dra. ana thereza rocha prof. colaboradora do serviço de pneumologia do hupes – ufba...
TRANSCRIPT
Dra. Ana Thereza RochaProf. Colaboradora do Serviço de Pneumologia do HUPES – UFBA
Pneumologista, Intensivista e Mestre em Pesquisa Clínica, Duke University, NC, EUACoordenadora Nacional do Programa TEV Safety Zone Brasil
Membro das Comissões de Circulação Pulmonar e Tabagismo da SBPT
Conflito de Interesses: Consultora para a Sanofi-Aventis
Profilaxia da Tromboembolia Venosa em Hospitais
Brasileiros:Como Estamos e Como Melhorar?
O problema do TEV em pacientes hospitalizados
Utilização da profilaxia do TEV no Brasil e no mundo
Como podemos melhorar Programa TEV Safety Zone Medindo resultados Objetivos para 2008-2009
Planejamento
Mortes por TEV…………...543,454* Supera mortes combinadas por: AIDS 5,860** Câncer de mama 86,831** Câncer de próstata 63,636** Acidentes automobil. 53,599**
MMortalidade ortalidade anualanualextrapolada para 25 paextrapolada para 25 paííses europeusses europeus
*Cohen AT. Presented at the 5th Annual Congress of the European Federation of Internal Medicine; 2005.**Eurostat statistics on health and safety 2001. Available from: http://epp.eurostat.cec.eu.int.
Autor Anos Mortes Necropsias TEV TEP TEP fatal(ano) n n (%) n (%) n (%) n (%)
Maffei 1969-76 - 998 - 166 (16,6) 38 (3,7)(1980)
Lindblad 1957 782 767 (98,0) 263 (34,3) 162 (21,0) 68 (8,9)(1991) 1964 1134 1117 (98,5) 350 (31,3) 250 (22,4) 93 (8,3)
1975 1469 1412 (96,1) 496 (35,1) 345 (24,4) 83 (5,9)1987 1293 994 (76,9) 345 (34,7) 260 (26,1) 93 (9,4)
Golin(2002) 1972-95 40.998 16.466 (40) - 782 (4,7) 533 (3,2)
Yoo 1979-98 9591 4813 (50,2) - 512 (10,6) 212 (4,4)(2003)
Epidemiologia Dados de autópsia
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
TEP IAM Pneumonia Asma
Perm
anên
cia
(dia
s)
Tempo médio de internação
Em 2007, houve 33.089 internações hospitalares por TEV, sendo 18% decorrentes de TEP. Os gastos com estas internações foram de,
respectivamente, 18 e 5,5 milhões de reais.
DATASUS
0
4
8
12
16
20
TEP IAM Pneumonia Asma
Mor
talid
ade
hosp
italr
(%)
Mortalidade durante internação
DATASUS
TEV – Profilaxia
Tromboembolismo venoso é freqüente durante a internação. Será que a maioria dos
pacientes é avaliada quanto ao risco e recebe profilaxia?
Questionamento
Venous Thromboembolism in the Outpatient Setting
Desenho– Retrospectivo (Worcester), 500 mil habitantes– 1999, 2001 e 2003
Objetivo– Incidência de TEV
1,3 casos/1.000 habitantes/ano
– Fatores de risco
Spencer FA et al. Arch Intern Med 2007; 167:1471-75
ResultadosFatores de risco N %
Câncer 567 29,9Infecção 493 26,0Cateter central 350 18,4TEV prévio 329 17,4UTI 312 16,4ICC 141 7,4
FR para TEV
Spencer FA et al. Arch Intern Med 2007; 167:1471-75
Diagnóstico de TEV
Local do TEV N %Hospitalar 498 26,3Ambulatorial 1399 73,7
Resultados
Spencer FA et al. Arch Intern Med 2007; 167:1471-75
Característica N %TEV ambulatorial 1399 73,7
Internação < 3 m 838 59,9Clínica 515 36,8 Cirúrgica 323 23,1
Internação < 1 mês 561 67,0
TEV – Profilaxia
Existem recomendações de como avaliar o risco de TEV e usar profilaxia
adequadamente (tipo e duração)?
Questionamento
CHEST, JUNE 2008;133:385S-453S
8ª ACCP
Diretriz Brasileira para Profilaxia de Tromboembolismo Venoso
no Paciente Clínico
AMBProjeto Diretrizes da AMB
www.projetodiretrizes.org.brRocha, AT e cols. 2006. Volume IV, partes I, II e III
Rocha, AT et al. Vascular Health and Risk Management 2007:3(4)533-53
Profilaxia do TEV no Brasil e no mundo
TEV – Profilaxia
Será que a profilaxia de TEV segue as recomendações das diretrizes em 75% dos
pacientes em hospitais americanos e europeus, mas em hospitais brasileiros, a profilaxia de TEV é adequada em somente
em 1/3 dos pacientes hospitalizados?
Questionamento
Utilização de Profilaxia para TEV em Hospitais de Salvador
1 CORTE(1 dia)
4 hospitaisem SSA
2005
Mar 2005 Rocha, AT e cols. Rev Assoc Med Bras. 2006; 52(6): 441-446
Critérios de inclusãoCritérios de inclusão Todos os pacientes hospitalizados por doenças clínicas 18 anos Estadia esperada 48 horas
Hospitais Hospitais participantesparticipantes
TipoTipo Resid.Resid.MédicaMédica
Hospital Português Privado Não
Hospital Aliança Privado Não
Hospital Geral Roberto Santos
Público Sim
HUPES (Clínicas) Público Sim
Objetivos secundáriosObjetivos secundários1.1. Características gerais dos pacientes clínicos hospitalizadosCaracterísticas gerais dos pacientes clínicos hospitalizados2. Características de pacientes com vs. sem profilaxia3.3. Utilização de profilaxiaUtilização de profilaxia
– Efeito do tipo de hospital e residência médicaEfeito do tipo de hospital e residência médica– Efeito da idade e da raçaEfeito da idade e da raça– Efeito dos FR para TEV e sangramentoEfeito dos FR para TEV e sangramento
4.4. Tipo de profilaxia utilizada, tempo até início e duraçãoTipo de profilaxia utilizada, tempo até início e duração
1. % de utilização de profilaxia para TEV 2. % de adequação da profilaxia (conforme presença de FR e
dosagem adequada)
ObjetivosObjetivos principais principais
96 Sem Profilaxia46%
112 Com Profilaxia54%
Corte-transversal durante 1 dia em 4 hospitais de Salvador - Bahia em 4-2005
N = 226 pacientes clínicos
Inadequação da Utilização de Profilaxia para TEV em Hospitais de Salvador
N = 208 (92%) candidatos potenciais a profilaxia
Excluídos:18 por
anticoagulação sistêmica ou
Dx de TEV
2 privados2 públicos
2 c/residência2 s/residência
Rocha, AT e cols. Rev Assoc Med Bras. 2006; 52(6): 441-446
Resultados
Hospitais privados e públicos:51% vs. 49%, p = 0,39
O uso de HBPM foi adequado em 79%
O uso de HNF foi apropriado em apenas 20% dos casos
Diferenças na utilização de profilaxia
Rocha, AT e cols. Rev Assoc Med Bras. 2006; 52(6): 441-446
Resultados
Nos 112 pacientes que receberam profilaxia, a adequação foi de 63% de acordo com as recomendações da Diretriz Brasileira para Profilaxia de TEV em Pacientes Clínicos
Entretanto, nos potenciais candidatos a profilaxia, a adequação foi de apenas 33% (70/208)
Diferenças na adequação de profilaxia
Rocha, AT e cols. Rev Assoc Med Bras. 2006; 52(6): 441-446
International Medical Prevention Registry on Venous Thromboembolism
Resumos: De Luca FA. et al. J. Bras de Pneumol 2006; 32 Supl 5: 365, 367Tapson VF. et al. IMPROVE. Chest, 2007 Sep;132(3):936-45.
IMPROVEDesenho do estudo
Registro prospectivo, multinacionalPrevalência de fatores de risco para TEV em
pacientes hospitalizados por doenças clínicasCaracterização das práticas médicas e da prescrição
de profilaxia de TEV a nível local, nacional e internacional
IMPROVECritérios
Inclusão– Doença clínica aguda– > 18 a– Imobilização igual ou superior a 3 dias
Exclusão– Tratamento com anticoagulantes ou
trombolíticos– Cirurgia de grande porte ou trauma– Tratamento de TEV– Participação em outro estudo
IMPROVEObjetivos
Primário– Identificar pacientes em risco para TEV– Analizar o uso de farmacoprofilaxia e outros
métodos quanto ao tipo e a duração de profilaxia
Secundário– Examinar a relação entre o uso de profilaxia e
desfechos importantes durante os primeiros 3 meses a alta hospitar:– Morte– TEV clinicamente aparente– Sangramento
IMPROVE
11 países56 hospitais12.515 pacientes no mundo605 pacientes no Brasil
Resultados
IMPROVE
PRIVADO
PÚBLICOS
IMPROVEResultados
Causa primária da Mundo Brasilinternação (%) N= 12.515 N= 605
Pneumológica 24 23
Cardiológica 26 16Neurológica 12 12
IMPROVEResultados
Fatores de risco Mundo Brasil (%) N= 12.515 N= 605
Imobilização 29 24Obesidade 13 11UTI 8 12Cateter venoso central 8 7
IMPROVEResultados
Número de FR Mundo Brasil (%) N= 12.515 N= 605
Grupo I (nenhum) * 7 14Grupo II (1 a 2) 61 65Grupo III (3 a 4) * 29 20Grupo IV ( 5) 3 1
(* P < 0,001)
IMPROVEResultados
Desfechos Mundo BrasilN= 12.515 N= 605
Utilização de profilaxia farmacol.* 51 36(* P < 0,001)
Fatores de risco para TEV são comuns em pacientes clínicos hospitalizados:– No mundo: 93% têm 1 ou mais FR– No Brasil: 86% têm 1 ou mais FR
Avaliação sistemática do risco para TEV é precáriaProfilaxia é subutilizada:
– No mundo: 51% não realizada em 49%– No Brasil: 36% não realizada em 64%
IMPROVEConclusões
TEV – Profilaxia no Brasil e no mundo
Tromboembolismo venoso é importante e, no meu Hospital, todo paciente de risco
recebe profilaxia, principalmente os pacientes cirúrgicos.
Questionamento
A Global Observational Study of VenousThromboembolism Risk and Prophylaxis
in the Acute Care Hospital Setting
Cohen et al. for the ENDORSE investigators. The Lancet, Feb 2008Cohen et al. for the ENDORSE investigators. The Lancet, Feb 2008
ENDORSEDesenho do estudo
Corte transversal multinacionalPrevalência de fatores de risco para TEVUtilização e adequação de profilaxia para TEV
ENDORSECritérios
Inclusão– Doença clínica aguda / > 40 a– Cirurgias maiores / > 18 a
Exclusão– Tratamento de TEV– Dados incompletos
Hospitais públicos e privados, com pelo menos 50 leitos, selecionados randomicamente
ENDORSEObjetivos
Primário– Identificar pacientes em risco para TEV– Determinar proporção recebendo profilaxia
Secundário– Determinar risco de TEV de acordo com a
doença– Determinar proporção recebendo profilaxia
adequada por critérios do ACCP 7
32 países - 358 hospitais32 países - 358 hospitais68.183 pacientes avaliados68.183 pacientes avaliados
ENDORSEResultados
55%
45%Cirúrgicos(N= 30.827)
Clínicos(N= 37.356)
ENDORSEPacientes cirúrgicos vs clínicos
ENDORSEPacientes em risco e recebendo profilaxia
Geral52 % em risco para TEV
50 % recebendo profilaxia
ENDORSEPacientes em risco e recebendo profilaxia
Geral52 % em risco para TEV
50 % recebendo profilaxia
42% em risco para TEV
Clínicos( n= 37.356 )
40% recebendo profilaxia
64% em risco para TEV
59% recebendo profilaxia
Cirúrgicos( n= 30.827 )
Por grupo
Santos
Curitiba
Sorocaba
Belo Horizonte
Recife
Pelotas
Sao Paulo Rio de Janeiro (3)
Salvador (2)
Abstract - American Thoracic Society Meeting – Toronto 2008
ENDORSE no Brazil
ENDORSE no BrasilPacientes em risco e recebendo profilaxia
Geral( N = 1295 ) 56 % em risco para TEV
51 % recebendo profilaxiaPor critérios do ACCP 7
46% em risco para TEV
Clínicos( n= 655 )
59% recebendo profilaxia
66% em risco para TEV
46% recebendo profilaxia
Cirúrgicos( n= 640 )
Por grupo
30,4% 27,1%
Média= 52%
ENDORSEPacientes em risco, por país
0102030405060708090
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 91011121314151617181920212223242526272829303132
Perc
ent
Algeria
Austra
lia
Bangla
deshBraz
il
Bulgari
a
Colombia
Czech
RepEgy
pt
France
German
y
Greece
Hunga
ryInd
ia
Irelan
d
Kuwait
Mexico
Pakist
an
Poland
Portug
al
Roman
ia
Russia
Saudi
Arabia
Slovak
iaSpa
in
Switzerl
and
Thaila
nd
Tunisi
a
Turkey
UAE UKUSA
Venez
uela
50% receberam profilaxia para TEV
Pacientes em risco, recebendo profilaxia, por país
ENDORSE
ENDORSEUtilização de profilaxia, por doença
Cirúrgicos Clínicos
8882
6659
47
ATQ / ATJFratura de quadril
GástricaCólon
Urológica45
4140
25
Doença Respiratória AgudaICC
Infecção PulmonarAVCI
0 25 50 75 100 %
Risco de TEV é comum: 52%– 64% pacientes cirúrgicos e 66% no Brasil– 42% pacientes clínicos e (no mínimo) 49% no
Brasil
Profilaxia é subutilizada: 50%– Cirúrgicos 59% não realizada em 41%– Clínicos 40% não realizada em 60%
ENDORSEConclusões
1. Dificuldades com a identificação do risco de TEV, principalmente em pacientes clínicos
2. Desconhecimento: risco real de TEV, dúvidas sobre segurança e efetividade da profilaxia e desconhecimento sobre diretrizes
3. “Falta de tempo”: prescrição de profilaxia para TEV não é prioridade
4. Percepção de aumento do trabalho e custo com a implementação de profilaxia de TEV por parte da administração de hospitais e médicos
5. Falta de política hospitalar incentivando a segurança do paciente através da avaliação rotineira de risco de TEV
6. ...
Quais são as barreiras para a utilização de profilaxia do TEV?
EVIDÊNCIA
PRÁTICA
Como Mudar esta Realidade?Transformar Conhecimento em Ação
Randomização de pacientes para ter alerta Randomização de pacientes para ter alerta eletrônico dos médicos sobre o risco de eletrônico dos médicos sobre o risco de
TEVTEV
Electronic Alerts to Prevent VTE among Hospitalized Patients
CONTROLE1251 Sem Alerta
INTERVENÇÃO1255 Com Alerta
Kucher, N et al. NEJM 2005. 352: 969-77
Electronic Alerts to Prevent VTE among Hospitalized Patients
24,0%
4,9%
1,5%
13,0%
8,2%10,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
Uso de métodosmecânicos
Uso de profilaxiafarmacológica
TEV em 90 dias
ALERTAELETRÔNICOCONTROLE
p <0,001
p <0,001
p <0,001
Kucher, N et al. NEJM 2005. 352: 969-77
Prevenção do TEV como uma lei
http://www.publications.parliament.uk/pa/cm200405/cmselect/cmhealth/99/99.pdf
“...recomendamos que um comitê de trombose
seja estabelecido em cada hospital,...”
Prevenção do TEV como movimento nacional nos EUA
“... intended to serve as a catalyst for the development of
coordinated efforts to prevent and treat VTE. Translating the ideas
raised in this report will require a great national
commitment. ”
(www.surgeongeneral.gov/topics/deepvein/)
ACCP 8
Todo hospital deve desenvolver uma estratégia formal para abordar a prevenção do TEV (Grau 1A), e, de preferência deve ter uma política hospitalar ou protocolo, por escrito, para implementação em toda a instituição (Grau 1C)
As estratégias recomendadas para aumentar a adesão ao uso de profilaxia do TEV devem incluir: sistemas computadorizados de suporte à avaliação de risco e à
prescrição (Grau 1A) protocolos com prescrições padronizadas (Grau 1B) comissões pró-ativas, que realizem auditorias periódicas sobre o uso
de profilaxia do TEV e apresentem resultados para o corpo clínico da instituição (Grau 1C)
Recomendações gerais
Em repouso Ou em risco?
Programa TEV Safety ZoneMessagem
FAÇA DE SEU HOSPITAL UMA ZONA LIVRE DE TEV
TEV SAFETY ZONEPROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE
Programa deMelhora da Qualidade
do Atendimento:
Fique alerta,avalie,
faça profilaxia!
Programa TEV Safety ZoneEstratégias
1. Avaliação sistemática do risco de TEV – algoritmos e uso de prescrições padronizadas (Grau 1A)
Algoritmo – Risco de TEV no Paciente Clínico
Diretriz Brasileira de Profilaxia de TEV no Paciente Clínico
(www.projetodiretrizes.org.br)
Rocha, AT et al. Vascular Health and Risk
Management 2007:3(4)533-53
Programa TEV Safety Zone
7ª Diretriz da ACCP de Profilaxia de TEV, Chest 2004
e8ª Diretriz da ACCP de Profilaxia
de TEV, Chest 2008
Algoritmo – Risco de TEV no Paciente Cirúrgico
Programa TEV Safety Zone
Programa TEV Safety ZoneEstratégias
1. Avaliação sistemática do risco de TEV – algoritmos e uso de prescrições padronizadas (Grau 1A)
2. Palestras / Projetos de educação (Grau 1B)Médicos clínicos e cirurgiões, enfermagem,
fisio e farmácia3. Distribuição de materiais educativos
Educação Continuada
Insuficiência CardíacaExacerbação da Doença
Pulmonar Obstrutiva CrônicaPneumonia Adquirida
na ComunidadeProfilaxia de Tromboembolismo
Venoso no Paciente ClínicoMódulo II
Cuidados ClínicosPerioperatórios
TEV Safety Zone
Programa TEV Safety ZoneEstratégias
1. Avaliação sistemática do risco de TEV – algoritmos e uso de prescrições padronizadas (Grau 1A)
2. Palestras / Projetos de educação (Grau 1B)Médicos clínicos e cirurgiões, enfermagem,
fisio e farmácia3. Distribuição de materiais educativos4. Comissão de Profilaxia de TEV (CPTEV) (Grau 1C)
1. Multidisciplinar: médicos clínicos e cirurgiões, enfermagem, fisioterapeuta, farmacêutico clínico
2. Coordenação da atuação – palestras e acreditação3. Controle de resultados – auditorias/ relatórios
periódicos
Medindo resultados
Estudo Piloto ANTES e DEPOIS da Implementação do
Programa TEV Safety Zone em Hospitais de Salvador
Mar 2006
2 CORTE(1 dia)
Ferrametas educativas:Algoritmos de avaliação de riscoPalestras de educação continuadaComissão para profilaxia do TEV
1 CORTE(1 dia)
4 hospitaisem SSA
2005
Mar 2005
Estudos Piloto em Salvador
1. Avaliar o processo de implementação de recomendações do Programa TEV Safety Zone
2. Avaliar diferenças na utilização de profilaxia para TEV entre os dois estudos
3. Avaliar diferenças na adequação da profilaxia entre os dois estudos
ObjetivosObjetivos principais principais
Implementação
Introdução do programa à diretoria clínica Criação da CPTEV Permissão para a distribuição de algoritmos
nas enfermarias e prontuários médicos Programação das palestras de acordo com as
possibilidades criadas pela direção e chefias específicas das enfermarias do hospital
Estudos Piloto em Salvador
A aceitação e a efetivação das medidas do programa variaram enormemente entre os hospitais
participantes e mesmo entre as enfermarias em cada instituição
Implementação
H PORTUGUÊS H ALIANÇA HGRS HUPESPalestras do Programa TEV SZProfilaxia Clínica 28/8/2007 14/9/2007 10:30h 28/5/2007 7:00h 14/6/2007 11:00hProfilaxia Cirúrgica 19/6/2007 11:00h 25/7/2007 7:00hProjeto InterNação Enfermagem 29/11/2007 4/5/2007 8:00h 4/7/2007 14:00hProjeto InterNação Módulo I 19/7/2007 11:30h 19/6/2007 7:00h 27/8/2007 15:00hProjeto InterNação Módulo II 11/2/2008 17:00h 17/9/2007 15:00hOutras palestras sobre TEVSessão do Dep de Clínica Médica 20/8/2007 11:00hParticipação da Farmácia 17/8/2007 8:15hParticipação da Fisioterapia 21/8/2007 8:15hInvestigador principal mantido NÃO SIM NÃO SIMCorpo clínico mantido NÃO SIM NÃO NÃO
Residentes NÃO NÃO SIM SIMDiretoria clínica mantida NÃO NÃO NÃO NÃO
Participação de secretários enferm. NÃO NÃO SIM SIMDistribuição de algoritmos só UTI TODOS TODOS TODOS
COLETA DE DADOS ABRIL DE 2008 MAIO DE 2008 ABRIL DE 2008MARÇO DE 2008
Corte-transversal durante 1 dia em 4 hospitais Corte-transversal durante 1 dia em 4 hospitais de Salvador - Bahiade Salvador - Bahia
N = 298 pacientes clínicos N = 298 pacientes clínicos
N = 292
Excluídos:6 por
Dx de TEV
151 Sem Profilaxia52%
141 Com Profilaxia48%
2 privados2 públicos
2 c/residência2 s/residência
2° Estudo Piloto em Salvador
N = 240 (82%) candidatos a profilaxia
ResultadosTipo de hospital (%) Antes Depois P
(N = 219) (N = 292)Hospital público 51 60
0,047Hospital privado 49 40
2° Estudo Piloto em Salvador
2° Estudo Piloto em SalvadorResultados
Características gerais (%) Antes Depois P(N = 219) (N = 292)
Sexo masculino 48 49 NSIdade 40 anos 79 80 NSMobilidade reduzida 79 83 NSAdmissão em UTI 16 27
0,004
1 ou mais FR TEV 95 98 NSNº de FR TEV (média) 2,6 (± 2) 3,3 (± 2)
0,0011 ou mais FR sangramento 42 34 0,08ou CI
2° Estudo Piloto em SalvadorResultados
Candidatos à profilaxia (%) Antes Depois P(N = 219) (N = 292)
Candidatos 75 82 NSCandidatos sem CI 44 55 0,02
Utilização de profilaxia2° Estudo Piloto em Salvador
0
10
20
30
40
50
60
AntesDepois
P = 0,04
P = 0,04
Adequação de doses de profilaxia2° Estudo Piloto em Salvador
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Doses
corre
tas*
HNF 5000
12-12
h
Outras
AntesDepois
P = 0,001
* Enoxa 40mg /HNF 5000 8-8h
Conclusões A maioria dos pacientes clínicos hospitalizados têm FR e
alto risco de desenvolver TEV, mas a subutilização e a inadequação de profilaxia do TEV persistem
Existem barreiras importantes para a implementação de medidas de um programa de incentivo à profilaxia do TEV
Algoritmos de avaliação de risco de TEV são ferramentas bem vistas mas pouco utilizados quando não entram na rotina do serviço
Nos hospitais estudados as CPTEV não se tornaram pró-ativas continuamente
Programas de educação continuada e distribuição passiva de materiais informativos levaram à melhor adequação da profilaxia, mas a subutilização não foi modificada nos hospitais estudados
Estudos Piloto em Salvador
Alguma história de sucesso?
Impacto do Programa TEV Safety Zoneno Hospital Felício Rocho (BG-MG)
- 295 LEITOS INTERNAÇÃO CLINICO-CIRÚRGICA
- 40 LEITOS UTI ADULTO / 15 LEITOS UTI PEDIÁTRICA
- 4 CENTROS CIRÚRGICOS / 2 UNIDADES DE PS
Before and after results of a VTE Safety Zone Program in a BH Hospital, Brazil
N = 440 patients
Abstract Sad E et al. Chest 2008
62
82
49
75
0102030405060708090
100
Medicalpatients
Surgicalpatients
BeforeAfter
P < 0.05
Perc
enta
ge
Alertas Eletrônicos
4
15
27
39
0
5
10
15
20
25
30
35
40
jun/05 fev/06 fev/07 nov/07
Data
Hospitais brasileiros
11
Programa TEV Safety Zone
Objetivos para 2008-2009
Estudo do Impacto do Programa TEV Safety Zone em
Hospitais Brasileiros
1 Corte(1 dia)
Tempo 0 6 meses
Menos intensivo
Mais intensivo
2 Corte(1 dia)
HospitaisBrasileirosENDORSE
Randomização6
5
Estudo TEV Safety Zone Brasil
Programa TEV Safety Zone
Programa TEV Safety Zone
Programa TEV Safety Zone
Apoio da Comissão de Circulação Pumonar da SBPT
Conclusões
Finalizar as Diretrizes do Manejo da Tromboembolia Pulmonar (incluida a prevenção do TEV) Estimular o Pneumologista para a prevenção do TEV:
Promover educação continuada Promover no Website links para informações e para o registro para prevenção do TEV Estimular a implementação de programas de incentivo à profilaxia do TEV
Atuar junto aos órgãos governamentais para alertar sobre o problema do TEV
[email protected]@alumni.duke.edu
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
TEP IAM Pneumonia Asma
Perm
anên
cia
(dia
s)
Tempo médio de internação. TEP representa tromboembolismo pulmonar e IAM, infarto agudo do miocárdio
Em 2007, houve 33.089 internações hospitalares por TEV, sendo 5.702 decorrentes de TEP. Os gastos com estas internações foram de,
respectivamente, 18 e 5,5 milhões de reais.
DATASUS
0
4
8
12
16
20
TEP IAM Pneumonia Asma
Mor
talid
ade
hosp
italr
(%)
Mortalidade durante internação. TEP representa tromboembolismo pulmonar e IAM, infarto agudo do miocárdio