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Faculdade de
Ciências da Administração de Pernambuco - FCAP
UPE
Lógica
Prof. Luiz Márcio Assunção
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Esta disciplina visa a descrever e
explicar as leis que regem as
atividades da mente (o pensamento) e a
exercitar a arte de aplicá-las na
produção de raciocínios logicamente
corretos.
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METODOLOGIA DO MÓDULO
Curso tipicamente para pessoas adultas, profissionais
=> COMPROMETIMENTO
CHAMADA
1ª: 18:00 hs [à noite]; 9:00 hs [de manhã]; 14:00 hs [à tarde].
2ª : no fim da aula (na entrega do trabalho).
AULAS
expositivas;
com exercícios.
MATERIAL
arquivo power-point que acompanha a exposição oral;
arquivo word com uma apostila.
AVALIAÇÃO
1) os exercícios feitos em classe;
2) uma avaliação teórica final (2 de abril).
OBJETIVOS:
1) alertar para a necessidade de produzir raciocínios com coerência
racional e de perceber quando outros não o fazem;
2) fornecer instrumentos para atingir o objetivo anterior.
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PROGRAMA
1 Contextualização da Lógica
1.1 Conhecimento humano
1.2 Filosofia
2 Introdução à Lógica
2.1 Definição e objeto
2.2 Importância
2.3 Divisão / tipos
2.4 Primeiras verdades
2.5 Conceitos fundamentais: definição e divisão.
3 Lógica Formal: operações da inteligência
3.1 Idéia
3.2 Juízo
3.3 Raciocínio
3.4 Dedução
3.5 Indução (analogia e inferência empírica)
4 Lógica Material
4.1 Introdução
4.2 Tipos de sofismas ou falácias
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PROCESSO DE FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO
Conhecimento humanosentidos
interação
Condicionantes:
estado emocional interpretação
conhecimentos Sujeito pensante Realidade Objetivacosmovisãopreconceitos informações
S Oideia
ideia
outrasideias
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CONHECIMENTO HUMANO: PROBLEMAS
Da explicação (descrição fenomenológica) acima, surgem problemas:
a) a fidedignidade dos sentidos;
b) a possibilidade da mente captar, de fato, as
características da realidade objetiva;
c) a interpretação que a mente faz dos elemen-
tos informativos colhidos pelos sentidos;
d) o controle da interação entre as idéias, que
ocorre na mente.
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COMPROVAÇÃO METODOLÓGICA
Ciência empírica Metodologia Científica
Filosofia L Ó G I C A
Teologia Exegese
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FUNÇÕES DA LÓGICA
Funções da Lógica com relação aos pro-blemas apresentados pelo conhecimento humano:
a) controle da imperfeição dos sentidos
b) controle da subjetividade na interpre-tação das informações empíricas
c) controle da interação entre as idéias
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2. Contextualização
Visão esquemática do conhecimento humano
EMPÍRICOCONHECIMENTO SENSO COMUMHUMANO científico (empírico)
CIENTÍFICO filosóficorevelado
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2 Introdução à Lógica
2.1 Conceito e objeto
2.2 Importância
2.3 Divisão
2.4 Primeiras verdades
2.5 Conceitos fundamentais: definição e
divisão.
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2 INTRODUÇÃO À LÓGICA
2.2 Importãncia
a) O bom-senso é sempre necessário, mas nem sem-
pre suficiente.
b) Se se pode observar espontaneamente as regras de
um pensamento correto, temos ainda mais proba-
bilidade de o fazer quando essas regras são
conhecidas e familiares.
c) Além disso, não se trata unicamente de conhecer a
verdade: é necessário afastar as dificuldades e
refutar os erros.
d) A lógica é um instrumento poderoso para deixar o
espírito mais penetrante e para ajudá-lo a justificar
as suas operações recorrendo aos princípios que
fundam a sua legitimidade.
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2 INTRODUÇÃO À LÓGICA
2.3 Divisão
LÓGICA
material: analisa se as premissas do raciocínio
têm um conteúdo aceitável
formal: analisa se o raciocínio está bem cons-
truído [as regras para a construção de um
raciocínio correto são a sua preocupação]
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2 INTRODUÇÃO À LÓGICA
2.1 Conceito e objeto
“Lógica é a ciência da leis ideais do
pensamento, e a arte de aplicá-las
corretamente à procura e à demonstração da
verdade” (JOLIVET, 1972, p. 27).
O seu objeto é o estudo das regras que o
pensamento (nossas operações intelectu-
ais) deve seguir para chegar à verdade.
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2 INTRODUÇÃO À LÓGICA
2.4 As primeiras verdades
Toda a construção da Lógica se assenta
nas chamadas primeiras verdades.
Segundo Aristóteles (apud BASTOS e
KELLER, 1991, p.6) essas primeiras verdades
são “elementos verdadeiros e primeiros que
tiram a sua credibilidade, não de outros
elementos, mas de si mesmos”.
São chamadas de princípios lógicos.
2.1 Conceito e objeto
2.2 Importância
2.3 Divisão
2.4 Primeiras verdades
2.5 Conceitos fundamentais:
definição e divisão.
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2 INTRODUÇÃO À LÓGICA
2.4 As primeiras verdades
2.1 Conceito e objeto
2.2 Importância
2.3 Divisão
2.4 Primeiras verdades
2.5 Conceitos fundamentais:
definição e divisão.
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3 LÓGICA FORMAL Operações da inteligência
3.1 Idéia > termo, palavra
3.2 Juízo > proposição, sentença
3.3 Raciocínio > argumento
3.4 Dedução
3.5 Indução
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3 LÓGICA FORMAL
3.2 Operações fundamentais da mente: JUÍZO
Combinando os aspectos quantidade e
qualidade, podem-se formar quatro tipos de
juízos:
universal afirmativo,
universal negativo,
particular afirmativo e
particular negativo.
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3 LÓGICA FORMAL
3.3 Operações fundamentais da mente: RACIOCÍNIO
por oposição
dedução por conversão
silogismo
RACIOCÍNIO
analogia
indução
indução
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3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: DEDUÇÃO POR OPOSIÇÃO
Há quatro tipos de oposição:
Todo livro é útil Nenhum livro é útil
Algum livro é útil Algum livro não é útil
contraditórias
contrárias
subcontrárias
subalternas
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O Silogismo é um raciocínio pelo qual, de um
antecedente que une dois termos a um terceiro, tira-se um
conseqüente que une esses dois termos entre si.
Exemplo:
Todo homem é mortal mortal <-> homem
Sócrates é homem Sócrates <-> homem
Logo, Sócrates é mortal Sócrates <-> mortal
Todo silogismo regular se compõe de três
proposições, nas quais três termos são comparados dois a
dois.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Todo homem é mortal (mortal)
Sócrates é homem (Sócrates (
Logo, Sócrates é mortal
Todo silogismo regular se compõe de três proposições,
nas quais três termos são comparados dois a dois.
As duas primeiras proposições são chamadas de
premissas ou antecedente. A que contém o termo maior é
chamada de premissa maior; a que contém o termo menor,
é a premissa menor. A última, é a conclusão.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Todo homem é mortal
Sócrates é homem
Logo, Sócrates é mortal
O silogismo se baseia nos princípios do
Terceiro Equivalente (compreensão) e da
Capacidade (extensão) e tem 5 regras: uma
relacionada aos termos e quatro que têm a ver com
as premissas.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Todo homem é mortalSócrates é homemLogo, Sócrates é mortal
Regra 1 (relacionada aos termos):O silogismo não
deve conter senão três termos.
Na prática, foge-se a esta regra quando:
a) se atribui ao termo médio duas extensões;
Exemplo: O cão ladra
Ora, o cão é uma constelação
Logo, uma constelação ladra.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Todo homem é mortalSócrates é homemLogo, Sócrates é mortal
Regra 1: O silogismo não deve conter senão três
termos.
Na prática, foge-se a esta regra quando:
b) o termo médio é tomado duas vezes particularmen-
te;
Exemplo: Alguns homens são santos
Ora, os criminosos são homens
Logo, os criminosos são santos.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Todo homem é mortalSócrates é homemLogo, Sócrates é mortal
Regra 1: O silogismo não deve conter senão três
termos.
Na prática, foge-se a esta regra quando:
c) se atribui ao termo maior ou ao menor uma exten-
são maior na conclusão do nas premissas.
Exemplo: Os etíopes são negrosOra, todo etíope é homem (M)Logo, todo homem é negro
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Regras relacionadas às premissas
Regra 2: De duas premissas afirmativas não
se pode concluir negativamente.
Exemplo: A virtude é amável.
A prudência é uma virtude,
Logo, a prudência não é . . . (?)
Regra 3: De duas premissas negativas nada
se pode concluir.
Exemplo: O homem não é um puro espírito
Ora, um puro espírito não é imortal
Logo, . . . (?)
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Regras relacionadas às premissas
Regra 4: Se uma das premissas for negativa,
a conclusão será negativa.
Exemplo: Todo círculo é redondo.
Um triângulo não é redondo,
Logo, um triângulo não é um círculo.
Regra 5: De duas premissas particulares
nada se pode concluir.
Exemplo: Algum soldado é corajoso.
Alcibíades é um soldado
Logo, Alcebíades é. . . (?)
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Ordem da premissas:
Exemplo: Este livro é um livro de Filosofia (menor)Todo livro de Filosofia é instrutivo (Maior)Logo, este livro é instrutivo.
Omissão de premissas: Entimema.
Exemplos: Sócrates é homem.Logo, Sócrates é mortal.
(Todo homem é mortal)
Todo corpo é materialLogo, a alma não é um corpo.
(Ora, a alma não é material)
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Formas de silogismo:
a) categórico (que afirma ou nega alguma coisa);
b) disjuntivo ( ou ..., ou ...);
c) conjuntivo (que está essencialmente ligado ou dissocia-
do)
d) condicional (se...).
Contudo, qualquer dessas formas pode
sempre ser convertida num silogismo
categórico.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Silogismo disjuntivo:
O silogismo disjuntivo é aquele em que a
MAIOR é uma proposição disjuntiva.
Exemplo:
Ou Pedro é estudioso, ou é preguiçoso.
Ora, Pedro é estudioso.
Logo, Pedro não é preguiçoso.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Silogismo conjuntivo:
O silogismo conjuntivo é aquele em que a
MAIOR é uma proposição conjuntiva.
Exemplo:
Uma pessoa não assovia e chupa cana ao
mesmo tempo.
Ora, o cortador de cana assovia.
Logo, o cortador de cana não chupa cana..
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Silogismo condicional:
O silogismo condicional é aquele em que
a MAIOR é uma proposição condicional.
Exemplo:
Se o aluno estudar, será bem sucedido no teste.
Ora, o aluno estuda,
Logo, será bem sucedido no teste.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Silogismos:
disjuntivo,
conjuntivo e
condicional.
Para analisar essas formas de silogismo é
preciso convertê-los primeiro em um silogismo
categórico.
No caso do condicional, há também regras
próprias (4).
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Silogismo disjuntivo:
Ou Pedro é estudioso, ou é preguiçoso.
Ora, Pedro é estudioso.
Logo, Pedro não é preguiçoso.
Categórico
Todo aquele que é estudioso não é preguiçoso.
Ora, Pedro é estudioso.
Logo, Pedro não é preguiçoso.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Silogismo conjuntivo:
Uma pessoa não assovia e chupa cana ao
mesmo tempo.
Ora, o cortador de cana assovia.
Logo, o cortador de cana não chupa cana..
Categórico
Ninguém que assovia pode chupar cana.
Ora, o cortador de cana assovia.
Logo, o cortador de cana não chupa cana.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Silogismo condicional:
Se o aluno estudar, será bem sucedido no teste.
Ora, o aluno estuda,
Logo, será bem sucedido no teste.
Categórico
Todo aquele que estuda será bem sucedido no teste.
Ora, o aluno estuda,
Logo, será bem sucedido no teste.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Regras do Silogismo condicional:
Regra 1: Admitir a condição, é admitir o
condicionado.
Exemplo: Se Pedro estuda, ele existe.Ora, Pedro estuda,Logo, Pedro existe.
Regra 2: Negar a condição não é negar o
condicionado.
Exemplo: Se Pedro estuda, ele existe.Ora, Pedro não estuda.Logo, Pedro não existe..
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Regras do Silogismo condicional:
Regra 3: Admitir o condicionado não é
admitir a condição.
Exemplo: Se Pedro estuda, ele existe.Ora, Pedro existe.Logo, Pedro estuda.
Regra 4: Negar o condicionado é negar a
condição.Exemplo: Se Pedro estuda, ele existe.
Ora, Pedro não existe.Logo, Pedro não estuda .
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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O Sorites é um silogismo que consiste em uma
série de proposições encadeadas, de maneira que o
predicado da primeira é o sujeito da segunda, o
predicado da segunda o sujeito da terceira, até a
última proposição. Nesta última, são reunidos o
sujeito da primeira proposição e o predicado da
última.
Exemplo:
Natália é uma criança obediente
Uma criança obediente é amada por todos.
Quem é amado por todos é feliz.
Logo, Natália é feliz.
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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O Dilema é também um silogismo composto de
várias proposições. É uma argumentação que força
o adversário a uma alternativa em que qualquer
escolha conduz à mesma conclusão.
Exemplo:
Ou tu estavas em teu posto, ou tu não estavas.
Se tu estavas, faltaste ao teu dever.
Se tu não estavas, fugiste covardemente.
Em ambos os casos mereces ser punido .
3 LÓGICA FORMAL
3.4 Operações fundamentais da mente: SILOGISMO
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Numerosos argumentos não desejam
demonstrar a verdade das suas conclusões
como decorrentes, necessariamente, de suas
respectivas premissas, limitando-se a estabe-
lecê-las como prováveis, ou provavelmente
verdadeiras.
Argumentos desse tipo recebem o nome
de indutivos e são fundamentalmente diferen-
tes dos dedutivos.
3 LÓGICA FORMAL
3.5 Operações fundamentais da mente: INDUÇÃO
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A indução é o raciocínio mediante o qual o
espírito, de dados singulares suficientes, infe-
re uma verdade universal, (ou uma particular).
Exemplos:
O ferro, o cobre e o zinco conduzem eletricidade.
Ora, o ferro, o cobre e o zinco são metais.
Logo, todos os metais conduzem eletricidade.
Gostei do livro “o Código Da Vinci” de Dan Brown.
Portanto, acho que vou gostar de “Anjos e Demô-nios”, que é do mesmo autor.
3 LÓGICA FORMAL
3.5 Operações fundamentais da mente: INDUÇÃO
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O mais freqüentemente usado dos
raciocínios indutivos é a Analogia, ou
Inferência analógica.
O outro é a Inferência empírica, também
chamado simplesmente de Indução, o
fundamento do método científico empírico
(stricto sensu).
3 LÓGICA FORMAL
3.5 Operações fundamentais da mente: INDUÇÃO
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Apesar de pouco convin-
cente logicamente, ela constitui a
maioria das nossas inferências
cotidianas.
3 LÓGICA FORMAL
3.6 Operações fundamentais da mente: ANALOGIA
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A partir de experiências passadas,
procuramos discernir o que nos reservará
o futuro.
Exemplo: Se um novo livro de um
determinado autor atrai a minha atenção,
deduzo que terei o mesmo prazer em lê-lo,
como li outros do mesmo autor, e tive o
mesmo prazer.
3 LÓGICA FORMAL
3.6 Operações fundamentais da mente: ANALOGIA
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Os argumentos analógicos não
podem ser classificados como válidos
ou inválidos.
Tudo o que se pretende deles
é que tenham alguma probabilidade.
3 LÓGICA FORMAL
3.6 Operações fundamentais da mente: ANALOGIA
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Tipos:
Argumentativa
Descritiva
Literária (metáfora)
3 LÓGICA FORMAL
3.6 Operações fundamentais da mente: ANALOGIA
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Padrão:
Suponhamos que A, B C e D têm as
propriedades (ou aspectos) p, q e r. Um
argumento analógico funcionará da
seguinte forma:
A, B, C e D têm todos as propriedade p, e q.
A, B e C têm todos a propriedade r.
Portanto, D tem também a propriedade r.
3 LÓGICA FORMAL
3.6 Operações fundamentais da mente: ANALOGIA
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Critérios de avaliação :1) o número de entidades entre os quais se afir-
mam as analogias;
2) a quantidade de aspectos na qual se diz que asentidades em questão são análogas;
3) a força da conclusão com relação às suas pre-missas;
4) o número de desanalogias, ou pontos de dife-rença entre os exemplos mencionados naspremissas e o caso ao qual se refere aconclusão;
5) o grau de dessemelhança entre os exemplosmencionados nas premissas;
6) a relevância da analogias para a conclusão.
3 LÓGICA FORMAL
3.6 Operações fundamentais da mente: ANALOGIA
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O princípio que rege a indução é:
O que é verdadeiro, ou falso, de
muitos indivíduos suficientemente
enumerados de uma espécie dada, ou
de muitas partes suficientemente
enumeradas de um todo dado, é
verdadeiro, ou falso, desta espécie e
deste todo.
3 LÓGICA FORMAL
3.7 INDUÇÃO
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As críticas á indução por simples
enumeração levaram filósofos, como Francis
Bacon (1561-1626) a recomendar outros tipos
de procedimento indutivo.
A melhor formulação desses outros
procedimentos de inferência indutiva parece
ter sido dada por John Stuart Mill (1806-
1873), tanto que passou a ser conhecida
como Métodos de Mill.
3 LÓGICA FORMAL
3.7 INDUÇÃO
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• O método da concordância: Se dois ou
mais casos do fenômeno que se investiga
têm somente uma circunstância em comum,
a circunstância em que todos os casos
concordam é a causa do fenômeno dado.
Ou seja, sempre que encontramos uma
única circunstância comum a todos os casos
de um determinado fenômeno, acreditamos
ter descoberto a sua causa.
3 LÓGICA FORMAL
3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
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• O método da concordância
Exemplo:
Numa festa de aniversário algumas pessoas ficaramdoentes com cólicas no estômago e náuseas. Seis delassão inquiridas para apurar o que comeram na festa.
A primeira comeu sopa, pão com manteiga, salada, legumes epera em conserva;
a segunda comeu sopa, pão com manteiga legumes e pera emconserva;
a terceira comeu sopa, um sanduíche de pernil, salada e peraem conserva;
a quarta comeu pão com manteiga, salada, sanduíche depernil, legumes e pera em conserva;
a quinta comeu sopa, salada, legumes e pera em conserva;
a sexta pessoa comeu pão com manteiga, legumes e pera emconserva.
3 LÓGICA FORMAL
3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
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No esquema abaixo, a circunstância F pode ter sido a
causa do fenômeno.
----------------------------------------------------------------
Caso Circunstâncias antecedentes Fenômeno
----------------------------------------------------------------
1 A B C E F s A sopa
2 A B E F s B pão com manteiga
3 A C D F s C salada
4 B C D E F s D sand. de pernil
5 A C E F s E legumes
6 B E F s F pera em conserva
-----------------------------------------------------------------
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
O método da concordância
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Ou, de forma mais resumida:
Nas circunstâncias A B C D ocorrem os fenômenos a b c d.
Nas circunstâncias A E F G ocorrem os fenômenos a e f g .
---------------------------------------------------------------------------------
Portanto, A é a causa (ou o efeito) de a.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de MillO método da concordância
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Se um caso em que o fenômeno que se
investiga ocorre, e em um caso em que ele
não ocorre têm todas as circunstâncias em
comum, exceto uma, aquela ocorre apenas
no primeiro caso; a circunstância única em
que os dois casos diferem é a causa, ou
uma parte indispensável da causa, do
fenômeno.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Millb) O método da diferença
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Se, continuando a investigação anterior, fosse
encontrada uma sétima pessoa que, no dia em
que muitos do seus colegas tinham caído doentes,
somente comera sopa, pão com manteiga, saladas
e legumes e não adoecera, poderíamos comparar
o seu caso com o da primeira pessoa inquirida e
organizar uma nova tabela:
-----------------------------------------------------------
Caso circunstâncias antecedentes fenômeno
-----------------------------------------------------------
1 A B C E F s
7 A B C E - -
-----------------------------------------------------------
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Millb) O método da diferença
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----------------------------------------------------------------
Caso Circunstâncias antecedentes Fenômeno
----------------------------------------------------------------
1 A B C E F s A sopa
2 A B E F s B pão com manteiga
3 A C D F s C salada
4 B C D E F s D sand. de pernil
5 A C E F s E legumes
6 B E F s F pera em conserva
7 A B C E - -
-----------------------------------------------------------------
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Millb) O método da diferença
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Este método pode ser explicado como
sendo o uso, na mesma investigação, do
Método da Concordância e o da Diferença.
Como cada método, usado separadamente,
confere alguma probabilidade à conclusão,
seu uso conjunto, confere uma probabilidade
ainda maior.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Millc) O método Conjunto da Concordância e da
Diferença
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Seu padrão é o seguinte:
-------------------------------------------------------------------
A B C a b c A B C a b c
A D E a d e B C b c
-------------------------------------------------------------------
Portanto, A é o efeito, ou a causa, ou uma parte in-
pensável de a.
Outro padrão, proposto por Zeeman:
--------------------------------------------------------------------------
A B a b A B a b A C a c
A C a c B b C c
--------------------------------------------------------------------------
Portanto, A é a causa, ou uma parte indispensável da
causa de a.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Millc) O método Conjunto da Concordância e da
Diferença
![Page 61: Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco ...³gica-PGP12-2016.pdf · ... no fim da aula (na entrega do ... MATERIAL arquivo power-point que acompanha a exposição](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022052407/5be6248f09d3f288458cc959/html5/thumbnails/61.jpg)
Suprimindo-se de um fenômeno a parte daqual se sabe, por prévias induções, que é o efeitode certas circunstâncias antecedentes, o resíduodo fenômeno será o efeito das circunstânciasantecedentes restantes.
Esquematicamente:
---------------------------------------------A B C a b c
B é a causa conhecida de b.
C é a causa conhecida de c.---------------------------------------------
Portanto, A é a causa de a.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
d) O método de Resíduos
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Um fenômeno que varia de uma certamaneira, sempre que outro fenômeno varia deuma determinada maneira, é uma causa ou umefeito desse fenômeno, ou está com elerelacionado, mediante algum fato de causalidade.
Esquematização [em que (+) indica maior grau, e (-) indica menor grau]:
------------------------------------A B C a b c
A+ B C a+ b c
A - B C a - b c------------------------------------
Portanto, A e a estão causalmente ligados,
diretamente.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
e) O método da Variação Concomitante
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Um fenômeno que varia de uma certamaneira, sempre que outro fenômeno varia deuma determinada maneira, é uma causa ou umefeito desse fenômeno, ou está com elerelacionado, mediante algum fato de causalidade.
Esquematização [em que (+) indica maior grau, e (-) indica menor grau]:
------------------------------------A B C a b c
A- B C a+ b c
A+ B C a - b c------------------------------------
Portanto, A e a estão causalmente ligados,
inversamente.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
e) O método da Variação Concomitante
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Os métodos de Mill patenteiam-secomo instrumentos para testar hipóte-ses.
Os seus enunciados descrevem ométodo da experiência controlada, queé uma arma indispensável no arsenalda ciência moderna.
Fim da Indução
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
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Usar separadamente cada método de Mill
1º o da Concordância
2º o da Diferença
3 º o do Resíduo
Somente depois usar conjuntamente os três métodos.
O que interessa mais é a descrição do processo e não o resultado, que é fácil de encontrar por se tratar de um exercício simples.
3 LÓGICA FORMAL 3.7 INDUÇÃO: Métodos de Mill
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A lógica material estuda a verdade de um
raciocínio com base na verdade do conteúdo
das suas premissas.
Um raciocínio errado que se apresenta
com aparências de verdadeiro se chama
sofisma ou falácia.
Se o sofisma é cometido de boa-fé e sem
intenção de enganar, costuma-se chamar de
paralogismo .
4 LÓGICA MATERIAL4.1 Introdução
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O erro de um raciocínio, ou provém da
linguagem, ou provém das idéias de que se
compõe.
Os sofismas verbais decorrem do uso de
termos ambíguos, de termos metafóricos ou
da omissão de informações .
Os sofismas de idéias provêm da falsida-
de da(s) premissa(s) ou da ilegitimidade da
dedução ou da indução.
4 LÓGICA MATERIAL4.1 Introdução
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Exemplos de sofismas verbais:
O cão ladra.Ora, o cão é uma constelação.Logo, uma constelação ladra. (termo ambíguo)
O meu emprego é a minha vidaSe perder meu emprego, eu morro. (metáfora)
Quatro e dois são seis.Logo, quatro são seis e dois são seis. (omissão
de informação) .
4 LÓGICA MATERIAL4.1 Introdução
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Exemplos de sofismas de idéias:
A lua é um planeta como a terra. (premissa falsa)A terra é habitada.Logo, a lua também o é.
Tal juiz é venal.Esse outro também o é.Logo todos os juízes são venais. (indução ilegítima)
Todos os rios desembocam no mar. (premissa falsa)O Madeira é um rio.Logo, ele desemboca no mar.
Os etíopes são negros.Ora, todo etíope é homem.Logo, todo homem é negro. (dedução ilegítima).
4 LÓGICA MATERIAL4.1 Introdução
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Para refutar os diversos sofismas de palavras
não existe outro meio senão o de criticar
implacavelmente a linguagem, a fim de determinar
exatamente o sentido das palavras (ambíguas ou
metafóricas) que se empregam.
Para refutar os sofismas de idéias é preciso
examiná-los do duplo ponto de vista da matéria e da
forma. Se uma premissa for falsa, negá-la. Se for
ambígua, precisar os seus diferentes sentidos. Se o
raciocínio pecar pela forma (for ilegítimo), a conse-
qüência deve ser negada.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS
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1) O equívoco, que consiste em tomar, no
raciocínio, uma mesma palavra em vários
sentidos diferentes.
Ex.: O cão ladra.
Ora o cão é uma constelação.
Logo, uma constelação ladra.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE PALAVRAS
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2) A confusão do sentido dividido, quando se
toma separadamente o que na realidade é
uma unidade.
Ex.: Esta despesa não me arruinará
Nem esta segunda, nem esta terceira.
Logo todas estas despesas não me arruinarão.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE PALAVRAS
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3) A Metáfora, que consiste em tomar a
figura pela realidade.
Por exemplo:
O meu emprego é a minha vida
Se perder meu emprego, eu morro.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE PALAVRAS
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1) O argumento de autoridade é um
recurso desviante em que é usado o
prestígio da autoridade para outro setor
que não é da sua competência. Isto é
muito comum na propaganda, quando
artistas famosos “vendem” desde sabo-
netes a idéias. Até apóiam candidatos
em eleições.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE IDÉIAS
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2) O argumento contra o homem ocorre
quando consideramos errada uma
conclusão porque parte de alguém que é
por nós, ou pela sociedade, depreciado.
Por exemplo, desmerecer o valor musi-
cal de Wagner a partir de sua adesão
aos movimentos anti-semitas.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE IDÉIAS
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3) O sofisma de acidente considera
como essencial algo que não passa de
um acidente como, por exemplo, concluir
que a medicina é inútil por causa do erro
de um médico.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE IDÉIAS
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4) O sofisma de ignorância da questão consiste em
se afastar da questão em tela, desviando a discus-
são.Um advogado habilidoso que não tem como negar o crime
do réu, enfatiza que ele é bom filho, trabalhador, etc.
Um vereador que é acusado de ter gasto sem autorização
da câmara, põe em relevo a importância e a relevância dos
gastos.
Um deputado que defende o governo acusado de corrupção
em comissão de inquérito que não se detém em avaliar os
fatos devidamente comprovados, mas discute questões
formais do relatório da comissão ou enfatiza um pretenso
revanchismo dos deputados oposicionistas.
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE IDÉIAS
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5) o sofisma da petição de princípio, ou círculo
vicioso, que consiste em supor já conhecido o que é
exatamente o objeto da questão. Exemplos:
“Por que o ópio faz dormir? Porque tem uma virtude
dormitiva” ou
“Tal ação é condenável porque é injusta; e é injusta
porque é condenável”.
Um exemplo em que a petição de princípio é menos clara:
“Permitir a todos os homens uma liberdade ilimitada de
expressão deve ser sempre, de um modo geral, vantajoso
para o Estado; porque é altamente propício aos interesses da
comunidade que cada indivíduo desfrute de liberdade,
perfeitamente ilimitada, para expressar os seus sentimentos”
(COPI, apud ARANHA; MARTINS, 2003, p.106).
4 LÓGICA MATERIAL
4.2 TIPOS DE SOFISMAS DE IDÉIAS
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Imagine um pedaço de queijo suiço, daqueles
bem cheios de buracos.
Quanto mais queijos, mais buracos.
Cada buraco ocupa o lugar em que haveria
queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Então, quanto mais queijo, mais buraco, e
quanto mais buraco, menos queijo.
Logo, quanto mais queijo, menos queijo!
4 LÓGICA MATERIAL
4.3 SOFISMAS JOCOSOS
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Nada é melhor do que a felicidade eterna.
Um tomate já melhor do que nada.
Logo um tomate é melhor do que a felicidade
eterna!
Disseram-me que eu sou ninguém.
Ninguém é perfeito.
Logo, eu sou perfeito!
4 LÓGICA MATERIAL
4.3 SOFISMAS JOCOSOS
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TRABALHO DE AVALIAÇÃO EM GRUPO SEGUNDO A VISÃO ANDRAGÓGICA
Consiste em repassar, em grupo, o conteúdo quefoi transmitido, trocar idéias a respeito do mesmo edestacar três pontos que mais chamaram a atençãodo grupo:
pela sua importância,
e/ou novidade,
e/ou aplicabilidade.
Serão levados em consideração:
a) a atenção atribuída pelo grupo ao trabalho;
b) a participação individual;
c) a completude do pensamento; e
d) a correção na apresentação dos conteúdos.
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EXERCÍCIO DE LÓGICA: conhecimento humano
1. Como se processa basicamente o conheci-
mento humano?
2. Explique os três níveis básicos em que se
classifica o conhecimento humano.
3. Em que se identificam, e em que se diferen-
ciam o conhecimento filosófico e o científico
empírico?
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EXERCÍCIO DE LÓGICA: introdução
4. Explique: a Lógica é uma ciência e uma arte.
?”verdadesprimeirasas“sãoqueO.5
serdever”definição“umaquesignificaqueO.6recíproca?
?”divisão“umadefundamentaisqualidadeasQuais.7
”extensão“e”compreensão“entrediferençaaQual.8de uma idéia?
9. Como podem ser classificadas as proposições segundo a quantidade?
10. Qual diferença entre um termo equívoco e um termo análogo?