desastres naturais em santa catarina: histórico de ocupação nas áreas mais afetadas
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Desastres naturais em Santa Catarina:Histórico de ocupação nas áreas mais afetadasTRANSCRIPT
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1Curso deCurso de Multiplicadores em Gesto de Riscos de Desastres NaturaisMultiplicadores em Gesto de Riscos de Desastres Naturais
Desastres naturais em Santa Catarina:Histrico de ocupao nas reas mais afetadas
Maria Lcia de Paula Herrmann
Prof do Depto de Geocincias da UFSC)
Florianpolis, 22 a 26 de fevereiro de 2010
so causados pelas adversidades so causados pelas adversidades atmosfericasatmosfericas, caracterizadas pelos, caracterizadas pelos
elevados elevados totais pluviomtotais pluviomtricostricos que provocam inundaque provocam inundaes, escorregamentos e es, escorregamentos e quedas de blocos, quedas de blocos,
pelos prolongados meses de pelos prolongados meses de estiagensestiagens e e pelas pelas tempestades severastempestades severas, que geram vendavais, granizos, tornados e mar, que geram vendavais, granizos, tornados e mars de s de
tempestades.tempestades.
AlAlm disso, em marm disso, em maro de 2004 ocorreu o episo de 2004 ocorreu o episdio indio indito no Brasil, o dito no Brasil, o Furaco Furaco Catarina. Catarina.
Essas ocorrncias deixam comumente, um grande nEssas ocorrncias deixam comumente, um grande nmero de desabrigados e mero de desabrigados e mortos, de residncias destrumortos, de residncias destrudas, prejudicam a agricultura, pecudas, prejudicam a agricultura, pecuria e a infraria e a infra--estrutura pestrutura pblica dos municblica dos municpios afetados.pios afetados.
Desastres Naturais Desastres Naturais em Santa CatarinaSanta Catarina
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2Desastres Naturais Desastres Naturais -- perperodoodo de 1980 a 2007de 1980 a 2007
Fig. 1- Demonstrativo dos totais das principais ocorrncias de desastres naturais no Estado de Santa Catarina (1980 a 2007) (HerrmannOrg. (2007)
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1229 ocorrncias de inunda1229 ocorrncias de inundaes graduais, (IG)es graduais, (IG)701 de inunda701 de inundaes bruscas, (IB)es bruscas, (IB)
140 de escorregamentos, (ESC)140 de escorregamentos, (ESC)780 de estiagens, (ES)780 de estiagens, (ES)422 de granizos, (GR)422 de granizos, (GR)549 de vendavais (VE) e549 de vendavais (VE) e43 de tornados. (TOR)43 de tornados. (TOR)A partir de 1998, foram computados 28 de marA partir de 1998, foram computados 28 de mars de tempestade, (MA)s de tempestade, (MA)
No ano de 2004 o inNo ano de 2004 o indito episdito episdio do Furaco Catarinadio do Furaco Catarina..
3/3/2010 4
Desastres Naturais Desastres Naturais -- MunicMunicpios do Estado de Santa Catarina classificados com pios do Estado de Santa Catarina classificados com frequnciafrequncia(Muito Alta) de Desastres Naturais no per(Muito Alta) de Desastres Naturais no perodo 1980 a 2007odo 1980 a 2007..
Fonte: Elaborado com base em Herrmann et al., (2007).
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3InundaInundaes graduaises graduais
Ocorre quando ... as guas elevam-se de forma paulatina e previsvel; mantm-se em situao de cheia durante algum tempo, e, a seguir escoam-se gradualmente.
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Popularmente conhecida como enxurrada, est associada a chuvas convectivas intensas e concentradas, que ocasionam o aumento sbito e violento do nvel das guas.
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6Dentre os paDentre os pases ses IberoIbero-- Americanos o Brasil Americanos o Brasil o pao pas que mais sofre a falta s que mais sofre a falta de gesto de riscos por inundade gesto de riscos por inundaes e escorregamentoses e escorregamentos
AtAt 2001 o Brasil urbano 2001 o Brasil urbano registravaregistrava perdas por inundaperdas por inundaes de U$ 1 bilho es de U$ 1 bilho /ano, e em 2004 de U$ 3 bilhes/ano. Os Impactos comprometeram /ano, e em 2004 de U$ 3 bilhes/ano. Os Impactos comprometeram 0,8% do 0,8% do PibPib..
A falta de mecanismos de prevenA falta de mecanismos de preveno aumenta custos devido aos deficits de o aumenta custos devido aos deficits de saneamento e de saneamento e de infrainfra --estrutura.estrutura.
No Estado de Santa Catarina, no perNo Estado de Santa Catarina, no perodo de 2000 a 2003 as inundaodo de 2000 a 2003 as inundaes es trouxeram prejutrouxeram prejuzos de U$ 255.128.953,00 , causaram 15 mortes e zos de U$ 255.128.953,00 , causaram 15 mortes e deixaram mais de 13.000 desabrigados. (deixaram mais de 13.000 desabrigados. (HerrmannHerrmann, , orgorg. in. indito).dito).
2000 Inundaes Associado a outros eventosInundaes graduais R$ 9.348.341,00 R$ 642.429,41 Inundaes bruscas R$ 27.917.981,70 R$ 1.513.223,00
2001 Inundaes Associado a outros eventosInundaes graduais R$ 36.021.062,00 R$ 17.018.280,00 Inundaes bruscas R$ 86.633.688,75 R$ 24.407.321,00
2002 Inundaes Associado a outros eventosInundaes graduais R$ 70.000,00 -Inundaes bruscas R$ 29.325.852,00 R$ 20.428.032,00
2003 Inundaes Associado a outros eventosInundaes graduais R$ 106.666,00 -Inundaes bruscas R$ 35.505.362,20 R$ 33.751.537,62
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SomatSomatria dos prejuria dos prejuzos provocados pelas inundazos provocados pelas inundaes es 2000 a 20032000 a 2003
InundaInundaes graduaises graduais inundainundaes bruscases bruscas
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7CONDICIONANTES INUNDACONDICIONANTES INUNDAES ES
FATORES NATURAISFATORES NATURAIS
PluviometriaPluviometria;; Relevo;Relevo; Tamanho e forma da bacia;Tamanho e forma da bacia; Gradiente hidrGradiente hidrulico do rio;ulico do rio; Dinmica de escoamento pluvial.Dinmica de escoamento pluvial.
FATORES ANTRFATORES ANTRPICOSPICOS
ImpermeabilizaImpermeabilizao dos terrenos;o dos terrenos; Obras e intervenObras e intervenes estruturais diversas ao longo dos cursos es estruturais diversas ao longo dos cursos ddguagua;; Eroso e assoreamento.Eroso e assoreamento. ModificaModificaes no es no hidrogramahidrograma pela impermeabilizapela impermeabilizao da baciao da bacia
EscorregamentosEscorregamentos
Os escorregamentos (slides) representam a classe mais importante dentre todas as formas de movimento de massa - fenmeno relacionado com o processo natural de evoluo das vertentes - comumente denominados de deslizamentos, desmoronamentos, quedas de barreira e desbarrancamentos, os quais referem-se, ao rpido movimento descendente de material inconsolidado ou intemperizadosobre um embasamento saturado de gua, podendo inclusive, incluir as corridas de terra e de lama (earth flow e mud flow) e fluxo de detritos (debris flow).
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8CONDICIONANTESCONDICIONANTES
CONDICIONANTES NATURAIS DOS ESCORREGAMENTOSCONDICIONANTES NATURAIS DOS ESCORREGAMENTOS CaracterCaractersticas de solos e rochassticas de solos e rochas Relevo (inclinaRelevo (inclinao, forma de encosta)o, forma de encosta) VegetaVegetaoo Clima e nClima e nvel vel ddguagua CONDICIONANTES ANTRCONDICIONANTES ANTRPICOS DOS ESCORREGAMENTOSPICOS DOS ESCORREGAMENTOS Cortes e aterrosCortes e aterros DesmatamentoDesmatamento LanLanamento de amento de gua servida em superfgua servida em superfciecie Fossas sanitFossas sanitriasrias Lixo e entulhoLixo e entulho Cultivo inadequadoCultivo inadequado
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9Dentre os paDentre os pases ses IberoIbero-- Americanos o Brasil Americanos o Brasil o pao pas que mais sofre a falta s que mais sofre a falta de gesto de riscos por inundade gesto de riscos por inundaes e escorregamentoses e escorregamentos
AtAt 2001 o Brasil urbano 2001 o Brasil urbano registravaregistrava perdas por inundaperdas por inundaes de U$ 1 bilho es de U$ 1 bilho /ano, e em 2004 de U$ 3 bilhes/ano. Os Impactos comprometeram /ano, e em 2004 de U$ 3 bilhes/ano. Os Impactos comprometeram 0,8% do 0,8% do PibPib..
A falta de mecanismos de prevenA falta de mecanismos de preveno aumenta custos devido aos deficits de o aumenta custos devido aos deficits de saneamento e de saneamento e de infrainfra --estrutura.estrutura.
No Estado de Santa Catarina, no perNo Estado de Santa Catarina, no perodo de 2000 a 2003 as inundaodo de 2000 a 2003 as inundaes es trouxeram prejutrouxeram prejuzos de U$ 255.128.953,00 , causaram 15 mortes e zos de U$ 255.128.953,00 , causaram 15 mortes e deixaram mais de 13.000 desabrigados. (deixaram mais de 13.000 desabrigados. (HerrmannHerrmann, , orgorg. in. indito).dito).
EstiagemEstiagem
Anomalia temporAnomalia temporria originada pela deficincia na precipitaria originada pela deficincia na precipitao o durante um longo perdurante um longo perodo de tempo, geralmente por uma odo de tempo, geralmente por uma estaestao do ano ou mais..o do ano ou mais..
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Prejuzos econmicos estimados para as ocorrncias de estiagens no perodo 2000 - 2003. Em 2004 o prejuzo foi superior = R$ 482. 277 942,67
Mesorregio Estao Prejuzos R$ Mesorregio Estao Prejuzos R$
Serrana (3) Ver/Inv 6.531.875,00 Serrana (11) Ver/Out 94.665.088,00Sul Catarinense (1) Ver/Inv 2.611.000,00 Vale do Itaja (15) Ver/Out 52.755.290,67
Oeste Catarinense (73) Ver/Out 335.317.564,00
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Oeste Catarinense (98) Ver/Inv 227.684.812,89
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Granizo definido como precipitao em forma de esfera ou pedaos irregulares de gelo, que possui, convencionalmente, um
dimetro mnimo de 5 mm. (GLICKMAN, 2000)
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GranizoGranizo
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VendavalVendaval
deslocamentos violentos de ar, na forma de rajadas, de uma rea de alta presso para outra de baixa presso, associados a tempestades severas ,os quais podem gerar srios danos e prejuzos, como destelhamentos e destruio de edificaes, quedas de rvores e postes de energia eltrica, destruio de plantaes e, ocasionalmente, feridos e mortes (CASTRO, 2003).
Quando essas tempestades ocorrem de forma isolada, apresentam dimetros inferiores a 25 km e durao de uma a duas horas, podendo gerar precipitaes intensas, granizo, vendavais e tornados (AYOADE, 2002).
Alm disso, esses fenmenos tambm podem ocorrer associados a outros sistemas atmosfricos, como sistemas frontais, sistemas convectivos de mesoescala, ciclones extratropicais e tropicais (furaces) (VIANELLO e ALVES, 1991; AYOADE, 2002).
Os ciclones extratropicais mais severos geralmente apresentam ventos com intensidade que variam entre 89 a 117 km/h. A partir desta intensidade, independente do tipo de fenmeno atmosfrico, os ventos adquirem intensidade e poder de destruio semelhantes aos de furaces (COCH, 1994; SPARKS, 2003).
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s maiores s maiores freqfreqenciasencias (classe Muito Alta) esto todos localizados no Oeste Catarinens(classe Muito Alta) esto todos localizados no Oeste Catarinense.e.Isso ocorre devido Isso ocorre devido atuaatuao dos o dos CCMsCCMs que ai atuam principalmente durante a primaveraque ai atuam principalmente durante a primaveraFeveiroFeveiro de 1984de 1984, no munic, no municpio de Brusque (Vale do Itajapio de Brusque (Vale do Itaja), que deixou 20.000 desabrigados. ), que deixou 20.000 desabrigados. Dezembro de 1987Dezembro de 1987, acompanhado de granizo, no munic, acompanhado de granizo, no municpio de Campo pio de Campo ErEr (Oeste (Oeste Catarinense) que deixou 7.450 desabrigados. Catarinense) que deixou 7.450 desabrigados.
Novembro de 1998Novembro de 1998, no munic, no municpio de Capio de Caador, deixando 3.660 desabrigados. Ressaltaador, deixando 3.660 desabrigados. Ressalta--se que se que todos esses eventos geraram vultosos prejutodos esses eventos geraram vultosos prejuzos aos municzos aos municpios afetados.pios afetados.
vendavais de maior magnitude
JoaJoaabaaba,1998,1998 Meleiro, 2002Meleiro, 2002
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O tornado considerado uma das mais violentas perturbaes atmosfricas. Corresponde uma intensa coluna de ar giratria em contato com a superfcie terrestre, pendente de uma nuvem cumulifome e, freqentemente (mas no sempre) visvel como uma nuvem funil (GLICKMAN, 2000).Os tornados podem ser classificados segundo o local de ocorrncia:
-Tromba dgua (water spout), quando ocorrem em superfcie aquosa, como lagos, rios e oceanos; T -Tornados, quando ocorrem na superfcie terrestre (GLICKMAN, 2000). As trombas dguas geralmente so menos intensas, mais frequentes e comuns do que os tornados
TORNADOTORNADO
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TORNADOTORNADO
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Houve registros de ocorrncias de tornados em todas as mesorregies do estado. Alguns municpios tiveram maior nmero de registros desse fenmeno, destacando-se: Xanxer, Florianpolis, Canoinhas, entre outros.
Dentre os episdios de tornados de maior magnitude ocorridos em Santa Catarina destacam-se o de Maravilha e So Joaquim, que foram classificados como F3. O episdio de Maravilha ocorreu em outubro de 1984 causando 5 vtimas fatais, aproximadamente 200 feridos e 500 desabrigados. O tornado no municpio de So Joaquim deixou 5 vtimas fatais, 80 feridos e 380 desabrigados. De acordo com Marcelino (2003).As Figuras mostram a seqncia de formao de uma tromba dgua ocorrida em So Francisco do Sul, litoral norte catarinense, em janeiro de 1996..
Santa Catarina registrou 74 municpios em Situao de Emergncia por causa dos eventos adversos ocorridos no Estado no dia 8 de setembro 2009. Destes, 65 esto includos, por vendaval ou temporal. Os demais, Ararangu, Balnerio Gaivota, Iara, Imaru, Meleiro, Orleans, Praia Grande, Trs Barras e Turvo, decretaram aps esta data por enxurrada.Alm das cidades com decretao, outras 8 foram afetadas pelas
chuvas da ltima semana, totalizando 82 municpios atingidos. Desabrigados e desalojados - o nmero de pessoas desabrigadas e desalojadas nesta tera, conforme novo relatrio da Defesa Civil Estadual de 1.887 desabrigados e 9.765 desalojados em todo o Estado.
vendavais e tornados set 2009vendavais e tornados set 2009
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um tipo de inundao costeira causada pela sobre-elevao do nvel do mar durante eventos de tempestade.
Ela resulta do empilhamento da gua ocenica induzido pelo cisalhamento do vento e pela presena de gradientes de presso atmosfrica (CARTER, 1988).
Regio Sul do Brasil, as mars de tempestade ocorrem durante a passagem de sistemas atmosfricos intensos como as frentes polares atlnticas e os ciclones extratropicais.
Sobre-elevaes excepcionais ocorrem durante tempestades intensas associadas a mars de sizgia. Durante tais eventos a elevao do nvel do mar causada pela mar de tempestade (mar meteorolgica), somada aos nveis extremos de mar de sizgia (mar astronmica), pode causar inundaes severas nas comunidades costeiras (WHITEHOUSE e BURTON, 1999).
No estado de Santa Catarina, Truccolo (1998) observou, para um perodo de cinco meses de monitoramento em So Francisco do Sul, uma sobre-elevao mxima de 115 cm devido componente meteorolgica da marassociada a ventos incidentes do quadrante sul.
Mar de tempestade, ( ressaca)
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No perNo perodo de 1997 a 2003 foram identificados 26 registros de marodo de 1997 a 2003 foram identificados 26 registros de mars de tempestade..s de tempestade..Entre 2000 e 2003, as marEntre 2000 e 2003, as mars de tempestade deixaram nove munics de tempestade deixaram nove municpios em estado de emergncia, um pios em estado de emergncia, um
em estado de calamidade pem estado de calamidade pblica, 84 desabrigados, 219 desalojados, 1.900 afetados.blica, 84 desabrigados, 219 desalojados, 1.900 afetados.A A frequnciafrequncia anual de maranual de mars de s de tempestadestempestadesindicaindica mmdia de 3,7mares de tempestades por ano. O pico dia de 3,7mares de tempestades por ano. O pico
verificado em 2001 esteve relacionado ciclone extratropical inteverificado em 2001 esteve relacionado ciclone extratropical intenso em condinso em condio de maro de mar de sizde sizgiagiaA A frequnciafrequncia mensal de marmensal de mars de tempestadess de tempestades, destaca o ms de maio como o mais intenso. mais severo , destaca o ms de maio como o mais intenso. mais severo
dos dos ltimos 20 anos., onze municltimos 20 anos., onze municpios foram atingidos, deixando o de Barra Velha em estado de pios foram atingidos, deixando o de Barra Velha em estado de calamidade pcalamidade pblica e os municblica e os municpios pios BalBal. Barra do Sul, . Barra do Sul, BalBal. . CamboriCambori, Bombinhas, Itapema, Itapo, Bombinhas, Itapema, Itapo e e Navegantes em estado de emergncia. Muitos desses municNavegantes em estado de emergncia. Muitos desses municpios apresentam grandes concentrapios apresentam grandes concentraes es urbanas na orla marurbanas na orla martima, expondo casas, prtima, expondo casas, prdios, estradas, infradios, estradas, infra--estrutura urbana a estas estrutura urbana a estas adversidadesadversidades ..
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Nos dias 27 e 28 de marNos dias 27 e 28 de maro de 2004 a regio sul de Santa o de 2004 a regio sul de Santa Catarina foi afetada por um fenmeno atmosfCatarina foi afetada por um fenmeno atmosfrico atrico atpico, pico, denominado como Furaco Catarina, .denominado como Furaco Catarina, .
Conforme publicado no Jornal da Cincia nConforme publicado no Jornal da Cincia n. 2802, de 01 de . 2802, de 01 de julho de 2005, os pesquisadores conclujulho de 2005, os pesquisadores concluram que o Catarina foi ram que o Catarina foi classificado como um furaco, apesar de no ter apresentado classificado como um furaco, apesar de no ter apresentado caractercaractersticas tsticas tpicas durante o seu processo de formapicas durante o seu processo de formao.o.
Na noite do dia 27/03/04 e madrugada do dia 28/03/04, o Na noite do dia 27/03/04 e madrugada do dia 28/03/04, o Catarina atingiu a costa catarinense e gaCatarina atingiu a costa catarinense e gacha causando danos cha causando danos intensos, tintensos, tpicos de um furaco.Foram relacionados picos de um furaco.Foram relacionados s s edificaedificaes (casas, galpes, estufas, postos de gasolina, etc.), es (casas, galpes, estufas, postos de gasolina, etc.), infrainfra--estrutura urbana (rede elestrutura urbana (rede eltrica, telefonia, estradas, etc.), trica, telefonia, estradas, etc.), agricultura (milho, arroz, banana, etc.), flora e fauna, alagricultura (milho, arroz, banana, etc.), flora e fauna, alm de m de afetar milhares de pessoas.afetar milhares de pessoas.
Furaco CatarinaFuraco Catarina
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ClasseClasse CaracterCaractersticassticas
Muito AltaMuito Alta Danos generalizados, com destruiDanos generalizados, com destruio de muitas casas de o de muitas casas de madeira e de tijolos. Grandes madeira e de tijolos. Grandes rvores tombadas e quebradas. rvores tombadas e quebradas. Perda total na Perda total na agricultura. agricultura.
AltaAlta DestruiDestruio de telhados, danos estruturais nas edificao de telhados, danos estruturais nas edificaes. es. Muitas Muitas rvores tombadas e quebradas.rvores tombadas e quebradas.
MMdiadia Destelhamentos freqDestelhamentos freqentes e destruientes e destruio de algumas estufas e o de algumas estufas e galpes. Poucas galpes. Poucas rvores tombadas.Grandes perdas na rvores tombadas.Grandes perdas na agricultura.agricultura.
BaixaBaixa Perdas de algumas telhas (destelhamento leve). Muitos galhos de Perdas de algumas telhas (destelhamento leve). Muitos galhos de rvores quebrados. As maiores perdas foram na agricultura.rvores quebrados. As maiores perdas foram na agricultura.
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Na Fig.1a,1b danos sobre as edificaes. Fig. 1c e 1d representam os danos nas estufas de fumo, Nas Fig.2.a e 2b casas de madeira; (c) casa de tijolo; e (d) casa de alvenaria.
O nmero total de edificaes danificadas e destrudas- 53.728 e 2.194, respectivamente corresponde a 36,4% do total de edificaes existentes na rea afetada pelo furaco..
(d)
(a)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
(a)
(d)
Sistemas atmosfSistemas atmosfricos que desencadearam os principais desastres naturais entre 1ricos que desencadearam os principais desastres naturais entre 1980980--20042004
As inundaes graduais geralmente ocorrem associadas a sistemas atmosfricos que, necessariamente, no apresentam intensas instabilidades convectivas. Entretanto, estes sistemas so caracterizados por permanecerem estacionados durante vrios dias sobre uma mesma regio do estado produzindo chuvas contnuas. Esse o tipo de desastre natural mais comum em Santa Catarina, com destaque para as ocorrncias nos seguintes anos: 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1986, 1987, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1995, 1996, 1997 e 1999.
Granizos, vendavais, inundaes bruscas e tornados geralmente originam-se de sistemas atmosfricos semelhantes, pois necessitam de instabilidades atmosfricas intensas para ocorrerem. Os anos que se destacaram com relao s ocorrncias de granizos foram: 1981, 1987, 1988, 1991, 1997 e 2003; vendavais: 1987, 1998 e 2003; inundaes bruscas: 1985, 1989, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998, 2000, 2001, 2002 e 2003.
As mars de tempestades geralmente atingem com maior intensidade o litoral catarinense. Quando os sistemas atmosfricos que desencadeiam esse tipo de fenmeno ocorrem, tambm podem desencadear vendavais e inundaes costeiras. O ano de 2001, ocorreu um evento que atingiu praticamente todo o litoral catarinense.
As estiagens so marcadas por um perodo de escassez ou ausncia de chuvas, podendo provocar grandes prejuzos quando essa condio perdura ao longo de vrios meses. Os anos que se destacaram
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Desastres Naturais - Novembro de 2008mapa do Estado de Santa Catarinaapa do Estado de Santa Catarina--BR, destacando a bacia do rio ItajaBR, destacando a bacia do rio Itaja
Baixo vale da bacia hidrogrBaixo vale da bacia hidrogrfica do rio Itajafica do rio Itaja--AAu.u.Fonte: REFOSCO, 2003. ElaboraFonte: REFOSCO, 2003. Elaborao: Soraia L. o: Soraia L. PorathPorath,,S/d,,S/d
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No Alto Vale a drenagem encontra-se encaixada formando pequenos Canyons com alta velocidade de escoamento, intenso poder erosiva e grande capacidade de transporte de sedimentos; Os altiplanos esto esculpidos sobre rochas sedimentares paleozicas (argilitos, siltitos folhelhos e arenitos) e mesozicas (arenitos Botucatu e basalto Serra Geral).
No Mdio Vale a ao da drenagem no to intensa, quanto a do Alto Vale, onde as rochas sedimentares existentes foram erodidas anteriormente aflorando rochas metamrficas nas suas margens;
No Baixo vale, ocorre o alargamento da plancie sedimentar com altitudes muitas vezes abaixo de 100m, onde a drenagem apresenta baixa capacidade erosiva, menor velocidade de escoamento, baixa capacidade de transporte de sedimentos, surgindo as vrzeas e as plancies de aluvio.
As serras litorneas so esculpidas sobre rochas mais antigas do embasamento. As rochas magmticas e metamrficas pr-cambrianas do embasamento geolgico (Complexo Luiz Alves, Grupos Brusque e Itaja, e granitos intrusivos diversos) constituem o substrato geolgico da parte oriental da bacia.
Desastres Naturais Desastres Naturais Novembro de 2008Novembro de 2008
A Bacia Hidrografia do Rio ItajaA Bacia Hidrografia do Rio Itaja com uma com uma rea de aproximadamente 15 000 rea de aproximadamente 15 000 Km2 corresponde a maior bacia hidrogrKm2 corresponde a maior bacia hidrogrfica da vertente atlntica de Santa fica da vertente atlntica de Santa Catarina, ocupando, uma total de 16,15% do Estado (Frank e PinheCatarina, ocupando, uma total de 16,15% do Estado (Frank e Pinheiro, 2003iro, 2003
590000 690000
7000
000
MESORREGIO IV VALE DO ITAJA 690000
Florianpolis
Itaja Blumenau
Rio do Sul
Lages
7000
000
590000
So Francisco do Sul
MESORREGIO IV VALE DO ITAJA Carta Imagem do Satlite Landsat 7 ETM+
Fuso dos canais visvel, infravermelho e pancromtico N
Projeo Universal Transversa de Mercartor Datum WGS 84
Fonte do Mosaico: U.S. Geological Survey
25 km 0 25 50 km
0
10
20
30
40
50
60
%
IG IB ESC ES GR VE TORDesastres Naturais Total: 674
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Desastres Naturais Desastres Naturais Novembro de 2008Novembro de 2008 no ms de novembro de 2008 as chuvas foram excepcionais, com totais
pluviomtricos mensais desde ento nunca antes registrados para o Estado, deixando mais de 50 municpios da zona costeira em estado de emergncia, sendo que dez decretaram calamidade pblica.
Na escala mensal os maiores volumes de chuva acumulados foram verificados no Vale do Itaja e no Litoral Norte, com totais de :
1143 mm em So Francisco do Sul, 940 mm em Joinville, 912,4mm em Blumenau, 880 mm em Itapo e 687,3mm em Itaja.
Em relao climatologia do ms de novembro, as chuvas acumuladas no Litoral Norte e Vale do Itaja, estiveram entre 350 e 400% acima do esperado, e aproximadamente 270% acima da mdia climatolgica na regio da Grande Florianpolis
Recordes de novembro de 2008, comparados com julho/1983 e outros meses. Maria Assuno F. Silva Dias e colaboradore (http://www.catastrofesnaturais.sc.gov.br/
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Recordes de Recordes de novembro novembro e respectivos anos de ocorrncia (estae respectivos anos de ocorrncia (estaes da es da EpagriEpagri e ANA e ANA -- Agncia Nacional Agncia Nacional de de guas). Maria Assunguas). Maria Assuno F. Silva Dias e colaboradores (o F. Silva Dias e colaboradores (http://www.catastrofesnaturais.sc.gov.brhttp://www.catastrofesnaturais.sc.gov.br
Segundo Segundo CiramCiram//EpagriEpagri--SCSC, (2008), os maiores volumes de chuva acumulados em 24 , (2008), os maiores volumes de chuva acumulados em 24 horas ocorreram emhoras ocorreram em::
So Francisco do Sul (295,6mm), Blumenau (337,4mm e 283,1mm), Balnerio Cambori (252,4mm e 233,8mm), Joinville (232,1mm), Itapo ( 213,2mm e 195mm), Luis Alves (192,6mm), Itaja (186,7mm) e Florianpolis (160,1mm).,
num nico dia choveu mais do que a mdia mensal.
O total acumulado dos dias 21 a 25 de novembro foi de 523,9 mm. E mensal ao redor de 1.000mm
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Os totais de chuva horOs totais de chuva horria podem ser classificados, de um ria podem ser classificados, de um modo geral, emmodo geral, em::
Chuva fraca (entre 0,25 mm/hora e 1,0 mm/hora)Chuva fraca (entre 0,25 mm/hora e 1,0 mm/hora) Chuva moderada (entre 1 e 4 mm/hora)Chuva moderada (entre 1 e 4 mm/hora) Chuva forte (entre 4 e 16 mm/hora)Chuva forte (entre 4 e 16 mm/hora) Chuva muito forte (entre 16 e 50 mm/hora)Chuva muito forte (entre 16 e 50 mm/hora) Chuva extrema (mais de 50 mm/hora)Chuva extrema (mais de 50 mm/hora)
Maria AssunMaria Assuno F. Silva Dias e o F. Silva Dias e colaboradorecolaboradore ((http://http://www.catastrofesnaturais.sc.gov.brwww.catastrofesnaturais.sc.gov.br//
Recordes dirios de novembro e respectivas datas de ocorrncia - dia/ano -(estaes Epagri e ANA). Maria Assuno F. Silva Dias e colaboradores (http://www.catastrofesnaturais.sc.gov.br/
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Recordes dirios de novembro de 2008, comparados com julho/1983 e outros
meses. Maria Assuno F. Silva Dias e colaboradore (http://www.catastrofesnaturais.sc.gov.br/
117 bitos32 desaparecidos21.269 desabrigados47.895 desalojados
Nmeros do Desastre de Santa Catarina-Nov. 2008:
Fonte: Defesa Civil de Santa Catarina, 03/12/ 08.
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VITIMAS FATAISBrusque: 01Gaspar: 16Blumenau: 24Jaragu do Sul: 13Pomerode: 01Bom Jardim da Serra: 01Lus Alves: 10Rancho Queimados: 02Ilhota: 37Benedito Novo: 02Rodeio: 04 Itaja: 02So Pedro de Alcntara: 01Florianpolis: 01Timb: 01
Nmeros do Desastre de Santa Catarina:
Fonte: Defesa Civil de Santa Catarina, 03/12/ 08.
T O T A L: 117T O T A L: 117
atualizado dia 05/03/09.atualizado dia 05/03/09.
2.637 desabrigados e 9.390 desalojados, totalizando 12.027 Regi2.637 desabrigados e 9.390 desalojados, totalizando 12.027 Registrosstros 135 135 BITOS e BITOS e 02 desaparecidos .02 desaparecidos .
A entidade ligada Organizao das Naes Unidas (ONU) destacou o evento climtico no Pas como um dos mais srios do ano no mundo.
Os estragos provocados pela chuva em Santa Catarina foram os piores em um sculo na regio, segundo a Organizao Meteorolgica Mundial (OMM).
Para Michel Jarraud, secretrio-geral da OMM, as enchentes foram "excepcionais". Sabemos que as mudanas climticas vo tornar eventos como esse cada vez mais intenso' alertou Jarraud (Dirio catarinense))
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Durante os meses de setembro atDurante os meses de setembro at 19 de novembro de 2008, as chuvas ocorreram 19 de novembro de 2008, as chuvas ocorreram de forma continua, e de intensidade moderada a forte em alguns mde forma continua, e de intensidade moderada a forte em alguns momentos, omentos, provocando a saturaprovocando a saturao do solo. o do solo.
No dia 19 de novembro a circulaNo dia 19 de novembro a circulao maro martima (predomtima (predomnio de ventos de leste), nio de ventos de leste), favorecida pela atuafavorecida pela atuao de um sistema de alta presso centrado no Atlntico, o de um sistema de alta presso centrado no Atlntico, transportoutransportou umidade do mar para o continente em numidade do mar para o continente em nveis prveis prximos ximos superfsuperfcie, cie, resultando em tempo instresultando em tempo instvel com chuva persistente da Grande Florianvel com chuva persistente da Grande Florianpolis ao polis ao Litoral Norte, no MLitoral Norte, no Mdio e no Baixo Vale do Itajadio e no Baixo Vale do Itaja AAu.u.
Entre os dias 21 e 23/11/2008 um vEntre os dias 21 e 23/11/2008 um vrtice rtice ciclnicociclnico, sistema de baixa presso em , sistema de baixa presso em mmdios ndios nveis da atmosfera, intensificou a instabilidade e a nebulosidadeveis da atmosfera, intensificou a instabilidade e a nebulosidade. A chuva . A chuva passou de moderada a forte de maneira contpassou de moderada a forte de maneira contnua, ampliando rapidamente as nua, ampliando rapidamente as reas inundadas ao que se somaram a centenas de deslizamentos nasreas inundadas ao que se somaram a centenas de deslizamentos nas encostas e encostas e elevaelevao ro rpida do npida do nvel dos rios com transbordamentos e inundavel dos rios com transbordamentos e inundaes a partir do es a partir do dia 22/11/2008. (MINUZZI, R. e CAMARGO, C. 2008dia 22/11/2008. (MINUZZI, R. e CAMARGO, C. 2008))
As causas da chuvaepisdio nov 2008
Resultado de uma combinao de sistemas de diferentes escalas espaciais e temporais.
No aspecto global, os meses de setembro, outubro e novembro, assim como as primeiras semanas de
dezembro, foram caracterizados pela presena de fortes anomalias de presso atmosfrica, de sinal
alternado, em praticamente todo o hemisfrio sul
Anomalias de presso atmosfrica na superfcie do mar, em hPa, com respeito normal
climatolgica (1961-1990) no perodo de setembro, outubro e novembro de 2008. As reas com
cores quentes indicam a presena de anomalias positivas de presso, vinculadas ocorrncia
de sistemas de alta presso (anticiclones) de bloqueio. Maria Assuno F. Silva Dias e
colaboradore (http://www.catastrofesnaturais.sc.gov.br/
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O termo bloqueio utilizado quando reas de alta presso (que podem perdurar durante vrios dias ou, inclusive, semanas) so muito intensas e estveis, e bloqueiam o deslocamento de sistemas meteorolgicos como as frentes frias, que so responsveis pelas variaes das condies de tempo.
Quando um bloqueio atmosfrico se estabelece, as condies do tempo persistem quase sem variaes at que o sistema se desloca ou dissipa.
A localizao do anticiclone de bloqueio no oceano Atlntico (com ventos que giram no sentido anti-horrio no Hemisfrio Sul, determinou a ocorrncia de ventos de leste sobre boa parte da costa da Regio Sul. Esses ventos, devido orientao Norte-Sul da costa, incidiram mais diretamentesobre o litoral de SC, transportando, portanto, a umidade tpica do oceano para o continente.
Os ventos persistentes e midos vindos do mar foram levantados pela serra catarinense causando o esfriamento e a condensao do ar. Como consequncia disso, chuvas de fraca ou moderada intensidade atingiram continuamente a regio litornea de SC.
Nmero de catstrofes naturais (EM-DAT, 2005) e de danos produzidos pelos mesmos no mundo durante perodo de 1950-2000. (Munich RE, 2005)
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Nmero de deslizamentos na Itlia (Guzzetti y Tonelli, 2004) e tendencias para os grandes tipos de catstrofes naturais no mundo (EM-DAT, 2005).
As As projeprojeeses de cende cenrios de mudanrios de mudanas climas climticas para o sticas para o sculo XXI culo XXI indicamindicam
--aumento da incidncia de aumento da incidncia de fenmenosfenmenos extremos de extremos de precipitaprecipitao para Santa Catarina.o para Santa Catarina.
tendncias sugerem:tendncias sugerem:
--aumento nos extremos de chuva e no de chuvas distribuaumento nos extremos de chuva e no de chuvas distribudas das regularmente no tempo e esparegularmente no tempo e espaoo--aumento na frequncia e intensidade de eventos de chuva no aumento na frequncia e intensidade de eventos de chuva no sudeste da Amsudeste da Amrica do Sul.rica do Sul.
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RISCOS NATURAIS:RISCOS NATURAIS:NTERANTERAO ENTRE DINMICA NATURAL E AO ENTRE DINMICA NATURAL E AO ANTRO ANTRPICAPICA
--Riscos de movimentos de massaRiscos de movimentos de massa
Processo natural de evoluProcesso natural de evoluo das vertentes, podem envolver a movimentao das vertentes, podem envolver a movimentao de o de pequenas partpequenas partculas, atculas, at queda de blocos e, ainda, fluxos lamacentos. Os queda de blocos e, ainda, fluxos lamacentos. Os movimentos rmovimentos rpidos escorregamentos, pidos escorregamentos, solifluxosolifluxo, etc.) ocorrem nos per, etc.) ocorrem nos perodos de odos de abundante precipitaabundante precipitaoo..
FatoresFatores de de suscetibildadesuscetibildade naturalnatural::
HidroclimHidroclimticasticas-- A infiltraA infiltrao, resultante da precipitao, resultante da precipitao, o, ativaativa a circulaa circulao o subterrnea, que se escoa entre a rocha, inalterada e os depsubterrnea, que se escoa entre a rocha, inalterada e os depsitos sobrejacentes. sitos sobrejacentes. Quando estes caudais subterrneos so elevados e associados Quando estes caudais subterrneos so elevados e associados gua infiltrada pela gua infiltrada pela chuva, podem contribuir para a fluidificachuva, podem contribuir para a fluidificao dos depo dos depsitos sobrejacentes e criar sitos sobrejacentes e criar condicondies para o seu deslizamento, que muitas vezes se prolonga para jes para o seu deslizamento, que muitas vezes se prolonga para jusante atravusante atravs s de fluxos lamacentos. (Pedrosa de fluxos lamacentos. (Pedrosa etet. al. al. 2001). 2001)
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Movimentos de massa induzidos pela Movimentos de massa induzidos pela aaoo humana:humana:
Nos cortes de vertentes com solos profundos, com fluxo subterrNos cortes de vertentes com solos profundos, com fluxo subterrneo neo interrompido, por muros, paredes, manta de concreto;interrompido, por muros, paredes, manta de concreto;
Nas sequncias de cortes e aterros conjugados em vertentes muitNas sequncias de cortes e aterros conjugados em vertentes muito inclinadas, o inclinadas, que possibilitam ultrapassar o limite natural de estabilidade .que possibilitam ultrapassar o limite natural de estabilidade .
Nos morros e cabeceiras de drenagens com alta densidade de barrNos morros e cabeceiras de drenagens com alta densidade de barrancos e ancos e favelas, onde no hfavelas, onde no h prevenpreveno com as o com as guas servidas, que tendem a saturaguas servidas, que tendem a saturao o do solo.do solo.
Nos cortes em baixa vertentes com solos saturados pelas Nos cortes em baixa vertentes com solos saturados pelas guas do freguas do fretico tico cujo fluxo subterrneo cujo fluxo subterrneo interrompido por muros de arrimo, interrompido por muros de arrimo, gabiesgabies, concreto , concreto atirantadoatirantado..
RemoRemoo da cobertura vegetal, que origina a exposio da cobertura vegetal, que origina a exposio do solo, perda da o do solo, perda da estrutura superficial e o aumento da infiltraestrutura superficial e o aumento da infiltrao;o;
Vazamento na rede de abastecimento de Vazamento na rede de abastecimento de gua, de esgoto e presengua, de esgoto e presena de fossas a de fossas que propiciam a saturaque propiciam a saturao do solo e criao do solo e criao de fluxos subterrneos;o de fluxos subterrneos;
ExecuExecuo deficiente de aterros, quanto a compactao deficiente de aterros, quanto a compactao, sobre canais de o, sobre canais de drenagens, ou com deficincia de drenagens internas e superficiadrenagens, ou com deficincia de drenagens internas e superficiais; is;
LanLanamento de entulho e lixo nas encostas cujo material heterogamento de entulho e lixo nas encostas cujo material heterogneo neo possibilita armazenar possibilita armazenar gua durante as chuvas e se gua durante as chuvas e se instabilizarinstabilizar;;
VibraVibraes produzidas por exploses e circulaes produzidas por exploses e circulao de tro de trfegos pesados fegos pesados MineraMinerao, entre outroso, entre outros..
onde se analisam os onde se analisam os fatoresfatores fisicosfisicos naturaisnaturaise e socioeconomicosocioeconomico da da rea. ( rea. ( AnAnlise lise ))
Se determinam as formas de uso mais Se determinam as formas de uso mais corretascorretas e necesse necessrias rias (diagn(diagnsticostico ) )
Estabelecimento de normas que regularizem Estabelecimento de normas que regularizem os usos (os usos (recomendarecomendao)o)
Para ordenaPara ordenao ,Manejo e gestoo ,Manejo e gesto
Planejamento territorialPlanejamento territorial,,