enfermagem do trabalho
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PROFESSOR
ALEXANDRE ROCHA LIMA
APOSTILA ENFERMAGEM DO TRABALHO
ESCOLA ALGE DE ENFERMAGEM
RIBEIRÃO PIRES
2012
HISTORIA DA ENFERMAGEM DO TRABALHO
A Enfermagem do trabalho surge quando as primeiras leis de acidente do trabalho
se originaram na Alemanha, em 1884, estendendo-se logo a vários países da
Europa, até chegar ao Brasil por meio do Decreto legislativo nº.3.724 de 15 de
janeiro de 1919, a fim de dar parâmetros legais para os trabalhadores que estão
expostos aos riscos do dia-a-dia. O cuidado de enfermagem profissionalizado veio a
tona para ser dirigido aos trabalhadores desde uma simples palestra de educação
em saúde, primeiros-socorros, e até a reduzir o consumo de mão de obra
desampara por aspectos ético-legais, fazendo com que surja a enfermagem do
trabalho.
A enfermagem do trabalho é um ramo da enfermagem de saúde pública e, como tal
utiliza os mesmos métodos e técnicas empregadas na saúde pública visando à
promoção da saúde do trabalhador; proteção contra os riscos decorrentes de suas
atividades labora; proteção contra agentes químicos, físicos e biológicos e
psicossociais; manutenção de sua saúde no mais alto grau de bem-estar físico e
mental e recuperações de lesões, doenças ocupacionais ou não-ocupacionais e sua
reabilitação para o trabalho.
No Brasil a primeira escola de enfermagem foi criada e 1890 no hospício de Pedro
2º, atualmente o UNI-RIO. O exercício de enfermagem no Brasil foi regulamentado
em 1931. Em 1955 foi aprovada a Lei do exercício Profissional de Enfermagem no
Brasil. Em 1959 aconteceu uma Conferência Internacional do Trabalho e, nesta,
houve a recomendação de numero 112 da Organização Internacional do Trabalho
(OIT) que conceituou a Medicina do Trabalho, mas limitando-se a intervenção
médica.
Em 1963 foi incluído nos cursos médico o ensino de medicina do trabalho. Com a
OIT as normas sobre a proteção a saúde e integridade física do trabalhador
ganharam forças, contribuindo bastante na prevenção de acidentes e doenças do
trabalho. Logo em seguida,em 1964, (UERJ) incluiu a disciplina de saúde
ocupacional no curso de graduação.
O auxiliar de enfermagem do trabalho foi incluído na equipe de saúde ocupacional
em 1972 pela portaria nº.3.237 do ministério do Trabalho. Empresas com mais de
100 empregados, centralizada ou não num mesmo local, a existência de um Serviço
de Saúde Ocupacional, composto. Pelos seguintes profissionais; medico do
trabalho, Engenheiro de segurança, Técnicos em segurança e Auxiliar de
enfermagem do trabalho.
A enfermagem do trabalho tem, nesta área, um vasto campo para desempenhar
suas funções, quer na prestação de assistência de enfermagem trabalhadores da
empresa e aos seus dependentes, quer assumindo funções administrativas,
educativas, de integração e de pesquisa. Em 1973 criou-se o COFEN e COREN.
A inclusão do enfermeiro do trabalho na equipe de saúde ocupacional aconteceu por
meio da portaria nº3. 460 do ministério do trabalho, em 1975. Neste mesmo ano
criou-se no Rio Grande do Sul o primeiro sindicato de enfermagem.
A história da enfermagem do trabalho no Brasil é bastante recente. Inicialmente a
assistência de enfermagem do trabalho era vista mais como atendimento
emergencial na empresa, o que não valoriza muito. Contudo, o espaço para o
desempenho profissional, principalmente do enfermeiro do trabalho esta se
ampliando a cada dia, seja na assistência direta aos trabalhadores e familiares ou no
desempenho de funções administrativa, educacionais, de integração ou de pesquisa.
Atribuições de cada elemento da equipe de enfermagem do trabalho.
Equipe de Enfermagem do Trabalho
A equipe de enfermagem do trabalho é composta pelo auxiliar de enfermagem do
trabalho, técnico em enfermagem do trabalho e o enfermeiro do trabalho.
Enfermeiro do Trabalho (ET)
Profissional à nível de 3º grau
• Classificado pelo COFEN no Quadro III - Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406
• Portador do Certificado de Estudos Complementares de Enfermagem do
Trabalho
• Enquadrado nos serviços especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho
Técnico em Enfermagem do Trabalho (TET)
Profissional de Enfermagem de Nível de 2º grau
• Classificado pelo COFEN no Quadro II - Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87 -
Art. 10
• Portador do Certificado de Estudos Complementares de Enfermagem do
Trabalho Enquadrado nos serviços especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho
Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (AET)
Presta apoio as atividades preventivas de acidentes nas mais diversas áreas de sua
atuação, ainda nas funções que são de sua competência inicial, como administração
de vacinas, palestras, orientações aos trabalhadores, verificação de sinais vitais. É o
principal responsável para executar medidas emergenciais em casos de acidentes
para prevenção de agravos à saúde do trabalhador, quando não houver outro
profissional de maior habilidade.
Profissional à nível de 2º grau
• Classificado pelo COFEN no Quadro III - Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406 -
Art. 11
• Portador do Certificado de Estudos Complementares de Enfermagem do
Trabalho
• Enquadrado nos serviços especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO
ENFERMAGEM DO TRABALHO PREVENTIVA - Participar da elaboração e
planejamento das atividades de enfermagem do trabalho, nos três níveis de
prevenção em saúde, executando atividades de prevenção/proteção à saúde dos
empregados e contratados, cuidando do perfil de saúde.
ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO PCMSO - Organizar o atendimento geral
e diário aos exames admissionais, periódicos e especiais; participar da elaboração e
acompanhar a execução do programa de controle médico o de saúde ocupacional -
PCMSO; orientar e encaminhar empregados, otimizando tempo e recursos.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO - Realizar atendimentos de
enfermagem, excetuando-se os privativos do enfermeiro, aos exames
complementares de responsabilidade da enfermagem do trabalho, manipulando
equipamentos específicos, administrando medicação prescrita e demais cuidados de
enfermagem.
CONDUÇÃO DE TREINAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS - Ministrar
treinamentos em primeiros socorros, capacitando empregados e contratados para
controle e atuação em situações emergenciais, conforme legislação vigente.
MATERIAL E EQUIPAMENTOS DE SAÚDE - Requisitar e ou adquirir material
permanente e de consumo do setor saúde, e preservar material e equipamentos
médicos, atentando para qualidade e custos.
ADMINISTRAÇÃO DO SETOR - Controlar o arquivamento/movimentação de
prontuários médicos e registros de dados de saúde, guardando e mantendo arquivos
de dados do seu setor.
GERENCIAMENTO DE PGRSS - Controlar, classificar, segregar e destinar
adequadamente os resíduos de serviços de saúde - RSS do seu setor, conforme
plano de gerenciamento - PGRSS.
ATIVIDADES DE ENFERMAGEM NOS TRÊS NÍVEIS DE PREVENÇÃO E
APLICAÇÃO NA SAÚDE DO TRABALHADOR E GRUPOS ESPECIAIS.
(DIABÉTICOS, GESTANTES, HIPERTENSOS)
Prevenção primária: Nesse nível, encontram-se agrupadas as medidas ou ações
especialmente destinadas ao período que antecede a ocorrência da doença. Dentre
elas, destacam-se o saneamento básico, a vacinação e o controle de vetores, por
exemplo.
“Significa evitar a ocorrência de uma doença, eliminando fatores de risco ou
tratamento de lesões precursoras. Ela é definida como promoção de saúde e a
prevenção de enfermidades ou profilaxia.” Alunos
Alguns Exemplos:
1Uso de preservativos para evitar a infecção por DST (Doenças Sexualmente
Transmissíveis)
2Uso de Capacete pelo Motociclista. Uso de cinto de segurança, airbag, capacetes e
outros dispositivos de segurança para ciclistas e motociclistas.
3Uso de luvas para manipular material biológico.
4 Controle de vetores, vacinas, como a vacina para poliomelite.
5Ginástica Laboral e Exercício Físico para aqueles que nunca tiveram tendinite,
diminuirá as possibilidades de que os mesmos desenvolvam a doença.
Prevenção secundária: Incorpora uma série de medidas que visam a impedir a
evolução de doenças já existentes e, em conseqüência, suas complicações. Os
exames periódicos e o auto-exame de mama, entre outros, são procedimentos de
reconhecida eficácia para o diagnóstico precoce, que permite o início imediato do
tratamento e evita, muitas vezes, o agravamento da enfermidade. "Prevenção
secundária significa prevenção da evolução das enfermidades através da execução
de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos."
Alguns Exemplos:
1 Um paciente hipertenso, previamente diagnosticado, que tem monitoramento de
profissionais de saúde, exercício físico orientado, dieta adequada, é livrado das
situações de estresse do cotidiano, terá uma evolução muito lenta da patologia,
diminuindo incrivelmente as possíveis complicações da doença.
2 Um paciente com infecção por HPV (papiloma vírus humano) no colo do útero com
acompanhamento e orientação do ginecologista, pode evitar o câncer de colo de
útero.
3 Um paciente com tendinite em fase aguda, inicial, com o tratamento
fisioterapêutico correto, pode evitara piora que evolui para a diminuição dos
movimentos do braço.
4 Um paciente com AIDS, fazendo uso correto da medicação diminui as
possibilidades de complicações, melhora a qualidade de vida e garante maior
sobrevida.
Prevenção terciária: Esse último nível engloba ações voltadas à reabilitação do
indivíduo após a cura ou o controle da doença, a fim de reajustá-lo a uma nova
condição de vida. Fazem parte dessas medidas a fisioterapia, fisiatria, a terapia
ocupacional e a colocação de próteses, por exemplo. Lida com a recuperação
funcional de seqüelas, que muitas vezes são irreversíveis.
Enfim, as medidas preventivas à nossa disposição são inúmeras, e muitas delas
devem ser incorporadas ao nosso estilo ou hábito de vida porque certamente
contribuem para a manutenção de nossa qualidade de vida.
"Após o controle da doença, as atividades que possam contribuir para a manutenção
da nossa saúde. Um exemplo que vamos citar é sobre o trauma que já ocorreu a
sua gravidade também já está determinada. O que é necessário agora, é minorar ao
máximo as conseqüências do que já aconteceu. E muito ajuda o que fica pelas
nossas responsabilidades." Alunos
Alguns Exemplos:
1 Um paciente hipertenso o qual não teve uma prevenção secundária efetiva no
controle dessa doença de base, pode sofrer um agravamento da doença.
2 Um paciente hipertenso, previamente diagnosticado, que tem monitoramento de
profissionais de saúde, exercício físico orientado, dieta adequada, é livrado das
situações de estresse do cotidiano, terá uma evolução muito lenta da patologia,
diminuindo incrivelmente as possíveis complicações da doença.
Estágio da Doença Nível de Prevenção Tipo de RespostaPré-doença Prevenção primária Proteção da saúde e
Proteção específicaDoença latente pré-sintomático
Prevenção secundária Diagnóstico e tratamento
Doença Sintomática Prevenção terciária Limitação da incapacidade
NORMAS E ROTINAS DE ENFERMAGEM
a) MANUAIS DE ENFERMAGEM: É a ferramenta que reúne de forma sistematizada
normas, rotinas, procedimentos e outros imprescindíveis para execução das
atividades de Enfermagem, ou seja, instrumento orientador dos profissionais de
enfermagem no desempenho de suas funções.
b) NORMAS DE ENFERMAGEM: São normas técnicas fundamentadas num
processo de simplificação, pois abreviam a crescente variedade de procedimentos e
produtos, desta forma eliminam o desperdício, o retrabalho e promovem a troca de
informações entre fornecedor e consumidor ou entre clientes internos. A finalidade
importante de uma norma técnica é a proteção ao consumidor, especificando
critérios e requisitos que medem o desempenho do produto/serviço, resguardando
assim a vida e a saúde.
c) NORMAS: Conjunto de regras e instruções para definir procedimentos, métodos e
organização. São leis que deliberam as ações de enfermagem quanto a o (QUÊ E
COMO FAZÊ-LAS).
d) CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS: Deve ser colocada por
autoridade reconhecida. Fundamenta- se nos princípios: Ético, disciplinar, assepsia.
A elaboração deve ser feita de maneira ampla e expressa, clara e concisa, flexível,
consentindo o raciocínio e a iniciativa.
e) EXEMPLO DE NORMAS: Os colaboradores de enfermagem deverão estar no
local de trabalho, devidamente uniformizados até as 7 h. Os materiais para exames
laboratoriais de rotina deverão ser direcionados ao laboratório até as 9 h. A
passagem de plantão deverá ser feita na cabeceira do leito dando informações
sobre: Estado do paciente, procedimentos realizados ou a realizar, aceitação da
dieta e intercorrencias importantes.
f) ROTINAS DE ENFERMAGEM: São conjuntos de instruções técnicas
concatenadas que servem para execução uma tarefa específica de assistência em
enfermagem.
g) TAREFAS DE ENFERMAGEM: São ações que um profissional de enfermagem
executa.
h) REGULAMENTO: É o ato normativo de caráter constante determinado pela
administração superior e contém as diretrizes básicas da organização de saúde
Regula e amplia o estatuto, caracterizando a Organização.
i) REGIMENTO: É o ato normativo acatado pela administração superior, de caráter
flexível que contém as diretrizes básicas para o funcionamento do Serviço de
Enfermagem. Componentes: filosofia, organograma, atividades a serem
desenvolvida, competência de cada membro, quadro de pessoal. O Regimento do
Serviço de Enfermagem expressa à missão institucional, as características dos
clientes a serem assistidos, bem como a disponibilidade e organização dos recursos
humanos e materiais para desenvolver e praticar essa assistência.
EPI e EPC
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI
Conforme Norma Regulamentadora nº.6, Equipamento de Proteção Individual – EPI
é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
• Para atender situações de emergência.
Com advento do novo texto da Norma Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a
ser também considerada um dispositivo de proteção complementar para os
empregados, incluindo a proibição de adornos mesmo estes não sendo metálicos.
NOTA: Cabe salientar que todas as fotos e figuras utilizadas são apenas ilustrativas.
Quanto ao EPI cabe ao empregador:
• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
• Exigir o seu uso;
• Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento
e conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer
irregularidade observada.
Quanto ao EPI cabe ao empregado:
• Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
EPC
Equipamentos de Proteção Coletiva, ou EPC, são equipamentos utilizados para
proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa
ou atividade.
Esses equipamentos não são necessariamente de proteção de um coletivo, muitas
vezes são apenas de uso coletivo, como por exemplo uma máscara de solda ou um
cinto de segurança para alturas.
Como exemplos de EPC podem ser citados:
• Redes de Proteção (nylon)
• Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas
zebradas)
• Extintores de incêndio
• Lava-olhos
• Chuveiros de segurança
• Exaustores
• Kit de primeiros socorros
Em contraste, mascaras de segurança e cintos de segurança são Equipamentos e
Proteção Individual, ou EPI´s. Apenas uma pessoa pode usar por vez os referidos
EPI´s, assim protegendo "o" colaborador.
PROCESSO DE DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATÉRIAS
Conceitos importantes de microbiologia
• Contaminação – presença de qualquer substância ou material vivo em
equipamentos ou outros organismos, com risco potencial de prejuízo à saúde
das pessoas.
• Limpeza – processo que remove fisicamente a contaminação por
microorganismos e material orgânico. Processo este essencial para o
sucesso da desinfecção e da esterilização. Tem como objetivos reduzir a
carga bacteriana natural dos artigos, remover contaminantes orgânicos e
inorgânicos e remover a sujidade dos artigos.
• Desinfecção – processo físico ou químico para reduzir o número de
microorganismos viáveis para um nível menos prejudicial. Este processo pode
não destruir esporos.
• Desinfecção de alto nível – destrói todas as bactérias vegetativas,
micobactérias, fungos, vírus e parte dos esporos. O enxágüe deverá ser feito
preferencialmente com água estéril e manipulação antisséptica;
• Desinfecção de nível intermediário – viruscida, bactericida pára
formas vegetativas, inclusive contra o bacilo da tuberculose. Não destrói
esporos;
• Desinfecção de baixo nível – é capaz de eliminar todas as bactérias
na forma vegetativa, não tem ação contra esporos, vírus não lipídicos nem
contra o bacilo da tuberculose. Apresenta ação relativa contra fungos.
• Esterilização – processo físico ou químico que destrói todos os tipos
de microorganismos, inclusive esporos.
• Artigos críticos – destinados a procedimentos invasivos na pele.
Mucosas, tecidos subepiteliais e sistema vascular, bem como aqueles
conectados a este sistema. Requerem esterilização. Ex: agulhas reutilizáveis.
• Artigos semi-críticos – entram em contato com a pele não íntegra ou
mucosas íntegras. Requerem desinfecção de médio ou de alto nível ou
esterilização. Ex: equipamento respiratório.
• Artigos não críticos – destinados ao contato com a pele íntegra e
também aqueles que não entram em contato direto com o paciente. Ex:
estetoscópio.
METODOS DE ESTERILIZAÇÃO
O processo de esterilização é realizado através da aplicação de agentes físicos
e químicos, visando à destruição completa de todas as formas de microorganismos
presentes nos artigos.
METODO FISICO
É realizado através da exposição dos artigos a altas temperaturas, pressões,
vapores e radiações, por período determinado de tempo para promover a
esterilização. O processo de esterilização física pode ser realizada por calor seco,
calor úmido e radiações ionizantes.
• Calor seco: os dispositivos são expostos a altas temperaturas (160 C) por
período de tempo pré determinado (120 minutos), em dispositivos como estufas
(forno de Pasteur). É um processo barato e simples, porem limita muito os tipos de
materiais a serem esterilizados desta forma, não permitindo a esterilização de
plásticos, líquido, papeis e panos.
• Calor úmido: é realizado através da exposição dos artigos ao vapor de água
a altas temperaturas (120 C), por período de tempo pré determinado (30 minutos)
sobre pressão (1 a 2 atmosferas) em dispositivos como autoclaves. É um processo
simples e um pouco mais oneroso para a instituição permite a esterilização de vários
elementos que não podem ser esterilizados no método seco, como plásticos mais
resistentes, panos, papeis, porem não permite a esterilização de borrachas,
equipamentos eletrônicos e pós.
• Radiação: é realizado através da exposição dos artigos a radiação gama-
cobalto ou raios X. É um método extremamente eficiente de esterilização, porem
muito oneroso para a instituição requer estrutura física diferenciada e equipes
treinadas para os riscos ambientais provenientes da radiação ionizante. Este método
permite a esterilização de praticamente todo tipo de instrumental.
METODO QUÍMICO
A esterilização química é realizada através da imersão dos artigos em líquido
esterilizantes, por período de tempo pré determinado, é um processo antigo e pouco
eficiente para a esterilização, é um processo extremamente barato e não requer
grande espaço físico, porem poucos são os materiais que podem ser esterilizados
desta forma, normalmente somente equipamentos metálicos.
Este processo tem sido muito usado para desinfecção, pois a diferença entre o
processo de esterilização e desinfecção é o tempo de exposição dos artigos (30
minutos para desinfecção, 12 horas para esterilização).
Aldeído
Agente químico autorizado pelo Ministério da Saúde, (portaria 930/1992).
• Glutaraldeido é um aldeído saturado, que altera a estrutura química das
proteínas causando a morte dos microorganismos, é utilizado a 2%, associada a um
antioxidante, por 8 a 12 horas, é usado para esterilizar material de acrílica,
cateteres, drenos, nylon, silicone, teflon, PVC, laringoscópios e outros), possui um
odor desagradável e irritante a mucosas, é carcinogênico.
• Formaldeído: usado tanto na forma líquida ou gasosa. No meio liquido gera
esterilização em períodos de 18 horas, possui um odor forte e irritante a mucosas e
pele, sua variação alcoólica é inflamável e em grandes quantidades explosiva,
possui potencial carcinogênico comprovado. Na forma gasosa Paraformaldeído, as
pastilhas tem ação esterilizante na concentração de 3 gramas por 100 centímetros
cúbico de volume do recipiente onde o material é esterilizado por um período de 4
horas a 50°C. Método abandonado desde julho de 2008 pela ANVISA.
METODO FÍSICO QUÍMICO
È realizado através da associação dos métodos calor úmido e químico, se
utiliza um dispositivo diferenciado de autoclave que esteriliza os artigos através da
exposição destes a vapor químico, sobre relativamente altas (50 a 60 C), durante
período de tempo pré determinado que varia de acordo com o produto químico (3 a
5 horas), este processo é muito eficiente e permite a esterilização de diversos
materiais sensíveis ao calor como borrachas e plásticos.
•Ácido peracético, usado como desinfetante e esterilizante para cateteres
(portaria 15 de 23 de agosto de 1988 do Ministério da Saúde), tem a vantagem que
ao se decompor origina ácido acético, água, oxigênio e peróxido de hidrogênio. Em
altas concentrações, o ácido peracético, tem odor pungente e riscos de explosão e
incêndio. O mecanismo de ação é desnaturação protéica, perda da permeabilidade
da membrana celular e oxidam o radical sulfidril e súlfur das proteínas, enzimas e
outro metabólitos.
•O peróxido de hidrogênio é um agente químico esterilizante tanto na sua
forma líquida, gasosa e plasma, inativa bactérias, vírus, bacilos da tuberculose,
fungos e alguns esporos. É um agente altamente oxidante, tóxico, irritante em
relação à pele e aos olhos. Age produzindo radicais hidroxilas livres que atacam a
membrana lipídica do DNA e outros elementos da célula microbiana. Novas
tecnologias vêm complementar os processos físicos existentes, mas nunca a
substituir e, em todas elas, a eficácia da esterilização fica comprometida na
presença de sujidade nos materiais processados.
MEDIDORES DE QUALIDADE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
O processo de esterilização deve ser validado para verificar a eficiência do
processo de esterilização, este processo se dá através de:
• Validadores Físicos: Termômetros, cronômetros, termostatos e medidores
eletrônicos.
• Validadores Químico: através de papeis e fitas adesivas impregnadas com
substancias químicas termo sensíveis, que alteram suas características físicas
quando o processo alcançar as condições para a esterilização.
• Validadores Biológico: Através da utilização de kits contendo cepas de
microorganismos resistentes ao processo de desinfecção, estes dispositivos são
colocados juntos aos artigos a serem esterilizados e são devidamente testados após
o processo para verificar a existência de microorganismos.
ANOTAÇÕES E RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE ENFERMAGEM DO
TRABALHO.
Os registros efetuados pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de
enfermagem) têm a finalidade essencial de fornecer informações sobre a assistência
prestada, assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde e
garantir a continuidade das informações nas 24 horas, condição indispensável para
a compreensão do paciente de modo global.
Os registros realizados no prontuário do paciente tornam-se um documento legal de
defesa dos profissionais, devendo, portanto, estar imbuídos de autenticidade e de
significado legal. Os mesmos refletem todo o empenho e força de trabalho da equipe
de enfermagem, valorizando, assim, suas ações.
Todo documento particular, caso da documentação de enfermagem, para ser
considerado autêntico e válido deverá estar legalmente constituído, ou seja, possuir
assinatura do autor do registro (artigo 368 do Código do Processo Civil - CPC) e
inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão ou cancelamento, características
que poderão gerar a desconsideração jurídica do documento produzido como prova
documental (artigo 386 do CPC). Salientamos que as declarações constantes do
documento particular, escrito e assinado, presumem-se verdadeiras em relação a
quem o assinou (artigo 368 do CPC), fator importante na defesa profissional em
processos judiciais e éticos.
Quando, todavia, um documento contiver declaração de ciência, relativa a
determinado fato, o documento particular apenas provará a declaração, mas não o
fato declarado (parágrafo único, do artigo 368 do CPC), por isso a importância de
cada profissional registrar seus atos e não os de outros.
A documentação de enfermagem, inserida no prontuário do paciente, é importante
como fonte de ensino e pesquisa, servindo à auditoria, à avaliação do cuidado e às
questões legais, o que determina a necessidade de conhecimento dos deveres e
obrigações por parte dos profissionais de enfermagem. Esta documentação
assegura direito constitucional do paciente de decisão sobre sua vida e autonomia,
reforçado pela Lei Estadual de São Paulo nº 10.241/99, mais conhecida por Lei
Covas.
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
As Anotações de Enfermagem fornecem dados que irão subsidiar o enfermeiro no
estabelecimento do plano de cuidados/prescrição; suporte para análise reflexiva dos
cuidados ministrados, respectivas respostas do paciente e resultados esperados e
desenvolvimento da Evolução de Enfermagem.
Assim, a Anotação de Enfermagem é fundamental para o desenvolvimento da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pois é fonte de informações
essenciais para assegurar a continuidade da assistência. Contribui, ainda, para a
identificação das alterações do estado e das condições do paciente, favorecendo a
detecção de novos problemas, a avaliação dos cuidados prescritos e, por fim,
possibilitando a comparação das respostas do paciente aos cuidados prestados.
Algumas regras são importantes para a elaboração das Anotações de Enfermagem,
dentre as quais:
• Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e
cronológicas;
• Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do
profissional ao final de cada registro;
• Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
• Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já
padronizados, de rotina e específicos;
• Devem, ainda, constar das respostas do paciente frente aos cuidados
prescritos pelo enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados;
• Devem ser registradas após o cuidado prestado, orientação fornecida ou
informação obtida;
• Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado
(cm, mm, etc.), quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma;
• Não conter termos que dêem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco,
etc.);
• Conter apenas abreviaturas previstas em literatura;
• Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior
aprofundamento científico. Não é correto, por exemplo, o técnico ou auxiliar
de enfermagem anotar dados referentes ao exame físico do paciente, como
abdome distendido, timpânico; pupilas isocóricas, etc., visto que, para a
obtenção destes dados, é necessário ter realizado o exame físico prévio, que
constitui ação privativa do enfermeiro
Em resumo, as Anotações de Enfermagem são registros de:
• Todos os cuidados prestados incluem as prescrições de enfermagem e
médicas cumpridas, além dos cuidados de rotina, medidas de segurança
adotadas, encaminhamentos ou transferências de setor, entre outros;
• Sinais e sintomas – incluem os identificados através da simples observação e
os referidos pelo paciente. Importante destacar que os sinais vitais
mensurados devem ser registrados pontualmente, ou seja, os valores exatos
aferidos, e não normotenso, normocárdico, etc;
• Intercorrências incluem os fatos ocorridos com o paciente e medidas
adotadas; e
• Respostas dos pacientes às ações realizadas.
• O enfermeiro deve adotar estratégias para desenvolver, na equipe,
habilidades que garantam excelência das Anotações de Enfermagem,
assegurando uma assistência eficaz e isenta de riscos e danos ao paciente.
• Outros itens são importantes para assegurar a responsabilidade profissional e
a legalidade dos registros no prontuário, dentre os quais a manutenção de
impressos próprios, rotinas e educação permanente aos profissionais.
MANUSEIO E CONTROLE DE PRONTUÁRIOS
Prontuário do paciente
É todo acervo documental padronizado, organizado e conciso, referente ao registro
dos cuidados prestados ao paciente por todos os profissionais envolvidos na
assistência.
Para uma assistência de qualidade, o profissional de saúde precisa de acesso a
informações:
• Corretas;
• Organizadas;
• Seguras;
• Completas;
• Disponíveis.
• Com o objetivo de:
• Atender às Legislações vigentes;
• Garantir a continuidade da assistência;
• Segurança do paciente;
• Segurança dos profissionais;
• Ensino e Pesquisa;
• Auditoria
ASPECTOS NUTRICIONAIS DO TRABALHADOR
Alimentação do Trabalhador
Muitas pesquisas da atualidade apontam que a melhor qualidade de vida do
trabalhador resulta em maiores níveis de produtividade e oportunidades de
desenvolvimento. Neste contexto, sabe-se que o aprimoramento da qualidade de
vida está totalmente relacionado a uma alimentação adequada, tanto em nível de
quantidade como de qualidade.
O conceito de uma alimentação saudável inclui na dieta os nutrientes importantes
para o funcionamento do corpo e fornecimento de energia. Entre esses, destacam-
se os carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais. Para o alcance desses
nutrientes necessitamos de uma dieta variada, que tenha todos os tipos de
alimentos, sem abusos e também sem exclusões.
Sabemos que um dos mais graves problemas de saúde pública mundial da
atualidade é a obesidade, que está em crescimento também no Brasil. Em
conseqüência desse crescimento, doenças decorrentes da obesidade como o
diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, dislipidemias, entre outras,
também tem aumentado em todas as classes de trabalhadores. Nesse contexto, a
educação alimentar deve ser pensada como um instrumento eficaz para evidenciar a
importância da alimentação para a saúde, no intuito de se prevenir o aparecimento
desses problemas.
Foi instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto
nº 5, de 14 de janeiro de 1991, o programa de Alimentação do Trabalhador – PAT,
que prioriza o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que
ganham até cinco salários mínimos mensais. Este programa, estruturado na parceria
entre Governo, empresa e trabalhador, tem como unidade gestora a Secretaria de
Inspeção do Trabalho / Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho.
O PAT tem como objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores,
com repercussões positivas para a qualidade de vida, a redução de acidentes de
trabalho e o aumento da produtividade. Para que isso ocorra, existe o Programa de
Educação Alimentar, que visa estimular empresas a adotar um processo educativo
permanente destinado a fazer do ato de alimentar-se no contexto do trabalho, uma
fonte de saúde, bem estar e de qualidade de vida e produtividade aos trabalhadores.
As exigências nutricionais estabelecidas pelo PAT são: refeições principais (almoço,
jantar e ceia) devem ter no mínimo 1400 calorias, admitindo-se uma redução para
1200 calorias no caso de atividade leve, ou acréscimo para 1600 calorias, no caso
de atividade intensa mediante justificativa técnica. As refeições menores (desjejum e
merenda) devem ter no mínimo, 300 calorias. O percentual protéico–calórico
(NdpCal) em todas as refeições deve ser de no mínimo seis por cento. A
composição do cardápio é de:
• 50 a 60% de carboidratos
• 10 a 15% de proteína
• 25 a 30% de lipídeo
Descrição de atividades:
1. Leve: andar, estar em pé parado
2. Moderada: caminhar em superfície plana carregando peso
3. Intensa: caminhar, subir carregando peso
No cardápio estabelecido deve-se levar em consideração, além dos aspectos
nutricionais, o aspecto cultural, regional e de apresentação, e por outro lado, uma
alimentação adequada requer informações e mudança de hábitos e atitudes que só
um processo educativo pode proporcionar. E é isso que todos nós devemos
proporcionar aos trabalhadores.
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
O Programa: O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foi instituído pela
Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de
janeiro de 1991, que priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto
é, aqueles que ganham até cinco salários mínimos mensais. Este Programa,
estruturado na parceria entre Governo, empresa e trabalhador, tem como unidade
gestora a Secretaria de Inspeção do Trabalho / Departamento de Segurança e
Saúde no Trabalho.
Objetivo: O PAT tem por objetivo melhorar as condições nutricionais dos
trabalhadores, com repercussões positivas para a qualidade de vida, a redução de
acidentes de trabalho e o aumento da produtividade. A prestação de serviços do
nutricionista, para o Programa, objetiva enquadrar as refeições servidas aos
trabalhadores pela empresa solicitante às normas de segurança alimentar e
nutricional da legislação vigente. Objetiva ainda executar, fiscalizar, formalizar e
prestar contas das ações desenvolvidas no Programa, estando o profissional
assumindo a condição de responsável técnico.
Etapas de implantação:
1) Check-list;
2) Anamnese alimentar dos funcionários (caracterização do perfil);
3) Diagnóstico de necessidade de dietas especiais entre funcionários, orientação
e acompanhamento nutricional individualizado, disponibilização de opções de
consumo nos cardápios diários;
4) Avaliação cardápio;
5) Elaboração de novos cardápios (considerando todas as exigências
nutricionais do PAT, mapas mensais);
6) Antes de executar os mapas, realizar Programa de Educação Nutricional com
murais, panfletos e palestra justificando as mudanças e anunciando as melhorias na
qualidade das refeições;
7) Criação e manutenção de Registro (Descrição do Plano de Ação do PAT na
empresa e mensuração de resultados);
8) Suporte do nutricionista responsável pelo programa (nº de horas semanais, de
acordo com a legislação para acompanhamento da produção e distribuição das
refeições, bem como para executar as ações do Programa continuamente, adaptá-lo
e documentá-lo).
TECNICAS DE EDUCAÇÃO PREVENTIVA A SAÚDE E HIGIENE OCUPACIONAL
Higiene do trabalho
A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas preventivas
relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as doenças
profissionais.
Uma das actividades da higiene do trabalho é a análise ergonômica do ambiente de
trabalho, não apenas para identificar fatores que possam prejudicar a saúde do
trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para
eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença). A
capacidade analítica desenvolvida nesse esforço permite ir além, na forma de
identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que
resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do
trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não
relacionado às doenças.
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO
ENFERMAGEM DOTRABALHO PREVENTIVA - Participar da elaboração e
planejamento das atividades de enfermagem do trabalho, nos três níveis de
prevenção em saúde, executando atividades de prevenção/proteção à saúde dos
empregados e contratados, cuidando do perfil de saúde.
ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO PCMSO - Organizar o atendimento geral
e diário aos exames admissionais, periódicos e especiais; participar da elaboração e
acompanhar a execução do programa de controle médico o de saúde ocupacional -
PCMSO; orientar e encaminhar empregados, otimizando tempo e recursos.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO - Realizar atendimentos de
enfermagem, excetuando-se os privativos do enfermeiro, aos exames
complementares de responsabilidade da enfermagem do trabalho, manipulando
equipamentos específicos, administrando medicação prescrita e demais cuidados de
enfermagem.
CONDUÇÃO DE TREINAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS - Ministrar
treinamentos em primeiros socorros, capacitando empregados e contratados para
controle e atuação em situações emergenciais, conforme legislação vigente.
MATERIAL E EQUIPAMENTOS DE SAÚDE - Requisitar e ou adquirir material
permanente e de consumo do setor saúde, e preservar material e equipamentos
médicos, atentando para qualidade e custos.
ADMINISTRAÇÃO DO SETOR - Controlar o arquivamento/movimentação de
prontuários médicos e registros de dados de saúde, guardando e mantendo arquivos
de dados do seu setor.