Download - Revista da Papelaria 221
ano XXIII - janeiro/2016 - nº 221 - www.revistadapapelaria.com.br
Av. das Américas,5001/309Rio de Janeiro - RJCEP: 22631-004
ideia
planejamento
dívida
!atendimento
cliente
gestão
sucesso
inflacão!l
gasto
controle
O momento é crucial para os varejistas: o sucesso vai depender de fazer o básico, só que muito bem-feito
Varejosem erro
Nesta edição
Editorial ..............................................4
Circulando ..........................................6
Varejo .................................................12
Amaflam
Tecnologia ........................................14
Solução digital para PMEs
Capa ....................................................18
Perspectivas para o varejo em 2016
Artigo ................................................ 24
Abfiae
Negócios ...........................................26
Mochilas inéditas DAC
5 passos para a equipe ideal
Giro no mix ......................................29
Máquina de reciclagem
Entrevista ..........................................30
Fabrizzio Topper
Mercado .............................................32
Volta às aulas CiS
Coleção Star Wars Summit
Destaque............................................38
Produto do mês: canetas 2016
Internacional ...................................41
Hong Kong InternationalStationery Fair
Representante ..................................42
Rimlla Representações 32
12
29
Revista da Papelaria 3janeiro de 2016
ideia
planejamento
dívida
inflacão!
gasto
!atendim
ento
cliente
gestãol
41
18
Editorial
Ano XXIII – JANEIRO/2016 – Nº 221ISSN 1516-2354
Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela FeitosaJornalismoEdição: Rosangela FeitosaSubedição e redação: Rachel RosaColaborador: Gabriel CarraraRevisão: Laila Rejane [email protected]
ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues
PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]
Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, re-presentações e indústrias do setor e depar-tamento de compras de corporações.
Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-
rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) [email protected]
RevistadaPapelaria
www.revistadapapelaria.com.br
2016 começou com um pacote de desafios, para empresários
e famílias, que parece não ter fim. Estimulada pela atual
conjuntura, comecei o ano assumindo a responsabili-
dade de inspirar o varejo de papelaria. O desejo inicial era apresentar caminhos
seguros para que a saúde financeira dos leitores fosse o menos comprometida
possível durante este ano. Buscamos referências internacionais e previsões de
“gurus” da administração e, ao fim, encontramos fortes indícios de que, para
se manter com sucesso no mercado em 2016, basta fazer o que você já faz de
melhor: vender bem, comprar melhor ainda e se relacionar com o seu cliente
com excelência. Ou seja, faça o
simples (sem extravagâncias!), e o
resultado estará garantido.
Para consolidar minhas sus-
peitas, a jornalista Rachel Rosa
reuniu para a reportagem de capa
a análise de especialistas que dão
conta da necessidade de atitudes
objetivas e persistentes. Ela conse-
guiu apurar as tendências-chave
para 2016, segundo a agência de
inteligência de mercado Mintel.
São elas: Heróis da Pechincha,
Sede por Mais, Ocupe Brasil e Famílias Alternativas. Não entendeu? Está tudo
esclarecido na matéria que começa na página 18. Confere lá!
Na seção Varejo, veja a trajetória inspiradora da Amaflan, papelaria de Ma-
capá que tem como proprietário o ex-funcionário público
Jorge de Lima. Sair da zona de conforto fez muito bem
a ele. Em Mercado e Negócios, temos também ótimas
iniciativas de fornecedores. E, em toda a edição, várias
oportunidades de negócio dos anunciantes.
Que você tenha um ótimo 2016, conte conosco e até
mês que vem!
Recomeçar é preciso
Rosangela Feitosa [email protected]
Buscamos referências e previsões e encontramos fortes indícios de que, para se manter com sucesso no mercado em 2016, basta fazer o que você já faz de melhor.
Circulando
Revista da Papelaria
Ibema e Suzano assinam ato societário
Ibema, terceira maior fabri-
cante de papel-cartão do país
e um dos maiores players da
América Latina, acaba
de assinar o acordo
que finaliza a compra
da unidade de Embu
das Artes, pertecente
à Suzano. A ação ofi-
cializa a sociedade entre as duas empresas. Após a
assinatura do ato societário, nos primeiros dias de
janeiro, o executivo Giuseppe Musella, ex-diretor de
operações do Grupo Boticário, assumiu a presidência da
fabricante paranaense, substituindo Nei Senter Martins, que
passa a compor o novo conselho administrativo da Ibema,
estabelecido na ocasião.
O portfólio de Embu das Artes soma-se ao produzido pela
unidade de Turvo, no interior do Paraná. Juntas, as fábricas possuem capacidade total de
produção anual de 140 mil toneladas de papel-cartão.
O filme publicitário da Foroni para a campanha de volta às aulas
2016, gravado em dezembro, em São Paulo/SP, traz comunicadoras e
influencers da internet junto ao público adolescente e jovem. Bruna
Vieira, autora do blog Depois dos Quinze, e Taciele Alcolea, blogueira
de moda, estrelam o comercial da marca. Além delas, a tradicional
fabricante de cadernos contou com atores mirins. Em clima des-
contraído e dinâmico, Foroni explora o tema “O caderno que tem a
sua cara”.
Em 2016, Kalunga repete a campanha de reciclagem de cadernos. A proposta
é oferecer descontos para o consumidor, além do incentivo à sustentabilidade.
A cada 1 kg de cadernos – sem capa e espiral – que o cliente levar até uma loja, a
empresa oferece R$ 1,50 de desconto na compra de novos cadernos Spiral ou no
pacote de papel sulfite da marca Chamequinho. O limite é de 50 kg por CPF. Em
2015, a empresa arrecadou 88,3 toneladas de papel, que foram encaminhadas
a cooperativas de reciclagem. Neste ano, a expectativa é coletar 100 toneladas.
Com lojas físicas, vendas pela internet, por telefone, e mais de 3,2 mil fun-
cionários, a Kalunga fechou 2015 com R$ 1,95 bilhão em faturamento, o que
corresponde a um crescimento de 11% em relação ao ano anterior. Para 2016,
estão previstos 15 novos pontos de venda e um faturamento de R$ 2 bilhões.
Foroni aposta em estrelas da internet
Circulando
8 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Na avaliação da economista do SPC Brasil Marcela Kawauti, o movimento nas lojas
nas primeiras semanas do ano dependerá
da criatividade dos lojistas e da atratividade
das promoções. “A expectativa é de que as
promoções reaqueçam o mercado até o final
de janeiro. Com os tradicionais descontos,
o comerciante tem a oportunidade de em-
placar novas vendas para melhorar o fraco
desempenho no Natal”, afirma Marcela.
O Natal é considerado a data comemo-
rativa mais importante em faturamento e
volume de vendas. De acordo com levanta-
mento realizado pelo Serviço de Proteção ao
Crédito, as roupas (67,2%), calçados (37,5%),
brinquedos (31,7%), perfumes e cosméticos
(27,7%), acessórios, como cintos, bolsas e
bijuterias (19,8%), livros (18,8%), celulares
(13,9%) e videogames (9,06) lideraram a lista
de produtos mais procurados.
Vendas a prazo apresentam pior resultado em cinco anos
O comércio varejista registrou o Natal mais fraco no volume de vendas
dos últimos cinco anos. De acordo com o indicador apurado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas), as consultas para vendas a prazo registraram
queda de 15,84% na semana que antecedeu a data, entre os dias 18 e 24
de dezembro. Trata-se do segundo ano consecutivo com queda no
período. Em 2014, a contração havia sido de 0,7%. Nos anos ante-
riores, as variações positivas foram de 2,97% em 2013; 2,37% em
2012; 2,33% em 2011 e 10,89% em 2010.
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a
queda no volume de vendas parceladas no comércio é
consequência direta da crise econômica. “O comércio
vendeu menos a prazo, mas o brasileiro não deixou de pre-
sentear – optou por produtos mais baratos e, geralmente, pagos
à vista. Sem dúvidas, este foi o Natal das lembrancinhas”, comenta.
Promoções e criatividade para tirar prejuízo do Natal
Com o acesso ao crédito mais difícil, juros, infl ação e desemprego elevados, o poder de compra do brasileiro fi cou muito mais limitado para compras carasHonório Pinheiro, presidente da CNDL
Circulando
10 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Stabilo prevê aumento de vendas no BrasilA campanha Vida Colorida, lançada em
2015 pela marca alemã de canetas Stabilo,
continua em 2016 e pretende
alcançar público de 15 milhões
de pessoas. A expectativa é de
que, com esta e outras inicia-
tivas que serão promovidas,
o volume de vendas dos pro-
dutos cresça até 20% no país
neste ano.
Com a ação, a marca de arti-
gos para papelaria busca mos-
trar que a vida pode ser muito
mais leve e divertida. Por meio
de desenhos, os brasileiros são convidados
a responder a questão “O que deixaria sua
vida mais colorida?”. As melhores ilustra-
ções ficam disponíveis no site da Stabilo, e
os vencedores ganham estojo de canetas da
marca. Além disso, os trabalhos selecionados
serão transformados em lindos quadros e
presenteados aos autores.
A Cola Universal Artesanato é o lança-
mento de 2016 da Rendicolla. Desenvolvida
para uso em trabalhos manuais, artesanato e
hobbies, pode ser aplicada em papel, papel-
-cartão, couro, renda, tecido, cortiça, madeira
balsa, acrílico, PVC, plásticos, entre outros. O
produto não contém tolueno, substância que
pode ser prejudicial ao organismo.
Fundada em 2005, Rendicolla busca co-
nhecer as necessidades dos clientes para
apresentar soluções de qualidade. Especia-
lizada em cola Hot Melt em bastão e pistolas
aplicadoras, atualmente trabalha também com
produtos de limpeza para informática e tintas
para artesanato. De acordo com informações
da empresa, localizada em Palmeira/PR, é considerada a única no Brasil a
fabricar cola Hot Melt para o mercado de papelaria.
Brasileiros associam atendimento a respeito
A 13ª edição do es-
tudo “As empresas
que mais respeitam o
consumidor no Bra-
sil”, conduzido pela
Shopper Experience
em parceria com a re-
vista Consumidor Mo-
derno, revela a percep-
ção de consumidores
de São Paulo, Rio de
Janeiro, Recife, Porto
Alegre, Belo Horizon-
te, Brasília e Goiânia
sobre o tema. Para 44%
dos entrevistados, a
gentileza no atendi-
mento em diferentes
canais (ter funcioná-
rios solícitos, disponí-
veis, ágeis e gentis) é a
principal prática asso-
ciada ao respeito. No
ano passado, o índice
foi de 16%. Na segunda
posição do ranking de
percepção está o item
produtos de qualidade
(25%), seguido por agi-
lidade no atendimento
em diferentes canais
(14%) e preços atrativos
(8%). Nestlé, Heineken,
Unilever, O Boticá-
rio, Samsung e Apple
ocupam as primeiras
posições entre as 46
categorias avaliadas.
Curiosidades
Stabilo é representada há 25 anos no Brasil pela Sertic, grupo que iniciou atividades em 1964.
Rendicolla lança cola universal
De olho nas oportunidadesMais do que um cuidado com o cliente, a ampliação do mix de produtos faz parte da própria criação da Amafl am
TEXTO: GABRIEL CARRARA
Aampliação do mix é um dos prin-
cipais tópicos atuais do setor de
papelaria. Na trajetória do pape-
leiro Jorge de Lima e sua esposa,
Odaisa, foi essa discussão que transformou
um serviço de impressão em uma das prin-
cipais papelarias de Macapá/AP.
Na década de 1970, o irmão do proprie-
tário veio de Fortaleza para instalar na ci-
dade um serviço de serigrafia, estampando
camisas e bolsas escolares. Após anos de
atuação, a empresa passou, em 1983, para
as mãos do casal Jorge e Odaisa. Foi aí que
veio a mudança.
Varejo
12 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
“Eu era funcionário público, e Odaisa era
a pessoa responsável pela empresa. A ideia
de partir para papelaria foi pensada por ela
para ampliar a atuação do estabelecimento:
se já vendíamos as camisetas escolares, por
que não vender também o caderno, o lápis
e o restante dos materiais que o estudante
precisa? Começamos comprando tudo em
São Paulo, pouco a pouco, à vista, já que era
uma época de alta inflação”, relembra.
Como a empresa cresceu, Jorge viu que
precisava ajudar. Pediu desligamento da
prefeitura de Macapá e embarcou na nova
jornada ao lado da esposa. Hoje, Amaflam é
uma das principais papelarias da cidade. Para
o papeleiro, a relação com o fornecedor é um
fator fundamental para o desenvolvimento do
negócio. “Sou ligado às entidades comerciais
e costumo dizer que o fornecedor é nosso pa-
trão. Temos de respeitá-lo, pagando em dia e
criando a imagem de bons pagadores”, conta.
Na busca por melhoria e inovação, Jorge
se orgulha de ter feito a Amaflam se tornar
um exemplo para outras papelarias. Com a
transformação do Amapá de território para
estado, começaram a vir empresas de fora,
e o dinheiro passou a circular mais. Para ele,
foi um momento crucial para investimento
e sair da economia do “contracheque”, estri-
tamente vinculada ao pagamento advindo
do poder público.
Três décadas após começar, Jorge e Odai-
sa têm uma loja que nem de longe lembra
os pequenos 60 m² – hoje, são 720 m² e três
pavimentos. A busca pela inovação passa
também pela presença das três filhas na
empresa, que trouxeram ideias novas para
cativar o consumidor.
Para fidelizar o cliente, o empresário diz
que o bom atendimento é o melhor caminho.
O papeleiro conta, ainda, que há constante
cursos de aprimoramento para os funcioná-
rios. “Os colaboradores são treinados sem-
pre. Todos precisam passar por reciclagens,
senão acabam se acomodando. Procuramos
o Sebrae para obter essa qualificação no bom
atendimento. É isso o que o cliente quer”.
Direto da RevendaNome: Amafl am Comércio e DistribuiçãoLocalização: Av. Antônio Coelho de Carvalho, 239 – Macapá/APFundação: 1983Número de funcionários: 25Região que abrange: Macapá e municípios próximosÁrea: 720 m²Serviços oferecidos: material escolar e de escritório, presentes, material serigráfi co, malharia, carimbos, fotocópias, suprimentos de informáticaO que a vitrine precisa ter: diferenciação da concorrência, com exposição de produtos que atendam à necessidade do consumidor e preços atrativos Principais fornecedores: Casio, Faber-Castell, Hering, HP, International Paper, Multilaser, Pilot, Sestini, TilibraPara saber mais: amafl [email protected]
Revista da Papelaria 13janeiro de 2016
14 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Tecnologia
Plataforma israelense chega ao Brasil para converter em lucro a vida digital dos pequenos empresários
Solução barata e
Há menos de seis
meses no país,
Solomoto chega
ao mercado bra-
sileiro com uma proposta
clara: aumentar lucros usan-
do apenas alguns minutos
do dia. A plataforma de ge-
renciamento on-line é vol-
tada para PMEs e tem como
principal objetivo oferecer
ferramentas poderosas a
baixo custo. De acordo com
a proposta, micro e peque-
nos empresários podem ter
vida digital mais efetiva e
comercializar os produtos
e serviços como as grandes
empresas fazem. Detalhe:
nenhuma experiência téc-
nica é necessária.
Criado em 2014, por uma
startup israelense de mesmo
nome, a iniciativa segue os
passos de outros produtos de-
senvolvidos em Israel, como
Waze e Moovit, com a tecno-
logia dos três sendo testada
por lá cerca de um ano antes
de serem trazidos ao Brasil. No
entanto, Solomoto chegou por
aqui com plano bem definido
para o público, segundo in-
formações do site Tecmundo,
presente no lançamento ofi-
Além da boa gama de recursos, a estratégia principal se baseou em preços muito baixos. A assinatura básica custa R$ 1,50 por dia e pode ser cancelada a qualquer momento.
eficazcial da ferramenta, em outubro
de 2015. O número de ferra-
mentas, a facilidade de uso e,
claro, o preço foram pensados
como diferenciais essenciais
para vender adequadamente
o serviço por aqui.
Fato é que a internet é
grande aliada na busca por
novos clientes e ampliação de
negócios. O problema é que
micro e pequenos empresá-
rios – que somam cerca de 6
milhões de pessoas jurídicas
no Brasil – não podem se
dar ao luxo de pagar por um
profissional de comunicação
para gerenciar a presença na
web da melhor forma possí-
vel ao menor custo viável. “É
por isso que a Solomoto vem
expandindo cada vez mais
sua penetração no mercado
brasileiro, especialmente em
momentos como este, onde
é necessário muito foco,
atenção e olho nos custos”,
comenta Darlan Moraes Jr.,
diretor da empresa no país.
A plataforma permite criar
campanhas, sites e monitorar
todos os resultados a partir de
um único painel de controle,
bem fácil de entender e ma-
nusear. A ideia é garantir a
16 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Tecnologia
presença on-line do negócio
sem necessidade de qualquer
conhecimento técnico sobre
administração de conteúdo
digital na web, além do baixo
custo de investimento – é
perfeito para papelarias.
Segundo comentou Ana
Luiza Amaral, responsável
pelo marketing da Solomoto,
o fato de o painel de controle
juntar em um único lugar
recursos para criação de si-
tes, administração de perfis,
postagens nas redes sociais
e criação de lojas virtuais
faz com que mesmo alguém
que não tenha experiência
nessas áreas possa cuidar
do pacote tranquilamente.
Para ela, de nada adianta o
pequeno empresário criar
um portal ou página no Face-
book apenas para que ele fi-
que estático na internet, pois
o site ou fanpage não vale
nada sem poder de retenção
ou sem converter o visitante
em cliente. #Ficaadica.
Aumento nas vendasGelson Siqueira, dono da
loja de cervejas artesanais
XS3, que fica em Santo An-
dré/SP, queria aumentar o
faturamento. O problema era
começar a investir em publi-
cidade, pois além de não ter a
menor ideia de como fazer e
nem por onde começar, ele
estava preocupado com o
investimento necessário.
Começou a buscar alter-
nativas e viu que não seria
fácil. Tinha que contratar um
gerente de marketing ou co-
municação, um profissional
especializado na gestão de
mídias sociais e não tinha
verba nem conhecimento
para isso. Depois de testar
algumas ferramentas exis-
tentes no mercado, conhe-
ceu a Solomoto.
Meus likes no Facebook triplicaram e minhas vendas diretas na loja aumentaram em 25%Gelson Siqueira, empresário
Solomoto vem
expandindo cada vez mais
sua penetração no mercado
brasileiro, especialmente em
momentos como esteDarlan Moraes Jr., diretor
“Em apenas três meses co-
mecei a ver resultados. Vários
clientes novos, pessoas que
eu nunca tinha visto ou que
nem eram da região onde está
a minha loja começaram a me
procurar. Meus likes no Fa-
cebook triplicaram e minhas
vendas diretas na loja au-
mentaram em 25%”, celebra o
empresário, que já anuncia os
seguintes passos com a ajuda
da plataforma. “A próxima
etapa será a criação da nossa
loja virtual¨, vislumbra.
O empresário também
explica que fez tudo sem
ter nenhum conhecimento
técnico e sem precisar sair
da loja. ¨Mesmo sem en-
tender nada de informática,
consegui criar o site da XS3
e gerenciá-lo. Hoje, adiciono
ou excluo fotos e textos com
rapidez e consigo criar cam-
panhas pontuais, além de ge-
renciar minhas promoções
da semana. Posso fazer tudo
isso de qualquer lugar que
eu esteja, pois a plataforma
conta com uma equipe que
esclarece minhas dúvidas
on-line” explica. Resta dú-
vidas de que vale a pena?
Evolução digitalStartup pioneira no Brasil analisa a maturidade digital das empresas
As empresas estão diante de enormes desafios im-
postos pelo digital – não há negócio que não esteja
sendo transformado pela internet e pelas novas
mídias on-line. Nesse contexto de transformação
digital, saem na frente as organizações que compreendem
como os funcionários estão preparados para lidar com esse
admirável mundo novo e quais os meios digitais utilizados
por eles para gerar novas oportunidades e inovar.Segundo Francisco Gioielli, CEO & Co-Founder da
+Digital Institute, tomar ciência de onde a organização está em uma jornada rumo à transformação digital é algo preponderante para se manter no mercado. Essa análise possibilita conhecer melhor os processos, além de otimizar custos e poupar esforços desnecessários.
Ex-executivo do Google, Gioielli se uniu a dois sócios para criar a startup. Com o auxílio de um dos maiores bens de uma organização – os colaboradores –, o sistema produz relatório minucioso, que revela o índice de maturidade digital da empresa, apontando os pontos fortes e onde deveria melhorar. Com o raio X em mãos, é possível detectar como a empresa está aproveitando o digital, para auxiliar na tomada de decisões referentes a projetos e investimentos relacionados à tecnologia. Saiba mais em plusdigitalinstitute.com.
ideia
planejamento
dívida
!atendimento
cliente
gestão
inflacão!l
gasto
controle
Capa
18 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Sem margem para erro
sucesso
Revista da Papelaria 19janeiro de 2016
Vencer os desafios impostos pelo ano que se inicia será possível para aqueles que buscarem, dia após dia, eficiência e eficácia em todas as operações
TEXTO: RACHEL ROSA
Você está preparado para enfrentar
um ano em que “fazer certo” pas-
sa a ser prioridade do varejo em
2016? O planejamento para este
ano duvidoso já começou. Minimizar erros
e potencializar pontos positivos é o que pode
fortalecer a loja e maximizar os lucros.
Parece que não há novidade nenhuma
nisso. Ledo engano. Durante anos, a visão
das empresas apontava para um futuro
promissor, com boas oportunidades de cres-
cimento. No entanto, o cenário atual está
totalmente diferente, e a mudança chegou
bastante rápido, principalmente para as
micro e pequenas empresas.
As perpectivas nada positivas partem de
um claro princípio. A inflação oficial do país
fechou o ano de 2015 em 10,67%, a maior
taxa desde 2002, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-
ca). Na análise individual dos itens, o maior
impacto do ano partiu da energia elétrica
e dos combustíveis, gastos indispensáveis
para qualquer empreendimento.
“Só conseguirão se tornar e manter ren-
táveis aqueles que não se acomodarem,
nem um dia sequer, na busca por eficá-
cia mercadológica e operacional; em que
2005
2,5
7,5
10
12,512,53
10,67
9,3
7,6
5,69 5,9 5,91 6 5,916,41
4,314,46
3,14
5,84
5,9
15
em %
5
2010
em %
Fonte: IBGE
2015
em
cada investimento e gasto são planejados,
gerenciados, medidos e otimizados inces-
santemente”, corrobora Fabrizzio Topper,
consultor, professor e empreendedor do
e-business nacional (veja Entrevista com o
profissional na página 30).
Capa
20 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
As estratégias para 2016 precisam acontecer, principalmente, dentro da cabeça dos responsáveis pelos varejosAnderson Osawa
Mudança de pensamentoSegundo Anderson Ozawa, professor da
FIA (Fundação Instituto de Adminis-
tração), orgão considerado referência em
escola de negócios, as estratégias para 2016
sofrem impactos da economia ou da política,
mas são principalmente impactadas e pre-
cisam acontecer dentro da cabeça dos res-
ponsáveis pelos varejos. “Existe um mindset
– modelo mental – que precisa ser alterado
para que o ano transcorra com o mínimo de
impactos possível”, ressalta ele. “Em 2015, as
empresas que sofreram o menor impacto
com os acontecimentos econômicos foram
aquelas que, alguns anos atrás, tomaram
a decisão de alterar esse mindset e adotar
algumas práticas, de maneira estruturada e
consciente, para tornarem-se empresas com
alto desempenho e, sobretudo, sustentáveis”,
completa o professor.
Ozawa, também fundador e administra-
dor do Portal Prevenção de Perdas Brasil, destaca alguns pontos importantes que vão
auxiliar os varejistas no ano que se inicia:
1 1 Sair da zona de conforto: “como todos
dizem, o varejo é dinâmico, mas por que
todos foram pegos na zona de conforto das
vendas em alta? Como em todos os outros
setores, é preciso estar atento aos indica-
dores, aos cenários e, principalmente, às
projeções e expectativas de longo prazo. É
no momento do ‘conforto’ que as atenções
devem ser redobradas”;
22 Processos e operações: “é preciso deixar
de fazer as coisas como sempre foram feitas
e adotar métodos de trabalho e implantar
rotinas de execução”;
33 Pessoas: “a ordem é desenvolver, capaci-
tar e valorizar as pessoas dentro do negócio.
É o momento de o varejo deixar de ser uma
opção de trabalho para ser uma definição
de carreira. Dada a complexidade das ope-
rações – compras, logística, vendas, perdas
etc. – para alcançar os resultados necessá-
rios, o varejo precisa de pessoas envolvidas,
remuneradas pelos resultados, em constante
capacitação e apaixonadas pelo negócio”.
44 Gestão e controles: “ter um negócio
implica estabelecer ferramentas de gestão
para controlar a execução das operações e,
assim, obter o máximo de eficiência. O que
muitos varejistas ainda não sabem é que
adotar um modelo de gestão nos negócios
é um dos elementos primordiais para um
negócio sustentável”;
5 5 Clientes: “no momento em que as vendas
caem, percebe-se que não se conhece os
clientes. Existe uma quantidade enorme de
informações que podem ser utilizadas para
melhor conhecê-lo. Assim, é possível de-
senvolver produtos melhores, ambientes de
loja, marketing mais assertivo, atendimento
personalizado, para que, enfim, os clientes
compreendam que a experiência de compra
no seu varejo é única e deve ser repetida”;
66 Caixa: “ter fluxo de caixa seguro minimiza
momentos de incerteza das empresas e ga-
rante momento de serenidade para posicio-
nar ou reposicionar-se. Ganhos imediatos
não garantem sustentabilidade. Ter um fluxo
de caixa saudável é um dos aprendizados
mais importantes de 2015”.
Revista da Papelaria 21janeiro de 2016
É preciso fazer de maneira correta o que realmente afeta o bom resultadoLuis Taniguchi
Durante o evento SIM Varejo, maior se-
minário internacional de marketing na
área, realizado no final do ano passado, o
palestrante Sérgio Barbi, diretor executivo
da consultoria de varejo Dexi, apontou para
questão fundamental em tempos de instabi-
lidade: a valorização do cliente pelos vare-
jistas. A preocupação em conquistar novos
clientes e manter os atuais é crescente, tanto
nas lojas tradicionais quanto nas compras
pela internet.
Segundo ele, há uma grande mudança
em movimento no mercado hoje: o cliente
está no centro das atenções. Os varejistas
devem estar cada vez mais preocupados em
criar boa experiência de compra para valori-
zar a marca, gerar a recompra e a recomen-
dação da loja pelo cliente nas redes sociais.
Aliás, marcas, para Barbi, são fundamentais
para os varejistas se valorizarem no mer-
cado e se diferenciarem da concorrência.
“A preocupação com o cliente deve estar
em primeiro lugar, e qualquer varejista pode
gerenciar a experiência
de seus clientes. Basta
cuidar para que as etapas
do processo de compra
sejam bem construídas”,
indica o consultor, ratifi-
cando o quesito principal
para os papeleiros em
2016: a prioridade é “fazer
Cliente em primeiro lugar
o dever de casa”, o que não passa de uma
obrigação. E isso é falar do básico – plane-
jamento, gestão, eficiência e eficácia.
Em entrevista na edição 215 da REVISTA DA
PAPELARIA, Luis Taniguchi, profissional com
quase 30 anos de atuação no varejo e sócio
da empresa de consultoria estratégica Ta-nibrazil, destacou que sucesso é a eficácia
unida à eficiência. “Isso quer dizer que não
adianta fazer corretamente o que não traz
resultado. É preciso fazer de maneira corre-
ta o que realmente afeta o bom resultado”,
disse Taniguchi. Cada dia deste ano poderá
ser considerado uma grande vitória, se o
trabalho for bem-feito.
A preocupação com o consumidor deve estar em primeiro lugar, e qualquer varejista pode gerenciar a experiência de seus clientesSérgio Barbi
Capa
22 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Anualmente, uma das principais agên-
cias de inteligência de mercado do
mundo, Mintel, aponta tendências que
vão pautar os negócios ao longo do ano –
e possui a fama de ser bastante assertiva.
A empresa identificou quatro principais
direções do mercado brasileiro neste ano.
São elas: Heróis da Pechincha, Sede por
Mais, Ocupe Brasil e Famílias Alternativas.
Fique por dentro.
Heróis da Pechincha: com a alta da in-
flação, os consumidores procuram modelos
alternativos de compra, como compartilha-
mento, aluguel e permuta. Pesquisa feita
pela Mintel revela que os brasileiros asso-
ciam compras com benefícios emocionais.
Por outro lado, modelos alternativos de
aquisição, como a economia compartilha-
da, ajudam as pessoas a controlarem o que
consomem. As empresas precisam mostrar
que esses modelos podem proporcionar a
mesma emoção que uma operação tradi-
cional, mas sem o alto custo. Com a econo-
mia compartilhada cada vez mais popular
em vários países, os turistas estrangeiros
durante os Jogos Olímpicos de 2016 vão
esperar vasta gama de compartilhamento
disponível. Como as pessoas se tornam
mais atraídas por novos modelos de com-
pra, quem facilitar essa forma de consumo
em 2016 vai se sobressair.
Sede por Mais: à medida que o país luta
contra a recessão – depois de uma déca-
da de auge das commodities – e enfrenta
questões climáticas, os consumidores
aprenderam a associar medidas sustentá-
veis com rentáveis. Mintel revela que 39%
dos brasileiros são atraídos por comprar de
empresas que não agridem o ambiente, ou
seja, existem oportunidades significativas
para as marcas se posicionarem como im-
pulsionadoras de mudanças positivas e,
Tendências-chave
assim, ganhar o apoio dos consumidores.
Somando-se a isso, 37% dos brasileiros
acham difícil imaginar suas vidas sem a in-
ternet. Como resultado, será possível visua-
lizar inovações verdes conjuntamente com
tecnologia, como o aplicativo chileno de
controle ambiental allGreenup, que rastreia
atividades pessoais diárias e recompensa
ações sustentáveis. Com os benefícios das
alternativas ecológicas tornando-se mais
claros para os consumidores, elas vão ser
adotadas.
A Mintel identificou quatro principais direções do mercado brasileiro neste ano.
São elas: Heróis da Pechincha, Sede por Mais, Ocupe Brasil e Famílias Alternativas.
Ocupe Brasil: atualmente, os consu-
midores denunciam tudo. Marcas devem
permanecer fiel à mensagem e defender
os direitos dos clientes. Pesquisa da Mintel
revela que credibilidade é um valor muito
importante para os consumidores brasilei-
ros, sendo que 50% preocupam-se com o
compartilhamento de informações pesso-
ais on-line e 28% confiam mais em marcas
recomendadas por amigos. Esses dados
apontam que promover um diálogo aberto
ajuda a mostrar valores mais democráticos.
As empresas que têm como objetivo ganhar
a credibilidade do público devem fazer da
transparência a principal meta.
Famílias Alternativas: a forma como
os brasileiros vivem juntos e criam laços
evoluiu significativamente, resultando no
surgimento de novas formas de convivên-
cia e na redefinição dos papéis individu-
ais. Como as pessoas, hoje em dia, vivem
mais, os idosos trazem novas exigências às
famílias. Mais mulheres se juntam à força
de trabalho e os homens se envolvem com
tarefas domésticas e cuidados às crianças,
surgindo, assim, nova compreensão do
significado dos gêneros. Além disso, há
mudanças na definição de casamento,
com a maior inclusão da comunidade
LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Transgêneros). Ações que
suportam as necessidades de uma popula-
ção cada vez mais diversificada ganharão
impulso em 2016.
O futuro para os varejistas é oferecer cada vez mais facilidades, comodidades e melhorar, a cada dia, a experiência de atendimento para os consumidores. Entre elas, fornecer Wi-Fi na lojas é uma vantagem, pois os consumidores pesquisam informações sobre os produtos que compram, inclusive no momento da compra.
Artigo
24 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
O fato de o Brasil, ultrapassado pelo
Sri Lanka, ter perdido mais uma
posição no ranking do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH),
que acaba de ser divulgado, posicionando-se
em 75º lugar dentre 188 países, está direta-
mente relacionado à precariedade do ensino.
A educação é um dos três indicadores que
compõem esse indicador das Nações Unidas,
ao lado da saúde e da renda.
A boa escolaridade, contudo, é decisiva
para os dois outros requisitos. Afinal, pes-
soas com boa formação técnico-acadêmica
ganham mais, geram mais renda e são mais
instruídas quanto aos cuidados com a saúde.
Assim, não é sem motivo que o ensino pú-
blico de qualidade seja considerado a grande
base do desenvolvimento.
Por isso, é lamentável observar que esta-
mos caminhando na direção contrária do que
apregoa o marketing oficial do governo. Na
verdade, somos a Pátria Deseducadora, pois
continuamos negligenciando o ensino públi-
co, de péssima qualidade, e ainda se passam
maus exemplos de cidadania e urbanidade
aos nossos jovens, que assistem diariamente
aos espetáculos grotescos da corrupção, da
incompetência, do oportunismo político e
dos “barracos” entre parlamentares e auto-
ridades, reproduzidos na mídia de todo o
mundo, para o nosso constrangimento.
Um dos exemplos de nossa “deseduca-
ção” está em estudo da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), no qual o Brasil aparece em terceiro
lugar dentre as nações que, proporcional-
mente, mais destinam recursos à educação.
Seria ótimo não fosse a péssima qualidade
da escola pública. Pode-se depreender que o
dinheiro está sendo mal aplicado, pois 17,2%
dos gastos públicos brasileiros são direcio-
nados ao setor, informa o relatório, intitulado
Education at a Glance 2015.
No entanto, essa conta não fecha. Vejamos:
nosso magistério, numa absurda distorção, é
mal pago (um professor em início de carreira
no Brasil ganha cerca de 12 mil dólares por
ano, menos da metade da remuneração inicial
dos docentes de países da OCDE); as escolas,
com raras exceções, estão malcuidadas; este
ano, cortaram-se e se reduziram os programas
federais, estaduais e municipais de compras
de livros para os alunos; as universidades
públicas estão vivendo graves crises orça-
mentárias; o governo paulista queria fechar
quase cem escolas; e o Brasil, segundo o es-
tudo, gasta, por ano, 3.441 dólares para cada
estudante matriculado na rede pública do
ensino básico até o superior, ante média da
OCDE de 9.317 dólares.
Assim, cabe perguntar: o que está sen-
do feito com a terceira maior verba
mundial do ensino proporcional à
arrecadação? Com um detalhe: temos
uma das maiores cargas tributárias
do planeta! Tais impostos, aliás, con-
tribuem muito para outro indicador
que conspira contra a escolaridade:
os materiais escolares têm, em mé-
dia, alíquotas de tributos superiores a
40%, o que onera muito o seu preço. A
quem o país está educando? A quem
se pensa que se está enganando?
Rubens PassosPresidente executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes e
Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (Abfiae)
Pátria deseducadora
Negócios
26 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
A espera valeu a pena. Após quatro
anos, DAC lança inéditas mochilas
escolares. A nova coleção já está
disponível, com grande aceitação
do público. A marca investiu em es-
tudos sobre o mercado mochileiro
e aproveitou o gancho da pes-
quisa de tendência realiza-
da para a nova coleção
volta às aulas 2016. “Com
isso, os modelos apre-
sentam todos os atrati-
vos principais para um
direcionamento apro-
priado ao público-alvo:
alças almofadadas e
resistentes, bolsos com
zíper, repartições in-
ternas, tecidos de alta
qualidade, apliques de
Entre as novidades para o volta às aulas, DAC apresenta nova coleção de mochilas
detalhes em metal e estampas que seguem
as tendências do mundo da moda”, descreve
Nathalia Ibelli, analista de marketing máster
da empresa. Ao todo, são nove modelos de
mochilas.
Entre os destaques, a linha Princess Skull é
voltada para público pré-adolescente e vem
com material matelassê na cor pink. Para
atender desde os adolescentes aos adultos, a
linha Vintage Style, na versão preta e roxa, traz
a tendência do ilhós dourado e as estampas
de animal print. Além dessas, a linha So Cute,
feita em PVC Nobuk na cor goiaba e estampa
étnica, é promessa de retorno garantido, as-
sim como a linha Love Heart, com etiqueta
em metal, PVC preto com aplicação de tachas
e detalhe em jeans com fita de cetim.
InvestimentosAs novidades da DAC para o volta às aulas
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do público. A m
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DAC investe fortemente nos pontos de venda, com promotores e materiais promocionais para o período de volta às aulas.
Coleção inédita para 2016
Revista da Papelaria 27janeiro de 2016
não param por aí. A marca lançou dois con-
cursos culturais: um exclusivo para blogueiras
e outro para consumidores, com o título “O
melhor caminho para o futuro”, divulgado nas
mídias sociais.
Além dos concursos, DAC investe forte-
mente nos pontos de venda, com promotores
e materiais promocionais para o período. “A
linha de produtos escolares está encantadora
e fazendo sucesso entre o público”, afirma
Nathalia. As oportunidades para os papeleiros
estão imperdíveis e não há tempo a perder.
DAC apoia jovens líderesOs investimentos, no entanto, vão além dos
produtos, pois a empresa também é responsá-
vel socialmente. DAC é parceira da AIESEC, a
maior organização sem fins lucrativos gerida
por jovens em todo o mundo. A AIESEC, no
Brasil, forma mais de 8 mil líderes todo ano e,
desde 2013, está posicionada dentro das sete
conferências de capacitação e planejamento
de jovens universitários e recém-graduados.
Em 2016, DAC dará continuidade à parceria,
pois acredita nos jovens que buscam novos
conhecimentos e querem se aperfeiçoar.
45 anos de históriaÉ difícil imaginar um consumidor de
produtos de papelaria que não teve contato
com alguns dos produtos da DAC. A empre-
sa é referência no mercado em envelopes
plásticos e líder na linha de pastas catálogos.
Tudo começou em 1971, e, atualmente, está
localizada em complexo com mais de 25 mil
m² em Guarulhos/SP, onde cria, fabrica, solda,
costura e embala os mais de 1.300 itens que
compõem o portfólio. Segundo a empresa,
mais de 300 funcionários trabalham com
dedicação para atingir a missão da DAC, que
é estar junto aos consumidores para organi-
zar a história de cada um, seja em fichários,
caixas ou em pastas.
Com mais de 70 escritórios de repre-
sentação e presença em outros países,
a fabricante conta com frotas próprias e
estoques para que os clientes tenham os
produtos em até 24 horas. Além disso, DAC
preza pela conservação do meio ambiente.
Grande parte da sobra do material produ-
zido é reciclada e reaproveitada, gerando
benefícios que ultrapassam o mercado ao
qual está inserida.
Fundada em 1971, DAC fabrica mais de 1.300 itens no complexo em Guarulhos/SP.
Negócios
28 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
LIVRO O Olhar da Liderança
Nigel Nicholson aborda sobre o que torna um líder versátil, integrado e efetivo. Com his-tórias e exemplos das vidas de líderes, o autor mostra como a capacidade de os líderes vi-rem o que os outros não veem define ações e permite trans-formar, construir, destruir ou estabilizar.
EVENTO Print, Pack and Paper Expo
A Feira Internacional de Im-pressão, Embalagens e Pape-laria será realizada de 9 a 12 de março, em Xangai, na China. Entre os produtos expostos encontram-se fornecedores de: prensas, impressão, eti-quetagem, pôsters e letreiros, papel, papelão corrugado e reciclado, equipamento post-impressão e gráficas de embalagens. Informações em: www.apppexpo.com.
PRÊMIO iF Student Design Award
Realizado anualmente, pre-mia 100 projetos entre os mais inteligentes, criativos e inovadores dentro de cada disciplina: Design de produto e industrial; Design de comu-nicação e multimídia; Design de moda; Arquitetura e design de interiores. As etapas finais e cerimônia de premiação serão realizadas no primeiro semestre de 2016.
AntenaPara você ficar ligado
O sucesso de um negócio no varejo depende, em grande
parte, da equipe de vendedores. Confira cinco passos fun-
damentais para montar equipe de vendas ideal, elencados
por Rogério Bulhões, diretor-geral da Casting, empresa
que oferece solução de inteligência de negócios.
11 Selecione bem e continuamente: Para o varejo, é importante
identifi car, já de início, se o candidato está de acordo com a escala
de trabalho. Entenda também a dinâmica familiar do candidato, que
pode indicar maior ou menor retenção. Além disso, manter processo
contínuo de busca e seleção de profi ssionais para a linha de frente,
mesmo quando não existem vagas abertas, é importante para que o
lojista reduza o tempo entre a perda de um funcionário e a contrata-
ção de outro. Esse tempo ganho tem impacto direto nas vendas.
22 Invista em capacitação profissional: É preciso conhecer o produto
comercializado com profundidade e, para isso, todos precisam estar
devidamente capacitados para atender o consumidor e transmitir valor
para os clientes. Aspectos como técnicas de atendimento, comunicação
e persuasão não devem fi car de fora da grade de treinamentos, que
devem ser aplicados continuamente.
33 Engaje, mobilize e inove por meio da liderança: Para alcançar
o potencial máximo da equipe, é preciso inspirar os colaboradores. O
líder, seja ele o dono do negócio ou o gerente, é o grande responsável
por isso. Incentivar a equipe com exemplo proativo, promover sen-
timentos positivos e estar aberto a novas formas de pensar e agir são
algumas ações que devem ser desenvolvidas nos líderes.
44 Monitore os resultados e promova ações de melhoria: O de-
sempenho é a chave mestra das melhorias na empresa. Monitorar
constantemente dados de vendas por categoria de produto, loja e por
colaborador é essencial para que o gestor possa conhecer a saúde do
negócio e planejar o crescimento no curto e longo prazos. Além dis-
so, o desempenho individual e em equipe são pontos importantes a
serem observados.
55 Crie um ambiente de crescimento profissional: Um ambiente
profi ssional de desenvolvimento requer abertura e contribuição de
todos, principalmente do líder. Para que o trabalho aconteça de forma
adequada, o clima interno deve ser voltado ao aperfeiçoamento dos
resultados. Com esse ambiente, as melhorias contínuas de produtivi-
dade ocorrerão naturalmente.
passos para a equipe de vendas ideal
Imagine a quantidade de papel que é
descartada pelas empresas, independen-
temente de tamanho e estrutura. Agora,
imagine a possibilidade de reciclar o
material no próprio escritório ou se direcio-
nando a uma papelaria. A partir deste mês,
essa realidade será questão de tempo, pois
a primeira máquina de reciclagem de papel
para escritórios do mundo, capaz de produ-
zir papel novo a partir de resíduos de papel
triturado, começa a ser fabricada no Japão.
O plano é expandir a oportunidade para
outras regiões do planeta, de acordo com
Epson, líder mundial em impressão, projeção
e imagem digital. A empresa apresentou, em
dezembro, na Eco-Products 2015, protótipo
da Paperlab, tecnologia desenvolvida para
mudar o ciclo do papel.
Novo ciclo para opapelMáquina para reciclagem não
utiliza água e pode ser instalada em pequenos ambientes
As características do novo sistema benefi-
ciam donos de escritórios e empresas, entre
as quais as papelarias – que poderiam explo-
rar o recurso de diversas formas, seja com
a oferta de serviço de reciclagem ou com a
geração de valor da atitude sustentável. Nor-
malmente, o processo de reciclagem é longo
e inclui o transporte de resíduos de papel para
o centro de reciclagem responsável. Ainda
sem preço oficial, PaperLab concentra todo
o processo no próprio local, sem precisar de
logística de descarte.
O sistema inovador é capaz de produzir
cerca de 14 folhas por minuto. Os usuários
podem desenvolver vários tipos de papel
para atender às necessidades, tanto A4
quanto A3 de diferentes espessuras, além de
cartões de visita e papéis coloridos.
PaperLab utiliza a tecnologia “Dry Fiber”
exclusiva da Epson, que produz papel sem a
utilização de água no processo de reciclagem,
como acontece nos sistemas convencionais.
Por isso, é um valioso recurso global. O papel
usado é aglutinado mecanicamente com
o uso de mecanismo que o transforma em
fibras longas e finas. Por não usar água e ter
design compacto, o equipamento pode ser
instalado em locais pequenos. Com o lança-
mento do produto, a expectativa da Epson é
redefinir o conceito do consumo de papel.
Giro no mix
Revista da Papelaria 29janeiro de 2016
Entrevista
30 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
De acordo com Fabrizzio Topper, sócio-fundador da Topper Minds e vencedor do Prêmio ABCOMM de
inovação em negócios digitais 2015, o último ano foi mais um de muita transformação e amadurecimento
para o e-commerce nacional e até internacional. O comércio eletrônico sofreu transformações e
adaptações, que ficarão mais claras ao longo deste ano. Confira detalhes na entrevista.
As transformações do e-commerce
O que é omnichannel?O conceito surgiu para
lembrar que, aos olhos do
cliente, há só uma empre-
sa, independentemente
da quantidade de canais
de acesso que é capaz de
disponibilizar. Até então,
vivia a miopia de acreditar
que, quanto mais canais
de acesso comercial para
o mercado, maior tam-
bém era a sua eficiência
comercial como um todo,
sem se dar conta de que o
consumidor estava ficando
confuso e negligenciado
num fogo cruzado de abor-
dagens e ofertas dentro da
própria marca.
Há outra mudança mar-cante?
Sim. A importância do
mobile no negócio – possi-
velmente a mudança mais
emblemática para o mun-
do digital. Como afirmou o
Google, a segunda tela já se
tornou a primeira, e os es-
tudos da FGV mostram que,
no Brasil, os smartphones
já são mais de 50% de todos
os aparelhos conectados à
internet no território nacio-
nal. O consumidor digital
é cada vez mais impactado
por iniciativas e plataformas
mobile. O mercado está ten-
do que se adaptar e aprender
o mais rápido possível para
Qual a principal constata-ção sobre o e-commerce em 2015?
É a conscientização de
que o e-commerce em si
não é mais uma inova-
ção. Se desejar continuar
conquistando fatia maior
e mais relevante no va-
rejo como um todo, terá
que iniciar novo ciclo de
transformação criativa nos
modelos de negócio, para
ampliar a diferenciação dos
seus players e sustentar a
atratividade do modelo atu-
al. Em segundo lugar, posso
citar o amadurecimento
do mercado em direção ao
omnichannel.
Revista da Papelaria 31janeiro de 2016
O ideal é “resetar” prioridades: eliminar desperdício, dar atenção à carteira ativa e otimizar a relação com o cliente.
aproveitar esta nova realida-
de que, ao que tudo indica,
veio para ficar.
O modelo de tributação in-fluencia na transformação do e-commerce?
Isso está deixando todos
em alerta, pois o modelo se-
quer mostrou claramente a
sua força de mudança. Ainda
deverá levar um tempo para
que o mercado compreenda
toda a extensão dos impac-
tos e ajustes necessários no
composto tributário, fiscal,
logístico e processual nas
operações novas e em fun-
cionamento. O que fica de
mensagem é: tudo está mu-
dando rapidamente. Cada
casa decimal desse mercado
vale cada vez mais.
Nesse sentido, qual men-sagem pode deixar para as PMEs?
Este é um ano mais difí-
cil e o melhor é investir em
tempo para a melhoria de
processos, se aproximar dos
clientes e fidelizá-los. O ideal
é “resetar” prioridades: elimi-
nar desperdício, dar atenção
à carteira ativa e otimizar a
relação com o cliente. Dessa
forma, a PME sairá fortaleci-
da no final da crise.
Mercado
32 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
O ano de 2015 teve
grande importân-
cia para a marca
de artigos para
papelaria CiS, que dedicou-se
a extenso trabalho de bran-
ding no período. O intuito
foi se fortalecer ainda mais
no mercado e preparar-se
para muitas ações em 2016.
De acordo com a empresa,
além de lançar produtos top
de linha, todas as embalagens
Marca pretende alcançar 10 milhões de pessoas e aumento de vendas de até 15% por meio de novas ações em PDVs, publicidade e mídias sociais
ganharam novo padrão de
cores, mais leve, alegre e
colorido, assim como é o
brasileiro.
Nesse sentido, a cam-
panha de 2016 é batizada
de “Cores para toda Vida”
e engloba divulgações em
diferentes mídias, ações
em pontos de venda e forte
divulgação através de blogs
e redes sociais. O objetivo
é atingir crescimento de
vendas de até 15% na com-
paração com 2015.
“Nossos produtos já são
reconhecidos pelo consu-
midor pela alta qualidade e
preço competitivo”, enfatiza
Ricardo Ferreira, gerente de
marketing do Grupo Ser-tic, do qual CiS faz parte.
“No volta às aulas, a meta
é potencializar ao máximo
a visibilidade da marca em
todo o país”, completa.
A meta é crescimento
Além de abastecer lojas
com portfólio de produtos
composto por mais de 500
itens – com destaque para a
linha de lápis de cor e cane-
tinha hidrocor, carro-chefe
da CiS – a empresa contará
com o apoio de time de blo-
gueiras para dar maior gás à
divulgação e aceitação dos
consumidores. Juntas, elas
falam para público de mais
de 1 milhão de seguidores.
Por meio de novas ações nos
pontos de venda, publicidade
e mídias sociais, a marca pre-
tende alcançar 10 milhões de
pessoas em 2016.
Clube do EducadorComprometida com o
desenvolvimento da edu-
cação no Brasil, CiS também
organiza diversas ações
através do Clube do Edu-
cador, que tem mais de 55
mil seguidores, entre eles
professores, coordenadores
de ensino, além de pais de
alunos. A iniciativa em prol
das boas práticas de educa-
ção e do desenvolvimento
de conteúdo já deu vida a
mais de 400 projetos criati-
vos no Brasil, sempre com o
foco no educador que faz a
diferença.
O gerente de marketing da Sertic, Ricardo Ferreira, está buscando a visibilidade da marca Cis com o investimento na campanha “Cores para toda a vida”, que previu, entre outras ações, novas embalagens aos produtos da marca.
Mercado
34 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Coleção exclusiva com produtos inspirados na saga, que acaba de bater recorde de bilheteria, pode gerar boas vendas.
Que a força (das vendas) esteja conosco
Cena que se torna
cada vez mais co-
mum é a de fãs de
Star Wars esban-
jando roupas e acessórios da
saga no dia a dia. A força se
mostra em todo mundo não
só através dos fãs, mas pelos
diversos produtos licencia-
dos, que repercutem em
movimentação de vendas.
Entre as empresas que
não estão de fora desse
sucesso está TRIS, uma das
principais marcas de ma-
terial escolar do Brasil. São
duas coleções exclusivas de
produtos inspirados na saga,
sendo uma linha clássica e
a outra temática do sétimo
filme, Star Wars: O Despertar
da Força.
A linha clássica é com-
posta por hidrocor, lápis de
cor, lápis preto, apontador,
borracha, tesoura, régua,
carimbo, kits Basic Set (apon-
tador e borracha), Conjunto
Imperial e Maleta Artística.
O destaque vai para as bor-
rachas, em formatos icônicos
de Stormtropper e Darth Va-
der, e para a tesoura e régua,
que brilham no escuro.
Composta por hidrocor,
lápis de cor, lápis preto, te-
soura e Basic Set, a linha
temática foi especialmente
desenvolvida com o look
do Episódio VII da famosa
sequência. As embalagens
possuem detalhes metali-
zados e visual mais escuro.
Quanto mais perto dos olhos
e mãos do cliente, maiores as
chances de venda.
Recorde de bilheteriaStar Wars: O Despertar da
Força bateu o recorde de bi-
lheteria nos Estados Unidos
e no Canadá que, até agora,
era de Avatar. “Nesta tarde, O
despertar da força se tornou
o filme de maior bilheteria
da história do mercado do-
méstico, superando os US$
760,5 milhões de ‘Avatar’ em
um tempo recorde de 20 dias
desde a estreia”, afirmou Dis-
ney, em comunicado de 7 de
janeiro. O estúdio comprou
em 2012 a franquia criada por
George Lucas.
Globalmente, o novo ca-
pítulo – muito elogiado pela
crítica e pelo público – ainda
perde para Avatar e Titanic. O
apelo entre os consumidores,
no entanto, está garantido.
Lançamento volta às aulas
O grande lançamento da
temporada da marca TRIS
é a linha de lápis de cor
Mega Soft Color. Produzi-
dos com cera extra, os lápis
possibilitam que as cores
fiquem ainda mais vivas no
papel. “Estamos em pleno
período de volta às aulas e
temos recebido feedbacks
muito positivos dos nossos
clientes sobre a nova linha
de lápis de cor – eles têm
cores muito mais intensas,
cobertura perfeita e escrita
muito macia!”, revela a es-
pecialista em marketing e
comunicação da empresa,
Vanessa Moreno. Além dis-
so, todos possuem formato
triangular, que facilita o
manuseio pelas crianças,
além do corpo em madei-
ra. A linha conta com os
seguintes produtos: Lápis
de Cor Tradicional, Lápis
de Cor Jumbo 2 em 1, Lá-
pis de Cor Bicolor, Lápis de
Cor Bicolor e Lápis de Cor
Aquarelável.
Profi ssionalismo.
Prosperidade.
Perspicácia.
Potência.
Para você.
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Destaque
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Revista da Papelaria 39janeiro de 2016
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Canetas 2016 Para fãs de BIC 4 Cores,
a novidade é a edição Original Fine com ponta fina de 0,8 mm, corpo laranja e as quatro tintas originais: azul, preta, vermelha e verde. Além desta, BIC 4 Cores Metallic apresenta as ver-sões com corpo metalizado roxo e azul.
A caneta mais macia da Paper Mate, Kilometrica Colorz, apresenta todas as cores em cartuchos com 12 peças. Pos-sui corpo triangular e tinta Hi-Tech, que proporciona tonalidades intensas.
Lançamento da Faber-Castell, a es-ferográfica Xtreme Colors é disponível nas cores azul-clara, rosa e roxa. Para o ponto de venda, novidade: as canetas vem em caixa display com o novo sistema “Ready to Display” – a embalagem se transforma em mostruário exclusivo.
Para acompanhar: Ideal para correções
precisas, a caneta cor-retiva BIC Shake’n Squeeze é campeã de vendas. Contém 12% de corretivo a mais que a média, de acordo com a fabricante.
A Caneta Corretiva Faber-Castell possui ponta fina e é ideal para corrigir pequenos detalhes. Seu for-mato triangular e ergonômico proporcio-na conforto e melhor escrita.
Paper Mate Liquid Paper Caneta Cor-retiva possui secagem rápida, fluxo fácil e limpo e corrige tinta de canetas esfero-gráficas, gel, roller e a maioria dos mar-cadores.
Para revenda:BIC 0800 282 6226Paper Mate 0800 773 4545 Faber-Castell (11) 2108-5100
Destaque | PRODUTO DO MÊS
40 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
PRIMEIRAS CORESLançamento da marca Norma, o Lápis de Cor Triangular Su-per - Minhas Primeiras Co-res possui for-mato anatômi-co e ponta macia para crianças acima de três anos. A caixa conta com 12 cores e a largura do gra-fite atinge 5,5 mm. Preço sob consulta.(11) 4070-5799
PARA ELASAs marcas próprias da Pombo Lediberg conquistam mais con-sumidores a cada ano. As linhas Girls Must Have e Più Belle cres-cem no mercado e na aceitação do público, bem definido: fashion e moderno, para mulheres que gostam de ousar, e delicado e feminino, para as românticas. Pre-
ço sob consulta.(11) 4613-9290
O ano começa em Hong Kong
Revista da Papelaria 41janeiro de 2016
Internacional
De 11 a 14 de janeiro,
em Hong Kong, é
realizada a feira
internacional que
serve a indústria de artigos
de papelaria e material de
escritório na região Ásia-
-Pacífico. A 16ª edição da
Hong Kong International
Stationery Fair conta com
mais de 230 expositores
vindos de 15 países, entre
os quais França, Alemanha,
Grécia, Estados Unidos, Ja-
pão, Malásia e Indonésia.
Com base estabelecida na
indústria Ásia-Pacífico, os
expositores da Coreia do Sul,
Taiwan e Tailândia formam,
novamente, pavilhões na
mostra deste ano.
Em 2016, o evento conta
com a área “Slick and Smart”,
que promete chamar mui-
ta atenção dos visitantes.
Os organizadores do show,
Messe Frankfurt e o Conse-lho de Desenvolvimento do Comércio de Hong Kong,
selecionaram 27 itens de
papelaria que apresentam
projetos inteligentes, fun-
ções práticas e alto nível de
capacidade. Muita inspiração
é reservada no espaço para
mostrar a versatilidade e alta
capacidade dos produtos.
De acordo com os res-
ponsáveis pelo evento, o
sortimento de produtos e a
visitação aos fornecedores
certos é fácil e eficiente – o
zoneamento é um dos desta-
ques da feira de Hong Kong.
O centro de exposições está
claramente dividido nos
setores: DIY, Caneta e Papel,
Gifts, Escritório Inteligente,
Crianças e Escola, de for-
ma a otimizar o trabalho de
compradores locais e inter-
nacionais.
Fóruns e seminários vêm
com bastante força nesta
edição da Hong Kong In-
ternational Stationery Fair.
Palestrantes experts em suas
áreas de atuação prome-
tem deixar o evento ainda
mais informativo e atrativo.
Oportunidades de negó-
cios, tendências de 2016 e
estratégias de e-Business
serão alguns dos temas, com
discussões centradas em
como dominar a era digital.
A feira é realizada simulta-
neamente com Hong Kong
Toys & Games Fair, Hong
Kong Baby Products Fair e
Hong Kong International
Licensing Show.
Sortimento de produtos, fóruns, seminários e estrutura bem planejada são destaques da edição
Fotos divulgação
Quer saber mais? Acesse www.hkstationeryfair.com
Representante
42 janeiro de 2016 Revista da Papelaria
Rimlla RepresentaçõesÁrea de atuação: Goiás, Distrito Federal e Tocan-tins | Tempo de estra-da: 33 anos | Empresas que representa: Bignardi, Dello e Maped
TEXTO: GABRIEL CARRARA
Ahistória de Almir
da Silva e o se-
tor de papelarias
começou quando
ainda era jovem. Aos 18 anos,
aproveitou uma oportuni-
dade de ser representante e
largou o trabalho no restau-
rante do pai em busca de sua
Para Almir da Silva, destaca-se o representante que atua com amor ao que faz e muita determinação
Foco norelacionamento
independência financeira.
Começou na venda de sa-
patos e cartões, com partici-
pação em diversos estados.
Como todo início, o de Al-
mir exigiu muita determina-
ção. Para ampliar suas ven-
das, atuava em Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul,
Tocantins e Distrito Federal.
Foi apenas depois de alguns
anos, com uma carteira bem
formada, que ele restringiu
sua área de representação.
“No início, começamos
sem dinheiro e sem experi-
ência, passando muito tempo
fora de casa. Eu viajava muito,
ganhava pouco e precisava
fazer economias – dormia
dentro do carro mesmo para
não gastar com hotel. Formar
uma carteira de clientes leva
de seis meses a um ano, já que
as vendas são sempre a prazo
e demora a começar a entrar
dinheiro”, conta.
Em 1990, já experiente e
mais conhecido, Almir criou
a Rimlla Representações Li-mitadas. Hoje, conta com um
escritório em cada estado que
atua: Goiás, Distrito Federal e
Tocantins. Para chegar longe,
ele diz que um representante
não pode fugir de duas qua-
lidades essenciais: amor no
que faz e determinação.
Atualmente, com tantas
tecnologias que facilitam
o contato, Almir diz que a
venda física ainda é funda-
mental. Para ele, com três
décadas de experiência, nada
substitui a visita. “Acredito
na reciprocidade: seu com-
prador é seu aliado. Há mais
concorrentes para cada pro-
duto, então é preciso ter bom
relacionamento”, aponta.
Para Almir, as papelarias
precisam se modernizar para
conquistar o cliente de hoje.
Essa mudança passa, em sua
opinião, pela readequação do
atendimento. “O cliente deve
entrar e buscar o produto
que quer, sem um balcão. A
papelaria precisa dar liber-
dade ao cliente, que gosta de
pegar, ver, conhecer, saber se
aquele produto é bom. O au-
tosserviço é uma tendência
forte, mas isso não quer dizer
que os atendentes não preci-
sem conhecer os produtos”,
diz ele, com a convicção de
quem acertou nas escolhas
que fez ao longo da vida.