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Manual Geral de Instalao, Operao eManuteno de Motores Eltricos
Motors | Automation | Energy | Transmission & Distribution | Coatings
Installation, Operation and MaintenanceManual of Electric Motors
,
Manual General de Instalacin, Operacin yMantenimiento de Motores ElctricosInstallations-, Betriebs- und Wartungsanleitungfr Elektrische MotorenManual de Instalare, Exploatare i ntreinere aMotoarelor Electrice
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Portugus 2
English 57
Espaol 111
Deutsch
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MANUAL GERAL DE INSTALAO, OPERAO EMANUTENO DE MOTORES ELTRICOS
Este manual apresenta informaes referentes aos motores eltricos WEG de induo comrotor de gaiola, com rotor de ms permanentes ou hbridos, de baixa e alta tenso, nascarcaas IEC 56 a 630 e NEMA 42 a 9606/10.As linhas listadas abaixo possuem informaes adicionais, encontradas em manuaisespecficos:g Motores para extrao de fumaa (Smoke Extraction Motor);g Motores com freio eletromagntico;g Motores para reas classificadas.Estes produtos esto de acordo com as seguintes normas, quando aplicveis:g NBR 17094-1: Mquinas Eltricas Girantes - Motores de Induo Parte 1: trifsicos.g NBR 17094-2: Mquinas Eltricas Girantes - Motores de Induo - Parte 2: monofsicos.g IEC 60034-1: Rotating Electrical Machines - Part 1: Rating and Performance.g NEMA MG 1: Motors and Generators.g CSA C 22.2 N100: Motors and Generators.g UL 1004-1: Rotating Electrical Machines - General Requirements.
Em caso de dvidas sobre a aplicabilidade desse material, contate a WEG.
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PORTUGUS
NDICE
1. DEFINIES 6
2. RECOMENDAES INICIAIS 7
2.1. SINAL DE ADVERTENCIA .................................................................................................................. 72.2. VERIFICAO NO RECEBIMENTO .................................................................................................. 72.3. PLACAS DE IDENTIFICAO ........................................................................................................... 8
3. SEGURANA 11
4. MANUSEIO E TRANSPORTE 12
4.1. IAMENTO ......................................................................................................................................... 124.1.1. Motores horizontais com um olhal de iamento ................................................................. 13
4.1.2. Motores horizontais com dois ou mais olhais de iamento .............................................. 134.1.3. Motores verticais .................................................................................................................... 144.1.3.1. Procedimento para colocao de motores W22 na posio vertical ............................. 154.1.3.2. Procedimento para colocao de motores HGF na posio vertical ............................ 16
4.2. PROCEDIMENTO PARA TOMBAMENTO DE MOTORES W22 VERTICAIS ................................. 17
5. ARMAZENAMENTO 19
5.1. SUPERFCIES USINADAS EXPOSTAS ........................................................................................... 195.2. EMPILHAMENTO .............................................................................................................................. 195.3. MANCAIS .......................................................................................................................................... 20
5.3.1. Mancais de rolamento lubricados a graxa ........................................................................ 205.3.2. Mancais de rolamento com lubricao a leo .................................................................. 205.3.3. Mancais de rolamento com lubricao do tipo Oil Mist .................................................. 215.3.4. Mancais de deslizamento ...................................................................................................... 21
5.4. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO .................................................................................................... 215.4.1. Procedimento para medio da resistncia de isolamento ............................................... 21
6. INSTALAO 24
6.1. FUNDAES PARA O MOTOR ........................................................................................................ 256.2. FIXAO DO MOTOR ...................................................................................................................... 27
6.2.1. Fixao pelos ps ................................................................................................................... 276.2.2. Fixao por ange.................................................................................................................. 286.2.3. Fixao por pad ...................................................................................................................... 28
6.3. BALANCEAMENTO .......................................................................................................................... 296.4. ACOPLAMENTOS ............................................................................................................................. 29
6.4.1. Acoplamento direto ................................................................................................................ 296.4.2. Acoplamento por engrenagem ............................................................................................. 296.4.3. Acoplamento por polias e correias ...................................................................................... 296.4.4. Acoplamento de motores euipados com mancais de deslizamento ............................. 29
6.5. NIVELAMENTO ................................................................................................................................. 306.6. ALINHAMENTO ................................................................................................................................. 306.7. CONEXO DE MOTORES LUBRIFICADOS A LEO OU DO TIPO OIL MIST .............................. 316.8. CONEXO DO SISTEMA DE REFRIGERAO GUA .............................................................. 31
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PORTUGUS
6.9. CONEXO ELTRICA ...................................................................................................................... 316.10. CONEXO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEO TRMICA ....................................................... 346.11. TERMORRESISTORES (PT-100) .................................................................................................... 356.12. CONEXO DA RESISTNCIA DE AqUECIMENTO ...................................................................... 376.13. MTODOS DE PARTIDA ................................................................................................................. 37
6.14. MOTORES ALIMENTADOS POR INVERSOR DE FREqUNCIA ................................................ 386.14.1. Uso de ltros (dV/dt) ............................................................................................................. 396.14.1.1. Motor com o circular esmaltado ..................................................................................... 396.14.1.2. Motor com bobina pr-formada........................................................................................ 396.14.2. Isolamento dos mancais ...................................................................................................... 396.14.3. Freuncia de chaveamento ...............................................................................................406.14.4. Limite da rotao mecnica ................................................................................................40
7. OPERAO 41
7.1. PARTIDA DO MOTOR........................................................................................................................ 417.2. CONDIES DE OPERAO .......................................................................................................... 43
7.2.1. Limites da severidade de vibrao .......................................................................................44
8. MANUTENO 45
8.1. INSPEO GERAL ........................................................................................................................... 458.2. LUBRIFICAO ................................................................................................................................ 45
8.2.1. Mancais de rolamento lubricados a graxa ........................................................................ 468.2.1.1. Motores sem graxeira .......................................................................................................... 488.2.1.2. Motores com graxeira ......................................................................................................... 488.2.1.3. Compatibilidade da graxa Mobil Polrex EM com outras graxas .................................. 488.2.2. Mancais de rolamento lubricados a leo .......................................................................... 498.2.3. Mancais de rolamento com lubricao do tipo Oil Mist .................................................. 498.2.4. Mancais de deslizamento ...................................................................................................... 49
8.3. DESMONTAGEM E MONTAGEM ..................................................................................................... 508.3.1. Caixa de ligao ...................................................................................................................... 51
8.4. PROCEDIMENTO PARA ADEqUAO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTO ........................... 518.5. PARTES E PEAS ............................................................................................................................ 52
9. INFORMAES AMBIENTAIS 53
9.1. EMBALAGEM .................................................................................................................................... 539.2. PRODUTO ......................................................................................................................................... 53
10. PROBLEMAS X SOLUES 54
11. TERMO DE GARANTIA 55
12. DECLARAO DE CONFORMIDADE CE 56
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1. DEFINIES
Balanceamento: procedimento pelo qual a distribuio de massa de um corpo verificada e, se necessrio,ajustada para garantir que o desbalanceamento residual ou as vibraes e foras nos mancais na frequnciade rotao mecnica estejam dentro de limites especificados nas normas internacionais.
Grau de balanceamento: indica a amplitude de pico da velocidade de vibrao, expressa em mm/s, de um
rotor girando livre no espao e produto de um desbalanceamento especfico e a velocidade angular do rotorna velocidade mxima de operao.
Parte aterrada: partes metlicas eletricamente conectadas ao sistema de aterramento.
Parte viva: condutor ou parte condutora destinada para ser energizada em condies normais de uso,incluindo o condutor neutro.
Pessoal autorizado: trabalhador que tem anuncia formal da empresa.
Pessoal capacitado:trabalhador que atenda as seguintes condies, simultaneamente:g Receba capacitao sob orientao e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;gTrabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. Nota:a capacitao s vlida para a empresa que o capacitou e nas condies estabelecidas pelo profissional habil itado e
autorizado responsvel pela capacitao.
Pessoal habilitado:trabalhador previamente qualificado e com registro no conselho de classe competente.
Pessoal qualificado:trabalhador que comprovar concluso de curso especfico na rea eltrica pelo sistema oficial deensino.
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PORTUGUS
2. RECOMENDAES INICIAIS
Motores eltricos possuem circuitos energizados, componentes girantes e superfcies quentesdurante sua operao normal que podem causar danos s pessoas. Dessa forma, todas asatividades relacionadas ao seu transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno
devem ser realizadas por pessoal capacitado.Devem ser observadas as normas e procedimentos vigentes no pas de instalao.A no observao das instrues indicadas neste manual e demais referenciadas no site pode resultar emsrios danos pessoais e materiais e anular a garantia do produto.
Neste manual no so apresentadas todas as informaes detalhadas sobre possveis variantes construtivas enem considerados todos os casos de montagem, operao ou manuteno. Este documento contminformaes necessrias para que pessoas capacitadas possam executar o servio. As imagens apresentadasso meramente ilustrativas.
Para motores utilizados para extrao de fumaa (Smoke Extraction Motors), consultar adicionalmente asinstrues do manual 50026367 (ingls) disponvel no website www.weg.net.
Para operao de motores com freio, consultar as informaes do manual do motofreio WEG 50000701(portugus) / 50006742 (ingls) ou motofreio Intorq 50021505 (portugus) / 50021973 (ingls) disponveis nowebsite www.weg.net.
Para informaes sobre cargas radias e axiais admissveis no eixo consultar o catlogo tcnico do produto.
A correta definio das caractersticas do ambiente e da aplicao de responsabilidade dousurio.
Durante o perodo de garantia do motor, os servios de reparo, reviso e recuperao devem serrealizados por Assistentes Tcnicos autorizados WEG para continuidade do termo de garantia.
2.1. SINAL DE ADVERTENCIA
Advertncia sobre segurana e garantia.
2.2. VERIFICAO NO RECEBIMENTO
Todos os motores so testados durante o processo de fabricao.No recebimento do motor, verificar se ocorreram danos durante o transporte. Na ocorrncia de qualquer dano,
registrar por escrito junto ao agente transportador, e comunicar imediatamente a companhia seguradora e aWEG. A no comunicao pode resultar no cancelamento da garantia.Deve-se realizar uma inspeo completa no produto:gVerificar se os dados contidos na placa de identificao esto de acordo com o pedido de compra;g Remover os dispositivos de travamento de eixo (caso existam) e girar manualmente o eixo para verificar se o
mesmo gira livremente;gAssegurar que o motor no tenha sido exposto poeira e umidade excessiva durante o transporte;g No remover graxa de proteo da ponta do eixo, nem os tampes que fecham os furos da caixa de
ligao, caso existam. Estes itens de proteo devem ser mantidos at que a instalao completa sejaconcluda.
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Figura 2.1 -Placa de identificao de motores IEC
2.3. PLACAS DE IDENTIFICAO
A placa de identificao contm as informaes que descrevem as caractersticas construtivas e o desempenho do motor.Nas Figura 2.1 e Figura 2.2 so apresentados exemplos de layouts das placas de identificao.
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Figura 2.1 -Placa de identificao de motores IEC
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Figura 2.2 -Placa de identificao de motores NEMA
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Motores eltricos possuem circuitos energizados, componentes girantes e superfcies quentesdurante sua operao normal que podem causar danos s pessoas. Dessa forma, todas asatividades relacionadas ao seu transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno
devem ser realizadas apenas por pessoal capacitado.
3. SEGURANA
Durante a instalao e manuteno, os motores devem estar desconectados da rede, estarcompletamente parados e cuidados adicionais devem ser tomados para evitar partidas acidentais.
Os profissionais que trabalham em instalaes eltricas, seja na montagem, na operao ou na
manuteno, devem utilizar ferramentas apropriadas e serem instrudos sobre a aplicao dasnormas e prescries de segurana, inclusive sobre o uso de Equipamentos de Proteo Individual(EPI), que devem ser cuidadosamente observados.
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Figura 4.2 -Maneira incorreta de fixao do olhal de iamento
Figura 4.1 -Maneira correta de fixao do olhal de iamento
4. MANUSEIO E TRANSPORTE
No utilizar os olhais de iamento para suspender o motor em conjunto com outros equipamentos,como por exemplo: bases, polias, ventiladores, bombas, redutores, etc..
Olhais danificados, por exemplo, com trincas, deformaes, etc., no devem ser utilizados. Verificar suascondies antes de utiliz-los.
Os olhais de iamento em componentes como tampas, kit de ventilao forada, entre outros, devem serutilizados somente para o iamento destes componentes de maneira isolada e nunca do motor completo.
Os dispositivos de travamento do eixo (utilizados para proteo durante o transporte), em motorescom rolamentos de rolos ou contato angular, devem ser utilizados para todo e qualquer transportedo motor, mesmo que isso requeira o desacoplamento da mquina acionada.
Todos os motores HGF, independentemente do tipo de mancal, devem ter seu rotor travado paratransporte.
Antes de iniciar qualquer processo de iamento, certificar-se que os olhais estejamadequadamente fixos, totalmente parafusados e com sua base em contato com a superfcie a ser
iada, conforme Figura 4.1 (a Figura 4.2 exemplifica o uso incorreto).Certificar-se que o equipamento utilizado no iamento e suas dimenses sejam adequados ao tamanho doolhal e da massa do motor.
Motores embalados individualmente no devem ser iados pelo eixo ou embalagem, mas sim pelo(s) olhal(is)de iamento (quando existentes) e com dispositivos adequados. Os olhais de iamento so dimensionadospara suportar apenas a massa do motor indicada na placa de identificao. Motores fornecidos empalletsdevem ser iados pela base dopallet.Em nenhuma circunstncia, a embalagem deve ser tombada.
Toda a movimentao deve ser realizada de forma suave, sem impactos, caso contrrio os rolamentos podemser danificados bem como os olhais serem expostos a esforos excessivos, podendo provocar o rompimentodos olhais.
4.1. IAMENTO
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4.1.1. Motores horizontais com um olhal de iamento
Para motores com um olhal de iamento, o ngulo mximo resultante durante o processo de iamento nopoder exceder 30 em relao ao eixo vertical, conforme Figura 4.3.
Figura 4.3- ngulo mximo resultante para motores com um olhal de iamento
4.1.2. Motores horizontais com dois ou mais olhais de iamento
Para motores que possuem dois ou mais olhais para o iamento, todos os ollhais fornecidos devem serutilizados simultaneamente para o iamento.
Existem duas disposies de olhais possveis (verticais e inclinados), conforme apresentadas a seguir:
g Motores com olhais verticais, conforme Figura 4.4, o ngulo mximo resultante deve ser de 45 em relaoao eixo vertical. Recomenda-se a utilizao de uma barra separadora (spreader bar), para manter o elementode iamento (corrente ou cabo) no eixo vertical e evitando danos superfcie do motor.
Figura 4.4- ngulo mximo resultante para motores com dois ou mais olhais de iamento
45 Mx.
Para motores HGF, conforme Figura 4.5, o ngulo mximo resultante deve ser de 30 em relao ao eixovertical;
Figura 4.5- ngulo mximo resultante para motores HGF horizontais
30 Mx.
30 Mx.
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g Motores com olhais inclinados, conforme Figura 4.6, necessria a utilizao de uma barra separadora(spreader bar), para manter o elemento de iamento (corrente, cabo, etc.) no eixo vertical e assim tambmevitar danos superfcie do motor.
Figura 4.6 -Uso de barra separadora no iamento
4.1.3. Motores verticais
Para motores verticais necessria a utilizao de uma barra separadora (spreader bar), para manter oelemento de iamento (corrente, cabo) no eixo vertical e assim tambm evitar danos superfcie do motor(conforme Figura 4.7).
Figura 4.7- Iamento de motores verticais
Utilizar sempre os olhais que esto dispostos na parte superior do motor em relao posio demontagem e diametralmente opostos (ver Figura 4.8).
Figura 4.8 - Iamento de motores HGF
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4.1.3.1. Procedimento para colocao de motores W22 na posio vertical
De forma geral, por questes de segurana durante o transporte, os motores verticais so embalados efornecidos na posio horizontal.
Para a colocao de motores W22 com olhais inclinados (ver Figura 4.6) na vertical, devem ser seguidos ospassos a seguir:
1. Certificar-se que os olhais esto adequadamentefixos (conforme Figura 4.1);2. Remover o motor da embalagem utilizando os olhais superiores (conforme Figura 4.9);
Figura 4.9 - Remoo do motor da embalagem
3. Instalar o segundo par de olhais (conforme Figura 4.10);
Figura 4.10 - Instalao do segundo par de olhais
4. Reduzir a carga sobre o primeiro par de olhais para iniciar a rotao do motor (conforme Figura 4.11). Esseprocedimento deve ser realizado de forma lenta e cautelosa.
Figura 4.11- Resultado final: motor posicionado na vertical
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4.1.3.2. Procedimento para colocao de motores HGF na posio vertical
Os motores verticais HGF so fornecidos com oito pontos de iamento, sendo quatro na parte dianteira equatro na parte traseira. Geralmente so transportados na posio horizontal, mas para a instalao precisamser colocados na posio vertical.
Para a colocao de motores HGF na posio vertical, devem ser seguidos os passos a seguir:
1. Levantar o motor atravs dos quatro olhais laterais, utilizando duas talhas (conforme figura 4.12);
Figura 4.12- Iamento do motor HGF utilizando duas talhas
2. Baixar a talha que est presa parte dianteira do motor e ao mesmo tempo levantar a talha que est presano lado traseiro do motor at que o motor atinja o equilbrio (conforme Figura 4.13);
Figura 4.13- Colocao de motor HGF na vertical
3. Soltar a talha presa na parte dianteira do motor e girar o motor 180 para possibilitar a fixao da talhasolta nos outros dois olhais da parte traseira do motor (conforme Figura 4.14);
Figura 4.14- Suspenso de motor HGF pelos olhais traseiros
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4. Fixar a talha solta nos outros dois olhais da parte traseira do motor e levant-la at que o motor fique naposio vertical (conforme Figura 4.15).
Figura 4.15- Motor HGF na posio vertical
Estes procedimentos servem para movimentao de motores construdos para a montagem na posiovertical. Estes mesmos procedimentos podem ser utilizados para a colocao do motor da posio horizontal
para a posio vertical e vice-versa.
4.2. PROCEDIMENTO PARA TOMBAMENTO DE MOTORES W22 VERTICAIS
Para realizar o tombamento de motores W22 originalmente na vertical, siga os passos mostrados a seguir:
1. Certificar-se que os olhais esto adequadamente fixos (conforme item 4.1);
2. Instalar o primeiro par de olhais e suspender o motor (conforme Figura 4.16);
Figura 4.16- Instalao do primeiro par de olhais
3. Instalar o segundo par de olhais (conforme Figura 4.17);
Figura 4.17- Instalao do segundo par de olhais
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5. Remover o primeiro par de olhais, olhais (conforme Figura 4.19).
Figura 4.19- Resultado final: motor posicionado na posio horizontal
Figura 4.18 - Motor est sendo girado para a posio horizontal
4. Reduzir a carga sobre o primeiro par de olhais para iniciar a rotao do motor (conforme Figura 4.18). Esseprocedimento deve ser realizado de forma lenta e cautelosa.
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5. ARMAZENAMENTOSe os motores no forem instalados imediatamente, recomenda-se armazen-los em local seco com umidaderelativa do ar de at 60%, com temperatura ambiente acima de 5 C e abaixo de 40 C, isento de poeira,vibraes, gases, agentes corrosivos, com temperatura uniforme, em posio normal e sem apoiar sobre elesoutros objetos. Remova polias (caso existam) da ponta de eixo, e as mantenha livre e com graxa protetiva paraevitar corroso.
Caso o motor possua resistncia de aquecimento, esta dever ser energizada sempre que o motor no estiverem operao. Isto se aplica tambm para os casos em que o motor estiver instalado, porm fora de uso porum longo perodo. Nestas situaes, dependendo das condies do ambiente, poder ocorrer condensaode gua no interior do motor, provocando queda na resistncia de isolamento. Os motores devem serarmazenados de tal modo que a drenagem seja facilitada (informaes adicionais esto disponveis no item 6).
As resistncias de aquecimento nunca devem estar energizadas enquanto o motor estiveroperando.
5.1. SUPERFCIES USINADAS EXPOSTAS
Todas as superfcies usinadas expostas (por exemplo, ponta de eixo e flange) so protegidas na fbrica por uminibidor de oxidao temporrio. Esta pelcula protetora deve ser reaplicada periodicamente durante o perodode armazenagem (pelo menos a cada seis meses) ou quando for removida ou estiver deteriorada.
5.2. EMPILHAMENTO
O empilhamento de embalagens durante o armazenamento no deve ultrapassar 5 metros de altura,obedecendo-se aos critrios da Tabela 5.1:
Tabela 5.1- Empilhamento mximo recomendado
Tipo de embalagem Carcaas Quantidade mxima de empilhamento
Caixa de papeloIEC 63 a 132
NEMA 143 a 215
Indicada na aba superior da caixa de
papelo
Engradado de madeira
IEC 63 a 315NEMA 48 a 504/5
06
IEC 355NEMA 586/7 e 588/9
03
HGF IEC 315 a 630HGF NEMA 5000 a 9600
Indicado na prpria embalagem
Notas:1) No empilhar embalagens maiores sobre menores;
2) Posicionar corretamente uma embalagem sobre a outra (ver Figura 5.1 e Figura 5.2);
Figura 5.1- Montagem adequada Figura 5.2- Montagem inadequada
X
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Figura 5.5- Utilizao de sarrafos adicionais para empilhamento
5.3. MANCAIS
5.3.1. Mancais de rolamento lubrificados a graxa
Recomenda-se girar o eixo do motor pelo menos uma vez ao ms (manualmente, no mnimo cinco voltas,deixando o eixo em posio diferente da original).Obs.: caso o motor possua dispositivo de travamento do eixo, este deve ser retirado antes de girar o eixo e serrecolocado novamente antes de transportar o motor.Motores verticais podem ser armazenados na posio vertical ou na posio horizontal.Para motores com rolamento aberto armazenados por mais de seis meses, os rolamentos devem serrelubrificados, conforme item 8.2, antes da entrada em operao.Caso o motor permanea armazenado por um perodo superior a dois anos, recomenda-se substituir osrolamentos ou ento estes devem ser removidos, lavados, inspecionados e relubrificados (conforme item 8.2).
5.3.2. Mancais de rolamento com lubrificao a leo
O motor deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento e com leo nos mancais. O nvel doleo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel.Durante o perodo de armazenagem, deve-se retirar o dispositivo de travamento do eixo e, mensalmente,rotacionar o eixo manualmente (cinco voltas), para recircular o leo e conservar o mancal em boas condies.Sendo necessrio movimentar o motor, o dispositivo de travamento do eixo deve ser reinstalado.Para motores armazenados por mais de seis meses, os rolamentos devem ser relubrificados (conforme item8.2), antes da entrada em operao.Caso o motor permanea armazenado por um perodo maior que dois anos, recomenda-se substituir osrolamentos ou ento estes devem ser removidos, lavados, inspecionados e relubrificados (conforme item 8.2).O leo dos mancais dos motores verticais, que so transportados na posio horizontal, retirado para evitarvazamento durante o transporte. Aps o recebimento, esses motores devem ser colocados na posio verticale seus mancais devem ser lubrificados.
Figura 5.3- Empilhamento adequado Figura 5.4- Empilhamento inadequado
X4) Para o empilhamento de um volume menor sobre um volume maior, acrescentar sarrafos transversais entre os mesmos, quando o
maior no oferecer resistncia ao peso do menor (ver Figura 5.5). Esta situao normalmente ocorre com os volumes dos motores decarcaa acima da IEC 225S/M (NEMA 364/5T).
3) Os ps das embalagens superiores devem estar apoiados sobre calos de madeiras (Figura 5.3) e no sobre as fitas de ao e nemtampouco ficar sem apoio (Figura 5.4);
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5.3.3. Mancais de rolamento com lubrificao do tipo Oil Mist
Tamanho de rolamento Quantidade de leo (ml) Tamanho de rolamento Quantidade de leo (ml)6201 15 6309 656202 15 6311 906203 15 6312 105
6204 25 6314 1506205 25 6315 2006206 35 6316 2506207 35 6317 300
6208 40 6319 350
6209 40 6320 4006211 45 6322 5506212 50 6324 600
6307 45 6326 6506308 55 6328 700
Durante qualquer manuseio do motor, os mancais devem estar sem leo. Dessa forma, antes da entrada emoperao, todo o leo dos mancais deve ser drenado. Aps a instalao, caso o sistema de nvoa no estejaem operao, o leo deve ser recolocado para garantir a conservao do mancal. Neste caso, deve-setambm proceder com o giro semanal do eixo.
5.3.4. Mancais de deslizamento
O motor deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento, e com leo nos mancais. O nvel do
leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel.Durante o perodo de armazenagem, deve-se retirar o dispositivo de travamento do eixo e, mensalmente,rotacionar o eixo manualmente (cinco voltas) (e a 30 rpm, no mnimo) para recircular o leo e conservar omancal em boas condies de operao. Caso seja necessrio movimentar o motor, o dispositivo detravamento do eixo deve ser reinstalado.Para motores armazenados por mais de seis meses, os mancais devem ser relubrificados, (conforme item 8.2)antes da entrada em operao.Caso o motor fique armazenado por um perodo maior que o intervalo de troca de leo, ou no seja possvelrotacionar o eixo do motor, o leo deve ser drenado e aplicada uma proteo anticorrosiva edesumidificadores.
Tabela 5.2 - Quantidade de leo por rolamento
5.4. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO
Recomenda-se medir periodicamente a resistncia de isolamento dos motores, para assim avaliar ascondies de armazenamento sob o ponto de vista eltrico. Se forem observadas quedas nos valores deresistncia de isolamento, as condies do armazenamento devem ser analisadas, avaliadas e corrigidas,quando necessrio.
5.4.1. Procedimento para medio da resistncia de isolamento
A medio da resistncia de isolamento deve ser realizada em rea segura.
Para evitar o risco de choque eltrico, descarregue os terminais imediatamente antes e depois decada medio. Caso o motor possua capacitores, estes devem ser descarregados.
A resistncia de isolamento deve ser medida com um megmetro e com o motor parado, frio e completamentedesconectado da rede eltrica.
O motor deve ser armazenado na posio horizontal. Preencher os mancais com leo mineral ISO VG 68 coma quantidade de leo indicada na Tabela 5.2 (tambm vlida para rolamentos com dimenses equivalentes).Aps a colocao de leo nos mancais, gire o eixo (mnimo de cinco voltas).Durante o perodo de armazenagem, deve-se retirar o dispositivo de travamento do eixo (quando fornecido) e,semanalmente, rotacionar o eixo manualmente (cinco voltas), deixando o eixo em posio diferente da original.Sendo necessrio movimentar o motor, o dispositivo de travamento do eixo deve ser reinstalado.
Caso o motor permanea armazenado por um perodo maior que dois anos, recomenda-se substituir osrolamentos ou ento estes devem ser removidos, lavados, inspecionados e relubrificados (conforme item 8.2).
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Tabela 5.3- Tenso para medio da resistncia de isolamento
Tenso nominal do motor (V) Tenso apl icada para a medio da resistncia de isolamento (V)< 1000 500
1000 - 2500 500 - 10002501 - 5000 1000 - 25005001 - 12000 2500 - 5000
> 12000 5000 - 10000
A medio da resistncia de isolamento deve ser corrigida para a temperatura de 40 C conforme Tabela 5.4
Tabela 5.4- Fator de correo da resistncia de isolamento para 40 C
Temperatura de medioda resistncia deisolamento (C)
Fator de correo daresistncia de isolamento
para 40 C
10 0,125
11 0,134
12 0,144
13 0,154
14 0,165
15 0,177
16 0,189
17 0,203
18 0,218
19 0,233
20 0,250
21 0,268
22 0,287
23 0,308
24 0,330
25 0,354
26 0,379
27 0,406
28 0,435
29 0,467
30 0,500
Temperatura de medioda resistncia deisolamento (C)
Fator de correo daresistncia de isolamento
para 40 C
30 0,500
31 0,536
32 0,574
33 0,616
34 0,660
35 0,707
36 0,758
37 0,812
38 0,871
39 0,933
40 1,000
41 1,072
42 1,149
43 1,231
44 1,320
45 1,414
46 1,516
47 1,625
48 1,741
49 1,866
50 2,000
A condio do isolamento do motor dever ser avaliada comparando-se o valor medido com os valores daTabela 5.5 (referenciados a 40 C):
recomendvel que cada fase seja isolada e testada separadamente, permitindo que seja feita umacomparao entre a resistncia de isolamento em cada fase. Para testar uma das fases, as demais fasesdevem estar aterradas.O teste de todas as fases simultaneamente avalia apenas a resistncia de isolamento contra o terra. Nestecaso no avaliada a resistncia de isolamento entre as fases.Os cabos de alimentao, chaves, capacitores, e outros equipamentos externos ligados ao motor podeminfluenciar consideravelmente a medio da resistncia de isolamento. Ao realizar estas medies, todos osequipamentos externos devem estar desconectados e aterrados.A leitura da resistncia de isolamento deve ser realizada aps a tenso ser aplicada pelo perodo de um minuto(1 min). A tenso a ser aplicada deve obedecer a Tabela 5.3.
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Os dados indicados na tabela servem apenas como valores de referncias. Sugere-se manter o histrico daresistncia de isolamento do motor durante toda a sua vida.Se a resistncia de isolamento estiver baixa, o estator do motor pode estar mido. Nesse caso, recomenda-selev-lo at um Assistente Tcnico Autorizado WEG para que sejam realizados a avaliao e o reparo adequado.Este servio no coberto pelo Termo de Garantia.Para procedimento de adequao da resistncia de isolamento, ver item 8.4.
Tabela 5.5 - Avaliao do sistema de isolamento
Valor limite para tenso nominalat 1,1 kV (M)
Valor limite para tenso nominalacima de 1,1 kV (M)
Situao
At 5 At 100Perigoso, o motor no deve
operar nessa condio.
Entre 5 e 100 Entre 100 e 500 Regular
Entre 100 e 500 Acima de 500 Bom
Acima de 500 Acima de 1000 Excelente
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6. INSTALAO
A instalao de motores deve ser feita por profissionais capacitados com conhecimentos sobre asnormas e as prescries de segurana.
Antes de continuar com o procedimento de instalao alguns pontos devem ser avaliados:1. Resistncia de isolamento: deve estar dentro dos valores aceitveis (ver item 5.4).2. Mancais: a. Rolamentos: se apresentarem sinais de oxidao, devem ser substitudos. Caso no apresentem
oxidao, realize o procedimento de relubrificao conforme descrito no item 8.2. Motores armazenadospor um perodo superior a dois anos devem ter seus rolamentos substitudos antes de colocados emoperao.
b. Mancais de deslizamento: para motores armazenados por perodo igual ou maior que o intervalo de trocade leo, devem ter seu leo substitudo. Caso o leo tenha sido retirado, necessrio retirar odesumificador e recolocar o leo no mancal. Maiores informao esto descritas no item 8.2.
3. Condio dos capacitores de partida: para motores monofsicos armazenados por um perodo maior quedois anos, recomendado que seus capacitores de partida sejam substitudos.
4. Caixa de ligao:a. Devem estar limpas e secas no seu interior. b. Os elementos de contato devem estar isentos de oxidao e corretamente conectados (ver itens 6.9 e
6.10). c. As entradas de cabos no utilizadas devem estar corretamente seladas, a tampa da caixa de ligao
deve ser fechada e as vedaes devem estar em condies apropriadas para atender o grau de proteodo motor.
5. Ventilao: as aletas, a entrada e a sada de ar devem estar limpas e desobstrudas. A distncia deinstalao recomendada entre as entradas de ar do motor e a parede no deve ser inferior a (um quarto)do dimetro da entrada de ar. Deve-se assegurar espao suficiente para realizao de servios de limpeza(ver item 7).
6. Acoplamento: remover o dispositivo de travamento do eixo (caso exista) e a graxa de proteo contracorroso da ponta do eixo e do flange somente pouco antes de instalar o motor (ver item 6.4).
7. Dreno: devem sempre estar posicionados de forma que a drenagem seja facilitada (no ponto mais baixo domotor. Caso exista uma seta indicativa no corpo do dreno, o dreno deve ser montado para que a seta apontepara baixo).Motores com bujes de dreno de borracha saem de fbrica na posio fechada e devem ser abertosperiodicamente para permitir a sada da gua condensada. Para ambientes com elevada condensao degua e motores com grau de proteo IP55, os drenos podem ser montados na posio aberta (ver Figura 6.1).Para motores com grau de proteo IP56, IP65 ou IP66, os drenos devem permanecer na posio fechada(ver Figura 6.1), sendo abertos apenas durante a manuteno do motor.
Motores com lubrificao do tipo Oil Mistdevem ter seus drenos conectados a um sistema de coletaespecfico (ver Figura 6.12).
Figura 6.1 - Detalhe do dreno de borracha montado na posio fechado e aberto.
Dreno fechado Dreno aberto
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Remova ou fixe completamente a chaveta antes de ligar o motor.
8. Recomendaes adicionais:a. Confira o sentido de rotao do motor, ligando-o a vazio antes de acopl-lo carga.
b. Para motores montados na vertical com a ponta de eixo para baixo, recomenda-se o uso de chapu paraevitar a penetrao de corpos estranhos no interior do motor.
c. Para motores montados na vertical com a ponta de eixo para cima, recomenda-se o uso de um defletorde gua (water slinger ring) para evitar a penetrao de gua pelo eixo.
6.1. FUNDAES PARA O MOTOR
Fundao o elemento estrutural, base natural ou preparada, destinada a suportar os esforos produzidospelos equipamentos instalados, permitindo a operao destes com estabilidade, desempenho e segurana.O projeto das fundaes deve considerar as estruturas adjacentes para evitar influncia de um equipamentosobre o outro, a fim de que no ocorra a propagao de vibraes.
A fundao deve ser plana e a sua escolha, detalhamento e execuo exige as caractersticas:
a) Da construo do prprio equipamento, envolvendo no somente os valores e forma de atuao dascargas, como ainda sua finalidade e limites mximos das deformaes e vibraes compatveis em cadacaso (exemplo, motores com valores reduzidos de: nvel de vibrao, planicidade dos ps, concentricidadedo flange, batimento do flange, etc.);
b) Das construes vizinhas, compreendendo o estado de conservao, estimativa das cargas mximasaplicadas, tipo da fundao e fixao empregadas e nveis de vibrao transmitidos por estas construes.
Quando o motor for fornecido com parafuso de alinhamento/nivelamento, dever ser previsto na base umasuperfcie que permita o alinhamento/nivelamento.
Esforos gerados durante a operao pela carga acionada devem ser considerados como parte dodimensionamento das fundaes.O usurio totalmente responsvel pelo projeto, preparao e execuo da fundao.
Os esforos do motor sobre a fundao podem ser calculados pelas equaes (ver Figura 6.2):
F1 = 0,5 * g * m - (4 * Cmx./ A)F2= 0,5 * g * m + (4 * Cmx./ A)
Onde:
F1e F2= esforos em cada lado do motor (N);g = acelerao da gravidade (9,8 m/s2);m = massa do motor (kg);Cmx. = torque mximo do motor (Nm);A = distncia entre furos de fixao nos ps do motor (vista frontal) (m).
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Nas bases metlicas e de concreto pode existir um sistema de deslizamento. Normalmente so utilizados emaplicaes em que o acionamento ocorre por polias e correias. So mais flexveis permitindo montagens edesmontagens mais rpidas, alm de permitir ajustes na tenso da correia. Outro aspecto importante aposio dos parafusos de travamento da base, que devem ser opostos e na diagonal. O trilho mais prximo dapolia motora colocado de forma que o parafuso de posicionamento fique entre o motor e a mquinaacionada. O outro trilho deve ser colocado com o parafuso na posio oposta (diagonal), como apresentadona Figura 6.4.
Para facilitar a montagem, as bases podem possuir caractersticas como:g Ressaltos e/ou reentrncias;g Parafusos de ancoragem com placas soltas;g Parafusos fundidos no concreto;g Parafusos de nivelamento;g Parafusos de posicionamento;g Blocos de ferro ou de ao, placas com superfcies planas.
Figura 6.4- Motor instalado sobre base deslizante.
Recomenda-se tambm que aps a instalao do motor, as partes metlicas expostas sejam protegidascontra oxidao.
Os motores podem ser montados sobre:g Bases de concreto: mais recomendadas e usuais para os motores de grande porte (ver Figura 6.2);g Bases metlicas: mais comuns para motores de pequeno porte (ver Figura 6.3).
Figura 6.3- Motor instalado sobre base metlicaFigura 6.2- Motor instalado sobre base de concreto
F1
F1
F2
F2
A
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6.2. FIXAO DO MOTOR
6.2.1. Fixao pelos ps
O dimensional da furao dos ps, baseado nas normas IEC ou NEMA, informado no catlogo tcnico doproduto.O motor deve ser apoiado sobre a base, alinhado e nivelado a fim de que no provoque vibraes e esforosexcessivos no eixo e nos mancais. Para mais detalhes, consultar item 6.3 e 6.6.Recomenda-se que o parafuso de fixao tenha comprimento roscado livre de 1,5 vezes o dimetro do
parafuso. Em aplicaes severas, pode ser necessria a utilizao de um comprimento roscado livre maior. AFigura 6.6 representa a fixao do motor com ps indicando o comprimento livre mnimo do parafuso.
Figura 6.6 - Representao da fixao do motor por ps
L = 1.5 x D
D
Motores sem ps fornecidos com dispositivos de transporte, de acordo com a Figura 6.5, devem ter seusdispositivos retirados antes de iniciar a instalao do motor.
Figura 6.5- Detalhe do dispositivo de transporte para motores sem ps
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6.2.2. Fixao por flange
O dimensional do flange, baseado nas normas IEC ou NEMA, informado no catlogo eletrnico ou nocatlogo tcnico do produto.O flange do motor deve ser apoiado na base, que deve possuir dimensional de encaixe adequado para otamanho do flange do motor, assegurando assim a a concentricidade do conjunto.Dependendo do tipo do flange, a fixao pode ser realizada do motor para a base (flange FF(IEC) ou D (NEMA))ou da base para o motor (flange C (DIN ou NEMA)).Para fixao da base para o motor, a determinao do comprimento do parafuso deve levar em consideraoa espessura da base do usurio e a profundidade da rosca do flange do motor.
Nos casos que a furao do flange passante, o comprimento do parafuso de fixao do motorno deve exceder o comprimento roscado do flange, evitando assim contato com a bobina domotor.
Para fixao do motor base, recomenda-se que o parafuso de fixao tenha comprimento roscado livre de1,5 vezes o dimetro do parafuso. Em aplicaes severas, pode ser necessria a utilizao de umcomprimento roscado livre maior.
Para fixao de motores de grande porte e/ou em aplicaes severas, recomenda-se que alm da fixao porflange, o motor seja apoiado (por ps oupad). O motor nunca pode ser apoiado sobre suas aletas (ver Figura6.7).
Figura 6.7- Representao da fixao do motor com flange e apoio na base da carcaa
Para aplicao de motores com a presena de lquidos no interior do flange (ex.: leo), a vedao do motordeve ser adequada para impedir a penetrao de lquidos para o interior do motor.
6.2.3. Fixao por pad
Esse tipo de fixao normalmente utilizado em dutos de ventilao. A fixao do motor feita atravs defuros roscados na estrutura do motor, cujo dimensional informado no catlogo eletrnico ou no catlogotcnico do produto.O dimensionamento da haste de fixao/parafuso do motor deve levar em considerao o dimensional do dutode ventilao ou a base de instalao e a profundidade da rosca no motor. As hastes de fixao e a parede doduto devem ter rigidez suficiente para evitar a vibrao excessiva do conjunto (motor e ventilador). A Figura 6.8representa a fixao porpads.
Figura 6.8 - Representao da fixao do motor no interior de um duto de ventilao
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6.3. BALANCEAMENTO
Equipamentos desbalanceados geram vibraes que podem causar danos ao motor. Os motores WEG sobalanceados dinamicamente com meia chaveta em vazio (desacoplados). Balanceamentos especiais devemser solicitados no ato da compra.
Os elementos de transmisso tais como polias, acoplamentos, etc., devem ser balanceados antes
de serem instalados nos eixos dos motores.
Motores acionados sem elementos de transmisso acoplados devem ter sua chaveta firmementefixa ou removida, para prevenir acidentes.
Em aplicaes com acoplamento direto, recomenda-se o uso de rolamentos de esferas.
Uma tenso excessiva nas correias danifica os rolamentos e pode provocar a ruptura do eixo domotor.
O grau de qualidade de balanceamento do motor segue as normas vigentes para cada linha de produto.
Recomenda-se que os desvios mximos de balanceamento sejam registrados no relatrio de instalao.
6.4. ACOPLAMENTOS
6.4.1. Acoplamento direto
Os acoplamentos so utilizados para a transmisso do torque do motor para a mquina acionada. Ao utilizarum acoplamento, devem ser observados os tpicos a seguir:g Utilizar ferramentas apropriadas para a montagem e desmontagem dos acoplamentos e assim evitar danos
ao motor;g Recomenda-se a utilizao de acoplamentos flexveis, capazes de absorver pequenos desalinhamentos
durante a operao do equipamento;gAs cargas mximas e limites de velocidade informados nos catlogos dos fabricantes dos acoplamentos e
do motor no devem ser excedidos;g Realizar o nivelamento e alinhamento do motor conforme itens 6.5 e 6.6, respectivamente.
O acoplamento direto caracterizado quando o eixo do motor est acoplado diretamente ao eixo da cargaacionada, sem o uso de elementos de transmisso. O acoplamento direto apresenta menor custo, maiorsegurana contra acidentes e ocupa menos espao.
6.4.2. Acoplamento por engrenagem
O acoplamento por engrenagens utilizado quando h a necessidade de uma reduo de velocidade. imprescindvel que os eixos estejam perfeitamente alinhados, rigorosamente paralelos (no caso deengrenagens retas) e no ngulo de engrenamento (no caso de engrenagens cnicas ou helicoidais).
6.4.3. Acoplamento por polias e correias
um tipo de transmisso utilizado quando h a necessidade de uma relao de velocidades entre o motor e acarga acionada.
6.4.4. Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamento
Motores equipados com mancais de deslizamento devem estar acoplados diretamente mquina acionada oupor meio de um redutor. Mancais de deslizamento no permitem o acoplamento atravs de polias e correias
Os motores equipados com mancais de deslizamento possuem 3 (trs) marcas na ponta do eixo, sendo que amarca central a indicao do centro magntico e as outras 2 (duas) marcas externas indicam os limites demovimento axial permitidos para o rotor, conforme Figura 6.9.O motor deve ser acoplado de maneira que a seta fixada na carcaa do mancal fique posicionada sobre amarca central, quando o motor est em operao. Durante a partida, ou mesmo em operao, o rotor pode
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mover-se livremente entre as duas ranhuras externas, caso a mquina acionada exera algum esforo axialsobre o eixo do motor. No entanto, em hiptese alguma o motor pode operar de maneira constante comesforo axial sobre o mancal.
Folga axial
Figura 6.9- Folga axial em motor equipado com mancal de deslizamento
Ao avaliar o acoplamento, deve-se considerar a folga axial mxima do mancal (conforme Tabela 6.1). As folgasaxiais da mquina acionada e do acoplamento influenciam na folga mxima do mancal.
Tabela 6.1Folgas utilizadas em mancais de deslizamento
Tamanho do mancal Folga axial total (mm)9* 3 + 3 = 611* 4 + 4 = 814* 5 + 5 =1018 7,5 + 7,5 = 15
* Para motores conforme a norma API 541, a folga axial total 12,7 mm.
Os mancais de deslizamento utilizados pela WEG no foram projetados para suportar esforo axial contnuo.No recomendada a operao contnua da mquina nos seus limites da folga axial.
6.5. NIVELAMENTO
O nivelamento do motor deve ser realizado para corrigir eventuais desvios de planicidade, que possam existirprovenientes de outros processos e acomodaes dos materiais. O nivelamento pode ser feito por meio deum parafuso de nivelamento fixo no p ou flange do motor ou por meio de finas chapas de compensao.Aps o nivelamento, a diferena de altura entre a base de fixao do motor e o motor no deve exceder 0,1 mm.Caso uma base metlica seja utilizada para ajustar a altura da ponta de eixo do motor com a ponta de eixo damquina acionada, esta deve ser nivelada na base de concreto.
Recomenda-se que os desvios mximos de nivelamento sejam registrados e armazenados no relatrio deinstalao.
6.6. ALINHAMENTO
O alinhamento entre a mquina motora e a acionada uma das variveis que mais contribuem para prolongara vida do motor. O desalinhamento entre os acoplamentos geram elevadas cargas que reduzem a vida til dos
mancais, provocam vibraes e, em casos extremos, podem causar a ruptura do eixo. A Figura 6.10 ilustra odesalinhamento entre o motor e o equipamento acionado.
Figura 6.10- Condio tpica de desalinhamento
Para se efetuar um bom alinhamento do motor, devem-se utilizar ferramentas e dispositivos adequados, comorelgio comparador, instrumento de alinhamento a laser, entre outros. O eixo deve ser alinhado axialmente eradialmente com o eixo da mquina acionada
Eixo do acionadoEixo do acionador
Odesalinhamentomximo ocorre
aqui
Offsetacionador
(mils ou mm)
Offsetacionado(mils ou
mm)
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Alinhamento para lelo Alinhamento angular
Figura 6.11- Alinhamento com relgio comparador
Caso o alinhamento seja realizado atravs de um instrumento a laser, devem ser seguidas as instrues erecomendaes fornecidas pelo fabricante do instrumento.
A verificao do alinhamento deve ser realizada na temperatura ambiente e na temperatura de trabalho dosequipamentos.
recomendado que o alinhamento dos acoplamentos seja verificado periodicamente.
Para acoplamento por polias e correias, o alinhamento deve ser realizado de tal modo que o centro da poliamotora esteja no mesmo plano do centro da polia movida e os eixos do motor e da mquina estejamperfeitamente paralelos.
Aps a realizao dos procedimentos descritos anteriormente, deve-se certificar de que os dispositivos demontagem do motor no permitam alteraes no alinhamento e no nivelamento e no causem danos aoequipamento.
Recomenda-se que os desvios mximos de alinhamento sejam registrados e armazenados no relatrio deinstalao.
6.7. CONEXO DE MOTORES LUBRIFICADOS A LEO OU DO TIPO OIL MIST
Nos motores com lubrificao a leo ou do tipo oil mist, deve-se conectar os tubos de lubrificao existentes(entrada, sada do mancal e dreno do motor), conforme indicado na Figura 6.12.O sistema de lubrificao deve garantir lubrificao contnua do mancal de acordo com as especificaes dofabricante deste sistema.
Sada
Entrada
Dreno
Figura 6.12- Sistema de alimentao e drenagem para motores lubrificados por leo ou do tipo Oil Mist
O valor lido em relgios comparadores para o alinhamento, de acordo com a Figura 6.11, no deve exceder0,03 mm, considerando um giro completo do eixo. Deve existir uma folga entre os acoplamentos, paracompensar a dilatao trmica dos eixos, conforme especificao do fabricante do acoplamento.
6.8. CONEXO DO SISTEMA DE REFRIGERAO GUA
Nos motores com refrigerao gua, deve ser prevista a instalao de dutos na entrada e sada de gua domotor para garantir a sua refrigerao. Deve-se observar (conforme item 7.2), a vazo mnima e temperatura dagua na instalao.
6.9. CONEXO ELTRICA
Para o dimensionamento dos cabos de al imentao e dispositivos de manobra e proteo devem serconsiderados: corrente nominal do motor, fator de servio, corrente de partida, condies do ambiente e dainstalao, a mxima queda de tenso, etc., conforme as normas vigentes.
Todos os motores devem ser instalados com sistemas de proteo contra sobrecarga. Para motores trifsicosrecomenda-se tambm a instalao de sistemas de proteo contra falta de fase.
Relgiocomparador
Trao
GAP
Referncia
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Assegurar que o motor esteja conectado corretamente rede de alimentao eltrica atravs de contatosseguros e permanentes.
Para motores sem placa de bornes, isolar os cabos terminais do motor, utilizando materiais isolantescompatveis com a tenso de alimentao e classe de isolamento informadas na placa de identificao.
Para a conexo do cabo de alimentao e do sistema de aterramento devem ser respeitados os torques deaperto indicados na Tabela 8.7.
A distncia de isolao (ver Figura 6.13) entre partes vivas no isoladas entre si e entre partes vivas e partesaterradas deve respeitar a os valores indicados na Tabela 6.3.
Distncia de isolao
Distncia de isolao
Distncia de isolao Distncia de isolao
Figura 6.13- Representao da distncia de isolao.
Tabela 6.3 - Distncia mnima de isolao (mm) x tenso de alimentao.
Tenso Distncia mnima de isolao (mm)U 440 V 4
440 < U 690 V 5.5690 < U 1000 V 8
1000 < U 6900 V 456900 < U 11000 V 7011000 < U 16500 V 105
Mesmo com o motor desligado, pode existir energia eltrica no interior da caixa de ligao utilizadapara a alimentao das resistncias de aquecimento ou inclusive para energizar o enrolamento,quando este estiver sendo utilizado como elemento de aquecimento.
Os capacitores de motores podem reter energia eltrica, mesmo com o motor desligado. No toque oscapacitores e/ou os terminais do motor sem antes verificar a existncia de tenso nos mesmos.
Aps fazer a conexo do motor, certifique-se que nenhum corpo estranho permaneceu no interiorda caixa de ligao.
As entradas da(s) caixa(s) de ligao devem ser fechadas/protegidas para assim garantir o grau deproteo do invlucro indicado na placa de identificao do motor.As entradas de cabos utilizadas para alimentao e controle devem empregar componentes
(como, por exemplo, prensa-cabos e eletrodutos) que atendem as normas e regulamentaes vigentes emcada pas.
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Caso existam acessrios, como freio e ventilao forada, estes devem ser conectados rede dealimentao, seguindo as informaes de suas placas de identificao e os cuidados indicadosanteriormente.
No aplicar tenso de teste superior a 2,5 V para termistores e corrente maior do que 1 mA paraRTDs (Pt-100) de acordo com a norma IEC 60751.
Todas as protees, inclusive as contra sobrecorrente, devem ser ajustadas com base nas condiesnominais da mquina. Esta proteo tambm ter que proteger o motor em caso de curto-circuito, falta defase, ou rotor bloqueado.Os ajustes dos dispositivos de segurana dos motores devem ser feitos segundo as normas vigentes.
Verificar o sentido de rotao do motor. Caso no haja nenhuma limitao devido utilizao de ventiladoresunidirecionais, possvel mudar o sentido de giro de motores trifsicos, invertendo duas fases de alimentao.Para motores monofsicos, verificar o esquema de ligao na placa de identificao.
6.10. CONEXO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEO TRMICA
Quando fornecido com dispositivos de proteo ou de monitoramento de temperatura, como: protetor trmicobimetlico (termostatos), termistores, protetores trmicos do tipo Automtico, Pt-100 (RTD), etc., seus terminaisdevem ser conectados aos dispositivos de controle correspondentes, de acordo com as placas deidentificao dos acessrios. A no observao desse procedimento pode resultar em cancelamento dagarantia e risco para a instalao.
O esquema de ligao dos protetores trmicos bimetlicos (termostatos) e termistores mostrado nas Figura6.14 e Figura 6.15, respectivamente.
Figura 6.14- Conexo dos protetores trmicos bimetlicos (termostatos)
Figura 6.15- Conexo dos termistores
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Os limites de temperatura de alarme e desligamento das protees trmicas podem ser definidos de acordocom a aplicao, porm no devem ultrapassar os valores indicados na Tabela 6.4.
Componente Classe de isolamentoTemperatura mxima de operao (C)
Alarme Desligamento
Enrolamento
B - 130
F 130 155H 155 180
Mancal Todas 110 120
Tabela 6.4 - Temperatura mxima de atuao das protees trmicas
Notas:
1) A quantidade e o tipo de proteo trmica instalados no motor so informados nas placas de identificao dos acessrios do mesmo.2) No caso de proteo trmica com resistncia cal ibrada (por exemplo, Pt-100), o sistema de proteo deve ser ajustado nas
temperaturas de operao indicada na Tabela 6.4.
6.11. TERMORRESISTORES (PT-100)
So elementos, cuja operao est baseada na caracterstica de variao da resistncia com a temperatura,intrnseca em alguns materiais (geralmente platina, nquel ou cobre).Possuem resistncia calibrada, que varia linearmente com a temperatura, possibilitando um acompanhamento
contnuo do processo de aquecimento do motor pelo displaydo controlador, com alto grau de preciso esensibilidade de resposta. Sua aplicao ampla nos diversos setores de tcnicas de medio eautomatizao de temperatura das indstrias. Geralmente, aplica-se em instalaes de granderesponsabilidade, como por exemplo, em regime intermitente muito irregular. O mesmo detector pode servirtanto para alarme como para desligamento.A equivalncia entre a resistncia do Pt-100 e temperatura apresentada na Tabela 6.5 e Figura 6.16.
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C C C C C
-29 88.617 17 106.627 63 124.390 109 141.908 155 159.180
-28 89.011 18 107.016 64 124.774 110 142.286 156 159.553
-27 89.405 19 107.404 65 125.157 111 142.664 157 159.926
-26 89.799 20 107.793 66 125.540 112 143.042 158 160.298
-25 90.193 21 108.181 67 125.923 113 143.420 159 160.671
-24 90.587 22 108.570 68 126.306 114 143.797 160 161.043
-23 90.980 23 108.958 69 126.689 115 144.175 161 161.415-22 91.374 24 109.346 70 127.072 116 144.552 162 161.787
-21 91.767 25 109.734 71 127.454 117 144.930 163 162.159
-20 92.160 26 110.122 72 127.837 118 145.307 164 162.531
-19 92.553 27 110.509 73 128.219 119 145.684 165 162.903
-18 92.946 28 110.897 74 128.602 120 146.061 166 163.274
-17 93.339 29 111.284 75 128.984 121 146.438 167 163.646
-16 93.732 30 111.672 76 129.366 122 146.814 168 164.017
-15 94.125 31 112.059 77 129.748 123 147.191 169 164.388
-14 94.517 32 112.446 78 130.130 124 147.567 170 164.760
-13 94.910 33 112.833 79 130.511 125 147.944 171 165.131
-12 95.302 34 113.220 80 130.893 126 148.320 172 165.501
-11 95.694 35 113.607 81 131.274 127 148.696 173 165.872
-10 96.086 36 113.994 82 131.656 128 149.072 174 166.243
-9 96.478 37 114.380 83 132.037 129 149.448 175 166.613-8 96.870 38 114.767 84 132.418 130 149.824 176 166.984
-7 97.262 39 115.153 85 132.799 131 150.199 177 167.354
-6 97.653 40 115.539 86 133.180 132 150.575 178 167.724
-5 98.045 41 115.925 87 133.561 133 150.950 179 168.095
-4 98.436 42 116.311 88 133.941 134 151.326 180 168.465
-3 98.827 43 116.697 89 134.322 135 151.701 181 168.834
-2 99.218 44 117.083 90 134.702 136 152.076 182 169.204
-1 99.609 45 117.469 91 135.083 137 152.451 183 169.574
0 100.000 46 117.854 92 135.463 138 152.826 184 169.943
1 100.391 47 118.240 93 135.843 139 153.200 185 170.313
2 100.781 48 118.625 94 136.223 140 153.575 186 170.682
3 101.172 49 119.010 95 136.603 141 153.950 187 171.051
4 101.562 50 119.395 96 136.982 142 154.324 188 171.420
5 101.953 51 119.780 97 137.362 143 154.698 189 171.789
6 102.343 52 120.165 98 137.741 144 155.072 190 172.158
7 102.733 53 120.550 99 138.121 145 155.446 191 172.527
8 103.123 54 120.934 100 138.500 146 155.820 192 172.895
9 103.513 55 121.319 101 138.879 147 156.194 193 173.264
10 103.902 56 121.703 102 139.258 148 156.568 194 173.632
11 104.292 57 122.087 103 139.637 149 156.941 195 174.000
12 104.681 58 122.471 104 140.016 150 157.315 196 174.368
13 105.071 59 122.855 105 140.395 151 157.688 197 174.736
14 105.460 60 123.239 106 140.773 152 158.061 198 175.104
15 105.849 61 123.623 107 141.152 153 158.435 199 175.472
16 106.238 62 124.007 108 141.530 154 158.808 200 175.840
Tabela 6.5- Equivalncia entre a resistncia do Pt-100 e temperatura
Figura 6.16- Resistncia hmica do Pt-100 x temperatura
Temperatura (C)
Resistncia(Ohm)
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6.13. MTODOS DE PARTIDA
Sempre que possvel, a partida do motor deve ser direta (em plena tenso). o mtodo mais simples, noentanto, somente vivel quando a corrente de partida no afeta a rede de alimentao. importante seguiras regras vigentes da concessionria de energia eltrica.Nos casos em que a corrente de partida do motor alta, podem ocorrer as seguintes consequncias:a) Elevada queda de tenso no sistema de alimentao da rede, provocando interferncia nos equipamentos
instalados neste sistema;b) O superdimensionamento do sistema de proteo (cabos, contatores), o que eleva os custos da instalao.Caso a partida direta no seja possvel devido aos problemas citados acima, pode-se usar o mtodo de partida indiretacompatvel com a carga e a tenso do motor, para reduzir a corrente de partida.Quando utilizado um mtodo de partida com tenso reduzida, o torque de partida do motor tambm ser reduzido.
A Tabela 6.6 indica os mtodos de partida indireta possveis de serem utilizados de acordo com a quantidadede cabos do motor.
Quantidade de cabos Mtodos de partidas possveis
3 cabosChave Compensadora
Soft-starter
6 cabosChave Estrela - TringuloChave Compensadora
Soft-starter
9 cabosChave Srie - ParalelaChave Compensadora
Soft-starter
12 cabos
Chave Estrela - TringuloChave Srie - ParalelaChave Compensadora
Soft-starter
Tabela 6.6 - Mtodos de partida x quantidade de cabos
6.12. CONEXO DA RESISTNCIA DE AQUECIMENTO
Antes de ligar a resistncia de aquecimento, deve ser observado o esquema de ligao da resistncia deaquecimento disponvel na placa de identificao adicional. Para motores fornecidos com resistncia deaquecimento que permite a sua ligao em duas tenses, ver Figura 6.17.
Figura 6.17- Esquema de ligao da resistncia de aquecimento para tenso 110-127/220-240 V.
As resistncias de aquecimento nunca devem estar energizadas enquanto o motor estiveroperando.
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A Tabela 6.7 indica exemplos de mtodos de partida indireta possveis de serem utilizados, de acordo com atenso indicada na placa de identificao do motor e a tenso da rede eltrica.
Tabela 6.7- Mtodos de partida x tenso
Tenso da placade identificao
Tenso da redeeltrica
Partida com chaveEstrela - Tringulo
Partida com chaveCompensadora
Partida com chaveSrie - Paralela
Partida comSoft-Starter
220/380 V220 V
380 V
SIM
NO
SIM
SIM
NO
NO
SIM
SIM
220/440 V220 V440 V
NONO
SIMSIM
SIMNO
SIMSIM
230/460 V230 V460 V
NONO
SIMSIM
SIMNO
SIMSIM
380/660 V 380 V SIM SIM NO SIM
220/380/440 V220 V380 V440 V
SIMNOSIM
SIMSIMSIM
SIMSIMNO
SIMSIMSIM
Os motores WQuattro devem ser acionados diretamente a partir da rede ou ser acionados por
inversor de frequncia em modo escalar.
Outro mtodo de partida possvel que no sobrecarregue a rede de alimentao a utilizao de um inversorde frequncia. Para mais informaes sobre motores alimentados com inversor de frequncia ver item 6.14.
6.14. MOTORES ALIMENTADOS POR INVERSOR DE FREQUNCIA
A operao com inversor de frequncia deve ser informada no momento da compra devido apossveis diferenas construtivas necessrias para esse tipo de acionamento.
Motores Wmagnet devem ser acionados somente por inversor de frequncia WEG.
O conversor utilizado para acionar motores com tenso de alimentao at 690 V deve possuir modulaoPWM com controle vetorial.
Quando um motor opera com inversor de frequncia abaixo da frequncia nominal, necessrio reduzir otorque fornecido pelo motor a fim de evitar sobreaquecimento. Os valores de reduo de torque (deratingtorque) podem ser encontrados no item 6.4 do "Guia Tcnico Motores de Induo Alimentados por Inversoresde Frequncia PWM" disponvel em www.weg.net.
Para operao acima da frequncia nominal deve ser observado:g
Operao com potncia constante;g O motor pode fornecer no mximo 95% da potncia nominal;g Respeitar a rotao mxima, considerando os seguintes critrios: g Mxima frequncia de operao informada na placa adicional; g Limite de rotao mecnica do motor.
Recomendaes para os cabos de conexo entre motor e inversor so indicadas no item 6.8 do "Guia TcnicoMotores de Induo Alimentados por Inversores de Frequncia PWM" disponvel em www.weg.net.
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Para motores fornecidos com sistema de aterramento do eixo, deve ser observado constantementeo estado de conservao da escova e, ao chegar ao fim de sua vida til, a mesma deve sersubstituda por outra de mesma especificao.
Tabela 6.8- Critrios para utilizao de motores com bobina pr-formada alimentados com inversor de frequncia
Tenso de operaodo motor
Tipo demodulao
Isolao da espira (fase-fase) Isolao principal (fase-terra)Tenso de pico
nos terminais domotor
dV/dt nosterminais do motor
Tenso de piconos terminais do
motor
dV/dt nosterminais do motor
690 < Vnom 4160 VSenoidal 5900 V 500 V/s 3400 V 500 V/s
PWM 9300 V 2700 V/s 5400 V 2700 V/s
4160 < Vnom 6600 VSenoidal 9300 V 500 V/s 5400 V 500 V/s
PWM 14000 V 1500 V/s 8000 V 1500 V/s
6.14.2. Isolamento dos mancais
Como padro, apenas motores na carcaa IEC 400 (NEMA 68) e acima so fornecidos com mancal isolado.Recomenda-se isolar os mancais para operao com inversor de frequncia de acordo com a Tabela 6.9.
Tabela 6.9- Recomendao sobre o isolamento dos mancais para motores acionados por inversor de frequncia
Carcaa RecomendaoIEC 315 e 355
NEMA 445/7, 447/9, L447/9, 504/5,5006/7/8, 5009/10/11, 586/7, 5807/8/9,
5810/11/12 e 588/9
Um mancal isoladoAterramento entre eixo e carcaa por meio de escova
IEC 400 e acimaNEMA 6800 e acima
Mancal traseiro isoladoAterramento entre eixo e carcaa por meio de escova
6.14.1. Uso de filtros (dV/dt)
6.14.1.1. Motor com fio circular esmaltado
Motores com tenso nominal de at 690 V, quando alimentados por inversores de frequncia, no requeremfiltros, se observados os critrios a seguir:
Critrios para utilizao de motores de fio circular esmaltado alimentados por inversor de frequncia 1
Tenso de operaodo motor2
Tenso de pico nomotor (max)
dV/dt na sada doconversor (max)
Rise Time3doconversor (mn)
MTBP3 Tempo entrepulsos (min)
Vnom 460 V 1600 V 5200 V/s
0,1 s 6 s460 < Vnom 575 V 1800 V 6500 V/s575 < Vnom 690 V4 1600 V 5200 V/s575 < Vnom 690 V5 2200 V 7800 V/s
1. Para motores com fio circular esmaltado com tenso 690 < Vnom 1100 V, consultar a WEG.2. Para motores com dupla tenso, exemplo 380/660 V, devem ser observados os critrios da tenso menor
(380 V).3. Informaes fornecidas pelo fabricante do inversor.4. Quando no informado no momento da compra que o motor ir operar com inversor de frequncia.5. Quando informado no momento da compra que o motor ir operar com inversor de frequncia.
6.14.1.2. Motor com bobina pr-formada
Motores com bobina pr-formada (mdia e alta tenso, independente do tamanho da carcaa e baixa tenso apartir da carcaa IEC 500 / NEMA 80) especficos para utilizao com inversor de frequncia no requeremfiltros, se observados os critrios da Tabela 6.8.
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A no observao dos critrios e recomendaes expostos neste manual pode resultar naanulao da garantia do produto.
6.14.3. Frequncia de chaveamento
A frequncia mnima de chaveamento do inversor dever ser de 2,5 kHz.Recomenda-se que a frequncia mxima de chaveamento do conversor seja de 5 kHz.
6.14.4. Limite da rotao mecnica
A Tabela 6.10 mostra as rotaes mximas permitidas para motores acionados por inversor de frequncia.
Tabela 6.10- Rotao mxima do motor (em RPM)
CarcaaRolamento dianteiro
Rotao mximapara motor padroIEC NEMA
63-90 143/5
62016202620362046205
10400
100 - 6206 8800
112 182/46207 7600
6307 6800132 213/5 6308 6000160 254/6 6309 5300180 284/6 6311 4400
200 324/6 6312 4200
225-630 364/5-9610
6314 36006315 36006316 3200
6319 30006220 36006320 22006322 1900
6324 18006328 18006330 1800
Nota:para selecionar a rotao mxima permitida para o motor, considere a curva de reduo de torque do motor.
Para mais informaes sobre o uso de inversor de frequncia, ou como dimension-lo corretamente para asua aplicao, favor contatar a WEG ou o "Guia Tcnico Motores de Induo Alimentados por Inversores deFrequncia PWM" disponvel em www.weg.net.
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7. OPERAO
7.1. PARTIDA DO MOTOR
Aps executar os procedimentos de instalao, alguns aspectos devem ser verificados antes da partida inicialdo motor, principalmente se o motor no foi colocado imediatamente em operao aps sua instalao. Aquidevem ser verificados os seguintes itens:
g Se os dados que constam na placa de identificao (tenso, corrente, esquema de ligao, grau deproteo, refrigerao, fator de servio, entre outras) esto de acordo com a aplicao;
gA correta montagem e alinhamento do conjunto (motor + mquina acionada);g O sistema de acionamento do motor, considerando que a rotao do motor no ultrapasse a velocidade
mxima estabelecida na Tabela 6.10;gA resistncia de isolamento do motor, conforme item 5.4;g O sentido de rotao do motor;gA integridade da caixa de ligao, que deve estar limpa e seca, seus elementos de contato isentos de
oxidao, suas vedaes em condies apropriadas de uso e suas entradas de cabos corretamentefechadas/protegidas de acordo com o grau de proteo;
gAs conexes do motor, verificando se foram corretamente realizadas, inclusive aterramento e cabosauxiliares, conforme recomendaes do item 6.9;
g O correto funcionamento dos acessrios (freio, encoder, proteo trmica, ventilao forada, etc.)instalados no motor;
gA condio dos rolamentos. Se apresentarem sinais de oxidao, devem ser substitudos. Caso noapresentem oxidao, realize o procedimento de relubrificao conforme descrito no item 8.2. Motoresinstalados h mais de dois anos, mas que no entraram em operao devem ter seus rolamentossubstitudos antes de serem colocados em operao;
g Nos motores com mancais de deslizamento deve ser assegurado: g O nvel correto de leo do mancal. O mesmo deve estar na metade do visor (ver Figura 6.8);
g Que o motor no parte e nem opere com cargas radiais ou axiais; g Que quando o motor for armazenado por perodo igual ou maior ao intervalo de troca de leo, o leo
dever ser trocado antes da colocao em funcionamento;gA anlise da condio dos capacitores, se existirem. Para motores instalados por um perodo superior a dois
anos, mas que no entraram em operao, recomenda-se a substituio de seus capacitores de partida demotores monofsicos;
g Que entradas e sadas de ar estejam completamente desobstrudas. O mnimo espao livre at a paredemais prxima (L) deve ser do dimetro da entrada de ar da defletora (D), conforme Figura 7.1. O ar naentrada do motor deve estar na temperatura ambiente.
Figura 7.1- Distancia mnima do motor at a parede
Como referncia, podem ser seguidas as distncias mnimas apresentadas na Tabela 7.1;
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Tabela 7.1 - Distncia mnima entre a tampa defletora e a parede
Carcaa Distncia entre a tampa defletora e a parede (L)
IEC NEMA mm Inches63 - 25 0,9671 - 26 1,0280 - 30 1,1890 143/5 33 1,30100 - 36 1,43112 182/4 41 1,61132 213/5 50 1,98160 254/6 65 2,56180 284/6 68 2,66200 324/6 78 3,08225250
364/5404/5
85 3,35
280444/5445/7447/9
108 4,23
315
L447/9504/5
5006/7/85009/10/11
122 4,80
355586/7588/9
5807/8/95810/11/12
136 5,35
4006806/7/8
6809/10/11147 5,79
450 7006/10 159 6,26500 8006/10 171 6,73560 8806/10 185 7,28630 9606/10 200 7,87
g Que as vazes e temperaturas da gua estejam corretas, quando uitlizadas na refrigerao do motor. Ver item 7.2.g Que todas as partes girantes, como polias, acoplamentos, ventiladores externos, eixo, etc., estejam
protegidas contra toques acidentais.
Outros testes e verificaes que no constam nesta relao podem se fazer necessrios, em funo dascaractersticas especficas da instalao, aplicao e/ou do motor.
Aps todas as verificaes terem sido realizadas, seguir o procedimento a seguir para efetuar a partida domotor:g Ligar a mquina sem nenhuma carga (quando possvel), acionando a chave de partida como se fosse um
pulso, verificando o sentido de rotao, a presena de rudo, vibrao ou outra condio anormal deoperao;
g Religar o motor, que deve partir e funcionar de maneira suave. Caso isso no ocorra, desligue o motor,verifique novamente o sistema de montagem e conexes antes de uma nova partida.
g No caso de vibraes excessivas, verificar se os parafusos de fixao esto adequadamente apertados ouse a vibrao proveniente de mquinas adjacentes. Verificar periodicamente a vibrao, respeitando os
limites apresentados no item 7.2.1;g Operar o motor sob carga nominal por um pequeno perodo de tempo e comparar a corrente de operao
com a corrente indicada na placa de identificao;g Recomenda-se ainda que algumas variveis do motor sejam acompanhadas at seu equilbrio trmico:
corrente, tenso, temperatura nos mancais e na superfcie externa da carcaa, vibrao e rudo;g Recomenda-se que os valores de corrente e tenso sejam registrados no relatrio de instalao.
Devido ao valor elevado da corrente de partida dos motores de induo, o tempo gasto na acelerao nascargas de inrcia aprecivel resulta na elevao rpida da temperatura do motor. Se o intervalo entre partidassucessivas for muito reduzido, isso resultar no aumento da temperatura nos enrolamentos, danificando-os oureduzindo a sua vida til. Caso no seja especificado regime de servio diferente de S1 / CONT. na placa deidentificao do motor, os motores esto aptos para:g Duas partidas sucessivas, sendo a primeira feita com o motor frio, isto , com seus enrolamentos na
temperatura ambiente e uma segunda partida logo a seguir, porm aps o motor ter desacelerado at atingirseu repouso;g Uma partida com o motor a quente, ou seja, com os enrolamentos na temperatura de regime.
O item 10 lista alguns problemas de mau funcionamento do motor, com suas possveis causas.
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7.2. CONDIES DE OPERAO
Caso nenhuma outra condio seja informada no momento da compra, os motores eltricos so projetadospara operar a uma altitude limitada a 1000 m acima do nvel do mar e em temperatura ambiente entre -20 C e+40 C. Qualquer variao das condies do ambiente, onde o motor ir operar, deve estar indicada na placade identificao do motor.Alguns componentes precisam ser trocados quando a temperatura ambiente diferente da indicada acima.Favor contatar a WEG para verificar as caractersticas especiais.
Para temperaturas e altitudes diferentes das indicadas acima, deve-se utilizar a Tabela 7.2 para encontrar ofator de correo que dever ser utilizado para definir a potncia til disponvel (Pmax = Pnom x Fator decorreo).
O ambiente no local de instalao dever ter condies de renovao de ar da ordem de 1m por segundopara cada 100 kW ou frao de potncia do motor. Para motores ventilados, que no possuem ventiladorprprio, a ventilao adequada do motor de responsabilidade do fabricante do equipamento. Caso no hajaespecificao da velocidade de ar mnima entre as aletas do motor em uma placa de identificao, devem serseguidos os valores indicados na Tabela 7.3. Os valores apresentados na Tabela 7.3 so vlidos para motores
aletados alimentados na frequncia de 60 Hz. Para obteno das velocidades mnimas de ar em 50 Hz deve-semultiplicar os valores da tabela por 0,83.
Tabela 7.2- Fatores de correo considerando a altitude e a temperatura ambiente
Tabela 7.3- Velocidade mnima de ar entre as aletas do motor (m/s)
Carcaa PolosIEC NEMA 2 4 6 8
63 a 90 143/5 14 7 5 4100 a 132 182/4 and 213/5 18 10 8 6160 a 200 364/5 to 444/5 20 20 12 7225 a 280 364/5 to 444/5 22 22 18 12315 a 355 445/7 to 588/9 25 25 20 15
As variaes da tenso e frequncia de alimentao podem afetar as caractersticas de desempenho e acompatibilidade eletromagntica do motor. Estas variaes de alimentao devem seguir os valores
estabelecidos nas normas vigentes. Exemplos:gABNT NBR 17094 - Partes 1 e 2. O motor est apto a fornecer torque nominal, sob as seguintes zonas devariao de tenso e frequncia:g Zona A: 5% de tenso e 2% de frequncia;
g Zona B: 10% de tenso e +3% -5% de frequncia.Quando operado na Zona A ou B, o motor pode apresentar variaes de desempenho e atingir temperaturasmais elevadas. Estas variaes so maiores para a operao na zona B. No recomendada uma operaoprolongada do motor na zona B.g IEC 60034-1. O motor est apto a fornecer torque nominal, sob as seguintes zonas de variao de tenso e
frequncia:g Zona A: 5% de tenso e 2% de frequncia;
g Zona B: 10% de tenso e +3% -5% de frequncia.Quando operado na Zona A ou B, o motor pode apresentar variaes de desempenho e atingir temperaturas
mais elevadas. Estas variaes so maiores para a operao na zona B. No recomendada a operaoprolongada do motor na zona B. Para motores multitenso (exemplo 380-415/660 V) permitida uma variaode tenso de 5%.g NEMA MG 1 Parte 12. O motor est apto a operar em uma das seguintes variaes: g 10% de tenso, com frequncia nominal;
T (C) Altitude (m)
1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
10 0,97 0,92 0,88
15 0,98 0,94 0,90 0,86
20 1,00 0,95 0,91 0,87 0,83
25 1,00 0,95 0,93 0,89 0,85 0,81
30 1,00 0,96 0,92 0,90 0,86 0,82 0,78
35 1,00 0,95 0,93 0,90 0,88 0,84 0,80 0,75
40 1,00 0,97 0,94 0,90 0,86 0,82 0,80 0,76 0,71
45 0,95 0,92 0,90 0,88 0,85 0,81 0,78 0,74 0,6950 0,92 0,90 0,87 0,85 0,82 0,80 0,77 0,72 0,67
55 0,88 0,85 0,83 0,81 0,78 0,76 0,73 0,70 0,65
60 0,83 0,82 0,80 0,77 0,75 0,73 0,70 0,67 0,62
65 0,79 0,76 0,74 0,72 0,70 0,68 0,66 0,62 0,58
70 0,74 0,71 0,69 0,67 0,66 0,64 0,62 0,58 0,53
75 0,70 0,68 0,66 0,64 0,62 0,60 0,58 0,53 0,49
80 0,65 0,64 0,62 0,60 0,58 0,56 0,55 0,48 0,44
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g 5 de frequncia, com tenso nominal; g Uma combinao de variao de tenso e frequncia de 10%, desde que a variao de frequncia no
seja superior a 5%.
Para motores que so resfriados atravs do ar ambiente, as entradas e sadas de ar devem ser limpas emintervalos regulares para garantir uma livre circulao do ar, j que o ar quente no deve retornar para o motor.O ar utilizado para refrigerao do motor deve estar na temperatura ambiente, limitada a faixa de temperaturaindicada na placa de identificao do motor (quando no indicado, considerar uma faixa de temperatura entre-20 C e +40 C).
Para motores refrigerados gua, os valores da vazo da gua para cada tamanho de carcaa, bem como amxima elevao de temperatura da gua aps circular pelo motor so mostrados na Tabela 7.4. Atemperatura da gua na entrada no deve exceder 40 C.
Tabela 7.4- Vazo e mxima elevao de temperatura de gua
Carcaa Vazo(litros/minuto)
Mxima elevao detemperatura de gua (C)IEC NEMA
180 284/6 12 5200 324/6 12 5225 364/5 12 5250 404/5 12 5
280
444/5
445/7447/9 15 6
315 504/5 16 6
355586/7588/9
25 6
Para motores com lubrificao do tipo Oil Mist, em caso de falha do sistema de bombeamento de leo, permitida uma operao em regime contnuo com o tempo mximo de uma hora de operao.
Considerando-se que o calor do sol causa aumento da temperatura de operao, motores instaladosexternamente devem sempre estar protegidos contra a incidncia direta dos raios solares.
Possveis desvios em relao operao normal (atuao de protees trmicas, aumento do nvel de rudo,vibrao, temperatura e corrente) devem ser examinados e eliminados por pessoal capacitado. Em caso de
dvidas, desligar o motor imediatamente e contatar um Assistente Tcnico Autorizado WEG.
A no observao dos critrios e recomendaes expostos neste manual pode resultar naanulao da garantia do produto.
7.2.1. Limites da severidade de vibrao
A severidade de vibrao o mximo valor de vibrao encontrada, dentre todos os pontos e direesrecomendados .A Tabela 7.5 indica os valores admissveis da severidade de vibrao recomendados na norma IEC 60034-14para as carcaas IEC 56 a 400, para os graus de vibrao A e B.Os limites de severidade da Tabela 7.5 so apresentados em termos do valor mdio quadrtico (= valor RMS
ou valor eficaz) da velocidade de vibrao em mm/s medidos em condio de suspenso livre (base elstica).Tabela 7.5- Limites recomendados para a severidade de vibrao de acordo com a norma IEC 60034-14.
Altura do eixo [mm] 56 H 132 132 < H 280 H > 280Grau de vibrao Severidade de vibrao em base elstica [mm/s RMS]
A 1,6 2,2 2,8B 0,7 1,1 1,8
Notas:1 - Os valores da Tabela 7.5 so vlidos para medies realizadas com a mquina desacoplada e sem carga, operando na frequncia e
tenso nominais.2 - Os valores da Tabela 7.5 so vlidos independentemente do sentido de rotao da mquina.3 - A Tabela 7.5 no se aplica para motores trifsicos com comutador, motores monofsicos, motores trifsicos com alimentao
monofsica ou para mquinas fixadas no local de instalao, acopladas em suas cargas de acionamento ou cargas acionadas.
Para motor padro, de acordo com a norma NEMA MG 1, o limite de vibrao de 0.15 in/s (polegadas/segundo pico), na mesma condio de suspenso livre e desacoplado.
Nota:
Para condio de operao em carga recomenda-se o uso da norma ISO 10816-3 para avaliao dos limites de vibrao do motor. Nacondio em carga, a vibrao do motor ser influenciada por vrios fatores, entre eles, tipo de carga acoplada, condio de fixao do
motor, condio de alinhamento com a carga, vibrao da estrutura ou base devido a outros equipamentos, etc..
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8. MANUTENO
A finalidade da manuteno prolongar ao mximo possvel a vida til do equipamento. A no observncia deum dos itens relacionados a seguir pode levar a paradas no desejadas do equipamento.
Caso, durante a manuteno, houver necessidade de transporte dos motores com rolamentos de rolos oucontato angular, devem ser utilizados os dispositivos de travam