dezembro 1965 fundador antÔnio lago ano xxiv 40...
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Paulo Seabra ((Honoris Causa»
lik*^ m« 'Jl^m*. Wimm.,, JiH
A Gazetada Fãrmacia
No salão de atos da Universidade reuniu-se. no dia 16,
em sessão solene, a Assembléia Universitária para a en.
trega do titulo de Doutor Honoris Causa» ao farmacéuti-
co Paulo Seabra. Na oportunidade, fizeram-se ouvir os pro-
fessóres Paulo Lacaz, Carlos Chagas Filho e o magnífico
Reitor, pro. Pedro Calmon Agradecendo, falou o profes-
«o» Paulo Seabra A foto nos mostra o momento em que
• novo doutor entrava no recinto, vivamente aplaudido
pela numerosa e culta assistência
VII Congresso Panamericano
/'itM' iHJMK resolução «i«• • \ I (ongresjso. realizado 11«»
México, cm 1S)fi3. a Argenl ina serã a sede do VII Con
fanameiicano do Farmácia e Bioquímica, a se rea
li/.ar etli Buenos A ire-». de -H de novembro a .'í de de/.em.
bro d«.» próximo a tu» de 1 íHM*».
A comissão executiva é presidida pHo Tk&cann da Fa
culdude de Buenos Aires. prof. «ii Xenon .VI Lugores,
estando a sei rela ria -gera I a; earjio do prof. dr Santiago
à . Celci, A referida comissão foi solenemente instalada
em sua .sede da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, no
dia 28 de agosto do 1W1 \;i oportunidade foram ouvi-
das as sáhias palavras •!<> secretário da Federa caio Pamtme.
rieana de Farmácia e Bioquímica, dr Behjaniin Schijvar-
ser; do prof Victor Nethol. da Faculdade de Química e
Farmácia de I.a l'lata : do presidente d» ' 'onfodcrnçíSo
Farmacêutica e Bioquímica Argentina. do dr. Carlos K
Jaidore e do Decano da Faculdade, prof Lagores 1>o
programa que. próxima mente serfi dlvuleado, constam mc-
sas-redonda.* para tratar de lemas da atualidade íAbre
Farmacologia, Química Bíoiógien, Bromatologiaf Filoquími.
ca e Farrnftcia.
Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 f
i
Saudação de Ano Novo
cumprimentos d<
I
0
1
*
BOAS FKSTAS. na
fim do ano, já cons-
di/"i. uma tradição
reI a <;òes pail i<*u larcs»
na inrpretisa, no co
campos de atividade
época de Nata] e
tituem, a bem
universal, tanto nas
como na vida soeial.
méivio, em todos os
humana Pode parecer, à primeira vista,
que tudo isto não passe de mera rotina,
por fôrça do hábito Km grande parte,
realmente, êsses cumprimentos têm muito
pouca significação ijo campo das afeii.Oe-'
individuais, porque >ão apenas formais e.
as vé/.es. frases impostas pelas chamadas
injunçòes da vida social. Há porém.
^quando se trata de determinadas mani
J festa coe*. am aspecto muito mais inferes
>v sante, que é. justamente, o sentido de
amizade e solidariedade, tão necessário
,k às boas normas de convivência, em qual-
quer esfera profissional, em qualquer si
,* t tia cão social.
v t: natural, portanto, que façamos, ago
l ra. a nossa fraternal saudação de NATAL
•«* e ANO BOM, gob a inspiração de um sen-
\ tido de gratidão e fé, aos nossos amigos,
indistintamente, desejando lhes não apenas
prosperidade material, mas a paz de seus
lares com o pensamento voltado para a
família, que n Instituição básica da so-
ciedaife. Quando falamos em amigos, sem
referências pessoais, pois todos nos me-
recern atenções e provas de aprêço, envol
vemos na mesma vibração amiga os nos
sos anunciantes, colaboradores, leitores.
ã assinantes, funcionários, companheiros que
^ nos estimulam de vários modos, pois to
<iÁ do* estão concorrendo para a manutenção
ge o crédito moral de A C. AZ ET A DA FAR
& MM'I\. cujo âmbito de amizades, feliz-
|
\
rí
Brasi' inteii.»,
equ t pc •
va nios lie
etapa de experiência, na
encontramos, como sem
da grande família
amplia cada vez.
confiança na fftrca
fartou
refor-
inven
mente, ja se estende pelo
como também pelo exterior
('um o mesmo espírito d
mesma consciência do classt
ciar mais uma
certeza de que
pr<', o estimulo
cêutica, que s*
• •ando a nossa
cível da união.
K com êsse sentimento que exteriori
zamos a nossa alegria através <lesia men
sagem de NATAL e ANO NõVO, dirigiu
do-nos a quantos, em qualquer parte do
Brasil ou para além de nossas fronteiras,
vibram conosco, irmanados no mesmo
ideal, fiéis a mesma bandeira, que arvora-
mos desde o dia em que circulou o 1" nú*
mero de nossa (1AZKTA.
Sejam quais forem as nossas creu-
ças. seja qual a diretriz filosófica de tios-
so pensamento, o NATAL é uma festa de
coníiraçamento espiritual, como também
um ensejo feliz para que procuremos sit-
per a r dificuldades e ress»»ntiinentos ine-
rentes à condição humana. 1
que desejamos, sinceramente.£ o
nossos
os momentos, sejam aqueles que
pertír convivem conosco, se.iam
aqueles que. embora não estejam ao
lado na lula constante, colaboram muito
pela compreensão e pelas desvanecedoras
demonstrações de solidariedade, quer de
ordem material, quer de ordem moral.
.U nossas palavra» exprimem espe-
rança para 1ÍW50 e convite ao trabalho e
à fé: PA B A A FKKXTF. K PA BA O
A LT« > !i
aos * ;
tiuigos e companheiros de todos j
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mais de )
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NO RIO
0UANL;>O
estivermos circulando o?; farma
oôuticos estarao reunidos na Guanabara
r 'al zando a sua XI! Convenção Brasileira de
Farmacêuticos- As convençõe? tiveram papel
preponderante no preparo de emancipação dos
farmacêuticos com a criação dos Conselhos df-
Farmácia Muitas outras medidas de ordem
prática, cultura e associativa, foram propos
ta.s oriainalmentc 'ias
várias convenções rea
hra das Ainda existem problemas. Buscam -se
ainda soluções para muitos problemas qravee
da Farmácia Brasileira E o momento de.
orestiaiando a iniciativa, todosx dareu. o me
lhor aos se is esforços a fim de complementar
o uyão jiOj motiva ocí Conselhos que já se
faz sentir.
Paralelamente a Associaçoo Brasileiro)
d< Farma eatiro? comemora o seu cinqüente-
náric A ocasioo po-tanto, é também festiva.
Nossa saudaçàc. cordial aos farmacêuticos
brasileiros reunidos na Guanabara e os nossos
votos dr aue possam advir desta Convenção,
resultados benéficos paro a Farmácia Brasi-
leira
NanClARIO DA CONVENÇÃO
C onfraternizaçào
JI .\í banquete »lt confraternização da clas«c cometoo-
rativo do cinqüentenário da A.B.F. «terá rettlizado às2<* Uo»h.s do íli»< !Í0 d< janeiro, no imponente salão defe#«t.«.s do Oluhc Gináttfo Porti^né* |tjl .,v <; .;u^
Ara-
*1'*. W?. d vm:l«i h* «' |*á$ini«)
Presidente de Honra
Nestor Moura Brasil fulgurante cuftu-
ra a serviço da Farmácia, é o presid*«tf
de honra da XII Convenção Brasileira d<
Farmacêuticos Membro da Academia Na-
ctonal de Medicina da Socieda4e de Medi
(ina -s Cirurgia, da Academia Nacional dr
Farmácia, e de várias entidades associativas
fcpresenta grande fôlfea de serviços prestados
fi profissão, principalmente no setor industriai
tende empresta real colaboração ao Labo-
ratório Moura Brasil — Orlando Rangei
•a qualidade de presidente Outorgando-
Mie * presidência de honra da XII Con
Venças, quiseram os farmacêuticos Honvena
fear louele que muito tem servido à cau
%• comum.
Presidente da Convençãom*
Merecida a escolha do professor Abel de
Oliveira, para a presidência da XII Con-
vençào Brasileira de Farmacêuticos. Poa-
suidor de inúmeros títulos científicos e »io
norificos, presidente da Federação das Ai-
sociaçôer dos Farmacêuticos do Brasil, p»o-fessoi Honórig Causa:, da Universidade do
Chile. Emérito da Universidade Federal do
Rio d- Janeiro, membro das Academias Na-
cional de Farmácia e Nacional de Med»cina
tem dedicado todos os momentos de soa
vida >)s atividades científico-culturaia que
procuram elevar a profissão farmacêutica
Membro atuante da ABF por váriaa véies
presidente, nada mais justa a homenagem
ao professor Abel de Oliveira no momento
em que a Associação Brasileir? de Far.
macéutices vai comemorar os 50 ano* #*
profícua tuiatênoa.
GAZETA DA FARMÁCIADezembro de *965
3
$
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PARAStTICID A
MtCROBICIDA
* T
Notável produto de toucador de
base medicinal para o trataméri-
to de manchas, sardas. panos
cravos, espinhas, dartros, impi
gens. brotoejas, coceiras. comi-
chões, Irieiras ou erupções
da pele
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Recomendomos Sabonete transparente
de mel, glicerina e
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sua bteleza e higiene'
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Fundado em 1932 e dirigido até 1955 por Antônio Lago
! Rua da Conceição, 31, 3.? andar — Sala* 301-302 — Caixa¦'
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— Dr. José Luiz Ribeiro — >
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Grande saião tie
festas em borbo-
rlnhante alegria.
Gente tl(í Farmácia, grande e
miúda Associações e sindica-
to da classe, Je São Paulo e
«to Rio. Autoridades. Vice-
governador, Farm. General
Porfírio da Paz. Diretor do
SNFM-F, do Exercício Pro-
fissional do Estado, e outras
altas patentes do oficialis-
mo. Barões do Indústria e
do Comércio a atestar com
proletários, burgueses e Iam-
baris, e ainda nmigos, velhos
numerosos — todo um en-
xame. Ao centro da mesa
de cabeceira, onde desagua-
vam outras muitas, parale-
Ias - todas ocupadas e dis-
putadas sereno e sorriden-
te, ao lado da Exma Dona
lolanda Fausto Spina. Em-
possava-se na presidência do
Sindicato da Indústria Fai-
macêutica, no Tístado de São
Paulo. Era a consagração.
Era sobretudo o corolário
natural que longa fftlha de
serviço ao órgão representa-
tivo da categoria justificava
e pedia. Fôra secretário,
tesoureiro e anos a fio, re-
presentara-o em comissões de
preço, em departamentos de
reajustes salariais,' Ô em 'ou-
tras missões, em que, sem-
pre se houve com verdadei-
ro espírito público." • • <
Discursos e loas. troveju-
ram. Spina, sorridente e
tranqüilo, não dava mostras
de enfunar-se. Parecia, ào
contrário, sopesar as graves
responsabilidades.
,Vendo-o, então, oúyi(ndo-
lhe as palavras do discurso
hábil e ponderado, às quais
o buscado sotaque empres-
tava nota de originalidade, o
obsei vador, seu contempo-
tàneo e companheiro de tur-
ma, na Faculdade' de Far-
mácia e Odontoligiá da rua
Três Rios, refJuia no curso
dos anos. Sim. Ali estava o
mesmo Spina dos idos de 25.
Exuberante, cordial, gene-
roso e fraternal. Era fio
gmpo do bairro chinês. Uns
ACADEMIA
DE MEDICINA
NACIONAL
Em sessão solene rea
lizada nc dia 9 do cor-
••ente tomou posse, nc
Academia Nacional de
Medicina, o nôvo Mem
bro Titular, pref. Helic
Fraqa, que veio ocupar
a Cadeira N" 44 çuje
Patrono é João Pizarrc
Gabbo, na Seção de Me-
cHdna Especializada, em
vaga deixada pelo sau-
doso Acadêmico Armínic
Fraqa. Após a cerimô-
nia d?< posse, c recipien
dário recebeu inúmeros
cumprimentos de acadê-
micos. persohaÇons llus-
trr-s r pessoas qradas
mosqueteiros muito unidos,
valentes e com muitas pro-
sápias. Enfim, uns «CDE»,
quáse todos. Com Júlio, o
Sauerbronn, com Seixas íque
foi ã Europa com o Paulis»-
lano) e outros, êle capitão,
formou o quadro da FacuK
ri.ide, conquistando o cam-
peonato acadêmico de fetu-
boi. Do alto da escada, com
gestos de maestro, Spina,
estertorando dós de peito,
dirigia a turma no canto de
guerra:-., comprei um ca-
nlvete de ouro . ..•» que pu-
nhá fulo no nosso pobre e
saudoso porteiro «careea>:.
Depois ... a debandada, n
vida, as lutas. E lá se foi,
Spina em busca do tosão de
ouro. Botica, dois anos. A,
Rhodia, perspscáz, só vjue-
rendo em . sous quadros de,
propagandistas farmacêuti-
oos, viu-o, creirou e pescou-o
com muitos outros do tur-
ma de 23. Nela, por nové
anos mourejou, até que, pi-
cado da mosca azul, de novo
se atirou na torrente, bra-
cejándo bravamente. Ei-Jo
representante de firmas es-
trangeiras, viajando ã Argen-
tnna para novas represen-
t ações, fazendo-se importa-
dor de «iais e produtos qui-
micos-, prosperando, ameh-
ehando, conquistando e es-
truturando largas e sérias
amizades que vai capitali-
/ando. para, afinal, acam-
par-se, lá por volta de 1946,
num laboratório. O logo fa-
lado, conceituado e benquis-
lo - Yatropan >, que cresceu,
floresceu e frutificou i benza-
o Deus!) em pomos de ou-
ro, e do qual, ainda liojc, è
o diretor presidente. Sim.
Presidente do órgão sindical
Ali estava o nosso hom'em.
de coletividade das mais ex-
pressivas da Indústria nacio-
nai.
Mas, meses e anos célebres
se escoam Vencidos os dois
anos de mandato, vê-se, de
nôvo, reconduzido ao pôs to,
onde até agora se mantém.
vPersona grata >. mercê <1e
seus dotes de diplomata, nos
meios médicos, em cujas *s-
socíações tem livre acesso,
goza de estima e considera-
t;ào das entidades do comér-
cio atacadista e varejicta de
medicamentos.
Era. explicável, pois, fósse
s«»u nome o mais sufragado,
nas eleições, para eomposi-
cão do Conselho Regional de
São Paulo, quando do ad\en-
to desse órgão maior de
profissão, cuja tesouraria •"
vice-presidente ocupou .iu-
rante o mondoto de consc-
lheiro.
Uma obra porém, nmis
importante <? mais significa-
liva iie seu espírito farma-
cêutico, haverá que >c lhe
creditar: a de ter um far-
macêufleo, continuador seu,
«"Jiberto Spina, que honra a
nova geração de farmacêuti-
cos ex-secretário da Trni;jo
Farmacêutica.
, Está-se, pois, a ver M*»e
trouxemos para esta coluna
uma homem representativo.
Batalha dor. operoso, perse-
vérante nas veredas profís-sionals que' dignificou. E
para terminar, nada melhor
nos ocorre que saudá-lo, a
modo calabreza, num arran-
que carinhoso de palm&dt»
nhas: Salve: Spinão. «caro
mio!»
Associacão Dos Oficiais (In
Farmácia do Estado de S. Paulo
NOVA DIRETORIA
a 3í> d»* novembro p.p., foi eleita o empossada a diretoria
da Associação dos Oficiais de Farmácia do Estado de São
Título para o mandato de 19-li-t>5 a
Está assim constituída a diretoria:
Presidente João Monteiro Júntor; l» vice-presidente —
Atigelino Landi; 2« vice-presidente — Tuguio Morita; secie-
tãii» Manuel Sanches Lopos; 2"> secretário Virgílio Spor.
quês; 3» tesoureiro — Pedm Zidój; a» tesoureiro — Miguel
Vu/zulo.
CONSKJ.HO COK8ULTIYO — Manuel St ares ile Oliveira,
Júlio Valente, Juvclino Feri^lra, Sebnstião Lima Durval Sll-
va Castro, Florindo Cescato.
< ONSKI.HO KISCAI. — CiU César do Aiiiaiu), Goncalo
Aguiar Ferreira, Gilberto Baier stefano.
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Valdemar He»edtto Carneiro Soares, Joào José Aguiar. Joié
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Valhn. FIAvio Carpiglnnl, Alfiedo Sampaio César. AntAnlo P»-
razzij Alexandre Rossl, Ademar Inácio de Morais
SlPlüNTEfi DO CONSELHO FISCAL — Thomaz Tilhalar-
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PRODUTOR FARM-ACTUTjCO^
M?UFT ROVX. Lido
L^tx«* '•«lil IíjS — ?éi, • H.ç u» ^#i.Cil|'
Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIA Página 3
ORA PÍLULAS!.
?
Algumas rimas em louvot do
professoi Paulo Seubru, galeno
de altíssimo mérito, e do titu-
lo de <Doutor ílonoris Causa»,
que lhe foi conferido pela Uni*
versldade do Brasil, eom entre-
gu, em sessão solene, no Paló-
cio Universitário, às 11 horas
do dia 16 de dezembi o, solem-
dade para a qual recebi um
convite.
Faeo êstes versos num dia
Chuvoso, feio, sombrio,
Trazendo a chuva que o RioVinha mesmo precisando.Ê 16 de dezembro
11 em ponto, a exata ho/a,
E a chuva, mansa, lá fora
Continua peneirando
Estou com febre, gripado.Nada de grave, ao que creio-
Mas o tempo, úmido e feio.
Saldas nâo me permiteQue
pena! (rosno comigo).Que
pena estar prêso em casa!
E, apalpando a testa ein brasa.
Tomo a reler o convlie.
é longe a Praia Vermelha.
é longe a Univei sidade. .
E esta chuva, de maldade,
Não quei fazer uma pausa.•Não verei o Paulo Seabi a,
Vivendo um grande capitulo, •
Receber seu justo titulo
De «Doutor Honorls Causa».
Já passa um pouco das 11.
Do salão da Reitoria
Uma vasta romaria ..
Acorre neste momento.
Fila enorme, com certeza*
Longo e fraterno "rosário
De abraços no botícáiio
De alto renome e talento.
Quanto primor de retórica.
Quanta flor de inteligência,
Galvanizando a assistência,
Haverá nos dois discursos:
Um saúda, o outro agradece
(Se outros mais da macacada
Vão de fala engatilhada,
Não são amigos —- são ursos...)
Mas, ou assim ou assauo,
Haja ou não verborragia,
Não irei à Reitoria
Abraçar o Paulo Seabi a.
A não ser que a febre caia,
Vertical e fulminante,
E o sol, neste mesmo instante,
Seque a chuva e as nuvens abi a
Mas nada dis&o acontece,
Chuva e gripe, em simbiose,
Me impedem «de á apoteose
Ao Paulo Seabra assistir.
O Jeito é ficar de mólho
E ler, amanhã, na imprensa,
O que o mau lenipo e a doença
Quiseram me proibir.
E há. também, outro tecuiso.
Melhor dizendo, um consolo.
Pia redimir-me do «bôlo»!
De incontrolável motivo.
Dedicar ao Paulo SeabiA
Os versos que agoia faço
Pondo neles meu abraço
E o meu aplauso efusivo.
• •
SEBASTIÃO FONSECA
Mas o dia lti dt' dezvmoro, alem tu lesti-
vo para a Farmacia Brasileira, com a distln-
tão conferida a um de seus mais notáveis vul-
los, traz consigo, neste ano de 196.r», outro
acontecimento de extraordinário relevo: o cen-
tenário de nascimento do imortal poetn Olavo
liilae. Nâo resisto, pois, ao desejo de rendei
minha modesta homenagem ao maior parnasia-
io brasileiro através do soneto que llu de-
«Jiqueí nos meus mais verdes anos:
\ OLAVO KIIAÍ
Como te invejo Olavc. ao ler-te,
(.deslumbrado
Pelo excelso esplendor de tua e.\celsa
[musa!
Que oodei era o teu? Donde essa iuz
1 profusa
Qu •
joi ra, aos borbotóes, do que no> lias
l cantado?
Atingiste da fama u pincaro dourado
E a cabeça possuis dessa eterna Medusa,
Que os homens chamam Glória, e que
[a tantos recusa
Do esfôrço despendido o prêmio
[ambicionado.
Como só tu. da Forma o estófo pi imoroso
Conseguias cingir. radiante e espien-
tdoroso,Da Idéia ao corpo nu de linhas
[palpitantes.
E. mais que a Idéia e a Forma, o dom,
[como ninguém,
PosMiJas. enfim, de,amante tu também,
de amor aos corações
[amantes!
E já aue estamos. ê*te mês no eiinia das
hoin: «eus, que venha, agora, um perfil em
touvoi clésse velhusco' mas ainda notável.
OHK VALIKH
Ninguém, pot cei lo, diria
Que aquela voz de'fantasma,
Voz de defunto com asma,
Roufenha, semlnasat,
Permitisse a êste fulano
Vencer no palco e na tela.
Conquistando, à custa dela,Renome internacional.
Mas quem o vê, quern o escuta
Numa qualquei cançoneta,
Todo de banda o «paiheta»,
Que so nã i cai por um triz,
P -rcebe imediatamente
Que ésse patrício de Sartre• £ «» próprio <sesprit» de Montinartre,
k o próprio sal de Parts.
Quanto mais rugas mais «charme»*
Quanto mais velho mais graça.
Quanto mais o tempo passa
Mais sabor há no seu vinho
E o beicinho pendurado.
Mais franzido e mais biejeitt»,
Ainda ti az. no mundo inteiro.
Muila* fãa pelo beicinho
diarréias-
risco
de desidratação
Tratamento eficaz
doa aíndromes diarréícoft
Ftalomicinapò
Conselho Federal
de Farmácia
a* atwéno 4dft - 8ée
INFORMATIVO N' 20
IH8TINTI VOS PARA FARMACÊUTICO, PROVISlONAOO
E OFICIAL DF FARMACIA
Pelo- alto sentido de valorização profissional que en-
cerra a resolução iv 33, de < de julho cie 396^, que criou
os distintivos para farmacêutico, provisionado e oficial dê
farmácia, reproduzimo-la integralmente neste informativo!
«O Conselho Federal de Farmácia, no uso das atri-
buições que lhe confere a alínea «g», da Lei n 3.820, de
1960, e
Considerando que, sobretudo na farmácia pública ou
de dispensação. o farmacêutico é confundido com qual-
quer leigo, visto que, só pelo fato de vestir um avental
ou jaqueta e estar atrás do balcão de unvi farmácia,
é chamado pelo público de «Farmacêutico»;
Considerando que tal confusão é um dos iatórès que
mais têm contribuído para desprestigiar o honroso titulo
de farmacêutico, o que é altamente prejudicial aos supe-
riores interesses da saúde pública;
Considerando que é dever preeipuo dos Conselhos, na
defesa da ética e da disciplina, adotarem medidas que
valorizem os verdadeiros profissionais da Farmácia, sejam
êles farmacêuticos, provisionados ou licenciados e que os
distinguem nitidamente dos não habilitados;* --.«• .%v
. -i
profissionais da Farmácia é assunto já debatido e aprovado
em assembléias e plenários dos Conselhos Federal e Re-
gionais de Farmácia,
RESOLVE:
Art. 1' — Ficam oficialmente criados os distintivos
para farmacêutico, provisionado e oficial dc farmácia, de
acordo com os modelos aprovados no XI Plenário do CFF.
Considerando que a adoção de distintivos para Oi
Art. 21 — O distintivo de farmacêutico será amarelo-
topásio sóbre fundo branco; o de provisionado, azul-escuro
sôbre fundo branco; o de aficial de farmácia, verde sóbre
fundo branco.
. Art. 3* - Os distintivos serão confeccionados em ma-
terial plástico consistente, providência èstã que caberá
exclusivamente ao CFF, que os fornecerá a preço de custo
aos Conselhos Regionais de Farmácia. • ¦
Art. 4" — Os distintivos serão obrigatoriamente usados
pelos profissionais, sempre que estiverem no exercício
de suas funções, tanto nas farmácias públicas como nas
farmácias hospitalares. laboratórios farmacêuticos parti-culares ou oficiais, de acordo com as instruções que o CFF
transmitirá aos CRFs, aos quais cabe, em última análise,
a execução e fiscalização desta medida, de alto sentido
moral e ético para o exercício profissional, e que virá dar
às três categorias os lugares que realmente lhes com-
petem.
Art 5v O uso do distintivo é privativo dos pro-fissionais da Farmácia, cada qual na sua categoria espe-
clfica, sendo proibido o uso de distintivos por pessoas
que a êles não têm direito.
Art. 6-' — O uso indevido dos distintivos é passíveldas penalidades previstas na legislação.
Art. 7* Os Conselhos Regionais de Farmácia de-
verão, dentro das suas jurisdições, dar a maior divulgação
a estu resolução.
Art. 8" - A presente resolução entrará em vigor n*
data de sua publicação no «Diário Oficial», da União».
OHRKiATÓRIO O llSO DE AVENTAL OU JAQUETA
Pela Resolução «'• 34, de 7 de julho de 1965, o Con-selho Federal de Farmácia tornou obrigatório o uso deavental ou ianuAln
BI' o seguinte o texto da resolução:
?O Conselho Federal de Farmácia, no uso da- atri-buições que lhe confere a alínea «g», da Lei n- 3 820de 1960, e
Considerando que os profissionais da Farmácia devemapresentar-se de modo condizente com o decoro profis-sional. quando no exercício de suas funções;
Considerando que, principalmente na farmácia públi-ca ou de dispensação, onde é mais freqüente o contato do
profissional com o público, se faz mister uma apresentaçãocondigna, que preserve o prestigio da classe:
Considerando que. poi exercerem função sanitária, osprofissionais da Farmácia devem trajar-se de modo higiê-nico e que. ao mesmo tempo identifique sua posição noestabelecimento farmacêutico,
RESOLVE:
Art. 1 — E obrigatório o u»o de jaqueta ou aventalbrancos pelos profissionais da Farmácia (farmacêutico, farm^-eutuo-quíniiro. larmacéutico-bioquimico,
profissionais eoficial do faimái-ia) -rnipre
que estiverem no exercíciode suas funções, conforme decisão do IX Plenário, ren-lizudo em 22 d. setembio de 1964. ratificada pelo XI PI»nano. oe 7 do julh» d 1965.
¦^'t- 2 Ttinto no avental como na jaqueta deve seiaposto o distintivo <t «-alegoria a que pertence o profis-
^tonat. distintiv, oficializado
pela Resolução n* nde 7 do julho d 198."
A'-í •"* A tu • nt resolução entrará em vigor Mdata de sua publica» Ho no Piáiio Oficialf. da união».
1
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Aeelm retetov • Al* AO* fornal* doe KUA l
Pesquisas intensas e testes rigorosos in- cam kbwedy (AP)Oscomonauusda I
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Página 4 A GAZETA DA FARMACIA Oeitmbro de 1965
LIVROS PARA A FARMACIA
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dades terapêuticas, indicações tçrapèuticae mod« de usar
(posologia) e accndtcionamento ji. embaa gem: seus fa-
bricantee, representantes, distribuidores oi> eoncepsjonft-
íios (nome. enderêço e os respectivos produtos) t ainda
Sndice alfabético das especialidades farmacêutica* ppIbp«ua? indicações e propriedades terapêuticas •.
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dos Oôrtt,
Espasmos Viscerais,
fbrns Cs^osmódicos
Ootas t Comprimidos
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Sodo$ão Tolo!
.dai Oõrei,
Csposmos Viscoroisi
Tomm Ssposmédicos
Ww> wewpnmidot
umiiMW
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Volta o Antigo Uso
do Veneno de Abelha
RITSTENDIL Um gru-
po df médicos do Sanatório
paia Camponeses da cidade
de Kuistendil. Bulgária, diri-
gido pelo dr Vladimir Mlade-
nov, descobriu que o veneno
da abelha (apiloxina) é eficaz
no tratamento de certas le-
sôes do sistema nervoso pe-
riférico - radiculite, neurite,
plexite etc - e de várias en-
fermidades. tais como artrose
deformante. artrite rpumáti-
ca. artrite ipumatóldo, enfer-
midade d^ Burger
O tramento foi efetuado por
meio de iontoforese t friecáo
com angüpnto d^ a pi toxina,
conseguindo-se o cura de cér-
f*íi ríf 2(>0 pp««o>«s vit»mn« H*»s-
s«s doenças. Ás descobertas
do grupo d<» dr Miadenov
vieiam s<- acrescentar a ou-
tras aplicações médicas, já
conhecidas, do veneno U><
abelha.
Segundo o cientiste sovl«'•-
tico M Ailemov. a apMoxin.i
é um bom remédio paia a <sn-
parteriie. úlceras do aparelho
digestivo v atgumas outras
enfermidades. Hecentement»».
outro pesquiaadoi «a t?RSS.
o dr. BuHcin, anunciou êxito
na aplicação da ap)toxina con-
tra certas enfermidades pti-
<)Uieaü O cientista canaden-
se Josef Sein também utlli-
aa • veneno d* abelha em
*«e clinica ícemo n«i meio
podcioso contra • aáahn cha-
ma da enfermidade incurável:
e aitritt itv&*t+i4t*.
Pesquisas intensas e testes rigorosos In-
dicaram FISOHEX como solução para o odor
resultante de fermentações epidérmicas cau*
•adas por proliferação baeferiana.
Onde quer que se exija
FlsoHex
•ntisséptico e emolientt
detergente
CABO KENNEDY (AP) 0t ceiRMáuUs daCenlnl V, qu« battran o recorde do
peraanètcia ao mmco (8 dias), nu-ca oabir.a espacial, estiveram prà-ücaaente isentos de bactérias sobai roupas interiores.Durante a aenana anterior ao vôo.Cordon Cooper e Charles Conrad fi-z«raa assepsia diária com uk pre-parado Medicinai {crescido comer-cialaente por Fisohtx) que, porcon-ttr bexaolorofeno. extingue as baot Cri as da pele.0 objetivo era evitar o odor docorpo, probleaa pequeno aae desa-eradárel. presente após a anterioraisslo de quatro dias do Gewinl.«¦ Junho.rara se eertifioarea de que n3o ««;-favas ocBtaalnados, os eosaor.cutacvestiraa roupas interiores, pràti-raaonte estéreis, ao se prerar^reapara o tíc.Iroaizon ua aédieo; -Pode-a«
d.zeiHue aossos eoesonautas e«o ir.«o-cedes yor alce husasas."
VITAMINAS: FUNÇÃO E REQUISITOS
ÉMODA
da vitamina pude ir e vir. porém,
ã necessidade «>ásica de um certo tipode suplemento vitaminico continuo é
reconhecida pela maioria do público consumi-
*1üi A< ima das técnicas de venda aceitas,'im conhecimento adequado de vitaminas éa m.iior maneira de manter e aumentar onúmero de ronsumidòres
que, naturalmente.íirtin no iarinacêutico
quanto as informa-<jôe* sóhrc vitaminas.
O QUE SAO VITAMINAS? - Vitami-nus .ão
produtos químicos orgânicos de es-truturas vnriaílas, essenciais para a repio-vjução normal, crescimento e meiabolismo•Ias iormas mais elevadas da vida animal.Oiferem dos outros nutrientes essenciais
porMuanto não são fabricados «ao menos não•m
quantidades suficientes) pelo corpo, de-
vendo portanto ser obtidas de- uma outrafonte, e são ativas em pequena» quanti-tlades.
^Sob condições normais, aá pessoas suu-
dáveis mantidas cm uma dieta adequada,
preparada de acordo, não necessitam de vitaminas suplementares.
Quando os alimen-tos sflo preparados de maneira imprópria ou48 dietas restritas devido a hábitos dietéti-cos esquisitos ou ogerisa a certas comidase aconselhável a adição de vitaminas à die-to. K, no caso de indivíduos sob tratamentodevido a distúrbios específicos que requerema redução ou restrição da dieta, a suplemen-uçao vitimfnica na dieta é mtüto útil, aftm de prevenir o desenvolvimento de deficiências. As dietas empregadas ne tratamento da ebesidade, alergia, infecçies, úlceras
pépticas, convalescença e amamentação In-fantil, são tipicos pela limitação da dieta
que poderá ocasionar deficiência* vitamini-cas. Havendo distúrbios digestivo» que inter-firam com a absorve, adequada, ou havendo
uma accessMrde fbva de comuna, roow podo
ocorrer na gravidez e lactação, as deílctén-cias também podem aparecer apesar de umadieta adequada Uma supltmentação vitami-nic.i »», portanto, indicada
para ô&tes casos.Desde que existe uma interdependência
entre varias vitaminas, combinações mulli-vitamlnicas são geralmente recomendadas, aoinvés de um só tino de vitamina, come ru(demento dietético. As quantidades de vita.minas nessas combinações deverão fornecerum suprimento diário de vitaminas adnqua-do.
Quantidades muito grandes de vitami-nas não são benéficas ao organismo. Defato. no caso de vitaminas solúveis na gor-dura, tomar dessas vitaminas em excesso
pode ser nocivo por causa do acúmulo degordura no organismo. No caso de vitami-nas solúveis na água. o excesso que nãopode ser utilizado
pelo organismo em umcurto período de tempo é ràpidamente ex-cretado.
_,^TAMINAS 00110 AGENTES terá-
PfUTICOS: — As vitaminas em doses terá-
peutieas. são extremamente valiosas no tra-lamento de estados deficitários ou condieões
patologias, nos quais as necessidades do or-«anismo estão auanentadas. Estas quantida-
des. entretanto, nle são recomenuadas parauso na supl»mentação dletética. Nos raro*•ases em q«e grandes quantidade* de vita-minas são necessárias, elas devem ser admi-mstradas separadamente ao invê* de sob a
{•«•me de multi vi taminas. Doses diárias de25.60D unidades de vitamina A devem seracompanhadas
pelo médico, a fim de verifi-•*ar se há tascVfdade. O roesiru acontece•em
a vitamina D tomada 1 «• a 3.dM unT-dades/kr
for d!)B..
Dam«s abeKo um esquema de a!.»umf * vi-'aminas, «tias fuayões, sintomas de defl-tidnctb:
IRJ IRI
REI
0
Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 9
BELPAR
Sedarão Total
#4a$ Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses Escasmôdicas
Gotas • Comprimidos
BELPAR
Sodasão Total
das Dôrts, .
Hspasmos Viscerais,
Tqscos EspasmócMcas
Gotas t Comprimidos
ÜIMATÍIIIS
imus. i
tua Rtachuolo, 242
ftio de Janeira
FUNDAÇÃO LAFI
lifaEntrega do Prêmio Lafi de Cite
ao Professor Dr. Celeste Fava Netto
DEAUZOU-SE terça íei-
ra, 21 de dezembro
de 1965, às 20h30m, na
sede da Associação Pau-
lista de Medicina, na Av.
Brigadeiro Luiz Antônio,
278 — 8* andar, a entre-
ga solene do Prêmio La-
íi de 1964, que foi oUtor-
gado pela Fundação La-
íi, ao prof. dr. Celeste Fa-
va Netto, da Faculdade
de Medicina da USP. Seu
t r a b a lho «Contribuição
para o Estudo Imunológi-
có da Blastomicóse de
Lutz», foi julgado £>elo
Júri Nacional de Ciências
Médicas, presidido pele
eminente prof. dr. íoão
Alves Meira, diretor da
Faculdade de Medicina
da USP
QUEM E' O PROFESSOR
DR. CELESTE FAVA
NETTO
O professor dr. Celeste
Fava Netto^ nasceu em
Lins, Estado de São Pau-
lo, aos 4 de junho de
CONFRATERNIZAÇÃO
(CoocIumíIo da 1* página)
ALMOÇO*
Qa almoços oferecidos pelos industriais farmacêuticas a
grupos de convidados- especiais, terão lugar, em vário* lo-
cais, no dia 21 de janeiro-. Para tanto, a comissão executiva
da convenção distribuirá os respectivos convites. .
As firmas que oferecem almoços a grupos de convcn-
cionais são as seguintes: SARSA, Moura Brasil, Orlando
Rangel, Knoll, Nikko, Milet Roux, Enila, Laboran e, Bayer.
BRINDES A08 CONVENCIONAIS
A Associação Brasileira de Farmacêuticos oferecerá uni
brinde comemorativo de seu cinqüentenário de fundação.
A homenagem da A.B.F. consiste em artístico geral de louça
que tem, gravado a fogo, o nmblema da A.B.F. e frase alu*
siva aos festejos cm pauta.
CONVITE
A Associação Brasileira de Farmacêuticos está distri-
buindo convite especial para as cerimônias comemorativas
do seu cinqüentenário de fundação com a seguinte progra-
maçã© para o dia 20 de janeiro: L/t
10 horas — missa solenafta igreja de São Judas ^Tsdeu,
rua Cosme Velho, 470 — Cosme Velho.
11 horas — entrega da placa do largo do Boticário, à
Cidade do Rio de Janeiro. . . .
19 horas — sessão solene comemorativa do 50* aniversário
de fundação da Associacáo Brasileira de Farmacêuticos, a
realiuar-M ao Palácio Tlradentes.
1919, onde estudou. For
mou-se pela Faculdade
de Medicina, da Univèrsi-
dade de São Paulo, em
1945, obtendo o segundo
lugar de sua turma, dou
torando-se pela mesma
escola em 1955. Dedicou-
ee à carreira docente e à
pesquisa médica. De mé-
dico do Hospital das Clí-
nicas, onde exerceu vá-
rias funções científicas,
em 1946, passou a assis-
tente substituto da Cadei-
ra de Microbiologia da
mesma Faculdade, onde
galgou várias posições,
ocupando desde 1953 o
cargo de professor assis-
tente de Microbiologia e
Imunologia no Instituto
de Medicino Tropical.
Trabalhou, também, co
mo médico do IAPI (1947
a 1950). Em 1955, foi
aprovado com distinção
quando defendeu a tese
para doutoramento em
medicina.
Exerceu ainda, a par-
tir de 1953, durante mui-
tos anos, o cargo de pro-
fessor da Escola de En-
íermagem de São Paulo
Tem mais de vinte traba-
lhos publicados e perten»
ce a várias associações
médicas Em 1956, rece-
beu o Prêmio «Carlos
i / íi Wfj v<v :~->o i
PO INDIANO
M 0 5 C R S 0 5 C c
0 N ! [ P, t,i
COTfiS IHDIüHSS CIFFSHI
•
«A Farmácia Brasileira é o povo.
Está continua-
mente junto
a quem
sofre, a quem
busca amparo
contra a dor e contra a morte. Sua missão é de
paz. Sua missão é de amor, sua missão é huma-
na, profundamente
humana*.
Jayme Torres
Chagas* do Academia
Nacional de Medicina
pelo seu trabalho «Estu-
dos Quantitativos sobre
Fixação do Complemen-
to na Blastomicose Sul-
Americana com Antíge-
no». Em 1961, publicou o
resultado de suas pes-
quisas, «Contribuição pa-
ra o Estudo Imonológico
da Blastomicose de Lutz»,
com o qual concorreu à
livre docência da Facul
dade de Medicina da
USP, em 1960, onde íoi
aprovado com distinção.
Ao ser fundada a Fa-
cuIdade de Medicina da
Santa Casa de São Pau-
lo, em 1963, ingressou no
seu corpo docente como
professor titular da cadei-
ra de Microbiologia e
Imunologia.
Bihis-F estas
Com o» siccuro.* agredec!»
nicntos, as retribuições dc
Boa*- Festas e Feliz Ano
Nôvo:
Clube dos Girafas: Con-
selho Federal de Farmácia
e Odontologia de Campo
Giande-MT; Médico Moder-
no* Centro Industrial do
Rio de Janeiro; Federação
das Indústrias do Estado da
Guanabara; Galileu New-
Giacretta; Cia T. Jané*;
Conselho Regional Farmácia
do Paraná; José Andrade;
Indústria de Pastas e En-
velopes Continental Ltda;
Gráfica Rio-Mar Ltda; Edi-
tora Pongetti; Labs. Moura
Brasil, Orlando Rangel e
Vick Farmacêutico S.A.
0 Câncer Aumenta
Nos Estados Unidos morrem
anualmente 300 mil pessoas
em conseqüência do câncer. A
mortalidade de uni ano ape-
nas é maior do que o total de
norte-americanos que corre-
ram durante tôda a II Guer-
ra Mundial, total êssp que íol
de 271.400.
No Brasil morrem anualmen-
te 60 mil pessoas vitimadas pe*
lo câncer.
Os tipos mal« comuns de
câncer no Brasil sâo: no lia-
mem, o da pele e do pulmão;
na mulher, o do útero e o dos
seio1*.
O grande segredo da cura
do câncer continua *endo:
diagnóstico precoce.
Novos Farmacêuticos Bioquímicos
¦Hp
Em ¦>—5o solene, realizado no <Ua 16. cotaram grau
os noTot farmacêuticos bioquímicos da Faculdade
Nacional de Farmácia e Bioquímica. A solenidade*
reediaada nas próprias dependências da escola, com*
parèdtu seleta assisténda composta de amigos 4
convidados dos formando* A foto nos dá conta da
solenidade no momento em que o prol Mário Ts»
?•ira, diretor da Escola, entregara o diploma a ¦
dos iormandos.
À Classe Farmacêutica Brasileira, reunida etu
- sua XII Convenção, as homenagens dos
• * * *¦% i «* • , ^ -k *
Laboratórios Moura Brasil-
í• r ;
' t RIO OE JANEIRO
«-•»•f-.í
• 1 5
#* f» f.'. ...»
I , .
Orlando Rangel
» » ? • »» « /
¦ %*. í. • * -t ' 4
-• t .í 4 • 4« t « i
Fúgina 6
BELPARj PORQUE 0 NORDESTINO É DOENTE
Sedação Total
• das Dores,
Espasmos Viscerais
Tosses Espasmódicas
FALTA-LHE A VITAMINA «A»
A falta vitamina A nu
.sangue ó a causa principal
.ias deficiências de saúde no
homem do Nordeste, segun-
do o relatório de 12 técnicos
Goras e Comprimidos I Estatística Curiosa
BELPAR
Sedação Total
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tçsses Espasmódicas
Gotas e Comprimidos
(dÊèèblb
imiRuiiiis
i HIUU
Rua Riachuelo, 242
Rio de Janeiro
Cm psiquiatra de Massachus-
sets acaba de informar que,
segundo dados conseguidos
recentemente, no ano de 1N39
a população de loucos no
mundo era de um para 535;
no a»* de I.N97 aumentou
para um» em cada 312 habitan-
te* e já em 1925 a cifra che-
gava à proporção de um pa-
ra cada 150. A prosseguir no
mesmo ritmo é de se esperar
que no ano de 1970 a propor-
cão de louco? seja de um pa-
ra cada 100 habitantes da
terra e no ano de 213N atin-
j« a cifra pouco consoladora
de um por um.
PROMOÇÃO DE
FARMACÊUTICOS
\cabam de *cr promovi-
dos, por merecimento, ao
pôsto de coronel, o tenete-
coronel Heitor VI a malha es
Carvalho e ao pósto de ma-
jor os capitães Olmo Ce-
sar Castoldi e João Hilário
Pereira.
^9Ik
v'*'y
CENTENÁRIO DE FRANCISCO
ANTÔNIO GIFF0NI
Ao ensejo do centenário de
HuseiniFito de Francisco Antò-
»io Giffoni, o acadêmico Car-
ios «ia Silva Aiaújo, no ex-
pedlente» da sessão de sete de
outubro p.p., da Academia Na-
eional de Medicina, proferiu as
seguintes palavras sóbre a per-sonalidade do saudoso farma-
lêut i< o:
«Senhor presidente, senhores
acadêmico*, há três dias, oca-
lendãiio denta Casa registia»
va a passagem do centenário
de nascimento de um dos nos-
sós antigos confrades; aqueles
de no« que há mais tempo te-
mos assento nestas ilustres
bancadas, guardamos viva ain-
da a lembrança de sua esguia
figura a do seu convívio de
fidalga lhaneza. Kefiro-me ao
farmacêutico Francisco Antó-
jiio Giffoni, que honrou a nos^a
Seção de Farmácia, que a pre-
jndlu no período dê 190?-1906,
depois do haver sido '2"
scere-
tãrio <ia Academia na direto-
ria antetior, sob a presidência
«to saudoso rir. Joaquim Pinto
J 'oi
tela.
Foi Francisco Giffoni profissional »ie apreciáveis méritos,
homem de bem, espirito construtivo e colega exemplai.
Italiano de berço c brasileiro de coração, após havei obti-
do ne^ta eídide, em 1886. na velha Faculdade de Farmácia,
anexa a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, seu dipio-
«iict iif fai inai êutUo, vslrtbvltceu-se eio Sapucaia, no E.síndo
do Rio, onde exerceu poi dez anos » profissão. Em J895 «o-
legas mais idosos e ronhecedores de seus méritos e d» seu
caráter, convidi-lo-lam a vir gerir, como sócio, com i< razào
comercial de Cai valho Giffoni X- Cia., a antiga Farmácia e
Drogaria Alfredo de Carvalho & Cia., dit ma 1« de Marco. Km
3'K).3. cstabelecer-se-ia c>>m firma própria, mantendo ;»ié < fi-
ral dl» sua vida, em 1934. ao tempo em que aviar formula»
e manipulai remédios era uma arte, Uma «ias mais concel-
tuadas farmácias desta capital; isso de pai com o laboratório
Industrial farmacêutico que criou.
as portas da Academia veto bar»*» •>!» Ih9*> Trazia n.t»
ynsos, íiléjrn de seu digno > uri i« ulo. um estudo sóbre extra-
tos fluidos-, <)s>unto à época de plena atualidade. .Sóbre o
trabalho e a preten.-ão do candidato orientou o plenário o
ronspi< uo ac.ulémico Augusto Osar Diogo. A 28 de junho foi
eleito. Além daqueles encargos <qul desempenhados e «pie
ia me referi, foi sempre acadêmico operoso e eonfrade ...iue-
ciado. Em 1927, passaria a honorário, abrindo vaga .!«• iam-
bém suudoso acadêmico J«>sé Renevenuto de Lima. são dc-te
a* palavra.? que vou ler. <¦ que, com certeza, subscrevem quan-
Ios conhecei .im a Fiam-isco Antônio C.iffntii: Farmacêutico
exímio na p:ofis-Ao; Ilustre no Saber, cavalheiro perfeito,
g, ntii e>ru tAdus a< ocasiões e M»b todas as fortíia* satisfaz,
• «or, a fóimula americana chamada dos três II: fcaii*. l>*-std
*nd Nenrllè, significando mão, cabeca e coração. ist< t que
a ináo seja hábil, o cabeça erudita c o coração generom*.
Francisco Giffoni legou ninda à Farmácia uma d^seenden-
c a dc vários profissionais dignos « «stimados.
Memória útil à edificação dos vindouros. IXvt iti )em-
ti «da, com o apréço a que soube fale* jus.
Tenho üilo*.
e cientista <)iie entrevistaram
5.500 pessoas de seis Estados
da região.
As pesquisas s< estende) am
pelos Estados do Hio Grande
do Noite, Paraíba, Peruam-
buco, Alagoas, Sergipe e Ba-
hia,
O estudo demonstrou que
as principais deficiências de
saúde do nordestino resultam
<la dieta inadequada do re-
cém—nascido, que provoca a
desnutrição, projetando seus
efeitos negativos sobre o crês-
cimento e o desenvolvimento
durante a infância.
Afirmam os 42 cientista e
técnicos que os nordestinos
têm, ao nascer, tamanho físi-
<•<» igual aos recém-nascido do
Snl do País ou de outras re-
sjiões consideradas desemol-
vidas no mundo atual. Oon-
tudo, <i progresso de cresci-
mento é íestrito e as detiei-
cncias no aumento de peso (
estatura se verificam nos pri-
meiros nreses de vida. persis-
tindo durante a infância, li-
mitando após «> crescimento
e a estatura do adulto.
«'onstatou-se, então, «{\ie
grandes setores da população
não possuem vitamina A no
sangue e. em conseqüuencia.
as gestantes fornecem peque-
nas «juantidades dessa vila-
mina às crianças, Ainda, com
pouca ou nenhuma vitamina
A na alimentação dos recém-
nascido, verifica-se a carên-
cia ou avitaminose A: princi-
pai responsável pela cegueira
* outras mnles comuns na re-
fciáo. O nordestino médio in-
urete õ30 unidades interna» io-
nais «ie vitamina A. quando
deveria absorver 1.500 uni-
da d es.
HOMENAGEM
No dia 20 de dc/cinbro, o
Centro de ladras do Para-
na homenageou o ilustre pa-
ranaense dr. João \ngeli, que
I sc vem notabilizando por
seus estudos dc Botânica,
ao ensejo de sua mudança
definitiva para São Paulo,
contratado que foi pela Uni-
versidade Bandeirante para
importantes pesquisas.
Seus trabalhos tiveram
ampla repercussão nacional
e internacional, sendo sua
presença disputada por uni-
versidades de várias nações.
São Paulo, através de sua
afamadíssima Faculdade de
Ciências e Letras logrou
conquistá-lo para assumir
um posto no seu meio ma-
gisterial.
SUSPENSlO
Apressnfoçüoi
•m vidro»
ét 100 cm9
W ANDE R
Tossaipic
[WANDER]
ataca,
simultâneamente,
todos os sintomas
das infecções
g ripais!
Novo Antigripoi s Suspensão Tossaminic
controlo o ©onge«tôo no sol, por irieio do
s«mpótrcomim©tico e dos dois onti-histomí.
nicos Que contéTn;
olívio os dores e redu2 o febre com o óce»
»ilom«nofenol, um analgésico muito bem to-
lerodo, que nõo oferece o perigo do hó-
bite e é também excelente ontipirético;
exerce o Contrôle central do tosse através
do noscopma, antitussígeno nõo narcótico
tõo efioente quanto o codeíno;
Mordi fica os secreçôes dos vias respiratórias
tom 0 hidroto de teroino, um exoectoronte
, clássico
UM SICUIO • tIRVIÇO DA
L -A B O R A T O R I O WANDER P C BRASIL S A
D
V
[WANDER]
Página II A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 7
Nova Diretoria da Academia
Brasileira de Medicina Militar
essenciais em tódas as fases
. ... '
do desenvolvimento
e na convalescença
Alimento balanceado
para regimes alimentarei!
dia 8 de dezembro,
onte numerosa assis-
tenda, constituída de a!
tas autoridades civis e
militares, teve lugar a ses
sao solene do 24 ani
versário da Academia
midade, agradou sobre-
modo aos meios científi
cos do país
No ato falaram o pre-
sidente empossado, o ora
dor oficial da entidade,
general dr. Paulino de
mi - ^ v-
ret C-s^¦'<£'¦/>M w
& $1 111 *'/>&?*$! "t&j&jfr# <¦
?**....» it .v. •$••¦• - * ¦¦: •¦••• *-*• ¦ ••¦. • ¦¦, »¦¦.• ."• '¦ &
Brasileira de Mediçina
quando íoi empossado a
nova diretoria eleita para
o'biênio 1965-1967.
A reeleição do briga-'deiro
Gerardo Majella Bi-
jos, por expressiva unani-
Melo, e o professor Alex.
¦ Osthoff que recebeu o
prêmio «General Sousa
Ferreira» como o melhor
acadêmico do ano.
No mesmo dia, reali-
zou-se a entreaa dos dl-
mfc. s*. •:'^# W&888BT ' ^MH
a^flBfiBBBliS^
LEI DE CONTROLE AO
ABUSO DE DROGAS
O piesidente Johnson promulgou r.os Estados Unidos
uma rova legislação que peirnitirá ao govèmo um melho*
controle cio abuso de medicamentos qu^ naquele pais vinha
se trom^ormando erú calamidade social da:: mais sérias
Com a nova legislação, as larmáciaí; jierão obrigada,
a manter uma escrituração especial, sujeita à inspeção, d»
todos oü produtos contendo barbitúricos, bem cotno quais
quer outiat" drogas de natureza estimulante ou depressoro
semelhante.
A Secretaria de Saúde americana pode ii.clun po1 po<
tar ia novos produtos ò lista desde que os considere possi
vel, alvo de abusos.
A partir de fevereiro de 1966 quando a lei entra aro
vigor, tôdas aò pessoas coro acesso a drogas depressoro^
e estimulantes serão obrigadas a continuamente manto,
um registro do movimento destas droga? bem como dot
saldos e das compras.
Sem a expressa indicação do médico o recei'o só i
válida para s£r aviada uma vez e seu ptazc da validade
6 de seL- meses.
As pessoas que inlligirem os dispositivo? da i ova le
es'ão sujeitar o penar de cadeia que vão de 1 a 3 ai o- e
ou multa de I 000 a 10 000 dólares. Agravante éiici é c
ver.dr» a nser.orcs de 21 aro? que íaj dobrar O' penalida
des previstas por lei
Esperom as autoridade? sanitárias nOrte-aiceticanos que
O rova leaiclação verba rô tértnc aos sérios abisor que
a«é aau. exirtiom
plomas da Turma Briga-
deiro Geiar do Majella
Bijos
Da escola de reabilita-
ção do Rio de Janeiro que
diplomou 11 lisioterapêu-
tas e 2 terapêutas ocupa
cionais, sendo esta a prí
meira colação de grau
após a oficialização da
escola mantida pele
A B. B R
O aio foi presidido pe
lo professor dr. Jorge de
Faria. Falaram na oca-
sião, além do diretor da
escola, que impôs o grau
aos formandos, o profes-
sor Batista Neto, paranin
fo; o formando Nelson
Mele e o brigadeiro Ge-
rardo Majella Biios, pa-
trono da referida turma.
EDiriÇAN-Bi* pó
Embalagem d© 200 9
lf Rua GlfcÁiio, • São Paulo
PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Fundado em 1955 som os
uuspícios da OMS, o Centro
de Estocolmo recolhe, conser-
va e distribui produtos quí-
micos puros solicitados por
laboratórios e fabricantes pa-
ra servirem de padrão na
medição da pure/a e eficácia
de seus produtos oii para a
determinação de pontos de
fusão. O Centro possui subs-
tância que já serviram de
padrão biológico mas que.
graças ao progresso da in-
dústria farmacêutica, estão
hoje, substituídos por méto-
dos físicos e químicos. O
(entro distribui também su-
bstâncias utilizadas em no-
vos métodos de análise far-
macéutica, sobretudo as que
estão mencionadas na farina-
copéia internacional publica-
da pela OMS. A distribuição
é gratuita quando se trata
de laboratórios oficiais e ins-
tituições sem fins de lugro.
Aos laboratórios comerciais,,
cobra-se uma taxa.
QUINA PETRÓLEO
ORIENTAL
A VIDA DO CABEIjO
II ? •
' • ! '?
I >
\\
* hMuii??
¦I f^^TTrTTT^rTf
|i
1 •
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l\ Comprimidos
II • »;!!• •••» MMl /.•.••••i1.!
1 HIW'm! V
¦I • flM^ #
11 |W t
11. m •¦ wiw11?! $11; a
" o * n ..'..fWiii*" -•• • -. r «""Vs• '. •
l\ : 0 ' M
:::$!t}r$ *o; M
0 ¦ • • 11 ^ ^ a
11 0 ' :
efervescentes
Vk ,^••••••««* ••*••* »••••• *'*;•')• ••!¦ fl| Mf• »• • • • • • • • • • • • • •• • i • •!••• • •?!••••• •• *!•••? U I
%'';W:W:M:V:V. tewH'oV®fe' f «
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\wmwm/rilh
IWIkM$mm»; f; 1/; i .•
^maml.jug?
i
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¦ •!?!*••!»!•• •••••• *'•«•••! 0
U ••*• •• M
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Cebion-Cálcio
Complexo B Mmt
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Produtos Farmacêuticos
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VI
O
I
LEILEI DE CONTROLE AO
ABUSO DE DROGAS
O piesidente Johnson prcrnulgou noa EstadOs Uniclot
utna rova legislaijao que peirnitira ao governo um melho*
coiitrole do abuso de medicamentosa que naquele pais virih>.<
se troni^orrnando eni calamidade social do:: maris s^riat:
Com a nova legis4a$ao, as larmaciat jierao obrigada,
a manter uina escritura^ao especial, tujeita 6 inspe?ao, d»
todos os produtos contendo borbituricos, bem cotrio quais
quer outicif drogas de i"iaiure7.o estirnulante ou depressoro
oPirielhante.
A Seoretaria de Soude omericana pode incluir po1 pot
tana novos produtoc a lista d'esde que os consid^re possi
vel, alvo do abusos.
A partir de fovereiro de 1966 quando a lei entro oji
vigor, tddas Oo pessoas corn acesso a droaas depressorot
e ectimulanles serao obrigadas a co»itlnuamente xnantev
uin reaistro do movimento destas drogas bem como dot
saldos e das compras.
Sem a oxprossa indicogao do medico o recei'o so €
vdlida para s^r aviada uma vez e s^u prazc da validade
6 de seis meaes.
As pessoas que inlhgire;n os didpositivor da nova ie
es'ao sujeitas a perar de cadeia que vao de 1 a 3 oi o- c
ou mul'.a de I 000 a 10 000 dolores. Agravante ^iia e c
ver.da a nier.ores de 21 or os que fnj dobrar o peralida
des pievi^tas por lei
Esperom as autoriaaJer Kantariae no'te-oncencario;- que
O novo leaicla^cic verba p6; te*rnc oos a^rios abusos que
aqui exirtiom
^mmmmmrnmmmmmmmMm
/
«âgina 8 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 19$ 5
' i'
maior rendimento?1 melhor qualidade! mais eficiência!
5)
PLASTIBASE s<* IB»
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Nôvo c eficicmc veículo para
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Não sensibiliza a pele
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versas (-15" i 60X1)
Nfik) "escorre"
à temperatura do corpo
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qual confere
suavidade sem ser gorduroso.
Apresenta ampla ta>ra'dé compatibilidade medica-
mentosa«
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Sempre que manipular uma
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Espirito Santo PtJro Wilson-Duarte Cia Leda.
Rua Graoano Neves, o l •
and. Ap. 2 Vitófta ES
UBUCAÇOES RECEBIDAS
"PARA-RAIO"
Recebemos os dois últimos
¦uirneros de <Pára-Raios», Jor-
nal de estudantes de Farmá-
?Ma e Bioquímica da Universi-
«tade de S. Paulo, relativos A
outubro e novembro «ie 63.
Kmbora ainda mimeografado, o
4rgão dos estudante* está mu!»
lo bem feito e contém inuté
ria interessante, Inclusive hu-
morismo, curiosidades etc. O
pvof. Paulo Araújo escreve um
artigo bastante instrutivo, sô
bre .'Tolerância mútua entre
hospedeiro e parasita* Além
•ie notícias várias há também
UMA RUA COM 0 NOME DO
FARMACÊUTICO MAGALDI
ESTAMOS informado* de
que uma das ) lias da
eidade de Juiz de Fora, Mi-
Àas, vai ter o nome d'.» 'ar-
Wacêutico Aleixo Vítor Ma-
galdi, como honre n a irem da
Câmara Municipal O fnr-
fncicêutico Magaldi, que «ira
também jornalista, perten-
•ia ao quadro de professo-
tes da Faculdade de Par-
fnácia de Juiz cie Fora, des-
«íe a sua fundação, tendo
Bido o responsável pela cá
.tedru d»! Bromatologi* du-
rante muitos anos. Viveu
em Juiz de Fora a maior
parle de sua existência, ten-
para
fale-
do se retirado, depois,
Volta Redonda, onde
ceu há poucos anos,
Faz pouco tempo, publi-«amos a sua biografia na
página cio Farmacêutico do
Mè* e, agora, divulgando a
notfc;a da homenagem pós-
tuma, que lhe vai ser presv-
tada naquela cidade, segun-
io informação de uma pe?-*oa r.^:ga, não podemos dei-
xar de ressaltar a justiça
desse jto da municipalida
de, fazendo gravar j nome
de um farmacêutico na pia-
ea do nua doa logradouros
público*.
trechos selecionados de mate-
rias literárias. O. n. 18, de
vPáru-liaiosv, traz um urügo
muito oportuno, sObre «Medi-
eamentos naturais», de autoria
do prof. Roberto Wasicky, co-
mo também uma série de opor-
tunos comentário* a propósito
dus relações da Bioquímica
com a ciência médica.
Desejando que os Jovens es-
tudantes de Farmácia e Bio-
qulmira <?a USP desenvolvam
seu trabalho «, dentro em
breve, o boletim seja itansfoi-
mado em revista cultural ou
cientifica.
dllBK DOS lilItAFAS»
Temos em rnâut» o rr!;itóiio
ri ) Diretoria, relativo a J9*>5
K uma exposição minuciosa
das atividades da administra-
C&o do Clube, lanto no que diz
respeito a providências iMter-
nas, como em relação à vida
cultural e social. A parte fl-
nal refere-se a«i patrimônio,rum o um total de Cr$ ......
2.456.961. de saldo pm caixa
« crédito ainda existente Vê-
se, pelos elementos di> relatô-
io, que a Diretoria do «Clube
<In«» Girafas» sc esforçou mui-
to para desenvolver us ativl-
dades do Clube em todos os
sentidos*, f: a impressão quems fica, depois d.i leitura de
sua prestação dr «-ontas
RHUMEX
tJ
Cforofila, Quínina, Óleos Essenciais Volátei:
Gripe, Pneumonia, Bronquiteí
SflRNA
Milicoçan
LÍQUIDO E SABONETE
DA DIGESTÃO
A digestão e de todas ts op«:iuçóo.s corporais, aquela
que niais influi no estado morai do indivíduo.
Esta asserçâo não poderá espantar ninguém \isto sei
impossível que fosse de outro modo.
Os princípios da mais dementar psicologia ensinam-
nos que a alma só pode ser impressionada por intermédio
dos órgãos que lhe estão submetidos e que a põem em re-
laçáo com os objetos exteriores; daqui resulta que quando
esses órgãos estão mal conservado»,' mal restaurados ou
irritados, 1 ai estado de degradação exerce uma influência
necessária sobre as sensações, que são os meios infer
mediários e ocasionais das operações intelectuais.
Assim, a forma como habitualmente decorre a digestão,
e, sobretudo, como ela se termina, faz de nós tristes,
alegres, taciturnos, faladores ou melancólicos, »\ sobretudo,
som que possamos fugir a tais estados.
A tdigestão nos jovens é muitas vêzes acompanhada üe
ligeiros arrepios, e nos idosos de um forte desejo de dor-
mir. No primeiro caso é a natureza que retira o calórico
das superfícies para o emprçgar no; seu laboratório; no
segundo caso, é a mesma potênèik que, já enfraquecida
pela idade, não pode bastar ao mesmo tempo ao trabalho
da digestão e à excitação dos sentidos.
Tem havido longa e vagarosa discussão sóbre a forma
segundo a que se faz a digestão do estômago, afirmando-
se sc por coecão, matulncão, fermentação, dissolução gás-? rica. química, ou vital, etc.
Pode-se encontrar de fato.um pouco- <ie tiulo isto; o
êrto tem consistido apenas em .<e querer atribuir a um
agente único, o resultado d<» várias causas necessariamente
reunida5?.
eSCABIOSt
Miiicocan
LÍQUIDO * SABONETE
MÉDICO BRASILEIRO
ANUNCIA CURA DO VITILICO
Ao fim de vários anos de investigações, o médico bra-
sileiro, dr. Osvaldo Serra, da Faculdade Nacional de Me-dicina, conseguiu descobrir um tratamento eficaz contra ovitiligo — despigmentação adquirida da pele, com formação
de manchas brancas-leitosas, em geral nos pés, mãos ç rosto,
que podem propagar-se até abranger grandes áreas ou
mesmo toda a superfície do corpo (pseudoalblnismo).
No Congresso dos Derniutologistas de Língua Por tu-
guêsa, que acaba dc se realizar no Rio de Janeiro, junta-mente com a XXII Reunião Anual dos Dermato-Sifilógrafos
Brasileiros, o dr Serra «'xpòs os resultados positivos de suaterapêutica, de combate a essa tâo comum e d<vgffgur.Hnteenfermldadé.
'. onsiste o tratamento no emprêgo, durante vários
• o d*1 dijac "rrh»t. Aí i-. »..ulwuí* um) riu uihu-*
claçSo com exposições periõdicas do paciente ã !ru ^,olnr.
A primeira substância, hematoporfina, age sobre as man-
fíhes, rcstfibelecendo nelas a fixação da melarüna, pigmenio
que dá cõr à pele. A outra, un» agente antimalári'o atua
na i)»-le normal, impedindo-a de despigmentui se.
já com**
Miticoçan
LI0U1P0 E SflBOMFIF
D
Dezembro de 1965
LAFi
R£Sf>. — FARM. A. C. MADEIRA — RUA LISBOA, 890
— SÃO PAULO
Problemas Técnicos e Problemas Legais
Apresentados na Bélgica Pelo ContrôleFarmacêutico
Dos Radioelementos Para Uso Médico
C. Fallais e R. Constant —
J. Pharm. Belgique, XX, 34(1965):137*145
RESUMO — INTRODUÇÃO
O
PAPEL do farmacêutico na indústria laima-
cêutica é preponderante, pois êle é o único
no quadro da legislação belga a empenhar
sua responsabilidade quanto à conformidade dos
produtos preparados. A fim de assegurar cor-
retamente sua missão, não só êle controla os pio-
dutos no inicio e as diferentes fases da fabrica-
çâo, mas efetua igualmente um examo final mui-
to severo. Os lotes de produção não podem ser
colocados à venda sem os resultados dêste último
controle.
O mesmo sistema de controle pode ser apli-
eado ao quadro da produção dos radioelementos,
com as modificações que resultam das conside-
ráveis diferenças existentes com a indústria far-
macêutica clássica.
PRODUÇÃO DOS RADIOELEMENTOS PARA
USO MÉDICO
Comparando a produção dos radioelementos
e a indústria farmacêutica, nota-se certo número
de diferenças essenciais.
Inicialmente, devemos lembrar que existe
uma dupla segurança na cadeia de distribuição de
um medicamento. O produto não só é controlado
pelo fabricante, mas o farmacêutico da farmácia
distribuidora da especialidade é legalmente o pri-
meiro responsável pela qualidade do medicamen-
to que êle entrega.
A fim de se assegurar da boa qualidade
das especialidades que lhes são fornecidas pela
indústria, os farmacêuticos de farmácia agrupa-
ram-se para formar um órgão que é o APB (As-
9ociação Farmacêutica Belga), que controla não
só o produto colocado no mercado, mas igual-
mente sua conservação no tempo. Além disso,
• indústria farmacêutica clássica atinge o público
por intermédio dos atacadistas e dos farmaeêu-
ticos de ftMMécia.
No qu«» se refere à produção das substância*
radioativas, a situação é nitidamente simplifica-
da: há um produtor que é ao mesmo tempo
fabricante, controlador e distribuidor. A distri-
buição é feita diretamente ao médico utilizador
qiie previamente teve de provar sua competên-
cia. Não há. pois, aqui. problemas de distribui-
ção pública, mas por outro lado. só há uma es-
cala de segurança, pois, só há um controle.
E' preciso levar em consideração ainda a
natureza particular da produção dos mdioelemen-
tos, produção que é disliihuida unicamente em
função do pedido. Ora, êste pedido é variável
tanto em atividade total como em atividade por
unidade de volume, ou ainda em concentração
química do elemento (isto é, em atividade espe-
eííica por unidade de pêso): a produção é, poi»,
necessariamente muito diversificada.
Se considerarmos, a titulo de exemplo, a
produção de ouro 198 no estado coloidal, consta*
tamos que ela é geralmente distribuída em vários
frascos, cuja atividade pode variar de 10 a 20®
milicuries. É, pois, necessário medir a atividade
de cada franco e efetuar uma retirada prévia re-
presentativa que permitirá realizar os outros en-
saios.
Enfim, assinalemos que a preparação utili-
rada pelo médico nunca í a mesma, ou multe
raramente, que a examinada por ocasião do con-
trôle, pelo fato mesmo de que a desintegração
do radioelemçnto modifica não só a atividade da
preparação, mas causa além disso fenômenos de
radiólisc, isto é, o aparecimento de íons, de ra-
dicais livres e de estados excitados que provocam
a alteração das substâncias encontradas na se-
lução. é. pois. indispensável utilizar a prera-
ção o mais rapidamente possível após seu contrôle.
A LEGISLAÇÃO BELOA
COM RELAÇAO AO CON-
TRÔLE FARMACÊUTICO
DOS RADIOELEMENTOS
A noção de responsabilida-
de do farmacêutico em um
laboratório de produção de
radioelementos para uso mé-
dico, tendo sido abordada vá-
rias vêzcs nos capitulos pre-
cedentes, é necessário preci-
sar exatamente o contexto te-
gislativo que condiciona o
contrôle farmacêutico.
Em 1960, aparecia no «Mo-
nitfur Belge^ nv 125, de '25
de maio de 1960, o texto de
um decreto real de 12 de
Hhiil do mesmo ano. referen-
fe ao contrôle e à utilização
de substâncias radioativas
para fins médicos.
O artigo 6V dêste decreto
precisava que «... o médico
deve identificar os radionu-
elideos presentes, a menos
que as substâncias radioatí-
vas tenham sido entregue*
apó.-, atestado de contormi-
dade. por um farmacêutico
ligado à firma produtora ou
distribuidora?.
O aparecimento, em junho
d^ 1960. do decreto real re-
altivo à fabricação, à pre-
paração e à distribuição por
atacado dos medicamentos c
à sua dispensação não intro-
duz os radioelementos na lis-
ta explicativa dos diferentes
produtos considerados como
medicamentos. Parecia já
que o Ministério da Saúde
Pública e da Família tinha a
intenção de separar a ques
tão particular dos radioele-
mentos para uso médico, a
fim de regulamentá-la à par-
te.
O decreto real de 28 de fe-
rereiro de 1963. publicado no
«Monlteur». de 16 de maio de
1963 e referente ao regula-
mento geral da proteçSc d «
população e dos trabalhado-
r*»s contra t perigo da* rn
dinçõos ionivnntes retoma In
teln mente a regulamentação
da utilização médica dos ra-
dioisótopos.
Pela primeira vez, certas
condições são impostas ao
produtor e ao distribuidor.
E' assim que o artigo 46 dês-
te decreto obriga a empresa
a confiar o contrôle perma-
rtente da fabricação e da
preparação do ponto de vista
farmacológico e fisicoquimico
a um farmacêutico responsa-
vel. O artigo 49 limita a dis-
tribuição apenas a médicos
e veterinários autorizados.
Obriga igualmente os impor-
tadores às disposições previs
ias para os produtores. O
Departamento do< Radioisõ-
topos do Centro de Estudo da
Energia Nuclear de Mol
adaptou-se a esta nova regu
lamentação o pede ao utili-
zador estalielecer seu pedido
sobre uni "Tormulário
espe-
cia Intente previsto, que reto-
ma tôdas as informações np-
oessárlis e que o responsa-
MJlzrç nos têrmo? abaixo:
comprometer-se a utili-
zar o produto apenas para o
emprêgo indicado acima; e
declarar ter tomado conhe-
cimento do decreto real. dc
28 do fevereiro de 1963. re-
ferente ao regulamento geral
da proteção da população e
dos trabalhadores contra o
peti^o das radiações ioni/an-
t^s (Moniteur Belge», de 16
de maio de 1963*).
Infelizmente, o contrôle
farmacêutico dos raioelemen-
tos é muito oneroso, princi-
palmente porque necessita,
permanentemente, de um pes-
soai qualificado muito espe-
cializado bem como de uni
material caro dificilmente
amortizável. A situação é
agravada pelo fato de que
a produção é ela mesma já
deficitária para numerosas
preparações médicas que. por
outro l;>do. só sã-" efetuadas
com unn finalidade evidente
d"' ulHldnde públira
E' inteiewintc examinar a
situação na França, onde a
utilização dos radioelementos
para fins médicos é de hâ
muito, mais importante que
na Bélgica. Os médicos au-
torizados a manipular os ra<
dioelementos são obrigados a
dirigir todos os seus pedidos
à Repartição de Energia Atô-
mica. Esta assegura a entre-
ga dos pedidos de sua pró-
pria produção ou de suas im-
portações. O controle é efe-
tuado na produção e o far-
macêutico ligado ao departa-
mento dos radioelementos do
CEA é considerado um con-
selheiro, e não um responsa-
vel E" o Estado que toma a
cargo as despesa* e a re*-
ponsabilidadf' do contrôle.
CONCLUSÃO
Embora geralmente limita-
da nos hospitais e às clinicas,
a medicina nuclear conheceu
um rápido progresso e é cer-
to que, em um futuro próxi-
mo. a pesquisa médica utili
zará novos isótopos. e novas
formas de preparação alar-
gam assim seu campo de apli-
cação.
O contrôle farmacêutico
dos raioelemen tos tem por íi
nalidade apresentar ao médi-
co produtos corretamente
preparados e conformes à
sua utilização, mas os pro
blemas apresentados poi êslc
contrôle são múltiplos.
O Ministério da Saúde PiV
blica e da Familia está cons-
ciente da utilidade dêste con*
trôle e os decretos reais de
28 de fevereiro de 1963 pro-
vam o interêsse que tem por
êste caso. De seu lado, o
Departamento dos Radiocle
mentos do CEN de Mol. tudo
fêz para colocar à disposição
da medicina e da pesquisa
médica belga preparações ra-
dioativas adequadas e eontro-
ladas no quadro de uma le-
gislacíio sem dúvida muito
severa, mas muito completa
na matéria.
ANALISE DE CERTOS ÓLEOS
VOLÁTEIS EM PREPARAÇÕES
SOB A FORMA DE AEROSOL
Rifino, C. B., Monfe-Bovi, A. i. t Sciarra, J. J. —•
1. Pharm. Sciences, 54, 3 (1965): 413-416.
(RESUMO) \
A
análise de vário? óleos vo-
láteis íoi feita utilizando
tanto o método quimicocomo o método de cromato-
grafia de gás. Amostras puras
e misturas de óleos voláteis
foram submetidas a êstes mé-
todos de análise. Além disso,
amostra* de óleo* vol»t*»i« con-
tidos em uma preparação de
aerosol foram determinadas-
Os métodos de análise exis-
tentes foram modificados paraacomodar as embalagens de
aerosol. Embora a cromato-
grafia de gás seja útil, não
tem vantagem real sôbre a
análise quimica existente.
Contudo, na análise de mistu-
ras de óleos voláteis, a cro-
matografia de gás é essencial.
A avaliação quimica da
maioria dos óleos essenciais
depende primeiro da determi-
nação de algum grupo fundo-
nalmente ativo considerado
como sendo característico da-
quele componente do óleo queé o ma» abundante ou o mai
essentip constituinte preeen-te. Deffrminando a porcenta
gem dêste componente espe-
cífico presente no óleo puropode-se utiliza resta informa-
ção para determinai a quanti-dade dc ó!eo volátil presenteem uma preparação descottlie-
cida. Com misturas de óleo#
voláteis contendo componeu-
tes com os mesmos grupo®funcionais, êste tipo de aná«
li se torna-se mais complexo,
e outros métodos de análise
devem ser utilizados.
Os aerosóis estão tornando-s#» cada mais importantes
no campo farmacêutico, poismuitos agentes terapêutica-
mente ativos são embalado#
desta maneira. Prometem tor-
nar-se um modo muito impor*
tante de administração parav uso tópico, bem como para aterapêutica de inalação. Pro*
csesos analíticos devem ser
desenvolvidos, de maneira quea preparação de aerosol possaser analisada com precisão.Muitas fórmulas de aerosol
contêm quantidades variada?
de óleos essenciais O vaport»
zador de aerosol e muitos dos
aerosóis tópicos contendo per*
fumes e outros óleos volateif
são exemplos da possível apli-
cação do processo analítico
apresentado neste artigo.
Esta investigação refere-se
á possibilidade de usar a cro.
matografia de gás como um
meio de contornar as difieul-
dade- encontradas ao se t«*v
tar estabelecer as porcenta-
genc d° voléteis. nas
(Conclui na 19' |i»(iita|
1k.V.
El
I
LEI
I
Dezembro de 1965
INFO R M^^^ACEUTlCq^
0 MICROSCOPIO ELETRONICO ONTEM E HOJE
POIICARD, A. S BESSIS, M. -
IA PRESSE MÉDICAIE, 73,19 (1965): 1141-2
£ V -MO
o microscópio ótico poi volta4
<"le 1860. há mais de um século, o
^-'.«•roscópio eletrônico tez sua apari-
nos laboratórios de pesquisa mé-
jv-i e nas preocupações dos palogis-
s. Está em vias de tornar-se um
instrumento de uso corrente como o é
&fu irmão, o microscópio ótico.
Má oêrca de 20 anos, «pós o tumul-
io da guerra, apareciam, na Europa
nos EUA, os prime i t o s micros-
eopíos eletrônicos colocados pela indús-
1 -ia à disposição dos laboratórios. Os
; sitos. durante uma dezena de anos,
iiavkim fixado as bases cientificas dês-
tes instrumentos A indústria realizou
Mie fabricação.
fistes primeiros instrumentos evi-
rientemente não tinham o valor dos de
l-ojr Contudo, é preciso pensai que.
*io conjunto, representaram desde a
origem bons e sólidos uístiumenlos
£ua evolução foi rápida. Km alguns
unos foi fixado o tipo fundamental do
microscópio eletrônico, tal como existe
hoje. Somente variaram modificações
de detalhes.
Por outro lado. as modalidades da
aplicação do n.òvo instrumento à bio-
logia e â patologia permaneceram
muito tempo hesitantes, com nomeio-
sos tateamentos que colocaram à rude
prova a paciência dos que o usavam
O emprego do microscópio eletrônico
exige obrigatoriamente espécimes mui
to finos, que possam ser atravessados
pelos elétrons Os primeiros ensaios
foram feitos sobre células muito acha-
fadas como culturas >in vitro% os leu-
eóeitos ou dissoeiações Os resultados
foram desapontadores Èste-s eram
muitos «espessos Apesar de engenhosas
técnicas de moldagem e de sombra-
gem», foi preciso chegar nos cortes
estes deviam -er extremamente finos.
Após ensaios infrutíferos de cortes
feitos abaixo dc 0'. nos micrôt.omos d»
grande velocidade, chogou-se à utili-
/ação das massas de inclusão muito
duras, constituídas por diversas ma-
férias plásticas. Mas, para cortar estas
inclusões muito duras, é preciso ler
facas ainda mais duras e perfeitamen-te afiadas. Após numerosos ensaios
com facas de aço perfeitamente afia-
das verificou-se que as arestas vivas
de fragmentos cortantes fôssem pouco
duráveis. O diamante industrial, traba-
lhado especialmente para dar arestas
de ângulo exalas, dá resultados equi-
valentes, porém mais duráveis, permi-
tindo agora nhter bons cortes com re-
gularidade.
Ao mesmo tempo e pelo
mesmo motivo — a necessi-
dade de cortes ultrafinos -
«urge o oroDi^ma rios m
crótomos Êstes devem per-
às peças avanços ínfi-
mos antes do seccionamento:
mecanismos de avanço mecft-
n.ícos, térmicos, mauneticos,
foram utilizados
Aos problemas das massas
de inclusão e de microtomiza-
ção juntaram-se os de fixo-
cão Pelo seu alto poder de
detalhar,~ o microscópio ele-
Irônico somente lolera fixa-
ções perfeitas. Denuncia im-
ptacãvelmente todos os arti-
flcios.
De 1050 a 1960, o trabalho
eem o microscópio eletrôni-
tfo foi uma luta implacável de
todos os instantes. Os apare-
iho.s de exame funcionavam
melhor que as técnicas Os
ESTABILIDADE DO
CLORIDRATO DE
FEN2LEFR1NA NOS
COMPRIMIDOS QUE
CONTÊM ÁCIDO
ACETUSALICtUCO
I HOLP A E . M1TCKNRR H.
t.í PH. SC*. 58/M) — «II
FAHMAÇO — Kl» PH.
ABR/SS»
<>s A A. es1 odai.on a «-.stabi-
I dade das preparações ffli-
mueéuticas de çlorldrato iie
íenilefrina associado a outras
substâncias ativas. < onio o
ávido acetllsalicllico a ace-
tUfenitidina, cafeína etc e
verificaram que sòmente-issociacões
fenliefrtna éei
•to acetllsalicUU o dão origem
i alterações profundas a car
go de ambos os farmacos
Com auxilio da eromatogn*
í»h em camada «leigaria e
um método analítico colori-
métrico baseado na üetermi-
nução da função aminica se-
< undárta da fenilefiina. es
A A. puderam e«tabeleeer o
«eguinte:
1) — A degradação da ft-
nllefrina deve-se a uni
processo dc acetiiação
a cargo de ácido ace-
lisalicllico; foram
identificados o mono.
o di e o trlacetllde-
tlvado da fenilefrlna
11) — A natureza e quanti-
dada dos produtos d*
degradação presentes
dependem do tempo e
das condições decon-
servaçio dos prepa-
rades farmacêuticos
»H» — H+» comprimidos, êsse
processo de degrada-
çfo é exaltado de
forma destacada pela
pre^nça de esteara to
de megn*sto.
que viveram êstes anos do
inicio da microscopia eletrôni-
ca guardarão a lembrança
destes combates quotidianos.
Na verdade, o esforço dês-
tes pioneiros foi bem recom-
pensado pelps primeiras reve-
Iações deste universo inframi-
croscópico que começava a se
descobrir Nasceu uma nova
eitologia. que revolucionou a
biologia por conseguinte, a
patologia. em numerosos
pontos.
Esta revolução, entretanto,
permaneceu muito tempo no
plano morfológico puro. Em-
pregado só, o microscópio ele-
trônico revelou estruturas ce-
lularea e de tecidos ate aqui
desconhecidas. Contudo, éle .
só revela sua forma. Nada en-
sina sôbre sua constituirão
bioquímica, sóbre suas fun-
ções, sôbre suas origens o
seus destinos
Paia ir além rias aparcn-
« ias moríológicas e da sim-
pies constatação de imagens
são necessárias interpretações
fisiológicas destas formas es-
truturai? E' preciso situá-las
no conjunto da célula e de-
terminar o papel que elas at
representam Assim, hoje, s^
não quisermos que a micro«-
copia eletrônica se restrinja a
uma contemplação e a uma
descrição de microfotografias
acompanhadas dc glosas hipo
téticas variadas, ê precise, pa-
ca a pesquisa, acrescentar Ih*
uma parte experimental
Esta pode ser d*1 diversos
tipos.
E ela pode ser de ordem bio-
química e consistir na deter-
mi nação bioquímica do que* 11 t C U» il> ilifl rt-Ci&t 1'Wt UJT-.
constatadas Por ai ser* esta-
belecida uma importante base
paia o conhecimento de sua
função. Vários meios permi-
lem atingir êsle resultado
O mais aperfeiçoado e o m*i-'
usado boje consiste na utili
/ação, paralelamente à n>i-
crotcopia eletrônica, da cen*
trifugacáo diferencial Deslo-"ando células vivas por pro-
eessos que não alterem as
proteínas pi otoplasníátiejis r
centrifugando em seguida
homogeneizados obtidos, a ve-
loc idades e durante tenipn*
variados, pode-se separar os
diversos constituintes infra
micros» ópicos das células, con
servando ao mesmo lempo sua
constituição bioquímica e al
çumas de suas capacidades
fisiológicas. A conjunção dos
dois métodos abiiu novos do
mínios ã piospeçio eitolõgic^.
Km «>utto método de intei
•retaeão das formas Infra-ml
crosíóplcas está em vias d*
ttascr. S'u inferisse # mu!-
to *&pecis?mente
w slí |
eletrônico à patologia. E' o
método histoquimico adapta-
rio a éste. Os problemas des-
ta orriem são difíceis, se de-
sejamos obtei resultados qui-
micamente convincentes. Mas
os resultados obtidos neste
campo são animadores. Po-
de-sc pensar que êles permi-
tirão um dia o emprego de
técnicas diretamente apiicá-
veis uos cortes ultrafinos
fcstes métodos mostram-sc es-
pecialmente preciosos no en-
contro e na localização dos en-•'imis,
processos fundamentais
no funcionamento ia célula
A percepção das infrt»-es-
tinturas depende, em giande
parte, de questões de contras-
te. Pela utilização da colo-
ração negativa», pode-se obter
uma visão relativamente pre-cisa de forma de partículas
da ordem macromolecular
fcste método já forneceu pre-•iosas
informações Pode-s*
pensar que seu futuro tam-
b*m seja grande
Graças » estas novas técnl-
< as, dados de capital impor-
tftncia biológica, puderam ser
adquiridos. Podemos cjtar
alguns, entre os mais ricos
"m conseqüências:
O funcionamento do mús
culo esfriado e«itá ligado ao
escorregamento de um siste-
ma de fibrllas inframicros-•ópicas
entre os elementos d»'
um outro sistema fihrilar. O
qUe se pasca eom o músculo
patológico?A i nfra-est rui ura dos
aparelhos -móveis das •¦•pIuIh-*
os cíiioc e os fiagelos quer*">»es dispositivos de mo\ i-
mentfj pertençam ao mundo
mimai ou ao mundo vegetal
mostra sempre a "mesma
estrutura fundamental: nove
grupos de filamentos perifé-
ricos, envolvendo doi* fila-
montos ^entrais Nos ccntrlo-
los. o mesmo plano é encon-
t.rado. com dispositivos de de-
talhe q»e não mudam a cons-
trução geral.
A coloração negativa per-
mitiu ler uma visão precisa
d» forma dc certas macromo-
léi*ulas que entram na consti
tui«ão das .substâncias vivas
tais como. entre outras, a fer
ritina. certas hemoglobinas, a
insulina, o colágeno Por ai. o
microscópio eletrônico mos
liou seu papel na bioqufrnicr
Como será rica sua aplicação
nas oerturbaçõec patológicas
dos humores!
Enfim — e, tálvez. so-
brttudo — o mieiiíSi'ópio ele
Irônico revelou os drtulhes
morfolôgieos de certas engre-
nagens do maquinário célula»
que eram sòmente rntrevis
tos: estruturas das miioeon
drlas. do aparelho de Golgi.
da membrana nnei«íw -K?-
eofiiia> do citopl(»s»ru. T<?ve
papel importante no estudo,
tão fecundo hoje, da síntese
das proteínas, mostrando a
disposição na célula das mo-
léculas de ribonucleoproteí-
nas agrupadas em ribosomas.
fcstes poucos exemplos per-
mitem ter uma idéia da dire-
« ao para a qual o microscó-
pio eletrônico levou e citolo-
yia normal, bem como patolô-
gica Através deie. abriu-s^
um imenso campo de pesqui-
sas A finalidade ria micros-
copia eletrônico não é de
obter lindas, mus misteriosas
microfotografias. mas de com-
preender sua oiigem e os me-
canismos patogênicos das in-
fra-estruturas assim reve-
ladas. Combinado à bioquími-
ca, apioxima-se do campo mo-
lecular, no qual estrutura e
função confundem-se. liste
campo ainda não foi alineido.
mas está à -vista.
Instrumento de pesquisa
ontem, o microscópio eletrô-
nico está em vias de tornar-
se hoje um precioso auxiliar
nos diagnósticos clinico? Éle
é chamado para seguir uma
evoluy&o semelhante à dos
Instrumentos científicos apli-
cados ã medicina piática. E*
preciso lembrar-se de ontem.
Há um século apenas, muitos
médicos ignoravam o termo-
metro e mesmo desconfiavam
do mesmo O microscópio co-
mum apare,'iu ainda, por volta
de 188(i, como não tendo re-
laçAo com a clínica. Quando,
por volta de 1898. Antoine
Bélclère, no seu serviço de
Santo Antônio, utilizava os
raios X para o diagnóstico
médico, muitos de seus cole-
gas permaneciam cépticos
diante desta ampôla dc Ror:
gen que éles considerav am um
brinquedo sem futuro Alguns
mesmo desaprovavam. Que
será da auscultação?<\ per
guntavam Foi coro o mes-
mo cepticisnío, delicado mas
tenaz, que foram «tcolhidas ^
eJetrocardiografia e a eletro-
encefalograf ia. Sempre, no
decorrer dos tempos, encon-
iramos o mesmo estado de es-
pirito em certos médicos, a
mesma des* onfiança com re-
iação a qualquer instrumen-
lo nôvo. Por sue êstes ins-
tramentos são caios? pensaméles. O que acres<rentam a
uma boa e velha clinica?
Acontecerá com o micros-
c^pio eletrônico o mesmo que
se passou com tantas outras
técnicas cientificas aplicadas
à clinica. Quando se tiver
compreendido que informan-
do ao médico a natureza inti-
ma das alterações celulares
ou moleculares de seu paclen-
te. o microscópio eletrônico
*raz um auxilio precioso ar»
Hlaanóstico. então firar-sc-é
impr»'s«»ion:Mlo de que e*tn téc-
Análises de
(Conclusão da ü« |Ntgina)
misturas que térn grupos iva-
f.tvos similares quimicanieute,
e também determinar a po>s-
sibilidade de estabelecer a
porcentagem de certos óleos
voláteis quando formulados
em uma embalagem de aero-
sol.
RESUMO C CONCLUSOES
Embora a cromatografia cie
gas seja precisa, extremamen-
te sensível e digna de con-
fiança, não tem grande van-
tagem sôbie certos métodos
químicos para a avaliação de
muitos óleos essenciais e suas
preparações de aerosol. exce-
to pelo fator tempo e conve-
niência da ajialise.
Contudo em misturas de
oleos voláteis, a situação è
muito diferente. A real van-
tagem da cromatografia de
gás como um instrumento
anítico na análise de óleos
essenciais é que a composição
desta mistura pode ser deter-
minada com precisão. Se uma
mistura, cuja composição é
desconhecida, contém óleos
tendo o mesmo grupo funcio-
nal, é impossível determinar
a porcentagem de cada óleo
na mistura por análise quimi-
ca. Pela cromatografia de gas,
uma ez estabelecido o cro-
matograma característico para
06 compostos com os mesmos
grupos funcionais, torna-se um
caso relativamente simples
estabelecer a porcentagem de
cada um dèsses grupos e, ao
mesmo tempo, traduzir isto na
correspondente porcentagem
de cada óleo na mistura
Muito embora não se tenha
feito tentativa alguma para
identificar ouúos picos além
dos de uma cetona ou aldcído
dos óleos essenciais, podemos
ver imediatamente que os
outros picos formados podem
ser analisados, e êles permiti-
riam ao analisador determinar
a concentração de cada com-
ponente de uma preparação
durante um processo.
Finalmente, enquanto se
mostrou que a porcentagem
de óleo volátil, presente em
uma embalagem de aerosol,
pode ser determinada modifl-
cando o ensaio químico para
o próprio óleo puro, a cro-
matogvafia de gas oferece um
melhor método para determl-
nar não só a porcentagem de
um composto na preparação,
mas também é capaz de de-
terminar as porcentagens de
diferentes oompostos nesta
mesma preparação.
nica tào rica tenha lairiado
tanto a str utilizada nos ser-
viços hospitalares ou nos la-
horatórios de clinica O mi-
«Toseópío eletrônico já é um
auxiliar indispensável no
diagnóstico das doenças de
sangue, paru informar, gra-
ças às punções-biopsías, sôbre
a natureza de doenças hepâti-
ras. renais ou esplêndidas, pa-
ra constatar com certeza a
existência ou a natureza de
afecçfies por vírus, para per-
mittr o reconhecimento e a
apreciação de certas reaçfles
IwuRológícHs, etc.
O microscópio eletrônico
não é, pois, sòmente um ins-
trumento de pesquisa; é tam-
bém um instrumento de (iiag-
nóstico. Toma lugar ao lado
de seu antepassado, o micros-
• ópio ótico. T^evanta. em al-
sutis, as mesmas reações Ini-
ciais de cepticismo e de sus-
peita, mas êlc também tor-
nar-se-á um Instrumento cor-
rente, um Instrumento de to-
?Ina médica. Utilizado em to-
doa es centros Ve.=plt»h»ret.
BESSI
&
010
Dezembro de 196S A. GAZETA DA FARMÁCIAPágina 11
FABRICA DE PROTEÍNAS
EM PERNABUCO
F Alt K IO A de proteína»
par a o aproveitamento total
da* calda* resultantes da
produção de 80 mi! litros
diários de Álcool, está sendo
intalada pelo instituto do
Açúcar e do Álcool cm Per
nambuco, no distrito iudus*
triul do Cabo. A Fábrica do-
verá estar concluída dentro
d«- 180 dias e produzirá de 10
a 12 toneladns diárias de pro-
t finas.
BELPAR
Sftdação Total
«kit Oôrtj,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmòdicas
Gotos • Comprimido»
BELPAR
Sodação Total
das Dftrts,
Espasmos Visctrafs,
Tosms Espasmódicas
Golas • Comprimidos
ÍABtflATiftieS
1IIH S. I
¦
Kim RSacKvolo, 242
«tio do Jantira
REELEITA A DIRETORIA
DO CRF-7
Ein reunião realizada nos
Ultimou dias dc dezembro,
além de modificar o período
dos mandatos que passam a
ser de janeiro a dezembro,
foi reeleita a atual diretoria
paia mais um ano de ativi-
üades. Eis oa farmacêuticos
quo integram a diretoria:
Presidente — Nuno Alva-
res Pereira; vice-presidente —
JoSo Teixeira da Rocha Pin-
to; secretário-geral — Moa-
cif Nogueira; tesoureiro —
fcnio Goulart.
ACADEMIA
NACIONAL
DE FARMÁCIA
Na. última assembléia da A.N.F. foi apresentado o
parecer da Egrégia Comissão, constituída pelos aca-
dêmieos: Mateus Vasconcelos, José Messias do Carmo,
e Luis Afonso Juruena de Matos, acerca do currículo
e da tese do doutor Israel Bonomo, aprovados unânime-
mente pelo plenário, para ocupar o cadeira 60, tendo
como patrono, Manoel Maria de Moraes e Valle, Seção
de Medicina. Destarte a Seção dc Medicina da Aca-
les Scorzeli Júnior1 (cadeira 55 — patrono: Vital Bra-
demia ficou completa com os seguintes titulares; A chi'
zil), Roberval Bezerra de Menezes (cadeira 57 — pa-
trono: Ezequiel Corrêa dos Santos Filho), Mateus Vas-
concelos (cadeira 56 — patrono: Bento Antônio Luís
Ferreira), Paulo de Góis (cadeira 58 — patrono: Bruno
Lóbo), Raimundo Moniz de Aragão (cadeira 59 — pa-
trono: José Borges Ribeiro da Casta) e Israel Bonomo
(cadeira 60 — patrono: Manoel Maria de Movais e
Valle).
K o i r i i.
A presidência da Academia comunica que foram
abertas por 60 dias, a partir desta publicação, a ins-
crição para concorrer as vagas de membros titulares:
Seção de Farmácia: cadeiras II (patrono Cristóvão
Buarque dc Holanda). ?0 'patrono Luiz Felipe Freire
de Aguiar), 48 (patrono Rodolfo Albino), e 53 (patrono
Elizeu Guilherme). Seção de Ciências Físicas eQuími-
cas: cadeiras: 42 (patrono Maria Luiza Torrczão) e 8
(patrono Calixto José de Arieira). Seção de Ciências
Naturais: cadeiras*. 52 (patrono Eduardo Raboeira) e
51 (patrono José S. da Silva Costa). Seção de Farma-
cologia e Higiene: cadeiras: 12 'patrono Eusébio do
Almeida Martins Costa). í» (patrono Carlos Francisco
Xavier), 36 (patrono Oscar Pereira la Silva) r 44 (pa-
trono Manoel Francisco Peixoto),
Inscrições e demais informações na Casa da Far-
nrácia, onde funciona a secretaria da A.N.F., rua dos
Andradas. 96 10» andar, da* 12 às 17 hora».
0 VERDADEIRO VALOR DO
ELETROCARDIOGRAMA
O SABONETE
REGINA
C uma maravilha
Muita gente é vitima do
má informação sóbre ó ver-
dadeiro papel do eletrocar-
diograma.
Uni e 1 e t r o c urdiograma
anormal não é absolutamente
uma sentença de morte E
tampouco um eletrocardio-
grania não é meio de evitar
um ataque cardíaco.
O cardiologista brasileiro
dr. Isaac Feerschtein, diretor
do Instituto de Cardiologia
do Estado da Guanabara, diz
a respeito o seguinte;
— «Estão aí dois conceitos
inteiramente falsos. Nem o
eletro evita ataques nem
seu registro de anormalidade
pode ser visto como uma con-
denaçãov.
E prossegue:
«Na imensa maioria do*
casos, o eletro confirma,
apenas. aquilo que unvi
cuidadosa, paciente e há-
bil colheita das queixas
do paciente e um exame fí-
sico consciencioso, feito por
um especialista capacitado, já
havia constatado. Por outro
lado. há pessoa» quo levam
vida normal, ativa e útil.
com eletrocardiogramas con-
siderados anormais,, há mais
de 25 anos.
O eletrocardiogram» con-
siste em um registro da cor-
rente elética proveniente do
coração. Da análise de suas
diversas ondas, conclui o es-
pprialtetí» da normalidade ou
da existência de processos pa-
tológicos no músculo cardia-
co. O eletrocardiograma é d>»
primordial importância nn ca-
racterização de certos distúr-
bios do ritmo cardíaco (isto
é arritmias). na confirmação
de hipertrofias e dilatações
de diversas cavidades cardia-
cas e no diagnóstico das -j1-
terações da irrigação do
músculo cardíaco através das
artérias coronarianas e. parti-
oularmente. no diagnóstico do
infarto do miocárdio. Pode-se
afirmar que, na imensa maio-
ria dos» casos, o eletrocardio-
grama revela a existência do
inforto E' preciso notar que.
muitas vêzes, com o correr do
tempo, os sinais de um infar-
to do miocárdio podem desa-
parecer por completo e o
eletro se torna eompletam^n-
te normal».
¦¦Ksipj
Sulfacombínação
+ Penicilina v
Meracilina
Uompnmicto-
:eito pote
vÇjjsos çsta
• • • fu : •
DROGAS NOVAS
Um antiespasmódio museu-
lar, Spacotin, 2.1/2 a 3 Tezes
mais potente do que a papa-
verina com um tempo de ação
mais longo, é a nova desço-
berta do mês. Como nio é
um anticolinérgico nem um
derivado da atropina, nio
apresenta os efeitos colate-
rais da atropina comuns nos
anticolinérgicos.
O novo antibiótico da
Upjohn, Lincocin, está sendo
igualmente fabricado com me-
tade da dose. A vacina anti-
pólio oral trivalente (Sabin)
foi introduzida pela Pfizer, a
primeira vez a companhia fa-
bricon Tipos I, II e III em
uniu única dose.
Uma nova descoberta é o
Dopram Somente fabricado
sob forma injetável, é um es-
timulante respiratório des-
tinado principalmente para
usa hospitalar.
Seguindo o sucesso com lu-
docid. a Vlerck Sharpe & Doh
me introduziu Triavi!,* uma
combinação usada no trata-
inento de pacientes com an-
siedado moderada a severa,
agitação e depressão, pode sei
encontrada em três dose- di
ferenles.
Uma outra combinarão e
Esimil. da Ciba, incorpora ?•
popular diurético. bidrorlor-
t nxida e o agente ^ipAten>or
monos ulfat* 4« guanetidi-ia
. mM- : <-
• h:<:-,
é. '
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SANDOZ
Z <: vV .. *r
Calcium-
Sandoz+
Vitamina C
OXOXSoífDg)
C6
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O o
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} agradável demais
..para ser esquecido ¦ ¦ ¦
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* •» • .
I I . M , „ 4 -•
DE
€1 IOI
ERDI
'ógina 12 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 1965
ECÃO
DE INFORMACÕESÍ- liL.
MARCAS DEPOSITADAS
Áctuigenol, AmplaI. Antiblosm Ariilot: Asoptomnl, Asma-
11.\, Astropon Batíilvax, Bedocrol. Bom Jegus Jacoi^zinho.
Bnlplnho, Bronchobio, Broniotiol, Bionz-Ovir»', Otiptagon, C;i-
xingul, Clorium, Conh-ntina, Da lisa, Dpme.solan. Drogarambuci.
Drogaria Royal, Elmyrin. Enznpride, Excedi in, F;irmá<'ia R<>
rio ri ar ia Lida.. Farmex, Fenasptrll, Fulidrogs. líaba Sfriin, In-
car, infa, Iometll, Insulin, Interfaim, Japuiba, Kenney, Lipo-
íosfina, Maivoni. Metiogli. Metiodo/^ Mildoft', Mustron, Na
lanvil, Neurobiol, Oranvit, Osteovit, Osseigon, Penlsulfa,
lulas tia Família, Poiasmadex, Prodicai, Profaima, PruribeJ.
Romilar. Rugp< tina. Ruocide, são Mart.inbo, Seduinoi. Stem
«;o2ol, Sulfassimil, Ta bege x. Tesiac, Tireogran. Urenovai, \ a-
goseptol, Vasenol, Wiioforlan Zanibel<-'tti, Ziniatota], Zolinast».
MARCAS DEFERIDAS
Abtssol, Arot-yv, Aeoegenol. Ameba) sin, \mproviermil. a>
Oorbhon, Bivan. Bonvane Calei um, De-Bio La!. Digesnorma,
Drinasite." Diogalex. Drogangel, Drogaria na. D-Vi-PeJ Klign
S'a. Rosa Kubiosii. Euriermin, Eseletoparina. (Wirama. <lino-
sitoi, Gnostikno, Oorget. Gotas Enlomacais, íiuronlrop. (íyno-
varina, Fei-rolisin, Fibrolysin, Figurativa, Figomei, Fisiue, Fi-
sioargyl, Hepabilin, Ilypeimutol, lonsix, losix, Lipnfostina, Lu-
rex, Majeptil, Metilur, Natviglan, Neazina, Neissergan, N«oni-
bion, Neo-Soívobil, Notair. Novar, Neurovaina, Nervogorean,
Opoearboi. Oralut., Ovaromenal, Pasuma, Penetracyna. PrfHtu-
tos linda Cruz, Rauvolgin. Rithtmoneiuan. sjloxane, Stomo-
sed, Susteins, Sylfassimil, Syntonikum, The Sydney Ro.vs Co.
Thiomuease, Tioetan, Tireoglan, Toeobil, Tossilan. Ti iano«pei-
ma, Trinolyle. Tilve, Tropinal, Ultramiofnã, Veriderm, Ver;-
term, Vison. Vulvovagin. Ziklana], Xavier.
MARCAS INDEFERIDAS
Aglúíon, Bordesina,-Claril, Cortoneurin, Extinto*, L. S. D.
Gluoon, Kommat, Peitoral Eme. Penieron. Sana Etil. Synrte«'ol
Var iopiooilin IV) malgin.
Para Aplicar a Rf.G Injetável
REVÓLVER COM 50 DOSES
LONDRES Um nõvo método de vw« in ição eoni.ra a
tuberculose foi destrilo. recentemente numa transmissão
do Serviço Mundial da BBC. Para aplicar ri
vacina, usa-se
uma espécie de revólver de alia pressão do tamanho de
uma lanterna de bôlso
O aparelho tem capacidade paia cerca de 50 doses de
vacina; é armado como uma pistola de ai comprimido e
.disparado bem junto da pele, para que a va< ina penetre
bem. A operação é repetida até que t.ôdas as doses tenham
sido usadas.
Uma das vantagens do nôvo método é a economia
tempo. Além disso, o processo é estéril, visto que não
necessidade de agulhas, e absolutamente indolor.
Aumento de Capital
As seguinles empresas do ramo industrial farinaceutl-
«¦.) tiveram reeenlemente »» seu capital social elevado:
Itul. Química e Farm. Shering S. A. ile 1.920.t¥K>.iHtí)
para 2.880.00*U*>O; Laborai! Farmacêiirioa S. A.
41.0.400.000 para <$30.<">00.000: ,1. Sai*t«5rio S. A. Pro«ln
tos Químicos e Farmacêuticos de 18.475.000 para
40.0<X).000; <'ia Industrial Delfos S. A, de 250.000.000
para 500.000.000: Laboratório Brasileiro de Medicanien-
tos de 18.000.000 para 2S.*i~»0.000; Produtos Farmacêutl-
cos Vegetais Bacelar Lida. de 8.000.000 para 12.000.000;
Fornex Industrial Farmacêutica Ltda. de 12.000.000 para
21.570.000: Laboratório (íoulart 3. A. de 14.000.<>00 para
59.400.000; Laboratório Oapivnrol Ltda. de I47.i.'00.00<)
para 242.000.000: Laboratório .Taccoud Ltda. »1e
t0.000.000 para .'tt) 000 000; Borsa S. A. Produtos Qiiíiu.,
Farm. e Cosmético* de 14.047.204 para 50.279.000.
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¦ CADA CAIXA DE
CURATIVO YORK PARA
UMBIGO CONTÉM:
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I* DuA6 uAMiNA.5 DE SAB^C-AN-
TlSSÉPTlCO PARA uAVAR CUIDA-
DOSAMENTE AS MÃOS ANTES DE
SE 'NiCtAR O CURATIVO.
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3- DOiS CADAAÇOS PARA
^vtARRAP. O OMB' GO
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5-ant ií>SéP r CO EM Tu60
TICO ACOMPANHADO Df UMA ME"'.minha DE ALvjOD&O UAHA ESPA-
I.MA LO SÔBPE "ÔTOUMB'1
IC>I
DE uUVAS BM *.ÁST(COTBAKSOARENTb" PAPA ÇUE NÃO-IA^A rr-MATO DIMMPO DAS MÃOS
:CM O UMBIGO, « P^OCES-
SAP, O C' P*VT!VO
^-LAMINA PARA C CORTE DOÇOft
PÃO ÜM0( UCAL c QAS SOBRAS tX>
CAOARÇO CATADA CONTRA OXlOA
E OPfri*C.fNDO PERPEITA SE-
FRANÇA,
-¦ *'V;M v " V
s - -4
,j:í ,
¦ • ¦
6"DUAS COMPRESSAS Dt ,iA-
Zf >ORK PARA COBRIR O L M-
BIGO E TIRAS OF. ESPARADRAPO YORK PARA PlXAR AS COMPPíiSSAS.
MEDALHA «VITAL
BRAZIb), PARA
CARLOS mm E EVALDO DE OUVEIRA
Por ocasiõo dos Con-
acessos de História <-„a
Medicina, realizados de
Trombofob
Iml I
:Jk /
\1^ m
V ^
\
Pemada
Heparinoterapia tópica
em
fibrinolitíco
Antiàlgico v
Antiflogístico
Hidratanie tissular
*
Tromboflebites superficiais
Sindromes varicosas
Úlceras crural e de decúbito
Celulites, bursites,
hídradenites e fenosinovites
Ccrttusoes, distens&es, luxações
Hematomas
Livre de efeito sistêmico
Concessionária: S'A LAB0FARMA
P«* Ciiiw.e, 4jJ o*. ?t*io
^0 de novembro a 5 de
dezembro de 1965, na
Guanabara, o dr. Edgard
Cerqueira Falcão, do Ins-
tituto Histórico e Geocjrá-
tico de Sao Paulo entre-
qou aos proíessore?; Car-
los Stellíeld e Evaldc de
Oliveira a Medalha «VI-
TAL BRASIL» oficializada
pelo governo de Sãc
Patlio. O proí. Carlos
Stellíeld, cate<irático da
Faculdade de Farmácia
do Paraná, Curitiba, pre-
jiae'.te do Instituto Para-
naense de História da
Medicina, do Instituto de
História da Medicina na
Academia Nacional de
Farmácia, membro distin-
to de quase todas nS iG.
•jiedades jticns
dc Brasil v de rnujtas es
tranqeiras. botânico ua-
lenista, historiador con-
ceit iado, e poss^ idcr de
vários títulos e méritos
quç c distingue ccmo
uijíu UOÍ. jí.aiorts
nalidades ia Farmácia
i^acional. O piot. Lvaldo
cie Oliveira, professor ad-
junto e regente de cate-
ara da U F E.RJ., presi-
dente da Academia Na-
cicnal de Farmacia, dire-
ler da Secdc de Farmá-
ia ío ]' stituto Brasileiro
de História da Medicina,
*arnbém de várias r.ocie-
uades médicas e {arma-
fêüticas, autor de muitos
trabalhos dentro das suas
' specialidades, é um >ios
nõmes rnais íer.tpjadcs na
ciência pátria
Portanto, acha-se a Far-
má' ia de parabéns pelo
aqraciamentc desses dois
ilustres farmacêuticos que
norram e dignificam a
Farmácia.
SABONETE
VAIE QUANTO PESA
O Sabonete das Famílias
Formato Oval e Retangular
Ei
DEI
II
m
ID!
Página 13
CIENTISTAS RENEGAM SI) A MISSÃO
E ESTUDAM MORTE E DESTRUIÇÃO
PRAGA:
Em seu livro «Aspc-dos da
Psiquiatria Soc ial , o profes-
sor Pacheco e Silva, eatedrá-
tico íie duas Escolas de Me-
dit ina de São Paulo, assim
escreveu sobre os cientistas
que, em laboratórios secretos,
preparam morte, sofrimen*
tos c destruição n Hu-
manidade:
O dr. Trygve, secretário-
geral da ONU, declara com a
autoridade do cargo de que
se acha investido que a arma
bacteriológica, a arma mortt-
fera, cruel e desumana, não
apenas é objeto de cogitação
mas está com estudos bem
adiantados em laboratórios
militares de vários países, es-
pocialmente a Rússia, os Es-
iados Unidos e a Inglaterra.
Em 1942, ainda em plena
Segunda Guerra Mundial, a
Rússia declarou que eslava
estudando o assunto. No
mesmo ano, os Estados Uni-
dos instalaram os seus j»ri-
meiros laboratórios.
Na ilhu de São Lourenço,
uma comissão mista de micro-
biologistas norte-americanos e
canadenses se entragou à
cultura de micróbios e bacté-
rias, ã inoculação em anl-
mais, ao preparo de soros e
vacinas, sob a orientação de
professores eminentes, auxi-
liados por técnicos escolhi-
dos entre os mais capazes,
nos mais variados centros ei-
entificos do pafs.
Segundo os dados publica-
dos pela ONU, de 1942 a
1946 os Estados Unidos, o
Canadá e a Inglaterra dedi-
caram-se ao estudo de treze
moléstias do homem e dos
animais, escolendo estas entre
milhares de outras, visto se
monstrarem mais adequadas
ao objetivo eolimado.
Vários requisitos se faziam
necessários para a seleção das
doenças: contaminação rápi-
da; período de incubação
eurio; mortalidade elevada;
resistência dos germes ,*os
tratamentos; proteção 'los
soldados e do país do ata-
cante.
Isolados em Camp Detrick,
Estado de. Maryland, cercados
do mesmo sigilo adotado na
fabricação das bombas atô-
mie as, milhares de pesquisa-
dores trabalharam incessan-
temente no estudo e preparo
da nova e perigosa arma.
Os meios primitivamente
considerados como os mais
indicados para a dissemina-
<ção da doença, representados
pela água >• pelos alimentos,
foram logo pontos de parte
porque se verificou ser o nr
meio de propagação mais
seguro e rápido. A dissemi-
nação mais aconselhada seria
feita pela pulverização de
finas camadas de caldo de
cultura contendo os germes
da moléstia a ser propagada
Cuidados especiais seriam
ornados para assegurar a vi-
talidade e a virulência dos
micróbios que ficariam pio-
tegidos, depois de dissemina-
dos na atmosfera, por barra-
gen>^ de nuvens artificiais e
por camadas de poeira com
o fim de evitar o efeito pre-
judicial da luz e do calor.
Alguns requisitos peculiares
a certas moléstias ditaram a
escolha das que deveriam ser
utilizadas. Assim, buscou-se
entre a« doenças mais raras
e menos conhecidas aquelas
cuja identificação fosse mais
dificil t cuja imunização exl-
gisse mais tempo. Outra con-
dição essencial seria a faci-
lidade da conservação dos
agentes provocadores por lon-
go tempo, sem a perda da siia
virulência.
Uma das doenças .julgada*
mais eficientes pelos eientis*
tas que se dedicaram a êste
gênero de investigações se-
ria a psitacose, doença en-
contrada entre os papagaios e
muito bem estudada no Bra-
sil, onde se têm registrada
pequenas epidemias desta do-
ença terrível. Além de ser
muito contagiosa, a psitacose
ê extremamente mortal, é
de incubação rápida, e os que
conseguem . escapar à >ua
ação têm uma convalescença
demorada e penosa, que os
inutiliza d u r á n t e muito
tem po
A febre ondulante ou bru-
celose, também de fácil trans-
missão do homem aos animais
e \ ice-versa, foi igualmente
objeto de rigorosos estudos.
Conquanto a sua mortalidade
não seja nvuito elevada, o
período de restabelecimento é
muito longo". Nos bovinos, a
moléstia causa o aborto e di-
ficulta assim o abastecimon-
to de carne e de leite, dizi-
mando os rebanhos.
Os micróbios do carbún-
eulo e da tularemia foram -
recusados porque são muito
resistentes e permanecem la-
tentes no solo muitos anos,
desvantagem militar pois os
exércitos conquistadores po-
derlam mais tarde ser ataca-
dos.
A peste bubônica foi afas-
tari;i porque embora de dis-
sem inação fácil por aviões ou
Novo Tratamento da Gagueira
BELGRADO O médico iugoslavo Cv« iko Brajovie
e seu grupo de colaboradores criaram um método para a
?ura da gagueira, cujos resultados ultrapassaram as ex-
pectativas mais otimistas; em quatro anos. o índice de curas
foi de praticamente 100';
Muito sono, de 10 a 12 hora* diárias, e alirr.enlação
adequada — trata-se de uma dieta em que predominam
as proteínas e gorduras: carne, manteiga, azeite etc. e
em que são proibidos os doces e massas constituem o
passo inicial do tratamento.
pròpi iam* n-Após êsse período preparatório, o método
te dito é então aplicado em três fa^es:
Em primeiro lugar, procura-se desenvolver a cupaci-
d.ide de atenção e concentração do paciente; pede-se-lhe que
escreva e leia vogais, consoanles o. finalmente, palavras in-
feiras, mas «ó deve pronunciá-las repeti-las menia!-
mente diversas vê?es.
Na segunda fase, o paciente U
leiros dentro do mesmo processo
cada palavra antes de pronunciá-la
orações e período* in-
de dizer mentalmente
em voz alta; não pode
foguetes, seria perigosa tam-
bém para as forças atacantes.
Além das doenças, foram
estudadas substâncias quími-
cas e biológicas capazes de
comprometerem a vida e a
saúde do homem.
A botulina, por exemplo, é
um veneno mortal, quando
espalhada sôbre os alimen-
los, e pode devastar uma po-
pul;: ão inteira.
N <s laboratórios de Camp
Detiick a produção de ger-
nies atingiu a uma quantidade
assombrosa e a possibilida-
de de sua concentração ê
também enorme Em vinte e
oito gramas de veiculo foi
possível se concentrarem ger-
mes suficientes para contami-
nar uma cidade de mais de
500 mil habitantes.
Uma massa de botulina, in-
ferior a 400 quilos, poderia
tornar venenosa e inaprovei-
tável tôdu a água consumida
pela população da cidade de
Nova York, o mesmo se ve-
rificando com relação aos ali-
mentos. E não se conhece
nenhum meio capaz de neu-
tralizar os seus efeitos.
O- Congresso Internacio-
no! de Microbíologia de Co-
penhague, de 1947, condenou
formalmente o emprego da
guerra microbiana, declaran-
do que tais métodos, bárbaros
são absolutamente indignos
de uma sociedade civilizada.
O Congresso fêz um apêlo
aos mierobiologistas de mun-
do inteiro para que se re-
cusem a prestar o concurso
de sua ciência com tais ob-
jetivos.
XXV Congresso Inlernacional
de Ciências Farmacêuticas
"slcvóquió nc.» '> 7A a
nter.-K,. '<r
.i ie Ciências
'ide t'-i 6'íçóo Forma-
cc-1" ¦¦ Iov-í ' i
400 Ccr q r . ie 32
c o que Mf-iv -tiú C '
1 3-
no Palácio de Arte Mu*
rências, onde. f.e eletucj-
dentfficc ou profissional.
le mor hã, e à
Realizou- ac en. Piaga rchecc
27 de aqòsto ultimo, o Cony «ssc
farmacêutico.: da F I P , orqcr
•êuiico da Sociedade Médica Fe
Estiveram presentes mais de
países.
A abei fui a oíicial do Conçjrc:
tro da Saúde, efetuou-se no dia 2 i
.-.¦cal seguindo-se na -ala He Cot
rnrp todas a:-- reuniões de caráter
um simpósio . obre glucosido.- caràrQtécnicos,
•arde um simpósio sôbre identificação de medicamer.tO;: qui-
micamente definidos
Not, dias 25 e 26 realizaram-se, de marhã e ò tarde.
va'
Tec
•.essões das
Galênica e
logia.
No a ia 27
Documentação
_Mona!izaçào
privadas do
de Labora+Ó! io.s
macopéias
as Química Farmacêu.ti -a, Fam.áoa
olo-iia Industrial, Plantas Medicinai s Bio-
houve simpo
da Comsc
os nü Seção de imprensa e
de Farmácia de Oficina (Ra-
do equipamento >.a Farmácia), além de reuniões
Seção de Farmácia Hospitalar f das CornissÔf s
de Cor trâle e dos Secretários das Far-
Além no i.-cg: ama cientifico e profissional, num total de
180 trcbaiho houve um social, com algumas sessões dedica-
do« às .-:-nhcras acompanhantes.
A recepção ie boas-vindas realizada no dia 23, visitas
pela -.-iode, um con.êrto pela Orquestra
'Sinfônica da cida-
ae <>e rraqa, Uma passagem de modelos, excursão a »m
çosleio medieval, visita às termos Podebrdy e uma íabrica
de cristal da Boêmia.
Mc dia 26 eíetuou-se, no. Palácio Cernir o recepção de
(-¦' ^e -arnenio com ianlar e baile.
O espetáculo pelo Conjunto Nacic/ial Tcheco-Eslov ico
e Danfe, realizado nesse mesmo dia e qu* na
o conjunto das recepções, entusiasmou
a.e Canto
realidade finalizou
os congi esáistas.
Butazolidina9
Pomada
Geigy
gesticulai e deve imaginar o significado d<- cada palavra
antes de tentar di/è-Ia,
A fase final do tratamento é a mais difícil: quando o
paciente já consegue ler textos bem grandes sem gague-
tar. o de\er então é contar com suas próprias palavras, e
«Io modo mais <iaro e conciso possível, o que leu. Desen-
volveu-se, r»ssim. o mecanismo de controle rio paciente, obri-
gado a escolher as palavras mais adequadas ao conteúdo
do ie\t.o, e à capacidade de criar frases qu« expressem seu
pensamenlo.
As pesquisas e le<les da equipe Brajovie ie\elaram
que a «ura da gagueira melhora a Inteligêtieia em mais de
i a memória em quase TOÇfc. experimentando'ainda o*
j>a« ienti s grandes modificações positivas em suas i>ersona-
1 idades: de pessoas tímidas e Inseguras passam a ser so-
eiáveis, «egura« de »i m^mas e cquilibtad;.s.
|
m m
ApresértfâcSo
Potnada a 5%
Tubo çgm 20 g
Geigy do BrâSÍ! $,A,
Departamento Farmacêutica
Rio de Janeira
6m
I
Página 14
Explosão Demográfica
EVÁlDO PEREIRA
"BPNfeffilssF
; > JB I^BShR
sanitarismo mais
esquecei o desen-
no banimento das
f/V St; íjSJTAO tornando comum **
noticias e os trabalhos sôbre
Explosão demográfica Explosão
populacional v economia, com cou-
coitos o conclusões cnpciosas. Em
quase tOdas procuram prognosticar a
fome total, no ano 2000, poi um e\-
cesso de habitantes da Terra.
Tomas Robert Malthus é citado
sempre nesse? escritos porque na
época, (viveu de 1766 até 1834), re
sumiu seus estudos numa lei. conhe
tida como dt Mullhus, no seguinte
enunciado: «A população cresce con
forme os fêrmos de uma progressão
geométrica, enquanto os alimentos
aumentam nos termos de uma pro
gressão aritmética». Portanto, o nú-
mero de pessoas cresce de 16:32:64:132:264:528... ao passo
que os alimentos aumentam somente de 8:10:12:14:16:18...
(de base I e razão 2:1). Assim, em pouco haverá mais
gente que comida... Mas se enunciado fosse verídico jáo Mundo teria sucumbido pela. fome, dada a época queMalthus fé? a sua previsão. Em segundo, queimam-secafé. carneiros; abandonaram-se certas culturas, deixou-se
deteriorar alimentos armazenados, para melhorar preçode mercado, não tendo ninguém, nessas oportunidades
pensado em saciar os estômagos cios esfaimados.
Em verdade, as populações apresentam Índices maiores
devido a vários fatores, como aumento do nível de vidf».
condições melhores de vida infantil,
apurado, assistência materna etc. Não
voivimento da farmácia e da medicina
doenças.
Naturalmente que a índia e China ,iá apresentam
problemas populacionais. No Brasil, em setembro, temos82 222.000 habitantes para uma área de 8.511.965 km2,
dando densidade da população de 9.2 habitantes poi km2.Todos nós sabemos que a densidade de habitantes é fia-
grantemente muito maior nas grandes cidades sulinas, no
litoral, apresentando zonas no interior completamente de-sabitada e domínio de terras virgens.
O problema máximo no Brasil foi seu extraordinário
desenvolvimento industrial e o abandono, a monocultura¦>.< latifúndios, os métodos arcaicos da agricultura.
Hâ-de interessante assinalar que. no Nordeste, aluai-mente a renda econômica é de 7%, mas as condições são«s mesmas que as de 1950 quando apresentava rendimento
de 2%, tanto assim, que os nordestinos recebem insuíi
ciente ragào diária de 1.900 calorias, com alimentos pobres-,<le proteínas, vitaminas e sais minerais. A explicação éfácil: o preço dos gêneros é inacessível ao poder aqui
sitivo do povo.
O Brasil precisa de braços, portanto de habitantes
u> terras estão esperando sementes e atenção para po-d^reiu dar alimentos
E oportuno focalizar o tema também dominante do
controle da natalidade reforçado cbm a sedução dos ano
volutórios. Muita gente quer obrigar as nações subdesen
volvidas a dominar os nascimentos quebrando o cresci-
mento da população. E' evidente que seria uma violência
tremenda lal medida. A Igreja é contra o controle da na-
talidade. A venda dêsses ovuloestáticos só pode sei pei-mitida sob receita médica. O controle deve sei individual
de acórdo com a consciência e as necessidades do cada
mulher.
Ao lratar dèsse tema é preciso necessariamente queler resolver suficientemente a questão, não só avaliando'is áreas que podem suprir as exigências do Mundo, melhorar as questões comerciais, aprimorar a obtenção deJimentos etc. e não deixar pairar a suspeita de ser umtanto maliciosa a pressão das grandes potências para os
pafses subdesenvolvidos
Crianças Que Roem Unhas
também
infelíci
Criança que rói unhas ou que chupa dedos nem sem
P«e fa? i«so por causa dos vermes, como é crença popular
A causa mais freqüente é o nervosismo, .ium* maneira de expressar raiva ou desagrado,
dado, desasjustamento. descontentamento, enfimEspecialmente nas meninas, o ato de roer a.^ unha><
é uma sublimaç&o para a impossibilidade ou dificuldade d*expressar-se por outra maneira como agressões, tapas ou
pontapés.
0 tratamento de>re ser essencialmente psicológico.Pode coexistir verminose Mas a verminose não é a
causadora
(III minurosUj^H
' . '+>. S-':> I ' * *»*
*? rv t
minutos
bactericidas
n1
fineximitUpínicilinato d® -4 . (b#ta-hi<|roxietil)-d»etilenod»aminQ-matiltetfaciclina
250 mo • $00 ma t
1^1
Antft*ót£Q de máxirno espccnu unt-oactenantf p
AOUiTOSt < Pf netracyn 500 mg.cada 12 htr»* 1
tm injeção l,M. profunda
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M1DY Cooc»M^ftê'.«: APLICAÇÕES fARMACEUTICaa Pl3», . cçk. SA • AF5A. Ato * Mi
LABORATÓRIOS EMA S. A,
ét Jmmm
APRENDA A DORMIR
Ainda peimanece ignorado o
mecanismo fisiológico que en-
gendra o sono. O que é certo
é sei de grande importância
para o equilíbrio fisiológico do
indivíduo. Aqueles que sofrem
de insónia precisam aprender
a dormir. Mais do que os me*
dicamentos, muitas vêbes, uma
garrafa de água quente aju«
da o cidadão a dormir. A água,
entretanto, não deve estar
muito quente nem muito mor-
na para que se adapte à par-te dn corpo em que ê colo-cada
Em casos de insónia ligel-<a, um simples chá de tfJia é
mais eficiente que muitos re-
médios O café e o ché. por
QUALIDADE COMPROVADA
SERINMS HIPODÉRMICAS
CS." v-'. ¦ **;" " vr •"< t1 K' ./'A v.v.- •>..•. a-. .-. .-.•.v.%v. v.\ .'-•. ..y '
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. Ci!i' dro . t: é">«
bolos 1
tj.rierado f" jo .t d' ;.,'Jj«
V ii;:.'- er.»e p-jfü evitar va2ú'i.«ntos
e retlyv^s.
serem excitantes, sio contra-
indicados para os que soírern
de insónia.
A duração do sono varia, se-
gundo a temperatura. Citam-
se casos de expoentes da 11-teratura e da ciência quedormem
poucas horas duran-te h noite.
Até a presente data não foi
possível determinar exata ecientificamente o número im-
prescindfvel de horas de sono.
Admite-se. de forma geral,que o adulto precisa de 7 a 8horas diárias. A mulher deoito a nove e as crianças, rte
acórdo com a idade, de 10 »12 hora*.
Há uma séi ie de remédios
que, favorecendo o «ono, de-?em ser evitados e sómcnte
uaatloM em casos de insónia re-iielde fi inconveniente habl-tuar-se n determinado medica-mento, pois obrigam-se a aumentar ns doses que se prv-deni tornar perigosas.
O melhor sonífero é u ima-
«inacAo lima vez deitado, de-ve-sc deixar que a imaginação
vague pelos campos dn fantn-
um eficaz rcmé»lio contia « in-Hónia
A< pt ir»< 1 j»?iis> efflu^aí da in-sóiliu sAm /tíllíis; Te 11.41o
arterii»! niut»o íilt;i ou muito
baixa: excesso de ácido úrteo,
albumina, hipereloridrldo.
A insónia também pode obe-
decer a um excesso de fadiga,
surmenage intelectual, super-
excitacáo, ansiedade etc.
A principal regra para ven.
cer a Insónia é esquecer e. ao
deitar, repetir inúmeras v&zes
o célebre axioma francês. <De-
mains. il fera jout>, é um re«
médio fácil c altamente eficaz,
(La Phnrm Che sol. junho-65)
Seis Milhões de Novos
Cancerosos Por Ano
No mundoi segundo h Or«
gani/.a vão (Ias Nações tini»
das, há aeia milhões de no-
vos cancerosos noi «nu A*
regiões mnis atingidas s&o aschamadas zona* rUilizada»,
isto é França, Estados Unt-
dos. Inglaterra e Unifio So-
viétlca. A América I-atina
apresenta Índices do« maisbaixos e o Celláo, por sua
forma primitiva de vida, é a
país onde é rara a moileocasionada pelo câncer. Tom-hóm entre os, Índios não seconstata o mal sendo quees.sa.s poputatfles nómente o
adquirem ' quando entram cm
cnntntí, Intimo rum o homemb, anc«».
os irrf»oç5íi •
ÍÓf9i d»
fargvnro.
'ebeídat
gt Iwrtmiw Bf
rvi
Y3^\
m
H II
iS
Dezembro de 1965 A ÜAZtlA üh tflRMAClA •' 15
Em vez de 3 a 6 comprimidos
de corticoesteróides
tomados várias vêzes ao dia
Ia 2 comprimidos de
dectancil
JM mÊÊÊÊÊ
1,5 mg
(Acetato de dexametasona)
p088iDHrtena0 O moderno eequema posológico de còrticoterapia:
ama única dose
V
DIÁRIA pela
manbã
LAfiORATOnOS SUA ARAÚJO ROUSSELS. A.
DO
Página 16 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 196
4 hiivo e;ratnin(i(1bifi tfHftttrfo Te» cm-
nlnt Is(ii*i\ Pavon
Concurso em Santa Maria
N° período ae ÍB o 2!
de outubro próximo
passado realizou-se, na
Faculdade de Farmácic
e Bioquímica da Univer-
sidade Federal de Santa
Maria (RGS), c concur-
so à Livre-Docência na
cátedra de Botânico Apli-
cada à Farmácia, ac qua?
concorreu a candidatura
Farm. Teresinha lsaia Pa-
vc;ni, assistente de ensi-
no superior que já alguns
ano3 vem exercendo íun-
ções maglsteriais junto o.
ci+ada cadeira.
Á Comissão Examina-
dora esteve formada oe
los srs. proí. ár. Astolpho
de Sousa Grotta, catedrá
tico de Botânica Aplicada
ò Farmácia na Faculdade
de Farmácia e Bioquími-
ca de Sâo Paulo, proí. dr.
Paulo Ochioni, catedrá-
tico de Botânica Aplica-
BELPAR
Stdação Total
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicas
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Sedarão Total
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicas
Cotas t Comprimidos
A
imiímíiio:
(IIUU
tua KadMó, 741
Rio <fo Janeiro
da o Farmácia na Facui-
aace Nacional de Farmá-
cia (Universidade do Bra-
sil), proí. dr. Hermes Mo-
reiro. Filhe, catedrático de
Botânica Aplicada a Far-
mácia áa Faculdade de
Farmácia e Bioquímica
da Universidade ac Pa-
raná, e, pela Faculdade
de Farmácia e Bioquími-
ca de Santa Maria, o proí
ár Romeu Beltrão, cate-
drático de Botânica Apli
caáo à Farmácia e Proí.
dr. Danilo Krebs, catedrá-
tico de Farmacognosia.'
A prova escrita íoi só-
bre o tema «Sistemática
Botânica Sistema de
classificação. Tecidos Ve-
foi sóbre «Estudos mor-
getais», a pro/a prática
foiógico e sistemático ao
material sorteado. Anoto-
mia da raiz» e a prova
didática foi sobre < Tubi-
Labiatas-Solanáceas»
A tese defendida pela
Farm. Teresinha lsaia Pa-
viam tem por título
CONTRIBUIÇÃO AO
CONHECIMENTO DO
GÊNERO SCHINUS L
Anatomia de quatre es-
pécies e i ma variedade»
A candidata aue alcan-
çou média geral 8,94 tem
sido muito cumprimenta-
da e sua tese vem des-
pe-tando vivo interesse
entre os a ie se dedicam
ao ensino bern cornc ao
estude do Botânica.
«EXPORTAR
É A
SOLUÇÃO»
A Sandoz do Brasil vem
se destacando por seus es-
loiros no sentido de pres-tijfiar o lema governamen-tal de que «Exportar éa solução incrementando
sua- vendas para o Exte-
rior de produtos quimimo.-*
para uso farmacêutico.
Agora mesmo a Sandoz
{«caba de anunciar o em-harijuf
para a Espanha de1.500 kg de Butalbital e2.000 kg de Bromolacto-
oionato de Cálcio.
Êste sucesso da Satidoz
deve ter aplaudido e reco-
nliecido pelas autoridades
do planejamento econômico
como manifestação de con-
fiança n*» futuro promisso»
do "Ac>o fia'-.
GAZETA
DO PASSADO
Em seu número t>5 — Ano
VI — de «etembro de 1939,
A Gazeta ái\ Farniacia pu-
blicava:
0> do; Enequléis — artigo
do profesKDj' Abel de Olivei-
ra sôbre a> duas i ij;in as mar-
cantes da Farmácia em seus
primórdios
A unitormuacão dos preco>i-
Dua.- |K>ss.e» — Noticiário
sôbre a oo>st da- novas Dire-
torias ria Vniiat — e aa Sc»-
cipck.de clu Bania.
A importância do Ph na.>
pivpaiaçOe: df1 Digital is —
Paulo Mast arenhas.
A Farmácia no Exército e
suas últimas conquista-
A toxicoinania
Noticias da União Fai ma-
cêutica de São Paulo.
Decisão do Júri d» Exposi-
çào Sul-Americana de Quirni-
ca.
Srcão de Informações.
v
Noticiário da Academia Na-
cional de Farmácia.f-
Noticiário do A. B. F.
Resenha Farmacêutica —
Heitor Lu7
eaçSo — Alberto T. Paevalt
Dialisaeão — Mário Andra-
de Braga.
4—
pO'd j< 0««riQt convento» j« j'j c'm. j
TRANSPUIMIN
C»k«.üi ».u I.M.I.D.A.S. S A/- • '
CRISTO
Duival Torres
Fixador Para o Cabelo
GOODFIX
Isento de Óleo ou Gordura
Perfume Lavanda
De que serviu ó páhdo fesu«
A sublimo /irtude que preciaster
Pois, se o inundo Que veio é só cr>»iT''js*e
E o vido humano simbolizo o pus
Poroue nioiivo sóo?e o grande C* a?.,
G teu sorgue too santo derramas!»
Depois aue o peso cielo swportaste
Sóbre teu.- ombros marssacraaos,
Fo1 poro a salvação ao Humanidade?
Ó a Tua doce e divinal bondado
Nrio deveria se ocupar com isto!
E poro a sua salvação, talvez,
lòssf preciso gue o segunda veí
Tu pudessos morter, divino Crislo!
flHHi I
(¦^PbetatoiI
Hfo«ossoiuv(it^|
/J
d» comple.a S > Vit«.«""o C quim.comente puros « ngo,otet..-nii
4v.aí|o». dt estabilidade qaraondo p«l«
™»r«> Muêm
I. MtORTF.R APIC A BR1ST0L S. A. - M Qulm<« 1
RUA CÍ\RLOS GOMES. <*14 - SAMIO AMARO fSAO PAULO)
mm
Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIAPágina *7
T.nV?;
tfww ' V:'._s
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ittii •••• IF ^
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A melhor soluçào para
grande numero de problemas g>ntfCQÍegicc:s
J - -" ' 9~é^ ***<í*y •*¦ ^ » -*
»v v '•'*¦
« v i ; ^^ -'
-'
Farmacêuticos da UfKRJ
Os doutorandos de J965 da
Faculdade de Farmácia o Bio-
química da rniversldade Fe-
deral do Estado do Rio «itv Ju-
neiro, UFKRJ, realizaram no
dia 30, às 20 horas, a solenl-
dade de colação de grau no
auditório do lnstit uto Abel, em
Niterói.
homknaííkns
Os novos farmacêuticos |»res-
taram as seguintes homena-
gensj
Patrono: governador Paulo
Francisco Torres; paranlnfo:
prof. dr. Milton Madruga; di-
retor: prof. dr José Messias
do Carmo; grande homenagem:
reitor dr. Argemiro de Olivel-
ra: homenagem de honra: prof.
dr Euclides Carvalho; home-
n<ig**m de mérito; prof. dr. Ha-
VER PELOS DEDOS E
OUVIR PELOS JOELHOS
ticos
^demonstrando'
que'"certas1 Destoas
«ledos, < distinguir côres, com os declo. erM.? ím i2lvo mé
«luena distância de uma superfície colorida), um novo m
todo de cura da surdez, Inventado pelo 9,ÍSu S
da Iugoslávia, e Já aplicado noutros ^^ fínha et
• ser humano pode aprendei a real lar outra r^anha
IraordinAria: ouvir com os joelhos. " nluda
Êste aprendizado efetua-se inicialmente «om a. ajuda
de um aparelho eletrônico complexo, adaptado aos
ou à» n,4os - quo permita «» paciente
a cantar e distinguir os sons através da pele dessat regíôcs.
O método condiciona o cérebro do
<iue no fim de certo tempo, e éle capaz do compreender as
palavras dc seu interlocutor, captando os
dentes por melo dà pele dos joelhos ou das fldftd*. *em que
Ho)a necessidade dí áiíxiiío do aparelho. ^ .
O método dc Guberins. segundo se
em 95% dos caso* de surdes em crianças, em cas°5
da surdez em adultos e em J00<* dos casos de ^urdos-mu-
dos Muitos dos pa« lonfrs Mrp-Jos <-So pessoas qtK perdej-am
. m conseqüência d- acidentes oa oj-rac^.% «s duas ore
tbas c os órfãos internos da audição.
^ roferidfl* wlítlcn* * ir;t4)«i!nos
professor i"Çoslavo orovan> 0«'c n rsneclafcvaeao U>* órfãos
do-: sentidos não é total » h-nm conservo i»wsibili:
dadf« d" riír^erí^fiT '•T^din' »<»a plv>- v' • ¦T. •
drs-v.biir • i «ilaar, .« q»K talvez um SC/a |M>*SH«|
e*-
T^erar P" ihor.
roldo Biiggs de Albuqueique.
OS FORMANDO»
São os seguintes os douto-
randos: Aloisio Ribeiro, Arldo-
valdo de Almeida Prado, Au-
gusto César Gonçalves Silvei-
ra, Cícero Carlos de Freitas,
P*lson Sales, Elias Kurc, Eliel
Soares de Figueiredo, Fercne
Frigyes Szlavlk, Flávio de Sou-
*a, Florence June Melo Tomás,
Francisco Tito Teixeira, Gla-
dys Eulâlla Dlaz Mendez, Hum-
toerto Barbosa, Jair Sebastião
de Oliveira, João Pessoa dí>
Paula Carvalho, Jofto Rocha
do Sousa, JOnatas da Costa
19IÍV(», .To«A Alves da Silva, .To-
sé Sandoval Gomes Bandeira,
.Tuarez Pereira de Sales, Ju-
randir Silva França, Lenir Mo-
rais, Manuel Reis de Oliveira.
Maria Erbene Amorim Melo.
Mário Arcoverde Sobrinho, Neu
sa de âousa Marcondes, Orl-
zoa Alves Bftrtolo, Rafik Lou-
zada Aride, Roberto Alexan-
dre ed Barros Rêgo, SaulStjn
man, Schubert Aranha, Sol!-
man Teblebrane e Teot»\nin
Holanda da Costa. .
0 CAIO
DF-
ASCLÊP10
IVOIJNO OK VASIONCKU»'
Tornaram-se celebres n*
palavras pj-onuneiadas poi Só-
i-ates, nos momentos finais
de sua existência: ó Oi-
ton. flevemos um «aio a As-
•lépio. Não negligencies no
cumprimento dês te dever!»
O dever desse oferecimen-
mencionado poi' Sócrates,
lança raízes numa das mais
belas, puras e nobres tradi-
ções do lendário asclepiade.
ti: que o galo foi consagra-
do, entre os animais de >>a-
orifirio, aquele especialmente
devotado •'•o deus da Medi-
•Ina.
Obseivem-^e as origens de
Asclépio o se compreenderá o
motivo dessa predileção.
K que era Asclépio filho dc
Apoio, o deus solar, e ao galo
tumprlra, sempre, no silèn-
cio grávido da Aurora, anun-
ciar, com seu cântico viril, o
aparecimento de Apoio, a
conduzir sua carruagem de
luz, pelos campos celestes,
iluminando a terra e a natu
reza inteira.
O galo era, assim, o profe-
ta dêsse aparecimento, o au-
gure dessa deslumbrante jor-
nada, o anunciador dêsse ma-
ravilhoso roteiro de Apoio.
Apoio, deus-sol, fCra, Tam-
bém, suma artífice da Medi-
cina. Chamamó-lo, em antigo
trabalho, o Patriarca das
Artes Médica.N». Coube-lhe,
generosamente, numa prova
de seu especial apiôço à di-
vlna ciência, doá-la, por i
teiro, ao filho Asclépio, de
quem foi pai orgulhoso e cs-
t remecido.
Recorde-se a propósito, foi
levado, por èsse amor, a de-
'-afiar, no Olimpo, o próprio
Jüpiter, que o condenou, para
castigar-lhe a inaudita re-
beldia, aos mais esforçados
trabalhos, nas planidos ler-
renas.
Asclépio se mostrara, de
voutra parte, n mais grato c
esti*emecklo dos filhos.
Sacrifício nenhum se lhe
féz mais amável, dessa arte,
do que a oferenda do galo,• aUgure de Apoio, — antf-
os seus divinos altares.
Kra êsse sacrifício efetiva-
do, precisamente, ao nascer
do dia, à hora do cântico
triunfal em que o galo anun-
ciava o raiar do sol, incen-
diando e fecundando a terra.
Eis o motivo pelo qual Só-
« rates, para agradecer osbe-
nefíciõs recebidos de As-
eléplo, recordou-se, em seus
ültlmos momentos terrenos,
de que se schava em grave
divida para com o deus da
Medicina.
Daí, a exclamação enterne-
cida c famosa: — «ó Criton,
devemos um galo a Asclépio.
Não negligencies no cumpri-
mento dêste dever!»
(Apresentado ao Instituto
Brasileiro de História da Me-
dlcína).
ESPECIALIDADES
FARMACÊUTICAS
NA ÁUSTRIA
Atualmente estão regis-
tradas na Áu&tria H.911 es-
pecialidades, das quais
5.938 foram licenciadas de-
pois de 1947 o que deixa
um saldo de apenas 953 es-
pecialidades registradas an-
teriormente.
BELPAR
Sedaçõo Totol
das Dores,
Espasmos Viscerais,
tosses Espasmódicos
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Sedação Total
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicat
Gotas e Comprimidos
uimuiits
imns.il
ttua Ríoctiuelo, 242
Kio ide Janeiro
PENSAMENTOS
Maneira segura de conhecei
o valor de um homem público
consisto em verificar como pro-
cede na intimidade do lar e
como administra os próprios
riegóí-jós.
RENATO KKtii*
Seja sábio com moderação e
prudente sem timidez.
X X x
Os elementos da teiicidíid*
são: uma boa consciência, «
honestidade dos projetos e »
retidão dos afos.
SKNKCA
x x x
Quem deixa a estrada velha
por uma novo, sabe o que d*i-
xou, mas ignora o que vai cn-
contraí.
GOET1ÍB
XXX
A ignorância, muito n^als
que o saber, prmluz a convíc-
«•ãt*.
DARW1N
K X X
Que pode haver de mais
sensato que passar-se a vIda
adquirindo meios de vidi* e es-
quecendo-se do viver?
Í1EIHARDT
XXX
O prestigio pode >ub.->titui: n
fôrça, mas a fôroa nunca <;ubs-
iitul o prestigio.
• J LE RON
X < X
Nunca é demais repftir: não
^nsta Instruir se, é mhter, so-
bretudo, tíduc.ir-se. A instru-
cão abre horizontes, faz ho-
mens cultos; a educação for-
ma e consolida caracteres, foz
homens d<- bem.
Tn
XXX
Há na consciência d© dever
rumprldo qualquer coisa de ele-
vado que nos foz perceber que
a vida, «pesar de Vdo, é bela.
BF.KSOT
¦ i
¦M
B
belparI
I ¦
Seda^ao Total I
das Dores, I
Espasmos Viscerals, I
tosses Espasmodtcos I
Gotas e Comprimidos I
belparI
Seda^ao Total -
I
das Dores, I
Espasmos Viscerak, I
Tosses Espasmodicas I
Gotas • Comprimtdtosl
I
lltBOIUillGS
IIIUSI
Rua Riachuelo, 242 I
| _ Rio <h Jontlto
|
ESPECIAUDADES
FARMACIUTICAS
NA AUSTRIA
Atualmente estao regi.s-
tradas na Austria tf.911 es-
pecialidades, das q u a i s
5.938 foram licenciadas de¬
pots de 1947 o que deixa
um saldo de apenas 953 es-
pecialidades registradas an-
teriormente.
Página 18 A GAZETA DA FARMÁCIA De&embro de 1965
Constituintes Canabinólicos, Grande
Maturação e (•orça Viva da
Resau de Côticbis
(PSAG AMARAL DA CUNHA
Membro Coin\ssüo Nticiowil
de Entorpecente»
Í7STÍDOl
-SK em número anterior que. da resina (ia câ-
J nabil, foram isolados numerosos constituintes. Entre-
tanto a parte mais ativa depende de um grupo de substâncias
semelhantes, os compostos ou constituintes canabilónicos on
canahinóis.
Destacam-se dentre os canahinóis. o ácido canabidiólico.
o canabidiol, os tetrahidrocanabinóis e o canabinol.
O ácido canabidiólico possui propriedades sedativas e
antibióticas, mas não apresenta nenhuma atividade fisioló
gica peculiar.
O canabidiol. embora reponsável pela positividade da
reação de Beam, também não é o princípio ativo da cânabil
Essa reação não dá qualquer indicarão sôbre a torça ativa
da resina, não obstante venha sendo considerada como ca-
paz de tal (IN). Os tetrahidrocanabinóis podem ser consi-
derados os verdadeiros princípios ativos da erva
VOCABULÁRIO MÉDICO
Com efeito é hoje sabido
que a maconha do Brasil é
mais ativa que a marihuana
da América do Norte (19) e
que as variedades de cãnha-
mo cultivadas na Ásia produ-
zem resinas mais ativas que
as da Europa.
Desde porém que foi deter-
minada a estrutura química
dos pricipais constituintes da
Cânabis, verificou-se que a
atividade da resina varia em
função de sua composição
química e que essa por sua
vez depende não apenas de
fatores genéticos e principal-
mente dos cuidadas dispensa-
dos ao cultivo, colheta. eon-
servaçào e tratamento poste-
rior dispensado à erva.
As diferenças de atividade
verificadas nos diversos tipos
de resina de Cânabis depen-
dem fundamentalmente do es-
tádio atingido pelo ciclo de
transformações fitoquímicas
progressivas que se proces-
sam e êsse estádio é variável
desde o próprio sexo da plan-
ta, das folhas mais novas ou
mais antigas ou das sumida-
des floridas, das condições de
aridez, e secura do solo, da
intensidade da radiação solar
e de numerosos outros fatô-
res.
Verificou-se por exemplo
que o ciclo dc transforma-
ções dos canahinóis é reduzi-
BELPAR
v
Sedaçõo Total
*
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódkas
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Stdação Total
das Dôros,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicat
Cotas • Comprimidos
!
UBOIMOMIS
HIUU
(tua Rfachutlo, 242
Rio de Jantiro
do nas variedades de Càna-
bis que se desenvolvem em
condições favaráveis. em cli-
ma temperado
De acordo com o estádio
atingido e. conseqüêntemen-
te, com o grau de amadure-
cimento, pode-se distinqiiir
cinco tipos especiais de Câna-
bis: — verde, intermediário,
maduro, muito maduro e al-
t e.rado.
A Cánabi» verde possui
principalmente o ácido canabi-
diólico.
A Cânabis de tipo ínterme-
diário tem predominância de
canabidiol e suas caracterís^
ticas se situam entre as da
Cânabis verde e a da Cânabis
madura.
A Cânabis madura possui
uma quantidade considerável
do tetrahidrocanabinóis ati-
vos,
A Cânabis muito madura
tem predominância de cana-
bidiol inativo
Finalmente a Cânabis de
tipo alterado possui sobretudo
produtos de decomposição de
seus constituintes *» é inati-
va.
E' bem de ver todavia que
uma classificação de tipos
químicos não há de corres-
ponder necessariamente u
uma característica constante
e definida para cada tipo de
procedência da planta ou da
resina.
Essa classificação baseia-se
apenas em um dos aspectos
dos numerosos e complexos
processos fitoquímicos que
ocorrem na resina da Câna-
bis e não representa mais
que um esforço na sistema-
fica do assunto.
A resina fresca, quando
abandonada à temperatura
ambiente sofre uma transfor-
mação em seus constituintes
canabinólicos solúveis nos
álcalis, que vão progressiva-
mente se transformando em
substâncias insolúveis como
vtrificou Fulton (20).
De fato, o ciclo de trans-
formações fitoquímicas dos
canahinóis pode prosseguir
em condições favaráveis, mes
mo na resina conservada.
O mesmo pode ser dito da
erva em natureza.
A positividade das reações
usuais de identificações da
Câhadis como a de Beam (21).
a de Duquenois e Mutapha
(22), a de Ghamrawy (23). a
de Bouquet e Ghamrawy (24).
a de Blackie (25), etc., não
decorre necessariamente da
presença dos princípios ati-
vos.
Há reações de identificação
que tém inegável valor n»
julgamento das diferenças d«
teor dos constituintes cana
hinólicos e indiretamente per-
mitem aquilatar do grau d«
maturação da resina e canse-
qiienl emente de sua fôrça
ativa, mas para a detei mina
çio da fôrça ativa da resina
por um método direto, a
maioria dos métodos colori-
métricos p titulamét ricos
não satisfaz
(C«ntiou*>
SALtUUt. — Saudável.
SALl BKOI. - Tetrabromometilenodian
tipirina. Pó semelhante ao iodotórmio.
.SAI.t MINA — Salicilato de alumínio,
SALUTAR Higiênico.
SALVARSAN Dioxidianunoar.>enobcn-
zol ou outrora empregado contra a si-
t-iIi<. Foi mais tarde substituído pelo ÍU4
ou neo-salvarsan.
SAMBCCIN Extrato de sabugueiro.
SANATÓRIO Hospital para conva-
lescentes ou doemos não graves ÜJtima
mente passou a ter a aeepcão d<- «hospital
para tuberculosos».
SANDALO vSantalum álbum . dás
Sandaláeeas
SAN DA RAÇA Re sina do árvores da
África, «.Callitris quadrivalvis .
SAN DER (DOENÇA DE) - Paranóia
SANDOPTAL Ácido isobutialalilbat -
bit úrico.
SANGUE DE DRAGO — Ou Sangue dc
dia^áo. Resina obtida de vária- palmeirasadstringentes e expectorante.
SANGUESSl GA Verme dos Hirudí
neos, empregado outrora par;i extrair sun-
gue: Hirudo medicinalis e hirudo officina-
lis.
SANGUtOLA — Que vive no sangue
SANGITNARIA — Gênero do plantasda família das Papaveráceas. A Sanguinária
canadenses era empregada como colagogo e
expectorante.
SANGITNARINA — Alcalóide d<• san-
guinaria.
SANGtINOLENTO — Tinto eon, .,an-
gue.
SANIE — Sc creção fétida dt- uma ul-
cera..
SANIOSO -- Referente à sanie.
SANIT4RIO - Relativo à saúde.
SANOCRISINA — Tiossulfato duplo de
ouro e sódio, contendo 37% de ouro
SONOFÓRMIO — Éter metilíco do áci
do di-iôdo-salicilico.
SANTALINA — Matéria corante do
sândalo vermelho.
SANTALOL — Essência de vândalo.
SANTfL - Sulicilulo dc santalol.
SANTONATO I>fc SOIHO — Santonina-
to de sódio.
SANTÔNICA — Semen contra plantada família das Compostas, «Arthemisia ma-
(Continuação)
???*
DR. MARIO RANGE
ritimav . Çontém santonina, empreguda outro-
rá' como vermífugo.
SANTONINA - Principio ativo do se-
ni"n contra, dotado de ação vermlfuga, ma»
hoje em desuso.
SANTORINI (músculo de) Músculo
risorius de Santorinl, que se contrai no ato
de rir. '
SAP1DO — De sabor agiadável,
SAPO — Sabão.
SAPO KALINUS — Sabão ulcalirio.
SAPO MEDICINAL18 - Sabão mediei-
nal.
SAPOCARBOL - Liso!. Solução de
eresol em sabão dc potassa.
SAPOCRESOI. - Creolina
SAPODERM1NA — Sabão anlissctic*
com albuminato dc mercúrio.
SAPOFORMOL Lisol órmio
SAPOLINA — Ácido bórico.
SAPONACEO Da nature/a do sn
bâ o
SAPONÁRIA — «Sa ponaria offieinalis*,
das Cariofiláceas.
SAPONARIO - Med icamento em cuja
composição entra o sabão.
SAPONETINA Substáueia cristaliza-
da da saponária.
SAPONIEICAí AO — Desdobramento
dos corpos gordos em ácidos graxos e gli-cerina. Os ácidos reagindo com os ácidos
formam os sabões
SAPONJNA Glicosidc da saponária.
SAPORIFFRO Que tem sabor.
SAPOTINA Glicosldc da -Adiras
sa-
potit . árvore da América do Sul, d?is Sa-
potáceas.
(CONTINUA)
0 HOICHST
MOECHST DO BHASIL QUfMICA t fAlMACtUTlCA "1
'
Msitflj; Rv« Brdv''« G«n«i, • C. Poi'al 6299 • $P ^
t«or. C^cttfs v] <Jq H9*(K)t AO. • A!*<^o»t>« ~
tt
Bg(
Dezembro dp 19BS A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 19
Quando o Produto é Bom de Mais. . ,
Pais Estão Avançando
na Loção Dos Bebes!
A Johnson & Jchn^on criou a sua neva Lc-
ção Para Limpeza cia Fele especialmente para
bebês. Ela foi testada apenas em bebes "ir. nos-
pitais e matemidades, e foi recomendada por pe-
diatras df' renome «como produto especial para
bebês»
Aconteceu porém que, ao ser lançada no
mercado, a nova Loção revelou-se tão eficiente
para o bebe, que as mães resolveram usá la tam-
bem. E os papais, para não ficarem atrás, passa-
iam a aplicá-la nc rosto após a barba.
A nova Loção Para Limpeza da Pele, da
Johnson <S Johnson, tem características especialís-
si mas, que não se encontram em nenhuma outra
loção- ela cura irritações, bretoejas, irnpetigo e
outros males da pele dc bebê, quando já insta-
lados o aqe também como proteção contra os
mesmos.
Após o teste espontâneo leito pelos adultos,
a nova Loção ganhou um outro mercado, além
do infantil: o de homens e mulheres já familiari-
zados com a qualidade dos produtos Johnson &
Johnson.
A fórmula dessa nova Loção é exclusiva da
Johnson & Ichnson, pois (oi criada em seus labo-
ratórios ao pesquisas. Quanto ao seu uso, pelos
adultos, r- assunte a ser resolvido entre cs oais e
os bebês. Ninguém pode impedí-lcs de serem
«sócios» nc uso da nova Loção Johnson Para Lim-
peza da Pele.
Novo Titular da
Academia Nacio ial
de Medicina
S»h a presidência do
acadêmico Carlos Cru/ Li-
111a, a Academia Nacion; l de
Medicina realizou uma *es-
solene no dia H de de-
zenihro, para empossar <».«
cadeira n" 14, o dr. Hélio
Fraga, saudado pelo acudê-
mico Carlos Charcas Filho.
A cadeira 11 tem como pa-
trono o dr. João Pizarro
(iahizo, que loi um dos vtil-
<«»s mais ilustres da Mediei-
na em nossa terra.
CONCURSO HA HA OATEDRATTCO DE GALÊNICA NA UNIVERSIDADE DO PARANÁ
Como noticiamos- em nosso número pausado, o concurso pura professor ca ea tático t e
Farmácia Galè-nica. da FacvIdade de Farmácia da Universidade do Paiana9 te te gomo
,esnltado a indicação do docente Urre r professor interino dr. AmauH Caron dos Anjo».
A foto mostra um aspecto da defesa d* tese do candidato, vendo-se, ia esquerda fi^raa
ilheila. os profs. Mauro Pereira de Alnunia. Carlos Henrique Liberalli Wne a>gui), »
Stf Hfrld. (presidente). Juréncio Vasconcelos Moreira e Antenor Pamphtlo dos San os ^
E C Z E M A S
DAKTOK, impingrns, nerpes,
>ruridos ou eomichõe*. Es-
eorlH«;ôes Ih («rldw,
espinhas, e«»m
A
PASTA
AM USCZEM A TOSA
do l>r. Silva Araújo — •
«•onheeido especializa de mo-
léxtiaK da pele e *ítfili«í
Ma» Farmácias e UroRdHM
REGINA
O Talco Maravilhoso
SABONETE
DORLY
Preço por Preço
• o Melhor!
BELPAR
Sedação Total I
dos Dores,
Espasmos Viscerais, j
Tosses Espasmòdicas
Golas • Comprimidos
BELPAR
. ¦ <A
| Sedaçãe Tolal
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Toste* tspasmòdicas
Gotos t Comprimido»
UBOBUIIIIDS
IIIUU
'
I duo K)dchueYo« 242
I «tio de Jafteiro
In conform ism o
O no:ro leitoi ^ti Duarte da Farmácia Bra. il cie Acesita
M t.os Gerais, escreveu-nos longa carta óôbre cs Conselhos
de Farmácia) os quai;: ;emp"e procuramos prestigiar com
ro,;so noticiário e estimular para que preencham c mar* cedo
possível, completamente, todas as suas finalidades
O íneo» for mi smo Quanto ã falta de ação em certos" se-
tores de atividade dos Conselhos que aperta o no.so leitor
e troço salutar de vitalidade da classe que qualquer p..ssoa
facilmente percebe, caminha célere paro bojam soluções, numa
Lo>efa em que todos devem participar
Conta o nosso leitor
«Aqui no Município, Coronel Feliciano e adjacências
recebemos a visita anual do fiscal da CRF-6 Temos «.orn
êle sempre uma reunião de farmacêuticos. Aí lhe pergunta-
nios - e as farmácias ilegais que não acabam e continuam
aumentando? A resposta é sempre uma as taimácias
ilegais á as notiiiquei ao CRF-6 E fica nisso. Cumpre ©
fiscal a sua turçào. Ma: o CFF-6 não funciona. Pass-ido
o jtro ano volta o fiscal, e a história se "--pete*.
«A principio os laboiatóiios exigiam o N <ia licença
do farmacêutico para atender ao seu pedido. Parecia que
a ccisa ia ser moralizada. Mas íqí só fogo de palha Hojo
desde que o frequez pague e lenha placo de Farmácia, os
laboratórios vendem Hão é preciso serem legalízadce no
CRF-6 nem a farmácia nem o larmacêutico. O r.úmero de
farmácias ilegais infelizmente cresce de forma vertiginosa».
Terminando t> sua missiva diz o Tiorso leitor:
«Estou sendo um pouco irônico, más não íuio a verdade
Na Imprensa Especializada Farmacêutica, vemos maravilhas
dos Conselhos Nunca se estampa c quadro real Falta n cri-
tica Que ei.rubcbce Que alerta e !az sentir menos presunção
aos que querem de fato trabalhar.
Em suas queixa-.; deve ter muito de razão o que diz o nos-
so leitor e sabemos que em outros Estados ainda nem exis»
tem os fiscais ;<5mo em Minas Gerais o ainda que em vário#
casos è barato continuar irregular a situação da farmácia
ou do farmacêutico A ? multas ;:ão pequenas.
Estamos certo» que eventualmente todos éstss problema»
teião soluções adequadas E' preciso entretanto nãc descrer
da capacidade de au'ogovêrro da nossa profissão que entra
aqora apenas r.o seu quirto aniversário.
E* fácil percebei e que. toda construção é labor inger.te e
toma tempo para concluir se o certo que a crítica bem inten-
cionada é salutar, mais certo ainda é o fato de que construir
e difícil e moroso mas em por i-*o meros merecedor de
estímulo e de aplausos
LIVRO DE FMtMftGIA DE 1553
Em 1553 era impresso em Goa, na índia portuguesa,
um dos primeiros livios de Farmácia c Medicina lusitana*.
Chamava-se vColóquioe dos Símplices e Proda«» da índia»
< autor íoi 6 Ktiiicc português dr. Gerei* illiorlii
3 comprimidos
de
FRANOL
durante o dia e
1 extra
ao deitar...
noites sem
acesso asmático
sem chamadas
noturnas
FRANOL
é um produto
WINTHROP0-
B
I
Página 20 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 1965
feia 2 Cubater o Vido da Heroína
O tratamento <!<• viciado:»
em narcóticos. por melo dv
na* 'oticos, não é exatamente
uiií tratamento nôvo, porém
bh hoje nfio teve muito u-
CC.^so. Agora, porém, os vi-
tiucio-í em heroina já podem
fiei reabilitados e permanecei
completamente li\res dn sua
N A» CRliSKS DE ASMA
.»«< em suas manifestações
crônicas
T EO LI X
TIKttiUNA »*ni Solução
Hidro-AlcoóJ iou
USO ORAI.
V%sNssH%tssi%
}>i
III
II>
$I<*dica£Mo de urgência, d»-
!
administração cômoda e de
eficiente ação rápida e dn
rável, combatendo o bronco
¦ i psp;t«mo. a dispnéia, a tossr
<i IVns acessos de Asma: 5 co-
$ Iberas de sopa (75 coi3) de
uma só vez
£ eolberes das de sôpa 3 a t
S i v i :b9;uo.io t?ius\. tr\¦%
vêres por tia
Vidros de 300cin3 Cada
eolber das de sôpa (15cms) -
••onténi 80mg dr Teofilina e
3cm3 de álcool
t*m produto L. O S A.
ai• ->H poi heroina ou outros
nat cot
Em um projeto ei*- pesqui-
sas patrocinado pelo Instituto
Rockíeller de New York, o
di Vicent P. Dole daquele
Instituto < dr.i Marie Nys-
wander, psiquiatra. estõr.
mantendo os viciados em he-
roína em altas doses de um
narcótico sintético, a matha-
di na hidrocloridriea
Oos dois pesquisadores de.s-
cobriram que doses orais
diárias dr methadona em uma
escala dc 10 a 180 mg. (mui-
to além de su;i dose normal
analgésica», produz pouca eu-
foria e bloqueia eompletamen-
te o desejo de outros ne.*eó-
ticos. De fato. uma dose de
heroina não traz nenhuma
«-sensação pari um viciado
mantido com methadona.
Mesmo ei ri doses muito alia.-
i methadona. não parece apre-
sentar to.xoiidade para os vi-
ciados, exceto quando a um
efeito colateral, a constipação.
A dia. Nyswander compara
ur viciado mantido com me-
thadona a um diabético usan-
do insulina Entretanto, en-
quanto o diabético pode adirá-
nistrar-se â insulina, o vicia-
do necessita d'- intenção
Ü que se seguiu ao uso da
methadona surpreendeu os
pesquisadores tanto quanto aos
pacientes. Dos* dois primei-rof. pacientes o primeiro co-
mecou a pintai com afinco
e o outio pediu aos médicos
que o deixassem fazer o gi-násio Ambos freqüentaram o
ginásio fora tio hospital, po-róm voltaram diariamente.
Nenhum deli s procurou obter
heroína na rua. ainda que .i-
vessem a oportunidade de ta-
zê-lo. Os testes revelaram
que a methadona aparente-
mente bloqueia todos os ou-
tros narcóticos e termina com
a ânsia de obtê-los. No de-
correr das experiências os mé-
dieos descobriram que podiam
mr.nter os viciados com uma
dose diária de methadona.
ü> sintomas de retraimento
que ocorreram entre as doses
foram fracos.
Em experiências pôster io-
re.-' foi permitido a alguns* pa-cientes viver em casa. indo
somente ao hispital uma vez
pot dia para a dose de me-
thadona A alguns foi permUtido a administrarão dn me-
thadona em rasa.
Devido ao sucesso alcança-
do no Instituto Rockíeller,
o? drs. Nyswander e Dole
passaram a tratar os viciados
internados no Beth Israel
Hospital de Manhattan, ten-
do obtido o mesmo êxito Al-
guns dos reabilitados com
methadona estão atualmente
trabalhando no Hospital <*p
Manhattan e mesmo os ins-
petores de narcóticos hão
conseguem distingüf-los ios
outros funcionários
FRAGOL
De«Kloraiitc do suor
j
.MMihMfmm
/ — >
i + ê .
• •
ERAN
GOTAS
MMHNI1 .fBRlL
-£aíiã^Ui
¦¦ ¦ . r-
* ' .» •».
*. *
i >
Curso de
Pós-G rad nação
Acham-se abertas na
secretaria da Faculdade
Nacional de Farmácia aa
Universidade dc Brasil,
av Venceslau Braz, 49
(fundos), do dia 20 de
novembro corrente a 20
de janeiro próximo, a?
inscrições ao Curso de
Análises Clínicas, que
será realizado na Cadeia
de Hiaiene e Legislação
Farmacêutica, sob a re
gência do prol Marce-
lo Silva Júnior
O curso de pos-qra
duaçao, dp dez meres
cronológicos (março a
dezembro) com caráter
de ensino essencialmen
tp objetivo e individua'
(método inglês, da «re-
descoberta)»), é dado por
20 especialistas da me-
lhor qualidade, recruta-
dos em variados campos,
inclusive no Instituto Os
vaido Ciuz, para dez
alunos, no máximo, sele-
cionados, se necessário
(excesso de candidatos)
por testes de inteliqen
cia e cultura geral, oe
quais estudarão em reai
me de tempo integra!
Não terão bolsas dc
CAPES os candidates
cujos requerimentos se
jam protocolados depois
do dia 30 de novembro.
O total de bolsas conce
didas íica a exclusivo
critério da CAPES
AlfAQUIMOTRIPSINA
<»ctf»'» « orwtraçfc
CLORANFENICOt
oo foco jnfian aló<io £ por h
cofiseaué.-tc«> ârtb.ot-catií s elicoí»
QUITRASE
ANTIBIOTICO
'OflMum *•
».-t»CO <30 O-ÍJJIO 1.0 C*M«ín.4"«3j ¦*tl' crviljl.
i rr\0I-.jí.oâiO *53 CO 09 CiarfV».
''¦¦ia CO"Í»0 • O :-) .!-•<).^ : o- v\n
Cia > a—as,i« CM >t« contamC'j 3'v^ axvj tO.f^•t-j \ > c'3'íiia» i Mvi n » .-.m» i
II
UBODAtOMO YATKOPAN S.O^tO PrOMfll* • ftM W «• M»i» ur •
T»i» 30448» • 36 íOt3 . 84a Pml» "
Papel do Zinco emTerapêutica
Normalmente, a quantidade ds zinco no corpo hu-mano ó tão pequena que sua presença é assinalada conío<.um traço;. Êsse traço, entretanto, tem sua importânciasendo ele um fator vital para o crescimento do orca-nismo. *
Há alguns meses atiáü, quase que por acidente, pes~guisadorcs da Universidade de Kochester, Estados Unidos,descobriram uma propriedade inesperada do xinco: a dnacelerar a cicatrizarão das feridas.
Ao estudarem o tempo de recuperação dc um grupode ratos deliberadamente feridos, não puderam êles exDlicar que o o motivo de terem os ferimentos de alguns ant*mais cicatrizado muito mais rapidamente
que os de ou-tros Depois, no entanto, descobriram uma explicação nos-
fíiXwLff ra
! • recuperação mais ripld3 tinham comido
alimentos contaminados com sais de zinco.Para testar suas suspeitas, os pesquisadores fizeram
experiências com C00 irttus *.• confiiinaram que a presençado zinco na dieta ajudava o* tecidos a se recuperar dos íe-rimemos.
rfn líf^Í0rrrlí£te' médi^*s, d" uma da Força A^rea
! Unidos, em Oblo. realizaram experimentos se-
ST sêres„hurílanos constatando o8 mesmos re-
sultados positivos. Escolheram para essas experiências o
sulfato d<* zinco, administrado em ráp«ulas. à doso de 200miligramos
por dia uus^ ue ^
C aso a eficácia do método st-je totalmente euniurovada. esperam os médicos da base de Ohio utili/A lo come
IT1 «.aI auxlliar nt1 terapêutica dos ferimentos de guerra, que. com as arma* modernas, tendom n srr cada ver
ni8i« amplos o grave*.
Vamos Viver 200 Anos?
11^, Pournier.. nu sessão de enrerramento do Coneresso"" •*
Indicou.o Miiíeuif ^ournivt nue ue enuantnni ,,metapas de* aperí» K.oamento vátio», produto. quimieoV
ír dc.
"noíVLT^:
srm,essü ^
normal nn m °' sr ,,0<k tonsldcrai como ideal-ou:normal ura-ànmcm vivei ipenas at<" os 8íi ou «vi «noi
»it Acie^ecai^u qve» «h possibilidade dc uni'» vícím mníin
• b-ui piC"11' Pcvs*K.'cUv4»fc tutura
• * « \
Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIA
Página 21
*ü 4 i mttm
NO TRATAMHNTO PRfcVÊNTIVO E CURATIVO
DAS INFECÇÕES CUTÂNEAS
POMADA DE
PENICILINA
RHODIA
Piodermites — Furunculose — Panarício — Antraz
Foliculítc — Sicose — Impetigem — Linfàngite
Blefarite — Rachaduras dos seios e mastites
Úlreras varicosas — Eczemas inPecados e queimaduras
Infecções geDÍtais externas — Feridas infetadas ou não
Para prevenir
a infecção de quaisquer
lesões cutâneas
expostas a intecções: escoriações, picadas,
ttndas
acidentais ou cirúrgicas.
tUBO DF 25 g, CONTENDO j
125.000 UNIDAPEs» PENICILINA Q POT\S§lCÀ
Ü imut/rcu
RHODIA
Caixa Postal 8095 — São Paulo, SP
610 FORMULÁRIO DA GAZETA
Dividir o salmo em hpai na
e dissolver em brando <que-
cimento, na mistura do ál-
cool e éter. Junte a «ânfora
e a essência.
Filtre e coloque em moldei.
Epidermiua Ki
Cèra amarrle 4 *».«».
Mucilagem goma
arábica ?>
F.S.A.
^ t • • _
SvltK áo Bemoxlàto o,
" Gilbfrt
Perclorureto de
ferro solução to gw».
Sal de cozinha 10 J<r»
Água destilada 40 gr*
ÍTso local.
Âpwu D*ntr4ficúi ttotot
Erga na b
Oravo da índia «10 grs.
Canela cascas 30. gis.
Anis verde 30 H1*•
Oochonília 20 grs
Álcool a 90 2 oOO *rs
Mecere por 8 dias. Filtra e
junte:
Essência de hortel«
pimenta 1B eme.
Usar às góta* fm agua pa-
ra buchecar.
Pílulas de Seooprí
Ipeca em pó 0,05
Calomelanos 0.02
Kxtrato do ópio 0.01
lffel qjs.p. 1 pílula Meie. «
a 10 ao dia, nas deniateria*.
mhvir de Mure to de Cétr*
Gllbert e íhh
todureto de cálcio 15 g*s
Tintura de baunilha lê gr*.
Álcool a 30* «"•
l|tt v» ** *
Xarope de eaa-
eaa do laranja#
Miarfii 310 *a»e.
Ao refeiçCee.
TJtnoHna Pnpu,»4e
Dleterlch
l<ootHa« anidra # W-
Vaaelina
Água
F.S.A. Mde.
21) :1S.
2»! glS.
Vnguento Oleoso dc
LavoUna
T.jrt,ohn»i TU gis.
Água 20 gxs.
óleo de oliva <0 gve.
F.S.A.
Tintura OdontolÓgUu
Cànfora ^ Aff»
Essência do cravo tti :ír,;i.
Essência de cajeput Ifi ws.
Clorofórmio 30 h'ií.
30 ^i'í.
Ai/tia <rfugira/ Hchlri' h* r
Espirito de c.o-
cléaria
Espírito d»' me-
lissa composto
Tintura de ratânia
Timol
Essência de hor
telã pimenta
Essência de cravos
Algumas gtóas em meio co-
l>n com água. para gatgate-
jo?« «' buchecos.
80 *¦»•*.
r>o
40 grs.
0 30
0,5O
0,10
lAfor Antigotofo do
Dr. Lovltle
Ruibarbo contuoso 150 gr».
«Jengibre 150 graè
Cardamono 75 gr».
Resina de guiaco 7» gr*.
Semente* de rói-
chieo «5 »*s.
Álcool diluído 3 000 eme.
Faça tintura.i mmmm¦ • •
1'otvdio Centra Pooríooo
Unne
<(viMuobina 2 gvs.
áeide oallcllieo 3 Ç*.rolédto » tn.
Voo looal.* 1
dfoo #o Cr***roVne Hoser
CMoaxoMna 1 «r.
7 i*o.
do Volrafa f «PT.
O SEXO FRACO
É O MASCULINO
Com os progressos <Uj Clén-
cia, cada dia maio» número Ue
pessoas aprendem que o vertia-
deiro «sexo fraco» não é o fe-
mlnino o sim o masculino. A
teoria popular do >.sexo frágil»
caiu para sempre. O homem
é biològicamente mais fraco do
que a mulher. Desde o seu iní-
cio, e durante tôda a sua vi-
da. o homem é menos resisten-
te do que a mulher, apresenta
defeitos com mais freqüência e
está mais propenso a morrer
quando em condições adversas.
Os homens morrem numa
porcentagem mais alta na idade
adulta Durante a gestação, a
morte do macho também ocor*
re em maior escala. Não se
poderá portanto alegar que «.o
homem morre mais porque es*
«á mais exposto a perigos na
vida». E na gestação? Como
explicar a maior mortalidade
do sexo masculino?
A maior vulnerabilidade dos
homens é devida a fatores in-
temos, a própria Natureza é
responsável por essa maior fra-
queza do macho.
Tem o homem tendência a
herdar maior número de ano-
malias.
A taxa mais elevada de mor-
talidade masculina não é só
na vida pré-natal. No nasci-
mento, e mesmo depois, os me-
nino* são mais fracos e mor-
rem em número maior.
Tendo em vista a formação
dos ossos e dos tecidos, uma
menina de 9 meses de vida in-
trauterina corresponde a um
menino de oito meses, ela está
sempre adiantada um mês na
gestação.
Na mortalidade infantil, até
1 ano de idade, morrem 30%
mais meninos do que meninas.
Revolução Nos
Veimíiugos
A recente Portaria do Ser-
viço de Fiscalização da Me-
dicina sôbre medicamentos
anti-helminticos corresponde
a uma verdadeira revolução.
Dezenas de produtos farma-
c
cêuticos terão de modificar
suas fórmulas, pois várias
substâncias tradicionais fò-
ram condenadas, não podem
mais ser usadas (como a san-
tonina, o quenopódio, o tetra-
cloreto de carbono, etc.)
Os vermifugos (que não
devem ser chamados por êste
nome mas sim pelo de «nti-
helmínticos») só se vendem
agora por prescrição mética
e devem trazer adverlência
nos rótulos.
Entram para a História, de-
finitivãmente, o famoso «chá
de erva de Santa Maria ; e o
mais famoso ainda «leite de
.iaracatiá», responsáveis por
tantas intoxicações no meio
rural.
fURUNCUlOSE
OROLEVINA
l.C.S.A.
COMPRIMIDOS «
4JKANULADO
FORMULÁRIO DA GAZETA 607
A i/ua de Çuinuiu
Dieterich
Sulfato de quinini , 1 gr.
Água ie colôjvià 10 grs.
Rum fflO grs.
Álcool 100 grs.
OHcerins inn gv«
Água de rosaa 600 grs.
Vermelho Bordeaux q ».
F.S.A. Para friççõês no cou-
rt» 4'Abeludo.
Liquido dt Dakini
Carbonato de sódio
em pó 14,0
Água 1 000 gi s.
Disso1\*u e junte:
Hipoclorito de cál-
cio 20 g»s.
Agite a mistura. Deixe em
repouso por meia hora e fil-
tre. Ao filtrado dissolva 4
grs. de ácido bdrico.
lAquido de Dak*m
GiBnnetdaio
) Hipoclorito de
» ) cálcio 300 grs.
) Água destilada 300 frr*.
) Btcarbonato de
k ) sódio lê7 gis.
) Água destilada 1.000 cmc.
Misture as duas sclnções
V o V em frasco de vidre
ooeuro e deixe por 3 horas,
agitando do quando cm ver
Decante o filtre. Ao filtrade
fonte 750 cmc. de soH)Ç?o dt
•rido bérico o 4%.
Mistura AntimaW U>a
Boccelli
Suifato de quinino 3 erre.
Citrato de ferro
atnonlacal verde 5 grs.
Licor arscnical
Fowler 30 ^ôtas
Agua destilada 300 -^rnc.
Di.ssolva-se o sulfato de qui-
«ii no em parte da água. com o
auxilio de algumas gotas de
ácido sulfúrico. Dissolva o cl-
trato de ferro no restame da
água e misture as duas solit-
ções.
Deite por fim o licor de
Fo**ler.
Lanotina Boi <> Qlüwinaâm
Ácido bórico 20 pis.- OHeeriua 100 pr».
Á«ua. destilada 50 gr*
Dissolva, o ácido )>órico ** )
mistura aquecida e junte:
T^anolina 350 gr«.
Vaselina amert-
cana 132 gro.
Essência dc rosa? X FÓtas. . • • ^
Golutório Jfldo Mentelãdo
fôdo 0.30
todureto de potássio 2 grs.-
Iffentol 0,111
Oiicerina 30 grs.
Pincelar a gai gania.
.. ___ >
' 1 - • •
Uargatejos de Iôdo ãnlioilieo
Ácido «alicilico 1 gr.
Tintura de iôdo 3 grs
Alcoolato de menta 30 grs.
GHoorina 20 gr» .
Água 30 «rrs.
Nas fariugites. (larga rejar
várias vezes ao dia.
— t: ——• 1
*«r«»e lo4ofósfòre~Ar*m>r<tl
F.OJÊ.
Licor de Pearoon H* gr».
Tintura de nos
vómlea 9 gte.
Fosfato monocálcfo t gr».
TTarope iodot&nlco SPI cooc
As colheres 0 à» r<
DI
€
10
$
Página 22 A GAZETA DA FARMÁCIADezembro de 1965
w
cl^col
JL pastilhas
w
Aganta oactaricida d* ação
penetrante
Efeito rápido. 15 sagundoa
Ação prolongada: 3 horas - )
Amplo eapactro terapautice
Sabor agradável
iiTiiiilMMmTnMrniiTiíi iiiTOTriitmiTirmíiwiTrni ir ít i-mw
LABORATÓRIOS MOURA BRASJL-ORLANDO RANGEL S. A
ftu* Mtrgtró á» S. Vrcant». <04 Rio d» Jaestro
Exame Para Risco de Aborto
Médicos da Inglaterra aconselham que. em caso de
receio de aborto e para garantir que a gravidez vá a bom
têrmo, se faça sistemàticamente o exame do muco cervical
(mucosidade do colo do ulerò>. Se nesse muco (orem en
contraros os «cristais de samambaia , o riveo dc aborto
existe, há uma probabilidade de 50# E se essa mulher
iá teve aborto, o risco vai o 75%. Deverá então ser ins
tituida a terapêutica adequada. com gestátjenos. repou-
so. etc.
O exame é relativamente fácil.
Demonstrativo dos Encargos Sociais Sobre
os Salarios das Emprésas Industriais (*)
BASK: saldrio-m in into C> $ 9ft WO
Ph R tODO: 12 »• vs
Sal&rios dos 12 ineses .. .... 792 (KlO
13 salario 66 000 900
Obrigagdes Socia:
s/ o.- 13 -.alai k»h:
I API % 6* 640
laBA 0,5 290 •
SEN AI r,S0
SESI % 17 100
SSR 0,o % -' 574 »0» 244
Obligates Soi u*i»
a/ op 12 salarios:
Seguros s/ ff-i-
' I ¦» \a nie-
dia 2. M19 641
Fundo de Inde-
nizagao 2&.760
Salario-familia ft 47.529
Salario etlucacao 2 "
15.840
Fundo de Hsbi
ta-'Ao 7 920 111 681 2(5 935
7' o f a I 1 '"V78 92~
Essa cifra correspond*.- «o cust" financeiro de urn ope-
raiio de saUirio-nrinimo nara mi » empress industrial
num eKereício fir.anceho, Isto é, 2 2ftl hoias ..{•-• ttaba
lho efetivo, así-im calculadas;
Dias do ano
Repouso remunerado, tomin
gos feriados
Févias •
865
62».?
2*8 liv.~ d»1 1 rabiitho¦* >!•,, i.-
*2
288 dia1- de trabalho
2 264 horaa de trabalho.
Nessas condições, t «uma* tiot i d«' trabalho efetivo v'j•«f«
à empi :
Cr$ l 078 925 . 2 264 Cr$ *74
Como osalário-míninio Vgal cu*da C'r$ 275 66.000 210»
por hora. verifica-se que 1 parecia relativa ao encargo mo-
ciai é: CrJí 174 Cr$ 27."» CrS 199. que corresponde .«
72,4(, da remunerarão
( ' i-'- do nifi') i ,¦ <¦ .. r. r-.,. i'i k<; v.('i*
REGINA
O Talco Maravilhoso
BELPAR
Sedaçõo lotai
das Dores,
Espasmos Viscerais,
Tosses Espasmódicas
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Sedarão Total
das Ddres,
Espasmos Viscerais»
Tostes Espasmódicas
Gotas t Comprimidos
IMIMIllItS
[mus.iL
tua RiacHuelo, 242
Rio de Janeiro
808 FORMULÁRIO DA GAZETA FORMULÁRIO DA GAZETA 609
jEpidemia Wcrnk
Fiuorxilol < m .
Difluordifenií 4 gr,s
üanolina anidra 8!» grs.Uuguento de vaseUn.» L0 gr^F S A.
Untiuenio (ii Ciyo-of»»*»».
Compósfo n» r-tr
Crisarobin;» 5 ^(liIctiol 5 tira.
Ãcido salicíhco 2 <\t*
Vaaelina amarelV» 88 «irs
Mde.
Elixv» HemOolpbirtfí
Hemoglobina o\íi,
talizad.i 20 grs.
Agua 100 girt.
Xarope airn]»ies (00 graConhaque 60 gn»
Vanilina 0 0Í
PS.A
XQtopc Ue H f")>\ oglobitut —
Gtlbf f f Hftrhel
Hemoglobina 7 50
Sicarbonato de
sódio 2,50
Xarope <-imítica 500 eme
Essência de limão 11' gôt*x
FS.A.
Vinho âe Hemoglobina
Hemoglobina 200 cr*
Água
Vinho !icoro.s<>
Álcool a 90*
CJlicerina
Tinturas de cascas
de laranjas amar-
gaa
F.S.A.
1 000 mc
I 000 «-mc
100 eme.
'00 eme
Ví - »«c
Ofiodddoch e EucoihptoJeH /ter"
Sab/io »»-'i • opodel-
doch i*0 gra
Álcool » 90' 750 eme'Ânfora 45
^r«
.feutoi 7 gts
Eucaliptol
Amônea 10',
F.8A.
-'2 '>0
.
45 íír.i
Cloiofenol Ph^spi u>,
C»orofenol 7 gra.
Álcool 7 grri
Eugenoi 8 gra
Mentol 3
Usar XV 1 XXX hiòtiis *m
água fervente para intiala-
ÇÕ(V
C/oi orfi/iif F(h »*<i' ni
Húngara
K st rato fánabif
indica o.tO
Éter acétieo « cmc.Xarope de caacas
r|#;» |'< rjj »i jflp r• c* - JwU ^ • 11 tvTintura de gengibre 10 cmc
Clorofórmto 5 «jra
Agite. Dose máxima 1 5 po»dose ou 6 grs. por dia
Cloiodyne A'.
Oiotofórmio
fitei
Tintura de cánabiu
indica
Tintura de < ápsico
üullato de morfina
Essência de lio»
íelã pimenta
Olieerlna
Anua
álcool q„s.p.
Mde (rs«r aôt
F.
125
85
185
35
2.
2
125
65
I 000
as».
21 !Í .
Trrs.
g"í.
gra.
5
«tíí.
g*S.
rmc
Ahódinas dn p <u,hx
C'tOiotóimio io gr,,
Tintura etérea
de valei iana 20 gr^
Acetato dc morfina 0,10
XXX gòtas por vêz 3 » 1
?êres ao dia
IjinitriCutn .1 rtfiwf» ,dlfftco
Amônea liquida 15 a «a
riorofói mio 10 graCã n fora 15
Tintura de ópi »
CMnforado
Álcool 90
Otinio contra dores reunia
tica.s p nevrálgicas.
Unqüento d*- rtleo de Amên
doti>- Doces.
(' 'a branca
L |»« • nermaeeto
OI • u amêndoas
do. .-- «o
t*'u a (êiA i o eapermaceie n( óleo de aniêndo;isS
Auit< i(.» o resfriamento
5 (*rfl
75 grs
I0 gr»
to íifA
( ,ii<j Dutchllão <ic
Hrbra
Emj lastro diachilao 100 gr.s.O!'o ca oliva 96 -'rs
Essência de lavanda 4 ai*F S *
A oi/#/<# v/1 ii Diarhlido
O(eo de olivas 2ü gra
Litargirió io gra
Água io jjra.
Aquiça a banlio*maria, agi-tando sempre até que a ma»sa adquira aspecto esbranqui
ç<hío. O produto está prontoq'lando unia pequena atuo*tra imersa em água fria nãoaí ira ao* dedos
t2 fcCH
1 ««¦1 gr
gr
gr.
ar
F m piastro DUu h lido"
Gomado*
Emplaatro diachilao
Oo.i amoníaco "nv
pó
G?.l!»aoo en» jv»Terrtientina
C' ra «marelH
Alcco.i 95- q *
Disso-va a banho-maria, a*»resina- no álcool Coe e éva
pere o produto obtido a ti
consistência xaroposa Adicior.e o«, demais ingredientaa
e ^ííi* até resfriamento.
_ • •
S.flH" fIr Quinino Tf .,,er
S.t!> ito de quiaino 9 20Tinlut?» de nnlá-
ÍÍÍ*". 2 4<aGttotrina 15
ara
Álcool diluído KX» »;iH.
E>j»i»'ito d'- lavandH 10 grarim ura de ratánia 4 gis.
F.ii.fi. Para fi ieções no cou-
» » cabeludo.
!»h'ilucõo Cnhnnnte
T it»111 r:• de eucalipto 15 grsTintuia d« b. njoim 15 grsÁgua de louro
cereja 15 grs
Awool a 90" 5 grs.\XX íiõtas em água fer-
V' n( pr.t H inhalacão.
( ti ft >¦ ti Ia v Dif/rstii ia s
Pepsina o, 15
F arcnatlua o,15
Maltina 0,15
Paio 1 cápsula. Mde.
lrin t cápsula às refeicõea.
Kitr.it Dtfi0stiro Loiret
D;a-tf.se l gr.
Pereira * gra
Pnncreatina 4,0
Á,«'a destilada 20 gisV;»ibo branco liro-
.roao 80 gr.«Xaro; e simples 80
gta.Álcool 80 12
grst*m colhei das d^ sopa
rt-ffWif»
kiKti' > intua JjOtnon»tt
Cèra branca 15 grs
Cloma arábica em j>ó 15 grsOperando em gral aqueci-
do^ funda h (••'•ra com a gomaaté obt'M massa uniforme e
junte-
CUetrina 15 grs.
Atjaa destil;<<hi 15 grs
Continuar «citando ité tesfriini.^nto.
ft-Usa,. , Acttiro Cnnfomd*-
HHyt, "
Sibão d>- estearina to «rsRter acétieo 60
grsÁlcool a 90% 50
grs1 jnfoi 5 grsEaaéncia dv limo 2 gi^
IBELPARI
I Seda$oo total I
I das Dores, I
Espasmos Viscerais, I
Tosses Espasmodicas I
I Gotas e Comprimidos I
BELPAR
I Seda$ao Total I
I das Ddres, I
Espasmos Viscerais, I
Testes Espasmodicas I
I Gotas • Comprimidos I
I I
I UlltUllltS I
I
imun I
I ftua RiacVtueVo, 242 I
I >io de Janeiro
|
Dezembro de 1965 A GAZETA DA FABMACIAPágina 23
yft
Congressos Realizam Simpósio
< Conclusão d:i |»hr. Í4)
• A Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro « «s ortgeng
4a lei que criou o ensino farmacêutico no Brasil» Prof.
C. h. LiberalU (Sfio Paulo).
«Dois atestados de óbito assinado* pelo dr. ChernovJjg»--
Proí. Evaldo de Oliveira (Guanabara e E. do Rio).
^Oranado — pioneiro da Industria farmacêutica brasilet-
ia> — Prof. Evaldo de Oliveira (Guanabara).
«Vilal Brazll e «eu Instituto» — Roberto Scoblno de Sou-
sa (E. do Rio de Janeiro).
«O ensino da História da Farmácia nás Faculdades» —
Prof. Tobias Neto (Bahia)
«Comentários sôbre a «Matéria Médica» de Antônio José
de Sousa Pinto, impressa em Ouro Pfêto, em. 1H37» — Prof.
Ivolino de Vasconcelos (Guanabara), presidente do* Con-
gressos.
«A Faculdade de Farmácia e Odontologia d«> fcstado do
Rio de Janeiro, sua vida e sua obr«i» — Prof. J. Messias do
*"armc (E. do Rio).
Todos esses trabalhos foram fartamente discutidas o <o-
montados. O Simpósio aprovou também as seguintes movôe»,
mais tarde referendadas pejo Plenário dos Congressos:
Primeiro boticário em terra» da América — Até demons-
tração em contrário, deve-se considerar o italiano Mestre Ber-
nal boticário da frota de Alonso de Hcjeda, à Venezuela, em
1499, como o primeiro boticário a pisar terra americana <pro-
postú do proí. C. II. Libera)li, baseado em trabalho do prof.
Ambróslo Pereira, da Venezuela».
Farmacêuticos imperiais -r- Devem-se inoi ementai «>s es-
tudos sobre a farmácia e os farmacêuticos da Casa Imperial
Brasileira. (Prof. O. A. Costa)
Knsino da História da Farmácia hhs Faculdade* — A
exemplo da Faculdade ifé Farmácia e Bioquímica da Univer-
«idade de São Paulo, deve-sd instituir o ensino da Historia da
Farmácia nas Faculdades de- Farmácia brasileiras, arof.
Tobias Neto) .•
.rubileu profissional de Paulo Scabra - Noto di
tulacOes com o farmacêutico Paulo fiUvibra, pelo seu ot>> ani-
versário de formatura e eleleno para doutor lionorU-causa « •>
Universidade do Bra-sll.
Ontenáriu da Associaciau Farmacêutica Argentina vo o
»ie congratulações^ com a entidade platina pelo próximo truns-
curso do seu centenário de fundação. Homenagens aos profs.
Francisco Cignoli. dá Argentina, é Ambrosio Peneira, i.a N t.
ESSTbSÍ .»». * Hlstóil» 41. Fuvmsola
latino-americárta" ,
,v r.,rmA#.m ro-
Outros trabalhos interessando a Historia. da Mu m a a
r.m apresentado» a outras swWs «Io. i:ongrMSos lalfc. ,..nio
os de Carlos da Silva Araújo, sôbre «Fourcroy e
cio». «Os cognominados da Academia Nacional de Medicinai,
e numeroP.s outras ronl.ih.riws .Io vftrlos «ongwwlrt»..
rKSKS K COMPABKC1MENTOS
As teses apresentadas foram debatidas pelos ****££
simoasistas: Carlos Llberalli, Osvaldo Costa, Cai loa otellfeld,
Evaldo de Oliveira. Ivolino de Vasconcelos Fr'l'H-isco 01ne ,
ínocéncio Mollérl (Argentina], Ambróslo i eiera <Vci.e/u^
Amcdeo Bobblo, Ferreira do* Santos, Jorge VaUnte Ai\ «i.©
Caetano de Oliveira. Raul Vfrtta. Tobtas Neto, Roberto >< obi-
no, Paulo ArturjPInto ;da Rocha, Már o tranca -
Ojmparecefnítt'também ao Simpósio de Histoiia da >*
•.,4.. . Tentre oulros: Joaquim H.HM.
»«.m Hüos Cernido Halfeld, Cario Casperinl, Xavier iediosa.
SíriaSta» V«wi«Jro Ptmentel, Lourivoa 4. UM.
Raul da Cunha, Benjamim Gonçalves, Onovaldo Bem tez t .
. *
O Simpósio foi enueríadC as 19 horas com os
menlos do prof. Evaldo de Oliveira e as I»**™"" fmnls
presidente da Difevío Geiul 'Jos Congiessos, p
Vasconcelos.
finais
ivolino
do
d*>
BELPAR
Stdaçõo Totof
Dorti,
. Espasmos Viscerais,
Tosms Esposmódicos
ootos t Comprimidos
BELPAR
Sodação Total
4 dos Dôrot,
4
; Espasmos Vise trais,
| Tosses Espasmòdicos
I votos • Comprimidos
;
lilliuilltt
IKIIDS.IL
I tua Riachuelo, 242
I Rio cie Jowiro
i
i
PADRÕES
BIOLÓGICOS
O» laboratórios uirerna-
cionais de padrões biológi-
cos trabalham com substân
cias cuja potência não pode
ser medida mediante o sim-
pies emprego de métodos fí-
sicos e químicos; é neces-
sário sumeté-las a prova em
animais (no caso dos anti-
bioticos) ou em tnicroorga-
nirmo. As amostras dos pa-
drõe* internacionais são di.s-
tribuidas gratuitamente aos
laboratórios que desejam
comprá-las com seus produ-
tos biológicos. Os padrões
biológicos se deterioram e. e
necessário ' substituí-los pe-
riòdicamente, trabalho as
vezes muito .difícil. Existem
hoje padrões internacionais
para mais de sessenta sub»-
tâneias utilizadas em saúde
pública. O Centro de Cope-
nhague tem a seu cargo
principalmente as substân-
cias imunológicas (vacinas,
soros, antigenos é anticor-
pos): o de tandres ocupa-»*-
sobretudo das farmacêuti-
caa (vitaminaa, h«»rmônios,
antibióticos, etc.): e o de
Wey bridge dedica-se de no-
do especial as médico-vete-
ri na rias, muitas das quais
são impor tua te para a sau-
de humana. A padronização
biológica internacional l#i
iniciativa da antiga Liga da->
Nações. O primeiro padrão
biológico foi preparado lor
Klwiidi em 1SÍÍ7. Guarda-se
.iinda em Frankfort uma
t nipôttt de -na snt»»ox»»Ki
•Ufttrica.
POR QUE NÃO USAR
0 APROPRIADO?
RARA SUPRIMIR A DOR
BAIXAR A
E COMBATER 0 EDEMA
.-.'*5;
ARTICULAR
POR QUE
NAO USAR
lg EM SOUIQAO INJETÁVEL
'1
0,32g POR C0MPBIM1D0
AMPOLAS -1 ou 2 cm3 por via in-
tramuscular. Repetir a injeção 2 a 3
horas mais tarde, se necessário.
Ampolas de 2 cm3 • Caixas de 5 e 50.
CC 1 it
COMPRIMIDOS -1 ou 2 até 4 vézes
ao dia. Caixas dé 20 e 200
é um produto
WINTHROP ^
de Milho
Aproveitado na
Indústria Química
BELO HORIZONTE - Ata-
ba de ser lançado pelo Ban-
co de Desenvolvimento de Ml-
nas (íerais projoto para im-
plentayfio df uma indústria de
furfural ou furfuraldeldo, ma-
teria t que serve i>ara solvente
seletivo nu indústria petroqul-
mi ca o latnbém para a pro-
durão cie «nylon« e que
SOO milhões e se dostina h
atender a demanda interna
atual do pais o a exportação.
Em principio, a localização
do novo empreendimento se-
rã o Vale do Rio Doce, re»
giáo produtora de milho e
de fácil acesso às refinarias .
de Mataiipe <Bahia), Duque
de Caxias e Manguinhos (Rio).
• uuaiào e Capu.iva e Capuava
(São Paulo), que são a« maio-
res consumidoras de .urol.
Mulher Subdesenvolvida Não
Toma Pílula Anticoncepcional
Estudos de médicos suíços estão procurando achar
meios mais fáceis de I mitar a concepção, substituindo a,s
pílulas anticoncepcionais hoje em uso.
Dizem o$ helvéticos que a mulher no« países suboe-
sen volvidos nâo têm a necessária educação para fazer
uso de un> medicamento em dias determinados e sem in-
terrupçào (não se lembraram o^ses .cientistas i^ue o
acontece é que a mulher dos países pobres não têm o di-
nheiro para comprar todo mês um tubo de reméd.o, <\ae
custa entre três e cinco mil cruzeiros).
Baseados nesse ponto de vista* os pesquivsadores .da
Suíça estão voltando a um assunto antigo: injeção de
sêmen de animal, ftsse sêmen provocaria a formação de
anticorpos contra espermatozóides.
Interessante notar que lá pòr 1925 essas injeções
eram muito usadas no Ilio «le Janeiro, havia quem
preparasse e vendesse, em laboratório* cld.ide.-l nos.
Nadn <le novo debaixo do Sol!
Beijo Transmite Cárie Dentária?
— A cárie dentária é uma enfermidade altamente in-
feeciosa, «iue transmiti, de indivíduo a indivíduo, prin-
(ipalmente, através do beijo, afirma o dr. Dorán Zinner.
da Universidade Miami. Juntamente com outros quatro
microblologistn*, v**m éle jt-ali/ando investigaçfies sobre n
cárie já liá cinto anos.
A cárie é transmitida pelo contato direto, tendo sido
Encontrados quatro tipos principais de bactérias tapayes de
provocá-la. cada uma destruindo os dentes com di/orente
rapidez, dl/, o dr. Zinnei
A melhor proteção encontrada até a^ora contra af
cérlos, afirma o dr Zinner *ào os sais de flúoi qu#». n&o
sòtnentç matam as baetériaa. pmo tam iém se dep«jsitam
no esmalte < «•-• dentes attunda c«mv eicMt pi^tetar contra
ütvaa buetéria».
%
B
¦rsroi aootas costes
I
l El
Bi
r—^
d
IS i
C01
0
0
POSSE:
Ú
Na Academia
de Farmácia
ias solenidade)!, características dos grandes atou ara-
dèiuuos, fwilizou-w, uo puss'ado dia t, a pose d«> novo
acadêmico titular, professor di\ Geraldo Hnlfeld.
Á sessfto, presidida pelo acadêmico profes-sor Kvaldo
de Oliveira, compareceu grande número de pessoas' gra-da* que foram levar os aplausos e as homenagens ao dr.Geraldo Halfred. O nôvo titular foi paraüiiiíado polo dr.
Carlos Hí» >Silva Araújo que a certa altura de sua oracfio
disse:
5>enhot («eraldo Halfeld. estamos seguros todo* n<>s
que o homem de estudo e de açSo que sois, com qualida-des de mestre e de condutor, muito pode dar de sua ener
gia e de sua capacidade a esta Academia. Kl a vos iil.i»-
as portas conliante. Eu, como ,seu velho servidor e como
colegíi portador de diploma recebido em vossa cidadenatal, embora trazendo a pezar-me a consciência a cei
teza de que outrem poderia dar maior hrilho a esta te-
cepgao, estou contente com a horiro*a incumbência rece
bida. íi que ela resolveu velhas saudades e dormida poe-®»a num velho coração*,
ler mi nados os vibrante* »> prolongados aplausos à
•ração do paraninfo, foi dada ;i palavra a., acadêmico Ce
íldo Halfeld que pronwneiou .significativa quanto expres
«iva oração •
t^epois de talar sôlne ("és.ir Diogo patrono da ca dei-
ra n. f>. disse o dr. Geraldo Halfeld:
«.A cadeira n, <» está laureada com as mais expressi-vas condecorações do Império e da República, pois César
LHogo e Majela Bijos, possuem as medalhas que sintetizam
fecundos trabalho» em favor da cultura e de labores pio-flcuos pela Pátria amada.
ftste.s nomes que se confundem em tradição e dignl.
dade. um fundador do Laboratório Químico-Farinacêutico
do Exército e outro, em 1&'57. desta Academia que pie
8idiu em 1948; farmacêutico», ambos, de elevadas quali
dades de espírito e de cultura, transformam minha che.
gada a êste recinto eiu grandiosa tnissfio, aumentando, so
bremodo as minhas responsabilidades, face neste soda li
cio. A* palavras do dr. Carlos da Silva Araújo, homem de
letras, cultor de artes, industrial renomado, farmacêutico
de tradição, historiador acatado, figura remarcada de sa
A Gazeta da Farmacia
Dezembro 1965 Fund. ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 403
bei de inteligência, ex-presidente desta ('asa. cujo li-
miar transponho amparado pelo seu prestígio, protegido
pela inflexível compreensão dos nobres acadêmicos
< a rios da Silva Araújo, formado pela Escola de lar-
macia <?(> Gramber.v .. de .luiz de Fora, completou ~>0
anos
de formado entre festas várias e oradores muitos que
enalteceram lhe o valor. »>«. mérito* as qualidades exatas-.
K a terminar:
á responsabilidade da minha chegada é sua, mas já
antevejo ;i clemência d<»s acadêmicos para seu novel com-
panheiro que niío esquece a Escola de Farmácia de Juiz
do Fora, que relembra seu* mestres na figura conhecida
de .luvêncio Vasconcelos Moreira, que se declara atendo
ao ehauiamento das lides acadêmicas para servir ã Far.
macia científica, a «única que sobreviverá', com as forças
de sua alma inquieta e feliz posternada ante as glórias
dn profissão abraçada sorvi tido a humanidade sofredora ,
"•• •''•« Ji. x*'/.<:y\
*' % -i . «.v . sss^ aaPxti'
If i.TQo, :ft jp
. • ¦ -. "• Af>>j-W^ Vi »
'a I
¦ ¦
^:<v;
Me*a que ãbighi
êecrftúrio rio &hn
Valente {Bahia)
os trabalhos do Simpósio <1<i História da F armâcin. Da esquerda paru a diretia. podemos observar o
pósio. professor C. H Uberalli, o presidente, do Simpósio, professo» Evaldo de Olireira. professoi Paulo
e o professor Ivojino d* Vasconcelos, presidente dos Conyessos Brasileiro e Pan-americano de His-
tóriu da Medicina
CLUBE DOS
GIRAFAS DE
SÃO PAULO
POSSE DA DIRETORIA
1965 66
Durante o jantar de con-
íraternização realizado no
grande Salão do «Buffet
Torres., da rua Iguatemi,
em ,São Paulo, no dia 30
de novembro último tomou
posse a nova diretoria doClube dos Cirafas de Sito
l^aulo, formado poi' chefes
Congressos Realizam Simpósio de História da Farmácia
III Congresso Pan-Americano e o VI Congresso Brasileiro^-F de História da Medicina, realizados na Guanabara, de 30de novembro a 5 de dezembro último», tiveram como umarias suas atividades principais, o Simpósio de História rtü
«Frmâcia. qm foi presidido pelo prof. Evaldo de OIívciih.
presidente na Academia Nacional de Farmácia, e secretaria
do pt-ò» vioí. C«lios Henrique Liocralii, representante dc va-rias instituições' de São Paulo.
••• •' ¦?¦' %jjj&.'
fieqiiéncia de confies.
Apresentados petos au-
ite rs
¦*
i' 18HHB
srrcVjii^pl^C
'."¦
-¦ --tiM -\: "'
¦
?.. JB i| n ¦
Nesse simpósio, que teve grande
sista» t durou um dia inteiro, foramfores os seguintes trabalhos:
«A química Urinaria e nwo iíhh a,> T vt ..'con. um apêndice sõbie eientifi,! vli
,S0 Poreí,ilr
viatura m* binón.Jos boUní. o., ü }!??. e Hl,a «hre-
tF ttictha», * Jk • y^ànu# MeUfeid
dc .fo„,aBU,-a K!
<A alimentaeSo na Anriada Invencível» rv»
iz". Lsvxr*da s,,vei"
cão para o esTudo'"d°os Va"TOaíéu«t.íB,,J^mper?ari?l')nÍ p""!'
",UI*
valdo a Costa (Guanabara) imperiais») — Prof Os-
.UnSnTVtXoT m%Z?
lífr; -«!»n«e.ro.
CíOmcs da Ciu/ (Guanabara) P«o »«rmarf«ti™ Vai. Mu «rui, . l n, «nten4t|0
d»
lida
Sif-
pelo
Jaime í*
nou despercebido — Piof Osvaldo A. Costa
(<»nrlui n.4 piíg. '»xi
qtn- pa.s-
((tuanabara;.
Hrn- solen»huu recente, realizada na Soci&adt w Medicina
fa, , fJU> /' "T'' "" do Clube tios Giru
direta
f"'"'"r"(f"° Josf Salomão e os demais, membros daueioita, A foto mosti'1 o nôio presidente guando pm-nanaava © vc.< discurso Observamos ainda <, d>. Mateus
Vasconcelos qitc o antecedeu na picsidencia; o professor
r.ruído dt. OHvSiia prtsulente da Academia Nacional derwmácia * o presidente d- Cf-.VOFAR Rodoifr. Koth Jú
*»<•> ptop irtã.io 'ia Droparu
de piopagundu, vendas, re-
1 ações publicas e científico
da Indústria Varmacêutica.
para o período 65/66, lide-
rados por Renato Nogueira.
Estiveram presentes ecr-
ca de duzentos convivas?
senhora-, senhori.stas, Gi
rafas d** São 1'aulo e Kio,
aspirantes a Girafas di
retores de laboratórios far-
macêuticoH c alt;i persona1 idades módicas do pais. O
antijro presidente Falabela
e o nôvo presidente Reoat«
Nogueira, falaram, o pri-
meiro se despedindo c o se
ir undo recebendo o cargo
e dando pos>e a tuis çnw
panheiros de diretoria.