fisiopatologia[1]

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  • 7/25/2019 Fisiopatologia[1]

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    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIAO termo distO termo distrbiorbio amplo, abrangendo qualquer tipo deamplo, abrangendo qualquer tipo de

    patologia que acomete o ser humano, significandopatologia que acomete o ser humano, significandoperturbaperturbao orgnicao orgnica..

    DoenDoenaa a falta ou perturbaa falta ou perturbao da sao da sade, ou seja, umde, ou seja, umdistdistrbio.rbio. um estado de falta de adaptaum estado de falta de adaptao ao ambienteo ao ambienteffsico, pssico, psquico ou social, no qual o indivquico ou social, no qual o indivduo se sente malduo se sente mal(sintomas) e apresenta altera(sintomas) e apresenta alteraes orgnicas evidencies orgnicas evidenciveisveis

    (sinais).(sinais).

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Dano causado por trauma fDano causado por trauma fsico,sico,sofrido pelos tecidos do corposofrido pelos tecidos do corpo

    LESOLESO

    Sob aSob a ptica da patologiaptica da patologia considerado umconsiderado umconjunto de alteraconjunto de alteraes morfoles morfolgicas,gicas,

    moleculares e funcionais que surgem nosmoleculares e funcionais que surgem nostecidos corporais aptecidos corporais aps uma agresso.s uma agresso.

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Como foi referido os tecidos moles incluem fComo foi referido os tecidos moles incluem fscia,scia,mmsculos, tendes, ligamentos, csculos, tendes, ligamentos, cpsulas articulares,psulas articulares,superfsuperfcies cartilaginosas, discos intervertebrais ecies cartilaginosas, discos intervertebrais emeniscosmeniscos

    Cada um desses tecidosCada um desses tecidos composto essencialmente porcomposto essencialmente poruma reunio de elementos celulares fibrosos em queuma reunio de elementos celulares fibrosos em quepredomina um tipo particular de cpredomina um tipo particular de clula ou fibra,lula ou fibra,formando uma unidade de trabalhoformando uma unidade de trabalho

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Os tecidos moles apresentam certasOs tecidos moles apresentam certaspropriedades biomecnicas como apropriedades biomecnicas como aelasticidade e a viscosidadeelasticidade e a viscosidade

    A elasticidadeA elasticidade a capacidade biomecnicaa capacidade biomecnicade um tecido sofrer deformade um tecido sofrer deformao mediante ao mediante aum esforum esforo aplicado e retornar a suao aplicado e retornar a suacondicondio original, apo original, aps cessar a fors cessar a fora quea quefoi submetida. Jfoi submetida. J a viscosidade referea viscosidade refere--se aose aoaumento da resistnciaaumento da resistncia movimentamovimentao deo deum tecidoum tecido

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    A viscoelasticidade poderA viscoelasticidade poder depender da idadedepender da idadebiolbiolgica do indivgica do indivduo, do condicionamento fduo, do condicionamento fsico,sico,

    da temperatura local onde se encontra o indivda temperatura local onde se encontra o indivduo eduo e

    da carga genda carga genticatica

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    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Diante do exposto, asDiante do exposto, asleses de tecidos molesleses de tecidos moles

    podem ser causadaspodem ser causadasbasicamente porbasicamente por

    sobrecarga repetitiva (usosobrecarga repetitiva (usoexcessivo) ou porexcessivo) ou por

    traumatismo directo outraumatismo directo ouindirecto.indirecto.

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Ocorre esforOcorre esforo repetitivo que causao repetitivo que causamicrotramautismo de repetimicrotramautismo de repetio, queo, queexcedem a capacidade da funexcedem a capacidade da funo doo do

    mmsculo, causando dor, fadiga esculo, causando dor, fadiga eproduproduo de edemao de edema

    LESES POR SOBRECARGA

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Temos as contuses, distenses, as entorses,Temos as contuses, distenses, as entorses,as bursites e as tenossinovites, as quaisas bursites e as tenossinovites, as quais

    levam a um processo inflamatlevam a um processo inflamatriorio

    LESES POR TRAUMATISMO

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    A fisiopatologia das leses de tecidos molesA fisiopatologia das leses de tecidos moles caracterizada pela fase aguda, subcaracterizada pela fase aguda, sub--aguda e craguda e crnicanica

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    As leses agudas ocorrem repentinamente durante umAs leses agudas ocorrem repentinamente durante ummovimento ou exercmovimento ou exerccio; podem ser: distenses/rupturascio; podem ser: distenses/rupturasmusculares,musculares, ligamentaresligamentares ou tendinosas, fracturas ouou tendinosas, fracturas ouluxaluxaeses

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Dor repentina e intensaDor repentina e intensa InchaInchaoo Incapacidade de suportar peso sobre uma perna, joelho,Incapacidade de suportar peso sobre uma perna, joelho,

    tornozelo, ptornozelo, p, bra, brao, cotovelo, pulso, mo ou dedoo, cotovelo, pulso, mo ou dedomuitomuito

    Incapacidade de movimentar uma articulaIncapacidade de movimentar uma articulao de formao de formanormalnormal

    Extremidades fracasExtremidades fracas Osso ou articulaOsso ou articulao visivelmente fora do lugaro visivelmente fora do lugar

    Os sinais de leso aguda so:Os sinais de leso aguda so:

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    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA As leses crAs leses crnicas, por sua vez, ocorrem apnicas, por sua vez, ocorrem aps praticars praticar

    um desporto ou movimento por um perum desporto ou movimento por um perodo de tempoodo de tempoprolongado.prolongado.

    FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

    Dor durante o jogoDor durante o jogo Dor durante o exercDor durante o exercciocio Dor leve durante o repousoDor leve durante o repouso InchaInchaoo

    Os sinais de leso crOs sinais de leso crnica so:nica so:

    INFLAMAINFLAMAOO

    --TumorTumor--RuborRubor--CalorCalor--DorDor

    --ImpotnciaImpotnciafuncionalfuncional

    SinaisSinais cardeais da inflamacardeais da inflamaooSINAIS CLSSICOS DE INFLAMAO

    CCLULAS ENVOLVIDAS NALULAS ENVOLVIDAS NARESPOSTA INFLAMATRESPOSTA INFLAMATRIARIA

    CELULAS INTRAVASCULARESCELULAS INTRAVASCULARES

    MATRIZ DO TECIDO CONJUNTIVOMATRIZ DO TECIDO CONJUNTIVO

    InflamaInflamao: causaso: causas

    AGENTES BIOLAGENTES BIOLGICOSGICOSbactbactrias,fungos, protozorias,fungos, protozorios,rios, vvrus,etcrus,etc

    AGENTES QUAGENTES QUMICOSMICOSdrogasdrogas

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    InflamaInflamao: causaso: causas REAREAES IMUNOLES IMUNOLGICASGICASHepatite autoHepatite auto--imuneimuneLupusLupus eritematosoeritematoso

    AGENTES FAGENTES FSICOSSICOSqueimadura solarqueimadura solartraumatismos/ fraturastraumatismos/ fraturas

    InflamaInflamao: causaso: causas NECROSESNECROSESenfarto do miocenfarto do miocrdiordionecroses em geral de etiologias variadas:necroses em geral de etiologias variadas:

    hepatites virais,hepatites virais, etcetc

    INFLAMAINFLAMAOO

    A reaA reao inflamato inflamatriaria visavisa tambtambmmcicatrizar e reconstituir o tecido lesadocicatrizar e reconstituir o tecido lesado

    Esta reparaEsta reparaoo comecomeaa durante as fasesdurante as fasesiniciais da inflamainiciais da inflamao, maso, mas concluiconclui--sesedepois da causa nociva ser neutralizadadepois da causa nociva ser neutralizada

    INFLAMAINFLAMAOO

    regeneraregeneraoo de cde clulas parenquimatosaslulas parenquimatosas

    por preenchimento do defeito com tecidopor preenchimento do defeito com tecidofibroso(fibroso(cicatrizacicatrizaoo))

    Durante a reparaDurante a reparao o tecido lesadoo o tecido lesado substitusubstitudo pordo por

    INFLAMAINFLAMAO: DIVISOO: DIVISO

    AGUDAAGUDA

    CRCRNICANICA

    SUB/AGUDASUB/AGUDA -- SUB/CRSUB/CRNICANICA

    INFLAMAINFLAMAOO

    uma respostauma resposta inicialinicial e imediata a um agente agressore imediata a um agente agressor

    tem duratem duraoo curtacurta: minutos, horas ou alguns dias: minutos, horas ou alguns dias

    caractercaracterstica:stica: EXSUDAEXSUDAOO de lde lquidos e protequidos e protenasnasplasmplasmticas e emigraticas e emigrao de leuco de leuccitos ( neutrcitos ( neutrfilos)filos)

    INFLAMAINFLAMAO AGUDAO AGUDA

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    INFLAMAINFLAMAOO

    inflamainflamao de durao de duraoo prolongadaprolongada (semanas ou meses)(semanas ou meses)

    normalmente se seguenormalmente se segue uma inflamauma inflamao aguda maso aguda maspode iniciar de modo insidioso e assintompode iniciar de modo insidioso e assintomticotico

    a caractera caracterstica e a presenstica e a presena de linfa de linfcitos, macrcitos, macrfagos efagos ePROLIFERAPROLIFERAOO celularcelular

    INFLAMAINFLAMAO CRO CRNICANICA

    INFLAMAINFLAMAO AGUDAO AGUDA

    FASESFASES DA INFLAMADA INFLAMAO AGUDAO AGUDA

    1. Altera1. Alteraes vasculareses vasculares2. Altera2. Alteraes da permeabilidade vascular.es da permeabilidade vascular.3. Emigra3. Emigrao de leuco de leuccitoscitos

    ALTERAALTERAES VASCULARESES VASCULARES

    So alteraSo alteraes do calibre vascular quees do calibre vascular queacarretam umacarretam um aumentoaumento do fluxodo fluxosangusanguneo no local da inflamaneo no local da inflamao (rubor eo (rubor ecalor)calor)

    ALTERAALTERAES VASCULARESES VASCULARES

    l.l.VASOCONSTRICVASOCONSTRICO ARTERIOLARO ARTERIOLARdura algunsdura algunssegundos esegundos e seguida daseguida da

    2.2.VASODILATAVASODILATAOO: origina a abertura de novos: origina a abertura de novosleitos capilares naleitos capilares na rea inflamada levando a umrea inflamada levando a umaumento do fluxo sanguaumento do fluxo sanguneo A vasodilataneo A vasodilataoo

    ((hiperemiahiperemia activaactiva)) responsresponsvel pelo rubor evel pelo rubor ecalor do foco inflamatcalor do foco inflamatrio.rio.

    Aumento do fluxo sanguneo

    PERMEABILIDADEPERMEABILIDADEVASCULARVASCULAR

    AlteraAlteraes estruturais daes estruturais da microvasculaturamicrovasculatura permitem quepermitem queas proteas protenas plasmnas plasmticas e leucticas e leuccitos deixem a circulacitos deixem a circulaoo

    A vasodilataA vasodilatao leva a uma maior lentido dao leva a uma maior lentido dacorrente circulatcorrente circulatria originando umria originando um AUMENTOAUMENTODA PERMEABILIDADE DADA PERMEABILIDADE DA MICROCIRCULAMICROCIRCULAOOpermitindo a sapermitindo a sada deda de gua, electrgua, electrlitos,litos,proteprotenas de baixo e alto peso molecular,nas de baixo e alto peso molecular, fibrinafibrinaee fibrinogfibrinognionio para o interstpara o interstcio formando ocio formando oEXSUDATOEXSUDATO..

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    Permeabilidade

    Aumento do fluxo sanguneo

    ALTERAALTERAES DAES DAPERMEABILIDADEPERMEABILIDADE

    O aumento da permeabilidade vascularO aumento da permeabilidade vascularforma oforma o exsudatoexsudato, resultando, em, resultando, emconsequncia numa maior concentraconsequncia numa maior concentraoode hemde hemceas dentro dos vasos levando aceas dentro dos vasos levando aumumAUMENTOAUMENTO DA VISCOSIDADEDA VISCOSIDADEsangusangunea (nea ( HiperHipermiamia passiva).passiva).

    Mecanismos propostos deMecanismos propostos deaumento da permeabilidadeaumento da permeabilidade

    1.Forma1.Formao de lacunaso de lacunas endoteliaisendoteliais nasnas vvnulasnulas2. Reorganiza2. Reorganizao doo do citoesqueletocitoesqueleto3.3. TranscitoseTranscitose aumentadaaumentada4. Leso4. Leso endotelialendotelial diretadireta

    5. Extravasamento prolongado tardio5. Extravasamento prolongado tardio6. Leso6. Leso endotelialendotelial mediada por leucmediada por leuccitoscitos7. Extravasamento de novos vasos7. Extravasamento de novos vasos

    FunFunes dos leuces dos leuccitoscitos

    ingerir agentes ofensivosingerir agentes ofensivos destruidestruio de bacto de bactriasrias degradadegradao do tecido necro do tecido necrticotico degradadegradao de corpos estranhoso de corpos estranhos podem prolongar a inflamapodem prolongar a inflamaoo podem induzir leso tecidular porpodem induzir leso tecidular por

    libertalibertao de enzimas,mediadoreso de enzimas,mediadoresququmicos e radicais tmicos e radicais txicos de oxigxicos de oxignionio

    Etapas da emigraEtapas da emigrao deo deleucleuccitoscitos

    No vasoNo vaso:: marginamarginaoo, rolagem e aderncia, rolagem e aderncia

    TransmigraTransmigrao atravo atravs dos do endotendotliolio(tamb(tambm chamada dem chamada de diapedesediapedese))

    MigraMigrao nos tecidos intersticiais emo nos tecidos intersticiais emdiredireo a um esto a um estmulomulo quimiotquimiotticotico

    Emigrao

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    EMIGRAO DIAPEDESE

    EMIGRAEMIGRAOOLEUCOCITLEUCOCITRIARIA

    ApAps migrarem para fora dos vasos oss migrarem para fora dos vasos osleucleuccitos so atracitos so atrados para o campodos para o campoinflamatinflamatrio por um mecanismo derio por um mecanismo de

    QUIMIOTAXIAQUIMIOTAXIA. No campo inflamat. No campo inflamatrio osrio os

    leucleuc

    citos neutrcitos neutr

    filos iniciam o processo defilos iniciam o processo de

    FAGOCITOSEFAGOCITOSE, auxiliados pelos macr, auxiliados pelos macrfagosfagosdos tecidos.dos tecidos.

    EXSUDATO : ConceitoEXSUDATO : Conceito

    ExsudatoExsudato o fluo fludo inflamatdo inflamatriorio extravascularextravascularcom alta concentracom alta concentrao de proteo de protenas, alnas, alm dem dedetritos celulares, com densidade acima dedetritos celulares, com densidade acima de1020.1020.

    DependeDepende da alterada alterao da permeabilidadeo da permeabilidade

    vascular.vascular.

    TRANSUDATO : ConceitoTRANSUDATO : Conceito

    TransudatoTransudato o fluo fludo de baixo contedo de baixo contedodoproteico com densidade menor de 1012proteico com densidade menor de 1012

    Resulta da alteraResulta da alterao da presso hidrosto da presso hidrostticatica

    A permeabilidade vascularA permeabilidade vascular normalnormal

    ETAPAS DA INFLAMAETAPAS DA INFLAMAOO

    Agresso (leso inicial)Agresso (leso inicial)

    ReaReao vascular (o vascular (vasoconstricvasoconstricoo e vasodilatae vasodilataoo

    Transtornos da permeabilidade vascularTranstornos da permeabilidade vascular(exsuda(exsudao)o)

    ReaReao dos leuco dos leuccitos ( exsudacitos ( exsudaoo leucocitleucocitriaria++quimiotaxiaquimiotaxia + fagocitose).+ fagocitose).

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    AS CAS CLULAS DA REALULAS DA REAOOINFLAMATINFLAMATRIARIA

    LeucLeuccitos polimorfonuclearescitos polimorfonucleares MonMoncitoscitos LinfLinfcitoscitos PlasmPlasmcitoscitos FibroblastosFibroblastos,, endotendotlioslios capilares, ccapilares, clulaslulas

    do sistemado sistema retretculoculo--histiocithistiocitriorio

    LEUCLEUCCITOS: FUNCITOS: FUNOONEUTRNEUTRFILOSFILOS::

    surgem no estado inicial de quase todas assurgem no estado inicial de quase todas asreareaes inflamates inflamatrias agudas, especialmente nasrias agudas, especialmente nasinfecinfeces bacterianas que produzem puses bacterianas que produzem pus

    desaparecem rapidamentedesaparecem rapidamente

    fazem afazem a fagocitosefagocitose (macr(macrfagos).fagos).

    LEUCLEUCCITOS: FUNCITOS: FUNOO

    MONMONCITOSCITOS

    so mais resistentes e podem sobreviver vso mais resistentes e podem sobreviver vriasriassemanas.Provenientes do sangue podemsemanas.Provenientes do sangue podemmultiplicarmultiplicar--se nos tecidos e transformarse nos tecidos e transformar--se emse em

    macrmacrfagosfagos mononuclearesmononucleares, bem como em, bem como emfibroblastosfibroblastos

    fazem afazem a fagocitosefagocitose

    LEUCLEUCCITOS: FUNCITOS: FUNOO

    LINFLINFCITOSCITOS surgem tardiamente e podem persistir porsurgem tardiamente e podem persistir por

    meses.meses. produzem anticorposproduzem anticorpos

    PLASMPLASMCITOS:CITOS: produzem anticorposproduzem anticorpos so mais comuns na periferia do focoso mais comuns na periferia do foco

    inflamatinflamatrio.rio.

    LINFCITO

    NEUTRFILO

    PLASMCITOS

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    FAGOCITOSE: ConceitoFAGOCITOSE: Conceito

    a incorporaa incorporao de parto de partculas microscculas microscpicas dopicas doprprprio corpo ou estranhas, no citoplasma deprio corpo ou estranhas, no citoplasma decclulas (faglulas (fagcitos) fazendo a sua degradacitos) fazendo a sua degradao ouo outransformandotransformando--as em substncias inas em substncias incuas,cuas,mediante enzimas celulares e produtosmediante enzimas celulares e produtosmetabmetablicoslicos

    FASES DA FAGOCITOSEFASES DA FAGOCITOSE

    Reconhecimento e adesoReconhecimento e adeso

    IngestoIngesto

    DestruiDestruio e/ou degradao e/ou degradaoo

    FAGOCITOSE DESENLACE DADESENLACE DAINFLAMAINFLAMAO AGUDAO AGUDA

    (1)(1) RESOLURESOLUOO COMPLETACOMPLETA

    (2)(2) CURACURA POR SUBSTITUIPOR SUBSTITUIO POR TECIDOO POR TECIDOCONJUNTIVO (FIBROSE)CONJUNTIVO (FIBROSE)

    (3)(3) FORMAFORMAOO DE TECIDO DE GRANULADE TECIDO DE GRANULAOO

    (4)(4) PROGRESSOPROGRESSO PARA A INFLAMAPARA A INFLAMAOOCRCRNICANICA

    INFLAMAINFLAMAO CRO CRNICANICA

    InflamaInflamao de durao de duraooprolongada na qual aprolongada na qual ainflamainflamao activa, destruio activa, destruiootecidular e tentativas detecidular e tentativas dereparareparao esto a ocorrero esto a ocorrersimultaneamentesimultaneamente

    INFLAMAINFLAMAO CRO CRNICANICA

    AA progressoprogresso para a inflamapara a inflamao cro crnicanicaocorre quando:ocorre quando:

    nono posspossvel resolver a resposta inflamatvel resolver a resposta inflamatriariaaguda por:aguda por:

    (a) persistncia do agente agressor(a) persistncia do agente agressor

    (b) interferncia no processo normal de cura(b) interferncia no processo normal de cura

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    INFLAMAINFLAMAOOCRNICA:TIPOSCRNICA:TIPOS

    FIBROSE REPARATIVA (FIBROSE REPARATIVA (fibroblastosfibroblastos))

    TECIDO DE GRANULATECIDO DE GRANULAO (cO (clulaslulasvascularesvasculares-- pericitospericitos))

    GRANULOMAS (macrGRANULOMAS (macrfagos)fagos)

    REPARAREPARAO POR FIBROSEO POR FIBROSE

    Ocorre quando hOcorre quando h destruidestruioo tecidulartecidularpersistente por leso de cpersistente por leso de clulaslulasparenquimatosas e do estromaparenquimatosas e do estroma

    OcorreOcorre substituisubstituioo das cdas clulas parenquimatosaslulas parenquimatosasno regeneradas(tecidos permanentes) porno regeneradas(tecidos permanentes) portecido conjuntivo que leva a formatecido conjuntivo que leva a formao deo deFIBROSE e CICATRIZFIBROSE e CICATRIZ

    FIBROSE CICATRICIALFIBROSE CICATRICIAL

    ProliferaProliferao de FIBRo de FIBRCITOSCITOS

    TransformaTransformao em FIBROBLASTOSo em FIBROBLASTOS

    ProduProduo de COLo de COLGENOGENO

    GRANULOMASGRANULOMAS

    uma formauma forma especialespecial de inflamade inflamaoocrcrnica na qual predomina a proliferanica na qual predomina a proliferaoode um tipo especial dede um tipo especial de macrmacrfagofago activadoactivadocom aspecto de ccom aspecto de clula epitelial modificadalula epitelial modificada

    (( epiteliepiteliideide).).

    GRANULOMASGRANULOMAS

    GranulomaGranuloma um acum acmulo microscmulo microscpico depico demacrmacrfagos que se transformam emfagos que se transformam emcclulas semelhanteslulas semelhantes epiteliais, cercadasepiteliais, cercadaspor um colar de leucpor um colar de leuccitoscitos mononuclearesmononucleares,,principalmente linfprincipalmente linfcitos. As ccitos. As clulaslulasepiteliepiteliidesides podempodem--se fundir e formarse fundir e formarcclulas giganteslulas gigantes

    Experincia sensorial eemocional desagradvel que

    associada ou descrita emtermos de leses teciduais

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    DOR

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    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR a combinaa combinao de sensao de sensaes subjectivas quees subjectivas que

    acompanham a activaacompanham a activao de nociceptoreso de nociceptores

    Estas sensaEstas sensaes variam em termos dees variam em termos dequalidade, e podem ter efeitos squalidade, e podem ter efeitos srios no bemrios no bem--estar festar fsico e emocional do indivsico e emocional do indivduoduo

    As sensaAs sensaes dolorosas podem variar desde umes dolorosas podem variar desde umleve irritaleve irritao ato at uma dor intensa, intratuma dor intensa, intratvel,vel,que pode ser insuportque pode ser insuportvelvel

    Importncia da dor:

    Exerce uma funo protectora aoproporcionar informaes relativas localizao e intensidade dos estmulosnocivos e potencialmente lesivos aostecidos do organismo

    Dois tipos principais de dor:

    - Dor aguda- Dor crnica

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    Dor Aguda

    - Mecanismo adaptativo de sobrevivncia

    - Alerta para leso tecidular

    - Causa- estmulos nocivos em estruturas somticas ouviscerais

    - Ansiedade

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    Dor Crnica

    Dor que se torna um processo patolgico Nunca tem uma funo biolgica protectora Causas:

    patologias crnicasdisfuno do sistema nervosofenmenos psicopatolgicos

    Gera stress fsico, emocional e depresso

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    Tipos de dorTipos de dor

    NociceptivaNociceptiva: trauma, contractura muscular: trauma, contractura muscular

    Visceral:Visceral: pancreatitepancreatite aguda, caguda, clicalica

    NeuropNeuroptica: neuralgiatica: neuralgia trigeminaltrigeminal, neuropatia, neuropatiaperifperifricarica

    Mista: dor oncolMista: dor oncolgicagica

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    Os nociceptores do origem a dois tipos de fibraOs nociceptores do origem a dois tipos de fibranervosa aferentenervosa aferente

    Fibras mielinizadas depequeno dimetro -associados a sensaesde dor bem definidas,claramente perceptveis

    chamada dor agudaou rpida

    Fibras no-mielinizadasde pequeno dimetro -associadas a sensaes dedor muito mais prolongadas,de tipo impreciso, latejante,ou de queimadura chamada dor crnica oulenta.

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    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    A integraA integrao ocorre em centros nervosos superiores deo ocorre em centros nervosos superiores deforma bastante complexa. O componenteforma bastante complexa. O componente discriminativodiscriminativo especespecfico, e envolve tanto o cfico, e envolve tanto o crtex sensorial primrtex sensorial primrio,rio,quanto o secundquanto o secundriorio

    O componente afectivo da dorO componente afectivo da dor integrado em diversasintegrado em diversasestruturasestruturas

    Devido a estes factos noDevido a estes factos no difdifcil entender que factorescil entender que factorespsicolpsicolgicos e/ou culturais, podem influenciar nagicos e/ou culturais, podem influenciar naseveridade da resposta comportamentalseveridade da resposta comportamental dordor

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DORExistem cExistem clulas especlulas especficas no corno dorsal (substnciaficas no corno dorsal (substnciagelatinosa), e so principalmente interneurgelatinosa), e so principalmente interneurnios inibitnios inibitriosrioscurtos que se projectam para a lmina I e V, e regulam acurtos que se projectam para a lmina I e V, e regulam atransmisso no ntransmisso no nvel da primeira sinapsevel da primeira sinapse nociceptivanociceptiva, entre, entreas fibras aferentes primas fibras aferentes primrias e os neurrias e os neurnios de transmissonios de transmissodo tractodo tracto espinotalmicoespinotalmico..

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    O equilO equilbrio geral dos nbrio geral dos nveis de influnciasveis de influnciasexcitatexcitatrias e inibitrias e inibitrias em relarias em relaoo s cs clulas delulas detransmisso, tem a sua importncia natransmisso, tem a sua importncia nadeterminadeterminao se a sensao se a sensao de dor sero de dor ser ou no,ou no,retransmitida atretransmitida at aos centros cognitivosaos centros cognitivossuperiores do csuperiores do crebrorebro

    Teoria do Controle do Porto

    FISIOPATOLOGIA DA DORFISIOPATOLOGIA DA DOR

    TTcnicas como a massagem, manipulacnicas como a massagem, manipulaoode articulade articulao, traco, traco e compresso,o e compresso,estimulaestimulao elo elctrica e electroterapia, tm actrica e electroterapia, tm acapacidade de produzir informacapacidade de produzir informaesessensitivas a partir de aferentes de baixosensitivas a partir de aferentes de baixo

    limiar, que podem inibir a transmisso dalimiar, que podem inibir a transmisso dador na espinal medula pela inibidor na espinal medula pela inibio dao daexcitabilidade das cexcitabilidade das clulas T, por via daslulas T, por via dascclulas SGlulas SG