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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES. PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 1 D D O O C C U U M M E E N N T T O O N N º º 3 3 P P L L I I E E G G O O D D E E P P R R E E S S C C R R I I P P C C I I O O N N E E S S T T É É C C N N I I C C A A S S P P A A R R T T I I C C U U L L A A R R E E S S

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 1

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 3

Índice

PARTE 1. INTRODUCCIÓN Y GENERALIDADES. ........................................................................... 5

Artículo 100.- Introducción y generalidades. ............................................................................... 5

Artículo 101.- Disposiciones generales. ...................................................................................... 7

Artículo 103.- Iniciación de las obras. ......................................................................................... 8

Artículo 104.- Desarrollo y control de las obras. ......................................................................... 9

Artículo 105.- Responsabilidades especiales del contratista. ................................................... 11

Artículo 106.- Medición y abono. ............................................................................................... 12

Artículo 107.- Otras consideraciones. ....................................................................................... 13

PARTE 2. MATERIALES BÁSICOS. ................................................................................................ 14

Artículo 202 Cementos. Orden FOM/2523/14 ........................................................................... 14

Artículo 211 Betunes asfálticos. Orden FOM/2523/14 .............................................................. 14

Artículo 212 Betunes asfálticos modificados con polímeros. Orden FOM/2523/14 .................. 14

Artículo 214 Emulsiones bituminosas. Orden FOM/2523/14 .................................................... 15

Artículo 240 Barras corrugadas para hormigón estructural ...................................................... 15

Artículo 241 Mallas electrosoldadas .......................................................................................... 16

Artículo 250 Acero laminado para estructuras metálicas .......................................................... 16

Artículo 290 Geotextiles y productos relacionados. Orden FOM/2523/14 ................................ 17

PARTE 3. EXPLANACIONES. .......................................................................................................... 18

CAPÍTULO I. TRABAJOS PRELIMINARES .................................................................................. 18

Artículo 300.- Despeje y desbroce. Orden FOM/1382/02. ........................................................ 18

Artículo 301.- Demoliciones. Orden FOM/1382/02. .................................................................. 18

Artículo 305.- Columnas de gravas ........................................................................................... 19

Artículo 306.- Ampliación de la campaña geotécnica ............................................................... 20

CAPÍTULO II. EXCAVACIONES ................................................................................................... 20

Artículo 320.- Excavación de la explanación y préstamos. Orden FOM/1382/02. ................... 20

Artículo 321.- Excavación de pozos y zanjas. Orden FOM/1382/02 ........................................ 21

CAPÍTULO III. RELLENOS ............................................................................................................ 21

Artículo 330.- Terraplenes. ORDEN FOM/1382/02. .................................................................. 21

Artículo 331.- Pedraplén. Orden FOM/1382/02 ........................................................................ 22

Artículo 332.- Rellenos localizados. Orden FOM/1382/02 ........................................................ 23

CAPÍTULO IV. TERMINACIÓN ..................................................................................................... 24

Artículo 340.- Terminación y refino de la explanada. ORDEN FOM/1382/02 ........................... 24

Artículo 341.- Refino de taludes. Orden FOM/1382/02 ............................................................. 24

PARTE 4. DRENAJE. ........................................................................................................................ 25

CAPÍTULO I. CUNETAS ................................................................................................................ 25

Artículo 400.- Cunetas de hormigón ejecutadas en obra Orden FOM/1382/02 ....................... 25

CAPÍTULO II. TUBOS, ARQUETAS Y SUMIDEROS ................................................................... 25

Artículo 410.- Arquetas y pozos de registro. Orden FOM/1382/02 ........................................... 25

Artículo 413.- Caces de hormigón ............................................................................................. 26

Artículo 414.- Tubos de hormigón junta elástica ....................................................................... 27

Artículo 418.- Pates de polipropileno ........................................................................................ 27

CAPÍTULO III.- DRENES SUBTERRÁNEOS ................................................................................ 28

Artículo 420.- Zanjas drenantes. Orden FOM/1382/02 ............................................................. 28

Artículo 421.- Rellenos localizados de material drenante. Orden FOM/1382/02 ...................... 29

Artículo 422.- Geotextiles como elementos de separación y de filtro. Orden FOM/1382/02 .... 29

Artículo 424.- Tubos de PVC para drenaje ............................................................................... 30

Artículo 430.- Bajante de pluviales ............................................................................................ 30

PARTE 5. FIRMES. ........................................................................................................................... 31

CAPÍTULO I. CAPAS GRANULARES ........................................................................................... 31

Artículo 510.- Zahorras. Orden FOM/2523/14 .......................................................................... 31

CAPÍTULO III. RIEGOS Y MACADAM BITUMINOSO .................................................................. 32

Artículo 530.- Riegos de imprimación. Orden FOM/2523/14 .................................................... 32

Artículo 531.- Riegos de adherencia. Orden FOM/2523/14 ...................................................... 33

Artículo 532.- Riegos de curado. Orden FOM/2523/14 ............................................................. 33

Artículo 533.- Tratamiento superficial mediante riego con gravilla. Orden Circular O.C.297/88. .

..................................................................................................................................... 35

CAPÍTULO IV. MEZCLAS BITUMINOSAS ................................................................................... 35

Artículo 540.- Microaglomerados en frío. Orden FOM/2523/14 ................................................ 35

Artículo 542.- Mezclas bituminosas en caliente tipo hormigón bituminoso. Orden FOM/2523/14

..................................................................................................................................... 37

Artículo 543.- Mezclas bituminosas para capas de rodadura. Mezclas drenantes y

discontinuas. Orden FOM/2523/14 ............................................................................................. 39

CAPÍTULO VII. OBRAS COMPLEMENTARIAS ........................................................................... 42

Artículo 570.- Bordillos .............................................................................................................. 42

Artículo 590.- Geomalla de refuerzo ......................................................................................... 42

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PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 4

PARTE 6. PUENTES Y OTRAS ESTRUCTURAS. .......................................................................... 43

CAPÍTULO I. COMPONENTES .................................................................................................... 43

Artículo 600.- Armaduras a emplear en hormigón armado. ...................................................... 43

Artículo 601.- Armaduras activas a emplear en hormigón pretensado. ................................... 43

Artículo 610.- Hormigones. Orden FOM/475/02 ....................................................................... 45

Artículo 614.- Vigas prefabricadas de hormigón armado o pretensado ................................... 47

Artículo 617.- Pretiles ................................................................................................................ 48

Artículo 620.- Perfiles y chapas de acero laminadas en caliente para est. metálicas. Orden

FOM/475/02 ................................................................................................................................ 48

CAPÍTULO II. OBRAS DE HORMIGÓN ........................................................................................ 49

Artículo 630.- Obras de hormigón en masa o armado .............................................................. 49

CAPÍTULO V. CIMENTACIONES ................................................................................................. 49

Artículo 672.- Pantallas continuas de hormigón armado moldeadas “in situ”. Orden

FOM/1382/02 .............................................................................................................................. 49

CAPÍTULO VI. ELEMENTOS AUXILIARES ................................................................................. 51

Artículo 680.- Encofrados y moldes. ......................................................................................... 51

Artículo 682.- Poliestireno expandido ....................................................................................... 52

CAPÍTULO VII. OBRAS VARIAS .................................................................................................. 53

Artículo 690.- Impermeabilización de paramentos.................................................................... 53

Artículo 692.- Apoyo de material elastomérico ......................................................................... 53

Artículo 695.- Pruebas de carga ............................................................................................... 54

PARTE 7. SEÑALIZACIÓN , BALIZAMIENTO Y DEFENSAS. ........................................................ 57

Artículo 700.- Marcas viales. Orden FOM/2523/14 .................................................................. 57

Artículo 701.- Señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes. Orden

FOM/2523/14 .............................................................................................................................. 57

Artículo 702.- Captafaros retrorreflectantes de utilización en señalización horizontal. Orden

FOM/2523/14 .............................................................................................................................. 60

Artículo 703.- Elementos de balizamiento retrorreflectantes. Orden FOM/2523/14 ................. 60

Artículo 704.- Barreras de seguridad. Orden FOM/2523/14 ..................................................... 61

Artículo 705.- Señalización, balizamiento y defensas en desvíos provisionales ...................... 63

Artículo 706.- Barandilla metálica ............................................................................................. 65

PARTE 8. TRANSPORTE E INTEGRACIÓN AMBIENTAL ............................................................. 66

CAPÍTULO I. TRANSPORTE ........................................................................................................ 66

Artículo 800. Transporte adicional. ........................................................................................... 66

CAPÍTULO II. INTEGRACIÓN AMBIENTAL ................................................................................. 66

Artículo 801. Medidas preventivas-correctoras y de integración paisajística ........................... 66

Artículo 809. Protección de la calidad acústica ........................................................................ 79

PARTE 9. REPOSICIÓN DE SERVICIOS ........................................................................................ 81

Artículo 915. Cerramiento ......................................................................................................... 81

Artículo 920. Alumbrado ............................................................................................................ 83

Artículo 921. Comunicaciones Ministerio de Fomento y Ayuntamiento de Valencia ................ 86

Artículo 923. Comunicaciones Dirección General de Tráfico ................................................... 86

Artículo 924. Comunicaciones Telefónica ............................................................................... 108

Artículo 925. Líneas eléctricas ................................................................................................ 111

Artículo 926. Gas Natural ........................................................................................................ 115

Artículo 927. Reposición de Saneamiento .............................................................................. 118

Artículo 929. Reposición de riego ........................................................................................... 118

CAPÍTULO II. REPOSICIÓN DE SERVICIOS Y VARIOS .......................................................... 118

Artículo 950. Gestión de residuos ........................................................................................... 118

Artículo 980. Limpieza de las obras ........................................................................................ 123

Artículo 981. Conservación de las obras ................................................................................ 123

Artículo 990. Seguridad y salud .............................................................................................. 123

Artículo 991. Unidades defectuosas o no ordenadas ............................................................. 123

Artículo 992. Unidades de obra no incluidas en el presupuesto ............................................. 124

Artículo 994. Paralizaciones de obra ...................................................................................... 124

Artículo 994. Organización de la obra ..................................................................................... 124

Artículo 995. Limitaciones de ejecución .................................................................................. 124

Artículo 995. Trabajos por turnos y nocturnos ........................................................................ 124

Artículo 996. Régimen de penalizaciones ............................................................................... 124

Artículo 997. Catas y comprobaciones ................................................................................... 124

Artículo 998. Plazo de garantía ............................................................................................... 124

Artículo 999. Revisión de precios ........................................................................................... 125

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 5

PARTE 1. INTRODUCCIÓN Y GENERALIDADES.

Artículo 100.- Introducción y generalidades. Definición

El presente Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, constituye el conjunto de instrucciones, normas y especificaciones que, junto con las enumeradas en el apartado siguiente, definen los requisitos técnicos de las obras definidas en el documento “Proyecto de Construcción de Ampliación a tres carriles del tramo Carraixet-Valencia de la Autovía V-21”. El presente Documento contiene, además, la descripción general y la localización de las obras, las condiciones que han de cumplir los materiales y las instrucciones para la ejecución, medición y abono de las unidades de obra, y componen la norma y guía que ha de seguir el Contratista. Será de aplicación íntegra, en este Proyecto, el Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para obras de Carreteras y Puentes, en adelante denominado de forma resumida PG-3, salvo contraindicaciones del presente Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares. El texto vigente del PG-3 es el aprobado por el Ministerio de Obras Públicas, según Orden Ministerial de 6 de Febrero de 1.976, publicado en el B.O.E. de 7 de Julio de 1.976 y las modificaciones posteriores que figuran en las correspondientes Ordenes Ministeriales y Ordenes Circulares de la Dirección General de Carreteras. En concreto se aplica el Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para obras de Carreteras y Puentes, versión diciembre de 2014, fecha en la que se realiza la última actualización del mismo con la Orden FOM 2523/2014 de 12 de diciembre (BOE, 03/01/2015). El presente Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, en lo sucesivo P.P.T.P., se ha articulado de igual forma que el Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para obras de carreteras y puentes. Si no se hace referencia a un determinado artículo del PG-3, se entenderá que se mantienen las prescripciones del mismo, con las salvedades mencionadas en cada caso por el presente Documento. Normativa aplicable

Además del presente Pliego de Condiciones, y subsidiariamente con respecto a él, serán de aplicación las normas siguientes: Contratación del Estado

- Real Decreto Legislativo 3/2011, de 14 de noviembre, por el que se aprueba el texto refundido de la Ley de Contratos del Sector Público (BOE del 16 de noviembre de 2011).Corrección de errores BOE del 3 de febrero de 2012.

- Real Decreto 1359/2011, de 7 de octubre, por el que se aprueba la relación de materiales básicos y las fórmulas-tipo generales de revisión de precios de los contratos de obras y de contratos de suministro, de fabricación de armamento y equipamiento de las Administraciones Públicas.

- Real Decreto 1098/2001, de 12 de octubre, por el que se aprueba el Reglamento general de la Ley de Contratos de las Administraciones Públicas (BOE del 26 de octubre de 2001). El RD 817/2009, de 8 de mayo (BOE del 15 de mayo de 2009), deroga los artículos 79, 114 al 117 y los anexos VII, VIII y IX y modifica el artículo 179.1. Corrección de errores BOE del 19 de diciembre de 2001 y del 8 de febrero de 2002.

-

- Decreto 3854/70, de 31 de diciembre, por el que se aprueba el Pliego de Cláusulas Administrativas Generales para la Contratación de Obras del Estado (BOE del 16 de febrero de 1971).

- Pliego de Cláusulas Administrativas Particulares que se establezcan para la contratación de estas obras.

Obras de Paso, puentes y otras estructuras

- Norma de construcción sismorresistente: puentes (NCSP-07), aprobada por Real Decreto 637/2007, de 18 de mayo (BOE del 2 de junio de 2007).

- Norma de construcción sismorresistente: parte general y edificación (NCSR-02), aprobada por Real Decreto 997/2002, de 27 de septiembre (BOE del 11 de octubre de 2002).

- Instrucción sobre las acciones a considerar en el proyecto de puentes de carretera (IAP-11) aprobada por Orden, del Ministerio de Fomento, de 29 de septiembre de 2011 (BOE de 21 de octubre de 2011).

- Orden Circular 11/2002, de 27 de noviembre, sobre criterios a tener en cuenta en el proyecto y construcción de puentes con elementos prefabricados de hormigón estructural

- Recomendaciones para la realización de pruebas de carga de recepción en puentes de carreteras. Dirección General de Carreteras, 1999.

- Orden FOM/3818/2007, de 10 de diciembre, por la que se dictan instrucciones complementarias para la utilización de elementos auxiliares de obra en la construcción de puentes de carretera. (BOE del 27 de diciembre de 2007)

- Real Decreto 314/2006,por el que se aprueba el Código Técnico de la Edificación, de 17 de marzo, publicado en el BOE número 74 de 28/3/2006 y con entrada en vigor el 29 de marzo de 2006 y modificaciones posteriores.

Trazado

- Orden, de 27 de diciembre de 1999, del Ministerio de Fomento, por la que se aprueba la Norma 3.1-IC “Trazado” de la Instrucción de Carreteras (BOE del 2 de febrero de 2000). Modificada por Orden de 13 de septiembre de 2001 del Ministro de Fomento (BOE del 26 de septiembre de 2001).

Drenaje

- Orden, de 14 de mayo de 1990, por la que se aprueba la Norma 5.2-IC sobre drenaje superficial (BOE del 23 mayo de 1990).

- Orden Circular 17/2003, de 23 de diciembre, sobre Recomendaciones para el proyecto y construcción del drenaje subterráneo en obras de carretera.

Firmes

- Orden FOM/3460/2003, de 28 de noviembre, por la que se aprueba la Norma 6.1-IC “Secciones de firme”, de la Instrucción de Carreteras (BOE del 12 de diciembre de 2003).

- Orden FOM/3459/2003, de 28 de noviembre, por la que se aprueba la Norma 6.3-IC: “Rehabilitación de firmes”, de la Instrucción de Carreteras (BOE del 12 de diciembre de 2003, corrección de erratas BOE del 25 de mayo de 2004).

- Orden Circular 20/2006, de 22 de septiembre de 2006, sobre recepción de obras de carreteras que incluyan firmes y pavimentos.

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PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 6

Señalización y equipamiento vial - Real Decreto 334/1982, de 12 de febrero, sobre señalización de carreteras, aeropuertos,

estaciones ferroviarias, de autobuses y marítimas y servicios públicos de interés general en el ámbito de las Comunidades Autónomas con otra lengua oficial distinta del castellano (BOE del 27 de febrero de 1982).

- Real Decreto 2296/1981, de 3 de agosto, sobre señalización de carreteras, aeropuertos, estaciones ferroviarias, de autobuses y marítimas y servicios públicos de interés general en el ámbito territorial de las Comunidades Autónomas (BOE del 9 de octubre de 1981).

- Orden FOM 534/2014, de 20 de marzo, por la que se aprueba la Norma 8.1-IC Señalización vertical, de la Instrucción de Carreteras (BOE de 5 de abril de 2014).

- Orden, de 16 de julio de 1987, por la que se aprueba la Norma 8.2- IC sobre marcas viales, (BOE del 4 de agosto y 29 de septiembre de 1987).

- Orden, de 31 de agosto de 1987, por la que se aprueba la Instrucción 8.3-IC sobre señalización, balizamiento, defensa, limpieza y terminación de obras fijas fuera de poblado (BOE del 18 de septiembre de 1987).

- Orden Circular 15/2003, de 13 de octubre, sobre señalización de los tramos afectados por la puesta en servicio de las obras. –Remate de obras–.

- Orden Circular 309/90 C y E, de 15 de enero, sobre hitos de arista. Anulada parcialmente (criterios técnicos) por la Orden FOM 2543/2014 que aprueba el artículo 703 del PG-3.

- Orden Circular 35/2014, de 19 de mayo de 2014, sobre criterios de aplicación de sistemas de contención de vehículos.

Iluminación

- Real Decreto 1890/2008, de 14 de noviembre, por el que se aprueba el Reglamento de eficiencia energética en instalaciones de alumbrado exterior y sus Instrucciones técnicas complementarias EA-01 a EA-07 (BOE del 19 de noviembre de 2008).

- Orden Circular 36/2015, de 24 de febrero, sobre criterios a aplicar en la iluminación de carreteras a cielo abierto y túneles. Tomos I y II.

- Real Decreto 842/2002, de 2 de agosto, por el que se aprueba el Reglamento electrotécnico para baja tensión (B.O.E. Nº 224 publicado el 18/9/02)

Instalaciones

- Normas particulares de las compañías suministradoras

- Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para las tuberías de abastecimiento de Agua (O.M. 28-Julio-1984).

- Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Tuberías de Saneamiento de Poblaciones. (O.M. 15-Septiembre-1986).

- Real Decreto 223/2008, de 15 de febrero, por el que se aprueban el Reglamento sobre condiciones técnicas y garantías de seguridad en líneas eléctricas de alta tensión y sus instrucciones técnicas complementarias ITC-LAT 01 a 09.

- UNE 133100-2:2002.- Infraestructuras para redes de telecomunicaciones. - UNE-EN 50086-2-4:1995 Sistemas de tubos para la conducción de cables. Parte 2-4: requisitos

particulares para sistemas de tubos enterrados.

- Canalizaciones subterráneas. Disposiciones generales. (Norma NT.f1.005).

- Norma UNE 60310:2011 Canalizaciones de distribución de combustibles gaseosos con presión máxima de operación superior a 5 bar y hasta 16 bar.

- Norma 60311:2011. Canalizaciones de distribución de combustibles gaseosos con presión máxima de operación hasta 5 bar.

Plantaciones

- Manual de plantaciones en el entorno de la carretera, Dirección General de Carreteras, 1992.

- Catálogo de especies vegetales a utilizar en plantaciones de carreteras, Dirección General de Carreteras, 1990.

Ruido

- Ley 37/2003, de 17 de noviembre, del Ruido (BOE del 18 de noviembre de 2003). - Real Decreto 1367/2007, de 19 de octubre, por el que se desarrolla la Ley 37/2003, de 17 de

noviembre, del ruido, en lo referente a zonificación acústica, objetivos de calidad y emisiones acústicas (BOE del 23 de octubre de 2007).

- Real Decreto 1513/2005, de 16 de diciembre, por el que se desarrolla la Ley 37/2003, de 17 de noviembre, del ruido, en lo referente a la evaluación y gestión del ruido ambiental (BOE del 17 de diciembre de 2005).

- Reducción del ruido en el entorno de las carreteras. Dirección General de Carreteras, 1995.

Impacto ambiental

- Ley 21/2013, de 9 de diciembre, de evaluación ambiental (BOE del 11 de diciembre de 2013).

- Real Decreto 105/2008, de 1 de febrero, por el que se regula la producción y gestión de los residuos de construcción y demolición (BOE de 13 de febrero de 2008).

- Manual para la Redacción de los Informes de los Programas de Vigilancia y Seguimiento Ambiental en Carreteras.- Ministerio de Fomento - DGC - Mayo 1999.

Seguridad y Salud

- Ley 32/2006, de 18 de octubre, reguladora de la subcontratación en el sector de la construcción (BOE de 19 de octubre de 2006).

- Real Decreto 1109/2007, de 24 de agosto, por el que se desarrolla la Ley 32/2006, de 18 de octubre, reguladora de la subcontratación en el Sector de la Construcción (BOE del 25 de agosto de 2007). Corrección de errores BOE del 12 de septiembre del 2007. Modificado por Real Decreto 327/2009, de 13 de marzo (BOE del 14 de marzo de 2009).

- Real Decreto 1627/1997, de 24 de octubre, por el que se establecen disposiciones mínimas de seguridad y de salud en las obras de construcción (BOE de 25 de octubre). Modificado por el Real Decreto 604/2006, de 19 de mayo (BOE de 29 de mayo).

- Orden Circular 12/2003, de 15 de septiembre de 2003, sobre medidas de prevención extraordinaria en obras con afección a líneas ferroviarias.

- Resolución, de 5 de marzo de 1999, de la Secretaría de Estado de Infraestructuras y Transportes, sobre delegación de competencias de atribuciones en materia de seguridad y salud en las obras de carreteras en los Jefes de Demarcación de Carreteras del Estado (BOE del 25 marzo de 1999).

- Nota de Servicio, de 4 de mayo de 2007, sobre la aplicación de la nueva Ley de Subcontratación.

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PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 7

- Nota de Servicio 7/2001, de 27 de abril de 2001, sobre diligencia del libro de incidencias para control y seguimiento del plan de seguridad y Salud en las obras de la Dirección General de Carreteras.

Calidad

- Nota de Servicio, de 20 de diciembre de 2003, sobre emisión de certificado de buena ejecución de obras.

- Nota interior de 24 de febrero de 2004, sobre obligatoriedad del cumplimiento de la normativa europea en productos de construcción.

Materiales de Construcción

- Real Decreto 956/2008, de 6 de junio, por el que se aprueba la Instrucción para la recepción de cementos (RC-08) (BOE del 19 de junio de 2008). Corrección de errores BOE del 11 de septiembre de 2008.

- Real Decreto 605/2006, de 19 de mayo, por el que se aprueban los procedimientos para la aplicación de la norma UNE-EN 197-2:2000 a los cementos no sujetos al marcado CE y a los centros de distribución de cualquier tipo de cemento (BOE de 7 de junio de 2006).

- Real Decreto 1247/2008, de 18 de julio, por el que se aprueba la “Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08)” (BOE del 22 de agosto de 2008). Corrección de errores BOE del 24 de diciembre de 2008.

- Real Decreto 751/2011, de 27 de mayo, por el que se aprueba la “Instrucción de Acero Estructural (EAE)” (BOE del 23 de junio de 2011). Corrección de errores BOE del 23 de junio de 2012.

- Real Decreto 842/2013, de 31 de octubre, por el que se aprueba la clasificación de los productos de construcción y de los elementos constructivos en función de sus propiedades de reacción y de resistencia frente al fuego (BOE 23 de noviembre de 2013)

Toda disposición legal vigente durante la obra y, particularmente, las de seguridad y señalización. Será de responsabilidad del Contratista conocerlas y cumplirlas, sin poder alegar, en ningún caso, que no se le haya hecho comunicación explícita.

Artículo 101.- Disposiciones generales. Adscripción de las obras

Será de aplicación lo dispuesto en la Cláusula 3 del Pliego de Cláusulas Administrativas Generales para la Contratación de obras del Estado, en lo sucesivo "PCAG", aprobado por Decreto 3.854/70, de 31 de diciembre. Adscripción de las obras

El Contratista comunicará al Ingeniero Director el personal y medios auxiliares de que dispondrá en la obra. Durante la ejecución de las Obras estarán adscritos, con carácter exclusivo a la misma, un Ingeniero de Caminos, Canales y Puertos y un Ingeniero Técnico de Obras Públicas. El Ingeniero Director de las obras, cuando para la buena marcha de las mismas lo estime necesario, podrá exigir del contratista la sustitución del personal y medios auxiliares, viniendo el contratista obligado a su cumplimiento.

El contratista dispondrá de una oficina a pie de obra con dependencias habilitadas para la Dirección de Obra.

Órdenes al contratista

El Jefe de Obra será el Delegado de la empresa contratista en la obra y será el interlocutor del Director de la Obra, con obligación de recibir todas las comunicaciones, verbales y/o escritas que dé el Director, directamente o a través de otras personas, debiendo cerciorarse, en este caso, de que están autorizadas para ello y/o verificar el mensaje y confirmarlo, según su procedencia, urgencia e importancia. Todo ello, sin perjuicio de que el Director pueda comunicar directamente con el resto del personal oportunamente, que deberá informar seguidamente a su Jefe de Obra. El Delegado es responsable de que dichas comunicaciones lleguen fielmente hasta las personas que deban ejecutarlas y de que se ejecuten. Es responsable de que todas las comunicaciones escritas de la Dirección de Obra, estén custodiadas, ordenadas cronológicamente y disponibles en obra para su consulta en cualquier momento. Se incluye en este concepto los planos de obra, ensayos, mediciones, etc.

El Delegado, deberá acompañar al Ingeniero Director en todas sus visitas de inspección a la obra, y transmitir, inmediatamente, a su personal las instrucciones que reciba del Director, incluso en presencia suya, por ejemplo, para aclarar dudas, si así lo requiere dicho Director. El Delegado tendrá obligación de estar enterado de todas las circunstancias y marcha de la obra e informar al Director a su requerimiento en todo momento, o sin necesidad de requerimiento, si fuese necesario o conveniente. Lo expresado vale también para los trabajos que efectuasen subcontratistas o destajistas, en el caso de que fuesen autorizados por la Dirección.

Se entiende que la comunicación Dirección de Obra-Contratista, se canaliza entre el Ingeniero Director y el Delegado-Jefe de Obra, sin perjuicio de que para simplificación y eficacia, especialmente en casos urgentes o rutinarios, pueda haber comunicación entre los respectivos personales, pero será en nombre de aquellos y teniéndoles informados puntualmente, basadas en la buena voluntad y el sentido común y en la forma y materias que aquéllas establezcan, de manera que si surgiera algún problema de interpretación o una decisión de mayor importancia, no valdrá sin la ratificación por los indicados Director y Delegado.

Descripción de las obras

Las obras proyectadas consisten en la ampliación a tres carriles del tramo Carraixet-Valencia de la autovía V-21 y la mejora de una curva de radio reducido con graves deficiencias de visibilidad al ser coincidente con un acuerdo convexo sobre el ferrocarril.

El proyecto se inicia en la conexión del nuevo acceso norte al puerto de Valencia con la autovía, cuyas obras están recientemente ejecutadas, y termina en la conexión de la autovía V-21 con la ronda norte de Valencia en una glorieta con paso inferior, que conforma el acceso norte a la ciudad de Valencia. En este recorrido existe un elemento físico de envergadura, el barranco del Carraixet, que sirve de división física en dos tramos de características sensiblemente diferenciadas y cuya solución de ampliación en consecuencia también resulta diferente.

En su recorrido la autovía es atravesado por numerosas acequias, por caminos que permiten la comunicación de las poblaciones situadas al oeste de la autovía con la costa y por otras infraestructuras como es la línea de ferrocarril Valencia-Tarragona, y en un futuro por la línea de alta velocidad planeada junto a la infraestructura ferroviaria existente, y el paso inferior previsto por el acceso norte al puerto en su segunda fase. De esta forma resultan un total de tres estructuras sobre caminos (camino viejo del Mar, camino Hondo y camino de Farinós), dos acequias de importancia (Vera y Palmaret) y los pasos sobre el ferrocarril y el acceso al puerto, además de cubriciones con losa de algunas acequias (Savoia y Brazo del Morro).

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 8

De las estructuras existentes se aprovechan todas generando las ampliaciones necesarias excepto la del camino viejo del Mar que se demuele y se construye una nueva en el mismo sitio, y la estructura del barranco del Carraixet donde no se actúa sobre la misma ni se modifica en modo alguno puesto que tan sólo se fresa y repone aglomerado y se modifica la posición de la mediana. Igualmente, el proyecto incorpora las nuevas estructuras previstas por el acceso norte al puerto y la línea de alta velocidad Valencia-Barcelona, con objeto de evitar futuras interferencias en la autovía una vez se encuentre en funcionamiento. El proyecto se completa con la remodelación del lado oeste del enlace de Alboraya para adecuarlo a la nueva sección tipo del tronco proyectada y mejorar su capacidad y seguridad vial. El enlace de Alboraya es el más próximo a la ciudad de Valencia y a través de él se establece la comunicación entre la capital y las poblaciones del área metropolitana norte, al polígono industrial del Mediterráneo, a la urbanización Port Saplaya y a una zona comercial. En el tramo comprendido entre Alboraya y el barranco del Carraixet la sección existente en la autovía presenta una mediana central de nueve metros permitiendo por tanto su ampliación en mediana, por lo que se disponen los terceros carriles en mediana minimizando así la ocupación de terrenos. Desde el Carraixet hacia Valencia la sección de mediana se hace estricta por lo que la ampliación a tres carriles se proyecta por el exterior, obligando a la reposición de innumerables acequias y de los caminos de servicio paralelos a la autovía en grandes tramos, aprovechando la última curva antes del acceso a la ciudad para ampliar un cuarto carril que permita una conexión fluida con el acceso a la ciudad a través del paso inferior o la glorieta. El proyecto remodela todas las conexiones del enlace de Alboraya en su lado oeste, puesto que la parte este, recayente a la fachada marítima, se ejecutó en las obras de ampliación de la autovía V-21 en el tramo Puzol-Carraixet. A la entrada a la ciudad de Valencia, acomoda su sección a la existente incorporando un cuarto carril que permite su posterior reparto en dos carriles hacia el túnel de la Avenida de Cataluña y dos carriles hacia la glorieta de conexión con la Ronda norte. A la salida de la ciudad remodela la sección existente incorporando hasta un quinto carril que posteriormente se reducen hasta los tres definidos en el tronco principal, que permite mantener una sección permanente de tres carriles de salida desde el túnel de la Avenida de Cataluña. El proyecto incluye también la integración paisajística y ambiental de las obras, el alumbrado del enlace de Alboraya y del tronco a la entrada en el túnel, la prolongación de todas las acequias atravesadas por la traza puesto que conforman un complejo sistema de drenaje que se trata de mantener, el drenaje longitudinal de la traza, la reposición de todos los servicios afectados, así como toda la señalización vertical, horizontal y elementos complementarios que permiten la funcionalidad de la infraestructura. Planos

A petición del Director de Obra, el Contratista preparará todos los planos de detalles que se estimen necesarios para la ejecución de las obras contratadas. Dichos planos se someterán a la aprobación del citado Director, acompañando, si fuese preciso, las memorias y cálculos justificativos que se requieran para su mejor compresión.

Contradicciones, omisiones y errores

Si el Director de Obra encontrase incompatibilidad en la aplicación conjunta de todas las limitaciones técnicas que definen una Unidad, aplicará solamente aquellas limitaciones que a su juicio reporten mayor calidad.

Artículo 103.- Iniciación de las obras. Programa de trabajos

El adjudicatario deberá someter a la aprobación del Ingeniero Director, antes del comienzo de las obras, un programa de trabajos con especificación del plazo parcial y fecha de terminación de las distintas unidades, de modo que sea compatible con el plazo total de ejecución, con las anualidades previstas y con los plazos parciales si se definen en el presente P.P.T.P. Este plan, una vez aprobado por el Ingeniero Director, se incorporará al Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, adquiriendo carácter contractual. El adjudicatario presentará igualmente una relación completa de los servicios y material que se comprometa a utilizar en cada una de las etapas del plan de obra. Los medios propuestos y aceptados por el Ingeniero Director quedarán adscritos a las obras sin que en ningún caso puedan ser retirados por el contratista sin autorización expresa del Ingeniero Director. La aceptación del Plan y la puesta a disposición de los medios propuestos no implicará exención alguna de responsabilidad por parte del contratista en caso de incumplimiento de los plazos totales o parciales convenidos. Se tendrá en cuenta que la ejecución de las obras debe permitir en todo momento el mantenimiento del tráfico, así como las servidumbres de paso por los caminos existentes. En particular se mantendrán en servicio dos carriles por sentido de circulación en la autovía V-21 en toda su longitud. El programa deberá mantenerse en todo momento actualizado, debiendo analizarse el cumplimiento del mismo o en caso contrario analizar las causas de la posible desviación, juntamente con la Dirección de las Obras y proponer a estas posibles soluciones (nuevos equipos, etc.). Replanteo

Red primaria de bases para el replanteo

El Contratista establecerá una red primaria de bases para el replanteo dispuesta sobre el terreno y provistas de inscripción para su identificación, y entregara al Director de las Obras una relación de las bases que constituyen dicha red primaria con las coordenadas horizontales de todas ellas y cota de un número suficiente de las mismas. El sistema de materialización deberá obtener la aprobación del Ingeniero Director. La vigilancia y conservación de la red primaria de bases de replanteo correrá por cuenta del Contratista, debiendo dar cuenta inmediata al Ingeniero Director de la destrucción o remoción de cualquier base de la red primaria para que pueda disponer lo necesario para su reposición por el Contratista.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

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Plan de replanteo

El Contratista propondrá al Ingeniero Director para su aceptación un plan de replanteo en el que se tendrá en cuenta que el replanteo de los puntos de los ejes de la ampliación de la autovía, y de los ramales y alineaciones que especifiquen los planos o indique el Ingeniero Director deberá estar terminado, por lo menos, quince (15) días antes del comienzo de las obras en cualquier punto del tramo. En dicho plan se detallará el sistema o los sistemas que se emplearán para replantear, los cálculos a realizar, los métodos de cálculo y los datos complementarios. Intensificación de bases

Aprobado por el Ingeniero Director el plan de replanteo, el Contratista procederá a la intensificación de bases en la medida necesaria. Dichas bases se materializarán en el terreno de forma similar a las de la red primaria. Los trabajos de campo de dicha intensificación serán realizados por el Contratista, quién empleará para el cálculo de las coordenadas de las nuevas bases el mismo sistema de compensación de errores con que se haya realizado el cálculo de la red primaria. Replanteo y nivelación de los puntos de las alineaciones principales

Los puntos de los ejes de todas las alineaciones proyectadas se replantearán por el Contratista, mediante estacas, desde las bases primarias e intensificadas, según los sistemas propuestos por el mismo y aceptados por el Ingeniero Director. Las alineaciones consideradas como principales en el P.C.P. o así clasificadas por el Ingeniero Director deberán tener replanteados y nivelados todos sus puntos, por lo menos quince (15) días antes del comienzo de las obras. De los resultados de este replanteo y nivelación se levantará acta que suscribirán el Contratista y el Ingeniero Director. Replanteo y nivelación de los restantes ejes y de las obras de fábrica

Los puntos de las restantes alineaciones, así como las obras de fábrica, podrán replantearse a medida que lo requiera la marcha de las obras. El Ingeniero Director marcará, para cada una de ellas, el intervalo de tiempo que, como mínimo, ha de mediar entre el final del replanteo y la iniciación de las obras. Verificación del replanteo

El Ingeniero Director podrá realizar en cualquier momento, las verificaciones del replanteo que estime convenientes, para lo cual el Contratista le prestará, a su cargo, la asistencia y ayuda necesaria, cuidando de que la ejecución de las obras no interfiera tales comprobaciones, sin que por ello tenga derecho a indemnización alguna.

Artículo 104.- Desarrollo y control de las obras. El desarrollo y control de las obras se ajustará a las especificaciones de la O.M. de 28 de septiembre de 1.989 por la que se modifica el Artículo 104 del PG-3. Replanteo de detalle de las obras

Además del replanteo general se cumplirán las siguientes prescripciones:

- El Director o el personal subalterno en quien delegue, cuando se trate de parte de obra de importancia, ejecutará sobre el terreno el replanteo dejando perfectamente definidas las alturas correspondientes a cotas de cimientos.

- No se procederá al relleno de las excavaciones donde está previsto el emplazamiento de cimientos sin que el Director o subalterno, según los casos, tomen de conformidad con el Contratista y en presencia del mismo, los datos necesarios para cubicar y valorar dichas zanjas. A medida que se vayan elevando las fábricas, se tomarán igualmente los datos que han de servir para su abono.

- Serán de cuenta del Contratista todos los gastos que se originen al practicar los replanteos y reconocimientos a que se refiere este Artículo.

Ensayos

Durante la construcción de las obras el Contratista asumirá las funciones y responsabilidades relacionadas con el control de calidad, tanto de los materiales que entren a formar parte de las distintas unidades de obra, como de la producción y puesta en obra de éstas, así como las características de las terminadas. Los gastos de control de calidad y ensayos están incluidos en los precios de la unidad de obra correspondiente. El nivel de control de calidad será el definido en:

- Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares del Proyecto.

- Ordenes Circulares que modifican artículos del PG-3 definidos en el Artículo 100.

- Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para obras de Carreteras y Puentes (PG-3).

- Como mínimo, Recomendaciones para el Control de Calidad de la Dirección General de Carreteras.

Para el cumplimiento de cuanto antecede el Contratista deberá prever un Plan de control de calidad, con expresión de los medios materiales y personales que se vayan asignar al control de calidad, su esquema organizativo y programación temporal, y cuantos extremos se consideren oportunos para que la Administración pueda juzgar este aspecto. Independientemente de la inspección de calidad que realice la Dirección de Obra, el Contratista realizará, a su cargo, los ensayos y pruebas que sean necesarios para la adecuada comprobación sistemática de que, tanto los materiales que se utilicen en las obras como la propia obra que se ejecuta, cumplan las condiciones requeridas. El Contratista deberá instalar en obra un laboratorio de ensayo equipado con el personal y elementos necesarios para realizar un completo control de las distintas unidades de obra. El Contratista de las obras vendrá obligado al abono de los gastos de ensayo de contraste de la Dirección de Obra hasta el tope máximo del 1 % del Presupuesto de Ejecución Material.

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No se computarán como gastos los derivados de control de calidad, cuando del mismo resultaran unas unidades de obra incorrectamente ejecutadas. Materiales

Todos los materiales que se utilicen en las obras, deberán cumplir las condiciones que se establecen en los Pliegos de Prescripciones Técnicas, pudiendo ser rechazados en caso contrario por el Ingeniero Director. Por ello, todos los materiales que se propongan ser utilizados en la obra, deben ser examinados y ensayados antes de su aceptación en primera instancia mediante el autocontrol del Contratista y, eventualmente, con el Control de la Dirección de Obra. El no-rechazo de un material no implica su aceptación. El no-rechazo o la aceptación de una procedencia no impide el posterior rechazo de cualquier partida de material de ella que no cumpla las prescripciones, ni incluso la eventual prohibición de dicha procedencia. Señalización, balizamiento y defensa de obras e instalaciones

El Contratista está obligado al conocimiento y cumplimiento de todas las disposiciones vigentes sobre señalización de las obras e instalaciones y, en particular, de lo dispuesto en el Art. 41 del Código de la Circulación, en la O.M. de 14 de Marzo de 1.960 y la O.C. nº 67/60, en la comunicación nº 32-62 C.V. de 9 de Agosto de 1.962 y las Normas 8.1-IC, Señalización vertical, de 28 de diciembre de 1999, 8.2-IC, Marcas Viales 16 de julio de 1987 y 8.3-IC, Señalización, balizamiento, defensa, limpieza y terminación de obras fijas fuera de poblado, de 31 de agosto de 1987. El Contratista señalizará reglamentariamente las zanjas abiertas, impedirá el acceso a ellas a personas ajenas a la obra y las rellenará a la mayor brevedad y vallará toda zona peligrosa y establecerá la vigilancia suficiente, en especial, de noche. Fijará suficientemente las señales en su posición apropiada para que no puedan ser sustraídas o cambiadas y mantendrá un servicio continuo de vigilancia que se ocupe de su reposición inmediata, en su caso. Asegurará el mantenimiento del tráfico en todo momento durante la ejecución de las obras, debiéndose aceptar siempre la circulación sobre pavimentos que mantengan, al menos, los niveles de calidad y comodidad actuales y garantizar la existencia de marcas viales horizontales. Previo a la realización de desvíos provisionales, el contratista deberá someter a la aprobación del Ingeniero Director una propuesta de señalización tanto vertical como horizontal. Dicha propuesta deberá recoger igualmente el cronograma de trabajos previsto durante la realización del desvío provisional, de manera que se asegure la seguridad del tráfico mientras se habilita el mismo. En los desvíos provisionales, todos los gastos derivados de los mismos (terrenos, ejecución, conservación, etc.) correrán a cargo del adjudicatario, quien deberá garantizar una adecuada capacidad portante y su mantenimiento en condiciones suficientemente buenas de circulación. Precauciones especiales durante la ejecución de las obras

Deberán adoptarse precauciones especiales por el contratista siempre que concurran en la obra condiciones climatológicas severas o ejecución de unidades de obra especialmente arriesgadas.

Mantenimiento del tráfico durante la ejecución de las obras El Contratista vendrá obligado a colocar carteles informativos en los puntos de desvío alternativo y en el origen y final del Proyecto, indicando los horarios de tráfico cortado por motivo de la ejecución de las obras. También se anunciarán los posibles cortes en la prensa y emisoras de radio de la provincia. Todas estas operaciones serán supervisadas por el Ingeniero Director de las obras. En particular se mantendrán en servicio dos carriles por sentido de circulación en la autovía V-21 en toda su longitud salvo en circunstancias o trabajos específicos que requiera una alteración de este requerimiento y siempre con la aprobación del Ingeniero Director. Si la regulación del tráfico se realiza por medio de semáforos, el Contratista velará para que la regulación de éstos se adapte a las intensidades de tráfico en ambas direcciones. Cuando la regulación se lleve a cabo mediante personal con banderas u otro medio similar, y las personas sitas en los extremos no se vean directamente, éstas deberán estar provistas de radioteléfonos de alcance suficiente y en perfecto estado de funcionamiento. Queda terminantemente prohibido el uso de testigos para entregar a los usuarios de la vía. En todo momento la conservación de la carretera en obras en condiciones adecuadas de vialidad, corresponderá al Contratista, siendo a su cargo las actuaciones necesarias a tal fin. Limpieza final de las obras

Una vez que las obras se hayan terminado, todas las instalaciones, depósitos y edificaciones construidos con carácter temporal para el servicio de la obra, deberán ser retirados y los lugares de su emplazamiento restaurados a su forma original. Siendo los gastos por cuenta del contratista. De manera análoga, deberán tratarse los caminos provisionales, incluso los accesos a préstamos, canteras y vertederos, los cuales se restaurarán tan pronto como deje de ser necesaria su utilización. La reposición de caminos correrá a cargo del contratista. Todo ello se ejecutará de forma que las zonas afectadas queden completamente limpias y en condiciones estéticas acordes con el paisaje circundante, de acuerdo con la O.C. 15/2003 sobre "Señalización de los tramos afectados por la puesta en servicio de las obras. Remates de obras”. Conservación de las obras ejecutadas

El Adjudicatario queda comprometido a conservar, a su costa, hasta que sean recibidas definitivamente, todas las obras que integran este Proyecto. El plazo de garantía a partir de la fecha de la recepción provisional, será de dos años. Vertederos

La búsqueda de vertederos y su abono a los propietarios es de cuenta del Contratista. En el Proyecto se han estudiado, a modo orientativo, la existencia de los necesarios para la ejecución de las obras.

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Yacimientos y préstamos

La búsqueda de yacimientos y préstamos y su abono a los propietarios es de cuenta del Contratista. En el Proyecto se han estudiado, a modo orientativo, la existencia de los necesarios para la ejecución de las obras. En todo caso los préstamos, vertederos e instalaciones auxiliares de obra a establecer por parte del contratista no podrán establecerse sobre las ZONAS EXCLUIDAS, definidas en los planos del anejo de Integración Ambiental del presente Proyecto. Las zonas auxiliares que finalmente se establezcan deberán contar con la autorización expresa del Organismo Ambiental competente. La Administración no asume la responsabilidad de asegurar que el Contratista encuentre en los lugares de procedencia indicados, materiales adecuados o seleccionados en cantidad suficiente para las obras en el momento de su ejecución. El transporte no será objeto de medición y abono independiente, pues se considera incluido en los precios de todos los materiales y unidades de obra cualquiera que sea el punto de procedencia de los materiales y la distancia de transporte, salvo indicación expresa en el presupuesto Ejecución de las obras no especificadas en este Pliego

La ejecución de las unidades de obra del presente proyecto, cuyas especificaciones no figuran en este Capítulo del Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Obras de Carreteras y Puentes (PG-3), se realizará de acuerdo con las Normas indicadas en el apartado 100 del presente Pliego o con lo que ordene el Director, dentro de la buena práctica para obras similares.

Artículo 105.- Responsabilidades especiales del contratista. Daños y perjuicios

Serán de cuenta del Contratista las indemnizaciones a que hubiera lugar por perjuicios ocasionados a terceros, por interrupción de servicios públicos o particulares, daños causados en bienes por apertura de zanjas o desvío de cauces, habilitación de caminos provisionales, talleres, depósitos de maquinaria y materiales, accidentes en vertederos, y cuantas operaciones requiera la ejecución de las obras, tanto si se derivan de una actuación normal como si existe culpabilidad o negligencia por parte del adjudicatario. Quedan, naturalmente excluidos, los supuestos en que esas indemnizaciones quedaran expresamente asumidas por la Administración en el presente Proyecto. El adjudicatario vendrá obligado a reponer los elementos y en particular de las señalizaciones vertical y horizontal, dañadas o suprimidas durante la ejecución de las obras. Objetos encontrados

El Contratista será responsable de todos los objetos que se encuentren o descubran durante la ejecución de las obras, debiendo dar inmediatamente cuenta de los hallazgos al Ingeniero Director y colocarlos bajo su custodia.

Evitación de contaminantes

Prevención de la contaminación de los suelos y las aguas

El Contratista adoptará las medidas necesarias para evitar la contaminación de cauces y de posibles acuíferos por efecto de derrames de combustibles, aceites, ligantes o cualquier otro material que pueda ser perjudicial. Se tendrá en cuenta, a efectos de la protección de los recursos hídricos subterráneos, la consideración como “zona excluida”, según la definición del proyecto, de todas las áreas de recarga o vulnerables de los mismos. En dichas áreas no se deben localizar parques de maquinaria, no deben depositarse materiales de manera permanente o provisional y no deben realizarse vertidos de ningún tipo. De manera general, asociadas a las instalaciones en las que pueda generarse cualquier tipo de aguas residuales (parques de maquinaria, plantas de tratamiento y zonas de vertido o acopio de tierras), el Contratista diseñará y ejecutará a su cargo las instalaciones adecuadas -correctamente dimensionadas, lo que se estudiará y reflejará explícitamente- para el desbaste y decantación de sólidos (balsas de decantación). Dichos sistemas se localizarán detalladamente y se incluirán en la propuesta del Contratista los planos de detalles constructivos, presentados de modo claro y homogéneo a la conformidad de la Dirección de Obra. Para la localización y diseño de dichos sistemas se tendrá en cuenta la posible fuente de contaminación, se identificarán y cuantificarán los efluentes y se determinarán las posibles vías de incorporación de éstos a las aguas receptoras, todo ello contemplando la normativa aplicable (Reglamento del Dominio Público Hidráulico y normas complementarias). En las zonas de parques de maquinarias o instalaciones donde puedan manejarse materiales potencialmente contaminantes deberán incorporarse sistemas de protección ante vertidos accidentales; para ello una posibilidad son las zanjas de filtración. Las balsas de decantación podrán ser de dos tipos: excavadas en el propio terreno, con o sin revestimiento, y construidas como pequeñas presas de tierra. Las presas o diques se llevarán a cabo con materiales limpios (sin raíces, restos de vegetación o gravas muy permeables). Los taludes máximos permitidos son de 2:1 y la suma aritmética de los taludes aguas abajo y aguas arriba no debe ser menor de 5:1. El talud aguas abajo deberá protegerse con vegetación. Antes de construir el dique, es necesario limpiar la base de suelo y vegetación, así como excavar una zanja de al menos medio metro de ancho a todo lo largo de la presa y con taludes laterales de 1:1. Es necesario asegurar el acceso a las balsas para permitir su limpieza y mantenimiento. La capacidad de las balsas debe ser tal que permita contener un volumen suficiente de líquido durante el tiempo necesario para que se retenga un porcentaje suficiente de los sólidos en suspensión. Para determinar su capacidad se tendrá en cuenta, además de los afluentes recibidos con sus partículas acarreadas y los posibles vertidos accidentales, el caudal de escorrentía que llegaría a la balsa conociendo la superficie a drenar y la precipitación máxima esperada para un tiempo de retorno dado. El Contratista se responsabilizará del mantenimiento de las balsas. Si las aguas que salen de las balsas sobrepasan los valores límites establecidos por la legislación vigente serán necesarios tratamientos adicionales (coagulación, floculación,...).

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Para asegurar la eficacia de los sistemas de depuración primaria se preverán las correspondientes labores de mantenimiento de las balsas. Estas labores han de incluir la extracción, transporte y el depósito de los lodos. Debe tenerse en cuenta también las posibles propiedades físico-químicas de estos lodos (por su posible contaminación) y las zonas posibles para su acopio. Finalmente, deben estar también previstas las labores de desmantelamiento de los sistemas de depuración que, una vez finalizadas las obras, ya no se utilicen, y el tratamiento que recibirán dichas áreas. Tratamiento y gestión de residuos

Los vertidos de aceites, combustibles, cementos y otros sólidos procedentes de las zonas de instalaciones no serán en ningún caso vertidos a los cursos de agua. La gestión de esos productos residuales deberá estar de acuerdo con la normativa aplicable en cada caso (residuos sólidos urbanos, residuos tóxicos y peligrosos, residuos inertes, etc.). En este sentido el Contratista incorporará a su cargo las medidas para la adecuada gestión y tratamiento en cada caso. Los parques de maquinaria incorporarán plataformas completamente impermeabilizadas, y con sistemas de recogida de residuos y específicamente de aceites usados, para las operaciones de repostaje, cambio de lubricantes y lavado. De manera específica se deberán definir los lugares y sistemas de tratamiento de las aguas procedentes del lavado de hormigoneras. Para evitar la contaminación de las aguas y del suelo por vertidos accidentales las superficies sobre las que se ubiquen las instalaciones auxiliares deberán tener un sistema de drenaje superficial, de modo que los líquidos circulen por gravedad y se pueda recoger en las balsas de decantación cualquier derrame accidental antes de su infiltración en el suelo. Permisos y licencias

El adjudicatario deberá obtener por sí y a su costa todos los permisos y licencias precisos para la ejecución de las obras. Correrán de su cuenta las tasas establecidas.

Artículo 106.- Medición y abono. Abono de las obras

Modo de abonar las obras completas: - El coste de todos los materiales y operaciones expuestos en cada Artículo de este Pliego referentes a

las distintas unidades de obra, se considera incluido en el precio de las mismas, a menos que en la especificación de la forma de medición y abono de alguna unidad se prescriba explícitamente otra cosa.

- No procederá bajo ninguna causa modificación alguna de los precios señalados en letra, en el Cuadro de Precios nº 1, los cuales son los únicos aplicables a los trabajos contratados con la baja correspondiente, según la mejora que se hubiere obtenido en la adjudicación.

- Todas las unidades de obra de este Pliego y las no definidas explícitamente, se abonarán de acuerdo con los precios unitarios del Cuadro de Precios del Proyecto, considerando incluidos en ellos todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria, medios auxiliares o cualquier otro necesario para la ejecución completa de las citadas unidades.

- No será de abono la reparación de los daños causados por el tráfico.

Modo de abonar las obras incompletas.

- Las cifras que para pesos o volúmenes de materiales figuran en las unidades compuestas del Cuadro de Precios nº 2, servirán sólo para el conocimiento del coste de estos materiales acopiados a pie de obra, pero por ningún concepto tendrán valor a efectos de definir las proporciones de las mezclas, ni el volumen necesario en acopios para conseguir el volumen final compactado en obra.

Cuando por rescisión u otra causa fuera preciso valorar obras incompletas, se aplicarán los precios del Cuadro nº 2, sin que pueda pretenderse una valoración de cualquier unidad de obra distinta a la de dicho Cuadro, ni tenga derecho el adjudicatario a reclamación alguna por insuficiencia u omisión del coste de cualquier elemento que constituye el precio. Las partidas que componen el precio serán de abono cuando esté acopiado la totalidad del material, incluidos los accesorios o realizadas en su totalidad las labores y operaciones que determinen la definición de la partida, ya que el criterio a seguir será que sólo se consideren de abono fases con ejecución terminada, perdiendo el adjudicatario todos los derechos en el caso de dejarlas incompletas Gastos de carácter general a cargo del Contratista

Serán de cuenta del contratista los gastos que origine el replanteo de las obras, así como su liquidación, comprobación y los replanteos parciales de los mismos; los de construcción, desmontaje y retirada de toda clase de construcciones auxiliares; los de alquiler y adquisición de terrenos para depósitos de maquinaria y materiales; los de protección de materiales y de la propia obra contra todo deterioro, daño o incendio; los de desperdicios y basuras; los de construcción y conservación de caminos provisionales para el desvío del tráfico y servicio de las obras; los de desagüe, señales de tráfico y los demás recursos necesarios para proporcionar seguridad dentro de las obras; los de retirada al fin de la obra de instalaciones, materiales, herramientas, etc.; los de montaje, conservación y retirada de instalaciones provisionales; los de retirada de los materiales rechazados, y la corrección de las deficiencias observadas y puestas de manifiesto por los correspondientes ensayos y pruebas. En caso de rescisión del contrato, cualquiera que sea la causa o causas que lo motiven, serán de cuenta del Adjudicatario los gastos ocasionados por la liquidación, así como la retirada de los medios auxiliares, empleados o no, en la ejecución de las obras. Cuadros de Precios

Condiciones generales

Todos los precios unitarios a que se refieren las normas de medición y abono contenidas en el presente Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, se entenderá que incluyen siempre el suministro, manipulación y empleo de todos los materiales precisos para la ejecución de las unidades de obra correspondientes, tanto si se ejecutan en horario diurno como nocturno, hasta la correcta terminación de las mismas, salvo que expresamente se excluya alguna en el artículo correspondiente. Igualmente se entenderá que estos precios unitarios comprenden todos los gastos de maquinaria, mano de obra, elementos accesorios, transporte, herramientas y todas las operaciones directas precisas para la correcta terminación de las unidades de obra, salvo que expresamente se excluya alguna en el artículo correspondiente. De igual modo se considerarán incluidos todos los gastos ocasionados por:

- La reparación de los daños inevitables causados por el tráfico y por reposición de servidumbre.

- La conservación hasta el cumplimiento del plazo de garantía.

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Cuadro de Precios nº 1

Servirán de base para el contrato, los precios indicados en letra en el Cuadro de Precios nº 1, con la rebaja que resulte de la licitación, no pudiendo el contratista reclamar que se introduzca modificación alguna en los mismos bajo ningún concepto ni pretexto de error u omisión.

Cuadro de Precios nº 2

Los precios señalados en el Cuadro de Precios nº 2, con la rebaja de la licitación, serán de aplicación única y exclusivamente en los supuestos en que sea preciso efectuar el abono de obras incompletas, cuando por rescisión u otros motivos no lleguen a concluirse las contratadas, no pudiendo el contratista pretender la valoración de las mismas por medio de una descomposición diferente de la establecida en dicho cuadro. Los posibles errores u omisiones en la descomposición que figura en el Cuadro de Precios nº 2, no podrán servir de base para reclamar el contratista modificación alguna de los precios señalados en letra en el Cuadro de Precios nº 1

Artículo 107.- Otras consideraciones. Conservación de los puntos de replanteo

Tras la comprobación del replanteo, los puntos de referencia para sucesivos replanteos se marcarán mediante mojones de hormigón. El Contratista se responsabilizará de la conservación de los puntos del replanteo que le hayan sido entregados.

Instalaciones sanitarias

El Contratista instalará a su costa las instalaciones sanitarias prescritas por la legislación vigente sobre el tema y será también de su cuenta la dotación con personal sanitario suficiente en calidad y número.

Retirada de materiales no empleados

A medida que se realicen los trabajos, el Contratista debe proceder por su cuenta, a la policía de la obra y a la retirada de los materiales acopiados que ya no tengan empleo en la misma.

Subcontratos

Ninguna parte de la obra será subcontratada sin autorización expresa del Ingeniero Director de la obra. En este sentido deberá cumplirse lo que al respecto dispone el Real Decreto Legislativo 3/2011, de 14 de noviembre, por el que se aprueba el texto refundido de la Ley de Contratos del Sector Público, así como el Real Decreto 1098/2001, de 12 de octubre, por el que se aprueba el Reglamento general de la Ley de Contratos de las Administraciones Públicas. Las solicitudes para ceder cualquier parte del contrato deberán formularse por escrito y acompañarse con un testimonio que acredite que la organización que se ha de encargar de la realización de los trabajos objeto del subcontrato, está capacitada y equipada para su ejecución. La aceptación del subcontrato no eximirá al contratista de su responsabilidad contractual.

Libre acceso del personal de la dirección de la obra

El adjudicatario no podrá impedir la entrada a ninguna instalación de la obra y en ningún momento al personal de la Dirección de la obra.

Gastos para la medición

Serán por cuenta del contratista los gastos precisos para la medición de las unidades de obra ejecutadas, y en particular aquellas en las que se requiere realizar pesados en báscula. Estos gastos no se computarán dentro del uno por ciento de control de calidad. Otras condiciones

Para los casos no contemplados en el presente Pliego se seguirá lo indicado en las disposiciones vigentes en materia de Contratos del Estado. Si son detalles técnicos se acudirá a las correspondientes normas oficiales y a los criterios de buena práctica, decidiendo en última instancia la Dirección de obra. En particular, se aplicará esto a las sanciones que deban imponerse por retrasos en la obra con respecto al programa de trabajo presentado y aprobado por la Dirección. Plazo de ejecución de las obras

Las obras, salvo que se indique otro plazo en el Pliego de Cláusulas Administrativas Particulares, deberán quedar concluidas en el término de 18 (dieciocho) meses a partir de la orden de iniciación. Normas para la recepción de las obras

La recepción de las obras se llevará a cabo de acuerdo con lo dispuesto en el artículo 235 del Real Decreto Legislativo 3/2011, de 14 de noviembre, por el que se aprueba el texto refundido de la Ley de Contratos del Sector Público. El plazo de garantía, de 2 años, comenzará tras el levantamiento del correspondiente acta de recepción de las obras siempre y cuando éstas se hallen en estado de ser recibidas. En el caso de que las obras presenten defectos, se señalarán estos en el acta, fijando un plazo para solucionarlos. Las obras definidas en el presente Proyecto no son objeto de recepción parcial ya que no se ejecutarán por fases susceptibles de ser entregadas al uso público, según establece el artículo 235.5 del Real Decreto anteriormente mencionado. Uso durante el periodo de garantía

Durante el periodo de garantía podrá utilizarse normalmente la obra, sometiéndola a los ensayos no destructivos que se desee. Conservación de las obras durante su ejecución y plazo de garantía

El Contratista queda obligado a la conservación y reparación de las obras hasta ser recibidas provisionalmente, siendo esta conservación con cargo al propio Contratista. Igualmente viene obligado el Contratista a la conservación de las obras durante el plazo de garantía, debiendo realizar a su costa cuantas operaciones sean precisas para mantener las obras ejecutadas en perfecto estado. Para esta conservación no se prevé abono independiente, sino que se considera que los gastos ocasionados por estas reparaciones, y cualquiera derivado de ellas, quedarán incluidas en los precios unitarios correspondientes a las diferentes unidades de obra.

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PARTE 2. MATERIALES BÁSICOS.

Artículo 202 Cementos. Orden FOM/2523/14 Definición

Se definen como cementos los conglomerantes hidráulicos en cuya composición interviene como componente principal el clínker de cemento portland o, en su caso, el clínker de cemento de aluminato de calcio, los cuales, finamente molidos y convenientemente amasados con agua, forman pastas que fraguan y endurecen a causa de las reacciones de hidratación de sus constituyentes, dando lugar a productos hidratados mecánicamente resistentes y estables, tanto al aire como bajo agua. Condiciones generales

Sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Independientemente de lo anterior se estará además, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. En este artículo será de aplicación todo lo dispuesto en la vigente Instrucción para la recepción de cementos (RC) Medición y abono

La medición y abono del cemento se realizará de acuerdo con lo indicado en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares para la unidad de obra de la que forme parte.

Artículo 211 Betunes asfálticos. Orden FOM/2523/14 Definición

Se definen como betunes asfálticos, de acuerdo con la norma UNE-EN 12597, los ligantes hidrocarbonados, prácticamente no volátiles, obtenidos a partir del crudo de petróleo o presentes en los asfaltos naturales, que son totalmente o casi totalmente solubles en tolueno, y con viscosidad elevada a temperatura ambiente. A efectos de aplicación de este artículo, se especifican tres tipos de betunes asfálticos: -Convencionales (norma UNE-EN 12591). -Duros (norma UNE-EN 13924-1), para los betunes asfálticos destinados a la producción de mezclas bituminosas de alto módulo. -Multigrado (norma UNE-EN 13924-2), con aplicaciones semejantes a las especificadas para los ligantes convencionales en los artículos correspondientes de mezclas bituminosas de la Parte 5 de este Pliego

Condiciones generales

Se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Los betunes asfálticos deberán llevar obligatoriamente el marcado CE, conforme a lo establecido en las normas UNE-EN 12591, UNE-EN 13924-1 y UNE-EN 13924-2. Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. De forma explícita se prohíbe el uso de betunes asfálticos que contengan alquitranes u otras sustancias derivadas de la destilación de productos carbonosos -hulla u otros-, o betunes oxidados.

Medición y abono

El betún asfáltico tipo B60/70 se medirá por toneladas (t) realmente empleadas, y se abonará el precio que figura a tal efecto en el Cuadro de Precios nº1.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 211.0020 t Betún asfáltico B50/70 (B60/70) - 211.0050 t. Betún mejorado con caucho procedente de polvo de NFS, tipo BC50/70

Artículo 212 Betunes asfálticos modificados con polímeros. Orden FOM/2523/14

Definición

Se definen como betunes modificados con polímeros, de acuerdo con la norma UNE-EN 12597, los ligantes hidrocarbonados cuyas propiedades reológicas han sido modificadas durante su fabricación, por el empleo de uno o más polímeros orgánicos. A efectos de aplicación de este artículo las fibras orgánicas o minerales no se consideran modificadores del betún.

Están incluidos, dentro de este artículo, los betunes modificados con polímeros suministrados a granel y los que se fabriquen en el lugar de empleo, en instalaciones específicas independientes. Quedan excluidos de esta definición, los productos obtenidos a partir de adiciones incorporadas a los áridos o en el mezclador de la planta de fabricación de la unidad de obra de la que formen parte.

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Condiciones generales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Los betunes modificados con polímeros deberán llevar obligatoriamente el marcado CE, conforme a lo establecido en la norma UNE-EN 14023. Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. De forma explícita se prohíbe el uso de betunes asfálticos que contengan alquitranes u otras sustancias derivadas de la destilación de productos carbonosos -hulla u otros-, o betunes oxidados. Medición y abono

La medición y abono del betún asfáltico modificado con polímeros se realizará según lo indicado en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares para la unidad de obra de la que forme parte. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 215.0020 t. Betún modificado con polímeros (con o sin caucho) tipo PMB 45/8

Artículo 214 Emulsiones bituminosas. Orden FOM/2523/14 Definición

Se definen como emulsiones bituminosas las dispersiones de pequeñas partículas de un ligante hidrocarbonado y eventualmente un polímero, en una solución de agua y un agente emulsionante.

Condiciones generales

Se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra.

Las emulsiones bituminosas catiónicas deberán llevar obligatoriamente el marcado CE, conforme a lo establecido en la norma UNE-EN 13808. Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. De forma explícita se prohíbe el uso de betunes asfálticos que contengan alquitranes u otras sustancias derivadas de la destilación de productos carbonosos -hulla u otros-, o betunes oxidados.

Medición y abono

La medición y abono de este material se realizará de acuerdo con lo indicado en la unidad de obra de que forme parte.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U213.1050 t Emulsión tipo C60B4 MIC para micro en frio.

Artículo 240 Barras corrugadas para hormigón estructural Definición

Se denominan barras corrugadas para hormigón estructural aquellos productos de acero de forma sensiblemente cilíndrica que presentan en su superficie resaltos o estrías con objeto de mejorar su adherencia al hormigón. Los distintos elementos que conforman la geometría exterior de estas barras (tales como corrugas, aletas y núcleo) se definen según se especifica en la UNE 36 068 y UNE 36 065. Los diámetros nominales de las barras corrugadas se ajustarán a la serie siguiente:

- 6-8-10-12-14-16-20-25-32 y 40 mm. La designación simbólica de estos productos se hará de acuerdo con lo indicado en la UNE 36 068. El tipo de acero a utilizar será B 500 S. Se cumplirá lo especificado en el Artículo 240 del PG-3 incorporado por la OM FOM/475/2002 de 13 de febrero y lo establecido en la EHE. Medición y abono

La medición y abono de las barras corrugadas para hormigón estructural se realizará según lo indicado específicamente en la unidad de obra de la que formen parte.

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Artículo 241 Mallas electrosoldadas Definición

Se denominan mallas electrosoldadas a los productos de acero formados por dos sistemas de elementos que se cruzan entre sí ortogonalmente y cuyos puntos de contacto están unidos mediante soldadura eléctrica, según un proceso de producción en serie en instalaciones fijas. Los diámetros nominales de los alambres corrugados que forman las mallas electrosoldadas se ajustarán a la serie siguiente:

5-5, 5-6-6, 5-7-7, 5-8-8, 5-9-9, 5-10-10, 5-11-11, 5-12 y 14 mm. La designación de las mallas electrosoldadas se hará de acuerdo con lo indicado en la UNE 36 092. Se cumplirá lo especificado en el Artículo 241 del PG-3 incorporado por la OM FOM/475/2002 de 13 de febrero y lo establecido en la EHE. Materiales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Real Decreto 1630/92 (modificado por el Real Decreto 1328/95), por el que se dictan disposiciones para la libre circulación, en aplicación de la Directiva 89/106 CE. En particular, en lo referente a los procedimientos especiales de reconocimiento, se estará a lo establecido en el artículo 9 del mencionado Real Decreto. Los elementos que componen las mallas electrosoldadas pueden ser barras corrugadas o alambres corrugados. Las primeras cumplirán las especificaciones del apartado 31.2 o del apartado 4 del anejo 12 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya y, los segundos, las especificaciones del apartado 31.3, así como las condiciones de adherencia especificadas en el apartado 31.2 del mismo documento. Los alambres y barras corrugadas no presentarán defectos superficiales, grietas ni sopladuras. La sección equivalente de los alambres y barras corrugados no será inferior al noventa y cinco y medio por ciento (95,5 por 100) de su sección nominal. Las características de las mallas electrosoldadas cumplirán con lo indicado en el apartado 31.3 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya, así como con las especificaciones de la UNE 36 092. En los Planos se especifica el tipo de acero con el que se fabricarán las mallas electrosoldadas, así cómo el resto de las características exigibles a este tipo de material. La marca indeleble de identificación se realizará de acuerdo con las indicaciones del apartado 31.3 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya. Suministro

Cada paquete debe llegar al punto de suministro con una etiqueta de identificación conforme a lo especificado en la norma UNE 36 092, de acuerdo con lo especificado en el apartado 31.3 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya.

La calidad de las mallas electrosoldadas estará garantizada por el fabricante a través del Contratista de acuerdo con lo indicado en el apartado 31.5 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya. La garantía de calidad de las mallas electrosoldadas será exigible en cualquier circunstancia al Contratista adjudicatario de las obras. Almacenamiento

Serán de aplicación las prescripciones recogidas en el apartado 31.6 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya. Recepción

Para efectuar la recepción de las mallas electrosoldadas será necesario realizar ensayos de control de calidad de acuerdo con las prescripciones recogidas en el artículo 90 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya. Serán de aplicación las condiciones de aceptación o rechazo de los aceros indicados en el apartado 90.5 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya. El Director de las Obras podrá, siempre que lo considere oportuno, identificar y verificar la calidad y homogeneidad de los materiales que se encuentren acopiados. Medición y abono

La medición y abono de este material se realizará de acuerdo con lo indicado en la unidad de obra de que forme parte.

Artículo 250 Acero laminado para estructuras metálicas Definición

Se definen como aceros laminados para estructuras metálicas los suministrados en chapas o perfiles que correspondan a uno de los tipos A-42 o A-52 y en cualquiera de sus grados, a, b, c y d, definidos en la Norma UNE 36080-73.

Condiciones generales

Todos los productos laminados deberán tener una superficie técnicamente lisa de laminación. Con el certificado de garantía de la factoría siderúrgica podrá prescindirse, en general, de los ensayos de recepción, a no ser que el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares los imponga.

Almacenamiento

Los aceros laminados para estructuras metálicas se almacenarán de forma que no estén expuestos a una oxidación directa, a la acción de atmósferas agresivas ni se manchen de grasa, ligantes o aceites.

Medición y abono

La medición y abono de este material se realizará de acuerdo con la unidad de obra de que forme parte.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U250.0010 ud. Placa de 350x350x25 mm y 4 pernos de anclaje M-20x700 para cimentación

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Artículo 290 Geotextiles y productos relacionados. Orden FOM/2523/14 Definición

Se define como geotextil (GTX) al material textil plano, permeable y polimérico (sintético o natural), que se emplea en contacto con suelos u otros materiales en aplicaciones geotécnicas y de ingeniería civil, pudiendo ser tricotado, tejido o no tejido, de acuerdo con la norma UNE-EN ISO 10318. A los efectos de este artículo, se entienden como productos relacionados con los geotextiles (GTP), a aquellos que no se corresponden con la definición anterior, contemplándose la utilización de los siguientes: geomalla (GGR), georred (GNT), geomanta (GMA), geocelda (GCE), geotira (GST) y geoespaciador (GSP), definidos por la norma UNE-EN ISO 10318.

Condiciones generales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Los geotextiles y productos relacionados deberán tener obligatoriamente el marcado CE, conforme a lo establecido en las normas UNE-EN 13249, UNE-EN 13251, UNEEN 13252, UNE-EN 13253, UNE-EN 13256 y UNE-EN 15381. Se deberá evaluar la resistencia al envejecimiento a la intemperie de los geotextiles y productos relacionados (norma UNE-EN 12224), salvo que vayan a ser recubiertos el mismo día de su instalación. Una vez realizado este ensayo, se determinará la resistencia residual de acuerdo con la norma UNE-EN 12226. El valor obtenido y la aplicación a que se vaya a destinar el producto, determinarán el período de tiempo durante el cual pueda estar expuesto a la intemperie. Los tiempos máximos de exposición se recogen en la norma UNE-EN que corresponda, de entre las indicadas en el epígrafe 290.2.1. En el caso de que un producto no haya sido sometido a este ensayo, deberá recubrirse antes de que transcurran veinticuatro horas (24 h) desde su instalación. Transporte y almacenamiento

En el transporte, carga y descarga se comprobará que no se produzcan daños mecánicos en los rollos (pinchazos, cortes, etc.). El almacenamiento en obra se realizará en lugares lisos, secos, limpios y libres de objetos cortantes y punzantes. No se almacenará ningún rollo o fracción que haya resultado dañado o no esté adecuadamente identificado, y en todo caso se deberán tener en cuenta las indicaciones del fabricante. Cuando la duración del almacenamiento en obra sea superior a quince días (> 15 d) deberá incidirse especialmente en lo relativo a la protección frente a la acción de los rayos solares, mediante techado o cubrición con elementos adecuados que, por motivos de seguridad, estarán sujetos convenientemente.

Recepción e identificación

Los geotextiles y productos relacionados que lleguen a la obra se suministrarán en forma de bobinas o rollos, con un embalaje opaco que evite su deterioro por la acción de la luz solar. Cada suministro irá acompañado de un albarán y de la información relativa al etiquetado y marcado CE de la norma UNE-EN del producto correspondiente. El nombre y tipo de geotextil o producto relacionado estarán estampados de forma clara e indeleble en el propio producto, de acuerdo con la norma UNEEN ISO 10320, a intervalos máximos de cinco metros (5 m) para que pueda identificarse una vez eliminado el embalaje. Es recomendable que queden igualmente estampadas la partida de producción y la identificación del rollo o unidad. El Contratista comunicará por escrito al Director de las Obras, para su aprobación, la relación de los geotextiles y productos relacionados a emplear. Los productos sólo podrán ser aprobados si los valores exigidos, tanto por este Pliego como por el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, quedan garantizados por los valores nominales corregidos por sus tolerancias. Una vez aprobados por el Director de las Obras, todos y cada uno de los valores corregidos serán exigibles y su incumplimiento dará lugar al rechazo de lotes o partidas, sin perjuicio de las responsabilidades correspondientes. Control de calidad

El control de recepción de los geotextiles y productos relacionados deberá incluir, al menos, una primera fase de comprobación de la documentación y del etiquetado. Independientemente de la aceptación de la veracidad de las propiedades referidas en el marcado CE, si se detectara alguna anomalía durante el transporte, almacenamiento o manipulación de los productos, el Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá disponer en cualquier momento, la realización de comprobaciones y ensayos sobre los materiales suministrados a la obra. En este caso se seguirán los criterios que se indican a continuación. En caso de no conformidad, el Director de las Obras indicará las medidas a adoptar, pudiendo realizar ensayos complementarios con nuevas muestras del mismo lote o exigir directamente la sustitución del lote rechazado. Medición y abono

La medición y abono de los geotextiles y productos relacionados se realizará de acuerdo con lo indicado en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, para la unidad de obra de la que formen parte. En defecto de lo indicado en el párrafo anterior se medirán y abonarán por metros cuadrados (m2) de superficie recubierta, quedando incluidos en este precio los solapes necesarios y, en todo caso, los indicados en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares. El precio por metro cuadrado (m2) incluirá todos los elementos necesarios para la colocación y puesta en obra del producto, así como su transporte a la obra, recepción y almacenamiento. º Se considerarán incluidas también las uniones mecánicas por cosido, soldadura, fijación con grapas o cualesquiera otras, que resulten necesarias para la correcta puesta en obra del geotextil o producto relacionado, según determine el Proyecto o, en su defecto, el Director de las Obras. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 290.0020 m2 Suministro y colocación de geotextil no tejido tipo 2 como separador - 290.0050 m2. Suministro y colocación de geotextil no tejido tipo 5 como filtro

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PARTE 3. EXPLANACIONES.

Capítulo I. Trabajos preliminares

Artículo 300.- Despeje y desbroce. Orden FOM/1382/02. Definición

Consiste en extraer y retirar de las zonas designadas todos los tocones, plantas, maleza, broza, maderas caídas, escombros, basuras o cualquier otro material indeseable que pueda estorbar la ejecución de la obra; así como la retirada de tierra vegetal de las superficies afectadas por excavaciones o terraplenes. La ejecución de la unidad de obra incluye la preparación de la zona de trabajo, la situación de los puntos topográficos, la protección de los elementos a conservar, la remoción de los materiales objeto de desbroce, el transporte a vertedero autorizado o gestor de residuos. Ejecución

En general se desbrozará la superficie que presente arbolado, arbustos o matorrales, comprendida entre los límites de expropiación salvo que exista vegetación entre la arista de explanación y el límite de expropiación que interese conservar. Por tanto no se desbrozarán las huertas, terrenos en barbecho, etc, donde no existan elementos vegetales de envergadura que estorben la visibilidad o entorpezcan los trabajos posteriores, tomando las medidas de protección adecuadas para no dañarlos. Todos los tocones o raíces mayores de diez centímetros (10 cm) de diámetro serán eliminados hasta una profundidad no inferior a cincuenta centímetros (50 cm), por debajo de la rasante de la explanación, fuera de este ámbito, los tocones y raíces pueden quedar cortados a ras de suelo. Todas las oquedades causadas por la extracción de tocones y raíces, se rellenarán con el suelo que quede al descubierto al hacer el desbroce, y se compactará hasta que la superficie se ajuste a la del terreno existente. Los árboles susceptibles de aprovechamiento serán podados y limpiados, luego se cortarán en trozos adecuados y, finalmente, se almacenarán cuidadosamente, a disposición de la Administración y separados de los montones que hayan de ser quemados o desechados. Todos los productos o subproductos forestales, no susceptibles de aprovechamiento, serán eliminados a través de un gestor autorizado de residuos.

Medición y abono.

El despeje y desbroce se abonará en metros cuadrados (m2). No se abonarán los excesos realizados sobre lo descrito en los planos ni los defectos de obra entre la realidad y lo proyectado. El precio incluye la eliminación de los residuos o su transporte a vertedero o centro de gestión autorizado y el acondicionamiento medioambiental del mismo, así como el relleno de oquedades y otras operaciones descritas en el PG3.

En esta unidad de obra se considera incluida la obtención de los permisos necesarios para el vertido del material procedente del desbroce. Las medidas de protección de la vegetación y bienes y servicios considerados como permanentes, no serán objeto de abono independiente. Tampoco, se abonará el desbroce de las zonas de préstamo. En ningún caso se considerará que el desbroce produzca eliminación de tierras y por tanto modificación del nivel original del terreno. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 300.0010 m2. Despeje y desbroce del terreno por medios mecánicos - 300.0020 ud Tala y transporte árbol gran porte Artículo 301.- Demoliciones. Orden FOM/1382/02. Definición.

Consiste en el derribo de todas las construcciones o elementos constructivos, tales como aceras, firmes, edificios, fábricas de hormigón u otros, que sea necesario eliminar para la adecuada ejecución de la obra. Incluye los trabajos de preparación y de protección, derribo, fragmentación o desmontaje de construcciones y la retirada de los materiales a acopio o vertedero autorizado. Ejecución.

Previamente a los trabajos de demolición se elaborará un estudio de demolición, que deberá ser sometido a la aprobación del Director de las Obras, siendo el Contratista responsable del contenido de dicho estudio y de su correcta ejecución. Antes de iniciar la demolición se neutralizarán las acometidas de las instalaciones, de acuerdo con las entidades administradoras o propietarias de las mismas, con especial atención a conducciones eléctricas y de gas enterradas. La profundidad de demolición de los cimientos, será, como mínimo, de cincuenta centímetros (50 cm) por debajo de la cota más baja del relleno o desmonte. En el caso particular de existir conducciones o servicios enterrados fuera de uso deberán ser excavados y eliminados hasta una profundidad no inferior a metro y medio (1,5 m) bajo el terreno natural o nivel final de excavación, cubriendo una banda de al menos metro y medio (1,5 m) alrededor de la obra. Los extremos abiertos de dichas conducciones deberán ser sellados debidamente. La demolición con máquina excavadora, únicamente será admisible en construcciones, o parte de ellas, de altura inferior al alcance de la cuchara. Se prohíbe el derribo por empuje de edificaciones de altura superior a tres metros y medio (3,5 m). Al finalizar la jornada de trabajo no deberán quedar elementos de la obra en estado inestable o peligroso. Los materiales quedarán suficientemente troceados y apilados para facilitar la carga, en función de los medios de que se disponga y de las condiciones de transporte.

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Los materiales quedarán apilados y almacenados en función del uso a que se destinen (transporte a vertedero, reutilización, eliminación en la obra, etc.). Una vez acabados los trabajos, la base quedará limpia de restos de material. Es responsabilidad del Contratista la obtención de las autorizaciones pertinentes. Medición y abono.

Las demoliciones se abonarán según la unidad de obra del Cuadro de Precios 1. En el caso de edificaciones se considerará el volumen exterior demolido, hueco y macizo, realmente ejecutado en obra. Se consideran edificaciones todos los recintos dotados de techo, que permitan por tanto cubicarlos. Los porches y terrazas con techos pero sin paredes se cubicarán al 50%. La parte proporcional de cimentaciones se considera incluida en el precio sin que se mida aparte ni forme parte de la envolvente exterior a efectos de su medición. Tampoco se medirán los cerramientos exteriores, terrazas ni sus barandillas, salvo que se trate de elementos anejos a la edificación, que no se hayan incluido en la medición por carecer de techo y cuyo espesor y resistencia obligue a utilizar martillos rompedores para su eliminación. En el caso de demolición de macizos se medirán por diferencia entre los datos iniciales, tomados inmediatamente antes de comenzar la demolición, y los datos finales, tomados inmediatamente después de finalizar la misma. La demolición de pavimentos bituminosos se medirá y abonará por metros cúbicos. No se abonarán las demoliciones a realizar de muretes, mampostería en seco, bancales, acequias, vallas, muros, canales de riego, tuberías, etc. que no requieran martillos rompedores, ya que se considerarán incluidas en el desmonte de tierra vegetal. Se considera incluido en el precio, en todos los casos, la retirada de los productos resultantes de la demolición y su transporte a lugar de empleo, acopio o vertedero legalizado, y su acondicionamiento. Si en el Proyecto no se hace referencia a la unidad de demoliciones, se entenderá que está comprendida en las de excavación, y por tanto, no habrá lugar a su medición ni abono por separado. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 301.0020 m3. Demolición fábrica hormigón armado - 301.0030 m3 Demolición de fábrica hormigón en masa - 301.0040 m2. Demolición de firme o pavimento existente - 301.0120 m Levantamiento de vallas metálicas - 301.0130 m Levantamiento de barrera metálica bionda - 301.0140 m2cm Fresado de pavimento bituminoso o de hormigón existente - 301.0160 m Desmontaje de conducción de fibrocemento - U301.0200 m Levantamiento de señal vertical - U301.0210 ud Desmontaje de pórtico de señalización o panel de mensajería variable - U301.0220 m2 Desmontaje de cartelería en pórtico - U301.0230 ud Desmontaje de banderola de señalización - U301.0300 m Levantamiento de Barrera de hormigón - U301.0310 m Levantamiento de barandilla metálica

Artículo 305.- Columnas de gravas Descripción

La grava a emplear será preferentemente de naturaleza caliza y de machaqueo, exenta de finos y con un tamaño comprendido entre 25 y 60 mm. Se dispondrán con la separación y profundidad indicada en los planos. Previamente a la instalación se desbrozará y limpiará la superficie del terreno, procediendo a instalar referencias exteriores que permitan el correcto replanteo de la malla de proyecto, con un error inferior a ± 20 cm. Las columnas de grava pueden ejecutarse por cualquiera de los métodos: a) ejecución de la perforación con un vibrador cilíndrico provisto de aletas y vertido de grava desde la superficie, ayudando a su penetración con el propio vibrador; b) utilización de un vibrador por cuyo eje se adiciona grava una vez alcanzada la profundidad requerida, al mismo tiempo que se extrae el vibrador. Podrá utilizarse también la técnica de hinca de una tubería de extremo cerrado (o con tapón de grava) y retirada de la misma al mismo tiempo que se vierte la grava en su interior y se compacta con un pisón cilíndrico forzando su penetración contra el terreno blando. En este caso la energía de impacto será del orden de 15 m x T. Una vez terminada la instalación de las columnas se procederá al extendido de la capa granular filtrante, con el espesor fijado en planos. Una vez colocada la tubería se extenderá el terraplén de forma que no se remueva o contamine la capa drenante y se mantenga la salida lateral del agua evacuada. Se deberá conseguir una compactación del terreno circundante a las columnas de grava tal que se consiga un golpeo igual o superior a 10 golpes en 20 cm con un ensayo de penetración dinámica tipo Borro (puntaza de sección cuadrada de 4 x 4 cm, longitud de 20 cm y remate cónico de 90º en punta) en puntos equidistantes de los ejes de las columnas de grava y a lo largo de toda la longitud, desde la parte superior (base del encepado) hasta el fondo de las columnas adyacentes, según plano. El comportamiento de las columnas se controlará mediante la ejecución, sobre cada una de las unidades a controlar, de una prueba de carga a través de placa metálica circular, de 0,90 m de diámetro, centrada con la columna. La columna deberá admitir una carga no menor de 10 kg/cm2 . Medición y abono

Metro lineal (m) de columna de grava compactada y forzada contra el suelo circundante, de diámetro final no inferior a 75 cm. El precio incluye la perforación y la grava aportada para el relleno, así como los medios auxiliares necesarios para su completa ejecución. Se medirá y abonará por metro lineal de columna de grava realmente y correctamente ejecutados, medidos desde la base del encepado. Cualquier exceso respecto de la línea de fondo marcada en los planos no será de abono. Si para conseguir la compactación requerida el contratista precisa ejecutar una mayor longitud de columna o aplicar otros medios de compactación en superficie, tanto el exceso de medición como los medios requeridos serán a cargo del mismo.

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Unidades de obra englobadas en este artículo. - 305.0140 m. Columna de grava de D=0,90, vía húmeda hasta 15,00 m

Artículo 306.- Ampliación de la campaña geotécnica El reconocimiento del terreno mediante la realización de prospecciones y ensayos de campo y laboratorio se encuentra recogida cualitativamente en numerosas normas españolas (normas UNE) y, en su defecto, europeas e internacionales. No obstante, la cuantificación de las prospecciones y ensayos que conforman una campaña geológico-geotécnica adecuada, para un Proyecto determinado, no es fácil de determinar, dependiendo no sólo de las características de la zona en la que se ubica la actuación sino de la experiencia del técnico responsable de dicha campaña. Medición y abono.

Se medirá y abonará según los precios del Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 306.0010 ud. Georreferenciación de punto de prospección con tres coordenadas - 306.0020 ud Abono fijo por transporte al área de trabajo de los equipos de sondeo - 306.0030 ud Traslado de sonda entre puntos a reconocer i/emplazamiento - 306.0060 m Perforación a rotación en rellenos o suelos Ø <120 mm con extracción continua

de testigo - 306.0110 m Recargo por perforación con extracción continua de testigo en CU - 306.0150 ud Toma de muestra inalterada con tomamuestra de tipo abierto, a cualquier

profundidad - 306.0210 ud Caja portatestigos de cartón parafinado - 306.0560 ud Análisis granulométrico de suelos por tamizado - 306.0580 ud Determinación de los límites líquido y plástico de un suelo (Límites de Atterberg) - 306.0660 ud Determinación cuantitativa del contenido en sulfatos solubles de un suelo - 306.0680 ud Determinación de materia orgánica oxidable de un suelo - 306.0690 ud Determinación del contenido de sales solubles en los suelos - 306.0730 ud Ensayo de compactación próctor normal - 306.0780 ud Ensayo de rotura a comprensión simple en probetas de suelo - 306.0810 ud Ensayo de corte directo en suelos, consolidado y drenado (CD) - 306.0870 ud Ensayo del hinchamos libre de un suelo en edómetro - 306.0890 ud Determinación de la permeabilidad de una muestra de suelo (método de carga

constante) - 306.1220 ud Análisis químico completo de suelo

Capítulo II. Excavaciones

Artículo 320.- Excavación de la explanación y préstamos. Orden FOM/1382/02.

Definición

Consiste en el conjunto de operaciones para excavar y nivelar las zonas donde ha de asentarse la carretera, incluyendo la plataforma, taludes y cunetas, y el consiguiente transporte de los productos removidos al depósito o lugar de empleo. Las excavaciones del proyecto se realizarán en tierra. Ejecución

Se iniciaran las operaciones de excavación una vez desbrozado el terreno, utilizando los medios adecuados en función de su clasificación. Durante la ejecución de los trabajos se tomarán, en cualquier caso, las precauciones adecuadas para no disminuir la resistencia o estabilidad del terreno no excavado. Previamente a la realización de las excavaciones el Contratista deberá obtener, de las compañías de servicios afectados, la situación de las canalizaciones e instalaciones existentes en el tramo correspondiente, adoptando las medidas de ejecución procedentes para no dañarlas. Durante las diversas etapas de la construcción de la explanación, las obras se mantendrán en perfectas condiciones de drenaje y las cunetas, bordillos, y demás elementos de desagüe, se dispondrán de modo que no se produzca erosión en los taludes. Siempre que sea posible, los materiales que se obtengan de la excavación se utilizarán en la formación de rellenos y demás usos fijados en el Proyecto, y se transportarán directamente a las zonas previstas en el mismo. Si, por la organización de los tajos, en el momento de la excavación de terrenos aprovechables para terraplén, no hubiera tajo de terraplén abierto, el material excavado se acopiará en lugar conveniente par su utilización en el momento oportuno, sin que la duplicación de carga y transporte debida a dicho acopio intermedio genere derecho a ningún tipo de pago adicional. Los materiales excavados no aprovechables se transportarán a vertedero autorizado, sin que ello dé derecho a abono independiente. Los vertederos de tierra sobrantes estarán legalizados y serán ambientalmente correctos. Se cuidarán especialmente las zonas de contacto entre desmontes y terraplenes en las que la excavación se ampliará hasta que la coronación del terraplén penetre en ella en toda su sección, no admitiéndose secciones en las que el apoyo de la coronación del terraplén y el fondo de excavación estén en planos distintos. Medición y abono

La excavación se medirá por metros cúbicos (m3). La medición se obtendrá por diferencia entre los perfiles del terreno tomados antes y después de la ejecución de la excavación, sin contabilizar los excesos no justificados, de acuerdo con los planos del proyecto, abonándose el precio indicado en el cuadro de precios número uno, sin que se pueda reclamar precios nuevos o incremento de los mismos, por concepto adicional alguno o por la realización de operaciones que puedan disminuir el rendimiento de la maquinaria, tales como el perfilado y excavación de las cunetas, el drenaje de la explanación durante las obras, el refino del fondo de excavación y de los taludes, etc, considerándose que el precio indicado incluye siempre la parte proporcional de estos conceptos. Estos precios incluyen excavación, carga y descarga a lugar de empleo o a vertedero o gestor de residuos autorizado hasta una distancia de 10 km, los posibles acopios intermedios que pudieran ser necesarios con arreglo a lo indicado en los apartados anteriores, el refino y reperfilado de las superficies de los taludes y escarificado del fondo de la excavación y el drenaje de la explanación durante las obras incluyendo le excavación de cunetas provisionales. También se incluyen las demoliciones a realizar de muretes, mampostería en seco, bancales, acequias, vallas, muros, canales de riego, tuberías, etc. que no requieran martillos rompedores.

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Todas las excavaciones se medirán una vez realizadas y antes de que sobre ellas se efectúe ningún tipo de relleno. En el caso de que el Contratista cerrase la excavación antes de conformada la medición se entenderá que se aviene a lo que unilateralmente determine el Director de las Obras. Los préstamos y vertederos indicados en el presente proyecto son a título informativo, siendo a riesgo y ventura del contratista la gestión de otros distintos, siempre que los materiales reúnan las condiciones exigidas en el presente pliego. La distancia de transporte considerada es la obtenida con los préstamos y vertederos contemplados en el Proyecto, no habiendo lugar a variación al alza de los precios por este concepto en caso de seleccionar otros distintos. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 320.0010 m3. Excavación de tierra vegetal - 320.0020 m3 Excavación de desmonte en tierra con medios mecánicos sin explosivos Artículo 321.- Excavación de pozos y zanjas. Orden FOM/1382/02 Definición

Consiste en el conjunto de operaciones necesarias para abrir zanjas, pozos y cimentaciones, realizadas con medios mecánicos o mediante la utilización de explosivos. Su ejecución incluye las operaciones de excavación, entibación, posibles agotamientos, nivelación y evacuación del terreno, y el consiguiente transporte de los productos removidos a depósito o lugar de empleo. Ejecución

Serán de aplicación todas las prescripciones incluidas en el artículo 321 del PG-3. Una vez efectuado el replanteo de las zanjas o pozos, el Director de las Obras autorizará la iniciación de las obras de excavación. La excavación continuará hasta llegar a la profundidad señalada en el Proyecto y obtenerse una superficie firme y limpia a nivel o escalonada, según se ordene. Cuando aparezca agua en la excavación, se utilizarán los medios e instalaciones auxiliares necesarias para agotarla. Se impedirá la entrada de aguas superficiales. La finalización de la excavación de pozos, zanjas o losas de cimentación, se hará justo antes de la colocación del hormigón de limpieza, para mantener la calidad del suelo. Si esto no fuera posible, se dejará una capa de 10 a 15 cm sin excavar hasta al momento en que se pueda hormigonar la capa de limpieza. En el caso de que los taludes den origen a desprendimientos se eliminarán los materiales desprendidos. Los sobreanchos de excavación necesarios para la ejecución de la obra deberán estar contemplados en el Proyecto o aprobados por el Director de Obra. Se cumplirá la normativa vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud y de almacenamiento y transporte de productos de construcción.

Medición y abono

Durante la ejecución de las obras se utilizarán las entibaciones y medios necesarios para garantizar la seguridad del personal y de la obra, cuyo precio se considera incluido no siendo de abono independiente. Asimismo el precio comprende los agotamientos, retirada de desprendimientos, compactación y refino del fondo de la zanja y el transporte a vertedero autorizado de los productos que no sean necesarios para un posterior relleno, y será válido cualquiera que sea la profundidad y ancho de la excavación. Bajo ningún concepto (ancho mínimo de cuchara, espacio para trabajar, etc.) se pagará un ancho de zanja o un talud de la misma mayor que el definido en los planos, o documentos complementarios aportados por el Director de Obra. La excavación que sea necesario realizar en zonas donde el proyecto marque desmonte en todo el ancho de calzada, se considerará solo excavación en zanja la realizada por debajo de la cota de la explanada terminada, siendo el resto excavación de la explanación, y abonándose a dicho precio. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 321.0010 m3. Excavación mecánica de zanjas y pozos o cimientos en cualquier tipo

Capítulo III. Rellenos

Artículo 330.- Terraplenes. ORDEN FOM/1382/02. Definición

Se entiende por formación de terraplén las diferentes operaciones de preparación y compactación del terreno de asiento, extendido y humectación si fuera necesario, de los materiales que forman el terraplén en sus zonas de cimentación y núcleo, y la compactación de las diferentes tongadas hasta la obtención de su densidad máxima. Materiales

Los materiales a emplear serán suelos o materiales obtenidos de las excavaciones realizadas o procedentes de préstamos y deberán cumplir todas las condiciones definidas en el artículo 330 del PG-3, en cuanto a calidad, granulometría y forma de las partículas. Los materiales provendrán de canteras o lugares de extracción ambientalmente correctos y convenientemente legalizados. Cuando los materiales provengan de préstamo, éste deberá ser autorizado por el Director de la Obra. En la coronación se emplearán como mínimo suelos seleccionados (con CBR 10 o > 20), cuando se quiera mejorar la explanada a los tipos E2 o E3 respectivamente. El suelo seleccionado cumplirá un cernido por el tamiz 0,080 UNE inferior al 12%. Se admitirá la utilización de suelos tolerables procedentes de la excavación en núcleos de terraplén o en cimientos cuando la explanada sea de buena calidad y lo autorice el Director de las Obras. Cuando el material sea de préstamo la calidad mínima será la correspondiente al material adecuado con independencia del lugar en que vaya a emplearse.

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Ejecución

La preparación de la superficie de asiento se efectuará de acuerdo con lo estipulado en los artículos 300 y 320 del PG-3. Cuando sea preciso construir terraplenes directamente sobre terrenos inestables, turbas o arcillas blandas, se asegurará la eliminación de este material o su consolidación. Si el relleno tipo terraplén debe construirse sobre un firme preexistente, éste se escarificará y compactará según lo indicado en el articulo 303 del PG3. Cuando el relleno tipo terraplén haya de asentarse sobre un terreno en el que exista agua superficial, se conducirá el agua fuera del área donde vaya a construirse, antes de comenzar su ejecución.En rellenos sobre zonas poco resistentes, se colocarán las capas iniciales con el espesor mínimo necesario para soportar las cargas debidas a los equipos de movimiento y compactación de tierras. Se mantendrán las pendientes y dispositivos de desagüe necesarios para evitar inundaciones, sin peligro de erosión. El grado de humedad será el adecuado para obtener la densidad y el grado de saturación exigidos en la DT, considerando el tipo de material, su grado de humedad inicial y las condiciones ambientales de la obra. En la zona del núcleo, el uso de suelos expansivos, colapsables, con yeso, sales solubles, materia orgánica o cualquier otro tipo de material marginal, cumplirán lo especificado en el artículo 330.4.4. del PG 3/75 modificar por ORDEN FOM 1382/2002. Se extenderán los materiales por tongadas sucesivas de espesor uniforme y sensiblemente paralelas a la superficie de la explanada. Durante la ejecución de las obras, la superficie de las tongadas deberá tener una pendiente transversal del cuatro por ciento (4%), para asegurarse la evacuación de las aguas. El núcleo se compactará al noventa y ocho por ciento (98%) y la coronación en sus cincuenta centímetros (50 cm) superiores al cien por cien (100%) de la densidad óptima obtenida en el ensayo Próctor Normal. No se extenderá ninguna tongada hasta que la inferior cumpla las condiciones exigidas. Después de la lluvia no se extenderá una nueva tongada hasta que la última se haya secado o se escarificará añadiendo la tongada siguiente más seca, de forma que la humedad resultante sea la adecuada. Limitaciones de la ejecución

Los rellenos tipo terraplén se ejecutarán cuando la temperatura ambiente, a la sombra, sea superior a dos grados Celsius (2 °C). Sobre las capas en ejecución debe prohibirse la acción de todo tipo de tráfico hasta que se haya completado su compactación. Se cumplirá la normativa vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud y de almacenamiento y transporte de productos de construcción.

Medición y abono

Se medirán por metros cúbicos (m3), medidos sobre perfiles transversales, tomados en el terreno inmediatamente antes de iniciarse la construcción del terraplén, y cajeados con la sección tipo del proyecto sin incluir ningún tipo de sobreancho, ni tampoco los escalonados. El precio de la unidad incluye, los préstamos en su caso y sus transportes desde una distancia máxima de 30 km y excavaciones, canon de extracción, selección de materiales, la adecuación de vertederos y préstamos, con rasanteo de pendiente, acondicionamiento con tierra vegetal y arado de la superficie, igualmente el transporte dentro de la propia obra cuando el suelo provenga de la propia excavación. También se incluyen dentro del precio de la unidad los excesos inevitables, derrames, escarificado y compactación de la superficie de asiento, y excesos sobre dicha superficie, extensión, riego y compactación, refinos de taludes, terminación de la explanada, los posibles escalonados, no pudiendo el Contratista reclamar abonos adicionales por estos conceptos, ni por los excesos no autorizados, ni su perfilado posterior, ni los rellenos de excesos de excavaciones no autorizados. Los préstamos y canteras indicadas en el presente proyecto son a título informativo, siendo a riesgo y ventura del contratista la gestión de otros distintos, siempre que los materiales reúnan las condiciones exigidas en el presente pliego. La distancia de transporte considerada es la obtenida con los préstamos y canteras contempladas en el Proyecto, no habiendo lugar a variación al alza de los precios por este concepto en caso de seleccionar otros distintos. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 330.0020 m3 Terraplén, pedraplén o relleno todo uno con material procedente de préstamo. - 330.0030 m3 Terraplén o relleno todo uno con material procedente de préstamo - 330.0040 m3 Suelo adecuado de préstamo, yacimiento o cantera para formación - 330.0050 m3 Suelo seleccionado de préstamo, yacimiento o cantera para formación.

Artículo 331.- Pedraplén. Orden FOM/1382/02 Definición.

Esta unidad consiste en la extensión y compactación por tongadas de materiales pétreos, con destino a crear una plataforma sobre la que se asiente la explanada y el firme de una carretera. El área de trabajo será suficiente para el empleo de maquinaria pesada.

Materiales.

Los materiales pétreos a emplear procederán de cantera. Serán rocas adecuadas para pedraplenes, resistentes, sin alteraciones apreciables, compactas y estables frente a la acción de los agentes externos y, en particular, frente al agua. El material para pedraplenes deberá cumplir las condiciones granulométricas descritas en el PG-3. Ejecución.

La preparación de la superficie de apoyo del relleno tipo pedraplén, se efectuará de acuerdo con lo estipulado en los artículos 300 y 320 del PG-3.

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Una vez alcanzada la cota del terreno sobre la que finalmente se apoyará el relleno tipo pedraplén, se escarificará esa zona de apoyo, de acuerdo con lo previsto en Proyecto y en el artículo 302-303 del PG-3. En las zonas de ensanche o recrecimiento de antiguos rellenos se prepararán éstos, mediante banquetas u otras actuaciones pertinentes, a fin de conseguir su unión con el nuevo relleno. Cuando el relleno tipo pedraplén haya de asentarse sobre un terreno en el que exista agua superficial, se conducirá el agua fuera del área donde vaya a construirse, antes de comenzar su ejecución. Se extenderán los materiales por tongadas sucesivas de espesor uniforme y sensiblemente paralelas a la superficie de la explanada. La superficie de las tongadas deberá tener una pendiente transversal del cuatro por ciento (4%), para asegurarse la evacuación de las aguas y evitar la concentración de vertidos. Limitaciones de la ejecución

Sobre las capas en ejecución debe prohibirse la acción de todo tipo de tráfico hasta que se haya completado su compactación. Si ello no es factible se eliminará el espesor de tongada afectado por el paso del tráfico. El Director de las Obras deberá tener en cuenta la posibilidad de lluvia y su influencia antes de aprobar el extendido y compactación del relleno. Medición y abono.

Los pedraplenes se abonarán por metros cúbicos realmente ejecutados, medidos sobre los planos de perfiles transversales. En ningún caso se admitirán excesos de medición en base a la penetración del pedraplén en el terreno original, ya que dicho exceso de material a utilizar, ya ha sido tomado en consideración al confeccionar el precio y está incluido a todos los efectos La coronación del pedraplén se considerará incluida en la unidad de terraplén. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 331.0010 m3 Pedraplén con materiales procedente de cantera

Artículo 332.- Rellenos localizados. Orden FOM/1382/02 Definición

Esta unidad consiste en el relleno, extensión y compactación de suelos procedentes de excavaciones o de préstamos para formación de cunetas, relleno de zanjas, trasdós de obras de fábrica o cualquier otra zona cuyas dimensiones no permitan la utilización de los mismos equipos de maquinaria con que se lleva a cabo la ejecución de terraplenes.

Materiales

Se utilizarán los materiales acopiados procedentes de la excavación cuando así lo autorice el Ingeniero Director de la Obra y sólo se podrán emplear cuando cumplan las condiciones que para suelos adecuados se indica en el artículo 330.3 del PG-3. Se utilizarán solamente suelos adecuados y seleccionados siempre que su CBR según UNE 103502, sea superior a diez y en el caso de trasdós de obra de fábrica superior a veinte. En toda la superficie se alcanzará, como mínimo, el grado de compactación previsto expresado como porcentaje sobre la densidad máxima obtenida en el ensayo Próctor Modificado (UNE 103501). Los materiales de cada tongada serán de características uniformes y si no lo fueran, se conseguirá esta uniformidad mezclándolos convenientemente con los medios adecuados. El relleno empleado en impermeabilización de bermas cumplirá lo dispuesto en las Recomendaciones para el proyecto y construcción del drenaje subterráneo en obras de carretera (Orden circular 17/03) Ejecución

Se realizará de acuerdo con las prescripciones del artículo 332 del PG-3. Si el material procedente del antiguo talud, cuya remoción sea necesaria, es del mismo tipo que el nuevo y cumple las condiciones exigidas para la zona de relleno de que se trate, se mezclará con el del nuevo relleno para su compactación simultánea. Cuando el relleno haya de asentarse sobre un terreno en el que existan corrientes de agua superficial o subálvea, se desviarán las primeras y captarán y conducirán las últimas fuera del área donde vaya a construirse el relleno antes de comenzar la ejecución. Una vez extendida la tongada, si fuera necesario, se humedecerá hasta llegar al contenido óptimo de humedad, de manera uniforme. Si el grado de humedad de la tongada es superior al exigido, se desecará mediante la adición y mezcla de materiales secos u otros procedimientos adecuados. Se mantendrán las pendientes y dispositivos de desagüe necesarios para evitar inundaciones, sin peligro de erosión. Los materiales de relleno se extenderán en tongadas sucesivas de espesor uniforme y sensiblemente paralelas a la explanada, el espesor de las tongadas medido después de la compactación no será superior a veinticinco centímetros (25 cm). Se exigirá una densidad después de la compactación, en coronación, no inferior al 100% de la máxima obtenida en el ensayo Próctor modificado según UNE 103501 y, en el resto de las zonas, no inferior al 95% de la misma.

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Limitaciones de la ejecución

Los rellenos tipo terraplén se ejecutarán cuando la temperatura ambiente, a la sombra, sea superior a dos grados Celsius (2 °C). Sobre las capas en ejecución debe prohibirse la acción de todo tipo de tráfico hasta que se haya completado su compactación. Después de llover no se extenderá una nueva capa hasta que la última esté seca o se escarificará añadiendo la capa siguiente más seca, de forma que la humedad resultante sea la adecuada. Se cumplirá la normativa vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud y de almacenamiento y transporte de productos de construcción. Medición y abono

Se medirán y abonarán por metros cúbicos (m3) realmente ejecutados, de acuerdo con los planos, no siendo de abono los excesos realizados sobre lo descrito en los planos ni los defectos de obra entre la realidad y lo proyectado. El precio incluye la obtención del suelo, cualquiera que sea la distancia del lugar de procedencia, carga y descarga, transporte, colocación, compactación y cuantos medios, materiales y operaciones intervienen en la completa y correcta ejecución del relleno, no siendo, por lo tanto, de abono como suelo procedente de préstamos, salvo especificación en contra. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 332.0040 m3 .Relleno localizado en zanjas, pozos y cimientos con material procedente de la traza - 332.0050 m3km. Relleno localizado en zanjas, pozos y cimientos con material de préstamo - 332.0060 m3 Relleno con material granular de préstamo, yacimiento granular y/o cantera en trasdós

Capítulo IV. Terminación

Artículo 340.- Terminación y refino de la explanada. ORDEN FOM/1382/02 Definición

Son las operaciones necesarias para conseguir el acabado geométrico de la explanada. Ejecución de las obras

Se ejecutarán con posterioridad a la explanación y construcción de drenes y obras de fábrica e inmediatamente antes de iniciar la construcción del firme, pavimentación u otras obras de superestructura. Medición y abono

La terminación y refino de la explanada se considerará incluida dentro de las unidades de excavación o terraplén, según sea el caso.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U340.0010 m2. Reperfilado de taludes en zona de dominio público

Artículo 341.- Refino de taludes. Orden FOM/1382/02 Definición

Consiste en las operaciones necesarias para conseguir el acabado geométrico de los taludes de terraplenes, así como de los taludes de desmonte. Ejecución de las obras

Las obras se ejecutarán con posterioridad a la construcción de drenes y obras de fábrica que impidan o dificulten su realización, y cuando sea posible, con posterioridad a la explanada. Se eliminará de la superficie de los taludes cualquier material blando, inadecuado o inestable que no se pueda compactar debidamente. Los huecos resultantes se rellenarán con materiales adecuados. En caso de producirse deslizamiento o inestabilidad en el talud de un relleno, deberá retirarse y sustituirse el material afectado por el mismo, y reparar el daño producido en la obra. El acabado de los taludes será suave, uniforme y totalmente acorde con la superficie del terreno y la carretera, sin grandes contrastes y ajustándose al proyecto, procurando evitar daños a árboles existentes, para lo cual deberán hacerse los ajustes necesarios. Medición y abono

El refino de taludes se considerará incluido dentro de las unidades de excavación y relleno, según sea el caso.

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PARTE 4. DRENAJE.

Capítulo I. Cunetas

Artículo 400.- Cunetas de hormigón ejecutadas en obra Orden FOM/1382/02 Definición

Cuneta de hormigón ejecutada en obra es una zanja longitudinal abierta en el terreno junto a la plataforma, con el fin de recibir y canalizar las aguas de lluvia, que se reviste “in situ” con hormigón, colocado sobre un lecho de asiento convenientemente preparado. Materiales

La resistencia característica a compresión del hormigón no será inferior a veinte megapascales (20 MPa) a veintiocho días (28 d). Los materiales a emplear en las juntas podrán ser morteros, productos bituminosos o productos elastoméricos sintéticos, con elementos de relleno, sellado y protección, si son necesarios. Ejecución

A partir de la superficie natural del terreno o de la explanación, se procederá a la ejecución de la excavación de la caja que requiera la cuneta y a la nivelación, refino y preparación del lecho de asiento. La excavación se realizará, en lo posible, de aguas abajo hacia aguas arriba y, en cualquier caso se mantendrá con nivelación y pendiente tales que no produzca retenciones de agua ni encharcamientos. Para evitar erosiones y cambio de características en el lecho de asiento, el tiempo que éste pueda permanecer sin revestir se limitará a lo imprescindible para la puesta en obra del hormigón, y en ningún caso será superior a ocho días (8 d). No se permitirán irregularidades mayores de quince milímetros (15 mm) medidas con regla de tres metros (3 m) estática según NLT 334. Los defectos en espesor del revestimiento de hormigón previsto en los planos de Proyecto no serán superiores a diez milímetros (10 mm), ni a la cuarta parte (1/4) del espesor nominal. Las secciones que no cumplan estas condiciones serán levantadas y ejecutadas de nuevo, no permitiéndose el relleno con mortero de cemento. Las juntas de contracción se ejecutarán, con carácter general, cada dos metros (2 m), y su espesor será de tres milímetros (3 mm) en el caso de juntas sin sellar y de al menos cinco milímetros (5 mm) en las juntas selladas. Las juntas de dilatación se ejecutarán en las uniones con las obras de fábrica. Su espesor estará comprendido entre quince y veinte milímetros (15 y 20 mm). Después del curado del hormigón las juntas deberán limpiarse, colocándose posteriormente los materiales de relleno, sellado y protección.

Medición y abono.

Las cunetas de hormigón ejecutadas en obra se abonarán por metros cúbicos (m3) realmente empleados, medidos sobre el terreno. No serán de abono independiente los excesos sobre las dimensiones marcadas en planos.

El precio incluirá el refino, el lecho de apoyo, el revestimiento de hormigón, las juntas y todos los elementos y labores necesarias para su correcta ejecución y funcionamiento. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 400.0010 m3. Hormigón en masa HM-20 en formación de cuneta i/encofrado, fratasado y acabado juntas.

Capítulo II. Tubos, arquetas y sumideros

Artículo 410.- Arquetas y pozos de registro. Orden FOM/1382/02 Definición

Arqueta es un recipiente prismático para la recogida de agua de las cunetas o de las tuberías de drenaje y posterior entrega a un desagüe. El material constituyente podrá ser hormigón, materiales cerámicos, piezas prefabricadas o cualquier otro previsto en el Proyecto o aprobado por el Director de las Obras. Normalmente estará cubierta por una tapa o rejilla. Pozo de registro es una arqueta visitable de más de metro y medio (1,5 m) de profundidad. Forma y dimensiones

La forma y dimensiones de las arquetas y de los pozos de registro, así como los materiales a utilizar, serán los definidos en el Proyecto. Las dimensiones mínimas interiores serán de ochenta centímetros por cuarenta centímetros (80 cm x 40 cm) para profundidades menores a un metro y medio (1,5 m). Para profundidades superiores, estos elementos serán visitables, con dimensión mínima interior de un metro (1 m) y dimensión mínima de tapa o rejilla de sesenta centímetros (60 cm). Las tapas o rejillas ajustarán al cuerpo de la obra, y se colocarán de forma que su cara exterior quede al mismo nivel que las superficies adyacentes. Se diseñarán para que puedan soportar el paso del tráfico y se tomarán precauciones para evitar su robo o desplazamiento. Tanto las arquetas como los pozos de registro deberán ser fácilmente limpiables, proscribiéndose las arquetas no registrables. El fondo deberá adaptarse a las necesidades hidráulicas y, en su caso, de visitabilidad. Se deberá asegurar la continuidad, de la corriente de agua. Se dispondrán areneros donde sea necesario, y en caso de no existir, se deberá asegurar que las aguas arrastren los sedimentos.

Ejecución

Una vez efectuada la excavación requerida, se procederá a la ejecución de las arquetas o pozos de registro, que se llevarán a cabo con sujeción a lo prescrito en el artículo 410 del PG-3.

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La parte superior de la obra se dispondrá de tal manera que se eviten los derrames del terreno circundante sobre ella o a su interior. Las conexiones de cunetas, acequias y cajones se efectuarán a las cotas debidas, de forma que los extremos de las conducciones coincidan al ras con las caras interiores de los muros. Para la conexión de la cuneta al pozo y para que las dimensiones de éste no sean extremadamente exageradas se realizará una transición de cuneta revestida, según lo reflejado en el Documento nº 2. Las tolerancias en las dimensiones del cuerpo de las arquetas y pozos de registro no serán superiores a diez milímetros (10 mm) respecto de lo especificado en los planos de Proyecto.

Medición y abono

La sustitución de materiales entre sí deberá ser aprobada previamente por el Director de las Obras. En general el hormigón en masa, hasta cuarenta (40) cm de espesor se podrá reemplazar por ladrillos macizo y viceversa, pero no el hormigón armado. Se abonarán por metros cúbicos (m3) puestos en obra de acuerdo con los planos, quedando incluidas en las mismas la excavación y relleno posterior de trasdós, maquinaria y mano de obra, elementos necesarios para su ejecución y el transporte de sobrantes a vertedero salvo especificación en contra en la propia definición de la unidad. Quedan incluídos también en el precio el cerco y tapa, los pates serán de abono independiente. No se abonarán los excesos realizados sobre lo descrito en los planos ni los defectos de obra entre la realidad y lo proyectado. No podrán sustituirse entre sí las fábricas de hormigón, ladrillo y mampostería, salvo autorización expresa del Director de las Obras. El sobrecosto derivado de dichas sustituciones deberá ser igualmente autorizado por el Director de las Obras. El intercambio de elementos prefabricados y ejecutados “in situ” sin variar las dimensiones se autorizará, siempre que se garantice la estanqueidad de las juntas, pero si las dimensiones varían, deberá justificarse que no existe merma de calidad, siendo siempre el Director de las obras, quien dictamine sobre su utilización.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 410.0020 m3. Hormigón armado HA-25 en arquetas y pozos de registro cuantía de acero igual o inferior a 40 kg/m³

- 410.0030 m3. Hormigón armado HA-25 en arquetas y pozos de registro cuantía de acero mayor a 40 kg/m³

- U410.0040 ud Entronque a POF

Artículo 413.- Caces de hormigón Definición

Consiste en el suministro y colocación de los elementos prefabricados para la formación de un canal de recogida y evacuación de pluviales, cimentados sobre un lecho previamente preparado y generalmente situado al borde de la plataforma.

Materiales

Se incluyen dentro de este apartado las piezas prefabricadas y sus componentes, así como todos aquellos que formen parte del caz.

Se estará, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud, y de almacenamiento y transporte de productos de construcción.

La resistencia característica a compresión del hormigón a utilizar en las piezas prefabricadas se fijará de acuerdo con la vigente Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08).

El material a emplear en las juntas será mortero M-10 de resistencia mínima 10 N/mm2, o cualquier otro material previamente aprobado por el Director de las Obras. Ejecución

Las piezas se transportarán desde fábrica a obra de forma que se garantice la integridad de las mismas y siempre que se hayan alcanzado las resistencias y demás características especificadas en este artículo y en el Proyecto.

La manipulación y acopio de las piezas se realizará de forma que las tensiones producidas en estas operaciones no superen el cincuenta por ciento (50%) de la resistencia característica en ese momento.

Las piezas se almacenarán en obra hasta su empleo en las condiciones que en el Proyecto, o a juicio del Director de las Obras, sean preceptivas.

Aquellas piezas que durante el transporte, carga, descarga o almacenamiento hayan sufrido deterioros o presenten defectos, a juicio del Director de las Obras, serán rechazadas.

Previamente a la colocación de las piezas deberá comprobarse el estado de la caja o superficie de apoyo, procediéndose a su limpieza en caso necesario.

Posteriormente las piezas prefabricadas se colocarán perfectamente alineadas y con la rasante de la solera a las cotas previstas. Cuando las piezas prefabricadas sean de hormigón o cerámica, las juntas entre piezas deberán rellenarse con mortero de cemento o con otro material previamente aceptado por el Director de las Obras. Las juntas de dilatación deberán ejecutarse en las uniones con obras de fábrica, sus espesores estarán comprendidos entre diez y veinte milímetros (10 y 20 mm), rellenándose con un material elástico protegido superficialmente.

Cuando las piezas prefabricadas no sean de hormigón o cerámica, los productos para juntas, previamente aprobados por el Director de las Obras, conformarán las juntas de acuerdo con lo especificado por el Proyecto, o en su caso, por lo establecido por el Director de las Obras. Medición y abono

Se medirán por metro lineales (m) realmente ejecutados y se abonarán al precio contratado que incluye el acondicionamiento de la captación y conexión final, la preparación del terreno, formación de juntas y los anclajes que no serán objeto de abono independiente. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 413.0010 m Caz de hormigón prefabricado

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Artículo 414.- Tubos de hormigón junta elástica Definición

Tubo cilíndrico de hormigón en masa, con un extremo liso y el otro en forma de campana, para una unión machihembrada con anilla elastomérica y, en su caso, apta para esfuerzos de tracción. Características generales

La superficie de los tubos no presentará daños que pudieran influir negativamente en su comportamiento estructural, estanquidad o durabilidad.

El tubo tendrá una sección constante y un espesor uniforme.

Los extremos de los tubos no tendrán irregularidades que puedan afectar negativamente a su estanquidad. Acabarán en un corte recto perpendicular al eje.

Se podrán admitir burbujas u oquedades cuyas dimensiones no superen los 15 mm de diámetro y 6 mm de profundidad.

Se permiten grietas de la capa superficial, fisuras de retracción o temperatura, con ancho máximo de 0,15 mm. Antes de medir el ancho de las fisuras se permite embeber el tubo durante 24 horas.

Tubos con otras fisuras diferentes a las citadas anteriormente no son admisibles. Las reparaciones y repasos serán admisibles, siempre que el producto final cumpla todos los requisitos exigidos por la norma UNE 127-010. El cemento será compacto, homogéneo y cumplirá las condiciones establecidas en la reglamentación vigente. No se admitirán mezclas de cementos de diferentes tipos o procedencias. Se emplearán preferentemente áridos procedentes de río, mina o piedra machacada. Para la peor combinación posible de tolerancias que afecten a las dimensiones de los elementos constituyentes de la junta, esta deberá ser estanca. En un ensayo efectuado según las prescripciones de la norma UNE 127-010, de 15 minutos de duración y con una presión de 50 kPa medida en el centro del tubo, este no deberá mostrar fugas. Las exudaciones adheridas a la superficie no se considerarán como fugas. La unión de los tubos comprenderá un extremo macho, un extremo hembra y una junta de sellado. Para la peor combinación posible de tolerancias que afecten a las dimensiones de los elementos constituyentes de la junta, esta deberá ser estanca.

Las juntas circulares o de forma convexa, sin huecos, una vez ensambladas tendrán un espesor comprimido que debe estar comprendido entre el 15% y el 50% del espesor de la junta colocada en el tubo antes de su acoplamiento. Para otros tipos de juntas, estas deberán actuar sobre un ancho de, al menos, el 75% del espacio anular, con una presión media de contacto no inferior a 0,20 MPa, y una deformación en la dirección del tubo no mayor del 100%. En un ensayo efectuado según las prescripciones de la norma UNE 127-010, de 15 minutos de duración y con una presión de 100 kPa medida en el centro del tubo, este no deberá mostrar fugas. Las exudaciones adheridas a la superficie no se considerarán como fugas.

Condiciones de suministro y almacenaje

- Suministro: En cada pieza o en el albarán de entrega figurarán los siguientes datos: o Nombre del fabricante o marca comercial o Dimensiones nominales o Presión de trabajo o indicación: Saneamiento o Identificación de la serie o fecha de fabricación

- Almacenamiento: Protegidos del sol y las heladas. Asentados en horizontal sobre superficies planas, o bien apilados de manera que la carga no supere el 50% de la resistencia al aplastamiento del tubo.

Medición y abono

La tubería de hormigón, se medirá por metros lineales (ml), medidos en el terreno y a lo largo de su eje, descontando las interrupciones debidas a obras complementarias, abonándose al precio indicado en los Cuadros de Precios del Proyecto.

Los excesos evitables, a juicio de la Dirección de Obra no serán abonables.

El precio incluye la ejecución de las juntas, instalación de la tubería, incluso realización de derivación y tomas de la misma, conexiones a red y piezas especiales. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U414.0025 m Tubo de hormigón armado de diámetro 400 mm clase 90 - U414.0045 m Tubo de hormigón armado de diámetro 500 mm clase 90 - 414.0070 m Tubo de hormigón armado de diámetro 600 mm clase 90 - 414.0080 m Tubo de hormigón armado de diámetro 600 mm clase 135 - 414.0090 m Tubo de hormigón armado de diámetro 600 mm clase 180 - U414.0085 m Tubo de hormigón armado de diámetro 700 mm, clase 90 - 414.0100 m Tubo de hormigón armado de diámetro 800 mm clase 90 - 414.0110 m Tubo de hormigón armado de diámetro 800 mm clase 135 - 414.0120 m Tubo de hormigón armado de diámetro 800 mm clase 180 - 414.0130 m Tubo de hormigón armado de diámetro 1000 mm clase 90 - 414.0140 m Tubo de hormigón armado de diámetro 1000 mm clase 135 - 414.0160 m Tubo de hormigón armado de diámetro 1200 mm clase 90 - 414.0170 m Tubo de hormigón armado de diámetro 1200 mm clase 135 - U414.0215 m Tubo de hormigón armado de diámetro 1560 mm clase 90

Artículo 418.- Pates de polipropileno Definición

Los pates son piezas en forma de U con los extremos empotrados en una fábrica de hormigón o de otro tipo, y que conforman una escalera en vertical en pozos, muros u otros paramentos. Se distinguen dos tipos, unos de polipropileno y otros de acero inoxidable.

Materiales

El metal base del pate será un redondo de acero inoxidable B 500 S.

En el caso de los pates de polipropileno este acero estará recubierto por una envuelta de ese material en su parte vista, con textura rugosa para evitar resbalones.

Las dimensiones serán las de los planos, y, en su defecto, el redondo será de diámetro no inferior a 16 mm (Ø 16), y el lado del pate que forma el peldaño tendrá una longitud mínima de cuarenta centímetros (40 cm).

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Ejecución

Los pates de acero inoxidable se dejarán empotrados en el hormigón de la fábrica en el momento de la ejecución de ésta. Los pates con revestimiento de polipropileno se anclarán mediante resinas insertando sus extremos en la fábrica mediante una perforación con diámetro superior en unos dos milímetros al diámetro del vástago a introducir y profundidad mínima de diez centímetros (10 cm), y rellenando con resinas epoxi. Cada uno de los anclajes deberá soportar, sin arrancamiento, un esfuerzo de tracción de 50 kg. Los pates deberán soportar sin deformación un peso de 200 kg. Los pates dejarán una distancia mínima entre el travesaño que actúa como peldaño y el paramento de veinte centímetros (20 cm). Medición y abono

Los pates de acero inoxidable se abonarán aplicando a su peso, obtenido según el artículo 600 de este Pliego, el precio que figura en el cuadro número 1 para “kilogramo (kg) acero preformado para armar tipo B 500 S, colocado”. Los pates de polipropileno se medirán por unidades, y se abonarán al precio marcado en el cuadro número 1 para “Ud. Pate de polipropileno reforzado con varilla de acero, colocado y anclado con resinas”. El precio incluye los materiales y todas las operaciones precisas, incluso perforación de la fábrica y anclaje con las resinas. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 418.0010 ud Pate de acero revestido con polipropileno

Capítulo III.- Drenes subterráneos

Artículo 420.- Zanjas drenantes. Orden FOM/1382/02 Definición

Consisten en zanjas rellenas de material drenante, adecuadamente compactado, en el fondo de las cuales generalmente se disponen tubos drenantes, (perforados, de material poroso, o con juntas abiertas), y que, normalmente tras un relleno localizado de tierras, se aíslan de las aguas superficiales por una capa impermeable que sella su parte superior. A veces se omiten los tubos de drenaje, en cuyo caso la parte inferior de la zanja queda completamente rellena de material drenante, constituyendo un dren ciego o dren francés. En estos drenes el material que ocupa el centro de la zanja es piedra gruesa. Cuando exista peligro de migración del suelo, que rodea la zanja hacia el interior de la misma, se deberá disponer de un filtro normalmente geotextil, protegiendo el material drenante. Materiales

Los tubos a emplear en zanjas drenantes serán tubos perforados de PVC. En todo caso, los tubos utilizados serán fuertes, duraderos y libres de defectos, grietas y deformaciones.

El material drenante deberá cumplir, en la zona de contacto con el terreno o con el material de relleno de la parte superior de la zanja, las condiciones de filtro para evitar su contaminación. Si no fuera posible o conveniente cumplir esta condición se deberá envolver el material drenante con un filtro geotextil. Ejecución

No se depositará el material procedente de la excavación en la zona de afección de cursos de agua. Asimismo, no se acopiará el material excavado a menos de sesenta centímetros (60 cm) del borde de la excavación. Una vez abierta la zanja de drenaje, si se observase que su fondo es impermeable, el lecho de asiento de los tubos deberá ser también impermeable. En todo caso, el lecho de asiento se compactará, si fuese necesario, hasta conseguir una base de apoyo firme en toda la longitud de la zanja y tendrá la debida pendiente, nunca inferior al cero con cinco por ciento (0,5%), salvo indicación en contra del Proyecto. Una vez preparada la zanja, se colocará la lámina geotextil, que quedará abierta para inmediatamente introducir el tubo. La colocación de la tubería no deberá iniciarse sin la previa autorización del Director de las Obras. Obtenida ésta, los tubos se tenderán en sentido ascendente, con las pendientes y alineaciones indicadas en el Proyecto o, en su defecto, por el Director de las Obras. El tratamiento de las juntas y uniones de la tubería se ejecutará de acuerdo con el Proyecto, y las instrucciones del Director de las Obras. Si la tubería se ha colocado sobre un lecho de asiento impermeable, la zanja se rellenará, a uno y otro lado de los tubos, con el material impermeable que se utilizó en su ejecución hasta llegar a cinco centímetros (5 cm) por debajo del nivel más bajo de las perforaciones. A partir de la altura indicadas, se proseguirá el relleno con material drenante hasta la cota fijada en el Proyecto o que, en su defecto, indique el Director de las Obras. En el caso de que el lecho de asiento sea permeable, una vez colocada la tubería la zanja se rellenará con material drenante. El geotextil, tendrá un solape mínimo de 25 cm. Una vez colocado se procederá a su cosido y cubrición con el relleno localizado, con el fin de que el geotextil quede expuesto a la luz el mínimo tiempo posible. Las operaciones de relleno de la zanja se ejecutarán cuidando especialmente no dañar los tubos ni alterar su posición. En los casos en los que la subbase sea de menor permeabilidad que los filtros, se pospondrá la ejecución de las zanjas hasta después de refinada la subbase. Medición y abono

Las zanjas drenantes se abonarán por metros (m) del tipo correspondiente, realmente ejecutadas, medidos en el terreno.

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PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 29

El precio incluye la ejecución de la zanja, su ubicación, preparación de la superficie, entibación y agotamiento en su caso, ejecución del lecho de asiento, suministro y colocación de la tubería, relleno de material drenante, compactación del material drenante, relleno de tierras en la parte superior de la zanja, impermeabilización de la zanja, lámina geotextil, ejecución de las juntas y todas las demás operaciones y medios necesarios para la completa y correcta ejecución de la unidad.

Artículo 421.- Rellenos localizados de material drenante. Orden FOM/1382/02 Definición

Consisten en la extensión y compactación de materiales drenantes en zanjas, trasdoses de obras de fábrica, o cualquier otra zona, cuyas dimensiones no permitan la utilización de los equipos de maquinaria pesada. Materiales

Se deberá cumplir lo establecido en el artículo 421 del PG-3, según la redacción dada en la Orden FOM/1382/02, excepto lo indicado en los siguientes apartados. Plasticidad

El material filtrante tipo tendrá un equivalente de arena no inferior a setenta y cinco (75). Medición y abono

El material filtrante, empleado como material drenante no será de abono independiente a la unidad de obra de la que forme parte. Artículo 422.- Geotextiles como elementos de separación y de filtro. Orden

FOM/1382/02 Definición

Se denominan geotextiles a la asociación de materiales textiles con materiales suelos para mejorar las características mecánicas e hidráulicas de los suelos. Los textiles (geotextiles) pueden ser tejidos o no tejidos. Los geotextiles a aplicar en el campo de la construcción civil son, generalmente, fieltros “no tejidos” de fibras o filamentos continuos que están entremezclados de forma multidireccional. Las funciones básicas que deben cumplir un geotextil son: - Mecánicas

- Separación de capas de materiales distintos, evitando la contaminación de una capa con elementos de otra.

- Mejorar la capacidad portante de un suelo, debido a la repartición de cargas y la resistencia a la tracción del geotextil.

- Hidráulicas

- Hacer de filtro entre dos capas de suelos, permitiendo el paso del agua, pero no así el de partículas finas, de forma que si una de las capas es filtrante no pierda su capacidad drenante.

- Drenaje, al permitir la evacuación del agua en sentido longitudinal (permeabilidad radial).

Materiales

Los filamentos de los geotextiles podrán ser de polipropileno, poliamida, poliester o polietileno, polímetros que ofrecen gran resistencia a la rotura y buena estabilidad dimensional a la fluencia. Los geotextiles “no tejidos” deberán ser isotrópicos, presentando las mismas propiedades mecánicas en todas las direcciones. Deberán ser resistentes a los agentes químicos, tanto alcalinos como ácidos y a los agentes biológicos (bacterias, hongos, etc.). Dada la gran variedad de marcas comerciales y gramajes existentes hoy día en el mercado, los criterios en la elección de un geotextil deben basarse en la comprobación de los siguientes ensayos que determinan su comportamiento:

- Resistencia a la tracción. - Resistencia al desarrollo. - Resistencia al punzonamiento. - Alargamiento a la rotura. - Permeabilidad normal. - Permeabilidad radial (en su espesor). - Retención de finos.

La elección del tipo de gramaje, tamaño de los poros y superficie abierta, es función de las características granulométricas (proporción y tamaño de los finos) de la capa subyacente. De todas formas se cumplirán las siguientes reglas: - Si la capa subyacente tiene una proporción en peso de finos que pasa por el tamiz ASTM200, del 50 % o

menos, el geotextil deberá tener un tamaño de poro ≤ D85 del suelo y una superficie abierta que no sea menor de 36%.

- Si la capa subyacente tiene una proporción en peso de finos, que pasa por el tamiz ASTM200 de más del 50 %, el geotextil deberá tener un tamaño de poro igual o menor que el tamaño ASTM70 (0,211 mm.) y una superficie abierta que no exceda del 10 %.

- En cualquier caso el tamaño de poro mínimo del geotextil será igual al tamiz ASTM100 (0,15 mm.) y una superficie libre mínima del 4 %.

Ejecución de las obras

La superficie sobre la que se extienda el geotextil debe estar perfectamente compactada y enrasada, antes de extender el geotextil. No se permitirá la presencia de piedras sueltas sobre la superficie, que puedan hacer un efecto de punzonamiento sobre el geotextil. El extendido del geotextil se realizará con cuidado de forma que no se produzcan desgarros en la tela y que la misma quede perfectamente alisada, sin dejar arrugas o dobleces. Se procurará elegir rollos de suficiente anchura para cubrir toda la superficie sin juntas. De necesitar hacer juntas, éstas se realizarán solapando ligeramente, 25 cm, las dos telas. No se admitirá la utilización de retales.

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Debe evitarse el paso de vehículos y maquinaria pesada, directamente sobre el geotextil, así como tenerlo expuesto durante largo tiempo a los rayos solares. Medición y abono

La lámina drenante se medirá por metros cuadrados (m²) realmente colocados en obra. La unidad incluye los materiales, su colocación y elementos de sujeción. Se medirán, con esta unidad, los geotextiles excepto todos aquellos contemplados en la descripción de su unidad de obra. Artículo 424.- Tubos de PVC para drenaje Definición

Son tubos de cloruro de polivinilo (P.V.C.), empleados para la captación (tubos ranurados) o conducción (tubos lisos) de agua. Además de las prescripciones contenidas en este Pliego, los tubos de P.V.C. cumplirán según su destino, las establecidas en la normativa oficial vigente y en particular:

"Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para las Conducciones de Saneamiento de Poblaciones", aprobado por Orden 15 de septiembre de 1986 (B.O.E. 23 de septiembre de 1986).

Según el diámetro exterior de los tubos, éstos pueden ser corrugados y lisos hasta un diámetro inferior o igual a 200 mm. Materiales

El material básico para la fabricación de los tubos de P.V.C. será resina de policloruro de vinilo técnicamente pura, es decir con menos del 1% de sustancias extrañas. Al material básico no se le podrá añadir ninguna sustancia plastificante. Se podrán incluir otros ingredientes o aditivos en una proporción tal que, en su conjunto, no superen el cuatro por ciento (4%) del material que constituye la pared del tubo acabado. Estos ingredientes o aditivos pueden ser lubrificantes, estabilizadores, modificadores de las propiedades finales del producto y colorantes. El fabricante de los tubos establecerá las condiciones técnicas de la resina de policloruro de vinilo de forma que pueda garantizar el cumplimiento de las características a corto plazo y a largo plazo (50 años) que se exigen en este Pliego. En especial se tendrá en cuenta las siguientes características de la resina:

- Peso específico aparente. - Granulometría. - Porosidad el grano. - Índice de viscosidad. - Colabilidad. - Color. - Contenido máximo de monómero libre.

Estas características se determinarán de acuerdo con las normas UNE correspondientes o, en su defecto, con las normas ISO. El material que forma la pared del tubo tendrá las características que a continuación se expresan con la indicación del método de ensayo para su determinación en el siguiente cuadro: Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 424.0020 m Tubo de PVC ranurado de diámetro 125 mm - 424.0030 m Tubo de PVC ranurado de diámetro 250 mm

Artículo 430.- Bajante de pluviales Definición

Consiste en el suministro y colocación de las canaletas prefabricadas para la evacuación de pluviales, incluso preparación del terreno, anclajes, captación y adecuación del vertido. Ejecución

Previamente a la colocación de las piezas deberá comprobarse el estado de la caja o superficie de apoyo, procediéndose a su limpieza en caso necesario. La captación y el vertido se realizarán con hormigón HM-20 y bordillos de coronación de talud según planos de proyecto o en su defecto según lo estipulado por la Dirección de las Obras. Una vez terminada la bajante, se procederá al relleno y compactación de la zona adyacente de terreno para conformar la transición de la bajante al talud. El rejuntado de las piezas se realizará con mortero. Medición y abono

Se medirán por metro lineales (m) realmente colocados, medidos en el terreno, y se abonarán al precio contratado que incluye los elementos prefabricados, el acondicionamiento de la captación y el vertido, la preparación del terreno, el hormigón de asiento, el rejuntado y la compactación del terreno adyacente y el acero y los anclajes que no serán objeto de abono independiente. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 430.0030 m Bajante prefabricada de hormigón de 0,50 m de ancho interior

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PARTE 5. FIRMES.

Capítulo I. Capas granulares

Artículo 510.- Zahorras. Orden FOM/2523/14 Definición

Material granular, e granulometría continua, constituido por partículas total o parcialmente trituradas, en la proporción mínima que se especifique en cada caso y que es utilizado como capa de firme. La ejecución de las capas de firme con zahorra incluye el estudio del material y obtención de la fórmula de trabajo, la preparación de la superficie existente, la preparación del material y transporte al lugar de empleo, y la extensión, humectación y compactación. Materiales

Los materiales para la zahorra artificial procederán de la trituración, total o parcial, de piedra de cantera o de grava natural. Los materiales para las capas de zahorra no serán susceptibles a ningún tipo de meteorización o alteración físico-química apreciable bajo las condiciones más desfavorables que, presumiblemente, puedan darse en la zona de empleo. Se deberá garantizar tanto la durabilidad a largo plazo, como que no puedan dar origen, con el agua, a disoluciones que puedan causar daños a estructuras u otras capas del firme, o contaminar el suelo o corrientes de agua. Por ello, en materiales en los que, por su naturaleza, no exista suficiente experiencia sobre su comportamiento, deberá hacerse un estudio especial sobre su aptitud para ser empleado, que deberá ser aprobado por el Director de las Obras. El contenido ponderal en azufre total (expresado en S, norma UNE-EN 1744-1), será inferior al cinco por mil (S < 5 ‰) donde los materiales estén en contacto con capas tratadas con cemento, e inferior al uno por ciento (< 1%) en los demás casos. Los materiales estarán exentos de terrones de arcilla, marga, materia orgánica, o cualquier otra que pueda afectar a la durabilidad de la capa. Para las categorías de tráfico pesado T2 a T4 se podrán utilizar materiales granulares reciclados, áridos reciclados de residuos de construcción y demolición —entendiendo por tales a aquellos resultantes del tratamiento de material inorgánico previamente utilizado en la construcción—, áridos siderúrgicos, subproductos y productos inertes de desecho, en cumplimiento del Acuerdo de Consejo de Ministros de 26 de diciembre de 2008, por el que se aprueba el Plan Nacional Integrado de Residuos 2008-2015, siempre que cumplan las prescripciones técnicas exigidas en este artículo, y se declare el origen de los materiales, tal como se establece en la legislación comunitaria sobre estas materias. Para el empleo de estos materiales se exige que las condiciones para su tratamiento y aplicación estén fijadas expresamente en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares.

El material será "no plástico", para las zahorras artificiales en cualquier caso; así como para las zahorras naturales en carreteras con categoría de tráfico pesado T00 a T3; en carreteras con categoría de tráfico pesado T4 el límite líquido de las zahorras naturales, será inferior a veinticinco (25) y su índice de plasticidad, será inferior a seis (6). El coeficiente de Los Ángeles para la zahorra artificial no deberá ser superior a 30 para las categorías de tráfico pesado T00 a T2 y a 35 para las categorías de tráfico pesado T3, T4 y arcenes. El índice de lajas (FI) de las distintas fracciones del árido grueso (norma UNE-EN 933-3) deberá ser inferior a treinta y cinco (FI < 35). El porcentaje mínimo de partículas trituradas para las zahorras artificiales será del cien por ciento (100%) para firmes de calzada de carreteras con categoría de tráfico pesado T00 y T0, del setenta y cinco por ciento (75%) para firmes de calzada de carreteras con categoría de tráfico pesado T1 y T2 y arcenes de T00 y T0, y del cincuenta por ciento (50%) para los demás casos. Ejecución de las obras

No se podrá utilizar en la ejecución de las zahorras ningún equipo que no haya sido previamente empleado en el tramo de prueba y aprobado por el Director de las Obras. Una capa de zahorra no se extenderá hasta que se haya comprobado que la superficie sobre la que haya de asentarse tenga las condiciones de calidad y forma previstas, con las tolerancias establecidas. Se comprobarán la regularidad y el estado de la superficie sobre la que se vaya a extender la zahorra. Una vez aceptada la superficie de asiento se procederá a la extensión de la zahorra, en tongadas de espesor no superior a treinta centímetros (30 cm), tomando las precauciones necesarias para evitar segregaciones y contaminaciones. Todas las operaciones de aportación de agua deberán tener lugar antes de iniciar la compactación. Después, la única admisible será la destinada a lograr, en superficie, la humedad necesaria para la ejecución de la tongada siguiente. Conseguida la humedad más conveniente, se procederá a la compactación de la tongada, que se continuará hasta alcanzar la densidad especificada. La compactación se realizará de manera continua y sistemática. Si la extensión de la zahorra se realiza por franjas, al compactar una de ellas se ampliará la zona de compactación para que incluya al menos quince centímetros (15 cm) de la anterior. Las zonas que, por su reducida extensión, pendiente o proximidad a obras de paso o de desagüe, muros o estructuras, no permitan el empleo del equipo que normalmente se esté utilizando, se compactarán con medios adecuados, de forma que las densidades que se alcancen no resulten inferiores, en ningún caso, a las exigidas a la zahorra en el resto de la tongada. Antes de iniciarse la puesta en obra de la zahorra será preceptiva la realización de un tramo de prueba con una longitud mínima de 100 metros, para comprobar la fórmula de trabajo, la forma de actuación de los equipos de extensión y de compactación, y especialmente el plan de compactación. El tramo de prueba se realizará sobre una capa de apoyo similar en capacidad de soporte y espesor al resto de la obra.

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Las zahorras se podrán poner en obra siempre que las condiciones meteorológicas no hubieran producido alteraciones en la humedad del material, tales que se superasen las tolerancias especificadas. Sobre las capas recién ejecutadas se procurará evitar la acción de todo tipo de tráfico. Si esto no fuera posible, sobre las zahorras artificiales se dispondrá un riego de imprimación con una protección mediante la extensión de una capa de árido de cobertura. Especificaciones de la unidad terminada

Para la categoría de tráfico pesado T00 a T2, la compactación de la zahorra artificial deberá alcanzar una densidad no inferior a la que corresponda al cien por cien (100%) de la máxima de referencia, obtenida en el ensayo Proctor modificado. Cuando la zahorra se vaya a emplear en calzadas de carreteras con categoría de tráfico pesado T3 y T4 o en arcenes, se podrá admitir una densidad no inferior al noventa y ocho por ciento (98%) de la máxima de referencia obtenida en el ensayo Proctor modificado. El valor del módulo de deformación vertical en el segundo ciclo de carga (Ev2), será superior al menor de los valores especificados en la tabla 510.5 del Pliego General y el valor de la relación de módulos será inferior a dos unidades y dos décimas (2,2). La rasante de la superficie terminada no deberá superar a la teórica en ningún punto ni quedar por debajo de ella en más de quince milímetros (15 mm) en calzadas de carreteras con categoría de tráfico pesado T2, ni en más de veinte milímetros (20 mm) en el resto de los casos. En todos los semiperfiles se comprobará la anchura de la capa extendida, que en ningún caso deberá ser inferior a la establecida en los Planos de secciones tipo. Asimismo el espesor de la capa no deberá ser inferior en ningún punto al previsto para ella en los Planos de secciones tipo. El Índice de Regularidad Internacional (IRI), deberá cumplir en zahorras artificiales lo fijado en la tabla 510.6 del Pliego General. Criterios de aceptación o rechazo del lote

La densidad media obtenida no será inferior a la especificada; no más de dos (2) individuos de la muestra podrán arrojar resultados de hasta dos (2) puntos porcentuales por debajo de la densidad especificada. De no alcanzarse los resultados exigidos, el lote se recompactará hasta conseguir la densidad especificada. El módulo de compresibilidad y la relación de módulos, obtenidos en el ensayo de carga con placa, no deberán ser inferiores a los especificados. De no alcanzarse los resultados exigidos, el lote se recompactará hasta conseguir los módulos especificados. El espesor medio obtenido no deberá ser inferior al previsto en los Planos de secciones tipo; no más de dos (2) individuos de la muestra podrán presentar resultados individuales que bajen del especificado en un diez por ciento (10%). Si el espesor medio obtenido en la capa fuera inferior al especificado se procederá de acuerdo al Pliego General. Las diferencias de cota entre la superficie obtenida y la teórica establecida en los Planos del Proyecto no excederán de las tolerancias especificadas, ni existirán zonas que retengan agua. Cuando la tolerancia sea rebasada por defecto y no existan problemas de encharcamiento, el Director de las Obras podrá aceptar la superficie siempre que la capa superior a ella compense la merma con el espesor adicional necesario sin

incremento de coste para la Administración. Cuando la tolerancia sea rebasada por exceso, éste se corregirá por cuenta del Contratista, siempre que esto no suponga una reducción del espesor de la capa por debajo del valor especificado en los Planos. En el caso de la zahorra artificial, si los resultados de la regularidad superficial de la capa terminada exceden los límites establecidos, se procederá de acuerdo al Pliego general.

Medición y abono

La zahorra se abonará por metros cúbicos (m3) medidos sobre los planos de Proyecto. No serán de abono las creces laterales, ni las consecuentes de la aplicación de la compensación de una merma de espesores en las capas subyacentes. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 510.0010 m3 Zahorra artificial

Capítulo III. Riegos y macadam bituminoso

Artículo 530.- Riegos de imprimación. Orden FOM/2523/14 Definición

Se define como riego de imprimación la aplicación de un ligante hidrocarbonado sobre una capa granular, previa a la colocación sobre ésta de una capa bituminosa. Materiales

El ligante hidrocarbonato a emplear será del tipo C50BF4 IMP (ECI) tal y como se especifica en el artículo 214 del PG-3. Salvo que se precise dar tránsito sobre las superficies imprimadas antes de su curado total, no se empleará árido de cubrición de las mismas. Donde se precise emplearlo, se estará a lo dispuesto en el apartado 530.2.2 del PG-3. Se empleará árido de cobertura con la finalidad de absorber posibles excesos de ligante y para garantizar la protección de la imprimación bajo el tránsito que pueda darse durante la ejecución de las obras. La totalidad del árido deberá pasar por el tamiz 4 mm y no contener más de un quince por ciento (15%) de partículas inferiores al tamiz 0,063 mm (norma UNE-EN 933-2), de acuerdo con la norma UNE-EN 933-1. La dotación del ligante quedará definida por la cantidad que la capa que se imprime sea capaz de absorber en un período de veinticuatro horas (24h). Esta dotación se fija en mil gramos por metro cuadrado (1.000 g/m2) de ligante residual. Ejecución

Se realizará de acuerdo con lo prescrito en el Art. 530 del PG-3. Se comprobará que la superficie sobre la que se vaya a efectuar el riego de imprimación, cumple las condiciones especificadas para la unidad de obra correspondiente, y no se halle reblandecida por un exceso de humedad.

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Inmediatamente antes de proceder a la aplicación del ligante hidrocarbonado, la superficie a imprimar se limpiará de polvo, suciedad, barro y materiales sueltos o perjudiciales. La extensión del ligante hidrocarbonado se efectuará de manera uniforme, evitando duplicarla en las juntas transversales de trabajo. La eventual extensión del árido de cobertura se realizará, por orden del Director de las Obras, cuando sea preciso hacer circular vehículos sobre la imprimación o donde se observe que, parte de ella, está sin absorber veinticuatro horas (24 h) después de extendido el ligante. El riego de imprimación se podrá aplicar sólo cuando la temperatura ambiente sea superior a los diez grados Celsius (10 °C), y no exista fundado temor de precipitaciones atmosféricas. Se prohibirá todo tipo de circulación sobre el riego de imprimación, mientras no se haya absorbido todo el ligante o, si se hubiese extendido árido de cobertura, durante las cuatro horas (4 h) siguientes a la extensión de dicho árido. La dosificación definitiva será fijada por la Dirección de la Obra a la vista de condiciones circunstanciales de ejecución de la obra o de pruebas realizadas. El Director de las obras establecerá la ejecución de las series de ensayos que considere necesarias para comprobación de las características del material. El control de recepción del árido y los criterios de aceptación y rechazo deberán fijarse también por la Dirección de las Obras. Medición y abono

La emulsión bituminosa empleada en riegos de imprimación se abonará por toneladas (t) realmente empleadas y pesadas en una báscula contrastada, deducidas de las dosificaciones reales del riego y de los Planos de Secciones Tipo. El abono incluirá la preparación de la superficie existente, la aplicación de la emulsión y el árido eventualmente empleado. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 531.0010 t Emulsión C50BF4 IMP en riegos de imprimación Artículo 531.- Riegos de adherencia. Orden FOM/2523/14 Definición

Se define como riego de adherencia la aplicación de un ligante bituminoso sobre una capa bituminosa, previamente a la extensión, sobre ésta, de otra capa bituminosa. Materiales

Los tipos de emulsión a emplear serán: emulsión bituminosa catiónica C60B3 ADH (ECR-1) y emulsión bituminosa catiónica modificada C60BP3 ADH (ECR-1-m), cuyas características vienen especificadas en el artículo 214 del PG-3. La dotación de emulsión bituminosa a utilizar quedará definida por la cantidad que garantice la formación de una película continua, uniforme e impermeable de ligante hidrocarbonado. Dicha dotación será de quinientos gramos por metro cuadrado (500 g/m2) de ligante residual.

Ejecución

Cumplirá las condiciones generales del artículo 531 del PG-3, teniendo en cuenta lo siguiente:

- Se comprobará que la superficie sobre la que se vaya a efectuar el riego de adherencia cumple las condiciones especificadas para la unidad de obra correspondiente.

- Inmediatamente antes de proceder a la aplicación de la emulsión bituminosa, la superficie a tratar se limpiará de polvo, suciedad, barro y materiales sueltos o perjudiciales.

- La emulsión bituminosa se aplicará con la dotación y temperatura aprobadas por el Director de las Obras.

El riego de adherencia se podrá aplicar sólo cuando la temperatura ambiente sea superior a los diez grados Celsius (10 °C), y no exista fundado temor de precipitaciones atmosféricas. Dicho límite se podrá rebajar a juicio del Director de las Obras a cinco grados Celsius (5 °C), si la temperatura ambiente tiende a aumentar. Se prohibirá todo tipo de circulación sobre el riego de adherencia, hasta que haya terminado la rotura de la emulsión. Medición y abono

Se medirán las toneladas (t) realmente utilizadas y pesadas en una báscula contrastada, deducidas de las dosificaciones reales del riego y de los Planos de Secciones Tipo y se abonarán al precio contratado correspondiente. El abono incluirá la preparación de la superficie existente y la aplicación de la emulsión. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 531.0020 t Emulsión C60B3 ADH en riegos de adherencia o C60B3 CUR en riegos - 531.0040 t Emulsión C60BP3 ADH, modificada con polímeros en riegos de adherencia Artículo 532.- Riegos de curado. Orden FOM/2523/14 Definición

Se define como riego de curado la aplicación de una película continua y uniforme de emulsión bituminosa sobre una capa tratada con un conglomerante hidráulico, al objeto de impermeabilizar toda la superficie y evitar la evaporación del agua necesaria para el correcto fraguado. Materiales

El tipo de emulsión bituminosa a emplear vendrá fijado por el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares y, salvo justificación en contrario, se empleará una emulsión C60B3 CUR o C60B2 CUR. El árido de cobertura a emplear, eventualmente, en riegos de curado será arena natural, arena de machaqueo o una mezcla de ambas. El árido deberá estar exento de todo tipo de materias extrañas. El equivalente de arena (SE4) del árido (Anexo A de la norma UNE-EN 933-8), para la fracción 0/4 deberá ser superior a cuarenta (SE4>40). El material deberá ser “no plástico” (normas UNE 103103 y UNE 103104).

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Dotación de los materiales

La dotación de emulsión bituminosa a utilizar quedará definida por la cantidad que garantice la formación de una película continua, uniforme e impermeable de ligante hidrocarbonado. Dicha dotación será de quinientos gramos por metro cuadrado (500 g/m2) de ligante residual. La dotación del árido de cobertura, en caso de aplicarse, será la mínima necesaria para garantizar la protección del riego de curado bajo la acción de la eventual circulación, durante la obra, sobre dicha capa. Dicha dotación, en ningún caso, será superior a seis litros por metro cuadrado (<6 l/m2), ni inferior a cuatro litros por metro cuadrado (>4 l/m2). No obstante, el Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá modificar las dotaciones, a la vista de las pruebas realizadas en obra. Equipo necesario

El equipo para la aplicación de la emulsión, que dispondrá siempre de rampa de riego, irá montado sobre neumáticos, y deberá ser capaz de aplicar la dotación de ligante especificada, a la temperatura prescrita. El dispositivo regador proporcionará una uniformidad transversal suficiente, a juicio del Director de las Obras, y deberá permitir la recirculación en vacío de la emulsión. Para la extensión del árido, se utilizarán extendedoras mecánicas, incorporadas a un camión o autopropulsadas. En cualquier caso, el equipo utilizado deberá proporcionar un reparto homogéneo del árido y ser aprobado por el Director de las Obras. Ejecución de las obras

Se comprobará que la superficie sobre la que se vaya a efectuar el riego de curado cumple las condiciones especificadas para la unidad de obra correspondiente. En caso contrario, deberá ser corregida de acuerdo con lo indicado en este Pliego, o en su defecto, con las instrucciones del Director de las Obras. Inmediatamente antes de proceder a la aplicación de la emulsión bituminosa, la superficie a tratar se limpiará de materiales sueltos o perjudiciales. Para ello se utilizarán barredoras mecánicas, máquinas de aire a presión, u otro método aprobado por el Director de las Obras. Tras la compactación de la capa tratada con conglomerante hidráulico y hasta la ejecución del riego de curado deberá evitarse la desecación de la mencionada capa, especialmente en tiempo cálido o con viento, en que se deberá regar con un equipo de pulverización de agua evitando la formación de charcos. La emulsión bituminosa se aplicará con la dotación y temperatura aprobadas por el Director de las Obras. El suministrador de la emulsión deberá aportar información sobre la temperatura de aplicación del ligante. La extensión se efectuará de manera uniforme en toda la superficie expuesta de la capa incluyendo los laterales, evitando duplicarla en las juntas transversales de trabajo. Donde fuera preciso regar por franjas, se procurará una ligera superposición del riego en la unión de las mismas.

El plazo de aplicación del riego de curado deberá ser fijado por el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares o, en su defecto, por el Director de las Obras. La eventual extensión del árido de cobertura se realizará, por orden del Director de las Obras, cuando sea imprescindible la circulación de vehículos sobre el riego de curado. La extensión del árido de cobertura se realizará por medios mecánicos de manera uniforme y con la dotación aprobada por el Director de las Obras. Se evitará el contacto de las ruedas del equipo de extensión con el riego no protegido. En el momento de su extensión, el árido no deberá tener una humedad excesiva. Tras la extensión del árido de cobertura se procederá al apisonado con un compactador de neumáticos y, previamente a la apertura al tráfico, se barrerá para eliminar el árido sobrante, cuidando de no dañar el riego. Limitaciones ejecución

El riego de curado se podrá aplicar sólo cuando la temperatura ambiente sea superior a los diez grados Celsius (>10 ºC), y no exista riesgo de precipitaciones atmosféricas. Dicho límite se podrá rebajar, a juicio del Director de las Obras, a cinco grados Celsius (5 ºC), si la temperatura ambiente tiende a aumentar.

Control de calidad

En el caso de productos que deban tener el marcado CE, según el Reglamento 305/2011, para el control de procedencia de los materiales, se llevará a cabo la verificación de que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE cumplen las especificaciones establecidas en este Pliego. Independientemente de la aceptación de la veracidad de las propiedades referidas en el marcado CE, si se detectara alguna anomalía durante el transporte, almacenamiento o manipulación de los productos, el Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá disponer en cualquier momento, la realización de comprobaciones y ensayos sobre los materiales suministrados a la obra, al objeto de asegurar las propiedades y la calidad establecidas en este artículo. En el caso de productos que no tengan la obligación de disponer de marcado CE por no estar incluidos en normas armonizadas, o corresponder con alguna de las excepciones establecidas en el artículo 5 del Reglamento 305/2011, se deberá llevar a cabo obligatoriamente los ensayos de identificación y caracterización para el control de procedencia que se indican en los epígrafes siguientes.

Medición y abono

La emulsión bituminosa empleada en riegos de curado se abonará por toneladas (t) realmente empleadas y pesadas en una báscula contrastada, o bien por superficie regada multiplicada por la dotación media del lote. El abono incluirá la preparación de la superficie existente, la aplicación de la emulsión bituminosa y el barrido posterior. El árido eventualmente empleado en riegos de curado, se abonará por toneladas (t), realmente empleadas y pesadas directamente en una báscula contrastada. El abono incluirá la extensión del árido y su eliminación posterior. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 531.0020 t Emulsión C60B3 ADH en riegos de adherencia o C60B3 CUR en riegos

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Artículo 533.- Tratamiento superficial mediante riego con gravilla. Orden Circular O.C.297/88.

Definición

Se define como tratamiento superficial mediante riegos con gravilla la aplicación de una (1) o varias manos de un ligante hidrocarbonado sobre una superficie, complementada(s) por una (1) o varias extensiones de árido. Sin distinguen los siguientes tres (3) tipos de riego con gravilla:

- Riego con gravilla monocapa, formado por una (1) mano de ligante y una (1) extensión de árido.

- Riego con gravilla monocapa doble engravillado, formado por una (1) mano de ligante y dos (2) extensiones de árido.

- Riego con gravilla bicapa, formado por dos (2) aplicaciones sucesivas de ligante y árido. Materiales

Se empleara emulsión bituminosa catiónica ECR-2. Los áridos cumplirán las condiciones dispuestas en el artículo 533 del Pliego General de Carreteras PG3. Ejecución

Cumplirá las condiciones generales del artículo 533 del PG-3, teniendo en cuenta lo siguiente:

- Se comprobará que la superficie sobre la que se vaya a efectuar el riego cumple las condiciones especificadas para la unidad de obra correspondiente.

- Inmediatamente antes de proceder a la aplicación de la emulsión bituminosa, la superficie a tratar se limpiará de polvo, suciedad, barro y materiales sueltos o perjudiciales.

- La aplicación del ligante se hará con la dotación y temperatura previstas en la fórmula de trabajo y aprobadas por el Director de las Obras.

- La extensión del árido se realizará de manera uniforme y con la dotación prevista en la fórmula de trabajo, de manera que se evite el contacto de las ruedas del equipo de extensión con el ligante sin cubrir.

- Inmediatamente después de la extensión del ultimo árido se procederá a su apisonado, que se ejecutará longitudinalmente, comenzando por el borde inferior, progresando hacia el centro y solapándose cada pasada con la anterior hasta obtener una superficie lisa y estable.

- Una vez terminado el apisonado del árido, y transcurrido el plazo necesario para que el ligante utilizado en el riego alcance una cohesión suficiente, a juicio del Director de las obras, para resistir la acción de la circulación normal de vehículos, deberá eliminarse todo exceso de árido que haya quedado suelto sobre la superficie antes de permitir dicha circulación. La forma en que se efectúe esta eliminación deberá ser fijada por el Director de las obras.

- En los quince (15) días siguientes a la apertura a la circulación, y salvo orden en contrario del Director de las obras, se realizará un barrido definitivo del árido que no esté adherido.

El riego de adherencia se podrá aplicar sólo cuando la temperatura ambiente sea superior a los diez grados Celsius (10 °C), y no exista fundado temor de precipitaciones atmosféricas. Se prohibirá todo tipo de circulación sobre el tratamiento superficial durante las 24 horas que sigan a su terminación.

Medición y abono

Se medirán los metros cuadrados (m2) de tratamiento ejecutado según superficie teórica de los Planos y se abonarán al precio contratado correspondiente. No se abonarán los excesos realizados sobre lo descrito en los planos ni los defectos de obra entre la realidad y lo proyectado. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U533.0010 m2 Tratamiento superficial simple

Capítulo IV. Mezclas bituminosas

Artículo 540.- Microaglomerados en frío. Orden FOM/2523/14 Definición

Se definen como microaglomerados en frío aquellas mezclas bituminosas con consistencia adecuada para su puesta en obra directa e inmediata, y que se fabrican a temperatura ambiente mediante emulsión bituminosa, áridos, agua y, eventualmente, polvo mineral de aportación y aditivos. Se emplean en tratamientos de mejora de las características superficiales (textura superficial y resistencia al deslizamiento), en aplicaciones de muy pequeño espesor, habitualmente no superior a un centímetro y medio (<1,5 cm), y en una o dos capas. Materiales

Consideraciones generales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. Emulsiones bituminosas

El tipo de emulsión bituminosa a emplear vendrá fijado por el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, en función de la zona térmica estival y de la categoría de tráfico pesado, definidas en las vigentes Norma 6.1 IC Secciones de firme o en la Norma 6.3 IC Rehabilitación de firmes. Salvo justificación en contrario, se emplearán las emulsiones de la tabla 540.1, con betún residual después de evaporación, de penetración menor o igual a cien (≤100) décimas de milímetro

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Áridos

Los áridos a emplear podrán ser naturales o artificiales siempre que cumplan las especificaciones recogidas en este artículo. El Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, o en su defecto el Director de las Obras, podrá exigir propiedades o especificaciones adicionales cuando se vayan a emplear áridos cuya naturaleza o procedencia así lo requiriese. Los áridos se producirán o suministrarán en fracciones granulométricas diferenciadas, las cuales se acopiarán y manejarán por separado. La combinación de las distintas fracciones en las proporciones definidas en la fórmula de trabajo se realizará en el propio acopio empleando medios mecánicos que aseguren la homogeneidad de la mezcla resultante. Los áridos combinados se acopiarán por separado tomando las precauciones necesarias para evitar segregaciones o contaminaciones hasta el momento de la carga en el equipo de fabricación. El equivalente de arena (SE4) (Anexo A de la norma UNE-EN 933-8), para la fracción 0/4mm del árido combinado, según las proporciones fijadas en la fórmula de trabajo, y antes de la eventual incorporación del polvo mineral de aportación, deberá ser superior a sesenta (SE4 > 60). De no cumplirse esta condición, su valor de azul de metileno (Anexo A de la norma UNE-EN 933-9), para la fracción 0/0,125 del árido combinado, deberá ser inferior a siete gramos por kilogramo (MBF < 7 g/kg) y, simultáneamente, su equivalente de arena deberá ser superior a cincuenta (SE4 > 50). Los áridos no serán susceptibles a ningún tipo de meteorización o alteración físico-química apreciable bajo las condiciones más desfavorables que, presumiblemente, puedan darse en la zona de empleo. Se deberá garantizar tanto la durabilidad a largo plazo, como que no originen, con el agua, disoluciones que puedan causar daños a estructuras u otras capas del firme, o contaminar corrientes de agua. Por ello, en materiales en los que, por su naturaleza, no exista suficiente experiencia sobre su comportamiento, deberá hacerse un estudio especial sobre su aptitud para ser empleado, que será aprobado por el Director de las Obras. Aditivos

Se considerarán como aditivos todos aquellos productos que se puedan incorporar al microaglomerado para mejorar su fabricación y puesta en obra, en sus características mecánicas y en sus prestaciones en servicio. A efectos de aplicación de este artículo, se pueden considerar algunos aditivos de uso habitual para acortar el tiempo de curado, para mejorar la cohesión y resistencia mecánica a corto plazo, así como los reguladores de la rotura de la emulsión. El Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, aprobará los aditivos que pueden utilizarse (a excepción del aditivo para el control de la rotura de la emulsión, que queda excluido de esta aprobación), estableciendo las especificaciones que tendrán que cumplir, tanto el aditivo como el microaglomerado resultante. La fórmula de trabajo deberá verificar y explicitar la naturaleza, contenido y características que aporta el aditivo a utilizar. Podrá mejorarse la adhesividad entre el árido y la emulsión bituminosa mediante activantes o cualquier otro producto sancionado por la experiencia. En tales casos el Director de las Obras establecerá las condiciones que tendrán que cumplir dichos aditivos y los microaglomerados resultantes. Tipo, composición y dotación

Los microaglomerados deberán tener obligatoriamente el marcado CE y la correspondiente información que debe acompañarle, conforme a lo establecido en la norma UNE-EN 12273.

Equipo necesario para la ejecución de las obras

No se podrá utilizar en la ejecución de un microaglomerado ningún equipo que no haya sido previamente empleado en el tramo de prueba y aprobado por el Director de las Obras. Se estará, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, y de transporte, en lo referente a los equipos empleados en la ejecución de las obras. Ejecución de las obras

La fabricación del microaglomerado no deberá iniciarse hasta que el Director de las Obras haya aprobado la correspondiente fórmula de trabajo, que habrá sido estudiada antes en laboratorio y verificada en el tramo de prueba correspondiente, en el que se deberá alcanzar la macrotextura superficial prescrita. Control de calidad

En el caso de productos que deban tener el marcado CE, conforme al Reglamento 305/2011, para el control de procedencia de los materiales, se llevará a cabo la verificación documental de que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE cumplen las especificaciones establecidas en este Pliego. Independientemente de la aceptación de la veracidad de las propiedades referidas en el marcado CE, si se detectara alguna anomalía durante el transporte, almacenamiento o manipulación de los productos, el Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá disponer en cualquier momento, la realización de comprobaciones y ensayos sobre los materiales suministrados a la obra, al objeto de asegurar las propiedades y la calidad establecidas en este artículo. En el caso de productos que no tengan la obligación de disponer de marcado CE por no estar incluidos en normas armonizadas, o corresponder con alguna de las excepciones establecidas en el artículo 5 del Reglamento, se deberán llevar a cabo obligatoriamente los ensayos para el control de procedencia que se indican en los epígrafes siguientes. Medición y abono

La preparación del pavimento existente se considerará incluida en la unidad de obra correspondiente a la construcción de la capa subyacente y, por tanto, no habrá lugar a su abono por separado. Únicamente cuando la capa a tratar no esté incluida en el mismo Contrato, se podrá abonar la comprobación y, en su caso, reparación del pavimento existente, por metros cuadrados (m2) realmente ejecutados. La fabricación y extensión del microaglomerado se abonará por toneladas (t), obtenidas como producto de la superficie realmente tratada, medida sobre el terreno con arreglo a la sección tipo de los Planos, por la dotación media deducida de los ensayos de control, conforme se especifica en el epígrafe 540.9.3. del PG-3. Se considerará incluido en el precio de fabricación y extensión del microaglomerado, y por tanto no será objeto de abono independiente, la preparación de la superficie existente y la eventual inclusión del polvo mineral de aportación, de los aditivos y adiciones. La emulsión bituminosa empleada, se abonará por toneladas (t), deducidas aplicando a la medición del microaglomerado, la dotación media de emulsión obtenida en los ensayos de control.

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Unidades de obra englobadas en este artículo. - 541.0040 t Lechada bituminosa microf 11 i/polvo mineral - 540.0100 ud Equipo y medios auxiliares para microaglomerados en frio

Artículo 542.- Mezclas bituminosas en caliente tipo hormigón bituminoso. Orden FOM/2523/14

Definición

Se define como mezcla bituminosa tipo hormigón bituminoso la combinación de un betún asfáltico, áridos con granulometría continua, polvo mineral y, eventualmente, aditivos, de manera que todas las partículas del árido queden recubiertas por una película homogénea de ligante, cuyo proceso de fabricación y puesta en obra deben realizarse a una temperatura muy superior a la del ambiente. En función de la temperatura necesaria para su fabricación y puesta en obra las mezclas bituminosas tipo hormigón bituminoso se clasifican en calientes y semicalientes. En estas últimas, el empleo de betunes especiales, aditivos u otros procedimientos, permite disminuir la temperatura mínima de mezclado en al menos cuarenta grados Celsius (40 ºC) respecto a la mezcla equivalente, pudiendo emplearse en las mismas condiciones y capas que aquéllas en las categorías de tráfico pesado T1 a T4. Cuando el valor del módulo dinámico a veinte grados Celsius (20 ºC) de la mezcla bituminosa (Anexo C de la norma UNE-EN 12697-26), sobre probetas preparadas de acuerdo con la norma UNE-EN 12697-30 con setenta y cinco (75) golpes por cara, es superior a once mil megapascales (> 11 000 MPa), se define como de alto módulo, pudiendo emplearse en capas intermedias o de base para categorías de tráfico pesado T00 a T2, con espesores comprendidos entre seis y trece centímetros (6 a 13 cm). Las mezclas de alto módulo deberán cumplir, excepto en el caso de que se mencionen expresamente otras, las especificaciones que se establecen en este artículo para las mezclas semidensas, no pudiendo en ningún caso emplear en su fabricación materiales procedentes del fresado de mezclas bituminosas en caliente en proporción superior al quince por ciento (> 15%) de la masa total de la mezcla. La ejecución de cualquier tipo de mezcla bituminosa en caliente se incluye las siguientes operaciones:

- Estudio de la mezcla y obtención de la fórmula de trabajo.

- Fabricación de la mezcla de acuerdo con la fórmula de trabajo.

- Transporte de la mezcla al lugar de empleo.

- Preparación de la superficie que va a recibir la mezcla.

- Extensión y compactación de la mezcla. Materiales.

El ligante a emplear será betún modificado con caucho BC 50/70, cumplirá las prescripciones del artículo 211 del PG-3 o, en su caso, de la orden circular OC 21/2007 y OC 21bis/2009. Las dotaciones de ligante propuestas son:

- 4,5% sobre el total de la mezcla en mezcla AC 16 surf S.

- 4,0% sobre el total de la mezcla en mezcla AC 22 bin S.

- 4,0% sobre el total de la mezcla en mezcla AC 22 base G.

- 4,0% sobre el total de la mezcla en mezcla AC 32 base G.

Los áridos a emplear en las mezclas bituminosas en caliente podrán ser naturales o artificiales siempre que cumplan las especificaciones recogidas en el artículo 542 del PG-3. El árido grueso a emplear en la capa de rodadura será de procedencia porfíditica o silícea y presentará un coeficiente de pulido acelerado, determinando según las Normas NLT-174/72 y NLT-175/73, superior a cuarenta y cinco centésimas (0,45). El índice de lajas, determinado según la Norma NLT-354/74 será inferior a treinta (30). El árido fino estará constituido exclusivamente por arena procedente de machaqueo. El filler será totalmente de aportación, admitiéndose el recuperado en las capas de base e intermedia. Para su utilización en la capa de rodadura se exigirá la justificación exhaustiva de su validez, mediante la realización de los oportunos ensayos. En ningún caso podrá recuperarse más del 80% del filler.

La relación filler- betún empleada en mezclas es la siguiente

- 1,2 sobre el betún en capas de rodadura.

- 1,1 sobre el betún en capas intermedias.

- 1,0 sobre el betún en capas de base.

- en capas de base de caminos se elimina al 100%.

La proporción de polvo mineral de aportación se deberá reducir según la tabla 542.6 del artículo 542 MEZCLAS BITUMINOSAS TIPO HORMIGÓN BITUMINOSO del PG-3.

TIPO DE CAPA

CATEGORÍA DE TRÁFICO PESADO

T00 T0 y T1 T2 T3 y

ARCENES T4

RODADURA 100 >50

INTERMEDIA 100 >50

BASE 100 >50

Equipo necesario para la ejecución de las obras.

Instalación de la fabricación. Las mezclas bituminosas en caliente se fabricarán por medio de instalaciones de tipo continuo o discontinuo. La instalación deberá estar dotada de los dispositivos necesarios para efectuar automáticamente el pesado del árido, filler y betún. Elementos de transporte. Los camiones serán de los denominados tipo “bañera”, y durante cada jornada se utilizarán exclusivamente para el transporte de la mezcla asfáltica. Los camiones deberán siempre llevar una lona o cobertor para proteger la mezcla durante su transporte. Extendedora. La extendedora deberá estar equipada de dispositivo automático de nivelación. También deberá disponer referencia móvil de tipo patín.

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Equipo de compactación. El equipo necesario para la compactación de mezclas asfálticas, deberá ser aprobado por la Dirección de las Obras. Se utilizarán como elementos mínimos los siguientes: - Un rodillo de llanta lisa, tipo tándem, y peso total no inferior a ocho toneladas (8 Tm). - Dos compactadores neumáticos autopropulsados, cuyas ruedas puedan alcanzar una presión de siete

kilogramos por centímetro cuadrado (7 Kg./cm²), transmitiendo una carga de tres toneladas (3 Tm) cada una.

Puesta en obra.

Estudio de la mezcla y obtención de la fórmula de trabajo. Salvo justificación en contrario, por viscosidad del ligante o condiciones climáticas adversas, la temperatura máxima de la mezcla en caliente al salir del mezclador no será superior a ciento sesenta y cinco grados Celsius (<165 ºC), salvo en centrales de tambor secador mezclador, en las que no excederá de los ciento cincuenta grados Celsius (<150 °C). Para mezclas bituminosas de alto módulo dicha temperatura máxima podrá aumentarse en diez grados Celsius (10 °C). En mezclas semicalientes la temperatura máxima al salir del mezclador no será superior a ciento cuarenta grados Celsius (<140 °C). En todos los casos, la temperatura mínima de la mezcla al salir del mezclador será aprobada por el Director de las Obras, de forma que la temperatura de la mezcla en la descarga de los camiones sea superior al mínimo fijado. La dosificación de ligante hidrocarbonado en la fórmula de trabajo se fijará teniendo en cuenta los materiales disponibles, la experiencia obtenida en casos análogos y verificando que la mezcla obtenida en la central de fabricación cumple los criterios establecidos en este Pliego. Se estudiará y aprobará una nueva fórmula si varía la procedencia de alguno de los componentes, o si durante la producción se rebasan las tolerancias granulométricas establecidas en este artículo. El Director de las Obras podrá exigir la corrección de la fórmula de trabajo, con objeto de mejorar la calidad de la mezcla, para lo que se realizará un nuevo estudio y los ensayos oportunos. Fabricación de la mezcla. La carga de cada una de las tolvas de áridos en frío se realizará de forma que su contenido esté siempre comprendido entre el cincuenta y el cien por ciento (50% a 100%) de su capacidad, sin rebosar. Para mezclas densas y semidensas la alimentación del árido fino, aun cuando éste fuera de un único tipo y granulometría, se efectuará dividiendo la carga entre dos (2) tolvas.

El Contratista tendrá una persona responsable para reflejar, en un parte que entregará al conductor del camión, los datos siguientes:

- Tipo y matrícula del vehículo de transporte.

- Limpieza y tratamiento antiadherente empleado.

- Aspecto de la mezcla.

- Toneladas transportadas.

- Hora y temperatura de la mezcla a la salida del camión.

Al objeto de que la extensión y compactación se realice con luz suficiente, fijará la hora de salida del último vehículo de transporte de la planta, de modo que la compactación se termine antes de la hora de la puesta del sol. Extensión. Después de la puesta del sol no se permitirá la descarga de ningún camión y por tanto la extensión de la mezcla bituminosa. Especificaciones de la unidad terminada. La densidad no deberá ser inferior al siguiente porcentaje de la densidad de referencia, obtenida según lo indicado en el epígrafe 542.9.3.2.1: — Capas de espesor igual o superior a seis centímetros (> 6 cm): noventa y ocho por ciento (> 98%). — Capas de espesor no superior a seis centímetros (< 6 cm): noventa y siete por ciento (> 97%). La superficie acabada no deberá diferir de la teórica en más de diez milímetros (10 mm) en capas de rodadura e intermedias, ni de quince milímetros (15 mm) en las de base, y su espesor no deberá ser nunca inferior al previsto para ella en la seccion tipo de los Planos de Proyecto. En perfiles transversales cada veinte metros (20 m), se comprobará la anchura extendida, que en ningún caso deberá ser inferior a la teórica deducida de la sección-tipo de los Planos de Proyecto. El Índice de Regularidad Internacional (IRI) (norma NLT-330), obtenido de acuerdo a loindicado en el epígrafe 542.9.4 del PG-3, deberá cumplir los valores de la tabla 542.14.a o 542.14.b del PG-3,según corresponda. En todo caso, la superficie de la capa deberá presentar una textura uniforme, exenta de segregaciones, y con la pendiente adecuada. Limitaciones

No se permitirá la puesta en obra de mezclas bituminosas en las siguientes situaciones, salvo autorización expresa del Director de las Obras:

— Cuando la temperatura ambiente a la sombra sea inferior a cinco grados Celsius (< 5 °C), salvo si el espesor de la capa a extender fuera inferior a cinco centímetros (< 5 cm), en cuyo caso el límite será de ocho grados Celsius (< 8 °C). Con viento intenso, después de heladas, o en tableros de estructuras, el Director de las Obras podrá aumentar estos límites, a la vista de los resultados de compactación obtenidos. — Cuando se produzcan precipitaciones atmosféricas.

Terminada la compactación, se podrá abrir a la circulación la capa ejecutada tan pronto alcance la temperatura ambiente en todo su espesor o bien, previa autorización expresa del Director de las Obras, en capas de espesor igual o inferior a diez centímetros (≤ 10 cm) cuando alcance una temperatura de sesenta grados Celsius (60 ºC), evitando las paradas y cambios de dirección sobre la mezcla recién extendida hasta que ésta alcance la temperatura ambiente. En caso necesario, se podrá trabajar en condiciones climatológicas desfavorables, siempre que lo autorice el Director, y se cumplan las precauciones que ordene en cuanto a temperatura de la mezcla, protección durante el transporte y aumento del equipo de compactación para realizar el apisonado rápido e inmediatamente.

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Medición y abono.

La preparación de la superficie existente se considerará incluida en la unidad de obra correspondiente a la construcción de la capa inferior, y por tanto, no habrá lugar a su abono por separado. Únicamente cuando dicha capa se haya realizado mediante otro contrato, se podrá abonar la comprobación y, en su caso, reparación de la superficie existente por metros cuadrados (m2) realmente ejecutados. El riego de adherencia se abonará de acuerdo con lo prescrito en el artículo 531 de este Pliego. La fabricación y puesta en obra de mezclas bituminosas tipo hormigón bituminoso se abonará por toneladas (t), según su tipo, obtenidas multiplicando las dimensiones señaladas para cada capa en los Planos del Proyecto por los espesores y densidades medios deducidos de los ensayos de control de cada lote. En dicho abono se considerará incluido el de los áridos (incluso los procedentes del fresado de mezclas bituminosas, en su caso), y el del polvo mineral. No serán de abono los sobreanchos laterales, ni los aumentos de espesor por corrección de mermas en capas subyacentes. El ligante hidrocarbonado empleado se abonará por toneladas (t), obtenidas multiplicando la medición correspondiente de mezclas bituminosas puestas en obra, por el porcentaje (%) medio de ligante deducido de los ensayos de control de cada lote. Se considerará incluido en dicho precio, y por tanto no será de objeto de abono independiente, el empleo de activantes o aditivos al ligante, así como tampoco el ligante residual del material fresado de mezclas bituminosas, en su caso. El polvo mineral de aportación y las adiciones a la mezcla bituminosa, sólo se abonarán si la unidad de obra correspondiente estuviera explícitamente incluida en el Cuadro de Precios y su medición prevista en el Presupuesto del Proyecto. Su abono se hará por toneladas (t), obtenidas multiplicando la medición correspondiente de mezclas bituminosas puesta en obra por su dotación media en las mismas. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 542.0010 t MBC tipo AC16 SURF S (S-12 rodadura) excepto betún y polvo mineral. - 542.0050 t MBC tipo AC22 BIN S (S-20 intermedia), excepto betún y polvo mineral. - 542.0090 t MBC tipo AC22 BASE G (G-20 base) excepto betún y polvo mineral - 542.0100 t MBC tipo AC32 BASE G (G-25 base) excepto betún y polvo mineral - 542.0110 t Polvo mineral de aportación utilizado en la fabricación de las MBC - U542.0075 t MBC tipo AC22 BASE (S-20 base),excepto betún y polvo mineral

Artículo 543.- Mezclas bituminosas para capas de rodadura. Mezclas drenantes y discontinuas. Orden FOM/2523/14

Definición

Se definen como mezclas bituminosas para capa de rodadura aquellas resultantes de la combinación de un betún asfáltico, áridos —en granulometría continua con bajas proporciones de árido fino o con discontinuidad granulométrica en algunos tamices—, polvo mineral y, eventualmente, aditivos, de manera que todas las partículas del árido queden recubiertas por una película homogénea de ligante, cuyo proceso de fabricación y puesta en obra debe realizarse a una temperatura muy superior a la del ambiente. Las mezclas bituminosas drenantes son aquellas que por su baja proporción de árido fino, presentan un contenido muy alto de huecos interconectados que le proporcionan características drenantes.

Las mezclas bituminosas discontinuas son aquellas cuyos áridos presentan una discontinuidad granulométrica muy acentuada en los tamices inferiores del árido grueso. La ejecución de cualquier tipo de mezcla bituminosa en caliente de las definidas anteriormente incluye las siguientes operaciones:

- Estudio de la mezcla y obtención de la fórmula de trabajo.

- Fabricación de la mezcla de acuerdo con la fórmula de trabajo.

- Transporte de la mezcla al lugar de empleo.

- Preparación de la superficie que va a recibir la mezcla.

- Extensión y compactación de la mezcla. Materiales.

Salvo justificación en contrario, el ligante hidrocarbonado deberá cumplir las especificaciones de los correspondientes artículos de este Pliego, o en su caso, la reglamentación específica vigente de la Dirección General de Carreteras relativa a betunes con incorporación de caucho. El ligante a emplear será betún asfáltico modificado PMB 45/80-60 cumplirá las prescripciones del PG-3. La dotación de ligante propuesto es del 4,75% sobre el total de la mezcla. Los áridos a emplear en las mezclas bituminosas discontinuas podrán ser naturales o artificiales siempre que cumplan las especificaciones recogidas en este artículo. El Director de las Obras podrá exigir propiedades o especificaciones adicionales cuando se vayan a emplear áridos cuya naturaleza o procedencia así lo requiriese. Antes de pasar por el secador de la central de fabricación, el equivalente de arena (SE4) (Anexo A de la norma UNE-EN 933-8) para la fracción 0/4 mm del árido combinado (incluido el polvo mineral), de acuerdo con las proporciones fijadas en la fórmula de trabajo, deberá ser superior a cincuenta y cinco (SE4 > 55) o, en caso de no cumplirse esta condición, su valor de azul de metileno (Anexo A de la norma UNE-EN 933-9) para la fracción 0/0,125 mm del árido combinado deberá ser inferior a siete gramos por kilogramo (MBF < 7 g/kg) y, simultáneamente, el equivalente de arena (Anexo A de la norma UNE-EN 933-8), deberá ser superior a cuarenta y cinco (SE4 > 45). Los áridos no serán susceptibles a ningún tipo de meteorización o alteración físico-química apreciable bajo las condiciones más desfavorables que presumiblemente, puedan darse en la zona de empleo. Tampoco podrán dar origen, con el agua, a disoluciones que puedan causar daños a estructuras u otras capas del firme, o contaminar corrientes de agua. Los áridos deberán cumplir las especificaciones establecidas en el artículo 543 del PG-3. Además, el Director de las obras podrá fijar los ensayos para determinar la inalterabilidad del material, así como los aditivos que podrán utilizarse, estableciendo las especificaciones que tendrán que cumplir tanto el aditivo como las mezclas bituminosas resultantes. Se exigirá marcado CE.

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Equipo necesario para la ejecución de las obras.

Se estará, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud y de transporte en lo referente a los equipos empleados en la ejecución de las obras. Instalación de la fabricación. Las mezclas bituminosas en caliente se fabricarán por medio de centrales capaces de manejar, simultáneamente en frío, el número de fracciones del árido que exija la fórmula de trabajo. La instalación deberá estar dotada de los dispositivos necesarios para efectuar automáticamente el pesado del árido, filler y betún. Elementos de transporte. Los camiones serán de caja lisa y estanca, perfectamente limpia, y que se tratará, para evitar que la mezcla bituminosa se adhiera a ella, con un producto cuya composición y dotación deberán ser aprobadas por el Director de las Obras. Los camiones deberán siempre llevar una lona o cobertor para proteger la mezcla durante su transporte. Equipo de extendido. Las extendedoras serán autopropulsadas y estarán dotadas de los dispositivos necesarios para extender la mezcla bituminosa en caliente con la configuración deseada y un mínimo de precompactación, que deberá ser fijado por el Director de las Obras. La extendedora deberá estar equipada de dispositivo automático de nivelación., y de un elemento calefactor para la ejecución de la junta longitudinal cuando sea precisa. Se dispondrá delante de la extendedora un equipo de transferencia autopropulsado de tipo silo móvil, que esencialmente garantice la homogeneización granulométrica y permita la uniformidad térmica y de las características superficiales. Equipo de compactación. El equipo necesario para la compactación de mezclas asfálticas, deberá ser aprobado por la Dirección de las Obras. Se utilizarán preferentemente compactadores de rodillos metálicos que deberán ser autopropulsados, tener inversores de sentido de marcha de acción suave, y estar dotados de dispositivos para la limpieza de sus llantas durante la compactación y para mantenerlos húmedos en caso necesario. Las llantas metálicas de los compactadores no presentarán surcos ni irregulares en ellas. Las presiones de contacto, estáticas o dinámicas, de los compactadores serán aprobadas por el Director de las Obras, y deberán ser las necesarias para conseguir una compacidad adecuada y homogénea de la mezcla en todo su espesor, sin producir roturas del árido, ni arrollamientos de la mezcla a la temperatura de compactación.

En zonas poco accesibles para los compactadores se podrán utilizar planchas o rodillos vibrantes de características apropiadas para lograr en dichas zonas una terminación superficial y compacidad semejante al resto de la obra.

Puesta en obra.

La fabricación y puesta en obra de la mezcla no se iniciará hasta que se haya aprobado por el Director de las Obras la correspondiente fórmula de trabajo, estudiada en el laboratorio y verificada en la central de fabricación.

Estudio de la mezcla y obtención de la fórmula de trabajo. Las mezclas deberán cumplir las especificaciones establecidas en el artículo 543 del PG-3, en referencia al estudio de la mezcla y obtención de la fórmula de trabajo. Preparación de la superficie existente. Se comprobará la regularidad superficial y el estado de la superficie sobre la que se vaya a extender la mezcla bituminosa en caliente, adecuándola en caso necesario. Sobre la superficie de asiento se ejecutará un riego de adherencia, según el artículo 531 del PG-3, teniendo especial cuidado de que dicho riego no se degrade antes de la extensión de la mezcla. Aprovisionamiento de áridos. Los áridos se producirán o suministrarán en fracciones granulométricas diferenciadas, que se acoplarán y manejarán por separado hasta su introducción en las tolvas en frío. Cada fracción será suficientemente homogénea y se podrá acopiar y manejar sin peligro de segregación. El número mínimo de fracciones será de tres (3). Fabricación de la mezcla. Se exigirá marcado CE. La carga de cada una de las tolvas de áridos en frío se realizará de forma que se contenido esté siempre comprendido entre el cincuenta y el cien (50 a 100%) de su capacidad, sin rebosar. A la descarga del mezclador todos los tamaños del árido deberán estar uniformemente distribuidos en la mezcla, y todas sus partículas total y homogéneamente cubiertas de ligante. La temperatura de la mezcla al salir del mezclador no excederá de la fijada en la fórmula de trabajo. En caso de utilizar adiciones al ligante o a la mezcla, se cuidará su correcta dosificación, la distribución homogénea, así como que no pierda las características previstas durante todo el proceso de fabricación. Transporte de la mezcla. La mezcla bituminosa en caliente se transportará en camiones desde la central de fabricación a la extendedora. Para evitar su enfriamiento superficial, deberá protegerse durante el transporte mediante lonas u otros cobertores adecuados. En el momento de descargarla en la extendedora o en el equipo de transferencia, su temperatura no podrá ser inferior a la especificada en la fórmula de trabajo. Extensión de la mezcla. A menos que el Director de las Obras justifique otra directriz, la extensión comenzará por el borde inferior y se realizará por franjas longitudinales. La anchura de estas franjas se fijará de manera que se realice el menor número de juntas posible y se consiga la mayor continuidad de la extensión, teniendo en cuenta la anchura de la sección, el eventual mantenimiento de la circulación, las características de la extendedora y la producción de la central.

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La mezcla bituminosa se extenderá siempre en una sola tongada. La extendedora se regulará de forma que la superficie de la capa extendida resulte lisa y uniforme, sin segregaciones ni arrastres, y con un espesor tal que, una vez compactada, se ajuste a la rasante y sección transversal indicadas en los planos, con las tolerancias establecidas en el PG-3. Compactación de la mezcla. La compactación se realizará según el plan aprobado por el Director de las Obras en función de los resultados del tramo de prueba, aunque el número de pasadas del compactador, sin vibración, será siempre superior a seis (6). La compactación se realizará longitudinalmente, de manera continua y sistemática. Si la extensión de la mezcla bituminosa se realizara por franjas, al compactar una de ellas se ampliará la zona de compactación para que incluya al menos quince centímetros (15 cm) de la anterior. Juntas transversales y longitudinales. Cuando con anterioridad a la extensión de la mezcla en capa de pequeño espesor se ejecute otra capa asfáltica, se procurará que las juntas transversales de la capa superpuesta guarden una separación mínima de cinco metros (5 m), y de quince centímetros (15 cm) para las longitudinales. Al extender franjas longitudinales contiguas, cuando la temperatura de la extendida en primer lugar no sea superior al mínimo fijado en la fórmula de trabajo para terminar la compactación, el borde de esta franja se cortará verticalmente, dejando al descubierto una superficie plana y vertical en todo su espesor. A continuación, se calentará la junta y se extenderá la siguiente franja contra ella. Tramo de prueba

Antes de iniciarse la puesta en obra de cada tipo de mezcla bituminosa en caliente, será preceptiva la realización del correspondiente tramo de prueba para comprobar la fórmula de trabajo, la forma de actuación de los equipos de extensión y compactación y, especialmente, el plan de compactación. Se cumplirán las especificaciones establecidas en el artículo 543 del PG-3, o en su caso, las que establezca el Director de las Obras. Especificaciones de la unidad terminada

Se cumplirá lo dispuesto en el artículo 543 del PG-3. En el caso de mezclas tipo BBTM B, con espesores iguales o superiores a dos centímetros y medio (2,5 cm), el porcentaje de huecos en mezcla no podrá diferir en más de dos (± 2) puntos porcentuales del obtenido como porcentaje de referencia. En el caso de mezclas tipo BBTM B, con espesores inferiores a dos centímetros y medio (2,5 cm), como forma simplificada de determinar la compacidad alcanzada en la unidad de obra terminada, se podrá utilizar la relación obtenida en el preceptivo tramo de ensayo entre la dotación media de mezcla y el espesor de la capa. La superficie acabada no deberá diferir de la teórica en más de diez milímetros (10 mm) y el espesor de la capa no deberá ser inferior al cien por cien (100 %) del previsto en la sección-tipo de los Planos de Proyecto. La superficie de la capa deberá presentar una textura homogénea, uniforme y exenta de segregaciones.

El Índice de Regularidad Internacional (IRI) (norma NLT-330), obtenido de acuerdo a lo indicado en 543.9.4, deberá cumplir los valores de la tabla 543.12.a o 543.12.b, según corresponda. La superficie de la capa deberá presentar una textura homogénea, uniforme y exenta de segregaciones. La macrotextura superficial, obtenida mediante el método volumétrico (norma UNE-EN 13036-1), y la resistencia al deslizamiento transversal (norma UNE 41201 IN) no deberán ser inferiores a los valores indicados en la tabla 543.13. Limitaciones de la ejecución.

Salvo autorización expresa del Director de las Obras, no se permitirá la puesta en obra de la mezcla bituminosa en caliente:

- Cuando la temperatura ambiente a la sombra, sea inferior a ocho grados Celsius (8 ºC), con tendencia a disminuir. Con viento intenso, después de heladas, y especialmente sobre tableros de puentes y estructuras, el Director de las Obras podrá aumentar el valor mínimo de la temperatura.

- Cuando se produzcan precipitaciones atmosféricas. Se podrá abrir a la circulación la capa ejecutada tan pronto como alcance una temperatura de sesenta grados Celsius (60 ºC), evitando las paradas y cambios de dirección sobre la mezcla recién extendida hasta que se ésta alcance la temperatura ambiente. Control de calidad

En el caso de productos que deban tener el marcado CE según el Reglamento 305/2011, para el control de procedencia de los materiales, se llevará a cabo la verificación documental de que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE cumplen las especificaciones establecidas en el PG-3. No obstante, el Director de las Obras podrá disponer la realización de comprobaciones o ensayos adicionales sobre los materiales que considere oportunos, al objeto de asegurar las propiedades y la calidad establecidas en este artículo. A las mezclas utilizadas se les exigirá marcado CE. El artículo 543 del PG-3 establece el control de calidad de los materiales, de la ejecución, y de la recepción de la unidad terminada. Criterios de aceptación o rechazo

Se estará a lo establecido en el artículo 543 del PG-3, o en todo caso, a los criterios que establezca el Director de las Obras. Medición y abono.

A efectos de medición y abono se establecen los siguientes criterios:

- La fabricación y puesta en obra de una capa de rodadura de mezcla bituminosa discontinua o drenante, con el espesor mínimo previsto en los Planos de Proyecto, se abonará por metros cuadrados (m2) obtenidos multiplicando la anchura señalada para la capa en los Planos del Proyecto por la longitud realmente ejecutada. Este abono incluirá los áridos, el polvo mineral, las adiciones y todas las operaciones de acopio, preparación, fabricación, puesta en obra y terminación. No serán de abono las creces laterales no previstas en los Planos de Proyecto.

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- En las rectificaciones sobre carreteras existentes la fabricación y puesta en obra de las mezclas bituminosas se abonarán por toneladas realmente colocadas deducidas de las pesadas en báscula debidamente contrastada.

- El abono de áridos, y eventuales adiciones, empleadas en la fabricación de mezclas se considerará incluido en la puesta en obra de las mismas y no se abonará independientemente.

- El abono del betún se abonará por toneladas y su medición se realizará en función de la medición abonable de fabricación y puesta en obra de la mezcla, por la dotación media de ligante deducida de los ensayos de control de cada lote. En ningún caso será de abono el empleo de activantes o aditivos al ligante.

- El abono del filler se realizará en función de la fórmula de trabajo y como específica el art. 542 del PG-3.

- La preparación de la superficie no será objeto de medición y abono independiente por considerarse incluida dentro de la unidad de obra correspondiente a la capa subyacente del riego de adherencia o imprimación.

- Las dosificaciones deberán ser refrendadas o corregidas expresamente por la Dirección de Obra en función de los ensayos realizados.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 543.0020 m2 MBC tipo BBTM 11B (M-10) en capa de rodadura excepto betún y polvo mineral

Capítulo VII. Obras complementarias

Artículo 570.- Bordillos Definición

Se definen como bordillos las piezas de piedra o elementos prefabricados de hormigón colocados sobre una solera adecuada, que constituyen una faja o cinta que delimita la superficie de la calzada, la de una acera o la de un andén. Materiales

Los bordillos serán prefabricados y de hormigón HM-20. La superficie vista del bordillo será aprobada por el Director de Obra en unas pruebas previas realizadas antes de la fabricación de todas las piezas. Se rechazarán aquellas piezas que tengan zonas fracturadas y las que no encajen bien con las contiguas. Tipo, forma y dimensiones de los bordillos vienen definidos en los planos. Ejecución de las obras

Los bordillos se asentarán sobre solera de hormigón HM-20, con el espesor y la forma determinada por los planos, dejando un espacio entre ellos de cinco milímetros (5 mm). Este espacio se rellenará con mortero 1/6 M-40.

Medición y abono

Los bordillos se medirán por metros lineales (M), y se abonarán a los precios respectivos que figuran en el Cuadro de Precios nº 1. No serán objeto de abono independiente el hormigón en base y el mortero de asiento.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U570.0010 m Bordillo recto prefabricado de hormigón, 12x25x50 cm, DC, sección C-6 - U570.0020 m Bordillo recto prefabricado de hormigón, 20x22x50 cm, DC, sección C-6

Artículo 590.- Geomalla de refuerzo Definición

Las geomallas de refuerzo están especialmente diseñadas para el refuerzo y estabilización de suelos. Están fabricada con poliéster de alto módulo elástico y baja fluencia que le confiere a la geomalla una alta resistencia Medición y abono

Las geomallas se medirán por metros cuadrados (M2), y se abonarán a los precios respectivos que figuran en el Cuadro de Precios nº 1. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U590.0010 m2 Geomalla de refuerzo

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PARTE 6. PUENTES Y OTRAS ESTRUCTURAS.

Capítulo I. Componentes

Artículo 600.- Armaduras a emplear en hormigón armado. Definición

Se definen como armaduras a emplear en hormigón armado al conjunto de barras de acero que se colocan en el interior de la masa de hormigón para ayudar a éste a resistir los esfuerzos a que está sometido. Materiales

Se emplearán barras corrugadas de acero B-500 S, con la designación de la Instrucción EHE-08. Su límite elástico característico no será inferior a cinco mil kilogramos por centímetro cuadrado (5.000 kg/cm²). Su carga unitaria de rotura (fs) no será inferior a cinco mil quinientos kilogramos por centímetro cuadrado (5.550 kg/cm2). El alargamiento de rotura en porcentaje no será inferior a 12. La relación admisible entre la carga de rotura y el límite elástico obtenidos en cada ensayo no será inferior a 1,05. Forma y dimensiones

La forma, dimensiones y tipos de barras serán los indicados en el Documento nº 2.- Planos. Por lo que respecta a longitudes de solape, radio de las dobleces, dimensiones de los ganchos, patillas, etc., se deberán cumplir todas las condiciones exigidas en la EHE-08. Colocación

A parte de cumplir las indicaciones del Pliego de Prescripciones Técnicas Generales (PG-3 en su versión del año 2002) los recubrimientos necesarios seguirán las particularidades establecidas en la Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08) en su artículo 37.2.4. Respecto a la disposición de los separadores necesarios se tendrá en cuenta las pautas establecidas en el artículo 37.2.5. de la mencionada Instrucción. Control de calidad

Se realizará a nivel normal mediante ensayos no sistemáticos, excepto en las vigas prefabricadas en las cuales será a nivel intenso. Medición y abono

Las armaduras de acero empleadas en hormigón, se medirán por kilogramos (Kg) realmente empleados. La medición se realizará sobre los planos de construcción. La longitud de armaduras correspondiente a solapes y anclajes, no contemplada en planos, se añadirá a la medición de armadura existente en cada caso. Para obtener los kilogramos de cada tipo de acero, se partirá de las longitudes medidas con arreglo a lo anteriormente dicho, a las que se les aplicará los pesos unitarios que figuren en el catálogo oficial del fabricante para los distintos diámetros utilizados. Se abonará al precio que figura en el Cuadro de Precios nº 1.

En el precio está incluido el suministro, elaboración, doblado, colocación, los separadores, calzos, ataduras, soldaduras y pérdidas por recortes y despuntes. El acero empleado en elementos prefabricados no será objeto de medición y abono por este concepto, quedando incluido en el precio de la unidad correspondiente. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 600.0020 kg Acero en barras corrugadas B-500-SD - U675.0005 ud Barra Ø12 de acero corrugado B500S anclada a posteriori L<0.70 m

Artículo 601.- Armaduras activas a emplear en hormigón pretensado. Definición

Se denominan armaduras activas a las de acero de alta resistencia mediante las cuales se introduce el esfuerzo de pretensado. Materiales

Se entiende por tendón el conjunto de las armaduras activas alojadas dentro de un mismo conducto o vaina. Existen también otros elementos que pueden utilizarse para constituir las armaduras activas. Pero en estos casos será preceptivo obtener una autorización previa del Director de las obras para su utilización. Las armaduras activas pueden ser de dos tipos:

- Armaduras pretesas: Las que se tesan antes del vertido del hormigón, al cual transmiten su esfuerzo por adherencia una vez endurecido.

- Armaduras postesas: Las que se tesan una vez endurecido el hormigón, al cual transmiten su esfuerzo por medio de anclajes.

Aceros utilizados.

El acero empleado es el Y 1860 S7 (cordones de 7 alambres), cuya carga unitaria máxima fmax no será inferior a 1.860 N/mm2. El límite elástico estará comprendido entre el 0,88 y el 0,95 de la carga unitaria máxima. Esta limitación deberán cumplirla no sólo los valores mínimos garantizados, sino también cada uno de los elementos ensayados. El alargamiento bajo carga máxima, medido sobre una base de longitud igual o superior a 500 mm, no será inferior al 3,5 por 100. La estricción a la rotura será visible a simple vista. El módulo de elasticidad tendrá el valor garantizado por el fabricante, con una tolerancia ± 7 por 100. Transporte y almacenamiento

El transporte del acero de pretensado se realizará en vehículos cubiertos y de forma que vaya debidamente embalado y protegido contra la humedad, deterioro, contaminación y grasas.

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El almacenamiento se realizará en locales ventilados, en los que no pueda ensuciarse la superficie del material y al abrigo de la humedad del suelo y paredes para evitar riesgos de oxidación o corrosión. Se adoptarán las precauciones precisas en el almacén para evitar cualquier deterioro de los aceros debido al ataque químico, operaciones de soldadura realizadas en las proximidades y otras causas. Antes de almacenar los aceros se comprobará que están limpios, sin manchas de grasa, aceite, pintura, polvo, tierra o cualquier otra materia perjudicial para su buena conservación y posterior adherencia. Los aceros deberán almacenarse cuidadosamente clasificados según sus tipos, clases y lotes de que procedan. El estado de la superficie de todos los aceros será siempre objeto de examen antes de su uso, especialmente después de un largo almacenamiento en obra, con el fin de asegurarse de que no presentan alteraciones perjudiciales. Si el Director lo estima necesario, ordenará la realización de los ensayos de comprobación que estime oportunos. Colocación de armaduras y accesorios

La posición de las armaduras o sus vainas en el interior de los encofrados, se ajustará a lo indicado en los Planos, para lo cual se sujetarán con alambres o calzos. El Director aprobará la distribución de los calzos y disposición de los apoyos para lograr el adecuado trazado de las armaduras y su perfecta y permanente sujeción. En todo caso, los medios de fijación adoptados serán tales que no provoquen aumentos de rozamiento de las armaduras cuando se tesen. Se deberá tener presente la posibilidad de flotación de las vainas en los casos en que el hormigonado se efectúe antes del enfilado de las armaduras. Las condiciones térmicas habrán de tenerse en cuenta si una variación importante en la temperatura pudiese provocar una modificación en el reglaje de la posición de los tendones. En particular, las fijaciones deberán resistir a los efectos que puedan derivarse de las variaciones de temperatura. Las uniones entre trozos sucesivos de vainas o entre vainas y anclajes deberán tener una hermeticidad que garantice que no puede penetrar lechada de cemento durante el hormigonado. También será necesario asegurarse de que la posición de los tendones dentro de sus vainas o conductos es la adecuada. Para ello, si fuese preciso, se recurrirá al empleo de espaciadores. Queda terminantemente prohibido dejar las armaduras o sus vainas sobre el fondo del encofrado para irlas levantando después, a medida que se hormigona la pieza, hasta colocarlas en la posición adecuada. En los elementos con armaduras pretesas habrá que conceder un cuidado particular al paralelismo de las mismas. El montaje de los dispositivos de anclaje se realizará siguiendo estrictamente las especificaciones propias del sistema utilizado. En los puntos en que se vaya a disponer de un anclaje, se colocará en el encofrado o molde un taco adecuado para formar un cajeado, en el cual apoye el anclaje y que facilite la colocación del material de protección del anclaje una vez terminado el tesado y la inyección. Las placas de reparto de los anclajes deben colocarse perpendiculares al trazado de los tendones correspondientes, con objeto de que el eje del gato coincida con el del trazado. Para conseguir una perfecta colocación, dicho trazado deberá ser recto en las inmediaciones del anclaje, al menos en a longitud prescrita en las especificaciones del sistema de pretensado. La fijación de los anclajes al encofrado o molde deberá garantizar que se mantiene su posición durante el vertido y compactación del hormigón.

Antes de utilizar un anclaje, se comprobará que las cuñas y el interior de los tacos o conos hembra de anclaje están limpios. de tal forma que aquéllas puedan moverse libremente dentro del anclaje. para su perfecto ajuste. Las roscas de las barras y tuercas deben estar limpias y engrasadas, manteniéndolas con sus envolturas protectoras hasta el momento de su utilización. Las barras roscadas que hayan de introducirse en conductos a tal efecto dispuestos en el hormigón de la pieza que se va a pretensar, deberán protegerse adecuadamente para evitar que se dañen por abrasión sus extremos roscados durante la colocación. En el momento de su puesta en obra, las armaduras deberán estar libres de óxido no adherente y perfectamente limpias, sin trazas de grasa, aceite, pintura, polvo, tierra o cualquier otra materia perjudicial para su buena conservación o su adherencia. No presentarán indicios de corrosión, defectos superficiales aparentes, puntos de soldadura, ni pliegues o dobleces. Se admite que las armaduras. en el momento de su utilización, presenten ligera oxidación adherente, entendiéndose por tal la que no se desprende a frotar las armaduras con cepillo de alambre o un trapo seco. Debe evitarse todo contacto, directo o electrolítico, entre los aceros de pretensado y otros metales, a causa del peligro de que se produzca el efecto pila. Se adoptarán las precauciones necesarias para evitar que las armaduras, durante su colocación en obra, experimenten daños, especialmente entalladuras o calentamientos locales que puedan modificar sus características. Se cuidará especialmente de que, en las proximidades de la zona activa de las armaduras de pretensado, no se realicen operaciones de soldadura u otras capaces de desprender calor, para evitar que los aceros resulten sometidos a temperaturas elevadas, corrientes parásitas o chispas desprendidas al soldar. Todo ajuste de longitud o arreglo de los extremos de las armaduras se hará mecánicamente o por oxicorte. Caso de emplear el soplete, se evitará cuidadosamente que la llama pueda alcanzar a otros tendones ya tesados. La zona de acero alterada por la operación de oxicorte deberá quedar fuera de la zona activa de la armadura. No se utilizarán empalmes de tendones no previstos en los Planos, salvo autorización expresa del Director. Se recuerda en tal caso la necesidad de que el ensanchamiento de la vaina alrededor del empalme debe tener suficiente longitud para no coartar su movimiento durante el tesado del tendón. Una vez colocados los tendones, y antes de autorizar el hormigonado, el Director revisará tanto las armaduras como las vainas, anclajes y demás elementos ya dispuestos en su posición definitiva. Comprobará si la posición de las armaduras concuerda con la indicada en los Planos y si sus sujeciones son las adecuadas para garantizar la invariabilidad de su posición durante el hormigonado. En el intervalo de tiempo entre el hormigonado y la inyección de la vaina se tomarán las precauciones necesarias para evitar la entrada, a través de los anclajes, de agua o cualquier otro agente agresivo, capaz de ocasionar la corrosión del tendón o anclajes. Una vez terminadas las operaciones de tesado y, en su caso, de retesado, y realizada la inyección de los conductos en que van alojadas las armaduras, todas las piezas que constituyen el anclaje deberán protegerse contra la corrosión, mediante hormigón, mortero, pintura u otro tipo de recubrimiento adecuado. Esta protección habrá de efectuarse lo más pronto posible y, en cualquier caso, antes de transcurrido un mes desde la terminación del tesado.

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El plazo de un mes indicado para efectuar la protección definitiva de los anclajes, debe interpretarse como un máximo que conviene rebajar siempre que sea posible y, sobre todo, cuando la estructura se encuentra sometida a atmósferas muy agresivas. En el caso de que fuese imposible, por el plan de obra previsto, realizar la inyección y la consiguiente protección de anclajes en el plazo indicado, se asegurará una protección provisional de las armaduras por otro método eficaz, tal como la inyección de aceite soluble. Dicha protección provisional no debe obstaculizar su posible tesado posterior ni la inyección definitiva. Si se han de cortar los extremos de las armaduras de un anclaje ya tesado, el corte se efectuará como mínimo a tres centímetros (3 cm) del anclaje, y esta operación no podrá hacerse hasta una vez endurecido el mortero de inyección, salvo que la espera pudiese condicionar el ritmo del proceso constructivo previsto. Tolerancias de colocación

Salvo especificación en contrario dada en los Planos o en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, la posición de los tendones en cualquier sección transversal del elemento podrá variar hasta un tres por ciento (3 %) de la dimensión de la pieza, paralela al desplazamiento del tendón, siempre que dicho valor no exceda de veinticinco milímetros (25 mm). Pero si el citado desplazamiento no afecta al canto útil de la sección ni a la colocación del hormigón, la tolerancia anteriormente indicada podrá aumentarse al doble. La tolerancia respecto a los recubrimientos y distancias entre armaduras activas será del veinte por ciento (20 %) de su valor teórico. En caso necesario, los tendones o vainas podrán desplazarse, para evitar que interfieran unos con otros, siempre que ello no suponga una variación en su trazado superior a las tolerancias indicadas o a un diámetro del tendón o vaina. De proceder así se vigilará que no se produzcan bruscos cambios de curvatura en el trazado. No se deben utilizar en el mismo tendón cordones que provengan de diferentes rollos, salvo que el módulo de elasticidad del acero de estos rollos difiera en menos del 2% del menor módulo de los dos. El trazado en obra de las armaduras activas no deberá presentar ondulaciones locales excesivas, estableciéndose a estos efectos una tolerancia de un centímetro (1 cm) en una longitud de un metro y medio (1,50 m). Tesado

Se entiende por tesado el conjunto de operaciones necesarias para poner en tensión las armaduras activas. Medición y abono

Las armaduras activas se medirán y abonarán por kilogramos (kg) colocados en obra, deducidos de los Planos, aplicando para cada tipo de acero los pesos unitarios correspondientes a las longitudes deducidas de los Planos, medidas entre caras exteriores de las placas de anclaje. Los anclajes activos y pasivos, empalmes y demás accesorios, así como las sobrelongitudes necesarias para realizar el tesado, las operaciones de tesado, la inyección y eventuales cánones y patentes de utilización, se considerarán incluidos en el precio de la armadura activa. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 601.0010 kg Acero especial Y 1860 S7 en cordones para pretensar

Artículo 610.- Hormigones. Orden FOM/475/02

Definición

Deberá cumplirse todo lo especificado en el Artículo 610 del PG-3, con fecha de última modificación 13 de febrero de 2002 y las prescripciones del artículo 71.5.3 de la vigente Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08), así como lo definido en los Artículos 202.- Cementos, 280.- Agua para amasado, 281.- Aditivos y 283.- Adiciones, del PG-3 en su última redacción, además de las siguientes especificaciones particulares. Los hormigones se tipificarán de acuerdo con el siguiente formato, de acuerdo con los planos de proyecto y el artículo 39.2 de la EHE-08

T-R/C/TM/A Donde:

- T: indicativo que será HM en el caso de hormigón en masa, HA en el caso de hormigón armado y HP en el caso de pretensado.

- R: Resistencia característica especificada, en N/mm2 - C: Letra inicial del tipo de consistencia, tal y como se define en el apartado 39.2 de la EHE-08 - TM: Tamaño máximo del árido en milímetros, definido en el apartado 28.3 de la EHE-08 - A: Designación del ambiente, de acuerdo con 8.2.1.

En cuanto a la resistencia característica especificada, se utilizará la siguiente:

20,25,30,35,40,45,50,55,60,70,80,90,100 En la cual las cifras indican la resistencia característica especificada del hormigón a compresión a 28 días, expresada en N/mm2. La resistencia de 20 N/mm2 se limita a su utilización a hormigones en masa. El hormigón utilizado en cada elemento estructural deberá ser tal que, además de la resistencia mecánica, asegure el cumplimiento de los requisitos de durabilidad correspondientes al ambiente del elemento estructural, reseñados en el artículo 37.3 de la EHE-08 Se define como hormigones de uso no etructural aquellos hormigones que no aportan responsabilidad estructural a la construcción pero que colaboran en mejorar las condiciones durables del hormigón estructural o que aportan el volumen necesario de un material resistente para conformar la geometría requerida para un fin determinado. Estos hormigones se pueden clasificar en dos clases:

- Hormigón de Limpieza (HL): es un hormigón que tiene como fin evitar la desecación del hormigón estructural durante su vertido así como una posible contaminación de éste durante las primeras horas de su hormigonado.

- Hormigón No Estructural (HNE): Hormigón que tiene como fin conformar volúmenes de material resistente.

Se denominan de acuerdo con el siguiente formato: T/C/TM

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Donde:

- T: indicativo que será HL-150 en el caso de hormigón de limpieza, y HNE-15 en el caso de hormigones no estructurales.

- C: Letra inicial del tipo de consistencia, tal y como se define en el apartado 39.2 de la EHE-08 - TM: Tamaño máximo del árido en milímetros, definido en el apartado 28.3 de la EHE-08. El tamaño

máximo del árido será de 20 mm en hormigones de limpieza, e inferior a 40 mm en hormigones no estructurales.

En elementos estructurales se utilizarán de ordinario cementos Portland tipo CEM I o cementos con adiciones tipo CEM II, con las restricciones realizadas en el anejo 8 de la Instrucción RC-08 y Anejo 4 de la Instrucción EHE-08, o normas que puedan sustituirlas en el momento de ejecución de la obra. En hormigonados en tiempo caluroso serán preferibles los segundos. Para inyección de vainas de pretensado se celebrarán exclusivamente cementos Portland CEM I. En elementos no estructurales se utilizarán de ordinarios cementos Portland tipo CEM I o cementos Portland con adiciones CEM II/A o CEM II/B, excepto con adiciones de puzolana calcinada (Q), esquistos calcinados (T) o ceniza volante calcárea (W). En morteros se utilizarán de ordinario cementos Portland tipo CEM I o cementos Portland con adiciones tipo CEM II/A. En todos los elementos enterrados o que vayan a estar en contacto en alguno de sus paramentos con el terreno, o vaya a circular agua por ellos, donde se dé existencia de yesos o sulfatos en general se utilizarán, cementos sulforresistentes (según UNE- 83.303-1), considerando para el hormigón la correspondiente clase específica de exposición. Esto se aplicará incluso a hormigones de limpieza, cunetas y otros similares. Esto no supondrá variación de los precios. En elementos en contacto con aguas superficiales procedentes de la plataforma de la carretera, incluso sin carácter estructural, como cunetas, bordillos o colectores, se tendrá en cuenta la acción de los fundentes para la época invernal. Para la fabricación de hormigones estructurales de resistencia característica igual o inferior a veinticinco néwtones por milímetro cuadrado (25 N/mm²) se utilizará de ordinario cemento de clase resistente 32,5, y para los de resistencia característica superior a ese valor se utilizará de ordinario cemento de clase resistente 42,5.En general se utilizarán cementos de la clase resistente menor que sea posible y compatible con la resistencia del hormigón especificada, de modo que se asegure igualmente el contenido mínimo de cementos establecido en el Instrucción EHE-08 por motivos de durabilidad. En caso de que hayan de utilizarse áridos susceptibles de producir reacciones álcali-árido se emplearán los cementos con un contenido de alcalinos, expresados como óxido de sodio equivalente (Na2O + 0,658 K2O) inferior a 0,60% en masa de cemento. No obstante, durante la realización de las obras, la Dirección de obra podrá modificar si lo estima conveniente, el tipo, clase y categoría del cemento que se debe utilizar, sin que esto suponga variación en los precios con respecto a los establecidos en el proyecto. En cualquier caso, el Director de obra deberá prestar su conformidad al tipo de cemento empleado en cada aplicación, a través de las fórmulas de trabajo correspondientes

La consistencia, resistencia característica, tamaño máximo del árido y tipo de control serán los que se fijan en los planos de detalle para cada unidad de obra. Materiales

Cemento En vigas y elementos pretensados se usará cemento CEM I o CEM II/A-D de la clase 42,4 ó 42,5R. En zapatas, cimientos y, en general, elementos enterrados, se utilizará CEM II 32,5. Los restantes hormigones se realizarán con CEM I 32,5. Agua Se prohíbe expresamente el empleo de agua de mar. Cumplirá las prescripciones recogidas en el artículo 280 "Agua a emplear en morteros y hormigones". Si el hormigonado se realizara en ambiente frío, con riesgo de heladas, podrá utilizarse para el amasado, sin necesidad de adoptar precaución especial alguna, agua calentada hasta una temperatura de cuarenta grados centígrados (40º C). En las estructuras tipo marco diseñadas siguiendo la pendiente natural del terreno, que alcance valores superiores al 10%, se cuidará especialmente la consistencia del hormigón en el proceso de ejecución. A tal efecto se recomienda un hormigón con cono de Abrams entre 7 y 8 cm y un hormigonado en contrapendiente. En todo caso, la docilidad de los hormigones será la necesaria para que, con los métodos de puesta en obra y consolidación que se adopten, no se produzcan coqueras y no refluya la pasta al terminar la operación. No se permite el empleo de hormigones de consistencias fluidas. En ningún caso se utilizarán hormigones con un contenido de agua superior al correspondiente a la consistencia fluida. Aditivos Podrá autorizarse el empleo de todo tipo de aditivos siempre que se justifique, a juicio del Director de la Obras, que la sustancia agregada en las proporciones previstas produce el efecto deseado sin perturbar las demás características del hormigón. Se cumplirá con las prescripciones recogidas en el artículo 281 "Aditivos a emplear en morteros y hormigones". Tanto en los hormigones armados como los destinados a la fabricación de elementos pretensados no podrán utilizarse, como aditivos, el cloruro cálcico, cualquier otro tipo de cloruro ni, en general, acelerantes en cuya composición intervengan dichos cloruros u otros compuestos químicos que puedan ocasionar o favorecer la corrosión de las armaduras. Tipos de hormigones a emplear

Deberá cumplirse todo lo especificado en el Artículo 610 del PG-3, con fecha de última modificación 13 de febrero de 2002 y en la EHE, así como lo definido en los Artículos 202.- Cementos, 280.- Agua para amasado, 281.- Aditivos y 283.- Adiciones, del PG-3 en su última redacción.

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Dosificación del hormigón

La dosificación de los diferentes materiales destinados a la fabricación del hormigón se hará siempre por peso. Para establecer las dosificaciones se deberá recurrir a ensayos previos de laboratorio, con objeto de conseguir que el hormigón resultante satisfaga las condiciones exigidas. La central deberá disponer de control de humedad de los áridos, de forma que se compense para mantener la relación agua canto de la dosificación establecida. Compactación

Se pondrán en conocimiento del Director de las Obras los medios a emplear, que serán previamente aprobados por éste. Igualmente el Director de las Obras fijará la forma de puesta en obra, consistencia, transporte y vertido, compactación y medidas a tomar para el hormigonado en condiciones especiales. No se permitirá la compactación por apisonado. Los niveles de control de calidad se especifican en los planos. Control de calidad

El control de la calidad de los hormigones se llevará a cabo de acuerdo con los criterios que establece la Instrucción EHE, en sus artículos nos 82 a 89. El número mínimo de lotes será de tres; uno muro, otro para losa 1, otro para losa 2. En cuanto al control de la ejecución, en los planos se indica el nivel de control que debe aplicarse a cada elemento de obra. En cuanto a la toma de muestras y fabricación de probetas de hormigón fresco queda prohibido el uso de morteros de azufre para refrentado de las probetas. El número mínimo de probetas será

- Para ensayos previos 8 - Para ensayos característicos 12 - Para ensayos de control Véase el apartado el 88.5 de la EHE

Cuando la resistencia característica estimada sea inferior a la resistencia característica prescrita, se procederá conforme se prescribe en el apartado 88.5 de la EHE. En los tres tipos de ensayos citados anteriormente la edad de rotura de las probetas será de veintiocho (28) días. En caso de resultados desfavorables en los ensayos de información, podrá el Director de las Obras ordenar pruebas de carga, por cuenta del Contratista, antes de decidir la demolición o aceptación. Si decidiera la aceptación, quedará a juicio del Director de las Obras una posible penalización. Cualquier reparación necesaria del elemento será realizada sin percibir el Contratista ningún abono por ello.

Las tolerancias admisibles sobre las dosificaciones del cemento, aridos y agua se ajustarán a los prescrito en la EHE-08 (Artículo 71.3.2) Medición y abono

Los hormigones se abonarán por metros cúbicos (m³) deducidos de los planos del proyecto de las unidades de obra realmente ejecutadas. El hormigón en cunetas revestidas, bajantes, tubos y colectores, bordillos, cimentación de señales, carteles, paneles, banderolas, pórticos, valla de cerramiento, sumideros y arquetas no será objeto de medición y abono independiente, incluyéndose su coste en el precio de estas unidades. Caso análogo ocurre con el hormigón en defensas rígidas, vigas pretensadas y cualesquiera otros elementos prefabricados. Los precios de abono comprenden, en todos los casos, el suministro, manipulación, vibrado y empleo de todos los materiales, maquinaria y mano de obra necesarios y cuantas operaciones sean precisas para una correcta puesta en obra. Se incluyen todas las operaciones de curado, tanto el inicial con filmógeno como el definitivo con agua, incluso parte proporcional de aspersores, grupo de presión, depósito o cuba, personal, etc. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 610.0010 m3 Hormigón de limpieza HL-150 en cimientos - 610.0020 m3 Hormigón en masa HM-20 vertido - 610.0030 m3 Hormigón para armar HA-25 en cimentaciones, pilotes, pantallas, encepados y

aceras - 610.0050 m3 Hormigón para armar HA-25 en alzados - 610.0060 m3 Hormigón para armar HA-30 en cimentaciones y aceras - 610.0070 m3 Hormigón para armar HA-30 en alzados y losas - 610.0100 m3 Hormigón para armar HA-35 en alzados y losas - 610.0200 m3 Hormigón ciclópeo para rellenos - U610.0145 m3 Hormigón para pretensar HP-35

Artículo 614.- Vigas prefabricadas de hormigón armado o pretensado Definición

Se consideran como vigas prefabricadas de hormigón armado o pretensado, las que constituyen productos estándar ejecutados en instalaciones industriales fijas y que, por tanto, no son realizadas en obra. Condiciones generales

Independientemente de lo que sigue, el Director de las obras podrá ordenar la toma de muestras de materiales para su ensayo, y la inspección de los procesos de fabricación, siempre que lo considere necesario. Almacenamiento

Las vigas se almacenarán en obra en su posición normal de trabajo, sobre apoyos de suficiente extensión y evitando el contacto con el terreno o con cualquier producto que las pueda manchar o deteriorar

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Recepción

Las vigas no deben presentar rebabas que sean indicio de pérdidas graves de lechada, ni más de tres coqueras en una zona de diez decímetros cuadrados (0,1 m2) de paramento, ni coquera alguna que deje vistas las armaduras. Tampoco presentarán superficies deslavadas o aristas descantilladas, señales de discontinuidad en el hormigonado, o armaduras visibles. Salvo autorización del Director, no se aceptaran vigas con fisuras de más de una décima de milímetro (0,1 mm) de ancho, o con fisuras de retracción de más de dos centímetros (2 cm) de longitud. La comba lateral máxima, medida en forma de flecha horizontal, no será superior al quinientosavo (1/500) de la longitud de la viga. La contraflecha bajo la acción del peso propio, medida en la viga en condiciones normales de apoyo, no será superior al trescientosavo (1/300) de la luz para vigas de hasta diez metros (10 m), y al quinientosavo (1/500) para luces mayores. El Director podrá ordenar la comprobación de las características mecánicas y, en particular, del módulo de flecha, momentos de fisuración y rotura y esfuerzo cortante de rotura, sobre un cierto número de vigas. Medición y abono

Las vigas prefabricadas de hormigón armado o pretensado, se medirán y abonarán por metros (m) realmente colocados en obra, medidos sobre los Planos. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 614.2000 m Viga prefabricada tipo I de H=45 cm - 614.2010 m Viga prefabricada tipo I de H=50 cm - 614.2030 m Viga prefabricada tipo I de H=65 cm - U614.1015 m Viga prefabricada doble T de H=115 cm

Artículo 617.- Pretiles Definición

Los pretiles son sistemas de contención de vehículos que se disponen específicamente sobre puentes, obras de paso y eventualmente sobre muros de sostenimiento en el lado del desnivel. Materiales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto.

Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. Los pretiles podrán fabricarse en cualquier material, siempre que el sistema disponga del correspondiente marcado CE, conforme a lo establecido en la norma UNE-EN 1317-5. Tipo

Los tipos de pretiles empleados son: - Pretil de seguridad vial de Hormigón Armado tipo NJ-160, nivel de contención H4b, homologado

conforme a la norma UNE-EN 1317-5:2008 +A1:2008 - Pretil de seguridad vial metálico de contención alta, H3, W2 o inferior y D=0,60 o inferior

Características técnicas

Las características técnicas de los elementos constituyentes de cualquier sistema de contención de vehículos, serán las especificadas por el fabricante e incluidas en el informe inicial de tipo aplicado para la obtención del correspondiente marcado CE (o Declaración de Prestaciones con la norma UNE-ENV 1317-4 para los terminales y transiciones) según establece la norma UNE-EN 1317-5. Dichas características técnicas deberán ser conformes con lo dispuesto en la norma UNE-EN 1317-5 para la descripción técnica del producto. Medición y abono

Los pretiles se abonarán por metros lineales (m) realmente colocados en obra. Se incluye en el precio el refuerzo de armado para el anclaje del pretil tanto a las estructuras existentes como a las de nueva implantación así como cualquier operación o elemento necesario para su colocación y puesta en obra. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 617.0020 m Pretil clase contención alta, H3, W2 O INF., D=0,60 m O INF., I.S. B - U617.0050 m Pretil clase contención alta, H3, W2 O INF., D=0,60 m O INF., I.S. B DE HORMIGÓN Artículo 620.- Perfiles y chapas de acero laminadas en caliente para est.

metálicas. Orden FOM/475/02 Definición

Se definen como perfiles y chapas de acero laminados en caliente, a los productos laminados en caliente, de espesor mayor que tres milímetros (3 mm), de sección transversal constante, distintos según ésta, empleados en las estructuras y elementos de acero estructural.

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Tipo

El tipo y grado de acero utilizado para la fabricación de perfiles y chapas es el S275JR, que cumplirá con la normativa UNE-EN-10027 parte 1 Características

La garantía de calidad de los perfiles y chapas de acero laminados en caliente, para estructuras metálicas, será exigible en cualquier circunstancia al Contratista adjudicatario de las obras. La composición química de los aceros utilizados para la fabricación de los perfiles, secciones y chapas, será la especificada en la norma UNE-EN 10025, o en su caso, la especificada en la norma de condiciones técnicas de suministro que en cada caso corresponda (UNE-EN 10113, UNE-EN 10137, UNE-EN 10155 o UNE-EN 10164). Para la verificación de la composición química sobre el producto, se deberán utilizar los métodos físicos o químicos analíticos descritos en las normas UNE al efecto en vigor. Las características mecánicas de los aceros utilizados para la fabricación de los perfiles, secciones y chapas, serán las especificadas en la norma UNE-EN 10025, o en su caso, las especificadas en la norma de condiciones técnicas de suministro que en cada caso corresponda (UNE-EN 10113, UNE-EN 10137, UNE-EN 10155 o UNE-EN 10164). Las tolerancias dimensionales, de forma y de masa de cada producto son las especificadas en la norma correspondiente que figura en la tabla 620.3. Ejecución

El Contratista comunicará por escrito al Director de las Obras, antes de transcurridos treinta días (30d) desde la fecha de firma del acta de comprobación del replanteo, la relación completa de las empresas suministradoras de los perfiles y chapas laminados en caliente, para estructuras metálicas, objeto del proyecto; así como la marca comercial, o referencia que dichas empresas dan a esa clase y calidad. Medición y abono

La medición y abono de los perfiles y chapas de acero laminados en caliente, para estructuras metálicas, se realizará de acuerdo con lo específicamente indicado en la unidad de obra de la que formen parte. En acopios se medirán por kilogramos (Kg) realmente acopiados, medidos por pesada en báscula debidamente contrastada. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 620.0020 kg Acero S275JR en chapas y perfiles laminado

Capítulo II. Obras de hormigón

Artículo 630.- Obras de hormigón en masa o armado Definición

Se definen como obras de hormigón en masa o armado, aquellas en las cuales se utiliza como material fundamental el hormigón, reforzado en su caso con armaduras de acero que colaboran con el hormigón para resistir los esfuerzos.

Medición y abono

No se abonarán las operaciones que sea preciso efectuar para limpiar o reparar las obras en las que se acusen defectos. Las obras de hormigón en masa o armado, se medirán y abonarán según las distintas unidades que las constituyen: Unidades de obra englobadas en este artículo. - 630.1000 m Marco prefabricado de hormigón armado de medidas interiores H:2 x V:1.25 - 630.1020 m Marco prefabricado de hormigón armado de medidas interior H:2,00 x V:2,00 - 630.3010 m2 Prelosa prefabricada de hormigón con celosía de hasta 8 cm de espesor - U630.1110 m Marco prefabricado de hormigón armado de medidas interiores H:4,00 x V:3,00

Capítulo V. Cimentaciones

Artículo 672.- Pantallas continuas de hormigón armado moldeadas “in situ”. Orden FOM/1382/02

Definición

Se definen como pantallas continuas de hormigón armado moldeadas "in situ", los elementos construidos mediante la perforación en el terreno de zanjas profundas y alargadas, sin necesidad de entibaciones, y su relleno posterior de hormigón, constituyendo una estructura continua. Normalmente, la pantalla será capaz de resistir el vaciado del terreno por uno de sus lados así como la aplicación de cargas verticales sobre ella. Se excluyen expresamente de este artículo las pantallas de impermeabilización o estanqueidad, cuyos requisitos de impermeabilidad, deformabilidad, resistencia y soporte de cargas son distintas de las aquí contempladas. También se incluye en esta unidad la ejecución de los apoyos provisionales o definitivos, tales como apuntalamientos, anclajes, banquetas, etc., necesarios para garantizar la estabilidad de la pantalla durante y después de las excavaciones que se hayan previsto.

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Materiales

Se cumplirán las prescripciones de la vigente Instrucción de Hormigón Estructural (EHE). Por otra parte, además de lo dispuesto en este apartado se estará a lo indicado en el artículo 610 "Hormigones" de este Pliego. La consistencia del hormigón fresco, justo antes de hormigonar, debe corresponder a un cono de Abrams determinado según UNE 83313 comprendido entre dieciséis y veinte centímetros (16 y 20 cm). La relación agua/cemento y el empleo y de aditivos en su caso se determinará según la vigente Instrucción de Hormigón Estructural (EHE), debiendo contar con la aprobación del Director de las Obras. Hormigón

Áridos

A fin de evitar que se produzca segregación, la granulometría de los áridos deben ser continua con el adecuado contenido de finos según la vigente Instrucción de Hormigón Estructural (EHE). El porcentaje de arena, en los áridos, debe ser superior al cuarenta por ciento (40%) en peso. El conjunto de partículas finas en el hormigón (comprendido el cemento u otros materiales finos) deberá estar entre cuatrocientos kilogramos por metro cúbico (400 kg/m3) y quinientos cincuenta kilogramos por metro cúbico (550 kg/m3). La dimensión máxima de los áridos no deberá sobrepasar el menor de los dos valores siguientes: treinta y dos milímetros (32 mm) o un cuarto (1/4) del espaciamiento entre las barras de armado longitudinales. Cemento

El contenido de cemento será mayor o igual que trescientos veinticinco kilogramos por metro cúbico (325 kg/m3) para hormigón vertido en seco, o mayor o igual que trescientos setenta y cinco kilogramos por metro cúbico (375 kg/m3) para hormigonado sumergido. La elección del cemento deberá tener en cuenta la agresividad del terreno y del agua. Aditivos

Para obtener las propiedades necesarias de puesta en obra del hormigón mediante tubería sumergida se podrán utilizar aditivos con los siguientes condicionantes:

- Reductores de agua y plastificantes, incluidos los superplastificantes, con el fin de evitar el rezume o segregación que podría resultar por una elevada proporción de agua.

- Retardadores de fraguado que permitan prolongar la trabajabilidad necesaria del hormigonado y hormigonar los paneles sin interrupción.

Armaduras

Las barras de acero utilizadas como armadura de las pantallas deberán cumplir las prescripciones de la vigente Instrucción de Hormigón Estructural (EHE), del artículo 600, "Armaduras pasivas a emplear en hormigón estructural" del PG3, y de UNE 36068.

Las jaulas de armadura deberán ser concebidas, una vez conocidos los condicionantes de la obra y las solicitaciones a la que van a estar sometidas. En particular, deberán presentar una rigidez suficiente durante las fases de montaje y hormigonado. En esta última, deberán permitir el flujo del hormigón fresco, sin que las armaduras constituyan obstáculo en el discurrir del hormigón. Armaduras verticales

Las armaduras verticales deberán tener un diámetro igual o superior a doce milímetros (12 mm), debiendo haber un mínimo de tres (3) barras por metro de longitud, en cada lado de la jaula de armadura. El espaciamiento horizontal libre, paralelamente al plano de pantalla, entre barras o grupo de barras, deberá ser superior o igual a cien milímetros (100 mm). Esta cifra podrá reducirse a ochenta milímetros (80 mm) en caso de paneles fuertemente armados, siempre que el tamaño máximo del árido sea de veinte milímetros (20 mm) o inferior. Cuando la jaula de armadura esté compuesta por varios elementos verticales, la unión entre barras deberá efectuarse por solape o por acoplamiento. En el caso de solape será necesario efectuar soldaduras, u otro procedimiento adecuado, que permita garantizar que no se produzcan deslizamientos entre las barras durante las operaciones de manipulación y colocación de las armaduras en su emplazamiento definitivo. Armaduras horizontales

Las armaduras horizontales se deberán colocar de tal manera que eviten movimientos en la armadura vertical y habiliten un espacio adecuado para las columnas de hormigonado. El espaciamiento vertical libre entre armaduras horizontales deberá ser superior o igual a doscientos milímetros (200 mm). Esta cantidad, se podrá reducir localmente a cien milímetros (100 mm) en aquellos casos en que la armadura horizontal sea elevada. El espaciamiento horizontal libre entre armaduras transversales deberá ser superior o igual a ciento cincuenta milímetros (150 mm). Se recomienda un espaciamiento mínimo de doscientos milímetros (200 mm) para facilitar el movimiento del hormigón. Recubrimientos

El recubrimiento de hormigón para la armadura se establecerá de acuerdo con lo especificado en la vigente Instrucción de Hormigón Estructural (EHE). Se deberán colocar centradores para asegurar que el recubrimiento mínimo exigido se respeta. Estos centradores podrán estar constituidos bien por tubos verticales, bien por dispositivos puntuales, cuyo tamaño deberá adaptarse a las características del suelo. Para las obras permanentes, los centradores deberán ser de un material diferente del acero y deberán presentar un nivel de supervivencia al menos igual al del hormigón, salvo que los mismos se retiren durante el hormigonado.

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Anclajes estabilizadores de la pantalla

Antes de la ejecución de los anclajes, el Director de las Obras deberá aprobar las características que no hayan sido definidas en el Proyecto. Asimismo el Contratista deberá presentar la documentación técnica que acredite suficientemente el buen comportamiento del anclaje. Una vez cumplimentado este requisito, se comprobará mediante ensayos "in situ" que los anclajes cumplen las condiciones de resistencia y deformabilidad requeridas. Fluidos de excavación

Bentonita

La bentonita se utiliza en los fluidos de excavación como componente de los lodos bentoníticos y como aditivo de los lodos de polímeros. La bentonita es una arcilla cuyo mineral constitutivo principal es la montmorillonita. La bentonita utilizada como fluido de perforación deberá cumplir los siguientes requisitos:

- Contenido de partículas con tamaño superior a ochenta micras (80 ìm) no superior al cinco por ciento (5%).

- Contenido de humedad menor del quince por ciento (15%). - Límite líquido (LL) mayor del trescientos por ciento (300%). - No debe contener cantidades significativas de productos químicos nocivos para las armaduras y el

hormigón. La composición química y mineralógica debe ser suministrada por el proveedor. Ejecución

Se estará, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud, y de almacenamiento y transporte de productos de construcción. Medición y abono

Las excavaciones se abonarán por metros cúbicos (m3), deducidos de los planos, multiplicando la superficie de pantalla afectada por el espesor teórico de la misma. La profundidad de la pantalla se medirá desde al plano de trabajo hasta la profundidad teórica de las armaduras más veinte centímetros (20 cm). La longitud se medirá horizontalmente. El hormigón se abonará por metros cúbicos (m3) según volumen teórico, incluyendo los veinte centímetros (20 cm) de exceso en profundidad, sin ser causa de abono otro tipo de excesos. Podrá abonarse por metros cúbicos (m3) de volumen real si así lo indica expresamente el Proyecto. Las armaduras de acero se medirán y abonarán según se especifica en el artículo 600, "Armaduras pasivas a emplear en hormigón estructural" de este Pliego. Las vigas de atado se medirán y abonarán según se especifica en el artículo 630, "Obras de hormigón en masa o armado" de este Pliego.

Los anclajes se medirán y abonarán según se especifica en el artículo 675, "Anclajes" de este Pliego. La limpieza superficial del paramento visto de la pantalla se abonará por metros cuadrados (m2) de paramento visto, medidos sobre planos, cuando este trabajo esté previsto en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares. No serán abonables las operaciones de preparación de la plataforma de trabajo, ejecución de muretes-guía, demolición de cabezas de paneles, apeos provisionales de la pantalla, regularización del paramento visto de la pantalla, ni cualquier otra operación para la que no se haya establecido criterio de medición y abono. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 672.0020 m2 Transporte, montaje y retirada de equipo de excavación de pantallas - 672.0060 m2 Excavación en pantalla, desde 80 cm hasta 100 cm de espesor, hasta 30 m de

profundidad - 672.0070 m2 Excavación en pantalla, desde 100 cm hasta 120 cm de espesor, hasta 30 m de

profundidad

Capítulo VI. Elementos auxiliares

Artículo 680.- Encofrados y moldes.

Definición

Se define como encofrado el elemento destinado al moldeo in situ de hormigones y morteros. Puede ser recuperable o perdido, entendiéndose por esto último el que queda englobado dentro del hormigón. Se entiende por molde el elemento, generalmente metálico, fijo o desplegable, destinado al moldeo de un elemento estructural en lugar distinto al que ha de ocupar en servicio, bien se haga el hormigonado a pie de obra, o bien en una planta o taller de prefabricación. Construcción y montaje

Los encofrados, con sus ensambles, soportes o cimbras, tendrán la rigidez y resistencias necesarias para soportar el hormigonado sin movimientos de conjunto superiores a la milésima de la luz. Los apoyos estarán dispuestos de modo que en ningún momento se produzcan sobre la parte de obra ya ejecutada esfuerzos superiores al tercio de su resistencia. El Director de las Obras podrá exigir al Contratista los croquis y cálculos de los encofrados y cimbras que aseguren el cumplimiento de estas condiciones. Las juntas del encofrado no dejarán rendijas de más de dos milímetros (2 mm) para evitar la pérdida de lechada; pero deberán dejar la holgura necesaria para evitar que por efecto de la humedad durante el hormigonado se compriman y deformen los tableros. Las superficies quedarán sin desigualdades o resaltes mayores de un milímetro (5 mm) para las caras vistas del hormigón.

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No se admitirán en los aplomos y alineaciones errores mayores de un centímetro (1 cm). El Director de las Obras podrá, sin embargo, aumentar estas tolerancias cuando, a su juicio, no perjudiquen a la finalidad de la construcción, especialmente en cimentaciones y estribos. Los encofrados de superficie vista serán especialmente cuidados, metálicos, de madera de primera calidad o de madera aglomerada y llevarán sus correspondientes berenjenos. Los encofrados ocultos podrán ser de madera o metálicos. Los encofrados de elementos prefabricados serán metálicos. Los encofrados perdidos entre vigas serán de hormigón. Tanto las uniones como las piezas que constituyen los encofrados deberán poseer la resistencia y la rigidez necesarias para que, con la marcha prevista del hormigonado y, especialmente, bajo los efectos dinámicos producidos por el sistema de compactación exigido o adoptado, no se originen esfuerzos anormales en el hormigón, ni durante su puesta en obra, ni durante su período de endurecimiento; así como tampoco movimientos locales en los encofrados superiores a cinco milímetros (5 mm). Los moldes ya usados y que hayan de servir para unidades repetidas, serán cuidadosamente rectificados y limpiados. El Contratista adoptará las medidas necesarias para que las aristas vivas del hormigón resulten bien acabadas; colocando, sí es preciso, angulares metálicos en las aristas exteriores del encofrado, o utilizando otro procedimiento similar en su eficacia. El Director podrá autorizar, sin embargo, la utilización de berenjenos para achaflanar dichas aristas. No se tolerarán imperfecciones mayores de cinco milímetros (5 mm) en las líneas de las aristas. Los encofrados perdidos deberán tener la suficiente hermeticidad para que no penetre en su interior lechada de cemento. Habrán de sujetarse adecuadamente a los encofrados exteriores para que no se muevan durante el vertido y compactación del hormigón. Se pondrá especial cuidado en evitar su flotación en el interior de la masa de hormigón fresco. Los productos utilizados para facilitar el desencofrado o desmoldeo deberán estar aprobados por el Director. Como norma general, se emplearán barnices antiadherentes compuestos de siliconas, o preparados a base de aceites solubles en agua, o grasa diluida, evitando el uso de gas-oil, grasa corriente, o cualquier otro producto análogo. En su aplicación deberá evitarse que escurran por las superficies verticales o inclinadas de los moldes o encofrados. No deberán impedir la ulterior aplicación de revestimiento ni la posible ejecución de juntas de hormigonado, en especial cuando se trate de elementos que posteriormente hayan de unirse entre sí para trabajar solidariamente. El desencofrado no se realizará hasta que el hormigón haya alcanzado la resistencia necesaria para soportar, con suficiente margen de seguridad y sin deformaciones excesivas, los esfuerzos a que va a estar sometido como consecuencia del desencofrado. Se pondrá especial cuidado en retirar, oportunamente, todo elemento de encofrado que pueda impedir el libre juego de las juntas. No se permitirá el empleo de cabillas o alambre para la sujeción de los encofrados. Si excepcionalmente se emplearan, las puntas de los alambres deberán cortarse a ras del paramento.

Medición y abono

Los encofrados se medirán y abonarán por metro cuadrado (M2) de superficie de hormigón a contener, medidos sobre planos y a los precios establecidos en el Cuadro de Precios Nº 1, según su utilización y tipo. Los precios cubren no sólo el encofrado en sí, sino todas las operaciones y elementos auxiliares necesarios, tales como berenjenos, cajetines, remates singulares, latiguillos, chapas, manguitos y otros medios auxiliares de construcción; operaciones de desencofrado; puntales y cualquier otro tipo de estructuras auxiliares, excepto cimbras, así como la limpieza y eliminación de rebabas y latiguillos. Las unidades de obra que incluyan sus correspondientes encofrados no serán objeto de abono por este Artículo. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 680.0010 m2 Encofrado oculto plano - 680.0030 m2 Encofrado visto plano - 680.1020 ud Equipo y medios auxiliares para cambio entre tajos, pilotes hasta 1200 mm con

góndola - U680.2020 ud Equipo y medios auxiliares para cambio entre tajos pantallas con góndola. Artículo 682.- Poliestireno expandido Definición

El poliestireno expandido es un material plástico, celular y suficientemente rígido, fabricado a partir del moldeo de pequeños elementos esféricos preexpandidos de poliestireno expandible, o uno de sus copolímeros, y cuya estructura celular sea cerrada y rellena de aire. Este material, tanto en forma mecaniada como moldeada, se utiliza para la realización de juntas y como elemento de aligeramiento en estructuras Condiciones del suministro

Para juntas de estructuras, el poliestireno expandido se empleará en planchas, mientras que, para aligeramientos, se empleará en bloques. Cada embalaje de producto deberá ir acompañado de una etiqueta o albarán en el que figuren al menos los datos siguientes:

- Nombre comercial, suministrador o fabricante. - Tipo de poliestireno expandido, según norma UNE 92 110. - Medidas nominales: longitud, anchura y espesor. - Clasificación según su reacción al fuego, de acuerdo con la norma UNE 23-727 - Valor mínimo de la resistencia térmica, cuando proceda.

Además, el producto irá acompañado por un certificado de garantía del fabricante, firmado por una persona física. Manipulación y almacenamiento

La maquinaria y equipos utilizados en la manipulación de los elementos de poliestireno expandido, garantizarán la integridad del producto.

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Los elementos de poliestireno expandido no deberán deformarse ni romperse por el manejo ordinario a la intemperie, ni volverse quebradizos en tiempo frío, rechazándose los que aparezcan deteriorados. Las condiciones de almacenamiento no deben comprometer, ni las posibilidades de puesta en obra, ni sus características de utilización. Los bloques o planchas de poliestireno expandido se acopiarán en condiciones adecuadas debiendo estar protegidos contra la acción del viento, del sol, de la lluvia y del fuego. Dimensiones y tolerancias

Las dimensiones de los elementos de poliestireno expandido se ajustarán a las que figuren en los planos del Proyecto, admitiéndose las tolerancias siguientes: " 2 mm en espesor, " 3 mm en altura y " 6 mm en longitud. Recepción

No se podrán utilizar suministros de poliestireno expandido que no lleguen acompañados de un certificado de garantía del fabricante. No se procederá a la recepción del suministro hasta que se compruebe el cumplimiento de las tolerancias exigidas. Medición y abono

La medición y abono de este material se realizará de acuerdo con lo indicado en el Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U682.0020 m3 Poliestireno expandido de juntas y apoyos

Capítulo VII. Obras varias

Artículo 690.- Impermeabilización de paramentos. Definición

Consiste en la impermeabilización de los paramentos de hormigón, en marcos, estribos, aletas y muros. e atenderá a lo establecido en el Artículo 690 del PG-3. La impermeabilización de paramentos verticales consta de 2 elementos. La aplicación de una imprimación a base de una emulsión bituminosa que se completará con la colocación de un dren alveolar de las características que se describen en el Artículo 420 que evacua las aguas recogidas a través de un tubo de PVC colocado en la base del paramento vertical en contacto con las tierras. Ejecución

Las superficies en las que debe aplicarse estarán limpias de polvo, materiales sueltos o mal adheridos, residuos grasos y cualquier suciedad en general.

Puede aplicarse sobre superficies secas o húmedas, pero no con humedad constante o escurriendo agua. En caso de existir huecos o coqueras se regularizará previamente la superficie con mortero de cemento con el fin de obtener una superficie lisa Deberán darse un mínimo de dos capas o manos, la segunda de ellas, una vez seca la precedente. La impermeabilización se realizará con mástil asfáltico siendo la dotación de 2 Kg/m2 de emulsión asfáltica catiónica tipo ECR-1. Para la ejecución la impermeabilización de tableros se deberá tener en cuenta las siguientes prescripciones: - Deberá estar seco y libre de grasas, aceites, suciedad y en general material mal adherido. - El hormigón deberá llevar como mínimo 21 días de fraguado. - El saneado de la superficie se realizará por chorro de arena. - Para la 1ª aplicación de la mezcla se aconseja añadir un disolvente, para hacerla más fluida y lograr así

una mayor penetración. Aproximadamente un 10 %. - Unas 6 horas después de realizada la imprimación, se procederá a la aplicación de la

impermeabilización propiamente dicha. La mezcla de los dos componentes se realizará mecánicamente. Por debajo de la temperatura ambiente de 20º C hay que calentar a "baño maría" los dos componentes para facilitar la mezcla y aplicación.

- La extensión se realiza con regla de caucho, a razón de 1,2 Kg/m2. y posteriormente se restriega con rastrillo de raíz para evitar que quede aire encerrado.

- Después de una hora, y antes de que endurezca, se espolvorea árido silíceo de 2 mm. de espesor, a razón de 1 Kg/m2 que no debe penetrar más de 0,5 mm. Esta operación se realiza con el fin de evitar el desplazamiento del aglomerado asfáltico que se aporte posteriormente.

Medición y abono

La impermeabilización de paramentos se abonará por metros cuadrados (m2) realmente ejecutados, medidos sobre Planos, al precio que figuran en el Cuadro de Precios nº 1. El precio incluye la limpieza previa de los paramentos, el sellado de los orificios, cualquier trabajo, maquinaria, elementos auxiliares, el suministro, almacenaje y conservación de los materiales a utilizar. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 690.0010 m2 Impermeabilización de losas y tableros, con mezcla en caliente de mastic-betún-caucho

- 690.0040 m2 Impermeabilización de paramentos enterrados con pintura - 690.0050 m2 Impermeabilización de paramentos enterrados con lámina asfáltica

Artículo 692.- Apoyo de material elastomérico Definición

Se definen en los planos del presente Proyecto los tipos de apoyos a utilizar.

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Materiales

Material elastomérico

Serán de caucho sintético (neopreno). Entre las capas de este caucho, se intercalarán chapas de acero, recubiertas completamente por el material elastomérico, para evitar su corrosión. Las capas de acero y neopreno estarán unidas entre sí mediante un estudiado proceso de vulcanización, de forma que, bajo la acción de las cargas solicitantes, no puedan desplazarse en absoluto unas sobre otras. Serán exigibles las siguientes propiedades físicas iniciales: - Dureza Shore (ASTM D-676): 60 (grados). - Resistencia a tracción mínima: R = 175 kg/cm². - Alargamiento de rotura mínimo: 450%. - Módulo de elasticidad transversal máximo, para cargas de larga duración:

o G = 10 kp/cm². - Módulo de elasticidad transversal mínimo, para cargas instantáneas:

o G = 14 kg/cm². Las variaciones máximas admisibles de estos valores para probetas envejecidas en estufa durante setenta (70) horas y a cien (100) grados centígrados son las siguientes: - No aparecer grietas en el ensayo de ozono. - Variación de la dureza: 15%. - Variación de la resistencia a tracción: 15%. - Variación el alargamiento de rotura: -40 %. - Deformación remanente: 35 %. Si el material que se propone no cumple algunas de las condiciones indicadas, cuyos valores están inspirados en las normas ASTM, UNE y MELC, así como las “Recomendaciones para el proyecto y puesta en obra de los apoyos elastoméricos para puentes de carretera. Dirección General de Carreteras M.O.P.U. (1982)” y la “Nota técnica sobre aparatos de apoyo para puentes de carretera. Dirección General de Carreteras. M.O.P.T.M.A. (1995)”, el Director de las obras decidirá de su aceptación, teniendo en cuenta las garantías que ofrezca la casa suministradora y a la vista de otras normas europeas aplicables al caso.

Zunchos de acero

La unión entre los zunchos de acero y el material elastomérico será capaz de transmitir una tensión tangencial mínima de ochenta kilopondios por centímetros cuadrado (80 kp/cm²) en servicio, siendo la deformación tangencial correspondiente a siete décimas (0,7). Ejecución

La base de nivelación para asientos de los apoyos de neopreno zunchado se ejecutará al mismo tiempo que el hormigonado del dintel de la pila o estribo del puente y tendrá unas dimensiones superiores a las del propio apoyo elastomérico entre 5 y 10 cm. De la misma forma deberá ejecutarse la cuña de nivelación correspondiente al elemento estructural que ha de asentarse sobre el apoyo. Cuando este elemento sea prefabricado, la cuña de nivelación se podrá adherir al mismo con resina epoxy.

Todos los aparatos de apoyo, se colocarán de acuerdo con las instrucciones del fabricante y las órdenes del Director de Obra. Los apoyos de material elastomérico se asentarán sobre una capa de mortero de cemento tipo M-45 con los espesores indicados en el Documento nº 2. Planos. No se hormigonará o colocará el elemento estructural superior sin la aprobación del Director respecto del replanteo y cotas de las bases de nivelación. No deberá haber restos de encofrado que sirvió para hormigonar estas bases, y la superficie deberá estar perfectamente limpia. Deberá quedar altura libre suficiente para la inspección y sustitución del apoyo si llega el caso. Medición y abono

Los apoyos de material elastomérico se medirán y abonarán por decímetros cúbicos (dm³) realmente colocados en obra, aplicando el precio correspondiente a los Cuadros de Precios del Proyecto. Se incluye en el precio, el bloque de neopreno zunchado, el mortero, resinas y armaduras de las almohadillas y cuantas operaciones y materiales sean necesarios para la correcta y completa ejecución de la unidad. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 692.0100 dm3 Aparato de apoyo de neopreno zunchado (standard, anclado o gofrado)

Artículo 695.- Pruebas de carga Ejecución

Se ejecutará la preceptiva prueba de carga en cada estructura, de acuerdo con las “Recomendaciones para la realización de pruebas de carga de recepción en puentes de carreteras. Dirección General de Carreteras. Ministerio de Fomento (2002). El Contratista presentará al Director de Obra, para su aprobación, los proyectos correspondientes para la realización de las pruebas de carga en las diferentes estructuras. Cargas de ensayo

En ningún caso, las acciones del tren de cargas a utilizar en la prueba y las solicitaciones a que aquéllas den lugar, podrán ser más desfavorables que las del tren de cargas de la "Instrucción de acciones"., estimándose como suficiente si tales esfuerzos oscilan entre el 70 y 80% de los máximos producidos por el citado tren de la Instrucción. El tren de cargas estará compuesto por un conjunto de camiones con peso total, por unidad, de alrededor de 30 t., pesados los ejes de cada camión por separado, y colocados en sucesivas filas, una por carril a partir del más exterior. La prueba de carga será estática, es decir, una vez colocados los camiones, se harán las mediciones correspondientes.

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Mediciones mínimas a realizar

En cada tablero y para cada estado de carga, se medirán, al menos, los siguientes datos de las secciones indicadas:

- Sección central: Flecha en el borde de la cabeza inferior de las vigas central y extremas. - Secciones de apoyos: Flechas (deformaciones de neopreno) en ambos apoyos de la viga central.

Para cada tablero y en cada una de las cinco secciones antes definidas, se harán las mediciones indicadas en cada uno de los siguientes estados:

- Descargado el tablero. - Cargada la mitad del tablero longitudinalmente. - Cargado todo el tablero. - Después de retirar la mitad de la carga total. - Descargado todo el tablero.

Los camiones se colocarán en la posición de carga indicada en cada caso, manteniéndolos en ella 30 minutos, descargando después el tablero y dejando otros 30 minutos antes de empezar un nuevo escalón de carga. Las flechas se medirán:

- Antes de empezar la prueba de carga. - A los 30 minutos de colocados los camiones de cada escalón de carga. - Al día siguiente y a la misma hora en que se inició la medición de flechas.

Aparatos a emplear:

- Flexímetros, para medida de deformaciones verticales: Serán adecuados en cada puente a las posibilidades de observación existente, pero en ningún caso tendrán menos de 5 cm. de recorrido y 0,01 mm. de precisión.

- Lupas graduadas para observar y medir la formación de fisuras: permitirán observar décimas de milímetro.

- Termómetros para obtener un control de la temperatura en los puntos que pueda afectar al resultado de la prueba.

Se colocarán flexímetros en cada viga en las secciones centrales y apoyos. Preparación de la prueba

Con los datos de proyecto y de obra (características del hormigón, espesores reales, cargas permanentes, etc.), y con los tipos de camiones y cargas elegidos, se hará en primer lugar un croquis en planta de la situación exacta de cada camión y eje en el tablero. Este croquis será reflejado en el tablero mediante señales adecuadas para la correcta situación de cada camión.Una vez definido el croquis de cargas y situación, se procederá a calcular los esfuerzos por viga y las flechas correspondientes en cada viga y sección antes indicadas y para cada escalón de carga definido en el apartado A). Antes de proceder a la realización de la prueba se nivelarán los puntos de medición ya indicados en el apartado A), referidos a puntos de referencia fijos fuera del puente y no afectados por la prueba de carga de forma que sea lo más sencillo posible referir a éstos las deformaciones de un punto cualquiera en cada escalón de carga.

Antes de comenzar la prueba de carga se recorrerá detenidamente la estructura, observando concienzudamente las fisuras que existan, midiendo su tamaño con lupas y marcando los puntos en que se hagan estas medidas para realizar posteriores mediciones en cada escalón de carga. En cada escalón de carga, las deformaciones no deben diferir en más del 25% de las calculadas. En caso contrario, se repetirá el escalón de carga y las medidas correspondientes antes de pasar al escalón siguiente. La deformación remanente al descargar el tablero no debe superar el 25% de la producida por la sobrecarga total aplicada. En caso contrario, se volverá a aplicar toda la sobrecarga, debiendo ser la nueva deformación medida 15 minutos después de haber terminado de retirar la sobrecarga inferior al 20% de la deformación producida por la aplicación de esta segunda sobrecarga. Si las deformaciones exceden de los límites tolerados en más del 50%, no se considerará aceptable al tramo para su uso. En este caso, se revisarán cuidadosamente el proyecto y la fidelidad de la ejecución con arreglo al mismo, y se decidirá a la vista de propuesta razonada si procede poner el tramo provisionalmente en servicio. En caso afirmativo, transcurrido un año, si la estructura no ha sufrido deformaciones o averías de alguna importancia, se repetirán las pruebas realizadas anteriormente y se decidirán también, a la vista de otra propuesta razonada, si se acepta definitivamente el tramo o si es precios sustituirlo o reforzarlo. Desarrollo de la prueba

Antes de comenzar la prueba de carga

1. Se marcarán sobre el tablero las posiciones exactas que han de tener los ejes longitudinales de los camiones y los transversales de los ejes en estas posiciones, durante la prueba.

2. Se pesaran cada uno de los ejes de los camiones, comprobando su coincidencia con las teorías de la prueba.

3. Se habrán colocado y nivelado o tarado los flexímetros y demás aparatos de medida, como se indica en los apartados A y B.

4. Se harán las nivelaciones, observación y medición de fisuras previstas en los apartados E y F. 5. Medición de la temperatura y humedad ambiente y la temperatura en las vigas extremas. 6. Medición de flechas en el tablero descargado como se exige en el apartado B).

Durante la realización de la prueba de carga

1. Debe colocarse primero un camión en su posición exacta antes de entrar el siguiente de la misma fila y así sucesivamente hasta completar ésta.

Durante esta operación, se deben observar en todo momento los aparatos de medida, anotando los resultados más importantes aunque no figurarán en el informe, ni tendrán valor para deducir el comportamiento de la estructura mientras se actúe con cargas parciales. Una vez colocada toda la fila, se harán las medidas previstas en el apartado A).

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Se continuará cargando con las mismas precauciones antes citadas en cada uno de los escalones indicados en el apartado B).

1. Durante cada escalón de carga se medirá la temperatura y la humedad ambiente y las temperaturas en las vigas extremas, así como se observará detenidamente toda la estructura para detectar la formación y progresión de fisuras, midiendo sistemáticamente en cada escalón la anchura de éstas.

2. Se deberá medir con especial cuidado los descensos de los apoyos de cada viga. 3. Se anotarán siempre los datos siguientes:

- Hora exacta de las sucesivas operaciones efectuadas. - Lista de matrículas de los vehículos utilizados, con sus pesos por eje. - Posiciones de los vehículos en cada escalón de carga. - Resultados de cada medición de cada aparato. - Comprobación de flechas calculadas y medidas. - Informes que permitan el fácil reencuentro de las referencias de nivelación. - Comienzo y progresión de fisuras. - Cualquier otro dato que pueda parecer útil (vibraciones, etc.).

Informe de la prueba

Una vez terminada la prueba, se hará un informe que constará como mínimo de:

- Croquis de situación de camiones, indicando posiciones y cargas por ejes. - Croquis de situación de todos los aparatos de medida. - Croquis de situación de puntos de referencia fijos. - Lecturas realizadas en todos los aparatos de medida en cada escalón o estado de carga. - Flechas que se deducen de las anteriores lecturas. - Diagrama de flechas reales (tanto longitudinalmente como transversalmente), descontando el

descenso de los apoyos de neopreno. - Diagrama de descensos de los apoyos de neopreno. - Porcentajes de recuperación registrados en flechas. - Valores registrados de temperatura y humedad. - Registros de fisuras. - Incidencias que se presentaron durante la realización de la prueba. - Conclusiones.

En las conclusiones figurarán expresamente: la aceptación o no del tramo ensayado con las exigencias de nuevas pruebas de carga, puesta en servicio provisional o definitiva, refuerzos, etc. Medición y abono

La medición y abono de la prueba de carga se realizará, por las unidades (Ud.) de prueba de carga en vano de estructura completa, incluyendo el precio del andamiaje para la inspección antes y durante la ejecución de la prueba, camiones necesarios, equipo humano de ensayos y amortización de flexímetros, accesorios y material fungible. El proyecto de la prueba de carga será realizado por el Adjudicatario a instancia del Director de Obra, y en todo caso, tres meses antes de la fecha prevista para la terminación del puente. Dicho proyecto, deberá ser aprobado por el Director de Obra. En caso de no merecer la aprobación de éste, el Adjudicatario modificará cuantas veces sea necesario, hasta ajustarlo a las directrices marcadas por el Director de la Obra.

El proyecto contendrá, como mínimo, los cálculos de aquellos valores a medir que se indican en el primer apartado de este artículo. La prueba de carga se realizará bajo la dirección del Director de Obra, poniendo el Adjudicatario a disposición de la Administración cuantos medios materiales y humanos sean necesarios para la ejecución de la prueba de carga y ejecutará todas las labores necesarias para llevar a cabo la prueba de carga según las citadas Recomendaciones, el Proyecto y las Instrucciones de la Dirección de Obra. El abono se realizará por unidad conforme al precio correspondientes del Cuadro de Precios nº 1: Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 695.0010 ud Proyecto e Informe de prueba de carga en puente isostático - 695.0020 ud Redacción de “Proyecto e Informe de prueba de carga” en puente en H - 695.0030 ud Realización de prueba de carga en marco o pórtico de hormigón armado - 695.0040 ud Prueba de carga en puente isostático de un vano <=20 o en el primer vano - 695.0080 ud Realización de prueba de carga en puente hiperestático de hasta 4 vanos de luz

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PARTE 7. SEÑALIZACIÓN , BALIZAMIENTO Y DEFENSAS.

Artículo 700.- Marcas viales. Orden FOM/2523/14 Definición

Se define como marca vial, a aquella guía óptica situada sobre la superficie del pavimento, formando líneas o signos, con fines informativos y reguladores del tráfico. A efectos de éste Pliego sólo se consideran las marcas viales reflectorizadas de uso permanente. Se define como sistema de señalización vial horizontal al conjunto compuesto por un material base, unas adiciones de materiales de premezclado y/o de post-mezclado, y unas instrucciones precisas de proporciones de mezcla y de aplicación, cuyo resultado final es una marca vial colocada sobre el pavimento. Cualquier cambio en los materiales componentes, sus proporciones de mezcla o en las instrucciones de aplicación, dará lugar a un sistema de señalización vial horizontal diferente. Será de aplicación lo preceptuado en el artículo 700 del Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Obras de Carreteras y Puentes (PG-3 Orden FOM/2523/2014, de 12 de diciembre) de la Dirección General de Carreteras La macrotextura superficial en la marca vial permite la consecución de efectos acústicos o vibratorios al paso de las ruedas, cuya intensidad puede regularse mediante la variación de la altura, forma o separación de resaltes dispuestos en ella. Materiales

El material base podrá estar constituido por pinturas y plásticos en frío, de colores blanco, negro o rojo, o por termoplásticos de color blanco, con o sin microesferas de vidrio de premezclado y, en ocasiones, con materiales de post-mezclado, tales como microesferas de vidrio o áridos antideslizantes, con el objetivo de aportarle unas propiedades especiales. La retrorreflexión de la marca vial en condiciones de humedad o de lluvia podrá reforzarse por medio de propiedades especiales en su textura superficial, por la presencia de microesferas de vidrio gruesas o por otros medios. En la aplicación de las marcas viales se utilizarán pinturas, termoplásticos, plásticos en frío, materiales de post-mezclado y/o microesferas de vidrio de premezclado, presentados en forma de sistemas de señalización vial horizontal, o marcas viales prefabricadas, que acrediten el cumplimiento de las especificaciones recogidas La declaración de prestaciones para pinturas, termoplásticos y plásticos en frio, deben referirse siempre a un sistema de señalización vial del que formen parte como material base. La garantía de calidad de los materiales empleados en la aplicación de la marca vial será exigible, en cualquier circunstancia, al contratista adjudicatario de las obras. El tipo de marca vial será permanente tipo II RR. Las naturalezas de los materiales a utilizar será acrílica en base agua y acrílica termoplástica y el sistema de aplicación será en ambos casos por pulverización.

Características

Las características físicas que han de reunir las pinturas, termoplásticas y plásticos en frío de coloro blanco serán:

Medición y abono

Cuando las marcas viales sean de ancho constante, se abonarán por metros (m) realmente aplicados, medidos por el eje de las mismas sobre el pavimento. En caso contrario, las marcas viales se abonarán por metros cuadrados (m²) realmente ejecutados, medidos sobre el pavimento. No se abonarán las operaciones necesarias para la preparación de la superficie de aplicación y premarcado El precio incluye mano de obra, materiales, maquinaria y medios auxiliares para la total terminación de la unidad Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 700.0010 m Marca vial reflectante, termoplástica en caliente, ancho 10 cm - 700.0020 m Marca vial reflectante, termoplástica en caliente, ancho 15 cm - 700.0100 m Marca vial amarilla, tipo acrílico, ancho 10 cm - 700.0120 m2 Marca vial blanca reflectante, termoplástica en caliente en simbolos y cebreados - U700.0031 m Marca vial blanca reflectante, termoplástica en caliente, ancho 30 cm - U700.0032 m Marca vial blanca reflectante, termoplástica en caliente, ancho 40 cm - U700.0033 m Marca vial blanca reflectante, termoplástica en caliente, ancho 50 cm - U700.0200 m Marca vial blanca reflectante sonora, termoplástica en caliente, ancho 15 cm

Artículo 701.- Señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes. Orden FOM/2523/14

Definición

Se definen como señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes, el conjunto de elementos destinados a informar, ordenar o regular la circulación del tráfico por carretera, en los que se encuentran inscritos leyendas o pictogramas. La eficacia de esta información visual dependerá además de que su diseño facilite la comprensión del mensaje y de su distancia de visibilidad, tanto diurna como nocturna.

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Para ello, las señales y carteles que hayan de ser percibidos desde un vehículo en movimiento tendrán las dimensiones, colores y composición indicadas en el Capítulo VI/Sección 4ª del Reglamento General de Circulación, así como en la vigente Norma "Señalización vertical" de la Instrucción de Carreteras. Tipos

Las señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes se clasifican, en función de su objeto, como de advertencia de peligro, de reglamentación o de indicación. - su clase de retrorreflexión. Se clasifican en tres grupos: RA1, RA2 y RA3. Esta última, a su vez, se divide en tres tipos: RA3-ZA, RA3-ZB y RA3-ZC. No son objeto de este artículo las señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes de carácter temporal, de color amarillo, las señales o carteles verticales iluminados internamente, ni las que con carácter permanente se instalen en el viario urbano que no forme parte de la red de carreteras del Estado. Sí están incluidos los paneles direccionales empleados como elementos de balizamiento en curvas. El Director de las Obras podrá variar lo prescrito de acuerdo con las normas o criterios que existan en el momento de la ejecución de las obras. Asimismo, el Director de las Obras podrá variar ligeramente la situación de las señales, cuya posición no esté determinada numéricamente, dado que en ese caso la de los planos es solamente aproximada, y serán las condiciones de visibilidad real las que determine su situación. Todos los carteles y señales a colocar llevarán en su parte posterior el logotipo de la empresa fabricante, así como el de la empresa instaladora, si es diferente. Además llevará la fecha de instalación, indicándose sólo la fecha del mes en números romanos y la del año con sus cuatro cifras. Todos los datos se incluirán en un cuadro de 10 cm de lado, siendo el material no reflexivo. Fuera del cual no podrá figurar nada, ni letras, ni dibujo, ni cualquier otro tipo de mensaje. Materiales

Las señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes se compondrán de un material utilizado como sustrato, de una protección del sustrato (pintura, galvanizado, lámina no retrorreflectante u otro sistema), en caso de ser necesario para garantizar la durabilidad del mismo, sobre el que se aplicará un material retrorreflectante en la parte frontal. El conjunto (placas de señal o de cartel) se fijará aun soporte mediante anclajes apropiados, procediéndose a continuación a la instalación del sistema en la vía a señalizar. El comportamiento estructural de las señales y carteles verticales de circulación (excepto pórticos y banderolas) cumplirá lo indicado por la norma UNE-EN 12899-1. Los coeficientes parciales de seguridad empleados para las cargas serán los correspondientes a la clase PAF 2. Las estructuras de pórticos y banderolas cumplirán lo especificado en la norma UNEEN 1090-1 y serán conformes a lo indicado en la norma UNE 135311. Los soportes y anclajes tanto de señales y carteles como de los pórticos y banderolas, estarán de acuerdo con los criterios de implantación y las dimensiones de la vigente Norma 8.1-IC "Señalización vertical". El sustrato de las señales y carteles verticales de circulación cumplirán con lo indicado en la norma UNE-EN 12899-1.

Las dimensiones, tanto de señales y carteles como de pictogramas y letras, serán las indicadas en la vigente Norma 8.1-IC “Señalización vertical”. Los materiales retrorreflectantes utilizados en la fabricación de señales y carteles verticales de circulación serán de clase RA1, RA2 ó RA3, seleccionados según se especifica en la vigente Norma 8.1-IC, “Señalización vertical”. El Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares fijará la clase de retrorreflexión de las señales y carteles verticales de circulación. Los materiales retrorreflectantes constituidos por microesferas de clase RA1 y clase RA2, serán conformes con las características visuales (coordenadas cromáticas, factor de luminancia, coeficiente de retrorreflexión, durabilidad) y de resistencia a la caída de una masa, de la norma UNE-EN 12899-1. Los materiales microprismáticos de clase RA1, RA2 y RA3, por su parte, cumplirán las características de las normas UNE-EN 12899-1 y UNE 135340. Para la clase RA3, el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares fijará la clase del material retrorreflectante a emplear. El cumplimiento de los requisitos exigidos a los materiales constituyentes se acreditará mediante la presentación del marcado CE, que corresponda a cada uno de los materiales utilizados en la fabricación e instalación de señales y carteles verticales de circulación. Dicha documentación incluirá, para cada material, la Declaración de Prestaciones del fabricante, conforme a lo indicado en la norma UNE-EN 12899-1 (tabla ZA.2 para el soporte, tabla ZA.5 para el sustrato y tabla ZA.1 para materiales retrorreflectantes de clase RA1 y RA2). El cumplimiento de los requisitos exigidos a las estructuras portantes de pórticos y banderolas empleados en señalización vertical, se acreditará mediante la presentación del marcado CE, según la tabla ZA.3 de la norma UNE-EN 1090-1. Al no existir norma europea para los materiales retrorreflectantes de clase RA3, ni para los materiales microprismáticos de clase RA1 y RA2, se exigirá un certificado de conformidad emitido por un organismo de certificación, en el que se especifique el grado de cumplimiento de las prestaciones conforme a la norma UNE 135340. Por su parte, la garantía de calidad de los materiales utilizados en la fabricación e instalación de señales y carteles verticales de circulación será exigible, en cualquier circunstancia, al Contratista adjudicatario de las obras.

Especificaciones de la unidad terminada

Las señales y carteles verticales de circulación instalados cumplirán los requisitos de comportamiento que figuran en el marcado CE conforme a lo establecido en la norma UNE-EN 12899-1. Sólo se admitirán las señales y carteles verticales de circulación para los que los coeficientes parciales de seguridad para cargas empleados sean de la clase PAF2, salvo que el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares indique lo contrario.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 59

El Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares fijará la clase de retrorreflexión de las señales y carteles verticales de circulación. Las estructuras portantes de pórticos y banderolas cumplirán con los requisitos de comportamiento que figuran en el marcado CE conforme a lo establecido en la norma UNE-EN 1090-1. Ejecución

Antes de iniciarse la instalación de las señales y carteles verticales de circulación, el Contratista someterá a la aprobación del Director de las Obras los sistemas de señalización para protección del tráfico, del personal, de los materiales y la maquinaria durante el período de ejecución de las mismas. Previamente al inicio de la obra, se llevará a cabo un cuidadoso replanteo que garantice una terminación de los trabajos acorde con las especificaciones del Proyecto. El Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, o en su defecto el Director de las Obras, fijará el procedimiento de instalación y el tiempo máximo de apertura al tráfico autorizado, así como cualquier otra limitación en la ejecución definida en el Proyecto en función del tipo de vía, por la ubicación de las señales y carteles, o cualquier otra circunstancia significativa que incida en la calidad y durabilidad del elemento o en la seguridad viaria. El control de calidad de las obras de señalización vertical incluirá la comprobación de los materiales constituyentes de las señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes, su puesta en obra, así como de la unidad terminada durante su período de garantía. En el caso de productos que deban tener el marcado CE, para el control de procedencia de los materiales se llevará a cabo la verificación documental de que los valores declarados en la información que acompaña al marcado CE cumplen las especificaciones establecidas en este Pliego. Independientemente de la aceptación de la veracidad de las propiedades referidas en el marcado CE, si se detectara alguna anomalía durante el transporte, almacenamiento o manipulación de los productos, el Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá disponer en cualquier momento, la realización de comprobaciones y ensayos sobre los materiales suministrados a la obra. En este caso se seguirán los criterios que se indican a continuación.

Control de calidad

El control de calidad de las obras de señalización vertical incluirá la comprobación de los materiales constituyentes de las señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes, su puesta en obra, así como de la unidad terminada durante su período de garantía. En el caso de productos que deban tener el marcado CE, para el control de procedencia de los materiales se llevará a cabo la verificación documental de que los valores declarados en la información que acompaña al marcado CE cumplen las especificaciones establecidas en este Pliego. Independientemente de la aceptación de la veracidad de las propiedades referidas en el marcado CE, si se detectara alguna anomalía durante el transporte, almacenamiento o manipulación de los productos, el Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá disponer en cualquier momento, la realización de comprobaciones y ensayos sobre los materiales suministrados a la obra. En este caso se seguirán los criterios que se indican a continuación.

En el caso de productos que no tengan la obligación de disponer de marcado CE por no estar incluidos en normas armonizadas, o corresponder con alguna de las excepciones establecidas en el artículo 5 del Reglamento, se deberán llevar a cabo obligatoriamente los ensayos para el control de procedencia que se indican en los epígrafes siguientes. Para que sea representativa de todo el acopio la muestra se formará de acuerdo con los criterios recogidos en la tabla 701.2. Los elementos (soportes, señales y carteles) se seleccionarán de forma aleatoria, tomando el número correspondiente a cada tipo. Se formarán dos muestras, una de las cuales se quedará bajo las custodia del Director de las Obras por si fuera precisa la realización de ensayos de contraste. Antes de proceder a la instalación de los carteles y señales, el Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá comprobar su calidad mediante la realización de los ensayos de características fotométricas y colorimétricas en la muestra correspondiente, que se evaluarán según lo especificado al respecto en la norma UNE-EN-12899-1.

Control de la puesta en obra

No se instalarán elementos que presenten algún tipo de alteración o deterioro, que no hayan sido almacenados y conservados en condiciones adecuadas, o cuya fecha de fabricación sea anterior en más de doce (12) meses a la de su puesta en obra. El Director de las Obras podrá fijar otros períodos de tiempo superiores, siempre que las condiciones de conservación y almacenamiento hayan sido adecuad

Control de la unidad terminada

Finalizadas las obras de instalación de señales o carteles verticales y antes de cumplirse el período de garantía, se llevarán a cabo controles sistemáticos (programados periódicamente) de las señales y carteles, así como de los soportes y anclajes, con el fin de determinar sus características esenciales y comprobar, in situ, si cumplen sus especificaciones mínimas. El Director de las Obras, en el uso de sus atribuciones, podrá comprobar tantas veces como considere oportuno, durante el período de garantía de las obras, que las señales y carteles instalados cumplen las características esenciales y especificaciones descritas en este artículo, así como las correspondientes que figuren en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares.

Medición y abono

Las señales verticales de circulación, incluidos sus elementos de sustentación y anclajes, se abonarán por unidades realmente colocadas en obra. Los carteles verticales de circulación se abonarán por metros cuadrados (m2) realmente colocados en obra. Los elementos de sustentación y anclajes de los carteles verticales de circulación retrorreflectantes se abonarán por unidades realmente colocadas en obra. Las cimentaciones de los carteles verticales de circulación se abonarán por metros cúbicos (m3) de hormigón, medidos sobre planos.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 60

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 701.0020 ud Señal triangular de 175 cm de lado y retrorreflectancia de clase RA2 - 701.0040 ud Señal triangular de 135 cm de lado y retrorreflectancia de clase RA2 - 701.0060 ud Señal circular de 120 cm de diámetro y retrorreflectancia de clase RA2 - 701.0080 ud Señal circular de 90 cm de diámetro y retrorreflectancia de clase RA2 - 701.0110 ud Señal octogonal con doble apotema de 90 cm y de clase RA2 - 701.0130 ud Señal cuadrada de 120 cm de lado y retrorreflectancia de clase RA2 - 701.0190 ud Señal rectangular de 90x135 cm de lado y retrorreflectancia de clase RA2 - 701.0220 m2 Cartel tipo flecha en chapa de acero galvanizado, con RA3 - 701.0240 m2 Cartel de chapa de acero galvanizado, RA3 - 701.0260 m2 Panel en lamas de acero galvanizado clase RA3 - 701.0280 m2 Panel en lamas de aluminio extrusionado clase RA3 en pórticos. - 701.0300 ud Banderola acero galvanizado clase RA3 - 701.0360 ud Pórtico de acero galvanizado, luz hasta 18,00 m y hasta 60 m2 de cartel - 701.0370 ud Pórtico de acero galvanizado, luz hasta 20,00 m y hasta 60 m2 de cartel - 701.0410 ud Hito kilométrico S-570 de 60x60 cm de lado con clase RA3 - U701.0115 ud Señal octogonal con doble apotema de 60 cm y de clase RA2 - U701.0155 ud Señal cuadrada de 60 cm de lado y retrorreflectancia de clase RA2

Artículo 702.- Captafaros retrorreflectantes de utilización en señalización horizontal. Orden FOM/2523/14

Definición

Se define como captafaro retrorreflectante aquel elemento de guía horizontal que refleja la luz incidente por medio de retrorreflectores para advertir, guiar o informar a los usuarios de la carretera. A efectos de aplicación de este artículo, se adoptan los términos y definiciones incluidos en las normas UNE-EN 1463-1 y UNE-EN 1463-2. Tipos

Este artículo se refiere, exclusivamente, a los captafaros retrorreflectantes de carácter permanente (P). Materiales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados.

Medición y abono Los captafaros monofaciales reflectantes se medirán por unidad (Ud) y se abonarán de acuerdo con el precio establecido para ello en el Cuadro de Precios Nº 1 Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U702.0020 ud Captafaros horizontal “ojo de gato” con reflectancia a dos caras

Artículo 703.- Elementos de balizamiento retrorreflectantes. Orden FOM/2523/14

Definición

Los elementos de balizamiento retrorreflectantes son los dispositivos de guía óptica para los usuarios de las carreteras, capaces de reflejar por medio de reflectores, la mayor parte de la luz incidente, procedente generalmente de los faros de los vehículos. Dichos elementos, que pueden tener distinta forma, color y tamaño, se instalan con carácter permanente sobre la calzada o fuera de la plataforma, sobre otros elementos adyacentes a la misma, como muros o paramentos de túneles, así como sobre otros equipamientos viales, como pretiles y barreras de seguridad. Tienen la finalidad de reforzar la capacidad de guía óptica que proporcionan los elementos de señalización tradicionales (marcas viales, señales y carteles verticales de circulación) o advertir sobre los posibles sentidos de circulación. Los paneles direccionales, siendo funcionalmente elementos de balizamiento, debido a que se componen de materiales semejantes a los que forman las señales y carteles verticales de circulación retrorreflectantes, cumplirán lo especificado en el artículo 701 de este Pliego, así como lo especificado en la norma UNE-EN 12899-1. Tendrán las dimensiones y diseño indicados en la Norma 8.1-IC “Señalización vertical”, en su apartado 6 “Señalización y balizamiento de curvas”. Tipos

Este artículo se refiere, exclusivamente, a los hitos de arista, hitos de vértice, balizas cilíndricas y captafaros verticales, cuya clasificación se recoge en la tabla 703.1, no siendo objeto del mismo los elementos de balizamiento retrorreflectantes de carácter temporal, ni los que con carácter permanente se instalen en el viario urbano que no forme parte de la red de carreteras del Estado. Materiales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 61

Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. El Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares podrá fijar la naturaleza y características del material más adecuado a emplear como sustrato, el tipo de material retrorreflectante a utilizar y el procedimiento de fijación al soporte (calzada o estructura). Fijará, además, el número y color de caras retrorreflectantes, el color del elemento de balizamiento y la clase de retrorreflexión (clase RA1, RA2 ó RA3), del material retrorreflectante. Los dispositivos retrorreflectantes cumplirán las características sobre coordenadas cromáticas (visibilidad diurna y visibilidad nocturna), factor de luminancia, coeficiente de retrorreflexión y características de visibilidad, indicadas en el epígrafe 6.3.2 de la norma UNE-EN 12899-3. El cumplimiento de los requisitos exigidos a los materiales se acreditará mediante la presentación del marcado CE que corresponda a cada uno de los productos utilizados en su fabricación e instalación. En el caso del sustrato y los dispositivos retrorreflectantes, el mencionado certificado se hará de acuerdo a lo especificado en la norma UNE-EN 12899-3. Según el Reglamento 305/2011, los productos también podrán tener el marcado CE con una Evaluación Técnica Europea emitida por un Organismo de Evaluación Técnica autorizado. Para aquellos elementos incluidos en este artículo que queden excluidos del objeto y campo de aplicación de la norma UNE-EN 12899-3 y por tanto no dispongan de marcado CE, salvo que el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares exija el número cumplimiento de otras especificaciones técnicas, cumplirán con las especificaciones de la norma UNE-EN 12899-3, acreditadas por medio del correspondiente certificado de constancia de las prestaciones otorgado por un organismo de certificación. Por su parte, la garantía de calidad de los materiales utilizados en la fabricación e instalación de los elementos de balizamiento será exigible, en cualquier circunstancia, al Contratista adjudicatario de las obras. Ejecución

Antes de iniciarse la instalación de los elementos de balizamiento retrorreflectantes, el Contratista someterá a la aprobación del Director de las Obras, los sistemas de señalización para protección del tráfico, del personal, los materiales y la maquinaria durante el período de ejecución de las mismas, así como de los elementos recién fijados al sustrato, durante el período de tiempo necesario antes de abrir la zona balizada al tráfico. El Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, o en su defecto el Director de las Obras, establecerá las medidas de seguridad y señalización a utilizar durante la ejecución de las obras, de acuerdo con toda la legislación que en materia de seguridad viaria, laboral y ambiental esté vigente. Antes de proceder a la instalación de los elementos de balizamiento retrorreflectantes se realizará una inspección de la superficie donde se van a ubicar, a fin de comprobar su estado y la existencia de posibles defectos. Cuando sea necesario, se llevará a cabo una limpieza de la superficie para eliminar la suciedad u otros elementos contaminantes que pudieran influir negativamente en la fijación de los dispositivos de balizamiento. Si la superficie presentara deterioros apreciables, se corregirán con materiales de naturaleza análoga a la existente.

En pavimentos de hormigón, en el caso específico de sistemas de fijación basados en adhesivos, antes de proceder a la instalación de los elementos de balizamiento deberán eliminarse, de su zona de fijación, todos aquellos materiales utilizados en el proceso de curado del hormigón que aún se encontrasen adheridos a su superficie. El Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, o en su defecto el Director de las Obras, podrá indicar las operaciones de preparación de la superficie de aplicación, ya sean de reparación propiamente dichas, o de aseguramiento de la fijación de los elementos de balizamiento retrorreflectantes. Control de calidad

El control de calidad de las obras de balizamiento incluirá la comprobación de los elementos de balizamiento retrorreflectantes suministrados, así como de la unidad terminada durante su período de garantía. Medición y abono

Los elementos de balizamiento, incluidos sus elementos de sustentación y anclajes, se abonarán por unidades realmente colocadas en obra, incluyendo las operaciones de preparación de la superficie de aplicación. En el caso de los dispositivos de balizamiento requieran de una cimentación, ésta se abonará por metros cúbicos (m3) de hormigón, medidos sobre planos del Proyecto. La eliminación de los elementos de balizamiento instalados se abonará por número de unidades realmente eliminadas. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 703.0010 ud Baliza cilíndrica CH-75 de clase RA2 - 703.0025 ud Hito de vértice N-120 de clase RA3 - 703.0055 ud Hito de arista de H-155 cm de tipo II de clase RA2 - 703.0080 ud Panel direccional 160x40 cm, con clase RA2

Artículo 704.- Barreras de seguridad. Orden FOM/2523/14 Definición

Se definen como barreras de seguridad a los sistemas de contención de vehículos que se instalan en las márgenes de las carreteras. Su finalidad es proporcionar un cierto nivel de contención a un vehículo fuera de control. Los pretiles son sistemas de contención de vehículos que se disponen específicamente sobre puentes, obras de paso y eventualmente sobre muros de sostenimiento en el lado del desnivel. Los sistemas para protección de motociclistas son aquellos específicamente diseñados para reducir las consecuencias del impacto del motociclista contra el sistema de contención o bien para evitar su paso a través de ellos. Tipos

Las barreras de seguridad y pretiles se clasifican, según el comportamiento del sistema, de acuerdo con los criterios, parámetros y clases definidos en las normas UNE-EN 1317-1 y UNE-EN 1317-2.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 62

Según su geometría y funcionalidad las barreras se clasifican en simples y dobles, en función de que sean aptas para el choque por uno o por ambos de sus lados. Los sistemas para protección de motociclistas se clasifican, según su comportamiento, de acuerdo con los criterios, parámetros y clases definidos en la norma UNE 135900. Materiales

Lo dispuesto en este artículo se entenderá sin perjuicio de lo establecido en el Reglamento 305/2011 de 9 de marzo de 2011, del Parlamento Europeo y del Consejo, por el que se establecen las condiciones armonizadas para la comercialización de productos de construcción. Para los productos con marcado CE, el fabricante asumirá la responsabilidad sobre la conformidad de los mismos con las prestaciones declaradas, de acuerdo con el artículo 11 del mencionado Reglamento. Los productos que tengan el marcado CE deberán ir acompañados, además de dicho marcado, de la Declaración de Prestaciones, y de las instrucciones e información de seguridad del producto. Por su parte, el Contratista deberá verificar que los valores declarados en los documentos que acompañan al marcado CE permitan deducir el cumplimiento de las especificaciones contempladas en el Proyecto o, en su defecto, en este Pliego, debiendo adoptar, en el caso de que existan indicios de incumplimiento de las especificaciones declaradas, todas aquellas medidas que considere oportunas para garantizar la idoneidad del producto suministrado a la obra. Independientemente de lo anterior, se estará además en todo caso a lo dispuesto en la legislación vigente en materia ambiental, de seguridad y salud, de producción, almacenamiento, gestión y transporte de productos de la construcción, de residuos de construcción y demolición, y de suelos contaminados. Las barreras de seguridad y los pretiles podrán fabricarse en cualquier material, siempre que el sistema disponga del correspondiente marcado CE, conforme a lo establecido en la norma UNE-EN 1317-5. Las características técnicas de los elementos constituyentes de cualquier sistema de contención de vehículos, serán las especificadas por el fabricante e incluidas en el informe inicial de tipo aplicado para la obtención del correspondiente marcado CE (o Declaración de Prestaciones con la norma UNE-ENV 1317-4 para los terminales y transiciones) según establece la norma UNE-EN 1317-5. Dichas características técnicas deberán ser conformes con lo dispuesto en la norma UNE-EN 1317-5 para la descripción técnica del producto. El terreno de sustentación a considerar será una zahorra artificial ZA 0/20, conforme al artículo 510 de este Pliego, con una densidad no inferior al noventa y ocho por ciento (< 98%) de la máxima de referencia, obtenida en el ensayo Próctor modificado, a menos que el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares específicamente indique otra cosa. Para los pretiles, se comprobará que el elemento soporte empleado en los ensayos para la obtención del marcado CE, incluidas uniones, arriostramientos, apoyos y disposición en general, es asimilable a la geometría y colocación de los elementos — tanto obras de paso como coronaciones de muros — sobre los que se vayan a sustentar esos pretiles. Su deflexión dinámica máxima vendrá fijada por la geometría de los tableros de los puentes o coronación de los muros. En cualquier caso, el elemento de sustentación sobre obras de paso no será de geometría, armadura ni resistencia característica inferior al empleado en los ensayos de choque a escala real, según la norma UNE-EN 1317-2.

Ejecución

Antes de iniciarse la instalación de los elementos constituyentes de las barreras de seguridad, pretiles o sistemas de protección de motociclistas, el Contratista someterá a la aprobación del Director de las Obras los sistemas de señalización a utilizar para la protección del tráfico, del personal, de los materiales y la maquinaria durante el período de ejecución de las mismas. Para las barreras de seguridad, el tipo de terreno sobre el que se sustenten, deberá ser semejante al empleado en los ensayos de choque (norma UNE-EN 1317-2), con el fin de garantizar el comportamiento del sistema de forma semejante a la ensayada. Si en los informes de los ensayos iniciales de tipo para la obtención del correspondiente marcado CE (o certificado de conformidad con la norma UNE-ENV 1317-4 para los terminales y transiciones) según establece la norma UNE-EN 1317-5, se ha realizado algún ensayo estático de respuesta del terreno (por ejemplo, un ensayo de empuje sobre los postes), éste se aplicará en la instalación de la barrera, debiendo figurar el procedimiento en el manual de instalación suministrado por el fabricante (norma UNE-EN 1317-5). La cimentación de pretiles o atenuadores de impacto se realizará de forma que se garantice que el comportamiento del conjunto será semejante al declarado en los ensayos para obtener el marcado CE. Previamente al inicio de la obra, se llevará a cabo un cuidadoso replanteo que garantice la correcta terminación de los trabajos, acorde con las prescripciones del Proyecto. Antes de proceder al inicio de los trabajos el fabricante deberá proporciona un manual de instalación de la barrera, pretil o sistema de contención (norma UNE-EN 1317-5) que tenga en cuenta las características del soporte o elemento de sustentación, así como otros posibles condicionantes, de manera que sea posible obtener el comportamiento declarado en el ensayo inicial de tipo. Control de calidad

El control de calidad de los acopios se realizará sobre los elementos constituyentes de los sistemas de contención. Los criterios serán los indicados en la descripción técnica de cada producto (norma UNE-EN 1317-5) y coincidirán con los empleados para elaborar el informe de evaluación de la muestra ensayada (norma UNE-EN 1317-5) correspondiente a los ensayos iniciales de tipo realizado para evaluar la conformidad del producto y obtener el correspondiente marcado CE.

Criterios de aceptación o rechazo

Se rechazarán todos aquellos acopios que no cumplan alguna de las condiciones especificadas en la descripción técnica de cada producto (norma UNE-EN 1317-2) entregada por el suministrador a través del Contratista. Los acopios rechazados podrán presentarse a una nueva inspección, siempre que el suministrador, a través del Contratista, acredite que todas las unidades han vuelto a ser examinadas y ensayadas, se han eliminado todas las defectuosas o corregido sus defectos. Las nuevas unidades, en cualquier caso, serán sometidas de nuevo a los ensayos de control.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 63

Periodo de garantía

El período de garantía de los elementos constituyentes de los sistemas de contención que no hayan sido objeto de arrancamiento, rotura o deformación por la acción del tráfico, fabricados e instalados con carácter permanente según las normas y pliegos de prescripciones técnicas aplicables, así como conservados regularmente de acuerdo con las instrucciones facilitadas por el fabricante, será de dos (2) años, contabilizados desde la fecha de su instalación. El Director de las Obras podrá prohibir la instalación de elementos constituyentes de los sistemas de contención objeto de este Pliego con períodos de tiempo entre su fabricación e instalación inferiores a doce (<12) meses, cuando las condiciones de almacenamiento y conservación no hayan sido adecuadas. En cualquier caso no se instalarán elementos constituyentes de estos sistemas cuyo período de tiempo, comprendido entre su fabricación e instalación supere los doce (> 12) meses, independientemente de las condiciones de almacenamiento. Medición y abono

Las barreras de seguridad, pretiles y sistemas de protección de motociclistas se abonarán por metros lineales (m) realmente colocados en obra, incluyendo en el precio cualquier elemento necesario para su colocación y puesta en obra. Los abatimientos inicial y final de los extremos de las barreras pretiles y sistemas de protección de motociclistas se abonarán como longitud de barrera. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 704.0020 m Barrera seguridad simple, cont. normal, N2, W4 O INF., D=1,10 m O INF., I.S. A - 704.0040 m Barrera seguridad simple, cont. alta, H1, W5 O INF., D=1,20 m O INF., ind. severidad A - 704.0060 m Barrera seguridad simple, cont. alta, H2, W5 O INF., D=1,40 m O INF., índice severidad A - 704.0080 m Barrera seguridad simple con SPM, cont. normal, N2, W4 O INF., D=1,20 m O INF., I.S. A - 704.0090 m Barrera seguridad simple con SPM, CONT. alta, H1, W5 O INF., D=1,20 m O INF., I.S. A - 704.0130 m Barrera seguridad doble, cont. alta, H2, W6 O INF., D=1,60 m O INF., índice severidad A - U704.0021 m Barrera seguridad simple de hormigón, cont. normal,N2,W4 O INF.,D=1,10 m O INF.,I.S. A - U704.0041 m Barrera seguridad simple de hormigón, cont. alta, H1, W5 O INF., D=1,20 m O INF.,I.S. A - U704.0042 m Barrera seguridad doble de hormigón, cont. alta, H1, W5 O INF., D=1,20 m O INF.,I.S. A

Artículo 705.- Señalización, balizamiento y defensas en desvíos provisionales Definición

Será de aplicación lo establecido en los Artículos 700 y 701 del presente Pliego, en lo referente a características de los elementos y ejecución de las obras, y lo indicado en la Norma 8.1-IC y en la Norma 8.3-IC. También serán de aplicación las recomendaciones y Órdenes Circulares de la Dirección General de Carreteras sobre la materia. Las señales verticales, carteles y demás elementos de señalización, balizamiento y defensa, serán susceptibles de varios empleos, siempre que se encuentren en perfecto estado a juicio del Ingeniero Director de las obras, aunque en su primera utilización en la obra serán de primer uso.

Todas las señales verticales para señalización provisional serán retiradas una vez finalizado su uso y trasladadas a depósito, quedando a disposición y de propiedad de la Administración. En lo no previsto en este artículo se estará a lo indicado en la Norma 8.3.-I.C. sobre "Señalización de Obras" y disposiciones complementarias. El Contratista de la obra determinará las medidas que deberán adoptarse en cada ocasión. El Director de la obra podrá introducir las modificaciones y ampliaciones que considere adecuadas para cada tajo, mediante las oportunas Órdenes escritas, las cuales serán de obligado cumplimiento por parte del Contratista. Podrá igualmente el Ingeniero Director de las obras ordenar esos medios de oficio. Sin perjuicio de lo dispuesto en la cláusula 23 de las Administrativas Generales para la Contratación de Obras del Estado, ni de los artículos 104.9 y 106.3 del Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para obras de carreteras y puentes, no deberán iniciarse actividades que afecten a la libre circulación por una vía de la Red de Carreteras del Estado fuera de poblado sin que se haya colocado la correspondiente señalización, balizamiento y, en su caso, defensa. La señalización, balizamiento, y en su caso, defensa deberán ser modificadas e incluso retiradas por quien las colocó, tan pronto como varíe o desaparezca el obstáculo a la libre circulación que originó su colocación, y ello cualquiera que fuere el período de tiempo en que no resultaren necesarias, especialmente en horas nocturnas y días festivos. Tanto la adquisición como la colocación, conservación y especialmente la retirada de la señalización, balizamiento, y en su caso, defensa de obras a que se refiere la presente orden serán de cuenta del Contratista que realice las obras o actividades que las motiven. Cuando no sean debidamente retirados o modificados los elementos según lo antes indicado, la Unidad encargada de la conservación y explotación de la vía, bien directamente o por un constructor, podrá retirar la señalización, balizamiento, y en su caso, defensa, pasando el oportuno cargo de gastos al Contratista causante, quien no podrá reemprender las obras sin abonarlos ni sin restablecer aquéllas. En caso de impago se podrá actuar según dispone el Reglamento General de Recaudación. Los elementos para señalización de obra tendrán la forma y colorido que se indica en la norma 8.3-I.C., y en cuanto al resto de características cumplirá lo indicado en el presente pliego para señalización vertical y demás unidades asimilables. El contratista dispondrá de suficientes semáforos para regulación del tráfico en su caso, cuya utilización siempre requerirá la autorización expresa del Director de la obra. Se establece como típico de ordenación del tráfico el personal provisto de las señales de mano precisas y con comunicación mediante radioteléfono. Los elementos de señalización serán de primer uso cuando se apliquen a la obra. Las dimensiones de señales circulares serán de noventa centímetros de diámetro (90 cm), y las triangulares de ciento treinta y cinco centímetros (135 cm) de lado. La primera señal de la batería que se dispone con aviso de un tajo determinado (de ordinario la TP18) se dispondrá duplicada, en los dos márgenes de la carretera.

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PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 64

Las señales TP-18 irán complementados por tres balizas luminosas intermitentes de encendido simultáneo, integradas en la señal o en bastidor, no colgadas de la propia placa. Estarán encendidas día y noche, estableciéndose como generales las del tipo xenón con un mínimo de 1’5 julios. Su diámetro mínimo será de 200 mm. El Director de la obra podrá admitir su sustitución por balizas de tipo halógenos iguales en su geometría y funcionamiento a las anteriores, y cuya luminosidad no sea inferior a 3.000 candelas. Las cascadas luminosas estarán formadas por un mínimo de cinco balizas luminosas intermitentes de encendido simultáneo. Estarán encendidas día y noche, estableciéndose como generales las del tipo xenón con un mínimo de 1’5 julios. Su diámetro mínimo será de 200 mm. El Director de la obra podrá admitir su sustitución por balizas de tipo halógenos iguales en su geometría y funcionamiento a las anteriores, y cuya luminosidad no sea inferior a 3.000 candelas. Los paneles direccionales estarán complementados por una baliza luminosa intermitente, encendida día y noche, estableciéndose como generales las del tipo xenón con un mínimo de 1’5 julios. Su diámetro mínimo será de 200 mm. El Director de la obra podrá admitir su sustitución por balizas de tipo halógenos iguales en su geometría y funcionamiento a las anteriores, y cuya luminosidad no sea inferior a 3.000 candelas. Deberán dotarse de alimentación desde la red de suministro eléctrico o mediante baterías con potencia y capacidad suficiente para permitir ese mantenimiento del servicio. Las bandas sonoras tendrán un ancho de 50 cm, pintadas con pintura termoplástica en caliente, y con pastillas de plástico adheridos con resinas, en tres filas longitudinales. Se dispondrán por tacos de 70 cm de anchura de manera que en el carril se distribuyan uniformemente cuatro de esos trazos con unos vanos entre cada dos de 14 centímetros. En cada taco se tendrá un total once pastillas. Medición y abono

La señales, paneles, elementos de balizamiento, bandas sonoras y marcas viales provisionales para los desvíos en carreteras de titularidad estatal, autonómica o provincial se medirán por unidades, según los proyectos de desvíos, y se abonarán a los precios que figuran en los Cuadros de Precios para cada una, que contempla sucesivas utilizaciones en el caso de señalización y de balizamiento. Se abonarán una sola vez por cada desvío tratado, aun cuando se ejecute en varias fases y sea cual sea el tiempo de duración. El contratista vendrá obligado a su mantenimiento en perfectas condiciones de mantenimiento, así como a su reposición en caso de desaparición o inutilización por deterioro excesivo a juicio de la Dirección de obra. Todo ello no será objeto de abono independiente, considerándose incluido en los precios. En particular se entiende incluido en los precios la renovación y consumos de las fuentes de energía para elementos luminosos y la sucesivas ocultaciones y exhibiciones de la señalización, aun cuando sea varias veces en la misma jornada. Tampoco son objeto de abono los traslados o las ocultaciones y exhibiciones, totales o parciales, de una vez o repetidas, en elementos de señalización o balizamiento existentes en la carretera Para el resto de los elementos en desvíos de carreteras, para los desvíos de caminos en su totalidad, o para la circulación interior de la obra, se establece un precio único que cubre la totalidad de los medios humanos y materiales para la señalización de la obra en todos los tajos y durante toda la duración de los trabajos, incluso reposiciones y manipulaciones. Se abonará al precio que para la unidad global se fija para toda la obra espacial y temporalmente.

Hasta la recepción de la obra, es decir, incluyendo eventuales proyectos modificados y excesos de obra que deban ser incluidos en la liquidación, se abonará hasta un noventa y cinco por ciento (95%) del precio de la correspondiente unidad. El restante cinco por ciento (5%) del precio total se abonará con la liquidación. Este precio estará asimismo afectado por los coeficientes de adjudicación derivados de la licitación La medición y abono de la parte del precio a abonar hasta la recepción se hará según coeficientes obtenidos por cociente entre la parte de la obra ejecutada y acreditada hasta la correspondiente certificación como dividendo, y la total a ejecutar estimada en Proyecto como divisor, redondeado a origen con dos decimales y deducido el coeficiente de la anterior certificación. Si de una parte de obra se ejecutara menos cantidad por las incidencias que puedan surgir, se completará hasta el porcentaje antes señalado del noventa y cinco por ciento (95%) en la última certificación ordinaria. Si por el contrario se produjeran excesos, en ningún caso se sobrepasará dicho tanto por ciento, noventa y cinco, ni el cinco restante en la liquidación. Si durante algún período mensual se hubiera producido una manifiesta negligencia en las medidas de señalización por parte del Contratista, y previa admonición en el Libro de Órdenes, no será abonada en la Certificación la fracción de la correspondiente unidad, ni, por supuesto, será resarcido en las ulteriores. El precio incluye las medidas a adoptar para la totalidad de la obra, hasta el cumplimiento del período de garantía. Vendrá igualmente obligado el Contratista a disponer medios distintos o adicionales a los indicados cuando así lo ordene el Director de las obras, no siendo ello objeto de abono ni causa de reclamación ni indemnización El Contratista no tendrá variación de este precio por modificación o intensificación de los medios necesarios, bien sea por cambio de normativa o por indicación de la Dirección de obra o de agentes externos con autoridad para ello, ni tampoco por la existencia eventual de modificaciones de obra, cualquiera que sea el adicional, ni por la variación del plazo de ejecución de la obra. Los precios incluyen no sólo materiales, sino también la mano de obra precisa para señalización y regulación del tráfico, incluso personal para manejo de señales tipo TM1, TM2, TM3, o similares, comprobación del mantenimiento en condiciones adecuadas de la señalización en días feriados, vacaciones y horas nocturnas, barrera de seguridad tipo TD-1 y toda la pintura necesaria para la señalización horizontal de la señalización de los desvíos. Mientras existan barreras acopiadas el adjudicatario de las obras se deberá suministrar de los acopios del Ministerio de Fomento existentes en los enlaces de la A-7 (Pk 351 Enlace de Picassent, Alcasser Silla) y de la A-3 (Pk 334 Enlace de Circuito, Urbanizaciones). Tras el uso de las barreras se deberá encargar el contratista de su revalorización o la retirada a vertedero autorizado.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U704.0210 m Barrera de plástico tipo new jersey - U704.0221 m Barrera seguridad simple prefabricada de hormigón armado, temporal - U704.0235 m Barrera seguridad simétrica prefabricada de hormigón armado, temporal - U704.0255 m Reutilización de barrera seguridad prefabricada existente - U705.0010 ud Señalización y balizamiento de desvío en calzada de autovía

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Artículo 706.- Barandilla metálica Definición

La unidad incluye el suministro de los materiales, elaboración en taller, dos manos de pintura, colocación nivelación y anclajes, así como la parte proporcional de extremos y juntas de dilatación en tubos y pasamanos. La ejecución de la unidad de obra incluye las operaciones siguientes:

Replanteo y alineación de los elementos que forman la barandilla.

Suministro de la barandilla.

Suministro de la placa de anclaje, en su caso.

Ejecución de los dados de anclaje.

Montaje y colocación de la barandilla.

Limpieza y recogida de tierras y restos de obra.

Pintura de la barandilla.

Ejecución

A excepción de aquellas partes de los postes que queden empotradas las demás superficies de las barandillas se suministrarán provistas de dos manos de pintura antioxidante (minio o cianamida de plomo). Una vez instalada la barandilla y antes de su fijación definitiva, se procederá a una minuciosa alineación y aprobación del replanteo por la Dirección de Obra. El hueco de los cajetines se rellenará con mortero de cemento. Alrededor de los postes y placas de sujeción, se formará una junta de masilla de dos por tres (2 x 3) cm. La barandilla irá pintada en el color que ordene el Director de las Obras, con doble capa de pintura de primera calidad. En las proximidades de las juntas de construcción del tablero se dispondrán también en las barandillas juntas de dilatación. Medición y abono

La barandilla se medirá por metro (m) colocada según planos y se abonará al precio correspondiente del Cuadro de Precios nº1. El precio incluye todas las operaciones necesarias para su correcta ejecución. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U706.0010 m Barandilla de protección peatonal h=100cm

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PARTE 8. TRANSPORTE E INTEGRACIÓN AMBIENTAL

Capítulo I. Transporte

Artículo 800. Transporte adicional.

Definición

Se define como transporte adicional el correspondiente a recorridos adicionales a los máximos fijados, para cada unidad de obra contratada, en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares. Por lo tanto, para que el transporte adicional sea considerado como unidad de obra, deberá estar expresamente indicado en dicho Pliego, así como los recorridos máximos antedichos. En caso contrario, se considerará que todo transporte está incluido en la unidad correspondiente, sea cual fuere el recorrido a realizar. En ningún caso se aplicará este concepto a los transportes que realice el Contratista como consecuencia de haber escogido voluntariamente procedencias de materiales, o zonas de depósito o vertedero, distintas de las que figuran en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares o, en su defecto, de las que hayan sido señaladas por el Director de las obras. Ejecución

Los transportes adicionales se efectuarán en vehículos adecuados para el material que se desee transportar, provistos de los elementos que se precisen para evitar cualquier alteración perjudicial del material transportado. y su posible vertido sobre las rutas empleadas. Medición y abono

El transporte adicional se abonará por toneladas kilómetro (t · km). obtenidas como producto del peso de materiales a transportar en toneladas (t). por la longitud del recorrido adicional, en kilómetros (km), medidos con arreglo a lo siguiente: La unidad de medida del material a transportar será la misma adoptada en el Contrato para el transporte no abonable del material de que se trate, y, si es preciso, se realizará su conversión al peso en toneladas (t) por medio de unos coeficientes de paso, los cuales, de no estar previstos en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares, deberán fijarse contradictoriamente por el Contratista y el Director. A no ser que en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares se especifique el modo de hacerlo, no se descontará la humedad del peso de materiales a transportar. La medida del recorrido adicional se expresará en kilómetros (km). La longitud del recorrido adicional se obtendrá deduciendo el máximo de los previstos, para el material de que se trate, de la distancia entre los centros de gravedad, en su posición inicial y final, de los volúmenes transportados del mismo material. Esta distancia se medirá por el Director a lo largo de la ruta transitable más corta de las existentes. incluyendo entre ellas los caminos provisionales que sea necesario habilitar para la realización de la obra; y sea cual fuere la ruta que utilice el Contratista. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 800.0010 m3km Transporte suplementario de cualquier tipo de material - 800.0030 t/km Transporte suplementario de áridos desde cantera d>30 km

Capítulo II. Integración Ambiental

Artículo 801. Medidas preventivas-correctoras y de integración paisajística

Plantaciones Definición

Se entiende por "plantación", el conjunto de operaciones necesarias para el correcto establecimiento y el enraizamiento en el lugar definido en el proyecto de las especies objeto de revegetación procedentes de vivero. Materiales

Condiciones generales de los materiales.

Las especies vegetales autóctonas procederán de viveros cuyas condiciones climáticas, fisiográficas, edáficas, etc. hagan prever una adaptación correcta a la localización en que se realizará la plantación definitiva. El transporte deberá efectuarse lo más rápido posible y tomando todas las precauciones necesarias para no deteriorar ninguna de las partes de la planta. Para el transporte de las plantas a raíz desnuda se envolverán éstas con musgo, paja, helechos, etc., para evitar que el viento o la insolación sequen excesivamente las raíces y, si las condiciones atmosféricas o de transporte fueran muy desfavorables, se protegerán también sus partes aéreas. El número de plantas transportadas desde vivero a plantación deberá ser el que diariamente pueda plantarse. Las plantas se suministrarán etiquetadas por lotes, entendiéndose éstos como los conjuntos de plantas definidos en origen por la Dirección Ambiental de Obra a partir de la similitud en los siguientes parámetros: especie, variedad, edad, proceso de producción y zona de cultivo en vivero. En cada lote se definirán, como mínimo, los siguientes parámetros:

- Especie. - Variedad. - Tamaño. - Edad. - Procedencia del propágalo. - Número de repicados. - Fecha del último repicado. - Número de plantas. - Nombre del vivero y nombre de registro en el organismo de control.

Las plantas suministradas poseerán un sistema radical en el que se hayan desarrollado las radicelas suficientes para establecer prontamente un equilibrio con la parte aérea.

Las plantas estarán ramificadas desde la base, cuando éste sea su porte natural; en las coníferas, además, las ramas irán abundantemente provistas de hojas.

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Se deben corresponder el porte y desarrollo con la edad de las plantas. La edad de las plantas será la mínima necesaria para obtener el porte exigido, no admitiéndose aquellos ejemplares que, aún cumpliendo la condición de porte, sobrepasen en años la edad necesaria para alcanzarlo. La planta estará bien conformada y su desarrollo estará en consonancia con la altura. Los fustes serán derechos y no presentarán torceduras ni abultamientos anormales o antiestéticos. En cuanto a las dimensiones y características particulares, se ajustarán a las descripciones del proyecto. En todas las plantas habrá equilibrio entre la parte aérea y su sistema radical. Este último estará perfectamente constituido y desarrollado de acuerdo con la edad del ejemplar, presentando de manera ostensible las características de haber sido repicado en vivero. Serán rechazadas las plantas que:

- En cualquiera de sus órganos o en su madera sufran o puedan ser portadoras de plagas o enfermedades.

- Hayan sido cultivadas sin espaciamiento suficiente. - Hayan tenido crecimientos desproporcionados por haber sido sometidas a tratamientos especiales o

por otras causas. - Lleven en el cepellón plántulas de otras especies. - Durante el arranque o el transporte hayan sufrido daños que afecten a estas especificaciones. - No vengan protegidas por el oportuno embalaje. - Su parte aérea se halle dañada de forma que el daño no pueda ser remediado por recorte o poda

sin caer en pérdidas de simetría. - Si se planta en primavera, se rechazarán las plantas que presenten brotes con avanzado desarrollo.

La Dirección de Obra podrá exigir un certificado que garantice todos estos requisitos, y rechazar las plantas que no los reúnan. El Contratista vendrá obligado a sustituir todas las plantas rechazadas y correrán a su costa todos los gastos ocasionados por las sustituciones, sin que el posible retraso producido pueda repercutir en el plazo de ejecución de la obra. Condiciones particulares de los materiales

Plantas

Se entiende por “planta” en este Proyecto toda especie vegetal que habiendo nacido y sido criada en un lugar, es sacada de éste y se sitúa en la ubicación que indica el Proyecto. La presentación de la planta se realizará en contenedor, cepellón o a raíz desnuda (planta cultivada en la tierra y extraída sin cepellón). Agua

El agua que se utilice en riego tendrá que cumplir las siguientes especificaciones:

- el pH estará comprendido entre 6 y 8. - el oxígeno disuelto será superior a 3 mg/l.

- el contenido en sales solubles debe ser inferior a 2 g/l. - el contenido de sulfatos (SO4) debe ser menor de 0,9 g/l., el de cloruro (Cl) estar por debajo de 0,29

g/l. y el de boro no sobrepasar 2 mg/l. - no debe contener bicarbonato ferroso, ácido sulfhídrico, plomo, selenio, arsénico, cromatos ni

cianuros. Se podrán admitir para este uso todas las aguas que estén calificadas como potables. Abonos

Se definen como abonos orgánicos o materia orgánica las sustancias de origen orgánico de cuya descomposición, causada por los microorganismos del suelo, resulta un aporte de humus y una mejora en la textura y estructura del suelo. Todos los abonos estarán razonablemente exentos de elementos extraños y singularmente de semillas de malas hierbas. Es aconsejable en esta línea el empleo de productos elaborados industrialmente. A la tierra extraída de las capas superiores del hoyo se le aportarán un 10% de compost (abono orgánico). La utilización de abono distinto del de aquí reseñado podrá hacerse previa autorización de la Dirección de Obra.

Ejecución

Precauciones previas a las plantaciones.

Preparación y transporte de las plantas

La preparación de las plantas para su transporte al lugar de plantación debe efectuarse en función de las exigencias de cada especie, edad y sistema de transporte elegido. La extracción de planta se realizará con cuidado, así como su manejo de forma que no se dañe su parte aérea ni su parte radical. No se efectuarán podas ni repicados antes del transporte; ni se permitirá recortar plantas mayores para obtener el porte específico. Las especies transplantadas a raíz desnuda se protegerán en su zona radicular mediante material orgánico adecuado. Los árboles con cepellón se prepararán de forma que éste llegue completo al lugar de plantación, de manera que el cepellón no presente roturas ni resquebrajaduras, sino constituyendo un todo compacto. El transporte se realizará de manera que sea lo más rápido posible, tomando medidas protectoras contra los agentes atmosféricos. Si se realiza en vehículos cerrados, éstos deberán tener una ventilación adecuada. En todo caso, la planta deberá estar convenientemente protegida. El número de plantas transportadas desde el vivero o depósito al lugar de la plantación definitiva no deberá sobrepasar al que diariamente pueda plantarse. Cuando no sea así, se depositarán las plantas sobrantes en lugares adecuados (zanjas) protegidos del viento y de la insolación excesiva. Si el terreno no tuviera tempero, se efectuará un riego de la zanja manteniendo ésta con la suficiente humedad.

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Depósito Cuando la plantación no pueda efectuarse inmediatamente después de recibir las plantas, hay que proceder a depositarlas. El depósito solo afecta a las plantas que se reciban a raíz desnuda o en cepellón cubierto con envoltura porosa (paja, maceta de barro, yeso, etc.); no es necesario, en cambio, cuando se reciban en cepellón cubierto de material impermeable (maceta de plástico, lata, etc.). La operación de depósito consistirá en colocar las plantas en una zanja u hoyo y en cubrir las raíces con una capa de tierra de diez centímetros al menos, distribuida de modo que no queden intersticios en su interior, para protegerlas de la desecación o de las heladas hasta el momento de su plantación definitiva. Excepcionalmente, y sólo cuando no sea posible tomar las precauciones antes señaladas, se recurrirá a colocar las plantas en un lugar cubierto, tapando las raíces con un material (hojas, tela, papel, etc.), que las aísle del contacto con el aire. Poda de plantación

El trasplante, especialmente cuando se trata de ejemplares añosos, origina un fuerte desequilibrio inicial entre las raíces y la parte aérea de la planta; ésta última, por tanto, debe ser reducida de la misma manera que lo ha sido el sistema radical, para establecer la adecuada proporción y evitar pérdidas excesivas de agua por transpiración. Esta operación puede y debe hacerse con todas las plantas de hoja caduca; sin embargo, las de hoja persistente, y especialmente las coníferas, no suelen soportarla, por lo que esta poda no se realizará en este tipo de plantas. Aunque no es norma generalizada, sería deseable que esta poda se realizase en vivero y antes del suministro. Desecación y heladas

La plantación no deberá realizarse en épocas de helada y si las plantas se hubiesen recibido en este intervalo, deberán depositarse hasta el cese de las heladas. Si durante el período de transporte, las plantas hubiesen estado sometidas a temperaturas bajo cero, se mantendrán, sin desembalar, en un lugar bajo cubierta y evitando los locales provistos de calefacción, de manera que puedan deshelarse lentamente. Si las plantas presentasen síntomas de desecación, se introducirán en recipientes con agua o con un caldo de tierra y agua, durante varios días, hasta que los síntomas desaparezcan, o bien se situarán en una zanja, cubriendo la totalidad de la planta (no sólo las raíces) con tierra húmeda. Lluvias

Durante la época de lluvias, tanto los trabajos de preparación como los de plantación podrán ser suspendidos por la Dirección de Obra cuando la pesadez del terreno lo justifique, en base a las dificultades surgidas tanto en la labor de preparación como en la de plantación. En sentido contrario, los trabajos de preparación y de plantación podrán ser suspendidos por la Dirección de Obra cuando de la falta de tempero pueda suponer un fracaso de la plantación.

Condiciones de viento En condiciones de viento muy fuerte deben suspenderse las labores de plantación, ya que estas situaciones son enormemente perjudiciales para las plantas. Caso de ser absolutamente necesaria la colocación de las plantas en los hoyos, se evitará el riego hasta que se establezcan condiciones más favorables. Operaciones de plantación. Definición

El trabajo de plantación comprende el suministro de la mano de obra, materiales, equipos y accesorios, y la ejecución de todas las operaciones relacionadas con la misma. Todo ello completo, de acuerdo con este capítulo de Prescripciones y los Planos correspondientes. Durante la plantación se procurará que no se sequen las raíces. Se tomarán las máximas precauciones para evitar magulladuras, roturas y otros daños físicos a las raíces, tallos o ramas de las plantas. Para evitar que se rompan o deterioren los cepellones, todas las plantas que estén dispuestas de esta forma se bajarán del camión con sumo cuidado. Las plantas nunca se apilarán unas encima de otras, o tan apretadamente que puedan resultar dañadas por la compresión o el calor. Las dañadas serán retiradas, o se dispondrá de ellas según ordene el Director de la Obra. Normas generales

Los arbustos deben centrarse, colocarse rectos y orientarse adecuadamente dentro de los hoyos, al nivel adecuado para que, cuando prendan, guarden con la rasante la misma relación que tenían en su anterior ubicación. La planta se presentará de forma que las raíces no sufran flexiones, especialmente cuando exista una raíz principal bien definida, y se rellenará el hoyo con la tierra adecuada y en cantidad suficiente para que el asentamiento posterior no origine diferencias de nivel. La Dirección de Obra determinará si las envolturas pueden quedar en el interior del hoyo o deben retirarse. En todo caso, la envoltura de desligará o separará una vez colocada la planta en el interior del hoyo. Al rellenar el hoyo e ir apretando la tierra por tongadas, se hará de forma que no se deshaga el cepellón que rodea a las raíces. Apertura de hoyos

La apertura de hoyos (ahoyado) consiste en la excavación del terreno mediante cavidades de forma prismática con una profundidad derivada de las exigencias de la plantación a realizar, a fin de poder situarse de modo conveniente las raíces o cepellones, que deben quedar rodeados de tierra de la mejor calidad posible. Se definen, por tanto, en este apartado las operaciones necesarias para preparar alojamiento adecuado a las plantas.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

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La excavación se realizará con la mayor antelación posible sobre la plantación, para favorecer la meteorización de las tierras; en cualquier caso, el plazo entre excavación y plantación no será inferior a una semana. Las rocas y demás obstrucciones del subsuelo serán retiradas cuando se considere necesario, a juicio de la Dirección de Obra. El Contratista procederá al replanteo de detalle para la ubicación de las plantas, no pudiendo iniciarse la apertura de hoyos sin la previa aprobación del replanteo por parte del Director. El Director aprobará el momento de apertura de los hoyos en función de las condiciones de humedad del terreno y del estado que presenten los materiales extraídos, si fueran a ser objeto de utilización posterior en el relleno de los mismos. El Director podrá detener la ejecución del trabajo de excavación, si las condiciones de humedad del terreno no fuesen las idóneas, y mantenerlo suspendido hasta tanto no se presenten unas condiciones de humedad adecuadas. En las superficies de plantación definidas, las matas se plantarán en hoyos realizados de forma manual por un operario con azada, con la que también abrirá una cata en el fondo del mencionado hoyo. Los hoyos para arbustos de pequeño tamaño también se abrirán de forma manual siguiendo el mismo procedimiento. En el caso de árboles y arbustos de gran tamaño la apertura de los hoyos de plantación se realizará de forma mecanizada con maquinaria acorde con las dimensiones de los hoyos. Siempre que se pueda se realizará con miniretroexcavadora, de forma que se minimicen los impactos. En caso contrario se podrá emplear maquinaria más pesada (retroexcavadoras de 70-110 CV o tractores agrícolas), pero siempre de neumáticos, de forma que se minimicen los impactos. Tanto si la apertura del hoyo se realiza de forma manual como si se realiza de forma mecanizada, la plantación se realizará de forma manual. Para ello se colocará la planta centrada en el hoyo, con el fuste recto, y se rellenará de tierra a la vez que se va compactando para que quede bien sujeta. El relleno de los hoyos podrá hacerse una vez ubicada de modo conveniente la raíz de la planta, debiendo prestar atención suficiente a la calidad de los diferentes materiales extraídos en relación con el futuro desarrollo radicular. En esta operación caben diferentes posibilidades derivadas de la homogeneidad o heterogeneidad de los materiales extraídos: Si el material es muy uniforme y adecuado al desarrollo radicular cabe su empleo directo con las precauciones necesarias en tan delicada operación. Si es uniforme pero menos conveniente se mezclará con tierra vegetal, o mejor, con tierra vegetal fertilizada. Si es uniforme, pero inadecuado al desarrollo radicular, se llevará a vertedero para su sustitución por otro. Si el material es heterogéneo, en el sentido de su influencia sobre el futuro desarrollo radicular, durante la excavación se procurará situar los diferentes materiales en distintos lugares, de modo que puedan ser recogidos posteriormente por separado y darles el destino debido en el fondo del hoyo, en su parte media o en la superior, o en el caso más desfavorable, ser conducido a vertedero. Si ha de dilatarse el momento de la plantación, los materiales se depositarán de forma que no queden expuestos a erosiones y arrastres motivados por las aguas de lluvia; los montones o cordones resultantes se acomodarán al terreno. Tanto en la implantación de árboles como de arbustos se admitirá un error en las dimensiones de los hoyos del 20%.

El tamaño de los hoyos para las diferentes plantaciones será el establecido en el presupuesto, si bien el criterio establecido para las dimensiones de los hoyos para especies arbustivas el siguiente:

- Plantación de arbustos, en masa, suministrados en contenedor o a raíz desnuda, con una densidad de 3-5 plantas/m2, en terreno llano, previamente laboreado, incluido laboreo con motocultor a una profundidad de 20 cm.

- Plantación de arbustos de <100 cm de altura, suministradas a raíz desnuda, en hoyo con forma de cubeta tronco-cónica de dimensiones de base inferior/base superior/altura de 30x60x30 cm, abierto por medios mecánicos

- Plantación de arbustos de 100/200 cm de altura, suministradas a raíz desnuda, en hoyo de plantación con forma de cubeta tronco-cónica de dimensiones de base inferior/base superior/altura de 50x100x40 cm

Cuando el suelo no es apto para mantener la vegetación, es preciso proporcionar a las plantas un volumen, mayor que el ordinario, de tierra de buena calidad disponible en su entorno inmediato. El tamaño de la planta afecta directamente al tamaño del hoyo para la extensión del sistema radical o las dimensiones del cepellón de tierra que le acompaña. Como regla general, el volumen del hoyo será al menos el doble del volumen del sistema radical o del cepellón. Colocación de la planta y rellenos

Los rellenos serán del mismo volumen que la excavación, realizando un alcorque superficial con la tierra sobrante. Los arbustos deben centrarse, colocándose rectos y orientándose adecuadamente dentro de los hoyos. Antes de "presentar" la planta, se echará en el hoyo la cantidad precisa de tierra para que el cuello de la raíz quede a nivel del suelo o ligeramente más bajo (5 a 10 cm para permitir el riego). Sobre este particular, que depende de la condición del suelo y de los cuidados que puedan proporcionarse después, se seguirán las indicaciones de la Dirección de Obra, y se tendrá en cuenta el asiento posterior del aporte de tierra que puede establecerse, como término medio, en un quince por ciento. A la tierra extraída de las capas superiores del hoyo se le aportarán un 10% de compost (abono orgánico). La mezcla se homogeneizará suficientemente de forma natural, evitando gránulos y terrones. El abono orgánico se incorporará a la tierra de forma que quede en las proximidades de las raíces, pero sin llegar a estar en contacto con ellas. Se evitará, por tanto, la práctica bastante corriente de echar el abono en el fondo del hoyo. Respecto de la orientación de las especies a plantar, se tendrán en cuenta los criterios siguientes:

- Los ejemplares de mayor tamaño se colocarán con la misma que tuvieron en origen.

- Las partes menos frondosas de ejemplares aislados se dirigirán hacia el sudoeste, para favorecer su crecimiento al recibir la máxima luminosidad.

- Sin perjuicio de las indicaciones anteriores, la plantación se hará de modo que el árbol presente su menor sección perpendicularmente a la dirección de los vientos dominantes. Caso de ser estos vientos frecuentes e intensos, se consultará a la Dirección de Obra sobre la conveniencia de efectuar la plantación con una ligera desviación de la vertical en sentido contrario al de la dirección del viento.

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Época de plantación.

La plantación debe realizarse, en la medida de lo posible, durante el periodo de reposo vegetativo; la plantación no comenzará antes del primero de octubre ni se continuará pasado el mes abril. Únicamente las plantas en maceta o con cepellón podrán sobrepasar estas fechas, a juicio del Director. El trasplante realizado en otoño presenta ventajas en los climas de largas sequías estivales y de inviernos suaves, porque al llegar el verano la planta ha emitido ya raíces nuevas y está en mejores condiciones para afrontar el calor y la falta de agua. En lugares de inviernos crudos es aconsejable llevar a cabo los trasplantes en los meses de febrero a marzo. Se evitarán los días de fuertes heladas, por lo que suelen excluirse los meses de diciembre, enero y parte de febrero. En el caso concreto de las plantas en maceta, el trasplante puede realizarse prácticamente en cualquier momento. En cualquier caso estas épocas pueden sufrir modificación en función de la climatología, pero siempre bajo la aprobación de la Dirección de Obra. Operaciones posteriores a la plantación.

Tratamiento de heridas.

Las heridas producidas por la poda o por otras causas, deben ser cubiertas por un mastic antiséptico, con la doble finalidad de evitar la penetración de agua y la consiguiente pudrición y de impedir la infección. Se cuidará de que no quede bajo el mastic ninguna porción de tejido no sano y de que el corte sea limpio, y se evitará usar mastic cicatrizante junto a injertos no consolidados. Se aplicará el tratamiento cuando así lo indique la Dirección de Obra. Alcorque de riego.

Antes de realizar el primer riego, se procederá a la formación del alcorque o cuenca de recepción del agua de riego o lluvia. En cuanto a la forma del mismo, debe ser redonda y concéntrica con la posición del árbol o arbusto, siempre que la superficie donde se ubiquen sea llana. En caso contrario, el alcorque debe localizarse en una situación tal que el agua de implantación afecte de lleno a la zona radical de la planta. La dimensión del alcorque se establece en función del tamaño del tipo de plantación, que a su vez está relacionado con el tamaño de la planta, de la forma que se indica en la siguiente tabla:

Tamaño de sección superior hoyo del alcorque

0,200,20 m 0,40 m 0,300,30 m 0,40 m 0,400,40 m 0,50 m 0,600,60 m 0,60 m 0,800,80 m 0,80 m 1,001,00 m 1,00 m 1,201,20 m 1,20 m

La profundidad del alcorque debe estar comprendida entre seis (6) y doce (12) centímetros.

En caso de que la superficie en la que se vaya a ubicar la planta no sea llana, el alcorque debe localizarse en una situación tal que el agua de implantación afecte de lleno a la zona radical de la planta. La realización de este trabajo se considerará incluida en la plantación, salvo especificación en contra. Riego

El riego es la adición de agua a las plantas. Es preciso proporcionar agua abundantemente a la planta en el momento de la plantación y hasta que se haya asegurado el arraigo; el riego ha de hacerse de modo que el agua atraviese el cepellón donde se encuentran las raíces. La plantación se finalizará con un riego de implantación, en cada alcorque ya relleno, así, en alcorques de 0,4 x 0,8 x 0,3 m (0,096 m3) para las plantas, tanto arbóreas como arbustivas el volumen mínimo en litros que es necesario aplicar es: considerando que el agua disponible para la planta es la retenida por los macroporos del suelo la cual corresponde al 25 % del volumen, la capacidad de los alcorques es de 24 litros. Para las plantaciones en hoyos de 0,25x0,5x0,25 m (0,031 m3), aplicando el mismo criterio se requerirá una dosis de riego de 8 litros. Para las plantaciones en hoyos de 0,3x0,6x0,3 m (0,054 m3), aplicando el mismo criterio se requerirá una dosis de riego de 13 litros. Para las plantaciones en hoyos de 0,5x1x0,4 m (0,200 m3), aplicando el mismo criterio se requerirá una dosis de riego de 50 litros. Para las plantaciones en hoyos de 0,6x1,2x0,5 m (0,360 m3), aplicando el mismo criterio se requerirá una dosis de riego de 90 litros. Además del riego que se realizará en el momento de la plantación, se efectuarán otros riegos posteriores para asegurar el mantenimiento de las plantas durante el periodo de garantía. Ejecución de los riegos.

Los riegos se harán de tal manera que no descalcen a las plantas, no se efectúe un lavado del suelo, ni den lugar a erosiones del terreno. Tampoco producirán afloramientos a la superficie de fertilizantes, ni de semilla. Con el fin de evitar fuertes evaporaciones y de aprovechar al máximo el agua, los riegos se efectuarán en las primeras horas de la mañana y en las últimas de la tarde, pero los riegos de plantación se efectuarán en el mismo momento en que cada planta es plantada. Durante el otoño, invierno y primavera, el horario de riego puede ampliarse, a juicio del Director de Obra. No se regará en días de fuerte viento. No se efectuarán riegos posteriores a la plantación sin comunicarlo previamente al Director de Obra. El alcorque de las plantas estará en todo momento en buen estado.

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En caso de que el riego se efectúe con camiones cisternas, éstas se presentarán a la obra con su capacidad llena de agua. Labores de mantenimiento durante el periodo de garantía.

El periodo de garantía de las unidades de siembra y plantación es de un (1) año. El mantenimiento comprende todos aquellos trabajos que son necesarios realizar de forma periódica diaria o estacional sobre las zonas replantadas, para permitir su evolución y desarrollo tal como habían sido pensadas en el proyecto, y así alcanzar las características funcionales y botánicas que las definen y diferencian, así como para obtener aumentos en el valor ornamental para el que han sido a menudo plantadas. Estas labores se descomponen en los siguientes apartados: Reposición de marras.

Esta operación consiste en la sustitución de plantas muertas (accidente, muerte natural, deficiente manipulación, etc...) durante el periodo de garantía. La edad admisible para la reposición de marras depende del crecimiento de la especie, así, con especies de crecimiento lento, las marras se pueden reponer hasta el tercer o cuarto año de la plantación. Con especies de crecimiento rápido, las marras se deben reponer al año siguiente de la plantación. Riegos

El objetivo de estos riegos es conseguir un mayor desarrollo de la planta en las primeras edades y asegurar un bajo porcentaje de marras. Por otra parte, los riegos generosos y muy espaciados son preferibles a riegos pequeños y poco espaciados, porque obligan a un mejor y más profundo enraizamiento. Los riegos se realizarán preferiblemente desde última hora de la tarde hasta primera hora de la mañana, a fin de evitar las horas de mayor insolación. Si la meteorología hace recomendable la modificación de las fechas de riegos, ésta deberá ser autorizada por la Dirección de la obra. En relación al agua de riego, ya que provendrá de la red de agua potable municipal, ésta tendrá la calidad adecuada para no inducir enfermedades a las plantas, garantizando que esté exenta de salinidad, de forma que la concentración de cloruros más sulfatos sea inferior al 2 por mil. Podas

Para llevar a cabo esta operación se seguirán rigurosamente las instrucciones de la Dirección de Obra y las normas siguientes: - Es conveniente realizar la desinfección de las herramientas que se utilicen en las operaciones de poda,

al menos al inicio de una nueva campaña de poda con el fin de evitar la transmisión de enfermedades de unas plantaciones de otras, en especial cuando las brigadas de operación realizan desplazamientos a diversas áreas geográficas.

- Las coníferas no se podarán excepto en el caso de que presenten puntas secas. - Deben evitarse las podas fuertes en los árboles de hoja caediza y en particular el corte de ramas

gruesas. - Los arbustos de follaje ornamental se podarán en otoño.

- Los arbustos que florezcan en las ramas del año anterior se podarán inmediatamente después de la floración.

- Los arbustos que florezcan en las ramas del año se podarán en otoño. - Las podas de guiado tendrán por objeto favorecer la dominancia apical de un solo tallo principal y

consistirán en la supresión de guías dobles y corte de la punta de ramas laterales de gran desarrollo próximas a la guía principal. En las nuevas especies, se aplicarán a partir del año siguiente a la plantación.

El corte deberá ser limpio, en bisel y a ras del tronco pero respetando los rodetes de cicatrización preexistentes. Si por cualquier circunstancia hubiera de quedar muñón, éste no deberá sobresalir del tronco más de un (1) centímetro. En el caso de presentar un pie dos guías principales del mismo grosor se respetarán ambas sin eliminar ninguna de ellas. La poda se realizará por personal especializado y en época de parada vegetativa, una vez acabado el otoño, época de dispersión de esporas de la mayoría de los hongos que afectan a la madera, pudiendo acortarse este periodo en el momento de la ejecución de los trabajos si las condiciones meteorológicas son adversas y la Dirección de las Obras así lo determina. En las cortas de madera y en los tratamientos selvícolas de pinares, para disminuir la aparición de plagas de insectos perforadores, la madera procedente de cortas o tratamientos selvícolas, efectuados durante el último cuatrimestre del año, se descortezará, astillará o extraerá del monte antes del 15 de marzo. Para la madera cortada, en toda la Comunidad, en cualquier otra época del año, esta fecha será la más tardía entre el final del mes de marzo y la resultante de sumar dos meses a la fecha de la corta. El mismo calendario regirá para la eliminación de los restos generados por estas operaciones. Tratamiento de heridas

Las heridas producidas por las podas o por otras causas, deberán ser cubiertas por un mástic cicatrizante con la doble finalidad de evitar la penetración del agua y la consiguiente pudrición, y de impedir la infección. Se cuidará de que no quede bajo el mástic ninguna porción de tejido no sano y de que el corte sea limpio evitando utilizar el mástic junto a injertos no consolidados. Garantía de la plantación

Previamente a la firma del acta de recepción se podrá realizar un muestreo aleatorio, estratificado por tipología de las plantaciones, sobre el 5 % de las plantas para comprobar el porcentaje de marras. Se deja a la consideración de la Dirección de Obra la consideración de admisibilidad de la planta. Para determinarla se utilizará un criterio basado en el aspecto exterior de la planta, desecaciones parciales o totales, defoliación y aparición de heridas o zonas descortezadas en la parte leñosa. El porcentaje de marras admisibles será del 5%. A partir de este porcentaje se obligará a la empresa adjudicataria de las obras a reponer las marras en ese determinado estrato o topología de plantación. Medición y abono La medición y el abono se harán, para cada especie, por unidad (ud) realmente plantada y según el Cuadro de Precios nº1.

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Quedan incluidos en estas partidas la apertura del hoyo con medios manuales, relleno del hoyo con tierra vegetal de la excavación y tierra vegetal i/ formación de alcorque, colocación de tutor de caña de bambú, abono mineral y primer riego de plantación, suministro, transporte y descarga de la planta y mantenimiento posterior durante el periodo de garantía (conservación ordinaria, reposición de plantas, riegos, los tratamientos fitosanitarios que sean necesarios y las podas). Unidades de obra englobadas en este artículo - 801.0040 ud Trasplante de árbol de hasta 300 cm de diámetro - 300.0020 ud Tala y transporte de árbol de gran porte - U801.0600 ud Suministro y Plantación de Rosmarinus officinalis (romero). - U801.0601 ud Suministro y Plantación de Lavandula dentata (cantueso). - U801.0602 ud Suministro y Plantación de Thymus vulgaris (tomillo). - U801.0603 ud Suministro y extendido de grava de piedra granítica 5-12 mm - U801.0618 ud Suministro y Plantación de Celtis australis (almez). - U801.0619 ud Suministro y Plantación de Populus alba (álamo blanco). - U801.0620 ud Suministro y Plantación de Ulmus pumilla (olmo). - U801.0621 ud Suministro y Plantación de Coriaria myrtifolia. - U801.0622 ud Suministro y Plantación de Crataegus monogyna. - U801.0640 ud Suministro y Plantación de Pistacia lentiscus (lentisco). - U801.0641 ud Suministro y Plantación de Pinus halepensis (pino carrasco). Plantaciones Definición

Se entiende por tierra vegetal la mezcla de arena, limo, arcilla y materia orgánica, junto con los microorganismos correspondientes. Materiales

La tierra vegetal procedente de excavación deberá tener un contenido en materia orgánica entre 10-15%. Ensayos

Para determinar las características de la tierra vegetal, se realizan los siguientes análisis: - Análisis físicos (granulométrico). - La dosificación granulométrica será la siguiente: - Arena. - Limo. - Arcilla. - Materia orgánica. - La tierra estará exenta de materiales pétreos superiores a veinte milímetros (20 mm). - El pH estará comprendido entre seis y siete y medio (6 y 7,5). - Determinación del contenido de materia orgánica. Ejecución

Consiste en las operaciones necesarias para el suministro y colocación de la tierra vegetal o suelos asimilados (de propios), sobre cuantos lugares se han estimado en el proyecto para el acondicionamiento del terreno.

Se empleará la tierra vegetal previamente excavada, entendiéndose como tal la capa superficial del terreno con unas propiedades físicas y químicas que permiten la existencia de vegetación herbácea de tipo permanente y susceptible de recolonización natural. En los terrenos donde se va a realizar algún tipo de actuación se recogerá la tierra vegetal y tras su acopio y mantenimiento mediante el volteo y riego periódicos de la misma, se reutilizará en las labores de revegetación y restauración ambiental, con el fin de aprovechar la fertilidad de ese suelo originado en la propia zona. Las actividades de decapado, acopio y mantenimiento de la tierra vegetal útil procedente de los terrenos a ocupar por las obras se ajustarán a las siguientes condiciones: Decapado de la tierra vegetal

Por decapado se entiende la retirada de los horizontes más superficiales del suelo. Este proceso se tiene que realizar tras el replanteo y jalonamiento del área de afección directa por la obra y también de la indirecta (acopios temporales, zona de instalaciones, etc). El espesor medio de la tierra vegetal será de 50 cm. El decapado se realizará inmediatamente tras las operaciones de desbroce de la vegetación. Se retirarán y gestionarán adecuadamente los restos vegetales, sobre todo los más gruesos. Se procurará que la tierra vegetal decapada incorpore algunos restos de esta vegetación. Los horizontes subsuperficiales (horizontes B) serán considerados aptos y asimilados a tierra vegetal siempre y cuando cumplan los requisitos de aptitud anteriormente mencionados. Sólo cuando el horizonte superficial (horizonte A) no llegue al espesor mínimo necesario para cubrir las necesidades de tierra vegetal para las labores de restauración, se retirará una capa del horizonte inferior (horizonte B) hasta completarlo. El material extraído se trasladará, siempre y cuando sea posible, a su destino final con carácter inmediato. Si no ocurriera así la tierra vegetal decapada se almacenará temporalmente en las condiciones que se indican en el siguiente apartado. Las operaciones de retirada y almacenamiento de la tierra vegetal se retrasarán en el supuesto de que el suelo esté saturado de humedad (encharcamiento temporal del terreno, exceso de humedad o cualquier otra señal que así lo indique), dado que la manipulación de este material en estas condiciones supone un deterioro de sus propiedades originales al tiempo que la posibilidad de fermentación cuando está acopiado, dificultando todo ello el arraigo y desarrollo de la vegetación a implantar. Acopio de tierra vegetal

La tierra vegetal se acopiará en montones separados de los caminos y zonas de paso de la maquinaria, concretamente se ha previsto en proyecto una zona de acopio de las mismas en parcela del ministerio frente al centro comercial existente en margen izquierdo de la autovía V-21. Las capas de suelo excavado se apilarán en montículos o caballones con forma trapezoidal, en dicha parcela, donde permanecerán a la espera de su reutilización sobre las superficies a restaurar. El acopio se realizará en cordones de sección trapecial, de altura no superior a 3 m. con el objeto de evitar compactaciones excesivas que alterasen sus cualidades y para facilitar su futura reutilización en tareas de restauración.

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Las zonas de acopio serán preferentemente terrenos planos y de fácil drenaje para minimizar la lixiviación de nutrientes. Con el objetivo de prevenir la erosión por escorrentía, es conveniente realizar una zanja perimetral a la superficie destinada al acopio de tierra vegetal para interceptar dicha escorrentía y evitar que se produzca arrastre y pérdida del material allí almacenado. En síntesis, los acopios se situarán en lugares bien drenados, nunca en zonas de acumulación de aguas superficiales, y en cualquier caso, en áreas libres del tránsito de maquinaria. Por la importancia que tiene garantizar la integridad y el estado de conservación de los acopios de tierra vegetal deberá delimitarse con jalones su perímetro. En caso de que los montones no se sitúen en forma de cordones lineales paralelos a ambos lados de la traza de la obra, la tierra vegetal se acopiará en una zona determinada previamente y dejando una separación mínima de 4 m entre caballones de forma que se evite la acumulación de escorrentía entre los mismos además de ofrecer espacio suficiente para el movimiento de la maquinaria que transporte la tierra almacenada. Extensión de la tierra vegetal

Extendido de tierra vegetal procedente de la excavación se efectuará sobre taludes generados de cualquier pendiente y alzada así como en superficies horizontales (acondicionamiento de las parcelas de ocupación temporal empleadas durante las obras, mediana y glorieta de Alboraya).

Medición y abono La unidad incluye acopio, mantenimiento y la carga y el transporte desde el lugar de recogida hasta el lugar de empleo, el extendido sobre taludes o superficies horizontales en las zonas definidas en el Proyecto. Se medirá por los metros cúbicos extendidos (m3) y se abonará según el precio establecido en el Cuadro de Precios para la unidad correspondiente. Unidades de obra englobadas en este artículo - 801.0050 m3 Extensión de tierra vegetal de la propia obra en superficies horizontales. - 801.0060 m3 Extensión de tierra vegetal de la propia obra en taludes. Hidrosiembra Definición

Consiste en la proyección de una mezcla de semillas y agua, y generalmente abono y otros elementos a presión sobre la superficie a encespedar. Es el procedimiento de más alto grado de mecanización, por lo que resulta especialmente adecuado para el tratamiento de grandes superficies y además se ha adoptado para la siembra en taludes de fuertes pendientes donde otros medios de operación directa resultan menos eficaces. Teniendo en cuenta la diversidad de equipos y tratamientos existentes, el Contratista garantizará el riguroso cumplimiento de las especificaciones acerca de los diversos materiales y de las recomendaciones de manejo de los equipos mecánicos que el fabricante estipule en cada caso.

Materiales Los materiales de la hidrosiembra serán: - Agua. - Semillas. - Mulch (fibras corta o larga, paja, algodón, heno picado, turba). - Estabilizadores. - Abonos orgánicos (turba, ácidos húmicos, etc.). - Abonos inorgánicos (liberación rápida o controlada). - Aditivos o mejorantes. Para la correcta ejecución de las hidrosiembras es de gran importancia el empleo de materiales adecuados en unas proporciones bien estudiados. Material vegetal

Material vegetal

Las semillas procederán de casas comerciales acreditadas, atendiendo tamaño, aspecto y color correspondientes a la especie elegida. Los diferentes lotes de semillas deberán ser sometidas a la aprobación de la Dirección de Obra, quien podrá someterlos a las pruebas que considere necesarias, quedando facultada para desechar aquellos que, a su juicio, no reúna las condiciones oportunas. Todas las semillas deberán seguir las especificaciones indicadas en el Reglamento General de Control y Certificación del INSPV. La pureza de los lotes de semillas deberá ser superior al 95%, con un poder germinativo nunca inferior al 80%. En todo caso deberán proceder de casas comerciales acreditadas, presentando buen estado fitosanitario, desechándose aquellas partidas que presenten semillas atacadas por roedores, insectos o por hongos. Su puesta en obra no ha de efectuar en envases precintados y llevarán una etiqueta en la que figure las características de cada uno de los lotes, especie, subespecie, origen de la semilla, procedencia, número de gérmenes vivos por kg. de producto comercializado como semilla, la pureza, la capacidad germinativa de los granos puros, el peso de mil granos del lote de semillas, fecha en la que se realizaron dichas pruebas y en su caso la indicación de cómo se han conservado las semillas. Los envases deberán poseer 2 etiquetas iguales, una en el exterior y otra en el interior, en las que contará lo indicado anteriormente y el número de certificado de registro, el nombre y dirección del productor. El contenido máximo de semillas de otras herbáceas no podrá superior el 5%. Estas condiciones deberán estar garantizadas suficientemente, a juicio de la Dirección de las obras, en caso contrario podrá disponerse la realización del análisis en un laboratorio designado por la misma, con arreglo al Reglamento Internacional de Ensayos de semillas. La composición de la mezcla de semillas, según proyecto, es la siguiente:

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- 50% Cynodon dactylon. - 10% Sanguisorba minor. - 10% Lolium rigidum. - 5% Brachypodium retusum - 5% Festuca rubra. - 10% Melilotus officinalis. - 5% Linum narbonensis. Cualquier modificación en la composición o dosificación de las mezclas de semillas, necesitará autorización expresa por parte de la Dirección de obra. En el caso de que alguna de estas condiciones no se cumpliese se rechazará toda la partida enviada a la obra, corriendo los gastos a cargo del Contratista quedando obligado este a reponerlas totalmente sanas. Agua de riego

El riego es una práctica casi indispensable en la mayor parte de los casos. La calidad del agua de riego ha de ser acorde con el tipo de suelo y con las exigencias de las especies a sembrar. En principio pueden aceptarse como apropiadas las aguas destinadas a abastecimiento público. Cuando no exista información suficiente acerca de la calidad del agua propuesta para su empleo en los riegos, se tomarán las muestras necesarias para su análisis, que se realizará en laboratorios oficiales. La paja y el heno (mulch) crean un entramado de fibras largas, que se unen mediante las fibras más cortas de la celulosa. Se debe evitar el uso de papel como celulosa, ya que su poder de anclaje es menor, aparte de resultar estéticamente inaceptable si está blanqueada. La paja y el heno se picarán bien, ya que de otra forma se atascarían las bombas de las hidrosembradoras. Los estabilizantes consiguen adherir la mezcla a la zona tratada, evitando que se arrastre hacia las zonas bajas. Se respetarán las dosis marcadas, ya que cantidades menores pueden suponer la pérdida de la hidrosiembra por lavado, y cantidades altas pueden actuar como inhibidoras de la germinación. Los ácidos húmicos y abonos permiten enriquecer el sustrato creado, favoreciendo el desarrollo de los vegetales. Se emplearan abonos de lenta liberación, ya que las convencionales se lavan de forma rápida, perdiéndose. Todos los abonos estarán razonablemente exentos de elementos extraños y singularmente de semillas de malas hierbas. Es aconsejable en esta línea el empleo de productos elaborados industrialmente. Los abonos químicos aportados tendrán por objeto subvenir a las necesidades de elementos nutritivos por parte de la vegetación que se desarrolle durante el primer año; las cantidades aportadas habrán de ajustarse a tales necesidades con el fin de poder considerar segura la implantación de las especies sembradas. Los abonos químicos empleados habrán de cumplir las exigencias del Ministerio de Agricultura en cuanto a contenido de elementos fertilizantes y grados y tipos de solubilidades de tales principios.

La formulación y dosis de fertilizante químico a utilizar, será establecida dependiendo de las condiciones físico-químicas del suelo y estado vegetativo del césped o de la pradera. Ejecución

Preparación del terreno.

Eliminación de surcos y regueros para evitar arrastres por el agua que circule por dichos accidentes del terreno. También puede ser conveniente, cuando se trata de suelos largo tiempo erosionados, romper la costra superficial y remover los cinco centímetros (5 cm.) superiores. Siembra, propiamente dicha.

Es importante para el éxito de la hidrosiembra, realizar una mezcla adecuada, de forma que sea homogénea. Una mezcla grumosa resulta difícil de aplicar, quedando la zona tratada de forma discontinua y pudiendo obturarse la bomba de la hidrosembradora. El proceso de ejecución desde el punto de vista cronológico será el siguiente: Se introducirá agua en el tanque de la hidrosembradora hasta cubrir la mitad de las paletas de agitador; a continuación se incorporará el mulch evitando la formación de bloques o grumos en la superficie del agua. Se añadirá agua hasta completar 3/4 partes de la capacidad total del tanque, manteniendo en movimiento las paletas del agitador. Simultáneamente, se incorporarán las semillas, abonos y posibles aditivos. Se tendrá en marcha el agitador durante al menos 10 minutos más, antes de comenzar la siembra, para favorecer la disolución de los abonos y estimular la facultad germinativa de las semillas. Se seguirá, mientras tanto, llenando de agua el tanque hasta que falten unos 10 cm y entonces se añadirá el producto estabilizador de suelos. No se comenzará el proceso de siembra hasta que no se haya conseguido una mezcla homogénea de todos sus componentes. Uno o dos minutos antes del comienzo, se acelerará el movimiento de las paletas de los agitadores para conseguir una mejor homogeneización de la mezcla. La siembra se realizará a través del cañón de la hidrosembradora, si es posible el acceso hasta el punto de siembra, o en caso contrario, por medio de una o varias mangueras enchufadas al cañón. La expulsión de la mezcla se realizará de tal manera que no incida directamente el chorro en la superficie a sembrar para evitar que durante la operación se produzcan movimientos de finos en el talud y describiendo círculos, o en zig-zag, para evitar que la mezcla proyectada escurra por el talud. La distancia entre la boca del cañón (o de la manguera) y la superficie a tratar es función de la potencia de expulsión de la bomba, oscilando entre los 20 y 70 metros. Cuando las condiciones climatológicas, humedad excesiva, fuertes vientos y otros factores, dificulten la realización de las obras y la obtención de resultados satisfactorios, se suspenderán los trabajos, que sólo se reanudarán cuando se estime sean otra vez favorables las condiciones, o cuando se haya adoptado medidas y procedimientos alternativos o correctivos aprobados.

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Las hidrosiembras deberán realizarse, en lo posible, evitando los períodos de lluvias torrenciales debido a que puede producirse el lavado de las semillas a pie de talud. Sin embargo las siembras realizadas en otoño, presentarán ventajas en los climas de largas sequías estivales y de inviernos suaves, porque al llegar el verano las herbáceas se han desarrollado completamente. Debido a las condiciones climáticas en el ámbito de estudio, se considera imprescindible que los trabajos de hidrosiembra se realicen durante los meses de otoño (septiembre-octubre) intentando coincidir, en caso de que sea posible, con la época de lluvia característica de esta época. Si por motivos de programación de la obra no fuera posible realizar estos trabajos en estas fechas, se debería ejecutar durantes los meses de marzo-abril. El cañón de la hidrosembradora debe estar inclinado por encima de la horizontal para lograr una buena distribución, es decir, el lanzamiento debe ser de abajo a arriba. En el caso de terraplenes cuya base no sea accesible debe recurrirse a poner mangueras de forma que otro operador pueda dirigir el chorro desde abajo. Esta misma precaución se ha de tomar cuando haya vientos fuertes o se dé cualquier otra circunstancia que haga previsible una distribución imperfecta por lanzarse el chorro desde lo alto de la hidrosembradora. Tras la finalización de las operaciones, el Contratista deberá retirar todos los materiales sobrantes o rechazados, llevando incluso a vertedero los que resulten inútiles y retirando las instalaciones y equipos utilizados en la operación. Mantenimiento durante el periodo de garantía

El periodo de garantía de las unidades de siembra es de un (1) año. El mantenimiento comprende todos aquellos trabajos que son necesarios realizar de forma periódica diaria o estacional sobre las zonas sembradas, para permitir su evolución y desarrollo tal como habían sido pensadas en el proyecto, y así alcanzar las características funcionales y botánicas que las definen y diferencian, así como para obtener aumentos en el valor ornamental para el que han sido a menudo plantadas. Estas labores se descomponen en los siguientes apartados: - Rehidrosembrado.

En las zonas que, por mala siembra o por desgaste posterior se produzcan claros o calvas, deberá realizarse el resembrado, con la misma mezclas de semilla que la primera siembra, realizando previamente una labor de aireación y posteriormente un recebado. Esta labor se considera incluida en el precio de la unidad de obra.

- Riegos En el caso de hidrosiembras será necesario aportar agua, durante el primer año (período de garantía), mediante una serie de riegos a cargo del contratista para asegurarse al arraigo del pastizal, de tal forma que se complete el ciclo vital de las plantas, que pasarán la época de sequía en forma de semilla, con el pasto agostado. Para este riego de mantenimiento se estima la necesidad de 6 riegos durante el primer año de supervivencia de las plántulas recién nacidas, pudiendo variarse a consideración de la Dirección de Obra. En la elección de especies se recogerán aquellas capaces de tolerar pequeños intervalos de sequía. Si por motivos meteorológicos, el desarrollo de la planta no fuera el esperado tras las lluvias de primavera, se comenzará a regar a principios de abril. Análogamente, si la fructificación no fuera de todo completa, se realizarán más riegos en octubre hasta que las plantas estén perfectamente desarrolladas. Se realizarán de manera similar al de las plantaciones, pero en forma de difusión de lluvia fina, utilizando los aparejos adecuados (alcahofas, lanzaderas, etc.).

- Siegas Con el fin de que las hidrosiembras se desarrollen sanas y vigorosas para que cumplan al máximo la función para las que han sido implantadas, se cortará la hierba siempre que el cincuenta por ciento (50%) de la vegetación alcance entre 20 a 25 cm de altura. Se prevé al menos una siega en el año previsto para el periodo de conservación y mantenimiento. No será necesario retirar la hierba cortada, pero sí acumularla en lugares adecuados o repartirla por el terreno a modo de abono. Nunca podrán obstruir cunetas o sumideros. Cuando se hayan empleado herbicidas debe tenerse la precaución de no incorporar nunca al suelo los restos de las siegas. Para las operaciones de siega podrá utilizarse la tradicional guadaña o equipos mecánicos especialmente diseñados para realizar estas labores.

Garantía de las hidrosiembras.

Previamente a la firma del acta de recepción se podrá realizar un muestreo aleatorio, estratificado por tipología de las hidrosiembras, sobre el 5% de las plantas para comprobar el porcentaje de nascencia. Se deja a la consideración de la Dirección de Obra la admisibilidad. Para determinarla se utilizará un criterio basado en el aspecto exterior de las superficies, desecaciones parciales o totales, baja densidad de plántulas o irregularidad. Se procederá a una rehidrosiembra a cargo del Contratista donde la nasciencia de las siembras sea irregular o no hayan nacido las plántulas, si afectan estas irregularidades a más de 5% de la superficie de las parcelas no inferiores a 500 m2. En parcelas o taludes de menor extensión las irregularidades podrán llegar al 20%, La rehidrosiembra afectará a la totalidad de la parcela defectuosa. Medición y abono La medición y abono se hará por metros cuadrados (m2) se superficie sembrada. En esta unidad de obra se incluye la preparación de la superficie así como los cuidados posteriores de mantenimiento y primer riego. También se incluyen las semillas, aditivos, estabilizantes y mulch así como cualquier trabajo, maquinaria, material o elemento auxiliar necesario para la correcta y rápida ejecución de esta unidad de obra. Unidades de obra englobadas en este artículo - 801.0070 m2 Hidrosiembra mezcla de semillas herbáceas Jalonamiento temporal de protección Definición

Esta unidad tiene por objeto delimitar, por una parte, las zonas sensibles, de la zona de obras. Por otra parte, existe otro tipo de jalonamiento temporal de protección de los elementos patrimoniales próximos a la traza que no van a verse afectados por las obras y se deben adoptar medidas para su preservación.

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La ejecución de la unidad de obra incluye las operaciones siguientes: - Replanteo del jalonamiento. - Suministro y transporte a la obra de los materiales necesarios. - Colocación de los soportes y cinta de señalización. - Revisión y reposición sistemática del jalonamiento deteriorado. - Retirada del mismo a la terminación de las obras. Materiales El jalonamiento para proteger las zonas sensibles de las obras proyectadas estará constituido estacas de madera (5x5cm) de 1,5 m de altura y separadas unos 10 m entre sí, unidas mediante cinta plástica. El jalonamiento para proteger los elementos patrimoniales próximos a la traza estará constituido por soportes de angular metálico de 30 mm de diámetro y un metro de longitud, estando los 20 cm superiores cubiertos por una pintura roja y los 30 cm inferiores clavados en el terreno. Estos soportes, colocados cada 8 metros, se unirán entre sí mediante una cinta de señalización de obra, atada bajo la zona pintada del angular metálico.

Ejecución Los dos jalonamientos propuestos se instalarán en las zonas previstas en el presente proyecto. Su función será la de proteger las zonas sensibles definidas y delimitar las zonas de ocupación temporal. Será competencia de la Dirección de Obra la determinación de zonas nuevas que deban jalonarse, a fin de señalizar la prohibición de acceso por parte de la maquinaria o incluso del personal que intervenga en la ejecución de las obras. El jalonamiento deberá estar totalmente instalado antes de que se inicien las tareas de desbroce o de cualquier otro movimiento de tierras. El Contratista será responsable del adecuado mantenimiento del mismo hasta la emisión del Acta de Recepción de las obras, y de su desmantelamiento y retirada posterior. Medición y abono El precio incluye el suministro de los materiales y ejecución del jalonamiento, su mantenimiento y retirada al finalizar las obras. Unidades de obra englobadas en este artículo - 801.0010 m Jalonamiento con cinta plástica y estacas de madera. - 801.0030 m Jalonamiento temporal con soportes angulares metálicos. - 915.0010 m Cerramiento compuesto por postes metálicos y malla de acero galvanizado

simple torsión - 901.0020 m Malla de 1,5 m de altura con redondos de acero cada 2 m Barrera de retención de sedimentos

Definición

La protección hidrológica consiste en los trabajos de construcción de balsas de decantación con barreras de sedimentos en determinados puntos del trazado para evitar la contaminación de las aguas de los cursos fluviales de la zona de estudio durante las obras.

Igualmente, con tal de evitar procesos de contaminación procedente de los parques de maquinaria y otras instalaciones auxiliares de la obra /se colocarán balsas de decantación en estas zonas. Materiales básicos

Se dispondrán barreras de retención de sedimentos para evitar el arrastre de sólidos por escorrentía superficial a arroyos cercanos. Estos dispositivos tan sólo serán necesarios durante la fase de obra, y una vez finalizada ésta, serán retirados en su totalidad. Consistirán en barreras de paja de 90 cm de altura y 150 cm de ancho, que se dispondrán entre el cauce y los lugares en que se ejecutan las obras necesarias para la realización de las actuaciones. Las características técnicas de las barreras de retención de sedimentos se especifican en el plano de detalle incluido en el Documento Planos del Proyecto Constructivo. Ejecución

Para su instalación se abrirá una pequeña zanja de unos 10 cm de profundidad y la anchura necesaria para introducir la barrera y se fijará con dos estacas de madera. Después se debe realizar una ligera compactación del suelo en la parte que recibe los sedimentos para evitar sifonamientos. El mantenimiento de las barreras de retención de sedimentos será el establecido en el documento de Plan de Vigilancia Ambiental. Destacar que después de cada aguacero deberá efectuarse una inspección y reparación de daños, así como la limpieza de los sedientos cuando éstos alcancen una altura equivalente a la mitad de la barrera. Medición y abono

La medición y abono según lo especificado en el Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo - U801.0403 m Barrera de retención de sedimentos Protección atmosférica. Riegos periódicos Definición

Con el fin de prevenir y/o minimizar la concentración de partículas sólidas en suspensión (polvo) se llevará a cabo la humectación de las zonas de trasiego de maquinaria. El riego con agua disminuye notablemente la tasa de emisión de polvo gracias a la creación de una película de humedad, que actúa cohesionando los granos disgregados de la superficie de pistas. Se trata de mantener el sustrato en las condiciones de humedad requeridas para evitar la formación de polvo cuando se produzcan las operaciones de obra que lo puedan ocasionar. Materiales básicos

El agua para el riego de protección atmosférica deberá cumplir las mismas condiciones que las especificadas en el artículo 803 para el agua de riego de siembras y plantaciones.

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Ejecución

Esta medida consiste en el riego periódico de las superficies de explanación del trazado, de caminos de acceso a obra, zonas de instalaciones auxiliares, y en general en todas aquellas zonas en las que tengan lugar movimiento o tránsito de maquinaria o vehículos. La frecuencia general recomendada son dos riegos (mañana y tarde) durante el verano y un riego a media mañana durante los meses de invierno. La dotación de cada riego se estima entre 0,5 y 1 l/m2. La frecuencia de riego será particularizada para la obra en función de las condiciones climatológicas, la humedad del suelo y las operaciones que se realicen en cada momento. Medición y abono

La medición y abono se realizarán por m2 realmente ejecutados. Unidades de obra englobadas en este artículo - U801.0400 m2 Riego anti polvo de viales de obra mediante camión cisterna Protección de patrimonio arqueológico Definición

Se entiende por protección del patrimonio arqueológico el conjunto de trabajos destinados a la salvaguarda de los bienes de carácter arqueológico conocidos con anterioridad al inicio de las obras o que eventualmente pudieran descubrirse con motivo de las mismas. Estos trabajos hacen referencia al control y seguimiento arqueológico de las obras así como a la ejecución de las medidas protectoras que establezca la Conselleria de Educación, Investigación, Cultura y Deporte. Se proponen dos medidas básicas para mitigar la afección del proyecto sobre todo elemento del Patrimonio Histórico o, en caso de imposibilitar la afección, permitir la documentación del elemento afectado antes de sepultarse o destruirse. Control arqueológico durante el movimiento de tierras: se trata de la inspección por parte de un arqueólogo del proceso de movimiento de tierras. El objetivo fundamental es localizar elementos arqueológicos, sitos en el subsuelo, que no han podido localizarse con la prospección arqueológica previa. Ejecución

Seguimiento arqueológico durante el movimiento de tierras.

El seguimiento arqueológico de las obras consistirá en un control arqueológico durante los movimientos de tierras. El objetivo fundamental es localizar elementos arqueológicos, sitos en el subsuelo, que no han podido localizarse con las técnicas de prospección superficiales. En caso de la aparición de algún elemento se procederá a la paralización de las obras y se pondrá en conocimiento de la Administración. De dicho control se entregarán informes periódicos, en función del avance de las obras, con la documentación gráfica posible (planimetrías y fotografías). Previo al inicio del control se solicitará los permisos correspondientes a la Administración, incluyendo un programa de actuación, en el que se contemple el planteamiento de trabajo, acorde a las características de las obras, personal y periodización.

El seguimiento arqueológico constituye una de las medidas preventivas indispensables en cualquier tipo de obra que suponga remoción de terreno y se extenderá en el tiempo y en el espacio a lo largo de todo el movimiento de tierras. La unidad de obra incluye trabajos de seguimiento arqueológicos durante los trabajos de remoción del terreno y posterior informe de impacto cultural. Incluye proyecto de prospección arqueológica, prospección, estudio/memoria correspondiente y gestiones diversas. Como condición general, la contratación debería ser responsabilidad de la Asistencia Técnica y siempre con un mes de antelación al inicio de los trabajos arqueológicos, ya que es el tiempo transcurrido desde la solicitud de los permisos hasta su consecución. Seguimiento arqueológico intensivo en ámbito de Barracas Panach.

Tal y como se refleja en la Declaración de Impacto Ambiental del proyecto y queda reflejado en el plano de medidas correctoras, en el ámbito de afección de las barracas Panach (pk 16+600-16+700) deberá de aplicarse seguimiento intensivo de los movimientos de tierra. La unidad de obra incluye trabajos de excavación arqueo-paleontológica en extensión con metodología mixta, iniciada con medios mecánicos y finalizada con medios manuales, si fuera necesario en toda su profundidad arqueológica fértil, incluyendo documentación fotográfica y planimétrica del proceso, tratamiento de materiales y elaboración de informe final. Elementos patrimoniales afectados

Tal y como se refleja en la Memoria de Impacto Patrimonial (MIP) del proyecto y queda reflejado en el plano de medidas correctoras, el conjunto arquitectónico y etnológico Horno Barraca y Casa Mari (p.k.16+800) se afectan directamente. No presenta singularidades que hagan imprescindible su conservación in situ pero debe ser documentado con amplio reportaje fotográfico y planimetría, previamente a su demolición total o parcial. Asimismo, en la MIP del proyecto se constata la existencia de una Cruz caminera en torno al p.k. 16+000, proponiéndose su reubicación en una localización con la misma funcionalidad actual. La reubicación de la misma queda reflejado en los planos y presupuesto del presente proyecto incluyendo en la unidad de obra su transporte a almacén o ubicación provisional y posterior colocación definitiva completamente ejecutado.

Medición y abono

Las actuaciones propuestas para protección de los elementos patrimoniales se medirán y abonarán al precio indicado en el cuadro de precios para las unidades correspondientes. Unidades de obra englobadas en este artículo - U801.0410 d Seguimiento arqueológico. - U801.0414 m2 Excavación en extensión arqueo-paleontológica - U801.0418 ud Elaboración documentación elementos patrimoniales - U940.0010 pa Desmontaje y colocación en nueva ubicación de Cruz Caminera

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Medidas de protección general Definición

Conjunto de medidas preventivas de aplicación en el presente proyecto, siendo de obligado cumplimiento por parte del contratista de las obras. Ejecución

Medidas de protección atmosférica - Todos los camiones que transporten materiales pulverulentos deberán ir cubiertos con lonas, las

cuales deberán cubrir totalmente el platón del camión, cayendo unos 30 cm a cada lado del mismo. - Los camiones y vehículos utilizados para el transporte de materiales deberán tener los protectores

para polvos sobre las ruedas para evitar su lanzamiento a causa del rodamiento del vehículo, así como para minimizar las emisiones fugitivas a la atmósfera.

- Antes de iniciar el transporte, se deberán retirar los sobrantes que quedan después del cargue de los vehículos sobre las estructuras laterales y no colocar materiales que superen el nivel del platón, además de fijar la carpa para que quede ajustada y evitar el escape de material a la vía o al aire.

- Toda maquinaria a utilizar deberá cumplir lo exigido por la legislación vigente referente a emisión de gases a la atmósfera no sobrepasando sus emisiones los límites permitidos de acuerdo con la Ley 34/2007, de 15 de noviembre, de calidad del aire y protección de la atmósfera; Decreto 1439/1972, de 25 de mayo, sobre homologación de vehículos automóviles. Además se verificará que todos los vehículos y maquinaria pesada hayan pasado la inspección técnica de vehículos.

Medidas de protección acústica

- Los motores de combustión interna se dotarán de silenciadores. Los grupos electrógenos y compresores que se utilicen serán de los denominados silenciosos y están sometidos al control de sus emisiones a través de un Organismo de Control Autorizado (OCA).

- Será de obligado cumplimiento lo reglamentado sobre la Inspección Técnica de Vehículos (ITV) establecido por la Dirección General de Tráfico, cuidando de no sobrepasar en ningún caso la fecha límite establecida para cada vehículo.

- Asimismo, la maquinaria estará homologada según el Real Decreto 212/2002, de 22 de febrero, por el que se regulan las emisiones sonoras en el entorno debidas a determinadas máquinas de uso al aire libre. Se aplicarán las medidas pertinentes de mantenimiento de la maquinaria, haciendo especial incidencia en el empleo de los silenciadores.

- En cumplimiento del apartado 5.1.4 de la DIA, no se realizarán obras ruidosas entre las 23 y las 7 horas (o menor intervalo, si existen ordenanzas municipales más restrictivas al respecto) en el entorno de las viviendas, salvo aquellas que sean necesarias para mantener la seguridad y fluidez del tráfico sin excesivas congestiones de entrada/salida a Valencia.

Medidas de protección del sistema hidrológico y de la calidad de las aguas.

- En la zona de instalaciones y parque de maquinaria, es previsible la existencia de vertidos accidentales debidos al acopio de materiales y mantenimiento de maquinaria en estas zonas (hidrocarburos…). Para evitar que estos agentes contaminantes lleguen a la red natural de drenaje, afectando a la calidad de las aguas, es preciso adoptar una serie de medidas protectoras, que básicamente consisten en la impermeabilización del parque de maquinaria, en la instalación de cuneta perimetral alrededor de la zona de instalaciones auxiliares y en la instalación de un separador de grasas y hidrocarburos con la finalidad de tratar las aguas de drenaje que posteriormente serán vertidas a la red de drenaje de la zona.

- El suelo de estos recintos deberá acondicionarse del siguiente modo: o Sobre la base se colocarán dos capas de al menos 15cm de espesor de arcillas con coeficientes

de permeabilidad no superiores a K=10-6 (cm/s). o Sobre la capa de arcilla se dispondrá una lámina de polietileno expandido de 2 mm de espesor. o Se dispondrá una lámina de geotextil de gramaje adecuado para que la capa de gravas que se

colocará a continuación no perfore la lámina de caucho. o Sobre el conjunto se dispondrá una capa de gravas que servirá para evitar el deterioro del

polietileno y del geotextil por la acción del sol. o El recinto deberá disponer de una salida de agua situada en la base de la capa de gravas para

permitir la evacuación de aguas en caso de lluvia.

- Con carácter general, se recogerán las aguas residuales de las oficinas, de obras anejas y procedentes de operaciones de limpieza y mantenimiento para su posterior depuración en obra o transporte a zona de tratamiento, habilitando si es necesario zonas para el almacenamiento temporal de las mismas (punto limpio). El contratista deberá adoptar las medidas de impermeabilización oportunas de manera que se impida la contaminación de los suelos y de las aguas subterráneas. Asimismo, el saneamiento deberá ser estanco, sin permitir fugas de líquidos transportados.

Medidas de protección paisajística - Está prohibida la colocación y mantenimiento de anuncios, carteles y vallas publicitarias, excepto las

que tengan carácter institucional o finalidad indicativa o informativa, con las características que fije, en su caso, la administración competente o, tratándose de dominio público, los que cuenten con expresa autorización demanial y no representen un impacto paisajístico, en cumplimiento a informe emitido por Dirección General de Territorio y Paisaje.

Medidas de protección cultural

- La Ermita dels Peixets se sitúa junto al barranco de Carraixet, en margen izquierdo de la autovía V-21. En cumplimiento de la DIA, durante la ejecución de las obras, concretamente el lunes de Pascua en el que se celebra la tradicional romería, la zona debe encontrarse apta para acoger a los vecinos que acuden a esta celebración, sobre todo en lo que a accesos y a seguridad se refiere.

Medidas de protección de las vías pecuarias

- En cumplimiento al apartado 5.3.2 de la DIA, puesto que durante los trabajos de ampliación del paso inferior del PK 14+236 se ocupará temporalmente la Colada del Barranco del Carraixet, se deberá solicitar a la Conselleria de Agricultura, Medio Ambiente, Cambio Climático y Desarrollo Rural la ocupación temporal de la misma previo al inicio de las obras. Las medidas protectoras y correctoras a adoptar serán las definidas en el informe de autorización de dicho organismo.

Medición y abono

Las medidas expuestas en el presente artículo no serán objeto de abono independiente, siendo la responsabilidad de ejecución del contratista.

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Artículo 809. Protección de la calidad acústica

Mediciones acústicas Definición

Para garantizar la protección de la calidad acústica de una zona se efectúan mediciones acústicas, las cuales permiten conocer el grado de exposición al ruido generado por focos ruidosos, actividades, infraestructuras, etc. y comprobar si se están cumpliendo las normativas de protección frente al ruido. Materiales

Sonómetro homologado tipo I. Ejecución

Se verificará la correcta aplicación de las medidas de aislamiento acústico en las edificaciones afectadas así como del pavimento fonoabsorbente una vez puesta en funcionamiento la infraestructura, de acuerdo con el Decreto 266/2004, se establecerá un plan de validación de los resultados del estudio consistente en la realización de una campaña de mediciones “in situ” con el fin de verificar y comprobar que la nueva infraestructura genera unos niveles de inmisión sonora, en las zonas colindantes, similares a los calculados en la predicción realizada y que dichos niveles, se encuentran por debajo de los niveles de calidad acústica establecidos por la legislación. Los puntos de medición se elegirán para cada caso concreto, debiendo situarse donde se prevean los máximos niveles de ruido, siendo éstos en las edificaciones afectadas donde se tiene previsto establecer las medidas de aislamiento acústico. Como mínimo, se realizarán mediciones en las edificaciones acústicamente afectadas. La toma de datos se efectuará en periodo diurno y nocturno, y se realizarán siguiendo las instrucciones del Técnico de Laboratorio Ambiental. Las mediciones en el entorno de una edificación o zona considerada como sensible a ruidos, se tomarán a una distancia de 2 m, con el micrófono a 1,5 m por encima del suelo. Se realizarán mediciones, mediante sonómetro homologado, que permitan obtener el nivel sonoro continuo equivalente en dB(A), en un intervalo de 15 minutos durante las horas de mayor nivel acústico. Los máximos aceptables, en principio, deberán ser 60 dB(A) en las zonas próximas a espacios sensibles y zonas edificadas hasta el atardecer. Se verificará que durante la fase de funcionamiento no se transmitirán al medio, niveles de ruido superiores a los valores límite de inmisión y a los valores límite de inmisión de la tabla 1 del Anexo II (que se muestra a continuación) según el Artículo 53 de la Ley 7/2002, de 3 de diciembre, de la Generalitat Valenciana, de Protección Contra la Contaminación Acústica.

Tabla 1. Niveles de recepción externos.

Nivel sonoro dB(A)

Uso dominante Día Noche

Sanitario y Docente 45 35

Residencial 55 45

Terciario 65 55

Industrial 70 60

Según este mismo artículo, en el supuesto en que la presencia de una infraestructura de transporte ocasione una superación en más de 10 dB(A) de los límites fijados en la tabla 1 del anexo II evaluados por el procedimiento que reglamentariamente se determine, la administración Pública competente en la ordenación del sector adoptará un Plan de mejora de calidad acústica tendente a reducir los niveles por debajo de dicho nivel de superación. Medición y abono

Las mediciones acústicas se medirán y abonarán al precio indicado en el cuadro de precios para la unidad correspondientes. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U801.0401 ud Medición acústica en puntos conflictivos. Aislamiento acústico Definición

Aplicación de medidas consistentes básicamente en garantizar el correcto aislamiento interior de cada una de las 5 edificaciones afectadas. Materiales

Ventanas de PVC. Planchas de lana mineral de 40 mm de espesor y 70 Kg/m3 de densidad. Placa de yeso laminado BA15. Perfilería metálica. Cinta y pasta para juntas

Ejecución Sistema acústico en paredes En primer lugar se colocarán sobre la pared unas planchas de lana mineral de 40 mm. de espesor y 70 Kg/m3 de densidad. Dichas planchas llegarán al suelo original. A continuación se realizará un trasdosado instalando una placa de yeso laminado BA15 montada sobre una perfilaría metálica y rematada con cinta

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especial de juntas y pasta de juntas. El sistema tendrá un acabado listo para lijar y pintar. Espesor mínimo 6,5 cm. Ventana acústica Suministro, puesta en obra e instalación de ventana acústica de 40dB de aislamiento acústico de PVC lacado en blanco, apertura oscilo-batiente, sin persiana. Medición y abono Tanto el sistema acústico en paredes como las ventanas se medirán y abonarán por metro cuadrado realmente ejecutado. Unidades de obra englobadas en este artículo U809.0010 ud Equipo de climatización U809.0011 ud Ayudas de albañilería para equipos climatización U801.0500 m² Aislamiento acústico en paredes de edificaciones afectadas U801.0501 m² Ventanas acústicas en edificaciones afectadas

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PARTE 9. REPOSICIÓN DE SERVICIOS

Artículo 915. Cerramiento Definición

Se define como valla de cerramiento el elemento de malla metálica que resguarda a la vía en ambas márgenes, contra la irrupción incontrolada de vehículos, personas o animales. Su instalación incluye las operaciones siguientes:

- El replanteo de los postes de sujeción de la malla. - La excavación de la cimentación, hormigonado de relleno y, en general, todas las labores y

elementos que exige la cimentación. - La zanja continua para introducir 30 cm de malla en el terreno y su cierre. - El suministro de los

postes y su instalación. - La malla, su instalación y tesado. - La parte proporcional de puertas. - Cualquier trabajo, maquinaria, material o elemento auxiliar necesario para la correcta y rápida

ejecución de esta unidad de obra. La situación de la valla de cerramiento será:

- Cuando no existe camino paralelo junto al pie de terraplén, el cerramiento se situará al borde de la zona expropiada, con un retranqueo hacia la banda ocupada por la obra de setenta y cinco centímetros (75 cm).

- Si existe camino paralelo, el cerramiento se situará entre éste y el borde del talud. - En las obras de fábrica (de drenaje transversal, pasos inferiores, etc.) el cerramiento trepará por la

zona de aletas. También se establecerá cerramiento en el recinto interior entre ramales de enlace cuando existan obras de drenaje o de otro tipo que permitan la entrada de animales. Se proyecta la instalación de un cerramiento constituido por una malla metálica soportada por postes a intervalos de 4,00 m. La malla metálica será un enrejado de alambres con abertura del tipo conocido como "ecológico" o "cinegético", formando malla rectangular de paso variable con la altura, según definición de planos. La altura de la malla será de 2,30 m, estando los 30 cm inferiores enterrados.

Materiales

Postes

Los postes y tornapuntas serán de perfil tubular galvanizados de las dimensiones especificadas en los planos con un recubrimiento mínimo de cinc de 400 g/m2, tanto por el interior como por el exterior. Serán tubos de acero de 48 mm de diámetro interior y 51 mm exterior. El tipo de acero será F-622 de la norma UNE 36.082 de 40/50 kg/mm² conformado en frío, soldado y galvanizado interior y exteriormente por inmersión en caliente.

La parte superior de los postes irá provista de un tapón de cierre hermético y la inferior estará abierta con el fin de que queden bien sujetos en el hormigón de la cimentación. La longitud de los postes será de 2’75 m.

Malla

La malla estará constituida por alambres de acero galvanizado dispuestos en dos direcciones que conforman la retícula con las dimensiones definidas en los planos, con una mayor densidad de alambres en la zona inferior. Los alambres horizontales superior e inferior serán de 2,5 mm de diámetro y el resto de 2 mm. Los alambres verticales estarán equidistantes entre sí a 15 cm unos de otros y su diámetro será de 2 mm. Los alambres serán de acero F-621 de la norma UNE 36082 de 34/45 kg/mm², con un alargamiento del 15% y una tolerancia en el diámetro de + 0,02 mm. Todos estarán galvanizados por inmersión en caliente con una aportación mínima de zinc de 350 g/m². El alambre se galvanizará en caliente mediante inmersión en un baño de cinc fundido, obtenido por métodos electrolíticos, con un contenido mínimo en peso de cinc del 99,95 %. La adherencia y uniformidad del recubrimiento, se comprobarán mediante el ensayo MELC 8.06a. Tensores y accesorios

Los tensores y pletinas serán galvanizados y de las dimensiones definidas en los planos. Las perforaciones se realizarán antes del proceso de galvanización. Los elementos perforados habrán soportado esa operación de perforación previamente a la galvanización. Igualmente, los elementos soldados entre sí habrán sido unidos mediante esa operación antes del galvanizado en caliente. Las grapas, tuercas, tornillos y arandelas serán de acero cadmiado. Puertas

Se instalará una puerta aproximadamente cada quinientos metros por cada margen de dimensiones 4,00 x 2,00 m, cuyo diseño se define en el plano de detalles.

Ejecución de las obras

El cerramiento se instalará de acuerdo con lo indicado en los planos a lo largo de la obra, siguiendo en lo posible la línea de expropiación con el retranqueo indicado en el punto 810.1, excepto cuando discurre un camino paralelo al terraplén, en cuyo caso el camino se sitúa en la banda de ocho metros a partir del borde de la explanación, y el cerramiento entre dicho camino y el terraplén, de acuerdo con lo indicado en los Planos. En las obras de fábrica el cerramiento las contorneará por la imposta o bien se llevará a morir contra las aletas, de modo que se respete la efectividad del cierre.

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Se realizará el replanteo de los postes, que se materializará en el terreno mediante el hincado de sólidas estacas, responsabilizándose el Contratista de su conservación. La distancia entre postes intermedios y principales será la definida en los planos. El replanteo de la valla correrá a cargo del Contratista, siendo responsable del replanteo general y de los replanteos parciales, debiendo suministrar al Director de las obras toda la información que sea necesaria para la correcta realización de las obras. El terreno se deberá limpiar, antes de instalar los postes, de arbustos, piedras, etc, que impidan la colocación de la valla. Se procederá, posteriormente, a la ejecución de la cimentación de los postes, una vez que el Director de las obras dé por aprobado su replanteo. En primer lugar se realizará la excavación de la cimentación y de la zanja, centrándose a lo largo de la línea de la valla. Las dimensiones de la excavación serán las suficientes para insertar el dado de cien por sesenta por setenta centímetros (100 x 60 x 70 cm) para postes intermedios y principales de extremo y ángulo. Las tierras procedentes de la excavación de los hoyos, se repartirán "in situ" o se transportaran a vertedero si la zona está ajardinada. El dado de cimentación será de 100 x 60 x 70 cm, con la dimensión mayor perpendicular a la alineación del vallado. La cara superior del dado quedará enterrada 30 cm. La ejecución de la cimentación comprenderá la excavación en cualquier tipo de terreno de un dado de las dimensiones adecuadas. La cimentación se ejecutará con encofrado, y rellenando luego el hueco sobrante compactando con las condiciones de un relleno localizado. Igualmente se rellenará y compactará la zanja con las mismas condiciones del relleno localizado. La situación y separación entre postes de valla será la siguiente:

- Postes principales de centro: se colocarán cada treinta y dos metros (32 m), en los cambios de alineación vertical y en los cambios de alineación horizontal si el ángulo de las alineaciones es mayor de ciento cuarenta y cinco grados (145°).

- Postes principales de ángulo: se colocarán en los cambios de alineación horizontal, si el ángulo de las alineaciones es menor que ciento cuarenta y cinco grados (145°). Estos postes deberán reforzarse e incluso atirantarse, si a juicio del Director de las obras fuera necesario.

- Postes principales de extremo: se colocarán en los inicios y finales de valla, así como en las puertas. - Postes intermedios: se colocarán cada cuatro metros (4 m). Estos postes cuando se encuentran

adyacentes a los ángulos de alineación, deberán reforzarse e incluso atirantarse si, a juicio del Director de las obras, fuera necesario.

Las distancias deberán disminuirse a tenor de lo que sea aconsejable según el Director de las obras, cuando el terreno sea muy blando, ondulado, abrupto, etc. A continuación se realizará el hormigonado de la cimentación y zócalo de hormigón en las zonas correspondientes y la colocación de los postes. Los postes se colocarán verticales, salvo que en opinión del Director de las obras fuese conveniente colocarlos perpendicularmente al talud del terreno. La ejecución de la cimentación comprenderá la excavación en cualquier tipo de terreno de un dado de las dimensiones adecuadas. La cimentación se ejecutará con encofrado, y rellenando luego el hueco sobrante compactando con las condiciones de un relleno localizado. Igualmente se rellenará y compactará la zanja con las mismas condiciones del relleno localizado.

La parte de los postes que quedará embebida en el hormigón de cimentación será de al menos cuarenta centímetros (40 cm) en todos los casos. El Director de las obras decidirá los lugares donde se vayan a instalar puertas de acceso para los vehículos y personal de mantenimiento. No se procederá a la instalación de la malla, hasta que el Director de las obras apruebe la instalación de los postes. El Director de la obra podrá ordenar la sustitución de la malla, si en algún punto, ya sea por defecto del material o por montaje defectuoso, ésta presentase deterioros que disminuyeran su resistencia a la corrosión. Los postes se colocarán perfectamente verticales anclados en su cimentación de las dimensiones previstas en los Planos a distancias aproximadas de 4,00 m, intercalando cada 32 m, un poste principal de tesado; estas distancias serán menores si el terreno es muy blando o muy ondulado; los postes de tesado y los de ángulo tendrán tornapuntas según planos y pletinas para el tesado de tres hilos horizontales situados a intervalos iguales en la altura de la malla. La malla se instalará dándole la misma tensión en todas las zonas sin presentar zonas abombadas. Su borde inferior se situará 30 cm por debajo del terreno natural para lo que se deberá ejecutar una zanja previamente de 30 x 30 cm. Se dispondrán tensores dobles en todos los alambres horizontales. La tensión será tal que, estirando en cualquier punto del cerramiento con una fuerza de quince kilogramos la deformación producida sea inferior a cinco centímetros. El relleno de la zanja se llevará a cabo una vez tensada la malla. Se colocarán puertas de acceso aproximadamente cada quinientos metros (500 m) en cada margen, así como trampillas de escape para animales pequeños cada doscientos metros (200 m) en cada margen, según la definición de detalle en planos. Recepción de los elementos metálicos galvanizados

El metal base a emplear serán aceros o fundiciones que cumplirán las prescripciones que se indican en las Normas UNE 36.080 y UNE 63.082 respectivamente. Para la galvanización en caliente se utilizarán lingotes de cinc bruto de primera fusión, cuyas características respondan a lo indicado a tal fin en la Norma UNE 37.301. Los recubrimientos deberán ser continuos, razonablemente uniformes y estarán exentos de todo tipo de imperfecciones que puedan impedir el empleo previsto del objeto recubierto. Los elementos galvanizados necesarios para la ejecución de esta unidad de obra cumplirán las siguientes normas, tanto en lo relativo a características como a muestreo y ensayo:

- Postes: Norma UNE 37.505 sobre tubos de acero galvanizado en caliente. Características y métodos de ensayo.

- Malla: Norma UNE 37.506 sobre alambres de acero galvanizados en caliente para usos generales. Designación de calidades. Características generales.

- Tornillos y arandelas: Norma UNE 37.507 sobre recubrimientos galvanizados en caliente de tornillería y otros elementos de fijación.

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- Pletinas, tensores, etc: Norma UNE 37.508 sobre recubrimiento galvanizados en caliente de piezas y artículos diversos.

Medición y abono

La medición y abono se efectuará por longitud, aplicando a los metros de cerramiento realmente colocados en obra, el precio que figura en el Cuadro de Precios nº. 1 para “Metro (m) de valla de cerramiento colocada, incluyendo cimentación, postes y fijaciones”, que incluye la parte proporcional de postes intermedio y extremos, así como el suministro de todos los materiales, cimentación, incluso hormigón, y montaje. Incluye también la parte proporcional de las puertas indicadas, en proporción de hasta una por cada 250 m de cerramiento. Tan solo se abonarán las válvulas para escape de animales de porte mayor que estén expresamente indicadas en el proyecto. En el supuesto de que por la Dirección de la obra se ordenara la inclusión de un número mayor de puertas, el contratista vendrá obligado a su ejecución, sin que por ello se introduzca variación en el precio de la unidad de cerramiento ni proceda el abono individualizado de esos elementos. El precio incluye también las válvulas de escape para animales pequeños en proporción de hasta una por cada 250 m de cerramiento. Unidades de obra englobadas en este artículo - 915.0010 m Cerramiento compuesto por postes metálicos y malla de acero galvanizado - 915.0020 ud Puerta para cerramiento en una hoja, totalmente colocada - 915.0030 ud Portillo de escape para animales pequeños - U915.0030 ud Puerta de cerramiento de 2 hojas, 4x2 m - U915.0060 m2 Muro de fábrica de bloque de hormigón 40x20x20

Artículo 920. Alumbrado Las instalaciones eléctricas de Alumbrado Exterior serán ejecutadas por instaladores eléctricos autorizados, para el ejercicio de esta actividad, según DECRETO 141/2009 e Instrucciones Técnicas Complementarias ITC del REBT, y deberán realizarse conforme a lo que establece el presente Pliego de Condiciones Técnicas Particulares y a la reglamentación vigente. La normativa de obligado cumplimiento será la siguiente:

- Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión 842/2002. - Reglamento de Eficiencia Energética en alumbrado exterior 1890/2008. - Orden circular 36/2015 sobre criterios a aplicar en la iluminación de carreteras a cielo abierto y

túneles del Ministerio de Fomento. La Dirección Facultativa rechazará todas aquellas partes de la instalación que no cumplan los requisitos para ellas exigidas, obligándose la empresa instaladora autorizada o Contratista a sustituirlas a su cargo. Todas las obras se ejecutarán conforme a los planos y documentos del proyecto, sin perjuicio de las variaciones que en el momento del replanteo, o durante la realización de los trabajos, introduzca la Dirección Facultativa de la obra. Se cumplirán siempre todas las disposiciones legales que sean de aplicación en materia de seguridad y salud en el trabajo.

Canalizaciones Definición

Canalización subterránea en aceras, para alumbrado formada por 2 tubos de Polietileno de diámetro 110 mm, tendidos en zanja sobre solera de hormigón y protegidos totalmente con hormigón HM-20/P/20/I, incluso excavación de tierras para formación de zanja de 40x70 cm.

Ejecución

Emplazamiento del trazado

Se efectuará el replanteo de la obra proyectada, asegurándose de la inexistencia de obstáculos al emplazamiento previsto y, en particular, se investigará la ausencia de impedimentos en el subsuelo, mediante calicatas de reconocimiento. Asimismo, se utilizarán equipos de detección cuando la complejidad del trazado lo requiera o siempre que se considere conveniente. La separación entre las canalizaciones de alumbrado y las tuberías o conductos de otros servicios deberán ser como mínimo, las siguientes:

Canalización de alumbrado o de fuerza: 25 cm con línea de alta tensión y 20 cm con baja tensión. Con otros servicios (agua, gas, etc.) de 30 cm como mínimo

Excavación de la zanja

La rotura de pavimentos se efectuará de acuerdo con las disposiciones municipales y demás organismos oficiales con competencias en el área de actuación, procurando conservar los elementos del pavimento que tengan valor, de acuerdo a su posible aprovechamiento y procurando también afectar lo mínimo posible la vegetación. La rotura de pavimentos se efectuará mediante martillos rompedores, que serán manejados por un operario situado sobre el pavimento o bien montados sobre un brazo de máquina; también se pueden utilizar cortadoras de disco para pavimentos, que en ciertos casos excavan al mismo tiempo la zanja. En cualquier caso, se levantará solamente la superficie de pavimento estrictamente necesaria. De forma general se realizará la canalización en tierra a máquina, únicamente se ejecutará a mano en los casos en que no sea posible el acceso de la maquinaria o existan servicios u otros elementos que imposibiliten un trabajo continuo. Como destino de los productos obtenidos de la excavación, sobrantes en todo o en parte, en función de las condiciones requeridas, podrá optarse por su retirada a un vertedero, la utilización de contenedores o su retirada y posterior utilización. Las dimensiones de la excavación serán de acuerdo a planos, asegurando una distancia mínima desde la parte superior del prisma hasta el nivel del pavimento de 55 cm en acera, 60 cm en calzada

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Construcción del prisma.

Se compondrá de tubos embebidos en un prisma de hormigón HNE-20. Se verterá el hormigón hasta formar una solera de espesor de espesor según planos. Se colocarán los tubos de PVC y/o PEAD sobre los soportes distanciadores situados a intervalos de 70 cm. A continuación, se comprobará mediante el mandril de alineación la no existencia de obstáculos en su interior. La unión de los tubos entre sí se realizará por encolado e introducción del extremo recto de uno en el extremo en forma de copa del otro. Sobre los tubos se vierte el hormigón, en capas de espesor inferior a 10 cm, hasta llenar el hueco debajo de los tubos, y formar una pared a cada lado de éstos alcanzar la altura media de los conductos. Se verterá luego una capa de hormigón de sobre dicho nivel superior según planos, cuidando que quede bien apisonado. Seguidamente se volverá a verificar mediante el mandril de prueba que los tubos han quedado perfectamente alineados y lisos en su interior en toda su longitud, sin que existan puntos salientes que puedan dañar las cubiertas de los cables. Se utilizarán tapones o bolsas de obturación en los conductos vacíos de las canalizaciones, evitando la entrada de agua, suciedad o gases así como roedores y otros animales en las arquetas de registro o galerías de edificios. Tubos de PVC

Serán de 90 mm de diámetro nominal, de sección circular y acabados con una embocadura para su acoplamiento a la copa del tubo anterior. Se unirán mediante una sustancia adhesiva especialmente preparada para ello por el método del machihembrado a presión.

Interceptación de canalización existente Cuando se trate de una canalización existente a la cual se deba interceptar para dar continuad a la canalización, se realizará mediante construcción in situ de arqueta, y se procederá con extrema precaución para no dañar los servicios existentes. Relleno de excavaciones

Posteriormente se efectuará relleno y compactación de la capa superior con tierras procedentes de la excavación, en tongadas inferiores a 25 cm, para conseguir un grado de compactación del 95% del Próctor Normal. Medición y abono.

Se medirá y abonará por metro lineal de canalización totalmente ejecutada. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- 920.0040 Ud Canalización y conductor alumbrado - U920.0200 Ud. Canalización 2 tubos 110mm. - U920.0201 ud Arqueta de alumbrado 60x60 mm

Conductores Definición

Todos los conductores a utilizar serán de marcas acreditadas en el mercado y sin problemas de mantenimiento y repuestos, debiéndose someter a la aprobación previa del Director de las Obras los materiales concretos que se quieran utilizar. Serán de clase 1.000 V. según norma UNE especificación RV 0.6/1 kV. constituidos por cuerda de CU electrolítico de 98% de conductividad, aislamiento de PVC, identificación de fases mediante impresión vinílica coloreada, cubierta por PVC, estabilizado a humedad e intemperie, de color negro, de acuerdo con las recomendaciones de I.E.C. para cables de transporte de energía. Se exigirá protocolo de ensayo por cada bobina. Para el cableado de la toma de tierra, el conductor será de cobre de 450/750 V, con aislamiento verde amarillo. Las secciones de todos los conductores han sido determinadas de forma tal que la máxima caída de tensión sea de un 3% (ITC-BT-09) en el punto más lejano, de acuerdo con lo establecido en el vigente Reglamento Electrotécnico de Baja Tensión; asimismo, la sección mínima instalada será de 6 mm2 en subterráneo. Solamente en los puntos donde se tenga que hacer derivación en los cables se efectuará mediante una caja plastificada de policarbonato inyectado, de adecuadas dimensiones, con arreglo a la sección de los conductores y completamente estancas para impedir la entrada de aguas. Los empalmes se efectuarán con weccos. Ejecución

Serán suministrados en bobinas de madera, y su carga y descarga sobre camiones o remolques apropiados se hará siempre mediante una barra adecuada que pasa por el orificio central de la bobina. Bajo ningún concepto se podrá dejar caer la bobina al suelo desde un camión o remolque. Antes de comenzar el tendido del cable en la canalización, se estudiará el lugar más adecuado para la colocación de la bobina con objeto de facilitar el tendido. Los cables deben ser siempre desenrollados y puestos con el mayor cuidado, evitando que sufran torsión, hagan bucles, etc., y teniendo siempre en cuenta que el radio de curvatura del cable debe ser superior a 20 veces su diámetro durante el tendido y superior a 10 veces su diámetro una vez instalado. El tendido del cable podrá efectuarse a mano o mediante cabrestante, tirando del extremo al que se le habrá adaptado una camisa adecuada y con un esfuerzo de tracción por milímetro cuadrado de conductor que no deba pasar el indicado por el fabricante del mismo. En caso de tendido con cabrestante será imprescindible la colocación de dinamómetro para medir dicha tracción, y con dispositivo de desconexión del motor del cabrestante cuando la tracción alcance el valor máximo permitido. Durante el tendido del cable se tomarán precauciones para evitar que el cable sufra esfuerzos importantes, golpes o raspaduras. En las arquetas, para evitar los roces y raspaduras con el principio de las canalizaciones, se instalarán rodillos especiales que obliguen al conductor a ir centrado a la entrada.

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Sólo de manera excepcional, se autorizará desenrollar el cable fuera de la canalización, siempre bajo vigilancia directa la Dirección Facultativa de la Obra. Medición y abono

Se medirá y abonará por metro lineal de conductor instalado. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U920.0300 m. Conductor de alumbrado 1x25mm RV 0,6/1K. - U920.0301 m. Conductor de alumbrado 1x16mm VV 450/750V. - U920.0302 m. Conductor de alumbrado 1x16mm RV-K 0,6/1KV Báculos Definición

Báculo troncocónico en chapa de acero galvanizada de 10 m de altura para soporte de una luminaria i/ colocación, suministro, placa base, tubo de PVC corrugado hasta arqueta, arqueta de base, cableado interior a cada luminaria en cable de cobre desde la caja de derivación interior, y caja de derivación en pvc con placa, fusibles, porta fusibles, bornas de conexión, pintado y pica de toma de tierra. Ejecución

Se instalarán mediante camión-grúa y se tendrá en cuenta su perfecto aplomado. Se tomarán todas las precauciones durante su instalación para no dañarlos ni variar la inclinación de su brazo, en caso de que sufriesen abolladuras será la Dirección Facultativa de la obra la que decida si se reparan o sustituyen. En la instalación eléctrica por el interior de las columnas se observará lo siguiente:

- Se utilizarán conductores aislados, de tensión asignada 0,6/1kV. - La sección mínima de los conductores será de 2,5 mm2. - Los conductores no tendrán empalmes en el interior de las columnas o brazos. - En los puntos de entrada de los cables al interior, los conductores tendrán una protección

suplementaria de material aislante. - La conexión a los terminales estará hecha de forma que no ejerzan sobre los conductores esfuerzos

de tracción.

Medición y abono

Se medirá y abonará por unidades (ud) colocadas en obra de acuerdo con los planos. No se abonarán los excesos realizados sobre lo descrito en los planos ni los defectos de obra entre la realidad y lo proyectado.

Unidades de obra englobadas en este artículo

- 920.0010 Ud Báculo troncocónico para luminaria de 12 m de altura en chapa - 920.0020 Ud Base para cimentación de báculos de iluminación - U920.0011 Ud Báculo troncocónico para luminario de 10 m de altura - U920.0100 Ud. Luminaria Onix 3 250 VSAP. - U920.0101 Ud. Luminaria 136 Led Teceo 2

Adecuación de cuadro de Alumbrado Definición

Adecuación de cuadro de mando Nº1421 Compuesto por desmontaje de todas la aparamenta de protección y control del cuadro de alumbrado e instalación de interruptor general 125A, contactor general 125A, carril din diferencial 2P 0,03A, interruptor 3 posiciones, interruptor magneto térmico 10A 2P, interruptor luz interior, base schuko, domomaster gsm/gprs captura datos consumo, alarmas incidencias o intrusismo, actuación sobre los circuitos de salida y reloj astronómico programable. 4 DPR50 superinmunizados, diferencial progresivo rearmable 45A discriminador por fase, test previo fugas arranque, identificación fugas, magneto térmico rearmable. Protectores sobretensiones transitorias, protección sobretensiones permanentes rearmable, totalmente instalado y en funcionamiento. Ejecución

Se realizará el desmontaje de las protecciones e instrumentación existente del cuadro de mando 1421 del Ayuntamiento de Valencia y se realizará nueva instalación según esquema unifilar. Medición y abono

Se medirá y abonará según los precios del Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- 920.0500 Ud Adecuación de cuadro de alumbrado 1421 con EQARR125A DOMOMASTER Desmontaje de columnas y circuitos Definición

Desmontaje de báculo troncocónico en chapa de acero galvanizada de 10-12 m de altura para soporte de una luminaria i/ colocación, suministro, placa base, tubo de pvc corrugado hasta arqueta, arqueta de base, cableado interior a cada luminaria en cable de cobre desde la caja de derivación interior, y caja de derivación en pvc con placa, fusibles, portafusibles, bornas de conexión, pintado y pica de toma de tierra. Desmontaje de circuitos eléctricos de alumbrado existentes afectados por el desmontaje de las columnas de alumbrado y anulación de la canalización. Ejecución

Los trabajos de conexión y desconexión se realizarán según el Reglamento Electrotécnico de Baja tensión de Agosto de 2002. Los materiales se desmontarán y se transportarán al almacén municipal más próximo. Medición y abono. Se medirá y abonará según los precios del Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U920.0400 Ud. Trabajos de conexión y desconexión. - U920.0401 Ud. Desmontaje de báculo de 10-12 m de altura. - U920.0402 Ud. Desmontaje circuitos alumbrado afectados

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Proyecto de legalización Definición

Proyecto de legalización de baja tensión para alumbrado público para la puesta en marcha de la instalación. Ejecución

Se redactará el proyecto de legalización de baja tensión visado en colegio oficial, incluso toda la documentación final de obra por parte del instalador autorizado, certificados por director de obra de baja tensión, alumbrado exterior, eficiencia energética así como la inspección de un organismo de control autorizado, pruebas del cumplimiento del reglamento RD 1890/2008, certificados finales para entregar a industria y boletín de la instalación para contratación en Iberdrola. Medición y abono

Se medirá y abonará por unidad finalizada e instalación en funcionamiento. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U920.0600 Ud. Proyecto de legalización de alumbrado.

Artículo 921. Comunicaciones Ministerio de Fomento y Ayuntamiento de Valencia

Reposición espira en calzada Definición

Regata en pavimento, tendido de cable de cobre formando una espira y recubrimiento. Ejecución

Características del cable: - Conductor: cobre. - Sección mínima: 2.5 mm2 - Aislamiento de Etileno Propileno - Cubierta: Neopreno. - Tensión máxima soportada: 1000 V. - Resistencia de aislamiento: > 2000 MΩ * Km - Temperatura de utilización: entre -25ºC y +150ºC.

Se evitará la instalación de las espiras cerca de cualquier objeto metálico y cables de alta tensión enterrados que podrían afectar a la funcionalidad del sistema. Se ejecutarán regatas centradas en el carril correspondiente con dimensiones de de 4 a 7 cm de profundidad y de 4 a 10 mm de anchura. Las esquinas deberán cortes de grados 45º para evitar esquinas agudas que puedan dañar al cable. La ranura se limpiará mediante agua y aire comprimido para conseguir un alto grado de limpieza y sequedad antes de la introducción del cable y posterior vertido de la resina.

Se tenderá el cable formando la espira cuadrada de 2 x 2 metros según detalle planos en y se recubrirá con resina epoxi y una capa de betún asfáltico. Posteriormente se procederá al tapado y recubrimiento de la ranura con una resina epoxi y betún asfáltico. El paso del cable desde el final de la regata hasta la arqueta se realizará mediante tubo PVC de 50mm. En su interior el cable será trenzado a razón de mínimo 10 vueltas por metro para evitar interferencias. Se evitarán los empalmes pero en caso de ser necesario por distancia a los detectores los empalmes deberán ser estancos y se realizarán en la arqueta. El cable hasta los detectores será de par trenzado apantallado con una sección por conductor de 2,5mm 2 Normativa de referencia

- UNE 135421-1:2004 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 1: Requisitos de funcionamiento y seguridad eléctrica.

- PNE 135421-2:2000 y UNE-EN 50293:2001 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 2: Compatibilidad Electromagnética.

- UNE 135421-3:2004 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 3: Requisitos funcionales y protocolos aplicativos

- UNE 135421-3-1:2004 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 3-1: Requisitos funcionales y protocolos aplicativos. Suministro de datos instantáneos.

- PNE 199031-4 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 4: Métodos de prueba y ensayo.

- UNE 135421-4-1:2007 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 4-1: Métodos de prueba y ensayo. Datos instantáneos.

- PNE 199031-3-2 Norma funcional y protocolos aplicativos de estaciones de toma de datos. Ampliación. Clasificación VxL

- PNE 199031-4-2 Propuesta de norma de métodos de prueba y ensayos de estaciones de toma de datos. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U921.0010 m Reposición espira en calzada - U921.0020 u Traslado armario de detectores - U921.0030 u Cimentación armario de detectores

Artículo 923. Comunicaciones Dirección General de Tráfico

Canalización subterránea

Definición

Canalización subterránea compuesta por tubos de PVC embebidos en prisma de hormigón y relleno con tierras procedentes de la excavación. Ejecución Incluye el corte y demolición del pavimento existente, excavación y acondicionamiento de cualquier clase de terreno, incluso roca, a mano o máquina en su caso, formación de cama de arena u hormigón en zanjas hormigonadas, la adquisición y colocación de los tubos de P.V.C., el relleno compactado, reposición de pavimento en su caso, y la carga y transporte de productos sobrantes a vertedero. La canalización nueva discurrirá paralela al trazado de la carretera por la línea de expropiación de la misma, siempre que se pueda, o por el margen de la carretera o, en algunos casos, por la mediana

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La canalización será de dos tubos de PVC de diámetro 110 mm y será común: eléctrica y telecomunicaciones. Toda la canalización será hormigonada. Cualquier cambio en el número y tipo de los tubos, deberá ser autorizado por escrito por el Director de las Obras. Durante la ejecución de las obras, el Ingeniero Director, podrá modificar las dimensiones de la zanja en orden a mejorar la ejecución de las mismas. Asimismo, por razones de seguridad, el Ingeniero Director, podrá limitar la longitud de la zanja abierta y obligar al Contratista a terminar totalmente esta unidad (colocación de tubos y relleno), antes de continuar abriendo zanjas. De forma general se realizará la canalización en tierra a máquina, únicamente se ejecutará a mano en los casos en que no sea posible el acceso de la maquinaria o existan servicios u otros elementos que imposibiliten un trabajo continuo. En todo caso la ejecución de canalizaciones a mano deberá ser aprobada por el Director de las Obras. La canalización en tierra hormigonada únicamente se ejecutará previa autorización expresa del Director de las Obras. La decisión sobre la cama de apoyo de la tubería en el terreno, granular o de hormigón, y su espesor, dependerá del tipo de tubo y sus dimensiones, la clase de juntas y la naturaleza del terreno, vendrá definida en el Proyecto o, en su defecto, será establecida por el Director de las Obras. Una vez realizadas, si procede, las pruebas de la tubería instalada, para lo cual se habrá hecho un relleno parcial de la zanja dejando visibles las juntas, se procederá al relleno definitivo de la misma, previa aprobación del Director de las Obras. El relleno de la zanja se subdividirá en dos zonas: la zona baja, que alcanzará una altura de unos treinta centímetros (30 cm) por encima de la generatriz superior del tubo y la zona alta que corresponde al resto del relleno de la zanja. En el caso de zanjas excavadas en terraplenes o en rellenos todo-uno la densidad obtenida después de compactar el relleno de la zanja habrá de ser igual o mayor que la de los materiales contiguos. En el caso de zanjas sobre terrenos naturales o sobre pedraplenes, este objetivo habrá de alcanzarse si es posible. En caso contrario, se estará a lo indicado por el Proyecto o, en su defecto, por el Director de las Obras, pero en ningún caso, por debajo de los valores mínimos de densidad indicados en los párrafos anteriores de este Pliego. Se prestará especial cuidado durante la compactación de los rellenos, de modo que no se produzcan ni movimientos ni daños en la tubería, a cuyo efecto se reducirá, si fuese necesario, el espesor de las tongadas y la potencia de la maquinaria de compactación. Cuando existan dificultades en la obtención de los materiales indicados o de los niveles de compactación exigidos para la realización de los rellenos, el Contratista podrá proponer al Director de las Obras, una solución alternativa sin sobrecoste adicional.

Se considerará excavación en roca la que precise el empleo de explosivos. La canalización en roca disgregada comprenderá la canalización en materiales formados por rocas descompuestas, tierras muy compactas, y todos aquellos en que no siendo necesario, para su excavación el empleo de explosivos, sea precisa la utilización de martillos neumáticos o escarificadores profundos y pesados. El Director de las Obras definirá, en función de la velocidad de propagación de las ondas sísmicas en el terreno, o bien por otros procedimientos contrastables durante la ejecución de la obra, la calificación de roca disgregada. La canalización en tierra comprenderá la realizada en el resto de materiales no incluidos en los apartados anteriores. Los rellenos localizados se ejecutarán cuando la temperatura ambiente, a la sombra, sea superior a dos grados Celsius (2º C); debiendo suspenderse los trabajos cuando la temperatura descienda por debajo de dicho límite. Sobre las capas en ejecución debe prohibirse la acción de todo tipo de tráfico hasta que se haya completado su compactación. En estas unidades, se incluye toda la maquinaria, entibación y agotamiento para la excavación de zanja, incluso el relleno y la mano de obra u otros elementos necesarios para su total ejecución y acabado. Las reposiciones de las canalizaciones, tanto en calzada como en acera serán de tal forma que las mismas sean idénticas al resto de pavimentos o aceras. La medición y abono de la reposición se realizará según lo indicado en la unidad de obra de la que forme parte, en ningún caso de forma independiente. Quedan incluidos en estas unidades los suministros de materiales, colocación y retirada de restos a vertedero y limpieza para su total acabado. Se estará, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud, y de almacenamiento y transporte de productos de construcción. Materiales en zanja

Rellenos granulares

El material a emplear en rellenos será el de la propia excavación. Esta unidad consiste en la extensión y compactación de suelos, procedentes de excavaciones o préstamos, en relleno de zanjas, trasdós de obras de fábrica, cimentación o apoyo de estribos o cualquier otra zona, que por su reducida extensión, compromiso estructural u otra causa no permita la utilización de los mismos equipos de maquinaria con que se lleva a cabo la ejecución del resto del relleno, o bien exija unos cuidados especiales en su construcción. No se consideran incluidos dentro de esta unidad los rellenos localizados de material con misión específica drenante. Los equipos de extendido, humectación y compactación serán los apropiados para garantizar la ejecución de la obra de acuerdo con las exigencias de este Pliego, del Proyecto y las indicaciones del Director de las Obras. En la zona baja el relleno será de material no plástico, preferentemente granular, y sin materia orgánica. El tamaño máximo admisible de las partículas será de cinco centímetros (5 cm), y se dispondrán en capas de quince a veinte centímetros (15 a 20 cm) de espesor, compactadas mecánicamente hasta alcanzar un grado de compactación no menor del 95 por 100 (95 %) del Próctor modificado según UNE 103501.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

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En la zona alta de la zanja el relleno se realizará con un material que no produzca daños en la tubería. El tamaño máximo admisible de las partículas será de diez centímetros (10 cm) y se colocará en tongadas pseudoparalelas a la explanada, hasta alcanzar un grado de compactación no menor del 100 por 100 (100 %) del Próctor modificado, según UNE 103501. Hormigón para relleno

Se emplearán los siguientes hormigones: Hormigón HNE-20 Tuberias

Se emplearán los siguientes materiales: - Tubos de P.V.C.

Los tubos de P.V.C. deberán ser de la sección especificada según su uso (110 mm. de diámetro exterior y junta elástica para conducción de cable telefónico de cuadretes, según Pliego de Condiciones de la D.G.T). En canalizaciones de circuito de alimentación a los equipos, los tubos serán de PVC, flexibles de doble pared, corrugados exteriormente y con un interior liso, serán de 110 mm de diámetro, color rojo, grado de protección al choque " 7 " (tipo ASAFLEX ó similar) serán completamente estancos al agua y la humedad.

- Tubos de PE

Los tubos de P.E. deberán ser de la sección especificada según su uso. Los tubos no presentarán ondulaciones a lo largo de su eje. No podrán en ningún caso, presentar ninguna fisura o rotura alguna, no se admitirá ningún tubo en tales condiciones. Las superficies de los tubos para su machihembrado, deberán estar limpias, lisas y pulidas. Estas superficies, se deberán limpiar de polvo e impurezas con un disolvente de tolueno, para asegurar su buen acoplamiento. El Ingeniero Director de la obra será el que admita la tubería, si a su juicio, ésta es estanca y no presenta ni fisuras ni poros abiertos, ni juntas de unión defectuosas. La medición y abono de los tubos se realizará según lo indicado para la unidad de obra de la que forme parte, en ningún caso se abonará de forma independiente. Se incluyen dentro de estas unidades mano de obra, equipo, materiales y medios accesorios para todas las operaciones relativas a la colocación, juntas y ensamblaje para el total acabado. Materiales reposición

Hormigón para reposición de firmes

Las reposiciones de las canalizaciones, tanto en calzada como en acera serán de tal forma que las mismas sean idénticas al resto de pavimentos o aceras. La base del firme se restituirá con tierras adecuadas de la excavación en tongadas inferiores a 30 cm y debidamente compactadas o con hormigón en masa extendido en tongadas de 20 cm., de espesor hasta la base de la capa superior de firme.

Los pavimentos de hormigón tendrán un espesor mínimo de 20 cm de HNE-20 y se tratarán superficialmente para darles el mismo acabado al existente. La ejecución de la base o pavimento de hormigón en áreas peatonales incluye las siguientes operaciones:

- Preparación de la superficie de asiento. - Fabricación y transporte del hormigón. - Puesta en obra del hormigón. - Terminación. - Protección y curado del hormigón fresco. - Acabado superficial en caso de ejecutar pavimento de hormigón - Limpieza de la superficie en caso de ejecutar capa de base de hormigón.

Materiales que lo componen

Salvo justificación en contrario, la clase resistente del cemento será la 32,5N. No se emplearán cementos de aluminato de calcio, ni mezclas de cemento con adiciones que no hayan sido realizadas en la fábrica. El principio de fraguado, según la UNE-EN 196-3 no podrá tener lugar, en general, antes de las dos horas. El agua cumplirá las prescripciones del artículo 280 del PG-3. Los áridos no serán susceptibles de ningún tipo de meteorización o alteración física o química apreciable bajo las condiciones más desfavorables que, presumiblemente, puedan darse en el lugar de empleo. Tampoco podrán dar origen, con el agua, a disoluciones que puedan causar daños a estructuras u otras capas del firme, o contaminar el suelo o las corrientes de agua. Los productos filmógenos de curado deberán cumplir las prescripciones del artículo 285 del PG-3. Tipo de hormigón

La resistencia característica a flexotracción a veintiocho días (28 d), según dimensiones, conservación y compactación de probetas dadas en las normas UNE 83301 y 83305, deberá estar comprendida entre quince y veintidós megapasgales (15 a 22 MPa) El control de calidad del hormigón se realizará conforme a lo establecido en el artículo 551 del PG-3. Hormigón bituminoso para reposición de calzada.

Las reposiciones de las canalizaciones en calzada serán de tal forma que las mismas sean idénticas al pavimento existente. La base del firme se restituirá con tierras adecuadas de la excavación en tongadas inferiores a 30 cm y debidamente compactadas o con hormigón en masa extendido en tongadas de 20 cm, de espesor hasta la base de la capa superior de firme, según las especificaciones del apartado anterior. La capa de rodadura de firme bituminoso se restituirá con hormigón bituminoso AC 22 surf S 50/70 o con mezcla bituminosa en frío SF-20 rellenando las juntas de las mismas. Sobre la capa granular, se aplicará un riego de imprimación. El espesor mínimo de la capa de rodadura será de 5 cm.

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Se define como mezcla bituminosa en caliente tipo hormigón bituminoso la combinación de un ligante hidrocarbonado, áridos y, eventualmente, aditivos, de manera que todas las partículas del árido queden recubiertas por una película homogénea de ligante. Su proceso de fabricación implica calentar el ligante y los áridos y su puesta en obra debe realizarse a una temperatura muy superior a la ambiente. La ejecución de cualquier tipo de hormigón bituminoso incluye las siguientes operaciones:

- Suministro y transporte de la mezcla al lugar de empleo. - Preparación de la superficie que va a recibir la mezcla. - Extensión y compactación de la mezcla.

Materiales que lo componen:

El ligante a emplear cumplirá las prescripciones del artículo 211 del PG-3 o, en su caso, de la orden circular OC 21/2007. Los áridos a emplear en los hormigones bituminosos podrán ser naturales o artificiales siempre que cumplan las especificaciones recogidas en el artículo 542 del PG-3. Ningún tamaño del árido grueso a emplear en capas de rodadura para categorías de tráfico pesado T00 y T0 podrá fabricarse por trituración de gravas procedentes de yacimientos granulares ni de canteras de naturaleza caliza. Para capas de rodadura de las categorías de tráfico pesado T1 y T2, en el caso de que se emplee árido grueso procedente de la trituración de grava natural, el tamaño de las partículas, antes de su trituración, deberá se superior a seis (6) veces el tamaño máximo del árido final. El equipo necesario para la compactación de mezclas asfálticas, deberá ser aprobado por la Dirección de las Obras. Puesta en obra:

La temperatura mínima de la mezcla en el camión, inmediatamente antes de proceder a su descarga será superior a ciento treinta y cinco grados (135º). La temperatura mínima de la mezcla al iniciarse la compactación será de ciento treinta grados (130º) de forma que una vez terminada la compactación la temperatura de la mezcla no sea inferior a cien grados (100º). Después de la puesta del sol no se permitirá la descarga de ningún camión y por tanto la extensión de la mezcla bituminosa. Limitaciones:

La fabricación y la extensión de las mezclas bituminosas en caliente se efectuarán cuando las condiciones climatológicas sean adecuadas. Salvo autorización expresa del Director, no se permitirá la puesta en obra de mezclas bituminosas en caliente cuando la temperatura ambiente a la sombra sea inferior a cinco grados centígrados (5ºC) con tendencia a disminuir, o se produzcan precipitaciones atmosféricas. Con viento intenso, el Director podrá aumentar el valor mínimo antes citado de la temperatura ambiente, a la vista de los resultados de compactación obtenidos.

En caso necesario, se podrá trabajar en condiciones climatológicas desfavorables, siempre que lo autorice el Director, y se cumplan las precauciones que ordene en cuanto a temperatura de la mezcla, protección durante el transporte y aumento del equipo de compactación para realizar el apisonado rápido e inmediatamente. Terminada la compactación y alcanzada la densidad adecuada, que no deberá ser inferior al noventa y nueve por ciento (99%), podrá darse el tráfico la zona ejecutada, tan pronto como haya alcanzado la capa la temperatura ambiente. Tolerancias de la superficie acabada:

Las diferencias entre la superficie acabada y la teórica serán inferiores a ocho milímetros (8 mm ). Además, comprobada a la superficie con una regla de tres metros (3m), puesta en cualquier dirección, las diferencias serán inferiores a 5 milímetros (5mm) en la superficie de rodadura. Las zonas en las que las irregularidades exceden de las tolerancias antedichas, o que retengan agua sobre la superficie, o en las que el espesor no alcance el noventa por ciento (90 %) del previsto en los planos, deberá corregirse de acuerdo con lo que sobre el particular ordene el Director de la obra sin coste adicional alguno para la Administración. En todo caso, la superficie de la capa deberá presentar una textura uniforme, exenta de segregaciones, y con la pendiente adecuada.

Piezas prefabricadas de aceras

La reposición de aceras mediante piezas prefabricadas incluye las siguientes operaciones: - Preparación y comprobación de la superficie de asentamiento. - Colocación de la capa de arena, en su caso. - Colocación de la arena-cemento o capa de mortero. - Humectación de las piezas a colocar. - Colocación de las piezas de loseta de hormigón. - Humectación de la superficie. - Confección y colocación de la lechada.

El pavimento formará una superficie plana, uniforme y se ajustará a las alineaciones y a las rasantes previstas. En el pavimento no existirán piezas desportilladas, manchas ni otros defectos superficiales. Las piezas estarán colocadas a tope y alineadas. Las entregas del pavimento se realizarán contra la acera existente.

Las juntas quedarán llenas de lechada de cemento Portland. Excepto en las zonas clasificadas de uso restringido por el CTE no se admitirán las siguientes discontinuidades en el propio pavimento ni en los encuentros de éste con el existente:

- Imperfecciones o irregularidades que supongan una diferencia de nivel de más de 6 mm - Los desniveles que no excedan de 50 mm se resolverán con una pendiente que no exceda el 25% - En zonas interiores de circulación de personas, el suelo no presentará perforaciones o huecos por los

que pueda introducirse una esfera de 15 mm de diámetro - Pendiente transversal: >= 2% - Tolerancias de ejecución: - Nivel: ± 10 mm - Planeidad: ± 4 mm/2 m - Rectitud de las juntas: ± 3 mm/2 m - Replanteo: ± 10 mm 2.

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Se colocarán empezando por las existentes. Una vez colocadas las piezas se extenderá la lechada. No se pisará después de haberse vertido la lechada, hasta pasadas 24 h en verano y 48 h en invierno. Las piezas a colocar tendrán la humedad necesaria para que no absorban el agua del mortero. Quedan incluidos en estas unidades los suministros de materiales, colocación y retirada de restos a vertedero y limpieza para su total acabado. Cunetas de hormigón

En caso de que fuera necesaria la reposición de cuneta existente, éstas se construirán en las mismas condiciones que la existente, y en caso de duda se seguirá lo establecido en el artículo correspondiente del PG-3 bajo la aprobación del Director de las obras, asegurando así que cumplan los requisitos del citado artículo. Se denomina cuneta de hormigón ejecutada en obra, a la zanja longitudinal abierta en el terreno junto a la plataforma, cuyo fin es el de recibir y canalizar las aguas de lluvia, que se reviste "in situ" con hormigón, colocado sobre un lecho de asiento convenientemente preparado. La forma, dimensiones, tipo y demás características, se ajustaran a lo que figure en la Norma 5.2-IC de Drenaje Superficial y en el Proyecto. Materiales que lo componen

Hormigón

El hormigón utilizado en el revestimiento, y sus componentes, cumplirán con carácter general lo exigido por las vigentes:

- Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08) - Instrucción para la Recepción de Cementos. - Artículos 610 "Hormigones" y 630 "Obras de hormigón en masa o armado" del PG-3 vigente.

La resistencia característica a compresión del hormigón no será inferior a veinte megapascales (20 MPa), a veintiocho días (28 d). Otros materiales

Los restantes materiales a emplear en esta unidad de obra, tales como rellenos, juntas, etc., cumplirán lo especificado en el Proyecto. Los materiales de sellado a emplear en las juntas previa aceptación por el Director de las Obras, podrán ser productos bituminosos, productos elastoméricos sintéticos o perfiles elásticos, con materiales de relleno y protección cuando sean necesarios, en función del tipo de junta de que se trate. Preparación del lecho de asiento.

A partir de la superficie natural del terreno o de la explanación, se procederá a la ejecución de la excavación de la caja que requiera la cuneta y a la nivelación, refino y preparación del lecho de asiento. La excavación se realizará, en lo posible, de aguas abajo hacia aguas arriba y, en cualquier caso se mantendrá con nivelación y pendiente tales que no produzca retenciones de agua ni encharcamientos.

Cuando el terreno natural en el que se realice la excavación no cumpla la condición de suelo tolerable, podrá ser necesario, a juicio del Director de las Obras, colocar una capa de suelo seleccionado según lo especificado en el artículo 330, "Terraplenes" del PG-3, de más de diez centímetros (10 cm) convenientemente nivelada y compactada. Durante la construcción de las cunetas se adoptarán las medidas oportunas para evitar erosiones y cambio de características en el lecho de asiento. A estos efectos, el tiempo que el lecho pueda permanecer sin revestir se limitará a lo imprescindible para la puesta en obra del hormigón, y en ningún caso será superior a ocho días (8 d). Hormigonado

La puesta en obra del hormigón se realizará de acuerdo con la Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08), el artículo 630, "Obras de hormigón en masa o armado" del PG-3 y con las condiciones que exija el Proyecto. Se cuidará la terminación de las superficies, no permitiéndose irregularidades mayores de quince milímetros (15 mm) medidas con regla de tres metros (3 m) estática según NLT 334. Los defectos en espesor del revestimiento de hormigón previsto en los planos de Proyecto no serán superiores a diez milímetros (10 mm), ni a la cuarta parte (1/4) del espesor nominal. Las secciones que no cumplan estas condiciones serán levantadas y ejecutadas de nuevo, no permitiéndose el relleno con mortero de cemento. Juntas.

Las juntas de contracción se ejecutarán, con carácter general, a distancia de dos metros (2 m), su espesor será de tres milímetros (3 mm) en el caso de juntas sin sellar y de al menos cinco milímetros (5 mm) en las juntas selladas. Las juntas de dilatación se ejecutarán en las uniones con las obras de fábrica. Su espesor estará comprendido entre quince y veinte milímetros (15 y 20 mm). Después del curado del hormigón las juntas deberán limpiarse, colocándose posteriormente los materiales de relleno, sellado y protección que figuren en el Proyecto. Medición y abono

Se realizará medición y abono por metro lineal colocado, según Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U923.0020 u Canalización dos tubos D=110 mm Canalización por topo de empuje Definición

Canalización subterránea realizada con topo de empuje en cruces de calzada en cualquier clase de terreno o roca.

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Ejecución

El número de tubos, e incluso su disposición en planta podrá ser modificado por el Ingeniero Director en orden a mejorar la ejecución de las mismas. Se incluirá en el precio la excavación y acondicionamiento de los terrenos para constituir los pozos de ataque en cabeza y cola, la compactación y reposición de los mismos y transporte de los sobrantes a vertedero, incluso 1 tubo de polietileno de 125 mm de diámetro y en el interior 2 tubos de polietileno de 50 mm de diámetro. Se estará, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud, y de almacenamiento y transporte de productos de construcción Medición y abono

Se realizará medición y abono por metro lineal colocado, según Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U923.0050 m Canalización horizontal (TOPO) de 1 tubo 125 + 2c 50 mm Canalización grapada Definición

Canalización realizada mediante el grapado de tubos de acero a estructura. Método empleado para la colocación de los tubos de canalización adosados a estructuras. Su puesta en obra se realizará según los detalles dados en el Documento Planos. Quedan incluidos en el metro de colocación la placa soporte, pernos y resto de elementos de fijación y grapado y juntas de dilatación necesarias para la correcta puesta en obra de la canalización. Estos elementos no serán en ningún caso de abono independiente. Se estará, en todo caso, a lo dispuesto en la legislación vigente en materia medioambiental, de seguridad y salud, y de almacenamiento y transporte de productos de construcción Medición y abono

Se realizará medición y abono por metro lineal colocado, según Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U923.0140 m Cond. grapada 2 tubos acero galvanizado D=42 mm, con plataforma

Arquetas Definición

De forma general se ubicarán arquetas de 80x80x80 cm únicamente en ambos extremos de cada cruce de calzada de las conducciones subterráneas (topos), para el resto de usos se ubicarán arquetas 60x60x80 cm. Asimismo, se establece como longitud entre arquetas 100m; de forma que en caso de no existir equipos, topos o cambios bruscos de dirección (situaciones en la que esta interdistancia podrá ser menor), se situarán arquetas de 60x60x80 cm cada 100m. Ejecución

Prefabricadas de hormigón

Las arquetas de 60x60x80 cm son prefabricadas de hormigón, y se dispondrán con marco y la tapa de fundición u hormigón. Se colocarán sobre base de hormigón de limpieza HM-20 de 15 cm de espesor. Cada arqueta dispondrá de los orificios de entrada y salida de los tubos que sean necesarios. Una vez finalizada la instalación, se deberán taponar todas las bocas de los tubos en las arquetas de registro, para evitar la entrada de animales que puedan dañar los conductores, y empalmes. El marco y tapa de la arqueta quedará siempre a cota de la superficie existente. En caso de colocarse en zonas inclinadas se recortarán las paredes de las arquetas y colocará marco y tapa de modo que queden completamente enrasados con el pavimento existente. La tapa se realizará de modo general de hormigón, armada con redondos de 10 mm. de diámetro y tendrá un espesor de 12 cm. y el cerco será metálico. La tapa de la arqueta de la pila de combustible será doble y con la ventilación adecuada para el correcto mantenimiento de las mismas. Las paredes quedarán planas, aplomadas y a escuadra. Los orificios de entrada y salida de la conducción quedarán preparados y taponados. El nivel del coronamiento permitirá la colocación del marco y la tapa enrasados con el pavimento. La resistencia característica del hormigón cumplirá lo establecido en el artículo 86 de la EHE-08

- Tolerancias de ejecución en arquetas ejecutadas “in situ”: - Aplomado de las paredes: ± 5 mm - Dimensiones interiores: ± 1% dimensión nominal - Espesor de la pared: ± 1% espesor nominal

Toda arqueta dispondrá de un agujero de drenaje para la correcta evacuación de las aguas. Se admitirá la sustitución de la arqueta prefabricada de hormigón por una de fábrica de ladrillo, siempre que, a juicio del Ingeniero Director, reúna las condiciones exigidas.

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Fabrica de ladrillo

Serán de fábrica de ladrillo las arquetas de 80x80x80 cm. El ladrillo para estas obras tendrá las dimensiones y forma de uso corriente, siendo en cualquier caso, bien moldeado, regular y cocido hasta indicios de vitrificación. La factura será de grano fino, compacta y homogénea, sin caliches, piedras ni cuerpos extraños. Los ladrillos serán homogéneos en toda la masa, no desmoronándose por frotamiento entre ellos. No presentarán hendiduras, grietas, oquedades ni defecto alguno de este tipo. Presentarán regularidad absoluta de formas y dimensiones. Tendrán sus caras perfectamente planas, sus aristas vivas y finas, sin presencia de arena, sílice o escorias de hierro que indiquen impurezas en las arcillas. Al cortarse no deberán apreciarse manchas blancas o caliches, procedentes de los trozos de cal mezclados en la arcilla de fabricación. Estarán perfectamente cocidos, pero sin deformación, debiendo presentar fractura de aristas vivas. Al golpearlos con el martillo darán sonido metálico, no apagado y absorberán menos del quince por ciento (15%) de su peso después de un día de inmersión en agua. Se rechazarán aquellos que perteneciendo a fábricas vistas contengan sales capaces de producir eflorescencias y que su aspecto no sea aceptable, estéticamente, a juicio del Director de la Obra. La "resistencia característica" (definida de igual forma que en los hormigones) de los ladrillos macizos será superior a 150 Kg. por cm2, y la de los ladrillos huecos será superior a 70 Kg. por cm2 actuando el esfuerzo normal de la dirección de las perforaciones. El resto de condiciones se regirán por la Norma MV-201-20172 "muros resistentes de fábrica de ladrillo". El ladrillo hueco, reunirá las condiciones anteriores o las presentará aún mejores, pudiendo ser de hueco doble o sencillo. Se cuidará que no presente eflorescencias. Morteros de cemento

Se define los morteros de cemento, como la mezcla constituida por arena, cemento y agua. Eventualmente pueden contener algún producto de adición para mejorar sus propiedades. Los materiales a utilizar serán cemento CEM II-A/P 32, 5 R y arena de río. Se utilizarán morteros de 300 y 350 Kg. de cemento CEM II-A/P 32, 5R por m3 de mortero (300 Kg m3 y 350 Kg m3) para su empleo en el asiento de piezas prefabricadas y fábricas de ladrillo. La mezcla podrá realizarse a mano o mecánicamente. En el primer caso, se hará sobre un piso impermeable. El cemento y la arena se mezcla en seco, hasta conseguir un producto homogéneo de color uniforme. A continuación se añadirá la cantidad de agua estrictamente necesaria, para que, una vez batida la masa, tenga consistencia adecuada para su aplicación en obra. Solamente se fabricará el mortero preciso para uso inmediato, rechazándose todo aquel que haya empezado a fraguar y el que no haya sido empleado dentro de los cuarenta y cinco minutos (45 m.) que siga a su amasadura.

Medición y abono

Se realizará medición y abono en función de las unidades (Ud), realmente ejecutadas y al precio del Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U923.0030 u Arqueta 60x60x80 cm. prefabricada de hormigón - U923.0040 u Arqueta 80x80x80 cm. prefabricada de hormigón Cimentaciones Ejecución

Todas las cimentaciones deberán ser calculadas en cada caso y lugar de excavación por el contratista adjudicatario de las obras, justificando y definiendo las dimensiones, materiales (Hormigones, anclajes, armaduras necesarias, etc.), las cuales se considerarán incluidas en la misma sin coste adicional alguno. Estas justificaciones serán suscritas por técnico competente y deberán ser aprobadas por la Dirección Facultativa. Además, incluirán los tubos necesarios para introducir el cableado eléctrico y de telecomunicaciones en el interior de los equipos. A continuación se definen los tipos de cimentación incluidas en el presente proyecto Cimentación para armarios

Incluye la excavación en cualquier clase de terreno y acondicionamiento del mismo, el hormigón HM-25 vertido y vibrado, incluso encofrado, suministro y colocación de pernos de anclaje de acero galvanizado, codo de PVC corrugado de 110 mm de diámetro, transporte de material sobrante a vertedero y, en caso necesario, la reposición de la acera, calzada, cuneta o servicio afectado por la ejecución de la misma. Los taladros para el paso de cables deberán ser de 200 mm de diámetro, de manera que permita la cómoda manipulación de los mismos. Los anclajes del armario a la cimentación se ha propuesto que se realicen mediante 6 pernos de diámetro 16 mm y 450 mm de longitud, con patilla de 100 mm, mecanizados en cabeza y de acero corrugado B500S. Cimentación para pórtico, banderola y columna para cámara de TV.

Incluye la excavación en cualquier clase de terreno y acondicionamiento del mismo, el hormigón HA-25/B/20/IIa con armadura de acero corrugado B-500S, vertido y vibrado, incluso encofrado, suministro y colocación de pernos de anclaje de acero galvanizado, codo de PVC corrugado de 110 mm de diámetro, transporte de material sobrante a vertedero y, en caso necesario, la reposición de la acera, calzada, cuneta o servicio afectado por la ejecución de la misma.

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Materiales empleados en cimentaciones

Armaduras a emplear en hormigón armado

Definición

Se definen como armaduras a emplear en hormigón armado al conjunto de barras de acero que se colocan en el interior de la masa de hormigón para ayudar a éste a resistir los esfuerzos a que está sometido. Materiales

- Barras lisas para hormigón armado contempladas en la Instrucción EHE-08. - Barras corrugadas para hormigón armado contempladas en la Instrucción EHE-08. - Mallas electrosoldadas contempladas en la Instrucción EHE-08. Ejecución

El doblado se realizará, en general, en frío y a velocidad moderada, no admitiéndose ninguna excepción en el caso de aceros endurecidos por deformación en frío o sometidos a tratamientos térmicos especiales. Como norma general, deberá evitarse el doblado de barras a temperaturas inferiores a cinco grados centígrados (5º C). En el caso del acero tipo AE22L, se admitirá el doblado en caliente, cuidando de no alcanzar la temperatura correspondiente al rojo cereza oscuro, aproximadamente ochocientos grados centígrados (800º C), y dejando luego enfriar lentamente las barras calentadas. Las armaduras se colocarán limpias, exentas de toda suciedad y óxido no adherente. Se dispondrán de acuerdo con las indicaciones de los Planos y se fijarán entre sí mediante las oportunas sujeciones, manteniéndose mediante piezas adecuadas la distancia al encofrado, de modo que quede impedido todo movimiento de las armaduras durante el vertido y compactación del hormigón, y permitiendo a éste envolverlas sin dejar coqueras. Estas precauciones deberán extremarse con los cercos de los soportes y armaduras del trasdós de placas, losas o voladizos, para evitar su descenso. La distancia horizontal libre entre dos barras consecutivas, salvo que estén en contacto, será igual o superior al mayor de los tres valores siguientes:

- Un centímetro (1 cm). - El diámetro de la mayor. - Los seis quintos (6/5) del tamaño tal que el ochenta y cinco por ciento (85 %) del árido total sea

inferior a ese tamaño. La distancia vertical entre dos barras consecutivas, salvo que estén en contacto, será igual o superior al mayor de los dos valores siguientes:

- Un centímetro (1 cm). - Setenta y cinco centésimas (0,75) del diámetro de la mayor.

En forjados, vigas y elementos similares, se podrán colocar dos barras de la armadura principal en contacto, una sobre otra, siempre que sean corrugadas. En soportes y otros elementos verticales, se podrán colocar dos o tres barras de la armadura principal en contacto, siempre que sean corrugadas.

La distancia libre entre cualquier punto de la superficie de una barra de armadura y el paramento más próximo de la pieza, será igual o superior al diámetro de dicha barra. En las estructuras no expuestas a ambientes agresivos dicha distancia será además igual o superior a:

- Un centímetro (1 cm), si los paramentos de la pieza van a ir protegidos. - Dos centímetros (2 cm), si los paramentos de la pieza van a estar expuestos a la intemperie, a

condensaciones o en contacto permanente con el agua. - Dos centímetros (2 cm) en las partes curvas de las barras.

Los empalmes y solapes deberán venir expresamente indicados en los Planos y calculados según la EHE-08, o en caso contrario se dispondrán de acuerdo con las órdenes del Director de las Obras. Normativa de aplicación

- UNE 36065: Barras corrugadas de acero soldable con características especiales de ductilidad para armaduras de hormigón armado.

- UNE 36068: Barras corrugadas de acero soldable para armaduras de hormigón armado. - UNE 36092: Mallas electro soldadas de acero para armaduras de hormigón armado. Hormigones

Definición

Se define como hormigón la mezcla en proporciones adecuadas de cemento, árido grueso, árido fino y agua, con o sin la incorporación de aditivos o adiciones, que desarrolla sus propiedades por endurecimiento de la pasta de cemento (cemento y agua). Los hormigones que aquí se definen cumplirán las especificaciones indicadas en la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08)” o normativa que la sustituya. Materiales

Los materiales componentes del hormigón cumplirán las prescripciones recogidas en el Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para Obras de Carreteras y Puentes:

- Artículo 202, Cementos. - Artículo 280, Agua a emplear en morteros y hormigones. - Artículo 281, Aditivos a emplear en morteros y hormigones. - Artículo 283, Adiciones a emplear en hormigones.

El Contratista adjudicatario de las obras será responsable de la calidad de los materiales utilizados y del cumplimiento de todas las especificaciones establecidas para los mismos en este artículo, así como de todas aquéllas establecidas en el artículo 610 del PG-3. Ejecución.

La fabricación y transporte del hormigón se realizará de acuerdo con las indicaciones de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE-08)" o normativa que la sustituya. En el caso de hormigonado en tiempo caluroso, se pondrá especial cuidado en que no se produzca desecación de las amasadas durante el transporte. A tal efecto, si éste dura más de treinta minutos (30 min) se adoptarán las medidas oportunas, tales como reducir el soleamiento de los elementos de transporte (pintándolos de blanco, etc.) o amasar con agua fría, para conseguir una consistencia adecuada en obra.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 94

La entrega del hormigón deberá regularse de manera que su puesta en obra se efectúe de manera continua. El tiempo transcurrido entre entregas no podrá rebasar, en ningún caso, los treinta minutos (30 min), cuando el hormigón pertenezca a un mismo elemento estructural o fase de un elemento estructural. No se permitirá el vertido libre del hormigón desde alturas superiores a dos metros (2 m) quedando prohibido verterlo con palas a gran distancia, distribuirlo con rastrillos, o hacerlo avanzar más de un metro (1 m) dentro de los encofrados. Se procurará siempre que la distribución del hormigón se realice en vertical, evitando proyectar el chorro de vertido sobre armaduras o encofrados. Al verter el hormigón, se vibrará para que las armaduras queden perfectamente envueltas, cuidando especialmente las zonas en que exista gran cantidad de ellas, y manteniendo siempre los recubrimientos y separaciones de las armaduras especificados en los planos. La compactación del hormigón se realizará de acuerdo con las indicaciones del apartado 70.2 de la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya. El Director de las Obras aprobará, a propuesta del Contratista, el espesor de las tongadas de hormigón, así como la secuencia, distancia y forma de introducción y retirada de los vibradores. Los vibradores se aplicarán siempre de modo que su efecto se extienda a toda la masa, sin que se produzcan segregaciones locales ni fugas importantes de lechada por las juntas de los encofrados. La compactación será más cuidadosa e intensa junto a los paramentos y rincones del encofrado y en las zonas de fuerte densidad de armaduras, hasta conseguir que la pasta refluya a la superficie. Antes de comenzar el hormigonado, se comprobará que existe un número de vibradores suficiente para que, en caso de que se averíe alguno de ellos, pueda continuarse el hormigonado hasta la próxima junta prevista. En el caso del hormigón pretensado la compactación se efectuará siempre mediante vibrado. Se pondrá el máximo cuidado en que los vibradores no toquen las vainas para evitar su desplazamiento o su rotura y consiguiente obstrucción. Durante el vertido y compactado del hormigón alrededor de los anclajes, deberá cuidarse de que la compactación sea eficaz, para que no se formen huecos ni coqueras y todos los elementos del anclaje queden bien recubiertos y protegidos. No se procederá a la recepción de la unidad de obra terminada hasta que se satisfaga el cumplimiento de las tolerancias exigidas, el resultado de los ensayos de control sea favorable y se haya efectuado, en su caso, la reparación adecuada de los defectos existentes. Normativa de aplicación

- A efectos del. reconocimiento de marcas, sellos o distintivos de calidad, se estará a lo dispuesto en la vigente "Instrucción de Hormigón Estructural (EHE)" o normativa que la sustituya.

- UNE 83304: Rotura a compresión de probetas de hormigón - UNE 83301: Obtención de la resistencia a compresión de probetas de hormigón. - UNE 88 313: Ensayos de hormigón. Medida de la consistencia del hormigón fresco. Método del cono de

Abrams. - UNE 80114: Métodos de ensayo de cementos. Ensayos físicos. Determinación de los fraguados

anormales (método de la pasta de cemento). - UNE 80301: Cementos. Cementos comunes. Composición, especificaciones y criterios de conformidad. - UNE 80303: Cementos resistentes a sulfatos y/o agua de mar. - UNE 80305: Cementos blancos.

- UNE 80306: Cementos de bajo calor de hidratación. - UNE 80307: Cementos para usos especiales. - UNE 80310: Cementos de aluminato de calcio. - UNE 80403: Cementos: Evaluación de la conformidad. - UNE-EN 196-1: Métodos de ensayo de cementos. Parte 1: determinación de resistencias mecánicas - UNE-EN 196-2: Métodos de ensayo de cementos. Parte 2: Análisis químico de cemento - UNE-EN 196-3: Métodos de ensayo de cementos. Parte 3: determinación del tiempo de fraguado y de la

estabilidad de volumen Medición y abono

El abono de la cimentación de cabinas y columnas se realizará por unidad (ud) realmente ejecutada. El precio de cimentación incluye los cálculos, la excavación en cualquier clase de terreno y acondicionamiento del mismo, el hormigón de limpieza HM-17,5, hormigón HM-20 y HM-25, o HA-25 en cimentaciones armadas, vertido y vibrado, incluso encofrado, suministro y colocación de armadura de acero B500 S , pernos de anclaje de acero corrugado de calidad B 500, codos de PVC y resto de elementos para su completa ejecución (tuercas, arandelas, etc.), retirada y transporte de material sobrante a vertedero y, en caso necesario, la reposición de la acera, calzada, cuneta o servicio afectado por la ejecución de la misma. El abono de la cimentación de los carteles y paneles se encuentra incluido en el precio de las unidades de obra de los mismos. En cualquier caso, las dimensiones de las cimentaciones deberán ser calculadas en cada caso y lugar de excavación por el contratista adjudicatario de las obras, justificando y definiendo las armaduras necesarias, las cuales se considerarán incluidas en la misma sin coste adicional alguno. Estas justificaciones serán suscritas por técnico competente y deberán ser aprobadas por la Dirección Facultativa. Estructuras Definición

Todas las estructuras deberán ser calculadas en cada caso y lugar por el contratista adjudicatario de las obras, justificando y definiendo completamente las dimensiones, todos los elementos estructurales, uniones y cimentaciones. Los citados cálculos serán suscritos por técnico competente y deberán ser aprobados por escrito por la Dirección de la Obra, previamente a la ejecución de cada unidad. Los citados cálculos se encuentran incluidos en el precio de cada unidad. Pórticos y banderolas

Incluye desde los cálculos de definición de secciones hasta los materiales necesarios para configurar los mismos, así como su manipulación, fabricación, ensayos y pruebas, traslado al lugar de montaje y montaje. Incluye así mismo, la barandilla, canaletas del dintel y soportes, escaleras, grapeados y complementos tales como cazoletas, grasas de los pernos, mortero expansivo, chapa de solera en dintel. Para su definición se deberá realizar un perfil transversal de la sección a ocupar por el mismo que quedará definido por sus coordenadas X, Y y Z, el cual será sometido a la aprobación del Ingeniero Director de obra.

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Generalidades

Su disposición y geometría se ajustarán a las necesidades de información al usuario y a las Normas dictadas por la Administración, en cuanto a distancias mínimas y máximas a la calzada y al gálibo mínimo desde cualquier punto pisable por vehículos. Como condiciones mínimas, se dejarán una distancia de 1,00 m. al borde exterior de los arcenes de las carreteras y un gálibo de 5,50 m. Los pórticos y banderolas podrán ser bien de acero o bien de aluminio. Será el contratista adjudicatario de las obras quien realice una propuesta al Director de las mismas con el tipo de estructura a colocar. Esta propuesta definirá completamente los perfiles, detalles y materiales (de forma que permita ser completamente construida) y cumplirá con lo establecido en el Documento Nº 2: Planos del proyecto. Además, irá acompañada de los cálculos justificativos del cumplimiento de la Normativa en vigor y de los condicionantes adicionales establecidos en el pliego y planos del proyecto. Tanto la propuesta como los cálculos deberán ser aprobados por el Director de las obras previamente a su ejecución. En autovía, siempre que sea posible, se colarán pórticos con las dimensiones correspondientes en función del número de carriles existente en la sección de ubicación del pórtico. En las carreteras convencionales y en las zonas de autovía, donde no sea posible colocar un pórtico, se colocarán banderolas, tal como se específica en los planos. Las banderolas colocadas en autovía tendrán una estructura en T asimétrica. En cada una de ellas se colocará un Panel de Mensaje Variable de 2 zonas gráficas y 1 zona alfanumérica. Las banderolas colocadas en las carreteras convencionales tendrán una estructura en L. En cada una de ellas se colocará un Panel de Mensaje Variable de 1 zona gráfica y 1 zona alfanumérica. El brazo de las banderolas en T asimétrica será de 7,5 m y de las banderolas en L será de 6m.

Materiales

Los materiales a los que les sea de aplicación la Directiva 89/106/CEE en el momento de ejecución de las obras deberán de disponer del correspondiente marcado CE. Será responsabilidad del contratista disponer de los correspondientes certificados de los materiales en los que se acredite la realización de los ensayos tipificados en el marcado CE y en la Normativa en vigor. En todo caso, la calidad de los materiales y fabricación de los mismos cumplirán con lo establecido en la norma UNE 135316 (para el caso de aluminio) y con la UNE 135315 para el caso de acero. Para el caso particular de Pórticos y banderolas de acero:

Se recomienda que se construyan con perfiles laminados, bandas y chapas en acero S275JR. También se podrán emplear aceros de mayor resistencia si no se cumplen las condiciones establecidas en la Normativa de cálculo. Además, se someterá a la estructura a un proceso de galvanizado en caliente según la norma UNE-EN ISO 1461, que ofrece elevada protección frente a la corrosión. Además, se empleará: - Tornillería de unión de acero de alta resistencia, de diámetro igual o superior a 16 mm de calidad

mínima 8.8 y calibrados según UNE-EN ISO 898-1. - Los anclajes deben de ser de hacer, de límite elástico mínimo de 300Mpa según la Norma UNE-EN

10025-2, o bien pueden ser de varilla roscada en calidad mínima de 5.6 según la Norma UNE-EN- ISO 898-1.

- Todos los materiales y procesos de fabricación cumplirán lo establecido en las normas UNE 135315 así como lo establecido en el Código Técnico de la Edificación.

- El recubrimiento galvanizado en caliente de los perfiles y chapas debe cumplir las especificaciones de las Normas UNE-EN ISO 1461 y UNE 37505.

- En caso de realizar uniones soldadas y según los tipos y grado de acero y material de aportación a emplear en fabricación, el fabricante debe proponer los métodos de soldeo a seguir, a cuyo efecto se deben realizar pruebas de cualificación de procedimiento y de soldadores efectuando ensayos químicos y mecánicos de tracción, plegado, impacto y dureza de probetas soldadas. Es de aplicación todo lo contenido en las Normas UNE-EN ISO 15614-1 y UNE-EN 287-1. Asimismo, el nivel de calidad exigido en la fabricación de estructuras debe ser el acordado entre el fabricante y la dirección de obra y debe estar de acuerdo con la Norma UNE-EN ISO 58 17. Además, sin coste adicional, se deberán inspeccionar, por una entidad externa de control de calidad, las soldaduras tanto a tope como en ángulo con el método y frecuencia acordado entre el fabricante y la dirección de la obra.

Para el caso particular de estructuras de aluminio

Los soportes y dinteles de las estructuras de aluminio se suelen construir mediante la unión por soldadura de perfiles de extrusión y chapas de distintos espesores, con distribución de rigidizadores internos. Por ello, la empresa contratista adjudicataria del contrato llevará a cabo un exhaustivo control de calidad y verificación de las soldaduras que propondrá al Director de las Obras. Se propone que se empleen los siguientes materiales: - Perfiles de aluminio extrusionado de aleación 6005A-T6, o superior. - Chapa de aluminio lisa 5083-H111, o superior. - Chapa de aluminio antideslizante 5754-H111 - Tornillería de acero inoxidable de calidad A2-70 o superior. - Pernos de calidad A5.6, con gancho normalizado según el eurocódigo 3. - Todos los materiales y procesos de fabricación cumplirán con lo establecido en las Normas UNE 135316

así como en el Código Técnico de la edificación y en el Erocódigo 3. Las aleaciones de aluminio generalmente empleadas para la construcción de estructuras de señalización, se elegirán entre las indicadas en la norma UNE 135316 en lo referente a Aleaciones de aluminio para perfiles de extrusión, chapas material de aportación, tornillería, anclajes, etc. El espesor mínimo de chapas y perfiles a emplear en estructuras de señalización será de 4 mm. Tornillería

Los tornillos de unión deberán ser de diámetro igual o superior a 12 mm, en acero inoxidable y de calidades de acuerdo con la Norma UNE-EN 573-3. Anclajes

Deben ser de acero, de límite elástico mínimo de 300 MPa según la Norma UNE-EN 10025-2, o bien pueden ser de varilla roscada con calidad mínima de 5.6 según la Norma UNE-EN ISO 898-1.

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Uniones soldadas

Según la aleación o aleaciones empleadas en la fabricación, el Contratista adjudicatario propondrá los métodos de soldeo a emplear, a cuyo efecto se realizarán pruebas de cualificación de procedimiento y de soldadores, efectuando ensayos químicos y mecánicos de tracción, plegado, impacto, y dureza a probetas soldadas. Es de aplicación todo lo contenido en las Normas UNE-EN ISO 15614-2 y UNE-EN ISO 9606-2. Asimismo, el nivel de calidad exigido en la fabricación de estructuras debe ser el acordado entre el fabricante y la dirección de obra y debe estar de acuerdo con la Norma UNE-EN ISO 10042. Además, se deberán inspeccionar, por una entidad externa de control de calidad, las soldaduras tanto a tope como en ángulo con el método y frecuencia acordado entre el fabricante y la dirección de la obra. Para el soldeo con procesos automáticos será suficiente la homologación del procedimiento. Los empalmes a tope serán de penetración total y los de ángulo no presentarán fisuras, grietas ni mordeduras. Teniendo en cuenta que es prácticamente habitual en estas estructuras el empleo de espesores pequeños, deberá prestarse especial atención a los fenómenos de abolladura, pandeos laterales y pandeos locales. Cálculos

Para la realización de los cálculos, el contratista adjudicatario, empleará la normativa en vigor y garantizará el cumplimiento de todos los requisitos en la misma (incluidos los estados límite últimos y los estados límite de servicio). El diseño y cálculo se realizará cumpliendo lo establecido, en su caso, en la siguiente normativa: - UNE 135311 - Código Técnico de la Edificación. - Eurocódigo 9. Por lo que respecta a las deformaciones, éstas se calcularán según la normativa en vigor y, se garantizará por cálculo, que cumplen las limitaciones establecidas en las mismas así como las limitaciones de gálibo establecidas en la Normativa 3.1 IC, en la O.C. 28/2009 y en los planos de detalle del presente proyecto. Todas las estructuras deberán ser calculadas en cada caso y lugar por el contratista adjudicatario de las obras, justificando y definiendo completamente las dimensiones, todos los elementos estructurales, uniones y cimentaciones. Los citados cálculos serán suscritos por técnico competente y deberán ser aprobados por escrito por la Dirección de la Obra, previamente a la ejecución de cada unidad. Los citados cálculos se encuentran incluidos en el precio de cada unidad. Ejecución

1. Replanteo para su ubicación. 2. Levantamiento topográfico del perfil del terreno. 3. Ejecución de la cimentación o cimentaciones en el caso de pórtico. 4. Comprobación topográfica de la alineación horizontal de las cimentaciones en caso de pórtico y

recálculo de estructura, fabricación de la misma. 5. Montaje de los hastiales del Pórtico o hastial de la banderola. Para lo que se necesitará de la ayuda de

un camión grúa. 6. Montaje del dintel. Para lo que se necesitará de la ayuda de un camión grúa. 7. Corrección de la verticalidad de la estructura y contraflecha. Para ello mediante la ayuda de un nivel

(láser u óptico) se van apretando o aflojando las tuecas de nivelación hasta conseguir adaptarse a lo indicado en la nivelación.

8. Par de apriete en las tuercas de apriete mediante llave dinamométrica según lo indicado por el fabricante y la normativa vigente que antes hemos mencionado.

9. Colocación de contratuerca. 10. Engrasado y colocación de caperuzo plástico de protección. 11. Colocación de mortero expansivo entre la cimentación y la chapa base de los hastiales. Para el armado de los conjuntos y para el montaje en obra se elegirán los procedimientos que garanticen el adecuado acople de las piezas, cuidando no producir esfuerzos superiores a los que han servido para el dimensionado ni deformaciones residuales. El Contratista adjudicatario de las obras tendrá la responsabilidad de justificar, mediante los cálculos correspondientes, las dimensiones, características y solicitaciones de todas las estructuras y sus componentes, así como de comprobar la garantía de calidad de todos los elementos que las constituyen. Normativa de aplicación

- Código Técnico de la Edificación, aprobado por Real Decreto 314/2006, de 17 de marzo, publicado en el BOE número 74 de 28/3/2006 y con entrada en vigor el 29 de marzo de 2006 y modificaciones posteriores.

- Documento Básico Seguridad Estructural Acero (DB-SE-A) del Código Técnico de la Edificación (CTE), marzo de 2006.

- Documento Básico Seguridad Estructural Acciones en la Edificación (DB-SE-AE) del Código Técnico de la Edificación (CTE), marzo 2006.

- UNE 14003: Electrodos revestidos para el soldeo por arco manual de aceros no aleados y débilmente aleados. Simbolización.

- UNE 14044: Uniones soldadas de las estructuras metálicas. - UNE 1050: Clasificación de defectos en las soldaduras por fusión de metales. - UNE 7262: Ensayo de tracción en metales. - UNE 135311: Elementos de sustentación y anclaje. Hipótesis de cálculo - UNE 135315: Señalización vertical. Perfiles y chapas de acero, tornillería y anclajes empleados para

pórticos y banderolas (2010) - UNE 135316: Perfiles y chapas de aluminio, tornillería y anclajes, empleados para pórticos y banderolas

(2010). - Eurocódigo 9: Bases y reglas para el cálculo de estructuras de aluminio. Medición y abonos

El abono de los pórticos y banderolas se realizará por unidad (ud) realmente ejecutada. El precio de los pórticos incluye los perfiles en dintel y en pilar o similares, la parte proporcional de soportes de fijación de paneles, barandillas para accesos, escaleras con criolina y cierres de seguridad, el traslado, la colocación y la instalación.

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Cable de fibra óptica Definición

Suministro y tendido de cable de fibra óptica. Ejecución

Cable compuesto por fibras ópticas monomodo con cubierta PESP-R. Previo a la instalación del cable se someterá a las pruebas descritas en este apartado. Una vez tendido se deberá realizar pruebas de reflectometría para asegurar el cumplimiento de los requisitos especificado en el presente pliego. Especificaciones

Características de la fibra

- Características ópticas:

Fibra monomodo Atenuación (valor máximo)

o 1310 nm: 0,4 dB/Km o 1550 nm: 0,3 dB/Km

o Error circularidad del núcleo: < 6 % o

No discontinuidades puntuales superiores a 0.1 dB a 1310 y 1550 nm. Dispersión:

o 1310 nm: < 3.5 ps/nm/Km o 1550 nm: < 18 ps/nm/Km o Pendiente de dispersión cero: 0.092 ps/nm2.Km

Longitud de onda de dispersión nula: 1314 nm ± 10 nm Longitud de onda de corte del cable < 1260 nm

- Características físicas:

Diámetro de campo modal: 8.6-9.5 um ± 0.6 um a 1310 nm Diámetro del revestimiento: 125 um ± 1 um Error circularidad del revestimiento: < 1 % Error de concentricidad: núcleo/revestimiento < 0.6 um Diámetro de protección primaria (nominal): 245 um ± 10 um Error circularidad protección primaria: < 6% Error concentricidad revestimiento/ protección primaria: < 12 um PMD maximo medio: 0,2 ps/ (km)^1/2

Características del cable

Las especificaciones indicadas en este apartado deben ser consideradas como criterios mínimos de calidad y protección a cumplir, admitiéndose otro tipo de configuraciones de cable equivalentes.

- Cubiertas PESP-R - Protección secundaria holgada y plástica de alta densidad para las fibras. - Elemento de tracción central - Espesor de cubierta interior de polietileno (nominal) 1 mm. - Armadura de acero-copolímero corrugado. - Núcleo óptico relleno de compuesto antihumedad. - Espesor de cubierta exterior de polietileno (nominal) 1.5 mm. - Margen de temperatura de funcionamiento sin afectar las características de transmisión óptica entre

-30ºC y 70ºC.

Previo al suministro se deberá proporcionar a Dirección de Obra las fichas técnicas y certificados de los cables según normativa vigente. Tendido de cables de fibra óptica en canalización

Instalación del cable en canalización

En aquellos tramos en los que exista canalización, la instalación del cable se efectuará mediante cabestrante autónomo con el apoyo de un camión-grúa. Consideraciones previas

- Se instalarán longitudes que podrán superar 1 Km., comprendiendo por lo tanto varias secciones de canalización.

- El personal encargado de ejecutar la obra, a parte de recibir las instrucciones necesarias para la organización del tendido de cables, deberá de conocer los siguientes datos:

o Nº de las arquetas de registro y ubicación de las mismas. o Nº del conducto designado.- Longitud de la sección de canalización. Previamente al

tendido del cable, es necesario realizar la limpieza del conducto. Tendido del cable

Consideraciones previas

- La longitud de las bobinas de cable de F.O. a instalar en canalización, será aproximadamente de 2.000 metros. Dentro de una sección de tendido la elección de la arqueta donde se sitúe la bobina, vendrá solo condicionada por las características del trazado.

- La bobina se colocará junto a la arqueta elegida suspendida sobre gatos o grúa, de manera que pueda girar libremente y de forma que el cable salga por su parte superior.

- Cuando por circunstancias especiales no se pueden utilizar las arquetas extremas para ubicar la bobina, la operación de tendido se realizará en dos tramos; para ello se elegirá una arqueta intermedia, se realizará la operación, se desenrollará el cable restante sobre el suelo en forma de "ochos" y una vez acabada ésta se continuará tendiendo éste hacia el otro extremo cuidando de que el cable no se vea sometido a torsiones y no forme "cocas".

- Durante la operación de tendido, así como en la instalación definitiva del cable, éste no debe ser sometido a curvaturas excesivas.

- La tracción del cable deberá realizarse en el sentido de su generatriz. Las personas que intervengan en la operación de tendido, especialmente las situadas junto a la bobina, deberán observar atentamente el cable según salga de ella, a fin de denunciar cualquier deterioro aparente de éste, lo cual será comunicado instantáneamente a su jefe inmediato, quien decidirá si se debe continuar o no con el proceso.

- Es imprescindible garantizar que el cable no sufre torsiones durante su tendido, por lo cual se empleará un nudo giratorio, especialmente diseñado para las dimensiones del subconducto y del cable óptico.

Método de tendido mediante tracción manual distribuida

Debido a los constantes cambios de dirección que se dan habitualmente en las canalizaciones, los métodos de tendido mecánicos son desaconsejables. Se irá por lo tanto a un método de tendido manual.

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Para evitar el deterioro del cable y no sobrepasar las tensiones máximas de tendido aconsejadas por el fabricante, la instalación se efectuará distribuyendo el esfuerzo de tracción, a lo largo del recorrido. Cuando la sección a tender sea muy larga, para que el cable no sufra se habrá de extraer en una cámara intermedia, depositándolo en el suelo en forma de "ochos", para que al proseguir con el tendido no se formen cocas que puedan dañar las fibras. El ritmo de tendido siempre vendrá condicionado por el que establezca el operario que tira de la guía. Cuando en una arqueta, el operario no pueda mantener el ritmo, deberá dar la orden de parada al de la arqueta siguiente, con el fin de recuperar suficiente cable para proseguir el tenido. Debido a que en el proceso anterior es probable que no haya quedado justamente el cable que se necesita para su instalación definitiva, no se procederá a realizar ésta simultáneamente en todas ellas, sino que comenzará con la penúltima, de forma que si falta o sobra cable, éste deberá ser cogido de la arqueta anterior (o recogido por la arqueta anterior respectivamente). De esta forma, se va instalando el cable en las arquetas, empezando por la penúltima y terminando en la segunda. Terminada la instalación en la arqueta, final se procederá a cortar la bobina de cable de manera que queden almacenados, en forma de rollo, los 10 ó 12 m. necesarios para la operación de empalme. Terminación del cable en arquetas y en Centro de Control

La terminación del cable consiste en sujetarlo al conducto de la canalización, obturando éste y en obturar sus extremos. Hasta que se realice la obturación definitiva, el conducto debe tener siempre los extremos tapados para evitar que se introduzcan por ellos cualquier elemento que pudiera dificultar las operaciones de tendido del cable. Terminación de conducto en arquetas

Inmediatamente después de haber pasado el hilo guía por el conducto por el que se va a tender el cable, aquél se anclará usando para ello masilla epoxídica, garantizando un anclaje firme y estanco. El extremo del conducto debe quedar a 5 cm. de la pared de la arqueta. En aquellas arquetas o cámaras en las que no se efectúe empalme, el cable será protegido con un tubo flexible de PVC, sujeto al conducto mediante manguito termorretráctil. En las cámaras o arquetas de empalme, la transición conducto/cable, se protegerá con un manguito RAYCHEM,LTEEC-150, ó similar. Terminación de cable en arquetas

Terminada la operación de tendido de cable, se procederá a su terminación dentro de la cámara o arqueta. Como ya se ha comentado, el cable va protegido con un tubo flexible de PVC. Las actuaciones a realizar sobre el cable protegido son las siguientes:

- En arqueta con cambio de dirección se grapará el cable a la pared mediante grapas de fijación de cable en fachada, colocadas cada 50 cm. y manteniendo el radio de curvatura mínimo especificado para el cable.

- El cable de fibra óptica se identificará con una etiqueta donde venga inscrito el número de fibras, tipo y estaciones entre las que discurre.

Terminación en Centro de Control

Se instalará un repartidor óptico que permita la extracción e inserción de las señales de manera flexible.

Calas de reparación, acondicionamiento y mandrilado.

Se incluye dentro del importe destinado al tendido de la fibra óptica un máximo de cinco calas de reparación (incluyendo el correspondiente acondicionamiento y mandrilado) por kilómetro, no pudiendo reclamar el contratista coste alguno por realización de este concepto en los términos descritos.

Empalmes de fibras ópticas

Los empalmes de las fibras ópticas se efectuarán cada 1.000 y/o 2.000 m. dependiendo de las dificultades de tendido. Dadas las características especiales de la fibra óptica y sus reducidas dimensiones es necesario disponer de un equipo especial para la realización del empalme. La mayor dificultad estriba en el enfrentamiento de las fibras. El cual debe hacerse con la suficiente precisión como para que las pérdidas sean mínimas, por ello habrá de utilizar máquinas de empalme que dispongan de un sistema de alineamiento automático. Para la realización de este proyecto se utilizará un tipo de máquina de empalme que realice el alineamiento de las fibras de modo automático, bien sea por métodos geométricos, bien por inyección y detección local de luz. El tipo de máquina de empalme a utilizar debe ser para fibras mono y multimodo realizado el empalme mediante fusión por arco eléctrico. Empalme de cable óptico

Para la realización del empalme del cable óptico es necesario dejar en los puntos de empalme una ganancia para poder realizar éste adecuadamente. Esta ganancia se fija al menos en 12 metros en cada punto de empalme (6 metros en cada extremo). El empalme se realizará, preferiblemente, en el interior de un vehículo debidamente acondicionado para tal fin. Las operaciones a realizar para el empalme de las fibras son las siguientes:

- Fijar los cables a la base del manguito, tal y como se explica en el apartado de cierre de empalmes. - Fijar los cables a la bandeja, mediante las piezas de sujeción correspondiente. - Cortar las cintas de poliéster y los elementos de relleno del cable. - Cortar el elemento central del cable y fijarlo al soporte correspondiente de la bandeja. - Limpiar las fibras y los pares metálicos de la sustancia de relleno de cable.

Una vez efectuadas las operaciones anteriores se procederá al empalme de las distintas fibras de que se compone el cable, la secuencia a seguir es la siguiente:

- Eliminación de la protección secundaria: La protección plástica de las fibras se elimina con un pelahilos graduado, que no marque ni deteriore aquella y garantice la total integridad de las fibras.

- Eliminación de la protección primaria:La protección primaria se puede eliminar, por medios mecánicos o preferiblemente, químicos. Mecánicamente se puede eliminar con la herramienta de precisión. La tenaza Micro-Strip permite el pelado de fibras, con distintos espesores de protección, gracias a un juego de cuchillas intercambiables. Otro método para eliminar la protección primaria se basa, en medios químicos. Consisten en la utilización de cloruro de metileno o alguna sustancia afín, que ablande o elimine el acrilato de las fibras. Tras la inmersión de éstas durante algunos segundos, el acrilato desaparece, o bien se ablanda, siendo entonces suficiente frotar la fibra con un trozo de gasa empapado en etanol.

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- Corte de las Fibras Ópticas. Comprobación y Limpieza: Este apartado es muy importante ya que de él depende que el empalme sea correcto, es decir, con baja pérdida. El corte debe ser perpendicular al eje de la fibra y debe estar exento de irregularidades.Para el corte se debe utilizar un cortador de fibra óptica que garantice un ángulo de corte inferior a 1º. Mediante una cuchilla muy afilada, se hace sobre la corteza una pequeña incisión. A continuación se curva la fibra hasta alcanzar un cierto ángulo ya optimizado, de esta forma la tensión que se produce hace que la fibra se rompa en el punto de la incisión.

- Ejecución del empalme mediante fusión por arco eléctrico y protección de las fibras para asegurar su estanqueidad.

Métodos de prueba y ensayos

Independientemente de las pruebas mencionadas en este apartado, podrán solicitarse tanto en fábrica, en obra y en laboratorio designado por la Dirección de Obra, todas las pruebas y medidas que se consideren necesarias. Inspección visual

Mediante la inspección visual, se comprobará el aspecto exterior de la bobina y el cable, así como la existencia de las marcas de identificación, tanto en una como en otro. En la placa de identificación de la bobina deben constar, al menos, los siguientes datos:

- Nombre del fabricante - Tipo de cable - Longitud del cable - Nº del pedido - Fecha de fabricación - Nº de serie del carrete - Medidas geométricas de la cubierta

Medidas sobre la fibra óptica.

Este parámetro, función de la longitud de onda, define el tamaño del diámetro de propagación en el modo fundamental en la fibra óptica. Existen varios procedimientos para la determinación del diámetro del campo modelo ("Modo field diámeter", MFD) campo cercano, campo lejano, campo lejano con apertura variable y el método del desplazamiento transversal ("offset"). Este último es el que parece utilizarse con mayor asiduidad, si bien cualquiera de ellos puede considerarse válido a efectos de fiabilidad de medida. El método de desplazamiento transversal se basa en la medida de la potencia transmitida a través de un empalme no alineado. De esta forma, se obtiene la potencia transmitida en la función de la longitud de onda utilizada y el desplazamiento transversal existente. En definitiva, el diámetro del campo modal resulta ser el doble del desplazamiento transversal para el cual la potencia transmitida se reduce a 1/e del valor máximo, según la definición establecida por el CCITT en su recomendación G652, el valor será de 8.6-9.5 um ± 0.6 um a 1310 nm. Dado que este es un parámetro característico de la fibra y en el que no influyen el cableado, se adjuntará certificado de origen.

Diámetro del revestimiento de la fibra. Determinación de la no circularidad

Existen básicamente, dos métodos para la medición del diámetro del revestimiento; mediante un microscopio adecuado o mediante un micrómetro. Dado que es necesario determinar la no-circularidad del revestimiento, habrá que realizar la medida a lo largo de dos ejes como mínimo; por lo que parece más aconsejable emplear para ello un microscopio con la suficiente precisión. El diámetro medio del revestimiento se define como la media aritmética de las longitudes de dos segmentos rectilíneos; Dmax, el más largo que pase por el centro del revestimiento y una de los dos puntos de la superficie del revestimiento y un Dmin, el más corto, que pase por el centro del revestimiento, uniendo los dos puntos exteriores de la superficie del mismo. Es decir:

DMAX + DMIN Dr = ----------------------

2 Siendo:

Dr = Diámetro medio del revestimiento DMAX = Diámetro máximo del revestimiento DMIN = Diámetro mínimo del revestimiento

La no circularidad del revestimiento viene determinada por la siguiente expresión: DMAX + DMIN

Ncr = --------------------- Dr Siendo:

Ncr = No circularidad del revestimiento DMAX = Diámetro máximo del revestimiento DMIN = Diámetro mínimo del revestimiento Dr = Diámetro medio del revestimiento

Esta medida podría no realizarse de la forma antes expuesta si no se dispone de un equipo que facilite automáticamente los parámetros geométricos de la fibra, mediante el análisis del perfil de índice de la misma. Se adjuntará certificado de origen de esta medida. Concentricidad revestimiento-recubrimiento primario:

Se define por:

X Cr-rp = ---------

Dr

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Siendo: Cr-rp = Error de concentricidad núcleo-revestimiento X = Distancia entre el centro del núcleo y el centro del revestimiento Dr = Diámetro del revestimiento

Todas las medidas anteriores pueden efectuarse cómodamente mediante un microscopio de la precisión adecuada. Dado que la fábrica cableadora recibe la fibra en protección primaria, se adjuntará certificado de origen de estas medidas. Medidas sobre protección secundaria

Sobre la protección secundaria de la fibra, una vez retirada ésta, se realizarán las siguientes medidas: Medidas dimensionales:

- Diámetro exterior - Diámetro interior - Error de circularidad

Longitud de onda de corte.

Se define este parámetro, como la longitud de onda por encima de la cual la atenuación del modo de segundo orden excede de un determinado valor. El valor de este parámetro depende, lógicamente, de la longitud de fibra bajo prueba y de la curvatura de ésta. Normalmente se utilizan longitudes de fibra de 2 metros, con una curvatura de 28 cm. de diámetro. La medida de la longitud de onda de corte se realiza en dos fases: en la primera fase, la fibra bajo prueba (2 metros) es sometida a un bucle de 28 cm y otro de 60 mm. En la segunda fase tan solo se deja el bucle de 28 cm. En ambas fases, se mide la potencia, en función de la longitud de onda, a la salida. La diferencia de atenuaciones en ambos casos, proporciona el espectro típico de esta medida. El valor de la longitud de onda corte, Fc, corresponde al valor en el cual la atenuación aumenta 0,1 Db respecto a la línea base de respuesta a altas longitudes de onda. Se adjuntará certificado de origen de esta medida. Dispersión cromática

Este parámetro indica la dispersión que experimenta la señal óptica que se propaga por la fibra, en función de las características de transmisión de ésta y la anchura espectral de la fuente. Se trata de un fenómeno que limita la capacidad de transporte de información por la fibra. La mayoría de los métodos de medida de la dispersión se basan en la obtención del retardo de grupo, y su posterior diferenciación. Entre éstos se puede mencionar:

- Medida directa del retardo de grupo - Medida de fase - Técnicas interferométricas

La medida de la dispersión cromática se expresará en pico segundos/Kilómetro manómetro.

Se adjuntará certificado de origen a medida Atenuación espectral de las fibras

Esta medida se realizará para conocer, exactamente, la atenuación de las fibras en el espectro óptico considerado (100-1600 mm). El método utilizado será el de la fibra cortada, que es, sin duda, el que ofrece una mayor precisión en los resultados. La fuente de luz utilizada en este método, permite generar luz blanca, antes de inyectarla en la fibra, se le hace pasar por un monocromador (que selecciona la longitud de onda) y por un modulador mecánico de baja velocidad. Esta modulación mecánica tiene por objeto eliminar el efecto de la luz ambiental en el fotodetector, para ello la señal eléctrica proporcionada por el fotodetector debe sincronizarse con el modulador mediante un amplificador enganchado en fase. Mientras se efectúa la medida, se sitúa adecuadamente la fibra con un microposicionador, optimizando la inyección de la luz en la fibra. En el otro extremo, la señal óptica se introduce en un fotodetector adecuado cuya salida eléctrica debe entrar al amplificador enganchado en fase con el modulador. Lógicamente, para la realización de la medida, se debe preparar adecuadamente (limpieza, corte, etc.) los extremos de la fibra bajo prueba. Se mide la potencia óptica recibida a las diferentes longitudes de ondas seleccionadas por el monocromador. Registrados estos valores, se corta la fibra a la distancia de 1 m. aproximadamente, del punto de inserción de la señal y se repiten las medidas anteriores. Finalmente la atenuación viene dada por la expresión:

µ )(log101PoPL

L

Durante la ejecución de los empalmes de línea, se medirán éstos, así como las bobinas implicadas en los mismos, mediante técnicas reflectométricas, al objeto de verificar que la técnica de empalme garantiza bajos valores de atenuación. Esta medida se efectuará bidireccionalmente, dada la diversidad que puede existir entre los índices de retrodispersión de las fibras a empalmar. El método de medida que se propone para la comprobación de los empalmes consiste en la realización de las medidas reflectométricas sobre tramos de línea empalmada. Las medidas se realizarán bidireccionalmente sobre todas las fibras del cable, apuntándose las pérdidas de cada empalme en los dos sentidos de medida y sacando la medida. Posteriormente se efectuará el empalme correspondiente al punto de inserción de datos y se medirá también bidireccionalmente.

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Los límites de atenuación por empalme fijados en la línea son los siguientes: - Atenuación de un empalme (valor medido de los resultados obtenidos en cada sentido de medida):

< 0,25 dB. - Atenuación media de todos los empalmes existentes en una misma fibra óptica en una sección de

repetición: < 0,1 dB. Lógicamente, todas las medidas se efectuaran a la longitud de onda de utilización (= 1300 mm para el vídeo y para los datos). Se utilizará el reflectómetro óptico apto para fibra monomodo y su margen dinámico debe ser tal que garantice, con el método de medida que se propone, una precisión en la medida menor de 0,1 Db. Los conectores instalados sobre el cable (repartidores ópticos) se medirán, asimismo, mediante técnicas reflectométricas, utilizando para ello, una bobina de fibra de entrada, de longitud suficiente (500 a 1000 mts), para que la medida no quede enmascarada por el pulso de entrada a la fibra. De todas las medidas reflectómetricas comentadas en este apartado, se obtendrá una gráfica, en la que además de la curva correspondiente, se recogerán los parámetros técnicos más relevantes con los que se ha efectuado la medida: longitud de onda utilizada, anchura de pulso y valor del índice de refracción considerado. Asimismo, vendrán impresos los resultados obtenidos en la medida y el método de cálculo utilizado por el equipo, si es que es seleccionable, así como las escalas y los indicadores de distancia del gráfico. El gráfico se obtendrá mediante impresora o trazador, pudiendo ser independiente o incorporado al propio reflectómetro. Medidas sobre el cable de fibra óptica.

Para realizar las medidas geométricas de la cubierta se cortará una muestra de 30 cm. de longitud del extremo exterior de la bobina de cable que se desea ensayar, de la que se retirarán, cuidadosamente y sin deformar, los diferentes elementos que constituyen la cubierta: polietileno exterior, polietileno interior y pantalla de aluminio. Estos ensayos se describen en la norma UNE 18700 o IEC-794-1 Espesor radial de la cubierta interior y exterior.

Sobre la muestra seleccionada se medirán los espesores de la cubierta interior y exterior del cable según EN-60811-1-1. Se tomarán valores cada 45º y se calcularán las medias, los valores mínimos serán:

- Espesor de cubierta interior de polietileno (nominal) 1 - Espesor de cubierta exterior de polietileno (nominal) 1.5

Fluidez del compuesto de relleno en cables

Al objeto de verificar que los materiales de relleno no fluirán a la temperatura especificada, se cortaran cinco muestras del mismo de 300 mm ± 5 mm de longitud. Se retirarán 13 mm ± 5 mm de la cubierta exterior por uno de los extremos y 80 mm ± 2.5 mm del laminado y envolventes, cubierta interior, armadura, etc. a fin de dejar expuesto para la prueba el núcleo impregnado del compuesto de relleno.

Se procederá a colocar las muestras en posición vertical en una cámara climática a la temperatura correspondiente. Se colocará en la parte inferior un recipiente de recuperación limpio y previamente pesado con una balanza con una precisión mínima de ± 0.001 g. Las muestras estarán 24 h ininterrumpidas en estas condiciones. A la finalización se retirará y pesará el recipiente, registrando la cantidad de líquido goteado de cada muestra de cable. Se indicará “Sin goteo” para cantidades medidas en cada muestra inferiores o iguales a 0.005 g. Deberá permitirse para cada muestra una cantidad goteada máxima de 0.050 g. Si alguna muestra sobrepasa esta cantidad pero es inferior a 0.100 g, se prepararan cinco muestras más y se volverá a ensayarlas y comprobar que este grupo no tiene cantidades de flujo superiores a 0.050 g. Abrasión de la cubierta

Esta prueba permitirá comprobar el comportamiento de la cubierta del cable a la abrasión. Se seguirá el procedimiento descrito en el método 502 de la UNE 187000. Se comprobará que la cubierta del cable no ha sufrido grietas, fisuras, deformaciones, etc. La prueba se realizará en condiciones ambientales de presión y temperatura. Prueba de estanqueidad

Esta prueba permite comprobar la estanqueidad del cable. Tras preparar una muestra entre 1m y 3 m. Se fijará el cable horizontalmente, aplicando al núcleo de este durante 24 h y una temperatura de 20ºC ± 5ºC una columna de agua de 1m de altura con una disolución de fluorescente para la detección de las infiltraciones. Resistencia a la tracción Esta prueba permite observar la variación de la atenuación de las fibras que conforman el cable óptico, en función de la tracción a la que éste es sometido. Este método será no destructivo, y se aplicará en condiciones ambientales, tanto de presión como de temperatura. La prueba será realizada sobre una longitud de cable de, aproximadamente, 50 metros, extraída de la bobina y sin cortar. Se someterá esta longitud a la tensión de tiro de 2700N y se medirá la atenuación de una fibra a 1300 mm. El incremento no debe ser superior a 0,05 Db/Km., respecto a la atenuación existente en ausencia de tensión. El tiempo de aplicación de la tensión de tiro no debe ser inferior a 10 minutos Curvatura

Esta prueba permite evaluar el comportamiento del cable ante las curvaturas. Este método no será destructivo. La prueba se llevará a cabo en condiciones normales de presión y temperatura.

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Se bobinará el cable, sin cortar de la bobina sobre un mandril de radio 10 veces el diámetro de aquel. El número de vueltas del cable sobre el mandril será de 10. A continuación se desbobinará el cable del mandril, y se rebobinará de nuevo, en bobina de origen. Estas operaciones se repetirán diez veces más. Tras el primer bobinado (cuando el cable esté en el mandril) se medirá la atenuación de una fibra a la longitud de onda de 1300 mm., no debiendo producirse un incremento superior 0,05 Db, sobre el valor original. Una vez finalizada la prueba, (tras el décimo bobinado), se medirá la atenuación de la misma fibra antes medida, no debiendo producirse un incremento superior a 0,05 Db. Se realizará, asimismo, una inspección visual sobre la cubierta del cable, al objeto de comprobar que durante la prueba, no se han producido en ella deformaciones, fisuras, etc.

Aplastamiento

Esta prueba permite determinar la resistencia del cable ante aplastamientos Este método será no destructivo; la prueba debe realizarse en condiciones normales de presión y temperatura. La prueba será realizada sobre una longitud de cable de 100 mm., sin cortar de la bobina bajo prueba. Dicha longitud de cable se colocará entre dos placas de acero con los bordes redondeados, de forma que no sea posible el desplazamiento lateral. La carga será aplicada gradualmente, sin cambios bruscos. Si la carga se aplica en intervalos, éstos no excederán de la relación de 1,5. El aplastamiento que debe soportar será de 3000 N en 100 mm (3 Kg/mm). Se medirá al menos una de las fibras del cable sin que el incremento en su atenuación supere en 0,05 Db al valor original (a 1300 mm Se deberá aplicar la carga en 3 puntos diferentes de la muestra, distantes entre sí al menos 500 mm. Ciclos térmicos

Esta temperatura permite conocer el comportamiento del cable con las variaciones de temperatura. Este método no será destructivo, realizándose la prueba sobre una bobina completa. La bobina de cable se introducirá en una cámara climática, donde se le aplicarán temperaturas que oscilen entre -30ºC y +70ºC. Se realizarán dos ciclos térmicos completos que abarquen todo el rango de temperaturas. El tiempo de permanencia en las temperaturas extremas será de ocho horas, mientras que la velocidad de variación máxima se fija en 0,5ºC/minuto.

Se medirá la atenuación de cada una de las fibras en cada ciclo de temperatura no debiendo producirse incremento superiores a 0,05 Db a la longitud de onda de 1300 mm durante todas las fases de los ciclos y al final de ellos. Deberán presentarse, a su vez, los siguientes datos:

- Diámetro de la bobina de la muestra - Detalles del enrrolamiento: rollo, bobina, simple o multicapa, espiras paralelas o enrollamiento en

canasta, tensión de enrrollamiento y sistemas de relajamiento si existen, tipos y materiales del soporte y posición de la muestra.

- Longitud de la muestra - Preparación de los extremos - Caracteristicas del equipo de medida - Nº de ciclos, temperaturas y tiempos. - Si se controla la humedad o no. En caso afirmativo presentar tasas de humedad para cada

temperatura. - Variaciones de la atenuación.

Resistencia al impacto

Esta prueba permite comprobar la resistencia del cable óptico al impacto. Este método no será destructivo, realizándose la prueba en condiciones ambientales de presión y temperatura. La prueba se realizará sobre una longitud de cable de 10 cm., sin cortar de la bobina, extraída de ésta. La muestra de cable se colocará sobre una base plana de acero, impactándose con una energía de 10 mediante un martillo de 10 mm de radio. El número de impactos será de 3 ,aplicándose en puntos diferentes de la muestra, distantes entre sí al menos 500 mm. Finalizada la prueba se medirá la atenuación de cada una de las fibras no debiendo producirse incrementos superiores a 0,05 Db a la longitud de onda de 1300 mm. Se comprobará que la cubierta no ha sufrido deformaciones, fisuras, etc. Torsión

Esta prueba determinará el comportamiento del cable a los efectos de torsión. Este método será no destructivo. La prueba será realizada sobre una muestra de cable de 1 m. de longitud, extraída de la bobina y sin cortar. Con los extremos, fijos, se realizará torsiones de ±180º siendo el número de ciclos a realizar 5. Una vez completados los ciclos se medirá la atenuación en cada una de las fibras no debiendo producirse incrementos superiores de 0,05 Db, a la longitud de onda de 1300 mm. Asimismo, se comprobará que la cubierta del cable no ha sufrido deformaciones, fisuras, etc. La prueba será realizada en condiciones ambientales de presión y temperatura.

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El Director de Obra podrá ordenar, previamente a la recepción definitiva, otros ensayos y pruebas, tanto en origen como ya instalados, que considere oportunas para comprobar el correcto funcionamiento de la instalación. Medidas finales sobre el cable óptico

Las medidas finales se efectuarán entre secciones de regeneración una vez tendido el cable. Se medirá la atenuación de todas las fibras, mediante una pareja emisor-receptor de potencia óptica, a la longitud de onda 1300 nm, utilizando el método de inserción. A continuación se adjunta una breve explicación de los métodos de medida propuestos. Método de inserción

Aunque menos exacto que el método de corte, presenta la gran ventaja de que no es destructivo (en el método de corte es preciso cortar un trozo de fibra en el extremo próximo a la fuente). En este caso, previamente se ajusta el nivel de referencia mediante un conector de precisión y un rabillo de fibra. La atenuación de la fibra viene dada por la siguiente expresión:

µ )(log101PoPL

L

dB/Km

Siendo P0 la potencia media en el extremo lejano y PL la potencia que emite la fuente; L es la longitud del cable en Km. Igual que en el caso anterior, si el equipo de medida proporciona los valores directamente en dB/ms (que es lo más usual), el valor de la atenuación queda:

µ )(1 PoPLL

dB/Km

La limitación que este método presenta respecto a la técnica de cortes es la incertidumbre sobre las pérdidas exactas que introduce el conector a la técnica de acoplamiento que se utilice para conectar los rabillos de fibra y los extremos del cable bajo medida. Método reflectométrico

Se trata de un método en el dominio del tiempo, que sirve, tanto para localizar defectos en el cable, como para obtener valores de atenuación de la fibra, y las pérdidas en empalmes y conectores. Mediante estas medidas se obtiene una distribución longitudinal de las pérdidas de cada fibra, pudiendo detectarse todas aquellas faltas o empalmes de baja calidad que existan a lo largo de la misma. Este tipo de medidas se basa en la retrodispersión que experimenta la luz al propagarse a través de una fibra óptica. Cuando la luz alcanza un punto en el que existe un cambio brusco del índice de refracción, se origina también lo que se denomina "reflexión Fresnel". El análisis de estos dos tipos de reflexión permite evaluar los principales parámetros de transmisión de una fibra óptica. Estas medidas, por tanto, se realizan accediendo a un extremo del cable.

Un diodo láser inyecta a la fibra un pulso muy estrecho y de gran potencia. Parte de la energía que se esparce en cada punto de la fibra regresa al extremo de inyección. Mediante un acoplador óptico bidireccional, esta señal retrodispersada es conducida hacia un fotodetector de avalancha (APD). El análisis de esta señal permite obtener la caracterización de la fibra bajo medida. Cuanto mayor es la potencia de los pulsos que inyectan en la fibra, mayores distancias podrán ser analizadas por este método.La anchura de los pulsos condiciona la resolución de la medida (en distancia). Cuanto más estrechos sean éstos, mayor resolución tendrá la medida. Normalmente, todos los reflectómetros ópticos llevan incorporado un selector de anchura de impulsos, pudiéndose seleccionar en cada medida pulsos de mayor resolución (estrechos) o de mayor potencia (más anchos). También es necesaria la realización de una promediación para eliminar el ruido y conseguir una traza más nítida en pantalla. Normativa de referencia

- ITU-T G.652 Características de las fibras y cables ópticos monomodo - EN 187000 Especificaciones generales para cables de fibra óptica. - EN 188000 Especificaciones generales para fibras ópticas. - UNE 60811 Métodos de ensayo comunes para materiales de aislamiento y cubierta de cables eléctricos

y de cables de fibra óptica Medición y abono

Esta unidad se medirá por METROS LINEALES (ML), realmente ejecutados y al precio del Cuadro de Precios Nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- 923.0060 u Medida de reflectometría y atenuación de cada fibra óptica - 923.0110 m Cable 16 F.O. monomodo PESP-R - 923.0120 u Empalme de cable de 16 f.o. Cable de cuadretes Definición

Cable de cuadretes de 0,9 mm. de diámetro, configuración estrella, aislados con polietileno sólido, con compuesto de relleno antihumedad de vaselina (petrolato) y una cubierta tipo EAPSP para comunicación serie de los equipos. Ejecución

La estructura elemental del cable es un cuadrete de conductores aislados trenzados conjuntamente, llamados a, b, c y d respectivamente. Los cuadretes deben identificarse con los colores de aislamiento. Los cables se suministrarán en bobinas de madera no retornable y con las longitudes de 460 m ó 920 m.

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Diseño

- Conductor: Cobre recocido de diámetro nominal 0,9 mm - Aislamiento: Polietileno de alta densidad - Configuración en estrella: 4 conductores aislados y torsionados conjuntamente formando un

cuadrete. - Formación del cable: Los cuadretes estrella se cablean conjuntamente para obtener un núcleo

compacto. - Relleno: El núcleo del cable se rellena con una gelatina de petróleo (petrolato). - Envoltura: El núcleo del cable se cubre con una cinta aislante aplicada longitudinalmente. - Pantalla: Se aplica longitudinalmente con solape una cinta de aluminio con copolimero de polietileno

en una cara. - Cubierta interior: Polietileno de baja densidad con espesor nominal de 1,0 mm. - Armadura.: Cinta de acero corrugado de 0,15 mm de espesor recubierto de un compuesto

antioxidante. - Cubierta exterior: Polietileno negro de alta densidad, resistente a la intemperie. - El número de cuadretes normalizados son 1, 3, 5, 7, 10, 14, 19 y 25.

Datos dimensionales

- Tamaño del cable (nº de cuadretes) : 1, 3, 5 y 10 - Espesor nominal cubierta interior (min): 1.0, 1.0, 1.0 y 1.0 - Espesor nominal cubierta exterior (min): 1.2, 1.2, 1.3 y 1.4 - Diámetro aprox. del cable 15,5; 20,3; 24,3 y 30,8 - Peso total aprox. (Kg/Km): 225, 435, 620 y 1010

Características eléctricas (20º)

- Capacidad mutua nominal 38±3 nF/Km - Resistencia media en bucle 56 ohm/Km - Resistencia de aislamiento 25.000 Mohm x Km. - Desequilibrio de resistencia de los conductores de un mismo par (resistencia en bucle de ese par) .

< 2,5% - Atenuación db/km

o A 1 Kz ....0,7 o A 10 Kz ... 1,9 o A 30 Kz ... 2,1

- Rigidez dieléctrica (V.c.c.)

o Conductor/Conductor ... 3.000 o Conductor/Pantalla .... 3.500

- Desequilibrio de capacidad (unidades en pf/460 metros)

Medio Individual

o Físico-Físico 36 250 o Par-Par (adyacentes) 36 250 o Par-Par (No adyacentes) -- 250 o Par-Tierra 320 1200

Secciones de carga

La longitud de cable de cada sección de carga, para bobinas pupin de 66 y 44 mH será SIEMPRE DE 1835 ± 15 m., salvo en el inicio y final de la línea o en la entrada y salida de repetidores intermedios que será de 920 ± m. Si en la terminación de la línea no coincide esa longitud (920 ± 10 m.), se complementará con una línea artificial prolongada hasta conseguir simular dicha sección. NUNCA se conectará ningún equipo de cable de comunicaciones sin antes haber realizado todas las medidas de transmisión, por sección de repetición. Puesta a tierra armadura y pantalla

Principales factores de que depende el potencial de tierra: El potencial de tierra depende en general de tres factores:

- La resistividad del suelo en la región de que se trate. - La toma de tierra. - La corriente que recorre la toma de tierra.

La resistividad del suelo es de gran importancia, por lo que es imprescindible conocer su valor. La conexión íntima con la tierra (suelo) se realiza mediante tomas de tierra constituidas por electrodos de diversas formas. El potencial de tierra está sujeto a variaciones debidas a varias causas: corrientes naturales de tierra de baja intensidad, corrientes de tierra debido a descargas atmosféricas y corrientes provenientes de líneas de transporte de energía defectuosas. Estos factores originan en ciertos casos potenciales peligrosos y pueden provocar asimismo ruido y perturbaciones. Como regla general, las tomas de tierra de las instalaciones tienen la función de asegurar:

- La protección del personal de explotación y de mantenimiento contra las tensiones peligrosas. - La protección de las instalaciones contra las tensiones peligrosas. - La limitación a los valores prescritos de la diafonía y de los ruidos introducidos en los circuitos de

transmisión. Por lo cual, antes de proceder a la instalación de los electrodos (varilla cilíndrica de acero, revestida de una capa de cobre 0,30 mm., 2 m. de longitud y 14,6 mm. de diámetro, se medirá la resistividad y la tensión del suelo donde irán ubicados. Las normas de puesta a tierra de la armadura de acero y pantalla de aluminio se dictarán por la Dirección de obra en cada caso. Previo al suministro se deberá proporcionar a Dirección de Obra las fichas técnicas y certificados de los cables según normativa vigente. Tendido de cable en canalización

Medidas previas.

Antes del tendido en canalización del cable de comunicaciones, se medirán la continuidad y la resistencia de aislamiento de cada bobina definida en las características eléctricas.

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Limpieza de conductores y colocación del hilo guía

Antes de proceder al tendido de cables subterráneos se efectuará la limpieza de conductores y la colocación del hilo guía. Tendido en conductos principales

Primeramente se comprobará el conducto que tiene preparado el alambre para tiro, con el plano u hoja de tendido, a fin de asegurarse de que es el que hay que utilizar. Si hay más de un conducto preparado con alambre en la misma sección, hay que asegurarse de que el que se comprueba es el verdadero. Se colocará la bobina en el mismo lado de la arqueta en que está la sección de canalización en que se ha de tender el cable y en una posición tal que el cable pueda pasar desde la parte superior de la bobina con una ligera curva, sin torcerse. Antes de empezar a tender el cable se levantará la bobina y se dejará nivelada para que no toque en el suelo. Si se emplean gatos de trinquetes es conveniente poner platillos entre el carrete y los gatos para evitar que la bobina tropiece con ellos. El cable de tiro para tender el cable será de acero flexible y con un diámetro total mínimo de 10,5 mm. El cable de tiro se unirá al cable por cualquiera de los procedimientos siguientes:

a) En las secciones rectas que no tengan más de 150 metros se empleará la manga de tiro o una manga de alambre hecha a mano.

b) Si la sección tuviera una ligera curva o más de 150 metros de longitud, se usará la manga de alambre trenzado, reforzada con dos atados de alambre de hierro galvanizado.

c) Si la curva es muy pronunciada o si por cualquier otra razón la tensión de tiro ha de ser grande, se hará una ligadura en el alma del cable, este procedimiento se empleará únicamente cuando no sea posible hacerlo en otra forma, ya que con esto se pierde algo de cable, además de probables averías en los conductores.

Cuando se hace el tendido en conductos de pequeño diámetro, donde el espacio no permite el paso de la manga de tiro, se hará una ligadura en el alma del cable. Se lubricará la cubierta del cable cuando la sección subterránea sea mayor de 150 metros en recta o de 100 metros en curvas. No se lubricarán los dos primeros metros de la cubierta del cable, porque podría perjudicar para la soldadura. Tampoco se lubricará más de la primera mitad de la longitud del cable. Si el conducto contiene agua o arena, no se empleará lubricante alguno. Se introducirá el cable en el conducto a una velocidad media que no excederá de 20 metros por minuto. Se tendrá cuidado que no se hagan cocas ni sufra aplastamiento el cable. En el extremo del conducto, y para que el cable, sea tendido no roce con la arista de aquél, se empleará una protección adecuada que pueda dejarse en el conducto.

Para que el cable no roce en el borde de entrada de la cámara se colocará una almohadilla de cuerdas en el borde de la misma. Al desenrollar el cable de la bobina se verá si la cubierta está bien, y si se encontrara algún defecto se dejará de tirar y se arreglará. Si se notaran grietas en la cubierta del cable deberán ser reparadas por un empalmador y si hubieran sido causadas antes de empezar el tendido se pondrá en conocimiento del capataz para que pruebe el cable antes de continuar con aquél. Los obreros que se encuentren en el punto donde se hace el tiro estarán muy atentos a las señales que desde el otro extremo se hagan para poder detener instantáneamente el tiro cuando sea necesario. Si se cortara el cable, se cerrarán y soldarán los extremos. Para evitar que se estropeen los extremos del cable en los registros se atarán a los soportes correspondientes. Colóquese alrededor del cable, en los dos extremos de la sección de canalización, una protección aprobada. En las arquetas se atarán los extremos del cable entre sí, y con cualquier otro cable existente, con alambre de hierro y cobre, tan pronto como esté tendido el cable. La unión definitiva la harán más adelante los empalmadores. Tendido de cable en Galería

Primeramente se comprobará el estado de los soportes, instalándose los metros necesarios para una continuidad del cable. Una vez se hayan instalado todos los soportes de cable se meterán las bobinas de cable por las entradas de materias una vez instalada la bobina sobre poleas, se situará ésta lo más cerca posible de la pared, de modo que pueda tirarse fácilmente del cable hacia el soporte desde la parte inferior de la bobina. Las poleas de amplia garganta y poca altura, han de situarse a lo largo de la galería y el hecho de la misma a una distancia de 1,5 a 3 metros en tramos rectos. Donde haya que salvar alguna curva es necesario colocarlas más próximas e inclinarlas convenientemente con su base hacia el interior de la curva. El cable de tiro se unirá al cable por cualquiera de los procedimientos empleados para cables subterráneos, utilizando siempre como elemento de unión un nudo giratorio para neutralizar el giro del cable tiro. El cable ha de ser arrastrado a lo largo de las poleas por medio de un torno o a mano, mientras un operario seguirá el nudo giratorio facilitando su deslizamiento sobre las poleas. Se destinará un grupo de operarios con la misión de girar la bobina y orientar el cable desde ésta hasta el fondo de la galería. Finalizado el tendido se retiran las poleas levantando el cable depositándolo en los soportes y sujetándolo a ellos.

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Terminación del cable de cuadretes en regletas

En los puntos de terminación de los cables de cuadretes, se utilizarán cabezas terminales de 10 pares, tipo CP ó similar.

Empalme de los pares y manguitos de empalme

Una vez tendido, en los empalmes que no coincida punto de carga, se medirán los "Desequilibrios de Capacidades" para que una vez confeccionada la carta correspondiente, se ejecute dicho empalme de acuerdo con ella. En los empalmes donde corresponda punto de carga, se medirán las capacidades mutuas para posteriormente confeccionar una carta de "Equilibrado de Mutuas" y empalmar también de acuerdo con ella. Con dichas medidas se confeccionarán las cartas de empalme que serán entregadas, con anterioridad a la ejecución del empalme y para su aprobación, a la Dirección Facultativa. La cual podrá realizar cuantas pruebas y mediciones adicionales considere convenientes para asegurarse de la fiabilidad de las mediciones originales. Si dichas mediciones están dentro de los límites tolerados por este Pliego el Ingeniero Director autorizará la ejecución del empalme. Si las mediciones no son aceptables el Ingeniero Director podrá ordenar el levantamiento de los tramos de cable cuyas mediciones hayan resultado insatisfactorias. Los empalmes siempre se realizarán por cuadrete y por par. Los hilos de un par se empalmarán con los hilos de un par del otro cable. Estando absolutamente prohibido empalmar los hilos de un par con los hilos de 2 pares (Trocado). El empalme de los hilos de cobre se realizará mediante torsión soldada aislados con tubito SCL o similar y para el cierre se utilizará el empalme tipo RAICHEM 1650 o similar, con encapsulante exento de isocianatos tipo 3M HIGH GEL 4442 ó similar. En los empalmes cargados se insertará entre ellos una bobina PUPIN por cada par. Obligatoriamente se pupinizarán los cuadretes 1 y 3 en todos los empalmes de carga. Durante la ejecución de los empalmes rectos y cargados se asegurará la continuidad eléctrica de las cubiertas de acero y de aluminio del cable troncal

Medidas y pruebas

Se comprobarán las siguientes características para comprobar que cumplen con lo especificado en el pliego de condiciones. Características eléctricas:

- Equilibrado eléctrico en cables de cuadrete - Medidas de resistencia de aislamiento - Medida de resistencia en corriente continúa - Desequilibrio de resistencia. - Desequilibrio de capacidad. - Medida de la característica atenuación-frecuencia - Medida de la característica impedancia-frecuencia - Medida de la diafonía (paradiafonía-telefonía) - Medida de ruidos

Conductores

Cada conductor del cable debe constar de un hilo de cobre recocido estirado de modo uniforme, de sección circular, uniforme en calidad, sin defectos con un diámetro nominal 0,9 mm. Una muestra de 250 mm de longitud tomada del cable, debe proporcionar una elongación, cuando se estira despacio y uniformemente, de al menos un 15%. Los empalmes empleados en el conductor deben cumplir con un mínimo. La tensión de estirado de un conductor con empalme debe ser de al menos el 85% de la tensión de estirado de un conductor sin empalme. Aislamiento

Los conductores deben estar recubiertos de polietileno de alta densidad y con un grosor radial tal que se cumplan los requerimientos de esta especificación. El aislamiento debe satisfacer los siguientes requerimientos físicos: Elongación para la rotura después del procedimiento.

La elongación para la rotura debe medirse en muestras tubulares precondicionadas de acuerdo con el método especificado en la subclaúsula 9.1. de la publicación IEC 811-1-1 corregida por la subclaúsula 8 de la publicación 811-42. El precondicionamiento de las muestras completas de cable debe estar de acuerdo con la subclaúsula de 6 de la publicación IEC 811-4-2. La media de los valores medidos de la elongación para la rotura no debe ser menor de 300% y la media de los valores medidos de la tensión de estirado no debe ser menor de 16 MPa

Prueba de la envoltura aislante después del precondicionamiento.

El aislamiento después del precondicionamiento debe obedecer al de la prueba especificada en la subclaúsula 9 de la publicación IEC811-4-2. Retracción

La retracción del aislamiento no debe ser mayor del 5% cuando se mide en una muestra de 200 mm de longitud (L) después de calentarla a 115º + 2ºC durante una hora según se indica en la subclaúsula de la publicación IEC 811-1-3. Relleno

Los intersticios del núcleo del cable deben rellenarse con un compuesto adecuado para prevenir la penetración del agua en el cable. El cable debe cumplir la prueba de penetración de agua especificada en la subclaúsula 20.2. de la publicación IEC-708-1. Barrera antihumedad

El núcleo del cable se debe recubrir completamente con una lámina de aluminio recubierta de polietileno, aplicada longitudinalmente con un solape no menor de 6 mm., excepto para cables de pequeño diámetro donde el solape mínimo no debe ser menor del 20% de la circunferencia de barrera de humedad.

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La lámina de aluminio se debe recubrir, en al menos una cara, con una capa delgada de polietileno. La cubierta de polietileno se debe adherir a la capa delgada de polímero de la hoja de aluminio y cubierta debe aplicarse para ajustar estrechamente con el núcleo protegido del cable. La fuerza necesaria para pelar la cinta de aluminio no será menor de 0,8 N por milímetro de anchura, cuando se realiza la prueba de acuerdo con la subclaúsula 19.2 de la publicación IEC 708-1. Cubierta interior

El núcleo del cable se debe cubrir con polietileno negro de baja densidad resistente a la intemperie con 2,5 + 0,5% de carbón negro. La cubierta debe ser razonablemente circular libre de picaduras, empalmes reparaciones u otra clase de defectos. El espesor nominal de la cubierta será de 1,0 mm. La cubierta debe satisfacer los siguientes requerimientos físicos: Resistencia a la tracción y elongación

La cubierta tendrá una tensión mecánica adecuada y plasticidad. La media de los valores medidos de resistencia de tracción no serán menor de 10 Mpa y la media de los valores medidos de elongación para rotura no serán menor del 350% cuando se prueben de acuerdo a la subclaúsula 9.2. de la publicación IEC 811-1-1. Elongación para rotura después del envejecimiento

La medida de los valores medidos no deben ser menor del 300% después de envejecimiento a 100º + 2ºC, para 10 x 24 h. de acuerdo con la subclaúsula 8.1 de la publicación IEC 811-1-2 Armadura

Cinta corrugada de acero de 0,15 mm. de espesor recubierta de un compuesto antioxidante. Cubierta exterior

La cubierta exterior será de polietileno negro de alta densidad resistente a la intemperie con 2,5mm ± 0,5% de carbón negro. La cubierta debe ser razonablemente circular libre de picaduras, empalmes reparaciones u otra clase de defectos. La cubierta debe cumplir los siguientes requerimientos físicos: Resistencia a la tracción y elongación.

La cubierta tendrá una tensión mecánica adecuada y plasticidad. La media de los valores medidos de resistencia de tracción no serán menor de 16.5 Mpa y la media de los valores medidos de elongación para rotura no serán menor del 300% cuando se prueben de acuerdo a la subclaúsula 9.2 de la publicación IEC 811-1-1.

Elongación para rotura después del envejecimiento.

La medida de los valores medidos no deben ser menor del 300% después de envejecimiento a 100º + 2ºC, para 10 x 24 h. de acuerdo con la subclaúsula 8.1 de la publicación IEC 811-1-2. La cubierta de polietileno debe tener un 2,5mm ± 0,5% de carbón negro bien disperso. El carbón negro que contiene la cubierta de polietileno debe medirse según la subclaúsula 11 de la publicación IEC 811-4.1. Resistencia al resquebrajamiento producido por fatiga ambiental debe cumplir las especificaciones de la subclaúsula 8 de la publicación IEC 811-4-1-procedimiento B. El Director de Obra podrá ordenar, previamente a la recepción definitiva, los ensayos y pruebas, tanto en origen como ya tendido, que considere oportunas para comprobar el correcto funcionamiento de la instalación. Normativa y referencia

- UNE 21123. Cables eléctricos de utilización industrial de tensión asignada 0,6/1 kV. - UNE-EN 60811. Métodos de ensayo comunes para materiales de aislamiento y cubierta de cables

eléctricos y de cables de fibra óptica - IEC Publicación 28. International Standard of Resistance for Copper - IEC Publicación 304. Standard colours for insulation for low frequency cables and wires - IEC Publicación 344. Guide to the Calculation of Resistance of Plain and coated Copper Conductors of

Low-Frequency Cables and Wires - IEC 60708 Low-frequency cables with polyolefin insulation and moisture barrier polyolefin sheath - SFS 5013. Telecommunication cables, Foam PE-insulated and PE-sheathed filled armoured underground

and underwater pair cable VMOPU - SFS 3159. Telecommunication cables. Material specification and test methods for PE-insulated and

sheathed outdoor cables.

Medición y abono

Esta unidad se medirá por METROS LINEALES (ML), realmente ejecutados y al precio del Cuadro de Precios Nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U923.0080 m Suministro e instalación cable de cobre de RV-SV 0.6-1kV 2x16mm2 - U923.0090 m Cable de cuadretes 7x4x0,9 mm2, EAPSP-R - U923.0100 u Empalme cable cuadretes 7x4x0'9 mm2 Reposición espira en calzada Definición

Regata en pavimento, tendido de cable de cobre formando una espira y recubrimiento.

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Ejecución

Características del cable: - Conductor: cobre. - Sección mínima: 2.5 mm2 - Aislamiento de Etileno Propileno - Cubierta: Neopreno. - Tensión máxima soportada: 1000 V. - Resistencia de aislamiento: > 2000 MΩ * Km - Temperatura de utilización: entre -25ºC y +150ºC. Se evitará la instalación de las espiras cerca de cualquier objeto metálico y cables de alta tensión enterrados que podrían afectar a la funcionalidad del sistema. Se ejecutarán regatas centradas en el carril correspondiente con dimensiones de de 4 a 7 cm de profundidad y de 4 a 10 mm de anchura. Las esquinas deberán cortes de grados 45º para evitar esquinas agudas que puedan dañar al cable. La ranura se limpiará mediante agua y aire comprimido para conseguir un alto grado de limpieza y sequedad antes de la introducción del cable y posterior vertido de la resina. Se tenderá el cable formando la espira cuadrada de 2 x 2 metros según detalle planos en y se recubrirá con resina epoxi y una capa de betún asfáltico. Posteriormente se procederá al tapado y recubrimiento de la ranura con una resina epoxi y betún asfáltico. El paso del cable desde el final de la regata hasta la arqueta se realizará mediante tubo PVC de 50mm. En su interior el cable será trenzado a razón de mínimo 10 vueltas por metro para evitar interferencias. Se evitarán los empalmes pero en caso de ser necesario por distancia a los detectores los empalmes deberán ser estancos y se realizarán en la arqueta. El cable hasta los detectores será de par trenzado apantallado con una sección por conductor de 2,5mm 2 Normativa de referencia

- UNE 135421-1:2004 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 1: Requisitos de funcionamiento y seguridad eléctrica.

- PNE 135421-2:2000 y UNE-EN 50293:2001 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 2: Compatibilidad Electromagnética.

- UNE 135421-3:2004 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 3: Requisitos funcionales y protocolos aplicativos

- UNE 135421-3-1:2004 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 3-1: Requisitos funcionales y protocolos aplicativos. Suministro de datos instantáneos.

- PNE 199031-4 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 4: Métodos de prueba y ensayo.

- UNE 135421-4-1:2007 Equipamiento para la señalización vial. Estaciones de toma de datos. Parte 4-1: Métodos de prueba y ensayo. Datos instantáneos.

- PNE 199031-3-2 Norma funcional y protocolos aplicativos de estaciones de toma de datos. Ampliación. Clasificación VxL

- PNE 199031-4-2 Propuesta de norma de métodos de prueba y ensayos de estaciones de toma de datos. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U923.0010 u Traslado y reconexionado de armario ERU y ETD Interna existente

Artículo 924. Comunicaciones Telefónica

Canalización subterránea Definición

Canalización subterránea compuesta por tubos de PVC y PEAD embebidos en prisma de hormigón y relleno con tierras procedentes de la excavación. Ejecución

La ejecución de las obras comprende las siguientes operaciones: Emplazamiento del trazado

Se efectuará el replanteo de la obra proyectada, asegurándose de la inexistencia de obstáculos al emplazamiento previsto y, en particular, se investigará la ausencia de impedimentos en el subsuelo, mediante calicatas de reconocimiento. Asimismo, se utilizarán equipos de detección cuando la complejidad del trazado lo requiera o siempre que se considere conveniente. La separación entre las canalizaciones de telecomunicaciones y las tuberías o conductos de otros servicios deberán ser como mínimo, las siguientes:

- Canalización de alumbrado o de fuerza: 25 cm con línea de alta tensión y 20 cm con baja tensión. - Con otros servicios (agua, gas, etc.) de 30 cm como mínimo

Excavación de la zanja

La rotura de pavimentos se efectuará de acuerdo con las disposiciones municipales y demás organismos oficiales con competencias en el área de actuación, procurando conservar los elementos del pavimento que tengan valor, de acuerdo a su posible aprovechamiento y procurando también afectar lo mínimo posible la vegetación. La rotura de pavimentos se efectuará mediante martillos rompedores, que serán manejados por un operario situado sobre el pavimento o bien montados sobre un brazo de máquina; también se pueden utilizar cortadoras de disco para pavimentos, que en ciertos casos excavan al mismo tiempo la zanja. En cualquier caso, se levantará solamente la superficie de pavimento estrictamente necesaria. De forma general se realizará la canalización en tierra a máquina, únicamente se ejecutará a mano en los casos en que no sea posible el acceso de la maquinaria o existan servicios u otros elementos que imposibiliten un trabajo continuo. Si la maquinaria empleada no es suficiente en roca, se emplearán explosivos, cumpliendo las disposiciones legales vigentes en la zona, obteniendo el correspondiente permiso y sin que se vean afectados los servicios o estructuras colindantes. Como destino de los productos obtenidos de la excavación, sobrantes en todo o en parte, en función de las condiciones requeridas, podrá optarse por su retirada a un vertedero, la utilización de contenedores o su retirada y posterior utilización. Las dimensiones de la excavación serán de acuerdo a planos, asegurando una distancia mínima desde la parte superior del prisma hasta el nivel del pavimento de 45 cm en acera , 60 cm en calzada y 100 cm en caso de cruce en carretera.

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Construcción del prisma.

Se compondrá de tubos embebidos en un prisma de hormigón HNE-20 que cumplirá lo especificado en el artículo 610 del PG3. Se verterá el hormigón hasta formar una solera de espesor de espesor según planos. Se colocarán los tubos de PVC y/o PE sobre los soportes distanciadores situados a intervalos de 70 cm. A continuación, se comprobará mediante el mandril de alineación la no existencia de obstáculos en su interior. La unión de los tubos entre sí se realizará por encolado e introducción del extremo recto de uno en el extremo en forma de copa del otro. Sobre los tubos se vierte el hormigón, en capas de espesor inferior a 10 cm, hasta llenar el hueco debajo de los tubos, y formar una pared a cada lado de éstos alcanzar la altura media de los conductos. Se verterá luego una capa de hormigón de sobre dicho nivel superior según planos, cuidando que quede bien apisonado. Seguidamente se volverá a verificar mediante el mandril de prueba que los tubos han quedado perfectamente alineados y lisos en su interior en toda su longitud, sin que existan puntos salientes que puedan dañar las cubiertas de los cables. Se utilizarán tapones de obturación en los conductos vacíos de las canalizaciones, evitando la entrada de agua, suciedad o gases así como roedores y otros animales en las arquetas de registro o galerías de edificios. Tubos de PVC

Serán de 63 y/o 110mm de diámetro, de sección circular y acabados con una embocadura para su acoplamiento a la copa del tubo anterior. Se unirán mediante una sustancia adhesiva especialmente preparada para ello por el método del machihembrado a presión. Los espesores de los tubos de PVC será de 1,8 mm. La elección de los distintos espesores tiene relación con los radios de curvatura de los mismos; los de espesor de 1,2 mm admiten un radio de 25 m mientras que el de 3,2 es de 18 m. Se usarán codos de PVC en puntos de la canalización con gran curvatura para cambiar de dirección y donde no sea posible adoptar dicha curvatura a base del curvado de los tubos. Tubo de PEAD

Se emplearán tubos flexibles de PEAD de 40 mm de diámetro y de sección circular, en configuración de monotubo o tritubo según planos. En caso de monotubo se utilizarán como subductos en el interior de los tubos de PVC de 110mm para permitir el tendido posterior de cable de fibra óptica en su interior. Tendrán unas características de deslizamiento que les haga adecuados, incluso con posibles empalmes, para el tendido por el interior de los conductos. A su entrada en arquetas o cámaras de registro, se anclarán al conducto en cuyo interior se alojan mediante tapones, o dispositivos similares. Relleno de excavaciones

Posteriormente se efectuará relleno y compactación de la capa superior con tierras procedentes de la excavación, en tongadas inferiores a 25 cm, para conseguir un grado de compactación del 95% del Próctor modificado.

Reposición de pavimento.

En calzadas con pavimento asfáltico se realizará el trazado y corte del pavimento mediante fresadora, a fin de conseguir un perfil vertical regular y limpio en los bordes del pavimento no demolido. A continuación se destruirá el pavimento asfáltico y bases si las hubiere. Una vez construida la canalización, se procederá a la reposición del firme y extendido de la capa asfáltica al mismo nivel de la circundante, cuidando que la unión quede en forma de estanca. En calzadas con pavimento de baldosa o adoquín se realizará la demolición, retirada, limpieza y en su caso, reposición de las baldosas, losetas, mosaicos, adoquines, etc., así como la sustitución de los no reutilizables por otros de semejante color, tono, tamaño y dibujo que los existentes. Normativa de referencia.

- Canalizaciones subterráneas en urbanizaciones y polígonos industriales (Norma NT.f1.003, Mayo de 1993).

- Canalizaciones subterráneas. Disposiciones generales. (Norma NT.f1.005). - UNE 133100-1:2002. Infraestructuras para redes de telecomunicaciones. - Parte 1: Canalizaciones subterráneas. - UNE 133100-3:2002. Infraestructuras para redes de telecomunicaciones. - Parte 3: Tramos Interurbanos. - UNE-EN 50086-2-4:1995 Sistemas de tubos para la conducción de cables. Parte 2-4: requisitos

particulares para sistemas de tubos enterrados. Medición y abono.

Se realizará medición y abono por metro lineal colocado, según Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U924.0020 m Canalización subterránea para comunicaciones tipo 12c 110+3 Sub - U924.0100 m Canalización subterránea para comunicaciones tipo 4c 110 - U924.0140 m Canalización subterránea comunicaciones tipo 12c 110+6 Sub - U924.0150 m Canalización horizontal (TOPO) de 1 tubo 600 + 8c 110mm - U924.0170 m Canalización subterránea comunicaciones tipo 8C 110+3SUB Cámara de registro Definición

Cámara de registro para instalaciones de telefonía. Ejecución

Las cámaras de registro son de planta rectangular u otras formas adaptadas a su función, ubicadas a cierta profundidad, de modo que de su techo emerge un buzón, sobre el que se sitúa el dispositivo de cubrimiento, cuya tapa queda al nivel del pavimento y deja, al ser levantada, un paso de hombre. El acceso a la cámara se realiza con escalera (móvil o fija) a través del citado buzón. Las cámaras de registro pueden ser prefabricadas o realizadas in situ.

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PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 110

La cámara de registro está formada por una solera que incorporará un pocillo de achique y rejilla. La solera tendrá una pendiente mínima del 1% hacia el pocillo, en cualquiera de sus cuatro faldones. El pocillo permitirá que se introduzca en él la cabeza de la manguera de la bomba de achique de aguas; la rejilla evitará que los operarios puedan introducir el pie en el pocillo, con riesgo de accidente. Las paredes, longitudinales (paralelas a la dirección hacia la central o cabecera de red) y transversales se ubicarán o fijarán los siguientes elementos: - Entradas de conductos y obturación de los mismos - Ganchos de tiro, para el enganche de las poleas en tendidos mecánicos de cables - Soportes para apoyo de cables. En general, constan de un elemento fijado a la pared, sobre el que se

fijan, a su vez, las plataformas horizontales que constituyen los distintos niveles de apoyo de los cables, si bien son admisibles sistemas con configuraciones distintas

- Techo, sobre el que no se fijará elemento alguno. - Buzón, apoyado en el techo, para el acceso a la cámara. Será circular, de 90 cm de diámetro interior. - Dispositivo de cubrimiento (marco y tapa), que se apoyará en el buzón, y estará equipado con cierre de

seguridad. Las cámaras normalizadas tendrán una profundidad máxima, desde el nivel del pavimento hasta el techo, de 3 m. Para mantener unas condiciones aceptables de seguridad y salud en el trabajo, la distancia mínima entre el nivel inferior de apoyo de cables y la solera, será de 30 cm. La distancia mínima entre el nivel superior de apoyo de cables y el techo, será de 50 cm. La entrada de los conductos superiores e inferiores no ha de respetar estas condiciones, debido a que los cables pueden curvar hasta su apoyo para conseguirlo, pero, en este caso, se garantizará, con los radios de curvatura citados de los cables, que éstos tienen un recorrido (curva y contracurva) admisible desde la salida del conducto hasta su primer apoyo. En las clases de cámaras que tienen la posibilidad de apoyo de cables en las dos paredes longitudinales, se bifurcará la canalización por su plano vertical de simetría, para el acceso a la pared transversal correspondiente de la cámara, desde una distancia tal que el radio de curvatura de los conductos sea admisible. La elección de las cámaras de registro a ejecutar en un lugar determinado se realiza una vez definidas las necesidades funcionales del proyecto y, por tanto, los tipos o prismas de canalización es decir, la magnitud del suministro demandado así como la profundidad a que discurrirá la misma y los correspondientes empujes del terreno. En el caso de cámaras de registro prefabricadas se cumplirá con lo especificado en el punto 8.4 de la norma UNE 133100-2:2002 Normativa de referencia.

- UNE 133100-2:2002.- Infraestructuras para redes de telecomunicaciones. Parte 2: Arquetas y cámaras de registro.

- Canalizaciones subterráneas en urbanizaciones y polígonos industriales (Norma NT.f1.003, Mayo de 1993).

- Canalizaciones subterráneas. Disposiciones generales. (Norma NT.f1.005). - Arquetas construidas in situ. F1.010. 2ª Edición, Octubre 1992. - Arquetas prefabricadas. ER.F1.007.

Medición y abono

Se realizará medición y abono en función de las unidades (Ud), realmente ejecutadas y según Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U924.0010 u Cámara de registro ABP - 924.0190 u Cámara de registro JP Desmontaje Definición

Desmontaje de poste existente de la compañía Telefónica. Ejecución

Previamente se habrá desmontado la línea aérea si la tuviera según prescripciones del presente pliego. Se procederá al desmontaje de las riostras y del poste afectado, demoliéndose su cimentación. Los elementos levantados y recuperados que puedan ser reutilizados se transportarán a vertedero o al almacén indicado el Director de las Obras, de acuerdo a normas de la compañía propietaria del servicio. Medición y abono.

Se realizará medición y abono en función de las unidades (Ud), realmente ejecutadas y según Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U924.0110 u Desmontaje poste telefónico Paso aéreo subterráneo con tubo acero galvanizado Definición

Salida a poste o fachada de canalización subterránea de telefonía. Ejecución

Las curvas de salida hacia los postes o fachada se adoptarán mediante la curvatura de los propios tubos o por medio de codos de PVC preformados, adecuados al modo de instalación y diámetro previstos. Para el acoplamiento de los tubos o codos de la canalización a los tubos que se fijan a la pared o poste, se podrán utilizar manguitos de reducción. Los manguitos de reducción serán de fundición conforme a la Norma UNE-EN 1559-3 u otro material que se adapte a las necesidades de este elemento. Los tubos de acero, de diámetro nominal 63 mm, serán conformes además a la Norma UNE 19042 y estarán galvanizados en caliente de acuerdo con la Norma UNE 37505, salvo en zonas roscadas, en las que la protección se podrá realizar con pintura de zinc.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 111

Toda la zona de los codos o tubos curvados se rellenará con hormigón sin recubrir el manguito de reducción o, si no hay manguito, la parte recta enterrada de los tubos tangente al paramento o poste. El manguito de reducción o los tubos de la canalización subterránea sobresaldrán aproximadamente 2 cm del nivel del terreno o pavimento. Todos los tubos (de la fachada o poste o de la canalización emergente), así como los manguitos de reducción, hasta ser ocupados, se taponarán eficazmente contra lluvia o agua de escorrentía o polvo. Medición y abono.

Se realizará medición y abono en función de las unidades (Ud), realmente ejecutadas y al precio del Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U924.0120 u Paso aéreo subterráneo con tubo acero galvanizado Cable líneas telefónicas Definición

Suministro y tendido de cable, tanto aéreo como canalizado, de la Compañía Telefónica.

Ejecución

Se repondrá el cable afectado con idénticas características al afectado siguiendo la normativa de la compañía.

Podrá ser: - Cable de fibra óptica holgado multitubo con cubierta tipo PKP. - Cable multipar de cobre con cubierta tipo EAP. En el tendido de cable se tendera aproximadamente un 10% mas de longitud que la zanja para poder dejar cocas en las arquetas previstas que faciliten las labores de colocación, reparación y mantenimiento por parte de la empresa propietaria del servicio. Antes de efectuar el tendido del cable se procederá a preparar el conducto, para lo cual será necesario revisar y limpiar bien a fin de que el arrastre se realice sin obstáculo alguno, y por tanto, con las mayores garantías de que el cable no sufrirá daño en esta operación. Inicialmente se pasará una cinta de acero por el conducto elegido a lo largo del recorrido definido entre las dos cámaras o arquetas que lo limitan. El tiro deberá ser suave y progresivo, evitando esfuerzos bruscos o excesivos que pudieran afectar a la envoltura del cable o a su propia estructura. Si por cualquier razón fuese necesario detener el tendido mientras el cable se encuentra entre dos cámaras, el operador del sistema de arrastre lo detendrá sin someter al cable a tensión alguna, en tanto no reciba orden en contra. Al iniciar de nuevo el tendido, la inercia del cable ha de ser superada por un incremento paulatino del tiro. El equipo para realizar tendidos estará formado, como mínimo, por cuatro personas. En el caso de tendido aéreo la preparación de las bobinas y las operaciones de tendido se ejecutarán con el mayor cuidado para evitar cualquier daño a la cubierta del cable. Para el tendido e izado de los conductores se utilizarán poleas de madera o de aleación de aluminio.

En el tendido se deben tomar todas las precauciones necesarias para evitar retorcer los conductores. Por el extremo de la línea a tender se ejercerá la tracción necesaria hasta conseguir la tensión que corresponda. Todos los cables utilizados deberán ser señalados e identificados para facilitar su posterior localización en las operaciones de conservación y mantenimiento. Los empalmes y conexiones de los conductores se efectuarán siguiendo métodos o sistemas que garanticen una perfecta continuidad del conductor y de su aislamiento. Asimismo, deberá quedar perfectamente asegurada su estanquidad y resistencia contra la corrosión que pueda originar el terreno. En el caso de desmontaje de cableado se deberá comprobar contactando con la compañía propietaria que la línea se ha desviado, repuesto o se encuentra fuera de servicio. Se realizará el desmontaje de la línea fuera de servicio con los medios mecánicos adecuados .El cable levantado y recuperado que puedan ser reutilizado, se transportará a vertedero o al almacén indicado por el Director de las Obras, de acuerdo a normas de la compañía propietaria del servicio Medición y abono

Esta unidad se medirá por METROS LINEALES (ML), realmente ejecutados y al precio del Cuadro de Precios Nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U924.0030 m Desmontaje cable en canalización - U924.0040 m Cable 16 f.o. Telefónica - U924.0050 m Cable 24 f.o. Telefónica - U924.0060 m Cable 32 f.o. Telefónica - U924.0070 m Cable 128 f.o. Telefónica - U924.0080 m Cable 1200 pares Telefónica - U924.0090 m Cable 50 pares Telefónica - U924.0130 m Desmontaje cable en tendido aéreo - U924.0160 m Cable 256 f.o. Telefónica

Artículo 925. Líneas eléctricas Este artículo detalla las tareas de reposición de redes de energía eléctrica de media tensión y baja tensión afectadas por las obras. De forma general se cumplirá todo lo dispuesto en REAL DECRETO 223/2008, de 15 de febrero, por el que se aprueban el Reglamento sobre condiciones técnicas y garantías de seguridad en líneas eléctricas de alta tensión y sus instrucciones técnicas complementarias ITC-LAT 01 a 09 así como el Reglamento Electrotécnico de Baja Tensión de agosto de 2002 y las Normas particulares de la Compañía Suministradora Iberdrola.

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Definición

Los materiales de las líneas de Media Tensión como apoyos, crucetas, aisladores, conductores serán de los materiales indicados en las Normas Particulares de Iberdrola que sean de aplicación: - MT 2.03.20 Normas Particulares para instalaciones de alta tensión (30 kV) y baja tensión. - MT 2.21.64 Proyecto Tipo línea Aérea de Media Tensión de Simple circuito con conductor de cobre C-50. - MT 2.21.66 Proyecto Tipo línea Aérea de Media Tensión de Doble circuito con conductor de aluminio

acero 100-AL1/17-ST1A. - MT 2.23.35 Diseño de puestas a tierra en apoyos de LAAT de tensión nominal igual o inferior a 20 kV. - MT 2.41.20. Proyecto tipo red aérea trenzada de Baja Tensión. Ejecución

Desmontaje de Apoyos de Media/Baja Tensión afectadas por las obras.

Previamente al desmontaje de los apoyos de media tensión, se asegurarán de que la línea aérea eléctrica está sin tensión. Posteriormente se desmontará los aisladores, conductor, y se procederá al desmontaje de la cruceta. Posteriormente se desmontará la parte superior del apoyo y después el inferior. Finalmente, se picará la base de hormigón del apoyo desmontado y se procederá a retirar el apoyo a almacén o vertedero. Desmontaje de Conductores de Línea Aérea de Media Tensión.

Previamente al desmontaje de los conductores de media tensión, se asegurarán de que la línea aérea eléctrica está sin tensión. Posteriormente se desmontará las tres fases de la línea eléctrica y se procederá a retirar el conductor de aluminio a almacén.

Montaje de Apoyos Metálicos.

Los apoyos deberán cumplir la NI 52.10.01. Apoyos de perfiles metálicos para líneas aéreas hasta 30 kV. Los apoyos estarán consolidados por fundaciones adecuadas o bien directamente empotrados en el terreno, asegurando su estabilidad frente a las solicitaciones actuantes y a la naturaleza del suelo. En apoyos de hormigón, se colocarán en cimentaciones monolíticas de hormigón. Los apoyos metálicos serán cimentados en macizos de hormigón. Los apoyos estarán constituidos por cabeza y fuste, éste último dependiendo de la altura nominal de los apoyos puede dividirse en dos o más tramos. La cabeza estará constituida por cuatro montantes unidos por celosías y presillas, todos ellos formados por angulares de lados iguales, preferentemente, según la norma UNE EN 10 056-1 y unidos entre sí por soldadura a tope. El Fuste estará constituido por cuatro montantes y celosías, ambos formados por angulares de lados iguales, preferentemente, según norma UNE EN 10 056-1 y unidos a través de tornillería. Los Perfiles de celosías, presillas, montantes, casquillos y placas base, serán angulares de lados iguales, de medidas y tolerancias según las normas UNE EN 10 056-1 y UNE EN 10 056-2 fabricados con acero S 275 JR ó S 355 JO según la norma UNE EN 10 025-2. Los apoyos de alineación serán de chapa metálica según la norma NI 52.10.10. Los apoyos de ángulo, dependiendo del valor de éste, podrán ser de alguno de los tipos indicados en el párrafo anterior, o bien de perfiles metálicos según la norma NI 52.10.01. Este último tipo es el indicado también para anclaje y fin de línea.

NI 52.10.01 APOYOS DE PERFILES METÁLICOS, SERIE C-500 a C-3000 (EMPOTRADOS)

Para cualquier característica no especificada en la presente norma, será aplicable lo establecido en la UNE 207 017.

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Los apoyos estarán constituidos por cabeza y fuste, éste último dependiendo de la altura nominal de los apoyos puede dividirse en dos o más tramos. La cabeza estará constituida por cuatro montantes unidos por celosías y presillas, todos ellos formados por angulares de lados iguales, preferentemente, según la norma UNE EN 10 056-1 y unidos entre sí por soldadura a tope. El Fuste estará constituido por cuatro montantes y celosías, ambos formados por angulares de lados iguales, preferentemente, según norma UNE EN 10 056-1 y unidos a través de tornillería.

Instalación de conductores de línea Aérea de Media Tensión.

El conductor cumplirá lo siguiente: - NI 54.63.01 Conductores desnudos de aluminio-acero para líneas eléctricas de alta tensión. - NI 54.63.01 Conductores desnudos de cobre para líneas eléctricas aéreas y subestaciones de alta

tensión Para la reposición de la línea de media tensión con conductor LA-110, se utilizará el conductor:

El conductor que contempla este Proyecto es de aluminio-acero galvanizado de 116,7 mm² de sección, según norma UNE-EN 50182, el cual está recogido en la norma NI 54.63.01 cuyas características principales son:

La temperatura máxima de servicio, bajo carga normal en la línea, no sobrepasara los 50ºC. La tracción máxima en el conductor, viene indicada en las tablas de tendido que se incluyen dentro de este proyecto tipo, y no sobrepasara, en ningún caso, el tercio de la carga de rotura del mismo. La tracción en el conductor a 15ºC y calma, no sobrepasara el 15% de la carga de rotura del mismo. Para la reposición de la línea de media tensión con conductor CU-50, se utilizará el conductor: Los conductores que contempla este Proyecto son de cobre de 50 mm2 de sección, según norma UNE 21012, los cuales están recogidos en la norma NI 54.10.01 y cuyas características principales son:

La temperatura máxima de servicio, bajo carga normal en la línea, no sobrepasara los 50ºC. La tracción máxima en el conductor, viene indicada en las tablas de tendido que se incluyen dentro de este proyecto tipo, y no sobrepasara, en ningún caso, el tercio de la carga de rotura del mismo.

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La tracción en el conductor a 15ºC y calma, no sobrepasara el 15% de la carga de rotura del mismo.

Montaje de Chapa Antiescalo.

Los antiescalos estarán formados por planchas que cubrirán la superficie del apoyo en una altura de 2 m, como mínimo. Para su fijación a los apoyos no se permitirá practicar taladros, remaches ni clavarlos directamente sobre los elementos estructurales de los apoyos (montantes, celosías, presillas). Las uniones entre los distintos elementos que conforman los antiescalos podrán realizarse por medio de engaste entre ellos, o bien por cosido a través de remaches, clavos, etc.. En caso de uniones por medio de remaches o clavos, estos no se practicarán a menos de 1,5 cm del borde de las chapas.

NI 52.36.02 ANTIESCALO PARA APOYOS DE PERFILES METÁLICOS

Designación Iberdrola a (mm) Material y cargas mecánicas Código

Mínimo Máximo

ANT 0,70 - 0,85 - AM 0,70 0,85 Material 5236604

ANT 0,85 - 1,00 - AM 0,85 1,00 · Metálico o de plástico 5236606

ANT 1,00 - 1,15 - AM 1,00 1,15 5236608

ANT 1,15 - 1,30 - AM 1,15 1,30 Cargas mecánicas 5236610

ANT 1,30 - 1,50 - AM 1,30 1,50 · EH = 150 daN 5236612

ANT 1,50 - 1,70 - AM 1,50 1,70 · EV = 150 daN 5236614

ANT 1,70 - 1,90 - AM 1,70 1,90 · Grado de protección Frontal = IP 3X ; IK 09

5236616

Montaje de Crucetas.

Las crucetas a utilizar serán metálicas, según las normas:

- NI 52.30.22 - Crucetas bóveda de alineación para apoyos de líneas eléctricas aéreas de tensión nominal hasta 20 kV.

- NI 52.31.02 - Crucetas rectas y semicrucetas para líneas eléctricas aéreas de tensión nominal hasta 20 kV.

- NI 52.31.03 - Crucetas bóveda de ángulo y anclaje para apoyos de perfiles metálicos de líneas eléctricas aéreas de tensión nominal hasta 20 kV

Deberán cumplir la NI 52.31.02 Crucetas rectas para apoyos de perfiles metálicos. Se emplean en líneas aéreas de Media Tensión para apoyos metálicos de esfuerzo nominal hasta 13000 daN.

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Para la reposición de la línea aérea de media tensión de doble circuito, las crucetas serán las siguientes:

Montaje de Cadenas de aisladores.

Serán de composite, resistente a las acciones de la intemperie, especialmente las variaciones de temperatura y la corrosión, debiendo ofrecer la misma resistencia a los esfuerzos mecánicos y poseer el nivel de aislamiento. La fijación de los aisladores a sus soportes se efectuará mediante roscado o sustancias que no ataquen ninguna de las partes, y que no sufran variaciones de volumen que puedan afectar a los propios aisladores o a la sujeción del aislador. Instalación de Anillo Cableado de toma de tierra.

Se deberá tener en cuenta el proyecto tipo MT 2.23.35 Diseño de puestas a tierra en apoyos de LAAT de tensión nominal igual o inferior A 20 KV. El sistema de puesta a tierra está constituido por uno o varios electrodos de puesta a tierra enterrados en el suelo y por la línea de tierra que conecta dichos electrodos a los elementos que deban quedar puestos a tierra. Los electrodos de puesta a tierra empleados son de material, diseño, dimensiones, colocación en el terreno y numero apropiados para la naturaleza y condiciones del terreno, de modo que garantizan una tensión de contacto dentro de los niveles aceptables.

El tipo o modelo, dimensiones y colocación (bajo la superficie del terreno) de los electrodos de puesta a tierra, que se incluyen en el presente MT, figuraran claramente en un plano que formara parte del MT de ejecución de la línea, de modo que pueda ser aprobado por el órgano competente de la Administración. Adecuación de Apoyos Existentes de Media Tensión.

Todo apoyo de media tensión anterior o posterior a una afección puede ser necesaria una adecuación de dicho apoyo, como un cambio de cruceta, cadena de aisladores, instalación de seccionadores, etc... Dichos trabajos puede solicitarlos la compañía suministradora en su informe de condiciones técnico-económicas de la afección. Medición y abono

Se medirá y abonará según los precios del Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo

- U925.0100 Ud. Apoyo celosia C-2000 16m. - U925.0101 Ud. Apoyo celosia C-3000 22m. - U925.0200 m Conductor LA-110. - U925.0201 Ud. Terminales para conductor LA-110. - U925.0202 m Terminales para conductor CU-50 - U925.0203 m Conductor Cu-50. - U925.0300 Ud. Cruceta recta RC2-15-S. - U925.0301 Ud. Cruceta recta RC2-10S. - U925.0303 Ud Cruceta recta RC-12,5-S - U925.0400 Ud. Cadena de amarre circuito simple . - U925.0401 Ud. Cadena de amarre circuito doble . - U925.0500 Ud. Sistema de puesta a tierra. - U925.0600 Ud. Juego de chapa antiescalo. - U925.0700 Ud. Proyecto legalización desvío. - U925.0701 Ud. Trabajos en tensión-descargos. - U925.0702 Ud. Trabajos en apoyos existentes. - U925.0800 Ud. Desmontaje de apoyo de lamt y retirada. - U925.0801 Ud. Desmontaje de conductor lamt. - U925.0802 Ud. Desmontaje de cadena de aisladores. - U925.0803 Ud. Desmontaje de apoyo de labt y retirada. - U925.0804 Ud. Desmontaje de conductor labt . Artículo 926. Gas Natural Este artículo detalla las tareas de reposición de redes de Gas. De forma general se cumplirá todo lo dispuesto en las normativas técnicas de las compañías suministradoras de servicios. Definición Este artículo detalla las tareas de reposición de las redes de gas natural afectadas por las obras. Se trata de reponer tubería de Acero de 6´´ en alta presión A y desvío de arqueta de válvulas de corte. Los desplazamientos de las redes afectadas se realizarán con tubería de acero, de la misma sección de las redes existentes. En los cruces de calzada, la tubería se instalará con una vaina de protección de acero de diámetro 8´´. Las válvulas serán de bola enterrable extremos acero DN-6" 150, según prescripciones de Gas Natural.

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De forma general se cumplirá todo lo dispuesto en las Normas Particulares de Gas Natural y las Normas UNE 60310:2011 y 60311:2011. En canalizaciones de acero, los elementos auxiliares (válvulas, filtros u otros) deben ser preferentemente de acero, debiendo ser este material fácilmente soldable en obra en los casos en que la unión con la canalización se realice por soldadura. Los elementos auxiliares deben ser probados antes de su instalación a una presión de 1,5 veces la presión máxima de operación. Si esta prueba puede perjudicar los órganos internos del elemento auxiliar, dicha prueba sólo debe hacerse con el cuerpo del mismo. Todas las soldaduras existentes en elementos auxiliares o accesorios de acero deben ser inspeccionadas por algún método no destructivo adecuado. Los accesorios y elementos auxiliares deben estar construidos con materiales adecuados y aptos para la función para la cual han sido diseñados y se deben ajustar preferentemente a normas UNE o EN que definan sus principales características así como las pruebas a que deban someterse. Las válvulas de cuerpo metálico deben cumplir los requisitos de la Norma UNE-EN 13774 y las válvulas construidas en polietileno deben cumplir los requisitos de la Norma UNE-EN 1555-4. Los accesorios (piezas de forma, bridas u otros) deben ser preferentemente del mismo material que la canalización. Ejecución

Profundidad de enterramiento y protecciones

La profundidad normal de enterramiento de las canalizaciones (distancia entre la generatriz superior de la canalización y el nivel del suelo) debe ser al menos de 0,80 m. Se deben considerar profundidades mayores en caso de existir riesgo de que las canalizaciones puedan ser deterioradas a consecuencia de trabajos agrícolas. Cuando la canalización se sitúe enterrada y próxima a otras obras o conducciones subterráneas, entre las partes más cercanas de las dos instalaciones debe disponerse de una distancia mínima de 0,2 m en los puntos de cruce y de 0,4 m en recorridos paralelos. Siempre que sea posible se deben aumentar estas distancias, de manera que se reduzcan los riesgos inherentes a la ejecución de trabajos de reparación y mantenimiento en la obra o conducción vecina. Cuando por razones justificadas no pueda respetarse la profundidad de enterramiento, se debe diseñar la canalización para resistir los esfuerzos mecánicos a que vaya a ser sometida. Como medida adicional, pueden interponerse losas de hormigón o planchas entre la tubería y la superficie del terreno, para reducir las cargas sobre la tubería a niveles suficientes de seguridad. Cuando por causas justificadas no puedan respetarse las distancias mínimas entre servicios, debe interponerse entre ambos servicios placas de material cerámico macizo, goma sintética o caucho, tela asfáltica u otro material de similares características dieléctricas y aislantes. Las canalizaciones de acero enterradas deben estar protegidas contra la corrosión externa mediante un revestimiento continuo plástico o de otro material de forma que la resistencia eléctrica, adherencia al metal, impermeabilidad al aire y al agua, resistencia a los agentes químicos del suelo, plasticidad y resistencia mecánica, satisfagan las condiciones a las que se verá sometida la canalización.

Inmediatamente antes de ser enterrada la canalización se debe comprobar el buen estado del revestimiento, mediante un detector de rigidez dieléctrica por salto de chispa tarado a 10 kV como mínimo u otro procedimiento similar, siendo precisa la emisión de un certificado que atestigüe la realización de la prueba con resultado favorable. Las zanjas deben prever el espacio necesario y suficiente para la ejecución del tendido de las tuberías, la realización de las uniones y la instalación de los accesorios. El tipo de zanja debe ser adecuado a la tipología de terreno. Cuando la naturaleza del terreno lo requiera, se debe recurrir al empleo de entibaciones, taludes u otros medios especiales de protección de las personas. El fondo de la zanja se debe preparar de forma que el tubo tenga un soporte firme, continuo y exento de materiales que puedan dañar la tubería. Igual consideración se debe tener con los materiales de relleno que puedan estar en contacto con la tubería. Durante la instalación de la canalización se deben tomar las precauciones necesarias para no dañar cualquier otra instalación cercana a la canalización de gas. Una vez instalada la canalización en la zanja y antes de efectuar las pruebas en obra se debe limpiar cuidadosamente el interior de la canalización y se debe retirar todo cuerpo extraño a la misma. La unión de los elementos constitutivos de la canalización (tubos, accesorios y elementos auxiliares) se debe efectuar preferentemente mediante soldadura. Las características mecánicas de la soldadura no deben ser inferiores a las del metal de los tubos. El procedimiento de soldadura (tipo y diámetro de los electrodos, número de pasadas, intensidad de la corriente, etc.) debe determinarse en cada caso tras ensayos apropiados. Los defectos en las uniones soldadas inspeccionadas se deben calificar según la Norma UNE-EN 12517 u otra de similar nivel de exigencia, aceptándose solamente las soldaduras con calificación 1 y 2. Deben vigilarse especialmente los excesos de penetración de las soldaduras. Las soldaduras de acero deben ser realizadas por soldadores de acero cualificados de acuerdo con la legislación vigente. Las uniones por bridas se deben limitar al conexionado de válvulas, equipos y accesorios especiales (juntas aislantes, dispositivos limitadores de presión, etc.). Las uniones roscadas se deben limitar a los acoplamientos de elementos auxiliares con diámetros inferiores a 40 mm. Los materiales empleados en la fabricación de uniones deben ofrecer la necesaria resistencia frente a las acciones físicas o químicas del gas transportado y del entorno donde se sitúe la canalización y garantizar la conservación de sus cualidades iniciales de estanquidad. Las uniones soldadas a tope se deben controlar mediante técnicas radiográficas en una proporción mínima del 10% en las uniones entre tubos, y en su totalidad en las uniones de tubos con accesorios o elementos auxiliares, así como en los casos especiales enumerados a continuación:

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- Los puentes, túneles, viaductos y, en general, todas las obras que en su caso se realicen para que la canalización atraviese determinados obstáculos.

- Los ríos, afluentes, canales y estanques. Las soldaduras deben comprobar por un procedimiento no destructivo adecuado. Todas las soldaduras de uniones no radiografiadas deben ser inspeccionadas visualmente. Los cambios de dirección de la canalización pueden realizarse utilizando: Curvas de gran radio de curvatura ejecutada a partir de tubos rectos por curvado (sin formación de pliegues), en fábrica (curvado en frío o en caliente) o a pie de obra (curvado en frío solamente), con un radio mínimo que garantice el mantenimiento de la sección circular en la curva. Curvas de pequeño radio de curvatura obtenidas en fábrica. Las curvas de pequeño radio de curvatura obtenidas en fábrica deben tener la consideración de accesorios en lo que se refiere a las pruebas a que se deben someter. Cuando se practique un taladro, tanto en nueva instalación como en una canalización a presión debe reforzarse la zona de unión. NOTA El refuerzo de la zona de unión se debe efectuar de acuerdo con la Norma ANSI B 31.8 u otra de similares condiciones de exigencia. Se realizarán maniobras por personal acreditado de gas natural para redes de alta presión a compuestas de obturaciones, taladros, equipos de intervención y accesorios necesarios para poder ejecutar el desplazamiento. Señalización de traza

En zonas de categoría de emplazamiento 1 y 2 según la Norma UNE 60302, el trazado de la tubería debe estar señalizado con postes indicadores u otro sistema análogo. En zonas de categoría de emplazamiento 3 y 4 es suficiente la colocación de un sistema adecuado de indicación de la existencia de la tubería de gas enterrada como por ejemplo pavimento singular, hitos planos o banda señalizadora. Cuando el trazado sea señalizado mediante postes, éstos se deben instalar de forma que desde uno cualquiera se tenga visión directa del siguiente y el anterior, tanto en los cambios de dirección, como en los tramos rectos. Pruebas

Antes de poner en servicio una canalización, se debe someter, entera o por tramos, a las pruebas de resistencia y de estanquidad. Estas pruebas deben estar de acuerdo con la Norma UNE-EN 12327 y se deben realizar preferentemente de forma conjunta. El equipo de medida de presión debe tener una clase mínima de 0,6, con un rango máximo de medida de 1,5 veces la presión de prueba. La temperatura debe ser medida con un instrumento con escala mínima de 1 ºC. Los resultados de todas las pruebas deben ser registrados. Solamente pueden ponerse en servicio las canalizaciones que hayan superado ambas pruebas, a excepción de extensiones cortas y uniones entre nueva canalización y canalización en servicio, que pueden ser verificadas con fluido detector de fugas u otro método apropiado a la presión de operación. Se debe seguir igual procedimiento para la comprobación de eventuales reparaciones.

Con el fin de no impedir el progreso tecnológico, se permite realizar las pruebas de resistencia y estanquidad con métodos y dispositivos que ofrezcan el mismo grado de confianza que el obtenido con la metodología descrita anteriormente. Cuando sea necesario, se debe proceder al secado de la canalización antes de su puesta en servicio. En la prueba de canalizaciones de polietileno se deben tener en cuenta las siguientes consideraciones adicionales:

- Se debe procurar no realizar las pruebas en obra en presencia de temperaturas ambiente inferiores de 0 ºC por su efecto en la PRCP (Presión crítica de propagación rápida de fisura).

- Pérdidas de presión durante el período de prueba a altas presiones, debidas al fenómeno de expansión lenta del polietileno.

- En el caso de que se emplee aire comprimido para la realización de pruebas, debe asegurarse el correcto filtrado del mismo para evitar que pase aceite al interior de la canalización. Además, debe evitarse que durante el período de prueba la temperatura del aire en el interior de la canalización supere los 40 ºC.

Prueba de resistencia mecánica

La prueba de resistencia mecánica debe preceder a la prueba de estanquidad cuando ambas se efectúen por separado. Tanto en las tuberías de acero como en las de polietileno, el fluido de prueba sólo puede ser agua, aire o gas inerte. En el caso de tuberías de polietileno se debe utilizar preferiblemente aire o gas inerte como fluido de prueba. En ambos casos se debe someter a la canalización a una presión de prueba superior a la MIP. La presión de prueba nunca debe superar el valor de 0,9 × PRCP en el caso de canalizaciones de polietileno. Todas las pruebas de resistencia, sin excepción, deben tener una duración mínima de 6 h a partir del momento en que se haya estabilizado la presión de prueba. Prueba de estanquidad.

Cuando la prueba de resistencia se haya efectuado con agua, la de estanquidad se debe hacer o bien con aire o gas inerte a una presión con un valor mínimo de 1 bar, o bien con agua, en cuyo caso se debe realizar a la misma presión de la prueba de resistencia. Los equipos de medida deben ser acordes con la presión de prueba. En el caso de que la prueba de resistencia se haya efectuado con aire o gas inerte, la prueba de estanquidad se debe hacer entonces sólo con aire o gas inerte y con el mismo criterio que el párrafo anterior. La duración de la prueba debe ser, como mínimo, de 24 h a partir del momento en que se haya estabilizado la presión de prueba.

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Prueba conjunta de resistencia y estanqueidad

La prueba conjunta se debe efectuar a una presión superior a la MIP, y su duración debe ser, como mínimo, de 24 h a partir del momento de estabilización de la presión de prueba. Puesta en servicio

El llenado de gas de la instalación de distribución se debe efectuar de manera que se evite la formación de mezcla aire-gas comprendida entre los límites de inflamabilidad del gas. Para ello la introducción del gas se debe efectuar a una velocidad que reduzca el riesgo de mezcla inflamable en la zona de contacto o se deben separar ambos fluidos con un tapón de gas inerte o pistón de purga. Asimismo, el procedimiento de purgado de una instalación se debe realizar de forma controlada. Medición y abono

Se medirá y abonará según los precios del Cuadro de Precios nº1. Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U926.0100 m. Tubería de acero 6´´ gas - U926.0101 Ud. Accesorios de acero - U926.0102 Ud. Vainas de protección acero 8´´ - U926.0103 Ud. Ensayos no destructivos alta presión A - U926.0104 Ud. Maniobras en alta presión - U926.0105 Ud. Dirección y estudios por gas natural - U926.0106 Ud. Servicio técnico y administrativo gn - U926.0107 Ud. Arqueta válvulas gas natural 2m x 1,5m

Artículo 927. Reposición de Saneamiento Definición

Consiste en la construcción de nuevas conducciones, o bien la protección de conducciones existentes mediante losas de hormigón armado. Las tuberías a reponer son de diámetros y materiales diversos, y se plantea su sustitución, a grandes rasgos, con tuberías de fundición en abastecimiento o mediante tubos de hormigón armado en saneamiento. Ejecución

La modificación de estos servicios incluye básicamente los siguientes conceptos: - Excavación en zanjas. - Colocación de cama granular de asiento. - Colocación de los tubos. - Relleno con suelo seleccionado. - Relleno con productos de la propia excavación, seleccionados. - Valvulería. - Arquetas y Pozos de Registro. - Protecciones en pasos bajo calzada con tubería de hormigón armado (abastecimiento) o con

recubrimiento de hormigón en masa (saneamiento). Se estará a lo indicado en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares del Proyecto de Reposición, en el cual se definen con mayor profundidad las actuaciones previstas.

Medición y abono

Se medirá y abonará según los precios del Cuadro de Precios nº1.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U927.0010 m. Tubo de fundición de DN=500 i/piezas especiales

Artículo 929. Reposición de riego Definición

Reposición de líneas de riego que quedan bajo calzada o zona de dominio público

Ejecución.

Se protegerán con tubo de hormigón armado las redes bajo calzada, y recubrirán de hormigón en masa hasta 20 cm sobre la clave exterior del tubo, según la definición en planos y con una distancia mínima hasta la rasante de 1 m. En tierras la distancia de clave a rasante se reduce a un mínimo de 75 cm. Las conducciones se recubrirán con material seleccionado hasta un mínimo de 20 cm sobre la clave exterior del tubo. Se seguirán las disposiciones dispuestas por la entidad gestora. Cambios en materiales empleados o disposición de la reposición serán aprobados por las compañías o entidades gestoras y por la Dirección de obra.

Medición y abono.

Se medirán y abonarán por unidad (u) realmente ejecutadas, medidas en el terreno. No serán de abono suplementario los excesos sobre lo dispuesto en proyecto que no hayan sido aprobados por la Dirección de Obra.

Unidades de obra englobadas en este artículo.

- U929.0010 m. Reposición de acequia de riego en sección abierta, área libre < 0,5x0,5 m - U929.0020 m Reposición de acequia de riego en sección abierta, área libre < 1 m2 - U929.0100 m Hormigón armado HA-25 en acequias y arquetas de riego, cuantía de acero igual

o inferior a 40 kg/m3 - U929.0050 m Tubo de PVC de DN 1200 mm - U929.03000 d Día de bombeo provisional acequia durante trabajos de reposición

Capítulo II. Reposición de servicios y Varios

Artículo 950. Gestión de residuos De acuerdo con lo dispuesto en el artículo 5 del Real Decreto 105/2008, de 1 de febrero, por el que se regula la producción y gestión de los residuos de construcción y demolición, el productor de los residuos, es decir, la persona física o jurídica que ejecute la obra, estará obligada a presentar a la propiedad de la misma un plan, Plan de Gestión de Residuos de Construcción y Demolición, que refleje como llevará a cabo las obligaciones que le incumban en relación con los residuos, en particular las recogidas en el presente Estudio de Gestión de Residuos de Construcción y Demolición y en el citado Real Decreto. El plan, una vez

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aprobado el por la Dirección Facultativa y por la propiedad, pasará a formar parte de los documentos contractuales. Ejecución

Demoliciones

Se realizará desbroce del terreno, demoliciones de firme, de cerramientos y demoliciones de obras de fábrica y derribo de estructuras de hormigón y fresado de asfalto así como diversas edificaciones existentes. Asimismo se prevé el desmontaje de postes telefónicos y de señalización vertical y elementos de balizamiento y el levantamiento de barrera metálica tipo bionda y de conducción de fibrocemento. Como norma general, se procurará actuar retirando los elementos contaminantes y/o peligrosos, en el caso de que existiesen, tan pronto como sea posible. La conducción de fibrocemento, catalogada como residuo peligroso por ser material de construcción que contiene Amianto (código LER: 17 06 05), ha de ser manipulado con extremo cuidado dado su carácter cancerígeno. Acopio y almacenamiento.

Con el fin de facilitar la recogida así como la gestión y eliminación de los residuos generados durante la ejecución de las obras, se instalarán puntos limpios en distintos lugares estratégicos del ámbito de actuación. Se entiende por puntos limpios las zonas destinadas al acopio ordenado, temporal y selectivo de los residuos generados durante las obras. Para crearlos bastará con ubicar en un área impermeabilizada una serie de contenedores claramente distinguibles entre sí, dispuestos de forma ordenada sobre el terreno, abiertos o cerrados según las necesidades, y debidamente señalizados para su correcta identificación y utilización, empleando el contenedor que corresponda a cada tipo de residuo. Las zonas destinadas a la ubicación de puntos limpios deberán reunir las siguientes características:

- Ser muy accesibles al personal de obra, estando debidamente señalizado para su fácil localización. - Ser accesibles para los vehículos de transporte encargados de la retirada de cada uno de los tipos

de residuos y contenedores. - No ser un estorbo para el progreso y normal desarrollo de las obras, ni entorpecer el tránsito de

maquinaria y vehículos por el ámbito de actuación. Así mismo, el Punto limpio no se podrá ubicar en zonas próximas a cauces. De todos modos deberá ser aprobado previo al inicio de las obras, por la Dirección de Obra, tal y como queda reflejado en el artículo 4.1 (apartado 5º) del Real Decreto 105/2008, de 1 de febrero, por el que se regula la producción y gestión de los residuos de construcción y demolición. Previo acuerdo con la Dirección de Obra el punto limpio puede incluir las instalaciones para el acopio de materiales y para el mantenimiento y estacionamiento de la maquinaria. El depósito temporal de los escombros, se realizará bien en sacos industriales iguales o inferiores a 1 metro cúbico, contenedores metálicos específicos con la ubicación y condicionado que establezcan las

ordenanzas municipales. Dicho depósito en acopios, también deberá estar en lugares debidamente señalizados y segregados del resto de residuos. El depósito temporal para RCDs valorizables (plásticos, chatarra, etc.), que se realice en contenedores o en acopios, se deberá señalizar y segregar del resto de residuos de un modo adecuado. Los contenedores deberán estar pintados en colores que destaquen su visibilidad, especialmente durante la noche, y contar con una banda de material reflectante de, al menos, 15 centímetros a lo largo de todo su perímetro. En los mismos debe figurar la siguiente información: razón social, CIF, teléfono del titular del contenedor/envase, y el número de inscripción en el Registro de Transportistas de Residuos. El responsable de la obra a la que presta servicio el contenedor adoptará las medidas necesarias para evitar el depósito de residuos ajenos a la misma. Los contenedores permanecerán cerrados o cubiertos, al menos, fuera del horario de trabajo, para evitar el depósito de residuos ajenos a las obras a la que prestan servicio. Los puntos de recogida que, con carácter temporal, se habiliten en los puntos limpios, dispondrán distintos contenedores para cada tipo de material, según la codificación que se muestra en la siguiente tabla.

Tipo de residuos Tipo de contenedor Código cromático Destino final de residuos

Escombros y otros residuos inertes (ladrillos, metal, hormigón, elementos vegetales)

Abierto Gris (metálico) Vertedero de inertes

Residuos de origen urbano (orgánicos) Estanco Verde oscuro Vertedero de R.S.U

Papel y cartón Estanco Azul Reciclaje

Envases y residuos de envases (Plásticos, bricks, latas, …)

Estanco Amarillo Reciclaje

Aceites usados e hidrocarburos Estanco Negro Reciclaje

Madera Abierto Marrón Reciclaje

Materias peligrosas Abierto Negro Gestor de residuos peligrosos

Los residuos considerados como peligrosos o potencialmente peligrosos se han de gestionar convenientemente para evitar que se produzcan fugas al medio y se mezclen con residuos considerados no peligrosos. Se deberá reservar un espacio en la obra para almacenar este tipo de residuos, de tal forma que queden separados físicamente del resto de residuos situado alejado del tránsito habitual de la maquinaria de obra. El área de acopio deberá estar techada para proteger los contenedores o bidones de las inclemencias del tiempo.

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El lugar de almacenamiento deberá estar diseñado para evitar posibles derrames o fugas de residuos peligrosos mediante cubetos de retención. Además el terreno sobre el que se asiente deberá estar completamente impermeabilizado, mediante la instalación de un geotextil impermeable con el fin de prevenir la posible contaminación del suelo, de las aguas subterráneas o del agua de escorrentía, como consecuencia del vertido accidental de residuos peligrosos. También se instalará un sistema de drenaje que garantice la recogida de las escorrentías para posteriormente darles el adecuado tratamiento. Además dispondrá de un vallado perimetral que separe la zona del trasiego habitual de la obra. Los contenedores o bidones deberán almacenarse en posición vertical de modo que queden protegidos de las inclemencias meteorológicas (viento, precipitaciones e insolación) y se retengan los posibles derrames accidentales. Previo acuerdo con la Dirección de Obra se podrá utilizar otro sistema para el almacenaje de los bidones siempre que se garanticen las condiciones de seguridad. Dichos contenedores o bidones de almacenamiento de residuos peligrosos, deberán estar convenientemente etiquetados según el tipo de RP que puedan admitir y estar tapados. Además, en los mismos deberá figurar la información expuesta anteriormente. Se podrá, previo acuerdo con la Dirección de Obras, instalar en la zona para la recogida selectiva de residuos peligrosos una zona destinada al mantenimiento de la maquinaria. La recogida de residuos peligrosos se realizará con una periodicidad máxima de 6 meses. En el presente proyecto se genera de forma directa un residuo químico peligroso como son los sobrantes de desencofrantes y de pinturas de marcas viales. Así mismo, durante la ejecución de las obras se tiene previsto la afección a unos 46 metros lineales de conducción de fibrocemento, que habrá que retirar y reponer por una adecuada. Dicho residuo está catalogado como residuo peligroso por ser material de construcción que contiene Amianto (código LER: 17 06 05), el cual ha de ser manipulado con extremo cuidado dado su carácter cancerígeno (está prohibido en la construcción). Separación y manejo

En el equipo de obra se deberán establecer los medios humanos, técnicos y procedimientos de separación que se dedicarán a cada tipo de RCD. El poseedor de los residuos estará obligado, mientras se encuentren en su poder, a mantenerlos en condiciones adecuadas de higiene y seguridad, así como a evitar la mezcla de fracciones ya seleccionadas que impida o dificulte su posterior valorización o eliminación. Los residuos de construcción y demolición deberán separarse en las siguientes fracciones, cuando, de forma individualizada para cada una de dichas fracciones, la cantidad prevista de generación para el total de la obra supere las siguientes cantidades:

- Hormigón (LER17 01 01): 80 t - Ladrillos, tejas, cerámicos (LER 17 01 03): 40 t - Metal (LER 17 04 07): 2 t - Madera (LER 17 02 01): 1 t - Vidrio (LER 17 02 02): 1 t - Plástico (LER 17 02 03): 1 t - Papel y cartón (LER 15 01 01): 0,5 t

Los restos de lavado de canaletas de las autohormigoneras, cubetas y herramientas serán tratados como residuos de hormigón. Para todas aquellas tierras que se vayan a reutilizar en labores de restauración, deberá seguirse, metódica y escrupulosamente, un plan de recuperación y traslado del mismo de las superficies en que se lleven a cabo tareas de excavación en desmonte de las mismas a zonas potencialmente mejorables.

- La operación de retirada de la capa de tierra vegetal debe llevarse a cabo con sumo cuidado, con el fin de no alterar la estructura del suelo. El acopio se realizará en cordones de sección trapecial, de altura no superior a 3 m. con el objeto de evitar compactaciones excesivas que alterasen sus cualidades y para facilitar su futura reutilización en tareas de restauración.

- Así mismo, se deben utilizar espacios abiertos fuera de la zona de exclusión (zonas con capacidad de acogida muy baja por presentar elementos de elevado interés ecológico), y si el tiempo de acopio se prevé superior a un año, se deberán sembrar los acopios de gramíneas y leguminosas.

La manipulación de los residuos considerados como peligrosos o potencialmente peligrosos se realizará con las protecciones adecuadas a la peligrosidad del mismo y, en cualquier caso, cumpliendo con la legislación nacional y autonómica de aplicación. En cuanto a los residuos peligrosos de generación directa, se tomarán las siguientes precauciones:

- Los sobrantes de desencofrantes (código LER: 07 07 01) considerado como residuo químico peligroso deberá colocarse en un contenedor señalizado adecuadamente y destinarlo a un gestor adecuado así como asegurarse el cierre de envases por posible mezcla de contenidos de envases.

- La conducción de fibrocemento, catalogada como residuo peligroso por ser material de construcción que contiene Amianto (código LER: 17 06 05), ha de ser manipulado con extremo cuidado dado su carácter cancerígeno (está prohibido en la construcción). Los obligaciones legales para su manipulación son las siguientes:

o Sólo las empresas capacitadas para trabajar con amianto pueden llevar a cabo este trabajo.

o Antes de iniciar el trabajo de retirada de la conducción, se deberá pedir toda la información posible referente a dicha conducción, con el fin de detectar los materiales que, supuestamente, contienen amianto. Si no, deben dar por respuesta la presencia de amianto y actuar en consecuencia.

o El gestor deberá realizar una evaluación de riesgos para determinar el tiempo de exposición e intensidad al amianto que se va a producir como consecuencia de la retirada de la conducción.

o El gestor deberá elaborar un plan de trabajo antes del inicio de la retirada de la conducción, basado en los resultados de la evaluación de riesgos (efectuada previamente) de las labores que han de realizarse. En él debe especificarse que tipo de exposición van a sufrir los trabajadores, y otras personas que puedan estar afectadas, y cuál será su amplitud.

o La formación de polvo de amianto en la zona de trabajo debe evitarse por todos los medios. Se deberá vigilar que el gestor de dicho residuo no disperse el amianto fuera de su zona de trabajo.

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o Una vez finalizados los trabajos, el gestor deberá verificar la ausencia de amianto en el lugar de trabajo.

La separación en fracciones realizará por el poseedor de los residuos dentro de la propia obra en que se produzcan. Sólo en caso de que se justifique la falta de espacio físico en la obra, el poseedor podrá encomendar la separación de fracciones a un gestor de residuos en una instalación de tratamiento de residuos de construcción y demolición externa a la obra. En este último caso, el poseedor deberá obtener del gestor de la instalación documentación acreditativa de que éste ha cumplido, en su nombre, la obligación recogida en el presente apartado En aquellos casos en que los residuos generados no superen los valores límite las fracciones, de alguna o de todos los residuos, o, que no se correspondan con ninguna de las fracciones anteriores, se deberá separar los residuos de construcción y demolición, como mínimo, en las siguientes fracciones:

- Si el poseedor realiza la separación selectiva en obra los residuos deberán fraccionarse en:

o Inertes: se encontrará compuesto, además de los residuos generados en los trabajos de excavación, por mezclas de hormigón, ladrillos, tejas y materiales cerámicos que no contienen sustancias peligrosas. Para su identificación se empleará el código LER 17 01 07.

o No peligrosos: en esta fracción se incluirán todos aquellos residuos que no se consideren ni inertes ni potencialmente peligrosos. Para su identificación se empleará el código LER 17 09 04: “Residuos mezclados de construcción y demolición que no contienen, mercurio, PCB ni sustancias peligrosas”.

o Potencialmente Peligrosos: dentro de este grupo se incluirán todos aquellos residuos que se consideren perjudiciales o peligrosos para la salud humana o para el medio ambiente. Para su identificación se empleará el código LER 17 09 03*: “Otros residuos de construcción y demolición que contienen sustancias peligrosas”.

Carga y transporte

Se deberá asegurar en la contratación de la gestión de los RCDs, que el destino final (Planta de Reciclaje, Vertedero, Cantera, Incineradora, Centro de Reciclaje de Plásticos/Madera…) son centros con la autorización autonómica de la Conselleria de Infraestructuras, Territorio y Medio Ambiente., así mismo se deberá contratar solo transportistas o gestores autorizados por dicha Conselleria, e inscritos en los registros correspondientes. Asimismo se realizará un estricto control documental, de modo que los transportistas y gestores de RCDs deberán aportar los vales de cada retirada y entrega en destino final. Para aquellos RCDs (tierras, pétreos…) que sean reutilizados en otras obras o proyectos de restauración, se deberá aportar evidencia documental del destino final. El transportista entregará un certificado donde se indique, como mínimo:

- Fecha. - Identificación del poseedor. - Identificador del productor. - Obra de procedencia (núm. de licencia). - Cantidad, expresada en toneladas o metros cúbicos, o en ambas cuando sea posible. - Tipo de residuos entregado, codificado arreglo a la lista europea de residuos publicada por Orden

MAMA/304/2002, de 8 de febrero. - Identificación de las operaciones de destino.

El transporte se realizará en un vehículo que tenga unas características adecuadas al residuo a transportar, dotado de aquellos elementos que se consideren suficientes para su desplazamiento correcto, tal y como se detalla a continuación:

- Carga y transporte de tierra, materiales pétreos y asfaltos. - Se utilizará una pala cargadora para la carga sobre camión de los residuos correspondientes a

tierras, materiales pétreos, asfaltos y cualquier otro residuo no peligroso que se almacene, previo acuerdo con la Dirección de Obra, en caballones. En cualquier caso durante la operación de carga se tomarán las precauciones necesarias para conseguir unas condiciones de seguridad suficientes.

- El transporte se realizará en un camión bañera o un camión volquete adecuado para el tipo de material que debe transportar. El camión estará dotado de los elementos necesarios para evitar la caída de carga durante el transporte. Durante los trayectos la carga se cubrirá con una lona de manera que se evite la emisión de polvo al ambiente.

- El trayecto a recorrer en el interior de la obra cumplirá las condiciones de anchura libre y pendiente adecuadas a la maquinaria a utilizar.

- Se evitará la mezcla del material pétreo con otros tipos de residuos de tal forma que se favorezca el reciclaje o reutilización del material extraído.

- Los transportes de tierras y material de excavación o rebaje, o residuos de la construcción, entre dos puntos de la misma obra o entre dos obras, deberán ser aceptados por la Dirección Facultativa.

- Carga y transporte del resto de residuos no peligrosos

- Para el trasporte de aquellos residuos, cuya recogida se prevé utilizando contenedores, se utilizarán camiones porta-contenedores.

- Éstos estarán dotados de los mecanismos y elementos adecuados según el tipo de contenedor (equipo de gancho para contenedores cuadrados o equipo de cadenas para contenedores de escombrera).

- La operación de carga se hará con las precauciones necesarias para conseguir unas condiciones de seguridad suficientes.

- El camión estará dotado de los elementos de protección de la carga adecuados para evitar que se produzcan pérdidas y que se emita polvo al ambiente durante el transporte.

- El trayecto a recorrer en el interior de la obra cumplirá las condiciones de anchura libre y pendiente adecuadas a la maquinaria a utilizar.

- Carga y transporte de residuos peligrosos - La operación de carga de los residuos peligrosos se realizará tomando las precauciones

necesarias para conseguir unas condiciones de seguridad suficientes. - El transporte se realizará en un vehículo adecuado, para el material que se desea transportar,

dotado de los elementos necesarios para su correcto desplazamiento, de modo que se garantice que no se produzcan derrames accidentales de residuos peligrosos.

El trayecto a recorrer, en el interior de la obra, cumplirá las condiciones de anchura libre y pendiente adecuadas a la maquinaria a utilizar, y estará debidamente indicado.

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Control Documental

La gestión (tanto documental como operativa) de los residuos peligrosos que se hallen en una obra de derribo o se generen en una obra de nueva planta se regirá conforme a la legislación nacional vigente (Ley 22/2011, Real Decreto 833/88, R.D. 952/1997 y Orden MAM/304/2002), la legislación autonómica (Ley 10/2000, etc.) y los requisitos de las ordenanzas locales. Asimismo los residuos de carácter urbano generados en las obras (restos de comidas, envases, lodos de fosas sépticas, etc.), serán gestionados acorde con los preceptos marcados por la legislación y autoridad municipales. Se evitara en todo momento la contaminación con productos tóxicos o peligrosos de los plásticos y restos de madera para su adecuada segregación, así como la contaminación de los acopios o contenedores de escombros con componentes peligrosos. En el documento que acredite la entrega de los residuos a un gestor deberá figurar la información detallada en el apartado anterior. En caso de que el gestor al que se entreguen los residuos únicamente efectúe operaciones de recogida, almacenamiento, transferencia o transporte, en el documento de entrega figurará el gestor de valorización o eliminación ulterior. La documentación correspondiente a cada año natural deberá conservarse durante los cinco años siguientes. Es obligación del contratista proporcionar a la Dirección de Obra y a la Propiedad los certificados de los contenedores empleados así como de los puntos de vertido final, ambos emitidos por entidades autorizadas y homologados por la Generalitat Valenciana. Deberá efectuarse un control documental del seguimiento de los residuos generados, debiéndose reflejar el tipo de residuo generado, fecha o periodo de generación, cantidad generada, tratamiento previo, tipo de gestión, fecha de gestión y observaciones necesarias. Limpieza de las obras y desmantelamiento de las instalaciones auxiliares.

Es obligación del Contratista mantener limpias las obras y su entorno tanto durante la fase de construcción como al finalizar las obras. Así como ejecutar todos los trabajos y adoptar las medidas que sean necesarias con el fin de evitar acopios o vertidos incontrolados de residuos que puedan afectar al medio natural. Una vez finalizadas las obras se debe proceder al desmantelamiento de la instalación para el almacenamiento, manejo, separación y, en su caso, otras operaciones de gestión de los residuos de construcción y demolición; a su limpieza y a la restauración de los terrenos temporalmente ocupados. Medición y abono

Todas las unidades de demolición del presupuesto incluyen carga y transporte de residuos hasta vertedero o centro de gestión autorizado hasta 60Km. Todas las unidades de excavación incluyen carga y transporte de residuos hasta vertedero o centro de gestión autorizado hasta 10Km.

La gestión de los residuos no peligrosos de carácter no pétreo (cartón-papel, madera, vidrio, plásticos y metales incluidos envases y embalajes de estos materiales así como biodegradables del desbroce), se abonará por t de volumen de dichos residuos realmente producidos e incluirá la carga y transporte de los mismos a planta de valorización por transportista autorizado a una distancia de 20km (considerando ida y vuelta) en camiones basculantes de hasta 16 t cargados con pala cargadora, incluyendo canon de entrada a planta.

La gestión de los residuos no peligrosos de carácter pétreo (hormigón, ladrillos, tejas y materiales cerámicos o mezclas de éstos), se abonará por t de volumen de dichos residuos realmente producidos e incluirá la carga y transporte de los mismos a planta de valorización por transportista autorizado a una distancia de 20km (considerando ida y vuelta) en camiones basculantes de hasta 16 t cargados con pala cargadora, incluyendo canon de entrada a planta.

La gestión de las tierras y pétreos de excavación, se abonará por t de volumen de dichos residuos realmente producidos e incluirá la carga y transporte de los mismos a planta de valorización por transportista autorizado a una distancia de 20km (considerando ida y vuelta) en camiones basculantes de hasta 20 t, incluyendo canon de entrada a planta.

La gestión de los residuos peligrosos, se abonará por t de volumen de dichos residuos realmente producidos e incluirá la carga y transporte de los mismos a planta de valorización por transportista autorizado a una distancia de 20km (considerando ida y vuelta) en camiones basculantes de hasta 16 t cargados con pala cargadora, incluyendo canon de entrada a planta.

La clasificación de residuos (excepto de tierras y pétreos de la excavación) y recogida selectiva se abonará por t de volumen realmente clasificado y depositado en la zona principal de almacenamiento de residuos de la obra mediante medios manuales y mecánicos.

En el caso particular de la gestión residuo de amianto proveniente de la retirada de la conducción de fibrocemento, se medirá y se abonará según lo establecido en el Cuadro de Precios para la unidad correspondiente en el capítulo de reposición de servicios, excepto las tasas a vertedero autorizado del amianto que se abonarán de forma independiente en el capítulo de gestión de residuos.

En el caso particular de la gestión residuo de amianto proveniente de la retirada de la conducción de fibrocemento, se medirá y se abonará según lo establecido en el Cuadro de Precios para la unidad correspondiente en el capítulo de reposición de servicios, excepto los certificados y las tasas a vertedero autorizado del amianto que se abonarán de forma independiente en el capítulo de gestión de residuos.

Las unidades de obra definidas para la adecuación de parcelas para instalaciones auxiliares de gestión se medirán y abonarán según lo establecido en el Cuadro de Precios para la unidad correspondiente.

Las unidades de obra definidas dentro del capítulo de Gestión de Residuos, incluye todos los cánones, tasas y gastos por la disposición de cada tipo de residuo en el tipo de centro definido en el Anejo.

Unidades de obra englobadas en este artículo. - 950.0010 t. Clasificación y recogida selectiva - 950.0020 t. Gestión de RNP no pétreo - 950.0030 t Gestión de RNP pétreos - 950.0040 t Gestión de tierras - 950.0050 t Gestión de RP - U950.0100 t Gestión de residuos de amianto - U950.0110 m2 Impermeabilización área gestión RP y mantenimiento maquinaria - U950.0150 ud Depósito separados de hidrocarburos instalado

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Artículo 980. Limpieza de las obras Definición Se trata esta unidad de obra de la limpieza previa a la recepción, ordenada por la Orden Ministerial de 31 de agosto de 1987, sobre señalización, balizamiento, defensa, limpieza y terminación de obras fijas fuera de poblado. Ejecución Se retirarán a vertedero autorizado los materiales sobrantes o desechados, los escombros, las obras auxiliares, las instalaciones, almacenes o edificios que no sean precisos para la conservación y explotación de las obras. Esta limpieza se extenderá a las zonas de dominio público, y también a los terrenos que hayan sido ocupados temporalmente: unos y otros quedarán en situación análoga a como se encontraban antes de la obra, o similar a los de su entorno. Medición y abono La limpieza general de las obras se abonará al precio del Cuadro de Precios nº 1, la cual se recogerá en la liquidación de las obras. Unidades de obra englobadas en este artículo. - U980.0010 pa Limpieza y terminación de las obras - U980.0060 ud Limpieza de obras de drenaje existentes

Artículo 981. Conservación de las obras Definición Se define como la conservación de las obras los trabajos necesarios para mantener las mismas en perfectas condiciones de funcionamiento, limpieza y acabado, durante su ejecución y hasta la recepción de las mismas. Así mismo queda obligado a la conservación de las obras durante el plazo de garantía fijado en el PCAC a partir de la fecha de recepción de las obras. El período de vigencia para el seguimiento medioambiental, control de impactos y de la eficacia de las medidas correctoras es de tres años a partir de la recepción de las obras, siendo exigibles al contratista las actuaciones referidas durante el plazo de garantía.

Artículo 990. Seguridad y salud Las prescripciones contenidas en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares del Documento nº5 “Estudio de Seguridad y Salud”, se c se considerarán a todos los efectos como integrantes del presente Pliego. Asimismo, los precios de los Cuadros de Precios números 1 y 2 de dicho Documento nº. 5, se considerarán también a todos los efectos como integrantes de los correspondientes Cuadros de Precios números 1 y 2 contenidos en el Documento nº. 4 del presente Proyecto. El Estudio de Seguridad y Salud se abonará por unidad.

Unidades de obra englobadas en este artículo. - U990.0010 ud Seguridad y Salud

Artículo 991. Unidades defectuosas o no ordenadas Las unidades de obra no incluidas en Proyecto y no ordenadas por la Dirección de obra en el Libro de Órdenes que se entregará al Contratista, y que pudieran haberse ejecutado, no serán objeto de abono, y las responsabilidades en que se hubiera podido incurrir por ellas serán todas a cargo del Contratista. Las unidades incorrectamente ejecutadas o en que se incorporen materiales de calidad inadecuada, no se abonarán, debiendo el Contratista, en su caso, proceder a su demolición y correcta reconstrucción, todo ello a su costa. En el caso de que los trabajos defectuosos pudieran, no obstante, incorporarse a la obra a juicio del Director de obra, el Contratista podrá optar por su demolición y reconstrucción según el párrafo anterior, o bien a conservar lo construido defectuosamente o con materiales inadecuados, con una rebaja en el precio de la totalidad de la unidad defectuosamente ejecutada o a la que se haya incorporado material de inadecuada calidad cifrada, en porcentaje, igual al triple del porcentaje de defecto, estimado éste como relación entre la diferencia entre la cualidad estimada y el límite establecido, como numerador, y el límite establecido como denominador, expresada esta relación en porcentaje y en valor absoluto, salvo que expresamente se establezca otro criterio en el presente Pliego. En el caso de propiedades a cumplir de modo positivo el límite establecido será el valor mínimo fijado para las mismas, y en el caso de propiedades a no sobrepasar, el límite establecido será el valor máximo definido para ellos. De concurrir varios defectos simultáneamente, las penalizaciones por cada uno de ellos serán acumulativas. El límite máximo de penalización, en porcentaje, se establece en el cien por ciento (100 %) del precio de la unidad de obra. Estas penalizaciones se aplicarán en caso de unidades cuyas propiedades no cumplan las especificaciones, aun cuando normativamente sean de aceptación inmediata (a título de ejemplo se tendrían los hormigones con resistencia estimada entre el 90 y el 100 % de la especificada). En estos casos las diferencias para obtener la cuantía de la deducción se determinarán igualmente con respecto a los valores de referencia especificados en el Pliego, y no con respecto a ese umbral de aceptación. El Director de las obras, en el caso de que se decidiese la demolición y reconstrucción de cualquier obra defectuosa, podrá exigir al Contratista la propuesta de las pertinentes modificaciones en el programa de trabajo, maquinaria, equipo y personal facultativo, que garanticen el cumplimiento de los plazos o la recuperación, en su caso, del retraso padecido.

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DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE PRESCRIPCIONES TÉCNICAS PARTICULARES.

PROYECTO DE CONSTRUCCIÓN: Ampliación a tres carriles del Tramo Carraixet–Valencia de la autovía V-21 pág. 124

Artículo 992. Unidades de obra no incluidas en el presupuesto Las unidades de obra ordenadas por la Dirección de obra y no incluidas en Presupuesto se ejecutarán de acuerdo con lo especificado en el presente Pliego y las normas que se citan o a las que se remite, y en su defecto, según los criterios de buena práctica constructiva y las indicaciones de la Dirección de obra. Se abonarán al precio, señalado en el Cuadro nº 1 caso de estar incluidas en él o de existir algún precio de unidad de obra asimilable a la efectuada, o bien por poderse componer con varios precios incluidos para su conformidad por el Contratista, o se seguirá la tramitación correspondiente en su caso según la legislación de Contratos de las Administraciones Públicas.

Artículo 994. Paralizaciones de obra Bien por orden genérica o expresa de la Administración, bien por orden directa de la Dirección de obra, habiendo ésta de estar debidamente razonada, se podrá ordenar la paralización temporal, parcial o total, de las obras por causa de operaciones de control de tráfico, inclemencias climáticas u otras causas, sin que ello dé derecho a reclamación alguna ni a petición de indemnización por parte del contratista, independientemente de su duración y frecuencia.

Artículo 994. Organización de la obra Bien por orden genérica o expresa de la Administración, bien por orden directa de la Dirección de obra, habiendo de estar ésta debidamente razonada, se podrá ordenar la organización de la obra con trabajo en varios turnos, incluso nocturnos o en días festivos, llegando a establecerse como sistema ordinario el trabajo exclusivamente en estas jornadas nocturnas o festivas. El Contratista no tendrá derecho a reclamación ni indemnización alguna por estos conceptos. Igualmente, se podrá ordenar la reducción del plazo de ejecución sobre el inicialmente previsto, sin que el Contratista tenga derecho a reclamación ni indemnización alguna si la reducción exigida es inferior al cuarenta por ciento (40%) del tiempo que desde el momento de emisión de la orden reste para la fecha prevista de terminación, y todo ello salvo que el pliego de cláusulas administrativas particulares señale otros criterios. Si el Contratista, motu proprio, ejecutara la obra con adelanto, concluyendo antes del plazo previsto inicialmente, no tendrá derecho a reclamación ni indemnización alguna.

Artículo 995. Limitaciones de ejecución El Contratista deberá respetar las limitaciones a la ejecución impuestas de forma genérica o particular por motivos ambientales, administrativos o cualesquiera otros. Así, y sin carácter de exhaustividad, pueden señalarse las restricciones a las voladuras en determinadas épocas por nidificación de aves, las restricciones por otros motivos faunísticos, el respeto de los caudales de estiaje en ríos, las restricciones a las reposiciones por mantenimiento de servicio, prospecciones y excavaciones arqueológicas o paleontológicas, etc.

Artículo 995. Trabajos por turnos y nocturnos Salvo circunstancias de emergencia, de establecerse trabajo por turnos, la duración de la jornada laboral para cada uno no excederá de diez (10) horas, con descanso mínimo entre dos turnos de cada trabajador de doce (11) horas y de treinta y seis (36) horas en el fin de semana, variando estos valores si la legislación laboral impone condiciones más ventajosas para el trabajador. Salvo para operaciones excepcionales no se admitirá la prolongación de la jornada aun cuando la normativa general lo hiciera posible por acumulación de vacaciones u otro cómputo. El trabajo en sábados, domingos y días festivos requerirá la autorización expresa previa de la Dirección de obra. No podrán realizarse trabajos nocturnos sin la autorización expresa del Director de la Obra. En caso de que éste los autorice, el Contratista deberá presentar un Plan de Trabajos en donde se definan los niveles de iluminación en todos los lugares, que deberá ser aprobado por el Director de la Obra.

Artículo 996. Régimen de penalizaciones Las penalizaciones a que hubiere lugar por defectos de calidad que no invaliden la unidad de obra, por escalones, por publicidad, por sanciones relacionadas con la señalización o la seguridad, o por cualquier otra causa, se harán efectivas por deducción del importe que alcancen del montante de la relación valorada en términos de ejecución material, antes de la aplicación de los coeficientes de gastos generales, beneficio industrial, I.V.A. y adjudicación.

Artículo 997. Catas y comprobaciones El Contratista deberá efectuar catas con cuidado extremado para comprobar la situación de conducciones y líneas de agua, eléctricas, telefónicas, de gas, etc., que puedan existir, tanto en el caso de que haya que proceder a su reposición como si no deben quedar afectadas o por motivos de simple seguridad. Estas catas no serán objeto de abono ni motivo de reclamación por parte del Contratista, que deberá asumir los costos y otras responsabilidades por los daños producidos por su ejecución o por afección posteriores, o por los daños derivados de una insuficiente investigación. También serán de cuenta del Contratista los daños producidos en conducciones o servicios que puedan quedar afectados por los caminos de acceso a la obra, canteras, instalaciones, etc.

Artículo 998. Plazo de garantía El plazo de garantía se establece en un año desde la fecha de Recepción de las Obras. Durante dicho plazo el Contratista queda obligado a mantener las obras e instalaciones en perfecto estado de funcionamiento y conservación, subsanando las deficiencias y averías que se produjesen, debiendo proceder a su reparación en los plazos estipulados, aplicándosele en caso contrario las penalizaciones correspondientes que se deducirán de la fianza depositada por el mismo.

Recepción. Transcurrido el plazo de garantía, se procederá, si las obras están en perfectas condiciones, a levantar la correspondiente Acta de Recepción.

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