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HABILIDADES MÉDICAS
1º SEMESTRE - 2016
HABILIDADES CIRÚRGICAS I- ETAPA VI
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
05/02/2016
Centro Cirúrgico
1. Introdução:
a.
Filosofia: “SERVIR AO PACIENTE”; b. Unidade mais complexa do hospital (Smeltzer, Bare 2002);
c. Ambiente fechado;
d.
Relação com pacientes e familiares (medo, ansiedade, expectativas);
e.
Equipe multiprofissional.
2. Arquitetura e a área física:
a. Atender a legislação sanitária vigente;
b.
Dimensionamento Demanda;
c. Local de fácil acesso/Interligado: Ambulatório, UTI, Emergência, Internação;
d. Piso, teto, paredes: resistentes e fácil para lavagens e uso de desinfetantes;
e.
Iluminação;f. Gerador;
g. Fluidos mecânicos: vácuo, oxigênio, ar comprimido e o óxido nitroso;
h.
Planta:
Sala de pequena cirurgia
Sala média de cirurgia geral
Sala grande de cirurgia
Sala de apoio às cirurgias especializadas/subesterelização
Área de prescrição médica
Posto de enfermagem
Sala de recuperação pós-anestésica
Sala de utilidades (bisturi, foco auxiliar, microscópio cirúrgico,
respiradores, etc.)
Vestiários com banheiros
Sala administrativa
Laboratório para revelação de radiografias (in loco ou não)
Sala de preparo de equipamentos e materiais
Sala de gazes para guarda de cilindros
Sala de distribuição de hemocomponentes (in loco ou não)
Copa Sala de espera com sanitários para acompanhantes, anexa a unidade
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Habilidades Cirúrgicas
Sala de estar para funcionários/Conforto Áreas de guarda macas e cadeiras de rodas
Áreas de biópsia de congelamento (In loco ou não)
Área de recepção de pacientes
Sala de guarda e preparo de anestésicos
Sala de indução anestésica
Área de escovação
Corredores
Central de material especializado=unidade hospitalar
autônoma
3.
Recomendações gerais:
a. Temperatura
b. Pressão positiva dentro da sala
c. Filtros de ar de alta eficiência (HEPA)
d.
Ar condicionado central
e. Portas de correr com visores
4. Montagem e desmontagem da sala de operação e circulação neste ambiente.
5.
Agendamento de cirurgia.
6. Manutenção geral.
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
05/02/2016
Biossegurança
1. Precaução padrão:
a.
Uso de barreiras sempre que previr contato com: sangue, fluidos corporais(exceto suor), secreções, pele não integra;
b. Lavagem das mãos;
c.
Uso de E.P.I.
d.
Prevenção de acidentes.
2. No centro cirúrgico:
a. Aventais impermeáveis;
b.
Óculos;
c. Máscaras;
d. Propés.
3.
Descarte dos materiais:a. Lixo comum
b. Lixo hospitalar
c.
Descarte de material perfuro cortante
4. Tipos de exposição:
a. Percutâneas
b.
Mucosas
c. Pele não integra
d. Arranhaduras e/ou mordeduras
5. Vacinas recomendadas:
a.
Hep B
b. Influenza
c. DT
6.
Condutas gerais após exposição:
a. Tratamento imediato
i.
Exposições percutâneas:
ii.
Exposição de mucosas:
b. Fluxos de atendimentos
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
05/02/2016
Centro Cirúrgico e Biossegurança
1.
A sua avó sempre teve uma saúde de “ferro”, nunca passou por uma cirurgia e sequerteve alguma internação hospitalar em toda sua vida. Porém agora terá de fazer umacirurgia e como sabe que você é um (a) estudante de medicina, lhe pede para que você
explique a ela como funciona a rotina de um Centro Cirúrgico. Como faria a explicaçãopara a vovó?
2.
Após a sua formatura, você foi convidado a gerenciar um hospital em sua cidade quedeverá ser construído ao longo de alguns meses. O hospital em questão será de médioporte e contará com um Centro Cirúrgico. Assim, ficará responsável em elaborar umaplanta para este setor do hospital, como faria?
3.
Você é um (a) famoso (a) cirurgião (ã) cardíaco (a) em São José do Rio Preto e durante
uma de suas inúmeras cirurgias você se perfura com a agulha durante o fechamentoda parede torácica de seu paciente. E agora, o que fazer?
4. Durante a Campanha de Vacinação os estudantes de medicina da Faceres foramconvocados para participar na UBSF. Após realizar uma vacina subcutânea, provocaum ferimento em seu dedo com a agulha. E agora, que providencia tomar?
5. Uma funcionária da limpeza do Centro Cirúrgico, enquanto fazia seu trabalho,
apresentou um ferimento na mão após a manipulação do cesto de lixo, provavelmentepor conta de uma agulha cirúrgica. Tal acidente aconteceu no início da noite após terhavido inúmeras cirurgias neste dia. O que ela deverá fazer?
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
19/02/2016
Assepia, Antissepsia e Paramentação
1. Conceitos
a. Desinfecção (definição e níveis de desinfecção[baixo, médio e alto])
b.
Limpezac.
Assepsia
d. Antissepsia
e. Esterilização
2. Os estudos de Smmelweis: mãos transmitem doenças!
3.
Aspectos microbiológicos da pele:
a. Flora transitória
b. Flora residente
c.
Como diminuir a flora?
4. Lavagem das mãos
a.
Quando lavar as mãos? Quando usar solução alcoólica?
b.
Duração do procedimento?
c. Cuidados a serem tomados antes da higiene das mãos
d. Cuidados especiais: uso das luvas
e.
Hábitos a serem evitados e princípios a serem seguidos
f. Produtos utilizados:
i. Sabão
ii. Álcool
iii. Clorexidine
iv.
Iodov. Técnica
5.
Assepssia
a. Conceito
b. Cuidados referentes à sala cirúrgica
c. Cuidados referentes à equipe cirúrgica
* Paramentos limpos: roupa do centro cirúrgico, gorros, máscaras, óculos, botas e
propés
* Paramentos Assépticos: aventais cirúrgicos, opas e luvas
d.
Cuidados com o paciente
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Habilidades Cirúrgicas
Questões: quando realizar tricotomia? Quando tomar banho?
6. Antissepsia
a. ConceitoP
b.
Produtos utilizados (diferenças, indicações[onde utilizar], espectro de ação,
duração, comparações entre eles):
i. Álcool
ii.
Clorexidine
iii.
Iodo e soluções à base de iodo
7. Escovação das mãos
a.
Lavar com ou sem escovas?b. Produtos utilizados
c. Tempo de escovação
d.
Técnica adequada
e. Como enxugar as mãos e braços?
8. Paramentação cirúrgica
a.
Indicação e técnica correta para vestir
b.
Retirada dos aventais cirúrgicos
c. Luvas estéreis
i. Indicação, como vestir e como retirar.
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
19/02/2016
Assepsia, Antissepsia e Paramentação
1.
Durante a preparação de um campo cirúrgico você realiza a degermação com PVPI,
quando vai para a próxima fase da antissepsia a instrumentadora informa que o PVPI
alcoólico acabou no estoque, mas que não teria problema, ela já providenciou o
Clorexidine alcoólico para o seu uso. Comente sobre esta prática.
2. Você está de plantão em uma UPA e chega um paciente com um ferimento na boca
por faca, o ferimento extende-se da mucosa oral da bochecha até o vermelhão do
lábio inferior, como deve ser os cuidados para antissepsia nesse caso?
3.
O seu tio está com cirurgia marcada para amanhã para correção de uma hérnia
inguinal, ele está preocupado porque esqueceu-se de perguntar ao médico quais os
cuidados ele deveria ter com banho e com os pelos na região da cirurgia. Sua mãe
pede para que você, que já faz medicina, oriente o seu tio. Quais serão suasorientações?
4.
Agora você é integrante de uma equipe cirúrgica e se prepara para instrumentar uma
laparotomia exploradora. O paciente já se encontra na sala e está prestes a ser
anestesiado. Também já estão presentes o cirurgião e seu auxiliar. É a hora de se
paramentar?
5. Você está de plantão no pronto-socorro de um grande hospital e admite um paciente
que se cortou com uma faca no antebraço. Você avalia o ferimento: não há
sangramento ativo e o ferimento é superficial. Aparentemente uma sutura na pele
será o suficiente. O auxiliar de enfermagem lhe pergunta se pode abrir o avental
estéril para que você se paramente e realize a sutura. O que responder?
6. Você será instrumentador(a) de uma cirurgia de grande porte e, já paramentado(a),
com a mesa cirúrgica montada, aguarda o término da indução anestésica para então
fazer o preparo do campo operatório. A circulante da sala, muito atenciosa, lhe
oferece um banco para poder se sentar enquanto aguarda. Aceita?
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
26/02/2016
Equipe Cirúrgica
1. Metodização cirúrgicaa. Definiçãob. Componentes
2.
Princípios gerais da cirurgia metodizadaa. Silênciob. Autonomiac. Respeito e compreensão mútuasd. Evitar movimentos sem finalidade
3.
Históriaa. Ephraim McDowellb. William T. G. Mortonc. Billroth
4.
Elementos do Ato Cirúrgicoa.
Cirurgiãob. Anestesistac. Cirurgião Auxiliard. Instrumentadora
5. Posicionamento no campo cirúrgico
6. Colocação dos campos cirúrgicos
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
26/02/2016
Equipe Cirúrgica
1.
Você, como aluno do 4º ano, começa a frequentar o centro cirúrgico de um hospital dacidade, e empolgado leva seu smartphone e tira várias fotos. Discuta o fato.
2. Em outra ocasião entra no centro cirúrgico, e astuto que você é, percebe em uma salaque o cirurgião é todo educado e usa termos como: “Por favor, um Kelly; muitoobrigado pelo afastador”, e em uma outra sala o cirurgião aparentemente ríspido diz“Kelly”, “Farabeuf”. Discuta as formas de comunicação dos dois.
3. Você é cirurgião, fez uma Gastrectomia por tumor, e na checagem final ainstrumentadora disse estar tudo certo (instrumentos cirúrgicos e compressasconferidas). Cerca de 2 anos depois recebe uma intimação a comparecer ao Forum.Existe um processo daquele paciente contra você por ele ter sido reoperado tempos
depois achando compressas. Discuta as responsabilidades da cirurgia e o caso.
4. Esquematize no quadro a disposição da equipe cirúrgica e do anestesista nas seguintescirurgias: Laparotomia Exploradora, Retossigmoidectomia, ColecistectomiaVideolaparoscópica e Craniotomia.
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
04/03/2016
Materiais Cirúrgicos e Instrumentação Cirúrgica
1. História
a. Albucasis (936-1013)
b.
Pierre Dionis (1718)
c.
Evolução na matéria-prima: esterilização, durabilidade
2. Instrumentos: divididos de acordo com sua função primordial
a. Diérese: visam à abertura, ao corte, à divulsão e à exposição de tecidos de
estruturas e órgãos que serão operados.
i. Bisturi
ii. Tesoura de Mayo
iii.
Tesoura de Metzembaum
iv.
Tesoura de Pottsv. Tesoura de Baliu
vi.
Rugina de Farabeuf
vii. Costótomo de Gluck
viii. Serra de Gigli
ix.
Martelo
x. Cinzel
xi. Bisturi elétrico
b. Hemostasia e preensão: visa interromper, temporária ou definitivamente, o
sangramento causado pela diérese, ou então prender estruturas para auxiliar
na apresentação dos planos de dissecção.i. Halsted
ii.
Kelly
iii. Crile
iv.
Rochester
v.
Moyniham
vi. Mixter
vii. Babcock
viii.
Allis
ix. Kocher
x.
Duval Collin
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Habilidades Cirúrgicas
xi.
Collin coraçãoc.
Síntese: visa reconstruir, recompor e restituir a integridade das estruturas,
órgãos e tecidos que foram explorados.
i. Porta agulha de Hegar
ii. Porta agulha de Mathieu
iii.
Porta agulha de Castroviejo
iv. Porta agulha de Olsen Hegar
v. Pinça anatômica
vi.
Pinça dente-de-rato
vii. Pinça de Adson
d.
Instrumentos auxiliares/gerais: variam conforme o tipo de cirurgia.
i. Afastadores:
1. Doyen
2. Farabeuf
3.
Gosset
4. Finocchietto
5. Volkman
6.
Balfour
7. Langenbeck
8.
Beckmann Adson9.
Harrington
10. Sick
11. Deaver
12.
Válvula Doyen subpubiana
ii. Campo: Backaus
iii. Especiais:
1. Satinsky
2. Buldog
3. De Bakey
4.
De Bakey-Potts
5.
Pinça de Abadie
6. Pinça de Doyen
7. Pinça de Wertheim-Cullen
8. Saca fibroma de Doyen
9. Tentacânula
iv. Gerais:
1.
Cheron
2. Cuba rim
3.
Cuba redonda4.
Jarros
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Habilidades Cirúrgicas
5.
Compressas6.
Gazes
7. Bico de aspirador
3. Instrumentação cirúrgica
a. Função do instrumentador
b.
Montagem da mesa cirúrgica
i.
Divisão em quadrantes
ii. Disposição dos instrumentos
iii.
Orientação dos instrumentosc. Entrega dos instrumentos
d. Recebimento dos instrumentos
e.
Guarda dos instrumentos
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
04/03/2016
Materiais Cirúrgicos e Instrumentação Cirúrgica
1.
Você está no último ano do curso de Medicina e está instrumentando uma
toracotomia exploradora durante um plantão noturno muito agitado. Já são 7:00h e a
equipe diurna irá assumir a cirurgia a partir de agora. Quem entra para te substituir é
um quintoanista que demonstra muita ansiedade e insegurança por nunca ter
instrumentado uma toracotomia, apenas laparotomias, e por não lembrar o nome de
vários instrumentos. Como você explicaria para ele a distribuição dos instrumentos da
mesa? Quais informações seriam pertinentes para a condução da instrumentação a
partir de então?
2.
Você está de plantão em um pronto-socorro e o médico assistente lhe pede para
realizar uma sutura no couro cabeludo de uma paciente. Você pede o material
necessário e a auxiliar lhe informa que não há caixa de sutura disponível, apenas caixa
de curativo, a qual contem um Kelly reto, uma pinça dente-de-rato e uma tesoura reta.Comente os cuidados de assepsia, antissepsia e o material mínimo necessário para a
realização do procedimento, bem como a possibilidade ou não do uso da caixa de
curativo ao invés da caixa de sutura.
3. Você é o instrumentador de uma apendicectomia por via convencional. O cirurgião lhe
pede um Babcock para manuseio do ceco e reparo do apêndice cecal e só então você
repara que tal instrumento, inexplicavelmente, não está disponível na mesa de
instrumentação. Para evitar perda de tempo, você rapidamente lhe entrega um
Kocher. Qual a implicação da troca? Qual outro instrumento poderia substituir o
Babcock nesta situação? Comente ainda a responsabilidade da ausência da referidapinça.
4. Você instrumentará uma laparotomia exploradora de urgência. Hoje foi um dia
tumultuado no centro cirúrgico, com várias cirurgias, e por isso não há nenhuma caixa
de laparotomia esterilizada. A funcionária da Central de Materiais, novata, pede sua
ajuda para a montagem da caixa, pois ela desconhece a relação de instrumentos
necessários para tal procedimento e sua supervisora, que poderia ajudar, está em
horário de almoço. Quais materiais você solicitaria que ela esterilizasse?
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
11/03/2016
Fios e Agulhas Cirúrgicos
1. Características do fio
a.
Configuração física
b.
Capilaridade
c. Diâmetro
d. Resistência a tração
e.
Força do nó
f. Elasticidade
g. Plasticidade
h. Memória
2.
Características do manuseio
a. Rigidez e Pliabilidade
b. Coeficiente de fricção
c.
Reação tissular
3.
Fio Absorvível x Inabsorvível
a. Absorvíveis:
i.
biológicos (catgut simples ou cromado)
ii. sintéticos (poliglactina ou Vicryl, ácido poliglicólico ou Dexon,polidioxanona ou PDS, poliglecaprone ou Monocryl)
b. Inabsorvíveis:
i. classe I (seda, poliéster, polipropileno ou Prolene, nylon);
ii. classe II (algodão, linho, poliéster torcido);
iii.
classe III (aço monofilamentar)
4. Fio monofilamentar x multifilamentar: podem ser absorvíveis ou não absorvíveis
5. Agulhas cirúrgicas
a.
Partes da agulha: ponta, corpo e fundo
b.
Comprimento (da ponta ao fundo)
c. Diâmetro (fundo da agulha, ponto de compatibilidade com o fio)
d.
Geometria (cilíndrica ou cortante)
e. Corpo da agulha: semi-curva, reta, ¼ de círculo, 5/8 de círculo, 3/8 de círculo,½ círculo
f.
Fundo (fixo – agulhas atraumáticas; ou falso – agulhas traumáticas)
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
11/03/2016
Fios e Agulhas Cirúrgicos
1.
Você está de plantão na UPA (unidade de Pronto-Atendimento) Central quando chegaum paciente que se cortou com uma faca na face anterior da coxa. Ao examinar alesão, o ferimento é relativamente profundo, pois houve lesão de pele, subcutâneo emusculatura, mas não há comprometimento de tendões ou vasos profundos. Além domaterial da caixa de sutura e os cuidados de assepsia e antissepsia, quais os fioscirúrgicos seriam adequados para o procedimento? Podemos utilizar o mesmo tipo defios e agulhas para musculatura e pele?
2. Você está de plantão na emergência cirúrgica de um hospital quando avalia umpaciente que caiu de moto e se apresenta com várias escoriações em extremidades eferimentos corto-contusos em pé, mão, tórax, face e couro cabeludo. Após asavaliações primária e secundária do trauma, foi liberado colar cervical e solicitado paravocê, o interno do plantão, realizar TODAS as suturas. Comente como faria tal proeza.Qual (is) fio (s) usaria? Qual o diâmetro? Que tipo de agulha? Qual tipo de anestésico
local?
3. Discuta com seu grupo quais as características do fio ideal.
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
18/03/2016
Nós Cirúrgicos
1.
Definição
2.
Função
a. Comprimir
b.
Ligarc.
Aproximar
3.
Características
4.
Seminós
a. Constritor
b. Fixador
c. Reforço
5.
Tipos de nós
a.
Cirurgião
b.
Cirurgião duplo
c. Sapateiro
d. Sapateiro invertido
e. Com o dedo indicador
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8/19/2019 Apostila Etapa 6 2016 Primeiro Semestre - PDF (1)
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
18/03/2016
Nós Cirúrgicos
1.
Você está passando em um estágio no Centro Cirúrgico e um cirugião realizará uma
apendicectomia convencional e solicita seu auxílio. Após a ressecção do apêndice, o
cirurgião nota um sangramento e delicadamente apreende o vaso com uma pinçaKelly. Após se certificar que o sangramento cessou, ele pede para que você ligue o vaso
usando um fio algodão 2-0. Devido à sua inexperiência, o que fazer?
2. Durante a síntese da aponeurose de uma colecistectomia laparotômica a qual você é o
instrumentador, o cirurgião usa um fio Prolene 0. Para arrematar sua sutura contínua,
ele dá dois seminós e pede para que você corte o fio. Comente.
3. Antes de começar uma herniorrafia inguinal, uma auxiliar de enfermagem o(a) vê
treinando os diferentes tipos de nós cirúrgicos. Muito curiosa, ela pergunta por que
treinar sempre os mesmos tipos de nós. O que você responderia a ela?
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
29/04/2016
Princípios de Anestesia
1.
Definição
2.
Tipos de anestesia
a. Tópica
b.
Localc.
Regional
d.
Geral
3.
Mecanismo de ação dos anestésicos locais
4. Tipos de anestésicos locais
a. Lidocaína
b. Bupivacaína
c.
Efeito dos vasoconstritores
5.
Efeitos sistêmicos e toxicidade
6.
Técnicaa. Cuidados de assepsia e antissepsia
b. Campo estéril
c. Elevação de bolha intradérmica
d. Injeção ao longo das bordas da ferida / incisão
e.
Tempo para iniciar o procedimento
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
29/04/2016
Princípios de Anestesia
Você está passando em um estágio no Pronto Socorro e o médico plantonista solicita
sua ajuda para o atendimento de um paciente (60 kg) que se feriu com uma faca de
cozinha. Ele apresenta um ferimento corto-contuso de aproximadamente 1 cm napolpa digital do 2º dedo da mão esquerda. Você decide então realizar uma sutura
usando um fio de Nylon.
1. Quais os cuidados de assepsia e antissepsia?
2.
Quais os tipos de anestesia podem ser realizados?
3.
A enfermeira lhe entrega um tubete de Lidocaína 2% com vasoconstritor. Qual
a sua conduta? Por quê?
4. Qual o volume máximo de anestésico a ser injetado?
5.
Quanto tempo deve ser aguardado para a realização da sutura?
6. Após a sutura o paciente apresenta eritema acentuado e prurido na polpa
digital. O que pode ter acontecido?
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
06/05/2016
Diérese, Hemostasia e Síntese
1. Diérese
a.
Definição
b. Instrumentos
i. Bisturi
ii. Tesouras
iii. Eletrocautério
iv.
Laser
v.
Serras/Ruginas
c. Manejo dos instrumentos
2. Hemostasia
a.
Definiçãob. Tipos
i.
Temporária
ii. Definitiva
c. Recomendações à instrumentação
3. Síntese
a. Definição
b.
Tipos: manual ou mecânica
c. Sutura manual
i. Pontos separados (interrompidos)
Ponto simples
Ponto simples com nó invertido
Ponto em “U” horizontal (Wolff)
Ponto em “U” vertical (Donati)
Ponto em “X” (Sultan)
Ponto helicoidal duplo (Smead-Jones)
ii. Pontos contínuos
Chuleio simples
Chuleio ancorado (Reverdin)
Barra grega Intradérmico
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Habilidades Cirúrgicas
d.
Função do nó na suturae.
Como lidar com o porta agulha:
i. Como dar ponto com agulha curva
ii. Como dar nó com o porta agulha
f. Como lidar com a pinça
g.
Rotinas de sutura
i. Pele
Pontos separados
Adesivo tópico
Sutura intradérmica Grampos
ii. Aponeurose
iii. Anastomoses vasculares
iv.
Músculo
v. Anastomoses gastrointestinais
vi. Músculo cardíaco
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
06/05/2016
Diérese, Hemostasia e Síntese
1.
Você está participando de uma apendicectomia aberta cujo diagnóstico intra-
operatório foi de apendicite aguda perfurada. Na síntese da parede abdominal, após já
ter realizado o fechamento da aponeurose com Prolene 0, pontos contínuos (chuleiosimples oblíquo), o cirurgião sai de campo para realizar a descrição cirúrgica e pede
que você acabe o fechamento. Discuta com o grupo como você o faria.
2.
Durante uma laparotomia exploradora por trauma penetrante (arma branca) é
identificada uma lesão em mesentério de intestino delgado com sangramento ativo. O
cirurgião rapidamente identifica a artéria que sangra, mas não consegue pinçá-la de
forma satisfatória para realização da ligadura devido à friabilidade do tecido, ao
hematoma circunjacente, e à profundidade do vaso no campo cirúrgico. Discuta com
seu grupo as opções de hemostasia que o cirurgião deveria ter em seu arsenal e a
melhor delas, em sua opinião.
3. Agora você está no internato e já teve a oportunidade de instrumentar várias cirurgias
durante os plantões que tem feito. Já consegue identificar e até mesmo prever os
tempos cirúrgicos principais - diérese, hemostasia e síntese - e as particularidades de
cada um deles. Assim, na diérese percebeu que vários fatores determinam a lâmina
escolhida para a incisão, a forma de manuseio de bisturi e a forma correta de auxiliar o
cirurgião para realizar o corte. Comente com seu grupo essas observações e
demonstre uma incisão para seu professor.
4.
Durante a síntese da aponeurose em uma laparotomia exploradora você percebe uma
técnica exímia do cirurgião. Ele realiza uma sutura contínua tipo chuleio simples
oblíquo com fio monofilamentar inabsorvível com extrema rapidez e precisão. Quais
detalhes de manuseio dos instrumentos cirúrgicos e dos tecidos você acha que podem
auxiliar o cirurgião nesta tarefa?
5.
Várias são as técnicas de suturas conhecidas, cada qual com suas vantagens,
desvantagens, e certas particularidades como seu aspecto final, muito peculiar a cada
tipo de sutura. O que você diria a respeito das suturas abaixo em relação a estas
características citadas?
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Roteiro de Aula Prática
13/05/2016
Pré, Per e Pós-Operatório
A. PRÉ-OPERATÓRIO
1.
Conceito2.
Classificação
a. Pré-operatório de emergência
b. Pré-operatório de urgência
c.
Pré-operatório eletivo
3.
Princípios gerais
a. Preparo psicológico
b. Anamnese e exame físico
c.
Exames laboratoriais e de imagem
d. Doenças associadas
e.
Cigarrof. Orientação do paciente e sua família
g.
Fichas e prontuários
h. Dieta e Jejum
i. Dados vitais
j. Interação medicamentosa
i.
Drogas que atuam no sistema vascular
ii. Antiinflamatórios não-esteróides
iii. Anticoagulantes
iv. Hipoglicemiantes
v.
Drogas que atuam no SNCk. Ansiolíticos
l. Lavagem intestinal
m.
Preparo de colo
n. Banho
o. Tricotomia
p. Reserva de sangue, serviços e instrumentos
q. Avaliação final e conclusiva
i.
ASA
4. Princípios especiais
a.
Diabetes Melitob.
Obstrução intestinal
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c.
Profilaxia de tromboembolismo
B. PEROPERATÓRIO
1.
Procedimento anestesiológico e monitoramento
a.
Redução da ansiedade
b. Avaliação clínica
c. Seleção da técnica anestésica
d.
Acesso venoso
e.
Cateter de Swan-Ganz
f.
Cateterismo arterialg. Eletrocardiografia
h. Oximetria de pulso
i.
Capnografia
j. Controle neuromuscular
k. Temperatura corporal
l.
Gases sanguíneos
m.
Cateterismo nasogástrico
n. Cateterismo vesical
o. Reposição de sangue
2.
Preparo do cirurgião e do pacientea. Lavagem das mãos
b. Posicionamento na mesa cirúrgica
c. Tricotomia
d.
Antissepsia do paciente
3. Peroperatório geral
a. Vias de acesso
b. Proteção da ferida cirúrgica
c.
Exploração da cavidade
d. Achados inesperados
e.
Estomasf.
Sutura mecânica
g. Revisão da ferida e da cavidade
4. Peroperatório especial
a. Megaesôfago
b. Obstrução pilórica
c.
Icterícia
d. Gravidez
e. Obesidade
f.
Epidermólise bolhosa
5.
Peroperatório: armadilhasa. Hérnia de Hiato e lesão esplênica
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Habilidades Cirúrgicas
b.
Vias biliares e variações anatômicasc. Colectomias e lesão ureteral
d.
Fígado e vasos retro-hepáticos
6. Peroperatório: diversos
a. Lavagem da cavidade peritoneal
b.
Drenos
c.
Fechamento da parede
d. Laparostomias
e. Relaparotomias
f. Queimadura acidental
g.
Curativosh. Mobilização do paciente
C. PÓS-OPERATÓRIO
1. Resposta Endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico ( não será discutido nesta etapa e
sim em etapa futura)
2.
Febre pós operatória
a. Conceito
b. Diagnóstico
c.
Causas mais comuns3. Equilíbrio hidroeletrolítico ( não será discutido nesta etapa e sim em etapa futura)
4. Pacientes em uso de corticoide
5. Pacientes diabéticos
6.
Nutrição do paciente
7. Drenos, tubos e cateteres
8. Dor pós-operatória
9. Curativos
10.
Retirada de pontos
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Problemas da Semana
13/05/2016
Pré, Per e Pós-Operatório
1. Você, Cirurgião(ã), atende em seu consultório um paciente de 65 anos, portador de
Colecistopatia Crônica Calculosa diagnosticada após diversas idas a UPA com crises de
cólica biliar. Tem antecedentes de HAS, DM e fez cirurgia de Úlcera Péptica há 15 anos;
faz uso de Captopril, Hidroclorotiazida, Ácido acetilsalicílico e Metformina. É tabagistade 1 maço-dia/45 anos. Discuta com seu grupo:
a.
Como conduziria este paciente considerando uma cirurgia programada?
b.
Como faria a sua avaliação se a cirurgia fosse de emergência, durante um dos
episódios de cólica biliar?
2. Durante um plantão no internato, você é escalado para entrar em uma
apendicectomia junto com o residente do primeiro ano de Cirurgia Geral. Iniciada a
cirurgia em uma paciente do sexo feminino de 23 anos com incisão de McBurney. Após
a incisão por planos, o apêndice não apresentava alterações dignas de Apendicite evocês observam grande hemoperinônio. Assustados, pedem a presença dos residentes
mais graduados e do preceptor no C.C.. Ao chegarem, ”entram em campo” e
convertem a cirurgia para laparotomia mediana xifo-púbica. Ao inventário da
cavidade, não pode ser determinado o local do sangramento, pois o mesmo era difuso.
Apesar das medidas de tratamento a paciente evoluiu para óbito.
a.
Como deveria ter sido o pré-operatório?
b.
Do ponto de vista anestesiológico, quais pontos destacaria?
c.
Em relação à equipe cirúrgica, o que destacaria?
d.
Em relação à intervenção cirúrgica, que considerações faria?
e.
Por fim, talvez o mais difícil, como abordaria a família?
3. Você irá iniciar o seu estágio de cirurgia na enfermaria de Clínica Cirúrgica, durante o
internato. No primeiro dia você admite o Sr. José, paciente do quarto 435, em 1° pós
operatório de uma gastrectomia subtotal por Adenocarcinoma Gástrico. Ao entrar no
quarto observa que o paciente está com um tubo no nariz, uma sonda coletando urina,
um tubo plástico e um curativo no abdome, além de acessos venosos. Na papeleta de
enfermagem, encontra os seguintes parâmetros: PA 110x70 mmHg, FC 115bpm, FR 20
irpm, T 38 °C. Discuta o pós-operatório deste paciente.
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
20/05/2016
Cicatrização e Infecção de Feridas
1. Cicatrização
a. Conceito
b.
Fases da cicatrização
c.
Formação do colágeno
d.
Co-fatores da cicatrização
e. Fatores que atrapalham a cicatrização
f. Tipo de cicatrização: primeira / segunda / terceira (primeira tardia) intenção
g.
Cicatrização patológica: cicatriz hipertrófica e quelóide
2. Infecção em feridas
a. Classificação de cirurgias por potencial de infecção
b.
Antibioticoprofilaxia
c.
Definição de infecção de sítio cirúrgicod. Abscesso
e.
Drenagem de abscesso
f. Debridamento cirúrgico de lesões
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Problemas da Semana
20/05/2016
Cicatrização e Infecção de Feridas
1 - Paciente de 90 anos realizou exérese de tumor de pele em dorso de mão esquerda. No 10º
dia de pós-operatório retorna em consulta referindo dor no local da cirurgia e que alguns
pontos haviam aberto.
Como você classifica esta intercorrência? Qual a conduta a ser tomada? Quais medidas podem
ser tomadas para evitar que isto ocorra?
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Habilidades Cirúrgicas
2 - Paciente refere que estava realizando tratamento dentário e que começou há 05 dias aevoluir com nódulo doloroso em face, que vem aumentando de tamanho, avermelhado e que
está com “febre interna”. À inspeção você encontra a seguinte situação:
Qual o seu diagnóstico e conduta?
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Habilidades Cirúrgicas
3 - Paciente chega ao pronto-socorro queixando-se de nodulação dolorosa próximo ao ânusque apareceu há 05 dias. Ao examiná-lo você vê área nodular de 2cm, com dor e calor local, e
área de flutuação. O diagnóstico feito é de abscesso perianal. Como é uma área que você
considera delicada e pode sangrar você decide tratar com antibiótico via oral e dá alta para o
paciente. Três dias após o paciente retorna em sepse, com o quadro da imagem abaixo. Qual o
diagnóstico? Qual a causa? O que fazer?
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Habilidades Cirúrgicas
4 - Paciente de 55 anos, etilista e diabético, apresenta lesão crônica em hálux esquerdo, porémrefere que ultimamente a lesão “piorou”, surgindo hiperemia, dor e calor em todo o seu pé. À
inspeção você observa a imagem abaixo. Qual o diagnóstico? Fatores predisponentes?
Conduta?
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Habilidades Cirúrgicas
Roteiro de Aula Prática
03/06/2016
Cirurgia Ambulatorial
1.
Conceitos
2. Tipos de unidades de cirurgia ambulatorial
a. Tipo I
b. Tipo II
c.
Tipo III
3. Regulamentação da prática de cirurgia ambulatorial
a. Condições da unidade
b. Critérios de seleção do paciente
c.
Condições de alta do paciente
4. Vantagens e desvantagens da cirurgia ambulatorial
a. Vantagens para os pacientes
b.
Vantagens para o sistema de saúde
c.
Desvantagens da cirurgia em regime ambulatorial
5. Cuidados peri-operatórios
a. Cuidados pré-operatórios
i) Antibiótico profilaxia
ii)
Profilaxia de trombo-embolia pulmonar(TEP)
iii) Orientações aos pacientes
iv) Compensação de co-morbidades
b.
Cuidados pós-operatórios
i) Reintrodução da dieta
ii) Dor
iii) Náuseas e vômitos
iv)
Cuidados com curativos e pontos
6. Principais procedimentos cirúrgicos realizados em regime ambulatorial
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Habilidades Cirúrgicas
Problemas da Semana
03/06/2016
Cirurgia Ambulatorial
Após alguns anos de formado, você é convidado para assumir a secretaria de saúde do
município onde trabalha. Nesta localidade existem 1259 pacientes aguardando em filade espera por um procedimento cirúrgico em um hospital secundário, conveniado ao
SUS. Baseados em seus conhecimentos sobre cirurgia ambulatorial, discuta com seu
grupo:
a. Qual a infraestrutura necessária para implementação das cirurgias
ambulatoriais?
b. Quais procedimentos cirúrgicos poderiam ser realizados?
c. Quais profissionais você necessitará?
d.
Quais os pacientes que poderão ser selecionados?
e.
Quais argumentos você levaria ao prefeito para implementar as cirurgias
ambulatoriais?
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Habilidades Cirúrgicas
Temas de Seminário
Módulo 1 – 01/04/2016
Terminologia Cirúrgica
Sinalização no Ato Operatório
Drenos e Sondas
Ética em Cirurgia
Módulo 2 – 15/04/2016
Risco Anestésico
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Cirurgia Segura
Descrição Cirúrgica
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Habilidades Cirúrgicas
Bibliografia
Básica
KIRK, R.M. Bases técnicas da cirurgia. 6ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 224p.
CIRINO, L.M.I. Manual de técnica cirúrgica para a graduação. 1ª edição. São Paulo: Sarvier,
2006. 111p.
TOLOSA, E.M.C; PEREIRA, P.R.B; MARGARIDO, N.F. Metodização cirúrgica – conhecimento e
arte. 1ª edição. São Paulo: Atheneu, 2005. 126p.
Complementar:
GOFFI, F.S. Técnica cirúrgica – bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4ª
edição. São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Belo Horizonte: Atheneu, 2006. 822p.