epistemologia de popper
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Apresentação sobre alguns tópicos da epistemologia de Karl Popper.TRANSCRIPT
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KARL RAIMUND POPPER “Mente: ordem ao caos”
DISCENTES: ADRIANO MAMEDES SILVA NASCIMENTOGRACIELI DA SILVA HENICKAMIRTES CAMPOS PEREIRA
CUIABÁ/MTABRIL/2012
DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIASPROFESSORA: Dr.ª IRAMAIA JORGE CABRAL DE PAULO
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KARL RAIMUND POPPER ( 1902-1994)
Filósofo da ciência austríaco naturalizado britânico.
É considerado por muitos como o filósofo mais influente do século XX a tematizar a ciência.
Foi também um filósofo social e político, um grande defensor da democracia liberal e um oponente do totalitarismo.
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KARL RAIMUND POPPER
Nascido em 28 de julho de 1902, numa família de origem judaica. Em 1928,concluiu o doutorado em filosofia e lecionou numa escola secundária entre 1930 e 1936. Com a ascensão do Nazismo em 1937, levou-o a emigrar para a Nova Zelândia, onde foi professor de filosofia. Em 1946, foi viver na Inglaterra, tornando-se assistente de lógica e de método científico, posteriormente professor em 1949. Foi nomeado cavaleiro da Rainha Isabel II em 1965, e eleito para a Royal Society em 1976. Reformou-se da vida acadêmica em 1969, apesar de ter permanecido ativo intelectualmente até à sua morte, em 17 de setembr0 de 1994.
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A FILOSOFIA DE POPPER
Sua obra foi dedicada sobretudo à filosofia do conhecimento e da ciência, mas também ao pensamento político, sendo sua obra The Open Society, considerada uma espécie de bíblia das democracias ocidentais para Bertrand Russell (POPPER,2006).
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A FILOSOFIA DE POPPER
Base de sua filosofia está numa observação muito simples:“assimetria dos enunciados universais”
Esta assimetria reside no fato de que, enquanto nenhum número finito de observações (positivas) permite validar definitivamente um enunciado universal, basta uma observação (negativa) para invalidar ou refutar (João Carlos Espada, autor da nota de apresentação de Conjecturas e Refutações, 2006).
Exemplo: Cisnes brancos.
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A FILOSOFIA DE POPPER
Basicamente, Karl Popper argumenta que o conhecimento científico não assenta no chamado método indutivo, mas numa contínua interação entre conjecturas (suposição, hipótese, opinião fundada em indícios ou possibilidades) e refutações (contestação, desmentir, rebater com argumento).
O nosso conhecimento é fundamentalmente conjectural e progride por ensaio e erro (João Carlos Espada, autor da nota de apresentação de Conjecturas e Refutações, 2006).
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RACIONALISMO CRÍTICO
Racionalismo
Crítico
Empirismo
Clássico e
Observacionalis
mo-indutivis
ta
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RACIONALISMO CRÍTICO
O racionalismo é uma atitude de disposição a ouvir argumentos críticos e aprender da experiência. É fundamentalmente uma atitude de admitir “que eu posso estar errado e vós podereis estar certos, e, por um esforço, poderemos aproximar-nos da verdade.”
“Em suma, a atitude racionalista (...) é muito semelhante à atitude científica, à crença de que na busca da verdade precisamos de cooperação e de que, com a ajuda da argumentação, poderemos a tempo atingir algo como a objetividade"(Popper, 1987c, p. 232).
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Experiência é o nome que cada um dá aos seus erros. (Oscar Wilde)
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RACIONALISMO CRÍTICO
Nenhuma quantidade de observações confirmatórias garantirá que uma teoria seja eternamente válida e imutável;
Uma teoria científica é sempre conjetural e provisória, sendo válida, apenas, até ser refutada (falsificada);
Para ser científica, uma teoria deve poder ser refutável (testável), em princípio;
Uma afirmação não refutável é dogmática, não científica;
A 'verdade' é inalcançável; apenas pretendemos nos aproximar dela, por tentativas!
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DEDUÇÃO X INDUÇÃO
O progresso científico, segundo Popper, não ocorre seguindo a ordem da concepção indutivista, mas seguindo a ordem da concepção dedutivista.
Exemplo de argumento indutivo:
Logo, todos os cães têm um
coração.
Todos os cães que foram observados tinham um coração.
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DEDUÇÃO X INDUÇÃO
Os argumentos indutivos, segundo SALMON (1978) apud MARCONI e
LAKATOS (2007), têm duas características básicas:I - Se todas as premissas são
verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira.
II - A conclusão encerra informação que não estava, nem implicitamente, nas premissas.
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A LÓGICA DEDUTIVA
Exemplo de argumento dedutivo:Todo
mamífero tem um coração.Ora, todos os cães
são mamífero
s.
Logo, todos os cães têm
um coração.
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A LÓGICA DEDUTIVA
Os argumentos dedutivos, segundo SALMON (1978) apud MARCONI e LAKATOS
(2007), têm duas características básicas:I - Se as premissas de um raciocínio são
verdadeiras, então a conclusão também será; se a conclusão for falsa, então todas as premissas ou pelo menos algumas delas serão também falsas.
II – Toda a informação ou conteúdo fatual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas.
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DIFERENÇAS ENTRE AS CONCEPÇÕES
Concepção indutivista Concepção dedutivista
de um singular para um universal (p P),
de um universal para um singular (P p);
1) observação; 1) a colocação de um problema;
2) generalização indutiva para atingir leis e teorias;
2) a apresentação de propostas como soluções para o problema em pauta;
3) confirmação das generalizações
3) a tentativa de refutar as teorias propostas.
4) Lógica indutivista 4) Lógica dedutivista
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INDUÇÃO X DEDUÇÃO
O método indutivo é criticado justamente por seu 'salto indutivo' epistemologicamente injustificável do particular para o geral.
Para Popper, nenhum número restrito de observações pode acarretar logicamente um enunciado irrestrito.Um milhão de evidências não provam uma teoria!
Popper argumentava que é possível derivar conclusões verdadeiras a partir de premissas falsas:
"Todo metal conduz eletricidade" (V);"Grafite é metal" (F);-> "Grafite conduz eletricidade" (V!)
Com isso, vê-se que não há 'retransmissão da verdade' das conclusões (observações) para as leis, isto é, observações verdadeiras não fazem necessariamente leis verdadeiras, contrariando o princípio da indução.
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Qual o método que Popper propõe para a
pesquisa?
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MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
Segundo MARCONI e LAKATOS (2007), Popper defende que toda pesquisa tem sua origem num problema para o qual se procura solução, por meio de tentativas (conjecturas, hipótese, teorias) e eliminação de erros.
Etapas do Método Hipotético-Dedutivo:EXPECTATIVA
S OU CONHECIMEN
TO PRÉVIO
PROBLEMA CONJECTURAS
FALSEAMENTO
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MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
Portanto, Popper defende esses momentos no processo investigatório:
Problema – que surge, em geral, de conflitos diante de expectativas e teorias existentes;
Solução proposta consistindo numa Conjectura (nova teoria) – dedução de consequências na forma de proposições passíveis de teste;
Testes de Falseamento – tentativas de refutação, entre outros meios, pela observação e experimentação.
EXPECTATIVAS OU
CONHECIMENTO PRÉVIO
PROBLEMA CONJECTURAS
FALSEAMENTO
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OBSERVAÇÃO E TEORIZAÇÃO
Para Popper, conhecimento são conjecturas construídas, não apenas racionalmente mas incluindo até elementos metafísicos.
Whewell, em 1837, estabeleceu uma distinção entre os, assim denominados (MIGUEL; VIDEIRA, 2011),
'contexto da justificação', supostamente objetivo, lógico, racional, impessoal, a reconstrução idealmente lógica de hipóteses e teorias, descrevendo as estruturas conceituais, os enunciados e os aspectos normativos de verificação e aceitação seu valor de verdade e o exame de sua adequação em relação às evidências empíricas e seus testes, não-histórico e o único para ser estudado pela Epistemologia, e
'contexto da descoberta', julgado como subjetivo, ilógico, não-racional, pessoalmente idiossincrático, estruturado de forma incompleta, historicamente real, descrevendo as origens históricas, o desenvolvimento psicológico e as condições sócio-político-econômicas, os aspectos factuais, o estágio inicial de invenção e construção de hipóteses e teorias, a ação da imaginação e da criatividade que constituem seu processo de gênese, e excluído da Epistemologia.
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LÓGICA CIENTÍFICA
Teorias concorrentes passam por um processo de eliminação de erros por falsificação – o que Popper via como um processo análogo à seleção natural na evolução biológica. As teorias que 'sobreviverem' a esse processo não são mais verdadeiras do que as outras, mas são as que se melhor se adaptam à situação empírica.
O Racionalismo crítico se serve das seguintes ferramentas: a consistência lógica e a conformidade com os fatos.
MÉTODO INDUTIVO – EXEMPLO:
Retirando uma amostra de um saco de arroz, observa-se que aproximadamente 80% dos grãos são do tipo extrafino.
Conclui-se então que o saco de arroz é do tipo extrafino.
P/>>
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MÉTODO DEDUTIVO – EXEMPLO:
Todos homens se locomovem sobre duas pernas
Nick é homem
Logo, Nick se locomove sobre duas pernas>
P/>IF/UFMT Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais - Turma 2012
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A LÓGICA DEDUTIVA
A lógica dedutiva funciona de tal maneira que se as premissas de um raciocínio são verdadeiras, então a conclusão também será; se a conclusão for falsa, então todas as premissas ou pelo menos algumas delas serão também falsas; Segundo Popper, ela é:
transmissora da verdade -todos os metais são condutores.
retransmissora da falsidade -o grafite é metal.
não-retransmissora da verdade -o grafite é condutor.
"Todo metal conduz eletricidade" (V);"Grafite é metal" (F);-> "Grafite conduz eletricidade" (V!)
SUPERVALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA
Os fatores sócio-históricos gerou distorções da ciência, tornado-a laica pelo iluminismo.
Ganhou status religioso em doutrinas como o positivismo e outras, durante o século 19 e início do 20.
Popper surgiu nesse ambiente do progresso científico e de deturpação da natureza original da ciência trazendo um novo paradigma.IF/UFMT Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
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NOVO PARADIGMA
Uma ciência dedutiva que era empírica mas não indutiva, testável e confirmável mas sem possuir certeza, demarcada da metafísica por meio da falseabilidade mas que não considera a metafísica sem sentido (p. 199).
A simplicidade e a clareza voltam a ser identificadoras da boa ciência, a separa das mistificações.
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FALSEABILIDADE E FALSIFICABILIDADE
Falseabilidade é a tentativa de refutar as teorias propostas. Remete ao aspecto mais marcante de sua epistemologia: o princípio de falsificabilidade como critério de demarcação
Falsificabilidade é o critério metodológico de cientificidade. Para objetivar resultados, se constrói uma teoria em que se tenta falsificar o que possa ser refutada. É o verdadeiro critério que divide o cientifico do não cientifico.
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FALSEABILIDADE E FALSIFICABILIDADE
Teoria falseada só a diremos falseada se descobrirmos suscetível de reprodução que refute a teoria;
O falseamento é aceito se uma hipótese (falseadora) empírica de baixo nível, que descreva esse efeito, for corroborada.
A FALSIFICABILIDADE
Coerente com a atitude crítica. Não há formas de se provar a
veracidade do conhecimento científico;
A ciência pode perseguir a verdade através da exclusão de teorias falsificadas, substituindo-as por novas teorias que poderão se aproximar mais da verdade.
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A FALSIFICABILIDADE
"Essa é uma concepção de ciência que considera a abordagem crítica sua característica mais importante. Para avaliar uma teoria o cientista deve indagar se pode ser criticada, se expõe a críticas de todos os tipos e, em caso afirmativo, se resiste a essas críticas" (Popper, 1982, p. 284).
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CAUSALIDADE
“Uma explicação causal de certo acontecimento significa deduzir um enunciado que o descreva, utilizando, como premissas da dedução uma ou mais leis universais, combinadas com certos enunciados singulares, as condições iniciais.” (Popper, 1972,p. 62)
“O principio da causalidade” - é a asseveração de que todo e qualquer evento pode ser causalmente explicado - de que pode ser dedutivamente previsto.
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PROBLEMA DA DEMARCAÇÃO
“Como é que se podem distinguir as teorias das ciências empíricas das especulações pseudocientíficas ou metafísicas?” (Popper, 1987a, p. 177).
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A DEMARCAÇÃO SEGUNDO O POSITIVISMO E POPPER
Positivismo Popper Demarcação
Indutivo e observação
Dedutivo-abstratas e Especulativas
Ciência usa método
Método especulativo
Irrefutáveis, sem falsificadores potenciais.
Pseudociência e a metafísica
Verificáveis Não necessariamente verificáveis
Teorias científicas
Empirista, Indutivista
Empiristas, dedutivista Epistemologia
Irrefutáveis Testabilidade, Refutabilidade ou Falsificabilidade
Critérios
Racionais - observação e a experimentação.Antimetafísica
não-racionais; a imaginação, a criatividade, a especulaçãoe metafísica .
Os aspectos do processo de criação de uma teoria
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POPPER NÃO ACEITAVA ESTA DEMARCAÇÃO POR QUE:
A demarcação não implica em uma aniquilação definitiva da metafísica, mas tão somente em “formular uma caracterização aceitável da ciência empírica de tal maneira que, frente a um sistema de enunciados, possamos decidir se seu estudo mais aprofundado coloca-se ou não no âmbito da ciência empírica” (POPPER, 1934, p.38).
A experiência científica não é um procedimento com a finalidade de se verificar a veracidade de um enunciado.
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PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE:
O princípio de verificabilidade
Epistemologia popperiana
Justifica a verdade ou pelo menos a probabilidade das teorias.
Colocam em risco a teoria - aquelas que aconteceram como decorrência de tentativas de teste (de refutação)
Teorias científicas -idealistas Teorias científicas realistas - mesmo conflitantes.
Negação da metafísica Não obrigatoriamente negação da metafísica
O princípio de verificabilidade como critério de demarcação
O princípio de falsificabilidade como critério de demarcação
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“Podemos, portanto dizer que o método crítico ou racional consiste em deixar que nossas hipóteses morram em vez de nós” (Popper, 1975, p. 227).
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CORROBORAÇÃO
Em 1933, Popper fechou o capítulo da indução e leis naturais, e abriu o novo capítulo da metodologia falseacionista.
É medir o modo como as conjecturas têm resistido a críticas severas, incluindo testes severos, a qual é a tese crucial: que há uma base racional para preferir usar num argumento previsivo uma generalização não refutada em detrimento de outra refutada. Corroborar uma teoria, por outro lado, nada mais é do que somar, à sua credibilidade, virtudes de valorização subjetiva.
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A TEORIA DA ABRANGÊNCIA
A abrangência das previsões e a falta de um modelo simples e claro que as expliquem tornam a astrologia de horóscopo não falseável e, portanto, não científica.
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EMPIRISMO
Uma teoria é chamada de empírica por poder ser falseada e será aceita pela ciência caso seja selecionada, dentre outras igualmente sintéticas e possíveis, a partir destas proposições básicas que compõem o que aceitamos chamar de "nossa experiência".
EMPIRISMO ANTES E DEPOIS DE POPPER
Antes Depois
O conhecimento empírico era redutível às nossas percepções sensíveis e, assim, a nossas experiências, portanto o empirismo tradicional variava do sensualismo ao subjetivismo.
Através da experiência (do apelo aos enunciados da base empírica), utilizada como premissa no falseamento, que aceitamos ou rejeitamos teorias.
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SIMPLICIDADE
Por muitos filósofos a simplicidade pode ser:
A euclidiana, na qual verifica que esta geometria é mais simples que qualquer outra não euclidiana.
Alguns dos filósofos que defendiam a simplicidade, segundo Popper, tinham em mente discorrer sobre a testabilidade;
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Nenhuma teoria em particular, pode, jamais, ser considerada absolutamente certa: cada teoria pode se tornar problemática (...)
“Nenhuma teoria científica é sacrossanta ou fora de crítica” (Popper, 1975, p. 330).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A teoria do conhecimento proposta por Popper pode ser sintetizada no esquema seguinte:
P1 → TS →EE → P2P1 →é o problema de partida.TS→é a tentativa de solução que
corresponde à hipótese ou teoria.EE → é a eliminação do erro através da
crítica.P2 →é um novo problema que emerge;.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos sintetizar os aspectos da epistemologia de
Karl Popper abordados nesse trabalho em algumas proposições:
A concepção segundo a qual o conhecimento científico é descoberto em conjuntos de dados empíricos (observações/experimentações neutras, livres de pressupostos) - método indutivo - é falsa.
Não existe observação neutra, livre de pressupostos; todo o conhecimento está impregnado de teoria.
O conhecimento científico é criado, inventado, construído com objetivo de descrever, compreender e agir sobre a realidade.
As teorias científicas não podem ser demonstradas como verdadeiras; são conjecturas, virtualmente provisórias, sujeitas à reformulações, à reconstruções.
Todo o conhecimento é modificação de algum conhecimento anterior.
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RELAÇÃO COM O ENSINO DE CIÊNCIAS
Quão realista é a proposta de 'Aprendizagem por Descoberta'?
Quanto do ensino de ciências não passa de uma pregação do Método Científico?
E, também, não passa uma visão da Observação como fonte de conhecimento (Empirismo)?
Quantas leis são vistas, não como construídas, mas descobertas na experimentação (visão empirista-realista)?
Quantos roteiros de laboratório estão com ênfase empirista-indutivista?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POPPER, (Sir) Karl Raimund. Conjecturas e Refutações: O Progresso do Conhecimento Científico. Coimbra: Editora Almedina, 2006.
LAKATOS, E. M. E MARCONI, M. de A.. Metodologia científica. – 5. ed. – São Paulo: Atlas, 2007.
POPPER, (Sir) Karl Raimund. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 1996.
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BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
MAIRINQUE,Igor das Mercês e ANDRADE E SILVA, Mariluze Ferreira de.“Conhecimento objetivo” e o “problema” como pressupostos da construção do conhecimento para Karl R. Popper. Revista Eletrônica Print by UFSJ <http://www.ufsj.edu.br/publicações/metánoia.Metavnoia, São João del-Rei, n. 6, p. 65-75, 2004.
MAIRINQUE,Igor das Mercês e ANDRADE E SILVA, Mariluze Ferreira de. Karl Popper e a teoria dos mundos de Platão. Revista Eletrônica Print by UFSJ <http://www.funrei.br/publicações/ metavnoia Metavnoia. São João del-Rei, n. 5, p.7-17, jul. 2003.
Site:http://www.fisica-interessante.com/aula-historia-e-epistemologia-da-ciencia-12-pos-positivistas-1.html
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OBRIGADO!
“As hipóteses são redes: só quem as lança colhe alguma coisa.” (Novalis)
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MODUS TOLLENS
Popper defendeu que a ciência não poderia ser baseada em tal inferência. Ele propôs a falseabilidade como a solução do problema da indução. Popper viu que apesar de um enunciado existencial singular como “este homem se locomove sobre duas pernas" não poder ser usado para afirmar um enunciado universal, a existência singular de um homem sem as pernas serve para mostrar que o enunciado universal " Todos homens se locomovem sobre duas pernas" é falso. Em lógica chamamos a isto de modus tollens.