conservas ramirez colabora na primeira emissão mundial de ... · conhecer desde criança esta...

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9 DE DEZEMBRO DE 2016 p.8 ATUALIDADE PUB Marcaram presença, entre outros convi- dados, o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto; o adjunto do secretário de Estado das Pescas, e de Mato- sinhos, António Parada; o vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Eduardo Pinheiro; o director de serviços da Direcção de Alimentação e Veterinária da Região Nor- te, Alfredo Sobral; o presidente da União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, Rodolfo Mesquita; o secretário-ge- ral da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, Castro e Melo; o presi- dente do conselho de administração dos CTT, Francisco Lacerda; e o director de Filatelia dos CTT, Raul Moreira. «Esta colaboração com os CTT represen- ta uma dupla homenagem à indústria con- serveira. Para além da coleção de selos que evoca a história da indústria conserveira, es- tes ainda são embalados e comercializados no interior de uma lata de conserva, que ti- vemos o orgulho de produzir», explica Ma- nuel Ramirez, presidente do conselho de ad- ministração “é sempre um orgulho para uma empresa a caminho do bicentenário como a Ramirez ter parceiros como os CTT, prestes a comemorar 500 anos e cujas origens re- montam ao reinado de D. Manuel I», afirma Manuel Ramirez. Para esta emissão especial, que se está a revelar um sucesso filatélico, foram produ- zidas 50 mil latas especialmente serigrafa- das, com seis selos cada. A lata e os selos remetem para o passado de sucesso da in- dústria conserveira, recuperando em fotos e ícones os processos de fabrico de outrora. Os seis selos, cujo valor facial varia entre 0,47€ e 1€, têm uma tiragem de 125 000 exem- plares cada. Com um formato de 30,6 X 80 mm, os selos e a lata foram concebidos pelo CONSERVAS RAMIREZ COLABORA NA PRIMEIRA EMISSÃO MUNDIAL DE SELOS EM LATA DE CONSERVA O selo chegou a Portugal no ano da fundação O primeiro selo português (D. Maria II) foi lançado em 1853, precisamente no ano da fundação da Ramirez & Cª (Filhos), SA. A coincidência motivou um desafio dos CTT, que pretendem homenagear a indústria conserveira, à Ramirez: a produção da primeira emissão mundial de selos em lata de conserva. A apresentação desta original emissão filatélica, que incluiu uma cerimónia de obliteração, realizou-se na nova unidade industrial da Ramirez, em Lavra – Matosinhos. O vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Edu Pescas, António Parada o presidente da Câmara Municip al d Ramirez 1853 o presidente do conselho de admi nistração d da Ramirez 1853 ANTÓNIO FREITAS designer portuense Fernando Pendão. Francisco Lacerda nas suas palavras sa- lientou “ quero saudar ma Pessoa do Sr. Ma- nuel Guerreiro Ramirez a mais antiga conser- veira do mundo em laboração, um muito bom exemplo de uma empresa familiar de muitas gerações e que continua a modernizar-se. Por feliz acaso a Conservas Ramires foi fundada no mesmo ano que começou a circular o pri- meiro selo português e, 1853, ó ultimo ano do reinado de D. Maria II e esta notável coin- cidência teve um papel fundamental na es- colha por pare dos CTT de uma empresa que fosse nossa parceira numa aventura inédita no mundo de encerrar, selos de correio com a temática da indústria conserveira nacional, em latas de conserva” CERIMÓNIA DE OBLITERAÇÃO A cerimónia de lançamento de um selo ou a aposição de um Carimbo Comemorativo define – pelo menos teoricamente – o mo- mento de entrada em circulação postal do mesmo objecto, isto é, define o início da sua capacidade de servir de recibo ao transporte da correspondência. Consistiu assim numa simples operação de obliteração (Carimbar) do selo com o carimbo comemorativo de 1º dia ou Marca de Dia da estação de Correios. Os CTT utilizaram, à semelhança de outras ocasiões formais, um estojo de carimbos em prata manufacturados pela Casa Leitão & Ir- mão, antigos Joalheiros da Coroa. O QUE LEVOU A INVENTAR O SELO? O director de Filatelia dos CTT, Raul Mo- reira, lembrou que antes do selo ter sido in- ventado quem pagava o porte das cartas era quem recebia e não quem enviava “ imagi- nemos os problemas de rentabilização dos operadores da época. O cavalo já tinha caval- gado o carteiro já estava cansado e o destina- tário podia recusar a carta. Então em 1840, ano do casamento do Principe Alberto com a Rainha Vitória, onde o professor de Liceu Sir Rowland Hill inventa o selo como recibo que justifica o pagamento do transporte an- tecipado da mensagem pelo correio. Chega ao Brasil em 1841, 1843 na Suíça, Espa- nha logo de seguida e chega a Portugal em 1853. Por curiosidade e coincidência reina- va D. Maria II ( ano de sua morte) que estava casada com um Principe Alemão, tal como a rainha Vitória D. Fernando de Saxburgo e foi da pena dele que surgiu o desenho da éfigie de D. Maria II que depois apareceu no I selo no valor de 25 réis” RAMIREZ FAZ HISTÓRIA EM PORTUGAL Manuel Ramirez, um algarvio que se fi- cou em Matosinhos e que nunca deixou de responder a um pedido de emprego conforme salientou António Parada adjunto do Secretá- rio de Estado das Pescas e matosinhense, por conhecer desde criança esta empresa, referiu no seu discurso, que foi uma lição de história “Para aqui estarem todos terão já visto, por duas vezes, o ano de 1853 inscrito, no muro exterior e na calçada portuguesa na entrada desta sala. Uns saberão, outros já se terão questionado em relação ao seu significado. Pois bem, em 1853, D. Pedro V, que uniu um país desavindo, foi aclamado rei de Portu- gal. Foi um ano de grande relevância na his- tória de Portugal, mas também na vida dos CTT e da Ramirez, que, século após século, persistem nas suas actividades, com idêntico espírito de inquietude e inovação. 1853 foi o ano da nossa fundação mas também o do lançamento do primeiro selo postal português, com imagem de D. Maria II, que falecera nesse ano. A coincidência é muito feliz e motivou um desafio dos CTT: colaborar na homenagem à indústria conserveira portuguesa através da primeira emissão mundial de selos em lata de conserva. Estamos, por isso, duplamente honrados com esta original emissão filatélica. Primeiro, porque nos envaidece o facto de os CTT pretenderem homenagear uma indús- tria histórica da qual somos o representante com maior longevidade. Depois, pela possibilidade de uma em- presa a caminho do bicentenário como a Ra- mirez ter parceiros como os CTT, prestes a comemorar 500 anos. Utilizar latas de con- serva e a nossa tecnologia de cravação para embalar outros produtos, para além das sar- dinhas, das cavalas ou do atum, já não é, po- rém, uma novidade para a Ramirez. O lançamento da operadora de telecomu- nicações WTF fez-se com recurso à comer- cialização de cartões para telemóveis no inte- rior de latas de conserva. Regularmente, por solicitação de um cliente, a Ramirez também embala e crava latas repletas de sardinhas… de chocolate. Estas são situações excepcio- nais, que impõem constrangimentos à pro- dução regular e se revestem de cuidados es- peciais, como minimizar a presença de água e outros líquidos. Contudo, gostamos de desafios, como o que esta emissão especial de selos repre- sentou, e, mais ainda, de continuar a fazer históriade responder, com a eficiência que a

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9 de deZeMBRO de 2016p.8 ATUALIDADE

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Marcaram presença, entre outros convi-dados, o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto; o adjunto do secretário de Estado das Pescas, e de Mato-sinhos, António Parada; o vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Eduardo Pinheiro; o director de serviços da Direcção de Alimentação e Veterinária da Região Nor-te, Alfredo Sobral; o presidente da União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, Rodolfo Mesquita; o secretário-ge-ral da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, Castro e Melo; o presi-dente do conselho de administração dos CTT, Francisco Lacerda; e o director de Filatelia dos CTT, Raul Moreira.

«Esta colaboração com os CTT represen-ta uma dupla homenagem à indústria con-serveira. Para além da coleção de selos que evoca a história da indústria conserveira, es-tes ainda são embalados e comercializados no interior de uma lata de conserva, que ti-vemos o orgulho de produzir», explica Ma-nuel Ramirez, presidente do conselho de ad-ministração “é sempre um orgulho para uma empresa a caminho do bicentenário como a Ramirez ter parceiros como os CTT, prestes a comemorar 500 anos e cujas origens re-montam ao reinado de D. Manuel I», afirma Manuel Ramirez.

Para esta emissão especial, que se está a revelar um sucesso filatélico, foram produ-zidas 50 mil latas especialmente serigrafa-das, com seis selos cada. A lata e os selos remetem para o passado de sucesso da in-dústria conserveira, recuperando em fotos e ícones os processos de fabrico de outrora. Os seis selos, cujo valor facial varia entre 0,47€ e 1€, têm uma tiragem de 125 000 exem-plares cada. Com um formato de 30,6 X 80 mm, os selos e a lata foram concebidos pelo

Conservas raMIreZ Colabora na prIMeIra eMIssão MundIal de selos eM lata de Conserva

O selo chegou a Portugal no ano da fundação das Conservas RamirezO primeiro selo português (D. Maria II) foi lançado em 1853, precisamente no ano da fundação da Ramirez & Cª (Filhos), SA. A coincidência motivou um desafio dos CTT, que pretendem homenagear a indústria conserveira, à Ramirez: a produção da primeira emissão mundial de selos em lata de conserva. A apresentação desta original emissão filatélica, que incluiu uma cerimónia de obliteração, realizou-se na nova unidade industrial da Ramirez, em Lavra – Matosinhos.

o vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, eduardo pinheiro; o adjunto do secretário de estado das pescas, antónio parada o presidente da Câmara Municip al de Matosinhos, Guilherme pinto; Manuel ramirez, Ceo da ramirez 1853 o presidente do conselho de admi nistração dos Ctt, Francisco lacerda; e Manuel ramirez administrador da ramirez 1853

ANTÓNIO FREITAS

designer portuense Fernando Pendão. Francisco Lacerda nas suas palavras sa-

lientou “ quero saudar ma Pessoa do Sr. Ma-nuel Guerreiro Ramirez a mais antiga conser-veira do mundo em laboração, um muito bom exemplo de uma empresa familiar de muitas gerações e que continua a modernizar-se. Por feliz acaso a Conservas Ramires foi fundada no mesmo ano que começou a circular o pri-meiro selo português e, 1853, ó ultimo ano do reinado de D. Maria II e esta notável coin-cidência teve um papel fundamental na es-colha por pare dos CTT de uma empresa que fosse nossa parceira numa aventura inédita no mundo de encerrar, selos de correio com a temática da indústria conserveira nacional, em latas de conserva”

CerIMÓnIa de oblIteraÇãoA cerimónia de lançamento de um selo

ou a aposição de um Carimbo Comemorativo define – pelo menos teoricamente – o mo-mento de entrada em circulação postal do mesmo objecto, isto é, define o início da sua capacidade de servir de recibo ao transporte da correspondência. Consistiu assim numa simples operação de obliteração (Carimbar) do selo com o carimbo comemorativo de 1º dia ou Marca de Dia da estação de Correios. Os CTT utilizaram, à semelhança de outras ocasiões formais, um estojo de carimbos em prata manufacturados pela Casa Leitão & Ir-mão, antigos Joalheiros da Coroa.

o que levou a Inventar o selo?O director de Filatelia dos CTT, Raul Mo-

reira, lembrou que antes do selo ter sido in-ventado quem pagava o porte das cartas era quem recebia e não quem enviava “ imagi-nemos os problemas de rentabilização dos operadores da época. O cavalo já tinha caval-

gado o carteiro já estava cansado e o destina-tário podia recusar a carta. Então em 1840, ano do casamento do Principe Alberto com a Rainha Vitória, onde o professor de Liceu Sir Rowland Hill inventa o selo como recibo que justifica o pagamento do transporte an-tecipado da mensagem pelo correio. Chega ao Brasil em 1841, 1843 na Suíça, Espa-nha logo de seguida e chega a Portugal em 1853. Por curiosidade e coincidência reina-va D. Maria II ( ano de sua morte) que estava casada com um Principe Alemão, tal como a rainha Vitória D. Fernando de Saxburgo e foi da pena dele que surgiu o desenho da éfigie de D. Maria II que depois apareceu no I selo no valor de 25 réis”

raMIreZ FaZ hIstÓrIa eM portuGalManuel Ramirez, um algarvio que se fi-

cou em Matosinhos e que nunca deixou de responder a um pedido de emprego conforme salientou António Parada adjunto do Secretá-rio de Estado das Pescas e matosinhense, por conhecer desde criança esta empresa, referiu no seu discurso, que foi uma lição de história “Para aqui estarem todos terão já visto, por duas vezes, o ano de 1853 inscrito, no muro exterior e na calçada portuguesa na entrada desta sala. Uns saberão, outros já se terão questionado em relação ao seu significado.

Pois bem, em 1853, D. Pedro V, que uniu um país desavindo, foi aclamado rei de Portu-gal. Foi um ano de grande relevância na his-tória de Portugal, mas também na vida dos CTT e da Ramirez, que, século após século, persistem nas suas actividades, com idêntico espírito de inquietude e inovação.

1853 foi o ano da nossa fundação mas também o do lançamento do primeiro selo postal português, com imagem de D. Maria II, que falecera nesse ano.

A coincidência é muito feliz e motivou um desafio dos CTT: colaborar na homenagem à indústria conserveira portuguesa através da primeira emissão mundial de selos em lata de conserva. Estamos, por isso, duplamente honrados com esta original emissão filatélica.

Primeiro, porque nos envaidece o facto de os CTT pretenderem homenagear uma indús-tria histórica da qual somos o representante com maior longevidade.

Depois, pela possibilidade de uma em-presa a caminho do bicentenário como a Ra-mirez ter parceiros como os CTT, prestes a comemorar 500 anos. Utilizar latas de con-serva e a nossa tecnologia de cravação para embalar outros produtos, para além das sar-dinhas, das cavalas ou do atum, já não é, po-rém, uma novidade para a Ramirez.

O lançamento da operadora de telecomu-nicações WTF fez-se com recurso à comer-cialização de cartões para telemóveis no inte-rior de latas de conserva. Regularmente, por solicitação de um cliente, a Ramirez também embala e crava latas repletas de sardinhas… de chocolate. Estas são situações excepcio-nais, que impõem constrangimentos à pro-dução regular e se revestem de cuidados es-peciais, como minimizar a presença de água e outros líquidos.

Contudo, gostamos de desafios, como o que esta emissão especial de selos repre-sentou, e, mais ainda, de continuar a fazer históriade responder, com a eficiência que a

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ATUALIdAde

FELIZ NATALE BOM ANO NOVO.Ao longo dos últimos 4 anos, Clientes e Colaboradores BPIjá ofereceram 75 mil presentes a crianças de 400 instituiçõesde solidariedade em Portugal e no mundo.

Obrigado. Este abraço é para si.

C

M

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AF_250x154_app.pdf 1 30/11/2016 15:42:46

O selo chegou a Portugal no ano da fundação das Conservas Ramirez

O vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Eduardo Pinheiro; o adjunto do secretário de Estado das Pescas, António Parada o presidente da Câmara Municip al de Matosinhos, Guilherme Pinto; Manuel Ramirez, CEO da Ramirez 1853 o presidente do conselho de admi nistração dos CTT, Francisco Lacerda; e Manuel Ramirez administrador da Ramirez 1853

sustentabilidade empresarial impõe, aos re-quisitos dos homens de cada época. esta é, porventura, uma das maiores lições que a Ramirez e os CTT aprenderam com d. Pedro V, que, conta-se, terá mandado pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o povo pudesse falar-lhe

com franqueza. Por isso, mais do que uma justa homenagem à indústria conserveira portuguesa pelo seu contributo decisivo, ao longo de décadas, para a economia do país, esta emissão filatélica representa a nossa absoluta consciência em relação aos funda-mentos da longevidade de ambas as empre-sas: saber interpretar os sinais de cada era, sem enjeitar os ensinamentos da memória.

As COnsERvAs RAMIREZA Ramirez, a mais antiga indústria de

conservas de peixe do mundo em laboração é, simultaneamente, a mais moderna e ecoló-gica unidade do sector. Com fãs desde o sécu-lo XIX, a Ramirez está presente, desde 1853, nos momentos mais deliciosos da vida… em mais de 50 mercados. Ramirez, Cocagne, The Queen of the Coast, Tomé, Al Fares ou La Rose são algumas das centenárias mar-cas que a Ramirez & Cª (Filhos), SA produz na «Ramirez 1853», a sua nova unidade in-dustrial, tida como uma das cinco melhores do sector agro-alimentar mundial. Ao saber--fazer e ao vanguardismo alia um compro-misso permanente com a sustentabilidade da pesca, a segurança alimentar, a inovação

e a conveniência dos consumidores. Produz mais de 55 referências. do atum às sardi-nhas, com passagem pela cavala; bacalhau,

lulas, polvo, mexilhões ou filetes de anchova. Com 200 colaboradores, produz 45 milhões de latas/ano e factura €30 milhões/ano.

Cerimónia de obliteração com presidente da Câmara e Francisco Lacerda e Manuel Ramirez

O primeiro selo postal surgiu na Inglaterra em 6 de maio de 1840. A ideia foi de Sir Rowland Hill, membro do Parlamento do Reino Unido, para que fosse o remetente a pagar a tarifa, pois antes da criação do selo, o destinatário é que a pagava, criando um enorme número de devoluções