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PUB 24 de abril de 2014 N.º 470 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Junta do Coronado pede auditoria s contas Atualidade pÆg. 8 Carro dos bombeiros arde na A3 Atualidade pÆgs. 6 e 7 Lus Paulo acusa JosØ SÆ de ilegalidades Famlias recebem visita pascal Mais de 200 crianas no Trofense Cup Atualidade pÆg. 5 Atualidade pÆg. 18 Atualidade pÆg. 3 Imagem SIC

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Edição de 24 de abril de 2014

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Page 1: Edição 470

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24 de abril de 2014N.º 470 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Junta do Coronado pedeauditoriaàscontas

Atualidade pág. 8

CarrodosbombeirosardenaA3

Atualidade págs. 6 e 7

Luís Paulo acusa José Sá de ilegalidades

Famíliasrecebemvisitapascal

Mais de 200 crianças no Trofense Cup

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 2014

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Agenda

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Dia 24Festa de Nossa Senhora do Des-terro, em Bairros21 horas: Inauguração da expo-sição itinerante “25 Abril 40 anos40 olhares”, no auditório da Jun-ta de Freguesia de Covelas21.30 horas: Sessão descentra-lizada da Assembleia Municipalda Trofa, no auditório da Junta deFreguesia de Covelas- Festa Popular do 25 de Abril,junto à Igreja Matriz de Guidões

Dia 2510-18 horas: Workshop sobre agri-cultura biológica, no lugar do Paiço,em S. Mamede do Coronado10-16 horas: Feira da Saúde, noSouto de Bairros11 horas: Dia Vicarial da Cate-quese, no Souto de Bairros

Dia 26Festa de Nossa Senhora do Des-terro, em Bairros12-24 horas: 12 Horas Solidári-as, no Aquaplace21 horas: Terço e procissão develas, em Bairros

Dia 279 horas: Rota Arte Sacra, partidada Quinta de S. Romão15 horas: Celebração Dia Paro-quial dos Frágeis, na Igreja Nova16 horas: Trofense-Oliveirense- Bougadense-Senhora da Hora- Monte Córdova-FC S. Romão17 horas: Terço e procissão, noSouto de Bairros

Dia 2821 horas: Assembleia de Fregue-sia de Alvarelhos e Guidões, noauditório do polo de Alvarelhos

Dia 3021 horas: Assembleia de Fregue-sia do Muro, na Junta

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Nova

Dia 26Farmácia Nova

Dia 27Farmácia Moreira Padrão

Dia 28Farmácia de Ribeirão

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 30Farmácia BarretoDia 01 de maio

Farmácia Moreira Padrão

A cantata de Natal “AdoroDezembro” é o novo trabalhodiscográfico dos Meninos Can-tores do Município da Trofa. Ospequenos cantores “aproveitaramas férias escolares da Páscoa”para gravar o CD nos dias 14 e15 de abril, sob a batuta da ma-estrina Antónia Maria Serra e dadireção musical de Mário JoãoAlves.

Durante estes dois dias, ocoro voltou a interpretar melodi-as como “O meu presépio meu,Quem viu?, Desnatal, Mesa,Canção de embalar o action-man, Como no primeiro dia, Origor da longa alcatifa, Junto aospés da minha avó, Nasci”, commúsica e texto de Mário Alves,autor que venceu o ConcursoLusófono da Trofa - Prémio Matil-de Rosa Araújo, com o contoAmílcar, Consertador de BúziosCalados em 2010.

“Destroikar para Reanimar” éo nome da palestra que o Parti-do Social Democrata da Trofaestá a promover para este sába-do, 26 de abril, pelas 10 horas. Asessão, que decorre no auditó-rio do polo de Santiago da Juntade Freguesia de Bougado, seráministrada por José Moreira daSilva.

Professor e consultor séniorde Psicologia Social e das Or-ganizações em empresas naci-

PSD promove palestrano Auditório de Santiago

onais e estrangeiras e em diver-sas associações empresariais deâmbito local e nacional, José Mo-reira da Silva é doutorado emCiência Política e foi adjunto naPresidência do Conselho de Mi-nistros. Durante a sua carreiraprofissional, foi diretor e adminis-trador de empresas e especi-alizou-se na área Comportamen-tal e Comunicacional, tendo sidopalestrante em diversos colóqui-os, seminários e workshops. P.P.

Meninos Cantoresgravaram CD

O CD será lançado no aniver-sário dos Meninos Cantores, queno dia 1 de outubro festejam 15anos.

Na gravação do CD participa-ram Alexandre Zhan, Ana Caroli-na Araújo, Ana Cruz, BarbaraCosta, Beatriz Costa, CarolinaRocha (narrador), Catarina Car-reira, Claudia Zhan, Diogo Cos-ta, Eduardo Martins, FranciscaSilva, Inês Vilela, Inês Pereira,Inês Sousa Pereira, Joana Perei-ra, João Carneiro, José MiguelFerreira, Juliana Pereira, JulianaGoulart, Mafalda Silva, MarceloSilva, Maria de Jesus Faria, Ma-ria Luís Torres, Sara Armada, Ta-tiana Santos e Verónica Silva.Alexandre Zhan, Claudia Zhan,Eduardo Martins, Juliana Perei-ra, Inês Cruz Pereira, Maria deJesus Faria e Verónica Silva to-caram ainda Flautas de Bisel.

P.P.

O relatório e contas do ano de 2013 de Câmara Municipal daTrofa mereceram um comentário por parte do Partido Socialista daTrofa que, em comunicado enviado aos meios de comunicaçãosocial, destacaram “o superavit de 800 mil euros”, seguindo a ten-dência de 2012, que “registou o primeiro superavit da década nomunicípio”.

A concelhia do PS, partido que esteve na governação do muni-cípio de outubro de 2009 a setembro de 2013, refere que o resulta-do positivo só não foi maior “devido à integração de uma dívidaantiga à AMAVE por parte do município”, numa ação que foi “práti-ca corrente durante quatro anos”: “Integração e consolidação dedívida antiga, arrumando as finanças do município”.

“Os quatro anos de executivo socialista deixaram uma marcade rigor nas contas da Câmara Municipal da Trofa, e exige-se queesse legado continue em nome da imagem e do futuro do conce-lho”, referem os socialistas.

No comunicado pode ler-se ainda que a redução da despesa foiconseguida “através de uma maior eficiência da própria câmara,nos custos operacionais, de pessoal, serviços externos e avenças,sem esquecer “as funções sociais da câmara municipal, nomea-damente no sector da educação”. “Foram possíveis as reabilita-ções das nossas escolas primárias, a oferta dos livros escolares,a política de transportes e refeições escolares e todos os investi-mentos de âmbito social, numa época de elevadas debilidadesfinanceiras das famílias trofenses”, acrescentaram. O partido su-blinha também que “o atual plano de pagamentos a fornecedores,através do PAEL, é fruto deste trabalho do Partido Socialista”.

Exigindo que o atual executivo social-democrata “se guie poruma política de rigor para a contínua diminuição das despesascorrentes e concretização das importantes despesas de capital,com o foco permanente nas áreas da educação e da ação social”,os socialistas garantem “não compactuar com tentativas de bran-queamento do passado recente do concelho”. P.P.

PSTrofadestacaresultadopositivonascontasdaCâmaraem2013

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Enquanto a ajuda não chega-va, os elementos da assistênciade viagem usavam terra para ten-tar controlar o fogo que deflagrouna motobomba do veículo de apoiode transporte de água dos Bom-beiros Voluntários da Trofa (BVT).

O incêndio começou a defla-grar, quando o veículo estava emplena autoestrada número três,na zona de Covelas, depois deos elementos da corporação te-rem terminado uma lavagem dopiso, por volta das 16 horas deterça-feira, dia 22 de abril.

Entretanto chegou outra via-tura da corporação trofense comrecurso a espuma conseguiu ex-tinguir as chamas, que poderãoter tido origem no sobreaqueci-mento da motobomba. Em de-clarações à comunicação soci-al, o comandante dos bombeiros,Filipe Coutinho, explicou que “ocarro ainda tinha água, mascomo foi a autobomba que incen-

As associações, artesãos e artistas plásticos que queiram par-ticipar na edição 2014 da ExpoTrofa têm até ao dia 5 de maio paraentregar a sua inscrição.

A ExpoTrofa, que é organizada pela Câmara Municipal da Trofacom a parceria da Comissão de Festas em Honra de Nossa Senho-ra das Dores e com o apoio das Juntas de Freguesia do Concelhoda Trofa, vai decorrer entre os dias 5 e 13 de julho, na zona envolventeà Estação Ferroviária da Trofa.

Os interessados em ter um stand devem enviar a sua inscriçãopara a Câmara Municipal da Trofa, Edifício Sede Polo 1, Rua dasIndústrias, nº 393, 4785-624 Trofa, em carta dirigida ao Vereador doTurismo. Quanto às inscrições das empresas, os interessados de-vem efetuar a sua inscrição junto da Comissão de Festas em Honrade Nossa Senhora das Dores através do email info@nsd orestrofa.ptou alfredocostagome [email protected].

Toda a documentação necessária para inscrição está disponívelna Casa da Cultura da Trofa, na secção de Turismo, e todas asinformações podem ser obtidas através do número 252 400 090 oudo email [email protected]. P.P.

InscriçõesparaaExpoTrofa2014abertasaté5demaio

Um veículo, no valor de 25 mileuros, foi furtado na madrugadade 16 de abril, quando estavaestacionado na Avenida de Para-

Polícia

Veículos furtadosdela, em S. Martinho de Bouga-do. A viatura era um BMW 520.

Já na madrugada de terça-fei-ra, 22 de abril, foi furtado um Seat

Ibiza, que estava estacionadonuma das ruas da freguesia deGuidões.

P.P.

O modus operandi foi similarem todos os casos. Aproveitan-do a distração das senhoras, des-conhecidos subtraíram das bol-sas as suas carteiras, que con-tinham dinheiro e documentos.

Um homem foi detido pelaGNR da Trofa, em S. Mamededo Coronado, por conduzir umciclomotor, sem habilitação para

Carteiristas na feira semanalOs furtos foram registados pela

GNR entre as 10 e as 11 horas desábado, 19 de abril, no recinto daFeira e Mercado da Trofa.

As quatro vítimas de furto fi-caram sem as carteiras que con-

tinham os documentos e sem odinheiro que levaram. A uma se-nhora furtaram 12 euros, a outracem euros, à terceira 150 eurose à quarta vítima 40 euros.

P.P.

Detido por condução ilegala condução.

O mamedense, de 55 anos,foi detido e notificado na terça-feira, 22 de abril, para compare-

cer em Tribunal na manhã dequarta-feira.

P.P.

Incêndio em veículodos Bombeiros da Trofa

diou”, os soldados da paz “nãoconseguiram chegar perto parausarem a água”. “Este carro é umveículo de apoio de transporte deágua que serve sobretudo paraacompanhar as viaturas no com-bate aos incêndios, poderá vir

agora fazer falta na época dosincêndios florestais. Os bombei-ros quando perdem uma viaturaficam sempre debilitados”, frisou.

Os bombeiros da Trofa têmainda mais outros dois autotan-ques. P.P.

Incêndio deflagrou na motobomba do veículo

pub inst

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 20144Atualidade

Patrícia Pereira

Freguesia do Coronadoganhou uma nova imagem,depois de apurado o vence-dor do concurso “Logótipo doCoronado”.

Sérgio Silveira, residente emS. Romão do Coronado, é o ven-cedor do concurso da criação dologótipo da freguesia do Corona-do, que decorreu durante o mêsde março. A informação foi publi-cada em edital, datado de 17 deabril, espalhado pela freguesia doCoronado, onde informava a co-munidade que “o vencedor reu-niu todas as condições de parti-cipação, bem como todos os cri-térios de avaliação, nomeada-mente originalidade, identificaçãocom a freguesia do Coronado, via-bilidade de utilização para o fima que se destina, legibilidade eboa visibilidade em ambientes di-gitais, boa capacidade de repro-dução gráfica, facilidade na redu-ção/ampliação de formatos, faci-lidade e flexibilidade na adapta-ção às necessidades dos proje-tos da freguesia”.

Os habitantes da freguesia fo-ram desafiados pelo executivo da

Freguesia do Coronado tem novo logótipoJunta a deixar “a sua marca nahistória do Coronado”, criando“um logótipo que identifique, atra-vés de um símbolo, as duas fre-guesias e aquilo que as caracte-riza”, que passará a identificar aautarquia. Na altura do arranquedo concurso, que terminou a 31de março, o presidente José Fer-reira declarou que este surgiuatendendo à “nova realidade” da“agregação das duas freguesiasdo Coronado”. Das “21 propos-tas” concorrentes, a de SérgioSilveira, residente em S. Romãodo Coronado, foi a que reuniu“mais consenso entre o júri”. “Adecisão do júri foi unânime, con-tudo há a salientar que todas aspropostas tinham bastante quali-dade, o que mostra que a Vilado Coronado tem bastante talen-to”, denotou José Ferreira,acrescentando que “não foi umaescolha fácil”, tendo contadocom “a ajuda preciosa” das “pes-soas entendidas” que faziam par-te dos jurados, como “o profes-sor Alberto Carneiro e um empre-sário da área do design”.

O presidente afirmou que “jáse começa a implementar” o no-vo logótipo, que “a partir de ago-

ra será “uma imagem mais mo-derna da freguesia e que vai fa-zer parte da maioria das apresen-tações e atividades que a fregue-sia desenvolva”.

Segundo a imagem descriti-va do novo logótipo, a sua “con-ceção e desenho teve como ba-se o aspeto importante da natu-reza do Vale do Coronado e daintegração da pessoa em ambi-entes naturais e contíguos”. “Osefeitos dos montes, embackground, representam umconjunto de elementos lado alado e em uníssono que são asduas freguesias de S. Romão e

de S. Mamede promovendo o sig-nificado de união e de solidarie-dade social em toda a sua mag-nitude e abrangência local”, podeainda ler-se.

Para o vencedor, Sérgio Sil-veira, foi “gratificante” ter dese-nhado o logótipo vencedor, ten-do ficado “contente” por “teremreconhecido o seu trabalho”. Paraa construção da nova imagem,Sérgio Silveira baseou-se “nasduas freguesias que estavam se-paradas” e que “agora estão jun-tas” e “unidas por um vale”. Quan-to ao concurso, Sérgio achou aideia “interessante”, sendo da

opinião de que “deviam de fazeristo mais vezes”, porque “normal-mente entregam a uma empre-sa que trata disso e, neste caso,foi a nível público”. Quando viu odesafio da Junta, Sérgio decidiuarriscar, uma vez que se “enqua-drava na área de trabalho”.

O logótipo vencedor, além do“ mérito” de o ter criado, ganha“um prémio monetário” no valorde “500 euros”, tendo que “cederos direitos e a imagem” dologótipo, que irá “vigorar na do-cumentação oficial da Junta e emtodas as iniciativas”.

Conceção e desenho do logótipo teve como base o aspeto importante da Natureza do Vale do Coronado

Os episódios em que esteve preso eem que teve que viver na clandestinidade.Este foi um dos testemunhos de AntónioLopes, membro do Partido Comunista Por-tuguês (PCP), que durante a manhã destaquarta-feira, 23 de abril, esteve à conversacom alunos da Escola Secundária da Trofa.

“Portugal de Salazar, a oposição aoregime e os progressos sociais no pós-25de Abril” foi o tema que esteve em debatedurante a manhã, inserido nas iniciativasda Câmara Municipal da Trofa para assi-nalar os 40 anos do 25 de Abril.

Os alunos do 9º ano e do 12º ano, queestudaram o 25 de Abril na disciplina deHistória, puderam colocar questões sobre“as suas vivências do antes e pós 25 deAbril de 1974”. Além do seu testemunho,António Lopes partilhou com os jovens “a

Jovens à conversa comAntónio Lopes sobre o 25 de Abril

importância que teve o 25 de Abril e a con-quista da Democracia, como um marcohistórico no desenvolvimento do País”.

Já esta quinta-feira, 24 de abril, o pro-grama das Comemorações tem “um dosseus pontos altos”, com a inauguração,pelas 21 horas, da exposição itinerante “25de abril, 40 anos, 40 olhares”, na Junta deFreguesia de Covelas. A mostra reúne “tra-balhos elaborados pelos alunos dasatividades de enriquecimento curricular dasescolas do concelho”. Segue-se o Plená-rio da Assembleia Municipal da Trofa, destavez descentralizado, já que vai decorrer noAuditório da Junta de Covelas. Mais tarde,às 24 horas de 25 de abril, será evocado oDia da Liberdade, com a atuação da Or-questra Ritmos Ligeiros, que vai interpre-tar o Hino Nacional. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de abril de 2014 Política5

Cátia Veloso

Na reunião da Assembleiade Freguesia, o presidente daJunta do Coronado anunciouque mandou fazer uma audi-toria às contas de S. Romãoe que, depois, fará em S. Ma-mede “por uma questão deimparcialidade”.

O executivo do Coronado con-tratou uma auditoria às contasda antiga Junta de Freguesia deS. Romão. A confirmação foi da-da pelo presidente, José Ferrei-ra, em resposta à questão de Au-gusto Jesus, elemento eleito pelacoligação PSD/CDS, na Assem-bleia de Freguesia, que se reali-zou na noite de 16 de abril. Je-sus quis ainda saber se a audito-ria ia custar aos cofres da Junta“cinco ou seis mil euros”, consi-derando-a como um “gasto su-pérfluo”.

Sem adiantar muitos porme-nores, mas prometendo divulgaros resultados brevemente, JoséFerreira defendeu que a audito-ria foi contratada “por várias ra-zões”, que “na altura própria” se-rão reveladas e que depois des-ta seguir-se-á outra em S. Ma-mede, por uma “questão de im-parcialidade e ética”. “No futuro,veremos os custos. Posso dizer-

Junta do Coronado contratouauditoria às contas de S. Romão

lhe que já fiquei surpreendidocom muitas coisas”, frisou.

O autarca defendeu ainda queeste procedimento “devia serquase uma obrigação de queminicia o trabalho”.

Na reunião foi aprovada, coma abstenção dos quatro elemen-tos do PSD/CDS, o documentode prestação de contas relativoa 2013, no período de 30 de se-tembro a 31 de dezembro.

Sobre este ponto, o social-democrata Ricardo Santos quissaber a razão de a requalificação

da Rua Vale do Coronado estarcontabilizada em 130 mil eurose não em 90 mil, coincidindo como subsídio atribuído pela autar-quia.

José Ferreira explicou que oprimeiro valor “foi o orçamentolançado pela Câmara” e que tevede o colocar no documento, umavez que ainda falta um auto demedição para concluir, contabi-listicamente, a empreitada. Noentanto, assegurou que a obra“custou 90 mil euros”.

Os números estiveram em

destaque durante vários momen-tos da Assembleia. Vítor Martins,do PS, quis saber qual o valortotal do crédito da autarquia refe-rente ao subsídio para a obra daCasa da Quinta, sede da Juntade Freguesia.

Em resposta, o presidente daJunta afirmou que, o valor “nãovem contemplado” na informaçãofinanceira, porque “há uma con-tradição de números”. “Foram so-licitadas à Câmara, pelos audito-res, as verbas em causa, eu tam-bém já falei com o presidente e

vice-presidente da autarquia, masnão tivemos resposta”, afirmou,acrescentando que “a pessoamais indicada para esclarecer”era Guilherme Ramos, ex-presi-dente da Junta de S. Romão eatual membro da Assembleiaque, porém, não acedeu ao de-safio.

José Ferreira anunciou aindaque o ringue de S. Romão, obrainaugurada em 2009 com o cus-to de “38.385 euros”, foi “paga”,graças ao montante que estavainscrito no PAEL (Programa deApoio à Economia Local) da Câ-mara Municipal.

A retificação do orçamento,para a inclusão do saldo resul-tante de 2013, no valor de 87.330euros, foi aprovada por unanimi-dade.

Já o acordo de execução docontrato de delegação de com-petências, entre a autarquia e aJunta de Freguesia, foi aprovadopor unanimidade. Para JoséFerreira, o valor mensal de 7827euros “é manifestamente pouco”,considerando que houve “dispari-dade” relativamente a outras fre-guesias, como Bougado, que “re-cebe mais e ainda tem o benefí-cio de ter os jardineiros da Câ-mara a tratar dos espaços ver-des”, que é uma das competên-cias atribuídas às juntas.

O mau estado das vias públi-cas também esteve em discus-são. O assunto foi introduzidopelos elementos da coligaçãoPSD/CDS Ricardo Santos, Gui-lherme Ramos e Augusto Jesus.O último chegou mesmo a criti-car as opções do executivo depromover iniciativas como umrally, acusando-o de “estar a co-meçar a casa pelo telhado” e a

Mau estado das vias foi tema da Assembleia“gastar dinheiro de modo supér-fluo”.

Foram várias as ruas enume-radas, mas a mais repetida foi ada Restauração. Em resposta,José Ferreira referiu que o casodessa via “é seríssimo”, no en-tanto imputou responsabilidadesà autarquia, justificando que aJunta “não tem capacidade” parafazer a intervenção necessária.

“Já lá esteve a Câmara e a Trofá-guas e logo na primeira reuniãoque tivemos foi-nos dito que o em-preiteiro ia ser notificado para,em 30 dias, começar a corrigir opiso. O prazo terminou a 4 demarço e o certo é que vamos a16 de abril e ainda nada foi feito.Fizemos o que nos competia,alertamos para o perigo e até so-licitamos que cortassem a rua,porque está muito perigosa”, refe-riu.

Quanto às outras ruas, o au-tarca afirmou que a Junta “aindanão teve capacidade de respos-ta para resolver grande parte dosproblemas”.

Augusto Jesus questionouainda o presidente da Junta so-bre “quem arrombou a porta” dasala utilizada pela Associação deProteção do Vale do Coronado,na antiga Escola de Casal, emS. Mamede do Coronado. O ele-mento da coligação PSD/CDS

alegou que “apenas a porta inte-rior” estava arrombada e que na-da do que estava naquele espa-ço – “dinheiro e máquina do café”- foi roubado, acrescentando que,segundo um elemento da asso-ciação “o presidente tinha co-mentado que ou deixavam asportas abertas ou qualquer diaapareceriam arrombadas”.

José Ferreira negou ter sidoo autor do arrombamento e ex-plicou que na conversa que tevecom as coletividades afirmou que“as salas não são para uso ex-clusivo e que podem ser preci-sas a qualquer momento”. “O quedisse foi que se um dia a salafosse necessária e se ninguémrespondesse ao contacto, tería-mos que arrombá-la, mas não foiisso que aconteceu”.

Ricardo Santos, por sua vez,lamentou que “não tenha sidopermitido às associações” da fre-guesia “o diálogo com o executi-

vo camarário”, no dia da Presi-dência Aberta no Coronado. JoséFerreira, em resposta, afiançouque “não é a Junta que devia con-vidar”, uma vez que se trata de“uma iniciativa da autarquia”.

Na intervenção do públicoPaulo Vaz, representante do Gru-po Danças e Cantares do Valedo Coronado, questionou “o pon-to de situação” do processo de“cedência de um espaço” para oconjunto, que tinha sido iniciadocom o anterior executivo de S.Romão. José Ferreira afirmou“não ter conhecimento” do as-sunto e sugeriu “uma reunião”.

O autarca anunciou aindaque, “brevemente”, será aberta anova secretaria da sede da Jun-ta de Freguesia, no piso inferiorda Casa da Quinta, melhorandoas condições, “principalmentepara as pessoas de mobilidadereduzida”, justificou.

C.V.

Executivo “surpreendido” com resultados da auditoria às contas de S. Romão

Page 6: Edição 470

www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 20146Política

Cátia Veloso

Foi um verdadeiro ataquecerrado o que Luís Paulo, pre-sidente da Junta de Freguesiade Bougado, fez à gestão doanterior executivo de S. Marti-nho, na reunião da Assem-bleia que se realizou na quin-ta-feira, 17 de abril.

Grande parte das críticas fei-tas pelo autarca está relaciona-da com a Feira Anual da Trofaque, segundo afirmou, foi possí-vel organizar este ano graças a“uma redução brutal de custos”.Segundo Luís Paulo, em 2014,a iniciativa custou “170 mileuros”, que representa “menos60 mil euros” quando compara-da com o ano anterior. A poupan-ça, acrescentou, podia ter che-gado aos “70 mil” se as ativida-des relativas à vertente equestrenão tivessem que ser adiadasuma semana, devido ao tempochuvoso.

Numa intervenção de quase40 minutos e com vários momen-tos de ironia, o presidente da Jun-ta referiu os gastos feitos peloanterior executivo, liderado por

Assembleia de Bougado marcada poracusações ao anterior executivo de S. Martinho

José Sá, atual membro da As-sembleia eleito pelo PS, como“os almoços grátis para todos,desde GNR, segurança privada,eletricistas, pessoal do som” e“reuniões em restaurantes caroscom as associações”. “Eu opteipor fazê-las no polo I ou II, atéporque considero que assim sãomais agilizadas”, afirmou.

Luís Paulo afirmou ainda que“a madeira utilizada para prote-ger o pico”, piso para o picadeiroe manga, “desaparecia” e que aque foi adquirida este ano “servi-rá” para as próximas “quatro” edi-ções da Feira. O autarca referiu-se ainda a “casos estranhos”, re-lacionado com os valores pagospelos utilizadores das “casetas”de madeira, que “eram recolhi-dos pela Confraria do Cavalo” eque “ainda não apareceram”. Jásobre faturas “da empresa Spor-mex” de “extras da Feira Anual”,no valor de 10 mil euros, LuísPaulo afirmou que “havia faturascom o mesmo código de aluguerde stands mas com valores dife-rentes, umas a cem euros e ou-tras a 180”. “Perguntei ao senhorda Spormex para me explicar eele disse que teve que montar

umas tendas para o PS em Mon-ção. Eu nem quis ouvir mais na-da”, contou.

Como medidas de poupança,acrescentou, o atual executivo“recorreu aos funcionários” daJunta para montar as “casetas”,gastando “cerca de mil euros, emvez de quatro mil”, e “aumentouao número de stands, de 55 para90, aumentando as receitas em20 mil euros”. “A comunicaçãocom os expositores melhorou,uma vez que havia queixas queum dos problemas do passadoera não atenderem o telemóvel”,acrescentou.

José Sá refutou as acusa-ções feitas pelo presidente daJunta, inclusive as relativas àsfaturas, e lançou o desafio: “Seo senhor não processar o exe-cutivo anterior, processo eu oatual executivo”.

O membro socialista consi-derou que Luís Paulo fez “insi-nuações graves” e exigiu que “asprove”, justificando, por outrolado, que agiu “sempre dentro dalegalidade”. “Nunca pensei queconseguisse falar tanto e dizertantas mentiras”, afirmou, “não”aceitando “levar lições de hones-tidade”. Quanto aos almoços,disse José Sá, “eram pagos emfunção dos trabalhos e do horá-rio de serviço e sempre de acor-do com os contratos”. “As reu-niões com as associaçõesaconteciam através dos proto-colos feitos com elas. Tínhamos

de as receber com dignidade”,sustentou.

José Sá felicitou ainda os“funcionários” da Junta pelo tra-balho que fizeram na Feira Anu-al, mas considerou que a inicia-tiva “ficou aquém das expectati-vas”, resultado que julgou “umafalta de respeito para os trofen-ses e para quem andou ao longode oito anos a investir a projetara Feira ao mais alto nível”.

Luís Paulo contrapôs, justifi-cando que, “com a poupançaconseguida” na organização daFeira, foram criadas condições naJunta de Freguesia para receberas associações “com dignidade”.Quanto ao desafio lançado porJosé Sá sobre o processo judici-al, o autarca respondeu: “Estejaquietinho que é melhor”.

Manuel Vilarinho, elemento dacoligação PSD/CDS, sugeriu quese faça “uma auditoria” às contasda Junta, mas Luís Paulo respon-deu que “já está feita” e que “ascontas foram enviadas para o Tri-bunal de Contas e nem sequerforam assinadas pelo presidentecessante”.

No período de intervenção dopúblico, enquanto Alberto Fonteselogiou a organização da Feira,Joaquim Azevedo quis saber sea iniciativa “deu lucro ou prejuí-zo”. O presidente da Junta res-pondeu que a Feira “não é paradar lucro, dá muito prejuízo, queé ultrapassado pelo valor que tempara a nossa terra”.

Cemitério tambéminflamou Assembleia

O cemitério também foi outradas armas utilizadas por LuísPaulo para criticar a gestão doanterior executivo. O autarca con-sidera que se tratou de uma si-tuação “vergonhosa” o facto de aJunta “ter vendido capelas a fami-liares diretos” e “sepulturas”, já“depois das eleições”. “Um jo-vem de 40 anos comprou duassepulturas mesmo antes de eutomar posse, mas teve o bomsenso de as devolver à Junta. Re-tomamos quase todas as con-cessões, só não conseguimos ado último presidente”, afirmou.

Luís Paulo referiu que “de en-tre 170 campas vazias, existemapenas três disponíveis” no cemi-tério, anunciando que, para o fu-turo, será projetada “uma requali-ficação do espaço exterior” e,“se possível, o alargamento eaumento da capela mortuária”.

Já à questão levantada pelosocialista Daniel Lourenço sobrese a atuação do anterior executi-vo na venda das sepulturas foi ile-gal, Luís Paulo referiu: “Não é le-gal, (a Junta de Freguesia) esta-va em gestão”. Por seu lado, JoséSá reiterou que “não houve negó-cios ilícitos” e que “se vendeu se-pulturas de acordo com o regula-mento do cemitério”. Em respos-ta, Luís Paulo insistiu: “A ques-tão é só esta: após ter perdidoas eleições, andou-se a oferecercampas em casa das pessoas”.

Luís Paulo atacou gestão de José Sá

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Na Assembleia foram apre-sentados e aprovados, com vo-tos favoráveis da coligação PSD/CDS e abstenção do PS, a Con-ta de Gerência de 2013, de 29de setembro a 31 de dezembroe o saldo resultante que foi intro-duzido no orçamento deste ano.

António Barbosa, tesoureiroda Junta, explicou que o docu-mento contabilístico está “dividi-do por três períodos”. Sobre oprimeiro, de 1 de janeiro a 29 desetembro, escusou-se a comen-tar porque “as contas foram en-viadas para o TC e a sua regula-ridade será avaliada ali” e “no dia29 de setembro (dia das elei-ções), alguns dos protagonistas”das contas que “levantaram dú-vidas” foram “julgados” pelo povo.

Quanto ao segundo período,que medeia as eleições e a to-mada de posse, a 18 de outu-bro, António Barbosa afirmou queo executivo anterior de S.Martinho “gastou” o valor atribuí-do pelo FFF (Fundos de Finan-ciamento das Freguesias), que“serviria para pagar salários denovembro, dezembro e janeiro eoutras despesas de gestão”, nopagamento de “faturas em atra-so a alguns amigos, datadas deoito dias atrás, deixando outrasde meses”. “Foi uma atitude imo-ral e a roçar também a ilegalida-de”, frisou. Acrescentou aindaque as contas de gerência de S.Martinho foram entregues alémdo prazo e “sem qualquer assi-natura”.

Já no que respeita ao perío-do que terminou a 31 de dezem-bro, António Barbosa indicou a

As acusações não ficarampor aqui. Sobre a feira semanal,Luís Paulo referiu que, no man-dato anterior, “só pagava (o es-paço) quem queria”, que “a etniacigana não pagava” e que “a co-brança era feita por pessoas semnenhuma ligação à Junta”. “Con-nosco, a etnia cigana, assimcomo todos os outros feirantes,pagam e a cobrança é feita pe-los nossos funcionários”.

O presidente da Junta afian-çou ainda que “se pagavam oscontadores dos fontanários, quenão existem para aí há cincoanos, assim como o que está noParque Nossa Senhora das Do-res”. “Em dezembro ou janeiro,pagamos 800 euros por um par-que que já não é nosso há umano”, acrescentou.

Sobre obras realizadas, LuísPaulo destacou os arranjos nasede da Junta de Freguesia, emS. Martinho. Para “começar” es-tá a empreitada de colocação depasseios na Rua 16 de Maio, en-tre a Farmácia Barreto e a Segu-rança Social e no passeio emfrente às galerias Araújos. Estafoi elogiada por Jorge Araújo, no

PS abstém-sesobre conta de gerência

obtenção de um saldo positivo de“16.308 euros”, que foi incluídono orçamento deste ano.

Para Mário Moreira, elemen-to eleito pelo PS, o presidenteda Junta “foi extremamente mi-nucioso com a história da Feira,mas também devia ser minucio-so na apresentação das contas,que é das principais situaçõesdesta Assembleia”. Mário Morei-ra criticou a apresentação dascontas, alegando que “não sepercebe nada” do documento echamou a atenção para os ele-mentos da maioria “aprovarem ascontas quando foi dito que o Tri-bunal de Contas se irá pronunci-ar sobre ilegalidades”. “Eu nãoconsigo aprovar contas que eusei que não estão certas. Se vãoaprovar sabem que estão a apro-var contas que não estão certas,de acordo com o que foi dito pelaJunta de Freguesia. No entantoas contas do seu executivo co-meçam com saldos iniciais dasoutras juntas de freguesias. Poisbem, ou começam ou não come-çam, ou estão direitas ou não es-tão”, asseverou.

O elemento da Assembleiaafirmou ainda que devia constar“um comprovativo” de não dívida“à Segurança Social, Finanças,ADSE e Caixa Geral de Aposen-tações” e criticou o facto de “orelatório de gestão não aparecerassinado por ninguém”. “Nestascontas também ficava bem umacomparação com qualquer outroano, pois nem sabemos se hou-ve excesso de gastos, compen-sação de receitas ou ganhos”,complementou.

Em resposta, Luís Paulo afir-mou que não existem compara-ções, uma vez que “esta é umanova realidade”, mas fez ques-tão de assinalar que “a 29 desetembro havia 310 mil euros dedívida, que desceu para cem mila 18 de outubro e hoje (17 deabril) apenas se deve a luz quese está a consumir”.

De seguida, a bancada do PSvotou desfavoravelmente acontratação de empréstimo acurto prazo até ao montante de10 por cento do FFF (“cerca de4500 euros”) para acorrer a difi-culdades de tesouraria em casode necessidade. Para MárioMoreira “não há necessidade detomar esta medida”, tendo emconta as declarações do presi-dente da Junta de que “cobra-semuito melhor, os fornecedoresbaixaram os preços e está tudopago”. “Se for preciso, estareipresente numa assembleia ex-traordinária e votarei favoravel-mente”, frisou.

Luís Paulo respondeu que“não” faz “assembleias extraor-dinárias”, porque “elas custamdinheiro”. O autarca explicou queo pedido servirá para acorrer auma “urgência” e que “é muitomelhor estar previsto do que nãoestar”.

O ponto acabou por ser apro-vado com os votos favoráveis damaioria eleita pela coligaçãoPSD/CDS-PP.

O protocolo de delegação decompetências entre a CâmaraMunicipal e a Junta de Fregue-sia foi aprovado por unanimida-de.

Feira Semanal: “Sópagava quem queria”

período de intervenção do públi-co, que destacou o facto de, de-pois de tantos anos, “um execu-tivo ter sido capaz de encontraruma solução”.

Na assembleia, o socialistaDaniel Lourenço questionou oexecutivo sobre o ponto de situ-ação da Comissão Social de Fre-guesia, ao qual Luís Paulo res-pondeu estar “a estudar a me-lhor solução”.

O autarca informou ainda, apósnova questão do elemento do PS,que o Torneio de Futebol Inter-Es-colas, que com o anterior execu-tivo se realizava nas férias daPáscoa, foi alterado para “o dia22 de junho, de acordo com pro-posta das Associações de Pais”.

Enquanto a alteração do re-gulamento dos auditórios e feirasemanal foi aprovada pela coli-gação PSD/CDS, com a absten-ção do PS, a alteração às taxase licenças foi aprovada, mas comvotos contra do PS, por constar,à semelhança da anterior as-sembleia, a subida do preço, de2500 para dez mil euros, da ven-da de sepulturas no cemitério deS. Martinho.

Eu, José da Costa Sá, enquanto eleito na lista do Partido So-cialista para a Assembleia de Freguesia de Bougado, (S.Martinhoe Santiago) venho através deste comunicado repudiar veemente-mente as afirmações proferidas pelo presidente da Junta de Fre-guesia de Bougado, na última Assembleia de Freguesia, quedecorreu na passada quinta-feira.

É lamentável que o autarca Luís Paulo Sousa, que deveriaser o primeiro a dar o exemplo de democracia e de defesa daverdade, tenha prestado um péssimo serviço a todos osBougadenses, de S.Martinho e de Santiago, ao acusar-me de terprejudicado a Junta de Freguesia, na qual fui autarca 16 anos,durante quatro mandatos, dois deles na década de 90 e outrosdois entre 2005 e 2013.

É intolerável que esse senhor ponha em causa a minhaseriedade,a minha honestidade e o meu rigor seja como autarca,seja como empresário, seja como trofense que apoia e sempreapoiou as instituições de âmbito desportivo, cultural, recreativo esocial.

Repudio as acusações que me são feitas, que considero muitograves, e reitero que a Junta de Freguesia por mim dirigida nãopagou tendas para atividades partidárias nem na Trofa nem emnenhum outro concelho do país, tal como o senhor Luís Paulo,me acusou de ter feito enquanto autarca.

Já contactei os meus advogados e vou agir judicialmente emconformidade com a gravidade das acusações que me foramreiteradamente feitas durante o decorrer de toda a Assembleia deFreguesia pelo senhor presidente da Junta de Bougado (S. Mar-tinho e Santiago) Luís Paulo Sousa.

Comunicadode José Sá

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Cátia Veloso

Cumpriu-se mais um anode visita pascal, cujas cruzespercorreram todo o concelhoda Trofa para anunciar a res-surreição de Jesus Cristo.

As flores dispostas no chãodão o sinal: a porta está abertapara o compasso. Na Rua Luísde Camões, em Finzes, S.Martinho de Bougado, e à seme-lhança de todo o concelho, asfamílias aperaltaram-se para re-ceber a visita pascal. A equipado compasso, satisfeita com asimpatia de S. Pedro que con-trariou as previsões de chuva,entrava nas habitações paraanunciar a ressurreição de JesusCristo. À porta, o anfitrião davaas boas-vindas e indicava-lhe ocaminho. Já no interior das pro-priedades, encontrava a famíliareunida para beijar a cruz e cele-brar um dos momentos mais im-portantes da religião católica.

Paulo Martins, um dos 15portadores das cruzes em S.Martinho de Bougado, explicou

Famílias trofenses receberam visita pascalque a motivação para fazer partedo compasso passa pela “alegriade apresentar Cristo a todas ascasas” e pelo “convívio com ogrupo”. “Somos muito bem rece-bidos em todas as casas, semexceção, e isso é muito bom. Dá-nos força para, ano após ano,seguir este caminho para anun-ciar a ressurreição de Jesus”,afirmou.

Zeferino Couto abriu a porta aocompasso e à equipa de reporta-gem do NT e TrofaTv. Depois davisita do compasso, explicou quemantém a tradição pela crençaque tem em Deus e por achar aPáscoa “uma época muito boni-ta”. “É também uma oportunida-de de juntar a família”, comple-mentou, antes de recordar que“antigamente, todas as casas re-cebiam a visita pascal, mas hoje,algumas estão sem ninguém eoutras não querem saber”.

Apesar de algumas mudan-ças relativamente ao passado, atradição ainda se mantém viva.“Até agora tem sido igual aosanos anteriores, é o mesmo nú-mero de casas a abrir e ainda

demoramos um dia a percorrê-las todas”, revelou Paulo Martins.

Apesar de reconhecer que aPáscoa “é uma altura aproveita-da por algumas pessoas, essen-cialmente das classes média ealta, para fazer férias”, o vigárioda Vigararia Trofa/Vila do Con-de, Luciano Lagoa, defende que“se nota sempre um grande en-tusiasmo em vez de um decrés-cimo”. “O número de cruzes nas

paróquias mantém-se e a visitaocupa todo o dia”, sublinhou.

E se há casas que, hoje, semantêm fechadas à passagemdo compasso, há outras cujosimbolismo da Páscoa tem amesma intensidade de há mui-tos anos. Foi o caso da de Deza-nira Silva, trofense que continuaa fazer um tapete de flores parareceber o compasso. A tradiçãofoi iniciada pelo malogrado mari-

do e assim se manteve, confor-me pediu. “Para mim, a Páscoatem um significado muito gran-de por ter os meus filhos todosjuntos, à exceção de uma queestá na Suiça”, contou.

Luciano Lagoa evidenciou o“espírito pascal” que prevalece e“vai continuar”.

“O compasso é aquilo que dámais cor a este dia. O som dascampainhas a percorrer as ruase a entrar nas nossas casas dáum outro sentido à Páscoa”, afi-ançou.

Ao fim do dia, as cruzes emS. Martinho reuniram-se na As-sociação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários da Trofa parauma última ação pascal, seguin-do depois para a Igreja Nova.

Na paróquia de Santiago deBougado, a concentração dascruzes aconteceu em Cidai, jun-to à imagem de Nossa Senhorade Fátima. Numa cerimónia bemaperaltada pela população, oscompassos seguiram para a con-clusão da visita na Igreja Matriz,no lugar da Lagoa.

Compasso de AlvarelhosCruzes reuniram-se na Igreja de S. Mamede do Coronado

Chegada das cruzes à Igreja de Guidões Reunião dos compassos no Muro

15 cruzes percorreram as ruas de S. Martinho

Angélica Costa

Pedro Correia

António Moreira

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Patrícia PereiraA.Costa

Vigília pascal uniu as pa-róquias de Santiago e S.Martinho de Bougado, na Igre-ja Nova, no dia 19 de abril.

No dia em que Jesus Cristopassou da morte à vida, as paró-quias reúnem-se em vigília e ora-ção. A celebração da Vigília pas-cal dividi-se em quatro partes: aliturgia da luz, da Palavra, batis-mal e eucarística.

As paróquias de Santiago eS. Martinho de Bougado uniram-se, assim como os seus movi-mentos, e dinamizaram a vigíliapascal na Igreja Nova, que aco-lheu centenas de pessoas quequiseram assistir à noite que émais importante na liturgia. A ce-lebração começou com a bênçãodo lume novo, no exterior da Igre-ja, com a bênção do Círio quevai ficar aceso até ao Pentecos-tes.

Com o círio aceso, seguiu-seem procissão até ao interior daIgreja, para ouvir a liturgia daPalavra. De seguida, houve o ba-tismo de três adultos, depois de

Patrícia Pereira

Ajuntamento das cruzesjunto à imagem de Nossa Se-nhora de Fátima, no LargoManuel Canejo, em Santiagode Bougado, foi um dos pon-tos altos da Festa da Páscoade Cidai.

As fitas coloridas, os arran-jos de jarros e as palmeiras indi-cavam o percurso para a Festada Páscoa de Cidai, que se rea-lizou no domingo e segunda-fei-ra de Páscoa, cumprindo assimuma tradição que já conta commais de 80 anos.

O Largo Manuel Canejo, emCidai, é o palco desta festivida-de que, pelo terceiro ano conse-cutivo, foi organizada pelaACRESCI (Associação CulturalRecreativa e Social de Cidai). Oponto alto foi a reunião solenedas cruzes do compasso juntoà imagem de Nossa Senhora deFátima, que, este ano, foi “maiscolorido e com mais flores”, se-gundo contou o presidente daassociação, José Carlos Costa.“Foi uma ideia diferente, não hou-

Catecúmenos batizados na vigília pascal

Flores coloriram Festa da Páscoa de Cidaive festa à noite, mas houve umrealçar do ajuntamento de cru-zes e a saída delas foi mais im-ponente. Isso foi o que nos agra-dou muito e a reação das pes-soas foi excelente, tivemos o lar-go cheio de gente, se calhar poressa curiosidade, e que se sen-tiram de Cidai”, acrescentou.

Por isso mesmo, José CarlosCosta fez um balanço “muitopositivo” desta festa, que, esteano, foi complementada com “aornamentação de flores”, o que“engrandeceu e faz parte da tra-dição”. “Este ano tivemos umdesafio maior, há mais arranjosde flores, o que envolveu umapopulação de mais idade deCidai, que corresponderam aodesafio de uma maneira fantás-tica”, evidenciou.

Para o presidente, é “semprecom alguma dificuldade” que sereúne a comissão de festas, sen-do a ACRESCI a primeira a “daro arranque”, juntando depois“uma série de gente”. Este ano,“os jovens corresponderam mui-to bem” ao desafio lançado pelaassociação para participarem naorganização das festas, sendo

considerado pelo presidente re-sultado “das várias atividades daACRESCI que envolveu muitosdeles”. José Carlos Costa con-tou que era “tradição” as festasserem da responsabilidade dosjovens, estando agora na alturade “puxar um bocadinho esselado”. “Os jovens deveriam ter umlugar de posição nestas festas,como tiveram. Os tempos sãooutros e logicamente que as coi-

sas mudam e temos que acom-panhar, mas sem dúvida que dizrespeito aos jovens e acho queé uma mecânica natural de pas-sagem de testemunho das res-ponsabilidades, ainda que sejamnovos, muito novos alguns, masa resposta ao desafio é fantásti-ca”, referiu.

Nesse sentido, o presidentelançou o desafio aos jovens deCidai: corresponderam ao convi-

te da ACRESCI para organizaremas festas da Páscoa, podendocontar com a associação para oseu “arranque”.

Já na tarde de segunda-feira,a animação esteve a cargo dogrupo Alvadance, que fez de-monstrações de hip hop e breakdance, e do Grupo Tradições In-fantis de Cidai, Rancho Infantil “Zédo Telhado” e do Grupo Danças eCantares do Vale do Coronado.

terem frequentado sessões decatequese para adultos. Como“não foi batizada em criança”,Margarida Pedro “há muito queansiava ser batizada”. Encon-trou-se assim com o padre Lu-ciano Lagoa e frequentou cate-quese de adultos, optando por“ser batizada no tempo da Pás-coa, o que é muito importante,uma vez que tinha tempo livre”.

Para si, este é “um novo recome-ço”, uma vez que vai “fazer parteda igreja e da comunidade” e“continuar com a vida cristã”.

Margarida Pedro aconselhaas pessoas que não foram bati-zadas em criança a se batiza-rem na fase adulta, se acharempor bem”, considerando esta a“melhor” fase, uma vez que “apessoa sabe o que realmente

quer”. “A Igreja está aberta a isso,é uma questão de as pessoasoptarem em serem batizadas”,frisou.

Da cerimónia fez ainda partea bênção da água batismal, as-sim como a aspersão de toda aassembleia com a água benta.

Esta foi a última das celebra-ções do tríduo pascal, que de-correu na paróquia de S. Martinho

de Bougado, entre os dias 17 e19 de abril, na Igreja Nova.

Via Sacra em S. Martinho“Jesus é condenado à mor-

te”. Esta foi a primeira estaçãoda via sacra organizada pelaParóquia de S. Martinho deBougado pelas ruas da localida-de, na noite de 11 de abril. A viasacra, que contou com a partici-pação de todos os movimentosda paróquia, saiu da Igreja Ma-triz até à Igreja Nova, percorren-do as “14 estações”.

Após um ano de interrupção,a Paróquia decidiu dar início à“Semana Santa”, com “uma viasacra pelas ruas da nossa ter-ra”, de forma a “evidenciar estecaminho santo que Jesus fez” eque, “muitas vezes”, “é referên-cia aos caminhos que são feitosde terror, sofrimentos e de injus-tiças, como foi o de Cristo”. “Istoajuda-nos a levar com coragema cruz da nossa vida, o nossodia a dia e podemos ter um pou-co mais de fortaleza interior parapodermos enfrentar as dificulda-des que vão aparecendo no nos-so dia a dia”, afirmou o párocoLuciano Lagoa.

Vigília pascal contou com batismo de adultos

Reunião das cruzes foi um dos momentos altos da Festa da Páscoa

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 201410Atualidade

“Este caminho de Jesus tam-bém é um pouco o nosso”. Édesta forma que Rui Teixeira in-terpreta a via-sacra, encenaçãoda qual fez parte como JesusCristo. O presidente do Grupo deJovens de Alvarelhos, que orga-nizou a atividade na freguesia, naSexta-Feira Santa, a 18 de abril,entre a Igreja Matriz e a Capelade S. Roque, estava emociona-do por ter representado o papelde Jesus Cristo.

O trabalho feito o ano passa-do, e que não foi posto em práti-ca devido ao mau tempo, transi-tou para este ano e o grupo con-seguiu fazer uma encenaçãocom a participação de “60 figu-rantes” entre elementos de gru-po e outras pessoas “que tam-bém quiseram ajudar”.

“O caminho é sofredor e atéviolento, mas demonstra perfei-tamente o que Jesus viveu. Sãohoras intensas, mas os momen-tos ficam marcados para a vida”,sustentou Rui Teixeira.

A via-sacra contou com a pre-

Sexta-feira Santa comvia-sacra em Alvarelhos

sença de centenas de pessoas,que acompanharam a encenaçãoao longo de duas horas. “Há sem-pre uma grande participação, àexceção de anos em que está achuviscar ou muito frio. O percur-so também tem uma influência,mas este era muito bom, o quetrouxe mais gente, certamente”,

afirmou José Ramos, pároco deAlvarelhos.

A via-sacra é o “momento alto”da atividade do Grupo de Jovens,que atualmente tem cerca de 30elementos. Ao longo do ano tam-bém faz o presépio, orações Taizé,peregrinação a Fátima encerra-mento do mês de Maria. C.V.

Multidão seguiu Jesus com a cruz

“Esta solução não é a adequada”.A opinião é dos deputados do PSDeleitos por Braga e Porto sobre a in-tervenção que o Governo prevê fazerna Estrada Nacional 14, em vez daconstrução da variante.

Virgílio Macedo, Emília Santos e JorgePaulo Oliveira requereram ao Executivo infor-mações detalhadas sobre a obra e para queservem os 20 milhões de euros que estãoinscritos no Plano Estratégico dos Trans-portes e Infraestruturas Horizonte 2014-2020. “Destinam-se a intervir na via exis-tente ou numa solução alternativa e quaisos encargos inscritos no caderno de encar-gos?”, questionaram, de acordo com a Lusa.

Contudo, esta intervenção não é a maisindicada e que a “única solução” para “so-brecarregado” trânsito rodoviário que cir-cula, diariamente, na EN14 é a constru-ção de uma via alternativa, assumindo queeste é um “investimento estratégico” namelhoria das acessibilidades da Área Me-tropolitana do Porto e concelhos a norte.

Os sociais-democratas defendem queo elevado fluxo rodoviário impede a “nor-mal circulação de pessoas e mercadori-as” e “dificulta o funcionamento das in-dústrias servidas por esta artéria”. Outros

Deputados do PSD enviaram requerimento ao Governo

Intervenção na EN 14“não é a solução adequada”

dos problemas enunciados foram a de-gradação progressiva do pavimento e adiminuição da segurança.

“A forte tradição industrial e exporta-dora das empresas que compõem o par-que empresarial destes concelhos, em-presas que lidam diariamente com o es-trangulamento rodoviário desta via, recla-mam uma solução urgente, sob pena deserem obrigadas, algumas delas, a pen-sar na deslocalização”, referiram.

Os deputados não enjeitam a obriga-toriedade de o projeto existente “ter deser retificado por forma a obter-se umaredução do seu custo, atendendo à situ-ação de graves dificuldades que o paísatravessa”, mas salientam que a interven-ção constava do relatório das Infraestrutu-ras de Valor Acrescentado como a tercei-ra prioridade das 86 empreitadas rodoviá-rias indicadas.

Recorde-se que, já em fevereiro, osdeputados do PSD eleitos pelos círculosdo Porto e Braga tinham aconselhado oGoverno a priorizar a variante à EN14.

Para esta quarta-feira, os sociais-de-mocratas tinham uma reunião agendadacom o secretário de Estado das Infraestru-turas, Transportes e Comunicações, Sér-gio Monteiro. C.V.

Comer fruta e legumes faz parte de uma alimentação saudável.Com a chegada do verão, nada melhor que ter mesmo por perto aCasa da Fruta, com estacionamento privativo, ótimos preços e frutade elevada qualidade.

Ao entrar na Casa da Fruta, situada na rua das Indústrias (EN14),em Santiago de Bougado, os seus sentidos são invadidos pelas co-res e pelo cheiro das frutas e legumes sempre frescos.

Comprar frutas e legumes e integrá-los na sua alimentação diáriasó lhe trás benefícios já que são hipocalóricas (têm poucas calorias)e ajudam a perder peso, são ricas em vitaminas e minerais e comosão ricos em fibras aumentam a sensação de saciedade, fazendocom que tenha menos fome.

Como vê são só vantagens em consumir as frutas e legumes quea Casa da fruta tem para lhe disponibilizar de segunda a sábado.

FrutadequalidadeénaCasada Fruta

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 201412Atualidade

Patrícia PereiraA.Costa

Paróquia de S. Martinho deBougado dinamizou o Concer-to da Páscoa, na noite de 16de abril, na Igreja Nova, su-bordinado à oratória “A Cria-ção” de Haydn.

“No princípio, Deus criou océu e a terra; e a terra era infor-me e vazia; as trevas cobriam oabismo. E o espírito de Deus pai-rava sobre a superfície das águ-

Centenas ouviram “A Criação”

as. Deus disse: Que haja luz! Ehouve luz! E Deus viu que a luzera boa e separou a luz da escuri-dão”. Esta foi a introdução daoratória “A Criação” do composi-tor Joseph Haydn, interpretadapelo Coro da Sé Catedral do Por-to, Orquestra Filarmonia das Bei-ras e pelos solistas Ana MariaPinto, Mário João Alves eBerthold Possemeyer, sob a dire-ção do padre António Ferreira dosSantos.

Para o trofense foi uma hon-ra trazer esta obra ao concelho

da Trofa, de onde é natural.“Quando nós gostamos mesmode uma coisa, nós queremos queos nossos próximos partilhemdela. Eu como responsável tinhauma coisa muito boa para ofere-cer aos meus, aqueles que es-tão próximos de mim e aos meusconterrâneos. Eu quis partilhar efalei ao padre Luciano, que agar-rou com ambos os braços”, con-tou.

Segundo o Cónego Ferreirados Santos, a “liturgia e teologiadiz que a Páscoa é uma novacriação”, pois como “Jesus veioao mundo e aceitou a cruz mor-rendo por nós, recriou tudo o queestava criado”. Também LucianoLagoa, pároco de S. Martinho deBougado, referiu que “a celebra-ção da paixão também está li-gada com a criação, obra cria-dora de Deus, e depois a recusado homem ao amor de Deus levaa que também Cristo tenha queexercer a sua ação redentoraatravés da cruz”.

Para o pároco, “escutar estaobra de Haydn no início destetríduo pascal” foi “realmente apro-priado”, porque “lembra o projetocriador de Deus, que não se es-gota na obra criadora mas tam-bém se completa na obra reden-tora”. Por considerar como “umadas obras mais importantes damúsica sacra”, para Luciano La-goa foi “extraordinário” apresentá-la na Trofa, tendo sido “um ges-to de grande nível cultural que asgentes da Trofa já adquiriram”.

Nesse sentido, Luciano La-goa agradeceu o esforço de vári-as entidades, empresas e gru-pos que “se prontificaram a aju-dar financeiramente”, tornandoassim este concerto possível.

“A Criação” marcou início do tríduo pascal

“Reconhecer os empresários mais bem sucedidos e inovado-res do mundo, que se distinguem pelo dinamismo, criatividade,inovação, visão e sucesso alcançado”, é o principal objetivo doPrémio EY (Ernest & Young) Entrepreneur Of The Year®.

Pela “quinta vez”, a consultora EY voltou a premiar “o melhorexemplo de empreendedorismo em Portugal”. A Gala de entregado Prémio, que decorreu no dia 27 de março na Estufa Fria, emLisboa, juntou “alguns dos mais notáveis empresários e empresasnacionais”, reforçando “a importância do empreendedorismo comoum valor fundamental e um fator crítico de sucesso para o desen-volvimento da economia”. O prémio da EY, que distingue anual-mente um empreendedor português, foi entregue a Manuel Alfredode Mello que irá representar Portugal no Prémio EY WorldEntrepreneur of the Year®, que se realiza em junho, no Monte-Carlo, Mónaco, tendo o presidente do Conselho de Administraçãodo Grupo Frezite, José Manuel Fernandes, que foi “um dos seisfinalistas”, ficado em 2º lugar.

O Grupo Frezite foi distinguido com o Prémio EY InternationalEntrepreneur Of the Year pela “sua atuação ao nível daInternacionalização”, voltando a repetir o feito de 2011. Para JoséFernandes é “uma honra” para “o Frezite Trofa” receber esta distin-ção, pois foi a partir daqui que o Grupo “desenvolveu toda umaestratégia de internacionalização, há cerca de 25 anos”. “A Frezite,pelo seu modelo de internacionalização e pelos resultados queobteve no âmbito da internacionalização, foi identificado pelo EY erecebeu o prémio máximo sobre a internacionalização. Para nós éum orgulho e uma satisfação saber que o nosso modelo deinternacionalização serve de modelo para outros e que introduzresultados dentro da nossa economia nacional, do nosso cresci-mento económico, do nosso desenvolvimento e da nossa econo-mia regional”, ressalvou. P.P.

GrupoFrezitedistinguidocomPrémioInternacionalização

pub inst

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de abril de 2014 Atualidade13

Cátia Veloso

Mercado Nazareno, emSanto Tirso, realizou-se naPraça 25 de Abril, de 18 a 21de abril.

Os milagres de Jesus Cristojunto do cego, do leproso e doparalítico atraíram centenas deolhares, durante a tarde da Sex-

Uma viagem de 2000 anos para reviver Paixão de Cristota-Feira Santa. A recriação his-tórica foi uma das que possibili-taram uma viagem no tempo demais de dois mil anos, até àJudeia de Pôncio Pilatos e Hero-des, para os últimos dias de Je-sus Cristo, cujas escrituras apon-tam para as suas obras, rumo àpaz entre os homens e a sua lutacontra os poderes corruptos ehipócritas instituídos.

Durante quatro dias, o Merca-do Nazareno, na Praça 25 deAbril, em frente aos Paços doConcelho tirsenses, permitiu “re-viver a dor e a miséria, a compai-xão e o perdão” de Cristo. Umgrupo de atores dramatizou ain-da outros momentos bíblicos, co-mo o julgamento, a última cami-nhada e a crucificação de Jesus,o seu enterro e aparição.

Assumindo-se como organi-zadora de um “evento inédito a ní-vel nacional”, a Câmara Municipalde Santo Tirso aliou as recriaçõesa um mercado, onde os artesãos,mercadores e gastrónomos esta-vam vestidos a rigor, em tendascom decoração adequada, umazona de diversão infantil – em quehouve passeios de burro e conta-dores de histórias – e uma expo-sição de animais ao vivo, que tevecomo protagonistas uma porqui-nha, duas burrinhas, galinhas, ove-lhas, cabras e coelhos.

Joaquim Couto, presidente daautarquia, explicou que o objetivodesta iniciativa que, custou “algunsmilhares de euros”, era “pôr aspessoas naquele tempo de hádois mil anos”. A “promoção turís-tica” do concelho também era umadas metas do executivo camaráriopara fomentar a “gastronomia” e o“mercado” locais. Na sexta-feira,

passeavam pelo espaço pessoasde vários concelhos do Porto eBraga, assim como turistas espa-nhóis e franceses.

No domingo, o Mercado Na-zareno serviu de cenário para oprograma da TVI, “Somos Portu-gal”, que esteve no ar durante to-da a tarde, atraindo milhares depessoas ao recinto.

Mercado Nazareno teve recriações históricas

O possível encerramentode várias valências no CentroHospitalar do Médio Ave, uni-dades de Santo Tirso e VilaNova de Famalicão, preocupaas populações e autarcas dosconcelhos da Trofa, SantoTirso e Vila Nova de Famali-cão. Administração do CHMAestá confiante na manutençãodas valências.

Foi através de um curto escla-recimento que a Administração doCentro Hospitalar do Médio Ave(CHMA) respondeu às questõescolocadas, na semana passada,pelo jornal O Notícias da Trofa,sobre qual o futuro da unidade desaúde, tendo em conta a portarianº 82/2014 de 10 de abril, que es-tabelece os critérios de categori-zação dos estabelecimentos doServiço Nacional de Saúde.

A Administração do CHMA con-sidera que “na interpretação daclassificação atribuída ao CHMApela portaria publicada, Grupo I,não resulta percetível, numa aná-lise de boa fé, a retirada de servi-ços a este Centro Hospitalar, am-plamente especulada nos últimosdias na comunicação social”.

No documento enviado podeainda ler-se que “o Conselho deAdministração tem colaboradocom a tutela na elaboração de umPlano Estratégico para o período2013-15, que salvaguarda a ma-nutenção da atual prestação decuidados, assim como também

Câmaras vão lutar para não perder mais serviçosconsidera o alargamento e melho-ria de cuidados de saúde em fun-ção das necessidades evidenci-adas pela população das nossasáreas de influência” e garanteestar “convicto que o reconheci-mento do empenho e da compe-tência dos profissionais do CHMAcontinuará a ser validado pela tu-tela, conforme aconteceu recen-temente com a escolha deste Cen-tro Hospitalar como unidade pilo-to em Portugal para um inovadorprojeto de informatização do ser-viço de urgência, que visa melho-rar e diferenciar a prestação de cui-dados de saúde aos portugueses”.

Contactado o serviço de im-prensa da Câmara Municipal daTrofa, até à hora do fecho destaedição, não foi possível obter umareação do presidente SérgioHumberto à retirada de serviçosde saúde à população da Trofa,servida pelas unidades de Fama-licão e Santo Tirso do CHMA.

Por seu lado, a Câmara deFamalicão fez saber que “a pri-meira reação do município à por-taria foi de apreensão, sobretudopela não inclusão no Grupo I davalência da obstetrícia, se bemque em momento algum do do-cumento se indique que essavalência não possa fazer partedesse grupo. Em todo o caso,essa não referência foi o sufici-ente para alertar as instituiçõeslocais para uma eventual saída damaternidade do Hospital de Fa-malicão”.

Através de comunicado, omunicípio famalicense fez tam-bém saber que “o Ministro daSaúde veio a público afastar apossibilidade de encerramento dematernidades, ainda que possamocorrer ajustamentos nos cuida-dos de saúde que são prestadospelos hospitais públicos”. “Tam-bém a Administração Central doSistema de Saúde (ACSS) afas-tou essa possibilidade dizendocategoricamente que ‘a portarianão determina fechos de mater-nidades’”, adianta.

A Câmara Municipal de VilaNova de Famalicão garante quevai “continuar a salvaguardar osinteresses do município e de to-dos os famalicenses e, caso sejaconfrontada com eventuais alte-rações, tudo fará para chamar aatenção dos responsáveis do Mi-nistério da Saúde para a impor-tância da manutenção de todos osserviços no CHMA, um hospitalque deve ser reconhecido pela suaimportância regional e pela quali-dade dos serviços que presta”.

Já Joaquim Couto, presiden-te da Câmara Municipal de San-to Tirso, em declarações ao jor-nal O Notícias da Trofa, conside-ra a retirada de mais serviços àspopulações “uma coisa absurda”.“Já temos assistido a fechos deserviços públicos do Estado, des-de repartições das finanças, tri-bunais, correios e outras institui-ções, algumas delas novas, inau-guradas há um, dois ou três anos,

portanto há aqui uma inversão,menos Estado, menos serviçosprestados a cidadãos”, sublinhou.O autarca adianta ainda que é“daqueles que pensam que istonão pode acontecer ou não deve-ria acontecer” pelo que “há queesperar por um próximo governopara, eventualmente, repor a si-tuação, não nos termos que es-tava, anteriormente, mas em queo Estado assuma as suas res-ponsabilidades, mesmo que sejamais racional, menos gastador,não pode deixar de prestar aquiloque é da sua responsabilidade”.

Quanto à possibilidade deagendar reuniões com membrosdo governo, o autarca foi claro:“Eu tenho uma opinião muito crí-tica sobre esse tipo de demarchese solicitações de reuniões, os go-vernos governam e as câmarasmunicipais governam, cada um no

seu nível é claro que pode haversempre mais ou menos reivindi-cação com mais ou menos pro-testos. Enquanto presidente daCâmara Municipal tenho os pró-prios canais de diálogo com aestrutura do Estado, seja ela re-gional ou de caráter nacional. Nãovejo grande vantagem acrescidapela publicitação e manifestaçãopública desse diálogo e dessasdemarches com os membros dogoverno”, afiançou. JoaquimCouto defende que o Governo,através do Ministério da Saúde,“deveria devolver as Unidades deSanto Tirso e de Vila Nova deFamalicão às Misericórdias” e“construir um hospital de raiz,numa zona central, que permitis-se servir a população de SantoTirso, da Trofa e de Vila Nova deFamalicão”.

CHMA serve população da Trofa, Santo Tirso e Famalicão

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 201414Região

A cidade de Vila Nova deFamalicão vai passar a ter umaLoja Interativa de Turismo queajudará os turistas a conhecertodas as potencialidades turísti-cas do concelho. A infraestuturatecnológica, que integra umarede regional de lojas interativas,“pretende impulsionar o turismoem toda a região Norte e vai serimplementada no âmbito de umacandidatura comunitária que omunicípio famalicense viu agoraaprovada”.

A Loja Interativa de Turismo

Michael Berg, um adolescen-te nos anos 60, iniciado no amorpor Hanna Schmitz, uma mulhermadura, bela, sensual e autori-tária. Ele tem 15 anos, ela 36.Este período de felicidade incer-ta tem um fim abrupto quandoHanna desaparece de repente davida de Michael, que só a encon-trará muitos anos mais tarde,envolvida num processo de acu-sação a ex-guardas dos camposde concentração nazis. Esta é asinopse do filme “O Leitor”, reali-zado em 2008 por StephenDaldry, que será apresentado ecomentado pela jornalista MariaJoão Seixas, próxima convidadada iniciativa “Um Livro, Um Fil-me” do Centro de EstudosCamilianos.

A sessão decorre pelas 21.30horas de sexta-feira, 25 de abril,no Centro de Estudos Camilia-

“Sessenta e sete equipas”vão competir na Liga Inclusiva,que a Câmara Municipal deFamalicão está a dinamizar. Tra-ta-se da “primeira competiçãoconcelhia de Boccia Sénior eAdaptado”, onde estão envolvi-dos, no total, “201 atletas prove-nientes de lares, centros de dia,instituições de apoio à deficiên-cia e agrupamentos de escola doconcelho”.

Segundo fonte do município,a “organização da Liga Inclusivasurge como resultado do suces-

Jornalista Maria JoãoSeixas participan’ “Um Livro, Um Filme”

nos, em S. Miguel de Seide.Maria João Seixas, que nas-

ceu em Moçambique em 1945,licenciou-se em Filosofia pelaFaculdade de Letras de Lisboa.Jornalista profissional, foi autorae apresentadora dos programasda RTP2 “Quem Fala Assim…”(1994), “Sempre aos Domingos”(1995) e “Olhos nos Olhos”(1998). Publicou mensalmente,durante seis anos (1999-2006),“Conversas com vista para...”, nojornal Público, entrevistas entre-tanto editadas em livro. Em 2004foi agraciada pelo Senhor Presi-dente da República com o graude Comendadora da Ordem deCristo e em 2012 com o Grau deChevalier de l’Ordre des Arts etdes Lettres. De janeiro de 2010a dezembro de 2013 foi Diretorada Cinemateca Portuguesa-Mu-seu do Cinema. P.P.

“201 atletas” competemna “Liga Inclusiva”

so dos programas Boccia Séniore Boccia Escola, promovidospela Câmara Municipal deFamalicão e que têm vindo a pro-mover a prática desta modalida-de junto dos mais idosos e dosportadores de deficiência e mo-bilidade reduzida”.

O primeiro jogo foi no dia 22de abril e o próximo está agen-dado para o dia 15 de maio, noPavilhão Municipal de Famalicão.Já no dia 12 de junho, o jogo vairealizar-se no Pavilhão Municipaldas Lameiras. P.P.

Famalicão ganhaLoja Interativa de Turismo

de Famalicão, a ser criada notopo noroeste da Praça D. MariaII, vai possuir “um conjunto deferramentas tecnológicas de teorinterativo inovador, permitindo ocontrolo da informação e dosconteúdos recebidos por partedos turistas que visitem não sóo concelho como toda a região”.A Loja Interativa de Turismo deFamalicão vai também proporci-onar “um atendimento diferen-ciador a todos os turistas e in-cluir uma bolsa de oferta de em-prego dedicada ao setor do tu-

rismo”. À semelhança das res-tantes lojas da rede regional, aLoja Interativa de Turismo deFamalicão estará aberta ao pú-blico sete dias por semana, per-mitindo o acesso a todas as in-formações 24 horas por dia.

“Trata-se de uma nova formade conceber o relacionamentocom o turista a quem será apre-sentada uma nova forma de vivere sentir Vila Nova de Famalicão”,apontou o presidente da Câma-ra Municipal de Vila Nova deFamalicão, Paulo Cunha. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de abril de 2014 Desporto 15

Cátia Veloso

Trofense empatou a zerocom o Feirense, na 39ª jorna-da da 2ª Liga, e pode garan-tir a manutenção no próximodomingo.

No próximo domingo, emcaso de vitória diante da Olivei-rense, e se o Atlético não vencero jogo com o Feirense, o Trofen-se garante a manutenção da 2ªLiga. O objetivo da equipa podeser alcançado na antepenúltimajornada, mas para isso é neces-sário não facilitar em casa.

Na 39ª ronda, que se dispu-tou no passado sábado, a equi-pa da Trofa empatou a zero como Feirense e afastou-se do penúl-timo lugar, uma vez que o BragaB perdeu com o já promovidoMoreirense.

Em Santa Maria da Feira, apartida ficou marcada por duasgrandes penalidades, uma para

Com a rotunda do Catulo emobras, os adeptos encontraramuma solução para festejar o 33ºtítulo do Sport Lisboa Benfica na1ª Liga Portuguesa, percorrendo oconcelho num camião. No entan-to, logo após o jogo com o Olha-

Trofense empatou com Feirensecada lado, e que foram desperdi-çadas por Hélder Sousa e JorgeGonçalves.

O Feirense foi quem come-çou mais afoito, criando perigonum cabeceamento de RicardoBarros, que o guardião DiogoFreire defendeu com dificuldade,aos dez minutos. Um quarto dehora depois foi a vez de Bargealertar a defesa trofense, com umremate ao poste.

Por sua vez, a formação daTrofa podia ter inaugurado o mar-cador, na sequência de um pon-tapé de canto, mas o remate dePreciado foi travado, em cima dalinha de golo, por Zé Pedro, aos37 minutos.

Perto do intervalo, o árbitroRui Costa assinalou uma gran-de penalidade a sancionar umasuposta falta de Icaro sobreBrayan Riascos e mostrou o se-gundo cartão amarelo ao defesado Feirense. Na conversão docastigo máximo, Hélder Sousa

permitiu a defesa de Marco, quejá defendeu as cores do Trofense,de 2006 a 2012.

A etapa complementar tevepoucos motivos de interesse eapenas a grande penalidade a fa-vorecer o Feirense deu emoção aojogo. Diogo Freire cometeu faltasobre Jorge Gonçalves, mas o ár-

bitro entendeu que foi Tiago Mes-quita a cometer a falta, expulsan-do o jogador. Assim como no due-lo da primeira parte, foi Diogo Freireque sorriu ao defender o penálticobrado por Jorge Gonçalves.

A última oportunidade do jogopertenceu ao Trofense, com um“tiro” de Preciado, que passou por

cima da barra da baliza de Marco.No final da partida, Porfírio

Amorim, treinador da equipa daTrofa, considerou o jogo “atípico”,ressalvando que o resultado “éjusto”, uma vez que o Trofense“não teve o discernimento paratirar vantagem da superioridadenumérica”. “Acreditávamos quecom as correções, ao intervalo,podíamos dar a volta ao jogo, masa verdade é que também jogamoscontra uma equipa bem organiza-da, rápida e consistente”, frisou.

Por seu lado, Pedro Miguel,técnico do Feirense, contava queo Trofense “viesse jogar em con-tra-ataque”, tirando partido “dosdois jogadores rápidos na fren-te”, conseguindo “controlar ojogo” até ao lance do penálti. Nasegunda parte, o treinador espe-rava ficar na frente do marcador,quando foi assinalada a grandepenalidade, mas não deixou defelicitar os jogadores, “porquelutaram e trabalharam muito”.

Camião para festejar título do SLB

nense, que as águias triunfarampor 2-0, e antes de o veículo che-gar, os festejos fizeram-se à portada Casa do Benfica da Trofa. Car-ros pintados, bandeiras gigantese cachecóis ao vento ajudaram acolorir a festa, que foi complemen-

tada com fogo de artifício em vári-os pontos do concelho. O camião,providenciado pela casa benfiquis-ta, ajudou a que a festa se prolon-gasse por várias horas.

Veja as fotos em www.facebook.com/onoticiasdatrofa. C.V.

Riascos tenta dominar a bola, perante intromissão de adversário

Com a vitória por 1-4 diante do Labruge, a equipa sénior doGrupo Desportivo de Covelas conseguiu subir ao 4º lugar da 2ªDivisão distrital de futsal e fugir da zona de despromoção. Ao fimde 30 jornadas, a formação covelense soma 29 pontos e no próxi-mo jogo, às 20 horas do dia 26 de abril, no pavilhão desportivo deS. Romão do Coronado, defronta o Carvalheiras.

Quem também venceu foram os iniciados do Centro Recreativode Bougado (CRB). Na 26ª jornada da série 2 da 2ª Divisão distrital,os bougadenses bateram as Escolas de Arreigada por 3-2, segu-rando o 2º lugar, com 50 pontos, menos três que o líder Magrelos.Já a Associação Recreativa e Desportiva do Coronado goleou oBaguim Monte por 1-5 e subiu à 3ª posição, com 47 pontos. Napróxima ronda, o CRB viaja ao reduto do ARC Moinhos, enquantoo Coronado recebe, às 9.30 horas de 27 de abril, no pavilhão de S.Romão, a Escola Modelos.

No escalão de juniores, a Associação Recreativa Juventude doMuro perdeu com o Santa Cruz por 4-2, na 30ª jornada da série 1da 2ª Divisão, ocupando o 9º posto, com 40 pontos. Na próximaronda recebe o Guifonense. C.V.

Futsal

Covelas venceeafasta-sedazonadedespromoção

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 201416 Desporto

Alice Oliveira sagrou-se cam-peã, no escalão de iniciados fe-mininos, dos mil metros do Qui-lómetro Jovem Regional, que serealizou na Pista Municipal daPóvoa de Varzim, no sábado. Aatleta do Atlético Clube Bouga-dense cumpriu a prova em trêsminutos, nove segundos e 87centésimos.

Na mesma prova, os inicia-dos Rui Rocha e Tiago Sá fica-ram em 10º e 17º lugares. Tam-

Entre as 12 e as 24 horas des-te sábado, 26 de abril, a Acade-mia Municipal da Trofa – Aquaplacevai promover mais uma jornada desolidariedade non stop.

Com os objetivos de “dinami-zar e incutir hábitos de vida sau-dável na população Trofense,enquanto apelam à solidarieda-de da comunidade, angariandogéneros alimentares para depoisentregar a instituições do conce-lho”, as 12 Horas Solidárias vãoproporcionar a todos os interes-sados diversas atividades, comoHidroginástica, Spinning, HidroBike, Batismo de Mergulho, Ca-poeira, Ginástica +55, Dançasde Salão, Judo Kids, Danças

Alice Oliveira campeã dosmil metros no Quilómetro Jovem

bém participaram os juvenisCatarina Ribeiro (7ª classificada),Ana Silva (9ª) e Fábio Rodrigues(11ª). Coletivamente, o Bouga-dense obteve a 6ª posição.

Também se realizaram provasde preparação noutras discipli-nas de pista. Ana Lopes (inicia-da) conseguiu o 5º lugar nos 80metros, enquanto Sara Faria (ju-venil) foi 3ª classificada nos cemmetros e Alexandre Sá (juvenil)foi 5º. Em juvenis, nos 400 me-

tros, Sara Faria e Ana Ramosterminaram no 4º e 5º lugares.

O Bougadense também es-teve presente no 19º GrandePrémio de Atletismo de Páscoa,em S. Salvador do Campo, emSanto Tirso. Joana Martins (ben-jamins B) concluiu a prova no 13ºlugar e Deolinda Oliveira (vetera-na) alcançou o 3º posto.

Na sexta-feira, 25 de abril, acoletividade vai estar representa-da na 1ª Corrida Juvenil, em S.Martinho do Vale, em Vila Novade Famalicão. Deolinda Oliveiravai marcar presença, no dia se-guinte, na 2ª etapa da Taça dePortugal de Corrida de Montanha,em Albergaria-a-Velha.

Pedro Sá, responsável pelamodalidade de atletismo noBougadense, destacou os “resul-tados bastante bons” dos atle-tas, mas que “não chegam paradisfarçar a falta de uma pista detartan”. “Existisse uma pista naTrofa onde pudessem treinar as-siduamente e os atletas apresen-tariam nestas provas resultadosainda mais positivos e mais pró-ximos da qualidade e competên-cia técnica que possuem”, subli-nhou. C.V.

“Cerca de 350 atletas” percor-reram os “nove quilómetros” do16º Grande Prémio de Atletismoda Páscoa, em Santo Tirso, quese realizou na tarde de sábado,19 de abril. Organizada pelo Clu-be Desportivo de São Salvador

12 Horas Solidárias angariamalimentos para instituições

Orientais e Africanas, ParquesAquáticos, Deep Water, Pilates,KickBoxing, Mega Aula BTS,Jogos Lúdicos na Piscina, Boxe,Jui-jitsu, Aqua Versa Training,Ritmos Calientes, Karaté, CrossTraining, Aqua Boot Camp, Zum-ba, Step, Corrida, Defesa Pes-soal, Localizada, Yoga, Judo,GAP, Intensity Vs Serenity,Mega Mix, Mega Killer Kilos eWatsu. Em troca, os participan-tes têm que entregar “alimentospara doação”.

Em paralelo vão decorrer asatuações da Banda de Música daGNR, da Fanfarra de Santa Ma-ria de Alvarelhos, dos Alvafigth, doRancho da APPACDM da Trofa,

da ACRESCI, do grupo Dançase Cantares do Vale do Coronado,do Grupo Rapaziada, dosAlvadance, do Grupo Danças eCantares de Santiago de Bou-gado, do Rancho Folclórico deAlvarelhos e da Orquestra de Rit-mos Ligeiros.

“Esperam-se 12 Horas Soli-dárias e animadas em que asportas do Aquaplace vão estarabertas a toda a população, paraangariar alimentos como salsi-chas, atum, azeite, arroz, mas-sa, farinha, bolachas, leite, açú-car, grão-de-bico ou cereais, queserão depois encaminhados paraas famílias que mais precisam”,avançou fonte da autarquia. P.P.

Trofense no Grande Prémio da Páscoado Campo, com o apoio da Câ-mara Municipal de Santo Tirso eda Associação de Atletismo doPorto, a prova contou com “16escalões” e teve como vencedo-res da categoria principal ArturRodrigues (CUA Benavente) e

Silvana Dias (UD Várzea).A representar a empresa

Trifitrofa esteve o trofense AntónioNeto, que se classificou em 14ºlugar no escalão Veteranos M55,com o tempo de 27 minutos e30 segundos. P.P.

“Mais de 3800 atletas demais de 80 países” participa-ram na 4ª edição do Campe-onato do Mundo de “AllStyles” de artes marciais.

“Significou muito”. Este é osentimento do trofense DionísioMoreira que se classificou em 3ºlugar do Campeonato do Mundode “All Styles”, na categoria demais de 30 anos e de 90 quilos,que decorreu no Pavilhão Muni-cipal Dr. João Rocha, em Vagos,entre os dias 11 e 13 de abril.

A quarta edição do Campeo-nato do Mundo de Artes Marci-ais envolveu todos os estiloscredenciados na World All StylesChampionship Association(WAC), tendo estado em dispu-ta os títulos mundiais em For-mas Duras, Formas Suaves,Formas Duras com Armas, For-mas Suaves com Armas, For-mas de Equipa, Formas de Equi-pa com Armas, Formas Artísti-cas, Formas Artísticas com Ar-mas, Defesa Pessoal Militar,Defesa Pessoal Cénica, DefesaPessoal de Rua, Submissão,kickboxing, Maythai, Semi-Contact, Light-Contact, Full-Contact, Karate, Jijutsu, Knock-Down, Team Fight e Combatecom Armas.

Dionísio Moreira, que pratica“há bastantes anos Alex RyuJitsu” na Academia da PSP deVila Nova de Famalicão, com-bateu com atletas de todas asmodalidades, dentro da catego-ria de mais de 30 anos e maisde 90 quilos, tendo conseguidosegurar o 3º lugar mundial. Parasi, a medalha de bronze “signifi-cou muito” e “é fruto do muitoesforço, muito trabalho e muitotreino” que tem “tido ao longodos anos”. “Estou bastante feliz

e neste momento estou já a trei-nar para o próximo campeona-to, que será novamente em Por-tugal”, contou em entrevista aoNT.

Também o seu filho, DiogoMoreira, participou no escalãoseis/sete anos dos 26 aos 34quilos, tendo sido “eliminado nosquartos de final”. Dionísio asse-verou que a prova “correu bem” eque Diogo teve que combatercontra “bastantes” atletas. Recor-de-se que em novembro de 2013,o jovem trofense sagrou-se cam-peão nacional, em Vagos.

Dionísio Moreira desabafouainda que “todo este esforço,tempo, dedicação e todos oscustos associados a esta pai-xão” saem “totalmente do bol-so, não tendo qualquer tipo deapoio, subsídio ou patrocínio”.“Para que pudesse participar nocampeonato, desloquei-me naminha viatura, paguei o combus-tível, portagens, refeições, alo-jamento (quatro dias), inscriçãono campeonato, equipamentosde combate novos (alguns dosque normalmente utilizo nãoeram aprovados pela ICKKF etive que comprar novos e pediralguns emprestados)”, enume-rou, acrescentando que, comolevou a mulher e os dois filhos,teve que fazer “um esforço enor-me a nível financeiro para ter aspessoas que mais o apoiamperto de si”.

O trofense apontou que “nãoé fácil ser atleta neste país e pa-ra o conseguir” é preciso fazer“enormes esforços a nível pes-soal e financeiro”, lançando o de-safio “aos responsáveis destepaís e da Trofa para que apoiemmais o desporto e os atletas querepresentam a nossa cidade eo nosso concelho”. P.P.

Trofensefoi3ºnoCampeonatoMundialdeArtesMarciais

Alice Oliveira subiu ao lugar mais alto do pódio

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de abril de 2014 Desporto 17

Perante “mais de 400 convidados”, o Club Ciclista Rías Baixasapresentou os diferentes escalões da equipa de ciclismo para aépoca de 2014, que se realizou no dia 11 de abril e que continuouno fim de semana com treinos. Do escalão Elite e Sub-23 fazparte o trofense Pedro Martins, que começa assim a sua segundatemporada nesta equipa espanhola.

Segundo o atleta, este apenas participou na cerimónia de apre-sentação, pois, como anda “a recuperar” de uma lesão, o treinador“não quis que estragasse todo o tratamento”. “Basicamente estoua começar a fazer a época do zero, criando agora bases paradepois conseguir moldar-me para aquilo que estou destinado comociclista”, explicou.

Já neste fim de semana, Pedro Martins vai participar numaprova, mas com “baixas expectativas”, porque “apenas tem duassemanas de treinos e os adversários já têm muito ritmo competiti-vo”. Além disso, se sentir “alguma dor no local da lesão” tem de“parar imediatamente”. “Mas tenho confiança que esta fase menosmá já passou. Agora tenho de erguer a cabeça e lutar por aquiloque quero e não ser mais um no pelotão”, concluiu. P.P.

PedroMartinsapresentadonoClubCiclistaRíasBaixas

Depois de “uma pequena ani-mação e aquecimento”, sai-se dasede do Rancho Folclórico deAlvarelhos (RFA), passando pelaCapela de S. Roque, Igreja Ma-triz de Alvarelhos até ao Nichode Nossa Senhora de Fátima.Daí, segue-se pela Rua Sangui-nhal até entrar em Guidões, pas-sando pelo Nicho de S. JoãoBatista, Igreja Matriz de Guidõesaté a um mato, existente juntoao cemitério, por onde se vai ca-minhar até entrar em Alvarelhos,na Rua do Rato, e subir até àQuinta do Arco e Rua de Sá. Aquitermina o primeiro percurso dacaminhada “Trabalhadores d’ou-trora”, de “oito quilómetros”, com

Caminhada “Trabalhadores d’outrora”início marcado para as 9 horasdo dia 1 de maio.

Quem não se sentir prepara-do para o segundo percurso,deve descer até à sede do RFA.Para os mais corajosos, a cami-nhada continua até ao Castro deAlvarelhos, onde vai decorrer“uma pequena apresentação evisitar as ruínas de S. Marçal eS. Barnabé”. No final, o destinoé o mesmo, o regresso à sededo RFA, onde vai haver um al-moço-convívio, com o prato típi-co Tripas à moda do Porto.

A caminhada está a ser or-ganizada pelo Rancho deAlvarelhos, com o intuito de “evi-denciar e realçar o trabalho feito

pelos nossos antepassados,principalmente na freguesia deAlvarelhos e Guidões”, segundocontou Rui Costa, presidente dogrupo folclórico. A participaçãona caminhada tem um custo dedois euros, ao qual acresce cin-co euros, caso queira almoçar nasede. O menu inclui “prato, be-bida e sobremesa, com oferta debrinde”. As inscrições decorrematé ao final do mês de abril nospolos da Junta de Freguesia deAlvarelhos e Guidões ou atravésdo email (ranchofolcloricodealvarelhos @outlook.pt) e do contac-to (913 883 250) do RFA. O valorangariado vai “reverter a favor dasobras de reabilitação da sede”. P.P.

“Venha conhecer o Corona-do”. O convite é da Associaçãode Pais da Escola Básica e Jar-dim de Infância de Feira Nova,que, com o apoio da Junta de Fre-guesia do Coronado, está a orga-nizar a terceira edição da RotaArte Sacra, a decorrer neste do-mingo, dia 27 de abril. As inscri-ções foram “alargadas até estasexta-feira”, no entanto, “quemquiser recibo terá de efetuar a ins-

Rota Arte Sacra no Coronadocrição e o pagamento até quinta-feira”. Inscreva-se através do sítiowww.jf-smcoronado.pt, onde po-derá escolher participar no percur-so de 20 quilómetros ou no de 40quilómetros.

O custo é de “dez euros” einclui “reforço alimentar final,abastecimento intermédio, dorsal,banhos, seguro e lembranças”.“Parte da receita reverte a favordo IPO (Instituto Português

Oncologia) do Porto”, avançoufonte da organização.

A concentração é no edifíciosede da Junta de Freguesia doCoronado, na Quinta de S. Ro-mão, onde o secretariado abrepelas 7.30 horas. Pelas 9 horas,tem início a prova.

Já pelas 10 horas, no decor-rer da prova, há uma aula de zum-ba, com “entrada livre”, na Quintade S. Romão. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de abril de 201418 Desporto

Patrícia Pereira

“Mais de 200 crianças” fi-zeram parte do lote de “28equipas” que participaram notorneio Trofense Cup 14, quedecorreu entre os dias 18 e 19de abril e foi animado pelogrupo de dança Star Kids.

A Escola de Futebol HernâniGonçalves foi a vencedora da Ligados Campeões da Trofense Cup,dinamizada pelo departamentode formação do Clube DesportivoTrofense. Para o capitão Miguel,o segredo para vencer foi “a equi-pa”, que tinha “atitude, qualida-de e o guarda-redes”, que defen-deu o último penalti, o que lhespermitiu sagrarem-se vencedo-res. Para os atletas o torneio foi“fantástico” e “deu para evoluíreme para mostrarem a sua qualida-de”. A equipa tinha ainda o me-lhor marcador do torneio, com “11golos”. Segundo Tiago Nogueirao segredo para marcar tantosgolos foi “jogar com a equipa”.

Na Trofense Cup participaram“28 equipas”, tendo juntado “maisde 200 crianças” durante doisdias. Este ano, a Trofense Cupestava dividida em duas compe-tições: a Liga dos Campeões ea Liga Europa, que teve comovencedor o Dragon ForceErmesinde. Rúben, da equipa do

Mais de 200 crianças no TrofenseCupTrofense A, foi considerado omelhor guarda-redes do torneio,enquanto Pedro Neto, da Asso-ciação Recreativa S. Martinho B,foi o melhor jogador. Segundo opresidente, Paulo Melro, a ideiade estabelecer “um formato dife-rente” era de “tentar manter acompetição até ao final do tor-neio, de forma a que as equipasque vão ficando para trás tives-sem sempre um incentivo”. “Estaquestão de não serem promovi-dos à Liga dos Campeões e te-rem a Liga Europa para disputardeu uma grande competitividadeao torneio e manteve as pesso-as ligadas ao evento”, justificou,acrescentando que, para si, “oimportante foi os sorrisos destascrianças que durante dois diaspuderam, com a prática do fute-bol, juntar todo este ambiente eas famílias”.

Quanto à prestação das equi-pas do departamento de forma-ção, o presidente declarou quefoi “muito boa”, mas que “o im-portante mais do que os lugaresem que ficam é a forma cordialcom que todas as equipas dis-putaram cada jogo”.

Do lote das equipas partici-pantes estavam mais duas doconcelho da Trofa: o Grupo Cul-tural e Recreativo de Alvarelhose a New Team. Para o responsá-vel Bruno Silva, a participação do

Grupo Cultural e Recreativo deAlvarelhos, que recebeu o TroféuFair-Play, foi “positivo”, pois “osmeninos divertiram-se, houve umespírito de grupo muito grande,os pais acompanharam e tive-ram uma massa associativaporreira”. “Não viemos em buscade resultados, porque não prati-camos futebol, mas futsal. Osmiúdos estavam ansiosos. Sãoeste tipo de experiências quenos levam a participar nestas ini-ciativas, porque os miúdos ado-ram e é uma experiência única,muitos deles nem sequer tinhampisado a relva”, referiu.

Quanto ao novo formato dotorneio, Bruno Silva evidenciouque “o próprio nome cativa os

miúdos”, uma vez que “são duascompetições muito fortes”, sen-do “um belo truque para envolveros miúdos”.

Também para José Fontes,responsável da New Team, “o ba-lanço foi positivo dentro do enqua-dramento em que se propuse-ram”, tendo chegado “aos quar-tos de final da Liga Europa”, ondeperderam por “1-0 com o DragonForce”, tendo-se classificado em“7º lugar”. “Achamos que conse-guimos dentro dos objetivos edas capacidades que temos umbom desempenho, não só a ní-vel de resultado, mas a nível deconstrução dos próprios atletas”,asseverou, classificando o tor-neio como “muito positivo e cons-

trutivo”, em que “os miúdos con-vivem uns com os outros, fazemamizades, crescem como crian-ças e futuros homens”.

A New Team é “uma equipa derecriação” que surgiu “há noveanos” a partir de “um grupo deamigos que saiu do infantário equeria jogar futebol”. Como “na al-tura não havia estas condições queexistem, em particular no Tro-fense, algumas mães resolveramabrir uma escolinha com os miú-dos, que foi crescendo e agora es-tá muito organizada”. A escola,que conta com “cerca de 40 atle-tas divididos nos escalões sub 11,sub 13 e sub 15”, treina “normal-mente” no Complexo da Louseira,em S. Martinho de Bougado.

EF Hernâni Gonçalves venceu a Liga dos Campeões

CD Trofense A

GCR Alvarelhos CD Trofense B

New Team

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de abril de 2014 Atualidade19

Para quem há cerca de um ano via a Trofa entrar em ebulição política devido àproximidade das eleições autárquicas, estava longe de imaginar as sucessivas de-silusões sofridas pelos Trofenses ao longo do último ano. Um ano horribilis a todosos níveis, que colocou a Trofa ainda mais desbotada no mapa e mais desenquadradacom o foco do desenvolvimento, pelo que tudo devemos urgentemente fazer paracorrigir.

As taxas de desemprego, possivelmente o maior flagelo em terras Trofenses,assumem hoje valores inéditos (próximo dos 25%). Valores inimagináveis há ape-nas alguns anos, para os quais ainda se desconhecem as estratégias e medidas acolocar em prática para inverter.

Apesar do “milagre económico” anunciado há meses pelo Sr. Ministro da Econo-mia, a tendência para o encerramento e deslocalização de empresas para fora doconcelho da Trofa manteve-se constante ao longo do último ano. As estratégiaspara a manutenção e sediação de novas empresas no concelho teimam em nãovingar. Inacreditavelmente florescem demasiado bem nalguns concelhos nossos vi-zinhos.

A degradação urbana, a falta de regeneração urbana, parecem não ter fim, emespecial na área mais central da Trofa. O número de pequenos comerciantes quefecham portas tem-se exponenciado e as ruas tornam-se num cenário cada vezmais desolador. A nossa principal artéria comercial continua a lutar, dia após dia,contra o contínuo abandono e despromoção urbanística e social. Ao longo desteano horribilis, com a exceção de alguns eventos muito pontuais e de abrangênciarelativamente limitada, pouco ou nada foi feito para resolver estruturalmente esteproblema. Urge assumir também este problema como uma prioridade concelhia.

A incineração de três freguesias pela lei da Reforma Administrativa e TerritorialAutárquica de Relvas privou as suas populações de identidade, decisão e culturaspróprias. Enfraqueceu o concelho. Aumentou a possibilidade de separatismos futu-ros. Resta lapidar bem o diamante para que este permaneça uniforme e coeso, econsiga brilhar apenas com os cinco lados idealizados.

O inconveniente dilúvio do Parque das Azenhas afogou de vez as pretensões dosTrofenses em usufruir de um espaço único no concelho para lazer e para a práticade atividades desportivas e recreativas. Este parque, que foi outrora o lado maisbrilhante do diamante, permanece hoje reduzido a uma pista abandonada, de obstá-culos múltiplos, capaz de rivalizar com as antigas infraestruturas olímpicas deSarajevo. Que a vontade e a esperança de o reabilitar um dia nunca desvaneça.

O aterro em curso do canal do Metro (ironicamente com terras que outrora per-tenceram aos taludes do caminho de ferro, que tanto desenvolvimento e riquezapropiciou à Trofa) parece ser o assumir de um direito perdido. Um levantar de braçossem luta. Uma derrota para a Trofa, para milhares de Trofenses, cujas consequênciasnefastas para o concelho se farão sentir por longas décadas. Um projeto que asinéditas, excessivas e infundadas preocupações de rentabilidade do atual governoPSD/CDS (que nunca se verificaram noutros projetos similares) condenaram. Umamachadada no desenvolvimento e na qualidade de vida da Trofa, que jamais deveráser esquecida por todos aqueles que na Trofa nasceram, vivem, trabalham e empre-endem.

O recente cancelamento pelo governo PSD/CDS da incontornável variante à EN14,que nem a garantias do então “pacto dos três candidatos”, agora autarcas, parecemter força para assegurar. Tal como o Metro também a variante à EN14 só se materi-alizará no terreno pela força da reivindicação e pela força da decisão popular. Sem-pre foram assim as conquistas da Trofa e parece que sempre assim serão. Só comuma forte e empenhada mobilização popular em defesa destas causas conseguire-mos quebrar o desconhecimento e a inação dos gabinetes.

A também recente despromoção pelo governo do Centro Hospitalar do MédioAve, com a inevitável perda de inúmeras especialidades e valências, é mais um“murro no estômago” dos Trofenses. É imperativa uma tomada de posição públicade todos os autarcas na área de influência do CHMA, contra a despromoção domesmo. Os cada vez mais duvidosos racionalismos económicos de Lisboa não têmnem o fundamento suficiente, nem o direito de considerarem as várias centenas demilhar de cidadãos desta região (das mais empreendedoras e produtivas do país)como cidadãos inferiores, privados até dos mais elementares cuidados de saúde.

Ainda muitas outras desilusões ao longo do último ano ficam por relatar. Todosas conhecemos. Mas, quero ter a esperança que este ciclo negativo para a Trofaestá a findar em breve. Quero ter motivação acrescida quando daqui por um ano tiverde escrever um artigo sobre o Annus Mirabilis da Trofa. Será que vai acontecer ?

Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa.

Annus [email protected]

Embaixada da Água conta com“50 ações” promovidas por “13 entida-des”, entre elas a APVC, entre os dias22 de março e 22 de outubro. Workshopdedicado à agricultura adiado para 26de abril.

Sabia que cerca de 80 por cento docérebro é composto por água? A água éum elemento simples e simultaneamentemisterioso, sendo essencial à vida e ca-paz de a destruir com a sua imensa força.

Devido à sua importância, o Centro Re-gional de Excelência em Educação parao Desenvolvimento Sustentável da ÁreaMetropolitana do Porto (CRE. Porto), como apoio da Escola Superior de Biotecnolo-gia da Católica Porto, Área Metropolitanado Porto, Pavilhão da Água e “mais de 30parceiros da região”, está a promover aEmbaixada da Água, entre os dias 22 demarço e 31 de outubro.

Segundo fonte da APVC - Associaçãopara a Protecção do Vale do Coronado,que está “a representar o concelho da Tro-fa”, a Embaixada da Água é “um projetometropolitano absolutamente inovador,que agrega 50 ações promovidas por 13entidades”.

O lançamento da Embaixada da Águaaconteceu no dia 22 de março, Dia Mun-dial da Água, no Pavilhão da Água, noPorto. “Alguns voluntários” da APVC esti-veram presentes e o presidente da asso-ciação, André Tomé Ribeiro, foi convida-do a usar da palavra, onde “destacou oVale do Coronado e apresentou o projetode identificação do Património da Água”.

“Visitas guiadas a rios e praias, fon-tes e águas subterrâneas em toda a ÁreaMetropolitana do Porto, imersão no patri-mónio cultural e natural associado à água,experiências e palestras, para todas asidades, são algumas das ações que de-correm até ao final do mês de outubro.“Quem participar em pelo menos dez, re-ceberá um diploma de “embaixador” e vá-rios prémios. Basta imprimir o passapor-te e recolher os comprovativos de presen-ça. As ações são gratuitas ou a preçossimbólicos”, declarou.

Das “50 ações programadas”, duas se-rão realizadas na Trofa pela APVC, na fre-guesia do Coronado. No dia 13 de setem-

APVC representa concelhona “Embaixada da Água”

bro há uma “ação de valorização do patri-mónio da água”, onde a manhã será dedi-cada à “limpeza/manutenção de sistemasde contenção e distribuição de água tradi-cionais (poças/tanques/fontes) e, de tar-de, uma palestra”. Já no dia 28 de setem-bro decorre a segunda edição da cami-nhada Rota da Água no Vale do Corona-do, com “uma viagem pelos vários pontosde interesse do património da água, comanimação cultural e curtas intervençõessobre património, biodiversidade e mun-do rural”.

“Princípios Básicos de AgriculturaBiológica” adiado para 26 de abril

Devido a “um imprevisto familiar coma formadora”, o workshop dedicado aosPrincípios Básicos de Agricultura Bioló-gica e Identificação de Plantas SelvagensÚteis foi “adiado” para o dia 26 de abril.“Pedimos desculpa pelo eventual incómo-do que esta situação possa ter causa-do”, avançou fonte da APVC, promotoradesta iniciativa. A ação de formação, ad-ministrada pela Atimati, está marcada paraas 10 horas (termina às 18 horas) e serárealizada “em ambiente campestre, comhortas e burros à espreita”, no lugar doPaiço, em S. Mamede do Coronado.

Durante a sessão, serão abordados os“princípios básicos de agricultura biológi-ca, produção de caldas vegetais parabiofertilização, fungicidas e pesticidas esaída de campo para identificação de plan-tas selvagens comestíveis, medicinais oude uso na agricultura como caldas”.

A inscrição “é obrigatória”, devendoenviar o “nome completo, localidade,email, número de telemóvel e de cartãode cidadão” para [email protected] ou através do número 917 040 207.O preço é de “dez euros” para os “habi-tantes da freguesia do Coronado e sóci-os efetivos da APVC, com quota de 2014paga, de “15 euros” para “novos sócios comadesão em 12 de abril (10 euros workshop+ cinco de quota) ou de “20 euros” para o“público em geral”. O pagamento, que seráfeito no dia/local da formação, inclui “saídade campo, manual em pdf, certificado departicipação e bioagradável formação”. O “al-moço não está incluído”. P.P.

S. Martinho de BougadoAlice Ferreira SoaresFaleceu no dia 18 de abril, com 86 anos.Viúva de Américo Azevedo Paiva.

Santiago de BougadoLucilia da Conceição Santos OliveiraFaleceu no dia 21 de abril, com 68 anos.Solteira.

Requião-Vila Nova de Famalicão

Maria Celeste Pereira CarneiroFaleceu no dia 21 de abril, com 84 anosSolteira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda. Gerência de

João Silva

Necrologia

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