conversor aplicaÇÃo em microgrids cc · e-mails: [email protected],...
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CONVERSOR ELEVADOR CC-CC FLYBACK INTERCALADO DE ALTO GANHO PARA
APLICAÇÃO EM MICROGRIDS CC
RENATO G. SCORTEGAGNA, CARLOS MARCELO DE O. STEIN
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Via do Conhecimento, km 1
E-mails: [email protected], [email protected]
Abstract The aim of this paper is to present a study of an Interleaved Flyback converter of high step-up voltage to connect mi-cro plants of renewable energy, power up to 1kw/48V, with a DC microgrid of 400V. Initially, it is presented a brief introduction
of the concept of Microgrids and high step-up isolated converters, which analyses the real performance of static gain and effi-
ciency. Furthermore, a review of the interleaved converters is presented emphasizing the Flyback isolated converter. It is pro-posed a converter integration to create a DC Mainframe. The simulation and the experimental results are presented in the end of
this paper.
Keywords Interleaved Flyback, Step-up, DC microgrid, DC Mainframe, renewable energy.
Resumo Este artigo apresenta um estudo de um conversor Flyback Intercalado de alto ganho de tensão para conexão de micro
plantas de energias renováveis, de potência de até 1kW/48V, com um microgrid CC de 400V. Inicialmente é apresentada uma
breve introdução ao conceito de Microgrids e de conversores isolados elevadores de alto ganho, que são analisados com relação ao seu comportamento real em se tratando de ganho estático e rendimento. Além disso, uma revisão com relação aos conversores
intercalados é apresentada, com ênfase ao conversor isolado do tipo Flyback. Uma integração de conversores para a formação de
um DC Mainframe é proposta. Os resultados de simulação e os resultados experimentais são apresentados ao final deste artigo.
Palavras-chave Flyback Intercalado, Elevador, Microgrid CC, Mainframe CC, Energias Renováveis.
1 Introdução
Atualmente, existem aplicações onde fontes de
energias renováveis de pequeno porte são conectadas
diretamente à rede elétrica. Contudo, o crescente
interesse em fontes de energia renováveis mudou a
operação clássica do sistema de distribuição para
uma evolução no uso de Microgrids (Darbyshire,
2007). O conceito de microgrid é uma das soluções
para integrar uma mistura de fontes de energias re-
nováveis. Um microgrid tem como vantagem uma
maior flexibilidade, controlabilidade, eficiência de
funcionamento e o fluxo bidirecional de energia entre
a rede e o microgrid em modo de funcionamento
(Kakigano, 2010).
Os microgrids são classificados como microgrid
AC (ACMG) e microgrid DC (DCMG). Na Figura 1,
é mostrado um esquema de um microgrid genérico.
BARRA
400V
CC
CARGA
REDE DE
DISTRIBUIÇÃO
CARGA
CC/CC
CC/CA
CC/CC
Micro Eólica
Fotovoltaico
Gerador Diesel
CC/CC
CC/CA
FUEL CELL
CC/CC
CC/CC
Conversor
Investigado
Figura 1. Esquema genérico de um Microgrid CC
O DCMG é preferível sobre o ACMG por causa
das seguintes vantagens (Zhang, 2011), (Kyohei,
2011):
1) maior qualidade do fornecimento de energia;
2) maior confiabilidade e fonte de alimentação inin-
terrupta;
3) devido à falta de energia reativa, que leva a uma
melhor utilização e reduzida perdas totais;
4) maior eficiência;
5) cada Geração Distribuída (GD) ligada ao DCMG
pode ser facilmente operada pois é necessário o con-
trole apenas da tensão CC.
O trabalho consiste no estudo e aperfeiçoamento
um conversor isolado para a conexão de pequenas
plantas de energias renováveis com potência de até
1kW e tensão de saída de 48V a um DCMG com
tensão de 400V.
2 Conversores Elevadores de Tensão
O conversor elevador de tensão mais simples é o
do tipo Boost, por outro lado, quando há necessidade
de isolação entre as fontes, o conversor Flyback e
outros conversores isolados que fazem o uso de um
transformador são mais apropriados para aplicações
com altos ganhos de tensão (Dreher, 2012). O con-
versor Flyback pode ser modelado de forma a serem
incluídos os componentes parasitas e assim derivar a
equação para o ganho de tensão de CC e de eficiência
(Kazimierczuk, 1992). Um dos principais limitadores
de rendimento deste tipo de conversor é a potência a
ser processada, sendo que neste critério, os converso-
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3061
res intercalados tem grande vantagem com relação à
diminuição de perdas por efeito Joule e significativa
diminuição dos núcleos magnéticos dos transforma-
dores. (Stein, 2002).
2.1 Estudo do Conversor Flyback
O conversor flyback se utiliza de um indutor
para armazenar energia quando a chave está fechada
e transfere-a para a carga quando a chave está aberta.
A grande vantagem deste conversor é que se pode
trabalhar com uma razão cíclica próxima a 0.5 e
obter o ganho de tensão por meio da relação de
espiras do transformador. A tensão de saída de um
conversor flyback pode ser calculada por meio da
Equação (1).
(
) (
) (1)
Onde:
O conversor Flyback pode ser modelado de for-
ma a serem incluídos os componentes parasitas para
derivar a equação do ganho de tensão de e de eficiên-
cia (Liang, 2005)
O circuito equivalente do conversor Flyback é
representado na Figura 2.
Vi
+
_
r1
rL
LN1 N2
r2
VD
rD
rC
CVORL
RDS
S1
+
_
Figura 2. Circuito equivalente do conversor flyback com os com-ponentes parasitas (Liang, 2005).
Onde:
r1= RSE do enrolamento primário do transformador;
rL= resistência em série do núcleo magnético;
L= indutância do transformador de magnetização;
RDS= resistência de condução da chave S1;
r2= resistência do enrolamento secundário do trans-
formador;
vD= queda de tensão do diodo;
rD= resistência de condução do diodo;
rC= resistência série do capacitor;
RL= resistência da carga;
n:1= relação de espiras do transformador.
A partir do circuito equivalente, o ganho estático
e a eficiência do conversor Flyback podem ser ex-
pressos pelas Equações (2) e (3), respectivamente.
[ ] [ ] (
) (2)
[ ]
[ ] [ ] (
) (3)
Onde a resistência série equivalente é dada por
(4).
(4)
A Equação (2) mostra o efeito aproximado da
RSE sobre o ganho de tensão do conversor flyback.
A resistência do indutor também tem um efeito sobre
a eficiência energética do conversor flyback, como
mostrado em (3).
Na Tabela 1, são apresentados os valores caracte-
rísticos dos componentes necessários para a imple-
mentação de um conversor com as especificações
requeridas.
Tabela 1. Valores dos parâmetros dos componentes
Parâmetro Valor
r1 0,0382Ω
rL 0,3Ω
RDS 0,08Ω
r2 0,0057Ω
VD 1,0V
rD 10,0μΩ
rC 0,0016Ω
n:1 8,0
RL 160,0Ω
Utilizando os valores mencionados na Tabela 1,
foram gerados os ganhos do conversor Flyback para
o modelo ideal e para o modelo médio. Na Figura 3,
são apresentados os ganhos calculados utilizando-se
um transformador de relação de espiras de n=1:1.
Figura 3. Ganho estático do conversor flyback para n=1:1
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Razão Cíclica (D)
M =
Vo /
Vs
Ganho Estático (M) para n = 1:1
Modelo Ideal
Modelo Médio
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De forma complementar à análise feita na Figura
3, também foram calculados os respectivos ganhos
utilizando-se um transformador de relação de espiras
de n=1:8, conforme Figura 4.
Figura 4. Ganho estático do conversor flyback para n=1:8
Em ambas as figuras, percebem-se as influências
das resistências parasitas que são naturais nos com-
ponentes reais dos circuitos dos conversores e que
causam efeitos negativos sobre o rendimento e o
ganho estático da estrutura. Desta forma, fica eviden-
te que no conversor flyback o ganho estático deve ser
feito por meio da relação de tensão do transformador,
procurando-se manter a razão cíclica com valores
medianos para que possam ser obtidos resultados
satisfatórios de ganho e rendimento do conversor.
2.2 Estudo do Conversor Flyback Intercalado
Os circuitos intercalados têm como principal ca-
racterística, a divisão do fluxo de potência por dois
ou mais caminhos, entre a fonte e a carga, durante as
etapas de chaveamento e de acumulação indutiva.
No caso do conversor flyback, quando são inter-
calados dois conversores, há uma significativa dimi-
nuição dos núcleos dos transformadores, redução dos
esforços elétricos das chaves e diodos e, consequen-
temente às perdas associadas a eles. Isso acontece
por conta da diminuição das correntes que circulam
por estes componentes, causando menores valores de
transitórios durante a abertura ou fechamento de
circuitos com elementos armazenadores de energia
tais como indutores e capacitores.
Com relação à saída do conversor, também se ob-
tém alguma vantagem, uma vez que como a frequên-
cia é no mínimo o dobro da frequência de chavea-
mento, haverá uma diminuição do valor do capacitor
C. O valor do capacitor de saída do conversor é espe-
cificado conforme a Equação (5).
(5)
Onde:
O circuito do conversor flyback intercalado com
os respectivos componentes resistivos parasitas pode
ser visualizado na Figura 5.
Vi
+
_
rp1
rL
LNp1
rS1
VD1
rD1
rC
CVORL
RDS1
S1
+
_
rp2
rL
LNp2
RDS2
S2
NS1
rS2
VD2
rD2
NS2
Figura 5. Circuito equivalente do conversor flyback intercalado com os componentes parasitas.
A eficiência do conversor flyback intercalado por
sua vez deve ser analisada em duas partes de interes-
se, principalmente quando da operação em modo
descontínuo. A primeira análise é feita quando não
há simultaneidade de funcionamento entre as chaves
S1 e S2, ou seja, quando o valor da razão cíclica está
entre zero e cinquenta por cento, conforme Figura 6.
t
V
t
on off on off
off offon on
T
T/2
S1
S2
Figura 6. Acionamento das chaves S1 e S2 para 0 < D ≤ 0,5.
Por conseguinte, quando o valor da razão cíclica
for maior a 0,5, significa que ambas as chaves ficarão
simultaneamente acionadas por um determinado
tempo, alterando a configuração das resistências
internas do conversor. Na Figura 7, é mostrado o
esquema de chaveamento para a razão cíclica maior a
0,5.
t
V
t
on off on off
off offon on
T
T/2
S1
S2
Figura 7. Acionamento das chaves S1 e S2 para 0,5 < D < 1.
3 Sistema Proposto
O sistema proposto neste artigo tem como princi-
pal característica a estruturação modular de conver-
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Razão Cíclica (D)
M =
Vo /
Vs
Ganho Estático (M) para n = 1:8
Modelo Ideal
Modelo Médio
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sores elevadores intercalados conectados a um main-
frame. Este Mainframe, por sua vez, deve reconhe-
cer, comandar e controlar a topologia do circuito
apresentado na Figura 8. A utilização de um main-
frame para que seja formada uma estrutura com ca-
pacidade de fornecer maior potência tem várias van-
tagens, das quais duas tem maior destaque. Primei-
ramente, a diminuição do custo inicial e em segundo
lugar a possibilidade de que ao menos uma fração da
energia requerida pelo sistema seja produzida duran-
te alguma intervenção de manutenção. M
ain
fra
me
CC
Barramento
CC
Atualmente
Proposta
CC/CC
CC/CC
CC/CC
CC/CC
Intercalado
CC/CC
Intercalado
Figura 8. Mainframe para conexão de até quatro microgeradores.
Na Figura 9, o circuito completo do Mainframe
proposto juntamente com o circuito do conversor e
do sistema de acionamento e controle é apresentado.
D3
PMG
Controle das variáveis do sistema (Piccolo TMS320F28069)
D1 D2
D4 D5 D6
S1 S2
D7 D8
C2
2º Conversor
Microgrid
CC
C1
L1
Figura 9. Conversor flyback intercalado conectado ao Mainframe.
4 Resultados de Simulação
O conversor flyback intercalado proposto na Fi-
gura 9, foi dimensionado para a potência requerida e
para suportar os esforços elétricos aos quais o siste-
ma é submetido. Depois de feito o dimensionamento,
o conversor foi simulado no PSIM® com os valores
obtidos e que são apresentados na Tabela 2.
Tabela 2. Valores dos parâmetros dos componentes
Parâmetro Valor
Tensão de entrada 48VCC
Tensão de Saída 400VCC
Potência de saída 600W
Relação de espiras 1:8
Indutância de Magnetização 6,48μH
Dispersão do primário 0,5μH
Dispersão do secundário 0,05μH
Frequência de chaveamento 40kHz
S1 e S2 IXTQ44N50P
D7 e D8 UF5408
Os resultados das principais formas de onda da
simulação são apresentados nas figuras a seguir. Na
Figura 10, o comando PWM intercalado aplicado aos
Gates dos Mosfets é mostrado.
Figura 10. Comando dos gatilhos dos mosfets 1 e 2. (VGS1 e VGS2).
Na Figura 11, as correntes dos diodos de saída
D7 e D8 são apresentadas.
Figura 11. Corrente dos diodos de saída do conversor (ID7 e ID8).
(Escalas: 2A/div.; 10μs/div.)
A tensão reversa a qual os diodos na saída do
conversor estão sujeitos é mostrada na Figura 12. A
tensão sobre o diodo D7 é praticamente nula quando
o mesmo está em condução, do valor da saída quan-
do ambos os diodos não estão em condução e de um
valor de pico quando da entrada em condução do
diodo D8.
Figura 12. Tensão reversa sobre o diodo de saída D7 (VrrD7). (Escalas: 200V/div.; 10μs/div.)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
VGS1 VGS2
0.01995 0.01996 0.01997 0.01998 0.01999 0.02
Time (s)
0
-5
5
10
15
20
25
30
ICs
0.00495 0.00496 0.00497 0.00498 0.00499 0.005
Time (s)
0
2
4
6
8
10ID8 ID7
0.00495 0.00496 0.00497 0.00498 0.00499 0.005
Time (s)
0
200
400
600
800
VrrD7
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A tensão reversa provocada pela abertura do in-
dutor Lm e medida entre os pinos Drain e Source das
chaves pode ser vista na Figura 13.
Figura 13. Tensão reversa sobre as chaves de acionamento do conversor (VDS1 e VDS2). (Escalas: 100V/div.; 10μs/div.)
Uma comparação entre a corrente da fonte e a
corrente de saída do conversor é apresentada na Fi-
gura 14.
Figura 14. Corrente de entrada e de saída do conversor, respecti-vamente - IFonte e Iout. (Escalas: 20A/div.; 2A/div.; 10μs/div.)
Na Figura 15, os valores da tensão da fonte, ten-
são de saída e da potência fornecida pelo conversor
podem ser observados.
Figura 15. Valores da tensão de entrada e da tensão e potência de saída do conversor. (Escalas: 200V/div.; 200W/div.; 1ms/div.)
Com relação à simulação do conversor em estu-
do neste artigo, cabe ressaltar, que o conversor está
operando a malha fechada e que foi simulado para
toda a faixa de potência a qual o sistema é proposto.
5 Resultados Experimentais
O conversor Flyback Intercalado apresentado
neste artigo foi implementado para a obtenção dos
resultados experimentais. O conversor montado se-
guiu o mesmo design de montagem e, também, dos
valores comerciais dos componentes segundo es-
quemas e Tabela 2, apresentados na seção anterior.
No conversor proposto, um circuito Snubber po-
larizado foi adicionado a fim de mitigar os efeitos da
sobretensão nos Mosfets, conforme apresentado na
Figura 16.
S1
VCC
DsCs
Rs
Figura 16. Circuito Snubber dissipativo polarizado
Os componentes do circuito Snubber foram di-
mensionados conforme as equações 6 e 7.
(6)
(7)
Onde:
Na Figura 17, são apresentados os resultados ex-
perimentais dos comandos das chaves do conversor
VGS1 e VGS2. Além disso, VDS1 representa a ten-
são reversa sobre a chave medida entre os pinos
Drain e Source da chave S1. Os dados experimentais
apresentados são do conversor operando com uma
potência de 600W.
0
100
VD
S1
[V
]
200
VG
S1
e V
GS
2
20
V/d
iv
Tempo: 10µs/div
Figura 17. Formas de onda da tensão de gatilho VGS e da tensão reversa sobre a chave VDS.
A corrente de entrada do conversor e a tensão
VDS sobre a chave S2 são mostradas na Figura 18.
0.00495 0.00496 0.00497 0.00498 0.00499 0.005
Time (s)
0
100
200
300
400
500VDS1 VDS2
0
20
40
60
IFonte
0.00495 0.00496 0.00497 0.00498 0.00499 0.005
Time (s)
0
4
8
Iout
0 1 2 3 4 5
Time (ms)
0
200
400
600
Vin Vout Pout
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Tempo: 10µs/div
VD
S [V
]
0
100
200
0
20
40
60
300C
orr
ente
na F
onte
[A
]
Figura 18. Forma de onda da tensão reversa sobre a chave S2
comparada com a corrente de entrada do conversor.
Os valores e as formas de onda da tensão reversa
sobre o diodo de saída D7 e da corrente de saída do
conversor podem ser observados na Figura 19.
0
200
400
600
800
0
2
4
Vrr
D7
[V]
Tempo: 10µs/div
Cor
rent
e de
saí
da [A
]
Figura 19. Tensão reversa sobre o diodo de saída (VrrD7) e cor-rente dos diodos de saída do conversor.
6 Conclusão
Este artigo apresentou uma proposta de aplica-
ção do conversor isolado do tipo flyback intercalado
de alto ganho de tensão para aplicação em micro
geração distribuída. Além disso, foi proposta uma
forma distinta para a conexão deste conversor a um
Microgrid CC por meio de conversores intercalados
do tipo Flyback. Com a modulação PWM intercala-
da, as correntes que passam por cada uma das chaves
foi diminuída e, por consequência, as variações da
corrente de entrada e de saída do conversor também
são diminuídas.
A possibilidade de utilização de um único mi-
croprocessador (Piccolo TMS320F28069) para con-
trolar mais de um conversor também foi proposta
com o objetivo de uma diminuição de custos.
A montagem experimental do conversor Flyback
Intercalado possibilitou a comparação com os resul-
tados de simulação, os quais se mostraram interes-
santes para aplicações onde se requer um alto ganho
de tensão, como é o caso de centrais de energia reno-
vável de baixa potência. Os resultados experimentais
também indicam que não houve a necessidade de
uma elevada razão cíclica para elevar a tensão de
entrada de 48V para 400V. Com uma razão cíclica de
aproximadamente 0,5 o requisito de tensão de saída
foi atendido e uma potência de 600W foi obtida na
saída do conversor.
Agradecimentos
Os autores agradecem à Universidade Tecnoló-
gica Federal do Paraná, FUNTEF, CNPq, CAPES,
Fundação Araucária, SETI e FINEP pelo apoio fi-
nanceiro.
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