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UNIVERSIDADE TIRADENTESDIRETORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE MATEMÁTICA
CLAUDEMIR ALCANTARA DOS SANTOS JUNIORFERNANDA REGINA DOS SANTOS SILVA
MARIA IVANA DO NASCIMENTO MOREIRA MAURÍCIO TORRES BRANCO E SILVA
SHIRLEY CONCEIÇÃO SOARES SANTOSTAINÁ NUNES MOTA
ANÁLISE DA PESQUISA DE CAMPO
PROJETO INTEGRADOR II
ARACAJU - SE
CLAUDEMIR ALCANTARA DOS SANTOS JUNIOR FERNANDA REGINA DOS SANTOS SILVA
MARIA IVANA DO NASCIMENTO MOREIRA MAURÍCIO TORRES BRANCO E SILVA
SHIRLEY CONCEIÇÃO SOARES SANTOSTAINÁ NUNES MOTA
ANÁLISE DA PESQUISA DE CAMPO
PROJETO INTEGRADOR II
Documento apresentado a Universidade Tiradentes como um dos pré-requisitos de avaliação na disciplina Projeto Integrador II.
Prof. M. Sc. José Maria Fernández Corrales Filho
ARACAJU - SE
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JUNHO - 2015
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA..........................,...............................................5
2.1 – Características Gerais.............................................................................................6
3– ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
3.1. Estrutura Administrativa e Corpo Técnico da Escola
3.2. Documentos Norteadores e Órgãos de Decisão
4. ASPECTOS CURRICULARES4.1. Eventos e Projetos .................................................................................................7
4.2. Planejamento e Didática
5 – DIAGNÓSTICO DO ENSINO DA MATEMÁTICA.................................................7
5.1 - Análise dos questionários dos professores..............................................................7
5.2 – Análise dos questionários dos alunos.....................................................................8
5.3 – Diagnóstico...........................................................................................................10
6 – SITUAÇÕES PROBLEMAS ENCONTRADAS.....................................................11
7– CONCLUSÃO...........................................................................................................13
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................14
9 – ANEXOS
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1 –INTRODUÇÃO
Esse trabalho foi criado a partir da disciplina Projeto Integrador II, onde nos foi
possibilitado realizar uma pesquisa com professores e alunos da Escola Municipal Ensino
Fundamental Presidente Vargas para termos o conhecimento da realidade escolar.
Caracterização do campo de atuação (física, administrativa e curricular). Investigação da
prática pedagógica da Matemática – diagnóstico de ensino. Apresentação de proposta de
intervenção. Elaboração de relatório. Elaboração de pesquisa interdisciplinar. A relação
Pedagógica e seus métodos.
Para realização desse projeto utilizamos uma pesquisa quali-quantitativa. Em que foi
elaborado um questionário para o professor e outro para os discentes, de modo que
pudéssemos identificar e entender o porquê das dificuldades e quais as assistências que a
escola disponibilizava para as aulas e para um melhor aprendizado.
A analise foi baseada em uma coleta de dados com os docentes do sexto ao nono ano
do ensino fundamental e com os alunos destas mesma séries. Os dados coletados dos
professores em questão tinham relação com a inclusão social, livros utilizados, regras de
convivência, gênero e sexualidade dos estudantes, enquanto os dados coletados dos educandos
tinham relação com o tempo que eles disponibilizavam para os estudos e os assuntos de maior
dificuldade. Tendo esses dados analisados foi montado um diagnostico dos problemas do
colégio, em seguida com o decorrer da demanda foram propostas algumas soluções.
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2 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 - Características gerais da escola.
Escola Municipal Ensino Fundamental Presidente Vargas, que recebeu este nome em
homenagem ao Presidente. Vargas nasceu em 19/04/1882, na cidade de São Borja (RS),
assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de
Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo
nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o
Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes
ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP
(Departamento de Imprensa e Propaganda) para controlar e censurar manifestações contrárias
ao seu governo. Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo.
Enviou Olga Benário, esposa do líder comunista Luís Carlos Prestes, para o governo nazista.
Faleceu em 24/08/1954, na cidade do Rio de Janeiro.
A escola esta localizada na Rua Neópolis, bairro Siqueira Campos é um bairro
da zona oeste, e é um dos maiores e mais populosos bairros da cidade, considerado o bairro
com maior praça comercial de Aracaju, tendo uma diversificada rede varejista e de serviços,
além de dispor de uma praça bancária expressiva. Por estar próximo à principal entrada/saída
de Aracaju, a BR-235, especializou-se em setores como autopeças, equipamentos agrícolas e
produtos veterinários, e encontra-se uma das principais indústrias do segmento de chuveiros
elétricos do Brasil, a Duchacorona sendo que a maior parte dos funcionários é residente no
próprio bairro. Também se localiza a SAMU, o Estádio João Hora de Oliveira, sede do Club
Sportivo Sergipe e realiza-se a tradicional Cavalgada do Aribé, evento oficial dos festejos
juninos da cidade, considerada a maior do gênero entre as capitais brasileiras. Nela é ofertado
o nível fundamental de ensino regular e Educação de Jovens e Adultos (Supletivo) para
ensino fundamental. Além disso, a estrutura dela conta com 15 salas de aula, mas apenas 13
são utilizadas, sala para convivência dos professores, laboratório de informática, biblioteca,
pátio coberto, refeitório com mais de 60 lugares, sala de recursos multifuncionais para
Atendimento Educacional Especializado (AEE), quadra poliesportiva coberta, sala de
diretoria, sala de secretaria, almoxarifado, cozinha, banheiros para alunos e outros para
funcionários, auditório climatizado, estacionamento. Água filtrada, esgoto e energia da rede
pública, lixo destinado a coleta periódica, acesso à internet e banda larga. Obtém
equipamentos como televisão, videocassete, DVD, retroprojetor, impressora, aparelho de som,
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projeto multimídia e câmera fotográfica/filmadora, lousas digitais. Considerada a mais
importante EMEF com mais de 50 anos de fundação, o local estava em obras desde maio de
2012 e foi entregue à população completamente reestruturada, mas preservando a arquitetura
original.
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3. ASPECTOS ADMINISTRATIVOS3.1. Estrutura Administrativa e Corpo Técnico da EscolaO EMEF Vargas possuí três gestores. A Diretora Elinai Góes, a Diretora Adjunta Valdileide Lima, ambas
no cargo desde janeiro de 2014, e a Coordenadora Pedagógica Cleide Selma, no cargo desde outubro de 2014. As eleições para cargos de gestão acontecem de dois em dois anos. A tabela abaixo mostra o quadro de gestão do colégio.
Nome Data de Assunção Disciplina Cargo
Elienai Góes de Faria
Janeiro de 2014 Polivalente Diretora
Valdileide Lima Silva
Janeiro de 2014 Inglês Diretora Adjunta
Cleide Selma Santana
Ourubro de 2014 GeografiaCoordenadora
PedagógicaTabela 1: Quadro de Gestão.
A Coordenadora Cliede Selma assumiu em outubro substituindo a ex Coordenadora Eulina Cabral, que precisou abandonar o cargo.
A estrutura administrativa do EMEF também é composta pelos agentes administrativos, auxiliarias de apoio administrativo e agentes de apoio escolar. Na tabela seguinte é mostrado o corpo administrativo os funcionários de tais cargos.
Column1 Column2 Column3
Nome Cargo Turno
Deise Montalvão Agente de Apoio Escolar Tarde
Manuel Messias Agente de Apoio Escolar Tarde
Ivanilde Vieira Agente Administrativo Manhã
Maria Anselma dos Prazeres
Agente Administrativo Manhã/Tarde
Valdelice de Oliveira Agente Administrativo Manhã/Tarde
Orlando Nascimento Agente Administrativo Tarde
Hunaldo José Agente Administrativo Tarde/Noite
Braulio Silveira Agente Administrativo Noite
Edivan Vieira Agente Administrativo Noite
Maria de LourdesAuxiliar de Apoio
AdministrativoManhã/Tarde
Maria Rita AlvesAuxiliar de Apoio
AdministrativoManhã/Tarde
Marilene BomfimAuxiliar de Apoio
AdministrativoManhã/Tarde
Josefa NildaAuxiliar de Apoio
AdministrativoTarde
Maria Marta SoaresAuxiliar de Apoio
AdministrativoTarde
Maria da Conceição SilvaAuxiliar de Apoio
AdministrativoTarde/Noite
Maria Edvalcira Auxiliar de Apoio
AdministrativoNoite
Maria Marta dos SantosAuxiliar de Apoio
AdministrativoNoite
Tabela 2: Corpo Administrativo
A quantidade de funcionários por turno por área do corpo administrativo pode ser vista na tabela 3.
Área Manha Tarde Noite
Apoio Escolar 0 2 0
Administrativo 6 10 6
Tabela 3: Quantidade de Funcionários do Corpo Administrativo por Turno
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Além disso o colégio conta com merendeiras, vigias, porteiros, fiscais de saúde e serventes. Na tabela seguinte pode-se ver o turno de cada um desses funcionários.
Nome Cargo Turno
Vânia Alves Simões Fiscal de Saúde Manhã
Patrícia Barbosa Merendeira Manhã
Vanessa Barbosa Merendeira Manhã
Elizângela Siqueira Merendeira Tarde
Arquibaldo Santos Porteiro Manhã/Tarde
Anselma Rosa NascimentoServente (Auxiliar)
Manhã/Tarde
Antonio Correia Santos Servente Tarde
Ana Maria Matos da Rocha Servente Tarde/Noite
João José Amaral Vigilante Noite
José Lázaro dos Santos Vigilante Noite
Luiz Ivan Da conceição Vigilante Noite
Osmário dos Santos Vigilante Noite
Tabela 4: Corpo Técnico
Além disso, segundo o projeto político pedagógico (ppp) do EMEF Vargas, o colégio ainda conta com quarenta professores, sendo que três desses são professores readaptados, quatro estagiários e dois especialistas dando suporte pedagógico.
3.2. Documentos Norteadores e Órgãos de Decisão
3.2.1. Projeto Político Pedagógico3.2.2. Regimento Escolar3.2.3. Conselho Escolar3.2.4. Eleições para Direção
4. ASPECTOS CURRICULARES4.1. Eventos e Projetos
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O EMEF Vargas possuí diversos projetos e eventos com o intuíto de auxiliar alunos com deficiência ou incentivar o interesse de alunos extraordinários, além disso esses projetos/eventos garantem, além de uma formação sólida no âmbito didático, uma ampliação na consciência dos estudantes, de forma crítica, ampliando o repertório cultural e gerando cidadões com uma visão de mundo abrangente.
Os projetos que o EMEF Vargas participa são: Educação Tempo Integral – Mais Educação, Olímpiadas de Jogos Digitais e Educação (OJE), Atleta na Escola, Programa Mente Inovadora – Mind Lab, Sistema de Ensino Aprender Brasil.
4.1.1. Projeto Mais EducaçãoConstitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da
jornada escolar na perspectiva da Educação Integral.No EMEF Vargas, a Educação Integral tem como principais objetivos Educar e Cuidar
por meio de oficinas, projetos e atividades permanentes que deem conta da formação integral dos alunos.
A dinâmica do projeto tem como expecativas de aprendizagem: autonomia para realizar tarefas; desenvolvimento e valorização de hábitos de cuidado com a própria saúde e
bem-estar; estabelecimento de vínculos afetivos e de trocas, ampliando sua rede de
relacionamento e de sua convivência social; observação e exploração do ambiente tendo atitudes que contribuam para sua
conservação; apropriação e utilização de diferentes linguagens (corporal, musical, plástica,
oral e escrita).
Para garantir tais expectativas a EMEF Vargas planeja suas antividades em conjunto com seu ensino regular por meio de projetos integrados e interdisciplinares. A avaliação de cada estudante acontece pela observação, diálogo e registro, como também pela troca de informação com os professores regentes do ensino regular.
4.1.2. Olímpiadas de Jogos Digitais e EducaçãoA OJE tem o intuíto de estimular o processo de aprendizagem entre alunos e professores
através de diálogos e diversão por meio de uma ambiente Web. O projeto funciona como uma rede social rica em jogos digitais e atividades que desafiam as habilidades cognitivas e colaborativas dos participantes. Os desafios incluem jogos casuais e enigmas inspirados no ENEM.
São realizadas competições anuais envolvendo toda a rede municipal. Dessa forma, o projeto faz com que os alunos utilizem a internet e a computação como ferramentas de aprendizado, promovendo também uma competitividade sadia entre os alunos de diferentes colégios e a colaboração e integração por conta do trabalho em equipe.
A OJE também contribui para o sistema de gestão como uma ferramenta de avaliação dos alunos, monitorando e avaliando seus desempenhos enquanto utilizam dos ambientes virtuais OJE.
4.1.3. Atleta na EscolaO programa Atleta na Escola tem como finalidade incentivar o esporte dentro da escola,
desenvolvendo e difundindo valores olímpicos entre os estudantes, além de que, o projeto estimula a formação escolar do atleta e pode identificar jovens talentos e orientá-los.
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A prática do esporte acaba promovendo uma sociabilidade e um amadurencimento emocional e psicopotor dos estudantes, e favorece o aprendizado do “saber ganhar e saber perder”, ensina também a trabalhar em grupo, em prol de um objetivo maior que o individual, liderar, persistir e assumir responsabilidades, tudo para educar os alunos como cidadões maduros perante a sociedade.
O programa trabalha em duas grandes linhas de ação, os Jogos Escolares, que são competições compostas de várias etapas, proporcionam uma grande participação de atletas escolares numa competição Nacional, e o Centro de Iniciação Esportiva, visa o acolhimento dos talentos esportivos ideintificados nos Jogos Escolares.
4.1.4. Mente Inovadora – MIND LABFunciona com aulas semanais onde são trabalhadas atividades em grupos e jogos de
raciocínio com o intuito de desenvolver habilidades para a vida. É feita uma contextualização para introduzir o tema da aula e incentivar a participação dos alunos. Enquanto os alunos “jogam”, separados por duplas ou grupos, o professor mediador atiça o lado reflexivo dos alunos com estratégias de raciocínio e Métodos Metacognitivos.
Os alunos irão refletir sobre o tema proposto e ligar esse conhecimento com situações vivenciadas e cotidianas, transferindo o aprendizado da sala de aula para a vida.
O programa é organizado por faixa etária e traz conteúdo adequados as diferentes fases de desenvolvimento dos alunos.
4.1.5. Programa Alfa e Beto (IAB)O IAB surgiu com a necessidade de estruturar o ensino nas primeiras séries do ensino
fundamental. O programa é composto por quatro subdivisões: Programa IAB de Lingua Portuguesa, Programa IAB de Fluência de Leitura, Programa IAB de Matemática e Programa IAB de Cirências. Cada uma desses programas tem um objetivo próprio.
O Programa IAB de Lingua Portuguesa baseia-se na dualidade aprender aler/ler para aprender, enquanto no primerio ano do ensino fundamental, o programa foca nas competências de aprender a ler, do segundo ao quinto ano o programa volta para o ler para aprender.
Ler para aprender ajuda as crianaças a avançarem nos seus vocabulários e na compreensão de textos.
O IAB de Fluência de Leitura vislumbra desenvolver as competências que permitirão o aluno a dominar a dualidade ler para aprender/aprender a ler. O processo de desenvolvimento da fluência tem algumas etapas. O aluno aprende a decodificar palavras desconhecidas, aglobando-as em seu vocabulário, com o tempo vai havendo uma familiarização com essas palavras, por conta de treino, até que elas são reconhecidas automaticamente.
A grande diferença entre o programa de Fluência de Leitura e o de Lingua Portuguesa é que enquanto o Programa de Lingua Portuguesa tenta melhorar a compreensão do aluno, o Programa de Fluência de Leitura tenta diminuir os erros, aumentar a velocidade, ritmo e cadência da leitura. Os objetivos são contemplados e materializados nas estratégias pedagógicas utilizados nos materiais desenvolvidos pela IAB na área de ensino da Língua Portuguesa, mas estão apresentados de melhor forma no Programa IAB de Fluência a Leitura.
O Programa IAB Matemática baseia-se no princípio de aprendizagem para o domínio, ou seja, o aluno aprende, pratica e só quando dominar o assunto passará para o nível seguinte, dessa forma não há uma sobreposição de assuntos. Nos anos seguintes, o aluno irá rever o assunto já aprendido mas com uma abordagem de maior complexidade e com aplicação em outros contextos ou será apresentado à um novo assunto. Tudo que é aprendido é praticado primeiro em situações problema, e depois em situações abstratas.
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O IAB Ciência é uma proposta de ensino dividida em quatro grandes eixos: vida e ambiente, estruturas e mecanismos, matéria e energia, Terra e universo. A cada ano o aluno estudará os quatro temas de forma a moldar uma ideia sobre eles que irá sendo amadurecida com o apssar do tempo.
O Programa IAB de Ensino Estruturado tem suas quatro subdivisões mas, em todas elas o aprendizado é feito de forma gradativa e progressiva, onde para aprender um novo assunto é necessário o entendimento do assunto seguinte, dessa forma evita-se sobreposições de assuntos e há uma menor confusão para o aluno.
4.2. Planejamento e DidáticaA Proposta Pedagógica do EMEF Vargas é baseada no Sistema de Ensino Aprende
Brasil. Este sistema foi implementado para estruturar as séries finais do ensino fundamental, e oferece um conjunto de soluções para potencializar a qualidade da rede pública de ensino. Os conteúdos de um ano dão continuidade aos do período anterior, garantindo uma aprendizagem progressiva.
Tal sistema permeia a idéia do Livro Didático Integrado, utilizada nacionalmente pelos colégios que aderiram ao projeto. O Livro Didático Integrado são exclusivos e personalizados, e desenvolvem com excelência as ferramentas para o trabalho educacional do município. São contemplados com orientações metodológicas para todas as séries, e são organizados em sua maioria em quatro volumes anuais.
Os Livros Didáticos Integrados apresentam: Integração entre disciplinas; material de apoio que enriquecem o trabalho em sala de aula; projeto gráfico adequado a faixa etária, com esoaço para registros das atividades
escolares; integração com o Portal Aprende Brasil por meio de links; livros para alunos com necessidades especiais; etc.
A Proposta Pedagógica é suportada pela idéia de sociedade, de educação, de escola, de professor e de aluno que visam contribuir com a formação humana, com cidadania e com o desenvolvimento de uma consciência crítica.
O Sistema de Ensino Pedagógico propões situações que envolvem pesquisas de diferentes natureza (de campo, bibliográficas, etc.), oficinas, trabalhos em grupos, debates, estudos dirigidos, demonstrações em laboratório, estudo de textos, entrevistas, visitas, observações, etc. Essas estratégias tem como finalidade favorecer o desenvolvimento de diferentes competências e maneiras de pensar, também tem como objetivo criar uma noção de participação, mostrando ao aluno que ele é o maior participador no processo de seu próprio aprendizado, fazendo o aluno sair de um estado de passividade para atuar como protagonista consciente na sua formação escolar.
4.3. AvaliaçãoO processo avaliativo do EMEF Vargas se dá pela observação e registro com utilização
de diferentes instrumentos. Os critérios de avaliação são definidos no planejamento de cada professor. A organização dos registros e os resultados dessas avaliações são descritos no Regimento da Escola.
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Em relação à avaliação externa, o EMEF Vargas participa das provas Brasil, Olimpíadas de Língua Portuguesa e Olimpíadas de Matemática.
5 – DIAGNÓSTICO DO ENSINO DA MATEMÁTICA
5.1 - Análise dos questionários dos professores. (ANEXO 2)
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Os professores comentaram como os alunos tem dificuldades com assuntos simples da
matemática básica como, por exemplo, as propriedades numéricas, cálculos algébricos e
equações fracionárias. Inclusive um deles relata que no oitavo ano, por conta dessa falta de
base dos alunos, o assunto teve que ser interrompido temporariamente (com a devida
permissão da direção) para ser aplicado uma revisão de multiplicação e divisão.
Os professores relatam que para alguns assuntos como geometria (destaque a qual
demonstram grandes dificuldades) são realizadas aulas praticas para ajudar no entendimento
do assunto, os alunos tem preferência por essas aulas apesar de que os materiais utilizados
nem sempre são os ideais.
O Colégio Presidente Vargas, pelo que foi informado pelos docentes, disponibiliza
livros didáticos e possui quadros inteligentes que são utilizados em aulas com slides, além
disso, foi dito que houve uma melhoria visível no colégio após as reformas.
Em relação à sexualidade foi relatado que não há grandes problemas. Aparentemente
em sala de aula os alunos são bem tratados e os professores entrevistados nunca presenciaram
atos de preconceitos e discriminação, apesar de já terem ouvido falar de acontecimentos dessa
prática no colégio.
Quanto às avaliações de aprendizado o professor comentou que apesar de os alunos
participarem ativamente de sua aula o rendimento em prova nunca chega em 100% por conta
de nervosismo, por esse motivo há pontos extras em participação em sala de aula e exercícios.
Infelizmente a escola não promove nenhuma ação para diminuir os índices de
reprovação. Há discussões sobre uma forma de diminuir tais índices, mas as ideias nunca são
implementadas. Essas ações ficam por conta dos professores, inclusive um dos entrevistados
comentou que ao início de cada ano letivo são feitas revisões com os assuntos que os alunos
mostram mais dificuldades.
Foi relatado que não há quase nenhum acompanhamento dos pais e responsáveis na
educação dos alunos, na maioria dos casos esse acompanhamento se restringe a "aparecer no
final do ano letivo", mesmo havendo reuniões de pais e mestres com frequência no colégio.
Os docentes entrevistados concordaram que um acompanhamento regular (e se possível
mensal) seria de extrema importância, pois essa demonstração de interesse iria gerar um
estímulo nos alunos.
5.2 – Análise dos questionários dos alunos. (ANEXO 3)
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Foi entregue a dez alunos do sexto ao nono ano um questionário, perguntando em qual
assunto eles sentiam mais dificuldade e se eles disponibilizavam algum tempo para o estudo.
Abaixo segue a tabela com o resultado do questionário.
Alunos do 6º e 7º ano, com dificuldades nos conteúdos:
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Alunos do 6º e 7º ano, com disponibilidade para estudo fora do ambiente escolar :
Alunos do 8º e 9º ano com dificuldades nos conteúdos:
Alunos do 8º e 9º que tem disponibilidade para estudo fora do ambiente escolar:
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5.3 - Diagnóstico
Grande parte dos alunos apresentam dificuldades na matemática básica, porém a maior
dificuldade que os alunos admitem ter é a dos assuntos específicos. Podemos ver com clareza
no questionário aplicado, que os alunos do 8º e 9º têm mais dificuldades nas operações
matemáticas, do que os alunos com as séries inferiores, o que prejudica o desenvolvimento
nos outros conteúdos, mas podemos observar que é também nessas séries que os alunos
disponibilizam mais tempo para os estudos fora do ambiente escolar, muitos estudam mais de
uma hora de relógio, e mesmo assim continuam com dificuldade de aprendizagem. Também
foi notado que os pais ou responsáveis não fazem acompanhamento na escola, tornando assim
com que o aluno não tenha tal importância da forma que deveria ter.
Foi notado que depois da reforma a escola esta sendo conservada pelos alunos e
funcionários, onde o intuito é manter o patrimônio e usufruir plenamente de seus atributos,
Mas no lado externo da escola é possível ver marcas de pichações feitas em seus muros, o que
nos leva a refletir sobre o quão necessário é uma palestra de conscientização do patrimônio
escolar com os moradores dessa região.
Os Docentes não recebem orientações sobre como lidar com a inclusão de alunos que
tenham alguma necessidade especial e algumas vezes não são avisados que esses são
introduzidos nas suas turmas, onde é preciso que o próprio professor perceba-os e que busque
fora do âmbito escolar uma orientação. Percebesse que a ideia de inclusão ainda deve ser
vista, pensada e repensada para que os alunos tenham uma melhor qualidade de ensino.
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6 – SITUAÇÕES PROBLEMAS ENCONTRADAS.
Falta de acompanhamento dos pais e de didáticas extraclasse que contribuam para a
visualização dos problemas matemáticos, apesar do esforço do docente sobre esse tema falta
material com que se possa trabalhar privando assim os alunos de uma melhor qualidade de
ensino.
Podemos então solucionar alguns casos colocando de forma significativa os conteúdos
matemáticos, para que os alunos tenham mais desejos, mais interesse em desenvolver os
exercícios e diminuir as dificuldades na aprendizagem, fazendo assim, com o assunto
apresentado como o mais difícil, uma análise dessas series e em conversas com os
professores, procuramos fazer de forma significativa e de fácil domínio, mudanças para
soluções desses problemas, usando assim, formas diversas como jogos educativos, e postura
na sala de aula diferente. Colocar o conteúdo de forma diferente.
A maioria dos alunos do 6º ano tem dificuldades em MMC (mínimo múltiplo comum)
e MDC (máximo divisor comum), então procuramos uma forma de expor o assunto.
Encontramos o “Jogo da velha” um bom parceiro para as aulas relacionadas ao MDC,
contando que a palavra “jogo” enfatiza e os estudantes sente-se seduzidos por ela. É uma
forma diferente e prática, e que todos sabem jogar. Já para o MMC, descobrimos que há um
livro chamado “Aritmética da Emília” e seria bem interessante que a escola fizesse o pedido
para a prefeitura desse livro, que é de tamanha importância, pois além de incentivar a leitura,
será usado como bom mediador nas aulas de matemática, além de ter figuras, fazendo a
imaginação deles fluírem. Uma grande quantidade de professores ensinam pelos múltiplos,
mas decompor pelos números primos é mais rápido e mais conveniente.
Já os discentes do 7º ano tem dificuldades em frações, procurando visar também a
tecnologia como fator significativo, os professores dessa série poderia procurar a coordenação
e pedir algum dia a disponibilização do laboratório de informática, para usar sites de jogos
educativos, e consequentemente sairiam da sala de aula formal, para um ambiente mais
interativo, os alunos iriam adorar, além de também poderem usar os conhecimentos
matemáticos para vencer os joguinhos, é fácil e incentivador. Sendo que matemática é
exercitar, quanto mais se faz melhor, assim os alunos precisam estudar também fora do
ambiente escolar.
Os do 8º ano, tem em equações polinomiais, esse realmente é uma assunto meio
complicado de se lidar, e precisa de bastante atenção, o docente precisa usar um meio em que
todos entendam de forma menos complexa. Infelizmente, é difícil achar uma forma de
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facilitar essa aprendizagem. Porém, o professor deverá dedicar seu tempo aos com
dificuldades, e procurar em si um jeito para melhorar.
Os estudantes entrevistados do 9º ano, tem obstáculos tanto no assunto de
racionalização, quanto nas operações matemáticas, aliás, o segundo assunto respectivamente,
tanto os 9º como o 8º ano tem dificuldades, por isso, esse desenvolvimento vai servir para as
duas séries. Há diversas formas para aplicar as operações, podemos até usar o cotidiano dos
alunos para aplicar de forma em que o meio seja o mediador e interativo. Para a dificuldade
em divisão, podemos usar um jogo de tabuleiro, trabalhando nele o conceito de dividir e
também estimulando o cálculo mental. Ao longe, o jogo é trabalhado em grupo, sendo assim
usando uma interatividade de todos os alunos. Refletimos que também podemos usar o
recurso da tecnologia nesse contexto, como já foi explicitado acima com os alunos do 7º ano.
Tem um jogo chamado as “Quatro operações” de grande capacidade, ou então o educador
pode usar formas, como colocar para os alunos fazerem até o próprio jogo. O uso dos recursos
didáticos são de mera importância na aprendizagem dos alunos, e devem sempre ser usados e
procurados.
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7 – CONCLUSÃO
Essa pesquisa nos levou a perceber o quão frágil ainda esta à educação, por mais que
haja uma busca por parte do docente a Prefeitura falha com a sua parte, porém essa situação
pode ser revertida com uma maior participação dos responsáveis e com uma didática mais
interacionista que permita que os pais participem mais ativamente da educação dos seus
filhos. A infraestrutura é um dos primeiros passos para uma boa educação, a escola em
questão foi reformada pela Prefeitura Municipal, o EMEF Presidente Getúlio Vargas, já
abrigou dois mil alunos e que a estrutura feita nesta escola é considerada o padrão de
qualidade que a Prefeitura implantará a medida que reformar outros prédios, o que já é um
bom começo para as melhorias.
A proposta de aulas lúdicas é uma maneira em que os educadores devem utilizar para
que os alunos consigam abstrair melhor todo o conhecimento que esta sendo passado para
eles, de uma forma que esse ensino não seja de uma forma mecânica e sim de modo
significativa, onde propomos alguns meios de chegar a esse fim já que por muitas vezes falta
ao professor tempo ou ate mesmo condições para se trabalhar esse tipo de aula.
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8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEMO, Pedro . Introdução à metodologia da ciência, 2ª edição, 1985. Minha Biblioteca.
Web. 19 August 2013.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de metodologia da pesquisa científica.
reimpr. São Paulo, SP: Avercamp, 2008. 142 p.
LAMAS, Estela P. R.; TARUJO, Luís Manuel; CARVALHO, Maria Clara. Contributos
para uma metodologia científica mais cuidada. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. 161 p.
LUDWIG, Antonio Carlos Will. Fundamentos e prática de metodologia científica.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 124 p.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 3. ed., rev. e
atual. São Paulo, SP: Atlas, 2012. 196 p.
PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto
Alegre, RS: ARTMED, 2008. 192 p. (Biblioteca Artmed).
PERRENOUD, Philippe. A escola de a a z: 26 maneiras de repensar a educação. Porto
Alegre, RS: ARTMED, 2008. 143 p.
PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma
sociologia do fracasso. 2. ed. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2007. 230 p. (Biblioteca
Artmed).
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento.
7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2007. 190 p.
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