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Contabilidade Pública – ACI –
DF/2013
Tópico 4
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
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1
Projeto do curso
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 2
Tópico Itens do edital Aulas
1
Contabilidade Pública: conceito, objeto e campo de aplicação
(NBCT 16.1). Regimes contábeis na CASP (Lei 4320/1964; LRF;
NBCT 16.5; MCASP). Tópicos selecionados da Lei Complementar
nº 101/2000: conceitos de dívida pública e restos a pagar,
escrituração e consolidação das contas. Título IX da Lei n.º
4.320/1964.
2,5
2 Sistema de Contabilidade Federal 0,5
3 SIAFI (retirado do edital) 00
4
Balanço orçamentário 01
Balanço Financeiro 01
Balanço Patrimonial 01
DVP 01
5 RREO e RGF 01
6Exercícios Simulados (FUNIVERSA e bancas com múltipla
escolha)03
Total de aulas 11
Demonstrações Contábeis
Dica:
-Mapear a fotografia de cada DC;
-Interpretar os dados apresentados nas DC.
3
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Demonstrações Contábeis
Pela Lei 4320:
(a) Balanço Patrimonial;
(b) Balanço Orçamentário;
(c) Balanço Financeiro;
(d) Demonstração das Variações Patrimoniais;
Após a NBC T 16/2008,foram acrescidas:
(e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
(f) Demonstração do Resultado Econômico;
Após o MCASP/2009, foi acrescida:
(g) Demonstração das Mutações do PL.
Após o MCASP/2012 e Portaria 738/2012, foi excluída:
(f) Demonstração do Resultado Econômico.
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Demonstrações Contábeis: Portaria 665/2010 STN
Art. 1° Alterar os Anexos nº 12 (BalançoOrçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14(Balanço Patrimonial) e nº 15 (Demonstração dasVariações Patrimoniais), e incluir os Anexos nº 18(Demonstração dos Fluxos de Caixa), nº 19(Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido)e nº 20 (Demonstração do Resultado Econômico), daLei nº 4.320, de 1964.
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Demonstrações Contábeis: Portaria 738/2012 STN
Art. 1° Alterar os Anexos nº 12 (BalançoOrçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14(Balanço Patrimonial),nº 15 (Demonstração dasVariações Patrimoniais), nº 18 (Demonstração dosFluxos de Caixa), e nº 19 (Demonstração dasMutações no Patrimônio Líquido) e excluir o Anexo nº20 (Demonstração do Resultado Econômico) da Lei nº4.320, de 17 de março de 1964.
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Demonstrações Contábeis: Portaria 738/2012 STN
Art. 4º O Anexo nº 19 (Demonstração das Mutações noPatrimônio Líquido) da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964,será obrigatória apenas para as empresas estataisdependentes e para os entes que as incorporarem noprocesso de consolidação das contas.
Art. 5º As demonstrações contábeis consolidadas devem contera identificação da entidade do setor público, da autoridaderesponsável e do contabilista.
Art. 6º Revoga-se a Portaria STN nº 665, de 30 de novembro de 2010.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e tem seus efeitos aplicados para União, Estados e Distrito Federal e Municípios no prazo estabelecido pela Portaria STN nº 437, de 12 de julho de 2012.
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Demonstrações Contábeis
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9
Demonstração Contábil
Existia originalmen
te na lei 4320/1964
Foi inserida no rol dos Demonstrativos
Contábeis do Setor Público pela NBCT 16
em 2008?
Foi introduzida no anexo da lei 4320/1964
alterado pela Portaria 665/2010?
Continua na lei 4320/1964 após a publicação da Portaria
438/2012?
Balanço Patrimonial
SIM SIM SIM SIM
Balanço Orçamentário
SIM SIM SIM SIM
Balanço Financeiro
SIM SIM SIM SIM
Demonstração das Variações Patrimoniais
SIM SIM SIM SIM
Demonstração dos Fluxos de
CaixaNÃO SIM SIM SIM
Demonstração do Resultado Econômico
NÃO SIM SIMNÃO. Apenas é informação gerencial no subsistema de
custos.
Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido
NÃO NÃO
Apenas para as Empresas Estatais
Dependentes e para os entes que as incorporarem no
processo de consolidação das
contas.
Apenas para as Empresas Estatais Dependentes e para os entes que as incorporarem no processo de consolidação das
contas.
Notas Explicativas NÃO NÃO NÃO SIM.
Uma portaria pode alterar uma Lei
Materialmente Complementar?
Lei 4320/64
Art. 113. Para fiel e uniforme aplicação das presentesnormas, o Conselho Técnico de Economia e Finançasdo Ministério da Fazenda atenderá a consultas, coligiráelementos, promoverá o intercâmbio de dadosinformativos, expedirá recomendações técnicas, quandosolicitadas, e atualizará sempre que julgarconveniente, os anexos que integram a presente lei.
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Uma portaria pode alterar uma Lei
Materialmente Complementar?
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Decreto 6.976/2009
Art. 7o Compete ao órgão central do Sistema de
Contabilidade Federal:
.....
XXIV - exercer as atribuições definidas pelo art. 113
da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, a saber:
atender a consultas, coligir elementos, promover o
intercâmbio de dados informativos, expedir
recomendações técnicas, quando solicitadas, e
atualizar, sempre que julgar conveniente, OS
ANEXOS que integram aquela Lei;
Questão 1
1. (UFSC/2011/Contador) Nas Demonstrações Contábeis que constam no MCASP[Parte V, DCASP] existem outras, além das dezessete que originalmenteintegravam os anexos da Lei Federal n. 4.320/64. Assinale a alternativa CORRETAque apresenta a quantidade e a denominação das Demonstrações Contábeisincluídas no MCASP [Parte V, DCASP] e que não faziam parte dos anexos da Lein. 4.320/64.a) São quatro: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do ResultadoEconômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstraçãodo Resultado Primário.b) São cinco: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do ResultadoEconômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstraçãodo Resultado Primário; Demonstração do Resultado Nominal.c) São duas: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Resultado
Econômico.d) São seis: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do ResultadoEconômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstraçãodo Resultado Primário; Demonstração do Resultado Nominal; Demonstração dosPassivos Contingentes.e) São três: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do ResultadoEconômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
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Gabarito: E
Divulgação das Demonstrações Contábeis: NBCT 16.6
A divulgação das demonstrações contábeis e de suasversões simplificadas é o ato de disponibilizá-las para asociedade e compreende, entre outras, as seguintesformas:(a)publicação na imprensa oficial em qualquer das suasmodalidades;(b)remessa aos órgãos de controle interno eexterno, a associações e a conselhos representativos;(c)a disponibilização das Demonstrações Contábeis paraacesso da sociedade em local e prazos indicados;(d)disponibilização em meios de comunicaçãoeletrônicos de acesso público.
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Forma de Divulgação
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Forma Descrição
Demonstrações Contábeis
Consolidadas
Devem compor a Prestação de ContasAnual de Governo, que recebe parecerprévio pelo Tribunal de Contascompetente.
Demonstrações Contábeis Não-Consolidadas
Devem compor a tomada ou prestaçãode contas anual dos administradorespúblicos.
Questão 2
2. (FEMPERJ/TCE-RJ/2012) De acordo com o Manual deContabilidade Aplicada ao Setor Público da STN, as demonstraçõescontábeis obrigatórias para as entidades do setor público devem serdivulgadas da seguinte forma:A) demonstrações contábeis consolidadas - devem compor aprestação de contas anual de governo, que recebe parecer préviopelo Tribunal de Contas competente;B) demonstrações contábeis consolidadas - devem compor a tomadade contas anual de governo, que recebe parecer prévio pelo Tribunalde Contas competente;C) demonstrações contábeis não consolidadas - devem compor aprestação de contas periódica de governo;D) demonstrações contábeis não consolidadas - devem compor atomada ou prestação de contas anual dos administradores públicos,que recebe parecer prévio pelo Tribunal de Contas competente;E) demonstrações contábeis não consolidadas - devem compor atomada ou prestação de contas periódica dos administradorespúblicos.
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Gabarito: A
Requisitos
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Requisitos das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas notas explicativas.
As demonstrações contábeis apresentam informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o sistema contábil da entidade.
As demonstrações contábeis devem conter a identificação da entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista.
As demonstrações contábeis devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior.
Nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes podem ser agrupadas; os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas.
Questões 3 e 4
(SAD-PE/ 2010/Contador) No que concerne àsdemonstrações contábeis a serem elaboradas edivulgadas pelas entidades do setor público, de acordocom as normas brasileiras de contabilidade, julgue ositens seguintes.3. Nas demonstrações contábeis, os pequenos saldospodem ser segregados, desde que indicada a suanatureza e desde que não ultrapassem 20% por cento dovalor do respectivo grupo de contas.4. As demonstrações contábeis devem ser divulgadascom a apresentação dos valores projetados para os doisexercícios subsequentes.
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3. Gabarito: Errado4. Gabarito: Errado
Balanço Orçamentário
Lei 4320/64
Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará asreceitas e despesas previstas em confronto comas realizadas.
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Balanço Orçamentário
Itens 20 a 22 NBCT 16.6
•O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as
despesas orçamentárias, detalhadas em níveis
relevantes de análise, confrontando o orçamento
inicial e as suas alterações com a execução,
demonstrando o resultado orçamentário.
•O Balanço Orçamentário é estruturado de forma a
evidenciar a integração entre o planejamento e a
execução orçamentária.
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Balanço Orçamentário: estrutura da lei 4320/64
válida até 31/12/2014
RECEITA DESPESA
TÍTULOS Prev. Exec. Dif. TÍTULOS Fix. Exec. Dif.
Receitas
Correntes
Créditos
Orçamentários e
suplementares
Receitas de
Capital
Créditos especiais
Créditos
extraordinários
Soma Soma
Déficit Superávits
TOTAL TOTAL
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Questão 5
(MPU/2010/Analista de Orçamento) O balanço orçamentário
visa comparar o realizado e o orçado no exercício.
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Gabarito: Certo
Balanço Orçamentário: Produtos
Fórmula Produto
Receita Executada –
Despesa Executada
Resultado Orçamentário.
Se > 0 Superávit ; Se < 0 Déficit
Receita Corrente Executada –
Despesa Corrente Executada
Se > 0 superávit corrente;
Se < 0 déficit corrente
Receita de Capital Executada –
Despesa de Capital Executada
Se > 0 superávit de capital;
Se < 0 déficit de capital
Receita Prevista –
Receita Executada
Se > 0 insuficiência de arrecadação
Se< 0 excesso de arrecadação
Se = 0 equilíbrio
Despesa Prevista –
Despesa Executada
Se >0 economia de despesa
Se < 0 excesso de gastos
Se = 0 equilíbrio
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Balanço Orçamentário: Produtos
Fórmula Produto
Operação de crédito –
Amortização da dívida
Se > 0 aumento do endividamento
Se < 0 diminuição do endividamento
Operação de crédito –
Despesas de capital
Se > 0 descumpriu a “regra de ouro”
Se < ou = 0 cumpriu a “regra de ouro”
Receita de capital –
Despesas de capital
Se < 0 capitalização
Se > 0 descapitalização
Receitas primárias –
Despesas primárias
Resultado Primário
Se>0 Superávit; Se < 0 Déficit
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Balanço Orçamentário: Índices MCASP
Índice Fórmula
Quociente do Equilíbrio
Orçamentário
Previsão Inicial da Receita ÷
Dotação Inicial da Despesa
Quociente de Execução da Receita Receita Realizada ÷
Previsão Atualizada da Receita
Quociente de Desempenho da
Arrecadação
Receita Realizada÷
Previsão Inicial da Receita
Quociente de Utilização do Excesso
de Arrecadação
Créditos Adicionais abertos por meio de
excesso de arrecadação÷
Total do excesso de arrecadação
Quociente de Utilização do Superávit
Financeiro
Créditos Adicionais Abertos por meio de
superávit financeiro ÷
Total do superávit financeiro apurado no
exercício anterior
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Balanço Orçamentário: Índices MCASP
Índice Fórmula
Quociente de Execução da Despesa Despesa Executada ÷
Dotação Atualizada
Quociente do Resultado
Orçamentário
Receita Realizada ÷ Despesa Empenhada
Quociente da Execução
Orçamentária Corrente
Receita Realizada Corrente ÷
Despesa Empenhada Corrente
Quociente Financeiro Real da
Execução Orçamentária
Receita Realizada ÷ Despesa paga
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Balanço Orçamentário: Considerações Finais
sobre os produtos
•Se houver superávit corrente e déficit de capitalcapitalização
•Se houver déficit corrente e superávit de capitaldescapitalização
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Questões 6 e 7
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli35
(Cespe/TCU/2008) Considere os seguintes dados do balanço orçamentário de um ente
público (valores em R$ 1.000.000,00).
Com base nos dados apresentados, julgue os itens que se seguem.
6.Os juros da dívida pública, no caso apresentado, estão sendo parcialmente
financiados por receitas de capital. Há déficit corrente e déficit primário.
7.Nessa situação, a chamada regra de ouro foi obedecida, pois as operações de crédito
não excederam as despesas de capital.
6. Gabarito: Certo7. Gabarito: Errado
Situações de desequilíbrio entre a previsão atualizada
da receita e a dotação atualizada
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Situações de desequilíbrio
1
Em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência
2
Em decorrência da reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência.
Questão 8
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli37
(FEMPERJ/TCE-RJ/2012) Em relação às orientações para elaboração do
Balanço Orçamentário, constantes no Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público da STN, é correto afirmar que:
A) as receitas serão detalhadas por origem e espécie, especificando a previsão
inicial, a previsão atualizada, a receita realizada e a diferença (excesso ou
frustração na arrecadação);
B) as despesas devem ser apresentadas por categoria funcional, conforme
classificação definida na Portaria nº 42/1999, discriminando a dotação inicial, a
dotação atualizada, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as
despesas pagas e a diferença, para identificar eventual economia orçamentária
em cada função;
C) a identificação das receitas e despesas intraorçamentárias, quando
necessária, deverá ser incluída na demonstração;
D) em decorrência da abertura de créditos adicionais, haverá uma situação de
desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada;
E) tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos
adicionais deverão ser detalhados no campo saldo de exercícios anteriores.
Gabarito: E
Questão 9
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(ESAF/2013/MF/Contador) Assinale a opção que indica uma das
razões do desequilíbrio da previsão da receita e fixação da
despesa eventualmente verificada no balanço orçamentário.
a) A abertura de créditos suplementares por excesso de
arrecadação no exercício financeiro.
b) A utilização do superávit financeiro apurado no balanço
patrimonial para a abertura de créditos adicionais.
c) A frustração de receitas correntes concomitantemente ao
aumento das despesas ou ainda a abertura de créditos
especiais no exercício financeiro.
d) O contingenciamento orçamentário que atinge as receitas e
despesas de capital.
e) O reconhecimento de despesas de exercícios anteriores e a
sua respectiva liquidação.
Gabarito: B
Balanço Orçamentário: Avaliação da Gestão
•A avaliação da execução do orçamento público é
extremamente importante para a formulação,
avaliação e condução da política fiscal.
•Permite formular opiniões a respeito de que grau a
gestão orçamentária promove o equilíbrio fiscal e
contribui para que o endividamento público esteja em
níveis aceitáveis.
•O RESULTADO ORÇAMENTÁRIO não é um
indicador de responsabilidade fiscal, pois pode
ocorrer, por exemplo, déficit ou equilíbrio
orçamentário concomitante com um superávit
primário ou nominal, ou o oposto.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli39
Balanço Orçamentário: Avaliação da Gestão
•O Balanço Orçamentário é útil, ainda, para a
avaliação do cumprimento da “regra de ouro”.
•Permite avaliar o nível dos objetivos alcançados em
relação aos fixados no orçamento e as modificações
nele ocorridas durante a execução. A eficiência com
que se realizam as ações consignadas no orçamento,
em comparação com a meta física atingida permite
inferir o grau de eficiência e eficácia na utilização dos
recursos correspondentes.
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Balanço Financeiro
Lei 4320/64
Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará areceita e a despesa orçamentárias bem como osrecebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécieprovenientes do exercício anterior, e os que setransferem para o exercício seguinte.
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercícioserão computados na receita extra-orçamentária paracompensar sua inclusão na despesa orçamentária.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli41
Balanço Financeiro
Itens 23 e 24 NBCT 16.6
• O Balanço Financeiro evidencia as receitas e
despesas orçamentárias, bem como os ingressos
e dispêndios extraorçamentários, conjugados com
os saldos de caixa do exercício anterior e os que
se transferem para o início do exercício seguinte.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli42
Balanço Financeiro: estrutura original da Lei
4320/64 válida até 31/12/2014
Receita Despesa
Orçamentária Orçamentária
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
Extraorçamentária Extraorçamentária
Restos a pagar (inscrição) Restos a pagar (pagamento)
Obrigações a pagar (inscrição) Obrigações a pagar (pagamento)
Serviços da dívida a pagar (inscrição) Serviços da dívida a pagar (pagamento)
Depósitos (recebimento) Depósitos (devolução)
Outras Operações Outras Operações
Saldos do Exercício Anterior Saldos para o Exercício seguinte
TOTAL TOTAL
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli43
Balanço Financeiro: estrutura STN até 31/12/2014
Ingressos Dispêndios
Orçamentários Orçamentários
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
Interferências Ativas Interferências Passivas
Extra orçamentários Extra orçamentários
Restos a pagar (inscrição) Restos a pagar (pagamento)
Obrigações a pagar (inscrição) Obrigações a pagar (pagamento)
Serviços da dívida a pagar (inscrição) Serviços da dívida a pagar (pagamento)
Depósitos (recebimento) Depósitos (devolução)
Retenções de terceiros Retenções de terceiros
Disponibilidades período anterior Disponibilidades exercício seguinte
TOTAL TOTAL
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Balanço Financeiro: Produtos
Fórmula Produto
Disponibilidades exercício atual –
disponibilidades exercício anterior
Resultado Financeiro do Exercício.
Se > 0 Superávit ; Se < 0 Déficit
Ingressos - Dispêndios Resultado Financeiro do Exercício.
Se > 0 Superávit ; Se < 0 Déficit
Dispêndios orçamentários +
dispêndios EO – valores inscritos
em restos a pagar, serviço da
dívida a pagar, obrigações a pagar
Valores efetivamente pagos no exercício
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli46
Balanço Financeiro no MCASP: Termos Termos Descrição
Destinação ordinária
Para o levantamento do Balanço Financeiro, é necessário definir osseguintes conceitos:É o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos,para atender a quaisquer finalidades.
Destinação vinculada
É o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, ematendimento às finalidades específicas estabelecidas pela legislação.A classificação por natureza da receita busca a melhor identificação daorigem do recurso segundo seu fato gerador. No entanto, existe anecessidade de classificar a receita conforme a destinação legal dosrecursos arrecadados. Assim, foi instituído pelo Governo Federal ummecanismo denominado “fonte/destinação de recursos”. Asfontes/destinações de recursos constituem-se de determinadosagrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinadaregra de destinação legal, e servem para indicar como são financiadas asdespesas orçamentárias. Entende-se por fonte de recursos a origem ou aprocedência dos recursos que devem ser gastos com uma determinadafinalidade. É necessário, portanto, individualizar esses recursos de modoa evidenciar sua aplicação segundo a determinação legal.
Deverão ser apresentadas as destinações ordinárias e as destinações vinculadas. O detalhamento das vinculações
deverá ser feito de acordo com as características específicas de cada ente, como por exemplo, as vinculações para a
previdência social, transferências obrigatórias para outro ente e outras vinculações constitucionais e legais. Caso o ente
resolva agrupar algumas vinculações em um grupo chamado de “Outras Vinculações”, esse não deverá
ultrapassar 10% do total da Receita Orçamentária ou da Despesa Orçamentária.
Balanço Financeiro no MCASP: Termos
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Termos Descrição
Transferências financeiras recebidas
Refletem as movimentações de recursos financeirosentre órgãos e entidades da administração direta eindireta. Podem ser orçamentárias ouextraorçamentárias. Aquelas efetuadas emcumprimento à execução do Orçamento são ascotas, repasses e sub-repasses. Aquelas quenão se relacionam com o Orçamento em geraldecorrem da transferência de recursos relativos aosrestos a pagar. Esses valores, quando observadosos demonstrativos consolidados, são compensadospelas transferências financeiras concedidas.
Transferências financeiras concedidas.
Refletem as movimentações de recursos financeirosentre órgãos e entidades da administração direta eindireta. Podem ser orçamentárias ouextraorçamentárias e representam acontrapartida das transferências financeirasrecebidas.
Balanço Financeiro no MCASP: Termos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli49
Termos Descrição
Recebimentos extraorçamentários
Nesse grupo são evidenciados os ingressos não previstos noorçamento, que serão restituídos em época própria, por decisãoadministrativa ou sentença judicial.Consistem, por exemplo, em:
- ingresso de recursos que se constituem obrigações relativas aconsignações em folha, fianças, cauções, etc.; e
-inscrição de restos a pagar, com a função de compensar o valor dadespesa orçamentária imputada como realizada, porém não paga noexercício da emissão do empenho, em atendimento ao parágrafo únicodo artigo 103 da Lei nº 4.320/1964.
Pagamentos extraorçamentários
Nesse grupo são evidenciados os pagamentos que não precisam sesubmeter ao processo de execução orçamentária, como:
- os relativos a obrigações que representaram ingressosextraorçamentários (ex. devolução de depósitos); e
- os restos a pagar inscritos em exercícios anteriores e pagos noexercício
Saldo em espécie
Representa o somatório dos saldos das contas do subgrupo Caixa eEquivalentes de Caixa, bem como o valor das entradas compensatóriasno ativo e passivo financeiros, nos termos do parágrafo único do art.3º da Lei 4.320/1964.
Balanço Financeiro: Índices MCASP
Índice Fórmula
Quociente Orçamentário do
Resultado Financeiro
Resultado Orçamentário (Receita
Orçamentária – Despesa Orçamentária) ÷
Variação do Saldo em Espécie (RFE)
Quociente do Resultado dos
Saldos Financeiros
Saldo que passa para o Exercício Seguinte ÷
Saldo do Exercício Anterior
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Balanço Financeiro: considerações finais sobre
os produtos
Lei 4320/64
•Art. 103 [...]
•Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercícioserão computados na receita extra-orçamentária paracompensar sua inclusão na despesa orçamentária.
Incluem-se nos restos a pagar os serviços dadívida a pagar: parcela da amortização do principal,correção monetária, juros e outros encargos sobre adívida.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli51
Questão 10
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli52
10. (ESAF/CGU/2012/AFC) Assinale a opção incorreta a respeito da estrutura,
conteúdo e forma de apresentação do Balanço Financeiro de que trata o art.
103 da Lei n. 4.320/64.
a) As destinações vinculadas não podem ser demonstradas de forma
agrupadas nesta demonstração.
b) O superávit ou déficit financeiro apurado nesta demonstração não se
confunde com o resultado financeiro apurado no Balanço Patrimonial.
c) As transferências financeiras não decorrentes da execução orçamentária
também são evidenciadas nesta demonstração.
d) O saldo inicial e o saldo final em espécie devem ser evidenciados no
Balanço Financeiro.
e) A diferença entre o somatório dos ingressos orçamentários com os
extraorçamentários deduzidos dos dispêndios orçamentários e
extraorçamentários constitui o resultado financeiro.
Gabarito: A
Questão 11
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli53
Considere o Balanço Financeiro da Prefeitura ABC referente ao exercíciofinanceiro de X1.
É correto afirmar que:a)o resultado financeiro foi superavitário em R$ 297.000,00.b)as Despesas Orçamentárias causaram uma redução efetiva no Caixa/Bancos de R$725.000,00.c)o saldo final da conta Restituições era de R$ 18.000,00.d)as Receitas extraorçamentárias causaram um aumento efetivo no Caixa/Bancos deR$ 89.000,00.e)o saldo da conta Restos a Pagar teve um aumento de R$ 4.000,00 durante oexercício.
Gabarito: D
Questões 12 a 14
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli54
(Cespe/2010/INMETRO/Contador) Os dados da tabela abaixo, cujos valores estão em
reais, foram extraídos de um exercício financeiro encerrado, relativos ao balanço
financeiro de uma entidade governamental. Considerando que tenham sido inscritas
como restos a pagar do exercício despesas no montante de R$ 60.000,00, e que
tenham sido pagos no exercício restos a pagar no valor de R$ 40.000,00, julgue os
itens que se seguem.
12. O resultado financeiro do exercício apresentou superávit no valor de R$ 40.000,00.
13. Os restos a pagar pagos no exercício estão computados nos valores da despesa
extraorçamentária.
14. Os valores relativos aos restos a pagar inscritos no exercício compõem os valores
registrados na despesa orçamentária.
12. Gabarito: Errado13. Gabarito: Certo14. Gabarito: Certo
Balanço Financeiro: Avaliação da Gestão
•As informações sobre o fluxo de recursos das
disponibilidades são úteis para que os usuários possam
tomar decisões que irão influenciar o fluxo de caixa da
entidade.
•Possibilita, ainda, mensurar se o disponível é suficiente
para pagar as obrigações referentes aos bens e serviços
adquiridos e contratados e ainda satisfazer os gastos de
manutenção.
•A discriminação do Balanço Financeiro por
destinação de recurso (ordinária e vinculada) permite
evidenciar qual a origem e aplicação dos recursos
financeiros referentes à Receita e Despesa
Orçamentárias de acordo com a sua vinculação legal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli55
Balanço Financeiro: Avaliação da Gestão
•Por ocasião da realização da receita orçamentária,
evidencia-se a finalidade específica para a futura
aplicação dos recursos financeiros. Por outro lado, a
execução da despesa orçamentária indica a finalidade
específica da efetiva aplicação desses recursos.
•A destinação dos recursos, na execução orçamentária
da receita e da despesa, permite avaliar que demandas
da sociedade tiveram arrecadação e empenho, conforme
as vinculações legais.
•A análise do Balanço Financeiro permite ainda, com a
apresentação das receitas e despesas orçamentárias por
destinação, a verificação da execução da despesa com
as principais vinculações face às respectivas receitas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli56
Balanço Financeiro: Avaliação da Gestão
•É importante mencionar que uma variação positiva na
disponibilidade do período não é sinônimo,
necessariamente, de bom desempenho da gestão
financeira, pois pode acontecer, por exemplo, mediante
elevação do endividamento público. Da mesma, forma, a
variação negativa na disponibilidade do período não
significa, necessariamente, em um mau desempenho, pois
pode refletir uma redução no endividamento. Portanto, a
análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço
Patrimonial, considerando esses fatores mencionados e as
demais variáveis orçamentárias e extraorçamentárias.
•Além disso, deve-se analisar de que maneira a
administração influenciou na liquidez da entidade, de forma
a prevenir insuficiências de caixa no futuro.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
57
Balanço Patrimonial: estrutura Lei 4320/64 (II)
ATIVO PASSIVO
ATIVO FINANCEIRO (AF) PASSIVO FINANCEIRO (PF)
Disponível RP
Vinculado em C/C Serviço da Dívida a Pagar
Realizável Depósitos e Débitos em Tesouraria
ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE
Bens móveis e imóveis Dívida Fundada Interna
Créditos Dívida Fundada Externa
Permanente
Soma do ativo real (AF+AP) Soma do passivo real (PF+PP)
SALDO PATRIMONIAL SALDO PATRIMONIAL
Passivo Real a Descoberto Ativo Real Líquido
ATIVO COMPENSADO PASSIVO COMPENSADO
TOTAL TOTAL
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli58
Balanço Patrimonial: estrutura STN até 31/12/2014ATIVO PASSIVO
ATIVO FINANCEIRO (AF) PASSIVO FINANCEIRO (PF)
Disponível Depósitos
Créditos em circulação Obrigações em circulação(RPP+RPNP)
Valores pendentes de curto prazo (despesas
antecipadas financeiras)
Valores pendentes de curto prazo
Ativo Financeiro a Longo Prazo Passivo Financeiro a Curto Prazo
ATIVO NÃO FINANCEIRO (ANF) PASSIVO NÃO FINANCEIRO (PNF)
Realizável a Curto Prazo (Créditos; Bens e Valores) Obrigações em Circulação
Valores pendentes de curto prazo (despesas
antecipadas)
Valores pendentes de curto prazo
Realizável a Longo prazo (Dívida Ativa) Exigível a Longo prazo
Permanente (investimento, imobilizado, intangível,
diferido)
Resultado de Exercícios Futuros
ATIVO REAL (AF+ANF) PASSIVO REAL (PF+PNF)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO COMPENSADO PASSIVO COMPENSADO
TOTAL TOTAL
Fonte: Portaria 371/STN de 29 de junho de 200959
Balanço Patrimonial: Detalhando o Ativo
compensado e o passivo compensado
ATIVO COMPENSADO PASSIVO COMPENSADO
Responsabilidade por valores, títulos e
bens
Valores, títulos e bens sob
responsabilidade
Garantia de valores Valores em garantia
Direitos e obrigações conveniados Direitos e obrigações conveniados
Direitos e obrigações contratuais Direitos e obrigações contratadas
Outras compensações Compensações diversas
TOTAL TOTAL
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli60
Balanço Patrimonial: Conceitos Estrutura II
Lei 4320/64
Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
III - O Passivo Financeiro;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli61
Balanço Patrimonial: Conceitos Estrutura II
Lei 4320/64
Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
[...]
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valoresrealizáveis independentemente de autorização orçamentária eos valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos evalores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorizaçãolegislativa.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas eoutros pagamento independa de autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadase outras que dependam de autorização legislativa paraamortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens,valores, obrigações e situações não compreendidas nosparágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente,possam vir a afetar o patrimônio.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
62
Balanço Patrimonial: Conceitos Estrutura I
Item 12 NBCT 16.6
O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e
Patrimônio Líquido, evidencia qualitativa e quantitativamente a
situação patrimonial da entidade pública:
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros
benefícios econômicos para a entidade ;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída
de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade
depois de deduzidos todos os seus passivos.
(d) Contas de Compensação – compreende os atos que possam
vir a afetar o patrimônio.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli66
Balanço Patrimonial: Conceitos Estrutura I
Item 13 e 14 da NBCT 16.6
No Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado
do período segregado dos resultados acumulados de
períodos anteriores.
A classificação dos elementos patrimoniais considera a
segregação em “circulante” e “não circulante”, com base
em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli67
Balanço Patrimonial: Conceitos Estrutura I
Itens 15 e 16 NBCT 16.6
Os ativos devem ser classificados como “circulante”
quando satisfizerem a um dos seguintes critérios:
(a) estarem disponíveis para realização imediata;
(b) tiverem a expectativa de realização até doze
meses da data das demonstrações contábeis.
Os demais ativos devem ser classificados como não
circulante.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli68
Balanço Patrimonial: Conceitos Estrutura I
Itens 17 a 19 NBCT 16.6
Os passivos devem ser classificados como circulante quando
satisfizerem um dos seguintes critérios:
(a) corresponderem a valores exigíveis até doze meses da data
das demonstrações contábeis; (Redação dada pela Resolução CFC
n.º 1.437/13)
(b) corresponderem a valores de terceiros ou retenções em
nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária,
independentemente do prazo de exigibilidade.
Os demais passivos devem ser classificados como não circulante.
As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de
grau de conversibilidade; as contas do passivo, em ordem
decrescente de grau de exigibilidade.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
69
Balanço Patrimonial: Produtos
Fórmula Produto
Ativo Financeiro – Passivo
Financeiro
Se > 0 Superávit Financeiro;
Se < 0 Déficit Financeiro
Ativo real – Passivo real
(Saldo Patrimonial)
Se > 0 Ativo Real líquido;
Se < 0 Passivo Real a descoberto
Passivo Real – Ativo Real
(Saldo Patrimonial)
Se > 0 Passivo Real a descoberto;
Se < 0 Ativo Real líquido
Saldo Patrimonial de (A+1) – Saldo
Patrimonial de (A)
Resultado Patrimonial (DVP)
Ativo Real Líquido de (A+1) – Ativo
Real Líquido de (A)
Resultado Patrimonial (DVP)
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli70
Balanço Patrimonial: considerações finais
sobre os produtos
•O Superávit financeiro é uma das fontes para aabertura de créditos adicionais. Dele devem serdeduzidos apenas as operações de crédito vinculadasaos créditos especiais ou extraordinários transferidos,ou seja, que forem do exercício anterior(promulgados a partir de 1º de Setembro) e quetiverem sido reabertos no exercício atual
•Os únicos créditos que entram no cálculo dededução do exercício atual são os créditosextraordinários abertos no exercício. Mesmo assimeles não afetam o Superávit Financeiro do Exercícioanterior e sim o excesso de arrecadação e atendência do exercício.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli71
Balanço Patrimonial: Avaliação da Gestão
•A avaliação dos elementos do Ativo e Passivo pode ser realizada
mediante a utilização da análise por quocientes, dentre os quais
se destacam os de índices de liquidez e endividamento.
•Alguns índices são descritos a seguir:
a)Liquidez Imediata (LI) - Disponível/Passivo Circulante: Indica a
capacidade financeira da entidade em honrar imediatamente seus
compromissos de curto prazo contando apenas com suas
disponibilidades, ou seja, os recursos disponíveis em caixa ou
bancos.
b)Liquidez Corrente (LC) - Ativo Circulante/Passivo Circulante: A
liquidez corrente demonstra quanto a entidade poderá dispor em
recursos a curto prazo (caixa, bancos, clientes, estoques, etc.)
para pagar suas dívidas circulantes (fornecedores, empréstimos e
financiamentos a curto prazo, contas a pagar, etc.).
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli72
Balanço Patrimonial: Avaliação da Gestão
c)Liquidez Seca (LS) - (Ativo Circulante – Itens Não
Monetários)/Passivo Circulante: Demonstra quanto a entidade poderá
dispor de recursos circulantes, sem levar em consideração seus itens
não monetários como os estoques, almoxarifados e as despesas
antecipadas, para fazer face às suas obrigações de curto prazo.
d)Liquidez Geral (LG) - Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo
Prazo / Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo: A
liquidez geral, ou índice de solvência geral, é uma medida de
capacidade da entidade em honrar todas as suas exigibilidades,
contando, para isso, com os seus recursos realizáveis a curto e longo
prazos.
e)Índice de Solvência (IS) – (Ativo Circulante + Ativo Não-
Circulante) / (Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante).
Uma entidade é solvente quando está em condições de fazer
frente a suas obrigações e ainda apresenta uma situação
patrimonial que garanta sua sobrevivência no futuro.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
73
Balanço Patrimonial: Avaliação da Gestão
f) Endividamento Geral (EG) – (Passivo Circulante + Passivo
Não-Circulante) / Ativo Total
Esse índice demonstra o grau de endividamento da entidade.
Reflete também a sua estrutura de capital.
g) Composição do Endividamento (CE) – Passivo Circulante /
(Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante).
Representa a parcela de curto prazo sobre a composição do
endividamento total. Geralmente é melhor para a entidade que
suas dívidas sejam de longo prazo.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
74
Questões 15 e 16
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli75
(Cespe/TCU/2008) Considere que um ente da administração tenha apresentado, ao
final do exercício, entre outros, os seguintes saldos.
disponível: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 3 milhões*
superávit financeiro: . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 4 milhões
passivo real descoberto: . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 500 mil
passivo permanente: . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 5,5 milhões
*o dobro do saldo do início do exercício
Com base nessas informações, julgue os dois próximos itens.
15. Houve um excesso de receitas orçamentárias e extraorçamentárias em relação às
despesas orçamentárias e extraorçamentárias, durante o exercício, equivalente a R$
1,5 milhão.
16. O ativo permanente corresponde a R$ 2 milhões.
15.Gabarito: Certo16.Gabarito: Errado
Demonstrações das Variações Patrimoniais
Lei 4320
Art. 104. A Demonstração das VariaçõesPatrimoniais evidenciará as alterações verificadasno patrimônio, resultantes ou independentes daexecução orçamentária, e indicará o resultadopatrimonial do exercício.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli76
Demonstrações das Variações Patrimoniais
Itens 25 a 29 NBCT 16.6A Demonstração das Variações Patrimoniaisevidencia as variações quantitativas, o resultadopatrimonial e as variações qualitativasdecorrentes da execução orçamentária.
As variações quantitativas são decorrentes detransações no setor público que aumentam oudiminuem o patrimônio líquido.
As variações qualitativas são decorrentes detransações no setor público que alteram acomposição dos elementos patrimoniais semafetar o patrimônio líquido.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli77
Demonstrações das Variações Patrimoniais
Itens 25 a 29 NBCT 16.6
•Para fins de apresentação na Demonstraçãodas Variações Patrimoniais, as variações devemser segregadas em quantitativas e qualitativas.
•O resultado patrimonial do período é apuradopelo confronto entre as variaçõesquantitativas aumentativas e diminutivas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli78
Demonstrações das Variações Patrimoniais:
estrutura Lei 4320/64Variações Ativas Variações Passivas
Orçamentárias Orçamentárias
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
Mutações ativas Mutações Passivas
Extra orçamentárias Extra orçamentárias
Acréscimos Patrimoniais Decréscimos Patrimoniais
Resultado Patrimonial Déficit Resultado Patrimonial Superávit
Total Geral Total Geral
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli79
Demonstrações das Variações Patrimoniais:
estrutura STN até 31/12/2014Variações Ativas Variações Passivas
Orçamentárias Orçamentárias
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
Interferências Ativas Interferências Passivas
Mutações ativas Mutações Passivas
Extra orçamentárias Extra orçamentárias
Interferências Ativas Interferências Passivas
Acréscimos Patrimoniais Decréscimos Patrimoniais
Resultado Patrimonial Déficit Resultado Patrimonial Superávit
Total Geral Total Geral
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli80
Demonstrações das Variações Patrimoniais:
estrutura STN até 31/12/2014
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 81
Item da DVP Subitem Característica
Variações Ativas resultantes da
execução orçamentária
Receitas Orçamentárias
São as receitas realizadas durante o exercício.
Interferências AtivasRepresentadas pela movimentação de recursos financeiros (Cotas, Repasses e Sub-repasse Recebidos).
Mutações Ativas (alterações
patrimoniais)
Representadas pela aquisição de bens e direitos e autorização da dívida passiva semelhante da execução da despesa.
Variações Ativas independentes da
execução orçamentária
Receitas extra-orçamentárias
São receitas que não estão previstas na Lei Orçamentária Anual de entidades que não fazem parte do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União[1]. Destinadas ao registro de receitas de empresas públicas independentes.
Interferências Ativas
Apresentam valores oriundos da movimentação financeira destinados a atender restos a pagar e de bens e valores entre UG da mesma Gestão (valores recebidos).
Acréscimos patrimoniais
Incorporações de bens e direitos e desincorporação de Passivos, correspondendo às Superveniências Ativas e Insubsistências Passivas, respectivamente.
Demonstrações das Variações Patrimoniais:
estrutura STN até 31/12/2014
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 82
Variações Passivas resultantes da
execução orçamentária
Despesas Orçamentárias
São as despesas realizadas durante o exercício.
Interferências PassivasRepresentadas pela movimentação de recursos financeiros (Cotas, Repasses e Sub-repasses Concedidos);
Mutações Passivas (alterações
patrimoniais)
Representadas pela alienação de bens e direitos e operações de crédito resultante da execução da receita
Variações Passivas independentes da
execução orçamentária
Despesas extra-orçamentárias[1]
São despesas que não estão previstas na Lei Orçamentária Anual, pertencentes a entidades que não fazem parte do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União. Exemplo: Despesas de Instituições Financeiras, de Entidades Comerciais, de Entidades Industriais. Destinadas ao registro de despesas de empresas públicas independentes.
Interferências Passivas
Apresentam valores oriundos da movimentação financeira destinados a atender Restos a Pagar e de bens e valores entre UG da mesma Gestão (valores concedidos).
Decréscimos patrimoniais
Desincorporação de bens e diretos e incorporação de Passivos, correspondendo às Insubsistências Ativas e Superveniências Passivas, respectivamente.
Demonstrações das Variações Patrimoniais:
estrutura STN até 31/12/2014
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 83
Acréscimos patrimoniais
Oriunda de um fato modificativo aumentativo INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, porém a legislação orçamentária classifica a mesma como despesa.
Altera a situação líquida patrimonial.
Conhecida também como variação patrimonial quantitativa aumentativa.
Exemplos de superveniência do ativo: inscrição da dívida ativa, nascimento de semovente, imóvel recebimento em doação de pessoa física.
Exemplos de insubsistência do passivo: cancelamento da dívida fundada; perdão da dívida fundada.
Decréscimos patrimoniais
Oriunda de um fato modificativo diminutivo INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, porém a legislação orçamentária classifica a mesma como despesa.
Altera a situação líquida patrimonial.
Conhecida também como variação patrimonial quantitativa diminutiva.
Exemplos de superveniência do passivo: reconhecimento de passivo oculto; encampação de dívidas.
Exemplos de insubsistência do ativo: cancelamento da dívida ativa; roubo de veículo; morte de semovente; depreciação.
Relação dos Fatos com a DVP tradicional
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 84
FatoOrçamentário ou
ExtraorçamentárioModificativo (aumentativo/ diminutivo) ou Permutativo
Altera o PL?
É demonstrado na DVP?
Receita tributária Orçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Recebimento de cota Orçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Receita de Alienação de bens
Orçamentário Permutativo Não Sim
Despesas de pessoal Orçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Concessão de cota Orçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Despesas com material de consumo
Orçamentário Permutativo Não Sim
Recebimento de cota para pagamento de Restos a
PagarExtraorçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Inscrição da dívida ativa Extraorçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Concessão de cota para pagamento de Restos a
PagarExtraorçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Cancelamento da dívida Ativa/Depreciação
Extraorçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Recebimento de cauções Extraorçamentário Permutativo Não Não
Devolução de cauções Extraorçamentário Permutativo Não Não
Contratação de ARO Extraorçamentário Permutativo Não Não
Pagamento de ARO Extraorçamentário Permutativo Não Não
DVP: Produtos
Fórmula Produto
Variações Ativas orçamentárias –
variações Passivas orçamentárias
Situação líquida patrimonial resultante
da execução orçamentária.
Se > 0 Superávit ; Se < 0 Déficit
Variações Ativas
extraorçamentárias – Variações
Passivas extraorçamentárias
Situação líquida patrimonial
independente da execução
orçamentária.
Se > 0 Superávit ; Se < 0 Déficit
Variações Ativas – Variações
Passivas
Resultado Patrimonial.
Se > 0 Superávit ; Se < 0 Déficit
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli85
Questões 17 e 18
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli86
17. (SECONT/2009/Auditor do Estado/Contador) Apesar de
figurarem na estrutura da DVP, as receitas não efetivas e as
despesas não efetivas não alteram a situação patrimonial
líquida da entidade.
18. (SECONT/2009/Auditor do Estado/Contador) As
superveniências e as insubsistências, ativas e passivas,
compõem os valores independentes da execução
orçamentária, e provocam alterações na situação patrimonial
líquida da entidade.
17.Gabarito: Certo18.Gabarito: Certo
Questões 19 e 20
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli87
19.(SECONT/2009/Auditor do Estado/Contador) O resultado patrimonial
do exercício será agregado ao saldo patrimonial acumulado no balanço
patrimonial da entidade, possibilitando a apuração da situação
patrimonial líquida da entidade.
20. (TCU/2008/ACE) Considere que, ao final do exercício financeiro, um
ente público apresente os seguintes saldos para efeito de apuração do
resultado patrimonial (valores em R$ 1.000.000,00):
-receitas orçamentárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
-despesas orçamentárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
-mutações patrimoniais da receita . . . . . . . . . . . . . . . . 210
-mutações patrimoniais da despesa . . . . . . . . . . . . . . . . 180
-cancelamento de dívidas passivas . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
-doações efetuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Com base nesses dados, é correto afirmar que se apurou um superávit
de R$ 120 milhões.
19.Gabarito: Certo20.Gabarito: Errado
Relação dos Fatos com a nova DVP
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 93
FatoOrçamentário ou
ExtraorçamentárioModificativo (aumentativo/ diminutivo) ou Permutativo
Altera o PL?
É demonstrado na DVP?
Receita tributária Orçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Recebimento de cota Orçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Receita de Alienação de bens
Orçamentário Permutativo NãoSim, no anexo das
variações qualitativas.
Despesas de pessoal Orçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Concessão de cota Orçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Despesas com material de consumo
Orçamentário Permutativo Não Não.
Recebimento de cota para pagamento de Restos a
PagarExtraorçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Inscrição da dívida ativa Extraorçamentário Modificativo aumentativo Sim Sim
Concessão de cota para pagamento de Restos a
PagarExtraorçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Cancelamento da dívida Ativa/Depreciação
Extraorçamentário Modificativo diminutivo Sim Sim
Recebimento de cauções Extraorçamentário Permutativo Não Não
Devolução de cauções Extraorçamentário Permutativo Não Não
Contratação de ARO Extraorçamentário Permutativo Não Não
Pagamento de ARO Extraorçamentário Permutativo Não Não
Questão 21
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli94
(FMP/2012/ISS-POA/Contador) Na Demonstração dasVariações Patrimoniais considerar-se-ão apenas asvariações qualitativas(A) mais relevantes para o processo decisório.(B) decorrentes das receitas e despesas de capital.(C) decorrentes de eventos passados.(D) com dotação orçamentária insuficiente, cobertas porcréditos adicionais.(E) decorrentes da alienação de imóveis a preço de custo.
Gabarito: B
DVP: Índices MCASP
Índice Fórmula
Quociente do Resultado das
Variações Patrimoniais
Total das Variações Patrimoniais Aumentativas
÷ Total das Variações Patrimoniais Diminutivas
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli95
Questão 22
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli96
22. (Cespe/TCU/2008) Caso um ente público tenha apresentado, no exercício anterior,
um saldo patrimonial negativo de R$ 750 milhões e, no exercício corrente, o resultado
patrimonial deficitário tenha sido de R$ 190 milhões, nessa situação, para eliminar o
passivo real descoberto, esse ente público terá de produzir, no(s) próximo(s)
exercício(s), um excesso de R$ 940 milhões entre variações ativas e passivas.
Gabarito: Certo
Questão 23
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli97
23. (FCC/TRT 23ª Região/2011/Analista Judiciário) O Balanço
Patrimonial do Município X, relativo ao exercício financeiro findo em 31-
12-2010, foi elaborado obedecendo às novas normas de contabilidade
estabelecidas pela NBC T 16. Os valores registrados no Passivo
Circulante e no Passivo Não Circulante deste balanço foram,
respectivamente, R$ 185.000,00 e R$ 295.000,00. O valor total do Ativo
nessa mesma demonstração equivaleu a 150% da soma dos dois tipos
de passivo. Sabendo-se que o Patrimônio Líquido do Município em 31-
12-2009 foi equivalente a 90% do Patrimônio Líquido da mesma
entidade em 31-12-2010, o resultado patrimonial no exercício encerrado
em 31-12-2010 foi
a) superavitário em R$ 24.000,00.
b) nulo.
c) deficitário em R$ 16.000,00.
d) deficitário em R$ 24.000,00.
e) superavitário em R$ 16.000,00.
Gabarito: A
DVP: Avaliação da Gestão
•A avaliação de gestão, a partir da Demonstração das
Variações Patrimoniais, tem o objetivo de apurar o
quanto e de que forma a administração influenciou
nas alterações patrimoniais quantitativas e qualitativas
do setor público.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli98
Relações Existentes entre: BO, BF, BP e DVP
•A variação entre 2 Ativos reais líquidos (saldospatrimoniais) do BP corresponde ao ResultadoPatrimonial do último exercício.
•O saldo final das disponibilidades do BalançoFinanceiro é o mesmo que será registrado noBalanço Patrimonial do exercício.
•O resultado orçamentário do Balanço orçamentáriopode ser obtido pelas receitas realizadas e despesasrealizadas no Balanço Financeiro.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli99