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NÚCLEO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO
Cirurgia BariátricaQuem deve fazer?
APOSTILA DIGITAL
francoerizzi.com.br /francoerizzi /francoerizzi [email protected]
Após muitas tentativas de emagrecimento sem sucesso, ou de efeito sanfona, o paciente começa a levar em consideração a possibilidade de fazer uma cirurgia para perder peso.
Já neste momento começa a se deparar com di�culdades, pois as pessoas que estão próximas a ele, muitas vezes não entendem essa necessidade e até acham que o paciente precisa de mais força de vontade e disciplina, pois ele é tido como um indivíduo preguiçoso e sem determinação: “Você não emagrece porque não quer ... “É só fechar a boca e malhar que você emagrece”. E como estas pessoas em geral têm pouca informação sobre cirurgia bariátrica, começam a tentar desencorajar o paciente trazendo notícias de pessoas que não tiveram um resultado satisfatório ou até que morreram devido o procedimento.
O ideal é que o paciente busque informações com equipes especializadas para que possa obter informação, orientação e suporte necessário para a tomada de decisão e realização de um procedimento seguro e e�caz.
Neste momento, muitas vezes o paciente vem com sentimento de fracasso, e cabe à equipe ajudá-lo a entender o mecanismo multifatorial do ganho e di�culdade de perda de peso, quando alcançado determinado patamar.
E devido a obesidade ser uma doença causada por tantos fatores, necessita que seu tratamento seja multidisciplinar, por isso a psicologiatambém faz parte da composição da equipe de cirurgia bariátrica.
O psicólogo é um pro�ssional que não julga; seu principal papel éestabelecer um vínculo de transparência, con�ança e acolhimento como paciente que deseja ser operado.
18/10/2016
Avaliar se o paciente entende muito bem ao que está se propondo é um ponto daatuação do psicólogo no pré-operatório. Ele fará um papel educativo no sentido de fornecer informações e esclarecer crenças inadequadas.
A psicologia neste período fará um levantamento da história pessoal do paciente, focalizando não somente questões que envolvam a obesidade e seu comportamento alimentar, mas também questões de sua dinâmica nas relações com os outros.
A família é parte importante do processo; sua participação é desejada e muito bem-vinda, a�nal, ela irá conviver com as mudanças tanto do comportamento alimentar, quanto com as questões emocionais que aparecerão com o emagrecimento do paciente.
Sintomas depressivos, ansiedade, compulsão alimentar, podem estar presentes nestes pacientes e o psicólogo deve estar atento à necessidade de encaminhamento para avaliação e conduta de um psiquiatra.
Se o paciente faz tratamento para alguma doença psiquiátrica, ele pode operar? Sim, se tiver adequada aderência ao tratamento e se a doença estiver compensada. E vale lembrar que muitas destas doenças melhoram com o emagrecimento.
O que o paciente espera da cirurgia deve estar no foco da avaliação também, muitos pacientes esperam coisas que a cirurgia não pode oferecer. Por exemplo, acabar com um con�ito conjugal; conseguir uma promoção no trabalho, en�m muitas coisas boas vêm com o emagrecimento, mas as expectativas têm que ser realistas.
O paciente deve estar bem consciente que a cirurgia é tratamento para a obesidade, sendo assim, é necessário acompanhamento para toda a vida; e que a cirurgia não faz tudo sozinha, necessitando de mudança de estilo de vida, coisa que só o paciente pode fazer por ele.
Este indivíduo em pré-operatório está no seu limite de suportar o excesso de peso e tem muita di�culdade de conviver com as frustrações de não conseguir emagrecer, assim ele deseja fazer a cirurgia rapidamente e o psicólogo deve entender esta demanda fazendo um trabalho, neste momento, focado e breve.
Ansiedade e inquietação antes da cirurgia são sentimentos normais, saudáveis e esperados, pois neste momento o paciente pode fazer uma re�exão sobre sua decisão e se realmente está pronto para se comprometer com o processo que está por vir. Muito preocupante é o paciente que não expressa nenhum grau de ansiedade antes da cirurgia, pois assim ele mostra falta de envolvimento com o processo.
NÚCLEO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO
Processo de decisão pela cirurgia bariátrica:
Pré-operatório Inicialmente, no primeiro mês do pós-operatório o psicólogo temimportante papel de ajudar o paciente a passar por este período degrande restrição alimentar, pois �cará em dieta líquida. Como lidar comos eventos sociais deste período, por exemplo, bem como as questõespráticas do dia a dia. Ajustar expectativa de perda de peso; alguns pacientes esperam perder muitomais do que estatisticamente é esperado nos meses iniciais.
Depois ao iniciar alimentação em consistência normal, começar a trabalhar a motivação, e oferecer suporte para as mudanças necessárias para o novo estilo de vida, incluindo a prática de atividades físicas.
Nos primeiros meses poderá ocorrer algum grau de euforia devido ao resultado atingido. O psicólogo ajuda o paciente a modular esta euforia para não causar nenhum prejuízo em seu dia a dia. É necessário acompanhar o impacto que a diminuição do peso tem nas questões emocionais e práticas do paciente. Estão acontecendo mudanças ou con�itos nas relações com as outras pessoas, sejam familiares, colegas de trabalho, en�m qualquer relacionamento interpessoal? O paciente tem uma imagem corporal condizente com seu peso atual?
Às vezes a família poderá demandar alguma orientação, informação ou suporte e o psicólogo poderá auxiliar nesta questão. Lembrando que a necessidade de mudança de hábitos alimentares in�uencia positivamente a família, prevenindo a obesidade.
Há uma preocupação que os pacientes possam desenvolver doença psiquiátrica após a cirurgia, é bom esclarecer que o surgimento de tais doenças em geral não está relacionado com a cirurgia. Mas devemos �car atentos ao alcoolismo, pois devido a mudança do metabolismo do álcool e à maior exposição social do paciente operado o abuso poderá acontecer.
No longo prazo, o fantasma que percorre a mente dos pacientes operados é o medo de voltar a engordar. Este ponto é trabalhado durante todo o processo e é oferecido ao paciente além de muita informação, um trabalho de conscientização para prevenção de recaída nos comportamentos e estilo de vida anteriores.
Também em períodos de eventos psicológicos como perdas, con�itos importantes, o trabalho psicológico é de extrema importância para que o paciente não recorra à comida como alívio de angustia.
Por �m é muito importante o paciente estar ciente que a equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica pode lhe oferecer suporte para o resto da vida e ele pode e deve procurá-la a qualquer tempo.
A CIRURGIA BARIÁTRICA NÃO É O CAMINHO MAIS FÁCIL PARA EMAGRECER, MAS É UMA FERRAMENTA MUITO PODEROSA.
APOSTILA DIGITAL
Após muitas tentativas de emagrecimento sem sucesso, ou de efeito sanfona, o paciente começa a levar em consideração a possibilidade de fazer uma cirurgia para perder peso.
Já neste momento começa a se deparar com di�culdades, pois as pessoas que estão próximas a ele, muitas vezes não entendem essa necessidade e até acham que o paciente precisa de mais força de vontade e disciplina, pois ele é tido como um indivíduo preguiçoso e sem determinação: “Você não emagrece porque não quer ... “É só fechar a boca e malhar que você emagrece”. E como estas pessoas em geral têm pouca informação sobre cirurgia bariátrica, começam a tentar desencorajar o paciente trazendo notícias de pessoas que não tiveram um resultado satisfatório ou até que morreram devido o procedimento.
O ideal é que o paciente busque informações com equipes especializadas para que possa obter informação, orientação e suporte necessário para a tomada de decisão e realização de um procedimento seguro e e�caz.
Neste momento, muitas vezes o paciente vem com sentimento de fracasso, e cabe à equipe ajudá-lo a entender o mecanismo multifatorial do ganho e di�culdade de perda de peso, quando alcançado determinado patamar.
E devido a obesidade ser uma doença causada por tantos fatores, necessita que seu tratamento seja multidisciplinar, por isso a psicologiatambém faz parte da composição da equipe de cirurgia bariátrica.
O psicólogo é um pro�ssional que não julga; seu principal papel éestabelecer um vínculo de transparência, con�ança e acolhimento como paciente que deseja ser operado.
Avaliar se o paciente entende muito bem ao que está se propondo é um ponto daatuação do psicólogo no pré-operatório. Ele fará um papel educativo no sentido de fornecer informações e esclarecer crenças inadequadas.
A psicologia neste período fará um levantamento da história pessoal do paciente, focalizando não somente questões que envolvam a obesidade e seu comportamento alimentar, mas também questões de sua dinâmica nas relações com os outros.
A família é parte importante do processo; sua participação é desejada e muito bem-vinda, a�nal, ela irá conviver com as mudanças tanto do comportamento alimentar, quanto com as questões emocionais que aparecerão com o emagrecimento do paciente.
Sintomas depressivos, ansiedade, compulsão alimentar, podem estar presentes nestes pacientes e o psicólogo deve estar atento à necessidade de encaminhamento para avaliação e conduta de um psiquiatra.
Se o paciente faz tratamento para alguma doença psiquiátrica, ele pode operar? Sim, se tiver adequada aderência ao tratamento e se a doença estiver compensada. E vale lembrar que muitas destas doenças melhoram com o emagrecimento.
O que o paciente espera da cirurgia deve estar no foco da avaliação também, muitos pacientes esperam coisas que a cirurgia não pode oferecer. Por exemplo, acabar com um con�ito conjugal; conseguir uma promoção no trabalho, en�m muitas coisas boas vêm com o emagrecimento, mas as expectativas têm que ser realistas.
O paciente deve estar bem consciente que a cirurgia é tratamento para a obesidade, sendo assim, é necessário acompanhamento para toda a vida; e que a cirurgia não faz tudo sozinha, necessitando de mudança de estilo de vida, coisa que só o paciente pode fazer por ele.
Este indivíduo em pré-operatório está no seu limite de suportar o excesso de peso e tem muita di�culdade de conviver com as frustrações de não conseguir emagrecer, assim ele deseja fazer a cirurgia rapidamente e o psicólogo deve entender esta demanda fazendo um trabalho, neste momento, focado e breve.
Ansiedade e inquietação antes da cirurgia são sentimentos normais, saudáveis e esperados, pois neste momento o paciente pode fazer uma re�exão sobre sua decisão e se realmente está pronto para se comprometer com o processo que está por vir. Muito preocupante é o paciente que não expressa nenhum grau de ansiedade antes da cirurgia, pois assim ele mostra falta de envolvimento com o processo.
NÚCLEO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO
Pós-operatório
Inicialmente, no primeiro mês do pós-operatório o psicólogo temimportante papel de ajudar o paciente a passar por este período degrande restrição alimentar, pois �cará em dieta líquida. Como lidar comos eventos sociais deste período, por exemplo, bem como as questõespráticas do dia a dia. Ajustar expectativa de perda de peso; alguns pacientes esperam perder muitomais do que estatisticamente é esperado nos meses iniciais.
Depois ao iniciar alimentação em consistência normal, começar a trabalhar a motivação, e oferecer suporte para as mudanças necessárias para o novo estilo de vida, incluindo a prática de atividades físicas.
Nos primeiros meses poderá ocorrer algum grau de euforia devido ao resultado atingido. O psicólogo ajuda o paciente a modular esta euforia para não causar nenhum prejuízo em seu dia a dia. É necessário acompanhar o impacto que a diminuição do peso tem nas questões emocionais e práticas do paciente. Estão acontecendo mudanças ou con�itos nas relações com as outras pessoas, sejam familiares, colegas de trabalho, en�m qualquer relacionamento interpessoal? O paciente tem uma imagem corporal condizente com seu peso atual?
Às vezes a família poderá demandar alguma orientação, informação ou suporte e o psicólogo poderá auxiliar nesta questão. Lembrando que a necessidade de mudança de hábitos alimentares in�uencia positivamente a família, prevenindo a obesidade.
Há uma preocupação que os pacientes possam desenvolver doença psiquiátrica após a cirurgia, é bom esclarecer que o surgimento de tais doenças em geral não está relacionado com a cirurgia. Mas devemos �car atentos ao alcoolismo, pois devido a mudança do metabolismo do álcool e à maior exposição social do paciente operado o abuso poderá acontecer.
No longo prazo, o fantasma que percorre a mente dos pacientes operados é o medo de voltar a engordar. Este ponto é trabalhado durante todo o processo e é oferecido ao paciente além de muita informação, um trabalho de conscientização para prevenção de recaída nos comportamentos e estilo de vida anteriores.
Também em períodos de eventos psicológicos como perdas, con�itos importantes, o trabalho psicológico é de extrema importância para que o paciente não recorra à comida como alívio de angustia.
Por �m é muito importante o paciente estar ciente que a equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica pode lhe oferecer suporte para o resto da vida e ele pode e deve procurá-la a qualquer tempo.
A CIRURGIA BARIÁTRICA NÃO É O CAMINHO MAIS FÁCIL PARA EMAGRECER, MAS É UMA FERRAMENTA MUITO PODEROSA.
Após muitas tentativas de emagrecimento sem sucesso, ou de efeito sanfona, o paciente começa a levar em consideração a possibilidade de fazer uma cirurgia para perder peso.
Já neste momento começa a se deparar com di�culdades, pois as pessoas que estão próximas a ele, muitas vezes não entendem essa necessidade e até acham que o paciente precisa de mais força de vontade e disciplina, pois ele é tido como um indivíduo preguiçoso e sem determinação: “Você não emagrece porque não quer ... “É só fechar a boca e malhar que você emagrece”. E como estas pessoas em geral têm pouca informação sobre cirurgia bariátrica, começam a tentar desencorajar o paciente trazendo notícias de pessoas que não tiveram um resultado satisfatório ou até que morreram devido o procedimento.
O ideal é que o paciente busque informações com equipes especializadas para que possa obter informação, orientação e suporte necessário para a tomada de decisão e realização de um procedimento seguro e e�caz.
Neste momento, muitas vezes o paciente vem com sentimento de fracasso, e cabe à equipe ajudá-lo a entender o mecanismo multifatorial do ganho e di�culdade de perda de peso, quando alcançado determinado patamar.
E devido a obesidade ser uma doença causada por tantos fatores, necessita que seu tratamento seja multidisciplinar, por isso a psicologiatambém faz parte da composição da equipe de cirurgia bariátrica.
O psicólogo é um pro�ssional que não julga; seu principal papel éestabelecer um vínculo de transparência, con�ança e acolhimento como paciente que deseja ser operado.
Avaliar se o paciente entende muito bem ao que está se propondo é um ponto daatuação do psicólogo no pré-operatório. Ele fará um papel educativo no sentido de fornecer informações e esclarecer crenças inadequadas.
A psicologia neste período fará um levantamento da história pessoal do paciente, focalizando não somente questões que envolvam a obesidade e seu comportamento alimentar, mas também questões de sua dinâmica nas relações com os outros.
A família é parte importante do processo; sua participação é desejada e muito bem-vinda, a�nal, ela irá conviver com as mudanças tanto do comportamento alimentar, quanto com as questões emocionais que aparecerão com o emagrecimento do paciente.
Sintomas depressivos, ansiedade, compulsão alimentar, podem estar presentes nestes pacientes e o psicólogo deve estar atento à necessidade de encaminhamento para avaliação e conduta de um psiquiatra.
Se o paciente faz tratamento para alguma doença psiquiátrica, ele pode operar? Sim, se tiver adequada aderência ao tratamento e se a doença estiver compensada. E vale lembrar que muitas destas doenças melhoram com o emagrecimento.
O que o paciente espera da cirurgia deve estar no foco da avaliação também, muitos pacientes esperam coisas que a cirurgia não pode oferecer. Por exemplo, acabar com um con�ito conjugal; conseguir uma promoção no trabalho, en�m muitas coisas boas vêm com o emagrecimento, mas as expectativas têm que ser realistas.
O paciente deve estar bem consciente que a cirurgia é tratamento para a obesidade, sendo assim, é necessário acompanhamento para toda a vida; e que a cirurgia não faz tudo sozinha, necessitando de mudança de estilo de vida, coisa que só o paciente pode fazer por ele.
Este indivíduo em pré-operatório está no seu limite de suportar o excesso de peso e tem muita di�culdade de conviver com as frustrações de não conseguir emagrecer, assim ele deseja fazer a cirurgia rapidamente e o psicólogo deve entender esta demanda fazendo um trabalho, neste momento, focado e breve.
Ansiedade e inquietação antes da cirurgia são sentimentos normais, saudáveis e esperados, pois neste momento o paciente pode fazer uma re�exão sobre sua decisão e se realmente está pronto para se comprometer com o processo que está por vir. Muito preocupante é o paciente que não expressa nenhum grau de ansiedade antes da cirurgia, pois assim ele mostra falta de envolvimento com o processo.
NÚCLEO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO
Inicialmente, no primeiro mês do pós-operatório o psicólogo temimportante papel de ajudar o paciente a passar por este período degrande restrição alimentar, pois �cará em dieta líquida. Como lidar comos eventos sociais deste período, por exemplo, bem como as questõespráticas do dia a dia. Ajustar expectativa de perda de peso; alguns pacientes esperam perder muitomais do que estatisticamente é esperado nos meses iniciais.
Depois ao iniciar alimentação em consistência normal, começar a trabalhar a motivação, e oferecer suporte para as mudanças necessárias para o novo estilo de vida, incluindo a prática de atividades físicas.
Nos primeiros meses poderá ocorrer algum grau de euforia devido ao resultado atingido. O psicólogo ajuda o paciente a modular esta euforia para não causar nenhum prejuízo em seu dia a dia. É necessário acompanhar o impacto que a diminuição do peso tem nas questões emocionais e práticas do paciente. Estão acontecendo mudanças ou con�itos nas relações com as outras pessoas, sejam familiares, colegas de trabalho, en�m qualquer relacionamento interpessoal? O paciente tem uma imagem corporal condizente com seu peso atual?
Às vezes a família poderá demandar alguma orientação, informação ou suporte e o psicólogo poderá auxiliar nesta questão. Lembrando que a necessidade de mudança de hábitos alimentares in�uencia positivamente a família, prevenindo a obesidade.
Há uma preocupação que os pacientes possam desenvolver doença psiquiátrica após a cirurgia, é bom esclarecer que o surgimento de tais doenças em geral não está relacionado com a cirurgia. Mas devemos �car atentos ao alcoolismo, pois devido a mudança do metabolismo do álcool e à maior exposição social do paciente operado o abuso poderá acontecer.
No longo prazo, o fantasma que percorre a mente dos pacientes operados é o medo de voltar a engordar. Este ponto é trabalhado durante todo o processo e é oferecido ao paciente além de muita informação, um trabalho de conscientização para prevenção de recaída nos comportamentos e estilo de vida anteriores.
Também em períodos de eventos psicológicos como perdas, con�itos importantes, o trabalho psicológico é de extrema importância para que o paciente não recorra à comida como alívio de angustia.
Por �m é muito importante o paciente estar ciente que a equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica pode lhe oferecer suporte para o resto da vida e ele pode e deve procurá-la a qualquer tempo.
A CIRURGIA BARIÁTRICA NÃO É O CAMINHO MAIS FÁCIL PARA EMAGRECER, MAS É UMA FERRAMENTA MUITO PODEROSA.
1- Complicações da Obesidade (Comorbidades): hipertensão arterial, diabetes, infarto, derrame cerebral, apneia do sono, lesão de joelho di�cultando a marcha, infertilidade, câncer, exclusão social, etc. Essas circunstâncias pioram qualidade e quantidade de vida.
2- Tratamento da Obesidade: a princípio sempre clínico “recomendo tratamento” baseado em reeducação alimentar + atividade física + controle da ansiedade (diminuindo a compulsão alimentar).
3- Terapêutica medicamentosa: existem medicamentos que inibem a fome, fornecem saciedade, diminuem a absorção de gorduras e diminuem ansiedade. Esses medicamentos podem apresentar efeitos colaterais cardiovasculares ou neurológicos se administrados sem orientação médica.
4- Cirurgia Bariátrica: indicada no fracasso do tratamento clínico e quando a obesidade atinge niveis de IMC acima de 40 Kg/m2. Também se indica a cirurgia nos pacientes com peso acima de 35 Kg/m2 se associada a duas comorbidades. Esse critério de indicação cirúrgica foi criado nos EUA em 1992.
5- A Cirurgia Bariátrica cura a Obesidade? Não, a obesidade é uma doença crônica com origem genética e incurável. A cirurgia bariátrica cria condições que facilitam a reeducação alimentar.
6- Mecanismos de ação da Cirurgia Bariátrica: a- Induzir o intestino a produzir o hormônio da saciedade (GLP1)b- Diminuir a capacidade do estômagoc- Di�cultar a absorção de gorduras
7- Quantas cirurgias bariátricas existem atualmente? Existem cinco técnicas cirúrgicas reconhecidas pela CFM ( Conselho Federal de Medicina )a- Gastroplastia (70%) = Induz GLP1 + diminui o estômagob- Gastrectomia Vertical (27%) = Diminui o estômagoc- Banda Gástrica (1%) = Diminui o estômagod- Duodenal Switch (1%) = Diminui o estômago + GLP1 + Perda de gordurase- Scopinaro (1%) = Induz GLP1 + Perda de gordurasNa prática apenas se realiza a Gastroplastia e a Gastrectomia Vertical. As outras três técnicas estão praticamente em desuso por maus resultados tardios.
8- Participação do Paciente: como não é uma cirurgia curativa, o paciente precisa usar a cirurgia para controlar a sua tendência à obesidade.
9- Equipe Multidisciplinar: nutricionista e psicóloga auxiliam eternamente o paciente a perder peso com saúde e evitar a recidiva da obesidade. Eventualmente outros pro�ssionais também participam como endocrinologistas, hematologistas, �sioterapeutas, etc.
NÚCLEO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO
Pré-operatório 10- Cuidados pré operatórios:a- Esclarecer ao paciente sobre todo o projetob- Avaliação cardiológica, pneumológica, endocrinológica, nutricional e psicológica.c- Exames de Laboratório, Endoscopia, Ultrassomd- Perder um pouco de peso nos 15 dias antes da cirurgia (isso ajuda a melhorar a condição clínica do paciente e facilita a cirurgia, pois diminui a esteatose hepática (gordura do fígado)
11- Videolaparoscopia: método de cirurgia sem corte. É a melhor forma de realizar uma cirurgia bariátrica, pois permite uma recuperação mais rápida e com menos complicações. O paciente permanece no hospital entre 36 e 48 horas retornando as suas atividades habituais em cinco dias.
12- Cirurgia Videolaparoscópica Robótica: método muito moderno que oferece maior precisão cirúrgica e talvez menos dor. Seu único inconveniente é o seu custo adicional.
13- As complicações:a- Fístula (vazamento causado por soltura de grampo)b- Embolia Pulmonar (causado por trombose nas pernas)
14- Mortalidade: quando o procedimento é realizado por equipes especializadas em Cirurgia Bariátrica e que realizam esse procedimento com grande frequência, a mortalidade é quase zero. Calcula-se como média mundial uma morte em cada 500 cirurgias.
15- Cuidados no primeiro mês após a cirurgia:a- Dieta líquida e fracionada por 20 a 30 dias (evita a fístula)b- Caminhar bastante (evita embolia pulmonar)c- Meias elásticas por 10 dias. (evita embolia pulmonar)d- Medicação anticoagulante por 10 dias em média (evita embolia pulmonar).
16- Recomendações para o primeiro ano: a- Evitar engravidarb- Evitar cirurgias desnecessáriasc- Academia (aeróbica e musculação) intensa
17- Proibições eternas:a- Não ingerir bagaços de frutas (podem causar obstrução intestinal)b- Não fumar c- Não consumir anti-in�amatórios (em qualquer apresentação) d- Não ter doces em casae- Não perder (ou doar) sangue
18- Obrigações eternas:a- Retorno com os pro�ssionais da Equipe Multidisciplinarb- Tomar toda a suplementação recomendadac- Atividade física eterna
19- Resultado da cirurgia bariátrica: depende da técnica, mas em média a perda �ca ao redor dos 30 a 35% do peso inicial.
20- Recidiva da obesidade: quase todos os pacientes operados apresentam após três anos de cirurgia um reganho de 10% do peso perdido. Esse reganho é �siológico e trata-se de uma readequação corporal.
Reganhos de peso superior são causados por sedentarismo, uso abusivo de doces ou álcool e compulsão alimentar. Aproximadamente 20% dos pacientes operados tem recidiva da obesidade.
21- Existe uma segunda cirurgia? Os pacientes com Gastrectomia Vertical podem ser convertidos para Gastroplastia. Os pacientes com Gastroplastia (em boas condições) não devem ser reoperados, eles devem ser submetidos a tratamento clínico da obesidade com reeducação, medicamentos e psicoterapia.
1- Complicações da Obesidade (Comorbidades): hipertensão arterial, diabetes, infarto, derrame cerebral, apneia do sono, lesão de joelho di�cultando a marcha, infertilidade, câncer, exclusão social, etc. Essas circunstâncias pioram qualidade e quantidade de vida.
2- Tratamento da Obesidade: a princípio sempre clínico “recomendo tratamento” baseado em reeducação alimentar + atividade física + controle da ansiedade (diminuindo a compulsão alimentar).
3- Terapêutica medicamentosa: existem medicamentos que inibem a fome, fornecem saciedade, diminuem a absorção de gorduras e diminuem ansiedade. Esses medicamentos podem apresentar efeitos colaterais cardiovasculares ou neurológicos se administrados sem orientação médica.
4- Cirurgia Bariátrica: indicada no fracasso do tratamento clínico e quando a obesidade atinge niveis de IMC acima de 40 Kg/m2. Também se indica a cirurgia nos pacientes com peso acima de 35 Kg/m2 se associada a duas comorbidades. Esse critério de indicação cirúrgica foi criado nos EUA em 1992.
5- A Cirurgia Bariátrica cura a Obesidade? Não, a obesidade é uma doença crônica com origem genética e incurável. A cirurgia bariátrica cria condições que facilitam a reeducação alimentar.
6- Mecanismos de ação da Cirurgia Bariátrica: a- Induzir o intestino a produzir o hormônio da saciedade (GLP1)b- Diminuir a capacidade do estômagoc- Di�cultar a absorção de gorduras
7- Quantas cirurgias bariátricas existem atualmente? Existem cinco técnicas cirúrgicas reconhecidas pela CFM ( Conselho Federal de Medicina )a- Gastroplastia (70%) = Induz GLP1 + diminui o estômagob- Gastrectomia Vertical (27%) = Diminui o estômagoc- Banda Gástrica (1%) = Diminui o estômagod- Duodenal Switch (1%) = Diminui o estômago + GLP1 + Perda de gordurase- Scopinaro (1%) = Induz GLP1 + Perda de gordurasNa prática apenas se realiza a Gastroplastia e a Gastrectomia Vertical. As outras três técnicas estão praticamente em desuso por maus resultados tardios.
8- Participação do Paciente: como não é uma cirurgia curativa, o paciente precisa usar a cirurgia para controlar a sua tendência à obesidade.
9- Equipe Multidisciplinar: nutricionista e psicóloga auxiliam eternamente o paciente a perder peso com saúde e evitar a recidiva da obesidade. Eventualmente outros pro�ssionais também participam como endocrinologistas, hematologistas, �sioterapeutas, etc.
NÚCLEO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO
10- Cuidados pré operatórios:a- Esclarecer ao paciente sobre todo o projetob- Avaliação cardiológica, pneumológica, endocrinológica, nutricional e psicológica.c- Exames de Laboratório, Endoscopia, Ultrassomd- Perder um pouco de peso nos 15 dias antes da cirurgia (isso ajuda a melhorar a condição clínica do paciente e facilita a cirurgia, pois diminui a esteatose hepática (gordura do fígado)
11- Videolaparoscopia: método de cirurgia sem corte. É a melhor forma de realizar uma cirurgia bariátrica, pois permite uma recuperação mais rápida e com menos complicações. O paciente permanece no hospital entre 36 e 48 horas retornando as suas atividades habituais em cinco dias.
12- Cirurgia Videolaparoscópica Robótica: método muito moderno que oferece maior precisão cirúrgica e talvez menos dor. Seu único inconveniente é o seu custo adicional.
13- As complicações:a- Fístula (vazamento causado por soltura de grampo)b- Embolia Pulmonar (causado por trombose nas pernas)
14- Mortalidade: quando o procedimento é realizado por equipes especializadas em Cirurgia Bariátrica e que realizam esse procedimento com grande frequência, a mortalidade é quase zero. Calcula-se como média mundial uma morte em cada 500 cirurgias.
15- Cuidados no primeiro mês após a cirurgia:a- Dieta líquida e fracionada por 20 a 30 dias (evita a fístula)b- Caminhar bastante (evita embolia pulmonar)c- Meias elásticas por 10 dias. (evita embolia pulmonar)d- Medicação anticoagulante por 10 dias em média (evita embolia pulmonar).
16- Recomendações para o primeiro ano: a- Evitar engravidarb- Evitar cirurgias desnecessáriasc- Academia (aeróbica e musculação) intensa
17- Proibições eternas:a- Não ingerir bagaços de frutas (podem causar obstrução intestinal)b- Não fumar c- Não consumir anti-in�amatórios (em qualquer apresentação) d- Não ter doces em casae- Não perder (ou doar) sangue
18- Obrigações eternas:a- Retorno com os pro�ssionais da Equipe Multidisciplinarb- Tomar toda a suplementação recomendadac- Atividade física eterna
19- Resultado da cirurgia bariátrica: depende da técnica, mas em média a perda �ca ao redor dos 30 a 35% do peso inicial.
20- Recidiva da obesidade: quase todos os pacientes operados apresentam após três anos de cirurgia um reganho de 10% do peso perdido. Esse reganho é �siológico e trata-se de uma readequação corporal.
Reganhos de peso superior são causados por sedentarismo, uso abusivo de doces ou álcool e compulsão alimentar. Aproximadamente 20% dos pacientes operados tem recidiva da obesidade.
21- Existe uma segunda cirurgia? Os pacientes com Gastrectomia Vertical podem ser convertidos para Gastroplastia. Os pacientes com Gastroplastia (em boas condições) não devem ser reoperados, eles devem ser submetidos a tratamento clínico da obesidade com reeducação, medicamentos e psicoterapia.
1- Complicações da Obesidade (Comorbidades): hipertensão arterial, diabetes, infarto, derrame cerebral, apneia do sono, lesão de joelho di�cultando a marcha, infertilidade, câncer, exclusão social, etc. Essas circunstâncias pioram qualidade e quantidade de vida.
2- Tratamento da Obesidade: a princípio sempre clínico “recomendo tratamento” baseado em reeducação alimentar + atividade física + controle da ansiedade (diminuindo a compulsão alimentar).
3- Terapêutica medicamentosa: existem medicamentos que inibem a fome, fornecem saciedade, diminuem a absorção de gorduras e diminuem ansiedade. Esses medicamentos podem apresentar efeitos colaterais cardiovasculares ou neurológicos se administrados sem orientação médica.
4- Cirurgia Bariátrica: indicada no fracasso do tratamento clínico e quando a obesidade atinge niveis de IMC acima de 40 Kg/m2. Também se indica a cirurgia nos pacientes com peso acima de 35 Kg/m2 se associada a duas comorbidades. Esse critério de indicação cirúrgica foi criado nos EUA em 1992.
5- A Cirurgia Bariátrica cura a Obesidade? Não, a obesidade é uma doença crônica com origem genética e incurável. A cirurgia bariátrica cria condições que facilitam a reeducação alimentar.
6- Mecanismos de ação da Cirurgia Bariátrica: a- Induzir o intestino a produzir o hormônio da saciedade (GLP1)b- Diminuir a capacidade do estômagoc- Di�cultar a absorção de gorduras
7- Quantas cirurgias bariátricas existem atualmente? Existem cinco técnicas cirúrgicas reconhecidas pela CFM ( Conselho Federal de Medicina )a- Gastroplastia (70%) = Induz GLP1 + diminui o estômagob- Gastrectomia Vertical (27%) = Diminui o estômagoc- Banda Gástrica (1%) = Diminui o estômagod- Duodenal Switch (1%) = Diminui o estômago + GLP1 + Perda de gordurase- Scopinaro (1%) = Induz GLP1 + Perda de gordurasNa prática apenas se realiza a Gastroplastia e a Gastrectomia Vertical. As outras três técnicas estão praticamente em desuso por maus resultados tardios.
8- Participação do Paciente: como não é uma cirurgia curativa, o paciente precisa usar a cirurgia para controlar a sua tendência à obesidade.
9- Equipe Multidisciplinar: nutricionista e psicóloga auxiliam eternamente o paciente a perder peso com saúde e evitar a recidiva da obesidade. Eventualmente outros pro�ssionais também participam como endocrinologistas, hematologistas, �sioterapeutas, etc.
NÚCLEO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO
10- Cuidados pré operatórios:a- Esclarecer ao paciente sobre todo o projetob- Avaliação cardiológica, pneumológica, endocrinológica, nutricional e psicológica.c- Exames de Laboratório, Endoscopia, Ultrassomd- Perder um pouco de peso nos 15 dias antes da cirurgia (isso ajuda a melhorar a condição clínica do paciente e facilita a cirurgia, pois diminui a esteatose hepática (gordura do fígado)
11- Videolaparoscopia: método de cirurgia sem corte. É a melhor forma de realizar uma cirurgia bariátrica, pois permite uma recuperação mais rápida e com menos complicações. O paciente permanece no hospital entre 36 e 48 horas retornando as suas atividades habituais em cinco dias.
12- Cirurgia Videolaparoscópica Robótica: método muito moderno que oferece maior precisão cirúrgica e talvez menos dor. Seu único inconveniente é o seu custo adicional.
13- As complicações:a- Fístula (vazamento causado por soltura de grampo)b- Embolia Pulmonar (causado por trombose nas pernas)
14- Mortalidade: quando o procedimento é realizado por equipes especializadas em Cirurgia Bariátrica e que realizam esse procedimento com grande frequência, a mortalidade é quase zero. Calcula-se como média mundial uma morte em cada 500 cirurgias.
15- Cuidados no primeiro mês após a cirurgia:a- Dieta líquida e fracionada por 20 a 30 dias (evita a fístula)b- Caminhar bastante (evita embolia pulmonar)c- Meias elásticas por 10 dias. (evita embolia pulmonar)d- Medicação anticoagulante por 10 dias em média (evita embolia pulmonar).
16- Recomendações para o primeiro ano: a- Evitar engravidarb- Evitar cirurgias desnecessáriasc- Academia (aeróbica e musculação) intensa
17- Proibições eternas:a- Não ingerir bagaços de frutas (podem causar obstrução intestinal)b- Não fumar c- Não consumir anti-in�amatórios (em qualquer apresentação) d- Não ter doces em casae- Não perder (ou doar) sangue
18- Obrigações eternas:a- Retorno com os pro�ssionais da Equipe Multidisciplinarb- Tomar toda a suplementação recomendadac- Atividade física eterna
19- Resultado da cirurgia bariátrica: depende da técnica, mas em média a perda �ca ao redor dos 30 a 35% do peso inicial.
20- Recidiva da obesidade: quase todos os pacientes operados apresentam após três anos de cirurgia um reganho de 10% do peso perdido. Esse reganho é �siológico e trata-se de uma readequação corporal.
Reganhos de peso superior são causados por sedentarismo, uso abusivo de doces ou álcool e compulsão alimentar. Aproximadamente 20% dos pacientes operados tem recidiva da obesidade.
21- Existe uma segunda cirurgia? Os pacientes com Gastrectomia Vertical podem ser convertidos para Gastroplastia. Os pacientes com Gastroplastia (em boas condições) não devem ser reoperados, eles devem ser submetidos a tratamento clínico da obesidade com reeducação, medicamentos e psicoterapia.
Cirurgia BariátricaQuem deve fazer?
Dr. Roberto RizziCRM 45.768
Dra. Alessandra CoelhoCRN 10.833
Dra. Rosália PaceCRP 49.040