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Ano XXI N. 4.831 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 27/6/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Breno Pataro Projeto começa a ser executado em agosto em seis centros culturais da capital FLI-BH oferece diversas atrações para o público infantil Projeto Ler em Família promove a leitura na primeira infância Realizado por meio de uma parceria do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente com a Fundação Municipal de Cultura, projeto lançado durante o FLI-BH se destina a crianças de até 6 anos A Prefeitura de Belo Hori- zonte, por meio da Fundação Mu- nicipal de Cultura (FMC), e o Con- selho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) celebra- ram na sexta-feira, dia 26, um ter- mo de cooperação técnica para a execução do projeto Ler em Famí- lia. A iniciativa irá estimular o há- bito da leitura nas crianças desde a primeira infância, estendendo esse estímulo aos familiares. O in- vestimento inicial será de R$ 200 mil, oriundos do Fundo Municipal para Criança e Adolescente. O lançamento do projeto foi realizado durante o 1º Festi- val Literário Internacional de Be- lo Horizonte (FLI-BH), no Tea- tro Francisco Nunes, no Parque Municipal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), onde o prefeito Marcio Lacerda, o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, e a se- cretária municipal de Políticas So- ciais, Luzia Ferreira, assinaram o termo de cooperação técnica. A solenidade foi acompanhada tam- bém pela secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, pela pre- sidente do CMDCA, Márcia Al- ves, e pelo secretário do Conselho Municipal de Cultura, José Valter. Para o prefeito Marcio La- cerda, a iniciativa reafirma a plu- ralidade e o impacto positivo das ações desenvolvidas no campo cultural da cidade, que aproxima também elementos das áreas de Educação e Assistência Social. “A política cultural de Belo Horizon- te tem contribuído significativa- mente para fortalecer valores co- mo a criatividade, a transferência de conhecimento e a inclusão so- cial, inclusive com reconhecimen- to internacional. O Ler em Famí- lia é mais um exemplo disso e es- peramos que proporcione muitos benefícios para as crianças e as fa- mílias que participarão do proje- to”, disse. O projeto Ler em Família irá providenciar a aquisição de li- vros adequados a crianças de até 6 anos e outras publicações para orientação aos familiares, bem co- mo a contratação de monitores. A proposta é utilizar a leitura como mecanismo de promoção da cida- dania e resgate da relação com a criança em famílias que se encon- tram em situação de vulnerabili- dade social, além de ser um canal de promoção e acesso à cultura. Os monitores irão até as casas das crianças para ler junto com elas e seus pais ou responsáveis. A execução do projeto co- meça em agosto e envolverá, ini- cialmente, o público das bibliote- cas de seis centros culturais: Libe- ralino Alves de Oliveira, Alto Ve- ra Cruz, Vila Santa Rita, Urucuia, Venda Nova e Zilah Spósito, além de entidades registradas no CMD- CA que se localizam no entorno dos centros culturais. Em breve, o projeto será ampliado para as 20 bibliotecas públicas municipais da capital. De acordo com o presiden- te da Fundação Municipal de Cul- tura, Leônidas de Oliveira, o pro- jeto tem grande potencial pa- ra disseminar o hábito da leitu- ra. “Mais que ler para crianças, ao longo do tempo os pais podem tornar-se leitores e ler com elas”, disse. Para a secretária municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, a iniciativa tem um cunho trans- formador. “É um projeto em que as pessoas receberão leitores de histórias em suas casas e contri- buirá para resgatar laços afetivos por meio da literatura”, afirmou. Carteira de Leitor Durante a assinatura do convênio, a Fundação Municipal de Cultu- ra também lançou a Carteira de Leitor das Bibliotecas Públicas da FMC. O documento, que é pessoal, permite aos usuários o empréstimo de li- vros do acervo das 20 bibliotecas do município para leitura domiciliar. Para adquirir a carteirinha, os interessados devem fazer um cadastro a partir de terça-feira, dia 30, nas bibliotecas da FMC. Para os maiores de 12 anos, é necessário apresentar carteira de identidade e comprovante de residência. Para as crianças menores de 12 anos, é necessária autori- zação dos pais ou responsáveis no momento da inscrição. FLI-BH O lançamento do projeto foi realizado durante o segundo dia de ati- vidades do FLI-BH, programado para ser encerrado no domingo, dia 28. O FLI-BH promove no Parque Municipal e no Teatro Francisco Nunes, entre outros espaços espalhados pela cidade, várias atividades e encontros com nomes de peso da literatura nacional e internacional. A programação con- ta com conferências, palestras, mesas de debate, sessões de autógrafos, ex- posições, teatro, música, cinema, performances, intervenções urbanas, ofi- cinas, entrevistas, saraus e narrações de histórias. dom 4831.indd 1 26/06/2015 18:04:48

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.831 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 27/6/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEFo

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Bre

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Projeto começa a ser executado em agosto em seis centros culturais da capital

FLI-BH oferece diversas atrações para o público infantil

Projeto Ler em Família promove a leitura na

primeira infânciaRealizado por meio de uma parceria do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente com a Fundação Municipal de Cultura, projeto lançado durante o FLI-BH se destina a crianças de até 6 anos

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), e o Con-selho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) celebra-ram na sexta-feira, dia 26, um ter-mo de cooperação técnica para a execução do projeto Ler em Famí-lia. A iniciativa irá estimular o há-bito da leitura nas crianças desde a primeira infância, estendendo esse estímulo aos familiares. O in-vestimento inicial será de R$ 200 mil, oriundos do Fundo Municipal para Criança e Adolescente.

O lançamento do projeto foi realizado durante o 1º Festi-val Literário Internacional de Be-lo Horizonte (FLI-BH), no Tea-

tro Francisco Nunes, no Parque Municipal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), onde o prefeito Marcio Lacerda, o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, e a se-cretária municipal de Políticas So-ciais, Luzia Ferreira, assinaram o termo de cooperação técnica. A solenidade foi acompanhada tam-bém pela secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, pela pre-sidente do CMDCA, Márcia Al-ves, e pelo secretário do Conselho Municipal de Cultura, José Valter.

Para o prefeito Marcio La-cerda, a iniciativa reafirma a plu-ralidade e o impacto positivo das ações desenvolvidas no campo cultural da cidade, que aproxima

também elementos das áreas de Educação e Assistência Social. “A política cultural de Belo Horizon-te tem contribuído significativa-mente para fortalecer valores co-mo a criatividade, a transferência de conhecimento e a inclusão so-cial, inclusive com reconhecimen-to internacional. O Ler em Famí-lia é mais um exemplo disso e es-peramos que proporcione muitos benefícios para as crianças e as fa-mílias que participarão do proje-to”, disse.

O projeto Ler em Família irá providenciar a aquisição de li-vros adequados a crianças de até 6 anos e outras publicações para orientação aos familiares, bem co-mo a contratação de monitores. A proposta é utilizar a leitura como mecanismo de promoção da cida-dania e resgate da relação com a criança em famílias que se encon-tram em situação de vulnerabili-dade social, além de ser um canal de promoção e acesso à cultura. Os monitores irão até as casas das crianças para ler junto com elas e seus pais ou responsáveis.

A execução do projeto co-meça em agosto e envolverá, ini-cialmente, o público das bibliote-cas de seis centros culturais: Libe-ralino Alves de Oliveira, Alto Ve-ra Cruz, Vila Santa Rita, Urucuia, Venda Nova e Zilah Spósito, além de entidades registradas no CMD-CA que se localizam no entorno dos centros culturais. Em breve, o projeto será ampliado para as 20 bibliotecas públicas municipais da capital.

De acordo com o presiden-te da Fundação Municipal de Cul-tura, Leônidas de Oliveira, o pro-jeto tem grande potencial pa-

ra disseminar o hábito da leitu-ra. “Mais que ler para crianças, ao longo do tempo os pais podem tornar-se leitores e ler com elas”, disse. Para a secretária municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira,

a iniciativa tem um cunho trans-formador. “É um projeto em que as pessoas receberão leitores de histórias em suas casas e contri-buirá para resgatar laços afetivos por meio da literatura”, afirmou.

Carteira de LeitorDurante a assinatura do convênio, a Fundação Municipal de Cultu-

ra também lançou a Carteira de Leitor das Bibliotecas Públicas da FMC. O documento, que é pessoal, permite aos usuários o empréstimo de li-vros do acervo das 20 bibliotecas do município para leitura domiciliar. Para adquirir a carteirinha, os interessados devem fazer um cadastro a partir de terça-feira, dia 30, nas bibliotecas da FMC. Para os maiores de 12 anos, é necessário apresentar carteira de identidade e comprovante de residência. Para as crianças menores de 12 anos, é necessária autori-zação dos pais ou responsáveis no momento da inscrição.

FLI-BHO lançamento do projeto foi realizado durante o segundo dia de ati-

vidades do FLI-BH, programado para ser encerrado no domingo, dia 28. O FLI-BH promove no Parque Municipal e no Teatro Francisco Nunes, entre outros espaços espalhados pela cidade, várias atividades e encontros com nomes de peso da literatura nacional e internacional. A programação con-ta com conferências, palestras, mesas de debate, sessões de autógrafos, ex-posições, teatro, música, cinema, performances, intervenções urbanas, ofi-cinas, entrevistas, saraus e narrações de histórias.

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BELO HORIZONTESábado, 27 de junho de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Carnaval de Rua de Belo Horizonte é apresentado no Encontro Nacional do Samba

Parque Municipal recebe atividade da pré-temporada do FAN

Confira as vagas de emprego oferecidas nos

postos municipais do SineA Prefeitura de Belo

Horizonte oferece nos postos municipais do Sistema Nacio-nal de Emprego (Sine) várias oportunidades de emprego. As vagas em destaque nesta semana são as de analista de exportação e importação, assistente de vendas, auxiliar técni-co em laboratório de farmácia, costureira em geral, confeitei-ro, empregado doméstico nos serviços gerais, operador de cal-deira, pizzaiolo e servente de obras. As vagas de auxiliar de li-nha de produção, porteiro, servente de limpeza, atendente de lojas, operador de telemarketing ativo e receptivo e operador de vendas (lojas) são exclusivas para pessoas com deficiência.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais, para se cadastrarem e candida-tarem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, cartei-ra de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de en-dereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição

dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melho-remprego.

O Parque Municipal (Ave-nida Afonso Pena, 1.377, Centro) recebeu no dia 13 deste mês o evento “Mesa de Thereza”, quan-do mulheres dos quilombos ur-banos convidaram representan-tes das comunidades indígena e

cigana de Belo Horizonte para uma “mesa da partilha”. A ativida-de fez parte da pré-temporada de eventos da 8ª edição do Festival de Artes Negras (FAN), promovido pela Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Fundação Munici-

pal de Cultura, e que será realiza-do neste ano entre os dias 26 e 30 de novembro.

As comunidades quilombo-las Luízes, Manzo Ngunzo Kaian-go e Mangueiras receberam ciga-nos e indígenas para uma reunião de troca intercultural, envolvendo três etnias, mas ancorada na cul-tura negra. Os participantes foram convidados a bordar na mesa suas experiências enquanto foi realiza-do o encontro dessas etnias. Esses três quilombos receberão o Regis-tro de Patrimônio Imaterial pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Insti-tuto do Patrimônio Histórico e Ar-tístico Nacional (Iphan), de acor-do com o anúncio feito pelo presi-dente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, em maio, quando o FAN foi lançado.

O Carnaval de Belo Ho-rizonte, um dos maiores even-tos realizados anualmente na ca-pital mineira, foi tema de pales-tra no Encontro Nacional do Sam-ba, o Carnávalia – Sambacon, rea-lizado na semana passada, no Rio de Janeiro. No último final de se-mana, o diretor do Departamen-to de Operações e Eventos da Be-lotur, Luiz Felipe Barreto, partici-pou de uma mesa de debates que

teve como tema “Carnaval de rua – a festa pelo Brasil”. Luiz apre-sentou a evolução do Carnaval de Rua em de Belo Horizonte.

O desafio do crescimento do número de blocos de rua e de foliões foi o ponto central da me-sa, que reuniu representantes do Carnaval do Rio, como Rita Fer-nandes, presidente do Sebastia-na, Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zo-

na Sul, Santa Teresa e do Cen-tro da Cidade do Rio de Janeiro, e Gustavo Mostofi, diretor ope-racional da Riotur, além de Pe-dro Manoel da Costa, presidente do Conselho de Carnaval de Sal-vador.

O diálogo entre poder pú-blico e blocos é o caminho pa-ra trabalhar com o crescimento dos foliões e gerir o espaço pú-blico nos próximos anos. Ques-

tões como adequação das legis-lações municipais e estaduais fo-ram destacadas no debate. Luiz Felipe Barreto salientou que, des-de 2013, o desafio em Belo Ho-rizonte tem sido reunir todos os atores inseridos no Carnaval para discutir e planejar a grande festa. “A Prefeitura é coadjuvante desse evento e estamos engajados para entregar o melhor serviço para a população. Para 2016, esperamos que o Carnaval mantenha as su-as características originais e ganhe ainda mais repercussão turística. Vamos intensificar o diálogo com blocos de rua, escolas de samba, blocos caricatos e com a popula-ção, grande protagonista da festa de rua na cidade”, destacou Luiz.

FestaCom o slogan “Carnaval de

BH – a Casa é sua e a Festa Tam-bém”, o Carnaval da capital mi-

neira reuniu neste ano 1,5 milhão de pessoas, que acompanharam escolas de samba e blocos carica-tos, passaram pelos 14 palcos da Estação do Samba e participaram dos mais de 200 blocos que des-filaram por toda a cidade. Foram realizadas quase 300 atrações no período carnavalesco. Apenas no palco da Savassi, 18 DJs se apre-sentaram nos cinco dias de folia. Na Avenida Afonso Pena, desfila-ram nove blocos caricatos e seis escolas de samba.

O eventoCom 70 estandes em uma

área de seis mil metros quadra-dos, espaço 25% maior em rela-ção a 2014, a Carnavália foi rea-lizada no Centro de Convenções SulAmérica, no Centro do Rio, e reuniu a cadeia produtiva da folia, com fornecedores como lojas de tecidos, penas e plumas, calçados especiais, instrumentos musicais e gráficas, entre outros. O Samba-con foi realizado simultaneamen-te à feira de negócios Carnavália, com debates e palestras sobre te-mas artísticos, de infraestrutura e modelos de gestão.

“Mesa de Thereza” reuniu mulheres dos quilombos urbanos e representantes das comunicades indígena e cigana de BH

Luiz Felipe Barreto, diretor do Departamento de Operações e Eventos da Belotur, falou sobre o Carnaval de BH no evento Carioca

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BELO HORIZONTESábado, 27 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Projeto Conexão Aberta comemora 10 anos do Programa Escola Aberta em Venda Nova

Escola da região Noroeste promove curso de capacitação profissional para pais e alunos

A Escola Municipal Profes-sor João Camilo de Oliveira Tor-res (Rua Ester Batista, 12, bairro Califórnia) promoveu na primeira quinzena deste mês um curso de formação de pizzaiolo para pais e alunos. O curso foi oferecido pelo programa Escola Aberta, gerencia-do pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) e pela Gerên-cia de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (GEDC).

De acordo com a professo-ra comunitária Amanda Denido, o objetivo primordial é de otimizar o espaço escolar para desenvolvi-

mento de oficinas de geração de renda e qualificação profissional, além de priorizar a integração com a comunidade escolar na perspec-tiva da educação não formal, se-guindo as orientações do progra-ma Escola Aberta. O curso foi re-alizado durante dois dias úteis e proporcionou aos alunos conheci-mentos sobre os procedimentos e técnicas básicas de preparo de pi-zzas, atendendo as exigências da legislação sanitária vigente e visan-do à qualidade do produto final, o atendimento ao cliente e a comer-cialização do produto.

“O curso superou mi-nhas expectativas, tanto do pon-to de vista dos materiais utilizados

quanto da alta qualidade dos pro-fessores. O curso foi bem abran-gente e específico”, elogiou Cris-tiane Lourenço, moradora do bairro. Para Maristela Mendes, di-retora da escola e uma das incen-tivadoras do projeto, o curso de Pizzaiolo é uma iniciativa pionei-ra e que valoriza o trabalho co-mo forma de inserir a comunida-de na escola, tornando-a ainda mais interativa. “O programa Es-cola Aberta é a nossa prioridade, uma vez que a acolhida aos finais de semana contempla uma me-lhor interação da escola com a co-munidade, fato que garante mais qualidade ao nosso trabalho”, co-mentou.

Ao som da Banda da Guar-da Municipal e com apresenta-ções artísticas de alunos do pro-grama Escola Aberta, foi aberto no último final de semana o projeto Conexão Aberta – Cidadania em Rede em Venda Nova. O evento foi realizado na Rua Julita Nunes Lima, 147, no bairro Minas Caixa. Segundo o secretário regional de Venda Nova, Claudio Sampaio, o projeto vai permitir que ferra-mentas de inclusão digital sejam utilizadas pela população. Clau-

dio elogiou o trabalho interseto-rial que resultou no projeto.

A unidade móvel de inclu-são digital, equipada com 14 no-tebooks interligados e conectados à internet e a uma impressora, se destina à realização de atividades que dependam do uso de compu-tadores e da internet. A carreta fi-cará no local das 8h às 17h até ter-ça, dia 30, e está aberta à partici-pação da comunidade. O projeto é executado pela Secretaria Mu-nicipal de Educação (Smed), em

parceria com a Prodabel, em co-memoração aos 10 anos do pro-grama Escola Aberta, por meio do qual 173 escolas municipais ofe-recem atividades de esporte, lazer e cultura para as comunidades do entorno nos fins de semana.

Segundo o diretor de Cen-tro de Recondiciomento de Com-putadores da Prodabel, José Apa-recido, os menores de idade de-verão estar acompanhados pa-ra acessar os computadores. “Du-rante dez dias, o projeto vai dispo-

nibilizar acesso aos serviços que a Prefeitura oferece, como uma for-ma de aproximação com a comu-nidade. É também um instrumen-to para capacitar e ajudar aqueles que têm receio de usar o compu-tador e que podem ser incluídos digitalmente”, disse.

Escola AbertaO programa Escola Aberta

atende 1,9 milhão de cidadãos por ano em 172 escolas municipais de Belo Horizonte. O programa con-ta com 1.072 oficineiros voluntá-rios, 101 professores comunitários e 172 coordenadores. Considera-do modelo para o país pelo Mi-nistério da Educação, o programa mantém as escolas abertas nos fi-nais de semana, recebendo a co-munidade do entorno para diver-sas atividades, além de integrar a “Rede pela Paz”, ação permanente de prevenção à violência.

Objetivo foi desenvolver no espaço escolar uma nova opção de geração de renda e qualificação profissional

Unidade móvel de inclusão digital é equipada com 14 notebooks e está à disposição da comunidade até o dia 30

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTESábado, 27 de junho de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

3ª jun/15 473,48 (3) 0,80 6,11 8,82 466,88 (3) 0,62 6,55 8,26

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,84

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,14

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,24

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,38

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Maio de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,20 0,01

Arroz 3,00 kg 7,47 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 26,28 -1,02

Batata inglesa 6,00 kg 19,48 0,52

Café moído 0,60 kg 8,30 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 115,61 0,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 -0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,36 -0,13

Leite pasteurizado 7,50 l 18,40 0,12

Manteiga 750,00 g 15,75 -0,30

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,00

Pão francês 6,00 kg 59,57 0,41

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 56,29 2,17

Custo da Cesta Básica(*) – Maio de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 518,75(8)

1119,41(17)

885,11(45)

1527,05(88)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 785,73(292)

1071,96(355)

1231,96(371)

1998,92(148)

3 Quartos e 1 banheiro 938,65(111)

1158,88(160)

1384,66(146)

1810,63(80)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1325,67(127)

1443,70(311)

1683,92(477)

2364,76(269)

4 Quartos e até 2 banheiros 2025,00(4)

1514,29(7)

2233,72(43)

2793,62(69)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

- 2289,13(23)

2710,31(64)

4502,11(95)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 526,15(26)

657,78(27)

-(3)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 666,30(27)

805,88(17)

962,86(7)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,50(4)

731,00(10)

-(3)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 855,08(59)

1061,70(53)

1420,40(25)

-

3 Quartos e 1 banheiro 1156,51(43)

1677,06(17)

1587,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1504,55(33)

2259,00(35)

3322,73(33)

6350,00(12)

4 Quartos e até 2 banheiros 1950,00(12)

2100,00(4)

5437,50(8)

5825,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4791,67(18)

4548,21(28)

9299,79(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - maio de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFdez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,39 3,30 2,50

Aquisição de veículos (1) 1,51 2,17 1,85

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,54

Automóveis Usados multimarcas 1,55 3,57 2,31

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,42 10,05 5,75

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,54 15,37 13,07

Cheque especial (1) (2) 8,92 15,11 11,48

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,75

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,22 1,99 1,39

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,22 0,98 0,46

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,99 2,55

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,85 2,51

Crédito pessoal consignado público (1) 1,71 2,30 1,87

Crédito pessoal não consignado (1) 3,71 6,05 4,53

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 0,99 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,60 3,56 2,89

Capital de Giro (1) 1,75 4,25 2,40

Conta Garantida (1) 2,40 4,31 2,94

Desconto de Duplicatas (1) 1,24 3,10 2,47

Captação

CDB 30 dias (4) 0,94

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundos de Curto Prazo 0,54 0,90 0,76

Fundos de Longo Prazo 0,80 0,96 0,88

Poupança (1) 0,62

Taxa SELIC (1) 1,04

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Maio de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado

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BELO HORIZONTESábado, 27 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

Diversas praças, canteiros centrais da avenida e jardins públicos da região contam com parceiros na manutenção

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CDs e DVDs foram apreendidos durante ações físicas de combate ao comércio irregular no logradouro público da região desde janeiro do ano passado

Evento realizado na PBH apresentou o programa e homenageou antigos parceiros

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Regional Centro-Sul celebra sucesso de parceria do programa Adote o Verde

Com mais um novo convênio firmado, região conta com 140 áreas verdes públicas adotadas e, para valorizar as

parcerias, Prefeitura lança Selo de Boas Práticas

Um momento de confra-ternização, troca de experiências e homenagens. Assim pode ser resumido o café da manhã com os parceiros do programa Adote o Verde, realizado na sexta-feira, dia 26, pela Regional Centro-Sul, em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no auditório JK da Prefeitura, no Centro. O evento contou com a participação de adotantes, pes-soas interessadas em conhecer a iniciativa e profissionais da ad-ministração municipal envolvidos na execução do programa. Na ocasião, foi firmado um convênio que celebrou a 140ª área verde pública adotada na região. Além disso, foi lançado o Selo de Boas Práticas criado pelo município como forma de valorização do trabalho dos adotantes.

O Adote o Verde na região conta com 125 parceiros, entre empresas, associações e pessoas físicas, que cuidam de 62 praças, 31 canteiros centrais de avenidas e 47 jardins públicos. Esse número

corresponde a quase 40% de todas as áreas verdes públicas adotadas na cidade - aproximadamente 370. “Reunimos com pessoas interessadas na vida da cidade. Esse programa é, realmente, de parceria. A sociedade civil faz a sua parte e nós também precisa-mos nos comprometer”, ressaltou o secretário regional Centro-Sul, Marcelo de Souza e Silva.

Empresa que inaugurou o programa Adote o Verde, em 1991, a Vale, desde então, cuida da Praça da Liberdade. Cartão postal e patrimônio da capital, o espaço está entre as dez atrações turísticas mais bem avaliadas no Brasil. “Cui-dar da praça dá trabalho, mas é também motivo de muito orgulho. Ser considerada uma atração bem avaliada é uma resposta concreta da responsabilidade que temos”, destacou o gestor do Memorial Minas Gerais Vale, Wagner Tamei-rão. Quem também manifestou a satisfação de cuidar de uma área pública foi a moradora do bairro Floresta, Sônia Arantes, que cola-

bora com a manutenção da Praça Salvador Morici, adotada neste ano pela artista plástica Estella Cruzmel. “A iniciativa transformou a praça”, disse.

O reconhecimento do em-penho dos adotantes foi demons-trado por Marta Ribeiral moradora do bairro Santa Efigênia e frequen-tadora assídua da Praça Floriano Peixoto, adotada pela empresa Unimed BH. “A adoção foi uma maravilha. Todo morador foi bene-ficiado. O trabalho faz a diferença e, certamente, é exemplo para todos”, apontou.

Mais uma adoçãoNovo integrante da lista de

adotantes, o representante da Asso-ciação Amigos da Rua Goitacazes, Kleber Matos Gesteira, manifestou o interesse do grupo de moradores em fazer algo para tornar as calça-das da cidade mais belas e aprazí-veis para caminhada. A iniciativa, que começou no quarteirão entre as ruas da Bahia e Espírito Santo, foi apresentada à Regional Centro-Sul e, no início de junho, a Gerência de Jardins e Áreas Verdes providenciou o plantio de mudas nas áreas per-meáveis das árvores nos passeios. Hoje, são 18 canteiros cuidados ao longo do quarteirão.

O convênio da adoção foi

firmado na confraternização e é referente à 140ª área adotada na região. “Comemoramos o apoio da secretaria regional e já temos outros moradores e comerciantes interessados em cuidar da árvore da sua porta. Queremos resgatar o conceito de que o espaço público é de todos”, assinalou Kleber. Na região Centro-Sul, outras 114 áreas verdes estão disponíveis para ado-ção, sendo 51 praças, 53 canteiros centrais de avenidas e 10 jardins públicos. A listagem está disponível no site da Prefeitura (www.pbh.gov.br/adoteoverde). O interessado ainda pode procurar diretamente a coordenação do programa na Rua Cobre, 114, no bairro Cruzeiro, ou pelo telefone 3277-5112.

Valorização das parcerias

Em reconhecimento ao tra-balho dos adotantes, a Prefeitura desenvolveu o Selo de Boas Práticas do Programa Adote o Verde, para que essas iniciativas de responsabili-dade ambiental possam ser também divulgadas pelos próprios parceiros nos seus mais diversos contextos. “Com este selo, queremos prestigiar simbolicamente e reconhecer a par-ticipação dessas pessoas na gestão das nossas áreas verdes públicas,

o que é tão importante. O Adote o Verde representa a sensação de pertencimento à cidade”, salientou o vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente, Délio Malheiros.

O layout do selo está sendo disponibilizado aos adotantes em mídia digital e foi criado para re-ceber a identificação do parceiro. Ele pode ser aplicado em suas ações de marketing, como folders, uniformes, catálogos de produtos, cardápios e sites, entre outros meios para publicidade desse comprometimento com a cidade.

Até então, como contrapar-tida de divulgação, o município disponibilizava uma placa do pro-grama com o nome do parceiro e a afixava no local adotado. Hoje, além da placa, o selo amplia as possibilidades de dar visibilidade a essas ações tão significativas para a capital. Outra forma de valorização é o Concurso Cidade Jardim, reali-zado anualmente para homenagear aqueles que cuidam bem das áreas verdes públicas da capital mineira.

Sobre o programaQualquer pessoa física ou

jurídica pode firmar parceria com a Prefeitura no Adote o Verde. Os convênios são simples e, basica-mente, delimitam as responsabili-dades do adotante e do município. Para participar, basta que o interes-sado procure a secretaria regional a qual pertence a área pretendida. Mais informações podem ser obti-das no site da Prefeitura, no espaço dedicado ao programa, www.pbh.gov.br/adoteoverde.

Mercadorias apreendidas em ações fiscais na região Nordeste são destruídas

A Regional Nordeste, por meio da Gerência de Licencia-mento e Fiscalização Integrada, realizou a destruição de CDs e DVDs apreendidos durante ações fiscais de combate ao co-mércio irregular no logradouro público da região. Foram des-truídos, no depósito da Regional

Leste, aproximadamente 13 mil CDs e mais de 17 mil DVDs, cujas embalagens plásticas foram encaminhadas para reciclagem. O montante é resultado de vá-rias apreensões realizadas pelas equipes regionais de Fiscalização Integrada durante janeiro de 2014 e março de 2015.

Conforme previsto no Có-digo de Posturas do Municí-pio (lei 8.616/2003 e decreto 14.060/2010), para o exercício de atividade no logradouro público é necessário participar de processo de licitação e obter licença pré-via do Município. As atividades passíveis de licenciamento para o

exercício em logradouro público são as de engraxate, bancas de jornais e revistas, pipoqueiro e lanches rápidos em veículos au-tomotores. Os ambulantes não autorizados pelo município que comercializam nas vias públicas da cidade estão sujeitos a ter as suas mercadorias apreendidas, além de multa no valor de R$ 1.619,98, quando identificados.

Todo o material apreendido pela equipe de Fiscalização da Regional Nordeste é encami-nhado para o depósito, que fica

na sede da secretaria regional (Rua Queluzita, 45, bairro São Paulo). Esses produtos podem ser resgatados pelo interessado, mediante pagamento de multa, taxa de depósito e comprovação de origem (nota fiscal ou outro documento). O prazo para res-gate dos materiais é de 30 dias. Quando não há procura, os itens são doados, quando se trata de mercadorias passíveis de doa-ção, ou destruídos, quando os produtos são impróprios para o consumo ou pirateados.

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BELO HORIZONTESábado, 27 de junho de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

Exposição no Centro Cultural Pampulha levanta a bandeira da prevenção ao uso de drogas

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura, apresenta até terça, dia 30, no Centro Cultu-ral Pampulha (Rua Expedicioná-rio Paulo de Souza, 185, Urca), a exposição “Bandeira da Pre-venção”. A mostra retrata, a par-tir de bordados construídos cole-tivamente por 18 mulheres, um trabalho de mobilização e cons-cientização para a prevenção ao uso de álcool e outras drogas. A exposição, composta por um te-cido de 3,5m por 3m é resulta-do da reunião de 20 peças, bor-dadas ao longo de oficinas ofere-cidas no local. “Bandeira da Pre-venção” pode ser visitada de ter-ça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. A en-trada é gratuita.

Identificando a droga como presença desagregadora de famí-lias e potencial geradora de vio-lência na comunidade, o cen-tro cultural realizou, junto às se-nhoras bordadeiras que se reú-nem todas as sextas-feiras no es-paço, um trabalho de mobilização social contra as drogas. Durante o processo de construção da obra, o grupo elencou uma série de va-lores humanos e outros tantos ter-mos que foram cuidadosamente bordados no tecido, juntamente com a silhueta das mãos de cada

participante do grupo, que abraça um boneco também bordado no tecido, que representa um “indi-víduo coração”.

Para desenvolver o bordado, o grupo realizou um trabalho de reflexão sobre as drogas por meio de palestras e rodas de conversas. O tema foi definido durante a ofi-cina, democraticamente pelo gru-po, por ser um problema que atin-ge muitas das participantes, que têm familiares padecendo devido ao uso e abuso de drogas, outros já falecidos ou encarcerados pe-lo envolvimento com o tráfico de entorpecentes. As artistas respon-sáveis pela criação da obra foram as participantes das oficinas “Bor-dando Vidas” e “Ponto de Prosa”, ambas realizadas nas sextas-feiras, com 18 participantes.

Projeto Moradores homenageia moradores de BH

Belo Horizonte recebe a partir de quarta, dia 1º, na Pra-ça Sete, no Centro, a próxima eta-pa do projeto “Moradores - A Hu-manidade do Patrimônio Histó-rico”. Com tendas montadas em três praças e uma exposição mul-timídia com 14 painéis de grande formato (4m x 2m) na Praça da Li-berdade, o projeto chega com a seguinte pergunta: “o que seria dos patrimônios sem a história das pessoas?”. As tendas serão monta-das nas praças Sete (dias 1º e 2, quarta e quinta), da Savassi (3 e 4, sexta e sábado) e da Liberdade (7 e 8, terça e quarta), sempre das 9h às 17h. Nelas, os moradores serão convidados a serem fotogra-fados e a contarem suas histórias e sua relação com Belo Horizon-te. A expectativa é que mil pes-soas sejam fotografadas e tenham suas histórias documentadas em vídeo. O projeto será realizado na

capital com recursos da Lei Mu-nicipal de Incentivo à Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte.

O projeto é uma criação do coletivo Nitro + Alicate e já pas-sou por dez cidades de cinco es-tados brasileiros. Trata-se de uma ação de educação patrimonial e manifesto de ocupação urbana pela valorização das identidades culturais e da memória das pes-soas como patrimônio imaterial singular de cada uma das cidades brasileiras.

“Tudo começa com uma tenda montada em uma praça, uma câmera ligada e um convite para os moradores serem fotogra-fados e contarem suas histórias. A partir deste momento, provoca-mos em cada um a percepção de que a sua memória e sua relação cultural com a cidade em que vi-ve são um patrimônio a ser pre-servado para as futuras gerações”,

explica o jornalista Gustavo No-lasco, um dos criadores do proje-to, ao lado dos fotógrafos Marcus Desimoni e Bruno Magalhães e do diretor de audiovisual Alexan-dre Baxter.

Indique os personagens

Além das pessoas que pas-sarem por essas praças, a equi-pe do projeto levará até as tendas pessoas “populares” como mú-sicos, líderes comunitários, mes-tres do saber, atores e até mesmo aqueles jardineiros que cuidam das praças há anos e são conhe-cidos por todos nos bairros. Pa-ra encontrar esses “populares” e “famosos”, o projeto lançou uma campanha nas redes sociais pa-ra que qualquer um possa indi-car pessoas a serem fotografadas. “A ideia é que seja uma constru-

ção coletiva. Queremos que to-dos tenham a oportunidade de sugerir boas histórias e percebe-rem que qualquer pessoa é um personagem em potencial”, ex-plica Desimoni. As indicações po-dem ser feitas diretamente na pá-gina do projeto Facebook: www.facebook.com/projetomoradores. Mais informações podem ser ob-tidas no site www.projetomorado-res.com.br

Ocupação da Liberdade

Assim como foi feito em ou-tras dez cidades de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Per-nambuco, a exposição final do projeto ocupará um cartão pos-tal da cidade, fazendo com que a história e a memória dos morado-res tenha lugar de destaque. Por isso, a escolha da Praça da Liber-

dade. A exposição será aberta no dia 21 de julho, uma terça-feira, e será encerrada na semana seguin-te, no dia 29.

“Vamos levar a história de todos os cantos de Belo Horizonte para o seu mais nobre cartão pos-tal. Literalmente, vamos transfor-mar definitivamente a Praça da Li-berdade no álbum de memória de todos os moradores da cidade”, explica Nolasco.

Nela, 14 painéis de 4m x 2m, com retratos em preto e bran-co de moradores, serão dispostos na alameda central. Além disso, uma tenda também fará parte da exposição e, durante a noite, uma projeção trará a emoção das his-tórias daqueles moradores conta-das por eles mesmos. Durante o dia, ela ficará livre para que outras pessoas possam gravar seus pró-prios depoimentos e enviar para as redes sociais do projeto.

Roda de conversaMais do que uma exposi-

ção, o projeto Moradores também quer discutir a questão da memó-ria pessoal como patrimônio. Pa-ra isso, promoverá uma Roda de Conversas no dia 25, sábado, no Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade, com a par-ticipação de lideranças do patri-mônio histórico, artístico e cultu-ral do país, como a presidente do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Michele Arroyo. Neste encontro, também será lançado o catálogo da exposição.

Um tecido de 3,5m x 3m é resultado da reunião de 20 peças, bordadas ao longo de oficinas realizadas no próprio centro cultural

Oficinas de bordadoOs bordados foram

produzidos a partir da jun-ção de duas oficinas que são realizadas no Centro Cultural Pampulha, a de bordado li-vre “Bordando Vidas”, minis-trada por voluntárias do Sesc, e a oficina do centro cultural denominada “Ponto de Pro-sa”, que além do bordado também aprofunda o debate sobre o tema com palestras e rodas de conversa. As du-as oficinas são realizadas nas sextas-feiras, quinzenalmen-te, e intercaladas, das 14h às 16h. As aulas são gratuitas.

Projeto já passou por dez cidades de cinco estados brasileiros, entre elas Ouro Preto e Tiradentes

Projeto foi criado pelos fotógrafos Marcus Desimoni e Bruno Magalhães, pelo jornalista Gustavo Nolasco e pelo diretor de audiovisual Alexandre Baxter

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