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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
QUITANDINHA – PR
2012
SÚMARIO
1 – APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 102 – IDENTIFICAÇÃO E HITÓRICO DA INSTITUIÇÃO.................................................... 103 – Organização da Entidade Escolar............................................................................ 13 3.1 - ENSINO MÉDIO................................................................................................... 13 3.2 – Noturno............................................................................................................... 13 3.3 - Numero de Alunos.............................................................................................. 13 3.4 - Total de Alunos................................................................................................... 144 – ESTRUTURA FISÍCA.................................................................................................. 15 4.1 – Recursos Financeiros....................................................................................... 155 – OBJETIVOS................................................................................................................ 166 – MARCO SITUACIONAL.............................................................................................. 17 6.1 – Avaliação Curricular.......................................................................................... 237 – MARCO CONCEITUAL............................................................................................... 25 7.1 – Concepção de Sociedade................................................................................. 25 7.2 – Concepção de Educação.................................................................................. 25 7.3 – Concepção de Escola....................................................................................... 26 7.4 – Concepção de Homem...................................................................................... 27 7.5 – Concepção de Conhecimento e Currículo...................................................... 28 7.6 – Concepção de Gestão....................................................................................... 29 7.7 – Concepção de Aprendizagem......................................................................... 30 7.8 – Concepção de Avaliação.................................................................................. 31 7.9 – Concepção de Formação Continuada............................................................. 33 7.10 – Concepção de Infância e Adolescência........................................................ 34 7.11 – Concepção de Alfabetização e Letramento.................................................. 348 – MARCO OPERACIONAL............................................................................................ 369 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO........................................... 4110 – REFERÊNCIAS......................................................................................................... 44
1 – MATRIZ CURRICULAR.............................................................................................. 48 1.1 – Matriz Curricular do Ensino Fundamental...................................................... 48 1.2 – Matriz Curricular do Ensino Médio.................................................................. 502 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................. 51
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE.......................................................... 572 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 583 – CONTEUDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 594 – RELAÇÃO DOS CONTEUDOS.................................................................................. 61 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 61 4.1.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 61 4.1.2 – MUSICA...................................................................................................... 61 4.1.3 – DANÇA........................................................................................................ 62 4.1.4 – TEATRO...................................................................................................... 62 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 63 4.2.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 63 4.2.2 – TEATRO...................................................................................................... 63 4.2.3 – MUSICA...................................................................................................... 64 4.2.4 – DANÇA........................................................................................................ 64
4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 64 4.3.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 64 4.3.2 – TEATRO...................................................................................................... 65 4.3.3 – DANÇA........................................................................................................ 65 4.3.4 – MÚSICA...................................................................................................... 65 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 66 4.4.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 66 4.4.2 – TEATRO...................................................................................................... 66 4.4.3 – DANÇA........................................................................................................ 67 4.4.4 – MÚSICA...................................................................................................... 67 4.5 – 1º ANO................................................................................................................ 67 4.5.1 – ARTES PLASTICAS/VISUAIS.................................................................... 67 4.5.2 – MÚSICA...................................................................................................... 68 4.5.3 – TEATRO...................................................................................................... 68 4.5.4 – DANÇA........................................................................................................ 69 4.6 – 2º ANO................................................................................................................ 69 4.6.1 – ARTES PLATICAS/VISUAIS...................................................................... 69 4.6.2 – MUSICA...................................................................................................... 71 4.6.3 – TEATRO...................................................................................................... 71 4.6.4 – DANÇA........................................................................................................ 715 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 726 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 767 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 78
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 802 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 883 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 894 – RELAÇÃO DOS CONTEUDOS.................................................................................. 89 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 89 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 91 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 93 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 955 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 996 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1007 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 103
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................................. 1102 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1123 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 113 3.1 – Esportes............................................................................................................. 113 3.2 – Jogos e Brincadeiras........................................................................................ 115 3.3 – Ginástica............................................................................................................ 116 3.4 – Luta..................................................................................................................... 117 3.5 – Dança.................................................................................................................. 1184 – RELAÇÃO DE CONTEÚDOS..................................................................................... 119 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 119 4.1.1 – ESPORTE................................................................................................... 119 4.1.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 120 4.1.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 120
4.1.4 – LUTA........................................................................................................... 120 4.1.5 – DANÇA........................................................................................................ 120 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 121 4.2.1 – ESPORTES................................................................................................. 121 4.2.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 121 4.2.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 121 4.2.4 – LUTA........................................................................................................... 121 4.2.5 – DANÇA........................................................................................................ 121 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 122 4.3.1 – ESPORTE................................................................................................... 122 4.3.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 122 4.3.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 122 4.3.4 – LUTA........................................................................................................... 122 4.3.5 – DANÇA........................................................................................................ 122 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 123 4.4.1 – ESPORTE................................................................................................... 123 4.4.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 123 4.4.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 123 4.4.4 – LUTA........................................................................................................... 123 4.4.5 – DANÇA........................................................................................................ 124 4.5 – 1º ANO................................................................................................................ 124 4.5.1 – ESPORTE................................................................................................... 124 4.5.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 124 4.5.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 124 4.5.4 – LUTA........................................................................................................... 124 4.5.5 – DANÇA........................................................................................................ 125 4.6 – 2º ANO................................................................................................................ 125 4.6.1 – ESPORTE................................................................................................... 125 4.6.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 125 4.6.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 125 4.6.4 – LUTA........................................................................................................... 126 4.6.5 – DANÇA........................................................................................................ 126 4.7 – 3º ANO................................................................................................................ 126 4.7.1 – ESPORTE................................................................................................... 126 4.7.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 126 4.7.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 126 4.7.4 – LUTA........................................................................................................... 127 4.7.5 – DANÇA........................................................................................................ 1275 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1276 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1297 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 131
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO................................. 1342 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1353 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1354 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 135 4.1 – 6º ANO............................................................................................................... 135 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 1365 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 136
6 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1377 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 138
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA.............................................. 1402 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1443 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1454 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 146 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 146 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 147 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 148 Regiões polares ( os extremas do planeta, o Ártico, populações, a ocupação territorial, a Antártida)................................................................................... 149 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 149 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 1504.6 – 2º Ano...................................................................................................................... 1504.7 – 3º Ano...................................................................................................................... 1515 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1526 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1537 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 155
1 – APRESENTAÇÃ DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA...................................................... 1572 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1583 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1604 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 161 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 161 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 161 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 162 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 162 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 163 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 164 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 1655 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1666 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1677 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 168
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA............................ 1712 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1753 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1754 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 179 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 179 4.1.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 179 4.1.2 – HISTÓRIA DO PARANÁ............................................................................. 179 4.1.3 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 179 4.1.4 – CULTURA AFRO........................................................................................ 180 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 180 4.2.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 180 4.2.2 – LITERATURA.............................................................................................. 180 4.2.3 – SUJESTÕES DE FILMES........................................................................... 180 4.2.4 – HITÓRIA DO PARANÁ............................................................................... 180
4.2.5 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 181 4.2.6 – CULTURA AFRO........................................................................................ 181 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 181 4.3.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 181 4.3.2 – LITERATURA.............................................................................................. 181 4.3.3 – FILME.......................................................................................................... 182 4.3.4 – HISTÓRIA DO PARANÁ............................................................................. 182 4.3.5 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 182 4.3.6 – CULTURA AFRO........................................................................................ 182 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 182 4.4.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 182 4.4.2 – LITERATURA.............................................................................................. 183 4.4.3 – FILME.......................................................................................................... 183 4.4.4 – HISTÓRIA DO PARANÁ............................................................................. 183 4.4.5 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 184 4.4.6 – CULTURA AFRO........................................................................................ 184 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 184 4.5.1 – Das Origens ao Arcadismo:..................................................................... 184 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 185 4.6.1 – Do Romantismo ao Simbolismo:............................................................. 185 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 187 4.7.1 – Do Pré-Modernismo aos Dias Atuais:..................................................... 1875 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1886 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1907 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 192
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA............................................ 1942 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1963 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1974 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 197 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 197 4.1.1 – Números e Álgebra.................................................................................... 197 4.1.2 – Números Naturais...................................................................................... 197 4.1.3 – Operações com Números Naturais.......................................................... 197 4.1.4 – Divisibilidade............................................................................................. 198 4.1.5 – Números Racionais na Forma Fracionaria............................................. 198 4.1.6 – Números Racionais na Forma Decimal................................................... 198 4.1.7 – Grandezas e Medidas................................................................................ 199 4.1.8 – Geometrias................................................................................................. 199 Ponto, Reta e Plano;........................................................................... 199 Ângulo;................................................................................................ 199 Posições da Reta;............................................................................... 199 4.1.9 – Tratamento da Informação....................................................................... 199 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 200 4.2.1 – Números e Álgebra.................................................................................... 200 4.2.2 – Números Racionais................................................................................... 200 4.2.3 – Equações e Sistemas d 1º Grau............................................................... 200 4.2.4 – Grandezas e Medidas................................................................................ 201 4.2.5 – Geometria................................................................................................... 201
4.2.6 – Tratamento da Informação....................................................................... 202 4.3 – 8º Ano................................................................................................................. 202 4.3.1 – Conjunto dos Números Reais.................................................................. 202 4.3.2 – Equações e Inequações............................................................................ 203 4.3.3 – Fatoração................................................................................................... 203 4.3.4 – Grandezas e Medidas................................................................................ 203 4.3.5 – Geometria................................................................................................... 203 4.3.6 – Porcentagem e Juros................................................................................ 204 4.4 – 9º Ano................................................................................................................. 204 4.4.1 – Potenciação e Radiciação........................................................................ 204 4.4.2 – Grandezas e Medidas................................................................................ 205 4.4.3 – Geometria................................................................................................... 205 4.4.4 – Funções...................................................................................................... 206 4.4.5 – Tratamento da Informação....................................................................... 206 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 207 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 207 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 2085 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2096 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2107 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 211
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA (LEM).. 2132 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2143 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2154 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 215 4.1 – 6º Ano................................................................................................................. 215 4.1.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 215 4.2 – 7º Ano................................................................................................................. 216 4.2.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 216 4.3 – 8º Ano................................................................................................................. 217 4.3.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 217 4.4 – 9º Ano................................................................................................................. 218 4.4.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 218 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 218 4.5.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 218 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 219 4.6.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 219 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 220 4.7.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 2205 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2216 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2227 – REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 224
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2262 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2273 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTE............................................................................... 2274 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 228 4.1 – 1º Ano................................................................................................................. 228 4.2 – 2º Ano................................................................................................................. 228
4.3 – 3º Ano................................................................................................................. 2295 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2306 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2317 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 232
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2342 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2353 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2364 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 236 4.1 – 1º Ano................................................................................................................. 236 4.2 – 2º Ano................................................................................................................. 237 4.3 – 3º Ano................................................................................................................. 2375 – METODOLOGIA............................................................................................................... 2386 – AVALIAÇÃO........................................................................................................... 2387 – REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 240
FÍSICA – ENSINO MÉDIO................................................................................................ 2421 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2432 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2433 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2434 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 244 4.1 – 1º ANO................................................................................................................ 244 4.2 – 2º ANO................................................................................................................ 244 4.3 – 3º ANO................................................................................................................ 2455 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2466 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2467 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 248
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2502 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2513 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2524 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 252 4.1 – 1º ANO................................................................................................................ 252 4.2 – 2º ANO................................................................................................................ 253 4.3 – 3º ANO................................................................................................................ 2535 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2546 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2557 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 256
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2582 – OBJETIVOS GERAIS................................................................................................. 2593 – CONTEÚDOS ESTRUTURENTES............................................................................. 2614 – RELAÇÃO DE CONTEÚDOS..................................................................................... 268 4.1 – 1º ANO................................................................................................................ 268 4.2 – 2º ANO................................................................................................................ 269 4.3 – 3º ANO................................................................................................................ 2705 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2716 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2747 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 276
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2802 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2803 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2814 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 281 4.1 – Esfera Cotidiana de Circulação:...................................................................... 281 4.2 – Esfera Publicitária de Circulação:................................................................... 282 4.3 – Esfera Produção de Circulação:...................................................................... 282 4.4 – Esfera Jornalística de Circulação:................................................................... 282 4.5 – Esfera Social de Circulação e Seus Gêneros Textuais.................................. 283 4.5.1 – Esfera Artística de Circulação:................................................................ 283 4.5.2 – Esfera Escolar de Circulação:.................................................................. 283 4.5.3 – Esfera Escolar de Circulação:.................................................................. 283 4.5.4 – Esfera Midiática de Circulação:............................................................... 284 4.6 – PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura....................................................................... 284 4.6.1 – Fatores de Textualidade Centradas no Leitor:....................................... 284 4.6.2 – Fatores de Textualidade Centradas no Texto:........................................ 285 4.7 – PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade................................................................... 286 4.7.1 – Fatores de Textualidade Centradas no Leitor:....................................... 286 4.7.2 – Fatores de Textualidade Centradas no Texto:........................................ 287 4.8 – PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita....................................................................... 287 4.8.1 – Fatores de Textualidade Centradas no Leitor:....................................... 287 4.8.2 – Fatores de Textualidade Centradas no Texto:........................................ 2885 – METODOLOGIAS....................................................................................................... 2896 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2897 – REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 290
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1 - APRESENTAÇÃO
Sabe-se que o Projeto Político Pedagógico da Instituição Escolar é um
Documento importante, dentro deste espaço. Pois, nele se encontram de forma
clara e objetiva os segmentos que norteiam o ensino e as formas de como conduzi-
los, rumo ao processo ensino aprendizagem do aluno.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Freire –
Ensino Fundamental e Médio, foi realizado de forma coletiva e democrática. Através
de reuniões de estudos com a Direção, professores, equipe pedagógica e
administrativa, envolvendo a comunidade escolar de forma direta na reconstrução
deste documento que teve inicio no ano de 2007, através de questionários com
coleta de dados, tendo em vista o conhecimento dos hábitos, costumes e saberes da
comunidade escolar onde este Colégio encontra-se inserido.
Este Projeto visa dar prioridade à interação e melhor desempenho dos
profissionais envolvidos de forma direta na educação, alunos e a comunidade
escolar, proporcionando uma fonte dinâmica e inovadora em relação ao processo
ensino aprendizagem, a relação entre professor/aluno e aluno/professor e os
conteúdos desenvolvidos, proporcionando o conhecimento formal e sistematizado,
formando alunos críticos e atuantes, que sejam cidadãos coerentes de seus atos e
defensores de seus direitos.
Seu objetivo é subsidiar o sistema educacional caminho à transformação da
escola brasileira em espaços inclusivos e de qualidade, valorizando as diferenças
sociais, culturais, físicas e emocionais e atendam as necessidades educacionais de
cada aluno.
A Proposta Pedagógica consiste num processo que deve estar em constante
transformação por parte dos docentes, equipe pedagógica e administrativa da
escola, tendo sempre a participação dos alunos, pais e comunidade escolar.
2 - IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Professor Paulo Freire – Ensino Fundamental e Médio,
situada na localidade de Turvo município de Quitandinha, distancia de vinte
11
quilômetros do centro da cidade Quitandinha Estado do Paraná, e aproximadamente
noventa quilômetros da sede do NRE.
Sua origem ocorreu numa escola particular, datada em 1940, cujo professor
foi Ciriaco Atanásio Pereira, mais tarde surgiu outra escola, esta feita orientada e
mantida pela Prefeitura da Lapa e depois pela Prefeitura de Contenda, com a
criação do Município com o mesmo nome, sendo professora Sra. Maria Helena
Kokota. Em virtude da comunidade do Turvo situar-se no centro de outras
comunidades rurais foi construída, já pela administração do Prefeito Francisco
Lechinoski, uma escola de alvenaria de maior porte, com o título de Escola
Consolidada Bom Jesus, em uma área de 8000m adquirida pela Prefeitura Municipal
de Quitandinha e pertencentes a José Rodrigues e sua esposa Eva Rodrigues e
Floriano Kimiecik e sua esposa Edvirges Piroshovski, mediante escritura pública
lavrada em 08 de junho de 1981. Teve seu início em 1983, quando foram
centralizadas as escolas de Mato Branco, Campestre dos Matosos, Turvo I e Turvo
II, sendo que na data de sua inauguração funcionaram turmas de 1ª à 4ª série.
No ano de 1984 foi implantado também o ensino de 5ª à 8ª séries e mantida
pela Prefeitura Municipal na gestão do Prefeito Anatólio Lipinski. Em 1998, a mesma
passou a dividir-se em duas escolas: Escola Municipal Bom Jesus e Escola Estadual
Professor Paulo Freire.
O Colégio Estadual Paulo Freire – Ensino Fundamental código 0318,
localizada na área rural, Rua Principal s/nº em Turvo no Município de Quitandinha,
Estado do Paraná, CEP: 83840-973 - Fone: (41) 8854-5658 de acordo com a
resolução 252/98 de 29/01/1998, que habilitou o Estabelecimento a atuar no
segmento educacional, Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries. Publicado no Diário
Oficial do Estado do Paraná em 05/03/98 e Ensino Médio, implantado no ano de
2008, onde sua documentação encontra-se em tramites legais.
O Estabelecimento atende à demanda Escolar da localidade de Turvo e
localidades vizinhas, sendo uma unidade escolar rural mantida e de propriedade do
Estado do Paraná. Tem por finalidade atender os dispostos nas constituições
Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96
ministrar o Ensino Fundamental, observando em cada caso a legislação e normas
especificamente aplicáveis.
12
A resolução nº 4201/99 de 19/11/99, prorrogou a autorização de
funcionamento pelo período de 2000/2001 com o parecer nº 316/99 aprovada em
19/11/99, que prorroga o prazo de autorização de funcionamento do Ensino
Fundamental de 5ª à 8ª séries:
O Ministério da Educação vem evidenciando efetivos esforços na ampliação
do ensino fundamental para nove anos de duração, considerando a crescente
universalização dessa etapa de ensino de oito anos de duração.
Essa relevância é constatada, ao se analisar a legislação educacional
brasileira: a Lei nº 4.024/1961 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória,
com acordo de Punta Del Este e Santiago, de 1970, estendeu-se para seis anos o
tempo do ensino obrigatório, a Lei nº 5.692/1971 determinou a extensão da
obrigatoriedade para oito anos, já a Lei nº9.394/1996 sinalizou para um ensino
obrigatório de nove anos de duração, a iniciar aos seis anos de idade, o que por sua
vez tornou-se meta da educação nacional pela Lei nº 10.172/2001 que aprovou o
Plano Nacional de Educação.
Em 06 de fevereiro de 2006, a Lei nº 11.274 institui o ensino fundamental de
nove anos de duração com a inclusão das crianças de seis anos de idade. Com a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 juntamente com
Instrução nº 09/2011 – SEED/SUED e com a Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB que
fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental dos Nove Anos.
Deliberação nº 03/ 2006 – CEE/CEB. Parecer nº 407/2011 – CEE/CEB, que
responde a consulta da SEED quanto à Implantação do 6º ao 9º ano no Sistema
Estadual de Ensino.
A Resolução nº 03 de agosto de 2005, do Conselho Nacional de Educação
indicou a Nomenclatura a ser adotada para a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental.
Educação Infantil – 5 anos de duração – Até 5 anos de idade
Creche – Até 3 anos de idade
Pré- Escola – 4 e 5 anos de idade
Ensino Fundamental – 9 anos de duração – Até 14 anos de idade
Anos iniciais – 5 anos de duração – de 6 a 10 anos de idade
Anos finais – 4 anos de duração – de 11 a 14 anos de idade
13
Os alunos do Colégio Estadual Professor Paulo Freire são na maioria
oriundos do campo, amparados pelo Decreto nº 7352 de 04 de novembro de 2010,
que dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária – PRONERA, pelo Parecer nº 1011/10-CEE/PR e pela
Resolução nº 4783/10-GS/SEED que institui a Educação do Campo como Política
Pública Educacional com vistas à garantia e à qualificação do atendimento escolar
aos diferentes sujeitos do campo, nos diferentes níveis e modalidades de ensino da
Educação Básica, portanto, há necessidade de adequar a nomenclatura da
instituição pelo processo para a alteração do nome a denominar-se: “COLÉGIO
ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO”
3 - Organização da Entidade Escolar
Atualmente o estabelecimento atende um total de 219 alunos, distribuídos
em onze turmas. Quatro turmas no período matutino e quatro turmas no período
vespertino, na modalidade Ensino Fundamental, a língua estrangeira ofertada,
Língua Estrangeira Moderna e três turmas no período noturno no Ensino Médio.
ENSINO
FUNDAMENTA
LMatutino Nº de
alunos
Vespertino Nº
alunos
Total por série
---- ---- 6ºano 5 57ºano 20 7ºano 19 398ºano 23 8ºano 20 439ºano 25 9ª ano 17 42
Total de alunos 68 ------------------- 61 129
14
ENSINO
M
É
DI
ONoturno Número de Total por série
1º ano 34 342º ano 27 273º ano 29 29
Total de alunos
Quadro geral do Corpo docente e funcionários do Colégio Estadual
Professor Paulo Freire:
QUADRO PROFESSORES 2012
PROFESSOR REGÊNCIA C.H. FORMAÇÃO
ANA PAULA REZENDE DE NOVAES ARTE 4 LICENCIATURA PLENA
CARLOS EDMILSON DE MOURA EDUCAÇÃO FÍSICA 7 LICENCIATURA PLENA
CLEONICE MARA RAUTTE CIÊNCIAS 12 LICENCIATURA PLENA
CRISTIANE TEREZINHA SEIXA EDUCAÇÃO FÍSICA 2 LICENCIATURA PLENA
ELIANE STORMOVSKI GOGOLA HIST/GEO/ENS REL. 32 LICENCIATURA PLENA
ELISANGELA DA LUZ PADILHA L. PORT/INGLES 25 LICENCIATURA PLENA
ILDINEIA DE FATIMA POGEBA GEOGRAFIA 3 LICENCIATURA PLENA
JANETE LUCIANE MAZUCHOVSKI L.PORT/INGLES 32 LICENCIATURA PLENA
JOAO ALTAMIR GONCALVES PADILHA MATEMÁTICA 12 LICENCIATURA PLENA
JOSELEIA MOURA MARTINS ARTE 6 NÃO LICENCIADA
JULIANE MARIA SCHULIS ARTE 10 LICENCIATURA PLENA
JUSCIANO RENATO MALACOSKI HISTÓRIA 6 LICENCIATURA PLENA
MARISTER RUTHES EDUCAÇÃO FÍSICA 18 LICENCIATURA PLENA
MARLINE DE JESUS STEPHNS FIL/SOC 12 LICENCIATURA PLENA
NILCELIA DE FATIMA SIQUEIRA LECHINOSKI L. PORTUGUESA 12 LICENCIATURA PLENA
OLIVIA DA APARECIDA FIGURA MATEMÁTICA/FISICA 28 LICENCIATURA PLENA
ROXANE PARRILHA TEL CIÊNCIAS/BIOLOGIA 23 LICENCIATURA PLENA
SAMUEL BENKE MATEMÁTICA 8 LICENCIATURA PLENA
SILVIO CESAR BOSSEI QUÍMICA/FISICA 4 LICENCIATURA PLENA
TATIANE KARPINSKI ESPANHOL 8 NÃO LICENCIADO
TEREZA GREBOSZ SERZOSKI ARTE/GEO/ENS. REL. 12 LICENCIATURA PLENA
VANDERLEIA SANTOS COLACO HISTÓRIA 12 LICENCIATURA PLENA
15
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS 2012
FUNCIONÁRIO C.H. FUNÇÃO
AYLIN MISSAE KARASAWA 40 SECRETARIO/ESCOLA
EDSON KAZUO KARASAWA 60 DIRETOR
ELISABETE AP FERREIRA DE LIMA WOJ 20 EQUIPE PEDAGOGICA
GISLAINE RIBEIRO DE NOVAES 20 EQUIPE PEDAGOGICA
KATIA PALHANO CARDOZO 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
LEONI TEREZINHA SARES DE MOURA 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
OLGA DRANKA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
ROSA RODRIGUES CETNAROVSKI 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
TEREZINHA FABIENSKI DRANKA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
VANDA DRANKA RYBA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
VIVIANE LIPINSKI 20 EQUIPE PEDAGOGICA
4 - Estrutura Física
O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire – Ensino Fundamental
e Ensino Médio possui uma área de 8.000m², tendo 1.200m² de área construída
sendo assim distribuídas:
1. Almoxarifado – 3m²;
6. Banheiros Femininos/ Masculinos – 10m² .
1. Cozinha – 12m²;
1. Despensa – 3m²;
1. Hall – 50m²;
5. Salas de aula – 48m² cada;
1. Sala para laboratório – 49m²;
1. sala para secretaria, direção e pedagoga – 10m²;
1. sala para professores e Biblioteca com aproximadamente 400
exemplares- 48 m².
16
4.1 - Recursos Financeiros
O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire recebe recursos
financeiros provindos de:
- Fundo Rotativo:
- Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
Além da ajuda dos projetos citados a escola também recebe colaborações
espontâneas e a A. P. M. F. do estabelecimento realiza promoções com fins
lucrativos como Bingos e outras atividades.
5 - OBJETIVOS
• Oferecer aos alunos a possibilidade de acesso ao conhecimento
que lhes permitam construir sua autonomia intelectual e social, bem
como, viabilizar seu ingresso no mundo de trabalho;
• Ter o Colégio como um ambiente de difusão de cultura capaz de
estimular o aluno a permanecer mais tempo nela, sempre de
maneira educativa e produtiva, inserida nos preceitos básicos da
pedagogia e da filosofia educacionais;
• Incentivar descobertas que venham proporcionar ao aluno interesse
em estar unido ao universo amplo e irrestrito do conhecimento,
estimulando sua formação para cidadania completa;
• Concretizar o ideal da interdisciplinaridade, tornando o aluno
completo em si, cujo desenvolvimento trará uma postura inovadora
que a escola deve orientar;
• Refletir sobre os objetivos a serem alcançados, em torno do
trabalho desenvolvido, valorizando o profissional da educação como
sujeito mediador das transformações da realidade, desenvolvendo
métodos e atividades que ofereçam experiências de aprendizagem
nas quais os alunos possam opinar, assumir responsabilidades,
resolvendo problemas e conflitos e refletindo sobre as
consequências de seus atos.
17
• Estimular a discussão e o questionamento do fazer pedagógico aos
alunos e professores, efetivando o processo educacional em
vivência e apropriação do saber sistemático, científico e universal,
elaborando e construindo seu saber cultural e assistemática.
• Dar ênfase à pesquisa cientifica, para que o aluno esteja preparado
para o ingresso no Ensino Superior e ao mesmo tempo no mercado
de trabalho.
6 - MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire Ensino Fundamental e
Ensino Médio sito à Estrada Principal s/nº, na localidade de Turvo, município de
Quitandinha Estado do Paraná, presta serviços públicos educacionais, atendendo
alunos da área rural, com média e baixa renda das localidades de Mato Branco, Cai,
Cachoeira e Campestre, Turvo I e Turvo II.
Com base no salário mínimo 59% das famílias não possuem renda fixa ou
ganham menos que um salário mínimo para o sustento da família, 20% das famílias
ganham entre um salário e meio e apenas 21% das famílias não informou ou
ganham mais de dois salários.
As famílias dessas comunidades são em sua maioria, 65% trabalhadores
rurais, cujo recurso financeiro, provém da agricultura familiar, de subsistência,
principalmente da cultura de Batata, Cebola, Feijão e milho. 30% prestam serviços
em pequenas indústrias, há também o trabalho como chacareiro, destacando
também o trabalho de boia fria sem renda fixa ou com renda abaixo do salário
mínimo estipulado, dependendo em muitas situações da solidariedade para
sobrevivência, sendo que 80% das famílias recebem Bolsa Família e participam do
Programa Leite das Crianças.
Devido a pouca estrutura familiar, 5% dos pais não tiveram acesso à escola
na idade escolar, 73% frequentou apenas entre a 1ª e a 4ª séries do Ensino
Fundamental, 12% frequentou entre 6º e 9º ano do Ensino Fundamental e apenas o
restante de 10% estão distribuídos entre o Ensino Médio e Superior.
O Colégio tem recursos físicos e didáticos que atendem a precariamente a
demanda. O espaço físico é insuficiente, para suprir esta dificuldade o Ensino
18
Fundamental é ofertado em dois períodos, manhã e tarde e o Ensino Médio no
período noturno. No Ensino Fundamental são utilizadas quatro salas em cada
período, com TV Pendrive devidamente instaladas, e para o Ensino Médio são
utilizadas três salas de aula. O Laboratório de informática esta instalado, através do
Programa Paraná Digital com doze computadores com Internet, interligados em uma
impressora, disponível aos alunos para desenvolver pesquisas. Quatro desses
computadores estão na Secretaria, para serem usados pelos professores e
funcionários de apoio. A Secretaria também dispõe de mais um computador na
versão Windows.
O Acervo da Biblioteca deste Colégio não atende a demanda, pois houve a
implantação do Ensino Médio e os livros de apoio ao estudante deste nível ainda
não está disponível.
Falta cobertura na quadra poliesportiva, sala de recursos e de apoio ao
aluno com obstáculo de aprendizagem, materiais didáticos e pedagógicos e
Laboratórios de Biologia e Química.
Há um projeto de construção de uma sala destinada aos professores, onde
serão desenvolvidas atividades como a Hora Atividade, reuniões pedagógicas e o
apoio ao processo ensino aprendizagem. E um banheiro para funcionários, um
espaço mais apropriado a biblioteca e um espaço para almoxarifado.
A secretaria é dividida entre o Diretor, Pedagogo, Professores e Técnico
Administrativo.
A Gestão Escolar deve ser inserida no processo de relação da instituição
educacional com a sociedade que possibilite aos agentes a utilização de
mecanismos de construção e de conquista da qualidade social da educação. Nessa
perspectiva, a instituição educacional deve ter como princípios fundamentais o
caráter público da educação; a inserção social e a gestão democrática, onde as
práticas participativas, a descentralização do poder, a socialização das decisões
desencadeiam um permanente exercício de conquista da cidadania, entre eles o
direito a educação.
Os professores participam de Capacitações oferecidas pela SEED, as Horas
Atividades são organizadas e Centradas por Disciplinas e Áreas afins, de acordo
com o Memorando nº 08/08, de 23 de janeiro de 2008. A Secretaria de Estado da
Educação, promove ações e evento de formação continuada para professores,
19
diretores e equipe pedagógica buscando esclarecer os objetivos das Salas de Apoio.
Conforme exposto na LDB nº 9394/96 nos art. 61 e 67, porém é fundamental que
estes conhecimentos sejam ampliados através da Formação Continuada, tem como
objetivo aprofundar aspectos teóricos e práticos que garantem a especificidade e a
sistematização do trabalho com a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
Tem como finalidade estimular a formação pedagógica e curricular de cada
educador, através da troca de experiências, material didático, discussões dos
conceitos e metodologias, com o apoio da equipe pedagógica do Colégio e das
equipes de apoio do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Sul.
Considera-se que a reflexão do professor sobre o seu próprio trabalho é o
melhor instrumento de aprendizagem e de formação em serviço, já que permite a ele
se colocar diante de sua própria realidade de maneira crítica. (Dalben, 2004)
Avaliar um aluno com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo
dentro do círculo da aprendizagem; o diagnóstico permite a decisão de direcionar ou
redirecionar aquilo ou aquele que está precisando de ajuda. (LUCKESI p.173. 1997).
O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire, não possui
educandos portadores de necessidades especiais, mas está consciente de que a
inclusão é um processo de ampliação da circulação social que produz uma
aproximação dos seus diversos protagonistas, convocando-os à construção
cotidiana de uma sociedade que ofereça a todos que estão inseridos, possibilidades
criativas a aceitar e conviver com as diferenças, pois a educação é direito de todos e
o processo de inclusão educacional reforça a necessidade e construção de escolas
inclusivas e que contem com redes de apoio a inclusão.
Com base na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, da Educação
em seu Art.2º, A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
A função da Instituição escolar é acolher, ensinar, criar oportunidades para
que se tornem cidadãos críticos e atuantes. Mas para que isso se concretize, há
necessidade não apenas de um profissional pedagogo e sim de uma equipe de
apoio formados por pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, etc., e
20
que sejam sanadas as dificuldades de aprendizagem através de um diagnóstico,
intervenção e prevenção, utilizando técnicas diferenciadas por meio da mediação e
interação com o meio.
O relacionamento entre a Equipe Pedagógica, professores, funcionários,
alunos e Pais são abertos ao diálogo, onde todos podem colaborar com sugestões,
pois, a educação é base para o desenvolvimento de uma sociedade. A convivência
torna-se uma ação educativa desenvolvida entre ambas as partes, interagindo,
educando-se entre si, obtendo-se o resultado do processo. Ninguém escapa da
educação, todos estão envolvidos neste processo de vida para aprender, ensinar,
aprender e ensinar.
Realiza-se nesta instituição, com ênfase educacional, as comemorações:
Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, das Crianças, dos Professores, Aniversário da
Escola, Festival de Danças, Dia do Município e outras datas importantes, com o
objetivo desenvolver o cidadão como agente atuante na sociedade, ciente, crítico,
percebendo o valor de se empregar e relacionar o conhecimento obtido em sala de
aula.
O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire tem por finalidade
adequar as necessidades individuais ao meio social, devendo se organizar de forma
a retratar o possível que é a vida. Está voltada inteiramente ao trabalho educativo,
tendo como ponto central “o adolescente e o jovem”, estando atento aos interesses
da comunidade. Pois, é responsabilidade da Instituição escolar, transmitir
conhecimentos, estes sendo indispensáveis na formação do cidadão, capaz de se
integrar na sociedade como agente atuante, bem como contribuir na sua formação
que direcionará sua meta de vida sendo sabedor e capaz de fazer sua opção de
decisões e se realizarem como seres humanos completos.
Com vistas nestes pressupostos o Colégio Estadual do Campo Professor
Paulo Freire visa proporcionar uma educação com qualidade oferecendo condições
para que alunos da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam
diferentes atividades pedagógicas, estando estas em consonância com as Diretrizes
Curriculares, visando a complementação curricular.
Com esta perspectiva a escola desenvolverá os programas: Celem de Língua
Espanhola, Lei Federal 11.161/2005 Instrução Normativa nº 19/2008 SUED/SEED;
Sala de Apoio à Aprendizagem com atendimento no contra turno na escola, com
21
aulas de Matemática e Português, com atividades que propiciem a superação das
dificuldades propostas pela disciplina. Objetivando atender as defasagens de
aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam as séries finais do Ensino
Fundamental, alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º Ano, conforme Instrução
007/2011, Sala de Apoio.
Atende alunos do Campo, pequenos agricultores Faxinalenses onde
fundamenta-se nas Bases Legais Lei 9.394 de 1996 em Educação do Campo,
Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 Institui Diretrizes
Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo contempla a Educação
Étnico-racial para o ensino da História e Cultura Afro- Brasileira e Africana Educação
Indígena.
Dados estatísticos relativos ao número de alunos aprovados, reprovados e
aprovados por conselho de classe.
Segundo dados discutidos na Semana Pedagógica 2011: “ A escola pública
como espaço de promoção da aprendizagem” , constatou-se que, para que haja
sucesso na aprendizagem dos alunos é fundamental: planejamento para as aulas
(recursos, métodos e didática); conhecer a realidade de cada turma bem como suas
individualidades; atender os objetivos básicos de cada conteúdo; selecionar os
conteúdos prioritários para cada ano; comprometimento e assiduidade de todos os
profissionais envolvidos no processo de ensino – aprendizagem; enfrentar novas
situações; envolver os pais e toda a comunidade escolar no processo de ensino;
valorizar os feitos dos alunos como forma de incentivo e formação continuada para
os profissionais docentes.
Os momentos de Conselho de Classe e hora – atividade abrem oportunidades
para reuniões onde se discutem o processo de ensino – aprendizagem, o
apontamento de dificuldades e possíveis soluções, sendo também o momento de
troca de experiências satisfatórias.
A hora – atividade além de ser o momento em que o professor prepara suas
aulas, também é o momento que une professores e equipe pedagógica. A hora –
atividade também pode ser considerada o momento mais apropriado para que os
pais sejam convidados a comparecer na escola para acompanhar o desempenho
escolar de seus filhos.
22
É de suma importância a realização de intervenções prioritariamente nas
turmas de 6ºano, uma vez que eles se deparam com algumas diferenças nas
metodologias de ensino e no tempo ao ingressarem no 6º ano. Por se tratar da base
para os anos seguintes é que se torna fundamental a realização de intervenções
nesta série, assim sendo deve ser oferecido a estes alunos acesso à sala de apoio e
tratamento diferenciado em sala de aula, não levando – se em conta apenas
resultados e índices, mas a metodologia usada a partir do 6º ano, da maturidade dos
alunos e da realidade da escola. Vale lembrar que não destacamos apenas uma
disciplina para a realização de intervenções, pois sabemos da importância de todas
e da necessidade de assimilar conhecimentos referentes às mesmas.
Percebe-se que o índice de evasão é pouco relevante pois houve, em 2010,
apenas dois alunos evadidos na 6ª série B que em porcentagem simplificam 6%.
Para reduzir tais taxas de evasão a escola busca:
• Conscientizar os alunos sobre a importância de concluir os estudos;
• Aproximar ainda mais a escola com o Conselho Tutelar a fim de garantir o
direito constitucional de permanência escolar;
Para que a escola faça as adequações necessárias para atender de forma
qualitativa alunos que frequentam o Ensino de 9 anos se faz necessário:
• informar a toda equipe escolar o que essa mudança traz;
• adaptar o currículo a este novo público,
• discutir qual forma, metodologia e didática precisa ser adotada a fim de
atender os novos objetivos da Educação de forma a atender a nova legislação
que permeia este processo;
Em relação à distribuição de espaço e de tempo não se percebe
antecipadamente que alterações serão necessárias já que atenderemos o mesmo
público, porém em relação à parte pedagógica nota-se que as adaptações serão
relacionadas ao currículo, o qual deverá ser organizado de forma contínua dos Anos
Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental.
Acreditamos que alfabetização, letramento, concepção de infância e
adolescência, concepção de educação, concepção de avaliação, são assuntos
norteadores da Educação e que devem ser refletidos, objetivando agora as
novidades de ensino, levando mais a sério as discussões sobre a alfabetização e o
23
letramento. É fato que uma das dificuldades da educação atual está na leitura e na
interpretação e pensando no Ensino de Nove Anos estas questões devem ser
constantemente refletidas.
A articulação entre as escolas da rede municipal e estadual de ensino
acontece por meio de relatórios pedagógicas dos alunos e de conversa entre
professores, tendo em vista que as estruturas físicas dos estabelecimentos
municipal e estadual atuam em dualidade, porém, entende-se a necessidade de um
trabalho que possibilite complementaridade e continuidade de processos de
aprendizagem, aprofundado os conhecimentos sistematizados. Considera-se este
um momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes
dois importantes níveis da Educação Básica: séries iniciais e finais do Ensino
Fundamental.
24
6.1 - Avaliação Curricular
Os alunos são avaliados constantemente, por meios de técnicas e
instrumentos diversificados, sendo: provas escritas, orais, pesquisas, produções de
textos, palestras, organizações de debates, teatros, resenhas de filmes educativos,
etc., visando alcançar os objetivos propostos, tanto quanto se fizerem necessários.
25
Para a obtenção de notas são considerados os resultados do desempenho e
rendimento individual obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo
resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento
escolar. Os resultados das avaliações são expressos por disciplinas, através de
notas, numa escala de 0.0 (zero) a 10.0 (dez) computados trimestralmente.
Serão realizadas no mínimo 4 atividades avaliativas diversificadas durante
cada trimestre, sendo somatória no valor de dez pontos. A recuperação se dará de
forma paralela e simultânea aos conteúdos resultando uma melhor assimilação e
rendimento escolar, sendo o resultado da recuperação incorporado aos das
avaliações efetuadas durante o período, prevalecendo a nota maior.
O rendimento mínimo exigido pela Secretaria do Estado da Educação,
segundo a Resolução nº 37/94/04 para aprovação é a média seis (6,0), por
disciplina. Sendo que, se a média alcançada anual for abaixo desta, dá parecer
possível de reprovação, onde o aluno terá direito de ir á aprovação por Conselho de
Classe, se assim for decidido. A apuração da média anual é por disciplina e
realizada da seguinte fórmula:
Média Anual:
1ºtrim + 2ºtrim +3º trim
3
A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado
aos exames finais, quando houver.
A frequência anual exigida é de setenta e cinco por cento do total de horas
letivas para a aprovação.
O aluno com média inferior a 6.0 (seis) e frequência inferior a 75% (setenta e
cinco por cento) é submetido ao Conselho de Classe previsto no Regimento Interno.
Todo aluno tem o direito ao Conselho de Classe independentemente da média
alcançada durante o ano, os resultados finais são comunicados aos alunos e a seus
pais e /ou responsáveis.
Mesmo que o aluno não se faça presente ao Conselho de Classe, ele será
sempre a figura central das discussões e avaliações, estando presente por meio de
seus resultados, de seu desenvolvimento, de suas resistências, de seus fracassos,
de suas necessidades e dificuldades. (DALBEN, 2004).
26
7 - MARCO CONCEITUAL
7.1 - Concepção de Sociedade
A sociedade dos dias atuais é muito diferente de antigamente. O que antes
era uma impossibilidade hoje é tão possível que chega a ser banal. As tecnologias
estão disponíveis a todos e com grande facilidade de se adquirir informações e estas
serem transformadas em conhecimentos. A informação corre rápido pelo mundo e as
pessoas que tem curiosidade aguçada sobre qualquer tema, podem recorrer aos
mais variados instrumentos de comunicação, inclusive à internet a qual estão todos
tão familiarizados que não há mais receio em usá-la.
A internet transformou a sociedade e o espaço de vivência das pessoas, que
podem se fortalecer, adquirindo por meio dela o conhecimento necessário à
emancipação do ser humano, que poderá reivindicar seus direitos com ciência e
certeza do que deseja para si, para a comunidade e para o futuro de toda uma
geração. “Meu sonho utópico tem a ver com uma sociedade menos injusta, menos
malvada, mais democrática, menos discriminatória, menos racista, menos sesta. (...)
meu gosto mesmo é pelo diálogo e não pela polêmica”. (PAULO FREIRE, 1991)
Entende-se que a tendência libertadora funciona como abertura para uma
sociedade democrática que preocupa-se com o que está fora da escola, visto que a
realidade deve ser objeto de aprendizado que oportuniza a emancipação do homem.
É uma perspectiva transformadora da educação onde o foco sai do conteúdo e se
dirige para a relação com o conhecimento, deixando de ser assim a mera
transmissão de dados e informações pois, segundo Paulo Freire, “cidadão é o
indivíduo capaz de, na relação com a realidade, atuar num sentido de transformação
social”.
7.2 - Concepção de Educação
A Lei da Educação, a LDB 9394/96, no Artigo 22 coloca que: “a educação
básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
27
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Baseados na LDB e na Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos de José
Carlos Libâneo, entende-se que as classes populares devem fazer parte de um
processo de transformação social, devendo se desenvolver plenamente, adquirindo
os conteúdos culturais historicamente produzidos e transitando-os à crítica, para
que, mais lucidamente veja seus problemas e use “a formação cultural como força
libertadora, vale dizer, como força política em favor de sua emancipação” (JOSÉ
CARLOS LIBÂNEO, p 134 – 135).
Para a educação atingir o aspecto de libertadora precisa focalizar as classes
oprimidas e, pensando nelas, projetar uma ação e reflexão conscientes,
questionando concretamente a realidade das relações do homem com o mundo e
com os outros homens. Neste sentido, a educação é uma forma política de
intervenção no mundo, onde o sujeito deverá ter vez e voz, discutindo e decidindo
em certos níveis de poder, de opções e decisões. Para que a educação, que é uma
atividade específica do ser humano, seja de qualidade, deve visar a formação
integral dos homens, baseados numa história e podendo modificar a sociedade
pelas relações de trabalho. Nesse sentido a função fundamental da educação
escolar é criar condições para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e
ajudá-lo a tornar-se completo em suas dimensões sociais afetivas e intelectuais.
7.3 - Concepção de Escola
Segundo Durkhein, “o processo educacional emerge através da família,
escola e sociedade”. Então, a escola é uma responsável pela promoção do
desenvolvimento do cidadão, cabendo a ela definir que tipo de cidadão deseja
formar, de acordo com sua visão de sociedade.
O objetivo principal da escola é formar cidadãos conscientes, capazes de
compreender realidade, atuando na busca da superação das desigualdades sociais
e do respeito ao ser humano, refletindo na transformação e na busca do
desenvolvimento social
28
Para que sua função se concretize, a escola precisa ser um espaço
democrático que não se limite a reproduzir a realidade sócio-econômica em que está
inserida, cumprindo ordens e normas a ela impostas. A escola pública que
desejamos é a de destaque à apreensão do conhecimento significativo através da
relação dialógica. É a escola que estimula o aluno a perguntar, a criticar, a criar;
onde se propõe a construção do conhecimento coletivo, articulando o saber popular
e o saber e o saber científico, mediado pelas experiências no mundo (Paulo Freire).
De acordo com a atual LDB, em seu artigo 59; a Escola tem por objetivo
geral proporcionar ao educando a forma necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades como elemento de auto - realização e para o exercício consciente
da cidadania e isto implica que a escola seja cada vez mais um espaço permanente
de construção do saber, considerando a realidade dos alunos, suas experiências,
saberes e culturas, estabelecendo uma relação entre a teoria e a prática.
A escola deve, portanto, atender não somente à aquisição dos saberes
científicos, mas, também concorrer para “o aprimoramento do educando como
pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico”. (LDB, Art. III).
7.4 - Concepção de Homem
Ao homem é dada a faculdade de conhecer, esta não é somente uma
capacidade, mas principalmente uma necessidade de sua sobrevivência. Os animais
conhecem a natureza para se submeter a ela, o homem conhece a natureza para
submete-la a ele.
O homem é um ser físico, egoísta e social, mas necessita ser preparado
para sua vida em sociedade e este processo é mediatizado pela família, escolas e
universidade. A ação educativa, com a intenção de desenvolver a consciência de
modo que reconheça a interdependência entre os fenômenos naturais, e a
capacidade de interagir de maneira crítica e criativa, permitindo uma forte
identificação com o sistema social.
Nessa ação educativa, que é um processo de transformação, ele envolve
múltiplas relações com o momento histórico, acumulando experiências e em
29
decorrência destas, produzindo conhecimentos. Sua ação e intencional e planejada,
mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são
apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992): “O homem
necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se
adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo
trabalho”.
A tarefa do conhecimento consiste na explicação dos fenômenos que cercam
o homem, sem isto a atividade prática jamais aconteceria. O conhecimento é uma
relação entre o sujeito e objeto. O sujeito apreende o objeto e o objeto é apreendido
pelo sujeito. No decorrer de sua vida, o homem, vai acumulando conhecimento
daquilo que viu pessoalmente, ou aconteceu a terceiros, vai interiorizando as
tradições da coletividade. O conhecimento se forma por fases e a quantidade de
informações transforma-se em qualidade de conhecimento.
Educadores o definem como: conhecimento se cria, se inventa, se aprende,
se faz, se adquire através do contato com o novo. “Aprender o conteúdo passa pela
prévia apreensão do mesmo. É porque apreendo que aprende e, aprendendo assim,
conheço”. (Paulo Freire, 2005).
7.5 - Concepção de conhecimento e currículo
A cultura é o modo de vida, os sistemas de crença e características de uma
sociedade. O conhecimento é um processo de construção permanente e
contextualizado, fruto da ação individual e coletiva dos sujeitos.
Baseados na cultura historicamente acumulada e no processo de construção
do conhecimento busca-se a re-elaboração crítica dessa cultura.
De acordo com uma perspectiva crítica de educação, que objetiva mudanças
efetivas na sociedade, para além da crítica, o conhecimento a ser buscado e
questionado tem seu ponto de partida na realidade material existente, produzido e
acumulado pelo conjunto dos homens. (SAVIANI, 2003)
Com base nas ideias de Dermeval Saviani, uma prática pedagógica que
propõe uma interação entre conteúdo e a realidade concreta, visando a
transformação da sociedade através da ação-compreensão-ação do educando, que
30
enfoca nos conteúdos, como produção histórico social de todos os homens como
superação das visões não-criticas e critico-reprodutivas da educação.
Art.36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I
deste Capitulo e as seguintes diretrizes:
I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do
significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de
transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento
de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
7.6 - Concepção de Gestão
Com base na Lei 123/08, a Escola abrange, em última instância, a dinâmica
das mudanças sociais, das interações pessoais e profissionais e desenvolve seus
objetivos mediante a participação conjunta de seus profissionais e alunos, de modo
integrado. A melhor maneira de realizar a gestão de uma organização é a de
convergir o esforço coordenado de todos para a realização de uma tarefa mediante
a formação de equipe atuante e levando em consideração o seu ambiente cultural.
Para Paulo Freire, a ação coletiva e solidária na organização do trabalho
escolar sempre foi imprescindível, pois somos seres incompletos e inacabados,
seres de relação, sem o outro não existimos (Freire, 1983). Dessa forma, uma
escola com sentido é aquela que trabalha na perspectiva humanizadora, que se
solidariza, valoriza e estimula a palavra, o saber e a cultura de todas as pessoas.
O papel do diretor é, predominantemente gestor e administrador com
enfoque pedagógico, uma vez que se refere a uma instituição e a um projeto
educativo que existe em prol da educação. Libâneo caracteriza algumas das funções
do diretor na gestão democrática escolar:
• Dirigir e coordenar o andamento do trabalho pedagógico da escola, de
acordo com sua função social:
• Assegurar o processo participativo na tomada de decisão na sua
implementação;
• Articular e criar momentos para relações entre escola e comunidade
escolar:
31
• Dar suporte às atividades de planejamento e discussão do currículo,
juntamente com a equipe pedagógica, bem como fazer o acompanhamento à
avaliação da pratica pedagógica:
• Assegurar a implementação de todas as ações planejadas
coletivamente.
Ao Diretor Auxiliar, cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais na Instituição Escolar.
O Pedagogo responde pela mediação, organização, integração e articulação
do trabalho pedagógico.
Dentro de uma concepção progressista de educação, o pedagogo tem sua
função de mediador do trabalho pedagógico, agindo em todos os espaços de
contradição para a transformação da prática escolar. Sua atuação se faz para a
garantia de uma educação pública e de qualidade.
Os agentes educacionais juntamente com coletivo da escola participam
ativamente com o compromisso e assim gerando uma educação com qualidade
visando apoio no que diz respeito à disciplina e aprendizagem do educando.
As instâncias colegiadas, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e a APMF,
são importantes instrumentos para a democratização da escola e da sociedade, pois
participam efetivamente na tomada de decisões e são caminhos para a formação
integral dos alunos. A participação destas instâncias precisa ser estendida a
professores, funcionários, alunos, comunidade e famílias e deverão ser capazes de
construir um programa de gestão da escola que contemple uma proposta coletiva,
estabelecendo um compromisso entre a direção e comunidade.
7.7 - Concepção de Aprendizagem
Como afirma Saviani o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. A partir da preocupante
situação com os alunos que não conseguem se apropriar, de maneira satisfatória,
desses conteúdos pelos quais a escola é responsável.
32
Oportunizar uma resignificação do olhar e da compreensão sobre o processo
de aprendizagem, propondo mudanças de paradigma. Onde a aprendizagem é um
processo que não se restringe só a escola, sendo ela apenas um meio que promove
a aprendizagem, pois este processo produz no sujeito nas mais diferentes, como
meio cultural ao qual o sujeito pertence no qual impõe situações que transforma em
ações pedagógicas.
Portanto é necessário tentarmos entender a aprendizagem, buscando um
outro eixo que respalde uma visão mais ampla, que possibilite a construção de um
conhecimento interdisciplinar desse processo.
Busca-se desta forma uma compreensão mais ampla para que consigamos
mediar situações frente os problemas de aprendizagem, onde possibilitem espaços
para a resignificação do ato de aprender e que as estruturas propostas no ensino
visem proporcionar a ampliação efetiva da vivencia do real significado do ato de
aprender.
O desenvolvimento potencial da criança abrange desde sua capacidade de
atividade independente até sua capacidade imitativa ou guiada.( VYGOTSKY, 1991
P.8)
7.8 - Concepção de Avaliação
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados. Para que a avaliação cumpra sua
finalidade educativa, deverá, conforme a LDB 9394/96, ser contínua, permanente e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.
A concepção de avaliação é diagnóstica e processual. Sendo diagnóstica
quando é referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos e
processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.
Na Deliberação 07/99, do Conselho Estadual de Educação, no Capitulo I,
art. 8º, nos coloca o que a avaliação almeja: “o desenvolvimento formativo e cultural”
33
e deve “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e
sua participação nas atividades realizadas”.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96:
“A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não
apenas constatar o nível do conhecimento do aluno”.
A avaliação supera o papel de instrumento de medição da apreensão de
conteúdos, com métodos que incluem observação e registro do processo de
aprendizagem, dos avanços e dificuldades percebidos na apropriação do
conhecimento. Dando condições ao professor para tomar decisões quanto ao
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e promover a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de Ensino.
Vigotsky trabalha a questão da apropriação do conhecimento. Argumenta
que a distância entre o nível de desenvolvimento real, que determina a capacidade
de resolver o problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, o qual
determina a resolução do problema com orientação é determinado de zona de
desenvolvimento proximal.
É essencial estabelecer a relação entre os conteúdos, o objetivo para este
ensino e a forma de sistematização, para então estabelecer instrumentos e critérios
de avaliações claros e específicos que serão utilizados no processo avaliativo.
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma
contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a
situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular . A
avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como
prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar
identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica.
A recuperação de estudos deve ser integrada ao processo de ensino, se adequando
às dificuldades dos alunos e realizadas paralelamente às aulas e avaliações.
Considerando a complexidade da alfabetização e letramento no início da
escolarização é importante lembrar que a maioria das crianças necessita de mais de
duzentos dias letivos para consolidar essas aprendizagens em conjunto com outras
áreas do conhecimento estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental. Assim, recorrendo ao Parecer CNE/CEB nº 4/2008, esse
34
reafirma que o processo de avaliação deve considerar, de forma prioritária, que os
três anos iniciais constituam-se em um período destinado á construção de
conhecimentos que solidifiquem o processo de alfabetização e de letramento.
Portanto os procedimentos de avaliação devem acompanhar a necessidade de se
trabalhar pedagogicamente nesses 3 anos para o desenvolvimento das diversas
formas de expressão das crianças.
7.9 - Concepção de Formação Continuada
“Concluir a formação inicial é apenas o início de um longo caminho, porque o
processo de aperfeiçoamento não pode ser interrompido.” (MÁRCIA REGINA
CANHOTO DE LIMA)
Com vistas neste pressuposto entende-se que a formação deve ter
continuidade, alcançar a todos os segmentos da escola e também passar por
momento de reflexão e ação, buscando melhorar e ampliar a qualidade de ensino.
Considerando que a prática educativa é reflexiva e dialógica e que o ato
pedagógico é um ato político, acredita-se na força de transformação social do ato de
educar. Para tanto, o professor deve ser dinâmico, criativo, atento às questões
locais, mundiais e tecnológicas; ser conhecedor das concepções pedagógicas
adotadas pela escola, norteadoras da sua ação educativa, como condição essencial
para a autonomia e autoria de pensamento.
“O investimento no desenvolvimento pessoal e profissional do educador
deve ser permanente, integrado ao cotidiano da escola, no qual os educadores se
assumam como sujeitos do seu fazer, de forma ativa e necessariamente coletiva”.
(MÁRCIA REGINA CANHOTO DE LIMA)
Valorizar a construção da identidade e a formação dos educadores como
sujeitos participativos e reflexivos faz com que eles se desenvolvam adotando
posturas críticas em relação ao saber. A atualização de todo profissional é condição
fundamental em todos os ramos. As mudanças em regras e em orientações são
constantes e exigem do professor buscar sempre sua atualização através de
participação em cursos de formação continuada.
35
Além do conhecimento específico da área, o professor precisa de outras
fontes de leitura para a sua formação, como por exemplo, na área de legislação
educacional. Ainda deve propor diferentes estratégias didáticas, idealizando
maneiras inovadoras de explorar suas aulas.
7.10 - Concepção de Infância e Adolescência
Durante muito tempo a figura da criança era tida como aquele que não tem
capacidade de ser, estar e atuar por ser criança, era vista apenas como um ser
moldado pelo adulto ou como um indivíduo sem valor, sem um espaço na sociedade.
Não se pensava a infância como na atualidade, ou seja, não se pensava, e
não se sabia o que representava ser criança; isso porque a criança não se
diferenciava do adulto e não era representada significativamente na família.
Mas a concepção da infância na atualidade, baseada na perspectiva social e
educacional, proporciona uma visão diferente da criança. É vista como um indivíduo
pertencente ao meio social, do qual a escola faz parte, está inserido em sua cultura
e dela adquire influências e aprendizagens.
Criança e infância são conceitos que se complementam, culturalmente
determinados e historicamente construídos. Os Referenciais curriculares atuais
dizem que "a educação infantil é situada na LDB como primeira etapa da educação
básica, e tem como finalidade propiciar o pleno desenvolvimento da criança"
7.11 - Concepção de Alfabetização e Letramento
A proposta construtivista influenciada pelas pesquisas de Ferreiro e Teberosky
(1986) e pelos modelos de leitura propostos por Goodmann (1967) e Smith (1971)
defende uma alfabetização contextualizada e significativa através da transposição
didática das práticas sociais da leitura e da escrita para a sala de aula e considera a
descoberta do princípio alfabético como uma conseqüência da exposição aos usos
da leitura e da escrita que devem ocorrer de uma forma reflexiva a partir da
apresentação de situações problema nas quais os alunos revelem espontaneamente
36
as suas hipóteses e sejam levados a pensar sobre a escrita, cabendo ao professor o
papel de intervir de forma a tornar mais efetiva esta reflexão.
Nesta perspectiva, a alfabetização dar-se-á através de uma profunda imersão
das crianças nas práticas sociais de leitura e escrita, o letramento. A alfabetização,
que consiste na aquisição das técnicas de leitura, decodificação dos sinais, é
também importante, desde que trabalhadas simultaneamente à práticas de leitura e
escrita contextualizadas no cotidiano do aluno.
Grandes mudanças culturais, econômicas e sociais, observamos porém
avanços vem ocorrendo considerando estes na alfabetização, levando alguns
estudiosos a empregarem o termo letramento, a maneira como as pessoas vem se
apropriando da escrita onde a escrita tornou-se um instrumento fundamental para
suas interações e inserção no mundo.
Os conceitos de alfabetização e letramento ressaltam duas dimensões
importantes da aprendizagem da escrita. De um lado, as capacidades de ler e
escrever propriamente ditas e, de outro, a apropriação efetiva da língua escrita ”(...)
aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua
escrita e de decodificar a língua e propriedade” Como relata Soares, (1998, pag.39)
Porém alfabetização se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina
o código e as habilidades de utilizá-lo para ler e escrever. Trata-se do domínio da
tecnologia, do conjunto de técnicas que o capacita a exercer a arte e a ciência da
escrita.
Letramento, por sua vez, é o exercício efetivo e competente da escrita e
implica habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar ou
informar-se, para interagir, para ampliar conhecimento, capacidade de interpretar e
produzir diferentes tipos de texto, de inserir-se efetivamente no mundo da escrita,
entre muitas outras.
Como descreve as Orientações Pedagógicas de Nove Anos, alfabetização e
letramento são processos com múltiplas facetas, infere-se que um ensino que
oriente adequadamente a aprendizagem inicial da língua escrita deve desenvolver
essas múltiplas facetas: na área da alfabetização, a aquisição do sistema alfabético
e ortográfico da escrita, que envolve a compreensão e apropriação das relações
fonema-grafema e as técnicas e convenções para seu uso; na área do letramento, o
desenvolvimento das diversas competências necessárias para participação
37
adequada e eficiente nas diferentes práticas sociais de que a língua escrita faz
parte integrante, entre outras: aprender a reconhecer, ler e compreender diferentes
gêneros de textos, com diferentes objetivos, para diferentes interlocutores, em
diferentes situações,da mesma forma, aprender a escrever diferentes gêneros de
textos, com diferentes objetivos, para diferentes interlocutores, em diferentes
situações, conhecer e saber utilizar fontes escritas de informação, desenvolver
atitudes e comportamentos positivos em relação à leitura.
8 - MARCO OPERACIONAL
A partir da realidade descrita e analisada, no marco situacional o Colégio
Estadual Professor Paulo Freire – Ensino Fundamental e Ensino Médio deseja
formar cidadãos críticos, atuantes, participativos, conscientes não só do seu papel,
mas também preocupados com os demais segmentos da sociedade, buscando a
harmonia entre o ser social e a natureza.
As ações a serem realizadas pela escola para incorporar os conhecimentos
e comportamentos, devem ser ações conscientes e organizadas, levando a uma
sociedade mais justa e humana, servindo de referência, educando o aluno para uma
vida plena, que possam interagir na história da comunidade, ensinando-os a pensar,
a criar e a decidir, para que seus objetivos pessoais sejam alcançados com
equilíbrio, responsabilidade e autoconfiança, visando a integração, atuação e
participação de todos, identificando-os como ser fundamental no processo
organizacional e de ensino-aprendizagem da escola.
Buscar e incentivar os alunos na pesquisa cientifica e experimental, com
objetivo de prepara-los ao mundo de trabalho e ao ingresso no Ensino Superior
valorizando os conhecimentos empíricos para que os conhecimentos científicos,
historicamente produzidos, a cultura e os costumes herdados sejam adquiridos,
discutindo questões sobre política, sociedade, meio ambiente, despertando o
pensamento filosófico, a curiosidade e respeitando as individualidades de cada ser.
A autonomia implica responsabilidades e comprometimento com as
instituições que representam a comunidade (conselhos de classe, associação de
pais e mestres, grêmios estudantis, etc), para que haja participação e compromisso
38
de todos, mobilizando e criando propostas que resultem de fato na construção de
uma escola democrática e com qualidade social.
Além disso, todos os setores da escola devem estar abertos à diversidade e
à receptividade do novo,buscando a construção de um espaço escolar que
proporcione e priorize o avanço da prática educativa, para formar cidadãos críticos e
atuantes na sociedade, compartilhando conhecimentos e vivenciando experiências.
A melhoria da qualidade de ensino visa a motivação, pois a partir deste, o
estabelecimento passa a oferecer alternativas para solucionar o déficit da leitura,
escrita e interpretação com apoio para os docentes e discentes, pensando em
alternativas reais, que atendam as necessidades apontando direções e sugerindo
reflexões sobre técnicas que possam ser aplicadas aos problemas e desafios
emergentes.
E neste contexto, a valorização do educador será prioridade, através da
formação continuada proporcionando a atualização e enriquecendo sua prática
pedagógica.
A Escola propõe dar suporte aos alunos com dificuldade de aprendizagem,
através de intervenções pedagógicas. Com Base na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, do Ensino Fundamental Art. 32 I.O desenvolvimento da
capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo. Art. 32 III o Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atividades e valores.
Cabe a escola criar oportunidades ao desenvolvimento do aluno na parte
intelectual, social e moral, propiciando a aquisição de conhecimentos que
possibilitem o acesso ao saber elaborado, onde o aluno possa participar ativamente,
na sociedade que está sendo inserido. Assim, será estimulada a pesquisa com a
finalidade de desenvolver hábitos de responsabilidade e independência para que
possam construir seu próprio conhecimento.
A ampliação do Ensino Fundamental para os nove anos previsto na LDB Nº
9394/96 A Lei nº 11.274/06 trata da duração do Ensino Fundamental, ampliando-o
para nove anos, com matricula obrigatória aos seis anos. Vem representar um
avanço importantíssimo na busca de inclusão e êxito das crianças das camadas
populares em nossos sistemas escolares.
39
Tendo como referência as Orientações para o Ensino Fundamental de Nove
Anos, no que condiz ao ensino fundamental, as crianças de seis anos, assim como
as demais de sete a dez anos de idade, precisam de uma proposta curricular que
atenda a suas características, potencialidades e necessidades específicas.
Porém não se tratar transmitir conteúdos de duas etapas da educação básica,
trata-se de construir sim as necessidades de desenvolvimento da adolescência.
Portanto, projetar um novo currículo no contexto do Ensino Fundamental de
nove anos, significa falar dede crianças em processos diferentes linguagens, não
somente da escrita e da fala, deve-se considerar as particularidades e as formas de
comunicação, características do desenvolvimento infantil, expressas na fala.
Visando a superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciando entre a
Educação Infantil e o Ensino Fundamental, espera-se que este seja o momento
propício para aliar o acervo de conhecimentos destes dois importantes níveis da
Educação Básica.
Pois esta ligação se faz necessário para possibilitar um trabalho de
articulação, proporcionando complementaridade e continuidade de processos de
aprendizagem, assegurando a característica de aprofundamento da complexidade
dos conhecimentos sistematizados.
Esta inclusão obrigatória das crianças no Ensino Fundamental é a hora para
refletir e efetivar uma práxis pedagógica que considere a infância, oportunizando a
aquisição do conhecimento nas dimensões artísticas, filosófica cientifica, papel
pedagógico essencial da instituição escolar, aliada á exploração da ludicidade
também na escola de Ensino Fundamental.
Consta no Parecer nº 04/98 que institui as DCNs para o Ensino Fundamental
onde sugere uma interação entre os diferentes conhecimentos foi também
incorporado pela Legislação Educacional, em que se destaca, por exemplo a
“interação entre as diversas áreas de conhecimentos”
DCNs para a Educação Infantil art. 3º parágrafo IV e que “as aprendizagens
são constituídas na interação entre os processos de conhecimento”
A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos representa um avanço
na busca de inclusão e êxito das crianças. Ao iniciar o Ensino Fundamental um ano
antes, passam a ter mais oportunidades para cedo começar a se apropriar de uma
40
série de conhecimentos, entre os quais tem um lugar especial o domínio da escrita e
das práticas letradas de ler compreender e produzir textos.
Cabe ao professor organizar o processo pedagógico na sala de aula,
juntamente com outros professores, pedagogo e direção, definir, organizar e planejar
um trabalho que possibilite a especificidade, a potencialidade, os saberes, os limites,
das crianças e adolescentes, diante do desafio de uma formação voltada para a
cidadania, a autonomia e a liberdade responsável a aprender e transformar a
realidade de maneira positiva.
Num mundo em constantes transformações, a educação escolar apresenta-se
como instrumento mediador das relações estabelecidas entre o homem e a
sociedade e, como prática social, visto que esta não está dissociada de outras
práticas que permeiam igualmente o processo de interação humana.
Não se pode deixar de considerar que é durante os primeiros anos de
escolarização que o aluno tem a oportunidade de vivenciar experiências
significativas de aprendizagem. Pois ele adquire experiências e amplia sua estrutura
mental e emocional, apropria-se de maneiras novas de pensar e agrega valor ao seu
estilo de resolver problemas e compartilhar a afetividade, que o conduzirão à
juventude bem-sucedida e à vida adulta de sucesso.
Durante o percurso no Ensino Fundamental, o aluno tem a oportunidade de
se conhecer e de conhecer o outro em espaços de socialização próprios dessa fase
de desenvolvimento, de fazer escolhas, fortalecer sua auto-estima. enfim, o que o
aluno constrói durante esses anos de escolarização será a expressão de seu
talento, de sua criatividade e de sua capacidade de realização.
A cada etapa da Educação Básica, o currículo aponta para a aquisição de
habilidades e competências adequadas ao nível de desenvolvimento e maturidade
do aluno, considerando ainda suas experiências e oportunidades vivenciadas na
família, na instituição educacional e no meio social em que está inserido.
Através dessa premissa é que destacamos a qualidade do trabalho
pedagógico onde está associada à capacidade de avanços no desenvolvimento do
aluno, destacando-se a importância do papel do professor no processo de ensino e
de aprendizagem, assim como a relevância da proposta pedagógica adotada pela
instituição educacional.
41
A tarefa do Diretor em conjunto com a A.P.M.F., Conselho Escolar e
Comunidade Escolar, é estabelecer promoções coletivas e execuções de reparos
para melhoria das condições físicas e de trabalho dos docentes com a consequente
melhoria do rendimento escolar dos discentes, aquisição de materiais didáticos e
outros que venham a contribuir com os objetivos educacionais da Escola.
Para atingir os objetivos aqui propostos, o Colégio tem como suporte:
Conselho Escolar; é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa
e fiscal, com objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da Escola,
critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limitem da legislação em vigor e pela Secretaria do Estado da
Educação.
Conselho de Classe; é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada
classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo
adequado a cada caso, sendo constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica, pelo
Coordenador de Curso e por todos os professores que atuam numa mesma classe.
Tem por finalidade estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação
com o trabalho do professor, na direção do processo ensino – aprendizagem,
proposto pelo plano curricular;
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada trimestre, em
datas previstas, no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir.
O Grêmio Estudantil Professor Altair Steff, têm como objetivo integrar e
representar os estudantes da escola, defender os direitos e interesses, cooperar
para melhorar a escola e a qualidade do ensino, visando uma integração
harmoniosa, incentivando e promovendo atitudes educacionais, culturais cívicas,
desportivas, sociais e de solidariedade.
O Grêmio Estudantil promoverá eventos culturais; peças teatrais, gincanas,
concursos, coral, festival de dança, de música, de humor, recitais de poesias, festas
e shows, cursos e campeonatos esportivos, palestras, campanha de agasalho e de
alimentos, é integrando os alunos e a comunidade.
A Associação de Pais e Mestres do Colégio Estadual Professor Paulo Freire
Ensino Fundamental e Médio, tem como objetivo a defesa dos interesses morais e
42
materiais da escola, representa os pais em nível local junto aos poderes públicos e
as autoridades de educação em particular informando aos pais sobre tudo o que diz
respeito à escolaridade de seus filhos.
As avaliações serão desenvolvidas no decorrer do trimestre, por meio das
atividades desenvolvidas em sala de aula e/ou na escola observando o desempenho
do aluno a cada avaliação e proporcionando a recuperação paralela de estudos e
novos instrumentos avaliativos para que o aluno tenha possibilidade de expressar a
aquisição de conhecimentos de várias maneiras e, dessa forma, não se cometa
injustiças com o aluno no que diz respeito a aprovação e reprovação do aluno.
Constitui finalidade específica a conjunção de esforços, a articulação de objetivos e
harmonia de procedimentos, o que a caracteriza principalmente por interagir junto à
escola como instrumento de transformação.
Os pais frequentam o Colégio sempre que sentem necessidade ou quando
são convocados, mas também serão organizadas reuniões periódicas para debates
sobre o andamento do ano letivo. Nessas reuniões, onde há a participação dos pais,
eles ouvem, colocam suas angústias quanto à Educação de seus filhos e sugerem
encaminhamentos para sanar problemas e/ou melhorar a qualidade do ensinA
Escola deve proporcionar a diversificação e a apropriação dos seus conteúdos,
visando priorizar o desenvolvimento de competências pelos alunos para que, cada
vez mais, compreendam e possam interagir no mundo em que vivem. Viabilizar a
construção de práticas pedagógicas que respeitem as diferenças entre os alunos e
que, ao mesmo tempo, considerem essas diferenças como elementos essenciais e
que possam acrescentar ao de trabalho, promovendo uma constante interação entre
os alunos, é um princípio fundamental na perspectiva de assegurar uma educação
de qualidade.
9 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico assim como também o currículo, que é parte
integrante do mesmo deve em sua essência, buscar a transformação da realidade
social. Partindo do pressuposto que a sociedade não é algo estático, mas algo que
está em constante transformação, é dessa forma que o projeto deve ser tratado,
43
sempre levando em consideração as mudanças e as necessidades da sociedade
atual.
[...] o projeto político-pedagógico pode ser considerado como a
‘carteira de identidade’ da escola, evidenciando os valores que cultua, bem
como o percurso que pretende seguir em busca de atingir a intencionalidade
educativa. Espera-se que prevaleça o propósito de oferecer a todos
igualdade de oportunidades educacionais, o que não significa
necessariamente, que as oportunidades sejam as mesmas e idênticas para
todos. (EDLER, 2004, p. 156-157).
Como princípios norteadores do PPP, deve-se priorizar a liberdade que a
escola pública através de uma gestão democrática pode propiciar a seu alunado, ao
mesmo tempo integrar a sociedade junto aos alunos, a equipe pedagógica, enfim, à
comunidade escolar, visando autonomia, para identificar as necessidades da
comunidade.
Deve estar em constante processo de discussão, elaboração e modificação,
servindo de suporte para a escola.
O Projeto Político Pedagógico é um documento presente no cotidiano da
escola, que estabelece diretrizes a serem seguidas por todos os membros
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, assim sendo, devendo
acompanhar e avaliar o cumprimento ou não de ações presentes, para que este
não se torne dissociado da ação, deixando de produzir várias transformações
necessárias a uma prática educacional, que desenvolva no educando a
criatividade e a cidadania esperadas pela sociedade atual.
O projeto político-pedagógico é uma construção coletiva na qual “o texto
estará sempre em processo de aprimoramento, por se tratar de um ‘tecido’ que
nunca se arremata, porque a vida é dinâmica e exige modificações permanentes.”
(EDLER, 2004, p.157).
Nesta instituição, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, bem como
a comunidade escolar e sociedade local podem e devem estar presentes na
execução, acompanhamento e avaliação do Projeto políticos - pedagógica, para
que eventuais falhas sejam verificadas e novas estratégias sejam elaboradas e
44
desenvolvidas durante o processo, buscando eficácia em sua implantação com
resultados positivos.
A ampliação do Ensino Fundamental é o momento para rever concepções
e práticas de avaliação do ensino-aprendizagem, assegurando aprendizagem de
qualidade a todos.
As Orientações para Ensino Fundamental de Nove Anos refere-se os
instrumentos utilizados podem ser variados, mas precisam diagnosticar,
sistematicamente a construção de saberes específicos, capacidades, habilidades,
além de aspectos ligados ao desenvolvimento pessoal e social.
Portanto os instrumentos usados, além de diagnosticar, servem para o
professor repensar sua prática.
45
10 - REFERÊNCIAS
ALVES. Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. 12. Ed. São
Paulo: Cortez, 1985.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação
nacional. Lei nº. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.
CARVALHO, Edler Rosita. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”.
Porto alegre: 2004. Ed. Mediação (p.64-83)
COSTA, Marisa Vorraber. Org. Escola básica na virada do século.Cortez:
São Paulo, 1996.
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VYGOSTSKY, Lev Semyonovitch. Pensamentos e linguagens. São Paulo:
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Orientações Gerais para o Ensino Fundamental de 9 anos, 2006.
Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais
Fundamental de Nove Anos, 2010
Orientações para a Inclusão da Criança de Seis Anos de Idade
Fundamental de Nove Anos, 2006
A Criança de 6 anos, a linguagem escrita e
Ensino Fundamental de Nove Anos, 2009
Orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de
criança de seis anos de idade
48
ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE –
ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANOS E ENSINO MÉDIO.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Município: 2140 – Quitandinha/Paraná
Estabelecimento: 00318
Núcleo Regional de Educação: 003 - Área Metropolitana Sul
Turno: Noite
49
1 - MATRIZ CURRICULAR
1.1 - Matriz Curricular do Ensino Fundamental
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Município: 2140 - Quitandinha/ Paraná
Estabelecimento 00318 Núcleo Regional de Educação – 03
Turno: Manhã e Tarde Área Metropolitana Sul
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
NRE: 03 – AREA METROP.SULESTABELECI
MENTO:
00318 –
PAULO
FREIRE, C E
PROF – E
FUND
ENT
MANTENEDO
RA:
GOVERNO
DO ESTADO
DO PARANÁCURSO: 4039
– ENS.
FUNDAMENT
AL 6º / 9º
ANOS
TURNO:
MANHÃ E
TÁRDE
ANO DE
IMPLANTAÇÃ
O: 2012 –
SIMULTÂNEA
MODULO: 40
SEMANASDISCIPLINAS / SERIE 6º 7º 8º 9º
50
B N C ARTES
CIENCIAS
EDUCAÇÃO FISICA
ENSINO RELIGIOSO
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
2
3
3
1*
3
3
4
4
2
3
3
1*
3
3
4
4
2
4
3
3
3
4
4
2
4
3
3
3
4
4
SUB-TOTAL 23 23 23 23PD LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
** INGLÊS.
2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96.
* NÃO FOI COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DATA DE EMISSÃO: 11 DE OUTUBRO DE 2006.
51
ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE –
ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANOS E ENSINO MÉDIO.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Município: 2140 – Quitandinha/Paraná
Estabelecimento: 00318
Núcleo Regional de Educação: 03 - Área Metropolitana Sul
Turno: Noite
52
1.2 - Matriz Curricular do Ensino Médio
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Município: 2140 – Quitandinha/Paraná
Estabelecimento: 00318 Núcleo Regional de Educação – 03
Turno: Noite Área Metropolitana Sul
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCL
EO: 03 ÁREA
METROPOLITA
NA SUL
MUNICÍPIO:
2140 –
QuitandinhaEST.:
00318 -
PAULO
FREIRE,
C E PROF
– E FUND
ENT.
MANTEN.:
GOVERN
O DO
ESTADO
DO
PARANÁCURSO:
0009 –
ENSINO
MÉDIO
TURNO:
NOITE
ANO
IMPLANT.
: 2010 –
SIMULTA
NEA
53
MODULO:
40
SEMANA
SDISCIPLINAS /SÉRIE 1º 2º 3º
BN
C
ARTE
BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FISICA
FILOSOFIA
FISICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
2
2
2
2
2
2
2
3
4
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
4
2
2
SUB TOTAL 23 23 23PD L.E.M, - INGLES. 2 2 2
SUB - TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45
MINUTOS.
54
ENSINO MÉDIO
2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Muitos alunos após terminarem o Ensino Fundamental, procuram dar
continuidade aos seus estudos. E o estabelecimento de ensino deve estar
preparado para novos desafios o qual enfrentará no decorrer do processo.
Mesmo que muitos alunos o façam após uma ou duas reprovações, muitos já se
encontram em idade e necessidade de trabalhar. E o que existe disponível á eles
é o Ensino Médio noturno.
A implantação do Ensino Médio, no Colégio Estadual Paulo Freire, na
localidade de Turvo, no Município de Quitandinha, Estado do Paraná, veio de
encontro às necessidades dos alunos, que na maioria das vezes trabalham
durante o dia e estes chegam cansados e também pela longa distância
percorridas por alguns, que às vezes acabam desistindo de estudar nos períodos
de frio.
O Ensino Médio é de suma importância neste estabelecimento de ensino, pois
é a condição que o adolescente e o jovem tem de se preparar para prosseguir
seus estudos e fazer o vestibular e poder realizar seu objetivo através de um
curso por ele desejado para o Ensino Superior, meta de todo coletivo de jovens
que vivem nestes pais.
O mercado de trabalho recruta jovens que tem mais qualidade e qualificação
para assumir as vagas por ele ofertadas. Aquele que ingressou na faculdade ou já
possui o Diploma Universitário em seu currículo. Com objetivo de adquirir um
melhor desempenho profissional e melhorar sua qualidade de vida.
Sem prejuízo da qualidade de Ensino e aprendizagem e para conter a evasão
de jovens que frequentam o Ensino Médio noturno, a SEED e o NRE, estão
realizando estudos e análises em busca de mudanças. Que o adolescente ou o
jovem após uma evasão, não perca todo o ano letivo, este será dividido em Ciclos
ou períodos. Oferecendo a sua clientela oportunidades de formação nesse nível
de estudo para aqueles que não o possuem ou desejam recomeçar, que estes
alunos, não percam o ano de estudo e sim possam recomeçar no ponto em que
pararam.
55
O Ensino Médio é a primeira etapa na formação profissional do ser humano. Além
das disciplinas envolvidas, estes alunos estão recebendo capacitação e
orientação para ingressar no mercado de trabalho bem competitivo, que sempre
vence aquele que obter bons resultados escolares, melhor preparo físico, social e
intelectual.
Através de uma escolha certa, estes estudantes devem adquirir experiências e
retornam formados inseridos em sua área de atuação.
O Ensino Médio deve preparar o aluno para ter o conhecimento dos conceitos
básicos, onde ele possa escolher por si próprio o rumo a seguir, trabalhar o geral,
pois a escolha é somente dele.
É importante que o educador de significados ao objeto do conhecimento,
lance desafios aos educandos, incentive os questionamentos e exerça a função
de mediador da aprendizagem, valorizando a interação.
A política nacional para o Ensino Médio, está prevista na Lei e Diretrizes e
bases da Educação Nacional LDB 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
Art. 35. O ensino médio, etapa final de educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental. Possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
critico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnólogicos dos processos
produtivos, relacionados a teoria com a prática, no ensino da cada disciplina.
Art.36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste
Capitulo e as seguintes diretrizes:
I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado
da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da
sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação,
acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
56
II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa
dos estudantes;
III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter
optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação, serão
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna:
II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
57
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO
PREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
QUITANDINHA – PARANÁ
2012
58
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA GEOGRAFIA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DELINGUA ESTRANGEIRA
MODERNA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA BIOLOGIA
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ESPANHOL
59
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE ARTE
QUITANDINHA
2012
60
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE
A disciplina de Artes enquanto disciplina escolar possibilita o estudo da arte
como campo do conhecimento, constituído de saberes específicos, envolvendo as
manifestações culturais – locais, nacionais e globais – o contexto histórico-social e o
repertório de conhecimento do aluno.
A sistematização do ensino da Arte na escola desempenha um papel social,
na medida em que democratiza um conhecimento específico e interfere na formação
do indivíduo enquanto fruidor de nossa cultura e conhecedor da construção de sua
própria nação (BARBOSA, 2002:14). Assim sendo, as práticas educativas da
disciplina precisam assumir um compromisso com a diversidade cultural,
reconhecendo-a como patrimônio da humanidade, considerando desse o repertório
de conhecimento do aluno até as produções de grupos sociais que historicamente
foram marginalizados por uma concepção de arte elitista.
Partindo dessa premissa de que a construção do conhecimento em arte
acontece por meio de inter-relação de saberes, entende-se que ao se apropriar de
elementos que compõem o conhecimento estético, seja pela experimentação, seja
pela análise estética das diferentes manifestações artísticas, o aluno se torna capaz
de refletir a respeito dessa produção e dos conhecimentos que envolvem esse fazer.
Essa inter-relação de saberes refere-se nas diferentes linguagens (música – dança –
artes visuais e teatro), processo que se dará sabendo-se, porém, que cada uma das
linguagens possuem elementos estéticos específicos. Tal abordagem favorecerá a
superação de práticas que tratavam destes conceitos de forma fragmentada,
passando a agregar novos significados aos mesmos.
Fazer arte é pensar sobre o trabalho artístico que se realiza, assim como
sobre a Arte que é e foi concretizada na história, podem garantir ao aluno uma
situação de aprendizagem conectada com os valores e os modos de produção
artísticas nos meios socioculturais.
Ensinar Artes em consonância com os modos de aprendizagem do aluno
significa então, não isolar a escola da informação sobre a produção histórica e social
da Arte, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de imaginar e identificar
propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções próprias.
61
Assim aprender com sentido e prazer está associado à compreensão mais
clara daquilo que é ensinado.
Cabe ao professor escolher os modos e os recursos didáticos adequados
para apresentar as informações, observando sempre a necessidade de introduzir
formas artísticas, por que ensinar arte com arte é o caminho mais eficaz. O aluno,
em situação de aprendizagem precisa ser convidado a se exercitar nas práticas de
aprender a ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre elas.
É papel da escola incluir as informações sobre a Arte produzida nos âmbitos
regional, nacional e internacional, compreendendo criticamente também aquelas
introduzidas pelas mídias para democratizar o conhecimento e ampliar as
possibilidades de participação social do aluno.
O aluno pode observar que os trabalhos artísticos envolvem a aquisição de
códigos e habilidades que passa a querer dominar para incorporar em seus
trabalhos.
A aprendizagem em Artes acompanha o processo de desenvolvimento geral
da criança e do jovem que observa que sua participação nas atividades do cotidiano
social está envolta na regularidade, acordos e leis que reconhece na dinâmica social
da comunidade à qual pertence, pelo fato de se perceber como parte constitutiva
dessa.
A partir desses apontamentos a disciplina de Artes apresenta-se como
componente curricular responsável para oportunizar ao aluno o acesso
sistematizado aos conhecimentos em Arte, por meio das diferentes linguagens
artísticas.
2 - OBJETIVO GERAL
Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que o
permitam utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas
manifestações culturais.
No transcorrer do ensino fundamental, espera – se que os alunos
desenvolvam seus conhecimentos nas linguagens da área de arte (Artes visuais,
dança, música, teatro) produzindo individual e coletivamente, apreciando e
62
valorizando a arte em suas diversas épocas, povos e culturas, produzidas ao longo
da história e na contemporaneidade.
Assim, o ensino de Artes organiza – se de modo que os educandos sejam
capazes de:
- Compreender, utilizar e pesquisar de forma pessoal e coletiva produção
artística contextualizando – os culturalmente, identificando diferenças de padrões
artísticos em diferentes grupos sociais e étnicos;
- Observar a arte e a realidade, exercitando a discussão, argumentando a
arte do modo sensível;
- Identificar as diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos
artistas;
- Organizar informações sobre a arte, variedade de produtos artísticos de
diferentes concepções;
- Organizar informações sobre a arte e artistas, fontes de comunicação e
informação.
- Vivenciar através do fazer artístico a importância da arte;
- Identificação das diferentes linguagens na produção de atividades artísticas
correlacionadas;
- Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens
como meio da organização cognitiva da realidade pela constituição de significados,
expressão, comunicação e informação;
- Compreender e usar outras áreas do conhecimento inter-relacionando – as
com as linguagens artísticas, suas épocas e características próprias.
- Propiciar reflexões que favoreçam a formação integral do cidadão reflexivo,
ativo e responsável tendo em vista a construção de um mundo mais humanizado.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A disciplina de Artes do Ensino Fundamental contempla as linguagens das
Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro, cujos conteúdos estruturantes estão
articulados entre si, compreendem aspectos significativos do objetivo de estudo e
possibilitam a organização dos conteúdos específicos.
63
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental
são:
• Elementos Formais
• Composição
• Movimentos e Períodos
Áreas da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental:
• Artes visuais;Dos elementos formais: Linha, Forma, Textura,
Superfície, Volume, Cor e Luz
• Dança;Dos elementos formais: Movimento Corporal, Tempo, Espaço
• Música; Dos elementos formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade e
Densidade
• Teatro; Dos elementos formais: Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais, ação e espaço
• Das Produções / Manifestações Artísticas Representações teatrais
diretas, improvisação cênica e dramatização.
Os Elementos contextualizados permeiam os conteúdos estruturantes
na prática pedagógica em todas as linguagens artísticas e ao mesmo tempo em que
constrói uma possível relação entre elas e permitindo uma melhor apreensão dos
conteúdos em arte, compreendendo:
Contextualização histórica, autores e artistas, gêneros, estilos, técnicas
correntes artísticas e relações identitárias locais, regionais e globais.
Alguns temas serão abordados em todas as turmas como:
CULTURA AFRICANA E AFRO BRASILEIRA
Os conteúdos sobre cultura Africano e Afro - Brasileira, História do Paraná,
Meio Ambiente, serão trabalhados no decorrer do ano letivo, em todas as séries do
ensino fundamental.
• A presença de elementos e rituais das culturas de matriz Africana nas
manifestações populares brasileiras: congada, samba de roda, maracatu e coco.
• A cultura Africana e Afro-Brasileira e as artes plásticas: máscaras,
esculturas, tecelagem e pintura corporal.
• Artistas plásticos como mestre Didi (Bahia-Brasil) e a presença e
influência da arte Africana nas obras de artistas contemporâneas.
64
HISTÓRIA DO PARANÁ
• Folclore Paranaense (usos e costumes, lendas e mitos, fandango, boi-
de- mamão).
• A arte do Paraná.
MEIO AMBIENTE
• Conscientização e preservação do meio-ambiente.
• Artista: frans Krajceberg
• Aquecimento global
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1- 6º ANO
4.1.1 - ARTES VISUAIS
• Arte com papel; recorte de papel, estudo das cores, trançado com
papéis rendados, origami.
• Arte do desenho (linha e classificação, silhueta, textura tátil e gráfica,
instrumentos de desenho, retrato e auto-retrato reconhecendo artísticas).
• Criação de letras (Imagens de letras, letras manuscritas, família de
letras, iluminuras, criptografia).
• Arte e geometria (O triângulo como expressão, identificação de formas
geométricas nas obras e épocas de diversos artistas, arcos de circunferência,
malhas geométricas, tangran, estruturas geométricas).
• Etnografismo (Arte rupestre, cores na arte primitiva, arte indígena,
Grafismo indígena, Grafismo nas ruas).
• Arte Pré-histórica.
• Arte Oriental
• Arte Africana
• Arte Grego Romana
4.1.2 - MÚSICA
• História da música
65
• Ritmo
• Melodia
• Música popular
• Música erudita
• Elementos constitutivos da música
• Linguagem musical
• Voz e instrumentos
• Tecnologias contemporâneas
4.1.3 DANÇA
• História da dança
• Danças populares
• Dança clássica, moderna e contemporânea.
• Performance
• Improvisação
• Ritmo
• Linguagem da dança
• Coreografia
4.1.4 TEATRO
• História do teatro
• Teatro Oriental
• Teatro Medieval
• Texto dramático
• Gênero, tragédia, comédia e circo.
• Encenação
• Interpretação
• Personagem: expressão: corporal, facial, vocal e gestual.
66
67
4.2 7º ANO
4.2.1 - ARTES VISUAIS
• Estilo de moradias (Pré – história a atual, sua região, maquetes,
relação com obras de outros artistas)
• Estudo das formas (vegetais, kirigami, dobraduras, formas
pentagonais, relação com artistas e suas épocas)
• Estudo da cor arco – íris, origem, misturas, ilusão cromática,
(harmonias cromáticas)
• Bandeiras (município, estado, país, formas artísticas, populares,
identificação)
• Ícones (Imagens na comunicação; representação do corpo; informática)
• Geometria e arte (Figuras espaciais, polígonos, poliedros, estruturas
geométricas, perspectiva)
• Diversidade da arte (Arte nomeio da rua, expressão através da arte,
cultura erudita, composição plástica)
• Patrimônios culturais – cidades históricas (São Luiz do Maranhão,
Olinda, Pelourinho e Lapa).
• Arte Indígena
• Arte Popular
• Arte Brasileira e Paranaense
• Arte Barroco
4.2.2 TEATRO
• História do teatro
• Teatro contemporâneo
• Teatro Popular
• Teatro Brasileiro e Paranaense
• Teatro Africano
• Elementos constitutivos do teatro
68
• Linguagem teatral
• Instalações físicas e tipos de palco
• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
• Interpretação
• Encenação
• Dramaturgia
4.2.3 MÚSICA
• História da música
• Música popular
• Música erudita
• Elementos constitutivos da música
• Linguagem musical
• Voz e instrumentos
• Tecnologia contemporânea
• Gênero: folclórico, indígena, popular e ético.
4.2.4 DANÇA
• História da dança
• Danças populares
• Dança Brasileira, Paranaense
• Dança Africana, Indígena
• Dança clássica, moderna e contemporânea
• Performance
• Linguagem da dança
• Coreografia
• Movimento
69
4.3 8º ANO
4.3.1 ARTES VISUAIS
• Máscaras (confecção, origem, ritual indígena, ilha de páscoa,
esculturas)
• Cor (Natureza da cor, círculo das cores, composições cromáticas, cor e
sensação, escala cromática)
• Poesia e arte (Fernando Pessoa, heterônimo, caricatura)
• Identidade visual (estilos diferenciados, modelistas, questões éticas,
tipos inesquecíveis e arrojados) Exemplo: salvador Dali.
• Símbolos e ícones (Logomarcas, Rosa dos Ventos, símbolos de
nações, embalagens e sacolas – confecção);
• Design (Projeto de design, design da natureza, design de calçados,
design gráfico, têxtil).
• Arte Contemporânea
• Arte no Seculo XX
4.3.2 TEATRO
− Improvisação
− Jogos teatrais
− Dramaturgia
− Performance
− Criação e construção de personagens.
− Texto dramático
− Representação no Cinema e Mídias
4.3.3 DANÇA
• Improvisação
• Composição coreográfica
• Registro coreográfico
• Preparo corporal
70
• Performance
• Dança em outros meios e manifestações artísticos
• Dança Hip Hop
4.3.4 MÚSICA
• Teorias sobre música
• Composição e improvisação
• Relação entre criação e função
• Instrumentos musicais, ritmo, melodia, harmonia
• Tecnologias contemporâneas
• Músicas em outros meios e manifestações artísticas
• Música Eletrônica, Rap, Roch,Tecno
4.4 9º ANO
4.4.1 ARTES VISUAIS
• Expressão gráfica (jornal TEEN, anúncio, outdoor).
• Profissões artísticas (ilustrador, cartunista, caricaturista, fotografo,
designer).
• Heróis e cia (nacionais e estrangeiros – histórias em quadrinhos
Snoopy, Popeye, Aste rix)
• Arte e cultura (Expressionismo, materiais alternativos nas artes visuais,
publicidade com obras de arte, recriação a partir da obra de arte)
• Arte e tecnologia (Recursos tecnológicos na TV, contribuições da
Internet, elaboração banco de imagens, conhecimentos da criação gráfica na
Informática, humor na rede.)
• Técnica: Pintura, grafite, performance
4.4.2 TEATRO
• Teorias do teatro
71
• Improvisação
• Jogos teatrais
• Dramaturgia
• Performance
• Criação e construção de personagens.
• Técnica: monólogo, direção, ensaio, teatro
4.4.3 DANÇA
• Teorias da dança
• Improvisação
• Composição coreográfica
• Registro coreográfico
• Preparo corporal
• Performance
• Dança em outros meios e manifestações artísticos.
• Dança Moderna
• Dança Contemporânea
4.4.4 MÚSICA
• Teorias da música
• Função, origem e variação do registro musical.
• Ritmo, melodia e harmonia.
• Duração, altura e intensidade.
• Criação e registro musical não – convencional.
• Música Popular Brasileira
• Música Contemporânea
72
4.5 1ª ano
4.5.1 ARTES PLÁSTICAS/VISUAIS
• Oque é arte.
• Arte no cotidiano.
• Diferentes Formas de manifestações artísticas.
• História da arte.
• Arte como manifestação sociocultural.
• Arte como linguagem.
• Manifestações contemporâneas.
• Arte clássica, moderna e contemporânea.
• Manifestações populares.
• Elementos constitutivos das artes visuais
• Linguagem das artes visuais.
• Novos meios e tecnologias.
• Elementos Formais: Ponto, Linha, Superfície, Textura, Volume, Luz e Cor
• Composição – Figurativa, abstrata, Figurativa/fundo, Bidimensional,
Tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros e Técnicas.
4.5.2 MÚSICA
• História da música.
• Fundamentos físicos e matemáticos dos sons e da música.
• Música popular.
• Música erudita
• Elementos constitutivos da música.
• Linguagem musical.
• Voz e instrumentos.
• Tecnologias contemporâneas.
• Composição e improvisação.
• Relação entre criação e função.
73
• Instrumentos.
• Músicas em outros meios de manifestações artísticas.
• Elementos Formais – Altura, duração, Timbre, Intensidade e densidade
• Composição – Ritmo, melodia, harmonia, Intervalo melódico, intervalo
harmônico, tonal, modal, gêneros e Técnicas
4.5.3 TEATRO
• História do teatro.
• Teatro contemporâneo
• Elementos constitutivos do teatro.
• Linguagem teatral.
• Instalações físicas e tipos de palco.
• Interpretação.
• Encenação.
• Dramaturgia.
• Cinema
• História do cinema
• Linguagem de vídeo.
• Criação de roteiro.
• Equipamentos e técnicas de filmagens.
• Etapas de produção de um filme.
• Iluminação
• Sonorização.
• Animação.
• Finalização.
• Elementos Formais – Personagem, expressão, corporal, vocal, gestual e
facial. Espaço Cênico e ação.
• Composição – Representação, sonoplastia/iluminação, cenografia, roteiro,
enredo, Gêneros, Técnicas.
74
4.5.4 DANÇA
• História da dança.
• Danças populares.
• Danças clássicas, modernas e contemporâneas.
• Performance.
• Linguagem da dança.
• Coreografia.
• Elementos Formais – Corpo, espaço e tempo;
• Composição – Ponto de apoio, salto, rotação, formação, Sonoplastia,
coreografia, Gêneros, cenografia, coreografia e técnicas.
4.6 2ª ANO
4.6.1 ARTES PLÁSTICAS/VISUAIS
• Materiais e técnicas em artes visuais.
• Relação de forma e conteúdo.
• Artesanato. ( reciclagem de materiais)
• Desenho artístico.
• Pintura.
• Cerâmica.
• Arte paranaense.
• Artes Gráficas na história.
• Planejamento e layout de página.
• Software e hardware.
• Tipografia, trackin, kerning.
• Logotipos e títulos.
• Aplicações de fotografias e ilustrações.
• Cores.
• Impressão, lpi, dpi, quadricromia, meios e suportes.
75
• Fotografia no cotidiano.
• Fotografia como registro e como arte.
• História da fotografia.
• Processos físico-químicos da fotografia.
• Equipamentos materiais e técnicas fotográficas.
• Iluminação.
• Fotografia digital.
• Linguagem e meios audiovisuais.
• Espaço , tempo, volume, cor, forma, som e movimento.
• Técnicas e equipamentos.
• Produção audiovisual em telas de infomática.
• Internet.
• Redes.
• World Wide Web
• Hipertexto.
• HTML.
• Javascript
• Forma e conteúdo dos sites
• Escolha de fontes, cor e design
• Utilização de recursos multimídias.
• Elementos Formais: Ponto, Linha, Superfície, Textura, Volume, Luz e Cor
• Composição – Figurativa, abstrata, Figurativa/fundo, Bidimensional,
Tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros e Técnicas.
4.6.2 MÚSICA
• Função, origem, desenvolvimento e variação do registro musical.
• Ritmo, melodia e harmonia.
• Duração, altura e intensidade.
• Criação de registro musical não-convencional.
76
• Escrita e leitura de partituras.
• Elementos Formais – Altura, duração, Timbre, Intensidade e densidade
• Composição – Ritmo, melodia, harmonia, Intervalo melódico, intervalo
harmônico, tonal, modal, gêneros e Técnicas
4.6.3 TEATRO
• Improvisação.
• Jogos teatrais.
• Dramaturgia.
• Performance.
• Criação e construção de personagem.
• Elementos Formais – Personagem, expressão, corporal, vocal, gestual e
facial. Espaço Cênico e ação.
• Composição – Representação, sonoplastia/iluminação, cenografia, roteiro,
enredo, Gêneros, Técnicas.
4.6.4 Dança
• Improvisação na dança.
• Composição coreográfica.
• Registro coreográfico.
• Preparo corporal.
• Performance.
• Dança em outros meios de manifestações artísticas.
• Elementos Formais – Corpo, espaço e tempo;
• Composição – Ponto de apoio, salto, rotação, formação,
Sonoplastia, coreografia, Gêneros, cenografia, coreografia e técnicas.
5 – METODOLOGIA
A complexidade do atual contexto, profundamente marcado pelo processo
de mundialização da cultura e da globalização, exige que a disciplina de Artes
77
propicie ao aluno oportunidades de leituras das diferentes culturas, superando
preconceitos e valorizando a riqueza da diversidade. Com isso surge a necessidade
de o professor estar fundamentado teoricamente para mediar o processo de
construção desse conhecimento. Mais que isso, é imprescindível relembrar
diariamente que as aulas de Artes – na interação entre professor, alunos e
conhecimento - precisam explicitar o compromisso de favorecer a democratização
da produção cultural. Para muitos, a escola constitui-se no único espaço educativo,
em que há a oportunidade de conhecer e compreender os diferentes processos que
culminam nas manifestações estéticas. Portanto, é na democratização da produção
cultural e dos saberes que as constituem que precisam estar pautadas as diferentes
situações de aprendizagem.
Neste sentido, o valor educativo de Artes no Ensino Fundamental se
destaca, na medida em que se reconhece este componente curricular como
imprescindível na formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã. Em sua
especificidade, o objeto de estudo de Artes é o conhecimento estético. Os saberes
que decorrem deste objeto permitem que Arte seja entendida como um conjunto de
linguagens (musica, teatro, dança e artes visuais), cada uma com seus elementos e
códigos.
Toda linguagem artística possui um sistema organizado de signos que
possibilita a comunicação e interação. Estes sistemas são estruturados segundo que
cada cultura constrói, a partir de sistema de signos particulares. Portanto, para que
haja comunicação, a primeira condição é o domínio de determinados códigos.
Assim, ensinar artes não é simplesmente apresentar certos elementos da
linguagem visual, musical ou cênica, relacionar características artísticas com seus
respectivos autores ou conhecer uma história da arte dita universal. É preciso mais.
Para que a informação se transforme em conhecimento, é necessário
interpretar e questionar diferentes representações culturais, analisando os processos
de criação e execução dessas produções, pois uma aprendizagem se nutre da
investigação, do diálogo, e do olhar do outro. Nesse propósito, Japiassu (2001:24)
confirma a necessidade de apropriação pelo aluno das linguagens artísticas –
instrumento poderoso de comunicação, leitura e compreensão da realidade humana.
O objetivo das artes nessa concepção não é a formação de artista, mas o
78
domínio a fluência e a compreensão estética dessas complexas formas humanas de
expressão que movimentam processos afetivos, cognitivos e psicomotores.
Na articulação entre indivíduo e sociedade, o desenvolvimento da noção de
cidadania passa necessariamente, por uma identidade que reconhece e se
reconhece através do diálogo com a produção cultural regional, nacional e mundial.
Para que esse conhecimento seja de fato significativo, é preciso que o fazer
pedagógico do professor de Artes, por meio dos conteúdos possibilite aos alunos
estabelecer as inter-relações entre os conhecimentos adquiridos e a diversidade
cultural, de forma que esses saberes se tornem carregados de sentido. Lembrando
que é a partir da reflexão sobre a diversidade cultural e a manifestações culturais
que dela decorrem que o ensino de Artes e da educação em geral poderá produzir
sentidos e significados transformadores.
A disciplina de Artes compreendida como produção, expressa as relações
desta com a cultura por meio das manifestações materiais e imateriais. Esta
manifestação cultural, produto de diferentes grupos sociais, detentora de códigos e
sentidos específicos e múltiplos compartilhadas por indivíduos de determinados
grupos. Neste enfoque, o papel da Arte na educação é propiciar uma aproximação
de uma reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, ou seja, desvelar o
que foi produzido pelo homem para dar significado às suas ações e ao mundo que o
rodeia e o envolve.
Para tanto, a capacidade de lidar com códigos de diferentes culturas
possibilitarão a articulação dos valores dita universais com as especificidades
culturais.
Em relação ao segundo segmento do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série), o
ensino da Arte toma dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens
artísticas, no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas
diversas manifestações culturais. Nesse sentido, deve ser considerados para cada
linguagem artística um conjunto de elementos que, ao serem apropriados pelos
alunos, possibilitam a compreensão e o estabelecimento de inter-relações com os
signos presentes nas diferentes produções artísticas.
Essa articulação poderá se efetivar na medida em que o planejamento do
professor, seguindo sua implementação em sala de aula, eleja a partir da linguagem
de sua formação, os principais elementos a serem tratados nas aulas de Artes. No
79
entanto é imprescindível que se estabeleçam relações com os elementos
específicos da demais linguagens. Ao propor o estudo de uma manifestação artística
de dança folclórica, por exemplo, o professor ampliará as possibilidades de análise
desta, a partir do pressuposto que esta se constitui numa produção cultural, isto é
produto de uma cultura, de um determinado contexto histórico. Expressa, portanto,
elementos que identificam determinada sociedade quanto a apropriação de
movimentos do fazer cotidiano e de sua estilização, como elemento de socialização
e de preservação de um referencial de identidade. Pode-se analisar ainda a música,
instrumentos utilizados, ritmo, a composição da vestimenta e alegorias, dentre
outros.
A partir da linguagem musical, de uma partitura, o professor poderá iniciar
com o aluno a compreensão de todo processo que antecede a composição de uma
música. O que é uma partitura? Que elementos a compõem? Quando e como os
seus signos foram sistematizados, convencionados mundialmente? É possível
identificar os instrumentos propostos para a sua execução? O ritmo pode ser
identificado a partir da partitura? Como? Depois dessas indagações, ouvir música
com os alunos, terá, com certeza, um outro sentido. Ela será compreendida como
produção cultural e como linguagem. Existe ainda, a possibilidade de criar com os
alunos convenções diversas e produzir, com esses novos signos, novas partituras,
refletindo durante todo o processo a respeito das possibilidades de variação, da
experimentação de sons e instrumentos; pesquisar de que formas outras culturas se
comunicam por meio da música. Também é possível realizar as explorações sonoras
com objetos presentes na sala de aula, em casa e na rua. Vários trabalhos de arte
contemporânea exploram elementos do cotidiano: roupas, imagens e sons.
Em relação à linguagem teatral, a sua estética comporta, por exemplo,
discutir a partir de um monólogo, os conceitos sobre o único e o múltiplo, o singular
e o plural. Esta abordagem abre a possibilidade do aluno analisar em que medida as
singularidades estão presentes num trabalho em grupo; de que formas são
agregadas; como se constitui a produção cultural explícita no monólogo.
Ao tratar da cor, a partir de determinado produto artístico, o trabalho do
professor não estará limitada a identificação das cores quentes ou frias, ou do tipo
de pincelada pelos alunos. O tratamento destes conteúdos deverá propiciar
reflexões a respeito dos aspectos culturais que envolvem o artefato: sua época,
80
valores e significações relacionadas com a cor, tamanha e forma. Da mesma forma,
os saberes discentes sobre a cor devem se relacionar com o objeto de discussão
para que o aluno possa ampliar determinados conceitos, aplicando-os em outras
situações da vida cotidiana.
Estes exemplos têm o propósito de afirmar que o ensino de Artes, a partir
das orientações explícitas nas diretrizes, exige uma prática investigativa de
professores e alunos diante do processo de produção artística nas diferentes
linguagens, fazendo o uso de imagens, retroprojetor, informática, radio, televisão e
DVD.
Por outro lado, o nível de aprofundamento dos conteúdos se dará a partir
das demandas que surgirem no processo de ensino aprendizagem.
Cumpre lembrar ainda que as aulas de Artes não têm o propósito de formar
músicos, artistas plásticos, atores ou bailarinos, muitos menos destacar os alunos
talentosos em detrimento dos demais. O seu objetivo é favorecer a apropriação do
conhecimento estético pelos alunos, a partir dos quais tenham autonomia para
ampliá-los no contínuo e complexo processo de estar no mundo.
Confere ao professor a compreensão dos elementos estéticos das
linguagens artísticas-1. Artes Visuais – linha, cor, superfície, volume, luz, forma e
textura; 2. Música -altura, timbre, intensidade, duração e densidade; 3 . Teatro –
personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e espaço; 4.
Dança – movimento corporal, tempo e espaço. Cujos elementos, tem o propósito o
professor no planejamento dos conteúdos. No entanto para corresponder ao
proposto por este documento, é necessário que o professor tenha como referência a
concepção e os pressupostos (Arte como produção cultural e Arte como linguagem).
Ao estabelecer as relações entre Arte, cultura e linguagem, na formulação de
pressupostos para a Disciplina, entende-se que o planejamento deve ser um
instrumento continuamente repensado pelo professor e o trabalho interdisciplinar e
multidisciplinar com as diversas áreas do conhecimento, para que este possa se
organizar, orientar e promover a ação educativa, de acordo com a demanda
existente.
A proposta metodológica, deve ser inovadora e com tratamento temático
acessível, com os conteúdos de Arte deve estabelecer um eixo principal entre os
conteúdos e o exercício da cidadania, que pressupõe conhecimento e
81
desenvolvimento de habilidades que permitam ao aluno discutir os diferentes pontos
de vista e construir sua identidade. Na elaboração do planejamento o professor deve
priorizar o exercício democrático do falar, do agir, do buscar informações sobre os
fatos: aprender a ser e a conviver. Outro item que devem abranger os conteúdos de
Artes, que se refere aos Temas Transversais é a "Ética", com a construção de
identidades sensíveis e igualitárias; respeito à identidade do outro; incorporação da
solidariedade, responsabilidade e reciprocidade nas esferas sociais e pessoais.
Metodologias, essas que devem assegurar a formação comum para o exercício da
cidadania.
6 – AVALIAÇÃO
Segundo Fusari e Ferraz (1999, p.121) a avaliação das atividades artísticas
tem sido polemizada pelas complexidades que envolvem, principalmente quando se
refere ao estabelecimento de critérios, à expressão de julgamentos sobre a
produção estética e expressiva.
A avaliação tem sido na história da educação brasileira, uma constante
preocupação que norteia a Metodologia de Ensino. Refletir a avaliação em Arte
significa repensar todo o processo e atitude praticados em sala de aula.
Fusari e Ferraz (1999) mencionam ainda a preocupação com uma possível
descaracterização do verdadeiro sentido da ação avaliativa, segundo as autoras
inúmera educadores sugerem uma discussão constante sobre a avaliação.
Segundo a proposta das Diretrizes Curriculares DCE (2006, p.64) a
avaliação é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor
para planejar as aulas e avaliar os alunos. É processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o
desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
De acordo com a LDB (nº 9394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e
dos resultados ao longo do período. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de
Educação (capítulo I, art. 8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e
cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.
82
Para Fusari e Ferraz (1999, p.123) o ato avaliativo, com referência ao ensino
e aprendizagem de arte, não pode ser uma simples mensuração de produtos
finalizados. Isso porque nem sempre o resultado de um trabalho em arte reflete os
procedimentos e as motivações presentes em seu surgimento, pois de acordo com
Feldman citado pelas autoras, “o valor de uma experiência não se torna subitamente
visível no final”. Este autor define avaliação como um processo de verificação do que
e como o aluno pratica elaborações artísticas e estéticas sobre o mundo,
ressaltando que ele está aprendendo desde o início do trabalho pedagógico. O autor
ressalta ainda que compete ao professor reconhecer o caráter deste aprendizado e
avaliá-lo.
De acordo com a DCE's a avaliação inclui observação e registro do processo
de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos em suas criações.
Portanto, conclui-se a importância de valorizar o processo do fazer artístico
mais do que o produto obtido e o acompanhamento da aprendizagem no percurso e
no final do período letivo, por meio de diversas atividades artísticas (pesquisas,
apresentações, seminário, provas teóricas e atividades praticas).
83
7 - REFERÊNCIAS
Diretrizes curriculares Nacionais, Arte e Artes. Seed, Imprensa Oficial do
Paraná , Curitiba, 2007
BARBOSA, A.M.B. A Imagem no Ensino da Arte: anos 80 e novos
tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996.
OSTROWER, Fayga. Universo da arte . Rio de Janeiro: Campus, 1983.]
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro Grau. Curriculo Básico para escola pública do Paraná. Curitiba:
SEED/DEPG, 1992.
VELLO, Valdemar. Pranchas de Linguagem Visual : 5ª a 8ª série do Ensino
Fundamental. Curitiba:Editora Scipione, 2001.
FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloisa C. de T.,
Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1999.
Lei n.° 10.639, de 9 janeiro de 2003. Inserção dos conteúdos de Historia e
Cultura Afro –Brasileira nos Currículos Escolares
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
84
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
QUITANDINHA
2012CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que
resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por
85
natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda
sua complexidade. Ao homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos
observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais
como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
Existem duas teorias básicas para definir a Ciência: O Empirismo e o Realismo
Científico.
No Empirismo as teorias científicas são objetivas, empiricamente testáveis e
preditivas – elas predizem resultados empíricos que podem ser verificados e
possivelmente contraditos.
Mesmo na tradição empírica, há que criar o devido cuidado para compreender que
“predição” refere-se ao surgimento de um experimento ou estudo, mais que
literalmente predizer o futuro. Por exemplo, dizer “um palentontólogo pode fazer
predições a respeito do achado de um determinado tipo e dinossauro” é consistente
com uso empírico da predição. Por outro lado, as ciências como a geologia ou
meteorologia não precisa ser capazes de fazer predições acuradas sobre terremotos
ou sobre o clima para serem qualificadas como ciência. O filósofo empírico Karl
Popper também argumentou que determinada verificação é impossível e que a
hipótese científica pode ser apenas falsificada.
O Positivismo, uma forma de empirismo, defende a utilização da ciência, tal como é
definida pelo empirismo, a fim de governar a s relações humanas. Em consequência
à sua afiliação próxima, os termos “positivismo” e “empirismo” são geralmente
usados intercambialmente. Ambos têm sido objeto de críticas.
Em contraste, o Realismo científico define ciência em termos da ontologia: a ciência
se esforça em identificar fenômenos e entidades no meio, seus poderes causais, os
mecanismos através dos quais eles exercem esses poderes e as fontes de tais
poderes em termos de estrutura das coisas ou natureza interna.
W. V. Quine demonstrou a impossibilidade de existir uma linguagem de observação
independente da teoria, o que torna o conceito de testar teorias com fatos num
problema.
As observações são sempre carregadas de teorias. Thomas Kuhn
argumentou que a ciência envolve “paradigmas”, grupos de regras, práticas e e
premissas (geralmente sem corpo) e tais transições, de um paradigma para outro,
geralmente não envolvem verificação ou falsificação de teoria científicas. Além disso,
86
ele argumentou que a ciência não procedeu historicamente com a acumulação
constante de fatos, como o modelo empirista expressa.
Já com relação ao Método científico, os termos “modelo”, “hipótese”, “teoria” e
“lei” tem significados diferentes em ciência e na linguagem coloquial. Os cientistas
usam o termo modelo significando a descrição de algo específico que possa ser
testado por experimento ou observação. Uma hipótese é uma contenção que ainda
não foi bem embasada, nem provada através de um experimento. Uma lei física ou
um lei da natureza é uma generalização científica baseada em observações
empíricas.
A palavra teoria é mal entendida particularmente pelos não profissionais. O
uso comum da palavra “teoria” refere-se a idéias que não possuem provas firmes ou
base; diferentemente, os cientistas geralmente usam esta palavra para referirem-se
aos corpos de idéias que fazem predições específicas. Dizer “a maçã caiu” é narrar
um fato, enquanto que a teoria da gravitação universal de Newton é um corpo de
idéias que permite que o cientista explique por que a maçã caiu e fez predições
sobre outros objetos que caem.
Uma teoria especialmente frutífera que tem sobrevivido ao teste do tempo e
tem uma grande quantidade de evidências apoiando-a é considerada como
“provada” no sentido científico. Alguns modelos universamelte aceitam tais como a
teoria heliocêntrica e a teoria atômica estão bem estabelecidas que é impossível
imaginá-las como sendo falsas. Outras, tais como a relatividade, o eletromagnetismo
e a evolução biológica têm sobrevivido a testes empíricos um dia suplantado.
Os cientistas nunca falam em conhecimento absoluto. Diferentemente da
prova matemática, uma teoria cientifica “provada” está sempre aberta à falsificação
se novas evidências forem apresentadas. Até as teorias mais básicas e
fundamentais podem tornar-se inconsistentes.
A lei da gravitação de Newton é um famoso exemplo de uma lei a qual não
pode ser sustentada em experimentos envolvendo movimentos em velocidades
próximas à da luz, em proximidades a campos gravitacionais fortes e no vácuo. Fora
destas condições as leis de Newton continuam sendo um excelente modelo de e
movimento e gravidade. Por causa das bases da relatividade geral para todos os
fenômenos das Leis de Newton e outros, a relatividade geral é agora vista como a
melhor teoria.
87
A eficácia da ciência a tornou assunto de questionamento filosófico. A filosofia
da ciência busca entender a natureza, a justificação do conhecimento científico e
suas implicações éticas. Tem sido difícil fornecer uma explicação do método
científico que possa servir para distinguir a ciência da não-ciência.
Alguns pensadores vêem os matemáticos como cientistas, considerando os
experimentos físicos como não essenciais ou as provas matemáticas como
equivalentes a experimentos. Outros não vêem a matemática como ciência, já que
ela não requer teste experimental de suas teorias e hipóteses. Em qualquer caso, o
fato de que a matemática é uma ferramenta útil na descrição do universo é uma
questão da Filosofia da Matemática.
Apesar das impressões populares sobre ciência, não é objetivo da ciência
responder todas as questões. O objetivo das ciências físicas é responder apenas
aquelas pertinentes à realidade física. Além disso, a ciência não pode possivelmente
falar a todas as questões possíveis, então as escolhas de quais questões serão
respondidas torna-se importante. A ciência não pode e não produz uma verdade
absoluta inquestionável.
Ao contrário, a ciência física freqüentemente testa hipóteses sobre algum
aspecto do mundo físico, e quando necessário a revisa ou substitui à luz de novas
observações ou dados.
De acordo com empirismo a ciência não faz nenhuma declaração sobre como
a natureza realmente é, a ciência pode somente tirar conclusões a respeito de
nossas observações da natureza. Tanto os cientistas como a pessoas que aceitam a
ciência, e mais importante, agem como se a natureza “fosse’ realmente como a
ciência diz. Isso será um problema se aceitarmos a noção empirista da ciência”.
A ciência não é uma fonte de julgamentos de valores subjetivos, apesar de
poder certamente tratar de casos de ética, de política pública e enfatizar as
prováveis conseqüências das ações. O que alguém projeta a partir de hipóteses
científicas atuais mais racionais, adentrando outros reinos de interesse, não é um
tópico científico e o método científico não oferece qualquer assistência para muitas
coisas é, ao contrário, freqüentemente exigida. Claro que o valor dos julgamentos
são intrínsecos à ciência. Por exemplo, os valores verdadeiros e o conhecimento da
ciência.
88
O objetivo subjacente ou propósito da ciência para a sociedade e indivíduos é
o de produzir modelos úteis da realidade. Tem-se dito que é virtualmente impossível
fazer inferências dos sentidos humanos que realmente descrevem o que é. Por outro
lado, como dito a ciência o pode fazer predições baseadas em observações. Essas
predições geralmente beneficiam a sociedade ou indivíduos humanos que fazem o
uso delas, por exemplo, a física Newtoniana, e em casos mais extremos a
relatividade, nos permite predizer qualquer coisa do efeito do movimento de uma
bola de bilhar terá em outras até coisas como trajetórias de sondas espacial e
satélite. As ciências socias nos permitem predizer (com acuracidade limitada até
agora) coisas como a turbulência econômica e também para entender melhor o
comportamento humano a fim de produzir modelos úteis da sociedade e trabalhar
mais empiricamente com políticas governamentais. A Química e a Biologia juntam
têm transformado nossa habilidade em usar e predizer reações e cenários químicos
e biológicos. Nos tempos modernos, essas disciplinas científicas segregadas
(notavelmente as duas últimas) estão sendo mais utilizadas conjuntamente a fim de
produzir modelos e ferramentas mais complexas.
Em resumo, a ciência produz modelos úteis os quais nos permitem fazer
predições úteis. A ciência tenta descrever o que é, mas evita tentar determinar pó
que é (o que é impossível para razões práticas). A ciência é uma ferramenta útil...é
um corpo crescente de entendimento que nos permite identificarmo-nos mais
eficazmente com o meio ao nosso redor e a melhor forma de adaptarmo-nos e
evoluímos como um todo social assim como interdependentemente.
O individualismo é uma suposição tácita subjacente a muitas bases empíricas
da ciência como se ela fosse puramente uma forma de um único indivíduo confrontar
com a natureza, testando e predizendo hipóteses. De fato a ciência é sempre uma
atividade coletiva conduzida por uma comunidade científica. Isso pode ser
demonstrado de diversas maneiras, talvez o resultado mais fundamental e trivial
proveniente da ciência seja comunicado com a linguagem. Então os valores das
comunidades científicas permeiam a ciência que elas produzem.
A ciência é praticada em universidades e outros institutos científicos assim
como no campo; por si só é uma vocação sólida na academia, mas também é
praticada por amadores, que tipicamente se engajam na parede de observação da
ciência.
89
Trabalhadores de laboratórios de pesquisa corporativos também praticam
ciência, apesar de seus resultados serem geralmente considerados segredo d e
mercado e não são publicados em jornais públicos. Cientistas corporativos e
universitários geralmente cooperam, com os últimos concentrando-se em pesquisas
básicas e os primeiros aplicando seus achados em uma tecnologia específica de
interesse da companhia.
Os métodos da ciência são também praticados em muitos lugares para atingir
metas específicas. Por exemplo: Controle de qualidade em fábricas de manufatura
(por exemplo, um microbiólogo em uma fábrica de queijo assegura que as culturas
contêm as espécies apropriadas de bactérias).
Obtenção e processamento de evidências da cena do crime (forense).
Monitoramento conforme às leis ambientais. Realização de testes médicos para
ajudar os médicos a avaliar a saúde de seus pacientes.
Investigação de causas de um desastre (tais como um colapso em uma ponte ou
acidente aéreo).
No campo da educação da ciência se argumenta que o processo da ciência é
realizado por todos os indivíduos quando aprendem sobre seu mundo.
A disciplina de Ciências visa ensinar os conteúdos da área de Ciências
naturais no Ensino Fundamental com o objetivo de explicitar as necessidades que
levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam,
produzem e regem os fenômenos naturais. O interesse e a curiosidade dos
educandos pela natureza, pelas ciências, pela tecnologia e pela realidade e
acontecimentos do universo difundidos pêlos recursos de comunicação devem ser
considerados como apoio importante no estudo e processo de aprendizagem das
áreas científicas.
O conteúdo da Ciência da natureza fundamenta-se nas múltiplas relações de
interdependência dos elementos que constituem o ecossistema e das interações
entre eles.
O pressuposto básico para a compreensão do processo de construção do
conhecimento cientifico é entender a essencialidade ou conteúdo da sociedade, que
se expressa sob formas diferentes em diversos modos de produção.
Ao se pensar em ciência como construção humana, falível e internacional,
numa perspectiva histórica, é fundamental considerar e evolução do pensamento do
90
ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói. O
conhecimento da historia da ciência propicia, ao ensinar e aprender ciência, uma
visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e,
principalmente o relacionar essa historia com as praticas sociais as quais esta
diretamente vinculada.
Com um meio de explicação da realidade, a ciência pressupõe um método
que não é o único, nem permanece inalterado, pois reflete o momento histórico em
que o conhecimento foi produzido, as necessidades materiais da humanidade,
a movimentação social para entendê-las, o grau de desenvolvimento da tecnologia,
as idéias e os saberes previamente elaborados. Nesta perceptiva, “o método
científico é historicamente determinado e só pode ser compreendido dessa forma”
(Andery, 1994, pg 17).
Se a definição de ciência pode ser posta em palavras, sua história é de
espetacular grandeza, uma aventura magistral levada a cabo por grandes homens
decididos a descobrir o que até então todos desconheciam e compreender
o que os homens de sua época tinham como mistérios.
A História da ciência é a área do conhecimento que investiga o evoluir do
pensamento científico e da sua interação com as sociedades humanas. O termo é
freqüentemente utilizado com um significado muito amplo.
Na década de 70, ocorreu uma série de debates sobre o melhor modo de
abordar historicamente a ciência, tendo como dois pólos da discussão os adeptos da
história internaliza e história externalista.
Tal disciplina está estreitamente ligada com a Sociologia da Ciência e a
Filosofia da Ciência. Os grandes cientistas, filósofos, matemáticos e físicos que
contribuíram para a história da ciência foram:
Isaac Newton: Suas descobertas durante o século XVII guiaram os estudos da
física pelos 200 anos seguintes. Por trás de fenômenos aparentemente banais
construiu a base de teorias revolucionárias. Nasceu em 25/12/1642, em
Woolsthorpe, na Inglaterra. Em 1661, com 18 anos, ingressa na universidade de
Cambridge, estudou matemática e filosofia; · Em 1668, depois de idealizar as leis de
reflexão e de luz construiu o primeiro telescópio reflexivo. Em 1669, assume o cargo
de professor de matemática na universidade de Cambridge. Em 1672, é convidado
para a Real Sociedade Britânica. Em 1687, publica “Princípios Matemáticos da
91
Filosofia Natural”, o famoso “Principia”, em que descreve as leis da gravidade e dos
movimentos; · Em 1696, é nomeado Guardião da Casa da Moeda. Em 1705, ele
recebe um título de nobreza da rainha Anne e passa a se chamar Sir Isaac Newton.
Em 1727, ele morre, no dia 20 de março e é enterrado na abadia londrina de
Westminster, na Inglaterra.
Galileu: viveu entre 1564 e 1642; · Criticava Aristóteles dizendo que “A
tradição e a autoridade dos antigos sábios não são fontes de conhecimento
científico” e que a única maneira de compreender a natureza é experimentando.
Achava que fazer ciência é comprovar através da experiência. Dizia que “o livro da
natureza é escrito em caracteres matemáticos”; foi acusado, pelas autoridades, de
ser inimigo da fé. Foi julgado pelo tribunal do santo ofício, a inquisição. Ele
reconheceu diante dos inquisidores que estava “errado”, para terminar suas
pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo: “ Eppur si muove”, ou, “mas ela anda”,
ou seja, que a terra não é um ponto fixo no centro do universo. A história de Galileu
é um exemplo célebre de como a violação á liberdade de opinião das pessoas pode
ser altamente prejudicial ao desenvolvimento das ciências.
René Descartes: viveu entre 1596 e 1650. Demonstrou como a matemática
poderia ser utilizada para descrever as formas e as medidas dos corpos. Inventou a
geometria analítica. Sua obra mais famosa chama-se “discurso sobre o método”
(1636). Nela, Descartes procura nos convencer que o raciocínio matemático deveria
servir de modelo para o pensamento filosófico e para todas as ciências. Uma das
frases mais célebres da história do pensamento filosófico é: “Penso, logo existo”. Ele
acreditava que dessa verdade ninguém poderia duvidar. O raciocínio matemático é
baseado, principalmente, na lógica dedutiva, em que nós partimos de uma verdade
para encontrarmos outras verdades, ou seja, que uma verdade é conseqüência da
outra.
Francis Bacon (1561 a 1626): Mostrou a importância da experimentação para
a aquisição dos conhecimentos científicos.
Nicolau Copérnico (1473 a 1616): Mostrou que o sol fica no centro do
sistema, mas, achava que a órbita da terra era uma circunferência perfeita, o que
era errado, mas, o alemão Kepler (1571 a 1630) o corrigiu, mostrando que a
distância da terra e do sol é variável, em forma de elipse.
92
Louis Pasteur (1822 a 1895) foi o primeiro cientista a provar que seres
invisíveis a olho nu, os microorganismos, eram os responsáveis por diversas
doenças.
Suas descobertas ajudaram a salvar vidas e abriram as portas para o avanço
da microbiologia e da imunológica; Francesco Redi (1626 a 1698): Era um médico
italiano e demonstrou que não existia a geração espontânea, uma idéia aristotélica.
Ele fez uma experiência: Ele colocou carne em vários vidros. Deixou alguns abertos
e cobriu os outros com um tecido fino de algodão, que permitisse a entrada de ar.
Este tecido era importante, pois para os defensores da geração espontânea, o ar era
fundamental para que o fenômeno acontecesse.
Se a teoria da geração espontânea fosse verdadeira, as larvas de moscas
deveriam aparecer tanto nos vidros abertos quanto nos vidros cobertos com gaze,
mas, após alguns dias, surgiram larvas só nos vidros abertos. Redi mostrou, então,
que as larvas surgiam das moscas, e não por geração espontânea. As moscas
podiam entrar nos vidros abertos e depositar seus ovos sobre a carne, mas não
conseguiam entrar naqueles cobertos pelo tecido.
No período da Idade Média, a ciência sofreu vários impedimentos por parte da
Igreja Católica que impunha sua autoridade, influindo em toda sociedade. Qualquer
tentativa de contrariar suas doutrinas era perseguida e discriminada. Apesar disso, é
importante observar que as poucas descobertas e teorias que surgiram nesta época
tiveram grande relevância para desenvolvimento da ciência, provocando uma
mudança de mentalidade, no sentido de dissociar a ciência da religião, que estavam
intimamente ligadas, do mesmo modo que a ciência também estava associada à
magia e à alquimia.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Ciências, o licenciado deve ter uma visão crítica com relação ao papel social da
Ciência e à sua natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-
social de sua construção.
93
2 - OBJETIVO GERAL
A ciência objetiva ampliar os horizontes de liberdade, expandir a capacidade
de percepção de nossos sentidos e compreender as relações existentes na natureza
e nas geradas pela espécie humana. O conhecimento produzido representa um
patrimônio da humanidade. A geração de tecnologias e de inovações é regulada por
patentes. Um tipo de contrato que concede ao seu detentor o direito de ser dono,
com exclusividade, de um produto, durante um período de tempo.
No decorrer do ano letivo os objetivos da disciplina de ciências serão
contemplados sob os seguintes focos: os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, visando à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas
ciências.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de ciências, propostos pelas
Diretrizes curriculares que serão capazes de organizar teoricamente os campos de
estudo da disciplina, essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas
áreas afins são: corpo humano e saúde; ambiente; matéria e energia e tecnologia.
O objetivo geral da disciplina se alia a uma longa etapa a construção de
valores e atitudes que norteiam as relações interpessoais e intermedeiam o contato
do aluno com o objeto de conhecimento. É imprescindível, nesse processo que se
valoriza o aprender contínuo e a troca constante entre aluno-aluno e aluno-
professor, numa postura de trabalho que considera a cooperação, o respeito mútuo,
a tomada de consciência, a persistência, o empenho e a prontidão para superar
desafios.
Nesse sentido, é importante considerar que, por meio da educação científica:
a proposta é formar nas crianças uma atitude científica, ou seja, uma modalidade de
vínculo com o saber e sua produção. A curiosidade, a busca constante, o desejo de
conhecer pelo prazer de conhecer, a crítica livre em oposição ao critério de
autoridade, a comunicação e a cooperação na produção coletiva de conhecimentos
são alguns dos traços que caracterizam a atitude que se é proposto a formar.
94
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Astronomia
• Matéria – Energia
• Biodiversidade
• Sistema Biológico
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 - 6º ANO
• Origem do Sistema Solar.
• Sol: fonte de luz e calor; produção de vitamina D.
• Radiação solar: tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol
sobre o corpo humano: queimaduras insolação e câncer de pele.
• Estrelas: constelações e orientação.
• A terra e o universo.
• Movimentos Celestes.
• Astros.
• A história da exploração espacial.
• A Viagem ao Espaço: o ser humano no espaço-astronautas; Relação de
adaptação do homem às viagens espaciais.
• Constituição da Matéria .
• O Ar e a Matéria: composição do ar; oxigênio (O2) e Gás Carbônico (CO2) e
outros gases.
• Ar como recurso energético: deslocamento de veículos automotores;
• O ar e os seres vivos: contaminação do ar; gases tóxicos, resíduos
industriais,metais pesados, chuva ácida, elementos radioativos, dentre outros;
causas e consequências da poluição ; doenças causadas por bactérias e
vírus –prevenção e tratamento; medidas para diminuir a poluição do ar.
• Níveis de organização celular.
• Formas de energia.
95
• Transmissão de Energia
• Organização dos seres vivos.
• Evolução dos seres vivos.
• Origem da Terra.
• Formas e Estrutura da Terra.
• Terra: composição química; movimentos da Terra e suas consequências –
ritmos biológicos; movimento de rotação (dias e noites) e movimento de
translação (estações do ano); Inclinação do eixo da Terra em relação ao plano
da órbita.
• Fenômenos atmosféricos.
• Solo e saúde ( doenças – prevenção – tratamento).
• Agentes de Transformação dos Solos: preservação e recuperação dos Solos;
manejo adequado de solo (Condições para manter a fertilidade do solo:
curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas,
culturas associadas.; tecnologias usadas para preparar o solo para o cultivo).
• Composição do solo: tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus;
agentes de transformação do solo: água, ar, seres vivos; Utilidades do solo;
Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e fertilizantes); correção do
pH dos solos, Biodigestor.
• Processos que contribuem para empobrecer o solo: queimados
desmatamento e poluição, dentre outros.
• Exploração da Amazônia.
• Exploração da Mata das Araucárias.
• Conservação da Mata Ciliar.
• Reservas ambientais.
• Manguezais- exploração e conservação.
• Ecossistemas
• Composição química da água.
96
• Composição física da água: forças de atração e repulsão entre as partículas
da água; potencial hidrogeniônico (pH); salinidade; água como solvente
universal; pureza.
• Ciclo da Água: a água na natureza; disponibilidade da água na natureza.
• Água e saúde: contaminação da água: doenças (prevenção – higiene);
preservação e tratamento.
• Água e os seres vivos; Hábitat aquático.
• Tráfico de animais.
• Equilíbrio ecológico: chuva ácida; infiltração e contaminação do lençol
freático; atuação dos órgãos governamentais – MARA, CONAMA, IAP e
Secretarias Estaduais e Municipais.
• Ambiente: chuva ácida; infiltração e contaminação do lençol freático; atuação
dos órgãos governamentais a respeito da poluição da água.
• Mudanças de Estados Físicos da Água: ciclo da água; Pressão e
temperatura; densidade; pressão exercida pelos líquidos; empuxo; água como
recurso energético.
• Fotossíntese: importância da produção e armazenamento de energia química
(glicose).
• Ambiente: equilíbrio ecológico.
• Decomposição do lixo.
• Plástico Biodegradável.
• Decomposição do lixo no mar.
4.2 - 7º ANO
• Origem da vida;
• Origem da ciência genética;.
• A reprodução humana: divisão celular: mitose (células somáticas) e meiose
(gametogênese)
97
• Classificação dos Alimentos (Tipos e Funções): vitaminas, Sais minerais ,
Lipídeos, Carboidratos, Açúcares e Proteína. Sabores, odores e texturas .
Necessidades nutricionais, hábitos alimentares. Alimentos diet e light.
Qualidade de Vida – alimentos orgânicos e transgênicos;
• Características Gerais: Fisiologia, Anatomia, Histologia, reprodução,
Nascimento, Desenvolvimento, Constituição, Movimentos, Reconhecimento
dos cinco reinos e dos vírus;
• Evolução dos seres vivos;
• Classificação e Nomenclatura dos Seres Vivos: Modos de agrupar os seres
vivos; cinco reinos dos seres vivos – Monera, Protista, Fungos, Animais e
Vegetais e os Vírus como grupo a parte.
• Biosfera: adaptação dos seres vivos no ambiente terrestres e aquáticos e
parasitas;
• Evolução: processo de conquista e adaptações ao ambiente;
• Características Gerais: Fisiologia, Anatomia, Histologia, reprodução,
Nascimento, Desenvolvimento, Constituição, Movimentos, Reconhecimento
dos cinco reinos e dos vírus;
• Aplicabilidades: Importância Econômica, Alimentação, Fármacos e Ecologia;
• Reconhecer vetores de doenças causadas por microrganismos: parasitoses,
infecções bacterianas, viroses, protozooses e micoses; diagnósticos: exames
clínicos; prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre
outros; efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no
organismo; sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos
brancos (fagocitose), anticorpos.
• Diversidade de Aplicabilidades: Importância Econômica, Alimentação,
Fármacos e Ecologia;
• Reconhecer doenças causadas pelos animais, prevenção, higiene e
tratamentos,
• Classificação e Nomenclatura: Invertebrados Inferiores, Invertebrados
Superiores, Vertebrados de Sangue Frio, Vertebrados de Sangue Quente.
• Os Artrópodes: Insetos, Crustáceos, Aracnídeos, Miriápodes e Diplópodes;
98
• Os Grandes Grupos de Plantas: Talófitas, Briófitas, Pteridófitas e
Fanerógamas;
• Características, Reprodução, Morfologia e Funções: estrutura celular,
Aspectos morfofisiológicos básicos dos tecidos vegetais, fototropismo,
geotropismo, polinização, fecundação, formação do fruto e semente,
disseminação, raiz, caule, folha, flor, fruto e semente;
• Preservação e Meio Ambiente: plantas em extinção;
• Biodiversidade;
• Biotecnologia da utilização industriais de microrganismos e vegetais: indústria
farmacêutica, química e alimentícia (organismos geneticamente modificados)
• Intoxicações causadas por plantas tóxicas;
• Astros;
• Origem e evolução do universo;
• A Viagem ao Espaço: o ser humano no espaço-astronautas; Relação de
adaptação do homem às viagens espaciais.
• Astronáutica: desenvolvimento e suas aplicações; telecomunicações:
satélites, Internet, ondas, fibra óptica, dentre outras;
• Movimentos Celestes e Terrestres;
• Sistema Solar;
• Sol: fonte de luz e calor; produção de vitamina D;
• Radiação solar: tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol
sobre o corpo humano: queimaduras insolação e câncer de pele;
• Estrelas: constelações e orientação;
• Conversão de energia;
• Transmissão de energia;
• Energia e suas formas de apresentação;
4.3 - 8º ANO
• Evolução dos seres vivos;
99
• Os Seres Humanos e o Meio ambiente: conceitos básicos: biosfera –
ecossistema – comunidade – população – indivíduo – sistemas – órgãos –
tecidos – células – organelas – moléculas – átomos;
• Relação entre a Espécie Humana e outros Seres Vivos;
• Relações alimentares nos ecossistemas, teias alimentares;
• As Células: Aspectos morfofisiológicos básicos das células; A Descoberta das
Células; Estrutura Celular: Célula animal (membrana,, citoplasma e núcleo);
Energia na célula: produção, transferência, fontes, armazenamento,
utilização;
• Os Tecidos do Corpo Humano: Aspectos morfofisiológicos básicos dos tecidos
animais;
• O Sistema Sensorial: Visão, Audição, Fonação, Olfato, Gustação e
Tato; O Sistema Sensorial e a Saúde; Objetos e aparelhos fabricados para
corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para
diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensoriais e locomotor.
• Classificação dos Alimentos (Tipos e Funções): vitaminas, Sais minerais ,
Lipídeos, Carboidratos, Açúcares e Proteína. Sabores, odores e texturas .
Necessidades nutricionais, hábitos alimentares. Alimentos diet e light.
Qualidade de Vida – alimentos orgânicos e transgênicos;
• Alimentação e a Questão Cultural: influência da culinária afro no Brasil.
• Disfunções do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da
obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros;
• Divisão do Sistema Nervoso;
• Sistema nervoso: central, periférico e autônomo. Disfunções do sistema
nervoso: prevenção; Efeitos das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso;
Prevenção ao uso de drogas;
• Sistema Endócrino: Glândulas exócrinas, endócrinas e mistas; Reações que
ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurônios a
como por exemplo, a adrenalina;
100
• O Sistema Respiratório e a Saúde: Disfunções do sistema respiratório:
prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da
bronquite, dentre outros;
• Tratamentos: Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências do
sistema respiratório. Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas
relacionados ao sistema respiratório.
• Sistema Cardiovascular: fisiologia e morfologia; Disfunções do sistema
cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do Acidente Vascular
Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros;
• O Sistema Excretor e Saúde Humana: Disfunções do sistema urinário:
prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da infecção urinária,
dentre outros;
• Hormônios sexuais e mudanças na puberdade;
• Características sexuais secundárias;
• Contracepção; prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, ação no
organismo, eficácia, acesso, causas e consequências do uso;
• Doenças Sexualmente Transmitidas: O que e quais são. Tecnologias
associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS;
• Gravidez precoce – causas, consequências e prevenção;
• Técnicas de obtenção de organismos geneticamente modificados – OGM;
Tecnologias envolvidas na manipulação genética: Células-tronco e clonagem:
Técnicas de obtenção e utilização. Tecnologias associadas ao
aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica;
Aspectos éticos da manipulação genética;
• Origem e evolução do universo;
• Movimentos celestes e terrestres;
• Sistema solar;
• Universo;
• Formas de energia;
• Conversão de energia;
• Transmissão de energia;
101
• Constituição da matéria;
• Propriedade da matéria;
4.4 9º ANO
• Origem da vida
• Evolução entre a Espécie Humana e outros Seres Vivos;
• Origem da ciência genética;
• Reprodução: características da fecundação natural e da inseminação artificial:
Tecnologia de reprodução in vitro.
• Contracepção; prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, ação no
organismo, eficácia, acesso, causas e consequências do uso;
• Doenças Sexualmente Transmitidas: O que e quais são. Tecnologias
associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS;
• Gravidez precoce – causas, consequências e prevenção;
• A História da Química: Alquimia. A Química como Ciência Experimental;
• A Química no Cotidiano: Substâncias tóxicas de uso industrial: soda cáustica,
cal e ácido sulfúrico dentre outras; substâncias tóxicas de uso agrícola:
agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas dentre outras; Substâncias tóxicas de
uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e
colas, dentre outras; Composição química do álcool; Teor alcoólico das
bebidas;
• Propriedades Gerais da Matéria: extensão, inércia, massa, impenetrabilidade,
compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade;
• Propriedades específicas da matéria: cor, odor, sabor, brilho, estado físico ou
de agregação da matéria, mudança de estado físico, condutibilidade,
magnetismo, dureza, densidade e combustão;
• Elemento e substância Químico;
• Substância Simples e Composta;
• Misturas Homogêneas e Heterogêneas;
102
• Fracionamento das Misturas.
• A História do Átomo;
• Partículas Elementares do Átomo;
• Número Atômico;
• Número de Massa;
• Representação do Átomo.
• As Diferentes Substâncias Químicas;
• Dissociação Iônica e Ionização;
• Nomenclatura, Classificação e Propriedades dos Ácidos, Bases ou
Hidróxidos, Sais e Óxidos;
• As Substâncias Químicas e a Saúde: Tratamentos preventivo e curativo.
Intoxicações por agentes químicos: drogas, agrotóxicos, inseticidas e metais
pesados, dentre outros;
• Grandezas Físicas;
• Unidades de Tempo;
• O Sistema Internacional de Unidades;
• Tipos de Movimentos quanto à velocidade do móvel;
• Forças e Movimentos;
• Elementos de uma Força;
• Princípio da Inércia ou a Primeira Lei de Newton;
• Princípio Fundamental da Dinâmica ou a Segunda Lei de Newton;
• Princípio da Ação e Reação ou a Terceira Lei de Newton;
• O Conceito Físico de Trabalho;
• Energia e suas formas de apresentação;
• Estudo da Energia Mecânica (Emec);
• Máquinas. Tecnologias simples e de ponta: alavancas, guindastes, roldanas,
plano inclinado, esteiras, micromecânica;
• Calor e temperatura;
• Escalas termométricas;
103
• Equilíbrio Térmico;
• Propagação do Calor e Tecnologias: Ferro de passar, garrafa térmica, estufa,
isolamento térmico, energia nuclear e outros;
• As ondas sonoras: tipos, origem, freqüências, propagação, altura,
intensidade, eco, velocidade do som;
• Tecnologia: Somar, ecografia e outros;
• Qualidade do som. Poluição sonora;
• Espectro eletromagnético: ondas de rádio, infravermelho, ultravioleta, raios-X,
raios -gama;
• Espectro da luz visível: fontes de luz;
• Meios de Propagação da Luz;
• Fenômenos Ópticos: reflexão, refração, dispersão e prisma óptico;
• Velocidade e Cor da Luz;
• Poluição visual;
• Tecnologias: transmissão em UHF. VHF ou FM, Ondas curtas e longas, CD
player, alarmes, microondas, raio-X, infravermelho, ultravioleta, raio laser,
raiograma, fibras ópticas, telefone, indústria militar, hologramas entre outros;
• A reflexão da luz;
• Espelhos: planos e esféricos;
• Construção de imagens;
• Tipos de Lente: convergente e divergente;
• Elementos das lentes esféricas: eixo principal, centro de curvatura, centro
óptico e focos;
• Formação de imagens pelas lentes;
• Tecnologia e o homem: óculos, lentes de contato, telescópios;
• Magnetismo história e Conceito;
• Imãs: tipos - permanente e temporário. Pólo -norte e sul. Agulha
magnética;
• Pólos magnéticos e geográficos;
• Campo magnético;
104
• Tecnologias: Bússola, trens maglev entre outras;
• Eletrostática; eletrização de um corpo, eletrização por contato,
eletrização por indução;
• Eletrodinâmica;
• Diferença de potencial e tensão;
• Corrente elétrica;
• Eletromagnetismo: eletricidade + magnetismo;
• Geradores de eletricidade: mecânico e químico;
• Transformadores;
• Circuitos elétricos: grandezas básicas – tensão, intensidade e
resistência;
• Associação de pilhas;
• Ligação de lâmpadas;
• Segurança e prevenção: curto-circuito;
• Fusíveis e disjuntores, proteção de um circuito elétrico;
• Cuidados com a eletricidade: choque-elétrico;
• Consumo de energia elétrica: conscientização ambiental;
• Tecnologias: bateria de um carro – energia química
transformada em energia elétrica, usina hidroelétrica-energia mecânica
transformada em energia elétrica, energia eólica transformada para elétrica,
entre outro;
• Astros;
• Viagem no espaço: o ser humano no espaço-astronautas;
• Relação de adaptação do homem às viagens espaciais;
• Astronáutica: desenvolvimento e suas aplicações;
telecomunicações: satélites, Internet, ondas, fibra óptica, dentre outras;
5 - METODOLOGIA
105
As Diretrizes Curriculares para o ensino de ciências propõem uma prática
pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo
metodológico.
Os procedimentos dentro das ciências naturais corresponderão à observação,
experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições, debates orais,
estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e idéias, leitura e escrita de textos
informativos, pesquisas bibliográficas, busca de informações em várias formas,
organizações em várias formas, organizações de informações através de desenhos,
tabelas, gráficos, esquemas e texto, elaboração de perguntas, problemas e
proposição de solução de problemas, levando-se em conta um crescimento de
autonomia entre os alunos.
Cada aluno é um ser individual, que se desenvolve ao seu próprio nível e de
acordo com necessidades, capacidades, interesses, influência cultural, padrões de
aprendizagem e comportamentos diferentes. Alguns alunos aprendem numa base
essencialmente visual, enquanto que outras aprendem numa base auditiva. Algumas
preferem aprendizagem individual, enquanto que outras aprendem melhor em
grupos. Além disso, diferentes estilos e estratégias de aprendizagem, quando
estiverem confrontadas com diferentes tipos de problema.
Essas diferenças, por conseguinte, devem ser tomadas em consideração na
seleção de métodos de ensino apropriados e atividades na turma, como
aprendizagem competitiva, individualística e cooperativa. Os alunos poderão
competir para ver quem é melhor, e/ou, agir independentemente sem interagir com
outros, e/ou trabalhar juntos para realizarem objetivos partilhados (Johnson &
Johnson, 1994). Essa interdependência social existe continuamente. Por
conseguinte, é importante que as crianças aprendam a funcionar efetivamente em
todos os três tipos de situações sociais. Aprender, em qualquer área disciplinar, pode
extenuar os esforços competitivos, individualísticos e/ou cooperativos dos alunos,
evitando que as fragilidades e carências se tornem obstáculos intransponíveis para
alguns.
O erro não será tratado como incapacidade de aprender, mas como elemento
que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo então para
reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais
adequada de seu conhecimento.
106
Serão enfatizados alias expositivas com o uso de giz, leitura e análise de
textos e/ou artigos científicos, atividades em classe (elaboração e correção), tarefas
de casa, aulas de laboratório, utilização de cartazes, pesquisas em fontes
bibliográficas e internet, leitura de texto de livro-didático, montagem de gráficos e
tabelas os trabalhos de pesquisa, ilustrações com vídeos, debate, seminário,
exposições, explicação, aula prática, análise de jornais e revistas, projetos de acordo
com as áreas de interesse dos alunos. A maioria dos trabalhos será desenvolvida
em grupos, proporcionando condições de melhorias nos relacionamentos
interpessoais e valorizando as diferenças no contexto social.
6 – AVALIAÇÃO
No Ensino Fundamental, a avaliação de aproveitamento escolar do aluno tem
por objetivo a verificação das aprendizagens qualitativa e quantitativa, com a
preponderância do aspecto qualitativo sobre o aspecto quantitativo.
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode
propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
aprende. Assim sendo a ação torna-se significativa, o professor precisa refletir e
planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado
da avaliação tão somente classificatória.
Com base na proposta da Diretriz, será preciso respeitar o estudante como
um ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a construção do
conhecimento científico escolar, onde a avaliação deverá valorizar os conhecimentos
alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou
a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais
diversos. Sendo fundamental que se valorize o erro, de modo a retomar a
compreensão do aluno por meio de diversos intrumentos de ensino e de avaliação.
Os resultados da aprendizagem são aferidos através de avaliação sistemática
e contínua dos trabalhos, pesquisas, experiências, exercícios, leituras e provas.
São objetivos da avaliação:
1. Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos.
2. Verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas.
3. Avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão sendo
107
significativos e contínuos.
4. Detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado, através de
recuperação paralela com diferentes estratégias de avaliação.
5. Repensar novas estratégias de trabalho em classe.
Instrumentos de Avaliação:
1. Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação.
2. Provas, trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em grupo),
entre outros, devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma clara e inteligível.
3. Os instrumentos devem avaliar o aluno passo a passo, de forma contínua.
Formas de avaliar o ensino de Ciências:
4. Prova Escrita: abrangendo questões dissertativas e questões de múltipla escolha
procurando fazer com que os alunos justifiquem a resposta escolhida;
5. Prova Oral: Pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas
oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão de expressão oral;
6. Trabalhos de Pesquisa, ou tarefas para casa: devem ser avaliados levando em
conta que nem sempre é o aluno que executa o trabalho;
7. Tarefa de Classe: podem ser realizadas em grupo ou individualmente, ajudam a
reforçar o aprendizado dos grupos;
8. Tarefa de Casa: realizados individualmente, sempre com apoio de material
didático (uma vez que os alunos da zona rurais têm muita dificuldade de locomoção
);
9. Trabalho expositivo: alguns temas mais polêmicos poderão ser expostos sob a
forma de cartazes na sala de aula ou nos murais da escola;
10. Trabalhos em Seminários: os alunos desenvolverão pesquisas em grupos e
apresentarão aos colegas da sala durante as aulas.
11. Recuperação paralela: relativo ao tema onde o desempenho e a aprendizagem
foram insatisfatórias, seguindo como base norteadora o rendimento mínimo.
108
7 - REFERÊNCIAS
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Paulo: Brasiliense, 1993. (18a edição).
BACHELARD, Gaston. A Formação do Espírito Científico; contribuição para
uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
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Cambridge, Massachusetts, Blackwell Publishers.
CHALMERS, Alan F. A Fabricação da Ciência. São Paulo: Editora Unesp, 1994.
CHALMERS, Alan F. O que é Ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1995.
CHRÉTIEN, Claude. A Ciência em Ação; mitos e limites. Campinas, SP: Papirus,
1994.
DAGNINO, Renato; THOMAS, Hernán. “Planejamento e Políticas Públicas de
Inovação; em direção a um marco de referência Latino-Americano”. In: Revista
Planejamento e Políticas Públicas (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada -
IPEA, vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Brasília, no.
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FEYERABEND, Paul. Contra o Método. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
FOUREZ, Gérard. A Construção das Ciências; introdução à filosofia e à ética das
ciências. São Paulo: Editora Unesp, 1995.
GEYMONAT, Ludovico e GIORELLO, Giulio. As Razões da Ciência. Lisboa:
Edições 70, 1990 (Col. O Saber da Filosofia, vol. 25).
109
GRANGER, Gilles-Gaston. A Ciência e as Ciências. São Paulo: Editora Unesp,
1994.
HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência como Ideologia. Lisboa: Edições 70,
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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
QUITANDINHA
115
2012
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física em sua prática pedagógica busca superar influências do
militarismo e da evolução da medicina do século XVII, época que se valorizava muito
a construção de corpos saudáveis e fortes, com a ênfase da ginástica aliada a
conhecimentos médicos, tempo de incorporação da Educação Física nos currículos
escolares. A partir de então foram se agregando e descartando maneiras de se
pensar e agir na disciplina, sempre com forte influência da sociedade.
A década de 80 é considerada como revolucionária na prática pedagógica da
Educação Física, antes eram são levantadas dúvidas quanto a sua relevância da
disciplina enquanto área de conhecimento, pois ela assumia um caráter de
esportivização e não apresentava grandes objetivos para uma sociedade capitalista.
Logo na década de 90, com a formulação do currículo básico do Paraná, a
Educação Física recebe um caráter novo chamado por autores de Educação Física
progressista e revolucionária, buscando a superação de diferenças sociais,
analisando a intuito da conquista de uma sociedade em que todos participem na sua
construção.
O Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná surgiu na
década de 90, como principal documento oficial relacionado a educação básica no
Estado do Paraná, ele foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação do
Paraná, através da Deliberação n02/90, do processo 384/90. (NAVARRO,2007,P.48)
Atualmente a Educação Física, se volta para a construção educacional de
indivíduos autônomos e capazes de agir com responsabilidade na sociedade,
voltados para a cidadania. A Educação Física atual deve contemplar a autonomia
para o desenvolvimento da prática social e da interação na comunidade, a
valorização do homem na manutenção ou na construção de espaços e de atividades
culturais, jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, em busca do conhecer de
expressões corporais e motoras, entender e conviver as regras da sociedade
considerada democrática, buscando a formação de educandos críticos e
116
conhecedores de seus direitos e deveres, já que exposto a toda espécie de
informações devem ter discernimento do correto e do incorreto.
Propõem-se que a Educação
Física, na Educação Básica, seja
fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os
alunos, na superação de contradições e na
valorização da educação. Por isso é de
fundamental importância considerar os
contextos e experiencias de diferentes
regiões, escolas, professores, alunos e da
comunidade.( DIRETRIZES
CURRICULARES DE EDUCAÇÃO
FÍSICA.2008,P.17)
A Educação Física deve assumir uma postura construtiva para superar a
visão do trabalho com o corpo e desenvolver uma realidade que aproxime o aluno à
compreensão da ampla Cultura Corporal. Este se evidencia como principal objeto de
estudo da disciplina.
A Cultura Corporal representa as formas culturais do movimentar-se
humano, historicamente produzidas pela humanidade. Nesse sentido, entende-se
que a prática pedagógica da Educação Física no âmbito escolar deve tematizar as
diferentes formas de atividades expressivas corporais. (DIRETRIZES
CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA,2008,P.17)
Percebendo que a Educação Física consciente é aquela que contribui na
formação do indivíduo para a vida em sociedade, estimula-se o desenvolvimento do
educando de maneira crítica, consciente e cidadã, fazendo-se necessário que ele
seja capaz de estabelecer relações entre conhecimento científico e empírico para
sua ação cotidiana. Portanto a Educação Física deve salientar a utilização de seus
conteúdos de estudo (estruturantes e específicos) na realidade do educando e ainda
buscar o desenvolvimento de suas habilidades físicas, psíquicas e intelectuais,
buscando a aquisição da cultura corporal.
No auxílio da busca da cultura corporal se faz necessário um elo forte entre
as práticas físicas e as práticas pedagógicas, objetivando a superação da Educação
117
Física dos anos 80, para tanto os elementos articuladores dos conteúdos
estruturantes para a Educação Básica propõem integrar, contextualizar as práticas
pedagógicas, ligando a teoria com a prática. A Educação Física não pode mais se
prender meramente a prática do esporte e da ginástica evidenciando os indivíduos
com maior habilidade, ela deve incluir em seu plano de trabalho o estudo do Esporte
e suas correntes, da ginástica, da dança, dos jogos e brincadeiras objetivando o
desenvolvimento da expressão corporal, da qualidade de vida, da corporalidade, do
agir em sociedade e da educação autônoma e democrática. Ela passa por grandes
transformações, em todos os seus âmbitos, cabe a sociedade encarar estas
mudanças: a qualidade vida, a socialização e a cultura corporal, ou seja, elementos
articuladores.
2 - OBJETIVO GERAL
A disciplina de Educação Física visa:
− respeitar o limite de aprendizagem do aluno, o direito ao conhecimento
veiculado pela disciplina, tanto no que se refere a sua relação com seu próprio
corpo, como para a formação de uma consciência corporal, em seu sentido mais
amplo.
− levar o aluno ao descobrimento do funcionamento do corpo para poder
então desempenhar atividades físicas que envolvam prazer com benefícios a saúde.
− buscar a autonomia de estudos, voltada para as necessidades extra
escolares e sociais.
− salientar a compreensão das diferentes manifestações da cultura
corporal, integrando cultura do corpo com expressão do corpo e desenvolvimento de
potencialidades.
− buscar o desenvolvimento corporal consciente que se aprofunde
juntamente com conteúdos estruturantes. E procurar a efetivação de uma prática
sintonizada com os objetivos através da seleção de conteúdos compatíveis a
realidade.
− visar o desenvolvimento do aluno através de sua evolução e desafios a
serem vencidos dentro dos esportes, jogos recreativos, jogos de salão, ginástica,
atletismo e danças.
118
− participar de jogos recreativos, intelectivos, de raciocínio, e esportivo,
respeitando, analisando e discutindo suas regras; identificando as formas, normas e
dinâmica de cada jogo.
− apreciar os diversos hábitos saudáveis relacionados à qualidade de
vida, alimentação, exercícios, lazer, recreação e os cuidados com a saúde.
− conhecer a história das várias modalidades esportivas praticadas e
conhecidas, sendo capaz de identificar e analisar mudanças ocorridas na forma de
se jogar e suas regras.
− estimular a participação dos educandos em projetos estaduais extra-classe
como: Jogos escolares, Fera, Comciência, olimpíadas intelectuais, concursos
educacionais,entre outros.
− adquirir melhor performance física através dos exercícios físicos
aprimorando seus conhecimentos e técnicas reconhecendo seus benefícios para a
melhora da qualidade de vida e a prática desportiva.
− desenvolver atividades físicas como: caminhada, jogos, brincadeiras de
salão, recreação como forma de integração social para a melhoria da sua auto-
imagem e auto-estima.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Esporte
• Jogos e brincadeiras
• Ginástica
• Lutas
• Dança
3.1 – Esporte
Segundo a DCE's o esporte deve ser trabalhado como uma atividade
teórico-prática e um fenômeno social que, pode ser uma ferramenta de aprendizado
para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas
relações. O esporte é tratado por vários autores como um fenômeno sócio-cultural,
estando em grande evidência em nossa sociedade. Através da televisão, jornais
119
escritos, rádio, clubes, academias, praças públicas, etc, estamos constantemente
nos defrontando com ele, podendo considerá-lo como um patrimônio da
humanidade.
É com enfoque da utilização do esporte no ambiente formal de ensino, ou
seja, a escola, como se referem Paes (2002) e Tubino (2002) que temos o intuito de
direcionar os nossos estudos, pois se o esporte está presente na vida dos
indivíduos, nada mais significante ele estar inserido na escola, mais especificamente
na disciplina Educação Física. Assim, a sua presença na escola tem como objetivo a
formação do cidadão para atuação direta na sociedade em que pertence.
Crum (1993) ajuda-nos a reforçar a idéia da necessidade de oferecimento do esporte na escola, pois segundo o autor, o esporte está presente em clubes, escolas especializadas em esporte, etc., porém não é toda a camada da população que é atingida, e, além disso, apesar destas instituições também poderem atuar educacionalmente, os objetivos principais não são os mesmos do ambiente escolar. Para o autor:
.
Segundo a DCE's o esporte
deve ser trabalhado como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que,
pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da
saúde e para integrar os sujeitos em suas relações.
O ensino do esporte deve proporcionar ao aluno uma leitura de sua
complexidade social, histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das
manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla, isto é,
desde sua condição técnica, tática, seus elementos básicos, até no sentido da
competição esportiva, a expressão social e histórica e seu significado cultural como
fenômeno de massa.(DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO
FÍSICA,2008,P.34)
.., partindo do princípio de que é desejável que todos os jovens tenham oportunidades iguais para se familiarizarem com uma série de aspectos da cultura motora no seio da qual crescem, parece óbvio que a escola tem de desempenhar um papel central no processo de socialização do movimento (CRUM, 1993, p.143).
120
3.2 - Jogos e Brincadeiras
Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de
adultos, as brincadeiras devem estar presentes. Brincar não é coisa apenas de
crianças pequenas, erra a escola ao subsidiar sua ação, dividindo o mundo em
lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro:
O mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve,
todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de
jogo, sonho e fantasia para viver,
A capacidade de brincar, abre para todos: crianças, jovens e adultos, uma
possibilidade de decifrar enigmas que os rodeiam. A brincadeira é o momento sobre
si mesmo e sobre o mundo, dentro de um contexto de faz-de-conta. Nas escolas
isto é comumente esquecido.
Observo então que na escola não há lugar para o desenvolvimento global e
harmonioso em brincadeiras, jogos e outras atividades lúdicas. Ao chegar à escola a
criança é impedida de assumir sua corporeidade, passando a ser submissa através
de horas que fica imobilizada na sala de aula.
De acordo com Maluf (2000), a medida que a criança interage com os objetos
e com outras pessoas, construirá relações e conhecimentos à respeito do mundo
em que vive. Aos poucos, a escola, a família, em conjunto, deveram favorecer uma
ação de liberdade para a criança, uma sociabilização que se dará gradativamente,
através das relações que ela irá estabelecer com seus colegas, professores e
outros pessoas.
Para que isso aconteça, a criança não deve sentir-se bloqueada, nem tão
pouco oprimida em seus sentimentos e desejos. Suas diferenças e experiências
individuais devem, principalmente na escola, ter um espaço relevante sendo
respeitadas nas relações com o adulto e com outras crianças. Brincando em grupo
as crianças envolvem-se em uma situação imaginária onde cada um poderá exercer
papéis diversos aos de sua realidade, além de que, estarão necessariamente
submetidas a regras de comportamento e atitude.
Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o
desenvolvimento do ser humano, pois atuam como representação do real, utilizam-
121
se de regras e proporcionam a oportunidade de produção de maneiras de brincar e
jogar.
Tanto os jogos quanto as brincadeiras são conteúdos que podem ser
abordados, conforme a realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de
partida a valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural.
Os jogos também comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para
que sejam adaptadas, conforme os interesses dos participantes de forma a ampliar
as possibilidades das ações humanas.
3.3 Ginástica
Ao tratarmos do conteúdo Ginástica, o fazemos considerando os sentidos e
os significados atribuídos a mesma ao longo da história. Desde a sobrevivência dos
homens nos primórdios da humanidade, assim como preparação de guerreiros,
como eugenização e higienização de povos. Em concordância com Langlade &
Langlade (1970), do seu desenvolvimento e sistematização surgiram escolas
(francesa, alemã), movimentos (norte, oeste) e linhas. Desta forma, podemos
reconhecê-la de maneira mais ampla no rol das atividades humanas corporais, a
partir de duas bases (apoios e giros) e de cinco fundamentos (equilibrar, saltar, rolar/
girar, balançar/ embalar, suspender/ trepar) segundo o Coletivo de Autores (1992).
Estudos mostram que hoje há aproximadamente 33 tipos de ginástica (Dieckert),
originadas das bases e dos fundamentos supracitados.
O estudo das ginásticas na escola deve proporcionar o conhecimento sobre
o corpo, suas capacidades e limites. Também percebe-se a ginástica como
instrumento para a interpretação e análise dos apelos da mídia com relação ao culto
ao corpo e ao comércio da imagem.
[...] as brincadeiras são expressões miméticas privilegiadas na infância, momentos organizados nos quais o mundo, tal qual as crianças o compreendem, é relembrado, contestado, dramatizado, experienciado. Nelas as crianças podem viver, com menos riscos, e interpretando e atuando de diferentes formas, as situações que lhes envolvem o cotidiano. Desempenham um papel e logo depois outro, seguindo, mas também reconfigurando regras. São momentos de representação e apresentação, de apropriação do mundo. (VAZ et. al.,2002. p.72 apudDiretrizes Curriculares
122
De acordo com o Coletivo de Autores (1992) apud Diretrizes Curriculares
Educacionais de Educação Física (2008):
A presença da ginástica no programa se faz legítima na medida em que
permite ao aluno a interpretação subjetiva das atividades ginásticas, através de um
espaço amplo de liberdade para vivenciar as próprias ações corporais. No sentido
da compreensão das relações sociais a ginástica promove a prática das ações em
grupo onde, nas exercitações como “balanças juntos” ou “saltar com os
companheiros”, concretiza-se a “co-educação”, entendida como forma de
elaborar/praticar formas de ação comuns (...)
3.4 Luta
De acordo com a DCE's, ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante
esclarecer os alunos acerca de suas funções, inclusive representando às
transformações pelas quais passaram ao longo dos anos. De fato, as lutas se
distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial ligadas às técnicas de
ataque e defesa, com o intuito de auto-proteção e combates militares, no entanto,
ainda hoje se caracterizam como uma relevante manifestação da cultura corporal.
De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes,
socos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se
resumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas,
pois os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído.
O desenvolvimento de tal conteúdo pode propiciar além do trabalho corporal, a
aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como
por exemplo, cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento
da filosofia que geralmente acompanha sua prática e acima de tudo, o respeito pelo
outro, pois sem ele a atividade não se realizará.
As lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser abordadas de forma
reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente desenvolver
capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos precisam perceber e
vivenciar essa manifestação corporal de maneira crítica e consciente, procurando,
123
sempre que possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive.
( DIRETRIZES CURRICULARES EDUCACIONAIS, 2008).
3.5 Dança
A Dança na escola, associada à Educação Física, deverá ter um papel
fundamental enquanto atividade pedagógica e despertar no alunado uma relação
concreta sujeito-mundo. Deverá propiciar atividades geradoras de ação e
compreensão, favorecendo a estimulação para ação e decisão no desenrolar das
mesmas, e também reflexão sobre os resultados de suas ações, para assim, poder
modificá-las defronte a algumas dificuldades que possam aparecer e através dessas
mesmas atividades, reforçar a auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o
auto-conceito.
Não devemos nos preocupar com a quantidade de atividades que iremos
oferecer para os alunos, mas sim, qualidade, adequação e principalmente uma
participação espontânea, que acima de tudo proporcione prazer, para não cairmos
num processo instrucional mecanicista.
De acordo com Verderi (2009):
A variedade de atividades que a dança nos possibilita deverá permitir a
máxima integração com os processos de ensino-aprendizagem a fim de estar
atendendo aos objetivos gerais propostos, criando oportunidades para a criança se
expressar, se mover, ser criativa, espontânea e conviver com os colegas e com ela
mesma.
Poderíamos dizer então, que a Dança enquanto um processo educacional,
não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim , poderá estar
contribuindo para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões
Através das atividades de Dança, pretendemos que a criança evolua quanto ao domínio de seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas, superação de suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos motores, sociais,
124
fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e
sua relação com o mundo. Como benefício no desenvolvimento social devemos criar
condições para que estabeleça relações com as pessoas e com o mundo; no
desenvolvimento biológico, o conhecimento de seu corpo e de suas possibilidades;
no desenvolvimento intelectual, contribuir para a evolução do cognitivo e no
filosófico, contribuir para o autocontrole, para o questionamento e a compreensão do
mundo.
As atividades a serem aplicadas com as crianças devem ser naturais
envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar, equilibrar, rodopiar, girar, rolar, trepar,
pendurar, puxar, empurrar, deslizar, rastejar, galopar e lançar. Desenvolvimento da
noção de tamanho, forma, agrupamento e distribuição.
Atividades que estejam voltadas para uma seqüência pedagógica que inicie
do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, do espontâneo para o
específico, das atividades de menor duração para as de longa duração e de um
ritmo inicialmente lento , progredindo para o "allegro". Possibilitar ao aluno
desempenho individual para que se exija sua auto reflexão frente as atividades e
participação em duplas, trios e grupos maiores para favorecer um enriquecimento de
experiências corporais.
Também atividades que envolvam emoções, sentimentos e identificação de
sua imagem pessoal; atividades que exijam do aluno agir, reagir e interagir com seu
grupo e com outros grupos. (CDOF, 2009).
4 - RELAÇÃO DE CONTEÚDOS
4.1 6º ANO
4.1.1 ESPORTE
• Alimentação equilibrada
• Iniciação ao voleibol
• Iniciação ao atletismo
• Iniciação ao basquetebol
• Iniciação ao handebol
125
• Iniciação ao futsal/futebol
4.1.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
• Prática de peteca
• jogos de salão: trilha e dominó
• Jogos pré-desportivos
• Jogos sensoriais, motores e de raciocínio
• Jogos e brincadeiras populares da região
• Brincadeiras da cultura africana, segundo a Lei 10639/03
4.1.3 GINÁSTICA
• Estrutura óssea
• Aquecimento muscular
• Tipos de alongamentos
• Elementos da ginástica de solo
4.1.4 LUTA
• Lutas de origem ocidental, conhecimentos básicos e reconhecimentos
na cultura da época.
4.1.5 DANÇA
• Os movimentos
• Noções de qualidade de vida
• Instinto rítmico
• Gêneros musicais
• Iniciação a dança
• Importância da respiração no campo (região, meio ambiente
conservado)
126
4.2 7º ANO
4.2.1 ESPORTE
• Valores sociais, emocionais e éticos na prática esportiva
• Técnicas de handebol
• Iniciação ao tênis de mesa
• Atletismo: provas de campo
• Voleibol, situações de jogo
• Fundamentos do futsal e futebol
• Iniciação ao basquete e situações de jogo
4.2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
• Jogo de salão: Dama e General
• Jogos pré-desportivosJogos de inclusão inversa
4.2.3 GINÁSTICA
• História da educação física
• Benefícios da atividade física
• Técnicas de alongamento
• Qualidades físicas: forca, resistência, agilidade e flexibilidade;
• Ginástica Natural
• Caminhada Ecológica
4.2.4 LUTA
• Capoeira: Instrumentos e fundamentos relacionados a fase histórica
4.2.5 DANÇA
• Ritmo e dança
• Conceitos de nutrição e saúde
• Expressões corporais
• Relaxamentos
127
• Coluna vertebral
4.3 8º ANO
4.3.1 ESPORTE
• Fundamentos e considerações sobre o voleibol
• Fundamentos e considerações sobre o handebol
• Fundamentos e considerações sobre o basquetebol
• Fundamentos e considerações sobre o futsal/futebol
• Curiosidades sobre esportes radicais
• Atletismo: Provas de pista
4.3.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
• Xadrez
• Oito-maluco
• Cooperação/competição.
4.3.3 GINÁSTICA
• Efeitos do exercício físico no corpo humano
• Circuito de exercícios aeróbicos e anaeróbicos
• Frequência cardíaca
• Sedentarismo
• Elevação de estima
• Estética corporal
• Tabagismo e alcoolismo;
4.3.4 LUTA
• Judô
128
4.3.5 DANÇA
• Sexualidade
• Atividades corporais próximas a natureza
• Ritmos regionais e a dança
• Dança e suas manifestações culturais afro-brasileiras
4.4 9º ANO
4.4.1 ESPORTE
• Técnica e prática do voleibol
• Técnica e prática do handebol
• Técnica e prática do basquetebol
• Técnica e prática do futsal/futebol
• Atletismo:provas combinadas
• Conhecimentos básicos do tênis e prática recreativa
• Iniciação ao punhobol
4.4.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
• Jogos pré-desportivos
• Prática do Xadrez
• Jogos de inclusão inversa
4.4.3 GINÁSTICA
• Atividade física e aptidão
• Qualidade de vida
• Flexibilidade
• Resistência aeróbica e anaeróbica
• Estudo das práticas corporais da cultura negra
• Estudo dos músculos
• Obesidade
129
• Envelhecimento com vigor
• Nutrição
• Utilização da gordura pelo organismo
• Gasto calórico
• Ginástica ecológica
4.4.4 LUTA
• Funcionamento dos órgãos utilizados na atividade física
• Desvios posturais
• Lesão por esforço repetitivo
• Boxe
4.4.5 DANÇA
• Dança de salão
• Influência da mídia e a estética corporal
4.5 1º ANO
4.5.1 ESPORTE
• Revisão de regras do voleibol
• Revisão de regras do basquetebol
• Revisão de regras do handebol
• Revisão de regras do futsal e futebol
• Considerações sobre o atletismo
4.5.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
• Jogos de salão, intelectivos e de lazer
4.5.3 GINÁSTICA
• Gasto calórico
130
• Consumo de energia
• Nutrição e controle de peso
• Patologias relacionadas a alimentação: anorexia e bulimia
• Ginástica Rítmica Desportiva
• Ginástica Aeróbica
4.5.4 LUTA
• Conhecimentos básicos sobre Judô
• Conhecimentos básicos sobre Tae-kwon-do
4.5.5 DANÇA
• A postura na dança
• Expressão na dança (facial e corporal)
• Biodança
• Danças temáticas
4.6 2º ANO
4.6.1 ESPORTE
• Considerações táticas e sistemas de jogo no voleibol
• Considerações táticas e sistemas de jogo no basquetebol
• Considerações táticas e sistemas de jogo no handebol
• Considerações táticas e sistemas de jogo no futsal/futebol
• Conhecimentos básicos e prática do punhobol
• Primeiros Socorros
4.6.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
• Inclusão inversa e análise da inclusão na sociedade
• Prevenção da excepcionalidade
131
4.6.3 GINÁSTICA
• Aptidão e habilidades físicas
• Mensuração de aptidão física
• Princípios de treinamento de habilidades físicas
• Individualidade biológica
• Ginástica Artística ou Olímpica
• Ginástica Aeróbica
• Yôga: benefícios e técnicas
• Fisiologia da respiração: utilização do oxigênio, troca de gases, funções da
respiração no exercício físico, males do fumo
4.6.4 LUTA
• Oficina de Capoeira
4.6.5 DANÇA
• Danças folclóricas e/ou regionais
• Danças temáticas
4.7 3º ANO
4.7.1 ESPORTE
• Esportes Radicais
• Caminhada orientada, níveis de caminhada
• Aplicabilidade dos desportos e a prática recreativa das modalidades
esportivas
• Influência da mídia nos esportes
• Análise de contratos de atletas e de patrocinadores
• Organização de eventos esportivos na escola
132
4.7.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
• Jogos recreativos
• Tabagismo e alcoolismo
4.7.3 GINÁSTICA
• Pressão arterial: fatores de alteração da PA
• Ginástica Localizada
• Yôga
• Resistência Aeróbica (definições, características do trabalho anaeróbico,
efeitos sobre a musculatura cardíaca, princípios de treinamento)
• Resistência Anaeróbica (conceitos e cuidados)
• Força (grupos musculares-localização e função, tipos de força, trabalho com
carga, fibras musculares e tipos de estímulos, aplicabilidade da força nos
esportes)
4.7.4 LUTA
• Tipos de lutas ocidentais: Boxe, Luta Livre, Capoeira
• Tipos de lutas orientais: Karatê, Judô, Aikido
4.7.5 DANÇA
• Cultura Afro-brasileira: Dança e suas manifestações corporais na cultura
• Conceitos de qualidade de vida e manutenção da vida
• A dança como estratégia de lazer e recreação
• Dança de salão
• Auto-estima
• Expressões corporais
• Relaxamentos
5 – METODOLOGIA
133
Para que os objetivos propostos para a disciplina de Educação Física sejam
alcançados, o encaminhamento metodológico se dará de maneira que os conteúdos
sejam trabalhados tanto em sala de aula, como em ambiente externo, através de
diversas aplicações e materiais como: leituras de artigos, textos, vídeos, som,
coreografias, atividades motoras, etc. E ainda levar em consideração que os
conteúdos estruturantes da disciplina devem superar a simples prática física,
buscando uma integração entre as praticas corporais e pedagógicas, usando para
tanto os elementos articuladores propostos à disciplina, que são: Cultura Corporal e
Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e Saúde;Cultura Corporal e
Mundo do Trabalho; Cultura Corporal e Desportivização; Cultura Corporal – Técnica
e Tática; Cultura Corporal e Diversidade; Cultura Corporal e Mídia;
Os esportes, jogos, atividades motoras, recreativas, pré-desportivas e
lúdicas serão executadas e discutidas em sala de aula ou em quadra, dependendo
do espaço necessário, do material a ser utilizado e das condições do tempo, onde
será explorado o trabalho motor, as descobertas em sua realização, verificando
novos caminhos a partir de experiências vivificadas, criando novas formas de
movimento, podendo assim atingir níveis mais elevados em seu conhecimento. O
ensino da Educação Física pode ser trabalhado de várias maneiras, e os recursos a
serem utilizados, também são muito variados, por esses motivos que a escolha de
estratégias, torna-se o principal fator para o desenvolvimento do ensino
aprendizado do aluno. Para a aferição de conteúdos criticamente a exposição pode
ocorrer após problematizarão e organização das atividades a serem desenvolvidas,
e ser encerrados com a reflexão sobre o que foi apresentado.
Como exemplos de estratégias que podem ser ou não utilizadas pelo
professor podemos mencionar o uso de textos, abordando temas como saúde,
orientação sexual, importância da atividade física, qualidade de vida, entre outros;
trabalhos com expressões corporais e faciais; desenvolvimento de jogos recreativos
e mini-jogos, visando o desenvolvimento de habilidades; a pratica e a participação
de competições esportivas; trabalhos específicos para os diferentes esportes
individuais e coletivos; a utilização do espaço físico escolar, trabalhos
interdisciplinares físicos ou intelectivos; gincanas culturais e esportivas entre as
turmas; a utilização de materiais pedagógicos e esportivos que a escola possuir, o
uso da biblioteca e da sala de informática na busca de informações, o aprendizado
134
de jogos de salão; o uso de recursos áudios visuais, a construção e elaboração de
peças teatrais, vivenciando os temas da educação física ou temas transversais; o
trabalho específico para os diferentes Esportes Individuais e coletivas; entre demais
estratégias e metodologias.
Lembrando que devemos sempre levar em consideração os manifestos
mundiais da Educação Física que abordam situações como:
- Direitos da Criança instituídos pela ONU, onde escola, os pais e o grupo
social devem dar a criança, uma educação física concebida em função de suas
necessidades e possibilidades, através de um sólido valor educativo e formativo;
- O esporte como fonte de saúde, equilíbrio, como encorajador da ação e
participação, propulsor da iniciativa própria e elemento indispensável na organização
social e progresso humano;
- O método fair-play, que responsabiliza a educação física na orientação do
desenvolvimento do espírito desportivo, representados pela participação leal e
honesta das atividades competitivas evitando ações da conquista da vitória a
qualquer preço;
- Lei 10639/03 História e Cultura Afro-brasileira e Africana
- Lei 13.381/01 História do Paraná
- Lei da educação indígena.
- Orientações do ensino para a Educação do Campo, Lei 39394/96
Ressalta-se que alunos que apresentarem impossibilidade da prática de
exercícios físicos, temporária ou definitivamente, seja física ou de amparo legal,
serão trabalhados e assistidos de outras formas e na medida do possível com
exercícios de alongamentos e também específicos, com menor intensidade ou não,
mas visando principalmente os movimentos corporais e o desenvolvimento global do
aluno.
6 - AVALIAÇÃO
Deverá ser vista como recurso que contribui para a aprendizagem do aluno;
um instrumento pelo qual o professor poderá acompanhar a aquisição de
conhecimentos para prosseguir no processo de ensino aprendizado. Proceder a
avaliação da aprendizagem, clara e consciente e entendê-la como um processo
135
continuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar progressos e
capacidades dos alunos, assim, realizada na forma de um conjunto de observações
e diagnósticos, que permitam atestar e controlar a evolução individual e do grupo,
resultando na observação constante do professor, com registro coerente para a
realização de uma avaliação consciente e comprometida.
A avaliação deve ser pensada, em especial a avaliação na educação física,
como um processo que não se da por acabado que deve respeitar o avanço
individual de cada educando bem como a sua evolução de sua capacidade
intelectual e física, percebida em registros, em produções textuais, em atitudes, em
análises continuas do desenvolvimento de aulas e dos indivíduos e cabe ao
educador a observação contínua, não deixando este processo paralisado e estático.
A diagnose realizada pelo professor tornar-se-á referencial para o processo
posterior a ser encaminhado, pois ele terá uma visão das dificuldades apresentadas
pelos alunos e dos conteúdos já apropriados para adequar seus objetivos de acordo
com o grau de conhecimentos e dificuldades. Os resultados obtidos nesses
processos permitem que o professor estabeleça uma auto-avaliação quanto ao
desempenho de sua prática pedagógica e o resultado avaliativo do grupo.
Nos esportes a aprendizagem deve acontecer de forma gradativa, os alunos
devem tomar conhecimento das diversas modalidades do esporte existentes em
nossa sociedade serão avaliados de acordo com seu grau de compreensão,
envolvimento a participação na ação educativa. Ela deverá compreender o que o
aluno assimilou dos conteúdos e o que se faz necessário que ele assimile.
O aluno terá o direito de aprender as diversas modalidades esportivas, e não
só será avaliado por padrões técnicos considerados na formação de atletas,
prevalecendo a participação, o envolvimento, o comportamento e o
comprometimento nas ações do aprendizado.
Avaliação nas manifestações estético- corporais e na dança o aluno deverá
conhecer as possibilidades do movimento humano e que possa fazer, criar
movimentos e danças de acordo com escolhas, respeitando e compreendendo seus
limites, possibilidades físicas, emocionais e intelectuais. Conhecer as diversas
possibilidades dos processos criativos nas danças e suas interações com a
sociedade.
136
Espera-se que o educando possa situar-se nos movimentos artísticos de
tempo e espaço, e que aprimore as capacidades de expressão e comunicação
corporal .
A avaliação em jogos e brincadeiras visa respeitar a capacidade intelectiva
gradativamente. Os jogos de brinquedos e brincadeiras serão avaliados dentro do
que foi proposto para cada classe e com relação a que assimilou, sua evolução,
envolvimento e na participação da ação educativa. Os jogos brinquedos e
brincadeiras serão desenvolvidos e avaliados de forma que estimulem a curiosidade
e o interesse do aluno, assim desenvolvendo habilidades.
137
7 - REFERÊNCIAS
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e desporto. São Paulo,
Saraiva 1999.
Voleibol, regras oficiais. Rio de Janeiro, Sprint Editora 2001.
CARVALHO, Oto Moravia. Voleibol 1000 exercícios. Sprint Editora 1993.
Y. P. Suvorov e O. N.Grishin. Voleibol Iniciação, Rio de Janeiro, Sprint
Editora 1990.
MATTOS, Mauro Gomes de Neira, Marcos Garcia. Educação Física na
Adolescência: construindo conhecimento na escola, São Paulo, Phorte
Editora2000;
CARROL, Dr Stephen e Smith, Dr Tony, 2000, (tradução e Texto e Cia)
Publifolha;
NAHAS, Markos Vinicios. Atividade Física, saúde e qualidade de vida:
conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina, Midiograf 2.ED.
2001
Educação Física / Vários Autores – Curitiba: SEED-Pr, 2006 – 23p.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Educação Física. Ensino
Médio. Esporte. Dança. Ginástica. Jogos. Lutas.
PAES, R. R. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos. In: ROSE JR., D.
de; et al.Esporte e Atividade Física na Infância e na Adolescência. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
138
TUBINO, M. J. G. Uma Visão Paradigmática das Perspectivas do
Esporte para o Início do Século XXI. In: GEBARA, A. [et al]; MOREIRA, W. W.
(Org.). Educação física & esportes: Perspectivas para o século XXI. 9ª edição.
Campinas: Papirus, 2002.
CRUM, B. A crise de identidade da Educação Física. Ensinar ou não ser,
eis a questão. Boletim SPEF, nº 7/8, p.133-148, 1993.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar na Escola. Psicopedagogia
online-educação e saúde. Disponível em:
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/ artigo.asp?entrID=270. Acessado em
16 de março de 2009.
Langlade & Langlade. Teoria General de la Gimnasia, 1970;
VERDERI, Érica. A Dança Aplicada na Escola. CDOF, 2009. Disponível
em:
<http://www.cdof.com.br/danca5.htm>. Acessado em 10 de março de
2009.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
139
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
QUITANDINHA
2012ENSINO RELIGIOSO – ENSINO FUNDAMENTAL
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
Baseado no Artigo 5º inciso VI da Constituição Federal, 1988, “é inviolável a
liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida na forma desta lei, a proteção aos locais de culto e suas
liturgias”.
Sendo assim, buscando assegurar a consciência expressa na lei, a escola
tem papel fundamental na vida de todo o cidadão que busca construir um
conhecimento acerca da sua identidade, daqueles que o cercam e de todos os
outros.
140
Criar consciência é ter ciência, e isso significa conhecer as religiões, seus
objetivos, manifestações, origens, representações, rituais, história, fatos importantes
e locais onde são praticados. Esta consciência dará bagagem necessária aos
cidadãos exigirem sua prática religiosa ou não e respeitarem a prática religiosa ou
não dos outros.
Hoje, a SEED – PR para enquadrar-se a legislação em suas escolas, num
processo que iniciou em 2005, movendo questionamentos oriundos ao processo do
Ensino Religioso realizou encontros entre SEED, NRES, Escolas e Professores e
encaminhou questionamentos ao Conselho Estadual de Educação em 10/02/06
aprovando a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas para o Ensino
Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Nesta deliberação, o CEE expressa o compromisso que a escola deve ter
consideração com a diversidade religiosa no Estado, repensar a leitura do sagrado,
hoje na nossa sociedade, as percepções da pluralidade religiosas para com isso
poderem respeitar a religião do outro.
O Ensino Religioso, nesta perspectiva, contribui também para superar a
desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de
crença e expressão e, no dia-a-dia contribui para que o respeito e à diversidade seja
construído. Bem como, segundo as Diretrizes Curriculares, 2007, pg.21:
“O Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como
se relacionam com o sagrado. E, ainda, possibilita compreender suas
trajetórias e manifestações no espaço escolar e estabelecer relações
entre culturas, espaços e diferenças. Ao entender tais elementos, o
educando passa a elaborar o seu saber e a entender a diversidade
de nossa cultura, marcada também pela religiosidade”.
A partir desta premissa podemos concluir a importância que a Disciplina
referida assume com relação ao entendimento das diferenças sócias tão marcantes
em nosso país e de difícil compreensão aos nossos educandos
2 - OBJETIVO GERAL
141
- A disciplina de Ensino Religioso busca construir e oportunizar ao educando
individualmente e coletivamente por meio de um processo de estudo, pesquisa,
discussão, relato de experiências e informações, à consciência religiosa. Analisando
a cultura por intermédio das religiões e a História das religiões por meio do
pensamento religioso e seus processos.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Paisagem Religiosa.
- Símbolo.
- Texto Sagrado.
4 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 - 6º ANO
• O Ensino Religioso na Escola Pública.
• Respeito à diversidade religiosa.
• Lugares sagrados.
• Textos Sagrados e Ensinamentos orais e escritos.
• Organizações Religiosas (religiões Indígenas, Judaísmo, Budismo e
Hinduísmo).
• Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz.
4.2 - 7º ANO
• Universo simbólico religioso.
• Ritos religiosos.
• Festas religiosas.
• Vida e Morte.
• Organizações religiosas (Religiões Africanas, Afro-brasileiras, Cristãs,
Islâmicas e Monoteísmo/Politeísmo)
142
• Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz.
5 - METODOLOGIA
Trabalhar com a disciplina de Ensino Religioso e seus conteúdos exige do
professor um profundo respeito à diversidade religiosa.
Busca-se através desta disciplina o sentido do sagrado nas religiões
trabalhadas em sala-de-aula, principalmente naquelas menos conhecidas e nas
desconhecidas dos alunos.
Faz parte da metodologia também evitar os preconceitos religiosos não
reforçando apenas as grandes religiões ou trabalhando apenas com as religiões
mais praticadas ou conhecidas.
Socializando os conhecimentos sobre a diversidade religiosa, a disciplina
proporciona aos educando uma consciência democrática sobre o pensamento e a
pratica religiosa.
São recursos utilizados nas aulas desta disciplina, textos sagrados das
religiões monoteístas, tradições orais das religiões politeístas, livros sagrados, cenas
de filmes, pesquisas em livros e dicionários, entrevistas e reportagens.
6 - AVALIAÇÃO
A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem.
Ela deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos
e professores percebam em que grau está envolvido no processo e como
acompanham a sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de
fundamental importância para que o aluno compreenda como está se
desenvolvendo seu processo de aprendizagem, também o é para que o professor
possa compreender como está desenvolvendo seu processo de ensino.
A avaliação ocorre estruturada como parte integrante do processo
pedagógico, fazendo parte dos critérios de avaliação os conceitos e grupos
religiosos pesquisados em casa, na biblioteca e durante as aulas, a forma como são
apresentados os resultados das pesquisas e das produções de trabalho individuais e
em grupo, nas assimilações individuais que o aluno teve considerando o seu
143
conhecimento prévio e os conhecimentos produzidos durante o processo, a
participação que o aluno teve durante os trabalhos coletivos, bem como as
atividades e exercícios que teve que desempenhar sobre os conteúdos
desenvolvidos em sala de aula.
Assim, a avaliação não se torna um instrumento de quantificação aplicado ao
fim dos processos, mas sim, constitui um recurso para acompanhar o
desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
144
7 - REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Justiça. Constituição Federal do Brasil, São Paulo: Enotec,
2001.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FIGUEIREDO, Anésia de Paulo. Ensino Religioso: Perspecitivas Pedagógicas.
Petrópolis RJ: Vozes, 1994.
MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.
MARTELLI, Stefano. A Religião na Sociedade Pós-Moderna. São Paulo: Paulinas,
1995.
OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: Uma Prática Pedagógica no Ensino
Religioso. Petrópolis RJ: Vozes, 2003.
PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino
Religioso para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
145
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
DE GEOGRAFIA
QUITANDINHA
2012
GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Quando imaginamos na atual composição do planisfério terrestre, fazemos
um resgate histórico que nos leva a interpretar as forças milenares que delinearam
as fronteiras políticas e imprimiram a cada uma de suas partes características
culturais, sociais, econômicas e políticas que levaram estes espaços a se
diferenciarem entre si. As forças históricas, ao lado das forças naturais, atuaram
sobre os homens e os distribuíram sobre a superfície da Terra.
Quando falamos de Geografia, muitas vezes nos vêm à mente as florestas, os
desertos, os principais rios, as grandes cidades e suas capitais, com isso temos uma
146
ideia difusa de que devemos nos ater a certos aspectos do planeta devido a uma
construção geográfica momentânea que aos poucos já foi superada.
No principio era a natureza. Então, assim como outros animais, os seres
humanos evoluíram. No início como seres integrados à natureza uma espécie que a
observava fascinada, atribuindo-lhe poderes supremos. Faziam isso porque ainda
não compreendiam as leis da natureza. No entanto, as necessidades de
alimentação, abrigo e produção levaram-nos a se organizar em sociedades, inventar
objetos, praticar a agricultura, domesticar os animais, construir as cidades, enfim, a
criar os espaços geográficos. À medida que aumentava o nível de organização do
trabalho, as sociedades humanas tornaram-se complexas, aprimoraram o seu
conhecimento sobre a natureza e passaram a transformá-la de modo cada vez mais
intenso num contínuo processo de formação do espaço geográfico.
As transformações que tem passado à ciência geográfica nos últimos anos
abarcam dois pontos importantes que se complementam: a pratica social no dia-a-
dia, vivenciada no espaço real, construído pela sociedade, e o enfoque teórico,
representado pela reflexão sobre a realidade e consequente sistematização da
Geografia como ciência. Esta vem, ao longo dos anos, sofrendo mudanças (igual às
demais ciências), com a finalidade de procurar explicar a realidade contemporânea e
propor contribuição para sua transformação.
A geografia denominada tradicional, sem dúvida, tem seu valor, mas por não
renovar suas categorias e conceitos e não enfocar com ênfase a questão ambiental,
entre outras características, não dá conta de explicar a complexidade do mundo
atual.
A proposta que se coloca é de uma concepção de Geografia que explique o
espaço geográfico real, construído e organizado pela sociedade humana e que
responda às necessidades básicas e àquelas criadas por essa sociedade. Os
diferentes grupos que formam a sociedade, no processo de sua organização,
constroem espaços diferenciados, que revelam, por sua vez, os diversos modos de
vida dos grupos sociais que lhes deram origem.
O estudo da organização do espaço geográfico, que aparentemente se
manifesta por meio da paisagem, é o que caracteriza a Geografia. Assim, a ciência
em questão, fornece instrumentos básicos para a compreensão de como o espaço
foi construído e de como se dá sua reconstrução num processo contínuo, devido à
147
ação humana. A partir dessa compreensão, aponta caminhos para a reconstrução de
um espaço que traduza, em sua configuração, uma distribuição socialmente mais
justa, com um índice cada vez menor de degradação ambiental ou de forma menos
agressiva.
É inerente a sociedade o desenvolvimento de um complexo tecnológico com a
finalidade de responder positivamente às suas necessidades. Para compreender
essa relação sociedade-técnica-natureza, é fundamental entender os processos por
meio dos quais a natureza foi transformada e isso implica formas diferentes de
apropriação dos recursos naturais e a utilização de técnicas que se materializam nas
organizações espaciais do planeta.
Assim sendo, o ensino de Geografia exerce um papel fundamental no sentido
de contribuir para a continuidade da formação de cidadãos conscientes, ao explicar
as razões, mecanismos e processos que configuram os diferentes espaços
geográficos. Estes revelam a cultura, a forma de viver, trabalhar e se locomover,
bem como a relação com a natureza da sociedade que os organizam.
O conhecimento aplicado à vida envolve o saber localizar, observar, analisar e
compreender a extensão do domínio dos fenômenos naturais e culturais. Dessa
forma, o ensino de Geografia deve instrumentalizar o aluno para que compreenda e
identifique as principais características do espaço geográfico, sua transformação e a
de seus elementos em diferentes escalas, reconhecendo seu lugar de vivencia,
entendendo-o como fração de espaço, do pais onde vive e do mundo.
Ainda no processo de ensino-aprendizagem, a abordagem das relações entre
os grupos sociais que formam a sociedade e dos diferentes lugares contribui e é
condição para a compreensão de que, no mundo atual, as distancias são superadas
pela tecnologia, como também possibilita reconhecer e entender as causas dos
desequilíbrios sociais e as razoes pelas quais o desenvolvimento econômico, político
e tecnológico não é usufruído por uma grande parcela da humanidade.
O estudo voltado para os processos dos fenômenos sociais e naturais inter-
relacionados auxilia na compreensão dos conceitos e categorias fundamentais da
Geografia (formação socioespacial, território, região, paisagem e lugar), como
também proporciona condições para que o aluno compreenda e aplique
conhecimentos inerentes à linguagem cartográfica, criando autonomia no exercício
de representar, localizar e interpretar a distribuição desses fenômenos e, ainda,
148
permite-lhe ter consciência de que é sujeito ativo na sociedade e que interfere na
organização do espaço.
Tendo essa consciência, no seu processo de formação, o aluno irá adquirir
uma postura de entendimento da necessidade de transformações sociais. E estando
consciente da extensão do fenômeno que estuda, poderá agir mais efetivamente
como sujeito ativo no processo de organização e construção do espaço geográfico.
Com o objetivo de tornar paupáveis os fins da prática educativa, valendo-se
dos recursos de que a Geografia dispõe para colaborar, entre as demais disciplinas
curriculares, para a formação integral dos estudantes, acredita-se ser imprescindível
haver alguns procedimentos básicos por parte dos educadores.
Primeiramente, cabe chamar a atenção para o fato de que a definição prévia,
por parte dos professores, dos objetivos e das metas a atingir no processo ensino-
aprendizagem é uma atitude importante para viabilizar um ensino mais eficaz.
Ademais, para adotar o processo ensino aprendizagem de validade
formadora, o professor necessita antecipar e refletir sobre os meios e os fins que
considera relevantes e desejáveis em sua prática.
Como afirma Paulo Freire, o ato de educar compreende, entre outras
questões, a consciência e sensibilidade do educador para tornar-se capaz de auxiliar
a passagem de uma “curiosidade ingênua para uma curiosidade epistemológica” dos
educandos diante dos variados conteúdos abordados no seio de uma percepção
simplista ou simplificadora dos problemas para sua real consciência. Acredita-se ser
essa a única forma de reverter os ensinamentos em atitudes sociais expressas em
atos concretos de participação social e política e, portanto, transformadoras da
realidade.
Não bastando simplesmente desenvolver juízos de realidade; informando,
mas, sobretudo, fazer com que os alunos evoluam para a sua auto formação e
façam a busca de seus próprios juízos de valor com criticidade, análise e reflexão.
Tendo em conta que os diversos campos de conhecimento sofreram uma
fragmentação em larga medida a fim de proporcionar o desenvolvimento de saberes
particulares e, também, como estratégia para torná-los didaticamente assimiláveis,
atualmente numerosos estudiosos da área de educação, como diversas áreas
científicas, promovem um questionamento desse modelo.
149
A interdisciplinaridade surge, assim, como um dos caminhos, para se
resgatar, ao longo do processo educativo uma profunda integração das disciplinas
curriculares, atitude esta que exige de professores e alunos a aquisição de
habilidades de análise, comparação e interpretação de informações ou Campos de
Saberes provenientes de várias áreas do conhecimento.
No caso da Geografia, dado seu Caráter de natureza interdisciplinar, os
conteúdos e as temáticas sobre os quais trata são extremamente fecundos para
uma abordagem de cunho interdisciplinar. Embora o enfoque conceitual possa variar
diante da multiplicidade dos temas da Geografia, é recomendável o estabelecimento
de relações com outras disciplinas. No Campo da Geografia Física, por exemplo, a
associação com os conteúdos de Ciências (Ensino Fundamental) é proveitoso para
uma melhor elucidação ou detalhamento do discurso geográfico sobre os fenômenos
naturais, quando isso se mostrar conveniente e oportuno. No caso dos conteúdos
contemplados pela Geografia Humana e Social, recorrer aos discursos científicos de
outras disciplinas como História e Artes poderá enriquecer a dinâmica do ensino da
Disciplina. Neste sentido o professor de Geografia deve estar em intercâmbio com
as idéias das referidas matérias e seus conteúdos com o intuito de desenvolver um
trabalho mais enriquecedor e proveitoso, podendo orientar trabalhos didático-
pedagógicos neste sentido.
Já no que diz respeito à transversalidade, esta noção está diretamente
relacionada com o da interdisciplinaridade, completando-a em alguns aspectos.
O educador Ulisses Ferreira de Araújo, da UNICAMP, ao referir-se à
introdução dos chamados temas transversais no sistema educacional brasileiro,
ressalta que eles tem “[...] o objetivo de tentar diminuir o fosso existente entre
desenvolvimento tecnológico e o da cidadania”.
É no seio destas discussões e da aplicabilidade e do exercício contínuo da
articulação dessas duas noções e praticas educacionais que poderá surgir, no
ensino da Geografia, um questionamento acerca das determinações ideológicas ou
no dizer do próprio professor Milton Santos, do “Mercado de Ideias” no qual vivemos
atualmente em virtude da “tirania da informação”, ambos relacionamentos com a
questão do Consumo (um dos temas transversais em educação).
Se estivermos preocupados em responder à questão sobre quais meios
dispõem a Geografia para contribuir no sentido de relativizar ou subverter a força
150
dos mitos que são criados sob a égide da informação instantânea, os dois
procedimentos já descritos; interdisciplinaridade e transversalidade colaboram para
o nascimento de um processo de aprendizagem baseado na geração de Sistemas
de Explicação, pois estimulam a reflexão dos educandos. Ao mesmo tempo,
oferecem a oportunidade de inserir conteúdos num processo amplo de
questionamentos.
E, utilizando como norte a atual Diretriz Curricular de Geografia Para os Anos
Finais no Ensino Fundamental e Para o Ensino Médio de 2008, da Secretaria de
Estado da Educação buscamos fundamentar nossa proposta curricular bem como
construir nossa prática de ensino em sala de aula atentando para as particularidades
de nossa instituição educacional e de nossos educandos
2 - OBJETIVO GERAL
A Geografia, bem como as demais disciplinas do Ensino Fundamental deve
ser considerada com um meio através do qual a Escola promove o integral
desenvolvimento da personalidade a fim de torná-los um cidadão útil dentro do
processo de construção do espaço Geográfico. Assim sendo, A Geografia deve
estimular o aluno a:
- ADQUIRIR uma visão global e diferenciada da superfície terrestre, com suas
características e seus problemas;
- DESENVOLVER hábitos, atitudes e habilidades específicas, como; a observação
do raciocínio, análise e comparação;
- CONHECER o real valor dos diferentes povos, suas lutas, desajustamentos e
vitórias;
- TER noção de recursos naturais da terra e seus limites de exploração que geram o
esgotamento;
- ENTENDER a relação entre o homem e o Meio Ambiente;
- COMPREENDER, sem otimismo exagerado e/ou pessimismo que nada se
constrói, encarando dificuldades do presente como incentivo para a realização
de grandes tarefas;
- ENTENDER que a América é o nosso continente, que passa por dificuldades
também no presente e que deve ser encarada como incentivo para realização de
151
tarefas futuras, para que possamos alcançar no futuro, mais compreensão,
tolerância e cooperação interamericana e intercontinental, principalmente em
relação a concorrência para o mercado econômico (MERCOSUL) e as disputas
que este vem provocando internacionalmente entre nosso país, o resto da
América do Sul e com o resto do mundo;
- CONHECER as novas divisões do espaço geográfico levando em consideração
aspectos da economia, tecnologia e inovações;
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
4 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 - 6º ANO
• Conceitos de lugar, paisagem, formação e transformação do espaço
geográfico e as interações entre espaço geográfico e os grupos humanos e
seus interesses e necessidades econômicos;
• Os estudos da Astronomia e suas contribuições, formação das galáxias e
composição das estrelas, componentes do sistema Solar, seu funcionamento
e posições, característica do planeta Terra e suas condições que permitiram a
existência de vida, as transformações e evolução do nosso planeta, a Lua e
os satélites naturais e artificiais e suas influências nos planetas e as
conquistas espaciais que contribuíram para o avanço da tecnologia em nosso
planeta;
152
• Movimentos da Terra (Movimento de Rotação, consequências do movimento
de Rotação: orientação pelo Sol, Orientação por instrumentos baseados no
Sol; Rosa dos ventos, Bússola, as Coordenadas Geográficas, os Fusos
Horários, Movimento de Translação e suas consequências e influencias;
Estações do ano, Zonas Climáticas na Terra);
• Mapas (Cartografia, Histórico da Cartografia, Diferenças entre Plano e Esfera,
Escala, rosa-dos-ventos, legenda, título, fonte e símbolos dos mapas, Como
realizar leitura e análise de mapas, Mapas do Paraná com exemplos de
mapas políticos, econômicos, históricos, físicos e populacional);
• Nosso planeta (as camadas do nosso planeta, composição e formação das
rochas, as placas tectônicas, a evolução na formação da Terra, nossos
recursos minerais);
• O relevo (Agentes modificadores do nosso relevo, as formas de relevo, relevo
brasileiro, relevo Paranaense e as interferências humanas no relevo
relacionadas as necessidades econômicas);
• Hidrosfera (Ciclo das águas, os oceanos e mares, e relevo oceânico, as
características das águas oceânicas, as correntes marítimas, as ondas e as
marés, Bacia hidrográfica do Paraná);
• Clima e Vegetação (Características dos rios, a importância dos rios, Estuários
e Deltas, a hierarquia fluvial, rios e navegação, irrigação, geração de energia
nas hidrelétricas, águas subterrâneas Clima e Vegetação do estado do
Paraná);
• Formação do Espaço Geográfico (transformação que o homem fez por
necessidade e os fatores econômicos relacionados à degradação ambiental,
realidade que nos cerca, importância em conhecer e entender o espaço
geográfico, futuro do espaço geográfico, Discussões sobre as Leis do Meio
Ambiente);Formação da identidade cultural regional;
• O Clima e o Tempo (camadas da atmosfera, tempo e clima, temperatura do
ar, umidade e precipitações, cimogramas, pressão atmosférica, massas de ar,
grandes paisagens naturais, paisagens equatoriais e tropicais, paisagens
temperadas, paisagens de altitudes, biosfera, paisagens do Paraná).
153
4.2 - 7º ANO
• A Técnica e a População no Mundo (A importância da técnica, como estudar a
população, o crescimento populacional pelo mundo, como se distribuem as
populações);
• Estrutura da População (o que representa a estrutura da população, as
estruturas por idade, por gênero, por atividade econômica, a população
brasileira, a população paranaense);
• Migrações e População (Motivos dos deslocamentos, maiores movimentos
migratórios, principais grupos emigrantes, emigração de brasileiros,
migrações internas, imigração paranaense);
• Atividades Econômicas (nossas atividades, setores primário, secundário e
terciário, economia paranaense):
• A Urbanização (Surgimento das cidades, formação e tipos de cidade hoje, o
processo de urbanização, a urbanização do Brasil, regiões metropolitanas,
Regiões Metropolitanas do Paraná, os principais problemas ambientais e
sociais causados pela urbanização);
• Conhecendo nosso país (a população brasileira, população relacionada ao
tipo de trabalho, a agricultura no Brasil, problemas no campo, a indústria
brasileira, exportação brasileira);
• Trabalho: divisão social e territorial no município.
• Região Norte (região norte e a Amazônia, Relevo, Hidrografia, Clima,
Vegetação e as questões econômicas desta região);
• Região Nordeste (Complexo regional nordestino, Relevo, Hidrografia, Clima,
Vegetação e as questões econômicas desta região);
• Região Sudeste (O sudeste e o Centro-sul, Relevo, Hidrografia, Clima,
Vegetação e as questões econômicas desta região);
• Região Sul (Uma região dentro do Centro-sul do país, Relevo, Hidrografia,
Clima, Vegetação e as questões econômicas desta região, a participação e
importância do Paraná para a Região Sul);
• Região Centro-Oeste (região com dois complexos regionais, Relevo,
Hidrografia, Clima, Vegetação e as questões econômicas desta região).
154
4.3 8º ANO
• O Mundo Atual (Continentes e oceanos, as transformações no mundo e suas
divisões, o fim da Guerra Fria, o Neoliberalismo, globalização da economia e
as desigualdades socioeconômicas);
• América do Sul (Principais características da América do Sul, O Relevo,
Hidrografia, clima e vegetação, O fenômeno El Niño, a população da América
do sul, urbanização sul americana);
• América Platina (caracterização deste subcontinente, a economia,
agropecuária, mineração e industrialização, o turismo, Mercosul, crise
Argentina);
• América Andina e Guianas (Caracterização das sub-regiões, peculiaridades
do Chile e da Venezuela, narcotráfico, colonização nas guianas);
• América Central (o quadro natural deste Subcontinente, a história da
exploração, Cuba, a população, a economia);
• México (a historia mexicana, a população, a agropecuária, a industria e o
turismo, o México e o Nafta);
• América Anglo-saxônica (Caracterização o relevo, hidrografia, clima e
vegetação, problemas ambientais);
• Canadá (População, separatismo, economia, regiões);
• Estados Unidos (populações, migrações, minorias raciais e os conflitos, a
indústria, a agropecuária moderna);
• Oceania (quadro natural, população, economia);Interdependência campo-
cidade, questões agrárias e desenvolvimento sustentável;
• Regiões polares (os extremos do planeta, o Ártico, populações, a
ocupação territorial, a Antártida).
4.4 9º ANO
• A Europa; aspectos naturais e populacionais (Europa parte da Eurásia, Litoral,
Relevo, Hidrografia, Climas, Vegetação, distribuição geográfica da população,
155
índices de crescimento populacional, estrutura etária, imigrantes na Europa,
desemprego, conflitos étnicos e a União Europeia.);
• Grandes regiões europeias (A regionalização, Europa Centro Ocidental,
Europa Central, Europa Meridional, Europa Setentrional, Europa Oriental e as
particularidades de cada região);
• A organização política, movimentos sociais e cidadania;
• Oriente Médio e Ásia Central (Característica do maior continente do mundo,
aspectos físicos, a população, fundamentalismo, economia e agricultura,
indústria e mineração, conflito árabe-israelense, a questão iraquiana);
• Subcontinente Indiano e Sudeste Asiático (aspectos naturais, população,
religiões, conflitos, economia, Timor Leste economia no Sudeste asiático);
• Extremo Oriente (localização, aspectos naturais, população, China Socialista,
economia chinesa, economia japonesa);
• África; aspectos naturais, políticos e sociais (localização, relevo e hidrografia,
clima e vegetação, exploração colonial, descolonização, a África na nova
ordem mundial, crises da África portuguesa, Apartheid na África do Sul,
populações africanas, precárias condições e de estrutura da África, a
economia, a África do Sul e o Norte da áfrica, Cultura afro-brasileira, cultura
africana no Brasil, Escravização Africana na América, importância do trabalho
e técnica de produção africana para o desenvolvimento do Brasil);
• ONGS (Organizações não governamentais, exemplos, como montar, qual sua
função e atuação, objetivos, legislações);
• O superaquecimento Global (Seminário de temas trabalhados dentro dos
outros conteúdos referidos ao comportamento do homem prejudicial ao meio
ambiente e contribuídos ao superaquecimento do planeta).
4.5 1º ANO
• Novas tecnologias e alterações produtivas no espaço rural;
• A organização política, movimentos sociais e cidadania;
• O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico (comercio,
turismo, e energia);
156
• Formação territorial dos Estados Nacionais;
• Redefinição de fronteiras e conflitos de base territorial, tais como étnicos,
culturais, políticos ou econômicos.
• Estrutura fundiária, movimentos sociais e conflitos no campo;
• Questões territoriais indígenas: demarcações de territórios, conflitos e
ocupações;
• Acesso a tecnologias, as informações e as relações de poder;
• Territórios urbanos marginais: suas distribuições e configuração espacial.
• Atividades humanas e transformações da paisagem natural nas diversas
escalas geográficas;
• Êxodo rural e suas influencias na configuração espacial urbana e rural;
• Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial dos conflitos
territoriais.
•
4.6 2º ANO
• Identidade cultural regional e sua especificação;
• Impactos socioambientais no espaço rural provenientes de avanços
tecnológicos;
• Interdependência campo-cidade, questões agrárias e desenvolvimento
sustentável;
• A espacialização dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos;
• A nova Ordem Mundial no inicio do século XXI e a atual posição norte-sul;
• Os novos papéis das organizações internacionais na mediação dos conflitos
territoriais;
• A produção capitalista: diferentes ritmos de produção e sua configuração
espacial;
• Distribuição espacial das industrias em diversas escalas geográficas;
• Formação de blocos econômicos regionais e os impactos na formação
socioambiental;
157
• Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas e econômicas.
4.7 3° ANO
• A globalização econômica e seus efeitos no espaço geográfico;
• As relações econômicas de interdependência entre os lugares;
• Revolução técnico-científica-informacional e o novo arranjo dos espaços de
produção;
• A organização dos espaços produtivos mundiais resultantes da interferência
da OMC, Banco Mundial e FMI;
• Organizações internacionais: ONU, OTAN e suas influencias na organização
dos espaços geográficos;
• Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos;
• Crescimento demográfico e políticas populacionais em diferentes países;
• Relações entre composições demográficas: gênero, etnias, emprego, renda e
situação econômica dos país, da região e do lugar;
• Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem urbana e rural;
• Trabalho: divisão social e territorial no município.
• Nacionalismos, minorias étnicas, separatismos, xenofobias e suas
consequências sociais.
158
5 - METODOLOGIA
Atualmente, no mundo inteiro vem ocorrendo uma gradativa substituição da
Geografia tradicional por uma Geografia Renovada e Crítica.
A Nova Geografia não se preocupa em descrever as paisagens, mas sim, com
a compreensão das relações sociedade-espaço. Tem o objetivo auxiliar na formação
de cidadãos conscientes, ativos e dotados de opiniões próprias.
É o ensino da Geografia voltado pra o desenvolvimento da cidadania. Assim,
o papel desta disciplina no sistema escolar atual é o de integrar o educando ao
meio, e, integrar não é acomodar. A integração supõe mudanças com o objetivo de
alcançar uma situação melhor.
O papel da Geografia na escola é crítica, portanto, é permitir ao aluno
conhecer o mundo e incluir-se nele, desde o espaço em que vive até o planeta como
um todo. O aluno passa a perceber o mundo onde as transformações se sucedem
numa velocidade acelerada e passa a tomar posição diante dele a partir do
conhecimento proporcionado pela escola.
Fazem parte dos recursos metodológicos utilizados o uso de filmes por
exemplo, após ter trabalhado o conteúdo de forma teórica encerra-se com a
observação da realidade já trabalhada ou vice-versa ao se tratar de uma realidade
muito diferente a do aluno, também o trabalho de campo quanto o conteúdo permitir
como o são os de 5ª série que trabalham com paisagens naturais, rochas,
hidrografia e relevo onde podemos na pratica fazer relatório e observações.
Com isso estaremos sempre em momentos de troca de pequenos grupos ou
individualmente repassando e contribuindo para o grande grupo. Estaremos
realizando após trabalhar os conteúdos montando murais e informativos sobre o que
aprenderam. A possibilidade de realizar um jornal com as novas realidades
aprendidas e as descobertas da transformação do espaço geográfico. E em sala de
aula as atividades que integram as idéias do processo pedagógico enriquecendo os
conteúdos trabalhados.
É proposta para trabalho na sala-de-aula o uso de linguagens de
comunicação de massa tais como, reportagens, jornais, revistas, radio, teatro,
fazendo destes recursos um dinamizador e problematizador. Porem os recursos
159
serão utilizados em uma aula fundamentada no conteúdo e bem estruturada
pedagogicamente.
6 - AVALIAÇÃO
A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem.
Ela deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos
e professores percebam em que grau estão envolvidos no processo e como
acompanham a sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de
fundamental importância para que o aluno compreenda como está se
desenvolvendo seu processo de aprendizagem, também o é para que o professor
possa compreender como está desenvolvendo seu processo de ensino.
A avaliação deve ser estruturada como parte integrante do processo
pedagógico e educacional. Quando ela se restringe a aplicação de uma prova
mensal ou bimestral, sua função fica reduzida a aspectos conceituais e a maioria
dos alunos estabelece um ritmo de acompanhamento de conteúdos com planos de
concentrar seus esforços para a “semana das provas”.
Assim a avaliação não deve ser apenas um instrumento de quantificação que
se aplica no fim do processo, mas sim, constituir um recurso para acompanhar o
desenvolvimento da aprendizagem. A parte dele deve ser revista também à
programação e a abordagem do curso com nossas turmas e, se necessário, refeitos
a medida das dificuldades, desinteresse ou, ao contrário, motivação da turma para ir
mais além (o que podemos chamar de Recuperação Paralela em nossa Unidade
Escolar)
Ao fazer da avaliação um instrumento permanente e abrangente, torna-se
necessário iniciar esse processo antes mesmo da introdução de nossos conteúdos.
Ao avaliar o nível e a amplitude de conhecimento que os alunos possuem sobre
determinados temas, seu conhecimento prévio; poderemos adaptar nossa prática
didática aquilo que for mais adequado ao grupo.
A avaliação de que um aluno não aprendeu todo o conteúdo proposto de
forma homogenia não deve anular o fato de que muitas vezes ele avançou
significativamente em relação ao ponto em que se encontrava e que se desenvolveu
em relação a alguns itens trabalhados. Isso deve ser levado em consideração.
160
Sendo assim, durante o trimestre os alunos terão no mínimo três avaliações
que poderão ser; trabalhos escrito de pesquisa, trabalho escrito com consulta no
livro didático, trabalho em grupo, apresentação de trabalho, prova escrita com
consulta ou sem consulta, prova oral ou relatório escrito de observação.
Finalmente, a avaliação deve ser estruturada levando-se em consideração o
grau de desenvolvimento e conhecimento necessário à continuidade dos estudos
como fator principal fazendo do valor atribuído à nota do bimestre evidenciar que o
aluno está com ela (o valor atribuído à nota) como apto ao próximo ano, estar
preparado para receber o conhecimento na série seguinte.
Serão utilizados como critérios de avaliação provas escritas objetivas e
subjetivas onde o aluno tenha que colocar em prática os conceitos trabalhados em
sala de aula, que saiba analisar tabelas, gráficos e mapas após ter apreendido tais
técnicas, evidenciar a distinção nas diferentes formações do espaço geográfico, as
interferências dos diversos povos e os impactos causados por estas interferências.
Serão avaliados os alunos com trabalhos de pesquisa escritos onde eles evidenciem
interpretação e análise e produzam o seu próprio conceito e/ou registrem seu
conhecimento sobre os assuntos o mesmo valerá para apresentações orais em sala
de aula onde ocorrera individualmente ou em grupo conforme o andamento das
aulas. Através de Relatórios de experiências de campo, de análise de filmes ou
reportagens ou situações e acontecimentos naturais (Vulcões em erupção,
terremotos, maremotos, fenômenos extra-tropicais entre outros que venham a
ocorrer e que sejam relevantes para a formação dos alunos).
161
7 – REFERÊNCIAS
- AMARAL, Marina. Entrevista Explosiva: Mestre Milton Santos Mota In: Caros
Amigos. São Paulo. Casa Amarela. Ago 1998, Ano II, nº17, p.22
- BUSQUETS, Maria Dolors. Temas Transversais em Educação: Bases para uma
formação integral. 2ª edição. São Paulo, Ática, 1998, p12.
- FERREIRA, M. L. Graça. Atlas Geografia em Mapas. São Paulo-SP. Moderna,
1999.
- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997. p. 27.
- IBGE, Atlas Geográfico Nacional. Rio de Janeiro, IBGE, 2000.
- SEED, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Geografia Para os Anos Finais do Ensino Fundamental e
Para o Ensino Médio. Curitiba. MEMVAVMEM, 2008.
- SIMIELLI,M.Elena e BIASI, Mariode. Atlas Geográfico. São Paulo-SP. Ática, 2005.
− VICENTINI, José Willian. Geografia Crítica. O Espaço Social e o Espaço
Brasileiro. São Paulo. Ática, 2004.
− Sites
- www.ibge.gov.br
- www.frigoletto.com.br
- www.amazoniaonlife.com.br
- www.socioambiental.org
- www.tempo.weather.com
- www.ambientebrasil.com.br
- www.meioambiente.com.br
- www.europa.eu.int
- www.mma.gov.br
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE HISTÓRIA
QUITANDINHA
2012HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
A história enquanto disciplina escolar para o Ensino
Fundamental, possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas
contemporâneas, situando-as nas diversas temporalidades, servindo como
um elemento importante para a reflexão sobre possibilidades de mudanças e
necessidades das continuidades.
A história permite sedimentar e aprofundar os temas estudados,
redimensionando aspectos da vida em sociedade sobre o papel do indivíduo
nas transformações do processo histórico, completando a compreensão das
relações entre liberdade e necessidade.
Permitirá também através da pesquisa situar as articulações
entre o macro e o micro – história, buscando nas singularidades dos
acontecimentos as generalizações necessárias para compreensão do
processo histórico. Através de investigações, considera a importância da
utilização de outras fontes documentais, além da escrita, aperfeiçoando
métodos de interpretação que abrangem os vários registros produzidos.
A nova história deve contribuir para as indagações relativas ao
funcionamento da sociedades de maneira a integrar as multiplicidades,
destacando estudos da mentalidade como componentes fundamentais da
realidade da prática social.
O ensino de história, vem através dessa perspectiva, além de
ampliar os conceitos já existentes no conhecimento dos alunos, contribuir
substantivamente para a construção dos laços de identidade e consolidar a
formação da cidadania.
Pode também desempenhar um papel importante na identidade
ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas relações pessoais
com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e
suas atitudes de compromissos com classe, grupos sociais, valores e
gerações do passado e do futuro.
Na formação de “cidadãos”, no que diz respeito ‘a formação
histórica do estudante, a questão de cidadania envolve escolhas pedagógicas
específicas para que lê possa conhecer e distinguir diferentes concepções
históricas acerca dela, delineadas em diferentes épocas.
De essa maneira trabalhar com temas variados em diferentes
épocas, de forma comparada e correlacionada e a partir de diferentes fontes
de linguagens, constitui uma escolha pedagógica que pode contribuir de
forma significativa para que os educandos desenvolvam competências e
habilidades que lhe permitam compreender as várias durações temporais nas
quais os diferentes sujeitos sociais desenvolveram ou desenvolvem suas
ações, condições básicas para que sejam identificadas as semelhanças,
diferenças, mudanças e permanências existentes.
A história também contribui para as novas gerações,
considerando-se que a sociedade atual vive um presente contínuo e deve
ressaltar a importância das relações que o presente mantém com o passado.
Por meio de atividades específicas com as diferentes
temporalidades, pode favorecer a reavaliação dos valores do mundo de hoje,
a distinção de diferentes ritmos de transformações históricas, o
redimensionamento do presente em processo contínuo e a construção de
identidades futuras.
2 - OBJETIVO GERAL
Ampliar a compreensão do docente em relação a suas
realidades históricas, desenvolvendo a formação da cidadania contemplando
os fatos históricos como ações humanas significativas em determinados
períodos históricos enquanto agente de ação social que conheçam e
respeitem o patrimônio sociocultural da humanidade assim como:
• Saber utilizar fontes de informações e recursos tecnológicos
para adquirir conhecimento;
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de
revê-los, utilizando a criatividade, a intuição e a capacidade de análise crítica.;
• Comparar acontecimentos no tempo tendo como referências os
conceitos de anterioridade, posterioridade e simultaneidade;
• Reconhecer que algumas situações sociais, econômicos e
culturais se transformam e outras permanecem em seu espaço de
convivência;
• Focalizar as diferenças e semelhanças do Império Romano do
Oriente com o do Ocidente;
• Demonstrar a cultura medieval e a discriminação contra a
mulher;
• Caracterizar e distinguir relações sociais, econômicas e políticas
de diferentes realidades históricas, refletir sobre as transformações
tecnológicas e os impactos que produzem na sociedade;
• Observar o Patriotismo, o Romantismo, a literatura, o poder
político – religioso;
• Ressaltar a exploração das novas terras conquistadas, o uso do
comércio e as questões conflituosas do Cristianismo;
• Identificar e analisar lutas, guerras e revoluções na história do
Brasil e do mundo;
• Demonstrar os tipos de colonização e a exploração econômica
do açúcar;
• Conhecer as principais características do processo de formação
e das dinâmicas dos Estados Nacionais;
• Demonstrar as fases da sociedade europeia e brasileira;
• Perceber o processo desde sua pré-independência com a
vinda familiar Real portuguesa até a formação da nação brasileira
independente;
• Relacionar as grandes guerras e a crise entre elas;
• Compreender e relacionar as revoltas internas do Brasil
república;
• Entender a verdadeira face do populismo;
• Identificar a divisão do planeta em duas partes, a realidades das
desigualdades sociais.
• Reconhecimento da realidade paranaense desmistificando a
ideia de um Brasil europeu e o branco ao Sul.
• Ressaltar a relevância dos recursos naturais pra a
sobrevivência das civilizações primitivas.
• Demonstrar que o homem é o principal agente transformador da
natureza e como é grande sua dependência sobre ela.
• Reconhecer quais as formas de exploração europeia que
ocorreram sobre outros povos –negro e indígena.
• A busca da hegemonia sobre os povos dominados e implantação
de sua cultura sobre eles.
• Reconhecer que muito das tecnologias utilizadas no Brasil, no
cultivo da cana-de-açúcar e na mineração foram realizados pelos negros
oriundos da África.
• Perceber a formação do Estado, das outras instituições sociais,
guerras e revoluções, dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos,
guerras locais e guerras mundiais.
• Reconhecimento da participação histórica dos africanos e seus
descendentes na produção de materiais e culturais em África e no Brasil
• Conhecer a História da África e dos africanos e seus
descendentes, e povos tradicionais: Faxinalenses, Quilombolas e
comunidades Ribeirinha.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Relações de trabalho
• Relações de poder
• Relações culturais
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 - 6º ANO
• Introdução ao ensino de história;
• Como estudar História;
• A origem da terra e dos seres vivos;
• A evolução do homem (Pré-história);
• Culturas primitivas;
• Povos Mesopotâmicos;
• Os egípcios –Gana – Mali
• A civilização Núbia na África
• Os Hebreus;
• Os Fenícios;
• Os Persas;
• Os Gregos;
• Os Romanos;
• Chineses;
• Indianos;
• Japoneses;
4.2 - 7°ANO
• Império Romano do Oriente:
• Mundo árabe;
• A presença dos Bárbaros no Ocidente;
• Feudalismo;
• Transformações na sociedade feudal;
• A crise no Séc. XIV;
• Renascimento Cultural;
• A Expansão Marítima;
• Absolutismo Monárquico;
• Mercantilismo;
• As reformas religiosas;
4.3 - 8º ANO
• Revolução industrial;
• Revolução francesa;
• Europa napoleônica e pós-napoleônica;
• Fim do domínio metropolitano;
• Emerge uma nação;
• Independência do Brasil;
• Primeiro reinado;
• Regência;
• O processo colonizador;
• Diversidade cultural das sociedades pré-colombianas;
• A colonização da América;
• Industrialização no Paraná
• Tropeirismo no Paraná
• A colonização do Brasil;
• Crise açucareira e mineração no Brasil;
• Entradas e bandeiras;
• Sociedade mineradora;
• Revolução inglesa do século XVIII;
• Iluminismo.
4.4 - 9ºANO
• A re-estruturação do capitalismo;
• Movimento nacionalista e a industrialização na Europa do Séc. XIX;
• Imperialismo entre as nações industriais;
• Estados Unidos – Guerras de Secessão;
• Segundo reinado no Brasil;
• Afirmação da nação Brasileira;
• A república no Brasil;
• A Europa em Guerra;
• Período entre – guerras
• Segunda guerra mundial;
• O Brasil na Era Vargas;
• A ruptura das Oligarquias;
• Entre a ditadura e a democracia;
• A guerra fria
• O mundo bipolarizado;
• Política e ditadura no Brasil;
• A democratização no Brasil;
• Crise no mundo contemporâneo.
4.5 - 1° Ano
• Construção do sujeito histórico: o homem como sujeito histórico, a
formação da identidade e alteridade;
• Produção do conhecimento histórico: História como ciência, natureza e
cultura;
• A relação colonizador/colonizado na América: domínio cultural e político
europeu, assimilação e aculturação (Colonização Portuguesa,
Espanhola e Inglesa na América);
• Civilizações Antigas do Ocidente: Grécia e Roma (Formação e divisões
d, Formas destes territórios, formas de trabalho e divisões dos grupos
sociais; estabelecimento do poder, e a diversidade cultural e sua
influencia para o mundo atual);
• Civilizações Pré-Colombianas (organização das civilizações indígenas
que viviam na América antes da chegada dos colonizadores europeus,
grupos indígenas que habitavam a região que hoje é o Paraná);
• Escravismo Colonial: Trafico Negreiro, escravização africana, cultura
africana trazida pelos africanos escravizados na América.
• Civilização do Açúcar. Monocultura do açúcar no Brasil Colonial,
transformações no espaço brasileiro para suprir as necessidades da
metrópole européia.
• Independência dos Estados Unidos (contexto que levou a libertação
das treze colônias da dominação inglesa, interesses e objetivos).
• Revoltas Anti-Coloniais no Brasil (articulação de grupos contrários à
dominação portuguesa sobre a colônia brasileira);
• Independências do Brasil e da América Espanhola.
4.6 - 2° Ano
• Estabelecimento do Estado Moderno ( ).
• Mercantilismo (expansão do imperialismo, criação de novos mercados,
formação de novos espaços produtores e fornecedores, ampliação do
comércio).
• Expansão Marítima (novas descobertas, intensificação da ciência,
aproximação entre diferentes mundos);
• Renascimento Cultural (busca de novos valores, valorização das
produções humanas, resgate na cultura da antiguidade clássica);
• Absolutismo (formação de Estados fortes e centralizadores);
• Encontro entre diferentes culturas: O Paraná no século 15, ocupação
do espaço paranaense, o domínio cultural e político europeu, principais
etnias, dominação e resistência, patrimônio cultural paranaense;
• Mineração nas Colônias da América. (ciclo do ouro no Brasil);
• Independência do Brasil (articulações que culminaram na
Independência do Brasil);
• Revolução Industrial (transformações na Inglaterra, acumulação
primitiva do capital, fortalecimento da classe burguesa, proletariado,
sindicalismo, exploração do trabalho, produção em série, novos
mercados consumidores e fornecedores);
• Primeiro Reinado, Regência e Segundo Reinado no Brasil;
• Brasil República.
• A Era Vargas.
• Ditadura Militar no Brasil;
• Conflitos Agrários pelas terras no Brasil: Canudos, Contestado, Ligas
Camponesas, demarcação das terras indígenas, luta dos povos da
floresta, movimentos dos trabalhadores sem terra.
4.7 - 3° Ano
• Mundo Árabe da origem a atualidade (Islamismo, terrorismo, Petróleo e
influencias ao mundo Ocidental);
• Transição da Idade Média para a Idade Moderna (rupturas e
permanências com o fim do Feudalismo e afirmação do Capitalismo);
• Revoluções Inglesas (rupturas e permanências na sociedade inglesa,
reivindicações dos camponeses e burgueses, novas mentalidades,
poder do parlamento, fim de dinastias, disputas por poder);
• Revolução Francesa (transformações de uma revolução que lutou por
liberdade, igualdade e fraternidade);
• Primeira Guerra Mundial;
• Segunda Guerra Mundial;
• Guerra Fria.
• Crise de 1929.
• Revolução Russa.
• América Latina no século XX (contexto sócio, econômico e político bem
como as mudanças culturais e nas formas de poder na América Latina
contemporânea);
• Organização do Mundo Atual (Organizações políticas, divisão do
mundo, guerras e conflitos contemporâneos, terrorismo, religiões
dominantes e influentes, movimentos sociais e Ongs).
5 - METODOLOGIA
Com base nas Diretrizes de História onde propõe uma metodologia
que contribui para que os alunos possam se apropriar dos fundamentos
teóricos necessários para pensar historicamente. Para que o
pensamento histórico seja investigado nas aulas de história, segundo Schidt e
Cainelli (2006) faz-se necessário a recuperação do método da história em
sala de aula.
Onde os métodos aplicados em sala de aula também deve considerar
que as ideias históricas dos alunos são marcadas pelas suas experiências de
vida e pelos meios de comunicação, possibilitando que os alunos valorizem e
contribuam para a preservação de documentos escritos, dos lugares de
memória como museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de
fotografias, audiovisuais, entre outros.
Para que os alunos busquem conhecimentos historicamente e assim
permitam a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento dos
conceitos já construídos.
A abordagem metodológica dos conteúdos deverão ser considerados:
Leitura sobre o tema, levantamento sobre o conhecimento que
apresentam sobre o assunto, permitindo ao aluno interpretações para
formularem ideias históricas próprias e expressar-se por meio de narrativas
históricas através de:
Trabalho em grupo e individual onde será realizada leitura do tema
apresentado, em seguida exposição das conclusões obtidas.
Apresentação do conteúdo onde os alunos realizarão pesquisas
visando em seguida a reflexão sobre a mesma e expor para os demais os
pontos relevantes.
Exercícios no caderno com questões descritivas, leitura e
levantamento de palavras desconhecidas para uma ampliação e
enriquecimento do vocabulário.
6 - AVALIAÇÂO
Durante o processo avaliaremos procurando diagnosticar se os
alunos construíram o saber e conseguem expressar suas ideias.
Desta forma, na avaliação será relevante a sua participação nos
trabalhos realizados em sala de aula e também extra-classe, através da
produção e interpretação de textos, pesquisas, relatórios, apresentação oral
dos resultados, composição de painéis, testes com múltipla escolha e análise
de gráficos e mapas.
“Avaliar é parte inerente ao processo de ensinar não podendo
ser desassociado dele”. P. MACHADO.N.J.
As Diretrizes visa reflexões sobre a avaliação no ensino de
História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de
História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de
ensino e de aprendizagem.
Almeja que ao final do processo, os alunos tenham condições
de identificar
os processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder
neles existentes, e assim possam intervir no meio em que vivem, de modo
sendo agentes sujeitos da própria história.
É relevante avaliar a correlação entre o domínio histórico conquistado
pela humanidade ao longo do século, a avaliação será trabalhada de formas
diversificadas através de processo de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos, verificação e confronto de documentos
de diferentes naturezas bem como:
• Interpretação oral e escrita de textos para avaliar a capacidade e
desenvolvimento, grau de compreensão e coerência aquilo que fora proposto.
• Elaboração de texto –avaliar como expõe suas conclusões
próprias.
• Realização de pesquisas e relatórios sobre as mesmas e
exposições para os colegas.
• Debate em grupo, análise e exposições das opiniões.
• Produções de textos sobre o tema trabalhado.
7 - REFERÊNCIAS
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e ensino da História.
Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
CARDOSO, Ciro Flamarion; Vainfas, Ronaldo (orgs). Domínio da
História: ensaios de teoria e metodologia. 14º tiragem. Rio de Janeiro:
Elsevier, 1997.
CHARTIER, Roger. A História Cultural : entre práticas e
representações. Rio de janeiro: Bertrand Brasil S/A, 1987.
DE DECCA, Edgar. 1930 O silêncio dos vencidos: Memória,
história e revelação. São Paulo: Brasiliense, [ s.d].
FOUCAUT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo. : Loyola,1996.
HOBSBAWN, Eric J. Sobre história. São Paulo Companhia das
letras,1998.
LE GOFF, Jacques e Nora, Pierre. História: Novos problemas. Rio
de janeiro: Francisco Alves, 1979
OLIVEIRA, Dennison.Urbanização e industrialização no Paraná .
THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa.
Rio de Janeiro. Paz e terra, 1987.
GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo:
Companhia das letras, 1995.
HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. São
Paulo: Companhia das letras, 20002.
HAAG, Carlos. O negócio do saber impresso. IN: Nossa História,
São Paulo, ano 3, n.29m mar./2006
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
QUITANDINHA
2012
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
A língua portuguesa originou-se do latim.
O latim era uma língua falada no Lácio, região da atual Itália, a qual fazia
parte do Império Romano. Á medida que os romanos conquistavam novos
territórios, o latim, levado pelos soldados e mercadores, ia se modificando no
contato com outras culturas. Assim, deu origem a novas línguas, das quais
derivaram o provençal, o romeno, o itálico, o galego, além do português.
Entre os séc. XV e XVI, os portugueses espalharam o seu idioma por regiões
da África, Ásia e América.
Quando aqui chegaram, encontraram uma natureza diferente da que
conheciam, com plantas e animais que não conheciam na Europa e cujos
nomes já tinham sido dados pelos povos que viviam aqui. Por esse motivo,
muitos nomes de frutas, plantas, animais, rios e cidades que hoje fazem parte
do português são de origem indígena. O mesmo acontece com os nomes dos
seres da mitologia indígena e que fazem parte de nossa cultura: Saci, boitatá,
entre outros.
Ao longo do tempo, depois da chegada dos portugueses ao Brasil, nossa
língua foi se enriquecendo.
Ensinar a Língua Portuguesa ou qualquer outra língua materna implica
sempre em caminhos de atuação e nessa busca, não se deve esquecer que a
ação do professor se dá sobre pessoas e não sobre coisas. Ela trabalha com
algo vivo e capaz. Capaz de dizer aquilo que pede e aquilo que ainda não
esta preparando para fazer. Se desenvolvermos a palavra do aluno,
colocando-o como mentor de seu próprio desenvolvimento, estabeleceremos
uma relação de confiança que é necessária para a existência da cooperação,
do comprometimento e da valorização pessoal.
Para que haja a apropriação do saber, as aulas de língua portuguesa devem
ter como conteúdo a própria Língua Portuguesa, como aponta LIKESI (1998,
p.36) isto é, a fala, a leitura e a escritura enquanto atividades internacionais
que caracterizem e articulem visões de mundo.
Os conteúdos de Língua Portuguesa sempre serão os mesmos: os objetivos
estarão pautados no domínio da fala, leitura e escrita. Domínio esse que será
mais complexo quanto maior for o grau de compreensão dos alunos.
A partir dessa visão nota-se a necessidade de que o professor tenha claro
que seus textos estejam marcados ideologicamente, e seu papel é desvelar,
explicitar essas marcas ideológicas e apresentá-las aos alunos. Para que
esse trabalho seja de qualidade o professor não deve ficar preso somente aos
textos dos livros didáticos.
Embasado nisso, não se deve pensar que a gramática seja banida da sala de
aula, mas repensada e redirecionada. A explicação das estruturas da língua
deve ser feita para que a compreensão do texto seja mais clara, através da
analise dos elementos internos que o compões e lhe dão características de
textualidade, discutindo e comparando a gramática apresentada em texto. Ao
trabalhar no texto, o professor aprofunda alguns pontos essenciais no ensino
de Língua Portuguesa, o que não se acontece com o ensino das regras em si,
e sim, situações concretas de uso.
O trabalho com o texto propicia o domínio da linguagem oral e escrita, duas
habilidades básicas para o processo de comunicação e socialização.
CAGLIARI se reporta à capacidade do aluno, não só falar o português, como
também saber refletir sobre a lingual no aspecto de compor palavras novas.
Ainda respostas dadas às perguntas que lhe são feitas. Revelam a incrível
capacidade de manipularem fatos semânticos, a argumentação lógica,
expressões metafóricas, e o poder de abstração revelados em seu
comportamento linguístico ao lado desse potencial CAGLIARI denunciam o
poder da oralidade que ocorre nas escolas “os alunos contam ainda com uma
capacidade enorme de analise da linguagem oral, que irão perder logo que
entrarem na escola, sufocados pelo modo como se ensina português,
tornando a escrita ortográfica como base de tudo”.
O CURRÍCULO BÁSICO DO PARANÁ destaca ainda necessidade de “...
transformar a sala de aula num espaço de debate permanente, num local
onde o aluno ou a voz do outro, e ao mesmo tempo, seja capaz de adequar
os seus discursos ao do outro”.
Já no que se refere aquisição da habilidade da escrita seja uma simples
questão de inspiração ou emoção, mas sim o resultado de um trabalho.
Nessa perspectiva, a produção de textos é pensada como um processo de
construção que envolve uma fase pré-escrita e também de pós-escrita, isto é,
um momento de planejamento de leitura, e, concomitantemente de rescrita
propriamente dita que ocorrem recursivamente, dizem eles: “Não ignoramos
que a leitura e a produção de textos exigem sensibilidade. Acreditamos porem
que a sensibilidade não seja um dom inato, mas uma qualidade que se
desenvolve”.
Para o desenvolvimento das habilidades orais, escritas e de leitura, torna-se
necessário o conteúdo, o domínio da gramática. GERALDI esclarece a
necessidade da contextualização da gramática “é no texto que a língua se
revela na sua totalidade, quer enquanto conjunto de formas quer enquanto
discurso eu reste a uma relação intersubjetiva construída no próprio processo
de enunciação marcada pela temporalidade e suas dimensões”.
O autor faz deduzir que, embora sendo uma atividade regulada, no sentido de
não podermos dizer aquilo que desejamos, de qualquer maneira, em qualquer
situação, a linguagem nos permite a criatividade: a construção de expressões
pelo falante, a liberdade de escola para adequar a produção às circunstâncias
e os efeitos que se pretende causar.
A necessidade de repensar que afirmemos a nossa concepção de linguagem
oral, escrita e leitura, condições básicas para a integração do ser humano no
contexto que está inserido, e este são, aliás, o objetivo da escola, mais
precisamente das aulas de português.
A missão do professor é proporcionar a seus educandos, a educação que é
necessária para o seu plano de desenvolvimento e de suas aptidões de forma
que isso lhes tragam realização pessoal, garanta condições para o exercício
da cidadania. Assim, a realidade escolar não deve ser compreendida fora de
um contexto histórico social, ou seja, a pratica social é sempre o ponto de
partida e o ponto de chagada da ação pedagógica, assim a educação se
caracteriza por uma atividade mediadora no seio da prática social global.
2 - OBJETIVO GERAL
Um educador deve sempre ter em mente uma simples questão: “Pra
que se dá aulas de Português para falantes nativos de Português?”.
Fundamentalmente, responde-se a essa questão, afirmando que esse
processo ocorre, basicamente para desenvolver a competência lingüística, ou
seja, o falante deve saber empregar adequadamente a língua nas diversas
situações de uso.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O processo de produção de sentido é uma prática que se dá a partir de
interações sociais ou relações dialéticas que acontecem entre o texto e o
leitor.
Os alunos trazem para a escola um conhecimento práticos dos
princípios da linguagem, que assimilam no cotidiano.
As relações e diferenças entre língua oral e língua escrita, visa a
construção de conhecimentos sobre o sistema linguístico. Ao explorar
questões de conhecimentos linguísticos,” nos fixemos nas condições de seus
usos e nos efeitos discursivos possibilitados pelo recurso a uma ou a outra(...
)”, como aponta Antunes( 2007, p.81).
A prática da analise linguística constitui um trabalho de reflexão onde o
aluno tem oportunidades para criar,construir, considerar hipótese a partir da
leitura e da escrita de diferentes textos, sendo assim, pode chegar a
compreensão de como a língua funciona.
No ambiente escolar, a racionalidade se exercita com a escrita de
modo que a oralidade não é muito valorizada; entre tanto, é rica e permite
muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de
uso da fala e na produção de discursos nas quais o aluno se constitui como
sujeito do processo interativo.
A criança, quando chega à escola, já domina a oralidade, pois cresce
ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, dos casos contados
em seu grupo social, do diálogo dos falantes que acercam até mesmo pelo
rádio, TV e outros meios.
Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acesso a
usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle
mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que
o domínio da palavra pública no exercício da cidadania.
Ressalta-se na escrita as condições em que a produção acontece e
determinam o texto: quem escreve, o que, para quem, por que, quando, onde
e como se escreve. Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades:
a composição, a estrutura e o estilo variam conforme se produza uma história,
um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião ou científico,
filosófico. Essa e outras composições precisam circular na sala de aula como
experiências reais de uso e não a partir de conceitos e definições de
diferentes modelos de textos.
O envolvimento do aluno e do professor com a escrita, conforme
entende Pazini (1998), acontecem em vários momentos: o da motivação para
a produção de texto; o da reflexão, que deve preceder e acompanhar o
processo de produção; o da revisão, re-estruturação e re-escrita do texto que
constitui.
Serão trabalhados em todos os bimestres e em todas as turmas do
Ensino Fundamental, as ortografias, pontuação assim como o domínio da :
ORALIDADE:
• Relatar experiência vividas pelo aluno, assim como experiências de
terceiros;
• Expressar – se com coerência, ordenando sequencialmente e
cronológicamente a ordem dos fatos ;
• Promover debates sobre assuntos que o educando tenha
conhecimento;
• Construir uma organização lógica para que ela seja capaz de mostrar e
defender seus pontos de vistas;
• Recitação de poesias, poemas, canções, objetivando analisar
entonação, altura de voz etc.
• Apresentação de trabalhos orais;
• Estudo de um determinado tema para uma palestra;
• Adequação das regras gramaticais na fala do aluno( regência e
concordância verbal e nominal,pronominal, etc).
LEITURA:
• Leitura, principalmente oral, de textos curtos;
• Trabalhos com textos longos, de diferentes gêneros textuais;
• Levantamento das principais idéias do texto lido;
• Analisar a época, condição e intenção do autor, bem como da sua
obra;
• Confrontar outro textos lidos, ou conhecidos, visando o enriquecimento
do texto;
• Procurar a a unidade temática desse texto;
• Buscar influência na leitura,ritmo e entonação;
• Entender o que esta escrito, saber resumir com suas palavras aquele
texto;
• Incentivar o aluno a expressar sua opinião sobre aquilo que leu;
LÍNGUA ESCRITA:
• Capacitar o aluno para escrever os mais diversos tipos de textos e
adequar essa topologia conforme a situação;
• Adequar sua linguagem ao seu interlocutor;
• Construir textos com coerência, coesão e uma sequência temporal
lógica;
• Re-estruturar aquilo que foi escrito;
• Defender seu ponto de vista através da argumentação;
• Levar sempre em consideração a pontuação, ortografia e os recursos
estéticos do texto(parágrafo, título,margem).
• Buscar constantemente do vocabulário;
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 - 6º ANO
• Leituras,
• compreensão,
• interpretação e produção de textos diversificados serão
desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.
4.1.1 GRAMÁTICA
• Letra, fonema, palavra, frase e texto;
• Classificação de palavras quanto ao numero de sílabas;
• Classificação de palavras quanto sílaba tônica;
• Acentuação gráfica;
• Classe de palavras: substantivos e adjetivos;
• Verbos regulares;
• Comunicação;
• Código verbal e não verbal;
• Diferentes níveis de linguagem;
• Variedades linguísticas.
4.1.2 HISTÓRIA DO PARANÁ
• Analise dos fatos históricos, através de textos e relatos;
• Os primeiros habitantes.
4.1.3 MEIO AMBIENTE
• Reciclagem;
• Ciclo da água;
• Ecossistemas.
4.1.4 CULTURA AFRO
• Composição étnica;
• Cultura, Alimentação, músicas;
• Instrumentos musicais.
4.2 - 7º ANO
Leituras, compreensão, interpretação e produção de textos variados
serão desenvolvidos no decorrer de todos os bimestres.
4.2.1 GRAMÁTICA
• Uso do dicionário;
• Pontuação;
• Frase, oração, período;
• Artigo e numeral;
• Pronome;
• Advérbio;
• Conjunção;
• Preposição;
• Sujeito e predicado;
• Produção de textos orais e escritos.
4.2.2 LITERATURA
• Monteiro Lobato;
• Romantismo.
4.2.3 SUJESTÕES DE FILMES
• Meu primeiro amor;
4.2.4 HISTÓRIA DO PARANÁ
• As primeiras expedições;
• Mitos e lendas sobre o estado;
• Cultura indígena.
4.2.5 MEIO AMBIENTE
• Clima e Biodiversidade;
• A diversidade da vida do planeta.
4.2.6 CULTURA AFRO
• Religião; umbanda e candomblé;
• Debates sobre os temas:
• O racismo no Brasil;
• A presença do negro na mídia.
4.3 - 8º ANO
Leituras, compreensão, interpretação e produção de textos variados
serão desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.
4.3.1 GRAMÁTICA
• Palavras e significados;
• Verbos Irregulares;
• Concordância Verbal;
• Orientações sobre língua culta;
• Predicado Verbal;
• Complementos verbais e nominais;
• Acessórios da oração;
• Concordância nominal;
4.3.2 LITERATURA
• Graciliano Ramos – Vidas secas – Biografia, Análise da obra,
Migração, A seca e suas conseqüências e doenças.
• O olhar obliqua de Machado de Assis;
• A literatura brasileira das telenovelas;
• Lenda;
• Crônica;
• Propaganda;
4.3.3 FILME
• Central do Brasil.
4.3.4 HISTÓRIA DO PARANÁ
• Povoamento
• Imigração
• Tendências atuais
4.3.5 MEIO AMBIENTE
• Planeta terra ou plante água
• As camadas da terra
• Poluição
4.3.6 CULTURA AFRO
• Mercado de trabalho;
• Termo pejorativo “negro”.
4.4 - 9º ANO
Leituras, compreensão, interpretação e produção de textos variados
serão desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.
4.4.1 GRAMATICA
• Período simples e composto;
• Período composto por coordenação;
• Orações subordinadas substantivas;
• Orações subordinadas adjetivas;
• Oração subordinada adverbial;
• Figuras de linguagem;
• Estrutura e processo de formação de palavras: derivação e
composição;
• Revisão de todos os conteúdos gramaticais vistos durante o
ano;
4.4.2 LITERATURA
• Naturalismo – Aloísio de Azevedo – Biografia e análise
• O papel da mulher na literatura brasileira: Raquel de Queiroz Cora
Coralina, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles.
• Estudo de poemas;
• Analise de textos: Rita Baiana (Aluisio Azevedo)
• O bom baiano;
• Jorge Amado: Biografia, romances e análise de algumas obras;
• Leitura e análise das obras: Capitães de Areia, Dona Flor e seus
dois maridos;
• A morte de Quincas, Berro D’Água, Teresa Batista cansada da
guerra, Terras do Sem Fim, Cacau de Jorge Amado;
4.4.3 FILME
• Carandiru
4.4.4 HISTÓRIA DO PARANÁ
• Governantes – histórico
• Bandeira do Paraná
• Hino do Paraná
• Industrias \ implantação
• História da erva-mate
4.4.5 MEIO AMBIENTE
• Erosão – problemas;
• Recursos hídricos
• Decomposição de objetos
4.4.6 CULTURA AFRO
• Literatura / Barreto, Machado de Assis, Solano Trindade, etc,
destacando a contribuição do povo negro à cultura nacional.
• Teatro experimental do negro
• Musicas, paródias relacionadas a questão social
• Livros / O escravo, Castro Alves, Casa Grande e Senzala, Gilberto
Freire; Macunaíma, Mário de Andrade.
4.5 - 1º Ano
Leitura, compreensão, interpretação, produção literária, análise e reflexão
linguística, pesquisas, debates, poesia, crônica, contos, teatro, prosa de
ficção, contexto histórico-social e produção de textos variados serão
desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.
4.5.1 Das Origens ao Arcadismo:
• Linguagem, língua e fala;
• Elementos da comunicação;
• Literatura das origens do Arcadismo;
• Denotação e comunicação na linguagem literária;
• Poesia e versificação;
• Tipos de textos e suas linguagens;
• Gêneros literários;
• Origem da Língua Portuguesa: (Radicais gregos);
• Escolas literárias ou estilos de época: (Prefixos gregos e latinos);
• Trovadorismo:(Sufixos);
• Humanismo;
• Estrutura das palavras ( elementos morfológicos);
• Classicismo:( Formação de palavras);
• Luiz Vaz de Camões ;
• Fonética;
• Camões – Lírica;
• Ortoépia e prosódia;
• Literatura informativa sobre o Brasil (1580 – 1601);
• Sílabas – Tonicidade – Divisão
• O Barroco em Portugal(1580 – 1756);
• Acentuação gráfica;
• O Barroco no Brasil(1601 – 1768);
• Arcadismo(1768 – 1836);
• Sinais de pontuação;
• Classes de palavras;
• Ortografia.
4.6 - 2º ANO
Leitura, compreensão, interpretação, produção literária, análise e
reflexão linguística, pesquisas, debates, poesia, teatro, prosa de ficção,
contexto histórico-social e produção de textos variados serão desenvolvidos
no decorrer de todos os trimestres.
4.6.1 Do Romantismo ao Simbolismo:
• Romantismo,
• Gênero dos substantivos;
• O Romantismo em Portugal(1825-1865);
• Plural dos substantivos
• O Romantismo no Brasil(1836-1881);
• Grau do substantivos;
• Antônio Gonçalves Dias;
• Artigo;
• Álvares de Azevedo;
• Adjetivo;
• Casimiro de Abreu;
• Grau do adjetivo;
• Junqueira Freire;
• Pronomes;
• Castro Alves;
• Numerais;
• Joaquim Manuel de Macedo;
• Verbo
• José de Alencar;
• Bernardo Guimarães;
• Manuel Antônio de Almeida;
• Martins Pena;
• Advérbio;
• O Realismo no Brasil:(1881-1893);
• Preposição;
• Aluísio Azevedo
• Conjunção;
• Raul Pompéia
• Interjeição;
• Machado de Assis
• Concordância nominal;
• Os nossos parnasianos;
• Concordância verbal;
• O Realismo em Portugal(1865-1890);
• Funções das palavras – sujeito;
• Simbolismo(1893 – 1902);
• Predicado;
• Cruz e Sousa;
• Predicação verbal;
• Ortografia.
4.7 - 3º ANO
Leitura, compreensão, interpretação, produção literária, análise e
reflexão linguística, pesquisas, debates, poesia, teatro, prosa de ficção,
contexto histórico-social e produção de textos variados serão desenvolvidos
no decorrer de todos os trimestres.
4.7.1 Do Pré-Modernismo aos dias atuais:
• Pré-Modernismo(1902-1920);
• Complemento nominal;
• Euclides da cunha;
• Vozes dos verbos – Agente da passiva;
• Monteiro Lobato(1882-1948);
• Adjuntos adnominais;
• O Modernismo no Brasil – 1922;
• Advérbio e adjunto adverbial;
• O Modernismo em Portugal;
• Regência nominal e verbal;
• Cassiano Ricardo;
• Oração e período
• Manuel Bandeira;
• Período composto por coordenação e subordinação;
• José Lins do Rego;
• Orações subordinadas substantivas
• Rachel de Queiroz;
• Graciliano Ramos
• Orações subordinadas adjetivas;
• Jorge Amado;
• Orações subordinadas adverbiais;
• Érico Veríssimo
• João Guimarães Rosa;
• Orações subordinadas reduzidas;
• Carlos Drummond de Andrade;
• Qualidades da boa linguagem;
• Murilo Mendes e Jorge de Lima;
• Cecília Meireles;
• João Cabral de Melo Neto;
• Painel dos movimentos Literários no Brasil.
• Ortografia.
5 - METODOLOGIA
Levando em consideração que aqui se trabalha com alunos do ensino
Fundamental (5ª a 8ª série), e que agora estão começando a se aprofundar
nas variedades da língua, o trabalho de dará em cima de textos diversos, com
os quais os alunos tenham afinidades ou, simplesmente simpatia, e que,
divirtam alem de informar.
Partindo do pressuposto que “só há ensino quando alguém aprende”,
os alunos são considerados como indivíduos pensantes diferentes e não
como “formulas inflexível”. Portanto, o principal objetivo das aulas de língua
portuguesa é proporcionar que o aluno domine a linguagem para participar
objetivamente no meio social em que vivemos; Por isso simplesmente
aprender a falar e a escrever não é suficiente para que o individuo seja capaz
de interferir e atuar na comunidade da qual é integrante.
A partir desse enfoque, o saber do aluno é trabalhado em pratica
individual e coletiva da língua, através dos mais diversos recursos que lhe
possibilitem consolidar o conhecimento da leitura, escrita, usando a língua
que é parte integrante do seu cotidiano, ou seja, a Língua Portuguesa.
Nesse sentido, se criarão situações que envolvam atividades como:
• Produção e exposição de trabalhos;
• Organização de campanhas;
• Escolha e desenvolvimento de projetos;
• Pesquisas;
• Filmes em vídeo, músicas;
• Palestras e debates;
• Produção e re-estruturação de textos orais e escritos;
• Aulas expositivas (e outras formas de trabalho, conforme a adequação
ao momento).
• Atividades que desenvolvam determinadas habilidades (cópias,
exercícios de interpretação, identificação...).
• Confecção de cartazes, cartões;
• Leituras de textos curtos, médios, longos, diversificando desde o “gibi”,
a revista, até os grandes clássicos da literatura;
• Criação e exposição de poemas, poesias... Criação de livros
produzidos pelas turmas;
• Varais de poesias;
• “Sarais Poéticos”
• Comunicação entre alunos através de cartas e outros meios de
comunicação, de acordo com a realidade escolar;
• Adaptação de outras formas de trabalho que permitam ao aluno
participar ativamente da construção do seu saber;
• Os computadores não estão em funcionamento até a presente data
que foi reformulado este planejamento
6 - AVALIAÇÃO
Entendemos que a avaliação não deve ter como objetivo central passar
ou reprovar um aluno, mas que ela deve ser um constante diagnostico para
avaliarmos a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno e redirecionarmos
nossos métodos e estratégias para o desenvolvimento de nosso trabalho.
Por esse motivo, a avaliação deve assumir um significado diferente da
qual tem sido atribuída, ou seja, um sentido de punição, de vingança, de
tortura, dando espaço a um processo de integração de professores e alunos,
onde seja considerado como conhecimento toda e qualquer forma de
iniciação criativa do aluno, manifestada no trabalho em grupo ou individual.
Implica em uma reflexão critica sobre a pratica de ensino, de captar seus
avanços e suas dificuldades.
As anotações, correções e comentários do professor sobre as
produções dos alunos devem oferecer indicações claras de como eles podem
melhorar seu desempenho. A adoção de alguns critérios pode ajudar muito o
professor na avaliação durante a pratica pedagógica. São eles:
1. A verificação das retomadas, orais ou escritas, de textos ouvidos
sem alteração das ideias principais;
2. A postura critica diante de textos lidos;
3. A leitura independente de textos já lidos anteriormente;
4. A compreensão das informações contidas em diversos
segmentos de um texto, bem como a relação entre os mesmos;
5. A capacidade de ajustar a leitura a diferentes objetivos: estudo,
entreterimento, revisão, etc.
6. A dedução de informações implícitas no texto;
7. A produção de textos orais, com apoio da linguagem escrita ou
de recursos gráficos, levando em conta a variedade e o gênero
pedido;
8. A produção de textos coesos e coerentes com o ciclo,
respeitando a organização correta em parágrafos, a pontuação
adequada, o emprego correto dos tempos verbais, as
concordâncias nominais, a sintaxe e a ortografia;
9. O entreterimento da gramática trabalhada;
10.A revisão e o aprimoramento dos próprios textos, utilizando-se
dos conhecimentos discutidos em aulas.
11. A correta operação dos procedimentos metodológicos
apresentados em aula: elaboração textual, classificação,
comparação, levantamento de hipóteses, argumentação,
organização de registros e compreensão das relações
estabelecidas entre funções discursivas.
Pela riqueza de opções que a Língua Portuguesa oferece, permite
uma variedade de instrumentos de avaliação que vão desde a verificação
dos conhecimentos linguísticos, textuais ate o desenvolvimento da
oralidade.
Salienta- se, no entanto, que um processo relacionado a um critério
especifico pode manifestar- se de diferentes formas para diferentes alunos e
que uma mesma ação pode desencadear avanço no processo de
aprendizado de alguns alunos, enquanto no de outros não, portanto caberá ao
professor adequar esse critério conforme necessidade do aluno.
7 - REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 200 Paraná,
Secretaria de Estado da Educação Currículo Básico para escola pública do
Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Lingüística. Scipione. São Paulo, 1961.
CEREJA, Willian R. & MAGALHÃES, Thereza. Português: Linguagens.
Atual. 7ª série. São Paulo, 2002.
Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná. 3ª Ed. Imprensa
Oficial, Curitiba, 1992.
GERALDO, JR. O texto na sala de aula. Agroeste. Cascavel, 1994.
LUCKES, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo. Cortez, 1992.
TESOTO, Lídio & DISCINI, Norma. Texto e contexto. Editora do Brasil, São
Paulo, 1994.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta
para o Ensino de Gramática. Cortez. 8ª Ed, São Paulo, 1998.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
QUITANDINHA
2012
MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Desde as primeiras civilizações a história da matemática já vinha entre
os povos desenvolvendo rudimentos e conhecimentos matemáticos que
vieram a compor a matemática de hoje. As primeiras civilizações babilônicas,
por volta de 2000 a.C. acumulavam registros que hoje podem ser
classificados como álgebra elementar.
Segundo as DCE as primeiras propostas de ensino de matemática
baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os
sofistas. O objetivo desse grupo era formar o homem político, que pela
retórica deveria dominar a arte e persuasão. Ou seja, os sofistas contribuíram
para popularização do ensino da matemática.
Nossos antepassados através de suas descobertas contribuíram muito
para o desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos
matemáticos. Contudo, hoje em dia o educador precisa ter em mente que a
matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna
e que a apropriação de conceitos e procedimentos contribuem para a
formação desse cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações
sociais, culturais e política.
Segundo as DCE “a ação do professor é articular o processo
pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da
historia e do cotidiano” e ainda, segundo Saviani (1996, p. 145), “educador é
aquele que sabe educar, aprender, ser formado, dominar saberes implicados
na ação de educar, saber em que consiste a educação”. Sabendo disso e
ciente de que é impossível dar aquilo que não se tem, o educador precisa
gostar e dominar a matemática ao mesmo tempo, somente assim despertará
o interesse, o gosto e a vontade de aprender no aluno.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, medir,
calcular, resolver problemas, resolver expressões, argumentar logicamente,
conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as
informações.
O aprendizado da matemática deve proporcionar ao aluno o
desenvolvimento da criatividade, motivação para que este possa solucionar
um problema pela curiosidade criada por situações em si ou pelo próprio
desafio em resolvê-lo.
Para que isso ocorra é necessário que o professor apresente uma concepção
de ensino fundamentada no para que ensinar, e o que ensinar.
A matemática vista como maneira de pensar, como um processo em
permanente evolução, permite ao educando construí- la, pois é vista no
contexto histórico e sociocultural em que foi desenvolvida e continua se
desenvolvendo.
Compreender e usar as ideias básicas de matemática no dia-a-dia é
um direito de todos os alunos e não apenas de alguns privilegiados
intelectualmente. Percebe isto, é compreender o mundo a sua volta e poder
atuar nele. A todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de
compreensão e atualização como cidadão.
Não só em casa, na rua, no comercio, nas varias profissões, na cidade,
no campo, nas varias culturas, o homem necessita contar, calcular comparar,
medir, localizar, representar e interpretar entre outros, e o faz informalmente,
a sua maneira, com base em parâmetros do seu contexto sociocultural, mas
também para ter uma boa base e estrutura de conhecimentos básicos para
futuramente poder se aprofundar em seus estudos. É preciso esse saber
informal, cultural, incorpora se ao trabalho matemático escolar, diminuindo a
distancia entre a matemática da escola e a matemática da vida.
Numa sociedade do conhecimento e da comunicação, é preciso que
desde as series iniciais, os alunos comecem a comunicar ideias,
procedimentos e atitudes matemáticas, falando, dramatizando, escrevendo,
desempenhando representando, construindo tabelas, diagramas e gráficos,
fazendo pequenas estimativas, conjecturas e inferências lógicas. Tudo isso,
trabalhando individualmente, em duplas ou em pequenas equipes, colocando
o que pensam e respeitando o pensamento do colega.
Aprender à matemática é aprender a resolver problemas. E para
resolver problemas é preciso apropriar- se dos significados dos conceitos e
procedimentos matemáticos para saber aplicá- los em novas situações.
Então, é de fundamental importância que tais conceitos e procedimentos
sejam trabalhados com total compreensão de todos os significados
associados a eles.
Pode- se dizer que a educação matemática proposta nestas diretrizes
segundo DCE “prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com
autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se
aproprie também de conhecimentos matemáticos”.
2 - OBJETIVO GERAL
Proporcionar ao aluno uma visão geral da importância da história da
matemática relacionado- a com sua aplicabilidade hoje. Possibilitando o uso
de ferramentas que interagem com a disciplina afim de que se possa fazer
sentido o ensino de matemática.
Propor ao aluno conhecimento dos registros matemáticos das
civilizações antigas, mostrando a aplicabilidade da matemática atual,
relacionando-a aos conhecimentos adquiridos anteriormente, fazendo com
que o aluno aprenda algo que possa lhe ser útil no presente e futuramente,
através de técnicas inovadoras e realísticas. Portanto demonstrando
situações ao aluno onde poderão ser aplicados os conhecimentos adquiridos
na matemática;
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• NÚMEROS E ÁLGEBRA;
• GRANDEZAS E MEDIDAS;
• GEOMETRIAS;
• FUNÇÕES;
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO.
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 - 6º ANO
4.1.1 NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números: Uma Longa Caminhada
• Para começo de conversa;
• Sistema de numeração.
4.1.2 Números Naturais
• O conjunto dos Números Naturais;
• Comparando Números.
4.1.3 Operações com Números Naturais
• Adição;
• Subtração;
• Multiplicação;
• Divisão;
• Expressão numérica;
• Potenciação;
• Radiciação.
4.1.4 Divisibilidade
• Divisores e múltiplos;
• Critérios de divisibilidade;
• Números primos;
• Decomposição de um número natural;
• Máximo divisor comum;
• Mínimo múltiplo comum
4.1.5 Números Racionais na Forma Fracionaria
• Introdução;
• Frações equivalentes;
• Simplificação de uma fração;
• Forma mista de um número racional;
• Comparando números racionais;
• Adição e subtração com frações;
• Multiplicação com frações;
• Divisão com frações;
• Potenciação com frações.
4.1.6 Números Racionais na Forma Decimal
• Números decimais;
• Adição e subtração de números decimais;
• Multiplicação de números decimais;
• Divisão de números naturais com número decimal como resultado;
• Multiplicação e divisão de um número decimal por 10, 100, 1000;
• Divisão com pelo menos um número decimal.
4.1.7 GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medindo comprimentos;
• Medindo superfícies;
• Medindo volumes;
• Medida de comprimento;
• Medida de superfície;
• Medida de volume e capacidade;
• Medida de massa;
• Medida de tempo.
4.1.8 GEOMETRIAS
• Figuras geométricas e espaciais.
• Ponto, reta e plano;
• Ângulo;
• Posições da reta.
• Elementos do polígono;
• Classificação dos polígonos;
• Triângulos;
• Quadriláteros.
• Estudando a circunferência.
• Estudando poliedros;
• Vistas de frente, de lado e de cima.
4.1.9 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;
• Pesquisa sobre a História do Paraná;
• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.
4.2 - 7º ANO
4.2.1 NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números positivos e números negativos;
• Representação e comparação de números inteiros;
• Noções de simetria
• Adição;
• Subtração;
• Multiplicação;
• Divisão;
• Potenciação;
• Raiz quadrada;
4.2.2 Números Racionais
• O conjunto dos números racionais;
• Comparação de números racionais;
• Arredondando números racionais;
• Adição algébrica de números racionais;
• Multiplicação de números racionais;
• Divisão de números racionais;
• Potenciação de números racionais;
• Raiz quadrada de números racionais;
• Calculo da raiz por aproximações sucessivas.
4.2.3 Equações e Sistemas do 1º grau
• Linguagem matemática;
• Valor numérico de uma expressão literal;
• Equações do 1º grau;
• Equações com sinais de agrupamento;
• Equações com coeficientes não inteiros;
• Sistemas de equações do 1º grau.
• Razão;
• Razões entre duas grandezas;
• Razões especiais;
• Proporção;
• Grandezas proporcionais;
• Regra de três simples.
4.2.4 GRANDEZAS e MEDIDAS
• Medindo ângulos;
• Adição e subtração de medidas de ângulos;
• Classificação de ângulos;
• Multiplicação da medida de um ângulo por um número natural;
• Divisão da medida de um ângulo por um número natural;
• Ângulos congruentes e ângulos adjacentes;
• Ângulos complementares e ângulos adjacentes;
• Ângulos opostos pelo vértice.
4.2.5 GEOMETRIA
• Os ângulos;
• Elementos de um ângulo;
• Ângulos especiais;
• Ângulo reto, agudo e obtuso;
• Retas perpendiculares;
• Bissetriz de um ângulo;
• Elementos de um triângulo;
• Relação entre medidas dos ângulos do triângulo;
• Os elementos de um quadrilátero;
• Relação entre as medidas de um quadrilátero;
• Conhecendo alguns quadriláteros especiais;
4.2.6 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• O que é porcentagem;
• Usos e cálculos de porcentagem;
• Outros problemas com porcentagem;
• Gráficos circulares
• Porcentagem e equações;
• Juros;
• Probabilidade.
• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;
• Pesquisa sobre a História do Paraná;
• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.
4.3 - 8º ANO
4.3.1 Conjunto dos Números Reais
• Ampliando os conjuntos numéricos;
• Representação percentual dos números racionais;
• Geratriz de uma dízima;
• Números reais ®;
• Um número irracional especial: (pi);
• Estruturas algébricas;
• O que é um polinômio;
• Operações algébricas com polinômios;
4.3.2 Equações e Inequações
• Equação do 1º grau;
• Equação impossível e equação indeterminada;
• Equação literal do 1º grau;
• Equação do 1º grau com duas incógnitas;
• Sistemas de duas equações do 1º grau com duas incógnitas;
• Sistema impossível e sistema indeterminado;
• Divisão de um número em partes proporcionais;
• Inequação do 1º grau.
4.3.3 Fatoração
• Quadrado da soma de dois termos;
• Quadrado da diferença de dois termos;
• Produto da soma pela diferença de dois termos;
• Fatoração;
• Fração algébrica;
• Equações fracionárias;
• Sistema de equações fracionárias.
4.3.4 GRANDEZAS E MEDIDAS
• Estudando triângulos;
• Estudando quadriláteros;
• Translação e rotação;
4.3.5 GEOMETRIA
• Introdução;
• Retas coplanares;
• Retas transversais;
• Retas paralelas;
• Figuras geométricas: propriedades e teoremas;
• Elementos de um polígono;
• Soma das medidas dos ângulos internos de um polígono qualquer;
• Soma das medidas dos ângulos externos de um polígono qualquer;
• Estudando a circunferência;
• Reta e circunferência: posições relativas;
• Posições relativas de duas circunferências;
• Arco de circunferência e ângulos;
• Ângulos não inscritos formados por secantes e tangentes.
4.3.6 Porcentagem e juro simples
• Porcentagem;
• Juro simples.
• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;
• Pesquisa sobre a História do Paraná;
• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.
4.4 - 9ºANO
4.4.1 Potenciação e Radiciação
• Potências;
• Usando potências de 10;
• Raiz de um número real;
• Teorema de Pitágoras;
• Potência do expoente fracionário;
• Radicais equivalentes;
• Adição e subtração de radicais;
• Multiplicação e divisão de radicais;
• Extração e introdução de fatores no radicando;
• Potenciação e radiciação de radicais;
• Racionalização de denominadores;
• Forma normal;
• Resolução de equações incompletas;
• Resolução por fatoração de uma equação completa;
• Fórmula de Bhaskara;
• Relação entre as raízes e os coeficientes;
• Equações redutíveis do 2º grau;
• Equações irracionais;
• Sistemas de equações.
4.4.2 GRANDEZAS E MEDIDAS
• Área do retângulo e do quadrado;
• Área do paralelogramo;
• Área do triângulo;
• Área do losango;
• Área do trapézio;
• Área do circulo;
• Área do setor circular;
• Área da superfície der sólidos geométricos.
4.4.3 GEOMETRIA
• Segmentos proporcionais;
• Polígonos semelhantes;
• Triângulos semelhantes;
• Feixe de paralelas cortadas por transversais;
• Outras relações métricas do triângulo retângulo;
• Introduzindo a trigonometria;
• Tangente de um ângulo agudo;
• Seno e cosseno de um ângulo agudo;
• Razões trigonométricas num triângulo qualquer;
• Introdução;
• Posições relativas entre reta e circunferência.
4.4.4 FUNÇÕES
• O que é uma função;
• Definição de função, domínio e imagem;
• Função polinomial do 1º grau;
• Gráfico da função polinomial do 1º grau;
• Estudando o gráfico da função do 1º grau;
• Função polinomial do 2º grau;
• Gráfico da função do 2º grau;
• Esboço da parábola;
• Valor máximo e valor mínimo da função do 2º grau.
4.4.5 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Principio multiplicativo;
• Probabilidade;
• Interpretando dados em tabelas;
• Gráficos;
• Média aritmética;
• Regra de três composta;
• Juro simples e juro composto.
• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;
• Pesquisa sobre a História do Paraná;
• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.
4.5 - 1ª ANO
• Os conjuntos numéricos
• A potenciação e a radiciação no conjunto dos números reais
• Introdução à teoria dos conjuntos
• Sistemas de coordenadas cartesianas
• Trigonometria no triângulo retângulo
• Relações trigonométricas em um triângulo qualquer
• Introdução à função
• Função afim
• Função quadrática
• Função polinominal
• Progressão aritmética
• Progressão geométrica
• Função exponencial
• Função logarítmica
• Composição e inversão de função
• Função modular
• Trigonometria na circunferência
• Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário
• Funções trigonométricas
• Operações com Arcos
• Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;
• Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;
• Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.
4.6 - 2ª ANO
• Introdução à estatística
• Geometria Plana
• Geometria Espacial (com alguns conceitos de Geometria Plana) –
parte I
• Analise combinatória
• Geometria Espacial – parte II
• Probabilidades
• Geometria Espacial – parte III
• Sistemas Lineares
• Geometria Espacial – parte IV
• Binômio de Newton
• Geometria Espacial – parte V
• Estatística
• Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná
• Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná
• Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.
4.7 - 3ª ANO
• Matrizes
• Determinantes
• Geometria analítica – parte I
• Geometria analítica parte – parte II
• Polinômios
• Números complexos
• Equações algébricas
• Geometria Analítica – parte III
• Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná
• Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná
• Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.
5 - METODOLOGIA
Segundo DCE, os procedimentos metodológicos devem propiciar
articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante
e entre conteúdos específicos de conteúdos diferentes, de forma que suas
significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ou seja, para
que o aluno tenha um aprendizado eficaz e satisfatório, os conteúdos
estruturantes, por mais diferenciados que sejam, devem ser repassados ao
aluno de maneira coerente e seqüencial.
Ao iniciar os contextos matemáticos, devemos analisar o dia-a-dia do
aluno, a bagagem que com ele vem “o seu conhecimento”; para assim então,
transformar em alguns casos, a sua atividade diária em uma constante
matemática, dando assim uma grande importância neste processo de
aprendizagem e ao papel do professor. Para a construção desses conceitos é
necessário que haja situações que identifique o aluno em sua pratica diária,
quando ele se encontra diante de um problema.
Os conteúdos serão abordados de forma clara e objetiva, mediante
aula expositiva com desenvolvimento de varias atividades em sala de aula.
Atividades que muitas vezes podem ser abordadas por meio de problemas
relacionados com o dia-a-dia do aluno. Esses problemas devem levar o aluno
a pensar numa maneira de resolver a situação, e não apenas requerer uma
resolução mecânica com uso de formulas; pois quando o aluno interpreta um
problema e a estrutura, certamente saberá utilizar o processo operatório
teórico aprendido durante a aula para resolver as atividades propostas pelo
professor.
Os recursos didáticos utilizados pelo professor para propor essas
atividades, são os livros didáticos fornecido pela escola a cada aluno, se
aprofundando também em pesquisas na internet, atualizando, no entanto
diariamente as informações repassadas aos discentes.
Com base nos preceitos descritos, conclui-se que o saber matemático
é considerado um conjunto de idéias, no qual o aluno precisa recorrer a
conhecimentos já aprendidos para resolver a situação problema em relação
ao tratamento de informações, trabalhar com idéias básicas, interpretar suas
informações e fazer comparações para construir atitudes criticas diante das
situações apresentadas no seu dia-a-dia.
6 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser de maneira coerente, focalizando os objetivos do
conteúdo dado a disciplina. Ao avaliar o aluno o professor deve considerar o
processo de construção do raciocínio utilizado e não apenas o resultado final
das operações dos cálculos matemáticos. Ou seja, não se devem apontar
somente os erros do estudante e sim procurar à lógica do seu pensamento.
A avaliação não deve ser vista como um controle de notas ou
percentual que o aluno conquista, mas também para analisar os erros, e com
os erros identificar a real dificuldade em que o aluno tem. Devemos avaliar
todo o processo de resolução do aluno, e não nos ater em apenas resultados;
desta maneira estamos avaliando um processo de construção. Na avaliação
se deve considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus
alunos os erros de raciocínio e de calculo, do ponto de vista do processo de
aprendizagem. Devem se levar em conta as seguintes questões:
Por que o aluno foi por este caminho e não ao por outro?
Que conceito adotou para resolver uma atividade de maneira
equivocada?
Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de
conceitos?
Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?
Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma
tentativa mecânica de resolução?
Os aspectos relacionados acima são considerados sob duas frentes no
processo avaliativo:
Avaliação escrita: discursiva ou múltipla escolha;
Avaliação diagnóstica na qual envolvera: trabalhos individuais ou em
equipes, desenvolvimento de exercícios em sala e participação do
aluno na aula (forma de debates).
Estas avaliações terão valores diferenciados totalizando uma
somatória, no final de cada bimestre de “10” pontos.
7 - REFERÊNCIAS
GIOVANNI, José Ruy, 1937 – Matemática pensar e descobrir: o + Novo.
GIOVANNI, e GIOVANNI JR. 5ª à 8ª séries. São Paulo: FDT, 2002. –
(Coleção matemática pensar e descobrir)
MORI, Iracema, 1942. Matemática: Idéias e desafios, 5ª à 8ª séries.
Iracema Mori, Dulce Satico Onaga. – 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
EDUCAÇÃO – SEED, Secretaria de estado da. Diretrizes Curriculares da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. Curitiba,
2006.
http: //pt.wikipedia.org/wiki/paran%c3%a1≠etnias
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA (LEM)
QUITANDINHA
2012
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOLINGUA ESTRANGEIRA MODERNA
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LINGUA ESTRANGEIRA
MODERNA (LEM)
O Ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil passou por muitas
mudanças para atender às expectativas da sociedade contemporânea.
Houve a preocupação e a responsabilidade em promover educação e o
ensino de uma língua desde o início da colonização.
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, o ensino das
línguas modernas começou a ser valorizado.
Depois de vários acontecimentos de mudança e transformação, a
responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no
Ministério da Educação e Cultura. O MEC recomendava que a disciplina de
Língua Estrangeira deveria contribuir para a formação do aprendiz. O inglês
teve espaço garantido nos currículos oficiais, por ser o idioma mais usado nas
transações comerciais.
As suposições e teses que regem o universo acerca da aprendizagem
da Língua Estrangeira diferem fundamentalmente, constituindo -se uma grade
de hipóteses e teorias que clamam por aprofundamento e estudo objetivando
conhecer o seu real processo de aprendizado.
A língua é a expressão natural de uma cultura, compreendê -la significa
também compreender os valores daquela cultura e valorizar a sua própria
língua e seus valores. Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras
línguas é negar -lhe o mais poderoso subsídio de acesso a outras culturas.
Com a globalização da economia e dos mercados, hoje já não se pode
conceber nenhuma profissão em que o conhecimento da LEM não seja
necessário. Na sociedade brasileira atual, o inglês tem estado presente como
língua hegemônica (dominadora) nas várias áreas de atividade humana, nos
meios de comunicação, no comércio, na ciência e na tecnologia.
Nesse sentido, supõe -se uma nova postura metodológica do professor
na conduta de seu trabalho em sala de aula, numa abordagem mais
comunicativa, mais crítica e mais integradora no ensino da LEM, não
enfatizando tanto o ensino gramatical, o simples treinamento das habilidades
linguísticas, ou pela imposição de conteúdos, tendo o desafio de organizar
formas de desenvolver o trabalho de maneira a incorporar os diferentes níveis
de conhecimento dos alunos.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. O inglês contribui para a formação e o desenvolvimento
psicológico, social, cultural e afetivo do aluno, dando -lhe conhecimentos
gerais que lhes permitam estudos mais complexos posteriormente. Pois, com
a globalização o conhecimento de outras línguas faz necessário sua
aquisição contribui para o desenvolvimento como um todo.
2 - OBJETIVO GERAL
Integrar o educando no mundo atual, oferecendo -lhe a oportunidade
de praticar a Língua Estrangeira Moderna, possibilitando o desenvolvimento
de uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade,
sendo assim o professor deve:
- Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de
comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não-verbais.
- Procurar desenvolver a compreensão do aluno sobre a diversidade
linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento
cultural do país.
- Propiciar a construção das identidades dos alunos ao oportunizar o
desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas
estrangeiras da sociedade brasileira e no panorama internacional,
favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos
marcado por relações contextuais de poder, o conteúdo estruturante
DISCURSO como prática social e tratará de forma dinâmica, por meio da
leitura, da oralidade e da escrita.
O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto
em uso, sob a proposta de construção de significados.
O discurso como prática social, se realiza total ou parcialmente por
intermédio de textos.
Sendo assim:
- O contexto físico: o lugar, o momento de produção, o locutor, o
destinatário.
- O contexto sócio -subjetivo: o lugar social, a posição social do
emissor, a posição social do destinatário, o objetivo e o conteúdo temático.
- A superfície discursiva: o texto propriamente dita, as sequências
linguísticas, os tipos de textos.
4 - RELAÇÃO DOS CONTEUDOS
4.1 - 6º ANO
4.1.1 - Discurso como prática social
• Greetings
• Alphabet
• First and last name, nickname
• To be (present tense)
• Personal pronouns
• Family
• Adjectives
• Numbers
• How old are you?
• Verbo to BE (formas: afirmativa, negativa e interrogativa)
• Articles
• Clothes
• Prepositions:on, in, under.
• Vocabulary (objects, animals)
• Color
• Question words (what, where, how)
• Numbers
• Indefinite articles (an, a)
• Nationalities
• Occupations
• Places
• Season
• Months
• Days of the week
• Demonstrative pronouns
• What time is it?
• Prepositions (on, at)
4.2 7º ANO
4.2.1 Discurso como prática social
• There to be
• Review vocabulary (clothes, objects)
• Countable nouns
• Uncountable nouns
• Fruits
• Prepositions: in, under, on
• Review numbers
• Possessive adjectives
• Places
• Prepositions of places (behind, between, in front of)
• Can/ can’t
• Verbs
• Question words
• Simple present (regular verb)
• Auxiliar verb do
• Verb like
• Food and drink
4.3 8º ANO
4.3.1 Discurso como prática social
• Review
• What time is it?
• Ordinal numbers
• Plural of nouns ending in (s, ss, sh, ch, o, x, y)
• Simple Present Tense: he/ she (afirmativa,negativa,interrogativa)
• Uso do “do” e “does”
• Position of adjectives: size, before colors
• To have(simple present)
• Present progressive tense (afirmativa, interrogativa e negativa) Modal
verbs
• Simple present contrasted with present progressive
• Frequency adverbs: always, usually, never, ever
• Review question words
• Simple past tense verb to be (there to be)
• Review: How many and How much
• Possessive adjectives: my, your, her, his, our, their
• Verb can (afirmativa, negativa, interrogativa)
• Possessive case
4.4 - 9º ANO
4.4.1 Discurso como prática social
• Review (verb can, simple present tense, present continuous)
• Dregrees of comparison (comparative, superlative and inferiority)
• Some and any
• Regular verb
• Irregular verb
• Simple present (regular and irregular)
• Simple past (regular and irregular)
• Reflexive pronouns: myself, yourself, herself, himself, ourselves,
yourselves, themselves
• Question tags
• Present perfect tense
• Active and passive voice
• Present perfecr with adverbs
• Profissions
• Names of utility things
• Why, because
• Conditional would
• Verb must
• Future tense
4.5 1º ANO
4.5.1 Discurso como prática social
• Subject pronouns;
• Verbo to be;
• Articles;
• Ordinais and cardinais numbers;
• Verbo to have;
• Demonstrative Pronouns;
• Nouns and adjectives;
• Huw much / how many;
• Prossessive pronouns;
• Simple present tense;
• Interrogative Words;
• Adverbs: frequecy place, time;
• Can / could;
• Saudações;
• Família, estilos e modo de vida;
• Natureza;
• Pontos turísticos;
• Festas culturais;
• Etnias;
• Saúde;
• Religiões
4.6 2º ANO
4.6.1 Discurso como prática social
• Prepositions;
• Cognates and falses friends;
• Present continuous tense;
• Inperative;
• Simple past;
• Simple future;
• Immediate future tense;
• Comparative and superlative;
• Quantifiers;
• Past continuous tense.
• Esportes;
• Alimentos;
• Músicas;
• Mulher;
• Historia e cultura afro-brasileira, preconceito
4.7 3º ANO
4.7.1 Discurso como prática social
• Modal verbs; can/could/should/may/might;
• Present perfect tense;
• Passiva voice;
• Direct and indirect speech;
• Possessive adjectives;
• Past perfect tense;
• Phrasal verbs;
• If clauses;
• Slangs;
• Idiomatic expressions.
• Historia e cultura afro-brasileira, preconceito;
• Consumismo;
• Globalização;
• Cidadania;
• Tecnologia;
• Mídia;
• Noticias.
5 – METODOLOGIA
As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construírem significados.
É um espaço para a discussão de temáticas fundamentais para o
desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos, por
uma prática cidadã impregnada de respeito às diferentes culturas, crenças e
valores.
Na aula de língua estrangeira será possível fazer discussões orais
sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e/ ou
visuais a partir do texto lido, integrando todas as práticas discursivas nesse
processo.
Através dos vários tipos de textos, as atividades propostas a seguir
poderão ser abordadas:
• Comparação das unidades temáticas, linguísticas e composicionais de
um texto com outros textos;
• Interpretação da estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de
aula;
• Leitura e análise de textos de países que falam o mesmo idioma
estudado na escola e dos aspectos culturais que ambos veiculam;
• Leitura e análise de textos publicados nacional e internacionalmente
sobre um mesmo tema e das abordagens de tais publicações;
• Comparação das estruturas fonéticas, bem como das formações
sintáticas e morfológicas da língua estrangeira estudada com a da
língua materna.
Recomenda-se o uso de materiais didáticos disponíveis na escola para
o ensino da língua estrangeira: livro didático, dicionários, vídeos, DVDs, CDs
etc.
Ao tratar os conteúdos de língua estrangeira, o professor proporcionará
ao aluno pertencente a uma determinada cultura ir ao encontro de outras
línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência
do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o domínio linguístico
que o aluno possa vir a ter.
Deve-se também fazer um paralelo entre o meio ambiente nos países
de origem da LEM e com o nosso país. Comentando e verificando sobre o
espaço, paisagens, atitudes relacionadas ao meio ambiente para que o aluno
analise-as fazendo comparações e tirando conclusões.
Durante o decorrer do ano letivo, deverão ser estudados alguns filmes
sobre a cultura-afro (A cor púrpura; Hotel Ruanda; Adivinhe quem vem para
jantar.) tendo como objetivo mostrar a influência dos negros na cultura dos
norte-americanos e, consequentemente, em nossas práticas culturais.
6 - AVALIAÇÃO
Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer
o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do
professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em
que se encontra no percurso pedagógico.
O envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas
discursivas será a base para o planejamento das avaliações de
aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar
que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal.
Na avaliação, o erro deve ser visto como um passo para que a
aprendizagem se efetive.
É importante considerar também avaliações diagnósticas e formativas
de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares.
A avaliação ultrapassa o procedimento adotado pelas escolas de
apenas constatar o nível de conhecimento do aluno por meio de testes e
provas. É considerada, a avaliação, uma aprendizagem que oferece retorno
ao professor sobre as necessidades de correção durante o percurso
ensino/aprendizagem.
As avaliações terão como critérios e instrumentos: a participação do
aluno em classe, execução de trabalhos e pesquisas, leitura individual e em
grupo, testes baseados no conteúdo, observação da competência e
desempenho dos alunos.
Nunca é demais mostrar aos alunos a importância da aprender outra
Língua. Lembrá-los que, quem conhece o idioma tem acesso a mais
informação. Além disso, suas chances de entrar numa boa universidade ou
de conseguir um bom emprego, são bem maiores.
7 - REFERÊNCIAS
FERRARI,Marisa Tiemenn. Inglês. Volume único: Ensino Médio. São Paulo.
Scipione,2000.
MARQUES, Amadeu. Inglês - série novo ensino médio. São Paulo.
Ática,2002.
MORINO, Eliete Canesi. Livro Hello. Editora Ática 2002.
NADDEO, Maria Lucia Mecante. Livro English is Fun. Editora Educação &
Cia.2004
PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica do Estado do Paraná, 2008.
PRESCHER, Elisabeth. Livro Fun Way. Editora Moderna. 2001.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO
PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
SOCIOLOGIA
QUITANDINHA
2012
SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As preocupações em torno da implantação da sociologia como disciplina
obrigatório nos currículos das escolas brasileiras vem de longa data. Em 1890,
Benjamim Constant, propôs uma reforma de ensino na qual a sociologia era
introduzida como disciplina obrigatória não so nos cursos superiores, mas como
secundário. Devido a sua morte este projeto foi deixado de lado. Em 1925, com a
Reforma Rocha Vaz, a disciplina foi introduzida nas práticas secundarias do Brasil.
No antigo 2º grau, a sociologia passa a ser ministrada a partir de 1928. Mas, com a
Reforma Francisco campos (1931) fez com que ela fosse ministrada até 1942,
quando a Reforma Capanema (Leis Orgânicas de ensino) retira a obrigatoriedade do
ensino da sociologia na escola secundaria, após os acontecimentos políticos
ocorridos no paÍs pós-64, a sociologia foi posta de lado. Com a lei nº 7.044/2 que a
sociologia lentamente começa a ser reabilitada pelos programas curriculares.
Antônio Cândido desenvolve o tema “Sociologia: Ensino e Estudo” e alerta para a
necessidade desta disciplina fazer parte do currículo da escola secundárias, por
contribuir para oferecer ao indivíduo uma visão mais integrada da totalidade social,
superando a visão do senso comum.
O curso de sociologia no Brasil voltou a ser ministrado na escola na escola
de 2º grau e a ser definido como fundamental na construção do direito a cidadania.
Sociologia é a Ciência que estuda o desenvolvimento, como um mosaico
diverso e cada vez mais evoluído e diversificado, integrando em escala investigando
alunos e professores a questionar seus condicionamentos e característica, seus
graves problemas sociais, econômicos, políticos demográficos, raciais, étnicos,
religiosos e enológicos.
Vale destacar que é fundamental vincular o conceito de saber a este
processo. O saber esta ligado não apenas a reprodução da sociedade, mas a
produção desta mesma sociedade.
As concepções do mundo são possíveis, estão presentes na sociedade e
devem ser aceitas e analisadas.
Contemplando as relações sociais construídas historicamente, a sociologia
proporcionará aos estudantes um conhecimento dos fenômenos sociais no espaço e
no tempo. Trabalhando com conceitos que servem de instrumentos a compreensão
da realidade concreta.
Portanto, a sociologia neste Colégio, buscará entender o que é o sujeito e
como ele interage em seu contexto social politico, econômico e cultural,
compreendendo suas possibilidades de intervenção da realidade.
3 - OBJETIVO GERAL
O estudo da Sociologia no Ensino Médio, objetiva ampliar o conhecimento
sobre o ser humano em suas integrações sociais.
Portando, a Sociologia vem contribuir para um melhor entendendo da
sociedade em que vivemos e dos fatos e processos sociais que nos rodeiam, tendo a
investigação cientifica como método usado para a realização das atividades.
- Utilizar a leitura de conceitos, promovendo discussões e entendimentos dos
textos:
- Promover trabalhos em grupos, onde os alunos demonstrem o pensamento
criativo e de investigação:
- Valorização do conhecimento concreto:
- Propiciar o desenvolvimento intelectual e as direcionadas a transformação
social:
4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
• O processo de socialização e as instituições sociais
• A cultura e a indústria cultural
• Trabalho, produção e classes sociais
• Poder, política e ideologia
• Direitos, cidadania e movimentos sociais
5 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 1º ANO
• A sociedade humana como objeto de estudo.
• Teorias Sociológicas
• Drukhein
• Weber
• Marx
• Comte
• Conceito de trabalho e cultura
• O momento da Civilização
• Sociedade industrial
• Diversidade cultural
• Conceito de cidadania
4.2 2º ANO
• A sociedade humana como objeto de estudo
• Teorias Sociológicas
• Drukhein
• Weber
• Marx
• Comte
• A organização social capitalista na concepção histórico-critica
• O processo do controle social;
• Sociedade capitalista: reprodução e resistência
• Diversidade cultural
• Relação de trabalho
• Sociedade e consumismo
• Cultura afro-brasileira e africana
• Culturas indígenas
• Relação e conceito de trabalho
4.3 3º ANO
• A sociedade humana como objeto de estudo
• Teorias Sociológicas
• Drukhein
• Weber
• Marx
• Comte
• Teoria de estado
• Movimentos sociais urbanos e rurais
• A instituição família
• A instituição escola
• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno
• Conceito de cidadania
• Indústria cultural no Brasil
• Cultura afro-brasileira e africana
• Cultuara indígenas
• Conceito de trabalho nas diferentes sociedades
5 - METODOLOGIA
A Sociologia no Ensino Médio, torna-se necessário para melhorar a
assimilação de leis no cotidiano do aluno. Este estudo será possível através de
leituras de textos, trabalhos apresentados, pesquisas em jornais e revistas, debates e
painéis os quais serão avaliados durante o ano letivo.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos
sociológicos de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaboradores
relação a determinações históricas nas quais se situa e, também fornecendo
elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Professores e alunos são
pesquisadores, pois buscam fontes seguras para esclarecer questões politicas e
culturais, podendo alterar sua pratica social.
Nas aulas e sociologia buscam seu objetivo de ser atraentes e despertar nos
alunos processos de identificação de problemas sociais que estão presentes nos
meios de comunicação. No processo ensino-aprendizagem são propostos:
- Aulas expositivas dialogadas;
- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos:
- Leitura de textos;
- Debates e semanários;
- Analises criticas;
- Pesquisa de campo;
- Analise critica de filmes e vídeos;
6 - AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Sociologia. De acordo com as Diretrizes é formativa
e continuada.
Tem como objetivo desnaturalizar conceitos e propiciar o melhoramento do
senso critico e a conquista de uma maior participação na sociedade construindo a
autonomia do aluno.
Será realizada através de debates dos textos ou filmes; produção de textos
que permitam articulação entre teoria e pratica; Exercícios reflexivos nas aulas, nos
trabalhos ou pesquisas e comentários escritos;
Várias são as formas de avaliar, mas devemos observar como seleciona-las,
a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido de apreensão, reflexão
dos conteúdos pelo aluno e a sua expressão oral ou escrita da percepção do mundo.
7 - REFERENCIAS
KRUPPA, Sônia M. Portella. Sociologia da Educação. Coleção Magistério
2º grau. Cortez. Cortez. São Paulo, 2002.
Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Sociologia para
o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
Núcleo Regional de Educação. Área Metropolitana Sul. Critérios de
Avaliação. Curitiba, 2008.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO
PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
FILOSOFIA
QUITANDINHA
2012
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A filosofia surgiu na Grécia, por volta do século VI a.C.. Os primeiros escritos
dos filósofos denominados pré-socráticos desapareceram com o tempo e somente
restam alguns fragmentos ou referencias feitos por outros filósofos posteriores.
Surge como em pensamento positivo e abstrato, que busca a coerência
interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão.
Para Platão, “ a primeira virtude do filosofo é ser capaz de admirar-se: a
admiração é a condição de onde deriva a capacidade de problematizar.
A visão da filosofia, é a de um conjunto, ou seja, o problema tratado nunca é
examinado de modo parcial, mas sempre sobre a perceptiva de conjunto,
relacionando cada aspecto com os demais do contexto em que esta inserido.
A filosofia é necessária. Por meio da reflexão é possível que se tenha mais
de um dimensão, ou seja, aquela que é dada pelo agir imediato no qual o homem se
encontra. É a filosofia que se permite o distanciamento para a avaliação dos
fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se destinam, levantando o
problema dos valores. É a filosofia que reúne o pensamento fragmentado da ciência
e o reconstruir em sua unidade.
O ensino da filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como
um objetivo de estudo, onde o jovem passa a desenvolver um estilo próprio de
pensamento. Trata-se de priorizar a capacidade de criar, de elaborar e rever
conceitos.
A referida proposta nos leva a refletir em uma forma de ação educativo que
pretende conduzir os educandos a aquisição de entendimentos e modos de
entendimento da realidade educacional, de uma forma permanente de vivência e de
atenção ao fenômeno educativo, a pratica docente.
O que importa é que o professor, junto aos alunos, parta da pratica social
vivida para através e estudos e reflexão chegar a um patamar critico de
compreensão dessa pratica social.
A originalidade de cada estudante nascera de sua forma de assimilar e
entender que o circulada, a partir de sua vivência e da apropriação ativa da cultura
elaborada.
No cenário mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores
éticos, políticos, estéticos, onde a filosofia tem um espaço a ocupar e uma
contribuição relevante, podendo desencadear ações transformadoras, individuais e
coletivas, no sujeito de fazer filosófico.
As questões para o estudo e compreensão dos textos devem sinalizar as
ideias principais. Devem ser utilizadas tanto como a um roteiro de estudos ou como
indicação dos conteúdos que são fundamentais e devem ser objetos de apropriação
por parte do professor e do aluno.
A leitura do texto filosófico tem com a contestualização, com objetivo de
compreender a problemática do texto em seu tempo.
Portanto, a aula de filosofia deve estar na perceptiva de quem dialoga com a
vida, portanto, é importante que a busca de resoluções dos problemas se preocupe,
com uma analise contemporânea, que envia ao estudante desde Colégio a sua
própria realidade.
2 - OBJETIVO GERAL
O estudo da filosofia no Ensino Médio são conhecidos que são constituídos
historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas este momento ganha
espaço e significado no social, educacional protético.
Seu principal objetivo é estimular o trabalho da mediação intelectual o
pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das relações históricas.
- Desenvolver o trabalho docente partindo dos problemas encontrados em
nossa sociedade:
- Despertar nos alunos a investigação, criação de conceitos, a sensibilização
e a problematização;
- Motivar relações entre a vida do estudante e do conteúdo desenvolvido;
- Trabalhar com conteúdos estruturantes e ESPECÍFICOS ao ensino da
disciplina de filosofia.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Mito e filosofia
• Teoria do Conhecimento
• Ética
• Filosofia Politica
• Estética
• Filosofia da Ciência
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 1º ANO
• Apresentação e explicação do pensamento mitológico
• O que é filosofia
• Filosofia e arte
• Relação entre comunidade e poder
• Liberdade e igualdade política
• Ética e moral
4.2 2º ANO
• Relação entre comunidade e poder
• Descartar a superação do mito e a formação racional mediante a formação
filosófica
• Estabelecer relações entre a historia do mito, o surgimento da sociologia e a
sua importância para a sociedade atual
• Evidenciar os limites do conhecimento
• Desenvolver os fatores históricos para retomar as problemáticas pensadas
pelos filósofos
• Compreensão dos conceitos da ética e moral diferenciando-as
• Realizar analise da ética de maneira critica com relação as atribuições de
valores
• Pesquisar e argumentar o pensamento dos filósofos que discutem a relação
ética
4.3 3º ANO
• Compreender os conceitos de democracia e seus opostos, poder, liberalismo e
absolutismo;
• Relacionar os fundamentos do pensamento politico moderno com a vida social
em que vivemos;
• Diferenciar os conceitos do senso comum e conhecimento cientifico:
• Analisar e realizar criticas e conhecimento cientifico e o pensamento dos
filósofos que abordam a temática;
• Compreender os conceitos de belo, gosto, arte erudita, popular e industria
cultural;
• Perceber o conhecimento além da atividade intelectual, da imaginação, da
instituição e da fruição para construir pessoas criticas e criativas.
5 - METODOLOGIA
A filosofia no Ensino Médio torna-se necessária para melhorar a assimilação
dos conceitos do cotidiano do aluno, que implica na geografia humana, historia,
sociologia envolvendo todas as disciplinas que desenvolvem a cultura, através do
conhecimento dos vários grupos existentes no mundo.
Este estudo será realizado através de leitura de textos, trabalhos e pesquisas
apresentados, pesquisas, painéis e debates, os quais serão avaliados continuamente
e diagnosticados durante o ano letivo, bem como o uso de avaliações escritas.
6 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como um processo. Onde avaliar é uma
tarefa dinâmica e coletiva, devendo ser continuo e diagnostica, isto é, deve-se levar
em conta o estagio de conhecimento onde a turma se encontra, a iniciativa
metodológica e o conteúdo prévio.
Deve se também considerar o universo conceitual dos alunos em acordo com
a realidade e capacidade de apropriação dos conceitos diferentes em cada se
humano. A avaliação deve ter como objetivo de levar o educando de acordo com as
limitações e habilidades.
Os instrumentos de avaliação devem dar oportunidades para que o educando
demonstre, pelos mais diversos meios, a compreensão, suas capacidades de
apreensão e critica dos conteúdos apresentados. Será usado como estrategia,
Exercícios estilo reflexivos durante as aulas, nos trabalhos ou em pesquisas, nas
discussões, leitura de textos e comentários.
Percebe-se o progresso na apropriação e capacidade de síntese e critica dos
conceitos apresentados e estabelecidos.
7 - REFERENCIAS
ARANHA, Lúcia Maria Arruda. Temas de Filosofia. Cortez. São Paulo, 2000.
Governo do Estado do Paraná. Diretrizes curriculares de Filosofia para o
Ensino Médio. Curitiba, 2008.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Cortez. São Paulo,
2002.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
DE FÍSICA
QUITANDINHA
2012
FISICA – ENSINO MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conhecimento da física é necessário para a formação dos estudantes,
pois, conjuntamente com a Química, Biologia e a Matemática, devem garantir
uma base na formação científica.
Espera-se que no ensino da física, contribua para a formação de uma cultura
cientifica efetiva, permitindo ao individuo interpretação dos fatos, fenômenos e
processos naturais, inter-relacionados com a interação do ser humano e a natureza
subsidiando o trabalho didático pedagógico que permita a apreensão dos conceitos,
leis, relações da física e sua utilização, bem como a aproximação as situações
vividas pelos alunos, sejam de origem natural ou tecnológica.
Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da física promove a articulação
de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, capaz de
transcender os limites temporais e espaciais. A física também revela uma dimensão
filosófica com uma beleza e importância que não devem ser subestimados ao
processo educativo.
Destina-se, sobretudo, a abordar o conhecimento que está sendo incorporado
pelo aluno para analisar e interpretar as situações que determinam o seu estudo
pelo seu conhecimento. Deste modo, desejo despertar no aluno, que ele perceba
por si próprio que o conhecimento, além de ser uma construção historicamente
determinada desde que aprendido e que seja acessível a qualquer cidadão que dele
possa fazer uso. Podendo se evitar o excesso divisão entre processo e produto.
A ciência e a tecnologia permeiam as nossas vidas, onde, o conhecimento da
física ajuda-nos a compreender os fenômenos e os resultados recentes e antigos da
tecnologia.
Seu principal objetivo é a apreensão do conhecimento ligado ás grandes
questões da física atual e também de sua história, através de uma abordagem
temática, assim como a discussão de aplicações tecnológicas como
contemporâneas.
Essa percepção do saber físico como construção humana, constitui-se em
condição necessária, para que se promova a consciência de uma responsabilidade
social. Deve ser considerados um ensino que desenvolva a capacidade de
preocupar-se com o todo e com a cidadania.
2 - OBJETIVO GERAL
Fazer com que o aluno construa seu conhecimento e saiba defende-lo em
sua vida e na sociedade em que se encontra inserido.
• Desenvolver nos alunos habilidades, onde eles possam investigar, classificar,
organizar e sistematizar os fenômenos físicos, levando-os a formular e testar
hipóteses;
• Facilitar ao estudante a compreensão da física presente em seu dia-a-dia;
• Demonstrar ao aluno os conceitos físicos, para que ele possa aplica-los em
seu conhecimento;
• Compreender e utilizar a ciência como elemento de interpretação e
investigação;
• Apresentar os conhecimentos de forma clara e objetiva, onde o aluno possa
desenvolve-los em seu próprio beneficio
3 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES
• História e fundamentos da fisica;
• Conceito de temperatura e calor;
• Força e campo eletrico;
• Eletromagnetismo.
4 - RELAÇÃO DOS CONTEUDOS
4.1 1º ANO
• História e evolução da física;
• Notação cientifica;
• Grandezas físicas e unidades;
• Ramos da física;
• Movimento uniforme;
• Movimento uniformemente variado;
• Vetores;
• Movimentos e velocidades;
• Força e movimento;
• Trabalho e energia;
• Leis da gravitação;
• Equilíbrio de um corpo;
• Pressão; Empuxo.
4.2 2º ANO
• Conceito de temperatura e calor;
• Fases da matéria;
• Transmissão de calor;
• Estudo dos gases;
• Termodinâmica;
• Conceitos fundamentais da óptica;
• Reflexão e refração da luz;
• Espelhos esféricos;
• Lentes esféricas;
• Sistemas e instrumentos ópticos;
• Movimento harmônico simples;
• Ondas;
• Fenômenos ondulatórios;
• Acústica.
4.3 3º ANO
• Força e campo elétrico;
• Lei de Coulomb;
• Trabalho e potencia elétrica;
• Capacidade de um condutor;
• Capacitores;
• Corrente elétrica;
• Estudo a associação de resistores;
• Estudo dos geradores;
• Instrumentos de medidas;
• Estudo de receptores;
• Campo e força magnética;
• Indução eletromagnética;
• Teoria da relatividade especial;
• A constante de Planck;
• Modelo atômico de Bohr.
5 - METODOLOGIA
A exposição do professor para com os alunos deve ser clara, para que eles
compreendam os principais conceitos, abordando a evolução da física em seus
ramos. Mecânica, Termodinâmica, Óptica e a Eletromagnetismo. Além de outras que
vierem a surgir, de acordo com as necessidades sociais, envolvendo leitura e
pesquisas de diversos autores e observando e discutindo as diversas visões de um
mesmo tópico.
Salientar com os alunos, enfocando o conteúdo de física geral e suas relações
com o mundo produtivo, através de seminários e debates, com a conscientizarão
dos alunos sobre a importância do conhecimento nas diversas relações de produção
para uma integração com o individuo participante da sociedade.
6 - AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento a serviço da ação. Deve ser avaliado para
Diagnosticar, determinar as dificuldades do aluno para poder reconstruir um
determinado conceito e melhorar o processo de ensino aprendizagem.
Os valores atribuídos na avaliação seriam considerados os aspectos nos quais o
aluno demonstrar compreensão com base em que foi estabelecido. A nota será a
expressão da realidade, fruto de um processo de análise não só do nível de
conhecimento como das necessidades em que o aluno tem para alcançar o domínio
dos conteúdos parcialmente apreendidos ou não atendidos.
A avaliação desta disciplina está amparada na LDB 9394/96 e na Deliberação 07/99
onde nos dão o norte de como elaborá-la.
7 - REFERENCIAS
CLITON, Bonjorno.Temas de física. Volume 1: mecânica; volume 2; termologia,
óptica geométrica, ondulatória; Volume 3; Eletricidade e introdução a química
moderna. São Paulo. FTD, 2005.
DELIZOIZOV, Demetrio. Física. São Paulo. Cortez, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Diretrizes da Educação Básica de
Estado do Paraná. 2008.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
DE QUÍMICA
QUITANDINHA
2012
QUIMICA – ENSINO MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Atualmente a Química é a chave para a maior parte das grandes preocupações
das quais depende o futuro da humanidade sejam elas: energia, poluição, recursos
naturais, saúde ou população. De fato, a química tornou-se um dos componentes do
destino do gênero humano. Entretanto, quantas pessoas, entre o público em geral,
sabem um pouco que seja a respeito da relevância da química para o bem estar
humano? Certamente, é essência que se faça com que cada cidadão ao menos
tome consciência de algumas das enormes contribuições da química á vida
moderna. Deveria ser fascinante perceber que todos os processos da vida, do
nascimento á morte, estão intimamente associados ás transformações químicas. A
qualidade de vida que desfrutamos depende em larga escala dos benefícios
advindos de descobertas químicas, e nós, como cidadãos, somos continuamente
requisitados para tomar decisões em assuntos relacionados com a química. Não
devemos, entretanto, ignorar os aspectos negativos associados a progressos
baseados na química, pois faze-la seria fechar os olhos á realidade.
Devemos ensinar química para permitir que o cidadão possa interagir com o
mundo. A presença da química no dia-a-dia das pessoas é mais do que suficiente
para justificar a necessidade de o cidadão ser informado sobre química.
Considerando que a cidadania se refere á participação dos indivíduos na sociedade,
torna-se evidente que, devemos efetivar a sua participação comunitária, é
necessário que ele disponha de informações. Tais informações são aquelas que
estão diretamente vinculadas aos problemas sociais que afetam o cidadão, os quais
exigem um posicionamento quanto ao encaminhamento de suas soluções.
O conhecimento químico se enquadra nessas condições. Com o avanço
tecnológico da sociedade, há tempos existe uma dependência muito grande com
relação á química. Que vai desde a utilização diária de produtos químicos, até as
inúmeras influencias e impactos no desenvolvimento doa paises, nos efeitos
ambientais das aplicações tecnológicas e nas decisões solicitadas aos cidadãos
quanto ao emprego destas metodologias.
A química no ensino médio, não pode ser ensinada como um fim em si mesma,,
pois estaremos fugindo do fim maior da educação básica, que é assegurar ao
individuo a formação e a participação deste estudante na vida em sociedade, bem
como as investigações que compreendam este estudo.
2 - OBJETIVO GERAL
Incentivar a aprendizagem da química, levando os estudantes a
compreenderem o papel da Ciência química na sociedade em que vivem e a sua
importância na localização de uma perspectiva do conflito atual entre a tecnologia
e o limite de preservação.
• Tomar os estudantes conhecedores da linguagem e dos fundamentos da
ciência, para que, eles desenvolvam interesse e compreensão das
propriedades, estrutura da matéria e das mudanças que ocorrem nas reações
químicas;
• Incentivar o estudo de dados factuais, que continuarão a ser significantes
durante a vida do estudante:
• Estudar os processos químicos que estão relacionados ás fontes e seu
desenvolvimento, as propriedades e usos de substancias, tanto naturais
quanto manufaturadas;
• Desenvolver a capacidade de realizar cálculos químicos simples,
especificamente aqueles baseados na composição dos materiais;
• Incentivar aos estudantes para manusear matérias químicas, considerando-os
como parte de seu ambiente, bem como identificar e tomar os devidos
cuidados.
3 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES
• MATÉRIA E ENERGIA;;
• BIOGEOQUIMICA;
• QUIMICA SINTÉTICA.
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1 1º ANO
• Introdução à química, sua historia desde o inicio dos tempos;
• Matéria e suas propriedades;
• Classificação e transformações da matéria;
• A química do cotidiano: analise de situações do dia-a-dia;
• Fenômenos físicos e químicos;
• Substancias, mistura e separação de misturas;
• Teoria atômica;
• Estrutura atômica e a evolução dos modelos atômicos;
• A classificação periódica dos elementos;
• Distribuição eletrônica e a tabela periódica;
• Propriedades periódicas e aperiódicas;
• Ligações químicas e funções químicas orgânicas;
• Ácidos;
• Bases;
• Sais;
• Óxidos;
• Reações químicas;
• Balanceamento das equações;
• Classificação das reações;
• Radioatividade;
• Efeito estufa;
• Chuva acida;
• Adubação do solo e correção da acidez, aplicação da química.
4.2 2º ANO
• Misturas e soluções;
• Aspectos quantitativos das soluções;
• Propriedades coligativas;
• Termoquímica;
• Eletroquímica;
• Cinética química;
• Equilíbrio químico;
• Equilíbrio em meio aquoso;
• Constante do produto e solubilidade;
• Radioatividade;
• Bioquímica;
• Estudo dos pesticidas;
• Estudo dos herbicidas;
• Biocumulação;
• Química ambiental.
4.3 3º ANO
• Química orgânica;
• Química do carbono: tipos de ligação;
• Formação das cadeias carbônicas;
• Radiação orgânica;
• Hidrocarbonetos;
• Derivados halogenados;
• Funções oxigenadas;
• Funções nitrogenadas;
• Polímeros;
• Isomeria;
• Reações orgânicas;
• Adição;
• Substituição;
• Eliminação;
• Oxidações e combustão;
• Conservantes;
• Acidulantes;
• Fertilizantes;
• Agrotóxicos;
• Estudo de alguns fármacos importantes;
• Antibióticos;
• Anestésicos.
5 - METODOLOGIA
• Aulas expositivas;
• Pesquisas;
• Debates em sala de aula;
• Analise de fato ou situações extraídas de revistas e jornais;
• Resoluções de listas de exercícios de aplicação e verificação;
• Projetos em equipe iniciam no primeiro bimestre, coleta de dados no segundo
bimestre, pesquisa no terceiro bimestre e apresentação no quarto bimestre.
6 - AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento a serviço da ação. Devemos avaliar para
diagnosticar, detectar as dificuldades do aluno para poder reconstruir um
determinado conceito e melhorar o processo do ensino aprendizagem.
Ao diagnosticar um conhecimento que o aluno não assimilou, o professor
deve pensar em estratégias para superar tal dificuldade, levando sempre em
consideração as características do aluno.
O aluno deve articular o conhecimento químico, ás questões sociais,
econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o
conhecimento a parir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É necessário
ter clareza de que o ensino da química está sob o foco da atividade humana,
portanto, não é portador de verdades absolutas. É necessário que os critérios e
formas de avaliação fiquem bem claras também aos alunos, como direito a
apropriação efetiva do conhecimento que contribuam para transformar a própia
realidade, o mundo em que vivem.
A avaliação será realizada de várias formas dentre as quais:
• Leitura e interpretação de textos;
• Leitura e interpretação da tabela periódica;
• Pesquisas bibliográficas;
• Apresentação de seminários;
• Prova dissertativa, de múltipla escolha e somatória;
• Atividades diversificadas;
• Participação dos alunos nos debate e seminários.
7 - REFERENCIAS
FELTRE, Ricardo. Química. Volume 1 Química Geral; Volume 2 Físico Química e
volume 3 Química Orgânica. São Paulo. Moderna, 2005.
PARANÁ, Secretaria de estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do estado do Paraná, 2008.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Educação em química: compromisso com a
cidadania. São Paulo. Unijui, 2003.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
DE BIOLOGIA
QUITANDINHA
2012
BIOLOGIA - Ensino Médio
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A área biológica vem sofrendo grandes transformações devido ao avanço
das pesquisas e o aperfeiçoamento das tecnologias permitindo a descoberta de
novas áreas de conhecimento, como por exemplo, a manipulação intencional dos
genes. Com o avanço desta ciência precisamos estar bem informados para que
possamos avaliar os seus significados, as repercussões que causam na sociedade
humana e de forma esclarecida participar de decisões que dizem respeito à
coletividade.
A disciplina de Biologia no Ensino Médio deve levar o aluno a discutir temas
associados à história da ciência, ao seu cotidiano, aos avanços tecnológicos e suas
repercussões na sociedade. Considerando a faixa etária dos alunos do Ensino
Médio, os objetivos educacionais na disciplina de Biologia devem ser
contextualizados em uma linguagem que aproximem os saberes a sua realidade e
não apenas de caráter informativo mas também formativo.
Segundo conclusões tiradas da primeira conferência internacional sobre o
Ensino da Biologia, realizada de 1963, na cidade de em São José, Costa Rica, onde
se discutiu as reformas do ensino da biologia. Considerou-se que ensino desta
disciplina deve ser ministrada de modo global e que a utilização do método cientifico
é essencial para a formação do adolescentes, sendo que, a ciência é um processo
de investigação dos segredos e das leis da natureza, de modo que seus conceitos e
fatos melhor se ensinam por meio de participação ativa dos alunos no
desenvolvimento da investigação de problemas específicos, pois que se reconhece
como fato primordial que o método científico somente se alcança através da
experimentação e nunca de maneira indireta.
2 - OBJETIVOS GERAIS
É fundamental que o ensino da Biologia se volte à:
-Relacionar os conceitos da Biologia aos acontecimentos do cotidiano de
forma a compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se
manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado,
que interagem com o meio físico-químico podendo modificá-lo.
-Propiciar a compreensão da vida do ponto de vista biológico;
-Possibilitar situações de compreensão e análise de situações problemas
relacionadas aos conceitos da biologia, buscando a resolução destes problemas e
conflitos a partir dos conceitos assimilados;
-Propor o desenvolvimento de projetos e ações voltadas a preservação da
vida em todos os seus aspectos;
-Compreender que o universo é composto por elementos que agem
interativamente, o que configura a natureza como algo dinâmico e interativo.
-Compreender a diversificação das espécies como resultado evolutivo, que
inclui dimensões temporais e espaciais;
-Dar significado a conceitos científicos básicos em biologia, como energia,
matéria transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico,
hereditariedade e vida;
-Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos da biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
-Realizar experimentos para demonstrar na prática alguns conceitos, bem
como ilustrar e possibilitar uma compreensão mais ampla.
-Possibilitar a compreensão do avanço da ciência, suas possibilidades,
comprometimentos e apontar possíveis conseqüências, de forma a trabalhar os
aspectos éticos e bioéticos, estimulando a participação e intervenção nas diversas
situações emergentes e a compreensão das reportagens abordadas pela mídia
falada e escrita.
-Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos
-Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo.
-Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,
através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, vídeos, etc
-Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,
leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema
biológico em estudo.
-Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia na compreensão
de fenômenos.
-Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
-Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia.
-Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado
(existencial ou escolar).
-Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de
fatos ou processos biológicos.
-Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e portanto, histórico, fruto
da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e
tecnológicos
-Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos
do senso comum relacionados a aspectos biológicos.
-Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
intencionais por ele produzidas no seu ambiente.
-Identificar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a
preservação e implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos Estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande
amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e
ensino e, quando for o caso, de suas áreas de estudo. E para a disciplina de
Biologia foram assim organizados:
• organização dos seres vivos;
• mecanismos biológicos;
• biodiversidade;
• manipulação genética.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Este conteúdo estruturante possibilita conhecer os modelos teóricos
historicamente construídos que propõem a organização dos seres vivos,
relacionando-os à existência de características comuns entre estes e sua origem
única (ancestralidade comum).
O trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante deve abordar a
classificação dos seres vivos como uma tentativa de conhecer e compreender a
diversidade biológica, de maneira a agrupar e categorizar as espécies extintas e
existentes.
Durante décadas, o estudo da vida e a necessidade de compreender e
distinguir o vivo do não vivo enfatizou o estudo dos seres vivos quase
exclusivamente em seu aspecto classificatório.
Historicamente, essa necessidade pode ser traduzida pelo trabalho de Carl
Von Linné (1707-1778). Conhecedor da botânica, Linné organizou os seres vivos
sem situá-los nos ambientes reais, sem determinar onde viviam e com quem
efetivamente estabeleciam relações. Os estudos por ele desenvolvidos e o modelo
de classificação por ele proposto constituem um paradigma teórico e representam o
pensamento descritivo do conhecimento biológico.
Apesar do aspecto histórico da Ciência ter sido o critério para identificar este
conteúdo estruturante, ele não se restringe somente aos aspectos classificatórios de
Linné, mas inclui os estudos microscópicos de Anton van Leeuwenhoek (1623-1723)
e de Robert Hooke (1635-1703). Além desses aspectos, também considera a
representatividade de conceitos científicos do momento histórico atual, tais como os
avanços da biologia no campo celular, no funcionamento dos órgãos e dos sistemas,
nas abordagens genética, evolutiva, ecológica e da biologia molecular. Essa
abordagem possibilita a análise e proposição de outros modelos de classificação dos
seres vivos.
A classificação dos seres vivos começou a ser realizada na Antigüidade
grega, com Aristóteles, e tem sofrido modificações através dos tempos de acordo
com novos critérios científicos e avanços tecnológicos. Na atualidade, as
modificações são decorrentes, principalmente, das contribuições no campo Biologia
Molecular, com a possibilidade de análise do material genético.
Um dos sistemas mais adotados no ensino da Biologia distribui os seres
vivos em cinco reinos, baseados na proposta de Robert Whittaker (1920-1980).
Nesse sistema, o estudo dos organismos – vírus, bactérias, protozoários, fungos,
animais e vegetais – possibilita compreender a vida como manifestação de sistemas
organizados e integrados, em constante interação com o ambiente físico-químico.
Contudo, pesquisas recentes com base na análise de seqüências do ácido
ribonucleico ribossomal propõem uma distribuição diferente, organizada em três
grandes domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Tal proposta é também usada no
ensino de Biologia, porém em menor medida.
O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo para
conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem no entanto,
desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes, introduzindo-se o
estudo das características e fatores que determinaram o aparecimento e/ou extinção
de algumas espécies ao longo da história.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante mecanismos biológicos privilegia o estudo dos
mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.
Assim, o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar
desde o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres
vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o estudo dos
componentes celulares e suas respectivas funções.
Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de
outros estudos da Física e da Química, foi possível estabelecer uma análise
comparativa entre organismos unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva
evolutiva, como relata a História da Ciência.
Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e
especializada sobre o conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian
Harvey (1578 – 1657), que descreveu detalhadamente o sistema circulatório. Seu
modelo explicativo viabiliza-se por conceber o coração como uma bomba hidráulica
que impulsiona o sangue por todo o corpo. Neste contexto, as contribuições da
Física têm papel fundamental para explicar como ocorrem, de forma mais sintética,
essas funções vitais.
Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema
imunológico, que age na defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo,
foram necessários aprofundamentos nos estudos voltados para a atividade celular
quanto à estrutura e funções, as quais foram mais bem estudadas com o emprego
de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental do microscópio eletrônico.
Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres
vivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o
organismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de
cada função biológica, sob uma visão microscópica do mundo natural.
Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o
zoólogo Theodor Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria Celular
em meados do século XIX, estabelecendo a célula como a unidade morfofisiológica
dos seres vivos, ou seja, a célula como a unidade básica da vida.
Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do
pensamento biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada da
natureza, ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o
funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis de organização destes
seres -do celular ao sistêmico. Esta análise deve considerar a visão evolutiva, a ser
introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem como as influências dos
demais conteúdos estruturantes.
BIODIVERSIDADE
Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a
busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito
biodiversidade.
Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre
como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Da necessidade de
compreender e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a classificação dos seres
vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender como
as características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal necessidade
pode ser traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou
extinção de seres vivos ao longo da história biológica da VIDA?
Essa necessidade de construir um modelo que possa explicar a organização
natural dos seres vivos, situando-os no ambiente real, relacionando sua origem com
suas características específicas e o local onde vivem, introduz o pensamento
biológico evolutivo.
Consideram-se, nestas Diretrizes, as idéias do naturalista francês Lamarck
(1744-1829), do naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred
Russel Wallace (1823-1913), como um importante marco teórico, pelo modo como
elas impulsionaram as explicações a respeito das diversas transformações ocorridas
com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à teoria sintética da
evolução.
Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento em que
apresentaram a seleção natural como mecanismo responsável pela dinâmica da
diversidade de espécies. Analisado como característica presente na complexidade
da natureza, esse mecanismo não propicia para as espécies um caminho à
perfeição, mas para o acúmulo de características hereditárias que, através do
tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram relativamente
vantajosas.
Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as
possíveis espécies das quais descendem e as características e relações com outras
espécies. Para organizar este processo evolutivo, o sistema natural de classificação
proposto por Linné e a compreensão do funcionamento dos sistemas orgânicos, já
não são suficientes para explicar a diversidade biológica.
Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os
quais permitiram melhorar a compreensão acerca dos processos de modificação dos
seres vivos ao longo da história. De igual modo, as contribuições da ecologia foram
e continuam sendo fundamentais para entender a diversidade biológica.
Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto
notável no desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na
Ciência com a reabertura de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais
que existem, e que possivelmente ainda surgirão em conseqüência dessas
pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução consiste num modelo
teórico que põe à prova as idéias sobre a imutabilidade da vida, constituindo assim,
o paradigma do pensamento biológico evolutivo.
Entende-se então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante,
deve abordar a biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos
biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que envolve a
variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas
estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos
quais os seres vivos têm sofrido transformações.
Com este conteúdo estruturante, pretende-se discutir os processos pelos
quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e
estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. Destaca-
se assim, a construção do pensamento biológico evolutivo, considerando também o
descritivo e o mecanicista, já apresentados.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
Este conteúdo estruturante trata das implicações dos conhecimentos da
biologia molecular sobre a VIDA, na perspectiva dos avanços da biologia, com
possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos e permite questionar
o conceito biológico da VIDA como fato natural, independente da ação do homem.
Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a mutabilidade, chega-se
à necessidade de compreender e explicar como determinadas características podem
ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser vivo e
transmitidas aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que
garantem sua perpetuação.
Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre
como novos sistemas orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e
modifica o conceito biológico VIDA.
Essa necessidade de compreender como os mecanismos hereditários de
características específicas dos seres vivos são controlados constitui um modelo
teórico explicativo que permite apresentar e discutir o pensamento biológico da
manipulação do material genético (DNA). Desse modo, a manipulação do material
genético em microorganismos, que traz importantes contribuições para a criação de
produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como
propõe soluções para problemas ambientais, constitui fato histórico importante para
este Conteúdo Estruturante, pois determina a mudança no modo de explicar o que é
VIDA do ponto de vista biológico.
Essas contribuições, por sua vez, têm suscitado reflexões acerca das
implicações éticas, morais, políticas e econômicas dessas manipulações.
A ciência e a tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres
humanos e interferem no contexto de vida da humanidade, razão pela qual todo
cidadão tem o direito de receber esclarecimentos sobre como as novas tecnologias
vão afetar a sua vida.
Assim, o trabalho pedagógico, neste conteúdo estruturante, deve abordar os
avanços da biologia molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos bioéticos
dos avanços biotecnológicos que envolvem a manipulação genética, permitindo
compreender a interferência do homem na diversidade biológica.
A abordagem do conteúdo específico organismo geneticamente modificado
a partir deste conteúdo estruturante permite perceber como a aplicação do
conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, e
como requer a participação crítica de cidadãos responsáveis pela VIDA.
De acordo com Libâneo (1983), "ao mencionar o papel do professor, trata-
se, de um lado, de obter o acesso do aluno aos conteúdos ligando-os com a
experiência concreta dele - a continuidade; mas, de outro, de proporcionar
elementos de análise crítica que ajudem o aluno a ultrapassar a experiência, os
estereótipos, as pressões difusas da ideologia dominante - a ruptura".
Snyders, professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris, em
seu livro A alegria de aprender na escola (1991, p. 159-164), afirma que
No final da Guerra, depois que os americanos já estavam na França, fui
preso e deportado. Este episódio me marcou muito porque foi aí que tive a
experiência da infelicidade, da miséria, da humilhação. Era bom aluno, me saía bem
nas provas, a vida ia bem e, bruscamente, pela primeira vez, apanhei, passei fome.
Foi a partir deste momento que comecei a me preocupar com aqueles para quem
esta experiência, que foi para mim temporária, representa o cotidiano.
É isto que perdemos de vista em Educação: o aluno precisa ter consciência
da distância que há entre os grandes artistas e nós todos. Para tanto, ele precisa
conhecê- los os cada vez melhor a fim de que suas próprias produções sejam cada
vez mais originais, mais válidas e mais ricas. É este ir e vir entre sua produção e a
obra dos grandes artistas que enriquece o trabalho do aluno.
Dizer a verdade aos alunos não é suficiente para que eles aprendam. Para
convencê-los, é preciso explicar por que eles se enganam. Deve-se iniciar, assim,
pela crítica à sua concepção, para apresentar, depois, a teoria."
Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades – de ordem física e
econômica – mais a Escola deve ser um local que lhes traga outras coisas. Essa
alegria não pode ser uma alegria que os desvie da luta, mas eles precisam ter o
estímulo do prazer. A alegria deve ser prioridade para aqueles que sofrem mais fora
da Escola.
Sob tal concepção pedagógica, em que se admite um conhecimento
relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,
mas, ao mesmo tempo, representa a possibilidade de crítica frente a esse conteúdo.
A avaliação deve atender aos critérios para a verificação do regime escolar
previsto na LDB nº9394/96 que considera a avaliação como um processo “continuo e
cumulativo, com prevalência aos aspetos qualitativos sobre os quantitativos...”
4 - RELAÇÃO DE CONTEÚDOS
4.1 1º ANO
• Vida e composição química dos seres vivos Definição de vida
• A química das células
• Diferença de crescimento entre seres vivos e brutos
• Fotos síntese na formação de matéria orgânica
• Vida e energia
• Os primeiros sistemas vivos e seus níveis de organização
• Ecossistemas
• Relações entre os seres vivos
• Biosfera, ecossistemas, comunidades e populações
• Transferência de matéria e energia
• Cadeias, redes e teias alimentares
• Equilíbrio ecológico
• Interações entre a porção biótica e abiótica do sistema.
• Pirâmides ecológicas
• Fluxo de energia
• Ciclo da matéria .
• Ecossistemas brasileiros
• Ecologia das populações
• Biomas e vegetação no Brasil
• Impacto ambiental
• Recursos naturais e esgotamento:
• Poluição da água do ar e do solo
• Água e sustentabilidade
• Solo e desmatamento
• Poluição do ar e Aquecimento global
• Desenvolvimento sustentável
• Eco 92 / Protocolo de Kyoto / Agenda 21
• Os seres vivos e os vírus
• Os reinos da natureza
4.2 2º ANO
• Biologia celular
• Citologia
• A química da célula
• Célula: tamanho, forma e funções.
• Organelas citoplasmáticas
• Mecanismos de transporte entre membranas.
• Metabolismo energético da célula
• Biologia molecular do gene: síntese de proteínas
• Núcleo e divisões celulares
• Hereditariedade e Biotecnologia Genética
• Herança Mendeliana
• Recombinação Gênica
• Mapa Genético
• Biotecnologia:
• Projeto Genoma e manipulação do DNA
• Clonagem
• Experiências genéticas
• O fenômeno da vida Origem da vida na Terra:
• Teoria Heterotrófica
• Autotrófica
• Abiogênese, Biogênese, Cosmozóica, Panspermia.
• Teoria de Oparin
• Embriologia
• Histologia
• Aquecimento global
• Escassez de água e consumo sustentável
• Desenvolvimento sustentável
• Aproveitamento de lixo reciclável
• Reflorestamento
• Recursos naturais e consumo
• Ameaça a Biodiversidade através do desmatamento e escassez de água
• Problemas de saúde devido a carência de saneamento básico
• Conseqüências da falta de reciclagem e saneamento básico
• Buraco na camada de ozônio
• Leis e crimes ambientais
• Desequilíbrios climáticos e as conseqüências para a humanidade e os
ecossistemas
4.3 3º ANO
• Algumas explicações sobre a diversidade da vida: Teorias da Evolução -
Fixismo, Evolucionismo, Lamarquismo, Darwinismo, Mutacionismo,
• Teoria Sintética ou Moderna .
• Evidências e provas da evolução
• Especiação
• A diversidade dos seres vivos no tempo geológico
• Fósseis
• Saúde Noções de saúde física, mental e espiritual.
• Posturas e valores para o equilíbrio.
• Diga-me onde dói e dir-te-ei porque
• Funções vitais Básicas e as diferentes estruturas que permitem sua
realização nos diferentes meios.
• Locomoção
• Sistema locomotor: esqueleto e músculos
• Coordenação
• Sistema nervoso
• Nutrição e digestão
• Trocas gasosas e respiração
• Circulação e transporte
• Excreção
• Controle hormonal
• Reprodução
• Sexualidade e DST´s
• Gravidez na adolescência e responsabilidade
• Sistema Imunitário
• Transplante de órgãos, doação de sangue e de medula óssea.
• Medicina ortomolecular
• Radicais Livres
• Envelhecimento celular
5 – METODOLOGIA
Os conteúdos de Biologia serão desenvolvidos de tal modo que permita a
integração dos quatro conteúdos estruturantes através de pesquisas bibliográficas,
uso de vídeos, excursões, simulação, uso de informática, seminários, experimentos
e aula expositiva. A realidade dos alunos, da sociedade e do mundo serão os
principais enfocados buscando agregar valor à disciplina e procurando possibilitar
maior compreensão dos acontecimentos em especial os avanços da ciência e da
Biotecnologia.
As atividades serão propostas de forma simples e clara, deixando-se,
porém, certas decisões que estão ao alcance dos alunos para serem tomadas por
eles.
Os projetos de pesquisa bibliográfica constituem-se numa consulta
bibliográfica que tem como finalidade proporcionar aos alunos o contanto com o que
já foi escrito ou pensado sobre o tema. A pesquisa bibliográfica exige enunciado
claro e recortes precisos do que se propõem ao aluno.
A excursão pode tornar-se parte de um projeto. O entusiasmo da classe e
sua capacidade de trabalho crescem na medida das dificuldades a vencer. Aos seus
próprios olhos, os alunos não são mais estudantes levados a uma excursão
rotineira: são biologistas.
Os vídeos é um excelente recurso didático, que pode ser utilizado em sala
de aula com o apoio da Tv - multimídia disponibilizada pelo Governo do Estado do
Paraná. O aluno “vê” a informação nova, o que facilita a compreensão e a
aprendizagem. Para tirar o maior proveito deste recurso, convém ter em vista alguns
aspectos importantes, como: o vídeo deve ser utilizado como recurso auxiliar e estar
relacionado ao tema que esta sendo estudado; o professor deve assistir e selecionar
o vídeo antes da aula para familiarizar-se com o conteúdo e as sessões de vídeo
devem ser encaradas como atividade de aula e não como lazer.
As atividades experimentais ou experimentos são aquelas atividades que
têm, de fato, a característica de experimentação. São práticas que dão espaço para
que o aluno crie hipótese sobre o fenômeno que esta ocorrendo. Esta atividade
possibilita que se avalie o estudante quanto à sua compreensão do fenômeno
experimentando, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da
interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,
para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro
das hipóteses e dos passos seguidos nos procedimentos é importante para que o
professor e o aluno avaliem a atividade.
A simulação é um método que tem várias vantagens como: treinar os alunos
para participarem de discussões; desenvolver a capacidade de analisar problemas
complexos; incentivar a participação dos alunos nas aulas e sua interação com os
colegas; desenvolver a capacidade social; promover a interdisciplinaridade além de
colocar o aluno diante de um problema relevante. Essa atividade exige que o
professor oriente os alunos com relação aos textos e consultas que deverão fazer
para colher os dados que irão fundamentar as argumentações.
Os trabalhos de seminários serão desenvolvidos com o objetivo de propiciar
aos alunos experiências com exposições de conteúdos, apreendidos nas aulas seja
através de pesquisas, trocas de idéias ou aulas expositivas, considerando a postura
e os recursos necessários para uma boa comunicação, bem como para fixação dos
conceitos e participação social.
Aulas expositivas devem ser conduzidas através de discussão ou
dialogadas levando em consideração o conhecimento prévio dos alunos e
experiências vividas por eles.
O aprendizado de Biologia deve contribuir para aprimorar o indivíduo,
desenvolvendo meios para que possam interpretar os fatos naturais, compreender
procedimentos e equipamentos do cotidiano social e profissional, assim como para
articular uma visão do mundo natural e social. Deve propiciar a construção de
compreensão dinâmica da nossa vivência material, de convívio harmônico com o
mundo da informação, de entendimento histórico da vida social e produtiva, de
percepção evolutiva da vida, do planeta e do cosmos, enfim, um aprendizado com
caráter prático e crítico e uma participação no romance da cultura científica,
ingrediente essencial da aventura humana.
6 – AVALIAÇÃO
O critério da avaliação é a síntese do conteúdo, estritamente vinculado a
expectativa de aprendizagem, e define, de forma clara, os propósitos e a dimensão
do que se avalia.
A avaliação deve ter como objetivo desenvolver nos alunos o espírito crítico,
a capacidade de argumentar, a organização lógica das idéias, a criatividades de
forma apurar a ação formativa do curso.
A avaliação deve ser adequada a realidade escolar, auxiliando o aluno a
resolver suas dificuldades ou avançar em seu conhecimentos, havendo necessidade
do envolvimento dos professores na análise crítica da própria avaliação.
Produzir bons e adequados instrumentos para coletar dados na avaliação da
aprendizagem dos nossos educandos, sem subterfúgio, sem enganos, sem
complicações desnecessárias, sem armadilha, significa preparar uma avaliação
intencional e bem planejada. Esse processo de avaliação requer instrumentos e
estratégias que:
• Ofereçam desafios, situações-problema a serem resolvidas;
• Sejam contextualizados, coerentes com as expectativas de
ensino e aprendizagem;
• Possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as
estratégias por ele empregadas
• Possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu
pensamento;
• Permitam que o aluno aprenda com o erro;
• Exponham, com clareza, o que se pretende;
• Revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar.
A diversidade de instrumentos e técnicas avaliativas é fundamental. É
importante considerar que o valor de um instrumento ou técnica de avaliação reside
em sua capacidade de fornecer subsídios que auxiliem tanto ao professor como ao
aluno a desencadearem uma melhora no processo de aprendizagem.
A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação não permite ver o indivíduo sob todos os ângulos, o que pode induzir a
erros graves, uma vez que há instrumentos que podem não ser adequados para
avaliar na perspectiva de um ou outro critério.
7 – REFERÊCIAS
Diretrizes Curriculares da Secretaria da Rede de Educação Básica do
Estado do Paraná, Curitiba – 2006.
Orientações curriculares- Biologia – julho/2005
LAURENCE, J. Biologia – volume único editora Nova Geração, São Paulo,
2006
BIOLOGIA, VÁRIOS AUTORES, Curitiba: SEED –PR. 2006.
BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, ns 118, dez 2002,
p.19
BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de ciências. In:
NARDI.R. Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras,
1998.
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio, MEC,
Brasília, 2004.
BERNARDES.J.A .& FERREIRA, F. P. de M. Sociedade e Natureza. In:
CUNHA, S.B. da & GUERRA,A.J.T. A Questão Ambiental.Diferentes
Abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
CARRETRO, Mário. Construir y ensenar Ias ciências experimentales. Aique
Grupo Editor. Argentina.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e
trabalho. Secretaria de Educação Média e Tecnológica - Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4- ed. revisado e
ampliado. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1987.
KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
MEC/SEB - Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília,
2004.
MORIN.E. O Pensar Complexo e a Crise da Modernidade. In:
GUIMARÃES,M. A formação de Educadores a Ambientais Campinas,
São Paulo: Papirus, 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento
de Ensino Médio. Texto elaborado pêlos participantes do "l e II Encontro
de Relações (Im) pertinentes". Pinhais (2003) e Pinhão (2004).
SIDEKUM,A. Bioética: como interlúdio interdisciplinar. Revista Centro de
Educação. vol.27,n.e
01. Edição 2002, disponível em
www.ufsm.br/ce/revista/index.htm
CURRICULO BÁSICO DO ESTADO DO PARANÁ
LOPES,SONIA, SERGIO ROSSO- Biologia-volume único-1.Ed. – São Paulo:
Saraiva, 2005
LINHARES, SERGIO, FERNANDO GEWANDSZNAJDER- Biologia. Volume
único, 1 Ed. São Paulo: Ática, 2005
LAURENCE, J.Biologia: ensino médio, volume único, 1 ed. São Paulo:
Nova Geração, 2005.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO
CURRICULAR
QUITANDINHA
2012
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
DE ESPANHOL (CELEM)
QUITANDINHA
2012
ESPANHOL – ENSINO MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O Ensino de Língua Estrangeira, a Língua Espanhola, vem
conquistando aos poucos seu espaço, através da globalização e o intercâmbio entre
países surgindo a necessidade de aprender outros idiomas, bem como conhecer
outras culturas e estar se aprimorando para o mercado de trabalho.
Nesta perspectiva, o Ensino da Língua Estrangeira visa contribuir com a
formação do educando onde permite aproximar-se de várias culturas e
consequentemente propicia sua integração, buscando obedecer as necessidades
político-culturais que favorecem o ensino aprendizagem de LEM, buscando uma
forma ampliadora do universo cultural dos educandos. E um meio também de
aprender respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante o conhecimento de
outras culturas e crenças.
Proposta esta de ensino, que almeja as aulas de espanhol não só um mero
exercício intelectual com memorização de um repertório de vocábulos ou seja um
conjunto de estruturas linguísticas mas sim uma experiência de vida que amplie as
possibilidades de interação discursiva de mundo por ser um idioma usado nas
transações comerciais.
2 - OBJETIVO GERAL
Viabilizar o Ensino de Língua Espanhola, para que os alunos alcancem a
competência comunicativa: linguística, textual, discursiva e sócio-cultural,
propiciando assim, seu avanço como ser social, no desenvolvimento de consciência
crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de
sentidos marcado por relações sociais, sob tal pressuposto, o trabalho em sala de
aula deve partir do engajamento discursivo e não pela mera prática de estruturas
linguísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho
pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso.
Tendo o discurso como principal meio de interação social, construção de
cidadania na prática do ensino- aprendizagem, onde possibilitara de forma dinâmica,
por meio da leitura, da oralidade e da escrita.
• O Discurso como pratica social:
• Leitura - Escrita – Oralidade
4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
4.1Esfera cotidiana de circulação:
• Bilhete
• Carta pessoal
• Cartão felicitações
• Cartão postal
• Convite
• Letra de música
Receita culinária
4.2Esfera publicitária de circulação:
• Anúncio
• Comercial para radio
• Folder
• Paródia
• Placa
• Publicidade Comercial
Slogan
4.3Esfera produção de circulação:
• Bula
• Embalagem
• Placa
• Regra de jogo
• Rótulo
4.4Esfera jornalística de circulação:
• Anúncio classificados
• Cartum
• Charge
• Entrevista
• Horóscopo
• Reportagem
• Sinopse de filme
4.5 ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS
GÊNEROS TEXTUAIS
4.5.1 Esfera artística de circulação:
• Autobiografia
• Biografia
4.5.2 Esfera escolar de circulação:
• Cartaz Diálogo Exposição oral
• Mapa
• Resumo
4.5.3 Esfera escolar de circulação:
• Conto
• Crônica
• Fábula
• História em quadrinhos
• Poema
4.5.4 Esfera midiática de circulação:
• Correio eletrônico
• Mensagem de texto
• Telejornal
• Telenovela
• Videoclipe
4.6 PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
4.6.1 Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;
• Conteúdo temático do texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Propriedades estilísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;
• Finalidade do texto;
• Informatividade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Situacionalidade do texto;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Conhecimento de mundo
• Temporalidade;
• Referência textual.
4.6.2 Fatores de textualidade centradas no texto:
• Intertextualidade;
• Partículas conectivas básicas do texto;
• Vozes do discurso: direto e indireto;
• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal e nominal.
4.7 PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
4.7.1 Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;
• Conteúdo temático do texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Propriedades estilísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;
• Finalidade do texto;
• Informatividade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Situacionalidade do texto;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Conhecimento de mundo
• Temporalidade;
• Referência textual.
• Variações lingüísticas
4.7.2 Fatores de textualidade centradas no texto:
• Marcas lingüísticas: coesão,coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
• Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões,repetições.)
• Vozes do discurso: direto e indireto;
• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
• Concordância verbal e nominal.
4.8 PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
4.8.1 Fatores de textualidade centradas no leitor:
• Tema do texto;
• Conteúdo temático do texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Propriedades estilísticas do gênero;
• Aceitabilidade do texto;
• Finalidade do texto;
• Informatividade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Situacionalidade do texto;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Conhecimento de mundo
• Temporalidade;
• Referência textual.
4.8.2 Fatores de textualidade centradas no texto:
• Intertextualidade;
• Partículas conectivas básicas do texto;
• Vozes do discurso: direto e indireto;
• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal e nominal.
5 – METODOLOGIAS
Propiciar e re-inteirar o educando a significados sociais e presentes em seu
conhecimento e simultaneamente, como ponto de partida seu conhecimento prévio
para comparações com outras culturas .
Para alcançar esses objetivos, é importante propiciar ao aluno situações reais
de comunicação em que o mesmo possa fazer uso do que aprende, ter contatos
com publicações, filmes, musicais, trocar correspondências, analisar textos,
dramatizar, enfim, garantir o interação com as mais variadas expressões linguísticas.
leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, sendo orais e escritos.
Desenvolver á capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, interpretar
situações, pensar de modo criativo, fazendo interferências relativas aos conteúdos,
ampliando a capacidade de interpretar varias situações e generalizadas pela língua
espanhola na forma de construção de significados, entender a comunicação como
ferramenta imprescindível no mundo moderno, como vista a formação profissional
ou pessoal, deve ser a grande meta do ensino de língua estrangeira moderna.
6 - AVALIAÇÃO
O processo de avaliação é fundamental no ensino de língua estrangeira,
assim como em outra disciplina, deve ser parte integrante do processo de
aprendizagem e contribuir para a construção dos saberes, sendo processual,
formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre
os aspectos quantitativos objetivando subsidiar a construção da aprendizagem com
relação as dificuldades e avanços dos alunos de forma que os objetivos específicos
da disciplina através de participação nas atividades propostas, oralidade,
assiduidade, produção textual, tarefas, trabalhos individuais e em grupos, avaliações
escritas.
7 - REFERÊNCIAS
Alves, Alda – Nari M. Vale !: comenzamos, 2 ed. – São Paulo: Moderna, 2002.
Brasil, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais.
Brasília: MEC / SEF,1997
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: língua estrangeira ensino fundamental. Brasília:
MEC/ SEF,1998
Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED- PR, 2006.
Secretaria do Estado da Educação. Língua Estrangeira Moderna- Espanhol
e Inglês/ vários autores. Curitiba: SEED- PR, 2006.