comunicação intercultural e a internacionalização

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1. Comunicação intercultural e a Internacionalização A comunicação intercultural não é só um paradigma deste século, esta surgiu como a globalização. Na verdade a comunicação intercultural acontece desde os primórdios da civilização, tornou-se apenas cada vez mais intensa através de, por exemplo, das guerras entre tribos, estabelecimento de comércio, estabelecimento de comércio, expansão de impérios, exportação de produtos, até a globalização. O desenvolvimento da economia passou pela internacionalização. Os economistas passaram a fazer operações com outros mercados geográficos. A globalização e as novas tecnologias transformaram o mundo numa aldeia global, embora as distâncias persistam bem como as dificuldades e as diferenças que são necessárias ultrapassar para se obter resultados que desejamos. A maior dificuldades da comunicação intercultural é que as culturas acham-se superiores as outras. Por isso é que há uma grande dificuldade, para quem se encontra inserido na cultura ocidental perceber o que se passa na cultura oriental. Assim, quando à necessidade de viajar para outro país para efectuar um negócio, temos de ter em atenção o seguinte:

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Page 1: Comunicação intercultural e a internacionalização

1. Comunicação intercultural e a Internacionalização

A comunicação intercultural não é só um paradigma deste século, esta

surgiu como a globalização.

Na verdade a comunicação intercultural acontece desde os primórdios da

civilização, tornou-se apenas cada vez mais intensa através de, por exemplo, das

guerras entre tribos, estabelecimento de comércio, estabelecimento de comércio,

expansão de impérios, exportação de produtos, até a globalização.

O desenvolvimento da economia passou pela internacionalização. Os

economistas passaram a fazer operações com outros mercados geográficos.

A globalização e as novas tecnologias transformaram o mundo numa

aldeia global, embora as distâncias persistam bem como as dificuldades e as

diferenças que são necessárias ultrapassar para se obter resultados que

desejamos.

A maior dificuldades da comunicação intercultural é que as culturas

acham-se superiores as outras. Por isso é que há uma grande dificuldade, para

quem se encontra inserido na cultura ocidental perceber o que se passa na

cultura oriental.

Assim, quando à necessidade de viajar para outro país para efectuar um

negócio, temos de ter em atenção o seguinte:

Antes de viajar devemo-nos informar dos usos e costumes dos seus

interlocutores;

A impressão é que perdura;

É primordial eliminar as interferências da comunicação;

Convêm saber de antemão o estatuto da pessoa com quem vamos

lidar;

É muito importante dominar as técnicas de negociação.

É necessário persuadir sem impor;

É preciso saber receber e ser recebido.

2. Protocolo Português

Cartões de visitas

O cartão de vista já tem uma tradição muito antiga.

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São normalmente utilizados para agradecer ou retribuir a visita. Estes cartões são

sempre pessoais, permitem dizer o que é essencial em poucas palavras.

São geralmente enviados ou entregues como agradecimento de uma recepção, jantar,

retribuição de uma visita, felicitação de um acontecimento quer ele seja festivo ou

dramático.

Serve ainda para trocar endereços, marcar encontros ou desejar boas festas.

Este cartão deve ser simples e sóbrio, em cartolina branca ou bege claro e com um tipo

de letra clássico.

Quando se trata de um cartão profissional, este deve conter o nome, o cargo que ocupa

na empresa, de baixo do nome a morada, telefone e telemóvel, e-mail e o logótipo da

empresa, geralmente com maior destaque.

Convites

Normalmente convida-se quando se quer celebrar uma data, retribuir um convite, fazer

uma homenagem, um casamento, etc.

Quando se quer distinguir a pessoa que convidamos é necessário que se demonstre que a

sua presença dá prazer e honra a quem convida.

No caso de um convite oficial não se convida pelo prazer de ter as pessoas junto de nós,

daí que não adequado colocar no convite a expressão “ tem o prazer de convidar”, mas sim “

tem a honra de convidar” ou “convida”, consoante o grau de importância dos destinatários.

A forma de redacção dos vários tipos obedece a regras muito precisas, na etiquepa bem como

em Protocolo.

Os convites podem ser feitos de diversas formas, consoante o grau de intimidade e

familiaridade.

Os convites podem ser feitos de várias formas:

Por telefone, quando se trata de alguém muito intimo, ou quando já existe um contacto

prévio ao seu envio.

Pessoalmente, quando já existe um encontro casual que permita a entrega do convite.

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Em mão, acontece em situações mais formais e para individualidades oficiais.

Agradecimentos

Após um jantar ou festa para a qual se foi convidado, deve-se mandar uma mensagem

de agradecimento escrita ou por telefone, comentando ou elogiando a ocasião.

As flores são sempre uma boa forma de agradecimento.

Ao sermos convidados para um jantar, podemos agradecer de três formas: enviando-as

antes do jantar, levando-as quando formos jantar ou envia-las no dia seguinte. Mas

devemos ter em atenção de quando estas não são entregues pessoalmente, devemos

juntar um cartão-de-visita as flores.

Nunca se devem escolher os crisântemos, visto que são flores associadas aos mortos.

Ofertas

Fica sempre bem oferecer algo de bom gosto e de acordo com os gostos e preferências

da pessoa a que oferece e de preferência que seja útil.

Quando o convite é para uma situação informal e com amigos podemos oferecer uma

garrafa de bom vinho.

Se o convite é um pouco mais formal, por exemplo, um superior hierárquico, podemos

oferecer coisas mais pessoais, por exemplo, um perfume ou um adorno para a casa, se a

pessoa que convida for do sexo feminino.

Quando o convite é para uma homenagem podemos oferecer objectos de prata gravados,

por exemplo salvas ou placas.