CIDADES EM CONTRASTENova Babilônia e Brasília nos anos de 1950 e 1960
Marina Freire da Cunha Vianna
Orientadora: Profa. Dra. Cristina Freire
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa Interunidades Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Estética e História da Arte.
Área de Concentração: Teoria e Crítica da Arte.
São Paulo / 2011
Nome: Marina Freire da Cunha Vianna
Título: Cidades em contraste. Nova Babilônia e Brasília nos anos 1950 e 1960.
Aprovada em:
Banca Examinadora
Prof(a). Dr(a). ___________________________________________________________________
Instituição: ______________________________Ass. ___________________________________
Prof(a). Dr(a). ___________________________________________________________________
Instituição: ______________________________Ass. ___________________________________
Prof(a). Dr(a). ___________________________________________________________________
Instituição: ______________________________Ass. ___________________________________
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa Interunidades Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Estética e História da Arte.
Área de Concentração: Teoria e Crítica da Arte.
A g r a d e c i m e n t o s :
Este trabalho resulta de um longo caminho cujo início remonta aos meus anos de graduação no curso
de Arquitetura e Urbanismo no IAU – USP São Carlos. Ao longo deste caminho, alimentei-me de fogo,
com inspiração e dedicação, e com o respaldo seguro das parcerias e dos laços construídos
Portanto, agradeço:
Principalmente à Cristina Freire pela orientação criativa e especialmente feminina – sutil e precisa – e
por me instigar com pensamentos “sem paredes nem fronteiras”.
Aos professores Agnaldo Farias e Cibele Rizek pelo olhar apurado e pelos importantes aportes durante
a banca de qualificação. De certa maneira, a própria composição da banca de avaliação diz respeito ao
caminho que percorri.
Ao professor Carlos Roberto M de Andrade pelo “papo situacionista” e de modo geral, a todos os pro-
fessores que de forma ou outra envolveram-se com este trabalho.
Às amigas-professoras Claúdia Araújo e Nilce Aravécchia por abrirem portas desconhecidas.
A Victor Nieuwenhuys pelas importantes informações. Pela gentileza e generosidade de Graziela e Pau-
lo da revista Urbânia e Daniel Cunha da revista Sinal de Menos.
A Gabriel Kolyniak e Lara Barbosa pelas boas indicações.
Aos amigos da vida: Gabriel Girnos, Ana Carvalhaes, André Müller, Bianca Habib, Camila Cardoso, Hele-
na Miranda, Carol Margarido, Malu Freitas, Malu Alves, Luciana Rosa, Josi Viana, Henrik Carpanedo.
A minha família, solo firme, pela torcida à distância.
Ao primo Fábio pela paciência com a bagunça dos livros.
Especialmente aos que nunca deixaram o gás acabar: Carlos Ruiz, Deneli Rodriguez, Ricardo Antunes e
à rosa Vanessa Rosa, sempre alerta, sempre presente.
A Neuza, Ágda, Joana, Paulo, Sara e Mônica da secretaria do MAC e do PGEHA – USP.
Aos funcionários da Universidade de São Paulo, especialmente os das bibliotecas do MAC, da FAU, da
ECA e da FFLCH.
E à FAPESP pela bolsa concedida e o aporte material para o desenvolvimento da pesquisa.
À q u e l e s q u e s o n h a m a s c i d a d e s i n e x i s t e n t e s .
Vianna, Marina Freire da Cunha. Cidades em contraste. Nova Babilônia e Brasília nos anos de 1950 e 1960. (Dissertação de mestrado). São Paulo: Universidade de São Paulo, Programa Interunidades em Estética e História da Arte, 2011. 156 f
RESUMO
CIDADE EM CONTRASTENova Babilônia e Brasília nos anos 1950 e 1960
Esta dissertação de mestrado aborda as relações entre arquitetura, arte, cidade e
utopia nos anos 1950 e 1960 a partir do exercício de cotejamento de duas concepções
de cidade suscitadas neste intervalo de tempo. A cidade nova, Brasília, projetada pelo
arquiteto brasileiro Lucio Costa para ser a nova capital moderna do Brasil e a cidade
ficcional, Nova Babilônia, idealizada pelo artista holandês Constant Nieuwenhuys como
recusa aos modelos de cidades vigentes. Quais as relações possíveis entre elas? O que
dizem sobre os anos em questão? A essas indagações procuramos oferecer alguns
caminhos.
Palavras chaves: arquitetura, urbanismo, cidade, arte, utopia
ABSTRACT
CITY IN CONTRASTNew Babylon and Brasília in the years 1950 and 1960
This master’s thesis approaches the relationship between architecture, art, city and
utopia in the years 1950 and 1960 from the exercise of mutual comparison of two
conceptions of the city raised in this time interval. The new city, Brasilia, designed by
Brazilian architect Lucio Costa to be the modern capital of Brazil and the fictional city,
New Babylon, created by Dutch artist Constant Nieuwenhuys as a refusal to existing
models of cities. What are the possible relationships between them? What they say
about the years in question? The thesis seeks to offer some guidelines to these
questions.
Key words: architecture, urbanism, city, art, utopia
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: Cidades contrastantes / Resultantes convergentes
1. Preâmbulo para um enfrentamento. Antecedentes de Nova Babilônia e Brasília
1.1. Movimento Moderno e Funcionalismo
1.2. O pós-Segunda Guerra – críticas e recepções Primeiras críticas – a cidade em questão CIAM – últimas edições Arte como crítica: a Internacional Situacionista Contrastando cidades: pensamento situacionista e funcionalista de cidade. Brasil - vocação & recepção
Arte brasileira entre o Eu e o Outro Arquitetura Moderna Brasileira. Geometria sensível?
2. utopia da Forma / formas de Utopia
2.1. Nova Babilônia de Constant A trajetória de Constant até a cidade Fase situacionista Do Urbanismo Unitário à Nova Babilônia Nova Babilônia – uma análise formal Quem habitará Nova Babilônia? Da Utopia à Distopia
2.2. Brasília, Nova Capital A importância dos anos 1930 A nascente Arquitetura Moderna do Brasil Do passado passado a limpo ao futuro Brasília – uma análise formal Bandeirante, Pioneiro, Peão de tabuleiro Da Utopia à Distopia
3. Cidades em contraste. Relações entre Nova Babilônia e Brasília
3.1. Terrain vague: realidade e imaginário DESVIO: Quando a base é um mito
3.2. A dimensão do projeto e seus desejos implícitos Habitar e Locomover-se (deambular) em um Castelo de Cartas
DESVIO: Cidade nômade cidade cosmos DESVIO: Cidade Capital Federal da República do Brasil
Trabalhar e Recrear-se (Jogar) ou Uma dialética da máquina DESVIO: A imagem poética do Avião e do Homme-jet DESVIO: O Grande Jogo do Devir
3.3. Breve consideração sobre a Forma nas cidades
4. Outros paralelos brasileirosCidade nua, homem nuBrasil deita na rede. Dorme a utopia?Há luz no fim do túnel?
À GUISA DE CONCLUSÃO: Um olhar desde a atualidade
Referências Bibliográficas
01
07
36
94
132
141
150
4
5
6
7
8
10
12
15
17
18
19
20
21
30
37
39
,
44
45
46
47
49
50
53
56
71
72
73
75
76
77
79
80
81
83
84
88
.
127