catalogo esculturas no parque
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esculturas no Parque Estoril, S. BernardoTRANSCRIPT
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Patrocínio Parceria Realização
Cadu
Guto LaCaz
João LouReiRo
LauRa VinCi
MaRCius GaLan
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A Comgás – Companhia de Gás de São Paulo – é a maior distribuidora de gás natural canalizado do Brasil, responsável por cerca de 30% das vendas de gás natural do país. Gera mais de 4 mil empregos diretos e indiretos. Atende mais de 1 milhão de clientes dos segmentos residencial, industrial, comercial, automotivo, de cogeração e termogeração da Região Metropolitana de São Paulo, bem como da Região Administrativa de Campinas, da Baixada Santista e do Vale do Paraíba, um conjunto de municípios que concentra cerca de 25% do PIB brasileiro.
Ao ampliar a rede de distribuição de gás natural canalizado, a Comgás colabora para impulsionar economica e social-mente as regiões por onde esses quase 8 mil quilômetros de rede passam. A empresa busca, por meio de suas ações, a convergência do desenvolvimento econômico-financeiro com a conservação e a minimização dos impactos ambientais e o desenvolvimento social.
A Comgás traz, em sua estratégia de negócios, o conceito de responsabilidade social empresarial – um compromisso ético voltado à criação de valores para todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: clientes, empregados, fornecedores, comunidades, acionistas e governo.
Na área social, trabalha continuamente para ser uma incubadora de ações inovadoras e de reconhecido sucesso, com base
CoMGÁs: ResPonsabiLidade soCiaL
numa política de investimento que tem como desafio estimular dinâmicas de inclusão e promover o desenvolvimento social sustentado, ampliando as perspectivas de vida para crianças, jovens e comunidades.
Preocupada com o desenvolvimento sustentável das regiões em que atua, a Comgás também leva programas socioculturais para as cidades em que está presente. Em São Bernardo do Campo, patrocina o projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril, com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, que reúne um conjunto de nove esculturas de artistas brasileiros que têm trajetórias reconhecidas nacional e internacionalmente. Além da exposição, o projeto no Parque Estoril conta com um circuito educativo de Arte Ambiental, que inclui ônibus e monitoria.
Presente em São Bernardo do Campo desde a década de 1980, a empresa atende 50 indústrias da região e 10 postos de GNV. Com mais de 372 km de redes já instalados na cidade, a Comgás realiza obras para a ampliação das redes nesse município, onde abastece cerca de 32 mil residências, o que colabora para a expansão das atividades que vem implantando desde 2008 no ABCD.
Saiba mais: www.comgas.com.br
COMGÁSCompanhia de Gás de São Paulo
O Parque Estoril, fundado em 1955, viveu seu auge nas déca-das de 1970 e 1980. Os 20 anos que se seguiram foram de relativo abandono e degradação. No entanto, desde 2010, o parque vive intenso processo de reforma e requalificação, um projeto que se estrutura sobre o conceito de um espaço que combina entretenimento e lazer com o respeito e a valorização da natureza. Assim, fazem parte do conjunto de intervenções um teleférico, pista de bike, tirolesa e arborismo, restaurante, quiosques de comércio, centro de eventos, acessibilidade, comunicação visual, identificação de árvores, viveiro de pássa-ros e projetos de educação ambiental, entre outras.
As mudanças almejadas não são apenas de infraestrutura, mas também de comportamento dos usuários, gestores, comerciantes e público em geral. Pretende-se estimular uma consciência da necessidade de preservação da qualidade dos recursos e das belezas naturais do parque, numa relação menos predatória e de maior integração com a natureza.
Este conjunto de transformações deverá se refletir em um novo perfil dos visitantes do parque. A intenção é que seja cada vez maior a presença de famílias, idosos, jovens, crianças e pes-soas interessadas em estudos e pesquisas em áreas ligadas ao seu ecossistema.
O projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril vem apoiar e complementar esta proposta de renovação, trazendo um olhar diferenciado sobre a relação entre homem e meio ambiente, estimulado pela obra de arte.
Prefeitura de São Bernardo do Campo
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A Base7 tem a honra de realizar, em parceria com a Comgás e com o Parque Ecológico Municipal Estoril “Virgílio Simionatto”, o projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril, cuja origem remonta ao desejo recorrente de estreitar o diálogo entre a arte e seus públicos, agora tendo em vista o convívio social e as possíveis trocas que o ambiente do parque municipal possa promover.
A curadoria de Jacopo Crivelli Visconti selecionou nove artistas com trajetórias reconhecidas no Brasil e no exterior, cuja plurali-dade de visões e propostas representa um conjunto democrático e diversificado da produção contemporânea. Este conjunto traduz uma rica amostragem de expressões poéticas que são percorridas ao longo do parque e que, com este, promovem uma experiência singular de arte, que reforça a importância de franqueá-la em espaços públicos.
Os trabalhos poéticos de Cadu, Guto Lacaz, João Loureiro, Laura Vinci, Marcius Galan, Regina Silveira, Ricardo Ribenboim, Saint Clair Cemin e Sandra Cinto foram especialmente concebidos para o Parque Estoril, localizado na cidade de São Bernardo do Campo. Seja pelo viés lúdico, seja por meio da reflexão sobre o meio ambiente, as obras estabelecem um diálogo descontraído e intermitente – entre uma árvore e outra, entre um equipamento e outro, entre um caminho e outro deste espaço de lazer – e buscam enriquecer a visita do usuário.
O alcance das obras desses artistas em uma esfera ampliada não seria possível sem a colaboração de todos aqueles envolvidos no resultado do projeto. Cabem aqui nossos agradecimentos especiais ao Ministério da Cultura, que tornou possível essa realização por meio da Lei de Incentivo; à Comgás, que patrocinou o projeto; e ao Parque Estoril, que cedeu o espaço para a instalação das obras. Com isso, os visitantes do parque poderão apreciar as obras e fazer deste convívio uma crescente aproximação com a arte contemporânea brasileira.
Base7 Projetos Culturais
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nove obras no Parque do estoril Jacopo Crivelli Visconti
Guto Lacaz
Marcius Galan
sandra Cinto
Regina silveira
Laura Vinci
João Loureiro
saint Clair
Cadu
Ricardo Ribenboim
biografias artistas
suMÁRio 14
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adotada no projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril: desde o começo, tentou-se realizar um projeto artístico que ficasse, na medida do possível, invisível, no sentido de que o que se propõe aqui é a implantação de obras num parque público, e não a criação de um “parque de esculturas” dentro do parque. O intuito é, certamente, fazer com que as várias obras instaurem entre si um diálogo, mas um diálogo descontraído, do qual os visitantes do parque poderão, ou não, tentar entender as sutilezas, sem que isso seja condição sine qua non para a fruição de cada uma delas.
Coerentemente com isso, a escolha dos artistas e as discussões que levaram à seleção dos projetos a serem efetivamente realizados e implantados foram norteadas pelo desejo de que o conjunto de obras refletisse uma autêntica pluralidade de visões e propostas. Nesse sentido, é coerente, e longe de ser casual, que estejam aqui repre-sentados artistas de gerações diferentes e com trajetórias, poéticas e interesses os mais diversos. Para todos, foi pedido que as obras propostas buscassem estabelecer uma relação imediata com os usuários do parque, sempre que possível estimulando, seja de maneira direta e contundente, ou então mais sutil e, por assim dizer, livre, uma reflexão sobre questões ecológicas e socioambientais, levando em conta também a ação do tempo, tanto mais significativa num parque como o Estoril, que entra agora numa nova e estimulante fase de sua já longa história. O resultado é um arquipélago de obras diversas, mas que tecem relações e sugerem afinidades que, ao ressoarem na imaginação de quem souber vê-las, tornarão ainda mais prazerosa a convivência com o parque.
Uma praça onde parar para descansar, ler um livro e imaginar, de dia, as estrelas que não se veem à noite; um pequeno desvio na ciclovia, mas desvio musical, que segue e ecoa o ritmo de cada um; uma névoa outonal que brota, misteriosamente, dos degraus de uma escada de pedra. Ou então a enorme árvore de vidro, tão presente, real, forte e frágil quanto as que a rodeiam; as peças soltas de um insólito quebra-cabeça feito de fragmentos de calçada; as torres que o vento mantém em constante, leve e variável movimento; e ainda a escultura flutuante, nuvem de ferro que busca um impossível mimetismo no meio das copas, movendo-se ao mesmo ritmo lento. E, por fim, os monumentos: aquele, perfeito para um parque cheio de vida e crianças, que reproduz uma natureza lúdica, mas rica de reminiscências mitológicas, de animais que se transformam e se fundem como o bronze; e o outro, extremamente atual, que ao reproduzir um carro esmagado por uma pedra concretiza o desejo secreto de tantos usuários do parque.
A descrição, mesmo que sintética e parcial, das obras concebidas por Cadu, Guto Lacaz, João Loureiro, Laura Vinci, Marcius Galan, Regina Silveira, Ricardo Ribenboim, Saint Clair Cemin e Sandra Cinto para o Parque Estoril demonstra a variedade e diversidade das suas propostas. De certa maneira, isso responde à premissa curatorial
noVe obRas no PaRque estoRiL
Jacopo Crivelli Visconti curador
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Para além do viés lúdico, as esculturas de Guto Lacaz pressupõem uma reflexão profunda sobre a relação com o meio ambiente, evidenciada no projeto de escultura eólica aqui desenvolvido, mas que já marcava obras anteriores do artista, tal como a “nota instalação” Auditório para questões delicadas, com suas cadeiras a flutuar no lago do Parque Ibira-puera; ou a instalação Garoa modernista, no Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo, que transformava as referências à história da arte numa divertida e poética garoa.
ORLANDO, CLAUDIO E LEONARDO 2012instalação eólica em aço carbono e tinta automotiva
Guto LacazSão Paulo SP 1948
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A obra de Marcius Galan visa a embaralhar, como é usual na produção do artista, as convenções e convicções do observador. Se esse estranha-mento é obtido, na maioria de suas criações, com o uso de materiais inusitados para recriar objetos familiares, aqui temos o deslocamento de um elemento eminentemente urbano, o meio-fio, para o âmbito teoricamente antiurbano do parque. Para além do aspecto lúdico do quebra-cabeça, que pede para ser remontado na mente do observador, a obra pretende estimular a reflexão sobre os parâmetros que utilizamos para definir o que é (e o que não é) “natural”.
ÁREA COMUM 2012instalação em concreto e tinta poliuretano
Marcius GaLanIndianápolis EUA 1972
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Com o traço simples e poeticamente frágil que caracteriza seu trabalho sobre papel e tela, a instalação de Sandra Cinto convida os visitantes a descansarem, conversarem ou talvez até namorarem na cama/banco sobre um céu estrelado invertido, feito um espelho a refletir as estrelas. Para além do objetivo mais imediato de criar um espaço para o convívio de pequenos grupos, a artista convida também, silenciosamente, à observação de um céu imaginário, sempre visível e presente, apesar da poluição visual e atmosférica.
sandra cintoSanto André SP 1968
QUANDO A NOITE ENTRA NO MEU QUARTO 2012instalação com banco em bronze e piso de mosaico português
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rEGina SiLVEiRaPorto Alegre RS 1939
PARA VER 2012instalação com estrutura de aço e serigrafia sobre vidro
A distorção das formas, sua transformação em negativo ou oposto de si mesmas – essa é a marca registrada de Regina Silveira. Na proposta para o Parque Estoril, a artista aplica esse modus operandi à forma de uma árvore que, recortada na serigrafia que colore grandes lâminas de vidro, torna-se uma espécie de memento mori, homenagem silenciosa a todas as árvores cortadas a cada dia, e cuja ausência, mesmo no contexto privilegiado do parque, nos assombra e convida à reflexão.
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As obras de Laura Vinci são frequentemente intangíveis, quando não invisíveis. A instalação No ar é, nesse sentido, extremamente representativa do trabalho da artista, inclusive pela peculiaridade de acontecer não tanto, ou não apenas, em um lugar, mas, antes disso, em um tempo: a obra existe, em outras palavras, no hiato que separa uma simples escadaria do lugar fascinante e misterioso em que a névoa imaginada pela artista, ao fundir-se com a imaginação de quem estiver olhando, a transforma.
NO AR 2012 instalação com microaspersores, painel com temporizador e pressostato de segurança
Laura VinciSão Paulo SP 1962
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JoÃo LoUREiRoSão Paulo SP 1972
Como quase todas as obras de João Loureiro – quer se trate de desenhos, esculturas ou instalações –, o carro esmagado por uma pedra caída misteriosamente do céu demanda uma mirada profundamente irônica, capaz de reconhecer, nesta situação surreal, a concretização do desejo de muitos usuários do automóvel. Por outro lado, o uso de um único material que “fundiria” o carro e a pedra evidencia tanto o caráter onírico da obra quanto uma releitura (subversiva) dos monumentos tradicionais em mármore ou bronze.
CARRO ESMAGADO POR PEDRA 2012escultura em fibra de vidro e tinta automotiva
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FALTA IMAGEM
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Saint Clair Cemin é um dos artistas mais originais e imprevisíveis do cenário brasileiro. Frequentemente embebidas de reminiscências clássicas poéticas e literárias, suas obras parecem obedecer a uma lógica única, particular. Um ótimo exemplo disso é a escultura concebida para o Parque Estoril, que se por um lado ironiza a estatuária clássica, por outro presta sentidas homenagens tanto a essa linhagem artística, na qual em última instância se insere, quanto ao próprio parque, aqui entendido como santuário da natureza.
PÁSSARO QUE MUDA DE DIREÇÃO 2012escultura em aço inoxidável
saint cLaiR cEminCruz Alta RS 1951
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O projeto de Cadu visa a intervir de maneira sutil na vida de uma parcela significativa de usuários do parque: os ciclistas. Ao transformar um trecho da ciclovia em instrumento musical a ser “tocado” pelas bicicletas, o artista carioca dialoga com um segmento recorrente da produção artística – não apenas brasileira – que, por meio do estímulo ao uso das duas rodas, sugere uma reflexão sobre a possibilidade de criarmos outra sociedade, mais sustentável, que se apoia na modifi-cação de pequenos hábitos diários.
PROJETO ECO 2012instalação sonora interativa em aço carbono e tinta automotiva
cadUSão Paulo SP 1977
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Ao longo de uma carreira de mais de três décadas, Ricardo Ribenboim tem levado adiante uma rigorosa pesquisa sobre a mudança de estado dos materiais, acrescida, mais recentemente, de experiências com organismos vivos. A escultura instalada no Parque Estoril, de certa maneira, funde essas duas linhas de pesquisa ao propor uma forma vagamente biomorfa, que parece apropriar-se do ritmo vital das plantas que a rodeiam, imitando seu lento movimento e entregando-se placida-mente a uma inexorável transformação.
ricardo RibEnboimSão Paulo SP 1953
SEM TíTULO 2012escultura em aço galvanizado
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Cadu (Costa)São Paulo SP 1977
É o mais jovem artista selecionado para a exposição Obra Viva. Seus trabalhos já foram apresen-tados em importantes instituições culturais brasileiras, tais como: Instituto Tomie Ohtake (2011); Centro Cultural Banco do Brasil – RJ (2008); Instituto Itaú Cultural (2007, 2005 e 2000); Fundação Iberê Camargo (2007); Museu de Arte Moderna – RJ (2007); e Centro de Arte Hélio Oiticica (2006). Dentre as mostras coletivas, destacam-se: 32º Panorama da Arte Brasileira (2011); Festival Europalia – Bruxelas, Bélgica (2011); 7ª Bienal do Mercosul (2009); Centre Régional d’Art Contemporain – Montbéliard, França (2008); e Drawn Out London Print Studio, Inglaterra (2002 e 2001). Em 2011, expôs individualmente na Galeria Vermelho e na Casa de Cultura Laura Alvim. Foi contemplado com várias premiações e bolsas, entre elas: artista selecionado para o Prêmio Pipa (2011 e 2010); finalista do Prêmio Marcantonio Vilaça (2010); residência artística no Institute of Digital Art and Technology (2007-2008); e Bolsa Iberê Camargo (2001).
Guto LaCazSão Paulo SP 1948
Artista, ilustrador, designer, desenhista e cenógrafo. Formou-se em Eletrônica Industrial em 1970, e em Arquitetura, em 1974. No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, lecionou na PUC de Campinas e na Faculdade de Belas Artes, em São Paulo. Na década de 1990, ilustrou os livros Crescente: 1977-1990, de Duda Machado; Num Zoológico de Letras, de Rágis Bonvicino; e Balão dos Skazka’s, de Kátia Canton. Entre os livros publicados, estão omemhobjeto (2010); Gráfica (2007); e Desculpe a Letra, com desenhos publicados no jornal Folha de S. Paulo (2000). Em 2007, recebeu o prêmio APCA por sua obra gráfica. Sua prática artística inclui diversas performances, com destaque para Espetáculo máquinas II, 1999; O Executivo heavy metal, 1987; e Eletro-performance, 1984. Nos últimos anos, participou das exposições OFNIs Ibirapuera – Cultura Verde e Meio Ambiente PMSP (2012) e OFNI - Objeto flutuante não identificado, Paranoá, no Aberto Brasília (2011), entre outras. É membro do AGI Alliance Graphique Internationale e editor de arte das revistas Around/AZ e Via Cinturato.
João LouReiRoSão Paulo SP 1972
Formou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, em 1995, e, dois anos depois, recebeu título de Mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com orientação de Ana Maria Tavares. Em 2009 realizou a exposição individual Zootécnico, na Galeria Vermelho. Em 2007 participou do Edital Arte e Patrimônio, IPHAN/
bioGRaFias aRtistas
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ReGina siLVeiRaPorto Alegre RS 1939
Graduada em Artes Visuais pela UFRGS, é mestre e doutora pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, onde leciona desde 1974. Foi contemplada com diversas bolsas e prêmios, tais como: Prêmio Fundação Bunge para Artes Visuais (2009), Prêmio da APCA (2003); Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia (2000); e Pollock-Krasner Foundation Grant, EUA (1993). Participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, entre elas: Bienal do Mercosul (2011 e 1999); Subversão dos Meios, Itaú Cultural (2003); Arte/Cidade (2002 e 1994); Brazil: Body and Soul, Guggenheim Museum, Nova York, EUA (2000); Bienais de São Paulo (1998, 1983 e 1981); e Bienal de Havana (1984). Entre as mostras individuais recentes, estão: 1001 Dias e Outros Enigmas, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre (2010); Máquinas de Mirar, Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilla, Espanha (2009); Sombra Luminosa, Museo de Arte Banco de la Republica, Bogotá, Colômbia (2007); Observatório, Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2006). Desenvolve projetos de site specific, com destaque para: Tramazul, fachada do Museu de Arte de São Paulo (2010); Mundus Admirabilis, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília (2007); Irruption, Taipei Fine Arts Museum, China (2006); Lúmen, Palacio de Cristal, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2005).
RiCaRdo RibenboiMSão Paulo SP 1953
Artista, designer gráfico e gestor cultural. Estudou Arquitetura, Artes Plásticas e Design entre 1972 e 1976, com pós-graduação em Administração, em 1977. Nos anos 1970, foi aluno de Evandro Carlos Jardim e Babinski e frequentou a Escola Brasil, onde investigou os limites entre o design gráfico e as artes visuais – refletindo em seus trabalhos pelo uso de diferentes materiais e suportes, físicos e eletrônicos. Teve seus trabalhos apresentados em diversos países, como Alemanha, Argentina, Brasil, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, índia e Suíça. Dentre as mostras coletivas, destacam-se: Arte Frágil, Resistências, MAC USP (2009); Itaú Contemporâneo: Arte no Brasil 1981-2006, Itaú Cultural (2007); 50 Anos da Bienal Internacional de São Paulo (2001); 7a Bienal de Havana, Cuba, e Open Air Veneza, Itália (2000); e XIII Bienal de São Paulo (1974). Realizou várias intervenções urbanas, a exemplo da instalação no parque Votorantin, Curitiba (2003); das inter-venções no Arte Cidade 3 (1999); e dos Bólides Marinhos, durante a Eco-92. Venceu o concurso de escultura no Parque Burle Marx Guairá em 2006 e recebeu o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia em 2004.
Ministério da Cultura/Petrobras – Um Trabalho para São Miguel das Missões, com a obra JAZ; naquele mesmo ano, expôs a obra Blue Jeans, no Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo e teve sua exposição Reaparição montada no Paço Imperial do Rio de Janeiro. Em 2006 recebeu o prêmio aquisição Energias do Brasil – Panorama de Arte Brasileira – Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 2004, foi bolsista da Fundação Vitae e realizou a exposição Projeto para a Ocupação de uma Casa, em São Paulo.
LauRa VinCi São Paulo SP 1962
Graduou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, em 1987. No início de sua produção, dedicou-se à pintura. Em seguida, passou a desenvolver obras tridimensionais e, mais tarde, instalações – a exemplo da obra exposta no Arte Cidade, em 1997. Expôs individual-mente em importantes instituições, nacionais e internacionais, tais como: instalações No Ar e LUX, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal (2010); exposição Ainda Viva, Octógono da Pinacoteca do Estado e Galeria Nara Roesler (2007); instalação em escala urbana Clara-Clara, Laneway Commissions, Melbourne, Austrália (2006); e exposição Estados, Centro Cultural Banco do Brasil – SP (2002). Dentre as participações em mostras coletivas, destacam-se: Riciclarte 2010, Pádua, Itália; X Bienal de Cuenca, Equador, After Utopia, Museu Pecci, Prato, Itália, e Bienal do Mercosul (2009); e 26a Bienal Internacional de São Paulo (2004). Em 2005, realizou residência por dois meses no South Project, Melbourne. Em 2004, a Edusp publicou um livro dedicado a sua obra.
MaRCius GaLanIndianápolis EUA 1972
Formou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Pentado, em 1997. Foi bolsista da Cisneros Fontanals Foundation Grants and Commission Program, em 2011; do Instituto Iberê Camargo/Visiting Artists Program, School of the Art Institute of Chicago, EUA, em 2005; e da Cité Internationale des Arts, Paris, em 2003. Dentre suas exposições individuais, destacam-se: Imóvel/Instável, Galeria Luisa Strina (2011); Geometria Informal, Galeria Pedro Cera, Lisboa, Portugal (2008); e Arquipélago, Galeria Luisa Strina (2005). Participou de diversas coletivas, entre elas: 8a Bienal do Mercosul (2011); 29ª Bienal Internacional de São Paulo (2010); Trienal de Arquitetura de Lisboa (2010); Para ser Construídos – Laboratório 987, MUSAC, Leon, Espanha (2010); Color into light, Selections from the MFAH Permanent Collection, Museum of Fine Arts Houston, EUA (2008); e Temporada de Projetos, Paço das Artes (2001).
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sandRa Cinto Santo André SP 1968
Escultora, desenhista e pintora. Formou-se em Educação artística nas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, Santo André, em 1990, quando iniciou sua trajetória. Nos últimos anos, vem expondo sua obra em âmbito nacional e internacional, a exemplo de: Blooming Now, Museu de Arte da Cidade de Toyota, Japão (2008); Trienal Poligráfica San Juan (2008); Bienal de Artes Visuais do Mercosul (2001 e 1999); e 24ª Bienal de São Paulo (1998). Dentre as exposições individuais, destacam-se: Encontro das águas, Seattle Art Museum, EUA (2012); Imitação da Água, Instituto Tomie Ohtake (2010); A Travessia Difícil, Museo de Arte Contemporáneo Gas Natural Fenosa, Coruña, Espanha (2007); Museu de Arte da Pampulha (2003) e Centro Cultural São Paulo (2001). Possui obras nas coleções do Centro Galego de Arte Contemporánea, Fundação ARCO, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Albright-Knox Art Gallery e Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras. Paralelamente, atua como professora universitária e orientadora de grupos de estudo de jovens artistas no espaço Ateliê Fidalga, em São Paulo.
saint CLaiR CeMinCruz Alta RS 1951
Artista plástico, dedica sua pesquisa à escultura. No período entre 1975-1978, estudou na École Nationale Superieure des Beaux Arts, Paris. Sua obra está presente nos principais museus do Brasil e do exterior: Inhotim, Minas Gerais; Musée de la Chasse et de la Nature, Paris; Sydney e Walda Sculpture Garden Besthoff, NOMA, Nova Orleans, EUA; MOCA – The Museum of Contemporary Art, Los Angeles, EUA; MEIAC – Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporâneo, Badajoz, Espanha; entre outros. Em 2011, realizou a exposição Triunfo da Razão Natural, Luciana Brito Galeria; e, em 2010, Splendeur et Misere, Galerie Daniel Templon, Paris, França. Em 2009, ganhou uma retrospectiva de sua obra no Instituto Tomie Ohtake, intitulada Da Pureza ao enigma.
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Prefeitura de São Bernardo do Campo
PrefeitoLuiz Marinho
Vice-prefeito Frank Aguiar
Áreas envolvidas no projeto:
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo
secretário Geral Jefferson José da Conceição
diretora de turismo e eventosSoraia Dias
Gerente do Parque Municipal estorilMarlucia Carneiro dos Santos
VeterinárioMarcelo da Silva Gomes
oficial de GabineteMaria Aparecida da Silva
oficial administrativoIvania Gongora Marchese
supervisor de serviços urbanos Dirce Sobreira Rocha
operador de MáquinasAntonio Donisete Cassetari
Secretaria de Cultura
secretário de Cultura Oswaldo de Oliveira Neto
Comgás
diretor Presidente Luis Domenech
diretor assuntos Regulatórios e institucionaisCarlos Eduardo de Freitas Bréscia
Gerente assistente Relações institucionaisFlavia Gonçalves Sammarone
Gerente de Comunicação institucionalBruna Milet
exposição
Concepção | Realização | Produção Base7 Projetos Culturais Arnaldo Spindel Maria Eugênia Saturni Ricardo Ribenboim
CuradoriaJacopo Crivelli Visconti
Consultoria técnica André Martinez
Coordenação de Produção Daniela Vicedomini Coelho Elena Grosbaum
ProduçãoLuciana Nemes Waleria Alexandrino Dias Assistente Marcio Rene Antonio
apoio a execução e implantação das obras no Parque
GPA Consultoria Paulo Masson Coordenação Ricardo Negraes
Comunicação visual Via Impressa Design Gráfico Carlos Magno Bomfim Direção de artePaulo Otavio Designers Clayton Policarpo Douglas Germano Emerson Brito Revisão técnicaRicardo Sampaio Mendes
assessoria de imprensa ECCO Escritório de Consultoria e Comunicação Silvânia Dal Bosco
serviço educativo Hey Ho! Entretenimento
Gerente Regional abCSilvio Del Boni
Gerente assistente de Responsabilidade social Angélica Pereira Pinto
Base7 Projetos Culturais
diretoria Arnaldo Spindel Maria Eugênia Saturni Ricardo Ribenboim
Gerência de Planejamento Carmen Maria de Sousa
Gerência de Projetos Renata Viellas Rödel
Coordenação administrativaThais Coturri
Coordenação de ConteúdoTatiana Sampaio Ferraz
Coordenação de ProduçãoDaniela Vicedomini Coelho
ProduçãoIvanei da Silva Luciana Nemes Marta Masiero
assistênciaFabíola Antônio Henrique Tadeu da Silva Hosana Cristina Chaves
estagiáriaDeborah Salles
informática e Produção de Materiais MultimídiaBase7.Info Projetos de Informática Aplicada Luís Henrique Moraes Bruno Favaretto Edson Tadeu de Almeida Ricardo Irineu de Souza
A Base7 é uma empresa do grupo ink, um dos principais grupos de produção audiovisual e cultural do país, em atuação há dez anos e do qual fazem parte também Academia de Cultura, Academia de Filmes, Margarida Filmes, Colmeia Produção de Conteúdo Digital, Ipanema Entertainment, Ilegal FX e Cia. das Licenças.
Catálogo
Realização | edição Base7 Projetos Culturais Arnaldo Spindel Maria Eugênia Saturni Ricardo Ribenboim
Coordenação editorial Tatiana Sampaio Ferraz
texto Crítico Jacopo Crivelli Visconti
Revisão Lia Ana Trzmielina
FotografiasLuigi Stavale
tratamento de imagens Ricardo Irineu
Projeto Gráfico Via Impressa Design Gráfico Carlos Magno Bomfim Direção de arte Paulo Otavio Designers Clayton Policarpo Douglas Germano Emerson Brito Revisão técnicaRicardo Sampaio Mendes
CtP, impressão e acabamento Garilli gráfica e editora
agradecimentos Mateus Dantas Luigi Stavale Silvio Del Boni Stela Goldenstein
Funcionários do Parque Estoril Millenium Serviços e Cargas Especiais Ltda. Secretaria de Parques e Áreas Verdes
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Este catálogo foi composto em fonte Univers Lt Std
Miolo Couché Matte 150g/m2
Capa Supremo Duo Design 350g/m2
São Paulo, Brasil, 2012
Obra Viva Esculturas no Parque Estoril / [curadoria e texto crítico Jacopo Crivelli Visconti ; fotografias Luigi Stavalle] . -- São Paulo : Base Sete Projetos Culturais, 2012.
ISBN 978-85-62094-08-8
1. Artes plásticas 2. Artistas plásticos3. Esculturas - Exposições - Catálogos 4. Espaçospúblicos 5. Obras de arte 6. Projeto Obra Viva :Esculturas no Parque Estoril - São Bernardo doCampo (SP) I. Visconti, Jacopo Crivelli.II. Stavale, Luigi.
dados internacionais de Catalogação na Publicação (CiP)(Câmara brasileira do Livro, sP, brasil)
12-04694 CDD-730.074
índices para catálogo sistemático:1. Obra Viva : Esculturas no Parque Estoril :São Bernardo do Campo, SP : Artes plásticas
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