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Centro de Ensino e Tecnologia de Araçatuba Ltda
Ensino Técnico Profissionalizante, Pós Graduação e Extensão. Autorização DRE/Araçatuba – Portaria no 94 de 02/04/2004.
Fone: (18) 3608-3532 / 3608-5872 / 3624-3513
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Professor Esp.: Reginaldo L Paulino Contato: [email protected]
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INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA II
Farmacotécnica é a parte da ciência farmacêutica que trata da preparação de
medicamentos, ou seja, da transformação de drogas (matérias-primas) em medicamentos; estuda o preparo, a purificação, as incompatibilidades físicas e
químicas, e a escolha da forma farmacêutica (xarope, solução, suspensão, cápsula, etc.) mais adequada à finalidade pretendida.
Composição de uma Formula
Princípio(s) ativo(s): responsável pela ação farmacológica. Coadjuvantes técnicos ou adjuvantes farmacotécnicos: substâncias em
geral inertes, cuja função e estabilizar a fórmula em nível químico, físico ou microbiológico.
Veiculo (líquido) ou excipiente (solido ou semi-sólido): parte da formula
na qual são misturados os princípios ativos.
Soluções
Solução é toda mistura líquida e homogênea de duas ou mais substâncias.
Dissolução de qualquer substância em liquido, constituindo um sistema homogêneo; ou liquido que contem uma ou mais substâncias dissolvidas.
Nessas soluções de composição variável, existe uma ou mais substâncias
dissolvidas (SOLUTO) num líquido (SOLVENTE).
Solventes mais utilizados em Farmacotécnica de Preparações Orais
O conhecimento dos principais solventes utilizados na farmacotécnica é impor- tante, pois sua utilização na pré-solubilização dos princípios ativos é fundamen-
tal para garantir a homogeneização e a aparência final da formulação.
1. Água
A água é o solvente mais utilizado na farmacotécnica, fazendo parte da compo- sição de várias preparações. A água deve satisfazer as exigências legais em
relação as suas características físicas, químicas e microbiológicas (Portaria 36 - Ministério da Saúde).
A água potável é utilizada como matéria-prima para obtenção de água purifi- cada. A água potável deverá apresentar as seguintes especificações conforme
a Portaria 36 do Ministério da Saúde.
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A água purificada é obtida por diferentes processos, tais como, a destilação, a deionização (troca iônica) ou a osmose reversa.
Pode ser empregada na preparação de formas farmacêuticas não estéreis, para preparações estéreis deve ser empregada a água purificada estéril.
Processos de Purificação da Água Potável (para emprego em Preparações Farmacêuticas) A. Água Destilada: é a água que passou por um processo de destilação, envolvendo mudanças do estado físico da água; do estado líquido para vapor e
após deste, a condensação para o estado líquido novamente. O equipamento utilizado e o destilador. O método é eficiente na remoção de contaminantes
biológicos (microorganismos), porém não há remoção de íons sólidos dissol- vidos.
B. Água Deionizada: água obtida através de resinas iônicas, são retirados
os íons, mas não é eliminada a matéria orgânica. Quando comparada a qua- lidade microbiológica entre a água deionizada e a destilada, verifica-se que a
água destilada possui uma qualidade melhor. Sabe-se que a água deionizada se contamina facilmente após o seu preparo, não devendo ser armazenada.
C. Água purificada por osmose reversa: água de alta pureza química
e microbiológica. A água é pressionada para passar por uma membrana
semipermeável. O processo remove com eficiência, material particulado, microorganismos, materiais orgânicos, material inorgânico, dissolvido e
material insolúvel.
D. Água purificada estéril: e a água purificada esterilizada, conforme sua aplicação deve atender a determinadas especificações farmacopeicas:
água purificada estéril, água estéril para injeção, água estéril para inalação e água estéril para irrigação.
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2.Álcool Etílico (etanol)
Segundo solvente mais utilizado, tem conservação indefinida e pode ser misturado com água. É usado em soluções anti-sépticas (ex.: álcool iodado) e
em soluções desinfetantes (70%). Constitui um bom solvente para essências. Soluções tópicas de etanol são usadas como facilitadoras da penetração
cutânea.
Incompatibilidades:
Em condições acidas, soluções etanóicas podem reagir violentamente com substâncias oxidantes.
3.Glicerina
A glicerina é utilizada em uma grande variedade de formulações farmacêuticas, incluindo as preparações de uso oral, ótico (auricular), oftálmico, tópico e
parenteral. E também utilizada em cosméticos. Em formulações tópicas e cosméticas, a glicerina e utilizada por suas proprie-
dades umectantes e emolientes. Em formulações parenterais (injetáveis) e principalmente utilizada como solvente.
Em formulações de uso oral a glicerina é utilizada como agente edulcorante, antimicrobiano e doador de viscosidade.
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Incompatibilidades:
A glicerina pode explodir se misturada com agentes oxidantes fortes, tais
como, o trióxido de cromo, clorato de potássio ou permanganato de potássio.
4.Propilenoglicol O propilenoglicol tem sido amplamente utilizado como solvente, extrator e
conservante em uma grande variedade de formulações farmacêuticas de uso parenteral ou não-parenteral. Ele é melhor solvente que a glicerina e dissolve
uma variedade de substâncias, tais como, corticóides, fenóis, vitamina A e D e vários anestésicos locais. É utilizado como doador de viscosidade e para
aumentar o tempo de permanência da droga na superfície cutânea. Apresenta ação anti-séptica similar ao etanol, porem um pouco menos efetiva.
O propilenoglicol é também utilizado em cosméticos como umectante, como veículo de emulsificantes e flavorizantes.
Incompatibilidades: O propilenoglicol e incompatível com reagentes oxidantes, tais como o
permanganato de potássio.
5.Polietilenoglicol 400 (CARBOWAX 400): Os polietilenoglicois sao amplamente utilizados em uma variedade de formu-
lações farmacêuticas, incluindo: parenterais, tópicas, oftálmicas, orais e retais. Os polietilenoglicois são estáveis, de característica hidrofílica e essencialmente
não irritantes a pele. Embora eles não penetrem rapidamente na pele, os polietilenoglicois são solú-
veis em água e, como tais, são removidos facilmente da pele com lavagem. Em soluções aquosas pode ser usado como agente suspensor ou para ajustar a
viscosidade e a consistência de suspensões. Quando utilizado em conjunto com outros emulsificantes, pode atuar como estabilizantes de emulsões.
Os polietilenoglicois podem ser usados para aumentar a solubilidade ou a
dissolução em água de substâncias pouco solúveis.
Incompatibilidades: Pode ser incompatível com alguns corantes.
A atividade antibacteriana de certos antibióticos, particularmente a penicilina e a bacitracina e reduzida em bases com polietilenoglicois.
A eficácia conservante dos parabenos pode ser reduzida através de ligações com polietilenoglicois.
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6.Éter Sulfúrico
O éter sulfúrico e um líquido límpido, incolor, de cheiro característico,
inflamável, muito volátil, produzindo na pele considerável resfriamento. E solúvel com o álcool, óleos e essências; dissolve gorduras, resinas, enxofre,
etc. E utilizado em soluções extrativas de drogas vegetais e animais.
Incompatibilidades:
Água e líquidos aquosos: não se misturam com o éter senão em mínima proporção.
Glicerina: não miscível (incompatibilidade física).
7.Óleo Mineral (Vaselina Liquida): O óleo mineral e utilizado principalmente como excipiente em formulações
tópicas, onde exerce ação emoliente. E utilizado também como solvente.
Incompatibilidades: Incompatível com agentes oxidantes fortes.
8.Óleos Vegetais:
Tem grande aplicação em preparações injetáveis oleosas, colírios oleosos (ex.: colírio com miconazol, progesterona em óleo de amendoim) e como solventes.
9.Dimetilsulfoxido (DMSO):
O DMSO passa rapidamente pelo estrato córneo da pele, devido a esta propriedade, tem sido utilizado em preparações comerciais como otimizador de
penetração cutânea. E empregado com esta finalidade em uma variedade de produtos contendo água, corantes, barbituratos, antifúngicos (griseofulvina,
ftuconazol, etc), fenilbutazona, minoxidil, ácido salicílico, anestésicos locais, antibióticos, quaternários de amonio, etc.
10.Acetona: É utilizado com solvente e adjuvante farmacêutico. A acetona é miscível com
água, álcool, clorofórmio, éter, a maioria das substâncias voláteis e óleos fixos. A acetona e utilizada como solvente na farmacotécnica (exemplo: micronização
do peroxido de benzoila) e desengordurante em soluções nas concentrações de 2 a 50%. A Acetona é inflamável. A inalação excessiva pode causar cefaléia,
irritação brônquica e outros sintomas, tais como, a narcose (adormecimento).
O uso tópico pode produzir ressecamento da pele.
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Dicas e Técnicas para Solubilização de Fármacos
- O fármaco deve ter afinidade com o solvente;
- Deve-se conhecer as características físico-químicas do fármaco e veículos a serem utilizados;
- Uso de co-solventes
- O uso do agitador magnético, do agitador de hélice e do banho de ultra-som
pode economizar tempo na solubilização. A agitação aumenta a velocidade de dissolução.
- Partículas pequenas de uma mesma substância dissolvem mais rapidamente
do que as partículas maiores, portanto, triture e micronize a substância com líquido viscoso (ex.: propilenoglicol, glicerina, PEG 400) miscível com o veiculo
final, esse processo é denominado levigação.
- Quanto mais solúvel for a substância, mais rápida será a sua dissolução.
- Os sais (princípios ativos) devem ser dissolvidos em uma pequena
quantidade de um solvente (ex.: água) antes de serem adicionados a um veiculo viscoso (ex.: xarope).
- Quando trabalha-se com um líquido viscoso, a velocidade de dissolução é
diminuída. Um aumento da temperatura geralmente induz a um aumento na solubilidade e na velocidade de dissolução de uma substância.
- O talco farmacêutico pode ser usado para remover o excesso ou gotículas de
óleos flavorizantes de soluções. Deve-se adicionar de 1 a 2 g de talco para cada 100 ml de solução e em seguida filtrar.
- Ajuste do pH da solução.
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Aplicação de Flavorizantes em Formas Farmacêuticas Orais Flavorizar, edulcorar e colorir uma preparação farmacêutica para administração oral é fator preponderante a adesão terapêutica pelo paciente, especialmente o pediátrico.
Portanto, é um desafio, desenvolver técnicas e recursos para realizar a combinação harmônica dos aditivos, flavorizantes (aromas), edulcorantes e corantes.
A percepção de um determinado sabor envolve os receptores dos paladares, proteínas localizadas na superfície das células das papilas gustativas que reconhecem certas
estruturas químicas e iniciando a emissão de sinais para que o cérebro os traduza e reconheça como doce, amargo, salgado ou azedo (acido). Possuímos cerca de 10.000 papilas gustativas, sendo que nas crianças elas estão em numero maior. Isto explica o
porquê das crianças serem mais sensíveis a sabores desagradáveis. Para isto, torna-se importante a compreensão dos aspectos psicofisiológicos envolvidos na percepção
dos sabores. Os receptores para os paladares primários: doce, amargo, salgado e azedo (ácido), estão distribuídos e agrupados em regiões diferentes da superfície da língua. O
paladar doce é detectado, principalmente, na ponta da língua, enquanto que o amargo e mais evidenciado na região posterior, o salgado nas laterais anteriores e o azedo
nas laterais medianas (veja a figura a seguir):
A sensação final de um sabor, extrapola a percepção dos paladares primários e suas combinações. Outros sentidos, tais como, o olfato, a visão, o tato, a audição e até mesmo os aspectos subjetivos como os fatores psicológicos influenciam no reconheci-
mento do sabor.
Critérios para Preparação de Forma Farmacêutica Palatável A seleção de um flavorizante apropriado para o paciente envolverá aspectos como:
A imediata identidade do sabor.
O desenvolvimento rápido da completa sensação de sabor. A sensação bucal aceitável. Uma curta sensação "aftertaste*".
A não existência de sensações desagradáveis.
AfterTaste: definição Aftertaste é a sensação que fica de sabor após tomar ou comer
algo, ex. café.
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Metodologia de flavorização Cada problema de flavorização é único e requer uma solução especifica. A flavorização de uma preparação farmacêutica é complexa, pois a percepção do paladar agradável
ou desagradável depende de preferências individuais. O sabor doce é geralmente considerado desejável, enquanto que o amargo é usual-
mente (mas não sempre) indesejável. A preferência por determinado sabor pode também estar relacionada com a idade da pessoa. Crianças, geralmente, preferem
sabores doces e não respondem bem ao amargo. Elas gostam de sabores, tais como frutais, melado, frutas vermelhas (exemplo: morango, framboesa e cereja) e baunilha. Os adultos por outro lado, aceitam razoavelmente determinados níveis de amargo em
medicamentos, mas normalmente preferem sabores relacionados com o cítrico, o chocolate e o café. E importante ressaltar que alguns pacientes associam o sabor
amargo com a potencia e a efetividade do medicamento. O sabor agradável também pode ser uma questão individual, como por exemplo, alguns pacientes adoram o sabor de chocolate, enquanto outros podem até mesmo
detestá-lo. Apesar da existência de inúmeros estudos sobre a flavorização de preparações
farmacêuticas, a seleção dos flavorizantes continua se baseando em critérios empíricos, utilizando muitas vezes a estratégia da tentativa e o erro.
Técnicas de flavorização Combinação: Para selecionar um flavorizante adequado ou um "blend" de flavori- zantes, não e necessário utilizar somente os tradicionalmente empregados. A seleção do flavorizante para uma preparação deve ser feita de acordo com a
preferência do paciente.
Mascaramento: Utilização de um flavorizante cuja intensidade e mais forte e
prolongada do que o sabor objetável.
Física: Líquidos viscosos podem ser utilizados para reduzir o contato da droga com as
papilas gustativas. A preparação pode ser armazenada na geladeira. O frio e o calor reduzem a sensibili- dade das papilas gustativas.
O paciente pode ser instruído para ingerir a medicação com bebidas efervescentes. O dióxido de Carbono anestesia as papilas gustativas ou então o uso de pós efervescen-
tes. Química: Absorção da droga em um substrato ou a formação de um complexo da
droga com resinas de troca iônica ou com agentes complexantes. Exemplo: revestimento da droga.
Fisiológica: Usar, se necessário, agentes dessensibilizantes do paladar, como por exemplo, o mentol (0,003 a 0,02%) e o óleo essencial de menta.
Flavorizantes Substancia que confere ou intensifica o sabor e o aroma dos alimentos (Decreto n°55.871 25/03/1965)
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Flavorizantes utilizados para mascarar alguns sabores primários
Doce: baunilha, vanilina, tutti-frutti, uva, morango, framboesa, amora e hortela-
pimenta. Acido/azedo: cítrico, limão, laranja, cereja, framboesa, xaropes mucilaginosos
(goma arábica). Salgado: amêndoas, xarope de canela, xarope de ácido cítrico, xarope de maple, xarope de laranja, xarope de alcaçuz, framboesa, butterscotch, xarope de cereja e
xarope de chocolate. Amargo: anis, café, chocolate, chocolate-menta, menta, limão, laranja, pêssego,
cereja, framboesa, lima, xarope de acido cítrico, xarope de cacau, xarope de alcaçuz e cravo. Salino + amargo: xarope de canela, xarope de laranja e xarope de acido cítrico.
Oleoso: menta, anis, canela, hortelã (ex.: correção do sabor de preparações com óleo mineral).
Metálico: morango, framboesa, cereja e uva. Insípido: associar edulcorante e flavorizante, xarope de limão ou xarope simples com tintura ou essência de limão.
Sugestões de Flavorizantes para Produtos Veterinários
Pássaros: uva, laranja e tutti-frutti. Gatos: carne, galinha, fígado, amendoim, peixe e queijo.
Cães: carne, queijo, galinha, fígado, marshmallow, amendoim, framboesa e morango. Eqüinos: maca, cereja, cravo, caramelo e alfafa.
Bovinos: anis, maple, cravo, alfafa e anis-alcaçuz. Cabras: maca e caramelo. Frangos: milho, melancia e leite.
Furões: peixe e frutal. Iguanas: kiwi e melancia.
Coelhos: banana-creme e alface. porquinho-da-índia: laranja e tutti-frutti. Primatas: banana, chocolate e framboesa.
Repteis (exceto cobras): banana-creme e limão-creme. Adaptado: IJPC - Internationat Journal of Pharmaceutical Compoundins July/August 1997.
Edulcorantes (adoçantes) Um grande número de agentes é utilizado como edulcorante, incluindo a sacarose, a glicose, o xarope de milho, o sorbitol, o manitol e outros açúcares. Normalmente,
estes açúcares são empregados em grandes concentrações, influenciando na viscosidade do veículo e podendo retardar a velocidade de dissolução de algumas
drogas. Edulcorantes não-calóricos (ex.: sacarina e aspartame) também podem ser empregados, com a vantagem de apresentar poder adoçante muito maior do que os
açúcares. Algumas misturas de diferentes edulcorantes (ex.: aspartame + acesulfame) produz
sinergia e um alto nível de dulçor na mistura, maior do que seria previsível com o uso isolado dos edulcorantes (Roy, 1997). Outras misturas (ex.: sacarina + acesulfame) são estritamente aditivas e provavelmente competem por receptores comuns (Caret.
al., 1993).
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Principais Edulcorantes empregados em Formulações Orais Liquidas
Fonte: adaptado Thompson e Handbook of Pharmaceuticat excipients 'Poder adoçante comparado a sacarose.
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Corantes Usados para dar cor às preparações farmacêuticas liquidas e solidas. Deve-se consultar a lista de corantes permitidos, bem como, a adequação de corantes
alimentícios ou não. Sabe-se que alguns corantes alimentícios permitidos como o amarelo de tartrazina e o vermelho, podem causar manifestações alérgicas e sintomas
de intolerância gastrointestinal em pacientes sensíveis, isto acontece principalmente com a ingestão de cápsulas coloridas com algum destes corantes, neste caso, usar
cápsulas incolores ou brancas. Os corantes a serem adicionados em produtos farmacêuticos de uso sistêmico devem ser atóxicos e inativos farmacologicamente.
Eles não devem ser empregados para mascarar produtos de baixa qualidade. Só devem ser utilizados corantes certificados para administração em alimentos, drogas e
cosméticos (FD&C - Food, Drug and Cosmetics administration).
Estabilidade de corantes certificados FD&C para vários fatores os quais
podem influenciar suas colorações em preparações farmacêuticas
Corantes e Pigmentos de uso externo Conceito de Corantes: São substancias que desenvolvem seu poder tintorial dissolvidas no meio em que são
utilizadas. Pigmentos:
São substancias insolúveis que desenvolvem seu poder tintorial quando dispersas no meio em que são utilizadas.
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Essências - Concentrações Tradicionais de Uso
Antiperspirante…………………………………………. 0,5 a 1% Sabonete comum…………………………………….. 1,0 a 1,5%
Sabonete transparente………………………………. 1,5 a 3,0% Sabonete liquido………………………………………. 1,0 a 1,5% Talco………………………………..………………….. 0,5 a 1,0%
Espuma de banho………………..…………………… 1,0 a 3,0% Creme de barbear……………….…………………………….. 1%
Baton …………………………….…………………………0,5 a 1% Shampoo……………………….……………………….. 0,2 a 0,5% Cremes………………………….………………………. 0,2 a 0,5%
Locoes ………………………….………………………..0,2 a 0,5% Condicionadores……………………………………….. 0,2 a 0,5%
Bronzeadores…………………………………………… 0,2 a 0,5%
Antioxidantes
Oxidação Processo que leva a decomposição de uma matéria-prima, com perda de sua função.
A luz, o ar, o calor, os contaminantes do meio (catalisadores ->metais pesados) e o pH do meio são os iniciantes deste tipo de reação. O mecanismo de oxidação inicia-se
com a formação do que chamamos radicais livres. Antioxidantes
São substâncias que preservam a formulação de qualquer processo oxidativo. São
capazes de inibir a deterioração oxidativa (destruição por ação do oxigênio) de produtos fármaco-cosméticos, com conseqüente desenvolvimento de ranço oxidativo em óleos e gorduras ou inativação de medicamentos.
Uso adequado de antioxidantes
A. Antioxidantes para Sistemas Aquosos:
• Acido ascorbico • Metabissulfito de sodio
• Tiossulfato de sodio • Cloridrato de cisteina
B. Antioxidantes para Sistemas Oleosos:
• BHT • BHA
• Alfa-tocoferol • Ascorbil palmitato • Propilgalato
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Conservantes
Os conservantes previnem o crescimento de fungos e bactérias na preparação.
Preferencialmente, devem ser adicionados na fase aquosa, uma vez que esta e mais susceptível a contaminação microbiana. É bom lembrar que alguns agentes emulsionantes podem diminuir ou ate mesmo, neutralizar o efeito de determinados
conservantes (ex.:tween 80 e parabenos). Contaminantes podem ser introduzidos em uma emulsão pelos ingredientes, equipamentos (não adequadamente sanificados)
Agente Quelante (Sequestrante)
Substância que forma complexo estável (quelato) com metais.
Os agentes quelantes são utilizados em algumas preparações liquidas como estabili- zantes para complexar metais pesados, os quais podem promover instabilidade em formulações.
Ex.: EDTA dissódico, EDTA tetrassódico e acido edético.
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Técnica para obtenção de Diluição Geométrica
A.Diluição Geométrica (1:100 OU 1%)
1g do fármaco + 99 g de diluente (excipiente)
Pesar entre 0,1 a 0,5% de corante alimentício sólido ou vitamina B2, em relação ao peso total da diluição, adicionando-o ao fármaco no gral.
B. Diluição Geométrica (1:10 OU 10%)
1g do fármaco + 9 g de diluente (excipiente)
Pesar entre 0,1 a 0,5% de corante alimentício solido ou vitamina B2, em relação ao peso total da diluição, adicionando-o ao fármaco no gral.
C. Diluição Geométrica (1:1000)
1g do fármaco + 999 g de diluente (excipiente) Pesar entre 0,1 a 0,5% de corante alimentício sólido ou vitamina B2, em relação ao
peso total da diluição, adicionando-o ao fármaco no gral.
Densidade O farmacêutico freqüentemente usa quantidades de medidas como densidade ou gravidade especifica quando se relaciona peso (massa) e volume.
A densidade e derivada da combinação de massa e volume. É definida como massa por unidade de volume de uma substância em temperatura e
pressão fixas. No sistema métrico internacional e expresso como (g/mL). Formula para o calculo da densidade:
d = densidade
m = massa v = volume
Exemplo: 100 mL de Glicerina pesam 126g em mesmas condições de temperatura e pressão, calcule a densidade.
d = 126 (g) 100 (mL)
Resposta: 1,26g/mL
Determinação por picnômetro
Picnômetros são pequenos balões volumétricos para se medir pequenos volumes de líquidos. Com a massa e o volume do líquido, pode-se calcular sua densidade. Os
picnômetros dispõem de um pequeno orifício na sua tampa. Este orifício dispensa o acerto do menisco, pois o líquido deve transbordar pelo mesmo, ficando o aparelho totalmente cheio.
d = m
v
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Definição de pH e formas de Leitura
Definindo pH: Entende-se por pH a concentração de íons hidrogênio (H*) existentes num meio.
Dependendo da quantidade de hidrogênio em relação à hidroxila (OH) tem-se um produto ácido, básico ou neutro.
A. Acido: Prevalece no meio o íon hidrogênio (H*) pH acido, valores inferior a 7. Ex.: gel com acido glicólico.
B. Básico: Prevalece no meio o íon hidroxila (OH ) pH básico, valores superiores a 7.
Ex.: Alisante de cabelo. C. Neutro: As quantidades de íons hidroxila e hidrogênio são iguais, pH neutro,
valores iguais a 7.
Acerto do pH nas Formulações Magistrais É necessário na pratica diária em farmácia magistral, acertar o pH de formulações o
que significa alcalinizar, acidificar ou neutralizar o pH de um produto de acordo com as necessidades da formulação.
Para acidificar o pH do meio deve-se proceder a neutralização de parte da hidroxila até o valor desejado, para isto, utiliza-se ácido. Para alcalinizar o pH do meio deve-se proceder a neutralização de parte do
"hidrogênio" até o valor desejado, para isto, utiliza-se uma base.
Materiais e instrumentos utilizados para determinação do pH do meio.
Medidor de pH ou pHmetro
O medidor de pH ou pHmetro é conhecido como um instrumento utilizado para
medir o potencial hidrogeniônico (pH) das substâncias.
Verificação de pH com Fitas
As Tiras indicadoras contêm tinturas indicadoras
especiais que têm ligação covalente com a celulose do
papel reagente.
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Soluções Indicadoras de pH – Para Aplicações Especiais
Quando indicadores líquidos de pH são utilizados, a
solução de teste se torna incolor e transparente, sempre
que possível. Caso a amostra tenha uma cor levemente
inerente, os kits de teste, incluindo um comparador
deslizante, podem ser usados para compensar a cor
inerente.
pH em algumas regiões do Corpo Humano
Conhecer etiquetas e medidas usuais em Farmacotécnica.
Etiquetas.
Agite antes de usar
Uso Externo
Uso Interno
Noite
Conservar em geladeira
Cáustico
Não deixe ao alcance das crianças
Axilas 6,5
Costas 4,8
Couro Cabeludo 4,1
Coxas 6,1
Face 4,9
Lágrima 7,5
Mãos 4,5
Nádegas 6,4
Pés 7,2
Saco conjuntival 7,3 – 8
Seios/Mamas 6,2
Tornozelo 5,9
Tronco 4,7 Vagina 3,5 – 4,5
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Medidas usuais.
Colher de sopa 15 mL (ou cc)
Colher de sobremesa 10 mL
Colher de chá 5 mL
Colher de café 2 mL
Cálice 30 mL
Copo 150 mL
Conta gotas oficial 20 gotas = 1 mL de água destilada
Medida de volumes de líquidos
Para medir volumes de líquidos usam-se diversos instrumentos, consoante o rigor a observar
e o volume da amostra.
Para medições rigorosas usam-se pipetas, buretas ou balões volumétricos.
Para medições menos rigorosas utilizam-se as provetas.
Qualquer um destes instrumentos tem inscritas algumas informações importantes, tais como:
Volume máximo (capacidade);
Graduação da sua escala, normalmente em mililitros;
Tolerância (limite máximo do erro);
Traço de referência, no caso de pipetas ou balões volumétricos;
Temperatura de calibração (temperatura a que deve ser feita a medição e que é,
normalmente, 20˚C).
Erros de paralaxe – Erros associados à incorreta posição do observador.
A leitura deverá ser feita de modo a que a direção do olhar coincida com a linha tangente à
parte interna do menisco se este for côncavo (ex: água), ou à parte externa do menisco se
este for convexo (ex: mercúrio).
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Evitando a paralaxe. A superfície de um líquido confinado num tubo estreito exibe
uma curvatura marcante, ou menisco, que consiste na interface entre o ar e o líquido
a ser medido. Para acerto do menisco, seu olho deve estar no nível da superfície do
líquido para assim evitar um erro devido à paralaxe. Paralaxe é um fenômeno que
ocorre através da observação errada do valor na escala analógica do instrumento,
devido ao ângulo de visão.
A: posição correta para acertar o menisco. B e C posições erradas para acertar o
menisco.
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ERROS MAIS COMUNS
Leitura do menisco tomando a sua parte superior. Medir volumes de soluções quentes. Uso de material inadequado para medir volumes.
Uso de material molhado e/ou sujo. Formação de bolhas nos recipientes.
Controle indevido da velocidade de escoamento.
Pipeta Volumétrica ou Transferidora: planejada para medir um volume fixo de
líquido, constituindo-se de um bulbo cilíndrico contendo um tubo estreito em cada
extremidade (A).
Pipeta Graduada ou Medidora: Consiste em um tubo de vidro graduado
uniformemente em seu comprimento (Figura B e C). Existem 2 tipos:
• Pipeta graduada de escoamento parcial: calibrada entre duas marcas, apresenta no topo duas linhas coloridas;
• Pipeta graduada de escoamento total (sorológica), graduada até a
extremidade inferior, apresenta no topo uma linha colorida.
A: Pipeta Volumétrica; B: Pipeta Mohr
(escoamento parcial); C: Pipeta sorológica
(escoamento total);
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Instrumento Características Como Utilizar
Pipetas
Graduadas
Escala graduada,
normalmente, em
mL.
Pipetas
Volumétricas
Têm um traço de
referência na parte
superior, indicador
do nível a que deve
ficar o líquido, para
que o volume
medido seja o que
está assinalado na
pipeta.
Dão medidas
rigorosas (exatas)
do volume de
líquidos.
São de vidro.
As pipetas são
utilizadas com a
respectiva pro
pipeta/pipetador.
1. Lava-se a pipeta com água
destilada e, em seguida, com
um pouco do líquido a medir.
2. Mergulha-se a extremidade da
pipeta no líquido a medir e,
com uma pro
pipeta/pipetador, aspira-se o
líquido até ligeiramente
acima do nível do volume
pretendido, com a pipeta
sempre na posição vertical
3. Deixa-se cair o excesso de
líquido até o nível pretendido,
pressionando a pro
pipeta/pipetador
4. Deixa-se, finalmente, escoar o
líquido para o recipiente de
recolha, com a extremidade
da pipeta encostada à parede
do recipiente, pressionando
do mesmo modo a pro
pipeta/pipetador.
Instrumento Características Como Utilizar
Provetas
Normalmente,
graduadas em mL.
Dão medidas pouco
rigorosas de
volumes de
líquidos.
São de vidro ou de
plástico.
1. Após a medição do volume do
líquido, escoa-se o líquido
pelo líquido da proveta,
lenta-mente, com a ajuda de
uma baqueta.
2. A quantidade de líquido
vertida é inferior à leitura
efetuada, pois fica sempre
um pouco de líquido agarrado
à parede da proveta.
22
Xampus
São produtos destinados primariamente a limpeza dos cabelos e do couro cabeludo, porém podem ser acrescidos de princípios ativos com ação
terapêutica.
Componentes Básicos de um Xampu: Água:
Responsável pela diluição dos tensoativos ("agentes espumantes" responsá-
veis pela remoção das sujidades). É a matéria prima de maior concentração na formulação, devendo possuir boa qualidade microbiológica e química, ser
purificada e recém deionizada/destilada/osmosificada. Detergente (tensoativo):
Substância que por possuir em sua estrutura molecular grupos hidrofílicos (que ligam a água) e lipofílicos (liga a gordura, sujeiras dos cabelos), tem a capaci- dade de
alterar a força de ligação entre a sujeira e o cabelo, removendo-a. Espessantes:
São adicionados para aumentar a viscosidade do xampu, permitindo que ao ser
despejado do frasco possa ser aparado pelas mãos, não escorrendo por entre os dedos. Exemplo: Cloreto de Sódio.
Conservantes:
São indicados conservantes de amplo espectro e solúveis em água.
Composição Aromática (essência):
A essência destinada ao xampu deve ser própria para este tipo de produto e a concen- tração utilizada deve estar entre 0,2 e 0,5%. Deve deixar um cheiro refrescante e suave no ambiente e nos cabelos.
Corretivo de pH:
O pH ideal para um xampu esta na faixa de 5,5 a 6,5. Ex: Acidular com solução de ácido cítrico.
Agentes Seqüestrantes (Quelantes):
Formam complexos com íons metálicos. Exercem efeito sinérgico com os agentes conservantes, além de prevenir a descoloração do produto. Ex.: EDTA - Na2
Opacificante:
Confere aos xampus efeito perolado.
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Aditivos:
A. Cosmiátricos: silicones, hidrolisados de proteínas, trigo, queratina, colágeno. B. Fitoterápicos: extrato glicólico de jaborandi, hamamellis, camomila, algas, etc.
C. Ativos terapêuticos: anticaspa, seborréia, antiqueda, antipsoriase, pediculicida, etc. D. Filtros solares: solúveis em água. E. Condicionantes: poliquaternários.
NOTA: Um xampu, para ser bem aceito pelo consumidor, deve formar espuma
abundante e consistente, Limpar, ter viscosidade adequada, ter perfume e cor agradável.
24
Emulsões (Cremes e Loções Cremosas) Mistura de dois líquidos imiscíveis, na qual um deles está disperso no outro, em forma
de gotículas liquidas.
Tipos de Emulsões
0/A - Óleo / Água: Fase interna óleo é externa água. Sensação menos oleosa, refrescância e absorção rápida. A água é a fase externa e esta em contato com a pele.
A/O - Água / Óleo:
Fase externa óleo e interna água. Sensação mais oleosa. O óleo é a fase externa em contato com a pele.
Componentes de Emulsões
Fase aquosa: Água deionizada, pois o cálcio e o magnésio desestabilizam a emulsão. Depois são acrescentados os componentes solúveis, os conservantes, os edulcorantes e os
aromatizantes.
Fase oleosa: Óleos ou ceras nos quais são acrescentados os componentes solúveis, as essências, os conservantes e os antioxidantes.
Agente emulsificante:
Da estabilidade a emulsão, reduzindo a tensão superficial entre o óleo e a água e retardando a separação das fases.
Conservantes: Os conservantes previnem o crescimento de fungos e bactérias na preparação
de preferência devem ser adicionados na fase aquosa, uma vez que esta e mais susceptível a contaminação. E bom lembrar que alguns agentes emulsionantes podem diminuir ou ate mesmo neutralizar o efeito de determinados conservantes (ex.: tween
80 e parabenos). Contaminantes podem ser introduzidos em uma emulsão pelos ingredientes,
equipamentos (não adequadamente sanificados) ou recipientes (não devidamente sanificado ou vedado).
Essências e ou corantes.
Antioxidantes: Previnem processos auto-oxidativos de óleos e gorduras (ex.: metabissulfito de sódio
e BHT) EHL (equilíbrio hidrófilo-lipófilo):
É o equilíbrio entre as fases aquosa e oleosa.
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Seqüestrantes:
Substâncias que complexam íons metálicos, inativando-os em sua estrutura,
impedindo deste modo sua ação danosa sobre os outros componentes da formulação. Age em sinergismo com os conservantes.
Estabilidade: Refere-se à habilidade de uma emulsão de permanecer inalterada durante um
determinado período de tempo. Normalmente, a estabilidade é aferida por meio de exposição da emulsão à temperaturas elevadas ou choques térmicos.
Porém, outros mecanismos físicos interagem com as emulsões e podem levar aos seguintes fenômenos:
Cremeificação: movimento migratório ascendente de partículas menos densas
que o líquido externo. Sedimentação: movimento migratório descendente de partículas mais densas que
o líquido externo, decorrente da atuação da força gravitacional.
Floculação: formação de grumos ou agregados de gotículas íntegras e individuais, resultante da colisão de umas partículas com as outras, que mantêm-se unidas
através de forças eletromagnéticas. Coalescência: fusão de duas ou mais partículas para formar gotículas únicas de
maior diâmetro. Um processo extensivo de coalescência pode levar à separação
total de fases, efeito identificado visualmente pela sobreposição de uma camada do material óleoso (menos denso) sobre a camada do material aquoso (mais
denso). Quebra de Emulsão: desequilíbrio irreparável da estrutura química da mistura,
resultando em perda total ou parcial de suas propriedades físico-químicas e
biológicas.
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Preparo de Emulsões (Procedimento Geral) Passo 1: Aquecer todos os componentes óleo solúveis a cerca de 70 a 75°C.
Passo 2: Aquecer todos os componentes hidrossolúveis, a cerca de 70 a 75°C.
Passo 3: Adicionar uma fase a outra, lentamente, agitando (a fase com maior quantidade sobre a de menor quantidade).
Passo 4: Adicionar corantes, essências, hormônios, vitaminas, bioativos, (matéria
prima de natureza orgânica em geral) quando esfriar a cerca de 30°C.
Cremes
Aditivação de Princípios Ativos em Cremes Material utilizado:
• Papel manteiga • Placa de vidro ou gral
• Espátula ou pistilo • Balança de precisão
Procedimento:
Passo 1: Pesar o(s) principio ativo(s), pré-solubilizados ou micronizados (Levigar) com solvente adequado (ex.: propilenoglicol) e compatível com a emulsão.
Passo 2: Pesar o creme, descontando-se o peso do(s) Principio(s) Ativos(s); adiciona-lo aos poucos ao principio ativo micronizado ou solubilizado, espatulando na placa ou
homogeneizando com o pistilo no gral. Passo 3: Embalar em pote ou bisnaga e rotular.
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Loções Cremosas
Aditivacao de Loções Cremosas Material utilizado:
• Cálice
• Bastão • Papel manteiga • Balança de precisão
Procedimento:
Passo 1: Pesar ou medir o(s) Princípio(s) Ativo(s), pré-solubilizados ou micronizados (Levigar) com solvente adequado e compatível com a emulsão, em cálice/becker de
volume adequado a formulação com auxilio do bastão.
Passo 2: Adicionar a loção cremosa, aos poucos e misturando sempre, sobre os princípios ativos solubilizados ou micronizados no cálice/becker até o volume solicitado.
Passo 3: Homogeneizar bem com o bastão.
Passo 4: Embalar e rotular.
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SUPOSITÓRIOS
Preparações farmacêuticas de consistência firme, forma cônica ou ogival destinadas à aplicação
retal. São inseridos com os dedos.
Obtenção: obtidos por solidificação ou compressão em moldes de massa adequada encerrando
substâncias medicamentosas. Devem desintegrar-se ou dissolver a temperatura do organismo, seu
peso esta compreendido entre 2 e 5g.
Tamanho e Peso médio:
O tamanho – 3,3cm comprimento, são cilíndricos, com uma ou ambas extremidades afiladas.
Formas: torpedo, projétil ou de pequeno dedo.
Peso:
Lactentes 1g
Crianças 1,5 a 2g
Adultos 2 a 3g
Características:
Superfície lisa;
Sem rugosidade e sem cristalização dos fármacos;
Aspecto homogêneo interno e externo;
Excipientes para supositórios
bases gordurosas ou oleosas o Manteiga de cacau.
o Ácido esteárico
o Novata
bases hidrossolúveis ou miscíveis em água o Bases de gelatina glicerinada
o Carbowax 1540;
o Carbowax 4000;
o Carbowax 6000;
o PEG 400;
Requisitos
Deve ter ausência de efeito terapêutico próprio, toxicidade e ação irritante
Consistência adequada: manuseio e aplicação compatível com os fármacos.
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A base escolhida deve possuir algumas características essenciais
Fundir a temperatura retal de 36C;
Ser completamente atóxica e não irritante aos tecidos;
Ser compatível com uma grande diversidade de fármacos;
Contrair suficientemente durante o arrefecimento de forma a libertar-se dos moldes sem
necessidades de lubrificantes dos moldes;
Indicações de terapia retal
Alterações patológicas ou irritação da mucosa gástrica
Fármacos que são inativados pelo suco gástrico
Paciente total ou parcialmente desacordado
Problemas de deglutição Ex.: após cirurgia da laringe
Medicamentos de sabor desagradável
Pediatria (dificuldade de deglutir comprimidos e líquidos)
Tipos de ação
local
sistêmica
Preparo
Quantidade de excipiente a ser utilizado:
Escolha do excipiente
Calibração dos moldes – volume ou peso
Cálculo da quantidade de excipiente
Usando o fator de deslocamento:
1. quantidade de base por supositório:
peso médio supositório sem ativo – quantidade de base deslocada por supositório
2. quantidade total de base:
quantidade de base por supositório x número de supositórios x 10% (excesso)
3. cálculo da quantidade de ativo:
(dose unitária x número de unidades) x 10% (excesso)
Técnica operatória
• Moldagem manual
Fusão do excipiente
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Incorporação dos fármacos
envase do material fundido em moldes, que podem estar lubrificados
Resfriamento e solidificação
Remoção dos moldes
Embalar
Problemas específicos na formulação de supositórios
Água em supositórios
Higroscopia
Incompatibilidades
Viscosidade
Fragilidade
Ranço e antioxidantes
Controle do peso e volume (± 5%)
ENSAIOS DOS SUPOSITÓRIOS
Aparência e cor
Uniformidade de massa: desvio de 5%
ÓVULOS
“supositórios de uso vaginal”. São inseridos pelos dedos, mas alguns óvulos, principalmente as
inserções ou comprimidos vaginais preparados por compressão, são inseridos na parte elevada do
trato vaginal com ajuda de dispositivos especiais.
Forma: globulares, ovóides e cônicos.
Peso variável – até 5g
Tratamento:
Infecções
Restauração da mucosa
Contracepção
Fármacos veiculados
Antifúngicos
Anti-sépticos
Antibacterianos
Estrogênios
Requisitos dos óvulos
Ausência de irritação
Emprego fácil
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Retenção do medicamento dentro da vagina
Ausência de odor forte
Compatibilidade com outros tratamentos
Ausência de irritação do pênis durante as relações sexuais
Xaropes
São formas farmacêuticas preparadas à base de açúcar e água, onde o açúcar está próximo à
saturação, formando uma solução hipertônica. A proximidade da saturação, evita a precipitação do
açúcar utilizado.
Vantagens dos Xaropes:
Boa conservação: por serem hipertônicos, desidratam os microorganismos que sofrem
plasmólise.
São apropriados para fármacos hidrossolúveis.
Possibilitam a correção de sabor da formulação (efeito edulcorante).
Desvantagem:
O xarope oficinal (à base de sacarose) e as formulações magistrais preparadas com o mesmo, são
contra-indicadas para pacientes diabéticos (para estes pacientes deve ser utilizado o xarope
dietético).
Preparação:
A. Xarope Simples (1 litro)
Sacarose (açúcar refinado)…………….. 850g
Metilparabeno…………………………………. 1,5g
Propilparabeno…………………………………. 0,5g
Água destilada qsp……………………. 1000 ml
Sugestão de Xarope Dietético (Sugar Free)
CMC-Na…………………………….. 2,0%
Metilparabeno…………………. 0,15%
Sacarina……………………………. 0,1%
Ciclamato sódico…………….. 0,05%
Água destilada qsp………….. 100ml
Aditivação de Princípios Ativos em Xaropes
Nas farmácias magistrais é rotina um xarope simples estocá-lo, aditivando-o de acordo com a
prescrição médica.
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Aditivação de Tinturas e Extratos Fluidos;
aditivação de ativos sólidos (pós) hidrossolúveis;
Associação de ativos;
Suspensões Orais
São formas farmacêuticas compostas por duas fases: líquida (contínua) e sólida (interna,
descontínua e dispersa). As partículas sólidas são insolúveis na fase líquida, mas, através de
agitação podem ser facilmente suspensas. A fase interna (sólida) não atravessa o papel de filtro, por
este motivo, as suspensões não devem ser filtradas. As suspensões são utilizadas para formulações
de uso oral (suspensão oral), uso tópico na pele e em mucosas e uso parenteral.
Vantagens das Suspensões Orais:
Forma farmacêutica ideal para veicular princípios ativos insolúveis em veículos,
normalmente utilizada em formulações líquidas forma farmacêutica ideal para dispersar formas
farmacêuticas sólidas, (ex.: comprimidos) devidamente pulverizados, na forma líquida para pessoas
com dificuldade de deglutição.
Opção de forma farmacêutica para veicular fármacos de sabor desagradável, pois a forma de
suspensão realça menos o paladar dos mesmos, quando comparada à forma de solução. Esta forma
farmacêutica pode ser flavorizada e edulcorada, adaptando-se às preferências de paladar do
paciente.
Em suspensões, o fármaco se encontra finamente dividido, portanto, sua dissolução ocorre
rapidamente nos fluidos do TGI (trato gastrointestinal). A velocidade de absorção de uma droga
veiculada na forma de suspensão é geralmente mais rápida, quando comparada à forma sólida oral e
mais lenta, quando comparada à forma de solução. A velocidade de absorção de uma droga em uma
suspensão depende da viscosidade (produtos mais viscosos liberam mais lentamente a droga).
Apresenta maior estabilidade quando comparada às soluções.
Por estar dispersa e não solubilizada, a droga está mais protegida da rápida degradação
ocasionada pela presença de água.
Drogas instáveis quando em contato com o veículo, podem ser preparadas na forma de
suspensão extemporânea (forma de pó para reconstituição caseira).
Drogas que se degradam em soluções aquosas podem ser suspendidas em fase não aquosa,
por exemplo, em óleos.
Características de uma Boa Suspensão:
Tamanho das partículas
Devem ser reduzidas (micronizadas) a um tamanho que resultante em homogeneidade, geralmente
entre 0,5 a 3 microns de diâmetro. O tamanho reduzido das partículas sólidas é uma característica
33
muito importante, pois evita que as mesmas se sedimentem facilmente, facilitando também sua
redispersão e prevenindo ainda, a formação de cristais.
Uma boa suspensão deve sedimentar lentamente e voltar a dispersar-se facilmente com a agitação
suave do recipiente.
Fluidez
Quanto mais viscosas, mais estáveis serão as suspensões. Porém, o excesso de viscosidade
compromete o aspecto e a retirada do medicamento do frasco. A suspensão deve escoar com rapidez
e uniformidade do recipiente. Uma boa suspensão deve apresentar estabilidade química, física e
microbiológica.
Composição Básica de uma Suspensão
Fármaco sólido a ser disperso:
Devem ser micronizados em um gral com auxílio de um pistilo, por levigação, com o veículo
viscoso ou com agentes de levigação (ex.: glicerina, propilenoglicol e veículo com o agente
suspensor).
Agente Suspensor:
É usado para aumentar a viscosidade e retardar a sedimentação.
Agentes floculantes
São utilizados com o objetivo de evitar a formação de agregados ou flocos. Esses agentes são
divididos em surfactantes, polímeros hidrofílicos, argilas e eletrólitos.
Alguns agentes floculantes:
• Lauril sulfato de sódio (0,5 a 1,0%)
• Docusato sódico (0,01 a 1,0%)
• Polisorbato 80 (tween®80) - (0,1 a 3%)
• Monooleato de sorbitano (span 80) - (0,1 a 3,0%)
• Polietilenoglicol 400 - (até 10%)
Agentes umectantes
São acrescidos nas formulações de suspensões, com o objetivo de auxiliar a dispersão da droga. São
eles: surfactantes, glicerina, propilenoglicol, polietilenoglicol 400, sorbitol, álcool, dentre outros.
Outros adjuvantes farmacotécnicos utilizados
Edulcorantes, flavorizantes, corantes, corretores de pH, tampões e conservantes.
Veículos
Podem ser edulcorados e conter agentes suspensores.
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Veículos utilizados em Suspensões
Fonte: Adaptado pelo autor e Handbook of Pharmaceutical Excipients
Pomadas
- São preparações farmacêuticas semi-sólidas de consistência mole e, destinadas ao uso externo
(para aplicação na pele e mucosas). As pomadas devem ser plásticas para que modifique sua forma
com pequenos esforços mecânicos (fricção, extensão), adaptando-se às superfícies da pele ou às
paredes das cavidades (mucosas).
A farmácia magistral pode preparar a Pomada Base que será armazenada para, posteriormente, os
ativos serem incorporados, conforme a prescrição.
Excipientes para Pomadas
Vaselina (Petrolato Branco)
A vaselina é untuosa e destituída de cheiro ou sabor. Funde-se entre 38 a 60°C.
Concentração usual: até 100%.
Lanolina
A lanolina, o segundo componente de uma pomada simples é extraída da lã de carneiro. Quando
adicionada em pomadas, facilita a penetração cutânea.
Os inconvenientes do uso de lanolina estão na sua cor, no cheiro desagradável, persistente e difícil
de mascarar, além da possibilidade de provocar alergias e ser pouco manejável, dada sua elevada
viscosidade.
Na pomada simples, a lanolina é empregada na concentração de 30%.
Pomada de Lanovaselina
Lanolina……………..………………. 30%
BHT………………………………….. 0,02%
Vaselina sólida qsp…………… 100%
Polietilenoglicóis:
Polietilenoglicóis são substâncias que apresentam características tipicamente hidrófilas. São
excelentes emulsivos de óleo em água, pois apresentam atividade sobre a tensão superficial.
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Pomada PEG
PEG 400 (carbowax 400)……………. 33,33%
PEG 4000 (carbowax 4000)………… 33,33%
Propilenoglicol……………………………… 33,33%
Gel de Petrolato-Polietileno Plastibase (Unigel®)
É uma base para pomadas e géis oleosos translúcidos, na qual deseja-se incorporar princípios
ativos lipossolúveis e hidrossolúveis.
Não possui o odor e o aspecto indesejável das pomadas feitas à base de lanovaselina.
Pastas
São preparações farmacêuticas que contêm uma proporção de pó igual ou superior a 20%. Em
geral são menos gordurosas que as pomadas.
Classificação
Pastas preparadas com excipientes gordurosos:
- Vaselina sólida, vaselina líquida, lanolina, ceras, silicones, etc.
Pastas preparadas com excipientes hidrófilos:
- Géis de pectina (orobase), de gelatina-glicerinada (bota de UNNA).
Exemplos de Formulações
Pasta d’água:
Óxido de Zinco………………… 25,0g
Talco……………………………….. 25,0g
Glicerina………………………….. 25,0g
Água de Cal…………………….. 25,0g
Pasta de Lassar
Óxido de zinco…………….... 25%
Amido…………………………….. 25%
Vaselina sólida……………….. 50%
Pasta de Unna
Óxido de zinco……………….. 15%
Gelatina………………………….. 15%
Glicerina………………………….. 35%
Metilparabeno………………… 0,1%
Água destilada……………… 34,9%
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Géis
Consistem na dispersão de um sólido (resina, polímero e derivados de celulose) num líquido (água
ou álcool/água) formando um excipiente transparente ou translúcido. Os géis são veículos
destinados às peles oleosas e acneicas.
Espessantes derivados da Celulose
a) Carboximetilcelulose sódica (CMC):
b) Hidroxietilcelulose (Natrosol®, Cellosize®):
c) Metilcelulose:
d) Polímeros de Carboxivinil e Derivados (Carbopois®, Carbômeros):
Gel creme
São emulsões com alta porcentagem de água e baixa porcentagem de óleo. São constituídas por um
estabilizador coloidal hidrófilo e agente de consistência.
Sugestão de Gel-creme Base
NET-FS (microemulsão de silicone)………………….. 2,0%
Gel base de carbopol qsp………………………………. 100,0%
Preparações Otológicas ou Auriculares
Preparações otológicas podem ser líquidas, pastosas (pomadas) e em pó.
Tanto as soluções quanto as suspensões otológicas são formas líquidas, destinadas à instilação no
canal auditivo.
Pomadas otológicas são preparações semi-sólidas que são aplicadas no exterior do ouvido.
Preparações Nasais (errinos)
São formas farmacêuticas de uso nasal, com ação local ou sistêmica.
As soluções nasais são soluções preparadas para administração nasal na forma de gotas ou sprays.
As suspensões nasais são preparações líquidas contendo princípios ativos insolúveis para
administração nasal.
Géis nasais e Pomadas nasais são preparações semi-sólidas para aplicação nasal que podem ser
destinadas para uso sistêmico ou local.
Algumas características farmacotécnicas de uma Preparação Nasal:
A preparação nasal deve possuir um pH situado entre 5,5 a 7,5 podendo variar dentro do limite de
4 a 8.
Ser estéril (Característica Ideal, porém não obrigatória).
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Cálculos aplicados a farmacotécnica II
EXPRESSÃO DE CONCENTRAÇÕES EM PORCENTAGENS.
Porcentagem peso por volume, % p/v: numero de gramas de um constituinte (soluto) em 100mL
de uma preparação liquida (solução).
Porcentagem peso por peso, % p/p: numero de gramas de um constituinte em 100g de uma
preparação.
Porcentagem volume por volume, % v/v: numero de mililitros (mL) de um constituinte em
100mL de uma preparação.
mg por cento, mg%: numero de miligramas de um constituinte em 100mL ou 100g de uma
preparação.
UI por cento, UI%: numero de unidades internacionais de um constituinte em 100mL ou 100g de
uma preparação.
Porcentagem p/p
1. ALANTOINA............................. 2%
OLEO DE AMENDOAS………………... 4%
CREME LANETE QSP……………….... 50g
2. ALANTOINA…………….................. 2%
OLEO DE AMEDOAS………………..... 4%
CREME LANETE…………………........100g
3. ÁCIDO SALICILICO.................... 5%
URÉIA…………………………....10%
CREME ……………….…………100g
MANIPULAR 1KG
4. ÁCIDO SALICILICO.......... 10%
UREIA…...……………….… 20%
LANOLINA............................. 15g
CREME LANETE QSP……. 50g
Manipular 150g
Porcentagem p/v
5. CETOCONAZOL...................2%
PIROCTONE OLAMINA….……0,5%
XAMPÚ BASE QSP............200mL
Manipular 300mL
6. ALANTOINA........................................... 2g
L.C.D……………………………….…. 6mL
PROPILENOGLICOL qsp...........…..100mL
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DETERMINE A MASSA DE CADA COMPONENTE NAS FORMULAÇÕES.
1. ALANTOINA........................2g
OLEO DE AMENDOAS………..4mL
CREME COLD CREAM……….. 25g
CREME LANETE..................25g
2. ALANTOINA.....................1,0g
OLEO DE AMENDOAS……. 2 mL
CREME LANETE ...............50g
3. ACIDO SALICILICO..........3,0g
URÉIA ..........................5,0g
HIDROCORTIZONA..........1,0g
PROPILENOGLICOL.........4,0g
CREME QSP ...................50g
MANIPULAR PARA 150G
UNIDADES DE MEDIDA & UI E UTR.
1. DIGITOXINA........................ 30mg
TRIIODOTIRONINA………….......15mg
GEL CARPOBOL QSP...............100g
2. FLUCONAZOL……………….. 50mg/5mL
XAROPE BASE QSP…………….. 100mL DETERMINE A MASSA DO PRINCIPIO ATIVO.
3. Zinco Quelado……………….. 10mg/5mL
XAROPE BASE QSP…………….. 100mL Zinco quelado é um produto diluído de fábrica
DETERMINE A MASSA DO PRINCIPIO ATIVO.
4. BENZOATO ESTRADIOL………… 50.000UI%
SOLUÇÃO QSP............................. 50mL CONCENTRAÇÃO DO BENZOATO ESTRADIOL 10.000UI/MG
5. BENZOATO DE ESTRADIOL........... 50.000UI%
CREME .................................................20g BENZOATO ESTRADIOL 10.000UI/MG (DIL. A 2%)
6. THIOMUCASE....................... 3500UTR/%
CREME QSP.......................................50g THIOMUCASE 350UTR/MG
7. BENZOATO DE ESTRADIOL 100.000UI%
CREME........................................ 50g BENZOATO ESTRADIOL 10.000UI/MG A) DETERMINE A MASSA EM MG A SER UTILIZADA.
B) QUAL A MASSA (mg) A SER PESADA DE BENZOATO DE ESTRADIOL, A PARTIR DE UMA DILUIÇÃO A 2%.
8. ESTROGENOS CONJ………… 0,652mg
CREME QSP.......................... 1,0g ESTROGENOS = 37,5MG/G
39
9. THIOMUCASE.................1000UTR%
HIALURONIDASE...................500UI
TRIAC..............................5000mcg
EXT GLIC. DE ALGAS................3%
LOÇÃO QSP.........................200mL THIOMUCASE 350UTR/MG
HIALURONIDASE 231UI/MG
A - DETERMINE QUANTAS MG SERÃO UTILIZADAS DE THIOMUCASE E HIALURONIDASE
B - A MASSA DO DEMAIS COMPONENTES.
* ATENÇÃO: TRIAC DILUIÇÃO 1/1000.
10. PIRIMETAMINA…………….. 5mg/mL
VEICULO SUSPENSOR qsp…….60mL
- Utilizar a apresentação comercial Daraprin comprimidos para manipulação da suspensão;
- Cada comprimido contém 25mg de pirimetamina.
- Determinar o numero de comprimidos a serem utilizados.
11. PIRIMETAMINA………..…….. 25mg/5mL
VEICULO SUSPENSOR qsp…..….120mL
- Utilizar a apresentação comercial Daraprin comprimidos para manipulação da suspensão;
- Cada comprimido contém 25mg de pirimetamina.
- Determinar o numero de comprimidos a serem utilizados.
Bibliografia
1 - Farmacopéia Brasileira, Quarta edição, parte I, Atheneu Editora São Paulo LTDA, p. IV
2 - US Pharmacopéia 24, National Publishing, Philadelphia, 1999, p. 10.
3 - Ferreira, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2a edição. Juiz de Fora: Pharmabooks,2002.
4 - Allen Jr. L. V. The Art, Science, and Technology of Pharmaceutical Compounding. 2n ed.
Washington, DC: AphA, 2002.
5 - Farmacopéia Brasileira, 4a ed.