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20 Agosto 2013 | O CORREIO DA LINHA 2

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RestauRantedegrau

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O CORREIO DA LINHA | 20 Agosto 2013 3

Mais estacionamento em Paço de Arcos

SATU vai até ao Cacém

Arrancou a obra de construção do Par-que de Estacionamento “Largo Lucia-no Cordeiro”, no qual vão ser criados mais 85 lugares de estacionamento devidamente ordenado. No dia 2 de julho foi assinado o auto de consig-nação entre a Câmara Municipal de Oeiras, a Parques Tejo, Parqueamentos de Oeiras e a firma VIESA – Vias e Sa-neamento, Ld.ª., à qual foi adjudicada esta intervenção. A cerimónia contou com a presença dos presidentes do Município, Paulo Vistas e da Parques Tejo, Luís Roldão. O investimento neste novo parque de estacionamen-

to, localizado numa zona atualmente utilizada como área de estacionamento não ordenado, é de cerca de 150 mil euros, incluindo-se nes-te valor o projeto, a obra e os equipamentos. O prazo de execução de obra previs-to é de 90 dias.Refira-se que esta obra integra-se no âmbito de um plano mais alargado e ambicioso de requalifica-ção de diversos espaços da freguesia de Paço de Arcos, presentemente utilizados como estacionamento sem ordenamento.Neste âmbito, já foi execu-tado e aberto ao público o Parque dos Navegantes,

com 43 lugares de estacionamento de-vidamente enquadrados, cujo inves-timento foi de aproximadamente 90 mil euros. Prevista está a execução do Parque das Amendoeiras (adjacente ao que se vai agora iniciar), com mais 50 lugares, atualmente em fase de elabo-ração de projeto, que consistirá num investimento global de 100 mil euros.Fazendo o balanço, em Paço de Arcos estão a ser investidos, pela Parques Tejo, Parqueamentos de Oeiras, cerca de 340 mil euros para a criação de 178 lugares de estacionamento ordenado e integrado urbanisticamente.

O Executivo Municipal de Oeiras as-sumiu dia 25 de julho, em Reunião de Câmara, o compromisso de cum-prir a sua parte no que diz respeito ao financiamento da obra de extensão do SATU – Sistema Automático de Transporte Urbano de Oeiras até ao Cacém.Trata-se de um investimento munici-pal de € 10.115.576, montante a repar-tir pelas subsequentes fases do projeto SATU (Fases 2, 3 e 4) em função dos quilómetros, em território de Oeiras, num total de 10.490 metros, envolvido em cada Fase. Refira-se, no entanto, que este montante apenas será dispo-nibilizado pela autarquia, na condição de obtenção de financiamento comuni-tário para a implementação e concre-tização da obra, no valor de 75% do investimento total.Desde 2007 que o SATU se encontra em funcionamento apenas na Fase 1, correspondente à ligação da Estação dos Navegantes, em Paço de Arcos, à Estação do Fórum, no centro comercial Oeiras Parque. No entanto, recorde-se,

CD Arneiro comemorou aniversário

O Clube Desportivo do Arneiro come-morou, no passado dia 10 de agosto, o seu 51º aniversário. A Presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos, Zilda Costa da Silva, o presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, Manuel do Carmo Mendes, os verea-dores das Atividades Económicas e da Ação Social da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes e Frederi-co Pinho de Almeida, respetivamente, o presidente do Clube Desportivo do Ar-neiro, Manuel Machado de Magalhães, e o vice-presidente da coletividade, José Madaleno, foram apenas algumas das personalidades ilustres que marcaram presença nesta celebração tão especial. Em declarações exclusivas ao jornal “O Correio da Linha”, Manuel Machado de Magalhães demonstrou-se muito orgulhoso por estes 51 anos de história: “Estou muito feliz por celebrar uma data tão especial. Este ano, o aniversário tem um gosto particular, visto que vamos inaugurar a nova cobertura e um palco remodelado, que conta, inclusive, com uma iluminação de melhor qualidade. Ambas as obras só aconteceram graças ao apoio da Câmara Municipal de Cascais e provam que o Clube Desportivo está sempre em crescimento”. E este espírito empreendedor vai continu-ar: “A vitalidade da associação é evidente de várias formas. Um exemplo é a equipa de atletismo que teve um excelente primeiro

ano de atividade, reconhecido com uma en-trega de medalhas de agradecimento, ainda no contexto da celebração deste aniversário. De resto, nos próximos anos, vamos sempre também tentar manter a equipa de tiro e um programa cultural de qualidade”. Além do hastear das bandeiras, esta celebração começou com uma sentida homenagem póstuma a José Augusto Romeiro, uma personalidade extremamente importan-te para o Clube Desportivo do Arneiro: “Esta associação nunca seria a mesma sem o trabalho deste homem. Foi o último cobrador que o Clube teve e fez muito por esta cole-tividade. Por esses motivos, José Augusto Romeiro vai passar a ser relembrado todos os dias pelo Clube, através de uma fotografia na sala de Direção, algo que este associa-do já merecia há muito tempo. Trata-se de uma boa prova de que o Clube Desportivo do Arneiro nunca se esquece de quem por cá passou e deixou a sua marca”, sublinha Manuel Machado. Após este evento, se-guiu-se um animado baile do sócio, em-balado com os maiores sucessos da ban-da cascalense Ténis Bar, e uma cerimó-nia de entrega de emblemas de ouro e prata aos associados que completaram, respetivamente, 50 e 25 anos de sócio em 2013. A celebração continuou nos dias 11 e 15 de agosto, com uma missa em homenagem aos sócios falecidos e o tradicional jogo de futebol Solteiros & Casados, respetivamente.

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o objetivo primordial e desde sempre assumido pelo Município de Oeiras foi o de levar o Sistema até ao Concelho de Sintra, mais concretamente à Estação da CP de Agualva-Cacém e, deste modo, alcançar a ambicionada ligação vertical entre as linhas férreas de Sintra e Cascais, promovendo uma melhoria da acessibilidade intermu-nicipal e da mobilidade dos seus resi-dentes, trabalhadores e visitantes.

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Festas em homenagem do Sr. Jesus dos Navegantes animam Paço de Arcos

A Câmara Municipal de Oeiras assina-lou o Dia Internacional da Juventude (a 12 de agosto) com a apresentação pública do projeto “Graffita Só Aqui”, que contou com as presenças ilustres do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, do writter Nuno Reis (conhecido por Normen), e do Presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, Nuno Campilho. Esta

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EDITAL N.º 216 /2013

PROCESSO DE NOTIFICAÇÃO N.º 10/2009/RJUE/DPMPCJOANA SALVADOR BAPTISTA, CHEFE DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA E DE CONTRA-ORDENAÇÕES, NO USO DA SUBDELEgAÇÃO DE COMPETÊNCIAS QUE LHE FORAM ATRIBUÍDAS PELO DESPACHO N.º 34/11 DO EXMO. SENHOR VEREADOR. FAZ PÚBLICO que, os proprietários do prédio sito na Rua Cândido dos Reis, n.º 182 e 184, em Oeiras, deverão no prazo de 30 dias úteis a contar da data de afixação deste edital, dar cumprimento às especificações mencionadas no Auto de Vistoria efetuado em 24 de Janeiro de 2011, que determina o seguinte:N.º 182

a) Revisão/Reparação do estado de conservação do telhado de cobertura, procedendo a todas as intervenções necessárias, de forma a eliminar as infiltrações e humidades existentes ao nível da fração vistoriada;

b) Revisão do estado de conservação associado aos elementos que compõem as fachadas do edifício, procedendo a todas as intervenções necessárias, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e segurança;

c) Revisão/Reparação do estado de conservação associado ao sistema de drenagem pluvial do edifício, procedendo a todas as intervenções necessárias, incluindo ao nível dos tubos de queda e caleiras;

d) Reparação e pintura das zonas afetadas no edifício e nas frações vistoriadas;e) Revisão/Reparação do sistema elétrico (com risco de curto-circuito) procedendo a todas

as intervenções necessárias, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e segurança;

N.º184 a) Revisão/Reparação do estado de conservação do telhado de cobertura, procedendo a todas

as intervenções necessárias, de forma a eliminar as infiltrações e humidades existentes ao nível da fração vistoriadas;

b) Revisão do estado de conservação associado aos elementos que compõem as fachadas do edifício, procedendo a todas as intervenções necessárias, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e segurança;

c) Revisão do estado de conservação associado à estabilidade das paredes que se encontram com fissuração, procedendo a todas as intervenções necessárias, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e segurança;

d) Revisão do estado de conservação associado aos elementos estruturais existentes nas imediações das patologias, procedendo a todas as intervenções necessárias, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e segurança;

e) Revisão/Reparação do estado de conservação associado ao sistema de drenagem pluvial do edifício, procedendo a todas as intervenções necessárias, incluindo ao nível dos tubos de queda e caleiras

f) Reparação do estado de conservação das paredes e tetos que apresentam queda de reboco e de estuque, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e segurança;

g) Reparação das janelas e pavimentos que apresentam sinais de degradação, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e de segurança;

h) Reparação e pintura das zonas afetadas no edifício e nas frações vistoriadas;i) Revisão/Reparação do sistema elétrico (com risco de curto-circuito) procedendo a todas

as intervenções necessárias, por forma a garantir que desempenham as suas funções em condições normais de utilização e segurança;

Extrai-se do teor do referido Auto de Vistoria, que o edifício (n.º182 e 184), carece de grandes beneficiações, com a total reabilitação do mesmo, obrigando a obras de fundo de forma adotar as frações de condições mínimas de habitabilidade.É de se realçar ainda que o incumprimento do dever de executar os trabalhos que se reputam necessários, implica a imediata instauração de processo contraordenacional previsto no art.º 98º, n.º 1, alínea s) e n.º 4 do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 26/10, de 30 de Março, punível com coima de €500 a €100.000 e €1.500 a €250.000 (consoante for pessoa singular ou coletiva, respetivamente).Para o efeito, alertamos o notificado da existência de programas de financiamento público que subsidiam a recuperação de imóveis, sobre os quais poderá recolher informação detalhada sobre a possibilidade de apresentar candidatura dos mesmos, reunidos que estejam os requisitos legalmente previstos junto do Departamento de Projetos Especiais/ Núcleo de Requalificação Urbana, da Câmara Municipal de Oeiras, sito no Palácio Marquês de Pombal, Edifico Celeiro – Rua do Aqueduto, em Oeiras.Nos termos do art. 100º e 101º do Código do Procedimento Administrativo, dispõe o notificado do prazo de 15 dias úteis para se pronunciar sobre este assunto. O processo pode ser consultado no Departamento de Polícia Municipal e Protecção Civil/ Divisão Administrativa e Contraordenações, sito na Rua Manuel António Rodrigues, n.º 5 – Alto dos Barronhos, em Carnaxide, em qualquer dia útil, entre as 09:00 e as 17:00.E para se constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

Oeiras, 05 de julho de 2013

A CHEFE DE DIVISÃOJoana Baptista

CL - 20 de Agosto. 2013

iniciativa pretende promover e va-lorizar os graffiti, dissociando-os do vandalismo e elevando-os ao esta-tuto de arte urbana. Numa primeira fase, estão disponíveis dois espaços na freguesia de Paço de Arcos: a pa-rede exterior do polidesportivo do Alto da Loba, na Rua Instituto Conde de Agrolongo, e o edifício do Centro de Convívio da Santa Casa da Mi-sericórdia, no Jardim Municipal de

Paço de Arcos. Aliás, este último espa-ço foi inaugurado como um local para a prática legal do graffiti na cerimónia de apresentação deste projeto. No final deste evento, e em declarações exclusi-vas para o jornal “O Correio da Linha”, Nuno Campilho provou que, realmen-te, Paço de Arcos é uma freguesia sem-pre em movimento. Afinal, além desta

iniciativa, ainda decorrerão neste mês as Festas em Honra do Senhor Jesus dos Navegantes, que vão contar com muitas novidades: “Uma das principais inovações da edição deste ano é a data. Nor-malmente, as Festas decorrem durante dez dias, mas, desta vez, vamos prolongar a festa por mais oito, na Praia Velha de Paço de Arcos. Ou seja, o evento vai decorrer como sempre no Jardim Municipal de 23 de agosto a 1 de setembro, das 18 às 02 horas (o último dia será pontuado com fogos de artifício e terá animação até às 04 horas) e posteriormente vai ter lugar na praia de 2 a 8 de setembro, com o mesmo horário. Na verdade, nós vamos apostar muito na zona ribeirinha, visto que é um local ex-libris da freguesia e desconhecido por parte de mui-ta gente. Aliás, no lado da praia, temos um

programa muito bom, dirigido sobretudo à juventude. Por exemplo, vamos contar com atuações de dois DJ portugueses que têm um percurso interessante e bem-sucedido, o DJ Diego Miranda e a DJ Poppy. Nesses dias, as Festas alargam-se até às 04 da madruga-da. Outra novidade é a sardinhada que va-mos ter na quarta-feira. Queremos que seja a maior sardinhada da área metropolitana de Lisboa. Irá decorrer na Praia Velha, no dia 28 das 18 às 02 horas, e cada dose (seis sardinhas/batata cozida/salada/pão e duas bebidas) custará cinco euros”. Como é ób-vio, as Festas vão destacar o que de me-lhor se faz na freguesia de Paço de Ar-cos: “Na área artística, iremos contar com bandas musicais da localidade em diversos géneros, como fado, rock, música popular portuguesa… Por outro lado, na parte da praia, vamos ter barraquinhas exclusivas de entidades locais. Além disso, tenho de re-alçar a participação da Paço de Artes. Este ano, a Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos vai organizar um Salão da Vila muito especial, com a apresentação de uma retrospetiva da História da freguesia através de várias fotos antigas alusivas a pontos específicos de Paço de Arcos. É uma iniciativa extremamente importante, visto que este é o último ano que Paço de Arcos existe como freguesia por si só”. A varie-dade é, novamente, uma das principais qualidades das Festas: “Acredito que esta edição vá agradar a toda a gente, dos oito aos 80 anos! Iremos ter desde momen-tos de magia a animação infantil, passando por bandas juvenis, bandas mais tradicio-

Presente na IV Feira Gastrónomica

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Festas em homenagem do Sr. Jesus dos Navegantes animam Paço de Arcos 12 a 15 Set

antigo Quartel de Linda-a-Velha

Diariamente no recinto: Urban MarketDivertimentosRestauração

Horários:Semana: das 17h00 às 24h00Fins de semana: das 15h00 às 24h00

* Percurso do Círio em Linda-a-Velha:Av. Carolina Michaelis | Av. 25 de Abril de 1974 | Bairro 25 de Abril | Rua Dona Joana Pedroso Simões Alves | Av. Tomás Ribeiro | Calçada do Chafariz | Rua Bernardo Santareno | Av. D Pedro V | Av. Duque Loulé | Rua Manuel Ferreira | Rua Marcelino Mesquita |Rua Francisco José Vitorino | Rua Antero Quental | Rua dasBiscoiteiras | Av. Tomás Ribeiro |Antigo Quartel de Linda-a-Velha

Programa Cultural12 quinta22h00 - Noite de Fado13 sexta22h00 - Secret Lie14 sábado22h00 - Fúria do Açucar15 domingo17h30 - Fernando Correia21h30 - Eléctricos23h30 - Fogo de Artifício

Programa Religioso8 domingoPeregrinação do Conselho pastoral paroquial ao Santuário da Rocha *

9 segunda a 11 quarta18h30 - Terço e Missa21h00 - Boa Noite Maria

12 quinta18h00 - Exposição do SSmº Sacramento e Missa21h00 - Boa Noite Maria

13 sexta18h30 - Terço e Missa21h00 - Celebração da Reconciliação | Boa Noite Maria

14 sábado18h30 - Terço e Missa21h00 - Procissão de velas: Boa Noite Maria

15 domingo11h00 - Missa solene da Festa de Nossa Senhora do Cabo

nais, música eletrónica… Sem falar de um workshop de gestão emocional (na sede da Junta), das tradicionais barraquinhas de ar-tesanato e de gastronomia (ao longo da Rua Costa Pinto, por exemplo) e das atividades desportivas promovidas pelo ginásio femi-nino VivaFit e pelo Clube Desportivo de Paço de Arcos”. A componente religiosa também marca presença no programa das Festas: “Logo na sexta-feira, dia 23, a imagem do Senhor Jesus dos Navegantes sai da Capela do Senhor Jesus dos Nave-gantes para a Igreja Paroquial de Paço de Arcos, às 21 horas. É o momento de aber-tura solene das Festas. Teremos uma missa solene, no dia 25 (domingo), às 11 horas, e segue-se, às 17 horas, uma procissão que vai dar a volta a todos os locais da freguesia e faz a bênção do mar. A Paróquia ainda vai organizar na quarta-feira (dia 28) um pe-queno debate sobre a história das Festas e a importância da figura do Senhor Jesus dos Navegantes. Finalmente no dia 1 (domin-go), decorrerá uma missa campal, no coreto, que é outra novidade da edição deste ano”. Apesar de a falta de estacionamento ser apontada como um dos principais pro-blemas, o Presidente da Junta de Fre-guesia de Paço de Arcos garante que a Junta está empenhada em resolver esta dificuldade: “O acesso ao Jardim Munici-pal vai ser encerrado a partir das 18 horas e irá ser apenas permitido para os moradores. De resto, há transportes alternativos, como os comboios, ou pode-se deixar o automó-vel em locais que não ficam assim tão longe

das Festas. É o caso dos parques de estacionamento, localizados perto dos Bombeiros Voluntários e da estação SATU dos Navegantes”. Em tempos de contenção eco-nómica, Nuno Campilho real-ça a importância das parcerias com outras entidades: “O orça-mento destas Festas é suportado exclusivamente pela Junta de Fre-guesia, que consegue financiá-las a partir do seu próprio orçamento e de parcerias que estabelece com uma série de empresas (dentro e fora do concelho de Oeiras), ex-

tremamente importantes para o desenvol-vimento das Festas. Destaco a colaboração de entidades, como a Universidade Atlân-tica ou a empresa Lógica. Ainda falando em parcerias muito relevantes, devo referir que a segurança de todo o recinto das Festas está assegurada com a presença da PSP, da Polícia Municipal e Segurança Privada”. Nuno Campilho reconhece que Paço de Arcos não seria a mesma freguesia sem estas Festas: “Trata-se de um evento que acontece há mais de cem anos. Faz parte da História desta localidade!”.

l Texto: IGOR GARCIA PIRESl Fotos: J.R.

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“É uma grande responsabilidade lidar com vidas"

Tiago Fernandes

O Correio da Linha (C.L.) – A Associa-ção Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários de Paço de Arcos comemora no próximo dia 30 de outubro o seu 120º aniversário. Tendo em conta todo

“Vida por Vida”. É este o lema da Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Paço de Arcos que há cerca de 120 anos se encontra ao serviço das freguesias de Paço de Arcos e Caxias (mas não só) e tenta garantir, ao máximo, a segurança da população. Numa entrevista exclusiva ao jornal “O Correio da Linha”, Tia-go Fernandes, o recém-empossado presidente da direção da Associação, revela como, em seis meses, conse-guiu revitalizar a corporação, de que maneira os Bombeiros vão celebrar o seu 120º aniversário e explica a sua li-gação pessoal a esta instituição.

o trabalho desenvolvido ao longo de mais de um século, pode-se dizer que esta é uma das instituições mais impor-tantes da freguesia?Tiago Fernandes (T.F.) – Sem dúvida. Acredito que os Bombeiros são a enti-dade mais relevante de Paço de Arcos, a seguir à Câmara Municipal de Oeiras e à Junta de Freguesia. Esta importância de-ve-se à proximidade que sempre mante-mos com a população, através dos servi-ços prestados a nível de emergência, de incêndios e de socorros a náufragos. Por outro lado, promovemos outras inicia-tivas. Por exemplo, somos a única cor-poração que faz a prevenção das praias, de Algés às proximidades de Carcave-los. Também é costume trabalharmos para além da nossa zona de intervenção (Paço de Arcos-Caxias), sempre que há uma situação de urgência. C.L. – Como pensam celebrar essa efe-méride tão especial?T.F. – Queremos festejar o nosso aniver-sário à moda antiga. Estamos a pensar em promover um almoço no dia de anos e fazer um desfile com todo o nosso dispositivo pela freguesia, sempre ao som da Fanfarra dos bombeiros e com o acompanhamento de alguns dos nossos carros mais antigos. C.L. – Quantos bombeiros tem esta cor-

poração?T.F. – Em termos de assalariados, con-tamos com trinta pessoas. Já no corpo ativo, há cerca de setenta membros. C.L. – Sente que há ainda muitas pesso-as a querer ser bombeiras?T.F. – Tenho notado um menor interes-se. Por exemplo, eu tornei-me bombei-ro em Paço de Arcos quando tinha dez anos. Nessa altura, há volta de 25 anos, acredito que havia mais jovens a querer seguir este caminho, visto que existia menos locais de convívio, comparando com os dias de hoje, e as associações de bombeiros acabavam por preencher

essa lacuna. No entanto, ainda vão apa-recendo alguns voluntários, mas são sempre poucos…C.L. – Como tem corrido o verão, até agora?T.F. – Tem corrido bem. Já tivemos três solicitações para intervenções fora da nossa zona, além de contarmos com os voluntários que fazem a prevenção nas praias e que já salvaram a vida de uma senhora e de uma criança que se iam afogando em frente à Praia de Santo Amaro de Oeiras… Temos também os assalariados que garantem os serviços mínimos. C.L. – Neste momento, contam com cer-ca de 3.500 sócios. Quais são as vanta-gens em ser associado dos Bombeiros?T.F. – Vamos lançar em breve um car-tão de sócio, para o qual contamos com as mais diversas parcerias. Portanto, os nossos sócios vão passar a ter descontos em restaurantes, óticas, livrarias, postos de gasolina… Ao ser sócio dos Bombei-ros, é possível contar com todas estas vantagens. E só têm de pagar 1,25 euros por mês. C.L. – É presidente da direção da cor-poração há cerca de seis meses. O que mudou nos Bombeiros Voluntários de

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Paço de Arcos ao longo deste semestre?T.F. – No começo do mandato, a asso-ciação encontrava-se numa situação bas-tante difícil. Tínhamos setenta mil euros em dívidas. A pouco e pouco, temos conseguido liquidar algumas dívidas e prestações… Entretanto, também já pagámos subsídios de férias atrasados, metade dos subsídios de Natal… Em seis meses, fizemos vários milagres! Pa-gámos quase sessenta mil euros! Claro que isto foi possível, porque temos ten-tado ser empreendedores e ir angarian-do dinheiro das mais diversas formas: por exemplo, fizemos um acordo com a Vodafone, que tem uma torre no terra-ço do Quartel-Operacional, e pedimos à empresa que adiantasse cinco anos de pagamento de renda, o que ajudou imenso. Enfim, espero que, no máximo em quatro meses, consiga equilibrar a balança financeira dos Bombeiros, que é algo que já não acontece há sete anos. Ao longo destes seis meses, também re-cuperámos algum património da corpo-ração. São atitudes simples, mas de que

os habitantes sentem falta. É o caso da recuperação da nossa Fanfarra, que estava parada há cinco anos e que agora até vai fazer a abertura das Festas de Paço de Arcos. Tam-bém demos nova vida a um salão que temos no nosso Quartel-Ope-racional e que é frequentemente cenário de casamentos, batizados, sessões de Yoga, de ballet… De resto, inaugurámos no passado dia 24 de junho, nesse Quartel, o Restaurante A Chama (na Rua do Parque Desportivo, nº 15) que serve cozinha tradicional portu-guesa, mariscos e peixe fresco, entre outras iguarias. Este espaço tem menus para empresas (à hora

de almoço) e está aberto para festas de aniversário. A responsabilidade social da corporação é evidente com a criação de um contentor, que temos no Quartel--Operacional, onde é possível depositar roupas e brinquedos que serão distribu-ídos para as famílias mais carenciadas. Houve igualmente um aumento no nú-mero de intervenções fora da nossa zona habitual de ação. Se no início do man-dato, fazíamos cerca de 130 serviços por mês, atualmente fazemos 180. Ou seja, houve um aumento nos nossos serviços, o que significa que estamos a trabalhar cada vez melhor para a população. C.L. – Contudo, a sua ligação aos Bom-beiros Voluntários de Paço de Arcos é anterior a este cargo…T.F. – É verdade. Como já tinha dito, entrei para a corporação quando tinha dez anos e fiquei cá uma década. Como é óbvio, fiz algumas amizades e tenho sempre mantido uma relação especial com os Bombeiros. Sem dúvida que essa paixão e esse conhecimento são es-senciais para fazer o trabalho que faço. Mas nem sempre é fácil. Ser presidente da direção é um cargo que acarreta uma grande responsabilidade. É uma grande responsabilidade lidar com vidas.

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É saudável viver na AmadoraSempre atenta à importância da práti-ca desportiva, a Câmara Municipal da Amadora tem vindo a construir um conjunto de locais propícios para o exercício físico ao ar livre, de utilização gratuita e informal, através da criação de circuitos de manutenção, da insta-lação de estações de exercícios integra-dos no interior de parques e jardins já

existentes e da reabilitação de espaços para este fim. Um dos principais desta-ques é o Parque Central da Amadora. Composto por 16 estações de exercício, um piso de asfalto e dois circuitos pe-donais, este é um espaço de lazer situ-ado no centro do concelho (na Avenida Movimento das Forças Armadas), com zonas de recreio para toda a família. O Parque Central conta com três áre-as distintas: o jardim Zeca Afonso, o Jardim do Lago e a Zona desportiva. Além disso, este Parque é apoiado por um edifício multifunções com esplanada. Neste espa-ço de linhas arquitetónicas contemporâneas, convivem a casa de máquinas e arrecada-ções, as instalações sanitárias de apoio a todo o parque, um futuro restaurante e ainda o Centro de Interpretação Am-biental da Câmara Municipal da Amadora. Destaque também para o Espaço de Jogo e Recreio Interativo e o Espaço de Recreio Infantil e Juvenil. No primeiro foi aplicado um novo concei-to de espaço de recreio ao ar livre onde se pretende desenvolver capacidades

motoras e a aprendizagem, através de jogos e exercícios. Funciona como uma gigantesca “consola”, constituída por um computador central e um conjunto de atividades físicas que são indicadas às crianças e adultos para efetuarem a

partir de um cartão magnético. Desse modo os utilizadores podem compa-rar os seus resultados com o de outros jogadores de países europeus onde existe este equipamento. No Espaço de Recreio Infantil e Juvenil, as crianças e os jovens são convidados a brincar em segurança na “Estação Espacial”. Pio-neira na história da aviação, a Amado-ra criou um parque infantil repleto de atividades em forma de estação espa-cial, onde não faltam um foguetão, tú-neis, escorregas e paredes para trepar. O Parque da Fantasia também encanta miúdos e graúdos: com uma área de, aproximadamente, 1 hectare, é um es-paço urbano dotado de equipamentos infantis inovadores, um teleférico, per-cursos de ligação pedonal e zonas de lazer e de estadia especialmente con-cebidas a pensar nos jovens e idosos. Localizado na freguesia da Venteira, junto aos campos de ténis (no bairro do Borel), o parque é aberto, sendo o acesso feito através de três entradas. A entrada principal tem como “pórtico” uma avioneta, que simboliza o pionei-rismo da aviação na Amadora. Em 2012 este parque foi alvo de uma requalifi-cação com a integração de um Circuito Cardio-Fitness com sete estações, que se prolonga pela pista de caminhada do Borel. Também na localidade da Venteira (entre a Ribeira de Carenque e a Ribeira da Amadora), existe a Ilha Mágica do Lido. Uma das maiores atra-ções da Ilha Mágica é um lago, com cer-ca de 500 m2 de área e de profundidade reduzida. No seu centro está uma ilha com um mastro central, cujo objetivo é trepar. Essa ilha deverá ser conquistada

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O CORREIO DA LINHA | 20 Agosto 2013 9

Freguesia de Alfragide

Associa-se às comemorações do XXXIV aniversário do Concelho da Amadora

desejando a toda a população do Concelho as melhores festividades

A PRESIDENTEBeatriz Azevedo de Noronha

205 m2 de espaços verdes

Freguesia de Alfragide

Associa-se às comemorações do XXXIV aniversário do Concelho da Amadora

desejando a toda a população do Concelho as melhores festividades

A PRESIDENTEBeatriz Azevedo de Noronha

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Amadorawww.remax.pt/amadoraimob. Prediespaço - Soc Med Imb Lda. AMI 146

Rua Elias Garcia Nº 165-E Loja 2700-317 AmadoraTel.: 214 929 270 Fax 214 910 724

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Loja 1 (Queluz)Rua José Afonso, n.º 32 A Casal das Quintelas • Tel.: 21 436 09 85(Junto a PSP)Loja 2 (Amadora)Av. D. Nuno Alvares Pereira 8A(inst do emprego)Loja 2 (Amadora)Estrada de falagueira 4 (Bairro do Bosque)Tel.: 21 492 67 67

por crianças e pais que, para o efeito, poderão utilizar barcos, jangadas, pon-tes e rappel para atravessar a água. De resto, existem diversas zonas de recreio infantil: combinados com escorregas, molas para baloiçar, plataformas gira-tórias, estruturas de trepar, um slide e um teleférico. Na zona Sul do Parque, encontra-se uma pista para skates e bicicletas, para a realização de cam-peonatos nacionais e internacionais, e um circuito de manutenção. Para os adultos, são propostas diversas zonas de estadia e repouso ao longo do par-que, equipadas com bancos, e uma área equipada com mesas e bancos para os mais idosos. A Ilha Mágica funciona entre as 9 e as 18 horas (no Inverno) e entre as 9 e as 20 horas (no Verão). O Parque Aventura é um excelente exemplo de revitalização territorial no concelho, visto que ocupa uma zona

urbana na envolvente da Ribeira da Falagueira, anteriormente muito desca-racterizada e desqualificada. Com uma área de cerca de 5 hectares, o Parque Aventura inclui zonas verdes pedonais e elementos do património arquitetóni-co valorizadores daquele espaço: uma Casa Rural da Ordem de Malta, uma ponte e um pequeno canal da mesma época (séc. XVI), um troço do Aquedu-to de São Brás e construções associadas (mãe de água, respiradouros e desa-guador). Este Parque inclui diversos equipamentos, nomeadamente uma ludoteca, um circuito de minigolfe,

uma escola de trânsito para as crianças e diversos parques in-fantis de grandes dimensões, com torres com escorregas, tor-res para trepar, molas e baloi-ços. Há ainda diversas zonas de estadia, fontes e cascatas. Para potenciar os efeitos da vegeta-ção do Parque, foi instalado um sistema de iluminação direta e colorida, que realça as suas ca-racterísticas próprias, permitin-do, com efeitos de luz, sombra e cor, criar um ambiente diferente durante a noite. Este Parque foi

requalificado no âmbito do Orçamento Participativo de 2012, através da ins-talação de um circuito de manutenção composto por sete equipamentos, ao longo da pista de caminhada. Recente-mente recebeu oito pavões, colocados pela Câmara Municipal da Amadora, com vista a melhorar o ecossistema da Ribeira da Falagueira, permitindo ao mesmo tempo uma maior interativida-de entre os visitantes do parque, na sua maioria crianças e jovens, e as várias espécies de animais. Antes, este espaço já era a casa de patos, cisnes e galinho-las de água. A Urbanização do Alto da Mira é a ideal para quem gosta de se manter em forma, graças a um circuito de manutenção distribuído por três zo-nas verdes e apetrechado com sete esta-ções de exercício, integrando, inclusive, um parque de BMX, uma via para ci-clismo e um polidesportivo. A Estrada

dos Salgados é um outro excelente exemplo de que é saudável (e diver-tido) viver na Amadora. Os motivos são vários: desde as 13 estações de exercício até à ciclovia, passando pelo percurso pedonal, com dois cor-redores, que se inicia na estação de metropolita-no Amadora-Este, onde se situa um circuito de manutenção com pro-longamento ao longo da Estrada dos Salgados até Alfornelos.

Restaurante Historial

Zona para fumadoresServiço de EsplanadaAmbiente Acolhedor

ESpEciAlidAdES dE pEiXE• Polvo à Lagareiro

• Açorda de Camarão• Bacalhau Assado c/Migas

• Peixe Fresco • Massada de Tamboril e outros

ESpEciAlidAdES dE cARNE• Feijoada à Brasileira

• Fondue • Picanha na pedra

• Naco na pedra • Cozido à Portuguesa

• Grelhados no Churrasco • Saladas diversas

Música ao vivo aos fins de semana ao jantar para acompanhar a sua saborosa refeição

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Jorge Cara Nova

“Tenha uma atitude mais positiva”

Consultório Rua Artur Brandão, s/n | Nova OeirasMarcações Tlm. 91 443 69 50 | Email: [email protected]

O Correio da Linha (C.L.) – Como surgiu a possibilidade de ser dina-mizador destes workshops? Jorge Cara Nova (J.C.N.) – Bom, sou formador desde 1989. Embora seja economista de formação, sempre es-tive ligado a esta área nas mais va-riadas vertentes: desde associações comerciais a centros de emprego, passando por centros de formação. Há dois anos, decidi apostar em

Descodificar a linguagem corporal nas relações interpessoais, desenvol-ver a inteligência emocional, gerir re-clamações e evitar conflitos e fomen-tar a motivação e uma atitude positi-va. Estes são apenas alguns dos temas dos workshops dinamizados por Jor-ge Cara Nova. Com mais de duas dé-cadas de experiência na área da for-mação, Jorge Cara Nova dedica-se há cerca de dois anos a estes workshops (in)formativos e garante que o suces-so destas iniciativas deve-se ao facto de reforçarem a autoestima, nomea-damente de desempregados. Ao jor-nal “O Correio da Linha”, Jorge Cara Nova reflete sobre a importância des-tes workshops, além de relembrar o seu passado ligado à vida pública de Paço de Arcos e enumerar as diversas qualidades desta freguesia.

workshops. Neste momento, encon-tro-me a trabalhar em parceria com quatro Juntas de Freguesia: Paço de Arcos, Oeiras, Carnaxide e Linda--a-Velha. E não só. Também tenho trabalhado com escolas secundárias, centros de saúde e com o Núcleo Ju-ventude, através da Câmara Munici-pal de Oeiras. Mas o foco tem sido os desempregados, que tomam conheci-mento destes workshops através das

Juntas de Freguesia. C.L. – Esse trabalho junto dos de-sempregados é extremamente im-portante… J.C.N. – Exato, nomeadamente no módulo da motivação. Sinto que es-tes workshops, apesar de terem pou-ca duração, têm um forte impacto e são apelativos. São um reforço da autoestima destas pessoas que estão temporariamente desempregadas. Aliás, como cada um dos participan-tes faz uma breve apresentação das suas competências, é até possível que consiga arranjar trabalho através des-tes workshops, porque pode haver alguém que também participe nes-tes eventos e tenha conhecimento de alguma oportunidade de emprego. Devo acrescentar que os workshops contam com vinte a trinta pessoas, o que permite essa mesma interação, e duram cerca de três horas, com um intervalo que é muito importante, pois permite que as pessoas parti-lhem informalmente, durante esse período de tempo, as suas experiên-cias, havendo uma troca de contactos. Por outro lado, as Juntas de Freguesia têm passado um Certificado de Par-ticipação a todos os que fazem parte destes workshops, o que é uma prova do seu interesse e que até pode ser in-cluído no currículo. Acima de tudo, é bom as pessoas saírem um pouco de casa, da sua rotina e aprenderem novas coisas. C.L. – Pensa em alargar o público-al-vo e a abrangência geográfica destes workshops?J.C.N. – Sim. Em breve, vou começar a trabalhar com pessoas com mais de 60 anos e também pretendo dar workshops em Sintra e Cascais. De resto, vamos ter dois workshops in-tegrados nas Festas de Paço de Arcos: o primeiro decorrerá a 27 de agosto e centrar-se-á no “Networking”, ou seja, os participantes vão partilhar quais são as suas competências pe-rante um público, o que pode origi-nar uma oportunidade de emprego; já o segundo terá lugar a 4 de setem-bro e terá como módulo “Motivação e Atitude Positiva”. Ambas as ini-ciativas decorrerão na sede da Junta de Freguesia de Paço de Arcos entre as 17 e as 20 horas. Como sempre, os workshops são gratuitos. C.L. – Paralelamente a esses workshops, também tem desenvol-vido uma intervenção pública na freguesia de Paço de Arcos. Já traba-lhou na Junta de Freguesia e fez par-te de algumas associações da locali-dade, por exemplo. Por que sentiu necessidade de se envolver nestes organismos da vida pública de Paço de Arcos?J.C.N. – É a minha forma de estar. Acho que é importante contribuirmos para a evolução da ter-ra onde vivemos e onde criamos a nos-sa família. Foram experiências gratifi-cantes. Foi um enor-me prazer ter feito alguma coisa por Paço de Arcos. C.L. – Vive em Paço de Arcos há 25 anos. Que mudanças é

que sentiu ao longo deste quarto de século na freguesia?J.C.N. – Sem dúvida que houve um melhoramento significativo em todas as áreas da vida social. Destaque para o Jardim de Paço de Arcos, completa-mente revitalizado e com as infraes-truturas necessárias para o seu bom funcionamento. Também houve uma evolução no setor da saúde, dos espa-ços urbanos e da segurança, além da construção do passeio marítimo, que contribui (e muito) para o aumento da qualidade de vida! Felizmente, nestes últimos anos, tem havido mui-tas e boas mudanças, resultantes do empenho de todos os que passaram pelo poder autárquico. C.L. – Atualmente, o que sente que faz falta na freguesia?J.C.N. – Para além da parte material, acho que os agentes de mudança de-vem ter equipas de trabalho credí-veis, empenhadas e ambiciosas, que devem transformar a forma de estar na gestão da vida pública. C.L. – Tendo em conta a sua experi-ência na Junta de Freguesia de Paço de Arcos, qual é a sua opinião sobre a união desta localidade com as fre-guesias de Caxias e Oeiras e São Ju-lião da Barra?J.C.N. – É uma ideia sem pés nem ca-beça e que vai afastar as pessoas dos centros que tinham como referência. Vai surgir uma “mega-freguesia” sem nexo, que irá abranger cerca de ses-senta mil pessoas. Enfim, irá cortar a ligação entre os eleitores e os eleitos. A proximidade está em perigo.C.L. – Na sua opinião, por que Paço de Arcos é uma freguesia tão espe-cial?J.C.N. – É uma localidade com His-tória. Teve, por exemplo, um antigo casino, muito célebre nos anos 40 e 50. Também tem uma praia que se mantém uma referência, até hoje. Tem uma localização geográfica fan-tástica, entre Lisboa e Cascais, e é uma excelente referência turística: além dos diversos restaurantes, conta agora com o recente Vila Galé Collec-tion Palácio dos Arcos, o único hotel de cinco estrelas do grupo Vila Galé. Enfim, trata-se de uma terra simpáti-ca, onde é bom viver!

CL - 20 de Agosto. 2013

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Mais habitação jovem em Paço de Arcos

MEDICINA TrADICIoNAl ChINEsAAcupunctura | Fitoterapia | Massagem Tuina

Mário lameirasPós-Graduado pelo Instituto

de Ciências BiomédicasAbel Salazar - Universidade do Porto

Consultório Rua Artur Brandão, s/n | Nova OeirasMarcações Tlm. 91 443 69 50 | Email: [email protected]

Instalações do CETO Clube Escola de Ténis de Oeiras - PALMEIRAS

Parceria:

A obra do edifício sito na Rua Costa Pinto, n.º 196, em Paço de Arcos, arran-cou 4 de junho de 2013, dia que ficou marcado pela celebração do Auto de Consignação da respetiva empreitada, pelo Município de Oeiras e a empresa adjudicatária, a “Cobeng Construtora, Lda.”. O valor da adjudicação é de 692.785,33 € (+ IVA), sendo o prazo de execução de 540 dias. Após as obras de reabilitação, este prédio, localizado em pleno Centro Histórico, ficará dotado das condições necessárias à instalação de jovens, fi-cando disponíveis dez fogos, além de dois espaços comerciais. Trata-se de mais um edifício adquiri-do pela Câmara Municipal de Oeiras, no âmbito do Programa de Habitação Jovem nos Centros Históricos, que pre-tende recuperar e revitalizar os núcle-os de formação histórica do Concelho, tanto a nível urbanístico e de espaço público, como a nível social. Acerca do programa de Habitação Jovem, que visa essencialmente a re-vitalização social destas áreas urbanas, promovendo o rejuvenescimento da população nelas residente, o presiden-

te da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, afir-mou “os Centros Históricos estão a ganhar uma nova vida, havendo mais alegria e um acréscimo de clientes para o comércio tradicional”, acres-centando que o objetivo da autarquia é o de “devolver o pulsar a estes núcleos an-tigos do concelho, através do melhoramento da quali-dade de vida das pessoas”. Deste modo, a Câmara Municipal de Oeiras dá continuidade à sua estra-tégia de revitalização, não apenas física, mas sobretu-do social das referidas áre-as urbanas, o que passa por criar novas condições que favoreçam a renovação gra-

dual do tecido social existente. Para a concretização deste objetivo, está a promover-se a introdução pro-gressiva de população mais jovem na-quelas áreas, como contraponto ao pro-cesso de envelhecimento acelerado da população existente. O Programa de Habitação Jovem in-sere-se no âmbito do plano estratégico “Habitar Oeiras”, no qual se desenvol-vem as novas linhas que deverão pre-sidir à segunda geração de políticas de habitação no município, que têm por objetivo não só garantir condições de habitabilidade e de acesso ao mercado de habitação pelos munícipes, como também melhorar a qualidade dos es-paços públicos e dos equipamentos coletivos que definem as áreas habita-cionais, tendo como objetivo a criação de um espaço urbano contínuo, com qualidade, que atraia e fixe populações heterogéneas. Sob o lema “Oeiras é a sua casa”, este plano tem por objetivo valo-rizar a qualidade habitacional do Município, criando condições para que Oeiras seja um espaço de har-monia e de excelência.

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Um exemplo de vitalidade aos 91 anos

Trabalha na arte com paixão

Um exemplo de vitalidade aos 91 anosNão será um exagero afirmar que a idade não passa por Preciosa Falcão. Do alto dos seus 91 anos, esta referên-cia viva da freguesia de Algés mantém uma energia típica de uma jovem. A receita para tanta vitalidade é simples: “Ao longo da minha vida, nunca desenvolvi rancores, vinganças, hipocrisias, intrigas… O meu lema tem sido sempre amar o pró-ximo com todo o meu coração. Além disso, faço exercício físico regularmente. Tenho uma artrose no joelho, o que me obriga a es-tar sentada durante muito tempo. Mas mes-mo assim nunca paro!”. Uma das maiores

alegrias que a terceira idade lhe trouxe foi o companhei-rismo do seu filho, João Antu-nes, presidente da Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Ama-dora: “Infelizmente, há pouco tempo, sofri um pequeno acidente doméstico e, por essa razão, estou a viver em casa do meu filho, que me recebeu de braços abertos. É uma excelente pessoa, um homem do bem e extremamente pacífico e fiel aos seus amigos”. Nascida em Tomar, Preciosa mudou--se para Algés há cerca de cin-quenta anos: “Tudo aconteceu quando me casei aos 38 anos… Foi uma época de algumas difi-culdades, porque não conseguia encontrar emprego. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a crise não é só de agora… Antes havia muita miséria, se compa-rarmos com os dias de hoje, por-que não havia tanta solidariedade, apesar de eu tentar sempre fazer alguma coisa pelos outros. Por

exemplo, sem o meu marido saber, cheguei a dar tapetes para que algumas pessoas de Algés, que moravam em tendas, pudessem empenhá-los e pagar a tempo a renda da casa”. No entanto, conseguiu sempre encontrar um escape para a crise na confeção de roupas: “Posso dizer que sempre segui aquilo que queria fazer. E acho que só pode ser assim. Esta paixão pela moda surgiu porque eu ia muito ao cinema e via aqueles filmes antigos, que normalmente tinham uns bailes ao som da valsa o «Danú-bio Azul» nos quais as senhoras apareciam deslumbrantes, com uns vestidos de tirar o fôlego. Logo, nem pai, nem mãe, nem nin-

guém me impediu de viver o meu sonho de ser modista. Quando eles pensavam que eu estava a estudar, eu estava era a aprender como fazer vestidos!”. Apesar da já lon-ga idade, Preciosa ainda se recorda do primeiro vestido que confecionou: “Era tão lindo! Tinha uns 16 para 17 anos e era um vestido comprido, com um decote mui-to grande nas costas, o que foi motivo de discussão lá em casa, porque a minha mãe não me deixava usá-lo! Tive que tapar um

No início, a arte de cortar e pentear cabelos surgiu apenas e só como uma oportunidade de fugir da pobreza. Mas aqui-lo que, antes de mais, era uma necessidade transformou-se numa das maiores paixões de Basílio Mateus, que acabou de completar, no passado dia 12 de maio, oito décadas de vida. Uma vida cujo começo não foi nada fácil, como o próprio re-corda: “Quando era pequeno, vi-via com a minha avó em Vila Real, nos Trás-os-Montes, e, tal como as outras crianças, tinha que me de-dicar à agricultura e cavar, cavar, cavar… Só que a minha própria avó reconhecia que eu não tinha forças suficientes para esse tipo de tarefas e propôs-me que aprendes-se o ofício de barbeiro e eu aceitei. Ela pagou-me toda a aprendizagem. Entretanto, aos 18 anos, respondi a um anúncio e comecei a trabalhar numa barbearia durante cinco anos até que me instalei definitivamente em Algés”. Atual e único respon-sável pelo Salão Universal, situ-ado na Avenida Combatentes da Grande Guerra (nº 126-A), Basílio Mateus relembra os difíceis obstáculos que teve de ultrapassar até se consoli-dar neste negócio: “Eu e mais um colega abrimos esta casa com o apoio financeiro de uma terceira pessoa, mas sempre com a promessa de que, conforme a barbearia fos-se dando lucro por mês, eu iria pagando to-dos os custos que esse investidor teve para construir o espaço. Então, eu e mais o meu colega fomos trabalhando e poupando todo o dinheiro que ganhávamos. Não íamos gastar dinheiro no café, em restaurantes… O nosso almoço era um caldo e o jantar era azeitonas com pão escuro e manteiga. Ou seja, tudo aquilo que arranjávamos era para entregar à pessoa que investiu no nos-so trabalho. Em dois anos, pagámos tudo!”. Sem dúvida que estes sacríficos vale-ram a pena, mas os dias de hoje trazem outros problemas: “Tenho menos cliente-

la, atualmente… Para poupar, as pessoas decidem cortar o cabelo em casa e é por isso que estou cá sozinho e não tenho necessi-dade de contratar mais ninguém. Por ou-tro lado, há cada vez menos gente a querer seguir este tipo de profissão. É só compu-tadores, computadores, computadores… E depois certos ofícios, como barbeiros, sapateiros, carpinteiros ou pedreiros, come-çam a entrar em extinção… De resto, na própria freguesia de Algés piorou muito… Por exemplo, antigamente, havia respeito pelo outro e isso agora perdeu-se. Além dis-so, havia mais diversão à noite, as pessoas saíam mais. Agora, às 21 horas, está tudo fechado em casa. Não se faz mais nada”. O Salão Universal está aberto das 8 às 14 horas e das 16 às 20 horas. Um corte de cabelo tem o preço de sete euros e meio e com lavagem da cabeça custa nove euros e meio.

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INTITUTO DE OFTALMOLOGIA DE ALGÉS

bocadinho o decote para ir a uma festa e no final a minha mãe ficou muito feliz! Adorou o resultado até porque o vestido foi eleito como o mais bonito da noite! (risos)”. Para Preciosa Falcão, a freguesia de Algés transformou-se muito nestes últimos cinquenta anos: “Atualmente, está muito melhor, apesar de sempre ter gostado de vi-ver aqui. Mas agora há mais movimento, há boa vizinhança… Adoro viver em Algés. É a minha casa!”.

Em Algés

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De 14 de Agosto a 1 de Setembro

O Correio da Linha (C.L.) - Que novi-dades poderemos encontrar na exposi-ção «Paço de Arcos – Vila Charmosa»?Vítor Martinez (V.M.) – Esta exposição corresponde ao 10º Salão da Vila, que anualmente é organizado por ocasião das Festas de Paço de Arcos mas este ano tem a particularidade de dar desta-que, não um artista individual mas sim a vila de Paço de Arcos, que vai deixar de existir como freguesia autónoma. Por ser uma das freguesias do concelho e por ter um contexto histórico muito rico, quisemos homenagear a própria vila, tomando como mote a ideia de que vai deixar de existir enquanto freguesia autónoma.C.L. - Em que consistirá a exposição?V.M. – A ideia é contar a história de Paço de Arcos, sobretudo através de imagens fotográficas e alguns textos explicativos. Muitas das imagens reco-lhidas foram obtidas através da Internet ou disponibilizadas por alguns paço arcoenses, eu incluído. Nesta exposição poderemos encontrar algumas imagens alusivas a Paço de Arcos e datadas de 1900 ou 1910, por exemplo, estando a mostra dividida em tópicos caracte-rísticos de Paço de Arcos. Nas laterais do Salão encontraremos trabalhos dos associados da Paço de Artes alusivos a Paço de Arcos e no núcleo central es-tarão 18 painéis fotográficos, cada qual

A Paço de Artes - Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos organiza de 24 de Agosto a 1 de Setembro a exposição «Paço de Arcos – Vila Charmosa», que tem como objetivo homenagear a vila de Paço de Arcos no último ano antes de se proceder à agregação de freguesias [ficará unida a Caxias e Oeiras e São Julião da Barra numa só freguesia]. A exposição decorrerá no Salão Nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos, em paralelo com as festivida-des do Senhor Jesus dos Navegantes, cujo recinto dista poucos metros da exposição. Em exclusivo ao jornal O Correio da Linha, o presidente e vice-presidente da instituição, Barral Correia e Vítor Martinez, respetiva-mente, fizeram um balanço das úl-timas atividades da Paço de Artes e pediram mais apoios para que a asso-ciação continue a divulgar a cultura paço arcoense tanto no concelho de Oeiras como fora deste.

com o seu tema, sempre alusivo à fre-guesia.C.L. - Esta poderá ser uma exposição que tanto pode cativar os moradores mais velhos como mais novos…V.M. – Essa é, sem dúvida, a nossa ideia: levar os mais velhos a recordar a Paço de Arcos de antigamente como mostrar aos mais novos como era o local onde eles agora moram há cem anos atrás, por exemplo. Queremos que as gentes de Paço de Arcos se identifiquem com a sua vila e a conheçam um pouco melhor as figuras, as gentes e os recantos desta vila.C.L. - Tal como as edições anteriores do Salão da Vila, também esta exposi-ção é gratuita…V.M. - Absolutamente. Ninguém paga nada para ver a exposição, que está patente ao público no Salão Nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos, junto ao recinto das festas. Qualquer pessoa poderá admirá-la todos os dias das 20h00 às 23h00 e aos Sábados e Domingos também das 16h00 às 19h00.C.L. - Este será o grande projeto da Paço de Artes para este ano?V.M. – Não haja dúvidas de que é um projeto diferente, mas não digo que é o maior projeto porque continua a ser, para nós, o Salão da Vila. Neste mo-mento, o nosso grande projeto realiza--se de dois em dois anos, que é a Bienal de Paço de Arcos. O Salão da Vila faz

parte da nossa programação, tal como o Salão de Abril e a Coletiva, que de-correm anualmente. Depois de termi-nada a exposição «Paço de Arcos – Vila

Charmosa» vamos começar a pensar na Bienal do próxi-mo ano, nomeada-mente ao nível dos apoios financeiros e logísticos.C.L. - A Paço de Artes assinala 17 anos de existência. É mais fácil promo-ver agora a cultura dos artistas de Paço de Arcos do que há 17 anos?Barral Correia (B.C.) - Os valores de há 17 anos eram

muito diferentes dos de agora. Quando a Paço de Artes surgiu houve muita influência finan-ceira por parte dos dire-tores, chegámos a reali-zar diversas exposições fora do concelho e as despesas eram quase to-das elas suportadas pela equipa diretiva porque os apoios praticamente não existiam. Hoje em dia os apoios continuam muito fracos mas a dife-rença é que os diretores já não podem suportar as despesas da mesma ma-neira, o que torna insus-tentável que a associação divulgue os trabalhos dos seus associados fora do concelho. Há vários locais que tinham muito gosto em receber os tra-balhos da Paço de Artes mas não temos capaci-dade financeira para tal porque os subsídios da câmara são muito baixos, estão quase ao nível dos da Junta de Freguesia de Paço de Arcos que não tem a obrigação de nos ajudar. Vale-nos que somos uma associação económica, que só gasta o que é estritamente necessário.C.L. – Apesar da falta de apoios, a Paço de Artes foi recentemente distinguida pela Câmara Municipal de Oeiras com a atribuição da Medalha de Mérito Municipal – Grau Prata. Como recebe-ram esta distinção?B.C. – Sem falsas modéstias, acho que por aquilo que a associação já fez, ao longo dos seus 17 anos, em prol da cul-tura do município, é com mérito que recebemos essa medalha da Câmara de Oeiras, tal como já havíamos rece-bido da Junta de Freguesia de Paço de Arcos. Este ano tocou-nos a nós receber

a Medalha de Mérito – Grau Prata e eu já fiz uma promessa de que não saio da Associação enquanto não recebermos a de ouro [risos].V.M. – Dentro das nossas limitações, que são muitas, a medalha que agora re-cebemos traduz o reconhecimento por tudo aquilo que temos feito. Já organi-zámos centenas de exposições, já demos oportunidade a centenas de artistas de expor os seus trabalhos, já tivemos lar-gos milhares de visitantes ao longo das exposições… As limitações económicas obrigam-nos a ser uma associação de ní-vel concelhio mas, por todo o trabalho que temos feito, agrada-nos o reconhe-cimento da autarquia.

l Texto: PEDRO qUARESmA

A Paço de Artes expõe fotografias dahistória da freguesia

39 anos de experiência

Em Algés

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20 Agosto 2013 | O CORREIO DA LINHA 14

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comproVe

São mais de 400 os candidatos que integram as lis-tas para as onze Juntas de Freguesia do Concelho,

Assembleias de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal.“Trata-se de um acto formal de enorme importância no sonho de servir Sintra”, referiu Pedro Pinto à saí-da do Tribunal. O cabeça de lista à Câmara Municipal de Sintra garante que tem “a maior confiança na equi-pa que conseguiu reunir”. “São pessoas de diferentes origens e profissões, que representam a diversidade do Concelho de Sintra e que têm em comum o amor a Sintra, a competência e a capacidade de trabalho”, re-forçou.Pedro Pinto foi acompanhado neste acto formal pelo cabeça de lista à Assembleia Municipal, o jornalis-ta Hernâni Carvalho, e o mandatário da Coligação Sintra Pode Mais, o cantor Luís Represas. Estiveram ainda presentes os diferentes cabeças de lista às Juntas de Freguesia e os candidatos ao executivo da Câmara Municipal.

Na segunda-feira 5 de Agosto, o Movimento de Cidadãos “Sintra,

Paixão com Independência”, liderado pelo candidato independente, António Barbosa de Oliveira, formalizou a sua candidatura às próximas eleições au-tárquicas para o concelho de Sintra. A acompanhar Barbosa de Oliveira, can-didato à Câmara Municipal de Sintra, estiveram o candidato à Assembleia Municipal, Carlos Santos, a candidata à Freguesia de Rio de Mouro, Elisabe-te Delgado, o candidato à União das Freguesias de Sintra, Lino Pereira, a candidata à União das Freguesias de Queluz e Belas, Glória Albuquerque, o candidato à União das Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar, Carlos Graça, o candi-dato à Freguesia de Algueirão- Mem Martins, Gonçalo Valente, o candida-to à União das Freguesias de Agual-va e Mira-Sintra, Nelson Lucas, a candidata à União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, Deolin-da da Piedade e a candidata à União das Freguesias de São João das Lam-pas e Terrugem, Ana Bela Mourinho.

Foram entregues as listas da can-didatura “Sintrenses com Marco

Almeida” no Tribunal Comarca da Grande Lisboa Noroeste – Sintra. Segundo Marco Almeida, “foram reco-lhidas 19.928 subscrições”. O candidato apresentou listas à Câmara, Assembleia Municipal e à totalidade das 11 fregue-sias, num total de 441 pessoas, sendo que 269 são homens e 172 são mulhe-res. A média etária dos candidatos é de 44,9 anos. Marco Almeida referiu que “verda-deiramente está em causa é vencer as eleições para poderem cumprir o desíg-nio de servir Sintra e as suas freguesias com vista à sua permanente qualifica-ção”. O candidato referiu ainda que “é preciso continuar de mangas arrega-çadas e a afirmar a nossa presença nas ruas do nosso concelho”

No passado dia 05 de Agosto de 2013 a candidatura Uma Nova Ambição entregou as suas listas para as

eleições autárquicas 2013 no Tribunal de Oeiras. Francisco Moita Flores, candidato à Câmara Municipal de Oeiras, encabeça este projecto que pretende ser uma nova aposta no futuro do concelho. As novas ambições, que foram di-vulgadas nos cartazes de campanha, são as ambições dos munícipes de Oeiras: investir mais nos miolos e menos nos tijolos ou seja uma maior aposta no conhecimento e na educação, criar condições para que os jovens não dei-xem o concelho, reabilitar os centros históricos e tornar o concelho mais limpo e ecologicamente sustentável.

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Ficha Técnica

Feira Setecentistaregressa a QueluzO largo fronteiro ao Palácio Nacional de Queluz vai acolher a 6ª edição da Feira Setecentista nos próximos dias 13, 14 e 15 de setembro. Em declarações exclusivas ao jornal “O Correio da Linha”, António Barbosa de Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia de Queluz, confessa que está muito expectante com mais uma Feira, que tem tanta importância para a localidade e para o próprio concelho de Sintra: “Queluz gosta de se rever na representação da corte do palácio, o que nos transporta para essa época fantástica, fazendo-nos sonhar como seria Queluz com os reis e rainhas a vive-rem na nossa terra. Além disso, esta feira é uma referência para Sintra. Como o município não tem uma marca que o distinga nesta atividade, esta feira vem ocupar essa lacuna. En-fim, trata-se de uma iniciativa que já entrou no imaginário das pessoas de Queluz, de Sin-tra e até do distrito de Lisboa, tendo como vizinhos a Pousada Dª Maria,o Quartel de Que-luz e o palácio do Marquês de Pombal”. Com entrada gra-tuita, é possível encontrar, no decorrer desta iniciativa, a recriação de profissões tão típicas do século XVIII, como ferreiros, alfaiates e saltimbancos. Além disso, como as feiras e mercados desse século eram, além de local privilegiado de comér-cio, um lugar de encontro e de festa, pois estavam muitas vezes associados a celebrações religiosas, tam-bém se pode contactar com personagens do povo e da burguesia e até com alguns elementos da família real. Como é óbvio, o artesanato vai ganhar um bom desta-que na edição deste ano da Feira. Sendo assim, haverá artesãos que irão promo-ver a venda de artigos de produção artesanal própria relacionados com ferro, ma-deira, pedra, tecidos, lãs, pe-les e couros, cestaria e olaria ou com adornos (bijutaria, ourivesaria, joalharia, coro-as de flores…). Já os artífices vão recriar um determinado ofício no contexto da época, executando trabalhos ao vivo. Ferreiro com forja, oleiro com roda manual, cesteiro, canteiro, entalhador, sapateiro e tecedeira são algumas das profissões que estarão em evidência. Ainda haverá lugar para a venda de produtos de origem animal ou vegetal, como hortícolas, frutas frescas, legumes, ervas aromáticas, mel, animais vivos, frutos secos, compotas, pão e bolos, queijo, fumeiro e derivados do mel. Na área da gastronomia, como é óbvio, vai poder encontrar muita e varia-da oferta na restauração: desde doçaria a comidas ligeiras (sandes, crepes, pães com chouriço, entre outras), sem esquecer as Tascas, que, inclusive, comercializam bebidas a copo, como ginja, licores, vinho, cerveja e sumos. Finalmente, os mais curiosos podem descobrir o que o futuro reserva graças às tendas exclusivamente dedicadas ao esoterismo e à arte da adivinhação. Iniciativa da marca “Sintra – Ca-pital do Romantismo”, a Feira está aberta das 17 às 24 horas (no dia 13), das 13 às 24 horas (no dia 14) e das 13 horas às 23h30 (no dia 15).

CL - 20 de Agosto. 2013

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VirgemSuta(1.ªparte)

Deolinda(2.ª parte)

14 de set. | ParqueCentral | 21h00

Feira do livroeFeirarte

20 de set. > 6 de out. | ParqueDelfim Guimarães

Sessão Solene11 de set. | Recreio

s da Amadora | 11h00

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