design digital

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Design Digital Digiton Nesta edição: Design de Jogos 4 Como criar um personagem inesquecível. 5 WebDesign 10 Design de Hipermídia 14 01.12.09 Volume 1 , Edição 1 7 891253 209851 R$ 9,99

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È uma revista , direcional a design digital.

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Page 1: Design digital

D e s i g n D i g i t a l D i g i t o n

N e s t a e d i ç ã o :

Design de Jogos 4

Como criar um personagem inesquecível. 5

WebDesign 10

Design de Hipermídia 14

0 1 .1 2 .0 9

Vo l u me 1 , E d i ç ã o

1

7 891253 209851

R$ 9,99

Page 2: Design digital

D es ig n D ig i ta l

de internet; empresas

desenvolvedoras de ga-

mes. Poderá também

gerenciar projetos rela-

cionados à área da co-

municação digital em

agência de publicidade

e escritórios de design.

Tais campos no merca-

do apontam para a ne-

cessidade de um profis-

sional dotado de capa-

cidade multidisciplinar

para operar imagens,

textos e seus potenciais

relacionais de maneira

criativa e amigável.

Algumas universidades

já oferecem o curso de

Design Digital com

grande procura. Entre

os mais conceituados,

pelas notas dadas al-

cançadas no Exame

Nacional de Desempe-

nho de Estudantes

(ENADE-MEC) e Co-

missão de Recredencia-

mento do MEC estão o

Centro Universitário

Íbero-Americano

(Anhanguera) e Unifieo.

Designer digital é o

profissional que usa a

criatividade e a técnica

para desenvolver inter-

faces digitais interati-

vas, atrativas e eficazes.

Essa especialização da

área de design visual é

necessária para atender

as necessidades gera-

das pelo surgimento (e

rápida evolução) da

mídia digital. O profis-

sional dessa área conci-

lia os conhecimentos da

programação visual -

criatividade, senso esté-

tico, embasamento visu-

al cultural, estudo da

forma voltados aos va-

riados tipos de suporte

da mídia digital - com a

técnica destinada ao

uso das ferramentas

adequadas do meio de

produção digital para

criar soluções para mí-

dia digital e interativa.

Por exemplo:

web design

animação digital

videogames

edição não-linear de

vídeo

foto digital

design de informação

design de interação

comércio eletrônico

ensino a distância

TV digital

PDAs

O mercado de trabalho

para o designer digital

está em plena expansão,

em decorrência da rápi-

da evolução das mídias

digitais. As empresas do

setor têm dificuldade

para encontrar no mer-

cado de trabalho os

profissionais com quali-

ficação para atuar nes-

sa área. O profissional

formado está capacita-

do para trabalhar com

criação digital especia-

lizada e atuar em agên-

cia e produtora de mí-

dia digital e interativa;

emissora de televisão;

produtora de cinema e

animação; provedores

D e s i g n D i g i t a l P á g i n a 2

EXPEDIENTE

Coordenação Editorial

Alexandre

Redação

Editor - Chefe

Jean Carlo Codogno

Editor

Jean Carlo Codogno

Colaboradores

Alana , Ana Clara, Barbara ,Caio,

Carol, Gabriela, Haruka,João Pau-

lo, Juliana, Mariane, Samara , Tai-

ne.

Publicidade

Jean Carlo Codogno

Page 3: Design digital

P á g i n a 3

Page 4: Design digital

Já nos cinemas

Page 5: Design digital

Já nos cinemas

Page 6: Design digital

D e s i g n D i g i t a l P á g i n a 6

D es ig n d e J og o s

É difícil transformar uma histó-

ria tão complexa em um vídeo

game? Como vocês abordaram

ela? Graças ao nossa excelente relação

com a Warner Brothers, a equipe

de design teve acesso cedo ao ro-

teiro do filme, o que nos ajudou a

identificar áreas importantes para

focar o design do jogo. Como nós

estamos desenvolvendo uma expe-

riência interativa, isso nos permite

expandir elementos da história de

um modo diferente do filme ou do

livro.

Você tendeu a pegar mais inspi-

ração do livro ou do filme? Nós inicialmente nos guiamos

pelo livro, e como as posses dos

roteiros do filme estão disponí-

veis, nós os usamos para ajudar no

foco da experiência do jogo. Tra-

balhamos muito duro para criar

um jogo que reflete toda a excita-

ção dos filmes.

Alguém do elenco está envolvido

na produção do jogo? Eles estão

fornecendo suas vozes? Sim. Boa parte do elenco do filme

empresta suas vozes para o jogo

(incluindo Rupert Grint – que in-

terpreta Rony Weasley, Tom Fel-

ton – que interpreta Draco Malfoy,

e Evanna Lynch – que interpreta

Luna Lovegood).

Chris Roberts

designer responsável pelo jogo de

Harry Potter e o Enigma do Prínci-

pe

mercado grande, e vai

ter uma disputa muito

grande, porque, no

momento, muitas

empresas precisam de

designers,

programadores, ou

mesmo artistas, talvez

muitos não sabem, mas

há dois tipos de

designer. O Artista

(que desenha, faz a

modelagem,

texturização e

programa coisas mais

simples) e o

Programador, que faz

basicamente uma

Programação mais

avançada, no caso,

aquele que talvez não

se de muito bem com

imagem ou algo do

gênero.

U m designer de

jogos desenvolve tanto

para computador,

vídeogame ou celulares,

formula um conceito e o

modo de jogo: o design

geral de um jogo.

Geralmente trabalham

não necessariamente para

uma grande

desenvolvedora de jogos,

porque também podem

criar games para Celular

(SMARTPHONE) que

não precisa de uma

demanda muito grande

para faze-lo. Um

designer precisa sempre

estar informado, por TV,

REVISTA ou algo do

genero, saber as

tendencias, tendencia de

moda, de games, o que

que está acontecendo no

mundo, tudo isso ele tem

de saber, para ser um

bom designer. Existem

varias partes dentro do

design de jogos

[ Ilustraçao, modelagem,

texturização, estilagem ]

para deixar um jogo

melhor e mais chamativo

para um publico alvo, o

qual ele quer atingir.

Na indústria Brasileira

e mundial, falta muito

essa mão de obra, é um

cargo que não tem

muitos profissionais

qualificados, por ser

um mercado que ainda

não está em alta. Daqui

a alguns anos será um

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P á g i n a 7

Romance é um grande tema em

Enigma do Príncipe. Vocês pla-

nejam capturar esses elementos

no jogo? Sim, nós planejamos. Estamos

focando os testes e tribulações de

Rony Weasley, e também o desen-

volvimento do relacionamento

entre Harry e Gina Weasley.

Nós poderemos andar livremen-

te pelo jogo, como podíamos em

Ordem da Fênix? Sim. Hogwarts é até maior do que

da última vez – você pode encon-

trar muitas áreas novas no terreno

do castelo – e poderá andar do

jeito que quiser.

P ara criar um bom persona-

gem temos que fazer o seu históri-

co, ou seja, seu passado, as suas

origens. Um histórico bem construí-

do irá revelar as motivações de um

personagem, o que o faz aventurar

pelo mundo onde vive.

Quando for escrever o histórico do

seu personagem, pense primeiro no

que ele mais deseja no mundo, (Ele

quer ser respeitado?Ele quer vin-

gança?Ele quer encontrar o seu a-

mor? ... ).

Em seguida pense como surgiram

esses desejos.

Depois de ter pensado no que ele

deseja , vamos pensar no que ele

odeia e evitaria , o que o aterroriza,

o que ele mais teme ( ele teme a

humilhação, a dor, a doença, a po-

breza?), o que ele fará para evitar

que essas coisas acontecessem ?

( lembre—se que um pessoa só é

corajosa se enfrentar o seus medos ,

ou seja, sem medo significa que não

tem coragem.)

Para que personagem não fique cha-

to e completamente esquecido, não

o deixe invencível, coloque alguma

fraqueza algum defeito na sua perso-

nalidade.

Num histórico não pode faltar a ori-

gem do seu personagem, quem são os

seus pais, sua infância , seus primei-

ros amigos e inimigos, momentos

felizes e tristes, traumas, etc.

Um personagem para se destacar, pre-

cisa ser original, e é agora que entra a

sua personalidade. Comece com o

básico, anotando as sua virtudes , de-

feitos, as manias , as superstições, e

tudo mais que o torna único.

Como criar um personagem inesquecível.

“ Entrevista retirada da Yahoo

games”

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D e s i g n D i g i t a l P á g i n a 1 0

Tip o s d e P erso n a l id a d es d o E n ea g ra ma p a ra

P erso n a g en s In esq u ec ív e i s

Tipo Psicológico: Características:

1- O Reformador São Insatisfeitos com a realidade, os Reformadores são idealistas,

buscam concertar o que acham que está errado com o mundo.

São muito críticos de si mesmos e dos outros e correm o risco de

se tornarem intolerantes.

2 – O Sedutor Os Sedutores usam da sedução para conseguir o que querem. Cri-

am amizades facilmente, com base na adulação e dos elogios.

Crêem que sua força está na sua simpatia, e correm o risco de se

tornarem manipuladores.

3- O Competidor Competidores, sempre se comparam com os outros e desejam ser

o melhor naquilo que fazem. Tem um medo tremendo do fracas-

so, e fazem de tudo para manter o ar de superioridade sobre os

demais. Tem grande grau de autodisciplina, mas podem acabar

sacrificando tudo em função do sucesso pessoal.

4- O Individualista Os individualistas acham que são diferentes de todo mundo e

procuram a originalidade acima de tudo. Temem serem conside-

rados iguais aos outros. São temperamentais e levam tudo para o

lado pessoal. Crêem ser a criatura mais importante do mundo.

Podem se tornar egoístas.

5 – O Investigador Investigadores são intelectuais, planejando e refletindo muito

antes de agir. Preocupam mais com suas teorias e planos do que

com a realidade. Gostam de mergulhar nos livros e nos seus estu-

dos, como um modo de fugir do mundo. Podem se tornar excên-

tricos e distantes.

6- O Controlador Os Controladores gostam de segurança e estabilidade; procuram

seguir todas as regras para evitar problemas. Quando se encon-

tram em uma situação que não conseguem controlar, perdem a

calma e ficam sujeitos a explosões emocionais. Podem se tornar

neuróticos, querendo controlar e assegurar a sua própria seguran-

ça a todo momento.

7- O Entusiasta Os entusiastas estão sempre buscando emoções novas. Não con-

seguem ficar parados, sempre querem coisas novas para acalmar

sua ansiedade. Querem conhecer o mundo, se aventurarem. São

impulsivos e muitas vezes agem sem pensar. Correm o risco de

se perderem em excessos e podem ficar desesperados na falta de

liberdade.

8- O Dominador Os tipos dominadores gostam da autoridade e buscam o poder a

todo custo. São excelentes líderes, porém gostam de impor suas

vontades. Para eles, tudo é um teste para sua força de vontade.

Correm o risco de se tornarem ditadores e intolerantes.

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D e s i g n D i g i t a l P á g i n a 1 4

Web D es ig n

Paul, você trabalha com sites

desde 1994. Você acompa-

nhou as mudanças constan-

tes que alteraram a web a

cada semana. Como você

fica por dentro das últimas

notícias e tendências no

mundo do web design?

Sendo obsessivo-compulsivo,

eu gasto um tempo considerá-

vel do meu tempo me manten-

do informado pois amo o que

faço. Eu tenho um sério pro-

blema de não conseguir prestar

atenção por muito tempo e

estou sempre procurando pela

próxima notícia.

Eu assino um número conside-

rável de feeds RSS que leio

toda noite na cama antes de

dormir. Eu também sigo muita

gente legal no Twitter que

geralmente postam as notícias

importantes pra mim.

Por último, sou sortudo o sufi-

ciente de conhecer e poder

entrevistar no podcast muitas

pessoas inteligentes que estão

fazendo coisas incríveis. A-

prendo muito deles.

Paul Boag

Webdesigner desde 1994

outros.

A preocupação

fundamental do web

designer é agregar os

conceitos de usabilidade

com o planejamento da

interface, garantindo

que o usuário final

atinja seus objetivos de

forma agradável e

intuitiva.

O web design pode ser

visto como uma

extensão da prática do

design, onde o foco do

projeto é a criação de

web sites e documentos

disponíveis no ambiente

da web.

O web design tende à

multidisciplinaridade,

uma vez que a

construção de páginas

web requer subsídios de

diversas áreas técnicas,

além do design

propriamente dito.

Áreas como a

arquitetura da

informação,

programação,

usabilidade,

acessibilidade entre

“Entrevista tirada do site

(design.blog.BR)”

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D es ig n d e Hip ermíd ia

Algumas caracteristicas:

Hibridismo: associação de duas ou mais

mídias, encontro de dois ou mais meios;

conjunção simultânea de diversas lin-

guagens.

Hipertextualidade: sistema não-linear,

multisequencial ou multilinear. Incor-

poram dois sistemas diferentes de utili-

zação: o modo autor (onde são criados

os sistemas de nós e âncoras) e o modo

usuário (onde ocorre a navegação).

Não-Linearidade: refere-se a idéia de

possibilitar caminhos e segmentos aber-

tos, diversos, repletos de desvios, com-

plexo, composto por linhas de segmento

e linhas de fuga.

Interatividade: possibilidade de trans-

formar os envolvidos na comunicação,

ao mesmo tempo, em emissores e re-

ceptores da mensagem

Navegabilidade: diz respeito ao ato de nave-

gar, à exploração e à mobilidade do usuário

no ciberespaço, na rede ou em um aplicativo

de hipermídia

A hipermídia une os

conceitos de hipertexto e

multimídia. Ou seja, um

documento hipermídia contém

imagens, sons, textos e vídeos.

Mas a principal característica

da hipermídia é possibilitar a

leitura não linear de

determinado conteúdo, ou seja

não ter necessariamente início,

meio e fim, e sim se adaptar

conforme as necessidades do

usuário.

Uma das melhores definições

que encontrei foi a de Arlindo

Machado no livro "A Arte no

Século XXI: A humanização

das tecnologias".

"A idéia básica da hipermídia é

aproveitar a arquitetura não

linear das memórias de

computador para viabilizar

obras "tridimensionais",

dotadas de uma estrutura

dinâmica que as torne

manipuláveis interativamente.

Hipermídia é, portanto, uma

forma combinatória,

permutacional e interativa de

multimédia, em que textos,

sons e imagens (estáticas e em

movimento) estão ligados entre

si por elos probabilísticos e

móveis, que podem ser

configurados pelos receptores

de diferentes maneiras, de

modo a compor obras instáveis

em quantidades infinitas."

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