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unIDADE III
ESTRuTuRAS DE REPETIO
Objetivos de Aprendizagem
Estudar asestruturasderepetiocontroladasecondicionais.
Construir programasutilizandoestruturasderepetio.
Plano de EstudoA seguir, apresentam-se os tpicos que voc estudar nesta unidade:
EstruturadeRepetio EstruturaFOR EstruturaWHILE EstruturaDOWHILE Problema1 Problema2
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InTRODuO
Nesta unidade voc estudar a construo de programas com a repetio de um trecho
de cdigo. A repetio permite executar um conjunto de instrues quantas vezes forem
necessrias sem ter que precisar reescrever trechos de cdigos idnticos.
Aprenderemos como utilizar as estruturas de repetio com laos contados e laos condicionais.O uso de laos contados restrito a situaes em que sabemos previamente quantas vezes
as instrues precisam ser executadas. Na linguagem C a estrutura de repetio com lao
contado o for.
Nos laos condicionais no sabemos previamente o nmero de execues e atrelamos a
repetio a uma condio. Trataremos os casos com condio no incio e no final do lao,
estudando as estruturas: while e do while.
Para facilitar o aprendizado construiremos algoritmos utilizando cada uma dessas estruturas.Ao final desta unidade voc estar apto a construir programas com estruturas de repetio
e poder responder s seguintes questes: como repetir um trecho de cdigo um nmero
determinado de vezes? Como repetir um trecho de cdigo com base em uma condio? Que
estrutura de repetio mais adequada para cada problema? Quando utilizar estruturas de
repetio encadeadas?
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ESTRuTuRA DE REPETIO
H situaes em nossos programas que precisamos repetir um determinado trecho de cdigo
ou todo o cdigo um determinado nmero de vezes. Nestes casos, utilizaremos uma estrutura
de repetio que nos permite criar um loop para efetuar o processamento de um trecho de
cdigo quantas vezes for necessrio. Na literatura essas estruturas de repetio (loop) so,
tambm, denominadas de laos de repetio e malhas de repetio (MANZANO; OLIVEIRA,
1997).
A vantagem da estrutura de repetio que no precisamos reescrever trechos de cdigo
idnticos, reduzindo assim o tamanho do algoritmo. Alm disso, podemos determinar repetiescom nmero de vezes varivel (LOPES; GARCIA, 2002).
Nas estruturas de repetio o nmero de repeties pode ser fixo ou estar relacionado a
uma condio. Isto , os laos de repetio podem ser classificados em laos contados e
laos condicionais. O lao contado utilizado quando conhecemos previamente o nmero
de iteraes que precisa ser realizado. J em um lao condicional este nmero de iteraes
Fonte:SHu
TTERSTOCK.C
OM
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desconhecido e para controlar o loop utilizamos a estrutura condicional (ASCENCIO;
CAMPOS, 2010).
Na linguagem C utilizamos o comando forpara laos contados e os comandos while e do
while para laos condicionais. Nas sees seguintes estudaremos cada uma destas estruturas
de repetio da linguagem C, destacando sua sintaxe e aplicao.
ESTRuTuRA FOR
uma estrutura do tipo lao contado, isto , utilizada para um nmero definido de repeties.
Devemos utilizar essa estrutura quando sabemos previamente o nmero de vezes que o trecho
de cdigo precisa ser repetido. A sintaxe desta estrutura :
for ( i= valor inicial; condio;
incremento ou decremento de i){
;
}
Na primeira parte temos a inicializao da varivel i, que tem como funo controlar o nmero
de repeties do lao. Essa inicializao executada em primeiro lugar e uma nica vez. A
segunda parte consiste em uma expresso relacional que, ao assumir valor falso, determinar
o fim da repetio. A terceira par te responsvel por atualizar (incrementar ou decrementar) ovalor da varivel utilizada para controlar a repetio. A atualizao executada ao fim de cada
iterao (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
Quando temos a execuo de apenas uma linha de comando podemos suprimir as chaves.
Neste caso, o compilador entender que a estrutura de repetio finaliza quando for encontrado
o primeiro ;.
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Para facilitar o entendimento vamos construir um programa que efetua a leitura de um nome e
o imprime dez vezes na tela. Como sabemos, o nmero de iteraes que deve ser realizado
utilizamos a estrutura for, em que temos a inicializao da varivel i com valor 1, a expresso
relacional que controla a execuo do lao i
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Figura 20-ProgramaemC-SadaComo temos a execuo de uma nica instruo podemos suprimir as chaves, conforme
programa apresentado no Quadro 39.
Quadro 39 - Programa em C
#include
main ()
{char nome[30];
int i ;
printf(\n Informe o nome:);
scanf(%s, nome);
for (i=1; i
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Lembre-se, s podemos suprimir as chaves nas situaes em que queremos executar apenas
uma instruo.
ESTRuTuRA WHILE
A estrutura while uma estrutura do tipo lao condicional, isto , o loop baseia-se na anlise
de uma condio. Essa estrutura utilizada quando temos um nmero indefinido de repeties
e se caracteriza por realizar um teste condicional no incio. Como o teste condicional
executado no incio, podem ocorrer casos em que as instrues da estrutura de repetio
nunca sejam executadas. Isso acontece quando o teste condicional da estrutura resulta em
falso logo na primeira comparao (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
A sintaxe da estrutura while :
while (condio){
;
}
Os comandos delimitados pelas chaves so executados enquanto a condio for verdadeira.
Vamos analisar o funcionamento desta estrutura utilizando o exemplo apresentado na seo
anterior, receber um nome e imprimi-lo dez vezes.
Na estrutura while temos que representar o critrio de parada (dez iteraes) utilizando uma
condio. Para tanto, definimos uma varivel que ir controlar o nmero de repeties. Essa
varivel precisa ser inicializada fora da estrutura de repetio e incrementada no interior do
lao. No Quadro 40 apresentado o programa.
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Quadro 40 - Programa em C
#include
main ()
{
char nome[30];
int i ;
printf(\n Informe o nome:);
scanf(%s, nome);
i = 0;
while (i != 10)
{
printf(\n %d - %s, i, nome);
i++;
}
return (0);
}
A Figura 21 ilustra o resultado da execuo do programa, em que o lao repetido at que a
expresso relacional (i != 10) se torne falsa.
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Figura21
-Programa
em
C
-Sada
Neste ponto voc pode estar se questionando por que a varivel i no foi inicializada com
o valor um ao invs de zero. Voc j sabe o porqu? Quando o valor de i igual a 10 as
instrues contidas no interior do lao no so executadas, pois a expresso relacional resulta
em falso. Deste modo, teramos a impresso do nome apenas nove vezes. Se quisermos
inicializar a varivel i em um temos que alterar a expresso relacional para i != 11.
ESTRuTuRA DO WHILE
A estrutura do while uma estrutura do tipo lao condicional, isto , o loop baseia-se na
anlise de uma condio. Essa estrutura utilizada quando temos um nmero indefinido de
repeties e precisamos que o teste condicional seja realizado aps a execuo do trecho de
cdigo. Nesse tipo de estrutura, o trecho de cdigo executado pelo menos uma vez, pois o
teste condicional realizado no fim (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
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A sintaxe dessa estrutura dada por:
do
{
;
}
while (condio);
A diferena entre a estrutura while e do while o momento em que o teste condicional
analisado. No primeiro caso, temos a anlise da condio e a execuo do trecho de cdigo
apenas se o resultado do teste for verdadeiro. No segundo caso temos a execuo do trecho e
depois a anlise da condio, o que implica que o trecho de cdigo ser executado no mnimo
uma vez.
Para esclarecer o funcionamento da estrutura apresentado no Quadro 41 o programa para oproblema descrito na seo anterior utilizando a estrutura do while.
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Quadro 41 - Programa em C
#include
main ()
{
char nome[30];int i ;
printf(\n Informe o nome:);
scanf(%s, nome);
i = 0;
do
{
printf(\n %d - %s, i, nome);
i++;
}
while (i != 10);
return (0);
}
Se voc ficou com dvidas quanto ao funcionamento desta estrutura, fique tranquilo!! Veremos
mais aplicaes.
PROBLEMA 1
O problema consiste em ler um conjunto de nmeros inteiros e contar a quantidade de nmeros
pares e mpares. A leitura dos nmeros deve ser realizada at que seja lido o valor zero.
A entrada de dados consiste na leitura de nmeros inteiros repetidas vezes, at que o valor
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zero seja digitado. O processamento contar a quantidade de nmeros pares e mpares. E a
sada informar quantos dos nmeros lidos na entrada so pares e quantos so mpares. No
Quadro 42 apresentado um programa para este problema utilizando a estrutura while e no
Quadro 43 utilizando a estrutura do while.
Quadro 42 - Programa em C
#include
main ()
{
int par, impar, num;
par = 0;
impar = 0;
printf (\n Informe o numero:);
scanf (%d, &num);
while (num !=0)
{
if (num % 2 == 0)
par++;
else
impar++;
printf (\n Informe o numero:);
scanf (%d, &num);
}printf (\n A quantidade de par e : %d, par);
printf (\n A quantidade de impar e : %d, impar);
return (0);
}
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Note que como a estrutura while realiza o teste no incio, temos que efetuar a leitura do
nmero antes do lao de repetio e no interior do lao tambm. O que aconteceria se no
tivssemos a leitura do nmero dentro do lao de repetio? Nesse caso teramos um lao
infinito, pois a condio num != 0 sempre resultaria em verdadeiro.
Na estrutura do while a leitura do nmero realizada apenas no interior da estrutura de
repetio, pois o teste realizado ao final. Observe que se o primeiro nmero fornecido
pelo usurio for igual a zero as instrues internas ao lao sero executadas, pois o teste
realizado pelo menos uma vez. Deste modo, teremos como sada a quantidade um para o
nmero de pares.
Fo
nte:SHuTTERSTOCK.C
OM
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Quadro 43 - Programa em C
#include
main ()
{
int par, impar, num;par = 0;
impar = 0;
do
{
printf (\n Informe o numero:);
scanf (%d, &num);
if (num % 2 == 0)
par++;
else
impar++;
}
while (num !=0);
printf (\n A quantidade de par e : %d, par);
printf (\n A quantidade de impar e : %d, impar);
return (0);
}
Agora que voc j estudou como utilizar as estruturas de repetio baseadas em lao
condicional, execute os dois programas e compare as sadas.
Fique atento!! No interior da estrutura de repetio while e do while precisamos ter uma
instruo que altere o valor da expresso relacional. Caso contrrio, o lao entrar em loop,
sendo executado infinitamente.
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PROBLEMA 2
O problema consiste em auxiliar um professor no fechamento das notas de uma turma. Para
tanto, deve ser construdo um programa que leia o cdigo do aluno, o nmero de notas da
disciplina e as notas. Calcule a mdia final de cada aluno e informe o nmero de alunos
aprovados e reprovados. Para ser aprovado o aluno precisa obter mdia maior ou igual a 6. O
programa encerrado quando informado o cdigo de aluno 0.
A entrada de dados consiste em ler o nmero de notas, o cdigo do aluno e as notas. O
processamento consiste em a partir do nmero de notas informado para a disciplina efetuar a
repetio da leitura de notas, som-las e calcular a mdia aritmtica do aluno. Se a mdia for
maior ou igual a seis devemos incrementar a varivel que controla o nmero de aprovados,
seno temos que incrementar a varivel que controla o nmero de reprovados. Como sada
temos o nmero de alunos aprovados e reprovados.
No Quadro 44 temos a resoluo do problema utilizando a estrutura do while e no Quadro 45
com a estrutura while.
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Quadro 44 - Programa em C
#include
main ()
{
float nota, soma, media;
int cod, i, nnota, naprovado, nreprovado;naprovado = 0;
nreprovado = 0;
printf(\n Informe o numero de notas da disciplina:);
scanf(%d, &nnota);
do
{
printf (\n Informe o codigo do aluno:);
scanf (%d, &cod);
soma = 0;
if (cod != 0)
{
for (i=1; i=6)
naprovado ++;
else
nreprovado ++;
}
}
while (cod !=0);
printf (\n O numero de aprovados e : %d, naprovado);
printf (\n O numero de reprovados e : %d, nreprovado);
return (0);}
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Observe que ao utilizar a estrutura do while precisamos inserir uma condio que verifique
se o cdigo informado diferente de zero, pois como o teste condicional executado ao final
teramos a execuo de todas as instrues de leitura de notas.
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Quadro 45 - Programa em C
#include
main ()
{
float nota, soma, media;
int cod, i, nnota, naprovado, nreprovado;
naprovado = 0;
nreprovado = 0;
printf(\n Informe o numero de notas da disciplina:);
scanf(%d, &nnota);
printf (\n Informe o codigo do aluno:);
scanf (%d, &cod);
while (cod != 0)
{
soma = 0;
for (i=1; i=6)
naprovado ++;
else
nreprovado ++;
printf (\n Informe o codigo do aluno:);
scanf (%d, &cod);
}
printf (\n O numero de aprovados e : %d, naprovado);
printf (\n O numero de reprovados e : %d, nreprovado);
return (0);}
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Na construo utilizando a estrutura while foi realizada a leitura do cdigo do aluno antes
da estrutura de repetio, pois a condio testada no incio do lao. Alm disso, a leitura
deve ser realizada no interior da estrutura para que o valor da expresso relacional possa ser
alterado, seno teramos um lao infinito.
Observe que utilizamos encadeamento de estrutura de repetio, isto , uma estrutura de
repetio dentro da outra. No primeiro caso, o encadeamento utilizou as estruturas do while efore no segundo caso while e for.
Ao utilizar encadeamento tome cuidado para que todas as instrues da construo interna
estejam embutidas na construo externa (MANZANO; OLIVEIRA, 1997; LOPES; GARCIA,
2002).
COnSIDERAES FInAIS
Nesta unidade, voc aprendeu a construir algoritmos utilizando estruturas de repetio, que
permitem a execuo de um trecho de cdigo repetidas vezes. As estruturas de repetio
tambm so chamadas de lao de repetio.
Estudamos os laos de repetio contados e os laos condicionais. Nos laos de repetio
contados conhecemos a estrutura forque utilizada nos casos em que sabemos quantas
vezes o trecho de cdigo precisa ser repetido. A sintaxe da estrutura for:
for ( i= valor inicial; condio;incremento ou decremento de i)
{
;
}
Nos laos de repetio condicionais vimos as estruturas while e do while. A estrutura while
utilizada quando no sabemos previamente o nmero de repeties que deve ser executado e
impomos uma condio que realizada no incio. A sintaxe da estrutura while :
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while (condio)
{
;
}
A estrutura do while utilizada quando temos um nmero indefinido de repeties, no entanto,
o teste lgico realizado no final. A sintaxe desta estrutura :
do
{
;
}
while (condio);
Estudamos que as estruturas baseadas em laos condicionais so mais flexveis e que
podem ser substitudas uma pela outra, isto , podemos resolver um problema com algoritmo
utilizando a estrutura while ou com a estrutura do while. Destaca-se que a estrutura forpode
ser substituda pelo uso de estruturas baseadas em laos condicionais.
Ao longo desta unidade construmos algoritmos utilizando todos os conceitos aprendidos e,
tambm, discutimos as particularidades de cada estrutura de repetio enfatizando a forma de
uso de cada uma delas.
As estruturas while e do while podem ser substitudas uma pela outra, alm de poderem substituirperfeitamente a estrutura for.
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Para saber um pouco mais sobre as estruturas de repetio em C, acesse: .
ATIvIDADE DE AuTOESTuDO
1. Faa um programa que leia nmeros inteiros at que seja informado o valor 0. Apresente amdia dos valores, o maior e o menor valor e a quantidade de nmeros pares e mpares.
2. Construa um programa que leia o nmero de termos da srie e imprima o valor de S.
3. Elabore um programa que imprima a tabuada do 1 ao 10.
4. Faa um programa que apresenta a soma de todos os nmeros inteiros mpares entre 200e 500.
5. Construa um programa que apresente todos os nmeros divisveis por 3 e por 7 que sejammenores que 30.
6. Elabore um programa que leia uma frase e o nmero de vezes que deseja imprimi-la.
7. Faa um programa que leia um conjunto de pedidos e calcule o total da compra. O pedidopossui os seguintes campos: nmero, data (dia, ms e ano), preo unitrio e quantidade. Aentrada de pedidos encerrada quando o usurio informa zero como nmero do pedido.
8. Elabore um programa que receba a idade, peso, sexo e o estado civil de vrias pessoas eimprima a quantidade de pessoas casadas, solteiras, separadas e vivas. Apresente a m-diadeidadeedepeso.Oalgoritmofnalizaquandoforinformadoovalorzeroparaidade.
9. Construa um programa que possibilite calcular a rea total de uma residncia (sala, cozi-
nha, banheiro, quartos etc.). O programa deve solicitar a entrada do nome, a largura e ocomprimento de um determinado cmodo at que o nome do cmodo seja FIM. O progra-ma deve apresentar o valor total acumulado da rea residencial.
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EXERCCIOS DE FIXAO
1. Faa um programa que leia um nmero inteiro e calcule o seu fatorial.
Quadro 46 - Programa em C
#include
main ()
{
int num,i, fat;
printf (\n Informe o numero:);
scanf (%d, &num);
fat = 1;
for (i=1; i
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3. Construaumprogramaque recebaumnmero inteiromaiorque1everifqueseeleprimo.
Quadro 48 - Programa em C
#include
main ()
{
int num, i, qtdade;
printf(\n Informe o numero: );
scanf(%d, &num);
qtdade = 0;
for (i=1; i
-
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Quadro 49 - Programa em C
#include
main ()
{
int filhos, npessoas;
float salario, somas, somaf, msalario;
npessoas = 0;
somaf = 0;
somas = 0;
msalario = 0;
printf (\n Informe o salario:);
scanf (%f, &salario);
printf (\n Informe o numero de filhos:);
scanf (%d, &filhos);
while (salario != -1)
{
npessoas++;
if (salario > msalario)
msalario = salario;
somaf = somaf + filhos;
somas = somas + salario;
printf (\n Informe o salario:);scanf (%f, &salario);
printf (\n Informe o numero de filhos:);
scanf (%d, &filhos);
}
printf (\n A media de salarios e : %.2f, somas/npessoas);
printf (\n A media de filhos e : %.2f, somaf/npessoas);
printf (\n O maior salario e : %.2f, msalario);
return (0);
}
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5. Escreva um programa que receba a idade e altura de vrias pessoas, calcule e apresente amdia de altura e idade das pessoas. A entrada de dados encerrada quando for digitadoo valor 0 para a idade.
Quadro 50 - Programa em C
#include main ()
{
int idade, npessoas;
float altura, somaa, somai;
char sexo;
somaa = 0;
somai = 0;
npessoas = 0;
printf (\n Informe a idade:);
scanf (%d, &idade);
printf (\n Informe a altura:);
scanf (%f, &altura);
while (idade != 0)
{
npessoas ++;
somai = somai + idade;
somaa = somaa + altura;
printf (\n Informe a idade:);
scanf (%d, &idade);
printf (\n Informe a altura:);
scanf (%f, &altura);
}
printf (\n A media de altura e : %.2f, somaa/npessoas);
printf (\n A media de idade e : %.2f, somai/npessoas);
return (0);
}
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6. Em uma avaliao de um produto o cliente responde sua opinio (1 satisfatrio; 2 in-diferente; 3 insatisfatrio). Faa um programa que leia a idade e opinio e apresente: onmero de clientes que respondeu satisfatrio, a mdia de idade dos clientes que opinaramcomo satisfatrio e o nmero de quem respondeu insatisfatrio. O programa se encerraquando for digitado o valor 0 para idade.
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Quadro 51 - Programa em C
#include main (){
int idade, npessoas, npessoasi, npessoass, opiniao;float somai, media;npessoas = 0;
npessoass = 0;npessoasi = 0;somai = 0;printf (\n Informe a idade:);scanf (%d, &idade);do{
printf (\n Informe a opiniao:);scanf (%d, &opiniao);
}while ((opiniao != 1) && (opiniao!=2) && (opiniao!=3));while (idade != 0)
{ npessoas ++;if (opiniao == 1)
{somai= somai + idade;npessoass ++;
}else{
if (opiniao == 3){
npessoasi ++;}
}printf (\n Informe a idade:);scanf (%d, &idade);do{printf (\n Informe a opiniao:);scanf (%d, &opiniao);
}while ((opiniao != 1) && (opiniao!=2) && (opiniao!=3));
}media = (somai/npessoass);printf (\n O numero de pessoas insatisfeitas e : %d, npessoasi);
printf (\n O numero de pessoas satisfeitas e: %d, npessoass);printf (\n A media de idade das pessoas satisfeitas e : %.2f, media);return (0);
}
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OLIVEIRA, U. Programando em C. Editora Cincia Moderna, 2008.
Sinopse: descrevea linguagemCdomodocomo foidefnidapelopadroANSI.Paraauxiliarnoaprendizado da programao em C, o livro faz uma introduo com exemplos para os programadoresiniciantes na linguagem. Os exemplos so programas completos que, alm de ensinar a linguagem,ilustram algoritmos, estruturas de dados e tcnicas de programao importantes. As principais rotinasde I/O so apresentadas e inclui um utilssimo Manual de Referncia C.
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unIDADE Iv
vETORES, STRINGS, MATRIZES E ESTRuTuRAS
Objetivos de Aprendizagem
Estudar oconceitodevetores.
Conhecermtodosdeordenaoepesquisaemvetores.
Entenderoconceitodestrings e como manipul-las.
Estudar o
conceito
de
matrizes
e
suas
aplicaes.
Entendereaplicarestruturas(structs).
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tpicos que voc estudar nesta unidade:
Vetores OrdenaodeVetores PesquisaemVetores Strings Matrizes Estruturas(structs) Problema
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InTRODuO
Nesta unidade voc estudar estruturas de dados homogneas (vetores e matrizes), strings e
estruturas de dados heterogneas (structs).
As estruturas de dados homogneas permitem a representao de diversas informaes do
mesmo tipo, sendo divididas em unidimensionais (vetores) e multidimensionais (matrizes).Veremos como atribuir valores, realizar a leitura e entrada de dados utilizando vetores e
matrizes. Em relao aos vetores aprenderemos como realizar a classificao e a pesquisa
por um determinado elemento.
Estudaremos as cadeias de caracteres (strings), como declarar e manipul-las. Veremos
as estruturas de dados heterogneas, structs, que agregam informaes de diversos tipos.
Abordando, especificamente, como realizar atribuio, entrada, sada de dados e vetores de
structs.
Ao trmino desta unidade voc saber construir programas utilizando vetores, matrizes,
strings e structs. Entender, tambm, qual a importncia desses conceitos e como utiliz-los
em aplicaes prticas.
vETORES
Um vetor consiste em um arranjo de elementos armazenados na memria principal,
sequencialmente, todos com o mesmo nome. um conjunto de variveis de um mesmo tipo dedado as quais so acessadas e referenciadas por meio de ndices (LOPES; GARCIA, 2002).
Em C os vetores so identificados pela existncia de colchetes aps o nome da varivel no
momento da declarao. O valor contido nos colchetes representa o nmero de posies do
vetor (LOPES; GARCIA, 2002).
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A declarao de um vetor dada por:
tipo_da_varivel nome_da_varivel [tamanho];
Um vetor de inteiros declarado do seguinte modo, por exemplo:
int vetorA[20];
Neste caso, temos um vetor de inteiros denominado vetorA o qual possui 20 posies,
conforme ilustra a Figura 22. Esse tipo de declarao faz com que seja reservado um espao
na memria suficientemente grande para armazenar o nmero de clulas especificadas em
tamanho.
Figura 22 - vetor
Fique atento!! Em C a numerao inicia sempre em zero, ou seja, os nd ices utilizados para
identificar as posies comeam em zero e vo at o tamanho do vetor menos uma unidade.
Podemos acessar cada componente de um vetor por meio de ndices associados ao
identificador do vetor. Este ndice pode ser referenciado diretamente ou por meio de uma
Fonte:SHuTTERSTOCK.C
OM
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expresso que resulte em um valor inteiro (ROCHA, 2006).
Em nossos programas devemos verificar se os valores atribudos a um ndice esto dentro
dos limites definidos na declarao, pois o compilador no faz essa verificao, o que pode
ocasionar em erros durante a execuo do programa.
No Quadro 52 apresentado um exemplo de manipulao de vetores em que possvel
visualizar como realizada a leitura e como so mostrados os elementos de um vetor.
Quadro 52 - Programa em C
#include
main ()
{
int vetorA[10];
int i;
for (i=0;i
-
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No exemplo acima, observe que o inteiro i inicializado em 0 tanto para a operao de
atribuio quanto para a exibio dos elementos do vetor, pois a numerao de ndices de um
vetor sempre inicia em 0. Tanto a operao de leitura quanto a exibio realizada por meio
de um lao de repetio.
O resultado da execuo do programa apresentado na Figura 23. O que aconteceria se
lssemos mais de 10 elementos? O programa tentar ler normalmente, mas os escrever emuma parte no alocada de memria, o que pode resultar em diversos erros durante a execuo
do programa.
Figura23-ProgramaemC-Sada
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No Quadro 53 temos um exemplo de manipulao de vetores em que a leitura e a exibio
extrapolam o valor definido para o vetor. Copie o cdigo abaixo e compile. Note que a
compilao efetuada com sucesso, isto , o compilador no verifica se estamos manipulando
o vetor fora dos limites definidos na declarao.
Quadro 53 - Programa em C
#include
main ()
{
int vetorA[10];
int i;
for (i=0;i
-
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A Figura 24 ilustra o resultado da execuo do programa (Quadro 53). Note que a leitura foi
realizada normalmente. Na sada de dados ocorreu um erro. Portanto, atente para os limites
do vetor no momento de manipul-lo.
Figura24-ProgramaemC-Sada
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ORDEnAO EM vETOR
A ordenao o processo de rearranjar os elementos de acordo com um critrio especfico
com o objetivo de facilitar a localizao (WIRTH, 1999). Na literatura existem diversos mtodos
de ordenao, sendo o mtodo da bolha (Bubble Sort) o mais conhecido.
O mtodo da bolha consiste em percorrer o vetor repetidas vezes, comparando os elementos
vizinhos. Se eles esto fora de ordem, efetuada uma troca de posio.
No Quadro 54 temos um exemplo de ordenao utilizando o mtodo da bolha. O primeiro lao
de repetio (for) efetua a leitura dos dez elementos do vetor. Em seguida, temos dois laos
de repetio (for) aninhados, os quais so responsveis por percorrer o vetor comparando os
elementos vizinhos (i e j) e se eles esto desordenados efetuada a troca de posio. Por fim,
o terceiro lao exibe os elementos do vetor j ordenados.
Fonte:SHu
TTERSTOCK.C
OM
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Quadro 54 - Programa em C
#include
main ()
{
int vetorA[10];
int i, j, troca;
for (i=0;i
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A Figura 25 mostra a sada obtida na execuo do programa (Quadro 54).
Figura25-ProgramaemC-Sada
PESQuISA EM vETOR
Em muitas situaes temos que pesquisar por um determinado elemento em um vetor. Quando
temos um grande nmero de elementos, realizar a pesquisa manual um processo invivel.
Existem mtodos que nos permitem verificar a existncia de um valor dentro de um vetor
(MANZANO; OLIVEIRA, 1997).
Estudaremos a pesquisa sequencial que consiste em percorrer o vetor a partir do primeiro
elemento, sequencialmente, at o ltimo realizando testes lgicos verificando se o elemento
do vetor, posio a posio, igual ao elemento procurado. A pesquisa se encerra quando o
elemento for encontrado ou quando todo o vetor foi percorrido e o elemento no foi encontrado
(WIRTH, 1999).
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A implementao da pesquisa sequencial apresentada no Quadro 55. Agora que voc
conhece o funcionamento e a implementao da pesquisa sequencial, execute o programa a
seguir e analise o resultado de sua sada.
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Quadro 55 - Programa em C
#include
main ()
{
int vetorA[10];
int i, acha, busca;
for (i=0;i
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STRINGS
A stringconsiste em uma cadeia de caracteres, um agregado de caracteres, terminando com
o caractere especial \0, que indica o fim da string. A declarao de uma string dada por:
char nome_string[tamanho];
Note que no h um tipo stringem C, mas sim um vetor tipo char. Como ao final da string
armazenado o \0 temos que declarar a stringsempre com uma posio a mais do que o
nmero de caracteres que desejamos. Alm disso, devemos lembrar que as constantes strings
aparecem entre aspas e no necessrio acrescentar o \0, isso realizado pelo compilador
(ROCHA, 2006).
A linguagem C no possui um operador que atue com operandos do tipo string. Deste modo,
a manipulao de strings realizada por meio de funes. No Quadro 56 so apresentadas
algumas funes para manipulao de strings.
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Quadro56-Funesparamanipulaodestrings
retorna a diferena em ASCII entre os dois primeiroscaracteres diferentes, ou zero para igualdade.
armazena em x os n primeiros caracteres de y.
l caracteres at encontrar o de nova linha (\n) que gerado quando se pressiona a tecla [enter].
Fique tranquilo quanto ao modo de utilizar essas funes, veremos exemplos utilizando cada
uma delas.
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O Quadro 57 apresenta um programa que l um nome completo utilizando a funo gets e
exibe o comprimento da string. O tamanho da string obtido com a funo strlen.
Quadro 57- Programa em C
#include
#include
main ()
{
char nome[80];
int tamanho;
printf (\n Digite o seu nome completo:);
gets(nome);
tamanho = strlen(nome);
printf (\n O comprimento do nome e: %d, tamanho);
return (0);
}
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A Figura 26 ilustra a sada obtida com a execuo do programa (Quadro 55).
Figura26-ProgramaemC-Sada
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O programa do Quadro 58 demonstra o uso das funes strcat, strstr, strupre strlwr.
Quadro 58 - Programa em C.
#include
#include
main ()
{
char nome[80], sobrenome[80];
printf (\n Digite o seu nome:);
gets(nome);
printf (\n Digite o seu sobrenome:);
gets(sobrenome);
strcat(nome, sobrenome);
printf(\n Apos concatenar as strings temos que nome e %s:, nome);
if (strstr(sobrenome, nome) == 0)
{
printf (\n Agora o sobrenome esta contido na variavel nome);
}
strlwr(nome);
printf(\n O nome em minusculo e: %s, nome);
strupr(nome);
printf(\n O nome em maiusculo e: %s, nome);return (0);
}
O resultado da execuo do programa (Quadro 58) mostrado na Figura 27. Ao concatenar
as duas strings o nome e sobrenome ficaram juntos. O que devemos fazer para que fique com
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um espao entre o nome e o sobrenome? Antes de concatenar o valor da varivel sobrenome
devemos concatenar um espao em branco e, em seguida, concatenar o sobrenome.
Figura27-ProgramaemC-SadaNote que quando utilizamos as funes para manipulao de stringdevemos inserir o contedo
da biblioteca .
MATRIZES
Uma matriz um tipo de dado formado por uma sequncia de variveis do mesmo tipo, com o
mesmo nome e alocadas sequencialmente na memria. O acesso aos elementos da matriz
utilizando ndices os quais podem ser referenciados diretamente ou por meio de uma expresso
que resulte em um valor inteiro. Para cada dimenso da matriz devemos ter um ndice.
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A sintaxe para declarao de uma matriz dada por:
tipo_da_varivel nome_da_varivel [tamanho][tamanho]...;
Como exemplo de declarao de matrizes temos:
int matriz[2] [3];
Neste caso, temos a declarao de uma matriz de inteiros composta por duas linhas e trs
colunas.
Nas operaes de atribuio, leitura e escrita devemos utilizar o nmero de repeties relativo
ao tamanho das dimenses. Isto , uma matriz de duas dimenses deve ser controlada por dois
laos de repetio, de trs dimenses trs laos e assim por diante (MANZANO; OLIVEIRA,
1997).
O programa do Quadro 59 exemplifica a leitura e impresso de elementos de uma matriz.
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Quadro 59 - Programa em C
#include
main ()
{
int matrizA[2][10];int i, j;
for (i=0;i
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ESTRuTuRAS
Ao utilizar vetores e matrizes conseguamos manipular uma grande quantidade de dados por
meio de um acesso indexado, no entanto tnhamos a limitao de que todos os elementos
deveriam ser do mesmo tipo. Em diversas situaes nos deparamos com o fato de ter que
armazenar informaes relacionadas entre si, mas de tipos distintos (ROCHA, 2006).
A estrutura permite agregar diversas informaes, que podem ser de diferentes tipos.
Possibilita gerar novos tipos de dados, alm dos definidos pelas linguagens de programao
(ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
Em uma estrutura o acesso aos elementos no realizado por meio de sua localizao, mas
sim por meio do nome do campo que se pretende acessar. Cada informao da estrutura
denominada de campo, os quais podem ser de diferentes tipos.
A sintaxe para declarao de uma estrutura :
struct nome_da_estrutura
{
tipo_de_dado do campo 1;
tipo_de_dado do campo 2;
. . .
tipo_de_dado do campo n;
};
A partir da definio da estrutura o programa pode considerar que existe um novo tipo de
dado a ser utilizado (nome_da_estrutura). Esse novo tipo de dado capaz de armazenar
informaes que podem ser de tipos distintos (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
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Consideremos como exemplo a definio de uma estrutura que armazena a ficha de um
produto, conforme ilustra a Figura 28. As informaes a serem armazenadas so o cdigo do
produto, a descrio, o preo e o saldo em estoque, as quais representam os campos que a
estrutura deve conter.
Figura 28 - Ficha de produto
A declarao da estrutura para a ficha do produto :
struct produto
{
int codigo;
char descricao[50];
float preco;
int saldo;
};
Essa declarao indica que o programa poder utilizar um novo tipo de dado que contm
quatro informaes. Ascencio e Campos (2010) destacam que a structs pode ser utilizada
dentro do bloco em que foi definida. Isto , uma structdefinida dentro das chaves que delimitam
a funo main s poder ser utilizada por variveis que tambm estejam neste bloco. Para que
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a structseja acessvel de qualquer parte do programa temos que defini-la fora da funo main,
preferencialmente aps os includes.
Para utilizar uma structtemos que declarar uma varivel deste tipo do seguinte modo:
nome_da_estrutura nome_da_varivel;
No caso da ficha de produto teramos a seguinte declarao:
produto ficha;
Essa declarao nos indica que temos uma varivel denominada ficha que do tipo produto.
Nas operaes de atribuio, leitura e escrita utilizamos o nome da varivel structe seu campo
correspondente separado por um caractere . (ponto).
No Quadro 60 temos um programa que exemplifica as operaes leitura e escrita utilizando
struct. Observe que inicialmente temos a declarao da struct aps a diretiva include e nointerior da funo main temos a declarao de uma varivel do tipo produto. O acesso a cada
um dos campos realizado por meio do nome da varivel mais o caractere ponto e o nome
do campo.
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Quadro 60 - Programa em C
#include
struct produto
{
int codigo;
char descricao[50];
float preco;
int saldo;
};
main ()
{
produto ficha;
printf(\n Digite o codigo do produto:);
scanf(%d, &ficha.codigo);
printf(\n Digite a descricao do produto:);
scanf(%s, ficha.descricao);
printf(\n Digite o preco do produto:);
scanf(%f, &ficha.preco);
printf(\n Digite o saldo do produto:);
scanf(%d, &ficha.saldo);
printf(\n Codigo : %d, ficha.codigo);
printf(\n Descricao : %s, ficha.descricao);printf(\n Preco : %.2f, ficha.preco);
printf(\n Saldo : %d, ficha.saldo);
return (0);
}
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O exemplo anterior ilustra a leitura e escrita da ficha de um produto. E se quisermos armazenar
a ficha de 10 produtos, precisamos criar 10 variveis do tipo produto? No, podemos criar um
vetor de struct.
O Quadro 61 exemplifica o uso de um vetor de structcom operaes de leitura e escrita.
Fonte:SHuTTERSTOCK.C
OM
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Quadro 61 - Programa em C
#include
#include
struct produto
{
int codigo;char descricao[50];
float preco;
int saldo;
};
main ()
{
produto ficha [10];
int i;
for (i=0; i> ficha[i].codigo;
printf(\n Digite a descricao do produto:);
gets(ficha[i].descricao);
printf(\n Digite o preco do produto:);
cin >> ficha[i].preco;
printf(\n Digite o saldo do produto:);
cin >> ficha[i].saldo;
}
for (i=0; i
-
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PROBLEMA
O problema consiste em elaborar um cadastro para 20 livros contendo as seguintes informaes:
cdigo, ttulo, autor, rea, ano e editora. Desenvolver um menu com as seguintes opes:
1. Cadastrar os livros.
2. Imprimir as informaes dos livros.
3. Pesquisar livros por cdigo.
4. Ordenar os livros por ano.
5. Sair do programa.
No Quadro 62 temos o programa para o problema acima descrito. Na soluo empregamos
o conceito de structpara criar a ficha do livro, vetor de structpara armazenar as informaes
dos 20 livros, o mtodo de pesquisa sequencial para efetuar a busca de um livro por cdigo eo mtodo de ordenao da bolha para classificar os livros de acordo com o ano.
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Quadro 62 - Programa em C
#include
#include
#include
struct livro
{
int codigo;
char titulo[50];
char autor[30];
char area[30];
int ano;
char editora[30];
};
main ()
{
livro ficha [20];
livro troca;
int busca, i, j, acha, op;
op = 0;
while (op !=5)
{
printf(\n 1 - Cadastrar os livros);printf(\n 2 - Imprimir os livros cadastrados);
printf(\n 3 - Pesquisar livros por area);
printf(\n 4 - Ordenar os livros por ano);
printf(\n 5 - Sair);
printf(\n Digite a opcao desejada: );
scanf(%d, &op);
if (op == 1)
{
clrscr();
for (i=0; i
-
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{
printf(Digite o codigo do livro %d:, i+1 );
cin >> ficha[i].codigo;
printf(Digite o titulo do livro: );
cin >> ficha[i].titulo;
printf(Digite o nome do autor: );
cin >> ficha[i].autor;
printf(Digite a area do livro: );
cin >> ficha[i].area;
printf(Digite o ano : );
cin >> ficha[i].ano;
printf(Digite o nome da editora: );
cin >> ficha[i].editora;
}
}
else
{
if (op == 2)
{
clrscr();
for (i=0; i
-
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{
clrscr();
printf(Digite o codigo que deseja buscar :);
scanf (%d, &busca);
i = 0;
acha =0;
while ((i
-
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{
if (ficha[i].ano > ficha[j].ano)
{
troca = ficha[i];
ficha[i]= ficha[j];
ficha[j] = troca;
}
}
}
for (i=0; i
-
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COnSIDERAES FInAIS
Nesta unidade voc aprendeu a construir programa utilizando vetores, strings, matrizes e
estruturas. Vimos que vetores e matrizes so estruturas de dados homogneas que agrupam
diversas informaes, do mesmo tipo, em uma nica varivel. O acesso a essas estruturas
indexado, de modo que nos vetores temos um nico ndice e no caso de matrizes o nmero de
dimenses determina o nmero de ndices.
Aprendemos como efetuar classificao e pesquisa em vetores. O mtodo de classificao
estudado foi o Bubble Sort, que varre o vetor repetidas vezes, comparando os elementos
vizinhos. Se eles esto fora de ordem, efetuada uma troca de posio. Esse mtodo
utilizado quando queremos rearranjar o vetor segundo algum critrio. No que se refere
pesquisa, vimos o mtodo de pesquisa sequencial que nos permite verificar se um dado
elemento encontra-se no vetor ou no.
Estudamos o conceito de strings, como efetuar leitura e escrita e conhecemos funes que
permitem concatenar, comparar, copiar, armazenar, imprimir, converter para um valor numrico
e outros. Em relao s stringsno podemos esquecer de declar-la com uma posio a mais
que o nmero de caracteres que desejamos armazenar, pois ao final inserido o \0 que
indica o fim da string.
Trabalhamos a definio de novos tipos de dados utilizando estruturas (structs), que so
capazes de armazenar informaes de tipos diferentes. Estudamos como manipular estas
estruturas e como construir vetores de estruturas.
No decorrer desta unidade revisamos os conceitos vistos nas unidades anteriores,
principalmente as estruturas de repetio, pois elas so utilizadas nas operaes de atribuio,
leitura e escrita. Por fim, construmos programas envolvendo todos os conceitos abordados.
Para saber um pouco mais sobre ordenao pelo mtodo da bolha, acesse os vdeos disponveis em:
.
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Para saber um pouco mais sobre a declarao e construo de structs, acesse: .
As constantes stringsaparecemsempreentreaspasedevemosacrescentarocaracteredefmdestring\0 (ROCHA, 2006).
ATIvIDADE DE AuTOESTuDO
1. Faa um programa que leia dois vetores A e B e apresente a diferena entre os elementos.
2. Escreva um programa que leia um vetor A e o apresente em ordem decrescente.
3. Elabore um programa que leia uma palavra e se a palavra tiver nmero mpar de caracte-res, imprima todas as suas consoantes.
4. Faa um programa que leia uma palavra e o nmero de vezes que se deseja imprimi-la.
5. Construa um programa que recebe duas matrizes inteiras de ordem 5 e imprima a soma ea diferena entre elas.
6. Faa um programa que efetua a leitura dos nomes de 5 alunos e tambm de suas quatronotasbimestrais.Calculeamdiadecadaalunoeapresenteosnomesclassifcadosem
ordem crescente de mdia.
7. Elabore um programa para efetuar o cadastro de 20 livros e imprimi-los. O cadastro deveconter as seguintes informaes: ttulo, autor, editora, edio e ano.
8. Faa um programa para efetuar o cadastro de 30 contatos. O cadastro deve conter asseguintes informaes: nome, telefone e e-mail. Apresente todos os cadastros.
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EXERCCIOS DE FIXAO
1. Escreva um programa que leia um vetor com 30 elementos inteiros e escreva-os em ordemcontrria a da leitura.
Quadro 63 - Programa em C
#include
main ()
{
int vetorA[30];
int i;
for (i=0;i=0;i--)
{
printf(\n %d, vetorA[i]);
}
return (0);
}
2. Faa um programa que leia dois vetores A e B, com 20 nmeros inteiros. Efetue a soma dosdois vetores em um vetor C e imprima o vetor C em ordem crescente.
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Quadro 64 - Programa em C
#include
main ()
{
int vetorA[30], vetorB[30], vetorC[30];
int i, j, troca;
for (i=0;i
-
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3. Faa um programa que leia um nome e apresente as letras que se encontram nas posiespares.
Quadro 65 - Programa em C
#include
#include main ()
{
char nome[30];
int tam, i;
printf (\n Digite o nome:);
gets(nome);
tam = strlen(nome);
for (i=0;i
-
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4. Construa um programa que leia uma palavra e a escreva de trs para frente.
Quadro 66 - Programa em C
#include
#include
main ()
{
char nome[30];
int tam, i;
printf (\n Digite o nome:);
gets(nome);
tam = strlen(nome);
for (i=tam;i>=0; i--)
{
printf (%c, nome[i]);
}
return (0);
}
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5. Faa um programa que leia uma palavra e a imprima quantas vezes forem o nmero decaracters.
Quadro 67 - Programa em C
#include
#include main ()
{
char nome[30];
int tam, i;
printf (\n Digite o nome:);
gets(nome);
tam = strlen(nome);
for (i=0;i
-
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6. Construa um programa que efetue a leitura de quatro notas de vinte alunos, calcule a mdiade cada aluno e a mdia da turma.
Quadro 68 - Programa em C
#include
main (){
float media[20];
float notas[20] [4];
float somat, mediat, soma;
int i, j;
somat = 0;
mediat =0;
for (i=0;i
-
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7. Construa um programa que leia informaes (matrcula, nome, setor e salrio) de 20 fun-cionrios. Deve ser permitido executar quantas consultas o operador desejar, em que eledigita a matrcula e apresentado o setor e o salrio. Se a matrcula digitada no existir,informar o usurio.
Quadro 69 - Programa em C
#include
#include
struct funcionario
{
int matricula;
char nome[50];
char setor[30];
float salario;
};
main (){
funcionario ficha [20];
int busca, i, acha;
char op;
for (i=0; i> f icha[i].matricula;
printf(\n Digite o nome:);gets(ficha[i].nome);
printf(\n Digite o setor:);
cin >> ficha[i].setor;
printf(\n Digite o salario:);
cin >> ficha[i].salario;
}
do
{
printf(Deseja realizar busca (S/N):);
cin >> op;
}
-
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while ((op != S) && (op!=s) && (op !=n) && (op !=N));
while ((op==S) || (op==s))
{
printf(\n Informe a matricula que deseja buscar:);
cin >> busca;
i = 0;
acha = 0;while ((i> op;
}
while ((op != S) && (op!=s) && (op !=n) && (op !=N));
}
return (0);
}
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HERBERT, S. C Completo e Total. Editora Makron, 3. ed, 1997.
Sinopse: C Completo e Total, 3 est dividido em cinco partes, cada uma abordando um aspectoimportante de C. Parte 1 - Apresenta uma discusso detalhada da linguagem C, incluindo palavras-
-chave, tipos de dados, operadores, funes, ponteiros, E/S, alocao dinmica e muito mais. Parte2 - Apresenta uma extensa descrio das funes de biblioteca por categoria. Abrange as funes de-fnidaspelopadroANSIemuitasextensescomuns,comoaschamadasdearquivosUnix,grfcos
e as funes de interface com o sistema operacional. Parte 3 - Mostra como aplicar C, concentrando--se em algoritmos teis e aplicaes interessantes da linguagem C. Parte 4 - Trata do ambiente dedesenvolvimentoC,incluindoefcincia,portabilidade,depuraoeinterfacecomocdigoassembler.
Parte5-DesenvolveuminterpretadorC,comvriosediversifcadosexemplosqueesclarecemcada
conceito apresentado neste livro e que o diferenciam de qualquer outra obra de referncia sobre C.
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unIDADE v
FunES E ARQuIvOS
Objetivos de Aprendizagem
Conheceredesenvolverfunes.
Estudar apassagemdeparmetrosporvaloreporreferncia.
Entenderoconceitoderecursividade.
TrabalharcommanipulaodearquivosemC.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tpicos que voc estudar nesta unidade:
Funes EscopodeVariveis PassagemdeParmetros PassagemdeParmetrosporValor PassagemdeParmetrosporReferncia ProttipodeFunes Recursividade Arquivos
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InTRODuO
Chegamos ltima unidade da disciplina de Algoritmos e Lgica de Programao II. Nesta
unidade, voc aprender a construir programas utilizando o conceito de modularizao e a
manipular arquivos.
Para aplicar o conceito de modularizao estudaremos a construo de funes na linguagemC, destacando sua sintaxe e modo de aplicao. Ao trabalhar com funes precisaremos
entender o conceito de escopo de variveis, compreender o que so variveis locais e variveis
globais e como elas influenciam nossos programas.
Estudaremos como construir funes que recebem parmetros e como podemos realizar a
passagem desses parmetros (por valor ou por referncia). Veremos como construir funes
recursivas. Conheceremos o conceito de arquivos e como manipul-los utilizando operaes
de que possibilitem consultar, inserir, modificar e eliminar dados.
Ao final desta unidade voc saber construir programas utilizando funes e poder responder
a questes do tipo: quando utilizar uma funo? Quando declarar uma varivel local ou global?
Quando utilizar prottipo de uma funo? Como deve ser realizada a passagem de parmetros?
Como acessar um arquivo? Como percorrer um arquivo?
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FunES
Para solucionar problemas complexos e abrangentes, em geral, temos que dividir o problema
em subproblemas mais simples e especficos e com isto, dividimos sua complexidade e
facilitamos o processo de resoluo. Esse processo de decomposio denominado de
refinamento sucessivo ou abordagem top-down (FORBELLONE; EBERSPACHER, 2005).
No particionamento dos problemas complexos utilizamos sub-rotinas para resolver cada
subproblema, permitindo assim a modularizao. A linguagem C possibilita a modularizao
por meio de funes.
Uma funo uma sub-rotina que tem como objetivo desviar a execuo do programa principal
para realizar uma tarefa especfica e retornar um valor. So estruturas que possibilitam ao
usurio separar seus programas em blocos (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
Um programa em C um conjunto de funes que so executadas a partir da execuo de uma
funo denominada main(). Cada funo pode conter declaraes de variveis, instrues e
ou at mesmo outras funes.
O objetivo de uma funo realizar alguma subtarefa especfica, isto , podemos escrever
Fonte:SHuTTERSTOCK.C
OM
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funes para a entrada de dados, processamento e sada de dados.
A sintaxe de uma funo dada por:
tipo_de_retorno nome_da_funo (declarao_de_parmetros)
{
corpo_da_funo
}
Em que:
tipo_de_retorno: indica o tipo de varivel que a funo retornar.
declarao_de_parmetros:especifcaodasvariveisdeentradadafuno.Devemos
especifcarotipodecadaumadasvariveis.
corpo_da_funo: conjunto de instrues que realizam a subtarefa, isto , instrues querealizam o processamento dos dados de entrada e geram a sada de dados.
Em nossas funes utilizamos o comando return, o qual responsvel por encerrar funo
e retornar o valor informado. Lembre-se: o valor informado no comando returndeve ser
compatvel com o tipo declarado para a funo.
No Quadro 70 temos um programa que utiliza uma funo denominada soma() para efetuar
a leitura, processamento e sada de dados. A funo foi declarada como int e no apresenta
parmetros de entrada. Na funo principal (main) temos a chamada para a funo soma, a
qual realiza a entrada de dois valores numricos, os soma e exibe o resultado. Observe que
as variveis foram declaradas no interior da funo soma, logo estudaremos o escopo das
variveis, a voc entender a diferena entre declarar a varivel dentro da funo ou fora dela.
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Quadro 70 - Programa em C
#include
#include
int soma ()
{
float num1, num2, total;
printf(Digite o primeiro numero :);
scanf (%f, &num1);
printf(Digite o segundo numero :);
scanf (%f, &num2);
total = num1+num2;
printf (A soma e %.2f, total);
return (0);
}
main ()
{
clrscr();
soma();
return (0);
}
A linguagem C possui o tipo void. Esse tipo quer dizer vazio e nos permite escrever funesque no retornam nada e no possuem parmetros. A sintaxe de uma funo que no retorna
nada dada por:
void nome_da_funo (declarao_de_parmetros)
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Um exemplo utilizando o tipo void apresentado no Quadro 71. Observe que em funes do
tipo void no utilizamos o comando return, pois no temos valor de retorno. Alm disso, note
que inserimos o tipo voidpara a funo main.
Quadro 71 - Programa em C
#include
#include
void soma ()
{
float num1, num2, total;
printf(Digite o primeiro numero :);
scanf (%f, &num1);
printf(Digite o segundo numero :);
scanf (%f, &num2);
total = num1+num2;
printf (A soma e %.2f, total);
}
void main ()
{
clrscr();
soma();
}
Na seo seguinte estudaremos o escopo das variveis.
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ESCOPO DE vARIvEIS
O escopo de uma varivel relacionado a sua visibilidade em relao s sub-rotinas de um
programa. As variveis declaradas no interior de uma funo so chamadas de variveislocais, pois podem ser utilizadas apenas dentro da funo. Ao final da execuo da funo
essas variveis so destrudas e seus contedos so perdidos (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
As variveisglobais so aquelas declaradas fora das funes. Elas esto acessveis emqualquer parte do programa e so destrudas apenas ao final da execuo do programa
(ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
O que acontece se declararmos todas as variveis como global? Esse tipo de varivel ocupa
memria durante toda a execuo do programa e o torna mais difcil de ser entendido. Deste
modo, devemos evitar ao mximo o uso desse tipo de varivel.
Fonte:SHuT
TERSTOCK.C
OM
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PASSAGEM DE PARMETROS
As funes com passagem de parmetros so aquelas que recebem valores no momento
em que so chamadas. O Quadro 72 apresenta um programa utilizando a passagem de
parmetros.
A funo soma do tipo float e possui dois parmetros n1 e n2, os quais tambm so do tipofloat. Note que a entrada de dados realizada na funo
leitura. Aps a leitura realizada uma chamada funo soma, passando como parmetros
num1 e num2. A funo soma realiza a operao de adio dos dois valores obtidos como
parmetro e retorna o total.
Como a funo soma retorna um valor do tipo float sua chamada foi realizada diretamente
em uma instruo de atribuio. Isto significa que o valor retornado pela funo atribudo
diretamente para a varivel resposta.
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Quadro 72 - Programa em C
#include
#include
float soma (float n1, float n2)
{
float total;
total = n1+ n2;
return (total);
}
void main ()
{
float num1, num2, resposta;
clrscr();
printf(Digite o primeiro numero :);
scanf (%f, &num1);
printf(Digite o segundo numero :);
scanf (%f, &num2);
resposta = soma(num1, num2);
printf (A soma e %.2f, resposta);
}
Na passagem de parmetros temos que os valores das variveis num1 e num2 foram copiadospara as variveis n1 e n2, respectivamente. Na passagem de parmetros h distino entre
parmetros reais e parmetros formais. Os parmetros reais so os valores obtidos na entrada
de dados e os formais so os parmetros exigidos na funo. Com isto, temos que num1 e
num2 so os parmetros reais e n1 e n2 so parmetros formais.
A passagem de parmetro ocorre quando realizada a substituio dos parmetros formais
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pelos reais no momento da execuo da funo. A passagem de parmetros pode ser realizada
por valor ou por referncia, a seguir veremos cada uma delas.
PASSAGEM DE PARMETROS POR vALOR
A passagem de parmetro por valor caracterizada pela no alterao do valor do parmetro
real quando o parmetro formal manipulado na funo. Isto , qualquer alterao na varivel
local da funo no afetar o valor do parmetro real correspondente. Na passagem de
parmetros por valor a funo trabalha com cpias dos valores passados no momento de sua
chamada (MANZANO; OLIVEIRA, 1997; ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
No Quadro 73 apresentado um programa em C que recebe um nmero inteiro, calcula o seu
dobro e exibe.
Quadro 73 - Programa em C
#include
#include
int calcdobro (int x)
{
x = 2 * x;
return x;
}
void main ()
{
int x, resposta;
clrscr();
printf(Digite um numero inteiro :);
scanf (%d, &x);
resposta = calcdobro(x);
printf (O dobro do numero %d e %d, x, resposta);
}
O parmetro formal da funo calcdobro sofre alteraes no interior da funo, mas a varivel
x da funo main permanece inalterada, como pode ser visto na Figura 29.
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Figura29
-Programa
em
C
-Sada
PASSAGEM DE PARMETROS POR REFERnCIA
Na passagem de parmetro porrefernciaos parmetros passados para a funo consistemem endereos de memria ocupados por variveis. O acesso a determinado valor realizado
por apontamento do endereo. Na passagem por referncia o valor do parmetro real alterado
quando o parmetro formal manipulado dentro da funo (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
A passagem de parmetros por referncia exemplificada no programa do Quadro 74.
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Quadro 74 - Programa em C
#include
#include
int calcdobro (int *x)
{
*x = 2 * (*x);
return *x;
}
void main ()
{
int x, resposta;
clrscr();
printf(Digite um numero inteiro :);
scanf (%d, &x);
resposta = calcdobro(&x);
printf (O dobro do numero %d e %d, x, resposta);
}
Fonte:SHuTTERSTOCK.C
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Observe que na chamada da funo calcdobro temos que passar o endereo de memria
ocupado pela varivel x. Isto realizado pelo operador & que obtm o endereo de memria
de uma varivel. Note, tambm, que as operaes realizadas no interior da funo so sobre
ponteiros, deste modo temos que inserir o caractere * antes do nome das variveis. E ao final,
o que muda em relao execuo?
A Figura 30 ilustra a sada obtida com a execuo do programa. Podemos observar que aoutilizar a passagem de parmetros por referncia temos a alterao do valor da varivel x, que
inicialmente tinha o valor 5 e ao final da execuo da funo calcdobro ficou com o valor 25.
Por que isto acontece?
Figura30-ProgramaemC-SadaPor que no temos uma cpia do valor de x na passagem de parmetros e sim o seu endereo
de memria. Com isto, temos que a alterao realizada sobre x, conforme Figura 30.
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PROTTIPO DE FunES
Voc observou que at o momento todas as nossas funes foram escritas antes da funo
main? Podemos inserir nossas funes aps a funo main? Em qualquer programa podemos
escrever as funes antes ou aps a funo main. No entanto, se optarmos por escrev-las
depois da funo main temos que utilizar prottipo de funes.
O prottipo de uma funo uma linha igual ao cabealho da funo acrescido de ponto e
vrgula que deve ser escrito antes da funo main. Esta linha responsvel por informar ao
compilador que outras funes devero ser encontradas ao trmino do main (ASCENCIO;CAMPOS, 2010).
A sintaxe do prottipo de uma funo dada por:
tipo_de_retorno nome_da_funo (declarao_de_parmetros);
Fonte:SHuTTERSTOCK.C
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O programa da Figura 31 apresenta um exemplo de programa com uma funo escrita depois
da funo main. Para que o compilador reconhea esta funo temos que aplicar o conceito
de prottipo de uma funo, em que declaramos o cabealho da funo calcdobro seguido de
ponto e vrgula antes da funo main (conforme Figura 31).
Figura 31 - Programa em C
RECuRSIvIDADE
Do mesmo modo que em outras linguagens, em C possvel elaborar uma funo que chama
a si mesma, isto , uma funo recursiva. A recursividade um mecanismo que permite uma
funo chamar a si mesma direta ou indiretamente. Uma funo recursiva quando possui
uma chamada a si prpria (ZIVIANE, 2004).
Ao construir funes recursivas devemos nos certificar de que h um critrio de parada, o qual
determinar o momento que a funo ir parar de fazer chamadas a si mesmo, impedindo que
entre em um loop.
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No Quadro 75 temos a implementao da funo recursiva para clculo do fatorial utilizando
a linguagem C.
Quadro 75 - Programa em C
#include
#include int fatorial (int x)
{
if (x == 0)
return 1;
else
return x*(fatorial(x-1));
}
void main (){
int num, resposta;
clrscr();
printf(Digite um numero inteiro :);
scanf (%d, &num);
resposta = fatorial(num);
printf (O fatorial e %d, resposta);
}
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O Quadro 76 apresenta a funo recursiva para o clculo da srie de Fibonacci.
Quadro 76 - Programa em C
#include
#include
int fibonacci (int x){
if ((x == 0) || (x==1))
return x;
else
return fibonacci(x-2) + fibonacci(x-1);
}
void main ()
{int num, resposta;
clrscr();
printf(Digite um numero inteiro :);
scanf (%d, &num);
resposta = fibonacci(num);
printf (O fibonacci e %d, resposta);
}
ARQuIvOS
Os arquivos so utilizados no armazenamento de uma grande quantidade de informaes
por um grande perodo de tempo. Um arquivo pode ser lido ou escrito por um programa,
sendo constitudo por uma coleo de caracteres (arquivo texto) ou bytes (arquivo binrio)
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(ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
A biblioteca stdio.h oferece suporte utilizao de arquivos. Essa biblioteca fornece funes
para manipulao de arquivos, define novos tipos de dados a serem usados especificamente
com arquivos, como o tipo FILE (ASCENCIO; CAMPOS, 2010).
Uma varivel do tipo ponteiro FILE identifica um arquivo no disco e direciona para ele todas as
operaes. A declarao deste tipo de varivel dada por:
FILE *arq, *pont;
Para abrir um arquivo utilizamos a funo fopen(), a qual abre um arquivo e retorna o ponteiro
associado a ele. Sua sintaxe :
FILE *p;
p = fopen(nome_do_arquivo, modo_de_abertura);
Em que:
p: varivel que armazena o endereo inicial de memria ocupado por um arquivo;
nome_do_arquivo: nome do arquivo que se deseja abrir;
modo_da_abertura: representa como o arquivo ser aberto.
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Quadro 77 - Modos para abertura de arquivos
Fonte: adaptado de (ASCENCIO; CAMPOS, 2010)
A funo fopen() quando utilizada no modo escrita, cria o arquivo especificado. Se esse no
existir ou se j existe um arquivo com o mesmo nome, ser sobreposto por um novo arquivo
vazio. O resultado da funo fopen() o endereo de memria ocupado pelo arquivo ou NULLquando ocorre algum erro e o arquivo no aberto (ROCHA, 2006; ASCENCIO; CAMPOS,
2010).
Para fechar um arquivo utilizamos a funo fclose(), que possui a seguinte sintaxe:
fclose(arq);
Em que o argumento arq a referncia para o arquivo. A funo fclose() retorna um valor
inteiro. Um retorno igual a zero indica que o arquivo foi fechado corretamente.
A escrita de um caractere em uma arquivo realizada por meio da funo fputc(), que possui
a seguinte sintaxe:
fputc(char ch, FILE *arq);
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em que:
ch: corresponde ao caractere que ser escrito no arquivo;
arq: referncia do arquivo em que o caractere ser escrito.
A operao de leitura de um caractere realizada utilizando a funo fgetc(). Sua sintaxe :
int fgetc(FILE *arq);
Se a execuo desta funo for bem-sucedida, o caractere ser armazenado em uma varivel
do tipo int ou char.
A escrita de uma cadeia de caracteres realizada por meio da funo fputs(), que apresenta
a seguinte sintaxe:
fputs(char *cadeia, FILE *arq);
O argumento cadeia armazena a cadeia de caracteres que ser escrito no arquivo e o
argumento arq a referncia para o arquivo em que a cadeia ser escrita.
Na leitura de uma cadeia de caracteres utilizamos a funo fgets(), cuja sintaxe :
fgets(char *cadeia, int tam, FILE *arq);
Onde:
cadeia: armazena a cadeia de caracteres obtida do arquivo;
tam: indica que a quantidade mxima de caracteres lidos ser tam-1;
arq: referncia para o arquivo.
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Se quisermos gravar qualquer tipo de dado no arquivo podemos utilizar a funo fwrite(). Sua
sintaxe dada por:
fwrite(void *mem, size_t qtd_bytes, size_t cont, FILE *arq);
Em que:
mem: representa a varivel que armazena o contedo a ser gravado;
qtd_bytes: total de bytes a ser gravado no arquivo;
cont: nmero de blocos de tamanho qtd_bytes que ser armazenado;
arq: referncia para o arquivo.
Se a execuo da funo for bem-sucedida seu retorno ser igual ao valor de cont, isto , o
nmero de gravaes realizadas. Se ocorrer algum erro o retorno ser menor que cont.
Para efetuar a leitura de qualquer tipo de caractere de um arquivo utilizamos a funo fread(),
que apresenta a seguinte sintaxe:
fread(void *mem, size_t qtd_bytes, size_t cont, FILE * arq);
Onde:
mem: representa a varivel que receber o contedo lido;
qtd_bytes: tamanho do bloco que ser lido em bytes;
cont: nmero de blocos que ser lido;
arq: referncia para o arquivo.
De modo anlogo, a funo fwrite(), se sua execuo for bem-sucedida, o retorno ser igual
ao nmero de leituras, isto , o valor de cont. Seno, o valor ser menor que cont.
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No Quadro 78 so apresentadas algumas funes para manipulao de arquivos.
Quadro78-Funesparamanipulaodearquivos
feof(arq);Verifica se o fim do arquivo foi atingido.
Um valor de retorno igual a zero indica que o
rewind() rewind(FILE *arq); Posiciona o cursor no incio do arquivo.
remove() remove(char *nomearq); Apaga um arquivo.
rename()rename(char *nome_atual, char
*nome_novo)Altera o nome de um arquivo.
feof()fim do arquivo ainda no foi atingido.
Funo Sintaxe Obejtivo
Fique tranquilo!!! Veremos o funcionamento destas funes. O Quadro 79 apresenta um
programa que exemplifica a manipulao de arquivos. realizada a operao de abertura
do arquivo, verificao de erro, leitura de um caractere e fechamento de arquivo. A leitura decaractere realizada at que seja digitado o caractere f. Execute o cdigo a seguir e ao final,
abra o arquivo com nome arquivo.txt e verifique o seu contedo.
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Quadro 79 - Programa em C
#include
#include
#include
void main()
{
FILE *arq;char letra;
arq = fopen(C:\\arquivo.txt, w);
if (arq == NULL)
{
printf (\n O arquivo nao foi aberto. Ocorreu um erro!);
}
else
{
printf (\n Digite um caractere: );
cin >> letra;while ((letra != f) && (letra !=F))
{
fputc(letra, arq);
if (ferror(arq))
{
printf(\n Erro na gravacao !!);
}
else
{
printf (\n Gravacao efetuada com sucesso!! );
}
printf (\n Digite outro caractere: );
cin >> letra;
}
}
fclose(arq);
}
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No Quadro 80 temos um exemplo de manipulao de arquivo com a gravao
de cadeias de caracteres at que seja informada a palavra fm.
Quadro 80 - Programa em C
#include
#include
#include #include
void main()
{
FILE *arq;
char palavra[50];
arq = fopen(C:\\arquivo.txt, w);
if (arq == NULL)
{
printf (\n O arquivo nao foi aberto. Ocorreu um erro!);
}
else{
printf (\n Digite uma palavra: );
gets(palavra);
while ((stricmp(palavra,fim) != 0))
{
fputs(palavra, arq);
if (ferror(arq))
{
printf(\n Erro na gravacao !!);
}
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else
{
printf (\n Gravacao efetuada com sucesso!! );
}
printf (\n Digite uma palavra: );
gets(palavra);
}
}
fclose(arq);}
Um exemplo de operao de leitura de um arquivo texto apresentado no Quadro 81. A leitura
do arquivo realizada at que seja encontrado o fim do arquivo. De modo que so efetuadas
leituras com 50 caracteres.
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Quadro 81 - Programa em C
#include
#include
#include
#include
void main()
{
FILE *arq;
char frase[50];
arq = fopen(C:\\teste.txt, r);
if (arq == NULL)
{
printf (\n O arquivo nao foi aberto. Ocorreu um erro!);
}
else
{
while (!feof(arq))
{
fgets(frase, 50, arq);
if (ferror(arq))
{
printf(Erro na leitura do arquivo);}
else
{
printf(\n Leitura realizada com sucesso. A cadeia e : %s ,
frase);
}
}
}fclose(arq);
}
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Observe que quando queremos realizar a leitura ou escrita de um arquivo devemos utilizar as
funes de abertura, verificao de erro e fechamento. Em relao abertura do arquivo no
podemos esquecer de modificar o modo de acesso de acordo com o que desejamos realizar.
Nos programas do Quadro 79 e Quadro 80 a abertura do arquivo foi realizada utilizando o
modo de acesso de gravao (w) e no Quadro 81 foi realizada utilizando o modo de acesso
apenas de leitura (r). Podemos abrir um arquivo para realizar leitura e escrita? Sim, basta
identificar o modo de acesso como r+. Para relembrar os modos de acesso a arquivos verifique
o Quadro 77.
COnSIDERAES FInAIS
Nesta unidade voc aprendeu como modularizar os programas utilizando funes. Vimos
que as funes so sub-rotinas que nos permitem desviar a execuo do programa principal
para realizar uma tarefa especfica e retornam um valor. Alm disso, estudamos que um
programa em C um conjunto de funes que so executadas a partir da execuo da funo
denominada main() e que cada funo pode conter declaraes de variveis, instrues e/ou
at mesmo outras funes.
Aprendemos que a sintaxe de uma funo dada por:
tipo_de_retorno nome_da_funo (declarao_de_parmetros)
{
corpo_da_funo}
Ainda em relao a funes vimos o uso do comando return, responsvel por encerrar funo
e retornar o valor informado, sendo que no comando deve ser compatvel com o tipo declarado
para a funo.
Conhecemos o conceito de escopo de variveis e vimos que as variveis podem ser locais ou
globais. Sendo que uma varivel local aquela que est acessvel apenas dentro da funo,
enquanto que uma varivel global acessvel de qualquer parte do programa.
Estudamos a passagem de parmetros por valor e por referncia. Na passagem de parmetros
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por valor no h alterao do valor do parmetro real, pois a funo trabalha com cpias dos
valores passados no momento de sua chamada. J na passagem de parmetros por referncia,
esses valores so alterados, pois os parmetros passados so endereos de memria.
Abordamos o conceito de prottipo de uma funo, que informa ao compilador que outras
funo devero ser encontradas ao trmino do main. Este conceito nos permite escrever
funes depois da funo main.
Estudamos o conceito de recursividade e construmos programas para as funes recursivas
de clculo de fatorial e srie de Fibonacci.
Por fim, trabalhamos com a manipulao de arquivos realizando operaes de leitura e escrita.
Aprendemos como abrir arquivos, quais os modos de operao, como verificar erros durante
a abertura, como realizar leitura e escrita de caractere e cadeia de caracteres e construmos
programas para colocar em prtica os conceitos vistos.
HERBERT, S. C Completo e Total. Editora Makron, 3. ed, 1997.
Sinopse: C Completo e Total, 3 est dividido em cinco partes, cada uma abordando um aspectoimportante de C. Parte 1 - Apresenta uma discusso detalhada da linguagem C, incluindo palavras--chaves, tipos de dados, operadores, funes, ponteiros, E/S, alocao dinmica e muito mais. Parte
2 - Apresenta uma extensa descrio das funes de biblioteca por categoria. Abrange as funes de-fnidaspelopadroANSIemuitasextensescomuns,comoaschamadasdearquivosUnix,grfcose as funes de interface com o sistema operacional. Parte 3 - Mostra como aplicar C, concentrando--se em algoritmos teis e aplicaes interessantes da linguagem C. Parte 4 - Trata do ambiente dedesenvolvimentoC,incluindoefcincia,portabilidade,depuraoeinterfacecomocdigoassembler.
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7. Construa um programa que permita ao usurio gravar 10 palavras em um arquivo e, emseguida, efetue a leitura do arquivo.
EXERCICIOS DE FIXACO
1. Escreva um programa utilizando funo que converta uma dada temperatura lida emCelsius para Fahrenheit.
Quadro 82 - Programa em C
#include
#include
float convertet (float celsius);
void main ()
{
float celsius, resposta;
clrscr();
printf(Informe a temperatura em graus Celsius :);
scanf (%f, &celsius);
resposta = convertet(celsius);
printf (A temperatura %.2f em Fahreneit e %.2f, celsius, resposta);
}
float convertet (float celsius)
{
float temp;
temp = celsius * 1.8 + 32;
return temp;
}
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2. Escreva um programa utilizando funo que recebe o peso de um peso em quilogramas econverte para libras.
Quadro 83 - Programa em C
#include
#include float convertep (float peso);
void main ()
{
float peso, resposta;
clrscr();
printf(Informe o peso em quilogramas :);
scanf (%f, &peso);
resposta = convertep(peso);printf (O peso %.2f em libras e %.2f, peso, resposta);
}
float convertep (float peso)
{
peso = peso * 2.68;
return peso;
}
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3. Faa uma funo que receba como parmetro um vetor com 10 nmeros inteiros e retorne--os ordenado em forma crescente.
Quadro 84 - Programa em C
#include
#include
void ordena(int v[]){
int i, j, aux;
for (i=0;i vet[i]
}
ordena(vet);
printf (\n Vetor ordenado);
for (i=0;i
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COnCLuSO
Caro(a) aluno (a), chegamos ao final de nossa disciplina de Algoritmos e Lgica de Programao
II, em que voc aprendeu os conceitos bsicos da Linguagem de Programao C.
Na Unidade I vimos o histrico da Linguagem C, suas caractersticas e como o cdigo de um
programa convertido em um arquivo executvel. Conhecemos a estrutura bsica de umprograma em C, que dada por:
#include
main()
{
conjunto de instrues;
}
Aprendemos que todo programa possui uma funo main, que chamada quando o programa
executado, como inserir comentrios em nossos cdigos e as regras para a nomeao dos
identificadores. Conhecemos os tipos bsicos de dados (char, int, float, double, enum, void
e pointer), operadores e funes intrnsecas disponveis na linguagem C. Vimos, tambm, que
os tipos de dados bsicos podem gerar outros tipos a partir da aplicao dos modificadores
unsigned, short e long. Trabalhamos como realizar atribuio, entrada e sada de dados.
Vimos que a atribuio realizada pelo sinal de igualdade (=), a funo para entrada de dados
o scanfe a sada o printf. Alm disso, estudamos como utilizar os especificadores de
formato e cdigos especiais.
A Unidade II abordou a construo de programas utilizando a estrutura condicional, isto ,
programas com desvio fluxo. Estudamos a estrutura condicional simples, a estrutura condicional
composta e a estrutura case. Aprendemos que a estrutura condicional simples utilizada em
situaes em que um conjunto de instrues deve ser executado apenas se uma condio
for verdadeira. Vimos que na estrutura condicional composta realizada a avaliao de uma
nica expresso lgica, no entanto temos dois caminhos para seguir, um para o resultado
verdadeiro e outro para falso. A sintaxe desta estrutura :
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if()
{
;
}
else{
;
}
Vimos que esta estrutura case deve ser utilizada em situaes mutuamente exclusivas e sua
sintaxe :
switch ()
{
case : ;
break;
case : ;
break;
case : ;
break;
default: ;
}
Colocamos em prtica a construo de programas utilizando cada uma das estruturas
condicionais.
Na Unidade III vimos como construir algoritmos utilizando estruturas de repetio, que
permitem a execuo de um trecho de cdigo repetidas vezes. Estudamos a estrutura forque
utilizada quando sabemos quantas vezes o trecho de cdigo precisa ser repetido. A sintaxe
da estrutura for:
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for ( i= valor inicial; condio; incremento ou
decremento de i);
{
;
}
Vimos que a estrutura while utilizada quando no sabemos previamente o nmero de
repeties que deve ser executado e impomos uma condio que realizada no incio. A
sintaxe da estrutura while :
while (condio);
{
;
}
Aprendemos que a estrutura do while utilizada quando temos um nmero indefinido de
repeties, no entanto o teste lgico realizado no final. A sintaxe desta estrutura :
do
{
;
}
while (condio);
A Unidade IV apresentou os conceitos relacionados a vetores, strings, matrizes e estruturas.
Estudamos que os vetores e matrizes so estruturas de dados homogneas que agrupam
diversas informaes, do mesmo tipo, em uma nica varivel e o acesso a essas estruturas
indexado. Aprendemos como efetuar classificao e pesquisa em vetores. Estudamos como
efetuar leitura e escrita de strings e conhecemos funes que permitem concatenar, comparar,
copiar, armazenar, imprimir, converter para um valor numrico e outros. Trabalhamosa definio de novos tipos de dados utilizando estruturas (structs), que so capazes de
armazenar informaes de tipos diferentes. Estudamos como manipular essas estruturas e
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198ALGORITMOS E LGICA DE PROGRAMAO II | Educao a Distncia
como construir vetores de estruturas.
Por fim, na Unidade V, aprendemos a construir programas modulares com o uso de funes,
cuja sintaxe :
tipo_de_retorno nome_da_funo (declarao_de_parmetros)
{
corpo_da_funo
}
Estudamos o conceito de escopo de variveis e a passagem de parmetros por valor e por
referncia. Vimos que na passagem de parmetros por valor no h alterao do valor do
parmetro real e que na passagem de parmetros por referncia esses valores so alterados.
Abordamos a construo de programas utilizando prottipo de uma funo, recursividade e
manipulao de arquivos.
Nestas cinco unidades consolidamos o aprendizado dos conceitos inicias da Linguagem de
Programao C.
Muito sucesso a voc!
Professora Camila
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REFERnCIAS
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5. ed. So Paulo: Prentice Hall, 2010.
FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lgica de Programao. 3. ed. So Paulo:
Makron Books, 2005.
GUIMARES, A. M.; LAGES, N. A. C. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro:
LTC, 1994.
KERNINGHAN, B. W.; RITCHIE, D. M. C Programming Language. 2. ed. Prentice Hall
Software Series, 1988.
LOPES, A.; GARCIA, G. Introduo Programao. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Estudo dirigido de algoritmos. 3. ed. So Prica, 1997.
PAPPAS, C. H.; MURRAY, W. H. Turbo C++ Completo e Total. So Paulo: Makron, Mc
Hill, 1991.
ROCHA, A. A. Introduo Programao usando C. Editora FCA, 2006.
WIRTH, N. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999.
ZIVIANE, N. ProjetodeAlgoritmoscomimplementaesemPascaleC. 2. ed. So Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2004.