BOLETIM METEOROLÓGICO PARA A AGRICULTURA
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 1|12
Nº44, agosto 2014
CONTEÚDOS
IPMA,I.P.
01 Resumo
02 Descrição Meteorológica
03 Descrição
Agrometeorológica
10 Previsão
10 Situação agrícola
11 Anexos
RESUMO
Boletim Meteorológico para a Agricultura Agosto 2014 Produzido por Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
O mês de agosto caracterizou-se por valores de temperatura média do ar
inferiores ao normal (1971-2000).
A 1ª década do mês apresentou valores da temperatura média do ar próximos
ou inferiores ao normal em todo o território. Na 2ª década observaram-se
valores inferiores ao normal com exceção de alguns locais da região Sul, e
enquanto na 3ª década os valores foram superiores ao normal em quase todo o
território.
Neste mês não se observaram, na rede de estações do IPMA, valores de
temperatura máxima do ar iguais ou superiores a 40 °C, situação que já não se
verificava desde o ano de 1996 (em agosto).
Em relação à quantidade de precipitação, o mês de agosto classificou-se como
seco. Os valores da quantidade de precipitação foram inferiores ao valor
normal, exceto nas regiões do Minho e Douro Litoral na 1ª década onde foram
superiores.
Os valores de temperatura acumulada para a vinha no Continente são
superiores a 1000 graus dia em todo o território do Continente.
Boletim meteorológico para a agricultura
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Descrição Meteorológica
1ª Década, 01-10 de agosto de 2014 A situação meteorológica foi determinada por um anticiclone no Atlântico, cuja localização variou entre a
região a noroeste dos Açores e a região a sul deste arquipélago, e por ondulações frontais em geral
dissipadas que afetaram principalmente as regiões do Minho, Douro Litoral e Litoral Centro. Nestas regiões
o céu apresentou-se em geral muito nublado, com ocorrência de precipitação fraca ou chuvisco nos dias 1,
3, 9 e 10. No dia 2 ocorreu aguaceiros moderados a fortes no Minho e Douro Litoral. Nas restantes regiões,
o céu esteve pouco nublado ou limpo, apresentando muita nebulosidade em especial nos dias 1, 2, 3 e 8
nas regiões do interior Norte e Centro e no Alentejo. O vento foi fraco a moderado do quadrante oeste,
soprando de noroeste, por vezes, forte e com rajadas até 70 km/h no litoral oeste (nos dias 5 e 6) e de
sudoeste moderado, em especial durante a tarde, na costa sul do Algarve. Em relação à temperatura: a
mínima verificou pequenas descidas nos dias 1, 2, 4 e 10 e pequenas subidas nos dias 3 e entre 5 e 8; a
máxima observou descidas nos dias 1, 2 e 8 (sendo acentuadas no dia 2) e subidas entre 3 e 5, as quais
foram mais significativas no interior e no sotavento algarvio no dia 4. Ocorreram neblinas e nevoeiros
matinais, os quais persistiram ao longo do dia 9 em alguns locais situados a norte do sistema montanhoso
Montejunto-Estrela.
2ª Década, 11-20 de agosto de 2014 A situação meteorológica nos dias 11 a 13 e 20 foi determinada por um anticiclone localizado na região dos
Açores e/ou a sudoeste do arquipélago e pela passagem de ondulações frontais de fraca atividade, as quais
afetaram principalmente as regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. O céu esteve
pouco nublado ou limpo, com períodos de muita nebulosidade e ocorrência de períodos de chuva fraca ou
chuvisco nos dias 11, 12 e 20 no Norte e Centro, em especial no litoral, e no dia 13 no Centro e Sul. O vento
foi fraco a moderado do quadrante oeste, por vezes forte de noroeste com rajadas da ordem de 60 a 70
km/h no litoral oeste, em especial a sul do cabo Carvoeiro. No período 14 a 19, houve a influência de um
anticiclone e também de uma depressão térmica na P. Ibérica. O céu esteve geralmente limpo,
apresentando-se muito nublado no litoral entre os cabos Raso e Mondego nos dias 18 e 19 e no Alentejo
no dia 19. O vento foi em geral fraco a moderado, sendo e salientar nos dias 14 a 16 moderado a forte de
noroeste no litoral oeste a sul do cabo Carvoeiro, com rajadas da ordem de 70 a 80 km/h durante a tarde.
A temperatura mínima registou uma descida, progressiva de norte para sul, entre 11 e 14, pequenas
subidas nos dias 17 e 18, seguindo-se uma descida no dia 19, que foi acentuada no interior Norte e Centro.
A máxima registou pequenas subidas nos dias 14 e 15, subidas acentuadas no Sul no dia 13 e no Norte e
Centro no dia 17, seguindo-se descidas nos dias 18 e 19, que foram acentuadas no litoral Norte e Centro
no dia 18.
3ª Década, 21-31 de agosto de 2014 A situação meteorológica na terceira década de agosto foi influenciada por um Anticiclone com núcleo
principal localizado a sul do Arquipélago dos Açores. Entre os dias 22 e 28 uma massa de ar quente e
instável transportada por uma corrente de oeste condicionou também o estado do Tempo. Entre os dias
22 e 28, o céu apresentou-se pouco nublado ou limpo temporariamente com períodos de muita
nebulosidade nas regiões do Norte e litoral Centro, em especial no Minho e Douro litoral. Durante estes
dias ocorreram períodos de chuva fraca ou chuvisco em alguns locais do Minho e Douro Litoral. Nos
restantes dias, o céu esteve pouco nublado ou limpo, apresentando-se durante a madrugada e manhã,
temporariamente muito nublado por nuvens baixas e com ocorrência de neblinas ou nevoeiros, em alguns
locais do litoral Norte e Centro. Durante toda a década o vento predominou do quadrante oeste em geral
fraco. Soprando temporariamente durante a tarde moderado, de noroeste no litoral oeste e de sudoeste
no litoral sul. A temperatura do ar permaneceu sem alterações significativas durante a década, exceto
entre os dias 25 e 28 em que a temperatura mínima do ar apresentou valores mais elevados relativamente
aos restantes dias da década, em especial nas regiões do Norte e Centro.
Descrição meteorológica e agrometeorológica
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1. Descrição Agrometeorológica
1.1 Temperatura
Os valores médios da temperatura média do ar no mês de agosto foram inferiores ao valor normal nas
duas primeiras décadas em quase todo o território do Continente. Na 3ª década foram superiores em
quase todo o território exceto em alguns locais das regiões de Lisboa e do Litoral Oeste (Quadro I e
Figura 1).
Quadro I - Temperatura média do ar e respetivas anomalias nas 3 décadas do mês de agosto de 2014 (°C)
Valores da temperatura média do ar e respetivas anomalias (°C )
Estações 1ª Dec 2ªº Dec 3ª Dec
Tmed Anomalia Tmed Anomalia Tmed Anomalia
Bragança 21.1 -0.2 19.8 -2.3 21.5 +1.3
Vila Real 21.0 -0.3 21.2 -0.6 21.9 +1.2
Coimbra 22.3 +0.8 21.2 -0.5 21.6 +0.6
Castelo Branco 23.4 -1.5 24.7 -0.6 24.5 +1.2
Santarém 22.9 0.0 22.8 -0.4 22.7 +0.4
Lisboa 21.4 -1.7 20.5 -2.5 21.7 -1.0
Viana do Alentejo 23.6 -0.8 23.8 -0.6 23.8 +0.2
Beja 24.0 -0.6 24.6 +0.1 24.4 +0.6
Faro 24.4 +0.4 24.2 +0.4 24.5 +1.3
Figura 1 - Distribuição espacial da temperatura média do ar nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto de 2014
2. Informação Agrometeorológica 2.1 Temperatura acumulada1/Avanço-Atraso das Culturas Na Figura 2 apresentam-se para alguns locais das regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e
Algarve (de acordo com as regiões agrícolas) os valores da temperatura acumulada desde o início do ano
1Método das temperaturas acumuladas (Ta)/graus-dia: permite analisar o efeito da temperatura na fenologia das plantas. Admitindo que a
temperatura base (Tb) é aquela a partir da qual determinada espécie se desenvolve, num período de n dias a Ta é o somatório das diferenças entre a
temperatura média diária e a Tb. Sempre que a temperatura média diária for inferior à Tb, a Ta considera-se nula.
1ªd. 2ªd. 3ªd.
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agrícola (1 de setembro 2013), considerando a temperatura base de 0 °C e desde 1 de janeiro 2014 para a
temperatura base de 6 °C.
Figura 2 - Temperaturas acumuladas calculadas para a temperatura base de 0 °C para o ano agrícola (setembro de
2013 a agosto de 2014) e para a temperatura base de 6 °C no ano civil (janeiro a dezembro de 2014). Comparação
com valores normais 1971-2000.
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No Quadro II apresentam-se os valores da temperatura acumulada e o número de dias potencial do avanço
e atraso das culturas no mês de agosto de 2014, para algumas localidades do Continente, para
temperaturas base de 0, 4, 6 e 10 °C.
Quadro II - Temperaturas acumuladas (graus-dia) e número de dias potencial do avanço e atraso das culturas no
mês de agosto de 2014 para diferentes temperaturas base
Estações
Temperaturas acumuladas
T0 ºC Nº dias avanço atraso
T4 ºC Nº dias avanço atraso
T6 ºC Nº dias avanço atraso
T10 ºC Nº dias avanço atraso
Bragança 644.9 -0.5 520.9 -1.2 458.9 -1.3 334.9 -1.8
Vila Real 632.7 -1.2 508.7 -0.9 446.7 -1.1 322.7 -1.5
Porto 599.7 0.2 475.7 1.0 413.7 1.1 289.7 1.6
Viseu/C.C. 618.0 -1.7 494.0 -1.8 432.0 -2.1 308.0 -2.9
Coimbra 672.4 0.4 548.4 -0.1 486.4 -0.1 362.4 -0.2
Castelo Branco 750.3 -0.3 626.3 -1.8 564.3 -2.0 440.3 -2.5
Portalegre 715.2 -0.6 591.2 -1.0 529.2 -1.1 405.2 -1.5
Lisboa/I.G. 658.3 -2.3 534.3 -2.2 472.3 -2.5 348.3 -3.3
Évora 734.0 0.3 610.0 0.0 548.0 0.0 424.0 0.0
Beja 754.7 0.2 630.7 -0.3 568.7 -0.3 444.7 -0.4
Faro 755.3 0.9 631.3 -1.3 569.3 -1.5 445.3 -1.9
2.2 Temperatura acumulada da Vinha
Na Figura 3 apresenta-se a distribuição espacial da
temperatura acumulada para a vinha entre 01 de janeiro e
31 de agosto de 2014, para Portugal Continental e no
Quadro III apresentam-se os valores da temperatura
acumulada no mesmo período para as regiões vitivinícolas,
estimados a partir de análises do modelo numérico
ALADIN.
Figura 3 - Temperaturas acumuladas entre 01 de janeiro e 31 de
agosto de 2014 para uma temperatura base de 3.5 °C, estimadas
a partir de análises do modelo numérico ALADIN
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Quadro III - Temperaturas acumuladas entre 01 de janeiro e 31 de agosto de 2014 para a temperatura base
de 3.5 °C na vinha
Regiões Vitivinícolas
T acumuladas (ºC) desde 01 de janeiro 2014 Tb = 3.5ºC
Média Mínimo Máximo Valor na Sede distrito
Algarve 2091 1468 2515 Faro – 2444
Alentejo 2020 1514 2313 Portalegre – 1696
Évora – 1934 Beja – 2108
Península Setúbal 1986 1678 2207 Setúbal – 2106
Tejo 1893 1322 2189 Santarém – 1994
Lisboa 1628 1260 2189 Lisboa – 1910 Leiria – 1529
Douro 1591 814 1993 Porto – 1501
Vila Real – 1315 Pinhão – 1703
Beiras 1556 480 2290
Viseu – 1469 Aveiro – 1591
Guarda – 1120 Coimbra – 1630
Castelo Branco – 2124
Minho 1304 495 1662 Viana do Castelo – 1419
Braga – 1470
Trás-os-Montes 1287 584 1981 Bragança – 1345
* Inclui-se o valor da sede do distrito do Porto apesar de não pertencer à região vitivinícola Douro e Porto
2.3 Precipitação acumulada
Na Figura 4, apresentam-se os valores da precipitação mensal e acumulado no ano hidrológico 2013/14 e
o valor acumulado da normal 1971-2000 nas regiões agrícolas do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo,
Alentejo e Algarve.
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Figura 4 - Precipitação mensal e acumulada no ano hidrológico 2013/14 e média da quantidade de precipitação
mensal acumulada (1971-2000) em algumas estações meteorológicas e mapa com a percentagem da precipitação
acumulada no ano hidrológico em Portugal Continental
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2.4 Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo Apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura e da precipitação a Norte e a Sul do rio Tejo e
respetivos desvios em relação a 1971-2000 para o mês de agosto de 2014 (Quadro IV).
Quadro IV - Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo – agosto de 2014
2.5 Evapotranspiração de referência (ET0)
Na Figura 5 apresenta-se a distribuição espacial, por décadas, dos valores de evapotranspiração de
referência (ET0, Penman-Monteith) em agosto de 2014, estimada com base em análises do modelo
numérico “ALADIN”2, e segundo o método da FAO. Na Figura 6 apresenta-se a distribuição espacial da
evapotranspiração de referência (ET0, Penman-Monteith) acumulada entre 1 de setembro 2013 e 31 de
agosto de 2014.
Figura 5 – Evapotranspiração de referência nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto de 2014 e evapotranspiração de referência
acumulada de 1 de setembro 2013 a 31 de agosto de 2014
2.6 Balanço hídrico climatológico Na Figura 6 apresenta-se a evolução decendial, durante o ano de 2014, do défice e excesso de água. Este
procedimento segue a metodologia adotada por Thornthwaite & Mather (1955). Consideraram-se os
valores de capacidade máxima de água disponível no solo, para os diferentes tipos de solo, propostos pela
FAO.
2Modelo de previsão numérica, de área limitada, desenvolvido e aplicado no âmbito do consórcio europeu “ALADIN”
1ªd. 2ªd. 3ªd. Ano
agrícola
.
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Figura 6 – Balanço hídrico climatológico decendial em 2014
2.7 Água no solo
Na Figura 7 apresentam-se os valores em percentagem de água
no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas,
no final de agosto de 2014. Verificou-se uma diminuição da
percentagem de água no solo em quase todo o território do
Continente. No final de agosto os valores eram superiores ao
normal em todo o território.
Figura 7 - Percentagem de água no solo a 31 de agosto de 2014
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Previsão para Portugal Continental
Para os próximos 5 dias prevê-se a ocorrência de
precipitação em todo o território do Continente. Em alguns
locais do interior os valores previstos são baixos.
Figura 8 – Previsão da precipitação total acumulada do ECMWF
(período: de 12/09/2014 a 16/09/2014)
2.8 Previsão mensal para Portugal Continental3
Período de 15/09 a 12/10 de 2014:
Na precipitação total semanal prevêem-se valores acima do normal, para todo o território, na semana de
15/09 a 21/09 e apenas para a região norte, na semana de 22/09 a 28/09. Nas semanas de 29/09 a 05/10 e
de 06/10 a 12/10 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.
Na temperatura média semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para a faixa interior do território,
nas semanas de 15/09 a 21/09, de 22/09 a 28/09 e de 29/09 a 05/. Na semana de 06/10 a 12/10 não é
possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.
3. Situação agrícola (Fonte: INE)
As previsões agrícolas, em 31 de julho, apontam para uma campanha cerealífera com produções aquém do
esperado, embora superiores às registadas no ano passado, devido essencialmente à elevada precipitação
e humidade verificadas no final do ciclo dos cereais que prejudicaram quer o volume da produção, quer a
qualidade do grão. A produção de batata tem sido abundante e de qualidade: os tubérculos apresentam
bons calibres e não ocorreram problemas sanitários. O mercado encontra-se devidamente abastecido, o
que tem originado dificuldades de escoamento da produção.
As perspetivas para a fruticultura são animadoras, prevendo-se bons rendimentos unitários nos pomares
de pomóideas e prunóideas. Em contrapartida, na viticultura preveem-se decréscimos de produtividade
para a maioria das regiões vitivinícolas, devendo globalmente a redução rondar os 6%.
A campanha das culturas de primavera/verão decorre com normalidade, apesar de algum atraso verificado
no desenvolvimento vegetativo das plantas. Destaca-se a campanha do tomate para a indústria que
apresenta boas perspetivas, esperando-se uma produtividade próxima 85 t/ha, o que representa um
aumento de 10% face a 2013.
3Previsão com base no modelo do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (ECMWF)
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Quadro V - Valores de alguns elementos meteorológicos em agosto de 2014 por década (1ª, 2ª e 3ª)
Estação Tmin (ºC) Tmáx (ºC) Prec (mm) HR (%) V (Km/h) ( a 10m) Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
V. Castelo 16.3 13.0 14.0 22.9 23.2 23.4 21.5 13.5 6.6 95.7 77.0 91.8 0.4 0.4 0.4 Bragança 13.8 11.1 13.9 28.3 28.4 29.1 3.6 - - 71.3 60.2 60.6 8.4 7.7 7.7 Vila Real 14.1 13.2 14.6 25.4 27.4 27.6 12.1 0.4 0.0 81.5 61.1 66.3 7.1 6.7 6.4 Braga 15.3 10.9 13.0 24.9 26.2 26.1 21.5 13.5 6.3 87.1 75.6 93.2 3.2 3.4 3.1 Porto/P.R. 17.1 14.6 15.2 22.6 23.7 22.8 24.2 6.5 4.2 83.6 65.9 82.5 10.7 13.6 8.3 Viseu 13.4 13.5 13.7 24.9 27.4 27.9 20.2 0.3 0.1 85.0 65.7 68.6 11.8 14.7 11.2 Aveiro 18.6 15.7 16.6 24.2 24.3 24.1 14.5 1.1 1.6 82.0 75.8 84.9 8.1 8.1 7.3 Guarda 10.6 11.2 12.3 22.8 24.4 25.1 - - - 82.0 64.4 64.5 19.2 17.5 15.9 Coimbra 17.0 14.2 14.9 26.0 28.0 27.6 4.5 1.4 0.2 98.4 84.8 99.1 8.9 8.6 7.3 C. Branco 15.8 16.8 16.2 31.0 32.5 32.8 0.0 0.0 0.0 59.9 46.3 48.6 12.1 11.6 10.0 Leiria 17.6 14.0 14.9 25.4 26.4 25.7 3.7 0.7 0.2 82.7 75.0 84.8 8.4 8.3 6.6 Portalegre 14.5 16.0 16.1 29.1 31.4 31.2 0.1 0.0 0.0 74.9 57.9 58.5 15.3 14.9 12.3 Santarém/F.B 18.0 16.0 15.9 27.8 29.5 29.4 0.2 0.1 0.0 - - - 10.5 12.2 10.3 Lisboa/G.C. 17.6 16.2 16.4 25.0 26.5 27.1 0.0 0.0 0.0 76.3 63.9 72.5 14.2 15.0 13.1 Setúbal 17.5 15.1 15.4 28.4 30.4 30.8 0.7 0.0 0.0 - - - 8.8 9.5 7.6 Évora 16.2 15.0 14.4 30.8 32.8 32.9 0.0 0.0 0.0 - - - 17.0 16.8 14.3 Beja 16.4 15.5 15.2 31.5 33.6 33.6 0.0 0.2 0.0 70.3 61.1 61.4 16.0 15.7 14.7 Faro 19.6 18.7 19.6 29.2 29.7 29.3 0.0 0.0 0.0 57.0 54.6 47.5 16.1 14.1 12.2
No quadro V apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura mínima (Tmin), temperatura máxima (Tmax), humidade relativa às 09UTC
(HR) a 1.5 m, os valores totais decendiais da precipitação (Prec) e o vento médio diário (V) a 10 m.
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Quadro VI - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em agosto de 2014 por década (1ª, 2ª e 3ª)
Estação Trelva (ºC) Tsolo 5cm(ºC) Tsolo 10cm(ºC) ET0 (mm) Água Solo (%)
Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª Acumu-lado 31 agosto
V. Castelo 15.7 11.1 13.0 21.3 18.0 19.4 21.9 19.0 20.1 39.2 44.2 39.8 948.2 83.0 Bragança 11.5 8.6 11.8 24.7 24.0 25.7 24.7 24.4 25.9 50.8 54.7 57.4 1121.0 49.0 Vila Real 12.4 10.0 11.5 21.1 20.5 21.1 20.9 20.7 21.4 41.6 48.8 48.0 1016.9 77.0 Braga - - - - - - - - - 34.8 46.0 42.3 1002.3 80.0 Porto/P.R. - - - - - - - - - 34.7 42.7 40.1 1001.8 82.0 Viseu - - - - - - - - - 24.6 31.9 31.2 979.5 75.0 Aveiro 16.1 11.3 13.4 24.5 24.1 24.3 23.2 22.3 22.9 37.3 41.8 41.9 968.7 68.0 Guarda 11.0 10.1 11.2 21.6 21.9 22.3 25.5 25.8 25.9 53.1 59.0 61.1 1152.2 65.0 Coimbra 17.5 14.0 14.6 21.8 21.2 21.8 22.0 21.5 22.1 39.8 46.6 46.2 1033.6 68.0 C. Branco 14.3 14.4 14.1 22.8 22.4 21.9 22.8 22.9 22.6 68.3 71.5 72.1 1439.0 59.0 Leiria 15.4 10.6 11.8 23.3 21.7 22.9 26.3 26.8 26.7 40.8 46.3 46.8 1027.4 56.0 Portalegre 15.2 16.6 16.2 23.6 23.3 22.0 24.0 24.3 23.2 59.4 67.5 68.2 1297.7 58.0 Santarém/F.B 16.2 14.1 13.8 22.2 21.7 21.8 22.4 22.1 22.2 51.3 59.2 59.9 1248.5 57.0 Lisboa/G.C. 17.1 14.9 15.5 25.9 25.4 25.7 26.9 26.8 26.7 43.5 50.6 50.5 1146.3 55.0 Setúbal 15.7 13.2 13.1 23.9 22.8 22.9 23.1 22.5 22.6 53.1 60.0 61.2 1266.8 52.0 Évora 14.4 12.2 11.8 24.2 23.9 23.6 24.1 23.9 23.5 66.1 71.8 74.8 1358.6 38.0 Beja 16.1 15.0 14.7 24.9 24.7 24.4 25.6 25.5 25.2 70.1 73.4 77.7 1446.8 35.0 Faro 24.9 25.0 24.5 26.8 27.1 26.7 27.3 27.7 27.4 65.5 60.9 68.5 1385.2 25.0
No quadro VI apresentam-se os valores decendiais da temperatura da relva (Trelva), temperatura do solo a 5 e a 10cm de profundidade (Tsolo), da
evapotranspiração de referência (ET0 – das 00UTC às 24UTC) estimada com base em análises do modelo numérico “ALADIN” e segundo o método da
FAO para as 3 décadas do mês e o valor acumulado no ano agrícola em curso (com início a 1 de outubro e fim a 31 de agosto), e percentagem de
água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas.