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3 de Abril de 2020
COVID-19: Uso de Estações de Anestesia Dräger para ventilação prolongada – Rev 3
Destacam-se a amarelo os novos conteúdos e atualizações da segunda versão desta
carta de 24 de Março de 2020. Se perdeu alguma atualização de uma versão anterior, por
favor, leia o documento completo.
Caros clientes, caros profissionais de saúde,
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o COVID-19 uma pandemia em 11 de março de
2020, atualmente com mais de 1.000.000 casos da doença por coronavírus relatados em mais de 170
países em todo o mundo. A pandemia criou uma alta necessidade de equipamentos de ventilação
mecânica que pode exceder o número de ventiladores de UCI disponíveis em hospitais que tratam os
pacientes com a doença. Nos últimos dias, muitos clientes e profissionais de saúde entraram em
contacto conosco, para obter informações sobre o possível uso de Estações de anestesia Dräger para
ventilação prolongada como um ventilador alternativo quando os dispositivos existentes estiverem
todos a ser utilizados e não houver outra opção de ventilador.
Nestas circunstâncias especiais, acreditamos que é nossa responsabilidade fornecer algumas
informações (i) na perspeciva legal e regulatória, bem como (ii) em algumas limitações conhecidas dos
equipamentos de anestesia da Dräger para ventilação prolongada.
Referencia
COVID-19 – PM Anestesia Teléfono
+49 451 882-2665
A quem possa interessar
Por favor, visite a página web da Dräger COVID-19
https://www.draeger.com/en_corp/Corporate/Corona
virus-COVID-19 para atualizações e outras
informações úteis
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I Perspectiva legal e regulamentar
AVISO: As seguintes informações sobre a perspetiva legal e regulatória estão limitadas às leis
em vigor na União Europeia (UE) na data desta carta e fornecem apenas orientações gerais.
Entre em contacto com o seu consultor jurídico para obter orientação sobre o seu caso em
particular.
O uso pretendido de cada equipamento de anestesia Dräger está descrito nas instruções de utilização.
Embora o texto do uso pretendido possa variar entre os equipamentos, o conteúdo é muito semelhante:
Os equipamentos são para utilização durante intervenções cirúrgicas ou de diagnóstico, sob
supervisão constante dos utilizadores.
Qualquer uso do equipamento fora do uso recomendado nas instruções de utilização (por
exemplo, ventilação prolongada) constitui uma prática não descrita.
Se um equipamento for usado em práticas não descritas, o utilizador reconhece que este não é o uso
pretendido do equipamento e o fará por sua própria responsabilidade e risco. No entanto, numa
situação em que um paciente requer ventilação mecânica a longo prazo, mas não pode ser ventilado
devido à falta de ventiladores de cuidados intensivos, o benefício de poder ventilar esse paciente com
um equipamento de anestesia Dräger deve ser ponderado em relação ao risco do uso em práticas não
descritas de um equipamento de anestesia Dräger. Essa avaliação de risco-benefício e a decisão
resultante devem ser tomadas pelo profissional de saúde responsável, com base nas circunstâncias
do caso específico.
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II Limitações conhecidas dos dispositivos de anestesia da Dräger em relação ao uso em
ventilação prolongada
AVISO: A seguinte lista de informações baseia-se no nosso conhecimento atual disponível na
data desta carta. Isto aplica-se apenas aos equipamentos de anestesia Dräger que ainda são
comercializados. Provavelmente não é completo e abrangente. Se detetar pontos importantes
que estão em falta, por favor informe-nos.
AVISO: A Dräger, como o fabricante, não pode e não deve comercializar, promover ou aprovar
tal uso em práticas não descritas dos equipamentos de anestesia da Dräger. As informações a
seguir são fornecidas apenas para fornecer uma base melhor para a decisão do profissional de
saúde responsável. Se um equipamento for usado em práticas não descritas, o utilizador
assume essa prática por sua própria responsabilidade e risco.
As seguintes propostas salvaguardam que os objetivos de utilização não previsto seja o mais seguro
possível, e que o maior número possível de estações de anestesia mantenham a sua capacidade de
ventilação, inclusivé com ventilação prolongada.
Por favor tenha em conta, que nem todos os produtos, recursos ou serviços mencionados ou
mostrados abaixo estão disponíveis em todos os países.
- Os equipamentos de anestesia têm um princípio de funcionamento diferente e uma interface
de utilizador ligeiramente diferente (por exemplo, modo de funcionamento diferente) dos
ventiladores de cuidados intensivos. Portanto, o pessoal médico que utiliza o equipamento
deve ser bem treinado e familiarizado com as características únicas de desempenho dos
equipamentos.
- Os equipamentos de anestesia devem ser utilizados apenas em divisões com ventilação
adequada.
- Antes de ligar um paciente, o utilizador deve poder verificar o estado adequado do
equipamento, garantir que todos os acessórios (por exemplo, traqueias de ventilação, filtro
antibacteriano, linha de amostra de gás, balão de ventilação manual, copo de condensados)
estão conectados corretamente e que o equipamento possa gerar fluxo e pressão de gás na
conexão do paciente. Com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, as conexões do balão
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de ventilação manual e traqueias de ventilação têm o mesmo diâmetro. Portanto, existe o risco
das traqueias serem conectadas incorretamente. Uma conexão falsa (por exemplo, traqueia
do balão conectada à porta inspiratória) tornaria impossível a ventilação do paciente. Portanto,
especialmente para conectar corretamente um paciente a um aparelho de anestesia, o
usuário requer conhecimento do aparelho e experiência clínica com equipamentos de
anestesia. Diretamente antes de ligar o paciente, o utilizador deve verificar se o equipamento
é capaz de fornecer pressão à conexão do paciente e se, ao desbloquear a conexão do
paciente, a pressão pode ser libertada e que o gás está a sair (consulte, por exemplo, o site
da European Patient Safety Foundation: https://www.eupsf.org/safety-alert-wrong-tube-
connections)
- Para preparar o software (limpar os componentes da memória interna) de um sistema de
anestesia Dräger para ventilação prolongada, recomendamos reiniciar o equipamento antes
de o preparar para um novo paciente (ligar e desligar o equipamento na interface de utilizador).
o Família Atlan e Perseus: É necessário reiniciar o equipamento depois de 28 dias, mas
apenas depois de passar a standby. Só será possível colocar em funcionamento,
depois de reiniciar e de realizar um teste do sistema.
o Zeus IE: Após 7 dias, aparecerá uma mensagem de alarme técnico (azul) e após 14
dias, um alarme de advertência (amarelo) será exibido para lembrar ao utilizador que
deve reiniciar o equipamento. Se o alarme aparecer, reinicíe o equipamento antes de
executar o próximo teste do sistema.
o Família Primus: É necessário reiniciar o equipamento para poder realizar o teste do
sistema.
o Família Fabius: O procedimento de reinício é parte do teste do sistema Fabius e
realiza-se selecionando "Executar teste do sistema". Não é necessário reiniciar por
separado.
- As instruções de utilização indicam que um ressuscitador manual/ Ambu® deve estar
sempre disponível no equipamento, o que permite a ventilação de emergência do doente
em caso de problemas ou mau funcionamento do equipamento. Especialmente para
utilizadores com conhecimento limitado em equipamentos de anestesia, é particularmente
importante que, em caso de irregularidades ou comportamento inesperado do sistema que
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prejudique a terapia do paciente, o paciente seja desconectado do dispositivo de anestesia e
ventilado com um ressuscitador acionado pelo operador. Devido à situação do paciente,
recomenda-se ter disponível um ressuscitador manual que permita a aplicação de uma PEEP.
- O utilizador deve compreender que o modo Man/Espont (Ventilação Manual/Espontânea) é
um modo de ventilação único que não está disponível na maioria dos ventiladores de cuidados
intensivos. Este modo pode salvar vidas em caso de falha na ventilação automática e na
ausência do ressuscitador. O funcionamento da válvula APL também deve ser entendido.
Utilizadores sem experiência em anestesia podem esperar que ela também limite a pressão
das vias aéreas durante a ventilação mecânica. A válvula APL não tem influência na
ventilação mecânica. Só está ativa no modo Man / Spon. Em caso de falha do ventilador, o
modo Man / Spon torna-se automaticamente ativo e o fluxo de gás fresco faz com que a
pressão das vias aéreas suba até à configuração da válvula APL. Portanto, também na
ventilação mecânica, a válvula APL deve ser sempre ajustada para um valor adequado
para o paciente. Ao ajustar a válvula APL para o nível desejado de PEEP (ou alternativamente
SPONT, que é igual a zero), evita-se que, em caso de falha do ventilador, sejam geradas
pressões excessivas nas vias aéreas do paciente. Para o teste do sistema, a válvula APL deve
ser ajustada para um valor relativamente alto; portanto, o utilizador deve reduzir ativamente
esse valor também para a ventilação mecânica.
- A interface do utilizador dos equipamentos de anestesia Dräger não pode ser protegida contra
utilizadores não autorizados. Portanto, a organização operacional deve garantir que os
utilizadores não autorizados não se possam aproximar do equipamento para evitar que
as configurações sejam alteradas ou a terapia seja interrompida (nenhum alarme é activado
quando o equipamento é colocado em espera).
- O conceito de alarme e segurança da anestesia Dräger foi projetado para uma presença
permanente do utilizador a uma distância de até quatro metros. Isso facilita o rápido
reconhecimento e resposta em caso de alarme ou em caso de mau funcionamento. Assim, o
volume do alarme deve ser sempre ajustado suficientemente alto, especialmente em
ambientes ruidosos. A distribuição do alarme via interface em série não é projetada de maneira
redundante (à prova de falhas). Portanto, uma supervisão remota (por exemplo, através de
uma estação central) não é suficiente. No caso de situações em que um utilizador não esteja
diretamente próximo do equipamento, é necessário garantir que o volume do alarme seja
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definido no máximo (100%) para aumentar a probabilidade de que situações potencialmente
alarmantes sejam reconhecidas a tempo.
- Para permitir que o equipamento gere os alarmes necessários, todos os limites de alarme
devem ser definidos especificamente para cada paciente e podem ter de ser adaptados
ao longo do tempo às situações clínicas em mudança. Particularmente importantes nestes
tópicos são os limites de alarme para o volume minuto (limite inferior e superior) e o CO2
expiratório (limite inferior e superior) para poder gerar alarmes quando ocorre hipo ou
hiperventilação. Além disso, o limite de alarme para a FiO2 (limite inferior) tem de ser ajustado
porque a FiO2 não pode ser definida diretamente.
- Ao contrário da maioria dos ventiladores de UCI, alguns equipamentos de anestesia da Dräger
também têm um limite de alarme de pressão baixa das vias aéreas ajustável. Este limite de
alarme tem de ser definido para "automático" / "AUTO" (se disponível) ou entre a PEEP e a
pressão inspiratória / pressão de plateau para detetar pressões contínuas das vias aéreas
aplicadas inadvertidamente, bem como situações de PEEP intrínseca.
- Lembre-se de que, nos equipamentos de anestesia da Dräger, as notificações de alarme
param automaticamente quando a situação de alarme que causou o alarme já não é válida.
Em geral, o conceito de alarme dos ventiladores de UCI é completamente diferente neste
aspeto. Portanto, recomenda-se verificar periodicamente o histórico de alarmes / registo
de alarmes do equipamento de anestesia para verificar se algum alarme foi gerado na
ausência do utilizador.
- Os equipamentos foram desenhados para serem testados a cada 24 horas para garantir
que estão aptos para a sua utilização. Se o teste do equipamento não for realizado, não é
comprovada a prontidão para o funcionamento; além disso, particularmente a medição do fluxo
pode-se tornar imprecisa. Em geral, as decisões clínicas nunca se baseiam num único
valor medido. Ao contrário de muitos ventiladores de UCI, a medição do fluxo do dispositivo
de anestesia não pode ser calibrada durante a utilização. Os valores medidos podem alterar
de cor para indicar um estado impreciso. A precisão da medição de gás não deve ser afetada,
pois os módulos de medição de gás realizam a zeragem independentemente do teste do
sistema, exceto o sensor de O2 da família Fabius. Tenha em conta que os equipamentos de
anestesia podem dar lugar a alarmes técnicos em relação a calibrações necessárias da
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medição de fluxo e da medição de FiO2 nos Fabius; contudo, estes valores podem utilizar-se
no caso da ventilação prolongada. Em caso de dúvida, realize um teste do sistema.
- Para realizar o teste do sistema, o paciente deve ser desconectado do equipamento de
anestesia e, durante esse período, deve ser assegurada ventilação suficiente para o paciente
(por exemplo, através do ressuscitador). Como o teste do sistema leva até oito minutos
(dependendo do tipo de equipamento), é necessária a assistência de um utilizador experiente
para este procedimento. Antes de iniciar um teste do sistema para qualquer equipamento das
famílias Atlan, Primus, Fabius, é importante inspecionar a membrana do pistão em busca de
condensação e eliminar qualquer condensação. Se não for possível realizar um teste do
sistema a cada 24 horas devido a razões clínicas, recomendamos a realização do teste pelo
menos a cada 72 horas para reduzir a probabilidade de mau funcionamento do equipamento.
A verificação do sistema consiste sempre numa parte manual (lista de verificação) e
num teste automático, e ambos devem ser realizados.
- Cada vez que o equipamento de anestesia for preparado para ventilação prolongada de um
novo paciente, realize um teste completo do sistema (não apenas um teste de fugas).
- Como os equipamentos de anestesia Dräger não foram projetados para uso prolongado, o
estado geral do equipamento e dos seus acessórios devem ser verificados regularmente
(pelo menos a cada 12 horas, de preferência com mais frequência). Em particular, as seguintes
situações devem ser evitadas: Cal sodada saturada, copo de condensados cheio, acumulação
de água nas traqueias e condensação excessiva no filtro que pode levar ao aumento da
resistência.
- Uma diferença significativa entre os equipamentos de anestesia e os ventiladores de cuidados
intensivos é que os ventiladores de anestesia são baseados num sistema de reinalação e em
fluxos de gás fresco ajustáveis. Isto requer o uso de um absorvedor de CO2 (cal sodada) para
evitar altos níveis de CO2 no circuito. É importante examinar a cal sodada e mudá-la quando
estiver saturada. Uma cal saturada pode ser detectada pela medição do aumento do CO2
inspiratório ou pela cor alterada da cal sodada da Dräger (consulte as instruções de uso do
equipamento de anestesia e do absorvedor de CO2 para obter mais informações).
Geralmente, o absorvedor captura o CO2 e, portanto, muda de cor de baixo para cima.
Devido ao fato de que altos fluxos de gás fresco secam o absorvedor de CO2, pode
haver uma mudança de cor da parte superior para a inferior do absorvedor. Isto não
afeta a capacidade de absorção da cal sodada e não apresenta riscos para o paciente, a
menos que sejam usados agentes voláteis. Neste caso, não é necessária uma troca de
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cal sodada. No caso de administração de agentes voláteis, é importante evitar a cal
sodada seca; por favor, consulte o Anexo 1. A ativação de um limite de alarme para o
CO2 inspirado alto ajuda a informar diretamente o utilizador sobre uma cal saturada.
- O aparelho de anestesia nunca deve ser utilizado sem um absorvedor de CO2, excepto quando
se troca um absorvedor usado. O uso permanente de um absorvedor de CO2 garante que
o paciente não inale CO2 inspiratório mesmo em caso de erros, tais como problemas com o
fornecimento e/ou entrega de gás fresco. Ao utilizar fluxos elevados de gás fresco de pelo
menos 150% do volume minuto do paciente, haverá muito pouca reinalação e, portanto, o
absorvedor irá durar muito tempo. Contudo, a cal sodada deve mudar-se a cada 7 dias,
independentemente de que se tenha gasto a capacidade de absorção.
- Utilize unicamente cal sodada Dräger devido a uma mínima emissão de pó. Em caso de
utilização do Perseus e do Zeus IE com um absorvedor reutilizável, por favor, utilize sempre
um filtro de pó novo ao mudar a cal sodada. O uso de cal sodada de menor qualidade pode
causar falha no equipamento.
- Zeus IE: O uso do Modo de Gás Fresco reduz o consumo da cal sodada.
- A reinalação dos gases exalados do paciente, é uma diferença significativa em relação aos
ventiladores de UCI. A concentração de oxigénio do gás inalado (medida como "FiO2") pode
diferir da concentração de oxigénio estabelecida no gás fresco como resultado da mistura do
gás fresco com o gás de reinalação do paciente. Portanto, preste atenção especial aos
valores da FiO2 e ao alarme de nível baixo da FiO2. A diferença entre a concentração de
oxigênio no gás fresco e os valores de FiO2 pode ser minimizada aumentando o fluxo de gás
fresco para pelo menos 150% do volume minuto. Para obter mais ajuda sobre o ajuste de gás
fresco, consulte o Apêndice 6.
- A medição de gás do equipamento de anestesia tem que estar sempre ligada, caso
esteja incluída no equipamento. Ao contrário de muitos ventiladores de UCI, a medição de
gases dos aparelhos de anestesia é uma monitorização de fluxo lateral (side-stream). Por
conseguinte, os valores de medição de gás e as formas de onda têm um atraso de vários
segundos.
- Os equipamentos de anestesia Dräger funcionam com um ventilador de controlo eletrónico
(ventilador de pistão nos equipamentos da familia Atlan, Primus, Fabius; ventilador de turbina
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no Zeus IE, Perseus). Portanto, estes dispositivos não consomem nenhum gás impulsor ou
motriz, e o consumo de gases fornecidos pelo fornecimento central de gás ou de cilindros é
igual aos ajustes de fluxo de gás fresco. Por exemplo, se o ajuste de gás fresco é de 9 L/min
com uma concentração de FG-O2 de 50%, isto dará lugar a um consumo de aproximadamente
5,7 L/min de ar e 3,3 L/min de O2. Tenha em atenção que quando se utiliza o sistema de
exaustão ativa (AGS), um ejetor AGS (até 70 L/min) ou uma unidade de aspiração acionada
por um ejetor (apenas temporariamente, quando se utiliza), o consumo de gases fornecidos
centralmente será maior.
- O balão de respiração da maioria dos equipamentos de anestesia da Dräger atua como um
reservatório durante a ventilação mecânica. O gás respiratório expirado é capturado no balão
respiratório. Portanto, o balão respiratório move-se durante a ventilação mecânica. O nível de
enchimento do balão respiratório deve ser suficiente. Um fluxo de gas fresco alto aumenta
o rendimento da ventilação. Quando o fluxo de gás fresco é muito baixo, o balão de respiração
manual (reservatório para o gás do paciente) pode colapsar em situações de fuga e isso
prejudicaria a ventilação. Particularmente pacientes com respiração espontânea podem exigir
volumes correntes muito altos que inalam do balão de respiração manual. Recomenda-se o
uso de um balão de respiração de maiores dimensões (por exemplo, balão de respiração
Dräger de 3 litros) para evitar que a respiração espontânea do paciente seja limitada pelo
tamanho do balão de respiração.
- Em geral, as fugas não são compensadas pelos equipamentos de anestesia da Dräger. Isto
deve ser considerado pelo utilizador, especialmente durante todos os modos de ventilação
controlados por volume, caso contrário pode ocorrer uma ventilação insuficiente. Se não for
possível evitar as fugas, o modo de controlo por pressão tem a vantagem de fornecer a
pressão inspiratória definida independentemente de qualquer fuga, desde que o nível de
enchimento do balão respiratório seja suficiente. Dependendo do tipo de equipamento, o nível
de PEEP pode não ser mantido. Em situações de défice de gás fresco (fuga superior ao fluxo
de gás fresco), a ventilação será afetada e é necessária uma reação imediata do utilizador
(reduzir a fuga, aumentar o fluxo de FG). Como alternativa, a desconexão do balão de
respiração manual para utilizar o ar ambiente evita uma situação de baixa quantidade de gás
fresco e aumenta a disponibilidade de ventilação. Neste caso, a concentração de oxigénio
inspiratório resultante estará entre a concentração de oxigénio de gás fresco definida e os 21%
do ar ambiente. Se o fluxo de gás fresco for alto, menos ar ambiente será arrastado e a
concentração de oxigénio inspiratório aumentará.
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- Para evitar que os agentes anestésicos sejam usados numa situação em que possa prejudicar
o paciente ou o ambiente do paciente, é recomendável desconectar todos os vaporizadores
/ módulos de dosagem de agentes do equipamento de anestesia e armazená-los no bloco
operatório. Isto é particularmente importante, uma vez que pequenas concentrações de
agentes voláteis podem desencadear hipertermia maligna (por exemplo, na equipa clínica). Se
for pretendido o uso de agentes anestésicos, consulte as informações adicionais sobre
sedação com agentes voláteis no Anexo 1.
- O fluxo de gás fresco deve conter apenas uma mistura de oxigénio e ar medicinal. O uso de
protóxido (N2O) durante a ventilação de longo prazo deve ser evitado, pois utilizadores sem
experiência em anestesia podem não estar familiarizados com o facto de que uma diminuição
na concentração de oxigénio no fluxo de gás fresco aumentaria a concentração de N2O no
gás inspiratório. Portanto, deve-se ter o cuidado de garantir que nenhuma mangueira ou
cilindro de N2O esteja ligado ao aparelho de anestesia. Além disso, os aparelhos de
anestesia Dräger com misturador eletrónico de gás (Zeus IE, Perseus A500, Atlan A300/A350
(com misturador eletrónico) e Primus/Primus IE) devem ser configurados para uso sem N2O
na configuração do sistema.
- Para evitar que a respiração do paciente crie uma humidade adicional excessiva no
sistema, é necessário um fluxo de gás fresco de pelo menos 150% do volume minuto do
paciente. Se o aparelho tiver um sistema de aquecimento do sistema respiratório,
recomendamos que o aquecimento permaneça ativo para a terapia prolongada. Por favor,
consulte o anexo 6 se tem dúvidas sobre o ajuste de gás fresco.
- Ao utilizar o Primus, Primus IE, Perseus, Atlan A350/A350XL e a Família Zeus, o fluxo de gás
fresco pode ser aumentado adicionalmente abrindo o controlo de emergência do fluxo
de O2. Por favor, consulte o Anexo 5. Este gás é adicionado ao fluxo de gás fresco já
estabelecido do misturador. Produzir-se-á um alarme. A prioridade pode ser reduzida através
da redefinição do alarme (apenas possível com alguns equipamentos). Se se instala e se abre
um vaporizador, o gás passa através do mesmo. Não se recomenda a utilização de
vaporizadores com fluxos adicionais de O2 de emergência.
- Se se utilizam fluxos de gás fresco mais baixos (por exemplo, devido à escassez de gases
fornecidos, à necessidade de sedação com recurso a agente volátil ou à necessidade de
aumentar a humidade do gás do paciente) ocorrerá mais reinalação no sistema, e
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o a condensação pode comprometer a funcionalidade do sistema (até mal
funcionamento da ventilação)
o o consumo de cal sodada aumentará
o a condensação pode bloquear os filtros no circuito do paciente (especialmente um filtro
na saída inspiratória)
- Portanto, recomendamos-lhe que:
o Não utilize um fluxo de gás fresco inferior a 20% do volume minuto do paciente ou
inferior a 1 L/min. Lidando com pacientes que produzem maiores quantidades de
CO2 (por exemplo, que têm febre alta) aumente significativamente o fluxo de gás
fresco (por exemplo, a >50% do volume minuto).
o Use traqueias com copo de condensados no ramo inspiratório e expiratório; quanto
mais compridas forem as traqueias, melhor .
o Não utilize um filtro na saída inspiratória do sistema de respiração.
o Utilize sempre um filtro mecânico, se disponível com HME na peça em Y. Tenha em
conta que os filtros se podem obstruir e devem ser trocados antes; portanto, fixe
limites de alarme restritos para o volume minuto baixo e para a pressão alta
o Realize o teste do sistema a cada 24 horas, se possível, e esvazie a membrana do
pistão antes de realizar o teste de sistema (familias Atlan-, Primus-, Fabius-)
o Estabeleça o limite de alarme para a FiO2 baixa com uma margem adequada
porque a diferença entre o fluxo de gás fresco estabelecido e a FiO2 ajustada
aumentará e o sistema reagirá muito mais lentamente às alterações das definições de
O2 (e do vaporizador)
o Configure o limite de alarme para o CO2 inspiratório alto a um valor adequado
o Comprove a humidade das seguintes partes com maior regularidade (pelo menos cada
4 horas)
Copos de condensados nas traqueias dos pacientes (esvaziar, se houver
condensação)
Copo de condensados no analisador de gás - Waterlock2 (esvaziar, se tiver
condensados a mais de 50%)
Filtro (trocar se houver um aumento da condensação)
Capacidade restante do absorvedor de CO2 (trocar pelo menos quando 2/3
tiver mudado de cor a púrpura para reduzir a condensação no sistema
respiratório; o consumo do absorvedor de CO2 aumentará significativamente
ao reduzir o fluxo de gás fresco)
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o O equipamento tem que ser utilizado com supervisão constante de um utilizador com
amplos conhecimentos de um sistema de reinalação.
As medidas anteriores são muito importantes para manter funcional a base instalada de
ventiladores na sua instituição para os pacientes que necessitam de ventilação
prolongada.
- O uso de oxigénio concentrado ("O2 93") não está aprovado para os equipamentos de
anestesia da Dräger. Em caso de escassez de oxigénio puro, o "O2 93" pode ser utilizado na
maioria dos equipamentos da Dräger. Assegure-se de que o fluxo de gás fresco seja igual
pelo menos ao volume minuto do paciente (para evitar a acumulação de argón). Assegure-
se de que o limite baixo de alarme para a FiO2 está configurado apropriadamente,
considerando tempo suficiente para a reação do utilizador, uma vez que uma sobrecarga de
um concentrador de oxigénio pode resultar numa menor concentração de oxigénio do gás de
alimentação fornecido. É possível que não se alcancem totalmente alguns valores de precisão
exigidos pelas normas das estações de trabalho de anestesia, por exemplo, a medição de fluxo
de pacientes, o fluxo de gás fresco, a concentração de gás fresco. O Zeus IE não deve ser
utilizado com o O2 93. Se for inevitável, pode-se utilizar o Zeus IE mas a dosificação de ar
pode parar automaticamente e apenas será aplicado oxigénio ("O2 93"). Surgirão os alarmes
correspondentes.
- Em caso de escassez ou falta de fornecimento central de gás, os equipamentos de anestesia
da Dräger continuarão com a ventilação mecânica. A escassez provocará alarmes de
anestesia, pelo que por favor, consulte o capítulo "Falha - Causa - Solução" nas instruções de
utilização. Para assegurar o nível de FiO2 desejado, é necessário um cilindro de reserva de
O2. Para a conexão, consulte as instruções de utilização. Se ambas as fontes de oxigénio
(fornecimento central de gás e cilindros de reserva) se esgotarem, o balão manual (incluindo
a traqueia entre o balão manual e o sistema de respiração, ou o braço do balão flexível) deve
ser desconectado do sistema de respiração. O equipamento de anestesia continuará a ventilar
com ar ambiente (21% de FiO2 e já não se podem aplicar agentes voláteis), devido ao facto
dos ventiladores serem acionados eletricamente.
- Para evitar a acumulação de oxigénio no entorno direto do equipamento, haverá que
assegurar uma adequada extração inclusivé se não se utilizar nenhum agente
anestésico. Para as alternativas, veja o anexo 4.
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- Em relação à prevenção de infeções, as diretrizes do hospital devem ser seguidas. Isto
inclui o reprocessamento do equipamento após o uso em pacientes infetados (principalmente
as superfícies do equipamento), mas também o uso adequado de filtros antibacterianos.
Apenas os filtros mecânicos são adequados para a ventilação prolongada, pois nos filtros
eletrostáticos o desempenho da filtragem é reduzido quando eles se tornam muito húmidos. O
uso de filtros mecânicos também assegura que o excesso de gás ou o gás que sai do sistema
respiratório quando o balão manual é retirado, não está contaminado. Mais informações sobre
prevenção de infeções no contexto do COVID-19 são fornecidas nas cartas dos clientes sobre
prevenção de infeções Dräger 2019-nCoV para anestesia e cuidados intensivos.
- Duas soluções diferentes para o uso de filtros mecânicos podem ser recomendadas:
o Solução 1 - Humidificação passiva
Uso de um elemento combinado: Permutador de Calor e Humidade (HME) /
filtro mecânico (por exemplo, Dräger TwinStar HEPA)
Localização: somente na conexão do paciente (peça em Y)
o Solução 2 - Humidificação ativa
Em combinação com humidificação ativa, use dois filtros mecânicos sem HME
(por exemplo, série de filtros Dräger SafeStar).
Localização: No ramo inspiratório e expiratório do equipamento de anestesia
Considere as seguintes informações em relação à humidificação ativa em
combinação com equipamentos de anestesia.
Se possível, do ponto de vista clínico, os filtros HME /mecânicos na peça em Y (solução 1)
devem ser usados com os equipamento de anestesia da Dräger.
- O uso de humidificação ativa não é aprovado com os equipamentos de anestesia Dräger. No
entanto, se um humidificador ativo for utilizado nesta situação excecional, deve-se evitar que
o gás húmido reinalado crie condensação excessiva no sistema respiratório do equipamento
de anestesia. Os circuitos respiratórios requerem um coletor de água no ramo expiratório.
Circuitos respiratórios aquecidos duplos não devem ser utilizados com equipamentos de
anestesia Dräger. Além disso, o uso de filtros ou mesmo HME / filtros na peça em Y devem
ser evitados para evitar resistência respiratória excessiva devido a filtros entupidos durante a
humidificação ativa. Ao usar um filtro no ramo expiratório, a resistência pode potencialmente
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exceder os valores exigidos pela norma (ISO 80601-2-13: 2011). Monitorização rigorosa da
respetiva ventilação, p.ex. limites particularmente estreitos para o alarme de volume minuto
baixo e parâmetros vitais são obrigatórios. Além disto, um filtro deve ser usado no ramo
inspiratório do equipamento de anestesia. Como mencionado anteriormente, apenas filtros
mecânicos devem ser usados. Um alto fluxo de gás fresco de pelo menos 150% do volume
minuto contribui para evitar a condensação excessiva no sistema respiratório, bem
como no filtro no ramo inspiratório. O reprocessamento do equipamento de anestesia após
cada paciente é essencial e deve seguir as recomendações para equipamentos de anestesia
contaminados com SARS CoV-2.
- O coletor de água/copo de condensados no módulo de medição de gás dos equipamentos de
anestesia Dräger protege o módulo de medição de gás contra a humidade. Para garantir a
funcionalidade do sistema, o copo de condensados deve ser esvaziado ou trocado antes
de ficar cheio. A frequência necessária para fazer isto depende da humidade do gás de
amostra. Para a utilização do equipamento de anestesia Dräger com altos fluxos de gás fresco
e um filtro HME combinado, esperamos que o nível de enchimento precise de ser verificado a
cada 12 horas. Se utilizar o filtro recomendado na peça em Y (permutador combinado de calor
e humidade (HME) / filtro mecânico do sistema de respiração (HMEF) ou um filtro mecânico
do sistema de respiração) e a linha amostra de gás estiver ligada no lado do filtro virado para
o equipamento, o copo de condensados deve ser substituido pelo menos a cada 4 semanas.
Se não utilizar um filtro mecânico ou um HMEF na peça em Y ou se a linha de amostra de gás
estiver ligada ao filtro no lado do paciente, haverá que substituir o copo de condensados pelo
menos a cada 7 dias.
- Modos desconhecidos pelo utilizador (por exemplo, saída externa de gás fresco ou pausa) não
devem ser utilizados. Ao utilizar equipamentos Fabius com uma saída de gás fresco (GF
externo) instalada, assegure-se de que o FG externo está na posição correta e está instalado
corretamente. Ver detalhes no Anexo 2. Além disso, vários modos podem-se comportar de
maneira diferente dos ventiladores de cuidados intensivos. Os detalhes estão listados no
Anexo 1.
- As pressões negativas por aspiração podem danificar o pulmão do paciente e prejudicar a
função do equipamento de anestesia e, portanto, podem provocar falhas no sistema de
ventilação. Portanto, reduza a potência do sistema de aspiração, de acordo com a utilização
dum sistema fechado / aspiração em linha ou qualquer outro procedimento de aspiração que
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preserve a PEEP. Em caso de dúvida, desconecte o equipamento de anestesia para a
aspiração endotraqueal (considere a perda de PEEP).
- Se um componente principal do equipamento de anestesia, como o misturador, o
ventilador ou o monitor, apresentar uma falha, passe imediatamente para um meio de
ventilação alternativo.
- Modos, valores de medição, configurações, manobras etc. que são possivelmente utilizados
nos ventiladores de UCI podem não estar disponíveis nos equipamentos de anestesia.
- A nebulização de fármacos e a terapêutica com aerossóis não estão aprovadas com os
equipamentos de anestesia. A administração de aerossóis ou outros fármacos nas vias
respiratórias, pode causar falhas de funcionamento. Sem um filtro mecânico entre o bucal de
ligação do nebulizador e o equipamento de anestesia, é muito provável que se produzam
falhas (por exemplo, medição incorreta do analizador de gases, medição errónea dos fluxos
expiratórios, volumes correntes e volumes minuto). Se não utilizar um filtro mecânico na peça
em Y, desconecte a linha amostra durante a nebulização e a terapêutica com aerossóis.
- Não se recomenda ventilar vários pacientes apenas com um equipamento. Por favor,
consulte a carta Dräger "COVID-19": Uso de múltiplos pacientes num ventilador".
- Se tiver alguma dúvida ou comentário sobre estes temas, não hesite em entrar em contacto
com o representante local da Dräger. Como mencionado, o feedback é muito apreciado para
nos permitir compartilhar novas informações sobre este tema com profissionais de saúde em
todo o mundo.
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Anexos:
Anexo 1 – Comentários a modos particulares de utilização:
Anexo 2 – Visão geral dos modos de ventilação nos ventiladores de cuidados intensivos e
nomenclatura utilizada nos diferentes equipamentos de anestesia Dräger
Anexo 3 – Familia Dräger Fabius com saída externa de gás fresco instalada
Anexo 4 – Alternativas para o sistema ativo de extração de gases (AGS)
Anexo 5 – Aumento do fluxo de gás fresco através da abertura do fluxo do O2 de emergência
Anexo 6 – Ajustes de gás fresco
Anexo 1- Comentários a modos particulares de utilização:
- Volume Controlado e VC-Autoflow : Na maioria dos ventiladores de UCI, o limite superior de
alarme da pressão das vias aéreas “Paw-high” não é usado apenas para gerar o alarme de
pressão alta das vias aéreas, mas também para limitar a pressão máxima gerada pelo
equipamento de terapia. Nos equipamentos de anestesia da Dräger, o limite de alarme é usado
apenas para gerar o alarme, mas não limita a pressão. Para a limitação de pressão, é utilizado
o ajuste "Pmax", que também deve ser definido de forma específica ao paciente e à situação
clínica.
- Pressão de Suporte: quando o paciente aciona respirações com uma frequência menor que
a frequência mínima definida (FRmin), o dispositivo de anestesia permanece no modo de
Pressão de Suporte e as respirações não desencadeadas são dadas adicionalmente às
respirações desencadeadas espontâneas para atingir a frequência mínima definida . Além
disso, o alarme "Ventilação de apneia" é ativado. Em muitos equipamentos de anestesia da
Dräger, o alarme pode ser configurado para prioridade baixa ou média. Como na ventilação
prolongada, o utilizador pode não estar diretamente à frente do dispositivo, a prioridade de
alarme médio é recomendada. Os equipamentos de anestesia da Dräger não possuem um
modo de ventilação de tempo de apneia e backup de apneia dedicado, como está disponível
na maioria dos ventiladores de UCI. Como o volume minuto neste caso irá diminuir, o utilizador
tem de intervir e selecionar um modo de ventilação apropiado ou adaptar os ajustes de
ventilação (por exemplo, FRmin mais alta).
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- Ventilação não invasiva (VNI): os dispositivos de anestesia da Dräger não oferecem um
modo de VNI dedicado. Portanto, o utilizador deve prestar atenção especial a fugas ao fazer
ventilação com máscara.
- Oxigenoterapia de alto fluxo: Os aparelhos de anestesia da Dräger não oferecem
oxigenoterapia de alto fluxo
- Sedação com agentes voláteis: se a ventilação prolongada for combinada com uma sedação
do paciente com agentes anestésicos, o ambiente direto do paciente deverá ser protegido
contra o excesso de agente anestésico. Normalmente, no bloco operatório, a exautão de gases
permite que o excesso de gás fresco seja eliminado. Em ambientes de utilização sem exaustão
ativa de gases, por favor, leia o anexo 4.
Precaução: Mesmo concentrações muito pequenas de agente anestésico podem desencadear
hipertermia maligna. Verifique os seus respetivos regulamentos, por exemplo, requisitos de
proteção pessoal. Quando é utilizado um fluxo elevado de gás fresco para ventilação
prolongada, o absorvedor de CO2 seca e podem ser produzidos compostos quando são
utilizados agentes voláteis. Para reduzir o agente anestésico que polui o ambiente do bloco
operatório e impedir que o absorvedor de CO2 seque, o fluxo de gás fresco deve ser reduzido.
Por favor, consulte as páginas 10/11 deste documento. Reduzir o fluxo de gás fresco requer
uma compreensão profunda da função de reinalação e, com o tempo, levará a dificuldades
como a condensação da água no sistema, que pode inclusivé causar falha no sistema. A
supervisão contínua por um utilizador experiente em anestesia é obrigatória.
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Anexo 2 – Visão geral dos modos de ventilação nos ventiladores de cuidados intensivos e
nomenclatura utilizada nos diferentes equipamentos de anestesia Dräger
Possivelmente o seu equipamento não dispõe de todos os modos descritos – às vezes não são
pedidos na configuração do equipamento.
Família Fabius
Nome modo em Ventilador UCI Nome tecla modo no Fabius
VC-CMV Volume Control
PC-CMV Pressure Control
VC-SIMV/PS SIMV/PS
SPN-CPAP/PS Pressure Support*
Não disponível Man / Spont
Familia Primus
Nome modo em Ventilador UCI Nome tecla modo no Primus Nome modo no ecrã Primus
VC-CMV Vol. mode Volume
VC-SIMV (Ativar o parâmetro Trigger) Volume Sync
VC-SIMV/PS (Ativar o parâmetro ΔPps) Volume Sync PressSupp
VC-CMV AutoFlow Vol. AF mode Volume AF
VC-SIMV AutoFlow (Ativar o parâmetro Trigger) Volume AF Sync
VC-SIMV/PS AutoFlow (Activar o parâmetro ΔPps) Volume Sync PressSupp
PC-CMV Press. mode Pressure
PC-SIMV (Ativar o parâmetro Trigger) Pressure Sync
PC-SIMV/PS (Ativar o parâmetro ΔPps) Pressure Sync PressSupp
SNP-CPAP/PS Press. Supp. Press. Support*
SPN-CPAP Press. Supp. Press Support
Não disponível Man / Spont Man. Spont.
Não disponível Símbolo (circuito semi-abierto) FGF externo
Não disponível Modo monitorização (Tecla em
modo Standby)
Monitorização
*(com ajuste da frequência mínima)
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Visão geral dos modos de ventilação nos ventiladores de cuidados intensivos e nomenclatura
utilizada nos diferentes equipamentos de anestesia Dräger
Possivelmente o seu equipamento não dispõe de todos os modos descritos – às vezes não são
pedidos na configuração do equipamento.
Familia Atlan
Nome modo em Ventilador UCI Nome janela modo no Atlan Nome modo no ecrã do Atlan
VC-CMV VC (seleção CMV) VC-CMV
VC-SIMV (seleção SIMV) VC-SIMV
VC-SIMV/PS (Ativar parâmetro PS) VC-SIMV/PS VC-CMV AutoFlow VC – AF (seleção CMV) VC-CMV AF VC-SIMV AutoFlow (seleção SIMV) VC-SIMV AF VC-SIMV/PS AutoFlow (Ativar parâmetro PS) VC-SIMV/AF/PS PC-CMV PC (seleção CMV) PC-CMV
PC-SIMV (seleção SIMV) PC-SIMV
PC-SIMV/PS (Ativar parâmetro PS) PC-SIMV/PS
SNP-CPAP/PS PSV CPAP / PSV*
SPN-CPAP PSV CPAP / PSV
Não disponível Man / Spon Manual / Spontaneous
Não disponível Saída ext. gás fresco Saída ext. gás fresco
Não disponível Pausa Pausa – sem ventilação e entrega de
gases
*(com ajuste da frequência mínima)
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Visão geral dos modos de ventilação nos ventiladores de cuidados intensivos e nomenclatura
utilizada nos diferentes equipamentos de anestesia Dräger
Possivelmente o seu equipamento não dispõe de todos os modos descritos – às vezes não são
pedidos na configuração do equipamento.
Familia Perseus A500
Nome modo em Ventilador UCI Nome janela modo no Perseus Nome modo no ecrã Perseus
VC-CMV Volume Control (seleção Sync. off) Volume Control –CMV
VC-SIMV (seleção Sync. on) Volume Control –SIMV
VC-SIMV/PS (Ativar parâmetro PS) Volume Control –SIMV/PS VC-CMV AutoFlow Vol.Ctrl.AutoFlow (seleção Sync. off) Volume Control –CMV / AF VC-SIMV AutoFlow (seleção Sync. on) Volume Control –SIMV / AF
VC-SIMV/PS AutoFlow (Ativar parâmetro PS) Volume Control –SIMV/AF/PS
PC-CMV Pressure Control (seleção Sync. off) Pressure Control –CMV
PC-BIPAP (seleção Sync. on) Pressure Control –BIPAP
PC-BIPAP/PS (Ativar parâmetro PS) Pressure Control –BIPAP/PS
PC-APRV Press. Ctrl. APRV Pressure Control –APRV
SNP-CPAP/PS Pressure Support CPAP / Pressure Support*
SPN-CPAP Pressure Support (ajuste ΔPsupp=Off) CPAP / Pressure Support
Não disponível MAN/SPON Manual / Spontaneous
Não disponível Saída ext. gás fresco Saída ext. gás fresco
Não disponível Pausa Pausa – sem ventilação e entrega de
gases
*(com ajuste da frequência mínima)
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Visão geral dos modos de ventilação nos ventiladores de cuidados intensivos e nomenclatura
utilizada nos diferentes equipamentos de anestesia Dräger
Possivelmente o seu equipamento não dispõe de todos os modos descritos – às vezes não são
pedidos na configuração do equipamento.
Familia Zeus IE
Nome modo em Ventilador UCI Nome tecla modo no Perseus Nome modo no ecrã Perseus
VC-CMV Volume Control (seleção Sync. off) Volume Control –CMV
VC-CMV AutoFlow Vol.Ctrl.AutoFlow (seleção Sync. off) Volume Control –CMV / AF
VC-SIMV AutoFlow (seleção Sync. on) Volume Control –SIMV / AF
VC-SIMV/PS AutoFlow (Ativar parâmetro PS) Volume Control –SIMV/AF/PS
PC-CMV Pressure Control (seleção Sync. off) Pressure Control –CMV
PC-BIPAP (seleção Sync. on) Pressure Control –BIPAP
PC-BIPAP/PS (Ativar parâmetro PS) Pressure Control –BIPAP/PS
SNP-CPAP/PS Pressure Support Pressure Support / CPAP*
SPN-CPAP Pressure Support (ajuste ΔPsupp=Off) Pressure Support / CPAP
Não disponível SVC Smart Ventilation Control
Não disponível MAN/SPON Manual / Spontaneous
Não disponível Saída ext. gás fresco Saída ext. gás fresco
Não disponível Pausa Pausa – sem ventilação e entrega de
gases
*(com ajuste da frequência mínima)
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Anexo 3 – Familia Dräger Fabius com saída externa de gás fresco instalada
Saída Externa de Gás Fresco variante A Saída Externa de Gás Fresco variante B
Existem diferentes variantes da Saída externa de GF. Por favor, assegure-se de que a patilha da
variante A da Saída externa de GF está em posição COSY, como se mostra na imagem.
Recomendamos também que fixe a patilha na posição COSY para evitar uma mudança involuntária,
usando por exemplo fita adesiva. Na variante B, por favor assegure-se de que a conexão de gás fresco
da saída externa de GF está instalada corretamente no sistema de respiração COSY.
Para mais detalhes, por favor consulte o manual de utilizador e veja:
https://www.youtube.com/watch?v=Sw5idUnpIZg
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Anexo 4 – Alternativas para o sistema ativo de extração de gases (AGS)
Por favor, comprove os seus respetivos regulamentos, por exemplo, os requisitos de proteção
do pessoal
Resumo dos componentes
Mangueira de extração de AGS
(diâmetro mais pequeno)
Mangueira de transferência de AGS
(maior diâmetro)
Sistema receptor AGS
para Fabius, Primus e Zeus
Sistema receptor AGS
para Perseus e Atlan
Ejetor AGS - M36175
Indicador de fluxo de AGS
para as famílias Fabius, Primus e Zeus
(A)
para a família Perseus e Atlan (B)
Conexão metálica para sistema de
extração AGS
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Opção 1: Conexão AGS para utilização standard
Para ilustração é utilizado um esquema do Primus. Portanto, em caso de dúvidas, deve consultar as
instruções de utilização do equipamento correspondente.
Ligar a mangueira de transferência cinzenta (A) aos bocais de recolha no equipamento e no AGS.
Ligue a mangueira de extração ao bocal de recolha (B) do AGS e ao adaptador da exautão (C).
Assegure-se de que a segunda conexão ao sistema de extração está vedada por uma tampa de
rosca (D).
Se necessário ligar a linha de retorno da amostra de gás de
um monitor de gás externo.
Ligar a linha de retorno da amostra de gás à saída da amostra
de gás do monitor.
Encaixe o conector da linha no adaptador do sistema recetor
até que encaixe no sítio.
Encaixe o adaptador da mangueira de exaustão (A) na
unidade terminal do sistema de extração (B).
Parte traseira do dispositivo
de anestesia
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Opção 2 para Famílias Primus/Fabius/Zeus: Saída de gás através da mangueira (passivo)
Esta opção só é possível nos equipamentos das familias Primus, Fabius, Zeus e outros aparelhos Dräger com
sistema AGS extraível.
Utilizar os equipamentos apenas em áreas bem ventiladas!
Por favor retire todo o sistema receptor AGS do equipamento
Desconete o adaptador de metal da mangueira de transferência
(poderá ser difícil)
A mangueira de extração conectar-se-á diretamente à mangueira
de transferência
Pode ter de humedecer o extremo das mangueiras para facilitar a
conexão
Conecte a mangueira de transferência ao equipamento
Fixar a mangueira de extração no equipamento (por exemplo, com
uma presilha) sem reduzir o diâmetro da mangueira, se possível na
porta de conexão da mangueira de extração
Parte trasera del
equipo de anestesia
Retire o adaptador metálico do conector
AGS do extremo da mangueira
O extremo da mangueira deve colocar-se
pelo menos a 1 m de distância do
equipamento de anestesia e de outros
equipamentos elétricos de tal maneira
que não possa ser fechado / bloqueado
Comprimento máx. da mangueira 10 m.
Se espera utilizar um agente anestésico
volátil, assegure-se de que a mangueira
termine sob um sistema de extração de
gases ou diretamente no ar exterior.
Atenção: As quantidades mais pequenas
de agente anestésico volátil podem
desencadear uma hipertermia maligna.
Conexão da mangueira
em equipamentos da
família Primus
Conexão da mangueira
em equipamentos da
família Fabius
Conexão da mangueira
em equipamentos da
familia Zeus
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Opção 2b para Familia Atlan/Perseus: Saída de gás através da mangueira (passivo)
O AGS não pode ser retirado dos equipamentos da família Atlan nem dos equipamentos Perseus.
Devido a este facto, assegure-se de que a mangueira de AGS é completamente retirada do
equipamento. ATENÇÃO: O excesso de gás sai para o meio ambiente diretamente no AGS. Não utilize
agentes volátiles com esta opção.
Perseus Atlan
Opção 3: Conexão AGS com Ejetor
Quando se utiliza um AGS ativo, o ejetor serve como sustituto de um sistema de eliminação instalado
permanentemente. Utilize pelo menos esta opção para os equipamentos Perseus e Atlan, se utilizar
agentes anestésicos volátiles. Utilize os equipamentos apenas em áreas bem ventiladas!
Ligação do ejetor ao sistema receptor AGS:
Aparafusar o ejetor ao AGS
Se possível, alimentar o ejetor diretamente com ar a partir do
fornecimento central de gás da parede ou da unidade de
fornecimento. Refª ejetor - M36175, para alimentar o ejetor
através do equipamento (saída de AR ou peça em T AR -
M36056).
Ligar a mangueira de exautão AGS ao ejetor
Ajuste o ejetor de maneira que o indicador de fluxo esteja no
intervalo mais baixo permitido para reduzir o uso de gás de
alimentação. Atenção: de contrário, o ejetor necessita até 70
L/min de gás de alimentação (AR)
Parte traseira do dispositivo
de anestesia
Indicador de fluxo no intervalo mais baixo
permitido num equipamento da família
Primus, Fabius ou Zeus
Indicador de fluxo no intervalo mais baixo
permitido num equipamento da família
Atlan e Perseus
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Ligação do ejetor na saída de ar do equipamento
Ligação do ejetor no equipamento através de
uma peça em T (AIR)
Opção 4: para a família Primus/Fabius/Zeus: Ligação de um filtro de carvão
Veja a variante 2a para a família Primus/Fabius/Zeus: Saída de gás através da mangueira (passivo)
para a configuração específica do equipamento. Adicionalmente poderá ligar um filtro de carvão vegetal
no extremo da mangueira de recolha de gases.
Anexo 5 – Aumentar o fluxo de gás fresco abrindo o control do fluxo de O2 de emergência
Segue a descrição que figura a continuação para aumentar adicionalmente o fluxo de gás fresco
abrindo o control de fluxo de O2 de emergência. Este gás adicional passa através dos vaporizadores
(se estão instalados e abertos; não se recomenda o uso de vaporizadores com fluxos adicionais de O2
de emergência) e se adiciona o fluxo de gás fresco já estabelecido do misturador.
Produzir-se-á um alarme; a prioridade pode reduzir-se reestabelecendo o alarme (apenas possível
com alguns equipamentos)
Primus, Primus IE
O extremo da mangueira deve colocar-se pelo
menos a 1 m de distância do equipamento de
anestesia e de outros dispositivos elétricos de tal
maneira que não possa ser fechado / bloqueado
Se espera utilizar um agente anestésico volátil,
assegure-se de que a mangueira termine sob um
sistema de extração de gases ou diretamente no ar
exterior. Atenção: As quantidades mais pequenas de
agente anestésico volátil podem desencadear uma
hipertermia maligna.
A saída do filtro deve ser colocada a pelo menos a 1 m de
distância do equipamento de anestesia e de outros
equipamentos elétricos.
O filtro de carvão vegetal deve ser substituído antes de
que o carvão se esgote. Para isso, siga as instruções de
utilização do filtro utilizado. Atenção: As quantidades
mais pequenas de agente anestésico volátil podem
desencadear uma hipertermia maligna.
Por favor, siga as instruções descritas nesta carta para
estabelecer o limite de alarme da Pressão baixa. Se o valor
de medição da PEEP aumentar involuntariamente,
também se deve considerar a substituição do filtro
anestésico. (retire o filtro e observe o comportamento da
PEEP durante 3 ciclos respiratórios. Se o valor medido
normalizar, deve trocar o filtro)
Filtro 633 agente
anestésico
Ref. 6724492
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Anexo 5 – Anexo 5 – Aumento do fluxo de gás fresco através da abertura do fluxo do O2 de emergência
Siga a descrição abaixo para aumentar adicionalmente o fluxo de gás fresco, abrindo o controlo de
fluxo do O2 de emergência. Este gás adicional passa através dos vaporizadores (se instalados e
abertos; não se recomenda a utilização de vaporizadores com fluxos adicionais de O2 de emergência)
e é adicionado ao fluxo de gás fresco já ajustado do misturador.
Ocorrerá um alarme; a prioridade pode ser reduzida através da reinicialização do alarme (apenas
possível com alguns equipamentos).
Primus, Primus IE
Pressione o botão de controlo do fluxo do O2 de emergência e rode-o para iniciar o fluxo adicional (até
12 L/min)
Perseus (misturador eletrónico) Atlan (misturador eletrónico)
Ajuste o comutador para "Add O2" e abra o debitómetro para iniciar um fluxo adicional (>20 L/min máx.). Elimine o alarme premido "ALARM RESET" e confirme premindo o botão rotativo. Familia Zeus
Anexo 6 – Ajuste de Gas Fresco
Anexo 6 – Ajuste de Gás Fresco
Pressione o botão de controlo do fluxo do O2 de emergência (em cima do sistema de respiração) e rode-o para iniciar o fluxo adicional (até 12 L/min), restabeleça o alarme selecionando "Alarmes" - "Suspender" e "Confirmar alarmes técnicos".
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Anexo 6 – Ajustes de gás fresco
[L/min] Fluxo-GF Total 2,5 Fluxo-GF Total 5 Fluxo-GF Total 10 Fluxo-GF Total 15
Concentração desejada FG-O2
Fluxo-GF O2
Fluxo-GF AR
Fluxo-GF O2
Fluxo-GF AR
Fluxo-GF O2
Fluxo-GF AR
Fluxo-GF O2
Fluxo-GF AR
21% 0 2.5 0 5 0 10 0 15
25% 0.15 2.35 0.3 4.7 0.6 9.4 0.9 14.1
30% 0.3 2.2 0.6 4.4 1.2 8.8 1.8 13.2
35% 0.45 2.05 0.9 4.1 1.8 8.2 2.7 12.3
40% 0.6 1.9 1.2 3.8 2.4 7.6 3.6 11.4
50% 0.95 1.55 1.9 3.1 3.8 6.2 5.7 9.3
60% 1.25 1.25 2.5 2.5 5 5 7.5 7.5
80% 1.85 0.65 3.7 1.3 7.4 2.6 11.1 3.9
100% 2.5 0 5 0 10 0 15 0
Exemplo: Paciente com ARDS, peso corporal ideal (PCI) 80 kg, volume corrente de proteção 6 ml/kgPCI Concentração de O2 de gás fresco 40%, fluxo de gás fresco 150% do volume minuto Volume Minuto esperado = PCI x 6 ml/kg x frequência respiratória Volume Minuto esperado = 80 kg x 6 ml/kg x 14/min = 480 ml x 14 /min = 6,7 L/min Fluxo de gás fresco = Volume esperado por minuto x 150% Fluxo de gás fresco = 6,7 L/min x 1,5 = 10,1 L/min arredondado a 10 L/min Ajustes nos equipamentos com misturador eletrónico de gás:
Fluxo de gás fresco = 10 L/min Concentração de O2 no gás fresco = 40%
Ajustes nos equipamentos com misturador mecânico de gás: Fluxo de O2 = 2,4 L/min Fluxo de ar = 7,6 L/min