dengue - acoesunimedbh.com.br · dengue é uma doença febril transmitida pela picada de um...
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Dengue
Sessões Clínicas em Rede nº 0
1. Introdução 2. Manifestações clínicas3. Sinais de alarme 4. Exames laboratoriais utilizados no diagnóstico5. Diagnósticos diferenciais6. Critérios utilizados para alta hospitalar7. Cartão de acompanhamento dos pacientes com suspeita de dengue8. Notificação 9. Conclusão 10. Referências
1. Introdução
Dengue é uma doença febril transmitida pela picada de um mosquito, o
agente etiológico da doença é um RNA vírus da família
de vírus da dengue, o que permite que uma pessoa desenvolva a doença mais de uma vez.
quatro sorotipos já foram descritos no Brasil.
no sangue do paciente infectado, como também o antígeno protéico NS1. A infecção por um
sorotipo confere imunidade de longa duração para aquele sorotipo, mas apenas imunidade de
curta duração para os demais sorotipos.
No Brasil ocorre uma nítida sazonalidade da doença com aumento do número de casos nos
períodos quentes e chuvosos (verão). Entretanto, principalmente nas grandes cidades, casos
têm ocorrido durante todo o ano. Não existem vacinas licenciadas até o momento.
estão sendo testadas em estudos de fase dois e três com resultados promissores.
é baseado na hidratação e no suporte clínico.
No Brasil, segue-se o fluxograma de tratamento e manejo clínico do Ministério da Saúde.
Não há medicamentos antivirais disponíveis para o tratamento. O reconhecimento precoce de
pacientes com alto risco para desenvolvimento de formas graves e a identificação rápida de
pacientes com sinais de alarme e sinais de choque são condições fundamenta
uma boa assistência aos pacientes com suspeita de dengue. As formas graves da doença
ocorrem em 5% a 10% dos casos e
óbito.1,3
O mecanismo fisiopatológico da doença consiste na ru
provoca saída seletiva de líquidos e proteínas do intravascular
hemoconcentração.
línicas em Rede nº 08 | 12/12/2012
Manifestações clínicas
Exames laboratoriais utilizados no diagnóstico Diagnósticos diferenciais
utilizados para alta hospitalar Cartão de acompanhamento dos pacientes com suspeita de dengue
Dengue é uma doença febril transmitida pela picada de um mosquito, o Aedes aegypti
agente etiológico da doença é um RNA vírus da família Flaviviridae. Existem quatro sorotipos
o que permite que uma pessoa desenvolva a doença mais de uma vez.
quatro sorotipos já foram descritos no Brasil.2 Durante a fase aguda podemos encontrar o vírus
no sangue do paciente infectado, como também o antígeno protéico NS1. A infecção por um
sorotipo confere imunidade de longa duração para aquele sorotipo, mas apenas imunidade de
curta duração para os demais sorotipos.3
No Brasil ocorre uma nítida sazonalidade da doença com aumento do número de casos nos
períodos quentes e chuvosos (verão). Entretanto, principalmente nas grandes cidades, casos
têm ocorrido durante todo o ano. Não existem vacinas licenciadas até o momento.
estão sendo testadas em estudos de fase dois e três com resultados promissores.
é baseado na hidratação e no suporte clínico.
se o fluxograma de tratamento e manejo clínico do Ministério da Saúde.
Não há medicamentos antivirais disponíveis para o tratamento. O reconhecimento precoce de
pacientes com alto risco para desenvolvimento de formas graves e a identificação rápida de
pacientes com sinais de alarme e sinais de choque são condições fundamentais para se prestar
uma boa assistência aos pacientes com suspeita de dengue. As formas graves da doença
a 10% dos casos e, se não adequadamente acompanhados, podem evoluir para o
O mecanismo fisiopatológico da doença consiste na ruptura do endotélio vascular
saída seletiva de líquidos e proteínas do intravascular causando hipoalbuminemia e
1
Cartão de acompanhamento dos pacientes com suspeita de dengue
Aedes aegypti. O
. Existem quatro sorotipos
o que permite que uma pessoa desenvolva a doença mais de uma vez.1 Os
podemos encontrar o vírus
no sangue do paciente infectado, como também o antígeno protéico NS1. A infecção por um
sorotipo confere imunidade de longa duração para aquele sorotipo, mas apenas imunidade de
No Brasil ocorre uma nítida sazonalidade da doença com aumento do número de casos nos
períodos quentes e chuvosos (verão). Entretanto, principalmente nas grandes cidades, casos
têm ocorrido durante todo o ano. Não existem vacinas licenciadas até o momento. Vacinas
estão sendo testadas em estudos de fase dois e três com resultados promissores.4 O tratamento
se o fluxograma de tratamento e manejo clínico do Ministério da Saúde.1
Não há medicamentos antivirais disponíveis para o tratamento. O reconhecimento precoce de
pacientes com alto risco para desenvolvimento de formas graves e a identificação rápida de
is para se prestar
uma boa assistência aos pacientes com suspeita de dengue. As formas graves da doença
se não adequadamente acompanhados, podem evoluir para o
ptura do endotélio vascular o que
hipoalbuminemia e
No Brasil, a letalidade por dengue encontra
internacionais. Estudo recente
para os casos graves, a identificação tardia dos sinais de agravamento e o manejo clínico
inadequado dos casos são os principais fatores associados ao óbito.
2. Manifestações Clínicas
O paciente infectado por qualquer um dos quatro sorotipos de dengue pode apresentar
desde formas assintomáticas ou pouco sintomáticas até formas graves com sinais de choque e
manifestações hemorrágicas severas.
Deve-se suspeitar de dengue em todo paciente que apresente doença febril aguda com pelo
menos dois dos seguintes sinais ou sintomas: cefaléia, dor retroorbitária, mialgia, artralgia,
prostração ou exantema.1 Os pacientes podem apresentar ou não manifestaç
É importante ressaltar que todo caso suspeito de dengue deverá ser notificado.
Em crianças, principalmente em menores de 2 anos, os sinais e sintomas podem ser
inespecíficos como choro persistente, irritabilidade e prostração. Desta form
considerar o diagnóstico de dengue em crianças com quadro febril agudo sem sinais de
localização.7 Importante ressaltar que a evolução para formas graves na criança pode ocorrer
de forma súbita e os sinais de alarme podem ser mais difíceis de se
atraso no tratamento adequado.
Quanto aos idosos, estes podem apresentar manifestações clínicas diferentes quando
comparados aos adultos jovens. Enquanto em jovens, em virtualmente 100% dos casos
ocorrerá febre, em idosos, até 9% dos pacientes poderão não apresentar febre. É também menos
comum a dor óssea, o exantema e a dor abdominal. Entretanto, em idosos é mais comum
bacteremias concomitantes e sangramentos gastrointestinais.
Os sintomas da doença iniciam
mas o período de incubação poderá ser de três a quatorze dias. Após este período de incubação,
as manifestações clínicas iniciam
febril, crítica e a fase de recuperação.
A fase febril inicia-se com febre alta acompanhada de cefaléia, mialgias, dores articulares e,
não raro, exantema. O exantema ocorre em 50% dos casos. É do tipo máculo
comumente associa-se a prurido importante, evoluindo com
gastrointestinais como anorexia e diarréia
sendo importante o diagnóstico diferencial com outras doenças diarréicas. O hemograma
apresenta trombocitopenia associada à leucopeni
No Brasil, a letalidade por dengue encontra-se acima do recomendado pelos padrões
internacionais. Estudo recente aponta que o não seguimento dos procedimentos preconizados
para os casos graves, a identificação tardia dos sinais de agravamento e o manejo clínico
inadequado dos casos são os principais fatores associados ao óbito.5
Manifestações Clínicas
nfectado por qualquer um dos quatro sorotipos de dengue pode apresentar
desde formas assintomáticas ou pouco sintomáticas até formas graves com sinais de choque e
manifestações hemorrágicas severas.6
se suspeitar de dengue em todo paciente que apresente doença febril aguda com pelo
menos dois dos seguintes sinais ou sintomas: cefaléia, dor retroorbitária, mialgia, artralgia,
Os pacientes podem apresentar ou não manifestações hemorrágicas.
odo caso suspeito de dengue deverá ser notificado.
Em crianças, principalmente em menores de 2 anos, os sinais e sintomas podem ser
inespecíficos como choro persistente, irritabilidade e prostração. Desta forma, deve
considerar o diagnóstico de dengue em crianças com quadro febril agudo sem sinais de
Importante ressaltar que a evolução para formas graves na criança pode ocorrer
de forma súbita e os sinais de alarme podem ser mais difíceis de ser detectados resultando em
atraso no tratamento adequado.1
Quanto aos idosos, estes podem apresentar manifestações clínicas diferentes quando
comparados aos adultos jovens. Enquanto em jovens, em virtualmente 100% dos casos
é 9% dos pacientes poderão não apresentar febre. É também menos
comum a dor óssea, o exantema e a dor abdominal. Entretanto, em idosos é mais comum
bacteremias concomitantes e sangramentos gastrointestinais.8
Os sintomas da doença iniciam-se geralmente três a sete dias após a picada do mosquito,
mas o período de incubação poderá ser de três a quatorze dias. Após este período de incubação,
as manifestações clínicas iniciam-se abruptamente e o paciente atravessa três fases da doença: a
se de recuperação.3
se com febre alta acompanhada de cefaléia, mialgias, dores articulares e,
não raro, exantema. O exantema ocorre em 50% dos casos. É do tipo máculo-papular e
se a prurido importante, evoluindo com descamação. As m
gastrointestinais como anorexia e diarréia podem ocorrer e sua presença não exclui a
diagnóstico diferencial com outras doenças diarréicas. O hemograma
apresenta trombocitopenia associada à leucopenia. Pode ocorrer aumento leve a moderado das
2
se acima do recomendado pelos padrões
aponta que o não seguimento dos procedimentos preconizados
para os casos graves, a identificação tardia dos sinais de agravamento e o manejo clínico
nfectado por qualquer um dos quatro sorotipos de dengue pode apresentar
desde formas assintomáticas ou pouco sintomáticas até formas graves com sinais de choque e
se suspeitar de dengue em todo paciente que apresente doença febril aguda com pelo
menos dois dos seguintes sinais ou sintomas: cefaléia, dor retroorbitária, mialgia, artralgia,
ões hemorrágicas.
odo caso suspeito de dengue deverá ser notificado.
Em crianças, principalmente em menores de 2 anos, os sinais e sintomas podem ser
a, deve-se
considerar o diagnóstico de dengue em crianças com quadro febril agudo sem sinais de
Importante ressaltar que a evolução para formas graves na criança pode ocorrer
r detectados resultando em
Quanto aos idosos, estes podem apresentar manifestações clínicas diferentes quando
comparados aos adultos jovens. Enquanto em jovens, em virtualmente 100% dos casos
é 9% dos pacientes poderão não apresentar febre. É também menos
comum a dor óssea, o exantema e a dor abdominal. Entretanto, em idosos é mais comum
ês a sete dias após a picada do mosquito,
mas o período de incubação poderá ser de três a quatorze dias. Após este período de incubação,
se abruptamente e o paciente atravessa três fases da doença: a
se com febre alta acompanhada de cefaléia, mialgias, dores articulares e,
papular e
As manifestações
não exclui a dengue,
diagnóstico diferencial com outras doenças diarréicas. O hemograma
a. Pode ocorrer aumento leve a moderado das
transaminases. Na maior parte dos pacientes este período dura três a sete dias, evoluindo sem
complicações.1
Durante a transição da fase febril para a fase afebril (período de defervescência
sem aumento da permeabilidade capilar
Entretanto, em uma menor proporção de pacientes, uma fase conhecida como crítica ocorre
no período da defervescência da febre, por volta do terceiro ao sétimo
uma significativa perda da permeabilidade vascular e o paciente evolui com hemoconcentração
e hipoalbuminemia, podendo surgir derrames cavitários
Manifestações hemorrágicas são mais comuns e de maior
sinais e sintomas como dor abdominal, vômitos importantes, hepatomegalia dolorosa e
desconforto respiratório. Sinais como estes são conhecidos como sinais de alarme e refletem
perda plasmática significativa
do início da fase crítica e devem ser pesquisados em todos os pacientes. Pacientes com dengue
podem evoluir para formas graves em questão de horas, por isso, tanto os pacientes
ambulatoriais, quanto os hospitalizados devem ser monitorados regularmente.
A evolução para o choque em alguns pacientes poderá ocorrer sem evidências de
sangramento, o que reforça a necessidade da pesquisa rotineira de sinai
plasmático.
Pacientes com boa evolução
dos líquidos do componente extravascular. Nesta fase, conhecida como fase de recuperação,
ocorre retorno do apetite e melhora da astenia do paciente. O leucograma apresenta tendência
à melhora da leucopenia e, mais tardiamente,
Pacientes que foram hidratados de forma vigorosa na fase crítica podem apresentar sinais de
hipervolemia nesta fase (ascite, derrame pleural
Até recentemente, os casos de dengue eram classificados como dengue clássica e febre
hemorrágica da dengue (FHD), sendo que a síndrome do choque da dengue era um subgrupo
dos pacientes com FHD que apresentavam hipotensão e choque.
esta classificação não era muito apropriada para propósitos clínicos por não distinguir bem os
casos graves, além de ser de difícil aplicação nas unidades de saúde de baixa complexida
Outro aspecto importante refere
hemorrágico, apesar do extravasamento plasmático e o choque serem as características mais
importantes dos casos graves. Com o intuito de reforçar o componente de extravasamento
plasmático e tornar as classificações mais úteis no manejo clínico do paciente, te
recomendado atualmente classificações que categorizam os pacientes como dengue, dengue
com sinais de alarme e dengue grave.
transaminases. Na maior parte dos pacientes este período dura três a sete dias, evoluindo sem
Durante a transição da fase febril para a fase afebril (período de defervescência
sem aumento da permeabilidade capilar apresentarão melhora clínica e boa evolução.
Entretanto, em uma menor proporção de pacientes, uma fase conhecida como crítica ocorre
no período da defervescência da febre, por volta do terceiro ao sétimo dia.3,9 Nesta fase ocorre
uma significativa perda da permeabilidade vascular e o paciente evolui com hemoconcentração
e hipoalbuminemia, podendo surgir derrames cavitários como derrame pleural e ascite.
Manifestações hemorrágicas são mais comuns e de maior gravidade nesta fase. Podem ocorrer
sinais e sintomas como dor abdominal, vômitos importantes, hepatomegalia dolorosa e
desconforto respiratório. Sinais como estes são conhecidos como sinais de alarme e refletem
perda plasmática significativa, sendo prenúncio de choque. Os sinais de alarme são marcadores
do início da fase crítica e devem ser pesquisados em todos os pacientes. Pacientes com dengue
podem evoluir para formas graves em questão de horas, por isso, tanto os pacientes
pitalizados devem ser monitorados regularmente.
A evolução para o choque em alguns pacientes poderá ocorrer sem evidências de
sangramento, o que reforça a necessidade da pesquisa rotineira de sinais de extravasamento
Pacientes com boa evolução durante a fase crítica iniciam uma fase de gradual reabsorção
dos líquidos do componente extravascular. Nesta fase, conhecida como fase de recuperação,
ocorre retorno do apetite e melhora da astenia do paciente. O leucograma apresenta tendência
a leucopenia e, mais tardiamente, para a normalização da contagem de plaquetas.
Pacientes que foram hidratados de forma vigorosa na fase crítica podem apresentar sinais de
hipervolemia nesta fase (ascite, derrame pleural e congestão).
casos de dengue eram classificados como dengue clássica e febre
hemorrágica da dengue (FHD), sendo que a síndrome do choque da dengue era um subgrupo
dos pacientes com FHD que apresentavam hipotensão e choque.10 Entretanto, observou
ção não era muito apropriada para propósitos clínicos por não distinguir bem os
casos graves, além de ser de difícil aplicação nas unidades de saúde de baixa complexida
Outro aspecto importante refere-se ao termo FHD, pois este enfatiza o componente
orrágico, apesar do extravasamento plasmático e o choque serem as características mais
importantes dos casos graves. Com o intuito de reforçar o componente de extravasamento
plasmático e tornar as classificações mais úteis no manejo clínico do paciente, te
recomendado atualmente classificações que categorizam os pacientes como dengue, dengue
com sinais de alarme e dengue grave.11,12
3
transaminases. Na maior parte dos pacientes este período dura três a sete dias, evoluindo sem
Durante a transição da fase febril para a fase afebril (período de defervescência), pacientes
e boa evolução.
Entretanto, em uma menor proporção de pacientes, uma fase conhecida como crítica ocorre
Nesta fase ocorre
uma significativa perda da permeabilidade vascular e o paciente evolui com hemoconcentração
como derrame pleural e ascite.
gravidade nesta fase. Podem ocorrer
sinais e sintomas como dor abdominal, vômitos importantes, hepatomegalia dolorosa e
desconforto respiratório. Sinais como estes são conhecidos como sinais de alarme e refletem
ncio de choque. Os sinais de alarme são marcadores
do início da fase crítica e devem ser pesquisados em todos os pacientes. Pacientes com dengue
podem evoluir para formas graves em questão de horas, por isso, tanto os pacientes
pitalizados devem ser monitorados regularmente.
A evolução para o choque em alguns pacientes poderá ocorrer sem evidências de
s de extravasamento
durante a fase crítica iniciam uma fase de gradual reabsorção
dos líquidos do componente extravascular. Nesta fase, conhecida como fase de recuperação,
ocorre retorno do apetite e melhora da astenia do paciente. O leucograma apresenta tendência
normalização da contagem de plaquetas.
Pacientes que foram hidratados de forma vigorosa na fase crítica podem apresentar sinais de
casos de dengue eram classificados como dengue clássica e febre
hemorrágica da dengue (FHD), sendo que a síndrome do choque da dengue era um subgrupo
Entretanto, observou-se que
ção não era muito apropriada para propósitos clínicos por não distinguir bem os
casos graves, além de ser de difícil aplicação nas unidades de saúde de baixa complexidade.
se ao termo FHD, pois este enfatiza o componente
orrágico, apesar do extravasamento plasmático e o choque serem as características mais
importantes dos casos graves. Com o intuito de reforçar o componente de extravasamento
plasmático e tornar as classificações mais úteis no manejo clínico do paciente, tem-se
recomendado atualmente classificações que categorizam os pacientes como dengue, dengue
A classificação atual do Ministério da Saúde segue estas orientações e classifica os
pacientes em quatro grupos para
Quadro 1 – Classificação dos casos de dengue
Grupo Caracterização
A- dengue
sem fatores
de risco
(azul)
Pacientes com prova do laço
negativa, sem sangramentos
espontâneos, sem
comorbidades. Paciente não
faz parte de grupo
risco para formas graves e
não apresenta condições
clínicas especiais. Ausência
de sinais de alarme ou
choque.
B- dengue
com fatores
de risco
(verde)
Paciente com prova do laço
positiva ou sangramentos de
pele espontâneos (petéquias),
ou com comorbidades, ou
grupo de risco ou condições
clínicas especiais.
Ausência de sinais de alarme.
C- dengue
com sinais de
alarme
(amarelo)
Presença de um ou mais
sinais de alarme.
Sangramentos presentes ou
ausentes. Sem hipotensão.
D- dengue
grave
(vermelho)
Pacientes com sinais clínicos
de choque ou com disfunção
grave de órgão ou
hemorragia grave.
A classificação atual do Ministério da Saúde segue estas orientações e classifica os
pacientes em quatro grupos para estadiamento e conduta.
Classificação dos casos de dengue.
Caracterização Conduta
Pacientes com prova do laço
negativa, sem sangramentos
espontâneos, sem
comorbidades. Paciente não
faz parte de grupo de maior
risco para formas graves e
não apresenta condições
clínicas especiais. Ausência
de sinais de alarme ou
Acompanhamento ambulatorial.
Repouso.
Hidratação oral.
Uso de sintomáticos (analgésicos, antieméticos
e antipruriginosos).
Acompanhamento regular do paciente.
Orientações: retorno imediato caso ocorram
sinais de alarme ou a critério médico.
Paciente com prova do laço
positiva ou sangramentos de
pele espontâneos (petéquias),
ou com comorbidades, ou
grupo de risco ou condições
clínicas especiais.
Ausência de sinais de alarme.
Hidratação oral ou EV.
Hemograma completo obrigatório.
Conduta será definida de acordo com o
hemograma:
- Sinais de hemoconcentração ou queda abrupta
de plaquetas � conduzir como
- Sem sinais de hemoconcentração ou queda
abrupta de plaquetas � conduzir como grupo
A com reavaliação clínica e laboratorial diária,
ou imediata, caso ocorram sinais de alarme.
Presença de um ou mais
inais de alarme.
Sangramentos presentes ou
ausentes. Sem hipotensão.
Internação e hidratação EV imediata.
Monitorização clínica e laboratorial rigorosa.
Pacientes com sinais clínicos
de choque ou com disfunção
grave de órgão ou com
hemorragia grave.
Internação imediata, de preferência em leito de
UTI.
Hidratação EV imediata, monitorando da
volemia e necessidade de suporte respiratório.
4
A classificação atual do Ministério da Saúde segue estas orientações e classifica os
Acompanhamento ambulatorial.
Uso de sintomáticos (analgésicos, antieméticos
to regular do paciente.
Orientações: retorno imediato caso ocorram
sinais de alarme ou a critério médico.
Hemograma completo obrigatório.
Conduta será definida de acordo com o
Sinais de hemoconcentração ou queda abrupta
conduzir como grupo C.
Sem sinais de hemoconcentração ou queda
conduzir como grupo
A com reavaliação clínica e laboratorial diária,
ou imediata, caso ocorram sinais de alarme.
Internação e hidratação EV imediata.
Monitorização clínica e laboratorial rigorosa.
Internação imediata, de preferência em leito de
Hidratação EV imediata, monitorando da
volemia e necessidade de suporte respiratório.
Grupo A (azul)
Pacientes do grupo A são aqueles pacientes suspeitos de dengue com prova do laço
negativa, sem manifestações hemorrágicas espontâneas e sem sinais de alarme. Pacientes do
grupo A não devem apresentar comorbidades ou condições clínicas especiais e não perte
grupos de risco.
O acompanhamento destes pacientes é ambulatorial com hidratação oral. É desejável a
realização do hemograma no primeiro atendimento de todos os pacientes com dengue.
hemograma inicial estabelece o hematócrito inicial do paciente
diferencial com outras doenças febris agudas. A hidratação recomendada é de 60 a
80ml/kg/dia para adultos, utilizando
(água, sucos, chás, água de coco, etc.). Para as crianças,
abundante também com soro de hidratação oral e líquidos caseiros. O paciente deverá ser
orientado a permanecer em repouso e receber orientações escritas e claras sobre o esquema de
hidratação e sinais de alarme. Caso surja
paciente retorne imediatamente à unidade de saúde.
Para alívio da dor e da febre, os pacientes podem usar medicamentos sintomáticos
como dipirona ou paracetamol. Para tratamento dos vômitos poderão ser pre
metoclopramida ou bromoprida. Devido ao aumento do risco de sangramentos,
antiinflamatórios não-hormonais como cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida não
devem ser utilizados. Os salicilatos
administrados, pois podem causar ou agravar sangramentos. Em pacientes que usam de forma
crônica AAS, o médico deve avaliar o risco benefício da manutenção da medicação.
Grupo B (verde)
Pacientes do grupo B são aqueles
espontâneos (petéquias) ou indu
e/ou de risco social ou comorbidades, como descrito a seguir:
• crianças menores de 13 anos;
• gestantes;
• adultos com idade acima de 65 anos;
• pacientes com hipertensão arterial, doenças cardiovasculares graves, diabetes
DPOC, doenças hematológicas crônicas, principalmente anemia falciforme e púrpuras,
doença renal crônica, doença acido
Pacientes do grupo A são aqueles pacientes suspeitos de dengue com prova do laço
negativa, sem manifestações hemorrágicas espontâneas e sem sinais de alarme. Pacientes do
grupo A não devem apresentar comorbidades ou condições clínicas especiais e não perte
O acompanhamento destes pacientes é ambulatorial com hidratação oral. É desejável a
realização do hemograma no primeiro atendimento de todos os pacientes com dengue.
hemograma inicial estabelece o hematócrito inicial do paciente e auxilia no diagnóstico
diferencial com outras doenças febris agudas. A hidratação recomendada é de 60 a
utilizando-se sais de hidratação oral e outros líquidos caseiros
(água, sucos, chás, água de coco, etc.). Para as crianças, a hidratação deve ser freqüente e
abundante também com soro de hidratação oral e líquidos caseiros. O paciente deverá ser
orientado a permanecer em repouso e receber orientações escritas e claras sobre o esquema de
hidratação e sinais de alarme. Caso surja qualquer sinal de alarme a orientação é de que o
paciente retorne imediatamente à unidade de saúde.
Para alívio da dor e da febre, os pacientes podem usar medicamentos sintomáticos
como dipirona ou paracetamol. Para tratamento dos vômitos poderão ser prescritos
metoclopramida ou bromoprida. Devido ao aumento do risco de sangramentos,
hormonais como cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida não
salicilatos, como o AAS, são contra-indicados e não devem
administrados, pois podem causar ou agravar sangramentos. Em pacientes que usam de forma
crônica AAS, o médico deve avaliar o risco benefício da manutenção da medicação.
Pacientes do grupo B são aqueles pacientes que apresentem sangramentos de pele
(petéquias) ou induzido (prova do laço positiva), ou condições clínicas especiais
e/ou de risco social ou comorbidades, como descrito a seguir:
rianças menores de 13 anos;
dultos com idade acima de 65 anos;
cientes com hipertensão arterial, doenças cardiovasculares graves, diabetes
DPOC, doenças hematológicas crônicas, principalmente anemia falciforme e púrpuras,
doença renal crônica, doença acido- péptica, hepatopatias e doenças auto
5
Pacientes do grupo A são aqueles pacientes suspeitos de dengue com prova do laço
negativa, sem manifestações hemorrágicas espontâneas e sem sinais de alarme. Pacientes do
grupo A não devem apresentar comorbidades ou condições clínicas especiais e não pertencer a
O acompanhamento destes pacientes é ambulatorial com hidratação oral. É desejável a
realização do hemograma no primeiro atendimento de todos os pacientes com dengue.3 O
e auxilia no diagnóstico
diferencial com outras doenças febris agudas. A hidratação recomendada é de 60 a
se sais de hidratação oral e outros líquidos caseiros
a hidratação deve ser freqüente e
abundante também com soro de hidratação oral e líquidos caseiros. O paciente deverá ser
orientado a permanecer em repouso e receber orientações escritas e claras sobre o esquema de
qualquer sinal de alarme a orientação é de que o
Para alívio da dor e da febre, os pacientes podem usar medicamentos sintomáticos
scritos
metoclopramida ou bromoprida. Devido ao aumento do risco de sangramentos,
hormonais como cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida não
devem ser
administrados, pois podem causar ou agravar sangramentos. Em pacientes que usam de forma
crônica AAS, o médico deve avaliar o risco benefício da manutenção da medicação.
sangramentos de pele
condições clínicas especiais
cientes com hipertensão arterial, doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus,
DPOC, doenças hematológicas crônicas, principalmente anemia falciforme e púrpuras,
péptica, hepatopatias e doenças auto-imunes.
• pacientes que, devido às condições socioeconômicas precárias
retornar aos serviços de saúde para o acompanhamento recomendado, como ocorre
com os moradores de rua.
Pacientes nestas condições apresentam maior risco de evolução para formas gr
Portanto, nestas situações torna
hospitalização e esquema de hidratação. A conduta será determinada conforme o resultado do
hemograma. Pacientes com hematócritos normais poderão ser
ambulatorial com reavaliação clinica diária.
Pacientes com hematócritos elevados em mais de 10% acima do valor basal ou com valores
acima dos descritos a seguir, devem ser mantidos em observação até normalização destes por
meio de hidratação.
Valores do hematócrito a serem considerados para manutenção da observação
P crianças > 38%
P mulheres > 44%
P homens > 50%.
Na ocorrência de sinais de alarme ou aumento do hematócrito durante a hidratação,
está indicada a internação hospitalar. Pacientes apresentando plaquetopenia inferior a
20.000/mm3, mesmo sem repercussão clínica, também devem ser internados e reavaliados a
cada 12 horas.
Grupo C (amarelo)
Fazem parte deste grupo os pacientes que apresentem qualquer sinal de alarme. Torna
se obrigatória a hidratação venosa imediata. Estes pacientes devem ser acompanhados em
regime de internação por no mínimo 48 horas. Além d
imagem, uréia, creatinina, coagulograma, transaminases, albumina sérica, devem ser solicitados
de acordo com o quadro clínico e avaliação médica.
Grupo D (vermelho)
São pacientes com sinais de choque, desconforto respir
disfunção grave de órgãos. É mandatório o suporte hemodinâmico com hidratação endovenosa
e a assistência respiratória, caso necessário. Os pacientes devem, de preferência, ser
transferidos para unidades de terapia intensiva para um
ventilatório.
tes que, devido às condições socioeconômicas precárias, têm dificuldades em
retornar aos serviços de saúde para o acompanhamento recomendado, como ocorre
com os moradores de rua.
Pacientes nestas condições apresentam maior risco de evolução para formas gr
Portanto, nestas situações torna-se obrigatória a realização do hemograma para definição de
hospitalização e esquema de hidratação. A conduta será determinada conforme o resultado do
hemograma. Pacientes com hematócritos normais poderão ser acompanhados em regime
ambulatorial com reavaliação clinica diária.
Pacientes com hematócritos elevados em mais de 10% acima do valor basal ou com valores
acima dos descritos a seguir, devem ser mantidos em observação até normalização destes por
Valores do hematócrito a serem considerados para manutenção da observação
Na ocorrência de sinais de alarme ou aumento do hematócrito durante a hidratação,
está indicada a internação hospitalar. Pacientes apresentando plaquetopenia inferior a
, mesmo sem repercussão clínica, também devem ser internados e reavaliados a
Fazem parte deste grupo os pacientes que apresentem qualquer sinal de alarme. Torna
se obrigatória a hidratação venosa imediata. Estes pacientes devem ser acompanhados em
regime de internação por no mínimo 48 horas. Além do hemograma, outros exames como de
imagem, uréia, creatinina, coagulograma, transaminases, albumina sérica, devem ser solicitados
de acordo com o quadro clínico e avaliação médica.
São pacientes com sinais de choque, desconforto respiratório ou qualquer outra
disfunção grave de órgãos. É mandatório o suporte hemodinâmico com hidratação endovenosa
e a assistência respiratória, caso necessário. Os pacientes devem, de preferência, ser
transferidos para unidades de terapia intensiva para um adequado manejo hídrico e suporte
6
têm dificuldades em
retornar aos serviços de saúde para o acompanhamento recomendado, como ocorre
Pacientes nestas condições apresentam maior risco de evolução para formas graves.13,14,15
se obrigatória a realização do hemograma para definição de
hospitalização e esquema de hidratação. A conduta será determinada conforme o resultado do
acompanhados em regime
Pacientes com hematócritos elevados em mais de 10% acima do valor basal ou com valores
acima dos descritos a seguir, devem ser mantidos em observação até normalização destes por
Valores do hematócrito a serem considerados para manutenção da observação:
Na ocorrência de sinais de alarme ou aumento do hematócrito durante a hidratação,
está indicada a internação hospitalar. Pacientes apresentando plaquetopenia inferior a
, mesmo sem repercussão clínica, também devem ser internados e reavaliados a
Fazem parte deste grupo os pacientes que apresentem qualquer sinal de alarme. Torna-
se obrigatória a hidratação venosa imediata. Estes pacientes devem ser acompanhados em
o hemograma, outros exames como de
imagem, uréia, creatinina, coagulograma, transaminases, albumina sérica, devem ser solicitados
atório ou qualquer outra
disfunção grave de órgãos. É mandatório o suporte hemodinâmico com hidratação endovenosa
e a assistência respiratória, caso necessário. Os pacientes devem, de preferência, ser
adequado manejo hídrico e suporte
No fluxograma abaixo estão descritos os esquemas de hidratação e condutas para cada
caso de acordo com o estadiamento clínico preconizado pelo Ministério da Saúde.
No fluxograma abaixo estão descritos os esquemas de hidratação e condutas para cada
caso de acordo com o estadiamento clínico preconizado pelo Ministério da Saúde.
7
No fluxograma abaixo estão descritos os esquemas de hidratação e condutas para cada
caso de acordo com o estadiamento clínico preconizado pelo Ministério da Saúde.1
Fonte: Dengue: diagnóstico e manejo
3. Quais são os sinais de alarme que indicam
evolução para as formas mais graves da dengue?
Os sinais de alarme devem ser pesquisados rotineiramente em todo paciente suspeito de
dengue, seja este atendido em regime ambulatorial ou naqueles hospitalizados. Os sinais de
alarme são indicativos de evolução para formas graves
necessidade de hospitalização e hidratação endovenosa. Os sinais de alarme são os seguintes:
• dor abdominal intensa e contínua
• vômitos persistentes
• sonolência e/ou irritabilidade
• hipotensão postural e/ou lipotímia
• hepatomegalia dolorosa
• sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)
• diminuição da diurese
• diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia
• desconforto respiratório
• aumento repentino do hematócrito
• queda abrupta das plaquetas
Pacientes com sinais de alarme são classificados como sendo do grupo C do Ministério da
Saúde. O aparecimento de qualquer sinal de alarme indica necessidade de internação hospitalar,
uso de hidratação endovenosa e observação rigorosa por no mínimo 48 horas.
não constitui por si só fator de risco para sangramentos ou formas graves, mas a queda
progressiva das plaquetas indica necessidade de um acompanhamento mais atento, sendo
considerado um sinal de alarme e indicativo de formas graves. Da me
plaquetas associada à melhora clinica do paciente, indicam boa recuperação.
Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança / Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: www.saude.gov.br.
Quais são os sinais de alarme que indicam
evolução para as formas mais graves da dengue?
Os sinais de alarme devem ser pesquisados rotineiramente em todo paciente suspeito de
dengue, seja este atendido em regime ambulatorial ou naqueles hospitalizados. Os sinais de
alarme são indicativos de evolução para formas graves16,14 e orientam o médico quanto à
necessidade de hospitalização e hidratação endovenosa. Os sinais de alarme são os seguintes:
or abdominal intensa e contínua
onolência e/ou irritabilidade
ipotensão postural e/ou lipotímia
dolorosa
angramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)
iminuição da diurese
iminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia
esconforto respiratório
umento repentino do hematócrito
plaquetas
entes com sinais de alarme são classificados como sendo do grupo C do Ministério da
Saúde. O aparecimento de qualquer sinal de alarme indica necessidade de internação hospitalar,
uso de hidratação endovenosa e observação rigorosa por no mínimo 48 horas.1
não constitui por si só fator de risco para sangramentos ou formas graves, mas a queda
progressiva das plaquetas indica necessidade de um acompanhamento mais atento, sendo
considerado um sinal de alarme e indicativo de formas graves. Da mesma forma, a elevação das
plaquetas associada à melhora clinica do paciente, indicam boa recuperação.
8
adulto e criança / Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: www.saude.gov.br.
Quais são os sinais de alarme que indicam
evolução para as formas mais graves da dengue?
Os sinais de alarme devem ser pesquisados rotineiramente em todo paciente suspeito de
dengue, seja este atendido em regime ambulatorial ou naqueles hospitalizados. Os sinais de
e orientam o médico quanto à
necessidade de hospitalização e hidratação endovenosa. Os sinais de alarme são os seguintes:
angramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)
entes com sinais de alarme são classificados como sendo do grupo C do Ministério da
Saúde. O aparecimento de qualquer sinal de alarme indica necessidade de internação hospitalar,
1 A plaquetopenia
não constitui por si só fator de risco para sangramentos ou formas graves, mas a queda
progressiva das plaquetas indica necessidade de um acompanhamento mais atento, sendo
sma forma, a elevação das
4. Quais são os exames laboratoriais que devem ser
solicitados para o diagnóstico específico de
dengue?
Apenas o quadro clínico não permite a confirmação do
a confirmação, o diagnóstico poderá ser feito por métodos sorológicos ou pela detecção do
vírus e antígenos virais.20
Na fase aguda a confirmação poderá ser feita através da pesquisa da proteína NS1 no
sangue do paciente21,22 ou através do isolamento viral ou PCR.
doença, os métodos sorológicos são os testes com melhor sensibilidade.
Devemos lembrar que, na maior parte dos casos, a confirmação do diagnóstico de
dengue é retrospectiva, dessa forma, as condutas e o manejo dos pacientes são realizados a
partir da suspeita clínica.
4.1 Métodos sorológicos
Detecção de IgM (Elisa)
sintomas. Sua maior sensibilidade ocorre entre o décimo e décimo
prática a coleta é realizada partir do sexto dia d
Detecção de IgG (Elisa)
duas amostras (fase aguda e fase de convalescência) para confirmação do diagnóstico.
4.2 Detecção de vírus ou antígenos virais
Detecção de NS1 – trata
antigenemia NS1 da dengue pela técnica Elisa. Tem sua melhor sensibilidade principalmente
nos primeiros três dias da doença. A técnica apresenta uma alta especificidade, mas apenas
moderada sensibilidade, o que não permite excluir um caso d
O exame esta disponível nos laboratórios de referência estaduais. No caso do estado de Minas
Gerais, a Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Da mesma forma que a pesquisa do NS1, o RT
PCR e o isolamento viral estão disponíveis
complexidade do isolamento viral e do PCR, a utilização é geralmente restrita à vigilância
epidemiológica, no intuito de detectar o sorotipo circulante em uma dada região ou para
conclusão de casos graves e óbitos suspeitos de dengue.
Quais são os exames laboratoriais que devem ser
solicitados para o diagnóstico específico de
Apenas o quadro clínico não permite a confirmação do diagnóstico de dengue.
a confirmação, o diagnóstico poderá ser feito por métodos sorológicos ou pela detecção do
Na fase aguda a confirmação poderá ser feita através da pesquisa da proteína NS1 no
ou através do isolamento viral ou PCR.20 A partir do sexto dia da
doença, os métodos sorológicos são os testes com melhor sensibilidade.1,3,20
Devemos lembrar que, na maior parte dos casos, a confirmação do diagnóstico de
dengue é retrospectiva, dessa forma, as condutas e o manejo dos pacientes são realizados a
(Elisa) – apresenta boa sensibilidade a partir do sexto dia do início de
sintomas. Sua maior sensibilidade ocorre entre o décimo e décimo-quarto dia de doença, na
prática a coleta é realizada partir do sexto dia do início dos sintomas.
lisa) – isoladamente é um método pouco utilizado, pois necessita de
duas amostras (fase aguda e fase de convalescência) para confirmação do diagnóstico.
2 Detecção de vírus ou antígenos virais
trata-se de ferramenta diagnóstica usada na detecção da
antigenemia NS1 da dengue pela técnica Elisa. Tem sua melhor sensibilidade principalmente
nos primeiros três dias da doença. A técnica apresenta uma alta especificidade, mas apenas
moderada sensibilidade, o que não permite excluir um caso de dengue apenas com esta técnica.
O exame esta disponível nos laboratórios de referência estaduais. No caso do estado de Minas
Gerais, a Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Da mesma forma que a pesquisa do NS1, o RT
PCR e o isolamento viral estão disponíveis nos laboratórios de referência estaduais. Devido à
complexidade do isolamento viral e do PCR, a utilização é geralmente restrita à vigilância
epidemiológica, no intuito de detectar o sorotipo circulante em uma dada região ou para
e óbitos suspeitos de dengue.
9
Quais são os exames laboratoriais que devem ser
solicitados para o diagnóstico específico de
diagnóstico de dengue.18,19 Para
a confirmação, o diagnóstico poderá ser feito por métodos sorológicos ou pela detecção do
Na fase aguda a confirmação poderá ser feita através da pesquisa da proteína NS1 no
A partir do sexto dia da
Devemos lembrar que, na maior parte dos casos, a confirmação do diagnóstico de
dengue é retrospectiva, dessa forma, as condutas e o manejo dos pacientes são realizados a
apresenta boa sensibilidade a partir do sexto dia do início de
quarto dia de doença, na
isoladamente é um método pouco utilizado, pois necessita de
duas amostras (fase aguda e fase de convalescência) para confirmação do diagnóstico.
na detecção da
antigenemia NS1 da dengue pela técnica Elisa. Tem sua melhor sensibilidade principalmente
nos primeiros três dias da doença. A técnica apresenta uma alta especificidade, mas apenas
e dengue apenas com esta técnica.
O exame esta disponível nos laboratórios de referência estaduais. No caso do estado de Minas
Gerais, a Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Da mesma forma que a pesquisa do NS1, o RT-
nos laboratórios de referência estaduais. Devido à
complexidade do isolamento viral e do PCR, a utilização é geralmente restrita à vigilância
epidemiológica, no intuito de detectar o sorotipo circulante em uma dada região ou para
A recomendação do Ministério da Saúde é que, nos casos com sinais de alarme e
casos graves, grupos C e D, respectivamente, sejam coletados amostras de soro dos pacientes
no momento dos primeiros atendimentos. Amostras co
sintomas (até o quinto dia, preferencialmente até o terceiro dia) serão processadas por técnicas
de detecção viral ou de antígenos virais, como isolamento viral, PCR e pesquisa do antígeno
NS1, dependendo da disponibilidade do serviço. A partir do sexto dia da doença, os métodos
sorológicos são os com melhor sensibilidade e rotineiramente empregados para o diagnóstico
da doença. O principal método é a detecção de IgM por
pacientes apresentam IgM reagente entre o sexto e o décimo dia da doença. Os títulos atingem
o pico na segunda semana após o início dos sintomas e 99% dos pacientes apresentam IgM
detectável nesta fase.20
Na rotina, a sorologia para dengue (pesquisa de IgM) é o método de
escolha para a confirmação dos casos suspeitos de dengue e deverá ser solicitada
para todos os pacientes, a partir do sexto dia do início dos sintomas.
4.3 Testes rápidos
Testes rápidos são geralmente testes diagnósticos capazes de fornecer o resultado em
questão de minutos. No caso de testes rápidos para dengue, fornecem o resultado em 20 a 30
minutos. Existem no mercado vários testes rápidos para dengue de diversas metodo
permitem a detecção tanto de anticorpos quanto de antígenos. Os testes rápidos trazem um
futuro promissor quanto ao diagnóstico precoce e a possibilidade de um manejo clínico mais
adequado dos pacientes. Entretanto, o médico deve avaliar com cau
qualquer teste diagnóstico para dengue.
Como qualquer teste diagnóstico para dengue, o resultado negativo isoladamente não
exclui o diagnóstico de dengue.
de bacteremia concomitantemente a infecções por dengue, o que faz com que estejamos sempre
atentos para a possibilidade de sepse bacteriana em pacientes com dengue, tanto na fase inicial
do quadro clínico, quanto em fases mais tardias, principalmente em pacientes graves
5. Quais são os principais diagnósticos diferenciais
da dengue?
O diagnóstico diferencial é amplo e depende dos sinais e sintomas apresentados pelo
paciente. Apesar de plaquetopenia e leucopenia
diagnóstico de dengue quando comparado a outras doenças febris agudas, nenhum sinal
A recomendação do Ministério da Saúde é que, nos casos com sinais de alarme e
respectivamente, sejam coletados amostras de soro dos pacientes
no momento dos primeiros atendimentos. Amostras coletadas nos primeiros dias de início dos
sintomas (até o quinto dia, preferencialmente até o terceiro dia) serão processadas por técnicas
de detecção viral ou de antígenos virais, como isolamento viral, PCR e pesquisa do antígeno
bilidade do serviço. A partir do sexto dia da doença, os métodos
sorológicos são os com melhor sensibilidade e rotineiramente empregados para o diagnóstico
da doença. O principal método é a detecção de IgM por ELISA. Aproximadamente 93% dos
entam IgM reagente entre o sexto e o décimo dia da doença. Os títulos atingem
o pico na segunda semana após o início dos sintomas e 99% dos pacientes apresentam IgM
Na rotina, a sorologia para dengue (pesquisa de IgM) é o método de
escolha para a confirmação dos casos suspeitos de dengue e deverá ser solicitada
para todos os pacientes, a partir do sexto dia do início dos sintomas.
Testes rápidos são geralmente testes diagnósticos capazes de fornecer o resultado em
questão de minutos. No caso de testes rápidos para dengue, fornecem o resultado em 20 a 30
minutos. Existem no mercado vários testes rápidos para dengue de diversas metodo
permitem a detecção tanto de anticorpos quanto de antígenos. Os testes rápidos trazem um
futuro promissor quanto ao diagnóstico precoce e a possibilidade de um manejo clínico mais
adequado dos pacientes. Entretanto, o médico deve avaliar com cautela os resultados de
qualquer teste diagnóstico para dengue.
Como qualquer teste diagnóstico para dengue, o resultado negativo isoladamente não
exclui o diagnóstico de dengue.21,22 É importante salientar também que já foram descritos casos
concomitantemente a infecções por dengue, o que faz com que estejamos sempre
atentos para a possibilidade de sepse bacteriana em pacientes com dengue, tanto na fase inicial
do quadro clínico, quanto em fases mais tardias, principalmente em pacientes graves
Quais são os principais diagnósticos diferenciais
O diagnóstico diferencial é amplo e depende dos sinais e sintomas apresentados pelo
paciente. Apesar de plaquetopenia e leucopenia estarem mais freqüentemente associadas ao
diagnóstico de dengue quando comparado a outras doenças febris agudas, nenhum sinal
10
A recomendação do Ministério da Saúde é que, nos casos com sinais de alarme e nos
respectivamente, sejam coletados amostras de soro dos pacientes
letadas nos primeiros dias de início dos
sintomas (até o quinto dia, preferencialmente até o terceiro dia) serão processadas por técnicas
de detecção viral ou de antígenos virais, como isolamento viral, PCR e pesquisa do antígeno
bilidade do serviço. A partir do sexto dia da doença, os métodos
sorológicos são os com melhor sensibilidade e rotineiramente empregados para o diagnóstico
. Aproximadamente 93% dos
entam IgM reagente entre o sexto e o décimo dia da doença. Os títulos atingem
o pico na segunda semana após o início dos sintomas e 99% dos pacientes apresentam IgM
Na rotina, a sorologia para dengue (pesquisa de IgM) é o método de
escolha para a confirmação dos casos suspeitos de dengue e deverá ser solicitada
para todos os pacientes, a partir do sexto dia do início dos sintomas.
Testes rápidos são geralmente testes diagnósticos capazes de fornecer o resultado em
questão de minutos. No caso de testes rápidos para dengue, fornecem o resultado em 20 a 30
minutos. Existem no mercado vários testes rápidos para dengue de diversas metodologias que
permitem a detecção tanto de anticorpos quanto de antígenos. Os testes rápidos trazem um
futuro promissor quanto ao diagnóstico precoce e a possibilidade de um manejo clínico mais
tela os resultados de
Como qualquer teste diagnóstico para dengue, o resultado negativo isoladamente não
É importante salientar também que já foram descritos casos
concomitantemente a infecções por dengue, o que faz com que estejamos sempre
atentos para a possibilidade de sepse bacteriana em pacientes com dengue, tanto na fase inicial
do quadro clínico, quanto em fases mais tardias, principalmente em pacientes graves e idosos.6,8
Quais são os principais diagnósticos diferenciais
O diagnóstico diferencial é amplo e depende dos sinais e sintomas apresentados pelo
estarem mais freqüentemente associadas ao
diagnóstico de dengue quando comparado a outras doenças febris agudas, nenhum sinal clínico
ou laboratorial isoladamente é capaz de distinguir a doença de outras síndromes febris agudas,
já que doenças como hepatites, leptospirose e sepse bacteriana podem apresentar as mesmas
manifestações.18
Apesar disto, devemos lembrar que entre os diagnósticos diferencias de dengue, vários
necessitam de tratamento específico, como é o caso da leptospirose, da malária, da
meningococcemia e do choque séptico.
dengue deve-se considerar a possibilidade de doenças que requerem tratamento específico
Quadro 2 – Diagnósticos diferenciais de dengue por síndrome clínica
Síndrome febril aguda
Síndrome exantemática
febril
Síndrome hemorrágica
febril
Síndrome dolorosa
abdominal
Síndrome do choque
Síndrome meníngea
Na fase febril inicial, devem
infecções por adenovírus e enterovírus. Doenças exantemáticas como sarampo, rubéola,
infecções pelo vírus parvovírus B19 e escarlatina são diagnósticos diferenciais importantes
frente a um caso suspeito de dengue com exant
paciente apresentar história de viagem a áreas endêmicas, como África e estados da região
norte do país. Riquetsioses como a Febre Maculosa Brasileira devem ser lembradas na
presença de história de picadas de
animais. Outras doenças como leptospirose, hepatites virais e febre tifóide podem apresentar o
ou laboratorial isoladamente é capaz de distinguir a doença de outras síndromes febris agudas,
tes, leptospirose e sepse bacteriana podem apresentar as mesmas
Apesar disto, devemos lembrar que entre os diagnósticos diferencias de dengue, vários
necessitam de tratamento específico, como é o caso da leptospirose, da malária, da
ococcemia e do choque séptico.23 Assim, sempre que se avaliar um caso suspeito de
se considerar a possibilidade de doenças que requerem tratamento específico
Diagnósticos diferenciais de dengue por síndrome clínica
Enteroviroses, influenza e outras viroses respiratórias,
hepatites virais, malária, febre tifóide e outras arboviroses
(oropouche).
Rubéola, sarampo, escarlatina, eritema infeccioso,
exantema súbito, enteroviroses, mononucleose infecciosa,
parvovirose, citomegalovirose, outras arboviroses (mayaro),
farmacodermias, sífilis, doença de Kawasaki, febre maculosa
brasileira, doença de Henoch-Schonlein, etc.
Hantavirose, febre amarela, leptospirose, malária
maculosa brasileira e púrpuras.
Apendicite, obstrução intestinal, abscesso hepático,
abdome agudo, pneumonia, infecção urinaria, colecistite aguda,
etc.
Meningococcemia, septicemia, febre purpúrica brasileira,
síndrome do choque tóxico e choque cardiogênico
(miocardites).
Meningites virais, meningite bacteriana e encefalites.
Na fase febril inicial, devem-se considerar diagnósticos como influenza, sepse bacteriana,
infecções por adenovírus e enterovírus. Doenças exantemáticas como sarampo, rubéola,
infecções pelo vírus parvovírus B19 e escarlatina são diagnósticos diferenciais importantes
frente a um caso suspeito de dengue com exantema [24]. Malária deve ser suspeitada quando o
paciente apresentar história de viagem a áreas endêmicas, como África e estados da região
norte do país. Riquetsioses como a Febre Maculosa Brasileira devem ser lembradas na
presença de história de picadas de carrapatos ou atividades com possível exposição a estes
animais. Outras doenças como leptospirose, hepatites virais e febre tifóide podem apresentar o
11
ou laboratorial isoladamente é capaz de distinguir a doença de outras síndromes febris agudas,
tes, leptospirose e sepse bacteriana podem apresentar as mesmas
Apesar disto, devemos lembrar que entre os diagnósticos diferencias de dengue, vários
necessitam de tratamento específico, como é o caso da leptospirose, da malária, da
Assim, sempre que se avaliar um caso suspeito de
se considerar a possibilidade de doenças que requerem tratamento específico.
Diagnósticos diferenciais de dengue por síndrome clínica
Enteroviroses, influenza e outras viroses respiratórias,
hepatites virais, malária, febre tifóide e outras arboviroses
Rubéola, sarampo, escarlatina, eritema infeccioso,
enteroviroses, mononucleose infecciosa,
parvovirose, citomegalovirose, outras arboviroses (mayaro),
farmacodermias, sífilis, doença de Kawasaki, febre maculosa
arela, leptospirose, malária grave, febre
Apendicite, obstrução intestinal, abscesso hepático,
abdome agudo, pneumonia, infecção urinaria, colecistite aguda,
Meningococcemia, septicemia, febre purpúrica brasileira,
síndrome do choque tóxico e choque cardiogênico
Meningites virais, meningite bacteriana e encefalites.
omo influenza, sepse bacteriana,
infecções por adenovírus e enterovírus. Doenças exantemáticas como sarampo, rubéola,
infecções pelo vírus parvovírus B19 e escarlatina são diagnósticos diferenciais importantes
ema [24]. Malária deve ser suspeitada quando o
paciente apresentar história de viagem a áreas endêmicas, como África e estados da região
norte do país. Riquetsioses como a Febre Maculosa Brasileira devem ser lembradas na
carrapatos ou atividades com possível exposição a estes
animais. Outras doenças como leptospirose, hepatites virais e febre tifóide podem apresentar o
mesmo quadro clínico da dengue nas suas fases iniciais. Como a dor abdominal pode fazer parte
do quadro clínico da dengue, principalmente nos casos graves, afecções abdominais agudas
como apendicite, colecistite e peritonites devem ser lembradas. Em regiões como no Triângulo
Mineiro, o diagnóstico diferencial com hantaviroses se faz necessário, de
e frequente necessidade de suporte respiratório.
6. Quais os critérios para alta hospitalar?
Uma das consequências da sobrecarga nos sistemas de saúde durante epide
é uma tendência às altas precoces. Estas podem ser responsáveis por aumentar o risco dos
pacientes quanto ao desenvolvimento de formas graves e óbito. O Ministério da Saúde
recomenda que os seguintes critérios sejam preenchidos antes de optarmos pela alta dos
pacientes que tenham sido internados:
• o paciente deve estar estável hemodinamicamente durante 48 horas;
• ausência de febre por 48 horas;
• melhora visível do quadro clinico;
• hematócrito normal e estável por 24 horas;
• contagem de plaquetas em elevação e superior a 50.000/m
7. Cartão de acompanhamento do
de dengue (Anexo I)
Tendo em vista que muitos pacientes
uma vez aos serviços de saúde e provavelmente
médicos, o cartão de acompanhamento é uma ferramenta simples e capaz de proporcionar um
melhor seguimento clínico. No cartão constam informações de identificação do paciente, data
do início dos sintomas, result
Estas informações auxiliam o profissional de saúde n
paciente, se favorável ou não;
hidratação e os sinais de alarme;
relacionadas à necessidade de retorno aos serviços de saúde e maneiras adequadas de
hidratação.
O cartão de acompanhamento deverá ser entregue ao paciente ou acomp
lidas as orientações e esclarecidas todas as dúvidas. Em todos os retornos o paciente deverá
estar de posse do cartão. O profissional de saúde deverá preencher e atualizar o cartão a cada
retorno.
mesmo quadro clínico da dengue nas suas fases iniciais. Como a dor abdominal pode fazer parte
línico da dengue, principalmente nos casos graves, afecções abdominais agudas
como apendicite, colecistite e peritonites devem ser lembradas. Em regiões como no Triângulo
Mineiro, o diagnóstico diferencial com hantaviroses se faz necessário, devido sua alt
ente necessidade de suporte respiratório.25
Quais os critérios para alta hospitalar?
ências da sobrecarga nos sistemas de saúde durante epide
altas precoces. Estas podem ser responsáveis por aumentar o risco dos
pacientes quanto ao desenvolvimento de formas graves e óbito. O Ministério da Saúde
recomenda que os seguintes critérios sejam preenchidos antes de optarmos pela alta dos
tenham sido internados:
paciente deve estar estável hemodinamicamente durante 48 horas;
usência de febre por 48 horas;
elhora visível do quadro clinico;
ematócrito normal e estável por 24 horas;
ontagem de plaquetas em elevação e superior a 50.000/mm3.
Cartão de acompanhamento dos pacientes com suspeita
de dengue (Anexo I)
Tendo em vista que muitos pacientes com suspeita de dengue deverão retornar mais de
uma vez aos serviços de saúde e provavelmente e serão atendidos por diferentes profissionais
médicos, o cartão de acompanhamento é uma ferramenta simples e capaz de proporcionar um
. No cartão constam informações de identificação do paciente, data
do início dos sintomas, resultados de prova do laço, hematócrito e medidas da pressão arterial.
Estas informações auxiliam o profissional de saúde no acompanhamento da evolução d
subsidiam a tomada de decisão quanto à hospitalização, formas de
alarme; contem orientações importantes para pacientes e familiares
relacionadas à necessidade de retorno aos serviços de saúde e maneiras adequadas de
O cartão de acompanhamento deverá ser entregue ao paciente ou acompanhante, depois de
e esclarecidas todas as dúvidas. Em todos os retornos o paciente deverá
estar de posse do cartão. O profissional de saúde deverá preencher e atualizar o cartão a cada
12
mesmo quadro clínico da dengue nas suas fases iniciais. Como a dor abdominal pode fazer parte
línico da dengue, principalmente nos casos graves, afecções abdominais agudas
como apendicite, colecistite e peritonites devem ser lembradas. Em regiões como no Triângulo
vido sua alta letalidade
ências da sobrecarga nos sistemas de saúde durante epidemias de dengue
altas precoces. Estas podem ser responsáveis por aumentar o risco dos
pacientes quanto ao desenvolvimento de formas graves e óbito. O Ministério da Saúde
recomenda que os seguintes critérios sejam preenchidos antes de optarmos pela alta dos
s com suspeita
de dengue deverão retornar mais de
serão atendidos por diferentes profissionais
médicos, o cartão de acompanhamento é uma ferramenta simples e capaz de proporcionar um
. No cartão constam informações de identificação do paciente, data
e medidas da pressão arterial.
da evolução do
a tomada de decisão quanto à hospitalização, formas de
orientações importantes para pacientes e familiares
relacionadas à necessidade de retorno aos serviços de saúde e maneiras adequadas de
anhante, depois de
e esclarecidas todas as dúvidas. Em todos os retornos o paciente deverá
estar de posse do cartão. O profissional de saúde deverá preencher e atualizar o cartão a cada
8. Notificação (Anexo II)
Dengue é uma doença de notificação compulsória. Todo caso suspeito de dengue deve ser
notificado. Existe ficha de notificação específica para dengue (Anexo II) e esta deverá
preenchida no momento da suspeita clínica.
Casos suspeitos de dengue classificados como cas
casos de Febre Hemorrágica da Dengue, Dengue com complicações ou Síndrome do Choque da
Dengue) são de notificação imediata. A notificação imediata deverá ser realizada por telefone ao
serviço de vigilância epidemiológ
onde o paciente esta sendo atendido. Na impossibilidade de notificação à SMS,
feita à Secretária Estadual de Saúde. Na impossibilidade de notificação à SMS e à SES, a
notificação deverá ser feita ao Ministério da Saúde.
Mesmo tendo notificado por telefone, o profissional de saúde deverá preencher a ficha de
notificação.
Meios de contato para notificação imediata:
Vigilâncias epidemiológicas
Belo Horizonte
Minas Gerais
Brasil (Ministério da Saúde)
9. Conclusão
A dengue é uma doença com quadro clínico de gravidade variável. Para a identificação de
pacientes com maior risco, a pesquisa de sinais de alarme, choque e de extravasamento
plasmático são tão importantes quanto à pesquisa de sangramentos.
pacientes podem evoluir para formas de maior gravidade rapidamente. Nos casos graves, o
agravamento do quadro clínico costuma ocorrer entre o terceiro e sexto dia da doença, período
da defervescência da febre.27 Todo paciente acom
orientações claras sobre os sinais de alarme e, em casos da ocorrência destes, retornar
imediatamente à unidade de saúde. O Brasil apresenta uma letalidade acima do esperado para
Notificação (Anexo II)
ma doença de notificação compulsória. Todo caso suspeito de dengue deve ser
notificado. Existe ficha de notificação específica para dengue (Anexo II) e esta deverá
preenchida no momento da suspeita clínica.
Casos suspeitos de dengue classificados como casos graves (óbitos suspeitos de dengue,
casos de Febre Hemorrágica da Dengue, Dengue com complicações ou Síndrome do Choque da
Dengue) são de notificação imediata. A notificação imediata deverá ser realizada por telefone ao
serviço de vigilância epidemiológica da Secretária Municipal de Saúde (SMS) do município
onde o paciente esta sendo atendido. Na impossibilidade de notificação à SMS,
Secretária Estadual de Saúde. Na impossibilidade de notificação à SMS e à SES, a
á ser feita ao Ministério da Saúde.
Mesmo tendo notificado por telefone, o profissional de saúde deverá preencher a ficha de
Meios de contato para notificação imediata:
Vigilâncias epidemiológicas Meios de contato
Telefone de plantão da epidemiologia:
8835-3120
Telefone: 155
E-mail: [email protected]
Disque notifica: 0800 644-6645
E-mail: [email protected]
A dengue é uma doença com quadro clínico de gravidade variável. Para a identificação de
pacientes com maior risco, a pesquisa de sinais de alarme, choque e de extravasamento
plasmático são tão importantes quanto à pesquisa de sangramentos.26 A doença é dinâmica e os
pacientes podem evoluir para formas de maior gravidade rapidamente. Nos casos graves, o
agravamento do quadro clínico costuma ocorrer entre o terceiro e sexto dia da doença, período
Todo paciente acompanhado ambulatorialmente deve receber
orientações claras sobre os sinais de alarme e, em casos da ocorrência destes, retornar
imediatamente à unidade de saúde. O Brasil apresenta uma letalidade acima do esperado para
13
ma doença de notificação compulsória. Todo caso suspeito de dengue deve ser
notificado. Existe ficha de notificação específica para dengue (Anexo II) e esta deverá
os graves (óbitos suspeitos de dengue,
casos de Febre Hemorrágica da Dengue, Dengue com complicações ou Síndrome do Choque da
Dengue) são de notificação imediata. A notificação imediata deverá ser realizada por telefone ao
ica da Secretária Municipal de Saúde (SMS) do município
onde o paciente esta sendo atendido. Na impossibilidade de notificação à SMS, esta deverá ser
Secretária Estadual de Saúde. Na impossibilidade de notificação à SMS e à SES, a
Mesmo tendo notificado por telefone, o profissional de saúde deverá preencher a ficha de
A dengue é uma doença com quadro clínico de gravidade variável. Para a identificação de
pacientes com maior risco, a pesquisa de sinais de alarme, choque e de extravasamento
A doença é dinâmica e os
pacientes podem evoluir para formas de maior gravidade rapidamente. Nos casos graves, o
agravamento do quadro clínico costuma ocorrer entre o terceiro e sexto dia da doença, período
panhado ambulatorialmente deve receber
orientações claras sobre os sinais de alarme e, em casos da ocorrência destes, retornar
imediatamente à unidade de saúde. O Brasil apresenta uma letalidade acima do esperado para
as formas graves de dengue. A principa
acompanhamento rigoroso dos pacientes.
10. Referências
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de
Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico
Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. 4. ed. Brasília :
Ministério da Saúde, 2011.
2. Figueiredo RM, Naveca FG, Bastos MS, Melo MN, Viana SS, Mourão MP, Costa CA,
Farias IP. Dengue virus type 4, Manaus, Brazil. Emerg Infect Dis. 2008; 14(4):667
3. TDR-WHO. Dengue, Guidelines for the Diagnosis, Treatment, Preventi
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