Dor & Cultura ...Sócio Antropologia Da Saúde

“A dor é o sintoma mais comum encontrado na prática clínica e constitui uma

característica de muitas transformações fisiológicas e psicológicas”

Introdução Ao Tema

A dor, seja qual for a sua forma, é uma parte inseparável da vida cotidiana. Muitas formas de curas e diagnósticos também envolvem alguma espécie de dor, por exemplo, cirurgias, injeções, punções venosas e outros.

Observações necessárias para a dissertação do conteúdo supracitado:

Nem todos os grupos sociais e culturais reagem à dor da mesma forma;

A maneira como as pessoas comunicam a dor aos profissionais de saúdeou a outras pessoas também pode ser influenciada por fatores Sociais/Culturais;

A maneira como as pessoas percebem e reagem a dor, tanto em simesmas como em outras pessoas, pode ser influenciada pelasua origem e formação, Cultural/Social.

Dor Física & Dor Psíquica Tudo Possui Um Começo e Fim

O Comportamento de Dor

Do ponto de vista de estudiosos, a dor pode ser considerada como um

"tipo de dispositivo de alerta para chamar atenção fisiológica ou psicológica“

contendo reações voluntárias ou involuntárias. Ela é, portanto, de importância

crucial para a proteção e a sobrevivência do corpo em um ambiente cheio

de perigos em potencial, papel biológico de extrema importância.

Diferenciação explicita:

Reação involuntária, instintiva, como um recuo diante de um objeto pontiagudo.

Uma reação voluntária, tal como: Eliminar a fonte de dor e providenciar o

tratamento do sintoma (tomando aspirina, por exemplo). Pedir a ajuda de outra

pessoa para aliviar o sintoma.

Dor Privada

Para sabermos da dor, dependemos de uma demonstração verbal ou não

por parte da pessoa. Quando isso acontece, a experiência e a percepção privada

da dor se tornam eventos públicos e sociais.

Esse tipo de comportamento é comum em sociedades que valorizam o

estoicismo (na prática significa que o homem deve aceitar e suportar tudo

de mal que lhe acontece, sem querer mudar as coisas ou as outras pessoas,

o homem que aceita tudo, se conforma e sofre calado) e a força como sinal,

por exemplo, rituais indígenas para provar a virilidade dos jovens

e guerreiros das tribos, remetendo-se a um determinado padrão

cultural e tradicionalíssimo.

Ritual da TucandeiraUtilizado como forma de iniciação masculina, passagem de rapaz para guerreiro.

Dor Pública

Depende da interpretação individual da significância da dor, por

exemplo, se a dor é considerada “normal” ou “anormal”. A dor vista como

“anormal” tem maior probabilidade de ser levada ao conhecimento de outras

pessoas, público, variação de grau.

Exemplo: Dismenorreia.

Dismenorreia – Cólica Menstrual

Apresentação Da Dor Pública

Cada cultura ou grupo social, ás vezes até cada família, tem uma

“linguagem de sofrimento” única e própria: seu conjunto complexo de termos

próprios por meio do qual os indivíduos enfermos ou infelizes fazem com que

as outras pessoas se tornem cientes de seus sofrimentos.

Verbal: Quando o ato de expor em palavras diretas o que se sente existe;

Não verbal: Quando o ato de expor a dor é implícito, ou não

claro, geralmente fica mais perceptível a forma de expressão física ou

facial, sem a utilização da “linguagem falada” propriamente dita.

Aspectos Sociais da Dor

A dor implica uma relação social, de qualquer duração, entre a vítima e uma ou mais outras pessoas. A natureza dessa relação determinará, em primeiro lugar, se a dor será revelada, como será revelada e a natureza da resposta a ela.

Comportamento de Dor

Individuo Sociedade

Resposta ao Comportamento de Dor

Dor CrônicaUm tipo particular de dor, problemas peculiares às vítimas e as pessoas

a sua volta. A dor crônica realmente é um “distúrbio privado” diferentemente da dor aguda, que começa de repente e dura por apenas breves períodos de tempo, a visibilidade da dor crônica para as outras pessoas tende a desaparecer com o tempo, a despeito de o sofrimento do indivíduo continuar.

Dor Crônica Dor Aguda

Fatores Diferenciados

Dor Crônica “Um Aspecto que merece total atenção pessoal e profissional”

Referências

Cultura, Saúde e Doença; Gecil G. Helman; Capitulo 07 – Dor e Cultura;

Conteúdo áudio visual: http://www.youtube.com; http://www.minhavida.com.br;

Conteúdo visual: http://dor.com; http://dorecultura.com;

Artigo bibliográfico: http://artigo-a-dor-a-cultura-e-o-individuo.com.

“Para Refletir”

Faculdade Vale do SalgadoIcó-CE

Enfermagem – 2013

1º Semestre