diário do comércio - 13/08/2014

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Fotos: Paulo Pampolin/Hype ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 8 4 São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2014 Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.184 R$ 1,40 SP obrigado a recuar na guerra da água Por ordem do governo federal, a Cesp não pode mais diminuir a vazão de água na hidrelétrica no rio Jaguari – o que vinha sendo feito para priorizar o consumo humano. Segundo o ONS, a prática pode prejudicar outras três usinas e levar ao "colapso do abastecimento de água" em cidades do Rio e São Paulo. Pág.8 Passando o R$ 1 trilhão a limpo Campanha da ACSP mostra o quanto pagamos de tributos. No ano, o Leão já devorou R$ 1 tri. Pág. 11 Meire Poza, que trabalhava para o doleiro Youssef, depõe hoje. "Posso provar muita coisa." Pág. 6 Contadora municiada na Câmara. Disparará? Eles estão nas montanhas do Iraque fugindo da fúria dos radicais do Estado Islâmico. Pág. 7 Obama estuda resgate de refugiados Dois livros flagram o inconformismo de Monteiro Lobato, defensor do petróleo, crítico dos impostos. Pág.9 Lobato e o seu Jeca, bem atuais. O carioca Artur Ávila, de 35 anos, é o 1º brasileiro a receber a Medalha Fields, o prêmio 'Nobel' da área. Pág. 10 'Nobel' de matemática é... nosso. Genoino e Lamas, já em regime aberto, vão para casa. O ex-deputado (foto) e o ex-tesoureiro do PL (hoje PR) foram para casa após audiência na Vara de Execuções Penais. A progressão do regime dos mensaleiros foi determinada pelo ministro Barroso, do STF. Pág. 6 André Coelho/Ag. O Globo Hamad Mohammed/Reuters Luis Moura/Ag. O Globo Página 4

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Ano 91 - Nº 24.184 - São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2014

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Page 1: Diário do Comércio - 13/08/2014

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24184

São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2014Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.184R$ 1,40

SP obrigado a recuarna guerra da água

Por ordem do governo federal, a Cesp não pode mais diminuir a vazão de água nahidrelétrica no rio Jaguari – o que vinha sendo feito para priorizar o consumo humano.

Segundo o ONS, a prática pode prejudicar outras três usinas e levar ao "colapso doabastecimento de água" em cidades do Rio e São Paulo. Pág. 8

Passando oR$ 1 trilhão a limpo

Campanha da ACSP mostra o quanto pagamos detributos. No ano, o Leão já devorou R$ 1 tri. Pág. 11

Meire Poza, quetrabalhava para odoleiro Youssef, depõehoje. "Posso provarmuita coisa." P á g. 6

C o n t a d o ramu n i c i a d ana Câmara.D i s p a ra r á ?

Eles estão nasmontanhas do Iraquefugindo da fúria dosradicais do EstadoIs l â m i co. P á g. 7

Obamaestudaresgate derefugiados

Dois livros flagramo inconformismo deMonteiro Lobato, defensordo petróleo, crítico dosimpostos. Pág. 9

Lobato e oseu Jeca,bem atuais.

O carioca Artur Ávila, de35 anos, é o 1º brasileiroa receber a MedalhaFields, o prêmio'Nobel' da área. Pág. 10

'Nobel' dematemáticaé... nosso.

Genoino e Lamas,já em regime aberto,vão para casa.O ex-deputado (foto) e o ex-tesoureiro do PL(hoje PR) foram para casa após audiênciana Vara de Execuções Penais. A progressãodo regime dos mensaleiros foi determinadapelo ministro Barroso, do STF. Pág. 6

André Coelho/Ag. O Globo

Hamad Mohammed/Reuters

Luis Moura/Ag. O Globo

Página 4

Page 2: Diário do Comércio - 13/08/2014

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

PROCURA-SE POLÍTICO H O N E ST O

As ações do ex-presidente Lula até aqui, e importantíssimas, foram de bastidores.José Márcio Mendonça

LULA: 2014, 2018.

Eventual derrota de Dilma poderespingar em Lula e seus

planos para 2018. Assim, devedividir sua atenção com oscandidatos do PT, pois o jogo

exigirá um partido forte e unido.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

Oreal projeto do ex-

presidente Lula da

Silva, no momento,

é Lula 2018. Dilma

2014 é importante, mas não

vital: é um rito de passagem.

Uma travessia que pode aju-

dar – ou não, dependendo das

circunstâncias. Aliás, lá no

fundo, o projeto do ex-presi-

dente e dos petistas de cartei-

rinha que não se renderam aos

cantos de sereia da presidente

e formaram a ala dos dilmis-

tas, era Lula 2014.

Só que o plano de retorno

imediato, alimentado pelo

próprio interessado pelo me-

nos até abril/maio deste ano,

foi abortado diretamente por

Dilma Rousseff.

Em dado momento, ela es-

teve quase sozinha neste

combate, cercada apenas por

um pequeno Exército Branca-

leone. Na outra frente esta-

vam petistas, ministros, alia-

dos e empresários.

Com reações politicamente

hábeis (fora do seu estilo tradi-

cional) e com cobranças dire-

tas (ao seu ousado estilo natu-

ral) a presidente deixou Lula

sem saída e ganhou, quase na

marra, o direto a brigar pelo

bis no Planalto (quem quiser

conhecer mais detalhes dos

movimentos de Dilma para se-

pultar o “Volta, Lula” , veja o

perfil da presidente no livro

eletrônico lançado pela Cia.

das Letras Os candidatos, es-

crito pela editora de política do

jornal Valor Econômico Maria

Cristina Fernandes).

Oprojeto lulista revisto

então, de fazer da ree-

leição de Dilma seu

trampolim para daqui a quatro

anos, se já era um segredo de

Polichinelo ficou explícito se-

gunda-feira numa entrevista

do presidente nacional do PT,

Rui Falcão, ao jornal Valor Eco-nômico. Falcão, contrariando o

que andam dizendo alguns as-

sessores de Dilma, de que ela

pretende afogar num segundo

mandato, definitivamente, a

imagem de "criatura", afirma

que Lula terá um protagonis-

mo muito maior num eventual

Dilma 2 do que teve no Dilma

1. E solta o verbo: “(A g o ra )

precisamos eleger a Dilma pa-

ra o Lula voltar em 2018. Isso

significa que, com ela reeleita,

começa o ciclo de debate, de

planejamento, para que o nos-

so projeto tenha continuida-

de. Lula é a maior segurança

eleitoral de que o projeto pode

c o n t i n u a r. "

Isso explica em parte, já

com a disputa eleitoral nas

ruas e às vésperas do início do

horário eleitoral obrigatório

no rádio de na televisão, a in-

definição sobre como se dará

e qual a intensidade da partici-

pação de Lula na campanha

de sua protegida. Várias fór-

mulas já foram aventadas, ne-

nhuma ainda confirmada e em

execução pública.

As ações do ex-presidente

até aqui, importantíssimas,

foram de bastidores, região

em que ele tem se movido com

a desenvoltura e a sapiência

política de sempre – principal-

mente para apaziguar aliados

e petistas e acomodar diver-

gências existentes.

PAULO SAAB

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

Leandro Martins/Futura Press

Falou-se que Dilma cola-

ria em Lula, para apro-

veitar a alta popularida-

de dele e neutralizar a resis-

tência atual a ela. Aventou-se

também a possibilidade de Lu-

la e Dilma fazerem duas cam-

panhas distintas, ele para um

lado, ela para outro, para apro-

veitar a dupla exposição da

candidatura. Lula chegou a di-

zer que seria “ele no Norte, ela

no Sul, ele no Sul, ela no Nor-

te”. Até agora não saiu nada e

Lula foi apenas a um evento

eleitoral com Dilma: em São

Paulo, na semana passada, de

adesão das centrais sindicais,

CUT à frente, à candidatura re-

eleitoral. Na mesma semana,

ausentou-se de dois outros

compromissos também no

território paulista, até o mo-

mento o mais minado no cami-

nho das urnas para ela.

Levantou-se ainda a possi-

bilidade de Lula vir a ser um

ator ativo no programa de te-

levisão da presidente: ou dia-

logando com ela ou funcio-

nando como âncora da atra-

ção. Faltando apenas uma se-

mana para a abertura da

propaganda (dia 19) não há

certeza de como será, mas

tudo indica que as aparições

de Lula na tevê serão mais co-

medidas. Pelo menos num

primeiro momento.

Ao que tudo indica, Lula

está se resguardando,

esperando para ver co-

mo é que fica para ver depois.

Isto não quer dizer que ele vá

abandonar a presidente ao lo-

bos. Porém, o cálculo entre

pessoas que sabem das coisas

do lulismo é que, para os pro-

jetos futuros do presidente,

ele não pode ser “sócio de um

f r a c a s s o”.

Ou seja, uma eventual der-

rota de Dilma, e dependendo

da forma como se dê , pode

respingar no próprio Lula. E

quanto mais ele se envolver

na campanha, em caso do in-

sucesso, mais terá a perder.

Assim, Lula deve dividir sua

preciosa atenção com os can-

didatos do PT também, pois

precisará de um partido forte e

unido para o jogo de 2018.

É esta a razão, ainda, como

anunciado por Rui Falcão, de

Lula pretender participar mais

ativamente de um governo

Dilma reeleito. Ele precisa ga-

rantir, na ótica petista, que a

segunda rodada de Dilma seja

mais eficiente e com melhores

resultados do que foi a primei-

ra até este instante.

Por isso a vigilância, para

que não se repitam os muitos

erros que os próprios petistas,

longe dos microfones, impu-

tam ao governo atual.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Os políticos brasileiros,

de modo geral,

parecem ter pouco

aprendido com o

ensinamento romano de

que a "mulher de César,

além de ser honesta, deve

parecer honesta". Aqui os

políticos perderam

qualquer constrangimento

e, com poucas exceções,

praticam o inverso:

“a mulher de César, além

de não ser honesta, não

precisa parecer honesta”.

O trato da coisa pública

com veio particular se

tornou uma espécie de

consenso ( ou não senso). O

que se vê são pessoas

ingressando na vida pública

já com a intenção deliberada

de enriquecimento e

acúmulo patrimonial, às

custas do dinheiro público.

A qualidade da

representação popular em

nosso país decaiu muito nos

últimos anos. Não falo da

era Lula-Dilma apenas. De

uns 30 anos para cá, pelo

meu próprio testemunho,

o Brasil perdeu políticos

de relativa grandeza

e visão pública mais ampla

para ganhar uma

quantidade absurda de

pseudos políticos populares,

semianalfabetos,

ignorantes, corruptos,

distantes do conhecimento

mínimo das necessidades da

vida pública. São doutores,

todavia, na arte de ludibriar,

mentir, roubar, enganar,

iludir a massa votante.

Oque aconteceu no

período do luladilmismo

foi a exacerbação da prática

de tornar particular o público

e tornar público o mínimo

suficiente para deixar cativa

uma massa de eleitores que

se inserem no adjetivo de

ingênuos e mal informados.

A qualidade da educação

brasileira não cresceu na

mesma proporção do

interesse de candidatosem

fazer da vida pública seu

valhacouto. Ao contrário, a

qualidade da educação

permaneceu no século 20

e a gatunagem travestida

de representação

popular evoluiu para o

século 21 na capacidade

de abocanhar fatias dos

próprios públicos,

desde dinheiro a terras.

Hoje até os índios

paralisam estradas e

cobram pedágios de cem

reais para o motorista

incauto passar, ida e volta.

Exemplo vem de cima!

Há uma profunda crise

de credibilidade no País.

Juntamente com outra que

existe há tempos e foi

exacerbada na gestão

petista, a crise de Estado.

Elas fazem do Brasil um país

de perspectivas curtas no

contexto interno e externo.

O grande gigante da

América Latina, único a falar

português, isolado, por se

aliar ao que há de mais

atrasado na vida moderna,

o tal "bolivarianismo" é

pequeno nos gestos,

atitudes e ações exigidos de

uma grande nação,

A diplomacia brasileira é

capenga, beirando às vezes

o ridículo, enquanto a

economia retrocede e a

institucionalização corre

riscos diante do desejo do PT

de se tornar partido único e

perpétuo no poder,

eliminando as liberdades

existentes de pensamento,

expressão e imprensa, tão

duramente conquistados.

Se a qualidade do

político (e da política) em

solo pátrio vem dando

marcha ré,na atual quadra

da vida nacional, sob a

inspiração de Lula e sua

criatura, despreparada para

alta função, a perda da

qualidade se multiplicou em

proporção geométrica. Está

instalada em todos os

partidos e em suas

ramificações com as bandas

podres da sociedade e do

empresariado. Para onde se

olhe, em lugar de luz temos a

escuridão dos conluios, o

fechamento das negociatas,

com os sugadores da riqueza

nacional se apropriando de

tudo, associados ao crime

organizado, que ganhou

status de poder dentro do

poder. As perspectivas para

o Brasil não são boas de

qualquer ângulo que se olhe.

Obrasileiro, pobre

coitado, ainda é

tentado a se convencer pela

propaganda oficial que

vive no melhor dos mundos,

morre como mosca (pela

violência, no trânsito, na

falta de hospitais decentes,

de estradas decentes) em

número maior do que

qualquer guerra em

andamento no mundo.

E ainda se diz brasileiro

com muito orgulho.

Orgulho de fazer parte de

um país onde o errado virou

certo. Onde a mentira virou

verdade. Onde o poder

público se tornou o

esconderijo a céu aberto,

como esgoto em rua pobre,

de quem quer se beneficiar

do que é de todos.

Hoje estamos mais para

Ruy Barbosa, com

vergonha de ser honestos,

acuados por defender o

certo, e cansados de buscar

quem seja e pareça honesto.

Qual Diógenes, de lanterna

na mão, procuramos o que,

se existe, não se vê. Cabe a

cada um de nós, então, pelo

voto praticar a decência.

Também sou ingênuo.

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R

Page 3: Diário do Comércio - 13/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Aprendiz de feiticeiro

POESIA E MARTÍRIOEM TSVETAEVA

O S M Á G I C O S D E P L A N T Ã O N O P L A N A LT O J Á N Ã O T Ê M C A R TAS N A M A N G A .

A seis meses de fecharemas cortinas do grande circo

místico, o mágico de plantão noPlanalto não tem nas mangasquase nenhum truque para

prolongar o seu show.

LUIZ CARLOS LISBOA

MANUELITO

MAGALHÃES JÚNIOR

Num dos mais famo-

sos desenhos ani-

mados dos estúdios

Disney, o longa me-

t r a g e mFa n t a s i a , de 1940, Mi-

ckey "Aprendiz de Feiticeiro"

Mouse coloca o chapéu de um

mago e enfeitiça vassouras e

baldes para realizarem, em

seu lugar, o serviço de limpeza

no porão do castelo onde tra-

balhava. A inexperiência de

Mickey o coloca numa grande

enrascada, pois a situação sai

do controle e o porão é inunda-

do, enquanto ele luta para que

as vassouras e baldes parem

de cumprir a ordem que ele

próprio deu com sua mágica. A

situação só se resolve com a

chegada do verdadeiro mago,

que sabe como interromper o

feitiço de Mickey.

Depois de três anos de ex-

pansão de gastos no custeio;

de insistência em manter uma

política de estímulo ao consu-

mo sem base sólida; de deso-

nerações fiscais seletivas, dis-

tantes de uma política indus-

trial séria; e, principalmente,

de uma "contabilidade criati-

va" recheada de artifícios para

demonstrar que o caixa está

em ordem, o mágico de plan-

tão no governo brasileiro não

tem mais em suas mangas

quase nenhum truque para

prolongar o seu show. Não sei

se por sorte ou por falta desta,

faltam cerca de seis meses pa-

ra fecharem as cortinas desse

grande circo místico.

Aos olhos dos analistas,

parece cada dia mais

óbvio que o governo

não conseguirá cumprir a me-

ta do superávit primário. Dos

originais 3,1% do PIB, que

equivaleriam a 155 bilhões de

reais, o governo já havia bai-

xado a meta para 1,9% do PIB

em 2014, algo em torno de 99

bilhões de reais. Pois bem, no

primeiro semestre a econo-

mia do governo central para o

pagamento dos juros de sua

dívida foi de modestíssimos

29,4 bilhões de reais.

Alguém, seriamente, acre-

dita na possibilidade de atin-

girmos o superávit prometido

para este ano, em que ainda

temos eleições?

Neste ano as despesas

do governo federal es-

tão 4% acima do nível

da inflação (portanto, cres-

cendo quase 10%) e suas re-

ceitas em queda de 0,5% em

relação ao total arrecadado do

ano passado. Em cenário tão

adverso, os mágicos do pla-

nalto recorrem cada vez mais

à contabilidade criativa para

prolongar o show.

Além de um novo REFIS , por

meio do qual se espera arreca-

dar quase 18 bilhões de reais,

para equilibrar os cofres, o go-

verno conta com cerca de 8 bi-

lhões de reais de um cada dia

mais improvável leilão de con-

cessões de telefonia celular

4G na frequência de 700 MHz.

Ocorre que tais frequências

ainda são usadas para trans-

missão de programação dos

canais de TV analógicos em

operação e só estarão libera-

das para uso em 2018, além de

configurar supressão de recei-

tas que seriam do próximo go-

verno, uma clássica "pedala-

da", no jargão do mercado.Por

hora, o Tribunal de Contas da

União suspendeu o leilão para

análise do edital.

Já que falamos em "pedala-

das" deste governo, anteci-

pando recursos que seriam

destinados às contas do próxi-

Reprodução

mo, vale destacar que as isen-

ções e desonerações propos-

tas pelos magos do planalto

para tentar animar a econo-

mia este ano impactarão ne-

gativamente as receitas dos

próximos três anos, em pelo

menos cento e vinte bilhões

de reais, graças a Medidas Pro-

visórias e alterações em re-

gras tributárias que vigorarão

ao menos, até 2017.

Quem acompanha de perto

todos esses feitiços produzi-

dos pelo governo para fechar

as contas são as agências de

classificação de risco, cada vez

mais preocupadas com a dete-

rioração das contas públicas

brasileiras, que têm pela fren-

te um horizonte de crescimen-

to da dívida para além do limite

de sustentabilidade.

Abalança comercial não

tem ajudado. Apesar de

um saldo positivo de 1,6

bilhão de dólares para o mês

de julho, o déficit das contas

da balança no ano ainda ronda

a casa de um bilhão de dóla-

res. É melhor que em 2013,

quando o déficit – para esse

mesmo período de tempo –es-

tava na casa de 5 bilhões de

dólares. Vale assinalar que

parte das exportações de ju-

lho, que contribuíram para o

saldo positivo, se deve à ope-

ração de exportação de mais

uma plataforma de petróleo,

bastante questionada pelos

técnicos, por se tratar de algo

puramente contábil, em que o

bem físico não sai do País..

A Pesquisa Industrial Men-

sal, do IBGE, também retrata o

difícil momento da economia.

Dados do primeiro semestre

apontam para uma redução

de 2,6% em relação ao mesmo

período de 2013. E a queda é

generalizada, afetando 75%

dos segmentos pesquisados.

Em meio a todo esse de-

sajuste - que se asseme-

lha à bagunça das vas-

souras e baldes no porão do

palácio em que Mickey brin-

cou de Aprendiz de Feiticeiro –,

pode se preparar e ao seu bol-

so, caro leitor: sua conta de luz

( que já teve em 2014 um rea-

juste que anulou a mágica de

redução de 2013) subirá mais

ainda nos próximos 3 ou 4

anos. É isso mesmo: o governo

"pedalou" para cima de você

também. Sua conta diminuiu

16% em 2013 e subiu o mesmo

percentual ou mais em 2014.

E já está certo que subirá,

além dos índices normais de

reposição anual de custos das

empresas, em torno de 7% ao

ano pelos próximos três ou

quatro anos, para cobrir os

custos dos empréstimos junto

ao Tesouro ou em bancos, au-

torizados pelos mágicos do

Planalto para consertar a bar-

beiragem na condução da po-

lítica de energia do país.Mi-

ckey Mouse, pelo menos, era

mais simpático e divertido!

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

SA B E S P. FOI PRESIDENTE

DA EMPLASA E SECRETÁRIO

DE PL A N E JA M E N TO DA C I DA D E .

Uma vez ela escreveu

esses versos, que

algum tempo depois

Vladimir Nabokov traduziu

para o inglês e agora

sobrevive na memória

daqueles que têm um pacto

qualquer com a poesia:

"Em meio à poeira das

livrarias, um tanto ao acaso /

E jamais procurado por

alguém / Embora

semelhante a uvas raras,

meu verso bem pode

esperar /Porque seu tempo

de colheita ainda não veio."

Aos 16 anos, a russa

Marina Ivanovna Tsvetaeva

estudava história literária

na Sorbonne, em Paris, e já

era famosa por poemas

como este, que recusava

publicar por timidez. Era

conhecida também pelo seu

delicado e belo perfil de

adolescente.

Quando resolveu publicar

Álbum da Tarde, sua fama

ultrapassou os muros da

universidade, na mesma

medida em que sua

inquietação aumentou e a

fez ainda mais tímida. Entre

esse tempo e a morte, aos

48 anos, sua vida pessoal foi

um relato da dureza e da

intolerância que marcaram

a Rússia no século 20.

Atomada do poder pelos

bolchevistas em 1917

foi facilitada pela ideia vaga

de que era preciso mudar, a

fim de remover todo tipo de

opressão. O que se seguiu,

porém, foi a consagração de

um tipo de tirania baseada

no trabalho, anestesiada

pela ideologia generosa e

pela culpa geral em relação

ao passado. A partir daí

os piores crimes foram

cometidos em nome da

justiça, da igualdade e

da verdade histórica, com

o sacrifício subsequente

dessas três aspirações.

O mais extenso país do

mundo foi transformado

numa oficina comandada

pelas melhores intenções

que logo se materializaram

em algo semelhante ao

clássico suplício de Tântalo,

da mitologia grega, em que

após a meta sonhada seu

cumprimento se perdia no

futuro e novos sacrifícios

eram pedidos para

alcançar o paraíso na Terra.

Os contatos da poeta

com a violência e com a

exaltada afetividade russas

foram um aprendizado de

juventude. Depois, o

que era brutal e doloroso

entremeava a beleza nas

obras de Dostoiévsky,

Tolstoi, Chekov e até na

poesia de Pasternak,

durante um tempo tolerada

por Stálin. Mas foi nos trens

em Moscou, nos anos

sombrios do final da

Primeira Guerra e em plena

revolução de 1917 que

Tsvetaeva conviveu de perto

com seus irmãos russos,

pessoas fáceis de se zangar,

agressivas, desafiadoras,

inclinadas à violência e

inabaláveis em suas

convicções. Essa rigidez,

não é soviética, mas russa

de origem e sobrevive em

Putin, como existiu em

Stálin. Tsvetaeva via isso

com clareza, como quando

tomava um espelho em suas

mãos. Alguns dos seus

poemas são obras de auto-

observação implacável.

É notável que isso tenha

resultado em boa poesia.

Em maio de 1922 ela

viajou para Berlim com

sua filha Ariadna, para

encontrar-se com o marido

Efron, que pensara ter sido

morto por Stálin.

Seus poemas apareciam

então em jornais

alemães e mesmo russos.

Sua correspondência com

Pasternak era assídua, mas

ele não a incentivava a

voltar para a Rússia, porque

não tinha esperança de uma

liberalização do regime.

Dizia ele, profético: "O

regime funciona assim, e

será sempre o mesmo. Se

mudar alguma vez, será a

partir de dentro".

Mas Tsvetaeva vivia

inquieta, e não era dada a

ouvir conselhos. Sentia ,

mais do que nunca, que

escrevia seus poemas para

um leitor russo imaginário,

que saberia valorizá-los: um

leitor temperamental como

ela, mas também ardoroso,

intenso, capaz de amar, de

sofrer como ela. Melhor

dizendo, de sofrer com ela.

Levada por essa ideia

vaga mas fortíssima, a de

que alguém ou algumas

almas a chamavam de volta

à terra amada, começou a

cultivar o plano de voltar.

Esse apego Pasternak

também demonstraria mais

de três décadas depois,

recusando-se a deixar a

União Soviética para

receber o Nobel pelo seu

romance Doutor Jivago.

Muitos russos no exílio

cometeram o mesmo erro,

antes e depois de Tsvetaeva.

Em 1939 ela regressa a

Moscou com seu filho

Mur, ainda na esperança de

reencontrar o mundo

sonhado na solidão do exílio

europeu. Não imaginava

que a esperava na Rússia o

mais terrível pesadelo,

algo que já havia engolido

milhares de sonhadores,

num projeto conduzido por

obcecados que depois

acabariam morrendo

também, após confessar

crimes que não cometeram.

Mãe e filho foram levados

a uma prisão domiciliar em

Elabuga. Ali fica sabendo

que o marido e o filho mais

velho haviam sido fuzilados.

Tuberculosa, procura

desesperadamente um

emprego na região. A 26 de

agosto de 1941 envia um

pedido ao Fundo Soviético

de Literatura, pedindo um

trabalho que lhe permita ao

menos alimentar-se. Mas

não a deixam nem mesmo

residir na vizinha Chistopol ,

e ela volta a Elabuga. Três

dias depois, se suicida.

Essa volta inspirada

no nacionalismo e na

esperança de mudar foi a

perdição de muitos naquela

época. Na cidade de

Elabuga há hoje um Museu

Tsvaetava, porque ela foi

reabilitada após a morte de

Stálin, e na praça pública

da pequena cidade há um

monumento à sua poesia.

Seu poema "À vida", de

1924, seria um bom epitáfio

no seu túmulo, se as

autoridades soviéticas não

controlassem até os

epitáfios: "Você não pode

roubar meu brilho -- / De

águas cintilantes feito! /

Você é um bom caçador mas

não me deixei caçar / Você é

de rastrear mas eu sou de

voar. / Você não alcança

minha alma viva! / Ela

é um cavalo árabe de

raça, / Em plena pressa da

caça / Curvando o corpo

e veloz / Em plena veia".

LUIZ CARLOS LI S B OA É

E S C R I TO R E J O R N A L I S TA E VIVE

EM PR I N C E TO N ( E UA )[email protected]

Selo russo/ Reprodução

Page 4: Diário do Comércio - 13/08/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

[email protected]

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: nele, o ator de Goodmorning, Vietnan! diz:"Lembre-se: o suicídio é umasolução permanente paraproblemas temporários."

MISTURA FINA

Fotos: Mert Alas & Marcus Piggott

Suspeitade crime

Novaloura

��� “As louras definitivamentetêm o poder. Estou amando onovo visual”. É Claudia Raia, anova blonde, que estampa capae recheio da revista Mensch, com

fotos de Fernando Torquato. “Eu sempre lidei bem com essacoisa de sex symbol. Sensualidade faz parte da vida e com amaturidade você usa mais a seu favor, de um jeito inteligentee seguro”. Agora, o musical Crazy for You, concorre a oitocategorias do Prêmio Bibi Ferreira, que premia os melhoresdo teatro musical em outubro, em São Paulo.

Nomecomplicado��� Chay Suede é o ator em alta na televisãobrasileira. O nome estranho é inventado,o sobrenome roubado. O primeiro vem deRobertchay, nome criado por seu avôSalustiano, vendedor de livros mineiro quecriou uma língua própria, passando a se

chamar Saylufet Ainobert Dimes Paylufet. Suede vem do filmeJohnny Suede (1991), cujo personagem-título é interpretado porBrad Pitt. Participou de três capítulos da novela Império, explo-diu, virou galã, recebeu convite para seis filmes, 12 propostas depublicidade e já aumentou seu cachê para eventos para R$ 30 mil.

Esquimóselvagem

O ator Robin Willians játeria comentado a possibi-lidade de suicídio, deixan-do um alerta num vídeoque circula na internet.

��� A Polícia Federal já abriuinquérito para investigar seGraça Foster, presidente daPetrobras, omitiu informaçõesdurante depoimentos prestados

no Congresso sobre a refinaria de Pasadena e de contratos entrea estatal e uma empresa de seu marido, Colin Foster. Também vaiapurar se seus depoimentos, bem como os de Sérgio Gabrielli eNestor Cerveró, foram facilitados por integrantes do governo eda CPI do Senado. No caso do ex-presidente e do ex-diretor daPetrobras poderia significar omissão de informações também. Sea Polícia Federal chega à conclusão de que foram escondidosdados vitais ou deturpados ou contados em parte, a cenacomplica. Equivale a mentir e mentir numa CPI equivale a crime.

Já chutou?��������������� Candidatos a cargos legislativos já começam a distri-buir, pelas calçadas de São Paulo, Rio e outras capitais, osfamosos cavaletes com foto e número, como em eleiçõesanteriores. E já ressurge nas redes sociais a mesma campa-nha: Já chutou seu cavalete hoje?. Nas mensagens, incenti-va-se chutar, quebrar e colocar os restos no leito da rua,encostados na calçada para os caminhões de limpeza levar.

“O Nuzman só tem mais quatro anos. Espero que o próximo não seja damesma quadrilha, do mesmo bando.”

��� A cantora Rihanna acaba deincorporar mais uma personagempara surpreendente ensaiofotográfico: capa e recheio da WMagazine, ela aparece com um

look que remete a uma esquimó, numa espécie de selva comdireito a lobos. Num clima sombrio, exibe influências tribais,figurinos com peles e produção assinada por Olivier Rousteing efotos de Mert & Marcus. Ao mesmo tempo, ela, Naomi Campbell eIman, protagonizam a nova campanha da Balmain. De quebra,Rihanna está entrando em estúdio, para nova parceria com oColdplay (já estiveram juntos em Princess of China, em 2011).

IN OUT�

Colete de pele. Colete de couro.

Quemdiria��� A presidente Dilma Rousseffestá mais do que atônita: seu ex-ministro do Desenvolvimento eex-companheiro de guerrilha,onde usava o codinome Chico,Fernando Pimentel, candidato aogoverno de Minas Gerais, estariaaderindo a uma velada aliançacom Aécio Neves num movimen-to – à exemplo de outros tantosespalhados pelo país – chamadode Pimentécio. No materialde campanha, Pimentel nãoaparece ao lado da Chefe doGoverno. Hoje, ele está emprimeiro lugar nas pesquisas,mas Pimenta da Veiga quaseestá encostando. O únicoproblema do Pimentécio éPimentel ser confundido como tucano Pimenta.

ORDEM DE CIMA��������������� Os primeiros encontrosentre Maria Isis (Marina RuyBarbosa) e José Alfredo(Alexandre Nero) na novelaImpério já foram mais doque quentes. Agora, novosencontros estão sofrendocortes da edição, por determi-nação da cúpula da Globo queacha que a história da emisso-ra e o horário de exibição nãopermitem avanços além deoutros exibidos em novelasanteriores.

Universal style��� Agora, a Igreja Universal doReino de Deus está distribuindoum código de vestimenta,com ajuda de fashionistas,aconselhando as mulherescomo devem ir ao Templo deSalomão. O guia parece umarevista de moda, com fotos demodelos e tudo mais. Um trecho:“Esqueça o legging (faça dissoum mantra para sua vida). Jeanssão megaconfortáveis, mas,para essa ocasião, não devemsair do armário”. Adiante:“Observe de alguma coisa estámarcando e, se estiver, não saiade casa”. Seguindo, dá ideiaspara compor um visual bonitoe permitido no templo: saiasmidis, pantalonas ou palazzopants e para quebrar o arconservador, vale apostar em“peças de texturas diferenciadascom aplicações de renda,plumas, trançados ou pedras”.E uma advertência. “Jamaisexagere nos acessórios, fendas,decotes e roupas curtas”.

LATIN LOVER��������������� Pelo que se vê, o doleiroAlberto Yousseff tem lá seusdotes de latin lover, especial-mente junto a mulheres quetrabalharam com ele. Nos e-mails e telefonemas trocados(e gravados) entre Yousseffe a doleira Nelma Kodama,são fartas as juras de amor.Agora, sabe-se que também acontadora Meire Bonfim Poza,que ligou o ventilador, seriasupostamente mais uma desuas namoradas.

Não sabia��������������� Dilma Rousseff faz o quepode e o que não pode parasalvar Graça Foster de umpedido de demissão porque elajá foi engolfada na crise. Hádias, a presidente afirmou quenão havia nenhum inquérito naPolícia Federal, investigando asuposta omissão de Graça noscontratos da empresa de seumarido com a Petrobras. Aí, asurpresa: existem dois inquéri-tos, pedidos pelo MinistérioPúblico Federal. No ato, aChefe do Governo ligou paraJosé Eduardo Cardozo,ministro da Justiça: ele tambémsoubera no mesmo dia.

REPRESENTANTE��������������� Até demais integrantesdo staff da campanha dapresidente Dilma Rousseff jásentem isso: quando mais omarqueteiro João Santana brigacom o ex-ministro FranklinMartins e com o presidentenacional do partido, Rui Falcão,mais a Chefe do Governo ficaaliviada e até feliz. É como seela dissesse, aproveitando-se refrão da moda, só que aocontrário: “Ele me representa”.

ROMÁRIO // deputado federal (PSB-RJ),sobre Carlos Arthur Nuzman, presidente do COI – Comitê Olímpico Brasileiro.

��� NO TSE, aparece a empresaUTC Engenharia, associada aodoleiro Alberto Yousseff, comodoadora da campanha de Dilmacom R$ 2,4 milhões e comoúnica doadora da campanha deAlexandre Padilha. Agora, surgecomo doadora também dacampanha de Aécio Neves,numa manobra que pareceuma tentativa de enquadraro PSDB no furacão.

��� O PROGRAMA Pânico naBand acaba de sofrer demissãode grande parte de seu elenco deapoio, formado em sua maioriapor mulheres. Nas últimassemanas, o Pânico na Band vemregistrando cinco pontos emmédia de audiência e não maisameaçando concorrentes.

��� NA SEMANA passada, JoãoGordo fazia um show no Rio e,à certa altura, resolveu protes-tar: “Racismo? Não, não pode.Machismo? Também não.Homofobia? Nem pensar. Sóque zoar de gordinho pode,né? Eu me ferro a vida inteiracom essa gordofobia”.

��� PESQUISAS internasencomendadas pelo PSDBsinalizam que o candidato doPSC, Pastor Everaldo, temchance de atingir até mesmo10% de intenções de voto.Num segundo turno, ele serápeça de muita importância aolado de Aécio.

��� ALÉM da vaga de JoaquimBarbosa, quem ganhar a corridapresidencial terá mais quatropostos para preencher noSupremo. Por conta da aposenta-doria compulsória, deixarão a AltaCorte os ministros Celso de Mello(2015), Marco Aurélio Mello(2016), Teori Zavascki (2016) eRicardo Lewandowski (2018).

��� ENFIADA no meio de umasucessão de escândalos, Brasíliaserá palco de mais um: a PolíciaFederal está em ação em tornode denúncia de CPFs falsos,produzidos numa área entre aRodoviária da cidade e antigaRodoferroviária. Fala-se numafraude de R$ 80 milhões, coma suposta participação defuncionários públicos.

Page 5: Diário do Comércio - 13/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Alvorada Companhia Securitizadora deCréditos Financeiros

CNPJ no 03.572.412/0001-94 - NIRE 35.300.175.361Extrato da Ata Sumária das Assembleias Gerais Extraordinária e

Ordinária realizadas cumulativamente em 22.4.2014Data, Hora, Local: Em 22.4.2014, às 8h30, na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco,SP. Mesa: Presidente: Marco Antonio Rossi; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum deInstalação: Totalidade do Capital Social. Presença Legal: Administrador da Sociedade erepresentante da KPMG Auditores Independentes. Edital de Convocação: Dispensada apublicação de conformidade com o disposto no §4o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Deliberações:Assembleia Geral Extraordinária: Aprovada, sem qualquer alteração ou ressalva, a proposta daDiretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 14.4.2014, dispensada sua transcrição, portratar-se de documento lavrado em livro próprio, para aumentar o Capital Social no valor deR$1.293.749,86, elevando-o de R$37.706.250,14 para R$39.000.000,00, sem emissão de ações,mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros – Estatutária”, deacordo com o disposto no Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76. Em consequência,a redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social passa a ser a seguinte: “Art. 6o) O CapitalSocial é de R$39.000.000,00 (trinta e nove milhões de reais), dividido em 37.083.738 (trinta esete milhões, oitenta e três mil, setecentas e trinta e oito) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal.” Assembleia Geral Ordinária: I) tomaram conhecimento dosRelatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaram, sem ressalvas, asDemonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013; II) aprovadaproposta da Diretoria, sem qualquer ressalva, registrada na Reunião daquele Órgão de14.4.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, paradestinação do lucro líquido do exercício no valor de R$4.090.399,53, conforme segue:R$204.519,98 para a conta “Reserva de Lucros - Reserva Legal”; R$3.847.020,75 para a conta“Reserva de Lucros – Estatutária”; e R$38.858,80 para pagamento de dividendos, o qual deveráser feito até 30.6.2014; III) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68;Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, RG 55.567.472-1/SSP-SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; AurélioConrado Boni, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre FigueiredoClemente, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi, RG12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores Alexandre da SilvaGlüher, RG 57.793.933-6/SSP-SP, CPF 282.548.640/04; Josué Augusto Pancini, RG10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado de Minas, RG 7.975.904-X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP06029-900. Os Diretores reeleitos e eleitos: 1) declararam, sob as penas da lei, que não estãoimpedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenaçãocriminal; 2) terão mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Diretores queserão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2015; IV) fixado omontante global anual para remuneração dos Administradores, no valor de até R$110.000,00, aser distribuída em reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” do Artigo 10 do EstatutoSocial. Disse ainda o senhor Presidente que, nos termos do Parágrafo Terceiro do Artigo 289 daLei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nos jornais “DiárioOficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo atratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal daCompanhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos,lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes quea subscrevem. aa) Presidente: Marco Antonio Rossi; Secretário: Ariovaldo Pereira;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionista: Embaúba Holdings Ltda., por seuDiretor, senhor Domingos Figueiredo de Abreu; Auditor: Marco Antonio Pontieri. Declaração:Declaro para os devidos fins que a Ata das referidas Assembleias encontra-se lavrada no livropróprio e arquivada conforme segue: “Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Inovação – JUCESP – Certifico o registro sob número 208.072/14-7, em 29.5.2014.a) Flávia Regina Britto – Secretária Geral em exercício.”. a) Ariovaldo Pereira – Secretário.

Camposdefende fimde cargosvitalíciosEntre outros temas, ele foi questionadopelo Jornal Nacional sobre sua atuação

para levar mãe, Ana Arraes, ao TCU.

Ocandidato do PSB à

Presidência da Re-

pública, Eduardo

Campos, disse on-

tem, em entrevista ao Jorn alN ac i o na l , não ver contradição

entre apresentar projetos po-

pulares, como educação em

tempo integral e passe livre

estudantil, e o controle da in-

flação. "A inflação não pode

ser combatida só com taxa de

juros", disse o candidato ao ar-

gumentar que, se eleito, fará

uma política macroeconômi-

ca responsável e colocará a in-

flação no centro da meta, de

4,5%, em quatro anos.

Campos disse que a socie-

dade está apresentando uma

nova agenda, com reivindica-

ções nas áreas da educação,

saúde e segurança pública, e

que os custos de atender a es-

sas demandas não são incom-

patíveis com as metas econô-

micas, que exigiriam rigor fis-

cal nas contas do governo. "É

possível sim. Nós estamos fa-

zendo conta, tem orçamento",

afirmou e voltou a citar que os

"erros" da política econômica

trazem custos altos, que po-

deriam ser evitados. "Cada

meio ponto de alta na Selic

custa R$ 14 bilhões aos cofres

públicos, só aí você tem di-

nheiro para o passe livre."

Questionado se não seria

melhor admitir que 2015 será

um ano difícil, de ajuste eco-

nômico, Campos afirmou que

ano difícil está sendo 2014,

por causa das falhas do gover-

no de Dilma Rousseff (PT).

O candidato voltou a repetir

seu argumento de que o Brasil

perdeu de sete a um no futebol

e que perde pelo mesmo pla-

car na economia, com inflação

de 7% e crescimento que não

chegará a 1%.

"Acho que vamos terminar

(2015) melhor que 2014, por-

que vamos enfrentar os pro-

blemas." E criticou o represa-

mento de preços administra-

dos. "A presidenta está guar-

d a n d o n a g a v e t a d e l a o

aumento da energia e do com-

bustível."

TUDO EM FAMÍLIAO candidato explicou que

não vê problema em ter feito

campanha para sua mãe, a ex-

deputada Ana Arraes, ser elei-

ta ministra do Tribunal de Con-

tas da União (TCU).

"Ela disputou a eleição com

vários deputados, foi a única

mulher que ganhou no voto e

tem feito um trabalho que to-

dos reconhecem como digno e

com méritos."

Q u e s t io n a d o

se teria dado um

bom exemplo,

usando seu em-

penho enquan-

to governador

de Pernambuco

para e leger a

mãe a um cargo

público e vitalí-

cio, Campos dis-

se não ver "nada

de errado" em

sua postura.

"Se fosse ou-

tra pessoa (do meu partido) eu

também teria apoiado", argu-

mentou o socialista.

Campos foi indagado ainda

sobre os primos de sua esposa

Renata Campos, Marcos Lore-

to e João Campos, que foram

indicados para o Tribunal de

Contas do Estado (TCE), órgão

responsável por fiscalizar as

contas de seu governo em Per-

n a m b u c o . O

candidato argu-

mentou não ser

um caso de ne-

potismo pois es-

sas indicações

são feitas pela

Assembleia Le-

gislativa e não

pelo Executivo.

Af i rmou tam-

bém ter sido o

primeiro gover-

nador a aprovar

uma lei antine-

p o t i s m o.

CARGOS VITALÍCIOSDepois dessas questões, o

pessebista disse ser favorável

a uma reforma constitucional

para acabar com cargos vitalí-

cios na Justiça.

"É coisa que já existe em ou-

tros países de maneira a oxi-

genar os tribunais e evitar es-

colhas pessoais."

Campos lembrou que em

breve devem ser abertas cin-

co vagas no Supremo Tribunal

Federal (STF) e defendeu que

o governo trabalhe em parce-

ria com uma "espécie de comi-

tê de busca" para encontrar

quadros de carreira qualifica-

dos para exercer as funções.

VICECampos afirmou que sua vi-

ce Marina Silva "não tem nada

contra" o agronegócio, a in-

dústria ou o desenvolvimento

econômico. Na entrevista, o

candidato pernambucano re-

petiu seu discurso de que as

contradições entre sustenta-

bilidade e desenvolvimento

Reprodução/ TV Globo

são do século passado.

"Hoje todo mundo bota nu-

ma equação só", disse, ao de-

fender uma postura de desen-

volvimento com respeito ao

meio ambiente e à inclusão.

E C O LO G I AQuestionado sobre o Código

Florestal, que foi apoiado por

seu partido e duramente criti-

cado pelo grupo de Marina,

Campos disse que sua aliança

com Marina é de pensamentos,

de programa, não de "persona-

lidades". E ressalvou: "Nesse

caso em particular, eu defendi

as posições de Marina." Cam-

pos lembrou que a base do PSB

ficou "rachada" na votação do

Código e disse que, na ocasião,

foi "solidário" ao discurso de

sua companheira de chapa.

Hoje, o JN vai entrevistar Dil-

ma Rousseff (PT) e amanhã, o

Pastor Everaldo (PSC). (Ag)

Em entrevista do Jornal Nacional, candidato do PSB Eduardo Campos afirma que inflação não pode ser combatida apenas com taxa de juros.

O Brasil devefazer umareformaconstitucionalpara acabar comcargos vitalíciosna Justiça.ED UA R D O CAMPOS

Site petista enaltece o... PT.Unidos, Dilma e Lula lançam portal que vai 'enfrentar o derrotismo e o pessimismo'.

Osite "Brasil da Mu-

dança", lançado

ontem em soleni-

dade em Brasília,

defende a "solidez fiscal" do

Brasil. O site é mantido pelo

Instituto Lula. O portal, que

destaca as realizações dos go-

vernos Lula e Dilma, diz que as

duas gestões enfrentaram

"dois momentos distintos da

grave crise internacional que

ainda hoje assola grande par-

te do planeta". "Mesmo assim,

a solidez fiscal do Brasil criou o

alicerce firme para os investi-

mentos público e privado, o

crescimento econômico e a

geração de empregos", desta-

ca um dos textos, que descre-

ve a atuação macroeconômi-

ca dos governos.

Na solenidade de inaugura-

ção do site, marcado por críti-

cas à imprensa, a presidente

Dilma Rousseff disse que o

portal vai ajudar a combater o

que considerar ser o "derrotis-

mo" e o "terrorismo".

Os petistas querem usar o

endereço, que é uma compila-

ção de feitos nos 12 últimos

anos, para fazer o confronto

de informações. Reprisando a

estratégia de polarização com

a gestão tucana, a publicação

sustenta que, com Lula e Dil-

ma, o Brasil ficou três vezes

mais rico.

D Í G I TO S"O Produto Interno Bruto

(PIB), soma de todas as rique-

zas que o País produz no ano,

saltou de R$ 1,48 trilhão em

2002 (com FHC) para R$ 3,77

trilhões em 2010 (com Lula) e

para R$ 4,84 trilhões em 2013

(com Dilma)", afirma.

O texto diz ainda que a infla-

ção média caiu 37% entre os

governo Fernando Henrique

Cardoso e Lula e "continua

dentro da meta com Dilma".

"Continuamos realizando su-

perávit primário. As contas es-

tão equilibradas: zeramos a

dívida com o Fundo Monetário

Internacional (FMI) e a dívida

líquida foi reduzida a quase a

metade entre 2002 e 2013".

O portal conta com uma sé-

rie de gráficos que exalta que

a "economia forte é a base do

desenvolvimento sustentável

do Brasil".

O texto afirma que o investi-

mento público dobrou entre

2002 e 2013, segundo dados

do Ministério da Fazenda, pas-

sando de 1,3% para 2,7% do

PIB, puxado "principalmente"

pelo PAC (Programa de Acele-

ração do Crescimento) e pelo

programa Minha Casa, Minha

Vida. "O investimento estran-

geiro direto subiu de US$ 18,8

bilhões (no governo FHC) para

US$ 64 bilhões (sob Dilma).

Além disso, com Lula e Dilma,

a renda per capita dos brasilei-

ros cresceu quatro vezes, de

US$ 2.919 em 2002 para US$

11.229 em 2013", conclui a

p u b l i c a ç ã o.

SEM DERROTISMODurante o evento, Dilma e

Lula falaram que o site vai aju-

dar a combater informações

falsas sobre ações do PT no go-

verno. Dilma prometeu que o

portal vai "disseminar infor-

mações, levar nossos resulta-

dos à população, enfrentar o

derrotismo e o pessimismo".

"O site vai mostrar, por

exemplo, quais eram as taxas

de juros praticadas no nosso

país antes de a gente chegar. É

mostrar que esse País que-

brou três vezes porque não ti-

nha reserva. Quando o presi-

dente Lula assumiu, tinha só

37,8 bilhões de dólares. Hoje,

esse País, que eles ameaça-

ram ano passado com a 'tem-

pestade perfeita', tem 390 bi-

lhões de dólares", discursou a

p re s i d e n t e .

Dilma disse ainda que o site

vai dar "instrumento para o

povo pensar por si mesmo".

Entre os pontos que o site pre-

tende esclarecer, um deles é o

Bolsa Família. Que os pobre

não trabalham por má vonta-

de, por serem perdedores ou

ainda por não estarem moti-

vados". "Esquecem que a

maioria do Bolsa Família é in-

tegrada por pessoas que tra-

balham e que precisam de

completar sua renda. Desco-

nhecimento ou, na verdade,

ou pior ainda, preconceito".

Rouca, Dilma explicou: "Es-

tou guardando minha voz para

ver se ela melhora um pouco

porque preciso dela muito, é

meu instrumento de traba-

lho". (Agências)

Beto Nociti/Futura Press/Estadão Conteúdo

Dilma e Lula lançam "O Brasil da Mudança", do Instituto Lula.

Page 6: Diário do Comércio - 13/08/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eu vou, eu vou, pra casa agora vou.Genoino e Jacinto Lamas são os primeiros mensaleiros a deixar a prisão depois da saída de Joaquim Barbosa. A partir de ontem, pagam suas penas em casa.

André Coelho/ Agência O Globo

Vida nova: José Genoino deixa a Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas, em Brasília, com os advogados, e vai para casa.

Oex-deputado José

Genoino e o ex-te-

soureiro do PL (hoje

PR) Jacinto Lamas

participaram de audiência,

ontem, com o juiz Germano

Holanda, da Vara de Execu-

ções Penais e Medidas Alter-

nativa (Vepema).

A audiência é o protocolo

necessário para quem faz a

progressão do regime semi-

aberto para o cumprimento da

pena em regime aberto. De-

pois dela, os dois começam a

cumprir a pena em casa.

Com o fim da audiência, Ge-

noino deixou a Vepem a acom-

panhado pelo advogado. Ele

tentou despistar os fotógrafos

e cinegrafistas que estavam

no fórum desde o início da ma-

nhã, saindo pela garagem. Os

seguranças tentaram atrair os

jornalistas por uma saída

oposta ao que o ex-deputado

deixou o crédito.

Durante a audiência o juiz

Germano Holanda informou

os direitos e deveres de quem

cumpre pena em regime aber-

to. Entre as exigências, estão a obrigação de

permanecer em casa de 21h até às 5h e não

manter encontros com outros condenados.

Lamas tem residência em Brasília, e a família

de Genoino alugou um imóvel perto da região

central da capital federal. Mesmo em casa, ca-

da um deles só pode deixar a cidade com auto-

rização judicial.

Na semana passada, o ministro Luís Roberto

Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autori-

zou a progressão do regime dos dois de semi-

aberto para aberto. Como não há disponibilida-

de de casa de albergado no Distrito Federal, ti-

po de instituição recomendado para o cumpri-

mento do regime aberto, os dois cumprirão o

restante da pena em casa.

Genoino foi condenado no processo do Men-

salão a quatro anos e oito meses de prisão por

corrupção ativa. Ele pediu a progressão de re-

gime alegando já ter cumprido um sexto da pe-

na, requisito previsto em lei para obter o bene-

fício. Na semana passada, a juíza da VEP do Dis-

trito Federal Leila Cury descontou 34 dias da

pena imposta a Genoino. Depois de preso, ele

fez um curso de informática à distância, o que

pode ser transformado em remissão de parte

da pena. Sem considerar a remissão da pena, a

progressão de regime acontecerá em 24 de

a g o s t o.

Jacinto Lamas foi condenado a cinco anos de

prisão pelo crime de lavagem de dinheiro e tra-

balha desde janeiro como assistente na empre-

sa Mísula Engenharia. No pedido de progressão

de pena, a defesa do ex-tesoureiro ressaltou

que os dias de trabalho e estudo do condenado

completam os 10 meses necessários para con-

figurar um sexto da pena, um dos requisitos pa-

ra progressão de regime. Além disso, o bom

comportamento e a ausência de falta grave por

parte de Lamas são citados, justificando o "for-

te empenho em sua reintegração social".

NA CADEIA DESDE NOVEMBROJacinto Lamas está preso desde novembro

do ano passado. Ele foi alojado primeiramente

no presídio da Papuda, onde ficam os detentos

do semiaberto sem autorização para trabalho

externo, e depois foi transferido para o CPP, lo-

cal que abriga os presos que trabalham.

Genoino também foi preso em novembro do

ano passado. Passou mal logo a seguir e obteve

direito à prisão domiciliar provisória ao argu-

mentar sua saúde era precária.

Desde 1º de maio deste ano, ele voltou ao

presídio por decisão do então presidente do

STF, o ministro Joaquim Barbosa, que se ba-

seou em laudos médicos e entendeu que não

havia necessidade de ele continuar a se tratar

em casa. Genoino ficou em prisão domiciliar

por cerca de cinco meses.

Durante a época em que es-

teve preso, a junta médica in-

dicada pelo STF afirmou que o

quadro de saúde de Genoino

não justificava tratamento di-

f e re n c i a d o.

"Não se expressa no mo-

mento a presença de qualquer

circunstância justificadora de

excepcionalidade e diferen-

ciada do habitual para a situa-

ção médica em questão, vi-

sando ao acompanhamento e

tratamento do paciente em

apreço", dizia o laudo.

Por sua vez o advogado de

Genoino, Luiz Fernando Pa-

checo, defendia que o mensa-

leiro cumprisse prisão domici-

liar definitiva. De acordo com

Pacheco, Genoino sofria de

cardiopatia grave e não teria

condições de cumprir pena

em um presídio, por ser "pa-

ciente idoso, vítima de dissec-

ção da aorta". Para o advoga-

do, o sistema penitenciário

não tem condições de ofere-

cer tratamento médico ade-

quado ao ex-parlamentar.

VAQUINHA ON LINESemanas depois de o STF determinar o valor

da multa, a filha de Genoino, Miruna, começou

a postar mensagens em redes sociais dizendo

que eles não tinham condição de pagar os mais

de R$ 600 mil e que teriam de vender a casa.

"Ainda estamos fazendo de tudo para poder-

mos ajustar nossas finanças depois da prisão.

O que vão fazer conosco? Vão tomar a nossa ca-

sa?", dizia Miruna. Em janeiro deste ano, a famí-

lia e o PT criaram a vaquinha on line.

O endereço reproduziu o milagre da multipli-

cação e, de dez dias depois, os doadores – que

poderiam fazer depósitos em cartão de débito,

crédito ou por boleto bancário – deram ao con-

denado bem mais que ele pedia – e sp eci fi ca-

mente R$ 94,4 mil a mais, chegando à quantia

de R$ 761,9 mil. E Genoíno só precisava de R$

667,5 mil. O excedente foi doado para pagar a

multa do companheiro Delúbio. (Agências)

Contadora de doleirodepõe hoje na Câmara

"Eu vou falar muita coisa", anunciou Meire Poza.

OCongresso Nacional

deverá ter um dia agi-

tado hoje. É que a con-

tadora Meire Bonfim Poza, que

trabalhava para o doleiro Al-

berto Youssef – cabeça de um

grupo acusado de lavar R$ 10

bilhões desviados de obras

públicas e destinada a enri-

quecer políticos corruptos – e

corromper outros – tem depoi-

mento marcado para as 10h

no Conselho de Ética e Decoro

Parlamentar da Câmara. "Só

vou falar sobre o que posso

provar. E posso provar muita

coisa", afirmou ela ao site de

Ve j a ontem.

Em entrevista à revista des-

ta semana, Meire Poza revelou

que parlamentares do PT,

PMDB e PP participavam das

tramas criminosas. Na sessão

de amanhã do colegiado,

comparecerá como testemu-

nha do processo de cassação

do mandato do deputado Luiz

Argôlo (SDD-BA), convocada

pelo relator do caso, Marcos

Rogério (PDT-RO). No depoi-

mento à Polícia Federal, ela

forneceu cópias de documen-

tos e identificou contratos pú-

blicos simulados envolvendo

grandes empreiteiras. No ca-

so de Argôlo, afirmou que o de-

putado era sócio de Youssef.

Meire é considerada uma

te stem unha -cha ve

da Operação Lava

Jato. Além de Argô-

lo, apontou outros

nomes que manti-

n h a m n e g ó c i o s

clandestinos com

Youssef, como os

deputados Cândido

Vaccarezza (PT-SP),

André Vargas (ex-PT-PR) e o

senador Fernando Collor de

Mello (PTB-AL).

Indignação – A governadora

do Maranhão, Roseana Sarney

(PMDB), rebateu ontem as acu-

sações de ter recebido dinhei-

ro de Youssef para antecipar

pagamento de precatórios.

"Estou indignada. Estou há

quatro mandatos como gover-

nadora do Estado do Mara-

nhão e desafio qualquer em-

preiteiro, qualquer empresa

ou qualquer prestador de ser-

viço a dizer aqui, a dizer a al-

guém que algum dia me deu

algum recurso, algum dinhei-

ro que possa ter me compra-

do. Porque eu não sou mulher

que seja comprada. Eu sou

mulher que tenho ideal: que é

o meu Estado, o Maranhão. Eu

estou na política não é para me

locupletar. Eu estou na política

é para ajudar os outros".

Em depoimento à Polícia Fe-

deral, Meire ligou Youssef ao

governo do Maranhão. Segun-

do ela, Youssef negociou dire-

tamente, a mando das cons-

trutoras UTC e Constran, o pa-

gamento de R$ 6 milhões em

propinas para que o governo

maranhense antecipasse o

pagamento de um precatório

de R$ 120 milhões que benefi-

ciava as empresas. (Agências)

Mar

lene

Ber

gam

o/Fo

lhap

ress'Estou

indignada',disse Roseana

sobreacusações de

p ro p i n a .

Justiça afastajuízes envolvidosno caso Alston

AJustiça de São Paulo

e x p e d i u o n t e m

mandado de intimação

para o conselheiro Rob-

son Marinho, do Tribunal

de Contas do Estado

(TCE), para que deixe de

exercer a função. Outro

mandado foi encami-

nhado ao presidente do

TCE, Edgard Camargo

Rodrigues, para que efe-

tive a decisão de afasta-

mento de Marinho, sob

suspeita de ter recebido

US$ 2,7 milhões em pro-

pinas da multinacional

francesa Alstom.

"Foi um duro golpe

contra a corrupção", de-

clarou o promotor de Jus-

tiça Silvio Antonio Mar-

ques, que ao lado dos

promotores José Carlos

Blat e Marcelo Daneluz-

zi, subscreve o pedido de

afastamento do conse-

lheiro. A decisão que tira

Marinho da corte de Con-

tas é da juíza Maria Ga-

briella Spaolonzi, da 13ª

Vara da Fazenda Pública

da Capital.

Tiveram peso decisivo

na medida os documen-

tos bancários e outros

papeis enviados pelas

autoridades da Suíça e

da França mostrando a

movimentação na conta

de Marinho em Genebra.

A juíza destacou que não

houve suspensão da co-

operação jurídica Bra-

sil/Suíça. Segundo ela, o

afastamento do conse-

lheiro é necessário para

que ele não interfira no

andamento do proces-

so. A juíza não decidiu se

acolhe outro pedido do

MP sobre o bloqueio de

R$ 1,12 bilhão de Mari-

nho e de outros 11 inves-

tigados no caso Alstom,

que receberam propina

no governo Covas. (EC)

Page 7: Diário do Comércio - 13/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

TURISMOCoreia do Norte oferece

pacotes de férias aestrangeiros para fazer

surfe em seu litoral

EBOL AOMS aprova, mas nãodiz quem terá prioridadenos tratamentosexperimentais contra o vírus.

A volta dosEUA ao IraqueTropas norte-americanas teriam como missão resgatar milhares de refugiados

OExército dos EUA

tem examinado

planos para uma

missão internacio-

nal de resgate dos milhares de

refugiados da minoria yazidi

que estão presos em uma mon-

tanha por medo de ataques de

militantes sunitas no norte do

Iraque. Enquanto a proposta é

estudada, as forças norte-ame-

ricanas já consideram organi-

zar uma missão de socorro pe-

rigosa que poderia, pela primei-

ra vez, colocar as tropas do país

em confronto direto com o Esta-

do Islâmico, disseram oficiais.

Qualquer operação teria que

ser aprovada pelo presidente

Barack Obama.

A missão de resgate é uma

das muitas opções que os mili-

tares norte-americanos têm

examinado desde a operação

que levou água e comida para

os refugiados. "As pessoas es-

tão buscando maneiras de fa-

zer algo mais do que entregar

água e suprimentos", disse um

oficial dos EUA.

No entanto, nenhuma opera-

ção será realizada até o Exérci-

to norte-americano conseguir

um melhor entendimento da

crise. Oficiais dos EUA ainda

não sabem quantos refugiados

estão presos na montanha.

"Qualquer operação que diz

respeito à montanha tem seus

desafios", disse o oficial. "Se

tentarmos algo pelo ar, se ten-

tarmos algo por terra, ambos

têm riscos inerentes."

Calcula-se que cerca de 40

mil pessoas, em sua maioria ya-

zidis curdos e cristãos, estão

presos no monte Sinjar e com

necessidade urgente de água,

comida e remédios.

"A situação dos yazidis e de

outros no monte Sinjar é espe-

cialmente angustiante", disse o

secretário-geral da ONU, Ban

Ki-moon, a repórteres, acres-

centando que a "situação na

montanha é calamitosa".

A p oi o - Ontem, o secretário

de Estado norte-americano,

John Kerry, disse que os EUA es-

tão preparados a oferecer sig-

nificativa ajuda adicional assim

que o primeiro-ministro desig-

nado, Haider al-Abadi, formar

um governo de unidade.

A União Europeia também

acolheu a indicação de Abadi

como novo primeiro-ministro

iraquiano, substituindo o

atual premiê, Nouri al-Maliki.

Os países membros do bloco

pediram que os iraquianos se

esforcem para a instalação de

um governo inclusivo.

Os europeus também se

comprometeram a dar apoio

aos milhares de iraquianos que

fogem das extremistas do Esta-

do Islâmico. Ele prometeram

enviar helicópteros, suprimen-

tos, dinheiro e equipamentos.

Abadi também recebeu o

apoio de Teerã ontem. Assim

como as potências ocidentais,

o Irã xiita está alarmado com o

avanço do Estado Islâmico na

Síria e no Iraque.

O novo premiê iraquiano,

que passou anos exilado na

Grã-Bretanha, é visto como

muito menos polarizador e sec-

tário que Maliki, e parece ter a

bênção dos poderosos clérigos

xiitas iraquianos, uma força in-

fluente desde a derrubada do

ditador sunita Saddam Hussein

pelos EUA em 2003.

Cada vez mais isolado, o

atual premiê, Nouri al-Maliki,

recusa-se a deixar o cargo e

manteve a defesa da Constitui-

ção como a única forma de pre-

servar o Iraque, uma referência

a sua própria tentativa de con-

quistar um terceiro mandato de

quatro anos. (Agências)

Andy Wright/EFE

Aviões ocidentais, como os da Grã-Bretanha (acima), devem ampliar o envio de ajuda aos iraquianos.

Ajuda russa acaminho da UcrâniaMoscou diz que entregará 2 mil toneladas de alimentos e remédios na fronteira

Um comboio de 280

caminhões russos,

supostamente com

ajuda humanitária,

partiu ontem para o leste da

Ucrânia, onde forças do gover-

no estão fechando o cerco

contra rebeldes separatistas,

mas Kiev disse que não vai

permitir que os veículos cru-

zem para seu território.

Kiev e governos ocidentais

alertaram Moscou contra

qualquer tentativa de trans-

formar a operação em uma in-

tervenção militar mascarada,

em uma região que enfrenta

uma crise humanitária após

quatro meses de guerra.

“Esta carga será transferida

para outros veículos de trans-

porte (na fronteira) pela Cruz

Ve rme lha”, disse o assessor

presidencial ucraniano Valery

Chaly. “Nós não vamos permitir

nenhuma escolta do Ministério

de Emergências da Rússia ou

de militares (em território ucra-

niano). Tudo estará sob contro-

le ucraniano”, afirmou.

A Ucrânia afirmou também

que a ajuda russa deve entrar

no país por meio de passagens

controladas pelo governo.

Atualmente, ao menos cem

quilômetros de fronteira estão

sob controle dos rebeldes.

Chaly disse que um bom pon-

to para a transferência dos

bens seria entre a região russa

de Belgorod e a região ucrania-

na de Kharkov, onde não há

conflitos. Ele disse que qual-

quer tentativa de levar ajuda

humanitária à Ucrânia sem au-

torização devida será encarada

como um ataque ao país.

Um representante do go-

verno da Rússia confirmou

que o país entregará a carga à

Cruz Vermelha assim que o

comboio entrar em território

ucraniano, de acordo com a

agência de notícias Interfax.

“Tudo isso foi acertado com

a Ucrânia”, garantiu o porta-

voz do presidente Vladimir Pu-

tin, Dmitry Peskov, à rádio Bu-siness FM.

A imprensa russa disse que

o comboio de 280 caminhões

partiu de Naro-Fominsk, perto

de Moscou, e que levaria al-

guns dias para percorrer os mil

quilômetros até a região leste

da Ucrânia.

A agência de notícias I ta r-Ta ss disse que o comboio car-

regava 2 mil toneladas de aju-

da humanitária. Entre os su-

primentos havia 400 tonela-

das de cereal, 100 toneladas

de açúcar, 62 toneladas de ali-

mentos para bebês, 54 tonela-

das de equipamentos médi-

cos e remédios, 12 mil sacos

de dormir e 69 geradores de

vários tamanhos.

No entanto, a Cruz Vermelha

disse não ter informação sobre

o que há nos caminhões ou para

onde eles se dirigem. Isso le-

vanta temores na Ucrânia e no

Ocidente, onde os líderes ex-

pressaram preocupação de

que a Rússia pode usar a inicia-

tiva como pretexto para enviar

tropas para o território coman-

dado por separatistas.

Milhares de pessoas sofrem

racionamento de água, eletri-

cidade e ajuda médica em Do-

netsk e na cidade fronteiriça

de Luhansk por causa do con-

flito, que envolve ataques aé-

reos e com mísseis.

A Organização das Nações

Unidas (ONU) diz que mais de

mil pessoas foram mortas, in-

cluindo forças do governo, re-

beldes e civis, no conflito, em

que um avião civil da Malásia

foi abatido por engano em 17

de julho, com a morte de 298

pessoas a bordo.

Sanções - O Parlamento da

Ucrânia aprovou por unanimi-

dade, ontem, uma lei que per-

mite ao país impor sanções

contra indivíduos e empresas

estrangeiras. Embora a lei não

mencione a Rússia como um al-

vo, o primeiro-ministro do país

disse anteriormente que a le-

gislação abriria o caminho para

a imposição de medidas puniti-

vas contra dezenas de empre-

sas e os cidadãos russos.

A lei diz ainda que as san-

ções podem ser impostas em

resposta a uma ameaça à se-

gurança nacional, uma viola-

ção das resoluções do Conse-

lho de Segurança da ONU ou

uma violação das decisões do

Conselho Europeu. (Agências)

Reuters

Caminhões russos devem demorar dias para chegar à Ucrânia

Dinheiro: o motivopor trás das

desculpas de Israel.

Opedido de desculpas feito

à presidente Dilma Rous-

seff pelo colega de Israel, Reu-

ven Rivlin, teria sido motivado

por interesses econômicos e

acontecido a despeito das

orientações da Chancelaria is-

raelense. Foi o que sustentou o

jornal israelense Haaretzontem.

Na segunda-feira, Rivlin pediu

desculpas pelos comentários

do porta-voz da Chancelaria de

Israel, Yigal Palmor, há três se-

manas. Palmor classificou o

Brasil de "anão diplomático"

depois que o Itamaraty chamou

de volta, para consultas, o em-

baixador do Brasil em Tel Aviv,

Henrique Sardinha Filho.

Segundo o Ha a re tz , o telefo-

nema aconteceu por pressão

da Israel Aerospace Industries

(IAI), uma fabricante de aviões

do governo israelense que par-

ticiparia, neste momento, de

uma concorrência de milhões

de dólares para a venda de

aviões ao Exército brasileiro.

O diário sustenta que antes

do telefonema, Rivlin notificou

a Chancelaria e afirmou que

considerava um pedido de des-

culpas apropriado. Em nota, Ri-

vlin "enfatizou as relações ex-

celentes que existem há muitos

anos entre os dois países e os

dois povos". (AO G )

Page 8: Diário do Comércio - 13/08/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

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Governo federal força Alckmin a recuarAgências reguladoras entram na guerra pela água travada entre São Paulo e Rio de Janeiro e dizem que Cesp tem de aumentar vazão de hidrelétrica no rio Jaguari

Abriga entre o governo

de São Paulo e o do

Rio de Janeiro por

conta da cr i se de

água e os recursos do rio Paraí-

ba do Sul esquentou ontem

com a decisão do governo fe-

deral de obrigar a Companhia

de Energ ia de São Pau lo

(Cesp) a rever sua posição de

diminuir a vazão de sua hidre-

létrica no Rio Jaguari. O gover-

nador paulista, Geraldo Alck-

min, vem defendendo a posi-

ção da Cesp por causa da seca

que atinge o estado.

A Agência Nacional de Ener-

gia Elétrica (Aneel) afirmou

em nota que a estatal paulista

Companhia de Energia de São

Paulo (Cesp) está descumpri-

do ordem do Operador Nacio-

nal do Sistema Elétrico (ONS)

sobre o uso da represa da hi-

drelétrica do rio Jaguari, locali-

zada no Estado de São Paulo.

A agência notificou a Cesp

sobre o descumprimento e o

ONS emitiu comunicado em

que afirma que a decisão da

empresa pode gerar um "co-

lapso" no abastecimento de

água de cidades localizadas

no curso do rio. Em nota, o ONS

afirmou que a redução unila-

teral da vazão da usina pela

Cesp, de 30 para 10 metros cú-

bicos por segundo, causará "o

esvaziamento dos reservató-

rios de Paraibuna, Santa Bran-

ca e Funil antes do final da es-

tação seca, caso não ocorram

chuvas significativas na bacia

nesse período," e "o colapso

do abastecimento de água de

cidades situadas no Rio e São

Paulo, até a foz do Paraíba do

Sul". Segundo o ONS, reter

mais água do que o permitido

reduziria em cerca de 130 me-

gawatt médios a geração nas

usinas afetadas.

Segundo o diretor da Aneel,

Romeu Rufino, a Cesp estaria

retendo mais água no reserva-

tório do que o determinado.

"Ela operou a usina com de-

fluência diferente da orienta-

da, produzindo menos ener-

gia e, consequentemente,

com vazão menor", disse ele.

Segundo a agência, a Cesp

pode ser multada em 2% do fa-

turamento anual caso não justi-

fique a decisão. A Secretaria de

Saneamento e Recursos Hídri-

cos de São Paulo informou que a

Cesp não foi ainda comunicada

sobre a notificação da Aneel.

Legislação – Em sua defesa,

o governo de São Paulo prefe-

re citar lei federal de 1997, que

define a Política Nacional de

Recursos Hídricos, e diz que

"em situações de escassez, o

uso prioritário dos recursos hí-

dricos é o consumo humano e

a dessedentação de animais."

Ontem, a Secretaria de Recur-

sos Hídricos do Estado de São

Paulo reforçou o que declarara

no dia anterior o governador

Alckmin: a legislação prevê a

prioridade ao consumo huma-

no entre os múltiplos usos da

água em tempos de seca e por

isso foi determinada a redu-

ção da vazão mínima de 10

metros cúbicos por segundo

na hidrelétrica da Cesp. "Dian-

te da estiagem histórica pela

qual passa a região Sudeste, é

dever do poder público nos di-

versos níveis garantir a pre-

servação e o uso responsável

dos estoques de água", diz no-

ta da Secretaria.

O governo paulista afirmou

que para garantir o abasteci-

mento de energia o governo

federal dispõe de fontes em

todo o País e o mesmo não vale

para a distribuição de água. "O

governo de São Paulo, por

meio do Departamento de

Águas e Energia Elétrica e da

Polícia Ambiental, tem feito

grande esforço para garantir a

prioridade ao abastecimento

humano. Entre outras medi-

das, tem fiscalizado a regulari-

dade das tomadas de água no

estado, incluindo a bacia do

Rio Paraíba do Sul", diz a nota.

Cidades – A decisão da Cesp

de reduzir a um terço a vazão

de água na hidrelétrica de Ja-

guari já afeta o abastecimento

de 41 cidades, 15 em São Pau-

lo e 26 no Rio de Janeiro, se-

gundo revelou integrante do

governo federal. (EC)

Roosevelt Cassio/Reuters

Cenário devastador: barco encalhado no rio Paraibuna, que nasce na Serra da Mantiqueira e segue para o Paraíba do Sul, já no Rio de Janeiro.

Pezão: decisão de SP é 'unilateral'.Glaucon Fernandes/EC

Ogovernador do Rio

de Janeiro, Luiz Fer-

n a n d o P e z ã o

(PMDB), classificou

ontem como "unilateral" a de-

cisão do governo paulista de

reduzir a vazão da água do Rio

Jaguari, importante afluente

do rio Paraíba do Sul, que se-

gue de São Paulo para terras

fluminenses.

Ele também reafirmou a ne-

cessidade da manutenção do

diálogo com o governo de São

Paulo e o governo federal.

A Agência Nacional de Ener-

gia Elétrica (Aneel) notificou a

Companhia Energética de São

Paulo (Cesp) a aumentar on-

tem a vazão de água de 10 mil

para 30 mil litros por segundo,

como determinou o Operador

Nacional do

Sistema Elé-

trico (ONS) na

semana pas-

sada. Segun-

do Pezão, es-

sa d im inu i-

ção poderia

prejudicar o

a b a s t e c i-

mento e a ge-

r a ç ã o d e

e n e rg i a d o

Rio de Janei-

ro, Minas Ge-

rais e parte de

São Paulo.

"São Paulo não pode tomar

uma decisão unilateral. Eu

confio muito no diálogo. Tenho

certeza que o governo federal,

através da Agência Nacional

d e Á g u a s

(ANA), vai de-

t e r m i n a r o

que tem que

ser feito no rio

Pa r a í b a d o

S u l , c o m o

s e m p re f o i

feito, há mais

de 60 anos".

O governa-

d o r P e z ã o

ressaltou que

a regulação

d o u s o d a

água do rio Ja-

guari cabe ao governo federal.

"O governo do Rio está obede-

cendo à lei federal. O Paraíba

do Sul é um rio que tem regu-

lação feita pela Agência Na-

cional de Águas. Portanto, os

estados têm de seguir a legis-

lação federal. Não podemos

fazer disso uma batalha. A

gente quer que o mediador,

continue sendo o governo fe-

deral. Estamos cumprindo es-

tritamente o que determina a

lei", completou.

De acordo com o governo

estadual fluminense, caso a

Companhia de Energia de São

Paulo (Cesp) continue a des-

cumprir a determinação do

ONS – mantendo a redução da

vazão em sua hidrelétrica –,

todo o sistema de geração de

energia da Light poderá ser

afetado, o que prejudicaria as

populações de Minas e Rio,

"colocando em risco a gestão

do sistema interligado de todo

o País". (EC)

Governador do Rio cobra diálogo

SAÚDE PÚBLICA

Pães têm menos sódio,o vilão da hipertensão.

Pesquisa realizada pe-

la Agência Nacional

de Vigilância Sanitá-

ria (Anvisa) indica uma re-

dução significativa no teor

de sódio de pães de forma,

bisnaguinhas e macarrão

instantâneo fabricados no

País. A redução em pães,

por exemplo, chega a 11%.

O trabalho, baseado na

análise de rótulos de 287

produtos e em exames la-

boratoriais de outros 54, su-

gere a retirada de 1.295 to-

neladas do ingrediente dos

três tipos de produtos entre

2011 e 2012, um resultado

que atende à meta que ha-

via sido estabelecida num

acordo feito com a associa-

ção de indústria de alimen-

tos. Os dados sobre a retira-

da de sódio do mercado são

uma estimativa.

A notícia é animadora: o

brasileiro consome diaria-

mente 12 gramas de sal

(cloreto de sódio) que, en-

tre outras coisas, pode pro-

vocar a hipertensão e acar-

retar problemas renais. O

máximo recomendado pela

Organização Mundial da

Saúde (OMS) é o consumo

diário de 5 gramas de sódio

–menos da metade do que é

consumido por brasileiros.

Resultado–O trato, firma-

do em 2011 entre uma as-

sociação de indústria de ali-

mentos e o Ministério da

Saúde, estabelecia um cro-

nograma para retirada do

sódio de produtos no Brasil.

A meta estabelecida sem-

pre foi considerada por nu-

tricionistas e integrantes

de órgãos de defesa do con-

sumidor muito tímida.

"É um passo muito impor-

tante, um ótimo resultado",

disse o ministro da Saúde,

Arthur Chioro. (EC)

Vagão exclusivo para mulheresno metrô e na CPTM é vetado

Governo estadual alega que o grande número de passageiros nos horários de pico torna a proposta inviável

Mariana Missiaggia

Ogovernador Geral-

do Alckmin vetou

ontem a lei que re-

servaria vagões do

metrô e da CPTM para o uso ex-

clusivo de mulheres. Aprova-

da pela Assembleia Legislati-

va, em julho, e de autoria do

d e p u t a d o J o r g e C a r u s o

(PMDB), a proposta tinha co-

mo justificativa tentar dimi-

nuir os casos de assédio no

transporte coletivo.

Para o governador, a im-

plantação do chamado “v a-

gão rosa” é inviável devido ao

grande volume de usuários

nos horários de pico, baseado

em testes realizados no Metrô

de São Paulo.

Um documento enviado pe-

la Secretaria de Transportes

ao governo também conside-

ra que o vagão exclusivo in-

fringe o direito à livre mobili-

dade, promovendo a segrega-

ção entre gêneros.

Para Sônia Coelho, militante

da Marcha Mundial das Mulhe-

res (MMM), o funcionamento do

vagão rosa estimula o compor-

tamento do agressor e pune a

vítima. Apesar de comemorar o

veto, Sônia acredita que so-

mente uma política permanen-

te de conscientização e debate

pode resolver o problema.

"Não basta vetar, já passou

da hora de se criar uma políti-

ca preventiva, educativa e pu-

nitiva. A situação de abusos

fortes é antiga e ganhou mais

espaço desde o ano passado.

O movimento se reuniu com os

administradores do Metrô e

propomos uma política pre-

ventiva. No início do ano, a

Companhia até demonstrou

interesse pelo assunto, divul-

gou os serviços de sms e apli-

cativo para denúncia e espa-

lhou cartazes pelas estações.

No entanto, a Linha 4 Amarela

nunca recebeu essa campa-

nha e, hoje, os informes nem

passam mais nos televisores,

ou seja, vão esperar o próximo

escândalo", disse.

Segundo a militante caso

esse tipo de campanha não se-

ja intensificado surgirão no-

vas formas de agressão. Na

opinião dela, o papel de cons-

trangimento deve ser atribuí-

do ao agressor e não a vítima,

"Temos que despertar a soli-

dariedade na sociedade e pu-

nir o agressor", disse.

Baseada na experiência de

Londres, que consiste em pre-

parar a polícia que atua nos

metrôs para cuidar dos casos

de abuso e, ao mesmo tempo,

conscientizar as mulheres so-

bre a importância de presta-

rem queixa quando se senti-

rem molestadas, a pesquisa-

dora sobre questões de gêne-

ro e professora de direito da

Universidade Mackenzie, Bru-

na Angotti, avalia que os va-

gões exclusivos poderiam ser

boa medida se fossem adota-

dos como medida provisória.

"Só seria positivo se o gover-

no tomasse essa medida como

objeto de alerta e estimulasse

uma política bem mais ampla,

pois o vagão em si não alivia a

situação e não é uma medida

eficaz. Aliás, ela só vai em con-

tramão ao debate moderno.

Precisamos de medidas extre-

mas e punitivas, além de cam-

panha educacional, que só te-

ria um resultado a longo pra-

zo", observou.

Chamada de Project Guar-

dian, a campanha de Londres

foi lançada no ano passado,

após uma pesquisa concluir

que 15% das meninas e mu-

lheres usuárias do metrô já ti-

nham vivenciado algum abu-

so, mas 90% delas não presta-

ram queixa.

Brasíl ia – Em funcionamento

há um ano, em Brasília, o carro

exclusivo para o sexo feminino

funciona nos horários de pico –

de segunda a sexta-feira, das

6h às 8h45, e das 16h45 às

20h15. Não há nenhuma puni-

ção prevista para homens que

desrespeitarem o vagão exclu-

sivo. Uma campanha educativa

orienta os passageiros.

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em Brasília, vagão exclusivo funciona como campanha educativa.

Page 9: Diário do Comércio - 13/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

Marcus Lopes

LEITURA

Écurioso imaginar o que o

escritor Monteiro Lobato

estaria dizendo – ou

escrevendo – sobre os

escândalos que cercam a atual

gestão da Petrobras. De uma

coisa podemos ter certeza: ele

jamais seria indiferente ao

assunto e é bem provável que

estivesse, com seu humor cheio

de ironia,

descendo a

lenha no

governo federal

por causa dos

e n o rm e s

p re j u í z o s

causados à

estatal após a

compra da

refinaria de

Pa s a d e n a ,

no Texas (EUA),

em 2006.

Com seu estilo

ácido e a pena firme, mas sem

perder a elegância na oratória e

nos textos, Lobato estaria

cobrando do governo petista os

milhões de dólares de prejuízo

provocados pelo contrato que

nem Jeca Tatu assinaria. A

questão do petróleo, que Lobato

tanto defendeu, foi um dos

principais temas abordados pelo

escritor em sua obra adulta que,

injustamente, sempre ficou meio

relegada em segundo plano.

Além do sucesso da turma do

Sítio do Picapau Amarelo,

polêmicas lançadas por Lobato

em sua época, como a crítica aos

modernistas da Semana de Arte

Moderna de 1922, contribuiu

para que os

textos adultos

ficassem meio à

margem da

crítica e do

p ú b l i c o.

Aos poucos,

essa injustiça é

corrigida e os

leitores têm a

chance de

conhecer

melhor a outra

face de Monteiro

Lobato: o

nacionalista defensor de causas

como a exploração do petróleo e

crítico feroz do atraso no Brasil

rural da primeira metade do

século XX (simbolizado na figura

do personagem Jeca Tatu).

Há cerca de dois anos, a

Editora Globo já tinha lançado

uma coleção com todos os livros

adultos de Monteiro Lobato,

como Urupês, Cidades Mortas e ABarca de Gleyre. Agora, a Globo

fez uma nova homenagem ao

escritor de Taubaté com o

apetitoso Contos Completos, que

engloba os quatro livros de

contos do escritor em

apenas um volume.

“Sua estética, como sua ética,

se ocupa do que falta ao país e a

seus habitantes e não com

ilusões de modernidade, com

suas baratinhas (carros),

melindrosas e almofadinhas,

viagens a Paris e outros luxos

partilhados por poucos”, explica

a crítica Beatriz Resende,

na introdução

de Contos Completos.

No país que vivia a economia

agrária ditada pela república do

café-com-leite, Lobato pregava a

modernidade, que defendeu até

o fim da vida e não se deixou

intimidar nem em períodos

difíceis, como a ditadura de

Getúlio Vargas.

Para quem quer se aprofundar

na discussão, uma boa sugestão

é mergulhar em Monteiro Lobato,

Livro a Livro, Obra Adulta (Editora

Unesp). A exemplo do que fez em

outro livro com a obra infantil,

desta vez a organizadora Marisa

Lajolo reuniu 28 artigos escritos

por pesquisadores que dissecam

toda a obra adulta de

Monteiro Lobato.

“Com o olhar atento de

detetives em bons romances

policiais, cada um de nós levanta

hipóteses, segue pistas , faz

perguntas, propões respostas”,

escreve Marisa Lajolo. Os 26

pesquisadores fazem uma

verdadeira devassa analítica em

toda a obra adulta de Lobato,

desde o conto Velha Praga, escrito

em 1914 e que deu origem a

Urupês, até o livro Zé Brasil,

publicado em 1947, um ano

antes da morte do escritor.

Imposto Único – Como além de

escritor Lobato também era um

empreendedor (criou e dirigiu

editoras), temas importantes e

discutidos até hoje pelo setor não

passaram despercebidos. Um

deles é o imposto único, bandeira

que defendeu no manifesto

“Georgismo e Comunismo”,

de 1948. Ali, o escritor-

empreendedor, bem ao seu

estilo, defendia o imposto

único como o remédio para

os males do Brasil.

Inspirado em um texto escrito

anos antes por Rui Barbosa,

Lobato ataca o sistema de

impostos no Brasil e a

pesadíssima carga tributária

sobre o contribuinte. Para o

criador do Jeca Tatu, o Brasil

possuía um regime fiscal que

“não arrecada apenas o dinheiro

do contribuinte; arranca-lhe

sangue – o sangue indispensável

à vida – e vem desse absurdo a

anemia progressiva do país.”

Mais atual do que isso,

impossível.

O Brasil (brasileiro) de Lobato

DA N Ç A

Balé da Cidade: coreografia inédita.

Ana Barella

De sábado (16) a quinta

(20), o Teatro Municipal

recebe a leveza dos

bailes renascentistas, e a firme-

za dos movimentos olímpicos,

em seu palco.

O corpo do Balé da Cidade

apresentará nesta temporada

duas coreografias, An t i ch eD an ze , do italiano Mauro Bi-

gonzetti, e C ACT I , do premia-

díssimo coreógrafo sueco Ale-

xandre Ekman, que terá sua

estreia no Brasil no sábado.

Tudo ao som da Orquestra Sin-

fônica Municipal, sob regência

de Luis Gustavo Petri e da per-

formance do Quarteto da Ci-

dade, que a diretora artística

do Balé da Cidade, Iracity Car-

doso, brinca que irão "dançar"

com o corpo de baile.

CACTI (cacto em inglês) é

uma criação de Ekman ante-

riormente montada pelo Nethe-

lands Dance Theater, em 2010.

Esta é a primeira vez que o jo-

vem coreógrafo – Ekman tem

30 anos –, que também assina o

figurino e parte do cenário, tra-

balha com o Balé da Cidade.

Através de movimentos pre-

cisos, os bailarinos, que ves-

tem abrigos de ginástica que

se transformam durante a dan-

ça, trazem referências dos es-

portes olímpicos aos palcos e

fazem barulhos ritmados para

compor a música. Os ares oi-

tentistas aparecem na pose

"Vougue dance", apropriada

da cultura gay de Nova York por

Madonna.

"Nesta obra espinhosa há

muito humor e ironiza a crítica

de arte", explica Cardoso. Os

movimentos rigorosos da co-

reografia, as músicas e drama-

turgia contrastam com a leveza

de Antiche Danze.

A outra coreografia do pro-

grama foi criada exclusivamen-

te para o Balé da Cidade por Bi-

gonzetti. O clima esportivo sai,

e entra a classe do minueto ,

misturado com outras danças

clássicas. "Bigonzetti traz um

olhar moderno para essas dan-

ças antigas, como a saraban-

da", explica.

De acordo com Cardoso, a

música transporta o gosto re-

nascentista para a cultura sin-

fônica moderna – com inspira-

ção no trabalho do compositor

ital iano Ottor ino Respighi

(1879-1936), que modernizou

músicas dos séculos XVI e

XVIII para orquestras do sécu-

lo XX . Esta é a terceira vez que

Bigonzett i trabalha com a

companhia. Ele montou C a n t a-ta, em janeiro, e criou Zona Mi-nada em 2003.

Balé da Cidade. Teatro Munici-

pal de São Paulo. Praça Ramos

de Azevedo, s/n. De sábado

(16) a quinta (20). Sábado, se-

gunda e quarta, Às 20h. Domin-

go, às 18h. De R$ 20 a R$ 60.

O palco do Municipal recebe duas obras fresquinhas.Mas é bom correr, a temporada é curta.

Fotos: Sylvia masini/Divulgação

Foto

s: R

epro

duçã

o

RAIO-X DA VIOLÊNCIACiclo de Palestras Mutações-Fontes Passionais daViolência começa amanhã (14) no Sesc VilaMariana. Confira: w w w. m u t a ç õ e s . c o m . b r

Page 10: Diário do Comércio - 13/08/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

.M..UNDO

Africanos serão umquarto da população

Um quarto da

população mundial será

africana dentro de 35

anos, informou ontem a

agência das Nações

Unidas para a infância.

As ascendentes taxas

de natalidade e o

número crescente de

mulheres em idade fértil

levarão a dois bilhões de

bebês nascidos na

região até 2050,

destacou a Unicef. Até

lá, 40% das crianças do

mundo até cinco anos

serão do continente.

.H..OMENAGEM

Primeiros-ministrosSelo de Winston

Churchill integra uma

série lançada ontem em

Londres pelo Royal Mail.

A série homenageia oito

dos mais controversos

ex - p r i m e i ro s - m i n i s t ro s

britânicos.

.T..ECNOLOGIA

Dos EUA ao Japãovia cabo submarino

O Google e cinco

companhias chinesas e

japonesas de

telecomunicações

investirão cerca de

US$ 300 milhões para

criar uma rede de cabo

atravessando o Oceano

Pacífico, para conectar

os EUA e o Japão. A rede

de cabo, que receberá o

nome de "Faster", terá

uma capacidade inicial

de 60 terabits por

segundo e deve

começar a operar a

partir do segundo

trimestre de 2016.

.H..O L LY W O O D

Morre a atriz Lauren Bacall

.L..OTERIAS

Concurso 1306 da DUPLA-SENA

Segundo sorteio

16 17 19 24 31 46

Concurso 3559 da QUINA

14 34 39 55 56

.M..AT E M Á T I C A

O gênio é nossoO

carioca Artur Ávila, de

35 anos, é o primeiro

brasileiro a receber a

Medalha Fields, considerada o

prêmio Nobel da matemática.

O prêmio da União Internacio-

nal de Matemática (IMU, na si-

gla em inglês) foi anunciado

durante o Congresso Interna-

cional de Matemáticos, on-

tem, quarta-feira de manhã

em Seul, na Coreia do Sul, on-

de o evento acontece.

A meda-

lha é entre-

gue a cada

q u a t r o

anos, a no

m í n i m o

d o i s e n o

m á x i m o

quatro profissionais com me-

nos de 40 anos cujos trabalhos

um comitê secreto julga terem

sido fundamentais para o

avanço da matemática. Junto

com Ávila, este ano a Fields foi

entregue também ao cana-

dense Manjul Bhargava, ao

austríaco Martin Hairer e à ira-

niana Maryam Mirzakhani.

"Ávila traz um formidável

poder técnico, a engenhosida-

de e tenacidade de um mestre

em resolver problemas e um

profundo senso para questões

profundas e significativas",

disse o comitê da IMU em sua

justificativa para o prêmio.

Mic

hael

Rey

nold

s/EF

E

GENOMA - Figura feminina marcada pelas iniciais dos nucleotídeos do

DNA humano é uma das instalações da exposição 'Genoma: decifrando o

código da vida', no Museu Smithsonian, em Washington, EUA.

s

Primeiro sorteio

02 11 13 19 39 49

Retratosh iperrealistas

As imagens ao lado e

abaixo podem facilmente

ser confundidas com

fotografias, mas são

pinturas a óleo da artista

Anna Halldin Maule. Os

retratos são feitos em

colaboração com o

fotógrafo Tom Maule, seu

marido. Ele registra as

imagens em foto e, depois,

Anne os transforma em

pinturas.

w w w. h a l l d i n m a u l e . c o m

Cores profundasCom rolinhos de papel

colorido e cola a artista

Amy Eisenfeld Genser

cria vibrantes pinturas

abstratas.

w w w. a m y g e n s e r. c o m

Tal pai, tais filhos Dois filhotes de leopardo-do-ceilão (Panthera parduskotiya) nascidos no zoo de Maubeuge, na França, foram

apresentados ontem ao público. Os filhotes são do macho

Wil Pattu (acima). A espécie está ameaçada de extinção.

A atriz norte-americana

Lauren Bacall morreu

ontem, aos 89 anos, após

sofrer um derrame

cerebral. A notícia foi

adiantada pelo site de

celebridades TMZ e

confirmada depois pelo

espólio da família pelo

Twitter: "Com profunda

tristeza, mas com grande

gratidão por sua vida

incrível, confirmamos o

falecimento de Lauren

Bacall". Betty Joan Perske,

nome de batismo da atriz,

nasceu em 1924 em Nova

York e iniciou sua carreira

no teatro. Em 1945, se

casou com o ator

Humphrey Bogart, com

quem teve três filhos. Após

a morte de Bogart, se

casou com o também ator

Jason Robards.

Considerada uma das

mulheres mais bonitas da

era de ouro de Hollywood,

Bacall atuou em produções

como À beira do abismo(1946) e Como agarrar ummilionário (1953) e Dogville(2003). Em 1997, ganhou o

Globo de Ouro por Oespelho tem duas faces(1996), pelo qual também

foi indicada ao Oscar. Em

2010, a atriz recebeu um

Oscar por seus 70 anos de

c a rre i r a .

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EFE

Page 11: Diário do Comércio - 13/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Tr i l h ã onos cofres

O contribuinte paga, mas o cidadão, enfrentando um sistematributário complexo e confuso, tem pouco controle sobre o destino dessa dinheirama.

Silvia Pimentel

Começou a corrida pa-

ra mais um trilhão.

Ontem, exatamente

às 11 horas, o Impos-

tômetro da Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP)

registrou a marca do primeiro

R$ 1 trilhão do ano. Esse é o

montante de impostos e con-

tribuições arrecadados pela

União, pelos Estados e municí-

pios desde o dia 1º de janeiro.

A cifra entrou nos cofres públi-

cos quinze dias antes do que

no ano passado, mostrando

que a arrecadação cresce

mais do que a economia do

País. Para marcar a virada do

trilhão, brasileiros que passa-

vam pela Rua Boa Vista, onde

está instalado desde 2005 o

painel eletrônico, puderem

conferir na carroceria do ca-

minhão do Impostômetro a

carga tributária de alguns pro-

dutos expostos. De forma lúdi-

ca, o valor dos impostos em-

butidos nos preços só pôde ser

visualizado com o uso de ócu-

los especiais, num claro reca-

do para a sociedade sobre a

questão tributária do País.

“A população precisa enxer-

gar melhor os impostos que

paga sobre tudo o que conso-

me para poder cobrar serviços

públicos de melhor qualida-

de”, disse Rogério Amato, pre-

sidente da ACSP e da Federa-

ção das Associações Comer-

ciais do Estado de São Paulo

(Facesp), que acompanhou a

virada do painel eletrônico. O

uso dos óculos na campanha

deste ano da entidade tem um

significado maior do que ape-

nas mostrar a quantidade de

tributos arrecadados – é para

permitir que empresas e cida-

dãos vejam com maior clareza

o que esconde por trás de nú-

meros, registros, quantida-

des, preços.

Para Amato, já que, aos

olhos do Estado, é impossível

pensar em re-

dução da carga

tributária, o ca-

minho mais viá-

vel no momento

é reduzir o custo

para pagar os

t r i b u t o s p o r

meio da simpli-

f i c ação . “Po r

causa do mani-

cômio tributá-

rio do sistema

bras i le i ro , as

empresas pre-

cisam se equi-

p a r e g a s t a r

com contado-

res e advoga-

dos e, mesmo

a s s i m , s e m a

certeza de que

estão recolhen-

do de forma cor-

re t a”, afirma o

dirigente.

Na opinião de Amato, nin-

guém ganha com a complexi-

dade do sistema tributário. “É

ruim para a Receita Federal,

para o Estado e para o setor

produtivo, que perde competi-

tividade. E no fundo, quem pa-

ga a conta é o consumidor fi-

nal”, completa.

O primeiro passo para a sim-

plificação, na opinião do presi-

dente da ACSP, foi dado recen-

temente com o aperfeiçoa-

mento da Lei do Simples Na-

c i o n a l , s a n c i o n a d a

recentemente pelo governo,

que vai beneficiar as micro e

pequenas empresas. Mas é

preciso avançar mais, com

medidas que alcancem a to-

das as empresas. De acordo

com Rogério Amato, a ACSP

vai se mobilizar para a aprova-

ção do projeto de lei que trata

da simplificação. O texto, já

entregue para a presidente

Dilma Rousseff, foi elaborado

em conjunto com entidades

como o Sindicato das Empre-

sas de Serviços Contábeis no

Estado de São Paulo (Sescon-

SP), Fecomercio e Etco. Entre

outros pontos, o projeto prevê

a consolidação da legislação

uma vez por ano e veda a exi-

Fotos:

No caminhão do Impostômetro só é possível enxergar a realidade tributária com óculos especiais. A ajudante geral Antonia da Conceição descobriu que 40% do preço de um caderno são impostos.

Cada brasileiro entrega R$ 9 milÉ

o sétimo ano conse-

cutivo que a arreca-

dação tributária ul-

trapassa a marca do R$ 1 tri-

lhão (em 2007, chegou a R$

923 bilhões no ano inteiro).

De acordo com um estudo

do Instituto Brasileiro de

Planejamento e Tributação

(IBPT), até o final do ano o

recolhimento de impostos

somará cerca de R$ 1,85 tri-

lhão, representando um au-

mento real de 2% na com-

paração com 2013. Isso sig-

nifica que, até o final de

2014, cada brasileiro terá

desembolsado aproxima-

damente R$ 9.160 em im-

postos.

Na divisão por tributo, o

Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços

(ICMS) é o mais representa-

tivo, com 20,37% do total,

seguido da contribuição

previdenciária ao Instituto

Nacional do Seguro Social

(INSS), com 17,33%, do Im-

p o s t o d e R e n d a , c o m

16,08% e da Contribuição

para o Financiamento da Se-

guridade Social (Cofins),

com 9,97%. Outros tributos

completam o restante.

O estudo também mostra

que a Un ião f i ca com a

maior parte da soma de R$ 1

trilhão, com 68,63%, segui-

d a d o s E s t a d o s , c o m

23,97%, e dos Municípios,

com 7,4%. A fatia maior em

poder da União é explicada

pelo fato de as contribui-

ções não serem divididas

entre os Estados e municí-

pios. Pelos cálculos do IBPT,

a média de arrecadação

diária é de R$ 4,46 bilhões.

Com o total arrecadado até

o dia 12 de agosto, seria

possível construir 45 mil ca-

sas populares de 40 metros

quadrados, 10 mil quilôme-

tros de redes de esgoto ou,

ainda, contratar mais de 80

mil professores do Ensino

Fundamental por ano. As si-

mulações fazem parte do

estudo do IBPT. (SP)

gência de uma obrigação

acessória sem a revogação da

anterior. “A simplificação é

uma aspiração da Nação”,

conclui.

Inflação – Para o economista

da ACSP, Marcel Solimeo, são

várias as razões que explicam

o aumento da arrecadação tri-

butária mesmo diante da que-

da do nível de atividade econô-

mica. O efeito inflação é um de-

les. “Os impostos acompa-

nham o aumento dos preços

dos produtos e serviços”, refor-

ça, ao lembrar que os tributos

incidentes sobre o consumo

são os mais representativos no

Brasil, comprometendo a ren-

da dos mais pobres. “Por uma

característica peculiar do nos-

so sistema tributário, a arreca-

dação de impostos cresce mais

que a economia e a inflação,

som adas”, explicou, ao lem-

brar que os estudos do IBGE so-

bre o Produto Interno Bruto

(PIB) trazem de forma clara es-

se fenômeno.

O Imposto sobre Circulação

de Mercadorias e Serviços

(ICMS), por exemplo, incide

sobre quase tudo e, além dis-

so, é calculado por dentro (in-

cide sobre ele mesmo). Além

de medidas eficazes para re-

duzir o custo para pagar im-

postos no Brasil, o economista

defende a redução das despe-

sas do governo. “Esses gastos

também crescem mais do que

a economia”, conclui.

Óculos–A ajudante geral An-

tonia da Conceição Rodrigues

tinha ideia da alta carga tribu-

tária incidente sobre bebidas

no Brasil. E não imaginava o pe-

so dos impostos no preço final

de um caderno universitário,

por exemplo. O produto estava

exposto no caminhão do Im-

postômetro. Com a ajuda dos

óculos, ela descobriu que, do

preço final de R$ 17,99, quase

40% são impostos. “A carga tri-

butária é alta e o governo infe-

lizmente dá pouca importância

à educação”, lamentou Antô-

nia, que tem dois filhos em ida-

de escolar.

O caminhão vai percorrer

seis cidades do interior paulis-

ta. Hoje (13), o veículo estará

em Sorocaba. Amanhã (14),

em Campinas. Na quinta (15),

em Mogi das Cruzes. A última

cidade a ser visitada é São Jose

dos Campos, no dia 20. Nessas

cidades, o caminhão do Im-

postômetro ficará estaciona-

do em locais estratégicos, de

grande circulação.

Por causa do nossomanicômio tributário asempresas gastam mais comcontadores e advogados

ROGÉRIO AM ATO, PRESIDENTE DA AC S P

Page 12: Diário do Comércio - 13/08/2014

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Page 13: Diário do Comércio - 13/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

O mercado de alimentação saudável cresce ano a ano e tem um enorme potencial de crescer ainda mais.Carlos Wizard Martins

e-commerce comdistribuição própria

Empresas vão nessa direção e distribuidoras tradicionais também se expandem

Em cenário de elevada

competição no co-

mérc io e letrônico

bras i le i ro , a B2W,

maior empresa do setor – re -

ceita líquida de R$ 6,1 bilhões

em 2013, 26,5% acima do

ano anterior – , avança no

mercado de distribuição. Ao

mesmo tempo, as compa-

nhias de entrega expressa

planejam expandir opera-

ções com base na crescente

demanda do varejo digital.

Em junho, a companhia con-

trolada pela Lojas America-

nas, que opera os sites Sub-

marino e Americanas.com,

comprou, por por R$ 127 mi-

lhões, a Direct Express. Uma

das maiores distribuidoras

privadas de pequenos volu-

mes no país, essa empresa

prestava serviços para rivais

da B2W como a Nova Ponto-

com, do Grupo Pão de Açúcar,

e Walmart.com, concorrendo

diretamente com os Correios,

do governo.

"Foi uma jogada da B2W

não somente para deter os

ativos (da Direct), mas tam-

bém para incomodar os con-

correntes. Imagine você de-

pender de uma empresa cujo

sócio majoritário é seu con-

corrente principal?", pergun-

ta Pedro Guasti, diretor da E-

bit, empresa de pesquisas so-

bre o varejo online.

Com a investida, a B2W

também reforçou sua aposta

na verticalização das entre-

gas iniciada com a compra,

em 2013, da Click-Rodo, que

distribui produtos de mais de

trinta quilos.

"As grandes que têm esca-

la, que possam demandar tan-

ta entrega, provavelmente

vão caminhar por aí", avalia

Guasti. Ele afirmou que a en-

trega confiável, rápida e com

muita informação de rastrea-

mento ganhará cada vez mais

importância para o consumi-

dor, lembrando que a norte-

americana Amazon.com, re-

ferência para o setor, é cada

vez mais reconhecida por sua

atuação como distribuidora.

Enquanto no Brasil a maior

companhia de comércio ele-

trônico aprofunda a incursão

no ramo das entregas, as em-

presas tradicionais de distri-

buição passam a olhar cada

vez mais para o e-commerce

como motor de crescimento

de suas receitas, também se

aproveitando do momento pa-

ra ganhar os clientes que eram

atendidos por empresas com-

pradas pela B2W.

"A gente sentiu isso pela de-

manda de propostas de nego-

c i a ç ã o”, conta Ronan Hudson,

diretor comercial da JadLog.

“Houve um fluxo bem grande

de empresas nos procurando

desde junho para que passás-

semos a atendê-las". Como

conseqüência dessa movi-

mentação, ele estima, o fatu-

ramento da companhia deve-

rá avançar 18% neste ano –

ante expectativa anterior de

15% – a R$ 380 milhões.

Para ganhar musculatura e

aproveitar o crescimento do

e-commerce, atividade "irre-

levante" há cinco anos e que

responde agora por 23% da

receita, a JadLog avalia a

aquisição de rivais, visando

principalmente roubar uma

fatia do mercado que hoje

pertence aos Correios, se-

gundo Hudson.

Reinvenção do correioA movimentação tanto por

parte das empresas de comér-

cio eletrônico quanto pelas

empresas de distribuição tem

como pano de fundo a vigoro-

sa expansão do e-commerce,

enquanto o varejo como um

todo vem perdendo o fôlego

nos últimos anos em um cená-

rio, prejudicado pela inflação

pelos juros altos.

Só no primeiro semestre, as

vendas online subiram 26%

sobre igual período do ano

passado, a R$ 16 bilhões, en-

quanto o número de pedidos

pelo canal avançou 35,5%, a

48,17 milhões, segundo da-

dos da E-bit. Já as vendas do

varejo tiveram alta de 5% no

acumulado do ano até maio,

conforme os últimos dados do

setor divulgados pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Esta-

tística (IBGE).

Em um contexto de mar-

gens apertadas, a busca por

redução nos custos do trans-

porte acabou impulsionando o

mercado de cargas fraciona-

das, em que caminhões trans-

portam encomendas de dife-

rentes clientes, aumentando

a competição com os Correios

Atualmente, cerca de 25%

das encomendas transporta-

das pelos Correios são do co-

mércio eletrônico. A participa-

ção relevante fez a empresa

atualizar nove sistemas de

tratamento de encomendas e

adquirir outros seis em uma

primeira etapa, mediante um

desembolso total de R% 200

milhões.

Em outra frente, a estatal

Monica Zarattini/Estadão Conteúdo

contratará 57 mil acessos de

dados e voz, com fornecimen-

to de smartphones em regime

de comodato, para que os car-

teiros registrem momento e

local de entrega e tenham

acesso em tempo real a corre-

ções de rota e redireciona-

mentos, ao custo estimado de

45 milhões de reais por ano.

Hoje, são cerca de 2.500 li-

nhas contratadas para o servi-

ço expresso Sedex 10.

"Todos os correios do mun-

do estão com várias ações pa-

ra se reinventar para o comér-

cio eletrônico", diz o gerente

corporativo de comércio ele-

trônico dos Correios, Lemuel

Costa e Silva, citando o declí-

nio do tradicional negócio de

correspondência. "As empre-

sas de e-commerce têm bene-

fício de uso de tecnologia in-

tensa. Os Correios têm busca-

do esse mesmo investimento

para que haja maior produtivi-

dade", disse. (Reuters)

Operação de e-commerce da Americanas é líder, com receita de R$ 6,1 bilhões em 2013.

Café de qualidade, com garantia das marcas.

AAssociação Brasileira

da Indústria de Café

(Abic) anunciou que

ampliará o raio de ação de

seu programa Selo de

Pureza, também para

monitorar marcas em todo

o território nacional. O

programa foi criado há 25

anos, antes mesmo da

criação do Código de Defesa

do Consumidor –que entrou

em vigor em março de 1991

–, em iniciativa pioneira de

autorregulamentação, para

sanear o segmento,

Rede Mundo Verde muda de donoKarina Lignelli

Divulgação

Loja da Mundo Verde: rede tem 302 unidades em operação.

impedindo a ação de

empresas que fraudam

seus produtos.

A ampliação significa que

a meta de coletas e

análises de amostras de

café subirão para 3.500 por

ano, ou 22% acima das

atuais 2.880. A iniciativa

exigirá investimento de

R$ 966 mil, totalmente

custeado pelos associados

da Abic.

Segundo a entidade, o

Selo de Pureza, estampado

nas embalagens, resgatou

a credibilidade dos

consumidores e fez o

mercado crescer: em 1985,

o mercado brasileiro

consumia 6,4 milhões de

sacas de 60 kg de café;

hoje, são mais de 20

milhões. O consumo per

capita saltou de 2,83

kg/ano para 6,09 kg no

mesmo período.

O sucesso da iniciativa

levou a entidade a criar

novas certificações, como o

Programa de Qualidade do

Café (PQC), que estabelece

três categorias de produto -

Tradicional, Superior e

Gourmet, e o Programa Cafés

Sustentáveis (PCS) do Brasil,

que certifica a produção

desde a lavoura até a

indústria.

Atualmente, participam do

programa do Selo de Pureza

459 empresas, com 1.148

marcas certificadas. O

porcentual de marcas

impuras no mercado, que no

início chegava a representar

mais de 30%, hoje

corresponde a menos de 2%,

informa a Abic. (EstadãoConteúdo)

Do ensino de idiomas para o mercado

de produtos naturais: oito meses após

vender o Grupo Multi (dono das mar-

cas Wizard e Yázigi, entre outras) para a Pear-

son Education, o empresário Carlos Wizard

Martins anunciou ontem a compra de 100%

da Mundo Verde. Essa é a maior rede de fran-

quias de produtos naturais, orgânicos e de

bem-estar da América Latina, com fatura-

mento de R$ 320 milhões em 2013. Com 300

unidades em operação no Brasil e duas em

Portugal, a empresa, a rede oferece em suas

lojas entre 3 mil e 6 mil itens de mais de mil

fornecedores – a grande maioria micro e pe-

quenas empresas.

A transação está sujeita à aprovação do

Conselho Administrativo de Defesa Econômi-

ca (CADE), e não teve valores revelados.

Criada em Petrópolis (RJ) em 1987 pelos ir-

mãos Jorge Antunes e Isabel An-

tunes Joffe, a Mundo Verde foi

adquirida em 2009 pelo fundo

de private equity Axxon Group,

quando operava 126 unidades.

Um dos maiores sucessos da

empresa, a linha de produtos

com a marca própria Mundo

Verde Seleção, que hoje conta

com 46 itens, chegará no fim do

ano a 60. Essa é a marca mais

vendida em toda rede apenas

após um ano seu lançamento.

Segundo Martins, após a

venda da Wizard, a ideia inicial

era tirar no mínimo um ano co-

mo período sabático. "Mas revi

esta posição e decidi investir

em um novo negócio, já neste ano, pela iden-

tificação que tenho com o conceito da rede,

que prega um estilo de vida saudável, natu-

ral e equilibrado”, diz. Além da identificação

com a proposta da marca, Martins aponta co-

mo razões para investir o modelo de fran-

quias da rede, e o potencial de crescimento

deste mercado.

O empresário destaca que seu grupo tra-

balhará com foco no fortalecimento da par-

ceria da marca com seus franqueados e na

ampliação ainda mais acelerada da Mundo

Verde. "O mercado de alimentação saudável

cresce ano a ano, e tem um enorme poten-

cial de crescer ainda mais. Vamos ampliar

nossa presença em todo o País e investir em

inovação, em novos produtos e conceitos",

diz, acrescentando que, diariamente, mais

de 150 mil clientes visitam as unidades da

Mundo Verde.

Com essa aquisição, o empresário assumi-

rá a presidência do conselho da empresa, e

seu filho, Charles Martins, será a cadeira de

CEO da Mundo Verde, já que nos últimos oito

anos esteve à frente da estratégia de conso-

lidação de mercado do Grupo Multi. A rede

Mundo Verde deve terminar 2014 com 335

unidades e receita acima de R$ 400 milhões.

A meta para 2018 é chegar a cerca de 650 lo-

jas, com receita de R$ 1 bilhão.

Carlos Wizard Martins, empresário que teve sucesso na área de ensino de idiomas, comprou a companhia, "pela identificação com o conceito".

Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo

Correios: vendas digitais respondem por um quarto do movimento.

Flávia Pizzelli/Secom RJ

Page 14: Diário do Comércio - 13/08/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

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Frustrações à parte pelo

desempenho pífio da

nossa seleção durante

a Copa do Mundo no Brasil,

sobrou enfim algum saldo

positivo? Que lições apren-

der para evitar erros e repetir

acertos na Olimpíada do Rio

de Janeiro em 2016, no que

tange ao turismo?

São muitas questões, mas

a principal todo mundo sabe:

governos são péssimos ad-

ministradores, e o brasileiro

parece ser campeão na mo-

dalidade. O empresário Gui-

lherme Paulus, fundador da

CVC e GJP Hotéis, lembra que

o que não falta é talento po-

pular para realizar grandes

eventos em todas as regiões

brasileiras, a começar pelo

c a rn a v a l .

O jornalista e palestrante

Mauro Wainstock, que se es-

pecializou na avaliação do le-

gado desta Copa do Mundo,

tem opinião similar: “D e sd e

2010, o Brasil investiu R$ 825

bilhões em educação e saú-

de. Estes valores ou não são

suficientes, ou estão sendo

muito mal aplicados. Este é

apenas um exemplo da má

gestão do dinheiro público,

desperdiçado pela corrup-

ção e diluído pela incompe-

t ên ci a”. Ele destaca que a

Copa não pode ser responsa-

bilizada por todos os males,

pois a crescente decepção

com os dirigentes públicos e

descontentamento com os

serviços básicos não se re-

solvem da noite para o dia.

Na opinião de Wainstock, é

inegável que o Mundial trou-

xe avanços, mesmo que tími-

dos, para a infraestrutura, te-

lecomunicações e mobilida-

de urbana. “Devemos estar

atentos para não levantar

bandeiras típicas dos apro-

veitadores de plantão, men-

sagens como “sou contra tu-

d o”, que só servem para en-

gessar o raciocínio”, conclui

o jornalista.

Em relação ao turismo, é

evidente que o modelo atual

exige revisão urgente. Se-

não, como explicar a ausên-

cia de uma ação orquestrada

logo após a Copa para capita-

lizar a gigantesca exposição

internacional do país duran-

te o evento visando alavan-

car visitantes através de

campanhas no mundo, a co-

meçar pelos países vizinhos

como Colômbia e Peru? Pau-

lus compara o Brasil, que pa-

tina há dez anos na faixa dos

6 milhões de turistas estran-

geiros por ano, com o México,

onde políticas públicas per-

mitiram alcançar 23 milhões

de visitantes.

O empresário põe o dedo

na ferida: “Está na hora de

trazer o Ministério do Turis-

mo para a Indústria e Comér-

c i o”. Sim, este seria o melhor

movimento para o governo

começar a levar a sério esta

importante indústria tratada

n o B r a s i l n a

maioria das ve-

zes de forma

a ma do r ís ti ca ,

presa fácil de

titulares esco-

lhidos não pe-

l o s mér i t os ,

mas por arran-

jos polít icos.

Basta lembrar

a recente tro-

ca-troca de mi-

nistros na área

n o s ú l t i m o s

anos, que pode

ser dividida en-

tre os que nin-

guém lembra

mais o nome e aqueles que

queremos esquecer o nome.

Há exceções: “Gosto muito

do Vinicius Lages, um técni-

co preparado e bem intencio-

nado, mas que teve tempo

para realizações no curto

prazo de sua gestão”, acres-

centa Paulus. Apesar de fa-

zer parte do Conselho Nacio-

nal de Turismo e outras câ-

maras setoriais, ele questio-

na a maioria dos membros,

que pouco ou nada fazem.

“Prevalece entre os partici-

pantes o efeito pavão”, ironi-

za, com a isenção de quem já

chegou lá e não precisa pro-

var nada a ninguém.

Lucas Landau/Reuters

Uma pesquisa do Trip Ad-

visor entre usuários para

conhecer suas cidades favo-

ritas mostra duas coisas:

1 - Nem sempre os melho-

res destinos são os que rece-

bem mais visitantes interna-

cionais

2 - O Brasil, com apenas 6

milhões de turistas por ano,

não tem qualquer cidade en-

tre os 20 primeiros lugares.

As cidadesfavoritas do mundo

França, a campeã entre os turistas.O país europeu recebeu 85 milhões de visitantes em 2013. Em seguida, ficaram os Estados Unidos, com 69,8 milhões de turistas, e a Espanha, com 60,7 milhões.

AFrança manteve o tí-

tulo de principal des-

tino turístico do mun-

do em 2013, atraindo

aproximadamente 85 milhões

de visitantes, apesar da situa-

ção delicada de sua econo-

mia, devido ao crescimento do

interesse chinês e da volta dos

turistas norte-americanos.

Com praias no Mediterrâ-

neo e montanhas para esqui,

além do rico legado arquitetô-

nico e de atrações que vão

desde o castelo de Versalhes

até a Euro Disney, a França tor-

nou-se ainda mais popular no

último ano, com um aumento

de 2% no número de visitantes

em relação a 2012.

O país manteve sua posi-

ção no ranking à frente dos Es-

tados Unidos, que atraíram

69,8 milhões de visitantes, e

da Espanha, com 60,7 mi-

lhões. De fato, se os turistas

da França constituíssem seu

próprio país, ele seria o mais

populoso da Europa com uma

margem de vários milhões,

mostraram informações do

Banco da França.

ASIÁTICOSOs números do turismo, que

mostram que o número de chi-

neses visitando a França dis-

parou 23,4%, e turistas da Ín-

dia, 15,7%, totalizando 4,5 mi-

lhões de visitantes da Ásia,

trouxeram uma rara boa notí-

cia para um cenário econômi-

co ruim no país europeu.

A taxa de desemprego da

França está em patamares re-

cordes acima de 10%, e os da-

dos de crescimento econômi-

co para o segundo trimestre, a

serem divulgados no próximo

dia 14, devem mostrar, se-

gundo expectativas, uma fra-

ca expansão de 0,1%.

Mesmo assim, os turistas

escolheram passar um total

de quase 600 milhões de noi-

tes na França no ano passado,

um aumento de 4,6% em com-

paração com 2012. A duração

média de suas estadias – de

aproximadamente sete dias –

foi 2,5% maior do que no ano

anterior. Estimativas do go-

verno colocam que a contri-

buição do turismo representa

6,5% do PIB nacional.

Visitantes dos Estados Uni-

dos –cujo número despencou

dramaticamente durante a

crise financeira global – c o n-

tinuaram a voltar, mostran-

do um crescimento de 5,8%

ano a ano, para 4,2 milhões

de visitantes.

O aumento das visitas vin-

das dos Estados Unidos e de

mercados emergentes ajudou

a compensar uma pequena

queda nos turistas vindos da

Espanha, do Brasil e do Japão,

Ricardo Stuckert/ Fotos Públicas

um cenário o qual, de acordo

com o Banco da França, é ex-

plicado como consequência

de problemas econômicos

nesses países.

I M P O S TO SNo fim de junho, o governo

do presidente François Hol-

lande considerou um grande

aumento no imposto sobre o

turismo para ajudar as finan-

ças do governo, o qual luta pa-

ra reduzir o déficit público e

colocá-lo dentro da meta da

União Europeia.

O plano, no entanto, foi des-

cartado em julho, após violen-

tos protestos de autoridades

locais e operadoras de hotéis,

que disseram que tal aumento

mataria a demanda no come-

ço do verão do hemisfério nor-

te, estação que atrai bastante

turismo. (Reuters)

A Torre Eiffel é inesquecível: aumento de turistas dos EUA e emergentes na França compensou a queda de visitantes da Espanha, Brasil e Japão.

6,5por cento do PIB

francês é oriundo doturismo, conforme

estimativas dogoverno. A duraçãomédia das estadiasé de sete dias, altade 2,5% ante 2012.

A Copa acabou.E agora?

Page 15: Diário do Comércio - 13/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817 - Ata de Assembléia Geral Ordinária

Data, horário e local: 08/4/14, às 15 horas, na sede. Presença: Totalidade. Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra;Secretário: Guido Spadari Casanova. Convocação e Publicação: Dispensada. Ordem do dia: (i) exame do relatório daadministração e das demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social findo em 31/12/13; (ii) deliberaçãoacerca da destinação do resultado da Companhia apurado no exercício social findo em 31/12/13; (iii) eleição do Conselho deAdministração.DeliberaçõesTomadas pela Unanimidade: (i) observado o disposto em lei e após examinados, foram aprovados,pela unanimidade dos votos dos acionistas e sem ressalvas, o relatório da administração, o Balanço Patrimonial e as demaisDemonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31/12/13; (ii) considerando que a Companhia não apuroulucro no exercício social findo em 31/12/13, nenhuma deliberação foi tomada em relação à sua destinação. Estavam presentesna Assembleia os diretores da Companhia, a fim de esclarecer quaisquer dúvidas dos acionistas, nos termos do artigo 134, §1º, da Lei n.º 6.404/76, sendo que nenhum questionamento lhes foi feito; (iii) foram reeleitos para o Conselho de Administraçãoda Sociedade (a) Jorge Blas Unda Malcorra, Passaporte espanhol ESP AAA591954, eleito Presidente do Conselho deAdministração; (b) Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32; (c) Miguel EduardoMéndez, Passaporte argentino, 16556902N, deliberando, os acionistas, por deixar dois cargos no Conselho de Administraçãovagos. Os Conselheiros reeleitos serão empossados em seus cargos nos termos das disposições legais a respeito, para ummandato de 3 anos. Lavratura e Leitura da Ata: Nada mais. SP, 08/4/14. Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra; Secretário:Guido Spadari Casanova. Jucesp nº 218.349/14-2 em 05/06/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº 35300438817 - Ata de Reunião do Conselho de Administração

Data,horárioe local:07/4/14,às17horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:JorgeBlasUndaMalcorra;Secretário:GuidoSpadari Casanova.Ordemdo dia: (i) exame e aprovação do Balanço Patrimonial e das demais Demonstrações Financeiras relativas aoexercíciosocialfindoem31/12/13.Deliberações:(i) foramaprovadasascontasdaDiretoria,oBalançoPatrimonialeasdemaisDemonstraçõesFinanceirasrelativasaoexercíciosocial findoem31/12/13.TendoemvistaqueaCompanhianãoapuroulucronoreferidoexercício,nenhumadeliberação foi tomada em relação à proposta para sua destinação.Lavratura e Leitura da Ata:Nada mais. SP, 07/4/14. Presidente daMesa:JorgeBlasUndaMalcorra;SecretáriodaMesa:GuidoSpadariCasanova.ConselheirosJorgeBlasUndaMalcorra;GuidoSpadariCasanova;Miguel EduardoMéndez.Jucesp nº 218.351/14-8 em05/06/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral.

Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº 35300438817 - Ata de Reunião do Conselho de Administração

Data,horárioelocal:08/4/14,às17horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:JorgeBlasUndaMalcorra;Secretário:GuidoSpadari Casanova.Ordem do dia: (i) eleição daDiretoria daCompanhia.DeliberaçõesTomadas pela Unanimidade: (i) foram reeleitospara compor a Diretoria da Companhia Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32, cumulandoos cargos de Diretor Presidente e Diretor Comercial, eMaria Adilea Domingues Costa Quaresma de Oliveira de Abreu, RG nº MG14566730,CPF/MFnº025.216.787-24,paraocargodeDiretoraTécnica;amboseleitosparaummandatode3anoscontadosdapresentedata.LavraturaeLeituradaAta:Nadamais.SP,08deabrilde2014PresidentedaMesa:JorgeBlasUndaMalcorra;SecretáriodaMesa:GuidoSpadari Casanova.Jucesp nº 218.350/14-4 em05/06/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral emExercício.

Sener Exen Projetos e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, horário e local: 16/10/13, às 11 horas, na sede.Presença: Totalidade.Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra; Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordem do dia: (i) alteração da razão social da Companhia, com aconsequente alteração do Artigo 1º do Estatuto Social; (ii) alteração do endereço da Companhia, com a consequente alteração do Artigo2º do Estatuto Social; (iii) alteração do objeto social da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 4º do Estatuto Social; e (iv)consolidaçãodoEstatutoSocialdaCompanhia.DeliberaçõesTomadasporUnanimidade: (i)osacionistasdecidiramalterararazãosocialda sociedade de Sener Exen Projetos e Sistemas S.A. para Sener Engenharia e Sistemas S.A.. Em razão da deliberação acima, ficoualterado oArtigo 1º do Estatuto Social daCompanhia, que passa a vigorar coma seguinte e nova redação:“Artigo 1º Sob a denominaçãode Sener Engenharia e Sistemas S.A., opera a sociedade anônima, que rege-se pelo presente estatuto social e pelas disposições legaisaplicáveis”; (ii) foi aprovada a alteração do endereço da sede social da Companhia, atualmente localizada na Rua Joaquim Floriano, 397,5º andar, ItaimBibi, para aAvenidaBernardinodeCampos, 115, 7º andar, Paraíso, namesmacidade.Em razãodadeliberaçãoacima, ficaalterado o Artigo 2º do Estatuto Social da Companhia que passa a vigorar com a seguinte e nova redação: “Artigo 2º A Companhia temsedee foro jurídico emSP/SP, naAvenidaBernardino deCampos, 115, 7º andar, Paraíso”; (iii) os acionistas decidemalterar o objeto socialdaCompanhia, que passará a ser (a) prestação de serviços profissionais de projetos;assistência técnica relativa à engenharia, arquiteturae urbanismo;gerenciamento, supervisãoe fiscalizaçãoda implantaçãodosprojetos deengenharia arquitetura e urbanismo;serviços técni-cos de consultoria, realizando estudos e pesquisas, promovendo atividades de desenvolvimento científico e tecnológico nos campos daengenharia aeronáutica e espacial, agrimensura, agronômica, cartográfica, civil, elétrica, eletrônica, energia em todas as suas expressões,principalmente, elétrica, hidráulica, térmica, nuclear, eólica, solar, gás, carvão, gaseificação e biomassas, florestal, mecânica, mecânicaindustrial,metalúrgica, demateriais, deminas, naval, oceânica, petróleo, química, química industrial, sanitária, de alimentos e operações;etodas as demais atividades relacionadas aos itens 01 a 018, do Artigo 1º, da Resolução nº 218 de 29/6/73 do CONFEA; (b) implantação,construçãoemontagemdeprojetosdeengenharia,arquiteturaeurbanismoaquese fazmençãono item“a”acima,bemcomoapromoçãoe desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidas no objeto social; (c) comercialização, importação eexportação, de todos os insumos e produtos necessários à realização, construção e montagem de projetos de engenharia, arquitetura eurbanismo a que se fazmenção nos itens “a” e “b” acima, bem como a promoção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas deaporte tecnológico referidas no seu objeto social; (d) fabricação, montagem, manutenção, modificações, reparos, comércio, importação eexportação de: partes, peças, acessórios, componentes, gabaritos, estruturas, conjuntos, subconjuntos, máquinas, equipamentos, ferra-mental, ferramentasdecortes,peçasusinadas,peçasemmateriaiscompostos,acessóriosdemontagem,motores,hélices,veículosaéreosnãotripulados,parausoemaeronaveseemseuprocessoprodutivo,equipamentoseletrônicos,software,decomunicação,radionavegação,avionica, localização e instrumentos de uso aeronáutico ou em solo, componentes eletrônicos, elétricos, cablagem, caixas e painéis aero-náuticos, simuladores de voo, suas partes e peças; (e) prestação de serviços técnico-administrativos e de consultoria, incluindo estudos,planejamento, desenvolvimento, assessoriaestratégicaeadministrativanasáreas referidasnoobjeto social; (f) desenvolvimentodesoftwa-res científicos, técnicos e de gestão, além de promoção e desenvolvimento de projetos na área de tecnologia; (g) desenvolvimento de tec-nologiasedesenvolvimentodenovosmateriaiscerâmicos, compostosesupercondutores;(h)aquisiçãoe fruiçãodedireitosdepropriedadeintelectual e industrial e a percepção de royalties e demais direitos correlatos; (i) participação em empreendimentos sediados no Brasil ouno exterior, através de ações, quotas, partes emcomumou outras formas; (j) exploração e comercialização de equipamentos, instalações,plantas industriais,elementosdetransporte,elementosmecânicos,óticos,eletrônicos,decomunicaçõesrelacionadoscomaáreadedefesa;(k) participação em licitações públicas ou privadas no âmbito de seu objeto social; e (l) aquisição e administração de móveis e imóveispróprios, emissão de títulos de crédito, contratação de empréstimos e realização de operações financeiras que se fizerem necessárias aobomdesenvolvimento de seuobjeto social.Em razãodadeliberaçãoacima, fica alteradooArtigo 4º doEstatutoSocial daCompanhia, quepassa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4º A Companhia tem por objeto a (a) prestação de serviços profissionais de projetos;assistência técnica relativa à engenharia, arquitetura e urbanismo; gerenciamento, supervisão e fiscalização da implantação dos projetosde engenharia arquitetura e urbanismo; serviços técnicos de consultoria, realizando estudos e pesquisas, promovendo atividades dedesenvolvimento científico e tecnológico nos campos da engenharia aeronáutica e espacial, agrimensura, agronômica, cartográfica, civil,elétrica, eletrônica, energia em todas as suas expressões, principalmente, elétrica, hidráulica, térmica, nuclear, eólica, solar, gás, carvão,gaseificaçãoebiomassas, florestal,mecânica,mecânica industrial,metalúrgica, demateriais, deminas, naval, oceânica, petróleo, química,química industrial, sanitária, de alimentos e operações; e todas as demais atividades relacionadas aos itens 01 a 018, do Artigo 1º, daResolução nº 218 de 29/6/73 do Confea; (b) implantação, construção e montagem de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo aque se faz menção no item “a” acima, bem como a promoção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológicoreferidas no objeto social; (c) comercialização, importação e exportação, de todos os insumos e produtos necessários à realização, cons-truçãoemontagemdeprojetos deengenharia, arquitetura eurbanismoaquese fazmençãonos itens “a”e “b”acima, bemcomoapromo-ção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidas no seu objeto social; (d) fabricação, montagem,manutenção,modificações, reparos, comércio, importaçãoeexportaçãode:partes,peças,acessórios, componentes,gabaritos,estruturas,conjuntos, subconjuntos, máquinas, equipamentos, ferramental, ferramentas de cortes, peças usinadas, peças emmateriais compostos,acessórios demontagem,motores, hélices, veículos aéreos não tripulados, para uso emaeronaves e emseu processo produtivo, equipa-mentos eletrônicos, software, de comunicação, radio navegação, avionica, localização e instrumentos de uso aeronáutico ou em solo,componentes eletrônicos, elétricos, cablagem, caixas e painéis aeronáuticos, simuladores de voo, suas partes e peças; (e) prestação deserviços técnico-administrativosedeconsultoria, incluindoestudos,planejamento,desenvolvimento,assessoriaestratégicaeadministrativanasáreasreferidasnoobjetosocial;(f)desenvolvimentodesoftwarescientíficos, técnicosedegestão,alémdepromoçãoedesenvolvimentode projetos na área de tecnologia; (g) desenvolvimento de tecnologias e desenvolvimento de novos materiais cerâmicos, compostos esupercondutores; (h) aquisição e fruição de direitos de propriedade intelectual e industrial e a percepção de royalties e demais direitos cor-relatos; (i) participação em empreendimentos sediados no Brasil ou no exterior, através de ações, quotas, partes em comum ou outrasformas;(j) exploraçãoecomercializaçãodeequipamentos, instalações, plantas industriais, elementosde transporte, elementosmecânicos,óticos, eletrônicos, de comunicações relacionados com a área de defesa; (k) participação em licitações públicas ou privadas no âmbito deseu objeto social; e (l) aquisição e administração demóveis e imóveis próprios, emissão de títulos de crédito, contratação de empréstimoserealizaçãodeoperações financeirasquese fizeremnecessáriasaobomdesenvolvimentodeseuobjetosocial”;(iv)osacionistasdecidem,por fim, consolidar o Estatuto Social da Companhia, conforme Anexo I à presente.Lavratura e Leitura da Ata:Nadamais.SP, 16/10/13PresidentedaMesa:JorgeBlasUndaMalcorra;SecretáriodaMesa:GuidoSpadariCasanova.Acionistas:“EstatutoSocial.CapítuloI -Denominação,Sede,ForoePrazodeDuração-Artigo1ºSobadenominaçãodeSenerEngenhariaeSistemasS.A.operaasociedadeanônima, que rege-se pelo presente estatuto social e pelas disposições legais aplicáveis.Artigo 2º A Companhia tem sede e foro jurídicona Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Bernardino de Campos, 115, 7º andar, Paraíso, CEP 04004-040. § ÚNICO - Pordeliberação do Conselho de Administração, poderão ser instaladas, transferidas ou extintas filiais, sucursais, escritórios, agências ourepresentações em qualquer ponto do território nacional ou do exterior. Artigo 3º A Companhia tem prazo de duração indeterminado.Capítulo II -ObjetoSocial -Artigo4ºACompanhia temporobjetoa:(a)prestaçãodeserviçosprofissionaisdeprojetos;assistência técnicarelativa à engenharia, arquitetura e urbanismo; gerenciamento, supervisão e fiscalização da implantação dos projetos de engenhariaarquitetura e urbanismo; serviços técnicos de consultoria, realizando estudos e pesquisas, promovendo atividades de desenvolvimentocientífico e tecnológico nos campos da engenharia aeronáutica e espacial, agrimensura, agronômica, cartográfica, civil, elétrica, eletrônica,energia em todas as suas expressões, principalmente, elétrica, hidráulica, térmica, nuclear, eólica, solar, gás, carvão, gaseificação e bio-massas, florestal,mecânica,mecânica industrial,metalúrgica, demateriais, deminas,naval, oceânica, petróleo, química, química industrial,sanitária, de alimentos e operações; e todas as demais atividades relacionadas aos itens 01 a 018, do Artigo 1º, da Resolução nº 218 de29 de junho de 1973 doCONFEA; (b) implantação, construção emontagem de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo a que sefazmenção no item“a”acima, bemcomoapromoção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidasno objeto social; (c) comercialização, importação e exportação, de todos os insumos e produtos necessários à realização, construção emontagem de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo a que se faz menção nos itens “a” e “b” acima, bem como a promoção edesenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidas no seu objeto social; (d) fabricação, montagem, manu-tenção, modificações, reparos, comércio, importação e exportação de: partes, peças, acessórios, componentes, gabaritos, estruturas,conjuntos, subconjuntos, máquinas, equipamentos, ferramental, ferramentas de cortes, peças usinadas, peças emmateriais compostos,acessórios demontagem,motores, hélices, veículos aéreos não tripulados, para uso emaeronaves e emseu processo produtivo, equipa-mentos eletrônicos, software, de comunicação, radio navegação, avionica, localização e instrumentos de uso aeronáutico ou em solo,componentes eletrônicos, elétricos, cablagem, caixas e painéis aeronáuticos, simuladores de voo, suas partes e peças; (e) prestação deserviços técnico-administrativosedeconsultoria, incluindoestudos,planejamento,desenvolvimento,assessoriaestratégicaeadministrativanasáreasreferidasnoobjetosocial;(f)desenvolvimentodesoftwarescientíficos, técnicosedegestão,alémdepromoçãoedesenvolvimentode projetos na área de tecnologia; (g) desenvolvimento de tecnologias e desenvolvimento de novos materiais cerâmicos, compostos esupercondutores; (h) aquisição e fruição de direitos de propriedade intelectual e industrial e a percepção de royalties e demais direitos cor-relatos; (i) participação em empreendimentos sediados no Brasil ou no exterior, através de ações, quotas, partes em comum ou outrasformas;(j) exploraçãoecomercializaçãodeequipamentos, instalações, plantas industriais, elementosde transporte, elementosmecânicos,óticos, eletrônicos, de comunicações relacionados com a área de defesa; (k) participação em licitações públicas ou privadas no âmbito deseu objeto social; e (l) aquisição e administração demóveis e imóveis próprios, emissão de títulos de crédito, contratação de empréstimose realização de operações financeiras que se fizerem necessárias ao bom desenvolvimento de seu objeto social.Capítulo III - CapitalSocial eAções -Artigo5ºOcapital social dacompanhia, totalmente subscrito e integralizadoédeR$1.150.000,00, divididoem1.150.000ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal deR$ 1,00 cada.§ 1º - Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberaçõesda Assembleia Geral.§ 2º - Mediante deliberação da Assembleia Geral, poderão ser criadas novas classes de ações.§ 3º - Os Acionistasterão preferência para a subscrição denovas ações na formaprevista em lei.§ 4º -Nahipótese dequalquer dosAcionistas desejar vender,ceder, transferir ou de alguma forma dispor, total ou parcialmente, de suas ações e receber, para tanto, proposta de um terceiro, deverá,antes, oferecer suasaçõesaosoutrosAcionistas,mediante notificaçãoescrita, osquais terãoodireito depreferência paraaquisiçãode taisações, a ser exercido no prazo de até 30 (trinta) dias contados do recebimento da notificação, pelo mesmo preço e nas condições depagamento oferecidos pelo terceiro.§ 5º -O direito de preferênciamencionado no § 4º acima não será aplicável para o caso de transferên-cia de ações de um Acionista para qualquer de suas controladas, controladoras, coligadas ou subsidiárias. § 6º - O Acionista detentor deações representativas demenos de 25%do capital social da Companhia, não poderá dar suas ações em penhor, caução, alienação fidu-ciária ou qualquer outra forma de garantia, nem em usufruto, sem anuência dos demais acionistas.Capítulo IV - Administração - Artigo6º ACompanhia será administrada por umConselho de Administração e por umaDiretoria.§ 1º - OsConselheiros eDiretores nomeadosassumirão seus respectivos cargos, mediante assinatura em livros mantidos pela Companhia para esse fim. § 2º - A Assembleia Geralestabelecerá a remuneração anual integral dos Conselheiros e Diretores da Companhia, que será levada à conta de despesas gerais,cabendoaoConselhodeAdministraçãoadeliberação sobre a formade suadistribuição.§ 3º -OsConselheiros eDiretores daCompanhiapermanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos. Seção I – Conselho de Administração - Artigo 7º O Conselho deAdministração será composto por até 05 membros, residentes ou não no país, eleitos pela Assembleia Geral, commandato de 03 anos,permitida a reeleição.Artigo 8ºOPresidente doConselho deAdministração será indicadopelaAssembleiaGeral.§ÚNICO -Nasdelibera-çõesdoConselhodeAdministraçãonãoseráatribuídoaoPresidentedoConselhodeAdministraçãoovotodequalidadenocasodeempatena votação, devendo apenas prevalecer seu respectivo voto pessoal. Artigo 9º O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que osinteresses sociais o exigirem, mediante convocação feita pelo Presidente do Conselho de Administração, com 5 dias de antecedência dadata da reunião, através de notificação enviada por carta registrada, fac-símile, e-mail ou aviso entregue pessoalmente, contra recibo, aosdemais membros do Conselho de Administração, contendo a ordem do dia relativa a todos os assuntos a serem tratados na reunião.Independentemente de convocação, será considerada regular a reunião a que compareceremou estiverem representados todos osCon-selheirosemexercício.§1º-AreuniãodoConselhodeAdministraçãosópoderáser instaladacomapresençadamaioriadeseusmembros,sendo certo que as deliberações deste órgão deverão ser tomadas emconsonância comodisposto noArtigo 11 abaixo.§ 2º- As reuniõesdo Conselho de Administração serão presididas por seu Presidente e as deliberações constarão de atas lavradas e assinadas no livropróprio. § 3º- O Conselheiro ausente poderá, a seu critério, ser representado nas reuniões por um de seus pares, seja para formação doquorum,sejaparavotação,medianteaapresentaçãodeprocuraçãoespecífica,sendoadmitidos,ainda,votosporcarta, telegrama,fac-símileoue-mail,quandorecebidosnasedesocialantesdo iníciodareunião.Artigo10Emcasodedestituição, renúncia, impedimentopermanenteouqualquer outroeventoque resulte navacânciadocargodeconselheiro, aAssembleiaGeral deverá ser convocada, noprazomáximode30 dias a contar da vacância, a fim de eleger conselheiro substituto, para exercício do cargo pelo período correspondente ao restante domandato domembro substituído. § ÚNICO – Cada acionista poderá, a qualquer momento, e sem justa causa, substituir os membros porele indicados para oConselho deAdministração.Artigo 11Todas as deliberações doConselho deAdministração serão tomadas pelo votofavorável damaioria dos conselheiros.§ÚNICO-Oscasosomissosnopresenteestatuto serãodecididospeloConselhodeAdministraçãodaCompanhia, desdequeamatéria não seja de competência privativa daAssembléiaGeral.Seção II –DiretoriaArtigo 12ADiretoria serácomposta por até 03 Diretores, acionistas ou não, residentes no país, sendo 01 (um) Diretor Presidente, 01 Diretor Técnico, e 01 DiretorComercial, eleitospeloConselhodeAdministração, paramandatosde03anos, sendopermitidaa reeleiçãoeacumulaçãodeaté2cargosdeDiretor por umde seusmembros.Artigo 13ADiretoria reunir-se-á sempre que os interesses sociais o exigirem, sendo que as delibera-ções daDiretoria em relação a todas equaisquermatérias de sua competência somente serão consideradas aprovadas se contaremcomovoto favorável damaioria dosDiretores.§ 1º - AsReuniões daDiretoria serão convocadas peloDiretor Presidente, comnomínimo5diasdeantecedência,atravésdecartaregistrada, fac-símile,e-mailouavisoentreguepessoalmente,contrarecibo,atodososDiretores,contendoa ordem do dia relativa a todos os assuntos a serem tratados na Reunião da Diretoria.Considerar-se-á dispensada a convocação a umareunião a que comparecer a totalidade dos Diretores. § 2º - As Reuniões da Diretoria serão instaladas com a presença da maioria dosmembros da Diretoria. § 3º - Das Reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, as quais serão assinadas pelos Diretorespresentes.Artigo14Emcasodedestituição, renúncia, impedimentopermanente,ouqualqueroutroeventoqueresultenavacâncianocargode qualquer membro da Diretoria, o substituto será eleito pelo Conselho de Administração para o período restante até o final domandatodo Diretor substituído. Artigo 15 A Companhia será representada e obrigar-se-á: (a) pela assinatura conjunta de 02 Diretores; (b) pelaassinatura de um Diretor em conjunto com a assinatura de um procurador devidamente constituído para representar a Companhia, esteúltimo desde que assimprevisto no respectivo instrumento demandato e de acordo comaextensão e prazo dos poderes nele contidos;e/ou (c)pelaassinaturaconjuntadedoisprocuradoresconstituídospara representaraCompanhia, desdequeassimprevistonos respectivosinstrumentos de mandato e de acordo com a extensão e prazo dos poderes neles contidos. § ÚNICO - As procurações outorgadas pelaCompanhia serão obrigatoriamente assinadas por 02Diretores emconjunto, e, comexceção das procurações “ad- judicia”, terão prazo devalidade determinado.Artigo 16 São expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito quaisquer atos praticados por Diretores, porprocuradores ou por empregados da Companhia que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da Companhia, tais como avais,fianças, endossoseoutrasgarantias de favor, amenosque tais atos tenhamsidopreviamenteaprovadospeloConselhodeAdministração.CapítuloV -AssembleiaGeral -Artigo 17AAssembleiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, dentro do prazo de 4meses que se seguiremao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que o interesse social assim o exigir. § ÚNICO - A Assembleia Geral seráconvocada pelo Conselho de Administração com, no mínimo, 8 dias de antecedência, e os trabalhos serão dirigidos por Presidente eSecretário indicados pelos acionistas presentes.Será dispensada a convocação se verificada a presença da totalidade das Acionistas naAssembleia.Artigo18Todasasdeliberaçõesdosacionistas reunidosemAssembleiaGeral serão tomadaspelovoto favoráveldeacionistasque representem a maioria das ações com direito a voto emitidas pela Companhia, salvo quorum maior expressamente exigido por lei.Capítulo VI - Conselho Fiscal - Artigo 19 O Conselho Fiscal, que não funcionará em caráter permanente, será constituído por até 3membros e igual número de suplentes, e será instalado apenas nos exercícios sociais em que seu funcionamento for solicitado pelasacionistas, na forma e condições previstas em lei.§ ÚNICO -Osmembros doConselho Fiscal terão a qualificação, competência, deveres,prazodemandatoestabelecidosemlei, bemcomoumaremuneraçãoanualeglobalmínima legal, aserdistribuídaentreosseusmembros.CapítuloVII - Exercício Social, Demonstrações Financeiras e Destinação do Lucro - Artigo 20 O exercício social inicia-se em 1 dejaneiro e encerra-se em 31 de dezembro de cada ano.§ 1º - Ao final de cada exercício social serão elaboradas as Demonstrações Finan-ceiras exigidas por lei.O lucro líquido apurado no exercício social terá a seguinte destinação: (i) 5% será deduzido para a constituição dareserva legal, que não excederá 20% do capital social; (ii) a parcela correspondente a, no mínimo, 1% do lucro líquido, calculado sobre osaldo obtido com as deduções e acréscimos previstos no Artigo 202, I, II e III da Lei das Sociedades por Ações, será distribuída aos acio-nistas como dividendo anual mínimo obrigatório; e (iii) após qualquer retenção prevista no Plano de Negócios ou no Orçamento Anual, osaldo remanescente terá adestinaçãodeliberadapelaAssembleiaGeral.§ 2º - ACompanhia, por deliberaçãodoConselhodeAdministra-ção,poderá levantarbalançossemestrais, trimestraisoudeperíodosmenores,edeclarardividendosdos lucrosverificadosemtaisbalanços.§3º -AAssembleiaGeralpoderásuspenderoualteraropercentualdedividendosaserempagosaosAcionistas.CapítuloVIII -Liquidação-Artigo 21ACompanhia será dissolvida e entrará em liquidação nos casos previstos em lei e aAssembleiaGeral fixará a formade liquida-ção e nomeará o liquidante e o Conselho Fiscal que conduzirão a Companhia durante o período de liquidação.Capítulo IX - Arbitragem-Artigo 22 As controvérsias que vierem a surgir entre os acionistas, ou entre estes e a Companhia, a qualquer tempo, e que não possamser solucionadasmediante acordo, serão submetidas à arbitragem, a ser conduzida peloCentro deMediação eArbitragemdaCâmara deComércio Brasil Canadá, (a “Câmara de Arbitragem”), conforme o procedimento abaixo. (i) A parte interessada em instaurar a arbitragemdeveránotificaraCâmaradeArbitragemdaintençãodeinstituiraarbitragem, indicando,desdelogo,amatériaqueseráobjetodaarbitragem,o seu valor, o nome e qualificação completa da outra parte, anexando cópia do presente estatuto social e demais documentos pertinentesao litígio (a “NotificaçãodeArbitragem”). (ii) A arbitragemserá conduzida por 1 (um) árbitro, indicadopeloPresidente daCâmara deArbitra-gem no prazo de até 10 dias contados do recebimento da Notificação de Arbitragem. (iii) O árbitro indicado deverá, no prazo de 48 horasde sua nomeação, convocar as partes para que estas acordem, por escrito, no prazomáximo de 5 dias, acerca do objeto da arbitragem (o“Termo de Arbitragem”). (iv) Caso, ao término do prazo acima estabelecido, as partes envolvidas não tenham acordado sobre oTermo deArbitragem, ou, caso qualquer das partes não tenha comparecido para a definição do referidoTermodeArbitragem, caberá ao árbitro fixaro objeto da disputa dentro dos 5 dias subsequentes, concordando as partes, desde já, com tal procedimento. (v) O árbitro deverá proferir asentençanoprazomáximode90dias contadosdesuanomeação, nãosendopermitidoqueo julgamentodas controvérsias seja feito combasenaequidade.(vi)Oprocedimentoarbitral terá lugarnoMunicípiodeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,comobservânciadasdisposiçõesda Lei n.º 9.307/96 e doRegulamento daCâmara deArbitragem.(vii) O idiomaoficial para todos os atos da arbitragemora convencionadaserá o português, sendo aplicáveis as leis da República Federativa do Brasil. (viii) A parte que der início ao procedimento arbitral deveráadiantar os honorários e custos da arbitragem.A sentença arbitral, no entanto, determinará o ressarcimento pela(s) parte(s) vencida(s), sefor este o caso, de todos os custos, despesas e honorários incorridos pela outra parte. (ix) A sentença arbitral será definitiva e obrigatóriapara as partes.§ÚNICOFica eleito o foro da comarca doMunicípio deSãoPaulo, Estado deSãoPaulo, comexclusão de qualquer outro,pormais privilegiado que seja, para, se necessário, e apenas e tão somente comessa finalidade, propormedidas cautelares ou de urgên-cia ou, conhecer ações cujo objeto, nos termos da lei e do presente estatuto social, não possa ser discutido por meio de arbitragem, alémdeaçõesquegarantama instituiçãodoprocedimentoarbitral e aexecuçãodasentençaarbitral, nos termosdodisposto naLei nº 9.307, de23 de setembro de 1996.Jucesp nº 419.781/13-4 em29/10/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

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Ata de Assembléia Geral ExtraordináriaData,horárioe local:06/11/13, às10horas, na sede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira de Abreu;Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordemdo dia e deliberações:OsacionistasdaCompanhiadecidiramporunanimidadeesemquaisquer ressalvas,aprovaroaumentodocapital socialdaCompanhiaemR$2.800.000,00,passandodeR$2.650.000,00paraR$5.450.000,00,medianteaemissãode2.800.000novasaçõesordinárias,nominativasecomvalornominaldeR$1,00cada.AacionistaSener IngenieríaYSistemasS.A.,sociedadedevidamenteconstituídaeexistentedeacordocom as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº 11.311.458/0001-88,neste ato representada por seu bastante procurador, Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32,expressamente renunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapital acimadeliberado, sendotais ações totalmente subscritas e integralizadas, nesta data, pela acionista Sener Ingeniería Y Sistemas Brasil S.L., sociedade limitadaregulada pelas leis espanholas, com sede social emLasArenas-Guecho (Vizcaya-Espanha), Avenida de Zugazarte 56, noCNPJ/MF sobo nº 16.939.728/0001-13, representada por seu procuradorGuidoSpadari Casanova, acimaqualificado, que, neste ato, firma oBoletim deSubscrição.Emdecorrência doaumentodecapital acimamencionado, ficaalteradoocaput doArtigo5º doEstatutoSocial daCompanhia,que passa a vigorar com a seguinte redação:“Artigo 5º O capital social da companhia é deR$5.450.000,00, dividido em 5.450.000 açõesordinárias, todasnominativas,comvalornominaldeR$1,00cada, totalmentesubscritase integralizadas.”LavraturaeLeituradaAta:Nadamais.SP, 06/11/13 Presidente daMesa:Maria Adilea DominguesCostaQuaresma deOliveira de Abreu;Secretário daMesa:GuidoSpadari Casanova.Jucesp nº 472.372/13-0 em12/12/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

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Data, horário e local: 07/4/14, às 11 horas, na sede. Presença: Totalidade.Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra;Secretário: Guido Spadari Casanova. Convocação e Publicação: Dispensada. Ordem do dia: destituição do FranciscoVictorio Jimenez Herrero, do cargo de Conselheiro da Companhia.DeliberaçõesTomadas pela Unanimidade:Os acionistasdecidiram destituir o Francisco Victorio Jimenez Herrero, Passaporte espanhol ESP R137484, do cargo de Conselheiro daCompanhia, e deliberaram por deixar vago o referido cargo no Conselho de Administração. Lavratura e Leitura da Ata:Nada mais. SP, 07/4/14 Presidente da Mesa: Jorge Blas Unda Malcorra Secretário da Mesa: Guido Spadari Casanova;Jucesp nº 218.348/14-9 em 05/06/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

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Ata de Assembléia Geral ExtraordináriaData,horárioe local:13/12/13, às10horas, nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira de Abreu;Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordemdo dia e deliberações:OsacionistasdaCompanhiadecidiramporunanimidadeesemquaisquer ressalvas,aprovaroaumentodocapital socialdaCompanhiaemR$8.000.000,00,passandodeR$7.750.000,00paraR$15.750.000,00,medianteaemissãode8.000.000novasaçõesordinárias,nominativasecomvalornominaldeR$1,00cada.AacionistaSener IngenieríaYSistemasS.A.,sociedadedevidamenteconstituídaeexistentedeacordocom as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº 11.311.458/0001-88,neste ato representada por seu bastante procurador, Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32,expressamente renunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapital acimadeliberado, sendotaisações totalmentesubscritase integralizadasemmoedacorrentenacional, nestadata, pelaacionistaSener IngenieríaYSistemasBrasilS.L.,sociedadelimitadareguladapelas leisespanholas,comsedesocialemLasArenas-Guecho(Vizcaya-Espanha),AvenidadeZugazarte56, CNPJ/MF nº 16.939.728/0001-13, representada por seu procurador Guido Spadari Casanova, acima qualificado, que, neste ato, firmao Boletim de Subscrição.Em decorrência do aumento de capital acimamencionado, fica alterado o caput do Artigo 5º do Estatuto SocialdaCompanhia, que passa a vigorar coma seguinte redação:“Artigo 5ºO capital social da companhia é deR$ 15.750.000,00, dividido em15.750.000 ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.”Lavratura eLeituradaAta:Nadamais.SP,13/12/13PresidentedaMesa:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveiradeAbreu;SecretáriodaMesa:GuidoSpadari Casanova.Jucesp nº 40.965/14-4 em27/01/2014.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

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Data,horárioe local:20/12/13,às10horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira deAbreu;Secretário:GuidoSpadari Casanova.ConvocaçãoePublicação:Dispensada.Ordemdodia edeliberações:Osacionistas daCompanhia decidirampor unanimidade e semquaisquer ressalvas, aprovar o aumento do capital social daCompanhia emR$ 1.250.000,00, passando de R$ 15.750.000,00 para R$ 17.000.000,00, mediante a emissão de 1.250.000 novas ações ordinárias,nominativas e com valor nominal de R$1,00 cada. A acionista Sener IngenieríaY Sistemas S.A., sociedade devidamente constituída eexistente de acordo com as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº11.311.458/0001-88,nesteato representadaporseubastanteprocurador,GuidoSpadariCasanova,RGnº4.575.244-8SSP-SP,CPF/MFnº007.887.398-32,expressamenterenunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapitalacimadeliberado,sendotaisaçõestotalmentesubscritaseintegralizadasemmoedacorrentenacional,nestadata,pelaacionistaSener IngenieríaY Sistemas Brasil S.L., sociedade limitada regulada pelas leis espanholas, com sede social em Las Arenas-Guecho (Vizcaya-Espanha),AvenidadeZugazarte56,CNPJ/MFnº16.939.728/0001-13,representadaporseuprocuradorGuidoSpadariCasanova,acimaqualificado,que,nesteato, firmaoBoletimdeSubscrição.Emdecorrênciadoaumentodecapitalacimamencionado, ficaalteradoocaputdoArtigo5ºdoEstatutoSocialdaCompanhia,quepassaavigorarcomaseguinteredação:“Artigo5ºOcapitalsocialdacompanhiaédeR$17.000.000,00,dividido em 17.000.000 ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.”Lavratura e Leitura daAta:Nadamais.SP, 20/12/13 Presidente daMesa:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira deAbreu;SecretáriodaMesa:GuidoSpadariCasanova.Jucespnº40.966/14-8em27/01/2014.GiselaSimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817 - Ata de Assembléia Geral Extraordinária

Data, horário e local: 21/11/13, às 10 horas, na sede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:Maria Adilea Domingues CostaQuaresma deOliveira de Abreu;Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordemdo diae deliberações:Os acionistas da Companhia decidiram por unanimidade e sem quaisquer ressalvas, aprovar o aumento docapital social da Companhia emR$ 2.300.000,00, passando de R$ 5.450.000,00 para R$ 7.750.000,00, mediante a emissão de2.300.000 novas ações ordinárias, nominativas e com valor nominal de R$1,00 cada.A acionista Sener IngenieríaY SistemasS.A., sociedade devidamente constituída e existente de acordo com as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, LasArenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ nº 11.311.458/0001-88, neste ato representada por seu bastante procurador, GuidoSpadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF nº 007.887.398-32, expressamente renuncia ao direito de preferênciaà subscrição de ações emitidas em razão do aumento de capital acima deliberado, sendo tais ações totalmente subscritas,nesta data, pela acionista Sener IngenieríaY Sistemas BrasiL S.L., sociedade Ltda. regulada pelas leis espanholas, com sedesocial em Las Arenas-Guecho (Vizcaya-Espanha), Avenida de Zugazarte 56, CNPJ nº 16.939.728/0001-13, representadapor seu procurador Guido Spadari Casanova, acima qualificado, que, neste ato, firma o Boletim de Subscrição, as quaissão ora integralizadas mediante a conversão em capital social do valor principal da totalidade dos empréstimos concedidospela acionista Sener IngenieríaY Sistemas Brasil S.L. à Companhia, os quais totalizam R$ 2.300.000,00. Os valores devidospela Companhia à acionista Sener Ingeniería Y Sistemas Brasil S.L. em razão dos juros incidentes sobre os empréstimosora convertidos em capital serão pagos pela Companhia à referida acionista. Em decorrência do aumento de capital acimamencionado, fica alterado o caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação:“Artigo 5º O capital social da companhia é de R$ 7.750.000,00, dividido em 7.750.000 ações ordinárias, todas nominativas,com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.” Nada mais. SP, 21/11/13 Presidente: MariaAdilea Domingues Costa Quaresma de Oliveira de Abreu; Secretário:Guido Spadari Casanova. Jucesp nº 11.298/14-5em 08/01/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817

Ata de Assembléia Geral ExtraordináriaData,horárioe local:22/10/13,às10horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmade Oliveira de Abreu; Secretário: Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordem do dia e deliberações:Os acionistas daCompanhia decidiram por unanimidade e semquaisquer ressalvas, aprovar o aumento do capital social daCompanhiaem R$ 1.500.000,00, passando de R$ 1.150.000,00 para R$ 2.650.000,00, mediante a emissão de 1.500.000 novas ações ordinárias,nominativas e com valor nominal de R$1,00 cada. A acionista Sener IngenieríaY Sistemas S.A., sociedade devidamente constituída eexistente de acordo com as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº11.311.458/0001-88, neste ato representada por seu bastante procurador, Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MFnº007.887.398-32, expressamente renunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapitalacimadeliberado,sendotaisaçõestotalmentesubscritaseintegralizadas,nestadata,pelaacionistaSenerIngenieríaYSistemasBrasilS.L.,sociedade limitada regulada pelas leis espanholas, com sede social em Las Arenas-Guecho (Vizcaya-Espanha), Avenida de Zugazarte56,CNPJ/MFnº16.939.728/0001-13, representadapor seuprocuradorGuidoSpadariCasanova, acimaqualificado, que, neste ato, firmao Boletim de Subscrição.Em decorrência do aumento de capital acimamencionado, fica alterado o caput do Artigo 5º do Estatuto Socialda Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º O capital social da companhia é de R$2.650.000,00, dividido em2.650.000 ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.” Lavraturae Leitura da Ata: Nada mais. SP, 22/10/13 Presidente da Mesa:Maria Adilea Domingues Costa Quaresma de Oliveira de Abreu;Secretário daMesa:GuidoSpadari Casanova. Jucesp nº 472.371/13-7 em12/12/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

CLUBE SERVIÇOS, ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ nº 07.900.154/0001-89 – NIRE 35.300.329.198

Ata de Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária realizada em 6 de fevereiro de 2014Data, Horário e Local: 6/02/2014, às 10 horas, na sede social da Companhia, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Tavares Cabral, nº 102, 10º andar, sala 1, CEP 05423-030. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas e abaixo listados, dispensada a convocação prévia, nos termos do Artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. Composição da Mesa:Senhor José Victor Oliva Júnior - Presidente, Sr. Fábio Cícero Álvares Brandão - Secretário. Ordem do Dia: Em AGE: (i)alterar de 3 para 2 o número de Diretores da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 15, caput, do estatu-to social; (ii) alterar o prazo máximo dos mandatos outorgados pela Companhia, nos termos do Artigo 20, § 2º do esta-tuto social; (iii) consolidar o estatuto social da Companhia, em virtude das alterações indicadas em “i” e “ii”. Em AGO:(i) tomar as contas dos administradores, discutir e votar as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) deliberar sobre a destinação do resultado do referido exercício social; (iii) eleger os administradores da Companhia. Deliberações: Os acionistas, por votação unânime, com a abstenção dos legalmente impedidos, aprovaram: Em AGE: (i) a alteração do número de diretores que compõem a Diretoria da Companhia, que passará de 3 membros para 2 membros. Consequentemente, aprovaram a alteração do Artigo 15, caput, do estatuto social, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 15 A Diretoria será composta por 2 diretores, sendo 1 Diretor Presidente e 1 Diretor Vice Presidente, acionistas ou não, residentes no país, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembleia Geral.”; (ii) alterar o prazo máximo dos mandatos outorgados pela Companhia, que passará de 1 ano para 2 anos. Consequentemente, aprovaram a alteração do Artigo 20, § 2º do estatuto social, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 20 (...) § 2º Os mandatos outorgados pela Companhia deverão especifi car os poderes conferidos e, salvo quando destinados a fi ns judiciais, terão prazo de vigência determinado não superior a 2 anos e não admitirão substabelecimento.”; (iii) consolidar o estatuto social da Companhia, em virtude das alterações aprovadas nos termos dos itens “i” e “ii”, o qual passará a vigorar com a redação que lhe é conferida no Anexo I a esta ata. Em AGO: (i) aprovaram integralmente e sem ressalvas as Demonstrações Financeiras e as contas dos adminis-tradores relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) aprovaram a destinação do lucro líquido apurado no exercício social fi ndo em 31/12/2013, no valor de R$ 10.918.528,87, da seguinte forma: - aprovar o pagamento de dividendos no valor total de R$ 4.047.499,99 relativos a dividendos obrigatórios e adicionais, para os acionistas abai-xo com os seguintes valores: (a) ao acionista José Victor Oliva Júnior o montante de R$ 3.157.740,28; (b) ao acionista Fábio Cícero Álvares Brandão o montante de R$ 135.232,78; (c) à acionista Fernanda Prado Abujamra o montante de R$ 135.232,78; (d) ao titular das ações por força da SOBREPARTILHA - Claudia Fleury de Castro Oliva o montante de R$ 404.822,91; (e) à acionista Joyce de Almeida Ruiz o montante de R$ 135.232,78; (f) ao acionista Marcel Sacco o montante de R$ 79.238,46; fi cando assim o restante do lucro de R$ 22.108.659,85, remanescentes do exercício anterior, registrados na conta de Lucros a Distribuir; (iii) aprovaram (a) a reeleição do Sr. José Victor Oliva Junior, brasileiro, casado, empresário, RG 3.384.402-2 SSP/SP, CPF/MF 954.962.548-68, domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Tavares Cabral, 31, Pinheiros, CEP 05423-030, para o cargo de Diretor Presidente da Companhia, e (b) a eleição do Sr. Fábio Cícero Álvares Brandão, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 4.436.601 SSP/SP, CPF/MF 041.903.228-22, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Haddock Lobo, 1282, apto 51, Jardim Paulista, CEP 01414-002, para o cargo de Diretor Vice Presidente, fi cando assim constituída a Dire-toria da Companhia. Os Diretores eleitos nos termos dos itens “a” e “b”. Posse e Declaração de Desimpedimento: Os Diretores ora eleitos tomam posse neste ato, mediante a assinatura dos respectivos Termos de Posse lavrados em livro próprio. Adicionalmente, os Diretores ora eleitos declararam, para os devidos fi ns, que não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, nos termos do Artigo 147, §1º, da Lei nº 6.404/76. Publicações. As demonstrações fi nanceiras da Com-panhia foram publicadas. Tais publicações encontram-se sobre a mesa diretora dos trabalhos, à disposição dos acionistas. Dispensada a publicação do aviso do Artigo 133 da Lei 6.404/76, nos termos do § 4º do mesmo dispositivo. Encerramento:Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrada esta ata, que foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. São Paulo, 6 de fevereiro de 2014. Componentes da Mesa: Presidente da Mesa: José Victor Oliva Júnior; Secretário da Mesa: Fábio Cícero Álvares Brandão; Diretores Eleitos: José Victor Oliva Júnior; Fábio Cícero Álvares Brandão. Acionistas presentes:Cláudia Fleury de Castro Oliva “Espólio de José Eduardo”; José Victor Oliva Júnior; Fábio Cícero Álvares Brandão; Fernanda Prado Abujamra; Joyce de Almeida Ruiz; Marcel Sacco.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado o

Pregão Eletrônico nº 72/2014 - Processo nº 4.249/2014, destinado a contratação de empresapara prestação de serviços contínuos de coletas e análises laboratoriais, neste município, pelo

tipo menor preço por lote. SESSÃO PÚBLICA dia 28/08/2014, às 10:00 horas. O edital completo

será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-

5814/5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos.

Sorocaba, 12 de agosto de 2014. Priscila Gonçalves de Toledo Pedroso Leite - Pregoeira

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que foi considerada vencedora daTomada de Preços nº 06/2014 - Processo nº 1804/2014-SAAE, destinada à contratação de empresa

especializada em engenharia para execução do serviço de fornecimento e instalação de travessia

metálica sobre o Rio Sorocaba, visando a implantação da adutora de água tratada do jardim carandá,

neste município, a licitante ECOPONTES SISTEMAS ESTRUTURAIS SUSTENTÁVEIS LTDA.Comunica ainda, que o prazo para interposição de recurso é de 05 (cinco) dias úteis, contados a

partir da presente data. Comissão Especial de Licitações - Jovelina Rodrigues Bueno (Presidente)

AVISOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 057/2014

A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A - IMESP avisa aos interessados que fará realizar oPregão Eletrônico nº 057/2014, para prestação de serviços de encadernação com cola PUR,sob demanda, em aproximadamente 16.648.880 (dezesseis milhões, seiscentos e quarenta eoito mil oitocentos e oitenta) exemplares divididos em 37 títulos conforme Memorial Descritivo,que faz parte integrante deste Edital - CÓDIGO BEC 138991 - OFERTA DE COMPRA Nº283101280902014OC00062.O edital deverá ser retirado no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.e-negociospublicos.com.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZOPARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 14/08/2014. DATA E HORA DA ABERTURADA SESSÃO PÚBLICA: 26/08/2014, ÀS 09:30 HORAS.

Marcos Antonio MonteiroDiretor Presidente

GOVERNO DO ESTADO

DE SÃO PAULO

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A.

CASA CIVIL

Requerente: Banco Daycoval S/A. Requerido: Petro Líder Derivados de Petróleo Ltda. Avenida das Nações Unidas, 780 – Vila Leopoldina - 1ª Vara de Falências.

Requerente: Duque Comércio e Participações Ltda. Requerido: Laima Partici-pações Ltda. Avenida das Nações Unidas, 12.399 – 2° Andar - Torre C – Brooklin

Paulista - 2ª Vara de Falências.

Requerente: Ybra Jeans S/A. Requerido: Extrali Fashion Confecções Ltda. Aveni-

da Ibirapuera, 3.103 - Loja 29/30 - Indianópolis - 1ª Vara de Falências.

Requerente: Sulinvest Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial.

Requerido: Avant Mídias e Intermediação de Negócios Ltda. Rua Coelho Lisboa,

442 - Conjunto 52 - 5° Andar - Tatuapé - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 12 de agosto de 2014, na Comarca da Capital, os se-

guintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Agr onegóciosalva abalança

Aexportação brasileira

do agronegócio rendeu

US$ 9,607 bilhões em

julho, o que corresponde a um

aumento de 3,3% em compa-

ração com mesmo mês de

2013 (US$ 9,303 bilhões). A

importação do setor no perío-

do foi de US$ 1,506 bilhão ante

US$ 1,513 bilhão em 2013 (le-

ve queda de 0,5%), resultando

em superávit de US$ 8,102 bi-

lhões, mais 4% em relação a

julho de 2013 (US$ 7,789 bi-

lhões), informa a Secretaria

de Relações Internacionais,

do Ministério da Agricultura.

Acu mula do – Nos primeiros

sete meses de 2014, as expor-

tações do agronegócio totali-

zam US$ 58,720 bilhões, pe-

queno recuo de 0,3% em com-

paração aos US$ 58,875 bi-

lhões exportados no mesmo

período do ano anterior. As im-

portações no período totaliza-

ram US$ 9,840 bilhões, cresci-

mento de 0,1% (US$ 9,831 bi-

lhões em 2013).

Desse modo, o saldo da ba-

lança do agronegócio no pe-

ríodo de janeiro a julho foi de

US$ 48,879 bilhões, leve que-

da de 0,3% ante o ano passado

(US$ 49,044 bilhões).

O principal setor exportador

em julho deste ano foi o com-

plexo soja, com vendas de

US$ 3,94 bilhões, represen-

tando 41% do total das expor-

tações do agronegócio. O prin-

cipal item foi a soja em grãos,

com va lo r negoc iado de

US$ 3,15 bilhões. Para o farelo

de soja, as vendas chegaram a

US$ 657 milhões e o óleo de

soja foi responsável por uma

receita de US$ 131 milhões.

O setor de carnes foi o se-

gundo principal exportador

em julho, com o montante de

US$ 1,66 bilhão. O destaque

do setor ficou com a carne de

frango, com vendas de US$

772 milhões. A carne bovina

alcançou a cifra de US$ 690

mi l hões e a su í na ge rou

US$ 139 milhões. (EC)

DECOLAGEM AUTORIZADA – A Agência Nacional deAviação Civil (Anac) autorizou o início das operações do Legacy500, o novo jato de passageiros da Embraer. Executivos dafabricante brasileira comemoraram a aprovação derramandochampanhe sobre a aeronave.

Paulo Whitaker/Reuters

Page 16: Diário do Comércio - 13/08/2014

16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CONCLUSÃO

Aos 6 de agosto de 2014, promovo a conclusão destes autos à Dra. ISABEL CRISTINA MODESTO ALMADA, MMª Juíza de Direito desta 5ª VARA CÍVEL - FORO REGIONAL JABAQUARA.Eu, Bruno César Couto Rennó, Escr., dig. e ass. Processo nº 0015816-48.2002.8.26.0003 I - Fls. 379/380: prejudicado, ante o que consta do item "I" de fls. 372. II - Fls. 381/387: nos termos doProvimento CSM Nº 1625/2009, que disciplina o leilão eletrônico tal como determinado pelo artigo 689-A, parágrafo único, do Código de Processo Civil, designo a hasta pública, cujo primeiro pregãoiniciará em 10/11/2014, às 15:30horas e, caso não haja lanço igual ou superior ao valor de avaliação, em três (3) dias terá início o segundo pregão, que se encerrará no dia 1º/12/2014, às 15:30horas.III -No 2º pregão não serão admitidos lances inferiores a 60% do valor da avaliação, sendo caracterizada a venda pelo maior lanço ofertado. IV - O leilão, a ser presidido pelo leiloeiro MAURÍCIOGERALDO QUARESMA, autorizado e credenciado pela JUCESP, será realizado exclusivamente por MEIO ELETRÔNICO, pelo portal http://www.leiloesgold.com.br, no qual serão captados lances,mesmo que abaixo do valor de avaliação - hipótese que dependerá de liberação do Juízo para que se concretize a venda. Providencie o Escrivão a intimação do leiloeiro, pela via eletrônica,imediatamente. V - Os interessados deverão cadastrar-se previamente no portal para que participem da hasta, fornecendo todas as informações solicitadas e requeridas pelo Provimento. VI - Pelaimprensa, ficam as partes intimadas da forma de realização do leilão do seguinte imóvel, do qual foi penhorada a meação do devedor: "Um lote de terreno sob nº 5 da quadra D, no localdenominado Verde Mar, Balneário Campos Elíseos, Praia Grande, Município de Itanhaém, medindo 10,00m de frente para a Alameda Campos Elíseos, por 35,00m da frente aos fundos, deambos os lados, tendo na linha dos fundos, a mesma largura da frente, com a área de 350,00m2, confinando do lado direito de quem da rua olha para o terreno, com o lote 6, do lado esquerdocom o lote 4, e nos fundos com o lote 11, todos de propriedade de Eugenio Barbosa, ou sucessores", registrado sob nº 14.404, Livro 2, no Registro de Imóveis de Itanhaém/SP e avaliado emR$130.000,00 (27/8/2012). Providencie a Serventia a intimação da coproprietária, servindo de mandado cópia desta decisão. Para tais fins, e ante o que consta de fls. 353, traga a Exequente aosautos a numeração correta daquele endereço, em dez (10) dias, sob pena de cancelamento do leilão. VII -Competirá à Exequente comprovar nos autos a publicação do edital no prazo de quinze (15) dias,igualmente sob pena de cancelamento. VIII - O arrematante arcará com os eventuais débitos pendentes que recaiam sobre o bem, exceto os de natureza fiscal e tributária (art. 130, parágrafo único,CTN), além da comissão do leiloeiro fixada em 5% sobre o valor do lance vencedor. IX - Valendo este despacho como ofício, autorizo os funcionários da GOLD LEILÕES, devidamenteidentificados, a obter diretamente material fotográfico para inseri-lo no portal do gestor www.leiloesgold.com.br, a fim de que os licitantes tenham pleno conhecimento das características dobem, que será vendido no estado em que se encontra. X - Também caberá ao leiloeiro providenciar o cadastro e agendamento, pela internet, dos interessados em vistoriar o bem penhorado,devendo os responsáveis pela sua guarda facultar-lhes o ingresso, designando datas para as visitas. Int. São Paulo, d.s. ♦

FONE: 2741-9515WWW.LEILOESGOLD.COM.BR

OPORTUNIDADES PARA SEUINVESTIMENTO.

3ª Vara Civel da Comarca de Osasco/SPEdital de Citação prazo 30 dias Proc.0040959.45.2012.0405. Ordem 1740/12 A Dra. AnaCristina Ribeiro Bonchristiano,Juiza de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Osasco/SP FazSaber á Cipava Imobiliarioa Ltda de qualificação ignorada, réus ausentes ,incertos, desconhecidos,eventuais, Terceiros ,interessados que Dirceu Bernardino de Andrade e S/M ajuizou açãoUsucapião objetivando Imóvel a Rua Pedro Michelli nº 32,constituído parte do Lote 13 da Quadra29,com área de 160,00m², cadastro nº23241-33-66-0361-00-000-04 Jardim Cipava/Osasco/SP. Confrontando com quem de direito Estando em termo expediu-se o edital para citação dossupra mencionados para que no prazo de 15 dias a fluir após o decurso do prazo de 30 dias supracontente o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o editalafixado e publicado na forma da lei.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17

AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS BRASIL S.A., com endereço na Rua Dr. Rafael de Barros, nº 209, 12º andar, Bairro Paraíso, CEP: 04003-041, Cidade de São Paulo/SP, CNPJ: 06.135.938/0001-03, Inscrição Estadual: 113.664.162.115, com fi lial inscrita no CNPJ: 06.135.938/0003-67 e Inscrição Estadual 206.193.771.111, com endereço na Avenida Ceci, 1.850, Sala 03, Tamboré, Barueri/SP, CEP: 06.460-120, comunica que foram extraviadas as notas fi scais-fatura números: 01 a 269, bem como o talão de notas fi scais sem utilização da fi lial mencionada.”

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOA pessoa física abaixo identificada, por intermédio do presente instrumento, DECLARA sua intenção de constituir uma instituiçãocom as características abaixo especificadas: Denominação social: Tercon Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosS.A. Local da sede: São Paulo-SP. Capital inicial: R$600.000,00; Composição societária: Controlador: - Luiz Fernando ConteVasconcellos - CPF nº 297.450.208-34; Percentual de Participação: 85% ações ON e do Total. Outra acionista detentora de par-ticipação qualificada: -Ângela Agostini Vasconcellos - CPF nº 285.804.978-50; Percentual de Participação: 15%açõesONe doTotal. As pessoas físicas abaixo identificadas, por intermédio dopresente instrumento,DECLARAMsua intençãodeexercer cargosde administração na Tercon Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e que preenchem as condições estabele-cidas no art. 2º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012. - Luiz Fernando Conte Vasconcellos,R.G. nº 24.992.707-SSP-SP, CPF nº 297.450.208-34 - Diretor; -Ângela Agostini Vasconcellos, R.G. nº 23.828.100-0-SSP-SP, CPFnº 285.804.978-50 - Diretora. As pessoas físicas signatárias deste instrumento ESCLARECEMque, nos termos da regulamentaçãoem vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereçoabaixo, no prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamenteidentificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação emvigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil - Departamento de Organização do Sistema Finan-ceiro (Deorf) - Gerência-Técnica em São Paulo (GTSP) - Avenida Paulista, 1.804 - 5º andar - CEP 01310-922 - São Paulo-SP - Pro-cesso nº 1301588278. São Paulo, 03 de julho de 2014. Luiz Fernando Conte Vasconcellos, Ângela Agostini Vasconcellos

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO - Oberthur Technologies � Sistemas de Cartoes Ltda., pessoa jurídica com sede naCapital do Estado de São Paulo, Alameda Itú nº 852, 11º andar, Cerqueira Cesar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 06.137.098/0001-00, com filial anteriormente estabelecida no atual endereço da matriz, inscrita no CNPJ/MF sob nº 06.137.098/0002-90, inscrita na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo sob nº 116.786.533.110 e na Prefeitura Municipal de SãoPaulo sob nº 3.344.413-7, comunica o extravio de toda a documentação fiscal estadual e municipal da Sociedade, incluindoos livros fiscais estaduais e municipal modelo 57, AIDFs, Notas Fiscais Modelo 1 de numero 001 à 200 e Notas Fiscais dePrestação de Serviços de numero 001 à 500, não sabendo precisar quais das notas fiscais foram utilizadas e quais esta-vam em branco. Os documentos fiscais foram extraviados nas dependências da sede da Sociedade, não sendo possívelprecisar a data da ocorrência. SP 04/08/2014. François Jean Maurice Laurent - Administrador. (12, 13 e 14)

Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548

Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoRealizada em 31 de julho de 2014

Data, hora e local: No dia 31 de julho de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada naRua Lemos de Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte A, Butantã, São Paulo – SP, CEP 05501-050. Presen-ça: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: Srs.: BenedictoBarbosa da Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim, Luiz AntonioMameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo Ricardo Valadares, FlavioEduardo Arakaki, Cassio Viana de Jesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo Burgos Schirmer. Mesa:Benedicto Barbosa da Silva Júnior – Presidente; e Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Ordem dodia: I) Matérias para Deliberação: Foi aprovado, nos termos da PD.CA-OTP 05/14, pela unanimidadedos presentes e sem quaisquer restrições, o quanto segue: 1) Concessão de aval pela Companhia limi-tado ao percentual de 37,5% (trinta e sete inteiros e cinco décimos por cento) sendo 19,6% (dezenoveinteiros e seis décimos por cento) correspondente à participação acionária da Odebrecht TransPortS.A (“OTP”) e 17,9% (dezessete inteiros e nove décimos por cento) correspondente à participaçãodetida pela Odebrecht Participações e Investimentos S.A. (“OPI”) por meio da ECO Reality – Fundode Investimento em Participações (“FIP”), não solidário aos demais acionistas, em favor da Concessio-nária Move São Paulo S.A., sociedade com sede na Avenida Alfredo Egídio de Souza Aranha, nº 384,térreo, sala 7, Chácara Santo Antônio, CEP 04.726-170, inscrita no CNPJ sob o nº 19.368.924/0001-73(“MOVESP”), para as Notas Promissórias Comerciais da primeira série da 1ª emissão pública, comesforços restritos de colocação de notas promissórias comerciais da MOVESP (“Emissão”, “Oferta” eNotas Promissórias”, respectivamente) no valor total de R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhõesde Reais), nos termos, condições e limitações dispostos nas Notas Promissórias, destinado ao progra-ma de investimentos da Companhia, conforme estabelecido no contrato de concessão assinado entrea Companhia e o Estado de São Paulo, representado por sua Secretaria de Estado dos TransportesMetropolitanos – STM; e 2) a autorização para que a Diretoria implemente a deliberação acima, res-peitando o Estatuto Social da Companhia. II) Matérias para conhecimento: Nada a registrar. III) Ma-térias de Interesse da Companhia: Nada a registrar. IV) Encerramento da Ata: Nada mais havendoa tratar, foi lavrada a presente ata, a qual lida, discutida e achada conforme, foi assinada por todos ospresentes. São Paulo/SP, 31 de julho de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior – Presidente;Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Conselheiros: Benedicto Barbosa da Silva Junior, MauricioRoberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Juca Rolim, Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Dreh-mer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo Ricardo Valadares, Flavio Eduardo Arakaki, Cassio Viana deJesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo Burgos Schirmer. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel daata lavrada no livro próprio. São Paulo/SP, 31 de julho de 2014. Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário.Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 305.824/14-4, em 07/08/2014.

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Flávia Regina Britto, Secretária-Geral em exercício.

Concessionária Move São Paulo S.A.CNPJ/MF nº 19.368.924/0001-73 – NIRE 35.300.459.911 – Companhia Fechada (“Companhia”)

Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 05 de agosto de 20141.Data, hora e local:Aos 05/08/2014, às 14:30 horas, excepcionalmente, realizada naAvenida Angélica, nº 2.491, 17º andar,São Paulo-SP. 2. Presença e Quórum de instalação: Presentes a totalidade dos membros do Conselho de Administraçãoda Concessionária Move São Paulo S.A. (“Conselheiros”, “Conselho” e “Companhia”), a saber: Rodrigo de Almeida Carnaúbana qualidade de Presidente do Conselho, Adriano Sá de Seixas Maia, Amilcar Bastos Falcão, André de Oliveira Câncio, CarlosAlberto Mendes dos Santos, João Eduardo Cerdeira de Santana, Marcelo Felberg, Walmir Pinheiro Santana, e Arnaldo Cum-plido de Souza e Silva. 3. Mesa: Presidente: Rodrigo de Almeida Carnaúba; Secretário: João Carlos de Magalhães Gomes.4. Convocação: Conforme artigo 9º, parágrafo segundo, do Estatuto Social da Companhia, o aviso de convocação foi dis-pensado tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. 5. Ordem doDia: Discutir e deliberar sobre: (i) a realização da 1ª emissão, pela Companhia, de 36 notas promissórias comerciais, deacordo com a Instrução da CVM nº 134, de 01/11/1990, conforme alterada e atualmente em vigor (“Instrução CVM 134”),para distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários(“CVM”) nº 476, de 16/01/2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476”), no montante total de R$150.000.000,00 em trêsséries, sendo: (i) a primeira série composta por 12 Notas Comerciais, com valor nominal unitário de R$4.687.500,00, totali-zando R$56.250.000,00, contando com aval prestado pela Odebrecht TransPort S.A. (“Odebrecht TransPort”), nos termosdas respectivas cártulas (“Notas Comerciais da Primeira Série”); (ii) a segunda série composta por 12 Notas Comerciais, comvalor nominal unitário de R$4.687.500,00, totalizando R$56.250.000,00, contando com aval prestado pela ConstrutoraQueiroz Galvão S.A. (“Queiroz Galvão”), nos termos das respectivas cártulas (“Notas Comerciais da Segunda Série”); e (iii) aterceira série composta por 12 Notas Comerciais, com valor nominal unitário de R$3.125.000,00, totalizando R$37.500.000,00,contando com aval prestado pela UTC Participações S.A. (“UTC Participações” e, em conjunto com Odebrecht TransPort eQueiroz Galvão, “Avalistas”), nos termos das respectivas cártulas (“Notas Comerciais da Terceira Série” e, em conjunto comas Notas Comerciais da Primeira Série e com as Notas Comerciais da Segunda Série, ressalvadas as referências específicasàs Notas Comerciais de determinada série “Notas Comerciais” e “Emissão”), conforme PD.CA MSP nº 15/14; e (ii) a autori-zação à diretoria da Companhia para tomar todas e quaisquer providências necessárias para a efetivação da Emissão efirmar todos os documentos e instrumentos contratuais e eventuais aditivos, conforme o caso, praticando todos os atosnecessários para a formalização da ordem do dia descrita no item (i) acima, conforme PD.CA MSP nº 15/14. 6. Deliberações:6.1.Os Conselheiros, por unanimidade, conforme atribuições previstas no artigo 14, item (m) do estatuto social da Companhia:(i) conforme PD.CA MSP nº 15/14, autorizaram a Companhia a emitir as Notas Comerciais e realizar a Emissão, com asseguintes características e condições: (a) Número da Emissão: as Notas Comerciais representarão a primeira emissão denotas promissórias comerciais da Companhia; (b) Valor Total da Emissão: o valor total da Emissão é de R$150.000.000,00,na data da efetiva subscrição e integralização das Notas Comerciais (“Data da Emissão”); (c) Número de Séries: a Emissãoserá realizada em três séries; (d) Quantidade: Serão emitidas: (i) 12 Notas Comerciais da Primeira Série; (ii) 12 NotasComerciais da Segunda Série; e (iii) 12 Notas Comerciais da Terceira Série; (e) Valor Nominal Unitário: (i) o valor nominalunitário das Notas Comerciais da Primeira Série será de R$4.687.500,00 na Data de Emissão; (ii) o valor nominal unitáriodas Notas Comerciais da Segunda Série será de R$4.687.500,00 na Data de Emissão; e (iii) o valor nominal unitário dasNotas Comerciais da Terceira Série será de R$3.125.000,00 na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (f) Remunera-ção: O Valor Nominal Unitário das Notas Comerciais não será atualizado monetariamente. Sobre o Valor Nominal Unitário decada uma das Notas Comerciais incidirão juros remuneratórios equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas médiasdiárias de juros dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extra grupo”, expressa na forma percentual ao ano, base252 Dias Úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”) no informativo diário,

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disponibilizado em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxa DI”), acrescida exponencialmente de um spreadou sobretaxa equivalente a 1,70% ao ano, base 252 Dias Úteis calculados de forma exponencial e cumulativa pro ratatemporis por Dias Úteis decorridos, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário de cada Nota Comercial, desde a sua Data deEmissão até a data do efetivo pagamento da respectiva Nota Comercial, calculados de acordo com os critérios definidos no“Caderno de Fórmulas de Notas e Obrigações – CETIP21”, disponível para consulta na página da CETIP na Internet (www.cetip.com.br), reproduzidos nas cártulas das Notas Comerciais (“Remuneração”); (g) Pagamento da Remuneração: ARemuneração será paga, juntamente com o pagamento do Valor Nominal Unitário, em uma única parcela na Data de Venci-mento, ou, se for o caso, na data de eventual Resgate Antecipado Facultativo, conforme definido abaixo, na data de eventualResgate Antecipado Obrigatório, conforme definido abaixo ou, ainda, na data de eventual declaração de Vencimento Anteci-pado das Notas Comerciais em decorrência de um Evento de Inadimplemento, conforme será definido nas cártulas das NotasComerciais; (h) Forma da Nota Comercial, Banco Mandatário e Comprovação de Titularidade: as Notas Comerciaisserão emitidas fisicamente sob a forma cartular sendo depositadas conforme definido no Manual de Normas de Debêntures,Nota Comercial e Obrigações da CETIP, perante o Banco Bradesco S.A., com sede na Cidade de Osasco, Estado de São Paulo,na Avenida Yara, s/nº, Cidade de Deus, Prédio Amarelo, 2º andar, inscrita no CNPJ/MF sob nº 60.746.948/0001-12, prestadorde serviços de banco mandatário e custodiante de guarda física das Notas Comerciais (“Banco Mandatário” e “Custodiante”).Para todos os fins de direito, a titularidade das Notas Comerciais será comprovada pelas respectivas cártulas, nos termosda legislação aplicável aos títulos de crédito da espécie.Adicionalmente, para as Notas Comerciais custodiadas eletronicamentena CETIP, a titularidade das Notas Comerciais será comprovada por extrato emitido pela CETIP em nome do respectivotitular; (i) Forma e Procedimento de Subscrição e Preço de Integralização: As Notas Comerciais serão subscritas eintegralizadas à vista, na Data de Emissão, em moeda corrente nacional, de acordo com as normas e procedimentos daCETIP, e serão registradas para distribuição no mercado primário e subscrita pelo seu Valor Nominal Unitário, exclusivamenteatravés do MDA – Módulo de Distribuição de Ativos (“MDA”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a distribui-ção liquidada financeiramente por meio da CETIP. Concomitantemente à liquidação, as Notas Comerciais serão depositadasem nome do titular no Sistema de Custódia Eletrônica da CETIP; (j) Garantias/Aval: A Emissão contará com o aval (“Aval”),nos termos dos artigos 897 e seguintes da Lei nº 10.406, de 10/01/2002, conforme alterada (“Código Civil”), e dos artigos30 e seguintes da Lei Uniforme sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias, aprovada pelo Decreto nº 57.663, de 24/01/1966

(“Lei Uniforme sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias”) prestado pelas Avalistas. As Notas Comerciais da PrimeiraSérie contarão com aval prestado pela Odebrecht TransPort, nos termos das respectivas cártulas. As Notas Comerciais daSegunda Série contarão com aval prestado pela Queiroz Galvão, nos termos das respectivas cártulas. As Notas Comerciaisda Terceira Série contarão com aval prestado pela UTC Participações, nos termos das respectivas cártulas. O Aval seráprestado nos limites de cada cártula em caráter universal e compreende a dívida principal da respectiva Nota Comercial, aRemuneração e todos os seus acessórios, quais sejam, juros moratórios e multa convencional nos termos de cada cártula.As Notas Comerciais não contarão com outras garantias. (k) Distribuição e Negociação: As Notas Comerciais serão objetode distribuição pública com esforços restritos de distribuição sob o regime de garantia firme de colocação sobre a totalidadedas Notas Comerciais prestado à Companhia por instituições financeiras que atuarão como coordenadores da Emissão, sendoque uma instituição será o coordenador líder. As Notas Comerciais serão registradas para colocação primária por meio doMDA e negociação no mercado secundário por meio do Módulo CETIP21 – Títulos e Valores Mobiliários da CETIP (“CETIP21”),sendo as negociações liquidadas financeiramente por meio da CETIP e as Notas Comerciais custodiadas eletronicamente naCETIP. As Notas Comerciais somente poderão ser negociadas nos mercados regulamentados de valores mobiliários entreInvestidores Qualificados (conforme definidos a seguir) e depois de decorridos 90 dias contados da respectiva data desubscrição ou aquisição pelo investidor, nos termos dos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476, observado o cumprimento,pela Companhia, do artigo 17 da Instrução CVM 476 (“Período de Restrição”). Os investidores qualificados são definidos nostermos do artigo 109 da Instrução CVM 409, observado o artigo 4º da Instrução CVM 476 (“Investidores Qualificados”). Apóso Período de Restrição, esta Nota Comercial poderá ser negociada nos mercados de balcão organizado, mas não em bolsade valores, sem que a Companhia tenha o registro de que trata o artigo 21 da Lei 6.385, de 07/12/1975, conforme alteradae atualmente em vigor; (l) Prazo de Vigência e Liquidação: As Notas Comerciais terão prazo de vigência de até 180 diascontados da Data de Emissão da Nota Comercial de cada série, sem prejuízo do disposto nas seções “Resgate AntecipadoFacultativo”, “Resgate Antecipado Obrigatório” e “Hipóteses de Inadimplemento e Vencimento Antecipado” das respectivascártulas, vencendo-se, portanto, na Data de Vencimento ou no momento em que será pago ao titular da Nota Comercial oValor Nominal Unitário acrescido da Remuneração correspondente devida até a respectiva data de pagamento; (m) ResgateAntecipado Facultativo: A Companhia poderá, conforme previsto na Instrução CVM 134, em especial o artigo 7º, parágrafo2º, resgatar antecipadamente a totalidade das Notas Comerciais, de forma unilateral, pela Companhia, a qualquer tempo apartir da Data de Emissão, sem qualquer prêmio ou penalidade, de acordo com os procedimentos a serem definidos no nasrespectivas cártulas, incluindo, sem limitação, a comunicação prévia aos titulares das Notas Comerciais à CETIP, para o queos investidores concederão expressa anuência nos termos da Instrução CVM 134 no ato da subscrição; (n) Resgate Ante-cipado Obrigatório: A Companhia deverá, conforme previsto na Instrução CVM 134, em especial o artigo 7º, parágrafo 2º,resgatar antecipadamente as Notas Comerciais, em sua totalidade, em até 2 Dias Úteis após o recebimento da primeiraliberação de recursos oriundos da contratação, pela Companhia, de financiamento de empréstimo ponte junto ao BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (“BNDES”), a qualquer tempo a partir da Data de Emissão, deforma unilateral, ficando, para tanto (“Resgate Antecipado Obrigatório”), sem qualquer prêmio ou penalidade, de acordo comos procedimentos a serem definidos nas respectivas cártulas, incluindo, sem limitação, a comunicação prévia aos titularesdas Notas Comerciais e à CETIP para o que os investidores concederão expressa anuência nos termos da Instrução CVM 134no ato da subscrição; (o) Local de Pagamento: Os pagamentos referentes às Notas Comerciais serão realizados em con-formidade com: (i) os procedimentos adotados pela CETIP, caso as Notas Comerciais estejam custodiadas eletronicamentena CETIP; (ii) em conformidade com os procedimentos do BancoMandatário; ou, ainda, (iii) na sede da Companhia, diretamenteaos titulares da totalidade das Notas Comerciais, conforme aplicável (“Notistas”), caso as Notas Comerciais não estejamcustodiadas eletronicamente na CETIP; (p) Encargos Moratórios. Caso a Companhia deixe de efetuar o pagamento dequalquer quantia devida ao titular nos termos e condições das Notas Comerciais, os débitos em atraso, acrescidos daRemuneração calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data do efetivo pagamento, ficarão sujeitos a: (i)multa moratória convencional, irredutível de 2% sobre o valor atualizado devido e não pago, sem prejuízo de honoráriosadvocatícios na eventualidade de instauração de pleito judicial; e (ii) juros demora calculados desde a data do inadimplementoaté a data do efetivo pagamento, correspondente à taxa de 1% ao mês, sobre o montante atualizado devido e não pago; (q)Prorrogação de Prazos: Considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer obrigação previstanas Notas Comerciais até o 1º Dia Útil subsequente, se o seu vencimento coincidir com dia em que seja sábado, domingoou qualquer outro dia no qual não haja expediente nos bancos comerciais na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, semnenhum acréscimo aos valores a serem pagos, exceto pelos casos cujos pagamentos devam ser realizados por meio daCETIP, hipótese em que somente haverá prorrogação quando a data de pagamento coincidir com feriados declaradosnacionais, sábados ou domingos; (r) Vencimento Antecipado: as Notas Comerciais contarão com hipóteses de vencimentoantecipado a serem definidas nas respectivas cártulas; (s) Destinação dos Recursos: Os recursos captados pela Companhiacom a emissão das Notas Comerciais serão destinados ao programa de investimentos da Companhia, conforme estabelecidono contrato de concessão assinado entre a Companhia e o Estado de São Paulo, representado por sua Secretaria de Estadodos Transportes Metropolitanos – STM; e (t) Agente de Notas: Não haverá agente de Notas na Emissão. (ii) Autorizaram aCompanhia, através da Diretoria, conforme PD.CA MSP nº 15/14, a: (a) contratar uma ou mais instituições financeirasautorizadas a operar no mercado de capitais para a distribuição pública das Notas Comerciais e os demais prestadores deserviços da Emissão, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos e fixar-lhes os honorários; (b) celebrartodos os documentos, incluindo, mas não se limitando às respectivas cártulas das Notas Comerciais, o contrato de distribui-ção das Notas Comerciais e seus eventuais aditamentos, e praticar todos os atos necessários à efetivação da Emissão,incluindo sem limitação, os documentos que irão compor a Oferta; e (c) definir os eventos de inadimplemento e as condiçõesde vencimento antecipado das Notas Comerciais a serem descritos nas cártulas das Notas Comerciais. Ratificam-se todosos atos relativos à Oferta que tenham sido praticados anteriormente pela Diretoria da Companhia. 7. Encerramento: Nadamais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou apresente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 05/08/2014. Assinaturas: Rodrigode Almeida Carnaúba – Presidente; João Carlos de Magalhães Gomes – Secretário; Fernando Hirata Muramatsu – OAB/SPnº 228.421. JUCESP nº 306.157/14-7 em 08/08/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

OKF INFORMÁTICA LTDA., CNPJ nº 01.109.500/0001-29, por seus sócios, declara extinta a sociedade em 24.07.2014, conforme distrato social.

ASSOCIAÇÃO CIVIL PARQUE ITAPETINGACNPJ nº 54.608.567/0001-74

EDITAL DE CONVOCAÇÃODe conformidade com o capítulo V, artigos 14º e 23º do Estatuto da Associação Civil Parque Itapetinga ficam os senhores associados (Águia Branca I, II e Recanto Serrano I, II) convocados para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 30 de agosto de 2014, em única convocação, às 10h, nas dependências do salão de res-taurante do Atibaia Clube de Montanha, Parque das Cascatas, s/nº, Atibaia, São Paulo, para deliberarem sobre:EXPEDIENTE: a) Leitura e aprovação da ata da reunião anterior; b) Leitura de papéis encaminhados à mesa;c) Comunicação de assuntos de livre escolha dos oradores. ORDEM DO DIA: 1) Aprovação das contas do exercício de 2013; 2) Eleição do Diretor Financeiro; 3) Segurança - esclarecimentos e providências em andamento pela União da Serra; 4) Regularização da Área - Avaliação e Aprovação da proposta da Consultoria; 5) Assuntos de interesse geral. Dada a relevância dos assuntos é indispensável a presença de todos os associados. São Paulo, 08 de agosto de 2014. Conselho de Administração - Erni Carlos Waclawovsky - Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 174/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 174/14, referente à “Aquisição de cadeira fixa em courvim, conjunto de sofá, bebedouro elétrico, roupeiro de aço, espelho com rodízios, armário roupeiro de aço e arquivo de aço”, com encerramento dia 02/09/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.

PREGÃO Nº 193/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 193/14, referente à “Aquisição de EPI’s para uso da equipe operacional dos Departamentos de Agricultura, Licenciamento Ambiental e Urbanismo e Meio Ambiente”, com encerramento dia 02/09/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.

PREGÃO Nº 216/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 216/14, referente à “Aquisição de computadores, notebooks, TVs LED, Impressoras multifuncionais e roteadores para os Telecentros”, com encer-ramento dia 26/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.

PREGÃO Nº 217/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 217/14, referente à “Aquisição de materiais de pintura aplicação manutenções diversas no Distrito de Moreira César”, com encerramento dia 26/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.

M2TH SERVIÇOS EM INFORMÁTICA LTDA., CNPJ nº 04.490.018/0001-70, por seus sócios, declara extinta a sociedade em 09.05.2014, conforme distrato social.

FUERTES CONSULTORIA EM INFORMÁTICA LTDA., CNPJ nº 02.282.973/0001-96, por seus sócios, declara extinta a sociedade em 11.06.2014, conforme distrato social.

Auto Posto Bosque Maia Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Licença de Instalação,15003181 e requereu a Licença de Operação para Combustíveis e Lubrificantes para VeículosComerc. Varejista sito á Rua Jaiminho,28 - Guarulhos - SP.

CLUBE SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ: 07.900.154/0001-89

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2013 E 31/12/2012 - (Em Reais)

Ativo Circulante 2013 2012Caixa e Equivalentes 281.191,21 19.756,28Clientes 32.046,55 247.487,65Adiantamentos a Terceiros – -Impostos a Recuperar 628,32 455,10Despesas Antecipadas 998,42 18.780,16 314.864,50 286.479,19

Não CirculanteEmprestimo a Empresa do grupo 383.095,49 1.306.414,15

Investimentos 23.328.238,15 15.922.159,10Imobilizado 144.086,06 187.783,27Intangível 388.241,83 14.170,70Diferido 23.715,28 23.715,28 24.267.376,81 17.454.242,50

Total do Ativo 24.582.241,31 17.740.721,69

Passivo Circulante 2013 2012 Fornecedores 188.750,97 261.597,19 Débitos Sociais – 542,96 Débitos Fiscais 7.421,97 22.313,54 Salários a Pagar 37.705,30 86.172,66 Empréstimos de Terceiros 166.184,40 60.524,28 Contas a Pagar de Clientes – – IRPJ e CSLL a Pagar 131,97 4.061,97 Dividendos a Pagar – – Outras contas a Pagar – – 400.194,61 435.212,60Não Circulante Empréstimos Bancários 121.048,56 121.048,56 Outras contas a Pagar 6.516,94 1.008,21Patrimônio Líquido Capital Social 1.509.680,00 1.509.680,00 Reservas de Capital 436.141,35 436.141,35 Reserva de Lucros 22.108.659,85 15.237.630,97 24.054.481,20 17.183.452,32Total do Passivo 24.582.241,31 17.740.721,69

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31/12/2013 E 31/12/2012 - (Em Reais)

2013 2012 Receita da Prestação de Serviços 117.308,34 563.624,72Deduções da Receita Operacional Impostos e Contribuições (5.637,94) (42.240,41)Receita Operacional líquida 111.670,40 521.384,31(Despesas) Receitas Operacionais Administrativas 3.787.006,99 3.655.337,45 Tributárias (2.087,07) (4.688,09) Custo dos Serviços Vendidos (159.509,75) (288.204,21) Resultado Financeiro Líquido – – 3.625.410,17 3.362.445,15Outras Receitas Operacionais Recuperação de Despesas – 168,32 Dividendos Recebidos – – Equivalência Patrimonial 7.406.079,05 7.448.606,84 7.406.079,05 7.448.775,16(Despesas) Receitas Não Operacionais

Receitas Não Operacionais – –Despesas Não Operacionais (216.666,66) (548.977,38) (216.666,66) (548.977,38)

Lucro Antes do IR e daContribuição Social 10.926.492,96 10.783.627,24 Imposto de Renda (4.977,56) (16.585,28) Contribuição social (2.986,53) (32.028,41)

Resultado do Exercício Líquido 10.918.528,87 10.735.013,55

Lucro Líquido por Ação do Capital social 7,28 7,16

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2013 E 31/12/2012 - (EM REAIS)

Lucro ou Total do Capital Reserva (Prejuízo) Patrimônio Social Legal acumulado LíquidoSaldo em 31/12/2012 1.509.680 436.141 15.237.630 17.183.452Lucro Líquido do Exercício 31/12/2013 – – 10.918.528 10.918.528Ajustes credores – – – –Dividendos Distribuidos – – (4.047.499) (4.047.499,99)Ações a Integralizar – – – –Saldo em 31/12/2013 1.509.680 436.141 22.108.659 24.054.481

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAEM 31/12/2013 E 31/12/2012 (Em Reais)

Atividades Operacionais 2013 2012 Resultado do Exercício 10.918.528,87 10.735.013,55 Mais: Depreciações e Amortizações (121.644,72) 70.566,69 Mais: Ganho/Perda: Equivalência Patrimonial (7.406.079,05) (6.899.629,46)

3.390.805,10 3.905.950,78Decréscimo (Acréscimo) em Ativos Créditos Diversos 233.049,62 (5.929,53)(Decréscimo) Acréscimo em Passivos Fornecedores (72.846,22) 29.605,61 Contas a Pagar Clientes 5.508,73 2.350.854,07 Impostos e Encargos Sociais (15.434,53) 20.499,63 Provisões IRPJ e CSLL (3.930,00) (4.686,18) Contas a Pagar (48.467,36) 86.172,66Caixa Líquido das Operações 3.488.685,34 6.382.467,04Atividades de Investimentos Empréstimos Bancários 105.660,12 121.048,56 Acréscimo de Investimentos – 7.401.689,92 Acréscimo de Imobilizado 108.628,01 (40.786,04) Acréscimo de Intangível (317.357,21) (10.393,08)Caixa Líquido nas atividades de Investimentos (103.069,08) 7.471.559,36 Atividades de Financiamento com sócios Empréstimos dos sócios 923.318,66 Dividendos Recebidos (9.362.961,61) Dividendos distribuidos (4.047.499,99) (4.712.200,52)Caixa Líquido nas atividades com sócios (3.124.181,33) (14.075.162,13)Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa 261.434,93 (221.135,73)Caixa e Equivalentes de Caixa No início do Exercício 19.756,28 3.191,21 No fi nal do Exercício 281.191,21 19.756,28Aumento Diminuição de Caixa e Equivalência de Caixa 261.434,93 16.565,07

Notas Explicativas: 1 Contexto Operacional: A Empresa Clube Admi-nistração e Participações S/A tem por objeto a locação e Administração de bens próprios, a participação em outras sociedades nacionais ou es-trangeiras como sócia, acionista ou quotista, a prestação de serviços de relações públicas e mercadologia em geral, agenciamento e interme-

diação de propaganda, divulgação, promoção e realização de eventos. 2 Apresentações das Demonstrações Contábeis: As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07, os Pronunciamentos, as Orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, mormente, o Pronunciamento Técnico PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. 3 Resumo das Principais Práticas contábeis: a) Apuração dos Resultados: O Resultado das operações é apurado em conformi-dade com o regime contábil de competência de exercício. b) Ativos cir-culantes e não circulantes: Contas a receber por vendas de serviços são contabilizados pelo valor faturado. Os Investimentos são avaliados pelo método da equivalência patrimonial dos balanços das investidas. Imobilizado – Registro ao custo de aquisição. A Depreciação é calculada pelo método linear e leva em consideração o tempo de vida útil estimado

dos bens. As seguintes taxa estão sendo aplicadas: Móveis, Utensíliose Instalações 10%; Equipamentos de Computação, 20%; Software, 20%;Diferido – Registro ao custo de aquisição. A amortização é calculadapelo método linear à taxa anual de 20%. a) Passivos circulantes e nãocirculantes: São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,acrescidos, quando aplicável, dos valores de encargos incorridos até adata do balanço. Contas a pagar clientes: Representam as verbas anteci-data do balanço. Contas a pagar clientes: Representam as verbas anteci-padas pelos clientes para os gastos com eventos. Declaramos a exatidãodo balanço patrimonial do exercício fi ndo em 31/12/2012 elaborado deacordo com a documentação e informações apresentadas pelos Direto-acordo com a documentação e informações apresentadas pelos Direto-res / Titulares.

José Vitor Oliva Junior - DiretorOrival Nespule - TC CRC 1SP.078.559/O-0

AGESBEC - Armazéns Gerais e Entrepostos São Bernardo do Campo S.A.CNPJ nº 44.352.425/0001-35

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro -Relatório da Diretoria - Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, a Administração submete à apreciação de Vossas Senhorias as demonstrações financeiras do exercício encerrado em31 de dezembro de 2013, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Balanços PatrimoniaisAtivo 2013 2012CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 1.462 378Tributos a recuperar 160 160Adiantamento a fornecedores 89 89Partes relacionadas – 1.799Outros ativos 5 654

1.716 3.080Não circulanteImposto de renda e contribuição social diferidos 1.340 –Depósitos judiciais 279 279

1.619 279Total do ativo 3.335 3.359

Passivo e patrimônio líquido 2013 2012CirculanteContas a pagar 141 –Não circulanteProvisões 1.054 1.427Patrimônio líquidoCapital social 4.233 4.233Reserva de capital 509 509Prejuízos acumulados (2.602) (2.810)

2.140 1.932

Total do passivo e patrimônio líquido 3.335 3.359

Demonstrações do Resultado 2013 2012Despesas administrativas, comerciais e gerais (57) (4)Despesas com honorários advocatícios (249) (1.549)Despesas com perdas em “outros créditos” (649) –

Resultado operacional (955) (1.553)Despesas financeiras (284) –Receitas financeiras 107 833

Receitas (despesas) financeiras,líquidas (177) 833

Prejuízo antes do imposto de rendae da contribuição social (1.132) (720)Imposto de renda e contribuição social 1.340 –

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 208 (720)Ações em circulação no final do exercício 344.117.013 344.117.013Lucro líquido (prejuízo) por ações do capitalsocial no fim do exercício - R$ mil 0,60 (2,09)

Não houve outros resultados abrangentes nos exercícios apresentados,além do resultado do exercício, portanto, não se apresenta a demonstraçãodos resultados abrangentes.

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoCapitalsocial

Reservade capital

Prejuízosacumulados Total

Em 1º de janeiro de 2012 4.233 9 (2.090) 2.152Adiantamento para futuroaumento de capital – 500 – 500

Prejuízo do exercício – – (720) (720)Em 31 de dezembro de 2012 4.233 509 (2.810) 1.932Aumento de capitalLucro líquido do exercício – – 208 208

Em 31 de dezembro de 2013 4.233 509 (2.602) 2.140

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

2013

Fluxos de caixa de atividades operacionais

Lucro líquido do exercício 208

Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa

Imposto de renda (1.340)

Provisão para contingências 284

Receitas financeiras calculadas sobre operações de mútuo (107)

Perdas com baixa do saldo de “outros créditos” 649

(306)

Variações no capital circulante

Provisão para contingências (516)

Caixa consumido pelas operações (822)

Caixa líquido consumido pelas atividades operacionais (822)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recursos provenientes da liquidação de empréstimoscom partes relacionadas 1.906

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 1.906

Aumento de caixa e equivalentes de caixa no exercício 1.084

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 378

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.462

As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das Notas Explicativas, Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administraçãosobre os Negócios Sociais, estão à disposição dos Acionistas na sede da Companhia.

Ricardo DragoDiretor Presidente - Agesbec S/A

CPF 266.233.148-81

Helvio de DomênicoContador

TC CRC 147.622

AGESBECS/A-ArmazénsGeraiseEntrepostosSãoBernardodoCampoS/A

SociedadeAnônimadeCapitalFechadoCNPJ/MFnº44.352.425/0001-35 -NIRE35300048008

Ficam convocados os senhores acionistas da AGESBEC S/A para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária,que se realizará no dia 25 de agosto de 2014, às 18:00 horas, na sua sede social situada na Rua Mediterrâneo nº 385 ,São Bernardo do Campo, SP, a fim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Eleição de Diretoria;b) Ratificação dos atos da Diretoria referentes a exercícios passados; c) Aprovação do aumento de capital e correspondenteemissão de ações referentes a aporte de capital realizado no exercício de 2011 pela acionista Drago Armazéns Gerais eTransportesLtda.;d)TransferênciadocontroleacionáriodaCompanhia;e)outrosassuntosde interessedasociedade.

SãoBernardodoCampo,07deagostode2014.RicardoDrago - DiretorPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços No 36/00368/13/05 – OBJETO: AQUISIÇÃO DE KIT DE FERRAMENTAS PARA LABORATÓRIO DE CIÊN-CIAS – CICLO II – ENSINO FUNDAMENTAL. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Kit de Ferramentas para Laboratório de Ciências – Ciclo II – Ensino Fundamental. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 13/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 26/08/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:RETIFICAÇÃO

Na publicação do Diário do Comércio de 12-08-2014, referente à retifi cação do Pregão Eletrônico de Registro de Preços No 36/00776/13/05, leia-se corretamente “No 36/00776/14/05”.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços No 50/00006/14/05 – OBJETO: SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE MANEJO DE VEGETAÇÃO. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Serviços Complementares de Manejo de Vegetação. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 13/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 26/08/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE No 124/2014

SÃO PAULO TRANSPORTE S/ACNPJ nº 60.498.417/0001-58 NIRE 3530001471-5

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convocados os Senhores Acionistas da São Paulo Transporte S/A, para se reunirem em As-sembleia Geral Extraordinária, que se realizará em 22/08/2014, com início às 11horas, em sua sede social, nesta Capital, na Rua Boa Vista, 236, 7º andar, a fim de tomarem conhecimento e delibera-rem sobre os seguintes assuntos: 1. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1.1) Alteração na composição do Conselho de Administração da Empresa; 1.2) Outros assuntos de interesse social.

São Paulo, 11 de agosto de 2014.JILMAR TATTO - Presidente do Conselho de Administração.

Nepal Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF 08.975.671/0001-80 - NIRE 35.221.488.927

Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada em 04.08.2014Data, hora e local. 04.08.2014, 10 horas, sede social,Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo 555, 1º andar, sala 1.001,parte, São Paulo/SP.Convocação. Publicada no Diário Oficial do Estado e Jornal do Comércio em 25, 26 e 29.07.2014.Presença. Unanimidade do capital social.Mesa. Presidente: Claudio Carvalho de Lima, Secretário: Rafael Novellino.Deliberações Aprovadas. (i) Aumento de capital social em R$ 24.114.193,00, mediante emissão de 24.114.193novas quotas, no valor de R$ 1,00 cada uma. A sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos eParticipações (“Cyrela”) subscreve 23.680.969 quotas, e a sócia Incortel Incorporações e Construções Ltda.(“Incortel”) subscreve 2.631.216 quotas, no valor total de R$ 24.114.193,00, totalmente integralizadas mediantecapitalização de créditos detidos contra a Sociedade, escriturados na conta de Adiantamento para Futuro Aumento deCapital em nome das subscritoras. (ii) Redução do capital social em R$ 5.000.000,00, passando de R$ 26.312.185,00para R$ 21.312.185,00, por se considerar excessivo para a consecução das atividades sociais,mediante o cancelamentode 4.500.000 quotas da sócia Cyrela e 500.000 quotas da sócia Incortel, a quem será restituído o valor de R$4.500.000,00 e de R$ 500.000,00 respectivamente. Considerando que as Sócias Cyrela e Incortel firmaramInstrumentos Particulares de Mútuo, o montante de R$ 500.000,00 que seria restituído neste ato à sócia Incortel serádestinado à amortização da dívida que a Incortel assumiu perante à Cyrela. Os credores da Sociedade disporão doprazo de 90 dias contados da publicação desta para se manifestarem eventuais objeções. (iii) A 6ª Alteração eConsolidação do Contrato Social. (iv) Autorizar os administradores a providenciar todos os documentos necessáriospara a formalização das deliberações. Encerramento. Nada mais. Claudio Carvalho de Lima: Presidente, RafaelNovellino: Secretário. São Paulo/SP, 04.08.2014. Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações.

Cyrela Malásia Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF nº 09.474.386/0001-48 - NIRE: 35.222.211.198

Reunião dos Sócios Quotistas - Edital de ConvocaçãoCyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, representada por seus diretores, na condição de sóciaquotista da Sociedade, vêm, pela presente, convocar as sócias quotistas, para a Reunião de Sócios, no dia 21.08.2014,às 10 horas, na sede social, na Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, nº 555, 1º andar, sala 1001 – parte, São Paulo/SP, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) aumento do capital social; (ii) redução do capital social; e (iii)aprovação da 10ª Alteração e Consolidação do Contrato Social. São Paulo, 12.08.2014. Cyrela Brazil Realty S/AEmpreendimentos e Participações, Claudio Carvalho de Lima, Cássio Mantelmacher.

Obtenção de Licença de Instalação - LAIA São Paulo Obras - SPObras torna público querecebeu da Secretaria Municipal do Verde e doMeio Ambiente - SVMA a Licença Ambiental deInstalação, com validade até 06/08/2018, paraas obras de implantação do Corredor de Ôni-bus Leste-Radial 1 - Trecho em Túnel, a partirdo Terminal D. Pedro II, passando pelo viadutoAntônio Nakashima, onde inicia um trecho emtúnel de aproximadamente 800m de extensão,que segue sob a Radial Leste até a intersec-ção com a rua Carneiro Leão, no município deSão Paulo.

Empresa São PauloObras - SPObras

Valorem Santana Securitizadora de Credito S.A.CNPJ/MF: 18.043.764/0001-20

Extrato da Ata da 4ª Assembleia Geral Extraordinária de 10/06/2014Data, Hora e Local: 10/06/2014, às 14:00 horas, na sede social da companhia. Convocação ePresença: Dispensada a convocação, face a presença de todos os acionistas da Companhia. Mesa:Presidente: Ester Ivone Marcos Neotti König; Secretária: Charlote Odebrecht. Deliberações da Or-dem do Dia, aprovadas por unanimidade de votos: 1. Foi aprovada a proposta apresentada pelaDiretoria da Sociedade, da 2ª emissão privada de 500 debêntures simples, série única, no montantede R$ 5.000.000,00, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00. 2. Foram �xadas e aprovadasas características das debêntures a serem emitidas pela Sociedade, cuja descrição completa dasmesmas foi registrada na JUCESP juntamente com a íntegra desta Ata. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, lavrou-se a ata a que se refere esta Assembleia, que foi aprovada pela unanimidadedos acionistas da Companhia. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certi�co o registro sob o nº304.670/14-5 em 06/08/2014. Flavia Regina Britto - Secretária Geral.

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18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014

LEILÃO DE MÁQUINAS,EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS

• Varredeira de piso • Roçadeiras • Motosseras • Sopradores • Cortador• Mini trator • Máquina de solda • Varredeiras • Lavadoras • Polidoras• Removedora • Pulverizador • Aspiradoras de pó • Lubrificadores• Veículo elétrico • Empilhadeira a gás • Enceradeiras industriais• Veículos • Eletroeletrônicos • Papelão • Aspirador de galho, entre outros.

Leiloeiro:Cezar BadolatoJUCESP 602

INFORMAÇÕES: www.lut.com.brTel.: (11) 3266-2771 - [email protected]

Data do leilão: 19/08/2014 às 13:30h

EDITAL DE CITAÇÃO – PRAZO DE 20 DIAS.

PROCESSO Nº 0016157-94.2013.8.26.0001.

O(A) Doutor(a) Patricia Figueiredo Correia, MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível doForo Regional I – Santana, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, naforma da Lei, etc. Faz saber à Victor Raul Galliani Perry e Rosa Orfelinda Viscardo deGalliani que Jose Sirdes Carrascoza e Maria Rita das Graças Ribeiro, ajuizaram ação deprocedimento Sumário (Adjudicação Compulsória), objetivando: a outorga da escrituradefinitiva do imóvel referente ao Instrumento Particular de Compromisso de Compra eVenda, datado de 08/10/1993, relativos aos direitos do apartamento nº 171, 17º andar,bloco 09, registro de matrícula nº 108.895, do Edifício Estrela do Condomínio PortoSeguro localizado na Avenida Professora Ida Kolb, nº 228 – Casa Verde/SP, bem comoa vaga de garagem nº G41 de matrícula 141.350, ambos do 8º Cartório de Registro deImóveis. Estando os requeridos em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação poredital para que em 15 dias, a fluir do prazo supra conteste o feito, sob pena depresumirem-se aceitos como verdadeiros, os fatos articulados pelos autores (artigos285, 2ª parte, c/c o art. 319, forma da lei sendo este Fórum localizado ba AvenidaEngenheiro Caetano Álvares, 594, 2º andar, Casa Verde – CEP 02546-000, Fone (11)3951-2525, São Paulo – SP.

Consumo na China vaiem marcha lenta...

Famílias não respondem aos estímulos oficiais e continuam economizando quase metade dos rendimentos

Keith BradsherThe New York Times

Fotos: Forbes Conrad

Ou Chengbi(blusa azul)reclama dafuga dosconsumidores,quederrubaram àmetade suasvendas docomeço do anopara cá. Com aconfiançaainda emdeclínio, oschineses nãogastam.

...mas governo quer criarnovos compradores

Ou Chengbi, açou-

gueira em uma bar-

raca num sufocan-

te mercado ao ar li-

vre nos arredores de Guang-

zhou, sul da China, não vê

muitos sinais de recuperação

na economia de seu país.

Suando ao lado de carnes sem

refrigeração, ela conta que

até o começo deste ano, ainda

conseguia retalhar uma vaca

inteira por dia e vender tudo.

"Hoje só consigo vender a me-

tade", queixa-se.

Milhões de comerciantes

chineses como ela parecem

estar sofrendo, embora dados

sugiram a estabilização do

c re s c i m e n t o.

Em julho, a Agência Nacio-

nal de Estatística, em Pequim,

anunciou crescimento econô-

mico de 7,5% no segundo tri-

mestre, em comparação com

o mesmo período do ano pas-

sado. Mas pesquisas indepen-

dentes com empresas mos-

tram que, em diversos seto-

res, as vendas e a confiança

ainda estão em declínio.

Motores do crescimento nos

últimos anos, a construção ci-

vil e outros investimentos no

setor privado estão se pulveri-

zando, enquanto as exporta-

ções apenas começaram a se

recuperar de um período fraco

e as vendas no varejo estão se

estabilizando. Isso deixa in-

vestimentos e despesas do

governo, ainda fortes, presos

a grandes empréstimos do sis-

tema bancário estatal para

manter ferrovias, governos lo-

cais e empresas públicas.

O resultado são gastos de-

senfreados na construção de

linhas férreas – cres ci me nt o

de 32,1% em junho, frente a

um ano antes – e moradias

subsidiadas. A produção de

aço bate recordes, mesmo

com o número de novas cons-

truções no setor privado cain-

do acentuadamente.

Agora o total de emprésti-

mos subiu mais rápido do que

a produção econômica, mes-

mo antes do ajuste inflacioná-

rio, em todo trimestre desde o

final de 2011. Os empréstimos

se aceleraram mais em junho,

segundo números divulgados

em julho pelo Banco Popular

da China, o banco central.

PEDIDO DE REEQUILÍBRIO

Mesmo assim, as pesquisas

de Miller e outros especialistas

mostram que as empresas pri-

vadas estão cada vez menos

interessadas em pegar dinhei-

ro emprestado, pois veem

poucas oportunidades para

investir de forma lucrativa.

"Não sentimos qualquer me-

lhora em nosso mercado desde

o início do ano", diz Wan Ya-

nhong, gerente de negócios da

Nanchang Zerowatt Electric

Appliance Company em Nan-

chang, no centro-sul da China.

"De modo geral, comparan-

do meses recentes ao mesmo

período no ano passado, os

negócios estão muito lentos e

tranquilos", disse Kay Lam,

gerente da UB Office Systems,

loja de móveis de escritório

em Guangzhou.

Autoridades chinesas pedi-

ram repetidamente por um re-

equilíbrio da economia, um

estímulo aos gastos pelas fa-

mílias, que economizam qua-

se metade de seus rendimen-

tos, e menor dependência de

projetos de investimento fi-

nanciados por dívidas. Mas a

cada vez que o crescimento

começa a cair abaixo das me-

tas oficiais, de cerca de 7,5% –

como ocorreu no primeiro tri-

mestre, quando foi de 7,4% –,

o governo rapidamente recor-

re ao crédito adicional.

Alguns economistas dentro

e fora do governo afirmam que

a China tem uma escolha: de-

sacelerar os empréstimos e

aceitar declínios estáveis no

crescimento econômico a ca-

da ano, ou continuar empres-

tando pesado e correr o risco

de uma forte queda no cresci-

mento econômico algum dia,

quando o sistema financeiro

começar a oscilar. Mas nin-

guém sabe quando isso pode-

rá acontecer.

"Embora não seja possível

prever com precisão e certeza

Para transformar habi-

tantes das zonas rurais

em consumidores ur-

banos, que poderão ser a for-

ça motriz da segunda maior

economia do mundo, o go-

verno chinês anunciou que

vai garantir uma “t r a n s f e rê n-

cia ordenada” de 100 mi-

lhões de trabalhadores ru-

rais para cidades até 2020. A

meta é que, naquele ano,

60% da população –q ua se

1,4 bilhão de pessoas – e s t e-

jam urbanizados. Os 269 mi-

lhões de migrantes rurais da

China incluem 166 milhões

que já estão nas cidades.

Uma das medidas prometi-

das é o afrouxamento das re-

gras de registro residencial,

chamado de “hu kou ”, que

atualmente veda a trabalha-

dores migrantes e suas famí-

lias acesso à educação e vene-

fícios de assistência social fo-

ra de suas moradias nos vila-

rejos. O governo expandirá a

cobertura de aposentadorias

e tratamento médico para mi-

grantes que entrarem em ci-

dades e garantirá acesso igua-

litário à educação para as

crianças. Administrações lo-

cais estabelecerão políticas

de registros de casas com ba-

se em sua capacidade de ab-

sorver migrantes e fornecer

serviços públicos, de acordo

com as orientações.

Migrantes podem se esta-

belecer em pequenas cidades

livremente, mas nas cidades

de médio porte as proibições

do hukou serão afrouxadas

“de maneira ordenada”. Nas

grandes cidades (população

entre 3 e 5 milhões), o fluxo de

migrantes será “a d e q u a d a-

mente controlado”. Finalmen-

te, a migração para as megaci-

dades (mais de 5 milhões de

habitantes) será “estritamen-

te controlada”.

O governo chinês também

prometeu pressionar por re-

formas rurais que permitiam a

fazendeiros arrendarem ou

venderem terra quando dei-

xarem suas vilas. (Reuters)

o ponto em que a China atingi-

rá os limites de sua capacida-

de de dívida, acredito que as

taxas atuais de expansão de

crédito podem continuar no

máximo por mais três ou qua-

tro anos", escreveu Michael

Pettis, professor de finanças

na Escola de Gestão da Uni-

versidade de Pequim, em sua

newsletter, após a divulgação

dos dados econômicos.

No entanto, as perspectivas

econômicas da China mantêm

bolsões de força em longo pra-

zo. Um deles é que dezenas de

milhões de trabalhadores chi-

neses têm mais dinheiro para

gastar a cada ano. Os dados de

julho mostraram que os salá-

rios médios para trabalhado-

res migrantes aumentaram

10,6% neste verão, compara-

dos a um ano atrás. Isso repre-

sentou quase cinco vezes o

aumento dos preços de consu-

mo em comparação ao ano

passado, de apenas 2,3%.

Os migrantes, mesmo sem

diploma do colegial, têm se

saído melhor do que jovens

mais instruídos no mercado de

trabalho chinês nos últimos

anos, já que um aumento de

cinco vezes no número de uni-

versitários graduados gerou

um excesso num país ainda

muito dependente de setores

industriais, como construção

e manufatura.

Xu Hua, homem grisalho e

com barba por fazer, vestindo

shorts e sem camisa, sofria pa-

ra carregar uma sucessão de

enormes sacas de arroz de

uma perua de entregas para

um restaurante em Guang-

zhou. Mas afirmou que a tarefa

pagava melhor do que há um

ano. No passado, ele e um co-

lega recebiam 50 renmibi (o

equivalente a US$ 8,10) cada

um por mais de duas horas

descarregando a perua; no

ano passado, o pagamento

baixou a 40 renmibi.

As vendas no varejo tam-

bém estão crescendo muito,

com uma alta de 12,4% em ju-

nho frente ao ano anterior, vir-

tualmente igual aos de 12,5%

de maio, de acordo com dados

do governo. Mas isso não vem

sendo rápido o suficiente para

compensar os efeitos econô-

micos de uma desaceleração

nos investimentos do setor

privado, incluindo uma queda

de 14% nas construções em

junho frente ao ano anterior.

Os preços de apartamentos

novos caíram em algumas ci-

dades, e o número de transa-

ções despencou.

A maioria dos economistas

diz que as famílias chinesas

têm força financeira para in-

crementar gastos mais rápido

do que a renda, ao reduzir suas

prodigiosas taxas de poupan-

ça. Mas para fazer receita, o

governo chinês depende for-

temente de pesados impostos

de valor agregado que penali-

zam o consumo, enquanto um

mercado imobiliário vacilante

abalou a confiança.

"Há menos pessoas até

mesmo entrando para olhar

os produtos", diz Deng Wei-

ping, atacadista num merca-

do de tecidos em Guangzhou.

"E quem entra compra menos

do que antes".