floricultura e plantas ornamentais - lpv.esalq.usp.br³rico florbrasil 2017.pdf · o cultivo de...

29
Floricultura e Plantas Ornamentais Prof. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues Prof. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

Upload: phungquynh

Post on 05-Jul-2019

219 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Floricultura e Plantas Ornamentais

Prof. Dr. Paulo Hercílio Viegas RodriguesProf. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

Plano de NegócioPlano de Negócio

• Característica do Agronegócio (Floricultura)

• Descrição Técnica/Metodologia de Produção

• Custo de Produção X Preço no Mercado

Plano de Negócio

- Economic Assessment: Considering the PEBD treatment, which presented better efficiency as regards protecting the flower stalks, some considerations can be made about its economic feasibility. The average output of an employee working in this job is to treat 480 stalks per daily work shift, which results in approximately 9,600 stalks per month (source: BioCampo Ltda). Remuneration is equivalent to one and a half times minimum wage at the rate in force in May/2007 (R$ 525.00). In addition to the indicated value, one must consider the multiplier 1.55 to include the corresponding social levies (Bittencourt et al, 2004), resulting in a total of R$ 813.75. The cost of labor for this type of operation is approximately R$ 0.08 or US$ 0.047* per stalk protected with PEBD. The cost of raw material, including PEBD, colored tapes and clips is R$ 0.03 per stalk; if we consider the possibility of reusing approximately 90% of this material, the cost will be R$ 0.01 per stalk. As a result the final cost of the operation is R$ 0.09 or US$ 0.052* per protected stalk. The price of one stalk of H. bihai ‘Lobster Claw I’ type T1 for internal market is R$ 0.80 and for exportation from US$ 1.00 to US$ 1.20. Thus, the cost of implementing stalk protection represents from 4 to 6% of the final sale price of the product. ______________________________________________ * Conversion of the Dollar (US$) to the Real (R$): US$ 1.00 = 1,71

Plano de Negócio

Nº inicial de

plantas

1º 40 dias 2º 40 dias 3º 40 dias

4.500 Produção

parcial (A)

31.500 Produção

Parcial (B)

31.500 Produção

Parcial (C)

31.500

Banco de

Germoplasm

a

4.500 Banco de

Germoplasm

a

4.500 Banco de

Germoplasm

a

4.500

Produção

Total

36.000 Produção

Total

36.000 Produção

Total

36.000

Capacidade de produção mensal do Ananás eurictifolius

A capacidade de produção de Ananás eurictifolius pelo Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais, contando

com três repicadoras, é de 36.000 mudas a cada 40 dias, ou seja, 12.000 mudas para cada repicadora.

As culturas partirão de um banco de germoplasma de 4.500 plantas (750 frascos contendo 6 plantas, cada)

sendo seu subcultivo realizado a cada 40 dias.

Obs.: O número de frascos pode ser reduzido colocando-se maior número de plantas em cada frasco.

Sabendo-se que a taxa de multiplicação mensal do Ananás eurictifolius é de 8:1, podemos fazer uma

projeção da produção:

Destas 36.000 mudas produzidas, 31.500 serão aclimatizadas e 4.500 servirão de plantas-mãe para os

subcultivos subseqüentes, ou seja:

Nos primeiros quarenta dias, três repicadoras, partindo de 4.500 plantas, produz aproximadamente 36.000

novas plantas. Destas 36.000 plantas, 31.500 serão aclimatizadas e 4.500 servirão como doadoras de

explantes para os subcultivos seguintes;

No 2º mês o processo se repete. Somando as 31.500 do mês anterior com as 31.500 do segundo mês,

somam-se 63.000 plantas em processo de aclimatização e mais 4.500 para doação de explantes (banco de

germoplasma);

No 3º mês ocorrerá o mesmo. Somando a produção dos 3 meses teremos 94.500 mudas em processo de

aclimatização, além das 4.500 separadas para o banco de germoplasma.

Plano de Negócio

Ananás eurictifolius

Material de Consumo 0,10156016

Desinfestação do explante 0,002365312

Reagentes 0,009394541

Energia Elétrica 0,03245

Pessoal 0,0698

Total 0,22

20% p reposição de

material 0,044

Total Geral 0,26

O custo de produção de uma muda de Ananás eurictifolius é de R$ 0,26, sem contar com o valor do salário do analista. Caso este valor seja computado, a muda sairá por R$ 0,36.

Criação de um Negócio!!!

Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa:

Slow-Growth Storage

Figure 1. Heliconia champneiana cv. Splash plantlets, after 12

weeks in vitro in different treatments of light quality.

Barr: 10 mm

-- UsoUso dede MalhasMalhas ColoridasColoridas nana floriculturafloricultura..

Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa:

-- UsoUso dede MalhasMalhas ColoridasColoridas nana floriculturafloricultura..

Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa:

-- UsoUso dede PolímeroPolímero HidrorretentorHidrorretentor

Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa:

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19001900: Fernando Tilli (imigrante italiano) aprende o cultivo de flores em fazenda de família alemã.

- 19001900: Nova Friburgo e Petrópolis (“cidade dos cravos” e “cidade das hortências”) .

--19061906: Roberto Seidl inicia produção de orquídeas em Corupá(SC) e envia por via férrea a produção para SP e RJ.

- 19131913: Fernando Tilli inicia produção de flores em Campinas – SP.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19261926: Keizaburo Honda, Mogi das Cruzes, começa a vender flores cultivadas em torno de sua casa.

- 19281928: Kurt Boettcher (fundador da Roselândia) emigra da Alemanha e emprega-se na Dierberger - SP.

--19331933: Irmãos Kurt e Hans Boettcher mudam-se para Cotia; iniciam venda de mudas de roseira e bulbos de dália por catálogo.

- 19331933: Início da construção do Mercado Municipal - SP.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19351935: Seiichi Sugita, Mogi das Cruzes, importava sementes e mudas de qualidade via Dierberger Ltda.

- 19361936: Consulado Geral do Japão publicou um guia de orientação de produção de flores para a periferia de SP.

--19381938: Yamaki Koshichi, produz flores no bairro de Pinheiros e as vende no Largo do Arouche.

- 19411941: Cooperativa de Cotia recusa-se a vender flores de cooperados por não possuir depto de vendas de flores .

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19411941: Nessa época as flores eram: cravos, copo-de-leite, margarida, aspargos e gladíolos.

- 19421942: Em setembro a CAC passa e vender flores de seus cooperados.

--19421942: Uma Dz de rosa = Cr$ 1,00.

- 19441944: Miyozo Nishigawara – SP, passa de 20 mil pés de rosas, distribui para SP e RJ.

- 19441944: Seizo Okabe (Suzano) inicia cultivo de margaridas e violetas.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19451945: Uma Dz de rosa = Cr$ 5,00.

- 19481948: Fundação da Coop. Holambra.

--19501950: As flores mais vendidas eram rosas, cravos e gladíolos. Havia 17 floriculturas em SP.

- 19521952: A CAC decide comercializar flores no setor de verduras do Mercado Municipal .

- 19541954: Início da produção de flores em Atibaia pelos japoneses (cravos e crisântemos).

- 19541954: Início da produção de flores em Holambra.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19561956: Inauguração da primeira loja de flores em Santos. - 19561956: Irmão Pedro e Geraldo de Vitt (Holambra) iniciam produção de gladíolos. --19591959: A família Schoenmaker (Terra Viva), emigra para Holambra trazendo bulbos de gladíolos. - 19601960: A Colônia Holambra inicia a construção da Holambra II (produção de flores). - 19611961: Início da produção de flores em Arujá. Tomohiko Miyao introduz do Japão as Phalaenopsis. Exporta mudas in vitro (gelatina)de Catleia. - 19611961: São 872 produtores de flores no Brasil (571-RJ e 136-SP).

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19661966: CEASA inicia as atividades em SP.

- 19671967: Holambra introduz câmara fria para flores.

--19681968: CAC deixa de trabalhar com flores.

- 19681968: Na reformulação do ICM, as flores são excluídas por serem consideradas supérfluas.

- 19691969: Nasce o Ceagesp (CEASA + Cagesp).

- 19701970: Katsuya Araki-SP, fornece crisântemo de vaso (Califórnia). Para o sombreamento improvisa usando tiras de pano costuradas e tingidas de preto.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19721972: Coop. Holambra monta seu Depto de flores. - 19721972: Atibaia promove primeira festa das rosas. Aberta a rodovia D.Pedro I. --19751975: Inaugurado Mercado atacadista em Campinas. - 19761976: São 6.075 floricultores e 1.598 de plantas ornamentais. - 19801980: Nasce a Van der Hoeven. - 19861986:: Plano cruzado = congelamento dos preços das flores. - 19871987: Setor de Flores Holambra registra grande prejuízo; paralisa atividades e decide vender as linhas de flores.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19891989: Coop. Holambra introduz sistema de leilão eletrônico (analógico) para flores. - 19911991: Coop. Holambra implanta unidade de negócios Veiling. Veiling (Holambra) introduz sistema de leilão por relógio. --19921992: Acontece a primeira Enflor (encontro de floristas). - 19931993: Veiling (Holambra) introduz intermediação. CEASA-Cps inicia comercialização de flores e ornamentais. Holambra realiza primeira HORTITEC. - 19951995: Ceasagesp (Rib. Preto) inaugura setor de flores e ornamentais. Quebra da Coop. Agrop. Holambra e criação do setor Veiling Holambra. - 19961996:: Veiling Holambra converte seu relógio de leilão para digital. - 19991999: Fundada a Coop. Veiling Holambra.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 20002000: Fundação da Coop. De Flores de São Paulo. Veiling Holambra passa a negociar com dois relógios simultâneos.

- 20022002: PE e CE implantam setor de flores em seu mercado e fomento a exportação.

--20042004: Veiling inicia obras do novo terminal atacadista.

- 20062006: RS inicia comercialização no atacado (Mercado de POA).

- 20092009:: Inauguração do novo terminal do Veiling.

BRADESCO - Presença