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    Como Cristo Totalmente Desejvel?

    John Flavel

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    Traduzido do original em Ingls

    Christ Altogether Lovely

    By John Flavel

    O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada

    Via: PuritanSermons.com

    Traduo por Camila Almeida

    Reviso e Capa por William Teixeira

    1 Edio: Maio de 2016

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACFCopyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licena Creative

    Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    Como Cristo Totalmente Desejvel?Por John Flavel

    [Excerto da ObraCristo, Totalmente Desejvel John Flavel Editado]

    Sim, Ele totalmente desejvel. (Cnticos 5:16)

    Eu prometo mostrar-lhes em que aspectos Cristo totalmente desejvel:

    Ele Desejvel Em Sua Pessoa

    Primeiramente, Ele totalmente desejvel em Sua Pessoa: Ele a Deidade habitando em

    carne (Joo 1:14). A maravilhosa, perfeita unio da natureza Divina e humana em Cristo

    fazem dEle um objeto de admirao e adorao tanto para anjos quanto para os homens

    (1 Timteo 3:16). Deus nunca apresentou ao mundo uma viso tal da glria antes. Conside-

    rem como a natureza humana de nosso Senhor Jesus Cristo transbordante em todas as

    graas do Esprito, de tal forma como nunca nenhum dos santos foi preenchido. Oh, que

    amorvel pintura isto retrata a respeito dEle! Joo 3:34: pois no lhe d Deus o Espritopor medida. Isto faz dEle o mais formoso do que os filhos dos homens; e a graa se derra-

    mou em teus lbios (Salmo 45:12). Se uma pequena medida de graa nos santos os tor-

    nam doces e desejveis companhias, o que as riquezas do Esprito de graa preenchendo

    Jesus Cristo sem medida devem torn-lO aos olhos dos crentes? Oh, que glria isto deve

    estabelecer sobre Ele!

    Ele Desejvel Em Seus Ofcios

    Em segundo lugar, Ele totalmente desejvel em Seus ofcios: consideremos por um

    momento a adequada, plena e consoladora natureza deles.

    Primeiramente, a adequabilidade dos ofcios de Cristo s misrias dos homens. No pode-

    mos seno adorar a infinita sabedoria de Sua concesso deles. Ns somos, por natureza,

    cegos e ignorantes, no mximo apenas tateando as vagas luzes da natureza aps Deus

    (Atos 17:27). Jesus Cristo a luz para iluminar os gentios (Isaas 49:6). Quando este grande

    Profeta veio ao mundo, ento o oriente do alto nos visitou (Lucas 1:78). Por natureza, nsestamos alienados, e em inimizade contra Deus; Cristo veio ao mundo para ser um sacrifcio

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    satisfatrio, fazendo a paz pelo sangue da Sua cruz (Colossenses 1:20). Todo o mundo,

    por natureza, est em servido e julgo de Satans, uma miservel escravido. Cristo vem

    com poder real, para salvar os pecadores, como uma presa desde a boca do terrvel.

    Em segundo lugar, permita ser tambm considerada a plenitude de Seus ofcios, que O tor-

    nam capaz de salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, (Hebreus 7:25). Os

    trs ofcios, abrangendo neles tudo o que as nossas almas necessitam, tornam-se um uni-

    versal alvio para todos as nossas aflies, e portanto,

    Em terceiro lugar, os ofcios de Cristo devem ser inefvel consolo para as almas dos peca-

    dores. Se a luz agradvel aos nossos olhos, quo deleitvel esta luz da vida vinda do

    Sol da Justia! (Malaquias 4:2). Se um perdo doce para um criminoso condenado, quo

    doce deve ser a asperso do sangue de Jesus para a temerosa conscincia de um pecador

    condenado pela Lei? Se o resgate de um tirano cruel doce para um pobre cativo, quo

    doce deve ser aos ouvidos dos pecadores escravizados, ouvir a voz da liberdade e liberta-

    o proclamadas por Jesus Cristo? A partir dos diversos ofcios de Cristo como a partir

    de vrias fontes todas as promessas da Nova Aliana fluem assim, tantos ribeiros de

    paz e jbilo reconfortantes alma.

    Ele Desejvel Em Suas Relaes

    Primeiramente, Ele um desejvel Redentor (Isaas 61:1). Ele veio para abrir as portas da

    priso daqueles que esto oprimidos. Necessariamente deve ser este um desejvel Reden-

    tor, se ns considerarmos a profundidade da misria da qual Ele nos redimiu, at da ira

    vindoura (1 Tessalonicenses 1:10). Considerem o nmero dos redimidos, e os meios de

    sua redeno. Apocalipse 5:9: E cantavam um novo cntico, dizendo: Digno s de tomar

    o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste pa-

    ra Deus de toda a tribo, e lngua, e povo, e nao. Ele no nos redimiu com prata e ouro,

    mas com o Seu prprio precioso sangue, como forma de pagamento (1 Pedro 1:18-19).

    Com Seu brao estendido e glorioso, por meio de poder, Colossenses 1:13. Ele nos redimiu

    livremente (Efsios 1:7), completamente (Romanos 8:1), em tempo oportuno (Glatas 4:4),

    e devido amor especial e particular (Joo 17:9). Em uma palavra, Ele nos redimiu para sem-

    pre, para nunca mais entrarmos em escravido (1 Pedro 1:5; Joo 10:28). Oh, quo dese-

    jvel Jesus na relao de Redentor dos eleitos de Deus!

    Em segundo lugar, Ele um desejvel Noivo para todos os quais Ele desposou para Si.

    Como a igreja glorifica-O, nestas palavras que seguem o meu texto: Tal o meu amado,

    e tal o meu amigo, filhas de Jerusalm!. Cus e terra no podem mostrar ningum como

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    Ele, que no necessita de nenhuma prova mais completa do que estas particulares que

    seguem:

    1. Ele desposa para Si mesmo, em misericrdia e em amvel bondade, almas to defor-

    madas, imundas e totalmente sem valor como so as nossas. No temos nenhuma beleza,

    nenhuma bondade que nos faa desejveis aos Seus olhos; todas as origens de Seu amor

    por ns esto em Seu prprio seio (Deuteronmio 7:7). Ele nos escolheu, no pelo o que

    ns ramos, mas para que Ele pudesse nos tornar amveis, Efsios 5:27. Ele veio a ns

    quando ns estvamos em nosso sangue, e nos disse: Vive, e este foi o tempo do amor

    (Ezequiel 16:5).

    2. Ele no espera nenhuma retribuio de ns, e ainda assim d a Si mesmo, e tudo o que

    Lhe pertence, para ns. Nossa pobreza no pode enriquec-lO, mas Ele fez a si mesmo

    pobre para nos enriquecer (2 Corntios 8:9; 1 Corntios 3:22).

    3. Nenhum marido ama a esposa de seu seio, como Cristo amou o Seu povo (Efsios 5:25).

    Ele amou a igreja e deu a Si mesmo por ela.

    4. Ningum suporta a fraqueza e provocaes como Cristo; a igreja chamada de a espo-

    sa do Cordeiro(Apocalipse 19:9).

    5. Nenhum marido assim um marido imortal e eterno como Cristo ; a morte separa todasas demais relaes, mas a unio da alma com Cristo no dissolvida na sepultura. Certa-

    mente, o dia da morte de um crente o dia de seu casamento, o dia de seu mais pleno de-

    leite em Cristo. Nenhum marido pode dizer para a sua esposa, o que Cristo diz para o cren-

    te: No te deixarei, nem te desampararei (Hebreus 13:5).

    6. Nenhum noivo enriquece a sua noiva com tais honras pelo casamento, como Cristo o

    faz; Ele os torna aparentados a Deus, como seu Pai, e a partir daquele dia os poderosos e

    gloriosos anjos pensam no ser uma desonra serem seus servos (Hebreus 1:14). Os anjos

    admiraro a beleza e glria da esposa de Cristo (Apocalipse 21:9).

    7. Nenhum casamento jamais foi consumado com tais procedimentos triunfais como ser o

    casamento de Cristo e os crentes no Cu. Salmo 45:14-15: Lev-la-o ao rei com vestidos

    bordados; as virgens que a acompanham a traro a ti. Com alegria e regozijo as traro;

    elas entraro no palcio do rei. Entre os judeus, a casa de casamento era chamada de ca-

    sa de louvor; havia alegria sobre todas as mos, mas nada como o jbilo que haver no

    Cu quando os crentes, a Esposa de Cristo, for trazida ali. Deus o Pai regozijar-Se- em

    contemplar o bendito cumprimento e confirmao daqueles gloriosos planos de Seu amor.

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    Jesus Cristo, o Noivo, Se alegrar em ver o trabalho de Sua alma, o bendito nascimento e

    resultado de todas as Suas amargas dores e agonias (Isaas 53:11).

    O Esprito Santo Se alegrar em ver a concluso e aperfeioamento do padro de santifica-

    o o qual estava confiado em Suas mos, 2 Corntios 5:5, ver que aquelas almas, as quais

    Ele uma vez encontrou como duras rochas, agora brilham como as resplandecentes pedras

    lavradas do templo espiritual. Os anjos se regozijaro: grande foi o jbilo quando o funda-

    mento deste plano foi estabelecido, na encarnao de Cristo, Lucas 2:13. Grande, portanto,

    deve ser o seu jbilo, quando a pedra de cima estiver assentada com brados, clamando:

    Graa, graa. Os prprios santos se alegraro inefavelmente, quando eles entrarem no

    palcio do Rei, e estiverem para sempre com o Senhor, 1 Tessalonicenses 4:17. De fato,

    haver jbilo em todas as mos, exceto entre os demnios e condenados, que rangero

    seus dentes com inveja da eterna promoo e glria dos crentes. Assim, Cristo totalmente

    desejvel, na relao de Noivo.

    Em terceiro lugar, Cristo totalmente desejvel, na relao de um Advogado. 1 Joo 2:1-

    2: e, se algum pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo, E ele

    a propiciao. Ele quem intercede pela causa dos crentes no Cu. Ele se apresenta por

    eles na presena de Deus, para evitar qualquer nova alienao, e para preservar o estado

    de amizade e paz entre Deus e ns. Nesta relao Cristo totalmente desejvel. Pois,

    1. Ele faz de nossa causa a Sua prpria, e age por ns no cu, como se fosse por Ele mes-mo, Hebreus 4:15. Ele compadecido com um mais terno entendimento de nossos proble-

    mas e perigos, e no apenas um por ns em forma de representao, mas tambm conos-

    co no que diz respeito simpatia e afeio.

    2. Cristo nosso Advogado conduz nossa causa e negcios no Cu, como o Seu grande e

    primrio desgnio e negcio. Por esta razo, em Hebreus 7:25, dito dEle que vive para

    sempre para interceder por ns. como se nossas inquietaes fossem to assistidas por

    Ele ali, que toda a glria e honra que devotada a Ele no Cu no pudesse distra-lO um

    momento de nossas causas.

    3. Ele pleiteia a causa dos crentes por Seu sangue. Diferente de outros advogados, no

    o suficiente para Ele mostrar apenas palavras, o que uma forma menos custosa de spli-

    ca; mas Ele intercede por ns pela voz de Seu prprio sangue, como em Hebreus 12:24,

    onde nos dito que vem a ser ao sangue da asperso, que fala melhor do que o de Abel.

    Cada splica que Ele recebe de ns na terra uma boca aberta para pleitear com Deus em

    nosso favor no cu. E, assim que em Apocalipse 5:6 Ele representado posicionado dian-

    te de Deus, como um cordeiro que havia sido morto; como se fora exibindo e revelando no

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    Cu aquelas feridas mortais recebidas na terra para a justia de Deus, em nosso lugar.

    Outros advogados gastam seus flegos, Cristo despende o Seu sangue.

    4. Ele pleiteia a causa dos crentes livremente. Outros advogados pleiteiam por recompensa,

    e esvaziam os bolsos, enquanto pleiteiam as causas de seus clientes.

    5. Em uma palavra, Ele obtm para ns todas as misericrdias pelas quais Ele intercede.

    Nenhuma causa fracassa em Sua mo, a qual Ele se encarrega (Romanos 8:33-34). Oh,

    que desejvel Advogado Cristo para os crentes!

    Em quarto lugar, Cristo totalmente desejvel na relao de Amigo, pois nesta relao Ele

    gratificado em conhecer o Seu povo (Lucas 12:4-5). H certas coisas nas quais um amigo

    manifesta a sua afeio e amizade ao outro, mas no h ningum como Cristo. Pois,

    1. Nenhum amigo to sincero ao seu amigo, como Cristo ao Seu povo: Ele revela cada

    conselho e segredo de Seu corao a eles. Joo 15:15: J vos no chamarei servos, por-

    que o servo no sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tu-

    do quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.

    2. Nenhum amigo no mundo to generoso e abundante a seu amigo, como Cristo aos

    crentes; Ele compartilha de Seu prprio sangue com eles: Ningum tem maior amor (Ele

    diz) do que este, de dar algum a sua vida pelos seus amigos (Joo 15:13). Ele esgotou oprecioso tesouro de Seu inestimvel sangue para pagar nossas dvidas. Oh, que desejvel

    amigo Jesus Cristo para os crentes!

    3. Nenhum amigo simpatiza to ternamente com o seu amigo na aflio, como Jesus Cristo

    o faz com Seus amigos: Em toda a angstia deles ele foi angustiado (Isaas 63:9). Ele

    sente todas as nossas aflies, e necessidades como Suas prprias. Esta a causa de ser

    dito que os sofrimentos dos crentes so chamados de sofrimentos de Cristo (Colossenses

    1:24).

    4. Nem um amigo no mundo tem tal contentamento em seus amigos, como Jesus o tem em

    Seus crentes. Cntico dos cnticos 4:9: Enlevaste-me o corao, (Ele diz esposa), enle-

    vaste-me o corao com um dos teus olhares, com um colar do teu pescoo. O hebraico,

    aqui traduzido como enlevaste, significa ufanar, ou fazer algum orgulhoso: como o

    Senhor Jesus satisfeito em glorificar o Seu povo! Como Ele tomado e deleitado com

    aqueles graciosos ornamentos que Ele mesmo concedeu a eles! No h nenhum amigo to

    desejvel como Cristo.

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    5. Nenhum amigo no mundo ama os seus amigos com to apaixonada e forte afeio como

    Jesus Cristo ama os crentes. Jac amou Raquel, e suportou por ela o calor abrasador do

    vero e o frio do inverno; mas Cristo suportou as tempestades da ira de Deus, o furor de

    Sua indignao, por nossa causa. Davi manifestou o seu amor por Absalo, em desejar:

    Quem me dera que eu morrera por ti.Cristo manifestou o Seu amor por ns, no em dese-

    jos que morresse, mas na prpria morte, em nosso lugar, e por nossa causa.

    6. Nenhum amigo no mundo to constante e imutvel na amizade como Cristo . Joo

    13:1: como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os at o fim. Ele lidou

    com milhes de provocaes e erros, e ainda assim no rompeu a amizade com o Seu po-

    vo. Pedro O negou, ainda assim Ele no quis repudia-lo; mas aps a Sua ressurreio, Ele

    diz: Mas ide, dizei aos discpulos, e a Pedro. No deixem-no pensar que foi perdido, por

    aquele seu pecado, o seu interesse por Mim. Embora ele tenha Me negado, eu no o repu-

    diarei, Marcos 16:7. Oh, quo desejvel Cristo em relao de um amigo!

    Eu poderia mostrar-lhes mais da amabilidade de Cristo em Suas ordenanas e em Suas

    providncias, em Sua comunho conosco e comunicaes a ns, mas no h fim na descri-

    o da amabilidade de Cristo: eu preferirei estimular os crentes aos seus deveres em dire-

    o a este totalmente desejvel Cristo, o que eu concluirei brevemente em poucas palavras.

    APLICAO

    1. Jesus Cristo totalmente desejvel? Ento, eu imploro que vocs coloquem as suas al-

    mas neste desejvel Jesus. Eu estou certo que tal Objeto como foi aqui representado, com-

    peliria amor do peito mais frio e mais duro corao. Fora com aqueles nada vazios, fora

    com este vo mundo enganador, que no merece a milsima parte do amor que vocs o

    do. Deixe tudo permanecer fora e d preferncia a Cristo. Oh, se vocs apenas conheces-

    sem o Seu valor e excelncia, o que Ele em Si mesmo, o que Ele fez por vocs, e merece

    de vocs, no precisariam de argumentos meus para persuadi-los a am-lO!

    2. No estime nada desejvel exceto enquanto isto deleitvel em Cristo, ou utilizado por

    causa de Cristo. No ame nada por si mesmo, no ame nada separado de Jesus Cristo.

    Em duas coisas ns todos pecamos em amar as criaturas. Ns pecamos no excesso de

    nossas afeies, amando-as acima do apropriado valor das meras coisas criadas. Ns tam-

    bm pecamos na desordem de nossas afeies, isto dizer que ns damos ao nosso amor

    s criaturas uma prioridade que nunca deveramos ter dado.

    3. Sejamos todos ns humilhados pela corrupo de nossos coraes que so to vidos

    em suas afeies por vaidades e trivialidades e to resistentes em serem persuadidos a

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    amar a Cristo, que totalmente amorvel. Oh, quantos ribeiros de amor e deleite vertem

    sobre a v e vazia criatura; enquanto nenhum argumento pode fazer ir adiante uma gota de

    amor a Jesus Cristo dos seus coraes obstinados e incrdulos! Eu li de um Johannes Mo-

    llius, que foi notado por caminhar frequentemente sozinho, e chorar amargamente; e sendo

    pressionado por um amigo para saber a causa de seus problemas, disse Oh, lamento que

    eu no possa conduzir este meu corao a amar mais ferventemente a Jesus Cristo.

    4. Apresente Cristo ao mundo como Ele , pelo seu comportamento em relao a Ele. Ele

    totalmente desejvel? Deixe todo o mundo ver e saber que Ele o , atravs de seus delei-

    tes nEle e comunho com Ele; entusiasmo por Ele, e prontido em separar-se de qualquer

    outra coisa desejvel por conta dEle. Proclame as Suas excelncias ao mundo, como a

    esposa fez nestes versculos. Persuada-os em quanto o seu Amado melhor do que qual-

    quer outro amado. Mostre as Suas gloriosas excelncias enquanto voc fala sobre Ele;

    defenda-O adiante para outros, como Ele em Si mesmo: totalmente desejvel. Observe

    que voc ande dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo (Colossenses 1:10).

    Anuncie as virtudes de Cristo (1 Pedro 2:9). No deixem que o bom nome que sobre vs

    foi invocado seja blasfemado (Tiago 2:7). Ele glorioso em Si mesmo, e Ele certo em

    pr glria sobre voc; tome cuidado para que voc no ponha vergonha e desonra sobre

    Ele; Ele tem concedido a Sua honra a voc, no traia esta confiana.

    5. Nunca se envergonhe em ser contado como um Cristo: Ele totalmente desejvel; Ele

    nunca pode ser uma vergonha para voc; envergonhar-se dEle ser o seu maior pecado.Alguns homens glorificam-se em suas vergonhas; no permita que voc mesmo envergo-

    nhe-se da sua glria. Se voc se envergonhar de Cristo agora, Ele se envergonhar de

    voc quando Ele vier em Sua prpria glria, e na glria de todos os Seus santos anjos. No

    se envergonhe de nada, a no ser do pecado; e dentre outros pecados, envergonhe-se es-

    pecialmente deste pecado, que voc no tenha mais amor por Ele, que totalmente dese-

    jvel.

    6. Seja desejoso por abandonar tudo o que desejvel sobre a terra, de forma que vocpossa estar com o totalmente desejvel Senhor Jesus Cristo no Cu. Levante as suas vozes

    com a noiva, Apocalipse 20:20 Vem Senhor Jesus, vem depressa. verdade, voc deve

    passar atravs das agonias da morte [para entrar] em Sua intimidade e prazer, mas certa-

    mente vale a pena sofrer muito mais do que isso para estar com este amorvel Jesus. Ora

    o Senhor encaminhe os vossos coraes no amor de Deus, e na pacincia de Cristo (2

    Tessalonicenses 3:5).

    7. Deixe a amabilidade de Cristo atrair todos os homens a Ele. A amabilidade to atrativa

    na criatura? E pode a transcendente amabilidade de Cristo no atrair ningum? Oh, a ce-

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    gueira do homem! Se vocs no veem nenhuma beleza em Cristo que faa que com vocs

    O desejem, porque o deus deste mundo tem cegado o seu entendimento.

    8. Empenhe-se em ser semelhante a Cristo, se alguma vez voc quer ser desejvel aos

    olhos de Deus e do homem. Certamente, meus irmos, somente o Esprito de Cristo com

    vocs, e a beleza de Cristo sobre vocs, que pode tornar-lhes pessoas amveis. Quanto

    mais vocs parecerem com Ele em santidade, mais vocs expressaro a verdadeira exce-

    lncia e amabilidade; e quanto mais frequente e espiritual so as suas comunicaes e co-

    munho com Cristo, mais da beleza e amabilidade de Cristo ser impressa em seus esp-

    ritos, transformando-os em Sua imagem, de glria em glria.

    Amm.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

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    Sola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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  • 7/26/2019 ComoCristoCoTotalmenteDesejCavelporJohnFlavel

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    2 Corntios 4

    1Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto.4

    Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesusse manifeste tambm nos nossos corpos;

    11E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal.12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13

    E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos.14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15

    Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus.16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia.17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18

    No atentando ns nas coisasque se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que seno veem so eternas.

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