fontes de energia para a contracÇÃo muscular

Upload: beatriz-burgos

Post on 15-Jul-2015

2.479 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FONTES DE ENERGIA PARA A CONTRACO MUSCULAR

ALIMENTOS- NUTRIENTES HIDRATOS DE CARBONO - GLICOSE GORDURAS PROTEINAS GUA VITAMINAS SAIS MINERAIS

ATP = ADENOSINA TRIFOSFATO A energia adquirida atravs dos alimentos, precisa ser transformada em um composto chamado trifosfato de adenosina (ATP) antes que possa ser aproveitada pelo organismo Todas as clulas contem ATP que utilizado para a contraco muscular A adenosina trifosfato (ATP) a fonte imediata de energia qumica para a contrao muscular (encontra-se na clula)

O Corpo processa trs tipos diferentes de sistema para a produo de energia:

FONTE DE ENERGIA ANERBICA ALCTICA - ATP- PC Este sistema representa uma fonte imediata de energia para o msculo activo. Actividades que exigem altos ndices de energia durante breve perodo de tempo - 7''. Esta fonte de energia termina ao fim de 7'' se no houver oxignio

Quando este ATP- PC se acaba s possvel manter formao dele atravs da glicolise (anaerobica) que permite manter o exerccio por mais 10-15'' (segundos). Ex: corrida velocidade de 100m em atletismo, ou um contra-ataque de basquetebol

O ATP necessrio contrao do msculo est disponvel to rapidamente, porque esse processo de gerao de energia requer poucas reaces qumicas, no requer oxignio e o ATP e o PC esto armazenados e disponveis no msculo. Este o processo menos complicado de gerar ATP. Todos os desportos, exigem a utilizao dos fostatos de alta energia (ATP e CP), porm muitas actividades contam quase exclusivamente com esse meio para a transferncia de energia, ex: levantamento de peso, baisebol, voleibol, exigindo um esforo breve e mximo durante o desempenho.

Fonte de energia glicolitica (Acido Lctico)

A glicose transportada pelo sangue ate ao fgado e aos msculos transformando-se em glicognio. O oxignio transportado pelo sangue ate as fibras ,musculares - reaco qumica do O2 + Glicogenio

Quando o O2 no suficiente, surge no sangue o cido lctico, que aumentado origina a fadiga - FASE DE ENERGIA ANAERBICA LCTICA Forma de energia vital para actividades desportivas que solicitem esforos intensos at uma durao mxima de 1 minuto: corridas de velocidade, 200m, 400m natao - 50 e 100m desportos de combate esgrima

A gliclise anaerbica, assim como o sistema ATP-CP, no requer oxignio e envolve a quebra incompleta dos hidratos de carbono em cido lctico - responsvel pela sensao de fadiga e cansao . O corpo transforma os carboidratos em acares simples, a "glicose", usada imediatamente ou depositada no fgado e no msculo, como glicognio. O sistema de cido lctico, ou glicose anaerbia, no requer oxignio; gera como subproduto o cido lctico, que causa fadiga muscular; usa somente carboidratos; e liberta aproximadamente duas vezes mais ATP do que o sistema fosfagnico (ATP PC)

Fonte de Energia O Oxidativa (aerbia) Este sistema fornece uma quantidade substancial de ATP, utiliza o oxignio para gerar o ATP e activado para produzir energia, durante perodos mais longos do exerccio. Fornece energia para exerccios de intensidade baixa para moderada. Atividades como dormir, descanar, sentar,andar e outros. Quando a atividade vai se tornando um pouco mais intensa a produo de ATP fica por parte do sistema cido lctico e ATP-CP . Os melhores exemplos de exerccios que recrutam o sistema aerbio so: aulas de aerbica e hidroginstica de 40-60 min., corridas mais longas que 5000 m., natao (mais que 1500 m.), ciclismo (mais que 10 km.), caminhada e triathlon. Qualquer atividade sustentada continuamente em um mnimo de 5 min. pode ser considerada aerbia.

Esta fonte de energia depende dos seguintes factores: 1. Participao do O2 - fundamental na regenerao do ATP 2. Alimentos - fornecem a energia para a produo do ATP (Hidratos de carnono, Glicose, Proteinas, Gorduras) 3. Energia bioelectrica - impulsos dirigidos do sistema nervoso fibra muscular 4. Interdependncia da intensidade-durao do esforo - numa corrida de 5000 m o ATP necessario produzido pela fonte oxidativa (tem O2) relaizada na clula

No inicio de um esforo (inicio da corrida) a fonte ATP-PC e a glicolitica (acido lctico) entram em aco uma vez que neste periodo h uma reduo do O2. PAssados 2 ou 3 min a o O2 passa a uma fase de estabilizao Steady State - a partir daqui o processo de gerao do ATP passa a ser aerbico