E b a n i s t a d e S a n t i a g o Sefíor de d i f f c i l e s a c t u a c i o n e s corrompe l o l a s y las e l e v a a l o a c i e l o a a punta de lengua el pene es iaisil que d a v i d a El &ano s o b r e s a l e en sus manos y es a r t í f i c e l e besa

s en0 s l a b i o s

muslos l a f o r n i c a l e f o r n i c a n

Ella en orgasmo respira satisfecha

E1 s i g u e su modelar y pide y p i d e

Se r e t i r a n , beben d e l m e j o r vino.

Y trabaja todo e l d i a con e l cuerpo y las manos y se l a n z a a l a ca l le v i s t e la más a t r a y e n t e de sus faldas p i n t a sus labios d e rojo y camina hasta d e t e n e r s e s i l b a y fuma pone los o j o s a t r a y e n t e s y u b i c a un g a l á n lo llama y l e responden.

Una de las pecii l iaridades más

características d e l o s Tiem-

2?

:, ' v ú ~ eii los ~ Y ~ > Y ~ o F : dp c > i ~ L ~ i - ' . L ~ ? 2 J iksrc y democri t lca Que Los v i e j o s darntfcratas se reúnen y d i a l o g a n

C l a r o que de jan?o 5xcr.q A los d w o n i o s cornunistaP 3 e m o c r s c i a e s t a b l e y e f i c i e n t e para pensar y d e c i r l o que qucrcimos

3cilrra p e n s a r como comunis tas 3 vienen siendo l o mismo

D~~~ a o u n A o ..-- -..--..-

z arilt-ac de P í a 1Tr:diirraga una e s q u i n a d e La p o b l a

.niÓ hace unos d í a s p-upos que nada t i e n e n que h a c e r e l ci imvleaños n h e r o 15

, t e n i d o b a i l e de dis f races [do yerba hasta perder el s e n t i d o 'r e n t r e t e n i d a segÚn t o d a s las amigas

trabrz jo y no pueden estudiar

Y cunnrlo se acabrz l a yerba l e a d a p o r r o b a r Y psornetioron r e p e t i r l a nuevamente

'Para comprar más yerba o p i s c o T a l vez arriba en l a parva o en f a r e l l o n e s

Y nsí tiiepir t o d a l a noche y no saber d e l mundo PorqLe ya ha comenzado l a temporada d e s k i

' Claro si ayer se murió un n i ñ o d e hambre en la p o h l a Y los e s t u d i a n t e s e s t á n en v a c a c i o n e s de i n v i e r n o Y todos l o s más c h i c o s e s t á n con bmnconeumonia

P o r l o menos volados s e les pasa el hambre. En la l o t o g s a f i n . vemos a1 grupo d e amigzs en la f i e s t a

se lecc ionsf ios pcrte

FI l a s c a l l e s l o s semdforos div i iEan s u e t e r n a t r i l o g i a en las c a l l e s LOS maniquíes i n h a l m s o n r i s a s i n d i f c e n t e s , en las c a l l e s la moral se rasca ei sexo con e l c r e i j ú s c s l o ,

h

inn, l e s

imbres y c i r c u l a r e s , d e h o rm ig Ón

--no 2 ,. --nLn 1 m n

-.

p o s i c i o n e s ,

en las c a l l e 8 s e trmsa e l a l m p o r ian t r o z o d e Tan duro, duro como el g a r r o t e r u i n que silba el f u r t i v o paso d e los innombrahles , en l a s c a l l e s la i n d i f e r e n c i a j u e p a al cacho en e l bar d e l a esqu en las cal: las cuevas i r r a d i a n t:

e n las c a l l e s e l p a t r i a r c a d ó l a r m u s i t a lasc ivas pro en las calles Dios f l o r e c e d e m i s t í c o s a l t o p a r l a n t e s , en las ca l les los b e s o s se mascan como mRnzanas d e fueyo, en las c a l l e n e1 rfav Pnwpr o s c i l a las l a punta dl en las c a l su a n g u s t i en l as c a l inci tándom un p a r d e 1

en l a s calles tu f i g u r a u-mensurable ernerge d e l pavimento e b r i o d e s i l e n c i o s

sobre 10s b p u r l c a u u i l ~ G L C U C L U D

P,nc l ado s o b r e un l n l , x - r > r

e n r o j c c i 6 e n r o j e c i ó

- - J - - -.-- --I -I

n a l g a s s o b r e e l a luna, l e s l a s flores l l o r a n a e x i s t e n c i a l , les un luminoso me giiifia el o j o e a transgredir mandamiento s

. - . _ _

n a c i ó en S a n t i a g o e n el año 1 9 5 5 ; l o s poemas aaui’ c i t a a o s corresponden a l a obra P A T O ? LE ? i ? G O , publicada en e l libro TRk;:;I’OETRS en el año 1984,-

XEA C'JLPA

Escribir es u n d e f _ _ " " __-_

p o e s í a s pctn r n m n r i i n l n i > i ~ r n t r n ! -Y---- "

Pena p o r m tan d e q u i l t r o me d a cuando p o r t e i é f o i d e o l v i d a n y yo s a l t o en una p a t a , estiro l o s brazos como C h a p l i n cuando se alegra p o r e q c i v o c a c i b n , por e l m o r qiie era d e o t ra p e l í c u l a como m e pasó cuando marcaste ese d f a e l 742396.

e9

ia

Tu e x i s t e n c i a

Merodea en e l s i l e n c i o e l tic-tac de un v i e j o r e l o j sonidos gastados sin l e t r a n i melodía columpian las horas los d í a s sin paracaídas f l o t a n en e l v a c í o de t u s ausencias encienden t u s pómulos s o n r i s a s a c o n t r o l remoto t u s ojos t r i s t e s pestafíeam baladas n o s t á l g i c a s de r i tmos desconocidos que no sé b a i l a r un pá jaro demente trina t u nombre en m i ventana

hemos r e c i b i d o o s a b i d o d e l

"LA SUBLEVACION" 1 Elementos para l a etapa p r e p a r a t o r i a , p o e s í a , J o r g e Hu enumdn . Ed. A m r a n t o , S a n t i a g o 1986

"CANTOS DE LUCHA Y ESPERANZA" p o e s f a , C i p r i a n o Buendfa, au- t o e d i c i ó n mimeograf i a d a ; en S a n t i a g o j u n i o d e 1986

"EL PAN WESTRO BE CADA DIA" f o t o g r a f l a s d e l C h i l e d e hoy C a r l o s Tobar , Oscar Navarro , Claudio P k r e z y P. Slachevsky Terranova Ed. S a n t i a g o 1986

"LAPISLAZULI" N O 9 año IV; pog s la T a l l e r l i t e r a r i o L a p i s l a - z u l i . La S e r e n a 1986

A c t i v i d a d e s T i r a l f n e a s en 19Rí-

1) Sábado 23 d e a g o s t o a LB!, 15,OO h o r a s , Sala A l e j a n d r o Flores; San Diem 246.-

2) Sábado 15 d e noviembre, 15 h o r a 8 g S a l a A l e j a n d r o F l o r e s .- 3 ) Sábado 27 de diciembre, 11 h o r a s , en S a l ó n P r i n c i p a l "C& SA d e l a CULTURA" d e l C o l e g i o de P r o f e s o r e s ; P h i l l i p s 84.-

I n v i t a c i o n e s recibidas:

1) "Semana Pablo Reruda" orga- n i z a d a p o r e l C e n t r o C u l t u r a l Radio C h i l e n a , en l a P o b l a c i ó n O'Riggins, pad, 30 G. AveniAn-

"POEHAS" T r i p t i c o de C a r l o s 2) En o c t u b r e A c t i v i d a d c u l Mel lado ; S tgo . nov. d e 1986 ral en Esc. B á s i c a de l a Le

tu- gua

tu-