definição de objetivos ciências da educação
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Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Universidade de Coimbra
Ano Letivo 2014/2015 Formação e Educação Online
Melanie Magalhães, Estagiária UC_D
Orientadora: Prof. Doutora Teresa Pessôa
Definição
“Formulações que descrevem intenções de
desenvolvimento”
O que pretendo/pretendemos que os alunos sejam capazes de fazer/pensar, após passarem por uma determinada sequência pedagógica?
Estruturar, de modo
consciente, o processo
educacional de modo a
oportunizar mudanças de
pensamentos, ações e condutas.
Os objetivos de aprendizagem (learning outcomes)
estabelecem o que o estudante deve ser capaz de saber e de
saber fazer de modo a completar com sucesso um
determinado período de aprendizagem.
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Vantagens
• Permitem organizar cuidadosamente e estruturar o ensino,
em cada momento, de modo a perceber que aspetos do
desenvolvimento já foram adquiridos e que aspetos devem
ser adquiridos;
• Facilitam a aprendizagem;
• Permitem a articulação entre os diversos agentes educativos
(professores, alunos, EE).
Dificuldades
• Nem sempre se consegue definir as intenções pedagógicas;
• Complexidade técnica inerente à utilização dos objetivos: terminologia e a diversidade de tipologias;
• Dificuldade na comunicação: R-E;
Graus de Generalidade
Objetivos
GERAIS
Objetivos
ESPECÍFICOS
Objetivos
OPERACIONAIS
Objetivos GERAIS
• Refletem o propósito de uma aula em relação às outras e dentro do contexto geral do curso.
• Devem expressar de maneira sucinta e clara a habilidade ou conhecimento principal a ser adquirido pelos alunos.
• Exemplo: Compreender os objetivos de
aprendizagem
• Learning outcomes (literalmente, resultados da aprendizagem) são metas bastante específicas que satisfazem certas necessidades educacionais.
• Devem ser focados em ações ou comportamentos observáveis e mensuráveis.
• Por esta razão, são sempre expressos através de verbos que comunicam expectativas do professor em relação ao que deve ser aprendido.
• Exemplo: Definir objetivos de aprendizagem
Objetivos ESPECÍFICOS
Regras
Devem ser formulados
na perspetiva do
formando
Devem explicitar uma
lista de intenções.
Devem produzir um
enunciado (1 linha).
Objetivos Gerais, Específicos e Operacionais
Não devem
produzir um texto!
Não devem
explicitar uma lista
de conteúdos Devem ser formulados
com um verbo de ação.
Regras
Objetivos Operacionais
Devem definir
comportamentos
Comportamentos concretos, observáveis e sintomáticos de que os objetivos
gerais foram atingidos.
Incluir apenas um
comportamento em
cada formulação .
Estabelecer
objetivos em termos
de produto E não de processo
Objetivos SMART S - Específicos
M - Mensuráveis
A - Alcançáveis
R – Relevantes
T - Com tempo definido/prazo
CRAva
Concreto
Realista
Avaliável
Taxonomias
• Hierarquias de propósitos de desenvolvimento, que
correspondem a capacidades humanas.
• Podem ser utilizadas como uma “ferramenta” de
apoio para a definição de objetivos de aprendizagem
e para a sua avaliação da consecução.
Domínios Pensamento; Capacidades Intelectuais e
Linguísticas; como por exemplo o
conhecimento, a compreensão, a
análise, a criatividade e recordação
Capacidades motoras e à sua
coordenação e envolve: coordenação e
expressões corporais.
Relacionamento consigo e com os
outros e envolve: sentimentos,
interesses, atitudes e valores
Taxonomia de Bloom
Outras Fontes
Exercício de Aplicação
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Atendendo ao grau de generalidade indique o grau de
cada objetivo.
• Entender as Taxonomias de Bloom
• Organizar objetivos em grau de generalidade
• Definir exelearning
• Analisar objetivos de aprendizagem
• Reconhecer objetos de aprendizagem
Indique os objetivos que estão bem formulados e
discuta os erros dos objetivos mal formulados
• Tipos de linguagem
• Desenvolver a capacidade leitura.
• Definir Scratch e utilizar as suas componentes
• Descarregar o documento e de seguida ler o documento, além de trazer para a aula.
• Identifica os diversos tipos de ferramentas.
• Analisar o texto.
• Comparar Softwares Educativos
Bibliografia
• Barreira, C. & Pinheiro, M. R. (2012)Planificação, Gestão e Avaliação
de Projectos. Coimbra: FPCEUC
• Bloom, B. S. et al. (1956) Taxonomy of educational objectives
(Vol.1).New York: David Mckay
• Damião, M. H. (1998). Pré, inter e pós-acção: Planificação e avaliação
em pedagogia. Coimbra: Minerva.
• Belhot, R.V & Ferraz, A.P (2010)Taxonomia de Bloom: revisão teórica
e apresentação das adequações do instrumento para definição de
objetivos instrucionais (Vol.17) (pp.421-431 ). São Carlos