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Ano XXI • Nº 247 Director: Paulo Pimenta OUTUBRO 2009 Preço 1.25 e (IVA incluido) OEIRAS: 21 442 51 00 OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas) PAÇO D’ARCOS: 21 442 27 17 CAMPANHA ESSILOR Na compra de lentes progressivas, oferta de lentes coloridas para ver ao longe Acordos com: ADVANCECARE - MEDIS - MULTICARE - ADM Sintra recupera eléctricos seculares páginas 12 - 13 Os nossos presidentes Equipa de futebol do Talaíde na rota das vitórias TIO apresenta “Hotel Casarão” com casa cheia Na próxima edição Especial Natal Dia 2 de Dezembro Bombeiros de Carcavelos vão ter novo Quartel páginas 8 - 9 página 7 páginas 10 - 11 página 11

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Ano XXI • Nº 247

Director: Paulo Pimenta

outuBRo 2009

Preço 1.25 e (IVA incluido)

OEIRAS: 21 442 51 00OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas)PAçO d’ARcOS: 21 442 27 17

cAMPANHA ESSIlORNa compra de lentes progressivas, oferta de lentes coloridas para ver ao longe

Acordos com: AdVANcEcARE - MEdIS - MUlTIcARE - AdM

Sintra recupera eléctricos seculares

páginas 12 - 13

Os nossos presidentes

Equipa de futebol do Talaíde na rota das vitórias

TIO apresenta “Hotel Casarão” com casa cheia

Na próxima ediçãoEspecial Natal

Dia 2 de Dezembro

Bombeiros de Carcavelos vão ter novo Quartel

páginas 8 - 9

página 7

páginas 10 - 11

página 11

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� 26 Outubro 2009Actual

O pintor Ernesto Neves faleceu no passado dia 28 de Setem-bro, aos 68 anos, vítima de doença prolongada, deixando assim mais pobres as artes nacionais, em especial o concelho de Sintra, onde possuía o seu atelier.Dezenas de amigos do campo das artes e da cultura asso-ciaram-se ao último adeus a Ernesto Neves, artista plástico que recentemente tinha assinalado 45 anos de carreira, através da qual arrecadou vários prémios e distinções como as Medalhas de Prata e Ouro de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Sintra, a última das quais recebida em Outubro de 2008.Nascido em Lisboa, em 1941, estudou na Sociedade Nacio-nal de Belas Artes de Lisboa e na Cooperativa de Grava-dores Portugueses. Paralelamente à sua actividade como pintor e desenhador, dedicou-se à publicidade e às artes gráficas, tendo ilustrado e participado na feitura de vários livros. Autor de uma vasta obra, Ernesto Neves ainda recentemente tinha falado com O Correio da Linha, por oca-sião da exposição «Ernesto Neves Revisitado», que havia apresentado na Fundação Marquês de Pombal, em Linda-a-Velha. Perde-se o artista plástico mas para sempre fica a sua vasta obra, que seguramente será fonte de inspiração para muitos jovens artistas.

Jovens alunos festejaram aniversário do colégio

MATERIAL PARA A DESCOBERTA DA MATEMÁTICA

pelo DR. JOÃO A. NABAISFundador do Colégio Vasco da Gama - Meleças

Parque Industrial e Tecnológico de Évora – Rua Circular Sul, 29 – 7005-325 ÉvoraTel. 266 759 490 Fax 266 700 016 – e-mail: [email protected]

Comemoração dos 50 Anos

1960 2010

- Cubos-Barras de Cor (Cores Cuisenaire): Mod. P (Pré-Escolar e 1.º Ciclo) Mod. C (2.º Ciclo)- Calculador Multibásico- Conjuntos Lógicos- Algarismos e Sinais- ABC de Oiro N.º 1-2-3- Fichas Auto-Correctivas (3 séries)- Livros-Guias para o Professor

Sintra mais pobre

O Colégio Vasco da Gama, em Mele-ças, celebrou no passado dia 7 de Ou-tubro o seu 50º aniversário com uma Sessão Solene onde esteve presente o Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara e o Director do Colégio, Inácio Casinhas, assim como inúmeros professores, pais, alunos e antigos alunos da instituição escolar.Após o final da Sessão Solene, foi de-positada uma coroa de flores junto ao busto do fundador do colégio, João António Nabais, tendo havido ain-da uma pequena representação de alguns alunos, alusiva ao tema dos Descobrimentos e dos 50 anos do Colégio Vasco da Gama.As comemorações do meio século de vida da instituição escolar irão prolon-gar-se por todo o ano lectivo 2009/2010. Em Novembro irá proceder-se à aber-tura dos concursos literários e artísticos e em Dezembro terá lugar uma exposição que mais não é que uma retrospectiva dos 50 anos do colégio.

Eduardo Neves, um valor da pintura que se perde

Inácio Casinhas com Fernando Seara

Colégio Vasco da Gama comemora meio século

Em Janeiro serão entregues os prémios dos con-cursos literários e artísticos e em Fevereiro ocorre-rá o desfile alegórico alusivo aos Descobrimentos.

Para o mês de Março está prevista a realização do Concerto da Primavera e o Festival Gimnodesportivo, en-quanto em Abril terá lugar a apre-sentação do musical «Terra à Vista». Maio será mês de vários eventos comemorativos do 50º aniversário, a começar pela estafeta que culminará com a chegada da tocha olímpica e com a realização de uma feira e um torneio medieval. Em Junho haverá uma missa de acção de graças e um passeio no Tejo bem como a realiza-ção do evento «A viagem – concreti-zação de dois sonhos». Finalmente, em Julho, terá lugar o dia do antigo aluno e a festa de encerramento dos 50 anos do Colégio Vasco da Gama.

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Actual �26 Outubro 2009

Estoril reabre termas EMAC aposta no futuro

O jornal O Correio da Linha realizou na edição de Setembro uma entrevista com a Presidente do Clube Universitário Tempo Livre da Amadora (CUTLA), Adelaide Espírito Santo.No entanto, no artigo o cargo de Presidente do CUTLA foi erradamente associado a Maria Emília Alves, tam-bém ela elemento da direcção daquela universidade sénior, lapso que o jornal O Correio da Linha lamenta.

As Termas do Estoril (TdE) celebraram, no dia 25 de Setembro, a conclusão das suas obras de construção e a entrada num perío-do interno de testes operacionais, de forma a assegurar serviços clínicos que, ainda no corrente ano, possam servir de prevenção e tratamento de doenças respiratórias, múscu-lo-esqueléticas e der-matológicas.Promovidas pela Ter-mas do Estoril S.A., sociedade que tem como accionistas a Estoril Plage e a Opway Imobiliária, as TdE integram-se no Estoril Wellness Center, um novo espaço que conjuga serviços de saú-de e de bem-estar. Na cerimónia, que contou com visitas guiadas às novas instalações das TdC, estiveram presen-tes o presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), António Capucho, e o Administrador das Termas do Estoril, Pedro Garcia, entre outras personalida-des. O investimento do projecto cifra-se em 25 milhões de euros e, através de infra-estruturas e equipamentos mo-dernos, as TdE vão potenciar as proprie-dades terapêuticas das águas do Estoril, recorrendo a técni-cas de hidrologia actuais para prestar serviços de saúde acompanhados por médicos e técnicos especializados. Com a reabertura das TdC foram criados cerca de 40 postos de tra-balho directos, onde estarão destacadas a hidrologia e a espe-cialização em áreas como a reumatologia, otorrinolaringologia, dermatologia ou fi-siatria. “Este é para nós um projecto es-truturante, quer pelos standards de qualidade que o regem, quer pelos efeitos multiplicadores que a vinda dos termalistas terá no turismo, comércio e serviços da Costa do Estoril, quer ainda pelo seu impacto na região com maior den-sidade populacional do país, que não tinha, até agora, qualquer resposta em termos de saúde termal”, referiu o Administrador das Termas do Estoril, Pedro Garcia.

A Empresa Municipal de Am-biente de Cascais (EMAC) apresentou recentemente, no Pavilhão dos Lombos, em Carcavelos, a 3ª edição do programa «EMAC Educa, uma aposta no futuro».Na ocasião estiveram pre-sentes o Presidente e o Vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), António Capucho e Carlos Carreiras, respectivamente, e o Presidente da EMAC, Rui Libório, entre outras perso-nalidades.Inserida no plano estratégico «Objectivo 66», a 3ª edição do programa foi dedicada ao tema «Prevenção para a Re-dução de Resíduos» e pretendeu poten-ciar valores e atitudes centradas no res-peito pela natureza e os seus recursos.

“Na nossa geração eram os mais velhos que transmitiam conhecimentos aos mais novos, e hoje, em algumas matérias, são os mais pe-quenos que transmitem conhecimentos aos

António Capucho destacou impacto do projecto na região Vice-Presidente da CM Cascais quer formar cidadãos mais conscientes

CUTLA uma troca de nomes

O presidente da CMC mostrou igual-mente satisfação com a reabertura das TdC, referindo que “é com muito orgu-lho e honra que assisto a esta apresentação pública destas instalações pois, para além de ter sido aqui que aprendi a nadar, estou certo de que vão preencher uma lacuna que existia há 50 anos.”

As TdC serão as únicas termas a funcionar em toda a Grande Lisboa, constituindo uma solução de pro-ximidade para quem reside na sua área de influência, que passa, assim, a beneficiar de umas termas abertas o ano inteiro, sem os inconvenientes de se deslocar para um internamento termal.

mais velhos, como comportamentos e atitu-des correctas”, referiu Carlos Carreiras. O autarca acrescentou que “o conjunto de programas que a EMAC e a CMC têm desenvolvido permite que formemos cida-dãos mais conscientes, que trabalhem para um mundo melhor.”Após realizar uma breve retrospectiva do ano lectivo 2008/2009, Rui Libório confessou que este “é um trabalho muito interessante de se fazer”, acrescentando que “os dados são positivos e no próximo ano serão seguramente melhores. Cascais merece, os nossos descendentes merecem e nós próprios também.” Já o presidente da CMC afirmou: “A mi-nha experiência neste domínio é que todas as iniciativas de Educação Ambiental ou de temas similares que levámos às escolas ao longo destes 18 anos foram normalmen-te coroadas de êxito”. António Capucho mostrou-se igualmente satisfeito com a confiança que a CMC depositou na EMAC, tendo sido “uma aposta de su-cesso.”A cerimónia foi encerrada com a en-trega dos prémios aos vencedores do projecto «Escola MAIS Ambiente» e do «Programa Mérito Ambiental».

Rui Libório, Presidente da EMAC

A Sala Multiusos do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) vai ser palco, mos dias 20 e 21 de Novembro, da Acção de Formação «Intervenção da Terapia Ocupacional em Pessoas com Lesão Vértebro-Medular».O evento vai conta com a presença dos Terapeutas Ocupacionais do Serviço de Lesões Vértebro-Medulares do CMRA, sendo que o programa abordará tópicos como a história da Terapia Ocupacional no CMRA, a Terapia Ocupacional na

Acção de formação no CMRAequipa multidisciplinar, a introdução à lesão vértebro-medular, a avaliação da pessoa com lesão vértebro-medular em Terapia Ocupacional, o desempenho ocupacional e as tecnologias de apoio em pessoas com estas lesões, a interven-ção individual e em grupo, o posiciona-mento e a acessibilidade e mobilidade.A Acção de Formação destina-se a pro-fissionais, internos e externos, e a estu-dantes de Terapia Ocupacional no limite máximo de 50 participantes.

Estoril tem as únicas Termas da Grande Lisboa

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� 26 Outubro 2009Oeiras

Requalificação da Quinta Real de Caxias

As obras de construção da Quinta Real de Caxias iniciaram-se no século XVIII, em data anterior a Julho de 1742, data da morte do Infante D. Francisco, filho de D. Pedro II e irmão do rei D. João V, que terá sido o seu mentor. Sabe-se, no entanto, que estas obras foram muito demoradas, presumindo-se que tenham terminado apenas por volta de 1780. O Jardim foi dotado com uma cascata monumental e ornado com grupos escultóricos em ter-racota da autoria de Machado de Castro (1731-1822), o mais reconhecido escultor português da época.Em 1908, D. Manuel II promoveu a divi-são da Quinta Real de Caxias, fazendo a cedência da propriedade ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Guerra. A este último foram entregues os edifí-cios que integram o Paço Real de Caxias e o Jardim da Cascata, aí permanecendo o Governo do Campo Entrincheirado de Lisboa, corpo que viria a ser extinto em 1926. No ano seguinte, viria a ser insta-lada na Quinta Real de Caxias, a Escola Central de Oficiais, que aí permaneceu até 1940, data em que foi substituída pelo Instituto de Altos Estudos Militares, que se manteve em Caxias até 1958.Por iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), foram realizadas obras no Jardim da Cascata que permitiram abrir o espaço ao público em Julho de 1997. No entanto, tornou-se agora ne-cessário proceder à realização de obras de recuperação e consolidação de algu-mas estruturas da cascata, bem como à conclusão do restauro das estátuas e à execução de réplicas das mesmas para que pudessem ser recolocadas no seu cenário original. Estes trabalhos foram adjudicados pela autarquia em 2008 ao Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa e foram coordenados por Carlos Beloto, Professor Coordenador de Conservação e Restauro do referido Instituto, com quem O Correio da Linha conversou após a reabertura deste espaço ao pú-blico, no passado dia 20 de Setembro.

O Correio da Linha (CL) – O que jus-tificou a intervenção de requalificação na Quinta Real de Caxias que se en-contra actualmente em curso, qual o contexto em que a mesma teve lugar e quais os seus objectivos? Carlos Beloto (CB) – A intervenção da qual tenho sido responsável iniciou-se no primeiro trimestre de 2007, quando visitei pela primeira vez este espaço,

devido à minha ligação ao Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa. Na época, encon-trava-me a trabalhar na elaboração de réplicas de esculturas de grande forma-to relacionadas com várias intervenções de conservação nas quais o Instituto se encontrava envolvido. Em vista do que se estava a produzir no atelier, fui con-vidado para visitar a Quinta Real de Caxias, local que constituía então um problema para o Instituto, uma vez que a intervenção iniciada em momento an-terior se encontrava parada sem que se vislumbrasse nenhum projecto concre-to para este espaço. CL - Em que estado encontrou a Quinta Real de Caxias quando se iniciou este processo?CB - O Jardim encontrava-se no estado em que hoje se encontra, bem tratado, embora tenha vindo a verificar poste-riormente que determinados pormeno-res não foram ainda repostos conforme a versão original, tal como se encontra retratada através de fotografias antigas, as quais foi possível datar através dos trajes usados pelas senhoras como cor-respondendo ao período compreendido entre 1901 e 1915. Nessa época, existiam tufos de buxo que faziam arbustos com algumas formas que hoje ainda não se conseguiu reproduzir. Relativamente às estátuas de terracota, percebi, quan-do observei algumas estátuas semi-tra-tadas em resultado de uma intervenção anterior, que se encontravam paradas no tempo da conservação, uma vez que não foram acabadas enquanto re-construção, não tendo existido no seu restauro uma preocupação estrutural. De facto, foi extremamente difícil des-locá-las, pois as peças não foram tra-tadas com o fim de sair do local onde se encontravam. O investimento que se tinha feito na recuperação dessas peças não era conclusivo, pois não era possível, do ponto de vista museográ-fico, expô-las, uma vez que se encon-travam inacabadas, não sendo também possível colocá-las de novo no cenário original, pois já não suportariam as condições existentes no exterior. Havia, portanto, um impasse do ponto de vista da conservação das peças, uma vez que ninguém sabia muito bem o que fazer. Avançando dentro do atelier onde es-tas se encontravam, identificámos uma quantidade imensa de fragmentos de peças que eram perfeitamente legíveis, mas que se encontravam então mistura-dos com lixo e permaneciam num am-biente húmido. Mediante este cenário, uma pessoa com alguma experiência não podia comungar da ideia geral de

que, à excepção daquelas sete peças que se encontravam parcialmente tratadas, as demais estátuas se encontravam per-didas e desaparecidas. Até esse momen-to, a autarquia havia dispendido vinte e sete mil contos para restaurar as peças, mas nem a autarquia, nem o Jardim da Quinta Real de Caxias haviam lucrado nada com esse investimento, dado que as peças não se encontravam completas nem em estado de poderem ser exibi-das ao público ou ainda menos de se-rem recolocadas no local original, o que era impensável, pelo que a autarquia se encontrava com vontade de cancelar o projecto. Com o meu entusiasmo de fazer coisas, pedi na época que me em-prestassem a cabeça de uma ninfa que se encontrava no amontoado de peças e de lixo, tendo tido a oportunidade de a limpar e estabilizar quimicamente e depois aproveitar para fazer uma mol-dagem. A cópia foi então apresentada à autarquia, demonstrando o que se po-dia fazer, o que despoletou o interesse dos responsáveis municipais. Depois de ter feito a triagem a partir do amon-toado de fragmentos existentes, foi pos-sível perceber que incluía seis estátuas completas, isto é, interpretadas e pas-síveis de ser reconstituídas na medida em que os grandes elementos da está-tua estavam presentes. Por outro lado, na estrutura das galerias que ladeiam a cascata, era visível a existência de vigas e lajes partidas, sendo eminente o pe-rigo de falência o que, se acontecesse, provocaria uma derrocada. Essa situa-ção acarretaria sérios problemas de re-construção, até porque não se percebia bem na altura o tipo de construção da estrutura, o que seria ainda mais difícil

de perceber se esta ruísse. Na sequência dessa primeira visita, foi apresentado um projecto à CMO, o qual foi aprova-do iniciando-se em Outubro de 2008 e prolongando-se, numa primeira fase, até Julho de 2009.CL – O que se fez nesse espaço de tem-po?CB – Ninguém pode intervir de peito aberto num sítio que não conhece e, no caso vertente, não existia documenta-ção. Assim, parte da equipa começou por fazer a limpeza e triagem dos frag-mentos das estátuas existentes e ensaiar as colagens. Por outro lado, tornou-se necessário perceber de que modo fun-cionava a cascata, pois para mim não era líquido que a circulação da água tivesse sido inicialmente concebida da forma como se encontrava então, uma vez que foram detectados uma série de elementos que, embora não funcio-nassem, se encontravam dotados com repuxos, sendo que a única coisa que funcionava era a queda de água exis-tente na zona central da cascata. Assim, foi necessário identificar o circuito que a água fazia ao percorrer as diversas estruturas que aqui se encontram, de modo que, quando a obra foi adjudi-cada, grande parte dos problemas já se encontravam resolvidos, na medida em que já sabíamos como fazer para os solucionar. Entre Outubro e Março e Abril de 2009, os trabalhos decorreram com muito sucesso, tendo sido possível assistir ao aparecimento de resultados, nomeadamente através da reconsti-tuição das estátuas e da descoberta de atributos nas estátuas que ainda não tinham sido identificados, nomeada-mente a existência de cartelas que iden-tificam as estátuas às quais não se havia prestado atenção, como sucede, por exemplo, na estátua de Leandro, que se encontrou sempre referenciada como sendo a estátua de Alexandre, ou no caso da estátua de Flora Farnesio, em todo o lado referenciada como Pomona. À medida que as peças começaram a surgir a partir daquela amálgama de fragmentos e começaram a ter perso-nalidade, as pessoas começaram a ficar entusiasmadas. Isto também se deve ao facto de existir novidade, desfazendo-se a teoria de que as estátuas que aqui existiram se encontravam destruídas ou tinham desaparecido.CL – Nesse caso, o trabalho desenvol-vido contribuiu igualmente para for-mular uma nova interpretação sobre o próprio sítio e a sua importância histó-rica e artística?CB – É verdade, até porque algumas das esculturas estavam mal interpreta-das do ponto de vista iconográfico, não

Um ex-líbris de Oeiras que está aberto ao público

• Texto: Ana Cláudia Silveira • Fotos: Cláudia Silveira e CMO

Um local aprazível, de encantos mil

Isaltino Morais discursou no aniversário da Quinta Real

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Oeiras �26 Outubro 2009

tendo sido feita anteriormente uma lei-tura correcta das mesmas. Na verdade, na sequência da pesquisa iconográfica a que procedemos, foi possível encon-trar imagens onde estavam presentes os elementos que permitiram a identifi-cação das estátuas. Penso que a Quinta Real de Caxias sofreu sempre de não ser obrigatório, quer sobre o ponto de vista burocrático, quer sob o ponto de vista deontológico, editar uma publica-ção assente em investigação. É verdade que ao longo dos anos se escreveram muitos artigos, mas na maior parte de-les repetiram-se ideias feitas que foram dadas como assentes. O panorama foi alterado em virtude do desenvolvi-mento de um processo de investigação que permitiu encontrar uma série de documentos e verificar outros já conhe-cidos, permitindo fundamentar melhor o processo de identificação iconográfi-ca das peças. Descobriu-se igualmente documentação relativa à propriedade, designadamente um inventário datado de 1798, o que permitiu perceber que havia dois grupos distintos de escul-turas, dos quais um pertencia ainda ao período barroco, no qual se incluíam as esculturas de Júpiter, do grupo de Diana, das duas musas e de Narciso, en-quanto que noutro grupo de esculturas, onde se in-cluem as de Ceres, Flora Farnésio, Leandro e Hero, se encontram presentes características neoclás-sicas. Estas constatações feitas a partir da análise do referido inventário vão contra o que sempre se escreveu, designada-mente que Ceres teria sido uma das primeiras estátuas a ser colocada neste espaço, sabendo-se hoje que terá sido preci-samente das últimas. É evidente que os trabalhos entretanto realizados per-mitem responder a muitas perguntas que havíamos formulado, mas colocam também novas interroga-ções muito pertinentes. Uma delas relaciona-se com o grupo de Diana, pela forma como está construído e pelo barro utilizado, o qual é de muito má quali-dade, apesar de se tratar de uma peça nuclear. Sendo uma estátua incluída no inventário de 1798, o processo construti-vo e a qualidade do barro utilizado não correspondem ao período mais antigo, pelo que se pode pensar que alguma coisa correu mal ou que, por qualquer circunstância, a original se danificou e teve que ser substituída, uma vez que o grupo de Diana destoa das restantes esculturas. Isto significa que a investi-gação não trouxe apenas esclarecimen-tos, mas também trouxe dúvidas, o que

é normal. É importante, todavia, que haja uma maior percentagem de escla-recimentos do que dúvidas, o que neste caso sucede claramente.CL – Na sequência do trabalho agora desenvolvido, é de novo possível obser-var as estátuas, as quais durante muito tempo estiveram num estado que não permitia ao público apreciá-las.CB – Esse é o grande objectivo.CL – Nesse caso, a intervenção agora realizada permite um maior esclare-cimento sobre o valor patrimonial do conjunto existente na Quinta Real de Caxias, imóvel que, apesar de se en-contrar classificado como de interesse público, permaneceu durante muito tempo como um espaço desconhecido da generalidade das pessoas?CB - A importância patrimonial da esta-tuária da Quinta Real de Caxias advém do facto de Machado de Castro ter feito uma assinatura na concepção e constru-ção das estátuas, havendo a evidência dessa autoria através da presença das suas obras. A proposta apresentada à autarquia não consistiu em criar um museu para expor as peças recupera-das, pois nem sempre são os museus

que mais valorizam as peças, mas antes em organizar uma exposição de proxi-midade que evitasse retirar as peças do sítio de onde são provenientes, embora mantendo-as num contexto que garan-ta a sua protecção, e dispondo as suas réplicas no Jardim, no seu contexto original, o que até agora não tinha sido possível. Por outro lado, as estátuas agora recuperadas ainda podem pro-porcionar a realização de muitos estu-dos por parte dos especialistas, quer do ponto de vista iconográfico, quer do ponto de vista das técnicas de constru-

ção. Apesar de se ter pro-cedido à reconstituição de oito estátuas, o processo não se encontra termina-do, na medida em que a documentação fotográfica a que tivemos acesso não permitiu esclarecer todos os aspectos e a eventual descoberta de novos docu-mentos poderá no futuro contribuir para modificar pormenores que possam não corresponder ao que existiu originalmente. CL – Que critérios presi-diram à intervenção sobre este espaço?

CB – No que respeita à conservação, esta tem que ser feita de acordo com a documentação existente, não sendo possível intervir sem proceder a um estudo aturado de cada situação con-creta. Por outro lado, caso não exista documentação, torna-se imprescindí-vel efectuar uma investigação, como sucedeu neste caso em relação à estru-tura da cascata, em que foi necessário perceber como os vários elementos se articulam. Relativamente às esculturas, é necessário atender ao estado de con-servação de cada uma das peças, reunir a documentação que permita efectuar a sua reconstituição e proceder a uma in-tervenção reversível, isto é, a interven-ção que se faça não pode ser definitiva para que possa ser alterada caso a in-vestigação futura a isso aconselhe. CL – Que importância têm as escultu-ras existentes na Quinta Real de Caxias no contexto da obra de Machado de Castro?CB – Trata-se, por um lado, do úni-co conjunto coerente produzido por Machado de Castro em terracota, pois a restante produção que dele se conhece é em pedra, com excepção das maque-tas dos seus trabalhos. Por outro lado, é também importante pelo facto de a sua autoria ter sido assumida por este importante escultor, o qual parece ter-se adiantado ao projecto, elaborando as estátuas que considerou que ficariam bem neste espaço. CL – Decorrido um ano após o início dos trabalhos efectuados na cascata da Quinta Real de Caxias, editou-se uma publicação que apresenta novos da-dos relativos a este espaço e descreve o trabalho efectuado ao nível da con-servação e restauro de estruturas e da estatuária. O que se perspectiva em termos de continuidade, uma vez que ainda não foi possível efectuar tudo o que é necessário para a completa rea-bilitação deste local?CB – Foi editada agora uma publicação onde se faz um relato da intervenção efectuada ao longo do último ano e na qual se corrigem algumas ideias feitas que existiam sobre este espaço, evitan-do que daqui em diante tenhamos que dar constantemente explicações às pes-soas sobre o que se estava a fazer, uma vez que estamos perante um processo muito dinâmico. De facto, não se tinha feito até agora investigação suficien-te e este local permanecia, sob muitos aspectos, desconhecido da generalida-de das pessoas. Daqui para a frente há áreas em que o trabalho se torna muito simplificado, nomeadamente a recupe-ração das restantes esculturas, uma vez que a experiência obtida na reconstitui-ção e elaboração de réplicas efectuada até este momento já permitiu resolver os problemas com que nos deparamos. Há, contudo, outro tipo de trabalhos a desenvolver na Quinta Real de Caxias, os quais carecem igualmente de inves-tigação, a começar pelas estátuas que ainda não foram removidas dos seus lo-cais originais, nomeadamente o Acteón, os cães e os dois faunos. Estes últimos, por exemplo, têm repuxos, o que impli-ca não só retirá-los da cascata, assegu-rar a sua recuperação, a elaboração de réplicas e posteriormente a montagem no local original, mas é igualmente ne-cessário pensar-se no sistema hidráuli-co da cascata. Relativamente a este úl-timo, a investigação efectuada até este momento não é ainda suficiente, mas é perfeitamente detectável o facto de terem sido roubados tubos de repuxos que actualmente se encontram em fal-ta, sendo necessário descobrir o modo como eram abastecidos. Há ainda jogos de água dentro dos patamares da casca-ta cujo funcionamento não se encontra

completamente esclarecido. Pensamos também vir a colocar na cascata um sis-tema de electro-válvulas que permitam robotizar o seu funcionamento e criar di-ferentes jogos de água, o que é mais en-tusiasmante para os visitantes. Temos, por outro lado, que criar condições para que a cascata possa descarregar água de forma regular ao longo do dia, reu-tilizando a mesma água e prolongando de uma forma ecológica o tempo de funcionamento das várias estruturas. Deste modo, a nossa preocupação neste momento é colocar em funcionamento o chamado Tanque da Vinha, localiza-do no topo da estrutura, e a partir daí verificar se a água fornecida pelo poço da Casa da Nora é suficiente para com-pensar as perdas de água existentes. Paralelamente, prevê-se igualmente para o próximo ano a produção de répli-cas e a montagem das estátuas da Flora Cedente, do Narciso, da Flora Farnesio e de Leandro, bem como a reconstitui-ção da estátua de Hero, já parcialmente identificada, embora após 1915, nunca mais tenha sido fotografada. Penso ain-da que se realizarão alguns trabalhos de construção civil na estrutura da cascata, designadamente relacionados com a consolidação das grades e a mudança de cor da cascata, recorrendo à utilização de materiais tradicionais, uma vez que esta originalmente era amarela e não cor-de-rosa como hoje se encontra. CL – Está prevista uma recuperação in-tegral do conjunto da Quinta Real de Caxias, incluindo os edifícios que in-tegra, ou a recuperação incide apenas no Jardim de buxo e na cascata?CB – As possibilidades nem sempre coincidem com as intenções. Existem vários aspectos que terão que ser resol-vidos entre a CMO e as entidades que detêm a posse destes imóveis. É eviden-te que a autarquia tem muito interesse em adquirir alguns espaços envolven-tes, que, de uma forma ou de outra, são construções da época, destinadas a albergar os trabalhadores que aqui ser-viam. Contudo, o paço é relativamente pouco importante e exíguo, tanto que D. Maria II se viu obrigada mais tarde a comprar a vizinha Casa de Massarelos, actualmente propriedade da Fundação da Casa de Bragança. Um inventário de 1798 descreve o que existia no salão no-bre do paço e na capela, possibilitando que se proceda à recriação virtual desse ambiente, recorrendo às novas técnicas, o que, para além de outras vantagens, permitiria a utilização desse espaço para outros eventos, uma vez que o mesmo não estaria ocupado. Havendo mais motivos de interesse, o número de visitantes terá, naturalmente, tendência a aumentar.

Quinta Real de Caxias foi alvo de várias obras de restauro

São cada vez mais as famílias que visitam o espaço

A Cascata é um dos mais belos monumentos da Quinta Real

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� 26 Outubro 2009Saúde

A população da Amadora tem, desde o passado dia 6 de Outubro, uma nova unidade de saúde particular ao seu dis-por, depois da inauguração do Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora, localizado na Praça Ernesto Melo Antunes, 1, freguesia da Venteira.A nova infra-estrutura resultou de um investimento de 8,5 milhões de euros do grupo Espírito Santo Saúde (ESS) e pretende posicionar-se como centro ambulatório de referência através de uma oferta diferenciada e integrada à população que reside ou trabalha no eixo correspondente a Amadora, Queluz, Sintra e Alfragide, que é, como se sabe, uma zona de elevada densidade populacional.O Hospital da Luz – Centro Clínico da Amadora conta com um corpo clínico de cerca de 110 médicos, aos quais estão associados 16 enfermeiros, 15 técnicos de diagnóstico e terapêutica e 37 admi-nistrativos e actividades de suporte.

Quanto ao número de consultórios existem 24 gabinetes de consulta de diversas especialidades, cinco salas de exames e de tratamento, duas salas de observação, uma sala de aerossolotera-pia, duas salas de apoio e uma sala de-dicada à cardiologia para realização de provas de esforços, Mapa e Holter.Existe ainda um serviço de Aten-dimento Médico Permanente com dois gabinetes de consulta, uma Sala de Observação (SO), uma sala de trata-mento, uma sala de colheitas e uma sala de apoio, bem como um Centro de Imagiologia composto por seis sa-las de exames (Raio-X, ortopantomo-grafia, densitometria óssea, mamogra-fia, ecografia e TAC).Ao longo dos cinco pisos, os clientes podem, pois, encontrar no Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora um leque alargado de consultas das diferentes especialidades médicas e cirúrgicas, nomeadamente pediatria,

medicina geral e familiar, otor-rinolaringologia, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, ortopedia, medicina dentária, dermatologia e oftalmologia.De salientar ainda o facto de o Centro Clínico da Amadora interligar com o Hospital da Luz, em Lisboa, e com a Clínica Parque dos Poetas, em Oeiras, por forma a garantir junto dos clientes o backup e a segurança na prestação de cuidados de saúde mais diferenciados que sejam necessários ou exijam internamento, bem como em situações urgentes.

O novo Centro Clínico da Amadora permite aos clientes que residam na zona ter um acesso privilegiado à ex-tensão do Hospital da Luz, evitando

tempos de deslocação desnecessários: “Apesar de grande, o Hospital da Luz sempre esteve atento às necessidades de proximidade daqueles que o procuram. Desde muito cedo que verificámos que grande parte da população que procu-rava o Hospital da Luz era proveniente da Amadora, pelo que fazia todo o senti-do abrir aqui uma extensão do hospital. Temos de ser nós a ir ao encontro das pessoas e não o contrário”, sustentou Isabel Vaz, Presidente da Comissão Executiva da ESS.Já o Presidente do Conselho de Admi-nistração da ESS, Ricardo Espírito Santo, começou por destacar que “ape-sar de todos os problemas populacionais e sociais, a Amadora está-se a modernizar e a melhorar muito em termos de qualidade. Sentimo-nos orgulhosos de contribuir para o aumento da qualidade de vida de uma ci-dade importante como é a Amadora”.O investidor explicou que o Grupo BES decidiu desenvolver a actividade da saúde porque “constatámos que os clientes exigem cuidados de saúde de ele-vada qualidade. Não quero com isto dizer

que o sector privado é necessa-riamente melhor que o sector público mas não posso deixar de sublinhar que os desafios que se nos põem na área da saú-de são brutais. Cada vez mais constatamos que o Estado tem constrangimentos orçamentais pelo que há espaço para os pri-vados poderem desenvolver a sua actividade”, opinou.Quem também se mostrou satisfeito e orgulhoso com a abertura desta nova unida-de de saúde foi o Presidente da Câmara Municipal da Amadora (CMA), Joaquim Raposo: “Não sou uma pessoa

complexada no que diz respeito à Saúde! Há sistemas de saúde públicos e privados que funcionam bem, tal como há sistemas de saúde públicos e privados que funcio-nal mal, tudo depende da dinâmica e do profissionalismo das pessoas que fazem parte de cada projecto”.O autarca assegurou depois que “a imagem que antigamente existia de que na Amadora apenas existe emprego des-qualificado não corresponde à verdade e esta clínica é a prova de que temos em-prego altamente qualificado e que mui-to dignifica o município da Amadora”, sublinhou.A cerimónia, que contou com a pre-sença de diversos vereadores da CMA, do empresário Pedro Teixeira Duar-te, e do Presidente do Conselho de Administração do Hospital Fernando da Fonseca, terminou pouco depois com o descerrar da placa que marcou a inauguração do Hospital da Luz – Centro Clínico da Amadora, ao qual se seguiu uma visita às instalações daquele equipamento de saúde.

Ricardo Espírito Santo, Presidente do Conselho de Administração da ESS

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A nova clínica tem tecnologia de ponta

Amadora tem novo centro clínico

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Teatro �26 Outubro 2009

O Teatro Independente de Oeiras (TIO) leva a cena todas as quintas, sextas e sábados, até 14 de Novembro, a peça «Hotel Casarão» com Carlos d´Almeida Ribeiro, Liliana Santos e Marco Medeiros nos papéis princi-pais.Escrita pelos actores daquela com-panhia, Lourenço Henriques e Fi-lipe d´Aviz, e encenada por Carlos d´Almeida Ribeiro, Director do TIO, «Hotel Casarão» é uma comédia de humor refinado, que tem sido muito bem recebida pelo público.Com entrada gratuita (a Câmara Mu-nicipal de Oeiras decidiu, por ocasião dos 250 anos do município, comprar toda a bilheteira e oferecer as entradas aos munícipes), a peça é passada no Hotel Casarão, um estabelecimento que é famoso na vila de Fátima pelas suas pare-des rachadas e pela vista para a estrada.Traições, mentiras e en-cobrimentos são ingre-dientes que não faltam em «Hotel Casarão», uma história que, de forma divertida e até ca-ricata, aborda assuntos sensíveis e actuais como a emigração ou o apro-veitamento da religião.No final de mais uma apresentação – para não variar com casa cheia -, o jornal O Correio da Li-nha falou com o Director do TIO e com a dupla de protagonistas que desta-caram, unanimemente, o sucesso deste novo projecto do TIO.Para Carlos d´Almeida Ribeiro, a ade-são que o público vem registando, dia após dia, “demonstra que a nova sala do TIO está a conseguir fidelizar o público que já tínhamos e que em parte perdemos quan-do ficámos sem sala. Na vertente artística este projecto está também a correr muito bem porque a equipa de actores é fantásti-ca e a escolha do elenco traduziu-se num espectáculo vibrante, através da prestação artística de cada um”.É dos livros que é mais difícil fazer rir do que chorar mas o encenador não tem razões de queixa relativa-mente ao público deste espectáculo. Quando perguntamos ao Director do TIO quais são os factores que estão na origem das sucessivas salas esgota-das, o encenador e actor sustenta que “um espectáculo resulta do somatório de um conjunto de factores como o texto, a encenação, os actores, a equipa técnica e o próprio público”. Entre estes fac-tores, Carlos d´Almeida Ribeiro não pôde deixar de fazer uma referência particular para o público, “que tem sido muito interventivo. Sentir o público amorfo é terrível, sobretudo quando se está a falar de uma comédia, mas neste caso o público tem gostado”.Admitindo também que o facto de as entradas serem gratuitas “pode ser um dos motivos pelos quais o espectáculo está sucessivamente esgotado”, o responsável reiterou, no entanto, que espera que não se estejam a criar hábitos de ir ao teatro de forma gratuita: “Foi discutido internamente o risco que nós corríamos de não cobrar bilhetes porque as pesso-as habituam-se mal. Este é um produto cultural que é colocado à disposição dos consumidores, tal como é uma bolacha, ou um filme de cinema. Este é um produto que tem de ser vendido porque para aqui chegarmos nós tivemos de gastar muito

dinheiro, e portanto as pessoas têm de pagar para usufruir do resultado des-se trabalho. Esta peça está inserida nas celebrações dos 250 anos do concelho de Oeiras pelo que o Presidente da Câmara, em mais um rasgo de visionismo e inteli-gência, resolveu comprar-nos a bilheteira e oferece-la aos munícipes”.Em exclusivo ao jornal O Correio da Linha, o encenador revelou ainda quais serão os próximos projectos do TIO: “No final do ano iremos estrear um espectáculo infantil e em Maio de 2010 prevemos estrear uma mega produção, que vai envolver grandes meios e uma grande equipa. Será provavelmente um musical que vai ser apresentado ao vivo, na Casa da Pesca. Acredito que cada vez há mais e melhor teatro em Oeiras e prova disso mesmo somos nós”, conclui.

Protagonistas satisfeitos

A actriz Liliana Santos, que o grande público conhece de participações em telenovelas como «Podia Acabar o Mundo», «Resistirei» ou «Floribela» e o actor Marco Medeiros, também conhecido do público, sobretudo as camadas mais jovens, pelos papéis que desempenhou em «Floribela» I e II e «Rebelde Way», são os protago-

nistas de «Hotel Casarão». Todavia, enquanto para Marco Medeiros este papel significa um regresso a Oeiras (estreou-me profissionalmente com o TIO participando na peça «Aqui há Fantasmas»), para Liliana Santos tratou-se da sua estreia em teatro, uma prova de fogo tendo em conta as salas esgotadas a cada exibição: “Tem sido uma experiência óptima, já me sinto integrada com os outros elementos que fazem parte desta Companhia. Há muito que queria fazer teatro e consegui, finalmente, concretizar esse objectivo. Espero poder continuar a trabalhar em teatro mas também em televisão e cinema porque, na realidade, o que eu gosto é de representar. Cada área é diferente e todas elas têm um sabor especial, por isso, se pudesse continuar a fazer um bocadinho de todas, era o ideal”, revelou a actriz.Os aplausos são o melhor alimento para o ego de qualquer actor e o pú-blico não tem regateado aplausos ao elenco de «Hotel Casarão»: “Já não me recordava do que era actuar perante uma sala cheia, está a ser uma agradá-vel novidade interagir com um público tão participativo e no final sentimos que quando há aplausos não é aquele aplau-so porque tem de ser, é um aplauso de gratidão para com os actores por aquele momento fantástico que lhes proporciona-ram”, adianta Marco Medeiros, pron-tamente secundado pela colega de elenco: “As pessoas costumam esperar por nós no final do espectáculo para nos

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• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: TIO (Miguel Pinote)

Uma comédia de chorar a rir

Elenco de «Hotel Casarão»

“Hotel Casarão” esgota TIO

felicitar e nos dizerem que a peça está muito divertida, estou certa que saem daqui mais leves porque passam o tempo todo a rir, a cantar e a bater palmas”, refere bem-disposta.Curiosamente, nenhum dos dois pro-tagonistas se sente especialmente có-modo neste género teatral da comé-dia. Enquanto Liliana Santos admite que a preparação da peça “implicou vários meses de trabalho para entrar me-lhor na personagem”, Marco Medeiros adianta que “é um estilo que aprecio muito, mas mais como espectador, pois sempre senti alguma dificuldade em en-caixar a comédia, que é muito difícil de ser bem-feita”.Depois desta experiência enriquece-dora, ambos os actores esperam vir a ter mais oportunidades de voltar a trabalhar em Oeiras, concelho ao qual estão umbilicalmente ligados: “Passei a maior parte da minha vida em Oeiras e constato que este deve ser dos concelhos com mais auditórios do país. Há muito teatro neste concelho mas nem todo é de grande qualidade. Falta passar a fronteira do concelho é dar a conhecer o que de bom aqui se faz porque Oeiras tem muita cultura”, sublinha o actor. “Moro no concelho de Oeiras há bastante tempo e já aqui fiz algumas gravações para te-levisão mas foram coisas pontuais, este é efectivamente o grande projecto que me liga a Oeiras. É muito bom trabalhar aqui e ajudar a dinamizar culturalmente este concelho”, conclui Liliana Santos.

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� 26 Outubro 2009Autárquicas 2009

A m a d o r aCâmara Municipal da AmadoraEleito: Joaquim RaposoPS – 46,51%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 22,87%PCP-PEV – 16,05%Abstenção: 52,27%

Junta de Freguesia de AlfornelosEleito: Jorge NunesPS – 48,25%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 26,03%PCP-PEV – 11,13%Abstenção: 54,14%

Junta de Freguesia de AlfragideEleita: Beatriz NoronhaPPD/PSD/CDS-PP/PPM – 34,20%PS – 25,85%Ind – 18,88%Abstenção: 46,17%

Junta de Freguesia da BuracaEleito: Jaime GarciaPS – 36,32%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 21,62%PCP-PEV – 19,74%Abstenção: 56,73%

Junta de Freguesia da DamaiaEleito: António GonçalvesPS – 34,99%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 25,8%PCP-PEV – 24,71%Abstenção: 50,30%

Junta de Freguesia da BrandoaEleito: Armando DomingosPS – 52,82%PCP-PEV – 19,18%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 17,16%Abstenção: 54,25%

Junta de Freguesia da MinaEleito: Joaquim RochaPS – 44,45%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 21,94%PCP-PEV – 17,60%Abstenção: 53,69%

Junta de Freguesia da ReboleiraEleito: Alcides de MatosPS – 39,89%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 26,84%PCP-PEV – 17,70%Abstenção: 54,17%

Junta de Freguesia da FalagueiraEleito: Manuel RodriguesPS – 46,56%PCP-PEV – 23,60%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 17,13%Abstenção: 51,48%

Junta de Freguesia de Venda NovaEleito: Quadrado RegoPS – 41,06%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 19,48%PCP-PEV – 14,98%Abstenção: 54,48%

Junta de Freguesia da VenteiraEleita: Carla NevesPS – 34,83%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 27,91%%PCP-PEV – 16,97%Abstenção: 50,53%

Junta de Freguesia de São BrásEleito: Amílcar MartinsPS – 44,87%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 22,75%PCP-PEV – 14,87%Abstenção: 48,92

C a s c a i sCâmara Municipal de CascaisEleito: António CapuchoPPD/PSD/CDS-PP – 53,04%PS – 26,66%PCP-PEV – 9,19%Abstenção: 55,94%

Junta de Freguesia de AlcabidecheEleito: Fernando Teixeira LopesPPD/PSD/CDS-PP/PPM – 45,93%PS – 31,64%PCP-PEV – 11,66%Abstenção: 57,29%

Junta de Freguesia de CarcavelosEleita: Zilda Costa da SilvaPPD/PSD/CDS-PP/PPM – 50,20%PS – 27,11%PCP-PEV – 10,19%Abstenção: 50,04%

Junta de Freguesia do EstorilEleito: Luciano MourãoPPD/PSD/CDS-PP/PPM – 58,43%PS – 22,65%PCP-PEV – 7,26%Abstenção: 56,70%

Junta de Freguesia da ParedeEleito: Carlos AlmeidaPPD/PSD/CDS-PP/PPM – 51,06%PS – 26,16%PCP-PEV – 10,50%Abstenção: 52,93%

Junta de Freguesia de CascaisEleito: Pedro SoaresPPD/PSD/CDS-PP/PPM – 61,15%PS – 21,80%PCP-PEV – 7,01%Abstenção: 59,94%

Junta de Freguesia de São Domingos de RanaEleito: Manuel Carmo MendesPS – 39,46%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 33,41%PCP-PEV – 13,59%Abstenção: 55,37%

O e i r a sCâmara Municipal de OeirasEleito: Isaltino MoraisI – 41,52%PS – 25,77%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 16,42%Abstenção: 45,99%

Junta de Freguesia de AlgésEleito: Joaquim RibeiroI – 30,86%PS – 26,69%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 24,76%Abstenção: 47,82%

Junta de Freguesia de BarcarenaEleito: Vítor AlvesI – 33,87%PS – 29,99%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 13,78%Abstenção: 44,88%

Junta de Freguesia de CaxiasEleito: Luís VianaI – 39,30%PS – 23,47%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 21,45%Abstenção: 45,64%

Junta de Freguesia de Cruz Quebrada-DafundoEleito: Paulo Freitas do AmaralPS – 34,75%I – 34,20%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 12,18%Abstenção: 46,85%

Junta de Freguesia de CarnaxideEleito: Jorge VilhenaI – 37,11%PS – 27,80%PPD/PSD/CDS-PP/PPM –16,63%Abstenção: 46,91%

A u t á r q u i c a s

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Autáquicas 2009 �26 Outubro 2009

2 0 0 9 R e s u l t a d o sJunta de Freguesia de Oeiras e São Julião da BarraEleito: Carlos MorgadoI – 47,7%PS – 20,31%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 16,86%Abstenção: 46,08%

Junta de Freguesia de Paço de ArcosEleito: Nuno CampilhoI – 39,33%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 21,88%PS – 20,86%Abstenção: 47,21%

Junta de Freguesia de Porto SalvoEleito: Salvador MartinsI – 39,10%PS – 31,15%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 10,17%Abstenção: 45,27%

Junta de Freguesia de Linda-a-VelhaEleito: Carlos MoreiraI – 28,89%PS – 27,49%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 22,63%Abstenção: 46,91%

S i n t r aCâmara Municipal de SintraEleito: Fernando SearaPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 45,25%PS – 33,74%PCP-PEV – 11,11%Abstenção: 52,08%

Junta de Freguesia de BelasEleito: Guilherme DiasPS – 37,06%PPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 34,52%PCP-PEV – 18,04%Abstenção: 51,03%

Junta de Freguesia de ColaresEleito: Rui SantosPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 56,42%PS – 31,45%PCP-PEV – 8,87%Abstenção: 45,96%

Junta de Freguesia de Monte AbraãoEleita: Fátima CamposPS – 48,90%PPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 28,17%PCP-PEV – 12,92%Abstenção: 54,66%

Junta de Freguesia de QueluzEleito: António Barbosa de OliveiraPS – 36,66%PPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 31,37%PCP-PEV - 19,15%Abstenção: 56,15%

Junta de Freguesia de São João das LampasEleito: Guilherme Ponce de LeãoPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 43,22%PS – 42,44%PCP-PEV – 10,23%Abstenção: 45,42%

Junta de Freguesia de São Pedro de PenaferrimEleito: Fernando CunhaPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 44,70%PS – 32,99%PCP-PEV – 12,15%Abstenção: 47,86%

Junta de Freguesia da TerrugemEleito: José António PaçoPS – 59,09%PPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 27,89%PCP-PEV – 9,44%Abstenção: 41,06%

Junta de Freguesia de São MartinhoEleito: Fernando PereiraPS – 41,12%PPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 40,90%PCP-PEV – 7,77%Abstenção: 44,89%

Junta de Freguesia de São MarcosEleito: Nuno AnselmoPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 45,87%PS – 32,55%PCP-PEV – 9,65%Abstenção: 56,41%

Junta de Freguesia de Santa Maria e São MiguelEleito: Eduardo CasinhasPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 45,88%PS – 30,23%PCP-PEV – 11,71%Abstenção: 42,22%

Junta de Freguesia de Rio de MouroEleito: Filipe SantosPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 41,33%PS – 30,53%PCP-PEV – 16,54%Abstenção: 54,38%

Junta de Freguesia de Pero PinheiroEleito: Carlos ParreirasPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 57,88%PS – 30,76%PCP-PEV – 8,33%Abstenção: 44,70%

Junta de Freguesia de MontelavarEleita: Lina AndrêsPS – 55,39%PPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 31,61%PCP-PEV – 8,75%Abstenção: 39,02%

Junta de Freguesia de Mira SintraEleito: Rui PintoPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 56,48%PS – 27,01%PCP-PEV – 11,52%Abstenção: 46,89%

Junta de Freguesia de MassamáEleito: José Pedro MatiasPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 44,27%PS – 31,24%PCP-PEV – 13,98%Abstenção: 52,78%

Junta de Freguesia de Casal de CambraEleita: Fernanda SantosPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 43,07%PS – 38,23%PCP-PEV – 14,93%Abstenção: 48,68%

Junta de Freguesia de CacémEleito: José FaustinoPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 47,41%PS – 27,65%PCP-PEV – 15,55%Abstenção: 53,96%

Junta de Freguesia de Almargem do BispoEleito: Rui MaximinianoPS – 40,17%PPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 39,41%PCP-PEV – 14,76%Abstenção: 41,33%

Junta de Freguesia de AgualvaEleito: Rui CastelhanoPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 38,47%PS – 36,40%PCP-PEV – 13,82%Abstenção: 54,07%

Junta de Freguesia de Algueirão/Mem MartinsEleito: Manuel CaboPPD/PSD/CDS-PP/PPM.MPT – 40,63%PS – 30,02%PCP-PEV – 16,88%Abstenção: 55,41%

Junta de Freguesia de QueijasEleito: Luís LopesI – 39,91%PS – 28,23%PPD/PSD/CDS-PP/PPM – 12,14%Abstenção: 39,60%

… O jogador do Sporting Marco Caneira, candidato à Junta de Freguesia de Almargem do Bispo, não foi eleito por apenas 32 votos?

…A única junta em Oeiras «não Isaltina» foi ganha pelo PS por apenas 16 votos?… O Presidente da CM Cascais, António Capucho, foi o único autarca dos quatro muni-

cípios a ter mais de metade dos votos?…Oeiras foi o único concelho onde mais de metade do eleitorado votou (54,01%)?

… Em todo o concelho de Cascais apenas a Junta de Freguesia de Cascais muda de presidente?

... A freguesia de Cascais foi a que registou maior abstenção (59,94%) e a de Montelavar (60,98%) aquela onde maior percentagem de cidadãos votaram?

... Oeiras é o único concelho dos quatro analisados sem nenhuma mulher na presidência de uma Junta de Freguesia?

S a b i a q u e . . .

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10 26 Outubro 2009EntrevistaManuel Medeiros, treinador do G.S.M.D. Talaíde

Talaíde na rota das vitórias e troféus

Depois de várias épocas em que a subida de divisão foi alcança-da, a equipa sénior de futebol do Grupo Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde (GSMDT) ambiciona apenas lutar pela ma-nutenção no principal escalão do futebol distrital de Lisboa. Apesar de lutar com «armas de-siguais» no que diz respeito a orçamentos, a equipa treinada por Manuel Medeiros conquistou recentemente pela primeira vez na história do GSMDT a Taça de Cascais, um prestigiado troféu que contou com a participação das principais equipas sedeadas no concelho de Cascais.

O Correio da Linha (C.L.) – A equipa do Talaíde venceu recentemente o Torneio de Cascais, qual a importân-cia desta conquista?Manuel Medeiros (M.M.) - É caso para dizer que à 14ª foi de vez! Trata-se de um torneio que é organizado pela Câ-mara Municipal de Cascais (CMC) há 14 anos, é uma forma de a CMC ajudar os clubes, não em termos monetários mas organizando um torneio de pre-paração e pagando a inscrição à As-sociação de Futebol de Lisboa. Este é um torneio onde entram equipas de vá-rios escalões (segunda divisão distrital, primeira divisão distrital e divisão de honra) e este ano tivemos a felicidade de ganhar a Taça de Cascais, ainda para mais num palco maravilhoso como é o campo do Estoril Praia e perante uma moldura humana bastante interessan-te, foi uma boa conquista!C.L. - Ficou surpreendido com o triunfo?M.M. - Nem por isso! Partimos para este torneio com a consciência de que

o podíamos ganhar, estou com esta equipa há quatro anos e temos vindo a fazer um trabalho brilhante, com várias subidas de divisão pelo meio. Tínhamos o propósito de ganhar o Torneio de Cascais, objectivo que o clube nunca tinha conseguido, sabí-amos que era importante inscrever o nome do Talaíde na lista de vencedo-res deste troféu e foi isso que acabou por acontecer.C.L. - A nova época promete bons resultados...M.M. - Esta conquista veio abrilhantar o final da última época, que culminou com a subida de divisão, e renova as nossas expectativas para aquilo que podemos vir a fazer no campeonato este ano.C.L. - Quais são os objectivos para a nova temporada?M.M. - São objectivos limitados, à imagem do clube. Quando há quatro anos assumi o comando da equipa sénior, o Talaíde estava na segunda di-visão distrital e desde então subimos três vezes de divisão [pelo meio hou-ve uma descida]. A divisão de honra, onde estamos agora, é composta por 18 clubes do distrito de Lisboa, há quem diga até que é mais difícil que a terceira divisão nacional, porque dela fazem parte equipas com orçamentos altos, que investem muito dinheiro para subir de divisão.C.L. - Qual é o orçamento do Talaíde para este ano?M.M. - É zero! Temos uma equipa totalmente amadora, não há venci-mentos mensais nem sequer prémios de vitória para ninguém. Ainda as-sim, tivemos a felicidade de encontrar um grupo de jogadores que tem feito um trabalho excelente e um grupo de pessoas dedicadas ao clube como os senhores Eduardo Nunes e José Pinto que têm tido um papel fundamental no sucesso desta equipa.C.L. - Como cativa um futebolista a vir jogar para o Talaíde quando há outros clubes a oferecerem contratos com prémios monetários?M.M. - Há muitos anos que sou trei-nador (1988) e por onde tenho passado vou fazendo alguns amigos e ganhando a estima e o respeito de muitas pessoas que andam no futebol distrital, não pelo dinheiro mas pela amizade e pelo sentido de ajudar. Haverá alguns atle-tas que estão no Talaíde pela estima que têm por mim, e conseguimos criar uma equipa competitiva e muito unida.C.L. - Os objectivos passam pela ma-nutenção ou ambiciona mais?M.M. - Queremos sempre olhar para os primeiros lugares e é com essa

ambição que lutamos e treinamos ao longo da semana para depois nos jo-gos podermos ganhar. Todavia, temos consciência que disputamos uma luta desigual com equipas com orçamen-tos elevados, pelo que o objectivo primordial é, de facto, mantermo-nos. Há muito boa vontade de todos mas faltam-nos algumas condições, era ne-cessário um posto médico à altura e um tanque de recuperação para os jogado-res receberem banhos e massagens.C.L. - Como estão a correr os primei-ros meses da nova época?M.M. - O plantel é composto por gran-de parte da equipa do ano passado mas sentimos ne-cessidade de refor-çar alguns sectores, reforços esses onde, convém recordar, não pudemos fazer qualquer investi-mento. Acredito que tenho aqui jogado-res com condições de singrar no fute-bol português mas necessitam ainda de muito trabalho e vontade de apren-der, de ouvir.C.L. - Sendo esta uma equipa ama-dora, é difícil para os jogadores conci-liar a sua actividade laboral com os treinos e os jogos?M.M. - Naturalmente que sim! Trei-namos quatro vezes por semana e há jogadores que moram longe pelo que as deslocações acabam por ter um cus-to significativo no seu orçamento. Há que ter algum cuidado na abordagem para os manter motivados, o treinador tem de ser um pedagogo com os seus

jogadores para que alguns que traba-lham e treinam quatro vezes percebam porque é que não jogam e outros, que porventura só treinem três, até joguem quase sempre de início. No fundo, há que ter bom senso e evitar a lógica do «não vens, não jogas».C.L. - É difícil manter esta equipa sénior em funcionamento?M.M. - É extremamente difícil e há alturas em que só nos apetece desis-tir porque estamos a competir com armas desiguais. Há equipas que têm orçamentos acima dos 50 mil euros en-quanto o nosso é zero mas a verdade é que dentro do campo essa diferença

não se nota.C.L. - Este ano perderam muitos jo-gadores?M.M. - Houve cinco jogadores que foram aliciados por outros clubes com vencimentos de 150 a 200 euros e fi-caram divididos porque muitos deles não trabalham e essa verba fazia-lhes jeito. Ficaram um pouco divididos

Equipa sénior tem feito um início de época promissorManuel Medeiros, treinador do Talaíde

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues e Desporto na Linha

Conquista da Taça de Cascais foi um feito inédito para o clube

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Entrevista 1126 Outubro 2009

mas depois falámos e todos optaram por permanecer no clube com a pro-messa de eu os ajudar a crescer en-quanto jogadores.C.L. - E o mister? Também é asse-diado?M.M. - Há alguns anos atrás poderia ter abraçado a carreira de treinador profissional mas nunca tomei essa de-cisão porque o futebol é um mundo difícil, onde há muitos treinadores de-sempregados. Tenho uma actividade profissional que felizmente me per-mite viver minimamente desafogado e nunca iria trocar esse emprego por outro muito mais incerto e a prazo. Relativamente a este clube, joguei aqui alguns anos e quando fui convidado aceitei o desafio com o objectivo de

tirar o clube do bura-co onde estava e levá-lo para cima. Foi um objectivo pessoal que impus a mim mesmo e que consegui alcan-çar mas admito que já vai havendo alturas em que começa a ser cansativo.C.L. - O Talaíde cos-tuma ter muitas pes-soas a assistir aos seus jogos?M.M. - Felizmente temos tido! O fute-bol distrital é assim,

quando a equipa ganha muitas vezes há muita gente a ver os jogos, quando a equipa perde só tem meia dúzia de pessoas a assistir. Como nos últimos anos são mais as vezes que ganhamos do que as que perdemos as pessoas têm estado com a equipa, aliás, a final da Taça de Cascais teve mais espec-tadores que o jogo entre o Estoril e o Penafiel, que pertencem ao segundo escalão nacional.C.L. - O seu filho também é jogador de futebol. Ficou satisfeito com a de-cisão dele?M.M. - Ele tem capacidades enormes mas gostava que me ouvisse mais, tanto nos jogos como nos treinos. O futebol é um mundo cão mas os jogadores têm hoje as coisas muito

mais facilitadas, no meu tempo quando fui jogar para o Benfi-ca tinha que ir a pé de Sasso-eiros para Oeiras, daí apanhar o comboio até Algés e depois apanhar o 44 até ao Estádio da Luz. Hoje em dia qualquer pai leva o filho ao treino, já é pos-sível conciliar os estudos com o futebol profissional. Tenho aqui miúdos com enormes potencia-lidades, por vezes sou um pouco exigente com eles mas se o sou é porque gosto deles e quero que eles cresçam.

A Associação Humanitária de Bom-beiros Voluntários de Carcavelos e São Domingos de Rana (AHBVCS-DR) e a Câmara Municipal de Cascais (CMC) assinaram, no passado dia 24 de Setembro, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Carcavelos, o proto-colo que vai permitir aos «soldados da paz» daquela corporação avançar com o processo de construção do novo quartel.A cerimónia começou no exterior da Junta, com a bênção de uma nova ambulância de socorro, adquirida integralmente com capital próprio da AHBVCSDR. Procedeu-se de-pois, já no Salão Nobre da Junta de Freguesia de C a rc a v e l o s , a uma breve ceri-mónia de entre-ga de diplomas a sócios hono-rários. Entre os homenageados constava a Pre-sidente da Jun-ta de Freguesia de Carcavelos, Zilda Costa da Silva, mas tam-bém o Vereador da CMO responsável pelo pelouro da Protecção Civil de Cascais, Pedro Alves Mendonça, e o Presidente da CMC, António Capucho, que foi dis-tinguido com o Medalhão de Ouro da Associação.Logo depois, teve lugar a assinatura do protocolo entre o município de Cascais, representado por António Ca-pucho, e a AHBVCSDR, representada no evento pelas Vice-presidentes da Direcção, Lisete Sequeira e Glória Reino.O protocolo prevê a ce-dência de um terreno com 6.190m2 de área, si-tuado em São Domingos de Rana, junto à rotunda de Sassoeiros, e a rever-são para o município do terreno cedido há 20 anos, onde se encontra edificado o actual quartel dos bombeiros de Carca-velos e São Domingos de Rana.No momento dos discur-sos, António Capucho começou por agradecer “a honra [homenagem], que não esperava, e que me liga ainda mais a uma associa-ção que pude acompanhar

Bombeiros de Carcavelos vão ter novo Quartel

a par e passo nos últimos oito anos”. Logo de seguida, subli-nhou que “o que estamos aqui a fazer hoje é muito importante do ponto de vis-ta da satisfação das neces-sidades operacionais desta corporação de bombeiros”.Em 2011 a AHBVCSDR irá comemorar o seu cente-nário e o autarca assegura que tudo fará para que o novo quartel seja uma realidade já nessa data marcante: “Espero que, se possível no centenário da associação, a população já

possa acorrer ao novo quartel e verificar que, se já estava bem servida em matéria de atendimento pelos bombeiros de Car-cavelos e São Domingos de Rana, com as novas instalações e novos equipamentos irá ficar ainda melhor”.Da parte dos bombeiros de Carcavelos e São Domingos de Rana, a Vice-Pre-sidente, Glória Reino, começou por manifestar “um enorme contentamento” por este “objectivo declarado da direc-ção” e afiançou que “a área cedida pela CMC reúne as condições necessárias, quer em termos de dimensão, quer de edificabi-lidade, quer de acessibilidades para que o

novo quartel reúna as características indispensáveis ao cabal desempenho das missões desta associação”.A nova infra-estrutura ficará situada junto à variante 6-7, o mesmo é dizer, “estará localizado numa zona mais central e compatí-vel com a área de intervenção desta corporação. Será um quartel digno do século XXI,

funcional e com todas as condições físi-cas e técnicas para o bom desempenho da missão dos soldados da paz”, assegura.Antes de terminar, a dirigente des-tacou ainda “o esforço que o executivo camarário tem desenvolvido para pro-porcionar aos bombeiros deste concelho melhores condições de operacionalidade, substituindo-se em muitos casos ao Go-verno Central”, concluiu.

A presidente da JF Carcavelos também se associou à cerimónia

Pároco de Carcavelos benzeu nova ambulância

Um dos soldados da paz condecorados

Um grupo unido e onde pontifica a juventude

Departamento médico é pequeno mas eficaz

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• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues12 26 Outubro 2009Entrevista

Sintra recupera eléctricos seculares

Chegado a Sintra em 1903, o eléc-trico foi, durante décadas, um transporte de eleição para muitos milhares de pessoas, mais con-cretamente entre o centro da vila e a Praia das Maçãs. Nos anos 70 a linha foi desactivada ten-do sido recuperada pela Câmara Municipal de Sintra em 2004. Valdemar Alves é, desde então, o Coordenador Operacional dos Eléctricos de Sintra, acumulando a função com a de guarda-freio do eléctrico sintrense.

Correio da Linha (C.L.) - Há quantos anos conduz eléctricos em Sintra?Valdemar Alves (V.A.) – Estou aqui desde 2004, ano em que o eléctrico vol-tou a Sintra, mas apenas tirei a licença de condução em 2008 pois só no ano

passado é que a Câmara Municipal de Sintra (CMS) ficou habilitada a formar guarda-freios para o eléctrico. Aliás, neste momento, a CMS é a única autar-quia do país que está habilitada a for-mar guarda-freios.C.L. - Antes de 2008 nunca tinha con-duzido um eléctrico?V.A. - Não, apenas tinha feito de co-brador. A minha formação profissio-nal é de arquivista, sou técnico de ar-quivo e desde 1989 que trabalhava no arquivo intermédio da Câmara. Mas eu sempre gostei de carros eléctricos, principalmente do eléctrico de Sintra, e com o passar dos anos fui fazendo investigação para escrever um livro. Entreguei esse trabalho na CMS nos anos 90 e entre 2003 e 2004 surgiu a oportunidade de o publicar. Acabou por ser publicado no ano do centenário do eléctrico (2004), ele chegou à Praia das Maçãs pela primeira vez em Julho de 1904 e, cem anos depois, voltava a Sintra. Entretanto surgiu um convite do senhor presidente para participar acti-vamente no eléctrico de Sintra e é nesse sentido que desde 2004 trabalho aqui.C.L. - Sente-se mais feliz agora?V.A. - Sempre tive como objectivo pes-soal obter a licença de carros eléctricos e essa oportunidade surgiu quando a CMS realizou o primeiro curso de con-dução de veículos eléctricos em Sintra. Propus-me tirar a licença e ainda bem que o fiz porque o nosso quadro de guarda-freios ainda é muito reduzido, neste momento sou apenas eu e mais dois colegas. Está agora a decorrer um novo concurso para admitir mais guarda-freios porque três é um número manifestamente escasso, sobretudo no Verão. Neste momento, a nossa frota operacional é composta por três carros abertos (1, 6 e 7) e um carro fechado (4). Temos o 2 já em fase final de recupera-

ção e chamo a atenção para esta viatura porque a última vez que funcionou foi em 1974. Temos vindo a recu-perar e restaurar um carro por ano e depois de o 2 estar finalizado iremos avançar para o 3, que é o único car-ro de cinco janelas em todo o mundo em condições de funcionamento.C.L. - A diferença entre os carros abertos e fechados é a altura do ano em que são usados?V.A. - Exactamente, os aber-tos são utilizados nos me-ses de Verão e os fechados

no Inverno. Os carros fechados são também postos a circular no Verão em caso de ne-cessidade de reforço da linha ou de algum desdobramento mas procuramos evitar essa situação porque os car-ros fechados tornam-se muito abafados pois a madeira absorve o ca-lor. Existe ainda uma diferença ao nível da carroçaria utilizada nos eléctricos fechados, ou seja, a estrutura é toda de 1903 mas nos anos 40 foi colocada uma carroçaria nova para aumentar a capaci-dade do eléctrico. Convém lembrar que até 1953 o eléctrico circulava durante todo o ano, logo, houve a necessidade de melhorar a capacidade de resposta e aumentar o número de lugares disponí-veis nos eléctricos fechados, que eram utilizados durante o Inverno.C.L. - Todos os eléctricos que estão a funcionar em Sintra são veículos cen-tenários?V.A. - Sim, vieram para Portugal em Novembro de 1903, às peças, porque a Bril era uma empresa que estava mui-to avançada para a sua época. Podia-se mudar as peças de um modelo para outro e tudo encaixava. Aliás, quan-do desmontamos um eléctrico para o reparar por vezes deparamo-nos com peças cuja numeração não corresponde aquele eléctrico, ou seja, foram ali colo-cadas posteriormente, por necessidade, para substituir uma janela partida, por exemplo. Hoje já não estamos a seguir essa política, estamos a reconstruir a pouco e pouco a nossa frota de eléctri-cos mas as peças que nos faltam esta-mos a mandar fazê-las para evitar esse processo de canibalização entre veícu-los. Foi um milagre estes carros chega-rem até aos nossos dias, muito franca-mente não faço ideia porque é que não deitaram isto fora porque havia aqui carros eléctricos em muito mau estado mas ainda bem que não o fizeram pois todos estes veículos fazem parte do pa-trimónio histórico da vila de Sintra.C.L. - Porque é que este projecto só está a funcionar nos meses de Verão?V.A. - Em 2004, quando o eléctrico vol-tou a Sintra, o projecto funcionou sem parar até Fevereiro de 2007. Todas as sextas, sábados e domingos estava aber-to ao público, e terças, quartas e quintas abria para alugueres de grupos. Nessa altura houve algumas quedas de terras devido às chuvas e tivemos de proceder a algumas alterações e formular quatro horários consoante as estações do ano. O Verão é, naturalmente, o período com mais visitantes, chega a haver alturas em que não conseguimos respon-der a todas as solicitações por falta de material circulante em condi-ções mas também por falta de re-cursos humanos. C.L. - É difícil conduzir um eléc-trico?V.A. - É um meio de transporte re-lativamente simples de conduzir mas exige muita atenção porque passamos por inúmeras entradas e saídas de casas particulares, cruzamentos, e zonas com semá-foros, é preciso ter sempre muito cuidado!C.L. - O eléctrico de Sintra pára de circular agora no dia 1 de Novembro...

V.A. - Sim, vai parar por causa das obras de recuperação e remodela-ção da linha, que vai desde Sintra à Praia das Maçãs. É uma linha com dois troços completamente distintos, um que foi reconstruído em 1997 en-tre a Ribeira e a Praia das Maçãs mas

onde não se pensou no escoamento de águas nem na construção do muro de suporte, e outro troço, da Ribeira até Sintra, que foi reconstruído entre 2002 e 2004 e que já tem muro de suporte e escoamento de águas. Se ocorrer uma enxurrada como houve ainda há pou-cos dias, a linha mais recente aguenta bem a chuva mas a outra, mais antiga, já não aguenta pois não há drenagens. Iremos proceder a uma reformulação da linha, o plano de obras começou em Agosto e irá prolongar-se até Agosto de 2010. O eléctrico pára agora e só volta a funcionar em Abril do próximo ano mas quando as obras estiverem

Estaleiro de Sintra tem mais de uma dezena de eléctricos

Valdemar Alves, Coordenador Operacional dos Eléctricos de Sintra

Um percurso com pormenores curiosos

Passando junto à Adega Regional de Colares

Interior de eléctrico fechado

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Ficha Técnica

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• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues Entrevista 1326 Outubro 2009

terminadas o objectivo é ter o eléctrico a funcionar todo o ano.C.L. - O que tem de tão especial o eléc-trico de Sintra?V.A. - Sou suspeito para falar mas este é o único sítio do país e do mundo onde circulam carros eléctricos abertos, que nos dá uma sensação de liberdade que os outros transportes não têm. Aliado a isso temos uma beleza paisagística fan-tástica, quem faz este passeio jamais a esquece e há clientes que o fazem “n” vezes porque é realmente um trajecto muito bonito! O facto de andarmos de-vagar permite que as pessoas conheçam o património de Sintra e falem entre si, é frequente uma pessoa entrar e não co-nhecer ninguém e quando sai já vai a falar com outros passageiros.C.L. - Gosta de falar com os passagei-ros ou procura simplesmente fazer o seu trabalho?V.A. - Acaba sempre por haver alguma conversa até porque somos sempre dois, o guarda-freio e o ajudante, aqui há um maior contacto com o público porque damos a cara, as pessoas sabem quem as conduz. É frequente no final da via-gem as pessoas ficarem mais um pouco a trocarem impressões connosco.C.L. - Quantas pessoas leva cada eléc-trico?V.A. - Os carros abertos têm lotação fixa de 32 lugares sentados e mais quatro em pé. Por Sua vez, os carros fechados permitem mais lugares em pé!

C.L. - Este meio de transporte é enca-rado exclusivamente como uma pos-sibilidade de passeio para turistas ou também é utilizado como meio de transporte útil para residentes no concelho de Sintra?V.A. - Sim há muita gente que aprovei-ta o eléctrico para fazer as suas deslo-cações, nomeadamente no Verão em que há sempre muitas pessoas que vão e voltam da praia servindo-se do eléc-trico. Uma viagem custa apenas dois euros, é óbvio que se estivermos a falar de uma família de quatro elementos a ida à praia acaba por ficar um pouco

cara mas dois euros para um turista não é nada. Temos que tentar manter um valor equilibrado tan-to para o turista português como para o estrangeiro, não podemos desprezar o turista português como por vezes acontece e isso faz-se adaptando os pre-ços à bolsa real do nosso público.C.L. - O que mais e menos gosta nesta profissão?V.A. - Gosto muito de conduzir e do contacto com o público mas o meu primeiro trabalho é tratar da parte administrativa,

fazer horários e escalas para garantir que nada falha quando o eléctrico vai para o terreno. Mas conduzi-lo é, para mim, uma óptima forma de libertar o meu stress, apesar dos sustos que por vezes apanho com automobilistas que não respeitam os semáforos.C.L. - Considera o eléctrico um meio de transporte seguro?V.A. - Temos regras de segurança muito rígidas, sobretudo nos eléctricos aber-tos, utilizamos uma condução defen-siva e temos extremo cuidado com as crianças, pedindo aos pais para não as colocar nas plataformas. Ao longo des-tes cinco anos em que o eléctrico voltou a circular em Sintra nunca houve aci-dentes pessoais, já houve alguns toques com carros e um descarrilamento na entrada de uma agulha, que é uma situ-ação natural, que por vezes acontece.C.L. - Qual é o local mais bonito por onde passa o Eléctrico de Sintra?V.A. - Há vários. Quem vem de Sintra há uma curva onde se vêm todos os pa-lácios de Sintra e a Quinta da Regaleira. Tem depois a recta da Ponte Redonda, agora com o Outono tem os carris ta-pados pela queda das folhas e a luz entra pela recta com aquele contraste das árvores. Depois temos a zona de Galamares onde se vê parte da Serra de Sintra e Seteais, bem como muitos pormenores das copas das árvores... A linha tem a particularidade de passar por três climas diferentes, começando pelo continental, passando por outro mais tropical e acabando no Rodízio com a maresia do mar.C.L. - Que outros locais de Sintra gos-taria de mostrar aos passageiros do eléctrico?V.A. - Temos o projecto de levar o eléc-trico à estação de Sintra para depois fazer uma linha urbana até ao centro histórico, mais concretamente até ao Palácio da Vila, para que funcionasse ao longo de todo o ano. Para já, temos a maior linha do mundo onde funcio-nam veículos turísticos, são 11 quiló-metros de linha que exigem muito des-te material porque estamos a falar de uma linha que é totalmente diferente de uma linha urbana. Por esse moti-vo, há que ser racional e não sobrepor o nosso gosto à realidade económica do país, isto é, eu gostava muito de recuperar toda a frota mas sei que há que trabalhar com calma e avançar por prioridades. Por isso é que arrancámos com a recuperação dos carros motores, porque não tínhamos carros motores nem para o Verão nem para o Inverno. O nosso trabalho não é só colocar o eléctrico no terreno, também temos de ver se na retaguarda há condições que minimizem uma situação de avaria, por exemplo.C.L. – Sintra tem vindo a restaurar um eléctrico por ano...V.A. - Sim, temos vindo a seguir um plano de trabalhos que foi apresentado em 2004, o 2 já devia estar pronto mas

este ligeiro atraso deve-se à difi-culdade que temos em arranjar peças adequadas aos nossos eléc-tricos que, como já foi referido, são centenários.C.L. - Em muitas zonas o eléc-trico de Sintra cruza-se com automobilistas, eles gostam da vossa passagem ou costumam irritar-se com os possíveis atra-sos que o eléctrico pode cau-sar?V.A. - Acontece de tudo um pou-co mas, enquanto responsável, o pedido que faço aos meus colegas é que não entrem em confusões e apostem sempre numa condução defensiva deixando, em caso de dúvida, passar primeiro o auto-mobilista. Mas também há muita gente simpática, que decide saudar-nos dan-do uma buzinadela, e nós por vezes respondemos mas é tanta gente a fazê-lo que nós não podemos estar sempre a tocar a buzina.C.L. - Se não conduzisse eléctricos, o que gostaria de fazer profissional-mente?V.A. – Agora estou a conduzir mas gosto de todo o trabalho de retaguar-da que está por detrás das carreiras dos eléctricos. Quando vemos que transportámos mais de duas mil pes-soas e que tudo correu bem é uma realização pessoal que faz com que o esforço valha a pena. Conduzir o eléctrico é um complemento ao tra-balho que já realizava mas é uma si-tuação extraordinária devido à falta de guarda-freios. À parte disso, gosto muito de investigar e trabalhar como arquivista, de pegar num espólio de

uma instituição, separá-lo e fazer um código de classificação, por exemplo, mas não penso, nos próximos anos, voltar para as catacumbas dos ar-quivos porque o arquivista é um ser muito solitário e eu estou a gostar imenso, quer de restaurar todos estes eléctricos, quer do contacto que tenho tido com o público.C.L. - A partir de Novembro vai fi-nalmente de férias...V.A. - Sim, em Novembro espero go-zar alguns dias de férias entre reu-niões porque depois, em Dezembro, arrancam as obras e asseguro-lhe que vão ser cinco meses de muito trabalho. Iremos reabrir em Abril mas até lá iremos começar a restaurar o 3, logo após acabarmos o 2. Ao fim e ao cabo, este é um trabalho em que continuo a preservar um espólio, tal e qual como fazia no arquivo, só que em vez de ser de papel é de madeira.

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Automobilistas gostam de saudar o guarda- -freio

Um dos eléctricos abertos já recuperadosA equipa que faz milagres com estes meios de transporte centenários

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14 26 Outubro 2009Actual

Numa altura em que os dias começam a ficar mais curtos mas também mais cinzentos e chuvosos, o Museu do Ar, em Alverca, é uma óptima sugestão para se passar uma agradável manhã/tarde em família, conhecendo um lo-cal que preserva e mantém viva na memória a história da aviação nacional.Inaugurado em 1969 pelo en-tão Presidente da República, almirante Américo Tomás, o Museu do Ar tem no seu acervo peças como o avião anfíbio Widgeon ou o Vampire, ofereci-do pela Força Aérea Sul-Africana, e ré-plicas dos aviões Santa Cruz, Maurice Farman e Caudron G-3.A área de exposição do Museu tem apro-ximadamente 3 mil m2, divididos pela nave central, duas salas laterais e a cerca exterior. Encontram-se em exposição 20 aeronaves, diversos motores, hélices e outros objectos de valor assinalável, que incluem equipamentos de voo, painéis

de instrumentos, simuladores, arma-mento aéreo desde a 1ª Guerra, cartas aeronáuticas, equipamentos de navega-ção, comunicações e fotografia, quadros, desenhos, medalhas, selos, fardamentos ou troféus aeronáuticos, entre outras atracções. Localizado junto à estação dos caminhos-de-ferro de Alverca, o Museu do Ar está aberto de terça a domingo, das 10h00 às 17h00 (de Julho a Setembro funciona até às 18 horas).

Museu do Ar mostra história Nova clínica em Oeiras

Aviões para todos os gostos no Museu do Ar

Com 22 anos de existência, a IMI – Ima-gens Médicas Integradas é actualmente a empresa líder de mercado na prestação de Serviços de Diagnóstico pela Imagem (Imagiologia), estando dotada de mé-dicos radiologistas e imagiologistas de grande prestígio.A IMI realiza mais de um milhão de exames por ano e tem já sete unidades em funcionamento em Portugal, sendo que o pilar de desenvolvimento desta empresa, que triplicou a sua dimensão nos últimos quatro anos, são as parce-

rias com hospitais públicos e sub-regi-ões de saúde. O próximo desafio da IMI será o lançamento de um portal onde os clientes poderão marcar os seus exames e consultar os resultados dos relatórios médicos realizados nos últimos cinco anos. Para a classe médica está em desen-volvimento uma plataforma que permita o acesso a diagnósticos comparativos ou evolutivos e a criação de uma rede trans-versal de prestadores de cuidados de saúde que disponibilizem os resultados dos seus exames no Portal IMI.

IMI oferece conforto e qualidade

Madalena Munõz, da Clínica R’Equilibri_us

A Clínica R’Equilibri_us, localizada na Avenida Dom João I, em Oeiras, é, como o próprio nome indica, um local onde as pessoas podem reencontrar o equilíbrio físico, espiritual e psicológi-co.Inaugurada em 2007, começou inicial-mente por ser uma clínica direcciona-da exclusivamente para a fisioterapia, onde se faziam preparações para parto e pós-parto, e atendimento a crianças, adultos e idosos, sempre na perspectiva da fisioterapia. Foi mais tarde que sur-giram as consultas de nutrição.O responsável da Clínica, Raul Oliveira, ligado à área de fisioterapia desde 1985, foi quem deu início ao projecto. A R’Equilibri_us conta hoje com seis fisioterapeutas e uma nutricionista, e tem inscritos mais de 50 pacientes. Para o responsável, o objectivo passa por “ajudar as pessoas na recuperação funcio-nal pós-acidentes, pós-lesões ou pós-trau-matismos, e pretende-se ter um espaço de qualidade, com uma personalização eficaz dos serviços.”Outro dos propósitos da Clínica foca-se na oferta de um serviço de qualidade e

na rápida recuperação dos pacientes. Raul Oliveira salienta: “Pretendemos ter um espaço diferente das clínicas de fisiote-rapia tradicionais, que muitas vezes tratam vários pacientes numa hora, dispensando o acompanhamento personalizado de cada

um. E em muitos casos os fisioterapeutas são apenas auxiliares ou pessoas sem for-mação.”

As consultas de nutri-ção estão a cargo de Madalena Munõz, que se revela satisfeita com os resultados positivos que a R’Equilibri_us tem registado: “Nas consultas de nutrição as pessoas pretendem ema-grecer e à medida que avançamos com as ses-sões, as pessoas começam a sentir-se mais leves e a ter uma alimentação mais saudável. Com o tempo sentem-se alivia-das porque, para além de emagrecerem, compreen-dem que não estão sozi-nhas neste projecto.”

Como refere a própria nutricionista, a Clínica R’Equilibri_us abre portas a pes-soas de todas as idades, homens ou mu-lheres. O importante é, quando chegam à sua última consulta, se sintam bem, como sempre desejaram.

Madalena Munõz e Raul Oliveira

Esposa, filhos, nora, genro e netas agradecem a todas as pessoas que assistiram à missa no passado dia 18 de Outubro em memória do nosso ente querido.

joão carvalho morgado

(8º aniversário)

cascais

agradecimento

A empresária Tina Dias, proprie-tária da boutique de senhora Donna Ricci, vai ter patente pelo terceiro ano consecutivo uma exposição e venda de trabalhos manuais por si realizados ao lon-go do último ano, evento onde os visitantes tanto poderão apre-ciar pequenos móveis restaura-dos como tapetes, passando por molduras, tabuleiros, cadeiras, ou até mesmo doce de abóbora, entre outros atractivos.A exposição irá estar patente no piso inferior do Algés Shopping Center Avenida, localizado na Av. Combatentes da Grande Guerra, 128/132, durante os fins-de-semana dos meses de Novembro e Dezembro, entre as 10h00 e as 20h00.A funcionar há 12 anos em ple-na Baixa de Algés, a boutique de senhora Donna Ricci procura ser uma loja onde as várias ten-dências da moda se misturam. Além de roupa clássica jovem, a cliente encontra aqui peças de sportsware, para usar numa noite especial ou para o dia-a-dia.

Tina expõe em Algés

O «AmaSénior» – Projecto de Apoio Alimentar que envolve a Câmara Muni-cipal de Amadora (CMA) e três ins-tituições parceiras – Fundação AFID Diferença, Santa Casa da Misericórdia da Amadora e Sociedade Filarmónica Recreio Artístico e Apoio Social da Amadora – Quinta de S. Miguel – foi apresentado recentemente na Quinta do Paraíso, Bairro do Zambujal.O projecto tem como objectivo central o fornecimento da alimentação em dias feriados e fins-de-semana, a idosos e/ou pessoas isoladas que já beneficiem, em dias úteis, das valências de Serviço de Apoio Domiciliário e Centro de Dia.Através do «AmaSénior» pretende-se

“AmaSénior” na Amadorarentabilizar os recursos existentes no município, nomeadamente as cozinhas de instituições que funcionam aos fins-de-semana e feriados, efectuar a distri-buição de refeições aos idosos de cinco para sete dias, e melhorar a qualidade de vida dos idosos nas suas habitações.Para que os utentes possam vir a bene-ficiar do apoio têm que estar obrigato-riamente inscritos numa instituição do concelho e já beneficiarem de apoio ao nível de uma resposta social (Centro de Dia ou Serviço de Apoio Domiciliário).O «AmaSénior» irá ter abrangência concelhia, ficando cada instituição res-ponsável pelo apoio numa zona especí-fica do território.

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Desporto 1526 Outubro 2009

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Grupo Desportivo de Deficientes do Alcoitão forma atletas

São pessoas como as outras, ape-nas sofrem de uma determinada deficiência que lhes poderia limi-tar na actividade desportiva. Mas não. No Grupo Desportivo de Deficientes de Alcoitão (GDDA) o número de inscritos tem aumen-tado e todos eles recusam cair nos braços da incapacidade. Os pró-prios denominam-se por atletas.

O GDDA do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), uma associação sem fins lucrativos, foi cons-tituído em Novembro de 1990 e desde então que pretende promover a prática de actividades desportivas destinadas a pessoas portadoras de deficiência.O núcleo do Grupo Desportivo no CMRA foi, desde a década de 70, res-ponsável pela introdução do basque-tebol em cadeira de rodas e de outras modalidades de desporto adaptado em Portugal, fazendo com que milhares de deficientes motores tomassem contacto com o desporto e o espalhassem por todo o país.Na presidência do GDDA desde 2000, Augusto Ferreira assistiu ao crescimen-to do número de adeptos nas diferentes modalidades e não consegue esconder

Um desporto que exige agilidade...

a satisfação: “Presido o GDDA com muita honra e orgulho e espero continuar a contribuir da melhor forma para a manu-tenção e desenvolvimento deste projecto.”A relação de Augusto Ferreira com o GDDA começou quan-do, a certo dia, conheceu um

dos atletas do Grupo, do qual se tornou amigo. Posteriormente conheceu o resto da equipa e o fundador, o professor Rui Calrão, que o convidou mais tarde para colaborar com o Grupo Desportivo. O envolvimento de Augusto Ferreira foi de tal maneira crescente que, para além de ter criado amizade com todos os membros do Grupo Desportivo, acabou por se tornar cunhado do amigo atleta, pois casou-se com a sua irmã.

Após o falecimento de Rui Calrão, por necessidade e vontade expressa dos atletas do GDDA e por acreditarem que seria desejo do professor dar continui-dade à sua obra, foi eleita uma nova Direcção, na qual Augusto Ferreira se tornou presidente.Actualmente, as modalidades existen-

tes no GDDA com maior expressão são o basque-tebol, o goalball e o atle-tismo. No basquetebol, os atletas em cadeira de rodas participam na Taça de Portugal e em vários torneios nacio-nais. Nesta modalidade, desde que foi formada a Federação Portuguesa de Desporto para Defi-cientes, o GDDA foi Campeão Nacional por quatro vezes, ganhou a Taça de Portugal por três e venceu Supertaça por outras três.No goalball, a equipa é constituída por invisuais e outros membros com

...e muita concentração

Mais um remate defendido pelo “guarda-redes” Augusto Ferreira, Presidente do GDDA

disfunções na vista, e tem por hábito participar na Taça de Portugal e em outros torneios nacionais. Nesta modalida-de, o GDDA é Pentacampeão Nacional. Já no atletismo, os atletas participam no Campeonato Nacional de Pista e em alguns encontros nas disciplinas de lançamen-tos do peso, disco e dardo, tendo o GDDA diversos Campeões Nacionais e vários recordes Nacionais.Para além da participação nas competições oficiais, torneios e outras provas, um dos principais objectivos do GDDA é a divulgação do desporto adaptado junto da população jovem, fa-zendo demonstrações em escolas e jun-to de pessoas portadoras de deficiên-cia, através de workshops em diversas instituições, entre as quais o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Assim, o grupo pretende captar mais deficientes para a prática desportiva e introduzir novas modalidades e disci-plinas como o ténis de mesa, natação, boccia e corridas de pista.O GDDA é uma entidade aberta a to-dos os deficientes motores e visuais e neste momento tem atletas com idades compreendidas entre os 15 e os 65 anos. Os critérios de selecção são uma autori-zação médica para a prática desportiva e o mais importante: a vontade de pró-prio atleta. Segundo Augusto Ferreira, “a existência do Grupo Desportivo é crucial para todos os seus atletas pois, além de lhes permitir a prática desportiva, intervém a nível pes-soal, social e profissional. Está totalmente demonstrado que a actividade desportiva é uma das melhores vias de reabilitação e integração do deficiente na sociedade”. O responsável acrescenta que “no GDDA temos vários casos de sucesso de uma evolução psi-co-motora muito grande, conse-guimos observar a evolução dos atletas na sua reabilitação física associada a uma melhor aceitação das suas dificuldades e da melhor forma de viver com elas.”Os apoios oficiais que o GDDA recebe provêm unicamente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), que concede verbas para auxiliar nas actividades desportivas. “A CMC tem sido um parceiro que apoia e incenti-

va as nossas actividades e que, em conjunto com outros patrocinadores, tem garantido o nosso crescimento e sustentabilidade. Infelizmente, devido à época de recessão económica, estes patrocinadores deixaram de nos apoiar”, manifesta o presidente do GDDA.As actividades lucrativas não são de-senvolvidas no Grupo Desportivo de-vido à singularidade dos atletas, che-gando mesmo a ter custos acrescidos quer na parte técnica quer ao nível do material (que tem de ser especial e ter em conta as especificidades de cada atleta). “Sentimos uma enorme dificul-dade em sobreviver e cremos que o nosso trabalho e os nossos resultados merecem todos os esforços para que possamos con-tinuar”, refere Augusto Ferreira. “Para que possamos manter e desenvolver a nos-sa actividade além de renovar os equipa-mentos degradados, procuramos mecenas ou patrocinadores interessados em apoiar o nosso projecto, financeiramente ou de outra forma, numa óptica de entreajuda e de mais-valias para ambas as partes”, ter-mina.

...destreza...

• Texto: Jorge Cordeiro • Fotos: GDDA

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16 26 Outubro 2009Actual

RAAA1 comemora aniversário

O Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1, em Queluz, assinalou no passado dia 1 de Outubro o seu 21º aniversário, numa cerimónia que contou com a pre-sença de várias entidades civis e mili-tares, das quais se destacam o Tenente-General Pina Monteiro, Comandante

Operacional do Exército, que presidiu à cerimónia, o General Loureiro dos Santos, o Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara e o Major-General Martins Ferreira, Comandante da Brigada de Intervenção.No seguimento da im-portante data, e de forma a possibilitar que a popu-lação pudesse conhecer os meios e as capacidades da antiaérea portuguesa, o RAAA1 organizou di-versas actividades aber-tas ao pú­blico entre 01 e 05 de Outubro.

Uma das actividades com mais adesão foi a apresentação de uma exposição sobre «A Artilharia Antiaérea e as suas Capacidades», evento que decorreu no Parque Felício Loureiro, em Queluz, e que foi visitado por mais de 3 mil pes-soas.

ASCENDI será a concessionária responsável pela A16

Parada militar no aniversário do RAAA1António Sequeira Tente, um ás do volante... e da escrita

Armações e lentes das melhores e pretigiadas marcas

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As crianças precisam de cuidados especiais de visão

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O poeta popular António Sequeira Tente apresentou recentemente, na Galeria de Arte da Junta de Freguesia do Estoril, os livros de poemas «Memórias do Trovador» e «Trovas dos Montes Hermínios».A primeira obra é um resumo da his-tória da sua vida, contada em verso, com muitos episódios do seu percur-so, até aos dias de hoje. O segundo livro conta com mais de cem poemas, sejam quadras, quintilhas, sextilhas ou sonetos, nos quais António Sequei-ra Tente transmite o que lhe vai na alma, opinando, criticando ou fazendo humor sobre as mais diversas ques-tões, nomeadamente a revolta pela degradação da sua Serra da Estrela.No mesmo dia, António Sequeira Tente apresentou também na Galeria de Arte da Junta de Freguesia do Estoril a ex-posição «Fonógrafos de Thomas Edison - Gramofones e Grafonolas», de que é coleccionador. António Sequeira Tente nasceu em Folgosinho, no concelho de

Um taxista escritor

Gouveia, no dia 5 de Julho de 1943 mas vive em Cascais há mais de 30 anos. Serrano de gema, ama a sua terra, os seus lugares, as suas gentes, mas hoje considera-se também um amante de Cascais.

A Auto-estrada A16, que liga a A5 (Alcabideche) à CREL (Belas) abriu ao trânsito aos primeiros minutos do dia 1 de Outubro com a promessa de se tornar uma al-ternativa viável ao IC19 e à A5, melhorando significativamente os acessos dos concelhos de Sin-tra e Cascais à cidade de Lisboa, bem como ao norte do país.Com um investimento total de 256 milhões de euros, a nova auto-estrada divide-se entre o IC16, do nó de Lourel ao nó da CREL, e o IC30, entre Lourel e Alca-bideche, articulando o IC19 e a Auto-Estrada A5 e ligando Cascais e Sintra ao nó de Belas na CREL.Depois de 33 meses de execução do projecto, 15 dos quais dedicados à construção, a nova A23 entrou final-mente em funcionamento. Ao longo de 23 quilómetros existem 15 nós e três zonas portajadas, duas bombas de serviço, dois viadutos e 49 passagens superiores e inferiores. Quem perfizer a totalidade da A23 irá pagar 1,90 euros, divididos pelas três portagens existentes. Do Nó de Sacotes ao Nó do Telhal (5,9 km) são cobrados 0,50€; do Nó de Idanha ao Nó do IC16/CREL (6,1 km) são cobrados mais 0,50€; e do Nó de Ranholas ao Nó de Linhó (11 km) são portajados 0,90€.A entrada em funcionamento desta nova via permite criar uma nova circular ex-terior na Área Metropolitana de Lisboa, que ajuda a descongestionar o tráfego do IC19 e da A5. Desta forma, estima-se que a A16 possa servir diariamente uma população de cerca de 640 mil habitan-tes, residentes nos concelhos de Cascais e de Sintra.A construção destes 23 quilómetros de auto-estrada estiveram a cargo da Ascendi (antiga Aenor) que ao longo dos 30 anos de concessão irá investir 256 milhões de euros naquela via. Na apresentação da A23, o engenheiro Rui Guimarães, da Ascendi, assegurou que “a lógica rodoviária desta auto-estrada vai melhorar as condições de acessibilidade às populações de Sintra e Cascais. Todos os destinos a norte destes dois concelhos ficam muito mais facilitados com a aber-tura deste troço da A16. É possível, numa lógica circular, contornar os pontos mais complicados nas horas de ponta, aproxi-mando assim estes concelhos de Lisboa. Esta auto-estrada permitirá uma redução

Cascais e Sintra mais perto

significativa do tempo dos percursos, o que se traduzirá num aumento de qualidade de vida para estas populações”, assegura. Quanto ao sistema aberto de porta-gens, Rui Guimarães defende que “há um conjunto de pessoas que podem entrar e sair num determinado troço sem ter que pagar portagem porque elas apenas estão, fisicamente, em três pontos. Optámos por uma lógica de exploração onde privilegia-mos a comodidade dos utentes, ou seja, em 23 quilómetros temos 15 nós e pensar num sistema fechado seria muito gravoso em termos de ocupação de espaços urbanos e obrigaria as pessoas a parar mais vezes”, sustenta. Quem também marcou pre-sença na cerimónia de apresentação da A23 foi o Presidente do Conselho de Administração da Ascendi, Gonça-lo Moura Martins, que começou por salientar que “esta auto-estrada é para nós um motivo de orgulho. Foi um empre-endimento que exigiu um estudo enorme e um envolvimento técnico de milhares de pessoas”.

Nova variante inaugurada

A Variante Abrunheira/Albarraque foi inau-gurada no passado dia 6 de Outubro pelo Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, com o objectivo de permitir uma maior rapidez nas deslocações entre o IC19, Albarraque e o Concelho de Cascais.A nova via estabelece a ligação entre a rotunda localizada na zona industrial da Abrunheira e a rotunda recentemente cons-truída junto á Fábrica da Tabaqueira, no limite do Concelho de Sintra. Esta estrada, com uma extensão de quase dois quilóme-tros e duas faixas em cada sentido, faz parte de um conjunto de vias estruturantes que pretendem dotar o Concelho de Sintra de uma rede viária interna e de ligação a ou-tros concelhos, adequada às necessidades da população.

Pratos

do Dia

3,50e

Dª FRANCESINHA

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1726 Outubro 2009

Análise de ResultadosEm 2008 a conjuntura económica, nacional e internacional,atravessou graves dificuldades com impacto directo no desempenhodas empresas, entre as quais a Tratolixo. Não obstante, apesar dascondições adversas, a Tratolixo apresenta em 2008 um ResultadoLíquido positivo de 897.668 euros que se deve, essencialmente, àconjugação de Resultados Operacionais positivos no montante de5.135.679 euros; Resultados Financeiros negativos queascenderam aos 2.909.601 euros e Resultados Extraordináriosnegativos de 1.051.869 euros.

Resultado LíquidoO Resultado Líquido, no montante de 897.668 euros, foi penalizadorelativamente a 2007 pela redução dos Resultados Operacionais,essencialmente devido à diminuição da tarifa (de 48,85euros/tonelada em 2007 para 42,12 euros/tonelada em 2008) edos Resultados Extraordinários. relacionada com alguns itens nãorecorrentes como sejam, o custo relativo a uma compensaçãoindemnizatória paga pela Tratolixo; a descontinuação de projectos deinvestimento e os abates efectuados ao imobilizado no âmbito doprojecto de gestão de activos realizado em 2008Note-se que, dada a natureza da sua actividade, o objectivo daTratolixo não é a obtenção de Resultado Líquido positivo, mas simnulo (melhor serviço possível / mais baixa tarifa). Assim sendo, aevolução do Resultado Líquido verificada, é explicada pelo facto de,dada a existência de resultados negativos em anos anteriores, tersido efectuado um esforço adicional, em 2007 e em 2008, ao nívelda tarifa, pelo accionista AMTRES, de modo a reequilibrar osCapitais Próprios.

Proveitos TotaisEm 2008 os proveitos da Tratolixo ascenderam a 28.826.157 euros,representando uma diminuição de cerca de 8% face ao ano anterior.Esta diminuição é explicada, na sua maior parte, pelo desvio negativoverificado nos Proveitos Operacionais (- 3.674.287 euros) e pelodesvio positivo dos Proveitos Financeiros (+ 1.040.322 euros), aseguir analisados. Como se pode constatar, para a formação dos proveitos da Tratolixoconcorrem, no essencial, as rubricas Prestações de Serviços eVendas, as quais são responsáveis por cerca de 89% das receitasda empresa (71% e 18%, respectivamente).

Custos TotaisOs Custos Totais, no montante de 27.651.948 euros, registaram em2008 um acréscimo, face a 2007, na ordem dos 10%. Isto deveu-se, sobretudo, ao aumento dos Custos Financeiros (+ 1.007.051euros) e dos Custos Extraordinários (+ 1.202.185 euros), a seguiranalisados.Em 2008 as rubricas Fornecimentos e Serviços Externos (FSE),Custos Financeiros e Custos com o Pessoal representam, emconjunto, cerca de 87% da estrutura de custos da Empresa (49%,19% e 19%, respectivamente), a que se seguem, em termos deimportância relativa, as rubricas Amortizações e Ajustamentos (8%)e Custos Extraordinários (5%).

Resultados OperacionaisNo que respeita aos Resultados Operacionais, no valor de5.135.679 euros, os mesmos apresentam, comparativamente a2007, um desvio desfavorável de aproximadamente 44%, analisadoabaixo.

Proveitos OperacionaisEm 2008, os Proveitos Operacionais totalizaram 26.116.234 euroso que, em relação ao ano anterior, representa uma diminuição decerca de 12%, equivalendo em termos absolutos a - 3.674.287euros.A variação verificada nos proveitos operacionais é explicada, na suamaior parte, pelo decréscimo na rubrica Prestações de Serviços,conforme se pode constatar no quadro 2. Como já referido, para estefacto contribui significativamente a diminuição de 6,73euros/tonelada verificada na Tarifa em 2008, que passou de 48,85euros/tonelada em 2007 para 42,12 euros/tonelada em 2008. Aeste respeito, é de salientar o esforço financeiro adicional, efectuadopor parte dos Municípios, na definição das tarifas de 2007 e 2008,com vista ao reforço dos capitais próprios em 14,01 euros/toneladae 1,87 euros/tonelada, respectivamente.

No que diz respeito à rubrica Vendas de Produtos, esta manteve-serelativamente constante em 2008 face a 2007. Embora se tenhaverificado uma diminuição na venda dos produtos recicláveisrecuperados na triagem manual do Tratamento Mecânico I, devido aofacto de a Central Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos deTrajouce (CITRS) ter passado a funcionar apenas a um turno emSetembro de 2007, a mesma foi compensada pelo acréscimo navenda de produtos provenientes da recolha selectiva e doprocessamento de resíduos de monstros e verdes.Relativamente aos Proveitos Suplementares, a diminuição dosmesmos em 2008, face ao ano anterior, é justificada pelo facto de aTratolixo ter deixado de prestar alguns serviços à empresa Tratospitale de ceder gasóleo a entidades externas.

Custos OperacionaisEm 2008, os Custos Operacionais totalizaram 20.980.556 euros oque, comparativamente com o ano anterior, representa umacréscimo de cerca de 2% ou, em termos absolutos, de + 410.528euros.A variação positiva que os Custos Operacionais apresentam face aoano anterior, é explicada, na sua maior parte, pelo aumento registadona rubrica Custos com o Pessoal, face a 2007, essencialmentedevido a:• O serviço de transporte de resíduos passou, em 2008, a ser

efectuado também com recursos internos, pelo que os custosassociados a este serviço, os quais eram registados na rubricaFornecimentos e Serviços Externos, passaram a ser registadosna rubrica Custos com o Pessoal;

• Prémios de Gestão e Desempenho;• Criação de uma Equipa de Limpeza Industrial, através da

integração nos quadros da empresa de trabalhadoresanteriormente com vínculo de trabalho temporário, afectos aoutras áreas operacionais;

• Reclassificação dos equipamentos de protecção individual (EPI)e fardamentos, da rubrica Fornecimentos e Serviços Externos,em 2007, para a de Custos com o Pessoal, em 2008.

Resultados FinanceirosNo que diz respeito aos Resultados Financeiros, no valor de -2.909.601 euros, os mesmos apresentam, face a 2007, um desviofavorável de cerca de 1% (ver Quadro 1 - Conta de Resultados).Este desvio deve-se ao aumento verificado nos Custos Financeiros(+ 1.007.051 euros), compensado pelo desvio positivo verificado nojuro gerado pelo Swap (+ 969.410 euros).

Resultados ExtraordináriosRelativamente aos Resultados Extraordinários, no montante de -1.051.869 euros, o desvio negativo de aproximadamente -1.120.315 euros em relação ao ano anterior é, essencialmente,motivado pelo aumento dos Custos Extraordinários devido; aopagamento de uma compensação indemnizatória; à descontinuaçãode projectos de investimento e a abates efectuados ao imobilizado noâmbito do já referido projecto de gestão de activos realizado em2008.

Estrutura PatrimonialA evolução das principais rubricas do Balanço, no triénio2006/2008, encontra-se evidenciada no quadro 4.

ActivoNo final de 2008, o Activo Líquido total atingiu 117.983.878 euros,o que representa um acréscimo de cerca de 5% face ao anoanterior, motivado pelo aumento do Imobilizado devido ao elevadoInvestimento em curso.

Relativamente ao Activo Circulante, no montante de 44.376.206euros, o mesmo apresenta uma redução de cerca de 18% face a2007, a qual se deve, essencialmente, à redução de Disponibi-lidades e à recuperação da dívida do accionista, AMTRES.

PassivoO Passivo Total registou uma diminuição de aproximadamente 1%face a 2007, passando de 113.689.923 euros em 2007 para112.429.432 euros em 2008 (ver quadro 4).

Esta variação fica a dever-se à redução do Passivo de Médio eLongo Prazo, o qual apresenta uma variação percentual relativamente a 2007 de cerca de 2%, passando de 106.304.878euros em 2007 para 103.653.466 euros em 2008. Isto deve-se,em grande parte, à amortização da linha de Crédito Conta Correnteno montante de 2.300.000 euros. Quanto ao Passivo de CurtoPrazo, o mesmo registou um acréscimo de cerca de 19% devido aofacto de se ter registado como acréscimo de custos o juro das linhasCrédito Projecto e Crédito Conta Corrente, relativo ao período de 15de Junho a 31 de Dezembro.

Capital PróprioNo decorrer de 2008, o Capital Próprio passou de -1.343.221 eurospara 5.554.446 euros, uma forte recuperação conseguida com oaumento de capital verificado (6.000.000 euros) e o ResultadoLíquido.

Relatório e Contas

2008Mensagem do Conselho de Administração

Após um 2007 pleno de significativas transformações, o ano de2008 foi de consolidação da estratégia definida, de implementaçãode muitas das medidas previstas e também de desenvolvimento denovos projectos.

O início da empreitada da Central de Digestão Anaeróbia, infra-estrutura fulcral de toda a estratégia de gestão de resíduos daTratolixo, foi também um marco em 2008.

Esta unidade permitirá à Tratolixo efectuar o tratamento de partesignificativa dos resíduos do Sistema respondendo à necessidadenacional de desviar de aterro sanitário os resíduos urbanosbiodegradáveis e privilegiando a valorização orgânica e energéticadeste tipo de resíduos.

No que respeita ao Ecoparque de Trajouce, o desenho do novoPlano Director permitirá que as intervenções a realizar sejamprogramadas de modo consistente e sustentado, procurandosoluções integradas no Plano Estratégico e que tenham emconsideração as tecnologias mais actualizadas.

O esforço desenvolvido pela Tratolixo no sentido de promover ainformatização da empresa começará a curto prazo a surtir efeitos.

Agilizar-se-ão, desse modo, algumas actividades e viabilizar-se-á otratamento de forma integrada da informação. A integração da novaunidade de Mafra vai exigir especial atenção no redesenho dasolução.

A optimização de processos mantém-se como uma realidade quepermite - apesar da conjuntura económica desfavorável - continuar agarantir um incremento de produtividade e de receitas provenientesda venda de produtos para reciclagem, bem como uma evidenteredução de custos operacionais.

Ao nível económico e financeiro, é de salientar o esforço efectuadopelo accionista AMTRES, relativamente ao aumento de capital de6.000.000 euros e à tarifa praticada em 2007 e 2008. Este esforçopermitiu a recuperação dos Capitais Próprios, a melhoria dos ráciosde equilíbrio financeiro, bem como a obtenção de um ResultadoLíquido positivo de 897.668 euros.

A todos os Colaboradores da Tratolixo, uma palavra dereconhecimento do profissionalismo e dedicação demonstrado umavez mais e que é igualmente razão do nosso sucesso.

valores expressos em eurosSituação Económico-Financeira

200731.378.25329.790.522

1.410.769176.962

25.032.18420.570.028

4.353.641108.516

9.220.494-2.942.8726.277.623

68.4466.346.069-232.977

6.579.045

Rúbricas/AnosProveitos TotaisProveitos OperacionaisProveitos FinanceirosProveitos ExtraordináriosCustos TotaisCustos OperacionaisCustos FinanceirosCustos ExtraordináriosResultados Operacionais (EBIT)Resultados FinanceirosResultados CorrentesResultados ExtraordináriosResultados antes ImpostosImpostosResultado Líquido

200621.614.51621.197.733

357.47959.304

25.933.62622.332.531

3.555.82445.271

-1.134.799-3.198.344-4.333.143

14.033-4.319.110

3.214-4.322.324

∆ 06-0745,17%40,54%

294,64%198,40%

-3,48%-7,89%22,44%

139,70%912,52%

7,99%244,87%387,76%246,93%

-7348,87%252,21%

200828.826.15726.116.2342.451.091

258.83227.651.94820.980.556

5.360.6911.310.7015.135.679

-2.909.6012.226.078

-1.051.8691.174.209

276.541897.668

∆ 07-08-8,13%

-12,33%73,74%46,26%10,47%

2,00%23,13%

1107,84%-44,30%

1,13%-64,54%

-1636,78%-81,50%218,70%-86,36%

Quadro 1 – Conta de Resultadosvalores expressos em euros

200775.492

13.473.4624.493.1202.424.860

82.27520.818

20.570.028

Rúbricas/AnosCusto das Mat. ConsumidasFornec. Serviços ExternosCustos com o PessoalAmortizações e AjustamentosImpostosOutros Custos OperacionaisTotal dos Custos Operacionais

200639.034

15.804.8754.141.5192.263.510

80.5803.014

22.332.531

∆ 06-0793,40%

-14,75%8,49%7,13%2,10%

590,73%-7,89%

200862.815

13.439.8385.251.5292.167.223

22.79836.353

20.980.556

∆ 07-08-16,79%

-0,25%16,88%

-10,62%-72,29%74,62%

2,00%

Quadro 3 – Custos Operacionaisvalores expressos em euros

200758.554.08953.792.613

112.346.7027.385.045

106.304.878113.689.923

-1.343.221

Rúbricas/AnosActivo FixoActivo CirculanteTotal do Activo LíquidoPassivo de Curto PrazoPassivo Medio Longo PrazoTotal do PassivoTotal do Capital Próprio

200654.420.64649.606.223

104.026.86913.821.30896.304.810

110.126.119-6.099.249

∆ 06-077,60%8,44%8,00%

-46,57%10,38%

3,24%77,98%

200873.607.67244.376.206

117.983.8788.775.966

103.653.466112.429.432

5.554.446

∆ 07-0825,71%

-17,51%5,02%

18,83%-2,49%-1,11%

513,52%

Quadro 4 – Evolução das principais rubricas do Balançovalores expressos em euros

Análise dos principais IndicadoresIndicadores Económicos Todos os indicadores económicos apresentam uma redução significativa face a 2007, explicada fundamentalmente pela diminuição da rubricaPrestações de Serviços, em resultado da diminuição da tarifa de 2007 para 2008, como já explicado.Indicadores de Rentabilidade

Relativamente aos Indicadores de Rentabilidade, os mesmos registam um decréscimo face ao ano anterior, que se deve à diminuição doResultado Líquido e, no caso da Rentabilidade do Activo em particular, deve-se igualmente ao acréscimo do Activo, devido ao aumento dosInvestimentos em Curso.

Indicadores de Equilíbrio FinanceiroNo que respeita aos Indicadores de Equilíbrio Financeiro, estes apresentam uma melhoria bastante significativa face a 2007, registando jávalores positivos. Esta melhoria foi possível, essencialmente, graças ao Aumento de Capital de 6.000.000 euros.

Indicadores de Liquidez Os rácios de liquidez registam valores bastante abaixo dos registados em 2007, em resultado da variação negativa do Activo Circulante(rubrica Depósitos Bancários e Caixa) e da variação positiva do Passivo Circulante (rubrica Acréscimos de Custos) que se deve,essencialmente, ao registo, como acréscimo de custos, do juro das linhas “Crédito Projecto” e “Crédito Conta Corrente” do período de 15de Junho a 31 de Dezembro, conforme já referido.

Indicadores de Produtividade Por último, os Indicadores de Produtividade diminuem em relação a 2007, em consequência da diminuição do Volume de Negócios atráscitada.

* Inclui Trabalho Temporário

200729.156.43511.645.355

39,94%9.003.906

22,56%5,86%

-1,20%-1,18%

7,287,27

16.159.293203

79.602143.628

Indicadores EconómicosVolume de NegóciosEBITDAMargem do EBITDACash-Flow Indicadores de RentabilidadeRentabilidade do Vol. de NegóciosRentabilidade do ActivoIndicadores de Equilíbrio FinanceiroAutonomia FinanceiraSolvabilidadeIndicadores de LiquidezLiquidez GeralLiquidez ReduzidaIndicadores de ProdutividadeValor Acrescentado Bruto (VAB)Nº de trabalhadores* VAB por trabalhadorVol. de Negócios por Trabalhador

200618.569.834

1.128.7116,08%

-2.058.814

-23,28%-4,16%

-5,86%-5,54%

3,593,58

4.658.673217

21.46985.575

∆ 06-0757,01%

931,74%33,86%

537,33%

45,84%10,01%

4,67%4,36%

369,49%368,66%

246,86%-6,45%

270,79%67,84

200825.723.4497.302.902

28,4%3.064.891

3,49%0,76%

4,71%4,94%

5,065,05

12.590.784185

68.058139.046

∆ 07-08-11,77%-37,29%-11,55%-65,96%

-19,07%-5,10%

5,90%6,12%

-222,74%-222,41%

-22,08%-8,87%

-14,50%-3,19%

Quadro 5 – Principais Indicadoresvalores expressos em euros

20075.236.399

23.920.03610.193

0271.222352.672

29.790.522

Rúbricas/AnosVendas de ProdutosPrestação de ServiçosVariação de ProduçaoReversões Amort. e Ajustamentos Proveitos SuplementaresTrabalhos P/Própria EmpresaTotal dos Proveitos Operacionais

20064.427.025

14.142.8097.039

614.572499.980

1.506.30921.197.733

∆ 06-0718,28%69,13%44,81%

-100,00%-45,75%-76,59%40,54%

20085.253.791

20.469.657-1.151

0126.802267.135

26.116.234

∆ 07-080,33%

-14,42%-111,30%

--53,25%-24,25%-12,33%

Quadro 2 – Proveitos Operacionaisvalores expressos em euros

Central de DigestãoAnaeróbia da Abrunheira

G R&C 32x22 COR 02.qxd 01.10.09 15:59 Page 2

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18 26 Outubro 2009

Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira(vista aérea geral da obra em curso)

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de AdministraçãoDomingos José Calado Saraiva

Rui Paulo Silva Frade RibeiroArmindo Carlos Cortez Azevedo

José Lino Fonseca RamosLuís Manuel Realista dos Santos

Teresa Alves Mateus

Empresas Associadas Em 2008, a Tratolixo procedeu à alienação da participação quedetinha na empresa Tratospital, Tratamento de ResíduosHospitalares, Lda.Relativamente à Tratoplás, o processo de desactivação da mesmaencontra-se já concluído.

Os próximos tempos serão cruciais com a execução de três obras defulcral importância para a estratégia e a capacidade instalada deunidades de tratamento de resíduos na Tratolixo: no Ecoparque daAbrunheira (Mafra), onde se destaca a Central de DigestãoAnaeróbia e as novas Células de Confinamento Técnico e narequalificação do Ecoparque de Trajouce.Estas três obras têm um papel fundamental para a redução decustos actualmente suportados com o tratamento dos resíduos e oseu encaminhamento a destino final, bem como para o cumprimentode metas nacionais de desvio de resíduos urbanos biodegradáveis deaterros.A Tratolixo continuará atenta à Inovação, sobretudo nas vertentesrelativas a tecnologias que configurem novas soluções para avalorização dos resíduos, tendo como objectivo primeiro aminimização da deposição em aterro. Outro objectivo importante é o desenvolvimento e a implementaçãode medidas que conduzam a uma maior eficiência energética e àutilização racional da energia, por forma a termos, com menos

consumos, o mesmo nível de produção e de conforto.Promoveremos, para tanto e sempre que for técnica eeconomicamente viável, a utilização de energias renováveis.Nesta lógica, uma palavra especial para a produção de CDR. Osestudos que têm vindo a ser desenvolvidos pela Tratolixo levam-nosa ter boas expectativas de que este processo será um importantecontributo para a diminuição dos custos directos de tratamento e noprolongamento do tempo de vida do aterro.Será também importante garantir a promoção dos produtos daTratolixo pois a conjuntura económica desfavorável perspectiva quenos próximos tempos assistiremos a algumas dificuldades acrescidasno escoamento que importa monitorizar.Na sequência das metas definidas pelo PERECMOS e pelo PERSUII e considerando a certificação integrada na vertente da Qualidade,Segurança e Ambiente foi iniciado um projecto ambicioso na nossaorganização visando a tradução do nosso modelo de negócio emprocessos transversais. Esta ferramenta irá permitir que a nossaorganização seja mais flexível e que consiga reagir mais rapidamente

à mudança adaptando os processos de negócio internos à realidadedo mercado.O grande desafio para 2009 será a utilização desta ferramenta comobase para o processo de inovação, permitindo o desenvolvimento desoluções de agilização de processos internos, favorecendo asrelações entre os municípios do Sistema e os compradores eservindo como facilitadora dos processos organizacionais.Referimos ainda a possibilidade da criação do Sistema Multimunicipal(SMM) AMTRES/Tratolixo, com a integração de um accionista dogrupo AdP/EGF, num cenário de posterior incorporação ou partilhade soluções, no médio prazo, com o Sistema Valorsul. Isto será feitotendo em perspectiva maximizar as soluções de tratamento evalorização de Resíduos da Área Metropolitana do Norte do Tejo,com economias de escala benéficas para ambos os Sistemas, numalógica de eficiência e sustentabilidade e garantindo uma correctasolução ambiental agregada à obtenção de uma tarifa adequada.

Perspectivas para 2009

Nos termos do artigo 23º dos estatutos, propõe-se que oResultado Líquido do exercício, no valor de 897.668euros, seja levado à rubrica de Resultados Transitados.

Proposta de Aplicação dos Resultados

NomeContas

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008valores expressos em euros

51545556

571574 a 579

59

88

291292

293/8

231+12251+255

2611

231+12221228252

253+254251+255

2392611

24262/5+267/8+211

273274276

Capital próprioCapitalPrémios de emissão de acçõesAjustamentos de partes de capital em filiais e associadasReservas de reavaliaçãoReservas:

reservas legaisoutras reservas

Resultados transitadosSubtotalResultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

PassivoProvisõesProvisões para pensõesProvisões para impostosOutras provisões

Dívidas a terceiros - médio e longo prazoDívidas a instituicões de créditoOutros accionistas (sócios)Fornecedores de imobilizado, c/c

Dívidas a terceiros - curto prazoDívidas a instituicões de créditoFornecedores, c/cFornecedores - facturas em recepção e conferênciaEmpresas do grupoEmpresas participadas e participantesOutros accionistas (sócios)Outros empréstimos obtidosFornecedores de imobilizado, c/cEstado e outros entes públicosOutros credores

Acréscimos e diferimentosAcréscimos de custosProveitos diferidosPassivos por impostos diferidos

7.010.000,00120,00

11.626,26

30.000,00

-2.394.967,654.656.778,61

897.667,755.554.446,36

1.590,121.590,12

77.550.000,00

611.267,0078.161.267,00

1.352,992.789.742,22

508.645,750,00

1.374.208,71130.156,90599.898,56

5.404.005,13

3.385.281,9225.475.895,00

1.392,5428.862.569,46

1.010.000,00120,00

14.552,86

30.000,00

-8.976.939,70-7.922.266,846.579.045,45

-1.343.221,39

0,000,00

79.850.000,00

1.005.473,0380.855.473,03

0,003.081.623,08

0,0023.422,00

2.000.000,00

1.195.984,67108.849,34

8.139,776.418.018,86

965.300,8125.449.405,23

1.725,5126.416.431,55

ANO 2008 ANO 2007

Total do passivo Total do capital próprio e do passivo

112.429.431,71117.983.878,07

113.689.923,44112.346.702,05

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

431432

421422423424425426429

441/6448

41114121+4131

41124122+4132

3633

211218252

253+254251+255

2292619

24262+266/8+221

264

12+13+1411

271272276

ImobilizadoImobilizações incorpóreasDespesas de instalaçãoDespesas de investigação e de desenvolvimento

Imobilizações corpóreasTerrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em cursoAdiantamentos por conta de imob.corpóreas

Investimentos financeirosPartes de capital em empresas do grupoEmpréstimos a empresas do grupoPartes de capital em empresas associadasEmpréstimos a empresas associadas

CirculanteExistênciasMatérias-primas,subsidiárias e de consumoProdutos acabados e intermédios

Dívidas de terceiros - curto prazoClientes, c/cClientes de cobrança duvidosaEmpresas do grupoEmpresas participadas e participantesOutros accionistas (sócios)Adiantamentos a fornecedoresAdiantamentos a fornecedores de imobilizadoEstado e outros entes públicosOutros devedoresSubscritores de capital

Depósitos bancários e caixaDepósitos bancáriosCaixa

Acréscimos e diferimentosAcréscimos de proveitosCustos diferidosActivos por impostos diferidos

62.900,0012.008.272,5310.920.474,42

1.394.836,841.939.594,36

943.819,23594.600,49

22.322.827,406.458.566,38

56.645.891,65

0,00

65.654,2532.619,7598.274,00

1.461.367,2626.054,93

322.152,17

12.859.322,50

686.845,3625.853.051,21

1.240.000,0042.187.970,47

1.569.865,532.500,00

1.572.365,53

206.645,4126.427.102,10

83.131,2626.716.878,77

0,002.197.954,134.495.222,75

827.991,49842.687,43756.187,49345.278,64

9.465.321,93

19.844,71

13.158,67

33.003,38

ACTIVOvalores expressos em euros

ANO 2008 ANO 2007

62.900,009.810.318,406.425.251,67

566.845,351.096.906,93

187.631,74249.321,85

22.322.827,406.458.566,38

47.180.569,72

0,00

65.654,2532.619,7598.274,00

1.461.367,266.210,22

322.152,17

12.859.322,50

686.845,3625.839.892,54

1.240.000,0042.415.790,05

1.569.865,532.500,00

1.572.364,53

206.645,4126.427.102,10

83.131,2626.716.878,77

62.900,009.814.481,367.645.103,941.519.667,961.276.145,90

220.726,41280.995,15

14.207.175,56

35.027.196,28

332.274,77

332.274,77

16.654,7490.584,66

107.239,40

1.597.501,960,00

207.965,02

14.183.167,44

546.937,6725.640.598,54

42.176.170,63

11.046.412,241.500,00

11.047.912,24

129.851,7923.194.618,08

331.438,8623.655.908,73

Activo Bruto Amortizações eAjustamentos Activo Líquido Activo LíquidoNomeContas

Total de amortizaçõesTotal de ajustamentosTotal do activo 127.482.203,38

9.465.321,9333.003,38

9.498.325,31 117.983.878,07 112.346.702,05

O Conselho de AdministraçãoDomingos José Calado Saraiva

Rui Paulo Silva Frade RibeiroArmindo Carlos Cortez Azevedo

José Lino Fonseca RamosLuís Manuel Realista dos Santos

CONTAS

71

72

(3)7573747677

782784(4)

(5)

79

NOME

Vendas:mercadoriasprodutos

Prestações de serviços

Variação da produçãoTrabalhos para a própria empresaProveitos suplementaresSubsídios à exploraçãoOutros proveitos e ganhos operacionaisReversões de amortizações e ajustamentos

(B)

Ganhos em empresas do grupo e associadasRendimentos de participações de capitalRendimentos de títulos negociáveis e outras aplicações financeiras:

relativos a empresas do grupooutros

Outros juros e proveitos similares:relativos a empresas do grupooutros

(D)

Proveitos e ganhos extraordinários(F)

ANO 2008

5.253.791,4020.469.657,1025.723.448,50

-1.151,35267.135,11126.802,23

0,00392.785,99

26.116.234,49

2.451.090,672.451.090,67

28.567.325,16

258.831,6728.826.156,83

ANO 2007

5.236.399,4523.920.035,7929.156.435,24

10.192,94352.672,06271.221,50

0,00634.086,50

29.790.521,74

1.410.769,121.410.769,12

31.201.290,86

176.962,2631.378.253,12

(3) Diferença algébrica entre as existências finais e iniciais de "Produtos acabados

e intermédios" (C/33), "Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos" (C/34)

e "Produtos e trabalhos em curso" (C/35), tomando ainda em consideração

o movimento registado em "Regularização de existências" (C/38).

(4) 7812+7815+7816+783

(5) 7811+7813+7814+7818+785+786+787+788

PROVEITOS E GANHOS

RESUMO: Resultados operacionais: (B)- (A) = Resultados financeiros: (D-B)- (C-A) = Resultados correntes: (D)- (C) = Resultados antes de impostos: (F)- (E) = Resultado líquido do exercício: (F) - (G) =

5.135.678,74-2.909.600,802.226.077,941.174.209,03

897.667,75

9.220.494,20-2.942.871,516.277.622,696.346.068,906.579.045,45

CONTAS

61

62

641+642

643+644645/8

662+663666+667

67

6365

682683+684

(2)

69

86

88

NOME

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:mercadoriasmatérias

Fornecimentos e serviços externosCustos com o pessoal:

remuneracõesencargos sociais:

pensõesoutros

Amortizacões do imobilizado corpóreo e incorpóreoAjustamentosProvisões

ImpostosOutros custos e perdas operacionais

(A)

Perdas em empresas do grupo e associadasAmortizações e ajustamentos de aplicações e investimentos financeiros Juros e custos similares:

relativos a empresas do grupooutros

(C)

Custos e perdas extraordinários(E)

Impostos sobre o rendimento do exercício(G)

Resultado líquido do exercício

ANO 2008

62.814,9662.814,96

13.439.837,68

3.934.006,21

841,881.316.680,59

18.691.366,36

2.144.429,5021.203,54

1.590,122.167.223,16

22.798,1736.353,0059.151,27

20.980.555,75

5.360.691,475.360.691,47

26.341.247,22

1.310.700,5827.651.947,80

276.541,2827.928.489,08

897.667,7528.826.156,83

ANO 2007

75.492,1175.492,11

13.473.461,60

3.491.059,89

3.029,86999.030,71

17.966.582,06

2.413.060,5911.799,84

2.424.860,43

82.274,9420.818,00

103.092,9420.570.027,54

4.353.640,634.353.640,63

24.923.668,17

108.516,0525.032.184,22

-232.976,5524.799.207,67

6.579.045,4531.378.253,12

(2) 681+685+686+687+688

CUSTOS E PERDAS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008valores expressos em euros

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de AdministraçãoDomingos José Calado SaraivaRui Paulo Silva Frade RibeiroArmindo Carlos Cortez AzevedoJosé Lino Fonseca RamosLuís Manuel Realista dos Santos

Teresa Alves Mateus

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1926 Outubro 2009

Nota introdutóriaA Tratolixo é uma empresa intermunicipal de capitais integralmentepúblicos, detida a 100% pela AMTRES - Associação de Municípiosde Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de ResíduosSólidos. Tem por objecto social a gestão e exploração do Sistemade Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos que inclui o tratamento,deposição final, recuperação e reciclagem de resíduos sólidos, acomercialização dos materiais transformados, bem como outrasprestações de serviços no domínio dos resíduos sólidos.Foi constituída em 1990 com o objectivo principal de fazer a gestãoe exploração das unidades de tratamento de resíduos existentes emTrajouce, nomeadamente da unidade de compostagem (centralindustrial de tratamento de resíduos sólidos - CITRS).Posteriormente, foi-lhe concessionada, pela AMTRES, a gestão eexploração da Central de Triagem e do Aterro Sanitário.Em 2000 o Município de Mafra aderiu à AMTRES, que passouentão a contar com os municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e

Sintra, abrangendo uma área geográfica de 753 Km2 e servindouma população de 864.599 habitantes.

Em 2003, a Tratolixo elabora o Plano Estratégico de Resíduos paraas áreas dos Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra(PERECMOS), Plano esse que permitiu à Tratolixo definir as linhasde orientação para implementação da sua estratégia de gestão deresíduos sólidos, tendo por base um conjunto de novosinvestimentos em soluções de tratamento, prevista para umhorizonte de 23 anos.Atendendo a que o Plano Estratégico implicaria um investimentoelevado, a Tratolixo recorreu a um Project Finance para a realizaçãodos investimentos necessários, tendo como contrapartida aconcessão e a gestão do sistema por um período de 20 anos. Paraeste efeito, em Dezembro de 2004, foi celebrado um Contrato-Programa entre a Tratolixo e a AMTRES formalizado com aprovaçãonas Câmaras e Assembleias Municipais dos quatro Municípios.Actualmente o sistema centraliza as suas unidades de tratamento evalorização no Concelho de Cascais, em Trajouce, e no Concelho deMafra, na Ericeira e na Abrunheira, sendo constituído por umaunidade de Tratamento Mecânico e Biológico por compostagem,

com uma capacidade de recepção de resíduos de 150.000 t/ano ede 60 000 t/ano de tratamento biológico, 1 centro de triagem depapel e cartão e 2 ecocentros. Importa referir que em 2008 a Tratolixo fez a gestão de 484 690toneladas de resíduos sólidos urbanos e equiparados provenientesdas recolhas municipais e de entregas particulares.Está prevista a construção de outras infra-estruturas que serãoessenciais para a sustentabilidade do Sistema:• Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico por Digestão

Anaeróbia, situada na Abrunheira, com uma capacidade nominalde recepção de resíduos de 200.000 t/ano;

• Células de Confinamento Técnico, situadas na Abrunheira, paradeposição de resíduos não passíveis de valorização;

• Parque de Preparação de Materiais, o qual inclui uma zona dearmazenamento de composto, de resíduos verdes e de resíduosde equipamentos eléctricos e electrónicos e uma Estação deTransferência;

• 5 ecocentros, totalizando assim 2 ecocentros por município.

A Central de Digestão Anaeróbia, cuja empreitada teve início a 31de Julho de 2008, é, sem dúvida, a infra-estrutura fulcral de toda aestratégia de gestão de resíduos da Tratolixo.É também o investimento mais vultuoso e de maior importância parao efectivo aumento da capacidade de tratamento de resíduosinstalada no Sistema, permitindo à Tratolixo responder ànecessidade nacional de desviar de aterro sanitário os resíduosurbanos biodegradáveis e privilegiar a valorização orgânica eenergética deste tipo de resíduos.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencialdefinida no Plano Oficial de Contabilidade, e aquelas cujanumeração se encontra ausente deste anexo ou não são aplicáveisà Empresa, ou a sua apresentação não é relevante para a leituradas demonstrações financeiras anexas.

Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados em 31 de Dezembro de 2007

1 – Informação relativa à aquisição ou alienação de filiaisNo decorrer do exercício de 2008 procedeu-se à alienação daparticipação financeira que a Tratolixo detinha na Tratospital -Tratamento de Resíduos Hospitalares, Lda., pelo montante de 487.241euros.

2 – Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

3 – Informações respeitantes a actividades financeiras nãomonetáriasEm 31 de Dezembro de 2008 a quantia de créditos bancáriosconcedidos e não sacados totalizava o montante de 93.300.400 euros.

NumerárioDepósitos à ordemDepósitos a prazoCaixa e seus equivalentes

ANO 20082.500

333.5131.235.0001.571.013

ANO 20071.500

36.41211.010.00011.047.912

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de AdministraçãoDomingos José Calado SaraivaRui Paulo Silva Frade Ribeiro

Armindo Carlos Cortez AzevedoJosé Lino Fonseca Ramos

Luís Manuel Realista dos SantosTeresa Alves Mateus

Anexo à demonstração dos fluxos de caixa em 31 de Dezembro de 2008

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

Actividades operacionaisRecebimentos de clientesPagamentos a fornecedoresPagamentos ao pessoal

Fluxos gerados pelas operações

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimentoOutros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias

Recebimentos relacionados com rubricas extraordináriasPagamentos relacionados com rubricas extraordinárias

Fluxos das actividades operacionais (1)

Actividades de investimentoRecebimentos provenientes de:

Investimentos financeirosImobilizações corpóreasImobilizações incorpóreasSubsídios de investimentoJuros e proveitos similaresDividendos

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeirosImobilizações corpóreasImobilizações incorpóreas

Fluxos das actividades de investimento (2)

Actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidosAumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissãoJuros e proveitos similaresIntrumentos financeirosCobertura de prejuízosSuprimentos amtres

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidosAmortizações de contratos de locação financeiraJuros e custos similaresDividendosRedução da capital e prestações suplementaresAquisição de acções (quotas) próprias

Fluxos das actividades de financiamento (3)

valores expressos em euros

ANO 2007

29.545.281,84-18.945.360,49

-4.612.857,085.987.064,27

47.672,83-92.431,72

5.942.305,38

0,00-389.145,32

5.553.160,06

512.741,001.543.118,04

0,000,000,000,00

2.055.859,04

0,00-14.786.621,49

0,00-14.786.621,49

-12.730.762,45

0,002.760.000,00

171.432,091.978.184,49

0,000,00

4.909.616,58

-2.300.000,00-729.260,06

-4.179.653,830,000,000,00

-7.208.913,89

-2.299.297,31

34.287.616,36-22.532.747,12

-4.287.572,467.467.296,78

10.981,345.144.960,91

12.623.239,03

12.740,00-30.507,66

12.605.471,37

174.800,00109.915,10

0,001.851,72

0,000,00

286.566,82

0,00-9.145.411,70

0,00-9.145.411,70

-8.858.844,88

15.350.000,000,00

93.902,981.028.542,83

0,000,00

16.472.445,81

-4.400.751,40-655.900,14

-5.287.471,600,000,000,00

-10.344.123,14

6.128.322,67

Variações de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) +(3)Caixa e seus equivalentes no início do períodoCaixa e seus equivalentes no fim do período

-9.476.899,7011.047.912,241.571.012,54

9.874.949,161.172.963,08

11.047.912,24

ANO 2008

Vendas e prestações de serviçosCusto das vendas e das prestações de serviços Resultados brutos

Outros proveitos e ganhos operacionaisCustos de distribuiçãoCustos administrativosOutros custos e perdas operacionaisResultados operacionais

Custo líquido de financiamentoGanhos (perdas) em filiais e associadasGanhos (perdas) em outros investimentosResultados não usuais ou não frequentesResultados correntes

Impostos sobre os resultados correntes

Resultados correntes após impostosResultados extraordináriosImpostos sobre os resultados extraordinários

Resultados líquidos

ANO 2008

25.723.448,50-17.187.714,06

8.535.734,44

953.369,97-67.955,53

-3.665.296,12-1.447.477,214.308.375,55

-3.439.867,52

305.701,001.174.209,03

-276.541,28

897.667,75

897.667,75

ANO 2007

29.156.435,24-16.782.647,1612.373.788,08

1.642.303,20-50.124,73

-3.381.571,77-477.437,03

10.106.957,75

-3.871.435,38

110.546,536.346.068,90

232.976,55

6.579.045,45

6.579.045,45

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

valores expressos em euros

Resultado por acção 0,64 32,57

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de AdministraçãoDomingos José Calado SaraivaRui Paulo Silva Frade RibeiroArmindo Carlos Cortez AzevedoJosé Lino Fonseca RamosLuís Manuel Realista dos Santos

Teresa Alves Mateus

Trajouce, 2 de Março de 2009

Regista-se, ainda, em trabalhos para a própria empresa os custos denão instalação associados ao transporte efectuado com recurso ameios internos (nota 48 - acréscimos e diferimentos).

m) Instrumentos financeirosOs instrumentos financeiros dizem respeito a operações de “swap”de taxa de juro em empréstimos bancários, para reduzir o risco deperdas pela variação nestas taxas. Os proveitos ou encargos com operações “swap” são registados nademonstração dos resultados no exercício em que ocorrem.

c) Reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente:31-12-2008

Resultado antes de imposto 1.174.209Taxa nominal de imposto 26,5%Imposto esperado 311.165Diferenças permanentes (63.191)Diferenças temporárias 333Ajustamentos à colecta

Tributação autónoma 14.055Derrama 14.512

Prejuízo fiscal reportável (248.308)Imposto corrente 28.567Imposto diferido 247.975Imposto sobre o rendimento do exercício (276.541)

a) Movimentos nos activos por impostos diferidos:Activos por impostos diferidos Saldo inicial Constituição Reversão Saldo finalAjustamentos não dedutíveis 3.127 3.127Prejuízos fiscais reportáveis 328.312 248.308 80.004Soma 331.439 248.308 83.131

b) Movimentos nos passivos por impostos diferidos:Passivos por impostos diferidos Saldo inicial Constituição Reversão Saldo finalReavaliação de activos imobilizados 1.726 333 1.393

Nota 3 – Bases de apresentação, principais princípioscontabilísticos e critérios valorimétricos utilizadosAs demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto dacontinuidade das operações, a partir dos livros e registoscontabilísticos da Empresa, de acordo com os princípios decontabilidade geralmente aceites em Portugal.

Os principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricosutilizados na preparação das demonstrações financeiras foram osseguintes:

a) Especialização dos exercíciosA Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com oprincípio da especialização dos exercícios, pelo qual estas sãoreconhecidas à medida que são geradas, independentemente domomento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre osmontantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas edespesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos ediferimentos.

b) Imobilizações corpóreasAs imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição. Osencargos de manutenção corrente são registados como custo noperíodo em que são incorridos. As grandes reparações e beneficiações são capitalizadas. As reintegrações são calculadas pelo método das quotas constantes,utilizando-se para o efeito as taxas definidas no DecretoRegulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro. O processo de depreciaçãoinicia-se no começo do exercício em que o respectivo bem entrouem funcionamento.As imobilizações em curso incluem os montantes gastos nos váriosprojectos em que a Tratolixo se encontra envolvida e que ainda seencontram em fase de construção.Estes bens são contabilizados ao custo de aquisição e incluem osencargos financeiros relacionados com o contrato de financiamento,bem como os custos da área técnica afecta aos respectivosprojectos, em função das horas efectivamente dispendidas em cadaprojecto e custo horário de cada trabalhador. Os encargosfinanceiros, que correspondem essencialmente ao valor líquido doscustos e proveitos com juros, são calculados pela aplicação da taxamédia do custo do financiamento às despesas verificadas no períodocompreendido entre 1 de Janeiro de 2008 e 31 de Dezembro de2008. Consideram-se como despesas do período a média do valorcontabilístico dos activos que se encontram em estudo e emconstrução durante o período findo em 31 de Dezembro de 2008.

Os encargos financeiros calculados e incluídos conforme descrito nocusto das imobilizações em curso, por contrapartida da rubrica decustos “Custos e Perdas Financeiros”, são transferidos paraimobilizações corpóreas quando os respectivos investimentos seencontram aptos para entrar em funcionamento.

d) Locação financeiraOs activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locaçãofinanceira, bem como as respectivas responsabilidades sãocontabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método,o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e a correspon-dente responsabilidade é registada no passivo. Os juros incluídos novalor das rendas e as reintegrações dos respectivos activos sãoregistados como custo na demonstração dos resultados do exercícioa que respeitam.

e) Aluguer operacional de viaturasAs viaturas utilizadas em regime de “aluguer operacional de veículos”,bem como as respectivas responsabilidades, não se encontramreflectidas no balanço por as respectivas rendas serem registadascomo custos do exercício na demonstração dos resultados.

f) ExistênciasAs existências de matérias-primas, subsidiárias e de consumoencontram-se valorizadas ao custo de aquisição.Os produtos acabados encontram-se valorizados ao custo deprodução ou ao preço de mercado. Apenas se encontram valorizadosao preço de mercado os produtos acabados cujo respectivo custo deprodução excede o seu valor de venda.

g) Ajustamentos de dívidas a receberOs ajustamentos de dívidas a receber são calculados com base naestimativa de perdas pela não cobrança das contas a receber declientes e de outros devedores.

h) ProvisõesAs provisões têm por objecto cobrir as responsabilidades cujanatureza esteja claramente definida e que à data do balanço sejamde ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor oudata de ocorrência. Apenas são reconhecidas quando exista umaobrigação presente, resultante de um acontecimento passado, equando seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorrauma saída de recursos cujo montante possa ser razoavelmenteestimado.

i) Acréscimos e diferimentosA Empresa regista nestas rubricas os custos e os proveitosimputáveis ao exercício corrente e cujas receitas apenas ocorrerãoem exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que jáocorreram mas que respeitam a exercícios futuros e que serãoimputadas aos resultados de cada um desses exercícios pelo valorque lhes corresponde. O detalhe e a natureza destas rubricasencontram-se explicitados na Nota 48.j) Impostos diferidosOs impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre osmontantes dos activos e dos passivos para efeitos de registocontabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação,bem como os resultantes do reporte de prejuízos fiscais.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados eavaliados utilizando-se, para o efeito, as taxas de tributação que seespera estarem em vigor à data da reversão das diferençastemporárias.Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quandoexistem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientespara os utilizar.

l) Trabalhos para a própria empresaA Tratolixo regista em “Trabalhos para a própria empresa” parte dosencargos suportados com o Gabinete de Investimentos e NovasInfra-estruturas, visto a existência deste Gabinete estar directamenterelacionada com os projectos que se encontram em desenvolvimentoe em fase de construção. O montante registado é efectuado emfunção das horas efectivamente dispendidas em cada projecto ecusto horário de cada trabalhador do Gabinete.

Nota 6 – ImpostosA Empresa é tributada em IRC - Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Colectivas à taxa de 25%, acrescida de Derrama, cujataxa máxima de incidência sobre o lucro tributável é de 1,5%,resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5%.

De acordo com o artigo 81º do Código do Imposto sobre oRendimento das Pessoas Colectivas, a Empresa encontra-sesujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos, àstaxas de 10% e 5% previstas no mencionado artigo.

Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estãosujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscaisdurante um período de quatro anos (dez anos para a SegurançaSocial até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceptoquando tenham existido prejuízos ou estejam em curso inspecções,reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo dascircunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2005a 2008 ainda poderão vir a ser sujeita a revisão. O Conselho deAdministração entende que eventuais correcções às declarações deimpostos, resultantes de revisões/inspecções por parte dasautoridades fiscais, não terão efeito significativo nasdemonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.Os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seisanos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucrosfiscais gerados durante esse período.

O IRC contabilizado como custos do exercício findo em 31 deDezembro de 2008 encontra-se ajustado pelo efeito dacontabilização de impostos diferidos, de acordo com a directrizcontabilística nº 28.Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado destenormativo, quanto à sua natureza e impacto nas demonstraçõesfinanceiras, são como segue:

Nota 7 – Pessoal ao serviço da empresaDurante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa teve ao seu serviço, em média, 181 empregados.

Relatório e Contas

2008

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20 26 Outubro 2009

Nota 10 – activo imobilizadoDurante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas e investimentosfinanceiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos, foi o seguinte:

Nota 11 – Custos financeiros capitalizadosNo decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, aEmpresa incluiu na rubrica de “Imobilizações em Curso” o montantede 270.755 euros (Nota 14), relativo a encargos financeiros deempréstimos que financiaram o imobilizado corpóreo durante o seuperíodo de construção.

Relativamente aos encargos financeiros associados aos custos denão instalação, incluiu-se na rubrica custos diferidos - custos de nãoinstalação, o montante de 259.512 euros, que financiou os custosdo transporte de resíduos para aterros alheios pelo facto de o novoaterro situado na Abrunheira ainda não se encontrar emfuncionamento.

A taxa de juro média anual utilizada no cálculo desses encargos financeiros foi de 6,314%.

Saldo inicial

0

62.90011.480.50711.888.9173.070.3651.966.021

878.464577.901

14.207.17644.132.250

332.275

332.275

Aumentos

0

582.27848.667

604.29234.46871.54017.530

15.268.46116.627.236

0

Alienações

0

52.1481.016.4032.217.882

60.8944.205

830

3.352.363

332.275

332.275

Transfª

0

2.363707

61.937

1.980

694.243761.231

0

Saldo final

0

62.90012.008.27310.920.474

1.394.8371.939.594

943.819594.601

28.781.39456.645.892

0

0

Activo BrutoImobilizações incorpóreas:Despesas de instalaçãoDespesas de investigação e de desenvolvimentoImobilizações em curso

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em curso

Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas do grupoPartes de capital em empresas associadas

Saldo inicial

0

1.666.025

4.243.808

1.550.697

689.878

657.740

296.905

9.105.053

Reforço

0

586.441

986.908

206.072

212.491

103.315

49.204

2.144.430

Anulação/reversão

0

54.512

735.494

928.776

59.681

4.868

830

1.784.161

Saldo final

0

2.197.954

4.495.223

827.992

842.688

756.187

345.279

9.465.322

Amortizações e AjustamentosImobilizações incorpóreas:Despesas de instalaçãoDespesas de investigação e de desenvolvimento

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento admnistrativoOutras imobilizações corpóreas

Nota 14 – Imobilizações corpóreas e em curso (informação adicional)Os encargos financeiros incluídos em imobilizações corpóreas e emcurso, são como segue:

Importa referir que se encontram registadas como imobilizados emcurso, pelo montante de 16.033.241 euros, as aquisições deterrenos subjacentes a infra-estruturas que se encontram em fasede construção. As mesmas serão relevadas com o imobilizadocorpóreo assim que as respectivas construções estejam concluídase em funcionamento..

Nota 15 – Bens em regime de locação financeiraEm 31 de Dezembro de 2008, o valor dos bens em regime de locação financeira pode resumir-se como segue:

Conforme a alínea d) da Nota 3, os activos imobilizados mediante contratos de locação financeira são registados pelo método financeiro. Em 31 de Dezembro de 2008, na rubrica “Outroscredores por fornecimento de imobilizado conta corrente” está incluído o montante de 1.004.790 euros correspondente ao valor a pagar às locadoras.

Nota 13 – Reavaliações de imobilizações corpóreasO detalhe dos custos históricos das imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, líquido de amortizações, em 31 de Dezembro de2008 é o seguinte:

Custos Históricos (a)

149.4693.884

153.353

Reavaliações(a) (b)

14.206117

14.323

Valores contab.reavaliados(a)

163.6754.001

167.676

RubricasImobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento admnistrativoOutras Imobilizações CorpóreasSoma

(a) Líquidos de amortizações; (b) Englobam as sucessivas reavaliações

1.259.751270.755

1.530.506

Saldo InicialAumentos no exercícioSaldo Final

Contrato nº190407

200300226200300797

303235200313374

307560307560307560

400007237400007237400007237

310830310830310830310830310839310839

Valor aquisição2.271.760

34.200243.000

66.250218.482

20.51520.51516.77799.15899.15899.158

144.500144.500105.250105.250

35.20035.200

3.758.873

Am. Acumulada1.590.232

25.650182.250

49.688163.862

17.08917.08913.97599.15899.15899.15872.25072.25052.62552.62517.60017.600

2.642.259

Val. Líquido681.528

8.55060.75016.56254.620

3.4263.4262.802

000

72.25072.25052.62552.62517.60017.600

1.116.614

Bensprensasminiretroescavadoradestroçador vermeermulticarregadortriturador satrindempilhador nissanempilhador nissanempilhador nissancamião volvo 68-43-xncamião volvo 68-44-xncamião volvo 68-45-xnpá carregadora jcb 456htpá carregadora jcb 456htpá carregadora jcb 436htpá carregadora jcb 436htmini pá carregadora jcbmini pá carregadora jcb

TOTAL

Nota 16 – Empresas do grupo e associadasNo decurso de 2008 a Tratolixo procedeu à alienação daparticipação social que detinha na Tratospital - Tratamento deResíduos Hospitalares, Lda, a qual gerou uma mais valia de180.466 euros que foi relevada como um proveito extraordinário.

Relativamente à participação de capital detida na Tratoplás -Reciclagem de Plásticos, S.A., os accionistas entenderam nãoactivar a sociedade, pelo que a verba depositada como capital foidevolvida.

Nota 21 – Movimentos ocorridos nas rubricas do activo circulanteDurante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de ajustamentos:

Saldo inicial

11.800

11.800

Reforço

1.35819.84521.203

Reversão Saldo final

13.15819.84533.003

AjustamentosDívidas de terceiros:Outros devedoresClientes de cobrança duvidosaTotal

Nota 25 – Dívidas activas e passivas com o pessoalEm 31 de Dezembro de 2008 a Empresa tinha as seguintes dívidasactivas e passivas com empregados:

3500

Saldo devedoresSaldo credores

Nota 29 – Dívidas a terceiros a mais de cinco anosEm 31 de Dezembro de 2008 o balanço da Tratolixo evidencia comodívidas de médio e longo prazo o montante de 77.550.000 eurosrelativo à linha Crédito do Projecto do Project Finance.Nos termos do contrato de financiamento o mesmo deverá serreembolsado em 15 anos. Nos próximos cinco anos o plano deamortizações de capital apresenta-se como segue:

Montantes--

2.660.0004.080.0003.580.0004.810.000

Anos20092010201120122013

Nota 30 – Garantias reais prestadasComo forma de garantir o cumprimento integral e atempado dasobrigações emergentes do Contrato de Financiamento, a Tratolixo ea AMTRES concordaram em constituir a favor dos bancos, quefazem parte do Sindicato Bancário, penhor de primeiro grau sobre atotalidade dos Activos Empenhados de que são titulares.Por activos empenhados entendem-se todos e cada um dos bensmóveis da Tratolixo, dos direitos da AMTRES e da

Tratolixo e, em geral, todos os bens ou direitos que em cadamomento sejam objecto dos Penhores ou das Hipotecas deAutomóveis.Como bens móveis entendem-se os bens móveis propriamente ditose em que se incluem, sem limitação, todos e quaisquer valoresmobiliários; e os equipamentos susceptíveis de serem dados empenhor ou em hipoteca que a cada momento sejam propriedade daTratolixo.

Nota 32 – Garantias prestadasEm 31 de Dezembro de 2008, as garantais bancárias prestadas aterceiros, eram como segue:

EDPValorsulRepsol

58.739412.500

6.700477.939

Nota 34 – Movimento ocorrido nas provisõesNo exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica de provisões apresenta-se como segue:

Saldo inicial Aumento1.590

1.590

Redução Saldo final1.590

1.590

ProvisõesProvisões para processos judiciais em cursoOutras provisõesTotal

Nota 37 – Pessoas colectivas com participação igual ou superior a 20% no capital da empresaEm 31 de Dezembro de 2008, a AMTRES - Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de ResíduosSólidos, detinha 100% do capital da Empresa.

Nota 39 – Movimentos nas reservas de reavaliaçãoNos termos da Directriz Contabilística nº 16 quando o excedente obtido na sequência do processo da reavaliação, se encontrar realizadodever-se-á proceder à sua transferência para resultados transitados. Deste modo, o exercício de 2008 registou nesta rubrica a regularizaçãodo excedente no montante de 3.260 euros. Esta rubrica registou, ainda, a reversão do passivo por impostos diferidos no montante de 333euros.

Nota 36 – Composição do capitalEm 31 de Dezembro de 2008, o capital da Tratolixo, no montante de 7.010.000 euros, era composto por 1.402.000 acções com o valornominal de 5 euros cada, encontrando-se por realizar o montante de 1.240.000 euros. É de referir que à data do presente documento ocapital já se encontrava realizado na sua totalidade.

Nota 40 – Movimentos ocorridos nas rubricas de capital próprioDurante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, os movimentos verificados nas rubricas do capital próprio foram como segue:

Saldo inicial1.010.000

120

14.55330.000

-8.976.9406.579.045

-1.343.221

Aumento6.000.000

2.927897.668

6.900.594

Redução

2.927

6.579.0456.579.045

13.161.018

Saldo final7.010.000

120

11.62630.000

-2.394.968897.668

5.554.446

ProvisõesCapital socialPrémios de emissões de acçõesReservas:Reservas de reavaliaçãoReserva legalReservas livresResultados transitadosResultado líquido do exercício

Nota 44 – Vendas e prestações de serviços por actividadeAs vendas e prestações de serviços distribuem-se da seguinte forma no mercado interno:

Nota 41 – Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidasO custo das matérias consumidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foi determinado como segue:

Nota 42 – Variação da produçãoA variação da produção no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foi determinada como segue:

Nota 43 – Remunerações dos membros dos orgãos sociaisAs remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais noexercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foram como segue: Conselho de Administração

Fiscal Único342.700

14.031356.731

Composto32.998

32.998

Recicláveis5.220.793

5.220.793

Tratamento resíduos

20.469.65720.469.657

VendasPrestações de serviços

Matérias primas, subs. e de consumo16.655

104.8776.938

65.65462.815

Existências iniciaisComprasRegularização de existênciasExistências finaisCustos no exercício

Mercadoria

Produtos e trabalhosem curso

Existências iniciaisRegularização de existênciasExistências finaisAumento/redução no exercício

Produtos acabadose intermédios

90.58556.81432.6201.151

Subprod.desperdícios,resíduos e refugos

Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira(pormenor dos digestores em construção)

JUNHO 2009

MARÇO 2009

G R&C 32x22 COR 02.qxd 01.10.09 15:59 Page 5

Page 21: Especial Natal - Jornal o Correio da Linha · recentemente tinha falado com O Correio da Linha, por oca- ... O jornal O Correio da Linha realizou na ... mento e a acessibilidade e

2126 Outubro 2009

INTRODUÇÃO1. Examinámos as demonstrações financeiras da TRATOLIXO -

Tratamento de Resíduos Sólidos. E.I.M., S.A., as quaiscompreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008, com umtotal de Activo Líquido de117.983.878 Euros e um total de CapitalPróprio, de 5.554.446 Euros, incluindo um Resultado Líquidopositivo de 897.668 Euros, as Demonstrações dos Resultados porNaturezas e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa doexercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação

de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeirae apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suasoperações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas ecritérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema decontrolo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opiniãoprofissional e independente, baseada no nosso exame daquelasdemonstrações financeiras.

ÂMBITO4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas

Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo sejaplaneado e executado com o objectivo de obter um grau desegurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estãoisentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referidoexame inclui:• a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias

e divulgações constantes das demonstrações financeiras e aavaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidospelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

• a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticasadoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

• a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade ; e• apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a

apresentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância dainformação financeira constante do relatório de gestão com asdemonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitávelpara a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras

apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectosmaterialmente relevantes, a posição financeira da TRATOLIXO -Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M., S.A., em 31 de Dezembrode 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa noexercício findo naquela data, em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites.

ÊNFASES8. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a

atenção para as situações seguintes:

8.1 - Em 15 de Abril de 2008, foi aprovado um aumento de CapitalSocial no valor de 6.000.000 Euros, ficando o mesmo em7.010.000 Euros, integralmente subscrito pelo Accionista AMTRES,pela transformação de suprimentos no montante de 2.000.000Euros em Capital Social e, por entradas de dinheiro, no total de4.000.000 Euros a realizar até 15 de Junho de 2008.As entradas em dinheiro foram realizadas em data posterior à acimareferida, faltando ainda realizar o montante de 1.240.000 Euros, em

31 de Dezembro de 2008, situação esta que se encontra sanada àdata desta Certificação.Desta forma o valor dos Capitais Próprios da Sociedade passam arespeitar o estabelecido no Art. 35º do Código das SociedadesComerciais.

8.2 - Há semelhança dos anos anteriores, a Empresa no correnteano capitalizou nas contas de “Imobilizado em Curso” o montante de446.582 Euros, dos quais 270.755 Euros respeitam a “EncargosFinanceiros” imputados aos investimentos em curso durante o seuperíodo de construção e 175.827 Euros respeitam a encargos comobras em curso, incluídas no programa de “Investimentos e NovasInfra-Estruturas” aprovado.

8.3 - No ano de 2008, a Empresa diferiu encargos no montante de3.381.949 Euros, dos quais 259.512 Euros respeitam a “EncargosFinanceiros”, imputados ao “Aterro na Abrunheira” em fase deconstrução, e 3.122.437 Euros referentes a “EncargosOperacionais” associados ao diferencial dos custos de transporte edeposição, caso dispusesse de aterro próprio e os queefectivamente suportou, pelo facto de ter que transportar e depositaros resíduos em aterros alternativos. Estes diferimentos de encargosadicionam ao valor de 20.942.306 Euros, existente em 31 deDezembro de 2007, com o propósito de serem reconhecidos duranteo período de vida útil do novo Aterro na Abrunheira.

8.4 - Devemos salientar que o resultado do exercício, conformereferido no relatório de Gestão, é influenciado pelo impacto negativode “Resultados Extraordinários”, no montante de cerca de1.000.000 de Euros, referentes a indemnizações pagas pelaTratolixo e pela descontinuação de alguns projectos de investimentoe abates realizados ao imobilizado.

8.5 - No âmbito da “Estruturação económico-financeira do Projectode Gestão de Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos”produzidos na área envolvente dos quatro Municípios (Cascais,Mafra, Oeiras e Sintra), os serviços de assessoria financeira,prestados pelo sindicato bancário, no ano de 2005 no montante de2.428.610 Euros estão a ser reconhecidos no período total de 20anos.

8.6 - Na rubrica de “Accionistas” , a Contabilidade da Empresaapresenta diversas contas com a AMTRES, onde se efectua umaseparação criteriosa pela natureza das operações. A contabilidade daAMTRES apresenta uma única conta corrente, onde aparentementeestão contempladas todas as operações, o que dificultasobremaneira a respectiva conferência, tanto mais que existe algumdesfasamento temporal na data dos movimentos contabilísticosefectuados pela AMTRES;

O saldo desta conta – 11.121.260 Euros – por comparação com ototal dos saldos das contas da Tratolixo, apresenta uma diferença decerca de 1.738.063 Euros, diferença esta que se encontradevidamente reconciliada.

Lisboa, 4 de Março de 2009

António Pinho e Palma Veiga, SROCRepresentada por

Helder da Palma Veiga, R.O.C. Nº 480

Certificação Legal das Contas

Exmos. Accionistas e Conselho de Administração daTRATOLIXO - Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M., S.A.

Em cumprimento do disposto no artº 420º do Código das SociedadesComerciais e nos Estatutos da TRATOLIXO - Tratamento de ResíduosSólidos, E.I.M., S.A., vem o Fiscal Único submeter à apreciação deV.Exas. o Relatório da sua acção fiscalizadora, bem como Parecersobre o relatório da Gestão e as Contas apresentados pelo Conselhode Administração, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de2008.

RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO

No decurso do exercício e no âmbito das funções cometidas:a) Acompanhámos regularmente a actividade da Sociedade, tendo

realizado diversas reuniões com o Conselho de Administração, quenos prestou todos os esclarecimentos tidos por necessários, paraboa compreensão da actividade empresarial;

b) Procedemos à análise da documentação contabilística produzida aolongo do ano, efectuando os procedimentos e verificações julgadasconvenientes;

c) Comprovámos a adequação dos critérios valorimétricos adoptados;

d) Apreciámos as sínteses contabilísticas finais que se traduziram noBalanço, na Demostração dos resultados por naturezas, naDemonstração dos fluxos de caixa e nos Anexos a estes mesmosdocumentos;

e) Após o encerramento das contas apreciamos o Relatório da Gestãoelaborado pelo Conselho de Administração, que traduz a actividade,a evolução dos negócios e a situação presente da Sociedade eperspectiva a sua evolução futura:

f) Verificamos a observância da Lei e do contrato da Sociedade;

g Emitimos a Certificação Legal das Contas sem reservas e comênfases, e elaborámos o relatório anual nos termos da alínea a) donº1 do artº 52º do Decreto-Lei nº 487/99, de 16 de Novembro, epor força do estatuído no nº2 do artº 451º do Código dasSociedades Comerciais.

PARECER DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO

Em resultado da informação recebida, das verificações efectuadas etendo em consideração os documentos elaborados somos dePARECER que:1) Sejam aprovados o Relatório da Gestão e as Contas referentes ao

exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, apresentados peloConselho de Administração, tendo em consideração a CertificaçãoLegal das Contas;

2) Seja aprovada a proposta de aplicação dos resultados contida noRelatório de Gestão, tendo em consideração o sentido de voto quefor considerado em face do parágrafo anterior;

3) Procedais à apreciação geral da Administração e Fiscalização daSociedade e dela se tirem as conclusões referidas no artº 455º doCódigo das Sociedades Comerciais.

Lisboa, 4 de Março de 2009

António Pinho e Palma Veiga, SROCRepresentada por

Helder da Palma Veiga, R.O.C. Nº 480

Relatório e Parecer do Órgão de Fiscalização

Da quantia de 1.985.476 euros, 1.004.790 euros dizem respeitoao valor a pagar por contratos de locação financeira (Nota 15),sendo que 611.267 euros se encontram evidenciados no balançocomo dívidas a médio e longo prazo.

No decurso do exercício de 2005 a Tratolixo reformulou todos osseus financiamentos, tendo em 17 de Agosto firmado o “Contratode Financiamento” com o Sindicato Bancário constituído pelosbancos Caixa Geral de Depósitos, Caixa - Banco de Investimento,Banco BPI e Banco Comercial Português.Nos termos do contrato de financiamento é concedido à Tratolixoum crédito no montante global de 170.850.400euros repartidopelas seguintes facilidades:a) O Crédito de Projecto, na forma de crédito directo, num

máximo de 125.000.000 euros;b) O Crédito de IVA, na forma de conta corrente, até 7.900.000

euros;c) O Crédito Intercalar, na forma de crédito directo, não podendo

ultrapassar os 25.450.400euros;d) O Crédito Conta Corrente, na forma de conta corrente, até ao

limite de 10.000.000 euros;e) O Crédito de Garantia, na forma de garantia bancária, nunca

superior a 2.500.000 euros.

A Tratolixo procederá ao reembolso do capital do Crédito deProjecto entre 15 de Junho de 2010 e 15 de Dezembro de 2024.

O Crédito de IVA deverá ser amortizado de modo continuada logoque o SIVA proceda aos reembolsos de IVA devidos.O Crédito de Projecto deverá estar completamente reembolsadoem 20 anos; o Crédito de IVA em 4 anos e o Crédito ContaCorrente em 10 anos. O crédito Intercalar deverá ser reembolsadoà medida da recepção das várias parcelas do subsídio a colectardo Fundo de Coesão e estar completamente reembolsado naprimeira das seguintes datas:

i) a data de recebimento da última parcela do subsídio; eii) a data que ocorrer 18 meses após a data da conclusão da

construção.

O Crédito vence juros a partir da data de cada utilização. A taxade juro aplicável corresponde à que resulta da taxa Euribor que seencontrar em vigor no segundo dia útil anterior à data de cadautilização ou de cada período de contagem de juros, calculadanuma base anual de trezentos e sessenta dias e do númeroefectivo de dias decorridos, adicionada da margem, arredondadapara o oitavo de ponto percentual superior. Os juros serão pagosno último dia de cada período de contagem de juros.Relativamente ao Credito de Projecto e ao Crédito Intercalar, osperíodos de contagem de juros são semestrais e sucessivos,terminando em 15 de Junho e 15 de Dezembro de cada ano.Relativamente ao Crédito IVA e ao Crédito Conta Corrente, osperíodos de contagem de juros são mensais e sucessivos,terminando no dia 15 de cada mês. Até ao final do período dedisponibilidade, a Tratolixo pagará uma comissão de imobilização,liquidada e paga semestralmente e postecipadamente no últimodia de cada período de contagem de juros e que incidirá sobre omontante do crédito respectivo por utilizar, calculada numa basediária a uma taxa de 0,5% ao ano. Associados a este empréstimo,foram contratados 4 swaps de taxa de juro, cujo valor globaltotaliza o montante do Crédito de Projecto, pelos quais a Empresarecebe semestralmente o equivalente à Euribor a seis meses, epaga juros a taxa fixa, também, semestralmente.

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, relativamente aoCrédito de Projecto, a Tratolixo tinha utilizado o montante de77.550.000 euros, estando este montante evidenciado nobalanço como uma dívida a terceiros de médio e longo prazo.

Ao abrigo do SIFIDE - Sistema de Inventivos Fiscais emInvestigação e Desenvolvimento (Lei n.º 40/2005, de 3 deAgosto), a empresa irá submeter um pedido para usufruir de umBenefício Fiscal de Eur 52841,25 em termos de IRC no ano2008. A quantia global do esforço dispendido pela empresa emI&D durante 2008, e que serviu de base para a determinaçãodeste Benefício Fiscal é a seguinte:Despesas com o pessoal: 253 337,87 EurosFornecimentos e serviços externos: 10 868,39 EurosTotal: 264 206,26 Euros

O valor do apoio a solicitar está todavia condicionado à aprovaçãodas candidaturas referentes aos exercícios de 2007 e de 2006, jáque a forma de cálculo do apoio no âmbito do SIFIDE consideranão apenas o esforço do exercício, mas também o esforço dosdois exercícios imediatamente anteriores. Do mesmo modo omontante do apoio a solicitar está dependente de uma eventualalteração ao SIFIDE, que se espera alterará a taxa base de apoiode 20% para 32.5%.

Nota 48 – Outras informações

O IRC a recuperar, no montante de 363.354 euros, refere-se àsretenções na fonte sobre juros, na importância de 391.921 euros,deduzido do imposto corrente do exercício de 2008, que atingiuos 28.567 euros.Conforme referido na Nota 6 acima, o imposto a pagar resulta datributação autónoma sobre determinadas despesas e da derramaque incide sobre o lucro tributável à taxa máxima de 1,5%,conforme disposto na legislação em vigor.

A quantia de 25.448.548 euros refere-se à concessão dacontribuição do Fundo de Coesão para o projecto relativo àconstrução da Unidade de Digestão Anaeróbia para tratamento deresíduos orgânicos. A decisão, da concessão da contribuição, daComissão das Comunidades Europeias é datada de 23 deDezembro de 2004.

Quanto aos custos diferidos é de salientar o seguinte:• Relativamente aos custos com a elaboração do modelo

financeiro, é de referir que os mesmos totalizaram, em 2005,2.428.610 euros, estando a ser diferidos por um período de 20anos;

• Com relação aos custos de não instalação, os 24.324.255euros referidos acima dizem respeito aos exercícios de 2004 a2008 e à diferença apurada entre os custos de transporte edeposição que a Tratolixo teria tido no caso de já ter as Célulasde Confinamento Técnico (CCT) da Abrunheira emfuncionamento; e os custos efectivamente suportados detransporte e deposição de resíduos para aterros alheios. Estemontante encontra-se diferido pelo facto de o aterro deTrajouce se encontrar encerrado; e pelo facto de se prever queentre em funcionamento, em Fevereiro de 2010, as CCT naAbrunheira. Os custos de não instalação deverão começar a serimputados a custos do exercício, assim que o aterro daAbrunheira entrar em funcionamento, pelo período de vida útildo novo aterro.

Empréstimos

Estado e Outros Entes PúblicosSaldos devedores:

Pagamento especial por contaIRC a recuperarIVA a recuperar

Saldos credores:Retenções de IRS - trab. dependenteRetenções de IRS - trab. independenteSegurança social

105.558363.354217.933686.845

48.7243.837

77.596130.157

Outros DevedoresOperações c/ o pessoalCauções diversasFundo de CoesãoCaução-Custas judiciaisOperações com seguradorasAMTRES - AcçõesFundo de maneioDiversosOutros devedoresAdiantamentos de prémiosFornecedores

35026.265

25.448.548

6.55410.120

1.53326.868

108.182210.042

14.58925.853.051

Acréscimos e DiferimentosAcréscimos de proveitos:

Juros a receberFacturação a emitirJuros de "swaps"Outros acréscimos de proveitos

Custos diferidos:SegurosGasóleoOutros custos diferidosCustos do Modelo FinanceiroCustos de não instalação

Acréscimos de custos:Remunerações a liquidar em 2008Telefone ElectricidadeEncargos de empréstimosJuros de suprimentos - AMTRESPrémiosOutros acréscimos de custos

Proveitos diferidos:Fundo de CoesãoFacturação por conta da Valorsul

923193.180

9.2783.264

206.645

144.75411.9803.225

1.942.88824.324.25526.427.102

554.8622.975

11.7512.020.837

192.317391.302211.338

3.385.382

25.448.54827.347

25.475.895

Outros CredoresFornecedores de imob. c/cDiversosClientes

1.985.476455.827144.071

2.585.374

Esforço em Investigação e Desenvolvimento (I&D)

O Técnico Oficial de Contas

O Conselho de AdministraçãoDomingos José Calado SaraivaRui Paulo Silva Frade RibeiroLuís Manuel Realista dos SantosJosé Lino Fonseca RamosArmindo Carlos Cortez AzevedoTeresa Alves Mateus

Trajouce, 2 de Março de 2009

Nota 46 – Demonstração dos resultados extraordináriosOs resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 têm a seguinte composição:

Custos e perdas:691 - Donativos693 - Perdas em existências694 - Perdas em imobilizações695 - Multas e penalidades697 - Correcções relativas a exercícios anteriores698 - Outros custos e perdas extraordinários

Resultados extraordinários

Proveitos e ganhos:794 - Ganhos em imobilizações796 - Reduções de provisões797 - Correcções relativas a exercícios anteriores798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários

ANO 2008

6.08625.19476.035

750.4602.763

450.163-1.051.869

258.832

229.666

13.47715.689

258.832

ANO 2007

5.775

23.43025.90629.03524.37068.446

176.962

87.11719.952

7.36962.524

176.962

Nota 45 – Demonstração dos resultados financeirosOs resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 têm a seguinte composição:

Custos e perdas:681 - Juros suportados682 - Perdas em empresas do grupo e associadas686 - Descontos de pronto pagamento concedidos688 - Outros custos e perdas financeiros

Resultados extraordinários

Proveitos e ganhos:781 - Juros obtidos785 - Diferenças de câmbio favoráveis786 - Descontos de pronto pagamento obtidos788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financiros

ANO 2008

4.861.637

499.054-2.909.6002.451.091

2.451.091

2.451.091

ANO 2007

3.845.177

508.464-2.942.8721.410.769

1.410.769

1.410.769

Relatório e Contas

2008

G R&C 32x22 COR 02.qxd 01.10.09 15:59 Page 6

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22 26 Outubro 2009Previsões para Novembro

LeãoCarneiro Sagitário

CapricórnioTouro Virgem

Gémeos Balança Aquário

PeixesEscorpiãoCaranguejo

Carta do Mês: O 6 de Copas, que signi-fica Nostalgia.Amor: Sentir-se-á muito nostálgico du-rante este mês. Seja mais optimista!Pratique o pensamento positivo e as ac-

ções construtivas agora!Saúde: Lembre-se que o desânimo se reflecte nega-tivamente na saúde. Tenha pensamentos positivos e verá que se sentirá melhor.Dinheiro: Evite precipitar-se, dê um passo de cada vez.Número da Sorte: 42Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 11

Carta do Mês: Rainha de Ouros, que sig-nifica Ambição, Poder.Amor: Poderá viver uma aventura de grande importância para si. Mostre toda a sua força, determinação e criatividade,

e ponha em prática os seus projectos com paixão.Saúde: Dê mais atenção às dores de cabeça.Dinheiro: Não seja tão materialista, pois só tem a per-der com isso.Número da Sorte: 77Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 15

Carta do Mês: 6 de Ouros, que significa Generosidade.Amor: Procure ser mais compreensivo com quem o rodeia. Procure dizer coisas boas, a palavra tem muita força!

Saúde: Ao longo deste mês poderá ser incomodado por alguns problemas de coluna.Dinheiro: Acredite nas suas capacidades profissio-nais. Número da Sorte: 70Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 19

Carta do Mês: 6 de Espadas, que signifi-ca Viagem Inesperada. Amor: Uma data muito importante apro-xima-se, não se esqueça dela. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!

Saúde: Proteja-se, não ingira nada que seja nocivo para o seu organismo. Dinheiro: Uma viagem de trabalho irá obrigá-lo a au-sentar-se durante mais tempo do que o previsto. Número da Sorte: 56Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 20

Carta do Mês: Ás de Paus, que significa Energia, Iniciativa.Amor: Tenha uma atitude de confiança para com a pessoa amada. Abra o seu coração, e isso trará um novo sentido ao

seu relacionamento.Saúde: Possíveis dores de ouvidos. Dinheiro: Cuidado com as finanças. Vigie melhor as suas despesas.Número da Sorte: 23Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 16

Carta do Mês: 4 de Espadas, que signifi-ca Inquietação, agitação.Amor: Pense bem antes de se envolver numa nova relação. Desenvolva a sua clareza mental, emocional e espiritual.

Saúde: Mês estável e cheio de energia positiva.Dinheiro: É um bom momento para negócios, propí-cio à venda de imóveis.Número da Sorte: 54Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 12

Carta do Mês: 9 de Ouros, que significa Prudência.Amor: Deixe o seu orgulho de lado e opte por conversar calmamente com a sua cara-metade. Abra o seu coração e

seja fiel ao que ele lhe transmite.Saúde: Possíveis problemas respiratórios. Dinheiro: Avance com a abertura de um negócio pró-prio, mas informe-se bem antes de o fazer. Número da Sorte: 73Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 13

Carta do Mês: 3 de Ouros, que significa Poder.Amor: Aposte no diálogo e na compre-ensão. Que a luz da sua alma ilumine todos os que você ama!

Saúde: Estão previstos alguns problemas digestivos. Dinheiro: Excelente oportunidade para equilibrar as suas contas. Número da Sorte: 67Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 17

Carta do Mês: A Justiça, que significa Justiça.Amor: Deixe o orgulho de lado e peça desculpa sempre que errar. Se quer ser verdadeiramente vitorioso, vença-se a si

próprio!Saúde: Proteja-se do frio, ou pode ser surpreendido por uma constipação.Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos.Número da Sorte: 8Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 21

Carta do Mês: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: Surgirá um novo interesse român-tico na sua vida. Procure intensamente sentimentos sólidos e duradouros, espa-

lhando em seu redor alegria e bem-estar!Saúde: Regular. Sem nada de grave a assinalar. Dinheiro: Prosperidade para a vida financeira. Número da Sorte: 46Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 22

Carta do Mês: 4 de Copas, que significa Desgosto.Amor: O companheirismo é a base de qualquer relação. Fale sobre o que é ne-cessário e seja carinhoso.

Saúde: Combata a tendência para se isolar e reflectir demasiado.Dinheiro: Algo inesperado poderá acontecer e colo-car em causa a sua competência. Mostre o que vale com determinação e coragem!Número da Sorte: 40Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 18

Carta do Mês: O Diabo, que significa Energias Negativas.Amor: Evite pensamentos negativos. Adopte uma postura mais descontraída perante a vida. Descubra a força imensa

que traz dentro de si!Saúde: Tendência para apanhar uma pequena cons-tipação. Dinheiro: Acontecimentos inesperados farão com que seja promovido mais cedo do que julga. Número da Sorte: 15Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 14

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Lazer 2326 Outubro 2009

T e c n o l o g i a

Vodafone 360

CL Experimentou

O jornal O Correio da Linha reali-zou, a convite da Honda Portugal, um test drive ao novo modelo CR-V Executive em que pôde consta-tar as enormes po-tencialidades des-te automóvel.Foi em 1995 que a Honda lançou um novo segmento de mercado, os SUV, criando uma ten-dência que três gerações depois continua a ser um sucesso. O Honda CR-V, lançado em Tóquio em 1995, transformou-se rapidamente num veículo de referência de um novo segmento, os Sports Utility Vehicle. A comercialização na Europa iniciou-se em 1997 e, desde então, já vendeu mais de 2,5 milhões de unidades em 160 países.Mais tarde a Honda aplicou-lhe o mo-tor diesel 2.2i CTDi de 140cv, silencio-so com boas performances, excelentes níveis de economia de combustível e com baixas emissões de CO2.

Este CR-V combina a funcionalidade de um SUV com a dinâmica e o estilo pró-prios de um automóvel de segmento D, com mais conforto e um interior lu-xuoso. Tem muita arrumação, graças à prateleira amovível, que proporciona a flexibilidade necessária para transpor-tar toda a bagagem, como um equipa-mento de golfe ou um carrinho de bebé.O equipamento desta versão realça as jantes de 18”, os estofos em pele, o ar condicionado automático, o tecto pa-norâmico com cortina eléctrica, senso-res de estacionamento e de luz e chuva, faróis de xénon, alarme, rádio e leitor de 6 CDs.Este Honda CR-V Executive está dis-ponível com diversos sistemas de

A Vodafone lançou recentemente o modelo 360, um equipamento que promete revolucionar a forma como os utilizadores interagem com o seu telemóvel, proporcionando a primeira experiência de Internet móvel verda-deiramente integrada.Com o Vodafone 360 é possível reunir num único local todos os contactos do telefone, e-mail, Google, Facebook e Windows Live Messenger, bem como obter ou publicar actualizações de es-tado. Muito em breve serão disponi-bilizadas outras redes sociais, como o

Twitter. Os clientes terão ainda acesso às suas músicas, fotografias, jogos, aplicações e mapas, sendo possível partilhar músicas e até a sua localiza-ção. O Vodafone 360 oferece também acesso à Internet a mais de 1000 apli-cações que podem ser descarregadas através da Loja de Apps.

S u g e r e

Salão EróticoSob o lema «O Salão Erótico, um mundo de sensualidade», o V Salão Internacional Erótico de Lisboa (SIEL) promete desa-fiar a ousadia dos portugueses entre 30 de Outubro a 1 de Novembro, na FIL.O SIEL é hoje considerado um dos mais importantes eventos da indústria eró-tica na Europa e, para comemorar os seus cinco anos de existência, o certa-me aposta no regresso do mundo fetish, numa área de Jogos Eróticos e na apre-sentação de novos rostos no panorama erótico português e internacional.

O sistema de navegação GPS da Ndrive já está disponível para os mais de 80 mil utilizadores da iPhone em Portugal. Trata-se de um sistema de navegação GPS profissional que pode ser utilizado no automóvel, a pé ou em modo aventura, e que transforma o iPhone da Apple num dispositivo de navegação com voz.

GPS disponível para iPhoneCom a compra da aplicação é disponi-bilizada uma licença que inclui a ver-são mais actual do mapa de Portugal e que permite correr este software para sempre, sem custos adicionais nem necessidade de instalação de outros dados. Basta a ligação ao roaming para correr a aplicação de forma sim-ples, segura e sem falhas.

Honda CR-V Executive qualidade e segurança

segurança exclusivos neste tipo de automóvel: Controlo de Velocidade de Cruzeiro Adaptável (ACC), com Sistema de Travagem Atenuante de Co-lisões (CMBS), duas tecnologias avan-çadas que proporcionam mais confor-to ao condutor e aumentam o factor se-gurança. Está também equipado com o sistema Estabilidade Assistida do Veículo da Honda (VSA), que foi con-cebido para auxiliar o condutor a man-ter o controlo em curva, em aceleração e em manobras súbitas, aplicando

força de travagem às rodas do lado direito ou esquerdo, con-forme necessário, para além de gerir o controlo do acelerador. O VSA é complementado pelo sistema Estabilidade Assistida do Atrelado (TSA) que assegura, através de uma combinação de redução no binário do motor e travagem selectiva, que o veícu-lo abranda até uma velocidade segura e estável no caso do atre-lado começar a serpentear.O completo pacote de medidas de segurança passiva inclui como equipamento de origem airbags dianteiros SRS de dois estágios, airbags laterais para os

passageiros dianteiros, airbags de cor-tina a todo o comprimento, avisadores dos cintos de segurança dianteiros e traseiros e encostos de cabeça diantei-ros activos.A partir de agora, o CR-V está mais competitivo: 35.990 euros na ver-são Sport e 39.990 euros na versão Executive. Com esta edição especial ainda mais competitiva, o CR-V é a op-ção para quem quer o melhor de dois mundos: um automóvel familiar com capacidades de fora de estrada.Esta viatura pode ser adquirida no con-cessionário OndaCar (Estoril) na Av. da República, Alcoitão, Alcabideche podendo obter informações pelo tele-fone 21 460 60 20.

C L C ú m u l oPreguicite agudaHavia um vendedor de amendoins tão preguiçoso, tão preguiçoso, tão preguiço-so... Que ia vender os amendoins para a porta da igreja, esperava que o padre dis-sesse “Amén” e ele dizia: “Doins!”

Médico perspicazO paciente diz ao médico:- Eu parti a perna em dois sítios.- Se fosse a si deixava de ir a esses sítios.

EntreternimentoSt. Dominic´s

Gospel Choir lança CD

O St. Dominic´s Gospel Choir assi-nalou no passado dia 7 de Outubro o seu sétimo aniversário com o lança-mento de «This is Gospel», o primei-ro álbum do coro. Trata-se de um tra-balho que contém dez temas e onde o St. Dominic´s Gospel Choir conta com a participação de artistas convidados como Vanessa Silva, Berg ou Sam.O maestro João Castro continua a lide-rar este projecto e a dar ao St. Dominic´s Gospel Choir uma projecção cada vez maior numa área musical ainda pouco divulgada em Portugal.

Autor: ImpalaTítulo: Mezinhas da Avozinha

– Receitas CaseirasEditora: Impala Editores

Resolver os problemas que diaria-mente influenciam o nosso bem-estar pode não exigir uma consulta médi-ca ou a toma de medicamentos. Para a grande maioria das situações exis-tem soluções simples mas eficazes, que diminuem/tratam as mazelas do corpo, sem causar quaisquer efeitos secundários. Odores desagradáveis, problemas de pele, queimaduras, stress, tosse, acne ou celulite são apenas alguns dos problemas cujos efeitos podem ser minimizados com as famosas Mezinhas da Avozinha.

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24 26 Outubro 2009Actual

Apametal recebe prémio excelência

O Progresso Clube, colectividade de Algueirão–Mem Martins conta com mais um campeão europeu, desta vez em Jiu Jitsu Brasileiro. Trata-se de Wanderson Ser-tão, faixa castanha, que se sagrou campeão europeu em Master Meio Pesado e vice-campeão europeu em absolutos faixa castanha no Campeonato Europeu de Jiu Jitsu, que decorreu nos dias 19 e 20 de Setembro em Morges, Suíça, organizado pela Federação Helvé-tica de Jiu Jitsu Desportivo.O presidente do Progresso Clube, João Paulo Teixeira, afirmou estar “muito feliz com mais este título” e que esta época desportiva “começou da melhor maneira. Na épo-ca anterior, Paulo “Pilhas” Calhau sagrou-se campeão da Europa e posteriormente do Mundo da WKA (Associação Mundial de Kickboxing) pelo Progresso Clube e conquistá-mos o terceiro lugar nacional de Muay Thai, com três campe-ões e dois vice-campeões”.Segundo João Paulo Teixeira, “depois da conquista de um espaço nacional nas artes marciais e desportos de combate, o Progresso Clube procura a internacionalização. Além dos títulos que temos conquistado, foi nas nossas instalações que decorreu, este Verão, o estágio internacional de Bu Jutsu, orientado pelo mestre, francês, Philippe Renault”, lembrou.

A Câmara Municipal de Sintra apresentou, no âmbito das Jornadas do Património, o livro «Sintra: Caminhos da Cultura – O Outro Lado do Património», uma iniciativa apoiada pelo Turismo de Portugal e Turismo de Lis-boa, que visa a promoção de novos circuitos turísticos na região. Ao roteiro histórico do destino Sintra, o li-vro junta sugestões de visita ao património artístico, cultural, natural, arquitectónico e paisagístico com o objectivo de diversificar a oferta de percursos de lazer e promover novas alternativas ao visitante.A sessão de apresentação do livro foi presi-dida por Fernando Seara, autarca de Sintra, e nela participaram também Luís Patrício, vereador da Cultura e Turismo, Maria Teresa Caetano, coordenadora do estudo e técnica superior do Núcleo do Património Histórico e Antropológico, e o professor José Manuel Anes, um estudioso do património de Sintra, com diversas obras publicadas, em especial so-bre a Quinta e Palácio da Regaleira. O vereador Luís Patrício salientou que “esta publicação é um desafio para que as pessoas conhe-çam cada vez melhor Sintra e que em cada visita vivam uma nova experiência”.

Alusiva ao tema «O Grande Vigésimo», está a decorrer até ao dia 8 de Novembro a 20ª edição do Festival Internacio-nal de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA) que, uma vez mais, tem como núcleo central o Fórum Luís de Ca-mões, na Brandoa.Este ano, o FIBDA assinala, entre outras exposições, os 50 anos de Astérix e os 50 anos de carreira de Maurício de Sousa, homenageando também Vasco Granja e Héctor Germán Oesterheld.À semelhança de anos anterio-res, o FIBDA descentralizou al-gumas das exposições por ou-tros equipamentos culturais do concelho da Amadora. Assim, a Galeria Municipal Artur Bual é palco da homenagem a Vasco Granja, enquanto a Casa Roque Gameiro, os Recreios

da Amadora e o Centro Nacio-nal de Banda Desenhada e Imagem distinguem a obra de Hector Oesterheld. Este ano, existem igualmente exposi-ções no espaço Kidzania do Centro Comercial Dolce Vita Tejo, na Escola Superior de Teatro e Cinema e na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.Ao longo de duas semanas, a cidade da Amadora transfor-ma-se na capital portuguesa da BD e no ponto de encontro internacional da banda dese-nhada em Portugal.A presença de autores, exposi-ções, concursos, área comercial, lançamento de novos álbuns, Prémios Nacionais de Banda Desenhada, sessões de autógra-fos e debates fazem do Amadora BD a grande Festa da Banda Desenhada em Portugal.

A Apametal foi recentemente distin-guida com o prémio de PME Excelên-cia e com o Diploma de Mérito Empre-sarial, dois anos depois de também ter sido galardoada com o certificado PME Líder.Presidida e administrada por Adriano Lourenço, a Apametal recebeu a dis-tinção com orgulho, tendo o respon-sável assumido que este prémio é de

todos quantos trabalham na empresa e que acompanham o cliente desde o atendimento até à facturação.Localizada em Rio de Mouro, esta PME direcciona-se para a área da imagem corporativa (produção de letreiros lu-minosos, expositores e sinalética), onde é líder incontestável de mercado. Na base do sucesso está a aposta da em-presa na contínua inovação tecnológica

e a confiança que a Apametal já regis-ta no seio dos seus clientes, muitos de-les empresas multi-nacionais associados a áreas tão díspares como a banca, a dis-tribuição, a hotelaria ou os seguros, entre outros.A A p a m e t a l f a z parte de um gru-po económico em franco crescimento denominado Grupo Metal, e que abarca igualmente as em-presas Tectometal, Total Metal e Worl-dmetal, bem como

a Intelec Lites, a Ng5, a Mafiluz, a Rse, a Agência de Viagens Weplan e a creche O Sonho dos Génios.O filho Alexandre Lourenço é, des-de há vários anos, o braço direito do Administrador da Apametal, empre-sa que em breve vai reforçar os seus quadros com a en-

trada do jovem André Louren-ço, que está actualmente a frequentar o último ano da Licenciatura em Marketing e Publicidade.Já com cerca de 180 trabalha-dores, 70 dos quais a labora-rem na sede, o grupo planeia agora reforçar a sua partici-pação em mercados espanhóis e entrar em novos projectos africanos, nomeadamente em Angola e Moçambique, onde o nome da Apametal também já é reconhecido.

Amadora recebe BD Progresso tem campeão europeu

Já está em fase de concurso a obra de requalifica-ção do Parque Infantil do Jardim Conde Almeida Araújo, em Queluz, intervenção que será levada a cabo pela Câmara Municipal de Sintra.Há muito desejada pelos queluzenses, em es-pecial pelo presidente da Junta de Freguesia, António Barbosa de Oliveira, a obra deverá ar-rancar no início de 2010, decorrendo em simul-tâneo a campanha de conservação e restauro do mural implantado na fachada lateral do edifí-cio, da autoria de Stuart Carvalhais e datado de 1947.

Em Queluz parque vai ser requalificado

A Acreditar está a desenvolver um novo projec-to com as crianças do IPO de Lisboa, que con-siste na recolha de telas de qualquer tamanho e cápsulas Nespresso usadas/recicladas para, com elas, fazer uma original árvore de Natal.Os sacos de cápsulas podem ser deixados na sede da instituição, localizada na Rua Prof. Lima Basto, 73, 1070-210 Lisboa (Rua do IPO), ou enviadas em caixa própria através dos CTT.

Cápsulas para o IPO

Sintra lança livro

O show room do Grupo Metal

O administrador da Apametal com o troféu

André Lourenço