comportamento de vacas raca holandesa …...2019/12/18 · comportamento de vacas da raÇa...
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COMPORTAMENTO DE VACAS DA RACA HOLANDESA
EM UM CONFINAMENTO DO TIPO
-FREE STALL~p NO BRASIL CENTRAL
ARTUR CHINELATO DE CAMARGO Engenheiro Agr8nomo
Orientadpr~ VIDAL PEDROSO DE FARIA
Dissertação apresentada ~ Escola Superior de Agricultura NLuiz de Gueiroz u
• da Universidade de Sio Paulo. para obtençio do t{tulo de Mestre em Agronomia. ~rea de concentraçio: Nutriçio Animal e Pastagens.
PIRACICABA Estado de sio Paulo - Brasil
Novembro - 1988
Cl72c
Camargo, Artur Chinelato Comportamento de vacas da raça hola,ndesa em
um confinamento do tipo "free stall", no Brasil central. Piracicaba, 1988.
146p. ilus.
niss.(Mestre) - ESALQ Bibliografia.
1. Vaca holandesa - Alimentação - Brasil ce!!, trai 2. Vaca holandesa - Comportamento - Brasil central 3. Vaca holandesa - Confinamento - Brasil central I. Escola Superio~ de Agricultura Luiz de Queiroz, piracicaba
cnD 636.234
COMPORTAMENTO DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA
EM UH CONFINAMENTO DO TIPO
ARTUR CHINELATO DE CAMARGO
ApF~vada em 25.11.1988
Comissio julgadora:
Pro~" Dr. Vldal Pedroso de Faria ESALQ/USP
PFO~. DF. Moacyr Cor~i ESALG/USP
Dr. Airdem Gon~alvEs de AssIs CNPGL/EMBRAPA
Wf Pro~. DF. VIDAL PEDROSO DE FARIA
Orientador
Ofere~o este trabalho
a meus pais. Sylvio e Nilza.
incentivadores constantes
de minha vida.
Dedico a Gisela,
minha futura e querida Esposa.
Moacyr Corsl e Vida] Pedroso de Faria
a quem devo minha forma~So zocticnica.
I i i
AGRADECIMENTOS
Dr. Vldal Pedrosc de Faria pelo estrmulo.
orienta~âo e profunda amizade durante toda minha vida
Ao Dr. Joio Evangelista Filho um . agradecim~nt~ especial
pelo apoio F colabora~io e entusiasmo demonstrados durante
todo C) curso"
na .
coleta de dados e interesse mostrado pelo assunto.
estat(stica segura e precisa~
b srta. Sianca Maria Pedrosa p pelo8ux(lio na digitaçio do
texto e pelos ensinamentos bisicos de informática.
À Pl,wo Cr.Hl51.11 t cw i e\ pel,,\
miCFocomputador e da impressora para digitacSo e impressio
Aos Med. Veto Ore. Alexandre Vaz Pires e Marcus Cordeiro
Duries pelo incentivo e estfmulo demonstrados.
~ EMBRAPA~ CNPGL e funcionários da UASIPL. sem es quais
este trabalho nio seria possível.
iv
:'íNDICE
Pt-íGINA
LISTf~ DE
LISTA DE TABELAS •••••••••••••
RESUMO ••••••••••••••••••••••• ti U n 11 ... U
HLH11'Íf~H Y ••• " • " "
1 " ti H :1 U C U ti U II U n U U a a U " .1 U " U » ~ u u u ~ c, " K C U U « ~ u ti "
") c .. a LITERt.·,TURA ..
2.1. Considera~Bes sobre o con~lnamento de
v
vi
1.
5
2.2. Comportamento de bovinos.................... 13
F
3.1. Sistema de produ~gc ut lizado •• u •• unn •• u ••••
Col<=:ta d,·:\(;\ClS .. u 1I " ti n ~ u " U « ti u U d U b ~ " II U n ~ a ft d " u a 47
" " u u u u U " d ~ h " " ~ " ~ " « " " u " "
I::. DJ~3CUSGÃO ... u « V n ti n u u n nu" n u ti " U n ~ u u ~ ~ 'I C
4.1. Desempenho do rebanho experimental.......... 58
CI' \..J" CONCLUS6ES ••••••••••••••
BI8LIOGR~FICASn •••••••••• h " ft n H a U li q n « » " . . A f) fr. N f.> J: {~l:~ u :11 .. ta ~I n " Il: ti U ... ti .. tII- n " U I( n " l:lI Q 1:1 ft n ~ U n u tt u u ti U 1:1 ti 11 li; U q H U li II
1.21.
1.23
LISTA DE FIGURAS
FIGURA
1~ RepresentaçITo esquem'tica instalaçBes da Unidade de Intensivo de ProduçUo de
dê:1-S
Apc> i () I...f! i t ('"~
plr i nc: i p:;:\ i~;;
ao n i ~;t ~~m<~. (UAGIPI....)
EMBRAPA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 83
2. Caracterizaçio da fazenda da UASIPL/EMBRAPA -BraslIia (DF) ••••••••••••••••••• ~ ••.••••••••••••• 34
3. Pla~ta baixa do est'bulo das vacas em produçâo CUASIPL/EMBRAPA) ••••••••••••••• u •••••••• 88
experimental e posto de observa~io para coleta de dados •••••••••••••••••••• ~ •• _ ••••• 48
realizadas considerando as cinco coletas no período experimental •••••••••••••••••• 80
6" At i v i c! c\dr:,,:·s experimental ••••••••••••••••••••••••••••• " ••••••• 82
7. % de vacas em atividade de alimenta~io ••••• " ••••• 85
8. % de vacas ruminando ••••••••••••••••••••••••••••• 89
9. % dE va('.:<:\~;; n.!!n í nandiJ Em pé" .. .. . .. .. . .. . " .. . . . .. " . · " .. u .. »
:1.O" % d f:~ v.:\c: Cl.S r-r.11il i 1"I<:\ndo cl E i t <:"\. c!<'l'::; n<:\~> b<:\i<:\~" .. to . " .. " n " " ..
i:L % dE vc\cas 1"'I."m i n,~ndo Em pé, ntH:' c: OI" J" E~ d (Jlr em" " .. . .. .. . 12. % dE vacas rumina~do em pé. com duag patas
dentrD da baia E duas patas no cOFredor." •••• ~ •••
:1.3. % c\ ('! VC\C <~. t .. r::~ rl\ outn,:u:; .,d: iv i d(;'J.d(o;~!:; • • " n . . . . lO " " . · " .. .. . " j,4. % dE vacas out r'~\~;; i:l.t ividadesl'
, i7:m e-:m f.)f~ " .. .. .. .. · .. . .. .
!I,S .. ., dE v<":,c <~~; em o 1.1. t \''' <:\l" at i v i d <:\(:1 *:~s ~ ti (~~ i t: acla~;; na::; i'"
9:1.
94
99
1.0:1.
. b a i :(:"I. S .. u U " ti la ti s;: .. li " ti U ti " ti 12 ti " 11 ti n n ti u ti U " ti i) ~ " » 11 ''! ai U U te 11 " rt 11 10: ... :.~
16 .. % dE vacas EIil outras at ividac!es y em pé. nos corredorEs •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 104
v
:1.7 n ~{ d(7~ v<:\c<iI.~;
d U <iU;; p :;:d: e\ .~; em outras atividades. em p6.
dentro da baia e duas patas cr)m
no corredor.u •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 105
vi
18. % devac:as procurando o cocho de sal comum (N<:\ C 1 ) 11 11 U n '&: li ~ ~ ti U " fi ti " ;z K n ~I fl :t a " te n " ti ti « ti t:S ti li " li tt U U h n 11 .. j. j.0
19. % de vaca~ procurando o bEbedouro ••••••••••••••• 112
20. Das vacas que procuraram o bebedouro. % de acordo com o local do mesmo, considerando as cinco coletas no período experimental ••••• ~ ••••• 118
21. % de vacas urinando ••••••••••••••••••••••••••••• 115
22. % de vacas defecando •••.••••••••••••••••••••••••• 117
2j. Das vacas que urinaram. % das que o ~izeram nos corredor~s.~u •••• n •••••••••••••• ~ ••••••••••• 118
24. Das vacas que defec~ram. % das que o ~iz~ram nos corredores ••• " •••••••••••••••••••••••••••••• 119
vi i
LISTA DE TABELAS
T~IBEI...í-~ PÁGINA
t JG {~(:)nlP (Ji:; i G: ~~:o dos alimentos In i rll::-!I"c\ 1 i ~·~t:\dc) utilizados na fazenda ano de 1986 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 85
2. Quantidade de alimento fornecido ao lote de vacas observadas no perlodo experimental ••••• nn •• 37
3. Espa~os de cocho, irea dos corredores e ndmero de baias dispon{veis aos animais p nas ~pocas de coleta de dados •••••••••••••••••••••••• 43
4. Distribuiçao percentual das ..... e\ea!:; dn rebanho experimental conforme o ESTt~GIO DE LACTAC~Oun •••• " ••••••••••••••••••••••••• uu ••••••• 44
5. Distribui~io percentual das vacas do rebanho ·experimental conforme a ORDEM DE LACTACZO •••••••• 44
6. Distribui~5Q percentual das vacas do rebanho experimental conforme a IDADE CRONOLdGICA •••••••• 44
7~ N~mero médio de v~cas alocadas, n~mero médio de vacas e~et ivamente observadas. ndmero de o~servaç5es realizadas e quantidade de dados obtidos per coleta ••••••••••••••••••••••••••••• ~.
o ~\IH)
experimental ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 56
10. Produ~~o média de leite. do rebanho
1.1 .•
experimental* de acordo com o EST&GIO DE LACTAC~O (Kg leite/vaca/dia) •••••••••••••••••••••
P I~ oel Ij~ ~\o e;·{pel~ í men t: a '1 l..ACTAt-:~O (1(9
médí,:\ (!€-: leit:0! de ;i:\c:cwdo com
do r €-!banhó a Or{DE~l DE
leite/vaca/dia) •••••••••••••••••••••
12. Produ~gQ média de leite do rebanho acordo com a IDADE experimental de
60
CRONOL6GICA (Kg leite/vaca/dia) •••••••••••••••••• 61
Consumo médio estimado peso corporal médio das
da dieta fornecida e vacas no período
vi i i
experimentaln.n ••• un ••••••••••••••• ~ •• n •••••••••• 6~
Con ,\;1umo méel i o {·"Ol" n (::~c i da à\~;
E}':P f.-~I~ i men <":\ '1 (1< !~1
dos ingredientes da dieta vacas estudadas no período ()u. SJ M~:)/'\.'{3.C<'?t.~/d i ~\) ti u ~j " U.II n iI \r n ti U 11 U" 1$
15. Consumo méelio de alguns nutrientes fornecidos ~s vacas observadas durante o per{odo experimental CKg ou g/vaca/dia) ••••••••••••• u.u~. 69
16. Retorno ao cio e estabelecimento de prenhis após <:\ p<i't.r ir;f:{Cl. dt-\~;~ vaC<itS P<':\I"t ic: ip<:\I'lt",,:~; '\ do e s t J,J. (:I o I! U U J: ti U U ia $o! ,~ n U li ti U n 11 n 1i o:a " SI li! n ti n' ti ~ 11 11 h n " li tI I.l lt .::. ti U 1:1 rt tJ 7 :1.
17. Porcentagem de vacas que estabeleceram
1,8.
prenhês de acordo com o ndmero dE Insemina~ges Artificiais (IA). e servir;os por cDncep~ffo do rebanho experimental ••• n •••••••••••• 71
P t- ot) 1 E,'ma ~:; dUI"'(:'tnt í~ í.lf;;
(nümel~o de
de sadde do rebanho experimental~ tr@s dias ele cada coleta ele dados
<: {:\ s; C)'S; ) 11 11 " 11 unTo a n " u '" ti ;J; ti 11 n: li ti rt 11 $I f! U " h li 'U 11 tt li n ?ó
COMPORTAMENTO DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA EM UM CONFINAMENTO
DO TIPO U FREE STALLu~ NO BRASIL CENTRAL
Autor: ARTUR CH!NELATO DE CAMARGO
Orientador: VIDAL PEDROSO DE FARIA
RESUMO
Vacas holandesas . , . nc) I n I c 1('.> do período de licta~So.
confinadas em um sistema de baias de repouso do tipo "free
stall", em uma fazenda mant ida em Bras{lia (DF) •
por • ')1"'\ I c:.
Janeiro. fevereiro, Julho. setembro e ~ezembro de 1986. A
coleta de dados foi f~ita de duas formas 7 a cada quinze
minutos. para estudar o comportamento alimentar. rumina~io
e outras atividades, e continuamente. para caracterjza~io
de procura do cocho de sal comum. bebedouros. mic~io e
defeca~io. NSo foram feitas observa~8es quando as vacas
eram levadas às ordenhas (2 horas por dia).
foram alimentadps duas vezes ao dia. com uma raçio completa
composta basicamente, per silagem de milho. m i "1 h o me) { d () ,
farelo de soja e mistura mineral" completa. A média de
foi de 31.11 Kg de leite por
dia. obtida de vacas pesando em média 628,5 Kg de peso
vivo. As maiores produç5es foram observadas em vacas com 45
a 90 dias de lacta~ic. entre 5 a 7 anos de idade e na
terceira lactaçio. O consumo estimado de matéria sica foi
x
de 3 v 45 % do peso vivo. O per{odo de servi~o m~dio do
rebanho experimental foi de 117 dias. sendo que 90.6 % das
vacas mostraram sinais vis(veis de cio dentro de 90 dias
apds c parto. O n~mero de servj~os por prenh~s foi ~e 2.10
e a taxa de cDncep~io m~dia ao primeiro servi~D de 38.03 %.
o ndmero de vacas apresentando problemas nos cascos.
mastite. acidose. febre do leite e outros problemas de
muito pequeno durante o per{odo experimental.
Observou-se que 21.78 % do tempo foi dispendido no coche de
alimenta~io (4 horas e 47 minutos) e que ocorreram dois
per {odes de consumo de alimento. um logo ards a ordenha da
manhi e o outro apds a ordenha da tarde. O n~mero de vacas
que pr~curaram o cocho de sal foi muito pequeno. atingindo
o m~ximo de 3.96 % do total em uma das coletas de dados. As
vacas dispenderam 21.03 %'de temporuminandc (6 horas e 50
minutos), preferindo desempenhar estas atividades. deitando
nos Hstalls" durante o per{odo da noite. O h~bito de deitar
para ruminar' ou repousar foi também afetado pela ~poca do
ano. mas de forma menos n(tida. Outras atividades além da
alimenta~lo e r~mina~iD? tomaram 47.19 % do tempo <10 horas
e 23 minutOs)y consistindo basicamente em beber ~guar andar
e atitudes de repouso. O n~Mero de vacas que procuraram o
bebedouro foi maior em Janeiro. quando a temperatura e a
umidade relativa do ar foram maiores. FOi observado que
dos animais usaram um dos trls bebedouros
dispon;veis no est~bulcy como consequ~ncia do fato das
vacas preferirem caminhar em linha reta depois de deixarem
o cocho de alimento. meSMO quando elas estavam pr6ximas de
Dutra fonte de igua. As vacas urinaram mais intensivamente
em Janeiro. nio havendo um padrio definido para a defeca~5o
nas diferentes ipocas do ano. Fol verificado que 89.70 a
97.88 % da urina e 88.52 a 95.50 % das fezes produzidas
ca{ram nos corredores. Somente tras vacas deitaram nos
corredores durante um dos períodos experimentais. O n~mero
de baias por vaca con~; i df.~l'·<:\dc)
excessivo e a dimensio correta. Como resultado. as vacas se
apresentavam limpas na sala de ordenha. Concluiu-se que o
manejo afetou mais deci5ivament~ o comportamento alimentar
que a dpoca do ano. O hor~rla de ·distribuiçio do feno
alterou o hábito dos animais. mas nia afetou c consumo da
·f'o i observado nenhum sintoma de Ustress N
tdrmico. já que as temperaturas noturnas eram amenas e a
umidade relativamente baixa. O fornecimento de dIetas de
alta clensid~de energ~tjca~ permitiram consumos de matéria
slca e prDdu~io de leite elevados. O cur~o per rodo de tempo
degt~nado à alimenta~io e a prefer@ncia para a procura de
alimentos nas horas frescas do dia. mastrar~m que as v~cas
podem apresentar uma boa performance. mesmo nos meses de
veria. Os dados coletados sobre comportamento. P t" od I.H;: ~{o,.
q1.H:! é possrvel estabelecer
sistemas de vacas de alta produçic.
planejadas e manejadas tecnicamente.
BEHAVIOR Oi=' HOLSTEIN COt.3S CONFINEI) IN AI FREE STALL
BARN IN CENTRAL BRAZIL
SUMMARY
Author: ARTUR CHINELATO DE CAMARGO
Advisern VIOAL PEDROSO DE FARIA
High produeing Holstein cows in the beginning o~ laetation.
eon~ined in a ~ree stall barn in a ~arm maintained by
EMBRAPA in Brasilia (DF)y were observed for 72 heurs during
january. february, July y september and december in 1986u
Observations were ~ade every 15 minutes to study ~eeding.
n.lll1 i Ii<id: i on '':ind other activities and continuously for
activities related to aeess to mineral and water bunks. and
to the production o~ ~ece~ and urine. No data was collected
when cows were at the milking parlor (2 hours per day). A
complete ration composed basieally o~ corn silase r ground
corn? soybean meal and traca mineral salt was fed 2 times a
day. Average production was 31.11 Kg o~ milk per day for
cows averaging 628.5 Kg of live weight. Higher productions
were obtained between 45 and 90 days of lactation and for
cows ranked from 5 to 7 years old and for animaIs in the
third lactaticn •. Average dry matter intake was 3.45 % c~
liveweight. Days open for the experimental herd ~verage
117 days and it was detected that 90.6 % of the cows showed
Hi i i
visible symptons o~ estrous in the first 90 days after
parturltion. lhe number of services per conception was 2.10
and conception rate in the first service 88.03 %. lhe
number Df cows with problems of houves. mastites. Bcidosis.
milk fever and Dther health disorders was very lbw during
the experimental· period. It was noted that 21.78 % cf the
herdvs time was spent on the feed bunks (4 hcurs and 47
minutes per day) and two baslc per/ods Df fooci consumption
\!.Jel"'e i d (":n t i f i (~:d • ,j u ~d: <:t ft er' t hE: IlWI'TIÍ n!:J {:\n d t: h f:: ev€w í n ~;J
milkinss. lhe number of COW5 using themlnera1 bunks was
very low and reached a maximum cf 3.96 %o~ the total herd
in one Df the experimental periods. Cows spent 31"03 % of
their time ruminanting (6 hours and 50 minut~s per da~) and
prefered to set UP this activity overnight laying down in
the free stalls. Laying down for resting or ruminanting was
affeeted by the time of the year 7 but the effect waS not
Other activities 7
ruminanting. took 47 Q 19 % the time (i0 hours and 23 minute~
per day) and were basiea11y drinking water y walking around
or restins. The number o~ cows at the water bunks was
greater in ,january. when temperatures and umidities were
higher. It was observed that 47.49% cf the animals used
one Df the three water bunks avaiable in the lot. because
cows prefered walking straisht after leaving the fEecting
if they were very close to another source o~
.... J<:I.t: f:? r • Cows UI'" i nat (~d men'e intensively in january whereas
there was no definite pattern fbr d~fecatjon throughout the
year. It was observed that from 89.70 to 97.88 % of the
urine and 88.52 to 95.50 % of the feces were dropped on the
experimental perlorl. lhe number of stalls per cow (from
1.1.7 t.o ~ C:-")I' " J. h ... ,/ )
dimensions cf the stal1s were eorrect. As a result cews
were very elean at the milkln9 rarlor. It was eoncluded
that management affected more the feeding behavior than
time of the year. It was observedthat time of hay feecling
affeeted behavier but not eonsumpt ion. No sign of heat
stresswas observed beeause temperatu~e5 at night were mild
and umidity reasonably low. Feedlng dists of hlsh energ~
01<:\ t t f.~ i" m i 11<
~unks and the preference for feeding when temperature were
lower showed that milking animaIs can perform well even in
the summer months. Col1ected data on beMavior. production.
reproduction anti health indicated that !t
establish high producing cows in well planned and managed
·f<\\rms ..
:I.
1" INTRODUÇAO
A produ~iD de leite no Brasil aumentou
significativamente durante a década passada. crescendo de
6 1 3 bilh5es de litrcs em 1970, para il.2 bilh5es de litros
ao ano em 1980. Na primeira metade dos anos citent~. a
produ~io manteve-se estagnada em torno de li bilhBcs de
litros por ano. A consequancia imediata desse comportamento
passando de 253 g de leite/habitant~/dia em 1980. para 219
~:J. ele li!;~it:(~~/h<:,bit:,:\nt:(·:~/di<:\ f:~m :'!.(?Eló «(30ME~3:, :í.9BO)" \)f..: <il.cc)rdo
recomendaç3es da FAO (1982).0 pa(s teria a
necessidade de dobrar a produ~;o com o objetivo de oferecer
a quantidade minima adequada ~ nutriçio do Homem. que é de
~.'j00 çJ/dié\n
A situa~~o do sRtor leiteiro torna-se ainda
mais dramitica. quando analisa-se alguns
efici@ncia produtiva rn::\c i O!"l<:\ 1 .. Os P(JUCOS
levantamentos existentes com relaçic ao
partos em rebanho~ leiteiros. mostram que as vacas dio cria
a cada dezoito meses. quando deveriam faze-lo a cada doze
meses. O per{odo de lacta~io situa-se entre 6 e 7 meses.
quando deveria ser de 10 meses. pa~a melhor"ja da efici@ncia
e aproveitamento m~xlmo das vacas produtoras. Estes dois
fatores, fundamentais leiteira. quando
associados, prOMovem perdas consider'veis ao setor~ j~ que
concorrem para reduzir o n~mero médio de vacas em lactaçic
por ano no rebahho. Sob o ponto de vista ideal. os
fazendeiros deveriam trabalhar com (ndices ao redor de 88 %
de vacas em lactaçâo/ano, mas s6 conseguem valores por
volta de 46 % (ROSTON et aI i i. 1985).
Aliado ~s deficiBnc·ias citadas. o rebanho
leiteiro i de baixo ~Dtencial de produçio. sendo muitas
vezes utilizadas vacas de corte para a extra~io do "leite.
submetidas a al imentaçâo deflciente. tanto em quantidade
como em qualidade. O setor caracteriza-se por inexistBnci~
de cuidados sanit"~rjos b~sicos ao rebanho, mio de obra
desqualificada r estrutura de
pulverizada. Por exemplo. no Estado de Sio Paulo existe um
contingente enorme de fazendas (90 %)~ que produzem
pequenas quantidades de leite (menos de 100 litros por
dia). e contribuem com somente 40 % da produçio total do
Estado (MATTOS. 1986). provocando um alto custo de coleta E
transporte.
FARIA & CORSI (1983). em revisio analisando
o desenvolvimento histdrico da pecu~rja leiteira no mundo.
consideram que os conceitos de produçio intensificada
passam a ser importantes para uma regiio, quando um ou mais
3
dos seguintes fatores estio pre5entes~ (a)Diminui~io na
disponibilidade de mio de obra? como consequ&ncia do ixodo
rural; (b)Eleva~50 do pre~o da m~o de obra? devido ao
desenvolvimento s6cic-econ8mico; (c)Necessidade crescente
de alimento para uma popula~io urbana em r~plda expansiop
(d)Elevaçio centrnua dos custos de predu~iD; (e)Dlficuldade
para a amplia~io das fazendas y como consequ&ncia do pre~o
das terras e (f)Exist&ncla de tecnologia para ser aplicada
.FARIA & CORSI (1983', requer a aplica~io de conhecimentos
técnicos capazes de promover mudan~as nos {ndices de
produtividade. Segundo os autores, nio existe uma rela~io
entre intenslfica~io e aumento dos custos de produ~âo. Ji
que os conceitos sio aplicados com a finalidade de tornar a
explora~;o mais eficiente p econBmica. A conceituaçio
geral, referente ~ modernizaçio I ' . ea pecuaria de leite em
nosso meio? precisa ser reVIsta, pois na maioria das vezes
o esforço administrat ivo e os invest imentos financeiros siD
aplicados em fatores que nio conseguem modificar
estrutura de e portanto, os índices de
produtividade.
Existe uma diversidade enorme de sistemas de
produ~ic e mesmo nas regiBes de pecu~ria de leite evclu{da~
as fazendas N nao -sao id@nticas. O confinamento de vacas de
leite ~ uma das op~Bes que tem como objetivo. elevar a
4
produtividade da ~ ~ eXPAcra~aa leiteira. Consiste na
estabulaç~o de vacas em produç~o. mediante fornecimento no
cocho de dietas balanceadas. o custo de prcduç50 num
sistema deste tipo ~ elevado. requerendo o uso eficiente d~
todos 05 fatores de prcdu~50"
Podem ser citados como objetivos de um
sistema de confinamento de bovinos leiteiros~ (a)Explorar o
potencial máximo de produ~5o das matrizes leiteiras
especializadasp Cb)Economizar a energia dispendida pelas
vacas durante a locomoç~o e movimentaç5o em pastagens;
(c)Facilitar o maneje das vacas em produ~5o, no que diz
respeito alimentaç50 (d)Reduz1r
infesta~io de ecto e ende parasitos e Ce)Facilitar o
trabalho da mie de obra.
Muitos dados t@m sido obtidos quanto ao
~omportamento de bovinos em pastagens. entretanto. no que
concerne ~ vacas leiteiras confinadas. o ndmero de
trabalhos ~ mais reduzido e o conhecimento global mais
limitado.
Este trabalho. teve como objetivo o estudo
por um per{odo de doze meses~ de alguns componetes do
comportamento de vacas leiteiras de ~lto potenCial
prbdutivo. confinadas em sistema com Jrea de repouso do
silagem de milho.
2~ REVISaO DE LITERATURA
2.1 Consideraçies sobre o cDn~inamentD de bovinos
o controle do ambiente sob o qual vive o
(i\.nin\<;\l. tem o homem~ reais bene~lcios
econ8micos. No entanto. em algum aspecto. este cantrolE
total do ambiente. pode alterar o comportame~to nórmal.
Esta altera~~o. pode nia ser 5igni~icativa do ponte de
vista de con~orto do animal ou performance econBmlca da
mas
i ne: Bll10dcl
inc8modo tomar a forma extrema de um suposto vicio de
atitude. o fato poder~ afetar ambos~ o bem estar das vacas
e o lucro do empreedimento (EWBANK y 1969'.
Segundo ARAVE & ALBRIGHT (1981) E FRIEND &
POLAN (1974), Existe n. atualidade uma certa tendência ~
nos
desenvolvidos. isto ~. ~ Exp!ora~io d~ grandes grupos de
vacas resultando em menor aten~io ao indivíduo.
o ~jstema de criaçio devBcBs leiteiras em
estabulaçio livre tem por finalidade. abrigar o gado
1 i vrement f~ f.~m IJ.1il C ClIllP 1 f?NO
6
independentes? por6m~ comunicantes entre si (MATTOS. 1977;
NOVAES,1985). Tal sistema pode ser dividido em dois tipos
ti €·~n om i n <:\d C\~;; li N 1 CH:l 5 (.:~
housing N, no qual os animais repousam coletivamente num
local sombreada. com pisa de terra batida ou concreto,
coberto por uma camada de cama e (b) N~ree stalIN, onde o
repouso do animal 6 feito em baias individuais 7 de livre
acesso. O piso das baias poder' ser de terra batida.
concreto ou outro material e. dependendo do tipo de pisor
Pod(~I" i,,'\1ll ~;;€~I", C it:adat.; c(:)mf.}v<:\.nta~;J(;:,nf:; do tipo
")1.1 ' <: t " J.' ,,- 1:.- ",- . c' t, ", 'I' ., N 0""-.. 1:. I ,.. ,,·~m<:\. .. . .,. ..H. c, A. •• seguintes aspectos~
m'ximo, 2.8 m~/vaca CCROWL & ALBRIGHT,
1965; KEYS et ali i, 1976p NOVAES p 1985).
quando comparado ao ~loosE hcuslng" que
1.1. t: J 1 i ~:~<:H" i <:\
semi-ár.i~as (WIERBMA et all i. i9B4>. 01.1
em regiBes mai~ dmidas
b. Mantém an i nH;\. i f:. 1 impof:; (CR()!;JL. &
i nc: i dênc: i :;'1. de i nj ,J.I" i :;:\s nos
animais. principalmente nos cascos e nos
tetos CCROWL & ALBRIGHT y
:1,982)~
7
75 % a necessidade de cama
(CROWL & ALBRIGHT.
QU IC!{ y i 98~.?) "
1965~ NOVAES,1985;
Dentre os traumas que poderio ocorrer no
lnjdrias nos joelhos dianteiros
estio entre as mais importantes (BLOM et ali ir. 1984).
poderiam ser um sinal de redu~ic no conforto dos animais.
provocado por um mal dimensionamento das baias.
Alguns trabalhos t@m sido realizados. a fim
material para cama nas baias
individuais. com o menor custo. Neste sentido, YUNGBLUT et
ali i (1974), trabalharam com virias tipos de cama (areia
grossa coberta comum plistico de 13mm de espessura y pd de
serra. e carpete aquecido au nia sobre a base de concretc)~
nio encontrando diferença significativa entre oc materiais.
HACKER et ali i (1969), em trabalho com vacas leiteiras
estudou dois tipos de cama permanente (borracha ou resina
s.intét ic<\\ Tartan)y e cinco tipos de fundaçio~
concreto; (2) concreto com camada isolante de pedras; (3)
concreto com uma ~olha de 13mm de compensado entre o
a cama permanente; (4) concreto aquecido
eletricamente CiSme) e (5) 13mm de uma folha de compensado
sobre uma arma~io de madeira. Como resultado. obtiveram
uma acentuada prefer@ncia pelas camas de Tartan (79 %) e a
cCHlcret o aquec.ido
E3
significativas. Em ordem decrescente. a prefer&ncia pelas
(4J y (3), (~!). (5) (.:: U.)" I<EYS f::t <:\1 i i
(1976), estudaram tr&s tipos de cama~ esterco sdlidc ~mido
(29 % MS). estercosdlidodesidratado (90 % MS) e serragem
grosseira C81 % MS). usadas em baias para vacas de leite.
As observaç8es foram feitas nas esta~Bes quente e fria do
ano e 05 resultados demonstraram que as vacas utilizaram as
baias 0.5 e 0,5 horas per dia. 3 y 4 e 6 p 6 horas po~ dia. e
2.0 e 6,2 horas por dia. em resposta ~s estaç3es quente p
fria, e ~s camas de esterco dmido. esterco desidratado ~
serragem grosseira, AI i .:\elo ~:.~ ~;; t (.:.;
resultado. KEYS et ali i (1976)7 atrelaram c custo para
~:flch·imf.~nt:o d,:\ largura; 2.18 m
comprimento e 0.10 m p~ofundid~de). que foi
$ 11.46 e $ 1.27 para 8S camas de esterco ~mido. esterco
desidratado e serragem. respectivamente. ~ evidente que
este custo sar~ varidvel de regiio para regiio, contudo~
deYer~ ser levado em consideraç~o~ no momento da escolha do
material para a cama das vacas no sistema ufree stalIN"
NEW8ERRY & FISHER (1988) compararam baias
com cama de areia e baias tamb~m com cama de areia~ pDr~m
coberta por pneus de borracha cortados pela metade. para
'vacas leiteiras con~lnadas e observaram que as vacas
gastaram significativamente ma i ('Jr t 0:mpo
U"Elt<:\11~:;U do que
(13,1 comparado com 7,4 horas pai'· ti a i e\ por d i \:I.) "
9
Entretanto. na utiliza~io individual. elas permaneceram um
temPD maior nas baias com pneus (1,6 heras), que nas baias
somente com areia (1,1 horas). Talvez isto ind\que. uma
certa relutincia das vacas em deItar nas baias com pneus.
Os mesmos autores. observaram ainda que ao retornarem da
ordenha. as vacas tendiam a ocupar primelramente 7 as baias
cem cama de areia.
Outros tipos de cama aio citados por NOVAES
(1985>. como palhas. c~pim seco e areia ~ina. O pd de serra
nio ~ recDmendado. pois estaria diretamente relacionado
com mastite causada por coli~ormesr de acordo com a revis50
elaborada por NOVAES (1985).
YUNGBLUT et ali i (1974>. observaram que as
vacas deitaram sobre o seu 'lado esquerdo 58 % das vezes r
quando a superf{cie das baias de repouso encontrava-se em
ri{yel. Ji com a superfrcie inclinada <1,5 a 2~0 % de
declive), elas deitaram com o dorso voltado para cima em
70 % ~as vezes, dado este corroborado por ARAVE & WALfERS
(1980). Este ~ato deveu-se ~ lateral idade dos bovinos
(UHRDROCK 7 1969). Estudando este aspecto? WAGNON & ROLLINS
(1972)v encontraram 56.0 % das vezes. novilhas prenhes
deitando do lado esquerdo e ARAVE & WALTERS (i980)p
obtiveram 64.7 % entre vacas secas· e prenhes, e 61,8 %
entre nDvilhas prenhes. deitando tambclm. do lado esquerdon
BlOM et ali i (1984). trabalhando com aparelhos eletrBnicos
para medir a pressgo sofrida pelas e~truturas de metal
1.0
de I.1nw.· ba i <':\ individual dE um sistema "~ree stall Up
registraram uma maior pressSo exercida no lado esquerdo que
no lado direito da baia (28 contra 10 vezes)~ cDn~irmando a
tendincla das vacas em deitar sobre seu lado esquerdo. No
Entanto. ARAVE & WALTERS (1980). a~irmam que a lateral idade
• direita. aumenta com a idade e decresc~ com o estigio de
al.1tol'·E~~ ~';l.!~:JEI·· i 1'·B.m que a pre~erincia
demonstrada pelas vacas e novilhas prenhes. de deitarem com
c i mar ql.l.,:\nc!(:) numa sl.1per~{cie
inclinada. poderi ser levada em conslderaçSo nos desenhos
de baias para o sistema "~ree stalIN.
o ndmero de baias por vaca pode também ter
influincia no COffiPórtamento de descanso dos animais. Assim 7
y~rias rela~Bes entre baia dispon(vel por vaca {1,00, 0,83p
Us tal1sU dispon{veis estiver abaixo de 0 r 67 por vaca, o
comportamento do animal ser' alterado. diminuindo o tempo
de descanso nas balas e o n~merc de per {edas de descanso. e
aumentando o percentual' de utiliza~~o des UstallsH• ARAVE &
ALBRIGHT (1981), recomendam 1 F i vaca por Ustall Hy admitindo
entretanto, que esta relaçio possa ampliar-se até 30 % a
mais de vacas em comparaçgo ao n~mero de baias y sem que
haja perda de ccinforto elou prcdu~io. PaYB cilculo do
nl.Í.mer'c m ín i mo d f~ #~; t: ,;\ 11 ~; u P Oi~ var.: ;;1.,. sem ,,\ 1 t (":~ I~ <:",. o !1 SO
ti
di~rio das baias, FR:J:END ~:d: ( :1.977) ~ de·f i n í 1"::':\01 ;:':\
([14.2 horas(lllédia de uso)] I [horas por dia 'lU!? os "shllsn estão disponíveis ao rebanho :< 0.93"]} =
mímero mínimo de nstal1s" por Vil.ca, sem alterar o 'lsodiál"io áas baias ·'>l. ,'.:,
{* ~t'ici&ncia má:dr~a de uti1izaG:ão antes do a!lnlPaf!l~ntQ dos animaiS}
As baias devem ser bem dimensionadas. com
largura suficiente para o conforto do anlmal v
entanto, permitir que c animal ccnsiga virar-s~ dentro da
unidade. O comprimento deve permitir que a vaca. ao deitar
nc) cubículo. permaneça com o dbere e as pernas alojadas
dentro, enquanto que as deje~ies, caem no corredor de
1995). As dlmensies da bala
.variam de acordo com o peso corporal dos animais. conforme
exempl~s citados abaixo (BATES et ali i~ 1977)~
. VACA OIliENSõES peso corporal <Kgl largura Im) x compr imení:o {mí
725 ........• " .••... ., •... " •. elõs •••• 11 2t :< 272B
Caso as baias tenham dimensies menores que
as especi~icadas~ existirá uma redu~5o si~ni~icativa no
desconforto prDYocado~ alcim de redu~io na produçio de leite
af.!lnent o d.:\ de injdrias ao animal
( LAt-lf3 ~ 1.976).
8YME et: ,,\ 1 i i (1975), observaram que 'eM
rela~io à irea destinada ~ movimentaçffo dos animais r com a
reduçio do espaço dispon{vel
ocorreu um maior deslocamento das vacas submissas p quando
comparadas às dominantes v fato este atribu{dc ~ jnten~io
das primeiras r de evitar poss{veia conflitos
ali i. 1973~ ARAVE & ALBRIGHT v i976)v sendo a produçgo de
nio alterada. Para NOVAES (1985)y com a utilizaçio
de uma lota~io de uma bala por vaca. o espaço disponível
recomendado para a movimentaçffo dos animais seria de ..... ;".
~:.i 7 0 9 [\\~;.~ I V ,:1. C ct •.
Gamo desvantagens do sistema NfreB atal1" em
relaçio ao "loosB houslng" apontam-se~
a. Necessidade de treinamento de 0 a 3.0 %
das animais (CROWL & ALBRIGHT. 1965) ~
b .. Se for dada escolha ao animal, ele
(CROWL & ALBRIGHT 7 1965; SCHMISSEUR et
c. O tempo gasto com descanso no "looss
housing" ~ maior (12~21 horas). que no
Nfree stal1 N (10:40 horas para SCHMISSEUR
~:~t alii. 1966~ 11=06 horas para FRIEND &
um comportamento mais social, enquanto no
individual i~:;mo
:I.9bb) •
POTTER & BROOM (1986>. conclurram que 05
animais submissos. utilizavam-se das balas individuais para
inteFa~lo social cOMPetitiva, atravcls de
encontros. e FRIEND & POLAN (1974). r~lataram que tais
vaca5 r evitam as baias anteriormente usadas pelos animais
postados no topo da hierarquia social. resultando num uso
ine~iciente de certos "stal1s"~ Aproximadamente. em uma
ocasiio dentre quatro (28 % das vezes). as vacas retornaram
h baia que elas previamente haviam ocupado (ARAVE &
2~2 Comportamento de bovinos
Etologia & o Estudo do comportamento de um
animal em resposta ao meio em que vive. ambos animado e
inanim~do CARAVE ALBI~J.GHT. C(.:,RTHY.
I<I...INDHAMNER & j.9?i) u o estudo de comportamento
inicia-se com ob5erva~aes dos movimentos, postura e outros
aspectos de um animal. Frequentemente parece que um animal
:i,4
nio est~ fazendo nada. mesmo que seu ambiente mude. Isto
n~o consegue perceber as
mudan~as. ou pode ser que sua resposta ~s mudanças seja
~icar parado (CARTHY, 1980)u
o comportamento social por sua vez. ~ o
comportamento que envolve dois ou mais animais. ~ um termo
de
comportamento sexual ou comportamento parental. nio se
referindo a uma categoria espec{fica de comportamento. mas
sim a tedas as formas pelas quais 05 animais influenciam
uns aos outros CDEAG. 1981).
Como obJet: j \/()';" (I~\ etolog i i:\
domdsticos, ARAVE & ALBRIGHT (1981). citam como principais:
(i) I'IV?:\ 1 i .:\1" comportamental resultante do
prov~cado pelo sistema de produçio Intensiva;
(2) Acumular e tornardisPQn{vel a estudantes. t~cnicos e
produtores um elenco de atitudes normais de um animal
(etograma). para aval~a~iD por parte dos interessados. de
uma experiincia comportamental espec(flca;
f í!:; i CC)S regula~godo comportamento e
(4) Aumentar a confian~a e a validaçio de rEsultadas de
pesquisa em outras disciplinas.
(1977) p HARTSOCK
capacidade dos animais domclstlcos de adaptarem-se a um meio
artificial 1 apds terem sido retirados de seu habitat
natural. cl um dos segredos do SUCESSO da produçio animal
:1.5
criaçBes intensivas
can~inadas, consistem emabrigar os animais previamente
selecionados para alta produt ividade y a fim de que sua
potencialidade genética de produzir leite seja explorada
EnqlJ,<;\nt.: C) t: I" <~b ,;\.1 h af:; t: êm sido
conduzidos considerando os efeitos da nutriçio e sanidade
sobre a produtividade de vacas leiteiras, poucos ~5tudos
têm sido realizados sobre o e~eito do comportamento das
vacas na nutriçio e sanidade <BOWES & WOOD-GUSH. 1986).
leiteiras sio animais sociais
~DrmandQ uma dominincia hier'rquica (BEILHARZ et ali!,
1966; FRIEND & POLAN. 1976; WIERENGA. 1986).
que para MANNING Ci979)y estudando a etologia de várias
espécies anima1s, e perdura por longo per{cdc y
case nio haJa(m) fator(es) externo(s) que a modifique.
Contudo quando 0 analizado o comportamento de bovinos em
uma situaçio de exploraçio econBmica. a hierarquia social ~
tida como muito ccmpl~xa (OBEROSLER et ali i y 1982). haja
ri I.Í.mi!:~I" ci cI e
especialment~ na posiçio jnt~rMediiria da oFd~m soctal •.
Num dos trabalhos considerad6 como modelo
para o estudo do comportamento de bovinos con~inados.
DICKSON et ali i Ci967)y d~~lniram a exist@ncia de tr@s
estruturas sociais dentro de um rebanho estabilizado de
vacas leiteiras: uma ordem na entrada da sala de ordenha;
uma liderança e as seguidoras do padrio da lider e uma
rela~io de dcminincia e s~bordinaç;p.
ARAVE & ALBRIGHT (1981), em uma revis~o
afirmaraM que a ordem de entrada na ordenha nio está
associada a valores de dominSncia, e para ALBRIGHT et ali i
treinamento dos animals. Na verdade. na sala de ordenha. um
dos fatores mais estudados ~ o temperamento do animal.
Nest:f~ f:;entido. DIC!<SON et .,\lii <1.970)y c:onc:hd"",\I\1 ql.lf':: ,,\
seleçSo para temperamento na ordenha 6 mais efetiva. que a
sele~io para comportamento social. A herdabilidade dos
padr5es compcrtamentais é baixa (EWBANK. 1967).
__ A hierarquia social segundo alguns aut6res
(ARAVE et alii y 19731 OBEROSLER et ali i.
permanece estivel i nd i v í dl..ws:. ,::;10
frequentemente contestadas PDr_intera~Bes agressivas. Em
concordincla. BEILHARZ & ZEEe (1982)~ relataram que os
animais dominantes y provavelmente, tenham sido agressivos
no passado até atingirem uma PDsl~ãD de dominincia. não
implicando qu~ o animal seja necessariamente agressivo no
presente~ Segundo os autores? n dominincia existir~. quando
D comportamento de um animal for inibido pela presen~a de
out: I~O ..
A ordem de domi~incia social ou hierarquia
social ~ o fator melhor estudado no comportamento de
bovinos (ARAVE et a1! i. i973~ BEILHARZ et ali i7
-..,. .' •• 1'
BEILHARZ & ZEEB. 1982; BOWES & WOOD-GUSH. 1986; DICKSON et
{:\1 i i 7 1967; DICKSON ed: <:\1 j i ~ 1.(;;70;: LAMB Í'd: <:~1 i i. j.976~
OBER08LER Et ali i. 19B2~ SCHEIN & FOHRMAN. 1955; STRICKLIN
& GONYOU~ 1981, SYME Et aI i 17 1975, WIERENGA~ i986). Em
v~rios trabalhos <ARAVE et ali i, 1973; ARAVE & ALBRIGHT~
f.) J: C!( 80N et: SCHEJ:N & FOHRMAN. 1955). a
. dDminf~nciê\ S,DC j ê'll tem • I s! e,e) .
signi~icativamente com idade ou peso corporal. PEsquisas
Austri1ia <BEILHARZ
c on (:: '1 uI' 1'- am q IJ.f:: • o j.') ~~l" í Iile:t f' (.') t or <:\.c i r.: o (":5 i: ,1 c: CI'-I~ I~·: '1 ':1.C: i on <:\d Ó
mais signi~lcativamente com a pcsi~iD social, do que a
altura da cernelha. Em contrapartida, McPHEE et ~li i
(1964). consideraram a altura da cernelha come o ~ator mais
i mp('JI·-t: ,:\nt: (~ n,,\ determina~io da pcsi~io hierirquica do
rebanho. DICKSON et ali i (1967), relataram trabalhos de
outros autores mostrando que a remo~io dos chi~re5 do
animal, reordena a sequincla de domlnincia social. Nio
apareceram em v~rios trabalhos de pesquisa, evid&ncias
c: an c '1 1.1 li; i V,,\ 5 d r;,> dcuninmnc: j,;\
relacionada com caracterrsticas produtivas (BEILHARZ et
<:\1 i i, J.966; COl..LIS r;,>t a1 i i, 1979; DICI<~)ON i!;!'t <:\.1 i i y 1967;
KOVALCIKOVA & KOVALCIK~ 1982ç McPHEE et ali I. 1964; SCHEIN
& FOHRMAN. 1955).
cio y aparentemente n~o afeta a ordem social. embora as
vacas~ geralmente. tenham mais encontros durante sua
mani~esta~io. SYME et ali i (1975). observaram que as vacas
dominantes pouco se movimentam no est~bulo de con~inamentor
ocorrendo o 6posto nas outras classes de dominincla.
A divis~o de um rebanho leiteiro em grupos
de animais com produçio semBlhant~. ~ o sistema mais
utilizado em confinamento de vacas leiteiras CNOVAES. i985~
utiliza~~o dos recursos produtivos B. consequentemente 7
resultados econ8micos CCOLLIS et ali i, 1. 979) " COP P OCi<
(1977), enumerou vantagens e desvantagen~ deste sistema em
rela~io ao sistema convencional de arra~oamento. a saber:
_vant:B.fJt::~n,;:) II
a. A produ~io do grupo permite que as vacas
movimentem-se durante
S.I r' u p (J ~:; I"\I.it I'" i c 1 em"l. i ~l 1\),:\ i ~;
(infcio da lacta~io). at~ os animais com
baiw.1 nível de (f i m\l
b. A divisio das vacas em grupos permite
qlJ.e m(~nol" Py·üdl..l.G:Hc) •
alimentadas com uma dieta de menor custo;
uma dieta rica em energia? capaz de
minimizar c per{cdo de balanço energcit ico
negativo da prcdu~io de leite, resultando
19
também numa 'I -e evaçao taxa de
e. Maior unj~ormidade na produ~So dentro dos
grupos.
~esvantagens~
a. Tempo e trabalho para periodicamente
reagrupar os animais;
b. Slgni~icante queda na produ~So de leite
ocorre quando as vacas s;o alteradas de
grupos, com dieta rica em energia. para
grupos com ~.ieta.menos energ~tican
Com rela~iD a este ~ltimo aSPEcto. AKINYELE
& SPAHR (1975), ARAVE & ALBRIGHT (1976) e JEZIERSKI &
PODLUZNY (1984), comentam que a prática do reagrupamento é
negativa sobre a produ~io de leite. Com a ~inalidade de
quantificar este efeito, BRAKEL & LEIS (1976). trabalharam
com um grupo de quatro vacas postas num lote de vinte vacas
em cinco experimentos e mostraram que somente no primeiro
dia apda o reagrupamento. ocorreu um pequeno decl{nio de
3 ~ na produ~So de le!te y nSo havendo lndica~~o de que este
efeito adverso persistisse ards c primeiro dia.
As rroduçies mais elevadas poderio resultar
sm uma queda mais acentuada ards a mudan~a de grupo~
segundo BRAKEL & LEIS (1976~. Entretanto. os autores
consideram que os efeitos da altera~io social sobre a
produçic de leite. sio relativamente menores se as vacas
est iverem confinadas no mesmo estábulo y ou tiverem um
cont:~;\to d,:\
alimenta~io. desde que a djeta permane~a
a ordem de dcminincia social de vatas
reagrupadas parece nia ter sido alterada (ARAVE & ALBRIGHT.
1976; COLLIS et ali i. 1979). bem como o peso corporal
CBRAKEL & LEIS. 1976). com o reagrupamento dos animais.
C I... t-l R 1< €·~t "'.1 i i ( 1977 ) " ,";1.1.9 e I" i I" "'.m q u(~~ ,:\P e~;;,,,lr
de haver uma queda de produçio ne primeiro dia apds o
reagrupamento p 05 benef{cics econ8micos seriam superiores.
o que está de acorde cem conclys8es de SOWERBY & POLAN
~;('!:I"
periodicamente. num
estratificada r sem afetar signi~icativamente a produç~o de
Be!:p.mcIC) COPPOCK (1977), os crit~rios mais
P<!1.I'·ç\ de animais seriamG
todas as vacas recém paridas com
~;t1.t:;,\ f!:Hi~:JÍ:.~nc:i<:l, ( 2. ) Ol"df~m d(~
necessidade adicional para crescimento dos animais jovens
e (3) Condi~io corporalu
Ainda nio existem lnformaç~ss conclusivas
sobre on~mBro ideal de animais a compor um lote de
produçgc CARAVE & ALBRIGHT. i901.~ CLAI~K 1" ~. ::. ';.., <".1 i i 7 1.977 ;
LAMB. 1976). devendo o grupo. ne entanto. ser o mais
1977).
Os trabalhos de JEZIERSKI & PODLUZNY (i984);
STRICKLIN & GONYOU (1981) ,e WIERENGA (1986). mostraram uma
rela~â~ definida entre ordem social e comportamento
alimentar de bovinos. WIERENGA (1986). encontrou uma
djminuiç~c nos valores previstos da rela~go de dominincja.
Como cQnsequ~ncla de um maior encontro entre os animais
provocado pela quando houve
ali~entar um grupo determinado de vacas. Em
contrapartida. FRIEND & POLAN (1974), obtiveram come
resposta a umasituaçie de cempetiçâo pelo local de
alimentaç~ov a prioridade marcante das vacas dominantes, no
que concordam POTTER & BROOM (1986) e STRICKLIN & GONYOU
(1981).
Como ji foi relatado. nio ocorre uma relaçio
definida entre dominlncia social e produç5o de leite. Isto
PO$tD~ quando houver uma sltuaç50 de restrlç50 alimentar
elou de fornecimento coletivo do concentrado separadamente
do volumoso. a um grupo de animais em produç5c r as vacas
po~tadas no topo da hierarquia social consumiria a maior
parte cta dieta (FRIEND & POLAN. 1974)~ n50 sendo no
entanto, necessariamente. as de produçio mais elevada.
Neste sentido'l os mesmos autores ratificam a importincla da
alimentaçSo com raçio completa 7 quando o espaço do coche
e/ou a alimenta~5o forCem) limitado(B)~ permibindo que
'1 ... , r.... I::.
todas as vacas tenham igual acesso ~ dieta de mesma
cita algumas vantagens e
desvantagens do uso da raç~o completa:
a. Aus@ncia de escolha entre os alimentos.
r€~sl.l.l t <:Indo num consumo mais uniforme
entre os animais,
serviço para alimentar
titl"l i ma ! a ~
O '·· _ ::l-
volumoso~concentrado
que ~ ingerida pelo animal p diminuindo os
riscos de dist~rbios metab61icos~ tal
d. Diminui . 'I N l':\ Ci ~:; c:! <:\ ;,;: ,;\ Q
Ui i c Y' rJb i <;l,n ,:1, lU .. .\. is
possibilitando um melhor aprove!tamentQ
dCHS ~\\1 imentQs ..
a. Produ~Bes individuais di~rlas meneres~
b. Alto custe das carretas c am i nh (íe~;;
c. Come os animais sUo divididos em gruposy
como os grupos s~o organizados através da
média de produ~go de leite e como as
dietas ago calculadas de acordo cem as
23
m~dia5, haveria vacas consumindo abaixo.
o nece5s~rio e acima de suas exigências
nutricionais diirias. Reside neste ~atorp
a necessidade das lotes de vacas serem o
mais homogêneo quanto possível"
A disponibilidade de alimento ao grupo de
vacas promove virias idas dos animais ao cocho.
principalmente sob temperaturas frias (RAY &
ROUBICEK, 1971). ~sta observaçio vem de encontro ao
resultado relatado por GIBSON (1981), sobre frequ&ncia de
alimenta~io de vacas leiteiras. Para este autor. o animal
deveria ser alimentado no m{nimo quatro vezes ao dia. O
ganho mé~io de leite obtido pela anilise dos resultados do
autor"mencionado p foi de 16,2 ± 4,8 % na produçio diiria. A
magnitude da resposta era dependente de muitas vari~veis.
mas foi maior quando o nrve] de concentrado na dieta era
elevado»
POTTER & BROOM (1986)~ nio encontraram
nenhuma diferen~a entre as ordens de dominineia social, no
que tange ao tempo gasto com a alimEnta;io~ quando o
alimento era fornecido em quantidade suficiente a todos os
animais do grupo. WILSON & FLYNN (1979). deram gnfase ~
necessidade dos animais terem o alimento à disposiçio
durante todo o temp07 a fim de propiciar uma taxa de
ingestio m~xima.
Tio importante quan~o ter alimento no cocho.
é saber se o cocho comporta o ndmero de animais presentes
no late. para quenio ocorra cOffiretiçio pelo espaço. Assim.
FRIEND & POLAN (1975). trabalhando com vacas leiteiras num
sistema Hfree-stal1 Uy determinaram que deveria haver um
espaço m{nimo no cocho de 0,21 m por vaca. para nio
incorrer-se em queda de consumo por pa0te de alguns
animais. Da mesma forma, FRIEND et ali j (1977). afirmaram
que o comprimento linear do cocho de alimentaçio de 0,20 m
dispon(veis por vaca. seria o m{nimo poss{vel. caso nio se
queira ter alteraçio no comportamento de algumas vacas. Sob
concordam POTTER & BROOM (1986). sem no
entanto quantificar o espaço do cocho m{nimo por vaca. A
de cocho por vaca. recomendaçio esta prdxima ~ feita por
ARAVE & ALBRIGHT (1981), cujo espaço dispon{vel por animal
no cocho de alimentaçio. deveria estar entre
Esses mesmos pesquisadores, explicaram que o e5pa~o de
0~20 m de cocho por vaca. poderá ser adequado, dependendo
do tipo de alimento e da frequgncia de ida dos animais ao
('~c)chOu
LAMB (1.976) v concluiu que as vacas melhor
postadas na hierarquia social, gastam mais .tempo comendo.
sendo as primeiras a se alimentar e comendo tudo o que elas
desejarem. caso a ra~ia seja limitada, observa~8es estas
de acordo com a$ de FRIEND & POLAN (1974). As vacas
situadas no meio da ordem social gastaram, no trabalhe de
LAMB (1976). o m{nimo de tempe comendo e as submissas
dlspenderam considerdvel tempo no cocho de alimenta~iD~ mas
durante o período noturno ou quando nenhuma outra vaca
estivesse. por li. Quando as vacas dominantes estavam
presentes p as submissas saiam do cocho. e mesmo estando no
cocho~ podiam gastar mais tempo observando a chegada das
primeiras, do que comendo. Ainda o mesmo pesquisador.
observou que quando em pasteJo, as vacas ~eguem um padrio
di~erente de cDmportamento~ pois elas ~azem todas as
atIvIdades em un(ssono. Todas pastam geralmente. ao mesmo
(empo. deitam e descansam pratJcamente ~ mesma hora e
quando a vaca lider levanta-se e dirigi-se para o
bebedouro. em geral. todas as outras se levantam e vio
llder cessa o pasteJo e caminha em dire~io ao est~bulo" As
outras vacas quase que simultaneamente entram em linha numa
Vila simples. e inicia-SE uma peregrinaç~o rumo ao local de
ordenha. O interessante, ~ que a vaca licler na maioria das
VEzes y nio é a vaca mais dominante y sendo a lideran~a
in~ependente da ordem de dominincia (LAMB y 1976 e DICKSON
et ali i. 1967). Mais frequentemente. a lider das vacas est'
situada numa posiç~o intermedi'ria da ordem de dornlnincim
sacial (ARAVE & ALBRIGHT. 1981 e LAMB. 1976).
MIRANDA (1983), num trabalho de revisSo
sobre o comportamento de bovinos em pastagens~ apresentou
26
1 .. ,
em ". <.~ cH;: <:\0 ac) pasteJo. A amplitude
encontrada ~ntre os autores.
dia~ pastando y sendo o tempo ~unçio da quantidade e
qualidade da planta forrageira existente na pastagem. Para
COSTA (1985) e COSTA et ali i ( :t 9B~l) • o animal gasta em
m~d!a de 6~0 a 7.0 horas por dia pasteJando durante a época
tempos de pastejo pouco variavam entre grupos raciais
diversificados. STRICKLIN et ali i (1976). trabalhando com
Ya~as de corte num regime de semi-con~inamentD~ ou seja.
utlliza~gode pasto na quente e confinamento na
fria. observou que as vacas gastaram mais tempo rastejando
que aliment~ndo-se no inverno
(5.2 a 7.0 horas) à base de silagem de milhou
No caso de animais confinados. observaçaes
d&: I-IEDLUND (1977Y. revelaram que as vacas
dispenderam para a alimentaçio. 26,0 % do tempo, quando a
observaçic foi de 15.0 horas. LEWIS & JOHNSON (1954).
t: tO <':\.b a"1 h '''.1") d o com um reb;\nho p <:\.1'· d r.i-·~;;U i (j: o
estabuladas p encontraram um te~po médio de consumo de
observaram quatro vacas sob condi~go de #100se housing". e
verificaram um tempo mcldio de alimenta~go de 6~25 horas por
observaram que o tempo de alimentaç~o gasto por vacas
27
leiteiras r seria de 3,7 horas por per{odo de observa~iD"
Para 05 primeiros autores, o períodO foi de 19.8 horas
(excluído o tempo de ordenha). enquanto para os outros foi
de 24 horas. FRIEND & POLAN (1975>. verlflcaram um tempo de
acesso ao cocho muito semelhante. ou seja. de 4.4 horas por
dia. quando estudando o comportamento de vacas leiteiras
CQn1- i 11".,d;:;\-;:;" HOFFi1~IN & SELF (:I, 97~l) "
caracter{sticas comportamentais de garrotes confinados
encontraram um dos menores tempos gastos com a alimenta~~o.
por dia. devido' quantidade de alimento
ingerido. menor que o observado para Vacas leiteiras.
Os horirios de maior frequ0ncia de animais
no cocho de alimenta~go em duas e5ta~Jes do ano (quente e
{-'ria), HOUElICEI< ( i. 971, ) ,
utilizando garrotes confinados. Durante a cstaçio quente.
as temperaturas mais alta e mais baixa foram 30.3m e
I" e'E\p ec: t i vam€"n t.;::.
como a
I" "., \..I.:>
maior ~ a menor
temperaturas. Dois picos de alimenta~io foram identificados
dias-mais quentes do ver~o o ~ico de alimentaçic ao
ocorreu um aumento da at ividade de alimenta~id
quando colocada no cocho por volta das
15~00 horas. sendo que esta resposta nSo ocorreu na Estaçio
t:1I.!en te n
De modo oposto, a ~requência de consumo
tende a sofrer um aumento v
principalmente no perfodo da tarde e ~s primeiras heras da
noite CRAY & ROUBICEK. 1971). HOFFMAN & SELF (1973)7
igua y foram maiores durante a estaçio quente. variando com
a temperatura diirla. HEDLUND & ROLLS (1977)y definiram
como sendo logo ap6s as ordenhas da manhi e da tarde. os
per (odos de consumo de ~gua mais intensos. Os autores
atribu(ram ~ pronta disponibilidade de igua r i:\ m,,\ i OI'·
animais confinados. em relaçio a
I o tempo g~sto pelos bovinos em pastagens 7
com a atividade de rumina~io.tende a ter uma variaçio
menor em rela;io. atividade de alimenta;âo. como mostram
os trabalhes revisados por MIRANDA (1988). ou seja, de 3 y 7
horas por dia. O tempo encontrado com maior
horas por dia para bovinos ruminando. em
sistema de pasteJo.
Para bovinos confinados. HEDLUND & ROLLS
(1977), trabalhando vacas holandesas em
lactaçio. obtiveram 22.0 % das quinze horas de cbservaç~o
dii~ia. gastos com a rumina~io. Analisando ~otcpericdcs
curtom e longos em rela~gc ~ ruminaç~o" WILSON & FLYNN
obtiveram dlferen~a entre as variiveig.
29
oscilando de 7,8 a 8.5 horas por ·dia. o tempo gasto com a
I~ 1.101 i n.,\f;:ão y eom q 1.1.<\\ t I" o
holandeses. Tamb~m estudando o comPDrtamento de garrotes
c:on-fin.,\do!:., GONY'OU et alii (1979>, não ~~ncontl'·\':l.I'·<:\m vaTi.:\t;ão
nos tempos de ruminação para os animais mantidos -fora p
dentro do est~buio (por volta de 30.0 X). No entanto. ~
que baixava a temperatura -fora do est~bul0 para
valores de - 20.0~C7 a atividade de rumina~io aumentava
1:·o~sel'ls i vE:lmE~nte ..
o delo pode ser deflnido como sendo toda a
at ividad0~ dom animais. quando não estão pastando ou
ruminando (COSTA et ali I. 1988~ HOFFMAN &SELF. 1973~' LUCCI
et ali i • (1985), revisando o assunto~
sendo o dado veri-ficado com maioF frequência. ao redor de
10.0 horas por dia de tempo gasto com o dele.
HOFFMAN & SELF (1973), trabalhando com
confinados y encontraram um tempo de descanso de
12 horas por dia, caracterizado como todo o tempo restante,
de
independente da estação do ano. HEDLUND & ROLLS (1977), com
48.0 % do tempo em outras
atividades. que nio alimentação ou ruminação. SCHHISSEUR
et alii (1966). trabalhando com vacas leiteiras estabuladas
dl~erentes tempos de descansD~ ou seja. 12.2 e 10.4 horas
I" <;'~!:>P ec t; i vam<;·:n t .. ~ " Um
comportamento de descanso de vacas estabuladas no sistema
Nfree stal1" .~ a ordem de dominincia social
WOOD-GUSH v 1986). estes mesmos autores p
tnO'ir,t r'ar é\,m qIJ.E: CH:. . é\fl Ima i s posicionados no 'Pinal da
hierarquia social gastaram menos tempo descansando nas
v<:l.c as dom i n <:\rI t: (~~.;; S1.1gel~ i ndo ql.I.J~,·
embora houvesse uma baia dIsponível por vaca y os animais
submissos nio as usaram. talvez devido a presen~a dos
animais dominantes.
Muitos animais gastam parte do tempo em
descanso. ~icando HIL.L. et
dois grupos de vacas._encontraram semelhantes tempos de
por haver diferen~a entre as camas das baias?
para um grupo~ 4,8 horas de descanso. onde os animais
parados. com metade do corpo nos "stalls" e 2.0 horas
. ~icaram em P~. dentro das baias. Para o outro grupo,
distribui~io das atitudes de descanso ~oi
()IJ.t r o POI~ aI !;JI.ms
pesquisadores. ~oi a atitude comportamental dos animais r
características produtivas em resposta ao
31
~otoper(odo. WILSON 8 FLYNN (1979)~ concluíram em dois
experimentos com garrotes holandeses. que nia houve
di~eFen~a signi~icativa entre as atitudes comportamentals
<tempos de alimenta~ioy rumina~io .e descanso). realizadas
em dias curtos (9.0 horas de luz natural) ou em dias longos
(16 7 0 horas de lUz natural). No entanto. PETERS et ali i
(1978) e PETERS et ali i (1981). obtjv~ram di~eren~a
siBni~icativa quando vacas leiteiras foram suplementadas
com luz artificial. Nos dois trabalhos. as vacas que
receberam dezesseis horas de luz fluorescente. ficando oito
horas no escuro, tiveram suas produ~aes diárias aumentadas
em 6~7 % (PETERS et. ali i. 1981) e 10.0 a 15.0 % (PETERS et
ali i ~ 1978), em compara~io is produ~Bes obtidas com c
·fotoper{odo natural de 9,0 a 12.0 horas por dia. O aumento
no consumo de mat~ria seca. poderia ser o fator responsável
pelo aumento na produ~io de leite (PETERS et ali i y 1978).
32
3~ MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Sistema de produ~io utilizado
Um sistema intensivo de produ~~o de leite
~Di estabelecido pela EMBRAPA em Dras(lia (DF). para
demonstrar a viabilidade da explor.~io de vacas de alto
potencial de produ~go de leite da ra~a Holandesa, variedad8
preta e branca. em condi~Bes de con~inamento total. Um
croquis da fazenda .experimental ~ representado na figura i.
Na ~igura 2. s~o apresentadas as características gerais da
fazenda.
As vacas e as novilhas prenhes eram mantidas
em galpBes com baias individuais de repouso t ipo "fre~
stal1"~ • as bezer~as de quatro a quinze meses eram criadas
em galpio tipo "self cleaning". ,
Os bezerros e bezerras, at~
a idade de sessenta. dias. eram mantidos em baias
Individuais de contençlo. onde sofriam a descorna e.
posteriormente. atcl a idade de quatro meses. cri'ados em
baias coletivas.
Nio existiam touros em serviço no rebanho.
sendo todas realizadas por insemina~io
artificial.
FIGURA I: REPRESENTAÇio ESQUEMÁTICA DAS PRINCIPAIS INSTALAÇÕES DA UNIDADE DE APOIO AO SISTEMA INTENSIVO DE PRODUçio
DE LEITE (UASIPL) - EMBRAPA.
LEGENDA:
A_ ESTÁBULO DAS VACAS EM PRODUÇÃO. I'FREE STAL
B_ PIQUETE DE TERRA PARA VACAS EM CIO.
C _ CURRAL DE ESPERA PARA A ENTRADA NA SALA DE ORDENHA.
0_ SALA DE ORDENHA.
E _ ESCRITÓRIO.
F_ GALPÃO DE CRIAÇÃO DE NOVILHAS ("SELF CLEANING").
G_CURRAL DE VACAS NO PERíODO PRÉ -PARTO.
H _ GALPÃO DE ARMAZENAMENTO DE CONCENTRADO.
FIGURA 2 - Caracter iz;y;ão da fazenda da UASIPLlEMB~APA - Brasil ia (DF).
Histérico: • 01" i gem do rebanho - Paraná (PIH. • fllncionamento efet ivo - três anos {até 1986, inclllsivel.
localiza(;ão: • rodovia federal IlR 060. QUi1Ôfdetro 9, Brasília <Dn.
·1 área útil - 180 hectares. • relevo - predominantemente plano. • solo - predomina.ntemente Latossolo Vermelho-Escuro dlstrófico.
Rebanho (até 3i.12.86):· • nlÍ-mero de vacas - 95. • número de novilhas e bezerras - 89. • nlÍmero de machos {tourinhos) p<I.ra v2nd". - 44. • produç~o diária (m~dia do ano de 1986) - 1.718 kg de leite. • prodw;ão média do rebd.nno (tOtlas <l.S vacas) - 6.542 I(g de leite por 'laC". por ano.
Pessoal envolvido diretamente na proollcãoi • gerente técnico - um. • veterin~rio - um. a funcionários fixos - doze.
Háquinas agrícolas:
34
• l'ratores, colhedoras de for·ragefll, conjunto de f'enat:ão, ser~eadoras, adubarloras, pulver izadores, implementas pardo prep<1.ro do solo, eSP<1.rramadores de esterco siÍl ido, cC.l'retas mistllradoras de al imentos !! roçadoras.
Equipamentos e inst<l.1<l.I;ões: a Equipamento de irriga(:ão (para 20 na), 1 balanç:a individual para bovinos, 1 conj1mto ordenhador tipo 'espinh<!. de peixe' 6 }: b com duo-vac, 1 tanque de resfriamento de leite com capacidade pardo
4.000 litros. 2 butijões para armazenamento de sêmen, 2ga1pões "free stai1/1, i galpão "self cleaning/, i galpão de isolamento (maternidade e/ou enfermari;).), 2 galpões para feno, 2 galpões para armazenamento de alimentos, 3 silos trincheira com capacidade total de estocagem de 4.500 tonehda·:; de sihgem de milho, 1 galpãc para máqllinJ.s, 1 escritório e 13 re·;idências para funcionários.
Na fazenda nio havia pasto. e todo o rebanho
1 ivn? de
Um isolamento contendo
individuais. era utilizado como maternidade e enfermaria y
completando as instalaç8es utilizadas pelo sistema.
Uma Fa~~o completa constitu{da na maior
parte do tempo. porsilagem de milho. milho moldo, ~arel0
de soja e minerais. era D~erecida aos tr@s lotes de vacas
lactantes agrupadas de acordo com a média di~ria de
(em estudo)? era composto por vacas em in{cio de
lacta~go. ou por animais que apresentassem uma produ~So
da média do lote. mesmo que estivesse
adiantada no referido per(odo. O segundo lote possuía
vacas. em sua malorja~ e o lote tr&s. por
f i J"\;::\"1 ·1 t N <":\c . <\\(:: <:\0,·
dltimo, as menores produ~Ses diirias dentre os tr@s lotes.
TABELA 1: COn\posido de·s aUmentos ~~ do sal minel'<l.l izado Ilt i1 izados na f'azenda durant~ o <.\110 de 19B6.
Alimentos
s"i1aQem de milho (com O,5 i. óe uréia) 32,4 milho moido 88,0 hrelo de soja 89,0 farelo de trigo 90,0 farelo de algodio 39,0 feno de aveia no ponto de corte 84,0 feno de aveia floresc ida 87,0
Sal ~í i rI€i'"al i zado
fosfato bicálcico cloreto de s6dio óxido de magnéSiO efi!mfre em pó
- 55,000 - 29,656 - 10,000 - 2,120
sulfato de zinco - 1,37' sulfato de manganês - 0,800
NOTeob
65 11,8 0,27 30 8,2 0,@3 Si 45,0 0.36 80 15,0 O,O6 74 39,0 0,20 65 13,7 O,26 55 13,5 0,26
(7, na mistura mineral)C
~xido i!~ zinco - O,670 sulfato de cobre - O,280 sulfato de cobalto - ~,070
imlato d}! potilS5 io - 0,1)30 selenita de sódio - 0,0w4
0,20 @,31 0,75 0,4í 1,O9 0,24 0,24
OBS.: MS(matéri~. s€Ci:l.i, NDT<fllltrientes digest íveis totais), PB(proteína bruta), Ca(dlciol. P<fósforo) • ... Dados de composidio dos a1 imentos obtidos de anãl ise laboratorial. b Dados de cOlilposiçao dos alimentos obtidos no NRC (1978). c Formulação recomendada pelo Centro Nacional de PesqlJisa Gado de Leite (CNPGll.
Uma carreta misturadora de a)lmentos era
empregada. com D objetivo de homogeneizar e d(stribuir duas
racHes dl~rlas completas, ou seJa y o volumoso misturado ao
concentrado e minerais. Na tabela 1. est~o relacionados os
ingredientes usados e • ~'I' • suas ccmpOSi~oes percentuais"
Quando·as vacas de qualquer um dos lotes
eram conduzidas ~ sala de ordenha~ as refei~8es eram
distrlburdas no cocho de a1 imenta~io. a fim de que no
retorno da ordenhar os animais encontrassem ~ disposi~50
uma ra~io recfm preparada. O cocho de a1 imenta~io era limpo
sempre antes da chegada da refei~io da
manhi. A refei~~o da tarde era adicionada ao material
no cocho. Durante ,
os roi e i" I C:Ic!C)~:; d<:d:! os ,.
as quantidades de alimento ·fornecidas e as sobras fo~am
pesadas y sendo a dieta oferecida, apresentada na tabela 2"
o feno de gram{nea era oferecido aos animais
em produ~io duas vezes ao dia, sendo que nas três primeiras
coletas de dados <Janeiro. fevereiro e Julho de 1986), os
horários de distrjbui~So eram 05~00 e 18~00 horas. J~ nas
duas dltimas coletas (setembro e dezembro de 1986) o manejo
da distribuçSo do feno foi alterado. com a final idade d~
atrair os animais ao cocho de allment~çio nos horários de
baixa frequ@ncia. os animais passaram a
receber o ~eno ~s 12~00 e 23~00 horas.
A água esteve disponível ~s vacas em trem
sendo de boa qualidade.
37
TABELA 2: Gu,wt idade de alim€!:i:o -fornec ido d.O lot!f de ,,~n';; ObSSf'larias nD ped ado e){jl!fl'"! mentaL ---------------------------------------,~----------___ - _____ ·~ .. • ____ .. • __ · .. _ ... __________ ao_ ... _______ ... _____ _
COLETAS .. jan jul set dez
INGREDIENTES
Silage~ de milho 9,136 9.19 9.94 8.45 9,45
Feno de aveia. I1Q
ponto de corte 2,17 1,64 2,10
Feno de <1.nia florescida 2.72 2,53
Milho moído 6,89 9,99 9,1@ 8,61 8,80
Farelo dI' soja 3,10 2,88 3,6B 4.64 3,71
Fal"!fl0 de trigo 2;3!5
Farelo de algodão 1,94 1.44
Bicarbonato de sódio O,O9
edIcaria calcitico O,43 0,41- 0,35 01 33 O,42
Sal mineralizado 0,43 O,41 0,35 0,33 O,42 ----------------------------_ ..... ~------------------------------_ ... _-----_ ....... _--------------------_._--,. TOTAL 27,72 26.85 24,59 24,~0 24,98
% MS DIETA 54,86 55,59 54.93
VOLUMOSO : CONCENTRADO 45,4 : 54,6 43,7 : 56,3 42,1 : 57,9 46,2 ~ 53,8
&. As coletas de dados e:{perimentuis foram real izarlas em janeiro. fevereiro, julhl), sdemhro fi
dezembro de 1986. b. Consiôerou-se o número de vacas alocadas no lote am estudo.
lccali2a~io dos mesmos dentro da ~rea experimental, bem
r.:: elmo a disposi~go dos cochos Cal imento e sal). baias de
repouso e corredores de movimenta~ic.
prdximc ao bebedouro lateral. foi simplesmente cloreto d~
~ C/)
1&1 o
!I
o % U o u -i
•
C/)
! o > a l! ~ :;; .,
~
~~ 1&1
5 ~ o 111 11:
~ u
~
ri
- § I-- ~ ~ I--
§§ L.J
LOTE 4
LOTE 2
ri
~ == .J c 11:
§~ !z 1&1 u
~gj 11: o o 111 11:
§§ 11: o u
§§ LJ
V o
1 C1 ~ 111 z :; C 1&1 o o :z:
~§
~
CORREDOR DE PASSAGEM 00 VA!,!ÃO NISTURAOOR- DISTRIBUIDOR DA RAÇAO.
o - - - - - - --- -.,
o 14: u-i! z 111 ;I :; cc 111 o o g u
r.=======iI I
ri
- i--
-
.......... ,.......... I-- I-
I-- I-
L....J
LOTE 3
LOTE I 'experimental) m
BEBEDOUROS:
1_ Externo 10,5 .1,2 ••
II. Lateral 10.5 .4,5.'
m.lnterno (0,5.1,211'
CURRAL DE
ESPERA
PIQUETE DE
TERRA
VACAS EM
CIO
SALA DE ORDENHA
I \====i=#==i=====l I L ______ ------1-- - --~- t ~-- .... --i-... I_.:....----~
~ 5,00 ~3.30 123012.30:2.60j";1.00
26,00
FIGURA 3:, _ PLANTA BAIXA DO EsrtBuLO DAS VACAS EM PRODUÇÃO
UASIPL - EMBRA.PA
sódio, uma VEZ que eram fornecidas na dieta r as quantidades
de minerais exigidas pelos animais.
Eram realizadas duas ordenhas. a p ,." i m (~~ i I" ,,",
iniciando-se ~s 05~00 horas. e a sEgunda ~s 15=00 horas.
Nas duas primeiras. coletas (janeiro E fevereiro de 1986). a
ordem de entrada dos lotes Foi a seguinte~
ordenha da manh~~ lotes 1(estudado),2 e 3.
ordenha da tardeI 1. ( f:.' ~:; t 1.1 d "i. d (;) ,) I' ;;.~ (.;,' ':) ..... I~
Visando proporcionar U!ll,:\ pv' C) c! u,;;:f;'o
~niforme entre as duas ordenhas e um conforto maior aos
animais do lote mais produtivo (lote 1~ €~m €·~~:;t I./.do) y
partir do m8s de maio de 1986 r a ordem de entrada dos lotes
coletas (julho. setembro e dezembro de 1986). foi observada
a seguinte sequência~
ordenha da manh~: lotes iCestudado).2 e 3.
ordenha da tarde~ lotes 8.2 e l(estudado).
Entrando na sala de ordenha. a vaca tinha os
tetos lavados com água e secados com papel toalha. A seguir
utilizando-se os tr@s ou quatro primeiros Jatos de leit€
despejados em um fundo escuro de uma c~neca apropriada. Na
sequ@ncia, as teteiras da ordenhadeira eram postas no
animal. Deve-se mencionar que a estimula~~o da vaca para
que hOUVEsse a descida do leitE p era feita individualment€
40
e o equipamento colocado trint~ a sessenta segundos ap6s c
in{cio do manuseio com o animal, estando de acordo com as
recDmenda~8es de FOLEYet aI i i (1972). Findada a retirada
do leite. uma suave pressio por pouco tempo sobre o coletor
(TUCKER~
1982>. Esta etapa. em algumas vacas, era feita manualmente.
Como dlt1ma cpera~io da ordenha. os tetos eram mergulhados~
um a um, em solu~io desinfetante ~ base de iBdo (TUCKER.
1982). Todas as ocorrências de mastite eram registradas em
~olhas especiais.
A rotina dos controles leiteiros da fazenda
nio foi alterada. durante o trabalho. experimental. A
propriedade realizava a pesagem do leite semanalmente~
sendo as datas dos . controles utilizados come
caracterizadores da produ~io dos animais participantes do
experimento. as seguinte5~
Janeiro 22.01.86
Fevereiro 19.02.86
Julho 02.07.86
Setembro 06.09.86
Dezembro 13.12.86
Cabe ressaltar que nenhuma pesagem de leite
dos animais em estudo fol rejeitada. Case. no dia do
controle leiteiro eles apresentasseM uma produçffc abaixo do
41
que vinham demonstrando. considerava-se a mesma come parte
integrante das mtdias apresentadas nos resultados.
Intencionou-se com isto. caracterlzar uma fazenda produtora
de leite dentro de uma rotina de trabalho p produçSes
individuais aqu~m do esperado v fazem parte do dia a dia de
uma propriedade. As vacas tendem. por exemplo. a produzir
menos leite quando em cio COLSON. 1950).
A limpeza do estábulo que abrigava ~s vacas
em produ~~o <trgs lotes) p novilhas prenhes (um lote), era
feita através de um trator com limina frontal ou traze ira,
com bordos de borracha resistente. Para tal ut i1 izava-s8
dois funcionários. sendo um tratorista e outro. que com a
ajuda de um rodo de metal, ] impava onde a lSmina do ti-ator ~
nio atingia. A referida limpeza era realizada uma vez ao
dia. por volta das dez horas da manhS. Os animais que
estavam no corredor lateral do estábulo eram conduzidos ao
corredor central para que a limina fiZEsse a
1 impeza. Li~po o corredor lateral, as vacas passavam a
utiliza-lo. para que o corredor central fosse limpado •. ·A
duraçffo deste seryi~o era de aproximadamente cinquenta
minutos, para ;. I 'I J ~oco o estaJu.o. Posteriormente. em março de
1986, o manejo da limpeza do estábulo foi alterado passando
a ser realizado manualmente. Com a sarda de lote para a
ordenha, um funcionirio iniciava e serviço o qual era
encerrado com o retorno das primeiras vacas. Utilizando~se
de um rode metilico, uma pi r~tangular com abas e um
,., mao. o l~:~v<:\do
A"). .., i: ••
c <ó). I" i" (:i: t ,':\
distribuidora. Esta limpeza era realizada duas vezes ao
dia. durante o tempo das ordenhas. sistema este empregado
nas tr@s'~ltimas coletas.
o c:ul'·I'·j!\.l experimental possuia trinta e s~is
balas individuais postadas ~rentE a frente (18 .... ~LB).. ,6;.::.
baias utilizadas
comprimento; 1.21 m de largura e i.10 m de altura. sendo a
o corredor central que dava acesso ao cocho
de allmentaçio possuia 3.80 m de largura p 27.00 m de
c: omp 1" i 1\1€·:n t: !:). o COI~r€~dc)!" oposto ao central.
apresenta~a o mesmo comprimento. pcrcim com menor larsu0a -
2.60 m. O espaço dispcn{vel para os animais se movimentarem
o cocho de aI imentaçio empregado.
0.20 m acima do piso dos animais. arresentava 27 7 00 m de
CCH\Wi" i ment t1.
e~ frente aos canzis. e periodicamente (seis a oito veze~
varrida para Junto dos animais, que normalmente
empurravam o alimento para frentE~
Os dadas da tabela 3~ mostram os espaços de
coi::ha y a corredores e on~mero de baias
dispon(veis aos animais. nas ipocas de coleta de dad6s.
A cama utilizada ~ra de areia ~ina lavada p
reposta a cada trinta dias? em m~diar ou quando necess~rio.
o p~ direito do est~bul0 era de 3.50 m no
b(;·~il~<~.l dó tr:!:lh:c\do. ~;0~ndo o compl~ilU4?::nto ~i7.00 m~:: .i\ lê\i'"!;)IJ.I'·'õ\
TABELA 3: Espaços de cocho, área dos corredoras 1::1 número de bai~.s disponíveis aus animais, nas épocas de coleh!. de dados.
ÉPOCAS DE COLETA
DE DADOS
Jan fev ,;1.11 sd dez
ANIMAIS AlOCAOOS
23,00 24,67 29,00 3O,67 24,01,
permanecendo assim
ESPAÇO DE COCHO POR VACA
(fil
1,17 1,09 0.93 O,88 i ,13
AREA CORREDOR POR VACf\
(ml2 )
7.97 7,43 6,3?' 5,98 7,64
durante toda a noite.
Nút~ERO Df. BAIAS/VACA
1,57 1,46 $.,24 1,11' i, '50
est~bulo. No entanto. sobre o lote em estudo (lote 1), p~ra
l1ot:UI"na. fQI",lll1
de 220 volti. sendo quatro de 150 e duas de 60 watts.
dispostas aproximadamente 2.50 m sobre as baias e
umas das outras. Realizou-se a instala~io das mesmas com
trinta dias de antecedencia ~ primeira coleta (janeiro de
1986)v com o intuito de permitir a adapta~io dos animais ~
nova situa~io. As limpadas _ ~oram mantidas nesta pcsi~ic p
com a mesma patineia durante toda o ano de 1986.
44
3.2 Caracteriza~go dos animais observados
o perfIl dos animais que part iciparam deste
estudo. no que se refere a est'gio de lacta~io. ordem de
lactaçio e idade croncldgica. sio apresentados nas tabelas
4~ 5 e 6. respectivamente"
TABELA 4: Distribuidio percentual das vacas do reotl.nho e:<pl':'riffiEntal conforme o ESTÁG10 DE LACiAGSO, --------------_ ... _----_ ... _---- ... _--------_ .... _----------.-----------------------------_ ... _------_._------_. COLETA ATÉ 45 lHAS
p6s-P,~RTO \)E 45 A 90 OIAS liA!S DE 90 i.nAS
Póf,-i't\fHO --... ----------------------------------------------_____ --________ ... ____________________ ... n __________ _
jil.n 52,17 <12} 17,39 (04) 30,44 (07}
fel{ 52,0'0 (13) 23,00 (07) 20,00 (05)
jlll . 4i,38 U.2) 17,24 (051 41,38 02) set 25,8i «8) 45,16 (14) 29 7 03 {09} de~ 45,83 (fi) 25,00 UM) 29,17 {07>
MÉOIA PON!)ERAL 42,43 (56) 27,27 (36) 30,30 (40)
___ .... ____________________ -_____ .. __ ... _ .... ____ ~ .. _______ ... ___ ------ .... ------0 .. ... ' .... _ ............ _____ .,.. _______________ .. _~ __ .... __ ~
COLETÁ i'" 5'" 13"
jan 4,35 (0il 26,09 (06) 39,13 (09) 13,04 (03) 13,04 (03) 4,35 (!.li)
fev 4,00 (00 24,00 (06) 52,00 113l i6,00 (04) ~,00 (€lU jul 44,83 u:n 3,45 (01) 27.53 (91H t0,34 (03) 6,90 (02) 6,90 (02} ser 41, 94 (131 3,23 t0il 19,35 (06) 16,13 (05) Ç',67 (Im 6,45 (021 3,23 (00 dez 25,00 (06) 16,67 (04) 41,67 (10) S,33 (Im 8,:33 (02)
MÉDIA PQNDERAL 25,76(34) i0.6í (14) 30,30 (40) 11:1,94 (25)
TABELA 6: üistr itlll i dio percentual das vacas do rebanho e:<per iroental COntOnH~ a mADE CRQtWLÓGICÂ.
COLETA 2 a 3 anos 3 a 5 anos 5 a 7 anos 7 a 9 anos 9 a ií. 11.1105
jan 4.35 (01) . 34,71i (08) 47,33 (11) 13,04 (03) fev 4,00 100 44,00 Ul) 3t.,00 (091 16,00 (04) jlll 44,83 0.3) 10,34 (03) 20,69 (06) 24,14 (07) set 32,26 (0) it.,13 !/àS) 32,26 (ii{}} 12,90 (04) 6,45 ('12) dez 25,00 (06) 4,17 (01) 54,16 <i3} 16,67 (04)
MÉDIA POHOERAl 23,48 (3i) 21,21 (29) 37,12 (49) 16.67 em 1,52 (02)
* ( ) na. absoluto de vacas.
45
o rebanho da fazenda tinha seu peso corperal
controlado mensalmente. sempre na mesma sequincia. ou seja,
os lotes entravam par~ a pesagem aproximadamente no mesmo
horirio que entraram nas pesagens dos meses anteriores.
Assim. visando a caracteriza~~o do rebanho em estudo quanto
ao seu peso. foram tomadas as pesagens mensais mais
prdximas ~s coletas de dados. Por tratar-se de um estudo de
comportaménto, alterando-se rotina das pesagens,
antecipando-as ou atrasando-as,impingir-se-ia uma mudança
indesejável ao manejo da propriedade. As datas das pesagens
e.os pesos vivos (PV) médios forame
633~2 Kg PU em 28.01 .86
629,2 Kg PU em 27.02.86
631 .2 Kg PV em 26.06.86
622,6 Kg PU em 28.08.86
625,8 Kg PV em 26.11.86
Os dados de rerroduçio foram tomadc~
considerando o hist6rico reprodutivo do animal. desde o
p~rto que o conduziu ao lote em observaçRo. atcl o
estabelecimento da prenh@s. Caso esta nio tenha acontecido.
mesmo fora do lote experimental. a vaca em questffo fez
parte da lista dos animaIs a serem descartados por
problemas reprodut ivos.
46
A retina de detec~io de cie na ~azendap
compreendia a observa~ie frequente do rebanho y no mínimo
seis vezes ao dia. sendo duas vezes no per(odo matutino y
duas vezes no per(odo da tarde e, duas vezes ou mais ~
nnite.. A ilumin,:\~(i\t") c(,JI'I1l;t.<!\ntE-~ do €~~l;t:c\bl.!.10 P(':'~I"mitia .:\
animais durante o not UI" n c).
propiciando verificar se as vacas aceitavam monta ou
movimentavam-se agitadamente_ dentro de lote. tentando por
vezes. montar nas companheiras .. Estes sinais eram os que
mais acusavam a presença de cie ne lote. estando de a~ordo
com os levantamentos realizados por REIMERS et ali i (1985'.
Detectada(s) a(s) vacaes) em cio, ela(s) era(m) separada(s)
do lote e posta(s) no 'piquete de terra. situado ao lado do
grupo experimental ( '1 ot i!:: f i f:JIJ.I",,\ '" ".:i tl
A inseminaçio artificial por sua vez, era realizada assim
vaca(s) em cio parasse(m) de aceitar monta de um
OI,! t: I~ C) l':\n i m.;\,1. qualquer utilizado como rufiio,
hOl",,\ do dia ou da noite.
reprodutivos eram anotados em livros especiais mantidos no
sistema de produ~io.
Os dados de sanidade foram obtidos atrav~s
de boletins de ocorr~ncia di~rios .. Foram consideradas as
ccorrincias anotadas durante 05 dias de observa~io dos
animais (quinze dias ao todo)"
As vacas adiquiridas para a fazenda, foram
everminadas e pulverizadas contra o carrapato. COnlf.> ()
47
sistema de confinamento utilizado nio permitia
reinfesta~io destes parasitos 7 por ser o piso concretaclo e
as camas de areia fina lavada, repostas periodicamente, os
animais eram praticamente isentos de vermes e carrapatos. A
presença de bernes era insignificante no rebanho. condiçic
esta atribu(da ~ regiio e ac fato de nio existirem rebanhos
prdximos ao sistema estabelecido.
3m3 Coleta de Dados
Foi tomado para estudo. o lote de vacas em
produ~io7 composto por vacas em in(clo de lacta~ie? ou per
animais que apresentassem uma produçio di'ria acima da
média do lote. mesmo - - estando adiantada no seu rer{ede de
lacta~io. desde que D seu ganhe de p~so nio fosse excessivo
(acima de Kg di'rios). Os dados foram obtidos durante o
ano de 1986. sendo feitas tr&s coletas no per(odo mais
quente do ano (janeiro, fevereiro e dezembro) e duas
coletas no per(odo frio (julho e setembro). A rotina da
fazenda nio foi alterada durante o desenvolvimento do
trabalho. As modifica~5es que ocorreram no manejo durante o
ano, foram também implantadas em todos os outros grupos de
produ~io nio estudados.
Através de um ponto de observa~io colocado ~
frente do cocho de alimenta~io (2,5 metros) e acima (2 7 5
metros) do grupo de vacas v sem perturbar ou interferir a
rotina dos animais. foram tomados os dados para estudo"
48
FIGURA 4 - Curral ~~P€riaEntil e posto ~2 O~SErYaçio pari col €t~ dE dados.
49
Deis observadores se revezaram a cDda doze
horas durante os per (odos experimentais (coletas de dados).
que duraram setenta e duas heras. pode-se
verificar o lote de vacas estudado e e posto de observaçio.
Para a coleta de dados foram usadas duas planilhas. A de
ndmero i (ap@ndice i). descreveu as a~Ses efetuadas
coletivamente tomadas em dado momento. nala
computaram-se o ndmero de animais que desempenhavam
atitudes como aI imenta~iey rumina~io e outras ~tividades
(principalmente descanse), bem cerne es locais utilizados
pelos animais (corredores ou. baias individuais) e as
posiçJes destas dentre do lote (de pé ou deitadas). As
vacas somente podiam aI imantar-se de pé no corredor
central. Quanto ~ ruminaçio e outras atividades. elas
poderiam ocorrer em qualquer lugar do curral. nos
corredores ou baias de repouso individuàl e nas posi~3es de
p~ ou deitada. As posiçSes citadas nas planilhas como "2p U
significam respectivamente. de pé com duas patas
dentro da baia e duas patas no corredor,
quatro patas dentro da baia.
e de pé cem as
o termo outras at ividades utilizado na
apresentaçio dos resultados representaram atItudes como o
descanso ou repouso. principalmente. e caminhar pelos
corredores. ficar parada em frente aos bebedouros e cocho
de sal comum.
A planilha de ndmero 2 (ap@ndice 2', serviu
para anotar os fatos l medida que ocorriam. isto é? durante
o per(odo experimental. Atitudes como urinar,
procurar os bebedouros e o cocho de sal comum,
anotadas continuamente.
~;e r ea I i ::;:::\1'" c\ll\ n
Nas duas planilhas. 05 indiv(duos nio foram
identlficados 7 computando-se o fll.1merC) - ...• c\ ::lo
Thtividades descritas acima foram repetidas. bem como os o ó·
locais onde ocorriam e as posi~Ses em que se encontravam os
o intervalo tomado entre as ebservaç~es foi
de .quinze minutos, no case da planilha n~mere 1.
ininterruptamente, no case da planilha o
per{odo experimental de coleta de dados, foi estipulado em
setenta e dUas horas contCnuas. repetindo-se cinco vezes ao
longe) de} ano ..
As coletas de dados foram realizadas nas
seguintes datas~
~?0 ê\ .")'") i: .. {:u de j <:l.n~:: 11'"0 d (':~ :i. 9Bó ~
"-. ··~9_ <:l. 21- de f (.~ v G~ I'" (,,' 11"0 de 1.906 ~ - .
12.14 a 06 dI':: julho de 1. <j> El6 !;
0::1 <~. 0t::" .,J df~ Sf~t f.·:mbn.'l d (,.~ j.9B6 (.:.~
1.3 a 15 d€·~ ti f::zi!::mb I" Cl de ~. 906.
51
o ndmero de animais estudados variou de
coleta a coleta, e mesmo dentro de uma coleta houve um
ndmero de vacas e~etivamente observadas. di~erente do
ndmero de vacas alocadas no lote. Isto deveu-se ao ~ato de
que. durante o período de observa~io da setenta p duas
horas consecutivas. uma ou mais vacas foi eram) retiradaCs)
do lote para receberCem) tratamento cl(nicc. scfrer(em)
insemina~io(~es). cu simplesmente separada(s) do Jote por
estar(em) no cio. manejo este empregado pela fazenda com o
intuito do animal em cio nie perturbar o lote ao qual
pertencia. Oa mesma forma. duas vacas. uma na segunda
coleta e outra na qua~ta. entraram no lote em estudo no
segundo dia por terem parido ne dia
anterior. A relaçio do ndmero fuddio de vacas alocadas e as
efetivamente observadas no lote experimental cl apresentada
na tabela 7.
A cada quinze minutos era realizada uma
I ~
o)serva~ao (planilha 1 ) • consistindo na do
local e da posiçio em que estavam os animais e o que faziam
naquele momento. O ndmero de observa~~es variou de coleta a
coleta, pais o tempo gasto nas ordenhas com o late em
estudo. nio foi o mesmO durante as coletas de dados.
Multiplicando O ndmero de vacas
efetivamente observadas em cada coleta. pelo respectivo
ndmero de cbserva~~es. fica caractererizado o ndmero de
dados por coleta e o total de observaç8es realizadas. como
pode ser visto na tabela 7.
TABELA 7: Nllmero méó io de vaias aloctl.das, olímero méd io de vacas efet ivamente ohservadas. núrop.Fo de observil.~ífes real izadas e 'iU<J.nt idade de dados obt idos por COleta.
COLETA
jan fev jul set dez
VACAS ALOCADAS
23,00 24,67 29,00 30.67 24,00
VACAS OBSERVAOAS
. 22,10 24,07 27,74 29,18 23,50
OBSERIJ,~ÇõES
COLETAüAS
261 264 252 264 258
DADOS GERADOS
5769 6354 6990 7704 61363
--------------------------------------------------------------------------------------------~---_.-
TOTAL 1299 32379
A fim de possibilitar a análise des dados,
foi feito um resumo inicial. consistindo na obtençio dn
média aritmética de cada observaçgo repetida a cada qUinze
minutos (planilha 1). ou obtida continuamente (planilha 2)
dentro de uma mesma coleta (per(odo de 72 horas). Com isso
os dados foram reduzidos a um terço dos lniclais. A seguir.
dividiu-se o dia de vinte p quatro horas. em quatro
.. ,., L per lodos de observaçao. a sa0er~
1° Período - intervalo compreendido entre zero
hora inclusive e o inteio da ordenha
da manhg (05~00 horas). num período
total de cinco horasn . "'--.-
2 D Período - intervalo c:<:)mpl'·I::·~f!::nd i do
retorno da ordenha da manhi (por
<:\té (:)
momentodefrequ@ncia mais baixa dE
vacas em atividade de alimenta~5o.
Isto se deu nas cinco coletas? por
volta das 11~30 horas (inclusive)~
num per{odo total de cerca de cinco
horas e trinta minutos.
3° Período - intervalo compreendido entre
diminuiçffo na frequ@ncia de vacas em
.:\1 i mi!.~ntaç:~{c) (1.1.::30
horas. exclusive>. ~ o início t1<:\
ordenha da tarde (~s 15~00 horas nas
coletas de Janeiro e fevereiro. p
d:C\f:> 1.6 \:30 hOI"<iI.~; na~;
rHJ.m p€-~I" í c)do
respect Ivo de tres horas e trinta
minIJ,tc)~;;. aproximadamente cinco
h (',)1" <'i1.~'; ..
entr0: o
retorno da ordenha da tarde (por
volta das 16~00 horas nas coletas de
Janeiro e feYereiro~ e 17~30 horas
nas tr&s outras coletas). at~ ~ zero
q ',J.<:\fl d (J oe: (JI"I" i .':\
reduçio na frequlncia de vacas em
de l':\ J. i m~~n t ,:\ç: f,{o 7 num
~.';4
aproximado de cito
horas para a 1· e 2~ coletas. e seis
h (:)I"<:I.S e trinta minutos para a
compilaç50 destes
ut!ll.zadas duas novas planilhas (ap@ndices 3 e 4), de onde
saíram os resultados apresentados neste trabalho.
A foi
descritiva. consistindo na coleta e anil/se dos dados e
posteriormente. apresentaçio dos mesmos sob a forma de
srificos em curvas. em colunas ou em setores. no tempo. A
representaçio griflca teve por finalidade~ / '1 um x: (,. ,,\1" o~;
resultadom obtidos. P~~!"'1ll i t: i nele) infer@ncias conclusivas
sobre os aspectom estudados (FONSECA & MARTINS. 1982).
c ()!li P (:w t <':\I\HU\ t ()
dcm~stlcosy virios trabalhos tem sido realizados. com base
~ t' t . n <~ es~: a . I s~: I c: <:\ descritiva (BLOM et ali I.
SCHEIN. \962~ LEWIS & JOHNSON. 1954~ LOFGREEN et aI i i.
1957; SCHMISSEUR et ali ir
FL.YNN. t 979) ..
Foi utilizado para processar o texto. um
microcomputador compat{vel com IBM PC. marca ProldgicB.
modelo Solution 16.
A impressora era compat{vel com Epson. marca
Elebra. modelo M8nica Plus.
Os softwares usados foramg
55
• Sistema operacional (DOS 2.1 e 8.8)
Processador (Word - Microsoft)
" Gr~~icos (Chart - Microsoft).
3.4 Dados meteoroldgicos
Os dados meteoroldgicos de temperatura.
umidade relativa ~ sao apresentados nas
tabelas 8 e 9. Foram tomados na estaçio agrometeoroldgica
do Centro Nacinal de Pesquisa de Hortaliças (CNPH).
distante do local de estabulaçio das vacas, 2.000 m em
linha reta. estando praticamente ~ mesma altitude.
Os fotoperrodos durante o rerloda
experimental foram em m6dia=
horas de luz natural/dia
Janeiro 13
fevereiro 12
Julho 11
setembro 12
dezembro 13
Babe ressaltar que as coletas de Janeiro
(primeira) p dezembro (quinta)y foram tomadas sob vig&ncia
do hor~rio de verio estabelecido pelo governo federal.
~:j6
TABELA B: Dados rneüoro}ógicos durant.:? o ano e~{P€rimenta1.
MÊS DO ANO Temperatl!ra (QC) Umid.Relat iva(i,) Prec ipiL --------------------------------- ------------_ ... _-------------~lêd ia mino max. Média mino rua~{ lo (mm)
----------------------------.. _--------------------------------------------------------------------JANEIRO 23,0 15,5 33,0 76 35 96 229,0 FEVEREIRO 23,0 14,8 31,4 n 36 9B 9'1 7 cc,_
MARCO 23,3 16,0 30,6 73 42 98 152,4 ABRIL 24,0 15,0 .31,2 b6 34 98 21,i MAIO 23,0 12,2 31,0 66 34 96 13,5 JUNHO 2O,6 8,13 29,B 57 30 95 0,0 JULHO 2O,8 9.4 29,8 56 27 94 26,7 AGOSTO 22,i 12.2 31,8 55 26 98 ' 48,0 SElEMP,RO 23,6 10,4 32.2 48 22 96 1O,8 OUTUBRO 23,9 13,5 33,6 62 iB 100 112.2 NOVEMBRO 23,5 13,4 32.S 64 27 96 74,2 DEZEMBRO 22,1 13,4 ' 33,0 79 32 9B 196,5
TOTAL 977,1
TABELA 9: Dados meteorolr.gicos durante a coleta de dados.
COLETA DE DADOS
!\lês-dia
jan 22
Média
19 fev 20
21
média
24,9 24,6 25,6
25,0
22,4 22,8 23,8
mino
16,0 17,0 15,6
17,0 17,5 16,6
l'íIàX.
30.4 30,0 31,0
22,6 28,8 29,6
média
65 63 58
62,0
7B 83 75
Umid.Relat j'>la(%)
lliin.
45 35 43
60 73 5j.
Max.
76 87 67
92 93 90
Precipito
(mm)
0,0
0,0 3,4 0.1
-----------------------------------~------------------------------_._--------------------~---------MMia 23.0 78,7 1,17
04 21,3 15.2 27,0 56 39 67 0.0 jlll 05 2O,S 13,0 27,0 56 35 7" .I!. 0.0
06 19,5 14.0 27.2 75 6i 83 3,8 ------~ ... _--------------_ ... _-----------_ .... _--------------------------_._---------------_ ... _-----------_.-Média
ser
Média
dez
Média
03 04 05
13 14 15
20.5
20,9 21.3 23,5
21,9
22.1 19,7 24.1
22,0
13.6 15,2 17,6
17,0 16,4 17.4
26,4 26,6 28,4
26,4 25,6 28,9
62.3
53 54 48
82 94 73
83,0
4i 43 40
66 91 5B
61 62 55
92 98 B2
0,0
O,0 9,5 3.0
4,17
58
4~ RESULTADOS E "DISCUSSÃO
4.1 Desempenho do rebanho experimental
A produ~io de leite m~dja do lote
experimental nas cinco coletas realizadas, ~cide 3í?li Kg
dj~riosY caracterizando assim um rebanho de boa produçio.
MeCULLOUGH (1973). considerou que quando vacas leiteiras
produzem mais que 5 (cinco) Kg de leite por 100 Kg de peso
vivo~ podem ser consideradas como vacas de alta produ~io.
No presente estudo. considerando no rebanho experimental
(lote 1). um peso m~dio de 628.5 Kg por vaca e uma produçio
de leite por 100 Kg de peso vivo.
A tabelai0 y mostra a produçio m&dia obtida
de acordo com o est~gio de lacta~io das vacas utilizadas no
experimento. Pode-se verificar que o pico de produçio
ocorreu no per{odo previsto entre 45 a 90 dias pds parto.
com exceçio ~ coleta de fevereiro, como consequ€ncia do
menor potencial produtivo das vacas que compuseram o lote
naquela Foi tamb&m observado. que na coleta
citada, compunham o grupo, vacas com produçSes de 17,0 a
Kg de leite por caracterizando uma
desuni~ormidade muito grandep alguns animais encontravam-se
recém paridos. Trabalhos de pesquisa tem revelado que vacas
em bom estado de nutri~ffo e manejo. devem apresentar pico
de produçio no sEgundo mis de lactaçio (McCULLOUGH r 1973~
SCHMIDT & VAN VLECK. 1974).
TABELA 10! f'roôlli;ão \i\édia de leite do rebanho e:{perimental", de acordo com o ESTÁGIO DE LIlCTAGÃO (Kg leite/vica/dia),
COLETÁ
jan ff:v jul set dez
MÉDIA PONDERAL
MÉ!)lA GERAL
ATÉ 45 DIAS PôS-PARTO
27,20 32,38 29,90 29,03 31,55
DE 45 fi 9@ DIAS PóS-PARTO
36,00 31r 60 30,76 3~1733
36,97
33,54
MAIS DE 90 DIAS PóS-PARTO
32,i4 36,04 213,47 31,1.1 26,74
30,35
MÉlHA PONDERAL MS rOLEI AS
30,23 32,90 29,46 31,57 31,50
31, H
" Rebanho I?;xPt:ri[~e!ítal significa apenas (') lote i (vatas no estágio inicial d(1: 1a!:tadol
A tabela 11 relaciona as produ~3es em ~un~5o
da ordem de·lacta~io. Pode-se notar que a produ~go mcidia do
lote. ~~V(»). fJ. i Ij m,:\nt: ~~n do····s(·:·~
relativamente ·constante CJ IJ. <:1. n d Cl
decl inouu Na~; ctI1~~tl:t~:; ·tI~:~ j<:l.neil·-c) 8 ·r(·?ver~~il"o h,,\vi,:\ <:l.p!E:na~:;
uma vaca prim{para. devendo-se mencionar que sua lactaçRo
"originOU-58 de um aborto ocorrido no S8Xto m@s de gesta~ior
prejudicando sua per~ormance produtiva. A desuni~ormidade
de produ~io 8m rebanhos leiteir~5. concorre para uma
média 7 a 1 t !ôwanclo a tendancia verificada,
conforme ocorreu para as vacas de quinta cria na coleta de
60
~evereirc. [ntretanto~ pode-se considerar que os resultados
cbt idos estie de acordo com a eXPEctativa de produ~io em
~un~io da ordem de lactacio (SCHMIDT & VAN VLECK. 1974~
GIANONNI & GIANONNI. 1987).
TA9ELA 1i: Produl;:ão média de l~ite do rebanho e};perime-iital de acordo com a ORDEM DE LACTAÇM (Kg ieite/vaca/dia),
COLETA
jafl
fev jul s~t
dez
t-WHA PONOt:RAL
i"
15,O0 27,23 17,019 35,93 24,91 31,20 27,88 38,010 25,70
25,66 32,01
4"
33,02 33,47 32,23 35,60 33,45 33,87 33,80 'j~ '14
~-.J1~·~
38,60 31,72
33,53
5"
3LH 2B,4@ 30,00 33,40 32,40
31,53
26,00
35'100 41,60 32,70
34,94
.. '" I
26,O0
Quando a prcduçio foi
cI (':\ i (j l:l.d f.-: ( t. <T\I:> (~"1 ,:1_ .-( .... ) 10
.t. I: .. i )'
uma tend@nc~a de aumento até a idade de 5 a 7 anos 7 para
posterior decl{nic. Estas ol:>servaç5es. também estio de
acordo com o esperado para vacas leiteiras (SCHMIDT & VAN
VLECK. 1974~ GIANONNI & GIANONNI, 1987) e novamente pode-se
I'lc)t:al'" ,,\ d(-~<':>Iln i "f'ClI'"m i d<i\d{=~ d<":\s
provocando altera~5es nas médias ggrais. A mesma observ~çgo
~eita anteriormente com rela~~o ~ vaca prim(para que havia
entrado em "1acta~io apds um aborto, é vil ida para o caso d~
categoria animal de 2 a 3 anos de idade. nas coletas de
Janeiro e fevereiro"
Deve-se mencionar que durante o per rodo
experimental. nio foram realizados descartes em furi~io da
produ~ioF to~nando o rebanho desunlfcrme. Levantamentos
realizadOs em pa(ses de pecuária mais evolu{da t&m mostrado
que cerca de 86 % dos descartes. sio devidos a problemas
relacionados com a produ~io CCALL, 1978). fazendo com que
os rebanhos confinados de alta capacidade produtiva mostrem
um comportamento mais uniforme.
TABEL\~ 12~ P!'Odfl~ão méd ia de le ite do rebanho exper imental de <!.crwdo com a II){\DE CROllOLDGICA (Kg leite/vaca/dia).
CCUTA
,i ,10
fev jul set dez
MÉDIA PQNDERAL
2 (l. 3 anos 3 a 5 al105
i5,00 20,60 17 ,00 3e,22 24,91 34,20 27.36 3O,12 25,70 36,40
25,28 30,39
7 a 9 anos 9 a H anos
33,15 2S',00 36.78 35.,~0
32,93 32,89 33r76 39,05 30,40 33,43 32.55
34,00
também relacionadas as
médias relativas ~s diferentes épocas do ano, em que foram
desvio acentuado da média geral devido à época do ano
indicando que o clima nSo afetou de modo
significativo o processo produtivo~ Deve-se mencionar, que
os dados meteoroldgicos mostrados nas tabelas 8 e 9~
indicaram altera~ges nio mUIto acentuadas nas temperaturas
/, ,.\ .:> r::.
médias e que mesmo durante c ver~o as temperaturas mínimas
p as umidades relativ~sp ~oram suficientemente baixas para
a dissipa~~o do calor. As in~Drmaçaes coletadas indicam S~r
o clima local, com média anual de temperatura de 22.Sw C e
umidade relativa de 64.8 %, adequado à criaçio de vacas de
alta produ~io (FARTAr 1976).
Os efeitos desfavoriveis do calor sobre a
adaptaçio de bovinos de raças leiteiras, nas condiçaes
tropicais? sio comentados frequentemente no Brasil (BARBOSA
1988; CARDOSO et ali ir :1. (171.) ..
Assim sendo. a baixa eficifncia reprodutiva r a incapacidade
e o crescimento retardado
considerados como consequgnclas do Ustress" provocado pelo
calor CFARIA y 1976). As médj~s de produçio obtidas no
presente trabalho v o desenvolvimento corporal das vacas e
novilhas e a nio ctetecçio de sintomas de Nstress" térmico?
tais como~ estado de hipertermia. respiraçio acelerada.
exagerada salivaçio e falta de apetite (DOMINGUES. 1971.)~
e) C::;;lJ.OI~ e umidade nio foram fatores
limitantes ao sistema de produç~o. em nenhuma das ~pocas
t'iC:DOI.LIEl..\... et a1 i i (1976>. SHARPE & KING
Holandesa. mant~das em
Yeri~icaram qUE o potencial produtiVO das vacas podia ser
expresse). t~o bem quanto em seus locais de origem. SHARPE &
I(]:NG (3.9í:l1.). relataram que a baixa performance dos bovinos
i n,,\.d0~qlJ.aclasT
~azendeiros nRo qualificados. CARDOSO et ,:\.1 i i
in~lu@ncia da temperatura no consumo volunt~rio de matéria
seca, conclu{ram que a qualidade do alimento fornecidoy foi
D fator que realmente afetou o consumo. McDOWELL. et ali i
(j.976) KING (:í.9B:1.) " cc)n~:; i d(':~I'-am que
possibilidade de demonstra~io do potencial PF'odut: i v:.:) dE'
bo~inos 80S taurus em regl5es tropicais é reduzida. come
cens~quencia de alimenta~ffo inadequada e manejo impróprio.
autores observam ainda que qualquer ra~a
leiteira r poderia ser introduzida com sucesso em multas
regi~es tropicais, se alguns conceitos tradicionais sobre a
adaptaçffo dos mesmos fossem revistos. FARIA (1976). prop8s
existir a necessidade de se promover a corre~io dos fatores
desfavor~veis do ambiente, para que haja possibilidade de
<:Ul i IlH:\ i s de raças especializadas
trópicos. Com e~eitoy no presente trabalho.
manejo adequado e de nutriçio correta criaram cendi~~es
para a manutentio de um rebanho cem média anual
corrigida de 6.542 Kg de v;:;\.(:::;~ .. Além cI(·:~~;tE~
nf:(o foram detectados problemas que pudessem
inviabilizar o sistema de produçffo proposto.
64
o consumo médio de ra~go completa PElas
vacas mantidas no lote Experimental, está relacionado na
tabela 13. Pode-se notar que houve uma boa uniformidade nas
informa~Bes coletadas e que o consumo. an~ljzado em rela~io
ao peso vivo. está dentro do esperado. De acordo com o NRC
(1978). vacas leiteiras produzindo diariamente 35.0 Kg de
leite com 4,0 % de gordura e pesando 600 KS, devem consumir
3.4 % do peso vivo em matéria seca.
sal ientar que em média. 42.43 % das vacas observadas
in{cio da lactaçio <tabela 4). onde o consumo
esperado considerando o tipo de animal d('!:~:;c:I'"' i t: C) ,;l,C i ma"
situaria-se entre 3,6 a 3,8 % do peso vivo (NRC. 1978).
Seria interessante considerar que as vacas receberam uma
ra~io completa contendo alto teor de matéria seca·8
densidade energét ica. fato que promove um consumo mais
1986). O maior consumo de alimentos nos
dados coletados em fevereiro, pode ser explicado pela maior
média de produçio de le\te obtida dentre todas as coletas.
como pode ser visto na tabela 10"
P (;le! i!:~""~;;0: ob SiRI" v ,:.. I" ql.J,r::~ houvr:.:;
c~rta uniformidade no peso dos animais participantes do
estudo. apesar de existirem nas cnletas de Julho. setembro
att cinco anos considerad6s aine!a em crescimento" Como pode
ser visto na tabela 6. 44,69 % dos animafs se enquadram na
categoria da animais Jovens. nas coletas acima citadas.
TAP;ELA 13: Consumo médio estimtl.dú da dieta i'oFne;:;t13. e peso corporal médio das vacas no período e~Pf!1" tmental "
COLETA
jan fEII
jlj!
set dez
AUMENTO FORNECIDO
SORRAS ..
{Kg MS/vaca alocada/dia>
27,72 5,84 26,95 3,64 24 7 59 3,56 24,00 2,72 24,98 4,04
CO\llSUMO
21,89 23.2i 21,03 21,28 20,94
PESO VIVO \r\l)
«{g/vaca)
633,7 629,2 63I,2 622,6 625,8
CONSllNO
(% PVl
3,45 3.69 3:33 3,42 3,35
--------------------------------_ .... __ .... __ .... _----_ .... _ ... --_ .... _--- ..... -.... _--_ ...... _--_ .... --------------------~------MÉDIAS
DESVIO PAD~AO DAS MÉDIAS
COEFICIENTE DE VARIAÇAO (h)
2i,67
O,937
4 "'1 ,.:li:.
62B,5 3,45
4,395 0,144
O,70 4,il
.. SOBRAS - composidío !?stim<l.da de acordo r.om o a111ilt!nto fonwr.idQ,
Na tabela 14. est~ relacionado o consume dos
difErentEs ingredientes 1:1::\
vacas leiteiras durante e períOdO experimental. O vulumosc
b~sico oferecido foi a silageM de milho enriquecida cem 0.5
% de urdia durante a ensilagem. tendo come fun~io elevar o
teor de proteína bruta do material. passando de 7 a 8 %
p<:\,,·,·,l. I. "') .L t.'.
viste na tabela 1,
:1. 904) u Com efejto~ como pode ser
o teor de prote{na da silagem de milho
obtida. foi de 11.8 %. Pede-se verificar. que e consumo d€
matdria seca de silagem foi bastante uniforme (mcidia de
7.76 KS de mattria seca por vaca por dia), correspendende a
cerca de 35,8 % da dieta total em matciria seca.
66
TABELA 14: CC!I1SljffiO médio dos in9redi211tes d~. dieh -forn2::ih às v~ra·:; [lC período e;{ilerimental (Rg ou 9 MS/vaca/dia). -_ .... _----~._--_ .... _--_ .... ---_ .... _-----------_ ... ------------_ .... --- .. _...,.--_ ... ~- ... _--------------------:-------_ ... ---
COLETAS
INGREDIENTES ,lan fev jul set óez
Kg
Silagem de milho 7.79 7.95 7,64 7.50 7,92
Feno de aveia no ponto de corte 1.3& 1,46 '1,76
Feno ue <i.veia floresc ida 2,15 2.19
Milho moído 5~44 B,63 7,78 7,64 7,37
ti.\t"el0 OP. soja 2.44 2,49 3,15 4.12 3,11
Farelo ~e trigo 1,85
Farelo de a1godão i.53 i ,25 _ ..
9
B iC<i.rbon<.\to de sódio 70
Cálcario calcítico 343 353 295 2B9 349
Sal minera1i-zado 343 350 295 "nn 349 r:: O 7
--------------------_._---------------_ .... _--_ .... _-----------------------------........ _---------------_ .... ----
o outro volumoso utilizado foi o feno de
adicionado ~ dieta com a funçSo de elevar o
teor de fibra da ra~io. sendo dado em pequenas quantidades
<tabela 1.4) .. primeiras coletas
fevereiro). era de qualidade i nfel~ i cw ~s tr@s coletas
(..i I.J.l ho ~ setembro e dezembro)r
colhido quando j~ se encoMtrava florescido.
idade cronológica acima da desejada para a confec~io de um
67
~eno de boa qual idade (RAYMOND et ali i. 1972). Nas outras
ccletas. a aveia foi fenada no ponto ideal do estidio
vegetat ivo. isto é. quando 05 meristemas apicais nio
eliminados no momento do corte, garantindo deste medo um
feno de qualidade e uma r.brota vigorosa (FARIA & CORSI.
1986). Este fato provavelmente nia provocou altera~aes
substanciais na nutri~io dos animais. dada , a pequena
quantidade de feno oferecida. com a fun~io de fornecer
fibra longa a uma dieta constitu{da por silagem de milho
como volumoso bisico (CHANDLER. 1978). MONTGOMERY (1978),
sugeriu a inclusio diária de aproximadamente.
mat~ria seca de feno pa~a cada 100 Kg de peso vive. a fim
evitar distdrbios digestivos com e uso de raç8es completas
l base de silagem de milho de alto valor energético.
Dentre todos os concentrados.
milho mordo grosseiramente e o farelo de soja fizeram parte
de todo o per(odo experimental. enquanto os farelos de
trigo ea1godio eram introduzidos ou ret irados de acordo
com seu valor comercial. Além deste aspecto. optou-se
tamb6m por uma ra~So com poucos componentes a part ir da
coleta de Julho. a fim de facil itar o manejo dos alimentos
e o co~trole de ~orneclmento d6s lngridientes y visto ser a
mio de obra nSe qualificada. Essas alteraç8es na dieta
também ~ nao provocaram mudanças significativas. que
cuidados de balanceamento eram tomados. nSo havendo quedas
60
(lU na
eXPErimental. como pode ser visto na tabela 10.
A suplementa~io c! ::";1.
introdução na dieta do calcário calc(tico. foi necess~ria
dada a exig8ncia nutricional de vacas de elevada produ~go.
principalmente em ra~8es ~ base de silagem de milho CNRC?
A introduçio do· bicarbonato de sddio na
dltima coleta (dezembro). foi realizada visando p~omever um
tamponamento do meio no r~men dos animais em
prod~~§o. considerando que a dieta era constitll{da por
de eordura no leite nia puderam ser realizadas.
P ,11" a \} (:;: I" i f i c ,':~I~ C) effl.·:ito 1'·(~<:\.1 dc) t!~<:\t<:\mti::ntl':>" Or;,:Vf3:·· .. ·,,;G:
\:I1.1.f.·: fOI" ,':\m
modificaç5es substanciais nem na produçgo? nem no consumo
de alimentos. devido ~ adiçio da substSncia tampio. o que
nio est~ de acordo com os trabalhos de ERDMAN et ali i
(1980) e KILMER et alI i (1980). Deve-se notar contudo. que
o consumo médio obtido' foi bastante elevado no trabalho.
como pode SEr viste na tabela 13"
o consumo de sal mineralizado foi elevado.
" . como ConsEquencla • '1 ,., I nc 1.1~:;aC) comp l~:·~t:a y
objetivando atender ~5 necessidades nutricionais das vacas
de alta produ~go (NRC. 1978'"
A ingestio estimada de alguns nutrientes ~
apresentada na tabela 15, onde pode ser verificado que as
exiginclas nutricionais dos animais feram atendidás (NRC p
j. 97f.l) " propiciando uma produçâo uniforme durante o rer(odo
experimental., como pode ser observado na tabela 10"
TABJ:LA i5~ Consllrilo méd in de alguns n!.!tr lentes foroe!: idos às vacas observadas dIJr;:\l1te o per iodo exper imental (!{g ou g/va!::J./d ia),
Coletas
Janeiro
Fevereiro
Julho
Setembro
Dezembro
Média
Exlgênci<l. c
NDT " (K9i
15,18
16,22
14,95
15.27
14,71
15,27
15,17 d
PB b
(!{g)
3,61
3,54
3,31
3,64
3.27
3,47
Ca ... (g)
206,6
2Hl,0
181,2
180,5
207,7
197,2 ,
fi a.
(9)
114,3
H5,0
%,7
101,7
100,7
105,7
80,0 rJ
Relado C;:!.~P
1,8:i
Lf:lH
f O~l -'1 f 'ç..
1,8:1
2,1:1
1,9:;,
ogs~ Esta tabela toi obt.ióa atn,w25 dos dados foroecidos pelas tabelas i, 13 e í4.
Sal Comum b
NaCl(g)
HH,7
i03 y [i
B7~5
85,7
103,5
96,4
N!)T{nlltriel1tes di9€stíveis totais}, PB (proteína brllta), Ca <d,lciol, P (fÓsforo), NaCl (cloreto de sódio) ~. Dados de composi~ãQ dos aliruento~ obtidos no NRC (197B)~ b. Dados de Cf.li~posiÓíD dos ai i nH?nl: os obtidos de análise recomendada (NaCl); c. Exigência p<lxa uma vaca pesando 650 v,g !? produzindo 35 j(g tk leite diariafü~nter tom 3,5 !. de gordm-a; d. E:dgam: ia de acordo CDm HRC U97Bh .... El<igênt ia de acordo I:Grd HUBER (',9132) - 0.7 i. de Ca na matê!" ia sêca consumida.
Deve-se menclonar y que devido ao fato d€
existirem vacas com produçies acima da mcidia ~ muitas vacas
em in{cio de lactaçffe, ma~:;
abaixo da m~dja do grupo. a dieta oferecida estava acima da
70
eXig@ncia nutricional requerida pela média de prcdu~ffo do
lote. Com esta medlda 7 visou-se elevar o pico de produçffo
na lactaçffo de todos os animais. aumentando o consumo de
alimentos. Além deste aspecto. o fornecimento de uma dieta
principalmente em energia. objetivava
estabelecer o mais breve possível. um quadro regular de
reprcduçio, com retorno ao cio até 45 dia~ pds parto da
maioria das vacas e concepçio até o terceIro m&s ards a
pariçio para todos os animais (CALL. 1978).
A reprodutiva do rebanho
experimental ~ apresentada nas tabelas 16 e 17. Pode-se
verificar. que o retorno vls(vel ao cio até 45 dias p6s
parto foi d~ 63,5 % do total de vacas observadas.
importante que o animal
que volte a cicIar o quanto antes. a fim de que uma nova
ge5ta~io possa se Estabelecer dentro de um prazo m~ximo de
90 dias pds parto. Assim SEndo. serd possível manter um
intervalo Entre partos de doze meses puma eficiincia
reprodutiva elevada. reqY2sitcs bisicos em uma €xploraç5o
leiteira tecnificada e lycrativa (CALL. 1978 e FARIA &
CORSI. 1983). Entretanio, nota-se que apenas 45,1 % das
vacas estabeleceram prenhis at~ os tr@s meses da pariç~o.
embora 90.6 % dos animais tenham retornado ao ~\o neste
mesmo per(odo. o retorno ao cio em 44,6 dias apds o parto.
como midia de todos os animais estudados. e ym per{odode
servi~o geral de 117.0 dias. indicam que a reprodu~~o nia
7i
TABELA 16: Retorno ao cio e estabelecimento dE' prenli&s if.PÓS a par1~~o, das vacas p<i.rticipC1otes do estudo.
% do total de vacas
); do total de vacas a6iquiridas
% do total de vacas de í~ lactação
Média em dias de todas v.S vaCttS
Média eru dias das vacas adi'luiridas
11édia em riias d~.s vacas de t" lactadD
Retorno <'1.0 C iü (dias ;;lÍs-partQ)
~.0 a 45 46 a 90
63,5 27 ,~.
61,3 25,8
69,6 3O,4
23,7 59,9
27,6 62,9
31.2 52,7
t de 90
9,4
12,9
108,6
10a,6
Pre'!1hês <dias pdS-PBrto)
45 890 + de 9~
45.1 54,'!
38,0 62,0
61,9 38,1
67,8 i57,3
67,3 1.62,9
68,6 135,6
Média geral de l:udas as \jacas 44,6 dias 117,0 dias
Méd i.\ gera1 das vacas d~ i'" 1a::tai;~iJ 37,7 dias 94,1 dias
1 AfiE. 17: Porcentagem de V<!,LilS que ~stabalec1?ram PFEnhês de aCDrdo CDm li ndr,~rli de lnsemioil.cõE5 Artificia.is <IM I'! serviços por cOi'\ci2pdio do retnntlO e}~P2riI1l2nta1.
!" IA 2'" IA 3'" IA 4" IA
X do tota1 de vacas 38.03 30,99 í6,90 2,82
% do tol:al das vacas adiGuiridas 30,00 34,00 22,00 10,00
57,14 23,80 4,76 14,29
Servi~os por Conc€p~ãQ
Média de todas as vacas
Héd i a das vacas arl i ~1l1 r i d~,s 2.24
Média das vacas de ia lactacão 1,76
era a considerada ideal. Deve-se mencionar no entant6 r que
m~dios podem ser considerados bons. quando
compal'·<:l.dI.Js com levantamentos realizados
leitelra~ de regiBes de pecuirla evolu(da, com rebanhos bem
manejados de alta produçio.
CALL 8. STEl .... r::N~)ON
levantamentos realizados (~m ~'5 .. 400 1'·0~b.,\nhr.)i'; da
Holandesa nos Estados Unidos, nos quais o Intervalo entre
partos m~dio esteve entre 398 a 413 dias e qUE o n0mero de
concep~io oscilou ~ "' .1. " ~.
trabalho. considerando um período m~dlo de gesta~io de 278
dias para a raça Holandesa (ETGEN 8. REAVES p 1. 97í..i) , o
rebanho experimental apontaria um intervalo entre parto~ d~
895 dias. Deve-se mencionar que o lote experimental era ce
'] t ,., :!:\ .•. a p i" (:-lei uç: ;:1. C) i nv~:·?r·~;;:\
produçio e reproduçio (CALL 8. STEVENSON,
STEVENSON (1985) e HILLERS et ali i (1984). mostraram que
apesar da reprodu~io ser afetada pela alta produçio das
vacas. levantamentos de campo indicaram que quanto maior a
produçâo maior a taxa de concepçâo no primeiro serviço e
menol" o intervalo entre partes. sendo o manejo adequado o
maior responsivel pela reduçio deste efeito negatiVO. Como
m e fi c. i o n ,!\ d o n () p t" ("~ ~;; (.~ 11 t: ~~ f:~ !:; t I.! do,. Cl m <\\ 11 (!:~ j t') t1 o I~ f:~ b ,,. n h Cl P \~~ I" 11\ i t i u
a obtençio de resultados significativos y sob o ponto de
vista de rerroduçBc.
Os dados coletados mostram que o rebanho era
ponto de vista da
38.03 % das vacas emprenharam na primeira i n ~;;(~m in"./-.: ~::o?
(ndice deveria estar "/ •• "t;:
CPELISSIER, 1978). Levantamentos real izados em 476 fazendas
leiteiras. em sete estados do nordeste dos Estados Unidos.
indicaram que a taxa de ccncep~go variou de 47.1 a 52,2 %
(REIMER~3 c:::t :::\1ii. i("i'O~:j)"
o PI~incip:::,l problema reprodutivo detectado
no rebanho da fazenda. era a constante repet i~io de elo por
parte de alguns animais inseminados. sem causa aparente.
Com isso o ndmero deinsemina~Bes art ificiais para se obter
':I.X: i nç) i ndo ;;~ ,":i.0
considerando todos os animalsparticipantes do estudo. A
idade das vaca~
(T(.)YLOR f.':t :::\), i i. 1.<;>H~5)" <:\~:; tlfo::f i c: i f~nt: i ::,\~:; cf*::
ali i. 1984) e os pr6prios animais ( 1/ I" I!..; P ~:: ':i. t
breeders ll) ('YOUNGQUIST & BIERSCHWAL. 1985), sgo fatores que
podem contribuir baixa taxa de concep~So.
Considerando o tato de que a nut~i~go era controlada. que a
idade mcidia das vacas nio era elevada C8i.81 % dos animais
tinham até sete anos de idade cronoldgica - tabela 6) e que
~ detecçio de cio • • ri
0: t n~:;em! n <:\(;: ,,1.0 P Cil" 1.10l
técnico capacitado. resta considerar que as vacas poderiam
No presente trabalho. V~-::I" i f i C C)u····'::;f:~
que 61.29 % dos animais adquiridos para o sistema de
74
problemas rEProdutivos em seu hist6rico. sendo somente um
quinto dos consideradQs problem~ticos. desca~tadc pof nio
mais emp~enharem. Para o grupo dos .animais comprados~
observou-se 162.9 dias de período de serviço e 36.00 % das
vacas necessitando tr@s ou maisservi~os para entrarem em
gestaçio. Deve-se mencionar, que 05 animais problem~ticos
eram mantidos ne sistema. dado ao programa de aumento do
rebanho vigente na ocasi50 e ~s dificuldades b~rocráticas
Como cio
pode-se considerar a exlst&ncia de dois grupos de vacas
quanto. eflci@ncia reprodutiva.
um per{odo de serviço de 94.1 dias e 61.9 % dos animais
Além disse, observou-se que foram necessários i.76 serviços
primeira inseminaçio. Esses valores estio dentro do que se
(: ol'i~; i d ~:~l" a n C)i"Iil<,:\"1 para vacas leiteiras de alto padrSa e bem
m~nejadas (CALL & STEVENSON. 1985; PELISSIER. 1978;-REIMERS
et ali i. 1985). Deve-se sal ientar. que mesmo entre as vacas
de primeira cria. havia a necessidade de se promover uma
sele~So, a fim de e1 iminar os animais ineficientes. No
entanto. nenhum destes animais foi descartado.
75
Em pa(ses de pecuiria mais evolu{da, c
Cndice de descarte devido ~ problemas reprodutivos é d~ 23
% (CALL. 1978), e quando uma vaca leiteira ultrapassa 05 90
eI i <:\s
pois trabalhos realizados nessas resiBes revelam que Este
animal passa a acrescentar 1,25 a 2.70 ddlares em seu custo
ele manuten~io. para cada dia que continue aberta (vaz~a)
(LOUCA & LEGATES. 1968).
apontaram a nia
detec~iocorreta de cio p como' um fator
contribuir para a obten~io de uma baixa taxa de concEpçâo.
GWAZDAUSKAS et ali i observaram que 05 animais
confinados mostraram mais sinais de cio durante a noite.
contribuindo desta forma para o aumento de cios nSo
pelo~:; PI" odl.t t OI" es
provavelmente y numa dlminui~io da eficiincia reprodutiva.
A rotina de detecç50 de cio e a inseminaçgc
artificial. provavelmente d (.:~
r eficiincia reprodutiva. Além deste aspecto, as inseminaçaes
eram realizadas praticamente ,
P,OI'" um 15 o indivíduo.
critericsamente tom~va cuidados no preparo da vaca e do
s@men. e observava o melhor momento para a realizaçSo da
inseminaçSo. sendo os dados anotados em livros especiais.
dados. quatorze
representando 16.09 % das vacas que participaram do
trabalho em uma ou mais coletas.
Os animais estudados apresentaram um bom
como pod(·:: t: ab~:: 1 B.
ct etnc)r\s;t t" ~.n d (~) a viabilidade t~cnica
confinamento em regi8es tropicais,
seJa adequadai o manejo correto e o Homem qualificado para
o desempenho de suas funç8es.
TABELA i8: Problemas de sal.ide do rebanho e:<per ililental, dllrante os trÊs ô ias Ol! cada CQ1~ta Q~ dados (nlí.me!'"iJ de C<l.so!:.)"
Ocorrências Janeiro
mi!.st i te 1 cascos 1 hipoeaicemia aCE'tonem!a aelõos\! 2 diarréia 2 tratamento uterino· outros í
Fevereiro
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Dezembro
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A b,":\iHa incidincia de mastite ambiental,
revelou que o manejo da ordenha era adequadO e que as
d i men~; i CHH;\d:;,\s;,
proporcionando um , ,
bom a·'5 V<:l.r..:,,"'.!'; 7 a
entrada da sala de ordenha.
() marH:~ ,j Cl
preven~io da mastite ambiental. visto que a~ retornar das
ordenhas v os animais encontravam ~ disposiçio ra~go nova no
P~7 pois ~ certo que· arda a ordenha. o t8nus muscular do
77
esfincter do teto da vaca, se apresenta mais relaxado-
(81...00D 8. HENDER nOrol > :1. 97f:D • facilitando a entrada de
microrganismos e consequentemente, aumentando 05 riscos de
mastite ambiental.
Dos casos de casco relatados na tabela 18~
tris eram cr8nicos, outro foi resultado de um aCIdente e
somente um podia ser considerado como problema adquirido na
fase experimental. Deve-se sal ientar que o manejo de
instala~aes. onde apenas a sala de ordenha era
lavada. colaborou para a manuten~io desta baixa incidência
de problemas de casco. Os e5t~bulos eram raspados o
necess~rio para se retirar as fezes e urinas mais recentes p
de~xando-se formar uma camada de esterco seco. capaz de
destes aspectos.
cibJetos pontiagudos qlJ.(o:o~
in,jl.Íl~ias aos
considerados de grande significincia em alguns sistemas de
produ~io (BAILEY. 1967).
PClol'·<~ HUT . ..JENB (1988). menos de 6 % de casos
de hipocalcemia e Meno. de 3 % de casos de acetonemia.
considerados como ncwI\H~oi~;r em I~(~~b<:\nhc>!:-,
alto pot~mc:i,:\l Os Ir \~~!;I.! 1 t ,;\ d O o:;;
presente trabalho. -r C) I" "lo m • • ~I expressIvos. pOIS nao
foram detectados casos de acetonemia ne rebanho estudado e
ocorreu apenas um case de hipocalcemla.
;tB
P i~ odIJ.ç: f:{C) €.~ ~atores esses que predi5p8e o
animal. a ~sse dist~Fbio metabdlico (PAYNE. 1977).
O," .. ') fon':l.m
1"eduz i dc)\;; 7 apesar do conSUMO elevado de matéria seca
prDPor~io relativamente \':\ 1 ta
concentrado na dieta. perfazendo cerca de 55 % do total de
matclria seca inserida (HUBER. 1982). Esse distdrbio nio fol
significativo e representou talvez? casos isolados de vacas
que provavelmente apresentavam apetite mais acentuado.
o n~mero elevado de tratamentos uterinos
observados na coleta de dados de fevereiro.
sendo que do total de animais tratados. seis o foram com o
mencionar que do total de animais tratados.
(qu<:d:l'"o). fc~i PDsteriormente descartada devidoBo referido
problema reprodutivon
Como mencionado no cap(tulo de material e
m~todos7 os dados relatam os problemas ocorridos com os
animais, somente nos dias de coleta de infDrma~8es. Oeve-se
mepcionar 7 entretanto. que os regist~os di~riDs mantidos
Podr!!li\ i nel i c: ,'i\!'" que durante c ano de 1986?
nenhum dos problemas citados. foi significativo. Esse fato'l
<:, p,"odut;f:{o de com vacas de alta produc:io em
confinamento total.
79
4.2 Comportamento animal
A figura 5? mostra de forma sumarizada o
comportamento global do rebanho durante as cinco coletas
pe,ríodr.) com
al1menta~ior rumjna~gc e outras atividades.
No galpgc de confinamento a atividade de
alimenta~io representou 21.78 % (4 horas e 47 minutos) do
tempo total de observa~gop que foi de 22 horas. enquanto a
rumina,So utilizou 31.03 % (6 horas e 50 minutos) e as
outras atividades. definidas come toda atitude dos animais.
quando nio estgo alimentando-se ou ruminando (COSTA et
ali 17 1983~ HOFFMAN & SELF. 1973; LUCCI et ali i. 1972>.
representaram 47,19 % C10 horas e 23 minutos) do tempo
total de observa~go~ Deve-se atentar para o ~ato de que as
observa~;es nie foram realizadas no perCodo de tempo em que
as vacas ficavam no curral de espera da sala de ordenha, e
durante a atividade de ordenha~ num total de 2 horas por
Os valcw€s
atividade de alimenta~io est~o de acordo com Os resultados
alcan~ados por LEWIS & JOHNSON (1954) e STRICKLIN et ali i
um p o 1.1 e: o ab,:\i~·w (menos de 1.!I1 i d a ti e ~;;
percentuais)v do tempo descrito por HEOLUND & ROLLS (1977)
eWEEB et aI i i (1.(168)"
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A redU~aD do tempo de aljmenta~io de vacas
confinadas. em relaçRo ao tempo gasto com a coleta de
de diferen~a cem rela~io
aos dados de COSTA et ali i~ 1983, e 18.6 a 15.2 % para as
observa~aes de STRICKLIN et ali ir 1976). resultou em
aumento no per{odo em que as vacas exerciam outras
atividades como repouso, consumo de água, movimenta~ior
etc •• Visto que a rumina~507 permaneceu em neveis ,prdximos
aos encontrados pela literatura (COSTA et ali ir i983~
GONYOU et alfi. 1979~ WILSON & FLYNN. 1979). tanto para
bovinos sob pasteJo. quanto para 05 confinados. Como
provivel consequªncia deste incremento no per{odo de outras
atividades. poderia haver uma economia da demanda
energética por parte das vacas, sendo esta. possivelmente.
transferida da movimenta~iD (coleta de forragens no pista);
para as fun~ies produtivas enumeradas a se9uir~ ( i )
ProduçRo de leite. d~mon5trando o potencial produtivo total
dos animaisl (2) Melhora no desempenho reprodutivo; (~.
~)
Crescimento. para aqueles animais que ainda n50 atingiram a
maturidade; (4) Ganho de peso corporal. O NRC (1978).
considera que vacas leiteiras e~ atividade de paste,iov
exigem de 10 a 20 % mais de energia de manten~a e que para
cada qui18metro andado. existe a necessidade de 3.0 % a
mais na energia requerida para manuten~io.
As mesmas at ividades descritas na figura 5~
$;0 apresentadas na figura 6 separadas por coleta. A
50
45
40
35
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uni~ormidade dos dados relativos atividade de
nio haver djferen~a entre as
observa~Bes levadas a efeito nas diferentes ~pocas do anO r
sobre o· comportamento alimentar de vacas leiteiras
confinadas totalmente. o mesmo acontecendo com a rumina~io
outras atividades desenvolvidas no
confinamento. Como comentado anteriormente. o clima da
regiSo era ameno e favorável ~ cria~io de vacas de alta
produ~io"
Por ter sido a ra~So completa ~ornecida em
quantidades suficientes duran~e o . per{odo experimental e
pela regularidade dos dados obtidos. pode-se super que nia
houve competj~io pelo alimento. Observa~Bes semelhantes
foram obtidas por POTTER BROOM estudando o
comportamento de vacas confinadas. De acordo com MIRANDA
(1983). no caso de bovinos mantidos continuamente ~ pasto.
sem suplementa~io na ~poca seca do ano. D tempo de pasteJo
na esta~io quente será in~erior ao tempo de pasteJo na
esta~io seca y devido. quantidade e qualidade da forragem
dispon(vel. O trabalho de STRICKLIN et ali i (1976).
mpstraou uma economia ~eita em relaçio ao tempo gasto com
pasteJo na esta~io quente, e a reduçio no tempo d~
alimenta~io do rebanho com sllagem de milho na esta~ffo fria
% de dimlnui~io» num sistema
seml-cDn~inamento"
o fato do estibulo ter ficado com i1uminaçio
per{odo noturnD~ provavelmente nfio trouxe
diferença na atitude dos animais em relacSo ~s diferentes
6pocas db ano (WILSON & FLYNN, 1979)"
variaram muito pouco. passando de um extremo de i3 horas de
luz por dia durante as coletas de Janeiro e dezembro, para
12 horas nas coletas de fevereiro e setembro. e 11 horas na
coleta de julho. Pelo fato do manejo da fazenda manter uma
iluminaç~c constante das instala~aes durante ~ ncite.
poss(vel que os animais estivessem acostumados ~ situaçgc.
e assim provavelmente nio houve efeito sobre os tempos de
alimenta~io e rumina~~o.
A porcentagem de vacas em at ividade de
alimenta~So (figura 7)y variou de acordo com os per(odos de
observa~~D, sendo dois picos identificados. o pl"inH::il"o,
)090 apds a ordenha da manhi (2Q perrodo)F eo outro depois
da ordenha da tarde
de acordo com os resultados obtidos por RAY & ROUBICEK
(1971', que caracterizaram dois picos de consumo para
animais con~inadosy um ao amanhecer e outro ao entardecer.
fermentaçio rumina1 de bovinos recebendo-
diferentes ra~ges completas y FARIA <1.9(2) y
existia um pico de consumo logo depois da dj$trjbui~50 do
alimanto pela manha e um pico ~ tarde. Deve-se mencionar
que no presente trabalho D alimento era distribu(do pela
manhi r de maneira que as vacas retornando da ordenha.
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A atividade foi !nU i to
semelhante entre as coletas de Janeiro~ fevereiro e Julho.
havendo um comportamento prat icamente
ocorreu um decréscimo no 2 Q per {odo de observa~io , I
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incremento nos 3~ (11~30 horas. at~ o início da ordenha da
tarde)y e 4 Q per{odos de observa~io (pds ordenha da tarde
at& ~ zero hora.
animais presentes ao cocho de alimenta~io. Este fato pode
serexplicado y pela altera~io do hor~rio de ~orneclmento do
~eno de aveia ~s vacas. passahdo das 05~00 e 18:00 horas
nas tris primeiras coletas v para as 12n00 e 23=00 horas nas
duas ~ltimas ccletas y horários de baixa
animais em atividade de alimenta~io. Como o feno de aveia
utilizado nas coletas de setembro e dezembro.
excelente qualidade (18.7 % de proteína bruta), os animais
sentiam-se atra(dos ao cocho. quando os fardos lhes eram
oferecidos. 05 fesultados obtidos indicam que o manejo da
<:\ 1 i men t ;;..c: ão p ()d € influenciar mais o hibito alimentar dos
animais v que a época do ano. Pede se verificar que nos
meses de janeiro? fevereiro e Julhe y havia uma frequincia
por ocasião das observaçKes realizadas em setemb,rf.1 f.'
dezembro. Este ~ato alterou também o tomportamento de
alimenta~io das vacas no 2~ período das duas ~ltimas
coletas (setembro e dezembro). No entanto. esta alteraçio
ne h~bito alimentar dos animais. nia promoveu uma
mcdi~ica~io no consumo médio da dieta total <tabela 13).
indicando nio haver bene~{cio econ8mico aparente.
RAY & ROUBICEK (1971) e GIBSON (1981)p
mostraram um e~eito da época do ano, provocando varia~5es
na frequência de animais no cocho. N8·present~ estudo. comc.
pode ser observado na tabela 9. nio occrrera~ diferen~as
acentuadas nas indicando uma
clim~tica mais est~vel. que talvez nio tenha influenciado 6
comportamento dos animais. Deve-se também dar gnfas~ ao
~ato? do espaço de cocho por vaca estar bem acima do
proposto por FRIEND et ali i (1977', FRIEND & POLAN (1975> e
ARAVE & ALBRIGHT (1981), para nio haver competi~io e.
portanto~ altera~io de comportamento dos animais"
Considerando um período,diJrio de observa~io
de 22 horas. pode-se estimar que as vacas dispenderam 4
heras e 47 minutos de dia em atividade de aI imenta~go. Esta
e~timativa esti de acorde com dados de FRIEND & POLAN
(1975) e FRIEND & POLAN (1974) para um per (ode menor de
observaçio (15 horas por dia'. Deve-se menciónar que as
ra~Bes eram de alta densidade caldrica? apresentando entre
54.0 e 55.0 X de matéria seca, o que propicia um tempo
menor de consumo (COPPOCK y 1977). HEDLUND & ROLLS (1977) e
8C
(1.966) observaram tempos menores de
consumo. enquant6 LEWIS & JONHSON (1954) e !,.JEEB et ,:1.1. i i
(1963). observaram tempos maiores de consumo para vacas
c: on f in ête!.:\~:;. ê\<:)~; t)b t. i d t)m n e~:; t: t;:: t: I" ,:1.1:> ::3.1 h Cl •
vacas d((~senvol· ... 'el'·<:l.m <:1. t: i v i d <:\de d (.;:
rumina~io em maior intensidade no 1- per(odo de observaçSo
ati o in{cio da ordenha da manhi>. em todas as
iJ. In ,;\ q 1.11!:: d ,:\
explica~io para o rato seria as temperaturas
mais baixas ~ noite 17~C). j~ que os trabalhos de
GONYOU (·~t a 1 i i ( ~. <-;79 ) indicavam que temperaturas mais
baixas estimulavam a rumina~io. Deve-se mencionar qU~ este
era o per{odo mais tranquilo dentre todos os observados.
onde os animais nio eram perturbados c pe~maneciam em
atividade de descanso. A atividade de rumina~~o está
associada a descanso e tra~quilidade CHAFEZ & SeHEIN.
i96~?) ..
Pode-se observar um
diferença de comporta~ento quanto ~ rumina~io. t: <::\11 t Cl e-:m
~pocas mais quentes (janeiro r fevereiro e dezembro)p quanto
nas coletas realizadas em ~pocas mais frias
" set eml:lI"o) do <:l.no .. WH.SON 8. FI...YNN
(Ju1ho (<>
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observaram diferen~a5 entre a atividade de rumina~io em
diferentes estaçies do anou
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No presente trabalho. a estimativa de
período de tempo gasto com a atividade de rumina~5o (6
horas e 50 minutos), esti de acordo com tempos relatados
pela literatura (MIRANDA, 1983). Entretanto. diferentes
autores observaram que o tempo gasto em ruminaçio depende
da dieta CHAFEZ & SCHEIN. 1962, HANCOCK. 1954). Para HAFEZ
& SCHEIN (i962)~ o tempo m~dio di~rlo de ruminaçio variou
de 4 a 9 horas em fun~io da quantidade e qualidade da
forragem consumida. No presente estudo. as vacas receberam
um~ raçio composta de - silagem de milhQy~~ue normalmente
leva a um tempo menor de ruminaçio. devido ao fato de ser
um volu~oso picado e de menor teor de fibra CEW8ANK, 1969;
FORDES, 1986)n
Comparando as observa~Bes contidas nas
figuras 7 verifica-se que 05 picos de alta
toncentraçic de vacas em atividade de alimentaçio.
coincidem com os pontos de baixa intensidade de vacas
ruminando, e vice-versa. Considerando o fate de que sio
atividades executadas separadamente r os dados obtidos
mostram que a metodologia usada realmente revelou o
comportamento dos animais.
os animais ~icavam para a atividade de ruminaçio~ em pé
(figura 9). ou deitados (figura 10). Houve uma sensível
pre~er&ncia das vacas pela pcsi~io Udeitadas nas baias u
(23.12 a 33.02 % dos animais). exce~io feita ao 4m perfodo
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de observa~io nas coletas de Janeiro e dezembro"
Provavelmente. naqueles meses, pelas maiores temperaturas
diirias y ocorreu uma ligeira tend0n~la das vacas em
ruminar. em p~ (14,69 e 11.54 %, respectivamente). ao invcis
de deitarem para faz~-10
respectivamente)~ Esta suposi~io pode ser comprovada pela
observaçio da figura 9. onde se verifica que na coleta de
janeiro. houve uma tendência em todos os per (odos de uma
major concentra~io de vacas ru~inando em pcl. A tendência
de paralelismo entre as coletas nas duas figuras. pode ser
verificada. indicando nio haver diferenças a~entuadas dp
comportamento de vacas leiteiras confinadas. nas estaçaes
quente e fria do ano.
Confirmando as observaçaes representadas na
figura 8. nota-se a preferincia dos animais quanto ao
-horário de ruminaçio. havendo uma maior concentracio de
vacas nessa atividade. durante a madrugada (1 m per{cdo de
observa~io)y sendo que a PDsi~io d~itada teve mais adeptos.
Como comentado anteriormente. esse era D período onde 05
animais nia eram perturbados e podiam descansar plenamenteh
Na abserva~io da atividade de ruminaçio.
considerou-se que uma vaca ruminando em pé. poderia estar
localizada em um dos corredores (figura 11). OU com metade
do corpo dentro da baia (figura i2)~ ou ainda com o corpo
todo dentro do N s tal1 N•
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A tend@ncia observada na ~jgura 8 sobre
porcentagens de vacas ruminando, pode ser considerada
semelhante ~s caracterizadas nas ,figuras 11 e 12. porém de
~orma menos incisiva. Pode-se veri~icar que nas duas
a porcentagem de vacas em atividade
de rumlnaçio foi mais ou menos igual. revelando que os
animais. quando em pé. n50 mostraram uma prefer@ncia
definida. Na fjgura 11. observa-se que na coleta de
Janeiro, onde a temperatura ambiente e a umidade relat iva
do ar foram maiores (tabela 9), aperece também a tend@ncia
de uma maior concentraçio de vacas ruminando em pé na
corredor.
o fato de uma vaca ruminar nu~ dos
corredores. ou com metade do corpo dentro da bala. está
1 igade l sensa~go de bem estar do animal. no que diz
respeito ~ dominincia social. As vacas submissas tendem a
utilizar as baias para ruminar em pé, com c prop6sito de
evitar uma intera~io social competitiva (POTTER & BROOM,
1986). Além disso. nas coletas de Janeiro e dezembro. onde
as temperaturas foram as mais altas. houve uma ligeira
tend@ncia dos animais ruminarem em pé. tanto num dos
corredores, quanto com metade do corpo dentro da baia 1 em
relacRo l posiçRo deitada. Na coleta de setembro y por sua
vez. devido ~ temperatura mais baixa. houve tendincia para
uma menor porcentagem de vacas ruminando em em
qualquer local dentro de lote. As di~erenças de um modo
97
foram inconsistentes para se concluir
I.! Iíl":i. ml.lr.l .:\n G: "i. comportamental dependente el.,\
temperatura ambiente.
A porcentagem de vacas ruminando em pé.
totalmente dentro da balai ~Dj muito pequena. variando de
O,1 a 1.7 % dos animais, em todas a~ coletas. ObserVOU-58
• tamb~m que a quantidade de vacas deitadas nos corredorEs.
I"um i n;;l,ndo, fo i muito pequena, atingindo valores máximos de
0,5 % somente no 1m per{odo da coleta de dezembro. Nas
outras coletas n~o foram detectados animais deitados fora
das baias de descanso. em atividade de ruminaç~o. Esse fato
houve um c: (:)1"" I" f.'; t o
instala~aes7 de acordo com recomendaçSes de planeJamenfo de
confinamento com baias de descanso do tipo ufreE stalIn
(BATES ~:'"t aI i i y F}77) n
COI\W indicado na .p i 9I.J,I~~l,
confinadas em currais com baias individu~is de descanso do
tipo ufree stalIN, dispenderam 10 horas e 23 minutos do
tempo total de observaçio (22 horas). em outras atividades
intervalo caracterizado por COSTA (1985) E
HEDLUND & ROLLS (1972).
inferior aquele obtido por HOFFMAN & SELF
(1973)7 que observaram cerca de 12 horas e de SCHMISSEUR et
Deve-se mencionar contudo? que se considerarmos as duas
horas dispendidas na ordenha p os dados tamb~m se aproximam
dos relatados anteriormente.
Os r (':~ sul t: "xc! n~;; apr~sentados na ~jgura 13.
h<:\v0~1" uma uniforme no comportamento
eXEcutando outras não
alimEnta~io e rumina~io. Contudo. nota-se qtie no intervalo
compreendido entre 43,00 e 51,00 % das vacas.
praticamente todos os dados obtidos. demonstrando uma certa
uniformidade entre os per(odos de observa~~o.
entre as coletas. Fizeram excE~io a este intervalo. o 3 m
período de observaçic (das i1~30 horas at~ o início tj,':\
ordenha da tarde) das coletas de janeiro.
j 1.11 1'1 C) y c1.J,,i os {ndices alcançaram 55.76; 59.82 e 51,66 % das
vacas, respectivamente.
relacionado ao horirio de distribuiçio do feno de aveia.
como o feno era oferecido ~s 05~00 e 18:00
vacas dispendendo tempo com outras atividades. J ' ... :::\ na';:;
coletas de setembro e dezembro, com a alteraçio de horirio
d€~ 'Fol"n(~c i Il\f:=:ntcl do feno,
di mi nu i 1.;:f:{('J do n~mero de vacas em outras
atividades no 8 Q PEríodo de observaçio. e consequentemente.
um <:\UnH~n t: (.") da porcentagem de vacas em atividade de
"alimentaçic. devido a atraçio ao cocho. provocada pela alta
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da porcentagem de vacas em outras atividades. em p~, de
acordo com c decorrer dos per {odos de observaçio. atingindo
e 4m períodos. em todas as
contririo sucedeu com a porcentagem de vacas em outras
atividades na posi~io deitada. onde ocorreu uma tend~ncia
de diminui(;:f:{o 110 rll.J.me.!I'"o de an·imaj·:.=; deitados 11(;) l~(:> pel'·ínc!ci
de Tom<:\n(:lcl-"S:.€~ t:6clas
intervalo obtido para as vacas em outras atividades. em p~.
variou de 11.37 a 24.21 % • enquanto que para a posição
deitada a variaçio foi de !I.9 y 60 a 37 y B!:j
obt i dar,; H1LI...
(i973)~ que estudando um lote com e outro sem cama nas
I'" ep ou,::;!:) y verificaram neste caso. uma ma i O!'·.
(end~ncia das vacas ficarem em p~. do que de~tadas. Um dos
fatores que afeta o comportament6 de vacas em descanso é a
ordem de dominância social. j~ que os animais dominantes
tendem a ficar menos tempo deitados p de acordo com as
observa~aes relatadas por 80WES & WOOO-GUSH (1986). De~e-se
mencionar que no lote de confinamento analisado, havia de
i,i7 a 1.57 baias de repouso por animal. r /'
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limitante. de acordo com ARAVE & ALBRIGHT
um maior per{odo do tempo de deocanso. deitadas'nas baias
de repouso durante o estado, demonstrando semelhan~a em
porcentagem~ no comportamento de descanso dos animais.
Notou-se uma tendência para
quando as temperaturas fOram mais altas
d<:l. deitada nas baias para descansar~
com temperaturas mais baixas (setembrc e ~ noite), talvez
pelo fato do conforto f{sico ser maioFu
Houve uma tendência crescente do 1m ao 4~
per{odo de observa~âo em todas as coletas, no que di~,':
respeito ~ porcentageM de vacas em pé. num dos corredores
do estábulo (figura 16). acompanhando a tend~ncia observada
na figura 14~ POr outro lado~ a porcentagem de vacas em pé.
com duas patas dentro da baia <as dianteiras), e duas patas
foi maior nos 1~ e 3 m períodos. reduzindo nos
(2~ ~ 4-), em praticamente todas as coletas
exce~Ko feita ~ de dezembro. onde o decl(nio
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dentro da baia. parece ser normal em sistemas ufree stal1~p
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porcentagem de vacas em descanso. em P~. dentro das baias~
atingiu um valor m~ximo de 2~8 %p sendo pouco expressiva.
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serem dimensionadas para acomodar o animal
encontrando as vacas, conforto na posi~So em p~ (NOVAES.
1985). Na realidade. preferiram permanecer com as duas
patas dianteiras no interior das balas e as duas trazeiras
no cot-r(::~dcw p posio:;.So em que a cabeça nio ficava em contato
com a grade dianteira"
Demonstrando uma n{tida aceitao:;.io pelos
"stal1sU e talvez devido ~ grande disponibilidade de baias
POI" an i mal" a quantidade de vacas em repouso. deitadas num
% das vacas em somente um per lodo de observ~~5o, de apenas
Nos outros períodos de observao:;.So de todas as
c:olet.:\s. nenhum animal deitou no corredor.
extremamente favor~vely j~ que as vacas Se apresentavam
limpas para a ordenha. Essa vantagem do sistema "free
stall" J' havia sido caractezida per CROWL & ALBRIGHT
( i 96!::i). NOIJAEE (1985) e QUICK (1982). Esse fato. além de
b~neficiar a atividade de ordenha. também concorre para a
cI i m i nl.1 i i,;:f:{O fi.,·. int:id{.~nc::a de mastite ambiental. ç:omo
demonstram 05 estudos de SCHULTZ et ali ~ (1978)"
de comportamEnto
di':~itando nos c: o!~ i" ".~d DI~ €':':5 •
instala~Ses foram corretament~ dimensionadas, hc\vf::~ndC) U.I\l"\
107
disponibilidade de 5.98 a 7 y 97 m2 por vaca de espaço para
movimenta~io, B 1.17 a 1.57 baias por animal. satis~aZEndc
as reccmendaçBes tcicnicas (ARAVE & ALBRIGHT, 198i~ NOVAES.
1985). Cabe ressaltar que as InstalalaçBEs comportariam
maior ndmero de animais. caso houvessem. Além desse
aspecto? o ambiente era bem arejado E a cama de areia. que
segundo NEWBERRY & FISHER (1988), é bem aceita por vacas
leiteiras. era reposta de acordo com a necessidade.
Foi obSErvado vacas
deitaram fora das baias em algumas DcasiSes. para ruminar
ou descansar. Duas delas eram rec~m chegadas \ fazenda e
assim que parjram~ entraram no curral com baias individuais
de descanso, antes da 01t ima coleta realizada no mga de
dezembro. Estes dois an:mais. por serEm novos na fazenda e
por nunca terem sido estabulados no sistema "free stalIn.
sofreram um perC6do de acomoda~io. quandO foram ordenados
na faixa final ,da hierarquia social. Somado a estes
aspectos. o fato de nio terem sido treinados a utilizar os
"stalls". passaram a deitar-se nos corredores para ruminar
e/ou descansar.
o outro animal ~ue deitou fora das baias em
certas ocupava as baias em outras. Por ~star
classificada provavelmente. no final da 'ordem de dominincla
social. nio usava 05 "stalls". mesmo que vazios. durante o
per(odo noturno. caso outra vaca estivesse por perto. Esse
comportam0nto foi tamb6m descrito por BOWES & WOOD-GUSH
108
(1986). Ela dirigia-se ~ extremidade do lote. onde havia no
piso, esterco sec~ acumulado prdximo ao bebedouro externo.
e 1~ deitava-se para ruminar ou descansar. Interessante
notar que durante o dia (2m e 3~ per (odos de observa~âo).
quando a porcentagem de vacas que ut~lizavam as balas era
"stallsU• normalmente. Nos trabalhos de FRIEND & POLAN
(1974), foram observadas situi~8es semelhantes ~ descrita.
Foi verificado que mesmo deitando fora da baia. a submissio
era tio acentuada. que com a aproxima~io de uma vaca
dominante. ela levantava-se e aguardava, ,
em pe. a passagem
deste animal. para poder retornar ~ sua posiç~o original.
Caso a vaca dominante demorasse muito ou resolvesse
utilizar aquele canto do est~bulo para ruminar ou descansar
em pé? a vaca submissa dirigia-se a uma das baias livres e
deitava-se.
A observaçâo constante do lote. permitiu
verificar que quatro vacas em certas ocasiaes, apresentavam
um comportamento nada usual r postando-se sentadas dent~o
das balas. Com o corpo todo apoiado na parte posterior,
elas esticavam as pata~ dianteiraS. ~irmando os cascos no
chio e erguendo a cabeça. A percentagem de animais que
durante os períodos de observaçic de todas as coletas se
utilizaram desta poslç~o. foi de no máxima 0.6 Xv nSo
implicando. aparentemente, em modificaçio de outros padraes
compcrtamentais. Tal comportamento nia é usual
. 1
109
descrito em trabalhos de comportamento de vacas leiteiras
confinadas.
A porcentagem de v~cas procurando o cocho de
sal comum (figura 18). nia ultrapassou a valor de 3,96 %
(4ill per(odc de observaçio' da coleta de dados de julho).
Este fato indica a necessidade de se trabalhar com lngEstio
~or~ada de minerais, atravis do concentrado, numa raçio
completa (COPPOCK F 1977). pois as vacas 'I 't ' e1,eiras nio
demonstraram apetite específico para minerais, como mostra
o trabalho de COPPOCK et aI i i (1972). Deve~se mencionar que
no presente estudo. a raçio completa foi formulada de
maneira a atender as exig&nclas em minerais de vacas
produzindo 35 Kg de leite por dia com 3,5 % de 90rd0ra e
peso midio de 650 Kg. como pode ser visto na tabela 15"
Na coleta de Julho. a porcentagem de vacas
que procuraram o cocho de sal foi maior que nas outras
coletas. em todos os per{odos. Naquela ocasi;o a quantidade
de animais Jovens no lote era maior que nas duas primeiras
perfazendo 44,83 % do rebanho em estudo <tabela
5). Verificou-se que. por curiosidade. as vacas de primeira
cria procuraram com maior frequência os cochos" Na coleta
de dados de setembro, c perc€ntual de vacas prim{paras foi
semelhante. mas como os animais Eram ba~icamenter os mesmos
da coleta anterior. o fator curiosidade. prov~vel causador
do aumento da procura do cocho de sal comum. diminuiu
acentuadamente"
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A tendência de paralelismo entre os dados
obtidos nas coletas de dados pode ser novamente observada
na figura 19. onde os piCOS de consumo de água ocorreram no
de maior frequência de animais no cocho de alimentaç~o
(figura 7).
A porcentagem de vacas procurando os
bebedouros foi bastante semelhante em quatro coletas.
distoando apenas na de . . Janeiro. Naquela .-ocastao foram
atingidas as tereperaturss mais elevadas (média di~ria de
experimentais. Esse fato provocou maio~ consumo d ·~gua.
visto que em condiG8es de temperaturas elevadas, dev~ haver
aumento no consumo de ~gua (RAY & ROUBICEK. 1971). Como
pode ser notado. esse foi, dentre os parimetros de
comportamento analisados. o que mais sofreu influência das
cDndi~Bes reinantes no meio. mostrando a necessidade de se
fornecer água em abundincia para vacas de alta produçio nos
per 'odos mais quentes do ano CECKLES. 1956; HARRIS. i988~
SCHMIDT & VAN VLECK. 1974).
Os animais tiveram água dispon{vel em tr&s
bebedouros denominado~ lateral inte~noy
dispostos dentro do curral de con~inamento. como indicado
na ~i9ura 3. Os resultados mostrados na figura 20. apontam
uma n(tida pre~er2ncia pelo bebedouro externo em relaçio
aos outros. na propor~ic de
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114
respectivamente. Esta atitude poderia ser justi~icada
pelo fato dos bovinos mostrarem prefer@ncia acentuada pelo
caminhamentc em frente (BICKERT & ARMSTRONG, 1978). j~ que
ao se afastarem do cocho, apds terem se alimentado~
assumiam uma posjçâo favor~vel ao deslocamento em direçSo
ao bebedouro citado. Cabe ressaltar. que o bebedouro
lateral tinha o triplo do tamanho em relaçio aos bebedouros
externo e interno. Mesmo que estivessem no canto do cocho
prdximo ao bebedouro chamado interno. preferiam caminhar
uma maior dlstincia à procura do bebedouro externo.
evitando a movimentaçio em torno do prciprio corpo. Deve-se
salientar, que a inclinaç~o do gradio de aI imentaç~o fazia
com que as vacas sarssem do cocho com a parte posteri6r do
corpo voltada para a direita e que esse fato poderia também
orientar a movimentaç~o das vacas. Essa observaçio y nio
relatada em outros experimentos, poderia auxiliar no
planejamento de instalaçffes para vac~s leiteiras
con~inactas.
A porcentagem de vacas que urinaram no lotE
de confinamento. nRo apresentou um padrRo muito definido
como pode SEr visto na figura 21. Entretanto, a porcentagem
de vacas urinando foi consistentemente maior no mis mais
quent~ do ano (janeiro). havendo assim . ~ uma sltuaçao que
apresenta certa similaridade com o consumo de ~gua (figura
19). Esta observaçRo Est~ de acordo cbm o conceito de que a
ingestio de igua e a mlcç50 eRo fatores importantes nos
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CHAFEZ & SCHEIN. 1962; HARRIS. 1988; WINCHESTER & MORRIS.
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compol~t .:I.mc:::nt o .. antes das ordenhas da manhg ( i'"
período) e da tarde (3D período). as vacas eram obrigadas
1 €~ v" •. n t <:1.1'· serem conduzidas
ocorrendo uma sequ&ncia de animais urinando E defecando
praticamente ao mesmo tempo. Essa observa~~o foi
n(tida no 1~ período, visto que naquele horário a maioria
das vacas encontravam-se deitadas ruminando (figur~ 10) ou
deitadas descansando (fIgura iS).
Nas figuras 23 e 24, as porcentagens de
vac~s urinando e defecando nos corredores. estiveram acima
de 89,70 % e 88.52 % 7 respectivamente. demon~trando que os
objetivos do sistema de confinamento com baias de descanso
do tipo nfree stalIn foram alcan~adDs. Como mencionado. o
seco e limpo para descanso dos animais (CROWL & ALBRIGHT.
1956; NOVAES. i985; QUICK. 1982)n
No 1m per(odo de observa~io (da zero hora y
até o in{cio da ordenha da manhi). da coleta de 5etembrD~
_ ocorreram os maiores (ndices de urina~io e de~eca~io dentro
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89 1 48
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120
das baias respectivamente). Nas outras
coletas. estes percentuais estiveram entre 0 a 2.00 % e 0
a 6.00 %. respectivamente. As porcentagens m~ximas obtidas
per{odo da coleta citada acima. poderiam ser
explicadas pelo ~ato desanimais encontrarem-se em maier
propor~io deitados. ruminando ou descansando. que nas
outras coletas. dada ~ baixa temperatura noturna. Este
comportamento apesar de nia ser comum, era aparentemente
cOmodo aos animais. que pre~eriram urinar e defecar
deitados.
Para o comrto da porcentagem de vacas que
urinaram e defecaram nos corredores, foram consideradas as
posi~Ses: alimentando-se. em pé nos corredores, e em pé com
duas patas dentro da bala e duas patas fora. Apesar de
saber que, mesmo nas posiçBes em pé dentro da bala. ou
~eitada dentro da baia, as deje~Bes poderiam cair num dos
corredores. considerou-se para segurança de afirma~io7 que
somente nas tr@s primeiras posiçSes. as urinas e feZES
atingiram um dos corredores do lote estudado_ Assim sendo.
a avaliaçio feita pode n50 retratar a realidade da
localizaçio das fezes e urina no sistema. subestimando os
valores reais. Na realidade. na maioria das vezes. as fezes
p urinas caiam nos corredores~ mantendo a~' baias l~mpas.
como é c objetivo do sistema "free stalIN CNOUAES. 1985p
QUICK. 1982).
121
5a CONCLUSõES
Observou-se atravis do estudo do
comportamento r que Q manejo influenciou mais decisivamente
os hibitos alimentares de vacas leiteiras mantidas em
confinamento y do que a ipoca do ano. Houve uma tendincia
geral de dentro de um meSMO padrio~ das
atividades nas cinco coletas de dados realizadas em
diferentes per {odos do ano. o horário de distribuiçio de
feno alterou o hábito dos animais. mas nio afetou o consumo
~a dieta.
Dentre os fatores observados. o consumo de
o que revelou um comportamento diferent~F havendo
maior procura pelos bebedouros nas ipocas de temperaturas
mais elevadas. indicando a necessidade de oferecimento
constante de água. Observou-se tambim r uma preferincia
definida pelo bebedouro de mais fiei) acesso para as vacas.
que optaram caminhar em linha reta. apds a sa(di do cochn
de alimento. Outros parlmetros como os hábi"tos de deitar
para ruminar ou repousar foram também afetados pela ipoca
do ano. porim de forma menos n(tida.
i22
observada jntRr~erªncia da Jpoca do
ano sobre a performance dos bovinos. sendo mantida a
produ~io e d consumo de alimentos. Nio foi caracterizada em
nenhuma época. sintomas de "stress" térmico P 05 dados
meteorológIcos indicaram condi~Bes favoriveis às vacas de
ji que as temperaturas noturnas eram amenas
e as diurnas nio tio elevadas. A umidade relativa do ar nio
foi excessiva. a ponto de afetar o comportamento dos
animais.
foi atribu(da ao consumo elevado de ra~io completa de alta
densidade energética. A procura do cocho se deu em dois
-, picos distintos~ pela manhff p ao entardecer. a~ds as
ordenhas. sendo que os anima.is dispenderam somente cerca de
cinco horas por dia em consumo da dieta. Esse fato
viabiliza sistemas de produçio. pois os efeitos do calor
nio interferem no consumo. que se di em períOdOS curtos de
tempo com temperaturas mais amenas.
Os dados ccletadcs sobre comportamento.
reprodu~io indicam ser viJvel o
estabelecimento de sistemas para exploraçio de vacas de
alta produ~io, em fazendas onde o manejo e as ln5tala~3es
slo tecnicamente estabelecidos.
:1,23
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