cibercultura e teorias sociocriticas
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Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
A CIBERCULTURA E AS TEORIAS SOCIOCRÍTICAS SEGUNDO LIBÂNEO
Rafael Tereso de Jesus
Unaí - MG
Fevereiro/2015
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Cibercultura Cibercultura pode ser entendida como a cultura contemporânea baseada no uso das tecnologias digitais em rede no contexto do
ciberespaço e das cidades. Ela interage ainda, com as esferas de ensino-
aprendizagem, as chamadas redes educativas ou com os espaços
multirreferenciais de aprendizagem.
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A escola do século XXI deve formar o indivíduo para uma sociedade cibercultural, a qual é
caracterizada pela virtualização das organizações permitindo que seus sujeitos se relacionem de diferentes formas em tempo
real. Para que esteja apto a conviver em tal
sociedade, a escola deve-se comprometer a formar um sujeito autônomo, hábil em
selecionar informações e reelaborar conceitos.
Educação e cibercultura
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É o processo por meio do qual um membro da espécie humana, inacabado, desprovido
dos instintos e capacidades que lhe permitiriam sobreviver rapidamente
sozinho, se apropria, graças à mediação dos adultos, de um patrimônio humano de
saberes, práticas, formas subjetivas, obras.
Natureza da educação
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A pedagogia quer compreender como fatores socioculturais e institucionais atuam
nos processos de transformação dos sujeitos mas, também, em que condições
esses sujeitos aprendem melhor.
O papel da pedagogia
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São aquelas gestadas em plena modernidade, quando a idéia de uma formação geral para todos toma lugar na reflexão pedagógica, fincadas nas
ideias de natureza humana universal, de autonomia do sujeito, de educabilidade humana,
de emancipação pela razão, libertação da ignorância e do obscurantismo pelo saber.
Teorias pedagógicas modernas
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As abordagens sociocríticas convergem na concepção de educação como compreensão da
realidade para transformá-la, visando a construção de novas relações sociais para
superação de desigualdades sociais e econômicas. O ensino centrado na valorização de
elementos experienciais, fortuitos, da convivência social, minimizando ou até
recusando um currículo formal.
Teorias sociocríticas
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Questiona como são construídos os saberes escolares, propõe analisar o saber particular de cada agrupamento de alunos, porque esse saber expressa
certas maneiras de agir, de sentir, falar e ver o mundo.
Não há uma cultura unitária, homogênea; a cultura é um terreno conflitante onde enfrentam-se diferentes
concepções de visão social e onde nesse sentido, emergem a diversidade cultural e a diferença.
O currículo, tem a ver menos com a seleção e organização de conteúdos e mais com as
experiências socioculturais.
Teoria curricular crítica
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A aprendizagem resulta da interação sujeito-objeto, em que a ação do sujeito sobre o meio é
socialmente mediada, atribuindo-se peso significativo à cultura e as relações sociais.
Esta abordagem está focada na estrutura do funcionamento cognitivo em suas interações
com as mediações culturais.
Teoria histórico-cultural
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Ênfase na explicação da atividade humana enquanto processo e resultados das
vivências em atividades socioculturais compartilhadas, mais do que nas questões do conhecimento e apropriação da cultura
social.
Teoria sócio-cultural
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Relevo nas condições culturais e sociais da aprendizagem, visando o desenvolvimento da
sociabilidade por meio de processos socioculturais.
A importância da escola não está no funcionamento psíquico ou os conteúdos de ensino, mas a organização de um ambiente
educativo de solidariedade, relações comunicativas, com base nas experiências cotidianas, nas manifestações da cultura
popular.
Teoria sócio-cognitiva
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Realça no agir pedagógico a ação comunicativa, entendida como interação entre sujeitos por meio do diálogo para se chegar a
um entendimento e cooperação entre as pessoas nos seus vários contextos de
existência. Teoria da educação assentada no diálogo e na
participação, visando a emancipação dos sujeitos.
Teoria da ação comunicativa
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LIBÂNIO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo na educação - São Paulo: Alínea, 2005.
SANTOS, E. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidade e redes sociais: conversando com os cotidianos. PROPED/UERJ, 2010.
Referências