formaÇÃo-acÇÃo - fata.pt · centros de custo sistemas de custeio: variável, total, racional...
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PÉS NA TERRA.PÉS NA TERRA.PÉS NA TERRA.PÉS NA TERRA. OLHOS NO FUTURO.PÉS NA TERRA. OLHOS NO FUTURO.OLHOS NO FUTURO.OLHOS NO FUTURO.OLHOS NO FUTURO.
PÉS NA TERRA, OLHOS NO FUTURO.
Projecto AGROMOVEpmeFORMAÇÃO-ACÇÃO
Formação no domínio de intervenção do Projecto(Apresentação Completa)
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Segundo o Tio Patinhas
É preciso tomar conta dos tostões porque os
milhões tomam bem conta deles sozinhos!
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Exemplo Gasóleo
� Exploração compra gasóleo a granel e cada equipamento
abastece à medida das necessidades mas há um Tractor
desafinado...
� ( +10% consumo):
(1,5l/h * 1200 h * 0,8 EUR) = 1440 EUR
(1,5l/h * 1200 h * 1,2 EUR) = 2160 EUR
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Exemplo Tesouraria
� Correcto planeamento e controlo da tesouraria
permite evitar empréstimos e ganhar descontos de
pronto-pagamento dos fornecedores
� Poupança possível:
50 000 EUR * 3% = 1 500 EUR
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Exemplo Parcela Improdutiva
� Parcela de produtividade baixa (cantos do pivot) não
é distinguida na análise de resultados
� Prejuízo possível:
7ha * 300 EUR = 1400 EUR
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Um Lema do Gestor
“Aquilo que se quer gerido
tem que ser registado”
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Análise da Exploração
Actividades Produtivas Estrutura Privado
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Exemplo Conta Milho
MILHO
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1º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Gestão - Definição
� Estuda a aplicação de recursos escassos para
atingir um objectivo definido
� Planear; Organizar; Coordenar; Controlar; Dirigir;
Supervisionar; Comunicar; Implementar
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Tipo de problemas da Gestão
� Quanto produzir?
� Como produzir?
� O que produzir?
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Ciclo da Gestão
Implementação
Controlo Planeamento
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2º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Factores de Produção Agrícola
� Trabalho
� Capital
� Empresário
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O Factor Trabalho
� Aplicação de energia humana na criação de
utilidade
Empresa Agrícola
Unidade ou organismo no seio do qual, o respectivo responsável, o empresário
agrícola, utilizando recursos limitados de trabalho e capital, toma as decisões
necessárias à prática de um sistema de produção determinado, com o propósito de
alcançar duradouramente um certo resultado económico.
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Classificação da Mão-de-Obra
� Assalariada / Familiar
� Directiva / Executiva
� Eventual / Permanente
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Capital
Capitalda
EmpresaAgrícola
Terra e águas naturais
Benfeitorias............
Fixo...............
Circulante......
Melhoramentos fundiários
Plantações
ConstruçõesVivo
Inanimado
Aprovisionamentos
Cativo
De maneio
Fundiário
De exploração
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O Factor Empresário
� Entidade que toma a iniciativa da produção, reúne os
recursos em trabalho e capital necessários para o efeito,
num organismo apropriadamente estruturado, mantém
esse organismo em funcionamento regular sob as suas
direcção e responsabilidade, e se dispõe a suportar os
variados riscos inerentes a todas estas decisões.
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Exercício
� Uma empresa agrícola dispõe, entre outros, dos seguintes recursos em capital:
� - 25 hectares de terra,
� - 30 sacos de adubo em armazém,
� - 1 tractor de 90 cv,
� - 45000 Euros na conta à ordem,
� - um hangar para máquinas,
� - um edifício de escritório,
� - sementeira de trigo efectuada em 2 ha (300 kg de semente, 1500 kg de adubo de fundo, 2 horas de
tractor +
� semeador alugado),
� - vinha instalada em 10 hectares,
� - uma charca,
� - um furo,
� - equipamento de escritório,
� - consumíveis de escritório,
� - alfaias de mobilização do solo.
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Resumo
� Identificar quais os factores de produção;
� Classificação do Capital da Exploração Agrícola.
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3º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Centros de Análise
� Centros de Custo
� Centros de Resultados
� Centros de Investimento
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Critérios para definir actividades
� Cultura
� Tecnologia
� Parcela terra
� Responsabilidade decisões
� Produto com preço mercado
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Complementar
Construções e outros Edificios
Cubas Cimento
Cubas de Inox
DepositosAV
Gab. Protecção Integrada
Laboratório
Museu
Vasilhas madeira
Estrutura
Acertos de Mão de Obra
Construções Estrutura
Mão de Obra Não Produção
Mão de Obra Produção
Maquinas Não Produção
Maquinas Produção
Não Lucrativo
Administrativo
Aguardente
Geral
Markting/Comercial
Mesa
Porto
Regionais
VQPRD
Vinificação
acertosAlquitarra-0,35Consumo Branco Douro LoteConsumo Branco GranelConsumo Branco MesaConsumo Branco Regional LoteConsumo Mesa TintoConsumo Tinto Douro LoteConsumo Tinto EspecialConsumo Tinto GranelConsumo Tinto Regional LoteConsumo Tinto Reserva LoteEnvelhecimento ConsumoEnvelhecimento Consumo TintoEnvelhecimento GenerosoEnvelhecimento Generoso BrancoEnvelhecimento Generoso TintoGeneroso Branco GranelGeneroso Branco White LoteGeneroso Tinto EspecialGeneroso Tinto GranelGeneroso Tinto Ruby LoteGeneroso Tinto Tawny LoteMonocasta - Touriga FrancaMonocasta - Touriga NacionalRecepção CercealRecepção de Uva BrancaRecepção de Uva TintaRecepção RoséRecepção ValdaranteVintage
Vegetal
Terrenos Santa Marta
Vinha da Cumieira
Vinhas dos Sócios
Caves Santa Marta
Engarrafamento
10 ANOS-0,7520 ANOS-0,7530 ANOS-0,7540ª VINDIMA VTINTO-0,75Adega 2006Bag in Box DOC Branco 3LBag In Box Doc Tinto 3LBAG-IN-BOX VBRANCO-15BAG-IN-BOX VBRANCO-5BAG-IN-BOX VTINTO-15BAG-IN-BOX VTINTO-5CAVES VBRANCO 08 - 0,75Caves Santa Marta Tinto 04Caves Santa Marta Tinto 04Caves Santa Marta Tinto 06Caves Santa Marta VB 05 0,375Caves Santa Marta VB 06 0,75Caves Santa Marta VB 2007 0,75CAVES SANTA MARTA VBRANCO 04CAVES SANTA MARTA VTINTO 02Caves Tinto 2006 0,75CONDE GUIÃO-01 VTINTOCSM 59 0,75ENC.CORGO-01 VTINTO-
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Quinta do Vale Meão
Vinificação
VC 2007VC 2008
VC 2009VinagreVindimaVP 1999
VP 2000VP 2001VP 2002VP 2003
VP 2004VP 2005VP 2006VP 2007
VP 2008VP 2009
Vegetal
Administração / TmeioBarca VelhaCabeço da ViolaCabeço das PulgasCabeço do Poste / Poente da ViolaCabeço VermelhoCaçaCasa das MáquinasCemiterioFredericoJardimLaranjalLetreiroMarmeleirosMoncorvoNascente Velho da ViolaNovosOlival AdegaOlival Barca VelhaOlival CasaPalheirosTrês EncostasTrês Encostas CorridoVale Grande CorridoVale Grande PatamaresVale Pequeno IVale Pequeno II/C. PosteVinha AdegaVinha do AmendoalVinha do RioVinha GeralVitor Ramos
Engarrafamento
Meandro 06Meandro 07Quinta do Vale Meão 06
Quinta do Vale Meão 07Vinhos ExpediçãoVintage 01Vintage 02
Vintage 03Vintage 04Vintage 05Vintage 06
Vintage 07
Não Lucrativo
Administração / Escritório
CasaEstradasAdega Barca VelhaPublicidade e Marketing
Adega
Investimento
i_Investimento Adega Barca Velhai_Rede de Distribuição de Águasi_Horta e Pomares
i_Vinha Barca Velha Girassoli_Vinha Corte Branco Barca Velhai_Vinha Três Encostas 2007i_Vinha da Salgueira
i_Vinha do Lagar de Azeitei_Vinha Seabra
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Resumo
� Centros de Resultados (actividades)
� Custos Reais
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4º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Capital - Custos associados
� Amortização (ou depreciação) - custos atribuídos devidos à
perca de valor pelo uso e desgaste, idade e desactualização
tecnológica
� Custo de oportunidade - associados às utilizações
alternativas
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Capital Fundiário - Valorização
Arrendamento
� Renda da Terra
Conta própria
� Empate Capital - Valor de Mercado
� Rendimento em utilização alternativa
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Capital de Exploração Fixo Vivo
� Animais que pertencem ao efectivo produtivo da
exploração
� Animais de trabalho
� Custos Associados:
� Custo de oportunidade = Empate de capital
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Capital de Exploração Fixo Inanimado
Custos Associados a Máquinas e Equipamentos
� Amortização
� Juros
� Seguros
� Combustíveis e lubrificantes
� Reparações e manutenção
� Mão-de-obra
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Exercício� Numa determinada exploração existe um pomar de macieiras e um
pomar de pereiras. O único tractor que existe na exploração é utilizado
nos dois pomares. Conhece-se a seguinte informação relativa a essa
utilização:
� Quais os custos a afectar a cada uma das actividades (Macieiras e
Pereiras), caso se utilize o custeio racional?
� E utilizando o custeio total?
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Resumo
� Amortização
� Juro de Empate de Capital
� Custo Unitário
� Centros de Custo
� Sistemas de Custeio: Variável, Total, Racional
� Utilização ideal do equipamento
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5º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Classificação de Custos
� Variáveis / Fixos
� Reais / Atribuídos
� Específicos / Não Específicos (ou gerais)
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Cálculo de Resultados - Actividade
Receitas Específicas (Produtos e Subsídios)
- Encargos Variáveis Específicos
= Margem Bruta
- Encargos Fixos Específicos
= Margem de Contribuição
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Exercício
Um agricultor encontra-se a analisar a informação sobre os custos da sua
empresa relativa ao ano que acabou de terminar.
Está com dificuldades em afectar alguns dos custos às diversas actividades que
foram desenvolvidas. É o caso dos custos com gasóleo, sobre os quais tem a seguinte informação:
� · representou um custo de 5600 Euros;
� · foi utilizado apenas no único tractor de 120 cv que a empresa tem;
� · o tractor regista 292 horas de utilização nesse ano;
� · dessas horas, 120 foram na cultura de Milho e as restantes na cultura de
Melão.
Proceda de forma a afectar estes custos às duas culturas em causa.
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Resolução
� Comecemos pelo custo do gasóleo. Poderemos afectá-lo às culturas de forma proporcional à utilização do tractor em cada uma delas.
� Tempo total de utilização do tractor – 292 horas (100 %)
� Milho – (120 / 292) x 100 = 41,1 %
� Melão – (172 / 292) x 100 = 58,9 %
� Custo do gasóleo afecto ao Milho = 5600 x 0,411 =2301,6 EUR� Custo do gasóleo afecto ao Melão = 5600 x 0,589 =3298,4 EUR
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Exercício
Numa empresa agrícola existe 1 tractor que é utilizado em três
actividades, de acordo com a seguinte informação:
� · Milho (50 ha) – 20 h/ha
� · Tomate (25 ha) – 25 h/ha
� · Consociação para silagem (25 ha) – 13 h/ha
Sabendo que a Amortização anual do tractor é de 3366,88 Euros,
calcule qual o montante que deverá ser afectado a cada hectare de
cultura, utilizando para isso um critério de base múltipla.
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ResoluçãoComeçamos por efectuar uma afectação com base no tempo de utilização do tractor em cada cultura:· Horas de utilização no Milho – 20 x 50 = 1000 horas165· Horas de utilização no Tomate – 25 x 25 = 625 horas· Horas de utilização na Consociação – 13 X 25 = 325 horas· Total de horas de utilização – 1950 horas
· Valor afecto ao Milho – (1000 / 1950) x 3366,88 = 1726,61 EUR /ano· Valor afecto ao Tomate – (625 / 1950) x 3366,88 = 1079,13 EUR /ano· Valor afecto à Consociação – (325 / 1950) x 3366,88 = 561,15 EUR /anoUma vez distribuído o custo com base no numero de horas, poderemos agora utilizar a área de cada
uma dasculturas para responder à questão levantada:· Custo por hectare de Milho = 1726,61 EUR / 50 ha = 34,53 EUR /ha· Custo por hectare de Tomate = 1079,13 EUR / 25 ha = 43,17 EUR /ha· Custo por hectare de Consociação = 561,15 EUR / 25 ha = 22,45 EUR /ha
Repare-se que, se tivéssemos utilizado apenas a área para efectuar a distribuição da amortização pelas culturas
(afectação de base simples), os resultados seriam diferentes.
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6º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Métodos Contabilísticos
A definição de um sistema contabilístico tem que ter em atenção qual é o objectivo
fundamental em causa. Se o objectivo for o apuramento fiscal então o sistema contabilístico
têm de se basear no Plano Oficial de Contas (POC) e as opções estão de alguma forma
restringidas. Se o objectivo é apoio à gestão não devemos seguir o mesmo sistema pois é
nossa experiência que não é possível servir a estes dois objectivos em simultâneo.
Entende-se por Método Contabilístico, no âmbito deste documento, o conjunto de
procedimentos adoptados ao nível da empresa, com o objectivo de fazer o apuramento real,
na empresa em determinado exercício, dos custos, proveitos e resultados, que possam ter
maior utilidade para a tomada de decisões de gestão. Estamos aqui a restringirmo-nos ao
âmbito do controlo de gestão.
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Quinta do Vale Meão
Vinificação
VC 2007VC 2008
VC 2009VinagreVindimaVP 1999
VP 2000VP 2001VP 2002VP 2003
VP 2004VP 2005VP 2006VP 2007
VP 2008VP 2009
Vegetal
Administração / TmeioBarca VelhaCabeço da ViolaCabeço das PulgasCabeço do Poste / Poente da ViolaCabeço VermelhoCaçaCasa das MáquinasCemiterioFredericoJardimLaranjalLetreiroMarmeleirosMoncorvoNascente Velho da ViolaNovosOlival AdegaOlival Barca VelhaOlival CasaPalheirosTrês EncostasTrês Encostas CorridoVale Grande CorridoVale Grande PatamaresVale Pequeno IVale Pequeno II/C. PosteVinha AdegaVinha do AmendoalVinha do RioVinha GeralVitor Ramos
Engarrafamento
Meandro 06Meandro 07Quinta do Vale Meão 06
Quinta do Vale Meão 07Vinhos ExpediçãoVintage 01Vintage 02
Vintage 03Vintage 04Vintage 05Vintage 06
Vintage 07
Não Lucrativo
Administração / Escritório
CasaEstradasAdega Barca VelhaPublicidade e Marketing
Adega
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Exercício
Considere uma empresa agrícola que se dedica à produção de Batata, Milho e Tomate. Os custos
directos destas actividades são os seguintes:
�Batata – 13500 EUR
�Milho – 10000 EUR
�Tomate – 15000 EUR
Existe um conjunto de Custos Indirectos que foram classificados pelo agricultor da seguinte forma:
�Custos Fixos Equipamento – 8600 EUR (600 horas.máquina disponíveis)
�Custos Variáveis Equipamento – 13 EUR /hora.máquina
�Mão de obra permanente – 28900 EUR (4400 horas disponíveis)
Conhece-se ainda a seguinte informação relativa às Actividades Produtivas:
Calcule os custos que deverão ser associados a cada uma das actividades e os custos que, por
ineficiência da empresa, não deverão ser transferidos para as actividades produtivas.
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Comecemos por calcular o custo de cada unidade das secções auxiliares (Equipamento e Mão-de-Obra) utilizandoum Custeio Racional:Equipamento
Custos Fixos = 8600 / 600 = 14,33 EUR /h teóricaCustos Variáveis = 13 EUR /h realMão-de-Obra
Mão-de-obra permanente = 6,57 EUR /h teórica
De seguida, com base na utilização real que cada secção principal faz das secções auxiliares, passemos a distribuiros custos das secções auxiliares pelas principais:Batata
Custos Directos = 13500 EUR
169Custos Equipamento = CF + CV = 180 x (14,33 + 13) = 4920 EURMão-de-obra = 1200 x 6,57 = 7884 EUR
Custos Totais = 13500 + 4920 + 7884 = 26304 EURMilho
Custos Directos = 10000 EURCustos Equipamento = CF + CV = 130 x (14,33 + 13) = 3552,9 EUR
Mão-de-obra = 900 x 6,57 = 5913 EURCustos Totais = 10000 + 3552,9 + 5913 = 19465,9 EURTomate
Custos Directos = 15000 EURCustos Equipamento = CF + CV = 210 x (14,33 + 13) = 5739,3 EURMão-de-obra = 1800 x 6,57 = 11826 EURCustos Totais = 15000 + 5739,3 + 11826 = 32565,3 EUR
Custos não atribuídos às Secções Principais (sub-utilização da estrutura)Custos Totais das Secções Auxiliares = 8600 + (13 x 520) + 28900 = 44260 EURCustos Atribuídos = (4920 + 7884)+(3552,9 + 5913)+(5739,3 + 11826) = 39835,2 EURCustos não atribuídos = 44260 – 39835,2 = 4424,8 EUR
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7º Caso de Estudo
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� Ler caso
� Discussão
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Tipos de Produtos
� Produtos Principais
� Produtos Intermédios
� Produtos Secundários
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Métodos de Valorização
� FIFO (First In, First Out)
� LIFO (Last In, First Out)
� Custo Médio
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Como Calcular os Resultados?
� Custo Produto Principal = (Custos Totais –
Proveitos Sub Produtos) / Produção Produto
Principal
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Exercício
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Resolução
Utilizando o critério do Custo Médio, iremos primeiro calcular o preço médio a que foi adquirido cada litro de
insecticida, tendo em conta os diversos momentos de compra:
Custo Médio =
= [(100 x 7,5) + (50 x 10,1) + (150 x 10,3) + (100 x 11,5)] / 400 =
= 9,875 EUR /litroDe seguida, basta multiplicar o volume de insecticida consumido por
cada Actividade por este Custo Médio:
Valor de insecticida afecto à Actividade 1 – 120 x 9,875 = 1185,0 EUR
Valor de insecticida afecto à Actividade 2 – 225 x 9,875 = 2221,9 EUR
Valor do insecticida que fica em armazém – 55 x 9,875 = 543,1 EUR
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8º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Custo de Oportunidade
� Custo associado a uma determinada opção de
aplicação de um recurso, que traduz o montante
que o empresário deixa de ganhar por perder a
oportunidade de aplicar esse mesmo recurso numa
alternativa de risco equivalente. Mede-se
normalmente com base numa taxa de juro.
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ExercicioAngélica herda um terreno de 23 ha que serviu durante anos para a produção
de Milho. Ela interroga-se se deverá manter a cultura ou substitui-la por um
pomar de nogueiras. As nozes daquela região são bastante valorizadas no
mercado, mas o Milho permite-lhe executar os direitos de RPU que recebeu na
sequência da reforma da PAC.
Angélica resolve efectuar os cálculos que lhe permitam saber se se justifica a
substituição do Milho pelas Nogueiras, e a consequente renúncia ao RPU (uma
vez que ela não tem outra terra onde possa exercer os direitos).
A estimativa que faz é que o nogueiral lhe permitirá um resultado liquido da
ordem dos 1500 EUR/ha, em média, já considerando a amortização da
instalação do pomar.
Por outro lado, e de acordo com os seus registos, o Milho permite-lhe alcançar
resultados líquidos de 780 EUR/ha, e o valor de cada direito de RPU é de 547
EUR/ha.
Deverá ou não proceder à substituição das culturas?
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ExercícioA família Silvestre é produtora de trigo mole forrageiro (8,4 ha). Mas o Sr. Correia,
um conhecido de longa data, visita-os e, no meio de uma conversa, ele diz-lhes que
poderiam ganhar mais cultivando trigo duro para a panificação.
A questão ficou a pairar na cabeça do João Silvestre, que resolve efectuar alguns
cálculos para confirmar ou desmentir o que o amigo Correia lhe dissera.
Eles produzem 5,2 toneladas de trigo mole forrageiro por hectare (cujo preço de
mercado é de 110 €/ton.) que lhes custam 380 euros/ha a produzir. Pelos seus
cálculos, a mesma parcela poderá produzir 4,5 toneladas de trigo duro panificável
por hectare (e o preço de mercado deste deverá rondar os 130 €/ton.), com
custos da ordem dos 400
€/ha.
Calcule se o custo de oportunidade do trigo forrageiro cultivado na exploração da
família Silvestre é grande o suficiente para ser justificável a sua substituição pelo
trigo duro panificável.
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9º Caso de Estudo
� Ver filme
� Ler caso
� Discussão
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Conceitos
� Custos Totais
� Custos Totais Unitários
� Orçamento de substituição
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ExercicioA Cova do Estábulo é uma empresa agrícola onde se desenvolvem diversas actividades. A sua responsável, Marta, tem
consciência de que se torna urgente proceder à substituição de um pequeno tractor que lá tem, pois é bastante antigo e
tem custos de manutenção muito elevados.
A Marta fica indecisa, pois, de entre a procura que fez, reteve três hipóteses tentadoras:
�Tractor novo de 37,5 cv por 19250 Euros;
�Tractor usado, em bom estado, de 38 cv, por 12500 Euros.
�Aluguer de tractor, com operador, por 30 EUR/hora.
Qual das três opções será a mais vantajosa para a Cova do Estábulo?
Os dados necessários para os cálculos são os seguintes:
- o valor dos tractores no fim das suas vidas úteis é cerca de 10 % do inicial;
- o custo de oportunidade é de 4 % em ambos os casos;
- o Tractor Novo tem uma vida útil de 16 anos e o Tractor em 2ª mão de 10 anos;
- os impostos e seguros de cada tractor valem 1,8 % do seu valor médio;
- o tractor Novo consome 0,2 l/cv/hora e o tractor em 2ª mão 0,25 l/cv/hora;
- o preço do combustível é de 0,89 EUR/l
- as reparações estimam-se em 6 % do preço no Novo e 8 % no Usado;
- o consumo em filtros e lubrificantes vale cerca de 12 % do valor do combustível gasto;
- o tempo médio de utilização do tractor será de 1020 horas por ano;
- o tempo total gasto com o tractor (uso, deslocação até à parcela, reparações, etc.) em média é de 1070 horas
por ano;
- a mão de obra é paga 10 EUR /h.
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Vi = valor inicial do tractor = preço de compra do tractorVf = valor final do tractor = 10 % do valor inicialValor médio do Novo = (Vi - Vf) / 2 = (19250 - 1925) / 2 = 8662,5 EUR
Valor médio do tractor Usado = (Vi - Vf) / 2 = (12500 - 1250) / 2 = 5625 EURa) Custos fixos
Tractor Novon = vida útil da máquina
Amortizações = (Vi - Vf) / n = (19250 - 1925) / 16 = 1082,81 EUR
Custo de oportunidade (4 % do valor médio) = 0,04 x 8662,5 = 346,5 EUR
200Impostos e seguros (1,8 % do valor médio) = 0,018 x 8662,5 = 155,92 EUR
Custos fixos totais = 1082,81 + 346,5 + 155,92 = 1585,24 EUR
Custos fixos por hora = 1585,24 / 1020 = 1,6 EURTractor Usado
Amortizações = (Vi - Vf) / n = (12500 - 1250) / 10 = 1125 EUR
Custo de oportunidade (4 % do valor médio) = 0,04 x 5625 = 225 EUR
Impostos e seguros (1,8 % do valor médio) = 0,018 x 5625 = 101,25 EUR
Custos fixos totais = 1125 + 225 + 101,25 = 1451,25 EUR
Custos fixos por hora = 1451,25 / 1020 = 1,4 EUR
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b) Custos variáveis
Tractor NovoCombustível gasto = 0,2 l/cv/h x 37,5 cv x 1020 h x 0,89 EUR /l = 6808,5 EUR
Filtros e lubrificantes = 0,12 x 6808,5 = 817,02 EUR
Reparações (6 % do preço do tractor) = 0,06 x 19250 = 1155 EUR
Mão de obra = 10 EUR /h x 1070 horas = 10700 EUR
Custos variáveis totais = 6808,5 + 817,02 + 1155 + 10700 = 19480,52 EUR
Custos variáveis por hora = 1948052 / 1020 = 19.09 EURTractor UsadoCombustível gasto = 0,25 l/cv/h x 38 cv x 1020 h x 0,89 EUR /l = 8624,1 EUR
Filtros e lubrificantes = 0,12 x 8624,1 = 1034,89 EUR
Reparações (8 % do preço da tractor) = 0,08 x 12500 = 1000 EUR
201Mão de obra = 10 EUR /h x 1070 horas = 10700EUR
Custos variáveis totais = 8624,1 + 1034,89 + 1000 + 10700 = 21358,99 EUR
Custos variáveis por hora = 21358.99 / 1020 = 20.94 EURc) Custo Totais
Custos totais por hora do Tractor Novo = 1,6 + 19.09 = 20.69 EUR /h
Custos totais por hora do Tractor Usado = 1,4 + 20.94 = 22.34 EUR /he) Diferença entre custos = 22.34 – 20.69 = 1,65 EUR
Sairá mais barato para a empresa comprar o Tractor Novo do que o Tractor Usado, pois o uso deste ultimo custamais 1,65 EUR/hora que o do primeiro.
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10º Caso de Estudo
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Conceitos
� Limiar de Rentabilidade (Volume de produção necessário para fazer face à totalidade de custos existentes)
� Limiar de Encerramento (Pode ser definido em termos de volume de produção e em preço dessa mesma produção. E consiste
em calcular qual o valor da produção (fazendo variar a quantidade ou o preço) necessário para fazer
face aos custos variáveis)
� Custos Afundados (Custos realizados até ao momento de uma determinada tomada de decisão e que são indiferentes no
apoio a essa mesma tomada de decisão. Num qualquer momento do tempo o agricultor deverá decidir
de acordo com os custos resultantes dessa decisão e nunca com os custos já realizados até essa data.
A este último tipo de custos, neste contexto, atribui-se a designação de custos afundados)
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Exercício
A seguinte informação diz respeito a uma exploração de 2,1 ha, onde, no ano em causa,
foram produzidos 21,6 toneladas de uma determinada produção:
- preço de venda do produto 0,22 EUR /kg;
- custos com adubação 532 EUR /ha;
- custos com fitofármacos 680 EUR /ha;
- custo com trabalhadores eventuais 708 EUR /ha;
- custo com trabalhadores permanentes 1005 EUR;
- custos fixos das máquinas utilizadas 344 EUR;
- outros custos fixos 2823 EUR.
a) Calcule o lucro associado à exploração em questão.
b) “ Se não lucrarmos nada este ano, do que é que adianta continuarmos com a
produção?”, pergunta um dos
trabalhadores ao agricultor. Responda à pergunta.
c) Qual o volume de produção a partir do qual a empresa teria lucro, se o actual preço das
azeitonas se mantiver?
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1º passo: cálculo dos custos variáveis totais (CVT) da exploração.CVT = custos variáveis unitários (CVU) x n.º de hectares = (532 + 680 + 708) EUR /ha x 2,1 ha = 1920 EUR /ha x2,1 ha = 4032 EUR
2º passo: cálculos dos custos fixos totais (CFT) da exploraçãoCFT = 1005 + 344 + 2823 = 4172 EUR3º passo: cálculo das receitas da exploraçãoReceita = 21600 kg x 0,22 EUR /kg = 4752 EUR
4º passo: calculo do lucro da exploraçãoLucro = receitas – custos totais = receitas – CFT – CVT = 4752 – 4172 – 4032 = - 3452 EURb) A receita que se obtém com a produção de 21,6 toneladas aos actuais preços de mercado, que é de 4752 Euros,é suficiente para cobrir os custos variáveis (CV = 4032 EUR) e ainda sobram 720 Euros que compensam parte dos
custos fixos totais (4752 – 4032 = 720 EUR). Assim, continuar com a actividade produtiva atenua os prejuízos daexploração. Caso a produção parasse, os prejuízos seriam de 4172 Euros.c) O volume, ou quantidade de produção (Q), a partir do qual haveria lucro, pode ser calculado dividindo os
custos
totais (CT) da produção pela quantidade desta, ou seja:CT / Q = P <=> (CFT / Q) + (CVT / Q) = P <=> (CFT / Q) + CVU = P
em que Q é a quantidade produzida de azeitonas e os CVU são os custos variáveis unitários (isto é, por kg).0,22 EUR /kg = (4172 / Q) + (4032 / Q) <=> Q = 37290,9 kgHá outra maneira de fazer os cálculos, na qual se recorre não aos os custos variáveis totais mas aos custos variáveispor hectare. Nesse caso Q é a quantidade produzida por ha.
Como resultado,CT / Q = P <=> (4172 / 2,1 Q) + (1920 / Q) = 0,22 EUR /kg <=> 3906,67 / Q = 0,22 EUR /kg <=> Q=17757,6 kgTeriam que ser produzidos 17757,6 kg de azeitonas por ha, ou seja 37290,9 no total (2,1 x 17757,6 = 37290,9).
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11º Caso de Estudo
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Conceitos
� Orçamento parcial de substituição
( têm como objectivo perceber até que ponto é economicamente vantajosa, no âmbito do
sistema de produção actual de uma empresa, a substituição de uma actividade por outra)
� Custo marginal
(acréscimo de custo gerado pelo aumento unitário do nível de produção)
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Exercício
Alberto Horta é dono da Quinta do Campo Amarelo. Há seis anos que cultiva cevada numa
área de 15 ha mas uma representante da empresa “Cervejeiros e companhia” faz-lhe uma
proposta: produzir cevada não para a alimentação animal mas para vender a essa
empresa, para o fabrico de cerveja: estão dispostos a pagar 135 EUR/ton. e assumem os
custos de transporte.
Horta reflecte:
- costuma vender a sua produção a um preço médio de 120 EUR/ton. e se fizer alteração
venderá a um preço superior;
- costuma produzir em média 5087 kg/ha. Mas, segundo informação da empresa,
passará a produzir 4659 kg/ha, já que vai ter que diminuir a adubação azotada para não
aumentar o teor de proteínas, dado o fim para que esta servirá;
- a adubação deixará de custar 4873 Euros, no total, para passar a custar 4395,5 Euros;
- e, finalmente, os custos de transporte que deixará de suportar são de 13,17 Euros por
cada tonelada.
Será rentável substituir uma actividade por outra?
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12º Caso de Estudo
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Óptica de tesouraria
Pagamentos / Recebimentos
Óptica financeira
Óptica económica
Despesas / Receitas
Custos / Proveitos
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ExercícioA agricultora Adélia Cordoeira está a elaborar um quadro com as previsões de recebimentos e
pagamentos para o próximo ano agrícola:
a) Calcule os saldos mensais e os saldos acumulados mensais que a exploração deverá gerar esse ano.
b) Adélia, ao ver que em diversos meses terá saldos acumulados negativos, percebe algo terá que ser
feito para, no mínimo, garantir saldo nulo. Calcule as necessidades de tesouraria por forma a garantir
tal objectivo.
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Juros Capitalizáveis
Neste regime de juro, o mutuário não paga o juro
no fim de cada unidade de tempo, ficando em sua
posse. Nesta situação o juro é adicionado ao capital
em dívida no fim de cada unidade de tempo para
formar um novo capital na unidade de tempo
imediata. O juro vencido fica a vencer juros na
unidade de tempo imediata, havendo juros de juros.
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14º Caso de Estudo
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Risco
Entende-se por “risco” uma situação na qual não existe apenas um resultado
possível. Risco está associado a uma série de resultados possíveis, cada um dos
quais com uma probabilidade de acontecimento. O risco tem por isso duas
componentes, a probabilidade de ocorrência de algo e o nível de significância que
esse acontecimento tem nos resultados de uma determinada actividade
(quebras de rendimento que provoca). O risco global, no qual estão incluídos
factores externos ao agricultor (por exemplo o preço de mercado), tem uma
componente de risco técnico.
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Conceitos
� Risco técnico
� Cobertura de risco
� Prémio de risco
� Factores de risco
� Reserva para risco
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Exercício
Um agricultor vê-se confrontado com o facto de não ter conseguido entrar atempadamente no terreno para efectuar
as sementeiras de uma determinada cultura, devido a chuvas tardias.
Nesta circunstância, coloca duas hipóteses:
- manter tudo como tinha planeado, optando pela variedade inicialmente prevista, o que lhe aumentará o risco; esta
opção pode ser descrita de acordo com a informação seguinte, caso os factores de risco não se verifiquem:
Opção mais arriscada
Receitas totais 34876 EUR
Custos totais 18770 EUR
- optar por uma variedade de ciclo mais curto, menos produtiva e menos arriscada, que lhe permitirá não aumentar
os níveis de risco inicialmente previstos; os valores associados a esta opção são os seguintes:
Opção menos arriscada
Receitas totais 28000 EUR
Custos totais 18500 EUR
Pesando a situação, o agricultor optou por seguir o plano inicial, assumindo que corria mais riscos.
Terminada a campanha, foram os seguintes os valores que ocorreram de facto:
Situação verificada
Receitas totais 30500 EUR
Custos totais 23650 EUR
Face a esta informação:
a) calcule o preço (prémio de risco) que o agricultor poderia ter pago para não correr os riscos que acabou por
correr.
b) calcule o preço que o agricultor acabou por pagar.
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a) Na altura da decisão, o agricultor tinha que optar entre correr mais riscos para ganhar mais, ou correr menos
riscos ganhando menos.Ganhos previstos na situação mais arriscada = 34876 – 18770 = 16106 EURGanhos previstos na situação menos arriscada = 28000 - 18500 = 9500 EURO preço que o agricultor teria que pagar para não correr os riscos seria:Preço (prémio de risco) = 16106 – 9500 = 6606 EURb) Terminada a campanha, pode calcular-se o “preço” que o agricultor acabou por pagar pela
sua opção mais
arriscada. O cálculo deverá ser efectuado da seguinte forma:Preço pago = Resultado obtido com a opção – Resultado estimado para a outra opção = (30500 –
23650) – 9500= - 2650 EUR
Ou seja, pelo facto de não se ter protegido contra o risco, e por se terem verificado os factores de risco, o agricultor
acabou por ganhar menos 2650 Euros do que teria ganho se se tivesse “protegido”.
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15º Caso de Estudo
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Análise ao nível da actividade
Gestão
Comparativa
Optimização
Operacional
Gestão Margem Contribuição
Gestão Margem Bruta
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17º Caso de Estudo
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Classificação da Mão-de-Obra
� Assalariada / Familiar
� Directiva / Executiva
� Eventual / Permanente
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Exercício
A Cova do Lobo é uma exploração agrícola em Mogadouro. O novo responsável da exploração encontra-
se a analisar os recursos humanos da exploração que dirige. A Cova do Lobo tem 4 trabalhadores
agrícolas permanentes, sendo 1 deles especializado no uso de equipamento agrícola (vulgo tractorista).
A exploração tem uma única actividade a vinha, numa parcela de 26 hectares, cujas necessidades em
mão-de-obra vêm expressas na tabela seguinte (h/ha):
Sabendo que todos os
trabalhadores trabalham a
tempo inteiro (25 dias/mês,
8 h/dia) calcule se há
necessidade de
contratação de trabalhadores
eventuais.
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Obrigado pela vossa atenção