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CONTABILIDADE DE
CUSTOS
PROFESSOR FLÁVIO
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁFACULDADE DE ECONOMIA, ADMINSTRAÇÃO,
ATUÁRIAS E CONTABILIDADECURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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UNIDADE III – CICLO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
2
Custos Diretos
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3.1 CUSTOS DIRETOS - DEFINIÇÃO
3
São os custos que podem ser
apropriado diretamente aos produtos, e
variam com a quantidade produzida.
Ex: matéria prima, material secundário,
embalagens e mão de obra direta.
(CREPALDI, 2010, p. 45)
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3.2 MATERIAL DIRETO
4
È o custo de qualquer material
diretamente identificável com o produto
e que se torne parte integrante dele.
Ex: matéria prima, material secundário
e embalagens.
MD = EI + Cl - EF
(CREPALDI, 2010, p. 45)
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3.2 MATERIAL DIRETO - tipos
5
Matéria Prima é o principal material
que entra na composição do produto
final.
Material Secundário – não é o
componente básico na composição do
produto, mas é perfeitamente
identificável ao produto.
Embalagens – papelão e saco plástico.
(CREPALDI, 2010, p. 46)
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3.3 CUSTO DO MATERIAL DIRETO
6
Todos os gastos incorridos para tornar o
material disponível para o uso na
produção.
Ex1: compra de 10.000 Kg de MP:
NF (compra venc em 30d) 308.000
Frete e Seguro 10.000
IPI 28.000
ICMS 50.000
(CREPALDI, 2010, p. 46)
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3.3 CUSTO DO MATERIAL DIRETO – Ex1
7
Se os impostos (IPI e ICMS) forem
recuperáveis, o valor do custo será:
Ex1: solução
NF (compra venc em 30d) 308.000
(+)Frete e Seguro 10.000
(-) IPI 28.000
(-) ICMS 50.000
(=) Custo do Material 240.000
(CREPALDI, 2010, p. 46)
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3.3 CUSTO DO MATERIAL DIRETO – Cálculo
8
Compras Brutas
(-) Impostos recuperáveis (IPI,ICMS, PIS e
COFINS)
(+) Impostos não recuperáveis
(+) Fretes
(+) Seguros
(+) Despesas aduaneiras
(-) Descontos Incondicinais
(-) Abatimentos
(=) Custo de aquisição do material direto
(SANTOS et al, 2015, p. 120)
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3.3 CUSTO DO MATERIAL DIRETO – Ex2
9
O custo das vendas foi calculado com
base em estoques iniciais ao custo total
de 120.000 e compras ao preço total de
260.000 e vendas no valor de 300.000,
restando em estoque para balanço o
valor de 150.000.
ICMS à alíquota de 17%, PIS a 1% e
COFINS a 3%.
Monte a DR e calcule o lucro bruto.(CREPALDI, 2010, p. 47)
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3.3 CUSTO DO MATERIAL DIRETO – Ex2 - solução
10
(CREPALDI, 2010, p. 47)
Vendas 300.000
(-) ICMS 51.000
(-) PIS 3.000
(-) COFINS 9.000
(=) Receita Líquida 237.000
Compras 260.000
(-) ICMS 44.200
(=) Compras Líquidas 215.800
Estoque Inicial 120.000
Compras 215.800
Estoque Final 150.000
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3.3 CUSTO DO MATERIAL DIRETO – Ex2 – sol – p2
11(CREPALDI, 2010, p. 47)
CMV = 120.000 + 215.800 – 150.000 = 185.000
DRE
Receita Bruta de Vendas 300.000
(-) Impostos 63.000
(=) Receita Líquida de Vendas 237.000
(-) CMV 185.800
(=)Lucro Bruto 51.200
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3.4 AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
12(CREPALDI, 2010, p. 48)
Como a empresa compra várias
unidades em períodos diferentes com
preços diferentes, e não os consome na
mesma proporção, elas acabam
misturando-se no almoxarifado.
Para atribuir custo às unidades
consumidas, utiliza-se o sistema de
inventário permanente e periódico e os
métodos de avaliação de estoques.
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3.5 INVENTÁRIO PERIÓDICO
13(CREPALDI, 2010, p. 48)
È realizado quando a empresa não
mantém um controle contínuo dos
estoques por meio de ficha de estoque.
È usado quando as vendas são feitas
sem controle; quando não são
controladas mediante fichas. Só há
condições de se apurar o CMV após a
contagem física dos estoques, em geral
no Balanço.
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3.6 INVENTÁRIO PERMANENTE
14(CREPALDI, 2010, p. 48)
Têm-se o controle contínuo dos
estoques por meio de fichas de
estoque. Os estoques e o CPV são
calculados a qualquer momento pela
Contabilidade. A contagem é feita, mas
por questões de auditoria e controle
interno.
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3.7 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
15(CREPALDI, 2010, p. 49)
Objetivam separar o custo dos produtos
vendidos e o que permanece em estoque.
Os métodos mais comuns utilizados no
Brasil são o preço específico, o custo médio,
o PEPS e em menor escala, o UEPS.
As entradas no estoque de determinada MP,
vão influenciar o valor das saídas do
estoque, base para o custeio do material
direto aplicado na produção.
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3.8 PREÇO ESPECÍFICO
16(CREPALDI, 2010, p. 49)
Esse método é usado para empresas
que fabricam veículos, tratores, aviões,
navios, etc.
È utilizado quando é possível fazer a
determinação do preço específico de
cada unidade de estoque e poder dar
baixa em cada venda, por esse valor.
O estoque final será a soma de todos
custos específicos de cada unidade.
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3.8 exercício
17(CREPALDI, 2010, p. 50)
Uma loja avalia seus estoques utilizando
uma margem de lucro de 25% sobre o
preço da venda. No período considerado, o
estoque inicial é de 1.000 unidades,
compras de 1.500 unidades e vendas de
2.000 unidades. A receita de vendas
alcançou R$ 200.000. Não houve
devoluções, abatimentos, vendas
canceladas.
Calcule o estoque final do período.
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3.8 exercício - solução
18(CREPALDI, 2010, p. 50)
EF = EI + C – Vendas
EF = 1.000 + 1.500 – 2.000
EF = 500 unidades
X + 0,25X = 100 (R$ 200.000 / 2.000u)
X = R$ 80,00 por unidade
Valor do EF = 500 x R$ 80,00
Valor do EF = R$ 40.000
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3.9 PEPS
19(CREPALDI, 2010, p. 49)
Os primeiros produtos a sair receberão
o custo correspondente ao das
primeiras entradas no estoque.
Dia 1 entrada = 100u x R$10
Dia 10 entrada = 100u x R$ 20
Se tiver uma saída no dia 15, de 50
unidades,o custo utilizado será o da
primeira entrada:
50u x R$ 10 = R$ 500
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3.10 UEPS
20(CREPALDI, 2010, p. 50)
Esse método indica que as saídas
deverão ser custeadas ao valor das
últimas entradas.
Dia 1 entrada = 100u x R$10
Dia 10 entrada = 100u x R$ 20
Se tiver uma saída no dia 15, de 50
unidades:
50u x R$ 20 = R$ 1.000
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3.11 CUSTO MÉDIO
21(CREPALDI, 2010, p. 50)
Consiste em calcular a cada entrada o
novo custo dos produtos em estoque,
dividindo o custo total pela quantidade
total.
Dia 1 entrada = 100u x R$10 = 1.000
Dia 10 entrada = 100u x R$ 20 = 2.000
3.000
Dividindo R$ 3.000 por 200unidades,
apura-se um custo médio de R$ 15/u.
50u x R$ 15 = R$ 750
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3.11 AVALIAÇÃO DE ESTOQUES - exercício
22(CREPALDI, 2010, p. 51)
Avalie o estoque de MP segundo os três métodos:
Dia QuantKg
PU Total Consumo Kg
03 1.500 10 15.000 -
08 2.500 12 30.000 -
12 - - - 1.500
25 1.000 13 13.000 -
30 - - - 2.000
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3.12 SISTEMA ABC
23(CREPALDI, 2010, p. 45)
O controle ABC dos estoques consiste:
Grupo A – os estoques de maior valor terão
um controle mais rigoroso que os demais.
Inventário toda semana, todo mês ou
diariamente.
Grupo B – os estoques não são tão
relevantes. Inventário trimestral, semestral.
Grupo C – estoque numeroso em
quantidade, de menor valor em relação ao
demais. Inventário no final do ano.
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3.13 MÃO DE OBRA DIRETA
24(SANTOS et al, 2015, p. 132)
Engloba todas as despesas pagas ou
incorridas de uma entidade, relacionadas a:
• contratação;
• treinamento;
• manutenção;
• remuneração;
• demissão de empregados.
O custo total da MOD é composto de 2
parcelas: salários e encargos sociais dos
empregados que trabalham diretamente na
produção.
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3.15 MOD - SALÁRIOS
25(SANTOS et al, 2015, p. 133)
Remuneração não é sinônimo de salário, pois a
CLT, em seu art. 457, dispõe que integram a
remuneração do empregado, além do salário,
as gorjetas que receber.
A remuneração é composta por horas extras,
adicionais noturnos, prêmios, complementos
pagos com habitualidade.
È a parte fixa da remuneração. Pode ser pago
mensal, quinzenal, semanal ou diariamente, por
peça ou tarefa. Um funcionário trabalha por mês
220 horas ou 44 horas semanais.
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3.15 MOD – HORA EXTRA
26(SANTOS et al, 2015, p. 134)
Registra-se na conta de horas extras a
remuneração paga aos empregados pela
prestação de serviços extraordinários,
excedentes à jornada normal de trabalho diário.
Deverão sofrer um acréscimo de pelo menos
50% sobre o valor da hora normal.
Essas horas não podem ultrapassar o limite de
duas horas por dia.
As horas extras integram a remuneração e os
descansos semanais remunerados e FGTS.
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3.15 MOD – HORA EXTRA - cálculo
27(SANTOS et al, 2015, p. 135)
Suponha um funcionário que receba R$ 800,00.
Calcule o valor da hora extra dele.
R$ 800 / 220 = R$ 3,63 (hora normal)
R$ 3,63 x 1,5 = R$ 5,45 (hora extra)
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3.15 MOD – HORA EXTRA - cálculo
28(SANTOS et al, 2015, p. 135)
Suponha um funcionário que receba R$ 800,00,
que faça em determinado mês 40 horas extras.
Houveram no mês 4 domingos e 2 feriados.
Calcule o valor do repouso remunerado sobre
horas extras.
R$ 800 / 220 = R$ 3,63 (hora normal)
R$ 3,63 x 1,5 = R$ 5,45 (hora extra)
R$ 5,45 x 80 = R$ 436 ($ total das horas extras)
R$ 436 / 24 x 6 = R$ 109 (valor do repouso
remunerado sobre horas extras)
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3.15 MOD – COMISSÕES
29(SANTOS et al, 2015, p. 137)
È registrada nessa rubrica as comissões sobre
vendas, por exemplo, remuneração variável
sobre vendas.
Contundo, é sempre assegurada ao funcionário
a percepção de no mínimo um salário mínimo
ou o salário da categoria profissional.
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3.15 MOD – FÉRIAS
30(SANTOS et al, 2015, p. 138)
Deve-se constituir mensalmente uma provisão
de férias.
Todo empregado terá direito a férias
anualmente, a cada período de 12 meses de
vigência de contrato de trabalho (período
aquisitivo).
Os 12 meses subsequentes é chamado período
concessivo de férias. As férias concedidas fora
do período concessivo serão pagas em dobro.
As férias devem ser pagas com o acréscimo de
pelo menos 1/3 da hora normal.
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3.15 MOD – 13º salário
31(SANTOS et al, 2015, p. 146)
O décimo terceiro salário é uma gratificação
anual concedida aos empregados, que tem
como base de cálculo a remuneração mensal
integral.
O 13º salário deve ser pago em duas parcelas:
a primeira de fevereiro a novembro de cada ano
e a segunda até o dia 20 de dezembro.
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3.15 MOD – salário família
32(SANTOS et al, 2015, p. 146)
È vantagem conferida pela Previdência Social a
seus segurados, exceto o doméstico, em função
do número de filhos menores de até 14 anos.
As cotas serão pagas pela empresa,
mensalmente, junto com o salário, que passa a
ter direito de compensar os respectivos valores
com o de sua obrigação normal junto à
Previdência (INSS).
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3.15 MOD – adicional de insalubridade
33(SANTOS et al, 2015, p. 150)
De acordo com o art. 189 da CLT, serão
consideradas atividades insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos
de trabalho, exponham empregados a agentes
nocivos à saúde.
Os percentuais são de:
40 % do salário mínimo = Máximo;
20 % do salário mínimo = Médio;
10 % do salário mínimo = Mínimo;
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3.15 MOD – adicional de periculosidade
34(SANTOS et al, 2015, p. 152)
È devido aos empregados que laboram em
condições de risco acentuado com contato
permanente de inflamáveis, explosivos, alta
tensão e produtos radioativos.
Os percentuais são de:
30 % sobre salário mensal.
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3.15 MOD – adicional noturno
35(SANTOS et al, 2015, p. 150)
Em relação aos trabalhadores urbanos, o
horário considerado noturno é de 22h às 5horas
do dia seguinte.
Os percentuais são de:
20 % sobre o valor da sua hora normal.
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3.15 MOD – diárias de viagem
36(SANTOS et al, 2015, p. 154)
São valores destinados a reembolsar despesas
com deslocamentos do trabalhador no
desempenho normal de suas atribuições, tais
como motoristas e demais viajantes.
Essas diárias não se incluem no salário, desde
que não exceda de 50% do salário percebido
pelo empregado.
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3.15 MOD – ajuda de custo
37(SANTOS et al, 2015, p. 154)
È o valor pago pelo empregador ao empregado
para fazer frente a certas despesas, sobretudo
as transferências do empregado; possuem
caráter indenizatório, nunca salarial, desde que
não exceda 50% do salário percebido pelo
empregado.
Se exceder os 50% irão compor a base para
cálculo do INSS e FGTS.
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3.15 MOD – vale transporte
38(SANTOS et al, 2015, p. 157)
O vale transporte foi instituído pela Lei
7.418/85, a qual determina em seu art. 1º que o
empregador antecipará ao empregado vale
transporte em quantidade suficiente para
utilização efetiva em despesas de
deslocamento residência-trabalho e vice-versa,
pelo sistema de transporte coletivo público.
O valor descontado de cada um dos
funcionários é limitado a 6% do valor nominal
de seu salário.
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3.13 MOD - ENCARGOS SOCIAIS
39
Os encargos tributários incidentes
sobre a folha de pagamento são o
FGTS, o INSS e o IRRF.
(SANTOS et al, 2015, p. 156)
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3.13 MOD - ENCARGOS SOCIAIS - INSS
40
Na folha de pagamento, consta o valor descontado
de cada um dos funcionários a título de
contribuição previdenciária, cujo total permanecerá
retido pela empresa (INSS a recolher), para futuro
recolhimento.
Além disso, a empresa deve calcular a contribuição
previdenciária que constitui seu encargo,
relativamente às folhas de pagamentos,
registrando este montante também em INSS a
recolher, para futuro recolhimento aos cofres da
Previdência Social, juntamente com a parcela
descontada de seus empregados.(SANTOS et al, 2015, p. 156)
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3.13 MOD - ENCARGOS SOCIAIS - empresa
41
(CREPALDI, 2010, p. 55)
Os gastos da empresa incidentes sobre a
folha de pagamento que não correspondem
à remuneração do operário:
INSS 20%
FGTS 8%
Seguro contra acidentes (SAT) 1, 2 ou 3%
Salário Educação 2,5%
Sesi/Sesc/Sest 1,5%
Senai/Senac/Senat 1,0%
Incra 0,2%
Sebrae 0,6%
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3.13 MOD - ENCARGOS SOCIAIS – INSS empregado
42
Os operário paga de INSS:
SALÁRIO DE
CONTRIBUIÇÃO (R$)ALÍQUOTA INSS
até 1.399,12 8%
de 1.399,13 até 2.331,88 9%
de 2.331,89 até 4.663,75 11%
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3.13 MOD - ENCARGOS SOCIAIS - IRRF
43
È descontado do empregado a título de Imposto
de Renda Retido na Fonte:
(SANTOS et al, 2015, p. 158)
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR
(R$)
Até 1.787,77 - -
De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08
De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96
Acima de 4.463,81 27,5 826,15
Dedução por dependente: R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e
setenta e um centavos).
Podem ser deduzidos também as pensões alimentícias e outras
contribuições ao INSS.
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3.13 MOD - ENCARGOS SOCIAIS – FGTS – p1
44
O FGTS é encargo social da empresa, ainda
que entidade filantrópica, cujo percentual é
de 8% sobre a remuneração paga ou devida
no mês anterior, incluindo o 13º salário, e
deve ser depositada em conta bancária
vinculada à CEF, até o dia 7 de cada mês,
nos termos do art. 27 do Decreto 99.684/90.
(SANTOS et al, 2015, p. 160)
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3.13 MOD - ENCARGOS SOCIAIS – FGTS – p2
45
Se o empregado for demitido sem justa
causa, poderá o mesmo levantar a
importância depositada, acrescida de 40%.
Esse acréscimo de 40% deve ser depositado
pelo empregador na conta vinculada do
trabalhador e levantado simultaneamente
com os depósitos mais correções.
Suponha um empregado que ganhe 2.000
no mês anterior:
FGTS = 8% x 2.000 = 160
(SANTOS et al, 2015, p. 160)