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COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ABRIL/2006
INTRODUÇÃO
Este documento foi elaborado pelo Colégio Estadual do
Jardim Panorama – Ensino Fundamental e Médio, conforme o
estabelecido na Deliberação do CEE, LDB, Diretrizes Curriculares
Nacionais, Constituição Federal e após os estudos, análises e
reflexões de todos os segmentos da Comunidade Escolar.
Estudos, debates e reflexões voltados para a realidade e
situações concretas referentes aos conflitos e impasses fazem-se
necessário e tem como propostas para a superação que vem
atravessando o nosso atual momento histórico brasileiro. Neste
contexto, novos desafios surgem para a escola pública, pois
entendemos que a escola é o lugar institucional de um projeto
educacional que venha viabilizar os objetivos intencionalizados para
que não fiquem apenas no plano ideal, mas ganhem forma real.
Assim, o Projeto Político Pedagógico, segundo Vasconcellos (1995) p.
143 e 145:
“O Projeto é justamente um instrumento teórico metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, científica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da Escola. É o plano global da Instituição.”
Sendo assim, revisar, realimentar este documento faz-se
necessário, para assegurar o processo de constante reflexões
coletivas, discussões das práticas pedagógicas e políticas que
envolvem a escola, bem como das necessidades educativas da escola,
em consonância com a Constituição Federal, LDB, Deliberações do
CEE, ECA.
O Colégio Estadual do Jardim Panorama, vem realizando
estudos com os professores, funcionários, pais e alunos, envolvendo
leituras e discussões que envolvam o compromisso político e social
dos educadores e sua prática pedagógica.
Paralelamente a isso, o NRE, através das Jornadas
Pedagógicas tem oportunizado momentos de estudos e reflexões,
fornecendo subsídios para a efetivação do Projeto.
As ações educativas efetuadas pela escola estão sempre
atreladas a uma visão histórica e crítica sobre a sociedade e
educação.
Para adequar melhor o nosso Projeto Político Pedagógico, a
mesma consta de:
1 – Organização da Instituição Escolar, que identificará a
escola, expressará o histórico da escola, o organograma e a gestão
democrática.
2 – Fundamentação teórica que expressará a leitura da
realidade da sociedade que temos, as suas contradições e dilemas e
seus reflexos na educação que fundamentam a democratização da
educação e a nossa prática educativa, concepção de ensino-
aprendizagem, conhecimento e aluno, papel da escola, planejamento,
metodologia e avaliação.
3 – Realidade da Instituição: onde demonstraremos as
características sócio-econômica-culturais da população atendida pela
escola, as condições físicas e materiais, quadro com resultados da
escola demonstrando o nível de abandono, reprovação, aprovação,
transferência e matrícula final.
Partindo dos dados sobre a realidade da instituição,
analisaremos as transformações necessárias à ação educativa,
buscando sempre avançar, crescer nos aspectos pedagógico,
administrativo e no relacionamento com a comunidade escolar.
4 – Planejamento de ação:
• Projetos;
• Regimento Escolar;
• Calendário;
• Proposta Curricular a ser definida pela SEED;
• Plano de ação da escola;
• Recursos Humanos;
• Recursos materiais e físicos;
• Recursos financeiros;
• Necessidades da escola;
• Conclusão.
Assim, para a efetivação do Projeto Político Pedagógico,
percebemos a necessidade de constantes reavaliações, estudos e
reflexões coletivas, pois identificar e analisar as dificuldades que vão
se apresentando e definir as intenções, os educadores estabelecem
relações, apontam metas e objetivos comuns buscando meios para
melhorar à própria atuação, tecendo no coletivo, a proposta que será
o fio articulador para o trabalho de toda a escola na direção que se
pretende, garantindo a democratização do ensino.
1 – ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.
1.1- Identificação
O colégio Estadual do Jardim Panorama está localizado no
Jardim Panorama na Rua Euclides da Cunha, 504, Município de
Sarandi, construído numa área de 3.205 m², contendo 15 salas de
aulas, um sala de direção, 1 sala de professores, 1 sala para a equipe
pedagógica, 1 cozinha, 1 biblioteca, 1 sala para informática, 1 sala
de mecanografia, 1 salão multiuso, 2 banheiros, sendo um masculino
e outro feminino, 1 depósito de merenda, 1 sala de material para
educação física, 1 sala para o Grêmio Estudantil, 1 sala para
funcionários, 1 cantina, 1 laboratório, 1 pátio coberto de 352m² e um
descoberto 311,69m².
O Colégio não possui quadra esportiva própria, utiliza uma
quadra cedida pela Prefeitura do Município, na rua Duque de Caxias,
defronte ao colégio.
Como referência, o Colégio fica aproximadamente 7
quilômetros de distância do Núcleo Regional de Ensino, na cidade de
Maringá. Dentre as escolas estaduais do município de Sarandi, o
Colégio Panorama fica distante dos Colégios Olavo Bilac e Francisco
Lisboa aproximadamente uns 4 quilômetros, do Colégio Helena
Kolody uns 2,5 quilômetros, do Colégio Independência, uns 800
metros.
A demanda atual conta com 80 h na direção, sendo que 40 h
como diretora geral e 2 diretoras auxiliares com 20 h, 120 horas
para professor pedagogo, 380 horas para auxiliar administrativo, 40
horas para secretário e 620 horas para serviços gerais, incluindo as
pessoas que trabalham na cozinha.
O colégio atende nos 3 períodos conforme o quadro abaixo:
Período HorárioManhã
Tarde
Noite
7h30 – 11h50
13h – 17h20
19h – 23hA escola oferece a Educação Básica que é formada pelo
Ensino Fundamental e Médio.
“ A educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.” (LDB, art. 22).
De acordo com a LDB – art. 32 O ensino fundamental tem a
duração de oito anos, sendo obrigatório e gratuita na escola pública,
objetiva a formação do cidadão mediante o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo. A compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade. Desenvolver a
capacidade de aprendizagem, com vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores e o
fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca e de tolerância em que se assenta
a vida social.
Já o Ensino Médio (art. 35-LDB) é a etapa final da educação
básica, com duração mínima de três anos, consolida e aprofunda os
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental para o
prosseguimento dos estudos. NUNES (2002) esclarece no artigo 4°
da LDB as propostas pedagógicas das escolas e os currículos que
devem incluir competências básicas, conteúdos e formas de
tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino
médio estabelecidas pela Lei:
I – Desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar
aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento crítico, de
modo a ser capaz de prosseguir os estudos e de adaptar-se com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento;
II – Constituição de significados socialmente construídos e
reconhecidos como verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre
a realidade social e política;
III – Compreensão do significado das ciências, das letras e
das artes e do processo de transformação da sociedade e da cultura,
em especial as do Brasil, de modo a possuir as competências e
habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho;
IV – Domínio dos princípios e fundamentos científico-
tecnológicos que presidem a produção moderna de bens, serviços e
conhecimentos, tanto em seus produtos como em seus processos,
de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores;
V – Competência no uso da língua portuguesa, das línguas
estrangeiras e outras linguagens contemporâneas como
instrumentos de comunicação e como processos de constituição de
conhecimento e de exercício de cidadania.
O Estabelecimento de Ensino atende alunos do Ensino
Fundamental e Médio, adota o regime de seriação anual,
considerando a carga horária mínima de 800 h, distribuídas por um
mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, assegurando aos
educandos a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania,fornecendo meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores.
O Colégio conta com 15 salas de aulas funcionando nos três
períodos totalizando 45 turmas atendidas, um quadro de
profissionais, sendo 42 professores, 11 zeladoras, 02 cozinheiras, 02
bibliotecários, 07 funcionários da secretaria, 04 professoras
pedagogas, 1 diretora e 2 diretoras auxiliares.
A partir do ano de 2006, o aluno será avaliado através de
notas bimestrais que variam de 0,0 a 10,0, sendo que a média final é
a somatória dos 4 bimestres, divididos por 4, sendo necessário para a
aprovação a média igual ou superior a 6,0 (sessenta).
Ainda de acordo com a LDB e regimento Escolar a escola
classifica e re classifica os alunos sempre que necessário, atende os
casos de transferência para candidatos provenientes de outras
escolas, mesmo os que necessitam de progressão parcial, que são
orientados pela Equipe pedagógica em conjunto com os professores
das disciplinas para superação desde que preservada a seqüência do
currículo, observados as normas do respectivo sistema de ensino.
Como em toda sociedade, a democracia é prática vivenciada
e respeitada no ambiente escolar, por isso, as regras estabelecidas
no Regulamento Interno, são discutidas no início do ano letivo para a
sua aprovação.
Este Estabelecimento de Ensino tem por finalidade atender
os dispostos na Constituição Federal, Estadual e LDB, emanados por
princípios da igualdade de condições para o acesso e permanência
do aluno na escola, a democratização do saber e a participação
efetiva da comunidade escolar, através de gestão democrática,
garantindo uma escola gratuita e universal a todos.
Tem por objetivos:
• Garantir aos seus alunos a produção e posse
sistemática do saber científico historicamente
acumulado sem deixar as experiências de vida e
realidade social daqueles a quem deve educar;
• Elevar o nível de consciência crítica dos alunos,
introduzi-los na atividade histórica e social de sua
época, possibilitando-lhes uma atuação consciente e
competente na transformação histórica;
• Efetivar uma pedagogia voltada para a formação do ser
humano pleno, sujeito e cidadão consciente e atuante
na sociedade;
• Garantir a comunidade escolar o efetivo exercício
democrático de participação nas decisões da vida
escolar, através da gestão colegiada da escola;
• Democratizar o saber;
• Garantir o acesso e permanência de atendimento a
alunos portadores de necessidades especiais, através de
programas suplementares e material didático, dentro
das possibilidades do Estabelecimento;
• Proporcionar uma melhor formação continuada aos
professores e funcionários com textos diversificados,
palestras com professores da Secretaria de Educação
do Município e APP Sindicato;
• Contribuir na melhor organização da hora/atividade dos
professores.
1.2 - HISTÓRICO
A denominação do Colégio Estadual do Jardim Panorama –
Ensino Fundamental e Médio, situado à Rua Euclides da Cunha, 504
– Jardim Panorama – Sarandi, com o código , telefone e Fax:
3264-4558 tendo como entidade mantenedora a SEED, Secretaria
de Estado da Educação, e Núcleo Regional de Maringá, foi resultado
da reorganização da Escola Estadual do Jardim Panorama Ensino de
1º Grau, cujo histórico consta dos dados oficiais que seguem abaixo:
A Escola Estadual do Jardim Panorama, Ensino de 1º Grau
foi criada e autorizada pela Resolução nº 885/83 de 11/03/83, com a
implantação gradativa de:
• 5ª e 6ª séries em 1983
• 7ª série em 1984
• 8ª série em 1985
De acordo com a Resolução nº 1748/87, ficou autorizado o
funcionamento das 4 primeiras séries de 1º Grau, na Escola Estadual
do Jardim Panorama – Ensino de 1º Grau do Município de Sarandi .
De acordo com a Resolução nº 1785/87 de 10/04/87, ficou
prorrogado até o final do ano letivo, o prazo da autorização de
funcionamento da Escola Estadual do Jardim Panorama. De acordo
com a Resolução nº 2693/87 de 01/07/87 , ficou reconhecido o
curso de 1º Grau - Regular da Escola Estadual do Jardim Panorama –
Ensino de 2º Grau. De acordo com a Resolução 629/91 de 22/02/91,
ficou autorizado o curso de 2º Grau Educação Geral, com
implantação gradativa, a partir do ano de 1991, passando a
denominar-se: Colégio Estadual do Jardim Panorama – Ensino de 1º e
2º Graus.
Segundo o parecer nº 174/91, foi aprovado de acordo com a
deliberação nº 30/80 – CEE, o projeto de Implantação do Ensino de
2º Grau Regular, com o curso de 2º Grau – Educação Geral, na
Escola Estadual do Jardim Panorama – Ensino de 1º e 2º Graus, do
Município de Sarandi, NRE de Maringá.
De acordo com a Resolução nº 2619/93 de 23/05/93, ficou
prorrogado o prazo inicial de autorização de funcionamento do Curso
de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal, concedido pela
Resolução nº 629/91, do Colégio Estadual do Jardim Panorama,
Ensino de 1º e 2º Graus, do Município de Sarandi, NRE de Maringá.
De acordo com a Resolução nº 1160/96 de 21/03/96, ficou
reconhecido o Curso de 2º Grau - Educação Geral do Colégio
Estadual do Jardim Panorama – Ens. de 1º e 2º Graus do Município
de Sarandi mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
A partir de 1998, de acordo com a Resolução 3120/98 de
11/09/98 passou a denominar-se Colégio Estadual do Jardim
Panorama – Ensino Fundamental e Médio.
1.3. ORGANOGRAMA
A Estrutura Organizacional deste Estabelecimento de Ensino
possui a seguinte composição:
I – Conselho Escolar.
II – Direção.
III – Equipe pedagógica:
• Professor Pedagogo
• Professores
• Conselho de Classe
• Biblioteca
IV – Equipe administrativa:
• Secretaria
• Serviços Gerais
V- Órgãos complementares:
• APMFs
• Grêmio Estudantil
1.4 - GESTÃO DEMOCRÁTICA
Segundo Maldonado ( ) Gestão Democrática é o princípio
norteador do ensino autônomo para construir o Projeto Político é um
processo dinâmico com participação da comunidade escolar e
profissionais da educação.
DireçãoAuxiliar
Eq. Pedagógica
Pedagogo
Professores
Equipe Administrativa
Secretaria
Serviços Gerais
Órgãos complementares
APMFs
Grêmio
Conselho Escolar
Direção
Conselho de Classe
Biblioteca
Entende-se por gestão democrática como processo que rege o
funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão
conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação
das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a
participação de toda a comunidade escolar.
A gestão democrática é um meio para encontrar caminhos
para atender às expectativas da sociedade a respeito da atuação da
escola, ampliando o número de pessoas que participam da vida
escolar, onde é possível estabelecer relações mais flexíveis e menos
autoritárias entre educadores e comunidade escolar.
Neste Estabelecimento de Ensino a gestão democrática é
percebida quando é assegurado aos professores aulas no período e
série na distribuição de aulas, eleição de diretor, formação e eleição
do Conselho Escolar, APMFs, Grêmio Estudantil, entre outros.
Iniciamos a gestão democrática quando assumimos as
decisões em conjuntos com professores, pais e funcionários onde
participam de reuniões, discussões, opinando e sugerindo na
melhoria do processo ensino-aprendizagem. A preocupação nas
prestações de contas de maneira clara e transparente, referentes as
verbas repassadas pela mantenedora (fundo rotativo) pelo Governo
Federal (PDDE) e promoções realizadas pelas APMFs (festas, bingos,
etc). Esta transparência ocorre nas reuniões com APMFs e Conselho
Escolar, onde são repassadas as verbas recebidas, gastos efetuados,
tomadas de decisões e através de editais fixados no quadro mural
(pátio da escola), sala dos professores e funcionários. Os relatórios
referentes ao total arrecadado e os gastos efetuados estão
devidamente arquivados e disponibilizados para quem queira fazer
análises posteriormente.
O Conselho de Classe que é um órgão colegiado de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos tem por
objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor-aluno.
É o momento de trocar metas em conjunto após
diagnosticados os pontos significativos que interferem no processo
ensino-aprendizagem.
Enfrentamos ainda dificuldades em atingir um número maior
de pais nas reuniões de APMFs e Conselho Escolar, por se tratarem
de pais trabalhadores, onde sua jornada de trabalho e a distância do
local de trabalho ou muitas vezes por desinteresse, impossibilita-os à
sua participação. A escola tem se esforçado em aumentar a sua
participação pois, quando se trata da entrega dos resultados
bimestrais (boletins ou pareceres dos alunos) conseguimos atingir
90% de presença dos pais ou responsáveis.
Pensando em sanar essas dificuldades em relação a
participação de pais, o Colégio Panorama, procura fazer as reuniões
com a comunidade escolar no período noturno para que os pais que
trabalham possam participar. Estamos com um Conselho Escolar
com pais que participam colando cartazes em pontos estratégicos
dos bairros próximos ao Colégio sobre as reuniões de pais. E para
esse ano, estudamos a participação de alunos com apresentações
artísticas desenvolvidas num processo pedagógico para a
participação de um número maior de pessoas em nossas reuniões.
Como sabemos, em todo processo há avanços e retrocessos,
mas estamos caminhando na busca da superação de nossas
dificuldades, através das discussões na tentativa de conseguirmos
maior participação dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem,
efetuando práticas que sejam realmente democráticas, como as
citadas acima.
1.4.1. Atribuições do Conselho Escolar
O Conselho escolar é um órgão colegiado de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, ao
Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos a sua ação,
organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade
em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional
traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a
articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os
setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu
funcionamento.
O Conselho Escolar tem atribuições como: analisar e aprovar
o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino, acompanhar e avaliar o
desempenho do estabelecimento face as diretrizes, prioridades e
metas estabelecidas no Plano Anual, analisar projetos propostos por
todas as categorias que compõem a comunidade escolar, no sentido
de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar se for o caso.
Também deve apreciar e julgar em grau de recurso os casos
dos alunos que forem punidos por infringirem as normas do Colégio.
Deve apreciar e emitir quanto as reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões ao cumprimento do Regimento
Escolar, apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de
Contas de Recursos Financeiros, supervisionar juntamente com o
diretor, a exploração da cantina comercial, conforme a Lei Vigente,
aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para
homologação e deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela
direção pertinentes ao âmbito de ação do estabelecimento.
1.4.2. Atribuições da Direção Escolar.
A equipe da Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no
sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do
estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.
Compete ao diretor: convocar elementos da comunidade
escolar para a elaboração do Plano Anual e do Estabelecimento de
Ensino, submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho
Escolar; convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo
direito a voto somente nos casos de empate nas decisões ocorridas
em assembléia; elaborar os planos d aplicação financeira, a
respectiva prestação de contas e submeter a apreciação e aprovação
do Conselho Escolar.
Deve elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar
as diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em
consonância com as normas e orientações da Secretaria de Estado
da Educação; elaborar e encaminhar ao NRE, as propostas de
modificações no presente Regimento Escolar, aprovados pelo
Conselho Escolar; instituir grupos de trabalho ou comissões
encarregados de estudar e propor alternativas de solução, para
atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e
situações emergenciais.
Propor à Secretaria de Estado de Educação, após aprovação
do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino
prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou
reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes;
propor à Secretaria de Estado da Educação através do NRE, após
aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências
pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa.
Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, aplicar normas,
procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria
de Estado da Educação; analisar e aprovar o Regulamento da
Biblioteca Escolar e encaminhar ao Conselho Escolar para
aprovação;
Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os
órgãos da administração estadual de ensino; supervisionar a
exploração da Cantina Comercial.
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando
ao Conselho Escolar e aos órgãos da Administração Estadual de
Ensino as irregularidades verificadas no âmbito da Escola e aplicar
medidas saneadoras; submeter o Regulamento da Biblioteca à
aprovação do Conselho Escolar; administrar o patrimônio escolar em
conformidade com a Lei vigente.
Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio,
administrativo e pedagógico do Estabelecimento; verificar a
execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente escola;
coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar.
Organizar o funcionamento geral do estabelecimento e a
utilização do espaço físico, observadas as diretrizes específicas no
que diz respeito: ao atendimento e acomodação da demanda,
inclusive a criação ou supressão de classes; aos turnos de
funcionamento; a distribuição de séries e classes por turno;
Dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis: da
proposta de trabalho do colégio; do desenvolvimento do processo
educativo;
As demais atribuições que concerne à especificidade da
função do diretor e direção auxiliar estão no regimento do Colégio
que se encontra na Secretaria.
1.4.3 - Atribuições do Pedagogo:
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do
Projeto Político Pedagógico e do plano de ação da escola; coordenar
a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola,
a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes
Curriculares Nacionais do CNE.
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de
estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao
trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de
intervenção na realidade da escola; participar e intervir, junto à
direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido
de realizar a função social e a especificidade da educação escolar.
Participar da elaboração do projeto de formação continuada
de todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na
escola; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do
projeto político pedagógico e da proposta curricular da escola,
intervindo na elaboração do calendário escolar letivo, na formação
de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e
disciplinas, do recreio, a hora-atividade e de outras atividades que
interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico.
Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas
e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da
proposta pedagógica da escola; responsabilizar-se pelo trabalho
pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo coletivo dos
profissionais que nela atuam.
Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do
trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;
apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que
promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar, conforme o projeto político pedagógico, a
proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas
educacionais da SEED.
Coordenar a elaboração de critérios para aquisição,
empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso
didático-pedagógico, a partir da proposta curricular e do projeto
político pedagógico da escola; participar da organização pedagógica
da biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição de
livros e periódicos.
Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de
ensino junto ao coletivo de professores da escola, promovendo
estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas
pedagógicas; elaborar o projeto de formação continuada do coletivo
de professores e promover ações para sua efetivação; organizar a
hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o
processo pedagógico desenvolvido na sala de aula; atuar junto ao
coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de
estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em
sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o
processo de socialização do conhecimento científico e de construção
do saber realmente se efetive.
Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a
garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de
coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes
desse processo.
Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do
aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de reflexão-
ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os
alunos; coordenar o processo coletivo de elaboração e
aprimoramento do Regimento Escolar da escola, garantindo a
participação democrática de toda a comunidade escolar; orientar a
comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora.
Desenvolver projetos que promovam a interação escola-
comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de
democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das
condições de vida da população. (Ver projetos nos Itens 5, 5.1 e 5.2)
Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e
metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização
e efetivação do trabalho pedagógico escolar; propiciar o
desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua
participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola.
Promover a construção de estratégias pedagógicas de
superação de todas as formas de discriminação, preconceito e
exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com
todas as categorias e classes sociais; observar os preceitos
constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da
Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
1.4.4 - Atribuições do corpo docente:
Contribuir para do desenvolvimento da proposta pedagógica
dos estabelecimentos de ensino em que atuar; elaborar o
planejamento anual de sua disciplina e trabalhar pelo seu
cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das
políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a
Educação Nacional.
Realizar a transposição didática dos conhecimentos
selecionados, respeitando as especificidades dos alunos; conduzir
sua ação escolar contemplando as dimensões teóricas e práticas dos
saberes e atividades escolares; realizar a avaliação da aprendizagem
de modo a acompanhar o processo de construção do conhecimento
dos alunos.
Intervir para que os alunos possam superar eventuais
defasagens e/ou dificuldades; assumir compromisso com a formação
continuada, participando dos programas de capacitação ofertados
pela mantenedora e/ou por outras instituições, mantendo atitude
permanente de estudo, pesquisa e produção.
Desenvolver procedimentos metodológicos variados que
facilitem e qualifiquem o trabalho pedagógico; organizar a rotina de
sala de aula, observando e registrando dados que possibilitem
intervenções adequadas, sobretudo nos momentos de dificuldade no
processo ensino-aprendizagem e situações conflituosas; utilizar o
espaço e o tempo em sala de aula e demais ambientes escolares.
Procurar identificar e respeitar as diferenças entre os alunos,
conduzir os procedimentos em sala de aula de maneira
emocionalmente equilibrada e ter capacidade para mediar situações
de conflito; desenvolver aulas que proporcionem a interação aluno-
professor e aluno-aluno, favorecendo atitude dialógica; adotar uma
postura reflexiva, crítica, questionadora, orientando os alunos a
formular e expressar juízos sobre temas, conceitos, posições e
situações; expressar-se por meio de várias linguagens, visando o
enriquecimento e a inteligibilidade de suas aulas bem como, dos
materiais produzidos para apoio pedagógico.
Expressar-se verbalmente de maneira objetiva e compreensível
, com dicção clara, desenvolver as aulas de forma dinâmica, versátil
e coerente com a disciplina e especificidades dos educandos;
cumprir os preceitos legais vigentes na Constituição Federal, na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação nacional, na Legislação Estadual e
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Demonstrar, em situações práticas, as atividades propostas
aos educandos, utilizando-se como referência os estímulos visuais,
auditivos e motores; trabalhar, demonstrar conhecimentos
socioculturais, para o manuseio de materiais específicos de sua área/
disciplina; participar e/ou colaborar com atividades lúdicas, culturais
e desportivas dinamizadas dentro do contexto escolar.
1.4.5 - Atribuições do Conselho de Classe
O conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com
atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo
por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
O Conselho de Classe tem por finalidade: estudar e
interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho
do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto
pelo plano curricular; acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos; analisar os resultados da aprendizagem na
relação com o desempenho da turma, com a organização dos
conteúdos e o encaminhamento metodológico; utilizar
procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a
comparação dos alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo
Supervisor de Ensino, pelo Orientador Educacional e por todos os
professores que atuam numa mesma classe. A Presidência do
Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou
impedimento, será substituído pelo Diretor Auxiliar e este pelo
Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional.
São atribuições do Conselho de Classe: emitir parecer
sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe
Pedagógica; analisar as informações sobre os conteúdos
curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação
que afetem o rendimento escolar; propor medidas que viabilizem um
melhor aproveitamento escolar do educando, integração e
relacionamento com os alunos na classe.
Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos em
consonância com o Plano Curricular do Estabelecimento de Ensino;
colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer
necessário; decidir sobre a aprovação ou reprovação de aluno que,
após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado
pelo estabelecimento, levando-se em consideração o
desenvolvimento do aluno, até então.
O Estatuto do Conselho Escolar encontra-se em sua íntegra
na Secretaria do Colégio.
1.4.6 - Atribuições da biblioteca:
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo
estará à disposição de toda a comunidade escolar, durante o horário
de funcionamento deste Estabelecimento. A Biblioteca estará a cargo
de profissional qualificado, de acordo com a legislação em vigor.
A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão
explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do
responsável.
O regulamento da Biblioteca e seu acervo bibliográfico
encontra-se na Secretaria do Colégio para apreciação dos
professores e comunidade escolar.
1.4.7 - Atribuições da Secretaria:
A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço
de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Os
serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela
Direção, ficando a ela subordinados. O Cargo de Secretário é
exercido por um profissional devidamente qualificado para o
exercício dessa função, indicado pelo Diretor do estabelecimento, de
acordo com as normas da SEED, em ato específico.
A secretaria deve redigir as correspondências, organizar e
manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens
de serviços, circulares, resoluções e demais documentos; organizar e
manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e registro de
assentamento dos alunos de forma a permitir, em qualquer época a
verificação; da identidade e da regularidade da vida escolar do
aluno; da autenticidade dos documentos escolares.
Coordenar e supervisionar as atividades administrativas
referentes à matrícula, transferência, adaptações e conclusão de
Curso. A escala de trabalho de funcionários será estabelecida de
forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença
de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos
os turnos de funcionamento do Estabelecimento.
A função da secretaria e seus componentes estão redigidos
no Regimento Escolar que se encontra na secretaria da escola.
1.4.8 - Atribuições dos Serviços Gerais:
Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de
manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do
Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinado.
Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia ou
caseiro, inspetor de alunos e outros previstos em ato específico da
Secretaria de Estado da Educação.
As funções de cada componente dos Serviços Gerais
encontra-se relatado no Regimento Escolar que se encontra na
Secretaria do Colégio.
1.4.9 - Atribuições da APMFs:
A APMFs é um órgão cooperador, vinculado à escola, regido
por Estatuto próprio. Conforme consta em seu Estatuto a Associação
de Pais e Mestres e Funcionários do Colégio Estadual do Jardim
Panorama , pessoa jurídica de direito, é um órgão de representação
dos pais, professores e funcionários do Estabelecimento, não tendo
caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não
sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.
O Estatuto da APMFs encontra-se na Secretaria do Colégio
para apreciação da comunidade escolar.
2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O momento histórico em que a educação brasileira atravessa
através da abertura para que os sistemas de ensino elaborem sua
proposta de ensino (LDB – Lei 9394/96), necessário se torna, efetivar
uma Proposta Pedagógica que enfatize a cidadania e a aprendizagem
significativa, porém vale ressaltar que pelo processo histórico
observamos que a nossa sociedade capitalista com tradição de
autoritarismo e poder altamente concentrado, tem passado por
grandes transformações, refletindo intensamente na vida das
pessoas e desafiando as organizações e as instituições para a
necessidade de mudanças radicais em seus propósitos, suas
políticas, suas estruturas e seus procedimentos.
Percebe-se a degradação nas relações sociais geradas pelo
desemprego estrutural impedindo aos homens as condições
necessárias para prover a própria sobrevivência, onde o trabalho
deixa de ser um produto das forças humanas e passa a ser das
máquinas e da tecnologia.
Assim, cabe a escola pública a garantia de educação para
todos, assegurando a posse sistemática do saber científico,
historicamente produzido pelos homens, partindo de experiências da
vida e da realidade social daqueles a quem deve educar. Elevando
dessa forma, o nível de consciência crítica dos alunos e introduzindo-
os na atualidade histórica e social de sua época, possibilitando-lhes
uma atuação consciente na transformação social, sendo assim a
função social e política da escola pública de qualidade e formação do
cidadão participativo, responsável, criativo, crítico, através da
apropriação, construção e reelaboração de conhecimentos
produzidos historicamente pelos homens.
A defesa de uma escola pública, gratuita com acesso e
permanência com sucesso e a melhoria da qualidade de ensino-
aprendizagem, requer a participação democrática, para viabilizar e
incentivar práticas participativas dentro da escola.
Por isso, é fundamental conhecer as expectativas desta
comunidade, suas necessidades, formas de sobrevivência, valores,
costumes e manifestações culturais e artísticas. É através deste
conhecimento que a escola pode atender a comunidade e auxiliá-la
na compreensão e transformação do mundo.
A escola precisa considerar as práticas de nossa sociedade
levando em conta as questões sociais, políticas, econômicas,
culturais e éticas, bem como as relações diretas e indiretas dessas
práticas, com problemas específicos da comunidade escolar,
responsabilizando em oferecer conceitos científicos, favorecendo a
interação dos indivíduos e promovendo o desenvolvimento, a
aprendizagem e o pensamento conceitual, com isso desvelando o
real, assumindo o compromisso com a classe menos favorecida,
oferecendo condições de entendimentos dos saberes tecnológicos,
econômicos e jurídicos para auxiliar no seu cotidiano.Entretanto,
temos claro que a escoa tem os seus limites, ela não existe
isoladamente, mas faz parte de um sistema público que tem a
responsabilidade de lhe dar sustentação para que possa cumprir a
sua função. É fundamental que o poder público estabeleça uma
política educacional definida com objetivos distintos, que garantam
atendimento escolar de boa qualidade a toda população e que as
comunidades locais participem nas decisões relativas aos rumos,
diretrizes e organização da escola, como forma de garantir uma
educação de qualidade que possa ter continuidade, mesmo com as
mudanças que ocorrem no quadro político.
Neste momento não podemos afirmar que há descaso dos
governantes em relação a escola pública, tendo em vista os
programas que visam assegurar o acesso e permanência dos alunos
na escola e melhoria da qualidade do ensino como: merenda escolar,
FUNDEF, Programa Nacional do Livro Didático para os alunos do
Ensino Fundamental e Médio, PDDE, Fundo Rotativo, FICA, entre
outros. Embora, muitos desses programas financiados pelas agências
internacionais visam promover as políticas educacionais e acabam
por agir indiretamente nas ações educativas da escola.
Ao mesmo tempo, em que o governo compartilha com a
escola princípios de responsabilidade, como autonomia financeira,
pedagógica e administrativa, a avaliação do sistema serve como
mecanismo de controle (ENEM, SAEB). A autonomia na realidade é
parcial, pois restringe nos limites da escola ao cumprimento da
legislação vigente, podendo tornar-se um agravante a escola pública.
Percebe-se então, a importância da transmissão de um
conhecimento que se constrói a partir da prática social que venha
possibilitar a ampliação da visão do mundo, pois falar em
conhecimento é falar da história da humanidade, ou seja, é
compreender o modo de produção de cada sociedade e suas
necessidades, onde o homem é um ser histórico e concreto que para
sobreviver, organiza-se através do trabalho, estabelecendo entre si e
com a natureza, criando condições de sua existência.
“Cada indivíduo aprende a ser um homem, o que a natureza lhe dá quando nasce não
basta para viver em sociedade. É lhe ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana”. (LEONTIEV, 1978, p. 126)
Através deste conhecimento, objetivamos a formação de um
cidadão que compreenda melhor a sociedade competitiva da qual faz
parte, que possa atuar conscientemente, levando em consideração
sua limitação, tendo acesso ao conhecimento produzido
historicamente pelo homem, sendo capaz de valorizar e viver as
relações humanas. O acesso ao conhecimento científico, transforma
o saber cotidiano do aluno, permitindo estabelecer conexões que o
inserem numa rede de generalizações e nas possibilidades de
objetivação.
Para isso, nos baseamos na concepção histórico-crítico, da
teoria da dialética materialista, pois concebemos o homem como
sujeito histórico que contribui para a transformação coletiva da
sociedade dentro de um contexto de abertura política, de
globalização da economia e projetos de sustentabilidade.
Com essas mudanças, não podemos negar o avanço e o
impacto das novas tecnologias da comunicação e informação na sala
de aula como TV, vídeo, computador, Internet, cd, DVD, etc.
A escola continuará durante muito tempo dependendo da sala
de aula, quadro de giz, cadernos, mas as mudanças tecnológicas
terão um impacto cada vez maior na educação escolar e na vida
cotidiana. O professor não pode mais ignorar essas tecnologias que
são veículos de informação, de comunicação, de aprendizagem, de
lazer, porque há tempos o professor e o livro didático deixaram de
ser as únicas fontes de conhecimento.
Nesta prática, vemos como fundamental o papel do professor,
pois a metodologia de ensino, sua concepção de educação, seu
posicionamento e atitude diante do processo é que resultará no seu
modo de ensinar.
O professor que entende a educação como prática social
transformadora e democrática trabalhará com seus alunos na
direção da ampliação do conhecimento, vinculando os conteúdos de
ensino a realidade, escolhendo que procedimentos possam assegurar
a aprendizagem efetiva, assegurando também a avaliação como um
processo contínuo e diagnóstico de desenvolvimento de seu aluno,
podendo identificar as conquistas e os problemas em seu
desenvolvimento de forma investigativa e processual, com isso
promovendo o acesso ao conhecimento.
O professor comprometido politicamente com a
aprendizagem do aluno da escola pública em cada etapa, planeja seu
trabalho em função dos fins pretendidos e da realidade concreta que
determina. Toda a ação deve ser acompanhada de reflexão. O
planejamento passa a ser um ato político. Planejar sempre, a cada
progresso do aluno, para que ele consiga mais. A cada insucesso do
aluno, uma mudança para que ele aprenda o que deseja e precisa
aprender.
O professor é responsável por planejar situações educativas
que estimulem a interação, coloquem problemas a resolver, dêem
acesso a elementos novos, proporcionem informações devidamente
organizadas e estruturadas.
Outro elemento importante é a avaliação, pois só tem sentido
se tiver como ponto de partida e ponto de chegada o processo
pedagógico para que, identificadas as causas do sucesso e do
fracasso, sejam estabelecidas estratégias de enfrentamento da
situação.
Assim devemos entender a avaliação como um dos aspectos
do ensino pela qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valor. É o momento de buscar dados, que ajudem a
decidir se a estratégia metodológica desenvolvida é adequada ou
não, contribuindo como instrumento de pesquisa didática.
A avaliação é um processo contínuo, ocorrendo nos mais
diferentes momentos do trabalho, visando sempre diagnosticar e
superar as dificuldades, corrigir falhas, possibilitando ao professor
tomar novas decisões para as atividades subseqüentes.
Assim, enfrentamos uma luta interna e contínua pela
melhoria do ensino em ações concretas e efetivas, onde o
comprometimento e continuidade dependem mais uma vez dos
professores, pois vivemos num momento histórico onde o trabalho
docente exige formação continuada, bem como incorporação das
inovações tecnológicas.
Na avaliação adotada pela escola, são registrados o
desenvolvimento do aluno, no dia-a-dia da sala de aula, através de
sua participação efetiva nas atividades propostas, a partir de
critérios já estabelecidos pelos professores e pedagogas.
A ficha de acompanhamento é de suma importância, para
discutir com seus pais ou responsável, ou mesmo com o aluno o
desempenho individual de cada aluno sempre que necessário ou no
final de cada bimestre. Os critérios estabelecidos são repensados a
cada início do ano.
Na escola, a interdisciplinaridade e contextualização são
priorizadas por todas as áreas, pois entendemos que toda
aprendizagem envolve uma relação entre sujeito e objeto.
Na efetivação deste projeto, a metodologia a ser trabalhada
no cotidiano escolar, deverá repousar nas trocas mútuas, nas
parcerias, numa relação cordial e democrática.
3 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A verificação do rendimento escolar do Colégio Estadual do Jardim Panorama seguirá os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais;
b) obrigatoriedade de estudos com controle de freqüências
diárias de recuperação paralela ao período letivo, para os
casos de baixo rendimento escolar, conforme regimento
interno do estabelecimento.
c) registro bimestral das avaliações, enfatizando o ensino
produtivo ao classificatório, priorizando assiduidade,
pontualidade e participação efetiva das atividades
escolares.
d) classificação e reclassificação conforme critérios
relacionados no Capítulo II do Regimento Interno deste
estabelecimento.
Ao final do processo, pretende-se que os alunos sejam
capazes de ter o domínio dos conteúdos, capacidade de análise,
síntese e crítica, criatividade e acima de tudo, responsabilidade e
participação efetiva. Para isso, serão desenvolvidos os seguintes
procedimentos:
a) Domínio de conteúdo: o encaminhamento adotado pelo
professor é desenvolvido de modo contextualizado, de
forma que o educando se aproprie do conhecimento
produzido historicamente, sendo capaz de analisar,
sintetizar, criticar e criar seus próprios conceitos acerca
do conteúdo aprendido.
b) Capacidade de análise, síntese e crítica: o professor
desenvolve a sua metodologia de forma interacionista, ou
seja, o educando deve participar ativamente do processo
ensino – aprendizagem, trocando experiências,
conhecimentos com o professor e colegas de classe e inter-
classe. Deve-se trabalhar também com vários autores,
proporcionando diferentes visões acerca de um mesmo
assunto, que levará educando, professores, inclusive,
bibliotecária a buscarem novos conhecimentos sobre um
mesmo conteúdo; além de contribuir para a capacidade de
se produzir textos de análise, onde o educando tenha
condições de demonstrar o seu próprio conhecimento e
conceito do assunto trabalhado, ou seja, analisar, sintetizar
e criticar com argumentação.
c) Autonomia, criatividade e responsabilidade: o educando
deve buscar novos processos que o ajude a ampliar seu
conhecimento individual, social, cultural e profissional,
interagindo com os professores, colegas de sala e inter-
sala, comunidade, meios de comunicação, bibliografia
diversificada, entre outros recursos que lhe
proporcionarão condições para produzir, com autonomia e
criatividade, textos orais e escritos em todas as áreas de
conhecimento. O educando também é conscientizado sobre
importância da sua participação ativa nas aulas e nos
trabalhos individuais e em grupos, respeitando as visões
particulares.
Elaborou-se esse projeto alicerçados na Pedagogia Histórico –
Crítica, bem como na tendência Sócio-Interacionista, linha filosófica
que pressupõe análise e a contextualização histórica para que a
educação possa ser compreendida na sua totalidade. Tal linha
filosófica considera que é na atividade prática, através das
interações que os seres humanos estabelecem entre si e com o
mundo, desenvolvendo o pensamento e a consciência que é
construída historicamente, estando pois, em constante
transformação.
Nesse contexto, a avaliação também não pode ser
considerada imutável e surge a necessidade de que seja elaborada
uma proposta que venha ao encontro dessa análise dialética.
Apesar dos professores estarem conscientes de que tal
concepção de avaliação exige uma mudança significativa na prática-
pedagógica, uma vez que valoriza aspectos que até então não eram
considerados em sua disciplina, estão dispostos a assumir a
transformação, pois crêem que somente assim estarão em busca da
realização daquele que parece ser o maior desafio da escola pública:
a saber este oferecerá aos educandos, principalmente aqueles
oriundos das camadas populares, um ensino de qualidade,
contribuindo para a plena democratização da sociedade,
transmitindo assimilação ativa e reavaliação crítica de
conhecimentos.
4 – REALIDADE DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.
4.1. Caracterização sócio-econômica – cultural da
Comunidade Escolar.
Realizou-se uma pesquisa através de um questionário que foi
respondido individualmente pelos alunos quando maior de 18 anos e
pelos responsáveis quando menor de idade, com a participação de
cerca de 1019 alunos, onde alguns deixaram de responder todas os
itens.
Os dados referentes a pesquisa realizadas e após a tabulação,
chegou-se aos seguintes dados:
NÚMERO DE PESSOAS NA FAMÍLIA
29%
62%
9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
ATÉ 3 PESSOAS DE 4 A 6 PESSOAS MAIS DE 6 PESSOAS
Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do
Jardim Panorama
Conforme os dados, a maioria das famílias são formadas de 4
a 6 pessoas, em seguida até 3 pessoas e uma pequena parcela com
mais de 6 pessoas.
COM QUEM MORA
55%
24%
1%
18%
2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
PAIS MÃE PAIS PARENTE OUTROS
Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim
Panorama-2005
No que se refere à família, com quem mora de um total de
1019 famílias pesquisadas, constatou-se que 55% dos alunos moram
com os pais, 24% moram com a mãe, 18% moram com parentes, 2%
moram com outros e 1% moram com o pai.
Nº DE PESSOAS QUE TRABALHAM NA FAMÍLIA
26%
48%
23%
2% 1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
1 2 3 A 5 + DE 5 NÃODECLARARAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Colégio Est. Do Jardim
Panorama - 2005
De um total de 1019 famílias pesquisadas em relação ao
número de pessoas que ajudam na renda familiar, constatou-se que
48% são que 2 pessoas colaboram com a renda familiar, 26% é de
apenas uma pessoa responsável pela renda, 23% de 3 a 5 pessoas
colaboram, 2% mais de 5 pessoas colaboram com a renda e 1% não
declararam.
ONDE TRABALHAM
53%
42%
4%1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
MARINGÁ SARANDI OUTROS NÃO DECLARARAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Colégio Est. Do Jardim Panorama -
2005
De um total de 1019 famílias pesquisadas temos 53% das
pessoas que trabalham em Maringá, 42% trabalham em Sarandi, 4%
trabalham em outras localidades e 1% não trabalham. Percebe-se
que uma grande quantidade de pessoas trabalha em outras
localidades. Demonstra que os pais vem para casa somente no final
do dia.
5) Profissão do pai
PROFISSÃO DO PAI
158
129
73
43
7688
58
33 31
919
32
52 50
3
5339
54
19
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
CONSTR
UÇÃO C
IVIL
SERVIÇOS G
ERAIS
MEC
ÂNIC
O
SEGURANÇA
TRABALH
OS ADM
VENDED
OR
MOTO
RISTA
E O
P. D
E M
ÁQUIN
AS
FUNCIO
NÁRIO
PÚBLICO
APOSEN
TADO
COST
URA
MARCIN
EIRO
INFO
RMÁTICA E ELE
TRÔNIC
A
MET
ALÚ
RGIC
A
AUTÔ
NOMO
BORRACHEIRO
INDÚSTR
IA
OUTR
OS
DESEM
PREGADO
NÃO IN
FORMADO
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Profissão da mãe
PROFISSÃO DA MÃE
219
153 151
82
171
38
9
3147
11 6
29
59
13
0
50
100
150
200
250
DIA
RISTA
E/O
U D
OMÉSTICA
DO LAR
AUX. D
E SERV. G
ERAIS
SALÃ
O D
E B
ELE
ZA
COSTU
REIR
A
FUNC. P
ÚBLICA
COMERCIA
NTE
AUTÔ
NOMA
RELA
CIO
NADO A
O C
OMÉRCIO
RELA
CIO
NADO A
SAÚDE
APOSENTA
DA
INDÚSTR
IA
OUTR
OS
NÃO IN
FORMADO
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Das 1019 famílias pesquisadas sobre o profissão dos pais,
constatou-se que entre os pais 158 realizam serviços relacionados a
construção civil, 129 realizam serviços gerais, 73 trabalham como
mecânicos, 88 atuam como vendedores, 58 como motoristas e
operadores de máquinas, 33 são funcionários públicos, 31 são
aposentados, 9 pessoas realizam atividades relacionadas a costura,
19 são marceneiros, 32 realizam trabalhos relacionados a
informática e eletrônica, 52 trabalham com atividades relacionadas a
metalurgia, 50 são autônomos, 3 são borracheiros, 53 realizam
atividades relacionadas a indústria, 54 são desempregados, 3
realizam outros trabalhos e 19 pessoas não informaram.
Em relação as mães verifica-se que 219 são diaristas ou
domésticas, 153 são do lar, 151 pessoas atuam como auxiliares de
serviços gerais, 82 pessoas trabalham com atividades relacionadas a
salão de beleza, 171 são costureiras, 38 são funcionárias públicas, 09
são comerciantes, 31 exercem atividades autônomas, 47 trabalham
com atividades relacionadas ao comércio, 11 trabalham na área de
saúde, 29 trabalham nas indústrias, 06 são aposentadas, 59 pessoas
exercem outras atividades e 13 não informaram.
COMO CHEGA AO LOCAL DE TRABALHO
267
93
196
398
53
12
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
TRANSPORTECOLETIVO
CARRO MOTO BICICLETA OUTROS NÃOINFORMADO
Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Através dos dados tabulados percebe-se que a grande maioria
das famílias chegam ao local de trabalho de bicicleta totalizando 398
pessoas. 267 pessoas utilizam transporte coletivo, 196 pessoas de
moto, 93 pessoas com carro, 53 pessoas utilizam outros meios e 12
pessoas não informaram.
RENDA FAMILIAR
12%
56%
21%
6%
2% 1% 2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
1SALÁRIO 2 A 3SALÁRIOS
4 A 5SALÁRIOS
6 A 7SALÁRIOS
8 OU + NÃOINFORMADO
SEM RENDA
Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Das 1019 famílias pesquisadas, temos 56% das famílias que
tem renda familiar de 2 a 3 salários, 21% de 4 a 5 salários, 12%
recebem 1 salário, 6% recebem de 6 a 7 salários, 2% recebem 8 ou
mais salários, 2% não tem renda e 1% não informaram.
ESCOLARIDADE
3%
41%
33%
21%
2%4%
53%
25%
15%
3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
ANALFABETOS 1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO CURSOSUPERIOR
PAI MÃE
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2005.
No que se refere a escolaridade, 957 pais responderam, onde
constatou que 3% são analfabetos, 41% possuem o Ensino
Fundamental incompleto, 33% possuem o ensino fundamental
completo, 21% possuem o ensino médio e 2% o curso superior.
Em relação as mães, 969 pessoas responderam, onde
constatou que 4% são analfabetas, 53% possuem o ensino
fundamental incompleto, 25% possuem o ensino fundamental
completo, 15 possuem o ensino médio e 3% possuem o curso
superior.
MORADIA
73%
17%
10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
PRÓPRIA ALUGADA CEDIDA
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorma – 2005.
Os dados mostram que das 998 famílias entrevistadas, 73%
moram em casa própria, 17% moram em casa de aluguel e 10%
moram em casas cedidas.
PROGRAMAS DO GOVERNO
42 5323 18
4412
674
153
0
100
200
300
400
500
600
700
800
VALE
GÂS
BOLS
A FAMÍLIA
LEITE DA C
RIA
NÇA
PET
LUZ FR
ATE
RNA
OUTR
OS
NEN
HUM
NÃO IN
FORMARAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Num total de 1019 alunos que entregaram a pesquisa, 42
recebem vale gás, 53 bolsa-escola, 23 participa do programa Leite
das Crianças, 18 participam o PETI, 44 estão inscritos no Programa
Luz fraterna, 12 em outros programas, 674 em nenhum dos
programas e 153 pessoas não informaram.
POSSUI
874
25
997 997
218
045 22
0
200
400
600
800
1000
1200
TELE
FONE
INTE
RNET
RÁDIO
E TV
LUZ
CARRO
ESGOTO
COMPUTA
DOR
NÃO R
ESPONDERAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est do Jardim Panorama –
2005.
Num total de 1019 famílias pesquisadas quanto aos bens que
possuem, constatou-se que 874 famílias possuem telefone, 25 tem
acesso a Internet, 997 possuem rádio, TV, 997 tem luz elétrica, 218
possuem carro, 45 possuem computador, 22 pessoas não
responderam. Quanto ao esgoto a rede ainda não passou pela
comunidade em que residem os alunos.
ATIVIDADES EM FAMÍLIA
182
312
263
1829
116
39 3723
0
50
100
150
200
250
300
350
ESPORTE
IGREJA TV
VIA
GEM
CIN
EMA
VISITA
PESCARIA
NENHUMA
NÃO R
ESPONDERAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama
– 2005.
Após a pesquisa realizada para conhecer a realidade da
comunidade escolar, constatou que participam com os pais nas
atividades religiosas, em seguida a TV, atividades esportivas e
visitas. Estas atividades são as mais elencadas pelos pais. Constata
também que 37 famílias não participam de nenhuma atividade,
aparecendo ainda a pescaria, viagem e cinema. Desse total, 23
famílias não responderam.
PARTICIPAÇÃO NA VIDA ESCOLAR DE SEU FILHO
141
625
243
0
100
200
300
400
500
600
700
NUNCA QUANDO CONVOCADO SEMPRE
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Percebe-se que das 1009 famílias pesquisadas, a participação
na vida escolar dos filhos, ou seja, vem a escola na sua grande
maioria 625 pais só vem a escola quando convocado, 243 sempre
estão participando e 141 nunca participa da vida escolar dos filhos.
CONHECIMENTO DAS ATIVIDADES ESCOLARES DO FILHO(A)
276
539
148
96
0
100
200
300
400
500
600
TOTAL PARCIAL NUNCA NÃO RESPONDERAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Em relação as atividades da escola, 539 pais tem
conhecimento parcial, 236 tem conhecimento total, 148 nunca toma
conhecimento das atividades dos filhos, enquanto 96 pessoas
omitiram as respostas.
REGULAMENTO DA ESCOLA
817
10258 42
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
SIM NÃO DESNECESSÁRIO NÃO RESPONDERAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Constatamos que 817 pais conhecem o regulamento da
escola, 102 não conhecem, 58 pais acham desnecessário e 42
famílias não responderam.
ATENDIMENTO
685
283
3714
0
100
200
300
400
500
600
700
800
BOM REGULAR RUIM NÃO RESPONDERAM
Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama –
2005.
Pela pesquisa, os pais acham que o atendimento dado aos
pais na sua maioria acham bom com 685 pessoas, 283 regular, 37
ruim e 14 pessoas se omitiram.
CONCORDAM COM
997
875
958
220
200
400
600
800
1000
1200
UNIFORME PATRULHA ESCOLAR ENTRADA E SAÍDADOS ALUNOS
NÃO RESPONDERAM
Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama
– 2005.
Pela pesquisa, concordam com o uniforme 997 pessoas,
Patrulha escolar 875, entrada e saída das aulas 958 e 28 não
responderam.
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
931
543
384
879
43 36
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
CONHECIM
ENTO
BOM E
MPREGO
AJ U
DA A
EDUCAR
MELH
ORIA
DE C
ONDIÇ
ÃO
OUTR
O
NÃO R
ESPONDERAM
Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama
– 2005.
Pela pesquisa efetuada os pais acham que a educação de
qualidade pode oferecer conhecimento com 931 pessoas, 879 diz que
pode oferecer melhoria das condições de vida e da qualidade,
enquanto 543 acham que pode ajudar a conseguir um bom emprego
e 384 pessoas acham que ajuda aos pais na tarefa de educar os filhos
e 43 pessoas acham que educação de qualidade não oferece nenhum
dos itens acima e 36 pessoas não responderam.
4.2 - Análise da realidade do questionário sócio
econômico.
No mês de outubro, através dos alunos enviamos o
questionário sócio econômico para os pais. De um total de
aproximadamente 1890 alunos, 1019 alunos retornaram o
questionário para a escola, onde após a análise verificamos que para
a escola cumprir o seu papel precisa considerar as práticas da nossa
sociedade, sejam de natureza econômica, política, social ou cultural.
Para tanto é fundamental conhecer as expectativas dessa
comunidade, suas necessidades, formas de sobrevivência, valores,
costumes, etc.
É através desse conhecimento que a escola pode atingir a
comunidade e auxiliá-la a ampliar seu instrumental de transformação
do mundo.
A pesquisa demonstra que a comunidade escolar é formada
por pais trabalhadores, assalariados, onde temos um número
significativo de pais que recebem até 3 salários, apesar de terem
uma renda média considerada baixa, há um percentual grande de
famílias com casa própria, predominando ainda a família constituída
de pai, mãe e filhos.
Quando se trata de lazer predominam visitas a amigos e
parentes, televisão, igreja e esportes. Os bens públicos como o
transporte coletivo é o mais utilizado para chegar ao local de
trabalho. Em relação aos trabalhos desenvolvidos pelos pais,
notamos que a maioria se divide em serviços relacionados a
construção civil, serviços gerais, mecânicos e serviços
administrativos. Quanto as mães, temos um número significativo de
domésticas, diaristas, do lar e costureira. Constatamos que esses
pais em relação ao grau de escolaridade se enquadram no Ensino
Fundamental e uma porcentagem mínima de analfabetos.
Diante deste quadro cabe aqui uma reflexão sobre a ação e
seus limites e a possibilidade de mudança. A escola não pode tudo
sozinha, mas está fazendo tudo o que pode.
Assim, é responsabilidade de todos os segmentos sociais,
participar e exigir o cumprimento das decisões relativas aos rumos a
serem tomados.
As ações devem ter clareza sobre o ponto de partida e de
chegada para que não haja dispensão de esforços e nem mesmo
ações desarticuladas da equipe escolar. Na pesquisa realizada
verificamos que a comunidade considera o trabalho da escola bom,
onde as atividades desenvolvidas pela equipe vem suprindo as
expectativas, levando em consideração professores, pedagogos,
funcionários, administração, atendimento aos pais e alunos bem
como a organização do trabalho, porém nas atividades em que
envolve os pais na escola, a maior participação ocorre nas reuniões
bimestrais para entrega de boletins e no dia-a-dia para a resolução
de problemas do cotidiano escolar de seus filhos. Quando se trata de
reuniões do Conselho Escolar, estudos, APMFs, a participação é
bastante reduzida.
No entanto, vêem o espaço escolar como local de aquisição
de conhecimento, melhora das condições de vida e do trabalho.
Concluímos através da pesquisa que há necessidade de nos
posicionarmos com ações coletivas e concretas, onde o grande
desafio enquanto educadores é buscar uma participação efetiva dos
pais nas atividades da escola e dos filhos.
Ensinar os conteúdos e habilidades necessárias à
participação do indivíduo na sociedade, levando o aluno a
compreender a realidade de que faz parte, situar-se nela, interpretá-
la e contribuir na sua transformação, sem exclusão, também é um
grande desafio, onde enquanto educadores as nossas reflexões
deverão estar voltados para os trabalhos que desenvolvemos no dia-
a-dia que estão contribuindo para o tipo de homem, mundo e
sociedade que estamos formando.
Sabemos que nem todas dificuldades terão solução. O que se
tem buscado e de que também não tem resposta para muita coisa.
Apesar das dificuldades que a escola pública nos faz enfrentar, o
importante considerar desafiadores e não desanimadores.
Outro fator que vem favorecendo a execução do trabalho é o
envolvimento da comunidade junto à escola através de reuniões do
Conselho Escolar/APMFs e reuniões para entrega de boletins. Os
horários estabelecidos para esses encontros faz com que
conseguimos atingir um número representativo de pais, porém
percebemos que o número de pais representantes no Conselho
Escolar e APMFs ainda são insuficientes para desenvolvermos um
trabalho que envolva realmente uma maior participação dos pais nas
atividades da escola e dos filhos. Porém o Conselho Escolar como
órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, facilita
a prática de uma administração transparente e democrática, onde é
consultado e convocado sempre que necessário durante o ano letivo,
para repassarmos informações e decidirmos sobre questões que
envolvem o recebimento de verbas, gastos realizados e também
prestação de contas sobre aquisição de materiais e prioridades na
aquisição depois de consultados cada setor da escola. Porém
percebe-se que nas atividades extra-curriculares que a escola
promove, temos um número maior de participação. Portanto, diante
das dificuldades desenvolvidas pela escola, faz-se necessário a
elaboração de projetos atrativos com palestras, encontros, debates,
atividades recreativas e festas.
Em relação ao pedagógico, o trabalho consciente pela
autonomia em relação a prática pedagógica dos professores e pelo
fornecimento de materiais que auxiliam o enriquecimento do
processo ensino-aprendizagem tem contribuído em oferecer um
ensino de qualidade, capacitando os nossos alunos através de
conteúdos significativos e sistematizados.
Porém, para assegurar que nossos alunos se apropriem e
superem seus resultados e dificuldades em relação à aprendizagem,
faz-se necessário traçarmos caminhos para uma maior interação com
a família no sentido de estarmos contribuindo para o sucesso do
aluno, cada um com suas atribuições.
Notamos que o entendimento da família a respeito do seu
papel é fundamental no acompanhamento e na superação de muitos
problemas que a escola vem enfrentando.
Portanto, ter clareza da função da escola e do homem que se
quer formar é fundamental para realizar uma prática pedagógica
competente e socialmente comprometida, para desvelar os
contrastes sociais, econômicos e culturais que vivemos, inserindo-o
no mundo em que vive.
4.3. Análise da Instituição Escolar e as necessidades
das ações educativa, administrativa, pedagógica e pais.
“ Excluem-se da escola os que não conseguem aprender, excluem-se do mercado de trabalho os que não têm capacidade técnica porque antes não aprenderam a ler, escrever e contar e excluem-se, finalmente, do exercício da cidadania esses mesmos cidadãos, porque não conhecem os valores morais e políticos que fundamentam a vida de uma sociedade livre, democrática e participativa”. (BARRETO, 1992)
Através da pesquisa realizada com professores, funcionários e
pais, verificamos que o administrativo (direção) vem realizando um
trabalho coerente com os princípios norteadores da SEED e da
escola, de modo transparente, participativo e democrático,
facilitando as práticas educativas do processo ensino-aprendizagem,
na qual a forma de organização da escola nos possibilita realizar o
trabalho pedagógico, voltado para um ensino de qualidade.
A escola utiliza de instrumentos que viabilizam soluções para
alguns de nossos problemas, um deles se refere a reunião
pedagógica, e outro o Conselho Escolar, que tem como objetivo
identificar os problemas e tentarmos propor soluções para minimizar
através de recursos disponíveis na escola.
Em relação aos funcionários, percebemos que estão
envolvidos na ação educativa, com a preocupação de desenvolver um
trabalho onde haja cooperação e respeito mútuo. Porém a dificuldade
está centrada no espaço da escola e pouca mão-de-obra para a sua
execução, motivada pelo afastamento ou atestados médicos de
muitos funcionários. No entanto, através da organização do trabalho
de forma coerente e integrada tem conseguido superar as
divergências, enfrentar dificuldades e diminuir resistências a favor
de um trabalho, sem prejuízo no atendimento aos educandos.
Finalmente, em relação a comunidade constatamos mais uma
vez o desejo da escola, como um todo, em conseguir uma maior
participação dos pais na vida escolar, tanto nas reuniões convocadas
pela escola, quanto no auxílio aos seus filhos.
4.4 - RENDIMENTO DOS ALUNOS NOS ANOS DE
2000-2001-2002-2003 E 2004.
RENDIMENTO DOS ALUNOS DE 2000 À 2004
72%
83%81% 82%
79%
16%
9% 10% 9% 10%12%7%
9% 9% 10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
2000 2001 2002 2003 2004
APROVADOREPROVADODESISTENTE
Fonte: Relatórios finais dos anos de 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004.
O quadro educacional brasileiro é ainda bastante
insatisfatório. Alguns indicadores quantitativos aqui apresentados
mostram que o caminho a percorre é árduo.
Os segmentos da sociedade, decorrente da má distribuição
de renda, tem contribuído como um entrave para que parte da
população possa fazer valer seus direitos e interesses fundamentais,
como acesso ao saber.
A análise dos gráficos referentes ao rendimento escolar
dos anos de 2000/2001/2002/2003 e 2004 mostram índices
significativos de desistência e evasão.
Além do prejuízo que o atraso na progressão escolar
ocasiona aos próprios alunos, a evasão é devida a tentativa de
ingresso no mercado de trabalho, que sem a necessária qualificação
acaba causando a má remuneração.
Além deste exemplo acima mencionado outros fazem com
que os alunos, progressivamente, percam o vínculo e provocando o
distanciamento entre seus objetivos e os da escola, dentre eles a
situação sócio-econômicas que estas famílias vem enfrentando, onde
muitos pais não tem tempo para acompanhar seus filhos, em idade
escolar, em suas dificuldades diárias.
5 – PLANEJAMENTO DE AÇÃO
ATIVIDADES ESCOLARES A SEREM DESENVOLVIDAS
DURANTE O TEMPO ESCOLAR E PROJETOS ESPECIAIS
PERMANENTES
A função da Escola é garantir e assegurar o acesso do aluno,
sua permanência e a melhoria da qualidade de ensino. Para tanto, as
práticas escolares não podem resumir-se a atividades de sala de
aula. Para que esta qualidade seja garantida é necessária a atuação
articulada dos elementos que compõem a equipe escolar, tendo por
objetivo a integração e socialização do educando, preparando-o para
viver integrado e como membro ativo da sociedade onde estiver
inserido.
À Escola cabe cumprir sua função social, conhecendo as
expectativas da comunidade, suas necessidades, formas de
sobrevivência, valores, costumes e manifestações culturais e
artísticas, mantendo o intercâmbio entre atividades escolares e
família. É através desse conhecimento que a escola pode atender a
comunidade e auxiliá-la a ampliar seu instrumental de compreensão
e transformação do mundo.
A Escola pode ser concebida como um pólo cultural, onde o
conhecimento já sistematizado pela humanidade é socializado e
trabalhado de forma não fragmentada, vinculada à realidade,
proporcionando a ampliação das possibilidades culturais dos alunos
e da comunidade, através do debate das principais questões locais e
nacionais.
A Escola deve responder pelo acesso ao conhecimento que
considera-se necessário à inserção social, para que os mais jovens
apropriem-se das conquistas das gerações precedentes e preparem-
se para novas conquistas. Isto se faz através da seleção e
organização de situações planejadas, especialmente para promover a
aprendizagem dos conteúdos culturalmente valorizados pela
sociedade em que ela se insere.
O trabalho escolar pode assumir formas diversas, de acordo
com as diferentes maneiras de atender a função da escola, o papel do
indivíduo na sociedade e o próprio processo de Ensino
Aprendizagem.
Para isso, no início de cada ano letivo o corpo docente,
juntamente com a equipe técnico-pedagógica, deverão planejar as
atividades que garantirão essa socialização, como:
- Feiras culturais
- Gincanas
- Sarau
- Apresentações artísticas
- Concursos (poesias, contos, redações)
- Campeonatos e atividades esportivas
- Palestras e debates
- Agenda 21
- II Conferência Infanto Junvenil pelo Meio Ambiente
- Avaliação Institucional
- Palestras com psicólogos, padres e carismáticos
- Outros.
5.1. PALESTRAS
Realização:
- No decorrer do ano do ano letivo conforme a necessidade didático-
pedagógica.
Palestrantes:
- Pessoas da Comunidade como: Médicos, Dentistas, Enfermeiras,
Psicólogos, Padres, Professores e Pais.
Abrangências:
- Alunos e Professores do Ensino Fundamental (5ª a 8ªséries) e
Ensino Médio
Assuntos:
-Indicados pelos alunos:
- Sexo;
- Gravidez na adolescência
- Drogas;
- AIDS;
- Dengue;
- Cidadania e Valores Humanos.
- Alistamento e Profissões Militares
- Orientação Vocacional
- O valor da família na vida do educando.
Objetivos:
- Divulgar noções de saúde, higiene e prevenção de
doenças.
- Conscientizar os alunos sobre os direitos e deveres
básicos, envolvendo cidadania e valores humanos.
- Orientar os alunos sobre vários assuntos que lhes sejam
úteis no seu cotidiano.
5.2. PROJETOS
Nos projetos serão apenas descritos os objetivos de alguns
projetos que eram para terem sidos realizados nesse ano de 2005,
mas não houve tempo. Esses projetos e outros que estão sendo
escritos estarão com a equipe pedagógica e professores em forma
de anexo.
5.2.1.Título: Escolha dos Representantes de sala
e Professor Monitor
Descrição e objetivos:
No início de cada ano letivo serão escolhidos, através
de votação, os representantes de cada turma. Os eleitos por sua vez
deverão :
- Ser assíduos e pontuais
- Ser conciliador com colegas e professores evitando
conflitos
- Respeitar e dar-se o respeito sem ser arrogante
- Comunicar a direção ou a equipe pedagógica, qualquer
problema relacionado à sala;
- Verificar a ausência do professor;
- Dar exemplo, quanto ao comportamento em sala;
- Seguir e lembrar os colegas do regulamento interno;
- Acompanhar colegas à supervisão, quando solicitado
pelo professor;
- Participar das reuniões convocadas pela direção;
- Transmitir avisos aos colegas de sala;
- Preencher, ao final de cada bimestre, relatório ( anexo
II)em relação à situação da sala, envolvendo os aspectos:
aprendizagem, freqüência, disciplina e relacionamento;
- Escolher o professor monitor.
Cabe ao professor monitor:
- Orientar seus alunos quanto ao comportamento em sala,
chamando-lhe atenção quando necessário;
- Comunicar a equipe pedagógica a falta consecutiva do
aluno
- Coordenar a turma em atividades extraclasse
- Determinar a posição dos alunos dentro da sala, através
do espelho da turma, quando isso fizer necessário;
- Preencher relatório ( anexoIII) da turma para o conselho
de classe, envolvendo os aspectos: aprendizagem,
freqüência, disciplina e relacionamento. Após o
conselho, propor à turma, as mudanças necessárias
Estratégias
- Escolha dos representantes através de eleições em cada
turma
- Escolha do professor monitor pelos representantes de
sala.
5.2.2. Título: Valorização do Ser
Descrição:
Este é um projeto de orientação sexual, que será
desenvolvido pela equipe pedagógica do Colégio Estadual do Jardim
Panorama, onde a ênfase maior será dada pelos professores de
Ciências, para alunos de Ensino Fundamental. O presente projeto
visa formar e informar, gradativamente os alunos, para que encarem
o sexo como uma prática natural em suas vidas que deve ocorrer
com responsabilidade, propondo assim, uma preparação remota dos
jovens para enfrentarem, construtivamente, os desafios cada vez
mais complexos que o mundo faz aos que hoje se unem.
A proposta será executada nas 5as e 8as séries,
distribuídas durante as aulas de Ciências, tendo como conteúdo os
seguintes temas: o valor da pessoa humana, amizade, namoro e
casamento, o milagre da vida.
Justificativa:
Considerando:
- a grande incidência de namoro mal-orientados na faixa
etária atingida por este projeto, o que vem em prejuízo
das relações humanas, equilíbrio emocional e confusão
de sentimentos;
- o desconhecimento dos jovens do seu valor como pessoa
humana, o que os leva a comportarem-se como objetos
expostos, encarando o amor como algo que não exige
compromisso mútuo algum;
- a falta de segurança de um grande número de pais que
não têm condições nem habilidade, ou não sentem
necessidade em orientar os filhos sobre este tema;
- alunos que despertam para a sexualidade
precocemente, sofrendo grandes pressões sociais e
publicitárias, alienando-se à necessidade de uma escala
de valores éticos e morais;
- as experiências lamentáveis e frustrantes de muitos
jovens em relação ao sexo egoísta e descompromissado;
- a necessidade de conscientizar os pais da importância de
um relacionamento
positivo com os filhos, onde o diálogo é fator
preponderante;
Elaborou-se o presente projeto que deverá ser
desenvolvido pela equipe pedagógica.
Objetivos:
- Mostrar o casamento como compromisso e o sexo com
naturalidade na vida das pessoas, eliminando conceitos
deturpados.
- Reconhecer no ser humano a dignidade (o valor da
pessoa humana).
- Reconhecer a importância de um amigo em sua vida sem
visar vantagens pessoais (amizade).
- Demonstrar a importância do conhecimento dos métodos
contraceptivos.
- Analisar a vida com suas belezas e dificuldades (o
milagre da vida).
- Incentivar os pais, quando possível, através de palestras
que os levem a
buscar uma vivência humana e comunitária.
Estratégias:
- Palestras, exposições com participação, dinâmica de
grupos com debates, depoimentos, esclarecimentos
através de perguntas e respostas.
- Teatro e filmes.
Avaliação:
- Depoimentos ao final das palestras.
5.2.3. TÍTULO: FEIRA CULTURAL
Descrição:
A escolha do tema será feita através de escolha
prévia nas turmas, para posterior eleição de um tema comum por
período. Cada sala será orientada pelo professor monitor para
apresentações expositivas e artísticas, aproveitando o tema dentro
de sua disciplina .
Objetivo:
- Integrar a comunidade escolar ;
- Desenvolver as habilidades artísticas e criatividade;
- Propiciar momentos que facilitem a apresentação em
público;
- Compartilhar conhecimentos através da integração das
diversas áreas de conhecimento.
- Expor à sociedade, habilidades e criatividade da
comunidade escolar.
Estratégias:
- Escolha das atividades a serem apresentada pela turma
- Divisão das equipes e dos trabalhos
- Pesquisa em sala de aula e pesquisa de campo
- Preparação e confecção dos trabalhos
- Apresentação das atividades à sociedade
Avaliação
Dar-se-á através das apresentações.
5.2.4 - Título do projeto: O TEATRO VAI À ESCOLA.
JUSTIFICATIVA:
Pensando numa escola dinâmica, com alunos críticos,
politizados, sensíveis e observando a falta desses critérios para a
formação do cidadão que almejamos, sentiu-se a necessidade de
formar um grupo teatral.
O teatro faz parte de nossa existência e nos permite abstrair-
se da realidade, por isso a necessidade de resgatá-lo junto aos jovens
tão absorvidos de informática, modernização, eletrônicos,
globalização e desumanização.
OBJETIVO GERAL:
- Expressar e saber comunicar, mantendo uma atitude de busca
pessoal e/ou coletiva podendo assim interferir nas relações sociais
como em sua transformação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Edificar uma relação de auto-confiança, reconhecendo em sua
própria experiência de aprendiz os aspectos do processo de um
artista.
- Reconhecer e utilizar os elementos da linguagem dramática:
espaço cênico, personagens, ação dramática, etc.
- Relacionar a arte teatral ao cotidiano do homem no aluno e sua
importância na formação bio-psico-social.
METODOLOGIA:
Para que se possa dar início ao projeto, faz-se necessário
primeiramente uma abordagem junto aos alunos sobre suas
experiências dramáticas, partindo do pressuposto que todos têm
alguma experiência prática e pouca teoria, apresentar-se a um texto
informativo sobre a origem do teatro, que encontra suas raízes no
ditirambo e nos cultos dionisíacos, que eram considerados uma
grande festa popular. Pede-se então que os alunos façam uma
pesquisa sobre os elementos teatrais e exponham para o grupo.
Como era comum na antiguidade o uso de máscaras, será
confeccionadas algumas delas que serão utilizadas na encenação
improvisada, criada pelos próprios alunos.
Após será apresentada aos mesmos algumas peças clássicas,
como as de Sotoches, Platão, etc, para que estes façam
coletivamente a escolha de uma ou mais peças. Procederá então a
leitura para todos no grupo, assim como a escolha do diretor da
peça, e então iniciará os ensaios.
Alguns alunos poderão ocupar-se do cenário, iluminação,
sonoplastia e figurinos. Os ensaios ocuparão 80% do cronograma.
Depois de tudo organizado, haverá uma apresentação para a
comunidade com arrecadação de alimentos para o Projeto Fome
Zero, desenvolvendo a cidadania nos participantes do teatro.
METAS:
Que no final do projeto, os alunos possam ter noções claras
de texto dramático, interpretação, encenação, apresentação, que
tenham ciência da importância da arte no dia-a-dia e que possa
perceber o teatro como uma ferramenta de crítica popular.
CRONOGRAMA:
Atividades
/
Semana
Responsá
vel
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4Apres. Do
Proj.
Aluno X X
Relaxame
nto
Aluno X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Texto Aluno X X X XTreiname
nto
Aluno X X X X
Encenaçã
o
Alunos X X X X X X X
Apresenta
ção
Alunos X
HORÁRIO DAS ATIVIDADES:
Horário Segunda terça Quarta Quinta Sexta18:00 às 19:00 hs.
X X X X X
5.2.5 – PROJETO JESUS NAS ESCOLAS
Introdução:
Jesus sempre teve e tem uma ligação muito forte com os
jovens e com as crianças. Ele nos proporcionou a vida através de seu
precioso Sangue derramado na cruz. Infelizmente, o pecado nos
separa deste Amor, portanto, necessitamos sempre de uma
comunhão com Deus através de Jesus, para se traçar um caminho
reto. E Ele nos pede uma nova forma de vivermos o que Ele nos
deixou.
Objetivos:
Proporcionar uma nova opção de vida através de Deus e sua
palavra e mostrando que amar é melhor que destruir.
Combater as drogas,criminalidade e prostituição, mostrando
ao jovem que um melhor caminho e que ele pode ser feliz longe do
pecado.
Metodologia:
Para atingir tais objetivos, será traçados os seguintes
métodos:
- Músicas cristãs para animação e reflexão dos temas
abordados;
- Dinâmicas para aprofundamento dos temas;
- Palestras referente ao tema do dia.
Período:
- 50 minutos para cada 2 turmas nos turnos matutino,
Vespertino e Noturno.
Material Humano:
- Equipe de 30 a 40 pessoas por período.
Espaço Físico:
- Uma sala de aula da própria escola.
5.2.6 – PROJETO: FESTA JUNINA
Justificativa:
A festa junina é um evento que normalmente é realizada em
todas as escolas, seja no âmbito escolar apenas para motivação e
confraternização ou a integração e participação da comunidade
escolar. Elaborou-se o presente projeto considerando a importância
de estabelecer relações entre os vários conteúdos trabalhados em
sala de aula com o cotidiano do aluno e promover a
interdisciplinaridade.
Objetivos Gerais:
- Promover a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade;
- Estabelecer relações entre os conteúdos curriculares e o
cotidiano do aluno;
- Socializar os diferentes segmentos da comunidade escolar.
Objetivos Gerais:
- Decorar o ambiente, oportunizando a integração do grupo;
- Confeccionar enfeites específicos para a festa;
- Preparação de alimentos típicos, relacionando-os com os
conteúdos escolares;
- Apresentar para a comunidade escolar os dons artísticos dos
educandos;
- Trabalhar com conceitos e operações matemáticas;
- Despertar no aluno a sensibilidade, o espírito de cooperação
e o respeito pelas diversidades culturais.
Metodologia:
O Projeto Festa Junina está dividido em três sub-temas:
- decoração;
- Atrações;
- Alimentação.
Estes sub-temas serão trabalhados de forma a contemplar as
seguintes disciplinas:
- Língua Portuguesa:
• Estudo de textos reflexivos e informativos;
• Pesquisas e relatórios;
• Produção de livros: receitas, poesias, quadrinhas, etc;
• Expressão oral e escrita;
• Comparação entre linguagem coloquial e culta.
- Matemática:
• Operações fundamentais (situações problemas);
• Medidas, proporção e razão, fração;
• Custos, lucros, porcentagens;
• Figuras e sólidos geométricos;
• Tabelas e gráficos;
• Funções e matrizes;
• Seqüência e agrupamentos;
• Noções temporais.
- História:
• Origem das festas juninas;
• Contribuição étnica;
• Culturas regionais e a interferência da colonização;
- Geografia:
• Pluralidade cultural;
• Produção de alimentos e manejo das culturas;
• Circulação de produtos;
• Clima: hemisférios, movimentos da Terra, adaptação
dos seres vivos aos diferentes climas da Terra.
- Ciências:
• Preservação do meio ambiente;
• Tipos de alimentos e seus nutrientes;
• Toxinas alimentares;
• Higiene na preparação dos alimentos;
• Composição química dos produtos industrializados.
• Os males causados pela bebida alcoólica.
- Educação Física:
• Expressão corporal;
• Coordenação motora;
• Noção de espaço e lateralidade;
• Ritmo;
• Energia fornecida pelos alimentos;
• Calorias (obesidade, importância das atividades físicas,
etc).
- Língua Estrangeira Moderna: Inglês:
• Nome dos alimentos;
• Nome dos objetos de ornamentação;
• Produção de textos.
- Artes:
• Recorte e colagem;
• Confecção de embalagens com formas de sólidos
geométricos;
• Cores, criatividade, coordenação motora, integração de
grupos;
• Confecção das fogueiras de Santo Antônio, São João e
São Pedro.
- Recursos:
• Físicos: dependências da escola.
• Humanos: comunidade escolar.
• Materiais: objetos de decoração, produtos alimentícios
e audiovisuais.
• Financeiros: colaboração da comunidade e aquisição do
material pela escola.
- Cronograma:
As atividades extra-classe e os conteúdos serão desenvolvidos
durante o primeiro semestre. A festa será realizada no mês de junho.
6 – CALENDÁRIO ESCOLAR
Para efetivar o Calendário Escolar conforme determina a
LDBEN nº 9394/96 no artigo 24, Inciso I que estabelece que a carga
horária anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo
de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado
aos exames finais, quando houver.
Este Estabelecimento, em decisão conjunta com as demais
escolas da rede estabelecem no ano anterior o calendário para o
próximo ano, após a elaboração e a aprovação pelo Conselho Escolar,
o calendário deverá ser homologado pelo NRE.
Além dos 200 dias letivos, consta no calendário:
• Feriados e dias santificados: como carnaval, sexta-feira
santa, Tiradentes, Dia do Trabalho, Corpus Christi, Dia
da Independência, Dia de Nossa Senhora, Finados,
Proclamação da República, Padroeira da cidade e
Emancipação política do Paraná.
• Dias reservados aos Conselhos de Classe:
• Reuniões Pedagógicas: em março, maio, julho e
outubro.
• Férias e recessos. Em janeiro, fevereiro, março, junho,
setembro, outubro e dezembro.
O calendário escola e suas especificações estarão
contemplados no Projeto Político Pedagógico em forma de anexos.
7 – PROPOSTA CURRICULAR
A Proposta Curricular, um dos elementos do Projeto Político
Pedagógico, onde se explicitam a fundamentação teórica, a relação
sociedade/educação, através de estudos e reflexões vem subsidiando
os professores nas diferentes áreas de conhecimentos,
aprofundamentos teórico-metodológico que auxiliem nas tomadas de
decisões, na reformulação e reelaboração da Proposta Curricular.
A Proposta Curricular no seu processo final de reformulação
será anexada a este Projeto Político Pedagógico posteriormente.
7.1. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO
FUNDAMENTAL
De acordo com a instrução n° 04/2005 – SEED/SUED os
estabelecimentos da Rede Pública Estadual deverão elaborar nova
Matriz Curricular para o Ensino Fundamental e Médio, com
implantação a partir do ano letivo de 2006, de forma simultânea.
No Ensino Fundamental, no primeiro segmento deverá ser
mantida a forma de organização de ensino por ciclo, respeitando as
normas já estabelecidas. No segundo segmento, as Matrizes
Curriculares deverão contemplar na Base Nacional Comum os
seguintes componentes: Ciências, Educação Artística, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática.
As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária
mínima de 02 (duas) horas –aula e máxima de 04 horas-aula
semanais, com exceção do Ensino Religioso. As disciplinas da Base
Nacional Comum (Ciências, Educação Artística, Educação Física,
Geografia, História, Língua Portuguesa e matemática) são de oferta
obrigatória em todas as séries.
O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo
estabelecimento, com freqüência facultativa para os alunos, com a
carga horária de 1 (uma) aula semanal na 5ª série e 1 (uma) aula
semanal na 6ª série, em todos os turnos, não sendo computada na
carga horária de 800 horas anuais.
As Matrizes Curriculares contarão com 25 (vinte e cinco)
horas-aula semanais, em todos os turnos de atuação com exceção da
5ª e 6ª séries.
Na parte diversificada da Matriz Curricular deverá constar
apenas uma Língua Estrangeira, como componente curricular
obrigatório, (no caso do Colégio Panorama, escolheu-se o Inglês)
identificando-se o idioma definido pelo estabelecimento de ensino,
observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as
características da comunidade atendida
A Parte Diversificada constará na proposta curricular do
estabelecimento e não na matriz Curricular, sendo expressa nos
processos de ensino das disciplinas da Base Nacional Comum e
Língua Estrangeira e na articulação com os temas sócias
contemporâneos e consoantes com os interesses da comunidade
atendida pelo estabelecimento.
7.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
As Matrizes Curriculares do Ensino Médio deverão
contemplar “ao menos” 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária, na Base Nacional Comum, e até 25% (vinte e cinco por
cento) da carga horária na Parte Diversificada.
A Matriz Curricular deverá contar com 25 horas-aula
semanais, em todos os turnos de atuação.A distribuição do número
de aulas para cada disciplina da matriz curricular deverá obedecer o
princípio da eqüidade, uma vez que não há fundamento legal ou
científico que sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra, o
que se depreende da leitura das Orientações Curriculares.
As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito
regional e no âmbito local, deverão ser observadas no interior de
todas as disciplinas da Matriz Curricular, da Base Nacional Comum e
da Parte Diversificada.
A divisão da Matriz Curricular em Base Nacional Comum e
Parte Diversificada, atende a uma exigência legal e não exime
nenhuma das disciplinas da Matriz de contemplar os conteúdos
referentes ao Artigo 26 da Lei n° 9394/96.
A Base Nacional Comum é composta pelos seguintes
componente curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação
Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.
As disciplinas da Base Nacional Comum definidas para cada
série terão carga horária mínima de 02 (duas) horas-aula e máxima
de 04 horas-aula semanais. As disciplinas da Base Nacional Comum
terão carga horária mínima de 04 (quatro) horas-aula, na somatória
de aulas dos três anos do Ensino Médio.
A Parte Diversificada da Matriz Curricular poderá ser
composta pelas disciplinas de Filosofia, Sociologia e Língua
Estrangeira Moderna. A Língua Estrangeira Moderna(que no Colégio
Panorama é Inglês) permanecerá como componente curricular
obrigatório na Parte Diversificada.
As disciplinas da Parte Diversificada definidas para cada série
terão carga horária mínima de 02 (duas) horas-aula e máxima de 04
horas-aula semanais.
A base nacional comum dos currículos do ensino médio
será organizada em áreas de conhecimento, a saber:
I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando
a constituição de competências e habilidades que permitam ao
educando:
a) Compreender e usar os sistemas simbólicos das
diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da
realidade pela constituição de significados, expressão,
comunicação e informação.
b) Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as
diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
c) Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das
linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante
a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de
acordo com as condições de produção e recepção.
d) Compreender e usar a língua portuguesa como língua
materna, geradora de significação e integradora da organização do
mundo e da própria identidade.
e) Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como
instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos
sociais.
f) Entender os princípios das tecnologias da comunicação e
da informação, associá-las aos conhecimentos científicos, às
linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se propõem
solucionar.
g) Entender a natureza das tecnologias da
informação como integração de diferentes meios de comunicação,
linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas
exercem na sua relação com as demais tecnologias.
h) Entender o impacto das tecnologias da comunicação e
da informação na sua vida, nos processos de produção, no
desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
i) Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação
na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua
vida.
II - Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias, objetivando a constituição de habilidades e
competências que permitam ao educando:
a) Compreender as ciências como construções humanas,
entendendo como elas se desenvolvem por acumulação, continuidade
ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento
científico com a transformação da sociedade.
b) Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das
ciências naturais.
c) Identificar variáveis relevantes e selecionar os
procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação
de resultados de processos ou experimentos científicos e
tecnológicos.
d) Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos
fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para
medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades.
e) Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre
valores de variáveis, representados em gráficos, diagramas ou
expressões algébricas, realizando previsão de tendências,
extrapolações e interpolações e interpretações.
f) Analisar qualitativamente dados quantitativos
representados gráfica ou algebricamente relacionados a contextos
socio-econômicos, científicos ou cotidianos.
g) Apropriar-se dos conhecimentos da Física, da Química e
da Biologia e aplicar esses conhecimentos para explicar o
funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar ações
de intervenção na realidade natural.
h) Identificar, representar e utilizar o conhecimento
geométrico para o aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e
da ação sobre a realidade.
i) Entender a relação entre o desenvolvimento das
ciências naturais e o desenvolvimento tecnológico e associar as
diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e
propõem solucionar.
j) Entender o impacto das tecnologias associadas às
ciências naturais na sua vida pessoal, nos processos de produção, no
desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
l) Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na
escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
m) Compreender conceitos, procedimentos e estratégias
matemáticas e aplicá-las a situações diversas no contexto das
ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
III – Ciências Humanas e suas Tecnologias, objetivando
a constituição de competências e habilidades que permitam ao
educando:
a) Compreender os elementos cognitivos, afetivos,
sociais e culturais que constituem a identidade própria e dos
outros.
b) Compreender a sociedade, sua gênese e transformação
e os múltiplos fatores que nelas intervêm, como produtos da ação
humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais
como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
c) Compreender o desenvolvimento da sociedade como
processo de ocupação de espaços físicos e as relações da vida
humana com a paisagem, em seus desdobramentos político-sociais,
culturais, econômicos e humanos.
d) Compreender a produção e o papel histórico das
instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas
dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a
convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à
justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.
e) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade,
a economia, as práticas sociais e culturais em condutas de
indagação, análise, problematização e protagonismo diante de
situações novas, problemas ou questões da vida pessoal,
social, política, econômica e cultural.
f) Entender os princípios das tecnologias associadas
ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura, entre
as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de
equipe, e associá-las aos problemas que se propõem resolver.
g) Entender o impacto das tecnologias associadas às
ciências humanas sobre sua vida pessoal, os processos de
produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social.
h) Entender a importância das tecnologias
contemporâneas de comunicação e informação para o planejamento,
gestão, organização, fortalecimento do trabalho de equipe.
i) Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais
na escola, no trabalho e outros contextos relevantes para sua vida.
§ 1º. A base nacional comum dos currículos do ensino
médio deverá contemplar as três áreas do conhecimento,
com tratamento metodológico que evidencie a
interdisciplinaridade e a contextualização.
§ 2º . As propostas pedagógicas das escolas deverão
assegurar tratamento interdisciplinar e contextualizado para:
a) Educação Física e Arte, como componentes curriculares
obrigatórios;
b) Conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
Na base nacional comum e na parte diversificada será
observado que:
I - as definições doutrinárias sobre os fundamentos
axiológicos e os princípios pedagógicos que integram as DCNEM
aplicar-se-ão a ambas;
II - a parte diversificada deverá ser organicamente
integrada com a base nacional comum, por contextualização e por
complementação, diversificação, enriquecimento,
desdobramento, entre outras formas de integração;
III - a base nacional comum deverá compreender, pelo
menos, 75% (setenta e cinco por cento) do tempo mínimo de 2.400
(duas mil e quatrocentas) horas, estabelecido pela lei como carga
horária para o ensino médio;
IV - além da carga mínima de 2.400 horas, as escolas
terão, em suas propostas pedagógicas, liberdade de organização
curricular, independentemente de distinção entre base nacional
comum e parte diversificada;
V - a língua estrangeira moderna, tanto a obrigatória
quanto as optativas, serão incluídas no cômputo da carga horária da
parte diversificada.
Não haverá dissociação entre a formação geral e a
preparação básica para o trabalho, nem esta última se confundirá
com a formação profissional.
§ 1º. A preparação básica para o trabalho deverá estar
presente tanto na base nacional comum como na parte diversificada.
§ 2º. O ensino médio, atendida a formação geral,
incluindo a preparação básica para o trabalho, poderá preparar para
o exercício de profissões técnicas, por articulação com a
educação profissional, mantida a independência entre os cursos.
Estudos concluídos no ensino médio, tanto da base
nacional comum quanto da parte diversificada, poderão ser
aproveitados para a obtenção de uma habilitação
profissional, em cursos realizados concomitante ou
seqüencialmente, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do
tempo mínimo legalmente estabelecido como carga horária para
o ensino médio.
Parágrafo único. Estudos estritamente profissionalizantes,
independentemente de serem feitos na mesma escola ou em outra
escola ou instituição, de forma concomitante ou posterior ao ensino
médio, deverão ser realizados em carga horária adicional às 2.400
horas (duas mil e quatrocentas) horas mínimas previstas na lei.
8 – DA MATRÍCULA
A matrícula é o ato formal que vincula o educando a este
Estabelecimento de Ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de
aluno, através do qual fica implícita a sujeição a norma regulamentar
de funcionamento.
A matrícula é requerida pelo interessado ou por seus
responsáveis quando menor de 18 anos, e deferida pelo Diretor em
conformidade com os dispositivos regimentais, no prazo de 60
(sessenta ) dias.
Em caso de impedimento do interessado ou de seus
responsáveis, a matrícula poderá ser requerida por procurador.
Para o ato da matrícula deverá ser preenchido: o
requerimento juntamente com a documentação solicitada, conforme
legislação em vigor. Na falta de qualquer dos documentos, a
matrícula não pode ser deferida, ficando sem efeito a freqüência e
avaliação do período.
Deferida a matrícula, os documentos apresentados passarão a
integrar, obrigatoriamente a pasta individual do aluno.
Fica assegurado ao aluno não vinculado ao Estabelecimento
de Ensino a possibilidade de ingressar no Colégio, a qualquer tempo,
desde que se submeta a processo de classificação, sendo que o
controle de freqüência se fará a partir da data efetiva da matrícula.
No ato da matrícula obriga-se a direção do Colégio dar
ciência ao aluno ou seu responsável legal dos respectivos Regimento
Escolar através da Agenda Escolar.
O Colégio Panorama efetua matrícula de alunos portadores
de necessidades especiais, junto as classes de Ensino Regular,
respeitando o direito a atendimento adequado, quando necessário,
também em instituições especializadas.
8.1. DA MATRÍCULA INICIAL
O Estabelecimento tem por finalidade, atendendo ao disposto
nas Constituições Federal e Estadual, e na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental e Médio.
O Estabelecimento de Ensino oferece aos seus alunos serviços
educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das
Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional: igualdade de condições para o acesso
e permanência no Colégio, vedada qualquer forma de
discriminação e segregação; liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar o pensamento, a arte o saber; gratuidade do
ensino, com isenção de taxas e contribuições de
qualquer natureza; valorização dos profissionais do ensino; gestão
democrática e colegiada como forma de administração do Colégio;
garantia de uma educação básica unitária.
8.2. DA MATRÍCULA RENOVADA
A matrícula renovada neste Estabelecimento é a que o
aluno confirma sua permanência no mesmo, na condição de
promovido ou reprovado, após ter cursado o período imediatamente
anterior ou quando retorna ao Estabelecimento após um interregno
de um ou mais anos letivos, para prosseguir os estudos.
A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação
expressa do interessado, na época prevista no Calendário Escolar e
obedecidas as normas deste Regimento.
A Direção do Estabelecimento somente confirmará a
renovação da matrícula após ter procedido à verificação da
documentação escolar do aluno.
8.3. DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA
O período adequado para o recebimento de transferência é o
que ocorre entre o término de um ano letivo e o início de outro. Para
que o Colégio Panorama receba a transferência do aluno, a mesma
será requerida pelo aluno, se maior, ou por seu representante, se
menor.
Quanto a transferência de aluno oriundo de regime em
progressão parcial e as disciplinas em dependência serão cumpridas
em forma de adaptação.
O Estabelecimento somente aceitará aluno transferido se
houver vaga e se for possível adaptá-lo ao currículo, segundo as
disposições das normas contidas no Regimento do Colégio e também
será aceita transferência de aluno advindo de Estabelecimento de
outra localidade, independentemente de vaga, quando não houver
vaga em outro Estabelecimento de Ensino do município e este for o
mais próximo de sua residência.
8.4 – DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
No Colégio Panorama os alunos de baixo rendimento escolar
será proporcionada recuperação de estudos, de forma paralela e
obrigatória, ao longo da série. A Recuperação de Estudos será
planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de
ensino, além de se adequar as dificuldades dos alunos.
Na recuperação de estudos, o professor considera a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do
bimestre, entre a nota de Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A Recuperação Paralela poderá assumir várias formas como:
trabalhos individuais e seminários, atividades extra-classe e
avaliações substitutivas.
8.5. DA PROMOÇÃO
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e
freqüência serão definidas as situações de aprovação ou reprovação
dos alunos. Para o aluno ser considerado aprovado, ele deverá
apresentar freqüência superior ou igual a 75% (setenta e cinco por
cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual
ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética
dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
M.A.= 1° bim. + 2° bim. + 3° bim. + 4° bim.
4
Será considerado reprovado ao aluno que apresentar
freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total
da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) e freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento)
sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média
anual.
O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula
zero), mesmo após os Estudos de Recuperação paralela, ao longo da
série ou período letivo, será submetido a análise do Conselho de
Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
8.6. DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E
ADAPTAÇÃO
Havendo aproveitamento de estudos, o Estabelecimento de
Destino, transcreverá no Histórico Escolar a carga efetivamente
cumprida pelo aluno, nas séries, fases, ciclos ou períodos concluídos
com aproveitamento no Estabelecimento de Ensino de Origem, para
fins de cálculo da carga total do curso.
8.7. DA CLASSIFICAÇÃO E DA RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é o procedimento que o Estabelecimento de
Ensino adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em
série compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos
por meios formais e informais.
A classificação pode ser realizada por promoção, para alunos
que cursarem com aproveitamento, a série, etapa, ciclo, período ou
fase anterior no próprio Estabelecimento, por transferência para
candidatos procedentes de outras escolas do país e do exterior,
considerando a classificação no Colégio de origem e
independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação
feita pelo Colégio, que define o grau de desenvolvimento e
experiência do candidato e permita sua inscrição na série adequada.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na
aprendizagem e exige as seguintes medidas administrativas para
resguardar os direitos dos alunos, da escola e dos profissionais:
proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou
equipe pedagógica; comunicar ao aluno ou responsável a respeito do
processo a ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento;
organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da
escola para efetivar o processo; arquivar atas, provas, trabalhos ou
outros instrumentos utilizados; registrar os resultados no Histórico
Escolar do aluno.
Reclassificação é o processo pelo qual o Estabelecimento
avalia p grau de desenvolvimento e experiência do aluno
matriculado, levando em conta as normas gerais, a fim de
encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência
e desempenho, independentemente do que registre o seu Histórico
Escolar.
Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa
inferior à anteriormente cursada.
8.8. DAS ADAPTAÇÕES
A adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-
pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividade normais da
série ou período, em que o aluno se matricular, para que possa
seguir, com proveito o novo currículo.
A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum. A
adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos
letivos ou entre eles, a critério do Estabelecimento.
Para efetivação do processo de adaptação, o setor
responsável do estabelecimento de Ensino deverá comparar o
currículo, especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,
elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final
do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico
Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado à Secretaria de
Estado da Educação.
8.9. DA EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO
EXTERIOR
A equivalência de estudos incompletos do Ensino
Fundamental e Médio, cursados em escolas de país estrangeiro, será
realizada por este Estabelecimento de Ensino acompanhado e
supervisionado pelo NRE de Maringá.
O Estabelecimento de Ensino deverá observar as precauções
indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças,
quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul
brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou,
na impossibilidade disso, pelo Cônsul do país de origem no Brasil,
exceto dos países pertencentes ao Mercosul; existência de acordos e
convênios internacionais; todos os documentos escolares originais, à
exceção dos de língua espanhola, deverão conter tradução para o
português por tradutor juramentado; as normas para transferência e
aproveitamento de estudos estarão de acordo com a legislação
vigente.
Não é de competência deste Estabelecimento decidir sobre a
equivalência de estudos ou de curso que não tenha similar no
sistema de ensino do Brasil. Compete ao Colégio a emissão da
respectiva documentação sobre os resultados da equivalência.
Declarada a equivalência e efetuada a revalidação o ato
pertinente será registrado no órgão competente e os resultados
integrarão a documentação do aluno.
O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar
documentação escolar e condições imediatas para a classificação,
deverá ser matriculado na série compatível com a sua idade, em
qualquer época do ano, ficando o Estabelecimento obrigado a
elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e
habilidades necessários para o prosseguimento de seus estudos,
desde que comprovada a permanência legal no Brasil.
8.10. DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
O processo de Regularização de Vida Escolar será de
responsabilidade do diretor do Estabelecimento de Ensino, sob a
supervisão do Núcleo Regional de Educação.
O diretor do Estabelecimento de Ensino, constatada a
irregularidade, dará imediatamente ciência ao Núcleo Regional de
Educação. O Núcleo Regional de Educação de Maringá,
acompanhará o processo pedagógico administrativo, desde a
comunicação do fato até a sua conclusão. Ao Núcleo Regional de
Educação, cabe a emissão do ato de regularização.
Quando se trata de transferência com irregularidade, caberá
à direção do Estabelecimento registrar os resultados do processo na
documentação do aluno.
No caso de irregularidade detectada após o encerramento do
curso, o aluno deverá ser convocado para Exames Especiais a serem
feitos no Estabelecimento em que concluiu o mesmo, sob a
supervisão do Núcleo regional de Educação.
No caso de não haver possibilidade de serem efetuados os
Exames Especiais na Escola em que o aluno concluiu o curso, deverá
ser credenciado, pelo Núcleo Regional de Educação,
Estabelecimento de Ensino, devidamente reconhecido.Em nenhuma
hipótese a regularização escolar deverá acarretar ônus financeiros
para o aluno.
No caso de insucesso nos Exames especiais, o aluno poderá
requere nova oportunidade, decorridos no mínimo 60 (sessenta) dias,
a partir da publicação dos resultados.
É de competência exclusiva do Conselho Estadual de
Educação, a regularização de vida escolar, no caso de documentos
escolares com suspeita de falsificação; aluno proveniente de
estabelecimento não autorizado.
O ato de regularização e os resultados finais do processo
deverão constar no Histórico Escolar e no Relatório Final do
Estabelecimento de Ensino.
Em consonância com a legislação em vigor, não será admitida
a figura do aluno ouvinte.
9 - PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
Tendo a escola a finalidade de garantir aos educandos
condições para acesso, a permanência e o sucesso, objetivando uma
educação de qualidade, a mesma busca proporcionar-lhes atividades
que possibilitem a produção de conhecimento, despertar
curiosidades e desenvolver o prazer pelo saber, pela pesquisa.
Assim, cabe a escola pública a garantia de educação a todos e
principalmente atender as camadas populares, assegurando a posse
sistemática do saber científico historicamente acumulado.
Ao elaborarmos o plano, visamos em primeiro lugar a
qualidade do ensino. Para alcançarmos este objetivo compreendemos
a necessidade de reflexões constantes e sessões de estudos
envolvendo toda a comunidade escolar, buscando alternativas para
os problemas que enfrentamos no cotidiano em relação ao processo
ensino-aprendizagem.
Para isso, ressaltamos a importância de uma gestão
democrática, pois partilhando decisões é que a escola busca soluções
próprias, mais adequadas as nossas necessidades e expectativas.
10.GESTÃO DEMOCRÁTICA, PEDAGÓGICA, DE RECURSOS DE APOIO –
FÍSICOS E FINANCEIROS
PROGRAMA METAS AÇÕES PRAZOS• Gestão
democrática
• Realizar o planejamento, o
desenvolvimento e a avaliação
de ações escolares de forma
participativa, organizada e
permanente, envolvendo toda
a comunidade escolar.
• Mobilizar os pais para
participar efetivamente das
• Noção de todos os objetivos
gerais da escola na execução
dos trabalhos específicos,
avaliando e reformulando o
projeto Político Pedagógico.
• Parceria com outras escolas
em busca de entrosamento,
aperfeiçoamento e troca de
experiências (sessões de
estudos, planejamento),
visando o processo ensino-
aprendizagem.
• Democratização do acesso de
alunos e garantia de sua
permanência e sucesso.
• Planejamento de ação
pedagógica com base em
avaliação sistemática,
• Reunião
bimestral
no decorrer
do ano.
• Avaliação
permanente
.
• Reunião
com a
comunidade
escolar.
• Reunião
ações que contribuam para a
auto-disciplina dos alunos,
segurança e Qualidade das
condições físicas e materiais.
• Estimular e apoiar a
organização dos alunos
para que atuem em ações
conjuntas e cooperativas,
além das atividades
proporcionadas pelos
currículos.
diagnostica e contínua.
• Comprometimento da
comunidade com a educação.
• Participação da comunidade
nas atividades e projetos
desenvolvidos pela escola,
através de sessões de
estudos, reuniões com os pais
para ciência do regulamento
da escola, metodologia de
trabalho de professores e
forma de acompanhamento e
avaliação dos alunos.
• Continuação de atividades de
estudos com a APM e
Conselho Escolar, em busca
da melhoria do trabalho
coletivo (funções,
contribuições, tentativas de
soluções).
• Arrecadação de contribuição
bimestral.
• Gestão
pedagógica
• Proporcionar sessão de
estudos, cursos de
formação continuada.
• Realizar projetos dinâmicos e
inovadores para o
desenvolvimento e
recuperação da aprendizagem
para a melhoria da qualidade
do ensino e do rendimento
escolar do aluno.
comunitária e promoções.
• Participação nas atividades
desenvolvidas pela escola
como: jogos, torneios,
gincanas, feiras e promoções
culturais e projetos extra
curriculares.
• Formação de liderança para
atuarem junto ao grêmio
estudantil e líderes de turma.
• Monitoramento contínuo do
desenvolvimento escolar,
através de grupos de estudo
entre alunos.
• Participação em cursos
promovidos pela escola,
instituições e outros.
• Introdução de proposta que
assegurem uma nova visão em
relação a avaliação tornando-as
motivadoras e desvinculando-a à
preocupação com a nota.
• Implementação da
bimestralidade.
• Avaliação diagnóstica, contínua
com resultados bimestrais,
incentivando a auto-avaliação,
retomadas de conteúdos para
viabilizar a recuperação de
estudos.
• Orientação e verificação do
trabalho pedagógico.
• Monitoria em sala de aula
• Coordenação de reuniões e
atividades extra-classe.
• Planejamento como processo
contínuo, no processo Ensino-
Aprendizagem.
• Avaliação do desempenho de
todos os segmentos da escola,
visando a melhoria contínua do
• Mensal
• No decorrer
do ano.
• No decorrer
• Adotar critérios pedagógicos
para a organização de turmas,
horários, atividades extra-
classe.
aprendizado.
• Conselho de Classe e reuniões
pedagógicas para repensar as
práticas do cotidiano escolar.
• Cobrar o cumprimento da hora
aula na escola.
• Parada reflexiva para troca de
experiências e direcionamento
do trabalho do professor e da
escola.
• Divulgação dos trabalhos
realizados através de mural,
feiras, gincanas, show de
talentos.
• Promoção de simulados e
maratonas.
• Realização de trabalhos com
alunos a respeito do civismo,
responsabilidade com os
estudos, respeito, com
do ano.
• Início do
ano letivo
• Início do
ano letivo.
• Início do
ano letivo.
• Início do
ano.
• Gestão de
recursos de
apoio físicos e
financeiros.
• Estimular e apoiar leitura e
pesquisas como atividades
complementares ao trabalho
em sala de aula.
• Manter serviços atualizados
de escrituração escolar
devidamente organizados.
• Promover ação que favoreça a
conservação, a higiene e
limpeza.
• Conscientização da
comunidade escolar no
sentido da manutenção,
participação da equipe
pedagógica e profissionais da
área.
• Preenchimento de cadastro dos
alunos para anotações
referentes ao desempenho
escolar ( anexo )
• Discussão do Regulamento
interno com o corpo docente e
discente.
• Cronograma de atividades.
• Elaboração de horário de aulas
• Manutenção e vistoria dos
registros de conteúdos e
presença no livro de chamada.
• Organizar horários e normas de
funcionamento da biblioteca.
• No decorrer
do ano.
higiene, cuidados e
conservação do patrimônio
público.
Utilizar mecanismos
institucionalizados e atuantes,
como APM, Conselho Escolar,
Grêmio e outros.
• Catalogar e manter em ordem o
acervo bibliográfico e os
recursos audiovisuais.
• Organização de pastos e
arquivos da escola e dos alunos.
• Documentação das atividades
desenvolvidas pela escola.
• Recepção e expedição de
documentos enviados e
solicitados.
• Manutenção do patrimônio
escolar, através de consertos e
reformas.
• Aquisição de bens materiais e de
consumo.
• Viabilização e captação de
recursos financeiros (textos,
cantina, xerox, contribuição
comunitária e atividades
diversas).
• Prestação de contas à
comunidade escolar.
10.1– RECUROS HUMANOS
SETOR Nº DE PESSOAS
DIREÇÃO 03
SUPERVISÃO 04
SECRETÁRIA 01
BIBLIOTECÁRIA 03
AUXILIAR ADMINISTRATIVO 06
SERVIÇOS GERAIS 14
PROFESSORES DE PORTUGUÊS
10
PROFESSORES DE MATEMÁTICA
11
PROFESSORES DE HISTÓRIA 07
PROFESSORES DE GEOGRAFIA 05
PROFESSORES DE CIÊNCIAS 07
PROFESSORES DE FÍSICA 03
PROFESSORES DE QUÍMICA 03
PROFESSORES DE BIOLOGIA 03
PROFESSORES DE ED. FÍSICA 04
PROFESSORES DE ARTES 06
PROFESSORES DE INGLÊS 05
10.2 - RECURSOS MATERIAIS E FÍSICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Os recursos materiais pedagógicos disponíveis neste estabelecimento são:
- Biblioteca / Videoteca
- Laboratório de Informática
- Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas
- TVs
- Vídeos
- Aparelhos de cds
- Materiais de Matemática ( material dourado, sólidos
geométricos, régua de frações, esquadros)
- Mapas geográficos, históricos e científicos
- Material para práticas esportivas
- Retroprojetores
A biblioteca / videoteca funciona em uma sala de 75 m2, ampla e
arejada, com acervo bibliográfico em defazagem, sendo a mesma muito
utilizada por nossos educandos para pesquisas e leituras. Ela é
coordenada por três funcionários, todos com 40 h nos três turnos, com
normas próprias, conforme regulamento interno.
Todos os alunos que utilizam os livros são cadastrados e
identificados através de carteirinha, alguns livros de literatura formam
“kits móveis” utilizados pelos professores de português para aulas de
leitura em sala ou em outros locais da escola, as fitas de vídeo são
utilizadas pelos professores como recursos audiovisuais durante as
aulas.
A TV e vídeo constituem dois conjuntos móveis que, através de
agendamento, o professor utiliza em sala de aula.
O material de matemática é utilizado pelos professores da área
conforme a necessidade, assim como os mapas, materiais esportivos e
retroprojetores.
Temos a sala para o Laboratório de Informática e aguardamos a
SEED a liberação dos 20 computadores que a escola irá receber no de
2006. Pretendemos que todos os alunos e professores utilizam a
informática como apoio pedagógico, de acordo com um agendamento
prévio.
O Laboratório de Ciências é equipado com materiais de
química ( vidrararia, reagentes, bico de bunsen, balança entre outros),
Física( pêndulos, rampas, cronômetros, etc.) e Biologia ( microscópios).
Atende o Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª série conforme a
necessidade do professor com prévio agendamento.
O atendimento ao Ensino Médio é feita uma escala por turma e
disciplina onde cada turma é agendada uma vez por bimestre em cada
disciplina ou conforme a necessidade. Uma vez agendada, a turma é
dividida em dois grupos, devido ao espaço do laboratório, e estes por
sua vez, subdivididos em equipes para realizarem os experimentos.
Outras vezes os próprios alunos preparam práticas para apresentarem
à sua turma. Dessa forma todos os alunos do Colégio tem acesso ao
laboratório.
10.3 - RECURSOS FINANCEIROS
CONVÊNIOS/PARCERIA
Por ser um órgão estadual, este Estabelecimento de Ensino conta
com a manutenção básica pelo Governo Estadual ( luz, água e
funcionários).
Durante dez meses, de março à dezembro a FUNDEPAR repassa
verbas para as prioridades mínimas mensais, para o Ensino
Fundamental.
Como o estabelecimento tem 1/3 de sua clientela No Ensino
Médio, a manutenção é feita através de promoções envolvendo toda a
comunidade escolar ( professores / funcionários, APM) como festas
juninas, bingos , entre outras.
A APM também participa solicitando dos pais uma “contribuição
voluntária” no início do ano letivo que ajuda na manutenção e mesmo
nas reformas do estabelecimento que é destinada de acordo com os
anseios da comunidade.
Desde 1995 o Governo Federal envia uma verba especial
denominada “Dinheiro direto na Escola” para APMF que juntamente
com a direção prevê as necessidades didático-pedagógicas , investindo
em materiais necessários para o funcionamento deste colégio.
Se queremos que esta proposta pedagógica seja realmente de
qualidade como todos nós almejamos, necessário se faz que o governo
destine verbas o mais breve possível, para ampliar o espaço físico e
viabilizar as práticas esportivas onde o estabelecimento não possui
local para tal.
10.4 - NECESSIDADES DA
ESCOLA
Os recursos humanos, materiais e físicos existentes no Colégio
Estadual do Jardim Panorama são insuficientes para atender toda a
Comunidade Escolar.
No que diz respeito à recursos humanos, o colégio necessita de
pessoal de apoio como: um psicólogo para atendimento aos alunos de
5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e 1º a 3º ano do Ensino Médio e
bibliotecária . Devido ao espaço interno ser todo calçado com lajotão o
número de funcionários para realizar as suas tarefas cotidianas torna-se
inadequada.
Para que realmente a escola cumpra a sua função social,
preparando o cidadão para a vida e para o mundo do trabalho, temos a
preocupação com os jogos de carteira que são inadequadas ao tamanho
dos alunos, uma área destinada a Educação Física ineficiente que não
atende a real condição dos educandos.
As novas tecnologias bem como os avanços faz com que a
utilização de recursos audiovisuais tornam-se cada vez necessário,
fazendo com que os materiais disponíveis na escola tornem escassos
para sustentar o objetivo de garantir uma educação onde busca
integrar o conhecimento geral e conhecimento específico para assim
garantir uma educação de qualidade.
CONCLUSÃO
Após a realização de várias etapas de estudos que envolveram
reflexões, discussões e debates sobre a realidade e conflitos que
enfrentamos, reelaboramos o Projeto Político Pedagógico, que tem por
finalidade assegurar constantes reflexões coletivas, discussões das
práticas pedagógicas e políticas que envolvem a escola.
Este projeto foi o resultado de estudos por todos os envolvidos
com a educação o que possibilitou uma postura crítica, consciente e
participativo, pois entenderam que o Projeto Político Pedagógico é
articulador do trabalho desenvolvido pela escola, para garantir a
democratização do saber e do ensino. Através da reelaboração do
Projeto Político Pedagógico pudemos refletir e questionar os trabalhos
realizados e ao optar por um referencial teórico metodológico que
permitiu a construção da identidade, assegurando singularidade e
transparência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Caderno de Debates – IV Conferência Estadual de Educação da APP –
Sindicato, 2005.
GASPARIN, J.L.Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Autores Associados. Coleção Educação Contemporânea, 2002.
NUNES, Clarice. Diretrizes Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 23 ed. São Paulo: Cortez, 1991.
SOUZA, Paulo M.P. de. Como entender e aplicar a nova LDB: Lei n° 9394/96. São Paulo: Proença, 1997.
VASCONCELOS, C. Dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. Liberdat, São Paulo, v. 3, 1998.
VEIGA, Ilma P.A. (org). Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995.
VEIGA, Ilma Passos. Perspectivas para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. Escola: espaço do Projeto Político/Ilma P.A. Veiga. Campinas, 1998,p. 09-32
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
www.pedagogiaemfoco.pro.br/lres3_98.htm acessado em 06/04/06
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dem/dem_instrucao_normativa_04-2005.pdf acessado em 04/04/2006.
ANEXOS