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1 | Arval C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
EXPLICANDO AS DUVIDAS SOBRE O DIESEL
O FUTURO DO DIESEL: ABORDAGEM E SOLUÇÕES
NOVEMBRO 2017
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ÍNDICE
Sumário Executivo 4
1 | Âmbito regulamentar 6
1.1 | Panorama das Emissões 6
1.2 | Regulamento das Emissões 7
1.3 | Novos procedimentos de teste/ensaio (WLTP - RDE) 9
1.4 | Zonas de Baixa Emissão 11
2 | Estratégias dos Fabricantes 12
3 | Diesel – Oferta e Procura 14
4 | Comparação dos tipos de combustível 16
4.1 | Gasóleo vs. Gasolina 16
4.2 | Veículos Híbridos Elétricos (VHE) 17
4.3 | Veículos Híbridos Elétricos plug-in (VHEP) 18
4.4 | Veículos Elétricos Puros 18
4.5 | Veículos a células de combustível de Hidrogénio (VCH) 19
4.6 | Veículos a Gás Natural (VGN) 20
5 | A Viabilidade do Diesel 22
Glossário – Apêndice 24
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SUMÁRIO EXECUTIVO
Atualmente, o diesel conta com mais de metade
dos veículos de passageiros e comerciais ligeiros
registados na Europa. No verdadeiro segmento de
frotas, esta parcela chega mesmo aos dois terços.
A reação dos consumidores após os recentes
escândalos dos dispositivos manipuladores, aliada
às preocupações sobre as restrições de acesso aos
veículos em certas cidades, levou a crescentes
incertezas quanto ao futuro do diesel nos mercados
europeus. Esta situação despoletou a vontade da
Arval publicar este Artigo Técnico/Livro Branco
sobre o diesel.
Na qualidade de Locadora independente multimarca
na Europa, a Arval analisa todas as tendências e
opiniões de peritos, sobre as tecnologias e utilização
de veículos, para além de aconselhar e apoiar os seus
clientes e condutores a fazerem as melhores escolhas
ao escolher um novo veículo. Com estas questões
recentes e desafios expressos ầ volta dos motores de
combustão interna em geral, do diesel em particular,
mas também tendo em mente que as energias
alternativas estão cada vez mais disponíveis, a Arval
reviu totalmente o cálculo do custo total de
propriedade (TCO). A metodologia Arval já incluiu um
elemento de custo de combustível e taxas aplicáveis,
mas também integrará a possibilidade de considerar
os perfis de condução específicos em termos de
quilometragem total, bem como padrões e locais de
condução; deverá permitir aos clientes fazer uma
melhor e mais equilibrada seleção em todos os tipos
de veículos.
Qualidade do ar e viabilidade do diesel
O principal foco ambiental nos últimos 20 anos têm
sido as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e,
mais especificamente, sobre o dióxido de carbono
(CO2). Como resultado, tem sido introduzido na Europa
um campo de jogo desigual a favor do Diesel. A
abordagem baseada em CO2, que está diretamente
ligada à eficiência do consumo de combustível, aliada
ao aumento de preços dos combustíveis em geral,
aumentou significativamente a quota de mercado dos
veículos a diesel em toda a Europa, em detrimento
dos veículos a gasolina.
Recentemente, tem havido um aumento da perceção
sobre as discrepâncias entre os desatualizados
resultados laboratoriais, do Novo Ciclo de Condução
Europeia (NEDC) para consumo de combustível, CO2
e também poluentes do ar (particularmente os Óxidos
de Nitrogénio - NOx) e os obtidos em testes em
condições reais, medidos em estrada. O escândalo das
emissões da Volkswagen em 2015, e a perceção de
que a poluição atmosférica urbana, na realidade, não
melhorou tanto quanto era expectável, acelerou o
debate em torno do impacto ambiental de diferentes
tipos de combustível, particularmente em veículos a
diesel.
Como resultado, alguns governos anunciaram (como
a França e o Reino Unido) acabar com a venda de
novos carros a gasolina e diesel convencionais e com
as carrinhas até 2040, bem como a introdução de
Zonas de baixas emissões (ZBEs) num conjunto de
grandes cidades. De notar que, na nossa opinião, as
ZBEs não proibirão todos os veículos a diesel de uma
só vez, mas vão impactar primeiro as gerações mais
antigas, limitando consideravelmente os efeitos
negativos nas frotas nos próximos anos, uma vez que
os veículos de frota são geralmente mais recentes.
O NEDC foi substituído pelo Procedimento de Ensaio
Harmonizado a Nível Mundial para Veículos Ligeiros
(WLTP) e pelo Teste Real de Emissões de Condução
(RDE). Os números das emissões produzidos a partir
os novos testes, deverão refletir melhor as condições
reais de condução. Um período de transição até 1 de
janeiro de 2019, deverá permitir às Marcas e aos
governos locais terem o tempo de adaptação
suficiente enquanto os valores resultantes devem,
aos olhos da Comissão Europeia, não conduzir
diretamente a um impacto fiscal maior, embora já se
saiba que variações de 20% (até 80%),
comparativamente aos valores atuais, vão existir.
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5 | Arval C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
Para atingir os objetivos médios de 2021 na redução
de CO2, as principais Marcas têm vindo a adaptar as
suas estratégias, introduzindo novas tecnologias, em
combinação com a substituição esporádica do diesel e
até da gasolina. Muitas destas estratégias, no entanto,
ainda implicam o uso de veículos a diesel, alguns dos
quais serão atualizados e incluem versões híbridas. O
principal motivo é que tais estratégias exigem um
investimento elevado e tempo para a sua execução. É
muito provável que o diesel não desapareça do dia
para a noite, uma vez que os custos de investimento
alternativo são elevados e exigem uma grande
quantidade de tempo na execução. Os interessados
devem ter isto em consideração.
Embora a reputação do diesel tenha sofrido aos olhos
do público nos últimos meses, é importante perceber
que grande parte da recente mudança do diesel nas
frotas Corporate, passou para a gasolina,
especialmente nos segmentos de veículos de gama
baixa. Isto deve-se maioritariamente à remoção de
uma oferta de diesel mais cara dos fabricantes nestes
segmentos e a uma mudança parcial para os veículos
elétricos (essencialmente híbridos e híbridos plug-in)
devido aos incentivos fiscais.
Indicadores sugerem que, na Europa, o grande público
afastar-se do diesel, e por isso ao longo do tempo, a
oferta e a procura terão que estar em sintonia com os
mercados de usados. É provável que venha a haver
pressão sobre os Valores Residuais do diesel (VRs) em
benefício de alternativas disponíveis a curto prazo,
principalmente a gasolina, híbridos (incluindo híbridos
plug-in) e, em menor medida, veículos elétricos puros.
Arval - Missão e abordagem
A missão da Arval é ajudar os seus clientes escolherem
corretamente nesta conjuntura em rápida evolução
regulamentar e na produção de veículos, fornecendo
consultoria especializada em escolhas tecnológicas
que façam sentido a curto, médio e longo prazo. As
políticas de viaturas das empresas terão que se
adaptar já no início do ano. O nosso modelo de Custo
Total de Propriedade (TCO) foi revisto no sentido de
ter em consideração estas novas tendências.
Nas nossas discussões sobre o TCO, iremos incentivar
os nossos clientes a incluir os seus segmentos
internos de condução nos critérios a definir e às vezes
impor as escolhas certas não só para o condutor, mas
também para a empresa e o meio ambiente como um
todo. As equipas de consultoria da Arval podem
acompanhar os clientes no seu exercício de
identificação de um perfil de frota e ajudá-los a criar
ou recriar as suas políticas de mobilidade de frota,
para enfrentar estes novos desafios.
À medida que a consciência pública aumenta em
relação às mudanças climáticas, bem como o impacto
ambiental mais amplo dos veículos, a Arval acredita
que a responsabilidade social corporativa deve estar
na agenda dos seus clientes mais do que nunca. Não
só pretendemos informar os nossos clientes assim
que as informações dos novos testes estejam
disponíveis, como também iremos propor-lhes usar
os nossos novos serviços, como o Arval Active Link,
para melhor medir, monitorizar e influenciar o
comportamento do condutor, a fim de minimizar o
verdadeiro impacto ambiental das suas frotas.
Como irá ver neste artigo técnico, os veículos a diesel
continuarão a ser uma opção muito válida em
variadíssimas situações devido à sua eficiência no
consumo de combustível e aos fabricantes, que põem
em prática medidas efetivas para minimizar o seu
impacto no meio ambiente. No entanto, em cada vez
mais casos, os híbridos, híbridos plug-in e até mesmo
os veículos elétricos puros, tornar-se-ão melhores
opções, face aos veículos a gasolina.
Esta é uma conjuntura política em mudança e o
conteúdo deste artigo, baseia-se na informação
disponível à data, e quaisquer potenciais implicações
e opções, não estão limitadas ao que se encontra
detalhado neste documento.
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1 | ÂMBITO REGULAMENTAR
1.1 | Panorama das emissões
Os motores de combustão a gasolina e a diesel,
produzem uma variedade de emissões distintas,
sendo as principais o CO2, óxido de nitrogénio
(NOx), partículas, Hidrocarbonetos não
queimados (HC) e composto de Enxofre, com
diferentes implicações ambientais. Um glossário
de termos pode ser encontrado no Appendix 1.
Este artigo técnico foca-se principalmente no NOx (um
poluente do ar que tem um impacto negativo na saúde)
e no CO2 (não é um poluente do ar, mas um gás com
efeito de estufa primário, que contribui para o
aquecimento global e para as alterações climáticas).
Durante vários anos, os governos incentivaram a
diminuição gradual das emissões de CO2, contribuindo
para uma tentativa à escala mundial de limitar o
aquecimento global. A regulamentação fiscal e as
ações relacionadas dos fabricantes e das Locadoras,
incluindo a Arval, adotaram políticas de Viaturas a
favor dos veículos a diesel, aliando a eficiência de
combustível e o CO2 ao controlo de custos e, ao mesmo
tempo, contribuindo para políticas de
Responsabilidade Social Empresarial (RSE). A NOx não
fazia parte dos planos/não estava na Agenda, até que
ficou claro que os testes foram adulterados
estruturalmente e os valores de CO2 e NOx
resultantes, não estavam em nada de acordo com as
expectativas reais em estrada.
O sector dos transportes é o maior contribuinte para
as emissões de NOx, representando 46% das emissões
totais na União Europeia (EU) em 2013 e uma
contribuição significativamente maior das
concentrações de NOx em estrada.
Os padrões cada vez mais rigorosos de emissões na
zona Euro, levaram a quedas significativas nas
últimas duas décadas em emissões de gases de
escape de Partículas de Matéria e outros poluentes,
tais como o Hidrocarboneto (HC) e Monóxido de
Carbono (CO). De acordo com ensaios do nível de
emissões em estrada, realizados pelo Conselho
Internacional de Transporte Limpo (ICCT) Os veículos
Euro 6 emitem 40% menos NOx do que os veículos
Euro 3.
Embora esta seja claramente uma melhoria
significativa, as emissões globais de NOx e, em
particular, o dióxido de Azoto (NO2), não diminuíram
tanto quanto esperado. Isto é em parte devido ao
crescimento do número de veículos e, em específico,
ao crescimento do volume de veículos a diesel, que foi
superior ao esperado. Constata-se também agora que
as emissões de NOx "reais", em particular de veículos
ligeiros e carrinhas, excedem por norma os padrões
de emissão baseados em testes laboratoriais e, de
acordo com os testes reais em estrada, realizados
pelo ICCT, apenas 10% superam o limite Euro 6
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7 | Arval C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
1.2 | Regulamentação das emissões
Atualmente todos os países na Europa são
obrigados a comunicar anualmente dados sobre a
qualidade do ar ao abrigo de diretivas europeias
específicas: A Diretiva do Conselho para a qualidade
do ar exterior e um ar mais puro para a Europa
(2008/50/CE) e a Quarta Diretiva (2004/107/CE) ao
abrigo da Diretiva-Quadro sobre a Qualidade do Ar
(1996/62/CE).
Normas da poluição atmosférica para a construção
automóvel
As normas de emissão de veículos (conhecidas como
normas de emissão Euro) estão em vigor desde 1992
e regulam as emissões de PM, NOx, CO2 e HC; são
adotadas como parte integrante do quadro da UE
para a homologação de carros, carrinhas, camiões e
autocarros.
Uma vez que a temperatura de combustão num motor
a diesel é mais elevada que num motor a gasolina, as
emissões de NOx são maiores. Entre a Gasolina e o
Diesel, o padrão das emissões de NOx está
progressivamente a comprimir e a convergir.
*: Expresso como HC + NOx
Datas Introdutórias NOx (g/km)
Padrão Euro Nova Aprovação Todas os Novos Registos Gasolina Diesel
Euro 1 1 de Julho, 1992 31 de Dezembro 1992 0.92* 0.97*
Euro 2 1 de Janeiro 1996 1 de Janeiro 1997 0.5* 0.9*
Euro 3 1 de Janeiro 2000 1 de Janeiro 2001 0.15 0.5
Euro 4 1 de Janeiro 2005 1 de Janeiro 2006 0.08 0.25
Euro 5 1 de Setembro 2009 1 de Janeiro 2011 0.06 0.18
Euro 6 1 de Setembro 2014 1 de Setembro 2015 0.06 0.08
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1 | ÂMBITO REGULAMENTAR
Regulamentos do CO2 para a fabricação de veículos
Dentro da UE, o transporte rodoviário é responsável por cerca de 20% de todas as emissões de CO2,
com veículos de passageiros e carrinhas, que representam cerca de 15% das emissões totais de CO2.
O regulamento da UE (443/2009) estabelece metas obrigatórias de redução de emissões de CO2 ao
nível dos fabricantes para as vendas efetivas de veículos novos e veículos comerciais ligeiros (VCLs
- veículos de mercadorias com peso até 3,5 toneladas) registados pelo fabricante.
Os limites de emissão de CO2 impostos ao fabricante, são definidos de acordo com a massa do
veículo, utilizando uma curva de valor limite que significa:
Aos veículos mais pesados é-lhes permitido um nível
mais elevado de emissões do que aos veículos mais
leves (o que é potencialmente favorável aos motores a
diesel)
Apenas a média da frota é regulamentada, as marcas
ainda são capazes de fabricar veículos com emissões
acima da curva, desde que estejam equilibrados por
veículos abaixo da curva.
Se as emissões médias de CO2 na frota de um
fabricante excederem o seu valor limite, terá que
pagar um prémio por emissões excedentárias por
cada veículo registado. A partir de 2019, o custo será
de 95€, a partir da primeira grama excedentária.
Há também incentivos adicionais para que as marcas
fabriquem veículos com emissões extremamente
baixas (abaixo dos 50g/km).
Objetivos em gr/km por veículo Objetivos em gr/km por VCLs
1: A meta de longo prazo ainda não foi acordada, mas foi sugerida como o próximo objetivo /data
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9 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
1.3 | Novo Procedimento de Teste (WLTP-RDE)
Desde Setembro de 2017, que a Comissão Europeia introduziu dois procedimentos de ensaio de
emissões em veículos novos, para substituir o anterior Novo Ciclo de condução Europeia (NEDC),
um ensaio em laboratório, utilizado para medir o consumo de combustível e o nível de emissões
de CO2 dos veículos de passageiros, bem como as respetivas emissões poluentes.
Worldwide Harmonized Light Vehicle Test
Procedure (WLTP)
O WLTP é um procedimento desenvolvido na
Comissão Económica das Nações Unidas para a
Europa (UNECE), com o apoio da Comissão
Europeia.
Ao contrário do New European Driving Cycle
(NEDC), que se baseou num perfil de condução
teórico, o WLTP foi desenvolvido, usando dados
de condução reais recolhidos por todo o mundo,
pelo que deve fornecer níveis de consumo de
combustível e valores de emissão de CO2 mais
representativos das condições reais.
O novo teste é obrigatório para todas as novas
homologações desde 1 de setembro de 2017 e
para todos os carros novos a partir de setembro
de 2018.
Durante o período de transição e até final de 2018,
as informações do consumidor apenas mostrarão
valores NEDC (provenientes dos valores WLTP). A
partir de janeiro de 2019, as informações do
consumidor apenas mostrarão os valores do WLTP
para evitar confusões.
Prevê-se que os governos nacionais adaptem a
tributação dos veículos e os incentivos financeiros
aos valores do WLTP, respeitando o princípio de que
não deve ter um impacto negativo nos
consumidores.
Segundo a tabela da pag.10, é claro que a variação
e a duração total do teste WLTP serão muito
maiores do que o NEDC, a fim de fornecer um
cenário mais realista do consumo e das emissões. O
novo teste também tem impacto das várias opções
que vêm com o veículo.
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10 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
1 | ÂMBITO REGULAMENTAR
Ensaios preliminares com veículos existentes
apontam grandes variações, em média, + 20%
versus valores de CO2 previamente anunciados.
Assim, será um verdadeiro desafio nos próximos
meses antecipar como os governos locais irão
lidar com a tributação dos veículos com base
nas emissões de CO2. As principais diferenças
face ao ensaio anterior, estão listadas no gráfico
abaixo.
Outro ponto do WLTP, refere-se aos regulamentos de
CO2 de fabrico de veículos (apresentados na Seção 1)
de 95gr/km até 2021. Este valor de 95gr/km foi
determinado com base no NEDC. A curto prazo, estarão
a lidar com um valor WLTP e um valor NEDC dele
derivado.
NEDC WLTP
Ciclo de teste Ciclo único de teste Ciclo dinâmico mais representativo
da condução real
Duração do ciclo 20 minutos 30 minutos
Distância do ciclo 11 quilómetros 23,25 quilómetros
Fases da condução 2 fases, 66% condução urbana e 34% não
urbana
4 fases mais dinâmicas, 52% urbanas
e 48% não urbanas
Velocidade média 34 quilómetros por hora 46,5 quilómetros por hora
Velocidade máxima 120 quilómetros por hora 131 quilómetros por hora
Impacto do equipamento
opcional
Não considerado Funcionalidades extra tidas em conta
Mudança de velocidades Veículos com pontos de mudança fixa Diferentes mudanças para cada
veículo
Teste de temperatura Medições entre 20-30°C Medições a 23°C, valores corrigidos
aos 14°C
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11 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
Emissões Reais de Condução (ERC)
No procedimento de Emissões Reais de Condução
(ERC), as emissões de poluentes - que incluem NOx e
emissões de partículas - são medidas por sistemas
portáteis de medição (PEMS) que estão ligados ao
carro em condições reais de condução em estrada.
Isto significa que o carro será conduzido no exterior
e numa estrada real, de acordo com variações
aleatórias de parâmetros, tais como a aceleração,
desaceleração, temperatura ambiente e carga útil.
Estes testes podem ser facilmente corroborados por
organizações independentes (investigação
universitária, ONG's) que poderão publicar os seus
resultados.
O procedimento ERC não substitui, mas complementa o
teste laboratorial, que também foi aperfeiçoado para
melhor refletir as condições reais de condução, em
particular, para fornecer números mais efetivos do
nível de emissões de CO2 e consumo de combustível.
1.4 | Zonas de Baixa Emissão
As ZBE’s são áreas em que a atividade de veículos
antigos e mais poluentes são regulamentadas e
são muitas vezes consideradas como a medida
mais eficaz que as vilas e cidades podem adotar
para reduzir as emissões de partículas finas, NO2
e (indiretamente Ozono (O3)) e, assim, melhorar
a qualidade do ar.
Os critérios de acesso da ZBE são baseados nas
normas Euro de emissões, embora os requisitos
possam divergir por tipo de combustível (gasolina
versus diesel), ter em consideração as diferenças nas
emissões de PM e NO2. Embora os requisitos de ZBE
não sejam consistentes em toda a UE ou mesmo em
países específicos, normalmente é adotado um de
dois formatos:
A proibição de veículos de elevado nível de
emissões; os veículos abaixo de uma determinada
norma Euro, não podem entrar no ZBE, por
exemplo, os veículos comerciais a diesel
construídos antes de 1 de Janeiro de 2000
(essencialmente Euro 2) não podem entrar na ZBE
de Amesterdão.
Regimes de tributação a veículos de elevado nível de
emissões; veículos de nível abaixo de uma
determinada norma Euro, serão cobrados de uma
taxa ou uma tarifa de portagem para entrar na zona,
enquanto que os veículos que cumpram os critérios
exigidos, podem entrar gratuitamente, por ex.
a «London Ultra Low Emission Zone» (prevista para
setembro de 2020), exigirá que todos os veículos que
não cumpram os critérios mínimos (Euro 4 para
veículos a gasolina e Euro 6 para diesel) pagarão uma
taxa diária.
Uma das principais inconsistências em relação às ZBE’s
(tanto na Europa como em países específicos) diz
respeito aos tipos de veículos que são impactados.
Apesar de toda a publicidade sobre a introdução de
ZBE’s e dos veículos a diesel serem proibidos nos
centros urbanos, as atuais restrições de acesso (e
planeadas) são geralmente muito limitadas e terão um
impacto mínimo (se o houver) nos gestores de frotas no
futuro próximo.
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12 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
2 | ESTRATÉGIAS DOS FABRICANTES
Nos últimos meses, vários governos europeus anunciaram a sua
intenção de no decorrer dos próximos 8-25 anos, parar a venda de
novos veículos a gasolina e a diesel (Reino Unido 2040, França 2040,
Alemanha 2030, Holanda e Noruega potencialmente até 2025).
Embora estas declarações sejam claramente positivas numa
perspetiva da qualidade do ar e do ambiente, suscitaram
preocupações face à viabilidade da mudança para um mercado de
veículos totalmente elétricos num espaço de tempo relativamente
curto.
No entanto, é importante relembrar que muitas
destas proibições propostas, como a que foi
anunciada pelo Reino Unido, só se aplicam aos
veículos que não possuam qualquer forma de
propulsão elétrica e, como tal, híbridos
tradicionais e híbridos plug-in (ambos utilizam
algum tipo motor a gasolina ou a diesel), além dos
veículos elétricos puros, não serão incluídos no
âmbito desta proibição.
O desafio para as Marcas na redução de CO2 e
poluentes simultaneamente, reside no fato de que
exigem medidas contraditórias: uma tentativa de
diminuir as emissões poluentes de CO2 provoca
um aumento das emissões poluentes.
Um motor de automóvel a funcionar a alta
temperatura, tende a emitir menos CO2, mas
mais NOx.
Um motor a funcionar a uma temperatura mais
baixa, resultará em mais CO2, mas menos NOx.
Cada um dos fabricantes tem desafios específicos
pela frente, comparando com a fase em que se
encontram hoje. É claro que ao lidar com o duplo
desafio de ter que reduzir o consumo de CO2 em
toda a sua gama de veículos vendidos, assim como
limitar o NOx a um nível "real" aceitável, ver-se-ão
forçados a investir em tecnologia híbrida
(tradicional e plug-in), veículos elétricos puros e
potencialmente em ambos. Isto exige investimentos
significativos e uma revisão total dos seus modelos
de negócios tradicionais para os quais alguns estão
melhor preparados do que outros.
Muitos fabricantes anunciaram recentemente as
suas "estratégias para a eletrificação" - alguns
exemplos são detalhados abaixo. De ressalvar que
o desenvolvimento de um novo modelo demora
cerca de três anos, de modo que qualquer
comunicado feito em 2017, se os desenvolvimentos
não tiverem começado antes do anunciado, significa
que os veículos só estarão disponíveis a partir de
2020:
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13 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
BMW conta que até 2025, os modelos elétricos
venham a representar entre 15 a 25% das vendas. A
maioria dos modelos estará disponível com várias
alternativas (tradicionais, híbridas ou elétricas), já
que a plataforma BMW permitirá vários tipos de
energia. Como a BMW foi uma das primeiras marcas
a adotar as tecnologias VE (i3 e i8 já em circulação),
os novos modelos VE provavelmente serão lançados
a partir de 2018.
Hyundai & Kia planeiam lançar 26 modelos
até 2020, utilizando as três tecnologias: plug-in
híbrido, puro elétrico e célula de combustível. O
sucesso do Ioniq, que foi lançado em 3 diferentes
motores de propulsão elétricos, demonstrou o seu
compromisso com os VEs, que provavelmente será
acompanhado por novos veículos a partir de 2018.
Jaguar Land Rover (JLR) comprometeu-
se com um novo modelo a lançar a partir de 2020, que
incluirá um motor elétrico (isto é, será um híbrido,
plug-in híbrido ou VE puro). O primeiro VE será
lançado em 2018 (I-Pace).
Mercedes anunciou um investimento de 10
biliões de euros em eletrificação para garantir que até
2020, todos os novos modelos inteligentes sejam
totalmente elétricos e, após 2022, todos os modelos
Mercedes-Benz serão disponibilizados com algum
tipo de plug-in híbrido ou transmissão elétrica
integral. O lançamento de modelos VE será a partir de
2019.
Peugeot - Citroen (PSA) terá 4 veículos
elétricos puros e 7 veículos híbridos plug-in até 2021.
Tal como a BMW, a maioria dos modelos estará
disponível com vários motores de propulsão
(tradicionais, híbridos ou elétricos). No entanto, a PSA
provavelmente não lançará qualquer VE puro antes do
final de 2019, tendo relançado os seus
desenvolvimentos em VE bastante tarde.
Renault – Nissan – Mitsubishi Alliance é o líder VE em muitos países com ZOE e LEAF, e está a
desenvolver sinergias nos seus programas elétricos
integrais nas 3 marcas.
Toyota é líder mundial em tecnologia híbrida
tradicional; e muito embora planeie continuar a investir
nesta tecnologia e também explorar soluções de
hidrogénio, os desenvolvimentos na China resultarão em
foco sobre o Veículos Elétricos Puros.
Volkswagen Audi Group (VAG) anunciou
que todos os 300 modelos da gama VAG (que inclui a SEAT
e a Skoda) virão com eletrificação até 2030. A VAG
comprometeu-se com 80 novos modelos eletrificados até
2025, 30 dos quais serão híbridos plug-in e 50 elétricos
puros. O primeiro EV não será lançado antes de 2020 (ID).
Volvo assumiu um compromisso semelhante de
lançamento de um novo modelo como o JLR, mas a partir
de 2019. Os EV puros da Volvo provavelmente não estarão
disponíveis antes.
A maioria dos comunicados dos fabricantes nesta área
confirma que haverá uma maior gama de veículos
elétricos plug-in e / ou puros a entrar no mercado nos
próximos 3 a 5 anos; um horizonte temporal muito mais
curto do que o associado à proibição de todos os novos
veículos a diesel e a gasolina em muitos países.
Consequentemente, sugerimos que estas proibições
iminentes só servirão para manter o foco do fabricante
num objetivo que provavelmente teria sido alcançado de
qualquer maneira.
No entanto, a maioria das Marcas não tem estratégias
de saída do diesel disponíveis e ainda usará o diesel
como uma parte importante da sua estratégia de
propulsão no futuro próximo, combinada com soluções
alternativas.
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14 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
3 | DIESEL – OFERTA E PROCURA
Quota do Diesel na Europa Ocidental & Variação Anual (%)
Mercado de Veículos a Diesel – registo de novos veículos
Embora a quota de mercado diesel nos países da
UE-15 tenha vindo a diminuir constantemente ano
após ano, atingindo um pico de 56,1% em 2011, a
sua descida acelerou-se a partir do escândalo da
Volkswagen, descendo até 49,9% em 2016. É justo
dizer que este declínio se limita maioritariamente
aos segmentos de gama mais baixa dos registos de
automóveis particulares, o que indica que é
principalmente uma mudança reputacional na
procura e não uma mudança estritamente
económica (ou TCO).
A LMC Automotive relata que, embora sujeita a revisão,
a quota de mercado do diesel de agosto de 2017, caiu
para o seu nível mais baixo desde 2003 e apresenta
uma queda de 5,6% em relação ao mesmo período de
2016. O valor YTD (Até à data), embora não tão
acentuado quanto o valor mensal, ainda mostra uma
queda de 4,4%.
*YTD – Até à Data
*YOY – Variação Homóloga Anual
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15 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
Vendas de veículos novos a diesel (%)
A mudança para o diesel é mais notória nos
particulares do que em frotas Corporate.
A mudança no mercado de usados depende da
duração da retenção dos carros novos. O fato de que
esta duração é significativamente maior para os
particulares do que para frotas Corporate, deve
conduzir a uma transição mais suave.
Também é digno de nota que, se a dinâmica do
diesel no mercado de usados não for a mesma entre
as regiões urbanas e rurais de um determinado país
ou, entre países do Noroeste da Europa e as demais
zonas continentais, a fluidez do mercado
provavelmente irá atenuar o impacto.
A queda da popularidade dos veículos a diesel muito
provavelmente terá um impacto nas vendas dos
valores residuais ao longo do tempo, sujeita à
disponibilidade no mercado de usados de
alternativas válidas ao diesel (inicialmente limitado
à gasolina e em menor grau, a veículos híbridos). As
projeções a 3-4 anos, feitas pelos especialistas em
valores residuais da Arval, são bastante
consistentes em todos os países do G7, com a
descida expectável dos preços do diesel, numa média
aproximada de 2,5%, com menor impacto à medida que
o segmento de veículos aumenta. O diesel ainda é o tipo
de combustível predominante no mercado da gestão de
frotas, embora nos últimos tempos, esta posição tenha
gradualmente perdido força. Isto deve-se
principalmente à menor disponibilidade do diesel nos
segmentos de gama mais baixa e a uma escolha mais
ampla de modelos híbridos e híbridos plug-in, a maioria
a gasolina, para os quais existe frequentemente um
benefício fiscal no imposto da viatura de serviço, aliado
a uma melhor relação custo-benefício (para o condutor
e/ou para a empresa) de alguns modelos a gasolina. Os
governos, Reino Unido e França, planeiam proibir a
venda de novos veículos a gasolina e diesel até 2040,
com o compromisso dos Presidentes de Câmara de 4
das maiores cidades do mundo em proibir os veículos a
diesel até 2025, conjugando com a cobertura nos meios
de comunicação social sobre a relação da qualidade do
ar e do diesel, o que levou a alguma preocupação com
a contínua viabilidade dos veículos a diesel numa frota
Corporate.
AGO-17 AGO-16 YOY* YTD* AUG-17 YTD* AUG-16 YOY*
Austria 49.3 56.6 -7.3 50.8 57.5 -6.7
Bélgica 48.0 53.8 -5.8 46.4 52.2 -5.8
Dinamarca 30.6 35.3 -4.7 35.5 35.7 -0.2
Finlândia 28.5 30.5 -2.0 31.6 33.1 -1.5
França 47.5 51.4 -3.9 47.9 53.0 -5.1
Alemanha 37.7 45.3 -7.6 40.9 46.8 -5.9
Grécia 40.0 53.1 -13.1 41.5 52.1 10.6
Irlanda 55.7 70.8 -15.1 65.1 69.8 -4.7
Itália 57.6 58.7 -1.1 56.6 56.5 0.1
Luxemburgo* 55.0 63.1 -8.1 54.0 64.2 -10.2
Holanda 18.3 1.5 -1.2 17.7 18.2 -0.5
Noruega 22.4 28.4 -6.0 24.9 31.7 -6.8
Portugal* 62.0 66.7 -4.7 61.4 64.1 -2.7
Espanha 48.6 57.4 -8.8 49.6 56.9 -7.3
Suécia 47.9 48.0 -0.1 51.3 53.1 -1.8
Suiça 34.1 39.5 -5.4 37.1 39.5 -2.4
Reino Unido 39.6 47.3 -7.7 43.5 48.0 -4.5
EUROPA OCIDENTAL 42.7 48.3 -5.6 45.7 50.0 -4.4
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16 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
4 | COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE COMBUSTÍVEL
Esta seção procura comparar as vantagens relativas ao diesel e à gasolina e depois
avaliar as várias implicações dos híbridos, híbridos plug-in, veículos elétricos e outras
energias alternativas, tais como o hidrogénio e o gás.
Neste momento, é importante lembrar que o uso dinâmico do Custo Total de Propriedade na
lista de escolha da viatura da empresa (que incorpora o elemento de custo de combustível)
por norma assegura que o veículo mais económico seja escolhido, independentemente da sua
tecnologia de propulsão. Mas, em certos casos, os segmentos específicos do condutor e o seu
perfil e requisitos, desempenharão progressivamente um papel mais importante nas políticas
de alocação de veículos.
4.1 | Diesel vs Gasolina
Os carros a diesel normalmente têm um preço
mais elevado (tipicamente na ordem dos 1.000€
a 2.000€, embora possa ser mais alto), o que
geralmente não é totalmente percecionado no
valor residual.
Os veículos a diesel são geralmente mais
eficientes do que os modelos equivalentes a
gasolina.
Um menor consumo de combustível reduz os
custos do combustível a nível profissional e a
nível pessoal. Isto é particularmente relevante
para condutores com elevada quilometragem.
O combustível diesel custa menos do que a
gasolina na maioria dos países europeus.
Associado a uma melhor eficiência de
combustível, o menor custo de combustível
para veículos a diesel geralmente compensa os
custos de uma renda mais elevada para um
TCO mais baixo.
Nos países onde o gasóleo/diesel é mais caro (República Checa, Suíça e o Reino Unido), o custo/benefício da maior eficiência de combustível é reduzido e pode não ser suficiente para compensar o custo de uma renda mais alta para um TCO menor. Se o diferencial do preço do combustível aumentar, então qualquer custo benefício do combustível mais eficiente reduz significativamente.
Os veículos a diesel produzem emissões da qualidade do ar
mais elevadas do que os veículos a gasolina.
Embora a norma Euro 6 devesse significar que são
comparáveis, em condições da vida real, são
significativamente piores do que a norma permite.
Embora não seja um risco imediato / a curto prazo para
as viaturas, a futura introdução de restrições sobre a
qualidade do ar vai impactar o alcance da aptidão dos
veículos a diesel.
Numa perspetiva de RSE, pode haver uma pressão
crescente nos próximos anos sobre as organizações
para se focarem no impacto da qualidade do ar.
Não se pode excluir que os governos locais, à medida
que a pressão da opinião pública aumenta para a
redução das emissões de NOx, começarão a ser
definidas normas fiscais baseadas em NOx.
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A tecnologia dos motores a gasolina também
melhorou significativamente nos últimos anos
com o crescimento de motores turbo de menor
capacidade.
Mantêm o desempenho dos motores
tradicionais de maior capacidade, mas são mais
eficientes e, por isso, têm emissões de CO2
muito menores do que os anteriores. A variação
entre os valores de CO2 dos modelos
equivalentes a gasolina e diesel é atualmente
de apenas alguns gr./ km (5-10g/km).
Têm preços de tabela mais baixos do que modelos
equivalentes a diesel e, portanto, são mais facilmente
comparáveis numa perspetiva global do imposto
aplicável a carros de empresa.
É provável que os governos locais aumentem
gradualmente os impostos sobre o diesel e que se
certifiquem de que, nas bombas, o preço do diesel seja
o mesmo ou superior ao da gasolina.
4.2 | Veículos híbridos elétricos (HEV)
Um veículo híbrido tradicional ou convencional combina um motor de combustão interna
(geralmente a gasolina) com um conjunto de baterias muito pequeno e um motor elétrico. As
baterias não podem ser carregadas a partir de uma fonte de energia externa, mas usam um
sistema de recuperação de energia. Esta tecnologia já existe há quase 20 anos e, como tal,
talvez já não seja vista como nova ou como alternativa, mas é agora considerada a tendência
do momento no que respeita a sistemas de propulsão
Existem essencialmente dois tipos de HEV:
A Toyota é líder mundial em tecnologia HEV
e há muitos anos que disponibiliza uma
grande variedade de opções híbridas, as
quais foram bem recebidas pelo público
comprador de carros usados.
No sistema Toyota, cada uma das fontes de
energia pode dirigir o carro separadamente
ou podem trabalhar em conjunto. A baixa
velocidade, o motor desliga e o carro
funciona somente com energia elétrica,
quando é necessária mais energia ou para a
aceleração máxima, também trabalham em
conjunto. A velocidades mais altas, o carro
funciona apenas com o motor.
Muitos fabricantes já possuem modelos HEV
disponíveis que funcionam de forma
semelhante ao sistema Toyota.
Um sistema alternativo e suave do HEV é
fornecido pela Honda, onde o carro é sempre
alimentado pelo motor, sendo que este
apenas fornece energia extra quando
necessário.
O sistema Toyota HEV é especificamente
adequado à condução urbana de baixa
velocidade que requer inúmeros "pára-
arranca" e assim reduz o consumo e as
emissões. Os condutores que fazem
regularmente viagens mais longas podem
não obter o melhor consumo de combustível
com esta tecnologia, o que poderia resultar
num TCO mais elevado do que o esperado.
Um sistema híbrido leve de nova geração
está a ser desenvolvido por vários
fabricantes. Esta tecnologia usa um sistema
combinado de 12V e 48V - 12Vs para
iluminação e infotainment e os 48Vs para os
componentes que consomem mais energia.
Esta nova configuração deverá fornecer dois
terços do benefício de um híbrido puro, a um
terço do custo e deve aumentar a economia
de combustível em 15% -20%.
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18 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
4 | COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE COMBUSTÍVEL
4.3 | Veículos Híbridos Elétricos Plug-in (PHEV)
Um PHEV também combina um conjunto de baterias e um motor elétrico com um motor de combustão
interna. Tal como um HEV puro, tanto o motor elétrico como o motor de combustão interna podem
acionar as rodas. A bateria num PHEV (tipicamente 10-12kwatts) é muito maior do que um HEV; No
entanto, também é muito menor do que um Veículo Elétrico puro que limita a autonomia elétrica
(dependendo da marca e do modelo) para 30-50 km.
Os PHEVs têm por norma emissões oficiais de
CO2 significativamente menores do que os
modelos equivalentes a gasolina ou a diesel e,
por isso, é frequente terem uma vantagem fiscal
em viaturas de empresa. Até à data, estes
números de baixa emissão foram baseados no
procedimento de teste da NEDC. Não está claro
nesta fase, qual o impacto do WLTP / RDE que
terá nos números de CO2 dos PHEVs no futuro.
O consumo oficial milhas por galão ou litro / km,
podem induzir em erro relativamente ao que
pode ser alcançado na realidade:
O consumo real de combustível provavelmente
será significativamente maior do que os números
oficiais. É importante lembrar que há uma
diferença entre o consumo real de combustível do
motor e o consumo geral do veículo devido às
milhas elétricas adicionais em que o motor não é
usado.
No entanto, isto depende muito da disciplina do
condutor no carregamento. Aqueles que
carregam em todas as oportunidades possíveis,
alcançarão um consumo global melhor do que
aqueles que não o fazem.
Os condutores com um perfil geral de
quilometragem que permite uma maior
proporção de km elétricos versus o motor, estarão
mais adequados a um PHEV. Isto implica muitas
viagens curtas (em vez de uma rotina de conduzir
longas distâncias) para minimizar o consumo total.
Há indícios de que alguns condutores escolheram
PHEVs apenas por benefícios fiscais sem ter em
conta o seu perfil de condução ou a preocupação no
carregamento regular da bateria:
As emissões de consumo e CO2 resultantes, foram
significativamente piores do que o equivalente num
veículo a diesel ou a gasolina.
Os benefícios fiscais para PHEVs já estão a ser
revistos (por exemplo, na Bélgica e Reino Unido) para
incentivar os veículos com baterias de maior
capacidade (e, portanto, uma maior autonomia
elétrica).
A disponibilidade de PHEVs numa frota, pode ser um
contributo positivo para uma política de RSE mais
ampla sobre a redução da poluição do ar e de
carbono, no entanto, se o condutor não recarregar
com frequência suficiente, o consumo de
combustível provavelmente será significativamente
maior do que o esperado resultando num impacto
negativo no meio ambiente e no TCO.
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4.4 | Veículos Elétricos Puros
Um veículo elétrico puro usa apenas um conjunto de baterias e um motor elétrico que produz zero
emissões de gases de escape. A bateria (tipicamente 25 - 40kWh) é muito maior do que num PHEV e daí
terem uma autonomia elétrica muito maior, sendo os 200 a 300km cada vez mais comum.
O número de modelos disponíveis ainda é
relativamente limitado, embora isto esteja a
mudar; as melhorias na tecnologia,
juntamente com os incentivos fiscais, estão
a estimular as condições de crescimento
deste mercado. Alguns fatores importantes,
tais como o tempo de recarga,
desenvolvimento de infraestruturas,
também devem ser considerados.
A autonomia limitada original (num
carregamento) destes veículos devia-se ao
facto de que eram especificamente fabricados
para o uso urbano ou semiurbano. No entanto,
as rápidas melhorias na tecnologia de baterias
e o aumento resultante na autonomia, está
gradualmente a alterar o potencial do perfil do
condutor ideal.
4.5 | Veículos a células de combustível de Hidrogénio (FCEV)
Um veículo elétrico alimentado a células de combustível de hidrogénio é essencialmente um veículo
elétrico que usa hidrogénio para carregar uma bateria que alimenta um motor elétrico. Um FCEV tem
um tanque de hidrogénio que pode ser carregado com hidrogénio pressurizado em minutos. Quando este
hidrogénio passa através de uma "pilha de células de combustível", a eletricidade é gerada para as
baterias e para o motor do veículo.
Os FCEVs têm duas vantagens primordiais em
relação aos outros tipos de combustível:
O vapor de água é o único gás que sai do
escape, portanto, há zero emissões de NOx e
de partículas.
A autonomia dum único tanque de
hidrogénio, é aproximadamente 480 km.
Reabastecer o tanque de hidrogénio demora
cerca de 3-5 minutos.
No entanto, as principais desvantagens são:
A tecnologia ainda é extremamente cara
A atual infraestrutura de reabastecimento é
extremamente limitada.
Não há benefícios em termos de economia
de combustível, pois o consumo de
combustível / custo do hidrogénio torna o
custo por km comparável ao de um motor
de combustão interna.
Embora a disponibilidade de FCEVs seja
extremamente limitada, a tecnologia de
células de combustível em veículos, está a
emergir em vários programas de
investigação de fabricantes
(principalmente Toyota, Hyundai e Honda).
Tal como acontece com a maioria das
tecnologias emergentes, os custos irão
diminuir à medida que o interesse e a
aceitação aumentam. Acompanharemos
com interesse o desenvolvimento deste
mercado nos próximos anos.
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4.6 | Veículos a Gás Natural (VGN)
Um veículo a gás natural, usa gás natural comprimido (GNC) ou usa gás natural liquefeito (GNL), no entanto,
embora ambas usem gás natural, as tecnologias (e os requisitos e custos de infraestrutura resultantes) são
significativamente diferentes.
Apesar de 20 milhões destes veículos
estarem registados e serem conduzidos em
todo o mundo (principalmente na China,
Irão, Índia e Paquistão), o VGN não é uma
solução emergente.
O combustível apresenta algumas grandes
vantagens para os carros de passageiros e para os
VCL’s:
25-30% de redução nas emissões de CO2
Quase zero nas emissões dos gases de
escape, partículas e de NOx.
Melhor economia de combustível do que o
diesel .
No entanto, existem algumas desvantagens
importantes:
O tanque de combustível requer muito
espaço.
A instalação continua dispendiosa.
O gás natural também é mais caro do que
o anterior gás líquido.
A rede de distribuição é muito limitada.
Depois de considerar os prós e contras
parece que os utilizadores não estão
convencidos com esta solução, mas ainda
existe um interesse real nas frotas
públicas.
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5 | A VIABILIDADE DO DIESEL
A posição da Arval é a de ajudar os clientes a analisar as suas frotas e
necessidades, prestar aconselhamento sustentado factualmente e, em
seguida, recomendar a melhor solução em termos de TCO.
Esta seção tem por objetivo abordar as questões mais comuns sobre a
continuação da viabilidade dos veículos a diesel numa frota de empresa.
Deverá a política de viaturas de uma
empresa restringir-se ao diesel?
Na maioria dos casos, o diesel é uma
escolha válida para condutores de
quilometragem elevada, o que continuará
a acontecer durante vários anos,
considerando uma perspetiva de custo
total de propriedade (TCO) com base na
real duração expectável, consumo real e
especialmente a quilometragem por ano.
A Arval acredita que qualquer política de
viaturas deve basear-se no TCO, que
integra a eficiência e custo de
combustíveis, incluindo impostos e, deste
modo, não há um motivo válido para
manter uma política de combustíveis
restrita, ou seja, somente de diesel. No
entanto, ter vários tipos de tecnologias de
propulsão para diferentes segmentos de
condutores, torna mais difícil realocar
veículos internamente.
Numa análise TCO, deve ser considerada a
diversidade de utilização das viaturas e a
utilização que é necessária e dada a cada
viatura na empresa, avaliando-se assim a
solução que otimize os custos e que deve
passar pelo modelo de viatura, pela
energia mais adaptada, pela eficiência no
abastecimento, pela simplicidade da
gestão e do acesso à informação e pela
formação dos condutores.
Será que a tributação aplicável a viaturas de
serviço a diesel vai aumentar?
Pelo menos 20 países da UE aplicam alguma
forma de tributação às viaturas de serviço com
base no CO2, o que tem sido um fator crucial no
aumento de veículos a diesel em frotas
Corporate nos últimos 15 anos. E mesmo que as
metodologias de teste venham a mudar, isto
deve, em princípio, ser a favor do diesel, por
oposição à gasolina, nos próximos anos.
Já existem em muitos países, incentivos fiscais
para veículos com emissões ultrabaixas (<76g /
km), que atualmente são todos elétricos
(veículos elétricos puros ou híbridos plug-in).
É impossível prever se no futuro, os regimes de
tributação individuais irão penalizar
especificamente os carros a diesel ou até
mesmo se os incentivos a veículos com
emissões ultrabaixas aumentarão.
É provável que o impacto da introdução do
WLTP seja avaliado primeiro, antes de ser
tomada qualquer medida, de modo que
mudanças fundamentais não são efetivamente
esperadas até ao início de 2019. É possível que
um qualquer realinhamento de sistemas de
tributação para incorporar os números da WLTP
em 2019, possam ser utilizados como a
oportunidade de introduzir medidas para
desincentivar veículos a diesel.
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22 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
Irão os veículos a diesel ser alvo de restrições
ou proibições nos centros urbanos?
É provável que as Zonas de Baixas Emissões
ou as restrições de acesso aos centros
urbanos, sejam gradualmente introduzidas
ou mais condicionadas nos próximos anos.
No entanto, existe uma inconsistência
significativa em toda a Europa,
relativamente aos critérios de acesso e aos
veículos impactados nas ZBE’s.
Os atuais critérios de acesso, na maioria das
zonas de baixas emissões são bastante
baixos (normalmente, Euro 2 ou 3 para
veículos a diesel) e qualquer restrição
prevista destes critérios (rumo ao Euro 6) é
bastante lenta, sendo 2025 o foco para
muitas zonas.
Do ponto de vista da frota, a menos que os
carros diesel sejam banidos de forma
definitiva, o que não é esperado nem a curto
nem a médio prazo, é improvável que
quaisquer restrições de acesso adicionais
tenham algum impacto real.
Deverá um condutor escolher um veículo a
diesel ou optar por uma alternativa?
Essa é uma questão que apenas o próprio
pode responder e é uma decisão que deve
ser tomada tendo em consideração a sua
situação fiscal individual, os requisitos dos
veículos em relação às suas necessidades e
perfil de condução profissional e pessoal e
oportunidades de eletrificação /
carregamento de energia.
No que respeita ao nível de emissões e à
qualidade do ar, o diesel é claramente
mais poluente do que a gasolina. No
entanto, os motores Euro 6 são
significativamente mais limpos do que os
motores antigos (embora ainda piores na
condução real, do que a gasolina).
Do ponto de vista das emissões de
carbono, os motores a diesel são
geralmente mais eficientes do que o
equivalente motor a gasolina. As emissões
de carbono associadas são, portanto,
menores, o que, de uma perspetiva de
mudança climática, é extremamente
importante.
As emissões de CO2 mais baixas
geralmente significam que um veículo a
diesel tem uma responsabilidade fiscal
menor na empresa.
Os veículos a diesel podem incorrer em
impostos adicionais no futuro, para os
quais será necessário um equilíbrio em
relação a quaisquer incentivos fiscais para
veículos com emissões ultrabaixas.
Melhor economia de combustível significa
custos mais baixos de combustível para
quilometragem privada, mesmo tendo em
conta o preço do combustível mais alto
para o diesel.
A adequação dos veículos plug-in (seja
puramente elétrica ou plug-in híbrido) em
termos de acesso a locais de
carregamento, autonomia elétrica e perfis
de viagem tipificados, precisa ser avaliada
com cuidado.
Para quem faz uma quilometragem anual
relativamente baixa e a maioria das suas
viagens são locais / urbanas em vez de
autoestrada, aí talvez a opção de gasolina
ou de um plug-in seja mais adequada, mas
esta é uma decisão muito pessoal.
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Apêndice | GLOSSÁRIO
Benzeno Composto químico prejudicial à
saúde. Enquanto poluente do ar , o benzeno
pode ser emitido por processos de combustão
domésticos, industriais e veículos rodoviários. A
sua fórmula química é C6 H6.
Benzo [a] Pireno Um dos grupos de
compostos denominados hidrocarbonetos
policíclicos aromáticos (HPA) que podem ser
poluentes do ar. As principais fontes de B[a]P no
Reino Unido, são o carvão doméstico e a queima
de madeira, incêndios e processos industriais,
como a produção de coque.
1,3-Butadieno é um composto orgânico
emitido para a atmosfera principalmente
através de combustão/queima de combustível.
O 1,3-butadieno, também é um produto químico
importante em certos processos industriais,
particularmente o fabrico de borracha sintética.
O 1,3-butadieno é conhecido por causar cancro
em seres humanos.
Monóxido Carbono (CO) um gás
poluente libertado pelos escapes de veículos
rodoviários. Quando inspirado, o monóxido de
carbono afeta a capacidade do sangue em
transportar oxigénio pelo corpo.
HEV – Hybrid Electric Vehicle
ICCT – International Council on
Clean Transportation
Micrograma por metro cúbico (μg
m-3) Unidade de medida normalmente usada
para expressar a concentração de um poluente
no ar. 1 μg = 1 milionésimo de grama ou 1 por
10-6 g.
Micrómetro(μm) Unidade de
comprimento usada frequentemente para medir
o tamanho de partículas poluentes. 1 μm= 1
milhão de um metro (1 por 10-6 m) ou um
milésimo de um milímetro.
Miligrama por metro cúbico (mg
m-3) Unidade de medida normalmente usada
para expressar a concentração de monóxido de
carbono no ar. 1 mg = 1 milésimo de grama ou
1 por 10-3 g.
NEDC – New European Driving Cycle
Níquel (Ni) um elemento metálico tóxico
encontrado no ar exterior como resultado de
libertações de combustão de petróleo e carvão,
processos metálicos, fabricação e outras fontes.
Dióxido de Azoto (NO2) Um dos óxidos
de nitrogénio formado em processos de
combustão. Em altas concentrações, o NO2 é
irritante para as vias aéreas. O NO2 também
pode tornar as pessoas mais propensas a
contrair infeções respiratórias (como a gripe) e
a reagir aos alergénios.
Óxido Nítrico (ON) Um dos óxidos de
nitrogénio formado em processos de combustão.
ON não é prejudicial para a saúde humana, mas
combina com oxigénio para formar dióxido de
nitrogénio.
Óxidos de Azoto Compostos formados
quando o nitrogénio e o oxigénio se ligam. O
NOx, que inclui óxido nítrico (ON) e dióxido de
azoto (NO2), é emitido por processos de
combustão. As principais fontes incluem geração
de energia, combustão industrial e transporte
rodoviário.
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24 | C l e a r i n g t h e a i r a r o u n d d i e s e l
Ozono (O3) um gás poluente que não é
emitido diretamente de qualquer fonte em
quantidades significativas, mas é produzido
por reações entre outros poluentes na
presença da luz solar. (conhecido como um
"poluente secundário".) As concentrações do
ozono são maiores no Verão. O O3 pode
percorrer longas distâncias e alcançar altas
concentrações longe das fontes poluentes
originais. O ozono é irritante para as vias
aéreas dos pulmões, garganta e olhos:
também pode prejudicar a vegetação.
PHEV - Plug-in hybrid electric V.
Partículas de Matéria (PM)
pequenas partículas no ar também
conhecidas por partículas de poluição,
podem conter materiais, tais como fuligem,
pó ou componentes secundários, que são
formados na atmosfera como resultado de
reações químicas. Algumas são naturais e
outras são feitas pelo homem. A matéria
pode ser prejudicial para a nossa saúde
quando inalada e, pesquisas mostram uma
série de efeitos sobre a saúde. Em geral,
quanto menor a partícula, mais
profundamente pode ser inalada no pulmão.
PM10 Partículas que passam através de
um filtro seletivo com 50% de eficiência e
com um diâmetro aerodinâmico de 10 μm,
conforme definido na norma ISO 7708: 1995,
Cláusula 6. Este tamanho de fração é
importante no contexto da nossa saúde, pois
estas partículas são suficientemente
pequenas para serem inaladas pelas vias
aéreas do pulmão - descrito como a
"convenção torácica" na norma ISO acima.
PM2.5 Partículas que passam por um filtro
seletivo com 50% de eficiência num diâmetro
aerodinâmico de 2,5 μm, conforme definido na
norma ISO 7708:1995, Cláusula 7.1.
Hidrocarbonetos Policíclicos
Aromáticos Os HPAs são um grande grupo
de compostos químicos que são tóxicos e
cancerígenos. Uma vez formados, podem
permanecer no meio ambiente por um longo
período de tempo e podem passar à cadeia
alimentar. As principais fontes são o carvão
doméstico e a queima de madeira, queimadas
e alguns processos industriais. O poluente
benzo[a]pireno é um HPA e, como é um dos
compostos de HPA mais tóxicos, é medido
como um "marcador" para este grupo de
poluentes.
RDE – Real Drive Emission test
procedure
Dióxido de Enxofre (SO2) um gás
ácido formado quando combustíveis contendo
impurezas de enxofre, são queimados. O SO2
irrita as vias aéreas do pulmão.
TCO – Total Cost of Ownership é
uma estimativa financeira projetada para as
empresas avaliarem os custos diretos e
indiretos relacionados à compra de todo o
investimento.
WLTP – Worldwide harmonized
Light vehicles Test Procedure define um padrão global para determinar os
níveis de poluentes e emissões de CO2,
combustível ou consumo de energia e alcance
elétrico dos veículos ligeiros.
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