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futuro 2012: proposições sobre o Museu de Arte Contemporânea do Paraná mostra do acervo e convidados

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futuro2012: proposições sobre o

Museu de ArteContemporâneado Paraná

mostra do acervo e convidados

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Paulino ViapianaSecretário de Estado da Cultura do Paraná

As obras que compõem a mostra nos convidam ao exercício das leis improváveis da arte: qual lado tem mais peso, e qual deles nos é mais vantajoso. E não há tarefa fácil nesse processo de descoberta, porque nos impõe profunda, dolorida até, reflexão sobre a arte e sua relação com a ciência, a espiritualidade, o sujeito e a vida. Não por acaso, temas que estão intrinsecamente ligados às relações do homem com seu meio desde os mais remo-tos tempos.

Ao expor parte de seu acervo e obras de artistas convidados, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná abre espaço para a reflexão sobre esses dilemas que acompanham permanentemente a humanidade. Talvez esta reflexão nos ajude a compreender tais relações, minimizar angústias e, quem sabe, nos trazer algumas respostas.

Mas, se a dúvida é a própria razão de ser da arte, certamente não ousaremos acreditar que veremos realizado o nosso desejo eterno de acalmar as inquietações. Nossa crise é mais profunda.

Podemos é participar desse diálogo e contribuir, de alguma forma, para manter acesas as chamas que iluminam a mente criativa de grandes artistas que ousam desafiar tais inquietações. Aqueles que deixam registradas em suas obras marcas profundas, nos levando a crer que podemos encarar o futuro. Sem limites e sem receios, livres como toda arte deve ser.

uando nos propomos uma reflexão sobre o futuro viajamos sem bagagem, sem e-ticket, sem GPS. Levamos apenas cora-gem e inquietude – uma a alimentar a outra até o destino final, que é sempre tudo e nada, lugar e não-lugar. Se já não é fácil tolerar o presente,menor não será a dor de um futuro apenas imaginado e incerto.

É próprio do homem viver em permanente contradição, afinal somos uma sucessão de crises. A arte – e só ela – é, a um só tempo, causa e consequência dessa bipolaridade constante. Por um lado, cria, alimenta e dá forma à inquietação, num es-panto contínuo e crescente; por outro, dá vida, consistência e razão de ser à existência desse monstro que, segundos antes, parecia nos devorar por completo.

A exposição “2012: proposições sobre o futuro” é um desafio para compreender esse vai e vem, essa espécie de parafuso de rosca sem fim que constitui a essência da nossa vida. Por isso apenas gostamos – ou não – de uma obra de arte, como se fosse essa obra em particular a última, concreta, volta da rosca, aquela a nos conduzir ao estágio supremo do pleno gozo, onde a vida vale a pena ser vivida. Ou, na sua ausência, a nos manter na mesma posição, onde o prazer nos é negado – e aí apenas odiamos a obra de arte.

Q

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futuro2012: proposições sobre o

futuro é o que

construímos com o que lembramos do passado – o presente é o tem-

po de revelações instantâneas.” (Lawrence Weiner) “O futuro será curvo.”

(Olafur Eliasson) “O futuro será tão subjetivo.” (Tino Sehgal) “Futuro? Você

deve estar enganado.” (Trisha Donnelly) “O futuro sempre voa abaixo da

linha do radar.” (Martha Rosler) “O futuro não é.” (Zaha Hadid) “O futuro será

cromo.” (Rirkrit Tiravanija) “O futuro será enrolado.” (Douglas Gordon)

“O futuro será obsoleto.” (Tacita Dean) “O futuro será retardado.” (Loris

Greaud) “O futuro só existe em snapshots.” (Philippe Parreno) “O futuro

será tropical.” (Dominique Gonzalez-Foerster) “Um futuro alimentado por

lixo humano.” (Matthew Barney) “O futuro não vai a lugar nenhum

sem nós.” (Paul Chan) “O futuro é agora – isto é o futuro.” (Doug Aitken)

“O futuro é uma noite, apenas olhe para cima.” (Tomas Saraceno)

“O futuro será um remake.” (Didier Fiuza Faustino) “Ok, ok vou te contar

sobre o futuro; mas eu estou muito ocupado agora. Me dê mais

alguns dias pra finalizar algumas coisas e eu volto a você.” (Jimmie

Durham) “Futuro é instante.” (Yung Ho Chang) “O futuro era.” (Julieta Aran-

da) “O futuro é ameaça.” (Carolee Schneemann) “O futuro é um não-

me-esqueça “Dum spero / enquanto eu respiro, eu espero.” (Nancy

Spero: Dum Spero) “No futuro, quem sabe, não haverá passado.” (Daniel

Birnbaum) “O futuro serão... grãos, partículas e bits. O futuro serão...

ondas e fluxos. O futuro serão... misturas, aglomerados, multidões.

O futuro será... o futuro nós merecemos com algumas surpre-

sas, e que ao menos alguns de nós percebamos.” (Vito Acconci)1

“o

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A preocupação sobre o futuro é uma reflexão que acompanha a humanidade ao longo da sua história .

Certos acontecimentos, viradas de século ou ano com números especiais provocam esta inquietação coletiva que até pode marcar o espírito do tempo de uma época, como o pessimismo no fim do século XIX ou o medo do bug do milênio na virada de 2000. O ano 2012 é um número destes que traz uma especificidade. Segundo o calendário maia, 2012 indica o término e logo início de uma nova era, que acontece a cada 5125 anos. Além disso, 2012 ressuscita previsões apocalípticas visando o fim do mundo, como nas profe-cias de Nostradamus. É um ano crucial no signo do Dragão, regido pelo elemento água que proporciona mudança, movimento, vitali-dade, viagens e a liderança a partir de forças coletivas; estas inquie-tações sobre o futuro baseiam-se em mitologias e crenças.

Porém, diante do colapso global, a discussão sobre o futuro em vá-rias áreas de conhecimento está vinculada ao cenário da crise, ora a crise sistêmica, ora a crise do capitalismo, a crise da educação ou a crise climática, declarando o fim ou inventando possíveis saídas. Talvez o que pode ser chamado de crise seja a emersão de diversos passados, determinando a forja do presente e a proteção do futuro. A garantia deste futuro está em questão.

A compilação acima de Hans Ulrich Obrist (2007) sobre o futuro lida em voz alta ganha uma presença sonora quase meditativa e convida a um mergulho na imaginação sobre as noções do futuro que possam ser exploradas. A reflexão sobre o futuro talvez seja um arquétipo que nos impulsiona a ler e olhar tudo de outro modo, a produzir ficção como uma forma de criar utopias. O filósofo eslo-veno Slavoj Zizek (2010) indica: “Em vez de recorrer à ciência para impedir que o mundo acabe, precisamos olhar para nós mesmos, aprender a imaginar e a criar um novo mundo.”2 A arte contempo-rânea como poiesis, criação de uma atividade humana, possibilita novos mundos.

Vista a tudo isto, a crise da arte propõe seus próprios debates e discursos. Grandes mostras internacionais de arte propõem reflexões sobre o futuro em geral, e em particular sobre o ano 2012. Artistas, pensadores e agentes do campo da arte estão, em âmbito global, trabalhando sobre as questões do futuro que envolvem uma relação controversa entre passado, presente e fu-turo, e buscando novas formas de se relacionar no âmbito social. Segundo o teórico da arte Daniel Birnbaum, o futuro não tem re-alidade, não tem concretude, é muito mais um aspecto do pensa-mento. As visões sobre o futuro são variáveis e plurais e perpassam todos os fenômenos da vida. Os trabalhos artísticos convergem com explanações da ciência, tecnologia e espiritualidade buscando proposições sobre as atuais formas de produzir arte, falar sobre arte e mostrar arte.

Quais são os nortes a partir dos quais se orientam os arquétipos de futuro? Como os cenários do futuro são escritos e planejados, seriam eles uma nova história ou uma realidade paralela? E qual é o futuro da arte? O crítico de arte Hans Ulrich Obrist (2007) compilou várias sugestões de artistas sobre o futuro.

A exposição “2012: proposições sobre o futuro” lança um olhar sobre o futuro, a partir de trabalhos de arte do acervo do Museu de Arte Con-temporânea do Paraná e artistas convidados, sob três lentes: arte e ciên-cia, arte e espiritualidade e arte e sujeito. Estes três focos, acreditamos, indicam relações recíprocas e dinâmicas presentes na história da arte, cujas configurações e aproximações mudam com o tempo.

A ciência em muitos momentos da história fundiu-se com a arte quando, por exemplo, o olho do cientista convergiu com o olho do artista nos te-atros renascentistas de dissecação. O pensamento científico penetrou os preceitos da arte clássica propondo a linguagem do desenho como uma atividade racional. Ambos os fazeres, o científico e o artístico, operam in-tensivamente com processos experimentais. No âmbito da arte estes expe-rimentos abordam o processo da criação de imagem, seja ela por fotografia, raio-x ou espaços tridimensionais, explorando a tecnologia de ponta. O cam-po da ciência, particularmente a tecnologia, oferece um espectro grande de interações, com as novas mídias, a rede e os robôs cada vez mais estreitando as relações entre o ser humano e a tecnologia – como Dona Haraway(1991)3

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já aponta na figura do cyborg, um ser híbrido entre orgânico e máquina. Não poucas vezes os trabalhos de arte lançam um olhar crítico sobre esta relação.

A segunda perspectiva temática sobre o futuro levanta a relação arte e espiritualidade, uma ligação intrínseca desde a arte sacra, onírica e simbólica revelando uma presença divina ou supranatural na obra de arte. Com a arte conceitual do século XX, a apropriação e sua operação do deslocamento de um objeto cotidiano para o mundo da arte – certas vezes como um gesto irônico – destacou a matéria exterior da obra de arte, seu significado original ou alterado estabelecendo um discurso em relação ao conceito de arte ampliado. Exatamente 100 anos atrás, em 1912, Kandinsky publicou “O espiritual na arte”, um ensaio que causou muito impacto no mundo artístico da época, que como obra-chave da vanguarda ficou no segundo plano e tornou-se um slogan superficial. Porém, o conceito da “necessidade interior”, a partir da qual cada artista produz seu trabalho, guarda até hoje toda relevância. Kandinsky colocou como polo oposto do mundo materialístico a criação espiritual que ele não entendeu necessaria-mente como religioso. “Quando a religião, a ciência e a moral estão abaladas, e quando os pilares exteriores temem cair, o ser humano tira seu olhar das exterioridades e dirige-se a si mesmo” sendo que a arte é o campo que “reflete a imagem escura da contemporaneidade e atinge a grandeza, a obra de arte como próprio ser espiritual que respira e tem uma própria vida real e material em cores e composições”. Kandinsky entende um ser espiritual (“Geistiger Mensch”) uma pessoa profunda, re-flexiva e séria, concepção que se baseia na ideia iluminista do espírito e tem suas origens na tradição filosófica de Herder e Spinoza além de ou-tras fontes metafísicas como a teosofia e a antroposofia de Rudolf Steiner, este último era também inspiração para Josef Beuys.

Ao discutir a conexão entre arte e espiritualidade em relação ao futuro, esta exposição busca trazer trabalhos que se opõem a uma celebrada ex-terioridade na arte contemporânea e propõem uma consciência, ou seja, uma atitude de profunda reflexão diante dos desafios das crises.

O terceiro foco sobre o futuro encara a relação entre arte e sujeito, um dos itens amplamente tematizado no debate contemporâneo, uma vez que a chamada pós-modernidade não propõe mais um sujeito único e contor-nado, mas sim fragmentado e instável, segundo Stuart Hall4. Quais são as

referências no processo de subjetivação, quer dizer, como cada sujeito se vincula e constrói uma identidade a partir do lugar, do grupo social ou do gênero? Os trabalhos selecionados do acervo e dos artistas con-vidados marcam posições de sujeitos e atuações de gênero criando narrativas biográficas como âncora na “volatilidade e efemeridade de modas, produtos, técnicas de produção, processos de trabalhos, ideias e ideologias, valores, discursos e práticas estabelecidas”5.

São estas as três lentes sob as quais os trabalhos expostos se relacio-nam, falam e indagam sobre o futuro.

O futuro envolve as noções do espaço e do tempo que são categorias históricas e, portanto, flexíveis. Propondo uma exposição com este tema desafiador e aberto, encaramos a oportunidade excelente de repen-sar a concepção tradicional do projeto curatorial. Pergunta-se: como exposições de arte poderão futuramente ocupar seus espaços? Como pensar formatos de ocupação espacial e temporal no contexto da arte contemporânea? Quais são as potencialidades de dinamizar curadorias de mostras dentro de um contexto institucional?

Sendo o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC/PR) um lu-gar de pesquisa e experimentação da arte, esta proposta de exposição “2012: proposições sobre o futuro” busca um formato dinâmico a par-tir de um processo coletivo em etapas de jogos, cujas escolhas foram construindo o corpo das obras selecionadas. A equipe curatorial, convi-dada por mim e composta pelos artistas e críticos de arte Ana Carolina Rocha, Angelo Luz, Beatrice Steimer, Cleverson Oliveira, Deborah Bruel, Keila Kern, Paulo Reis e Ricardo Corona, formou três grupos que traba-lham sob as já discutidas três perspectivas temáticas: arte e ciência, arte e espiritualidade e arte e sujeito. O procedimento curatorial se baseia na ideia de Marcel Duchamp que disse que a arte é um jogo. A partir das teorias de jogo desenvolve-se um processo de negociações e esco-lhas que já não são mais uma decisão do curador tradicional, mas sim da equipe de “jogadores” que indicam, a partir dos trabalhos do acervo do MAC/PR, outros trabalhos que se abrem para uma reflexão sobre o recorte proposto. Este processo coletivo questiona a autoridade única do curador e se entende como um discurso sobre curadoria: curadoria em site-specific, apontando para um site discursivo (Mion Kwon) que experimenta os formatos possíveis de curadoria propondo, a partir da força coletiva, os processos sociais. Esta proposta curatorial possibilita uma ampla exploração e troca entre o acervo do museu e as conversas

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inéditas com outros trabalhos de arte, que ganham um heterogêneo resultado, visível na exposição. Mas não interessa apenas o resultado expositivo, e sim todo o processo do jogo curatorial.

O processo se deu em três etapas. Cada grupo escolheu na primei-ra etapa um recorte do acervo do MAC/PR que constituiu a matriz, ponto de partida para a segunda etapa. Com isso, cada grupo sele-cionou entre 6 e 9 trabalhos do acervo. Cada grupo precisava entrar em pleno consenso em relação à sua escolha, num processo so-ciocrático que considera o argumento. Para a terceira etapa foram feitos convites para artistas nacionais e internacionais que dialo-gam com a matriz escolhida no acervo. As equipes propuseram que artistas-curadores podiam apresentar também um trabalho. Sendo assim, devido às etapas de jogadas dos três grupos, as negociações se materializaram na heterogeneidade presente no conjunto final. É a pluralidade a partir de diversos olhares e ne-gociações que traz esta seleção cujos trabalhos de arte falam como proposições sobre o futuro.

A arte precisa ocupar este lugar da fala, uma fala aberta, he-terogênea e projetiva impulsionando arquétipos, ficções e utopias para novos mundos – interiores ou exteriores. A arte tem esta força porque segundo o filósofo alemão Peter Sloterdijk: “A arte possui uma autoridade sui generis. Ela consegue falar para nós, nos envolve, porque sentimos que ela não nos sufoca. Aquilo que alguma vez se expôs e se afirmou ganha autoridade no mesmo ato.” 6

Stephanie Dahn Batista Curadora

1 “ The future will be curved” (Olafur Eliasson). “The future will be so subjective” (Tino Sehgal). “Future?... You must be mis-

taken” (Trisha Donnelly). “The future always flies in under the radar” (Martha

Rosler). “The future is not” (Zaha Hadid). “The future will be chrome” (Rirkrit

Tiravanija). “The future will be bouclette” (Douglas Gordon). “The future will

be obsolete” (Tacita Dean). “The future will be delayed” (Loris Greaud). “The

future does not exist but in snapshots” (Philippe Parreno). “The future will be

tropical” (Dominique Gonzalez-Foerster). “A future fuelled by human waste”

(Matthew Barney). “The future is going nowhere without us” (Paul Chan) “The

future is now - the future is it” (Doug Aitken). “The future is one night, just look

up” (Tomas Saraceno). “The future will be a remake...” (Didier Fiuza Faustino). “Ok,

ok I’ll tell you about the future; but I am very busy right now; give me a couple

of days more to finish some things and I’ll get back to you” (Jimmie Durham).

“Future is instant” (Yung Ho Chang). “The future was” (Julieta Aranda). “The future

is menace” (Carolee Schneemann). “The future is a forget-me-not” (Molly Nesbit).

“While I breathe, I hope” (Nancy Spero/Dum Spero). “In the future perhaps there will

be no past.” (Daniel Birnbaum). “The future will be...grains, particles & bits. The future

will be...ripples, waves & flow. The future will be...mix, swarms, multitudes. The future

will be...the future we deserve but with some surprises, if only some of us take notice”

(Vito Acconci).

In: OBRIST, Hans Ulrich & M/M (Paris). The future will be...D.A.P. Catalog, Fall 2007.

2 Slavoj Zizek. Análise: o fim da natureza. In: The New York Times. 27/12/2010.

3 HARAWAY, Donna. “A Cyborg Manifesto: Science, Technology, and Socialist-Feminism

in the Late Twentieth Century”. In: Simians, Cyborgs and Women: The Reinvention of

Nature (New York; Routledge, 1991), pp.149-181.4 HALL, Stuart. A questão da identidade. Campinas: Textos didáticos Unicamp, 1998.

5 HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança

cultural. São Paulo, Ed. Loyola, 2003, p. 258. 6 Tradução livre, original: “Kunst hat eine nicht-versklavende Autorität. Sie darf uns noch

etwas sagen, weil wir fühlen, dass sie uns nicht beengen will. Was sich selbst ausgesetzt und

in der Prüfung bewährt hat, gewinnt unangemaßte Autorität.“ (In: Peter Sloterdijk. Du musst

dein Leben verändern [Você precisa mudar sua vida]. Frankfurt: Suhrkamp, 2009)

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ANA BELLENZIER CAMILA ROCHA

CLEVERSON OLIVEIRAFÁBIO NORONHA

JORGE CARLOS SADE LOTHAR CHAROUX

MANOEL VEIGAPAOLO RIDOLFI

PAULO BRUSCKYRODRIGO BRAGA

SEBASTIÃO JANUÁRIOYOUNG JOO LEEe ciênciaarte

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mbora a relação entre arte e ciência seja inerente à sua própria exis-tência, sendo, portanto, campos inseparáveis enquanto aspectos da ca-pacidade humana de criar e investigar sentidos, no que se refere à arte contemporânea, é comum a noção de que esta correlação se resuma à arte tecnológica e todas as suas vertentes, herdeiras da arte cinética, que tem início no Brasil com Abraham Palatnik e Waldemar Cordeiro, por exemplo. Assim, buscando fugir da simplificação desta conexão, busca-mos nesta seleção algumas abordagens da ciência não somente pelo viés da tecnologia, mas também pelas noções operatórias dos traba-lhos, que tratam dos modos de se relacionar com os métodos, proces-sos e construções estabelecidas pela ciência, definida por Gadamer como a vontade retilínea que imagina possibilidades, investigando-as construtivamente e elevando-as à prática, realizada com audácia e precisão ao mesmo tempo.

Reconhecemos tanto a arte quanto a ciência como sistemas que tratam de dar concretude ao que se dispersa, e isso tem a ver com um desejo de permanência, e assim um lugar num futu-ro (desde que relativamente próximo, pois uma vida além des-ta é coisa que, para a arte e a ciência, não escapa ao ser na Terra). Muitos dos artistas constantes no acervo do MAC/PR já parti-ram desta, tomara, para melhor. Em sua maioria, artistas que

arte x ciência = ciência arte + ciência

E

participaram do Salão Paranaense e conquistaram um prêmio aqui-sição. Nesse ato de troca, prêmio-acervo, uma promessa: a resis-tência, a permanência no futuro, que engloba o hoje, este 2012. É o caso de algumas das obras escolhidas, como as de Hisao Ohara e Haroldo Barroso que estão em recuperação e não puderam cons-tar nesta exposição, mas que logo voltarão (com a arte e a ciência que restaura) a existir integralmente no acervo e em outras futuras exposições. Outros artistas constam no acervo por outras sortes, mas sempre num gesto de troca e insistência no campo de permanência do Museu. Alguns deles estão entre os que trataram, de alguma forma, do nosso tema e, finalmente, outros artistas que não constavam no acervo foram por nós convidados pela proximidade com os problemas proporcionados pela junção entre arte, ciência e futuro.

A partir das obras do acervo, uma possível abordagem das relações en-tre arte e ciência que se associam ao tema central da exposição “2012: proposições sobre o futuro” pode ser vista na seleção dividida em três enfoques distintos: a sintaxe visual enquanto ciência – a economia da linguagem, encontrada em trabalhos herdeiros do construtivismo e das vanguardas artísticas, que exploram seus meios como um cientista explo-ra seus métodos; a imagem artística como projeto conceitual – síntese do discurso, semântico ou semiótico, a serviço da reflexão sobre os sentidos e significados culturais já estabelecidos; e os casos em que o método cien-tífico se converte em proposta poética – por meio de experimentos que geram postulados estético/científicos.

Desta forma, estão juntas, pensando uma segunda natureza do mundo, agora estruturada pela tecnologia e sua forma organizacional, as obras do acervo que se constituem neste passado-futuro permanente: Jorge Sade – Vibrátil 1 (1963), Sérgio Niculitcheff – Visão (1961), Fábio Noronha – Eletronic revolution (2002), Lothar Charoux – Desenho nº 1 (1969), Rogério Ghomes – Projeto B.O. (2002), Camila Rocha – Novas espécies de plantas (2002), Paolo Ridolfi – Nave Mãe (1987); e os artistas convidados a participar deste diálogo: Fábio Noronha – intervenção no site www.mac.pr.gov.br, Manoel Veiga – Hubble [11] (2010) e Hubble [22] (2011), Cleverson Antunes de Oliveira – Sem Título (Debris) (2012), Wagner Malta Tavares – Bermudas (2010) e Ana Bellenzier – Ornitologia Urbana – experimento nº 1 (2010). A todos agradecemos.

Ana Rocha, Deborah Bruel e Keila Kern

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BellenzierAna

Ornitologia urbana –experimento n.º 1B 2012 Instalação fotográficaDimensão variável

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RochaCamila

Novas espécies de plantas sem data Reprodução digital sobre papel 17 folhas A4 Projeto Faxinal das Artes Acervo MAC/PR

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OliveiraCleverson

Meditação Debris2012 InstalaçãoMP3, áudio 20’’, fone de ouvido, divãDimensão variável

Debris_desenho_0022011Grafite sobre papel

60x48 cm

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FábioNoronha

Electronic Revolution 2002 Fita VHS 120’ Faxinal das Artes Acervo MAC/PR

Motosserra 2012 Projeto de educação ambiental da série Conservadores de Carne - por favor, não tenha medo de paisagem.Permalink: http://leglessspider.wordpress.com/projetos/motosserra/

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Carlos Sade

Jorge

Vibrátil Um 1963 Esferográfica sobre papel 33,5 x 43,4 cm Prêmio 20° Salão Paranaense Acervo MAC/PR

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CharouxDesenho n° 1 1969 Guache sobre papel 60 x 60 cm Prêmio 26° Salão Paranaense Acervo MAC/PR

Lothar

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VeigaManoelHubble (11) 2011 Fotografia 40 x 103 cm

Hubble (22) 2011 Fotografia 70 x 90 cm

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RidolfiNave mãe1987 Metal colado e tinta alumínio sobre lona 43,6 x 57,5 cm Prêmio 44º Salão Paranaense Acervo MAC/PR

Paolo

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GhomesRogério

Projeto BO 2002/2012 Intervenção Dimensão variávelAcervo MAC/PR

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NiculitcheffVisão 1981 Grafite e guache sobre papel 23,3 x 23,5 cm Prêmio 3ª Mostra do Desenho Brasileiro Acervo MAC/PR

Sérgio

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Wagner Malta Tavares

Bermudas 2011 Relevo, ferro, plástico e fita alumínio 42 x 30 x 5 cm

Bermudas 2011 Relevo, ferro, plástico e fita alumínio 32 x 24 x 5 cm

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ANGELO LUZ

BEATRICE STEIMER

CÉLIA CYMBALISTA

DIBORELLI

ELIANA BORGES

FRITZ STOLBERG

GILVAN SAMICO

HUGO ZANZI

IZABEL LIVISKI

J&K

PAULO BRUSCKY

RODRIGO BRAGA

SEBASTIÃO JANUÁRIO

YOUNG JOO LEE

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e espiritualidadearte

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sentidos desta proposição e suas muitas demandas em relação ao

futuro colocaram-nos questões várias, e uma mais emer-gencial do que a outra. Uma delas, que apenas tangen-

ciamos, mas que não abandonamos por completo: como ainda atribuir à obra de museu alguma adesão em termos

de repercussão mágica no vivente que a procura, se a sua condição legal é a de retenção no tempo e de quase imobili-

dade no espaço? Posto que o uso seja sempre uma prática mais espiritualizada do que o ato de guardar... Pensar o futuro a partir

das obras de um acervo demandaria uma ação radical, no sentido de pensá-lo mais que perfeitamente, não somente em um dizer

sobre, mas um jeito de fazer com que as obras se desdobrassem incessantemente na vida comum, que é – como não ser? – o futuro

com a urgência da agoridade. Este é o tom que pulsa a autodeter-minação ética, “car un homme qui crie n’est pas un ours qui danse”

(porque um homem que grita não é um urso que dança), escreveu Aimé Césaire.

os

Porém, os possíveis ligamentos a partir do acúmulo que se evidencia em um acervo de museu – simultaneida-des, similaridades, correspondências e, principalmente, diferenças –, estimularam-nos a pensar estes trabalhos, ou melhor, fazê-los “falar” por meio de sentidos que não fossem produzidos a partir do lugar comum da proposição Arte e Espiritualidade. Ao contrário, que pu-dessem provocar outro lugar de espiritualidade ou sua presença sutil no espaço expositivo, lugar de menos inflação de significados e com mais sentidos. Algo como atiçar a mágica dos objetos, as suas rela-ções extracorporais ou simplesmente suas linhas ainda incognoscíveis à razão, mas sugerindo lugares especiais a partir do espaço em que se encontram. A relação espiritual tem essa função de esticar linhas invisí-veis e enovelar sensibilidades com aromas e visões que não precisamos saber exatamente de onde vêm. Apenas deixemos que venham.

Isto porque as questões que se engendram quando se pensa o futuro são tão emergenciais que ultrapassam o tão somente cumprimento estético e, proeminentemente, colocam-se em termos de medidas éticas. Neste sentido, podemos dizer, com Kierkegaard, que buscamos uma ética pela autodeterminação, muitas vezes se opondo à estética, que, por sua vez e legitimamente se autorrealizou. Pensar o futuro no campo da Arte e Espi-ritualidade é descobrir as distâncias e aproximações entre ética e estética, o quanto estão separadas e ao mesmo tempo comprometidas.

Estas foram as premissas que nos fizeram, por exemplo, escolher a “arte correio” de Paulo Bruscky, série do acervo – com várias datas, mas que abrangem o período de 1989-2005 – e, especialmente, o “Abra e cheire: este envelope contém cheiro da praia de Iracema” instigou-nos a pensar o conceito de “rede”, colocado por Lévinas em um de seus primeiros ensaios sobre a alteridade, em que indaga sobre a capacidade do homem, animal rationale, de criar uma conexão tão perfeita como é a economia, suas tro-cas e transações, em torno de uma cédula (o dinheiro). É como se Lévinas nos perguntasse os motivos de não conseguirmos ativar uma rede seme-lhante, mas alimentada pelo afeto.

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Neste sentido, podemos pensar o “fracasso” do facebook... Propomos, então, que o trabalho de Bruscky seja também visto neste lugar, cujo labor de artista sempre lançou mão de recursos e meios múltiplos para fazer (um poiésis espiritual?) de sua arte uma rede transmissiva de pequenas memórias, sensações, ou seja, afetos.

Pensar o futuro pelo viés da proposição Arte e Espiri-tualidade é expor uma casa em que a energia que nela se consome provém de energia solar. Eis uma maneira de deslocamento em que a ética advém para o centro do debate. Assim, a fala extemporânea da escultura “Velha ín-dia”, de Diborelli, estimulou-nos a perceber que o futuro é também um olhar para trás. A força mágica do afeto de um médico visitando o paciente numa casa autossustentável.

Os artistas convidados – Angelo Luz, Beatrice Steimer, Eliana Borges, Fritz Stolberg, J&J e Young Lee –, que dialogaram com as proposições sobre o futuro desta exposição, abriram outros sentidos. No entanto, há em alguns trabalhos, mais do que co-nexões, encontros felizes que trazem um sentido especial entre eles e em relação ao todo da exposição. É o caso dos trabalhos de Angelo Luz, Beatrice Steimer e Eliana Borges. Na instalação de Angelo, feita com caixas de som suspendidas na parede, o vivente, ao achar o ponto (não indicado) mais ou menos no centro da sala, receberá emissões sonoras de outros pontos-sons que são recortes de falas, rezas e orações reproduzidas de vários espaços praticáveis do “religare” (igreja, terreiro, templo). Estes recortes sonoros, na instala-ção, desdobraram o sentido dado à religião – religar –, pois a soberania não será mais do discurso, mas da fala do sagrado, pela memória e edi-

Ricardo Corona

ção do artista, trazendo o que escapa aos outros espaços: o outro. Deste ponto receptor ao “ponto de Deus”, acessado pelo trabalho

de Beatrice Steimer, em que, depois das inteligências QI e QE, haveremos de entrar em relação com uma Inteligência Espiri-

tual, cujo ponto, situado no cérebro, ativará percepções pelo amor. Bem como os pontos de acupuntura na instalação

“CARTO+GRAFIAs [subjetivas]”, de Eliana Borges, ativações nevrálgicas que liberam a energia do espaço, mas não so-

mente o espaço estético e sim o espaço em que o outro se move e se inscreve no mundo, os muitos fluxos de

alento na busca de um sentido de cura.

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Zona de contato 2012 Instalação Adesivo vinílico, cabos de áudio e força, alto falante de 8v, som Dimensão variável

Um antigo mosteiro, localizado na cidade da Lapa, no Paraná, teve seu prédio atualmente transformado em uma escola pú-blica. Na antiga capela, foi montada uma sala de reuniões e o lugar antes ocupado pelo altar foi substituído por uma estante de aparelhos eletrônicos. A foto desta capela/sala é exposta em uma plotagem acrílica diretamente na parede do museu, e sobre ela é montada uma instalação sonora, composta de aparelho de som, cabos e alto-falantes. O áudio que parte de cada um dos seis canais apresenta cantos e sons de diferen-tes religiões e expressões espirituais, alternados e mixados e masterizados. A junção desses sons gera uma massa sonora heterogênea que circula pela pequena sala escolhida para a instalação, em looping.

LuzAngelo

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Steimer Sem título 2012 Fotocolagem 130 x 95,5 cm

Beatrice

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Célia Cymbalista Série negra 1990 Cerâmica Raku10 peças 6 x 12 cm cada Doação artista Acervo MAC/PR

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Diborelli Velha índia 1972 Madeira 107,5 x 35 x 18,5 cm Prêmio XVI Salão de Artes Plásticas para Novos Acervo MAC/PR

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BorgesoATLAS • CARTO+GRAFIAs [subjetivas] Deslocamentos de 2005 a 2010 Instalação Foto, aço inox e ferro Dimensão variável

Eliana

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Stolberg Disso, o ser humano não deve saber nada 2011 Vídeo6’13”

Fritz

Escrito, dirigido e fotografado por Fritz Stolberg. Produzido por Piece Of Cake Films em colaboração com Aganovich.Atores: David Medalla, Nissa Nishikaw, Chaman Che, Koto (o cachorro), Franky Farra Frond, Alexandra Groover e Maria Garcia.Composição e arranjo: Ebe Oke. Músicos: Leo Abrahams, David Barbene, Clive Bell e Ebe Oke.

Mixagem: Michael Schaub, Mike Lindsay, Cherif Hashizume e Ebe Oke.

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Samico O encontro 1978 Xilogravura 97 x 72 cm Prêmio 36º Salão Paranaense Acervo MAC/PR

Gilvan

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Hugo

Significante – significado II 1975 Óleo sobre chapa de madeira 108 x 100 cm Prêmio 32° Salão Paranaense Acervo MAC/PR

Zanzi

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Liviski Efigênia, a contadora de estórias I 1996 Fotografia 75,7 x 50,5 cm Doação Eleonora Gutierrez Acervo MAC/PR

Izabel

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J&KNatureza morta sem título – do palco perfeito 2012 Fotografia 58 x 40 cm ( cada)

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BrusckyPaulo Abra e cheire: este envelope contém cheiro da praia de Iracema, Fortaleza/CE 2005 Arte correio 16,3 x 23 cm Doação artista Acervo MAC/PR

Ao remetente 1986 Arte correio 44,6 x 31,7 cm Doação artista Acervo MAC/PR

Performance 1993 Arte correio 28,7 x 21,6 cm Doação artista Acervo MAC/PR

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Braga Comunhão I 2006 Fotografia 50 x 75 cm 62° Salão Paranaense Acervo MAC/PR

Rodrigo

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JanuárioMadre Tereza filha de Oxum 1968 Têmpera e acrílica sobre tela 72,8 x 60,8 cm Prêmio 4° Salão de Arte Religiosa Brasileira Acervo MAC/PR

Sebastião

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O dourado 2012 Fotografia 20 x 30 cm

Joo LeeYoung

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ALEXIS AZEVEDO

ANDRÉ COELHO

CARLA VENDRAMI

DANIEL QUARANTA

ALEXANDRE FENERICH

LAERCIO REDONDO

PAOLO PISANO

ELIANE PROLIK

RAUL CRUZ

UBI BAVA

WAGNER MALTA

YOUNG JOO LEE

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e sujeitoarte

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proposta deste grupo envolve uma reflexão sobre as relações entre arte e sujeito por meio de seus jogos de representação e processos de subjetivação. A re-presentação da figura humana teve sempre uma gran-de importância na arte, haja vista sua produção quase obsessiva de retratos. Porém, desde o começo do séc. XX, com as vanguardas artísticas, impõe-se uma vonta-de urgente da arte em documentar, registrar, tornar visível, manipular, colocar em risco, acionar, duplicar ou resignifi-car o corpo humano e, com isso, trazer a reflexão do olhar sobre as questões de subjetividade. A ideia iluminista de uma identidade única, fixa ou essencialista não fundamenta mais nossa existência como sujeitos. Hoje são várias identidades que se formam, reformam, confundem e se contorcem num istmo entre interioridade e exterioridade, entre o eu e o mundo, entre o desejo e a sociedade, criando narrativas complexas sobre si mesmo. Os discursos construídos a partir dos anos 60, nota-damente os do multiculturalismo, gênero e orientações sexuais diluíram categorias antes estáveis e propuseram formas híbridas de se entender a presença do sujeito na contemporaneidade. Os diá-logos possíveis entre os trabalhos do acervo e os dos artistas convi-dados apontam para diversas preocupações sobre o lugar do sujeito na arte – marcação do espaço estritamente pessoal possibilitando um contorno de lugar (Eliane Prolik) e ao mesmo tempo suas ramificações em conexões e redes (Carla Vendrami); relações de gênero e orientação sexual além da matriz heterossexual (Aléxis Azevedo), o desenho como gesto expressivo (Raul Cruz), emoção e desejo como ordens transforma-doras (Laercio Redondo), espetacularização e fragmentação (Ubi Bava), multiplicidade social em relatos da memória (Daniel Quaranta), narrativas ficcionais (André Coelho) bem como transformações de work in progress (Paolo Pisano). Por fim, ao estabelecer esta jogada dentro das regras mais gerais da curadoria e questionar certos estereótipos, no sentido de se re-velar a ambiguidade do conceito de sujeito, assume-se uma estratégia de caráter crítico.

Stephanie Dahn Batista e Paulo Reis

e sujeitoarteEstar no mundo

A

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99Azevedo Aléxis Sem título

2003 Fotografia 87,7 x 134 cm 60° Salão ParanaenseAcervo MAC/PR

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Série “Jardim da noite” 2012 Desenho em nanquim, aquarelas com finalização digital Edição de 10 cópias 62 x 45 cm

Coelho André

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VendramiMapa 1994 Carpete e madeira pintada dimensão variável Prêmio 51° Salão Paranaense Acervo MAC/PR

Carla

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Em voz 2012 Instalação sonoraColaboração: Grupo de Pesquisa em Música e Arte Sonora: Flora Holderbaum, Lilian Nakahodo, Marcelo Villena.Designer: Ricardo Campos.

Em vozVou ao encontro do outro, através do som da sua fala. É importan-te o que ele diz, mas o som é que me leva a continuar a falar. Vou às feiras, falo dos relatos, das estórias do cotidiano e o transformo e o entrelaço. Registro, gravo, escrevo e imagino o que posso, de mim para ele, o que a minha construção me permite projetar. É necessário ser eu mesmo nesse instante de abordagem em que peço ao outro falar para mim quem é ele, o que faz, o que tem vontade de contar?

Posso nesse instante me transformar por um momento. O som me leva à performance a imagem me deixa em posição de abor-dar e me transformo.

Daniel QuarantaAlexandre Fenerich

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Remedy 2003-2004 7 postais 14,8 x 10,5 cm (cada) 61º Salão Paranaense Acervo MAC/PR

Redondo Laercio

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PisanoEcce Homo 2012 Técnica mista Dimensão variável

Paolo

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Lanterna 1993 Ferro 210 x 95 x 60 cm Prêmio 50º Salão Paranaense Acervo MAC/PR

ProlikEliane

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Cruz Raul Sem título 1988-1989 Nanquim sobre papel 47,7 x 33,2 cm Doação Eloína Prolik Acervo MAC/PR

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Você a cores - Da série Homenagem ao espectador 1972 Espelho sobre placa de acrílico 61,4 x 61,3 cm Prêmio 29º Salão Paranaense Acervo MAC/PR

BavaUbi

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STEPHANIE DAHN BATISTA (Hannover/Alemanha, 1973)

Mestre em História da Arte, Ciências Culturais, Ciências Po-líticas com dissertação sobre Anita Malfatti na Westfälische Wilhelms-Universität, Münster, 2000. Doutora em História com tese sobre a representação do corpo na pintura acadê-mica brasileira do século XIX na Universidade Federal do Para-ná, 2011. Atualmente é professora da Universidade Federal do Paraná no Departamento de Artes. Autora do livro Allgemei-nes Künstler Lexikon (Artists of the World throughout all Ages), Editora De Gruyter, Alemanha. Entre suas publicações estão: O corpo falante: narrativas e inscrições num corpo imaginário na pintura acadêmica do século XIX, Curitiba: Revista Científica/FAP, v. 5, p. 125-148, 2010 e 19&20, Rio de Janeiro, v. VI, p. 9, 2011; Der sprechende Körper: Identitäts - und kunsttheoretische Diskurse in Körperdarstellungen der brasilianischen akademischen Malerei des XIX Jahrhunderts (Independências dependentes: Kunst und naitonale Identitäten in Lateinamerika, Dresden 2010); textos crí-ticos sobre os artistas Lilian Gassen, Belvedere, 2009, Bernadete Amorim, Adentros, 2009; Eliane Prolik, Controvérsia Aberta, 2009. Entre suas curadorias: Tempos Incômodos: Michael Ruetz, 2012; 63º Salão Paranaense, 2009; Possíveis Conexões, MAC/PR, 2008; Desfocado Artes e Design sob a Perspectiva de Gênero, MusA, 2006. Vive e trabalha em Curitiba.

curadora

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ANA ROCHA (Curitiba/PR, 1987)

Bacharel em Artes Visuais, 2009. Estudou Gerenciamento de Projetos na ISAE/FGV, 2011. Participou da equipe téc-nica da Galeria Casa da Imagem, 2008-2009. Curadora da exposição O Eu Objeto, Galeria Adalice Araújo, UTP, 2009; cocuradora da exposição Amarelo Vendrami, Galeria Adalice Araújo, 2009, em homenagem à artista Carla Vendrami. Coor-denou a criação do museu itinerante Arte Sobre Rodas, 2010; curadora da exposição O Espaço Aberto, Caixa Cultural Brasília, 2011; da mostra coletiva com os artistas Cleverson Luiz Salva-ro, Deborah Bruel, Eliane Prolik e Joana Corona, 2011. Integrou a equipe de produção da 6ª Ventosul – Bienal de Curitiba, Solar do Barão, MusA e Galeria Júlio Moreira, 2011. É curadora do espaço de arte Finnacena, onde organizou a exposição dos artistas Hugo Mendes, Willian Santos e Samuel Dickow. Vive e trabalha em Curitiba.

ANGELO LUZ (Rio Negro/PR, 1982)

Artista performático e coreógrafo, fez bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal do Paraná e estudou na SHBK Städelschule, em Frankfurt, integrando a Filmklasse de Douglas Gordon. Desenvolve o projeto Descontrole Remoto, integrante da Rede Nacional FUNARTE Artes Visuais 8ª edição, 2012. Participa das exposições: 2012: Propo-sições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; do Programa Bolsa Produção para Artes Visuais #5, Fundação Cultural de Curitiba, 2010-2012; residente do programa 20MINUTOS.MOV do Couve-flor Minicomunidade Artística Mundial, 2011; bolsista PIBIC/CNPQ, 2009-2010, publicando o artigo Existência Corporal de Fronteira: a Performance Art e o Aspecto Comissural; performer e colaborador da PIP Pesquisa em dança, dirigida por Carmen Jorge, 2005-2009, onde coordenou atividades como o 220VP, grupo de estudos em vídeo e performance; residente, 2006 e bolsista, 2004, da Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento, com curadoria de Rosane Chamecki e Andréa Lerner. Vive e trabalha em Curitiba.

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CLEVERSON OLIVEIRA (Curitiba/PR, 1972)

Bacharel em Escultura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 1994 e em His-tória da Arte na New York University, 1996. Exposições individuais: Galáxias, My ART Prospects, Nova York, 2012; Frontiers: a Journey Through the Americas, M. Y. Art Pros-pects, Nova York, 2006; Fronteiras: Uma Jornada pelas Américas, Museu da Fotografia e MAC/PR, Curitiba, 2010 e 2006; Golden Years, M. Y. Art Prospects, Nova York, 2004; Clevelandia 2003, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2003; Clevelandia 2002, M. Y. Art Prospects, Nova York, 2002; Clevelandia 99, MGCC, Curitiba, 1999. Exposições coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Viajantes Contemporâneos, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2011; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Houston: we’ve had a problem, Galeria Casa da Imagem, Curitiba, 2009; 5th Media Art Bienalle, Seul. 2008; A Distant Mirror, M. Y. Art Prospects, Nova York, 2006; Earth, Spike Gallery, Nova York, 2006; Video Installations, E. H. W. A. University, Seul, 2005; Phantom Limb, Unit B Gallery, Chicago, 2004; Projeto Artista Paranaense na Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2004; Absences: Photographs of Urban Alienation, Tenri Gallery, Nova York, 2003; Photographs, Silver Eye Center for Photography, Pittsburgh, 2002; New Photography, Arena@Feed Gallery, Nova York, 2001; 54º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1997; prêmio Ed Wood e menção honrosa no 12º Rio Cine Internacional Festival, 1996. Vive e trabalha em Piraquara, próximo a Curitiba.

DEBORAH BRUEL (Curitiba/PR, 1971)

Mestre em Artes Visuais pela UDESC, Florianópolis. Artista visual e professora do Ensino Superior da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Cromáticas ECA/USP e coordenadora do Grupo de Pesquisas Tempo e Espaço: Instalações e Site-specifcs na EMBAP. Curadorias: Sobre Espaços, Espaço Tardanza, Curitiba, 2012; Malote Destino CWB, Museu da Fotografia, 2011/12; Possíveis Conexões II, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 2010. Exposições individuais: Artifícios, Sala Brasil, Memorial de Curitiba, 2012; Mirada, programa Bolsa Produção para Artes Visuais, Fundação Cultural de Curitiba, Solar do Barão, 2010. Exposições coletivas: O Espaço Aberto, Caixa Cultural, Brasilia, 2011; O Espaço da Cor, Paço das Artes, São Paulo, 2011. O Estado da Arte, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2010. Vive e trabalha em Curitiba.

BEATRICE STEIMER (Frankfurt/Alemanha, 1973)

Estudou na École Nationale Superieur de Beaux Arts Paris, 1996-1998; École Nationale Superieur de Beaux Arts Villa Arson, Nice, 1999 e na Städelschule Frankfurt com Christa Naeher, Willem de Rooij e Douglas Gordon, 2007-2012. Sua prática artística compreende todas as mídias e se concentra no desenvolvimento de técnicas para cobrar seus trabalhos com energias específicas para criar experiências extraordinárias. Acredita numa arte que pode abrir a mente e também nas propriedades curativas dela. A sua técnica e sua exploração interfere e torna-se, por vezes, o traba-lho em si. Expôs no Museu de Arte Moderna de Frankfurt e Kunstverein Frank-furt no festival Performance Testing Estágios em Berlim e em outros festivais, principalmente em Berlim e Frankfurt.

RICARDO CORONA (Pato Branco/PR, 1962)

Atua no campo da poesia contemporânea brasileira e hispano-americana, estuda as relações entre as áreas artísticas (performance, poesia sonora, artes visuais), tradução, linguagem e cultura. É autor dos livros: ¿Ahn?. Madri: Poetas de Cabra, 2012; Ahn?. Florianópolis: Editora da Casa, 2012; Curare. São Paulo: Iluminuras, 2011 – Prêmio Petrobras; Amphibia. Portugal: Cosmorama, 2009; Corpo sutil. São Paulo: Iluminuras, 2005; Tortografia, com Eliana Borges. São Paulo: Iluminuras, 2003; e Cinemaginário. São Paulo: Iluminuras, 1999. Na área de poesia sonora, gravou o CD Ladrão de fogo, Medusa, 2001 e o livro-disco Sonorizador. São Paulo: Iluminuras, 2007. Organizou a antologia bilíngue (português-inglês) de poesia Outras praias / Other Shores, São Paulo: Iluminuras, 1997. Com Mario Cámara, Daniel Link, Reinaldo Laddaga, Romina Freschi, Nora Domínguez, Raúl Antelo, entre outros estudiosos da literatura hispano-americana, participa do livro La poesía de Arturo Carrera - Antología de la obra y la crítica, organizado por Nancy Fernández e Juan Duchesne Winter, Pittsburgh: Instituto Internacional de Literatura Ibero-americana/Universidade de Pittsburgh, 2010. Vive e trabalha em Curitiba.

KEILA KERN (Curitiba/PR, 1967)

Professora na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP. Atualmente faz doutorado em Poéticas Visuais na USP. Curadora de exposições, organiza e participa de debates e palestras. Interessada sobretudo em conduzir um arquivo crítico e colaborativo sobre a pro-dução artística de Curitiba. Participou do grupo Máquina de Responder, organizado a partir da associação Capacete Entretenimentos e 29ª Bienal de São Paulo, 2010. Na ocasião criou o “Super Ensaio” com Romulo Fróes e participou de “This is not our cup of tea”, de Gabriel Lester e Raimundas Malasauskas, eventos exibidos no Teatro de Arena, em São Paulo. Trabalhou com Julia Buenaventura no projeto Tempo, Propriedade e Registro, sobre arte latino-americana, premiado no edital Publicação em Língua Estrangeira da Fundação Bienal de São Paulo, 2010. Vive e trabalha em Curitiba.

PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA REIS (Curitiba/PR, 1962)

Licenciado em Artes Plásticas na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 1985; mestre em História Social da Cultura na PUC/PR, 2001; doutor em História na UFPR, 2005. Professor do Departamento de Artes da UFPR. Áreas de atuação: His-tória Cultural da Arte do Século XX, História Cultural da Arte Brasileira e estudos relacionados a perfomance, curadoria e exposições de arte. Entre suas publicações estão: Paisagem, paisagens (Turazzi, Maria Inez (org.) Victor Meirelles – novas leitu-ras. Museu Victor Meirelles/IBRAM/MinC; São Paulo: Studio Nobel, 2009), Um Lugar a Partir daqui (Trilhas do desejo: a arte visual brasileira. São Paulo: Itaú Cultural e Ed. SENAC, 2009) e O(s) corpo(s) (Magalhães, Fernanda. Corpo Re-Construção Ação Ritual performance. Curitiba: Travessa dos editores, 2010). Entre suas curadorias estão: Publicações de Artista, realizada com Ana González, Solar do Barão, 2011; O Corpo na Cidade – performance, Solar do Barão, Curitiba, 2009; Estados de Imagem: livros de Waltércio Caldas, realizada com Daniela Vicentini, Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 2007. Vive e trabalha em Curitiba.

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ALEXANDRE FENERICH

ALEXIS AZEVEDO

ANA BELLENZIER

ANDRÉ COELHO

ANGELO LUZ

BEATRICE STEIMER

CAMILA ROCHA

CARLA VENDRAMI

CÉLIA CYMBALISTA

CLEVERSON OLIVEIRA

DANIEL QUARANTA

DIBORELLI

ELIANA BORGES

ELIANE PROLIK

FÁBIO NORONHA

FRITZ STOLBERG

GILVAN SAMICO

HUGO ZANZI

IZABEL LIVISKI

JORGE CARLOS SADE

J&K

LAERCIO REDONDO

LOTHAR CHAROUX

MANOEL VEIGA

PAOLO PISANO

PAOLO RIDOLFI

PAULO BRUSCKY

RAUL CRUZ

RODRIGO BRAGA

ROGÉRIO GHOMES

SEBASTIÃO JANUÁRIO

SÉRGIO NICULITCHEFF

UBI BAVA

WAGNER MALTA

YOUNG JOO LEE

arti

stas ALEXANDRE FENERICH (São Paulo/SP, 1977)

Bacharel em Música – Composição, na Universidade Estadual de Campinas, onde foi aluno de José Augusto Mannis, Almeida Prado, Denise Garcia e Ignacio de Campos. Mestre em Composição Musical na Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro sob orientação de Rodolfo Caesar. Compositor e flautista, trabalha com música eletroacústica e atua junto a outras áreas, como teatro, cinema e artes plásticas. Realizou trabalhos com Denise Milfont, Milton Machado, Larissa Pschetz, Nicole Pschetz, Jorge Emmanuel, Virginia Flores, Lígia Veiga, Tato Taborda e criações com os músicos Luiz Eduardo Castelões e Daniel Quaranta, com quem par-ticipou da Bienal de Música Contemporânea Brasileira de 2003. Participa da mostra 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR.

ALEXIS AZEVEDO (Belo Horizonte/MG, 1979)Bacharel em Artes Plásticas na Escola de Artes Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais, fez especialização em serigrafia e fotografia. Mestre em Artes Visuais na Academia de San Carlos, Universidad Autónoma de México. Participa das mostras: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e con-vidados, MAC/PR; Exposição Geração 2006-2008, Academia de San Carlos, Cidade do México, 2008; Inter-venções Divergentes, Museu da Cidade de Queretaró, México, 2007; 60º (prêmio) Salão Paranaense, MAC/PR, 2003; 9’atos #2, Galeria de Arte do BDMG Cultural e Espaço Cultural CEMIG, Belo Horizonte, 2002; 11ª Concorrência de Talentos, Espaço Cultural CEMIG, Belo Horizonte, 2002. Realizou a exposição individual Al-teridad na Galeria da Escola Guignard, Belo Horizonte, 2003. Desde 2000 trabalha como desenhista gráfico, webdesigner, editor de fotografia e mídias digitais em projetos de teatro, música, artes visuais, arquitetura e arte pública, entre outros. Vive e trabalha no México.

ANA BELLENZIER (Curitiba/PR, 1979)Bacharel em Gravura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 2004. Produz vídeos, videoinstalações, intervenções urbanas e arte digital. É membro do Grupo pelospublicos, formado em 2002 na Escola de Mú-sica e Belas Artes do Paraná. Mestranda em Geografia pela Universidade Federal do Paraná. Participações: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Mercúrio, videoarte criada para o artista Cláudio Alvarez, apresentada na exposição Aparências, Paço da Liberdade/SESC/PR, 2011; TA’I, primeira exposição do projeto I Público, pelospublicos, Centro de Estudos Multimeios Solar dos Guimarães, Curitiba, 2011; Ornitologia Urbana – Experimento n.º 1, Programa Bolsa Produção para Artes Visuais, Solar do Barão, 2010; TA’I – O visitante, Solar dos Guimarães, 2010; Perfect, 2010; Adágio Místico, direção do curta-metragem realizado com recursos do PAIC – Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, 2009; realização junto ao grupo pelospublicos do projeto de videopoesia Cânone, amparado pela Lei de Incentivo à Cultura de Curitiba, o projeto contém 15 curtas que utilizam como roteiro as poesias de Amarildo Anzolin. Lançamento realizado na Cinemateca de Curitiba em julho de 2007. Projeto de Inter-venções Urbanas Pisavas nos Astros, realizado pelo grupo pelospublicos, Porto, Portugal, 2005; Gravura, Sala Leonor Botteri, EMBAP, 2004. Vive e trabalha em Curitiba.

ANDRÉ COELHO (Curitiba/PR, 1979)Designer, artista visual e ator. Formado em Design Gráfico pela PUCPR, 2000. Trabalha como freelancer no Mercado Cultural, na criação de cartazes para teatro, shows, cinema, capas de CDs e livros. No teatro mis-tura performance art, dança e artes plásticas. Entre 2001 e 2007 integrou o Núcleo de atores-pesquisadores do ACT – Ateliê de Criação Teatral, e o Espaço Cênico onde permaneceu até 2010. Na área visual participa das exposições: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Le Brésil à l’affiche, 2005 – Brasil em cartaz, Chaumont, França; Galeria Estilo Arte, Blumenau; Espaço 42, Curitiba; Projeto Arte Independente, James Bar, Curitiba. Publicação de trabalhos nas revistas gráficas Zupi, Computer Arts e ABC Design. Vive e trabalha em Curitiba.

ANGELO LUZ (Rio Negro/PR, 1982)Artista performático e coreógrafo, fez bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal do Paraná e estudou na SHBK Städelschule, em Frankfurt, integrando a Filmklasse de Douglas Gordon. Desenvolve o projeto Descontrole Remoto, integrante da Rede Nacional FUNARTE Artes Visuais 8ª edição, 2012. Participa das exposições: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; do Programa Bolsa Produção para Artes Visuais #5, Fundação Cultural de Curitiba, 2010-2012; residente do programa 20MINUTOS.MOV do Couve-flor Minicomunidade Artística Mundial, 2011; bolsista PIBIC/CNPQ, 2009-2010, publicando o artigo Existência Corporal de Fronteira: a Performance Art e o Aspecto Comissural; performer e colaborador da PIP Pesquisa em dança, dirigida por Carmen Jorge, 2005-2009, onde coordenou ativida-des como o 220VP, grupo de estudos em vídeo e performance; residente, 2006 e bolsista, 2004, da Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento, com curadoria de Rosane Chamecki e Andréa Lerner. Vive e trabalha em Curitiba.

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BEATRICE STEIMER (Frankfurt/Alemanha, 1973)Estudou na École Nationale Superieur de Beaux Arts Paris, 1996-1998; École Nationale Superieur de Beaux Arts Villa Arson, Nice, 1999 e na Städelschule Frankfurt com Christa Naeher, Willem de Rooij e Douglas Gor-don, 2007-2012. Sua prática artística compreende todas as mídias e se concentra no desenvolvimento de técnicas para cobrar seus trabalhos com energias específicas para criar experiências extraordinárias. Acredita numa arte que pode abrir a mente e também nas propriedades curativas dela. A sua técnica e sua exploração interfere e torna-se, por vezes, o trabalho em si. Expôs no Museu de Arte Moderna de Frankfurt e Kunstverein Frankfurt no festival Performance Testing Estágios em Berlim e em outros festivais, principalmente em Berlim e Frankfurt.

CAMILA ROCHA (São Paulo/SP, 1977) Graduada em Artes Visuais na Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo. Fez residência em HIAP, Helsinski, Finlândia, 2003 e participou do Programa de Residência Artística Faxinal das Artes, Faxinal do Céu/PR, 2002. Exposições coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; As Flores da Rua Bela, Orlândia 3, Rio de Janeiro, 2003; Matéria Prima, Novo Museu, Curitiba, 2002; Açúcar Invertido, FUNARTE, Rio de Janeiro, 2002; Faxinal das Artes, MAC/PR, Curitiba, 2002; Mostra Rio Arte Contem-porânea, MAM, Rio de Janeiro, 2002; Vídeo do Casal na Banca N.2, Capacete Entretenimentos, Rio de Janeiro, 2002; Zona-Franca, Fundição Progresso, Rio de Janeiro, 2001. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

CARLA VENDRAMI (Ponta Grossa/PR, 1962 – Curitiba/PR, 2009)Graduada em Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, bacharel em Pintura na Accademia di Belle Arti di Brera em Milão e mestre em Comunicação e Linguagens, Universidade Tuiuti do Paraná. Na Itália estu-dou com Luciano Fabro, realizou exposições e participou de projetos coletivos como Anni 90 Arte a Milano e Openspace, 1995. Em Curitiba participou das mostras: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MON, 2011; O Estado da Arte, MON, 2010; 63º (artista convidada in memoriam) e 51º (prêmio) Salão Paranaense, MAC/PR, 2009 e 1994; Três, MGCC, 2008; O Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; Panorama da Arte Paranaense, MON, 2002; Verme-lho, MAC/PR, 1999; Rendição, Transporte, Abandono, MAC/PR, 1997; Olho, MAC/PR, 1988; Pintores de Curitiba – Projeto Cores e Formas, SESC, 1985; Max Stolz Galerie, Florianópolis, 1984. Idealizou e organizou os projetos Poéticas Visuais, MuMA e Homenagem a Adalice Araújo, MAC/PR, 2002; Projeto Interação: Curitiba/Milão, trazendo artistas e críticos italianos, MAC/PR, 1997. Em 2011 foi editado o livro Carla Vendrami/Trajetória.

CÉLIA CYMBALISTA (São Paulo/SP, 1943)Formada na USP, cursou a New York State College of Ceramics, frequentou o estúdio de cerâmica de Me-gumi Yuasa. Fez residência artística no European Ceramics Work Centre, Holanda, 1992. Participa das ex-posições: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Apropriações 91, Paço das Artes, 1991; Cerâmica Atual, FCC, 1990; Exposição Internacional de Cerâmica da Universidade de Hong Kong (artista convidada), 1988; Bienal Internacional de Óbidos (artista convidada), 1987; 44º Concorso Internazionale della Ceramica d’Arte, Faenza, 1986; 9º (artista convidada), 7º (prêmio) e 4º (prêmio) Salão Paranaense de Cerâmica, Museu Alfredo Andersen, 1989, 1986 e 1983; 7º (artista convidada) Salão de Cerâmica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1986. Realizou oficinas de cerâmica no Festival de Artes de Palmas, Governador Celso Ramos/SC, 2010. Mostras individuais: Mônica Filgueiras Galeria de Arte, 1997 e 1991; Casa da Cultura de Poços de Caldas, 1993; MAC/PR, Curitiba, 1991; MAM/SP, São Paulo, 1991; Galerij Lieven de Key, Haarlem, Holanda, 1994; Galeria Cinearte I, São Paulo, 1983.

CLEVERSON OLIVEIRA (Curitiba/PR, 1972)Bacharel em Escultura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 1994 e História da Arte na New York University, 1996. Exposições individuais: Galáxias, My ART Prospects, Nova York, 2012; Frontiers: a Journey Through the Americas, M. Y. Art Prospects, Nova York, 2006; Fronteiras: Uma Jornada pelas Américas, Museu da Fotografia e MAC/PR, Curitiba, 2010 e 2006; Golden Years, M. Y. Art Prospects, Nova York, 2004; Clevelan-dia 2003, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2003; Clevelandia 2002, M. Y. Art Prospects, Nova York, 2002; Clevelandia 99, MGCC, Curitiba, 1999. Exposições coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Viajantes Contemporâneos, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2011; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Houston: we’ve had a problem, Galeria Casa da Imagem, Curitiba, 2009; 5th Media Art Bienalle, Seul. 2008; A Distant Mirror, M. Y. Art Prospects, Nova York, 2006; Earth, Spike Gallery, Nova York, 2006; Video Installations, E. H. W. A. University, Seul, 2005; Phantom Limb, Unit B Gallery, Chicago, 2004; Projeto Artista Paranaense na CAM, Curitiba, 2004; Absences: Photographs of Urban Alienation, Tenri Gallery, Nova York, 2003; Photographs, Silver Eye Center for Photography, Pittsburgh, 2002; New Photogra-phy, Arena@Feed Gallery, Nova York, 2001; 54º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1997; Prêmio Ed Wood e Menção Honrosa no 12º Rio Cine Internacional Festival, 1996. Vive e trabalha em Piraquara.

DANIEL QUARANTA (Buenos Aires/Argentina, 1966)Foi morar no Rio de Janeiro em 1995, onde estudou e concluiu o mestrado em Composição, na Universida-de Federal de Rio de Janeiro. Em 2007 recebeu o título de doutor em Linguagem e Estruturação Musical na mesma Universidade. Em 2005 teve editada a obra “Seis Estudos para Piano” pela Editora Gbr Stark Musikver-larg, Leipzieg, Alemanha e na Periferia Sheet Music de Barcelona, Espanha. Em 2004, ganhou o prêmio de Compositor Residente do estúdio LIEMP-CDMC de Madri. Membro da RedASLa, Rede de Arte Sonora Latino-Americana. Realiza anualmente atividades com compositores latino-americanos e europeus. Foi professor do programa de pós-graduação em Música da Universidade Federal do Paraná. Participa da exposição 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR. Vive e trabalha em Juiz de Fora.

DIBORELLI (Curitiba/PR, 1934-2008) Produzindo trabalhos principalmente em madeiras nobres como o mogno, começou a esculpir em 1970. Participou de diversas mostras coletivas e salões: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; II Salão Nacional de Arte Religiosa, PUCPR, Curitiba, 1989; 1º Salão de Artes Plásticas do Círculo Militar do Paraná, Curitiba, 1982; Coletiva, Graciosa Country Club, 1979; 1º Prêmio em talha, Salão do Centenário de Santos Dumont, 1973; 1º Prêmio em Escultura, XVI Salão de Artes Plásticas para Novos, SEC/DC, Curitiba 1972. Realizou as mostras individuais: Caravelle Palace Hotel, 1972 e 1980; Salão SENAC, 1980; Galeria Habitasul, 1979; Sociedade Thalia e Santa Mônica Clube de Campo, 1979; Clube Curitibano, 1978, todas em Curitiba.

ELIANA BORGES (São Paulo/SP, 1962) Graduada em Artes Plásticas na FEBASP, pós-graduada na FAAP/SP e em Administração Escolar na FAE/PR. Trabalha com poéticas visuais, performance, arte-educação, fotografia, design gráfico, cenário e direção de arte para vídeo e cinema. Editora de arte das revistas Medusa e Oroboro. Autora dos livros Arteiros, 1998 e Tortografia, 2003. Além de outras obras gráficas em parceria com Ricardo Corona, editou o livro A Arte em seu Estado – História da Arte, com Soleni Fressato, 2008. Participou de mostras e salões: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Simulacros, Montevidéu, 2012; 57º e 54º Salão Paranaense, 2000 e 1997; IV Salão Elke Hering, Blumenau, 1999; 21º Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, 1995. Exposições individuais: Nem tudo é Provisório, instalações sonoras em parceria com a compositora Roseane Yampolschi, Casa Andrade Muricy, 2010; Caixa Cultural Rio de Janeiro e Salvador, 2007 e 2006; Centro Cultural Candido Mendes, 2001; Museu Alfredo Andersen, 2001. Apresentou a série de videoper-formance tudocomeçaeacabanacabeça, Curitiba, 2012 e, com Ricardo Corona, Alfabeto Móvel, Espanha e Portugal, 2010. Com Joana Corona coordena o Espaço Tardanza e com Cíntia Ribas, desde 2010 pesquisa a relação identidade-corpo-paisagem na plataforma ADUAS. Vive e trabalha em Curitiba.

ELIANE PROLIK (Curitiba/PR, 1960)Formada em Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, estudou na Accademia di Belle Arti di Brera, Milão. Realiza mostras individuais na SIM Galeria, Galeria Júlio Moreira, Centro Cultural Solar do Barão, Sala Ivan Marquetti, Valu Oria Galeria de Arte, MON, Galeria Casa da Imagem, CAM, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Centro Universitário Maria Antonia, MAA, Espaço Cultural Sérgio Porto, MAC/PR, Waterfront Gallery, Bélgica, Joel Edelstein Arte Contemporânea, Centro Cultural Candido Mendes, Centro Cultural São Paulo, MAP, Casa Romário Martins, CCBEU. Participa de eventos nacionais e internacionais: 2012: Proposi-ções sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Re-trospectiva, MAC/PR e MON, 2011; O Estado da Arte, MON, 2010; Jardim de Infância, MAM/SP, 2009; ArteBA, Buenos Aires, 2009 e 2008; Sintomas e Projeto Urbe, Centro Cultural Solar do Barão, 2008; Presente Líquido, Casa Andrade Muricy, 2007; Manobras Radicais, CCBB, 2006; Homo Ludens, ICI e MAM, 2006; Diversité dans L’Art Contemporain Brésilien, Paris, 2005; Heterodoxia, itinerante, 2004 e 2003; 25ª e 19ª Bienal Internacional de São Paulo; Arte Contemporáneo Brasileño, Santiago, 2001; Feira ARCO, Madri, 2000, 1999 e 1998; I Bienal de Artes Visuais do MERCOSUL, Porto Alegre, 1997; Panorama da Arte Brasileira (prêmio), MAM/SP, 1995; XI e X Mostra da Gravura Cidade de Curitiba; Bienal Brasil Século XX, FBSP, 1994; 50º (prêmio), 48º, 42º (prêmio) e 40º (prêmio) Salão Paranaense; 12º (prêmio) e 10º (prêmio) Salão Nacional de Artes Plásticas; IX Mostra do Desenho Brasileiro (prêmio), 1991, entre outros. Vive e trabalha em Curitiba.

FÁBIO NORONHA (Curitiba/PR, 1970)Graduado e pós-graduado na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, mestre na UFRGS, artista e profes-sor. Expôs individualmente na Pinacoteca de Barão de Santo Ângelo, Porto Alegre, 2006; MAC/PR, Curitiba, 2006 e 1994; Ecomuseu de Itaipu, Foz do Iguaçu, 2003; Galeria Casa da Imagem, Curitiba, 2001; Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo, 2001 e 1999; Paço das Artes, São Paulo, 1999; Ybakatu Espaço de Arte, Curitiba, 1999 e 1997; MAA, Curitiba, 1998; MGCC, Curitiba, 1996; Itaú Galeria, Brasília e Belo Horizonte, 1996; Centro Cultural São Paulo, 1995; IBAC/FUNARTE, Rio de Janeiro, 1994. Premiado em diversos salões regionais e nacionais, tem participado de eventos e projetos coletivos como: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, 2011; Bolsa Produção para Artes Visuais, FCC, 2009; 62º Salão Paranaense, 2007; Programa de Residência Artística Faxinal das Artes, Faxinal do Céu/PR, 2002. Vive e trabalha em Curitiba.

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FRITZ STOLBERG (Frankfurt/Alemanha, 1972)Estudou filosofia, teatro, cinema e mídias na Goethe Universität, Frankfurt. Mudando para Londres, fez ba-charelado em filme e vídeo no London College of Printing e pós-graduação na Goldsmith University. Parale-lamente à sua prática artística, produz e dirige vídeos e música-moda-metragens. Participou das exposições: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; London Bienalle; Rio Traje-tórias, Rio de Janeiro; OP REIS, Kunstbank, Bélgica; Centro de Arte Contemporânea, Évora, Portugal, entre outras. É diretor de cinema, trabalha com documentários e longa-metragem. Ganhou prêmio de Animate Projects Award for Best Experimental Film nº 9, com “Disso o ser humano não deve saber nada”, London Short Film Festival, 2011. Vive e trabalha em Londres.

GILVAN SAMICO (Recife/PE, 1928)Estudou xilogravura sob orientação de Lívio Abramo e Osvaldo Goeldi. Expôs individualmente no MON, Curitiba, 2005; Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2004; CCBB, Rio de Janeiro, 1997; Museo Nacional de las Culturas Populares, Cidade do México, 1985; Galeria de Arte da Casa do Brasil, Madri, 1970, entre outras. Mostras coletivas e salões: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, MNBA, MON e Instituto Tomie Ohtake, 2004 e 2003; Arte Brasileira na Coleção Fadel, CCBB, São Paulo, 2002; 12ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, 1999; Contemporary Brazilian Prints, Louisiana State University, EUA, 1998; 44ª Bienal de Veneza, 1990; Dez Artistas de Recife, Espaço Latino-Americano, França, 1984; 6º (sala especial) Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, 1983; 12º (prêmio) Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP, 1980; 36º (prêmio) Salão Paranaense, 1979; 3ª Bienalle Internazionale della Gráfica d’Arte, Firenze, 1972; 17º (prêmio), 14º, 13º, 12º, 11º (prêmio), 10º (prê-mio), 9º (aquisição), 8º e 7º Salão Nacional de Arte Moderna, MAM/RJ; 1ª Bienal Americana de Gravura, Chile, 1963; 3ª Bienal de Jovens, Paris, 1963. Em 2012 foi editado o livro Samico. Vive e trabalha em Olinda.

HUGO ZANZI (Punta Arena/Chile, 1941) Fotógrafo e artista gráfico, viveu em vários países da América do Sul. Entre 1971 e 1981 morou no Brasil atu-ando em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador como publicitário e diretor de arte em diversas agências de propaganda. Na área das artes plásticas participou das exposições: 2012: Proposições sobre o Futuro – mos-tra do acervo e convidados, MAC/PR; 32º Salão Paranaense, Prêmio Aquisição MAC/PR, Curitiba, 1975; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, Curitiba, 2003. Vive e trabalha em Miami.

IZABEL LIVISKI (Curitiba/PR, 1952)Fotógrafa, realiza exposições individuais no Museu da Imagem e do Som, 2001 e 1995; Biblioteca Pública do Paraná, 2000; Hall da SEEC, 1992; Studio Fotográfico Young, 1991, todas em Curitiba. Participa das exposições coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; III Mostra de Fotogra-fia, SESC/Centro, 2000; Exposição Imagens Femininas, Palácio Avenida, 1996; Aids Consciência e Arte, MAC/PR, 1993; 18º Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, 1992; 47º Salão Paranaense, 1990; Arte Útil, Caixa de Criação Galeria de Arte, 1987. Vive e trabalha em Curitiba.

JORGE CARLOS SADE (Curitiba/PR, 1927)Pintor, marchand e assessor artístico da Galeria de Arte Acaiaca. Colaborou no Jornal O Estado do Paraná com as colunas Dilffenachia Sade e posteriormente Muxarabi. Participou das mostras coletivas e salões: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, 2011; 40º, 35º, 33º (Menção Especial pela Pesquisa), 26º, 24º (Prêmio Aquisição), 23º, 21º, 20º (Prêmio Aquisição) e 19º (Prêmio Melhor Pintor do Paraná) Salão Paranaense; 18º, 16º, 15º, 14º (Menção Honrosa) e 13º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia; Tradição/Contra-dição, MAC/PR, 1986; Paranaenses mais premiados nas quarenta e duas edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986; Artistas Paranaenses no Salão Cultural da FAAP, São Paulo, 1984; 7ª Bienal de São Paulo, 1963. Vive e trabalha em Curitiba.

J&K | JANNE SCHÄFER (Alemanha, 1976) e KRISTINE AGERGAARD (Dinamarca, 1976)Janne Schäfer fez o Foundation Course em Arte e Design no Camberwell College, Londres. Bacharel em Fine art (Escultura) no Chelsea College of Art and Design, Londres. Obteve título de Máster of Art na University of Arts, Berlin. Kristine Agergaard fez bacharelado em Fine Art (Pintura) no Chelsea College of Art and Design e mestrado no Royal Danish Arte Academy, Copenhagen. Trabalham em duo desde 1999 entre Berlin e Co-penhagen com instalações de mídias, performances e intervenções em espaços públicos e institucionais. Receberam, entre outros, os prêmios: Danish Arts Foundation, Dinamarca, 2009; Capital Cultural Fund, Berlin; 2008; Danish Arts Council, Dinamarca, 2008, 2007, 2006, 2005, 2002. Participações em mostras coletivas: Copenhagen Art Festival, 2012; 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Galeria Nacional da Dinamarca, 2011; The Aarhus Art Building, 2010; Don’t worry – Be Curious, Alemanha, 2008 e 2007; Liverpool Biennial 2002; New Religious Art I, London, 2002; Rio Trajetórias, Funarte, Rio de Janeiro, 2001. Já realizaram diversas mostras individuais. Janne vive em Berlin e Kristine em Copenhagen. Ambas trabalham entre as duas cidades.

LAERCIO REDONDO (Paranavaí/PR, 1967)Estudou pintura com Luiz Carlos de Andrade Lima em Curitiba, cursou História da Arte na Universidade Italiana de Perugia, teve Bolsa de Estudos na Academia de Belas Artes de Varsóvia, Polônia, Artes Plásticas na FAAP em Curitiba e fez pós-graduação em Pintura na Konstfack University, Estocolmo. Mostras individuais: Poder e Afetividade e Para Mirar al Sur, ambas na Galeria Box 4, Rio de Janeiro, 2007; Em Tempo sem Tempo, Paço das Artes, São Paulo, 2004; Listen to Me, Curitiba, Rio de Janeiro e Suécia, 2003, 2002 e 2001; Galerie Loulaki, Grécia, 1993; Passato Imperfeito, Spazio Culturale Il Caico, Itália, 1992. Entre mostras coletivas e salões participou: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, Curitiba, 2011; Nano Stockholm, Suécia, 2009; Geração da Virada 10+1: os Anos Recentes da Arte Brasileira, São Paulo, 2006; 61º, 49º e 46º Salão Parana-ense, Curitiba, 2005, 1992 e 1989; 1ª Mostra Rio de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 2002; 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1998; Triennal Internacional da Gravura, Polônia, 1997. Vive e trabalha entre Suécia e Alemanha.

LOTHAR CHAROUX (Viena/Áustria, 1912 – São Paulo/SP, 1987)Estudou pintura com Waldemar da Costa. Participou de diversas mostras coletivas e salões: 2012: Proposi-ções sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; 12º, 11º, 9º, 6º e 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, São Paulo; 2ª Bienal Internacional de Desenho, Uruguai, 1977; 2ª Exposição Internacional de Gra-vura, MAM/SP, 1972; 26º (1º Prêmio em Desenho) Salão Paranaense, 1969; 17º (prêmio), 15º, 13º (prêmio), 11º (prêmio), 10º (prêmio), 9º (prêmio), 7º, 6º (prêmio), 4º (prêmio), 3º e 2º Salão Paulista de Arte Moderna; 22º, 21º, 20º, 19º e 17º Salão Nacional de Arte Moderna, MEC, Rio de Janeiro; 1º (Melhor Conjunto da Obra) Salão de Arte Moderna de Santos; Tres Aspectos del Dibujo Contemporáneo Brasileño, itinerante Argentina, Bolívia, Chile e Paraguai; 13ª, 12ª, 9ª, 8ª, 7ª, 6ª, 4ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal Internacional de São Paulo; Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, itinerante Alemanha, Áustria, Espanha, França, Holanda e Portugal; 3º, 2º e 1º (prêmio) Salão Baiano de Belas Artes; Exposición de Pintura Contemporánea Brasileña, Chile, 1946; 48º Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1942. Entre as exposições individuais estão: MAM/SP; Ga-leria Grossman, São Paulo, 1984; FCDF, Brasília, 1976.

MANOEL VEIGA (Recife/PE, 1966)Formado em Engenharia Elétrica, a partir de 1993 passa a se dedicar às artes plásticas, frequentando a Esco-linha de Arte de Recife sob orientação de Gil Vicente, a Escola Nacional de Belas Artes e a Escola do Louvre em Paris. Faz residência no Centro de Arte Mamay, França, em Freie Kunstchule, Alemanha e no Programa de Residência Artística Faxinal das Artes, Faxinal do Céu/PR, 2002. Expôs individualmente: Gallerie D’Est et D’Ouest, Paris, 2011; Galeria Dengler Und Dengler, Alemanha, 2010; MAC/PR, 2009; Dumaresq Galeria de Arte, 2009, 2005, 2003 e 2001; Museu Murillo La Greca, 2007; Arco, Florianópolis, 2004; Paço das Artes, 2003 e 2002; Galeria Virgilio, 2005 e 2002; Centro Cultural de São Francisco, 2001. Participou das mostras coleti-vas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Schwarz, Galeria Dengler Und Dengler, Alemanha, 2012; Intrinscidades, Galeria Quarta Parede, São Paulo, 2012; ArteBA, Buenos Aires, 2009 e 2007; Mostra Recife de Fotografia, 2008; Arte pela Amazônia, São Paulo, 2008; Aspiral de Moebius ou os Limites da Pintura, Centro Cultural Parque da Argentina, 2007; Salão Nacional de Arte de Goiás, Goiânia, 2006; Mais de 3, MuMA, Curitiba, 2005. Vive e trabalha em São Paulo.

PAOLO PISANO (Sanremo/Itália, 1962)Formado em Design Gráfico e Fotografia pelo Istituto Statale d’Arte, Firenze, fez curso de extensão em So-ciologia da Arte na Faculdade de História da Arte de Firenze. Participa da cena artística daquela cidade desde 1980. Artista underground, trabalha fortemente com a cultura Hip Hop, recebe vários prêmios com vídeos, publica histórias em quadrinhos e fotonovelas humorísticas, realiza instalações e esculturas. Passa a residir em Curitiba a partir de 2006 e faz vários projetos na área de publicidade como freelancer. Realiza mostras individuais: 6 esboços + 2 quadros + música, Solar do Rosário, Curitiba, 2009; Café v/s café, Shopping Mueller, Curitiba, 2007; Opera 45, Galeria Getz, Curitiba, 2007; Opera 44, Underdog, Curitiba, 2006; Opera 36, Galeria Neri, Firenze. Participa das mostras coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e con-vidados, MAC/PR; Medi-terra-neo, Ventimiglia, 2001; Graffiti, licèe Diderot, Paris, 1999; Art Design e Art & Art, Firenze, 1992 e 1989. Hop-art, Bologna, 1990. Vive e trabalha em Curitiba.

PAOLO RIDOLFI (Maringá/PR, 1962)Formado em Comunicação Visual e Oficinas pela FAAP/SP. Realiza mostras individuais na Sim Galeria, 2011; Teatro Calil Haddad, 2007 e 1999; Museu de História e Arte Helenton Borba Cortes, 2000; Sala Miguel Bakun, 1988; Casa Triângulo, 1992 e 1988. Mostras Coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Olhar & Pensamento, MAC/PR, 2011; O Estado da Arte, MON, 2010; Imãs, Casa Andrade Muricy, 2008; O Olhar da Colagem no Acervo do MAC/PR, 2008; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Coletiva de Artes Plásticas, Maringá, 2003; Nós, Brasil Telecom, 2002; Suite Vollard, Picasso – Uma interpretação Para-

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naense, MAP, 1994; Reflexão dos Anos 80, MAC/PR, 1991; Espaçoarte I, Teatro Guaíra, MAC/PR, 1987; 4 Artistas de Maringá, Galeria de Arte Banestado, 1987; Conexão Urbana I e II, FUNARTE, Rio de Janeiro, 1986 e 1985. Participou de vários Salões: 58º, 48º (prêmio), 46º, 45º e 44º Salão Paranaense; 15º (prêmio), 12º (prêmio), 10º, 6º (prêmio) e 5º (prêmio) Salão Paranaense da Paisagem; 9ª Mostra do Desenho Brasileiro; 5º (prêmio) Salão de Artes Plásticas de Paranaguá. Vive e trabalha em Maringá.

PAULO BRUSCKY (Recife/PE, 1949)Artista multimídia, pioneiro na aplicação das várias tecnologias nas artes visuais, fez residência artística no Guggenheim de Nova York. Participa dos eventos: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR, 2012; Os Encontros de Arte Moderna, os Conceitualismos no Paraná, MAC/PR, 2011; 29ª, 26ª (sala especial) e 16ª Bienal Internacional de São Paulo, 2010, 2004 e 1981; 61º (artista convidado) Salão Paranaense, 2006; Realites Nouvelles, Parque Floral de Vicenne, Paris, 2004; Mistura + Conforto, Porto, 2001; 27º Panorama Atual da Arte Brasileira, MAC/USP, 2001; Arte Conceitual e Conceitualismo: 70 anos no Acervo MAC/USP, 2000; Bienal Brasil Século XX, São Paulo, 1994. Conquistou os prêmios internacionais: 1º Premio Internazionale Andrea del Sartó, Itália, 1983; Prêmio Guggenheim de Artes Visuais, Nova York, 1981. Realiza exposições individuais no Museu de Arte da Pampulha, 2010; Amparo Sessenta Galeria de Arte, 2008 e 2007; MAC/USP, 2007; Biblioteca da Casa Amarela, 2006; Galeria Iberê Camargo, 2005; Agora Galeria de Arte, 2002; Observatório Cultural Malakoff, 2001; Galeria Vicente do Rego Monteiro, 1996; Centro Lavoro Arte, Milão, 1989; Espaço de Esculturas Abelardo da Hora, 1988; Galeria Casa de Cultura, Florianópolis, 1985; Centro Cultural São Paulo, 1985; MAC/PE, 1974. Vive e trabalha em Recife.

RAUL CRUZ (Curitiba/PR, 1957-1993)Pintor, desenhista, gravador, cenógrafo, figurinista, autor e diretor teatral. Frequentou a Escola de Música e Belas Artes do Paraná entre 1977 e 1980, cursou desenho com Rubens Gerchman, gravura em metal e litogra-fia no Solar do Barão. Participou de eventos com o Grupo Convergência, Moto Contínuo, Bicicleta, Pára Raios, 1989, 1983 e 1982. Participa de diversos salões: VI Mostra da Gravura Cidade de Curitiba e 41º Salão Parana-ense, 1984; 2ª Mostra do Miniquadro, 1983; 3ª Mostra do Desenho Brasileiro, 1ª Jovem Arte Sul América e 25º Salão de Artes Plásticas para Novos, 1981. Realiza exposições individuais na Galeria Casa da Imagem, 1992; Galeria de Arte Banestado, 1989 e 1985; Museu Guido Viaro e Dante Palace Hotel, 1986; SESC e Restaurante Bife Sujo, 1985; FCC, 1984; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, 1982. Suas obras figuram nas exposições: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Mostras do Acervo, MAC/PR, 2011, 2003 e 1999; O Estado da Arte, MON, 2010; Projeto Artista Paranaense na CAM – Nome, 2004; Semana de Arte do Paraná/Brasil em Córdoba, 2004; Panorama da Arte Paranaense, NovoMuseu, 2002; Brasil Refle-xão, FCC, 1997. Foi homenageado com as peças teatrais End e Uma entre Mil Histórias de Amor, do diretor Rafael Camargo, 2011; exposição Desenhos, MAC/PR, 2006; livro de Mariza Bertoli, A morte, a esfinge e a rosa na arte de Raul Cruz, 1999; Projeto Raul Cruz, MuMA e MGCC, 1994.

RODRIGO BRAGA (Manaus/AM, 1976)Graduado em Educação Artística/Artes Plásticas na Universidade Federal de Pernambuco. Exposições indi-viduais: Museu da UFPA, Belém, 2007; Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2007; Instituto Cultural Bandepe, Recife, 2006; Galeria Clairefountaine, Luxemburgo, 2005; Galeria Susini, França, 2005. Exposições coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Modern Photographic Expres-sion of Brazil, Japão, 2008; 62º Salão Paranaense, Curitiba, 2007; Nova Arte Nova, CCBB, Rio de Janeiro, 2008; Rumos Itaú Cultural Artes Visuais, 2006; O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2005; 45º (prêmio/bolsa) Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, 2002; Salão Pernambuco de Artes Plásticas/Novos Talentos (prêmio aquisição), 1999. Vive e trabalha em Recife.

ROGÉRIO GHOMES (Londrina/PR, 1966)Formado em Desenho Industrial, fez especialização em Fotografia. Participou do Programa de Residência Artística Faxinal das Artes, Faxinal do Céu/PR, 2002. Realiza exposições individuais no Memorial da América Latina, Paço das Artes, MAC de Americana, Espaçoaberto Campinas, Ybakatu Espaço de Arte, Cine Teatro Ouro Verde, Casa da Cultura de Londrina, Centro Cultural Candido Mendes, Teatro Paiol, MAC/PR, Casa Ro-mário Martins. Mostras coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; O Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; Suporte em Papel, Segunda Pele, MAC/PR, 2003; Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Neferibatas, MAM/SP, 2002; Acervo Contemporâneo Curitiba, Solar do Barão, 2000; Olhos Blindados, Ybakatu Espaço de Arte, 1999; Ponto Cego, MIS/SP, 1998; Panorama da Arte Brasileira, MAM/SP, 1997; Jogo & Simulacros, IBAC/FUNARTE, 1994 e 1993; Intervenções, Centro Cultural Portão, 1991. Salões e bienais: 51º, 49º, 46º (prêmio) e 45º Salão Paranaense; 9º, 4º e 2º Salão da Bahia; XII Mostra da Gravura Cidade de Curitiba; III Bienal Internacional de Fotografia Cidade de Curitiba; VI Bienal de Havana, Cuba. Vive e trabalha em Londrina.

SEBASTIÃO JANUÁRIO (Dores de Guanhães/MG, 1939)Pintor, poeta, compositor, ilustrador e cenógrafo. Frequentou a Escola de Belas Artes da UFRJ, o curso de Pintura Livre no MAM/RJ, sob orientação de Ivan Serpa e o Instituto de Belas Artes, estudando desenho com Edurado Sued e Oswaldo Teixeira. Participação em várias exposições pelo país e exterior, entre as quais: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; 4ª Exposição África-Brasil, Ancestralidade e Expressões Contemporâneas – Homenagem a Abdias Nascimento, Centro Cultural Justiça Federal, Rio de Janeiro, 2011; As Caras do MAC, MAC/PR, Curitiba, 2006; II Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1979; Coletivas no MAM/RJ, 1971, 1968 e 1965; Galerie dês Chateaux, Estados Unidos, 1969; VXIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1969; Galeria Giro, Rio de Janeiro, 1968; 2º prêmio FUNDEPAR no 4º Salão de Arte Religiosa Brasileira, Londrina, 1968; XXII Salão Municipal de Belas Artes, MAM, Rio de Janeiro, 1967; Galerie des Arts, Paris, 1966. Realizou exposições individuais em Niterói, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Madri, Honduras e Equador.

SÉRGIO NICULITCHEFF (São Paulo/SP, 1960)Graduado na Faculdade Belas Artes de São Paulo em 1980, lato sensu em Didática do Ensino Superior na Universidade São Judas Tadeu em 1993, mestre pelo IA UNESP em 2004 e doutor pelo IAR UNICAMP em 2009. Suas obras estão elencadas nos mais diversos salões nacionais conquistando prêmios como: Viagem à Europa, 45º Salão Paranaense, 1988; Viagem ao País, VIII Salão de Artes Plásticas, 1985; Prêmio Aquisição, 3ª Mostra de Desenho Brasileiro, 1981. Expõe individualmente na Galeria Val de Almeida Jr., 2001; Galeria Ruta Correa, Alemanha, 1995; Adriana Penteado Escritório de Arte, 1994; Museu Guido Viaro, 1991 e 1985; Paço das Artes, 1989; MAC de Campinas, 1989. Participação nas mostras coletivas: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958-2001, MAC/PR, 2003; Museu Rio-Pardense, 1999; Bio-91, Óbidos, 1991; 9ª Bienal Internacional de Valparaíso, 1989; Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel, Buenos Aires, 1986; 4 Artistes Brèsiliens à L’Espace, Paris, 1982; Co-zzolino y Niculitcheff, Madri, 1981.

UBI BAVA (Santos/SP, 1915 - Rio de Janeiro/RJ, 1988)Pintor, desenhista e professor. Foi aluno de Lucilio de Albuquerque e Henrique Cavalleiro, formado em Arqui-tetura e Pintura na Escola Nacional de Belas Artes. Além de mostras individuais, participou de mostras cole-tivas e salões: 8º e 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1985 e 1983; 1º Salão Carioca de Arte, 1977; Exposição Internacional, Basel, 1975; 29º Salão Paranaense, 1972; Prêmio de Viagem ao Exterior, Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1961; Arte Moderna no Brasil, mostra itinerante Argentina, Chile e Peru, 1957; 13ª (prêmio), 12ª (sala especial), 5ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal Internacional de São Paulo; 55º e 50º (prêmio) Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1949 e 1944. Suas obras participaram de mostras póstumas como: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Olhar e Pensamento, MAC/PR, 2011; As caras do MAC, Curitiba, 2006; Novas Aquisições 2003: Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM/RJ, 2004; Apropriações: Curto-circuito de Experiências Participativas, MAC/Niterói, 2003; Arte Brasileira na Coleção Fadel, CCBB, Brasília e São Paulo, 2003 e 2002.

WAGNER MALTA (São Paulo/SP, 1964)Desenvolve obras em vídeo, fotografia, escultura, desenho, performance e instalação. Participa das mostras: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR; Projéteis de Arte, FUNARTE, Rio de Janeiro, 2007; Accident, MNAC, Bucareste, 2007; X Bienal de Santos (prêmio), 2006; Salão de Santo André (prêmio), 2006; Cesium 137, Rider Project, Chicago, 2006; MARP, 2003; 59º Salão Paranaense, 2002; Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba e São José dos Campos, 2002; Galpão 15, 2002; Centro Cultural São Paulo, 2001 e 2000; MAM/SP e MuBE, 2000; FUNARTE e Ateliê Daora Brandão, 1999. Realiza Intervenção pública em Chicago, 2006 e Veneza, 1999 e Performance em parceria com Rafael Campos e Wagner Morales, São João da Boa Vista, 2000. Individualmente expõe: Instituto Tomie Ohtake, 2010; Galeria Virgilio, 2005 e 2003; Centro Universitário Mariantonia, 2005; Ateliê 397, 2004; Galeria SESC Avenida Paulista, 2003; Centro Cultural São Paulo, 2001; Capela do Morumbi, 2000; FUNARTE, São Paulo, 1998. Entre 2001 e 2003 cria e dirige a galeria independente 10,20X3,60. Vive e trabalha em São Paulo.

YOUNG JOO LEE (Coreia do Sul, 1987) Bacharel em Artes Visuais (Pintura) na Hongik Arts University, Seul. Morou na Alemanha, e cursou mestrado na classe de filme com o prof. Douglas Gordon na Städelschule Frankfurt. Seus últimos trabalhos são uma com-pilação de pintura, escultura e performances constituindo uma outra realidade, um mundo interior de caráter ficcional, questionando como a percepção científica de espiritualidade e psicologia afeta a realidade.

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Criado em 1970 com a finalidade de estimular e divulgar a

criação artística contemporânea, além de abrigar e preser-

var um acervo de arte pertencente ao Estado. Ocupa sede

própria num prédio construído em 1928, de estilo eclético,

que é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.

O Museu formou seu acervo com obras provenientes de Prê-

mios de Salões de Arte, doações e aquisições, reunindo cerca de

mais de 1,5 mil obras de artistas modernos e contemporâneos de

diversas gerações e tendências. O acervo é constituído por pin-

tura, desenho, gravura, escultura, objeto, fotografia, tapeçaria, cola-

gem, instalação, performance e vídeo, tendo representados alguns

dos mais importantes nomes das artes visuais do país. Além de reali-

zar mostras individuais e coletivas de artistas selecionados ou convi-

dados, o Museu divulga o acervo com mostras temáticas e curatoriais.

Tradicionalmente voltado para a educação, prioriza projetos de ação

educativa para estudantes, instituições e público em geral. Abriga uma

biblioteca especializada, que registra e preserva um acervo documental

sobre artistas e suas produções, instituições, eventos, textos autorais e in-

formativos, não apenas das artes visuais.

CONTEMPORÂNEAMUSEU DE ARTE

DO PARANÁ

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Governador do Estado do Paraná

Beto Richa

Secretário de Estado da Cultura

Paulino Viapiana

Diretora-Geral

Valéria Marques Teixeira

Coordenadora do Sistema Estadual de Museus

Christine Vianna Baptista

Diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná

Lenora Pedroso

Assessora da Direção

Lia Amaral

Administração

Dorothi Oliveira

Gean Carlos Batista (estagiário)

Acervo

Vera Regina Vianna Baptista ,Vilma de Souza, Sandra Abreu Keller (voluntária)

Madonna Paula da Silva Cristo, Renata Gambagorte Machado, Tainá Gomes (estagiárias)

Pesquisa e Documentação

Gerson Antonio Ferreira, Irai Casagrande, Myriam Sbravati, Regina Célia Rezende,

Amanda Barbosa de Morais (estagiária)

Setor Educativo

Edilene Luiz Osório, Lucia Venturin de Matos

Liliane Jochelavicius, Tiago Valdivieso (estagiários)

Montagem

William de Almeida Batista

Equipe de apoio

Ananias Quirino, Antonio Dulski, Gilson Caetano de Carvalho,

Manoel da Silva, Terezinha de Campos Moreira

2012: proposições sobre o futuro

Curadora

Stephanie Dahn Batista

Grupo curatorial

Ana Carolina Rocha

Ângelo Luz

Beatrice Steimer

Cleverson Oliveira

Deborah Bruel

Keila Kern

Paulo Reis

Ricardo Corona

Créditos fotográficos

Nego Miranda pgs. 65 e 103

Julio Covello pg. 111

Ricardo Muiños Garcia pg. 83

Kraw Penas pgs. 6, 18, 20, 28, 29, 35, 37, 41, 45, 50, 52, 67, 73, 75,

77, 80, 81, 90, 92, 98, 107, 109,113, 115, 118, 132, 135, 136

Coordenadora de Design

Rita Solieri Brandt Braga de Moraes

Designer

Mª Helena Fontana Cabral Adonis

Revisora

Marjure Kosugi

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MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ MAC|PRRua Desembargador Westphalen, 16 – Centro

80010-110 Curitiba PR (41) 3323-5328

[email protected] / www.cultura.pr.gov.br/mac