gazeta do rio pardo 2552

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São José do Rio Pardo 9 de julho de 2011 Ano 103 R$ 2,00 2.552 Na tarde de segunda-feira, dia 4, a agência bancária Credisan foi assaltada mais uma vez. Dois bandidos chegaram ao lo- cal de capacete, entraram e anunciaram o roubo, que ocor- Assaltantes retornam à Credisan re exatamente um mês após outro assalto, ocorrido no dia 3 de junho, nos mesmos mol- des. A polícia investiga e acre- dita que os bandidos sejam os mesmos. Página A-7 Tombamento Tradicional marca da imigração em São José, o conjunto de prédios do Cine Colombo e Centro Cultural Ítalo Brasileiro (CCIB) está próximo de ser tombado. Página A-9 Abandono Enquanto a Prefeitura anuncia suas obras, por todos os bairros da cidade há prédios e espaços públicos em completo abandono, como a área co- munitária do Domingos de Syllos (foto), que há tempos espera por melhorias. Página A-11 Negócio em extinção Com a diminuição da população na zona rural, as “Vendas” também estão desaparecendo. Na Fazenda Zelinda (foto) o estabelecimento tem pouco movimento. Página A-12 REPORTAGEM REPORTAGEM REPORTAGEM REPORTAGEM

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Gazeta do Rio Pardo 2552

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Page 1: Gazeta do Rio Pardo 2552

São José do Rio Pardo 9 de julho de 2011 Ano 103 R$ 2,00 2.552

Na tarde de segunda-feira, dia4, a agência bancária Credisanfoi assaltada mais uma vez.Dois bandidos chegaram ao lo-cal de capacete, entraram eanunciaram o roubo, que ocor-

Assaltantesretornam àCredisan

re exatamente um mês apósoutro assalto, ocorrido no dia3 de junho, nos mesmos mol-des. A polícia investiga e acre-dita que os bandidos sejam osmesmos. Página A-7

TombamentoTradicional marca da imigração em São José, o

conjunto de prédios do Cine Colombo e CentroCultural Ítalo Brasileiro (CCIB) está próximo deser tombado. Página A-9

AbandonoEnquanto a Prefeitura anuncia suas obras, por

todos os bairros da cidade há prédios e espaçospúblicos em completo abandono, como a área co-munitária do Domingos de Syllos (foto), que hátempos espera por melhorias. Página A-11

Negócio em extinçãoCom a diminuição da população na zona rural, as “Vendas” também estão desaparecendo. NaFazenda Zelinda (foto) o estabelecimento tem pouco movimento. Página A-12

REPORTAGEM

REPORTAGEM

REPORTAGEM

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Page 2: Gazeta do Rio Pardo 2552

A-2 - 9 de julho de 2011

GAZETA DO RIO PARDO é uma publicaçãosemanal de GAZETA DO RIO PARDO LTDA, editadaà Avenida Olinda Ralston, 411- Vila Formosa - Fone: (19) 3608-5655 - CEP 13.720-000 - São José do Rio Pardo - SP.

Editor: Gilmar IshikawaRedação: Eduardo Eron e Giselle Torres BiacoDiagramação: Marco Antônio Cassucci, Fagner Nasser.Departamento Comercial: Elisete PaduelliGAZETA na INTERNET:e-mail: [email protected]: [email protected]: [email protected]://www.gazetadoriopardo.com.brOs artigos assinados não representam necessariamente a

opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

Menos um, de muitosO governo de Dilma Rousseff so-

fre a segunda baixa em menos deum mês. Antonio Palocci, denuncia-do ao ser constatado que multipli-cou por 20 o seu patrimônio emquatro anos, e sem explicações con-vincentes, se viu pressionado a pe-dir demissão da Casa Civil no dia 7de junho. Alfredo Nascimento, porsua vez, saiu do Ministério dosTransportes no dia 6 de julho, emmeio às acusações de desvio de di-nheiro de obras públicas para seupartido – o PR – e de enriquecimentoastronômico de seu filho, cujo pa-trimônio elevou-se de R$ 60 mil em2005 para R$ 52 milhões atualmen-te. Embora necessite de apoio par-tidário para governar, a presidenteabriu mão dos dois auxiliares. Es-pera-se que faça o mesmo com to-dos os que, de alguma forma, pu-derem macular o seu governo eprejudicar a governabilidade.

Dilma segue o exemplo de Ita-mar Franco, que afastou o seuamigo Henrique Hargreaves, quan-do este foi acusado de irregularida-des e teve a decência de recondu-zi-lo ao ministério ao ser provada asua inocência. Espera-se que Dilmatenha a oportunidade de fazer omesmo, pelo mesmo motivo. Ge-raldo Alckmin, no recente episódio

dos plantões médicos, também foicélere ao afastar os envolvidos, poiso governo não pode manchar-secom os erros de seus colaborado-res. Há que se corrigir o curso, ime-diatamente e apurar com todo rigoro ocorrido, exigindo-se as devidas re-parações.

O expediente denunciado sobre aspossíveis irregularidades no Ministé-rio dos Transportes é largamente co-mentado em todas as áreas de go-verno. Concorrências viciadas tornammais elevados os preços das obraspúblicas para que os processos ren-dam “filhotes” que vão sustentarcampanhas eleitorais, pagar correli-gionários ou até abastecer a pautada mais pura corrupção. A existên-cia ou mesmo a suposição da exis-tência desses esquemas turva a ima-gem da classe política e leva o povoa reprovar os governos, mesmo quenada possa fazer pela correção.

As sucessivas operações desenvol-vidas pelo Ministério Público, PolíciaFederal e outras instituições de fis-calização e controle apresentam-secomo um raio de luz sobre a escuri-dão. Prefeitos, governadores, parla-mentares e outros agentes públicose políticos trancafiados na cadeia eprocessados, com a possibilidade deserem obrigados a devolver aquilo

Para lembrarPouca gente sabe disso, mas o que levou a Câmara a ins-

talar, em 2009, uma Comissão Especial de Investigação (CEI)para apurar contratos da Prefeitura com a empresa Francio-si foi uma conversa entre a vereadora Rosângela Berti (PMDB)e o vereador Márcio Zanetti (PTB). Na ocasião, a vereadoradeixou escapar que cheque de outro vereador – Vicente Ro-drigues (PMDB) – teria sido usado para pagar contas, oufuncionários, da referida empresa. Márcio Zanetti confirma aconversa.

Mais irregularidadesA presidente do Conselho Municipal de Saúde disse nesta

semana que encontrou várias irregularidades nas contas daSecretaria de Saúde e que, portanto, não as aprovou. GraziaCelentano falou ao repórter Silvio José (Gazeta/Difusora) queas irregularidades foram encaminhadass ao Tribunal de Con-tas.

Eleição no feriadoA propósito, neste sábado, feriado de 9 de julho, a princi-

pal atribuição da 7ª Conferência Municipal da Saúde, queocorre a partir das 13 horas no salão do SOS, no bairro Joãode Souza, é eleger o novo presidente do Conselho Municipalde Saúde. E não pegou bem a realização de tal eleição numbaita feriado quando, em tese, poucas pessoas devem com-parecer à votação, o que pode beneficiar sabe se lá quem.

Aprovação reprovada 1As obras executadas no prédio do Departamento de Água

e Esgotos (DAE) ainda são motivos de questionamentos. Comose sabe, foram investidos cerca de R$ 100 mil no projeto quenão tem acesso para idosos ou deficientes. Além disso, ascores são as mesmas usadas pelo prefeito na campanha.

Aprovação reprovada 2Outra obra que também está irregular é o prédio do Cen-

tro de Referência do Idoso. Há meses o local aguarda pelofim da construção e não há, ainda, banheiro para funcionári-os. Fiscalização? Onde?

Sem equipeNa quinta-feira, morador da Vila Brasil solicitou ao DAE a

realização de conserto para acabar com um vazamento deágua na calçada de sua residência. Foi informado, entretan-to, que ele mesmo deveria providenciar o serviço porque oDAE não tinha funcionários para estas manutenções.

Coleta de lixoHouve alteração no horário do recolhimento de lixo. Dia

desses, um funcionário que realizava o serviço às 23 horasfoi perguntado sobre os motivos da mudança e explicou: “Sótem dois caminhões e as equipes se revezam na coleta nohorário que é possível”. O que também foi observado é quenem todos os funcionários têm usado luvas de proteção.

É mentiraA publicação Novasãojosé, ex-Novacidade, disse na sua úl-

tima edição que “há três semanas” a secretária do prefeitotenta agendar reunião com o secretário de Habitação, SilvioTorres, para tratar da construção das casas populares que apasta liberou para o município. Segundo Hélio Escudero, su-perintendente regional da CDHU, há dias a reunião foi acer-tada.

Ah, é?Soa interessante a lamúria do prefeito de que sua se-

cretária tenta agendar uma reunião com o secretário daHabitação e não tenha conseguido. Logo este prefeito que,costumeiramente, não atende ao povo, seus eleitores, nemvereadores. Só para constar, o secretário tem residênciaem São José do Rio Pardo e, nos finais de semanas – quan-do a agenda permite, sempre está na cidade. Nos dias 24e 25 de junho, por exemplo, participou de eventos poraqui.

AguardandoO ex-vereador José Roque Rueda informou nesta sexta-

feira que continua aguardando os trâmites do processoque pede a cassação do vereador Amilton Pizolli (PV). “Ain-da não tem nada decidido, mas estamos acompanhando.”

Decisão adiadaAinda não terminou a tensão no Pronto Socorro. A reu-

nião entre o diretor do serviço, Eliezer Gusmão e a admi-nistração municipal, que estava prevista para esta sema-na, foi adiada. Enquanto isso, Gusmão continua. Como di-vulgado, na semana passada ele pediu demissão do car-go. Outros médicos e enfermeiros que prestam serviço nolocal prometeram acompanhá-lo.

Falta qualidadeComo se poderá ver nesta edição, a Prefeitura abando-

nou vários logradouros em detrimento da construção deoutros. Ocorre que algumas das obras iniciadas estão igual-mente, abandonadas. Segundo um empreiteiro ouvido, al-gumas empresas cobram preços bem abaixo das demais,apenas para vencer as licitações, mas depois não têm es-trutura para tocar as obras. Prejuízos para os cidadãos, equalidade duvidosa nas construções.

Corrupção derruba mais um ministroA presidente Dilma Roussef, com

apenas seis meses de governo, per-deu dois ministros: no mês passa-do, Antônio Palocci, e na última quar-ta-feira, Alfredo Nascimento. Ambossaíram por envolvimento em atosde corrupção.

Palocci foi exonerado da Chefia daCasa Civil da Presidência da Repúbli-ca por não ter conseguido explicaro aumento por 20 no seu patrimô-nio pessoal, em quatro anos.

Alfredo Nascimento deixou o Minis-tro dos Transportes sob acusação darevista Veja de chefiar uma quadrilhaque se dedicou a superfaturar obrasviárias e cobrar propinas das cons-trutoras. A coordenação dessas atri-buições estava a cargo do deputadoWaldemar Costa Neto (SP), secretá-rio – geral do Partido da República.

Palocci e Nascimento têm uma his-tória em comum: foram nomeadosministros pela presidente Dilma por

Só corrupçãoNo último fim de semana, a revis-

ta Veja publicou uma reportagemsobre um suposto esquema de su-perfaturamento e de cobrança depropinas em obras do ministério. Pordeterminação da presidente DilmaRoussef, quatro servidores da pas-ta foram afastados: o diretor – ge-ral do Departamento Nacional deInfraestrutura e Transportes (Dnit),Luiz Antônio Pagot, o chefe do gabi-nete do ministro, Mauro Barbosa daSilva, o assessor do gabinete, LuísTito Bonvini, e o diretor-presidenteda Valec, José Francisco das Neves.

A presidente deu uma sobrevidaao ministro Nascimento, mantendo-o no cargo, mas exigindo que elecomprovasse que não estava en-volvido no escândalo.

A oposição entrou em cena e pas-sou a exigir explicações de AlfredoNascimento. Ele, pressionado, negou

o seu envolvimento nas maracutaiasdenunciadas, se comprometendo a irao Congresso para explicações.

Na quarta-feira o jornal O Globo di-vulgou que a empresa do filho de Nas-cimento está sob investigação deenriquecimento ilícito após registrar umaumento patrimonial de 86.500% ede manter contato com empresasque têm negócios com o ministério.Também foi divulgado que o enge-nheiro civil Mauro Barbosa da Silva,até a semana passada chefe de ga-binete do ministro Alfredo Nascimen-to, está construindo uma mansão emBrasília com três pavimentos e 1.300metros quadrados.

Foi a gota que faltava.Nascimento não teve outra alter-

nativa senão pedir demissão do car-go, em caráter irrevogável.

Dilma aceitou sem titubear. Ela ava-liou que o ministro foi inoperante nos

que furtaram do cofre público. Nodia em que isso acontecer, milha-res de brasileiros certamente vol-tarão a confiar nas instituições.

A grande justificativa que os po-líticos encontram para assaltar oerário está no financiamento dascampanhas eleitorais, até hojemal definido, apesar de todos osesforços da Justiça Eleitoral. Pre-cisamos de leis mais rigorosas paraas campanhas e mais instrumen-tos de fiscalização para evitar opoder econômico e, principalmen-te, a aplicação de dinheiro públicodesviado de sua efetiva finalida-de. No dia em que isso aconte-cer, o Brasil terá dado um grandepasso rumo à moralidade e ao de-senvolvimento.

Mas para que as ações de ca-çada aos maus políticos tenhamefeito positivo é preciso que oscidadãos estejam constantemen-te em alerta para denunciá-los.Especialmente estes que forjamcontratos para enriquecer empre-sas de amigos e familiares da noitepara o dia. Esta prática, se inves-tigada amiúde, pode revelar queeste tipo de político não existeapenas em Brasília, está por todaa parte, muitas vezes, bem pró-ximos de nossas prefeituras.

A desconfiança permaneceAinda é latente o clima de descon-

fiança entre a presidente Dilma Rous-sef e os parlamentares da base ali-ada no Congresso Nacional. Os si-nais são de que as divergências vãocontinuar e poderão se agravar nosegundo semestre. Um hiato depaz, contudo, vai acontecer a partirdo fim da próxima semana até ofim do mês, em razão do recessoparlamentar.

Sequelas sobraram do recente epi-sódio da prorrogação do prazo parapagamento dos restos a pagar dasemendas individuais relativas a 2009.A presidente Dilma não engoliu a pres-são e ficou ciente de que sua ima-gem ficou arranhada ao se curvar àchantagem dos deputados e sena-dores governistas. Eles só preocu-param com a liberação dos R$ 4,6bilhões, que serão aplicados em pe-quenas obras nas cidades que sãoseus redutos eleitorais e que vão con-tribuir para incrementar a campanhade seus candidatos a prefeito e ve-reador no próximo ano.

últimos dias. Relutou em aceitar aexoneração dos subordinados cita-dos nos escândalos. E insistiu emdar continuidade em processos re-lativos às obras que estavam sobsuspeição.

Alfredo Nascimento agora vai vol-tar ao Congresso para exercer omandato de senador pelo Amazo-nas, para o qual foi eleito em outu-bro de 2010, atualmente ocupadopelo suplente João Pedro, do PT.Ele também reassumirá a funçãode presidente nacional do PR.

Neste final de semana, a presi-dente Dilma vai se dedicar a tarefade desinfetar o Ministério dos Trans-portes e escolher o novo ministro.A disputa entre os partidos da basealiada é grande. Enfim, é naquelapasta que está o maior volume dedinheiro para ser aplicado em obrasdo PAC.

Restou então à presidente colocarem prática a política “toma lá, dá cá”,e apresentou a sua fatura da “bonda-de” que lhe fora imposta: não serãovotadas a PEC 300, a Emenda 29 enão ocorrerão mudanças na Lei deDiretrizes Orçamentárias de 2012(LDO). A primeira proposta unifica osalário dos policiais militares e bombei-ros de todo o país, enquanto a se-gunda aumenta os repasses de di-nheiro para a área da saúde. Os doisprojetos representam um rombo nasdespesas federais estimadas em cer-ca de R$ 60 bilhões. O Palácio do Pla-nalto vai trabalhar para inviabilizar asduas propostas no segundo semes-tre. No caso da emenda 29, o gover-no até que a aceitaria se o Congressoreativar a malfadada CPMF, o famosoImposto do Cheque.

A presidente Dilma, ainda como par-te de sua fatura para compensar aliberação do pagamento das emen-das de 2009, exigiu que a base aliadarejeite as armadilhas que o relator daLei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),

deputado Márcio Reinaldo (PP-MG),colocou no seu relatório. A principaldelas é a proibição do contingencia-mento de R$ 6 bilhões do total dasemendas parlamentares individuaisque serão incluídas no Orçamentoda União de 2012.

O governo também quer fora daLDO os dispositivos que tornam obri-gatórios os investimentos dos recur-sos que serão alocados para pro-gramas de combate à violência con-tra mulheres, combate às drogas eprevenção de desastres climáticos,entre outras.

A votação da LDO está previstapara a próxima semana. Uma vezaprovada, os deputados e senado-res poderão partir para as férias,com inicio do próximo dia 15, indoaté 31 do mês. Este período de 15dias de sombra e água fresca paraos parlamentares vai representar umhiato nos confrontos entre Congres-so e Palácio do Planalto.

[email protected]

imposição do ex-presidente Lula.Para ganhar tempo nas negoci-

ações para escolher o novo minis-tro dos Transportes, a presidentenomeou interinamente o secretá-rio – executivo Paulo Sérgio Pas-sos. A decisão do Palácio do Pla-nalto é ver longe do Ministério odeputado Waldemar Costa Neto,acusado de ser o mentor dos atosde corrupção e de propinas emobras viárias.

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9 de julho de 2011 - A-3

Daqui a três meses, nodia 7 de outubro, quempretende candidatar-se acargos eletivos nas eleiçõesde 2012 deve estar com afiliação deferida no âmbitopartidário. O requisito deestar filiado um ano antesdas eleições está definidono artigo 9ª da Lei das Elei-ções (Lei 9.504/1997) eencontra-se previsto noCalendário Eleitoral das Elei-ções 2012, já aprovadopelo plenário do TribunalSuperior Eleitoral (TSE).

Atualmente, existem 27partidos políticos devida-mente registrados na Jus-tiça Eleitoral. De acordocom levantamento feitopelo TSE, 13.962.513 deeleitores são filiados a al-gum partido. Dos 27 parti-dos com registro definitivo,sete reúnem a maioria doseleitores filiados. A maioriapertence ao PMDB, com2.324.339 filiados em todoo país. Em seguida apare-

Está terminando o prazo para filiaçõesQuem pretende se candidatar em 2012 tem três meses para se filiar a uma legenda

cem o PT, com 1.423.063;o PP, com 1.369.873; oPSDB, com 1.323.531; oPTB, com 1.157.487; oPDT, com 1.137.072; e oDEM, com 1.098.121.

A Lei dos Partidos Polí-ticos (Lei nº 9096/1995)determina que cada par-tido entregue à JustiçaEleitoral a relação de no-mes de seus filiados con-tendo também o núme-ro do título de eleitor e aseção eleitoral em quecada um está inscrito.Essa lista atualizada deveser entregue até a se-gunda semana de abril eoutubro de cada ano.

Domicílio eleitoralAinda de acordo com a

lei e o calendário, tambémnessa data os candidatosdevem ter domicílio elei-toral no local onde preten-dem concorrer. O domicí-lio eleitoral é condição deelegibilidade prevista na

Constituição Federal. Oobjetivo é valorizar o vín-culo entre o candidato ea população da localidadea ser representada.

Eleições 2012O pleito de 2012 será rea-

lizado no dia 7 de outubro,em 1º turno, e no dia 28 deoutubro, nos municípios onde

houver a necessidade de 2ºturno. O calendário traz asprincipais datas a serem ob-servadas por eleitores, parti-dos políticos, candidatos e

pela própria Justiça Eleitoral.Os eleitores vão eleger pre-feitos, vice-prefeitos e vere-adores em mais de 5,5 milmunicípios brasileiros.

Boa notícia para quemtem processos contra oEstado. O Governo de SãoPaulo anunciou nesta sex-ta-feira, dia 8, que vai li-quidar até o final deste anotodos os precatórios esti-mados em até R$ 700 mil.A medida representa a qui-tação de 78% do estoquede precatórios e a conse-quente redução da fila decredores. Ano após ano, oEstado tem investido naregularização do pagamen-to dessas dívidas.

Nos primeiros seis me-ses de 2011, o Governodestinou ao Tribunal deJustiça do Estado (TJ-SP)recursos para a quitaçãode 12 mil títulos (aproxi-madamente 60% do es-toque). Desde o ano pas-sado, o TJ é o órgão res-ponsável pela organizaçãoda fila de pagamento epelo repasse de valoresaos credores.

Ainda em 2011, São Pau-lo prevê que serão aplica-dos no pagamento de con-denações judiciais cerca de

Estado anuncia pagamento de precatóriosR$ 2,3 bilhões - 2,3% dareceita corrente líquidado Estado -, elevandoassim a previsão inicialque era de aproximada-mente R$ 1,9 bilhão.

Além da ampliação doorçamento, outra medi-da adotada pelo gover-nador Geraldo Alckminpara beneficiar os credo-res do Estado foi a assi-

na tu ra , no i n í c i o de2011, de um decretoque garantiu por maisum ano o pagamento deprecatórios em ordemcrescente de valor.

Cerca de 30 alunos daoficina de Ética e Cidada-nia do projeto Shalom vi-sitaram o Ministério Públi-co na quarta-feira, dia 6.

Acompanhados do pro-fessor Marco Antonio Gu-mieri Valério (Caco), osjovens foram recebidospelo promotor José Cláu-dio Zan, da Vara da In-

Shalom faz visita aoMinistério Público

fância e Juventude, quefalou sobre direitos e de-veres, Estatuto da Crian-ça e do Adolescente, atosinfracionais e outros as-suntos pertinentes. Os alu-nos puderam fazer per-guntas durante o encon-tro, que foi consideradomuito esclarecedor portodos.

Alunos da oficina de Ética e Cidadaniacom o promotor Zan e o professor Caco

REPRODUÇÃO

Meta do governador Geraldo Alckmin é zerar os precatórios com valores até R$ 700 mil

DIVULGAÇÃO

REPRODUÇÃO

Page 4: Gazeta do Rio Pardo 2552

A-4 - 9 de julho de 2011

Conferência da Saúde termina logo maisNo primeiro dia houve palestra ministrada por representantes da DRS

RRRRRotototototararararary Club Oesy Club Oesy Club Oesy Club Oesy Club Oestetetetete São José do Rio Pardo/SPSão José do Rio Pardo/SPSão José do Rio Pardo/SPSão José do Rio Pardo/SPSão José do Rio Pardo/SP

40 anos40 anos40 anos40 anos40 anosAno Rotário 2010/2011

Presidente: Maria de Fátima da Silva MeirellesReuniões às quartas-feiras às 20h00

A partir desta edição, esta coluna semanal de Gazeta doRio Pardo informará aos leitores as atividades desenvolvidase praticadas pelo Rotary Club Oeste.Rotary é uma organização de líderes de negócios eprofissionais, unidos no mundo inteiro, que prestam serviçoshumanitários, fomentam um elevado padrão de ética em todasas profissões e ajudam a estabelecer a paz e a boa vontadeno mundo.O Rotary Oeste foi fundado em 19/12/1971 por 30 rotarianos,dentre eles: Antônio Carlos Figueira, Antônio Fernando Torres,Benedito Ribeiro de Arruda Filho, Djalma Darin (seu primeiropresidente), Ivan Pereira, José Carlos Merlo, José RuyJunqueira Andreoli, Leôncio Scali, Newton Costa, RoqueAparecido Maziero e Vicente Garcia.Prestes a completar 40 anos, o Rotary Oeste é o “padrinho”em São José do Rio Pardo/SP do “Rotary Kids” e “RotaractClub”, clubes que reúnem crianças e jovens com o mesmoideal de servir.Semanalmente esta coluna trará informações detalhadas detodas atividades entre seus associados e prestadas àcomunidade. O ideal de servir dentro de cada clube tomadiversas formas e atinge diferentes segmentos da sociedade.O concorrido Jantar dos Namorados promovido em 11 de junho(já em sua 24.ª edição consecutiva) arrecadou fundos para oAsilo Lar de Jesus. No próximo dia 17 (domingo), estaremosrealizando o “1º Churrasco Fogo de Chão” (típico do Sul emfestas gaúchas) que arrecadará fundos para o EducandárioSão José e Agradef.Na próxima edição: porque existem dois Rotary´s em São Josédo Rio Pardo/SP ?

Rotary Oeste na festiva da posse do

novo presidente do Rotary de Mococa

O Rotary Oeste participou na noite de 21/06 dainauguração da nova sede do Rotary Club de Caconde/SP,presidido por Carlos de Oliveira Zerbini.

Também estivemos representados na noite festiva de 30/06 onde Valdeci de Andrade foi empossado presidente doRotary em Vargem Grande do Sul/SP.

Roberto Miachon Filho entregou a presidência do Rotaryde Mococa/SP a Abílio Brenha da Fontoura Neto, emreunião festiva na noite de 07/07.

Termina neste sábado,9 de julho, a 7ª Confe-rência Municipal de Saú-de que começou na tar-de desta sexta-feira, nosalão de eventos do Ser-viço de Obras Sociais(SOS).

O evento é coordena-da pelo Conselho Munici-

A Vigilância Epidemioló-gica confirmou esta sema-na que há 45 casos dedengue contraída no pró-prio município, e cinco im-portados. Dos 115 suspei-tos, sete aguardam resul-tado de exame. Todos oscasos ocorridos na cida-de foram de dengue clás-sica, provavelmente o ví-rus tipo 1, o mesmo doano passado.

A coordenadora da Vigi-lância, Denise RondinelliCossi Salvador, explicaque apesar das baixastemperaturas, é necessá-rio cuidar das casas e ar-redores como prevenção.“Com a proximidade daprimavera e a elevaçãodas temperaturas, é im-portante retirar objetosvazios e que podem setornar criadouros do mos-quito”, diz.

Denise explica que a

dengue é um tipo de vi-rose, assim como o res-friado e a gripe, e que adiferença entre as doen-ças é definida pelo profis-sional que faz o atendi-mento, por meio do diag-nóstico físico do paciente.“Por exemplo, uma pes-soa que tenha febre altade início súbito, muita dorno corpo, dor no fundodos olhos, dor de cabe-ça, manchas avermelha-das pelo corpo, dor nasjuntas, pode ter náusea,pode ter vômito, diarréia,desânimo. A febre e maisdois destes s intomaspode ser dengue. No qua-dro da gripe, temos as-sociadas característicascomo tosse, nariz escor-rendo, nariz congestiona-do ou com secreção, eisso já descarta a dengue.O profissional está apto adiferenciar uma da outra.”

São José do Rio Pardoultrapassou a meta esta-belecida pelo Ministério daSaúde na Campanha Na-cional Contra a Póliomieli-te e o Sarampo ao imu-nizar contra as doenças6.436 crianças. Para o Mi-nistério, pelo menos 95%dos menores de 0 a 7anos devem receber àsdoses. Os dados forampassados na quinta-feira,7, pela enfermeira respon-sável pela Vigilância Epi-demiológica, Denise Ron-dinelli Cossi Salvador.

Contra a Poliomielite fo-ram vac inadas 2.965(98,11%) crianças de 0a 5 anos – para atingir ototal de crianças do mu-

De 27 de junho a 1º dejulho, a E.E. “ProfessoraSylvia Portugal Gouvêa deSylos”, no Sítio Novo, pro-moveu sua 1ª Semana Li-terária, com palestras,apresentações de dançae exposição de trabalhosque abordaram o univer-so da leitura.

As atividades envolve-ram estudantes do ensi-no médio e dos ciclos I eII, monitorados pelosprofessores Ana LúciaMarazin, Maria Isabel Fri-go Trovatto e Viviane deAlmeida Gaiardo.

Os pa lest rantes doevento foram os profes-sores Marco de Martini,

Servidores municipais, representantes de entidades e representantes dos usuários de saúde participam do evento

Números da dengueestão estabilizados

REPORTAGEM

Alcançada a meta doSarampo e Pólio

DIVULGAÇÃO

Semana Literária naescola do Sítio Novo

Edson Luís Silveira, Ma-ria Aparecida GranadoRodrigues e o historia-dor Rodolpho José DelGuerra.

Conforme explica a di-reção da unidade, juntocom a Semana de Lite-rária foi desenvolvido o“Projeto Mala Literária”,que consistiu na distribui-ção de uma sacola co li-vros paradidáticos, revis-tas, gibis e um exemplarde Gazeta do Rio Pardo,que colaborou com aescola. O objetivo doprojeto, segundo a es-cola “é a inserção das fa-mílias de forma plena nacomunidade de leitores”.

pal de Saúde e, no pri-meiro dia, teve grandeparticipação de servidoresmunicipais e representan-tes de entidades e deusuár ios dos serviçosmédicos.

Na oportunidade houvepalestra com Roseli Apa-recida Modena Fernan-

des, da Direção Regionalde Saúde (DRS) de SãoJoão da Boa Vista, quefalou sobre a implantaçãoe os desafios do SUS noatendimento às popula-ções.

No primeiro dia do even-to, foram debatidos as-suntos relacionados à si-

tuação da saúde, comdiscussões e propostasenvolvendo o tema “OSUS que queremos”. Nes-te sábado, a partir das13 horas, está prevista aeleição que definirá osmembros que para onovo Conselho Municipalde Saúde.

nicípio nesta faixa-etáriaainda faltam 57. Já con-tra o sarampo, foram va-cinadas 3.471 (96,02%)crianças de 1 a 7 anos -ainda faltam 144 paraque 100% delas estejamprotegidas, conforme in-formações da assessoriade imprensa da Prefeitu-ra.

Denise também ressal-tou a importância dosresponsáveis em levaremos menores até o Centrode Saúde para recebe-rem as vacinas. “Mesmoaquelas que já estejamcom o esquema vacinalcompleto, devem partici-par da campanha”, disseela.

Estudantes do ensino médio e dosciclos I e II participaram do evento

DIVULGAÇÃO

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9 de julho de 2011 - A-5

Renovar a habilitação virou um problemaSegundo o delegado, a Ciretran não tem como agilizar a emissão do documento

Renovar a carteira dehabilitação tornou-se umaverdadeira dor de cabeçapara quem ainda possui acarta antiga, sem foto. Oatraso ocorre em todo oestado de São Paulo e pre-ocupa principalmentequem depende dela parapoder trabalhar.

De acordo com informa-ções do Departamento Na-cional de Trânsito - Detran,2 milhões de pessoas noestado ainda possuem omodelo do documento semfoto, e cerca de 3 mil jápassaram por todos os trâ-mites exigidos, foram apro-vados, mas aguardam aentrega do novo modelo.

O delegado titular de po-lícia de São José do RioPardo, Benedito AntonioNoronha Junior, explica quea demora não é um pro-blema do Ciretran local.“Toda carta antiga não temregistro, ela tem o prontu-ário, então na nova siste-

mática de fotografia mui-tas vezes essas cartas nãoestão aparecendo no sis-tema nacional. Existe umadeterminação do Denatranque em toda carteira semfoto é necessário ser feitoum expediente pela Cire-tran e encaminhado paraSão Paulo e, depois daconferência, São Paulo co-munica Brasília e pede aliberação desta documen-tação. Somente após estaliberação é que se conse-gue rodar uma nova ha-bilitação para essas pes-soas.”

O delegado concorda queesse problema tem trazi-do transtornos para a po-pulação, mas informa quea Ciretran local não possuinenhum tipo de mecanis-mo para resolvê-lo. “Aspessoas que dependemmuitas vezes desta cartapara trabalhar estão fican-do dois, três ou até qua-tro meses para serem li-

beradas. Quem se sentirlesado deve procurar seusdireitos por meios judiciais.”

A orientação é para queas pessoas entrem nonovo portal do Detran edeixem sua reclamação.“Isso não é aceitável, nãoé digno porque a pessoaestá sendo impedida noseu direito de ir e vir. Issonão é certo, não é lícito,não é justo. Está realmen-te uma verdadeira vergo-nha!”, disse o delegado.

Sobre o CiretranSobre as reclamações

por parte da populaçãosobre os serviços presta-dos pelo Ciretran local, quemuitas vezes acaba eminformações desencontra-das dos funcionários, odelegado Noronha afirmaque faltam funcionários nolocal, motivo que acabapor retardar o serviço.“Além disso, os funcionári-os que estão lá não tive-

ram treinamento adequa-do, aprenderam na cora-gem e na raça. São bonsfuncionários que acabamtendo dificuldade em razãoda falta de preparo.” Eleinforma que a Ciretran deSão José do Rio Pardo é aúnica que atende direta-mente o público. “As ou-tras não fazem esse tipode atendimento. Tenho in-formações seguras de queem outros locais por aí,esses serviços só são fei-tos mediante o despachan-te. Acho que temos queorientar o público, mas paraisso é preciso de recursoshumanos que não temos.É complicado, esperamosque com a mudança degestão tenhamos pessoase recursos suficientes parafazer bom atendimento aopúblico, assim como é fei-to no Poupa Tempo.”

O Ciretran funciona das8 às 17 horas para atendi-mento ao público.

O médico oncologista doambulatório local e doHospital da Unicamp, Fe-lipe Osório, disse esta se-mana, através da asses-soria de imprensa da Pre-feitura, que São José doRio Pardo deverá ter esteano, até o final de dezem-bro, 160 novos casos decâncer. A previsão temcomo base estudos e in-formações do InstitutoNacional do Câncer(Inca).

Para debater a implan-tação do protocolo defuncionamento do setorde oncologia em São José,ocorreu há poucos diasuma reunião da qual par-ticiparam a secretária deSaúde, Irene Maria Ron-dinelli Muradi, as oordena-doras das unidades desaúde e a equipe respon-sável pelo AmbulatórioMunicipal de Oncologia.

Segundo a secretária, opaciente que realiza o tra-

Cresceram muito, demaio para cá, as interna-ções no Hospital São Vi-cente em decorrência deproblemas respiratórios,principalmente em crian-ças e idosos. E, emboramuitas dessas pessoastenham sido vacinadascontra a gripe de formapreventiva, boa parte de-las ainda pegou a doen-ça, necessitando de aten-dimento médico em con-sultórios ou no própriohospital.

O médico Carlos Alber-to de Souza, especialistaem ouvidos, nariz e gar-ganta, confirma o aumen-to de incidência das do-enças respiratórias e tam-bém das internações nohospital. Ele lembra queisso é típico da estação deinverno, quando o frio fazcom que as pessoas fi-quem mais aglomeradase em ambientes fecha-dos, o que propicia umamaior proliferação de vi-rus e bactérias pelo ar.

Agasalhoscom ácaros

Um detalhe curioso enem sempre levado emconta pelas pessoas é aroupa. Carlos Alberto ex-plica que os agasalhosusados no frio, os quaisficaram guardados duran-te meses nos guarda rou-pas, são agentes em po-tencial de ácaros, contri-buindo muito para o agra-vamento dos problemasrespiratórios.

“As pessoas nem sem-pre se lembram de retiraresses agasalhos quandoainda faz calor, para lavá-los e colocá-los ao sol an-tes de serem usados. Ge-ralmente elas os pegamno armário e os vestem,não percebendo que elespodem estar cheios deácaros”, reforçou.

Os problemas mais co-muns verificados esteano, segundo ele, vão

Modelo de CNH com nova sistemática de fotografia

REPRODUÇÃO

Cidade terá 160 novoscasos de câncer

tamento no próprio mu-nicípio não sofre tantodesgaste emocional nemfísico como aqueles quenecessitam fazer longasviagens para se subme-terem aos tratamentosde quimio e de radiotera-pia. “E quando o corpo ea mente estão cansadosa recuperação é mais de-morada”, explicou

A reunião ocorreu du-rante toda a manhã, nopróprio ambulatório, econtou com a presençada coordenadora de On-cologia, enfermeira Már-cia Moreno, e o do médi-co oncologista do ambu-latório local e do Hospitalda Unicamp, Felipe Osó-rio. Márcia explicou comoera o procedimento comos pacientes com câncerno município e como ficouestabelecido após a im-plantação do ambulatório.

“Antes t ínhamos so-mente o setor de quimio-

terapia, que foi ampliadopara Ambulatório de On-cologia. Hoje as UnidadesBásicas de Saúde fazemo diagnóstico da doençae o encaminham ao am-bulatório, procedimentoque agiliza o tratamentodo paciente. Caso preci-se fazer radioterapia oucirurgia, o paciente é en-caminhado ao Hospital daUnicamp, com transportegratuito da Prefeitura”,disse a enfermeira.

Ela explicou tambémque, com o setor de on-cologia, o paciente com adoença tem todo o supor-te necessário durante otratamento na própria ci-dade. “Mesmo que estejaem tratamento em Cam-pinas, ele terá toda a ma-nutenção na cidade, comuma equipe especializada,formada por nutricionista,enfermeiro, assistente so-cial, psicólogo e o médicooncologista”.

Frio faz aumentar o número de internações

desde um resfriado simplesàs gripes mais fortes, as-sim como inúmeros casosde otites, sinusites, bron-quites e pneumonias. E amaior incidência tem sidoem crianças, que são mui-to vulneráveis às pneumo-nias e bronquites, chegan-do a alcançar um percen-tual de 90% dos casosatendidos no hospital.

AutomedicaçãoA automedicação tem sido

outro problema comum,embora não recente. Car-los Alberto diz que esse éum erro constante nas pes-soas, que ignoram que de-terminado medicamento in-dicado para combater os sin-tomas da gripe, por exem-plo, pode não ser recomen-dado para a situação emque ela se apresenta naque-le momento.

Ele lembra também aimportância de todos, noinverno, ingerirem muito lí-quido e comerem frutassaudáveis como forma defortalecer o organismo con-tra o ataque de vírus ebactérias típicas dessaépoca, principalmente seas pessoas já estiveremresfriadas ou com gripe.

Vacina da gripeQuanto à vacina contra

a gripe, o médico é cate-górico: ela protege cercade cincoenta (50%) por

cento dos que a rece-bem. Ou seja, os outroscincoenta (50%) por cen-to possivelmente terão gri-pe, mesmo sendo vaci-nados. E isso, segundoCarlos Alberto, não sedeve, necessariamente,ao fato de que as pesso-as vacinadas já tivessemalguma bactéria ou vírusincubados no organismo.

“A vacina é fabricada pe-los laboratórios com basenos agentes causadoresda gripe que foram detec-tados de um ano para cá.Como esses agentes têmmutações, quando a va-cina chega ao mercado eé aplicada no paciente, elapoderá não oferecer ao or-ganismo as condições ne-cessárias para a produçãode anticorpos adequadospara combatê-los e aí apessoa, mesmo vacinada,acaba tendo a gripe”, ex-plicou.

O próprio Carlos Albertodisse ter sido vacinadocontra a gripe este anoe, no entanto, no mo-mento em que concediaessas informações ao jor-nal, estava bastante gri-pado. De qualquer forma,a vacina continua sendomuito recomendadacomo medida preventivaà gripe e não deve serdescartada por quem al-meja se ver livre do pro-blema.

REPORTAGEM

O médico Carlos Alberto de Souza diz que as criançassão as mais afetadas com os problemas respiratórios

O médico Felipe Osório divulgou a previsão dos novoscasos na reunião de oncologia ocorrida, esta semana

DIVULGAÇÃO

Page 6: Gazeta do Rio Pardo 2552

PROJETO RENASCER( Grupo de Apoio e Combate ao Câncer de Mama )

A-6 - 9 de julho de 2011

S.S. Grama é 3º do país em saúde bucalCidade concorreu na categoria de município com até 50 mil habitantes, este ano

EXTRATO DE CONTRATOCARTA CONVITE 03/2011

CONTRATO: REFORMA DE PISCINA E VESTIÁRI-OS DO PROJETO RENASCER GRUPO DE APOIO AOCOMBATE AO CÂNCER DE MAMA

OBJETO: Reforma de Piscinas e Vestiários – Proje-to Renascer Grupo De Apoio Ao Combate Ao CâncerDe Mama

CONTRATADA: CONSTRUTORA DIVINOLAN-DENSE LTDA – CNPJ 03.516.573/0001-60 – I.E.287.073.284-110, com sede a Rua Lourival Medei-ros, 525, Centro – Divinolândia – SP.

AMPARO LEGAL: Constituição Federal, Lei Orgâ-nica Municipal, Leis Federais> 8.666/93, 8.880/94,8.883/94, 9.032/95, 9.069/95, 9.648/98, 9.854/89e Demais disposições legais.

PRAZO: 150 dias a partir da assinatura do presen-te termo – 29/06/2011.

VALOR: R$ 106.318,21 (cento e seis mil, trezen-tos e dezoito reais e vinte e um centavos).

São Jose do Rio Pardo 29 de julho de 2011

Heloisa Carvalhaes GrassiPresente

EXTRATO DE CONTRATOCARTA CONVITE 04/2011

CONTRATO: AMPLIAÇÃO DAS SALAS DE FISIOTERA-PIA E SALÃO DE RELAXAMENTO – PROJETO RENASCERGRUPO DE APOIO AO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA

OBJETO: Execução de obras e serviços de Ampliaçãode Salas Fisioterapia e Salão de Relaxamento – ProjetoRenascer Grupo De Apoio Ao Combate Ao Câncer DeMama

CONTRATADA: CONSTRUTORA DIVINOLANDEN-SE LTDA – CNPJ 03.516.573/0001-60 – I.E.287.073.284-110, com sede a Rua Lourival Medeiros, 525,Centro – Divinolândia - SP

AMPARO LEGAL: Constituição Federal, Lei OrgânicaMunicipal, Leis Federais> 8.666/93, 8.880/94, 8.883/94,9.032/95, 9.069/95, 9.648/98, 9.854/89 e Demais dis-posições legais.

PRAZO: 150 dias a partir da assinatura do presente ter-mo – 29/06/2011.

VALOR: R$ 100.517,57 (cem mil, quinhentos e dezes-sete reais e cinqüenta e sete centavos)

São Jose do Rio Pardo 29 de julho de 2011Heloisa Carvalhaes Grassi

Presente

PROJETO RENASCER( Grupo de Apoio e Combate ao Câncer de Mama )

Uma comissão formadapelo CFO (Conselho Fede-ral de Odontologia) elegeuem março deste ano(2011) o município de SãoSebastião da Grama comouma das cidades do paísmais bem vistas no cuida-do com a saúde bucal.

O prêmio, conhecidocomo Brasil Sorridente, foidividido em três categori-as, definidas de acordocom a quantidade de habi-tantes de cada municípioparticipante. Na categoriamunicípios com até 50 milhabitantes, o vencedor foio município de Barracão, doParaná. São Sebastião daGrama foi o 3º municípiomais bem visto no país, noquesito saúde bucal.

Entre as cidades de 50 a300 mil habitantes a cida-de paranaense de Cambéfoi a vencedora. Entre osmunicípios indicados para apremiação na categoriasuperior a 300 mil habitan-

Vão até dia 20 de julhoas inscrições para o V Edi-tal Aprendiz Comgás,evento promovido peloPrograma AprendizComgás, que é mantidopela Companhia de Gás deSão Paulo.

Com o objetivo de ofe-recer apoio financeiro paraa implementação de pro-jetos sociais idealizados eexecutados por jovens,podem concorrer ao editaliniciativas de grupos forma-dos por jovens entre 15 e24 anos, que promovamimpacto social positivo nasseguintes regiões do esta-do de São Paulo: São Pau-lo Capital, ABC Paulista, Li-toral Paulista, regiões de

O Corpo de Bombeiros doEstado de São Paulo pro-moverá, durante este mês,a campanha “BombeiroSangue Bom”, que temcomo objetivo incentivar adoação de sangue duranteo inverno e nas férias, perí-odo em que diminui sensi-velmente o número de do-

adores e os estoques doshemocentros.

Em São José do Rio Par-do, a campanha acontece-rá de 11 a 29 de julho, jun-tamente com o Banco deSangue da Santa Casa deMisericórdia, local onde osvoluntários poderão realizaras doações.

“Um semeador saiu a seme-ar ...” É o início da parábolaque está no centro do Evan-gelho deste 15º. Domingo doTempo Comum (Mateus 13,1-23); um início simples, quasetrivial, como parece mais ób-vio em seguida: no difícil ter-reno palestino de então, a se-mente espalhada “como chu-va” cai apenas parcialmenteem terra boa, onde irá dar fru-tos, em grande parte se per-de no terreno seco, ou entreas pedras ou entre espinhos.

Com algumas exceções, to-das as parábolas apresentamsemelhantes traços da vidacomum, de pouco interesseà primeira vista: a pesca po-bre ou abundante, um ho-mem assaltado por ladrões emuma estrada solitária, um paique luta com os delírios dosfilhos, dois homens que vãoorar, uma mulher que perce-be ter perdido uma moeda,uma outra prejudicada por fa-lha na justiça.

Pode-se perguntar de ondevem o encanto dessas histó-rias, ainda vivas após dois milanos em um mundo mudadoradicalmente. A resposta, pa-radoxalmente, está no fato deque elas não mostram circuns-tâncias extraordinárias, massempre a partir dos pequenosproblemas em que nos encon-tramos presos ou que conhe-cemos e que hoje tambémpoderiam nos afetar: proble-mas de todos, como sempre,essencialmente os mesmosque há dois mil anos atrás –mudou apenas no modo ex-terno. Por isso nos envolvem,pois numa ou noutra pode-mos nos reconhecer, mas mui-tas vezes as vivemos de umaforma superficial, entediadosou irritados. As parábolas nosfazem descobrir uma dimen-são mais profunda, que as re-movem da banalidade e con-ferem ao cotidiano toda a es-pessura da vida real.

A parábola do semeador éum exemplo claro. Jesus faz anarração, como Ele mesmodepois explica, para compararo semeador a Deus, a semen-te à sua Palavra, e os diferen-tes tipos de terrenos para asdiferentes formas em que oshomens se colocam diantedessa. Aqueles que não aaceitam ficam tão secos comoa estrada; as pedras e os es-pinhos indicam os que rece-beram a Palavra, mesmo comentusiasmo, mas, superficial-mente, sem deixar criar raízes,de modo que na primeira difi-culdade a colocá-la em práti-ca a abandonam, e apenasaqueles que realmente a fa-zem própria dão seu frutoabundante A parábola é, por-tanto, um convite para nãoser superficial em relação à fé,a tomar consciência de queacolhê-la com coerência dávalor a cada momento da vida.

Mas em transparência da pa-rábola, deduz-se também ou-tra coisa. Por exemplo, queDeus não se desinteressa pe-los homens; o fato de que lhesdirija sua palavra demonstraque Ele tem cuidado de ori-entá-los para o bem. Nessesentido, a parábola ocupa umtema já presente no AntigoTestamento, como se podeler, entre outras, na bela pá-gina dos profetas escolhidahoje como a primeira leitura(Is 55,10-11): “Assim diz o Se-nhor: Como a chuva e a nevedescem do céu e não voltampara lá sem irrigar a terra, sema ter fecundado e feito bro-tar para que possa dar a se-mente ao semeador e pão aoque come, assim será a pala-vra da minha boca....”

A parábola do semeador im-plica que, como Deus espalhasua Palavra sobre os homens,o mesmo acontece com cadaum de nós: as nossas palavras,aquelas ditas e não ditas,quando na verdade elas de-veriam ser ditas, aquelas fala-das e aquelas caladas, feitasde gestos e comportamen-tos, nunca são sem consequ-ências; como a pedra lançadano lago, sempre produzemondas que se espalham forade proporção, de longo alcan-ce, produzem nos outros re-ações, opiniões, atitudes. Mui-tas vezes não pensamos, mastodos nós somos semeadores.Assim, se de um lado a cons-ciência de influenciar sobre osoutros dá sentido a todo mo-mento e, em seguida, afirmaque a vida, na realidade, nun-ca é trivial, de outro lado épara perguntar-se que se-mente lançamos ao nosso re-dor? A diferença entre Deus-semeador e o homem-seme-ador é esta: Deus sempre es-palha a boa semente, que dáfrutos abundantes em quema recebe, enquanto nós sa-

Crianças fazem escovação coletiva em escola: trabalhopreventivo fez de Grama a terceira do país em saúde bucal

bemos lançar sementes enve-nenadas, que fazem sofrer. Tal-vez, às vezes, não tenhamosconsciência disso, e é a nossadesculpa, por isso mesmo te-mos de avaliar cuidadosamen-te o que semeamos.

São Paulo Apóstolo, na pas-sagem de Romanos que lemosneste domingo, nos faz lem-brar do nosso destino eterno,fazendo-nos tomar consciên-cia de que, mesmo os mais ter-ríveis sofrimentos de hoje oude uma vida inteira, são bempouca coisa, temporalmente,concretamente, se compara-dos com a felicidade eterna,para a qual caminhamos, namedida em que fazemos te-souro da Palavra de Deus e nãoapenas a ouvimos, mas a pra-ticamos. Bem-aventuradosaqueles que ouvem a palavrade Deus e vivem-na todos osdias, nós cantamos juntos naliturgia eucarística, como sepode rezar na oração inicial daMissa de hoje, “Aumentai emnós, ó Pai, com o poder dovosso Espírito, a disponibilida-de para acolher a semente devossa palavra, que continuaisa semear sobre toda a huma-nidade, para que frutifique emobras de justiça e de paz erevele ao mundo a benditaesperança do vosso reino”.

Em outras palavras, um for-te apelo à nossa responsabili-dade pessoal sobre a adesãoà Palavra de Deus que nós ou-vimos durante as várias cele-brações religiosas ou que po-demos meditar pessoalmente,tomando em nossas mãos aSagrada Escritura e lendo-asistematicamente. Se não po-demos fazer pessoalmente,porque limitados no tempo enas condições físicas, valorize-mos todas as oportunidadesque nos dão as comunidadesparoquiais, e também os múl-tiplos meios de comunicaçãoque oferecem serviços à Pala-vra, tais como Internet, tele-visão, rádio, jornais, imprensa,revistas de todos os tipos. Éimportante valorizar e estudaro texto sagrado e, em sinto-nia com ele, conduzir a nossavida pessoal para a santifica-ção e salvação eterna, voca-ção de todo filho de Deus.Entender o que o Senhor querpara cada um de nós é o pri-meiro passo para a felicidade,passando pela purificação docoração e da mente, exata-mente como nos diz o trechodo Evangelho deste domingo– décimo quinto do tempo co-mum. Se o nosso coração ain-da está duro, árido, sem qual-quer valor moral não poderájamais dar uma resposta pro-dutiva à Palavra, que tambémentra e toca a sua profundi-dade. É preciso diltar o cora-ção para acolher a Palavra elevá-la para a vida, tranformá-la em exemplo vivo.

Neste contexto, a nossa Ar-quidiocese do Rio de Janeirorecebe bispos de várias par-tes do Brasil, nesta semanapróxima, para discutir comoevangelizar nessa nova cultu-ra nascida com as novas mídi-as. Trata-se do Seminário deComunicação para os Bispos doBrasil (SECOBB), que temcomo objetivo oferecer umespaço de reflexão e debatesobre o fenômeno da comu-nicação, a evolução de seusfundamentos e a natureza desuas práticas. Também apre-sentar os desafios que esse fe-nômeno traz para a Pastoralda Comunicação. As novas mí-dias são ferramentas funda-mentais para o anúncio daPalavra de Deus. Atrás de nos-sas mídias estão milhares depessoas que estão empenha-das, até mesmo com suas pró-prias vidas, para que a Palavrade Deus seja anunciada e Cris-to seja ainda mais conhecidopor todos. Tenho certeza deque a missão dos nossos co-municadores fez com que a ima-gem pública da Igreja dianteda sociedade fosse ainda maistrabalhada com a verdade, paraser ainda melhor conhecida di-ante de tantas situações midi-áticas hodiernas. Vamos aco-lher o Senhor Arcebispo Presi-dente do Pontifício Conselhopara as Comunicações Sociais,Dom Claudio Maria Celli, que faráa abertura do seminário, e ossenhores Bispos no Brasil paraque a Palavra de Deus seja de-vidamente anunciada, usandode todos os meios que as mídi-as nos oferecem. Peço aos fi-éis que rezem nestas intençõese que a Palavra de Deus conti-nue sendo luz para os nossospés e lâmpada para os nossoscaminhos.

† Orani João Tempesta, O.Cist.

Arcebispo Metropolitano deSão Sebastião do Rio de Janei-ro, RJ

tes, a cidade de Anápolisganhou o prêmio.

Como funcionaA Prefeitura vem fazen-

do um trabalho preventivo,aliado à promoção da es-covação coletiva nas esco-las. Houve também a di-vulgação de vídeos e pa-lestras educativas sobresaúde bucal e fluoretaçãoda água de abastecimen-to público, além da inau-guração, em 2010, de umlaboratório de prótese ter-ceirizado. Outra ação foi aimplantação de quatroequipes de Saúde da Fa-mília, com agentes de saú-de bucal, beneficiando in-clusive a zona rural da ci-dade.

“O Projeto Brasil Sorriden-te é de grande importân-cia para a saúde bucal deSão Sebastião da Grama,principalmente para avaliar-mos a nossa estrutura deatendimento e compará-la

aos demais municípios par-ticipantes. Estamos satis-feitos com a conquista pelo3º lugar nacional e feliz porpodermos contribuir comos nossos indicadores deeficiência. Com certezaquem mais ganha com isso

é a população gramense”,define o coordenador desaúde bucal no município,Vander Lúcio Peixoto.

A informação é da asses-sora de imprensa da Pre-feitura de Grama, Andre-sa Gouvêa.

Campinas e Vale do Paraí-ba. Serão avaliadas açõesque melhorem a qualidadede vida das comunidadesnas quais os jovens estãoinseridos.

Seis projetos serão pre-miados, sendo que cadavencedor receberá a quan-tia de R$ 2.500. As inscri-ções podem ser feitas peloemail [email protected] informações pelo sitecidadeescolaaprendiz.org.br.

ProgramaAprendiz Comgás

Formar ou capacitar ado-lescentes e jovens parauma atuação responsávelem projetos sociais. Esseé o objetivo do Programa

Aprendiz Comgás (PAC) aodesenvolver competênciase habilidades necessáriasaos cidadãos entre 14 e 24anos, para a implementa-ção de projetos sociais emdiversas comunidades deSão Paulo. O Programatambém atua influencian-do políticas públicas foca-das na juventude.

Criado em 2000 pelaCompanhia de Gás de SãoPaulo - a Comgás, o PACtrabalha com os aprendi-zes os conceitos de cida-dania, mobilização social,captação de recursos, ar-ticulação de parcerias, ela-boração de projetos, alémde oficinas específicas poreles demandadas. Toda a

Semear a Palavra de Deus

Comgás abre edital para projetos sociaisformação conta com a su-pervisão de uma equipetransdisciplinar de educa-dores na condução dasatividades e no apoio àsações dos projetos.

Outro importante proje-to dentro do PAC é a Dis-seminação, onde são rea-lizadas formações comprofessores de escolastécnicas e públicas, alémde educadores de ongs.Criado em 2004, o proje-to tem por objetivo levara tecnologia do PAC paraoutras instituições, emparceria com a SecretariaEstadual de Educação de2004 a 2009 e com o Cen-tro Paula Souza em 2010e 2011.

Festa Junina da Apaeserá hoje e amanhãHoje, a partir das 16

horas, e amanhã, a par-tir das 13 horas, a Apae– Associação de Pais eAmigos dos Excepcionaisde São José do Rio Par-do promoverá sua tradi-cional festa junina.

O evento, que será re-alizado na praça Germi-nal Artese, no bairro Joãode Oliveira Machado, terábarracas típicas e apre-sentação de quadrilhaformada por alunos daApae.

“Bombeiro SangueBom” incentiva doação

REPORTAGEM

Page 7: Gazeta do Rio Pardo 2552

9 de julho de 2011 - A-7

Escondiam droga na mata do Buenos AiresTrês traficantes, sendo dois menores, foram flagrados pela força tática da PM

A força tática da PolíciaMilitar conseguiu flagrar nodia 5, no bairro Buenos Ai-res, três pessoas efetuan-do tráfico, das quais duassão menores. O fato acon-teceu no início da noite. Ospoliciais ficaram de tocaianuma mata onde suspei-tavam que estivesse ocor-rendo tráfico. Viram queum menor de 17 anos che-gou com duas sacolas e as

A agência bancária Cre-disan foi mais uma vez as-saltada. O assalto aconte-ceu no dia 4, às 14h55, efoi praticado por dois sujei-tos armados, os quais fu-giram de motocicleta. Nãose sabe, desta vez, o va-lor em dinheiro que foi le-vado pelos bandidos.

Segundo a polícia, queouviu o gerente Edson Ro-berto Barbeta, os dois as-saltantes entraram naagência de capacete pretoe um deles foi ao gerentee lhe disse para colocar odinheiro dentro de umasacola. O gerente respon-deu: “Vamos conversar” e,aí, o assaltante puxou umrevólver e anunciou o as-salto.

Enquanto isso, o outro

Duas mulheres – A.P.B.,de 19 anos, e A.G.S., de15 – foram flagradas pelapolícia militar após furta-rem roupas, objetos e bi-juterias em algumas lojasde São José. O flagranteaconteceu dia 7, às12h35, no centro da cida-de. Dois policiais que es-tavam a postos em umponto de táxi foram infor-mados pelo sub-gerenteda Pernambucanas que asmulheres tinham acabadode furtar roupas ali. Elesforam procurá-las e viramum táxi de São Sebastiãoda Grama perto da Loja

assaltante ficou cuidandodos clientes que estavamdentro da agência, orde-nando-lhes que se deitas-sem ao chão. Havia cercade 20 pessoas na agência.Os funcionários colocaramo dinheiro que estava nasgavetas do caixa dentro dasacola e os bandidos saí-ram rapidamente, fugindona moto.

O bandido que controlouos clientes trajava blusaazul clara, já o que abor-dou o gerente usava blusaazul escura. São as únicasreferências da aparênciadeles e não há pistas doparadeiro de ambos. A po-lícia civil tenta averiguar seeles são os mesmos quejá agiram na mesma agên-cia em ocasião anterior.

Credisan sofre mais um assalto

A agência Credisan foi alvo de nova ação debandidos e a polícia ainda não tem pista dos autores

do Japa. As mulheres ha-viam entrado nesse táxiapós saírem da Pernam-bucanas. Os PMs as en-contraram dentro daLoja do Japa e, vistori-ando suas mochilas ebolsas, acharam cue-cas, calcinhas, blusas,calça jeans, saias, tops,camisetas, velas de ani-versário, chapeuzinhos,cintos, carteiras, brin-cos, bichinhos de pelú-cia, pulseiras etc. Asacusadas, assim comoo táxi e seu motorista,foram levados para aDelegacia rio-pardense.

Mulheres são detidas após furtos

Os objetos furtados pelas duas mulheresforam expostos na Delegacia

entregou para duas pesso-as: R.E.W.M.C., de 19anos, e um adolescente de16. Os dois, assim quepegaram as sacolas, asesconderam em locais di-ferentes no interior damata. Em seguida, os trêsse deslocaram para o cru-zamento da avenida Bene-dito dos Reis Sigliani com arua Ricardo Possebon.

Em alguns minutos che-

gou uma Saveiro e um dosadolescentes foi ao veícu-lo, enquanto o outro foi àmata. Nesse instante orapaz maior de idade, per-cebendo que estavam sen-do flagrados pela polícia,começou a gritar para umdeles, pelo apelido, e dis-se: “Sai daí que molhou”.A viatura policial foi ao localonde a Saveiro estivera edeteve os suspeitos. Nabusca pessoal foram acha-dos R$ 55 com um dosmenores, mas ele alegouque fora sua mãe quemlhe dera.

No lugar em que haviamocultado as sacolas foramencontrados, no interiordas mesmas, quatro pa-

pelotes de maconha e 42porções de cocaína, alémde 11 invólucros já vazios.As drogas e os envolvidosforam então levados paraa Delegacia e os familiaresdos adolescentes foramchamados. A mãe do jo-vem que havia dito ter re-cebido R$ 55 dela negouque tivesse dado o dinhei-ro a ele, o que confirmoua suspeita de que o valorera resultado da venda dedrogas.

Com o jovem de 16anos foi achado um celu-lar no qual havia a foto deuma arma. Ele alegou queera uma foto tirada da in-ternet, mas admitiu queem sua casa havia mais

REPORTAGEM

Os três acusados e as drogas foram levadosà Delegacia: força tática descobriu tudo

maconha. O sargentoMarcos, que participou daoperação com os soldadosAgnaldo, Ramos e Cabral,foi à casa do rapaz na ten-

tativa de achar a arma,mas não a encontrou.Achou, no entanto, maisuma pequena quantidadede maconha.

REPORTAGEM

Quatro são condenadospor assassinato

A justiça de Mococa con-denou na quinta-feira, dia7, quatro pessoas acusa-das de participação namorte do menor CleitonCesar da Silva Assunção,o “Cleitinho”, de 17 anos.

À época, o caso reper-cutiu por conta dos ele-mentos de crueldade em-pregados no crime. O cor-po do rapaz foi encontra-do perfurado a bala e quei-mado, às margens da SP-207 (São José/Mococa),em julho de 2005, nos li-mites do municípiomocoquense.As investiga-ções levaram à acusaçãode M.H.B., vulgo “Capoei-ra”, como mandante dohomicídio. No julgamentoele foi sentenciado à penade 17 anos de prisão.

Junto com “Capoeira”,também foram acusadosD.C., C.O., e J.C., vulgo“Tchula”. De acordo coma acusação, D.C. foi o res-ponsável por levar a víti-ma até o local onde foi exe-cutado. Ele recebeu penade 15 anos. Para C.O. eJ.C., acusados de teremexecutado a vítima, a penafoi de 18 anos de cadeia.

Segundo o processo, amorte de Cleiton se deuem represália a outro cri-me misterioso, quandoVanderley Calegari, vulgo“Velho Calegari”, foi assas-sinado e queimado na re-gião do Venerando. Deacordo com as informa-ções, naquele mesmo pe-ríodo, os acusados pelo cri-me teriam tentado, tam-bém, matar uma pessoana região do Natal Merli,conhecido por “Alex PagaPau”, que sobreviveu a umatentado.

Assédio, tentativa deatropelamento e fugaUm policial chamado Emí-

lio, da polícia militar local,foi prensado contra umônibus por um Gol brancono dia 2, à noite, no bairroMaria Boaro. O carro eradirigido por C.C.P., de ida-de não informada. C.C.P.

REPORTAGEM

N O T A S P O L I C I A I Sjogou o Gol conta o policiale depois fugiu, abandonan-do o veículo em um sítio efugindo, em seguida, pelointerior de uma mata. Eleestá sendo procurado pelapolícia.

Segundo o Boletim deOcorrência, tudo começouquando C.C.P. começou aassediar a jovem F.M.S.,de 17 anos, e esta recu-sou sair com ele, inclusivealegando já ter namorado.C.C.P. não desistiu e conti-nuou a assediá-la. Umairmã (T.M.S.) da jovem, de32 anos, chegou a pedir aorapaz para parar com aqui-lo porque a adolescente aauxilia no cuidado de seusdois filhos bebês.

A polícia foi chamada aolocal e, no momento emque a polícia chegou àcasa, a jovem viu o Gol deC.C.P. se aproximar e pe-diu ajuda dos policiais. Opolicial Emílio fez sinal parao rapaz parar o veículo eaí ocorreu o pior: foi pren-sado pelo Gol contra umônibus. Houve depois per-seguição e o carro acabousendo abandonado, com oautor fugindo da PM.

Morte na pista: autorfoge sem dar socorroUm atropelamento fatal

aconteceu no dia 2, à noi-te, na rodovia SP 350, per-to do lugar conhecido comoCorte de Pedra. A vítimafoi J.B.O., de 40 anos, queteve morte instantânea. Elefoi atingido por um veículode cor prata, cujo moto-rista não parou e fugiu dolocal. J.B.O. estava emcompanhia de seu sobrinhoL.S.O.F., de 16 anos, querelatou o seguinte à polí-cia: ambos estavam noacostamento daquela rodo-via, no sentido contrário aofluxo de veículos, quandoseu tio, que teria ingeridobebida alcoólica, resolveuatravessar a pista corren-do; caiu e acabou sendoatropelado. Integrantes doInstituto de Criminalística deSão João foram chamadospara efetuarem a perícia.

Carro cai em um buraco

A dona de casa E.C.S.,de 34 anos, perdeu o con-trole do Fiat Strada, corcinza, que dirigia no dia 3,ao meio dia, e acabou fa-zendo o carro bater con-tra a guia da Perimetral edepois cair em um buraco.No carro estavam as filhasmenores dela, as quais,aparentemente, não seferiram. O carro, porém,teve danos consideráveis.

Furtou vinho,foi preso

Foi preso no dia 4, às15h30, D.A.L.P., de 23anos, após furtar quatrogarrafas de vinho do Super-mercado São José, na VilaFormosa. Ele foi flagradocom as garrafas no mo-mento em que tentavaocultá-las sob a blusa e aca-bou detido por policiais. Dis-se, a princípio, que haviacomprado o vinho. Comonos vasilhames havia onome do supermercado eo valor de cada garrafa, ospoliciais foram ao estabele-cimento e o dono, M.C., de38 anos, confirmou:D.A.L.P. vem praticandofurtos ali há algum tempo.O acusado foi levado paraa Delegacia, onde foi con-firmada sua prisão.

Invasão decasa e furto

Uma casa foi invadida nodia 2 e, de seu interior, fo-ram levados um DVD, umasanduicheira e um contro-le remoto. A casa, situadano Jardim São José, per-tence a G.A.G.S., de 41anos, que no dia anteriorfoi viajar com a família esó retornou por volta das16 horas daquele sábado.Foi feito B.O.

Kombi capotana vicinal

Ocorreu um acidente naestrada vicinal AntônioOlimpio Dias, que liga a ci-dade ao bairro Venerando.Uma Kombi branca, ano73, vinha para a cidadequando capotou no mo-mento em que o motoris-ta, C.M.O., de 37 anos, foifazer uma conversão àesquerda para a fazendaTubaca. Dentro da Kombiestavam 10 pessoas, todostrabalhadores rurais, osquais sofreram ferimentosleves. Uma das mulheres,porém, O.A.B.R., de 46anos, fraturou o punho es-querdo. Os feridos que ins-piravam maiores cuidados,incluindo essa mulher, foramlevados ao Pronto Socorrode ambulância. A Kombi, se-gundo informações policiais,estava com o documentovencido e o condutor nãoportava C.N.H.

Pôs fogo nacasa da mãe

Foi preciso o uso de al-gemas para conterM.M.L., de 28 anos, no dia1º de julho, depois que elecolocou fogo na casa desua mãe A.M.L., de 53anos. O incêndio aconte-ceu no bairro Santo Antô-

nio e só não destruiu porcompleto a residência por-que populares se mobiliza-ram com baldes e man-gueiras e, em 30 minutos,contiveram as chamas. Ocaminhão pipa da Prefeitu-ra foi chamado ao local masnão apareceu. A polícia mi-litar foi acionada e localizouM.M.L. próximo à casa. Elenão apenas admitiu queateou fogo à residênciacomo garantiu que acaba-rá com tudo o que suamãe tem. E mais: disse seruma pena que ela não es-tivesse dentro da casa nomomento do incêndio. Detão exaltado que estava,M.M.L. só foi contido me-diante o uso da força físicae levado para a Delegacia.A mãe dele foi avisada poramigos do ocorrido.

Casal se agrideno sítio

Houve uma briga de ca-sal no Sítio Taquara Bran-ca no dia 3, à tarde. A donade casa S.B.D.C., de 46anos, revidou as agressõesfísicas que recebeu do ma-rido, C.C., de 43 anos e de-pois chamou a polícia. Disseaos PMs que estava pen-sando em separar-se dele,que se embriaga e passa axingá-la. Ela não quis, po-rém, comparecer à Delega-cia para registrar B.O.

Jovens levaramcelular

Dois jovens de apenas 13anos cada, agindo em par-ceria, furtaram um celularnuma academia do centrode São José, mas acaba-ram flagrados. A dona docelular, A.L.A.Z, de 23anos, diz que um deleschegou e pediu água. En-quanto ela foi pegar, o ou-tro levou o celular dela. Apolícia foi ao local e, quan-do registrava a ocorrênciana Delegacia, chegou umapessoa dizendo que umdos jovens estava tentan-do lhe vender o celular, queacabou sendo entreguepara a proprietária. O fatoaconteceu no dia 6.

Achado aparelho de som

W.S., de 70 anos, teveseu aparelho de som furta-do por um adolescente de16 anos, L.A.N. O furtoaconteceu no dia 5, por vol-ta do meio-dia, no centro.A polícia militar fez patrulha-mento e achou o menor nacasa de seu avô. Questio-nou-o e ele acabou admitin-do o furto. O aparelho desom foi achado nesta casae devolvido ao proprietário.

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A-8 - 9 de julho de 2011

262 casas aguardam o reinício das obrasEscritório de arquitetura afirma que construtora não pagou pelo projeto realizado

População diz que obras estão paradas; construtora afirma que vai entregar no prazo

Cópia da reclamação feita pela internet em relaçãoao não pagamento dos serviços realizados

Resposta da empresaQuestionada sobre a denúncia feita pelo escritório

3K Arquitetura e Construção aos sites e à Gazeta, aconstrutora MKSE Construções e Serviços informouno final da tarde de ontem que “prefere não se pro-nunciar a respeito”, e que “existe um processo emandamento que ainda não foi concluído”. “O processoestá correndo. Cada pessoa tem direito de pleitear oque acha que deve. A audiência será em setembro,vamos aguardar”, disse Rubem Novaes, da MKSE.

REPORTAGEM

GISELLE TORRES BIACO

A empresa responsávelpelas obras do ConjuntoHabitacional “Donato Caru-so Filho”, construtora MKSEConstruções e ServiçosLtda., informou em nota àreportagem de Gazeta namanhã de ontem que “estáseguindo o cronograma detrabalho apresentado eaprovado pela Caixa Eco-nômica Federal; está cum-prindo todos os prazos pré-estabelecidos e deverá en-tregar as 262 casas até ofinal de outubro”.

Durante a semana, algu-mas pessoas que moramnas proximidades do jar-dim São Bento, onde estãosendo construídas as referi-das casas por meio do pro-grama Minha Casa, MinhaVida, do governo federal, in-formaram que as obras te-riam sido paralisadas e quenenhum funcionário contra-tado pela construtora per-manecia no local.

A verba para a realiza-ção da obra, orçada emaproximadamente R$ 11milhões, foi disponibilizadapela Caixa por meio de con-trato assinado em julho doano passado com a Pre-feitura, ocasião em queestiveram presentes osrepresentantes da constru-tora MKSE Construções eServiços Luís Carlos PintoRiça e Michel Nicolas Petri-dis. A MKSE informa, ain-

da, que “todos os repas-ses à Construtora são efe-tuados diretamente pelaCaixa Econômica Federal”.

O gerente da Caixa deSão José do Rio Pardo, El-ton Rosa Moraes, disse nãoter conhecimento sobre oandamento do conjunto“Donato Caruso Filho”. “Nor-malmente, obras queabrangem de um a três sa-lários mínimos não passampela agência, mas direta-mente na Superintendênciade Piracicaba. Não sei comoestá o andamento disso.”

Já o superintendente daCaixa Econômica Federal –região de Piracicaba, Car-los Henrique Custódio, de-clarou que “houve um pro-blema de aquisição de pórti-cos ou alguma coisa nessesentido”. Ainda de acordocom Custódio, a construto-ra garantiu que em questãode dias as obras retornamao ritmo normal. “Estaremosmuito atentos a isso porquea população não pode serprejudicada em função deuma coisa maior. Logica-mente que há contratem-pos em toda construção,mas que este seja um con-tratempo razoável, de modoque não inviabilize o prazofinal da obra”, disse.

O superintendente daMKSE, Rubem Novaes,confirmou que as obrasvoltarão ao ritmo inicial napróxima semana, quandoserá feita outra medição na

terça-feira. Segundo ele,não houve paralisação dasatividades, mas uma redu-ção no número de pessoasna obra devido a uma mu-dança no planejamento dasjanelas que seriam coloca-das. “Resolvemos trocar asjanelas escolhidas pelas dealumínio e, por isso, foi ne-cessário que fizéssemosuma readequação no tama-nho das aberturas.”

Denúnciavia internet

Reclamações feitas pelainternet na “Comunidadedo Reclame Aqui” e no “Clu-be dos Engenheiros Civis”,ambas postadas por Kle-ber Oliveira, levantaramproblemáticas sobre a em-presa MKSE. Nos dois si-tes o autor das postagensreclama que “a empresaem questão não me pa-gou o valor de R$ 500,00(quinhentos reais por uni-dade), referentes à reali-zação dos projetos SãoJosé do Rio Pardo, deno-minado Residencial Rio Par-do - contrato n° 32.091963no valor de R$3.021.246.72 e Residenci-al São José - contrato n°31.942355 no valor de R$8.452.410,97, ambos semcontrato de prestação deserviços, cujo vencimentose deu na data da assina-tura de contrato junto àCaixa Econômica Federal”.

Por telefone, Kleber infor-

mou que o escritório 3KArquitetura e Construção,sediado em São Paulo/SP,foi o responsável pela cria-ção dos projetos de arqui-tetura, elétrica, hidráulica eesgoto do conjunto habi-tacional em questão, masque até o momento rece-beu apenas “uma parte ir-risória” do que a MKSEdeve pelos serviços pres-tados. De acordo com Kle-ber, o valor devido gira emtorno de R$ 131 mil. “Es-tou há 11 meses sem re-ceber”, disse, completandoque “meu advogado estátomando as medidas cabí-veis”. Kleber confirmou queas obras foram paradasporque “a empresa nãoestava pagando os funcio-nários”. A íntegra da denún-cia está ao lado e nos sitesmencionados acima.

REPRODUÇÃO

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9 de julho de 2011 - A-9

EDUARDO ERON

Os prédios do Cine Co-lombo e Centro Cultural Íta-lo Brasileiro (CCIB) deve-rão ser tombados pela Pre-feitura, caso o prefeitoacate o pedido do Conde-phac (Conselho de Defesae Estudo do Patrimônio His-tórico, Artístico e Cultural)nesse sentido. O pedido foiprotocolado na Prefeiturano dia 20 de junho e, seacatado, deverá ser publi-cado mediante decretomunicipal.

Se isso ocorrer, os doisprédios já não poderão tersuas estruturas físicas his-tóricas alteradas e qual-quer eventual reforma de-verá preservar sua arqui-tetura atual. Além disso,o prédio do Cine Colombopassará a ter isenção doIPTU, tal qual já ocorrecom a sede do CCIB (em-bora o mesmo não ocor-ra com as lojas situadasna Treze de Maio, no pré-dio da entidade).

Em 2010 o Condephac jáhavia enviado ofícios à Câ-mara Municipal e à própriaPrefeitura sugerindo um es-tudo sobre esse novo tom-bamento, mas, até agora,não obteve resposta.

Matriz: Diocesenão concorda

Quanto à intenção detombar o prédio da IgrejaMatriz, que o presidente do

Prédios do cinema e CCIB serão tombados

Condephac, advogado Car-los Alberto Gonzales, haviamencionado ao jornal em2010, o assunto não pros-perou. Em abril de 2010 oCondephac notificou o Bis-pado em São João da BoaVista sobre tal intenção,mencionando que objetivoinicial seria o que efetuarum levantamento do que

a Matriz tem de peças his-tóricas e religiosas comocristais, cálices, castiçais,imagens etc.

Gonzales informou estasemana à Gazeta que oBispado pediu que o Con-dephac entrasse em con-tato com o advogado daCuria Diocesana e isso foifeito. “Mas o advogado,

até agora, não nos respon-deu”, afirmou. “Então fo-mos à Câmara Municipal eesta solicitou que a Curiatomasse uma posição so-bre o assunto e nos deuuma cópia da solicitação”.

A Diocese, então, res-pondeu e, segundo Gon-zales, a resposta não foinada positiva: a Curia ficou

contrariada com a inten-ção do Condephac detombar a Matriz. “E ela(Diocese) não quer que oCondephac sequer faça olevantamento das peçashistóricas e religiosas, es-quecendo-se porém quefoi a comunidade quemdoou boa parte delas”, ar-gumentou o advogado.

Diante disso, o Conde-phac decidiu que irá pe-dir ajuda ao Ministério Pú-blico para que este inter-fira a favor do levanta-mento, possibilitando quesejam feitas na Matriz fo-tografias, registros, cole-ta de informações e quetudo vire um dossiê his-tórico e cultural.

REPORTAGEM

Datado de 1929, conjunto que reúne Centro Cultural Ítalo Brasileiro e Cine Colombo é uma das marcas dos imigrantes italianos em São José

Em compensação, Diocese ficou “contrariada” com pedido de tombamento da Matriz

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A-10 - 9 de julho de 2011

OAB pede cópia do inquérito da câmeraA 14ª Seccional da Or-

dem dos Advogados doBrasil (OAB) em São Josédo Rio Pardo, presididapor Carlos Alberto Gonza-lez , está aguardandouma cópia do inquéritoconcluso da Polícia Civilsobre o caso da filmado-ra instalada no banheiroda Casa do Advogado.

O equipamento foi des-coberto no dia 5 de abril e,a partir disso, por solicita-ção da própria OAB, foi fei-ta uma investigação polici-

Investigação sobre o assunto já foi remetida pela Polícia Civil para o Fórum localal sobre o assunto.

O inquérito policial foi con-cluído após poucas sema-nas e depois remetido aoFórum, para a tomada deprovidências legais e penaispor parte do juiz que anali-sar o caso, incluindo possí-vel processo criminal.

Da parte da OAB, as-sim que a cópia solicitadafor remetida ao presiden-te Gonzales, algumas me-didas também deverãoser tomadas. Gonzáleslembrou que a OAB Esta-

dual tem um tribunal deética e disciplina para ana-lisar casos assim, os quaispodem resultar, inclusive,na cassação da habilita-ção do autor, caso esteseja advogado.

Gonzáles comentoutambém que a solicitaçãoda cópia tem como obje-tivo permitir que a OABfique oficialmente inteira-da das conclusões a quea Polícia Civil chegou aoapurar o episódio.

“Queremos saber de for-

ma oficial quem foi esseautor, para que tomemosas providências cabíveis”,reiterou. “Se for advoga-do, ele deverá ser subme-tido aos procedimentos éti-cos e disciplinares previs-tos para advogados e, senão for, haverá sançõespenais previstas em lei”.

Como ocorreuA câmera estava em um

toalete de uso restrito aosfuncionários e profissionaisque frequentam a Casa doAdvogado. O equipamen-to foi retirado e encami-

nhado para a Polícia Civil,que fez a perícia técnica erequereu o comparecimen-to do suspeito pela insta-lação da câmera, paraque seu depoimento cons-tasse no inquérito.

Pouco tempo antes des-se fato, algo parecido ocor-reu: alguns advogados re-clamaram da existência deuma câmera no átrio dofórum de São José do RioPardo, sob argumentos deque o equipamento coloca-va em risco o sigilo das ati-vidades profissionais.

Na ocasião, o juiz diretor

da segunda vara, AndréAntonio da Silveira Alcân-tara, informou que oequipamento teve por ob-jetivo investigar o sumi-ço ou extravio de editaisdo quadro de publicaçõesna entrada do fórum.Após as reclamações daOAB, o equipamento aca-bou sendo retirado.

Pouco depois disso, noentanto, a entidade se viuenvolvida neste caso, quetambém é considerado porela muito grave, razão pelaqual pediu à Polícia Civil queinvestigasse.

REPORTAGEM

Carlos Alberto Gonzáles, presidente da OAB local:tribunal de ética e disciplina deverá avaliar o caso

A Caixa Econômica Fe-deral (CEF) inaugurounesta semana o novo pré-dio da agência em SãoJosé do Rio Pardo. O aten-dimento nas novas insta-lações começou na segun-da-feira, e a inauguraçãooficial se deu na terça, dia5, com a presença de fun-cionários do banco, dire-tores e autoridades.

Na solenidade, o supe-rintendente regional daCaixa, Carlos Henrique deAlmeida Custódio, desta-cou a atuação da institui-ção no apoio aos proje-tos de desenvolvimentoregional. Segundo disse, aCEF é o único banco intei-ramente público do país epor meio de parcerias éresponsável pela destina-

Inaugurada a nova agência da Caixação dos recursos públicosdo Governo Federal paraos municípios.

O novo prédio da CEFtem adaptações para aten-dimento a pessoas comnecessidades especiais -sinalização em braille, trilhatátil (sinalização no chãodestinada a deficientes vi-suais), guichês, mesas esanitários adaptados, localde espera reservado paracadeirantes, mapa tátil evaga de estacionamentopara deficientes. A constru-ção foi feita dentro dospadrões de sustentabilida-de, com sistemas parareuso de água da chuva emaior aproveitamento dailuminação natural, dentreoutros.

“Esta obra é um reconhe-

cimento da Caixa aos cli-entes, funcionários, aosmunicípios que são atendi-dos da região. A Caixa com-pletou 150 anos em janei-ro, vai completar 52 anosem São José e a gentequer retribuir à altura doque os rio-pardenses me-recem, ambiente moderno,ecologicamente correto,tudo faz com que possa-mos dar um atendimentomelhor à população e queela reconheça nosso cari-nho e esforço”, disse.

A agência local da CEFtambém presta serviçosaos municípios de Cacon-de, Divinolândia, São Se-bastião da Grama e Tapi-ratiba, com uma rede decom 24 lotéricas e 14 cor-respondentes Caixa Aqui.

Carlos Henrique Custódio, superintendente da Caixa Econômica Federal, acompanhado de autoridades na inauguração da agência

Funcionários, diretores do banco, autoridades eoutros convidados participaram da solenidade

FOTOS REPORTAGEM

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9 de julho de 2011 - A-11

Obras são abandonadas em vários bairrosConstruções inacabadas e mal utilizadas são exemplo de desperdício do dinheiro público

GISELLE TORRES BIACO

Enquanto a PrefeituraMunicipal anuncia aos qua-tro cantos do municípiouma avalanche de obras,muitas delas objetos dequestionamentos por par-te da vários setores dacomunidade, a populaçãoé obrigada a conviver comuma avalanche de proble-mas, a maior parte delessem ter a quem recorrer.

No “Carlos Cassucci”A administração insiste

em dizer que a maioria dosmoradores do bairro Car-los Cassucci aprova a cons-trução de uma quadra co-berta no meio da praçacentral do bairro. Há con-trovérsias e muitas polêmi-cas nesse sentido, uma

vez que o local já dispõede quadra em uma dasextremidades da praça.Abandonada, ela tem matocrescendo nas laterais damureta, piso com qualida-de ruim e telas de prote-ção cortadas.

No “Fartura”O verdadeiro retrato do

descaso com o bem pú-blico pode ser conferido napraça do bairro Fartura.Ao ver a reportagem deGazeta fazendo fotos nolocal, dois adolescentesperguntaram se a quadraseria arrumada, comple-tando que “é o único lu-gar que a gente tem parase divertir”.

Uma guarita abriga res-tos do que foi investido paraser uma cozinha ou lancho-

nete. Ali, a sujeira e o maucheiro dominam. Vidrosquebrados, porta retorcida,enfim, abandono total. Omato e o lixo no entornocontribuem para que o lo-cal seja mal frequentado,um problema real para asfamílias do bairro.

No “Maria Boaro”“Tira foto mesmo, quem

sabe alguém resolve arru-mar a quadra pra gente”,disse um garoto que joga-va basquetebol com seuamigo na quadra de espor-tes do bairro Maria Boaro.A falta de estrutura do lo-cal é o que mais impressi-ona. Quem resolve seaventurar para ir até láprecisa passar por um ca-minho aberto pelos própri-os frequentadores, já quenos arredores só há matoe mais nada. Uma quadrano meio do mato.

No “Domingosde Sylos”

Desoladora é a palavracorreta para a cena en-contrada no local que abri-gava um pequeno centrode entretenimento no bair-ro Domingos de Sylos. Ocampo de futebol é man-tido por pessoas da pró-pria comunidade que, poramor ao esporte e pornão terem outra opção delazer no bairro, fazem detudo para que o camponão acabe se tornando ex-tensão do matagal do en-torno. “Se a bola cair do

outro lado, quem é quetem coragem de pegar?Quantas nos já perdemosaqui”, disse um jovem quebatia bola com um amigo,quando da chegada dareportagem.

A quadra, ao lado, nãoapresenta qualquer con-dição de ser utilizada, ocimento quase não exis-te mais, nem redes, nemtraves ou qualquer outracaracterística que façaum visitante acreditar queali havia jogos. Alambra-dos cortados e enferru-jados, lixo e mato nosarredores dão o ar detotal abandono.

Praticamente sem telha-do, o barracão abriga umbarzinho, três banheiros,uma quadra de bocha eoutro espaço que não per-mite definição devido àsmás condições. O bar fun-ciona aos fins de semanacom a finalidade de arre-cadar dinheiro para a ma-nutenção do campo de fu-tebol. Quebrados, os ba-nheiros cederam lugar aolixo. O mau cheiro é do-minante. Há mato e su-jeira por toda parte. “Jáfizemos de tudo e nin-guém vem aqui para vercomo isso aqui está”, dis-se um morador.

No “Vale do Redentor”Terminal - Com sua

construção iniciada em me-ados de fevereiro, o termi-nal de ônibus do Vale doRedentor teve suas obrasparadas há cerca de ummês. A assessoria de im-prensa da Prefeitura infor-mou que a paralisação étemporária porque umaestrutura, que será utiliza-da no terminal, está sendomontada fora da cidade.

PSF - Outro prédio queteve sua construção pa-rada fica ao lado da es-trutura do terminal, desti-nado a abrigar o Progra-ma Saúde da Famíl ia(PSF). Sem nenhuma pro-teção que impeça a entra-da de desocupados, aobra está totalmenteaberta ao mau uso. Nosarredores há mato, lixo esobras de material deconstrução.

De acordo com a asses-soria de imprensa, os fun-cionários desta obra foramdestinados a atender pri-meiramente a construçãodo PSF do Buenos Aires,que está com os prazosatrasados.

A guarita abriga restos do que foi investidopara ser uma cozinha ou lanchonete

Uma quadra no meio do mato: frequentadores abriram seu próprio caminho

Comunidade sugere a manutenção da quadra já existente

A obra do PSF está totalmente aberta ao mau uso

Alambrados cortados e enferrujados, lixo e mato nos arredores dão o ar de total abandono

A quadra não apresenta qualquercondição de ser utilizada

REPORTAGEM

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A-12 - 9 de julho de 2011

“Vendas” na zona rural estão em extinçãoPor falta de moradores nas fazendas tradicionais estabelecimentos estão fechando

GILMAR ISHIKAWA

Quando São José do RioPardo não passava depoucas ruas que cercavamuma praça com uma igre-ja ao centro, e os negóci-os iam de vento em popanas fazendas, os produtosindustrializados consumidospelos colonos eram busca-dos nas Vendas. Os esta-belecimentos comerciaisestrategicamente localiza-dos em regiões de grandeconcentração popularabasteciam as famílias re-sidentes na zona rural, ofe-recendo itens como fumo,açúcar, cigarro, sal, man-teiga, querosene, tecidos,bolachas, entre outros quea imaginação permitir lem-brar. Quase tudo o que naterra não nascia era adqui-rido nas Vendas.

Este tipo de comércio,

popular nos tempos dosnossos avós está pratica-mente extinto. Nos dias dehoje, dá para contar nosdedos de uma mão as queainda existem no municí-pio.

“Vai acabar”Na Fazenda Zelinda, na

região da Fazenda SantaLúcia, é uma das últimasvendas que se tem notíci-as no município. Lá, o apo-sentado Aristides de Mello,de 69 anos de idade, co-manda o comércio que,segundo se lembra, “deveter uns 80 anos ou mais”.Os primeiros donos, con-forme diz, eram da famíliaRaddi. “Eu comecei em1994”, afirma, lamentandoa queda no movimento doestabelecimento.

“Já era pouco em 94 ediminuiu ainda mais. Pen-

so que de agora pra fren-te vai ser assim e mesmoa gente lutando, acho queuma hora isso vai acabar”.

Para o comerciante, amudança no perfil econô-mico do município, juntocom o crescimento das ci-dades e consequente êxo-do das famílias da zonarural para os centros urba-nos, é a causa da diminui-ção da sua clientela. “Anti-gamente muita gente mo-rava nas fazendas, hoje aspessoas que trabalham naroça moram na cidade.Vão e vêm todos os dias,não precisam mais dasvendas. De vez em quan-do alguma ainda vem com-prar alguma coisa”, com-pleta.

A mecanização da agri-cultura também contribuiupara a diminuição das fa-mílias na zona rural. “Não

tem mais meeiro. Os mo-radores foram emboraquase todos e as famíliasque ainda existem não sãotão grandes como antiga-mente”.

Para Aristides há, ainda,outro motivo para a dimi-nuição do movimento nocomércio: o fim dos cam-pos de futebol das fazen-das. “Antigamente, aquiperto tinha uns oito cam-pos de futebol, hoje sóexistem dois. E quando ti-nha jogo nos campos, aquiera muito movimentado.Mas acabou”, lamenta.

De pai para filhoUm dos estabelecimen-

tos comerciais mais famo-sos da zona rural rio-par-dense é a Venda do Osó-rio, na região do Sítio Novo,próximo à Usina do Limo-eiro. “Famoso é, mas já foimais”, afirma Orlando Mar-tins, de 65 anos de idade,o “Dilão”. Ele é filho do ho-mem que deu nome aoestabelecimento - OsórioMartins, falecido aos 83anos de idade, em 1988,e desde então, o filho dácontinuidade ao negócio.“Essa venda tem uns 40anos. Só aqui, neste lu-gar, já faz 22 anos”, diz,observando que o esta-belecimento mudou-se doprédio onde foi inicialmen-te instalado.

Dilão conta que a ven-da do pai surgiu “paraaproveitar a ocasião”. “Eraquase véspera do feriadodo piquenique (1º demaio) e meu pai disse:vou na cidade comprarumas coisas para venderaqui, pro povo que vaifazer piquenique. Deucerto, e ele não paroumais”.

Com o passar do tem-po, o movimento do co-

mércio entrou em declínio,a exemplo do que ocorrena Fazenda Zelinda. “Nes-sa região tinha fazendacom mais de 50 famíliase famílias grandes, quecompravam na Venda,marcavam e pagavamdepois. Mas hoje ninguémmais mora nas fazendas.Tem os ranchos perto darepresa mas como as

Com a diminuição da população na zona rural, Venda do Osório e estabelecimento na Fazenda Zelinda ficam praticamente vazios

pessoas trazem as coisasda cidade, o movimentoé pouco”, conta Orlando.

Com uma clientela cadavez mais reduzida, o es-toque dos estabelecimen-tos se resume a uns pou-cos engradados de bebi-da, algumas garrafas decachaça, doces e cigar-ros. O que não falta mes-mo são histórias.

O primeiro prédio da Venda do Osório,que ficou famosa em uma foto do médicoPaulo Tavares de Simas, não existe mais

Na Fazenda Zelinda, os aposentados AristidesMello e Jandira mantêm o pequeno comércio

Na Venda do Osório, Orlando Martins mantém o comér-cio que começou com o seu pai, há cerca de 40 anos

REPORTAGEM

REPORTAGEM

REPORTAGEM

REPRODUÇÃO

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9 de julho de 2011- A-13

TAÇA SÃO JOSÉ

Liga adia jogos após confusão de domingoBriga de torcedores poderá prejudicar equipes que serão julgadas na terçaA Liga Riopardense de

Futebol (LRF) adiou na ter-ça-feira os jogos da cate-goria titular da Taça SãoJosé de Futebol, da 1ª e2ª divisão. O motivo foramos incidentes ocorridos noúltimo domingo, dia 3, naprimeira rodada da fase se-mifinal da 1ª divisão e naprimeira partida da final da2ª Divisão.

Outro adiamento foi napartida entre Grêmio Nes-tlé e Unidos da Vila. Segun-do a Liga, vários jogado-res do Unidos da Vila de-fendem o time do DEC nosJogos Regionais em MogiGuaçu e por isso a equipenão poderia enfrentar otime da Nestlé.

O jogo entre Ponte Pre-ta e Botafogo foi adiadopor conta do julgamentoda Comissão Disciplinar daLRF que apura o incidenteenvolvendo torcedores napartida de domingo.

Já a partida final entre asequipes titulares do Brasãoe Venerando prevista paraser realizada neste domin-go também foi adiada de-vido tumulto ocorrido en-tre torcedores no primeirojogo da final no último do-mingo. A entidade se inte-rou do relatório do árbitroJosé Norival Grassi, o qualregistrou brigas entre tor-cedores e decidiu levar ocaso a julgamento na pró-xima terça-feira. As equi-pes foram enquadradasnos artigos 40 e 41 do Re-gulamento da competição,que basicamente trata deações dos torcedores dasreferidas equipes.

Semifinal aspirante-As equipes finalistas da ca-tegoria aspirante da TaçaSão José de Futebol, 1ªDivisão, serão conhecidasneste domingo. No está-dio do Grêmio Nestlé, apartir das 15 horas, o jogoé entre Grêmio Nestlé ePonte Preta, e o vencedor

se classifica para a final dacompetição. Em caso deempate o finalista será co-nhecido através dos pênal-tis. No primeiro jogo, as equi-pes empataram em 1 a 1.

Também no sábado, nomesmo horário, no está-dio do Vale do Redentor, aRioplastic precisa apenas deum empate diante do Bo-tafogo para ser finalista. O“Pantera da Vila” precisavencer para decidir a vagapara a final nos pênaltis. Noprimeiro jogo, a Rioplasticvenceu por 4 a 1.

Semifinal titular - Asegunda partida da semifi-nal titular provavelmentedeve ocorrer no dia 17. OGrêmio Nestlé joga em casacontra o Unidos da Vila etem a vantagem do em-pate. Se o Unidos da Vilavencer por qualquer conta-gem o finalista será conhe-cido nos pênaltis. No primei-ro jogo a Nestlé goleou oUnidos da Vila por 6 a 0.

A Ponte Preta tambémprecisa de apenas um em-pate diante do Botafogopara ser finalista. Em casode vitória do time da VilaPereira haverá cobrançasde pênaltis. No primeirojogo, a ‘macaca’ venceupor 1 a 0.

2ª Divisão – Não tevevencedor na primeira par-tida da fase final da TaçaSão José de Futebol, 2ªDivisão. No último domin-go no estádio da avenida“Euclides da Cunha”, San-ta Luzia do Galego e Ve-nerando empataram em2 a 2, na categoria aspi-rante. Entre titulares tam-bém houve empate de 2a 2 entre Venerando eBrasão.

Neste domingo só umjogo será realizado pela 2ªDivisão. Na categoria aspi-rante, Santa Luzia do Ga-lego e Venerando voltama se enfrentar e o vence-dor fica com o título. Em

Aspirante da Ponte Preta não soube segurar a vitória

Tio Negão, Bill, Ronaldo e Lebrinhamarcaram para o aspirante da Rioplastic

Rafael do Botafogo domina a bolacercado por Ziquinho da Rioplastic

Ficha Técnica 2ª Divisão (Final)

Venerando 2Santa Luzia do Galego 2

AspirantesGols: Joaquim (2) para o Venerando ePimenta (2) para o GalegoÁrbitro: Ronaldo Amoroso; Represen-tante: Francini IsidoroAuxiliares: Demauri Batista e GeraldoPereiraVenerando - Zé, Ananias, Banana, Rêe Renatinho; Paulo Henrique, Lucianoe Luís Fernando; Lobinho, João e Pau-linho. Reservas: Zetinho, Bruninho,Carlinhos e Joaquim. Técnico CebolaSanta Luzia do Galego: Zé, Juninho,Xandão, Felipe e Fernando; Cascão,Curu e Pimenta; Duduti, Gabriel e Odi-lonzinho. Reservas: Kiki e Diu Diu. Téc-nicos Nibinha e Nei Orfei.

Venerando 2Brasão FC 2

TitularesGols: Preto e Marquinhos para o Vene-rando e Mizuno e Rafael Cadelo para oBrasão.Árbitro: José Norival Grassi; Represen-tante: Francini IsidoroAuxiliares: Demauri Batista e GeraldoPereiraVenerando - Rafael, Daniel, Marqui-nhos, André e Preto; Renatinho, Rê ePacotinho; Marquinhos, Edmilson e Ca-nibal. Reservas: Paulo Henrique, Luci-ano e João Paulo. Técnico Cebola.Brasão FC - Miguel, William, Japão,Smorf e Lila; Vanderlei, Balba e Fer-nando; Rafael Cadelo, Marcelo e Mizu-no. Reservas: Quim, Nei, Custelinha,Luisinho e Guina. Técnico Cidão.

Aspirante do Galego faz a final neste domingo

RESULTADOS E ARTILHEIROS (1ª DIVISÃO)Aspirantes – Rioplastic 4 x 1 Botafogo (gols de Tio Negão, Ronaldo,

Lebrinha e Bill para Rioplastic e João Marcos para o Botafogo)Aspirantes – Ponte Preta 1 x 1 Grêmio Nestlé (gols de Diow para Ponte

e Miquéias para Nestlé)Titulares – Unidos da Vila 0 x 6 Grêmio Nestlé (gols de Mafra 3, Zé

Babão, Celso Ferreira e Giovani)Titulares – Botafogo 0 x 1 Ponte Preta (gol de Rogério Russo)

caso de empate o cam-peão será conhecido atra-vés dos pênaltis.

O campeão da categoria

titular só será conhecido nodia 17, após julgamento doincidente ocorrido no primei-ro jogo.

Rogerio Russo, da macaca, cercado por Luquinha doBotafogo, fez o gol da vitória da Ponte Preta

Como antecipado aqui nasemana passada, a derro-ta sofrida para o time deFranca na primeira rodadado Campeonato Estadualde Futebol Amador de Se-leções de Ligas Municipaiscustou caro para a Sele-ção da Liga Riopardense deFutebol (LRF). No domin-go, dia 3, o time rio-par-dense precisava golear aSeleção da Liga de Jaboti-cabal e ainda torcer poruma derrota da Seleção daLiga de Franca, para conti-

INTER LIGAS

Seleção Riopardense está fora do campeonatonuar na competição. A Se-leção Riopardense fez suaparte, mas o tropeço fran-cano não ocorreu.

Com gols de Bombinhae Lagartinho, a Seleçãoda LRF venceu o time deJaboticabal por 2 a 1, nacasa do adversário, masnão se classificou porqueo time de Franca tambémvenceu a Seleção da Ligade Araraquara por 2 a 1.A equipe francana, por-tanto, venceu os cincojogos que disputou, en-quanto o time rio-parden-se, que também disputoucinco partidas, venceuapenas quatro.

Apesar de ficar de forada competição, o técnicoAntonio Carmo Zulli consi-derou que a Seleção daLRF fez boa campanha. Seleção da LRF realizou boa campanha mas ficou de fora

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GIROSSIM F. C. - 1989 RODOLPHOJOSÉ DEL GUERRA

A-14 - 9 de julho de 2011

Esperança de medalhasnos Jogos Regionais emMogi Guaçu, a equipe dehandebol rio-pardense ini-cia sua participação nabase da garra e determi-nação de seus atletas. Se-gundo informações do as-sistente técnico LucianoDarin, este ano a equipetem encontrado dificulda-des devido a falta de apoiodo DEC, em não liberar re-cursos para disputar cam-peonatos ou ligas, além dis-so, não tem patrocínio.

JOGOS REGIONAIS

Sem apoio, handebol tenta a sorte na competição“Isso é lamentável, pois

fizemos apenas dois jogosamistosos, em seis meses,o que dificultou a prepara-ção da equipe para atingirum nível de competiçãoadequado para os JogosRegionais, sendo que ohandebol rio-pardense,sempre se destaca nascompetições realizadas naregião e a nível estadual,representado muito bem acidade de São José do RioPardo”. A equipe inicia suaparticipação na competição

na próxima terça, dia 10.Resultados - Os Jogos

Regionais começaram naúltima terça-feira. Na quar-ta-feira (6), no primeiro diade competição, a equipefeminina de futsal da 2ªdivisão até 21 anos, sedestacou ao derrotar otime de Sumaré por 2 a 1,gols de Maytê e Bia Celes-tino para São José; Letíciapara Sumaré. No basque-te masculino 1ª divisão até21 anos, a equipe AAR/DEC perdeu para Indaiatu-ba por 56 a 31. No futsalmasculino, 2ª divisão, até21 anos, a equipe rio-par-dense foi goleada pelaequipe de Casa Branca por6 a 0. A equipe mista dedama, 2ª divisão até 21anos, perdeu para Águasde Lindóia por 20 a 0.

Na quinta-feira (7), o bas-

Dirigentes e integrantesde equipes de futebol dacidade, mais uma vez en-traram em campo emnome da solidariedade. Nodomingo, dia 3, participa-ram de um torneio paraajudar uma criança de 8meses de idade, que ne-cessita urgente de uma ci-rurgia.

A menina é filha de umdos jogadores da equipeBocainas e diretores dotime promoveram um tor-neio de futebol, a fim delevantar recursos para aju-dar a família da criança.

Os jogos foram no Jar-dim Aeroporto e tiveram

participaram das equipesnas categorias mista, as-pirante e titular.

“Quero agradecer todosos diretores, jogadores etorcedores que se solidari-zaram com essa causa, etambém à equipe TaquaraBranca que mesmo nãoparticipando do torneiodoou a garantia recebida noamistoso contra o time daCachoeirinha para a meni-na”, destacou o diretor daequipe Bocainas.

As equipes vencedorasforam: Carlos & Edgard,Ponte Preta (mista), Bocai-nas (aspirante) e Água Fria(titular).

Os professores Alessan-dro Malaquias (Lê) e FilipeLopes realizaram no últimosábado, dia 2, no campoda Associação Atlética Rio-pardense, uma avaliaçãocoordenada pelo técnicodas categorias de base doAtlético Mineiro, Mauro Sér-gio Martins. O processo deseleção teve a presença dedezenas de jovens jogado-res que sonham com o fu-tebol profissional.

Mauro Sérgio escolheuseis adolescentes que de-verão passar por avaliaçãono Atlético, em Belo Hori-zonte. Entre os seleciona-dos há duas garotas. “Isso

foi uma novidade na re-gião, pois jamais foi feitouma avaliação de meni-nas”, comenta AlessandroMalaquias, observando quehá possibilidades de outrosprocessos de seleção fu-turamente.

Caso os adolescentessejam aprovados pelo clu-be mineiro, deverão pas-sar por acompanhamento,até que possam integrar oclube.

“Acompanharemos todosos detalhes da ida dessesmeninos e meninas a BeloHorizonte o que poderáocorrer no próximo mês deagosto”, finalizou Malaquias.

A Seleção Brasileira deBasquete sub-19 masculi-na foi superada pela equi-pe da Argentina por 71 a69 na prorrogação (62 a62 no tempo normal) pelaúltima rodada das oitavasde final e disse adeus aotítulo do Campeonato Mun-dial de Basquete, na Letô-nia. O jogo foi realizadona última terça-feira e ocestinha do Brasil na parti-da foi o rio-pardense Feli-pe Taddei, com 15 pontos,

3 rebotes e uma assistên-cia.

A Seleção Brasileira sub-19 iniciou as oitavas de fi-nal com uma vitória sobrea Letônia por 88 a 73. Nosegundo jogo desta fasea equipe brasileira perdeupara Austrália por 63 a 57.

Com esses resultados aSeleção Brasileira não con-seguiu a classificação paraas quartas de final e dis-putará de 9º a 12º luga-res.

TORNEIO BENEFICENTE

Equipes fazem torneiopara ajudar criança

DOIS TOQUESJogos da Amizade - A equipe do Grêmio Nestlé

estreou com empate nos Jogos da Amizade, em Divi-nolândia. Na noite da última terça-feira (5), o time rio-pardense empatou em 4 a 4 com os donos da casa.Os gols da equipe de Divinolândia foram marcados porTiago (2) e Rodrigo (2); os marcadores da equipe rio-pardense foram Má (2), Du Ferraz e Bocão.

Férias Rio Pardo – Neste mês de julho o Rio Par-do Futebol Clube promete agitar seus associados comvárias atividades esportivas, recreativas e culturais.Estão previstas recreação, gincanas culturais, artes,danças, torneios esportivos (vôlei, basquete, vôlei deareia e futsal), além de um acampamento. “Vamosrealizar também uma feijoada com pagode no dia 17de julho e ainda a festa caipira nos dias 23 e 24”,informa o diretor de esportes Fábio Perri. Ele informaque não associados também podem participar medi-ante ao pagamento de uma taxa. Informações nasecretaria do clube, pelo telefone (19) 3608-1134.

Futsal – O Campeonato Regional de Futsal EntreEscolinhas, promovido pelo DEC e AAR prossegue nestedomingo com jogos na quadra da Escola Estadual “Eu-clides da Cunha”, a partir das 9 horas, nas categoriassub-10, sub-12 e sub-14 masculina, com as seguintespartidas: sub-10: ONG/Morar Bem x Arceburgo; sub-12: Natal Merli x Arceburgo; sub-14: Natal Merli x Ar-ceburgo; sub-14: Programa Escola da Família/Euclidesda Cunha x Programa Escola da Família/João Gabriel.

Campeonato de férias – A Liga Rio-pardense deFutsal prorrogou as inscrições para as equipes interes-sadas em participar do Campeonato de Férias, cate-goria adulta masculina, previsto para este mês de ju-lho. As inscrições vão até a próxima quarta-feira (13)e a competição deve começar na sexta-feira (15). Osjogos serão no período noturno, no “Tartarugão”.

Até a última quinta-feira (7) apenas as equipes Es-critório São Lucas-A, Rodão/Construmax, Escritório SãoLucas-B, Ponte Nova e Sampa/Santo Antonio haviamse interessado em disputar o campeonato.

Basquete – A equipe feminina de basquete AAR/DEC perdeu para Marília por 72 a 49 em mais umarodada do Campeonato Regional de Basquete, organi-zado pela Liga de Ribeirão Preto. O jogo ocorreu nosábado, dia 2, na casa das adversárias.

No domingo (3), as equipes das categorias sub-12 esub-14 também não foram bem. Na sub-14, perdeupara a Recreativa por 57 a 51, em Ribeirão Preto. Aequipe sub-12 participou do Festival, também em Ri-beirão, e perdeu para Casa Branca por 31 a 19; edepois, para Franca, por 29 a 18. O próximo Festivalacontece em agosto na quadra da AAR, em data serconfirmada.

Ciclismo - O rio-pardense Ricardo Parizzoto con-quistou o primeiro lugar na disputa da 10ª edição doPower Biker, uma das principais provas de MTB doBrasil, que foi disputada em Caconde no último domin-go (3), com o trajeto de 38 km (estilo maratona).Ricardo foi o vencedor da categoria cadete.

Carlos & Edgar foi campeão na categoria mista

quete feminino da AAR/DECaté 21 anos perdeu para RioClaro por 76 a 27. O tênisde campo masculino até 21anos de São José do RioPardo perdeu na semifinalpara Mogi Mirim por 2 a 1.No futsal feminino 2ª divi-são até 21 anos, o time doDEC/São José venceu paraBragança Paulista por 3 a2, gols de Taís Brito, Mi-chele e Jaqueline (contra)para o DEC e Jaqueline eTabata para Bragança. Obasquete masculino da AAR/DEC 1ª divisão até 21 anosperdeu para Hortolândia por59 a 22. O judô masculinoe feminino competiram pela2ª divisão livre e até o mo-mento não obtiveram me-dalhas. A damas misto jo-gou contra Araras e o pla-car foi de 20 a 0 para o timeadversário.

AVALIAÇÃO

Adolescentes participamde peneira na AAR

Mauro Sérgio faz preleção durante avaliação

BASQUETE

Seleção sub-19 perdee está fora do Mundial

Torneio Sérgio Ribeiro -1989 - Mario Celso, Delei, Betinho, Tuquinha, Jorginho, Cidinho, Mala, Pedro e seu Lé.Agachados: Violinha, Firmino, Nei, Serginho, Edvaldo e Pimentel.

O Campeonato Regionalde Futebol de Base teverodada bastante movimen-tada no fim de semana.

No sábado (2), no cam-po do Botafogo, a Escoli-nha Flamengo/Rondinellivenceu o time do Depar-tamento de Esportes/Gra-ma por 4 a 3 na categori-as sub-12 - gols de Negui-nho (2), Pedrinho e Joãopara o Flamengo/Rondine-lli e Jéfinho (2) e Léo paraGrama. Na sub-14, o timerio-pardense venceu por 3a 2, gols de Gabriel (2) eFelipe para o Flamengo/Rondinelli e Matheus e Dou-glas para Grama.

No domingo (3), em Ca-conde, pela categoria sub-12, o DET/Caconde ven-ceu o Vasco F/10 por 2 a1, gols de Wellington eWesley para o DET e Za-muel para o Vasco F/10.Na sub-14, o Vasco goleouo adversário por 6 a 0, golsde Leonardo (2), Vinícius(2), Eric e Marco Aurélio.Na categoria sub-16, o Vas-co F/10 aplicou outra gole-

BASE

Mais uma rodada demuitos gols na competição

ada sobre o adversário por9 a 0, gols de Edielson (4),Luis Moreno (2), Gian (2)e Bruno.

Em Santa Cruz das Pal-meiras, pela categoria sub-12, o Palmeirense venceua AAR por 6 a 1, gols deGabriel (3), Juan, Otávio eCarlos para o Palmeirensee Gustavo para a AAR. Nasub-14 o time da casa ven-ceu por 6 a 3, gols de De-nílson (3), Ronaldo (2) eCaio para o Palmeirense eGabriel Lima, Marcus Viní-cius e Henrique para a AAR.Na categoria sub-16 o Pal-meirense venceu por 2 a0, com dois de Leona.

A competição continuaneste sábado, 9, comjogos em São José doRio Pardo, Tapiratiba,São João da Boa Vista eSanta Cruz das Palmei-ras. O Campeonato deBase é promovido pelaLiga Riopardense de Fu-tebol, com apoio da Se-cretaria da Juventude,Esportes e Lazer do Es-tado de São Paulo.

Sub-14 do Vasco F/10 goleou o time do DET/Caconde

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Nova Biz EX é diferente, e cobra por issoCom sistema Flex, Biz é boa opção para encarar o dia a dia das grandes cidades

ANDRÉ JORDÃO

INFOMOTO/ ICARROS

Rodas de liga leve, freiodianteiro a disco, novo fa-rol e piscas dianteiros comrefletores multifocais, inje-ção eletrônica de combus-tível, grafismos exclusivose motor Flex. Não esta-mos falando de um mo-delo de grande porte, massim da nova Honda Biz125 EX que, por R$ 6.590,oferece todos esses aces-sórios — as versões KS eES custam R$ 5.297 e R$5.854, respectivamente.

Desde que foi lançada,em 2005, a Biz domina osegmento CUB e já supe-rou a marca de 970 milunidades comercializadas.Para ser ter ideia, só em2011 a CUB da Honda jávendeu 101.247 unidades,sendo o quinto veículomais vendido do País,atrás apenas de HondaCG 150, Honda CG 125,VW Gol e Fiat Uno, deacordo com a Fenabrave(Federação Nacional daDistribuição de Veículos Au-tomotores).

E foi devido a todo essesucesso que a Honda de-cidiu lançar, este ano, a Biz125 EX, sucessora daBiz+. Modelo com aspec-to esportivo, já que suascores, grafismos e as ro-das de liga leve em seispontas o elevam a um ní-vel mais exclusivo, mes-mo que cobre R$ 736 amais por isso. Na prática,essa diferença compensa?É isso que fomos verificar,assim que retiramos umaBiz 125 EX zero-quilôme-tro na Honda.

Agora FlexUma novidade que faz

da Biz uma boa opção parao dia a dia dos grandescentros é a adoção do sis-tema Flex. A tecnologia an-tes disponível apenas nasCG 150 Titan, CG 150 Fane NXR 150 Bros veio darmais dinamismo à Biz.Além de mais barato, oetanol (álcool) está alinha-do com a estratégia doGoverno de diversificar asmatrizes energéticas etem a vantagem de seruma fonte de energia re-

novável e menos poluen-te quando comparado àgasolina.

Com o etanol, o modelotestado rodou mais de 40km/litro, ou seja, a Bizoferece uma autonomiasuperior a 220 km, já queseu tanque tem capacida-de para 5,5 litros. Fazen-do uma comparação como transporte público, umapessoa que utiliza duasconduções diárias a R$2,90 cada, por exemplo,gasta R$ 116 mensais,considerando somentedias úteis. A bordo da Hon-da Biz, com o preço mé-dio do litro de etanol a R$1,79 (na capital paulista),os mesmos R$ 116 gas-tos em álcool seriam sufi-cientes para rodar 2.592km no mês.

Modelo renovadoO modelo 2011 da líder

da categoria chegou àsconcessionárias totalmen-te renovado. Chassi e ca-renagem receberam alte-rações em cerca de 95%de seus componentes.Essas alterações deixarama Biz mais ágil na cidade,o que é bom, já que suaproposta é totalmente ur-bana. O chassi, do tipomonobloco, não transmi-te muita firmeza ao pilo-to. A Biz, até pelo seu por-te, não é uma moto queencara buracos com tran-quilidade. O piloto deve teruma condução conscien-te, fugindo de obstáculosmaiores. Aliás, o conjuntode suspensões contribuimuito para isso. Excessi-vamente macias, as sus-pensões dianteira telescó-pica, com 100 mm de cur-so, e traseira, com doisamortecedores de 86 mmde curso, não copiam asirregularidades do asfaltocom perfeição. A moto vaibem nos percursos urba-nos, mas o condutor devesempre se lembrar queestá a bordo de um veí-culo frágil.

Por outro lado, os freiosagradaram. Mesmo sen-do uma unidade zero-qui-lômetro, o disco dianteirode 220 mm e o tambortraseiro de 130 mm para-ram a Biz com eficiência e

transmitem confiançasempre que exigidos. Ou-tro ponto positivo na novaBiz está no tamanho dosaros. O traseiro de 14” eo dianteiro de 17” em ro-das de liga leve estão deacordo com a proposta e,se não permitem que opiloto abuse nas curvas,são mais eficientes que osacanhados aros usadosnos scooters, de até 10”.

DesignA Biz 125 2011 teve seu

design reformulado. O es-cudo frontal ficou maior, acarenagem agora temmaior área pintada na corna moto e o escapamen-to está todo preto. Na di-anteira, o conjunto óticoé composto por novo fa-rol e piscas dianteiros comrefletores multifocais. Natraseira, os piscas não es-tão mais juntos com a lan-terna, sendo localizadosabaixo do conjunto. Essanova alternativa da Hon-da para os piscas trasei-ros não agradou nossaequipe, mas esquecendoa questão estética, defato estão mais funcionais.

O novo assento em doisníveis ficou mais plural,aceitando pilotos de todosos tamanhos. Para o ga-rupa, o conforto foi refor-çado pelas novas pedalei-ras, agora f ixadas aochassi. Entretanto, a Bizperde muito fôlego ao le-var um passageiro. Onovo painel de instrumen-tos traz hodômetro, mar-cador do nível de combus-

tível e escala de utilizaçãodas marchas no velocíme-tro, além de luz de diag-nóstico da injeção eletrô-nica. Visando auxiliar oconsumidor em relação aofuncionamento da tecno-logia bicombustível, o pai-nel traz ainda a luz “ALC”,que acenderá sempre quehouver mais de 80% deetanol (álcool) no tanquee piscará em condições detemperatura ambienteabaixo de 15°C.

Quase omesmo motor

Com 124,9 cm³ e qua-tro marchas semi-automá-ticas, o propulsor OHC(Over Head Camshaft),quatro tempos, arrefecidoa ar, só ganhou novos ba-lancins roletados no cabe-çote. Essa alteração dei-xou a moto mais eficientee progressiva. O engatedas marchas é preciso enão deixa o piloto na mãonem nas maiores subidas— potência máxima é de9,1 cv a 7.500 rpm e tor-que de 1,01 kgf.m a 3.500rpm, com ambos os com-bustíveis. O câmbio ésemi-automático e rotati-vo, dispensando o aciona-mento manual da embre-agem.

Um destaque negativofica para o pedal de parti-da. A versão EX tambémtem partida elétrica, maso pedal fica posicionado deforma conflitante com opé direito do piloto. Bastafazer uma curva ou mes-mo flexionar o pé, que o

pedal incomoda, forçandoo pé a ficar curvado parao lado.

Mercado CUBA Biz, desde seu lança-

mento, domina o segmen-to CUB no Brasil. O espa-ço generoso que há sob obanco é um dos fatoresque contribuem para isso,mas esse porta-objetos sóapareceu no modelo 2011.Então qual seria o motivo?A Yamaha Crypton ficoufora do mercado por cin-co anos, de 2005 a 2010.Em 2011 a Crypton ven-deu 11.615 unidades, deacordo com a Fenabrave,ou seja, quase dez vezesmenos que a Biz. Mas em2010 a CUB da Yamahateve 18.368 unidades co-mercial izadas durantetodo o ano, o que mostraque neste ano a Cryptonjá vendeu mais de 60%do que foi comercializadodurante todo o ano pas-sado, sendo que aindanem se encerrou o mêsde junho.

Já a Dafra disponibiliza aZig 100. Terceira mais ven-dida do segmento, a CUB

da Dafra teve 3.555 uni-dades comercializadas em2011, o que só comprovaa força da Honda e, emespecial, da Biz. E a quar-ta CUB mais vendida noPaís neste ano é a Win110, da Kasinski. Foram1.355 unidades vendidas,tudo segundo dados daFenabrave.

ConclusãoSeja por limitação de ou-

tras fabricantes ou porméritos da Honda, a Biz éhoje a terceira moto maisvendida no Brasil. Sua ci-clística se mostrou bemacertada, a economia decombustível impressiona eseu torque não deixa o pi-loto na mão na cidade. Poressas e outras a Biz con-tinua soberana do seg-mento CUB. E responden-do se vale a pena pagarmais R$ 736 para ter aversão EX em vez da ES,de acordo com nossa opi-nião, sim. A única diferen-ça relevante de um mo-delo para o outro é o freioa disco dianteiro de 220mm, o que já basta comoganho em segurança.

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A- 16 - 9 de julho de 2011

Evite os vidros embaçados no frioFERNANDO PEDROSO

ICARROS

Nesta época do ano,com o frio, é muito comumos vidros dianteiros e tra-seiros dos carros embaça-rem em função da diferen-ça de temperatura internae externa do veículo. Estefenômeno acontece quan-do o ar de dentro do carroaquece, já que os vidrosficam fechados e a próprialuminosidade externa au-menta a temperatura in-terna, causando o efeitoestufa.

“A umidade de dentrotambém aumenta devidoà respiração dos passagei-ros e do próprio aqueci-mento. Como a superfíciedas janelas está fria emfunção do contato com oar exterior, a umidade con-densa e forma o que cha-mamos de ‘embaçamen-to’”, explica Jomar Napo-leão, do Comitê de Veícu-los Leves do CongressoSAE Brasil 2010.

Alguns modelos contamcom desembaçador paraeliminar esta situação,

mas, no caso dos popula-res, por exemplo, o equi-pamento só está disponí-vel como opcional. Já aspicapes compactas nemcontam com a facilidade.Sem o acessório, a visibili-dade pode ficar prejudica-da e, com isso, o motoris-ta está sujeito a acidentes.Saiba, no entanto, queessa situação é simples deser evitada com alguns cui-dados.

Se o modelo contar como desembaçador traseiro,é só ligá-lo. Ele é compos-to por filetes elétricos queesquentam o vidro e elimi-nam a umidade. Caso nãopossua o sistema de de-sembaçamento, o primei-ro passo é manter as ja-nelas limpas por dentro epor fora. Mesmo a sujeiraque não está aparenteaparece quando o vidro co-meça a embaçar. Use pro-dutos específicos para lim-peza ou esfregue jornal nasuperfície.

Napoleão ensina tambéma injetar ar externo maisfrio, abrir as janelas ou li-gar circulação forçada de

FERNANDO PEDROSO

FONTE: ICARROS

As férias estão chegan-do e quem vai viajar pre-cisa estar bem prepara-do para evitar cansaço etensão nas estradas. Ostress pode causar umacidente. “Tenso, ansiosoe até agressivo, o moto-rista apresenta o quechamamos de fúria notrânsito. Dessa forma, elepode bater o carro, atro-pelar alguém e tentar ar-rumar alguma briga”, ex-plica Dirceu Rodrigues Al-ves, diretor da Abramet(Associação Brasileira deMedicina de Tráfego).

Segundo a entidade quecuida da saúde dos mo-toristas, tudo isso podeser evitado com algunssimples exercícios que po-dem ser feitos dentro dopróprio carro. “O objetivoé irrigar e oxigenar osmúsculos, liberando a en-dorfina”, ensina Alves. A

substância é responsávelpela sensação de bem es-tar, pois ela é relaxante,tranqüilizante e analgési-ca.

Não fazer os exercícios,segundo o diretor daAbramet, pode acarretarem três tipos de stress:físico, psicológico e soci-al. No primeiro, são as do-res que podem aparecernos músculos e na articu-lação. O segundo é o ner-vosismo e estafa mentalde ficar horas parado den-tro de um carro. “O ter-ceiro é extremo, que équando você passa a xin-gar e arrumar briga comoutras pessoas”, diz.

Saber seposicionar ajuda

Colocar o banco emuma posição confortávelé fundamental para nãoentrar em fadiga física notrânsito. Pise na embrea-gem e coloque o assentoa uma distância que dei-

Exercícios amenizam o stress no trânsitoar. “Normalmente, para teruma boa eficiência, o idealé usar o ar-condicionado,que retira a umidade do in-terior do veículo e, por isso,o ‘desembaçamento’ émais rápido”, diz. “Nos veí-culo somente com ventila-ção, deve colocar a rota-ção no máximo e deixar asjanelas pelo menos comuma fresta, para que hajatroca de ar com o ambien-te externo.” Conheça alguns

exercícios para fazerdentro do carro:

- Faça alongamento dosbraços puxando os mem-bros por trás da cabeça;

- Gire os pés para mo-vimentar as articulaçõesdos tornozelos;

- Flexione as pernaspara mover os joelhos ealongar coxas e pantur-rilhas;

- Mova a coluna paraevitar dores nas costas;

- Puxe a cabeça paraos lados para movimen-tar o pescoço e a colunacervical;

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xe a perna levemente fle-xionada. Coloque o encos-to na inclinação suficientepara que, com os braçosesticados, os punhos fi-quem sobre o volante.Em carros com ajustelombar, use o artifício paraque as costas f iquembem apoiadas.

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Lua de Mel – A viagem inesquecível...E ela está na Roquetur, que tem a viagem que

os noivos querem! Boa sorte e felicidades!Roquetur fone: (19) 3608-4193

FALECIMENTOSEDITAIS DE CASAMENTOSBelª. Rosa Helena Marin Foiadelli, Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e

de Interdições e Tutelas da Sede da Comarca de São José do Rio Pardo, Estado deSão Paulo. Faço saber que pretendem se casar e apresentaram os documentosexigidos pelo artigo 1525 do Código Civil Brasileiro:

10554 - RONEI DONIZETE BASTOS e ANA CLÁUDIA ALVES PEREI-RA, sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia dezoito de janeiro de um mile novecentos e oitenta e três (18/01/1983), de nacionalidade brasileira, lavra-dor, natural de DIVINOLANDIA - SP, filho de JOÃO BASTOS e de VITAMARIA DE SOUZA BASTOS; e a pretendente: solteira, nascida no dia dozede setembro de um mil e novecentos e oitenta e seis (12/09/1986), de nacio-nalidade brasileira, do lar, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filha deNELSON PEREIRA e de MARIA DE FÁTIMA ALVES PEREIRA.

10555 - JUAREZ GOMES PEREIRA e LETÍCIA DUARTE ALVES,sendo o pretendente: divorciado, nascido no dia vinte e oito de maio de um mile novecentos e setenta e cinco (28/05/1975), de nacionalidade brasileira,auxiliar geral, natural de GRANDES RIOS - PR, filho de ORODINO GOMESPEREIRA e de IZABEL BERTULINO PEREIRA; e a pretendente: divorciada,nascida no dia treze de setembro de um mil e novecentos e oitenta e oito (13/09/1988), de nacionalidade brasileira, auxiliar geral, natural de MOCOCA -SP, filha de CLAUDIO JUSTINO ALVES e de CIRLENE DUARTE ALVES.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Lavro o presen-te, que afixo no lugar de costume e publico pelo jornal local. São José do Rio Pardo, 8de julho de 2011. O Oficial: Belª. Rosa Helena Marin Foiadelli

ANTÔNIO CARLOS MORGAN – Dia 30 de junho, aos 54anos de idade, casado com Marlene Aparecida do Prado Mor-gan. Filho de Antônio Morgan e Sebastiana da Silva Morgan,ambos falecidos.

ROSA EMILIA GABRIEL – Dia 01 de julho, aos 91 anos deidade. Filha de Maria Gabriel, ambos falecidos.

ANTÔNIO MARIANO DO PRADO – Dia 03 de julho, aos 71anos de idade. Filho de Pedro Mariano do Prado e ManoelaFernandes Garcia, ambos falecidos.

JOVAIR BATISTA DE OLIVEIRA – Dia 02 de julho, aos41 anos de idade. Filho de Eurípedes de Oliveira e MariaAntônia.

BENEDITO RAIMUNDO DA SILVA – Dia 03 de julho, aos 74anos de idade, casado com Célia Aparecida Cristino da Sil-va. Filho de Júlio Raimundo da Silva e Mariana de Jesus,ambos falecidos.

MARIA SIQUEIRA DE CARVALHO – Dia 04 de julho, aos 85anos de idade, casada com Vicente Batista de Carvalho. Fi-lha de Idalisio Victal de Siqueira e Maria Galdina de Moraes,ambos falecidos.

MARIA JOSÉ FIGUEIREDO DE MELLO – Dia 02 de julho,aos 59 anos de idade, casada com Sebastião Cláudio deMello. Filha de Francisco Coutinho de Figueiredo e Maria Se-bastiana dos Reis, ambos falecidos.

ANTÔNIO AGENOR BAPTISTELLA – Dia 26 de junho, aos78 anos de idade, casado com Maria Celina Secco Baptiste-lla. Filho de Mário Baptistella e Luzia Tardelli Baptistella, am-bos falecidos.

JOSÉ EUGÊNIO FERREIRA – Dia 06 de julho, aos 88 anosde idade, casado com Maria Moraes Ferreira. Filho de Eduar-do Batista Ferreira e Francisca da Conceição de Sousa, am-bos falecidos.

DAISY PIZA DE SOUZA GOMES – Dia 27 de junho, aos 65anos de idade, casada com Sérgio Gomes. Filha de ManoelAlbino de Souza e Benedicta Toledo Piza de Souza, ambosfalecidos.

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AGRADECIMENTOVenho por meio desta agradecer a Policia Militar São

José do Rio Pardo pelo socorro dado a 1 edícula que foiincendiada pelo morador, no dia 1º de julho, na Praça Clo-vis Pacheco, 30 – Bairro Santo Antônio.

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ABANDONO DE EMPREGOSolicitamos o comparecimento do Sr. CLAUDIO CRISTIANO SALOME,

Portador da CTPS N. 95856, Serie 0088-MG, no prazo de 48 horas. O seunão comparecimento caracterizará o abandono de emprego, conforme ar-tigo 482 letra i da CLT Engetal Engenharia e Construção LTDA 9-16-23/7

OSÓRIO MACIEL DE FARIA NETO ME torna público que recebeu daCETESB a Licença Prévia e de Instalação nº 6600096 e requereu aLicença de Operação para Serraria à Fazenda São Francisco, 0, ZonaRural, Tapiratiba.

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CÂMARA MUNICIPAL DESÃO JOSÉ DO RIO PARDO

O Presidente do Conselho Comunitário de Segurançade São José do Rio Pardo CONVOCA os SenhoresConselheiros e a população em geral para a ReuniãoOrdinária deste Conselho que será realizada dia 13de JULHO de 2011, (quarta-feira ), as 19:30 horas, naACI situada na Rua Treze de Maio, 25.

São José do Rio Pardo, 04 de JUNHO de 2011.

IZONEL APARECIDO TOZINIPresidente

CONSORCIO DE DESENVOLVIMENTODA REGIÃO DEGOVERNO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

O Consórcio de Desenvolvimento da Região de Governo de SãoJoão da Boa Vista fará realizar no dia 26/07/2011 às 09h00min,na sala de reuniões do AME, sito à Rua Pedro de Toledo, 48-Centro-Casa Branca/SP Licitação na Modalidade PREGÃOPRESENCIAL – menor preço unitário do lote - REGISTRO DE PRE-ÇOS PARA A EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE ENFER-MAGEM para o AME DE CASA BRANCA. O edital n. 028/2011 -AME, encontra-se à disposição dos interessados no site:www.amecasabranca.org.br, na unidade do AME-Casa Branca epelo telefone (19) 3671-8000 - Lucas ou Eduardo.

CONSORCIO DE DESENVOLVIMENTODA REGIÃODE GOVERNO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

O Consórcio de Desenvolvimento da Região de Governo de SãoJoão da Boa Vista fará realizar no dia 27/07/2011 às 09h00min,na sala de reuniões do AME, sito à Rua Pedro de Toledo, 48-Centro-Casa Branca/SP Licitação na Modalidade PREGÃOPRESENCIAL – menor preço unitário do lote - REGISTRO DE PRE-ÇOS PARA A EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE ENFER-MAGEM para o AME DE CASA BRANCA. O edital n. 029/2011 -AME, encontra-se à disposição dos interessados no site:www.amecasabranca.org.br, na unidade do AME-Casa Branca epelo telefone (19) 3671-8000 - Lucas ou Eduardo.

CONSELHO COMUNITÁRIODE SEGURANÇA DE

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO

CONVOCAÇÃO

Page 18: Gazeta do Rio Pardo 2552

A-18 - 9 de julho de 2011

Cooxupé, melhor empresa do agronegócioCom 12 mil cooperados, empresa transforma grãos de café em negócio bilionário“É mais fácil trocar de

religião do que de café”. Afrase é de Georges Cour-teline, escritor francês nas-cido em 1858, e dá a me-dida do tamanho do desa-fio da Cooxupé, uma coo-perativa de fazendeirosque plantam café, funda-da em 1932.

A Cooxupé ficaem Guaxupé - cidade com50 mil habitantes nas mon-tanhas do sul de MinasGerais, e é a melhor em-presa do agronegócio, se-gundo a classificação noranking de “Melhores eMaiores 2011”.

O Brasil é o maior produ-tor global de café. A Coo-xupé é uma das empre-sas responsáveis por isso.Reúne profissionais do café no sul de Minas Gerais,Alto do Parnaíba, no cerra-do mineiro e no Vale do RioPardo, norte de São Pau-lo.

Atualmente, cerca de90% do café produzidopela Cooxupé tem comodestino os consumidoresinternacionais, direta ou in-diretamente. Dentre asmarcas consumidoras des-tes grãos estão a Nestlée seu braço Nespresso, aStarbucks e a Dunkin’ Du-nuts, além da tradicionalmarca italiana Illy.

Em 2010, a cooperativaregistrou um faturamentode 1,1 bilhão de dólares,montante 10% superior aoverificado em 2009, comlucro líquido de 33,6 mi-lhões. Os bons númerosfizeram com que a Cooxu-pé fosse eleita a “empre-sa do ano” no segmentodo agronegócio no prêmioMelhores e Maiores 2011.

Confira a seguir a entre-vista com o presidente daCooxupé, Carlos AlbertoPaulino da Costa, de 72anos. Ele falou ao siteEXAME.com sobre sua ex-periência em transformar aintimidade com a terra emnúmeros cada vez maio-res.

Como funcionaa Cooxupé?Carlos Alberto Pauli-

no da Costa - Somos umaempresa formada em suamaioria por pequenos pro-dutores. São 12 mil coo-perados que trabalham co-nosco, sendo 96% volta-dos à economia familiar oudonos de pequenas propri-edades. Nós fazemos aintermediação entre os pro-dutores de café e o mer-cado. Nos últimos anos,investimos na moderniza-ção da estrutura oferecidaaos nossos trabalhadores,melhoramos a capacidadede armazenagem e tam-bém a qualidade do nossocafé produzido.

Que tipo de suporte acooperativa oferece

aos seus produtores?Paulino - Fornecemos

os insumos como fertilizan-tes e produtos defensivos.Uma equipe de aproxima-damente 140 engenheirosagrícolas dá suporte tecno-lógico aos nossos produto-res. Sempre temos agrô-nomos de plantão paraeventuais dúvidas. Alémdisso, oferecemos aindacursos aos cooperados eeventos periodicamente,com palestras e até sho-ws. É uma maneira de nosaproximarmos destes 12mil trabalhadores e de suasfamílias. Para se ter umaideia, 60 mil pessoas parti-ciparam de toda esta inte-ração em 2010.

No ano passado, asvendas da Cooxupé so-maram 1,1 bilhão dedólares, cerca de 10%a mais do que em 2009.O que motivou essecrescimento?

Paulino - Em 2009 nósvendemos ao mercado 4,2milhões de sacas de café,e em 2010 este númerofoi de 4,5 milhões. Aproxi-madamente 77% do nos-so faturamento vem doscafés vendidos; o restan-te vem dos insumos for-necidos aos produtores,que nos pagam posterior-mente. Esse lucro advindodo café sofre grande vari-ação em decorrência daoscilação de preços. Em2010, os preços do caféregistraram forte elevaçãoque, consequentemente,se refletiu em boas mar-gens para a Cooxupé.

O lucro líquido ajusta-do no ano passado foide 33,6 milhões de dó-lares. Qual a projeçãopara 2011?

Paulino - Apesar de es-tarmos produzindo menoscafé neste ano, a expec-tativa é de um faturamen-to maior para 2011. Istoporque, de janeiro para cá,os preços estão em cons-tante elevação. Nossa ex-pectativa é de produzir emtorno de 27% a menos nacomparação com o anopassado. Porém, a valori-zação do café no merca-do deve compensar a tem-porada de produção baixa.

Por falar nisso, a pro-dução do café tem comocaracterística a cultu-ral bianual, um ano deprodução alta, outroano baixa. A estocagemde sacas é o ponto deequilíbrio de preçospara manter o desem-penho operacional dacooperativa?

Paulino - Exatamente.O segredo está justamen-te aí. É desta forma quenos protegemos de varia-ções bruscas, tanto de pro-dução quanto de preço.Costumo dizer que nossacooperativa é como uma

caixa d’água: independen-temente se tem muitaágua ou pouca água, asaída será sempre a mes-ma. Você não deixará detomar o seu cafezinho sim-plesmente porque o ano éde baixa produção, não émesmo?

Boa parte da alta nospreços do café vem dabaixa nos estoques mun-diais. Como o senhoravalia este cenário?

Paulino - Nos últimosanos os estoques realmen-te foram fortemente con-sumidos e, agora, de umamaneira geral, eles estãobem baixos em relaçãoaos últimos anos, o que sereflete diretamente nascotações. É assim que omercado funciona. Outrofator que alimenta essasubida dos preços é a fra-gilidade da economia glo-bal. Se você reparar, todasas commotidies sofreramfortes altas e, é claro, es-tamos neste barco. Nin-guém vai deixar de consu-mir carne, milho, petróleoe café. Por isso, estoqueé primordial.

O Brasil é o maior pro-dutor e exportador decafé, com 36% do mer-cado global em 2010.Esse percentual tem fô-lego para crescer aindamais?

Paulino - Não só temcomo precisa crescer. Oconsumo mundial de sacasde café por ano gira emtorno de 130 milhões. Anoa ano este número crescecerca de 2%. A produçãomundial não tem mostra-do muito fôlego, algunspaíses mostram inclusiveuma estagnação e outros

até uma queda produtiva.A única nação que temcapacidade para abasteceressa crescente demanda éo Brasil. Infelizmente, exis-tem alguns empecilhos aosprodutores brasileiros, jáque o governo não ajudamuito. Nós estamos pron-tos para atender a deman-da mundial, mas a ques-tão da infraestrutura, porexemplo, ainda é muitoprecária e gera um customaior. Um exemplo dissoestá no porto de Santos,que está totalmente es-trangulado, no limite. É delá que sai 80% da expor-tação brasileira de café.

Atualmente, Nestlé doBrasil, Nespresso, daNestlé, Starbucks e atambém tradicionalmarca italiana Illy es-tão na lista de compra-doras da Cooxupé. Es-tes são os principais pi-lares no desempenhooperacional da coope-rativa?

Paulino - Não exata-mente. Das 4,5 milhões desacas que vendemos em2010, cerca de 1,8 milhãode sacas foram vendidasaos grandes nomes. O res-tante é bastante fraciona-do. Nossa maior compra-dora de café atualmente éa Starbucks. Com a quedade produção na Colômbiae na América Central, al-guns fornecedores come-çaram a sofrer com a bai-xa nos estoques e alta nospreços; foi aí que a Star-bucks nos procurou. A re-ação comercial foi bastan-te positiva e, de dois anospra cá, a empresa temaumentado gradativamen-te a compra do nosso café.Em 2011, a fatia de nossaprodução destinada à em-presa já deve ser de 20%.

De acordo com a Asso-ciação Brasileira da In-dústria de Café (Abic),o mercado brasileiro éo segundo maior consu-midor de café do mun-do. Caso a expansãoanual do consumo semantenha em 5%, oBrasil atingirá o consu-mo de 21 milhões desacas em 2012, deixan-do o líder EUA paratrás. Qual a avaliação

do senhor sobre estaprojeção?

Paulino - Eu acreditonela. Acho que o café bra-sileiro melhorou muito nosúltimos anos. O nossopovo tem percebido isso eestá aprendendo cada vezmais a tomar seu cafezi-nho. Se você observarcom mais atenção irá per-ceber uma quantidadebem maior de cafeteriasabertas no país. Além dis-so, dentro destas cafeteri-as estão os jovens e atécrianças tomando café. Ouseja, eles são os futurosconsumidores fiéis da be-bida. Temos que levar emconsideração também ofato de que pessoas demais idade gostam muitode café; não podemos es-quecer que a populaçãobrasileira está ficando cadavez mais velha. O café bra-sileiro, por ser tomado emxícara, acaba se encaixan-do melhor no cotidiano daspessoas. É o famoso ca-fezinho após o almoço.Tente fazer isso nos EUAcom aquele copo enormede café aguado (risos).Além disso, para muitaspessoas aqui no Brasil, aprimeira coisa a ser feitaao receber uma visita épassar aquele cafezinho,certo?

Grande parte dos pro-dutores da Cooxupé éde pequeno porte. Háuma preferência porprodutores menores?

Paulino - Nossa regiãoé naturalmente formadapor pequenos produtores.Por aqui, o café é uma daspoucas mercadorias agríco-las com alto valor unitárioe que permite ao pequenoprodutor ter uma vida dig-na. Ele consegue atendersuas próprias necessidadescom a venda de 100 ou220 sacas no ano. Se con-siderássemos outros pro-dutos como milho ou soja,por exemplo, seria muitomais desafiador para eles.Aqui, a pequena proprieda-de é muito viável econo-micamente, pois o cafétem liquidez diária.

A Cooxupé criou umaempresa focada exclu-sivamente em cafés es-peciais, a SMC. Como

ela funciona?Paulino - A SMC fica em

Poços de Caldas. Lá, o cafépassa por um método es-pecial de produção. Ele éobtido apenas de cerejasmaduras do café, que sãodescascadas e que pas-sam por um processo cha-mado mucilagem, que fazos frutos reterem a águade uma substância gelati-nosa. Depois disso, essesfrutos são secados e têmo açúcar absorvido. Esteprocesso valoriza o produ-to, o qual pode ser vendi-do pelo dobro do preço emleilões. Movimentamos 12mil sacas mensais de tiposcomo acauã, bourbonamarelo, rubi, catucaí. Noano quem vem pretende-mos vender cerca de 40mil sacas. É um nicho demercado, que possui umaprodução em menor esca-la.

Este é um dos reflexosde que o brasileiro estáficando mais exigentecom o café?

Paulino - Com certeza.Hoje em dia existem res-taurantes que, além decartas de vinhos, oferecemuma carta de cafés, dividi-da por regiões e outrasclassificações. A nova clas-se C, por exemplo, estáaprendendo a tomar café,melhorando seu paladar. Osujeito vai ficando mais ricoe vai ficando mais enjoado(risos).

O estado do EspíritoSanto também está namira da cooperativanos últimos tempos.Quais os planos de atu-ação no estado?

Paulino - Lá teremosuma alternativa logística.Optamos por alugar arma-zéns no porto de Vitóriacaso haja problemas noporto de Santos. Mas ain-da não precisamos utilizá-lo. Outro foco naquela re-gião está na abertura denossa filial para operar como café tipo robusta. O Es-pírito Santo é maior produ-tor desta espécie e esta éuma oportunidade adicionalpara crescermos

—Encaminhado pela assessoria

de imprensa da Cooxupé

Carlo Lovatelli, presidente da Abag, e Carlos Alberto Paulino da Costa,presidente da Cooxupé, escolhida como a empresa do ano do Agronegócio

DIVULGAÇÃO

REPRODUÇÃO: EXAME.COM

Page 19: Gazeta do Rio Pardo 2552

C-1 - GAZETA DO RIO PARDO - 9 de julho de 2011

Endereço NovoCo laboradores da Ca i xa , de on tem e de ho je , r eun idos pa ra o reg i s t ro da ob je t i va após

a ce r imôn ia de i nauguração das novas i n s ta l ações , amp las e modernas , oco r r i da na ma-nhã de te r ça - fe i r a , 5 de ju lho , du ran te conco r r i d í s s imo b runch . MARIA LUIZA/FOTO METRO

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Dentista especializado em Ortodontia e DisfunçãoTêmporomandibular, participou de Curso Avançadode Dor Orofacial e DTM ministrado na Universidadede Malmo, Suécia, no período de 13 a 17 de junho.

Na Universidade de Malmo: Dr. Cristiano, o segundoda esquerda para a direita, ladeado pelo

Prof. Dr. Antônio Sérgio Guimarães (Unifesp), Profa. Dra. Ewa Carin Ekberg e Prof. Dr. Thomas List

Parágrafo Único“Correr o risco

Rir é correr o risco de parecer tolo.Chorar é o riscode parecer sentimental.Estender a mão é correr o risco de se envolverExpor os seus sentimentosé correr o risco de mostrar o seu verdadeiro eu.Defender os seus sonhos e ideias diante da multidãoé correr o risco de perder as pessoas.Amar é correr o risco de não ser correspondido.Viver é correr o risco de morrer.Confiar é correr o risco de se decepcionar.Tentar é correr o risco de fracassar.

Mas os riscos devem ser corridos,porque o maior perigo é não arriscar nada.Há pessoas que não correm nenhum risco,não fazem nada, não têm nada e não são nada,eles até podem evitar sofrimentos e desilusões,mas não conseguem nada, não sentem nada,não mudam, não crescem, não amam, não vivem.Acorrentadas pelas suas atitudes,elas tornam-se escravas,privam-se da sua liberdade.Somente a pessoa que corre riscos é livre!”

(Sêneca - filósofo, escritor e orador romano)

Ação entre AmigosMirthes Nasser Simonetti foi a contemplada na ação entre amigos promovida pelo grupo de voluntárias do Galpão das

Artes, com tapete artesanal, ponto brasileirinho, confeccionado ao longo de 8 meses pela artesã Marta Gaiardo.O numerá-rio arrecadado foi revertido integralmente em prol do Projeto Renascer. Alertadas pela objetiva de Soraya Morais Gaino(Foto Metro), da esquerda para a direita, as voluntárias exibindo a decorativa peça, cuja metragem é de 2.20 m x 1.40m:Ziza, Lilita, Maria Olivia, Zezé, Marizia, Zuleica, Mirthes e Marta, Maria Elena, Arlete, Edna, Vera e Neusinha.

FOTO METRO

Page 20: Gazeta do Rio Pardo 2552

C-2 - GAZETA DO RIO PARDO - 9 de julho de 2011

3608-6677

Enlace Sábado, 2 de julho, na sede social do Grêmio Nes-

tlé, aconteceu a cerimônia judaica do casamento deAndresa e Marcelo, unindo as famílias Aparecido Dias –Rita de Cássia Delgado Dias e Jacob Levites – Beti Ro-zenfeld. A França no roteiro de núpcias do jovem casal.

Às 20 horas do dia 24 de junho, durante íntimacerimônia realizada no Grêmio Nestlé, Keith, filha dePedro Benassi Netto e Vita Aparecida da Silva Benassi,trocou alianças na mão esquerda com Gabriel, filho deOsvaldo Gabriel de Souza e Jandira Rosa de Souza.

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ResponsabilidadeSocial II

Engrossando fileira das ins-tituições que levam a sério aresponsabilidade social, estasemana a SICOOB-Agrocre-di, agência São José do RioPardo, através de seu ge-rente geral, Nelson LeandroCapitelli, efetuou doação depijamas para a ONG ”Provi-dência Divina”, presidida porMaria Aparecida Viana daCosta, a Doca, os quais jáforam entregues à SantaCasa de Misericórdia. Nafoto, Nelson Leandro e Docamais a funcionária da agên-cia, Raquel Prado Pinheiro.

Em Sociedade

Luís Antônio SiqueiraDias nas lides de chefpor diletantismo ao ladoda mãe, Carmen Cecí-lia, anfitrionou íntimo al-moço ocorrido na cen-tenária casa-sede da Fa-zenda Ouro Branco sá-bado p., 2 de julho –Nota 10, com louvor!

Confraternização

Ana Teixeira, à di-reita, ladeada pelaamiga Irene Rondine-lli, foi a anfitriã do cor-rente mês da Irman-dade, durante elogia-díssimo Almoço Domin-gueiro sediado na Chá-cara Passatempo –

Um sucesso!

FOTO METRO

Encontro de“Famiglia”

Hoje, logo mais às11:30, na Chácara Mo-delo, do casal Eliana eLuiz Antônio Giantomas-si, acontece o I Encon-tro da Família Merli. Es-tão sendo aguardadosaproximadamente 320convidados, descenden-tes e agregados do ca-sal pioneiro no Brasil, Pi-etro Merli e Natalina Bi-acco Merli, ambos italia-nos, ele, da Região daLombardia, ela, da Re-gião do Veneto. O even-to terá início com Missaem Ação de Graças ce-lebrada por Dom PauloCelso De Martini, segui-da de Almoço Confrater-nização. Cobertura doconcorrido evento napróxima edição.

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C-3 - GAZETA DO RIO PARDO - 9 de julho de 2011

Entre NósO conterrâneo

Dr. Carlos Graicer,radicado há longosanos na capitalpaulista onde cons-tituiu família, esco-lheu a terrinha parapassar seu aniver-sário natalício, 77anos de idade co-memorados dia 2de julho passado.Acompanhou o ani-versariante duran-te final de semanafestivo, uma comi-tiva composta por26 membros da fa-mília, residentes noeixo São Paulo – Riode Janeiro. Dr. Carlos, à esquerda, com o irmão Dr. Eliukin, radicado na capital fluminense,

emoldurados por vista panorâmica da terrinha

Os Graicer em Rio Pardo, para a comemoração do nat do Dr. Carlos – O bom filho a casa torna!

EmSociedade

A queridaamiga CristinaCalsoni Bozziniabriu o corrente

mês comchave de ouro,

celebrandoidade nova juntodos familiares,na intimidadede seu lar –

Parabéns, Cris!

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GAZETA DO RIO PARDO - 9 de julho de 2011 - C- 4

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Página C-5 - 9 de julho de 2011 - GAZETA DO RIO PARDO

[email protected]

O mundo estava emcrise na segunda metadedo século 19. Na Itália,as mudanças no trabalhodo campo desemprega-vam milhares de campo-neses e artesãos, deses-truturando famílias quenão mais conseguiam vi-ver no seu país. Os cam-poneses não assalaria-dos, que plantavam parasubsistência, no seu pe-daço de terra, eram ex-pulsos do campo, super-lotando as cidades. Semencontrar trabalho, multi-dões de italianos, princi-palmente os do sul da Itá-lia, conheceram o desam-paro, a miséria e a fome,situação agravada aindamais com o crescimentoindustrial do norte, quelevou à falência as peque-nas indústrias e manufa-turas do sul.

No Brasil, com o caféem expansão e a escra-vidão em declínio, faltavamão de obra. A emigra-ção foi opção para resol-ver os dois problemas.

A rigorosa inspeção fei-ta por um médico, naAgência de Emigração,barrava os fracos e osdoentes. Os que conse-guiam embarcar, ao che-gar a Santos eram reco-lhidos na Inspetoria daImigração e encaminha-dos para a Hospedariados Imigrantes em São

Hoje, 700 descendentes de Pietro e Natalina Merli estão em festaPaulo, que era o mercadoda mão de obra.

Nesse clima de tristeza,pelo abandono da terramãe, mas de esperançanum futuro promissor, co-meça a história da

Família Merli no Brasil, com Pietro (Pedro) eNatalina.

Pietro Merli era filho deNatal Merli e MargheritaCasere. Nasceu na provín-cia de Milano (Itália), em 3de junho de 1883. Acom-panhado da mãe Marghe-rita, com 27 anos, e dopadrasto Alessandro Ca-zzaniga, chegou ao Brasilcom 9 anos. Vinha com airmã Clara, de 7 anos, co-nhecida como Kirina. Par-tindo de Gênova, no va-por Rosário, desceram emSantos no dia 22 de abrilde 1893. Foram para SãoPaulo e se alojaram naHospedaria dos Imigrantes.Natalina Biacco, esposade Pietro, era filha de An-tônio Biacco e Cândida Chi-aretto. Nasceu em Pado-va (Itália), no dia 05/12/1882. Veio para o Brasil aos14 anos, com seus irmãosAtílio (12 anos) e Amália (7anos). Também partindode Gênova, chegou ao Bra-sil com sua mãe, entãocom 33 anos, em marçode 1896.

As duas famílias, de Pie-tro e Natalina, vieram paraSão Sebastião da Grama eforam trabalhar como agri-cultores nas fazendas BoaVista e Boa Esperança, depropriedade de José Mar-tins Pereira de Andrade(Zeca Pereira). Ali Pietro eNatalina se conheceram ecasaram-se, no dia 31/10/1903. Ali também nasce-ram e foram criados seus9 filhos, que mais tarde ca-saram, formaram suas fa-mílias e continuaram moran-do perto dos pais, como eracostume dos antigos.

São seus filhos:Assunta: nascida em

1904, foi casada com Emí-lio Galhardo. O casal teve6 filhos: Pedro (Pierim-fa-lecido), Margarida (Rita fa-lecida), João, Natal, Deo-linda e Antônio (falecidocom 2 anos de idade).

Natal: nascido em 1906,foi casado com Zaira, comquem teve 12 filhos: Dir-ce (Nega, falecida), Odila,Ides, Natal Armando(Mano falecido), Maria He-lena, Alice, Elza, José Os-valdo, Marisa Aparecida,Virgínia Helena, Maria Isa-bel e Eliana Natalina.

Pompílio: nascido em1908, foi casado com Ana.Tiveram 9 filhos: Herme-negildo (Gildo, falecido),Orlanda (Landa),Orlando(falecido), Pedro,Ângelo , Maria, Célio, Pau-lo e Natalina.

Alfredo: nascido em1910, foi casado com Alzi-ra e tiveram 7 filhos: Ira-cema (Cema) Sérgio (fa-lecido), Ivo, Antônio(Tutu), Mauro (Lolo), Má-rio e Leonardo (Nardinho,falecido aos 28 anos).

Cezira: nascida em1913, foi casada com JoãoPrestes e tiveram 7 fi-lhos: Nair, Alcides, MariaAparecida( Cida falecida ),Antônio, Dionísio, Terezinhae José Renato (falecido). Cândida: nascida em1915, foi casada com JoãoHonório de Faria, comquem teve 5 filhos: Ma-tilde (Nega , falecida), An-tônio, Santo (falecido),Maria e Luís.

Américo: nascido em1918, foi casado com He-lena. Tiveram 7 filhos:Luís Osvaldo, Clotilde, Pe-dro, José Osmar, Celso,Natalina e Carlos.

Antônio: nascido em1922, foi casado com Er-nestina (que está viva) etiveram 5 filhos: MariaRosa, Antônio Pedro, Ode-te, José Roberto e LuísDonizete.

Ricieri: nascido em

1925, foi casado com Ma-ria (que está viva) e tive-ram 7 filhos: Ivone, Mau-ro, Elza, Ivete, Maria Apa-recida, Odete e MariaRosa.

Pedro era administradordas duas fazendas. Em1936 comprou o Sítio Novo,perto da então famosaCuritiba. Enviou os seus fi-lhos Pompílio e Alfredo paracuidarem da lavoura econstruírem as casas, fi-cando mais um tempopara passar a administra-ção da fazenda ao seu fi-lho Natal, que até então eramotorista do patrão (ZecaPereira). Logo depois veiopara o sítio que havia com-prado e, com o tempo, amaior parte de seus filhosvieram e ficaram morandono mesmo sítio, perto deseu pai. Mais tarde, Pedrodesmembrou suas terrasdoando quatro alqueirespara cada um dos filhosque moravam com ele,vendendo o restante parao Sr. Antônio Malaguti.

Todos da família têmmuitas recordações destesítio: do pé de jatobá, daágua cristalina que corria nofundo das casas, da doçu-ra da nona Ina e da bra-veza do nono Pedro, poismuitos de nós convivemoscom eles.

Natal permaneceu 7 anoscomo administrador dasfazendas, comprando de-pois outra parte do SítioNovo e mudando-se paralá, onde ficou mais ou me-nos 3 anos. Este sítio foivendido ao irmão Alfredo,que já havia trabalhado naconstrução da casa e davenda que ali existia. Estemontou uma selaria nacasa onde morou o Sr. Ale-xandre Agassi. Posterior-mente, este sítio foi vendi-do para o Sr. Ernesto Zon-ta e depois para Luís Gian-tomassi, cujos descenden-tes mantêm a proprieda-de até hoje.

Após este período, As-sunta se estabeleceu noSitio Córrego do Veado,comprado de seus irmãosAmérico, Antônio e Ricieri,onde seus descendentespermanecem até hoje, tra-balhando na agricultura.Natal mudou-se para SãoJosé do Rio Pardo e mon-tou o Frigorífico Rio Pardo(o famoso Charquim), emsociedade com o alemãoFrancisco Exner.

Pompílio mudou-se parao Sítio Córrego do Veado,depois São Teodoro, antesde transferir-se para Poçosde Caldas e montar o fri-gorífico em sociedade comseu irmão Natal e José deLima. Atualmente, este fri-gorífico pertence a algunsde seus descendentes.

Alfredo mudou-se paraCasa Branca, onde tam-bém montou um frigorífi-co. Posteriormente, passoua trabalhar com mecânicade veículos.

Cezira morou na fazen-da Boa Vista (atual Fa-zenda Império), depoisfazenda Bom Jardim e,por fim, no Sítio Modelo,de propriedade do seu ir-mão Natal (atualmenteSítio da Família Natal Mer-li), dedicando-se sempreà agricultura.

Cândida residiu em SãoJosé do Rio Pardo e seumarido, João Honório deFaria, trabalhou como funci-onário público da Prefeitura.

Américo adquiriu o Sítio

Modelo (atualmente Sítiodo Lupércio Torres), cons-truindo casa e capela,posteriormente mudando-se para São José do RioPardo, trabalhando comopedreiro.

Ricieri mudou-se paraPoços de Caldas, traba-lhando no frigorífico deseu irmão Pompílio.

Antônio mudou-se paraSão José do Rio Pardo,trabalhando como vende-dor do Frigorífico de seuirmão Natal Merli e deErostrato de Lima. Moran-do perto de seus pais nosítio, depois no buracãoe, finalmente, na Rua Sil-va Jardim, cuidou deles etambém cuidou de suasogra com muita paciên-cia, amor e carinho, atéo falecimento desses.

Muitos ainda selembram da casa no bu-racão, onde o queridonono Pedro trabalhava nofundo do quintal, comsuas ferramentas, comas quais tinha tanto luxo.Natalina faleceu no dia 30/03/1955 e Pedro faleceuno dia 18/09/1960.

Essa foi e é a históriada Família Merli.

São mais de 700 frutosnascidos de uma uniãosólida e duradoura.

Nascemos na mesmafamília, somos da mesmaorigem, mas seguimoscaminhos diferentes. Hojenos reencontramos.

Família Merli.

1946. No campo de cebolas no Sítio Novo. Famílias Merli eGagliardo. Na frente, o menino Antônio Merli (Toninho).Grupo à esquerda, em pé: Ernestina Minussi Merli (comchapéu e avental) e Margarida Gagliardo (segurando cebo-las). Sentados: Deolinda Gagliardo, Assunta Merli (no meio)e Natal Gagliardo. Sentados à direita: Emílio Gagliardo (dechapéu), Pedro Gagliardo (no meio) e João Gagliardo. 1953. Família Merli. Bodas de Ouro do casal Pedro Merli e Natalina Biaco Merli ladeando o padre Adauto Vitalli

Pedro Merli e Natalina.1953

Cizira, Natal, Cândida e Antônio

Page 24: Gazeta do Rio Pardo 2552

C-6 - GAZETA DO RIO PARDO - 7 de julho de 2011

[email protected]@kantinhodokriador.com.br

ENVIE A FOTO DE SEU ANIMALZINHO DE ESTIMAÇÃO PARA

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V Desafio ao CanárioDia 14 de agosto na

Praça do Criadordas 9:00 às 12:00mais informações:

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1 - Babi (Thayrine)2 - Thobias (Veronika)3 - Fred (Adriana)4 - Buddy (Veronika)5 - Cleo (Veronika)6 - Jolie (Nathalia)

Edições anteriores:Thobias, de Veronika (Mococa)

Errata

07 - Drika de Amanda Ferriolli

08 - Luna de Amanda Ferriolli

09 - Snoopy de Daiane

10 - Syang de Edson Greany

11 - Melissa de Joseane Morgan

12 - Marley de Nana Satti

13 - Myllow de Poliana Oliveira

14 - Laila Maria de Paula Oliveira

15 - Billy de Poliana Corsini

16 - Zeca de Maria Dulce

Para participar basta enviar uma foto do seucãozinho de estimação para o [email protected]

As votações já estão abertas! Por telefone,pessoalmente ou por e-mail envie seu voto!

17 - Eros de Renato Vinícius Turtienski Possa

Page 25: Gazeta do Rio Pardo 2552

Fonte: Terra Esotérico

PENSAMENTOS DE PAULO COELHO

O começo da semana será ideal para aproximar-se da família. Notrabalho, há a possibilidade de transformar um hobby em uma atividadelucrativa, mas também é tempo de aprender com mais velhos. Nocampo afetivo, a semana terá altos e baixos, no entanto, a relaçãotenderá à solidez. Aproveite bons momentos a dois.

O período será favorável para expressar seu poder de comunicação.Porém, será preciso dedicação para alcançar seus objetivosprofissionais. Cuidado com fofocas ou intrigas no ambiente de trabalho.O amor, talvez, fique em segundo plano nesta semana. Tente manter asintonia com a pessoa amada.

Mudanças profundas poderão marcar tanto a vida profissional quanto aamorosa, mas não se preocupe, elas farão bem a você. Fique longe denegócios arriscados e não abuse da sorte até o fim da semana. Nosassuntos do coração, uma conquista no ambiente de trabalho não estádescartada. Evite gastos desnecessários.

Vênus realça seu poder de encantamento e você terá sucesso absolutopara lidar com a fantasia dos outros. O céu está conspirando a seufavor, por isso não tenha medo de brilhar no trabalho. O astral tambémé dos mais promissores no amor. Você tem tudo para investir em umanova conquista. Abuse de seu charme.

A ajuda que precisa poderá chegar de onde menos espera. Atividadesque exijam concentração e planejamento fluirão com facilidade e quantomais discreta for a sua atuação, melhor será seu rendimento. No entanto,evite assumir mais coisas do que pode fazer. No romance, o astralsugere entrosamento. Valorize o silêncio.

É tempo de ampliar a sua área de atuação profissional e de fazer novoscontatos. Lidar com o público promete ser vantajoso. Aproveite aoportunidade, pois a sua comunicação estará em alta. Os laços familiarescontarão com ótimas energias. No romance, o astral é de grandecumplicidade. Faça novos contatos.

A oportunidade que sempre esperou pode chegar, pois o setor profissionalreceberá uma nova alavancada. Tarefas que exijam silêncio,concentração, pesquisa, investigação ou sigilo profissional contarãocom a proteção das estrelas. No romance, mantenha a discrição e nãose arrependerá. Invista em seu aperfeiçoamento.

Vênus dará o empurrãozinho que faltava na carreira. É hora de correratrás dos seus sonhos. Sua atração por assuntos que envolvam mistério,pesquisa ou investigação deve crescer, podendo tirar proveito no campoprofissional. Sua vida amorosa também exigirá sigilo. Busque orecolhimento nos assuntos sentimentais.

O setor profissional ganhará uma injeção de ânimo. Porém, cuidadopara que os interesses profissionais não atrapalhem a relação amorosa.Durante a semana, você também terá que aprender a selecionar melhorsuas amizades. A Lua indica que a sua vida amorosa pode estar umpouco reprimida. Aproxime-se da pessoa amada.

O setor profissional receberá uma nova alavancada. Você saberáempregar toda a sua energia na carreira. As parcerias estarão emdestaque, no entanto, você poderá esquecer-se do romance, por issoserá importante saber dividir seu tempo e identificar prioridades. Cuidarda relação fará toda diferença.

Você atravessará um período de mudanças. Encare-as com pensamentopositivo e tenha confiança para driblar as dificuldades. Aproveite esteciclo para finalizar o que já não tem utilidade em sua vida e evite fazervistas grossas para os seus problemas financeiros ou afetivos. Ajacom maturidade.

Vênus favorece a sua vida profissional. Este é um bom momento parareceber o reconhecimento que tanto deseja. A recompensa por suadedicação profissional virá depressa, mas suas necessidades afetivastendem a se chocar com a sua profissão. Priorize seus interessespessoais e faça as mudanças necessárias.

Andando pelas ruas deSão Paulo, recebi de umamigo um panfleto chama-do “Instante Sagrado”. Im-presso a quatro cores, emexcelente papel, ele nãoidentificava nenhuma igre-ja ou o culto, apenas traziauma oração no seu verso.

A oração era minha e ha-via sido publicada no inícioda década de 80, na con-tra-capa de um livro de po-esia. Não pensei que resis-tisse ao tempo.

Eis a oração:Senhor, protegei as nos-

sas dúvidas, porque a Dú-vida é uma maneira de re-zar. É ela que nos fazemcrescer, porque nos obrigaa olhar sem medo para as

HOJE - Leandro José Teixei-ra da Rocha, Antônio Fernan-des, Luciana Dias Gouveia,Arthur Henrique Mota Pache-co, João Pedro Furlan, IraciRibeiro Trinca, Rosilene Trin-ca, Josiane Ribeiro Trinca,Maria de Fátima SantiagoSouza, Diego Assumpção deResende, Luís Fernando Lofra-no, Alisson Venezian Busso.

AMANHÃ - Marta MariaMoraes, Maurílio Edson Basi-li, Lázara Antonia de Lima, Da-nilo Flamínio Figueira, Ales-sandra Mendonça de Lima,Luís Paulo Fagiolo Augusto,Moacir Aparecido Giovanelli,Leandro Costa Cherighim, Fa-brício Santiago Souza, ArielEduardo Beutel, Marcos Viní-cius Quessada Apolinário, Ma-noel Padula, Idalina De PauliCamillo, Luís Paulo BertoccoJúnior.

DIA 11 - Amélia AparecidaPoli Amato, Fábio Cassandrode Mello, Josiane da Silva,Carlos Alberto da Silveira Isol-di, Afonso Celso Vigorito, JoséLuís Marin, Denize Del CiampoFlamínio, Ana Maria SchiavonBaptistão, Tatiane Moraes Dor-nelas, Vera Lúcia Maida, LeilaVianna Fructuoso.

Oração esquecida

Para acrescentar ou retirar nomes nesta lista, ligue para

3 6 0 8 - 5 6 5 53 6 0 8 - 5 6 5 53 6 0 8 - 5 6 5 53 6 0 8 - 5 6 5 53 6 0 8 - 5 6 5 5ou mande e-mail para

[email protected]

C-7 - 9 de julho de 2011

Caldo verde com pão de alhoIngredientesCaldo verde1 kg de batatas2 maços de couve picadas bem fininha4 gomos de linguiça paio defumada6 dentes de alho amassado e picadinho1/2 cebola cortada fininhaAzeiteBaconSal a gostoUma pitada de pimenta do reino1 tablete de caldo sabor legumes ou louro500 ml de água

Pão de alhoPão francês em fatiasAlho picado fininho

Modo de preparoEm uma panela de pressão, cozinhe as batatas até

elas ficarem bem dissolvidas.Corte e separe a cebola, o alho, a linguiça, a cou-

ve, o bacon.Depois de cozidas as batatas, retire do fogo e amas-

se bem. Numa panela à parte, coloque o azeite, re-fogue o alho, a cebola, o bacon, a linguiça, até dou-

rar.Depois de dourados os ingredientes, acrescente a

couve até “murchar” na panela e, aos poucos, acres-cente os ingredientes finais e a água.

Em vinte minutos está pronto pra saborear um deli-cioso caldo verde.

Pão de AlhoCorte as fatias de pão e leve ao forno, com o se

fosse fazer torradinhas.Numa panela, coloque um fio de azeite e doure o

alho.Retire do forno o pão e coloque o alho dourado por

cima.Esta receita é ideal para saborear numa deliciosa

noite de frio!

Globo prepara microssérie “Dercy”Entrou oficialmente em produção a mi-

crossérie “Dercy”, que deve contar avida e carreira de Dercy Gonçalves, quemorreu em 2008, aos 101 anos de ida-de. A atração deve ser exibida pela Glo-

bo em janeiro Ed 2012. Escrita porMaria Adelaide Amaral, com dire-ção-geral de Jorge Fernando a mi-crossérie terá quatro episódios, econtará com protagonistas comoHeloisa Périssé e Fafy. As grava-ções devem acontecer nos me-ses de novembro e dezembro.

Tudo pronto para “A Fazenda 4”Estreia no dia 19 de julho a quarta edição de “A Fa-

zenda”. A casa para o con-finamento está pronta,com decoração mais co-lorida. Segundo sites es-pecializados em cobertu-ras do mundo da tevê,foram gastos aproxima-damente US$ 5 milhões(cinco milhões de dóla-res) na produção dacasa, ou seja, R$ 8 mi-lhões de investimentospor parte da emisso-ra. Ao todo, o ambi-ente deverá ter 44 câmeras de alta definição para es-miuçar os detalhes da atração comandada por BritoJunior.

DIA 12 - Maria Iderci Dis-sordi Canaroli, Neuza AbrãoPereira, Angelina Silva de Oli-veira, Daniel Spalato, Apare-cida do Carmo Quessada Ri-beiro, Leonardo Manoel RiosZuliani, Maria José Pinheiroda Silva, Manoel Conway,João Henrique Escoque Ma-rin, Alcides Tiezzi Júnior, Wil-son Roberto Secco.

DIA 13 - Laís Tinti Minus-si, Kátia Prado Zanatta, Bru-no de Lima Parússulo, NeideAparecida Furlan, Cecília Za-natta Favoretto, José Geral-do de Oliveira Celentano, Vir-gínia Aparecida Lima Maga-lhães, Maria Aparecida LealConceição, Homero AntônioBertocco.

DIA 14 - Jaime da SilvaRangel, Helenir Lodi Bouti-gue, Ana Stefani Ferreira daSilva Ramos, Maria Caruso,Ariele Venezian Busso, PedroJosé de Moura, Zildo Pinhei-ro, Keith Regina Benassi.

DIA 15 - Zilda Marisa Ama-to Torres, Sônia Maria Fi-gueira Ahlberg, Terezinha doCarmo Foiadel l i , SamiraJoão, Juliana Cristina AfonsoPerissinotto, Paulina Apare-cida Braghirolli Andreata.

Luciano Huck é multadoSegundo informações do jor-

nal O Dia, Luciano Huck foi con-denado a pagar uma multa novalor de R$ 40 mil, após terinstalado – sem autorizaçãoambiental – algumas boias nafrente de sua casa na Ilha das Palmeiras, em Angrados Reis. O apresentador alegou que tinha a intençãode cultivar organismos marinhos em seu habitat natu-ral. Porém, a juíza da 1ª Vara Federal de Angra dosReis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, concluiu queele não tinha licença para realizar este tipo de atividadee que a real intenção era afastar as pessoas que qui-sessem ir à praia. Ele tem 15 dias para recorrer.

“Tudo é possível” procura repórterVem aí mais um reality show para embromar a pro-

gramação da Record. A equipe do“Tudo é Possível” já começou a pro-duzir o programa que vai escolher anova repórter da atração comandadapor Ana Hickmann, que busca umasubstituta para Danielle Souza, a “Mu-lher Samambaia”. O quadro “A Casade Ana Hickmann” será gravado du-rante 5 semanas na casa da apre-sentadora em Itu. As candidatas fi-carão confinadas no local e participa-

rão de provas diversas. A ideia é misturar adrenalinade esportes radicais, a tensão de um reality de confi-namento e entrevistas com artistas e celebridades. Agarota que tiver melhor desempenho será a nova re-pórter do “Tudo é Possível”. Será que não era maisfácil contratar uma repórter já formada e conhecida?O fato é que a equipe do “Tudo é Possível” tem busca-do diferenciais para a guerra pela audiência e investiráem realitys, humor e numa sitcom.

muitas respostas de umamesma pergunta. E paraque isto seja possível,

Senhor, protegei as nos-sas decisões, porque a De-cisão é uma maneira derezar. Dai-nos coragempara, depois da dúvida, ser-mos capazes de escolherentre um caminho e o ou-tro. Que o nosso SIM sejasempre um SIM, e o nos-so NÃO seja sempre umNÃO. Que uma vez esco-lhido o caminho, jamaisolhemos para trás, nem dei-xemos que nossa almaseja roída pelo remorso. Epara que isto seja possível,

Senhor, protegei as nos-sas ações, porque a Açãoé uma maneira de rezar.Fazei com que o pão nossode cada dia seja fruto domelhor que levamos den-tro de nós mesmos. Que

possamos, através do tra-balho e da Ação, comparti-lhar um pouco do amor querecebemos. E para que istoseja possível,

Senhor protegei os nos-sos sonhos, porque o So-nho é uma maneira de re-zar. Fazei com que, inde-pendente de nossa idadeou de nossa circunstância,sejamos capazes de man-ter acesa no coração achama sagrada da espe-rança e da perseverança.E para que isto seja possí-vel,

Senhor, dai-nos sempreentusiasmo, porque o En-tusiasmo é uma maneirade rezar. É ele que nos ligaaos Céus e a Terra, aoshomens e as crianças, enos diz que o desejo é im-portante, e merece o nos-so esforço. É ele que nos

afirma que tudo é possí-vel, desde que estejamostotalmente comprometidoscom o que fazermos. Epara que isto seja possí-vel,

Senhor, protegei-nos,porque a Vida é a únicamaneira que temos paramanifestar o Teu milagre.Que a terra continue trans-formando a semente emtrigo, que nós continuemostransmutando o trigo empão. E isto só é possívelse tivermos Amor – por-tanto, nunca nos deixe emsolidão. Dai-nos sempre atua companhia, e a com-panhia de homens e mu-lheres que tem dúvidas,agem, sonham, se entusi-asmam, e vivem como secada dia fosse totalmentededicada a Tua glória.

Amem.

Page 26: Gazeta do Rio Pardo 2552

C-8 - 9 de julho de 2011

Numa reunião de Al-Anon vá-rios membros compartilham sobrea mudança de suas atitudes de-pois que ingressaram no progra-ma Al-Anon.

Nos Grupos Al-Anon e Alatenexiste compreensão. As pesso-as usam o primeiro nome e sãoavisadas para não divulgar quemelas vêem ou as histórias pesso-ais que elas ouvem numa reu-nião. Os recém chegados no pro-grama ficam aliviados ao saberque existe um lugar para com-

partilhar sem medo de serem jul-gados.

O Al-Anon/Alateen é uma as-sociação mundial de homens, mu-lheres e adolescentes que temamigos ou familiares com um pro-blema de bebida. Os membros sereúnem regularmente para com-partilhar sua experiência, forçae esperança ao lidar com frusta-ções e sentimentos de desampa-ro causados pela doença do al-coolismo.

Os membros do Al-Anon vivem

vidas significativas e satisfató-rias, ajudando a si mesmo com aajuda do Al-Anon.

Se você está preocupado coma maneira de beber de alguém,entre em contato com o Al-Anon.

Grupo Esperança – terça-fei-ra – às 20 horas – Igreja MatrizSão José – Salão

Ou telefone para Serviço deInformação Paulista Al-Anon –0xx11 3227-2699,ou acesse osite WWW.al-anon.org.br

São José do Rio Pardo - SP Reuniões: Segundas-feiras: 19h30 na Matriz,

Terças-feiras: 19h30 no Cassucci

NEURÓTICOS ANÔNIMOSN/A São José do Rio Pardo AN

Olhando para os meus sentimentos (2)

Al-Anon e Alateen para familiares e amigos de alcoólicos

...Quando cheguei à sala

de N/A já vinha buscan-do recuperação em outrasirmandades de Doze Pas-sos mas, mesmo assimme sentia extremamentevulnerável nas minhasquestões emocionais. Pre-cisava de mais identifica-ção para olhar essa pro-funda e extensa dor daalma e chegar à causa dadoença. Descobri que ossentimentos degeneradospelo egoísmo que metransformou em uma pes-soa egocêntrica, enfim,com excessiva preocupa-ção comigo mesma narealização das minhasvontades e desejos doen-tios. Essa forma de sentirlevou-me as exigênciasdescabidas de Deus, demim mesmo e de outrosseres humanos, principal-mente aqueles que esta-vam mais próximos. Es-ses comportamentos fo-ram aumentando e inten-sificando o meu sentimen-to de culpa.

Participando das reuni-

BÍBLIA

Diferenças entre vida eterna e reino

ões e estudando as litera-turas de N/A e me esfor-çando para colocar em prá-tica os princípios nela con-tidos, comecei meu proces-so de recuperação.

Através das partilhas doscompanheiros, estou en-contrando parte de umprograma vivo de recupe-ração. Deus realmente falaatravés de cada compa-nheiro, preciso estar aten-to. Aprendi isso depois dealgumas 24 horas.

Escutando alguns depoi-mentos vejo que quandocheguei, também só admitique era um neurótico, afi-nal, dentro da situação queme encontrava era quaseimpossível negar. A falên-cia era física, mental e es-piritual. Só depois de algumtempo comecei a entrar noprocesso de aceitação emum nível mais profundo,pois comecei a compreen-der o que me diz o capítu-lo 26 do livro As Leis daDoença Mental e Emocio-nal: “Existe real recupera-ção em Neuróticos Anôni-mos para pessoa que pas-

sa a ter percepção da ver-dadeira natureza interiorde seu estado”.

Hoje, vivendo com asdificuldades que possotransformar em desafiosatravés desse programa,estou sempre atento nopreceito espiritual que diz:“Cada vez que estamosperturbados, seja qual fora causa, alguma coisa emnós está errada. Se aosermos ofendidos nos irri-tamos é sinal de que tam-bém estamos errados” –(10º Passo – livro DozePassos e Doze Tradições– A caminho da sanida-de). Através dessas re-flexões e estando atentoa esses sentimentos ne-gativos, posso fazer um1º Passo consciente. Co-meçando a desenvolvere amadurecer a Fé emum Poder Superior, hojeDeus como o conceboatravés do 2º Passo.Posso voltar a me con-duzir à prática dos princí-pios contidos no Progra-ma de Recuperação...(continua)

COLUNA ESPÍRITA

Os gêmes siameses numa análise espíritaSobre os Espíritos encar-

nados na condição de si-ameses ou xifópagos,lembramos que tradicio-nalmente o termo siamêssurgiu no ano de 1811,com o primeiro caso nomundo ocorrido com os ir-mãos Chang e Eng, quenasceram em Sião, atualTailândia. Por uma ques-tão de programação es-piritual, e nem poderia serdiferente, os dois desen-carnaram no mesmo dia,com poucas horas de di-ferença, aos sessenta etrês anos, estabelecendoum recorde de sobrevidaentre os gêmeos siame-ses.

Pelas leis reencarnatóri-as, num só corpo não hácomo reencarnar mais queum Espírito. Todavia, nocaso dos siameses, exis-tem dois Espíritos em cor-pos reunidos biologicamen-te (grudados) com doiscérebros (dicéfalos), doisindivíduos, duas mentes.

Nos casos dos gêmeossiameses, do ponto devista reencarnatório, querazões levariam a justiçadivina permitir tais anoma-lias físicas? Por que essesEspíritos necessitam per-manecer algemados bio-logicamente, comparti-lhando órgãos e funçõesorgânicas, sabendo quenada nos é mais intrínse-co (íntimo) e pessoal queo organismo físico?

Os xifópagos, via de re-

gra, são dois Espíritos liga-dos pelo ódio, e que reen-carnam nestas condições,raramente por livre esco-lha e nem por punição deDeus (aliás, Deus nãopune, nem castiga, apenascorrige suas criaturas),mas por uma espécie dedeterminismo originado pelaprópria lei de Ação e Rea-ção (Causa e Efeito). Al-ternando-se as posiçõescomo algoz e vítima, cons-trangidos por irresistívelatração de ódio e desejo,buscam-se reaproximandoem condições comoventes,que os obriga até mesmoa compartilhar do mesmosangue vital e do ar querespiram.

A vida física dolorida pos-sibilitará que ambos os Es-píritos, durante a experiên-cia anômala no corpo car-nal, finquem laços de uniãoe sustentação moral, ca-talisando sentimentos deamizade, fraternidade e iní-cio provável de reconcilia-ção e perdão.

Ainda mesmo entre Es-píritos afins ou simpáticos,a experiência descrita de-verá ser uma experiênciamuito dolorosa, apesar deambos aceitarem, ou se-rem forçados a cumprir jun-tos, visando amenizar trau-mas morais do passadopara robustecer a reapro-ximação necessária agorae no futuro.

A analgesia transitória,pela comoção de consciên-

cia causada pela reencar-nação, poderá impactar erecompor os sutis tecidosem desarranjo da almaenferma.

Nessas reflexões doutri-nárias não há como des-considerar que os pais sãoinvariavelmente co-partici-pantes do processo, atéporque são os vínculos so-lidários do passado que osimpõe a experenciar odrama da vida atual comos filhos. Não podemosafirmar que são vítimas in-gênuas de uma lei naturalinjusta e arbitrária.

A proposta espírita daquestão aponta para al-gumas soluções que po-dem contribuir cientifica-mente com a psicologia ea medicina de hoje e deamanhã, considerando otratamento. A prática daprece e da doação deenergias magnéticas atra-vés do passe, por exem-plo, são recursos adequa-dos e indispensáveis paradespertar consciências eminimizar os traumas psi-cológicos. Soluções essasque para eles (xifópagos)se descortinam eficazes,iluminando-lhes a consci-ência para a necessidadeda efetiva reconciliação,arrostando a união pelolaço indestrutível e saudá-vel do amor.

Fonte: Artigo de JorgeHessen, sintetizado por Eli-zabeth R. G. Daud.

Bençãos de JulhoEste mês começou mui-

to bem: o dia 1°, que caiunuma sexta feira, coinci-diu com a solenidade doSagrado Coração de Je-sus, que celebramos comgrande alegria. A devoçãoao Coração de Jesus foi“encomendada” por Ele àSanta Margarida MariaAlacoque a quem Ele apa-receu mostrando seu co-ração com uma coroa deespinhos e uma chama (como se vê nas imagense estampas do Coraçãode Jesus) e disse: “Eis quete peço, que a primeirasexta feira após a oitavao Santíssimo Sacramento(Corpo de Deus), seja de-dicada a uma festa espe-cial para honrar o Meu Co-ração, comungando nes-se dia e dando-lhe a devi-da reparação por meio deum ato de desagravo,para reparar as indignida-des que recebeu duranteo tempo em que esteveexposto sobre os altares.Prometo-te que Meu Co-ração se dilatará para der-ramar com abundância asinfluências de Seu divinoAmor sobre os que lhe de-diquem esta devida hon-

ra e procurem que ela lheseja prestada”.

Jesus prometeu tambémassistência especial na horada morte a quem, por novemeses seguidos, na primei-ra sexta feira, se confes-sar e comungar com a in-tenção de reparar as ofen-sas cometidas contra o SeuSagrado Coração.

Ouvi na escola a históriada devoção ao Coração deJesus e a pratico. Na Ca-pela de Itaiquara, há mui-tos anos, temos Missa àsPrimeiras Sextas Feiras doMês; no meu dia a dia en-tre as jaculatórias que rezoentre as dezenas do ter-ço está esta: “Sagrado Co-ração de Jesus, venha anós o vosso reino” e, naminha oração da manhã,na da noite e muitas ve-zes durante o dia, peço:“Jesus, manso e humildede coração, fazei o meucoração semelhante aovosso”.

No dia seguinte à soleni-dade do Coração de Jesusa Igreja louva o Imacula-do Coração de Maria.Como é bom celebrar nos-sa Mãe em cada um dos

títulos com que a invoca-mos. Há uma devoção es-pecial para os cinco primei-ros sábados de cada mêsem louvor ao Coração deMaria. Também “estounessa”, muito contente.Entre cada dezena domeu terço gosto tambémde rezar “Doce Coraçãode Maria, sede a nossasalvação”.

No sábado, tivemos, emTapiratiba, nosso encon-tro da Palavra de Vida; foiótimo. O título do tema foi“Divina Aventura”; NeleChiara explicava como avida de um cristão que seentrega totalmente à von-tade de Deus torna-seuma “Divina aventura”,um caminho seguro dealegria e santificação, in-dependentemente das vi-cissitudes que possamexistir.

Na noite do sábado, oprimeiro dia da quermes-se de Tapiratiba, tambémmuito

bom.

Por tudo, mil graças aDeus!

Obter a vida eterna é di-ferente de entrar no reinodos céus. O Senhor Jesusdisse que de João Batistaaté agora o reino doscéus é tomado por violên-cia (Mt 11:12) e os vio-lentos o tomam. Basea-dos nisso alguns têm ditoque precisamos ser vio-lentos, isto é, esforçar-nospara ser salvos. Dizemque se não nos esforçar-mos, não seremos salvos.Quem diz isso não vê asdiferenças entre o reinodos céus e a vida eterna.

A primeira diferença éem relação ao tempo. Avida eterna é para a eter-nidade, mas o reino não.Quando o novo céu e anova terra vierem, o rei-no dos céus passará. Oreino dos céus denota ogoverno de Deus durantemil anos. Em Daniel é ci-tado o governo dos céus(7:27). Portanto, o reinodos céus é a esfera naqual os céus governam.Quando o Senhor Jesusvier reger a terra, aqueleserá o tempo em que oscéus governarão. Hojequem governa a terra é odiabo, Satanás. A políticae a autoridade mundialhoje em dia são de Sata-nás. O Senhor Jesus nãoreinará senão no períododo reino dos céus. Mas operíodo no qual a autori-dade dos céus será efe-tuada é muito curto: milanos. Em 1 Corintios 15:24é dito: “E, então, virá ofim, quando ele entregaro reino ao Deus e Pai,quando houver destruídotodo principado, bemcomo toda potestade epoder”. O reino será en-tregue a Deus Pai.

Portanto, há um limitetemporal para o reino masa vida eterna é para sem-pre. Todo o que lê 1 Co-ríntios 15 sabe que no iní-cio do novo céu e novaterra, isto é, na conclusão

do milênio, o reino será en-tregue. Assim há uma di-ferença temporal entre avida eterna e o reino doscéus.

A segunda diferença éesta: receber a vida eter-na é pelo crer e todo oEvangelho de João asse-gura isso. Você obtém avida eterna por crer. Secremos, obtemos. Contu-do, entrar no reino doscéus é diferente e é abor-dado em todo o Evange-lho de Mateus. O reino doscéus é citado ali 32 vezese em nenhuma delas é ditoque isso é por fé.

Como alguém ganha oreino dos céus? Mateus7:21 diz: “Nem todo o queMe diz: Senhor, Senhor!entrará no reino dos céus,mas aquele que faz a von-tade de Meu Pai, que estános céus”. A entrada noreino dos céus depende defazer a vontade do Pai.Mateus 5:3 nos diz: “Bem-aventurados os pobres emespírito, porque deles é oreino dos céus”. Aqui nãodiz vida eterna, mas reinodos céus. Para ter o reinodos céus, a pessoa preci-sa ser pobre no espírito. OSenhor também diz: “Bem-aventurados os que sãoperseguidos por causa dajustiça, porque deles é oreino dos céus” (v.10).

Não é preciso ser perse-guido para receber a vidaeterna, mas o reino é paraos que têm sido persegui-dos por causa da justiça.

A terceira diferença falada atitude que os cristãosdevem ter sobre vida eter-na e reino. Em relação àvida eterna, Deus nuncanos disse para procurar-mos obtê-la. Entretanto,com relação ao reino, a Bí-blia diz que devemos pro-curar obtê-lo e buscá-lo di-ligentemente. Em se tra-tando do reino, é precisoque haja busca pois aindanão o obtivemos e temos

de empregar esforço parabuscá-lo.

A quarta diferença éesta: Deus considera avida eterna como um pre-sente dado a nós (Rm6:23), uma graça gratui-ta, dada por meio do Se-nhor Jesus a todos quecrêem Nele. Porém, omesmo não ocorre com oreino.

A mãe dos filhos de Ze-bedeu veio ao Senhor Je-sus querendo que Este fi-zesse com que eles sesentassem um de cadalado Dele no reino (Mt20:21). Mas o Senhor Je-sus disse: “O assentar-seà Minha direita e à Minhaesquerda não Me compe-te concedê-lo; mas é paraaqueles a quem está pre-parado por Meu Pai” (v.23). O contexto mostraque o reino depende dealguém ser capaz de serbatizado em Seu batismoe beber de Seu cálice, ouseja, ser aprovado nas tri-bulações. Os dois discípu-los disseram que podiamisso mas o Senhor disseque, mesmo assim, aquestão não cabia a Eledecidir e sim só ao Pai.

Um dos criminosos queforam crucificados juntocom o Senhor disse a Ele:“Jesus, lembra-te de mimquando entrares no Teureino”. (Lc 23:42). O Se-nhor ouviu sua oração?Ouviu, mas não atendeuseu pedido. O criminosopediu para ser “lembradoquando Jesus entrasse noreino” mas Jesus não lheassegurou o reino. Antesdisse: “Hoje estarás Co-migo no Paraíso”. (v. 43)e isso é apenas uma ques-tão de crer e ser salvo,não de reino.

(Mensagem de W.Nee,publicada pela igreja emS.J.Rio Pardo.Reuniões aossábados e domingos, 19horas, rua dr. João Gabri-el Ribeiro, 123, centro)