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Engenharia Ambiental
Relatório de Física II
Engenhocas:
Guindaste Hidráulico
Grupo: Os Hawaianos
Cristiano Shimabukuro
Fabio Garcia
Felipe Caron
Rafael Brunholi
Yan Ryuji
09/06/2017
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I - OBJETIVO
Este experimento tem como proposito a construção de um guindaste hidráulico,
visando com que este sirva de brinquedo, que sua construção seja feita a partir
de matérias de baixo valor comercial além dele utilizar-se de alguns conceitos
de física, como a hidrostática, com a aplicação do Princípio de Pascal e a
análise da Força-Peso.
II – INTRODUÇÃO
Buscando desenvolver um projeto dinâmico e interessante,
desenvolvemos o guindaste hidráulico, para tanto são necessários alguns
conceitos de Física relacionados ao estudo dos fluídos. Tendo em vista que a
compreensão de como ocorre todo o processo físico é fundamental.
Conceitos primordiais:
Fluidos:Fluidos são substâncias que são capazes de escoar e
cujo volume toma a forma de seu recipiente. Quando em
equilíbrio, os fluidos não suportam forças tangenciais ou
cisalhantes. Todos os fluidos possuem um certo grau de
compressibilidade e oferecem pequenas resistência à mudança
de forma.
Podem ser classificados em:
- Incompressíveis/Compressíveis;
- Viscoso/Não viscoso;
- Estacionário/Não estacionário
Ressalta-se que para o desenvolvimento do experimento, foi utilizado
um fluído incompressível, não viscoso e estacionário (água).
Densidade: A equação 1 pode ser definida como a razão entre a
massa (m) de um material e o volume (V) por ele ocupado, e é
representada pela letra grega ρ (rô). É uma grandeza que
depende diretamente da substância formadora do material, bem
como a temperatura no qual se encontra.
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( (1)
A unidade de densidade, no S.I. é dada em Kg/m3, embora também seja
utilizado o g/cm3.
Através da fórmula 1, pode-se observar que a densidade é inversamente
proporcional ao volume, ou seja, quanto menor o volume ocupado pela
massa de um corpo, maior será sua densidade.
Pressão Hidrostática: A equação 2 é a grandeza física
determinada pelo resultado da divisão entre uma força (F)
aplicada de modo ortogonal e a área (A) de ação dessa força.
Usualmente é representado pelaletra “p”, sendo a Fórmula 2 a
representação matemática dessa grandeza.[2]
(2)
A unidade de medida utilizada no S.I é dada por N/m2, também são
apresentadas outras unidades, dentre elas: Pa (Pascal), correspondente
à 1N/m2; atm (Atmosferas) equivalente à 1,013 x 1015N/m2.
Tratando-se de um fluido liquido, é possível calcular a pressão a partir
de um determinado ponto de contato no mesmo, sendo este peso da
coluna do líquido numericamente igual à força exercida no ponto,
conforme equação 2:
Tendo em vista que o líquido é homogêneo (mesma densidade) e o volume
acima do ponto é igual a A x h:
(3)
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Uma vez que as áreas são iguais, é possível cancelá-las e obter a
fórmula:
Equação 4:
Sendo assim, percebe-se que a pressão hidrostática não depende do
formato do recipiente, mas sim da densidade do fluído contido, bem como a
altura do ponto onde a pressão é exercida e da gravidade no local[4].
Para calcular a diferença de pressão entre dois pontos no líquido,
utilizamos o Teorema de Stevin. Que diz: “A diferença entre as pressões de
dois pontos de um fluido equivale ao produto entre a densidade do fluido, a
aceleração da gravidade e a diferença entre as profundidades dos pontos”.[3]
Figura 1- Dois pontos de alturas diferentes no fluido
Fonte: http://fisicalmeidao.blogspot.com.br/2013/02/o-teorema-de-stevin-e-
suas-aplicacoes.html
Através da Figura 1, considerando-se os pontos A e B, bem como suas
respectivas alturas, sendo um fluido homogêneo de densidade ρ, tem-se que a
pressão hidrostática (utilizando a equação 4) é:
pA = ρ g hA e pB = ρ g hB (5)
Fazendo as devidas manipulações matemáticas, obtemos:
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∆p = ρ g (hA – hB) (6)
Como hA – hB = ∆h, obtemos o teorema proposto por Stevin (Equação 7):
(7)
Δp
Conceitos Principais (Fundamentais):
Teorema de Pascal:Blaise Pascal foi um Filósofo e Matemático
francês. A Lei de Pascal diz que qualquer variação de pressão
exercida sobre um fluido em equilíbrio hidrostático transmite-se
integralmente a todos os pontos do fluido e àsparedes do
recipiente que ocontém, sendo que a pressão hidrostática é
definida pela pressão exercida pelo peso de uma coluna fluida em
equilíbrio.[5]
Figura 2 – Fluido enclausurado sob ação de uma força
Fonte:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrosta
tica/figuras/tp1.GIF
A partir da Figura 2 e do Teorema de Stevin é possível
verificar o teorema de Pascal. A variação de pressão entre os
pontos A e B pode ser dada pela equação 7:
(8)
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Após a aplicação da força,as respectivas pressões serão:
(9)
(10)
Considerando o líquido como ideal, este será incompressível, o que significa
que, mesmo após o acréscimo de pressão, a distância entre A e B continuará
sendo. Assim:
(11)
Igualando-se o primeiro e o último termo, tem-se:
(11), (12), (13), (14), (15) respectivamente
Sendo assim, o teorema de Pascal[3] confirma-se e permite enormes
vantagens mecânicas, entre elas, a prensa hidráulica.
Prensa Hidráulica:
Uma prensa hidráulica consiste num dispositivo no qual uma força aplicada
num êmbolo pequeno cria uma pressão que é transmitida através de um fluido
até um êmbolo grande, originando uma força grande. O funcionamento da
prensa hidráulica baseia-se no princípio de Pascal, em que a pressão aplicada
em qualquer ponto de um fluido, fechado num recipiente, é transmitida
igualmente em todas as direções.
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O princípio da prensa hidráulica é extensamente utilizado em macacos de
elevação, travões de veículos e prensas que usam geralmente óleo como
fluido.
Figura 3 – Esquema do funcionamento de uma prensa hidráulica
Fonte:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/images/Prensa%20hidra
ulica.jpg
Desta forma, considerando a Figura 3, aplicando-se uma força de intensidade F
no êmbolo de área A1, haverá um acréscimo de pressão sobre o liquido no
interior do tubo:
∆𝑝1 = 𝐹→
𝐴1 (16)
De acordo com o Teorema de Pascal. tal acréscimo de pressão deve ser
transmitido a todos os pontos da prensa, inclusive ao êmbolo de área A2.Como
as áreas dos êmbolos são diferentes, a força de saída em A2 não será a
mesma de entrada:
∆𝑝2 = 𝑓→
𝐴2(17)
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O teorema de Pascal nos garante que a variação de pressão será igual em
todos os pontos:
∆𝜌1 = ∆𝜌2(18)
𝐹→
𝐴1=
𝑓→
𝐴2(19)
Isolando-se a força F na equação, temos que:
𝐹→ =
𝑓 →
𝐴2 𝑥 𝐴1(20)
Desta forma, pode-se notar que a força de entrada é inversamente proporcional
à área de saída do êmbolo da prensa hidráulica. No caso, os êmbolos das
seringas do guindaste.
III – MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados foram:
6 seringas (2 de 20ml / 4 de 20ml)
Mangueiras de aquário
3 retângulos de madeira (20cm, 15cm, 12cm)
2 dobradiças
Parafusos
Bico de garrafa PET (Base giratória)
Base (Madeira)
Suporte da seringa (Madeira)
Cano PVC (25mm de diâmetro)
3 tipos diferentes de corante
Água
Abraçadeira
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Gancho (Ponta do guindaste)
Fita veda rosca
Furadeira
Régua
Aplicador de cola quente
Bastão de cola quente
Pregos
Chave de fenda
Martelo
Os métodos utilizados foram:
Primeiramente para a construção do guindaste hidráulico, foram feitos
cortes nos pedaços de madeira (escolhidos de acordo com o menor peso para
facilitar os movimentos, os cortes e os furos):
-Madeira 1: 20 cm, chanfrada na ponta com um ângulo fechado
-Madeira 2: 15 cm
-Madeira 3: 12 cm
-Madeira 4: Base do guindaste
-Madeira 5: Sustentação da seringa
Após o corte das madeiras, foi iniciado o processo para a união das
mesmas, dando forma ao guindaste. A madeira 1 foi unida à madeira 2 através
de uma dobradiça, acoplada com o auxílio de parafusos, posteriormente
unimos a madeira 2 com a madeira 3 utilizando o mesmo método (Fig. 4).
Utilizando o bico da garrafa pet cortado e parafusado, foi acoplado o braço
articulado do guindaste à madeira 4 (Fig. 5) e a tampa da garrafa foi utilizada
como base para assim gerar um grau maior de movimentação horizontal.
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(Fig. 4- Parafusando a dobradiça) (Fig. 5- Unindo o bico da garrafa à base )
As seringas foram dispostas em pontos estratégicos para assim gerar o
movimento de maneira consistente para as três articulações. Para os
movimentos da ase e também do gancho, pedaços do cano de PVC foram
furados (Fig. 6) e parafusados à madeira (Fig. 7), podendo assim exercer o
movimento de maneira mais livre com relação à seringa do gancho e dando
firmeza para a seringa da base que gera os movimentos horizontais, juntando-
os com cola quente com auxílio do aplicador (Fig.8).
(Fig. 6- Furando o PVC) (Fig. 7- Parafusando o PVC à madeira)
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(Fig. 8- Junção da seringa com o PVC)
Pequenos furos foram feitos no êmbulo de duas seringas e ligadas por
um parafuso à madeira, possibilitando posteriormente assim o mecanismo de
movimentação do braço hidráulico.
Para a movimentação da base (madeira de 20 cm), prendeu-se um
apoio de pvc à um bloco de madeira para dar sustentação (Fig. 9), após isso
um parafuso foi fixado à madeira de 20cm (Fig. 10) ligando-a ao êmbulo da
seringa (Fig. 11).
(Fig. 9- Apoio de PVC preso ao bloco de madeira)
(Fig.10- Fixação do parafuso na madeira de 20cm)
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(Fig. 11- Ligando o êmbulo da seringa ao parafuso)
Para a movimentação vertical utilizou-se a seringa de 20ml que foi
colada à madeira de 20cm para que posteriormente realize o movimento da
madeira de 15cm (Fig.12).
(Fig. 12- Seringa de 20ml colada à madeira de 20cm)
Para o movimento do gancho parafusou-se o apoio de pvc para a
seringa, posteriormente conectada com cola quente, na madeira de 15cm.
Após isso, foi colocado um parafuso na madeira de 12cm em um ponto
específico, para poder conectar a extremidade do êmbulo à madeira.
Após a construção da parte mecânica do projeto realizou-se a
implantação do gancho à ponta da madeira de 12cm (Fig. 13).
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(Fig.13- Implantando o gancho à ponta da madeira de 12cm)
Para a instalação da parte hidráulica e finalização do projeto, foram
cortados pedaços de mangueiras de aquário para a conexão entre seringas de
controle e movimento. Desse modo preencheram-se três seringas ainda não
acopladas ao guindaste com água e corante de cores diferentes para a
formação das articulações.
Os reservatórios das seringas ligadas ao guindaste necessariamente foram
esvaziados, sem ar e água, em seguida foram enchidas as respectivas
seringas e mangueiras (Fig. 14), acoplando-as aos seus devidos pares e
formando o sistema hidráulico. Após tal etapa as pontas das seringas foram
coladas com cola quente às mangueiras (Fig. 15), sendo uma delas vedada
com fita veda rosca e uma abraçadeira por conta de vazamentos (Fig. 16 –
indicado com a seta).
Furou-se a base de madeira após as medidas das seringas, para prender com
braçadeiras as seringas de controle do guindaste hidráulico (Fig. 16).
(Fig. 14- Enchendo seringas e mangueiras)
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(Fig. 15- Junção de seringas e mangueiras com uso da cola quente)
(Fig. 16- Vedação com fita veda rosca e abraçadeira, indicada com a seta)
Para os testes de pressão das seringas, foram utilizados 3corpos de
prova, sendo eles produtos de supermercado, 2 deles com massa de 1000g e o
terceiro, 500g. Testou-se, variando o(s) produto(s) de acordo com o início de
movimento do êmbolo de cada Seringa de Controle. O uso dos corpos de prova
foi cauteloso, tomanod sempre cuidado para que o esforço do guindaste não
fosse extremo ao ponto de danificá-lo, a paritr do instante em que o movimento
do guindaste começava a se interferido pela massa demasiada pendurada em
seu gancho, utilisavamos um conjunto de corpos de prova com massa inferior.
É comeste teste que se obtém dados sobre o trabalho da força peso
sob as Seringas, específico para cada uma das três.Com o uso de uma régua,
retirou-se 3 vezes os valores do diâmetro da seringa de 10mL e da seringa de
20mL. Com a régua,mediu-se a distância de deslocamento de cada par
de seringas (azul, verde e vermelha) ao receber os pesos.
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IV - RESULTADOS:
Ao longo deste experimento, utilizaram-se determinados conjuntos de corpos
de prova em cada seringa, para se realizar o movimento do braço, para cada
um desses conjuntos foi retirado suas respectivas massas em conjunto com
seus respectivos pesos (utilizou-se para isto g=980 cm/s²). Estes dados
encontram-se na Tabela 1.
Tabela 1: Massa e Peso de cada conjunto de corpos de prova
Seringas Conjuntos Massa Total (± 20) Peso (± 20)
Utilizados g dyn
Azul 2 corpos de 2000 1960000
Prova A
Verde corpo de 500 490000
prova B
Vermelha corpos de 1500 1470000
prova A + B
Nesta Tabela, têm-se apresentadas as massas necessárias para causar um
determinado peso nas seringas que se encontram na vertical, realizando assim
o movimento do braço.
Para a determinação do erro do peso (Fp), obteve-se o seguinte:
Desconsiderando-se o erro da aceleração gravitacional, tem-se:
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Os resultados obtidos para o diâmetro de cada seringa encontram-se
apresentados na Tabela 2.
Tabela 2: Diâmetros de cada seringa
Seringa de 20 mL (± 0,1) cm Seringa de 10 mL (± 0,1) cm
1,8 1,4
1,8 1,5
1,9 1,5
1,83 ± 0,05 1,46 ± 0,05
Nesta Tabela, têm-se apresentados os dados obtidos para os diâmetros de
cada seringa, bem como suas médias e desvios padrões.
Assim, têm-se:
Para o cálculo do erro da área para a seringa de 10 mL, obteve-se o seguinte:
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Comoπ é uma constante, considera-se seu erro como igual a zero. Assim:
Assim, para a área da seringa de 10 mL, tem-se:
A10mL = 2,29 ± 0,03 cm²
Para o cálculo do erro da área para a seringa de 20 mL, obteve-se:
Assim, para a área da seringa de 20 mL, tem-se:
A20mL = 2,87 ± 0,03 cm²
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Para os dados obtidos do deslocamento de cada par de seringas ao se inserir
cada um dos conjuntos de peso, obtiveram-se os seguintes dados apresentados
na Tabela 3.
Tabela 3: Deslocamentos de cada par de seringas
Deslocamento Seringa Deslocamento Seringa Deslocamento Seringa
Azul (± 0,1) cm Verde (± 0,1) cm Vermelha (± 0,1) cm
4,1 2,3 4,5
4,0 2,2 4,4
4,2 2,2 4,5
4,1 ± 0,1 2,23 ± 0,06 4,46 ± 0,06
Nesta Tabela, têm-se apresentados os dados obtidos para o deslocamento de
cada par de seringas, bem como sua média e desvio padrão.
Parte hidráulica:
Foi necessário se calcular o erro da pressão a partir da seguinte forma:
Ainda, comparando-se as pressões manométricas obtidas em uma coluna
d’água, têm-se:
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Para a Seringa Vermelha:
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 𝐹𝐴+𝐵
𝜋 (1,462⁄ ) ²
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 1500𝑥980
𝜋 (1,462⁄ ) ²
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 878055 (𝑑𝑦𝑛
𝑐𝑚²)
O erro da pressão para a Seringa Vermelha é dado por:
(𝜎𝑃
878055)
2
= (20
1470000)
2
+ (0,03
2,29)
2
(𝜎𝑃) = √132316358,6 = 11502,88 ≅ 11503 𝑑𝑦𝑛/𝑐𝑚²
Sendo assim:
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 878055 ± 11503 𝑑𝑦𝑛/𝑐𝑚²
Comparando-se a pressão manométrica causada no conjunto seringa vermelha
em uma coluna d’água, têm-se:
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎
𝜌𝑔=
878055
1𝑥980= 895,97 𝑐𝑚
Para a Seringa Verde:
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 𝐹𝐵
𝜋 (1,462⁄ ) ²
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𝑃𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 500𝑥980
𝜋 (1,462⁄ ) ²
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 292685 (𝑑𝑦𝑛
𝑐𝑚²)
O erro da pressão para a Seringa Verde é dado por:
(𝜎𝑃
292685)
2
= (20
490000)
2
+ (0,03
2,29)
2
(𝜎𝑃) = √14701969,36 = 3834,31 ≅ 3834 𝑑𝑦𝑛/𝑐𝑚²
Sendo assim:
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 292685 ± 3834 𝑑𝑦𝑛/𝑐𝑚²
Comparando-se a pressão manométrica causada no conjunto seringa
verde em uma coluna d’água, têm-se:
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎
𝜌𝑔=
292685
1𝑥980= 298,66 𝑐𝑚
Para a Seringa Azul:
𝑃𝑎𝑧𝑢𝑙 = 𝐹𝐴+𝐴
𝜋 (1,832⁄ ) ²
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𝑃𝑎𝑧𝑢𝑙 = 2000𝑥980
𝜋 (1,832⁄ ) ²
𝑃𝑎𝑧𝑢𝑙 = 745185 (𝑑𝑦𝑛
𝑐𝑚²)
O erro da pressão para a Seringa Azul é dado por:
(𝜎𝑃
745185)
2
= (20
1960000)
2
+ (0,03
2,87)
2
(𝜎𝑃) = √60674525,61 = 7789,38 ≅ 7789 𝑑𝑦𝑛/𝑐𝑚²
Sendo assim:
𝑃𝑎𝑧𝑢𝑙 = 745185 ± 7789 𝑑𝑦𝑛/𝑐𝑚²
Comparando-se a pressão manométrica causada no conjunto seringa azul
em uma coluna d’água, têm-se:
ℎ𝑎𝑧𝑢𝑙 = 𝑃𝑎𝑧𝑢𝑙
𝜌𝑔=
745185
1𝑥980= 760,39 𝑐𝑚
Parte mecânica: Para o cálculo do erro do trabalho exercido pela força peso sobre os êmbolos
das seringas, utilizou-se a seguinte equação, lembrando que não possui erro,
visto que para todos os casos seu valor foi constante e igual a 1. Desta maneira,
somente os valores da força peso e do deslocamento sofrido pelos êmbolos
influenciaram, por possuírem erro, nos valores de erro para o trabalho realizado.
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Trabalho motor para a Seringa Verde:
𝑊 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑊 = 𝑃𝐵 . 𝑑. 𝑐𝑜𝑠0𝑜
𝑊 = 𝑚𝐵 . 𝑔. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠0𝑜
𝑊 = 500 𝑥 980 𝑥 2,23 𝑥 1
𝑊𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 1092700 𝑒𝑟𝑔
Para o cálculo do erro obtido em relação ao trabalho visto na seringa verde,
obteve-se, através da equação para obtenção do erro do trabalho mostrada
acima:
(𝜎𝑊
1092700)
2
= (20
490000)
2
+ (0,06
2,23)
2
𝜎𝑊𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = √1628828249 = 40358,74 ≅ 40359 erg
Desse modo, a melhor maneira de se representar o trabalho motor para a
SeringaVerde é:
𝑊𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 1092700 ± 40359 𝑒𝑟𝑔
Trabalho motor para a Seringa Vermelha:
𝑊 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑊 = 𝑃𝐴+𝐵 . 𝑑. 𝑐𝑜𝑠0𝑜
𝑊 = 𝑚𝐴+𝐵 . 𝑔. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠0𝑜
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𝑊 = 1500 𝑥 980 𝑥 4,46 𝑥 1
𝑊𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 6556200 𝑒𝑟𝑔
Para o cálculo do erro obtido em relação ao trabalho visto na seringa vermelha,
obteve-se, através da equação para obtenção do erro do trabalho:
(𝜎𝑊
6556200)
2
= (20
1470000)
2
+ (0,06
4,46)
2
𝜎𝑊𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = √7782179412 = 88216,66 ≅ 88217 erg
Desse modo, a melhor maneira de se representar o trabalho motor para a
Seringa Vermelha é:
𝑊𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 = 6556200 ± 88217 𝑒𝑟𝑔
Trabalho motor para a Seringa Azul:
𝑊 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑊 = 𝑃𝐴+𝐴. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠0𝑜
𝑊 = 𝑚𝐴+𝐴. 𝑔. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠0𝑜
𝑊 = 2000 𝑥 980 𝑥 4,1 𝑥 1
𝑊𝑎𝑧𝑢𝑙 = 8036000 𝑒𝑟𝑔
Para o cálculo do erro obtido em relação ao trabalho visto na seringa azul,
obteve-se, através da equação para obtenção do erro do trabalho:
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(𝜎𝑊
8036000)
2
= (20
1960000)
2
+ (0,1
4,1)
2
𝜎𝑊𝑎𝑧𝑢𝑙 = √38429506250 = 196034,452 ≅ 196034 erg
Desse modo, a melhor maneira de se representar o trabalho motor para a
Seringa Azul é:
𝑊𝑎𝑧𝑢𝑙 = 8036000 ± 196034 𝑒𝑟𝑔
V - DISCUSSÃO:
Analisando a parte mecânica, conclui-se que a energia potencial gravitacional
do sistema é transferida para o embolo na forma de energia cinética,
provocando seu deslocamento, sendo a força peso do sistema a responsável
por gerar o trabalho, e consequentemente, a transferência de energia.
- Seringa Azul: A força exercida sobra a seringa teve de ser maior do
que nas demais seringas, pois o movimento que esta seringa é responsável
tem o peso como força atuante contraria ao movimento desejado. Podemos
percerber também que o fato dessa seringa ser a maior do conjunto acaba
dificultando o movimento já que a força aplicada nela deve ser maior, isso pode
ser provado através da equação:
p = F/A -> F = p.A
Uma forma de aliviar a força necessária para o movimento, seria trocar essa
seringa maior (20 ml) que aparentemente para ser mais rígida e potente
fazendo com que achamos que seu movimento sera mais fácil desta forma, por
uma seringa menor (10 ml), assim teríamos a seguinte formula:
F entrada = ( F saída / A saída ) . A entrada
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Com esta troca, seria possível obter uma vantagem mecânica no guindaste,
pois a força necessária aplicada para o movimento total do conjunto, seria
menor do que antes quando ainda era utilizada a seringa maior (20 ml).
- Seringa Vermelha: Esta seringa foi responsável pela segunda maior
força necessária de movimento, sendo tal responsável por todo movimento do
guindaste, notou-se certa dificuldade em tal movimento, já que a posição que a
seringa foi colocada acabou afetando diretamente em seu desempenho,
fazendo com que em seu deslocamento o embolo não ficasse diretamente
alinhando com a seringa aumento drasticamente o atrito, e também ocorrendo
significante desperdício de liquido.
- Seringa Verde: Esta seringa apresentou a menor força necessária
para seu movimento, já que tal era responsável somente pelo movimento da
última madeira que era o menor e menos pesado pedaço, tal seringa se
comportou muito bem, não havendo significativos problemas esta cumpriu
perfeitamente com seu papel.
Notou-se a grande dificuldade na manutenção da parte hidráulica do
experimento, já que a mangueira ao ser encaixada na seringa se soltava com a
pressão, assim se fez necessário alguns utensílios para não deixar com que
isso ocorresse, nas seringas Rosa e Verde, foram utilizados apenas super cola,
já na seringa Azul tivemos de utilizar além da super cola, uso de veda rosca e
presilhas (enforca-gato).
VI - REFERÊNCIAS:
[1] Arquimedes. Disponível em :
<http://www.suapesquisa.com/pesquisa/arquimedes.htm> Acesso em : 05 de
junho de 2017
[2] Pressão Hidrostática. Disponível em:
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrostatica/pressao
2.php> Acesso em: 05 de junho de 2017
[3] Teorema de Stevin. Disponível em:
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrostatica/teorema
destevin.php>Acesso em: 05 de junho de 2017
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[4] Regime de Escoamento. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_de_escoamento> Acesso em: 05 de
junho de 2017
[5] Teorema de Pascal. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_de_Pascal> Acesso em: 05 de junho de
2017