consciÊncia moral, 1
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MF 49 de 97. CONSCIÊNCIA MORAL, 1. CCE 1796 : “A consciência moral é um juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um acto concreto que pensa fazer, está a fazer ou fez”. Resumo de Gaudium et spes 16 : - a consciência, sacrário do homem - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
CONSCIÊNCIA MORAL, 1CONSCIÊNCIA MORAL, 1
CCE 1796CCE 1796: “A consciência moral é um juízo da razão peloqual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um actoconcreto que pensa fazer, está a fazer ou fez”.
Resumo de Gaudium et spes 16Gaudium et spes 16: - a consciência, sacrário do homem é o mais íntimo da pessoa; - na consciência, Deus fala ao homem;- a consciência descobre ao crente o preceito máximo do amor; - pela consciência os homens unem-se entre si na busca da verdade;- a consciência recta é a segurança máxima para ser fiéis na vida moral; - não perde a sua dignidade quando actua com ignorância invencível; - degrada-se quando, conscientemente, comete o pecado.
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Variados tipos de consciência:
a. relativamente ao momento em que se emite o juízo: antecedente,concomitante, seguinte;b. em relação à norma ou lei: verdadeira, errónea (com igno-rância vencível ou invencível);c. em relação ao assentimento do juízo: certa, duvidosa (dúvidapositiva ou negativa);d. relativamente ao modo habitual de emitir juízo: delicada,escrupulosa, laxa;e. devido à responsabilidade com que se emite o juízo: recta(ajusta-se ao ditame da razão), falsa (não se submete àprópria razão: homem imprudente e temerário).
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Princípios morais, 1
1 É preciso actuar sempre com consciência verdadeira.
2 Nunca é lícito actuar com consciência duvidosa acerca dalicitude de uma acção, se há fundado temor de errar.=> medidas oportunas para sair da dúvida.
3 A dúvida negativa não deve ter-se em conta no momentode actuar (razão de pouco peso).
4 A consciência invencivelmente errónea, quando permitealgo que está proibido e o faz, não comete pecado.
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5 A consciência que padece de erro invencível deve serobedecida no que manda ou proíbe, caso contrárioactua contra a sua consciência e peca.
6 É pecado actuar com consciência vencivelmente errónea.
7 A consciência é livre, pelo que não deve ser violentadapor ninguém: O próprio Deus respeita a liberdade da pessoahumana. Mas o homem não é livre para não formar a suaconsciência: está obrigado a usar os meios necessáriospara formar uma consciência recta.
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Crise da consciência: Nietzsche = “a consciência é uma terríveldoença”; actualmente não falta quem atribua a origem da cons-ciência a preconceitos religiosos, o que, na teoria e na práticaequivale a negá-la. => A própria experiência pessoal dá féda existência da consciência em cada pessoa.
O AT refere-se várias vezes à consciência do homem. No NT menciona-se 30 vezes: louva-se a boa consciência (1 Tim 1, 51 Tim 1, 5);recorda-se o respeito pela consciência própria e alheia (1 Cor1 Cor10, 25-2910, 25-29); contrapõe-se a consciência dos pagãos e a dos cristãos(Rom 2, 15; 13, 5Rom 2, 15; 13, 5); recomenda-se respeitar a consciência dos débeis (1 Cor 8, 7-131 Cor 8, 7-13); etc..
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Liberdade de consciência: a que pretendesituar-se à margem de qualquer norma, incluindo a lei de Deus, com o fim de fazer o que mais apeteça. A consciência pessoalseria absoluta.
Liberdade das consciências: diz respeitoà dignidade da consciência de cadapessoa, pelo que deve ser respeitada. Deve ser garantida juridicamente, paraestar protegida.
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Consciência e verdade, 1
A função da consciência é emitir juízos práticos acerca dabondade ou malícia de um acto: portanto está relacionada com a verdade prática (conhecimento do bem e do mal moral objectivos).
Veritatis splendor 32Veritatis splendor 32: “Atribuiu-se à cons-ciência individual as prerrogativas de umainstância suprema do juízo moral, quedecide categórica e infalivelmente sobre obem e o mal. Ao considerar-se que se deveseguir a própria consciência acrescentou-seindevidamente a afirmação de que o juízomoral é verdadeiro pelo próprio facto de queprovém da consciência”.
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Consciência e verdade, 2
Erro = falso conceito da verdade. Nega-se que exista uma Verdade universal acerca do bem e do mal e afirma-se que os cria a conciência em relação com cada um dos seus actos.
A consciência não cria a verdade, mas tão só goza de umacapacidade inata para a descobrir. Por isso, logo que tem ouso da razão, todo homem discerne, de modo más ou menosclaro, o bem e o mal. A consciência é uma luz inextinguívelque nos é dada pela própria natureza. Daqui a necessidadede formar bem a própria consciência já que não é infalívelnos seus juízos e necessita conhecer a verdade.
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CCE 1783CCE 1783: “Há que formar a consciência, e esclarecer oJuízo moral. Uma consciência bem formada é recta e veraz.Formula os seus juízos segundo a razão, conforme o bemverdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação daconsciência é indispensável aos seres humanos submetidos ainfluencias negativas e tentados pelo pecado a preferir o seupróprio juízo e a afastar-se dos ensinamentos válidos”.
CCE 1784CCE 1784: “A educação da consciência é uma tarefa detoda a vida (...). A educação da consciência garante a liberdade e origina a paz do coração”.
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Meios para formar uma consciência recta:
a. A aceitação dos ensinamentos da moral: estar atento aos ensi-namentos morais que oferece o Magistério da Igreja.b. O conhecimento da vida cristã.c. A reflexão: “é preciso que cada um preste atenção a si mesmopara ouvir a voz da sua consciência. Esta exigência de interiori-dade é tanto mais necessária quanto a vida leva com frequência aprescindir de qualquer reflexão, exame ou interiorização”(CCECCE 1799 1799).d. O exame pessoal: ajuda a que se adquiram critérios firmese estáveis sobre a moralidade da própria existência.e. O Sacramento da Penitência.f. A direcção espiritual.g. Exercício das virtudes cardeais e teologais.
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A consciência moral pode sofrer deformações e também corrupções.
“O desconhecimento de Cristo e do seu Evangelho,os maus exemplos recebidos de outros, a servidãoàs paixões, a pretensão de autonomia mal entendidada consciência, a não aceitação da autoridade daIgreja e dos seus ensinamentos, a falta de conversãoe de caridade podem conduzir a desvios do juízona conduta moral” (CCE 1792CCE 1792).
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CONSCIÊNCIA MORAL, 12CONSCIÊNCIA MORAL, 12
Decidir em consciência pode ser por vezes difícil.
CCE 1789CCE 1789: “Em todos os casos são aplicáveis algumas regras:- Nunca está permitido facer o mal para obter um bem.- A ‘regra de ouro’: ‘Tudo (...) o que queirais que vos façamos homens, fazei-o a eles também vós’ (Mt 7, 12Mt 7, 12).- A caridade deve actuar sempre com respeito pelo próximoe pela sua consciência: ‘Pecando assim contra os vossos irmãos,ferindo a sua consciência, pecais contra Cristo’ (1 Co 8, 121 Co 8, 12). ‘Obom é (...) não fazer coisa que seja para para teu irmão ocasiãode queda, tropeço ou debilidade’ (RmRm 14, 21 14, 21)”.
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