dom - 08/10/2015

6
Os documentos produzidos pela Comissão Construtora da Nova Capital ganharam status de Patrimônio da Humanidade e passaram a integrar o Programa Memória do Mundo, da Unesco Ano XX N. 4.903 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 8/10/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Vander Bras Documentos que deram origem a BH são Patrimônio da Humanidade Acervo da Comissão Construtora da Nova Capital é selecionado pela Unesco para integrar o Programa Memória do Mundo Os documentos do Acervo da Comissão Construtora da No- va Capital, que deram origem à cidade de Belo Horizonte, foram selecionados pela Organização das Nações Unidas para a Educa- ção, a Ciência e a Cultura (Unes- co) para integrar o Programa Me- mória do Mundo (Memory of the World-MOW). Todos os registros documentais inseridos nesta lis- ta passam a ter o status de Patri- mônio da Humanidade, na cate- goria arquivística. A coleção está sob a guarda da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, preservada no Arquivo Público da Cidade, no Museu Histórico Abílio Barreto e no Arquivo Público Mineiro. O Programa Memória do Mundo da Unesco tem a finalida- de de identificar os mais impor- tantes documentos de registro da história mundial. Com o reconhe- cimento, eles passam a ter valor de patrimônio documental da hu- manidade. “Ao obter o título de patri- mônio documental do mundo pe- la Unesco, esse vasto e rico acer- vo da Comissão Construtora ga- nha outra dimensão, colocando Belo Horizonte na vanguarda da preservação da memória. O reco- nhecimento propiciará um mer- gulho mais profundo e amplo nas particularidades da cidade positi- vista que nasceu aqui, desenvol- vendo-se rapidamente, mas que preserva sua memória e agora de forma mais ampla: para a huma- nidade”, comemora o presidente da Fundação Municipal de Cultu- ra, Leônidas Oliveira. O Acervo da Comissão Construtora da Nova Capital (CCNC) constitui o conjunto de documentos textuais, cartográfi- cos e iconográficos gerados a par- tir das atividades técnicas e das ro- tinas administrativas da comissão responsável pela concepção, pla- nejamento e construção da nova capital de Minas Gerais. O acer- vo data de 1890 até 1903. “Além da importância para a história de Minas Gerais e do Brasil, os docu- mentos apresentam interesse pa- ra a história da ciência, pela adap- tação de técnicas de planejamen- to e construção; para a história da arquitetura e do paisagismo, de- vido ao seu projeto urbanístico e paisagístico; e para a história da república brasileira, sobretudo no que se refere ao seu projeto sim- bólico e civilizacional de preceitos higienistas e racionalistas”, desta- ca o diretor do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, Yu- ri Mesquita. A relevância do Acervo da Comissão Construtora da No- va Capital, de natureza arquivís- tica para a história, cultura e so- ciedade brasileiras já tinha sido atestada neste ano, quando foi registrado como Patrimônio Mu- nicipal pelo Conselho Deliberati- vo do Patrimônio Cultural de Be- lo Horizonte. “A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, tem em sua política de salvaguarda do patrimônio cul- tural de Belo Horizonte a ver- tente de internacionalização de seus acervos, sejam eles materiais ou imateriais. Nesse sentido, fo- ram iniciados dois processos de candidatura a Patrimônio Mun- dial pela Unesco. O primeiro é o Conjunto Moderno da Pampu- lha, em pleno desenvolvimento, e o segundo, o acervo da Comis- são Construtora da Nova capital”, completa Leônidas Oliveira. Compõem o acervo elevado à categoria de Patrimônio da Humanidade toda a documentação que deu origem à cidade de Belo Horizonte O anúncio da decisão da Unesco foi feito ontem na sede do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte dom 4903.indd 1 07/10/2015 18:31:06

Upload: prefeitura-belo-horizonte

Post on 23-Jul-2016

242 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Diário Oficial do Município

TRANSCRIPT

Page 1: DOM - 08/10/2015

Os documentos produzidos pela Comissão Construtora da Nova Capital ganharam status de Patrimônio da Humanidade e passaram a integrar o Programa Memória do Mundo, da Unesco

Ano XX • N. 4.903 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 8/10/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Foto

s: V

ande

r Bra

s

Documentos que deram origem a BH são Patrimônio da Humanidade

Acervo da Comissão Construtora da Nova Capital é selecionado pela Unesco para integrar o Programa Memória do Mundo

Os documentos do Acervo da Comissão Construtora da No-va Capital, que deram origem à cidade de Belo Horizonte, foram selecionados pela Organização das Nações Unidas para a Educa-ção, a Ciência e a Cultura (Unes-co) para integrar o Programa Me-

mória do Mundo (Memory of the World-MOW). Todos os registros documentais inseridos nesta lis-ta passam a ter o status de Patri-mônio da Humanidade, na cate-goria arquivística. A coleção está sob a guarda da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação

Municipal de Cultura, preservada no Arquivo Público da Cidade, no Museu Histórico Abílio Barreto e no Arquivo Público Mineiro.

O Programa Memória do Mundo da Unesco tem a finalida-de de identificar os mais impor-tantes documentos de registro da história mundial. Com o reconhe-cimento, eles passam a ter valor de patrimônio documental da hu-manidade.

“Ao obter o título de patri-mônio documental do mundo pe-la Unesco, esse vasto e rico acer-vo da Comissão Construtora ga-nha outra dimensão, colocando Belo Horizonte na vanguarda da preservação da memória. O reco-nhecimento propiciará um mer-gulho mais profundo e amplo nas particularidades da cidade positi-vista que nasceu aqui, desenvol-vendo-se rapidamente, mas que preserva sua memória e agora de forma mais ampla: para a huma-nidade”, comemora o presidente

da Fundação Municipal de Cultu-ra, Leônidas Oliveira.

O Acervo da Comissão Construtora da Nova Capital (CCNC) constitui o conjunto de documentos textuais, cartográfi-cos e iconográficos gerados a par-tir das atividades técnicas e das ro-tinas administrativas da comissão responsável pela concepção, pla-nejamento e construção da nova capital de Minas Gerais. O acer-vo data de 1890 até 1903. “Além da importância para a história de Minas Gerais e do Brasil, os docu-mentos apresentam interesse pa-ra a história da ciência, pela adap-tação de técnicas de planejamen-to e construção; para a história da arquitetura e do paisagismo, de-vido ao seu projeto urbanístico e paisagístico; e para a história da república brasileira, sobretudo no que se refere ao seu projeto sim-bólico e civilizacional de preceitos higienistas e racionalistas”, desta-ca o diretor do Arquivo Público

da Cidade de Belo Horizonte, Yu-ri Mesquita.

A relevância do Acervo da Comissão Construtora da No-va Capital, de natureza arquivís-tica para a história, cultura e so-ciedade brasileiras já tinha sido atestada neste ano, quando foi registrado como Patrimônio Mu-nicipal pelo Conselho Deliberati-vo do Patrimônio Cultural de Be-lo Horizonte. “A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, tem em sua política de salvaguarda do patrimônio cul-tural de Belo Horizonte a ver-tente de internacionalização de seus acervos, sejam eles materiais ou imateriais. Nesse sentido, fo-ram iniciados dois processos de candidatura a Patrimônio Mun-dial pela Unesco. O primeiro é o Conjunto Moderno da Pampu-lha, em pleno desenvolvimento, e o segundo, o acervo da Comis-são Construtora da Nova capital”, completa Leônidas Oliveira.

Compõem o acervo elevado à categoria de Patrimônio da Humanidade toda a documentação que deu origem à cidade de Belo Horizonte O anúncio da decisão da Unesco foi feito ontem na sede do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte

dom 4903.indd 1 07/10/2015 18:31:06

Page 2: DOM - 08/10/2015

BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de outubro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Myr

ian

Vila

s Bo

as

Tati

Mot

ta

Élci

o Pa

raíso

Estações homenageia Fernando Brant

Nesta quinta-feira, dia 8 de outubro, data que antecederia o aniver-sário de Fernando Brant, o BDMG Cultural e o Sesiminas apresentam Fer-nando Brant - Estações, em homenagem ao saudoso letrista, poeta e es-critor, que morreu em 12 de julho deste ano. O espetáculo, que começa às 20h30, no Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia), terá duas partes, ambas com repertórios inéditos e participações especiais de músicos e amigos de Fernando Brant. Os ingressos podem ser retirados (dois por pessoa), gratuitamente, na bilheteria do Teatro Sesiminas. Cada convidado deverá doar um quilo de alimento não perecível.

O show é a realização de um projeto com o qual Fernando Brant so-nhava há alguns anos. Na primeira parte, será realizado o lançamento do CD Mariana Brant interpreta Geraldo Vianna e Fernando Brant, com partici-pações especiais do pianista Christiano Caldas e do letristra Murilo Antunes, que vai recitar os textos escritos por Fernando Brant e registrados no disco.

Na segunda parte da apresentação, a Orquestra de Câmara Sesimi-nas, com regência de Marco Antônio Maia Drumond, apresenta Fioretti – Fantasia para um homem bom, composta por Fernando Brant e Geraldo Vianna. A peça foi vencedora de um concurso promovido pelo BDMG Cultural, em 2006, e nunca foi apresentada em sua versão integral. Parti-cipam como convidados os violonistas Tabajara Belo e Fernando Araújo, e a cantora Bárbara Penido.

Grupo Maria Cutia estreia novela ao vivo com o espetáculo Ópera de Sabão

Jovem Músico BDMG abre as cortinas para novos talentos

Ao completar 15 anos de boa música, o projeto Jovem Músico BDMG apresenta hoje, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro), os músi-cos Fellip Matheus (violino), Arão Eduardo (violão), Paula Me-nin (harpa) e Johnson Gouvêa (piano). No programa, estão pre-sentes composições de Villa-Lobos, Bach, Haydn, Beethoven e Schumann, entre outros. O recital é uma oportunidade pa-ra que esses músicos possam mostrar ao público o resultado de seus estudos e dedicação.

Para a professora da Escola de Música da UEMG, Míriam Bastos, o programa é um bom impulso na carreira dos partici-pantes. “Posso comprovar que vários alunos que passaram por este processo estão hoje ampliando suas carreiras e estudando no exterior. Todos guardam esses momentos iniciais de sua tra-jetória com muito carinho”, afirma a professora e jurada do pro-grama em 2015.

A comissão julgadora deste ano também contou com a participação de Carlos Aleixo e Clóvis Gontijo. Os jovens mú-sicos selecionados participam de recitais mensais, com progra-mas definidos pelo próprio júri, com o objetivo de diversificar as atrações. Dessa forma, a plateia pode ter contato com dife-rentes instrumentos e repertório variado na mesma noite, o que incentiva a formação de público. Os ingressos custam R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia).

Uma rádio em decadên-cia apresenta sua última novela com a esperança de não sucum-bir diante da chegada da televi-são. Este é o enredo central de Ópera de Sabão, novo espetácu-lo do Grupo Maria Cutia, inspira-do nas radionovelas, que tiveram seu ápice nas décadas de 40 e 50, e foram fundamentais na conso-lidação da linguagem radiofôni-ca, desaparecendo nas décadas seguintes com o avanço da tele-dramaturgia. Em rápida tempora-da, o espetáculo será apresentado de hoje a 12 de outubro, na Pra-ça Duque de Caxias, em Santa Te-reza, sempre às 20 horas. O aces-so é gratuito.

A ideia de montar a Ópe-ra de Sabão surgiu nas viagens do Maria Cutia pelo interior de Minas. Com direção de Eduardo Moreira, do Grupo Galpão, o es-petáculo mistura o melodrama, bem típico da dramaturgia adota-da no rádio e na televisão, além da paródia cômica. O convite pa-ra Eduardo veio resgatar uma par-ceria de sucesso. “O Eduardo é um artista que pensa em ‘como fazer’ e ‘o que pode fazer’ o tea-tro. Ele dirigiu nosso último espe-

táculo e tivemos uma enorme sin-tonia, da forma que acreditamos e queremos exercer nosso ofício. E como é um grande estudioso do melodrama, não poderíamos escolher outro diretor”, define o ator Leonardo Rocha. Para o dire-tor, este trabalho é a oportunida-de de dar continuidade ao desen-volvimento do teatro de rua. “Te-mos uma irmandade artística. So-mos feitos do mesmo barro, o ofí-cio do teatro popular e mambem-be, com o foco na rua. Acho que esse espetáculo dá continuidade à nossa pesquisa”, comenta o dire-tor do Galpão.

O grupo iniciou o processo com estudos de textos de circo--teatro. A partir desses estudos, os atores criaram cenas curtas com grande número de elementos cê-nicos: personagens, diálogos, fi-gurinos, luz, cenário e trilha, pa-ra apresentar ao diretor. Com es-se material, convidaram o drama-turgo Raysner de Paula para escre-ver o texto final. O espetáculo foi criado não para o público infan-til, mas tem classificação livre, pa-ra todas as idades e espectadores. Foi feito para a rua, como o tea-tro é sempre pensado pelo grupo.

Música em cenaPresença marcante em to-

das as montagens do Maria Cutia, a música autoral é parte funda-mental do espetáculo, como um personagem especial. No proces-so de montagem do grupo, a can-ção é o motor criativo das cenas e nesta Ópera de Sabão não é dife-rente. Jingles, vinhetas e canções, criadas especialmente para o es-petáculo e executadas ao vivo pe-los atores, inspiradas nos musicais do teatro de revista e das radio-novelas entram em cena e com-plementam as histórias das perso-nagens. Durante a construção da peça, os atores investiram em es-tudos de arranjos mais comple-xos e se arriscaram na execução de novos instrumentos, como a viola, o violoncelo e o trombone. O canto e os estudos de texto fo-ram conduzidos por Babaya, que também contribuiu no desenvol-vimento de uma pesquisa profun-da na prosódia do canto e da fa-la, evidenciando a pronúncia de letras como “r” e “l”, característi-ca marcante dos profissionais que atuavam na chamada era de ou-ro do rádio.

dom 4903.indd 2 07/10/2015 18:31:13

Page 3: DOM - 08/10/2015

BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Cem

el

Bren

o Pa

taro

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

BH registra crescimento da agenda cultural e número de eventos

O Centro de Memória do Esporte e do Lazer recebe o apoio do Arquivo

Público da capitalParceria firmada na última semana vai possibilitar uma

nova organização do arquivo do Centro de Memória do Es-porte e do Lazer (Cemel). O setor que guarda a memória da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) recebeu a do-ação de 20 prateleiras do Arquivo Público da Cidade de Be-lo Horizonte (APCBH). As prateleiras irão armazenar o arqui-vo intermediário da Smel. “As prateleiras serão fundamentais para organizarmos os procedimentos técnicos necessários à ampliação e à melhoria do acesso à documentação que pre-servamos no Cemel. Esse acervo será digitalizado e, em bre-ve, disponibilizado para consulta via banco de dados on line”, explica a coordenadora do Cemel, Marilita Arantes. No ato da doação, o Cemel recebeu também a visita de servidores do APCBH, que deram orientações sobre o processo de preser-vação do acervo.

O Centro de Memória do Esporte e do Lazer foi criado em 2012, para preservar a história dessas importantes ativida-des em Belo Horizonte. Ali estão armazenadas matérias jor-nalísticas e fotos referentes a fatos e costumes ligados à práti-ca esportiva e recreativa na capital desde os primeiros tempos, além da memória sobre o desenvolvimento de políticas públi-cas voltadas ao setor, ao longo do tempo.

“Este lugar guarda, preserva e divulga aquilo que seja considerado representativo dessa memória. Seus fundos e co-leções estão sendo organizados com potencialidade para co-laborar na preservação do patrimônio cultural da cidade, am-pliando os suportes para a pesquisa em diferentes campos e também prestar informação para o cidadão que tenha inte-resse em conhecer a memória dessas áreas”, completa a co-ordenadora.

O Cemel vem recebendo apoio significativo do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte para desenvolver suas atividades de recuperar, preservar, pesquisar e divulgar a me-mória das práticas de esporte e lazer na cidade.

Com base no Calendário de Eventos da Belotur, Belo Horizon-te registra crescimento no número de eventos sediados e na oferta de atividades culturais, em relação ao ano passado. Em agosto de 2015, foram realizados 141 eventos na capital, um aumento de 33% em relação a agosto de 2014, quando a cidade recebeu 106 eventos. Os dados são do Observatório do Tu-rismo de Belo Horizonte, edição de agosto, divulgado nesta sema-na pela Belotur.

Entre os 141 eventos reali-zados em Belo Horizonte, desta-cam-se a 9ª Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais (AgriMi-nas), a 12º Feira de Sport, Fitness & Saúde (ENAF BH), a 3ª Feira da Indústria de Autopeças e Repa-ração Automotiva (MinasParts), a Casa Cor Minas Gerais, o Seminá-rio Internacional de Acessibilida-de na Mobilidade Urbana e o Se-minário Internacional Relações Ét-nico-Raciais e Diversidade Socio-cultural em Países de Língua Por-tuguesa.

A agenda cultural de Be-

lo Horizonte registrou crescimen-to de 14,4, com 1.358 atividades em agosto de 2015, contra 1.158 atividades relacionadas a cinema, circos, oficinas, danças, espor-tes, exposições, gastronomia, pa-lestras, debates e literatura, teatro e shows, dentre outras, em agos-to de 2014. Todos os eventos e a agenda cultural da cidade são ca-talogados pelo Departamento de Informações Turísticas da Belotur.

Hotelaria O caderno Observatório do

Turismo revela, ainda, dados do setor hoteleiro. Em agosto, o fa-turamento líquido do setor apre-sentou crescimento de 8,25% em comparação a julho, com a diária média chegando a R$ 195,72. Os números integram a “Cesta Com-

petitiva” que abriga informações diárias de cerca de 40 hotéis da capital, filiados à Associação Brasi-leira da Indústria de Hotéis (ABIH--MG).

Para o presidente da Belo-tur, Mauro Werkema, os núme-ros demonstram a vitalidade do setor turístico na capital, impul-sionado pelo turismo de negócios e eventos e pela vasta programa-ção cultural que a cidade oferece aos moradores e visitantes. “O tu-rismo configura-se como um seg-mento muito importante para a economia. Estamos intensifican-do nossas ações de promoção e captação do turista doméstico, não apenas com foco no turismo de eventos e negócios, mas tam-bém com diversificada oferta cul-tural e novos roteiros”, sintetizou.

Na última semana, a Belotur lan-çou, para os agentes de viagens do Brasil e América Latina, 12 ro-teiros turísticos, contemplando os principais atrativos da capital mi-neira e destinos do entorno.

Observatório do Turismo

O Observatório do Turismo é uma ferramenta de gestão e di-vulgação das atividades, iniciati-vas, estatísticas, indicadores, opi-niões, tendências e análises do se-tor em Belo Horizonte. A publica-ção traz análises do setor em âm-

bito nacional, pesquisas sobre de-senvolvimento econômico, sonda-gem do consumidor e índice dos 65 destinos indutores. Já no pla-no regional, é possível conhecer os resultados da Pesquisa de De-manda de Belo Horizonte e o flu-xo de embarque e desembarque nos aeroportos. Na esfera muni-cipal estão publicadas as pesqui-sas de fluxo de embarque e de-sembarque no Terminal Rodoviá-rio e atendimento nos Centros de Atendimento ao Turista. A publi-cação de agosto de 2015 está dis-ponível no Portal Belo Horizonte no link: http://goo.gl/wgQkjC.

Com as prateleiras doadas pelo APCBH, o Cemel terá melhores condições para conservar documentos que guardam a história do

esporte na capital

dom 4903.indd 3 07/10/2015 18:31:22

Page 4: DOM - 08/10/2015

BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de outubro de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,69

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Setembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,01

Arroz 3,00 kg 7,78 0,08

Banana caturra 12,00 kg 25,44 0,14

Batata inglesa 6,00 kg 18,66 0,79

Café moído 0,60 kg 8,57 0,09

Chã de dentro 6,00 kg 127,80 1,52

Farinha de trigo 1,50 kg 4,22 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,86 -0,20

Leite pasteurizado 7,50 l 20,48 0,09

Manteiga 750,00 g 16,39 0,04

Óleo de soja 1,00 un 2,83 -0,02

Pão francês 6,00 kg 65,70 0,21

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 27,00 -1,55

Custo da Cesta Básica(*) – Setembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,45(22)

1150,00(9)

894,66(59)

1558,67(75)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 796,56(294)

1072,98(297)

1238,07(367)

2009,85(136)

3 Quartos e 1 banheiro 945,67(90)

1163,14(118)

1393,73(99)

1844,82(56)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,44(192)

1456,93(306)

1682,30(495)

2372,23(184)

4 Quartos e até 2 banheiros 2033,33(6)

1585,00(10)

2248,89(45)

2787,67(60)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(8)

2341,67(18)

2771,86(59)

4432,96(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,50(32)

663,00(20)

-(2)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,38(24)

805,83(12)

1012,50(4)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 766,67(6)

-(2)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 863,82(76)

1067,24(29)

-(3)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1168,06(36)

1703,75(16)

1650,00(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1543,10(42)

2222,17(30)

3346,88(32)

6522,22(18)

4 Quartos e até 2 banheiros 1969,23(13)

2200,00(8)

-(Z)

6140,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4850,00(14)

4539,33(30)

9639,78(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - agosto de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFabr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,31 3,53 2,97

Aquisição de veículos (1) 1,81 3,05 2,06

Automóveis Novos montadoras 1,32 2,35 1,57

Automóveis Usados multimarcas 1,67 3,36 2,40

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,25 11,63 6,72

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,34 18,02 14,68

Cheque especial (1) (2) 9,83 16,49 12,39

Comércio Eletrônico 1,69 2,29 1,83

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,12 1,70 1,17

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,12 0,69 0,56

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,28 2,35

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,46 3,91 2,84

Crédito pessoal consignado público (1) 1,77 2,33 1,91

Crédito pessoal não consignado (1) 3,43 6,55 5,02

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,03 0,98

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,46 3,81 3,13

Capital de Giro (1) 1,64 2,89 2,38

Conta Garantida (1) 1,61 4,96 3,08

Desconto de Duplicatas (1) 1,35 3,16 2,52

Captação

CDB 30 dias (4) 1,11

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,87

Fundos de Curto Prazo 0,63 1,02 0,86

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,06 0,98

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Setembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

dom 4903.indd 18 07/10/2015 18:31:27

Page 5: DOM - 08/10/2015

BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Mar

celo

Mar

tins

Mar

celo

Mar

tins

Dor

alic

e C

alaz

ans

Dor

alic

e C

alaz

ans

Mar

celo

Mar

tins

Mar

celo

Mar

tins

Dor

alic

e C

alaz

ans

Dor

alic

e C

alaz

ans

Ger

com

Oes

te

Regional Nordeste apresenta a arte e o artesanato de estudantes na 2ª Mostra EJA

Cultura africana foi tema do 5ª Festival das Escolas Integradas da Regional Oeste

Músicas, danças e exposi-ções de trabalhos culturais fize-ram parte do 5ª Festival das Esco-las Integradas da Regional Oeste, realizado no início de outubro, no ginásio da Associação dos Vetera-nos do Basquete (AVB), no Bair-ro Estrela Dalva. O evento envol-veu alunos do Programa Escola In-tegrada (PEI), monitores, coorde-nadores e acompanhantes esco-lares, proporcionando a todos a oportunidade de trocar experiên-cias em meio a apresentações ar-tísticas que aperfeiçoam as práti-cas pedagógicas.

O eixo temático dos tra-

balhos para o festival foi a cultu-ra e a história da África, de acor-do com as orientações pedagógi-cas propostas para os alunos, que homenageiam a Década da Afro-descendência, abrangendo o pe-ríodo de 2015 a 2024. Os estu-dantes apresentaram números de capoeira, maculelê, percus-são, balé contemporâneo, teatro e outras peças que apontaram pa-ra a valorização da ancestralida-de e elementos africanos que per-meiam a nossa identidade cultu-ral. Os alunos da Escola Munici-pal Deputado Milton Salles fize-ram uma exposição de máscaras

africanas, denominada “Identida-de BR África”.

O professor de dança da Es-cola Municipal Francisca de Pau-la, Jefferson Siqueira, ressaltou a oportunidade dada aos estudan-tes para apresentarem seus traba-lhos em público: “É uma excelen-te iniciativa, pois os alunos são as atrações principais do dia, e es-sa alegria deles é transmitida pra nós, professores”, comentou.

PEI na OesteO Programa Escola Integra-

da é desenvolvido nas 13 escolas de ensino fundamental da Região Oeste, oferecendo aos estudan-tes, fora do turno convencional, atividades pedagógicas de caráter lúdico e descontraído que agre-gam conteúdos e conhecimentos àquilo que é trabalhado em sala de aula.

Festa, artesanato, dan-ça, comidas típicas, muita animação e troca de expe-riências. Esta foi a receita da 2ª Mostra da Educação de Jovens e Adultos – EJA Nor-deste, realizada no dia 1º de outubro, na Escola Munici-pal Anísio Teixeira, no Bairro União. Mais de 600 alunos estiveram presentes e pude-ram conferir a exposição de trabalhos das escolas munici-pais da região que mantêm o programa, além de apresenta-ções artísticas preparadas pe-los alunos.

O senhor Manoel de Almeida tem 75 anos e é aluno na Escola Municipal Honorina Rabelo, no Bair-ro Goiânia. Participativo, ele acha o trabalho da EJA fundamental para a melho-ria da qualidade de vida de quem não pôde frequentar a escola na idade regular. “É muito bom poder parti-cipar de tudo isso na idade em que estou. É tudo lindo demais. Eu fico triste quan-do vejo alguns jovens que deveriam estar estudando e não aproveitam o tempo e a oportunidade. Quando se fica mais velho, é tudo mais difícil. Mas eu não desisto”, comenta o senhor Manoel, satisfeito por ter sido con-vidado e empunhar, ao la-do de duas outras alunas, a Bandeira do Brasil durante a execução do Hino Nacio-nal.

A gerente de Educação da Regional Nordeste, Gilka Maria de Morais, participou do evento e disse, durante a abertura, que a mostra está se tornando um importante mo-mento de convivência e troca de experiências. “Eu visitei to-das as exposições e está tudo perfeito. Temos que participar com entusiasmo dessa hora maravilhosa, pois sempre há a possibilidade de aprender-mos uns com os outros”, dis-se a gerente.

EJA NordesteAtualmente, o programa

de Educação de Jovens e Adul-tos da Prefeitura de Belo Hori-zonte está presente em 18 es-colas da Região Nordeste. São cerca de 2 mil alunos matricu-lados nas escolas municipais e em 13 turmas externas.

A professora Marly Al-ves Rezende, acompanhante das turmas da EJA na Regio-nal e uma das organizadoras da mostra, vê o evento como uma iniciativa estimulante, tanto para idosos quanto para jovens. “A exposição é motivo de orgulho para os idosos, e a confraternização atrai mais os jovens, pois permite que ve-jam que há muitos outros co-mo eles, tentando recuperar o tempo perdido. A mostra tem este objetivo. Fazer com que todos se sintam parte do processo”, disse.

EJA OesteTambém realizada no

dia 1º de outubro, a Mostra Cultural da Educação de Jo-vens e Adultos – EJA Oeste atraiu cerca de 500 alunos do programa. Realizada na Es-cola Municipal Francisca de Paula, no Bairro Cinquente-nário, a mostra teve apresen-tações musicais do Coral Can-to Livre, do Programa da Es-cola Aberta da Escola Munici-pal Francisca de Paula, e do aluno Henrique Gomes. O samba apresentado pela alu-na Shirley Rodrigues conta-giou os presentes, com mui-to ritmo e afinação. A progra-mação incluiu também expo-sições de trabalhos produzi-dos pelos estudantes ao lon-go do ano nas escolas

“O objetivo dessa mos-tra é dar visibilidade à educa-ção de jovens e adultos como modalidade de ensino e de garantia de direitos”, comen-tou a professora Dalva Perei-ra, da equipe pedagógica da EJA na Regional Oeste.

Com a capoeira e outras manifestações culturais de origem africana, os alunos homenagearam a Década da Afodescendência

Manoel de Almeida, de 75 anos, emocionou-se ao empunhar a Bandeira Nacional ao lado de duas colegas

As apresentações musicais foram destaque na Mostra EJA Oeste

dom 4903.indd 19 07/10/2015 18:31:46

Page 6: DOM - 08/10/2015

BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de outubro de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Outubro Rosa na Estação

Em adesão à campa-nha mundial Outubro Rosa, que alerta para a importân-cia da prevenção e combate ao câncer de mama, a Pre-feitura de Belo Horizonte, em parceria com o Governo do Estado, instalou uma ilu-minação especial para dei-xar o prédio da Estação Fer-roviária, no Centro, todo cor de rosa, nas noites des-te mês de outubro. A foto ao lado foi postada no face-book da PBH e, em apenas dois dias, foram registradas mais de 150 mil visualiza-ções e 5.300 curtidas. Curta você também. Acesse: face-book.com/prefeiturabh.

Parque Lagoa do Nado comemora 21 º aniversário PBH renova parceria com o

programa Uma Vida, Uma ÁrvoreA Prefeitura de Belo Horizonte renovou ontem a parceria

com o programa Uma Vida, Uma Árvore, iniciativa da Rede Globo Minas, que inclui ainda os municípios de Contagem e Betim. A cerimônia de renovação foi realizada no auditório da Globo Minas, no Caiçara, Região Noroeste da capital.

O programa foi criado em 2008, para incentivar o plantio de mudas de árvores em nome de crianças recém-nascidas nas cidades participantes. A proposta é plantar uma muda de árvore típica de Minas Gerais a cada criança que nasce. As mudas são plantadas pelos pais dos recém-nascidos e ganham o mesmo nome da criança. Os pais recebem um certificado com a loca-lização e o nome da espécie plantada.

O plantio é feito em áreas públicas, como parques, ruas e avenidas, e é acompanhado pelo Instituto Oksigeno, que verifica as metas estabelecidas pelas secretarias municipais de meio ambiente dos municípios participantes.

Na programação de 2014/2015, 759 mudas foram plan-tadas em Belo Horizonte, a grande maioria em logradouros pú-blicos. Dessas, 76% estão em bom estado de conservação. Para a edição 2015/2016, a expectativa é de que sejam plantadas 2.500 mudas em toda a cidade.

Para o secretário municipal de Meio Ambiente e vice--prefeito, Délio Malheiros, que representou a PBH na solenidade, o programa contribui para a preservação ambiental de Belo Horizonte e da região metropolitana. “A capital tem hoje, 485 mil árvores, há grandes corredores ecológicos que precisam ser conservados. Por meio de parcerias como o Uma Árvore, Uma Vida e o programa Adote o Verde, as áreas verdes da cidade e seu entorno têm garantia de vida e qualidade”, disse.

O programa também está aberto à participação dos cida-dãos. As famílias que quiserem participar, devem se cadastrar no site www.umavidaumaarvore.org

Fundado em 1994, o Parque Lagoa do Nado chega aos 21 anos consolidado como importante área de preservação e lazer da cidade

Com a parceria renovada, a expectativa é de que sejam plantadas mais 2.500 mudas de árvores nativas de Minas em BH

Localizado entre os bairros Planalto e Itapoã, o Parque Mu-nicipal Fazenda Lagoa do Nado completou, em setembro, 21 anos de existência. Para comemorar a maioridade, foi preparada uma programação de quatro dias pa-ra agradar frequentadores de to-das as idades. Teve apresentação das bandas de música do Exérci-to e da Guarda Municipal, exposi-ção de carros e sessões de espor-tes radicais. Os visitantes partici-

param de trilha ecológica e plan-tio de árvores.

As comemorações seguiram com oficinas de artesanato, apre-sentação de dança cigana e uma exposição de animais peçonhen-tos do projeto “Se é do mato, eu não mato”. A presidente da Fun-dação Municipal de Parques, Ka-rine Paiva, lembrou a origem da criação do parque, a partir da mo-bilização popular. “O parque nas-ceu em 1994, como resultado de uma forte mobilização para pre-servar esta importante área ver-de da cidade. Hoje, é símbolo de biodiversidade, lazer, esporte e cultura”, comentou.

O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente, Délio Malhei-ros, ressaltou a importância de as pessoas frequentarem o parque. “Quando aumenta a frequência

aos parques e outros espaços pú-blicos, é sinal de que a cidade vai bem”, disse. E atrativos para os vi-sitantes é o que não falta no Par-que Lagoa do Nado. Com 311 mil metros quadrados, o espaço dis-põe de biblioteca, sala mutimeios, teatro de bolso, lanchonete, qua-dras esportivas, campo de futebol, pista de caminhada e uma moder-na pista de skate.

A vegetação do parque é composta por espécies do Cerra-do e de Mata Ciliar, que circun-dam uma lagoa de 22 mil metros quadrados, formada pelo represa-mento de três nascentes, inseridas na Bacia do Rio São Francisco. En-tre as diversas espécies de aves, encontram-se pica-paus, biguás, corujas e frangos-d’água. A fau-na também é composta por ma-míferos, como mico-estrela, gam-bá e esquilo caxinguelê, além de lagartos, tatus, cágados e peixes. O Parque Lagoa do Nado funcio-na de terça a domingo, das 8h às 17h. A entrada é gratuita. Mais in-formações pelo fone 3277-7321.

Arqu

ivo

FPM

Adão

de

Souz

aAd

ão d

e So

uza

Isab

el B

aldo

ni

dom 4903.indd 20 07/10/2015 18:31:57