estrutura geológica do brasil professor luciano...
TRANSCRIPT
www.acasadoconcurseiro.com.br
Geografia
Estrutura Geológica do Brasil
Professor Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 3
Geografia
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
Formas de Relevo
• Montanhas – Montanhas constituem grandes elevações da superfície, cujas altitudes excedem os 300 metros. Normalmente são formadas por processos tectônicos que produzem dobras e falhas, responsáveis por feições complexas.
• Planaltos – Planaltos são elevações no terreno que apresentam a superfície aplainada ou levemente ondulada, cujos processos erosivos superam os de sedimentação. Nas bordas, são delimitados por escarpas. A cota mínima de altitude deles fica em torno de 300 metros.
• Planícies – Relevos planos, geralmente em áreas baixas com até 200 metros de altitude. Os processos de sedimentação superam os de erosão. Formam-se apenas em estruturas sedimentares e são esculturadas pela ação da água. Exemplo: planícies fluviais, costeiras/litorâneas, lacustres.
• Depressões – A depressão constitui uma superfície rebaixada e aplainada do terreno, formada por longos processos erosivos. São subdivididas em Absolutas (altitude abaixo do nível médio do mar, como o Mar Morto) e Relativas (rebaixadas em relação aos terrenos adjacentes, mas acima do nível médio do mar).
• Chapadas – Chapada constitui a designação dada a um plano sedimentar com camadas horizontais, sub-horizontais estratificadas, topos aplainados, com altitude acima de 600 metros.
• Tabuleiros – São formas de relevo constituídas por pequenos platôs, de altitude em geral modesta, entre 20 e 50 metros, limitados por escarpas abruptas, denominadas barreiras. Mais frequentes no Nordeste, os tabuleiros podem ser também encontrados no interior da Amazônia e no Espírito Santo.
www.acasadoconcurseiro.com.br4
Classificação do Relevo Brasileiro
O território brasileiro é composto basicamente por três estruturas geológicas:
1. Bacias sedimentares
• 64% do território
• Fanerozóico
• Carvão, Petróleo e Gás Natural
2. Escudos cristalinos
• Pré-Cambriano: + de 600 milhões de anos
• 36% da área total do país
• Escudos Arqueozóicos (3,8 bi a 2,5 bi)
• Escudos Proterozóicos (2,5 bi a 590 mi – 4%): reservas ferro, manganês, bauxita, ouro, etc
3. Dobramentos antigos
• O Brasil está afastado dos limites de placas tectônicas. No entanto, no passado ele já esteve próximo desses limites.
4. Não temos dobramentos modernos
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 5
Aroldo de Azevedo (1940)
Aziz Ab’Saber
www.acasadoconcurseiro.com.br6
Jurandir Ross
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 7
Perfis de Relevo do Brasil
www.acasadoconcurseiro.com.br8
Estruturas Geológicas do Brasil
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 9
Slides – Estrutura Geológica do Brasil
Relevo do Brasil O território brasileiro é composto basicamente por três estruturas geológicas:
• Bacias sedimentares • Escudos Cristalinos • Dobramentos An<gos • Não temos dobramentos modernos.
Bacias Sedimentares • 64% do território • Fanerozóico • Carvão, Petróleo e Gás Natural
www.acasadoconcurseiro.com.br10
Escudos Cristalinos • Pré-‐Cambriano: + de 600 milhões de anos • 36% da área total do país • Escudos Arqueozóicos (3,8 bi a 2,5 bi) • Escudos Proterozóicos (2,5 bi a 590 mi -‐ 4%): reservas ferro, manganês, bauxita, ouro, etc
Planalto das Guianas
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 11
Dobramentos Antigos • O Brasil está afastado dos limites de placas tectônicas. No entanto, no passado ele já esteve próximo desses limites.
Classificação do Relevo • Aroldo de Azevedo (1940) – Cotas de 200m) • 4 Planícies • 4 Planaltos
www.acasadoconcurseiro.com.br12
Classificação do Relevo • Azis Ab´Saber (Erosão x Sedimentação) • 7 planaltos • 3 planícies
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 13
Relevo – Jurandir Ross • Morfoescultura – Agentes externos • Morfoestrutura – Província geológica • Morfoclimá9ca – Influência clima 1º táxon – unidade de relevo 2º táxon – província geológica 3º táxon -‐ Localidade
Estrutura Geológica do Brasil
www.acasadoconcurseiro.com.br14
Planaltos Brasileiros As representadas por compar.mentos de planaltos
foram iden.ficadas em quatro grandes categorias:
1. Planaltos em Bacias sedimentares; 2. Planaltos em intrusões e coberturas residuais de
plataforma; 3. Planaltos em núcleos cristalinos arqueados; 4. Planaltos em cinturões orogênicos
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 15
Estrutura Geológica do Brasil
www.acasadoconcurseiro.com.br16
Planaltos em Bacias sedimentares • Circundados por depressões periféricas ou marginais. Relevos escarpados pelas frentes de cuestas. Ex: planalto Amazônia oriental; planaltos e chapadas da bacia da Parnaíba; os planaltos e chapadas da bacia do Paraná.
Jurandyr Ross
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 17
Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma • Cons%tuídos por coberturas sedimentares residuais de diversos ciclos erosivos, além de intrusões graní%cas, derrames vulcânicos an%gos e dobramentos pré-‐cambrianos. Ex: Planaltos residuais norte-‐amazônicos; Planaltos residuais sul-‐amazônicos e planaltos e chapadas dos Parecis.
Estrutura Geológica do Brasil
www.acasadoconcurseiro.com.br18
Jurandyr Ross
Planaltos em núcleos cristalinos arqueados • São representados pelo planalto da Borborema e pelo planalto Sul-‐rio-‐grandense
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 19
Estrutura Geológica do Brasil
www.acasadoconcurseiro.com.br20
Planalto em Cinturões orogênicos
• Os planaltos que ocorrem nas faixas de orogenia an5ga correspondem a relevos sustentados por litologias diversas. Ex: planaltos e serras do Atlân5co Leste e Sudeste; Planaltos e serras de Goiás -‐ Minas; Serras residuais do alto Paraguai.
Estrutura Geológica do Brasil
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 21
Serras do Atlântico leste-sudeste
www.acasadoconcurseiro.com.br22
Depressões • Apresentam uma caracterís.ca marcante que é o fato de terem sido geradas por processos erosivos com grande atuação nas bordas das bacias sedimentares.
• A exceção é a depressão da Amazônia ocidental, que inclui-‐se na categoria de depressão pela dificuldade de ser enquadrada em outras categorias.
Tipos de depressões • Periféricas: em regiões de contato entre escudos e
bacias sedimentares. • Marginais: Margeiam a borda de bacias
sedimentares, estando esculpidas em rochas cristalinas.
• Interplanal<ca: área de al<tude mais baixa em relação aos terrenos adjacentes.
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 23
Estrutura Geológica do Brasil
www.acasadoconcurseiro.com.br24
Planícies • Correspondem gene,camente às áreas
essencialmente planas geradas por deposição de sedimentos recentes de origem marinha, lacustre ou fluvial.
• Subdividem-‐se em costeiras e con,nentais.
Estrutura Geológica do Brasil
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 25
Tabuleiros • Paisagem topográfica plana, sedimentar e baixa al6tude (20 a 50 m)
Chapadas • Estruturas sedimentares • Al/tude superior a 600 m.
www.acasadoconcurseiro.com.br26
Jurandyr Ross – 80/90
Perfil Norte-Sul da região amazônica
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 27
Perfil Leste-Oeste da região nordeste
Perfil Leste-Oeste das regiões Centro-Oeste e Sudeste
www.acasadoconcurseiro.com.br28
Planalto Sul-riograndense
Relevo Rio Grande do Sul
Geografia – Estrutura Geológica do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 29
Cuestas • Forma de relevo dissimétrico cons1tuída por uma sucessão alternada de camadas com diferentes resistências ao desgaste e que se inclinam numa direção, formando um declive suave no reverso, e um corte abrupto ou íngreme na chamada frente de cuesta.
Cuesta