Évora local n.º 213

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évora local Deliberações da C.M. de Évora TEATRO Garcia de Resende pág.05 pág.07 pág.09 Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 16 Outubro de 2014 Sabia que... O sítio de São Bento de Cástris terá sido espaço religioso a partir do Séc. XII? 213 FIKE '14 de 21 a 25 de Outubro em Évora e Beja 12.º Festival Internacional de Curtas Metragens Apresentação oficial teve lugar no Ébora Café em Évora A inauguração da exposição do artista plástico Júlio Quirino, “Fellini Reloaded”, que decorreu no dia 9 de Outubro, no Ébora Café, em Évora, serviu para apresentação da 12ª edição FIKE – Festival Internacional de Curtas-metragens. O Vereador Eduardo Luciano, responsável pelo pelouro da Cultura na Câmara eborense, marcou presença na cerimónia, tal como João Paulo Macedo, diretor do festival. Cinema pág. 09

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Page 1: Évora local n.º 213

évora local

Deliberaçõesda C.M. de Évora

TEATROGarcia de Resende

pág.05 pág.07 pág.09

Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 16 Outubro de 2014

Sabia que... O sítio de São Bento de Cástris terá sido espaço religioso a partir do Séc. XII?

213

FIKE '14 de 21 a 25 de Outubro em Évora e Beja12.º Festival Internacional de Curtas Metragens

Apresentação oficial teve lugar no Ébora Café em Évora

   A inauguração da exposição do artista plástico Júlio Quirino, “Fellini Reloaded”, que decorreu no dia 9 de Outubro, no Ébora Café, em Évora, serviu para apresentação da 12ª edição FIKE – Festival Internacional de Curtas-metragens. O Vereador Eduardo Luciano, responsável pelo pelouro da Cultura na Câmara eborense, marcou presença na cerimónia, tal como João Paulo Macedo, diretor do festival.

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Apresentação oficial teve lugar no Ébora Café em ÉvoraA inauguração da exposição do artista plástico Júlio Quirino, “Fellini Reloaded”, que decorreu no dia 9 de Outubro, no Ébora Café, em Évora, serviu para apresentação da 12ª edição FIKE – Festival Internacional de Curtas-metragens. O Vereador Eduardo Luciano, responsável pelo pelouro da Cultura na Câmara eborense, marcou presença na cerimónia, tal como João Paulo Macedo, diretor do festival. Trinta e nove filmes de 16 países estarão em competição no FIKE deste ano, que decorrerá nas cidades de Évora (Auditório da Universidade) e Beja. As curtas-metragens que disputarão a competição internacional nas categorias de ficção, documentário e animação, foram selecionadas a partir de mais de mil inscrições, provenientes de quarenta e quatro países. O FIKE 2014 dará grande destaque à cinematografia nacional e abrirá novos canais de divulgação a primeiras obras e à criação dos novos realizadores. Este ano, a concurso, estarão filmes da Polónia, Israel, Irão, Roménia, Itália, Letónia, Estónia, Suíça, Bélgica, Holanda, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Espanha e ainda de Portugal, que conta este ano com nove curtas a disputar os troféus do festival. Um dos principais destaques da programação paralela à competição vai para uma master class sobre produção cinematográfica com Patrícia Casey, a produtora do primeiro filme dos Monty Python, 'And Now for Something Completely Different', de 1971.

 

 

FIKE '14 de 21 a 25 de Outubro em Évora e Beja12.º Festival Internacional de Curtas Metragens

Tal como no ano passado, vai ser atribuído o Prémio D. Quixote, que será nomeado por um júri da Federação Internacional de Cine Clubes, cuja rede de festivais parceiros o FIKE integra desde 2003, assim como o Prémio do Público, cujos jurados são todos os espetadores. O certame é promovido pela Sociedade Operária de Instrução e Recreio (SOIR) Joaquim António de Aguiar e pelo Cineclube da Universidade de Évora, em parceria com as associações Estação Imagem e Lêndias d'Encantar. O festival conta ainda com os apoios do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), Direção Regional de Cultura do Alentejo, Câmara de Évora e universidade de Évora. A sessão de abertura tem lugar em Évora, no Auditório da Universidade, no dia 21, terça feira, às 21h30.

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Deliberaçõesda Câmara Municipal de Évora

Em reunião pública de 24 de setembroMina da Boa-Fé: Câmara de Évora indefere pedido de declaração de interesse municipal

A Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade a proposta do Presidente e do Vereador Eduardo Luciano de indeferir o pedido de Declaração de Interesse Municipal (DIM) apresentado pela empresa AURMONT, pertencente à Colt Resources Inc. referente à exploração mineira de Boa-Fé. Propôs igualmente que se emita parecer desfavorável à concretização deste projeto por se entender que, face à informação disponível recolhida, é previsível que os custos globais do projeto, incluindo o enorme impacto ambiental na zona de Monfurado, excedam largamente os limitados benefícios económicos para a freguesia, para o concelho e para a Região; e que se submeta estas propostas a análise e deliberação da Assembleia Municipal.Apesar da autarquia eborense não ser a entidade licenciadora e a decisão de avançar ou não com a exploração mineira depender somente do Governo, considera importante pronunciar-se quando aos custos/benefícios da implementação do projeto. Deste, conhece-se apenas a informação disponibilizada e/ou recolhida e ainda as comunicações de entidades ouvidas no âmbito da Assembleia Municipal e em reuniões tidas na Câmara Municipal. Revela-se, do ponto de vista económico, que, segundo a empresa, irão ser criados 135 postos de trabalho diretos durante cinco anos, bem como a dinâmica económica resultante deste tipo de projeto. Dos benefícios económicos a recolher pelo Estado, sobretudo de natureza fiscal e “royalties”, não há qualquer garantia que sejam aplicados localmente ou até na Região. Estão por contabilizar os postos de trabalho destruídos na agricultura, silvo-pastorícia e até no turismo, estes de caráter permanente. Sabe-se que implicará um brutal impacto ambiental numa zona muito sensível e classificada como Rede Natura 2000 de grande importância para a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentado do concelho e da Região, impacto esse que perdurará, no mínimo décadas, para além do fim da exploração. Além disso, o grande número de condições e cautelas expressas na Declaração de Impacte Ambiental, algumas a ser cumpridas apenas na fase de exploração, revelam bem a insegurança da própria autoridade da Avaliação do Impacto Ambiental sobre os impactos inerentes à exploração.Considerando este enquadramento, os riscos e a incerteza conhecidas e previsível desequilíbrio entre os  

 

custos globais e os benefícios globais da implementação do projeto, a que acresce a localização em área ambientalmente sensível e com elevados valores a preservar, não estão reunidas as condições para o Município atribuir a Declaração de Interesse Municipal. 

Outros assuntos tratados

No período antes da Ordem do Dia, foi anunciado pela Vice-Presidente da Câmara Municipal, Elia Mira, o início do funcionamento do Gabinete de Apoio às Freguesias. Trata-se do cumprimento de uma proposta eleitoral e resulta também da reestruturação de serviços camarários concluída em julho passado. Tem como principal objetivo uma maior proximidade na relação entre o Município, as Freguesias e as comunidades locais.O Vereador Eduardo Luciano apresentou o balanço da realização do programa de animação cultural “Cenas ao Sul”, cujos resultados são bastante positivos. Esta primeira edição, que decorreu durante o Verão e finalizou na primeira quinzena deste mês, foi fruto de uma parceria alargada, estando já a ser finalizada nova candidatura para conseguir os meios necessários para a concretização da próxima edição.Alguns aspetos legislativos e de critérios referentes à repartição de competências entre Câmara e Freguesias foram também abordados pelo Presidente da Câmara Municipal na sequência da retirada de pontos relativos à matéria na anterior reunião pública de Câmara. Depois de nova reunião com os presidentes de Junta, sem que se registassem novas propostas - exceção feita a uma alteração no que concerne è definição de pequenas obras e uma clarificação quanto à limpeza de vias – foram agora aprovadas (com os votos contra do PS e a abstenção do PSD) nesta reunião pública. São elas as propostas de submissão à Assembleia Municipal da celebração de Contratos de Delegação de Competências com as Juntas de Freguesia; da celebração de Acordos de Execução com as Juntas das Freguesias Urbanas; e da celebração de Acordos de Execução com as Juntas de Freguesia Rurais.Nesta reunião, foram ainda aprovados diversos apoios logísticos aos agentes locais, nomeadamente na área social e desportiva. 

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Sabia queO sítio de São Bento de Cástris terá sido espaço religioso a partir do Séc. XII?

"...Tinhaõ os Mouros no cume do monte, que domina o Convento de S. Bento a torre, ou atalaya, que ainda se vê junto do Pinheyro; e nella huã perpetua vigia para avizar a Cidade, se havia inimigos no Campo. Por esta principiou Giraldo a sua Conquista..."

O sítio de São Bento de Cástris, distante das muralhas urbanas em cerca de 2 km, é persistente memória de inúmeras passagens dos séculos. Imortalizado nas crónicas da Reconquista cristã de Évora, terá sido espaço religioso a partir da segunda metade do século XII, quando pequena ermida ali se fundou, e que terá acomodado uma comunidade ascética de Emparedadas. Em 1328 é sagrada a primeira igreja do convento, após a integração das freiras na Ordem de Cister. No entanto, o que hoje ali se admira é já fruto de empreitada iniciada durante o período de D. Manuel, por via de mecenato da Casa dos Almeidas e dos Melos, em contrato firmado com o pedreiro Estevão Lourenço. A obra total, contudo, irá arrastar-se e só se verá concluída após 1586, tendo então ficado definido um notável complexo arquitectónico, onde à volumetria dos espaços se contrapõe a leveza das soluções estruturais e a solenidade do notável claustro de feição gótico-mudejar, adornado por 3 fontanários. Extintas as Ordens Religiosas em 1834, a casa cisterciense encerrará portas no ano de 1890, quando a última freira residente, Dona Maria Isabel Baptista, falece.

Ao longo do século XX, o Estado ainda aqui instalou alguns serviços, adiando uma ruína que, por fruto de sucessivos abandonos, se instala novamente e que urge combater. É o Mosteiro de São Bento de Cástris um dos primeiros complexos de religiosas cistercienses na Península Ibérica, e indubitavelmente peça maior da arquitetura portuguesa dos séculos XV e XVI.

Gustavo Val-Flores, CME

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CINEMA | Casa da Zorra (R. Serpa Pinto, 78)

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